meio zine
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.PareUm, dois...
trs, quatro... cinco...Fundo...Prazer profundo
Brisa leve e frescaLeveza e inspiraoSeis... sete...
...
Apenas sinta a suahabitual delicadezaPoderosaAproveite...
E expire.
HAI CAI
Antes de pensar algo
SEM TTULO
Vivo ansioso
No sei respirarUm-dois-um-dois-um-doisTudomuitorpido80 graus na cabeavira para um lado, vira para o outroa janela t abertaum poema na janelabuzinas, curvas, retas, faris, sinais...
Vai dar tempo. Se correr, aindachego mais cedoVai dar tempo.
Mos inquietas ea caneta j no sabe escrever.T certo,ela sabe o que diz.
Queria deitar na redeler meu livroe a mim mesmoe sentiro calor infernal
Quando vi,no tinha mais tempo.
Mas quando o tive?Um dia me disseramque o tempo era infinito!
Minha ansiedade mais nsiade sem idade, nem coisa que o valhame livrar das grades de horrios
o fogo da chamailumina o fogo da chamaque destre
a mentesofrea menteno
as coisas so como so
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CEFALEIA TENSIONAL: CRNICA
SoltaMe solta!Sai do meu pescoo!Cansei de te aturar
Por que ainda me persegues?Mudo de direo, de nomede personalidade.Nada adianta.
Conhece-me to bem?Por favor, Eu imploro:fale de mimme descreva
medida que caminhoa corda esticae a presso aumenta
Quando penso que fugi,escapei...Apareces na prxima esquiname esperando escorregarnuma merda qualquer
MERDA! MERDA! MERDA!Errei de novo, porra.E l vem voc de novo, convicta.
P P PMP!Me pegou.
E no momento em que te agarras ao meu pescoo
e me derrubas,entrego-me ao desespero.
LuxriaMorteV-a-i-d-a-d-eM-a-l-d-a-d-eTerror
Eu quero te matar!Vagabunda!
E sem perceberme perdi em qualquer esquinaDebaixo das sombras escuras e midasAgarrado ao teu pescooPenetrando-tede forma bizonha
Consciente da prpria desgraaDe foder e se fuderSentindo-se sujoDesgraadoDesgraadoDesgraadoE beira da morte
Ah, se ainda fosse a morte...Ento tu me encontraMais uma vezde mansinhoForteIncrivelmente habilidosaSacana.
Chora, chora, CHORA... BERRA, DESGRAADO! Que a tua desgraa maior que teus olhos que se desesperam e se rasgam explodindo nas veias abertas da Amrica Latina. Tua desgraa estoura, explode, irrompe-se em jatos de alta presso de terror preto escuro e ftido que exala das tuas entranhas podres. E como que por osmose tua morte se erradia pelas margens da podrido da minha desgraa o meu coc que boia no Rio Guaba. Eu no posso te pedir para segurar isso.
Tua cara agora est embebida pela pior cachaa do mercado a que d mais medo do que nojo ao se cheirar. A querida Me Terra acolhe teus joelhos porque ningum mais h de acolh-los. Todos os teus esto junto dela, ou melhor, viraram comida de larva gosmenta asquerosa. O que restou so os nossos, os deles, os meus... os teus j eram. Ningum est te esperando.
Mas no se preocupe. Isso j passou. No h porque lamentar, rapaz, no h de se reclamar nada. Tudo o que pode ser feito sofrer. Chore. No h porque ser comum, no h como ser conveni-ente. No se preocupe com isso, a gente finge que no v.
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