micro dezembro 1

Upload: paulo-renzo-guimaraes-junior

Post on 28-Feb-2018

223 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    1/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    2/151

    4.1Farmacologia dos Antibacterianosque interferem na sntese daparede celular

    PARTE 1

    2

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    3/151

    Penicilinas e combinaes

    Cefalosporinas

    Carbapenmicos

    Glicopeptdeos

    Monobactmicos

    Frmacos que interferem na sntese daparede celular PARTE 1

    3

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    4/151

    4.1.1 PENICILINAS

    FRMULA GERALMECANISMO DE AO

    CLASSIFICAO FRMACOS DO GRUPO PROPRIEDADES FARMACOLGICAS ASPECTOS FARMACOCINTICOS

    4

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    5/151

    Penicilina

    Descoberta por Sir Alexander Fleming 15 de Setembro de 1928 St. Marys Hospital

    London / UK

    5

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    6/151

    Artigo de Fleming - 1929British Journal of Experimental Pathology

    CRS 2013

    6

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    7/151

    Exatamente como ele deixou...

    CRS 2013

    7

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    8/151

    Florey e Chain

    1. Howard Florey Mdico australiano PhD Cambridge

    2. Ernst Chain Bioquimico alemo

    Membros do Oxford Team

    Acreditaram em Fleming Extraram a penicilina

    Testaram e industrializaram

    CRS 2013

    8

    1 2

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    9/151

    Nobel Medicina 1945

    CRS 2013

    9

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    10/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    11/151

    11

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    12/151

    12

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    13/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    14/151

    Mecanismo de Ao

    Ligam-se s TRANSPEPTIDASESCompetio

    Impedem a formao da camada depeptidoglicano, sendo assim bactericida .

    14

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    15/151

    Transpeptidase

    D-Ala D-Ala

    Metabolismo bacteriano NORMAL

    TRANSPEPTIDAO

    15

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    16/151

    NO

    COO-

    N

    O

    CR

    N

    O

    S

    COO-

    NH

    O

    CR

    Ex. Penicilina

    Grupo Terminal

    D-alanil - D-alanina

    16

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    17/151

    Transpeptidase

    D-Ala D-Ala

    Beta-lactmmicos

    Com isto, ocorre aumento da presso internadas bactrias (cerca de 20 atm para GP e 5 atmpara GN) e, consequentemente, rompimento

    da parede celular, extravasamento domaterial citoplasmtico e morte.

    S-

    Transpeptidase

    HNO

    S

    COO-

    NH

    O

    CR

    .. X17

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    18/151

    CRS 2013

    18

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    19/151

    Diviso bacterianasem a presena deantibiticosbeta-lactmicos

    19

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    20/151

    PBP 1Bs

    PBP 2PBP 3

    Lise

    Lise Lise

    20

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    21/151

    21

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    22/151

    Naturais

    Biossintticas

    Resistentes Penicilinases

    De amplo Espectro

    Amidinopenicilina

    Classificao das Penicilinas22

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    23/151

    Naturais

    A mais importante a Penicilina GSo inativadas em pH cido (2) e pH alcalino (8), estveis em pH levementecidos -> processos inflamatriosUtilizadas somente por via parenteral .O pH cido atua na cadeia lateral amdica e abrindo o anel beta-lactmico.Apenas 15% do medicamento absorvido por via oral.Utilizada nas formas Cristalina Sdica e Potssica, Procana e Benzatina. No resistem s Penicilinases .

    23

    CH2 R=

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    24/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    25/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    26/151

    Espectro de Ao e TeraputicaPenicilina G Cristalina ou Procana

    Streptococcus pneumoniae e outros , Enterococcus, N. gonorrhoeae, N.meningitidis, Fusobacterium sp, Leptotrichia bucalis, Pasteurellamultocida, Clostridium tetani, C. perfingens, Actinomyces israelli, T.

    pallidum e Borrelia burgorferi

    Uso teraputico: Erisipela, pneumonia, sfilis, meningite, endocardite bacteriana, sepse e

    infeces de pele e tecidos moles Posologias:

    Infeces pneumoccicas Infeces estreptoccicas Infeces por anaerbios Infeces estafiloccicas Infeces meningoccicas Infeces gonoccicas Sfilis

    CRS 2013

    26

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    27/151

    Espectro de Ao e TeraputicaPenicilina G Cristalina ou Procana

    Infeces pneumoccicas Menigite: 20 a 24 milhes U/dia, infuso IV ou doses fracionadas a cada 2 a 3 horas,

    por 14 dias Pneumonia: 20 a 24 milhes U/dia, infuso IV constante, 7 a 10 dias

    Infeces estreptoccicas Faringite estreptoccica: 1,2 milhes U dose nica

    Infeces por anaerbios Penicilina G, 400 mil U/ 4x ao dia Graves: 12 a 20 milhes U/dia IV + metronidazol

    Infeces estafiloccicas No recomendado

    Resistncia Infeces meningoccicas

    6 a 20 milhes U/dia, infuso IV, 4/4 horas, por 10 a 14 dias Crianas: 200 a 400 mil U/kg/dia, 4/4 hs ou 6/6 hs 10 a 14 dias

    Infeces gonoccicas No mais droga de escolha

    Ceftriaxona

    CRS 2013

    27

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    28/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    29/151

    Possuem curto espectro de ao, atuando principalmente contra asbactrias Gram Positivas (GP).A eliminao se d 90% por secreo tubular e 10% por filtraoglomerular.

    Alta dose na urina

    Aproximadamente 80% da dose injetadaA eliminao pode ser inibida pela Probenicida.Sinergismo:

    AminoglicosdeosAntagonismo:

    CloranfenicolTetraciclinas

    29

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    30/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    31/151

    Espectro de Ao e TeraputicaPenicilina G Cristalina ou Procana

    CRS 2013

    31

    Streptococcus pneumoniaeStreptococcus pyogenes

    Principais usos teraputicos Faringite estreptoccica, erisipela, profilaxia de

    endocardite e preveno primria de febrereumtica

    Posologia 10 dias Adultos: 500 mil a 1 milho U, VO, 4/4 ou 6/6 horas Crianas: 25 a 90 U/kg, 4/4, 6/6 horas ou 8/8 horas Profilaxia FR: 200 mil U, VO, 12/12 horas

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    32/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    33/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    34/151

    Indicaes clnicas e posologia

    Staphylococcus aureusStaphylococcus epidermidis

    MIC entre 0,05 e 0,8 g/ml ( S. aureus )

    Menos ativa que outras penicilinas aos CGP Sem atividade confivel em Enterococcus

    Principais usos Infeces causadas por S. aureus Pen R

    Posologia usual 4 a 12 g/dia, IV, 4/4 ou 6/6 horas Crianas: 100 a 200 mg/kg/dia, 4/4 ou 6/6 hs.

    CRS 2013

    34

    A i i ili

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    35/151

    Ampicilina e anlogos: 1a Penicilina de amplo espectro. Ativa contra GP e GN . cido estveis, mas pode ser usada por VP.

    Seus anlogos so transformados em Ampicilina pelos organismos animais. eliminada sob a forma ativa pela bile e urina.

    NH2

    R= CH

    Aminopenicilinas- Penicilinas de Amplo espectro de ao- Sensveis ao das Penicilinases

    35

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    36/151

    NH2

    R= CHHO

    Amoxicilina

    semelhante ampicilina na estrutura qumica e espectro deao.

    melhor absorvida no estmago, at 90%, rpida e quasetotalmente.

    Eliminao por secreo tubular (60 a 70%) na forma ativa

    36

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    37/151

    Indicaes clnicas e posologia

    Ampicilina Espectro:

    Enterococus sp, S. pneumoniae, Streptococcus sp, H. influenzaeno produtores de -lactamases.

    Atividade irregular contra cepas de BGN.

    Maioria das cepas de N. gonorrhoeae e N. meningitidis sensvel Usos: Sinusites, meningites, otites mdias agudas, ITUs, ITRs,

    gonorria, faringite bacteriana, febre tifide. Para sepse, associar a outros atbs. Droga de escolha para infeces por Enterococcus .

    Posologia usual Adultos: 1000 a 4000 mg/dia, VO, 6/6 horas Graves: at 12.000 mg/dia, IV, 4/4 horas Crianas: 50 a 400 mg/kg/dia, VO, 6/6 horas

    CRS 2013

    37

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    38/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    39/151

    40

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    40/151

    Indicaes clnicas e posologia

    Carbenicilina Espectro:

    Seu espectro de ao se resume a Pseudomonas

    aeruginosa , no sendo confivel a outros BGN Usos:

    Infeces graves por Pseudomonas aeruginosa Posologia usual

    Adultos: 30 a 40 g/dia, IM, 4/4 ou 6/6 horas Crianas: 20 a 50 mg/kg/dia, VO, 8/8 ou 12/12

    horas

    CRS 2013

    40

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    41/151

    42

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    42/151

    Indicaes clnicas e posologia

    Piperacilina Espectro:

    Pseudomonas aeruginosa, Enterococcus, BGN Superior Ticarcilina paraPseudomonas aeruginosa Principal forma de ao associada ao Tazobactam

    Usos: Bacteremias, pneumonias, grandes queimados, ITUs por

    bactrias amp R (principalmente Pseudomonas aeruginosae Grupo CESP)

    Posologia usual (ver em Pipe/Tazo)

    CRS 2013

    42

    43

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    43/151

    Indicaes clnicas e posologia

    Ticarcilina Espectro:

    Infeces causadas por Pseudomonas aeruginosa DUAS a QUATRO vezes mais ativa que Carbenicilina Poder inferior Piperacilina para Pseudomonas

    aeruginosa Usos:

    Infeces por Pseudomonas aeruginosa

    Posologia usual Adultos: 30 a 40 g/dia, IM, 4/4 ou 6/6 horas Crianas: 20 a 50 mg/kg/dia, VO, 8/8 ou 12/12 horas

    CRS 2013

    43

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    44/151

    45

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    45/151

    4.1.2 CEFALOSPORINASFRMULA GERALMECANISMO DE AO

    CLASSIFICAODROGAS DO GRUPOPROPRIEDADES FARMACOLGICAS

    ASPECTOS FARMACOCINTICOS

    45

    CRS 2013

    46

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    46/151

    N

    O

    S

    COO-

    NH

    O

    CR1

    H

    CH2 R2

    R3

    H+ Na+

    K+

    So semi-sintticas e derivadas docido 7-aminocefalospormico (7-ACA)

    46

    CRS 2013

    47

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    47/151

    Impedem a sntese da parede bacteriana,assim como as Penicilinas. So neste caso, bactericidas.

    Mais de 5.000 cefalosporinas esto descritasna literatura*.

    *Tavares e cols.

    FARMACOCINTICA ECONSIDERAES GERAIS

    47

    CRS 2013

    48

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    48/151

    Modificaes na cadeia lateral do C3 do 7-ACAafetam as caractersticas farmacolgicas:

    Substituio no anel -lactmico ou prximo a elelevam a uma maior ou menor resistncia s -lactamases.

    48

    CRS 2013

    49

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    49/151

    N

    O

    S

    COO-

    NH

    O

    CR1

    H

    CH2 R2

    R3

    H+

    Na+K+

    *

    *

    49

    CRS 2013

    50

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    50/151

    Modificaes mais distantes do ncleo, na cadeialateral ligada ao C7,alteram ambas ascaractersticas (farmacolgicas e

    antibacterianas).

    50

    CRS 2013

    51

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    51/151

    N

    O

    S

    COO-

    NH

    O

    CR1

    H

    CH2 R2

    R3

    H+

    Na+K+

    *

    *

    51

    *

    CRS 2013

    52

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    52/151

    Algumas cefalosporinas (cfs) podem seradministradas por VO, alm das vias IM ou IV. Exemplo: Cefalexina (VO), Cefuroxima (VP)

    Aps a absoro, so amplamente distribudas pelocorpo, penetrando nos lquidos pleural, pericrdico earticular e atravessando a placenta.

    52

    CRS 2013

    53

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    53/151

    Algumas cfs tambm atravessam a barreira HE,sendo as drogas de escolha nas meningites porenterobactrias.

    Suas excreo basicamente urinria,principalmente por secreo tubular, entretanto,40% da ceftriaxona e 75% da cefoperazona so

    eliminadas pela bile.

    CRS 2013

    54

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    54/151

    Mecanismo de Ao

    IDNTICO AO DASPENICILINAS

    CRS 2013

    55

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    55/151

    Classificao

    1a gerao

    2a gerao

    3a gerao

    4a gerao

    Novas CFs

    CRS 2013

    56

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    56/151

    Cefalotina: 1a cefalosporina utilizada na prtica clnica diria.

    Surgimento dos derivados das cfs e anlogos Grupo primitivo e com caractersticas semelhantes

    Cefalotina foi denominado de 1 a gerao.

    CEFALOSPORINAS DE 1a GERAO

    CRS 2013

    57

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    57/151

    Atividade: Gram positivas

    Boa ao contra Staphylococcus penicilinase +

    Sofre com a ao das -lactamases produzidas porbactrias gram negativas entricas.

    Gram negativasEscherichia coli, Salmonella sp., Shigella sp. eKlebsiella sp. que no produtoras de -lactamasesde espectro estendido (ESBL)

    CRS 2013

    58

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    58/151

    CEFALOSPORINAS DE 1a GERAO MAISUTILIZADAS EM MEDICINA

    CefalotinaCefazolina

    CefalexinaCefapirinaCefradinaCefadroxil

    CRS 2013

    59

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    59/151

    Maior espectro de ao se comparado s de 1 a gerao

    Ativas contra Haemophilus influenzae e Moraxellacatarrhalis.

    CEFALOSPORINAS DE 2a GERAO

    CRS 2013

    60

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    60/151

    Mais cefalosporinase-resistentes (produzidas pelasbactrias gram negativas entricas).

    Ativas contra bactrias naturalmente resistentes sde 1a gerao Citrobacter sp.

    Enterobacter sp.

    Serratia sp. Proteus Indol+

    Providencia sp.

    CRS 2013

    61

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    61/151

    CEFALOSPORINAS DE 2a GERAOMAIS UTILIZADAS EM MEDICINA

    CefamendolCefaclor

    Cefoxitina (Cefem)

    CRS 2013

    62

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    62/151

    Marcado efeito contra os GN

    Mais resistentes s -lactamases.

    Seu efeito maior sobre as bactrias sensveis poragirem com baixa CIM.

    Possuem, porm, menor efeito contra as bactrias GP.

    CEFALOSPORINAS DE 3a GERAO

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    63/151

    64

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    64/151

    CEFALOSPORINAS DE 3a GERAO MAISUTILIZADAS EM MEDICINA

    Cefotaxima

    Ceftriaxona

    CeftazidimaMoxalactamaCefoperazona

    CRS 2013

    65

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    65/151

    So alteraes nas cfs que ampliam seu espectrocontra GP e reduzem a induo de -lactamases.

    Maior afinidade pelos PBP2 dos BGN

    Maior atividade Stio de ligao satura com menos molculas

    So elas: Cefpiroma e Cefepime

    CEFALOSPORINAS DE 4a GERAO

    CRS 2013

    66

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    66/151

    Espectro de Ao

    CEFEPIME: Gram-positivos Gram-negativos

    Enterobacter cloacae, Enterobacteraerogenes, Citrobacter freundii, Providencia,Pseudomonas aeruginosa, Serratia,Morganella etc., inclusive cepas produtorasde beta-lactamases, responsveis de sepsiasgraves ou infeces nosocomiais, resistentesaos antibiticos tradicionais

    CRS 2013

    67

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    67/151

    CEFPIROMA: E. coli, Proteus spp., Klebsiella spp,

    Citrobacter spp., Serratia spp.,Enterobacter spp., bactrias nofermentadoras, Acinetobacter, P.aeruginosa;

    Anaerbios Gram-positivos comoPeptococcus spp., Clostridium spp., e

    Gram-negativos de Fusobacterium. Menos ativa contra B. fragilis eBacteroides

    CRS 2013

    68

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    68/151

    Indicao teraputica

    CEFEPIME: Infeces graves por microrganismos

    sensveis.

    Infeces abdominais, ginecolgicas,obsttricas, das vias urinrias, respiratrias,pele e tecidos moles.

    Doena inflamatria plvica, endometrite,abcessos, septicemias, neumoniahospitalar, osteomielite.

    Tratamento emprico em pacientesneutropnicos febris.

    CRS 2013

    69

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    69/151

    CEFPIROMA: Notvel atividade bactericida sobre

    numerosos microrganismos Gram-negativos

    Em especial cepas produtoras de beta-lactamases.

    CRS 2013

    70

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    70/151

    Ceftobiprole (207 citaes Medline)Cefalosporina semi-sinttica para uso endovenosoPossui ao contra MRSA (MecA)

    MICs levemente aumentados em relao s cepas MSSA

    Atividade EXPERIMENTAL comprovada contra VISA (AAC 2005;49: 884-8)Atividade contra VRSA (AAC 2005; 49: 4210-9)Atividades outras semelhantes a Cefepipme

    NOVAS CEFALOSPORINAS

    CRS 2013

    71

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    71/151

    Ceftaroline (140 citaes Medline)Mesmas funes do CeftobiproleAo anti-MRSA (MecA)

    NOVAS CEFALOSPORINAS

    CRS 2013

    Classificao proposta por 72

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    72/151

    Classificao proposta porGreenwood 2010

    Grupo 1Grupo 2

    Grupo 3Grupo 4Grupo 5Grupo 6

    Grupo 7

    73

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    73/151

    Grupo 1

    Uso parenteralModerada atividadeSusceptvel a hidrlise por ampla variedade de beta-lactamases

    Enterobactrias

    CefalotinaCefazolina

    CefapirinaCefamandol

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    74/151

    G 375

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    75/151

    Grupo 3

    Uso parenteral Algumas disponibilizadas como steres

    Via oral

    Moderada atividadeResistncia a muitas das beta-lactamases

    CefoxitinaCefuroxima

    G 476

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    76/151

    Grupo 4

    Uso parenteralPotentesResistncia a muitas das beta-lactamases

    CefotaximaCeftizoxima

    Ceftriaxona

    G 577

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    77/151

    Grupo 5

    Uso oral Por esterificao

    PotentesAlta atividade contra BGN

    Baixa atividade contra CGPResistncia a muitas das beta-lactamases

    Cefpodoxima

    G 678

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    78/151

    Grupo 6

    Uso parenteralAlta atividade anti Pseudomonas aeruginosa Varia quanto ao espectro contra outras espcies

    CefepimeCefoperazona

    CefpiromaCeftazidima

    G 779

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    79/151

    Grupo 7

    Especficas para MRSA

    CeftarolinaCeftobiprole

    80

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    80/151

    4.1.3 MONOBACTMICOSCONSIDERAES GERAISMECANISMO DE AO

    CLASSIFICAODROGAS DO GRUPO

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    81/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    82/151

    M i d A 83

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    83/151

    Mecanismo de Ao

    Idem s penicilinas

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    84/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    85/151

    86

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    86/151

    Classificao

    Apenas uma droga no grupo Aztreonam

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    87/151

    88

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    88/151

    NO

    C

    HHO

    H3C S R

    CO2HPenem

    S

    CRS 2013

    89

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    89/151

    NO

    C

    HHO

    H3C S R

    CO2H

    CARBA-Penema: Anel beta-lactmico insaturado com um C na posio 1

    1

    2

    3

    56

    7

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    90/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    91/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    92/151

    93

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    93/151

    Uso injetvel IM ou IVMaior espectro de ao dentre todos os atbs

    CGP, BGN, BGP, anaerbios

    Frmaco de escolha para tratamento deinfeces por Acinetobacter sp.Naturalmente INATIVO contraStenotrophomonas maltophilia,Flavobacterium, Mycobacterium ,Enterococcus faecium , ORSA, Chlamydia eMycoplasma.

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    94/151

    Meropenem95

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    95/151

    Meropenem

    CRS 2013

    96

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    96/151

    Meropenem

    Presena de novas cadeias Mudanas nos Carbonos 2 e 3

    Carbono 1: Maior atividade contra BGN incluindo H. influenzae Carbono 2: Maior atividade conta anaerbios

    CRS 2013

    97

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    97/151

    Presena de metila Carbono 3

    Excelente estabilidade frente s diidropeptidades renais Dispensa uso de inibidores da enzima

    CRS 2013

    98

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    98/151

    Uso injetvel IVHidrolisvel pelas carbapenemases e metallo-betalactamasesEspectro de ao semelhante ao do Imipenem

    Mais potente contra BGN e Pseudomonas aeruginosa Mais ativo contra Haemophilus influenzae

    Resistncia cruzada com Imipenem Ao sinrgica com gentamicina(1) e vancomicina(2)

    (1) Pseudomonas aeruginosa (2) Staphylococcus sp.

    Induo de produo de BL (semelhante Imipenem)Indicaes:

    Infeces intra-abdominais Meningite bacteriana (crianas > 3 meses) Infeces complicadas de pele e tecidos

    CRS 2013

    Ertapenem99

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    99/151

    Ertapenem

    CRS 2013

    Ertapenem100

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    100/151

    Ertapenem

    Uso injetvel IM ou IVA formulao sdica pode seradministrada por via parenteral

    Atividade comparada ao Imipenem Aerbios e anaerbios

    BGN: MICs mais baixos* CGP: MICs mais altos*

    Estvel frente s cefalosporinases Hidrolisvel por carbapenemases e metallo-

    betalactamases

    *Em relao ao ImipenemCRS 2013

    101

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    101/151

    Doripenem

    CRS 2013

    Doripenem102

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    102/151

    Doripenem

    Uso injetvel IVHidrolisvel pelas carbapenemases emetallo-betalactamases

    Na forma monoidratada pode ser usadavia parenteralAtividade comparada a outroscarbapenmicos

    BGN Aerbios e anaerbios BGN: MICs mais baixos* CGP: MICs mais altos*

    *Em relao ao ImipenemCRS 2013

    4 1 5 GLICOPEPTDEOS103

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    103/151

    4.1.5 GLICOPEPTDEOSFRMULA GERALMECANISMO DE AO

    CLASSIFICAODROGAS DO GRUPOPROPRIEDADES FARMACOLGICAS

    ASPECTOS FARMACOCINTICOS

    CRS 2013

    104

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    104/151

    CRS 2013

    105

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    105/151

    CRS 2013

    106

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    106/151

    Mecanismo de AoBactericidas

    Inibem a sntese da parede celular.

    Antagonistas competitivos da polimerizao da cadeia dopeptidoglicano Interrompem o processo de polimerizao (transglicosilao) da

    subunidades dissacardico- peptdicas (n-acetilglicosamina e n-acetilmurmico peptdeo)

    Ligam-se e formam complexos com estas subunidades. Afinidade aos terminais dAla-dAla Bloqueiam a atividade da transpeptidase

    CRS 2013

    107

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    107/151

    Fixam-se nas membranas citoplasmticas de bactriassensveis, alterando sua permeabilidade seletiva.

    Em concentrao subnibitria, a Vancomicina tem a

    propriedade de inibir a aderncia das bactrias s clulas,o que explica sua atividade profiltica quanto endocardite estafiloccica, ao impedir o estafilococo deaderir ao endotlio da vlvula cardaca.

    CRS 2013

    108

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    108/151

    D-ala---D-ala

    CRS 2013

    V i i109

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    109/151

    D-Ala D-Ala

    Membrana Citoplasmtica

    VancomicinaDimrico

    D-Ala D-Ala

    CRS 2013

    T i l i110

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    110/151

    D-Ala D-Ala

    Membrana Citoplasmtica

    TeicoplaninaMonomricoD-Ala D-Ala D-Ala D-Ala

    CRS 2013

    Propriedades111

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    111/151

    p

    Vancomicina: Glicopeptdeo tricclico derivado de Streptomyces

    orientalis . No penetra facilmente o LCR atravs das

    meninges normais, porm penetra quando existeinflamao menngea. Atua fundamentalmente por inibio da

    biossntese da parede celular, afeta apermeabilidade da membrana celular bacterianae inibe a sntese de RNA.

    No h resistncia cruzada com outrosantibiticos.

    CRS 2013

    112

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    112/151

    Teicoplanina: Bactericida do grupo da vancomicina Ativa princpalmente contra

    Staphylococcus aureus meticilino-resistente e o Enterococcus faecalis .

    No penetra no LCR.

    A teicoplanina no removida porhemodilise.

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    113/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    114/151

    115

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    115/151

    TEICOPLANINA: Infeces Gram-positivos resistentes ao

    tratamento com penicilinas ou

    cefalosporinas. til especialmente em infeces graves por

    Staphylococcus aureus resistentes a outrosantibiticos.

    Infeces:pele e tecidos moles, trato urinrio, respiratrias,sseas, septicemia e endocardite, e peritoniteassociada a hemodilise.

    CRS 2013

    Alguns novos Glicopeptdeos116

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    116/151

    g p p

    OritavancinaDalbavancinaDaptomicinaTelavancina

    CRS 2013

    Oritavancina117

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    117/151

    Atividade dose-dependente Ativa contra hetero-VISA e VISA

    MICs entre 2 a 4g /ml Ativa contra VRSA

    MICs entre 0,25 a 1 g /ml Longa meia-vida

    150-200hs Liga-se duplamente

    Membrana D-ala D-ala

    FONTE: http://www.anvisa.gov.br/divulga/eventos/xi_jornada_controle/280706_16h10_adao.pdfCRS 2013

    118

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    118/151

    Sinergismo com Linezulida Concentrao intracelular cerca de 300x

    maior que plasmtica Boa ao no LCR

    Ativa contra S. pneumoniae resistente aceftriaxona

    CRS 2013

    Dalbavancina119

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    119/151

    Longa meia-vida Dose semanal Atividade moderada contra VRE e VISA

    FONTE: http://www.anvisa.gov.br/divulga/eventos/xi_jornada_controle/280706_16h10_adao.pdfCRS 2013

    Telavancina120

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    120/151

    FaseII Dose nica diria Atividade bactericida do soro persiste mais de 24h Duplo mecanismo de ao: inibe sntese de peptidoglicano e de

    lipdeos

    MICs mais baixos que vanco e teico contra MRSAAtiva (MIC 0,5) contra o VRSA da PensilvniaSuperior vanco em infeces da pele e tecidos moles porMRSA

    FONTE: http://www.anvisa.gov.br/divulga/eventos/xi_jornada_controle/280706_16h10_adao.pdfCRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    121/151

    Programa do Mdulo122

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    122/151

    g

    1. Introduo farmacologia dos agentes antibacterianos2. Classificao dos frmacos antibacterianos3. Farmacocintica e farmacodinmica dos agentes antibacterianos4. Mecanismo de ao dos frmacos antibacterianos

    1. Frmacos que atuam na parede celular2. Frmacos que atuam como inibidores das beta-lactamases3. Frmacos que atuam na permeabilidade da membrana celular bacteriana4. Frmacos que atuam na sntese protica bacteriana5. Frmacos que interferem na replicao do DNA bacteriano6. Frmacos que atuam na DNA Girase7. Frmacos que atuam na sntese do cido tetraidroflico

    5. O antibiograma

    1. Conceitos bsicos1. Concentrao inibitria mnima2. Escolha dos frmacos3. PK/PD

    CRS 2013

    4 2 INIBIDORES DE LACTAMASES

    123

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    123/151

    4.2 INIBIDORES DE-LACTAMASES

    FRMULA GERALMECANISMO DE AOCLASSIFICAO

    DROGAS DO GRUPO

    CRS 2013

    As-Lactamases124

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    124/151

    So enzimas capazes de hidrolisar o anel -lactmicodos frmacos deste grupoHidrlise dos frmacos do grupo dos beta-lactmicos o mais comum mecanismo de resistncia para este

    grupo relacionado a bactrias GN.Devido ao uso macio de penicilinas, cefalosporinase carbapenmicos em diversos tipos de infeco,esta uma importante complicao teraputica.

    ENZIMA SUBSTRATOClassificao de Bush mais utilizada

    CRS 2013

    125

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    125/151

    CRS 2013

    126

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    126/151

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    127/151

    128

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    128/151

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    129/151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    130/151

    131

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    131/151

    Mecanismo de Ao

    132

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    132/151

    Mecanismo de Ao

    Aes:Liga-se ao resduo da serina

    Competitiva Fixa-se no ponto de ligao ao antibitico

    No competitiva Local diferente de fixao

    ResultadosReversveis

    Aps ligao com a enzima, complexo E-S se desfaz, comregenerao de ambos

    Irreversveis No ocorre regenerao da enzima Alguns destroem as BL e so destrudos Inibidores suicidas CRS 2013

    133

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    133/151

    cido ClavulnicoTazobactam

    SulbactamCRS 2013

    IBL ideal?

    134

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    134/151

    IBL ideal?

    Deve ser capaz de:Penetrar no envoltrio externoApresentar boa afinidade pelas BLs mais comunsAgir de modo competitivo

    Causar inibio irreversvelSer estvel em soluo aquosaMnimos efeitos colateraisCompatibilidade fsico-qumica com o ATB associado

    Ter farmacocintica semelhante ao ATB associadoAdicionar mnima toxicidade ao ATB associado

    CRS 2013

    Mecanismo de ao135

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    135/151

    CRS 2013

    Classificao136

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    136/151

    Classificao

    Drogas do GrupoPropriedades

    CRS 2013

    cido Clavulnico137

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    137/151

    CRS 2013

    Suicida-competitivoBLs:

    Anaerbios Estafilococos BGN e Cocos

    Classes II (beta-lactamase) e IV (cefalosporinase) de origemcromossmica*

    E. coli, Enterobacter sp., Proteus sp. e Klebsiella sp. Classes III e V mediadas por plasmdios*

    * Richmond e Sykes

    No atua em classe I de origem cromossmica associadas a cepashospitalares de P. aeruginosa, Enterobacter sp., Morganellamorganii, Acinetobacter sp., Citrobacter sp. e algumas E. coli .

    138

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    138/151

    Ao dependente da quantidade de enzimasproduzidas pelas bactrias

    Ex: Cepas deE. coli e Klebsiella sp. hiperproduo de BLexigem maior concentrao da droga Plasmdio R

    Mecanismo de Ao: Penetra na parede celular, agindo no espao periplasmtico e

    interagindo com as BL.

    Liga-se enzima atravs do anel beta-lactmico hidrlise Resduos da droga permanecem ligados s enzimas

    CRS 2013

    139

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    139/151

    CRS 2013

    140

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    140/151

    Associa-se a Amoxicilina e TicarcilinaEstudos de associao com Cefpiroma potencializao da aocontra cepas produtoras de BL

    CRS 2013

    cido Clavulnico + Amoxicilina

    141

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    141/151

    cido Clavulnico + Amoxicilina

    VOInfeces Respiratrias, Urinrias, Ginecolgicas, pele e tecido

    subcutneo Haemophilus influenzae *, anaerbios, M. catarrhalis *

    CRS 2013

    cido Clavulnico + Ticarcilina

    142142

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    142/151

    cido Clavulnico + Ticarcilina

    IVInfeces graves E . coli, Klebsiella sp., Proteus sp., Enterobacter sp., Pseudomonas

    aeruginosa, Serratia sp., Providencia sp., S. aureus e B. fragilis produtores de BL.

    No eficaz contra BL Classe I de origem cromossmicaAlto ndice de cura (> 90%) em: ITUs, osteoarticulites, sepsis e infeces respiratrias.

    Sulbactam143

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    143/151

    Suicida-competitivoBLs:AnaerbiosEstafilococos

    BGN e Cocos Classes II (beta-lactamase) e IV (cefalosporinase) de origem

    cromossmica*E. coli, Enterobacter sp., Proteus sp. e Klebsiella sp.

    Classes III e V mediadas por plasmdios*

    * Richmond e Sykes

    No atua em classe I de origem cromossmica associadas a cepashospitalares de P. aeruginosa, Enterobacter sp., Morganellamorganii, Acinetobacter sp., Citrobacter sp. e algumas E. coli .

    CRS 2013

    144

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    144/151

    Menos potente que o Ac. Clavulnico Exige maior quantidade da droga Menos ativo contra anaerbios

    Associado a: Ampicilina Amoxicilina Cefoperazona

    Mecanismo de Ao:Idntico ao cido Clavulnico

    CRS 2013

    Sulbactam + Ampicilina

    145

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    145/151

    Sulbactam + Ampicilina

    IV ou IMInfeces em geral. Pneumococos, estreptococos, enterococos, estafilococos,

    Haemophilus influenzae, enterobactrias e anaerbios . No eficaz contra BL Classe I de origem cromossmica

    CRS 2013

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    146/151

    Tazobactam147

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    147/151

    TazobactamSuicida-competitivoPotncia semelhante aocido Clavulnico (AC)

    Inibe alm do AC: BL Classes II, III, IV e V BGN Penicilinases Estafilococos Classe I de origem

    cromossmica (ampC)

    CRS 2013

    Induo de produo de BL e potncia

    148

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    148/151

    Induo de produo de BL e potncia

    CRS 2013

    cido Clavulnico: Indutor de BL emEnterobacter sp. e M.

    morganii mais efetivo contra Klebsiella sp.,

    Citrobacter sp . e bacterides

    Tazobactam Menos indutor que AC Mais efetivo contra E. coli e Proteus sp .

    Indicaes clnicas149

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    149/151

    Indicados sempre que houver sinalREAL de resistncia por produo debeta-lactamases.

    No indicado para mecanismos como: MRSA

    mecA gene Modificao PBPs

    PRSP Modificao PBPs

    CRS 2013

    Consideraes150

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    150/151

    Amoxi/Clav Mais efetiva in vitro e in vivo contra estafilococos produtores de

    beta-lactamases, H. influenzae e E. coli . Se associar Ciprofloxacin, tratamento oral altamente efetivo em

    casos de pacientes neutropnicos febris de baixo risco

    (quimioterapia do cncer, por exemplo) Efetivo para otites mdias em crianas, sinusites, mordeduras, p

    diabtico e celuliteTic/Clav

    Espectro ampliado e semelhante aos carbapenmicos contra BGNaerbicos, S. aureus e espcies de Bacteroides .

    No aumenta atividade contra Pseudomonas aeruginosa . til em infeces hospitalares mistas

    Associar a aminoglicosdeo

    CRS 2013

    Consideraes151

  • 7/25/2019 Micro Dezembro 1

    151/151

    Amp/Sulbactam Excelente ao contra estafilococos (incluindo S. aureus produtores de

    beta-lactamases), BGN aerbios (exceo Pseudomonas aeruginosa ) eanaerbios.

    Indicado em infeces plvicas mistas

    Pipe/Tazo Baixa atividade contra beta-lactamases induzveis de BGN Boa atividade contra beta-lactamases plasmidiais No aumenta atividade contra Pseudomonas aeruginosa

    Produo de beta-lactamases cromossnicas ou Reduo de permeabilidade (perda de porinas)