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  • SRGIO HENRIQUE ARRUDA CAVALCANTE FORTE

    FUNDAO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

    Fortaleza 2003

    MANUAL DE ELABORAO DE TESE, DISSERTAO E

    MONOGRAFIA

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 2

    Srgio Henrique Arruda Cavalcante Forte

    Manual de elaborao de Tese, Dissertao e

    Monografia

    FUNDAO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

    FORTALEZA 2003

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 3

    2001 by UNIFOR Av. Washington Soares, 1321 Bairro Edson Queiroz Caixa Postal 1258 CEP : 60811-341 http://www.unifor.br - Fortaleza Cear - Brasil 3a. Edio 2003 ISBN Impresso no Brasil / Printed in Brazil Capa: Superviso Grfica: Francisco Roberto da Silva Diagramao: Composio Eletrnica: Impresso: Grfica UNIFOR DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAO NA PUBLICAO-CIP

    Cmara Brasileira do Livro FORTE, Srgio Henrique Arruda Cavalcante. Manual de elaborao de tese, dissertao e monografia Fortaleza: Universidade de Fortaleza, 2003 NDICE PARA CATLOGO SISTEMTICO 1. Metodologia Cientfica 2. Metodologia de Pesquisa 3. Tese 4. Dissertao 5. Monografia.

    C.D.U:

    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS proibida a reproduo total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio, salvo com autorizao, por escrito, do Editor. A violao dos direitos do autor (Lei No. 9.610/98) crime estabelecido pelo Artigo 184 do Cdigo Penal Brasileiro.

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 4

    Ana Luce, minha mulher, e Luceana e Srgio Alexandre, meus filhos.

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 5

    APRESENTAO

    O presente Manual foi elaborado com o objetivo de servir de referncia

    para alunos de cursos de doutorado, mestrado e especializao de universidades

    na elaborao de suas teses, dissertaes e monografias, e em especial do Curso

    de Mestrado em Administrao de Empresas da UNIFOR.

    No pretende de forma alguma substituir a pesquisa do aluno aos bons

    livros de Metodologia de Pesquisa, nem ABNT NBR 6023, 14724 e 1052, de

    agosto de 2002, nem servir como um roteiro rgido, mas como um orientador

    da maioria das dvidas dos alunos.

    Este trabalho resultado de sete anos de experincia na disciplina Tpicos

    de Pesquisa por mim ministrada no Curso de Mestrado em Administrao de

    Empresas da UNIFOR e catalogao de fatos como orientador, presidente ou

    participante de bancas examinadoras da UNIFOR e de outras Instituies de

    Ensino Superior no Pas. Essa 3a. edio se justifica em funo da NBR

    6023/2002, que substituiu a NBR6023/2000, e pela evoluo de

    posicionamento sobre alguns detalhes em relao edio anterior, destacando-

    se, principalmente que doravante se recomenda a utilizao de referncia no

    corpo do texto da pgina, sem a referncia de nota de rodap, para facilitar o

    pesquisador na elaborao de artigos cientficos, como resultados da tese,

    dissertao ou monografia.

    Fao especial agradecimento desta obra ao Chanceler da Fundao Edson

    Queiroz, Airton Queiroz, ao Magnfico Reitor da Universidade de Fortaleza,

    Prof. Carlos Alberto Batista, ao Diretor de Pesquisa e Ps-Graduao, Prof.

    Jos Antnio Carlos Otaviano David Morano e ao Diretor do Centro de Cincias

    Administrativas, Prof. Jos Martnio Alves Coelho.

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 6

    Srgio Forte

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 7

    SUMRIO

    No. CAPTULOS PG.

    1. Tipos de Tese, Dissertao e Monografia 07

    2. Gabaritos 10

    3. Estrutura do Trabalho 12

    4. Modelo a Ser Utilizado 13 4.1 Elementos Pr-liminares ou Pr-Textuais 14 4.2 Corpo do Trabalho ou Texto 20 4.3 Elementos Ps-liminares ou Ps-Textuais 22

    5. Principais Regras de Referncia Bibliogrfica 24 5.1 Localizao das Referncias 24 5.2 Formas de Referenciar 25

    5.3 Notas de Rodap 28

    6. Problemas Comuns na Elaborao do Trabalho (Tese, Dissertao ou Monografia)

    37

    7. Bibliografia 43

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 8

    1. TIPOS DE TESE, DISSERTAO E MONOGRAFIA

    As pesquisas podem ser classificadas como:

    1. Quanto Natureza das

    Variveis

    Qualitativas Quantitativas

    2. Quanto ao Objetivo e

    Grau do Problema

    Exploratria Descritiva Causal

    3. Quanto ao Escopo

    (Amplitude e Profundidade)

    Estudo de Caso Estudo de Campo

    Levantamento Amostral

    5. Quanto ao Controle

    Laboratrio Experimento de Campo

    Quadro No. 01 - Classificao das Pesquisas

    Nas pesquisas quantitativas predominam os mtodos estatsticos, com

    utilizao de variveis bem definidas e clculos, utilizando estatsticas descritivas

    e/ou inferncias. Nas pesquisas qualitativas h uma predominncia de

    classificaes, de anlises mais dissertativas, de menos clculos. De qualquer

    forma, como sempre haver explicaes sobre fenmenos, clculos e resultados

    quantitativos, as pesquisas tm em si os dois mtodos. A classificao , em

    alguns casos, sutil, mas na maioria das vezes se distingue pela predominncia de

    anlises mais quantitativas ou mais qualitativas, ou pelo prprio foco do

    trabalho.

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 9

    A maioria das pesquisas no Brasil (cerca de 80 a 90%) so de natureza

    qualitativa. H um esforo das escolas com programas de stricto sensu de

    aumentar a proporcionalidade das pesquisas quantitativas, pois as modelagens

    utilizando mtodos quantitativos sofisticados tm uma preferncia nas menes

    honrosas e as melhores revistas cientficas privilegiam esforos quantitativos.

    As pesquisas exploratrias so usadas quando pouco se conhece o

    assunto. Suas concluses geram hipteses para pesquisas futuras. As pesquisas

    descritivas determinam quando, quanto, onde e como um fenmeno ocorre e

    aceitam hipteses. As pesquisas causais procuram explicar por que um

    fenmeno ocorre, determinando-se variveis dependentes e independentes,

    procurando-se identificar e analisar a relao entre elas, quase sempre atravs de

    mtodos estatsticos mais apurados.

    Nas pesquisas exploratrias e descritivas predominam os mtodos

    qualitativos e/ou quantitativos, e nas pesquisas causais h uma predominncia

    dos mtodos quantitativos.

    Os estudos de caso referem-se uma situao, entidade ou conjunto de

    entidades que tm um mesmo comportamento ou so do mesmo perfil. Eles tm

    uma profundidade bem maior que os estudos de campo e uma reduzida

    amplitude em funo do baixo nmero de elementos de pesquisas. No se pode

    generalizar as concluses dos estudos de caso, pois so particulares. As

    concluses de estudos de caso geram hipteses para pesquisas de fenmenos

    que envolvam um maior contingente de pesquisa. Os estudos de campo

    envolvem um nmero razovel de elementos de pesquisa, ou seja, tm uma

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 10

    amplitude maior que os estudos de caso, aceitam hipteses, mas tm menos

    profundidade que os estudos de caso, e resulta em generalizaes com certas

    restries. Os levantamentos amostrais tm menor profundidade que os demais,

    mas so realizados com uma populao bem maior que os estudos de campo,

    isto , tm alta amplitude, utilizam-se de hipteses, e produzem generalizaes na

    concluso. Neste tipo de estudo verificada a possibilidade de utilizar-se

    amostras em vez de censo. H casos em que o censo imprescindvel, como

    nas situaes em que h condies da investigao, exigncias de financiamento

    da pesquisa, de infra-estrutura, viabilidade e tempo, ou por questes de

    perecibilidade dos elementos amostrais.

    As pesquisas de laboratrio so mais utilizadas nas cincias exatas. Nas

    cincias sociais h uma predominncia de experimentos de campo, com apoio

    terico (pesquisa terico-emprica).

    O objeto de um trabalho de stricto e lato sensu normalmente apresenta-se

    como:

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 11

    a) reviso de modelos tericos no tema apresentado, justificando-se a escolha de

    um desses modelos para utilizar como apoio pesquisa. Analisa-se as

    informaes atravs de dados primrios, baseado em entrevistas ou em

    questionrios.

    b) outra opo mesclar modelos tericos, para apoiar as questes ou variveis

    a analisar de um roteiro de entrevista ou perguntas de um questionrio.

    c) nas pesquisas baseadas em dados secundrios, normalmente h interesse em

    anlises quantitativas.

    d) utiliza-se tambm estudos de caso ou multicasos comparando-se os

    resultados encontrados com a teoria de apoio da pesquisa.

    e) teste de hipteses, modelos ou teorias a partir de dados primrios e

    secundrios;

    f) reavaliao, com dados reais ou simulados, de procedimentos, algoritmos ou

    tcnicas conhecidas de cunho heurstico, e

    g) proposta de novos procedimentos, algoritmos ou tcnicos, com avaliao

    preliminar.

    OS TEMAS DAS DISSERTAES/MONOGRAFIAS DEVEM ENQUADRAR-SE NAS LINHAS DE PESQUISAS E PROJETOS OU REAS TEMTICAS ESTABELECIDAS PARA CADA CURSO.

    Por exemplo, no caso do Curso de Mestrado em Administrao de Empresas da

    UNIFOR as linhas de pesquisa so:

    Gesto Organizacional e Participativa, e

    Estratgia Empresarial.

    Para ilustrar, as reas temticas na UNIFOR so:

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 12

    reas Temticas do Mestrado em Administrao de Empresas da UNIFOR.

    1.Prof Ana Silvia Rocha Ipiranga a) Gesto do Conhecimento: Aspectos Organizacionais e Comportamentais b) Ensino e Pesquisa em Administrao

    2.Prof Danielle Miranda de Oliveira Arruda a) Distribuio de Produtos Tursticos em rea de Proteo Ambiental b) O Sistema de Franchising no Estado do Cear c) Teoria Contempornea de Marketing

    3.Prof. Francisco Correia de Oliveira a) Gesto Ambiental e Desenvolvimento b) Cultura Organizacional

    4.Prof. Francisco Tarciso Leite a) Gesto Participativa: Fundamento Terico e Prtica b) A tica e a Responsabilidade Social Empresariais c) Investimento e Fundo de Financiamento para Empresas Solidrias de Gesto Participativa

    5.Prof. Heber Jos de Moura a) Mtodos de Avaliao e Valor de Empresas

    6.Prof Maria Isolda Castelo Branco Bezerra de Menezes a) Gesto, Poder e Relaes de Gnero nas Organizaes b) Responsabilidade Social e Cidadania Empresarial

    7.Prof Maria Vilma Coelho Moreira a) Redes de Empresas (Anlise de Clusters, Competitividade e Empreendedorismo em Aglomeraes de Empresas) b) Estratgias Organizacionais (Cooperao vertical, horizontal, articulao institucional, desenvolvimento local) c) Cooperativismo (cooperativas de trabalho, terceirizao de cooperativas de trabalho, transformaes e representaes da fora de trabalho cooperativada)

    8.Prof Vera Maria Rodrigues Ponte a) Gesto de Sistemas de Informaes Empresariais b) Teoria e Prtica da Gesto de Custos c) Balano Social nas Organizaes

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 13

    9.Prof. Srgio Henrique Arruda Cavalcante Forte a) Estratgias empresariais: tipologias, anlises setoriais e estudos de caso. b) Alianas e parcerias estratgicas c) Gesto Estratgica do Conhecimento

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 14

    2. GABARITOS

    A seguir, apresenta-se os gabaritos para a confeco do trabalho.

    Espaos Especificao

    Entre linhas 1,5 ou duplo Nas notas de rodap Simples Entre pargrafos Duplo Entre o texto e ilustraes (tabela, grfico...) Duplo

    Entre o texto e citaes longas (mais de 3 linhas)

    3

    Do incio do texto aps um ttulo 3 ( ou seja, 3 espaos depois do ttulo) Do incio do texto sem ttulo 0 (zero) ( somente o espaamento da margem

    superior) Quadro No. 02. Gabarito: Espaos

    Paginao Especificao At a Introduo Letra romana e minscula. Posio no canto

    superior direito. Da Introduo em diante Nmero arbico. Posio no canto superior

    direito. A numerao arbica continua a numerao romana.

    Pginas intercaladas Nas separaes de captulos no devem conter numerao de pginas, apesar de serem

    inclusas na contagem Quadro No. 03. Gabarito: Paginao

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 15

    Papel e Letra Especificao Tamanho do Papel A4 (21 cm largura por 29,7 cm de altura).

    Utilizar sempre a frente das folhas, nunca o verso

    Tamanho de Letra de Ttulo 16 (negrito) Tamanha de letra de Subttulo 14 (negrito) Tamanho de letra de subsub-ttulo 12 (negrito) Tamanho da Letra do Texto 12 Tamanho da letra de citao longa 10 Tamanho da letra da Nota de Rodap 10 Tipo de Letra Times New Roman ou Arial Palavras com conotaes foradas Utilizar aspas Palavra estrangeira Utilizar Itlico Quadro No. 04. Gabarito: Papel e Letra

    Margem Especificao Esquerda 3 cm Direita 2 cm Superior 3 cm Inferior 2 cm Incio do Pargrafo 1 cm (rgua do Word : 1) Citao Longa (mais de 3 linhas) Sem recuo , letra tamanho 10 e em itlico. Quadro No. 05. Gabarito: Margens

    No caso de artigos cientficos para Anais ou peridicos, normalmente as

    requisies so que os textos sejam escritos em Word, em no mximo 15

    pginas (a maioria dos peridicos), 16 (Enanpad, Eneo), 18 (3E),. Alguns

    peridicos aceitam 20, 25 e at 30 pginas. As letras so do tipo Times New

    Roman 12 e tamanho 10 para os caso das ilustraes (tabelas, quadros, figuras),

    espao simples entre as linhas, texto justificado, margem superior e esquerda

    igual a 3, margem inferior e direita igual a 2, em linguagem impessoal. Os tpicos

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 16

    so: titulo, resumo em 15 linhas sem recuo, palavras-chave (at 6) , Introduo,

    alguns tpicos tericos, metodologia, anlise, concluso e referncias

    bibliogrficas

    No se numera a introduo, nem a Concluso e a Referncia Bibliogrfica.

    Deve-se incluir nas Referncias Bibliogrficas somente as obras, peridicos e

    documentos consultados.

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 17

    3. ESTRUTURA DO TRABALHO

    Os elementos dividem-se em Preliminares, Corpo do Trabalho ou Ps-

    liminares:

    ELEMENTOS PRELIMINARES

    OU PR-TEXTUAIS

    CORPO DO TRABALHO

    OU TEXTUAIS

    ELEMENTOS PS-LIMINARES

    OU PS-TEXTUAIS

    CAPA INTERNA INTRODUO REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    FOLHA DE ROSTO CAPTULO

    TERICO 1 GLOSSRIO

    FOLHA DE APROVAO

    CAPTULO TERICO 2

    APNDICE

    FOLHA DE FICHA DE CATALOGAO

    CAPTULO TERICO 3

    ANEXOS

    DEDICATRIA METODOLOGIA DA PESQUISA

    AGRADECIMENTOS ANLISE DOS RESULTADOS

    ABSTRACT CONCLUSO SUMRIO LIMITAES DO

    ESTUDO E RECOMENDAES

    LISTA DE ILUSTRAES

    Quadro No. 06. Estrutura do Trabalho

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 18

    4. MODELO DE UMA TESE Apresenta-se um modelo orientador. Ele o utilizado pelo Curso de Mestrado em Administrao de Empresas da UNIFOR CAPA DURA (AZUL ESCURO) Lombada: Nome do autor, Ttulo do trabalho e a palavra (Tese, Dissertao ou Monografia) EM LETRAS DOURADAS

    dorso e capa: cor azul escuro

    NOME DO AUTOR

    NOME DA

    NOME DA OBRA OBRA

    ANO ANO

    NOME DO AUTOR

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 19

    4.1 ELEMENTOS PRELIMINARES OU PR-TEXTUAIS CAPA INTERNA a) Logomarca da Universidade; b) Nome da Universidade; c) Nome do aluno (autor da pesquisa); d) Ttulo e subttulo do trabalho; e) Local (Ex. Fortaleza), e f) Ano.

    FUNDAO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA-UNIFOR

    Nome do Autor

    Nome da Dissertao

    Fortaleza

    Ano

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 20

    FOLHA DE ROSTO a) Logomarca

    b) Nome da Universidade;

    c) Nome do Autor;

    d) Ttulo e Subttulo do trabalho;

    e) Nome do Departamento e motivo da apresentao;

    f) Nome do Orientador, e

    g) Local e ANO

    FUNDAO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

    Nome do Autor Nome da Dissertao

    Orientador: Prof. Dr. Fulano de tal

    Fortaleza Ano

    Dissertao apresentada ao Curso de Mestrado em Administrao de Empresas da Universidade de Fortaleza como requisito parcial para obteno do Ttulo de Mestre em Administrao.

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 21

    FOLHA DE APROVAO Nome do Autor

    Nome da Dissertao

    Data de Aprovao: _____________________

    Banca Examinadora:

    Prof. Dr.......................................................... (orientador- UNIFOR) Prof. Dr. ..........................................................

    (membro UNIFOR) Prof. Dr. ..........................................................

    (membro Universidade xxx)

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 22

    FOLHA DE CATALAGAO

    As dissertaes do curso de mestrado em administrao da UNIFOR contm linha de Referncia Bibliogrfica, Perfil do autor (com formao incluindo Universidade e Ano de concluso e funo na empresa), Resumo para biblioteca (mximo de 15 linhas) e Palavras-chave (at 06 palavras, separadas por hfens).

    Autor, Ttulo. Local: UNIFOR, Dissertao (Mestrado em Administrao), Ano.

    Perfil do Autor: graduao, ps-graduao. Funo na empresa. RESUMO: PALAVRAS CHAVES: XXXXX XXXXX XXXXX XXXXX XXXXX - XXXXX

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 23

    DEDICATRIA:

    Normalmente consta de 3 a 4 linhas, situadas no canto inferior direito,

    conforme exemplo:

    Ex.: minha esposa (fulana) e filhos (beltrano, sicrano...) pelo amor que

    tenho...

    AGRADECIMENTOS:

    Geralmente o agradecimento dirigido a Deus, familiares, orientador,

    professores, colegas, funcionrios de apoio universidade, amigos

    colaboradores, pessoas de empresas que colaboraram na pesquisa. Mximo de

    2 folhas

    ABSTRACT:

    Na realidade o Resumo na lngua estrangeira, normalmente em ingls. Um

    abstract e resumo devem ser um texto de forma corrida, espao simples, sem

    pargrafo, letra Times New Roman tamanho 12, e apresentar a seguinte

    seqncia: contextualizao, problematizao, objetivo, base terica,

    metodologia, resultados principais e concluso.

    Apresentar, ainda, abaixo do abstract at 6 key words.(palavras-chave)

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 24

    SUMRIO:

    a enumerao das principais divises ou partes componentes do texto

    (captulos e suas subdivises), na ordem em que se sucedem, seguidas da

    respectiva paginao.

    Ao topificar, no colocar ponto final na numerao de subtpicos.

    Exemplo: o certo 5.3.1 e no 5.3.1. (note o ponto final aps o numeral 1).

    LISTA DE ILUSTRAES

    Aconselha-se separar em Quadros, Figuras (esquemas, organogramas,

    figuras, fotos) e Tabelas, entretanto, no Sumrio consta apenas a Expresso

    Lista de Ilustraes.

    H uma diferena bsica entre quadro e tabela. O Quadro serve para conter

    informaes mais qualitativas, que no exijam clculos e resultados. Os

    quadros so cercados nas laterais. As tabelas abrigam informaes quantitativas,

    como planilhas eletrnicas, e envolvem clculos como soma. As Tabelas so

    abertas nas laterais.

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 25

    4.2 CORPO DO TRABALHO OU TEXTO

    Sugere-se que cada captulo comece no comeo de uma pgina, e que entre

    os captulos haja folha interna de rosto;

    Recomenda-se a seguinte seqncia (discuta com seu Prof. orientador. Ele

    lhe dir a melhor estrutura dos captulos para seu trabalho) :

    INTRODUO

    Este captulo no deve ser numerado. Contm um texto corrido, sem

    topificao, abrangendo os elementos abaixo:

    q Problematizao e delimitao do Tema;

    q Objetivos Gerais e Especficos;

    q Hipteses ou Pressupostos Adotados (estudos exploratrios);

    q Motivao e Relevncia do Tema;

    q Estrutura do Trabalho, e

    q Definies de Termos.

    No caso dos objetivos gerais, objetivos especficos e hipteses, sublinhar

    essas palavras quando for o caso de cit-las.

    Recomenda-se no fazer ou fazer poucas referncias bibliogrficas nos

    captulos Introduo, Concluso e Recomendaes.

    REFERENCIAL TERICO: (CAPTULOS TERICOS) Recomenda-se de trs a quatro captulos, nos quais o pesquisador dever

    abordar o marco terico no tema a reviso da literatura (teorias, modelos) no

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 26

    tema, incluindo as principais pesquisas relacionadas ao tema de estudo. Deve-se

    topificar os captulos tericos.

    Verificar a proporcionalidade dos captulos. Portanto, no se recomenda

    captulos muito grandes ou muito pequenos. Cada captulo deve ter consonncia

    com o tema, interligao e logicidade.

    METODOLOGIA DA PESQUISA

    Este captulo deve ser numerado. Apresentar o como foi realizado o

    trabalho, abordando as seguintes partes:

    q Tipo de Pesquisa;

    q Perodo da Pesquisa;

    q Populao e Amostra;

    q Variveis de Estudo;

    q Tipos e Fontes de Informao;

    q Instrumentos e Tcnicas de Coleta de Dados (incluindo cuidados

    com erros no amostrais);

    q Pr-Teste, e

    q Tcnicas de Anlise e Sistemas Utilizados.

    ANLISE DOS RESULTADOS

    Este captulo deve ser numerado. Apresentar o ambiente da pesquisa,

    situando o leitor no tipo de rea-alvo de estudo. No caso de pesquisas do

    campo da administrao, abordar o cenrio e tipo de setor ou organizao de

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 27

    estudo (indstria, comrcio, servio) e o cenrio econmico sobre a rea de

    estudo.

    Descrever e dissertar as questes de anlise, apresentando a tabulao e

    classificao dos dados. Dissertar sobre os quadros, tabelas e grficos

    apresentados.

    Realizar anlises cruzadas das questes que interessam e no somente

    anlises de cada questo em forma seqencial.

    CONCLUSO, LIMITAES E RECOMENDAES (O CAPTULO CONCLUSO PODE VIR EM SEPARADO):

    No numerar este captulo. A concluso o ponto alto do trabalho. Deve-

    se realizar um resumo da anlise e procurar concluir em dois ou mais pargrafos

    ao final, para que no haja vrias pequenas concluses sem uma concluso

    geral.

    Nas limitaes ressaltar que os resultados apresentados so objeto da

    metodologia empregada. Apresentar nas recomendaes sugestes para

    prximos estudos.

    No esquecer de mencionar quais objetivos foram atingidos e quais

    hipteses foram validadas.

    4.3 ELEMENTOS POSLIMINARES OU PS-TEXTUAIS

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 28

    Ao final, aps o captulo de Concluso, Limitaes e Recomendaes,

    incluem-se as Referncias Bibliogrficas por ordem alfabtica, seguidas de

    Apndice (como o questionrio, se houver). Assegurar-se de que as questes

    do questionrio tm base nos captulos tericos e apiam o atingimento dos

    objetivos e validao das hipteses.

    Aps o Apndice, tem-se os Anexos (como relao de empresas, balanos

    financeiros e outros).

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    No numerar este captulo. Apresentar as obras em ordem alfabtica por

    elemento de entrada. Recomenda-se utilizar bibliografia em lngua estrangeira e o

    mximo de peridicos cientficos.

    GLOSSRIO

    Lista de abreviaturas, expresses em ordem alfabtica, que ajudem o leitor

    no entendimento do trabalho.

    APNDICES (exemplo: questionrios utilizados)

    Nesta seo incluem-se tpicos produzidos pelo prprio autor da pesquisa

    que sejam necessrios compreenso do trabalho, como por exemplo, os

    questionrios e roteiros de entrevistas. Inserir os questionrios em branco, com

    as questes no preenchidas. A carta de apresentao do questionrio tambm

    consta do Apndice.

    ANEXOS

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 29

    Caso os anexos sejam de muitas folhas (mais de 50), preciso estudar a

    possibilidade de se fazer um segundo volume. Como exemplo de Anexo pode-se

    citar tabelas, balanos, relaes das empresas pesquisadas. Em suma, so

    informaes que no foram elaboradas pelo Autor.

    Tanto o Apndice como o Anexo devem ser numerados por algarismos

    romanos maisculos. Ex.: Apndice I, Apndice II, ou Anexo I, Anexo II.

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 30

    5. PRINCIPAIS REGRAS DE REFERNCIA BIBLIOGRFICA

    Este assunto objeto de normas especficas. A Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas ABNT:

    a) A NBR 6023/2002, de agosto/2002 o instrumento que norteia as

    referncias para publicaes e trabalhos cientficos, onde se incluem as

    monografias de especializao, dissertaes de mestrado e teses de doutorado.

    Ela trata basicamente das Referncias bibliogrficas (livros, anais, peridicos,

    dissertaes e teses, internet etc).

    b) A NBR 14724, de agosto/2002 trata da estrutura dos trabalhos

    acadmicos como os elementos pr-textuais, textuais e ps-textuais.

    c) A NBR 10520, de agosto/2002 trata das citaes em notas de rodap.

    A referncia bibliogrfica um conjunto de elementos que permite a

    identificao, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em

    diversos tipos de material.

    Registra-se, aqui, as regras especficas para a elaborao da dissertao no

    CMA da UNIFOR: a) as citaes devem ser realizadas no corpo do texto. Exemplo: De

    acordo com Forte (2003) nas pesquisas exploratrias e descritivas

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 31

    predominam os mtodos qualitativos e/ou quantitativos, e nas pesquisas

    causais h uma predominncia dos mtodos quantitativos, ou.

    b) caso apresente-se uma citao textual e queira se identificar a autoria

    escreve-se o autor em letras maisculas. Ex. Nas pesquisas exploratrias

    e descritivas predominam os mtodos qualitativos e/ou quantitativos, e

    nas pesquisas causais h uma predominncia dos mtodos quantitativos.

    (FORTE,2003)

    Note, ento, que se o autor (es) estiver fora do parntese, apenas a primeira letra

    deve ser grafadA em maisculo. Caso fique dentro do parntese, todo o autor

    deve estar em caixa alta (caps lock).

    Optou-se por essa modalidade, ao invs de nota de rodap, para facilitar a

    confeco de artigos cientficos a partir da dissertao.

    c) A numerao e fonte das ilustraes (tabela, quadro, figura) devem

    localizar-se abaixo da ilustrao.

    H uma diferena entre Quadro e Tabela. Nos quadros colocam-se as

    grades laterais e so usados para dados e informaes de carter qualitativo. Nas

    tabelas no se utilizam as grades laterais e so usadas para dados quantitativos.

    necessrio padronizar os quadros e as tabelas.

    A figura pode ser um esquema de sucessivos retngulos, crculos, um

    organograma.

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 32

    Logo abaixo do Quadro, Figura ou Tabela, colocar a expresso:

    Fonte: (citao completa, incluindo pgina).

    No caso de tabelas, figuras e quadros, quando houver qualquer adaptao

    do autor da pesquisa, escreve-se:

    Fonte: Figura Adaptada de....(citao completa, incluindo pgina).

    No caso de citao da fonte mas o pesquisador elaborou um quadro ou

    tabela utilizando os dados da fonte, de forma indita em relao ao original,

    escreve-se:

    Fonte: (citao completa, incluindo pgina). Elaborao do Autor.

    d) As referncias bibliogrficas devem ser apresentadas por ordem

    alfabtica, sem recuo na segunda linha. Para o destaque da obra (ttulo)

    ou Anais (peridico) colocar a expresso em itlico.

    e) Os casos de citao textual deve ser realizada com recuo e letra 10.

    f) se for preciso citar um texto que pertence a algumas pginas seqenciais

    fazer assim (FORTE, 1997, p. 30-38). As pginas so separadas por hfen.

    Usar somente um p,

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 33

    g) Quando houver necessidade de citar um autor que esteja em uma obra

    utilizar o recurso do In como no seguinte exemplo: De acordo com Forte

    (2001, In: CASTRO, 2003, p. 31)

    Mais algumas orientaes: Ao final, nas Referncias Bibliogrficas, apresentar todas as bibliografias

    utilizadas no trabalho, sem o nmero das pginas citadas:

    FORTE, Srgio Henrique Arruda C. Desmistificando a elaborao de

    dissertao e tese. So Paulo: Atlas, 2001.

    Caso a fonte de pesquisa seja pela Internet, referenciar o texto pesquisado

    observando as regras descritas neste manual, seguido do teor da linha do

    site da internet (entre os sinais menor ) precedido da

    expresso Disponvel em: e a data de acesso ao documento, precedida

    da expresso Acesso em dd.mm.aaaa. No se recomenda referenciar

    material eletrnico de curta durao nas redes.

    Exemplo de como referenciar pela Internet:

    SILVA, M.M.L. Crime na era digital. Net. Rio de Janeiro: nov, 1998. Seo

    Ponto de Vista. Disponvel em:

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 34

    revisor gramatical especializado. At sessenta dias aps a defesa, quando da

    entrega definitiva da dissertao, incluindo as correes apontadas pela banca

    examinadora, entregar trs volumes, sendo 1 em espiral e 2 em folhas soltas,

    para que a Coordenao providencie o envio Biblioteca Central da UNIFOR

    para a confeco em capa dura. Sugere-se que o aluno providencie exemplares

    para colegas e superiores de sua empresa, instituies e pessoas que o ajudaram

    na pesquisa, para algumas Universidades importantes do Pas e de seu Estado, e

    alguns exemplares a amigos, parentes em que o esquecimento imperdovel.

    obrigatrio, ainda, na entrega definitiva da dissertao, 60 dias aps a

    defesa, que seja entregue em disquete (ou CD) e em papel A4, um artigo

    cientfico sobre a dissertao, no modelo ENANPAD, (16 pginas, papel A4,

    espao simples, referncia no corpo do texto, letra Times New Roman 12,

    margem superior 3, margem inferior 2, recuo esquerdo 3 e recuo direito 2),

    contendo Introduo, Metodologia, Referencial Terico, Anlise, Concluso e

    Referncias Bibliogrficas.

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 35

    6.PROBLEMAS COMUNS EM ELABORAO DE DISSERTAO

    FORMATAO E LOGICIDADE q Erros gramaticais e de estilos, como:

    - incio de pargrafo com a mesma expresso do ttulo;

    - mau uso da crase;

    - erros de concordncia verbal e nominal;

    - problemas no emprego da vrgula;

    - uso de vrgula antes de etc e de ponto ao final aps etc, quando no meio de

    uma frase;

    - utilizao repetida de expresses (Ex.: "isto ", "o fato que);

    - uso indevido da expresso "i.. (no leva acento);

    - citao de expresses adjetivas no texto e para autores (como o renomado, o

    fantstico...);

    - uso indevido de prclise por nclise;

    - utilizao de verbos e expresses como oportunizar, prospectar, deletar, a

    nvel de, de formas que, inusuais, intemporal. Consultar sempre o dicionrio

    em caso de dvidas;

    - uso de palavras e expresses como: vrios, muitos, alguns, todos, realmente,

    certamente, todos ns conhecemos, um ponto definitivo, a questo crucial

    .... O motivo que uma pesquisa precisa de comprovao cientfica e as

    expresses citadas generalizam ou delimitam impropriamente;

    - uso da 1a. pessoa do plural, quando o recomendado a 3a. pessoa do

    singular;

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 36

    - emprego de verbos no futuro, quando deve ser no passado ou no mximo no

    presente;

    - emprego de ponto-e-vrgula na penltima linha, em vez de vrgula mais a

    preposio e;

    - uso de palavras sem o trema;

    q Colocao de ponto ao final dos ttulos;

    q As chamadas de autores fora do parntese em caixa alta (caps lock);

    q At antes da Introduo, a numerao de pgina no estar em algarismos

    romanos minsculos e no seguir seqncia em algarismos arbicos;

    q Uso de linha solitria ao final da pgina;

    q No normalizao dos modelos de grficos, tabelas, e quadros;

    q No colocao do subttulo das obras em itlico;

    q No destacar em itlico ou sublinhado as obras citadas;

    q No colocar as palavras estrangeiras em itlico;

    q Os captulos no comearem em incio de pgina;

    q Incluso de itens preliminares no Sumrio (abstract, resumo,

    agradecimentos...);

    q No alinhamento da coluna de pginas no Sumrio;

    q Utilizao de numerao na Introduo, Concluso, Referncias

    Bibliogrficas, Apndices e Anexos;

    q No normalizao do tamanho, tipo e cores das Letras;

    q Colocao de pontos aps numerao de sub-tpicos (ex. 3.1.1. , quando o

    correto 3.1.1 sem o ponto ao final), e

    q Falta de interligao e de seqncia lgica entre as seguintes partes (sumrio,

    objetivos, hipteses, referencial terico, metodologia, anlise, concluso e

    questionrio).

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 37

    TPICOS PRELIMINARES q Ttulo mal formulado;

    q Abstract com problemas de verso, em funo de uso de software como

    global link, translator deixando sujeiras, sem refinamento do ingls, e

    q Resumo sem contextualizao, problematizao, objetivo, a base terica, a

    metodologia da pesquisa, os principais resultados e concluso.

    INTRODUO q Prolixidade. Deve-se ir direto ao tema. Existem muitas partes desnecessrias;

    Desenvolve-se muitos itens totalmente desnecessrios ao tema;

    q Desenvolvimento de referencial terico na Introduo. Deve-se guardar as

    citaes para o referencial terico;

    q Baixo nvel ou ausncia de contextualizao;

    q Problematizao pobre de contedo;

    q Explicitao do Objetivo Geral como uma etapa da pesquisa;

    q Explicitao dos Objetivos Especficos como passos ou etapas do Objetivo

    Geral;

    q Hipteses mal formuladas, sem interligao com os objetivos

    q Formulao de muitas hipteses, ou hipteses com conectores aditivos tipo

    e (caso de hipteses mltiplas em uma mesma hiptese);

    q O trecho da relevncia do tema escrito de forma superdimensionada em

    alguns trechos, e

    q O tema no estar bem fundamentado quanto Relevncia.

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 38

    REFERENCIAL TERICO q Diviso dos captulos por assuntos. O mais adequado dividir os captulos

    tericos focado no tema. Deve-se levantar o estado da arte no tema e as

    contribuies (pesquisas cientficas) no tema.

    q Pouco uso de peridicos cientficos. nfase exagerada em livros e de poucos

    autores ou ainda, uso de autores tpicos da graduao. As pesquisas

    cientficas brasileiras levantam pouco o Estado da Arte;

    q Pouco uso de bibliografia estrangeira;

    q Colocao da hiptese no Referencial Terico;

    q Insero de Captulos que no tm relevncia ou conexo especfica com o

    trabalho;

    q Citaes ou desenvolvimento terico sem apoio de referncia bibliogrfica,

    sem as fontes;

    q Referncia bibliogrfica citada no corpo do texto e no citada na bibliografia

    final e o inverso tambm;

    q Afirmaes, declaraes de verdades sem fontes bibliogrficas (chutadas);

    q Copiar partes de textos de autores, como se fosse do autor da dissertao;

    q Uso de Referencial Terico distante do assunto ou quadro de referncia de

    outra rea, em funo da experincia do autor;

    q Descries de agregados sobre um captulo como conceitos,

    caractersticas, processos, dentre outros, sem uma anlise dissertativa do

    autor sobre semelhanas e diferenas por item, por autor ou por grupo de

    autores. Recomenda-se fazer ao final, quadros comparativos;

    q Formas de citaes no normalizadas, escritas de vrias formas diferentes;

    q Uso indevido do In:;

    q Captulos muito fragmentados, sem interligaes com o tema;

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 39

    q Poucas contribuies tericas nos captulos;

    q No incluso de outras pesquisas similares, correlatas, ou sobre o assunto e

    tema;

    q Explicitao indevida das fontes. H dissertaes que colocam como fonte o

    nome de uma biblioteca;

    q Uso de citao longa no corpo normal do texto;

    q Registrar autores e referncias citadas em uma obra, como se o mestrando

    estivesse pesquisando a obra de origem;

    q Apresentaes de bibliografias antigas quando j se tm edies mais

    recentes, e

    q Enchimento de Referencial Terico que nada tem a ver propriamente com o

    tema, s servindo para avolumar o trabalho.

    METODOLOGIA DE PESQUISA q No justificativa do tipo de pesquisa;

    q No referenciamento de autores de obras de Metodologia de Pesquisa e

    Metodologia Cientfica;

    q No estabelecimento das variveis de estudo. Confunde-se muito variveis

    com as questes do questionrio;

    q No definio ou definio frgil dos critrios de estratificao;

    q No justificativa ou justificativa frgil ou inconsistente do critrio de escolha

    da populao ou amostra;

    q Estudos demasiadamente descritivos da situao atual. Pouca relevncia

    questo do antes e depois

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 40

    q Pouca priorizao s razes dos acontecimentos, com nfase na descrio

    do que aconteceu, ou vem acontecendo, sem uma inteno de se estudar os

    porqus;

    q Elaborao do questionrio, em que as questes no so apoiadas no

    Referencial Terico;

    q No h perguntas no questionrio que apiem os objetivos e as hipteses;

    q Questionrios mal formatados, e

    q No uso do item Outros nas perguntas.

    ANLISE E CONCLUSO q No incluso no trabalho de um tpico chamado ambiente do estudo, que

    trata de uma anlise de como est a indstria em que o tema est inserido;

    q Citao de autores com referncias bibliogrficas;

    q Anlises sem pr-testes;

    q Inexistncia de anlises cruzadas entre as questes do questionrio/roteiro ;

    q Falta de anlise comparativa entre extratos;

    q Uso exclusivamente de tcnicas qualitativas, dando pouca nfase anlise

    quantitativa;

    q Fazer uma mera descrio de um quadro, figura, tabela, ou grfico, sem

    analis-lo de acordo com o tema;

    q No mencionar na concluso se os objetivos foram atingidos e se as

    hipteses foram validadas, e

    q No incluso na dissertao de limitaes e recomendaes ou sugestes.

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 41

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Referncias

    Bibliogrficas. NBR 6023. Rio de Janeiro: ago, 2002

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Referncias

    Bibliogrficas. NBR 14724. Rio de Janeiro: ago, 2002

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Referncias

    Bibliogrficas. NBR 10520. Rio de Janeiro: ago, 2002

    BEAU, Michel. Arte da tese. Como redigir uma tese de mestrado ou de

    doutorado, uma monografia ou qualquer outros trabalho universitrio. 2. ed.

    Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997

    CASTRO, Cludio de Moura Castro. A Prtica da pesquisa. So Paulo:

    McgrawHill, 1971

    ECO, Humberto. Como se faz uma tese em cincias humanas. So Paulo:

    Perspectiva, 1983

    FGV/EAESP. Normas para apresentao de monografias. So Paulo:

    Biblioteca Karl A. Boedecker, 1995

    GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. So Paulo:

    Atlas, 1996

    KOCHE, Jos Carlos. Fundamentos da metodologia cientfica. 12. de

    ampliada. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul, 1988

    LEITE, Jos Alfredo Amrico. Metodologia de elaborao de teses. So Paulo:

    McgrawHill, 1978

    MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do

    trabalho cientfico. So Paulo: Atlas, 1983

    MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaborao de monografias e

    dissertaes. So Paulo: Atlas, 2000

  • Manual de Elaborao de Tese, Dissertao e Monografia 42

    MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing. So Paulo: Atlas, 1993, v. 1

    MOURA, Gervilcio Aguiar Coelho de. Citaes e referncias a documentos

    eletrnicos. Recife: 1996. Brochura

    RICHARDSON, Roberto Jarry et al. Pesquisa social: mtodos e tcnicas. 3.

    ed. Revista e ampliada. So Paulo: Atlas, 1999

    RUDIO Franz Vitor. Introduo ao projeto de pesquisa cientfica. 3. ed.

    Petrpolis: Vozes, 1980

    RUIZ, Joo lvaro. Metodologia cientfica. So Paulo: Atlas, 1979

    SELTIZZ, C. ; JAHODA, M. e COOK, S. W. Mtodos de pesquisa nas

    relaes sociais. So Paulo: EPU, 1965.

    AUTOR: Srgio Henrique Arruda Cavalcante Forte

    Graduado em Engenharia Civil (UFC, 1982) e Administrao de Empresas

    (UECE, 1984). Mestre (FGV/EAESP, 1988) e Doutor em Administrao

    (FGV/EAESP, 1995). Professor Titular da Universidade de Fortaleza-UNIFOR e

    Coordenador do Curso de Mestrado em Administrao de Empresas da

    UNIFOR desde 1996. Coordenador do Ncleo de Pesquisa da UNIFOR desde

    outubro/2001.

    Professor das disciplinas Tpicos de Pesquisa, Metodologia de Pesquisa,

    Administrao Contempornea, Estratgia Empresarial, Planejamento e

    Administrao Estratgica e Planejamento Estratgico de Marketing de cursos de

    graduao, especializao e mestrado.

    Para contatos e sugestes:

    Coordenao do Mestrado em Administrao de Empresas da UNIFOR

    Tels: (85) 477-3230 Fax: 477-3065 ou celular (85) 9983-4969

    E-mail: [email protected]