nós em notícia 3

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No último número deste ano, orgulhamo-nos da atribuição do Selo Escola Voluntária por parte do Ministério da Educação e Ciência, bem como dos resultados obtidos pelos nossos alunos no Campeonato Nacional do Desporto Escolar, refletimos sobre o poder da palavra e assinalamos o centenário da Primeira Guerra Mundial. Relem- bramos, ainda, a presença extremamente válida e pertinente do Projeto SEI! Odivelas na nossa escola. Numa época de grande esforço e pressão para os alunos que irão realizar exa- mes nacionais, apresentamos algumas sugestões para a preparação para estas provas. E porque também é importante encontrar momentos para descontrair, lá por fora, aqui ficam algumas propostas para o tempo livre. Aproveitamos para agradecer a todos os que contribuíram e participaram gene- rosamente, durante este ano letivo, para que a publicação dos quatro números deste jornal fosse possível. Contamos convosco para o próximo ano! Ana Martins e Ana Rodrigues Editorial O Ministério da Educação e Ciência distinguiu a Escola Secundária da Ramada com a atribuição do “ Selo Escola Voluntária” A Escola Secundária da Ra- mada foi distinguida com o “ Selo Escola Voluntária”, pré- mio atribuído pelo Ministério da Educação e Ciência, que promove os valores de cidadania e da solidariedade no meio escolar e cuja cerimónia de en- trega decorreu na passada segunda-feira, 28 de abril, numa sessão solene agendada para as 15 horas, em Lisboa, no tea- tro Thalia, Palácio das Laranjeiras. A distinção, destina-se a reconhecer o contributo dado pelos Estabeleci- mentos de Educação, que através de projetos educativos, valorizam as atividades de voluntariado, fortale- cem o envolvimento da comunidade, contribuindo para o desenvolvimen- to de laços sociais dentro e fora dela. Este título de “ Selo de Escola Voluntária”, que ficará assina- lado com uma placa comemorativa a afixar no edifício da escola com a data de concessão, foi atribuído devido à realização de projetos e iniciativas de voluntariado concretizadas ao longo dos últimos anos letivos, à pertinência desses mesmos projetos, às experiências já desenvolvidas e resultados alcançados, ao nú- mero de pessoas envolvidas e ainda ao seu caráter inovador. O símbolo / certificação deverá também ser utilizado pela escola em todos os seus documentos oficiais. Parabéns à Escola Secundária da Ramada, parabéns a todos aqueles que dignificam a Educação também através da promoção dos valores de Solidariedade e Voluntariado. Professora Céu Branco Escola Secundária da Ramada Junho 2014 Ano I, Número 3 NÓS EM NOTÍCIA Nesta edição: Projeto SEI! Odivelas 2 Visitas de Estudo 3 Campeonato Nacional de Desporto Escolar 4 Estudar para os Exames 5 Centenário da 1ª Guerra Mundial 6 O Poder da Palavra 7 Lá Por Fora... 8

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Jornal Escolar da ES Ramada

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No último número deste ano, orgulhamo-nos da atribuição do Selo Escola

Voluntária por parte do Ministério da Educação e Ciência, bem como dos resultados

obtidos pelos nossos alunos no Campeonato Nacional do Desporto Escolar, refletimos

sobre o poder da palavra e assinalamos o centenário da Primeira Guerra Mundial. Relem-

bramos, ainda, a presença extremamente válida e pertinente do Projeto SEI! Odivelas na

nossa escola.

Numa época de grande esforço e pressão para os alunos que irão realizar exa-

mes nacionais, apresentamos algumas sugestões para a preparação para estas provas. E

porque também é importante encontrar momentos para descontrair, lá por fora, aqui

ficam algumas propostas para o tempo livre.

Aproveitamos para agradecer a todos os que contribuíram e participaram gene-

rosamente, durante este ano letivo, para que a publicação dos quatro números deste

jornal fosse possível.

Contamos convosco para o próximo ano!

Ana Martins e Ana Rodrigues

Editorial

O Ministério da Educação e Ciência distinguiu a Escola Secundária da Ramada com

a atribuição do “ Selo Escola Voluntária”

A Escola Secundária da Ra-

mada foi distinguida com o “

Selo Escola Voluntária”, pré-

mio atribuído pelo Ministério

da Educação e Ciência, que promove os valores de cidadania

e da solidariedade no meio escolar e cuja cerimónia de en-

trega decorreu na passada segunda-feira, 28 de abril, numa

sessão solene agendada para as 15 horas, em Lisboa, no tea-

tro Thalia, Palácio das Laranjeiras.

A distinção, destina-se a reconhecer

o contributo dado pelos Estabeleci-

mentos de Educação, que através de

projetos educativos, valorizam as

atividades de voluntariado, fortale-

cem o envolvimento da comunidade,

contribuindo para o desenvolvimen-

to de laços sociais dentro e fora

dela.

Este título de “ Selo de Escola Voluntária”, que ficará assina-

lado com uma placa comemorativa a afixar no edifício da

escola com a data de concessão, foi atribuído devido à realização

de projetos e iniciativas de voluntariado concretizadas ao longo

dos últimos anos letivos, à pertinência desses mesmos projetos,

às experiências já desenvolvidas e resultados alcançados, ao nú-

mero de pessoas envolvidas e ainda ao seu caráter inovador. O

símbolo / certificação deverá também ser utilizado pela escola

em todos os seus documentos oficiais.

Parabéns à Escola Secundária da Ramada, parabéns a todos

aqueles que dignificam a Educação também através da promoção

dos valores de Solidariedade e Voluntariado.

Professora Céu Branco

Escola Secundária da Ramada

Junho 2014 Ano I, Número 3

NÓS EM NOTÍCIA

Nesta edição:

Projeto SEI! Odivelas 2

Visitas de Estudo 3

Campeonato Nacional

de Desporto Escolar 4

Estudar para os Exames 5

Centenário da 1ª Guerra

Mundial 6

O Poder da Palavra 7

Lá Por Fora... 8

A Escola é um espaço onde coexistem dife-

rentes culturas e grupos sociais. Como

responder eficazmente a esta diversida-

de da população escolar é o grande de-

safio que se coloca, para que a escola

possa ser um lugar de inclusão social,

plural e de promoção de igualdade de

oportunidades, com uma oferta educati-

va diversificada e de qualidade para to-

dos alunos, tendo como principal objeti-

vo a conclusão do ensino obrigatório

com sucesso e a integração na vida ativa.

O Projeto SEI! Odivelas - Projeto para o

Sucesso Educativo e Integração promo-

vido pela Câmara Municipal de Odivelas

em parceria com os Agrupamentos de

Escolas do Município foi implementado

em 2010, com o objetivo de desenvol-

ver estratégias de promoção do sucesso

escolar e integração social.

Atualmente o Projeto SEI! Odivelas atua

essencialmente em dois domínios:

- Através da implementação de Gabine-

tes de Apoio Psicológico (GAP) desen-

volve estratégias de promoção do suces-

so escolar e integração socioeducativa

dos alunos dos Jardins de Infância e do

1º ciclo dos estabelecimentos de ensino

da rede pública e de reforço de compe-

tências parentais, em zonas onde foram

identificados mais problemas escolares e

sociais: Pontinha, Arroja, Caneças e Pó-

voa de Santo Adrião;

- Através da implementação de um pro-

grama de Mediação Escolar desenvolve

estratégias de promoção do sucesso

escolar e de prevenção do abandono

escolar de alunos do 2.º e 3.º Ciclos do

Ensino Básico das escolas da rede públi-

ca do município de Odivelas, em estreita

articulação com as Direções das Escolas

e com os Diretores de Turma e Encar-

regados de Educação.

As principais estratégias desenvolvidas

pelo Projeto SEI! Odivelas são o acom-

panhamento de proximidade, através de

uma equipa multidisciplinar que desen-

volve o seu trabalho no terreno, inter-

vindo essencialmente a dois níveis:

- Intervenção individual com alunos e

respetivas famílias, procurando identifi-

car situações que possam comprometer

o processo de aprendizagem escolar, o

desenvolvimento cognitivo, afetivo e

social;

- Intervenção com grupos específicos da

comunidade educativa, através da orga-

nização de ações temáticas de sensibili-

zação para Professores, Assistentes

Operacionais, Encarregados de Educa-

ção, entre outros.

Ao nível municipal o Projeto SEI! ODI-

VELAS tem organizado diversas iniciati-

vas temáticas, designadamente: Jornadas

SEI! ODIVELAS, Tertúlias temáticas,

Concursos “Prémio Jovem”, Mês da

Internet Segura, Dia da Não Violência e

da Paz.

Na Escola Secundária da Ramada, ao

longo do ano letivo de 2013/2014, fo-

ram realizadas essencialmente as seguin-

tes atividades:

- Intervenção individual com os alunos

do 3.º ciclo do ensino básico sinalizados

pelos respetivos Diretores de Turma;

- Sessões em turmas do 9.º ano sobre o

tema “SEI Construir o Meu Futuro”,

promovendo a informação sobre a or-

ganização do sistema educativo e a re-

flexão sobre as diversas vias para pros-

seguimento de estudos, por se tratar de

um ano de conclusão de um ciclo, em

que os alunos têm que fazer escolhas

sobre o seu percurso escolar.

- Intervenção com as famílias dos alunos

acompanhados, em estreita articulação

com os Diretores de Turma;

- Participação nas Reuniões de Encarre-

gados de Educação dos alunos do 7.º

ano, organizadas pela Direção da Escola

no início do ano letivo;

- Organização e orientação de uma ses-

são de sensibilização/formação sobre o

tema “Atendimento, Comunicação e

Relação” para os funcionários da Secre-

taria da Escola, no dia 12/12/13;

- Organização e orientação de uma ses-

são de sensibilização/formação sobre o

tema “Gerir os comportamentos na

Escola” para os Assistentes Operacio-

nais da escola, no dia 3/01/14;

- Organização em conjunto o Coorde-

nador do Plano Tecnológico da Educa-

ção da Escola Professor Rui Lourenço

de uma iniciativa de sensibilização para

Professores e Encarregados de Educa-

ção, no âmbito do Dia da Internet Segu-

ra 2014, com recurso ao vídeo "Limitar

tempo online", no dia 19/02/14;

- Orientação de uma sessão sobre o

tema “Aconselhamento na Adolescên-

cia”, com o objetivo de partilhar estra-

tégias e metodologias de intervenção

com os Professores Tutores da escola,

no dia 30/03/14;

- Colaboração na iniciativa de Comemo-

ração do Dia Mundial da Saúde, organi-

zada pela Equipa do Projeto de Educa-

ção para a Saúde da Escola, com a orien-

tação de duas sessões para alunos do 9.º

ano, no dia 04/04/14.

Drª Filomena Viegas.

Mediadora do Projeto SEI

O Projeto SEI! Odivelas

Página 2

NÓS EM NOTÍCIA

Flamingo, uma das aves obser-vadas

Na quinta-

feira, dia 8 de

maio, a turma

do 8ºD foi,

juntamente com outras turmas, numa

visita de estudo à Companhia das Lezí-

rias, situada em Samora Correia.

Os alunos, divididos em dois autocar-

ros, chegaram ao seu destino por volta

das 9h30 da manhã, com o atraso de

um aluno, que logo se juntou aos res-

tantes.

Ainda durante a manhã, o grupo que era

constituído pela turma do 8ºD foi enca-

minhado para vários sítios da compa-

nhia, entre eles a vinha, a adega, o olival,

e, no fim, o complexo desportivo, onde

puderam ver alguns equinos. Depois do

almoço, o grupo voltou para o autocar-

ro e foi explorar outra zona, onde ouvi-

ram falar da produção de cortiça. Em

seguida, foram para o Espaço de Visita-

ção e Observação de Aves (Evoa) onde,

como o nome indica, podemos observar

alguns pássaros, como o alfaiate, o fla-

mingo e o pato-real, numa zona onde se

fez sentir um enorme calor. Foi ainda

pedido aos alunos que juntassem algu-

mas pedras para poderem servir de

abrigo aos anfíbios nos dias de maior

seca.

No final da visita, os alunos observaram

um vídeo sobre o estuário do Tejo e a

Companhia das Lezírias, antes de volta-

rem para o autocarro e serem transpor-

tados de volta para a Secundária da Ra-

mada.

Luís Vieira, 8ºD

(malte, cevada, milho e lúpulo) com a

água.

Observámos ainda os laboratórios de

controlo de qualidade e visitámos a

linha de enchimento, o local de armaze-

namento e o Museu Sagres, onde se

encontravam objetos relacionados ou

com a própria fábrica ou com a marca

Sagres ao longo da sua história.

Nesta visita tivemos oportunidade de

aprender acerca uma grande empresa,

bem como do seu funcionamento e

produção. O contacto com uma empre-

No dia dois do mês de abril, realizou-se

uma visita de estudo à Central de Cer-

vejas e Bebidas da Sagres, no âmbito da

disciplina de Física e Química A, para os

alunos do 11º ano, e da disciplina de

Química, para os alunos de 12º ano,

com o propósito de se ficar a conhecer

os processos de fabrico, a estrutura e a

organização de uma fábrica.

A visita teve início com uma apresenta-

ção da fábrica, por parte da Relações

Públicas da mesma, onde foi abordada

um pouco da sua história, da sua locali-

zação (referindo a importância de esta

se situar numa das margens do rio Te-

jo), e também das vertentes comerciais

que explora atualmente, com a produ-

ção de diferentes marcas e produtos.

Seguiu-se uma explicação sobre a sala

de Brassagem, onde se teve a oportuni-

dade de observar os reservatórios em

que se misturam as matérias-primas

sa real permite-nos tomar consciência

que, no dia-a-dia, na sua produção estão

envolvidas pessoas que utilizam proces-

sos químicos e físicos idênticos aos que

utilizamos nos laboratórios da nossa

escola mas adaptados à dimensão e rea-

lidade de uma fábrica. Para além disso,

convivemos uns com os outros, e com

os professores.

Considerámos que foi uma boa experi-

ência e, para que todos possam ter a

possibilidade de também experienciar

uma “visita” a esta fábrica bem como a

tudo o que aqui foi relatado, sugerimos

que acedam ao site da Central através

do link aqui apresentado:

http://www.centralcervejas.pt

visitavirtual/index.html#/home.

Diogo Vilela Pinto Ferreira,, 12ºB

Visita à Companhia das Lezírias...

… e à Central de Cervejas e Bebidas da Sagres

Página 3

Ano I, Número 3

Sistemas de fermentação Observatório Evoa

Nos dias 16, 17 e 18 de maio decorreu o Campeonato

Nacional do Desporto Escolar em Lisboa para todas as

modalidades! Mais uma vez a Escola Secundária da Ra-

mada esteve presente nas modalidades de desportos

gímnicos (pelo 6.º ano consecutivo!) e Futsal Juvenis Fe-

mininos.

Desportos Gímnicos

Nos Desportos Gímnicos estivemos representados em

Ginástica de Trampolins (David Veiga - 12ºE, Rodrigo

Correia - 9ºB e Ana Pereirinha - 9º F), Acrobática (par

misto: Pedro Almeida - 12ºG e Beatriz Roque – 10ºB) e

Artística (Mariana Castro - 9ºG e Rafael Duarte - 12ºB).

Para estarem presentes nesta competição, estes alunos

tiveram de passar pelas diferentes fases/apuramentos -

Fase Local e Regional. Para além dos atletas, a ESR levou

ainda 6

juízes que pontuaram as diferentes provas: Catarina Si-

mões - 10ºC, Catarina Oliveira - 10ºB, Denise Petrone -

8ºA, Beatriz Dias - 10ºG, Manuel Costa - 10ºC e João

Vieira - 12ºA

Futsal

A equipa de Futsal Juvenis Feminino da Escola Secundá-

ria da Ramada conseguiu um brilhante 3º lugar nos Cam-

peonatos Nacionais do Desporto Escolar.

A Escola Secundária da Ramada da região de Lisboa e

Vale do Tejo (3º lugar), a Escola Secundária Dr. Júlio Mar-

tins da região Norte (2º lugar) e a Escola Secundária da

Sé da região Centro (1º lugar) foram as representações

nacionais presentes no pódio.

Para a história ficam as alunas: Solange, Sofia, Bárbara,

Diana, Patrícia, Sara, Beatriz, Ângela, Filipa, Mafalda, Sara,

o árbitro Duarte Casanova, o Prof. Vítor Arsénio e a co-

laboração inestimável do Luís Santos.

PARABÉNS À ESCOLA SECUNDÁRIA DA RA-

MADA !

Professoras Margarida Castro e Carla Rodrigues

Campeonato Nacional do Desporto Escolar

Página 4

NÓS EM NOTÍCIA

Classificações dos nossos atletas

Trampolins: David Veiga - 2º lugar

Rodrigo Correia - 12º lugar

Ana Pereirinha - Não competiu

devido a lesão

Artística: Mariana Castro - 6º lugar

Rafael Duarte - 7º lugar

Acrobática: Beatriz/Pedro - 9º lugar

Os dias entre o fim das aulas e os exames podem ser importantes na preparação das provas. Seguem-se alguns conselhos sobre a

forma de gerires este tempo:

Elabora um horário de revisões rigoroso: divide o tempo

que tens disponível pelas várias disciplinas. Muitas vezes os alu-

nos dedicam a maior parte do tempo para preparar o 1º exame.

Depois não têm tempo de rever a matéria das restantes discipli-

nas;

Podes dividir os teus tempos de estudo em períodos de

cerca de 50 minutos aos quais se devem seguir 10 minutos de

intervalo. Atenção ao intervalo: não o prolongues para além do

previsto.

As revisões devem ser feitas a partir dos apontamentos

que organizaste ao longo do ano. Ordena os teus apontamentos e resumos por disciplina para os poderes consultar facilmen-

te. Se tiveres alguma dúvida consulta o teu manual.

Revê as provas-modelo e os exames que sairam nos anos anteriores. As provas que irás fazer serão muito semelhantes.

Procura resolvê-las no tempo previsto.

Não estudes à noite até muito tarde. A partir de determinada hora o teu trabalho já não rende e se crias o hábito de

adormeceres tarde, não vais conseguir adormecer cedo na véspera das provas. Deves dormir cerca de 8/9 horas por noite.

Organiza o espaço em que vais estudar retirando todos os materiais que te possam distrair. Depois de uma sessão de es-

tudo deixa a secretária bem arrumada - custar-te-á menos recomeçar o teu trabalho. Procura trabalhar num ambiente sosse-

gado sem a TV ligada! Retira o teu telemóvel do lugar onde estás a estudar. Leres e enviares mensagens durante o teu estudo

impede-te a concentração. Aproveita os intervalos!

AO FAZER UM EXAME:

O medo ou alguma ansiedade são normais. O problema começa quando estás excessivamente preocupado e a ansiedade se torna

paralisante. Por exemplo: se não te preparaste suficientemente para o exame; se já reprovaste nesse exame; se te sentes inseguro;

se te preocupas demasiado com o teu medo. Tem calma e confia em ti e no trabalho de preparação que realizaste.

Por isso, lembra-te de:

Respirar fundo porque te acalma;

Ler o enunciado cuidadosamente;

Permanecer calmo e concentrado, sem te preocupares com o que os outros estão a fazer;

Decidir quais as questões a que irás responder e calcular quanto tempo tens para cada uma;

Não omitir respostas, a não ser que não a saibas de todo. Se tens pouco tempo disponível sumariza os tópicos principais da

resposta que pretendias dar;

Certificar-te que respondes ao que te é solicitado e não escrevas tudo o que

sabes acerca desse tópico na esperança de que algo irá contar;

Usar 5 minutos do teu tempo no início de cada questão para planeares o que

irás escrever ;

Ser claro, conciso e objectivo, e escrever com uma letra legível;

Reservar tempo para rever, para que possas corrigir eventuais erros.

Estudar Para os Exames: Sugestões

Página 5

Ano I, Número 3

O início do século XX foi marcado na

Europa pela intensificação do ambiente

de tensão já sentido em finais do século

XIX, decorrente de rivalidades econó-

micas e de manifestações de nacionalis-

mo.

Em 1914 iniciou-se uma guerra que,

pela primeira vez na História, se tornou

mundial. Durante quatro anos, o

Mundo esteve em guerra.

Relembra alguns factos:

- O acontecimento local que desenca-

deou a Guerra Mundial foi o assassínio

do príncipe herdeiro do Império Austro

-Húngaro - o arquiduque Francisco Fer-

nando-, em Sarajevo, Bósnia.

- Os dois blocos em conflito foram as

Potências Centrais (Impérios Alemão

e Austro-Húngaro) com a adesão da

Bulgária e do Império Otomano, e os

Aliados (Rússia, Grã-Bretanha, França),

aos quais aderiram Portugal, Grécia,

Japão, Brasil, China, Itália …

- Os conflitos na Europa distribuíram-se

por três grandes frentes:

Frente ocidental (do Mar do Nor-

te à fronteira norte da Suíça e desta

ao Mar Adriático);

Frente leste (do Mar Báltico ao

Mar Negro);

Frente balcânica (do mar Adriáti-

co à actual Turquia).

- A primeira fase da guerra caracterizou

-se pelas ofensivas das tropas alemãs nas

frentes ocidental e de leste – guerra de

movimentos ou guerra-relâmpago.

- A guerra das trincheiras ou guerra

de posições foi a fase seguinte da guer-

ra, a mais mortífera devido à construção

de trincheiras.

- As condições sanitá-

rias nas trincheiras

eram terríveis: os ho-

mens estavam infesta-

dos com pulgas e pio-

lhos; havia ratos por

todo o lado, alimen-

tando-se dos cadáve-

res na terra-de-

ninguém. O gelo causava queimaduras e

a permanência dos pés em água extre-

mamente fria, durante horas a fio, origi-

nava os «pés de trincheira», responsá-

veis por dezenas de milhares de baixas.

- A 3ª fase da guerra foi marcada pela

entrada dos EUA na guerra e pelo re-

gresso à guerra de movimentos.

- Portugal entrou no conflito em

1916 ao lado dos Aliados – com o intui-

to de preservar o seu império em Áfri-

ca.

- Após sucessivas derrotas por parte

das Potências Centrais, a Alemanha foi

ficando cada vez mais isolada acabando

por render-se em 1918.

- Na Conferência de Paz foi redigido o

Tratado de Versalhes, determinando

pesadas sanções à Alemanha, que foi

obrigada a assiná-lo.

- Em abril de 1919 foi criada a Socieda-

de das Nações (SDN), um organismo

internacional que se propunha assegu-

rar a paz, resolvendo os conflitos pela

via do diálogo e da diplomacia, e pro-

mover a cooperação económica, finan-

ceira, cultural e social entre as nações.

-O colapso dos impérios Alemão, Aus-

tro-Húngaro e Russo resultou na for-

mação de novos Estados: Polónia,

Finlândia, Estónia, Letónia, Lituânia, Áus-

tria, Hungria e Checoslováquia.

O desfecho da guerra traduziu-se ainda no

declínio dos regimes autoritários e no

triunfo das democracias parlamenta-

res.

Vê se ainda te lembras!

1. Importante potência militar da Tríplice

Aliança.

2. Presidente americano que decidiu a par-

ticipação dos EUA na 1ª. Grande Guer-

ra.

3. Território do Império Austro-Húngaro

onde foi assassinado o arquiduque Fran-

cisco Fernando em 1914.

4. Potência militar da Triple Entente.

5. Península da Europa onde eclodiu a

guerra em 1914.

6. País que fez parte das duas grandes ali-

anças europeias na década de 1910.

Professora Filipa Novaes

1914 – 2014: Centenário da 1ª Guerra Mundial

Corremos que nem loucos para chegar a Beaumont, onde devemos reforçar um batalhão

do 32º regimento. Temos de levantar novelos de arame farpado, o que nos atrasa.

Começamos a ter febre e a espumar da boca quando somos obrigados a passar por cima

de cadáveres. O barranco está completamente esburacado pelos obuses. Por todo o lado,

são só buracos de cinco e mesmo dez metros, cheios de cadáveres até acima. De repente,

um obus enorme cai do céu, mesmo no meio da 1ª. secção da companhia: dez feridos e

quinze mortos volteiam no ar, pedaços de cadáveres caem em todos os lados, e nós

somos cobertos por uma chuva de sangue.

Testemunho de Edouard Bougard, antigo combatente de Verdun

Página 6

NÓS EM NOTÍCIA

E se fôssemos todos mudos?

Saramago já dizia: “A voz são os olhos de quem não vê”. Tinha toda a razão.

É certo que a palavra, ao longo dos tempos, tem-se tornado a nossa maior ferramen-

ta. Usamo-la para apontar algo quando o gesto não é conveniente, para exprimir sentimentos

quando estes estão atravessados no nosso coração, usamo-la para ferir, quando não temos

arma, embora, nesse caso, já não a estejamos a usar da melhor maneira. A palavra é tudo, se

assim o pensarmos. E quanto à voz que lhe dá significado? A instrumentalização do mundo

provou-nos que a voz de nada serve quando dispo-

mos de dispositivos que a podem descrever e de

uma expressão corporal que quase nunca usamos.

E mesmo que a voz fosse tudo, de que serviria se

não houvesse quem a ouvisse? E se a voz não exis-

tisse?

Provavelmente os telefones e computado-

res começariam a ter mais uso, e a socialização

cessaria de vez. Ou então, numa perspetiva um

pouco menos apocalíptica, teríamos de usar a linguagem gestual que atualmente é tão desvalo-

rizada ao ponto de custar a admitir. Linguagem gestual implicaria uma universalização da co-

municação que, por seu turno, repararia a cegueira da maior parte das pessoas.

Se todos fossemos mudos seria caso para dizer: Palavras para quê?

Daniel Mendes 12.ºB

O Poder da Palavra

O papel que a palavra pode assumir no mundo atual

A nossa sociedade vive atormentada pelas necessidades económicas. Os países não

são mais que empresas cujo logotipo é uma bandeira, centradas nos lucros em vez de nos

valores nacionalistas e na tradição. Talvez, por isso, esqueçam o valor da palavra: porque ela

não tem preço.

Utilizada para “alertar, mobilizar, consciencializar, convencer”, a palavra parece ser

sempre a última arma de recurso e, no entanto, é a mais poderosa. As potencialidades do

papel da palavra nos nossos dias parecem estar a ser reprimidas: para o evitar, deveríamos

cotar o seu valor em bolsa, torná-la uma necessidade finita como o petróleo ou o ouro e,

talvez, os sofistas de hoje dessem lugar aos idealistas de outrora. Homens de causas, como

Martin Lutter King que deixou na História o eco das palavras “Eu tenho um sonho”.

Porém, parece haver quem se lembre de as valorizar. Infelizmente, somente por uma

questão de interesses próprios. Impulsionados sempre pelo mesmo suspeito – o dinheiro –

advogados, publicitários e políticos fazem da instrumentalização da língua o seu trabalho. E ao

contrário dos homens das artes, como os poetas, dramaturgos ou romancistas, estes privilegi-

am a forma do discurso em detrimento do conteúdo. A verdade é reduzida a uma questão de

opinião, defendida através das palavras.

Em suma, importa lembrar que o poder

da palavra está, fundamentalmente, na sua

utilização: através da língua, o Homem é

capaz de silenciar a maior explosão ou

vencer o maior exército, desde que fale a

verdade. E, para tal, basta que sussurre.

Rosa Lourenço, 12ºB

Poder Vocal

Mesmo que a voz seja baixa,

Lenta,

Será sempre suficientemente alta

Para dar a força que tanto falta

Às palavras ditas em silêncio.

Então declamo.

Enquanto choro.

Enquanto demoro

a assimilar a nudez,

da verdade do que li.

Tudo de uma vez.

Do que amo.

Com esperança que o Homem

se aperceba da intensidade

da rouquidão da sua voz.

Que o Homem perceba que esta

afugenta qualquer solidão.

(Nunca estarão sós

Enquanto tiverem voz.

Enquanto tiverem letras.)

Vou vivendo à espera.

Gritando.

Falando.

Gonçalo Gil

2013

Página 7

Ano I, Número 3

Realizado por Matt Reeves e protagonizado por Andy Serkis, Jason Clarke, Gary Oldman e Keri Russell,

a sequela do Planeta dos Macacos: A Origem acompanha uma nação crescente de macacos genetica-

mente desenvolvidos liderada por Cesar, que se vê ameaçada por um grupo de humanos que sobreviveu

a um vírus devastador que havia sido lançado uma década

antes.

A paz atingida é demasiado frágil e em breve constituem-se

dois lados de uma guerra que determinará quem irá emergir

como a espécie dominante na Terra.

Pleno de acção e emoção este é um filme digno de pipocas e

muita diversão que estreia dia 17 de julho

Um Livro...Amor Nos Tempos de Cólera

Um Espetáculo ...Saia na Saída

Um Filme...O Planeta dos Macacos: A Revolta

LÁ POR FORA ...

Porquê este livro? Talvez por ser um tema intemporal, sem dúvida e, saímos um pouco das politiquices do nosso dia-a-dia. No que

concerne ao romance considero-o irresistível na sua forma de tratar do amor, da velhice e da morte. O

sentimento que persiste em todas as fases da vida, e que se mantêm acesso enquanto a energia vital existir.

O Amor Nos Tempos de Cólera narra a história do amor de Florentino por Firmina que ultrapassam 53

anos quase sem nenhum contato. Nada mais é que a história dos pais do autor que o mesmo transfor-

mou em romance, num cenário da cidade de Cartagena de lás Índias que escolheu para enriquecer a narra-

tiva que retrata o sentimento de insatisfação diante do fracasso amoroso, os valores sociais, os efeitos da

cólera, a devastação do meio envolvente, a dificuldade no relacionamento conjugal e o não aceitar o enve-

lhecimento como algo natural e inevitável.

Gabriel Garcia Márquez foi um importante escritor e ativista político colombiano. Nasceu em 6/03/1927,

em Aracataca/Colombia, vindo a falecer em 17/Abril/2014 no México. É considerado pela crítica literária

mundial como sendo um dos mais importantes escritores do século XX, tendo-lhe sido atribuído em 1982

o Prémio Nobel de Literatura, pelo conjunto de sua obra.

Ana Cristina Aleixo, Técnica Administrativa

Os Saia na Saída são três performers de stand-up comedy que fazem um exercício satírico de desconstrução

do quotidiano, chamando de “imbecilóide” à nossa espécie, mas fazendo parte dela na mesma e com todo o orgu-

lho. Actuam já há anos, uns mais do que outros, e adoram estar em palco.

Dia 26 deste mês vão estar no Centro Cultural da Malaposta às 21h30.

A 19 de junho, a partir das 21 horas, vários espetáculos de música ao vivo vão ocupar 1 km da zona ribeiri-

nha de Lisboa durante 5 horas. Tudo com entrada livre.

NOS em Palco é um evento musical gratuito com chancela da nova marca que une a Zon à Optimus, a

NOS. São 30 concertos de artistas e bandas portuguesas, a decorrer em 13 espaços emblemáticos da cida-

de, entre a Praça do Município e Santos. Será 1 km de música ao vivo com três palcos ao ar livre na Praça

do Município (onde também será exibido um espetáculo de videomapping e live drawing inspirado nas músi-

cas do concerto), Largo de São Paulo e Central Station.

O programa pode ser consultado aqui: http://www.agendalx.pt/evento/nos-em-palco#.U5jotmpOXIU.

Um Concerto ...Nos em Palco