revista my cooprofar - maio

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Revista para profissionais de saúde

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Maio 2012

ANÁLISE DE MERCADO

Utentes só sentem a descida de preçosdos medicamentos em Julho

ESPECIAL SAÚDE: DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Portugueses estão cada vez mais gordos Risco de morte cardiovascular atinge 62% dos portugueses

FUNDAÇÃO PORTUGUESA CARDIOLOGIA

Fibrilhação auricular

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O Health Cluster Portugal (HCP) nasceu, há 4 anos, em torno da ideia galvanizadora de

transformar o país num player competitivo na investigação e desenvolvimento, no fabrico

e na comercialização de produtos e serviços de saúde.

Com metas ambiciosas e claramente enunciadas, o HCP é hoje uma plataforma de crescen-

te peso e atuação, reunindo 127 Associados, entre eles, o Grupo Medlog. Este pólo caminha

a uma velocidade que conduz a um grau elevado de competitividade. Ser competitivos,

inovadores e empreendedores é, também, o único caminho que conhecemos.

Aliás, como agentes na cadeia de valor da Saúde, acreditamos, desde sempre, que ao ser-

mos associados do Health Cluster Portugal estaríamos a dar um passo conjunto que influi

na melhoria do panorama nacional do sector.

Esta é nossa condição, partilhar ideias, disseminar o nosso khow-how, absorver e transferir

experiências e projetos inovadores que alavanquem o setor e o País para uma dimensão

internacional. Por isto tudo, foi crucial marcarmos presença, ao lado da nata do setor, nos

Encontros com a Inovação em Saúde do HCP que decorreram em Abril, no IPO do Porto.

Tratou-se de uma iniciativa enriquecedora do Health Cluster Portugal, cujo principal obje-

tivo foi identificar e debater as linhas temáticas prioritárias da inovação na saúde. Partindo

da premissa de que o setor da saúde é objecto de permanente evolução, estes encontros

entre os principais agentes da Saúde assumem-se vitais para a identificação das mudanças

e novas tendências e para projetarem o nosso País ao mais alto nível.

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EDITORIAL

Análise de mercadoReportEspecial SaúdeFundação Portuguesa CardiologiaPublireportagem XLSBonificações TopNovosCosmética e Higiene CorporalDiagnósticoDispositivos MédicosÉticosGalénicosHigiene BebéHigiene OralIce PowerInterapothekMed. Não Suj. a Rec. MédicaNão ComercializadosNut. e Prod. à Base de PlantasNutrição InfantilOrtopediaParafarmáciaQuímicosVeterináriaBreves

02030408101212131616172424262626262828303232323233

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 25 de Abril e 24 de Maio, inclusive. Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

FICHA TÉCNICA | Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Índice

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

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Análise de

Mercado

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Crescimento Mercado Crescimento face ao período homólogo

Crescimento Mercado Março 2012 vs. mês homólogo

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Genéricos: preço médio baixa de 20,38 para 8,51 euros em cinco anos Os medicamentos genéricos atingiram em Janeiro o valor mais baixo dos últimos cinco anos, custando em média 8,51 eu-ros, contra 20,38 euros em 2007, segundo dados do Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde. De acordo com o rela-tório sobre o mercado total e mercado de medicamentos genéricos da autoridade que regula o setor do medicamento (Infar-med), os genéricos registaram em Janeiro uma redução de 15,2% em valor e um cres-cimento de 15,4% em volume face ao mês homólogo de 2011. O documento refere que esta evolução do mercado “decorre da elevada concorrência ao nível de preços, que resulta numa tendência de redução dos mesmos”. A quota do mercado em vo-lume cresceu de 21%, em Janeiro de 2011, para 24,5%, no mesmo período de 2012. Em relação ao mercado total de medica-mentos, vendidos em farmácias comunitá-rias, este registou uma diminuição em valor de 8,7% em Janeiro de 2012 (238 milhões de euros) comparativamente ao mês Janei-ro do ano passado (261 milhões de euros), tendo-se mantido estável em volume: me-nos 0,9%. O observatório refere que este comportamento “poderá estar relacionado com as reduções de preço observadas, no-meadamente no mercado de medicamen-tos genéricos”.

SNS gastou menos 2,1 milhões em medi-camentos Em Janeiro, 54 hospitais do Serviço Nacio-nal de Saúde (SNS) registaram uma despesa de 86 milhões de euros com medicamen-tos, menos 2,1 milhões de euros em relação ao mesmo período de 2011. Os dados reve-lados na semana passada pela Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) reve-lam ainda que os hospitais que mais contri-buíram para o decréscimo foram o Instituto Português de Oncologia e o Centro Hospi-talar de São João, ambos no Porto, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (Egas Mo-niz, São Francisco Xavier e Santa Cruz) e o Centro Hospitalar de Coimbra. Mesmo com esta redução da despesa há, no entanto, medicamentos cujo consumo aumentou. O maior crescimento registou-se ao nível dos medicamentos utilizados para o trata-mento da artrite reumatóide, da doença de Crohn e da esclerose múltipla, designados imunomoduladores, que totalizaram 21 milhões de euros. Segue-se a categoria dos medicamentos antivíricos, que incluem os medicamentos para o VIH/sida, com gastos de 20,7 milhões de euros.

Governo quer ir além da ‘troika’ no corte da despesa com medicamentosO acordo assinado com a ‘troika’ prevê uma poupança com medicamentos de cerca de 240 milhões de euros, mas o Governo quer ir mais além e poupar 300 milhões. É este o valor que Paulo Macedo levou à mesa das negociações com a Apifarma, mas a asso-ciação que representa a indústria só acei-tou comprometer-se com uma redução da despesa em 250 milhões. O anúncio da descida de 12% no preço dos medicamen-tos hospitalares pode ter ditado o fim das negociações. Para já, a Apifarma diz desco-nhecer o conteúdo da medida administra-tiva, mostrando-se “empenhada em garan-tir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

Utentes só sentem a descida de preços dos medicamentos em JulhoOs medicamentos de marca têm novos preços desde 1 abril, mas as contas finais não são claras, uma vez que as farmácias têm três meses para esgotar as embalagens ao preço antigo. Os utentes vão demorar a sentir a poupança. Como voltou a ser obriga-tória a marcação do preço nas embalagens, as farmácias têm até Julho para esgotar os fármacos que já se encontram no mercado. Fontes do setor esperam quebras entre 4% e 5%, mas ainda não há cálculos oficiais. O processo é sempre moroso: envolve cerca de 40 mil fórmulas de medicamentos e, além disso, houve um incidente que provocou atrasos. A revisão anual do preço dos medicamentos é imposta pela “troika” e uma das etapas com que o Governo se propõe manter a despesa com medicamentos dentro dos dois mil milhões de euros. Não são permitidos aumentos. Ficam de fora os fárma-cos que custam até cinco euros. Outra etapa, também por imposição externa, cumpre--se em maio, altura em que os medicamentos genéricos só podem custar, no máximo metade, do medicamento original, tanto os que já estão no mercado como os novos.

53% dos medicamentos vendidos no ano passado custaram até cinco eurosMetade dos medicamentos comparticipa-dos vendidos no ano passado custaram até cinco euros. Os preços de venda ao público (PVP) marcados nas embalagens podem tornar-se ainda mais baixos na hora de pa-gar a fatura se o doente apresentar recei-ta. Caso do regime especial, acessível aos idosos com complemento solidário, em que o valor de alguns fármacos pode ficar por cêntimos. As baixas impostas pelo Es-tado e as descidas voluntárias feitas pelos laboratórios explicam o decréscimo, em alguns casos superior a 30 euros em rela-ção ao ano passado. De acordo com dados cedidos pelo Ministério da Saúde ao DN, 53% dos medicamentos comparticipados que foram vendidos não ultrapassavam os cinco euros. Destes, 4,3% estavam mesmo abaixo de um euro. São poucas as apre-sentações nesta situação (48 embalagens), mas o volume assume outra importância quando falamos de PVP até cinco euros.

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Report

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Grupo Medlog na 3.ª Edição dos Encontros com a Inovação em SaúdeO Grupo Medlog fez parte da nata do setor da Saúde que este-ve ao lado do Health Cluster Portugal – Pólo de Competitividade da Saúde (HCP) na 3.ª Edição dos Encontros com a Inovação em Saúde subordinados ao tema «Inovar na gestão dos serviços de saúde: oportunidades e desafios». No evento, a Medlog dissemi-nou o seu khow-how num painel dedicado às TICE e ao debate do impacto destas tecnologias na gestão dos serviços de Saúde. Luís Portela, presidente do Health Cluster Portugal; Laranja Pontes, presidente do IPO Porto; António Tavares, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto; Henrique Martins, coordenador da Co-missão para a Informatização Clínica; Luís Cunha Ribeiro, presiden-te da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo; Maria Joaquina Madeira, coordenadora nacional do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre as Gerações; e Marisa Miraldo, professora da Imperial College Business School como keynote speaker, foram algumas das personalidades que debateram os atuais desafios na área da gestão de sistemas e ser-viços de saúde. Celso Silva, administrador da Medlog, integrou a mesa redonda onde se discutiu «O impacto das TICE na gestão dos serviços de Saúde». No papel um dos principais players na cadeia de valor nacional da Saúde, a Medlog marcou presença no evento com o objetivo de disseminar o seu khow-how, identificar oportu-nidades de melhoria, partilhar boas práticas, potenciar parcerias e criar novas oportunidades de negócio.Nas restantes mesas redondas debateram-se outros temas como: «As alterações demográficas em Portugal e na Europa: desafios e oportunidades»; «Oportunidades de articulação entre os setores público, privado e social, e impactos no desempenho dos sistemas de saúde». Como pano de fundo para a discussão estarão ques-tões como o acesso dos cidadãos à Saúde, a qualidade e eficiência dos serviços de saúde, e a sustentabilidade do sistema nacional de saúde.Durante o certame – realizado dia 19 de abril no IPO do Porto - foram ainda apresentados os projetos “AgeingWell – Network for the Market uptake of ICT for Ageing Well” e “AAL4ALL – Ambient Assisted Living for All”.

Medlog entre as empresas galardoadas na primeira edição dos prémios Kaizen Melhoria Contínua, Qualidade, Produtividade e Saúde são as áre-as que mereceram distinção na primeira edição dos prémios do Kaizen Institute Portugal. O objetivo foi distinguir as entidades nacionais, públicas e privadas, que se têm vindo a destacar pelas melhores práticas de melhoria contínua, enquanto fonte gerado-ra de inovação e competitividade. A Câmara Municipal do Porto, com a ação do Circuito da Boavista; o INEM, com o projeto que permitiu diminuir o tempo de resposta na recepção de chamadas; a RARO, unidade industrial do Grupo Amorim & Irmãos, que me-lhorou a produtividade e sustentabilidade na produção de rolhas; e a SONAE MC, com a iniciativa de melhoria contínua no retalho alimentar são as empresas vencedoras das principais categorias. O Grupo Medlog foi distinguido com uma Menção Honrosa no âm-bito da categoria «Excelência no Setor da Saúde». A Comissão de Avaliação do projeto – composta por José Pires (Kaizen Institute) e Margarida França (Sociedade Portuguesa para a Qualidade na Saúde) - destacou como pontos fortes da equipa Medlog o forte envolvimento e a vontade de relançar o esforço de melhorar con-tínua todos os dias: “Destacamos a preocupação com a melhoria dos processos e resultados; bom ambiente e entrosamento de equipa; vontade de melhorar e quererem ser os melhores e o forte apoio da direção em todo o processo”.

Guru internacional explica como aumentar a produtividadeMasaaki Imai, fundador do Kaizen Institute, veio a Portugal expli-car como o nosso país pode aumentar a produtividade. Guru na implementação de sistemas de melhoria que conduzem à exce-lência operacional e resultados extraordinários ao nível da perfor-mance global, Imai explicou as melhores práticas para aumentar a produtividade, qualidade e nível de serviço sem elevar os custos. A cerimónia decorreu, dia 19 de Abril, na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto.

LSCM 2012 recebeu 1400 visitantesPerto de 1400 profissionais da logística e da cadeia de abasteci-mento rumaram a Alverca nos dias 10 e 11 de Abril. Este foi o ba-lanço final da terceira edição do Logistics & Supply Chain Meeting (L&SCM), evento anual organizado pela Logística Moderna. Duran-te estes dois dias, foram muitos os que decidiram acompanhar as últimas novidades, preocupações e tendências do setor. A edição deste ano fica marcada por vários momentos altos, protagoniza-dos tanto pelos renomados conferencistas nacionais e internacio-nais, como pelas empresas expositoras. Estes garantiram, uma vez mais, o sucesso, dinâmica e crescimento do L&SCM, reforçando o seu peso e importância no panorama logístico nacional. Detentor de um know-how que o posiciona como parceiro logístico global, o Grupo Medlog apostou, uma vez mais, no patrocínio do L&SCM onde interveio numa palestra intitulada «Modelo Inovador de Ges-tão Logística Hospitalar». O encontro reuniu um elenco de luxo, onde dominaram intervenções dos principais líderes da cadeia de abastecimento, ao nível da indústria, retalho e serviços logísticos.

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Análise de

Mercado

ESPECIAL

SAÚDE

Nascer, em Portugal, continua a ter um significado diferente para homens e mulheres. Elas podem esperar viver até aos 82 anos. Eles até aos 76. Na última década a esperança média de vida aumentou quase três anos. E não foi o único indicador de saúde a melhorar. A mortalidade infantil diminuiu. A pro-babilidade de uma criança morrer antes de completar um ano passou de 5,4 para 3,6 por cada mil nascimentos. Um valor abaixo da média da União Europeia. Os problemas começam a aparecer na idade adulta: mais de 11 por cento (11,32) dos portugueses sofre de doenças crónicas. A hipertensão está no topo da lista, seguida da dor crónica, depressão, diabetes e asma. Tabaco, álcool e hábitos alimentares não ajudam. Quase 20 por cento dos portugueses fumam, apesar de o número ter diminuído. E mais de metade bebe álcool com regularidade. O pior é quando chega a altura de subir para a balança: o país está cada vez mais gordo - os portugueses já são dos mais pesados da União Europeia.

Risco de morte cardiovascular atinge 62% dos portuguesesUm total de 61,9% dos portugueses apresenta risco de morte cardiovascular alto ou muito alto, de acordo com um estudo efetuado em todo o país. O estudo - da Sociedade Portuguesa de Hipertensão em colaboração com a Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) e o laboratório farmacêutico Novartis - envolveu 469 médicos e 9198 participantes, teve como principal objetivo determinar qual a incidência da microalbuminúria em 9.198 participantes, 38,2% dos quais eram hipertensos, 29,8% eram hipertensos e diabéticos tipo 2, 7,3% eram diabéticos tipo 2 e os restantes 24,7% não eram hipertensos nem diabéticos. A investigação “comprova que, através de uma simples análise de urina, é possível obter informações fundamentais sobre o risco de doenças cardiovasculares e renal crónica”, revelaram os promotores do estudo. O estudo revelou que os doentes hipertensos e diabéticos tipo 2 são aqueles que apresentaram níveis mais elevados de microalbuminúria (58,4%), seguidos pela subpopulação de diabéticos tipo 2 (50,3%) e de doentes hipertensos (49%). Dos doentes hipertensos avaliados, 88,7% estavam a ser medicados mas, destes, apenas 35,5% estavam controlados, sendo que 38% estavam a tomar um único medi-camento e 54,6% estavam a tomar apenas um medicamento mas deveriam estar a tomar dois. Quanto aos doentes diabé-ticos, aqueles a quem foi detetada mais albumina na urina, apenas 36,3% estavam controlados no que respeita à tensão arterial. De acordo com o trabalho, os indivíduos que não esta-vam controlados eram os mais obesos, com elevados níveis de colesterol e gordura no sangue e pior função do renal.

Os portugueses estão cada vez mais gordos e o excesso de peso reflecte-se no coração: as doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte em Portugal. Atualmente, o risco de morte cardiovascular atinge 62% dos portugueses.

DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Portugueses estão

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cada vez mais gordos

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ESPECIAL

SAÚDE

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Morte súbita faz 27 vítimas por dia em PortugalEm Portugal morrem 27 pessoas por dia vítimas de morte súbita, uma patologia ainda pouco conhecida da população mas que mata mais do que o cancro, o AVC e o VIH juntos, segundo dados da Associação Portuguesa de Arritmologia. Partindo de diversos estudos internacionais sobre morte súbita, foi feita a extrapolação para a população portuguesa, tendo-se concluído que esta patologia, do foro cardíaco, mata anualmente 10 mil portugueses, explicou João Primo, presidente da Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Eletrofisiologia (APAPE). Os mesmos dados dão ainda conta de que 260 mil portugueses são hospitalizados anualmente devido a insuficiência cardíaca, o que representa uma média de 712 internamentos diários. Alguns dos casos de morte súbita ocorrem em indivíduos “apa-rentemente saudáveis”, diz João Primo, sublinhando tratar-se de um problema “subvalorizado”, mas cuja taxa de mortali-dade é superior à do cancro da mama, cancro do pulmão, AVC (acidente vascular cerebral) e VIH (vírus da imunodeficiência humana) juntos.”A definição de morte súbita e que gera estatís-ticas é a morte súbita cardíaca e que geralmente ocorre dentro de uma hora relativamente ao início de sintomas, o que não quer dizer que não tivesse havido já sintomas anteriores”, disse o especialista. No entanto, a morte súbita também pode ser “perfeitamente assintomática” e ser a “primeira manifestação”, embora a maior parte seja antecedida de sintomas discretos e muitas vezes desvalorizados. A sintomatologia é variável e consiste em dor no peito quando se exerce alguma força, pal-pitações rápidas ou perda súbita de consciência que se recu-pera rapidamente, explicou. Relativamente às causas possíveis, estão o enfarte e a doença coronária, o colesterol elevado e a hipertensão. Mas também há casos em que o coração é normal e o distúrbio é elétrico. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), quatro em cada dez doentes com insuficiên-cia cardíaca morrerão no espaço de um ano após o primeiro internamento e em 2020 ocorrerão na Europa nove milhões de mortes por ano devido a esta patologia.

Obesidade propaga-se nos países ricosA obesidade é considerada uma epidemia específica dos países ricos, o que espelha uma mudança perniciosa dos hábitos do homem, originando elevados custos económicos. As medidas para inverter esta tendência nem sempre são pacíficas. No Reino Unido, por exemplo, a obesidade das crianças é conside-rada negligência, correndo os pais o risco de lhes ser retirada a guarda dos filhos. Infelizmente, Portugal também não está imune ao aumento do número de obesos. À imagem do que ocorre nos restantes países ocidentais, em Portugal os proble-mas de excesso de peso têm uma correspondência direta com os hábitos alimentares dos portugueses. Quase metade dos inquiridos diz tomar um pequeno-almoço ligeiro, quando esta deveria ser a refeição mais importante do dia. Já ao almoço, 20% consomem uma refeição abundante e mais de 80% comem de forma moderada ou abundante. Ao jantar, apenas 30% optam por uma refeição ligeira, como é aconselhado, e mais de 8% comem de forma abundante. Mas não são só os cuidados com a alimentação que têm um papel importante no controlo do peso e, consequentemente, na diminuição de várias patologias asso-ciadas, nomeadamente a hipertensão e a diabetes. A prática de exercício físico é determinante para manter o peso controlado e uma boa saúde. Mas, infelizmente, também nesse capítulo, os portugueses não estão bem classificados. No âmbito do Dia Mundial da Atividade Física, celebrado a 6 de Abril, a empresa de estudos de mercado GfK Metris apresentou um estudo que aponta para o facto de apenas um quarto dos portugueses praticar exercício físico, orientado ou livre. A caminhada é, contudo, a prática física mais comum no país, realizada maio-ritariamente por mulheres, sendo o futebol o exercício prefe-rido dos homens. O exercício físico aliado a uma alimentação equilibrada é importantíssimo para garantir uma vida saudável. Vários especialistas na área têm vindo a alertar para o faco de a esperança de vida diminuir a par do aumento da obesidade no mundo. Para além disso, chamam a atenção para os gastos com a saúde que os tratamentos destes problemas implicam bem como para a diminuição da mão-de-obra laboral, importante motor social e económico. Caso a obesidade não seja contro-lada com medidas severas, o mundo ocidental está em risco: muitos vão morrer antes de chegarem à meia-idade.

Fontes: Sapo Saúde, Alert Science Computing, RCMPharma; SPAIC

“em Portugal os problemas de excesso de peso têm uma correspondência direta com os hábitos alimentares dos portugueses”

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Alimentação portuguesa reduz risco de problemas cardíacos A alimentação típica do norte de Portugal e da Galiza foi asso-ciada a um baixo índice de mortalidade causada por doenças cardíacas, refere um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto publicado no “American Journal of Clinical Nutrition”. Para averiguar se o padrão alimentar tinha alguma influência na baixa ocorrência de problemas no coração, a equipa liderada por Andreia Oliveira acompanhou 820 pacientes vítimas de enfarte agudo do miocárdio e 2.196 pessoas que não sofreram este problema. Todos os participantes da investigação residiam na mesma região. A investigação mostrou que os participantes que seguiam fielmente a dieta portuguesa apresentaram um risco de enfarte 33% inferior ao dos que ingeriam dietas dife-rentes. Contudo, a equipa de cientistas também verificou que a alimentação tradicional portuguesa pode ser melhorada. O estudo apurou que, se se diminuísse a ingestão de carne (ver-melha e de porco) e de batatas, o risco de sofrer um enfarte agudo do miocárdio baixava 60%. Segundo os cientistas, a per-centagem de mortes causadas por doenças cardiovasculares no norte de Portugal e na Galiza é similar à registada em França, Itália e Grécia, onde se consome uma dieta de estilo mediter-rânico, rica em frutas e produtos hortícolas, azeite, cereais integrais e nozes e relativamente baixa em produtos lácteos e carne vermelha. A dieta portuguesa, de acordo com o estudo, é baseada, principalmente, no consumo de peixe, especialmente bacalhau, carne vermelha, porco, lacticínios, legumes, batata e vinho durante as refeições.

Dieta mediterrânica: considerada a mais saudável do mundo

Redução da incidência de cancro até 24%A dieta mediterrânica pode reduzir entre 12 e 24% o risco de desenvolver cancro, segundo um relatório publicado no British Journal of Cancer. Utilizar só dois elementos dessa dieta pode reduzir em 12% o risco de desenvolver a patologia, assinala o estudo. Isso poderá conseguir-se reduzindo, por exemplo, a ingestão de carne e aumentando a de legumes e utilizando azeite em vez da manteiga. O maior impacto, já que parece contribuir para uma redução de 9% do risco, obtém-se consu-mindo gorduras boas como as do azeite, em vez das más, utili-zadas nas batatas fritas, bolachas ou nos bolos.

“Um seguro de vida” para um coração saudávelA dieta mediterrânica é a mais saudável para o coração e para controlar colesterol, triglicéridos, pressão arterial e glicose, concluem 50 estudos divulgados pela revista do Colégio norte--americano de Cardiologia. O número de Março da revista publica uma meta-análise que inclui os resultados de 50 inves-tigações sobre a dieta mediterrânica, que a apresentam como “um seguro de vida” para ter um coração saudável. Os especia-listas definem a dieta mediterrânica como correspondendo a um padrão alimentar que inclui uma dose diária de fruta, ver-dura, cereais integrais e lacticínios com pouca gordura, além de um consumo semanal de peixe, aves, frutos secos e legumes, com um consumo relativamente baixo de carne vermelha e moderado de álcool, normalmente às refeições.

A sabedoria popular diz que “nós somos aquilo que comemos”, por isso, comer bem e de forma equilibrada é um dos melhores investimentos que se pode fazer para a saúde e bem-estar. A ligação entre a alimentação e as doenças está muito bem documentada, e existem várias provas que provam que o que comemos tem um impacto muito grande na forma como nos sentimos. Uma boa nutrição fornece ao organismo nutrientes para produzir ou reparar tecidos, manter o sistema imunitá-rio saudável e permite ao corpo executar tarefas diárias com facilidade. O objetivo de uma dieta saudável na idade adulta é assegurar que se mantém em forma, com vitalidade, dentes cuidados, um bom sistema imunitário, cabelo e pele saudáveis, energia abundante e um peso ideal. A longo prazo, o objetivo é minimizar o risco de doenças crónicas com doenças cardio-vasculares, enfartes, diabetes, cancro e osteoporose. Ao longo da vida, as necessidades nutricionais modificam-se e sofrem alterações, de acordo a idade, estilo de vida e metabolismo. Uma alimentação saudável e cuidados nutricionais durante as várias fases da vida, desde a gravidez até atingir a idade idosa é fundamental.

Nozes, avelãs e amêndoas reduzem colesterol e risco de doenças cardiovascularesUm estudo desenvolvido por especialistas e publicado no Arquivo de Medicina Interna dos EUA revelou que o consumo de nozes, avelãs e amêndoas contribui para a diminuição do colesterol e reduz o risco de doenças cardiovasculares. Segundo os autores de 25 estudos clínicos, as nozes são ricas em pro-teínas vegetais, fibras, sais minerais e vitaminas.”O consumo desses frutos é o tema de uma série de investigações, devido à sua capacidade para reduzir o colesterol no sangue e reduzir o risco de doenças cardiovasculares”, disse Joan Sabate, uma das autoras do estudo. Os participantes consumiram uma média de 67 gramas de amêndoas, nozes ou outros frutos secos num dia, que confirmou uma redução de 5,1% no nível médio de colesterol total.As gorduras no sangue diminuíram 10,2% nos indivíduos que apresentavam níveis muito elevados e menor percentagem naqueles com níveis mais baixos.”O maior efeito do consumo de amêndoas, nozes e outros frutos foi observado nos indivíduos com altos níveis colesterol, índice de massa cor-poral baixo e uma dieta ocidental”, adiantaram os autores do estudo. Os resultados desta análise “reforçam a inclusão destes frutos na alimentação terapêutica para melhorar os níveis de colesterol (...) porque eles têm o potencial para reduzir o risco de doença cardíaca coronariana”, concluíram.

Análise de

Mercado

ESPECIAL

SAÚDE

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“Somos aquilo que comemos”

NUTRIÇÃO:

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ESPECIAL

SAÚDE

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Fibrilhação auricularRepercussão clínica e importância da prevenção cardio-embólica

A fibrilhação auricular (FA) é uma arritmia cardíaca caracterizada pela irregularidade do ritmo e da frequência cardíaca, devida a uma activação eléctrica desorganizada das aurículas com a consequente ausência de actividade mecânica eficaz. Constitui a arritmia mantida mais frequente na prática clínica, ocorrendo em 1-2% da população geral e a sua prevalência aumenta com a idade.De acordo com a história natural da doença surgem primeiro as formas paroxísticas (episódios de FA auto-limitada), que evo-luem para formas persistentes (reversão a ritmo sinusal com intervenção terapêutica) e, mais tarde, para formas permanen-tes, altura em que se assume que não existem condições para reverter a arritmia a ritmo sinusal. Associada a esta evolução observa-se a remodelagem auricular (alterações estruturais no sentido da dilatação das cavidades auriculares e fibrose parietal), criando condições para a pertur-bação da normal condução do estímulo eléctrico a partir do nódulo sinusal até ao nódulo aurículo-ventricular, facilitando as condições para a instalação da arritmia. Para além das causas secundárias à cardiopatia estrutural, a FA é desencadeada muitas vezes por extra-estímulos provenien-tes de células localizadas nos óstios das veias pulmonares e que acabam por desorganizar a actividade eléctrica auricular e consequente entrada em FA. Trata-se de uma arritmia, habitualmente, sintomática (embora se reconheça que em cerca de 1/3 os episódios são assintomáti-cos) e tal facto resulta da sua repercussão hemodinâmica (com-promisso do normal fluxo sanguíneo). Esta perturbação surge quer pela ausência de contributo da sístole auricular (repre-senta, em condições normais, cerca de 25 a 30 % do débito cardíaco global) quer pela interferência na diástole por irregu-laridade da frequência ventricular. A persistência de respostas ventriculares rápidas pode resultar na disfunção ventricular, denominada taquicardiomiopatia, desencadeando quadros de insuficiência cardíaca. Dada a repercussão clínica da FA, nomeadamente, ao represen-tar um risco de mortalidade duas vezes superior ao dos indiví-duos em ritmo sinusal, é importante a intervenção precoce no sentido de prevenir o aparecimento dos episódios, reduzindo, desta forma o potencial para que a arritmia se auto-perpetue (a FA promove a própria FA). No que respeita à abordagem terapêutica farmacológica exis-tem 2 principais estratégias – controle de ritmo (assegurar a reversão a ritmo sinusal) versus controlo de frequência (evitar a manutenção de frequências cardíacas elevadas). Vários estu-dos têm avaliado estas 2 estratégias não se tendo evidenciado superioridade de qualquer uma delas. Apesar disso é defensá-vel na maioria das situações tentar a reversão a ritmo sinusal, se a arritmia é de instalação relativamente recente ou se não existe dilatação auricular significativa. Para controlo de ritmo, é utilizada, mais frequentemente, a amiodarona, embora existam fármacos que apresentam maior taxa de sucesso, mas ainda não disponíveis no mercado nacio-nal (ibutilide e vernakalant); outros fármacos também utilizados são a flecaínida e a propafenona. Em alguns casos de formas persistentes mas com episódios pouco frequentes, pode optar--se por administrar, precocemente nas crises (se bem identifi-

cadas pelos doentes), doses de carga. Nas situações em que a terapêutica farmacológica não é bem sucedida pode recorrer--se à cardioversão eléctrica, tratando-se esta de uma interven-ção segura e altamente eficaz. A ablação das veias pulmonares é hoje uma modalidade terapêutica bem estabelecida, com taxas de sucesso significativas e com menor número de com-plicações, quando realizada em Centros com experiência e em doentes bem seleccionados. Para controlo de frequência, são usados fármacos com capaci-dade de reduzir a passagem de estímulos ao nível do nódulo aurículo-ventricular, tais como os bloqueadores-beta, a digo-xina e os antagonistas do cálcio com propriedades crono e dromotrópicas negativas, como são exemplo o diltiazem e o veramil. A outra vertente da repercussão clínica desta arritmia é o seu potencial cardio-embólico – a FA confere um risco 5 vezes supe-rior da ocorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) e um em cada cinco do total de AVC é provocado por esta arritmia. A ausência de actividade mecânica auricular cria condições para a estase sanguínea e consequente formação de trombos. Estes podem, em qualquer altura, fragmentar e dar origem a êmbo-los que, através da circulação sanguínea, levam à obstrução das artérias quer a nível do cérebro, podendo provocar um AVC quer a nível periférico, causando situações clínicas graves como são exemplo o enfarte da mesentérica ou a oclusão das artérias dos membros.O AVC constitui a principal causa de mortalidade em Portugal, pelo que deve existir uma grande atenção, na orientação pre-coce para hipocoagulação oral destes doentes, observando-se neste campo, também, uma evolução significativa das capa-cidades terapêuticas disponíveis. Até muito recentemente, os fármacos utilizados eram os inibidores da vitamina K (aceno-cumarol e varfarina), necessitando dum ajuste de dose perma-nente, com base no doseamento laboratorial do INR alvo (2-3). Neste momento, dispomos já de fármacos que actuam noutros pontos da cascata de coagulação, nomeadamente, inibidores directos da trombina – dabigatran – e, muito brevemente, serão disponíveis outros, tais como os inibidores do factor Xa – rivaroxaban e apixaban – que permitirão uma protecção e per-fil de segurança sobreponíveis, sem necessidade de vigilância laboratorial regular, apresentando, ainda, uma diminuição das interacções com a ingestão de alimentos.Na base da prevenção da FA quer das suas consequências deve, também, ter-se em mente medidas gerais com vista a um estilo de vida saudável, em que o exercício físico e uma alimentação equilibrada ocupam um papel primordial. O controlo dos fac-tores de risco cardiovasculares é, obviamente, fundamental, nomeadamente o controle da HTA que é reconhecidamente um dos principais promotores do aparecimento desta arritmia.

FUNDAÇÃO

PORTUGUESA DE

CARDIOLOGIA

Dr. Hipólito Reis

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SPAIC

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PUBLIREPORTAGEM

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O Período de vigência decorre entre25 de Abril e 24 de Maio, inclusive.

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Bonificações

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Brevesobesidade

o papel de um gene Investigadores americanos identificaram o motivo pelo qual uma única mutação num gene pode conduzir à obesidade. O estudo pu-blicado na “Nature Medicine” sugere que pode haver uma forma de estimular a expressão deste gene para tratar a obesidade causada pela compulsão alimentar.

germes contacto precoce é bom para a saúde Há anos que se pensa que a exposição das crianças desde cedo aos micróbios que normalmente nos rodeiam é importante para estimu-lar o seu sistema imunitário. A ideia - baptizada “hipótese da higiene” – foi sustentada por cientistas que responsabilizaram os elevados níveis de higiene do estilo de vida moderno e urbano (e o recurso precoce aos antibióticos) pelo aumento das alergias, da asma e das doenças auto-imunes.

medicamentos familiares de doentes com cancro têm 30% mais riscoO risco de doença coronária e acidente vascular cerebral (AVC) é quase 30% maior em familiares de doentes com cancro, de acordo com inves-tigadores da Lund University, na Suécia, avança o portal ISaúde. Os resultados sugerem que a causa provável dessa taxa elevada é o stress ao qual a pessoa é exposta.

ibuprofeno reduz risco do “mal da montanha”O ibuprofeno reduz a incidência do mal da montanha ou de altitude, sugere um estudo publicado nos “Annals of Emergency Medicine”. O mal da montanha, caracterizado por dores de cabeça, tonturas, fra-queza, cansaço, falta de apetite e vómitos, atinge os indivíduos que viajam para locais de elevada altitude.

Rebif®Merck Serono recebe aprovação Europeia A Merck Serono, uma divisão da Merck KGaA, anunciou que a Comissão Europeia (CE) aprovou a extensão da indicação de Rebif® (interfe-rão beta – 1a), tratamento de primeira linha da Merck Serono para a Esclerose Múltipla (EM) por surto remissão.

uvas e sojaarmas eficazes para prevenir a hipertensãoAs uvas, ricas em potássio e antioxidantes, e a soja, em isoflavonas, podem ser armas eficazes para prevenir a hipertensão, importante fa-tor de risco cardiovascular, segundo dois estudos divulgados durante uma grande conferência de cardiologia nos EUA.

Byetta®Eli Lilly e Amylin recebem aprovação para nova utilizaçãoAs autoridades europeias aprovaram o uso expandido do tratamento para a diabetes Byetta, desenvolvido pela Amylin Pharmaceuticals e Eli Lilly.

Aspirina®pode ajudar no combate ao cancro A aspirina, um medicamento já amplamente utilizado na prevenção do enfarte agudo do miocárdio, pode também ter um papel importan-te na prevenção e tratamento do cancro, dão conta três estudo publi-cados nas revistas “The Lancet” e “The Lancet Oncology”.

pipocasricas em polifenóis As pipocas contêm mais substâncias antioxidantes do que as frutas e os vegetais, dá conta um estudo apresentado em São Diego.

grãos de café verdeconsumo ajuda a perder pesoOs grãos de café verde ou não torrados podem ajudar a emagrecer num período relativamente curto de tempo combinado com uma ali-mentação saudável e exercício físico, aponta um estudo apresentado na reunião da Sociedade Americana de Química.

antipsicóticosmedicamentos podem aumentar risco de ataque cardíacoOs resultados de um estudo publicado no Archives of Internal Medicine sugerem que os medicamentos antipsicóticos podem aumentar o risco de ataque cardíaco em doentes idosos com demência, noticiou o site FirstWord

bactéria hospitalar comumassociação de fármacos potencia tratamento Um grupo de cientistas portugueses colaborou num estudo interna-cional que envolveu a associação de um novo fármaco com um antibió-tico de forma a potenciar o tratamento de infeções por Staphylococcus aureus, resistentes a meticilina (SARM).

Portugalnovas bactérias multirresistentes e agressivas Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra descobriu que em Portugal estão a surgir bactérias que além de multirresistentes aos antibióticos são também agressivas, um dado considerado preo-cupante tendo em conta a elevada taxa de infeções hospitalares.

doença cardíaca e AVCEMA finaliza revisão de segurança O Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia do Medicamento (EMA) finalizou a revisão de segurança dos medicamentos Protelos® e Osseor® (ranelato de estrôncio).

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