metodologia da investigação científica · m1 desenho do projeto m3 14:30-19:00 introdução....
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Metodologia da Investigação Científica
Tereza Ventura Doctor Europeus (Ciências da Educação, Universidade de Sevilha, Espanha)Especialista em Matemática Aplicada (LNEC, Lisboa, Portugal)Investigadora no Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de LisboaDocente na Universidade Fernando Pessoa, Porto
APRESENTAÇÃO
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Conceber uma Pesquisa
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1º Módulo – Investigar, porquê e o quê? Conceber uma pesquisa
Investigação no âmbito académico e profissional
Investigação (pura, aplicável, aplicada).
Metodologias e métodos. O método científico. As etapas do processo de investigação.
Contexto, temática, problemas.
Conceção e desenho de um estudo empírico
Processos, produtos e intervenientes
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Cronograma de Sessões Presenciais Porto, Julho 2018
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Dias 4 5 6
9:00-13:30Conceção do Projeto
M1
Desenho do Projeto
M3
14:30-19:00
Introdução.Conceção do
ProjetoM1
Operacionalização do Projeto
M2
Tutorias
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Se não sabe porque é que pergunta?
João dos Santos
O homem só se coloca as questões às quais tem capacidade de responder
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Aprender a investigar? Porquê?
Dec Lei 74/2006 Artº 18 “3 — No ensino universitário, o ciclo de estudos conducente ao grau de mestre deve assegurar que o estudante adquira uma especialização de natureza académica com recurso à actividade de investigação, de inovação ou de aprofundamento de competências profissionais.”
“os alunos [na escola] não precisam, em geral, de ser investigadores, mas precisam de ter espírito de investigação” (Sebastião e Silva, cit. in Ponte, 2003)
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Aprender a investigar? Porquê?
“A dinamização de dispositivos de investigação-ação e de investigação-formação pode dar corpo à apropriação pelos professores dos saberes que são chamados a mobilizar no exercício da sua profissão. A este propósito é útil conjugar uma formação de tipo clínico, isto é baseada na articulação entre a prática e a reflexão sobre a prática (Perrenoud, 1991), e uma formação de tipo investigativo, que confronte os professores com a produção de saberes pertinentes (Elliott, 1990). O esforço de formação passa sempre pela mobilização de vários tipos de saber: saberes de uma prática reflexiva; saberes de uma teoria especializada; saberes de uma militância pedagógica (Hameline, 1991).” (Nóvoa,1992)
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Procuram-se respostas científicas. Conceito de Ciência?
Bertrand Russell (positivismo lógico, 2001), Carnap (Círculo de Viena, positivismo lógico, CSH sobre paradigmas similares aos das CN, 1975), Popper (princípio da falsificabilidade, 2001), , Kunn (etapa pré-científica, ciência normal, revolução científica, paradigma científico, 1975), Lakatos (falsificação sofisticada, programas de investigação, 1978), Feyerabend (liberdade anárquica da ciência, 1974).
Afirma-se a adequação da conceção de ciência de Zimmy, como conjunto organizado de conhecimentos, construídos usando métodos científicos (Zimmy, 1961, cit. in Lopez & Alonso, 2012)
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O método científico?
Adaptando Pereda (1987, cit. in Delgado et al., Coords., 2011),
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Conclusões obtidas a partir dos factos
Factos empíricos
Conhecimentos deduzidos
Factos empíricos
induçãoverificação
dedução
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O método científico?
Segundo Bunge (1981, cit. in Delgado et al., Coords., 2011), método é um procedimento regular, explícito e repetível, para atingir algo, material ou conceptual.
Afirma-se com Monserat (1978) que o procedimento regular no método científico passa pelas seguintes fases: Observação, empírica, do objeto de estudo; Indução, teórica, a partir do estabelecimento de relações entre os factos observados e os conhecimentos disponíveis em certa área do conhecimento; Dedução, teórica, que articula os conhecimentos obtidos por indução com os conhecimentos já estabelecidos; Verificação, empírica, dos relacionamentos estabelecidos por via dedutiva.
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Características da Ciência?
A ciência (Pereda, 1987) gera sistemas conceptuais e estruturas teóricas cuja consistência interna verifica empiricamente
Falar de ciência ou de investigação científica – em qualquer domínio, educativo, psicológico, sociológico, … - pressupõe um método científico e as garantias que este oferece (Delgado etal., Coords., 2011).
A ciência parte de um conjunto de enunciados de observação ligados por uma dedução analítica correta, que permita o estabelecimento de hipóteses, leis, teorias e modelos. Estes representam adequadamente o que a experiência real permite observar (Monserrat, 1978, cit. in Lopez & Alonso, 2012)
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Em Ciências Sociais e Humanas?
Método: hipotético-dedutivo, isto é, articula indução e dedução. Método ou métodos?
Controlo: garantias do(s) método(s), quanto à validade da investigação e ao rigor (segurança) da medição/recolha de dados empíricos.
O método científico tem de ser contextualizado no âmbito de cada ciência: nas Ciências Sociais e humanas como se procede? Como se constrói o conhecimento em Ciências Sociais e Humanas?
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Em Ciências Sociais e Humanas?
A metodologia da ciência tem caracter aberto e progressivo: as investigações sobre o método são uma fonte de novas investigações, que por sua vez desenvolvem novas metodologias “que permitem explorar novos aspetos suscetíveis de trazer informação que permita formular novas teorias” (Monserat, 1984, cit. in Delgado et al., Coords., 2011).
Princípio fundamental da metodologia científica: toda a ciência, como produto humano, depende do objeto sobre que versa e do sujeito que o elabora. E ambos são dinâmicos. ´(…) Supor que só são científicos os métodos já consolidados pressupõe afirmar que o progresso do conhecimento não afetará os métodos de conhecer. (Ryan, 1976)
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O que se vê?
O que não se vê?
O que é que isso significa?
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Metodologias de Investigação em Ciências da Educação?
Metodologia de investigação científica: teoria do(s) método(s): descrição, explicação e justificação dos métodos a usar para a construção do conhecimento científico
Método científico: caminho (procedimento ou conjunto de procedimentos ordenados e coerentes) para chegar a um fim (construir e/ou validar conhecimento científico sobre…)
Afirma-se a adequação de um pluralismo metodológico aos domínios das CHS e, em particular, em Ciências da Educação (Chalmers, 2009, cit in Lopez & Alonso, 2012)
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Metodologias de Investigação em Ciências da Educação?
A investigação sobre o(s) método(s) tem de estudar criticamente as potencialidades e os limites dos métodos de que dispomos em benefício da fundamentação e sistematização teórica dos métodos aplicados e a aplicar na produção científica. (Lopez & Alonso, 2012)
A Pedagogia é permeável a uma multiplicidade de áreas do saber. Todos os métodos e todos os factos ou princípios de qualquer área que permitam tratar os problemas da educação e da instrução de uma forma melhor são pertinentes para elas (Dewey, 1929, cit. in Lopez & Alonso, 2012)
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Problemas, métodos e paradigmas de investigação
A noção de paradigma foi introduzida por Kunn (1962) e reelaborada, entre outros, por Bachelard (1973), Doyle (1989), Buendía (1999). (Lopez & Alonso, 2012)
Os paradigmas – matrizes disciplinares que facilitam a partilha de conhecimentos, normas, critérios, valores, fins e linguagem em determinada comunidade científica - enquanto “recursos conceptuais” ajudam a determinar como se formula um problema e se busca a solução, a delimitar os objetos de estudo. a gerar os métodos, processos e técnicas para os estudar e para avaliar e interpretar os resultados (Alonso, 1996, cit. in Lopez & Alonso, 2012)
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Investigação em Educação e Pedagogia
Juventude da Pedagogia e das Ciências da Educação: o estudo dos fenómenos educativos sob perspetiva científica tem apenas uma centena de anos (Colás y Buendía, 1992, cit. in Lopez & Alonso, 2012). Apoia-se no crescimento em áreas afins:
◼ Médico-pedagógica (memória, fadiga, impacto nas tarefas educativas)
◼ Psicologia da infância (desenvolvimento infantil)
◼ Estatística (técnicas de observação, experimentação e medida de fenómenos psicopedagógicos
Impacto nas políticas educativas
Impacto na atividade e formação dos docentes
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Correntes paradigmáticas em Ciências da Educação
O paradigma qualitativo modelos fenomenológicos, interacionismo simbólico
O paradigma quantitativo modelo positivista
◼ Complementaridade entre os paradigmas qualitativo e quantitativo triangulação inter-métodos
O paradigma socio-crítico modelo de investigação-ação
O paradigma da complexidade teoria complexidade / caos
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Observamos a realidade… Problemas...
❑ Qual(ais) a(s) questão(ões) a que queremos responder?
❑ Que problema(s) pretendemos minorar? Que contributojulgamos poder dar?
O objeto de estudo e a famosa pergunta de partida…
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Que contexto?
A realidade ... complexa, mutante, onde queremos intervir
◼ problemas socialmente relevantes
◼ problemas cientificamente relevantes
◼ problemas pessoal e profissionalmente relevantes
... Investigar?
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As situações-problema…
??
???
????
conhecidos desconhecidos
con
hecid
as
descon
hecid
as
so
luções
problemas
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Há problemas
e Problemas...
Vamos partir com problemas conhecidos (ou desconhecidos?) com solução desconhecida
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… pensar sobre a realidade, para encontrar soluções para os problemas ...
Observar, intuir, estudar, reflectir, experimentar, questionar, validar, concluir, interpretar…
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Investigação empírica
Conhecer
Observar…
Medir...
Decidir…
◼ Investigação fundamental
◼ Investigação aplicada e aplicável
◼ Investigação incremental e radical
... Descrever/Explicar/Experimentar/Avaliar?
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Um Projeto? De Siza Vieira?
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Conceber uma Pesquisa
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Um Projecto? de Investigação?
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Conceção do Estudo
Na fase de conceção define-se o que queremos investigar face ao já conhecido. Inclui:
identificação/seleção do objeto de estudo e da questão/problema a abordar
revisão crítica da literatura pertinente e atualizada sobre a temática em causa, a identificação de lacunas no conhecimento disponível que justificam os objetivos de nova investigação
argumentação que justifica a relevância social, científica e pessoal da proposta
Conceber uma Pesquisa
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Conceção do Estudo
elaboração do quadro de referência que enquadra o estudo e a sua articulação com a(s) pergunta(s) de partida da investigação
formulação da(s) pergunta(s) de partida(s) identificação das questões ou hipóteses que
determinam o caminho para responder a tal pergunta, isto é, do trabalho de campo a realizar.
Identificação da população alvo / participantes e do tipo de metodologia(s) de investigação a aplicar.De facto aqui há que ter em conta que os objetivos são mais gerais que as questões ou as hipóteses. Estas vêm precisar o âmbito do estudo, delimitando a contribuição do estudo para atingir os objetivos.
Conceber uma Pesquisa
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Teorias
Teoria
Organização do conhecimento
Explicação de factos conhecidos
Previsão de factos novos
Planear uma Investigação
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Indução e dedução
Dados conhecidos
Teoria
O processo indutivo O processo dedutivo
Dados novos
Planear uma Investigação quantitativa
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Conceber uma Pesquisa – Metodologia Mista (Triangulação de Métodologias Quantitativa-Qualitativa)
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Teoria a testar
Problema e hipótesesderivados da teoria
Conceitos e variáveisrelacionados segundo a teoria
Recolha de dadosque confirmem a teoria
Recolha de informação
Busca de padrões
Categorização de dados
Levantamento questões
Construção da teoria
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Conceber uma Pesquisa – Metodologia Investigação-Ação
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Análise dos factos
Identificação dos problemas e
planificação da ação
Execução da ação
Avaliação e reajuste da ação
Fundamentação científica para a ação
Observação de processos e resultados
Reflexão. Produção de conhecimento
Diagnóstico
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Aquisição de Informação Qualitativa: Técnicas e Instrumentos
As hipóteses:
São fundamentadas no corpus de conhecimento científico disponível, sobre o tema em investigação.
❑ Dedutivas (origem no conhecimento científico
disponível, iniciam uma investigação quantitativa)
❑ Indutivas (formuladas pelo investigador no decurso
da sua investigação empírica, nomeadamente decorrentes de uma abordagem qualitativa)
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Aquisição de Informação Qualitativa: Técnicas e Instrumentos
As hipóteses:
São formuladas em diferentes linguagens.
Gerais (formuladas pelo investigador em linguagem
coloquial, compreensível no contexto científico e técnico atual, de vivência do mesmo investigador)
Operacionais (formuladas pelo investigador em
linguagem estatística, que permita o seu teste em condições de rigor matematicamente ajustado)
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Conceber uma Pesquisa
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Exemplificando…
A inclusão que está legislada nem sempre é praticada
A deficiente inclusão é um problema…
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Conceber uma Pesquisa
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Exemplificando…Será que os professores mais
preparados são mais inclusivos?
Haverá outros fatores, no perfil do professor, favorecendo a
inclusão?
Boas perguntas de partida…
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Conceber uma Pesquisa
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A 1ª pergunta tem resposta provisória, que é preciso testar
com trabalho de campo quantitativo
Os professores mais preparados têm alunos mais incluídos.
A resposta provisória é uma Hipótese Geral
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Conceber uma Pesquisa
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A 2ª pergunta não tem resposta provisória, é necessário trabalho de
campo qualitativo
Tema a aprofundar:Quais os (outros) fatores que
favorecem a inclusão???
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Fase Conceptual do Estudo ...
Qual a temática? Os temas… ou Problemas?
◼ A investigação aplicada responde a problemas de relevância científica e social
O que já sabemos… o que não sabemos…
◼ A experiência do investigador, a revisão da literatura científica recente sobre o tema, a reflexão e a intuição…
Quais os recursos de que dispomos?
◼ A investigação exequível, no tempo, com a equipa e os recursos de que dispomos
Qual o perfil dos destinatários das conclusões?
◼ Os resultados só têm valor científico se aceites pelos pares
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Conceber uma Pesquisa
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Conceber uma pesquisa
Que contexto? Que problemática?
Tema ou problema?
O que dizem os cientistas? O que fica para investigar (as lacunas no conhecimento científico disponível…)?
Quql o objeto de estudo? Qual a pergunta de partida? Quais os objetivos da investigação?
Sou capaz de conceber alguns contributos para a solução do problema? Que hipóteses gerais e operacionais?
Não o sou? Ou não o sou nalguns aspetos? Como desbravar caminho? A que questões responder? Que temas abordar?
Como articular os vários caminhos?
... O processo?
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Da Problemática ao Problema
Identificação da literatura (the state of the art): teorias e trabalhos empíricos
Descrição
Avaliação
Comparação
Dedução de hipóteses. Abertura de categorias e temas.
... O problema?… da veracidade das hipóteses à resolução do problema
Planear uma Investigação quantitativa
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Avaliação de uma Teoria?
Descrição ...
◼ Natureza (indutiva? dedutiva?)
◼ Factos que explica,
◼ Variáveis intermédias…
Avaliação ...
◼ Parcimónia
◼ Precisão,
◼ Evidência explicada e inexplicada…
... Comparar?
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Avaliação de Trabalhos Empíricos?
Descrição ...◼ Localização ◼ Natureza dos casos. Abordagem metodológica. ◼ Universo/Amostragem usada. Tipo de participantes.◼ O desenho do estudo◼ Método de aquisição de dados◼ Métodos de análise de dados. Interpretação e Discussão de
resultados. Tipo de trabalho ...
◼ Réplica de um trabalho isolado ◼ Confirmação (com amostragem ou em contexto diferente) ◼ Melhoria (de hipóteses operacionais, por exemplo)◼ Comparação. Extensão (dedução ou indução…)
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Bibliografia
Lopez, J. & Alonso, R. (2012) Teoría de la educación, metodología, focalizaciones – La mirada pedagógica, Netbiblo, S. L.
Delgado, S., Marín, B. & Sanchez, J. Coord. (2011) Métodos de investigación y análisis de datos en ciencias sociales y de la salud, Ediciones Pirámide, Madrid.
Fortin, M-F. (2009) Fundamentos e Etapas do Processo de Investigação, Lusodidacta, Loures.
Hill, M. & Hill, A. (2008) Investigação por questionário, Edições Sílabo, Lisboa.
Ventura, T. (2014) Coord., Investigando Como se Educa, nº 1 "Crianças Especiais: Educação Inclusiva", Nota de Rodapé Edições, Lisboa.
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Webgrafia
Ventura, T (2012) Metodologias de Investigação.
http://terezav.wordpress.com/cursos-a-decorrer/metodologias-de-investigacao/
Ventura, T. (2012) KIEInvestiga, uma wiki para investigadores em Ciências da Educação e do Conhecimento
http://kieinvestiga.wikispaces.com/home
Ponte, J-P. (2003) Investigação sobre investigações matemáticas em Portugal, in Investigar em Educação, Vol. 2, pp. 93-169 http://hdl.handle.net/10451/4071
Nóvoa, A. (1992) Formação de Professores e profissão docente, http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/4758/1/FPPD_A_Novoa.pdf
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