monografia botanica

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCAR – CAMPUS ARARAS AUGUSTO DE FREITAS ALVES 382175 CAROL IZABEL RIBEIRO SAKUNO 340260 FABIO GIOVANNI VIEIRA 382051 FAMÍLIA PASSIFLORACEAE

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Page 1: Monografia Botanica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCAR – CAMPUS ARARAS

AUGUSTO DE FREITAS ALVES 382175

CAROL IZABEL RIBEIRO SAKUNO 340260

FABIO GIOVANNI VIEIRA 382051

FAMÍLIA PASSIFLORACEAE

ARARAS

2010

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AUGUSTO DE FREITAS ALVES

CAROL IZABEL RIBEIRO SAKUNO

FABIO GIOVANNI VIEIRA

FAMÍLIA PASSIFLORACEAEMonografia apresentada à disciplina de Botânica Sistemática do Curso de Engenharia Agronômica ministrado pela Prof.ª. Drª Marineide Mendonça Aguillera da Universidade Federal de São Carlos, campus de Araras

ARARAS2010

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RESUMO

Passifloraceae é uma família do grupo das angiospermas (divisão Magnoliophyta, plantas com flor), pertencente à ordem Malpighiales.

No grupo existem cerca de 530 espécies, classificadas em 18 géneros, de árvores onde encontramos arbustos e, Frequentemente lianas. As passifloráceas tem maior insidência em zonas tropicais, mas algumas espécies estão adaptadas a condiçőes de aridez. Os frutos de algumas espécies do gênero Passiflora são comestíveis e conhecidos como maracujá.

Palavras-chave: Passifloraceae; Maracujá

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................05

2. DADOS DA FAMÍLIA.........................................................................................................07

3. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS..........................................................................10

4. PRINCIPAIS GÊNEROS E ESPÉCIES...............................................................................14

5. REFERÊNCIAS....................................................................................................................16

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1. INTRODUÇÃO

As passifloráceas, pertencem à divisão Magnoliophyta, da classe Magnoliopsida; ordem

Malpighiales. São trepadeiras e lianas com gavinhas axilares ou, em poucas ocorrências, arbustos

e árvores sem gavinhas. Elas usualmente apresentam glicosídeos cioanogênicos e alcaloides entre

seus metabólitos secundários. Suas folhas são sempre alternas, frequentemente simples e lobadas,

com venação palmada e nectários presentes no pecíolo. As flores podem ter uma ampla gama de

cores, e são geralmente bissexuais, de simetria radial. A corona consiste de uma até várias linhas

de filamentos, projeções ou membranas, e nasce no ápice de superfície interna do hipanto, sendo

usualmente colorida, o que atrai polinizadores. Há um disco nectarífero na base do hipanto. Os

componentes de uma flor de passiflora são destacados na figura 1. Os frutos, tipo cápsula ou

baga, com arilos carnosos e coloridos ao redor das sementes, geralmente são dispersos por

pássaros (KILLIP 1938; JUDD et al. 1999)

A família Passifloraceae divide-se em duas tribos, Paropsiae e Passiflorieae. As espécies

da tribo Paropsieae, arbustos e árvores sem gavinhas, são consideradas por Judd et al. (1999)

como representantes de um complexo basal parafilético na família. Passiflorieae, ao contrário, é

claramente monofilética, segundo os mesmos autores, como evidenciado por seu hábito

escandente, gavinhas axilares e flores especializadas.

Esta família apresenta grande diversidade, com 18 gêneros e segundo alguns autores

possui por volta de 630 espécies, sendo o gênero Passiflora o maior, constituído por 22

subgêneros e 485 espécies, das quais 150 a 200 espécies nativas do Brasil (VANDERPLANK,

2000).

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Algumas características inserem as passifloras na lista de plantas ornamentais: flores 

vistosas,  coloridas  ou  exóticas,  embora  abram apenas uma vez e em um período do dia;

número abundante de  flores; florescimento mais de uma vez  ao  ano  e  folhagem  exuberante 

(SOUZA  E  PEREIRA,  2003). As espécies desta família despertam interesse devido às

propriedades nutricionais e farmacológicas dos seus frutos, folhas e flores (ZUCARELLI, 2007).

O Brasil é o maior produtor e consumidor mundial de maracujá.

Portanto, o presente trabalho teve por objetivo analisar a família passifloraceae,

destacando as suas principais características morfológicas, seu habitat e importância econômica.

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2. DADOS DA FAMÍLIA

O gênero passiflora foi estabelecido por Lineu, em 1735. A primeira espécie descrita foi a

Passiflora incarnata L, em cujas flores os missionários espanhóis que vieram à América e

identificaram semelhanças com símbolo da crucificação de Cristo. (KILLIP 1938; CERVI 1997)

A família Passifloraceae é nativa dos trópicos e subtrópicos, estendendo-se até o norte da

Argentina, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, América do Norte e Ásia. Grande parte dos

gêneros tem distribuição restrita ao hemisfério ocidental (tribo Passifloreae) ou ao hemisfério

oriental (tribo Paropsieae). Na América do Sul ocorrem quatro gêneros: Mitostemma (três

espécies), Dilkea (seis espécies), Tetrastylis e Passiflora (Cervi 1986), sendo este último o maior

deles, com mais de 200 espécies (Semir & Brown 1975). A maioria dos gêneros ocidentais são

encontrados a leste dos Andes na América do Sul (Ancistrothyrsus e Dilkea - floresta amazônica;

Microstemma - sul das Guianas e SE do Brasil).

As espécies da família Passifloraceae são encontradas em diversos habitats que incluem

savanas, várzeas, florestas tropicais (terra firme) e beiras de estradas. A maioria das espécies é de

altitudes baixas e médias; algumas ocorrem nos Andes.

Por apresentarem características exóticas, as plantas do gênero Passiflora costumam ser

cultivadas em jardins botânicos, casas de vegetação e em jardins para comercialização

ornamental.

2.1 PROPRIEDADES MEDICINAIS

Algumas espécies da família Passifloracea possuem reconhecidas propriedades

medicinais. O maracujá (P. incarnata, E. edulis), por exemplo, possui em seus frutos, folhas e

sementes a passiflorina. Esta substância é considerada sedativa e calmante. Entretanto, as

propriedades farmacológicas da passiflora ainda não podem ser atribuídas a um componente, ou

classe de compostos em seu extrato como apresentado em uma revisão de estudos por Pereira e

Vilegas (2000).

Várias espécies de maracujá, silvestres ou cultivadas, são tradicionalmente reconhecidas

no âmbito da medicina popular em grande parte dos países ocidentais. Algumas estão incluídas

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nas farmacopeias ou aceitas oficialmente para uso medicinal, como Passiflora alata Curtis no

Brasil e Passiflora incarnata L. na América do Norte e na França.

Na literatura etnofarmacológica registra o uso das folhas, dos diversos maracujás, na

forma de chá, como calmante e suave indutor de sono.

A espécie Passiflora edulis foi selecionada para estudo por especialistas brasileiros para

ser cultivada em grande escala. Os resultados de ensaios farmacológicos pré-clínicos aplicados a

extratos das folhas , demostraram a existência de propriedades compatíveis com a indicação

popular, mas ainda não permitiram a sua validação como medicação sedativa. Estudos mais

antigos, sobre esta planta, citam o harmano-alcalóide também conhecido pelo nome de

passiflorina, como seu principio ativo. Outro constituinte cuja presença foi determinada por sua

análise fotoquímica é a cardiospermina, um glicosídeo cianogênico considerado inócuo quanto ao

efeito sedante, porém que se transforma em ácido cianídrico tóxico por hidrólise, o que torna

necessário a fervura demorada do chá para eliminá-lo e evitar super-dosagem e, o tratamento por

longos períodos.

Novos estudos feitos com outra espécie de Passiflora citam a crisina, um flavonóide ativo

com propriedades tranquilizantes e mio relaxante, semelhantes aos benzodiazepínicos, como seu

principio. Em outro estudo foram identificados novos flavonoides livres e glicosilados, inclusive a

isovitexina, cuja maior concentração ocorre antes do aparecimento das primeiras flores, mas sua

eficácia e segurança ainda requerem comprovação cientifica. Ainda que não comprovada

oficialmente suas propriedades medicinais, sua utilização na forma de chá contra nervosismo e

insônia, foi referendada pela comissão alemã de validação de plantas medicinais e continua sendo

feita com base na tradição popular em várias partes do mundo ocidental. (LORENZI e MATOS,

2008)

2.2 IMPORTANCIA ECONÔMICA

No Brasil são encontradas mais de 100 espécies nativas, das quais 60 espécies produzem

frutos que podem ser aproveitados direta ou indiretamente como alimento. Dentre as espécies

mais importantes da família Passifloraceae, destaca-se a espécie Passiflora edulis f. flavicarpa,

por possuir um grande valor agronômico. Cultivada para obtenção tanto de frutos para consumo

in natura quanto para a produção de suco.

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Os frutos de outras espécies são consumidos localmente, como produto de extrativismo:

P. alata (maracujá-doce), P. ligularis (maracujá-urucu), P. mollissima (maracujá-curuba), P.

quadrangularis (maracujá-melão).

No país é produzido anualmente quase 500.00 toneladas de maracujá, praticamente todo

consumido no mercado interno. Liderando assim a posição de maior produtor do mundo, sendo

que, juntamente com outros 10 países (Peru, Venezuela, Sri Lanka, África do Sul, Austrália, etc.),

produz 85% do maracujá colhido no globo.

No Brasil, a fruta é cultivada na maioria dos estados exceto pelo

Rio Grande do Sul, sendo a região Nordeste a maior produtora (44%), especialmente os estados

da Bahia (22%), Ceará e Sergipe.

As sementes, no maracujá, representam cerca de 6 A 12% do peso total do fruto e,

segundo Tocchini (1994), podem ser boas fontes de óleo, carboidratos, proteínas e minerais. A

Embrapa lidera um projeto para reverter o desperdício de matéria-prima em indústrias de

processamento de suco e polpa de maracujá. A iniciativa visa ainda reduzir o impacto ambiental,

já que 70% da massa do maracujá é constituída de casca e semente que são jogadas fora, e apenas

30% da fruta é utilizada para suco.

Algumas espécies da família Passifloraceae têm sido usadas como fonte de genes para

resistência a doenças e pragas. A obtenção de híbridos tem sido feita com o objetivo de aumentar

o valor ornamental, resistência a doenças, a baixas temperaturas e com características superiores.

2.3 ORNAMENTAL

Devido ao seu aspecto exótico e flores de cores vivas, o maracujazeiro assim como outras

passifloráceas são utilizadas como planta ornamental. Por ser uma trepadeira, é utilizada ainda

hoje para construção de cercas vivas e caramanchões.

A obtenção de híbridos é tornou-se uma prática frequente desde o século XIX, valorizada

como hobby em países de clima temperado, sobretudo na Europa. Há uma grande variabilidade

genética no gênero, de forma que a hibridização também é utilizada com o intuito de realizar o

melhoramento de plantas como cultivares, como por exemplo a Passiflora edulis.

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3. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS

3.1 PORTE E HÁBITO DE CRESCIMENTO

O Gênero Passifloraceae, são principalmente trepadeiras, mas há também arbustos e

árvores baixas. É encontrado entre os mais diversos habitats, mas com predominância em regiões

de clima tropical. São plantas nativas de regiões bem úmidas , como o solo da floresta tropical e

os Andes, sendo que há espécies adaptadas a crescer ao longo de estradas em regiões de clima

árido. Normalmente florescem e frutificam, quando em cultura, durante o ano todo.

FIGURA 2. Cultura de maracujá

Fonte: http://www.es.gov.br/site/files/arquivos/imagem/maracuja0803.jpg

3.2 CAULE

O caule na base é lenhosa, e menos lenhosa em direção do ápice da planta. No maracujá

amarelo é circular. Podendo ser quadrado (secção) em outras espécies como por exemplo o

passiflora alata, e passiflora quadrangulares.

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3.3 FOLHAS

Simples alternadas em espiral, lobadas ou digitadas pecioladas, com estípulas, sem

bainhas, com nectários peciolares ou nas bordas das lâminas; as gavinhas são flores modificadas.

Em algumas espécies, as folhas são arredondadas e em outras são profundamente partidas, com

bordos serrados. Na base as folhas apresentam brácteas foliáceas e as gavinhas, órgãos estes que

de fixam pelo contado.

FIGURA 2: Folhas e estipula

Fonte: http://www.iped.com.br/sie/uploads/19378.jpg

3.4 FLORES

São hermafroditas, embora haja representantes dioicos, entomófilas, geralmente grandes,

em cimeiras, axilares e sésseis, normalmente com três brácteas, com hipanto, cálice e corola bem

distintos, pentâmeras, simetria radial, corola com uma "coroa" de estaminódios filamentosos,

escamosos ou anelares, opérculo membranoso, liso ou plicado, inteiro ou filamentoso, límen

geralmente presente, envolvendo a base do androginóforo, anel nectarífero em formato anular. A

coloração varia de espécie para espécie, bem como a fileira de filamento constituindo a corona,

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que varia de coloração de uma espécie para outra, e servem para atrair os insetos polinizadores.

Geralmente com cinco pétalas e cinco sépalas.

Os estames aparecem em número de cinco, presos a um androginóforo colunar, com 15 a

50 estaminódios (formando a coroa), anteras fixadas dorsalmente, versáteis e biloculares. As

anteras grandes mostram o grande número de grãos de pólen de cor amarelada e pesados. O que

dificulta a polinização pelo vento.

A parte feminina representada por três estigmas, que variam com relação a sua curvatura,

determinam a ocorrência de tipos de flores diferentes, com 3-5 carpelos sincárpicos, súpero,

partindo do androginóforo ou do ginóforo, ovários uniloculares com placentação parietal, com 7 a

100 óvulos.

Suas flores são auto - incompatíveis, ou seja, a polinização não pode ser feita pelo pólen

da mesma planta, Também são grandes, vistosas, de coloração que pode variar de branco-

esverdeada, alaranjada, vermelho ou arroxeada, de acordo com a espécie. Floresce de dezembro a

abril.

FIGURA 3: Flor do maracujá

Fonte: http://www.arara.fr/MaracujaFlor1.jpg

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3.5 FRUTOS

O fruto é uma baga globosa, ovoide ou oblongo, ou cápsulas loculicidas. Com casca

espessa de coloração verde, amarelada, alaranjada ou com manchas verde-claras, de acordo com

a espécie. Sementes pretas, envolvidas por um arilo de textura e endosperma oleoso e proteico de

coloração amarelada e translúcida, embrião reto, bem desenvolvido. Em média cada fruto contém

250 sementes ovais e achatadas com 5mm a 6 mm de comprimento e 3 a 4 mm de largura.

Frutifica durante o ano todo, menos intensamente de maio a agosto.

FIGURA 4: Fruto do maracujá

Fonte:http://www.iac.sp.gov.br/Centros/Fruticultura/FRUTIFERAS/Imagens/

CaptaFrutasFrutiferasMaracujaAmarelo.jpg

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4. PRINCIPAIS GÊNEROS E ESPÉCIES

A família Passifloraceae é composta por uma expressiva diversidade, com 18 gêneros

(Adenia, Ancistrothyrsus, Androsiphonia, Barteria, Basananthe, Crossostemma, Deidamia,

Dilkea, Efulensia, Hollrungia, Mitostemma, Paropsia, Paropsiopsis, Passiflora, Schlechterina,

Smeathmannia, Tetrapathaea, Tryphostemma, Viridivia) e 630 espécies, sendo o gênero

Passiflora o maior, constituído por 22 subgêneros e 485 espécies, das quais 150 a 200 espécies

são nativas do Brasil (Vanderplank, 2000).

4.1 GÊNERO PASSIFLORA

O gênero passiflora apresenta um carater exotico, e é muito cultivado em jardins

botanicos, algumas casas de vegetação, alem de algumas especies apresentarem propriedades

medicionais sendo utilizadas como calmante caso da Passiflora incarnata e a edulis, alem disso é

o gênero das plantas que são conhecidas como maracujá, sendo as principais especies, aquelas

que atribuem valores economicos, e comumente vistas são: Passiflora edulis (Zaire); P. edulis f.

edulis (Maracujá-roxo); P. edulis f. flavicarpa (Maracujá-amarelo e maracujá azedo); P .alata

(flor-da-paixão, maracujá-doce, maracujá-peroba).

4.2 MORFOLOGIAS DO GÊNERO PASSIFLORA

São plantas hermafroditas, com flores geralmente entomófilas e grandes, solitárias ou aos

pares (cimeiras reduzidas), axilares, normalmente com três brácteas, com hipanto, com cálice e

corola bem distintos, pentâmeras, com mesmo número pétalas quanto sépalas, corona de

filamentos dispostos de uma a várias séries concêntricas, de várias formas, opérculo

membranoso, liso ou plicado, inteiro ou filamentoso, límen geralmente presente, envolvendo a

base do androginóforo, anel nectarífero em formato anular, androginóforo reto, androceu com 5

estames unidos partindo de um androginóforo, anteras biloculares, dorsifixas, versáteis, gineceu

tricarpelar, súpero, sobre o androginóforo, ovários uniloculares com placentação parietal, frutos

geralmente bagas ou cápsulas loculicidas; sementes com arilo mucilaginoso e endosperma oleoso

e proteico.

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FIGURA 5: Flor de maracujá

Fonte: http://zoo.bio.ufpr.br/polinizadores/Textos/passiflora_genero.htm

4.3 USOS E ASPECTOS ECONÔMICOS

Um dos seus principais usos é com fins medicinais, devido à presença de uma substancia

chamada passiflorina, a qual tem efeitos calmantes e sedativos embora a ação farmacológica de

Passiflora não possa ainda ser atribuída exclusivamente a um composto ou classe de compostos

presentes no extrato (FEUILLET, C. 2004).

Outro uso é o ornamental devido a beleza exótica e suas flores com cores bem vivas.

Segundo Tillett, essas plantas já eram vistas como ornamentais e famosas por sua beleza na

Europa do século XVI e XVII. Além disso, segundo Tassara existe registro que algumas

sementes de passiflora têm propriedades inseticidas.

4.4 FATOS INTERESSANTES

Na primeira Guerra Mundial o maracujá era utilizado como antidepressivo, fatores causados pela

própria guerra.

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5. REFERÊNCIAS

FEUILLET, C. 2004. p. 286-287 in SMITH, N.; MORI, S. A.; HENDERSON, A.; STEVENSON, D. W.; HEALD, S. V. (Eds.) Flowering Plants of the Neotropics.

IAPAR. 2003. Zoneamento Agrícola do Paraná: fruticultura. Disponível online em

http://www.iapar.br/zonpr Acessado em 13. 11. 2010

IBGE, 2004. Produção agrícola municipal: culturas temporárias e permanentes 2003. Rio de

Janeiro.

JUDD WS, CAMPBELL CS, KELLOGG EA, STEVENS, PF. 1999. Plant systematics. A

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LORENZI, H. E.; MATOS, F.J. DE A. Plantas medicinais no Brasil/ Nativas e exóticas. Nova

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OLIVEIRA, M. L. 2000. O gênero Eulaema Lepeletier, 1841 (Hymenoptera, Apidae,

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Ribeirão Preto: USP.

PEREIRA, C. A. M. & VILEGAS, J. H. Y. 2000. Constituintes químicos e farmacologia do

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Brasileira de Plantas Medicinais 3(1): 1-12.

SOUZA,  M.M.;  PEREIRA,  T.N.S.  Passifloras  como  plantas  ornamentais.  In:  Anais  do 

XIV Congresso  Brasileiro  de  Floricultura  e  Plantas  Ornamentais  e  I  Congresso  Brasileiro 

de Cultura de Tecidos de Plantas. UFLA, p. 25, 2003.

TASSARA, H. 1996. Frutas no Brasil

TILLETT, S. S. 1988. Ernstia 48: 1-40.

TOCCHINI, R. P. III Processamento: produtos, Caracterização e Utilização.In: Maracujá: cultura, matéria-prima e aspectos econômicos. 2. ed. Revista e ampliada. Campinas: Ital, 1994. p. 161-175.

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VANDERPLANK, J. Passion flowers. 3ª ed. Cambridge: The MIT Press, 2000. 224p.

ZUCARELLI, V. Germinação de sementes de Passiflora cincinnata Mast.; Fases, Luz, Temperatura e Reguladores Vegetais, 2007. 111p. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual Paulista