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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS DANIELLE DO SOCORRO LOUREIRO RODRIGUES RESIDUOS SÓLIDOS E SEU DESTINO NO AMBIENTE: Uma Abordagem no 6º Ano em uma Escola de Belém BELÉM 2018

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS

DANIELLE DO SOCORRO LOUREIRO RODRIGUES

RESIDUOS SÓLIDOS E SEU DESTINO NO AMBIENTE: Uma Abordagem no

6º Ano em uma Escola de Belém

BELÉM

2018

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DANIELLE DO SOCORRO LOUREIRO RODRIGUES

RESIDUOS SÓLIDOS E SEU DESTINO NO AMBIENTE: Uma Abordagem no

6º Ano em uma Escola de Belém

Trabalho de conclusão de curso apresentado

ao Curso de Licenciatura em Ciências

Naturais do Programa de Formação de

Professores da Universidade Federal Rural

da Amazônia como requisito parcial para

obtenção do titulo de Licenciado em

Ciências Naturais.

Orientador: M.Sc. Ivan Carlos da Costa

Barbosa

BELÉM

2018

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Rodrigues, Danielle do Socorro Loureiro

Resíduos sólidos e seu destino no ambiente: uma abordagem no

6º ano em uma escola de Belém / Danielle do Socorro Loureiro

Rodrigues. – Belém, 2018.

54 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências

Naturais) – Plano Nacional de Formação de Professores,

Universidade Federal Rural da Amazônia, 2018.

Orientador: Ivan Carlos da Costa Barbosa.

1. Jogos didáticos 2. Educação ambiental 3. Lúdico na

educação 4. Prática educativa 4. I. Barbosa, Ivan Carlos da Costa,

(orient.) II. Título.

CDD – 371.337

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Dedico este trabalho a Deus e a todas as

pessoas que de uma forma direta ou indireta

contribuíram com o mesmo.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado à vida e a oportunidade de

vivenciá-la a cada momento, aos meus pais por terem me dado a criação que me deram

e me tornar o que me tornei hoje, mas principalmente à minha mãe pelo seu esforço em

toda a minha caminhada.

Agradeço a meus amigos por estarem sempre ao meu lado, seja nos bons ou

maus momentos, aos docentes que ao longo dessa caminhada foram essenciais para

minha formação, em especial ao meu orientador professor M.Sc. Ivan Carlos da Costa

Barbosa, obrigada pelo incentivo, paciência e ajuda ao longo dessa caminhada.

Agradeço ao PARFOR que me proporcionou fazer parte da história acadêmica

desse programa.

Agradeço também à Instituição UFRA, que nos oportunizou em participar como

seres de pesquisa pela autoconfiança e méritos que levaram viável a execução desse

trabalho.

Agradeço também a todas as pessoas que de longe ou de perto sempre

acreditaram no meu sucesso.

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“A responsabilidade social e a

preservação ambiental significa um

compromisso com a vida.”

João Bosco Silva

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RESUMO

A educação ambiental precisa ocupar um importante lugar na educação do país. Já não é

suficiente falar de uma educação ambiental genérica, conjugada no singular, existem

propostas educativas voltadas à questão ambiental. Essa preocupação me levou a

analisar o que era feito com o lixo que a escola produzia e tratei a educação ambiental

para que os alunos, junto com a comunidade escolar buscassem um mecanismo que

possibilitasse estimular os alunos a uma educação ambiental de forma consciente. Para

alcançar um resultado positivo, utilizei um jogo virtual chamado “coleta seletiva”, onde

os mesmos através, do jogo, podem ajudar junto com a comunidade escolar a

compreenderem a importância dos resíduos sólidos. É relevante afirmar que a

metodologia além de trabalhar a interação, o lúdico e a socialização dos alunos, auxilia

na observação, organização e transcrição das informações recebidas para a prática do

dia a dia, de forma autônoma. Este é o grande desafio a ser trabalhado, pois o mesmo

deve ser iniciado dentro do meio social e familiar que vivem e vivenciam. Neste

trabalho obteve-se um resultado satisfatório no que se refere ao jogo de software como

suporte para desenvolver com eficácia o processo de educação ambiental. E esse estudo

teve seu principal proposito refletir sobre a contribuição dos alunos junto à comunidade

escolar sobre a educação ambiental, portanto, é fundamental a valorização da prática

educativa em sala de aula socializando o conteúdo a realidade vivenciada no dia a dia.

Palavras Chaves: Jogos Didáticos, Educação Ambiental, Lúdico na Educação, Prática

Educativa.

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ABSTRACT

Environmental education needs to occupy an important place in the country's education.

It is no longer enough to speak of a generic environmental education, conjugated in the

singular, there are educational proposals focused on the environmental issue. This

concern led me to analyze what was done with the garbage that the school produced and

treated environmental education so that the students, together with the school

community, sought a mechanism that would enable students to consciously stimulate

environmental education. To achieve a positive result, I used a virtual game called

"selective collection", where they can help with the school community to understand the

importance of solid waste. It is important to affirm that the methodology, besides

working the interaction, the playfulness and the socialization of the students, assists in

the observation, organization and transcription of the information received for the day to

day practice of autonomous form. This is the great challenge to be worked out, since the

same must be initiated within the social and family environment that they live and

experience. In this work we obtained a satisfactory result regarding the software game

as a support to develop the process of environmental education effectively, this study

had its main purpose to reflect on the contribution of students to the school community

on environmental education, therefore, It is fundamental the valuation of the educational

practice in the classroom socializing the content the reality lived in the day to day.

Keywords: Didactic Games, Environmental Education, Playful in Education,

Educational Practice.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Porcentagem de alunos por gênero na turma experimental e controle.............19

Figura 2. Porcentagem de alunos segundo a idade na turma experimental e

controle..............................................................................................................................20

Figura 3. Porcentagem de alunos por autodeclaração de cor/raça na turma experimental

e controle...........................................................................................................................21

Figura 4. Porcentagem de alunos que residem em casa, apartamento ou outros.............22

Figura 5. Porcentagem de alunos que possuem televisão em casa..................................23

Figura 6. Porcentagem de alunos com acesso à internet................................................24

Figura 7. Porcentagem de número de pessoas que residem na residência do aluno........24

Figura 8. Porcentagem de alunos quanto às pessoas que trabalham em sua casa............25

Figura 9. Porcentagem de renda familiar mensal da família dos alunos.........................26

Figura 10. Porcentagem de alunos quanto ao tipo de residência dos alunos...................27

Figura 11. Auto avaliação inicial dos alunos da turma controle......................................28

Figura 12. Auto avaliação final dos alunos da turma controle........................................29

Figura 13. Auto avaliação inicial dos alunos da turma experimental..............................30

Figura 14. Auto avaliação final dos alunos da turma experimental.................................30

Figura 15. Notas dos testes avaliativos iniciais aplicados nas turmas.............................31

Figura 16. Notas dos testes avaliativos finais aplicados nas turmas...............................32

Figura 17. Notas dos mapas conceituais aplicados inicialmente nas duas turmas...........33

Figura 18. Notas dos mapas conceituais aplicados posteriormente a intervenção didática

nas duas turmas.............................................................................................................34

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 10

2 OBJETIVOS...................................................................................................... 11

2.1 Objetivo Geral.................................................................................................. 11

2.2 Objetivos Específicos.......................................................................................... 11

3 REFERENCIAL TEORICO............................................................................. 12

3.1 Educação em Ciências no Brasil........................................................................ 12

3.2 O Ensino de Educação Ambiental.................................................................... 12

3.3 O Uso do Software no Processo de Ensino-Aprendizagem.............................. 13

3.4 Os Resíduos Sólidos........................................................................................ 14

3.5 O Município de Belém no Contexto Educacional............................................ 15

3.6 Caracterização da Instituição (Local de Estudo).............................................. 16

4 MATERIAL E MÉTODOS.............................................................................. 17

4.1 Sujeitos da Pesquisa......................................................................................... 17

4.2 Jogo Interativo (Software)................................................................................ 17

4.3 Metodologia..................................................................................................... 17

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................... 19

5.1 Perfil Socioeconômico dos Alunos.................................................................... 19

5.2 Auto Avaliação dos Alunos............................................................................. 27

5.3 Teste Avaliativo................................................................................................. 31

5.4 Mapa Conceitual............................................................................................... 32

6 CONCLUSÃO.................................................................................................... 35

REFERÊNCIAS.................................................................................................... 36

ANEXO................................................................................................................. 38

APÊNDICES......................................................................................................... 40

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1 INTRODUÇÃO

Gerenciamento de resíduos sólidos se define como um conjunto de ações normativas,

operacionais, financeiras e de planejamento que uma administração desenvolve, com base nos

critérios sanitários, ambientais e econômicos para coletar, tratar e dispor os resíduos em locais

corretos (LIMA; SILVA, 1997).

Tendo em vista o tempo de decomposição natural de alguns materiais como o plástico

(450 anos), o vidro (5.000 anos), a lata (100 anos), o alumínio (de 200 a 500 anos), faz-se

necessário o desenvolvimento de uma consciência ambiental para uma melhoria da qualidade

de vida atual e para que haja condições ambientais favoráveis à vida das futuras gerações. O

primeiro passo é perceber que o lixo é fonte de riqueza e que para ser reciclado deve ser

separado. Ele pode ser separado de diversas maneiras e a mais simples é separar o lixo

orgânico do inorgânico (BIDINOTO, 2009).

Segundo Luciene de Fátima Costa Torres bióloga e Manoel Gonçalves Rodrigues

professor da Universidade do Rio de Janeiro “Diante da necessidade da comunidade escolar

em receber esclarecimentos sobre os diferentes modos de utilizar o lixo, acredita-se que a

conscientização dos alunos desta comunidade possa ser fator determinante para diminuição da

resistência em aceitar que a reutilização do lixo seja algo proveitoso para todos”.

Acredita-se que a presente pesquisa possa com a realização de um trabalho educativo

sobre os resíduos sólidos, tratamento e seus problemas na comunidade escolar, levar estas

informações a sua comunidade, de formas variadas, participando, assim, efetivamente do

processo de modificação de hábitos e atitudes em relação ao destino final dos resíduos

produzidos.

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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Avaliar o perfil socioeconômico e o desempenho escolar de alunos a partir da proposta

educativa “resíduos sólidos” através do uso de um software educativo.

2.2 Objetivos Específicos

Aplicar questionário socioeconômico.

Aplicar questionário de auto avaliação.

Aplicar e avaliar o teste avaliativo realizado pelos alunos.

Aplicar o jogo de software.

Aplicar o mapa conceitual.

Avaliar o desempenho dos alunos antes e após a abordagem do tema em sala de aula.

Apresentar o mapa conceitual.

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3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Educação em Ciências no Brasil

A Biologia, a Física e a Química, nem sempre foram objeto de ensino nas escolas. O

espaço conquistado por essas ciências no ensino formal (e informal) seria, segundo ROSA;

FRACETO; MOSCHINI-CARLOS(2005), “consequência do status que adquiriram

principalmente no último século, em função dos avanços e importantes invenções

proporcionadas pelo seu desenvolvimento, provocando mudanças de mentalidades e práticas

sociais”.

Segundo Canavarro (1999 apud ROSA p. 89) “a inserção do ensino de ciências na

escola deu-se no início do século XIX quando então o sistema educacional centrava-se

principalmente no estudo das línguas clássicas e da Matemática, de modo semelhante aos

métodos escolásticos da Idade Média”. De acordo com Layton (1973 apud ROSA p. 89) já

naquela época as diferentes visões de ciência dividiam opiniões.

Atualmente entende-se que a ciência se materializa em tecnologia e que esta última

traz consigo a ideia de desenvolvimento do país. No entanto, o conceito de desenvolvimento

que acompanhou e vem acompanhando o progresso da ciência e da tecnologia no Brasil tem

sido pautado pela ideia de crescimento econômico associado a uma maior produtividade e ao

aumento do consumo pelos cidadãos (MACEDO, 2004).

A ciência e a tecnologia brasileiras atuais são atividades extremamente eficazes;

entretanto, é necessário questionar se seus objetivos são socialmente válidos, pois os maiores

esforços em pesquisa vêm se concentrando em campos demasiadamente desvinculados dos

problemas sociais cotidianos (DYSON, 1997).

Muitos campos científicos e tecnológicos, além de não ajudarem a amenizar ou

resolver parte significativa dos problemas sociais, estão criando mais e novos problemas,

principalmente pelo fato das comissões nas quais são tomado as decisões a respeito das

políticas científicas e tecnológicas estarem geralmente constituídas por cientistas que agem

essencialmente como homens de negócios (MEDINA e SANMARTÍN, 1992).

3.2 O Ensino de Educação Ambiental

Educação Ambiental é o desenvolvimento de técnicas e métodos para a formação

consciente do cidadão, capacitando-o e sensibilizando-o para o uso dos recursos naturais de

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maneira que não degradem o meio ambiente, possibilitando a preservação para as gerações

futuras (SILVA, 2007). Uma das primeiras ações acerca da Educação Ambiental foi relatada

em 1962, no Livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Carson, que alertava sobre os efeitos

danosos de inúmeras ações humanas sobre o ambiente, como por exemplo, o uso de pesticidas

(TAUK, 1991). Percebe-se, portanto, que é um tema consideravelmente novo.

As relações entre saúde e lixo são evidentes, pois doenças específicas podem estar

associadas a agentes específicos, veiculados principalmente, por roedores e insetos, embora

raramente possamos confirmar o falecimento de alguém devido a uma doença transmitida por

insetos gerados pelo acúmulo de lixo (GRANVILLE, 1978; LAGO; PÁDUA, 1984).

Segundo a Política Nacional do Meio Ambiente, no Brasil, a constituição de 1988

introduziu pela primeira vez na história do país, um capítulo específico sobre o meio

ambiente, considerando-o como um bem comum do povo e essencial à sadia qualidade de

vida, impondo ao poder público e a coletividade o dever de preservá-lo para as gerações

presentes e futuras.

Em 1997, o Ministério da Educação elaborou uma nova proposta curricular,

denominada de Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, onde o meio ambiente passa a ser

um tema transversal nos currículos básicos do ensino fundamental, isto é, de 1ª a 8ª séries. De

fato, em abril de 1999, com a lei nº 9795/99, é que veio o reconhecimento da importância da

educação ambiental, reconhecida e oficializada como área essencial e permanente em todo

processo educacional. Essa lei surgiu embasada no artigo 225, inciso VI da Constituição

Federal de 1988. Segundo essa lei a EA tem que ser trabalhada dentro e fora da escola, mas

não deve ser uma disciplina, porque perde o seu caráter interdisciplinar.

3.3 O Uso do Software no Processo de Ensino-Aprendizagem

De acordo com Lévy (1993), “há novas formas de se pensar e de conviver no mundo

das telecomunicações e da informática, por meio das novas tecnologias de comunicação, dos

computadores e, em particular, da internet, vista como instrumento de ampliação do

conhecimento humano e criação de um novo espaço antropológico, o ciberespaço, onde reside

e se desenvolve a cibercultura”. Com o desenvolvimento das telecomunicações, como o

avanço da televisão digital, a evolução dos computadores e a criação da internet, os recursos

tecnológicos têm influenciado as áreas mais relevantes para a sobrevivência e o

desenvolvimento humanos. Por exemplo, a área da saúde, a partir da evolução dos

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equipamentos médicos e da realização de pesquisas tecnológicas aliadas a conhecimentos de

Biologia.

Segundo Valente (1996), apud Miranda e Camossa (2000), a educação escolar e o

professor não têm um referencial de mundo que se compatibilize com a realidade do estudante

e com seus possíveis avanços no processo de ensino-aprendizagem. Ainda que as escolas

procurem avançar tecnologicamente, aderindo ao uso de mídias eletrônicas que facilitem o

processo de conhecimento por parte dos alunos, elas o fazem lentamente. É necessário,

portanto, que as escolas se atualizem tecnologicamente, para acompanhar o estágio em que os

alunos estão, tornando atrativos, para eles, a informação e o conhecimento.

3.4 Os Resíduos Sólidos

A coleta seletiva de lixo assume um papel muito importante no que diz respeito à

preservação do meio ambiente e à vida sustentável. Milhões de toneladas de lixo são

produzidas diariamente, e a destinação deste lixo é um fator preocupante para todos. Como

grande fonte geradora de lixo, a população atual necessita de uma saída viável para este

problema, pois a sua maioria é destinada para os chamados lixões, onde os materiais ficam a

céu aberto, poluindo o ar, a água e o solo. (PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS,

2011).

A coleta seletiva é citada como uma alternativa para o problema do lixo, possibilitando

melhor reaproveitamento do papel, vidro, metal, plástico e matéria orgânica. Ela diminui o

volume de lixo que vai para os aterros sanitários, aumentando sua vida útil e evitando que as

prefeituras tenham de gastar dinheiro com a construção de novos aterros. Outro ganho para a

sociedade acontece quando os materiais recicláveis são encaminhados para centrais de

triagem, mantidas por cooperativas de catadores, que tem ali um trabalho mais digno que vai

vasculhar materiais recicláveis pelas ruas ou em lixões (INSTITUTO AKATU, 2006).

Após a produção ou a utilização de qualquer material sólido, seja no âmbito urbano,

industrial ou agrícola, sobram resíduos. Muitas vezes chamados de lixo, os resíduos são

considerados pelos geradores como algo sem utilidade (MANO; PACHECO; BONELLI,

2010).

O aumento no volume dos resíduos gerados é responsável por três significativos

impactos ambientais: a exploração cada vez maior dos recursos naturais, a coleta periódica de

resíduos sem os cuidados necessários na separação e a necessidade de instalações cada vez

maiores para a disposição deste material (ROSA, FRACETO, MOSCHINI-CARLOS, 2012).

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A coleta seletiva é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do

planeta, pois possibilita o reaproveitamento dos materiais, destinando-os a outros fins.

(FERREIRA, 2011).

Os resíduos sólidos se classificam em duas classes: classe I que são os perigosos,

classe II que são os não inertes e a classe III que são os inertes.

Os perigosos são aqueles que, em função de suas características intrínsecas de

inflamabilidade, corrosidade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, apresentam riscos a

saúde pública quando manuseados de forma inadequada.

Os não inertes são os resíduos que podem apresentar características de

combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade de acarretar riscos á saúde ou ao meio

ambiente.Os inertes são aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem riscos

á saúde e ao meio ambiente. Por isso coletar significa recolher os resíduos sólidos

acondicionado por quem o produz para encaminha-lo, mediante transporte adequado, a uma

possível estação de transferência, a um eventual tratamento e a disposição final.

Segundo Mano et al (2010), a coleta seletiva é caracterizada pela separação dos

materiais na fonte, pela população, com posterior coleta e envio à usinas de triagem,

beneficiadores, recicladores. Etapa importante no processo de reciclagem, a prática da coleta

seletiva tem que passar necessariamente pela educação ambiental, visando conscientizar o

cidadão do seu papel como gerador de lixo.

3.5 O Município de Belém no Contexto Educacional

O estado do Pará. (rio grande, em tupi-guarani), possui uma área de 1.247.689.515

km². Tem como capital a cidade de Belém e uma população estimada em 7.275.000 de

habitantes distribuídos nos seus 144 municípios. É um importante espaço político e

geográfico do país localizado na Região Norte, no contexto da Amazônia Legal, área de

abrangência que contempla nove estados: o Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia,

Roraima, Tocantins, Mato Grosso e, parcialmente, o Estado do Maranhão.

Em 1964, com o objetivo de fortalecer o ensino de nível primário e a promoção da

cultura, foi criada a Fundação Educacional do Município de Belém (FEMB). Quatro anos

depois, a fundação se transformou em Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC).

Sendo quer depois a fundação de cultura foi gerida para outro órgão e deixando, portanto, a

SEMEC apenas como Secretaria Municipal de Educação.

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Seus principais projetos são desenvolvidos para qualificação de professores e alunos

da Rede Municipal de Ensino, primando pela educação de qualidade no município.

O exame histórico/politico dessa organização, leva nos a uma história que se confunde

com a própria construção do desenvolvimento social/politico/econômico do município, no

qual os grupos que compõem a sociedade belenense têm debatido discutido, divergido e

resistido no sentido de orientar os rumos do ensino segundo seus interesses e opções

politico/ideológica. Estudos em Belém, no inicio do século XX, dão conta dos debates, cuja

preocupação consiste nos rumos da educação a cargo do poder público e o atendimento das

demandas advindas da sociedade.

3.6 Caracterizações da Instituição (Local de Estudo)

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Manoel de Jesus Moraes é uma

instituição pública, com corpo docente composto por profissionais de nível superior completo,

além de coordenadores pedagógicos e estagiários. Direcionado a Educação Infantil ao ensino

Médio, os espaços contam com salas de aulas de médio porte, pouco confortáveis e não

climatizadas, um laboratório de informática climatizado, uma área de lazer, quadra esportiva e

contam ainda com lanchonete, brinquedoteca, jardins, praças, entre outros.

É um colégio atualizado, mas com algumas limitações quanto a pedagogia

democrática (sendo que todos os envolvidos como: professores, diretores e técnicos, opinam).

Utilizando ainda técnicas tradicionais, assim como a aplicação do conteúdo como verdades

absolutas – separadas das experiências, a sua metodologia se dá com aulas expositivas,

atividades de repetição, aplicação, memorização; exercitar a vista, mão, inteligência,gosto e

senso moral; privilégio verbal, escrito e oral; atividades intelectuais e raciocínio abstrato.

A clientela da instituição é composta por alunos de classe social baixa, que residem

em bairros adjacentes à instituição, poucos necessitam de transporte para chegar à escola.

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4 MATERIAIS E METODOS

4.1 Sujeitos da Pesquisa

A pesquisa foi realizada em duas etapas em duas turmas diferentes do 6º ano. Uma

turma foi nomeada aleatoriamente da turma experimental, contendo 27 alunos e a outra

nomeada de turma controle, com um total de 30 alunos.

Todos os alunos que participaram da pesquisa receberam, previamente, um termo de

consentimento (Anexo). Tal documento foi devidamente assinado pelos pais ou responsáveis

do aluno e entregue antes do inicio das atividades de pesquisa.

4.2 Jogo Interativo (Software )

O jogo interativo que apresentado, foi elaborado pela Escola Games que é um site

onde crianças e adolescentes aprendem sobre os conteúdos que são ministrados em sala de

aula de uma forma lúdica e divertida. A teoria é mostrada ao aluno para que ele fixe melhor a

matéria estudada. Assim, o jogo trouxe elementos para refletir a viabilizar e a importância da

utilização de jogos online em sala de aula.

Antes de leva-los a sala de informática, houve uma explanação teórica sobre coleta

seletiva, e partindo desse ponto eles foram levados à sala de informática.

O jogo é uma maneira divertida que contribui com o desenvolvimento da consciência

ecológica da criança e do adolescente, pois ele identifica rapidamente as cores usadas na

coleta seletiva e aprende como separar os resíduos para reciclagem. Além disso, a cada

avanço, ele recebe informações de fácil entendimento sobre os danos que esses resíduos

causam a natureza, caso não sejam reciclados.

4.3 Metodologia

Na primeira etapa foi ministrada uma aula teórica (Apêndice A) sobre a temática

“Coleta Seletiva”. Esta aula foi ministrada para as duas turmas (experimental e controle) em

momentos diferentes. Na aula teórica, houve a explanação resumida sobre o determinado

assunto. Após a explanação, realizou-se a discussão sobre a importância de conhecer a coleta

seletiva e a sua importância para o meio ambiente.

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Na etapa 2 foi aplicado um questionário socioeconômico (Apêndice B) e um teste

avaliativo com 5 questões objetivas (Apêndice C) sobre a temática da aula teórica. Tanto o

questionário quanto o teste foram aplicados nas duas turmas, também em momentos

diferentes.

Na etapa 3 foi aplicado o mapa conceitual (Apêndice D), sobre a temática da aula

sobre o lixo, esse mapa foi aplicado nas duas turmas.

Na etapa 4 as turmas foram trabalhadas de formas diferentes. Na turma experimental

foi aplicado na sala de informática um jogo interativo (software) sobre o tema da aula

(Apêndice E) envolvendo a importância de se conhecer as cores das lixeiras para a reciclagem

correta do lixo. Enquanto que na turma controle foi desenvolvida uma aula tradicional

(Apêndice F) composta por resolução de uma lista de exercícios sobre a temática. A

realização da aula para a turma experimental aconteceu com a aplicação do jogo de software.

Na etapa 5, foram aplicados novamente o teste avaliativo, mapa conceitual e

questionário de auto avaliação.

Após o termino da coleta de dados, os resultados obtidos foram avaliados através da

estatística descritiva para obtenção de médias e desvios padrão. Também foi utilizado o teste t

de Student (nível de significância a 99%) para comparação das médias obtidas pelos alunos

nos testes avaliativos aplicados. As médias foram comparadas considerando-as pareadas

(media inicial e final de uma turma) e independentes (média de turmas diferentes).

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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 Perfil Socioeconômico dos Alunos

A Figura 1 apresenta os resultados obtidos após o questionamento sobre qual o gênero

dos alunos das turmas estudadas.

Figura 1. Porcentagem de alunos por gênero na turma experimental e controle

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

Perceber que nas turmas há uma diferença em termos percentuais de alunos de acordo

com o gênero. Na turma experimental a maior porcentagem é representada por alunos do

gênero masculino. Enquanto que, na turma controle se observam dados mais próximos entre

as porcentagens para o gênero masculino e feminino. De forma geral, percebe-se uma maior

presença do gênero masculino nas duas turmas investigadas.

A Figura 2 apresenta os dados obtidos após os questionamentos sobre a idade dos

alunos das duas classes do 6º ano.

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Figura 2. Porcentagem de alunos segundo a idade na turma experimental e controle

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

Quanto à porcentagem de alunos de acordo com a idade, percebe-se que 53% do total

de alunos na turma experimental e 55% do total de alunos da turma controle possuem idade

acima de 11 anos. É importante destacar que o ensino fundamental obrigatório, com duração

de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, e terá por

objetivo a formação básica do cidadão. A idade correta para cursar o 6º ano é 11 anos. Logo,

percebe-se que mais da metade da turma possui uma idade avançada para a série em questão.

Somente na turma experimental foi observado um quantitativo de 6,67% de alunos com idade

de 10 anos. O que indica um aluno em estágio avançado nos estudos.

O direito à educação, por sua vez, é essencial ao desenvolvimento integral da criança e

do adolescente. O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece, em seu artigo 53, o direito

de crianças e adolescente à educação (BRASIL, 1990).

Na Figura 3 é possível observar as porcentagens de respostas dadas para o

questionamento sobre autodeclaração de cor/raça dos alunos das turmas estudadas.

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Figura 3. Porcentagem de alunos por autodeclaração de cor/raça na turma experimental e controle

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

Foram observadas em ambas as turmas valores de porcentagens diferentes entre os

alunos que se autodeclaram brancos (aproximadamente 50% e 19% para a turma experimental

e controle, respectivamente). Além da predominância de alunos que se autodeclaram pardos,

com aproximadamente 37% na experimental e 63% na turma controle, respectivamente.

Enquanto que, os alunos que se autodeclaram negros ou indígenas variaram de uma turma

para a outra. Sendo a turma controle que possui uma maior quantidade de alunos negros

(aproximadamente 19%). Contrastando com os, aproximadamente, 13% de alunos negros na

turma experimental.

De acordo com a antropóloga e educadora Nilma Lino Gomes:

Não há como negar que a educação é um processo amplo e complexo de construção

de saberes culturais e sociais que fazem parte do acontecer humano. Porém, não é

contraditório que tantos educadores concordem com essa afirmação e, ao mesmo

tempo, neguem o papel da escola no trato com a diversidade étnico-racial? Como

podemos pensar a escola brasileira, principalmente a pública, descolada das relações

raciais que fazem parte da construção histórica, cultural e social desse país? E como

podemos pensar as relações raciais fora do conjunto das relações sociais? (GOMES,

1996 apud: MUNANGA, 2001, p. 141).

Na Figura 4 é possível observar as porcentagens de respostas dadas para o

questionamento sobre o tipo de residência em que residem os alunos das turmas estudadas.

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Figura 4. Porcentagem de alunos que residem em casa, apartamento ou outros

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

Quanto ao tipo de residência dos alunos, em ambas as turmas, foi observada a

predominância de alunos que residem em casa, sendo 93% e 100% para a turma experimental

e controle, respectivamente.

A Figura 5 apresenta os dados recolhidos de porcentagem de alunos com acesso à

televisão. De uma forma geral, percebe-se que, os alunos de ambas as turmas possuem

televisão, sendo que o maior números de alunos (77 e 67% para as turmas experimental e

controle, respectivamente) possui apenas 1 (uma) televisão em sua residência.

Segundo Moran (2003), os meios de comunicação, principalmente a televisão,

desenvolvem formas sofisticadas multidimensionais de comunicação sensorial, emocional e

racional, superpondo linguagens e mensagens, que facilitam a interação, com o público.

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Figura 5. Porcentagem de alunos que possuem televisão em casa

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

A Figura 6 demonstra os resultados em porcentagem de alunos com acesso à

internet.

Percebem-se nos dados obtidos que a predominância de porcentagem de alunos com

acesso à internet se encontrou na turma controle. Embora as duas turmas apresentem uma

pequena diferença (cerca de 3%) entre as porcentagens.

Diversos autores afirma que já no começo do século XXI, as crianças aprenderão a ler

e escrever com máquinas editoras de texto. Saberão servir-se dos computadores como

ferramentas para produzir sons e imagens. Gerirão seus recursos audiovisuais com o

computador, pilotarão robôs... (...) O uso dos computadores no ensino prepara mesmo para

uma nova cultura informatizada (NETO; ROCHA, 2013, p.1).

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Figura 6. Porcentagem de alunos com acesso à internet

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

A Figura 7 apresenta as porcentagens de respostas dadas quando os alunos foram

questionados sobre o número de pessoas que reside na sua residência.

Figura 7. Porcentagem de número de pessoas que residem na residência do aluno

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

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Foi observado que, em ambas as turmas, os valores de porcentagens são próximos

entre o número de pessoas residentes nas casas dos alunos. Também é possível observar nas

duas turmas um quantitativo de alunos que residem com apenas um adulto (pai, mãe ou algum

outro parente). Um dado preocupante consiste na ocorrência de um aluno (6,67%) na turma

experimental que afirmou morar sozinho.

Na Figura 8 estão expostas as respostas dadas pelos alunos quando foram questionados

sobre a quantidade de pessoas que trabalham na família.

Figura 8. Porcentagem de alunos quanto às pessoas que trabalham em sua casa

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

Nota-se que, em ambas as turmas, a um percentual elevado de respostas que indicam

que duas pessoas trabalham na família. Isto pode indicar a existência de condições mínimas

de sobrevivência, alimentação e lazer para os alunos. Também se destaca que somente na

turma experimental foi verificada a ocorrência de resposta de que mais de duas pessoas

trabalham na família.

A Figura 9 apresenta as porcentagens de respostas dadas pelos alunos sobre a renda

familiar mensal.

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Figura 9. Porcentagem de renda familiar mensal da família dos alunos

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

Na Figura 9 nota-se que a maioria das famílias dos alunos apresenta uma renda mensal

de até um salário mínimo. Quando se compara estes dados ao número de pessoas que

trabalham na família percebe-se que a relação não é igualitária, pois a maior parte das

respostas indicou que duas pessoas trabalham na família. Isto indica uma informalidade no

emprego ou salários recebidos abaixo do salário mínimo estabelecido em lei.

Hoje como o número de mulheres no mercado de trabalho vem em crescente, essa

porcentagem pode contar com a ajuda da mulher na renda familiar. Pesquisadores apontam

que mudanças significativas para a conquista pela mulher de um espaço no mercado de

trabalho começaram de fato com as Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945). Os homens

iam para as frentes de batalhas e as mulheres assumiam os negócios da família, ocupando

cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Ao findar o conflito, muitos homens que eram

chefes de família haviam falecido, e, dos sobreviventes, muitos ficaram mutilados e

impossibilitados de voltar a trabalhar.

Na Figura 10 estão expostos os dados obtidos para respostas do questionamento sobre

o tipo de residência dos alunos em própria e quitada, própria e em pagamento (financiada),

alugada ou cedida.

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Figura 10. Porcentagem de alunos quanto ao tipo de residência dos alunos

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

Nota-se na figura acima que quanto ao tipo de residência a uma predominância de

alunos que residem em local alugado, em ambas as turmas. Seguido de porcentagem

aproximada de residências financiadas. Nenhum aluno afirmou morar em residência cedida

por parente ou amigo da família. Percebe-se, então, uma relativa estabilidade familiar quanto

à moradia.

5.2 Auto Avaliação do Aluno

Na Figura 11 estão expostos os resultados obtidos no formulário de auto avaliação

inicial dos alunos da turma controle.

A partir da figura é possível observar que uma porcentagem menor do que 10%

demonstrou conhecer totalmente sobre os assuntos questionados no formulário de auto

avaliação. Enquanto que, porcentagens aproximadas de alunos optaram em não afirmar ou

negar qualquer tipo de conhecimento sobre os assuntos (nem conhece, nem desconhece).

Dentre os temas questionados, o tema “resíduos sólidos” e “lixo orgânico” foram os citados

como mais conhecidos pelos alunos. E o tema “coleta seletiva” foi o que apresentou melhor

porcentagem de alunos que afirmaram conhecer totalmente ou parcialmente o assunto.

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Figura 11. Auto avaliação inicial dos alunos da turma controle

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

A Figura12 apresenta as porcentagens obtidas dos resultados do formulário de auto

avaliação final da turma controle.

Através da figura se percebe a evolução nas porcentagens de respostas que indicam

um maior conhecimento sobre o assunto. Para todas as perguntas é possível perceber que mais

de 50% dos alunos afirmaram conhecer totalmente os temas questionados e nenhum aluno

indicou desconhecer parcialmente ou totalmente algum dos assuntos questionados. As

porcentagens apresentadas que indicam que o aluno afirma nem conhecer nem desconhecer os

assuntos estão associadas, possivelmente, ao receio de se posicionar sobre determinado

assunto e isto implicar na sua avaliação.

O assunto “três R’s ” foi o que apresentou a maior porcentagem de alunos que

afirmaram conhece-lo. Contrastando com os resultados indicados na primeira auto avaliação

realizada por estes alunos.

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Figura 12. Auto avaliação final dos alunos da turma controle

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

Na Figura 13 estão expostos os resultados obtidos no formulário de auto avaliação

inicial dos alunos da turma experimental.

Pergunta 1.Com base na figura é possível observar que em relação ao tema “resíduos

sólidos” a maior parte dos alunos (60%) afirmou conhecer totalmente o tema. Assim como,

uma porcentagem semelhante afirmou conhecer totalmente o tema “coleta seletiva”.( pergunta

2) Estes resultados já de demonstram muito mais satisfatórios do que os apresentados pelos

alunos da turma controle, tanto na auto avaliação inicial como na final.

Quanto ao tema “lixo orgânico”, (pergunta 3) um valor em torno de 60% dos alunos

afirmou conhecer totalmente ou parcialmente o tema questionado, e nenhum aluno indicou

desconhecer parcialmente ou totalmente este tema.

Quanto à pergunta sobre o conhecimento em “aterro sanitário”(pergunta 4), tem-se a

ocorrência de 50% dos alunos afirmando desconhecer parcialmente o tema. Enquanto que,

40% dos alunos afirmaram conhecer totalmente este aluno.

Por fim, em relação à pergunta sobre os três R’s é possível destacar que 60% dos

alunos afirmaram desconhecer totalmente o tema e 40% dos alunos apenas conhecem

totalmente. De uma forma geral, desde a auto avaliação inicial dos alunos da turma

experimental percebe-se um nível maior de conhecimento sobre os temas por parte dos

alunos.

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Figura 13. Auto avaliação inicial dos alunos da turma experimental

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

A Figura 14 apresenta os resultados obtidos no formulário de auto avaliação final dos

alunos da turma experimental.

Figura 14. Auto avaliação final dos alunos da turma experimental

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

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É possível perceber através da figura a evolução dos alunos da turma experimental:

aumento de alunos que afirmam conhecer totalmente sobre “resíduos sólidos”; crescimento de

alunos que afirmam conhecer totalmente ou parcialmente sobre “coleta seletiva” e a não

ocorrência de alunos que nem conhecem ou nem desconhecem o tema; a ocorrência de alunos

que afirmam conhecer totalmente sobre “aterro sanitário” e a não ocorrência de alunos que

nem conhecem nem conhecem ou desconhecem totalmente sobre o tema; por fim, a

inexistência de alunos que desconhecem sobre os três R’s.

5.3 Teste Avaliativo

Os testes avaliativos iniciais aplicados nas turmas experimental e controle possuíam

uma nota que variava de 0 a 5. Os resultados iniciais obtidos pelos alunos estão expostos na

Figura 15.

Figura 15. Notas dos testes avaliativos iniciais aplicados nas turmas

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

É possível destacar inicialmente que nenhum dos alunos, considerando as duas turmas,

obteve a nota 0 no teste aplicado. A turma experimental apresentou a maior porcentagem de

alunos obtendo a nota 2 no teste. Enquanto que, a turma controle a maior porcentagem foi

identificada na nota 1. Em nenhuma das turmas foram identificadas ocorrências de alunos

com nota 4 ou 5. Percebe-se, no geral, que cerca de 80% dos alunos obtiveram nota 1 ou 2,

que são pontuações consideradas insatisfatórias para a pesquisa.

Na Figura 16 são apresentados os valores das porcentagens de alunos por pontuação

obtida no teste avaliativo final.

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Figura 16. Notas dos testes avaliativos finais aplicados nas turmas

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

Segundo a figura é possível destacar a inexistência de ocorrências de pontuações

iguais a zero e a ocorrências de notas iguais a 4 ou 5. A turma experimental apresentou a

maior porcentagem de alunos com notas iguais a 3 seguido de alunos com nota 2 ou 5 na

mesma porcentagem. Já a turma controle apresentou como destaque a pontuação igual a 4

com a maior porcentagem.

Ainda segundo a Figura 16, pode-se observar que a turma controle foi quem

apresentou a maior ocorrência de estudantes obtendo a nota máxima. No geral, 37% dos

alunos da turma experimental obtiveram notas iguais a 4 ou 5. Enquanto que, 55% dos alunos

da turma controle notas na faixa de 4 ou 5. Vale ressaltar que estas duas notas (4 e 5) são

consideradas como satisfatórias segundo a pesquisa.

5.4 Mapa Conceitual

Os mapas conceituais aplicados antes e após a intervenção proposta por esta pesquisa

continham dez palavras a serem corretamente identificadas em suas posições corretas. Os

alunos foram avaliados quanto a quantidade de palavras colocadas em seus devidos lugares.

Na Figura 17 estão expostos os percentuais de alunos de acordo com a quantidade de

palavras corretamente dispostas no mapa conceitual no momento anterior a intervenção

pedagógica.

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Figura 17. Notas dos mapas conceituais aplicados inicialmente nas duas turmas

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

Inicialmente a figura releva que nenhum aluno obteve nota igual a zero, um, 8 ou

mais, em ambas as turmas. O maior percentual de acertos obtido pela turma experimental foi

identificado na nota 4 e o menor percentual nas notas 3 e 7. Para a turma controle o maior

percentual de acertos é visualizado nas notas 2 e 4, e o menor na nota 7.

Ainda segundo a figura se pode afirmar que 27% dos alunos acertaram nota superior 5

na turma experimental e 22% na turma controle. Isto representa um melhor desempenho por

parte dos alunos da turma experimental.

Para a turma controle identificam-se valores aproximados entre as notas insatisfatórias

(4) e as notas mais satisfatórias (6 ou mais). Percebe-se, então, uma distribuição heterogênea

de conhecimento entre os alunos desta turma. Sugerindo a necessidade de uma melhor

atuação do professor para lidar com os diferentes níveis de informação e aprendizado dos

alunos.

A Figura 18 apresenta os resultados das notas dos mapas conceituais aplicados nas

turmas experimental e controle após a intervenção realizada por esta pesquisa.

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Figura 18. Notas dos mapas conceituais aplicados posteriormente a intervenção didática nas duas turmas

Fonte: Elaborado pela autora (2018).

Nota-se que no mapa conceitual aplicado para as ambas às turmas a turma

experimental se manteve sempre superior no contexto de conhecimento do tema abordado.

Nos dados da figura acima se percebe que no mapa conceitual aplicado para as ambas

as turmas a turma controle teve um rendimento bem maior do que no primeiro momento do

mapa conceitual, porém mantendo-se superior no contexto de conhecimento inicial do tema

abordado. Conclui-se que também as turmas se apresentaram um desenvolvimento positivo

sobre o conhecimento básico do tema abordado.

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6 CONCLUSÃO

As duas turmas (experimental e controle) apresentaram alunos com características

socioeconômicas semelhantes em todos os aspectos investigados, com exceção do

quantitativo de alunos por cor ou raça autodeclarada. De forma geral, conclui-se que estes

alunos apresentam fatores sociais e econômicos equivalentes quanto as suas influências no

processo de ensino – aprendizagem. Esta constatação se torna importante para a comparação

realização entre o aprendizado desenvolvido pelos discentes destas turmas.

Através da auto avaliação respondida pelos alunos é possível concluir que os alunos da

turma experimental já demostravam no momento inicial um conhecimento prévio sobre o

conteúdo a ser ministrado. O que resultou em respostas ainda mais favoráveis na auto

avaliação final dos alunos desta turma quando comparadas as respostas dadas pelos alunos da

turma controle nos dois momentos.

Percebeu-se então que os testes avaliativos aplicados comprovam os resultados

observados na auto avaliação dos alunos. Um total de 68% dos alunos da turma controle

acertou duas ou mais perguntas no teste avaliativo inicial. Em comparação, 52% dos alunos

da turma controle acertaram duas ou mais perguntas no teste avaliativo inicial. Os testes

avaliativos finais demonstraram o desenvolvimento satisfatório dos alunos das duas turmas,

pois foram obtidas porcentagens iguais a 70% e 81% para os alunos das turmas experimental

e controle, respectivamente.

A outra ferramenta avaliativa utilizada nesta pesquisa, o mapa conceitual, ratifica a

percepção de desenvolvimento satisfatório do aprendizado verificado nos alunos de ambas as

turmas. Inicialmente, cerca de 73% e 78% dos alunos das turmas experimental e controle,

respectivamente, acertaram o local correto de mais de cinco palavras no mapa conceitual.

Estas porcentagens aumentaram para 93% e 85% nas turmas experimental e controle,

respectivamente.

Conclui-se que o uso do software auxiliou o aprendizado dos alunos da turma

experimental. O uso de ferramentas didáticas digitais pode se tornar aliada dos professores no

processo de ensino – aprendizagem quanto utilizadas de forma consciente com objetivos bem

definidos.

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Maringá - Paraná V Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica 26 a 29 de outubro de

2010 ISBN 978-85-61091-69-9

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ANEXO

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DOCENTE

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS

Convidamos o filho(a) do(a) Sr(a) para participar da pesquisa (RESIDUOS

SÓLIDOS E SEU DESTINO NO AMBIENTE: UMA ABORDAGEM NO 6º ANO EM

UMA ESCOLA DE BELEM), sob a responsabilidade dos pesquisadores (DANIELLE DO

SOCORRO LOUREIRO RODRIGUES, IVAN CARLOS DA COSTA BARBOSA), a qual

pretende avaliar a melhoria na qualidade de ensino de ciências através da inserção de uma

metodologia inovadora.

A participação de seu (sua) filho(a) é de caráter voluntário e se dará por meio de

respostas dadas a questionários estruturados, participação de aulas com recursos didáticos

variados, e através de suas notas obtidas em testes de múltipla escolha.

Não haverá nenhum risco oriundo da participação de seu (sua) filho(a) na presente

pesquisa. Se você aceitar que seu (sua) filho(a) participe, estará contribuindo ativamente para

a melhoria na qualidade do ensino de ciências.

Se depois de consentir na participação de seu (sua) filho(a), o Sr(a) desistir que seu

(sua) filho(a) continue participando, tem o direito e a liberdade de retirar seu consentimento

em qualquer fase da pesquisa, seja antes ou depois da coleta de dados, independente do

motivo e sem nenhum prejuízo a sua pessoa. O (a) Sr(a) não terá nenhuma despesa e também

não receberá nenhuma remuneração pela participação de seu (sua) filho(a) nesta pesquisa. Os

resultados da pesquisa serão analisados e publicados, mas a identidade de seu (sua) filho(a)

não será divulgada, sendo guardada em sigilo.

Consentimento Pós-Informação

Eu, ________________________________________________________, sou o(a)

responsável pelo aluno(a) ____________________________________________, fui

informado(a) sobre o que os pesquisadores querem fazer e porque precisam da minha

colaboração, e entendi a explicação. Por isso, eu concordo em que meu (minha) filho(a)

participe do projeto, sabendo que não vou ganhar nada e que ele(a) posso sair quando quiser.

Este documento é emitido em duas vias que serão ambas assinadas por mim e por um dos

pesquisadores, ficando uma via com cada um de nós.

__________________________________ Data: ___/___/____

Assinatura do responsável pelo aluno(a)

Impressão do dedo polegar

Caso não saiba assinar

________________________________

Assinatura do Pesquisador Responsável

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APÊNDICES

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APÊNDICE A

PLANO DE AULA

Escola: EEEFM Manoel de Jesus Moraes

Professora: Danielle Rodrigues

Disciplina: Ciências Naturais

Série/ano: 6º ano

Tema da aula: Os resíduos sólidos

Objetivo Geral: Ministrar aula para os alunos sobre a importância de realizar a destinação

correta dos resíduos sólidos.

Objetivos Específicos: - Definir o conceito de resíduos sólidos, para que os alunos

compreendam o tema;

- Diferenciar os tipos de resíduos sólidos;

- Compreender com os conceitos dos, 3 R`s, para identificar os benefícios de reduzir o

impacto no nosso planeta.

Conteúdo: 1- Resíduos sólidos

2- Tipos de resíduos sólidos

3- Classificações dos resíduos sólidos

4- O conceito dos 3 R`s

5- Destinações dos resíduos sólidos

Metodologia: A aula será desenvolvida através de textos sobre o assunto;

Diálogo acerca dos conteúdos abordados.

Recursos: Quadro, pincel, xerox, Datashow

Cronograma: 3 aulas

Avaliação: A avaliação se dará com a participação dos alunos nas aulas e nas atividades

desenvolvidas por eles.

Referencias: Artigo: Gerenciamento e destino dos resíduos sólidos numa escola municipal no

Rio de Janeiro.

Politica Nacional de Resíduos Sólidos.

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APÊNDICE B

QUESTIONÁRIO SOCIO ECONOMICO

1- QUAL SEU GÊNERO?

( ) Masculino

( ) Feminino

2- Qual sua idade?

( ) Menos de 10 anos

( ) 10 anos

( ) 11 anos

( ) Maior de 11 anos

3- Como você se considera:

( ) Branco ( a )

( ) Pardo ( a )

( ) Negro ( a )

( ) indígena

( ) Outros?_________________________________________________

4- Você mora em:

( ) Casa

( ) Apartamento

( ) Outro? ______________________________________________

5- Quantas televisões você tem em casa?

( ) 1

( ) 2

( ) Mais de 2? Quantas_____________

6- Tem acesso a internet em casa?

( ) Sim

( ) Não

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7- Quantas pessoas moram na sua casa?

( ) 1

( ) 2

( ) Mais de 2?Quantas______________

8- Quantas pessoas trabalham na sua casa:

( ) 1

( ) 2

( ) Mais de 2? Quantas____________

9- Qual a renda da sua família:

( ) Até Um salario mínimo (R$ 937,00)

( ) Entre um e dois salários mínimos (R$ 937,00 a R$ 1.874,00)

( ) Mais de dois salários mínimos (R$ 1.874,00)

10- A casa onde você mora é:

( ) Própria e quitada

( ) Própria e em pagamento (financiada)

( ) Alugada

( ) Cedida

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APÊNDICE C

QUESTIONARIO DE AUTO AVALIAÇÃO

NOME:

TURMA:

DATA:

PERGUNTAS

1- Qual o seu entendimento sobre os resíduos sólidos?

( 1 ) Desconheço totalmente

( 2 ) Desconheço parcialmente

( 3 ) Conheço parcialmente

( 4 ) Nem conheço, nem desconheço

( 5 ) Conheço totalmente

2- Qual o seu entendimento sobre coleta seletiva?

( 1 ) Desconheço totalmente

( 2 ) Desconheço parcialmente

( 3 ) Conheço parcialmente

( 4 ) Nem conheço, nem desconheço

( 5 ) Conheço totalmente

3- Qual o seu entendimento sobre o lixo orgânico?

( 1 ) Desconheço totalmente

( 2 ) Desconheço parcialmente

( 3 ) Conheço parcialmente

( 4 ) Nem conheço, nem desconheço

( 5 ) Conheço totalmente

4- Qual o seu entendimento sobre aterro sanitário?

( 1 ) Desconheço totalmente

( 2 ) Desconheço parcialmente

( 3 ) Conheço parcialmente

( 4 ) Nem conheço, nem desconheço

( 5 ) Conheço totalmente

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5- Qual o seu entendimento sobre os três R`s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar)

( 1 ) Desconheço totalmente

( 2 ) Desconheço parcialmente

( 3 ) Conheço parcialmente

( 4 ) Nem conheço, nem desconheço

( 5 ) Conheço totalmente

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APÊNDICE D

MAPA CONCEITUAL

GABARITO (MAPA CONCEITUAL)

Água, Solo, Poluição, Visual, Desenvolvimento Sustentável, Desperdício, Informações,

Reaproveitado, Animais, Recursos financeiros.

http://ppareaproveitarlixoitati.pbworks.com/w/page/11542197/MAPAS%20CONCEITUAIS

(Peguei o mapa conceitual desse site)

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APÊNDICE E

TESTE AVALIATIVO

1- A ação que melhor representa o aproveitamento do lixo é:

(a) Economizar água

(b) Realizar a coleta seletiva para reciclagem

(c) Evitar o desperdício de energia elétrica

(d) Fazer o plantio de novas mudas

2- São considerados resíduos orgânicos:

(a) Folhas, restos de alimentos e vidro.

(b) Folhas de árvore, restos de alimentos e cascas de frutas.

(c) Vidro, papel e alumínio.

(d) Restos de alimento, galhos de árvore e alumínio.

3- Marque a alternativa que representa um material que não pode ser reciclado.

(a) Latas de alumínio

(b) Objetos de plástico

(c) Comida

(d) Metais

4- Marque a alternativa que indica o que você faz com o lixo de sua casa:

(a) Coloca em saco plástico

(b) Coloca em lata sem tampa

(c) Enterra

(d) Joga em um terreno baldio

5- Em uma cesta de lixo foram encontrados alguns tipos de resíduos

Casca de laranja- copo plástico- garrafa de vidro

latinha de refrigerante- jornal

Dentre todos aqueles que podiam ser reciclados estão:

(a) Casca de laranja, copo plástico, garrafa de vidro, latinha de refrigerante, jornal.

(b) Garrafa de vidro, latinha de refrigerante.

(c) Copo plástico, garrafa de vidro, latinha de refrigerante e jornal.

(d) Jornal, copo plástico e casca de laranja.

GABARITO: 1-B, 2-B, 3-C, 4-A, 5C.

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APÊNDICE F

PLANO DE AULA

Escola: EEEFM Manoel de Jesus Moraes

Professora: Danielle Rodrigues

Disciplina: Ciências Naturais

Série/ano: 6º ano

Tema da aula: Coleta Seletiva

Objetivo Geral: Sensibilizar os alunos quanto ao uso da coleta seletiva na comunidade.

Objetivos Específicos: - Mostrar a importância da coleta seletiva e da reciclagem;

- Apresentar a importância da reciclagem

- Classificar o lixo que pode ser reciclado.

Conteúdo: 1- O que é coleta seletiva

2- A importância da reciclagem

3- O lixo reciclável

Metodologia: A aula será desenvolvida através do jogo on line sobre coleta seletiva na sala

de informática, com o jogo chamado coleta seletiva, sendo o objetivo do jogo aprender sobre

a importância da coleta seletiva, separando os resíduos e depois arrastando-os para a lixeira

adequada.

O jogo didático consiste em fazer o aluno já tendo o conhecimento sobre a coleta seletiva e já

conhecendo cada cor dos recipientes apropriada, o aluno irá arrastar o lixo para dentro dos

coletores corretos, com isso ele irá nos apresentar se nas aulas ministradas ele aprendeu todo o

conceito envolvido no assunto, trabalhando neles uma forma lúdica de aprender e ensinar.

Recursos: Datashow, sala de informática.

Cronograma: 3 aulas

Avaliação: O aluno será avaliado através do seu desenvolvimento com o jogo na sala de

informática.

Referencias:

Http://www.escolagames.com.br/jogos/coletaseletiva

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APÊNDICE G

PLANO DE AULA

Escola: EEEFM Manoel de Jesus Moraes

Professora: Danielle Rodrigues

Disciplina: Ciências Naturais

Série/ano: 6º ano

Tema da aula: Coleta seletiva

Objetivo Geral: Sensibilizar os alunos quanto ao uso da coleta seletiva na comunidade.

Objetivos Específicos: - Mostrar a importância da coleta seletiva;

- Apresentar a importância da reciclagem;

- Classificar o lixo que pode ser reciclado

Conteúdo: 1- O que é coleta seletiva

2- A importância da reciclagem

3- O lixo reciclável.

Metodologia: A aula será desenvolvida através da resolução de exercícios.

Recursos: lousa, pincel, xerox, Datashow.

Cronograma: 3 aulas

Avaliação: O aluno será avaliado através da sua participação e pelo seu desempenho na

atividade que será feita em sala de aula.

Referencias: Internet, apostilas sobre o assunto.

LISTA DE EXERCICIOS

1- Você acha importante a coleta seletiva na sua comunidade? Por quê?

2- Que problema ambiental causado pelo lixo você acha mais grave?

3- Você acha que qualquer resíduo pode ser aproveitado?

4- Você separa o lixo reciclável em sua casa? Por quê?

5- Como você define resíduos sólidos?

GABARITO (LISTA DE EXERCICIOS)

1- Sim, porque evita o acumulo de lixo e as doenças que o lixo pode causar.

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2- As doenças causadas pelos parasitas que se acumulam no lixo.

3- Não.

4- Sim, porque separando o lixo podemos verificar aquele que pode ser reaproveitado

para alguma coisa.

5- São restos sólidos os semissólidos das atividades humanas ou não humanas, que

embora possam não apresentar utilidade para atividade fim de onde foram gerados,

podem virar insumos para outras atividades.