modal rodoviário brasil
TRANSCRIPT
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
MARÇO/2015
CFP ELIEZER VITORINO COSTASENAI ARCOS/MG
Dayane TavaresRita de Cássia
Conceito
“O transporte rodoviário é aquele feito através de ruas, estradas e rodovias, sejam elas pavimentadas ou não, com a intenção de transpor de um ponto ao outro, produtos, animais ou pessoas.”
(LIMA,)
“Transporte Rodoviário é aquele que se realiza em estradas de rodagem, com utilização de veículos como caminhões e carretas. O transporte rodoviário pode ser em território nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas de vários países na mesma viagem.”
(ARAÚJO,)
Fonte: Imagens Google
Em resumo: 3 ciclos
A utilização de animais e carroças na Idade Média;
O desenvolvimento da indústria automobilística no início do Séc.XX;
A crise do petróleo, na década de 70;
Fonte: Imagens Google
Sobre o modal rodoviário
O transporte rodoviário é utilizado para o transporte de mercadorias e pessoas por veículos automotores (ônibus, caminhões, veículos de passeio, etc.).
Como possui, na maioria dos casos, preço de frete superior ao hidroviário e ao ferroviário, é adequado para mercadorias de alto valor ou perecíveis, produtos acabados ou semi-acabados.
Características
Comparativo de cargas
Fonte: Imagens Google.
Características Possui a maior representatividade entre os modais existentes;
Adequado para curtas e médias distâncias;
Baixo custo inicial de implantação;
Alto custo de manutenção;
Muito poluente com forte impacto ambiental;
Maior flexibilidade com grande extensão da malha;
Transporte com velocidade moderada;
Os custos se tornam altos para grandes distâncias;
Baixa capacidade de carga com limitação de volume e peso;
Integra todos os estados brasileiros.
Vantagens Agilidade e rapidez na entrega da mercadoria em curtos espaços a
percorrer;
A unidade de carga chega até a mercadoria, enquanto nos outros modais a mercadoria deve ir ao encontro da unidade de carga;
Vendas que possibilitam a entrega na porta do comprador;
Exigência de embalagens a um custo bem menor;
A mercadoria pode ser entregue diretamente ao cliente sem que este tenha que ir buscá-la;
Uma movimentação menor da mercadoria, reduzindo assim, os riscos de avarias;
Desvantagens
Seu custo de fretamento é mais expressivo que os demais concorrentes;
Sua capacidade de tração de carga é bastante reduzida;
Os veículos utilizados para tração possuem um elevado grau de poluição ao meio ambiente;
A malha rodoviária deve estar constantemente em manutenção ou em construção, gerando custos ao erário ou ao contribuinte, visto que, existem estradas privatizadas que cobram pedágio;
CONCESSÃO: ferrovias, rodovias e transporte ferroviário associado à exploração da infraestrutura.
PERMISSÃO: transporte coletivo regular de passageiros pelos meios rodoviário e ferroviário não associados à exploração da infraestrutura.
AUTORIZAÇÃO: transporte de passageiros por empresa de turismo e sob regime de fretamento, transporte internacional de cargas , transporte multimodal e terminais.
Regulamentação
Fonte: Imagens Google
Órgãos Regulamentadores
DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito:
É o órgão máximo executivo do Sistema Nacional de Trânsito, tem autonomia administrativa e técnica, e jurisdição sobre todo o território nacional. Sua sede é em Brasília.
Fonte: Imagens Google
Fonte: Imagens Google
DETRAN (Departamento Estadual de Transito):
É o órgão Estadual de Transito que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.
CETRAN – Conselho Estadual de Trânsito:
É o órgão máximo normativo, consultivo e coordenador do Sistema Nacional de Trânsito na área do respectivo estado. Cada estado da federação possui o seu conselho, e a sede de cada conselho é na capital do respectivo estado.
Órgãos Regulamentadores
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito:
É o órgão máximo normativo, consultivo e coordenador da política nacional de trânsito, responsável pela regulamentação do Código de Trânsito Brasileiro e pela atualização permanente das leis de trânsito. Sua sede é em Brasília.
Fonte: Imagens GoogleFonte: Imagens Google
Órgãos Regulamentadores
D.N.I.T. - Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes:
Órgão executivo rodoviário da união, com jurisdição sobre as rodovias e estradas federais.
Fonte: Imagens Google
Órgãos Regulamentadores
D.E.R. – Departamento de Estradas e Rodagem:
Órgão executivo rodoviário do estado e do Distrito Federal, com jurisdição sobre as rodovias e estradas estaduais de sua sede.
P.R.F. – Polícia Rodoviária Federal:
Tem a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento das normas de trânsito através do patrulhamento ostensivo nas rodovias federais.
Fonte: Imagens GoogleFonte: Imagens Google
Porque o modal Rodoviário é o mais utilizado?
Flexibilidade (Modais e Destinos);
Disponibilidade em todo o território;
Falta de investimentos em outros modais;
Tipos de Transportes Rodoviário
Pessoas
Cargas
Tipos de Transportes Rodoviário
Pessoas
Serviço público
essencial.
95% do deslocamento
do país.
Faturamento anual
superior a R$2,5
bilhões.
Tipos de Transportes Rodoviário
Cargas
.
.
.
Tipos de cargas
Car
gasGerais
Vivas
Perigosas
Internacional
Tipos de cargas
Geral
É o tráfego de porta-a-porta, de cargas completas ou fracionadas, embaladas ou não, que, por sua natureza e característica, utiliza veículos ou equipamentos convencionais, compreendendo o transporte de produtos industrializados, produtos químicos (classificados como não perigosos) e farmacêuticos, líquidos envasilhados, produtos alimentícios, matérias de construção, laminados de madeira e outros;
Tipos de cargas
Vivas
É aquele que emprega veículos apropriados para preservar a integridade física e as condições sanitárias dos animais transportados, compreendendo o transporte de gado vacum, equino, asinino, aviário, suíno, ovino e caprino.
Tipos de cargas
Perigosas
É o que estando sujeito a normas específicas, técnicas e operacionais, expedidas por órgãos competentes, entidades especializadas e fabricantes dos produtos, requer medidas especiais de precaução e segurança, relacionadas com as operações de carregamento, arrumação, descarregamento, manipulação, estivagem, trânsito e tráfego, atendidas também as características dos veículos e equipamentos utilizados e a natureza das cargas, medidas essas destinadas à prevenção de acidentes que acarretam danos à vida humana ou a bens
de terceiros ou do próprio transportador;
Tipos de cargas
Internacional
O Brasil, em virtude de sua situação geográfica, mantém historicamente acordos de transporte internacional terrestre, principalmente rodoviário, com quase todos os países da América do Sul. Com a Colômbia, Equador, Suriname e Guiana Francesa o acordo está em negociação.Tais acordos buscam facilitar o incremento do comércio, turismo e cultura entre os países, no transporte de bens e pessoas, permitindo que veículos e condutores de um país circulem com segurança, trâmites fronteiriços simplificados nos territórios dos demais.
Tipos de veículos:
São veículos para transportar produtos de pequenos e médios volumes. A capacidade de uma van é de até 1,5 tonelada enquanto que a do VUC (Veículo Urbano de Carga) é de até 3 toneladas.
Van e VUC
Fonte: Imagens Google.
Tipos de veículos:
São veículos fixos, monoblocos, constituindo-se de uma única parte que incorpora a cabine, com motor, e a unidade de carga (carroceria). Podem apresentar os mais variados tamanhos ter 2 ou 3 eixos, podendo atingir a capacidade de carga (payload) de até cerca de 23 toneladas.
Caminhões
Fonte: Imagens Google.
Tipos de veículos:
São veículos articulados e, portanto, possuindo unidades de tração e de carga em módulos separados. Estas duas unidades são denominadas cavalos mecânicos e semi-reboques.
Carretas
Fonte: Imagens Google.
Tipos de veículos: Boogies / Trailers / Chassis
São as carretas plataforma citadas, apropriadas para o transporte de containers. Podem comportar containers de 20′ e 40′ (vinte e quarenta pés).
Fonte: Imagens Google.
Tipos de veículos: Outros tipos
Fonte: Imagens Google.
Tipos de veículos: Outros tipos
Fonte: Imagens Google.
No modal rodoviário não existem acordos de fretes, sendo praticada a livre concorrência, o que em ultima análise, proporciona a cada empresa praticar seu preço e assim possibilitar uma margem maior de negociação com o cliente.
Basicamente os elementos formadores do preço do frete rodoviário são os seguintes:
Frete padrão: calculado sobre o peso da mercadoria (toneladas) ou sobre a área ocupada na unidade de carga (metragem cúbica) levando em consideração a distância a ser percorrida (quilometragem);
Taxa ad valorem: calculada em função do valor da mercadoria;
Taxa de expediente: pode ser cobrada para emissão de documentos tais como o conhecimento de embarque, praticamente não usual.
Frete
CIF (cost, insurance and freight) “custo, seguro e frete”:
Significa que o frete é pago na origem, ou seja, no preço da venda estão incluídos o custo da mercadoria, o seguro de transporte que garante a mercadoria e o frete de transporte até o destino. Comumente dizemos que é pago na coleta, ou origem do transporte.
FOB (free on board) “livre a bordo”:
É exatamente o inverso, o frete será pago somente pelo destinatário, ou seja, por conta de quem compra a mercadoria. O comprador será o encarregado a contratar e pagar pelo transporte.
Frete
Documentos
Conhecimento de Embarque
O conhecimento de embarque traz em seu seio as informações relativas às mercadorias transportadas, remetente, destinatário e valor do frete contratado.
Fonte: Imagens Google.
MIC/DTA
O MIC/DTA na realidade é a junção de dois documentos utilizados em âmbito de transporte internacional. O MIC – Manifesto Internacional de Carga, no mesmo norte dos demais modais, relaciona e individualiza a mercadoria que está sendo transportada.
A DTA – Declaração de Trânsito Aduaneiro, é o documento que lastreia a transferência dos trâmites aduaneiros de desembaraço da mercadoria de uma zona aduaneira primária para uma secundária. A função desta sistemática é descentralizar as atividades aduaneiras de fiscalização e acelerar a liberação de mercadorias e veículos.
O MIC/DTA surge como união deste dois documentos e foi criado pelos países signatários do acordo do MERCOSUL.
O MIC/DTA tornou-se documento obrigatório no transporte entre os países signatários e passou a ser exigido no despacho aduaneiro.
Documentos
Documentos
Fonte: Imagens Google.
Contabilizando
O transporte rodoviário em sua maioria é realizado por veículos automotores, como carros, autocarros e caminhões. Segundo a ANTT, existem cerca de 130 mil empresas de transporte de cargas no Brasil com mais de 1,6 milhões de veículos que oferecem trabalho, diretamente, a pelo menos 5 milhões de pessoas.
Segundo o Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro - COPPEAD, o transporte corresponde a 6% do PIB nacional.
Os custos com transporte chegam a 60% dos custos logísticos e a redução de custos nessa área é muito importante, pois corresponde em média 20% do custo total das empresas.
Algumas das variáveis que envolvem os custos de transporte podem ser citadas:
Remuneração do 123; Pessoal (motorista); Seguro do veículo; IPVA / seguro obrigatório; Custos administrativos; Combustível; Pneus; Lubrificantes; Manutenção; Pedágio. Estado de conservação das rodovias, geralmente precário, custos
com pedágios e manutenção ainda são sérios problemas que afetam o setor.
Alto custo dos combustíveis, emissão de gases poluentes na atmosfera, problemas com manutenção de veículos e etc.
Contabilizando
Impactos Ambientais
Fonte: http://www.oeco.org.br/carlos-gabaglia-penna/23994-transporte-e-meio-ambientehttp://www.br381.org/2010_08_01_archive.html
Rod
ovia
s Internacional
Federal
Estadual
Municipal
Tipos de Rodovias
Brasil: 1,7 milhão de quilômetros de estradas
Estradas pavimentadas: 12,9% (221.820 quilômetros)
Estradas não pavimentadas: 79,5% (1.363,740 quilômetros)
Estradas planejadas: 7,5% (128.904 quilômetros)
Rodovias estaduais: 14,8% (255.040 quilômetros)
Rodovias municipais: 78,11% (1.339,26 quilômetros)
Rodovias federais: 7% (119.936 quilômetros)
Rodovias pavimentadas em obras: 13.830 quilômetros
Rodovias duplicadas: 9.522 quilômetros
Rodovias simples: 192.569 quilômetros
Fonte: DNIT. (Atualizado em Setembro/2014 - Sistema Viário Nacional)
Descrição da malha rodoviária
Malha Rodoviária Brasileira
Rodovias Federais
Nomenclatura: BR-0XX
São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país.
Nomenclatura: BR-1XX
São as rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul
Fonte: Imagens Google.Fonte: Imagens Google.
Nomenclatura: BR-2XX
São as rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste.
Nomenclatura: BR-3XX
Estas rodovias podem apresentar dois modos de orientação:Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste.
Rodovias Federais
Fonte: Imagens Google. Fonte: Imagens Google.
Rodovias estaduais
Minas Gerais tem a maior malha rodoviária do Brasil, equivalente a 16% de toda a malha viária existente no país. No estado, são 269.546 km de rodovias. Deste total, 7.689 km são de rodovias federais, 23.663 km de rodovias estaduais, e 238.191 km, de rodovias municipais.
Quanto às características das estradas, a malha federal é toda pavimentada. A estadual se divide em 13.995 km pavimentados e 9.724 km não pavimentados. A maioria das rodovias municipais não é pavimentada.
http://www.der.mg.gov.br/mapa_internet2/download/mapa_mg_2013.jpg
Rodovias Federais, Estaduais e Municipais
As rodovias federais interligam, normalmente, dois ou mais Estados da Federação e são construídas e conservadas pelo Governo Federal. A decisão de conceder sua exploração à iniciativa privada deve partir do Ministério dos Transportes, de acordo com planos e estudos desenvolvidos pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER, e se enquadra no Programa de Desestatização.
As rodovias estaduais tem início e fim dentro dos limites geográficos de um mesmo Estado, sendo sua construção e conservação atribuição do governo estadual respectivo, que também decide sobre sua exploração pela iniciativa privada. Equiparam-se às rodovias estaduais as federais transferidas aos estados por um ato de delegação do governo federal.
Os sistemas viários municipais podem incluir rodovias e vias expressas, pontes e túneis que interligam localidades dentro de um mesmo município. A concessão desses bens públicos para exploração pela iniciativa privada constitui uma decisão do governo municipal.
http://www.transportabrasil.com.br/2014/10/somente-12-da-malha-rodoviaria-brasileira-e-pavimentada/
Malha Rodoviária Brasileira:
Malha Rodoviária Brasileira:
“Em relação aos pontos críticos encontrados, foram registradas 28 quedas de barreira 13 pontes caídas, 100 erosões na pista e 148 buracos grandes. O total de 289 ocorrências em 2014 supera os 250 pontos identificados no ano passado.”Victor José, repórter do Portal Transporta Brasil
Alguns desafios rodoviários
Excesso de peso/carga Acidentes
Efeitos climáticosFonte: Imagens GoogleDoping
Conclusão
Fonte: Imagens Google.