mecanica de rochas aplicada ao petroleo_2012_resumo

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  • Mecnica de Rochas aplicada

    Explorao e Produo de Petrleo

    Semana da Geologia - UFS

    Geol. Cludio Borba [email protected]

    30 de maio de 2012

  • Contedo do Minicurso

    Introduo

    Tenses e Deformaes

    Geometria de fraturas

    Geopresses

    Critrio de Mohr-Coulomb

    Mecnica das fraturas trativas

    Fraturas naturais

    Propriedades das falhas

    Deformao de camadas de sal

  • Principais Aplicaes

    Entendimento da origem e comportamento de falhas e fraturas

    Mtodo ssmico

    Sismicidade

    Obras de engenharia civil (geotcnica)

  • Geomecnica na Indstria do

    Petrleo

    Estabilidade de poos

    Operaes de fraturamento hidrulico

    Produo de areia

    Reativao de falhas

    Reservatrios fraturados

    Subsidncia

  • Impacto da Geologia Estrutural em

    Reservatrios

    Trapas estruturais Entendimento de condutos de migrao Drenagem do reservatrio (barreiras e caminhos

    preferenciais de fluxo)

    Caracterizao de reservatrios naturalmente fraturados

    Construo de modelos 3D mais realistas Predio da direo de propagao de fraturas

    induzidas

    Preveno de riscos ocasionados pela injeo de fluidos (gs, gua, CO2, resduos)

  • Bibliografia

    Askeland, D.R. & Phud, P.P. Cincia e Engenharia dos Materiais.

    Centage Learning, 2008.

    Fjaer, E.; Holt, R.M. Petroleum Related Rock Mechanics. Elsevier, 1992.

    Fossen, H. Structural Geology. Cambridge University Press, 463p, 2010.

    Jaeger, J.C. & Cook, N.G.W. Fundamentals of Rock Mechanics. Blackwell, Oxford, 2007

    Moek, I. & Bakers, T. Fault reactivation potential as a critical factor during reservoir stimulation. First Break, v. 29, n.5, p.73-80, 2011.

    Pluijm, B.A.; Marshak, S. Earth Structure. Norton Eds., 656p., 2004.

    Rocha, L.A.; Azevedo, C.T. Projetos de poos de petrleo Geopresses e assentamento de colunas de revestimento. Ed. Intercincia, 560p., 2009.

    Wikel, K. Geomechanics: bridging the gap from gephysics to engineering in unconventional reservoirs. First Break, 29, p. 71-80, 2011.

    Zoback, M.D. Reservoir Geomechanics. Ed. Cambridge, 2007.

  • Contedo do Minicurso

    Introduo

    Tenses e Deformaes

    Geometria de fraturas

    Geopresses

    Critrio de Mohr-Coulomb

    Mecnica das fraturas trativas

    Fraturas naturais

    Propriedades das falhas

    Deformao de camadas de sal

  • Jaeger & Cook, 2007

    Estado de tenses em um ponto

    - As tenses sobre um corpo so

    exercidas em todas as direes.

    - Podem ser decompostas em 3

    tenses principais nos eixos

    coordenados.

    - Estas tenses so chamadas de

    tenses normais

    Tenses

  • Tenses de cisalhamento

    -Um vetor de tenso que age num ponto do material pode ser decomposto

    em tenses nos planos normais (tenso normal) e tenses em ngulo com

    esses planos (tenses cisalhantes)

    - A tenso cisalhante mxima dada por:

    sc = (s1 s3) / 2 - Os planos que contm as tenses cisalhantes mximas fazem 45 com as

    tenses principais.

    s1

    s1

    s3 s3

    sc

  • Tenso mdia, isotrpica e

    deviatrica

    -Tenso mdia ou confinante P = (s1 + s2 + s3) / 3

    -Tenses isotrpicas s1 = s2 = s3

    -Tenses isotrpicas podem representar, por exemplo, a presso de fluidos

    no interior das rochas, tambm chamada de presso esttica; ou a presso

    da coluna de rocha, chamada de litosttica.

    - Quando as tenses principais so diferentes entre si, h um desvio em

    relao tenso mdia, denominado tenso deviatrica -> Gera tenses de

    cisalhamento.

    - Se o estado de tenso for isotrpico, no h cisalhamento

  • Tensor => Grandeza Tensorial

    Tipo de Grandeza Ordem

    (direes)

    Componentes

    (valores)

    Fenmenos

    naturais

    Escalar 0 1 Temperatura,

    densidade, massa

    Vetorial 1 3 Velocidade

    Tensorial 2 9 Tenses,

    deformaes,

    permeabilidade

  • Representao matricial das

    tenses

    333231

    232221

    131211

    sss

    sss

    sss

    sij Tensor de tenses

    Tenses normais

    Tenses de cisalhamento

    P

    P

    P

    p

    00

    00

    00

    sTensor de tenses

    Isotrpico ou hidrosttico

    p

    p

    p

    ij

    333231

    232221

    131211

    sss

    sss

    sss

    s Tensor de tenses deviatricas

  • Tenso e Deformao

    Lei de Hooke:

    s= k .

    s tenso

    deformao k constante de rigidez

    Toda tenso produz uma deformao

  • Deformao

    lo l1

    0

    0

    l

    ll

    Como veremos, a deformao pode ser reversvel (elstica) ou

    irreversvel (plstica ou rgida)

  • Representao matricial das

    deformaes

    333231

    232221

    131211

    ij Tensor de deformaes

    i

    j

    j

    i

    x

    u

    x

    uij

    deslocamentos

    tij

    ij Taxa de deformao

  • Deformaes s

    Comportamento

    elstico

  • Deformaes s

    d/dt

    Comportamento

    Viscoso

    (newtoniano)

    (taxa de deformao)

  • Deformaes s

    Comportamento

    Plstico (dctil)

    elstico

    sy sy Tenso limite

    (yielding)

  • Exemplo de propagao de falhas em asfalto

    falha de relay rampa de relay

    10cm

    Buraco no asfalto em Aracaju

  • Parmetros Elsticos

    Mdulo de Young

    Relao entre a tenso e a deformao aplicada em uma direo.

    E = sii / ii

    Razo de Poisson

    Relao entre as deformaes em direes diferentes no material

    u = -ii / jj

    Valor mximo de u nos materiais 0,5 (incompressvel). Para as rochas, os valores variam de 0,2 a 0,4.

  • Ensaios triaxiais

    Esquema de aparelho para ensaios triaxiais de resistncia (modif. de Suppe 1985).

  • Contedo do Minicurso

    Introduo

    Tenses e Deformaes

    Geometria de fraturas

    Geopresses

    Critrio de Mohr-Coulomb

    Mecnica das fraturas trativas

    Fraturas naturais

    Propriedades das falhas

    Deformao de camadas de sal

  • s1

    s3

    s1

    s3 s2

    falha principal falha conjugada

    Fra

    tura

    Mo

    do

    I

  • Classificao das Fraturas

    Fraturas de trao deslocamento perpendicular s paredes (tambm conhecidas como fraturas do modo I,

    juntas ou simplesmente fraturas)

    Fraturas de cisalhamento - deslocamento paralelo s

    paredes (tambm conhecidas como fraturas do modo II

    ou III, e mais conhecidas como falhas)

    ocorrem em ngulo de ~60 (e no a 45) com S1 devido

    frico interna da rocha

  • Modos da Fratura

  • Fraturas de trao - Rompimento da rocha por ao tectnica ou trmica. Movimento

    perpendicular ao plano

    Abertura

    da fratura

    S1

  • Falhas

    Fratura de cisalhamento, onde o movimento paralelo ao plano

  • Tipos de Falhas segundo as direes principais das tenses

    s1 vertical (gravidade)

    s1 horizontal (compresso tectnica)

    e s3 vertical

    s1 e s3 horizontal

    s2 vertical

  • Deslocamentos em Falhas normais

    Rejeito vertical (throw)

    Rejeito horizontal (heave)

    Rejeito total / separao (displacement /separation)

    Bloco Alto (soerguido) = Lapa (footwall)

    Bloco Baixo (rebaixado) = Capa (hanging wall)

  • Esforo causador da

    movimentao

    Rejeito vertical

    Rejeito horizontal

    Rejeito total

    Movimento

    relativo dos

    blocos

    Camada

    deslocada

    GEOMETRIA DE UMA FALHA

    Rejeito -> o deslocamento

    produzido pela falha. O rejeito

    um indicador do tamanho (e

    importncia) da falha

  • Direo e ngulo das falhas normais

    sendo a maior tenso compressiva vertical (carga

    litosttica), formam-se em ngulo de cerca de 60o com

    a horizontal

    formao de dois planos (principal e conjugado)

    falhas normais de mesma gerao costumam ter a

    mesma direo, perpendicular menor tenso

    compressiva

    Como obter as direes das tenses ?

  • Contedo do Minicurso

    Introduo

    Tenses e Deformaes

    Geometria de fraturas

    Geopresses

    Critrio de Mohr-Coulomb

    Mecnica das fraturas trativas

    Fraturas naturais

    Propriedades das falhas

    Deformao de camadas de sal

  • Nomenclatura

    s1 maior tenso principal compressiva s2 tenso compressiva principal intermediria s3 menor tenso principal compressiva Sv tenso vertical (overburden, sobrecarga) SH tenso horizontal mxima Sh tenso horizontal mnima Pp presso de poros So Coeso da rocha Co Resistncia compresso uniaxial (UCS) mi ngulo de atrito interno (da rocha) m ngulo de atrito (da falha) n - razo de Poisson

  • Wikel, 2011

  • -> Quando a razo (s1/s3) superior a 3.1 (para m = 0.6), ocorre a reativao;

    -> Na prtica, ocorre combinao de dois regimes

    Sv sigma 1

    Sv sigma 3

    Sv sigma 2

    Regimes Tectnicos

    Falhas normais so

    Compressivas, s que a

    maior tenso vertical !

  • Determinao das tenses

    Tenso vertical absoluta (Sv) - SOBRECARGA

    Sv = r g h r -> obtido de perfis densidade

    Tenso vertical efetiva (Sv) considera o efeito da presso de fluidos

    Sv = Sv - ap P -> presso de fluido no interior dos

    Poros, normalmente:

    P = rw g h

    a -> constante poroeslstica de Biot,

    normalmente a=1 para arenitos e

    a=0,9-0,95 para folhelhos

  • nnss

    1

    .vh

    Bacias relaxadas

  • Determinao das tenses

    Tenso horizontal absoluta mnima

    Sh = (u / (1-u)) * Sv u razo de Poisson, normalmente

    0,2-0,3 para arenitos e 0,3-0,4 para

    folhelhos

    Sh pode tambm ser obtido a partir de operaes de minifrac

    em poos ou de testes de absoro (leakoff test)

    Tenso horizontal efetiva mnima

    Sh = Sh + ap

  • Determinao das tenses

    Tenso horizontal absoluta mxima

    SH = Sh + Stectonica

    Presso de fratura

    Pfrat = 3Sh SH p + To To = resistncia da rocha

    trao

  • Sv = s1

    Sh = s3

    Formao de Falhas

    Sv = S (carregamento) - PP

    Sh = (1-v).Sv - tectnica

    SH = (1-v).Sv + tectnica

    (s1,s2,s3) // (Sv,SH,Sh)

    cisalhamento zero na superfcie:

    Carregamento -> Sv= r g h

    v razo de poisson

  • Sv

    SH

    Sv > SH > Sh = Falhas Normais de direo definida (s1 vertical)

    Sv > SH = Sh = Falhas Normais de direo aleatria

    SH > Sv > Sh = Falhas transcorrentes (s2 vertical)

    SH > Sh > Sv = Falhas reversas (s3 vertical)

    d SH,Sh,Sv -> 0 e PP elevada = Juntas

    formao de falhas normais, conjugadas,

    em ngulo de 30 com Sv

  • OBTENO DA GEOSV (TENSAO VERTICAL EFETIVA) A PARTIR DAS PRESSOES DE TESTE DE FORMAO (PFORM)

    Prof.vertical(m) Geopg (psi) Pform (psi) Sv(efetiva)(psi)Sh min (psi) Sh min(efetiva)

    748,74 2451,829539 914,34 1537,489539 1840,349502 926,009502

    939,85 3096,989952 1339,53 1757,459952 2330,030655 990,500655

    710,79 2324,584972 880,21 1444,374972 1743,110217 862,900217

    750,72 2458,476292 911,5 1546,976292 1845,422856 933,922856

    776,78 2546,031377 966,96 1579,071377 1912,196394 945,236394

    653,18 2131,971871 925,72 1206,251871 1595,496114 669,776114

    1084,78 3591,123425 1608,28 1982,843425 2701,384794 1093,104794

    801,92 2630,624209 941,36 1689,264209 1976,612616 1035,252616

    806,95 2647,56468 941,36 1706,20468 1989,500985 1048,140985

    785,46 2575,224161 1103,47 1471,754161 1934,437158 830,967158

    859,07 2823,396816 1190,21 1633,186816 2123,048061 932,838061

    675,58 2206,785094 941,36 1265,425094 1652,891634 711,531634

    589,48 1919,770227 865,99 1053,780227 1432,277604 566,287604

    642,67 2096,904363 902,97 1193,934363 1568,566341 665,596341

    647,39 2112,650311 902,97 1209,680311 1580,660397 677,690397

    Ttulo do grfico

    y = 1,8936x + 36,82

    R2 = 0,8878

    0

    500

    1000

    1500

    2000

    2500

    0 200 400 600 800 1000 1200

    Prof. Soterramento (m)

    Sv e

    feti

    vo

    (p

    si)

    Sv(efetiva)(psi)

    Linear (Sv(efetiva)(psi))

    Geopresses

    0

    500

    1000

    1500

    2000

    2500

    3000

    3500

    4000

    0 200 400 600 800 1000 1200

    Prof. Soterramento (m)

    P (

    psi)

    Geopg (psi)

    Pform (psi)

    Sh min (psi)

    Linear (Geopg (psi))

    Linear (Sh min (psi))

    Linear (Pform (psi))

    Obteno das tenses efetivas

  • Regime

    normal

    Regime

    transcorrente

    Regime

    empurro

    Variao do Estado de Tenses

    0,0

    5,0

    10,0

    15,0

    20,0

    25,0

    30,0

    35,0

    40,0

    45,0

    50,0

    025

    050

    075

    0

    1000

    1250

    1500

    1750

    2000

    2250

    2500

    2750

    3000

    profundidade (m)

    S (

    MP

    a) SV

    SH

    Sh

    Regime falhas

    normais Regime

    falhas

    reversas

    Regime falhas

    transcorrentes

  • Obteno da direo das tenses

    - Ovalizao de poos

    - Neotectnica (fraturas/falhas recentes)

    - Ssmica 3C (registro de ondas S e ondas P)

    - Mecanismo focal de terremotos

  • Results from numerical fracture simulation models for

    values of H, from upper left to lower right, of 90, 92.5, 95, 105, 12, and 130 MPa, with h = 54 MPa and Pp = 43.5 MPa. Black: shear fractures, white: tensile fractures. (Moek

    & Bakers, 2011)

  • The World Stress Map

    www-wsm.physik.uni-karlsruhe.de/pub/maps/wsm2005_large.jpg

  • Breakouts e fraturas induzidas

    em poos

    Permitem a obteno do azimute

    do SH e estimar sua magnitude

    Zoback, 2007

    SH

    SH SH ? Breakout gigante ?

    nrfacil.com.br

  • Poo horizontal em regime normal

    Poo horizontal em regime reverso

    ou transcorrente

    This figure shows breakout in a horizontal wellbore in a normal

    faulting regime, where overburden is the maximum stress. The

    perspective is looking in the direction of minimum horizontal

    stress.

    Breakout in a horizontal wellbore in a strike-slip or thrust faulting

    regime, where overburden is the intermediate or minimum

    respectively. This type of breakout is extremely hard to remedy

    and causes much more stuck pipe, stuck logging tools, and poor

    cement jobs

    Wikel, 2011

  • Figura 2.6 [a] Perfil de imagem snica em poo, mostrando fratura induzida (direo de hmx). [b] Perfil de imagem snica mostrando fratura natural (modif. de Diaz et al. 2006). LAGE, 2009

  • Wikel, 2011

    SH/Sh elevado

    Concentrao da abertura

    de poucas fraturas

  • 22

    22

    .2

    .2

    VsVp

    VsVp

    n

    )1)(.1034,1.(22

    10 nr

    s

    b

    txE

    Obteno de parmetros elsticos a partir de perfil snico dipolar

  • Contedo do Minicurso

    Introduo

    Tenses e Deformaes

    Geometria de fraturas

    Geopresses

    Critrio de Mohr-Coulomb

    Mecnica das fraturas trativas

    Fraturas naturais

    Propriedades das falhas

    Deformao de camadas de sal

  • sn

    t

    Tenso

    Normal

    Tenso

    cisalhante

    Regime litosttico

    s1=s2=s3

    CRITRIO DE MOHR-COULOMB

  • sn

    t13

    Tenso

    Normal

    Tenso

    cisalhante

    s1 s3

    Tenso deviatrica

    (s1-s3)/2 - s3

    CRITRIO DE MOHR-COULOMB t

  • sn

    t

    Tenso

    Normal

    Tenso

    cisalhante

    s1 s3

    Tenso deviatrica

    s1-s3)

    Envelope de ruptura

    Coeso

    ngulo de frico

    interna

    CRITRIO DE MOHR-COULOMB

    noS smt .

  • sn

    t

    Tenso

    Normal

    Tenso

    cisalhante

    s1 s3

    Tenso deviatrica

    Envelope de ruptura

    Coeso

    Falhamento por aumento da tenso deviatrica

    s1+Ds1

    noS smt .

  • sn

    t

    Tenso

    Normal

    Tenso

    cisalhante

    s1 s3

    Tenso deviatrica

    Envelope de ruptura

    ruptura

    s3-PP s1-PP

    Falhamento por aumento da presso de fluido

    noS smt .

  • sn

    t

    Tenso

    Normal

    Tenso

    cisalhante

    s1 s3

    Tenso deviatrica

    Envelope de ruptura

    Colapso de poros

    Formao de fraturas trativas pelo efeito de presso de fluidos

    Fraturas de cisalhamento

    (falhas) Fraturas

    trativas

    noS smt .

  • FRATURAS HIDRULICAS

    - Formam-se quando a presso dos fluidos contidos nos poros das rochas

    elevada a ponto de desestabilizar e romper a rocha.

    - Podem ser naturais ou induzidas artificialmente (operaes de

    fraturamento em poos com objetivo de aumentar a permeabilidade do

    reservatrio)

    sf

  • Representao do envelope de fraturamento composto sobre um diagrama de Mohr. [b] Esquemas das geometrias

    de fraturas que ocorrem durante falhamento.

    A geometria depende da parte do envelope que representa determinadas condies de falhamento (modifi. de Van

    der Pluijm & Marshak 2004). LAGE, 2009.

  • Critrio de Ruptura de Mohr-Coulomb

    noS smt .

    tenso deviatrica

    Presso de fluidos

    Campo da

    Trao

    Campo da

    Compresso

  • (a) Mohr-Coulomb diagram illustrating the effect of fluid pressure increase on stress

    state and failure of cohesionless (existing) planes. Under high differential stresses,

    shear failure is most likely. (b) Failure modes depending on the angle between the

    maximum principal stress and the failure plane. The colouring of fracture planes is

    consistent with points of failure in (a). (Moek & Bakers, 2011)

  • Diagrama de Mohr-Coulomb

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    500

    -200 -100 0 100 200 300 400 500

    Tenso normal (Kgf/cm2)

    Ten

    so

    Cis

    alh

    an

    te (

    kg

    f/cm

    2)

    prof= 1000 Co= 80

    rho rocha = 2,5 m= 0,6

    rho fluido = 1,01

    S tectonico = 80 u= 0,25

    Rocha coesa, presso de poro normal

    Diagrama de Mohr-Coulomb

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    500

    -200 -100 0 100 200 300 400 500

    Tenso normal (Kgf/cm2)

    Ten

    so

    Cis

    alh

    an

    te (

    kg

    f/cm

    2)

    prof= 1000 Co= 0

    rho rocha = 2,5 m= 0,6

    rho fluido = 1,01

    S tectonico = 80 u= 0,25

    sem coeso, presso de poro normal

    ESTVEL

    INSTVEL

    Alguma coeso, presso de poro anormal Diagrama de Mohr-Coulomb

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    500

    -200 -100 0 100 200 300 400 500

    Tenso normal (Kgf/cm2)

    Ten

    so

    Cis

    alh

    an

    te (

    kg

    f/cm

    2)

    INSTVEL

    prof= 1000 Co= 20

    rho rocha = 2,5 m= 0,6

    rho fluido = 1,25

    S tectonico = 80 u= 0,25

    Diagrama de Mohr-Coulomb

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    500

    -200 -100 0 100 200 300 400 500

    Tenso normal (Kgf/cm2)

    Ten

    so

    Cis

    alh

    an

    te (

    kg

    f/cm

    2)

    prof= 1000 Co= 80

    rho rocha = 2,5 m= 0,6

    rho fluido = 1,6

    S tectonico = 20 u= 0,25

    INSTVEL Fratura de trao

    Rocha coesa, presso de poro extremante alta

  • STRAIN SOFTENING -> Ocorre o

    enfraquecimento da rocha aps a deformao. Em um novo episdio de

    deformao a falha reativada.

    STRAIN HARDENING -> Ocorre aumento da

    resistncia da rocha aps a deformao. Em

    um novo episdio, uma nova falha formada

    em outra posio.

  • sn

    t

    Tenso

    Normal

    Tenso

    cisalhante

    s1 s3

    Coeso

    STRAIN SOFTENING x HARDENING

    softening

    hardening

  • Porque a crosta est em estado crtico de tenso

    -> crosta inferior e manto superior em deformao contnua por creeping

    -> enquanto isso... A crosta superior, fraturada,acumula tenso at o limite de

    ruptura

    Paradigma da Crosta Estressada (Zoback, 2007)

    sem coeso !

  • Contedo do Minicurso

    Introduo

    Tenses e Deformaes

    Geometria de fraturas

    Geopresses

    Critrio de Mohr-Coulomb

    Mecnica das fraturas trativas

    Fraturas naturais

    Propriedades das falhas

    Deformao de camadas de sal

  • Modos da Fratura

  • Mecnica da Fratura Campo Trativo

    -> disciplina que trata do comportamento do material que contm trincas e

    outros defeitos. Numa rocha, entende-se por defeito um poro ou um contato

    entre gros.

    afK s

    Fator de intensidade da tenso

    fator geomtrico dependente da

    localizao da trinca

    Tenso aplicada

    Tamanho (raio)

    da trinca

    f = 1,0 quando na superfcie do material

    f = 1,2 quando no interior do material

    KcK Quando: Ocorre o carregamento mecnico mximo, e a fratura se propaga

    a

  • IcKKc

    Para fraturas do Modo I

    Tenacidade fratura

    no estado plano

    Fraturas de Griffith

    Quinas podem ser concentradoras locais de tenso. Quando a ponta da trinca

    muito fina (raio curto), a concentrao de tenso maior, facilitando a sua

    propagao.

    rareal /2ss

  • Tenso crtica: uma tenso aplicada causa uma deformao elstica no

    material, relacionada ao mdulo de elasticidade E. Quando a trinca se

    propaga, a energia de deformao elstica liberada. Com a formao de

    duas novas superfcies, a energia de deformao elstica se transforma em

    energia superficial.

    Tenso crtica necessria para a propagao da trinca (equao e Griffith):

    a

    Ecrtica

    .

    .2

    ss

    energia superficial (energia/unidade de rea) a

    r

    s

    s

  • Contedo do Minicurso

    Introduo

    Tenses e Deformaes

    Geometria de fraturas

    Geopresses

    Critrio de Mohr-Coulomb

    Mecnica das fraturas trativas

    Fraturas naturais

    Propriedades das falhas

    Deformao de camadas de sal

  • Fraturas

    So fissuras nas rochas, de tamanho variado, produzidas por:

    a) resfriamento

    b) ressecamento

    c) tenses

    Podem formar regies de alta

    permeabilidade onde fluidos

    iro circular.

    http://www.algosobre.com.br/images/stories/geografia/dobras_02.jpg Fraturas abertas

  • Heffer & Lean (199X) 80 campos em vrios continentes

    DESVIO DA DIREO DE FLUXO EM RELAO AO SHmax

  • RESERVATRIOS FRATURADOS Ex. Carmpolis

  • Borba (2009)

    Rochas metamrficas fraturadas do embasamento do

    Campo de Carmpolis

  • Contedo do Minicurso

    Introduo

    Tenses e Deformaes

    Geometria de fraturas

    Geopresses

    Critrio de Mohr-Coulomb

    Mecnica das fraturas trativas

    Fraturas naturais

    Propriedades das falhas

    Deformao de camadas de sal

  • Geometrias

  • Tipos de Falhas segundo as direes principais das tenses

    s1 vertical (gravidade)

    s1 horizontal (compresso tectnica)

    e s3 vertical

    s1 e s3 horizontal

    s2 vertical

  • Espessura ZF = 40m

    Rejeito = 480m

    Def. no

    Bloco Alto

    Falhas menores

    e bandas de deformao

    Wingate

    Chinley

    Entrada Ss

    Navajo Ss

    Moenkopi

    Moab (Utah EUA)

  • Propagao de Falhas Marchal et al.1998

  • Gawthorpe &

    Leeder, 2000

  • Falha 2 do Campo de Pilar

    Diagrama de Deslocamento Borba et al., 2004

  • Interao entre falhas

    - Hard Linkage : intersees entre falhas

    (em T ou em Y)

    - Soft Linkage : falhas interagem sem efetiva

    conexo: padres em relay

  • Exemplo de propagao de falhas em asfalto

    Bloco Alto

    Bloco Baixo

    falha de relay rampa de relay

    10cm

  • Foto: M. Strugale

    Rampa de Revezamento

    com bandas de deformao

    paralelas s falhas principais Rejeito = 40m , Comprimento = 1 km

  • Duplex distensional

    (horse)

    Amostra

    taubat

  • Propriedades de escala

    (fractais)

  • Falha de Canch, Bacia de Tucano - BA

  • NC

    ri iD

    N = nmero de objetos de tamanho r

    C = constante de proporcionalidade

    D = dimenso fractal

    MATEMATICAMENTE

  • N rC

    r D

    DISTRIBUIO EM LEI DE POTNCIA

    N(>r) = nmero de objetos com tamanho > r

    EM ESTATSTICA

  • Aplicaes

    - Predio do comprimento e espessura de

    uma zona de falha a partir de seu rejeito

    - Predio da quantidade de falhas abaixo

    da resoluo a partir da populao de

    falhas maiores

    - Estimativa da deformao total

    (estiramento) baseada em rejeito de

    falhas

  • Aplicaes

    - Relaes entre dimenso fractal e

    permeabilidade de sistemas fraturados

    (??)

    - Elaborao de sistemas fraturados

    sintticos (simulaes)

    - Modelagem fsica

    - Tectnica e Sedimentao / Estratigrafia

    de Sequncias (???)

  • Relao comprimento-rejeito de falhas

    Schlishe 1996

  • Borba, 1996

  • Distribuio de Tamanho de Falhas

    Needham et al., 1996

  • rejeito mximo (m)

    densid

    ade a

    cum

    ula

    da (

    falh

    as/k

    m3)

    0.01

    0.020.030.040.050.070.09

    0.20.30.40.50.70.9

    234579

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    900

    1000

    D3 = 1,20R2 = 0,976interv alo = 40-250mN = 131

    desv ioinf erior

    desv iosuperior

    Expected

    Falhas correlacionadas

    nmero de amostras = 131

    rejeito mximo (m)

    nm

    ero

    de f

    alh

    as

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390 420 450 480

    Campo de Pilar (Borba, 1996)

  • Grfico bilogartmico do volume de rocha contendo hidrocarboneto de

    uma zona-bloco (em porcentagem do volume total do campo) contra

    nmero acumulado de zona-blocos (Borba, 1996).

    % do volume de rocha saturada total

    nm

    ero

    acum

    ula

    dao d

    e z

    ona-b

    locos

    1

    10

    100

    1000

    10000

    0.0001 0.001 0.01 0.1 1 10

    Dv = 1,11R2 = 0,997intervalo = 0,08-0,8%N = 698

    Descobrimos esses reservatrios

    Na revitalizao do campo (1998-2003)

  • Propriedades de fluxo

  • s3

    s1 sf

    To, q

    Justaposio

    Rochas de Falha

    Diagnese

    Geomecnica

    Diferentes

    Abordagens

  • Afloramento de Zona de Falha com exsudao natural de petrleo

    Bacia de Talara - Per

  • Alteraes da Rocha na Z.F.

    - Injeo de argilas de folhelhos adjacentes

    (shale smear)

    - Reorientao de gros

    - Perda de seleo

    - Fraturamento e reduo de tamanho de

    gros

    - Cimentao

  • Exemplo de banda de deformao

    Afloramento da Fm Serraria - Sergipe

    Correa, 2002 Malhada dos Bois - SE

  • INTERPRETAO SSMICA: SEQUENCIAS DE 3a ORDEM E FALHAS HIERARQUIZADAS

    Borba, 2009

  • ROCHAS DE FALHA

    Alteraes da Rocha na Z.F.

    - Funo da composio, do estado de

    litificao do sedimento na poca do

    falhamento, da temperatura, do estado de

    tenses atual e pretrito, da quantidade

    de intercalaes argilosas

  • Alteraes da Rocha na Z.F.

    - Reorientao de gros

    - Perda de seleo

    - Fraturamento e reduo de tamanho de

    gros

    - Injeo de argilas de folhelhos adjacentes

    (shale smear)

    - Cimentao

  • cataclastic defm bands - After (Walsh)

    shale smear

    breccia

    gouge

  • Rochas de Falha

    Banda de Deformao

    Fragmentao de gros; Reduo de porosidade;

    Intragranular;

    Dissoluo de feldspatos na ZF; Indicativo de

    percolao de fluidos, ps-falha;

    Reduo de permeabilidade; Campo de Pilar

  • Bandas de deformao (Aydin, 1978)

  • STRAIN SOFTENING -> Ocorre o

    enfraquecimento da rocha aps a deformao. Em um novo episdio de

    deformao a falha reativada.

    STRAIN HARDENING -> Ocorre aumento da

    resistncia da rocha aps a deformao. Em

    um novo episdio, uma nova falha formada

    em outra posio.

    MECANISMOS DE DEFORMAO LIGADOS ORIGEM

    DAS BANDAS DE DEFORMAO

  • sn

    t

    Tenso

    Normal

    Tenso

    cisalhante

    s1 s3

    Coeso

    STRAIN SOFTENING x HARDENING

    softening

    hardening

  • Aydin, 1978

  • Rochas de falha na presena de

    intercalaes argilosas

    Shale smears

    Disagregation mixing zones (Fisher & Knipe, 1998) -> a deformao produz

    compactao e rotao dos gros, mas

    no se fraturamento

  • CSF = D / h

    shale smear contnuo

    -> CSF

  • Diagrama Triangular (Modelagem 1D)

    300-700m

    Unidade Coqueiro Seco

    Borba, 2004

  • Borba, 2009

  • Hierarquizao de Falhas Ps-Deposicionais

    Borba, 2009

  • Hierarquia

    deposicional

    Espessura Giga Mega Macro Meso Meso Inferior Micro

    1000-5000 100-1000 10-100 1-10 0,01-1

  • Contedo do Minicurso

    Introduo

    Tenses e Deformaes

    Geometria de fraturas

    Geopresses

    Critrio de Mohr-Coulomb

    Mecnica das fraturas trativas

    Fraturas naturais

    Propriedades das falhas

    Deformao de camadas de sal

  • Seo ssmica de uma bacia marginal brasileira

    Fonte: AAPG Explorer 2009

    Mohriak et al. (2008)

  • Deformao do sal

    Absorvem deformao sem fraturar

    Sob efeito de t/p -> autocicatrizao -> selo

    Potencial para depsito de resduos e armazenamento de petrleo ou gs

    Fluncia do sal pode fechar poos com o tempo, pode ovalizar revestimentos

    Capeadoras de reservatrios de petrleo

  • Fluncia

    Depende da espessura, temperatura, composio, contedo de gua, impurezas e tenses diferenciais aplicadas.

    Cloretos e sulfatos (principalmente contendo gua) apresentam maior fluncia

    Carbonatos e anidrita praticamente no apresentam fluncia

  • Taxas de fechamento

    Halita 0,05 polegadas/hora (aumenta com temperatura e profundidade tenso deviatrica)

  • Fluncia

    tempo

    Defo

    rmao ()

    Deformao elstica

    Instantnea (o)

    Fluncia primria

    Fluncia atenuante

    Fluncia

    secundria

    Fluncia

    terciria

    Ruptura

    s1

    s3

    DL

    t

    LLD

    Taxa de deformao:

    Fluncia primria (transiente) -> desacelerao

    da deformao inicial (redistribuio)

    Fluncia secundria (estacionria) ->

    deformao sob taxa constante

    Fluncia terciria -> precede a ruptura

  • Lei de Lomenick (1971)

    abc tTK ...s

    Deformao

    por fluncia

    K, a, b, c -> parmetros obtidos de ensaios

    Tenso deviatrica

    Temperatura

    absoluta

    tempo

    Como a o parmetro a varia de 0,3 a 0,5, para tempos muito longos esta lei

    Constitutiva pode no ser vlida (taxa de deformao tende a zero).

  • Estrutura cristalina do sal -Unidade subgranular inferior ao tamanho do gro

    -Formao de cristais na diagnese

    -Imperfeies no retculo cristalino (discordncias) -> zonas de fraqueza ->

    redistribuio de tomos (fluncia = alterao compensatria das assimetrias)

    - a rocha salina deforma-se pela propagao de discordncias atmicas em cadeia, como um efeito domin, formando novas unidades subgranulares (Costa, 2008)

    -Quando a resistncia da ligao atmica superada pela tenso, a

    discordncia se propaga

    -bloqueio da propagao da deformao: hardening

    Ver fig 17.4 de Costa (2008)

  • Mecanismos de deformao por

    fluncia

    -Propagao de discordncias no retculo cristalino: discordncias

    escalonadas (dislocation glide) e por deslizamento (dislocation glide)

    -Difuso de massa

    -Solubilizao por presso (pressure solution)

    -Cataclase (esmagamento e propagao de microfissuras, com ou sem

    cicatrizao)

  • Fluncia

    tempo

    Defo

    rmao ()

    Deformao elstica

    Instantnea (o)

    Fluncia primria -> processo de deformao/hardening

    No esto em equilbrio

    Fluncia atenuante

    Fluncia

    Secundria -> equilbrio entre a propagao/hardenig

    Fluncia

    Terciria -> fragilizao da estrutura cristalina (dano)

    Ruptura

    t

    LLD

    Taxa de deformao:

    Fluncia primria (transiente) -> desacelerao

    da deformao inicial (redistribuio)

    Fluncia secundria (estacionria) ->

    deformao sob taxa constante

    Fluncia terciria -> precede a ruptura

  • Equao constitutiva da fluncia

    estacionria

    TTR

    Qn

    ef 11.exp..

    00o s

    s

    Taxa de

    deformao por

    fluncia

    Taxa de

    deformao por

    fluncia de

    referncia (medida

    em laboratrio)

    Tenso efetiva de

    referncia (medida

    em laboratrio)

    Tenso efetiva de

    fluncia

    Energia de ativao

    (especfica do

    mineral)

    Constante

    universal dos

    gases

    Coeficiente

    dependente do

    nvel das tenses

    aplicadas (ensaio

    de laboratrio)

    Temperatura de

    referncia (K)

    Temperatura da

    rocha em

    profundidade (K)

  • Taxas de deformao por fluncia

    log s

    log

    Taxa de deformao

    Especfica (1/h)

    Tenso diferencial (MPa)

    (so, o)halita

    fluncia transiente

    fluncia permanente

    (so, o)taquidrita

    fluncia permanente

    fluncia transiente

    Modificado de Costa & Poiate (2008)

    Mineral so (MPa) o (1/ano)

    Silvinita 10 0,0016

    Halita 10 0,0016

    Carnalita 8 0,0072

    Taquidrita 10 0,2200

  • Fechamento de poo por deformao da camada de sal influncia do tipo de sal

    tempo (horas)

    Fe

    ch

    am

    ento

    do p

    oo (

    pole

    gadas)

    0

    -1,75

    720 Modificado de Costa & Poiate (2008)

    Poo com dimetro de

    17,5 e fluido de perfurao de 11 lb/gal;

    camadas entre 3000 e

    4000m de prof.

    taquidrita

    halita

  • Fechamento de poo por deformao da camada de sal influncia da profundidade

    tempo (horas)

    Fe

    ch

    am

    ento

    do p

    oo (

    pole

    gadas)

    0

    -1,75

    720 Modificado de Costa & Poiate (2008)

    Poo com dimetro de

    17,5 e fluido de perfurao de 10 lb/gal;

    Halita -4800m

    Halita -4500m

  • Fechamento de poo por deformao da camada de sal influncia do peso do fluido de perfurao

    tempo (horas)

    Fe

    ch

    am

    ento

    do p

    oo (

    pole

    gadas)

    0

    -2,00

    720 Modificado de Costa & Poiate (2008)

    taquidrita

    11 lb/gl

    12 lb/gl

    13 lb/gl

    14 lb/gl