meio zine

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.Pare Um, dois... três, quatro... cinco... Fundo... Prazer profundo Brisa leve e fresca Leveza e inspiração Seis... sete... ... Apenas sinta a sua habitual delicadeza Poderosa Aproveite... E expire. HAI CAI Antes de pensar algo SEM TÍTULO Vivo ansioso Não sei respirar Um-dois-um-dois-um-dois Tudomuitorápido 80 graus na cabeça vira para um lado, vira para o outro a janela tá aberta um poema na janela buzinas, curvas, retas, faróis, sinais... Vai dar tempo. Se correr, ainda chego mais cedo Vai dar tempo. Mãos inquietas e a caneta já não sabe escrever. Tá certo, ela sabe o que diz. Queria deitar na rede ler meu livro e a mim mesmo e sentir o calor infernal Quando vi, não tinha mais tempo. Mas quando o tive? Um dia me disseram que o tempo era infinito! Minha ansiedade é mais ânsia de sem idade, nem coisa que o valha me livrar das grades de horários o fogo da chama ilumina é o fogo da chama que destróe a mente sofre a mente não é as coisas são como são http://olimbodoconcreto.tumblr.com/ http://olimbodoconcreto.tumblr.com/ http://olimbodoconcreto.tumblr.com/ http://olimbodoconcreto.tumblr.com/

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  • .PareUm, dois...

    trs, quatro... cinco...Fundo...Prazer profundo

    Brisa leve e frescaLeveza e inspiraoSeis... sete...

    ...

    Apenas sinta a suahabitual delicadezaPoderosaAproveite...

    E expire.

    HAI CAI

    Antes de pensar algo

    SEM TTULO

    Vivo ansioso

    No sei respirarUm-dois-um-dois-um-doisTudomuitorpido80 graus na cabeavira para um lado, vira para o outroa janela t abertaum poema na janelabuzinas, curvas, retas, faris, sinais...

    Vai dar tempo. Se correr, aindachego mais cedoVai dar tempo.

    Mos inquietas ea caneta j no sabe escrever.T certo,ela sabe o que diz.

    Queria deitar na redeler meu livroe a mim mesmoe sentiro calor infernal

    Quando vi,no tinha mais tempo.

    Mas quando o tive?Um dia me disseramque o tempo era infinito!

    Minha ansiedade mais nsiade sem idade, nem coisa que o valhame livrar das grades de horrios

    o fogo da chamailumina o fogo da chamaque destre

    a mentesofrea menteno

    as coisas so como so

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  • CEFALEIA TENSIONAL: CRNICA

    SoltaMe solta!Sai do meu pescoo!Cansei de te aturar

    Por que ainda me persegues?Mudo de direo, de nomede personalidade.Nada adianta.

    Conhece-me to bem?Por favor, Eu imploro:fale de mimme descreva

    medida que caminhoa corda esticae a presso aumenta

    Quando penso que fugi,escapei...Apareces na prxima esquiname esperando escorregarnuma merda qualquer

    MERDA! MERDA! MERDA!Errei de novo, porra.E l vem voc de novo, convicta.

    P P PMP!Me pegou.

    E no momento em que te agarras ao meu pescoo

    e me derrubas,entrego-me ao desespero.

    LuxriaMorteV-a-i-d-a-d-eM-a-l-d-a-d-eTerror

    Eu quero te matar!Vagabunda!

    E sem perceberme perdi em qualquer esquinaDebaixo das sombras escuras e midasAgarrado ao teu pescooPenetrando-tede forma bizonha

    Consciente da prpria desgraaDe foder e se fuderSentindo-se sujoDesgraadoDesgraadoDesgraadoE beira da morte

    Ah, se ainda fosse a morte...Ento tu me encontraMais uma vezde mansinhoForteIncrivelmente habilidosaSacana.

    Chora, chora, CHORA... BERRA, DESGRAADO! Que a tua desgraa maior que teus olhos que se desesperam e se rasgam explodindo nas veias abertas da Amrica Latina. Tua desgraa estoura, explode, irrompe-se em jatos de alta presso de terror preto escuro e ftido que exala das tuas entranhas podres. E como que por osmose tua morte se erradia pelas margens da podrido da minha desgraa o meu coc que boia no Rio Guaba. Eu no posso te pedir para segurar isso.

    Tua cara agora est embebida pela pior cachaa do mercado a que d mais medo do que nojo ao se cheirar. A querida Me Terra acolhe teus joelhos porque ningum mais h de acolh-los. Todos os teus esto junto dela, ou melhor, viraram comida de larva gosmenta asquerosa. O que restou so os nossos, os deles, os meus... os teus j eram. Ningum est te esperando.

    Mas no se preocupe. Isso j passou. No h porque lamentar, rapaz, no h de se reclamar nada. Tudo o que pode ser feito sofrer. Chore. No h porque ser comum, no h como ser conveni-ente. No se preocupe com isso, a gente finge que no v.

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