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Page 1: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA
Page 2: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DE PRODUTOS ESTÉREIS E NÃO ESTÉREIS.

Alessandra Cristo

Agosto 2021

Page 3: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

CONCEITO

“O CONTROLE DE QUALIDADE É A PARTE DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO

REFERENTE A AMOSTRAGEM, ESPECIFICAÇÕES, ENSAIOS, PROCEDIMENTOS DE

ORGANIZAÇÃO, DOCUMENTAÇÃO E PROCEDIMENTO DE LIBERAÇÃO QUE ASSEGURE

QUE OS ENSAIOS NECESSÁRIOS E RELEVANTES SEJAM EXECUTADOS E QUE OS

MATERIAIS NÃO SEJAM LIBERADOS PARA USO, NEM OS PRODUTOS LIBERADOS PARA

VENDA OU FORNECIMENTO ATÉ QUE A QUALIDADE DOS MESMOS SEJA JULGADA

SATISFATÓRIA.”

Page 4: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

LEGISLAÇÕES

• Orgão Regulador: ANVISA/ Visa Local

• RDC Nº 301, DE 21 DE AGOSTO DE 2019

• RDC 79, de 11 de Abril 2003 – Dispõe que na ausência de monografiaoficial/métodos gerais inscrito na Farmacopéia Brasileira poderá seradotada a última edição das seguintes compêndios internacionais:Farmacopéia Alemã, Farmacopéia America (USP), FarmacopéiaBritânica, Farmacopéia Européia, Farmacopéia Francesa,Farmacopéia Japonesa e Farmacopeía Mexicana.

Page 5: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

LEGISLAÇÕES

• RDC 169, de 21 de Agosto de 2006 – Incluiu a FarmacopéiaPortuguesa.

• RE 166, de 24 de Julho de 2017 – Validação de Métodos Analíticos (Não inclui métodos Microbiológicos).

Page 6: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

GUIAS

• <61> USP Microbiological Examination Of Non-sterile Products: Microbial Enumeration Tests.• < 62> USP Microbiological Examination of Non-sterile Products: Tests for Specified.

Microorganisms.• <71> Sterility Test• <81> Antibiotics - Microbial Assays• <85> Bacterial Endotoxin Test• <1072> Disinfectants anda Antiseptics• <1227> Validation of Microbial Recovery from Pharmacopeial Articles• <1111> USP Microbiological Quality of Non-sterile Pharmaceutical Products• <1112> Apllication of Water Activity Determination to Nonsterile Pharmaceutical Products

Page 7: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

GUIAS

• <1116> Microbiological Controle and Monitoring of Aseptic Processing Environments.• <1115> USP Bioburden Control of Nonsterile Drug Substances and Products.• <1231>USP Water for pharmaceutical purposes.• <1223>USP Validation of Alternative Microbial Methods. • <1229.3> USP Sterilization of Compendial Articles - Monitoring of Bioburden • Relatório Técnico nº70 Fundamentos de Limpeza e Programas de Desinfecção para

instalações produtivas assépticas.

Page 8: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

PRÉ-REQUESITOS

• Meios de cultura adquiridos de fornecedores qualificados.

• Meios previamente preparados e aprovados no Teste de Promoção de Crescimento e Esterilidade.

• Cepas adquiridas de fornecedores qualificados.

• Cepas utilizadas até quinta passagem.

• Controle de reconstituição e repique de cepas.

• Água de boa Qualidade para preparo dos meios de cultura.

Page 9: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTES PRECONIZADOS PARA PRODUTOS

NÃO ESTÉREIS E ESTÉREIS

Page 10: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ANÁLISE DE ÁGUA

Page 11: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TIPOS DE ÁGUA

• Água Potável: água que atenda o padrão de potabilidade que é um conjunto de valores permitidos como parametron da qulaidade da água para o consumohumano, o que não oferece riscos a saúde humama.

• Água Purificada: É a água potável que passou por algum tipo de tratamento para retirar os possíveis contaminantes e atender aos requisites de pureza requeridosestabelecidos. Geralmente preparade por destilação, troca ionica, osmose reversa, termocompressão ou outro processo adequado. Deve estar livre de qualquer substância dissolvidas. Geralmente é utilizada na preparação de medicamentos que não requeiram água estéril e nem apirogênica, destinada aouso não parenteral.

Page 12: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TIPOS DE ÁGUA

• Água Para Injetáveis: É o insumo utilizado na preparação de medicamentosparenteral, como veículo ou na dissoução ou diluição de substâncias ou de preparações. Outros exemplos de fabricações farmacêuticas são a fabricação de princípios ativos de uso parenteral, para lavagem final de equipamentos, tubulações e recipientes usados em preparações parenterais, e na limpeza de certos equipamentos.

• Água Ultrapurificada (Milli-Q): É a água que passou por tratamento adicional para retirar os possíveis contaminantes e atender os requisitos de pureza estabelecido.

Page 13: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

AMOSTRAGEM

• A amostragem é uma etapa importante na avaliação da qualidade da água, uma vez que a amostra retirada para análise deve refletir com precisão o desempenho do sistema de produção e distribuição e a qualidade da água utilizada. Uma amostragem inadequada pode levar a uma avaliação equivocada, gerando intervenções desnecessárias no sistema de purificação, ou comprometendo a veracidade do estado da qualidade da água por meio de um resultado impreciso. Considerando as particularidades de cada sistema, as amostras de água devem ser retiradas desde o local de sua geração até os pontos de uso, visto que os resultados obtidos na geração podem não refletir a qualidade da água nos pontos de uso. A coleta de amostras nos pontos de uso deve ser realizada utilizando práticas idênticas àquelas empregadas rotineiramente na utilização da água naquele ponto, mimetizando a operação do sistema (purga da válvula, utilização de mangueiras, sanitização do ponto, etc).

Page 14: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

CUIDADOS AMOSTRAGEM

• As amostras devem ser coletadas em recipientes de vidro borossilicato estéreis ou bolsas plásticas estéreis apropriadas para o uso microbiológico. O volume da amostra deve ser suficiente para realizar todas as análises necessárias. A quantidade de amostra adicionada nos recipientes deve permitir a homogeneização antes da realização dos ensaios, sendo sugerido um espaço de pelo menos 2,5 cm acima da superfície da água (headspace).

• Agentes desinfetantes, como cloro ou outros compostos halogenados, quando presentes nas amostras de água, devem ser neutralizados antes da realização dos testes, para garantir uma recuperação adequada dos micro-organismos possivelmente presentes. Um agente neutralizante comumente usado é a solução de tiossulfato de sódio (0,1 mL de uma solução a 3% neutraliza acima de 5 mg/L de cloro residual em uma amostra de 120 mL).

Page 15: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

FREQUÊNCIA DE COLETA

• Validação1 fase: 14 dias, 2 fase: 14 dias,3 fase: 12 meses.

• Após fase 3 → Análise Risco determinando os pontos a serem coletados e sua frequência.

Page 16: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ESPECIFICAÇÃO ÁGUA

• ÁGUA POTÁVEL – TESTES PRECONIZADOS

CONTAGEM TOTAL DE BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS : No máx 500 UFC/mL

PESQUISA DE COLIFORME FECAIS E ESCHERICHIA COLI – AUSÊNCIA 100ML

Page 17: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ESPECIFICAÇÃO ÁGUA

• ÁGUA PURIFICADA – TESTES PRECONIZADOS

CONTAGEM TOTAL DE BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS : No máx 100 UFC/mL

PESQUISA DE PSEUDOMONAS AERUGIONSA - AUSÊNCIA 20OML

PESQUISA DE COLIFORME FECAIS E ESCHERICHIA COLI – AUSÊNCIA 100ML

Page 18: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ESPECIFICAÇÃO ÁGUA

• ÁGUA ULTRA- PURIFICADA – TESTES PRECONIZADOS

CONTAGEM TOTAL DE BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS : No máx 10 UFC/mL

PESQUISA DE PSEUDOMONAS AERUGIONSA - AUSÊNCIA 20OML

PESQUISA DE COLIFORME FECAIS E ESCHERICHIA COLI – AUSÊNCIA 100ML

Page 19: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ESPECIFICAÇÃO ÁGUA

• ÁGUA PARA INJETÁVEIS – TESTES PRECONIZADOS

CONTAGEM TOTAL DE BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS : No máx 10 UFC/100mL

PESQUISA DE PSEUDOMONAS AERUGIONSA: AUSÊNCIA 200ML

PESQUISA DE COLIFORME FECAIS E ESCHERICHIA COLI: – AUSÊNCIA 100ML

ENDOTOXINA BACTERIANA: 0,25EU/ML

Page 20: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

METODOLOGIA

Método por profundidade em placa: adicionar 1 mL da amostra em placa de Petri e verter 15 mL a 20 mL do meio de cultura mantido de 45 °C a 50 °C, conforme Tabela 1. Realizar o teste pelo menos em duplicata.

Método de filtração em membrana: utilizar equipamento de filtração que possibilite a transferência da membrana para os meios de cultura. Utilizar membrana estéril com 47 mm de diâmetro e porosidade de 0,45 µm, lavando-se a membrana, após a filtração da amostra, com três porções de 20 mL a 30 mL de água purificada estéril. O volume a ser filtrado poderá variar de acordo co

Page 21: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

Fonte: FB 6ª edição, pg.454

Page 22: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

Fonte: FB 6ª edição, pg.454

Pesquisa de Coliformes Totais e E. coli:

• NPM

• Método de filtração em membrana: utilizar equipamento de filtração que possibilite a

transferência da membrana para os meios de cultura. Utilizar membrana estéril com 47 mm

de diâmetro e porosidade de 0,45 µm, lavando-se a membrana, após a filtração da amostra,

com três porções de 20 mL a 30 mL de água purificada estéril. O volume a ser filtrado

poderá variar de acordo com a amostra obedecendo a um volume máximo que forneça de

20 UFC a 200 UFC por membrana. Para pesquisa de coliformes, a membrana deve ser

incubada em meio específico (por exemplo, MacConkey, endo Farmacopeia Brasileira, 6ª

edição 456 C, eosina azul de metileno, etc), às temperaturas preconizadas para as

pesquisas de coliformes totais e fecais por 24 horas.

Page 23: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

Fonte: FB 6ª edição, pg.454

Pesquisa de Coliformes Totais e E. coli:

• Método cromogênico: O teste baseia-se na adição de 100 mL de amostra aos substratos e

incubação de 35 ºC a 37 ºC por 24 horas. A atividade dos coliformes totais sobre o substrato

ONPG produz uma coloração amarela, indicando a sua presença. A presença da E. coli

pode ser confirmada por fluorescência sob a luz UV, devido sua atuação sobre o substrato

MUG.

Page 24: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

Fonte: FB 6ª edição, pg.454

Pesquisa de Pseudomonas aeruginosa:

A pesquisa de Pseudomonas aeruginosa na água para uso farmacêutico pode ser realizada pelo

método de filtração por membrana. Para todos os tipos de água para uso farmacêutico, P.

aeruginosa deve estar ausente.

PROCEDIMENTO Método de filtração por membrana: filtrar 200 mL da amostra através de

membrana de filtração estéril. Colocar cada membrana sobre a placa de ágar M-Pa-C de modo que

não fique espaço entre a membrana e a superfície do ágar. Inverter as placas e incubar a (41,5 ±

0,5) °C por 72 horas. Tipicamente, as colônias de P. aeruginosa possuem de 0,8 mm a 2,2 mm de

diâmetro e são aparentemente planas com borda clara e centro de acastanhado a verde escuro.

Contar as colônias típicas, de preferência a partir do filtro contendo de 20 a 80 colônias. Confirmar

a presença de P. aeruginosa por meio de testes bioquímicos adequados. Podem ser utilizados

outros métodos e meios de cultura, desde que devidamente validados

Page 25: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

Limite de Alerta e Ação

❑ Limite de Alerta e Limite de Ação devem ser estabelecidos.

❑ Limite de Alerta não requer necessáriamente uma ação, serve para observar que algo

está saindo fora da tendência.

❑ Limite de Ação requer uma intervenção e ação de imediato para impedir que a

contaminação chegue na especificação.

Page 26: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

Monitoramento Ambiental

❑ Áreas limpas

❑ Áreas não estéreis

Objetivo: Avaliar o perfil microbiológico da área, considerando

essencialmente a susceptibilidade de contaminação dos medicamentos nela

fabricados.

Page 27: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA
Page 28: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

O QUE MONITORAR?

❑ Partículas viáveis

✓ Ar passivo

✓ Ar ativo

❑ Placa de Contato

✓ Superfície, chão, parede, bancada, cortina do fluxo.

❑ Swabs

✓ equipamentos.

❑ Luvas e Uniformes.

Page 29: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

COMPARAÇÃO DOS DIFERENTES SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO

Page 30: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

FREQUÊNCIA DE AMOSTRAGEM

Fonte: USP 43 <1116>

• ANÁLISE DE RISCO

PARA DEFINIÇÃO

PERIODICIDADE E

FREQUENCIA.

Page 31: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ILUSTRAÇÃO DA TÉCNICA DE MONITORAMENTO - ATIVO

Page 32: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ILUSTRAÇÃO DA TÉCNICA DE MONITORAMENTO - PASSIVA

Page 33: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ILUSTRAÇÃO DA TÉCNICA DE MONITORAMENTO - SEDIMENTAÇÃO

Page 34: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ILUSTRAÇÃO DA TÉCNICA DE MONITORAMENTO SWAB

Fonte: USP 43 <1116>

Page 35: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ILUSTRAÇÃO DA TÉCNICA DE MONITORAMENTO LUVAS

Page 36: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ILUSTRAÇÃO DA TÉCNICA DE MONITORAMENTO UNIFORMES

4 32

1

1 – visor do óculos

2 – antebraço direito

3 – antebraço esquerdo

4 – Corpo – Nivel de bancada

Page 37: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ILUSTRAÇÃO DA TÉCNICA DE MONITORAMENTO UNIFORMES

4 32

1

1 – visor do óculos

2 – antebraço direito

3 – antebraço esquerdo

4 – Corpo – Nivel de bancada

Page 38: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ANÁLISE DE RISCO – MONITORAMENTO AMBIENTAL

Page 39: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ANÁLISE DE RISCO – MONITORAMENTO AMBIENTAL

Page 40: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

MAPA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL

Page 41: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

LIMITE MICROBIANO EM PRODUTOS FARMACÊUTICOS

O limite microbiano de medicamentos e insumos pode se constituir em

ausência absoluta de formas viáveis (estéreis) ou presença em

grandezas definidas, restritas ou não a determinadas cepas

microbianas para produtos não estéreis.

Page 42: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

LIMITE MICROBIANO EM PRODUTOS FARMACÊUTICOS

FONTE DE CONTAMINAÇÕES

✓ Matérias primas de origem natural podem conter

cargas elevadas.

✓ Instalações inadequadas,

✓ Equipamento com limpeza inadequada;

✓ Processo não validado;

✓ Particularidades de pontos críticos e procedimentos

de limpeza ineficaz.

Page 43: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

LIMITE MICROBIANO EM PRODUTOS FARMACÊUTICOS

AMOSTRAGEM

• 03 amostras Início processo

• 04 amostras meio processo

• 03 amostras fim processo

Page 44: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

LIMITE MICROBIANO EM PRODUTOS FARMACÊUTICOS

PREPARO DA AMOSTRA

Alguns produtos necessitam de adição de inativantes

especícicos durante o preparo da amostra:

Exemplos:

• Amoxicilina – Penicinilase

• Hidróxido de Alumínio – 0.5% Tiossulfato de Sódio

• Agente espessantes ou que causam entumecencia

(plantago ovata) diluição do teste 3:97mL Caldo TAT

Page 45: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

LIMITE MICROBIANO EM PRODUTOS FARMACÊUTICOS

Page 46: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

LIMITE MICROBIANO EM PRODUTOS FARMACÊUTICOS

Page 47: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

LIMITE MICROBIANO EM PRODUTOS FARMACÊUTICOS

Page 48: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

LIMITE MICROBIANO – INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Page 49: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

LIMITE MICROBIANO – INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Page 50: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

LIMITE MICROBIANO – INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Page 51: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA
Page 52: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ALMOÇO

Page 53: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

PESQUISA DE PATÓGENOS

Através de meios seletivos/Provas Bioquímicas:

• Pseudomonas aeruginosa

• Staphylococcus aureus

• Escherichia coli

• Salmonella sp.

• Candida albicans

• Bactéria Gram-negativa bile-tolerante

• Clostridium

VALIDAÇÃO

Page 54: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

PESQUISA DE PSEUDOMONAS AERUGINOSA

Page 55: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

PESQUISA DE S. AUREUS

Page 56: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

PESQUISA DE SALMONELLA

Page 57: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

PESQUISA DE E. COLI

Page 58: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

PESQUISA DE CANDIDA

Page 59: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

PESQUISA DE BG- TOLERANTES A BILE

Page 60: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

COLORAÇÃO DE GRAM

• Montagem úmida com água, podendo ser usado

corante como azul de metileno

• Usar magnificação 400x, observar, e só depois

passar para 1000x (óleo de imersão)

• Medida real de tamanho

• Fungos: KOH (10%)

• Coloração de Gram, se for bactéria

• Cotton Blue (Azul de Algodão) se for fungo

• Outras colorações diferenciais, se necessário

Page 61: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

COLORAÇÃO DE GRAM

Cristal

VioletaLugol Álcool 3X

Lavar Lavar Lavar

Page 62: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

COLORAÇÃO DE GRAM – DIFERENÇAS DA PAREDE CELULAR

Gram Positivas Gram Negativas

Page 63: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

IDENTIFICAÇÃO POR PROVA BIOQUÍMICA

Gram Positivas Gram Negativas

Page 64: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

IDENTIFICAÇÃO POR PROVA BIOQUÍMICA

Page 65: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ATIVIDADE DE ÁGUA

Enquanto o teor de umidade simplesmente define a quantidade de água nos insumos e produtos, a

atividade de água, em termos práticos, é a água do insumo ou produto que vai reagir com microrganismos

(e também participar de outras reações, como as enzimáticas). Quanto mais elevada for a atividade da

água, mais rápido os microrganismos (como bactérias, leveduras e bolores) serão capazes de crescer;

logo a importância da Aw está na sua relação com a conservação do insumo e produto.

Primeiramente, preciso citar as três formas de apresentação da água nos alimentos propostas por Labuza

(1970): Água livre (disponível ou não ligada); Água adsorvida (hidratada); Água ligada.

Page 66: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ATIVIDADE DE ÁGUA

O crescimento e a atividade metabólica dos microrganismos precisam de água em forma disponível.

A medida mais comumente empregada para expressar a estabilidade de um produto é a

determinação do nível de água em sua forma livre, que em alimentos, denomina-se Índice de

Atividade de Água, Aw.

Valores de atividade de água entre 0 e 0,20 indicam que a água está fortemente ligada, enquanto

valores de atividade de água na faixa de 0,70 a 1,00 indicam que a maioria da água encontra-se

livre, sendo esta passível de ser utilizada em reações químicas, enzimáticas e para o

desenvolvimento de microrganismos.

O comportamento microbiano frente à Aw quanto à disponibilidade de água livre é extremamente

variável, sendo as bactérias mais exigentes, em relação aos fungos e as leveduras.

Os alimentos de baixa atividade de água (< 0,60) são microbiologicamente estáveis.

Page 67: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE ESTERILIDADE

✓ Aplicado a produtos estéreis.

Page 68: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE ESTERILIDADE - AMOSTRAGEM

Page 69: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE ESTERILIDADE - AMOSTRAGEM

Tamanho do lote / volume do frasco / número

de frasco.

Ex. lote > 500un / < 100ml / = 20un

Page 70: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

MÉTODO DE ANÁLISE - ESTERILIDADE

❑Inoculação Direta

❑ Inoculação Indireta (filtração em membrana)

Page 71: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

MÉTODO DE ANÁLISE - ESTERILIDADE

Meios de Cultura :

• Caldo Tioglicolato com rezarsurina,

• Caldo Casoy ( TSB)

• Fluído A, D ou K

PESQUISA MEIO TEMPERATURA

BACTÉRIAS CALDO TIOGLICOLATO 30 – 35

FUNGOS E LEVEDURAS CALDO CASEÍNA SOJA 20-25

14 DIAS DE

INCUBAÇÃO

Page 72: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

SISTEMA ABERTO – INOCULAÇÃO DIRETA

Inocula-se a MP ou produto diretamente aos meios

de cultura.

5 a 7 dias realiza-se a transferencia de 100uL para

outros tubo contendo os meios utilizados.

PESQUISA MEIO TEMPERATURA

BACTÉRIAS CALDO TIOGLICOLATO 30 – 35

FUNGOS E LEVEDURAS CALDO CASEÍNA SOJA 20-25

14 DIAS DE

INCUBAÇÃO

Page 73: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

SISTEMA ABERTO – FILTRAÇÃO POR MEMBRANA

Ex: 10 unidades de 10mL para realização do teste. Faça um pool e filtre metade

Fitrar com 3 porções de 100mL Fluido validado ( A, D ou K) .

Inocula no Meio TIO.

Repete a mesma operação para o TSB.

PESQUISA MEIO TEMPERATURA

BACTÉRIAS CALDO TIOGLICOLATO 30 – 35

FUNGOS E LEVEDURAS CALDO CASEÍNA SOJA 20-25

14 DIAS DE

INCUBAÇÃO

Membrana 0.45u estéril

Page 74: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

SISTEMA FECHADO - STERITEST

Ex: 10 unidades de 10mL para realização do teste. Faça um pool e filtre

metade

Fitrar com 3 porções de 100mL Fluido validado ( A, D ou K) .

Inocula no Meio TIO.

Repete a mesma operação para o TSB.

PESQUISA MEIO TEMPERATURA

BACTÉRIAS CALDO TIOGLICOLATO 30 – 35

FUNGOS E LEVEDURAS CALDO CASEÍNA SOJA 20-25

14 DIAS DE

INCUBAÇÃO

Canister

Page 75: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE INICIAL

Não há

crescimento

Gram e

ID

Mocs ≠ dos

MA das áreas

Falhas no

M.A das

áreas

Mocs = ao

MA da áreas

de fabricação

Reteste

AprovadoReprovado

crescimento

Gram e

ID

Page 76: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE ENDOTOXINA

✓ Métodos disponíveis IN VITRO

• Ponto Final de Gelificação

• Ensaio Colorimétrico

• Ensaio Turbidimétrico

✓ Métodos disponíveis IN VIVO

• Coelhos

Page 77: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

FONTES DE PIROGÊNIO

Bactérias Gram-positivas

Fungos

Vírus

Fármacos

Bactérias Gram-negativas - LPS

Page 78: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

MORFOLOGIA MICROBIANA

Page 79: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

PIROGÊNIO

Pirogênio exógeno atua no centro termorregulador do hipotálamo

Leucócitos fagocitários liberam pirogênio endógeno

Aumento da temperatura corpórea (febre) Choque pirogênico

(morte)

Page 80: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

PONTO FINAL DE GELEIFICAÇÃO (GEL CLOT)

Ponto Final de Gelificação

Mais simples e mais usado, baseia-se na formação de gel em presença de

endotoxina.

Volumes de 0,1mL de Lisado e 0,1mL da diluição da amostra são transferidos para o tubo teste, e

incubado a 37C ± 1,0C durante 60 minutos.

Page 81: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

PONTO FINAL DE GELEIFICAÇÃO – MECANISMO DE AÇÃO

Proenzima Enzima

ativada

Coagulogênio Coagulina

Formação

de Gel

Endotoxina

Page 82: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

PONTO FINAL DE GELEIFICAÇÃO

Teste de Sensibilidade do LAL

Realizar a cada lote novo.

Realizar em quadruplicata.

Cinco concentrações

Lambda (٨ concentração do LAL) variar 2 ٨ a ¼ ٨.

Ex. ٨ = 0,125EU/mL

0,50 0,25 0,125 0,06 0,03

A sensibilidade do LAL deve estar na metade ou 2

vezes lambda.

Page 83: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

PONTO FINAL DE GELEIFICAÇÃO – CONDIÇÃO DO TESTE

Amostra

Amostra +

Endotoxina

Endotoxina

Diluente

(Água)

Banho

Maria

37ºC

60min

+ Presença

de Gel

-Ausência

de Gel

Page 84: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

MÁXIMA DILUIÇÃO VÁLIDA

MDV = Limite X Concentração

Sensibilidade LAL

Exemplo:

Limite = 0,5 EU/mg

Concentração = 2,0 mg/mL

Sensibilidade = 0,125 EU/mL

MDV = 0,5 X 2,0 = 8X

0,125

Page 85: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

REALIZAÇÃO DO TESTE

Quantidade de Réplicas Soluções

Controle Negativo

(Água)

2

Controle Positivo

(Água + Endotoxina 2 lambda)

2

Água + Amostra 2

Água + Amostra + Endotoxna 2

Lambda.

2

Page 86: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

REALIZAÇÃO DO TESTE – INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Soluções Réplica 1 Réplica 2

Controle Negativo

(Água)

_ _

Controle Positivo

(Água + Endotoxina 2

lambda)

+ +

Água + Amostra _ _

Água + Amostra +

Endotoxna 2 Lambda.

+ +

Resultado: Negativo

Page 87: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

REALIZAÇÃO DO TESTE – INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Soluções Réplica 1 Réplica 2

Controle Negativo

(Água)

_ _

Controle Positivo

(Água + Endotoxina 2

lambda)

+ +

Água + Amostra + +

Água + Amostra +

Endotoxna 2 Lambda.

+ +

Resultado: Positivo

Page 88: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

REALIZAÇÃO DO TESTE – INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Soluções Réplica 1 Réplica 2

Controle Negativo

(Água)

Falha Falha

Controle Positivo

(Água + Endotoxina 2

lambda)

Falha Falha

Água + Amostra + +

Água + Amostra +

Endotoxna 2 Lambda.

+ +

Resultados Inválidos

Reteste

Page 89: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

REALIZAÇÃO DO TESTE – FATORES DE INFLUÊNCIA

❑ pH 6,0 e 8,0 (regentes tamponados)

❑ Temperatura37 ± 1ºC

❑ Tempo 60 ± 2ºC 2 minutos

❑ Substâncias interferentesCálcio, Magnésio, β-glucanos

Page 90: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

REALIZAÇÃO DO TESTE – FATORES DE INTERFERÊNCIAS

❑ Inibição Falso negativo

✓ Diluição

✓ Ajuste de pH

✓ Aquecimento

❑ Exacerbação Falso positivo

✓ Diluição

✓ Eliminar Ca++ / Mg++

✓ Aquecimento

Page 91: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

VALIDAÇÃO DO TESTE

❑ Confirmação da sensibilidade do LAL

❑ Qualificação do analista

❑ Confirmação da Não-Interferência do Produto

Page 92: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ENSAIO COLORIMÉTRICO

Teste quantitativo de endotoxina, semelhante ao método turbidimétrico, é baseado na

observação de que concentrações crescentes de endotoxina irão

precipitar proporcionalmente a proteína do reagente L.A.L, formando o coagulogênio, que

será quantificado pelo método colorimétrico.

Alíquotas iguais da amostra e do lisado são misturados e incubados por 1 hora e então

centrifugados 1375 x g por 10 minutos. O sobrenadante é então removido do precipitado

por aspiração a vácuo.

Utiliza-se um espectrofotómetro com leitura a 660nm, para quantificar os resultados frente

a uma curva padrão.

Page 93: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ENSAIO COLORIMÉTRICO

Page 94: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ENSAIO COLORIMÉTRICO

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

CV = < 25%

CV entre as amostras = <25%

SPIKE de recuperação = Entre 50% A 200%

Tempo de reação.

Page 95: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ENSAIO TURBIDIMÉTRICO

Superior a técnica colorimétrica, o mesmo se baseia na medição da turbidez da amostra.

Page 96: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ENSAIO TURBIDIMÉTRICO – MECANISMO DA REAÇÃO

Page 97: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ENSAIO TURBIDIMÉTRICO – PREPARO

Preparar curva padrão de endotoxina

Preparar amostras (diluição adequada)

Incubar em leitora/incubadora de microplaca (ELISA) a 37 ºC com 100 leituras em

intervalos de 60 segundos

Determinar tempo de reação para atingir variação de 30 mOD a 340 nm Turbidez Tempo

(min) TURBIDIMÉTRICO KINECT

Page 98: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ENSAIO TURBIDIMÉTRICO

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

CV Amostra = <20%

CV Controle Positivo = <10%

Coeficiente de correlação = >0,98

% Recuperação Spike = 50 a 200%

Page 99: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE PIROGÊNIO IN VIVO

O teste´´ in vivo´´ envolve medir o aumento de temperatura retal de coelhos após a injeção

intravenosa do produto em teste.

É usado para produtostolerados por essas cobaias em doses inferiores a 10ml/kg por

período máximo de 10 minutos.

O procedimento descrito na Farmacopéia Brasileira recomenda o uso de coelhos de ambos

os sexos , adultos e sadios.

Os animais devem ser mantidos em gaiolas individuais em sala de temperatura climatizada

(20±2C) e livre de pertubações que os possam excitar.

Obtido resultado negativo no teste de pirogênio, pode-se usar o mesmo animal após 48h.

Quando o teste for positivo, não se usam os mesmos animais por duas semanas.

Page 100: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE PIROGÊNIO IN VIVO

✓ Elevação de temperatura de coelhos após administração intravenosa

da solução teste, provocada pela presença de pirogênio

✓ Limitações: Alta variabilidade, falso positivo, fármacos antipiréticos,

tóxicos e outros

✓ Efeito bifásico de febre:

✓ Pirogênio exôgeno: 1 hora

✓ Pirogênio endôgeno: 3 horas

Page 101: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE PIROGÊNIO IN VIVO

❑ Pré-teste: verificar temperatura dos coelhos (variação < 1ºC)

❑ Administração intravenosa da amostra pré aquecida a 37±2ºC

❑ Registrar temperatura a cada 30 minutos por 3 horas

Page 102: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE PIROGÊNIO IN VIVO - INTERPRETAÇÃO

❑ 1º etapa:

3 coelhos

Nenhum de temperatura ≥ 0,5ºC.

❑ 2ª etapa:

5 coelhos (8 total)

Não mais que 3 temperatura ≥ 0,5ºC

Soma temperatura ≤ 3,3ºC

Page 103: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

COMPARATIVOS

Método Vantagens Desvantagens

Gel-Clot • Faciliade de

execução

• Não necessita

equipamento

• Baixo custo (em

relação aos

métodos

turbimétrico e

cromogênico)

• Ensaio semi-

quantitavo

• Baixa sensibilidade

(em relação aos

métodos

turbidimétrico e

cromogênico)

Page 104: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

COMPARATIVOS

Método Vantagens Desvantagens

Colorimétrico • Ensaio quantitative

• Alta sensibilidade

(em relação ao

método gel clot)

• Interferência em

amostra colorids

• Alto custo de

reagentes

comparado ao

método gel clot

Page 105: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

COMPARATIVOS

Método Vantagens Desvantagens

Turbidimétrico • Ensaio quantitative

• Alta sensibilidade

(em relação ao

método gel clot)

• Interferência em

amostra colorids

• Alto custo de

reagentes

comparado ao

método gel clot

Page 106: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

É a quantificação da substância ativa frente a um padrão biológico de referência.

O ensaio microbiológico para determinação da potência dos antibióticos é indicado para

substâncias ou preparações , em que o seu teor não pode ser definido por métodos físico-

químicos.

“A atividade (potência) dos antibióticos pode ser demonstrada sob condições específicas

através de seu efeito sobre o crescimento de microrganismo-padrão sensível.”

Ensaios: Turbidimétricos e Difusão em Ágar

Page 107: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

Dois fenômenos ocorrem simultaneamente:

1. Difusão do antibiótico

2. Crescimento microbiano Resultando na zona de inibição de crescimento

Page 108: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO – DOSE RESPOSTA

Page 109: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO – ESQUEMA DO TESTE

Page 110: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

FATORES DE INFLUÊNCIA: QUANTIDADE DO INÓCULO

Page 111: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

FATORES DE INFLUÊNCIA: COMPOSIÇÃO E PH

Page 112: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

FATORES DE INFLUÊNCIA: MICROORGANISMO E INÓCULO

Page 113: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

FATORES DE INFLUÊNCIA: MEIO DE CULTURA,

MICROORGANISMO E INÓCULO

Page 114: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

FATORES DE INFLUÊNCIA: ESPESSURA DO ÁGAR

Page 115: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

FATORES DE INFLUÊNCIA: DISPOSITIVO DAS APLICAÇÕES DAS SOLUÇÕES

Page 116: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

FATORES DE INFLUÊNCIA: TEMPO E TEMPERATURA

Page 117: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

DOSEAMENTO 2X2

Simétrico ou balançeado

Page 118: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

DOSEAMENTO 2X2

Simétrico ou balançeado

Page 119: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

DOSEAMENTO 2X2

Simétrico ou balançeado

Page 120: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

DOSEAMENTO 2X2

Simétrico ou balançeado

Page 121: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

DOSEAMENTO 3X3

Simétrico ou balançeado

Page 122: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

DOSEAMENTO 3X3

Simétrico ou balançeado

Page 123: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

DOSEAMENTO 3X3

Simétrico ou balançeado

Page 124: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

DOSEAMENTO 5X1

Na USP utiliza o delineamento 5X1, em que as concentrações do padrão devem

aumentar em progressão geométrica e a mediana servir como de

referência(interpolação em curva padrão).

Page 125: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

DOSEAMENTO 5X1

Page 126: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

DOSEAMENTO 5X1

Page 127: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

DOSEAMENTO 5X1

Page 128: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

DOSEAMENTO 5X1

Page 129: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

DOSEAMENTO 5X1

Page 130: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

TURBIDIMÉTRICO

Page 131: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

COMPARATIVO DELINEAMENTO EXPERIMENTAL

Page 132: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DOSEAMENTO MICROBIOLÓGICO

Page 133: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

EFICÁCIA DE CONSERVANTES

Objetivo Assegurar, a eficácia de conservantes antimicrobianos

adicionados aos produtos farmacêuticos.

Conservantes antimicrobianos são substâncias adicionadas em

formas farmacêuticas não estéreis com a finalidade de protegê-las de

quaisquer crescimentos microbianos.

Page 134: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

EFICÁCIA DE CONSERVANTES

Para as formas farmacêuticas estéreis, acondicionadas em

embalagens de doses múltiplas, os conservantes antimicrobianos são

adicionados para inibir o crescimento de microrganismos

contaminantes durante o uso repetido das doses individuais.

A quantidade de conservante utilizada em uma formulação deverá ser

a mínima necessária para a proteção do produto sem prejudicar o

paciente ou consumidor.

Page 135: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

EFICÁCIA DE CONSERVANTES

Conservante deve ter largo espectro de atividade, em larga faixa de

pH ,durante a meia vida do produto,ser efetiva sobre cepas

específicas ATCC, ser compatível com componentes da fórmula,sem

interferir com a cor,sabor ou fragrância do produto ou da embalagem

primária,ser atóxico e não irritante e ser de custo aceitável.

Page 136: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

EFICÁCIA DE CONSERVANTES

Pequenas Quantidades de Conservante = crescimento

Alterações produtos ( propriedades organolépticas,viscosidade)

tornando-o inadequado ao uso;

Grandes Quantidade de Conservante =

efeitos tóxicos, como irritação de pele,levando

custo do produto que geralmente é repassado ao consumidor.

Insatisfação do Consumidor

Page 137: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

EFICÁCIA DE CONSERVANTES

A eficácia antimicrobiana, seja ela inerente ao produto ou devida à

adição de conservantes , precisa ser demonstrada para produtos

tópicos múltipla-dose; produtos orais; oftálmicos; otológicos; nasais;

fluidos de diálise; irrigação, etc.

Page 138: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

EFICÁCIA DE CONSERVANTES

Utilização de cepas padrão em concentrações conhecidas(105 e

à 106 UFC/g ou ml.

Teste realizado com bactérias , fungos e leveduras.

Testes são realizados 0h ,7dias, 14dias, 21dias e 28dias.

Microrganismos utilizados

• Candida albicans ATCC 10231

• Aspergillus niger ATCC 16404

• Escherichia coli ATCC 8739

• Pseudomonas aeruginosa ATCC 9027

• Staphylococcus aureus ATCC 6538

• In house

Page 139: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

EFICÁCIA DE CONSERVANTES

Critérios de Aceitação

Page 140: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

EFICÁCIA DE CONSERVANTES

Critérios de Aceitação

Page 141: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

EFICÁCIA DE CONSERVANTES

Critérios de Aceitação

Page 142: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

EFICÁCIA DE CONSERVANTES

Critérios de Aceitação

Page 143: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DESINFETANTES, SANITIZANTES E ESPORICIDAS

Sanitizantes, desinfectantes e esporicidas são agentes químicos que reduzem,

eliminam ou destroem microorganismos.

Ambientes de alta carga microbiana incluem hospitais, processadores de alimentos,

laboratórios clínicos, instituições, consumidor, entre outros.

Testes para utilização desses mesmos agentes químicos em operações de fábrica

com BPF também são requeridos antes de sua utilização.

Page 144: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DESINFETANTES, SANITIZANTES E ESPORICIDAS

✓ Álcool

✓ Composto contendo bromo/Iodo

✓ Aldeídos

✓ Compostos de Quaternário de Amônio

✓ Fenólico

✓ Peróxido de Hidrogênio

✓ Cloro e Hipoclorito

Composição

Page 145: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

DESINFETANTES, SANITIZANTES E ESPORICIDAS

✓ Ácido Peracético / Peróxido de Hidrogênio

✓ Β-Propiolactona

✓ Òxido de Etileno

✓ Ozônio

✓ Dioxido de Cloro

Composição

Page 146: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

CLASSIFICAÇÃO DOS SANITIZANTES

Fonte: <1072> USP43-NF38 - 7608

Page 147: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ASPECTO REGULATÓRIO

IN 35/2019 – Boas Práticas de Fabricação Complementares a Medicamentos

Estéreis.

Page 148: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

ASPECTO REGULATORIO

Annex 1 do PIC/S

4.37 The disinfection process should be validate. Validation studies should demonstrate

the suitability and effectiveness of disinfectants in the specific manner in wich they are

used and should support the in-use expiry periods of prepared solutions.

O processo de desinfecção deve ser validado Os estudos de validação devem

demonstrar a adequação e eficácia dos desinfetantes na forma específica em que são

usados e devem apoiar os prazos de validade em uso das soluções preparadas.

Page 149: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

FARMACOPÉIAS E GUIAS

✓ <1072> Disinfectants And Antiseptics

✓ Relatório Técnico nº70 – PDA Fudamentos de Limpeza e Programa de Desinfecção

para instalações produtivas assépticas.

Page 150: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

MÉTODOS

✓ Relatório Técnico nº70 – PDA Fudamentos de Limpeza e Programa de Desinfecção

para instalações produtivas assépticas.

✓ AOAC Internacional

✓ ASTM (American Society for Testing and Materials.

Page 151: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE EFICÁCIA DE SANITIZANTES

Page 152: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE EFICÁCIA DE SANITIZANTES

Page 153: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

SELEÇÃO DOS AGENTES DESINFETANTES

Escolha do sanitizante

Composto por vários processos: Validação do sistema desinfetante, Validação do

Procedimento de Limpeza in vitro, Validação do Procedimento de Limpeza in situ.

• Biocarga – Qual a biocarga média (histórico), sabendo a classificação da área eu sei

qual o microorganismo eu pretendo encontra.

• Quais são o microorganismos indesejáveis

• Superfície Verificar a compatibilidade entre o desinfetante e o material que compõe a

superfície que ele vai ser aplicado.

Page 154: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

SELEÇÃO DOS AGENTES DESINFETANTES

Escolha do sanitizante

✓ Tempo de Contato (tempo de contato é compatível com o processo de produção?)

decisão multidisciplinar.

✓ Presença de Matéria Orgânica (avaliar se o resíduo ataca a eficácia do meu

desinfetante)

✓ Preparo (pronto para uso? Preparado in loco? Quais materiais serão utilizados?

Frascos âmbar?

✓ Aspecto regulatório – Regulamentado pela Anvisa?

✓ Segurança – Quais são o riscos envolvidos

✓ Vida útil – Qual o tempo de vida útil após o preparo?

✓ Residuos – Resíduos é compatível ao processo? Métodos de Remoção?

Compatibilidade do Blend? Agua?

Page 155: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

SELEÇÃO DOS AGENTES DESINFETANTES

Escolha do sanitizante

✓ Método de Aplicação (MOP? Borrifar?)

✓ . Água

Page 156: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

FATORES QUE INTERFEREM

✓ Temperatura

✓ pH

✓ Concentração

✓ Tempo de Contato

✓ Superfície

✓ Qualidade da água (dureza)

✓ Presença de matéria orgânica

Page 157: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE EFICÁCIA DE SANITIZANTES

Um nível mais elevado de inóculo deve ser utilizado e não deve

exceder 105.

. Cepas 06 a 10 microorganismos incluindo os microorganismos in

house.

Page 158: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE EFICÁCIA DE SANITIZANTES

Fonte: <1072> USP43-NF38 - 7608

Page 159: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE EFICÁCIA DE SANITIZANTES

O que avaliar?

Tempo de contato (Time Kill)

Avaliação da Estabilidade

RD = log (N0) – log (NT)RD é a redução

NO é a contagem inicial obtida no controle do inóculo

em UFC/mL

NT é a contagem obtida no tempo de contato T com a

amostra em UFC/mL

Page 160: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

PASSO A PASSO

1. Sobre uma placa de petri colocar a superfície teste e adicionar 100uL do microorganism na

concentração prevista no protocolo.

2. Espalhar e secar o inóculo.

3. Adicionar 5mL do desinfetante desafio sobre a superficie a ser testada (molde)

4. Com auxílio de um cronômetro deixar em contato de acordo com os tempos previstos no

protocolo.

5. Adicionar 20ml do caldo neutralizante sobre a superficie teste e agitar suavemente

6. Transferir a superfície teste para o conjunto de filtração, dispensar o neutralizante que

estava na placa e completer o caldo até 200mL.

7. Aguardar 1 minute, realizar a filtração e exaguar a placa com 3 porções de 200ml de

diluente de enxague.

8. Ao final da filtração, retirar o molde e colocar a membrana sobre o meio de cultura

específico para bactérias e bolores e incubar conforme métodos especifícios previsto no

protocolo.

Page 161: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

FALHAS

1. Relação de desinfetante e microorganismo inadequado

2. Uso de métodos inadequados

3. Falta de planejamento

4. Tempo de contato insuficiente

5. Neutralização inadequada

6. Toxicidade do neutralizador

7. Baixa Viabilidade da suspensão do inóculo

8. Erros no prepare da suspensão de esporos fungicos e bacterianos

9. Superfícieis porosas

10. Moldes não passiveis de esterilização ao calor umido

11. Letalidade após secagem

12. Definição de metas de redução logarítimas altas

13. Placas incontáveis

14. Método de recuperação não validado

Page 162: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE EFICÁCIA DE SANITIZANTES

Cálculo:

RD = log (N0) – log (NT)RD é a redução

NO é a contagem inicial obtida no controle do inóculo em UFC/mL

NT é a contagem obtida no tempo de contato T com a amostra

em UFC/mL

Page 163: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

TESTE DE EFICÁCIA DE SANITIZANTES

Critérios de aceitação:

A taxa de recuperação deve ser suficiente para demonstrar o log de redução de

eficácia dos agentes saneantes, de não menos que 3 log de redução para

microorganismos na forma não esporulada e não menos que 2 logs para

microorganismos na forma esporulada.

✓ Testes de Controle ( Neutralizante, Diluente, Fertilidade e Esterilidade dos meios

de cultura) aprovados.

Page 164: MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS EM INDÚSTRIA

Alessandra Cristo,

[email protected],

(62) 99121-1361

OBRIGADO!