nalu - ed. 1 - junho-julho/2016

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Heróis: POR QUE NÓS PRECISAMOS DELES? Vícios: O que eles fazem com a mente e a vida das pessoas As crônicas de Nárnia: As semelhanças entre Os contos fantásticos e a bíblia EVANGELISMO: DÁ PaRA SAIR DA MESMICE E CUMPRIR O IDE COM CRIATIVIDADE ANO 1 - Edição nº 1 - Junho-Julho2016 Periodicidade bimestral

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Revista NALU para o Alvo - Ed. 1 - Junho-Julho/2016

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Page 1: NALU - Ed. 1 - Junho-Julho/2016

Heróis: POR QUE NÓS PRECISAMOS DELES?

Vícios: O que eles fazem com a

mente e a vida das pessoas

As crônicas de Nárnia: As semelhanças

entre Os contos fantásticos e a bíblia

EVANGELISMO: DÁ PaRA SAIR DA

MESMICE E CUMPRIR O IDE COM CRIATIVIDADE

ANO 1 - Edição nº 1 - Junho-Julho2016

Periodicidade bimestral

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Where is the love?

Imagine-se em uma sala gigantesca, onde o chão não existe e no lugar dele você pode ver o mundo atual. Ao fundo, está tocando a música ‘Where Is The Love?’, do The Black Eyed Peas. Você olha mais atentamente para o mundo e vê algo que te causa estranha-mento. Você vê pessoas em guerra e a princípio não entende o mo-tivo da batalha, mas ao prestar um pouco mais de atenção, você percebe que a causa é algo assustador. Algo muito assustador: as pessoas deixaram de se preocupar umas com as outras. Elas não se importam. Elas se pisam. Você não entende o que está acontecendo e se questiona: Por quê?

Você continua olhando e a guerra permanece intensa. A multidão continua a se gladiar. Há trocas de ofensa o tempo todo. Um ten-tando ser melhor que o outro. A humanidade não está lutando jun-ta. O que está acontecendo? Por que existem mendigos pegando fogo? Por que existem garotas sendo abusadas? Por que existem pessoas sendo discriminadas? Por que eles estão crucificando opi-niões divergentes? Por que aquelas crianças estão passando fome? Por que aquela senhora está enterrando seu filho ainda garoto? Por que as pessoas se sentem pressionadas a mentir sobre quem elas são? Por que eles não se ajudam? Por que aquela filha está gritando com a mãe? Por que está tudo tão errado? A sua cabeça está à mi-lhão. Questionamentos não param de surgir.

Onde está o amor? A pergunta surge por fim. Enquanto observa a sociedade. A mesma que você faz parte. Onde está o amor? Onde está o amor que não alcançou aquele mendigo? Ou não foi solidá-rio com aquela senhora que perdeu seu filho? Onde está o amor que não impediu aquela filha de gritar com a sua mãe? Onde está o amor que não está compreendendo quem pensa diferente? Onde está o amor que não ajuda o próximo? Onde está o amor que não se comove com a garota estuprada? Where is the love?

Você para de olhar. A situação do mundo te aterroriza. Onde está o amor que deveríamos pregar e viver? Onde está? O mundo está padecendo. E o amor está onde sempre esteve. É o que sempre foi e será. Por que não estamos levando esse amor? Por que nos torna-mos egoístas? Por que não estamos amando? “Aquele que não a-ma não conhece a Deus; porque Deus é amor. (1 João 4:8)”. Nós conhecemos o amor. Na forma mais pura. Na forma mais linda. Mas a pergunta continua: Por que não estamos amando?

Querido leitor, nós esperamos que essa pergunta te incomode tan-to quanto tem nos incomodado.

ANO 1

Edição nº 1 - Junho-Julho/2016

Periodicidade bimestral

Jornalista Responsável:

Nara Lima | MTB 80829

Diretora de Redação:

Luana Figueiredo

Editoras:

Luana Figueiredo e Nara Lima

Colaboradora da edição:

Mayssa Góis

ONLINE

www.naluparaoalvo.com

Facebook: https://fb.com/

naluaoalvo

Instagram: @naluparaoalvo

CONTATO COM A REDAÇÃO

Críticas, dúvidas, sugestões e

colaborações:

[email protected]

PARA ANUNCIAR

[email protected]

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sumário 06 4 passos para encontrar o seu chamado

Dicas para descobrir os planos de Deus para a sua vida

08 É permitido criar! Chega de fazer as mesmas coisas sempre. Dá para inovar na hora de evangelizar

12 O amor está... online Sites e apps estão expandindo os horizontes de quem procura um amor

14 Por trás do guarda-roupa As semelhanças entre As Crônicas de Nárnia e a Bíblia

16 Por que nós precisamos de heróis Eles estão em todos os lugares, mas são mesmo necessários?

20 Por Ele e para Ele O ministério Atletas de Cristo atua com intuito de levar a palavra de Deus através do esporte

22 Uma visão médica sobre o vício Muita gente especula, mas o que dizem os médicos sobre esse problema?

24 Entrevista: Nerd e Gospel O site que divulga a palavra de Deus com inteligência e humor

27 Papo reto E o mês mais romântico do ano chegou!!!

28 NALU Indica Dicas de aplicativos para facilitar sua vida

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Igreja está cheia de pes-soas ansiosas para ouvir Deus, mas ouvir Deus e seguir o que Ele diz são duas coisas diferentes. Muitas vezes, oramos para que Deus fale conosco e nos guie no caminho que Ele planejou para nós, mas nem sempre estamos dispostos a dar os passos quando Ele nos orienta. Muitos de nós acreditamos que Deus tem bons planos e pro-pósitos para nossas vidas. Mas como podemos discernir Seu propósito? Como sabemos se para onde vamos é por ambição egoísta ou chamado? E, quando tivermos essa certeza, como va-mos começar?

Encontrar o chamado de Deus para sua vida é uma via-gem e tanto, e tudo começa com a descoberta de Deus exatamen-te onde você está. 1) Descubra quem Deus é Antes que possa começar a entender quem você é, você deve ter uma revelação de quem é Deus. Muitas vezes, somos ego-cêntricos. Independente da visão que tem de si mesmo, ser ego-cêntrico é pecaminoso. Isso não somente pode impedi-lo de amar verdadeiramente os outros, mas vai impedi-lo de temer a Deus e adorá-lo – o maior e mais impor-tante chamado de nossas vidas.

Deus não é feito à nossa imagem. Nós somos feitos à Sua. E se somos Sua criação, não po-demos descobrir muito sobre nós mesmos, a menos que conheça-mos Ele primeiro. Conhecer Deus, significa, no nível mais prá-tico, passar tempo com Ele, signi-fica passar tempo estudando Sua Palavra e orando, permitindo que o Seu Espírito nos encha e revele a verdade para nós. 2) Descubra quem você é em Cristo A maior razão pela qual precisa conhecer Deus antes de se conhecer é que conhecê-lo irá mudar sua vida. Quando permitir

4 PASSOS PARA ENCONTRAR O SEU CHAMADO Dicas para descobrir os planos de Deus para a sua vida

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DEUS E IGREJA

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Lauren D’alessandro

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que o Espírito Santo habite em seu coração, você será transfor-mado e restaurado – se aproxi-mando daquilo que Deus te criou para ser. Seu objetivo como um crente é a construção do Reino de Deus. Esta é a vocação de to-do crente, mas cada pessoa tem um papel diferente neste projeto. Deus deve revelar qual é a sua parte. Seu papel na obra de Deus irá utilizar seus dons e talentos naturais, mas também vai exigir que o Espírito Santo te capacite e será impossível fazer o trabalho sem Ele. A mulher do meu pastor disse uma vez: "Você é a única pessoa que está qualificada para fazer o que Deus te criou para fazer, mas sem Cristo, você perde suas qualificações". Mas e se você não está sentindo que Deus está te guian-do? Se não tem certeza de que é Ele que está te liderando, então é importante manter-se fiel nas coisas que está fazendo agora e continuar a aprofundar o seu relacionamento com Ele. Vá em frente, um passo de cada vez, não fique parado. Pode ser que já esteja no lugar certo! Peça a Ele para te encher de paz se está on-de precisa estar, caso contrário que Ele te guie para o caminho certo. 3) Comece Quando começar a sentir que Deus está te levando a uma finalidade específica, você preci-sará aprender a se movimentar no Espírito Santo para realizar o seu propósito. Quando uma pes-soa encontra sua vocação, você

pode esperar guerra espiritual. Se estava esperando uma vida de facilidade, vai ficar desapontado. Escolher uma vida com propósi-to, não é ser poupado das dificul-dades, mas aprender a viver com elas. É melhor enfrentar seus me-dos do que fugir de uma situação difícil. Mas não se preocupe, não é de todo ruim! Há tempos difí-ceis, mas há também um profun-do sentimento de satisfação e realização junto com um desejo ardente de seguir em frente e saber ainda mais de Deus e Seu plano. Mas não deixe que o medo de dificuldades te impeça de co-meçar. Enquanto você enfrenta os desafios, vá acumulando re-cursos e se cercando de pessoas enviadas por Deus e que tam-bém estão seguindo o seu cha-mado. Ao longo do caminho, vai precisar de algumas coisas: men-tores para guiá-lo, oferecer con-selhos e orientação se a sua dire-ção está alinhada com os planos de Deus. Irá precisar também de companhia para a jornada, te ajudando a manter os pés no chão e te lembrando de que você não está sozinho. E, finalmente, você precisa pupilos, pessoas que pode influenciar e inspirar. É importante criar bases para a próxima geração, com a esperan-ça que eles irão mais longe do que nós. 4) Prossiga para o alvo Seguir o chamado de Deus para sua vida é uma aventura, mas também pode haver mo-mentos em que terá que se con-

tentar com uma rotina. Você po-de ficar entediado, ou pode achar que não está tão animado como estava quando começou. Em tempos de tédio, é importante preservar o seu foco e direção no caminho que Deus está te levan-do. Você pode fazer isso prati-cando a disciplina. Permaneça firme na oração e no estudo da Palavra para ter forças para con-tinuar, mesmo quando estiver cansado e perder a motivação. Você também pode manter o foco aprendendo a se alegrar com o sucesso dos outros. Fazen-do isso, mais alegria e emoção serão cultivadas em sua vida. Se deixe inspirar pela vida das pes-soas e assim siga em frente. Por fim, pode se lembrar o que Deus tem feito por você até agora. O-lhe para trás, lembre o quão lon-ge Ele te trouxe e fique animado novamente sobre os planos que Ele tem para você.

*Este texto foi traduzido e adap-tado a partir do artigo escrito por Lauren D’alessandro para o site da Relevant Magazine. O texto original, “4 steps to finding your calling”, você encontra no site da revista. Lauren D’Alessandro é criadora do “The You are Pro-ject”, uma revista eletrônica para mulheres cristãs.

A maior razão pela qual precisa conhecer Deus antes de se conhecer é

que conhecê-lo irá mudar sua vida.

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bém, antes de serem unidos, não tinham qualquer ligação. Com o evangelismo, pode-se usar o mesmo princípio. Em-bora a mensagem passada deva ser sempre a mesma, a da Cruz, a forma de transmiti-la não precisa ser igual, pois a realidade é que as pessoas não dão atenção ao

É PERMITIDO CRIAR! Na hora do evangelismo, está liberado o uso da criatividade

A

DEUS E IGREJA

Por: Luana Figueiredo

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evolução da tecnologia, do mundo, da sociedade, tem deixado as pessoas cada vez mais indiferentes com relação ao ‘igual’, ao ‘mais do mesmo’. Para ter algum alcance na vida de al-guém é necessário ser criativo, ser diferente, pensar fora da cai-xa. Embora muita gente acredite

que usar a criatividade só serve se for para criar algo totalmente novo e original, a criatividade combina muito mais com unir coisas diferentes, que já existem, mas que aparentemente não tem ligação alguma. Um bom exem-plo disso é a motocicleta. O mo-tor já existia e a bicicleta tam-

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que elas já viram. Todos os seres humanos foram criados a ima-gem e semelhança de um Deus criativo, um Deus que criou tudo que há na terra. Então, isso quer dizer que há, sobre todas as pes-soas, grande criatividade, em al-gumas adormecida, mas ela está lá. Para evangelizar e conse-guir, de forma efetiva tocar essas pessoas, é necessário a cada dia ter novas estratégias, novas idei-as. È necessário despertar a criati-

vidade que há em cada um e al-cançar os diversos tipos de pes-soas que existem. O evangelismo não tem que ser uma coisa qua-drada, um combo fechado onde nada se altera. As pessoas são diferentes, portanto, a forma de alcançá-las também deve ser. Existem pessoas que já colocam essa criatividade em prática na hora de falar do amor de Jesus, uma delas é a enfermei-ra Alice Altgenug, que com a aju-da do Espírito Santo, encontrou uma maneira diferente de evan-gelizar. “Minha ideia surgiu a partir de um incômodo do Espíri-to Santo de que eu estava me preocupando demais com a mi-nha vida, minhas conquistas, meu futuro em família e meus anseios de vida, e enquanto eu gastava minhas energias nisto, as pessoas estavam se perdendo no mundo e morrendo sem conhe-cer Jesus”. Em 2015, ela teve a ideia de fazer ‘cartas de amor’, onde falaria do amor de Deus, do pla-no de Salvação, da paternidade

de Deus, do quanto Ele se impor-ta com cada um, etc. Todas as cartas foram entregues dentro de um envelope com o carimbo ‘Uma carta de amor’. “A ideia a princípio foi de distribuir as car-tas nas portas dos apartamentos do meu condomínio, apenas aco-modá-las nos capachos das por-tas e quando o morador abrisse a porta ou chegasse em casa, se depararia com a carta e o carim-bo em vermelho chamando a sua atenção para algo diferente con-tido ali, sem citar nome de igre-ja”, explica a enfermeira. Alice contou também que todas as cartas deixadas por ela foram anônimas e que fez nada mais do que semear a verdade. “Acredito que alguns plantam as sementes, outros regam, alguns adubam e outros colhem os fru-tos. Deus está trabalhando nes-ses corações e irá direcionar to-das as coisas em perfeição, ape-nas acrescento no final das car-tas: ‘Procure uma igreja evangéli-ca para conhecer mais esse Deus, Ele tem muitas coisas para te ensinar’”. Despertar o evangelista que há em cada um é uma das prioridades da igreja, o ide foi para todos, não só para um ou dois “mais caras de pau”. Seja cara de pau também e enfrente a vergonha, o medo, a timidez e fale de Jesus. Existem mil e uma formas criativas de alcançar vi-das, peça a Deus te dar estraté-gias, para você usar com seu gru-po ou individual. Você irá perce-ber o quão gratificante e o quão mais perto de Deus você estará ao final de cada evangelismo.

“Eu estava me preocu-pando demais com a mi-

nha vida, minhas con-quistas, meu futuro em família e meus anseios , e enquanto eu gastava minhas energias nisto, as pessoas estavam se perdendo no mundo e

morrendo sem conhecer Jesus”

Alice Altgenug

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nos dolorosa. Uma boa ideia é elaborar um plano de ação com etapas detalhadas e prazos defi-nidos, além de se preparar psico-lógica e financeiramente, para só então dar o tão sonhado grito de independência. “O que me dei-xou ainda mais determinada pa-ra sair de casa foi ver que dava certo, mesmo com todas as difi-culdades. É muito fácil brincar de ser adulto com nossos pais pa-gando as contas”, diz Patricia. E dá certo. Morar sozinho, administrar uma casa e tomar as rédeas da própria vida pode dar trabalho, requer esforço e muita dedicação, mas o crescimento pessoal que essa experiência ofe-rece é, sem dúvida, singular e algo que deveria ser experimen-tado por todos os jovens.

m um passado não muito distante, os filhos só saiam da casa dos pais em razão do matri-mônio e isso ainda acontece em algumas culturas. No Brasil, nos últimos anos, tem-se observado uma mudança nesse cenário: mais e mais jovens solteiros sa-em de casa em busca de liberda-de, independência e maturidade. O número de pessoas que mo-ram sozinhas é considerável. De acordo com o IBGE, em 2014 elas eram 70 milhões e, aproximada-mente, 35% delas têm entre 20 e 35 anos. Os motivos que os levaram à essa decisão são variados e po-dem ser de livre vontade ou por necessidade. A verdade é que jovens que tomam essa decisão precisam amadurecer mais rápi-

do, já que ser dono da própria vida demanda responsabilidade e disciplina. É preciso manter a ordem na casa e ainda lidar com a organização das contas, coisas que muitos não precisam fazer morando com os pais. As contas, aliás, são um dos fatores que podem desenco-rajar a partida. O novo morador precisa lidar com aluguel e/ou condomínio, água, energia elétri-ca, internet, alimentação e mui-tos outros gastos. “Há mais con-tas a pagar do que eu imagina-va”, diz a estudante de direito, Patricia Camargo, que pretende, em breve, se mudar para um can-to só seu. Apesar de difícil, não é im-possível sair de casa e com pla-nejamento a tarefa pode ser me-

‘INDEPENDÊNCIA OU MORTE!’

VIDA

Por: Nara Lima

E

Cada vez mais, jovens deixam a casa dos pais para morar sozinhos e desbravar

territórios até então desconhecidos

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VIDA

inder, Match.com, OkCu-pid, NowMe, Par Perfeito... Se fizéssemos uma lista com todos sites e apps de relacionamento existentes, ela seria extensa. Tem para todos os públicos, todos os gostos, inclusive para cristãos. Os mais conhecidos são o Divino Amor e Amor em Cristo, que pos-suem grande número de pessoas cadastradas. O uso destes aplicativos, por qualquer pessoa, indica a tendência de um mundo moder-no e tecnológico. Ao contrário do que as comédias românticas pro-

T pagam, é difícil encontrar alguém no metrô ou na rua e se apaixo-nar. A vida corrida e ocupada tem impedido as pessoas a olha-rem para os lados no dia a dia, dar “match” no celular é menos complicado. Mas, para cristãos, é errado usar esse tipo de serviço? Absolu-tamente não. Sites de relaciona-mento são apenas mais uma for-ma de conhecer pessoas e, po-tencialmente, se relacionar com elas. Não é uma substituição ao método tradicional de fazer ami-gos e sim uma adição, já que o

ciclo físico de amizade é mais limitado. Na internet, pode-se conhecer pessoas de outras loca-lidades, inclusive fora do país. “É preciso esclarecer que um site de relacionamento cristão nada mais é do que uma ferramenta para aproximar pessoas com o mesmo propósito de vida”, diz o pastor Antonio Júnior, consultor de relacionamentos do site Divi-no Amor. É importante entender que as relações iniciadas nesses servi-ços não são exclusivamente para formar pares, mas a amizade é o

O AMOR ESTÁ... ONLINE A correria diária e a limitação dos círculos de amigos têm impulsionado muitas pessoas

a procurarem por sites de relacionamento Por: Nara Lima

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principal objetivo, para só então pensar em algo mais sério. “Acredito que a internet é uma excelente ferramenta para esta-belecermos amizades com pesso-as de lugares que talvez nunca possamos visitar pessoalmente, além de que atrás de um compu-tador é mais tranquilo para pes-soas tímidas fazer amizades”, diz a professora de história, Aureli Guedes, que já teve perfil nestes sites. A timidez foi o fator que mais pesou para a jovem Aline (que preferiu ser identificada a-penas pelo primeiro nome) optar pelo método online: “Por ser vir-tual, eu me sentia menos tímida

e conseguia conversar de uma forma bastante produtiva, sem a vergonha de ter olhos nos olhos e tudo mais”. A cautela é imprescindível para quem usa esses serviços. É bom ter cuidado para não se en-cantar com as descrições de per-fil nem se deixar levar por pala-vras bonitas. “Sempre conheça melhor a pessoa antes de encon-trá-la pessoalmente”, orienta o pastor. Essa precaução, porém, não deve gerar medo e bloquear o usuário, que deve estar dispos-to a conhecer as pessoas, seus interesses e valores e, só depois, partir para o encontro presencial. “Conheci o meu esposo através do site e, portanto, não posso negar a eficácia das redes onli-ne”, diz Aureli. Pode-se observar também, que o que funciona para um, po-de não funcionar para outro. En-quanto a professora construiu

uma relação que chegou até o altar, Aline resolveu cancelar a conta por motivos bem pessoais: “Hoje em dia, tenho outra visão sobre isso, acredito que Deus não precisa desses instrumentos para fazer a Sua vontade e nem que sejamos facilitadores pra que ela se cumpra nas nossas vidas”. Para os que ainda estão solteiros e desejam expandir os horizontes e encontrar novas possibilidades, o pastor Antonio Junior tem um recado: “Eu sem-pre digo que antes da pessoa querer encontrar alguém de Deus para namorar e casar, ela deve primeiro buscar ser esta pessoa. Quando você entende o seu valor diante de Deus e sabe que Ele tem o melhor para a sua vida, você não se desvaloriza, nem se precipita. Assim, o seu coração está preparado para en-contrar um amor que combine com você”.

“Conheci o meu esposo através do site e,

portanto, não posso negar a eficácia das

redes online. ” Aureli Guedes

Ficou curioso sobre estes sites de relacionamentos, mas tem medo de cair em ciladas? Aqui vão cinco dicas do pastor Antônio Jú-nior para conseguir fazer boas a-mizades sem ser enganado. 1. Aproveite que você tem a internet como um recurso e a utilize a seu favor. Pesquise infor-mações sobre a pessoa com a qual você está conversando, acesse as redes sociais e confirme, por e-xemplo, informações como: onde ela trabalha e/ou estuda e veja quem são os amigos dela, pois

assim, além de saber mais sobre a pessoa, se vocês tiverem amigos em comum, eles podem até te dar algumas referências para você; 2. Nunca forneça nenhum dado ou informação pessoal que possibilite a pessoa chegar até vo-cê, como, por exemplo, o endere-ço da sua casa. Se quiser trocar contatos, prefira informar o nú-mero do celular; 3. Desconfie se depois de certo tempo de conversa, muitas vezes, ainda pela internet, a pesso-a peça dinheiro emprestado;

4. Ao marcar um encontro, vá a lugares públicos. Costuma-mos dizer que marcar em um café é o ideal, pois é uma situação que pode durar alguns minutos ou até horas. 5. O principal conselho básico é: sempre conheça melhor a pessoa antes de encontrá-la pes-soalmente. Por isso, converse bas-tante pela internet mesmo e pro-cure saber mais sobre os costu-mes, hábitos, gostos e lugares que a pessoa frequenta

5 dicas do pastor Antônio Júnior para não cair em ciladas

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s Crônicas de Nárnia já viraram clássico mundial. Escri-tas pelo irlandês C. S. Lewis entre 1950 e 1956, as sete histórias infantis encantam crianças das mais diversas idades, vendendo milhões de cópias todos os anos. A série já ganhou diversas adap-tações para a TV, rádio, teatro e cinema, as mais recentes (O leão, a feiticeira e o guarda-roupa; Príncipe Caspian e A viagem do Peregrino da Alvorada), arreca-daram mais de 1 bilhão e meio de dólares no mundo inteiro. Um quarto filme está sendo progra-mado, mas ainda não há previ-são para o lançamento de “A ca-deira de prata”, que vem sendo

especulado como um reboot da série. Colocando todos os núme-ros no papel é inegável o sucesso das histórias. Mas o que torna Nárnia tão especial? Alguns po-dem atribuir ao gênero – fantasi-a - que transporta o leitor para mundos mágicos onde animais falam e crianças são reis e rai-nhas. Apenas essas característi-cas são suficientes para atrair um amante de leitura, mas há outro atributo que chama atenção nos escritos de C. S. Lewis: as alegori-as bíblicas. Ateu na juventude, o autor se tornou um cristão faná-tico e isso influenciou de forma significativa o seu trabalho, em-

bora tenha negado fortemente que a semelhança entre Nárnia e as histórias bíblicas tenham sido colocadas de propósito. Indepen-de da intenção ou das palavras de Lewis, todos os sete livros da série trazem alguma mensagem que lembra os ensinamentos do cristianismo. NALU reviu essas referên-cias e trouxe as principais e mais marcantes para apresentar àque-les que ainda não conhecem a série e incentivar a leitura, aos que já estão familiarizados, um lembrete da genialidade do autor irlandês, seja ela intencional ou não.

A

POR TRÁS DO GUARDA-ROUPA

CULTURA

Por: Nara Lima

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Os contos de Nárnia misturam fantasia e realidade, mas também

lembram histórias centrais do cristianismo

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CULTURA

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indústria cultural está ob-cecada pelas histórias de heróis. Com uma navegação rápida no Google é possível descobrir que somente em 2016, estrearão nos cinemas oito filmes do gênero. Foi-se o tempo em que HQ e su-per-herói eram coisas de nerd, Hollywood está a todo o vapor com produções deste tipo. Desde o começo dos anos 2000, os lon-gas se multiplicaram e até perso-nagens menos conhecidos do público em geral têm ganhado espaço nas telonas. Parece uma fonte inesgotável de lucro e en-tretenimento, mas por que as histórias de super-heróis provo-cam tanto fascínio, arrebatando milhões de pessoas ao redor do mundo? A resposta para essa per-gunta pode não ser simples e en-volve muitos fatores. Para Fer-nando Passarelli, jornalista e cria-

dor do site ‘Deus no Gibi’: “Vivemos em um mundo sombri-o, repleto de maldade, e a figura do herói representa uma fagulha de esperança por dias melhores, de segurança e paz. E essa pe-quena chama, em nosso coração, é capaz de trazer um pouco de alívio da realidade que nos en-volve”. Isso não significa, porém que qualquer pessoa possa dar uma de ‘Kick Ass’ e se fantasiar de herói, defendo o mundo de toda injustiça. “A transformação que a mitologia dos heróis traz se dá em nossa alma, alimentando o sonho, a possibilidade de crer num amanhã melhor”, completa Fernando. Olhando por esse viés, a pessoa do herói vai muito além dos seres altruístas que encontra-mos no cinema e nos quadri-nhos. Nós, como seres humanos, ansiamos por admirar alguém. “É

comum sentirmos necessidade de ter alguém em que se espe-lhar, que funcione como modelo e nos sirva de inspiração, não importa se é alguém real ou in-ventado. Somos estimulados desde cedo a identificar e adotar referências para seguir”, explica o terapeuta analítico-comportamental, Ghoeber Mora-les. Nossos heróis podem mu-dar ao longo da vida, assumindo profissões, interesses e opiniões bem diferentes um do outro. Isso acontece porque nós mudamos com o tempo, portanto quere-mos alguém que se encaixe na-quilo que estamos vivendo ou precisando. “Talvez os pais sejam os primeiros heróis. A criança crê no poder de provisão de alimen-to, teto, segurança e amor. Até que o pai e mãe são substituídos pelo irmão, vizinho, colega ou

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A

POR QUE NÓS

PRECISAMOS DE HERÓIS?

Eles estão em todos os lugares, no cinema, na TV, na literatura e até

na “vida real”. Mas por que nós necessitamos tanto deles?

Por: Nara Lima

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CULTURA

primo. E a transferência de 'titularidade' do herói segue vida adiante. Para o namorado, pro-fessor, chefe, o jogador de fute-bol do time do coração, o político do partido de preferência ou o cantor admirado”, diz Fernando Passarelli. A fragilidade do herói Com o passar dos anos, buscamos uma identificação com nossos heróis, algo em sua histó-ria precisa lembrar a nossa: tanto nos acertos quanto nos erros. Talvez, por esse motivo, os heróis da ficção tenham se tornado

mais falhos. “[Algumas pessoas] se sentem mais confortáveis em identificar e até assumir algumas fraquezas pessoais sem, no en-tanto, deixar de lado seus pró-prios pontos fortes, se identifi-cando mais facilmente com a-queles super-heróis mais próxi-mos da realidade”, analisa o tera-peuta. Enquanto o Super-homem era, teoricamente, um herói aci-ma de qualquer suspeita, que nada (além da kriptonita) poderi-a lhe destruir, começam a surgir heróis mais humanos com pro-blemas mais parecidos com os nossos, como lembra Fernando: “O Homem-Aranha foi um dos mais emblemáticos, porque esta-va constantemente sem dinheiro para pagar o aluguel, enfrentava a ira de um chefe injusto, era per-seguido pela polícia, não conse-guia arrumar uma namorada e tinha que mentir à tia que o criou para esconder a identidade de herói”. Não foi apenas sua capa-cidade de voar pelos céus de New York pendurado em teias que o fez virar o ‘Amigo da Vizinhança’, mas sim o fato de ele ser tão comum quanto um de nossos vizinhos. Outros exemplos desses personagens imperfeitos podem ser encontrados nas histórias de Deadpool, o herói ‘boca suja’ de caráter questionável; Demolidor, que enfrenta muitos dilemas ao tentar defender Hell’s Kitchen; a Mulher Gato que pensa apenas em si mesma e até o próprio Bat-man que não tem muita piedade com os malvados que atormen-tam Gotham. Esses heróis e anti-heróis, trazem à discussão o fato

de não sermos completamente bons ou completamente ruins, mas que vivemos uma intensa batalha interior, somos seres complexos e não superficiais. Real ou imaginário? Os heróis são referências para a vida de qualquer ser hu-mano e muitas vezes atendem pelo nome de Super-homem, Homem Aranha ou Batman, seja pela sua natureza bondosa e jus-ticeira ou pelos super poderes que despertam a imaginação. Mas essas referências também podem atender pelo nome de Martin Luther King Jr, Nelson Mandela ou Neymar. Não im-porta se são pessoas de verdade ou se foram inventados pela mente humana, criados para o lucro, o entretenimento ou co-moção. Quantos não escolheram jornalismo como carreira inspira-dos em Peter Parker e Clark

“É comum sentirmos ne-

cessidade de ter alguém

em que se espelhar, que

funcione como modelo e

nos sirva de inspiração,

não importa se é alguém

real ou inventado ”

Ghoeber Morales

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Kent? Da mesma forma, quantos meninos e meninas perseguem o desejo de se tornarem jogadores de futebol e seguir os passos de Neymar? Os heróis são, em geral, pessoas com quem nos identifi-camos, aspiramos ser ou que al-cançaram os mesmos sonhos que nós. Os poderes, claro, também despertam o interesse de quem consome estes produtos cultu-rais e absorve a ideologia do he-rói. Quem não gostaria de voar? Ser super forte e se curar em questão de segundos? E quanto ao teletransporte? Mesmo que, em alguns casos, os poderes se-jam frutos da inteligência e saga-cidade dos próprios persona-gens, como em Batman e Ho-mem de Ferro. Os poderes são o ponto chave da história, é o que dá ação e dinâmica. É o que faz as pessoas vibrarem em seus as-sentos. Ter um herói pode ser sau-dável se observarmos alguns li-mites. O herói (real ou inventa-do) pode nos ajudar a chegar on-de almejamos, mas devemos ter cuidado ao nos compararmos com o objeto da nossa admira-ção. “Infelizmente, muitas vezes, tais comparações trazem algum tipo de prejuízo emocional às pessoas, já que elas só fazem sentido quando se referem à comparação entre a pessoa e ela mesma, observando as evolu-ções ocorridas, porém, conside-rando apenas sua própria histó-ria de vida”, orienta o terapeuta. Ou seja, devemos contrapor o ‘eu’ de ontem com o ‘eu’ de hoje e não com nossos heróis. “Cada

um tem uma história de vida que deve ser levada em conta e res-peitada”, acrescenta Ghoeber. E a moral da história... A realidade é que as histó-rias de heróis impactam a vida das pessoas e causam reflexão, assumindo o papel de propagar conceitos e valores importantes para a sociedade. Para Fernando Passarelli, essas narrativas atuais possuem funções parecidas com as parábolas contadas por Jesus em seu tempo e que a própria Igreja de Cristo tem muito a a-prender com essas histórias da ficção. “A Igreja poderia exercer um pouco mais a missão funda-mental de qualquer herói, que é salvar a vida das pessoas. Ele não vai perguntar qual a orientação sexual da pessoa, qual a crença dela, como foi criada ou qual a posição política. Ele não vai pas-sar os dias recluso, em sua base secreta, esperando uma resposta sobre a forma correta do salva-mento ou discu-tindo se tem ou não razão nos seus conceitos. E é isso que a Igreja faz, atualmente. Líderes e mem-bros ficam fecha-dos, em seus tem-plos, comunida-des, seminários e simpósios, en-quanto existe um mundo inteiro ameaçado, em busca de salvação - do mal, da po-breza, da fome, da

violência, da injustiça. É como se o mundo gritasse – ‘socorro, quem irá me salvar?’. E a Igreja desviasse o olhar, imaginando que esse clamor não é com ela”, esclarece o jornalista. Como seres racionais e inteligentes, temos condições de absorver tudo ao redor e trans-formar em algo bom, que edifica, inspira e transforma e os contos de heróis podem ser um ótimo começo para nos ajudar a encon-trar a moral da nossa própria his-tória.

“A Igreja poderia exercer

um pouco mais a missão

fundamental de qual-

quer herói, que é salvar a

vida das pessoas”

Fernando Passarelli

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onsiderado, pela Revista Manchete, como um dos mais importantes movimentos religio-sos dos anos 80, o Atletas de Cristo foi criado em 1981, pelos então jogadores de futebol João Leite e Baltazar, que viram no ministério uma forma de propa-gar Jesus Cristo através do espor-te e para o esporte. Composto por atletas de várias modalidades e de diversas denominações, a confraria atua com a missão de levar os espor-

C tistas a encontrarem no Evange-lho um modelo a ser seguido. “Modelo para uma prática esporti-va ética, respeitando-se os valores e ideais do esporte, suas regras, os torcedores e adversários, e mos-trando para o atleta que seu alvo maior nunca deve ser a conquista de uma medalha ou troféu, mas a glória de Deus”, explica o pastor e atual presidente do Atletas de Cristo, Marcos Grava. A forma de evangelização do movimento funciona através

do testemunho de vida de seus participantes. É esperado que um Atleta de Cristo tenha comporta-mento irrepreensível, tanto den-tro quanto fora de seu local de prática esportiva, para que ou-tros esportistas e torcedores o-lhem para eles e os vejam como referencial. “Além disso, encora-jamos os atletas cristãos a com-partilharem sua fé sempre que possível, sem constrangimento ou pressão, para dar aos demais colegas a oportunidade de expe-

POR ELE E PARA ELE O ‘Atletas de Cristo’, ministério fundado há 30 anos, alcança esportistas

de várias modalidades Por: Luana Figueiredo

GERAL

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rimentarem a nova vida que so-mente em Cristo podemos ter”, conta o presidente. Atletas populares como Hernanes (Internazionale Milão - Itália), Fabio (Cruzeiro), Jorginho (Téc. Vasco), Ciça Maia (Tri-campeã Mundial de Karatê), Da-niel Dias (Maior Atleta Paralímpi-co do Mundo - Natação), Silas (Téc. Avai), William (Cruzeiro), Jeferson (Botafogo), Magno Al-ves (Fluminense), Léo Moura e Kaká (EUA), Fernandinho (Seleção Brasileira), Felipe França (Natação) e ex-atletas como Alex Dias Ribeiro e Emerson Fittipaldi (Formula 1), João Leite, Baltazar, Taffarel, Euler, Evair, César Sam-paio, Paulo Sérgio, Mineiro, Eli-velton, Kelly (Futebol), já de-monstraram apoio ao projeto. É importante frisar que o Atletas de Cristo não é uma reli-gião, não é uma seita, não é e não substitui a igreja, não pertence a nenhuma denominação ou time de futebol e não é um sindicato. De acordo com seus fundadores, o Atletas de Cristo no Brasil é um projeto que nasceu no coração de Deus para proclamar o Evan-gelho. “Quando olhamos para o esporte brasileiro e mundial atu-al, vemos quantos problemas envolvendo corrupção de diri-gentes, doping de atletas, treina-dores desprovidos de valores e muitos outros, então percebe-mos a necessidade urgente de uma transformação do mundo esportivo a partir dos princípios cristãos”, finaliza Marcos. De acordo com presidente, o projeto sobrevive principal-mente pela graça de Deus, pois

apesar de estarem atuando com saldo negativo, têm conseguido uma pequena renda através da venda de materiais esportivos de marca própria, que podem ser adquiridos através da loja virtual e por meio da doação de irmãos que acreditam neste ministério. Atualmente, o Atletas de Cristo está presente em variadas moda-lidades, olímpicas e paralímpicas, porém o futebol continua sendo a modalidade com a maior pre-sença de atletas cristãos, já que,

no passado, a missão se popula-rizou neste esporte. Com um gru-po de 15 missionários voluntá-rios, a instituição vem atuando em projetos esportivos com cri-anças e jovens, na área de ensino e capacitação, com o objetivo de alcançar atletas com o evangelho de Jesus Cristo, para através des-tes atletas ganharmos o mundo. Para colaborar com o mi-nistério, de alguma forma, basta escrever para o e-mail [email protected]

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GERAL

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rovavelmente você conhe-ce ou já conheceu algum depen-dente químico e, possivelmente, essa pessoa também já disse que iria parar ou que poderia fazer isso sozinha no momento em que desejasse. No final, a história quase sempre se repete, a pessoa não consegue se livrar do vício, perde a confiança da família, pas-sa a ser minuciosamente obser-vada, julgada, descreditada e aca-ba alimentando um ciclo destru-tivo. Infelizmente existe um senso comum, não abertamente declarado, porém amplamente disseminado, de que o depen-dente químico “não larga porque não quer”. Mas é necessário es-

clarecer uma coisa: as DQs (dependências químicas) não são decorrentes de falta de caráter, preguiça, má vontade ou qual-quer outro atributo moral ou so-cial e esse tipo de atribuição nor-malmente procede de ignorân-cia. A dependência química é uma doença. Uma doença neuro-química, e que está classificada no Código Internacional de Do-enças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS). “São doenças que comprometem a neurobiologia da vontade. O pa-ciente perde a liberdade de esco-lher. Ele só ‘quer’ droga. A vonta-de não está mais a serviço de seus objetivos”, explica a psiqui-

atra Julieta Guevara. Ou seja, na maioria dos casos, o dependente não tem controle das suas vonta-des, seu cérebro foi afetado e ele não consegue dominar sozinho. Em consequência, entram no conhecido estado de negação. Não percebem que estão doen-tes por desejarem apenas o agen-te da dependência. “Geralmente os usuários negam devido à ne-cessidade de sentir o prazer que o uso de uma/ou mais drogas causam. É difícil encarar essa rea-lidade e os prejuízos que este uso compulsivo tem como conse-quência. A negação é uma defe-sa, consciente ou inconsciente, usada para evitar, reduzir ou pre-venir a ansiedade quando somos

UMA VISÃO MÉDICA SOBRE O VÍCIO O que os fatores fisiológicos dizem sobre a dependência

P Por: Luana Figueiredo

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ameaçados”, esclarece a psiquia-tra Maria Cristina De Stefano. Tudo começa de maneira sorrateira, a pessoa consome o agente químico hoje e não perce-be nada, até gosta. Amanhã no-vamente e depois de amanhã também. Sem se dar conta o indi-víduo vicia seu cérebro com a-quela substancia e quando per-cebe, não consegue mais parar. Por que o cérebro quer aquilo, precisa daquilo e é essa a mensa-gem que ele passa para o corpo inteiro. “’Se fosse bom não seria uma droga’. As substâncias psi-codislépticas, que causam altera-ções com danos nas funções ce-rebrais, em geral, desencadeiam a liberação instantânea e máxi-ma de dopamina, neurotransmis-sor responsável pelas respostas de prazer, euforia, insônia, dispo-sição e enfrentamento. Isso ocor-re em uma região chamada de Sistema de Gratificação Cerebral. Em seguida a esta enxurrada do-paminérgica ocorre a completa ausência de dopamina, com rea-ções de profunda depressão, an-gústia intensa, apatia, pavor, so-nolência exagerada, completa falta de prazer, pensamentos mórbidos, medo da morte e idea-ção suicida. Imediatamente é desencadeada a busca por mais droga na tentativa de reduzir os danos emocionais intensos”, des-creve a Dra Maria Cristina de Ste-fano. De acordo com a Dra Julie-ta, existe vulnerabilidade para a dependência. “Aparece em famí-lias com diversas expressões do mesmo problema, por exemplo,

alcoolismo paterno, uma mãe compulsiva por compras, filhos com tendência ao jogo patológi-co ou compulsão sexual. Estes problemas começam cedo, na transição entre a infância e a a-dolescência”A Dra Maria Cristi-na De Stefano acrescenta que estudos revelaram que as mulhe-res podem ser mais vulneráveis a desencadear dependência e abu-so de substâncias. “Isso acontece porque as mulheres são mais sensíveis à dor e porque sofrem mais em situações de estresse pelo efeito de hormônios, como o estrogênio e a progesterona. Mesmo menores quantidades de químicas neurotóxicas desenvol-vem DQ”. Há também a Dependên-cia Emocional que, como explica psiquiatra Juliana Guevara, como conceito se alicerça na necessida-de patológica de aprovação cons-tante junto a incapacidade de fazer algumas coisas cotidianas sozinhos. A psiquiatra. Maria Cristina De Stefano diz que, “A pessoa portadora de DE pode desenvolver transtornos de ansi-edade, reações constantes de estresse, medos imotivados, de-sespero e desesperança, que por si só levam a danos neurológicos contínuos, principalmente, em sistemas cerebrais de importân-cia vital para a saúde mental, co-mo o hipocampo, região onde se processam as memórias. Há ne-cessidade de se estabelecer o ne-xo causal entre a doença e as modificações de comportamento para um tratamento adequado, seja medicamentoso e/ou psico-terápico.”.

De qualquer forma, em ambas as dependências, DE/DQ, é extremamente necessário o tratamento com especialistas, tanto para o dependente quanto para a família, que necessita de orientação para oferecer um su-porte firme sem estabelecer jul-gamentos morais. Os chamados grupos de autoajuda, como AA, NA, Amor Exigente, entre outros, oferecem apoio incondicional, gratuito e anônimo para a recu-peração e reabilitação de DQ/DE. Os grupos são formados tan-to pelos dependentes como por familiares e amigos. Traduzindo em palavras simples: vício é uma doença. U-ma doença que afeta o cérebro, que afeta o sistema nervoso. O cérebro é como uma torre de controle do corpo, ele envia si-nais que definem suas ações, su-as escolhas. Se a torre de contro-le for comprometida, todo o res-to será afetado e obrigado a obe-decer às ordens da torre. Essas ordens são autodestrutivas. Co-mo instalar minas ao redor de um ponto em que se está e de-pois tentar passar pelo campo sem se ferir. É impossível. Por isso, quando a torre está compro-metida, é necessário pedir ajuda de outras torres.

“A negação é uma defe-sa, consciente ou incons-ciente, usada para evitar, reduzir ou prevenir a an-siedade quando somos

ameaçados”

Dra. Maria Cristina De Stefano

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Nerd sim e cristão também Um dos pioneiros no segmento de humor cristão no Brasil, o site

Gospel e Nerd conquistou um público fiel

umor geek, princípios bíblicos e cultura. É possível unir os três e criar um blog que alcan-ce mais de um milhão de pesso-as? A resposta é sim e atende pe-lo nome de ‘Gospel e Nerd’, o maior portal Geek-Cristão do Brasil. Administrado por uma equipe para lá de nerd e de hu-mor afiado, o site conta hoje com uma média de 25 mil visualiza-ções mensais e 80 mil curtidas na página do Facebook. A NALU conversou com Ronan Pedrosa, criador do blog, que viu no site uma maneira de divulgar o Evan-

gelho de forma bem humorada, desconstruindo a ideia de que o cristianismo é algo chato, sem alegria, e também um espaço para criticar o falso evangelho, que se sustenta através de teolo-gias que fogem da verdade bíbli-ca.

NALU: Como o Gospel e Nerd nasceu? Ronan: A ideia veio em 2011, quando os blogs com tirinhas de memes estavam fazendo suces-so. Pensei em ter um conteúdo de humor voltado para o público cristão, mas só isso não bastava;

já que eu queria algo bem carac-terístico. Quando fiquei pensan-do no que faltava para a página, lembrei que sempre fui admira-dor de HQ’s, livros, filmes, jogos e animações; então resolvi juntar toda essa temática em um lugar só. Então, para um blog que seria “gospel” e ao mesmo tempo “nerd”, nada melhor que esse título para o definir: “Gospel e Nerd”.

NALU: O conteúdo ainda se-gue a mesma linha do que era publicado no início? Ronan: No início era possível

PERSONALIDADE

H

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Por: Luana Figueiredo

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acessar apenas vídeos e tirinhas. Hoje o conteúdo é mais expandi-do, temos colunas, canal próprio no Youtube e desenhos próprios, mas os tradicionais memes ainda são eventualmente postados.

NALU: Apesar de o nome ser bem esclarecedor, qual a visão-/ missão do site? Ronan: Nosso objetivo é mostrar para as pessoas que cristãos tam-bém são bem humorados, possu-em cultura e são flexíveis para debater qualquer tipo de assun-to; contrariamente ao estereótipo midiático.

NALU: Quantos autores havia no início do blog? E quem faz parte da equipe hoje? Ronan: No começo eu era o úni-co moderador do blog e das re-des sociais inerentes a ele. So-mente em 2015 que uma equipe ingressou para me auxiliar. A e-quipe hoje conta com Felipe Henrique, que administra as su-gestões dos leitores, divulgação dos parceiros e os pedidos de anúncio no site. O Samuel Soares é escritor de colunas e contribu-inte ativo da parte criativa. Já o Felipe Stresser é o confecciona-dor de montagens no PhotoShop e, assim como o Samuel, partici-pa ativamente na divisão criativa. Eu administro o alcance do blog e das networks, comunico com os anunciantes e ajudo na cria-ção de conteúdo.

NALU: Como é a atuação do Gospel e Nerd nas redes soci-ais? Qual é a resposta do públi-co? Ronan: Estamos presentes no

Facebook, Twitter, Ins-tagram e YouTube. De todos esses, o alcance maior está na página do Facebook, que tem por volta de 80 mil seguidores. O público reage de maneira dife-rente dependendo do tipo de conteúdo que nós postamos. Os tex-tos e vídeos geralmen-te agradam a maioria, mas quando postamos trocadilhos ou piadas criticando algum disseminador do falso evangelho, sempre nos deparamos com alguns seguido-res que desgostam da publicação ou que levam para o lado pesso-al. Mas a maioria dos comentá-rios, sejam do post que for, sem-pre são positivos e extrovertidos!

NALU: Como funciona a esco-lha do conteúdo a ser publica-do? Ronan: Quando se trata de tiri-nhas ou charges, um dos inte-grantes traz uma ideia em nosso grupo pessoal online e nós discu-timos em cima daquilo. Às vezes a ideia já vem pronta, e então eu autorizo e eles já postam, mas quando é apenas uma sugestão, nós debatemos e desenvolvemos aquilo até que se torne um post completo. Quando a proposta é um texto ou vídeo, nós visualiza-mos e avaliamos se o conteúdo tem afinidade com a proposta do site.

NALU: O que vocês pensam sobre serem influenciadores de uma geração? Ronan: Essa é uma maneira inte-

ressante de ver o impacto de nos-so trabalho na rede. Mas acredito que todo conteúdo online que tenha grande repercussão tam-bém é um influenciador de gera-ção, o que torna nossa responsa-bilidade ainda maior. Espero que todo esse impacto seja positivo e que possamos influenciar as pes-soas a seguirem o caminho do conhecimento bíblico e cultural.

NALU: Já pensaram em expan-dir para outros negócios, como por exemplo, lojas e afins? Ronan: Por enquanto não, mas temos uma rede de parceiros em que alguns possuem lojas virtu-ais e até mesmo editoras. Estes contribuem com o site através de promoções e sorteios.

NALU: O que podemos esperar para o futuro do Gospel e Nerd? Ronan: Nossa meta mais almeja-da é expandir nosso canal do YouTube, fazendo vídeos sema-nais. Todavia, ainda precisamos vencer alguns degraus para ver isso se concretizar!

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Ronan Pedrosa - Criador do Gospel e Nerd

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ome: Marta de Betânia

Aparência: Não relatada

Profissão: Não relatada

Cidade Natal: Betânia

Parentes: Lázaro e Maria

(irmãos)

Esposo: Não tinha

Ministério: Servir às pessoas

Primeira aparição na Bíblia:

“Indo eles de caminho, entrou

Jesus num povoado. E certa mu-

lher, chamada Marta o hospedou

em sua casa” (Lucas 10.38)

Morte: Não relatada.

Lições:

Marta ensina a elaborar priori-

dades. (Lucas 10.41 e 42)

N

RAIO-X

Por: Nara Lima

Era hospitaleira e gostava de

servir com excelência (Lucas

10.38, 40a – João 12.2)

Confiou no Senhor Jesus quan-

do seu irmão Lázaro ficou doente

(João 11,21)

Creu que Jesus era o Filho de

Deus e que tinha poder para res-

suscitar seu irmão (João

11.24,27)

Aceitou seu ministério de servir,

deixando a lição de que todos

têm seu lugar na obra de Deus e

o dela era servir e cuidar dos que

frequentavam a sua casa, mesmo

que precisasse fazer isso sozinha

(João 12.2) .

Curiosidades

Era amada por Jesus (João 11.5)

Ignorou o costume da época,

que dizia que a família de luto

deveria permanecer em casa e foi

ao encontro de Jesus que estava

entrando na cidade. (João 11.20).

UMA MULHER MUITO OCUPADA

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FeitoNós! Celebra um ano

promissor

http://goo.gl/NSTPGS

Você sabia que existe um Festival

Internacional de cinema cristão?

http://goo.gl/x9ffsS

Você tem medo

do quê?

http://goo.gl/YQoFQc

VOCÊ JÁ VIU?? NALUPARAOALVO.COM

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ntão decidi que hoje é dia de falar de amor, aquele sen-timento tão bom, que nos envol-ve, nos faz sorrir feito bobos, to-ma conta dos nossos pensamen-tos e faz nosso coração acelerar quando vemos aquela pessoa tão especial que nos causa friozinho na barriga. Quando você ama alguém, parece que cada segun-do é muito até chegar a hora de se encontrar com aquela pessoa, e quando estão juntos parece que o tempo voa. Na hora da despedida é um aperto no cora-ção porque não queremos ficar longe de quem amamos. Mas nem sempre tudo são rosas, porque assim como a flor, o amor vem com alguns es-pinhos, que se não tomarmos cuidado pode nos machucar, po-de nos ferir e nos fazer querer jogar tudo para o alto. Só que tem uma coisa eu aprendi e pas-so isso para quem estiver ao meu redor: amar é decisão! É esquecer o que você quer e pensar mais

naquela pessoa ao seu lado, é se abster de suas próprias vontades para atender ao seu parceiro, é se esforçar muito para fazer tudo dar certo porque você começou a perceber que não vive mais sem aquela pessoa do seu lado. Definir exatamente o que significa o amor é uma tarefa bem difícil e que muita gente ain-da não conseguiu realizar, por-que cada pessoa é de uma forma diferente e ama de uma forma diferente. O amor é uma daque-las coisas que não sabemos ex-plicar e que apenas sentimos. Dia 12 de junho é dia dos namorados, dia de expressar o amor, de dizer aquele “eu te amo” de uma forma diferente, de comprar aquele presente para uma pessoa especial, de dar a-braço apertado, de demonstrar carinho, dia de namorar! Mas que o amor não seja expressado apenas em datas comemorativas, afinal, todo dia é dia de amar e de demonstrar aquilo que senti-

mos por quem está perto, por quem está longe, até por aquela pessoa que você não conhece, mas que com uma pequena ação pode receber o seu amor e ter sua vida transformada. E não tem como falar de amor e não lembrar do maior amor que já existiu no mundo, daquele que foi capaz de renun-ciar sua própria vida por um sen-timento tão nobre, que veio se-guido de muita misericórdia, compaixão e perdão. E esse al-guém é Jesus que se entregou por nós para que hoje fôssemos li-vres dos nossos pecados, para que não tivéssemos mais ne-nhum tipo de acusação diante de nossos erros. Ele nos amou até o fim, e com sua própria vida pro-vou isso ao mundo inteiro. E vo-cê? Como tem provado seu amor por Ele? Pense sobre isso. E não se esqueça: espalhe o amor, por onde for!

E

PAPO RETO

Ah, o amor... E o mês mais romântico do ano chegou!!!

Por: Mayssa Góis

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NALU INDICA

1 Duolinguo – App para a-prender inglês, francês e espanhol no celular

O Duolinguo é um dos mais famosos apps de idiomas e é super fácil de usar. Com in-terface simples e instrucio-nal, o aplicativo é bastante útil para quem quer apren-der, estudar ou até mesmo relembrar o idioma escolhido. Nele, o usuário pode fazer um teste pa-ra medir seu nível de conhecimento do idioma e, a partir daí, começar os estudos do básico, interme-diário ou avançado, e definir metas de estudo por dia (quando se define metas, o aplicativo envia notificações, lembrado o usuário de estudar o perí-odo planejado para aquele dia). Uma coisa bem legal é que o app reproduz as palavras e as frases em áudio, ajudando o usuário a entender a pro-núncia e até a melhorar a própria, mesmo estu-dando sozinho. O Duoliguo está disponível para Windows Phone, Android e iOS.

2 Kindle - App de leitura gratuito O Kindle, da conhecida Ama-zon, e um dos mais conhecidos leitores de e-book agora tam-bém é um aplicativo que pode ser usado no celular, tablet ou PC. Para ter a experiência, basta procurar na loja de aplicativos do seu celular, se cadastrar e pronto você terá acesso a mais de um milhão de livros da biblioteca virtual da Amazon, onde os primeiros capítulos são sempre de graça e, caso queira ler o resto, o usuário pode comprar o e-book por um preço bem em conta. Há também a opção de trans-ferir arquivos em PDF para o app através de email ou do próprio celular. Os livros ficam armazenados na nuvem, ou no dispositivo, fica à critério do usuário. O Kindle está disponível para Windows Phone, Android e iOS.

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AppDetox

Você tem tanto aplicativo no celular ou tablet que se perde e acaba atrasando as atividades diárias. Sabia que dá para bloquear os apps que mais te atrapalham por um período de tempo? O AppDetox, como o próprio nome diz, dá uma mãozinha para quem quer desintoxicar e gastar o tempo estudando, trabalhando ou apenas batendo papo livre de interferência. No app há cinco ti-pos de bloqueio: 1- Dias e horários específicos; 2- Por número de vezes que você se permite quebrar as regras; 3- Restringindo o número de minutos ou horas que pode usar durante o dia; 4- Definindo o tempo em que os apps não po-dem ser usados e 5- Para sempre. Mas, se for para bloquear para sempre, melhor excluir a aplicação né?! Além das vantagens, o AppDetox quase não ocupa espaço na sua memória. A des-vantagem é que só está disponível para An-droid.

4 SeriesGuide Tá cheio de série e atrasada e se perdeu com tanto episódio parado? Seus problemas aca-baram! O app “SeriesGuide”, disponível para Android, te ajuda a manter o controle e o melhor: não precisa de cadas-tro. Você baixa, adiciona suas séries favoritas e começa a marcar os episódios assistidos. A plataforma ainda oferece resumo dos episódios e eventuais atores convidados. Fazendo uso da base de dados do site trakt.tv, o SeriesGuide tem uma lista imensa de títulos, sendo possível encontrar, inclusive, shows de outros países, além dos Estados Unidos e Inglaterra. Dá ainda para fazer listas varia-das e acompanhar o que os seus amigos estão assis-tindo, caso estejam conectados através do trakt.tv. Apesar de ser um app mais voltado para séries, dá também para marcar filmes. Ou seja: é um app com-pleto. Passa lá na PlayStore e baixa correndo.

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