mercantilismo
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Animação de Fátima Veiga (SME Rio) para ilustrar aulas no 7o ano.TRANSCRIPT
O Mercantilismo
O Mercantilismo é um dos muitos marcos históricos da Idade Moderna,
uma fase tão rica e cheia de transformações.
A tomada da cidade de
Constantinopla pelos Turcos,
em 1453, marca a virada da Idade Média para a Idade
Moderna.
Lembrando que essa cidade era a “ponte” comercial entre as rotas do Oriente em direção ao Ocidente.
Podemos definir o Mercantilismo como a
política econômica adotada na Europa durante a Idade
Moderna – naquilo que chamamos de o Antigo
Regime – fase em que os Governos Absolutistas interferiam muito na
economia dos países.
O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de
desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas, que
contribuíam para aumentar seu poder interna e externamente.
Quanto maior a
quantidade de riquezas dentro de um reino,
maior seria seu
prestígio, poder e respeito
internacional.
Portanto, o período dos descobrimentos conhecido como
Expansão Marítima foi estimulado pela ambição mercantilista.
A ambição de novas terras para comerciar, novas fontes de matéria-prima, especiarias,
metais e pedras preciosas, lançou o europeu ao mar. Graças ao comércio, o mundo “cresceu”.
Metalismo : o ouro e a prata eram metais que deixavam
uma nação muito rica e poderosa, portanto os
governantes faziam de tudo para acumular metais.
Além do comércio
exterior, que trazia moedas
para a economia interna do
país, a exploração de
territórios conquistados
era incentivada
neste período.
Foi dentro deste contexto, que a
Espanha explorou
toneladas de ouro das
sociedades indígenas da
América como, por exemplo, os maias, incas e
astecas.
Industrialização : o governo estimulava o desenvolvimento de indústrias em seus territórios. Como o produto industrializado era mais caro do que matérias-primas ou gêneros agrícolas, exportar manufaturados era certeza de bons lucros.
Protecionismo Alfandegário : os reis criavam
impostos e taxas para evitar ao máximo a
entrada de produtos vindos do exterior. Era uma forma de
estimular a indústria nacional e
também evitar a saída de moedas
para outros países.
Aqueles Estados que não tiveram sucesso na primeira fase da
Expansão Marítima e não conseguiram
conquistar colônias lucrativas,
dedicaram-se à outras atividades,
como as manufaturas de produtos de luxo, o tráfico de escravos
ou até mesmo a “rapinagem” dos
corsários.
Pacto Colonial : as colônias europeias deveriam comerciar
única e exclusivamente com suas metrópoles. Era uma garantia de vender caro e comprar barato, obtendo ainda produtos não
encontrados na Europa.
Foi dentro deste contexto histórico que ocorreu o
ciclo econômico do açúcar no Brasil Colonial.
O tráfico negreiro também compunha uma importante atividade econômica mercantilista, formando um dos eixos
do Comércio Triangular.
Balança Comercial Favorável: o esforço era para exportar mais do que importar, desta forma entraria mais
moedas do que sairia, deixando o país em boa situação financeira.
O Estado Monárquico Absolutista e a Economia Mercantilista Burguesa
estavam intimamente ligados. Um não existia sem o outro.