norminhas revista digital semanal ministÉrio norminhast, trabalhadores, empregadores, duado em...
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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!
Porto Alegre (RS), vai receber nos
dias 27 e 28 de maio de 2019 o
Workshop NR10 Gestão de SST
em Instalações Elétricas. O evento
será realizado no Auditório da
PUC/RS que fica na Avenida Ipi-
ranga 6681, Prédio 32, Térreo.
A atividade técnica apresentará
um amplo universo de medidas
de controle e gestão em ativida- des que envolvam a geração,trans
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 513 - 04/04/2019 - Fim da Página 01/11
Norminha
DESDE 18/08/2009
Nesta edição: 11 páginas
Araçatuba terá cursos de instrutor
NR20 e elaboração de laudos/Ltcat
Curso Instrutor de Segurança para Líquidos Combustíveis e Inflamá-
veis, nos dias 24 a 26 de abril de 2019 - 08 às 17 horas com especialista
Carlos Alberto Franco. Curso "Elaboração de Laudos periciais trabalhis-
ta e LTCAT previdenciário para atender o eSocial com ênfase em perícia"
com Dr. Jorge Gimenez Berruezo, de 20 a 22 de maio de 2019 - 08 às
17 horas. Informações detalhadas na página 11 dessa edição ou neste
link:
http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arquivos/TodosEventos_2019.pdf
Na Bahia, Brigada de Incêndio
será tema de palestra
Presidente Prudente terá cursos
de instrutor NR20, implementação
NR12 e Workshop sobre eSocial
Curso Instrutor de Segurança para Líquidos Combustíveis e Inflamá-
veis, nos dias 10 a 12 de abril de 2019 - 08 às 17 horas com especialista
Carlos Alberto Franco.
Curso profissionalizante para trabalhar com todas as etapas do ciclo da
NR-12 nos dias 24 a 26 de abril de 2019 - 08 às 17 horas. Informações
na página 11 dessa edição ou acesse esse link:
http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arquivos/TodosEventos_2019.pdf
No dia 24 de maio de 2019, das 8 às 18 horas será realizado o curso "Im-
pactos do eSocial para gestão da SST no RH". Na próxima edição teremos
informações detalhadas.
ples Nacional fazem parte do ter-
ceiro grupo de empresas a migrar
totalmente para o sistema do e-
Social. A conclusão da inserção
do primeiro grupo envolveu as
13.115 maiores empresas do
país, que já estão transmitindo os
eventos para o eSocial, com ex-
ceção das informações referentes
à Saúde e Segurança do Trabalho
(SST), que deverão ser enviadas a
partir de julho de 2019. Já o se-
gundo grupo, composto de em-
presas com faturamento, no ano
de 2016, de até R$ 78 milhões e
não optantes pelo Simples Nacio-
nal, iniciará agora em abril a su-
bstituição da GFIP – Guia de Re-
colhimento do Fundo de Garantia
de Tempo de Serviço (FGTS) e de
Informações à Previdência Social
para recolhimento de contribui-
ções previdenciárias. O quarto
grupo, que iniciará o processo de
cadastramento em janeiro de 20
20, é formado por entes públicos
e organizações internacionais. A
última fase deste grupo está pre-
vista para janeiro de 2021, data
em que, segundo as expectativas,
todo o processo deverá estar fina-
lizado no Brasil. Confira o crono-
grama completo. N
missão e consumo de energia elé-
trica. Serão apresentados cases
de grandes empresas do setor in-
dustrial com ênfase às inovações
tecnológicas
Mais informações/Inscrições:
CLIQUE AQUI e acesse à pro-
gramação completa do evento, ou
acesse www.trabalhoevida.com.br
N
no Dalcolmo, afirmou durante a
cerimônia de abertura da campa-
nha, realizada em Brasília, que o
país vem conseguindo reduzir
nos últimos anos o número de
acidentes de trabalho, mas ainda
é preciso reforçar as iniciativas
voltadas à construção de uma cul-
tura de prevenção de acidentes.
“A nossa proposta de trabalho
está focada em quatro grandes á-
reas: atuação preventiva, simplifi-
cação das Normas Regulamenta-
doras de Segurança e Saúde no
Trabalho, otimização da atuação
da fiscalização com tecnologia e
reestruturação da Fundacentro,
órgão fundamental na construção
da cultura de prevenção e na ga-
rantia da segurança e saúde dos
trabalhadores”, explica o secretá-
rio.
Nos últimos anos, o país vem
registrando avanços. A taxa de in-
cidência de acidentes caiu de 21,
64 para cada mil trabalhadores,
em 2009, para 13,74 por mil, em
2017.
O mesmo ocorre com a taxa de
mortalidade, que diminuiu de 7,
Gestão de riscos ocupacionais é tema da Canpat 2019
55 por mil trabalhadores para 5,
24 por mil, no mesmo período.
“Esses dados resultam do es-
forço coletivo da sociedade, de
trabalhadores, empregadores e
governo, que se unem para evitar
a ocorrência de acidentes. No en-
tanto, é preciso seguir no combate
aos adoecimentos e acidentes la-
borais”, afirma o subsecretário
substituto de Inspeção do Traba-
lho, Celso Amorim Araújo. N
Ministério da Economia
Secretaria Especial de Previdência e
Trabalho - Assessoria de Imprensa
Para as organizações, a briga-
da de incêndio tem um papel im-
portante, pois atua na prevenção e
combate a incêndios, prestação
de primeiros socorros, evacuação
de ambientes e atendimento em
situ-ações de emergência.
A palestra faz parte do Ciclo de
Palestras da Fundacentro e terá
como palestrante, Antônio Caval-
cante Lins e Silva, engenheiro de
Segurança do Trabalho.
O tema é destinado aos profis-
sionais de SST, estudantes em S
ST, trabalhadores, empregadores,
cipeiros, engenheiros e demais
interessados.
Serão solicitados 2 quilos de
alimentos destinados a institui-
ções de caridade.
Quando
12 de abril de 2019, das 9h às
12h. no Auditório da Fundacentro,
situado à Rua Alceu Amoroso Li-
ma, 142-Caminho das Árvores,
Salvador-BA. Inscrições. N
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 04 de abril de 2019 - Nº 513
[email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)
Vitória (ES) terá curso de HO na
prática com ênfase em perícia
Curso Higiene Ocupacional de capacitação com ênfase em Perícia/As-
sistência técnica, com prática instrumental de avaliações quantitativas,
elaboração de laudos, legislação previdenciária e trabalhista.
De 29 a 31 de maio de 2019, das 8 às 17 horas no Hotel Sol da Praia
- Av. Dante Michelini, 877 - Jardim da Penha. Informações detalhadas
na página 11 dessa edição ou neste link:
http://www.norminha.net.br/Arquivos/Arquivos/TodosEventos_2019.pdf
No dia 23 de abril de 2019, das
13h30 às 17h30, a Fundacentro
do Espírito Santo realizará pales-
tra sobre “O competitivo mercado
offshore, marítimo e a relevância
da NR-37 na área”.
Sob coordenação de Antonio
Carlos Garcia Júnior, a palestra é
oferecida aos Estudantes, Técnico
Marítimos e profissionais atuan-
tes e os que estão buscando reco-
locação no mercado de trabalho,
aquaviários e demais profissio-
nais interessados no tema.
O evento tem como objetivo de
disponibilizar informações atuali-
zadas sobre o cenário offshore e
marítimos e suas perspectivas pa-
ra 2019. Fomentar sobre os trei-
Palestra em Vitória (ES) abordará “mercado offshore, marítimo e a relevância da
NR-37 na área”
namentos, as certificações, as
empresas prestadoras de serviços
e as gigantes do setor. Esclarecer
dúvidas sobre o mercado e sua
real necessidade de qualificação e
seus caminhos. Além de conhecer
as diversas profissões e seus ca-
minhos nesse fantástico universo.
Para abordar o tema, a insti-
tuição convidou Flavio Paiva que
é Técnico de segurança Offshore,
Mestre de Cabotagem, Bombeiro
Civil, Alpinista Industrial (III) e as-
sistente técnico em Pericias, gra-
duado em Administração com M
BA em Gestão de QSMS e MBA
em Liderança e Coaching e uma
vasta experiência em multinacio-
nais estrangeiras do segmento
Marítimo e Offshore.
O evento será realizado na se-
de situada na Fundacentro/ES, si-
tuado à rua Cândido Ramos, nº 30
– Edifício Chamonix – Jardim da
Penha – Vitória – ES. Informações
podem ser obtidas pelo telefone:
(27) 3314-1867, ramal 220 (Ra-
quel) e 238 (Aline).
Clique aqui e faça sua inscri-
ção. Folder.
N
Unoeste adere ao movimento “Abril
Verde” e realiza atividades para
envolver sua comunidade interna
A Unoeste, universidade com quase 2 mil funcionários em Presidente
Prudente (SP), aderiu ao movimento “Abril Verde”. Durante este mês, o
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Tra-
balho (Sesmt) da instituição realiza diversas atividades que visam capa-
citar e orientar sua comunidade interna nos quesitos saúde e segurança
no ambiente laboral. N
Por Fundacentro/ACS -
Alexandra Rinaldi
“Como formar uma Brigada de
Incêndio” será tema da palestra
que acontece na Fundacentro da
Bahia (Centro Regional da Bahia)
no mês de abril.
Empresários optantes pelo
Simples Nacional devem ficar a-
tentos ao calendário do eSocial.
Termina em 9 de abril o prazo para
cadastramento no sistema e envio
de tabelas. Esse grupo é formado
ainda por empregadores pessoa
física (exceto domésticos), produ-
tores rurais pessoas físicas e enti-
dades sem fins lucrativos. Segun-
do o Ministério da Economia, já
são mais de 23 milhões de traba-
lhadores cadastrados na base do
eSocial.
Para o processo de migração
para o sistema do eSocial foram
definidos quatro grupos de em-
presas. Cada grupo tem quatro fa-
ses para a transmissão eletrônica
de dados. A primeira fase é desti-
nada à comunicação dos eventos
de tabela e dos cadastros do em-
pregador. A segunda etapa englo-
ba os eventos não periódicos, ou
seja, o envio de dados dos traba-
lhadores e seus vínculos com a
empresa. A terceira fase compre-
ende os eventos periódicos: infor-
mações sobre a folha de pagamen to. Na última fase são exigidas in-
formações relativas à segurança e
à saúde dos trabalhadores.
As empresas optantes pelo Sim
NORMINHAS MINISTÉRIO
TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA
PORTAL NORMINHA
FACEBOOK NORMINHA
ARQUIVOS FUNDACENTRO
INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO
CBO NRs
CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST
OBSERVATÓRIO VIÁRIO
Revista Digital Semanal
eSocial: cadastramento para
empresas do Simples termina
em 9 de abril
A Secretaria Especial de Previ-
dência e Trabalho do Ministério
da Economia lançou nesta quarta-
feira (3) a Campanha Nacional de
Prevenção de Acidentes de Traba-
lho (Canpat) 2019. Com o tema
“Gestão de Riscos Ocupacionais:
o Brasil contra acidentes e doen-
ças no trabalho”, o objetivo da
Canpat 2019 é contribuir para a
conscientização da sociedade so-
bre a importância da prevenção de
acidentes e doenças que vitimam
os trabalhadores.
O secretário de Trabalho, Bru-
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Conheça as 11 principais leis
ambientais norteadoras no Brasil
Você sabia que legislação ambiental brasileira é considerada uma das
mais completas e apropriadas do mundo? Além de se tratar da preserva-
ção do meio ambiente, há muito conteúdo sobre ações preventivas que
visam diminuir os impactos. E neste artigo, vamos listar as 11 principais
leis ambientais norteadoras no Brasil que todos precisam saber.
A Constituição Brasileira de 1988, em seu art. 225, define a impor-
tância de manter o ecossistema equilibrado por meio da preservação e
recuperação ambiental em prol da qualidade de vida que todo cidadão
tem direito.
A legislação ambiental compreende leis, decretos, resoluções, porta-
rias, normas que são aplicadas às organizações de qualquer natureza e
ao cidadão comum, e que definem regulamentações e atos de infração
em casos de não cumprimento.
E com os avanços industriais e tecnológicos, tornou-se fundamental
a discussão sobre o desenvolvimento sustentável nas empresas e ade-
quação das práticas corporativas em relação ao uso dos recursos natu-
rais. Surge então o termo Compliance Ambiental, que significa estar de
acordo com a legislação, adotando práticas e ações que evitam danos
ambientais.
Para continuar com essa discussão, criamos uma lista com as 11
principais leis ambientais em âmbito federal que norteiam o direito am-
biental no Brasil, e que precisamos ficar de olho:
Novo Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651/12)
Revoga o Código Florestal Brasileiro de 1965 e estabelece a respon-
sabilidade do proprietário de espaços protegidos entre a Área de Pre-
servação Permanente (APP) e a Reserva Legal (RL) em proteger o meio
ambiente, sempre.
Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81)
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e tem por obje-
tivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental pro-
pícia à vida, visando assegurar condições ao desenvolvimento sócio-
econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da digni-
dade da vida humana. Proíbe a poluição e obriga ao licenciamento, além
de regulamentar a utilização adequada dos recursos ambientais.
Crimes Ambientais (Lei 9.605/98)
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de con-
dutas e atividades lesivas ao Meio Ambiente. Concede aos órgãos ambi-
entais mecanismos para punição de infratores ambientais, como em ca-
sa de crimes ambientais praticados por organizações.
Agrotóxicos (Lei 7.802/89)
Dispõe sobre a pesquisa, a produção, o transporte, o armazena-
mento, a comercialização, a utilização e o destino final dos resíduos e
embalagens de agrotóxicos, seus componentes e afins.
Criação do Ibama (7.735/89)
Dispõe sobre a extinção de órgão e de entidade autárquica, e cria o
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová-
veis (Ibama), incorporando a Secretaria Especial do Meio Ambiente e as
agências federais na área de pesca, desenvolvimento florestal e borra-
cha. Compete ao Ibama realizar a Política Nacional do Meio Ambiente,
atuando na fiscalização e controle da exploração de recursos naturais.
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (Lei 12.305/10)
Estabelece princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes relativas à
gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os
perigosos, e define as responsabilidades dos geradores e do poder pú-
blico.
Recursos Hídricos (Lei 9.433/97)
Institui a Política e o Sistema Nacional de Recursos Hídricos, condi-
ciona a intervenção em águas públicas à autorização do órgão compe-
tente.
Institui a cobrança pelo uso da água por ser um recurso natural limi-
tado e que possui alto valor econômico.
Área de Proteção Ambiental (Lei 6.902/81)
Estabelece as diretrizes para a criação das Estações Ecológicas e as
Áreas de Proteção Ambiental (APA’s).
As Estações Ecológicas são áreas representativas de diferentes ecos-
sistemas do Brasil que precisam ter 90% do território intocadas e ape-
nas 10% podem sofrer alterações para fins acadêmicos. Já as APA’s,
compreendem propriedades privadas que podem ser regulamentadas
pelo órgão público competente em relação às atividades econômicas
para proteger o meio ambiente.
Patrimônio Cultural (Decreto Lei 25/37)
Dispõe sobre a proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
de proteção que são viáveis e efi-
cazes: protegem o meio ambiente
sem impedir a produção de ali-
mentos, pois os produtores são
os principais defensores da pre-
servação do meio ambiente. Nes-
se aspecto é relevante demonstrar
que 40% do território catarinense
têm cobertura vegetal recuperada,
uma situação privilegiada frente a
outras unidades da Federação
brasileira.
Provavelmente, um dos efeitos
do novo código foi mudar o modo
de pensar de alguns setores da
sociedade que ignoravam a com-
plexidade do agronegócio e do
universo rural. N
José Zeferino Pedrozo, o Zezo,
é presidente da Federação da A-
gricultura e Pecuária do Estado de
SC (Faesc) e do Conselho de Ad-
ministração do Serviço Nacional
de Aprendizagem Rural (Senar/
SC), e ex-presidente da Aurora
Alimentos
Palavra do Zezo:10 anos do Código Ambiental de Santa Catarina
Era uma segunda-feira ensolara-
da, dia 13 de abril de 2009. Às 11
horas da manhã o CTG Galpão
Crioulo, em Campos Novos, no
meio oeste catarinense, estava to-
mado por produtores e empresá-
rios rurais. Ali, o então governa-
dor Luiz Henrique da Silveira pro-
tagonizou um dos atos mais im-
portantes para a agricultura e o a-
gronegócio barriga-verde: sanci-
onou a lei 14.675 que instituiu o
primeiro Código Estadual do Me-
io Ambiente. A solenidade foi a-
companhada por parlamentares
estaduais e federais e autoridades
do agronegócio de todo o país.
A Assembleia Legislativa, a-
pós oito meses de debates, apro-
vou a matéria em 31 de março e o
governador a sancionaria sem ve-
tos no dia 13. A lei foi consi-
derada medida de salvação do se-
tor primário da economia. A apro-
vação do Código Ambiental era
uma questão de vida ou morte pa-
ra a agricultura e toda a vasta ca-
deia do agronegócio. Era o fim da
insegurança jurídica que ameaça-
va paralisar o setor primário.
Em 2019, o Código Ambiental
catarinense completa dez anos. É
uma lei complexa – com certeza,
uma obra a ser aperfeiçoada –,
que demandou muito tempo de
discussão. Mas, sem dúvida,
consistiu em um grande avanço
para a proteção e o uso racional
dos recursos naturais, reafirman-
do o conceito de que as florestas
e a vegetação nativa são bens de
interesse comum, advindo daí o
comprometimento com a preser-
vação do patrimônio vegetal e
com a biodiversidade.
O corajoso exemplo de Santa
Catarina que, em 2009, aprovou e
instituiu o primeiro código ambi-
ental adequado à realidade de
seus recursos naturais, influen-
ciou, na época, o governo central
e o Congresso Nacional. Os cata-
rinenses mostraram que a insegu- rança jurídica do agronegócio
brasileiro estava entre as maiores
do mundo. A legislação ambien
-tal brasileira pecava pela falta de
objetividade e excesso de nor-
mas, dispersa em absurdos 16
mil itens, entre leis, portarias e
códigos.
Sempre defendemos que a ela-
boração de normas ambientais
fosse balizada mais por conclu-
sões científicas do que por orien-
tação ideológica. As avaliações
científicas sobre a utilização dos
recursos naturais e a exploração
racional e sustentável da agricul-
tura e da pecuária demonstra-
vam que muitas normas ambien-
tais federais eram excessivas, in-
coerentes e irreais e apenas invia-
bilizavam a agricultura, a pecuá-
ria e o agronegócio.
O Código Ambiental foi a lei
possível naquele momento histó-
rico de intensos embates, criando
novos horizontes para a agricul-
tura, a pecuária e o extrativismo.
Estabeleceu pontos importantes,
como o conceito de áreas de pre-
servação permanente (APP) e de
reservas legais.
A Assembleia Legislativa de
Santa Catarina agiu corretamente
ao aprovar o Código Ambiental
Estadual, interpretando uma ne-
cessidade do desenvolvimento a-
grícola sustentável. O código har-
moniza e assegura a produção de
alimentos e a proteção aos recur-
sos naturais, racionalizando nor-
mas federais em razão das con-
dições específicas de solo, clima,
topografia e estrutura fundiária do
território barriga-verde.
O código estadual foi elabora-
do com base em argumentos ci-
entíficos e com a participação de
especialistas. Foi submetido a e-
xaustivos debates em todas as re-
giões do estado e representa um
admirável consenso entre as
classes produtoras, o parlamento
catarinense e grande parte da so-
ciedade catarinense. Para asse-
gurar clareza e viabilidade ao pri-
meiro código ambiental, as enti-
dades contribuíram com suges- tões e estudos apresentados em
conjunto. O primeiro código am-
biental catarinense tornou-se
possível graças a uma inovação
institucional de grande relevân-
cia: o respeito ao princípio do
pacto federativo de forma que ca-
da estado da Federação tem au-
tonomia para legislar sobre maté-
ria ambiental de acordo com as
características de seus recursos
naturais.
As dificuldades impostas pela
legislação ambiental vigente de-
corriam do caráter federal da lei,
aplicada da mesma forma em to-
das as macrorregiões brasileiras.
A legislação ambiental unificada
para todo o Brasil criava trans-
tornos em razão dos contrastes
acentuados que existem nas ma-
crorregiões brasileiras. As exi-
gências de reserva legal em 20%
da área territorial da propriedade e
a manutenção da mata ciliar po-
diam ser adequadas para grandes
propriedades do Centro-Oeste,
mas inviabilizam as pequenas
propriedades rurais de Santa Ca-
tarina.
A norma estadual foi criativa,
reconheceu as situações consoli- dadas e estabeleceu parâmetros
Entende-se como patrimônio nacional o conjunto dos bens móveis e
imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público,
quer por sua vinculação a fatos memoráveis da História do Brasil, quer
por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou
artístico.
Política Agrícola (Lei 8.171/91)
Essa lei objetiva a proteção do meio ambiente e estabelece a obri-
gação de recuperar os recursos naturais para as empresas que exploram
economicamente águas represadas e para as concessionárias de ener-
gia elétrica. Responsabiliza o Poder Público em suas esferas de fisca-
lizar o uso racional do solo, água, fauna e flora.
Zoneamento Industrial (Lei 6.803/80)
Dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento industrial nas
áreas críticas de poluição. A norma condiciona a atuação de entidades
estatais no que se refere às áreas críticas de poluição e institui proibi-
ções a serem observadas por tais entidades durante os processos de li-
cenciamento ambiental.
São estabelecidos padrões ambientais para a instalação e licencia-
mento das indústrias, exigindo-se o Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
Autora: Por Ingrid Stockler - Fonte: https://iusnatura.com.br N
Todos os sábados, a partir das
10h30 tem “Segurança do Traba-
lho na TV”. Um programa inédito
do setor que é apresentado pelo
Técnico de Segurança do Traba-
lho Nivaldo Barbosa, direto de
João Pessoa (PB).
O entrevistado deste próximo
sábado 06 de abril de 2019 às
10h30 será o Técnico de Seguran-
ça do Trabalho e Bombeiro Civil
Rubens Lima.
O programa é exibido nos ca-
nais 39.1 aberto e 23 na NET no
estado da Paraíba, e em outros es-
tados acompanhe pelo canal do
YouTube SSTNATV.
Lima estará falando sobre pre-
venção de incêndios.
A Rádio SESMT1 retransmite o
programa na Terça-feira às 11hs;
Quinta-feira às 16hs e na Sexta a
partir das 21h30
http://radiosesmt1.agoranoar.co
m.br/ N
Segurança do Trabalho na TV
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Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 513 - 04/04/2019 - Fim da Página 03/11
SST não é bico!
O prazo para entrega da Relação
Anual de Informações Sociais
(Rais) termina na próxima sexta-
feira (5). Cerca de 6,7 milhões de
empresas, que empregam 47 mi-
lhões de trabalhadores, já entre-
garam a declaração. Isso corres-
ponde a 76% do total, de acordo
com estimativas da Secretaria Es-
pecial de Previdência e Trabalho
do Ministério da Economia, base-
adas no número de empresas que
preencheram a Rais de 2017.
Todas as pessoas que tinham
CNPJ ativo na Receita Federal até
o dia 31 de dezembro de 2018,
eram Microempreendedores Indi-
viduais (MEIs) com funcionário
ou chegaram a contratar algum
empregado pelo Cadastro de Em-
preendedor Individual (CEI) em
algum momento do ano precisam
preencher o documento.
Estão isentos de entregar a
Rais apenas os empreendedores
cadastrados como CEI que não
tinham funcionários em 2018. Pa-
ra quem era MEI sem emprega-
dos, o preenchimento da relação
de informações sociais é faculta-
tivo.
A Rais é o documento estatis-
Prazo para entrega da Rais 2018
termina na próxima sexta-feira
tico mais completo sobre traba-
lho formal no Brasil. Seus dados
são importantes para o governo
na elaboração de políticas públi-
cas de emprego e para o paga-
mento do abono salarial do PIS/
Pasep.
Como declarar
A declaração da Rais é feita
pela internet de forma gratuita. Os
empregadores precisam fazer o
download do Programa Gerador
de Declaração Rais (GDRAIS
2018) no site www.rais.gov.br. Ao
final do preenchimento, se todas
as informações tiverem sido inse-
ridas corretamente, o próprio pro-
grama mostrará as opções para
gravação e transmissão dos da-
dos.
Para os empreendedores que
possuíam CNPJ, mas não empre-
garam ninguém em 2018, o pro-
cedimento é mais simples. Basta
preencher um documento direta-
mente no site da Rais, pelo for-
mulário online Rais Negativa.
Não entregar a declaração, en-
viar o formulário fora do prazo es-
tabelecido ou informar os dados
incorretamente pode gerar multa.
N
Profissão professor: os desafios de formação da profissão
mais numerosa do Brasil
Criada pela Superintendência
Regional do Trabalho, campanha
Mulher Plena busca sensibilizar
população acerca da importância
da valorização feminina no
mercado de trabalho e na
sociedade
Conscientizar a população sobre
a necessidade de defesa dos di-
reitos da mulher é o objetivo da
campanha Mulher Plena, criada
pela Superintendência Regional
do Trabalho do Maranhão (SRT-
MA) por meio da Portaria Nº 35/
2019. A programação se estende-
rá ao longo do ano. As ações se-
rão voltadas para os servidores e
colaboradores da SRT-MA.
A superintendente regional Léa
Cristina da Costa relata que se ba-
frenta situações que estão em de-
sacordo com a proteção de direi-
tos e deveres prevista na Consti-
tuição Federal, artigo 5, inciso I”,
contextualiza a superintendente.
Ela acrescenta que o objetivo ma-
ior é contribuir para a mudança de
paradigmas que vão contra os a-
vanços efetivos na consolidação
dos direitos da mulher. “É impor-
tante alcançar a igualdade de re-
muneração e o acesso a creches,
por exemplo, inclusive com a ori-
entação das entidades sindicais
que participam da Comissão Tri-
partite Sindical da Superintendên-
Segundo dados do último
Censo da Educação Superior do
MEC, 75% das matrículas estão
concentradas em instituições de
ensino da rede privada, demons-
trando a importância desta articu-
lação com as faculdades, centros
universitários e universidades
brasileiras e com os demais sis-
temas de educação, pois são nos
municípios onde esses profissio-
nais mais atuam.
A formação dos professores
precisa articular a teoria e a prá-
tica para alavancar a melhora dos
resultados dos alunos e indicar
um itinerário formativo de quali-
dade, que garanta ao futuro pro-
fessor um desenvolvimento pro-
fissional seguro. São pontos es-
senciais para que, em um futuro
breve, possamos ter no Brasil, um
novo cenário e quiçá, um cenário
em que os professores possam
recomendar o exercício de sua
profissão. N
Fontes:
BRASIL. INEP. Censo Escolar, 2018.
TODOS PELA EDUCAÇÃO. Profissão
Professor, 2018.
Henrique Sartori de Almeida Pra-
do - Chanceler do Grupo Estácio.
Foi Secretário-Executivo do MEC.
Professor universitário.
Defesa dos direitos da mulher é tema de campanha no Maranhão
cia”, ressalta.
As atividades da campanha,
promovidas pela SRT-MA, inclui-
rão ações em eventos sindicais e
encontros temáticos, como a par-
ticipação no Conselho Municipal
da Condição Feminina, em 9 de a-
bril. “Estaremos presentes em to-
das as ocasiões internas e exter-
nas em que tivermos oportuni-
dade de manifestar os objetivos
da campanha”, destaca Léa Cris-
tina. N
Ministério da Economia
Secretária Especial de Previdência e
Trabalho - Assessoria de Imprensa
Por Mário Sobral Jr*
Vez por outra dou aula na
especialização em Engenharia de
Segurança do Trabalho e, em ge-
ral, parte do público é composta
por técnicos de Segurança que fi-
zeram uma graduação e por enge-
nheiros e arquitetos que nunca ti-
veram contato com o tema. Com
os extécnicos, normalmente, não
tenho problema em relação a mo-
tivação que os levaram a realizar a
especialização, mas com os de-
mais que geralmente já estão in-
seridos no mercado de trabalho
em suas respectivas formações
tenho que dar um puxão de orelha
para entenderem que esta área
não é um bico.
Deixa eu explicar melhor. Co-
mo você sabe o Engenheiro de
Segurança do Trabalho tem a
possibilidade de ser contratado
por 3h, então muitos pensam em
continuar prestando serviço na
sua área de graduação e usar a
Segurança apenas como comple-
mento de renda.
Na teoria não é problema, mas
na prática é bem difícil de isso dar
certo, pois para atuar fixo 3h em
uma empresa você precisa ter um
vasto conhecimento sobre o tema
e sem uma dedicação, há uma
imensa probabilidade de se tornar
um profissional medíocre.
Alguém pode estar pensando:
Então tenho de migrar de área?
Por exemplo, se sou Engenheiro
Civil vou ter que largar tudo e co-
meçar do zero na Segurança do
Trabalho?
Na verdade, apesar de eu ter
feito isto, não precisa ser assim!
Para aqueles que já têm uma
carreira consolidada, sempre re-
comendo que apenas puxem sua
formação para a área de Seguran-
ça e passem a prestar serviço. Por
exemplo, se você tem formação
de Eng. Eletricista, é mais fácil
trabalhar com a NR 10; se é en-
genheiro mecânico, a NR 12 será
seu foco e assim com as demais
NRs. Porém, se o seu objetivo é
trabalhar fixo em uma empresa aí
fica complicado sem uma dedica-
ção, pois você será um gestor de
todos os temas de Segurança e
pode ter certeza que apenas com
a especialização não terá conheci-
mento suficiente para realizar um
serviço bem feito. N
Autor: Mário Sobral Jr –. Engenheiro de
Segurança do Trabalho
OBS: Leia mais no Segurito
de Abril.
Henrique Sartori de Almeida Prado*
O que fazer com uma profissão na
qual seus profissionais não reco-
mendam a sua própria atividade?
E que caminho tomar, frente a um
cenário de desafios, para que a-
queles que escolhem a docência
possam ser valorizados e terem
segurança na carreira?
Pois bem, este desafio está
posto e não é de hoje que a “Pro-
fissão Professor” é debatida. Atu-
almente, são mais de 2,5 milhões
de professores e 78% têm curso
superior completo. A maior parte
destes docentes está concentrada
na educação básica, tendo as mu-
lheres como maioria, com uma
média de 35 anos de idade.
Os desafios da profissão não
se concentram somente em ques-
tões de reconhecimento ou valori-
zação profissional pela remunera-
ção e progressão na carreira, mas
também apresentam pontos sen-
síveis quanto às condições de tra-
balho e formação.
Segundo a pesquisa realizada
pelo Instituto Todos pela Educa-
ção, no ano passado, apenas
29% dos docentes consultados
indicaram ter preparo adequado
para enfrentar a profissão quando
ingressaram em sala de aula.
Ainda, pela pesquisa realizada, fi-
ca evidente a necessidade de a-
primoramento de conhecimento
sobre didáticas específicas das
disciplinas, conhecimento práti-
co e fundamentos e métodos de
alfabetização, demonstrando a
necessidade de revisar os currí-
culos dos cursos de pedagogia e
de licenciaturas para formar pro-
fissionais mais preparados e co-
nectados com a atualidade.
Nos últimos anos, a educação
básica tem tomado grande parte
do debate público e das políticas
que atuaram na revisão e na pro-
posta de novas bases, tanto para
o ensino fundamental, como para
o ensino médio. Acompanhando
este movimento, o Ministério da
Educação trabalha com medidas
que indicam uma nova fase para a
formação de professores no País.
Uma base comum foi apresen-
tada focada em três eixos: conhe-
cimento, prática e engajamento.
Esses pontos têm por objetivo
nortear a formação docente, so-
bretudo indicando caminhos em
que a qualidade da formação e a
valorização profissional sejam
prioridades. Além desses pontos,
a proposta indica mudanças no
tempo de formação inicial para o
curso de pedagogia: dois anos de
formação comum, um ano de a-
profundamento em cada etapa da
educação em que o professor
queira se dedicar e outro para as-
suntos relacionais à gestão esco-
lar.
Tais mudanças, que passam
por aprimoramentos, podem esti-
mular tanto o professor quanto o
aluno. Ao focar novas práticas,
novas metodologias e experimen-
tações bem-sucedidas, o poten-
cial inovador dos novos currícu-
los podem garantir professores
mais conectados com a prática
docente e alunos mais interessa-
dos, tornando a sala de aula mais
atrativa para todos.
Para que essas propostas pos-
sam avançar são necessários o a-
linhamento e a articulação entre
os setores público e privado, pois
esta política tem potencial trans-
formador e é indispensável que as
instituições de ensino estejam
comprometidas com o seu suces-
so.
seou na Constituição Federal pa-
ra criar a campanha. “A situação
econômica da mulher é muito im-
portante para que ela tenha con-
dições de reagir às graves vio-
lações de seus direitos. Com essa
convicção decidimos realizar um
trabalho voltado à isonomia da
situação feminina no ambiente de
trabalho”, enfatiza. Igualdade de
remuneração, jornada de traba-
lho, respeito à maternidade e às
normas de saúde e segurança se-
rão temas abordados na campa-
nha.
“A mulher brasileira ainda en-
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Por Marcos Antonio de Almeida Ribeiro*
Caros amigos leitores de nosso
Jornal Primeiro Passo, neste Edi-
torial iremos comentar um tema
que estamos cansados de deba-
ter. Iniciamos o ano de 2019 che-
io de novidades, principalmente
em nosso segmento que é Segu-
rança e Saúde dos trabalhadores.
Mudou o governo recente-
mente e já temos algumas mu-
danças, uma delas a extinção do
Ministério do Trabalho e a trans-
ferência de sua estrutura para ou-
tros ministérios como o da Eco-
nomia e Justiça. Essas mudanças
vêm causando muita intranquili-
dade à todas as categorias profis-
sionais que compõem os Servi-
ços Especializados em Engenha-
ria de Segurança e Medicina do
Trabalho (SESMT), com relação a
qual cenário esperar para este a-
no.
Os trabalhos de rotina conti-
nuam acontecendo em nossa á-
rea, mas o momento pelo qual es-
tamos passamos mostram um ce-
nário obscuro, pois não temos
uma clara e evidente definição de
como as coisas irão acontecer em
nosso setor. Uma coisa é certa,
como em todos os momentos por,
nós, TSTs, presenciados e viven-
ciados, a prevenção de acidentes
e doenças ocupacionais nunca
esteve num patamar tão dramático
como agora.
Enfatizamos que, com isso, o
risco que a SST corre é o des-
mantelamento total de sua espi-
nha dorsal, pois, infelizmente, por
estamos em um país que nunca
deu a importância devida à inte-
gridade física e a saúde dos nos-
sos trabalhadores, a começar pelo
governo, que foi obrigado a im-
plantar uma política de SST emer-
gencial na década de 70, empur-
rando ´goela abaixo´ as 28 Nor-
mas Regulamentadoras para que
os empresários brasileiros tives-
sem que atendê-las. Claro que ti-
vemos uma grande melhora na re-
dução dos acidentes de trabalho
naquele momento, no qual a obri-
gatoriedade de todas as empresas
dependendo do seu grau de risco
https://sistema.tstonline.com.br/login/termo
Nos dias 22 e 23 de março de
2019 na cidade de Teresina-PI, o-
correu a 1º Edição do Congresso
dos Técnicos de Segurança do
Trabalho do Estado de Piauí –
CONGTST-PÍ. O evento foi um
sucesso e contou com a partici-
pação de mais de 150 (cento e
cinquenta) profissionais dentre a-
lunos, profissionais de segurança
do trabalho e de outras forma-
ções.
Palestrantes renomados de vá-
rios estados como de Minas Ge-
rais, Maranhão, Bahia, Ceará e
outros, palestraram no Congres-
so. Houve sorteio de brindes.
O ponto máximo do evento foi
a posse da Diretoria Estadual da
ABRATEST e o protocolo de In-
tenções entre a Federação dos
Técnicos de Segurança do Traba-
lho – FENATEST e a Associação
Brasileira dos Técnicos de Segu-
1º CONGTST foi realizado com sucesso em Teresina (PI)
rança do Trabalho – ABRATEST.
Participaram da abertura e fe-
chamento do Congresso o Presi-
dente do Sindicato dos Técnicos
de Segurança do Trabalho do Es-
tado do Piauí – Arnaldo Carland e
o Presidente Estadual da Central
dos Sindicatos Brasileiros – CSB
Piauí, Cruz Castro.
O Presidente Nacional da A-
BRATEST, Cláudio Kcau, elogiou
o empenho da equipe organiza-
dora composta pelos represen-
tantes regionais da associação
Kleyton Garcia de Farias, Erivan
dos Santos Ferreira e demais a-
poiadores e disse que “o Con-
gresso é o primeiro evento dentre
muitos que ocorrerão no Estado
do Piauí”; e continuou dizendo
que o Congresso veio unificar a
categoria TST no Estado e apro-
ximar as instituições ligadas a
Segurança e Saúde do Trabalho
laborador passando aperto finan-
ceiro, aquela cena me comoveu,
nesse dia a Cipa fez uma campa-
nha de arrecadação de mantimen-
tos para essa família”.
Se você administra Grupo de
Whtas e queira que Norminha seja
postada no Grupo, toda quinta-
feira, inclua nosso Whats 18
99765-2705. Fale conosco. N
to carente de conhecimentos.
Com estes conhecimentos atuali-
zados dos profissionais, estes te-
rão maiores condições de adentrar
no mercado de trabalho. Agradeço
o voto de confiança a qual me foi
dado nesta representação Esta-
dual da Associação Brasileira de
profissionais técnicos, concluiu.
N
em assuntos de capacitação pro-
fissional e defesa dos direitos no
trabalho.
De acordo com o representante
regional da ABRATEST no Estado
do Piauí, Kleyton Farias que disse
o CONGTST-PI é o primeiro even-
to de grande porte feito no Estado
na área de segurança ocupacional
alcançando não só a capital, mas
as principais cidades do Estado,
levando conhecimento e princi-
palmente dando condições de ca-
pacitação profissional para os
profissionais de SST.
“Inaugurou também um novo
cenário de alianças tanto nacio-
nais da FENATEST com a ABRA
TEST como Estaduais com SIN
TEST/PI juntamente com a ABRA
TEST/PI; todos juntos somamos
forças"; Farias continuou dizendo:
“Eu creio que tivemos um grande
sucesso em nosso evento”. Te-
mos a agradecer a ABRATEST na-
cional que abriu um braço da en-
tidade, começando um novo mo-
mento em nosso Estado que é mui
BRASIL, país sem Consciência
Prevencionista
e número de empregados celetis-
tas, teriam de manter o Serviço
Especializado em SST, conforme
a NR-4.
Já se passaram varias déca-
das, e, infelizmente, ainda temos
que conviver com inúmeras notí-
cias trágicas em nosso meio, so-
bre as quais vamos comentar a-
penas as três últimas tragédias o-
corridas em nosso país, que de-
notam que a prevenção seria a ar-
ma mais importante para se aca-
bar com tais fatos lamentáveis,
ceifando vidas do nosso convívio
simplesmente pela falta de uma
Consciência Prevencionista.
Como exemplo, podemos citar
os casos da Boate Kiss, barragem
de Mariana e, atualmente, a de
Brumadinho, sobre as quais, por
exemplo, afirmamos, com certeza,
que eram tragédias anunciadas.
Em nosso país temos normas
e leis até demais para tornar a pre-
venção uma realidade, mas o seu
cumprimento é falho e, cada vez
mais, se torna pior com a preca-
rização dos órgãos responsáveis
pela sua fiscalização, como o des-
mantelamento do Ministério Tra-
balho, o enfraquecimento das en-
tidades sindicais no acompanha-
mento dos trabalhadores nos lo-
cais de trabalho e a falta de mobi-
lização popular para a punição e-
xemplar dos responsáveis por es-
tas grandes tragédias, causando
mortes, sequelas às pessoas e da-
nos ao meio ambiente.
Nosso relato é, portanto, para
lembrar sempre que “Prevenir é
melhor do que Remediar”. N
Marcos Antonio de Almeida
Ribeiro - Presidente do SINTESP
Leia mais no Primeiro Passo
de Março de 2019
28 de março de 2019, três anos
integrando profissionais
prevencionistas no Espírito Santo
No dia 28 de março de 2016, o
então aluno do Curso de TST Thi-
ago da Silva Viana e mais 9 cole-
gas de turma, resolveu criar um
Grupo de WhatsApp para se man-
terem conectados.
Assim que encerrou o curso
em 2007, Thiago procurou manter
contato com os demais colegas
formandos, a fim de manter uma
atualização diária de mercado, le-
gislação, materiais e vagas de
emprego, e foi além dos colegas
mais próximos e começou a se
aproximar dos grandes mestres
da prevenção que estavam mais
distantes, assim como Mario So-
bral, Nestor Neto, Cosmo Palácio,
Wilson Maioli, entre outros.
Thiago, tinha essa gama de
profissionais somente na agenda
e foi aí teve a ideia de juntar todos
esses profissionais anônimos e
conhecidos em um só lugar. Foi
aí que surgiu o “SESMT Capixa-
ba”.
“O grupo, nestes três anos, já
empregou muitas pessoas, sem
falar também que os materiais e
notícias sobre SST que são posta-
dos são de extrema importância e
enriquecem diariamente o conhe-
cimento de todos no grupo”, afir-
mou Thiago à nossa reportagem.
Formado em Técnico de Se-
gurança do Trabalho desde 2007,
Thiago também estudou até o
quinto período de engenharia me-
cânica, e por motivos particulares
precisou dar uma pausa. Possui 9
anos de experiência no mercado
da SST, e nesta caminhada já a-
tuou no ramo de transporte, hos-
pitalar e atualmente mineração.
Hoje, o Grupo possui 191 in-
tegrantes, atuantes e com posta-
gens frequentes, sendo adminis-
trados por mais de 12 profissio-
nais, escolhidos pelo próprio Thi-
ago.
“Tive a ideia de dar o direito a
outros participantes de inserirem
mais profissionais, me ajudarem
para não deixar o grupo desorga-
nizado e colaborarem nas dúvi-
das que são postadas no grupo”,
completa Thiago.
Os principais Administradores
são Técnicos de Segurança, En-
genheiros de Segurança e Ergo-
nomista, e são eles: Cristiane
(Designer), Daniel Reis, Drª Ca-
mila, Fabrício Brant, Jailson, Ma-
clen, Wilson Maioli, Marilucio
Barbosa, Michael, José Ricardo,
Romenique, Delvania.
Perguntamos ao Thiago para
citar um momento marcante em
sua vida profissional e ele citou
esse, emocionado:
“Nessa minha vida de técnico
de segurança já passei por mui-
tos momentos de glórias e fra-
cassos.
Mas o mais marcante até o
momento foi de visitar um cola-
borador que tinha sofrido um aci-
dente fora do horário de trabalho,
e ao visita-lo em sua casa, me de- parei com a esposa e filha do co-
Grupo de WhatsApp “SESMT Capixaba” completa 3 anos
integrando profissionais no Espírito Santo
O Técnico de Segurança do Trabalho, Thiago da Silva Viana, de
Cachoeiro de Itapemirim, é o Criador e Administrador do Grupo
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Vitória (ES) terá curso “Noções de
Ergonomia em tempos de eSocial”
Legislação e Normas sobre
Ergonomia;
Ergonomia no eSocial;
Parte II (10/04/19)
2 - Noções de Fisiologia do
Trabalho Muscular, Antropome-
tria Biomecânica e Ocupacional.
Parte III (11/04/19)
3 - A Ergonomia na Organiza-
ção do Trabalho;
4 - Aspectos da Ergonomia
Cognitiva;
5 - Checklists para auxiliar na
identificação preliminar de riscos
ergonômicos.
Objetivo: Fornecer noções bá-
sicas sobre o tema Ergonomia, de
modo a possibilitar a compreen-
são da interferência das condi-
ções de trabalho no desempenho
seguro e eficaz das atividades,
bem como subsidiar a identifica-
ção preliminar de riscos ergonô-
micos presentes nas atividades
desempenhadas pelo trabalhador.
Informações:
(27) 3314-1867
Raquel ramal: 220
Aline ramal: 238
Vagas limitadas.
N
adotará uma nova estratégia na-
cional de qualificação de pessoal,
que vai usar o modelo conhecido
como "vouchers" (vales). Eles se-
rão oferecidos para empresas e
trabalhadores investirem na qua-
lificação. Para conceder os vales,
o governo vai ouvir a demanda
específica de vaga, invertendo a
lógica que existe nos programas
antigos, como o Pronatec. Como
o Estado revelou, auditoria da
Controladoria-Geral da União (C
GU) apontou que os programas
de qualificação profissional ban-
cados pelo antigo Ministério do
Trabalho só conseguiram empre-
gar um em cada dez alunos.
O financiamento dos vouchers
será feito uma parte pelo governo
e a outra com recursos que são a-
tualmente direcionados ao Siste-
ma S. O objetivo do governo é, a-
gora, redirecionar os cursos gra-
tuitos que já são oferecidos pelo
sistema.
É provável também que seja
usado dinheiro do Fundo de Am-
paro ao Trabalhador (FAT), res-
ponsável pelo pagamento de se-
guro-desemprego e abono sala-
rial. A avaliação da efetividade
desse programa estará relaciona-
da com a empregabilidade e au-
mento de renda. Se houver au-
mento de vagas, o governo con-
seguirá reduzir as despesas do
FAT com o seguro-desemprego.
O vale poderá ser utilizado em lu-
gares credenciados pelo governo.
Meta
A equipe econômica também
vai implantar as licitações de cur-
sos com metas de empregabili-
dade. O edital para a seleção defi-
nirá um porcentual de contratação
de emprego que as empresas
qualificadoras terão de cumprir.
No plano Pró-mercados, a ide-
ia é retirar, por meio de mudanças
regulatórias, as barreiras ao pleno
funcionamento do mercado. "O
Brasil é um dos piores países no
ranking de barreiras à competição
interna", diz Costa. Entre as áreas
escolhidas, ele citou saneamento,
medicamentos, óleo e gás, ban-
cos, propriedade de terras e algu-
mas áreas de telecomunicações.
No setor farmacêutico, o governo
caminha para liberar preços de
medicamentos isentos de prescri-
ção nos quais há mais de uma
marca.
Para Costa, o mercado brasi-
leiro inibe a entrada de novos
concorrentes, que veem o contro-
le de preços pelo governo como
risco para grandes investimentos.
"O Brasil tem excesso de regula-
ral. “Considerando o contexto
probatório e os fundamentos da
sentença, bem como que a men-
suração do valor da indenização
deve levar em conta a concausa, a
idade da autora, o fato de o con-
trato de trabalho de trabalho entre
as partes ter vigorado por menos
de três anos (com o quadro de
lombociatalgia iniciado há 10 a-
nos), a situação econômica das
partes, a gravidade da moléstia e o
caráter pedagógico, reparatório e
punitivo do instituto, tenho por ra-
zoável e adequado o valor arbi-
trado na origem”, explicou a rela-
tora do acórdão, a desembar-
gadora Karina Saraiva Cunha.
A Turma, no entanto, reconhe-
ceu o direito da autora a uma in-
denização por danos materiais.
Para a relatora, a empresa teve
culpa por não ter adotado medidas
suficientes para eliminar ou redu-
zir os riscos à saúde da traba-
lhadora. “As atividades desenvol-
vidas foram evidentemente preju-
diciais, pois as condições ergonô-
micas inadequadas no ambiente
de trabalho causaram, por óbvio,
posturas inadequadas e esforço
físico que contribuíram, no míni-
mo, para o agravamento da do-
ença. A indenização por danos
materiais, na forma de pensiona-
mento, decorre da redução da ca-
pacidade laborativa da empregada
e da responsabilidade civil do em-
pregador pelo agravamento da le-
são”, destacou a desembargadora
Karina.
Por maioria de votos, os de-
sembargadores fixaram o valor de
R$ 12,5 mil para o pensionamento
decorrentes de danos materiais,
pago em parcela única. Para o cál-
culo foram consideradas a última
remuneração da autora (R$ 971,
00), sua idade quando da realiza-
ção da perícia médica (51 anos) e
a expectativa de sobrevida para
mulheres estimada pelo IBGE (82
anos). N
Enrique Diez Parapar
Fisioterapeuta do Trabalho
Sob coordenação do pesquisador
da regional, Antonio Carlos Gar-
cia Júnior, a palestra é oferecida
aos Estudantes, Técnicos e Pro-
fissionais de Saúde e Segurança
do Trabalho.
O evento será realizado na
Fundacentro (Centro Estadual do
Espírito Santo – CEES) nos dias
9, 10 e 11 de abril de 2019 das
8h30 às 17h30. A palestra será a-
presentada no auditório da insti-
tuição situada à rua Cândido Ra-
mos, nº 30 – Edifício Chamonix –
Jardim da Penha – Vitória – ES.
O tema será abordado Patricia
Frigeri Salles Melchiors – Enfer-
meira do Trabalho e Ergonomista;
Consultoria, Assessoria e Treina-
mentos em Saúde do Trabalhador
e Ergonomia; Mestre em Enge-
nharia de Produção (área de con-
centração: Ergonomia); Especia-
lista em Ergonomia; Enfermeira
do Trabalho da Coord. de Vigi-
lância em Saúde do Trabalhador
da PMV/SEMUS;
Patrícia seguirá a seguinte
programação:
Parte I (09/04/19)
1 - Fundamentos da Ergono-
mia
Com as projeções de crescimento
do PIB em queda, o Ministério da
Economia prepara um pacote de
medidas para aumentar a produ-
tividade, o emprego e tentar des-
travar a atividade econômica. Pre-
vistas para acontecer em 90, 180
e 360 dias, as ações foram formu-
ladas em quatro grandes planos
que serão anunciados ao longo de
abril: Simplifica, Emprega Mais,
Brasil 4.0 e Pró-mercados.
O primeiro a sair do forno será
o Simplifica, conjunto de 50 me-
didas para desburocratizar a vida
do setor produtivo. Em entrevista
ao Estado, o secretário de Produ-
tividade, Emprego e Competitivi-
dade, Carlos da Costa, antecipa
que o plano foi feito com base na
demanda das associações repre-
sentativas do setor produtivo, ou-
vidas nesses primeiros 100 dias
de governo.
"As empresas enfrentam um
série de complexidade e vamos
começar um grande processo de
simplificação", diz Costa. "O Bra-
sil poderia estar crescendo mais
se não fossem as amarras ao se-
setor produtivo".
Burocracia
Entre as medidas, está uma
completa reformulação do eSo-
cial, formulário digital pelo qual
as empresas comunicam ao go-
verno informações relativas aos
trabalhadores, como vínculos,
contribuições previdenciárias, fo-
lha de pagamento, aviso prévio e
dados sobre o FGTS.
Segundo Costa, o eSocial é
um sistema extremamente com-
plexo, que hoje demanda muitas
horas e atrapalha o dia a dia das
empresas. "Imagina um sistema
mil vezes mais complexo do que
a sua declaração de Imposto de
Renda. E as empresas têm de pre-
encher todo mês", diz Costa. "As
empresas não aguentam esse
eSocial."
Vales
No Emprega Mais, o governo
Governo tentará animar mercado com novo pacote econômico
Ações estarão organizadas em quatro planos; medidas devem ser anunciadas em abril
mentação", afirma.
O plano Brasil 4.0 contém me-
didas para estimular a digitaliza-
ção e a modernização dos pro-
cessos de gestão das compa-
nhias. O governo vai usar estudos
da OCDE para fomentar o uso da
tecnologia no dia a dia das em-
presas e consumidores.
De acordo com Costa, o re-
torno do investimento disponível
é rápido. "O BNDES já tem linha
de crédito, mas as empresas não
sabem usar", diz Costa. Veja os
quatro planos e três perguntas
para o secretário:
SIMPLIFICA
Reformulação do e-Social -
ajustes técnicos com menos bu-
rocracia para reduzir os custos
das empresas.
Agilização dos Processo Pro-
dutivos Básicos (PPBs) na Zona
Franca de Manaus e em outros
setores, como os das empresas
beneficiadas pela lei de informá-
tica.
Ajustes no chamado Bloco K,
que é o registro de controle e pro-
dução do estoque da indústria.
Criação do Portal Único da
Construção - com padronização
de um código que poderá ser a-
dotado por municípios.
Janelas regulatórias - As mu-
danças normativas do Inmetro te-
rão um dia do mês para serem a-
dotada. Hoje, o órgão pode soltar
as alterações todos os dias.
Registro Único de Regularida-
de Fiscal - Hoje, para provar a re-
gularidade é preciso de várias
certidões.
EMPREGA MAIS
Novo Sistema Nacional de
Empregos (Sine) com a criação
do "Tinder" do emprego e uso de
inteligência artificial para rever
todos os formulários.
Nova estratégia de qualifica-
ção com uso de vales e do sis-
tema de contratação de cursos
com metas de empregabilidade.
PRÓ-MERCADOS
Medidas regulatórias para a
retirada das barreiras ao pleno
funcionamento do mercado. Entre
os setores, estão saneamento,
propriedade de terras, óleo e gás,
medicamentos, planos de saúde,
bancos e áreas de telecomunica-
ções.
BRASIL 4.0
Medidas para estimular a digi-
talização e modernização dos
processos de gestão das empre-
sas. A proposta é atender 300 mil
empresas. Serão usados indica-
dores da OCDE e um programa de
inovação. N
TERRA
Auxiliar de produção deve ser
indenizada devido a doença de
coluna que se agravou no trabalho
A 5ª Turma do Tribunal Regional
do Trabalho da 4ª Região (RS) de-
feriu indenizações por danos mo-
rais e materiais a uma auxiliar de
produção que teve uma doença de
coluna agravada pelo trabalho.
A autora foi empregada de um
curtume na região de Erechim, no
norte gaúcho. Ela sofre de lombo-
ciatalgia, doença na coluna lom-
bossacra que causa dores no ner-
vo ciático. Conforme o laudo peri-
cial produzido no processo, ela já
tinha a doença antes de ingressar
na empresa, mas o trabalho de-
sempenhado na ré fez o quadro
piorar. Com base na tabela DP
VAT, foi apurado pelo especialista
que a trabalhadora perdeu 6,25%
da função da coluna lombar.
No primeiro grau, a juíza Paula
Silva Rovani Weiler, da 3ª Vara do
Trabalho de Erechim, considerou
que a empresa teve 50% de res-
ponsabilidade pela perda de fun-
ção sofrida pela autora – o equi-
valente a 3,125% da perda, por-
tanto. A magistrada arbitrou em
R$ 6,5 mil o valor da indenização
por danos morais, e indeferiu o
pedido de indenização por danos
materiais (pensão vitalícia e lu-
cros cessantes). No seu entendi-
mento, a capacidade laborativa da
reclamante praticamente não foi
alterada por culpa da empresa, já
que 3,125% de invalidez pela ta-
bela DPVAT não são significativos
a ponto de concluir que a traba-
lhadora deixaria de obter rendi-
mentos ou que esses fossem re-
duzidos devido às sequelas de
responsabilidade da reclamada.
“Assim, concluo que, caso a re-
clamante não tenha condições de
ser reinserida no mercado de tra-
balho, a culpa por esse fato não é
da empresa ré”, cita a sentença.
A trabalhadora recorreu da de-
cisão ao TRT-RS, reivindicando
aumento da indenização por da-
nos morais e o reconhecimento
dos danos materiais. Os desem-
bargadores decidiram manter o
valor da reparação por dano mo-
Reformulação do e-Social - ajustes técnicos com menos
burocracia para reduzir os custos das empresas.
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Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil decide recusar
registro profissional a alunos formados em cursos EaD
plarem a relação professor/aluno
própria dos ateliês de projeto e
outras disciplinas; as experimen-
tações laboratoriais e a vivência
para a construção coletiva do co-
nhecimento”, dizia o texto.
Desde 2014, o CAU/BR firmou
acordo com o Ministério da Edu-
cação para se manifestar sobre o
o processos de autorização, reco-
nhecimento e renovação dos cur-
sos de Arquitetura e Urbanismo
no país – usando para isso suas
ferramentas de geotecnologia,
que mapeiam a atuação de arqui-
tetos e urbanistas e permitem sa-
ber aonde há necessidade de pro-
fissionais e também aonde o mer-
cado está saturado. A esmagadora
maioria desses pareceres foi des-
favorável à autorização dos cur-
sos, mas eles foram reconhecidos
pelo Ministério da Educação mês-
mo assim. Levantamento da Co-
missão de Ensino e Formação do
CAU/BR mostra que os novos
cursos estão sendo ofertados jus-
tamente em cidades com excesso
de profissionais, enquanto em
outras regiões do país precisam
de mais cursos, profissionais e
investimentos.
Leia aqui a manifestação do
CAU/BR sobre cursos EaD
PROBLEMAS NOS CURSOS
No começo deste ano, o CAU/
RS começou a investigar denún-
cias de estudantes que alegam ter
recebido conceito máximo em
disciplinas práticas que sequer
cursaram. Um aluno recebeu con-
ceito “Excelente” em determinada
disciplina que sequer cursava,
sem ter acesso ao conteúdo das
aulas e sem desenvolver as práti-
cas necessárias para a avaliação.
Outro, por exemplo, obteve o
mesmo conceito para a prática de
Desenho Arquitetônico, quando
não houve práticas para subsidiar
a avaliação.
Diante dessas situações, o
CAU/RS encaminhou as denún-
cias ao Ministério da Educação e
decidiu no dia 22 de março não
conceder o registro profissional
no conselho estadual a egressos
de cursos de arquitetura e urba-
nismo ofertados na modalidade
EAD. “Avaliamos que a modali-
dade EAD possui graves proble-
mas de desempenho, avaliação e
controle, gerando impacto negati-
vo na qualidade do ensino de gra-
duação”, afirma nota oficial divul-
gada pelo CAU/RS. Leia aqui. N
CAU/BR
Colaborou: Heitor Domingues de
Oliveira - TST- Consultor em SST
Cursos de Arquitetura e Urbanismo na modalidade de ensino a
distância não oferecem segurança à sociedade, decidem conselheiros
“É impossível passar essa experiência da relação professor/aluno a
distância”
https://sistema.tstonline.com.br/login/termo
Uma fábrica de roupas foi atingida
por um incêndio no distrito de
César de Sousa, em Mogi das
Cruzes (SP).
O fogo começou no final da
noite de terça-feira (2/04) e se es-
tendeu por toda a madrugada de
quarta-feira (3/04).
Segundo os bombeiros, o pré-
dio tem dois andares e toda a es-
trutura foi comprometida. Parte
dela já desabou, mas ninguém se
feriu.
A fábrica fica na Avenida Ro-
drigues Filho, na altura da rotató-
ria que dá acesso ao bairro do
Rodeio.
Por conta do trabalho dos
bombeiros, um trecho da avenida
precisou ser interditado.
Viaturas do Corpo dos Bom-
beiros receberam o chamado no
final da noite desta terça-feira e
trabalharam ao longo de toda a
madrugada.
A fábrica possui mais de 9 mil
metros quadrados e ninguém se
feriu.
Por causa do local armazenar
muito material inflamável, as cha-
mas dificultaram o trabalho dos
bombeiros.
O pavimento da parte de trás
da fábrica desabou, segundo os
bombeiros e, na fachada, o lado
esquerdo está bem comprometido
também.
O piso do segundo andar tam-
bém corre risco de desabar. A De-
fesa Civil irá fazer uma análise das
condições do local.
Durante a madrugada, o fogo
foi controlado e não há mais risco
de que as chamas se propaguem
pelas residências vizinhas.
De acordo com o Corpo de
Bombeiros, viaturas de Guaru-
lhos, Ferraz de Vasconcelos e Ita-
quaquecetuba prestaram apoio.
No início da manhã de quarta-
feira, os bombeiros se prepara-
vam para iniciar o trabalho de res-
caldo.
N G1 Mogi das Cruzes e Suzano
Curso Instrutor NR-20 em Araçatuba e
Presidente Prudente (SP); Higiene
Ocupacional em Vitória (ES)
Fogo atinge fábrica em César de
Souza, em Mogi das Cruzes
Bombeiros trabalharam durante toda a madrugada e o fogo já foi
controlado; Avenida Rodrigues Filho precisou ser interditada. Estrutura
ficou comprometida e houve desabamentos.
gimento Interno”.
A conselheira Andrea Vilella,
representante das Instituições de
Ensino Superior e coordenadora
da Comissão de Ensino e Forma-
ção do CAU/BR, destacou que a
sociedade brasileira deve enten-
der que a formação a distância na
Arquitetura e Urbanismo traz ris-
cos tão graves quanto na área da
Saúde. “Trata-se de segurança da
vida, por isso outras profissões
como dentistas, farmacêuticos e
veterinários também criticam o
ensino a distância”, afirmou.
Andrea Vilella,
coordenadora da CEF
Presente na Plenária, João
Carlos Correia, presidente da AB
EA (Associação Brasileira de Ensi-
no de Arquitetura e Urbanismo),
elogiou a iniciativa em nome de
sua entidade e das demais com-
ponentes do CEAU (Colegiado
das Entidades de Arquitetura e
Urbanismo), ao qual representava
na ocasião. Vários conselheiros
declararam-se orgulhosos por
participar da decisão, consideran-
do-a um marco histórico para a
Arquitetura e Urbanismo no Bra-
sil. Segundo eles, não se trata de
abominar o valor das novas tecno-
logias, mas o ensino a distância é
a própria negação da essência da
Arquitetura e Urbanismo, esferas
ligadas à territorialidade e à paisa-
gem, o que exige aulas de ateliê
diretamente vinculadas ao exercí-
cio do desenho conjunto com os
professores, pois trata-se de um
curso muito complexo que envol-
ve técnica e criatividade, além de
um senso crítico muito apurado.
A 88a. Plenária ocorreu nos dias
28 e 29 de março de 2019
MANIFESTAÇÃO PÚBLICA
Em 2017, o CAU/BR já havia
manifestado publicamente sua
preocupação e discordância com
a improcedente e perigosa oferta
de cursos de graduação na moda-
lidade Educação à Distância (EA
D). A Manifestação sobre EaD
destaca que, entre 2012 e 2017,
dobrou o número de cursos de Ar-
quitetura e Urbanismo no país,
sem que houvesse uma distribui-
ção territorial planejada e que
contemplasse a avaliação das res-
pectivas e reais demandas de ser-
viços profissionais. “Entendemos
que os cursos de Arquitetura e Ur-
banismo na modalidade EAD, até
agora cadastrados no MEC, não a-
tendem a legislação vigente do se-
tor educacional, por não contem-
O CAU/BR decidiu que devem ser
recusados os pedidos de registro
profissional de bachareis em Ar-
quitetura e Urbanismo formados
em cursos na modalidade Ensino
a Distância (EaD). Dessa forma,
os 27 CAU/UF que atuam nos es-
tados e no Distrito Federal – res-
ponsáveis por realizar o registro
de novos arquitetos e urbanistas
– não poderão registrar esses e-
gressos, impedindo-os de atuar
na profissão. A deliberação foi to-
mada pelos conselheiros federais
do CAU/BR durante a 88ª Reunião
Plenária do Conselho, realizada
em Brasília no dia 29 de março.
Considerou-se para essa decisão
que o campo da Arquitetura e Ur-
banismo está relacionado com a
preservação da vida e bem-estar
das pessoas, da segurança e inte-
gridade do seu patrimônio e da
preservação do meio ambiente, e
portanto tem impactos diretos so-
bre a saúde do indivíduo e da co-
letividade.
Além disso, o Código de Ética
e Disciplina do CAU/BR deter-
mina que o arquiteto e urbanista
deve deter um conjunto sistemati-
zado de conhecimentos das artes,
das ciências e das técnicas, assim
como das teorias e práticas espe-
cíficas presenciais da Arquitetura
e Urbanismo, sendo impossível
passar essa experiência da rela-
ção professor/aluno a distância.
De acordo com o CAU/BR, um
dos princípios que embasam a
Arquitetura, Urbanismo e o Paisa-
gismo é a necessária condição
geográfica, sem prejuízo das de
caráter histórico e cultural, sendo
impossível passar essa experiên-
cia da relação professor/aluno à
distância.
Recentes normativas do Mi-
nistério da Educação tem amplia-
do continuamente o percentual
do EAD na graduação universitá-
ria de diversas profissões, permi-
tindo a oferta de cursos 100% à
distância, substituindo integral-
mente o ensino presencial. No
Brasil, existem hoje 32 institui-
ções de ensino que estão auto-
rizadas pelo MEC a oferecer 84.
000 vagas de Arquitetura e Urba-
nismo em mais de 400 polos es-
palhados pelo Brasil. Nove cur-
sos EaD já estão funcionando,
com turmas ativas.
“Essa é uma preocupação de
um grande grupo de profissões,
como pude ver em outros conse-
lhos profissionais”, afirmou o
presidente do CAU/BR, Luciano
Guimarães. “Nossa decisão se
baseia no fato do Conselho ter
como uma de suas finalidades
pugnar pelo aperfeiçoamento do
exercício da Arquitetura e Urba-
nismo em todo o território nacio-
nal. A proposta partiu da Comis-
são de Ensino e Formação, que
tem como objetivo propor, apre-
ciar e deliberar sobre atos norma-
tivos de ensino e formação refe-
rentes a ações que visem a me-
lhoria das condições de oferta e
da qualidade dos cursos de gra-
duação em Arquitetura e Urbanis-
mo, como previsto em nosso Re-
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Flamengo contrata especialista em
segurança, meio ambiente e saúde
Por Fundacentro - ACS/
Cristiane Reimberg
A Secretaria Especial de Previ-
dência e Trabalho lançou nesta
quarta-feira, 3 de março, a Cam-
panha Nacional de Prevenção de
Acidentes de Trabalho - Canpat
2019. O tema deste ano é Gestão
de Riscos Ocupacionais. O lança-
mento contou com a participação
da presidente da Fundacentro,
Marina Battilani, e do secretário
do Trabalho, Bruno Dalcolmo.
Na mesa de abertura, Dalcomo
afirmou que a reestruturação da
Fundacentro é um dos pilares de
sua gestão. Já Battilani destacou
que a instituição está se reinven-
tando para voltar a atender seu
papel principal na prevenção de
acidentes do trabalho, sem gerar
burocracia e sem travar a produ-
ção de empregos.
“A Fundacentro está passando
por uma profunda transformação
para se reinventar. Vamos traba-
lhar de maneira harmônica e in-
terdisciplinar com os outros ór-
gãos e também com a sociedade”,
explica a presidente Marina Batti-
lani.
Canpat
O objetivo da Canpat é mostrar
a importância da prevenção de aci
dentes e adoecimentos que viti-
mam os trabalhadores à socieda-
de. O tema gestão de riscos ocu-
pacionais será trabalhado em a-
ções em todo o país até o mês de
novembro.
Em matéria publicada no site
do Ministério da Economia, o co-
ordenador da Canpat 2019 e au-
ditor-fiscal do Trabalho, José Al-
meida, aponta que “a efetiva e a-
dequada prevenção de acidentes e
doenças do trabalho no Brasil” é
prioridade “em razão da necessi-
dade de se trocar a cultura de re-
mediação pela cultura da preven-
ção”. Para tanto, é necessária a
participação de todos.
A Escola Nacional de Inspeção
do Trabalho – Enit também dis-
ponibilizou o vídeo de divulgação
da Canpat 2019 em seu canal no
YouTube e um texto explicativo
sobre a campanha em seu site.
Para fazer a campanha chegar a
mais pessoas, todos podem utili-
zar a #chegadeacidente em suas
redes sociais. N
Palestra na Fundacentro trará
coordenador do Espaço da
Cidadania no dia 9 de abril
Por Por Fundacentro - ACS/
Cristiane Reimberg
No Brasil, mais de 45 milhões
de pessoas possuem alguma defi-
ciência. Dessas, 30 milhões estão
em idade de trabalhar. Cerca de
19 milhões declararam possuir
alguma ocupação. No entanto,
quando se olha para os empregos
formais, em 2016, o Brasil pos-
suía 46 milhões pessoas empre-
gadas formalmente. Desse total,
apenas 419 mil vagas eram ocu-
padas por pessoas com deficiên-
cia.
Esses dados estão na cartilha
“Inclusão é atitude! Qual é a tua?”,
publicada pelo Espaço da Cida-
dania, em parceria com outras
instituições, como a Fundacentro.
Um dos coordenadores da obra,
Carlos Aparício Clemente, estará
na Fundacentro em 9 de abril, na
cidade de São Paulo, para falar
sobre essa e outras iniciativas,
das 10h às 12h.
Durante a palestra, Clemente
Profissionais e interessados nas áreas de comunicação
e marketing têm novas opções em abril
Cursos de curta duração oferecidos pelo Senac Araçatuba incluem capacitações em redação
publicitária e mídias sociais
também abordará o Plano de A-
ção Sindical em Relação ao Tra-
balho Decente para as Pessoas
com Deficiência no Brasil e sua
interface com a prevenção de a-
cidente de trabalho e com a so-
ciedade. Ação essa elaborada
com o apoio do Escritório de Ati-
vidades para os Trabalhadores –
ACTRAV e de vários setores da
Organização Internacional do
Trabalho – OIT.
Para participar da palestra “A-
titude para a Inclusão de Pessoas
com Deficiência no Trabalho”, é
preciso se inscrever pelo site da
instituição, na área de Próximos
Eventos. A participação é gratuita.
São esperados agentes públicos,
profissionais da área de inclusão,
de Segurança e Saúde no Traba-
lho - SST e de Recursos Huma-
nos, sindicalistas, empresários e
estudantes. Solicita-se a doação
de 1 kg de alimento não perecível,
a ser entregue no dia do evento.
O evento tem a coordenação
de Eliane Vainer Loeff, técnica da
Fundacentro, e colaboração do
técnico Gerikson Nunes e da ana-
lista em ciência e tecnologia Mar-
cela Sarto. Todos atuam no Ser-
viço de Ações Educativas – SAE,
da Coordenação de Educação da
instituição.
Inscrições gratuitas.
N
Clique aqui e acesse às tabelas de
descontos para pagamentos antecipados
E veja também: Curso em Presidente
Prudente e Vitória/ES
Fórum discute riscos dos
agrotóxicos em Minas Gerais
A reunião do FCMA buscará
relacionar a questão dos agrotó-
xicos ao Sistema Único de Saúde
– SUS e faz parte da Etapa Pre-
paratória da 9ª Conferência Esta-
dual de Saúde de Minas Gerais
sobre o tema Democracia e Saú-
de: Saúde como Direito, Conso-
lidação e Financiamento do SUS.
O evento é coordenado pela
tecnologista da Fundacentro, Ma-
ria do Rosário Sampaio, que é pe-
dagoga, com especialização em
Sociologia e em Saúde do Traba-
lhador, mestre em Engenharia de
Produção e doutora em Serviço
Social.
Os participantes são integran-
tes do FMCA, profissionais da á-
rea de SST de órgãos públicos,
professores de instituições de en-
sino e pesquisa, profissionais de
Sesmt, sindicatos de trabalhado-
res rurais, profissionais de saúde,
estudantes e universitários.
O auditório da Fundacentro em
Minas Gerais fica localizado na
Rua Guajajaras, 40 - 13º andar, no
Centro de Belo Horizonte/ MG. N
Curso Instrutor NR-20 em Araçatuba e
Presidente Prudente (SP); Higiene
Ocupacional em Vitória (ES)
Durval Vilar Junior é o novo
especialista em segurança, meio
ambiente e saúde do Flamengo
(Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)
Visando o lançamento de projetos
pioneiros que ajudem na preven-
ção de acidentes, melhorias no
ambiente de trabalho e sustenta-
bilidade, o Clube de Regatas do
Flamengo, por indicação de seu
CEO, Reinaldo Belotti, contratou
semana passada o engenheiro
Durval Vilar Junior para a imple-
mentação da SMS no clube.
"SMS é uma gestão integrada
de segurança , meio ambiente e
saúde que será implementada em
todas as áreas de abrangência do
Flamengo, quer seja em sua sede
social na Gávea, quer seja no cen-
tro de treinamento Ninho do Uru-
bu. O projeto envolve profissio-
nais dessa área assim como cola-
boradores, atletas e profissio-
nais”, disse Durval, que trabalhou
na área de gestão de riscos e in-
vestigação/análise de acidentes
por dois anos no Metrô Rio e por
29 anos na Petrobras.
Com experiência em engenha-
ria civil, especialização em segu-
rança do trabalho e ergonomia
(estudo científico das relações
entre homem e máquina, visando
a uma segurança e eficiência ide-
ais no modo como um e outra in-
teragem), Durval, de 59 anos,
também tem mestrado em gestão
de segurança.
Ele explica que o projeto já foi
iniciado com um mapeamento de
todas as instalações e documen-
tações, e prosseguirá com as ade-
quações necessárias e treinamen-
to de toda a equipe. Medidas co-
mo uso de energia solar, coleta
seletiva de lixo, aproveitamento
de água de chuva, entre outras,
estão sendo analisadas e progra-
madas.
Durval lembra que deixou a a-
posentadoria de lado, para aceitar
o desafio de trabalhar no clube de
coração: "Recebi a ligação de um
amigo e ele me perguntou o que
eu estava fazendo. Falei para ele
que estava aposentado há dois a-
nos, prestando consultoria e tra-
balhando em algumas obras.
Quando ele entrou no detalhe que
o convite seria para trabalhar e a-
judar ao Flamengo, aceitei na ho-
ra, desde que o meu perfil e ex-
periência pudessem contribuir
para o meu clube", afirmou.
N
Flamengo
Com apresentação e discussão de
vídeos, atividades individuais, di-
nâmicas de grupo, estudos de ca-
sos, jogos e pesquisas, o curso
Criatividade para Campanhas Pu-
blicitárias tem como público-alvo
estudantes e profissionais de pu-
blicidade e propaganda ou design
gráfico. O programa, que começa
em 5/4, e ainda tem vagas para
bolsistas, vai orientar os alunos a
desenvolverem e aprimorarem a
criatividade por meio de técnicas
de desconstrução de conceitos e
composição de imagens a fim de
proporcionar um olhar crítico e a-
nalítico na elaboração de campa-
nhas publicitárias.
A capacitação Criação Publici-
tária, também com foco na criati-
vidade, estimula os alunos a pro-
duzirem peças de comunicação,
utilizando conhecimentos sobre
processo criativo. A carga horária
é de 48 horas, e a nova turma ini-
cia em 6/4.
Também marcado para 6/4 e
com bolsas de estudo disponí-
veis, há o Básico em Marketing.
Os participantes aprenderão a a-
plicar técnicas de marketing por
meio da análise do ambiente mer-
cadológico e do desenvolvimento
do composto de marketing (pro-
duto, canais de distribuição, pre-
ço e comunicação).
Para quem tem vontade de
atuar com ferramentas de relacio-
namento com o cliente, a opção é
o Analista de Marketing em Mí-
dias Sociais, que permite aos alu-
nos obter a capacidade de anali-
sar campanhas de marketing em
mídias sociais, no intuito de al-
cançar objetivos estratégicos de
forma ética e sustentável. O curso
começa em 13/4, e também está
com vagas para bolsistas.
Para se inscrever nos cursos e
participar do processo de bolsas
de estudo, basta acessar o Portal
Senac:
www.sp.senac.br/aracatuba.
Serviço
Criatividade para Campanhas Pu-
blicitárias
Início: 5 de abril de 2019
Término: 24 de maio de 2019
Horário: às sextas-feiras, das 19
horas às 22h30
Criação Publicitária
Início: 6 de abril de 2019
Término: 6 de julho de 2019
Horário: aos sábados, das 13h30
às 17h30
Básico em Marketing
Início: 6 de abril de 2019
Término: 18 de maio de 2019
Horário: aos sábados, das 8 às 12
horas
Analista de Marketing em Mídias
Sociais
Início: 13 de abril de 2019
Término: 29 de junho de 2019
Horário: aos sábados, das 13h30
às 17h30 N
Inclusão de pessoa com
deficiência requer atitude
Reunião na Fundacentro faz
parte de Etapa Preparatória da
9ª Conferência Estadual de
Saúde no estado
Por Fundacentro - ACS/ Cristiane
Reimberg
A Fundacentro (Centro Regional
de Minas Gerais) realiza reunião
do Fórum Mineiro de Combate ao
Uso de Agrotóxicos - FMCA nesta
semana. O encontro ocorre nos
dias 4 e 5 de abril no auditório da
instituição em Belo Horizonte/
MG. O objetivo é discutir os ris-
cos dos agrotóxicos em relação à
saúde, à segurança alimentar e ao
meio ambiente.
O Fórum chama atenção para
alguns números. O consumo de
agrotóxicos em Minas Gerais pas-
sou de 18 mil toneladas em 2007
para 139 mil toneladas em 2012.
Resultados de pesquisas epide-
miológicas apontam que, entre
2013 e 2017, foram notificados 4.
323 casos de intoxicações por a-
grotóxicos nesse estado, que ocu-
pa o terceiro lugar no ranking na-
cional deste tipo de intoxicação.
Em lançamento da Canpat,
secretário do Trabalho destaca
reestruturação da Fundacentro
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Você sabe quais são os acidentes
de trabalho mais comuns na
construção civil? Aprofundar esse
assunto é o primeiro passo para
preveni-los e oferecer os EPIs a-
dequados para cada fase da obra.
Esse é o primeiro de uma série de
posts que preparamos para apro-
fundar o assunto e, consequen-
temente, a discussão sobre prote-
ção e segurança de uma obra e
seus trabalhadores, desde a fase
inicial até o seu acabamento.
1. Acidentes de trabalho mais
comuns na construção civil: lim-
pando o terreno e montando ga-
barito.
A limpeza ou preparação do
terreno exige diversos cuidados
para evitar:
Picadas de insetos e bichos
peçonhentos, como por exemplo
aranhas ou, dependendo da loca-
lização, até mesmo cobras.
Lesões causadas pelo contato
com a vegetação do terreno, como
galhos, farpas, folhas serrilhadas
ou plantas tóxicas.
Quedas provocadas por desní-
veis.
Tropeções ou torções provo-
cadas pela irregularidade do ter-
reno.
Na montagem do gabarito, é
comum a utilização de martelos
para pregar estacas. Isso por si só
já acaba amplificando a poss-
ibilidade de um acidente. Tam-
Artigo escrito pelo Advogado
Ricardo Estevão Soares de Ávila*
O empregado com jornada
superior a 6 (seis) horas tem di-
reito a um intervalo mínimo de
uma (1) hora para repouso e ali-
mentação. Se o empregado traba-
lha mais de 4 (quatro) horas, limi-
tado a 6 (seis) horas por dia, o
intervalo é de 15 (quinze) minutos
(art. 71, caput, § 1º, da CLT). Co-
mo esses períodos de descanso
são concedidos dentro do expe-
diente de trabalho, também são
conhecidos como intervalos in-
trajornada.
Com a Lei n. 8.923, de 1994,
foi incluído o § 4º ao art. 71 da
CLT, que passou a dispor que a
não concessão do intervalo para
descanso gera a obrigação ao em-
pregador de pagar ao empregado
o período correspondente com a-
créscimo mínimo de 50% sobre o
valor da remuneração da hora
normal de trabalho.
Em razão da divergência a res-
peito da aplicação dessa sanção
ao empregador, o Tribunal Supe-
rior do Trabalho (TST), com vistas
a uniformizar o entendimento ju-
dicial a respeito, consolidou seu
posicionamento na Súmula n.
437 (item I), dispondo que, após
a publicação da Lei n. 8.924/94,
em caso de supressão parcial ou
total do intervalo intrajornada, o
empregado tem direito a receber
por todo o período do intervalo
não concedido, com acréscimo
mínimo de 50% sobre o valor da
remuneração da hora normal de
trabalho.
Sob essa perspectiva, por e-
xemplo, se não foram concedidos
20 (vinte) minutos do intervalo de
1 (uma) hora, o empregado, muito
embora tenha gozado 40 (qua-
renta) minutos do período de des-
canso, tem direito a receber o
valor correspondente a 1 (uma)
hora normal de trabalho com o
acréscimo mínimo de 50%, e não
somente os 20 (vinte) minutos
suprimidos.
Mesmo após esse posiciona-
mento do TST, permaneceu a di-
vergência na solução de casos em
que o empregado, eventualmente,
teve seu intervalo suprimido por
tempo ínfimo. Afinal, seria razoá-
vel, mesmo tendo havido supres-
são de apenas 3 (três) minutos do
intervalo de descanso, o empre-
gado ter direito a receber o cor-
respondente a todo o período do
intervalo?
No dia 25 de agosto de 2019,
o TST, em um julgamento que de-
verá ser acompanhado pelos de-
bém pelo contato físico com os
gabaritos, farpas na pele e arra-
nhões são bem comuns nessa fa-
se. Queimaduras de sol também
podem ocorrer por causa da ex-
posição excessiva, tanto nessa fa-
se como nas duas fases a seguir.
2. Acidentes de trabalho mais
comuns na construção civil: mon-
tagem do barracão e levantamento
topográfico.
Montar um barracão exige ma-
nuseio e transporte de materiais
leves ou pesados, o que pode
causar impactos físicos. A fre-
quente utilização de serrotes e a
presença constante de pregos
não-rebatidos nessa fase pode
causar perfurações. Como trata-
se de uma estrutura a ser monta- da, deve-se tomar cuidado tam-
verá ser acompanhado pelos de-
mais órgãos do Poder Judiciário
trabalhista, fixou a seguinte tese
jurídica:
"A redução eventual e ínfima
do intervalo intrajornada, assim
considerada aquela de até 5 (cin-
co) minutos no total, somados os
do início e término do intervalo,
decorrentes de pequenas varia-
ções de sua marcação nos contro-
les de ponto, não atrai a inci-
dência do artigo 71, § 4º, da CLT.
A extrapolação desse limite acar-
reta as consequências jurídicas
previstas na lei e na jurispru-
dência." (IRR-1384-61.2012.5.
04.0512)
Noutros termos, o TST, em seu
julgamento, estabeleceu um parâ-
metro objetivo para dizer que,
quando, no curso de um contrato
de trabalho, as variações nas mar-
cações nos controles de ponto do
empregado são pequenas, não
hávendo supressão de intervalo
maior que 5 (cinco) minutos (so- madas as variações do início e do
fim do intervalo), isso não impli-
cará o pagamento do período cor-
respondente (art. 71, § 4º, da CLT;
Súmula n. 437, I).
É importante destacar que, até
a data da redação final deste ar-
tigo, não houve notícias de que o
TST teria modulado os efeitos
dessa decisão, ou seja, se ele te-
ria delimitado sobre quais pro-
cessos sua tese incidirá. Nesse
passo, se não houve modulação,
a decisão afetará os processos
em curso em que não ocorreu o
trânsito em julgado.
Além disso, a decisão afetará
fatos ocorridos (intervalos supri-
midos) antes da vigência da Lei n.
13.467, de 2017 (Lei da Reforma
Trabalhista), e que ainda não
prescreveram.
Vale lembrar, por oportuno,
que, a partir da entrada em vigên-
cia da Lei da Reforma Trabalhista
(11/11/2017), passou a vigorar a
nova redação do referido § 4º do
art. 71, que, ao contrário do que
preconiza a Súmula n. 437, esta-
beleceu que a supressão parcial
do intervalo intrajornada gera o
pagamento apenas do período
suprimido, com acréscimo de 50
% sobre o valor da hora normal
de trabalho e a título de indeni-
zação. Isto é, em regra, se, por e-
xemplo, a partir de 11/11/2017,
não foram concedidos 20 (vinte)
minutos do intervalo de 1 (uma)
hora, o empregado terá direito a
receber o correspondente a 20
Em maio Petrolina (PE) terá seminário sobre
as normas regulamentadoras
ragem e linha de vida da Ranger
SMS.
Participantes deverão contri-
buir com 2 quilos de alimentos
não perecíveis que serão doados
para entidades filantrópicas.
Inscrições:
O evento será realizado no au-
ditório do SENAI, situado à Ave-
nida Monsenhor Ângelo Sampaio,
267, Vila Eduardo, Petrolina-PE e
acontece de 7 a 9 de maio de
2019, das 13h às 17h no dia 7 e
das 9h às 17h, nos dias 8 e 9.
Fazem parte como entidades a-
poiadoras do seminário, o Insti-
tuto Federal de Pernambuco-Ser-
tão Pernambucano; Instituto Fe-
deral/Campus Recife; Secretaria
de Saúde e Cerest Petrolina; Con-
selho Municipal de Saúde de Pe-
trolina SENAI/Petrolina, Máximo
SMS, Cerest, Grupo Venâncio e
Ranger SMS. N
bém com quedas de escadas. O
ajuste do tripé do teodolito e/ou
da mira, no momento de levan-
tamento topográfico, pode causar
quedas em diversos níveis. Não
raro, há prensagem de dedos na
montagem e no transporte dos e-
quipamentos.
3. Acidentes de trabalho mais
comuns na construção civil: Des-
locamentos
Essa ainda é uma fase de mui-
tas quedas, pois o terreno ainda é
irregular. Impactos físicos tam-
bém são comuns, sejam contra
objetos físicos ou em transporte.
Esses também podem causar pe-
quenas perfurações ou cortes.
N Falando de Proteção
By DuPont
Por Fundacentro/ACS -
Alexandra Rinaldi
De 7 a 9 de maio, na cidade
de Petrolina-PE, a Fundacentro
realizará o seminário “Revisitan-
do as normas regulamentadoras
de segurança e saúde no traba-
lho”.
Ao todo, 5 normas serão apre-
sentadas e debatidas por especia-
listas da área, tendo como obje-
tivo socializar as referidas nor-
mas, consideradas instrumentos
que contribuem para o trabalho
seguro, saudável e decente.
O servidor e educador da Fun-
dacentro de Pernambuco (Centro
Regional de Pernambuco), José
Helio Lopes falará sobre a Norma
Regulamentadora 32 que versa
sobre os serviços de saúde.
Permanência em subestação
garante adicional a motorista
A Segunda Turma do Tribunal
Superior do Trabalho condenou
empresa ao pagamento do adicio-
nal de periculosidade a um moto-
rista que atuava em área conside-
rada de risco. Segundo a jurispru-
dência do TST, o adicional é devi-
do ainda que o empregado não a-
tue diretamente na rede elétrica
O empregado, que transporta-
va e aguardava as equipes de ma-
nutenção de linhas elétricas da ré,
sustentou que estava exposto a
riscos elétricos. O Tribunal Regio-
nal do Trabalho da 2ª Região (SP),
com base na descrição das ativi-
dades executadas, concluiu que o
simples fato de aguardar o pes-
soal no pátio da subestação não
justifica a condenação ao adicio-
nal de periculosidade.
No recurso de revista, o moto-
rista argumentou que o Decreto
93.412/86 estabelece como área
de risco geradora do adicional de
periculosidade os “pátios e salas
de operações de subestações, in-
clusive consumidoras”. Acres-
centou ainda que o pedido diz
respeito ao trabalho em área de
risco, e não ao contato com ener-
gia elétrica.
A relatora, ministra Maria He-
lena Mallmann, ressaltou que, pa-
ra o recebimento do adicional, a
jurisprudência do TST não exige o
enquadramento do empregado na
categoria dos eletricitários, nem a
relação das atividades desen-
volvidas por ele com os serviços
de manutenção no sistema elétri-
co de potência. Assim, constatado
que o empregado realizava suas
atividades em área de risco, a Tur-
ma restabeleceu a sentença em
que a empresa havia sido con-
denada a pagar o adicional de pe-
riculosidade no percentual de
30% sobre o salário-base. N
Redução eventual e ínfima do intervalo intrajornada: breves considerações
sobre os efeitos da tese jurídica fixada pelo TST
Acidentes de trabalho mais comuns na
construção civil
Cada fase de uma obra requer cuidados específicos para proteger os
trabalhadores e evitar os acidentes de trabalho mais comuns na
construção civil.
A Norma Regulamentadora 12
que trata de máquinas e equipa-
mentos será apresentada pelo
professor do Instituto Federal de
Pernambuco, Fabricio Varejão.
Já a Norma Regulamentadora
31, sobre agrotóxicos contará
com a palestra de Armando Bar-
bosa, tecnologista da Fundacentro
da Bahia (Centro Estadual da Ba-
hia).
A NR-33 (Segurança e Saúde
nos Trabalhos em Espaços Confi-
nados) será debatida por Augusto
Santos, diretor da Máximo SMS,
com o tema, “detecção de gases”,
e por fim, a NR-35 (Trabalho em
alturas) sobre “ancoragem e li-
nhas de vida” terá como pales-
trante, Felipe Duarte, diretor res-
ponsável pelos projetos de anco-
(vinte) minutos com o acréscimo
de 50%, e esse pagamento terá
caráter indenizatório, sem reper-
cussões trabalhistas e tributárias.
Assim sendo, apesar de os e-
feitos da recente decisão do TST
serem maiores sobre os intervalos
intrajornada suprimidos antes da
“Reforma Trabalhista”, não se po-
de perder de vista que o parâmetro
objetivo estabelecido para men-
surar a “redução eventual e ínfi-
ma” do período de descanso do
art. 71 da CLT impactará todos os
empregadores que adotam siste-
ma de anotação diário e individual
do horário do intervalo pelos pró-
prios empregados.
Dessa forma, será muito pru-
dente o empregador inteirar-se
mais sobre o assunto, bem como
sobre suas obrigações com rela-
ção ao controle de jornada dos
seus empregados, com o fim de
minimizar riscos.
N
Ricardo Estevão Soares de Ávila
é sócio do escritório Fernando
Corrêa da Silva Sociedade de
Advogados | OAB/SP nº 260.242
Página 09/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 513 – 04/04/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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As lições de Brumadinho
A Segunda Turma do Tribunal
Superior do Trabalho condenou
banco a pagar o intervalo de 10
minutos de descanso para cada
50 minutos de trabalho a que têm
direito os digitadores. Segundo
os ministros, a norma coletiva da
empresa que institui a pausa não
exige que o caixa bancário exerça
exclusivamente as funções e as
tarefas de digitação para ter direi-
to ao intervalo.
A cláusula coletiva estipula o
intervalo para todos os emprega-
dos que exerçam atividades de
entrada de dados, sujeitas a movi-
mentos ou esforços repetitivos
dos membros superiores e da co-
luna vertebral, conforme a Norma
Regulamentadora 17 do extinto
Ministério do Trabalho. O Tribu-
nal Regional do Trabalho da 3ª
Região (MG) julgou improcedente
a pretensão do caixa, ao entender
que ele não atuava exclusivamen-
te na atividade de digitação.
O relator do recurso de revista
do bancário, ministro José Rober-
Nossas crianças necessitam
do nosso amparo permanente Pais, avós, tios e padrinhos são responsáveis por esta vida recente e é
preciso saber que, a adolescência é o período de transição entre a infân-
cia e a vida adulta, caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento fí-
sico, mental, emocional, sexual e social e pelos esforços do indivíduo
em alcançar objetivos relacionados às expectativas culturais da socieda-
de em que vive.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8.069,
de 1990, considera a criança a pessoa até 12 anos incompletos e define
a adolescência na faixa etária de 12 a 18 anos de idade (Artigo 2º).
Os principais desenvolvimentos na infância ocorrem em três fases:
Primeira Infância – de 0 até 3 anos, quando observamos:
a) todos sentidos funcionam ao nascimento;
b) rápido crescimento físico e desenvolvimento das habilidades mo-
toras;
c) capacidade de aprender e lembrar, mesmo nas primeiras semanas
de vida;
d) rápido desenvolvimento da compreensão e da fala;
e) desenvolvimento da autoconsciência no segundo ano de vida;
f) formação ao apego aos pais e a outras pessoas no final do primeiro
ano.
Segunda Infância – de 3 até 6 anos, quando observamos:
a) Aumento da força e das habilidades motoras simples e complexas;
b) Predominância do comportamento egocêntrico, porém com au-
mento da compreensão da perspectiva dos outros;
c) Ideias ilógicas em relação ao mundo devido à imaturidade cogni-
tiva;
d) As brincadeiras, a criatividade e a imaginação tornam-se mais ela-
boradas;
e) Aumento da independência, do autocontrole e do cuidado próprio;
f) As outras crianças começam a se tornar importantes, mas a família
ainda é o núcleo da vida.
Terceira Infância – de 6 até 12 anos, quando observamos:
a)-Diminuição ao crescimento físico;
b)-Aperfeiçoamento da força e habilidade física;
c)-Redução do egocentrismo;
d)-Começa a pensar com lógica, embora predominantemente de for-
ma concreta;
e)-Aumento da memória e das habilidades da linguagem;
f)-Melhora da capacidade de tirar proveito da educação formal atra-
vés dos ganhos cognitivos;
g)-Desenvolvimento da autoimagem, que afeta a autoestima;
h)-Amigos passam a ter importância fundamental.
Problemas sociais atualmente existentes em pleno século XXI, e que
afetam as crianças pobres, são os mesmos do século XII e com o adven-
to da Revolução Industrial a questão da exploração do trabalho infantil
e das crianças abandonadas se intensificaram no século XIX.
O ambiente domiciliar ainda é o principal cenário dos principais aci-
dentes ocorridos na infância, sendo as crianças na primeira infância um
percentual significativo de vítimas, quando a Organização Mundial da
Saúde (OMS) demonstra em amplo estudo os altos índices destes aci-
dentes e revela, ainda, que em boa parte quando não há óbito, ocorre
incapacidades. Alguns acidentes, porém, podem acarretar em sérias se-
quelas como lesões neurológicas, dificuldade motora, danos emocio-
nais e até mesmo psicológicas, todas preocupantes, uma vez que estas
crianças se encontram no auge de seu desenvolvimento.
É inadmissível que tantas crianças estejam morrendo ao trabalhar,
etapa da vida quando devem ser cuidadas, amparadas, protegidas, e em
que lhes sejam garantidas as oportunidades para brincar, sonhar, apren-
der, crescer.
Muitos dos leitores não sabem, mas o trabalho infantil corresponde,
no Brasil, a atividade laboral de menores de 14 anos como legal e apesar
dos esforços para erradicação do trabalho infantil, nas últimas décadas,
ainda se observa 710.000 (setecentos e dez mil) crianças de 10 a 13
anos trabalhando. O trabalho infantil causa danos à saúde, ao desen-
volvimento psíquico, emocional e até mesmo físico, além de comprome-
ter a frequência e o rendimento escolar, limitando a aquisição de habi-
lidades que poderiam garantir trabalho e emprego decentes na vida
adulta.
Segundo estudos e publicações que apresentam estimativas do nú-
mero de casos de acidentes de trabalho fatais e os coeficientes de mor-
talidades para um grupo de crianças de 10 a 14 anos, o maior índice se
encontra na agricultura, representando 89% dos casos.
No período de 2000 e 2014, no Brasil, foram registradas 208 mortes
de crianças menores de 14 anos por acidente de trabalho e os motivos
foram por diversas circunstâncias ou situações, como:
Circunstância/Situação Quantida
de
Porcenta
gem
Acidentes relacionados ao transporte 107 51.4%
Queda 9 4.3%
Atingido por objetos ou máquinas 14 6.7%
Asfixia 6 2.9%
Afogamento 24 11.6%
Manuseio de máquinas 3 1.4%
Natureza ambiental 5 2.4%
Arma de fogo 4 1.9%
Corte e/ou perfuração 2 1.0%
Outras 34 16.4%
A região do Nordeste, em função da pobreza reinante, lidera o ranking.
Região Quantidade Porcenta
gem
Norte 35 16.8%
Nordeste 59 28.4%
Sudeste 40 19.2%
Sul 52 25%
Centro Oeste 22 10.6%
O Sexo masculino prevalece em função da mão de obra ser resistente.
Sexo Qtde. Escolaridade em
anos
Qtde. Cor da
Pele
Qtde.
Masc. 168
(80,8%)
Analfabeto 3
(1.8%)
Branca 91
Fem. 40
(19,2%)
1 - 3 48
(28.9%
Preta 9
4 - 7 98
(59.1%)
Parda 100
8 ou mais 17
(10.2%)
A educação ainda é a única forma de desenvolvimento profissional
saudável e garantida do futuro. Isto é fato!
Jorge Gomes
Professor Especialista em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
Autor da obra literária técnica científica “Cyberpreview, a cibernética aplica a
prevenção de erros e falhas” editora Nelpa.
to Freire Pimenta, destacou que a
norma coletiva não exige o exer-
cício exclusivo de tarefas de digi-
tação para que o caixa tenha di-
reito ao intervalo.
Ele acrescentou que nem o ar-
tigo 72 da CLT nem a Súmula 346
do TST exigem exclusividade na
atividade de digitação para o de-
ferimento do intervalo. Para tanto,
basta que o empregado desem-
penhe preponderantemente esse
tipo de atividade, como frequen-
temente ocorre com os caixas
bancários. “Essa função os suje-
ita à constante inserção de dados
e à digitação e, consequentemen-
te, a movimentos repetitivos dos
membros superiores e da coluna
vertebral”, afirmou.
A decisão foi unânime. N
Fonte: TST
Por Cosmo Palasio de Moraes Jr. *
Para a maioria das pessoas -
especialmente aquelas que jamais
tiveram contato com noções bási-
cas de prevenção - palavras como
tragédia ou fatalidade podem defi-
nir muitas das coisas que vivemos
e conhecemos em uma sociedade
irreal como a nossa.
Creio que, de certa forma, isso
funciona como um lenitivo para
não caminharmos na direção do
desespero que a realidade possa
causar. No País onde tudo parece
ser, mas, olhando de perto, vemos
que não é bem assim, seguimos
assistindo o quanto as estruturas
que fazem a fachada da norma-
lidade são frágeis e se ocultam
atrás das defesas daquilo que, na
verdade, nem merecia ser justifi-
cado e quando é - beira a um tea-
tro de péssima qualidade e mau
gosto, voltando apenas a garantir
a continuidade das coisas.
O Brasil que custa caro boa
parte das vezes passa por aí - a
gente paga e não leva - e quando
leva não é mais do que uma troca
de acusações que diferença ne-
nhuma faz para as pessoas que
perdem suas vidas, seus entes
queridos e seus patrimônios.
São importâncias e mais títu-
los - poses de autoridade no pri-
meiro momento e, depois, sim-
plesmente nada. Aqui, a arrogân-
cia não anda ao lado da respon-
sabilidade.
Brumadinho é mais um capítu-
lo de uma escola real que muita
gente faz questão de desconhecer.
Faz parte da mesma série onde
estão a Boate Kiss e a Barragem de
Mariana - entre tantas outras tra-
gédias que já vivemos.
Brumadinho nos esfrega na ca-
ra o quanto fatores como formar
profissionais por formar - ou para
melhorar nossas estatísticas em
relação à educação ou, ainda,
simplesmente enriquecer escolas,
podem gerar atraso e mais atraso
a um País.
Nos mostra claramente que tí-
tulos, sem o respectivo conheci-
mento, fazem com que parte das
vezes o que se faz não seja mais
do que atender burocracias.
Uma nação que trata sua edu-
cação não na direção do interesse
geral, mas para atendimento de
outras necessidades, não é e nun-
ca será, ao menos, um lugar bom
para se viver, será sempre perigo-
so com suas pontes caindo, suas
barragens rompendo - e tudo se-
guindo como se nada tivesse a-
contecido.
Infelizmente, esse não é o úni-
co fator e, talvez, nem seja o mais
grave, porque se tudo seguisse
assim, porém ao menos tivesse-
mos governo capaz de trabalhar
na direção do interesse coletivo –
certamente, a possibilidade de e-
fetivamente responder pelo o que
se faz por consequência iria me- lhorar a formação e fazer com que
algumas pessoas pensassem an-
tes de praticar certas atividades
profissionais. Mas, aqui, o crime
compensa, aqui, as marginais ao
lado do senso comum são verda-
deiros atalhos para a velha e boa
expressão “não vai dar em nada”.
Tudo isso pode parecer bom
para algumas pessoas - parte de-
las as que sempre defendem di-
reitos, privilégios e muito corpo-
rativismo. Uma pena apenas que
essas pessoas também tenham
famílias e que uma dessas arma-
dilhas possa vir a atingir um dos
seus.
Brumadinho nos mostra que já
passou da hora de ressignificar-
mos algumas palavras por aqui.
Primeira lição - com certeza é
responsabilidade - que precisa
sair urgente do rol das possibili-
dades para a realidade de tal for-
ma que as pessoas pensem nas
consequências de seus atos. Ao
mesmo tempo, devemos reinscre-
ver as noções de violência e crime
- ampliando a visão de tal forma
que possamos alcançar pessoas
que nos parecem ser idôneas,
mas, apenas parecem.
Segunda lição - diz respeito à
educação - a formação – que, ao
longo dos anos, se tornou mais
uma gincana para obtenção de um
papel do que, concretamente, a
possibilidade de transferir conhe-
cimento para tornar alguém de fa-
to capaz. Olhemos para todos os
lados e veremos o quanto isso é
danoso e doentio.
Terceira lição - vai em direção
das entidades que agregam pro-
fissionais e parecem esquecer o
dever que tem em relação ao cole-
tivo. Falta-nos maturidade social
para redefinir os papeis e ações
que são esperadas.
Quarta lição - é o fortalecimen-
to das instituições governamen-
tais - tanto em conteúdo quanto
em qualidade - especialmente a-
queles que dizem respeito às ga-
rantias essenciais. É muito antigo
defender o interesse “desta ou da-
quela” organização e depois fazer
com que o cidadão, de novo, pa-
gue pelo resultado. Não há nada
que justifique que um negócio ou
uma atividade onere a sociedade
como um todo. Nenhum emprego
é favor - antes disso é a neces-
sidade de uma organização co-
mercial para obter seus resulta-
dos.
Tomara que em meio a esses
tantos eventos que se realizam, a-
pós um fato como esse, seja pos-
sível fugir das amenidades e pen-
sar o quanto o problema é maior
que nos parece. N Primeiro Passo
Cosmo Palasio de Moraes Jr.
TST, diretor do SINTESP.
Caixa bancário obtém direito ao
intervalo para descanso destinado
aos digitadores
Página 10/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 513 - 04/04/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
O escritor e pesquisador Jeffrey
Pfeffer não considera que sua fra-
se "trabalho está matando as pes-
soas e ninguém se importa" seja
uma metáfora.
O professor da Escola de Pós-
Graduação em Negócios da Uni-
versidade de Stanford, nos Esta-
dos Unidos, argumenta que sua
tese é baseada em pesquisas rea-
lizadas durante décadas tanto em
seu país como em outros lugares
do planeta.
Pfeffer é autor ou coautor de
15 livros sobre teoria organiza-
cional e recursos humanos. Em
seu último livro, "Morrendo por
um salário" (em tradução livre do
inglês), ele argumenta que o sis-
tema de trabalho atual adoece e
mata as pessoas.
Na obra, Pfeffer conta o caso
de Kenji Hamada, um homem de
42 anos que morreu por causa de
um ataque de coração quando es-
tava em seu escritório em Tóquio.
Hamada trabalhava 75 horas por
semana e, todos os dias, demora-
va cerca de duas horas para che-
gar ao trabalho.
Pouco antes de sua morte, Ha-
mada havia trabalhado 40 dias
seguidos sem folga - sua esposa
contou que ele estava extrema-
mente estressado.
O caso de Hamada é apenas
um de vários exemplos coletados
por Pfeffer em seu livro. Na publi-
61% dos trabalhadores
americanos acreditam que
estresse lhes causaram
problemas de saúde
diabetes ou problemas cardiovas-
culares.
BBC - Falando desses custos,
as empresas podem responder
que fazer mudanças no sistema de
trabalho vai afetar os lucros cor-
porativos.
Pfeffer - Isso não é verdade.
Sabemos que as pessoas estres-
sadas têm uma maior probabili-
dade de pedir demissão. Sabemos
que trabalhadores doentes são
menos produtivos.
Estudos americanos e do Reino
Unido apontam que 50% de
faltas e licenças médicas são
causados por estresse
Sabemos por estudos realiza-
dos nos Estados Unidos e no Rei-
no Unido que 50% dos casos em
que funcionários faltam ou pedem
licença médica estão relacionados
ao estresse causado pelo traba-
lho.
O Instituto Americano do Es-
tresse calcula que o custo anual
causado pelo estresse chega a U$
300 bilhões (mais de R$ 1,1 tri-
lhão).
Então, torna-se muito caro
manter trabalhadores doentes ou
empregados que vão trabalhar
mas têm rendimento baixo. E isso
custa uma fortuna a uma empresa.
BBC - Do lado dos trabalha-
dores, você escreveu que as pes-
soas deveriam cuidar melhor de si
mesmas. Mas se um funcionário
pede melhores condições de tra-
balho, ele pode acabar demitido.
Como essas mudanças que se-
nhor prega podem ser feitas na
prática?
Pfeffer - Primeiro, os trabalha-
dores precisam assumir a respon-
sabilidade de cuidar de sua pró-
pria saúde. Se você não consegue
equilibrar seu trabalho e sua vida
pessoal, é melhor sair e procurar
outro emprego.
Tem gente que contesta: 'Não
do posso sair do emprego'. Eu
respondo: 'se você está em uma
sala cheia de fumaça, você vai
sair, porque as consequências pa-
ra sua saúde serão severas'.
Outro ponto é que a população
pressione os governos para criar
leis que protejam os trabalhado-
res de forma coletiva, pois o sis-
tema atual também tem um custo
para a sociedade.
N
Cecilia Barría
Da BBC News Mundo
Curso Instrutor NR-20 em Araçatuba e
Presidente Prudente (SP); Higiene
Ocupacional em Vitória (ES)
'O trabalho está matando as pessoas e ninguém se importa',
diz professor de Stanford
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 513 - 04/04/2019 - Fim da Página 10/11
Parceria CIPA e curso Técnico em
Segurança do Trabalho na
prevenção de acidentes
Atividade ocorreu na unidade do Senac de Vitória (ES)
Os alunos da turma 169/18, do curso Técnico em Segurança do
Trabalho do Senac de Vitória (ES), foram convidados pela CIPA, a de-
senvolverem um material instrutivo que abordasse algumas situações
do cotidiano dos funcionários daquela unidade, com intuito de consci-
entizar e evitar acidentes de trabalho. O desenvolvimento da atividade
foi orientado pela instrutora do curso, Eliane Belizário de Souza Gomes,
supervisionado pela analista de educação profissional, Stéphanie Pires
Sant’ana e executado pelos alunos que aderiram a proposta. Cícero Mar-
cos Dias, Larissa Alves Nunes Peyneau, Mariane Correa Masioli e We-
verton do Nascimento Teixeira.
De acordo com a Presidente da CIPA Lucirlei Bergamachi, “a parceria
foi muito bem sucedida e importante no alcance dos resultados espera-
dos na prevenção de acidentes de trabalho”. A atividade foi realizada
como extra-classe e se apresentou como um desafio para os alunos, os
quais tiveram a oportunidade de analisar uma situação real e propor uma
solução assertiva e adequada ao público indicado. N
Jeffrey Pfeffer diz que o estresse causado pelo trabalho está por trás
de cerca de 120 mil mortes de americanos
Jeffrey Pfeffer, profesor da
Universidade de Stanford, é
autor do livro "Morrendo por um
salário" (em tradução do inglês)
cação, o pesquisador fala dos e-
feitos de um sistema de trabalho
que muitas vezes se torna "desu-
mano" por excesso de carga labo-
ral.
Segundo evidências compila-
das por Pfeffer, 61% dos traba-
lhadores americanos consideram
que o estresse lhes causou pro-
blemas de saúde; 7% dizem que
já foram hospitalizados por cau-
sas relacionadas ao trabalho.
O pesquisador estima que o es
tresse esteja relacionado à morte
de 120 mil trabalhadores ameri-
canos.
De um ponto de vista econô-
mico, o estudioso acredita que as
empresas dos Estados Unidos
gastam cerca de U$ 300 bilhões
ao ano para cobrir problemas re-
lacionados a doenças de seus
funcionários.
A BBC News Mundo, serviço
em espanhol da BBC, conversou
com o pesquisador. Confira os
principais trechos abaixo.
BBC - No livro, você mencio-
na que existe um sistema de traba
lho tóxico que está matando as
pessoas. Quais evidências você
tem sobre esse assunto e como o
trabalho moderno afeta os traba-
lhadores?
Jeffrey Pfeffer - Existem provas
dos efeitos da carga excessiva de
trabalho na saúde das pessoas. As
longas jornadas, demissões e fal-
ta de planos de saúde provocam
uma enorme insegurança econô-
mica, conflitos familiares e doen-
ças.
O trabalho tem se tornado de-
sumano. Por um lado, as empre-
sas desconsideram a responsabi-
lidade que eles têm com seus em-
pregados. Mas também há inse-
gurança entre os trabalhadores in-
formais, contingente que vem
crescendo nos últimos anos.
BBC - Quem é responsável por
esse fenômeno?
Pfeffer - Se a gente pensar nos
anos 50 e 60, os diretores de em-
presas diziam que era importante
equacionar os interesses dos fun-
cionários, clientes e acionistas.
Hoje, tudo está centrado nos acio-
nistas.
Nos bancos de investimentos,
por exemplo, há uma prática ge-
neralizada em que os funcionários
só voltam para casa para tomar
banho, praticamente. Depois, re-
tornam ao escritório.
Sob esse sistema, muitos tra-
balhadores ficam viciados em
drogas, porque começam a usar
cocaína e outras drogas para se
manterem acordados.
BBC - No caso dos Estados U-
nidos, você escreveu que o local
de trabalho é a quinta causa de
morte nos Estados Unidos.
Pfeffer - Escrevi que era 'pelo
menos' a quinta causa de mortes,
talvez seja até mais que isso.
BBC - E quem são os respon-
sáveis por essas mortes?
Pfeffer - Os empregadores são
os responsáveis. Os governos
também são responsáveis por não
fazer nada a respeito.
BBC - Então, qual o papel da
política em tudo isso?
Pfeffer - Tem um papel enor-
me. Temos que fazer algo para di-
minuir esses feitos. Mas não so-
mos capazes de fazer nada em um
nível individual.
Se quisermos resolver o pro- blema de maneira sistêmica, será
preciso uma intervenção sistêmi-
ca a partir de algum tipo de regu-
lação.
BBC - Qual é a reação de dire-
tores de empresa quando você
conversa com eles sobre a preca-
rização do trabalho?
Pfeffer - Ninguém diz que os
dados estão errados, porque eles
são bastante assustadores. Mas
esse assunto é como um jogo de
'batata quente': as pessoas sabem
que existe um problema, mas nin-
guém quer assumir o encargo.
Os custos de saúde são enor-
mes. As condições de trabalho
causam doenças crônicas como
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 513 - 04/04/2019 - Fim da Página 11/11
Página 11/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 513 - 04/04/2019 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Câmara: projeto prevê adicional de
insalubridade para salva-vidas
O Projeto de Lei 756/19
regulamenta a profissão de guar-
da-vidas, prevendo adicional de
insalubridade pela exposição ex-
cessiva ao sol.
O autor da proposta, deputado
Bacelar (Pode-BA), alerta para o
risco desses profissionais desen-
volverem câncer de pele. “Isso de-
corre da crescente exposição aos
raios ultravioletas A e B, visto que
o horário de trabalho se concentra
no período de maior exposição:
de 10h as 16h”, observou.
Pelo texto, as praias, rios, la-
gos com altos índices de afoga-
mentos e frequência de banhistas
deverão ter, no mínimo, dois
guarda-vidas em espaçamento
máximo de até 400m entre postos
de salvamento.
O projeto também fixa carga
horária máxima de 40 horas se-
manais de trabalho para os guar-
da-vidas e condiciona o exercício
da profissão à comprovação de
conclusão do ensino médio.
Já tramitou na Câmara propos-
ta de igual teor (PL 4887/16, do
ex-deputado Cabo Daciolo), que
chegou a ser aprovada pelas co-
comissões de Segurança Pública
e Combate ao Crime Organizado;
e de Trabalho, de Administração e
Serviço Público. Mas o texto foi
arquivado ao final da legislatura
Defesa dos direitos da
mulher é tema de
campanha no Maranhão
Criada pela Superintendência Regional do Trabalho,
campanha Mulher Plena busca sensibilizar
população acerca da importância da valorização
feminina no mercado de trabalho e na sociedade
Conscientizar a população sobre a necessidade de
defesa dos direitos da mulher é o objetivo da campa-
nha Mulher Plena, criada pela Superintendência Re-
gional do Trabalho do Maranhão (SRT-MA) por meio
da Portaria Nº 35/2019. A programação se estenderá
ao longo do ano. As ações serão voltadas para os
servidores e colaboradores da SRT-MA.
A superintendente regional Léa Cristina da Costa
relata que se baseou na Constituição Federal para
criar a campanha. “A situação econômica da mulher
é muito importante para que ela tenha condições de
reagir às graves violações de seus direitos. Com essa
convicção decidimos realizar um trabalho voltado à
isonomia da situação feminina no ambiente de traba-
lho”, enfatiza. Igualdade de remuneração, jornada de
trabalho, respeito à maternidade e às normas de saú-
de e segurança serão temas abordados na campanha.
“A mulher brasileira ainda enfrenta situações que
estão em desacordo com a proteção de direitos e de-
veres prevista na Constituição Federal, artigo 5, inci-
so I”, contextualiza a superintendente. Ela acrescenta
que o objetivo maior é contribuir para a mudança de
paradigmas que vão contra os avanços efetivos na
consolidação dos direitos da mulher. “É importante
alcançar a igualdade de remuneração e o acesso a
creches, por exemplo, inclusive com a orientação
das entidades sindicais que participam da Comissão
Tripartite Sindical da Superintendência”, ressalta.
As atividades da campanha, promovidas pela
SRT-MA, incluirão ações em eventos sindicais e en-
contros temáticos, como a participação no Conselho
Municipal da Condição Feminina, em 9 de abril. “Es-
taremos presentes em todas as ocasiões internas e
externas em que tivermos oportunidade de manifes-
tar os objetivos da campanha”, destaca Léa Cristina.
Ministério da Economia
Secretária Especial de Previdência e Trabalho
Assessoria de Imprensa
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Passada. O projeto será analisado
em caráter conclusivo pelas co-
missões de Trabalho, de Admi-
nistração e Serviço Público; e de
Const. e Justiça/ Cidadania. N