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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!
Decisão da 10ª Vara Federal de
Fortaleza (Baixar a Decisão) vale
para todo o Brasil e dá 90 dias
para os Conselhos se estrutura-
rem.
Os Conselhos Regionais de
Engenharia e Agronomia (Creas)
de todo o Brasil deverão voltar a
prestar os serviços essenciais aos
técnicos industriais, necessários
para a realização do trabalho. A
determinação é do Juiz Alcides
Saldanha Lima, da 10ª Vara Fede-
ral de Fortaleza. Decisão vem a-
pós Ação Civil Pública aberta pelo
Sindicato dos Técnicos Indus-
triais de Nível Médio do Estado do
Ceará (Sintec/CE).
A tese foi apresentada em
união com o Conselho Federal
dos Ténicos Industriais (CFT) e
os Conselhos Regionais dos Téc-
nicos Industriais (CRTs). O pro-
cesso judicial pede que o sistema
Crea/Confea (Conselho Federal
de Engenharia e Agronomia) sus- penda a paralisação dos atendi-
mentos, o que vem acontecendo
desde o último dia 21/09.
Com a ação, a normalidade
dos serviços seja mantida “até
que o sistema CFT/CRT tenha to-
tal condições de estrutura física,
Justiça determina Crea a retomar emissão de registro,
certificado e ARTs para técnicos industriais
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Norminha O mundo do trabalho Desde 18/Agosto/2009
Nesta edição: 10 páginas
“Com a publicação da resolu-
ção, alterando os prazos de envio
dos eventos de SST, como acon-
teceu anteriormente, muitas em-
presas e até profissionais da área,
passaram a acreditar que ganha-
ram uma postergação de tempo
para cumprir as obrigações. Esta
impressão é falsa, pois o eSocial
apenas muda a forma de envio
das informações, as obrigações
estão na legislação trabalhista e
previdenciária, estando sujeito às
devidas autuações”. Nos cursos
que Dr. Jorge Gimenez vem de-
senvolvendo junto aos profissio-
nais do RH, DP, SESMT, advoga-
Aplicativo diminui distância
entre trabalhador e empregador
brindou, através de sorteio, 4 par-
ticipantes com o livro “Aposenta-
doria especial para profissionais
da SST”.
Norminha
dições e meio ambiente de traba-
lho; e, a elaboração e implemen-
tação do plano de repostas as e-
mergências na Indústria da Cons-
trução, Reparação e Desmonte
Naval.
Norminha
administrativa e computacional
para que não haja descontinui-
dade do atendimento”. Os servi-
ços essenciais, deferidos pelo
juiz, são: emissão de Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART)
e de Certidão de Acervo Técnico
(CAT) e registro profissional.
Válida para todo Brasil, a de-
cisão tem efeito até o dia 20 de
dezembro deste ano. São os 90
dias previstos no art. 32 da Lei
13.639, de 26 de março de 2018,
que trata da criação do Conselho
Federal dos Técnicos Industriais e
do Conselho Federal dos Técni-
cos Agrícolas, além dos Conse-
lhos Regionais dos Técnicos In-
dustriais e dos Conselhos Regio-
nais dos Técnicos Agrícolas.
Conforme o advogado do Sin-
tec/CE e conselheiro federal do
CFT, Antenor Alves de Sousa Jú-
nior, com esse período aberto es-
pera-se que os Conselhos se es-
truturem e anunciem suas forma-
ções no primeiro dia útil de 2019.
Para o advogado, a decisão do
Confea de suspender os serviços
foi “arbitrária e ilegal”, sem a de-
vida preocupação com famílias
que dependem do trabalho.
A base para a ação judicial é o
princípio administrativo da conti-
nuidade ou Principio da Perma-
nência. O tópico príbe a interrup-
ção total da prestação de serviços
públicos essenciais/necessários
postos à disposição do adminis-
trado.
A tese aponta que só no último
dia 20, anterior às interrupções,
foi comprovado o repasse de re-
cursos financeiros do total de R$
19 milhões para instalar e rees-
truturar os Conselhos.
“A Lei diz que é preciso escri-
turar separadamente os valores re gionais. Só que o CRT não tem
Campinas (SP) receberá no
dia 02 de novembro de 2018 o 2º
Café com Segurança do Trabalho.
O evento tem como objetivo
colocar em pauta para a socieda-
de, o tema segurança e saúde do
trabalhador brasileiro com vistas
à redução dos acidentes de traba-
lho.
O evento terá o coordenação
do PJ – Paulo Júnior e palestras
a serem proferidas pelos especia-
Campinas recebe o 2º Café com Segurança do Trabalho
listas Nestor W. Neto, Cosmo Pa-
lásio, Ederson Deda e Carlos Ser-
rano.
Os interessados neste evento
deverão mandar e-mail para:
Norminha
Em quase cinco meses, Sine Fácil
Empregador já foi instalado em mais
de 50 mil aparelhos, facilitando a
inserção de profissionais no
mercado de trabalho
Emprego (SPPE) do Ministério
do Trabalho.
Para contar com os benefícios
do aplicativo, o empregador –
pessoa física ou jurídica – precisa
instalá-lo no celular. Diferente-
mente do Sine Fácil, não será ne-
cessário nenhum tipo de identi-
ficação a partir do QR Code, mas
apenas as credenciais de acesso
ao Serviço de Intermediação de
Mão de Obra (IMO Web). Após o
download, basta seguir as etapas
de cadastramento e escolher um
posto gestor para incluir uma no-
va vaga no sistema.
Entre as facilidades da ferra-
menta digital está a seleção de
perfis para a vaga aberta. No apli-
cativo, o empregador tem acesso
direto aos trabalhadores inscritos
na Rede Sine e pode consultar al-
gumas informações e a experiên-
cia profissional cadastradas na
plataforma virtual. Ao encontrar
um candidato que se preenche os
requisitos da oportunidade divul-
gada, o empregador pode sele-
cionar esse perfil para a próxima
etapa.
Para marcar entrevistas, basta
selecionar o período. O próprio a-
plicativo, de forma automática, a-
gendará a lista de candidatos se-
lecionados.
Para consultar currículos, o
empregador precisa filtrar pelo
cargo desejado e pode selecionar
até cinco municípios nessa bus-
ca. O resultado da consulta apre-
senta o número de currículos que
se enquadram aos critérios sele-
cionados. Norminha
Ministério do Trabalho
Gabriella Bontempo – Ass. de imprensa
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 10 - 18 de outubro de 2018 - Nº 489
[email protected] - [email protected] - [email protected] (Gratuito no seu e-mail)
Na verdade, estamos atrasados para pôr a casa em ordem, antes da necessidade de transferir os
dados ao eSocial. É preciso capacitação agora! Acesse Rádio SESMT1 clicando aqui
dos, contadores e empresários,
cada vez fica mais claro a neces-
sidade de capacitação agora!
Em São Paulo (Capital) não foi
diferente e mais uma turma foi ca-
pacitada para entender com pro-
fissionalismo o eSocial.
Na verdade, estamos atrasa-
dos para pôr a casa em ordem,
antes da necessidade de transferir
os dados ao eSocial. Estes dados,
devem ser adequados, ágeis e efi-
cazes e para isso, temos que co-
nhecer o que devemos melhorar
nos controles atuais na SST e
quais informações deveremos re-
portar ao eSocial, para não causar
a autodenuncia.
Os próximos cursos serão na
cidade de Araçatuba (SP) nos dias
22 e 23 de outubro e nos dias 23
e 24 de novembro em Presidente
Prudente (SP). Informações
A advogada Andrea Martins
esteve presente no curso em São
Paulo e disse que “Foi uma ótima
oportunidade para esclarecermos
nossas dúvidas sobre a imple-
mentação do eSocial de forma
prática. Sobre suas exigências é
consequências para empresa, res-
ponsáveis pelos dados e para o
trabalhador”.
Na oportunidade Dra. Andrea
Os aplicativos de celular têm
facilitado a vida de muita gente. O
Ministério do Trabalho (MTb), a-
companhando as tendências tec-
nológicas, lançou há quase cinco
meses o Sine Fácil Empregador. O
app integra as ações do Sistema
Nacional de Emprego (Sine) que,
há pouco mais de um ano, já havia
apresentado outra ferramenta para
agilizar a busca por vagas e in-
serção no mercado, o Sine Fácil.
Com o novo aplicativo, identi-
ficado com a letra "e" na loja vir-
tual e disponível, no momento, na
versão para Android, o emprega-
dor pode cadastrar vagas, selecio-
nar candidatos, acompanhar en-
trevistas agendadas, pesquisar
currículos e informar sobre o sta-
tus do processo seletivo – tudo
na palma da mão. A ferramenta já
teve mais de 50 mil downloads, de
maio ao início deste mês.
“Com o Sine Fácil Emprega-
dor, boa parte do processo é feita
digitalmente, inclusive o retorno
da entrevista, que era dado, via
papel, ao sistema. O app facilitou
ainda mais o acesso aos serviços
oferecidos pela rede Sine, sem
qualquer custo e de forma mais
rápida, além de permitir uma ma-
ior aproximação com os emprega-
dores”, afirma Letícia Moreira, co-
ordenadora da Rede de Atendi-
mento, unidade vinculada à Se-
cretaria de Políticas Públicas de
A Portaria nº 836, de 9 de ou-
tubro de 2018 altera a redação de
diversos itens da Norma Regula-
mentadora nº 34 - Condições e
Meio Ambiente de Trabalho na In-
dústria da Construção, Reparação
e Desmonte Naval.
Entre as mudanças, a portaria
apresenta informações sobre: a
iluminação e condições climáti-
cas adversas para a realização de
trabalho nestes locais; as ativida-
des realizadas em estrutura flutu-
ante, destacando a ergonomia,con
NR-34 tem diversos itens alterados
NORMINHAS MINISTÉRIO
TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA
PORTAL NORMINHA
FACEBOOK NORMINHA
ARQUIVOS FUNDACENTRO
INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO
CBO NRs
CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST
OBSERVATÓRIO VIÁRIO
Revista Digital Semanal
presidente, não tem Conselho e
nem diretoria”, explica o advoga-
do. “Desse total, o valor que cou-
be de fato ao CFT é de R$ 2.
700.000”.
Conforme a decisão do juiz
Alcides Sandanha, “à medida que
a estruturação vá se efetivando no
país”, as unidades autônomas dos
respectivos Sistemas devem
acordar prazos menores para que
a transição definitiva se opere
definitivamente.
Norminha
CFT Conselho Federal
dos Técnicos Industriais
São Paulo capacita mais uma turma de profissionais para manter o eSocial em evidência
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Fundacentro de Campinas, do Pará e de São Paulo realizam atividades do Dia da
SST nas escolas
A Primeira Turma do Tribunal
Superior do Trabalho condenou
Viação de Betim (MG), a pagar o
adicional de insalubridade em
grau médio a um motorista. A de-
cisão segue o entendimento do
TST de que os valores de vibração
a que estão expostos os moto-
ristas de ônibus urbanos se em-
quadram na faixa de risco prevista
em norma do Ministério do Tra-
balho.
O Tribunal Regional do Traba-
lho da 3ª Região (MG) havia jul-
gado improcedente o pedido do
empregado. Para o TRT, o índice
de vibração apurado pelo perito
era inferior ao previsto na Norma
Regulamentadora (NR) 15 do Mi-
nistério do Trabalho.
No recurso de revista, o moto-
rista alegou que o risco potencial
à sua saúde havia sido reco-
nhecido de acordo com os crité-
Motorista de ônibus receberá adicional por exposição à
vibração
rios da NR-15, o que lhe garan-
tiria o direito ao recebimento do
adicional em grau médio.
O relator, ministro Walmir Oli-
veira da Costa, assinalou que a
jurisprudência do TST considera
que o empregado que desempe-
nha a função de motorista e está
exposto a valores de vibração si-
tuado na região “B” do gráfico de-
monstrativo do nível de risco do
trabalhador da ISO 2631 tem di-
reito ao adicional de insalubri-
dade, em razão do potencial risco
à saúde, nos termos do Anexo 8
da NR-15.
Por unanimidade, a Turma
deu provimento ao recurso para
restabelecer a sentença na parte
relativa à condenação ao paga-
mento do adicional de insalubri-
dade em grau médio e sua reper-
cussão nas demais parcelas. N
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho
Culpa ou Causa? Você decide
a definir a incompetência, não co-
mo termo pejorativo usado regu-
larmente, mas como uma visão
mais real e correta que é a “falta
de competência”, ou seja, falta de
conhecimento ou habilidade para
fazer algo, condição que é plena-
mente passível de modificação.
Assim, vamos pensar no conceito
de competência como um conjun-
to de conhecimentos, habilidades
e atitudes, isto é, conjunto de ca-
pacidade humanas que justificam
um alto desempenho, acreditan-
do-se que os melhores desempe-
nhos estão fundamentados na in-
teligência e personalidade das
pessoas. Então, competência é a
combinação de conhecimento,
habilidade e atitudes que possi-
bilita, aos trabalhadores, o de-
sempenho das funções necessá-
rias ao atendimento dos objetivos
de uma organização. Lembrando
e insistindo que o conhecimento
são informações adquiridas atra-
vés de leitura, de palestras, aulas,
seminários, experiências pró-
prias, etc., levando a uma forma
lógica.
Em entrevista da semana na
revista “Isto é”, edição 1879, de
19.10.2005, Roberto Shiaiyshiki
na época, apresentou as suas co-
locações muito bem fundamenta-
das com a realidade existente no
mercado de trabalho confuso e re-
pleto de indecisões jurídicas,
quando nos remete a reflexões,
principalmente quando somos
gestores de Recursos Humanos:
1-Observa que temos de ter cui-
dado com os burros motivados.
Combate a supervalorização da a-
parência e afirma que falta ao
Brasil, competência, e não auto-
estima;2-Diz ser um observador
das manias humanas. Jogos de a-
parência tomaram conta das cor-
porações familiares;3-No mundo
o faz de conta prevalece, a come-
çar pelo processo de recruta-
mento. É contratado o candidato
mais pelo marketing pessoa do
que pela competência. Parece que
estão valorizando mais a autoes-
tima do que a autoestima;4-Pes-
soas arrogantes que não tem a
humildade de se preparar, que
não tem a capacidade de ler um
livro até o fim e não se preocupam
com o conhecimento. Muitas e-
quipes precisam de motivação,
mas o maior problema no Brasil é
a competência;5-Há muita gente
motivada fazendo besteira;6-Não
adianta assumir uma função para
a qual não está preparado. O Bra-
sil se tornou incompetente e não
acordou para isso.
Em pesquisas, estudos e análi-
ses no campo de trabalho da En-
genharia de Segurança e Medici-
na do Trabalho, percebe-se nor-
malmente que, no decorrer das
suas atividades laborais, alguns
trabalhadores preferem efetuar
“desvios” ao trabalho prescrito.
Jorge Gomes
Especialista em Engenharia de Seg. e
Medicina do Trabalho. Autor da obra:
“Cyberpreview, a cibernética aplicada a
erros e falhas”, edit. Nelpa (SP)
Alunos na atividade da
Fundacentro de Campinas
Dia Nacional da SST nas Escolas
dentro do Projeto SST na Lavoura
do Café na cidade de São Sebas-
tião da Grama/SP, realizado em
parceria com o Cerest (Centro de
Referência em Saúde do Traba-
lhador) de São João da Boa Vista
e com a Vigilância Sanitária de
São Sebastião da Grama.
Thais Santiago na atividade da
Fundacentro de Campinas
Ambos foram realizados na
Escola Polo, que é uma escola
rural. Um foi no dia 09 à noite e
outro no dia 10 de manhã com
crianças. “Tivemos a parceria da
Secretaria Municipal de Educação
e das diretorias estaduais e muni-
cipais que dividem o prédio”, re-
lata a engenheira da Fundacentro
de Campinas, Thais Santiago.
Crianças participam da atividade
da Fundacentro de Campinas
As atividades abordaram os
seguintes temas: animais peço-
nhentos, LER/Dort (Lesões por
Esforços Repetitivos / Distúrbios
Osteomusculares Relacionados
ao Trabalho), raios, ruído, estres-
se térmico, agrotóxicos, zoonoses
e transporte do trabalhador ciclis-
ta.
Interação marca atividade
Doracy Moraes na atividade da
Fundacentro/PA
A data, instituída pela Lei
Federal 12.645/2012, é celebrada
em 10 de outubro
Por ACS/ Cristiane Reimberg
A Fundacentro realizou um en-
contro com profissionais da edu-
cação e da SST em sua unidade
em Belém/PA e visitas a escolas
em São Sebastião da Grama, or-
ganizadas pela instituição em
Campinas/SP, e em São Paulo,
pelo Serviço de Ações Educativas
da sede na capital paulista. As a-
ções foram motivadas pelo Dia
Nacional de Segurança e Saúde
nas Escolas, celebrado em 10 de
Outubro, e instituído pela Lei Fe-
deral 12.645/2012.
Laura Nogueira na atividade da
Fundacentro/PA
Belém
Em Belém/PA, o Encontro Alu-
sivo ao Dia Nacional da Segu-
rança e Saúde do Trabalhador nas
Escolas, realizado ontem, foi co-
ordenado pela pedagoga Doracy
Moraes e pela psicóloga Laura
Nogueira, ambas da Fundacentro
do Pará. Também contou com a
coordenação de Daniella Arruda,
pedagoga de Escola Municipal de
Ananindeua/ PA. Houve a partici-
pação de 22 pessoas.
A pedagoga da Fundacentro/
PA ministrou a palestra “Seguran-
ça e Saúde do Trabalhador em Es-
colas: Propostas em construção”.
“Fizemos um levantamento de
possíveis propostas para ativida-
des em escolas. Vamos sistemati-
zar as propostas com as devidas
autorias e apresentar como resul-
tado do encontro realizado em a-
lusão à data”, conta Doracy Mo-
raes, que também é mestre em
Serviço Social.
Daniella Arruda na atividade da
Fundacentro/PA
Campinas
A Fundacentro de Campinas
realizou dois eventos alusivos ao
Da esq. para direita, Rosane
Trevisan, Jessica Maiara Porfirio,
Leonor de Campos,Thais
Santiago, Lucimara Bordan,
Andrea Taveira, Maria José
Candido Marcelino, Sonia
Becker Lotti e Patricia Becker.
São Paulo
Já em São Paulo, em 10 de
outubro, o pedagogo Jefferson
Peixoto visitou 4 escolas localiza-
das nas regiões de Cidade Ade-
mar, Jardim Ângela, Planalto
Paulista e Vila Madalena, em que
realizou a pesquisa de doutorado
“Quando o trabalho invade a vida:
um estudo sobre a relação tra-
balho, vida pessoal cotidiana e
saúde de professores do ensino
regular e integral de São Paulo”.
Pedagogo da Fundacentro em
São Paulo e o diretor de uma das
escolas
Norminha
Como Elaborar e
Gerenciar
Programa de
Prevenção de
Riscos
Ambientais –
PPRA
Curso será na Fundacentro de
Vitória (ES)
O curso terá como objetivo dis-
cutir o conteúdo da NR-9 e das
ferramentas gerenciais disponí-
veis para elaborar, acompanhar a
implantação e avaliar o desem-
penho dos Programas de Preven-
ção de Riscos Ambientais.
Voltado para Profissionais da
área de Segurança e Saúde no
Trabalho - SESMT, Empresários,
Sindicalistas e Estudantes, o cur-
so será aplicado por Antônio Car-
los Garcia Júnior, Mestre em
Saúde Coletiva.
O curso será nos dias 23, 24 e
25 de outubro de 2018, das 13h
às 17h no Auditório da Funda-
centro/ES, Rua Cândido, Ramos,
nº 30, Ed. Chamonix, Jd. da Pe-
nha-Vitória-ES.
Informações:
(27) 3314-1867
Ramal: 220 - Raquel
Ramal 238 – Aline
CLIQUE AQUI e faça sua ins-
crição agora mesmo.Norminha
Gilmar Ortiz, Engenheiro e
Mestre em Segurança do Trabalho
e membro da Pastoral Operária a-
lerta que os acidentes de trabalho
são sempre causados por culpa
das empresas e não de seus em-
pregados. Com esta crença e a-
poio de Dom Antônio Celso Quei-
roz da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil-CNBB, foi lança-
do oficialmente em abril de 2016
a Campanha “Acidentes de Traba-
lho-Culpa da Vítima? ”, evento re-
gistrado na Sede Regional Sul 1,
Rua Guarapuava, 317-Mooca em
São Paulo, permanecendo esta
Campanha até 2018, com objetivo
de despertar estudos e debates
com os trabalhadores, informa-
ções e reflexões sobre o tema. Os
gestores das empresas não são
seus empregados? Definir culpa-
dos não é mais cômodo? Culpar
não é menos inteligente do que
definir causas e superá-las?
A empresa em si não toma de-
cisões; os seus gestores contra-
tados tomam as decisões, sejam
seus sócios e dirigentes. Como
ente material a empresa não é éti-
ca, aética ou antiética. As pessoas
sim, visto que a ética é uma vir-
tude essencialmente e exclusiva-
mente humana. É necessário sa-
ber que a gestão de passivos tra-
balhistas são todos os débitos de
uma empresa, seja pessoa física
ou jurídica, em decorrência do
descumprimento de suas obriga-
ções trabalhistas ou recolhimento
de encargos sociais. As ações re-
gressivas acidentárias, movidas
pelo INSS através da Advocacia
Geral da União-AGU, quando ga-
nham o processo em noventa por
cento dos casos, pela simples
confirmação da negligência como
fato causador da lesão como re-
sultado do acidente. Ou seja, os
gestores não estão cumprindo as
recomendações previamente esta-
belecida em Legislação, levando
as organizações a possíveis falên- cias. O que poderia ter sido evi-
tado em tempo hábil na gestão in-
teligente.
As Diretrizes sobre Sistema de
Gestão da Segurança e Saúde no
Trabalho, publicada pela Secreta-
ria Internacional do Trabalho, Ge-
nebra, sob o título: “Guidelines on
Occupational Safety and Health
Managemente Systems” – ILO –
OSH 2001, possui um caráter de
aprovação da Organização Inter- nacional do Trabalho em parceria
com a Fundação Jorge Duprat Fi- gueiredo de Segurança e Medici-
na do Trabalho, quando no item 3.
4.2 diz: “o empregador deve pos-
suir a Competência suficiente, ou
acesso à mesma, para identificar e
eliminar ou controlar fatores de
risco (perigos) e riscos relaciona-
dos ao trabalho. Segundo dicio-
nários consultados, no verbete re- lacionado ao tema Competência,
vemos que é: “Qualidade de quem
é capaz de apreciar e resolver cer-
to assunto, fazer determinada coi-
sa, capacidade, aptidão, idoneida-
de”. Logo, este conceito nos leva
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Neste 10 de outubro, Dia Mundial da Saúde Mental, o Ministério do
Trabalho reforça a importância de se atentar para os fatores de risco no
ambiente laboral. Acesse a Rádio SESMT1 clicando aqui.
Se houve jornada exorbitante,
o trabalhador não precisa provar
que sofreu danos. Com esse en-
tendimento, a 2ª Turma do Tribu-
nal Superior do Trabalho conde-
nou a Companhia de Energia Elé-
trica a pagar R$ 20 mil de inde-
nização a um eletricitário que
cumpriu jornada exorbitante no
período em que trabalhou para a
empresa.
Segundo o relator, ministro
José Roberto Freire Pimenta, não
se tratava de mero cumprimento
habitual de horas extras, “mas de
jornada exaustiva, indigna e in-
constitucional”, situação em que
o dano é presumido.
O assistente técnico sustentou
que houve abuso de direito da
empregadora, “que, ao invés de
contratar empregados para fazer
frente à falta de pessoal, optou por
Condenação por jornada exaustiva dispensa provas de prejuízo, diz TST
exceder reiteradamente o limite da
jornada”, em claro prejuízo à saú-
de e ao lazer dele.
O pedido, no entanto, foi jul-
gado improcedente pelo juízo da
1ª Vara do Trabalho de Bagé. Em-
bora registrando que o emprega-
do trabalhava habitualmente em
turnos de 12 horas e em dias re-
servados para compensação e
descanso semanal remunerado, o
juízo deferiu apenas o pagamento
do excesso de jornada como ho-
ras extras.
O Tribunal Regional do Traba-
lho da 4ª Região (RS) manteve a
sentença, com o entendimento de
que houve descumprimento da le-
gislação trabalhista, “mas não ato
ilícito, na acepção legal do ter-
mo”. Para o TRT, os prejuízos de-
correntes do excesso de trabalho
deveriam necessariamente ser
provados.
No recurso revista, o eletricitá-
rio, já aposentado, alegou que
sempre foi submetido a jornada
de trabalho muito além dos limi-
tes previstos na Constituição da
Transtornos mentais e comportamentais afastaram 178 mil pessoas do trabalho em 2017
República e nos acordos coleti-
vos, “como bem reconhece o jul-
gado”.
No exame do caso, o ministro
José Roberto Freire Pimenta des-
tacou que, de acordo com o en-
tendimento do TST, a submissão
habitual dos trabalhadores a jor-
nada excessiva ocasiona dano e-
xistencial.
Conforme o ministro, esse tipo
de dano implica “confisco irrever-
sível de tempo que poderia legiti-
mamente se destinar ao descan-
so, ao convívio familiar, ao lazer,
aos estudos, à reciclagem profis-
sional e a tantas outras situações,
para não falar em recomposição
O evento foi promovido pela
Fundacentro e reuniu mais de 150
participantes na capital pernam-
bucana.
A magistrada Luciana Paula
Conforti do Tribunal Regional do
Trabalho da 6ª Região foi a expo-
sitora do tema.
Atuaram como debatedores:
João Rufino Filho (diretor jurídico
do Sindicato dos Bancários), Luís
Carlos Saraiva (médico do traba-
lho, consultor do INEMAST) e Jai-
lda Eulidia Pinto (procuradora do
trabalho da 6ª Região).
30 anos da Constituição e a Reforma Trabalhista
Trabalho Admissível - PMTA aci-
ma de 18,0 kgf/cm2". Além disto,
a publicação modifica a redação
dos itens 20.11.3, 20.11.14, 20.
11.15, 20.11.17, que tratam sobre
a realização de cursos para atuar
na área ou local de extração, pro-
dução, armazenamento, transfe-
rência, manuseio e manipulação
de inflamáveis e líquidos combus-
tíveis, até mesmo para o colabo-
rador que não tenha contato com
os produtos. Norminha
Proteção
Discutir a importância da saú-
de mental no ambiente de traba-
lho nunca foi tão necessário como
nos dias atuais. Segundo levanta-
mento da Secretaria de Previdên-
cia do Ministério da Fazenda, só
no ano passado foram concedi-
dos 178.268 auxílios-doença, a-
cidentários e previdenciários, em
decorrência de transtornos men-
tais e comportamentais. Boa parte
desse adoecimento tem ligação
com o ambiente de trabalho e com
as condições apresentadas pelo
empregador ao funcionário.
“O trabalho é a fonte de ado-
ecimento psíquico quando há
preocupação com o desemprego,
sofrimento causado por assédio,
seja ele moral, sexual, ou de qual-
quer ordem, ou bullying. Também
existe um fator de risco quando o
funcionário cumpre um horário
intenso de trabalho ou passa mui-
to tempo em um ambiente hostil e
competitivo”, explica a enfermeira
e especialista em saúde mental
Virgínia Rozendo de Brito.
Segundo ela, é imprescindível
a criação de ambientes saudáveis,
que proporcionem qualidade de
vida ao trabalhador. "Mesmo com
a tecnologia, que em alguns anos
absorverá algumas funções, gran-
de parte das atividades laborais é
realizada por seres humanos e
não robôs. Ter um espaço sadio
faz toda a diferença em relação a
esses transtornos, uma vez que
vivemos em um ritmo de vida
adoecedor - com cobranças e
pressões. O fato de não pensar-
mos no ambiente de trabalho, po-
de causar um agravamento nos
casos e, assim, déficit econômico
e colapso social", afirma.
Para a Organização Pan-Ame-
ricana de Saúde (OPAS/OMS),
um ambiente que respeite e prote-
ja os direitos básicos civis, polí-
ticos, socioeconômicos e cultu-
rais é fundamental para a promo-
ção da saúde mental. Sem a se-
gurança e a liberdade assegura-
das por esses direitos, torna-se
muito difícil manter um elevado
nível de saúde mental.
“Uma pessoa que está sofren-
do um adoecimento mental não
consegue ser produtiva ou efici-
ente. Do ponto de vista econô-
mico, ter várias pessoas em so-
frimento psíquico intenso signifi-
ca ter uma diminuição da produ-
tividade no país. Para além desse
ponto, pessoas em adoecimento
mental deixam de aproveitar a vi- da em detrimento a sua dor. O
empregador precisa observar o
que está causando o sofrimento
do trabalhador e, a partir do diá-
logo, propor alternativas para o
colaborador”, ressalta a especia-
lista.
Entre os transtornos mentais e
comportamentais estão a ansie-
dade, a depressão recorrente e as
fobias. No caso desse diagnósti-
co, o empregador tem a obriga-
toriedade de comunicar a ocor-
rência ao Instituto Nacional do
Seguro Nacional (INSS), por meio
do preenchimento da Comunica-
ção de Acidente do Trabalho
(CAT), e encaminhar o trabalha-
dor à perícia médica do INSS
quando houver afastamento supe-
rior a 15 dias.
Muitos empregadores, entre-
tanto, ainda não reconhecem o a-
doecimento mental como causa
para o afastamento e não realizam
a emissão da CAT, o que dificulta
a identificação do nexo causal da
doença com o trabalho.
Personificação do trabalhador
– Segundo a auditora-fiscal do
Ministério do Trabalho Beatriz
Cardoso Montanha, a legislação,
no que se refere à saúde mental
do trabalhador, ainda é incipiente.
“A implementação de uma legis-
lação é um grande desafio, assim
como a mudança nas práticas das
organizações. A saúde não res-
ponde a uma lógica cartesiana e
não pode ser metrificada”, pon-
tua.
Para ela, a adaptação ao tra-
balho é a regra de muitas em-
presas. “O que percebemos é que
o indivíduo tem que ser inflexível,
e os trabalhadores que adoecem
nesse ambiente são aqueles que
não conseguiram ser resilientes.
Logo, a culpa, na visão de muitos
empregadores, é do trabalhador.
As organizações precisam traba-
lhar esses pontos, para combater
a desumanização no ambiente de
trabalho”, argumenta a auditora.
Neste Dia Mundial da Saúde
Mental, o Ministério do Trabalho
(MTb) chamou a atenção para a
importância da conscientização
dessas doenças dentro do ambi-
ente de trabalho e as condições
de segurança e saúde proporcio-
nadas por parte dos empregado-
res. “O trabalhador não é só um
corpo, e o empregador não pode
se apropriar da mente dele. A
discussão dos direitos humanos
deve ser feita em uma perspectiva
integrada do ser humano”, enfa-
tiza Beatriz.
Data comemorativa - O Dia
Mundial da Saúde Mental, cele-
brado em 10 de outubro, foi cria-
do em 1992, pela Federação
Mundial para Saúde Mental. O
objetivo da data é de aumentar a
conscientização sobre as ques-
tões na área e estimular a dis-
cussão sobre os transtornos
mentais, aumentando os investi-
mentos na prevenção, na promo-
ção e no tratamento.
Norminha
Ministério do Trabalho
Gabriella Bontempo
Recife sedia Seminário sobre os
30 anos da Constituição Federal
e a Reforma Trabalhista
das forças físicas e mentais na-
turalmente desgastadas por sua
prestação de trabalho”.
No caso, além de não haver
controvérsia sobre a jornada e-
xorbitante indicada pelo trabalha-
dor, ela também ficou suficiente-
mente registrada na decisão do
TRT. Por isso, o relator consi-
derou que ficou comprovado o a-
buso do poder diretivo do empre-
dor.
Fonte: Revista Consultor Jurídico
Norminha
Colaborou: Enrique Diez Parapar
Fisioterapeuta do Trabalho – Professor
de Educação Física
www.edpconsultoria.com.br
Foi publicada ontem, dia 17 de
outubro, no Diário Oficial da Uni-
ão, a Portaria nº 860, de 16 de ou-
tubro de 2018, que inclui e altera
a redação de itens na Norma Re-
gulamentadora nº 20 - Segurança
e Saúde no Trabalho com Infla-
máveis e Combustíveis.
Entre as mudanças, a portaria
apresenta a inclusão do subitem
no item 20.4.1, com a redação "a-
tividades de distribuição canaliza-
da de gases inflamáveis em insta-
lações com Pressão Máxima de
Portaria inclui itens na Norma
Regulamentadora nº 20
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Abaixo apresentamos algumas fotos da 17ª SIPAT do DAEP que proporcionaram melhor conhecimento e conscientização prevencionistas
Palestra motivadora
A saúde em 1º lugar
Participação ativa
Segurança do Trabalho na TV
O programa SEGURANÇA DO
TRABALHO NA TV deste domingo
dia 14/10, apresentado pelo Ni-
valdo Barbosa, entrevista o Enge-
nheiro Eletricista, Engenheiro de
Segurança do Trabalho e Perito
da Justiça do Trabalho na 13° e
10° Região, falando sobre INSA-
LUBRIDADE e PERICULOSIDA-
DE. O programa vai ao ar através
do canal aberto 39.1 da TV Câma-
ra de João Pessoa-PB em outros
estados através do canal do You
Tube da tv Câmarajp
https://www.youtube.com/channel/UCNk
y3EuRWrpdAsjYZfvhivg
Temas das palestras foram escolhidos para obter mais informações para aplicabilidade no dia a dia de trabalho
Envolvendo participantes
Saúde é o que interessa
Apoiadores do evento entrega-
ram brindes aos participantes a-
través de sorteio.
Integração de sucesso!
Temas com muitas informações
Ginástica Laboral
Interesse total
Todas as atividades envolve-
ram todos os funcionários do
DAEP permitindo harmonia per-
feita entre todos!
A SIPAT faz parte da progra-
mação anual das atividades da
promoção da segurança.
Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis realiza com sucesso sua 17ª SIPAT
Dinâmico e recheado de atividades voltadas ao bem-estar dos trabalhadores, evento reuniu todos os funcionários do DAEP
nâmicas, sorteios de brindes, afe-
rição de pressão e teste de glice-
mia, entre outras atividades para
reforçar sobre a importância da
segurança no trabalho e preven-
ção de doenças ocupacionais.
A 17ª SIPAT do DAEP aconte-
ceu no auditório Antonio Sacoma-
ni, localizado na sede do DAEP no
período da manhã e contou com o
apoio do Banco Sicredi e com a
parceria da Droga Raia que reali-
zou a aferição de glicemia e pres-
são arterial dos servidores.
As atividades da 17° SIPAT fo-
ram coordenadas pelo TST Regi-
naldo de Souza - responsável pe-
lo SESMT - que também contou
com total apoio dos setores de
Recursos Humanos e Serviço So-
cial da Autarquia. Norminha
Informações de
Luciana Guimarães
Prevenção nas palestras
Saúde com alegria
Curso confirmado para
Vitória (ES), com vagas
disponíveis!
Curso confirmado para
Araçatuba (SP), com
vagas disponíveis!
Curso confirmado para
Presidente Prudente (SP),
com vagas disponíveis!
O Departamento Autônomo de
Água e Esgoto de Penápolis (SP),
por meio da CIPA (Comissão In-
terna de Prevenção a Acidentes no
Trabalho) e seu SESMT, realizou
a 17ª SIPAT (Semana Interna de
Prevenção de Acidente do
Trabalho).
O evento foi realizado no
período de 09 a 11 de outubro de
2018, com o intuito de promover
o conhecimento e conscientizar
os funcionários sobre prevenção
de acidentes, saúde, e segurança
no trabalho.
No dia 09 de outubro, terça-
feira, o Sargento Fábio Canesin
do Corpo de Bombeiros ministrou
uma palestra sobre "Plano de A-
ção de Emergência - Instrução
Técnica nº 16" abordando situa-
ções emergenciais que podem o-
correr em uma empresa e quais
são as medidas a serem adotadas.
O Sargento explicou que toda em-
presa deve possuir trabalhadores
treinados para atuarem nessas si-
tuações e que tais cuidados aju-
dam a evitar que uma situação de
emergência não se agrave até a
chegada do socorro externo.
No dia 10 de outubro, quarta-
feira, o educador físico Donaldo
Aparecido de Campos Filho reali-
zou algumas atividades físicas
com os servidores do departa-
mento: ginástica laboral com rit-
mos envolventes. Segundo o e-
ducador físico, praticar esse tipo
de exercício antes do início do
trabalho ajuda a evitar lesões e a-
fastamentos por contusões.
No dia 11 de outubro, o Con-
sultor e Técnico de Segurança do
Trabalho, Wilson Célio Maioli,
proferiu palestra sobre "Atitudes
que evitam acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho”. Entre
outros assuntos, o palestrante
comentou que, segundo estáticas
do Ministério da Previdência So- cial, em média, 8 pessoas mor-
rem diariamente por acidente de
trabalho no Brasil. Cerca de 75%
dessas mortes registradas estão
relacionadas a NR 10 (serviços de
eletricidade), NR 33 (espaço con-
finado) e NR 35 (trabalho em altu-
ra) e que mais de 50% dos afas-
tamentos médicos por doenças do
trabalho estão ligados ao stress.
“A segurança do trabalho cui-
da da saúde e integridade física do
trabalhador. Se ele respeitar as re-
gras, tiver atitudes corretas, como
o uso de EPIs quando a atividade
exigir, a probabilidade de aconte-
cerem acidentes é quase nula”,
explicou Maioli.
Segundo o presidente do DA
EP, Edson Bilche Girotto - o Bata-
ta - esta é uma oportunidade tam-
bém de reforçar o programa de
treinamentos já realizados. Na
nossa SIPAT, fizemos palestras di
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produtos usados na nossa culiná-
ria tradicional, como carnes (in-
cluindo pescados), laticínios, ce-
reais, derivados de trigo, óleos e
gorduras, derivados de frutas e le-
gumes, desidratados e açúcares.
E outros 12,4% vieram de aperi-
tivos ou sobremesas, incluindo
snacks e chocolates.
A gente nem se dá conta, mas
os brasileiros fazem mais de 500
milhões de refeições todos os
dias e, de acordo com o Ital, 68,
9% dos gastos das famílias com
alimentos acontecem nas refei-
ções feitas em casa e outros 31,
1% são custos de quem come fo-
ra de casa. Para esses, há uma
inimaginável rede de mais de 1,5
milhão de estabelecimentos que
preparam refeições: são 774 mil
A realização desse evento é fruto da evolução do sistema de
Segurança e Prevenção que o SESMT da RCE vem implementando,
sempre na busca do bem-estar dos trabalhadores e eliminação de riscos
no trabalho. Norminha
bares e pequenos serviços, 446
mil restaurantes e fornecedores
de fast food, 82 mil padarias, su-
permercados e lojas de conveni-
ência, e um sem número de feiras
populares em todos os municí-
pios. E ainda tem mais de 35 mil
hotéis e pousadas, 190 mil esco-
las e até 29 mil hospitais, todos
ocupados com o tema. É um uni-
verso gigantesco com o qual nos
encontramos todo o tempo sem
nos darmos conta de quanto o a-
gro está vigorosamente presente
em tudo isso.
Atenta a esses fatos, a Fiesp
realizou uma ampla pesquisa
quanto à tendência de consumo
de alimentos, mostrando algumas
contradições surpreendentes. Por
exemplo, 74% dos brasileiros afir
mam que "se preocupam em
manter a forma física"; em con-
trapartida, 70% deles "admitem
não fazer academia ou praticar al-
gum tipo de exercício ou esporte
com regularidade".
Afinal, até 2050 a população
vai precisar de mais 70% de ali-
mentos, e já se fala abertamente
em proteína vinda de insetos, que
tem pouca gordura, são fáceis de
criar e ocupam pouco espaço.
Segundo a FAO, já são conhe-
cidas 900 espécies de insetos
comestíveis. Norminha UDOP
Sintest-MG busca ação
conjunta com Crea-Minas
Cláudio Ferreira Santos (Sintest-MG) e Lucio Borges (CREA-Minas)
do Conselho, o trabalho conjunto
é uma forma de impulsionar o re-
conhecimento do profissional de
que a entidade de classe é uma re-
ferência para a atualização e re-
qualificação profissional.
De acordo com o presidente
do Sintest-MG, é importante in-
centivar ações que visam ao apri-
moramento do trabalho destes
profissionais que atuam na segu-
rança. "O mercado de trabalho e-
xige uma qualificação técnica dos
técnicos de segurança. Garantir a
valorização do trabalho exercido
por eles é necessário", explica.
Norminha
CREA-MG
A RCE realizou um circuito de
Workshop para todos os seus
funcionários nas unidades de Ita-
pira (15/09), Bauru (22/09) e em
Araçatuba e São José do Rio Pre-
to no dia 29 de setembro.
O Objetivo deste workshop foi
a mudança de habito e compor-
tamento para a mitigação dos aci-
dentes no setor elétrico, com o te-
ma: “A escolha sempre vai ser
sua”.
O evento contou com muitas
atividades em grupo dinâmicas e
analise prevencionista dos aci-
dentes. No período da manhã
houveram muitas orientações de
seguranças e posteriormente os
funcionários foram divididos em
Grupos para investigação e ana-
lise dos acidentes, este grupo a-
presentou propostas para que tais
acidente não voltem a se repetir
criando uma interação entre todos
os funcionários.
A RCE realizou um circuito de Workshop para todos os seus funcionários
Evento foi realizado nas unidades de Itapira, Bauru, Araçatuba e Rio Preto
Após o almoço foi a vez das
psicólogas as quais vieram com
propostas dinâmicas e trabalho
em grupo para a criação do con-
ceito do trabalho em grupo e par-
ceria entre todos os funcionários
tendo em vista o trabalho dinâmi-
co na empresa RCE.
Para fechamento com chave de
ouro, os familiares enviaram as
fotos das famílias, e houve a cria-
ção do vídeo dos familiares para
um toque especial de conceito
RCE-Família.
Houveram sorteio de brindes e
entrega de um mimo personaliza-
do para todos os funcionários.
Para promover uma ação con-
junta entre o Crea-Minas e o Sin-
dicato dos Técnicos de Segurança
do Trabalho do Estado de Minas
Gerais (Sintest-MG), com o apoio
da Associação Brasileira dos Téc-
nicos de Segurança do Trabalho
(Abratest), os presidentes do
Crea-Minas, engenheiro civil Lu-
cio Borges, e do Sintest-MG Clá-
udio Ferreira Santos se reuniram
na tarde do dia 09 de outubro de
2018.
A busca por uma ação efetiva
entre o Crea-Minas e o Sintest-
MG em defesa da valorização pro-
fissional dos técnicos de seguran-
ça do trabalho foi o objetivo cen-
tral do encontro. No entendimento
A indústria de alimentos é par-
ceira da maior importância para a
real integração das cadeias pro-
dutivas do agronegócio: ela pro-
cessa 58% da produção agrope-
cuária brasileira, segundo infor-
ma a Abia.
E informa ainda mais: segundo
dados do USDA, somos o segun-
do maior exportador mundial de
alimentos processados, em volu-
me. Isso se deve a uma poderosa
indústria representada por 35,6
mil empresas que geram 1,6 mi-
lhão de empregos diretos e que
faturaram em 2017 cerca de R$
642,6 bilhões, dos quais 81% fo-
ram alimentos propriamente ditos
e 19% bebidas.
Desse faturamento significati-
vo, 87,6% vieram da venda de
Alimentos no futuro
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Terceirização é a possibilidade
de uma empresa denominada to-
madora contratar serviços através
de uma empresa interposta deno-
minada prestadora, sem que a-
quela tenha vínculo empregatício
com os empregados que lhe pres-
tarem serviços, ou seja responsá-
vel direta pelos encargos traba-
lhistas. Nesta modalidade a toma-
dora transfere para a intermedia-
dora parte da execução de seus
serviços seja atividade meio ou
atividade principal.
A terceirização é a possibili-
dade do tomador de serviços ter a
mão-de-obra do empregado, po-
rém, com custos mais baixos,
possibilitando assim a ameniza-
ção com seus gastos quanto a fo-
lha de pagamento e encargos tra-
balhistas.
Antes da Lei 13.429/17 não
havia no ordenamento jurídico Lei
que regulamentasse a respeito do
assunto, ficando a cargo apenas
da súmula 331 do TST.
A maior controvérsia existente
era a respeito da possibilidade ou
não da terceirização da atividade
fim da tomadora de serviços, sen-
do que caso houvesse a tercei-
rização da atividade-fim, era con-
siderada terceirização ilícita for-
mando-se o vínculo de emprego
direto com a tomadora, além de
sua responsabilidade solidária.
Após a Lei em comento, a tercei
saúde e de segurança no trabalho
e de instalações adequadas à
prestação do serviço.
Outro aspecto importante é que
deve haver entre as partes neces-
sariamente um contrato escrito de
prestação de serviços, e o empre-
gado da intermediadora não pode
laborar em atividade diversa do
objeto do contrato.
O legislador quanto aos aspec-
tos aqui explanados preocupou-
se em evitar a pejotização, que é a
constituição de pessoas jurídicas
para prestar serviços ao empre-
gador com todos os requisitos da
relação de emprego, porém sem
receber os benefícios inerentes a
esta.
Por fim, quanto a responsabi-
lidade, a tomadora em caso de
inadimplência da intermediadora
quanto ao pagamento das verbas
do contrato de emprego, aquela
estará obrigada subsidiariamente
a todos os pagamentos por ter se
beneficiado da mão-de-obra. N
Jéssica Castro Cardoso
Especialistas discorrem sobre os riscos do Benzeno na
Baixada Santista São Paulo, palestrante Anildo de
Lima Passos, auditor fiscal da Su-
perintendência Regional do Tra-
balho e coordenador da Comissão
Estadual do Benzeno.
11h45 - 12h00 = Debate
12h00 - 12h45 = 4º Palestra -
TEMA: Caracterização da Insalu-
bridade por Benzeno para fins de
Aposentadoria Especial, pales-
trante Dr. Marcus Antônio Coelho,
advogado previdenciário.
12h45 - 13h00 = Debate
13h00 - 13h10 = Encerramen-
to
Qualquer dúvida ou esclareci-
mento entrar em contato com a
instituição pelo telefone: (13)
3224.5156 ou por e-mail:
Para a inscrição é solicitado
dois pacotes ou duas latas de leite
em pó para doação a entidade fi-
lantrópica.
Inscrição e informações po-
dem ser obtidas pelo site da Fun-
dacentro. Norminha
Novidade com a Reforma Trabalhista:
Contrato Intermitente na prática
Terceirização: veja se sua empresa está fazendo isso da forma correta
rização foi regulamentada e am-
pliou-se o rol de possibilidade de
terceirização, podendo terceirizar
inclusive atividade-fim, sem que
isso importe em vínculo de em-
prego.
Ocorre que apesar da permis-
são legal é importante observar
alguns aspectos, sendo que em
hipótese alguma a tomadora pode
gerir o contrato de emprego do
empregado da intermediadora,
sob pena de formar-se o vínculo
de emprego direto com a toma-
dora em razão da ilicitude, este
não pode dar ordens ao empre-
gado, nem determinar a jornada
de trabalho, ou seja, não podem
estar presentes na relação de to-
madora-empregado nenhum dos
elementos do vínculo de empre-
go.
A lei 13.467/17 também trouxe
mudanças significativas para a
terceirização, sendo que para que
haja a terceirização é importante
observar-se uma quarentena para
admitir um ex-empregado como
terceirizado, devendo observar
um período de 18 (dezoito) meses
entre a demissão e a nova contra-
tação.
Não pode figurar como con-
tratado também a pessoa jurídica
cujos titulares ou sócios tenham,
sem vínculo empregatício, exceto
se os referidos titulares ou sócios
forem aposentados nos últimos
dezoito meses, prestado serviços
à contratante na qualidade de em-
pregado ou trabalhador.
Ainda, a lei não obrigou o pa-
gamento dos salários de forma
isonômica entre os empregados
da tomadora e intermediadora,
porém, quando a atividade for re-
alizada dentro da tomadora, aos
empregados da intermediadora
são garantidos os direitos à ali-
mentação garantida aos empre-
gados da contratante, quando o-
ferecida em refeitórios, direito de
utilizar os serviços de transporte,
atendimento médico ou ambula-
torial existente nas dependências
da contratante ou local por ela
designado, treinamento adequa-
do, fornecido pela contratada,
quando a atividade o exigir, sani-
tárias, de medidas de proteção à
A reforma trabalhista trouxe
diversas mudanças em dispositi-
vos da legislação brasileira, cri-
ando, alterando e excluindo defi-
nições que existiam anteriormen-
te.
Dentre essas mudanças, te-
mos a figura do Contrato Intermi-
tente, modalidade criada para a-
barcar um perfil específico de
profissional que não está sempre
disponível ou é necessário de for-
ma contínua na empresa. Vamos
falar um pouco mais dessa alter-
nativa e suas implicações nesse
artigo.
Desde o início de 2018 temos
falado de algumas mudanças tra-
zidas pela reforma trabalhista e
como isso pode impactar a vida
do empresário brasileiro. Você
pode ler sobre esse assunto aqui,
por exemplo.
· O que é o Contrato e o Traba-
lhador Intermitente?
A previsão expressa dessa
modalidade de contratação está
prevista no artigo 452-A da CLT,
e consiste em contratar trabalha-
dores que têm uma rotina por
chamada/convocação, ou seja,
quando necessário a empresa
convoca o empregado e remunera
por aqueles períodos específicos.
Um exemplo mais comum se-
ria aquela função de garçom, se-
gurança em eventos ou músicos,
por exemplo.
· Quais os principais cuida-
dos?
Os principais cuidados estão
definidos na legislação e, resumi-
damente, são:
1. Necessariamente precisa e-
xistir um contrato formalizando a
relação intermitente.
2. O valor pago ao empregado
tem que ser baseado no salário-
mínimo, ou seja, não pode ser
proporcionalmente inferior aos
atuais R$954,00 (out/2018).
3. O valor pago deve estar defi-
nido no próprio contrato formali-
zado e, necessariamente, precisa
respeitar o valor pago aos outros
profissionais de igual função.
4. A empresa deve convocar o
empregado e este terá o prazo de
24h para se manifestar. Em caso
de silêncio, entende-se pela recu-
sa.
5. Aceita a oferta de serviço
pelas partes, aquele que descum-
prir o combinado será multado
em 50% do valor acordado.
6. A cada doze meses, o inter-
mitente terá direito a um mês de
férias, assim como os demais tra-
balhadores.
7. Ao final do período estipu-
lado em contrato, o intermitente
deverá receber em contracheque
devidamente apresentado:
a. Remuneração;
b. Férias proporcionais com a-
créscimo de um terço;
c. Décimo terceiro salário pro-
porcional;
d. Repouso semanal remune-
rado;
e. Adicionais legais.
· As diferenças entre Prestador
de Serviço e CLT Intermitente?
Diante das obrigações dispôs-
Tema faz parte do II Seminário
sobre Prevenção à Exposição
ao Benzeno
Por ACS/ Débora Maria Santos
Nesta sexta-feira, 19 de outu-
bro, a Fundacentro sa Baixada
Santista e a Comissão Regional
do Benzeno sa Baixada Santista e
LP (CRBz) realizam o II Seminário
sobre Prevenção à Exposição ao
Benzeno, a ser realizado no audi-
tório do SindiPetro LP, situado à
rua Conselheiros Nébias, 248 -
Vila Matias - Santos - SP, das 8h
às 13h.
A programação do evento se
dará da seguinte maneira:
08h00 - 08h30 = Credencia-
mento e Coffee
08h30 - 09h00 = Abertura do
Seminário
09h00 - 09h45 = 1º Palestra -
TEMA: Anexo 2 da NRA-Atua-
lização sobre as discussões nos
postos de combustíveis, pales-
trante Patrícia Moura Dias, tecno-
logista da Fundacentro.
09h45 - 10h00 = 2º Palestra -
TEMA: Atualização sobre a Vigi-
lância e o Controle da Exposição
ao Benzeno, palestrante Arline A-
bel Arcuri, pesquisadora Funda-
centro.
10h45 - 11h00 = Debate
11h00 - 11h45 = 3º Palestra -
TEMA: Fiscalização do trabalho
em riscos químicos no Estado de
tas e do conceito geral de inter-
mitente, nota-se que a muita se- melhança com o Prestador de
Serviço autônomo, sendo esse
um dos pontos mais relevantes
para justificar a falta de aplicação
desse tipo de Contrato Intermi-
tente no Brasil.
A burocracia e os direitos se-
melhantes aos da CLT acabam
por desestimular o empresário a
utilizar essa alternativa e optar
pela contratação de um prestador
de serviços sem a habitualidade e
a subordinação natural da CLT,
para diminuir custos operacio-
nais.
Nesse sentido, reforça-se que
as principais diferenças entre CLT
e prestador de serviço autônomo
estará vinculada principalmente
na questão da:
1. Habitualidade: vez que o
prestador de serviço não deve ter
controle de jornada preferencial-
mente. O intermitente deverá ter, a
fim de garantir forma real de
comprovar seu período trabalha-
do.
2. Subordinação: o prestador
de serviço não deve ser subor-
dinado ao contratante, mas ape- nas ter definições claras de susas
obrigações, sendo sua responsa-
bilidade atuar da forma necessá- ria para entregar o serviço pelo
qual foi contratado. O intermiten- te atua diretamente subordinado
ao empresário, seguindo suas o-
rientações ao longo do período de
realização do serviço pelo qual foi
contratado.
· Conclusão.
Nesse sentido, disposta a fi-
gura do Contrato Intermitente e a-
presentadas suas principais ca-
racterísticas, além dos motivos
pelos quais não se assemelha ao
prestador de serviço autônomo,
percebe-se que esse modelo de
contratação carece de documen-
tação formal clara e atualizada pa-
ra melhor segurança da empresa.
Caso esteja pensando em ter
trabalhadores intermitentes, tal-
vez por entender que para seu
modelo de negócio faça sentido,
sugerimos que procure um advo-
gado de sua confiança, atualizado
com as mudanças trazidas pela
reforma, e siga as orientações pa-
ra evitar passivo trabalhista ines-
perado.
Por Luiz Eduardo Duarte
FONTE:
https://ndmadvogados.com.br/novid
ade-comareforma-trabalhista-
contrato-intermitente-na-pratica/
Norminha
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Aprenda 3 dicas para não errar
na escolha dos temas para SIPAT
Se você não está disposto a fazer
mais, então nunca se iluda
esperando por mais, pois a vida é
cruel nesse sentido: sem plantio não
há colheita, mas em compensação o
choro é livre e farto.
Outro dia estava com a minha
filha de 3 anos no shopping e pa-
rei rapidamente numa dessas lan-
chonetes famosas que vendem
mate, do qual sou frequentador de
longa data, para comprar um suco
de açaí e uma porção de pão de
queijo.
Enquanto aguardávamos no
balcão o nosso pedido, brincava
com ela na maior farra até que
uma voz mais forte em tom de
esporro chamou a minha atenção:
– Está no código de defesa do
consumidor! Vocês tem que acei-
tar o dinheiro e me dar o troco!
– Senhora, estamos sem troco
no momento. Você não gostaria
de levar mais alguma coisa? –
disse a moça que estava no caixa.
– Não quero mais nada. Só
quero isso e o troco. E, se não tem
Fundacentro de Campinas, do Pará e de São Paulo realizam atividades do Dia da SST nas escolas
vai dar uma volta no shopping pa-
ra trocar o dinheiro! Se virem!
Sabe aquele momento em que
se faz um silêncio sepulcral? Pois
é, até a minha filha, que estava fa-
zendo a maior algazarra, súbita-
mente parou. Foi quando percebi
uma segunda funcionária, que
tentava apaziguar os ânimos, o-
lhando para uma terceira funcio-
nária dizendo algo do tipo “vai
lá”, e aí esta respondeu de bate-
pronto:
– Não vou não, pois não sou
paga para isso.
Nisso o meu pedido chegou, a
minha filha saiu correndo com o
pão de queijo na mão e lá fui eu
correr atrás dela, perdendo o final
desta história e sem poder tentar
ajudar de alguma forma.
O ponto é que, independente
de quem estava com a razão (a
princípio, para mim quem trata o
outro com ignorância perde qual-
quer razão, mas como não vi o iní
Senac
Votuporanga
debate inclusão
da diversidade
na escola
Atividade faz parte do Sala de
Educadores, evento que compartilha
ideias entre os profissionais da área
de educação
O Senac Votuporanga (SP) re-
alizará, em 26 de outubro, o Sala
de Educadores com o tema O Edu-
cador e a Inclusão da Diversidade:
desafios. A atividade, das 15h30
às 17h30, será gratuita e mediada
pela pedagoga Adriana Scatena
Ritchie de Carvalho. O evento será
destinado a profissionais dos se-
tores público e privado, como
professores, diretores e coorde-
nadores de ensino, e demais in-
teressados no assunto.
Adriana contextualizará os de-
safios do educador em sua atua-
ção diária para construir estraté-
gias de inclusão da diversidade
no ambiente escolar. Com base na
lei de inclusão das pessoas em
sala de aula, serão abordadas
questões como preconceito racial
e de gênero, e deficiências física,
intelectual, auditiva e visual.
“Por meio de bate-papo, dinâ-
micas e simulações envolvendo
as dificuldades frequentes das
pessoas com deficiência, trarei
um parâmetro de como ser pro-
fessor para todos, sem distinção
na hora de educar”, ressalta a pa-
lestrante.
As inscrições podem ser reali-
zadas no Portal Senac:
www.sp.senac.br/votuporanga
Norminha
vesse chamado as outras funcio-
nárias de canto e falado:
– Vamos lá meninas: quanto é
que falta? Vamos ver quanto cada
uma tem na carteira agora e re-
solvemos o problema imediata-
mente. Depois alguém vai lá tro-
car o dinheiro na praça de alimen-
tação e a gente acerta, ok?
As meninas até nem poderiam
ter essa diferença em dinheiro nas
suas carteiras, e este é apenas um
exemplo de uma possível solução
rápida e contingencial, mas a
grande questão é a ATITUDE pró-
ativa e pró-solução que estava de-
morando a aparecer – pelo menos
até onde a minha filha me deixou
acompanhar, e que esta funcioná-
ria fez questão de enterrar com
uma pá de cal.
Pouco importa, inclusive, se
ela cumpre todos os requisitos
técnicos para desempenhar essa
função, pois no momento de crise
ela conseguiu demonstrar, de
uma tacada só, que além de não
ter uma atitude pró-solução, tam-
bém não joga com o time, sim-
plesmente tirando o corpo fora
porque “não é paga para isso”.
E é a atitude que faz toda a di-
ferença – positiva ou negativa-
mente. Norminha
(Por: Eduardo Lopes / Fonte: Portal
Administradores)
Você já ouviu falar sobre a SI
PAT? Essa sigla significa Semana
Interna de Prevenção de Aciden-
tes no Trabalho. Ou seja, diz res-
peito a um período em que diver-
sas atividades, práticas e cursos
são ministrados a fim de evitar a
ocorrência de incidentes no dia a
dia dos funcionários nas empre-
sas.
Existem diversos temas para
SIPAT, que podem ser trabalha-
dos pelos gestores e empresários
com os seus colaboradores. En-
tretanto, algumas temáticas são
de suma importância e têm um
destaque particular. Pensando
nisso, desenvolvemos este post
com 3 dicas para você, gestor,
não errar nas escolhas dos focos
da SIPAT. Confira!
SIPAT, qual a sua importância?
Essa pergunta é muito interes-
sante. Afinal, nos mais diversos
tipos de negócios, há situações e
tarefas que podem gerar danos à
saúde dos funcionários. Muito a-
lém dos problemas trabalhistas
decorrentes desses acidentes, e-
xiste o fato de que o seu cola-
borador pode ter a sua vida com-
pletamente alterada por um inci-
dente que poderia ser evitado.
Casos de mutilações em má-
quinas industriais, por exemplo,
são bastante recorrentes e ilus-
tram a importância de se adotar
práticas preventivas. A SIPAT
procura conscientizar os trabalha-
dores sobre a saúde e a segurança
no seu local de trabalho.
Durante uma semana, os ges-
tores e o departamento de recur-
sos humanos organizam palestras
e atividades voltadas a esse as-
sunto. Com isso, temas importan-
tes são debatidos e o conheci-
mento é, de fato, construído. As-
sim, minimizam-se os riscos a
que um colaborador está exposto
no seu trabalho.
Agora que você já conhece um
pouco mais sobre a SIPAT, vamos
destacar dicas para definir os te-
mas da reunião. Confira!
3 dicas para não errar na escolha
dos temas
1. Conheça o interesse dos
seus empregados
Isso é primordial! Discutir pre-
viamente com seus colaboradores
quais os fatos que mais estão ge-
rando dúvidas entre eles, por e-
xemplo, é uma forma inteligente
de organizar os temas da sua SI
PAT. Após isso, procure trabalhar
essa temática e conseguir sanar
todas as dificuldades envolvidas
nessa questão.
Lembre-se que os colaborado-
res são as peças fundamentais
para o bom andamento do seu ne-
gócio. Ouça todas as propostas e
analise as mais interessantes a
serem aplicadas na sua SIPAT.
Com isso, as atividades tendem a
ter mais engajamento e partici-
pação dos trabalhadores. Pense
nisso!
2. Pesquise temas que estão
em alta
Essa é outra alternativa bas-
tante interessante. Analise os te-
mas que estão mais em voga e
defina os que são mais importan-
tes para a sua equipe. Não se es-
queça que os temas devem ter
uma relação com as atividades
desempenhadas por seus funcio-
nários.
Imagine que a sua pesquisa
pessoal encontre que a temática
da Indústria 4.0 esteja em alta.
Porém, o seu negócio é focado na
prestação de serviços gerais. É
muito provável que esse tema não
seja interessante e direcionado à
sua atividade.
3. Discuta sobre higiene pes-
soal e saúde
Esses temas são importantís-
simos. Procure abordar os princi-
pais agravos à saúde e doenças
transmissíveis. O enfoque na AI
DS e em doenças sexualmente
transmissíveis é imprescindível.
Procure também contar com a
presença de um profissional da
área de saúde a fim de esclarecer
as principais dúvidas com maior
propriedade.
Há inúmeros temas para SI
PAT. O principal é entender as de-
mandas e necessidades do seu
negócio e, assim, estruturar os
pontos que devem ser abordados.
Além disso, focar em uma orga-
nização bem-feita é outro detalhe
que merece atenção. Analise, pes-
quise e implemente as melhores
soluções no seu evento.
Norminha
Raphael Lima
Mágico e Palestrante profissional
Por ACS/ Cristiane Reimberg
A Fundacentro realizou um en-
contro com profissionais da edu-
cação e da SST em sua unidade
em Belém/PA e visitas a escolas
em São Sebastião da Grama, or-
ganizadas pela instituição em
Campinas/SP, e em São Paulo,
pelo Serviço de Ações Educativas
da sede na capital paulista. As a-
ções foram motivadas pelo Dia
Nacional de Segurança e Saúde
nas Escolas, celebrado em 10 de
Outubro, e instituído pela Lei Fe-
deral 12.645/2012.
Em Belém/PA, o Encontro Alu-
sivo ao Dia Nacional da Seguran-
ça e Saúde do Trabalhador nas
Escolas, realizado ontem, foi co-
ordenado pela pedagoga Doracy
Moraes e pela psicóloga Laura
Nogueira, ambas da Fundacentro
do Pará. Também contou com a
coordenação de Daniella Arruda,
pedagoga da Escola Municipal de
Ensino Fundamental Instituto
Nossa Senhora Auxiliadora e tec-
nóloga em Gestão em Segurança
do Trabalho. Houve a participa-
ção de 22 pessoas.
A pedagoga da Fundacentro/
PA ministrou a palestra “Segu-
rança e Saúde do Trabalhador em
Escolas: Propostas em constru-
ção”. “Fizemos um levantamento
de possíveis propostas para ativi-
dades em escolas. Vamos siste-
matizar as propostas com as de-
vidas autorias e apresentar como
resultado do encontro realizado
em alusão à data”, conta Doracy
Moraes, que também é mestre em
Serviço Social da Fundacentro/
PA.
A Fundacentro de Campinas
realizou dois eventos alusivos ao
Dia Nacional da SST nas Escolas
dentro do Projeto SST na Lavoura
do Café na cidade de São Sebas-
tião da Grama/SP, realizado em
parceria com o Cerest de São Jo-
ão da Boa Vista e com a Vigi-
lância Sanitária de São Sebastião
da Grama.
Ambos foram realizados na Es-
cola Polo, que é uma escola rural.
Um foi no dia 09 à noite e outro no
dia 10 de manhã com crianças.
“Tivemos a parceria da Secretaria
Municipal de Educação e das dire-
torias estaduais e municipais que
dividem o prédio”, relata a enge-
nheira da Fundacentro de Campi-
nas, Thais Santiago.
As atividades abordaram os
seguintes temas: animais peço-
nhentos, LER/Dort (Lesões por
Esforços Repetitivos / Distúrbios
Osteomusculares Relacionados
ao Trabalho), raios, ruído, estres-
se térmico, agrotóxicos, zoonoses
e transporte do trabalhador ciclis-
ta.
Já em São Paulo, em 10 de ou-
tubro, o pedagogo Jefferson Pei-
xoto visitou 4 escolas localizadas
nas regiões de Cidade Ademar,
Jardim Ângela, Planalto Paulista e
Vila Madalena, em que realizou a
pesquisa de doutorado “Quando o
trabalho invade a vida: um estudo
sobre a relação trabalho, vida pes-
soal cotidiana e saúde de profes-
sores do ensino regular e integral
de São Paulo”.
Na ocasião, Peixoto entregou
uma cópia da tese, a cartilha 10 de
Outubro - Dia Nacional de Segu-
rança e Saúde nas Escolas.
Norminha
A data, instituída pela Lei Federal 12.645/2012, é celebrada em 10 de
outubro
cio da confusão não irei fazer
qualquer julgamento), aquela fra-
se dita pela terceira funcionária,
ainda que proferida quase que em
sussurro, me incomodou profun-
damente.
– Não sou paga para isso.
Com todo o respeito, este é o
pensamento clássico das pessoas
que dificilmente irão evoluir na
carreira ou na vida, e que depois
irão chorar pelos cantos dizendo
que nunca têm sorte, que nada a-
contece, que são sempre preteri-
das nas promoções e que o patrão
vive implicando com elas.
Mas por que será, hein?
Antes de mais nada, qual é o
papel dos atendentes? Apenas a-
notar os pedidos e entregar os
produtos corretos para os cli-
entes? É claro que não, pois isto é
a parte do todo que é, como o pró-
prio nome já diz, atender. E aten-
der significa que eles precisam
cuidar dos clientes com relação a
tudo o que a loja oferece da me-
lhor forma possível, incluindo sim
verificar essa questão do troco.
Agora imagina se essa funcio-
nária, a que “não é paga para is-
so”, ao invés de falar isso, não ti-
"Não sou pago para isso". Não mesmo? Está na hora de rever seus conceitos
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Melhor benefício:
INSS é
condenado a
retroagir a data
de concessão de
aposentadoria
Levando em conta que o direi-
to à aposentação surge quando
preenchidos os requisitos legais
para o recebimento do benefício,
e preenchido todas as exigências
em um determinado momento,
não pode ser um obstáculo ao re-
conhecimento do direito ao cál-
culo do benefício em data poste-
rior à aposentadoria proporcional
ou integral.[1]
1. Direito à revisão previden-
ciária
O Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) foi condenado a re-
visar a aposentadoria da autora
mediante conversão em aposen-
tadoria por tempo de contribuição
proporcional, bem como retroa-
ção de sua data de início para
01/11/1989 recalculada com base
em 70% da média aritmética dos
36 salários de contribuição apu-
rados de novembro de 1986 a ou-
tubro de 1989, corrigidos mone-
tariamente pelo INPC.
2. Escolha do Segurado
A decisão da 1ª Câmara Regio-
nal Previdenciária de Juiz de Fora
(MG) reformou parcialmente sen-
tença que havia julgado improce-
dente o pedido.
Na apelação, a autora susten-
tou poder optar pela aposenta-
doria por tempo de serviço, com
tempo especial convertido em co-
mum. Argumentou que a escolha
do regime cabe ao segurado, não
ao INSS.
Por fim, alegou fazer jus à re-
troação da data de início, quando
já havia adquirido o direito à apo-
sentadoria, pois a modificação do
período básico de cálculo é van-
tajosa por contemplar os salários
de contribuição do período de ju-
lho de 1986 a junho de 1989.
Ao analisar o caso, o relator,
juiz federal convocado Ubirajara
Teixeira, pontuou que já se en-
contra consolidado na ordem jurí-
dica brasileira a possibilidade de
retroação da data de início para o-
casião anterior ao próprio reque-
rimento administrativo, desde que
respeitada a data em que houve
aquisição do direito à aposenta-
doria.
3. Concessão de Aposentado-
ria proporcional
O magistrado também ressal-
tou que a Lei nº 8.213/1991 pre-
vê, em seu artigo 144, que até 1º
de junho de 1992, todos os bene-
fícios de prestação continuada
concedidos pela Previdência So-
cial, entre 5 de outubro de 1988 e
5 de abril de 1991, deveriam ter
sua renda mensal inicial recal-
culada e reajustada.
Norminha
Ian Ganciar Varella
Advogado Previdenciário
Foram mais de 1.300 consta-
tações de jornada que ultrapassa-
ram 10 horas diárias, mais de 600
intervalos descumpridos, mais de
140 problemas na concessão da
folga semanal, além de diversos
casos de menos de 11 horas de
descanso entre um dia e outro de
trabalho. Todas essas irregulari-
dades foram cometidas em um
período de três meses e renderam
a uma construtora da região sul
de Mato Grosso a condenação por
dano moral coletivo.
A sentença proferida pelo juiz
Paulo César da Silva, em atuação
na 2ª Vara do Trabalho de Ron-
donópolis, levou em conta que as
normas que tratam da duração da
jornada, de intervalos e da neces-
sidade de um dia de descanso se-
manal têm como objetivo preser-
var a saúde do trabalhador e per-
mitir o convívio social e familiar.
Ao descumpri-las, a empresa
causou uma lesão aos seus empre
nhecimento da gravidez da em-
pregada para fins de indenização.
Alexandre de Moraes, Edson
Fachin, Roberto Barroso, Luiz
Fux, Ricardo Lewandowski, Dias
Toffoli e Gilmar Mendes reafirma-
ram entendimento do Tribunal
Superior do Trabalho de que o
desconhecimento da gravidez pe-
la empregada no momento da de-
missão imotivada não afasta o
direito a indenização.
Para os ministros, a proteção
constitucional à maternidade é
mais importante do que o “requi-
sito formal”.
“Quando a Constituição veda a
dispensa arbitrária ou sem justa
causa desde a confirmação da
gravidez até 5 meses após o parto
não me parece que a confirmação
signifique comunicação formal ou
informal ao empregador”, disse
Moraes.
Relator do caso, ministro Mar-
gados e, de forma indireta, a toda
a sociedade. Por esse motivo, a
condenação ao pagamento de 75
mil reais por dano coletivo.
Em sua defesa, a empresa ale-
gou que a intensificação do tra-
balho de seus empregados ocor-
reu por conta das chuvas que a-
trapalharam o andamento das o-
bras, realizadas no município de
Querência, distante 850km de
Rondonópolis. A medida, que in-
cluiu até mesmo o trabalho de
alguns operários durante o feria-
do de Natal, foi necessária para
que ela não perdesse materiais e
entregasse as obras no prazo con-
tratual.
Entretanto, a justificativa não
foi aceita pelo juiz. Ele avaliou que
a ocorrência de chuvas no período
de outubro e março, em Mato
Grosso, não pode ser tida como
imprevisto e nem se configura co-
mo de força maior. “ O mínimo
que se espera de uma empresa do
ramo de construção é que tenha
conhecimento prévio dos perío-
dos de chuva, de modo que possa
adequar as frentes de trabalho aos
períodos não chuvosos, bem co-
mo o material que poderá ser uti-
lizado em cada período e tempo
necessário para cumprir seus
contratos tempestivamente. São
todas atividades administrativas
corriqueiras e inerente à atividade
empresarial da ré”, concluiu.
A decisão foi alvo de recursos
ao Tribunal Regional do Trabalho
de Mato Grosso (TRT/MT): a em-
presa pedindo sua absolvição ou,
pelo menos, a redução do mon-
tante da condenação e o Minis-
tério Público do Trabalho, autor
da ação, requerendo o aumento
desse valor.
No pedido, a construtora men-
cionou o fato de ser empresa de
pequeno porte, de ter sempre
pago em dia suas obrigações e,
ainda, já ter sanados os proble-
mas. O MPT, por sua vez, ressal-
tou que a empresa é reincidente
no descumprimento das normas,
tendo inclusive continuado a exi-
gir jornada acima do permitida
pela legislação, mesmo após de-
cisão liminar deferida no início do
processo.
Conheça 9 Direitos Básicos do
Consumidor
comerciais coercitivos ou des-
leais, bem como contra práticas e
cláusulas abusivas ou impostas
no fornecimento de produtos e
serviços.
5. Modificação das cláusulas
contratuais que estabeleçam pres-
tações desproporcionais ou sua
revisão em razão de fatos super-
venientes que as tornem excessi-
vamente onerosas.
6. Efetiva prevenção e repara-
ção de danos patrimoniais e mo-
rais, individuais, coletivos e difu-
sos.
7. Acesso aos órgãos judiciá-
rios e administrativos com vistas
à prevenção ou reparação de da-
nos patrimoniais e morais, indivi-
duais, coletivos ou difusos, asse-
gurada a proteção Jurídica, admi-
nistrativa e técnica aos necessita-
dos.
8. Facilitação da defesa de
seus direitos, inclusive com a in-
versão do ônus da prova, a seu fa-
vor, no processo civil, quando, a
critério do juiz, for verossímil a a-
legação ou quando for ele hipos-
suficiente, segundo as regras or-
dinárias de experiências.
9. Adequada e eficaz prestação
dos serviços públicos em geral.
Norminha Clique aqui e acesse a
Rádio SESMT1
O Supremo Tribunal Federal
(STF) decidiu, no último dia 10 de
outubro, que uma mulher grávida
está protegida pela Constituição e
não pode ser demitida sem justa
causa a partir do momento que
sua gravidez é iniciada, e não de
quando comunica seu emprega-
dor sobre a gestação.
Para a maioria do STF, grávi-
das têm direito a receber indeni-
zação a título de estabilidade
mesmo que desconheçam a gra-
videz e não tenham informado ao
seu chefe no momento da demis-
são. Ao menos, 96 processos que
tratam do mesmo tema estavam
suspensos aguardando decisão
da Corte.
Os ministros julgaram o RE
629053, com repercussão geral,
que servirá de orientação para
instâncias inferiores e discutiu a
necessidade de o patrão, ao rom-
per o vínculo empregatício, ter co-
Construtora é condenada por não conceder intervalos e exigir jornada acima do permitido
pela reiterada violação às normas
trabalhistas, o desembargador
julgou adequado o valor de 75 mil
reais “para atender aos aspectos
punitivo, pedagógico e inibitório
de eventuais reincidências, ainda
que em outras obras situadas em
localidades diversas.” Também
julgou correto o montante de 250
reais como multa, para cada in-
fração cometida na jornada de
cada trabalhador, conforme fixado
pelo juiz em sua decisão.
Todos os pontos do voto do
relator foram acompanhados de
forma unânime pelos demais
membros da 2ª Turma do TRT,
que manteve, assim, a sentença
na íntegra.
Norminha
Fonte: Tribunal Regional do
Trabalho 23ª Região Mato
Grosso
Colaborou: Enrique Diez Parapar
Fisioterapeuta do Trabalho – Professor
de Educação Física
www.edpconsultoria.com.br
STF: grávidas estão protegidas contra demissão desde o início da gestação
Foto: Andre Borges/Agência Brasília
Ministros entendem que mulher demitida tem direito a indenização
mesmo se não tiver comunicado gravidez a empregador
co Aurélio, foi o único a votar pa-
ra reformar decisão do Tribunal
Superior do Trabalho (TST) que
reconheceu o direito de uma mu-
lher de ser indenizada por ter sido
demitida após começar sua gravi-
dez.
Marco Aurélio defendeu que
como o empregador não tinha a
confirmação da gravidez não fi-
cou caracterizada a demissão i-
motivada que é vedada pela
Constituição a mulheres grávi-
das, mas ficou vencido. Assim, o
RE foi desprovido.
O STF, portanto, manteve a
validade da Súmula 244 do TST,
que define o seguinte:
“I – O desconhecimento do
estado gravídico pelo emprega-
dor não afasta o direito ao paga-
mento da indenização decorrente
da estabilidade (art. 10, II, “b” do
ADCT).
II – A garantia de emprego à
gestante só autoriza a reintegra-
ção se esta se der durante o pe-
ríodo de estabilidade. Do contrá-
rio, a garantia restringe-se aos
salários e demais direitos corres-
pondentes ao período de estabi-
lidade.
III – A empregada gestante
tem direito à estabilidade provi-
sória prevista no art. 10, inciso II,
alínea “b”, do Ato das Disposi-
ções Constitucionais Transitó-
rias, mesmo na hipótese de ad-
missão mediante contrato por
tempo determinado.
Norminha JOTA
A defesa do consumidor é di-
reito fundamental consagrado no
art. 5º, XXXII da Constituição Fe-
deral de 1988. No mesmo sentido,
o art. 170, V da CF/88 impõe que
a ordem econômica tem por fim
assegurar existência digna às pes-
soas, impondo a observância de
princípios, entre eles o da “defesa
do consumidor”.
Diante de tais garantias, o Có-
digo Brasileiro de Defesa do Con-
sumidor (CDC) bem tratou de nor-
matizar e sistematizar a proteção
ao consumidor, estabelecendo os
seguintes direitos básicos:
1. Proteção da vida, saúde e
segurança contra os riscos provo-
cados por práticas no fornecimen-
to de produtos e serviços consi-
derados perigosos ou nocivos.
2. Educação e divulgação so-
bre o consumo adequado dos pro-
dutos e serviços, asseguradas a
liberdade de escolha e a igualdade
nas contratações.
3. Informação adequada e clara
sobre os diferentes produtos e
serviços, com especificação cor-
reta de quantidade, característi-
cas, composição, qualidade, tri-
butos incidentes e preço, bem co- mo sobre os riscos que apresen-
tem.
4. Proteção contra a publicida-
de enganosa e abusiva, métodos
Entretanto, o relator de ambos
os recursos, desembargador Ni-
canor Fávero Filho, avaliou acer-
tada a sentença tanto na condena-
ção por dano moral coletivo,
quanto em relação aos valores
fixados.
O magistrado ponderou que,
ao mesmo tempo em que a em-
presa negligenciou as regras refe-
rentes à saúde e segurança dos
trabalhadores, o que requer a cor-
rigenda do Poder Público, propor-
cionou empregos diretos na co-
munidade local, além da geração
de outras divisas, fatores de de-
senvolvimento social da região.
Considerando esses e outros
fatores, como a gravidade do da-
no, o potencial econômico da em-
presa e seu grau de culpabilidade,
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30 anos do SINAIT:
Categoria se une em ato público em defesa do
Ministério do Trabalho e da Fiscalização do Trabalho
gráficos com estatísticas sobre o
uso e produção da energia solar,
o “MRV Usina Solar” conta com
cinco medidores que informam ao
internauta alguns benefícios da
produção deste tipo de energia. O
primeiro deles mede a quantidade
de energia produzida em kWh
(quilowatt/hora) pelas usinas ins-
taladas nos empreendimentos da
MRV Engenharia. Para exemplifi-
car o caráter sustentável da tecno-
logia há outros dois medidores.
Neles constam os valores estima-
dos de toneladas de dióxido de
carbono (CO2) que deixaram de
ser emitidas para a atmosfera e a
equivalência destes valores em
quilômetros rodados por um car-
ro popular.
Já para informar o impacto e-
conômico da energia solar gerada
MRV Engenharia lança site que mostra toda energia limpa gerada em seus
empreendimentos há um quarto medidor que in-
forma o valor economizado em
reais pelos consumidores que uti-
lizam a tecnologia, demonstrando
os benefícios que estes clientes
MRV terão na conta de luz. E, por
fim, o número médio de pessoas
que poderão usufruir de forma
direta da energia elétrica produzi-
da por usinas solares nos empre-
endimentos já lançados pela
construtora. Todos os dados são
estimativas que cruzam dados re-
ais dos empreendimentos MRV.
Para o gestor de suprimentos
da MRV Engenharia, Luis Henri-
que Capanema, as informações
contidas no site trazem números
interessantes que mostram o
quanto a energia solar pode con-
tribuir para o meio ambiente, para
o desenvolvimento sustentável e
para a economia na conta de luz
do consumidor. “Os medidores
nos mostram estimativas muito
positivas do investimento na e-
nergia fotovoltaica. Usamos ape-
nas alguns exemplos no site, mas
poderíamos citar muitas outras
vantagens desta tecnologia. Esta-
mos investindo em soluções sus-
tentáveis e a energia solar é uma
excelente alternativa para aumen-
tarmos a capacidade da matriz e-
nergética brasileira”, explicou.
Norminha
Ações no Paraná reforçam a prevenção do câncer e a SST nas escolas
Outubro é o mês dedicado à prevenção do câncer de mama e a SST nas
escolas
De acordo com pesquisa reali-
zada pelo Serasa Experian, em a-
gosto de 2018, o Brasil registrou
um novo recorde na inadimplên-
cia das micro e pequenas em-
presas. São 5,276 milhões de MP
Es com dívidas atrasadas, o maior
resultado desde o início da série
histórica (2016). Na comparação
com agosto de 2017 (4,788 mi-
lhões), a alta foi de 10,2%. Para
auxiliar a melhora desse cenário,
o Senac Jaboticabal (SP) abre
inscrições para a capacitação Fi-
nanças para não Financeiros.
As aulas iniciam em 27 de ou-
tubro e são voltadas para todos
que desejam analisar e interpretar
cálculos, aplicando elementos
básicos de finanças e contabili-
dade para entender a estrutura e a
gestão dos negócios. O conheci-
mento contribui para a longevida-
de e o sucesso da atividade em-
presarial.
“O curso apresenta os princi-
MRV Usina Solar" entrou no ar no dia do consumo consciente, 15 de
outubro, e faz medições da produção de energia solar nos
empreendimentos da construtora, além de equivalências do que isso
representa no dia-a-dia do consumidor
Além de comemorar vitórias e
uma longa estrada de lutas, Car-
los Silva enfatizou que a categoria
não aceita as ameaças de esfa-
celamento e de desmonte do Mi-
nistério do Trabalho. “Há mais de
100 anos os Auditores-Fiscais do
Trabalho lutam para defender uma
estrutura que garanta a proteção
social. Desde 1891 existe a Ins-
peção do Trabalho e 40 anos de-
pois, em 1930, foi criado o Mi-
nistério do Trabalho. Em 1988, em
seu marco de condução, nasceu a
proteção social do trabalho”.
Neste momento, destacou o
presidente, numa data e num ano
com tantos motivos para come-
morações, o SINAIT não permitirá
que essa história seja jogada na
lata do lixo. “O SINAIT representa
a luta de todos os trabalhadores
brasileiros, dos cidadãos que se
preocupam com todos os brasilei-
ros, com pessoas que se preocu-
pam com ações inclusivas, com
os seres humanos deste país. Não
aceitamos as ameaças e vamos
resistir”.
Carlos Silva reforçou ainda
que o Sindicato não tem lado par-
tidário, mas tem lado humanitá-
rio. “Estamos do lado da proteção
social do trabalho. Sem isso,
qualquer nação caminharia para a
barbárie e se afasta da democra-
cia”.
Mais direitos socais
O presidente exigiu que o Mi-
pais conceitos, análises e práticas
de um empreendimento, para que
profissional ou empresário consi-
ga desenvolver habilidades fiscais
sobre todas as áreas, com auto-
nomia”, ressalta Eder Ferreira, do-
cente da área de gestão e negócios
do Senac Jaboticabal.
O especialista ainda cita um e-
xemplo prático: se for um profis-
sional da área de logística, após a
formação ele compreenderá como
os processos de armazenagem,
transporte e produção influenciam
as finanças da companhia. “Ou
seja, torna-se estratégico para o
quadro colaborativo da empresa.
Pois, mesmo atuando em outras
áreas, entenderá melhor o seu pa-
pel e o impacto (positivo ou nega-
tivo) de suas atividades para a
saúde corporativa.”
nistério do Trabalho cumpra com
sua missão, que é a de garantir a
todos uma vida digna. “É missão
dos Auditores-Fiscais defender
os trabalhadores dos explorado-
res. Além de conduzir dignidade
no mundo do trabalho por meio
de todas as formas, combatendo o
trabalho escravo, infantil, a infor-
malidade e as atrocidades que a-
contecem no mercado de traba-
lho”, disse Carlos Silva.
Ele lembrou que são mais 700
mil vítimas de acidentes de traba-
lho anualmente, com quase três
mil óbitos por ano, dentro do am-
biente de trabalho. “Precisamos
dizer ‘não’ a isto, fortalecer os
compromissos socais, fortalecer
as instituições e as estruturas de
proteção social porque, infeliz-
mente, ainda vivemos num país
de desigualdades”.
O presidente disse que o SI
NAIT e os Auditores-Fiscais do
Trabalho atuam diuturnamente
pelo bem social. “Vamos resistir e
continuar lutando por um país
melhor. Participamos de muitos
debates e vamos lutar para que a
reforma trabalhista seja enterrada.
É uma matéria acintosa, incons-
titucional e não vamos permitir
que ela vigore. Os trabalhadores
já sofrem há um ano com a re-
forma trabalhista. Nós vamos en-
terrá-la”.
Norminha
SINAIT
Durante as aulas, os profissi-
onais ainda serão capacitados pa-
ra utilizar recursos da contabi-
lidade voltados a administração
da empresa, identificar a situação
patrimonial, realizar análise rigo-
rosa dos componentes do capital
de giro e os reflexos no fluxo de
caixa e empregar os principais ín-
dices financeiros.
Os interessados no curso Fi-
nanças para não Financeiros já
podem garantir a vaga e aprovei-
tar a campanha promocional do
Senac São Paulo, que garante
30% de desconto em todos os
cursos livres e técnicos presen-
ciais. Mais informações no Portal
www.sp.senac.br/jaboticabal ou
pessoalmente na unidade.
Norminha
Por ACS / Alexandra Rinaldi
A Fundacentro no Paraná or-
ganizou, no dia 09 de outubro,
dois eventos para celebrar o mês:
o Outubro Rosa e o Dia Nacional
da Segurança e Saúde nas Esco-
las.
Consolidado como um movi-
mento internacional, o Outubro
Rosa mobiliza a sociedade para
ações de prevenção contra o cân-
cer de mama.
Como forma de promover a
conscientização sobre essa doen-
ça, a Fundacentro, a Embrapa e o
SIASS reuniram especialistas que
apresentaram, por meio de pales-
tras, alternativas de relaxamento e
informações sobre a doença.
A palestrante e instrutora de
Meditação e Mindfulness, Aurea
Silva, discorreu sobre “A impor-
tância do relaxamento para a saú-
de da mulher – técnicas para re-
laxar e aliviar ansiedade e estres-
se”. Já a especialista em Saúde
Pública, Sandra Maria Lunedo a-
presentou o tema “Câncer de ma-
ma: informação e reflexão”.
No mesmo dia, no período da
tarde, a instituição, em parceria
com a Universidade Tuiuti, reuniu
representantes da Secretaria Mu-
nicipal de Educação e de Centro
de Referência em Saúde do Traba-
lhador, com o objetivo de formar
agentes multiplicadores para que
repliquem nos municípios, a in-
serção de atividades sobre SST, a
fim de conscientizar crianças e jo-
vens sobre a importância da pre-
venção no ambiente de trabalho.
As propostas de conscientiza-
ção vão de encontro ao Dia Nacio-
nal da Segurança e Saúde nas Es-
colas, instituído pela Lei Federal
12.645 de 16 de maio de 2012.
Uma das ações que já vem sendo
desenvolvidas pela universidade
são os programas junto às esco-
las para alertar sobre os perigos
do ruído.
De acordo com a organizadora
do evento e servidora da Funda-
centro do Paraná, Marlene Lucas,
serão agendadas outras reuniões
para que se proponha a inserção
de grade curricular das escolas
sobre o tema SST. Norminha
Para celebrar o dia do consu-
mo consciente, a MRV Engenha-
ria lançou no dia 15 de outubro o
site “MRV Usina Solar”
www.mrvsolar.com.br, uma plata-
forma que conta com dados a-
tualizados em tempo real sobre e-
conomias e benefícios sustenta-
veis que são proporcionados pela
energia solar fotovoltaica nos em-
preendimentos da construtora. O
lançamento nesta data simbólica
representa o avanço do investi-
mento da companhia na tecnolo-
gia, que prevê totalidade de lan-
çamentos de empreendimentos
autossuficientes em energia elé-
trica nas áreas comuns até o final
de 2022. A MRV está investindo
cerca de R$ 800 milhões neste
modelo como forma de promover
a democratização da produção de
energia limpa, que está se tor-
nando mais acessível nos últimos
anos.
Além de informações sobre o
funcionamento das placas foto-
voltaicas, dados, gráficos e info-
Por Solange Nunes
Edição: Nilza Murari
Dirigentes do SINAIT e Audi-
tores-Fiscais do Trabalho de todo
o País defenderam a manutenção
do Ministério do Trabalho e da
Fiscalização do Trabalho. A defe-
sa ocorreu durante ato público,
na quarta-feira, 10 de outubro,
em frente ao prédio sede do Mi-
nistério do Trabalho, em Brasília
(DF). Eles lembraram os 30 anos
da Constituição Cidadã e a cria-
ção do Sindicato Nacional dos
Auditores Fiscais do Trabalho –
SINAIT, no dia 7 de outubro de
1988.
De acordo com Carlos Silva, a
categoria vem nesta data marcar e
celebrar os 30 anos da Constitui-
ção Cidadã, que colocou na sua
centralidade a dignidade da pes-
soa humana e os valores sociais
do trabalho. Nesta data também
“o SINAIT celebra a criação do
Sindicato Nacional que comple-
tou 30 anos no dia 7 de outubro.
O primeiro sindicato registrado
de servidores públicos do país,
depois da Constituição Cidadã,
em 1988”.
O presidente reforçou a impor-
tância da categoria que fortaleceu
a atuação de um Sindicato Nacio-
nal que se mostrou combativo, de
luta, que busca uma sociedade i-
gualitária, justa e que garanta o-
portunidades iguais para todos
os cidadãos brasileiros.
Micro e pequenas empresas registram
recorde de inadimplência Senac Jaboticabal possui curso para que funcionários de todas as áreas conquistem habilidades financeiras
dentro das companhias; aulas iniciam em 27 de outubro
Página 10/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 489 - 18/10/2018
Tenho dívidas há mais de
cinco anos. O banco ainda
pode me cobrar?
O Código de Defesa do Con-
sumidor estabelece que os servi-
ços de proteção ao crédito não
podem manter o CPF do consu-
midor registrado nas listas de ne-
gativados por mais de cinco anos
a partir da data de vencimento da
pendência. Após esse período, o
seu nome volta a ficar “limpo” e é
retirado das listas de negativação.
Porém, isso não significa que sua
dívida tenha simplesmente sumi-
do.
O que se costuma chamar de
“prescrição” da dívida é, na ver-
dade, a perda do direito que o cre-
dor tem de propor à ação judicial
em face do devedor. Isso quer di-
zer que, apesar de a dívida com-
tinuar existindo, o credor não po-
de mais exigir o seu cumprimento
através de ação judicial, mas pode
cobrar de forma extrajudicial. Ou
seja, o credor pode, sim, conti-
nuar abordando o consumidor
para tentar a quitação do débito.
Os prazos de prescrição estão
definidos no Código Civil e va-
riam de acordo com a natureza da
dívida. No caso das pendências
de contratos, como dívidas ban-
cárias de cartões de crédito e fi-
nanciamentos, o prazo é de cinco
anos. Já quando a lei não fixar
prazo menor, o prazo é de dez
anos.
É importante saber que esse
prazo para prescrição é válido a-
penas se o credor nunca tiver co-
brado a dívida judicialmente. A
partir do momento em que ele em-
tra na Justiça para cobrar a pen-
dência, o tempo para a prescrição
é interrompido enquanto corre a
ação. O mesmo vale se você fizer
um acordo com o banco e não pa-
gar as parcelas. Nesse caso, o a-
cordo simboliza uma nova pen-
dência e, portanto, o prazo come-
ça a contar do zero novamente.
Com relação aos seus investi-
mentos no Tesouro Direto, a Jus-
tiça pode ordenar pedidos de bus-
ca de bens e informações online,
além do bloqueio, desbloqueio e
transferência de valores bloquea-
dos. Desde abril deste ano, os in-
vestimentos em renda fixa, como
títulos do Tesouro Direto, também
podem ser penhorados judicial-
mente. Aplicações financeiras em
bancos, cooperativas de crédito,
corretoras e financeiras podem
ser bloqueadas. N Diego Carvalho
Advocacia e Consultoria Jurídica
Discussão sobre Síndrome de Burnout: a patologia do século
XXI será realizada no Rio Grande do Sul
Palestra ocorrerá no dia 22 de outubro
Ações de divulgação
pretendem atingir diversos
atores sociais
Por ACS / Alexandra Rinaldi
Em reunião realizada na sede
da Fundacentro na manhã de se-
gunda, 15, foi acordado entre as
Comissões Técnica e Executiva
do V Congresso Nacional de Se-
gurança e Saúde no Trabalho Por-
tuário e Aquaviário, a criação de
site oficial e banner, com o ob-
jetivo de ampliar a divulgação em
todo o país.
As novas áreas a serem criadas
deverão contemplar todas as in-
formações referentes ao pré, du-
rante e pós-evento, em parceria
com assessorias da bancada dos
trabalhadores e empregadores. De
acordo com o Regimento Interno
do Congresso, fica a área de Co-
municação da Fundacentro res-
ponsável pelo estabelecimento de
estratégias de divulgação junto às
outras bancadas.
A divulgação do congresso
vem sendo amplamente realizada
pela Comissão Técnica da Funda-
centro de Pernambuco, desde a-
bril de 2018. A disseminação a-
contece por meio de palestras e
eventos, levando aos diferentes a-
tores sociais, a importância da re-
alização do V Congresso. Confira
o calendário das atividades rea-
lizadas, acessando o link.
Outro momento de divulgação
do V Congresso Portuário e A-
quaviário será durante o 20º.
Congresso Nacional de Engenha-
ria de Segurança do Trabalho
(Conest). O evento acontece de
17 a 19 de outubro de 2018, na
cidade de Natal-RN e terá a par-
ticipação da Presidente da Fun-
dacentro, Leonice da Paz e dos
servidores, Mauricio Jose Viana,
Luiz Antonio de Melo e José Helio
Lopes Batista como palestrantes.
Confira a programação completa
do 20º. Conest - Congresso Na-
cional de Engenharia de Segu-
rança do Trabalho.
Documentação de SST versus e-Social e
Espaços Confinados são temas de palestras
do Espírito Santo
Conduzida pela Assessora da
Diretoria Técnica, Tereza Luiza
Ferreira, a reunião destacou a as-
sinatura do Termo de Cooperação
firmado entre a Fundacentro e o
Instituto Federal de Pernambuco
(IFPE). A assinatura do Termo o-
correu durante a realização do
Colégio de Dirigentes do IFPE,
em outubro, com a presença da
reitora Anália Ribeiro e do chefe
da Fundacentro de Pernambuco,
Mauricio Viana que defende a
parceria como um reforço das
ações para ambas as instituições.
Participaram da reunião repre-
sentando a bancada do governo,
os servidores da Fundacentro:
Mauricio José Viana, José Helio
Lopes Batista, Luiz Antonio de
Melo, Roberto Cunha Dantas,
Marcelo Alexandre de Vasconce-
los, Josué Amador da Silva, An-
tonio Carlos Garcia Junior, Anto-
nio Lincoln Colucci e Cristiane
Paim; do Ministério do Trabalho:
os servidores Lidiane Pires Anto-
neli e Roque Veiga; do Ministério
da Marinha: Mauro José Rocha de
Araujo; da bancada dos empre-
gadores: Mauro Bastos Ferraz de
Mendonça (Syndarma) e Marcio
Cavalcanti (Fenavega), e da banca
com uma visão macro operacio-
nal, principalmente em serviços
terceirizados.
Podem participar profissionais
de SST, membros de comissões
de prevenção de acidentes, em-
pregadores, gestores, superviso-
res, estudantes e a demais pro-
fissionais com interesse no tema.
Folder e Inscrição
A coordenação técnica é reali-
zada pelo pesquisador da Funda-
centro do Espírito Santo, Antonio
Carlos Garcia Junior. Informações
podem ser obtidas pelo telefone:
(27) 3314-1867, nos ramais 218 e
220.
Norminha
Site oficial e banner do congresso portuário e aquaviário serão lançados em outubro
da dos trabalhadores: Odilon dos
Santos Braga (Conttmaf).
Temas livres do V Congresso
Outra pauta colocada durante
a reunião foi a definição de data
para a submissão de trabalhos,
que será de 2 de janeiro de 2019
até 30 de abril de 2019. O con-
gresso terá os seguintes temas
livres definidos:
•Educação e qualificação do
trabalhador no contexto da segu-
rança e saúde no trabalho
•Organização e relações de
trabalho
•Transtornos psicossociais e
outros fatores de adoecimento no
trabalho - fatores determinantes
nos agravos à saúde dos traba-
lhadores portuários e dos traba-
lhadores aquaviários
•Fatores ergonômicos asso-
ciados à saúde do trabalhador
•Gestão de segurança e saúde
no trabalho
•Atuação das comissões de
prevenção de acidentes nas ativi-
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 489 – 18/10/2018 - Fim da Página 10/10
Por ACS/ Débora Maria Santos
No dia 22 de outubro, a Fun-
dacentro do Rio Grande do Sul,
das 9h às 12h, abre ao público da
área de saúde e segurança no tra-
balho e demais interessados no
tema “Síndrome de Burnout: a
patologia do século XXI”.
De acordo com a organização
do evento da Fundacentro/RS, a
patologia é relativamente nova, e-
xige intervenções nos locais de
trabalho e, além disso, ainda é
pouco conhecida pelos profissio-
nais da saúde. “É necessário re-
conhecê-la para evitar equívocos
em diagnósticos e tratamentos
que poderão ser de longo prazo. É
preciso prevenir uma epidemia
para evitar perdas para todos os
segmentos da sociedade”, salien-
tam.
A Fundacentro do Rio Grande
do Sul convidou o psicólogo for-
mado pela Pontifícia Universida-
de Católica do Rio Grande do Sul,
Antonio Jane Cardoso, para abor-
dar o tema.
O evento ocorrerá no auditório
da regional, situado à Avenida
Borges de Medeiros, 659 - 10º
andar – Porto Alegre – RS.
As inscrições são gratuitas e
podem ser realizadas pelo e-mail:
inscriçõ[email protected]
Informações podem ser obti-
das pelo telefone: (51) 3225.
6688, falar com Simone ou Neu-
sa.
“Eles jogam um jogo. Eles brin-
cam de não jogar um jogo. Se eu
lhes mostrar que vejo que estão
jogando, vou transgredir a regra,
e eles me punirão. Devo jogar o
jogo de não ver que estou jogan-
do o jogo”. ( Ronald D. Laing)
Norminha
Fundacentro do Espírito Santo
realiza palestras para
profissionais e estudantes da
área de segurança e saúde no
trabalho e demais
interessados nos temas
Por ACS/ Débora Maria Santos
No dia 31 de outubro, a Fun-
dacentro do Espírito Santo realiza
duas palestras que discutirão os
temas “Documentação de Segu-
rança e Saúde Ocupacional ver-
sus e-Social” e “Deficiência na
Gestão de Espaços Confinados”.
As duas palestras ocorrerão no
auditório da regional situado à rua
Cândido Ramos, 30 – Edifício
Chamonix – Jardim da Penha –
Vitória – ES. O tema “Documen-
tação de Segurança e Saúde Ocu-
pacional versus e-Social”, será
das 13h30 às 15h. Já o tema “De-
ficiência na Gestão de Espaços
Confinados”, será das 15h30 às
17h.
Para abordar “Documentação
de Segurança e Saúde Ocupa-
cional versus e-Social”, a insti-
tuição convidou o professor de
curso técnico e engenheiro de
produção técnico de segurança
do trabalho, Geovane dos Reis
Pereira.
Geovane em sua palestra dis-
correrá sobre o cuidado especial
que se deve ter com os docu-
mentos que envolvem Segurança
e Saúde do Trabalho (SST), os
quais são necessários para ali-
mentar a plataforma do e-Social.
O evento é oferecido aos pro-
fissionais de recursos humanos,
técnicos, estudantes e engenhei-
ros de segurança do trabalho e
Médicos do trabalho.
Folder e Inscrição
Com o objetivo de descriminar
de forma clara e direta um passo
a passo para a gestão eficaz em
atividades de espaços confina-
dos, Flávio Paiva, especialista em
engenharia de segurança no tra-
balho e coaching em segurança
industrial, falará sobre “Deficiên-
cia na Gestão de Espaços Con-
finados”.
Além disso, Flávio também in-
cluirá em sua abordagem o senso
crítico dos envolvidos na tarefa
dades portuária e aquaviária, entre
outros.
Sobre o Congresso
Coordenado pela Fundacentro,
o V Congresso Nacional de Segu-
rança e Saúde no Trabalho Portu-
ário e Aquaviário será realizado de
11 a 13 de junho de 2019 na ca-
pital pernambucana.
O tema central será “O trabalho
seguro e saudável num cenário de
profundas transformações sociais
e econômicas”, estimando-se a
presença de mais de mil partici-
pantes.
Local
O Mar Hotel Conventions, situ-
ado no bairro de Boa Viagem (zo-
na sul do Recife), foi escolhido
como local de realização do con-
gresso, por oferecer facilidade de
locomoção e infraestrutura ade-
quada.
Haverá também espaço para
montagem de 10 estandes para
que as empresas públicas, priva-
das e entidades sindicais expo-
nham seus produtos e serviços.
Norminha