my cooprofar - agosto

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Agosto 2011 REPORT Regresso do preço aos medicamentos: Cooprofar lança alerta nos Media e promove esclarecimento às farmácias ESPECIAL SAÚDE Doença Venosa Crónica afecta mais de 30% da população ENTREVISTA Interapothek: Renovada a imagem, objectivo é crescer e consolidar o negócio em Portugal

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Revista para profissionais de saúde

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Page 1: My Cooprofar - Agosto

Agosto 2

011

REPORT

Regresso do preço aos medicamentos:

Cooprofar lança alertanos Media e promove

esclarecimentoàs farmácias

ESPECIAL SAÚDE

DoençaVenosa Crónica

afecta mais de 30%da população

ENTREVISTA

Interapothek:Renovada a imagem,

objectivo é crescere consolidar o negócio

em Portugal

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Editorial

Análise de mercado

Especial Saúde

Entrevista

Report

Bonificações Top

Novos

Produtos Mercafar

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Galénicos

Higiene Bebé

Higiene Oral

Ice Power

Interapothek

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Produtos Químicos

Químicos

Veterinária

Breves

O Período de vigência desta Lista de Bónus decorre entre 25 de Julho e 24 de Agosto, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico

ÍNDICE

Page 4: My Cooprofar - Agosto

Parcerias de prestígio...

O Grupo Medlog passou a integrar o painel de entidades associadas à EGP - University of Porto

Business School (UPBS). A cultura de empreendedorismo e inovação implantada foi determinante

no convite à Medlog, que foi reconhecida como “uma referência na área da distribuição e logística

farmacêutica e hospitalar”. O prestígio nacional e internacional atribuído à EGP-UPBS resulta de

uma atuação que prima por elevados padrões de exigência, rigor inteletual e transparência, valores

com os quais nos identificamos, acreditando, por isso, que a entrada privilegiada numa rede notável

de empresas se traduzirá na partilha frutuosa de oportunidades e contatos.

Passámos, também, a fazer parte do universo COTEC – Agência Empresarial para a Inovação. O

reconhecimento público de uma cultura de inovação difundida de forma transversal pelas várias

áreas do nosso negócio, resultou na consolidação de um relacionamento já próximo. A COTEC é

um agente determinante da inovação empresarial em Portugal, cuja missão incide em potenciar

a competitividade das empresas através da promoção de estratégias inovadoras. Para nós, esta

parceria assume um carácter vital na perspectiva da diferenciação, uma vez que, a política de

inovação e I&D é, inegavelmente, o caminho que conduz a soluções que antecipam necessidades

e que respondem à exigência, cada vez maior, dos clientes.

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EDITORIAL

Direcção:

Celso Silva

Coord. Editorial:

Natércia Moreira

Produção Redactorial:

Cooprofar

Design e Paginação:

Área Tripla

Distribuição:

Gratuita

Publicação:

Mensal

Tiragem:

1500 exemplares

FICHA TÉCNICA

Administração e propriedade:

Cooprofar

Rua José Pedro José Ferreira, 200 - 210

4424-909 Gondomar

T 22 340 10 00

F 22 340 10 50

[email protected]

www.cooprofar.pt

Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

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Crescimento face ao período homólogo

Crescimento Mercado Junho 2011 vs. mês homólogo

ANÁLISE DE MERCADO

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Crescimento Mercado

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Análise de

Mercado

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Mercado de genéricos vale 421 milhõesde eurosO mercado de genéricos representou cer-ca de 421 milhões de euros no total dovolume de negócios conseguido pelaindústria farmacêutica (IF) entre Maio de2010 e Junho de 2011, de acordo comdados da IMS Health. Já dados do Infarmedrevelam que entre Janeiro e Abril desteano, a quota de mercado dos genéricosera de 21,01%, em unidades vendidas e19,14% em valor, um total de 189 milhõesde euros.

Indústria aprova aposta nos genéricosO programa do Governo prevê a dupli-cação do mercado de medicamentosgenéricos, o que em parte está associadoà intenção de aumentar a sustentabilidadefinanceira do Serviço Nacional de Saúde(SNS) e de diminuir os custos. Os grandesgrupos farmacêuticos estão conscientesdessa necessidade e admitem que osgenéricos constituem uma ferramenta fun-damental no desenvolvimento de políticasde saúde. Daí que se explique a opção deentrarem neste mercado.

250 milhões gastos em ajustes diretosO Estado gastou, desde 2008, 250 milhõesde euros em compras por ajuste direto àsfarmacêuticas. Nos 4500 registos oficiaishá contratos que vão desde os 21 eurosaté aos 3,4 milhões. João Almeida Lopes,presidente da Apifarma, considera queseja normal, explicando que é assim “emquase todos os países”. O top das far-macêuticas que mais receberam por ajustedireto é encimado pela Roche (com cercade 40 milhões de euros). De seguida GileadSciences (23 milhões), Sanofi Pasteur (19milhões), Abbot (16 milhões), Astellas (14milhões). As restantes posições são ocu-padas por GlaxoSmithKline, Bayer, Pfizer,Bristol-Myers Squibb e Schering Plough.Em termos de unidades, e analisados oscontratos que ultrapassam um milhão deeuros, é o Centro Hospitalar de LisboaCentral (integra os hospitais de São José,Capuchos e Santa Marta) aquele que fez10 das 45 compras superiores a esse valor).

Instabilidade no setor farmacêutico levaa reestruturações internas em PortugalA indústria farmacêutica (IF) tem tido anosconturbados, o que tem levado muitasempresas a alterar as suas estratégias.Parte do problema tem sido a mudançaconstante na legislação que regula a ca-deia e valor do medicamento. A baixa su-cessiva no preço dos medicamentos foi,aliás, um dos problemas destacados pelasfarmacêuticas, bem como, pela Apifarma,que afirma que “com a imprevisibilidadeno setor e a contracção do mercado, ex-istem empresas que estão a reduzir os seusefetivos”. Para a associação, “a con-tinuidade deste cenário, de baixas suces-sivas no preço dos medicamentos e deinstabilidade legislativa, pode levar a quealgumas empresas retirem do mercadoalguns medicamentos”. Mas o cenáriopode mesmo agravar-se no que toca àsmultinacionais, uma vez que o responsávelaponta para a possibilidade de muitasoptarem por “deixar de ter operações emPortugal, através de deslocalização, porexemplo para Espanha, o que colocaria asempresas de base nacional em grandesdificuldades”.

Mercado de produtos de emagrecimento“vale” 20 milhõesA venda em farmácias de produtos paraemagrecer atingiu os 20,7 milhões de eu-ros entre Maio de 2010 e Maio de 2011,revelam dados da HMR. Neste período,foram os adelgaçantes que viram a suavenda crescer mais, com um aumento de48,7%, para os 153 mil euros. No entanto,a maior “fatia” vai para os drenantes, ondese gastou cerca de 2,8 milhões de eurosSegundo os dados disponibilizados, o con-sumo aumenta à medida que a temper-atura também aumenta. Assim, não é deestranhar que em Dezembro do ano pas-sado se tenham vendido cerca de 924 mileuros destes produtos, e que em Maioesse valor tenha crescido para os 2,6milhões.

Julho trouxe baixa de preçosO dia 1 de Julho marcou a baixa de preçoa muitos medicamentos, ao abrigo da re-visão que é feita trimestralmente e quecoloca os laboratórios numa corrida como objectivo de colocarem os seus medica-mentos entre os cinco mais baratos decada substância activa. Só os fármacosdeste grupo recebem comparticipação doEstado. Uma corrida que preocupa a Asso-ciação Portuguesa de MedicamentosGenéricos (Apogen), que teme que algunsdos medicamentos genéricos mais baratosnão consigam aguentar-se no mercadoperante as sucessivas baixas de preço deque têm sido alvo.

Portugueses gastam nove milhõespor dia em medicamentosEm 2010, foram gastos mais de três milmilhões de euros em medicamentosnas farmácias do País. Quase 250milhões de embalagens vendidas quelevam utentes a queixar-se dos elevadoscustos que a Saúde tem para as suascarteiras. Todos os dias há utentes aqueixarem-se do dinheiro que gastamna farmácia: em 2010, os portuguesesgastaram 3,23 mil milhões de euros nasfarmácias nacionais, de acordo com aAnálise do Mercado de Medicamentos,do Infarmed (Instituto da Farmácia e doMedicamento). Um valor que representauma despesa média de 8,87 milhões deeuros por dia, com 672 mil embalagensde fármacos a sair diretamente dasgavetas das farmácias para casa dosutentes.

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Fonte: sapo.saude.pt / ALERT Life Sciences Computing, S.A.

Passa-se o ano a culpar o stress e a falta de tempo pela alimentaçãopouco saudável. Mas nas férias acaba-se por engordar, quando oplano é justamente o oposto. A desorganização dos hábitos alimen-tares e a inércia associada ao descanso são responsáveis pela acu-mulação de quilos indesejados no final do Verão.

Teresa Branco, fisiologista na gestão do peso, explica o porquêda vontade de comer: “A fome deriva da necessidade do corpoem obter energia, resultando da diminuição da glicose nosangue.” Comer de três em três horas é a chave. Há tambémque saber distinguir entre a fome fisiológica e a vontade decomer (que pode ser fome emocional: comer para compensarsentimentos de ansiedade, tristeza ou frustração) ou simplesvício de boca. Este último traduz-se, frequentemente, no cos-tume de petiscar. Em férias parece que há tentações onde querque vamos e petiscar ao longo do dia é, muitas vezes, umcomportamento quase inconsciente.

Desorganização das refeiçõesAcordar tarde, saltar o pequeno-almoço, jantar às 23h00, passaro dia a petiscar em vez de fazer refeições completas são errosfrequentes em férias.

Dietas de VerãoComo não engordar nas férias

InérciaDescanso e inactividade não são a mesma coisa e podem atéser incompatíveis. Se não quer engordar nas férias, aposte naactividade física como divertimento. Jogar à bola, nadar, ca-minhar à beira-mar, andar de bicicleta, experimentar desportosradicais são exemplos do que pode fazer para relaxar e/oudivertir-se, quebrar a rotina, descansar a cabeça e manter-seem forma. O exercício físico é um poderoso antídoto contra ostress. A sua prática faz com que o cérebro libere endorfinas,causando bem estar e bom humor, e é um escudo contra muitosmales de saúde que podem atacar o organismo.

Perto do mar... os benefícios do peixe e do mariscoO recorde vem do outro lado do planeta mas as ferramentaspara o atingir estão ao alcance de todos nós. Desde 1985 oJapão detém o recorde do país com a maior longevidade,sobretudo no sexo feminino, colocando a fasquia acima dosoitenta e cinco anos de idade. Segundo alguns especialistas,deve-se a um estilo de vida saudável e a uma dieta equilibradabaseada no consumo de peixe.

ESPECIAL

SAÚDE

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ESPECIAL

SAÚDE

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Doença Venosa Crónicaafecta mais de 30%

da populaçãoA Doença Venosa Crónica (DVC) afecta, de alguma forma, a qualidadede vida de mais de metade dos portugueses com mais de 50 anos,conclui um estudo pioneiro em Portugal, realizado pela SociedadePortuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV).

“É uma doença bastante prevalente e atinge claramente acimade 30% da população, sobretudo mulheres”, disse Pedro PazDias, especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular que minis-trou um ciclo de acções de formação sobre «Insuficiência VenosaCrónica» promovido em parceria pela Cooprofar e a Decomed.Para o especialista é necessário “sensibilizar os doentes para apresença de sintomas”, considerando que devem ser valorizados“dor, cansaço nas pernas, sensação de peso e edema”, dadopoderem ter consequências graves, tais como trombose naveia (tromboflebite) e úlcera varicosa.

O que é?As válvulas das veias das pernas, responsáveis por fazer comque o sangue circule contra a força da gravidade, ficam débeis,desgastadas ou danificadas, o que resulta numa alteração doretorno do sangue, que fica estagnado e não consegue subiraté ao coração.

CausasUm dos principais factores é a hereditariedade. Para além disso,as mulheres são as mais afectadas, devido, não só às hormonas,mas também ao uso de contraceptivos orais, à gravidez e àexistência de uma menor massa muscular. Outras das causasé o tabaco, a ingestão exagerada de bebidas alcoólicas, oexcesso de peso, a permanência prolongada na posição de pée actividades em que é necessário realizar grandes esforços,pois favorecem a má circulação e a debilitação das válvulasvenosas.

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ESPECIAL

SAÚDE

SintomasLocalmente, as veias dilatam-se e defor-mam-se tornando-se visíveis e de aspectosinuoso. Manifestam-se, essencialmente,de duas formas, telangiectasias, mais con-hecidas como derrames e as veias varico-sas, mais conhecidas como varizes. Pod-erá haver também uma sensação de pesonas pernas, inchaço, prurido e cãibras.

TratamentoA terapêutica farmacológica elimina al-guns sintomas e evita situações de der-matite, eczemas e úlceras. É essencial ouso de meias elásticas cuja compressãodeve ser recomendada pelo médico ouaconselhada pelo farmacêutico. Há aindaoutros tratamentos como a escleroterapia(secagem) e o laser transcutâneo mas,em casos mais graves e avançados, a ci-rurgia é a única solução.

PrevençãoPara prevenir ou atrasar o agravamentodos sintomas deve-se usar meias elásticas,manter o peso adequado, fazer uma ali-mentação saudável rica em fibras e fruta,não usar roupa demasiado apertada, nãoexpor os membros inferiores muitas horasao calor (sol, sauna, aquecedores), evitarestar muito tempo sentada ou em pé namesma posição, dormir com as pernasligeiramente levantadas em relação aotronco e fazer caminhadas sempre quepossível.

RiscosNa ausência de tratamento e com oavançar do tempo e da idade, os sintomasvão-se agravando, podendo dar origema situações mais graves como eczemasvenosos, alterações da pele, flebites, oumesmo a úlcera da perna. Podem con-tribuir para a incapacidade funcional notrabalho ou nas tarefas domésticas.

Tromboembolismo Venoso mata cerca de543 mil europeusO Tromboembolismo Venoso (TEV) é res-ponsável por cerca de 543 mil mortes porano na Europa, mais do dobro do so-matório das vítimas de Sida, Cancro daMama, Cancro da Próstata e acidentesrodoviários, revela um estudo europeu.Em Portugal, as conclusões da investi-gação revelam que mais de metade dosdoentes hospitalizados está em risco deTEV, e que as medidas de prevenção sãoaplicadas em apenas cerca de 58% douniverso de risco. O estudo revela igual-mente que cerca de 1% dos doentes hos-pitalizados são internados em conse-quência de Tromboembolismo Venoso.O trabalho ainda revela que a EmboliaPulmonar, como consequência grave doTEV, é responsável por cerca de 10% dasmortes ocorridas em hospitais.

"A terapêuticafarmacológica eliminaalguns sintomas e evitasituações de dermatite,eczemas e úlceras."

“As mulheres são asmais afectadas, devido,não só às hormonas,mas também ao uso decontraceptivos orais, àgravidez e à existênciade uma menor massamuscular. ”

Fonte: sapo.saude.pt / ALERT Life Sciences Computing, S.A.

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MC - Conhecida como a “marca dafarmácia”, a vasta gama de produtos daInterapothek tem registado uma aceitaçãocrescente. Desde a linha de Cosmética,Dermohigiene, Infantil até à Solar, ad u a l i d a d e b a i x o c u s t o / e f i c á c i a éreconhecida. Este sempre foi um dos pontosmais competitivos da marca. Num cenáriode crise internacional, é viável manter umpreço económico?

IA - Acreditamos ser possível manter estarelação qualidade/preço, se não nosesquecermos onde estamos e quemsomos. A Interapothek não faz grandesinvestimentos em publicidade, o nossoinvestimento está no ponto de venda paratentar ajudar todas as farmácias avenderem o melhor produto com asmelhores ferramentas promocionais.Assim, mesmo num cenário de crise comoo actual podemos manter os melhorespreços, juntamente com a garantia dequalidade farmacêutica.

responde…

“balanço da parceriacom a Mercafar ébastante positivo”

My Cooprofar - O grupo Hefame está entreas primeiras empresas de DistribuiçãoFarmacêutica em Espanha. Esta posição ésuportada pela representação de váriasempresas que actuam no mercado daSaúde, entre elas, a Interapothek. Como éque a marca é vista em Espanha e qual aabrangência da sua representação?

Interapothek - A Interapothek é emEspanha a marca de distribuidor (privatelabel) com maior projecção no futuro. Oobjectivo da Interapothek a médio prazoé ser a marca própria de referência emtodas as farmácias espanholas, a marcacom mais exposição no ponto de vendae com mais apoio de marketing dirigidoao consumidor.

MC - Ao mercado português, os produtosInterapothek chegam representados pelaMercafar. Esta é uma parceria que já durahá uma década, qual o balanço que faz?

IA - O balanço é bastante positivo. Deveráexistir uma maior troca de informação como mercado português de forma apercebermos e anteciparmos os factoresque influenciam a venda ao consumidorportuguês. Por outro lado, a Hefamedeverá estar preparada para responder apedidos específ icos do mercadoportuguês. É nossa intenção crescer econsolidar o negócio em Portugal.

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ENTREVISTA

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MC - A aposta no desenvolvimento degamas em conformidade com asnecessidades do consumidor final é outraestratégia implementada pela marca. Trata-se de assumir um compromisso com a SaúdePública?

IA - É um compromisso com a saúdepública e especialmente com o cuidado ebem estar pessoal. O desenvolvimento damarca Interapothek faz-se na seguindoesta linha, procurando oferecer aos nossosconsumidores todas as gamas e produtosnecessários.

MC - O marketing farmacêutico assumeuma importância vital na credibilidade dequalquer laboratório ou produto.Recentemente, a marca Interapothek foialvo de um restyling. Que impacto criou estarevolução a nível da imagem?

IA - O processo de mudança de imagemtem sido global. O objectivo foi conseguiruma maior facilidade de pronunciação econsequente memorização da marca. Aalteração ou evolução introduzida nonome foi de Interapothek a IA, emboraambos os nomes continuarão a coexistir.Através da nova imagem pretendemosdiferenciarmo-nos ao máximo, ao pontode o consumidor identificar a Interapothekcomo a marca da farmácia. Além disso, a

“Para 2011, o nossoprincipal objectivocentra-se no restylingda gama, apesar dehaver algunslançamentos deprodutos específicos,como uma nova linhade cosméticosfemininos, e uma novalinha de pés”

Interapothek está a renovar a embalagemde todos os produtos, estudando cadapacote e procurando novas aplicações efacilidade de uso. A Interapothek será umamarca diferenciadora, uma marca fácil deidentificar, com uma imagem muitomoderna e genérica.

MC - Tendo como objectivo ser a gama maiscompleta da farmácia, podem-se esperarnovos lançamentos para 2011?

IA - Para 2011, o nosso principal objectivocentra-se no restyling da gama, apesar dehaver alguns lançamentos de produtosespecíficos, como uma nova linha decosméticos femininos, e uma nova linhade pés.

MC - Em quantos países já está representadaa marca? Há expectativas de entrada emnovos mercados?

IA - A Interapothek / IA está presente emmais de 10 países do mundo: AméricaLatina (República Dominicana e Cuba),Europa (Espanha, Portugal, Grécia), MédioOriente (Líbano, Iraque, Arábia Saudita),Ásia (Vietname e Taiwan), África (Angola,Guiné e Moçambique). E apesar deestarmos quase a entrar em países comoa Roménia, Marrocos ou Panamá, o nossomaior desafio é o mercado chinês.

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ENTREVIS

TA

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Uma das decisões aprovadas na última sessão plenária da anteriorlegislatura foi a reposição do preço nas embalagens dos medi-camentos. No entanto, o preço que vai figurar nas caixas nãoserá aquele que os utentes efectivamente vão pagar. O alertapara esta situação foi dado pela Cooprofar junto da ComunicaçãoSocial.Em declarações ao jornal PÚBLICO, Susana Quelhas, Directorado departamento Técnico e Qualidade da Cooprofar, explicouque o facto de o preço que vai figurar na embalagem não ser omesmo que os utentes vão pagar vai “desvirtuar a medida quepretendia introduzir transparência e credibilidade” no sector.O diploma aprovado com os votos favoráveis de toda a oposiçãoe o voto contra do PS surgiu depois de em Outubro do anopassado o Governo ter eliminado a indicação do PVP (preço devenda ao público) das embalagens dos medicamentos compar-ticipados sujeitos a receita médica.A reposição já foi, entretanto, publicada em Diário da República,no dia 16 de Junho, e prevê que “os preços a marcar são os PVPmáximos administrativamente fixados ou os resultantes dereduções voluntárias por parte dos titulares de AIM (autorizaçãode introdução no mercado)”. Quanto a prazos, temendo que asdatas referidas no diploma gerassem rupturas de stock, a Autori-dade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde I.P. (In-farmed), através de uma circular informativa, já veio dizer queas farmacêuticas a partir de 1 de Agosto não poderão colocarembalagens no mercado sem o preço inscrito. Os distribuidoresdispõem de mais 30 dias úteis a contar deste prazo (para escoa-mento) e as farmácias têm 60 dias úteis a partir de 13 de Setem-bro, o que significa que a medida só estará plenamente concre-tizada em Dezembro.

Descida administrativa de seis por centoO problema é que o PVP dos medicamentos comparticipadossujeitos a receita médica não coincide com o preço que está aser efectivamente praticado, já que a anterior ministra da Saúde,Ana Jorge, procedeu a uma descida administrativa do preço dosmedicamentos em seis por cento – uma redução que coincidiucom a retirada do valor de venda das embalagens. “Os clientesvão pagar menos do que diz a embalagem. Claro que seria piorse pagassem mais. O problema é que a reposição do preço dasembalagens foi feita em nome da transparência, da informaçãoe do conhecimento. E se o preço inscrito não condiz com o realisso introduz uma grande perturbação para todos os envolvidos.Nós distribuidores também não nos podemos guiar pelas em-balagens para calcular as nossas margens, por exemplo”, espe-

Regresso do preçoàs embalagens dos medicamentos:Cooprofar lança alerta nos Mediae promove esclarecimento às Farmácias

cificou Susana Quelhas. A mesma inquietação foi espelhada pelaresponsável às câmaras da TVI, onde revelou que o Call Centerda Cooprofar tem vindo a registar uma duplicação dos contactostelefónicos devido ao avolumar de pedidos de esclarecimentospor parte dos clientes (Farmácias) sobre esta matéria.Como organização activa na defesa dos interesses dos seusclientes, a Cooprofar decidiu assumir o compromisso de prestarsessões de esclarecimento junto das Farmácias sobre o regressodo preço às embalagens dos medicamentos.Foi neste sentido que promoveu – ao longo da 2ª quinzena deJulho - um ciclo de sessões de esclarecimento que se realizouem várias cidades do País. Num alerta que se veio a traduzirnuma reflexão conjunta sobre o tema em cima da mesa, a Coo-profar constatou que as farmácias estão, igualmente, e emuníssono, preocupadas com a falta de transparência que amedida suscita junto do utente, designando o clima instaladode “irracional, confuso e ilógico”.

“Preço que osmedicamentos vão terna embalagem não é oque os utentes vãopagar”

REPORT

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Grupo Medlog entra no universo COTECO Grupo Medlog passou a ser uma das empresas do universoCOTEC – Agência Empresarial para a Inovação. O reconhecimentopúblico de uma cultura de inovação difundida de forma trans-versal pelas várias áreas de negócio do Grupo, resultou, assim,na consolidação de um relacionamento já próximo. A COTEC éum agente determinante da inovação empresarial em Portugal,cuja missão incide em potenciar a competitividade das empresasatravés da promoção de políticas inovadoras, bem como, doconhecimento residente no País. Deste modo, em 2010, a agênciajá havia identificado o impulso inovador da Medlog, tendo oGrupo participado na elaboração do «Guia Boas Práticas deGestão de Inovação», uma compilação da autoria da COTEC quedeu destaque às 24 empresas pioneiras na certificação segundoa Norma Portuguesa (NP) 4457:2007. Perante a rede de associa-dos, a COTEC assume o compromisso de envolver as empresase definir linhas de acção partilhadas que orientem para umasistemática gestão da Inovação. Propósito que a Medlog sepropõe a assumir na linha da frente e com a mesma dinâmicaque já vem investindo nas parcerias que firma com outros actoresde perfil inovador. A política de inovação assume um caráctervital na perspectiva da diferenciação do Grupo Medlog, por isso,o investimento nestes domínios é constante através da melhoriade processos ou da implementação de novas soluções quepermitam dar uma resposta sempre eficiente às necessidadesde um mercado cada vez mais exigente. Este é a nossa praxis eé este exemplo que pretendemos partilhar com a rede de em-presas do universo COTEC. No seguimento da parceria firmada,a Medlog marcou presença no 8.º Encontro Nacional de InovaçãoCOTEC, que decorreu na Culturgest (Lisboa), e cujo encerramentofoi presidido pelo Presidente da República, Cavaco Silva.

Grupo Medlog reforça parceria com EGP-UPBSO Grupo Medlog passou a integrar o painel de entidades asso-ciadas à EGP - University of Porto Business School (UPBS). Acultura de empreendedorismo e inovação implantada foi deter-minante no convite à Medlog, que foi reconhecida como “umareferência na área da distribuição e logística farmacêutica ehospitalar”. Fator de distinção foi, também, a aposta do GrupoMedlog numa gestão regida por normativos nacionais e inter-nacionais sucessivamente validados por várias certificações:Certificação pela Norma ISO 9001:2000; Certificação em SA 8000- Responsabilidade Social; Certificação pela NP 4457 – IDI e umacertificação pioneira do sistema de distribuição pela especificaçãotécnica ERS 3005. O prestígio nacional e internacional atribuídoà EGP-UPBS resulta de uma atuação que prima por elevadospadrões de exigência, rigor inteletual e transparência, valorescom os quais o Grupo Medlog se identifica, acreditando, porisso, que “a entrada privilegiada numa rede notável de empresasse traduzirá na partilha frutuosa de oportunidades e contatos.”A atestar o reconhecimento depositado pela Medlog na institu-ição, está a eleição sucessiva da EGP-UPBS como parceira deprestígio no âmbito do projeto formativo que a Cooprofar pro-move junto dos clientes. Neste sentido, tem vindo a ser renovadaa parceria relativamente aos cursos estruturados ao nível deGestão para Farmácias, cujos programas avançados ressaltampela excelência dos conteúdos.

Mercafar regressa à FILDApara cimentar investimentos no mercado angolanoA Mercafar marcou presença na 28.ª Edição da Feira Internac-ional de Luanda (FILDA) que decorreu entre os dias 19 e 24 deJulho, em Angola. Foi a quarta vez que a empresa do GrupoMedlog participa nesta feira multi-sectorial com dimensãointernacional. O objectivo foi cimentar investimentos nummercado estratégico e com perspectivas favoráveis para o sectorda Saúde. Palco de divulgação de produtos e serviços, a FILDArepresenta para a Mercafar uma oportunidade de aprofundarparcerias e potenciar o negócio num mercado que tem apre-sentado as maiores taxas de crescimento económico a nívelmundial. A Feira Internacional de Luanda teve como temacentral, este ano, “Os Desafios da Atracção de Investimentos”,e contou com a participação de aproximadamente 750 expos-itores de vários ramos da actividade económica, entre angolanose estrangeiros.

REPORT

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Medlog marcou presença no 8.º Encontro Nacional de Inovação COTEC,que decorreu na Culturgest (Lisboa), e cujo encerramento foi presididopelo Presidente da República, Cavaco Silva

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Breves

Portugal tem uma por cada 3725 cidadãosPortugal tinha, no final de 2010, uma farmácia por cada 3725 cidadãos,com uma média de 5,7 colaboradores. A rede de farmácias nacionalé considerada uma das melhores da Europa, bem como o sistema deassistência a ele associado.

farmácia

redução de mortes por ataque cardíaco com novo medicamentoUma em cada cinco mortes por ataque cardíaco poderia ser evitadase o novo medicamento ticagrelor fosse usado como tratamentopadrão. A afirmação é de investigadores da University of Sheffield, noReino Unido.

20%

valor que pode custar vacina criada por multimilionárioA vacina desenvolvida pelo Instituto Serum da Índia, liderado pelomultimilionário Cyrus Poonawalla, é mais eficaz na proteção de umtipo de meningite que afeta a África subsaariana do que as vacinasmais antigas de algumas companhias como a gigante farmacêuticaGlaxoSmithKline. A vacina poderá prevenir da morte cerca de 150 milcrianças até 2020, ou seja, daqui a nove anos.

50 cêntimos

aprovações de medicamentos oncológicos são menores que a FDAA Agência Europeia dos Medicamentos (EMA) aprova menos novosmedicamentos oncológicos que a sua homóloga dos EUA – Food andDrug Administration (FDA) – e demora quase o dobro do tempo destaa avaliar os que aprova.

EMA

medicamentos administrados podem estar a fazer malAs pessoas com mais de 65 anos que tomam vários medicamentospodem estar a prejudicar a capacidade mental e ter um risco acrescidode morte. O artigo foi publicado na revista “The Journal of the AmericanGeriatrics Society”.

idosos

aprovado na Europa para a rejeição no transplante de rimA Bristol-Myers Squibb anunciou que a Comissão Europeia aprovouuma autorização de introdução no mercado para o belatacept, umnovo agente biológico indicado na profilaxia da rejeição do enxertoem doentes adultos que recebem um transplante renal. O belatacepté a primeira molécula, com um novo mecanismo de ação, aprovadana última década, para o transplante renal.

belatacept

pessoas cultas são mais felizes e saudáveisUm estudo realizado na Noruega e publicado na edição online do“Journal of Epidemiology and Community Health” verificou que tantohomens, como mulheres com participação em actividades culturais,são menos propensos a sofrer de ansiedade ou de depressão do queas pessoas que não participam nestas atividades culturais.

cultura

pode ajudar pacientes com paragem cardíacaNovas diretrizes de ressuscitação propõem uma nova técnica para oatendimento de pacientes que sofreram uma paragem cardíaca. Ahipotermia é um procedimento que baixa a temperatura corporal dapessoa com bolsas de gelo ou soro gelado, deixando o corpo entre32º e 34º C. A técnica deve ser aplicada em pessoas que recuperaramo pulso após a paragem cardíaca, mas que permaneceram inconscientes.

hipotermia

número de serviços de ginecologia, obstetrícia e pediatria com notamáximaDos 53 serviços de ginecologia, obstetrícia e pediatria públicos eprivados avaliados pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS), apenasnove tiveram nota máxima no que diz respeito às boas práticas.

9

43número de farmácias assaltadas em quatro mesesQuarenta e três farmácias foram assaltadas nos primeiros quatro mesesdo ano. Setúbal continua a ser o distrito onde se regista maior númerode assaltos a farmácias (14), seguido de Lisboa (12) e Coimbra (oito).

duas chávenas por dia ajudam a reduzir risco de AVC em mulheresMulheres que bebem entre uma e duas chávenas de café por dia têmmenor probabilidade de vir a sofrer um Acidente Vascular Cerebral(AVC), do que aquelas que não consomem a bebida.

café

composto diminui doenças que acompanham envelhecimentoO composto de polifenol, conhecido como resveratrol, presente novinho tinto, nas uvas e noutras frutas não pode impedir o envelheci-mento, mas pode torná-lo mais tolerável, sugere um estudo da Univer-sity of Florida.

vinho

localizadas boca podem provocar inflamação no coraçãoCientistas da University of Rochester, EUA, descobriram o mecanismousado pelas bactérias que normalmente proliferam na boca, parainvadir o tecido do coração, causando uma infeção perigosa e às vezesletal conhecida como endocardite.

bactérias

risco acrescido de doenças metabólicas Ser magro nem sempre pode significar um menor risco de doençascardíacas e diabetes, aponta um estudo britânico que identificou umgene ligado ao facto de se ter um corpo magro e a um maior risco paradesenvolver doenças metabólicas.

magro

Islândia pondera venda apenas em farmácias e com receita médicaA Islândia está a ponderar a venda de cigarros apenas sob receita médica.A medida está a ser pensada como parte integrante de uma política quevisa reduzir drasticamente o consumo de tabaco na próxima décadanum país já com umas das taxas de tabagismo mais baixas da Europa.

cigarros

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