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Lume
Preparamos boas dicas para você iniciar sua vida de investidorpáginas 16 a 19
ForluzRevista da Fundação Forluminas de Seguridade Social
3*ano IIjunho de 2013
entrevista boas ideias passatempoDevanir Silva, da Abrapp, aborda temas importantes para a Forluze para o sistema
Pequenas iniciativas tomadas por cada cidadão fazem a diferença para o futuro do planeta
Conheça e divirta-se com o jogo online criado exclusivamente para você
Lume
aborda previdência e investimentos fora da “zona de conforto”
Devanir Silva
Foto: arquivo pessoal
Paulo Josef
Foto: arquivo pessoal
editorial
04 Lume
Demoramos um pouco com nossa terceira edição, mas enfim retornamos. E com muita
informação e novidades. Nosso maior anseio é que você, nosso participante, continue a nos
prestigiar com seu acesso e leitura. Veja, a seguir, o que preparamos para esta edição.
Desta vez, nossa entrevista é com o superintendente Geral da Associação Brasileira das
Entidades Privadas de Previdência Complementar – Abrapp, Devanir Silva. Abordamos com ele
os principais riscos dos fundos de pensão no momento, impactos do aumento na expectativa
de vida, riscos em resgatar o saldo ao se aposentar, importância da educação previdenciária e
financeira. Boa demais, confira!
Na seção Previdência em Foco, trouxemos um prático resumo sobre nosso principal plano, o
Plano B. No Finanças em Dia, a matéria apresenta dicas importantes para quem está
começando a investir. Mas como a vida não é só poupança e investimento, nosso Vem Comigo
é com um participante ativo que adora uma “magrela”. Conheça essa paixão que mudou a
sua vida e de amigos.
Tem também giro de notícias, artigo e muito mais informações. Mas chegue logo ao
Passatempo, pois temos novidades: o Palavras Espaciais, um webgame exclusivo para você
brincar e ganhar brindes. Então, ótima leitura e divertimento!
Victor Correia
Editor Geral
Estava com saudades? Olha a gente de volta!
Fundação Forluminas de Seguridade Social - Forluz // A Revista Lume é uma publicação eletrônica semestral, editada pela Assessoria de Comunicação Editor
Geral: Victor Aluísio Silva (MTb MG03519JP) // Edição de Texto: Viviane Primo, Cinara Ribeiro e Bárbara Goulart (estagiária) // Projeto gráfico e diagramação:
Link Comunicação Empresarial (www.linkcomunicacao.com.br) - João Clemente // Imagens: Fotolia // Ilustração/Quadrinhos: Giselle Vargas // Redação: av. do
Contorno, 6500 - Lourdes - Belo Horizonte - MG // CEP 30.110-044 // Telefone: (31)3215-6701 // E-mail: [email protected] //Portal: www.forluz.org.br
As matérias publicadas nesta revista têm caráter exclusivamente informativo, não gerando qualquer espécie de direito ou obrigação por parte da Forluz. // Os
textos assinados não correspondem necessariamente a opinião da Lume ou da direção da Entidade.
//
expediente
giro Forluz
05Lume
Os conselheiros fiscais e deliberativos da Forluz receberam
treinamento na sede da Fundação. A ação integrou a proposta de
trabalho do Programa de Educação Previdenciária e Financeira da
Forluz – Para Viver Melhor 2013. O Treinamento, em parceria com a
Abraap, abordou temas a cerca do panorama da previdência
complementar no Brasil. Trata-se de um importante treinamento,
devido a renovação dos membros dos conselhos Deliberativo e Fiscal.
O conselheiro Denys Cláudio Cruz de Souza foi eleito em fevereiro a presidente do órgão colegiado, com mandato até dezembro de 2014. Denys assumiu o novo cargo após ser comunicada a renúncia de Sérgio Roberto Belisário ao mandato de membro titular do Conselho Deliberativo da Forluz. O presidente é empregado da Cemig desde 1985 e foi conselheiro suplente no período de 2006 a 2008. Atualmente, exerce também o segundo mandato como titular do Conselho Deliberativo, que se estenderá até 2016.
Treinamento de conselheiros
Deliberativo: novo presidente
A Forluz participou da cerimônia em homenagem ao Dia do Aposentado, realizada pela Abrapp, em São Paulo, no mês de janeiro. Para representar os assistidos da Fundação, o indicado do ano foi José Valentim Lino, membro do Comitê de Conduta e Ética que recebeu o diploma alusivo à data. A entrega da menção foi feita pelo diretor de Seguridade e Gestão da Forluz, José Ribeiro Pena Neto. Foram 70 aposentados indicados pelos 62 associados à Abraap. A solenidade ocorre há duas décadas e se tornou uma tradição.
A edição do Relatório de Atividades foi enviada por e-mail aos
participantes da Forluz e disponibilizada no portal no final de abril.
Mais uma vez, o relatório tem formato inovador, dinâmico e
agrega informações diversas, como os números da entidade,
ferramentas de trabalho utilizadas para o acompanhamento dos
resultados e ações realizadas durante o ano de 2012.
Dia do Aposentado
Relatório Anual
Participantes ativos e assistidos da Forluz compareceram à edição do Presta Contas 2013 na sede da Cemig, em 28 de maio, para esclarecimento sobre o desempenho anual da Fundação e para discutir temas da atualidade. A ação integra o programa Para Viver Melhor e contou com a palestra do consultor em previdência complementar, Lauro Araújo. Ele ressaltou a importância da poupança previdenciária e destacou os fatores que definirão o valor do benefício no futuro.
Para mais informações sobre a Fundação, acompanhe os veículos de comunicação ou acesse a seção de
notícias do portal:
www.forluz.org.br
Presta Contas 2013
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entrevista
Esclarecedora conversa com Devanir Silva, superintendente Geral da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – Abrapp
O cenário atual para fundos e participantes
Lume - Todo negócio envolve riscos, de menor e maior impacto. Quais
são, em sua opinião, os riscos mais comuns na gestão dos fundos de
pensão hoje e que merecem atenção de gestores e participantes?
DS - Respira-se no país uma perda da representatividade das
instituições. O fenômeno pôde ser claramente expresso nas
manifestações populares de junho. Esse sentimento não se traduz
em pessimismo em relação ao futuro, mas é ruim para a previdência
complementar que precisa inspirar confiança nas pessoas. O
governo não parece colocar os fundos como prioridade, como foi no
governo do presidente Lula, especialmente no primeiro mandato.
Recuperar o espaço que tínhamos nas políticas públicas passa a ser
uma meta para 2014. Há uma pressão dos custos, fruto de uma
oneração e complexidade crescente no dia a dia da administração. A
pressão tem origem na legislação e no processo de supervisão do
governo, acompanhado pelas dificuldades causadas pela queda dos
juros na gestão dos ativos. Percebemos que o sistema de fundos de
pensão tem obstáculos para crescer e manter os espaços
conquistados. Com a dificuldade de gerar rentabilidade nos
investimentos, alguns especialistas temem ter que chegar numa
redução do valor dos benefícios, caso não suba o montante da
contribuição ou se estenda o tempo de contribuição. Na verdade, o
temor é exagerado. As entidades possuem ciclos de tempo longos,
por isso, o importante são os resultados no futuro e não aquilo que
acontece agora. A governança das entidades alcançou patamares
altos de qualidade e qualificação, como é o caso da Forluz. Essa
governança se constitui em segurança para sustentabilidade dos
06 Lume
Devanir SilvaSuperintendente Geral da Abrapp
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planos. O cenário exige o máximo de profissionalismo, a começar
da dimensão das reais necessidades e do intenso planejamento. A
gestão deve se aperfeiçoar e os controles precisarão ser colocados
como item fundamental da cultura da organização. Se auditores
independentes, consultorias, gestores, colaboradores internos e a
alta direção estiverem focados na gestão de riscos, o desperdício
será evitado. E, acima de tudo, o momento pede agilidade, espíritos
abertos para as transformações em curso, mudanças de
comportamentos e das práticas do cotidiano. A queda dos juros traz
dificuldades para a obtenção de melhores resultados, mas os
benefícios se farão sentir na economia em prazo um pouco maior.
As empresas se fortalecerão e terão melhores condições para
patrocinar planos para os empregados.
DS - O mundo acelerou e muitas foram as transformações sociais,
econômicas e tecnológicas. Para muitos não ficou nada fácil optar
entre os vários caminhos possíveis. Para outros, a realidade é de
sequer perceber a necessidade de se fazer uma escolha. A
dificuldade de decidir acarreta vários problemas, mas é no terreno
das finanças e previdência que costuma fazer mais estragos na
vida das pessoas. Ter uma vida financeira controlada, constituir
reservas para o futuro e se esforçar para manter e elevar a renda
são preocupações válidas e devem ser encorajadas. Estudos
realizados pela Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico - OCDE identificaram que o nível de
educação financeira é baixo na maior parte dos países. O problema
está longe de ser exclusivamente brasileiro. No Japão, por exemplo,
71% dos adultos pesquisados não têm conhecimento a respeito de
ações e títulos. Nos Estados Unidos e na Coréia do Sul, estudantes
do ensino médio foram reprovados em testes que mediram as
habilidades dos alunos para escolher e administrar um cartão de
crédito ou poupar para a aposentadoria. A educação pode atuar
diretamente nas variáveis pessoais e sociais. Ela contribui para
formar ou amadurecer uma cultura de planejamento de vida. É
capaz de permitir que a pessoa resista conscientemente aos
apelos imediatistas e planeje no longo prazo as decisões de
consumo, poupança e investimento.
DS - A aposentadoria não é o melhor momento para arriscar. O
trabalhador perde a capacidade produtiva. O esperado é que uma
Lume - Muitos jovens enxergam o desconto das contribuições
previdenciárias dos planos como um dinheiro que poderia ser
destinado a outras prioridades. Por que isso ocorre e quais
argumentos os convenceriam do contrário?
Lume - No momento da aposentadoria, muitos participantes
resgatam total ou parcialmente o saldo acumulado ao longo dos anos
para investir em outro negócio, desvirtuando o caráter previdenciário
dessa poupança. Quais consequências isso pode trazer?
reserva tenha sido criada por meio da formação da poupança
previdenciária. A iniciativa dará ao trabalhador a tranquilidade na
vida pós laborativa. Se a pessoa arrisca e o resultado é frustrante,
não haverá tempo para recuperar as perdas. São muitas as variáveis
que entram no sucesso ou insucesso de um novo negócio. Não dar
certo é sempre uma possibilidade. A pessoa deve ser mais cautelosa
na maturidade, pois a poupança previdenciária é o dinheiro mais
certo e que se pode contar.
Sem dúvida. Dentro de uma população perto de 100 milhões de
brasileiros economicamente ativos, a chance de participar de um fundo
pensão é oferecida a menos de três milhões. O guarda-chuva ainda é
pequeno e muitos trabalhadores estão de fora. São patrocinadoras de
planos pouco mais de duas mil empresas. Além disso, a previdência
complementar vai além da cultura financeira, passando pela proteção
social das famílias. Homens e mulheres não se aposentam da vida ao
pararem de trabalhar. Podem continuar exercendo a cidadania plena,
como fruto do esforço ao formar a poupança previdenciária junto ao
patrocinador. É verdade que o trabalhador poderia acumular reservas
para o futuro de outras formas. No entanto, só um plano de previdência
complementar, gerido por uma entidade sem fins lucrativos, pode
garantir a transferência integral dos ganhos obtidos com a escala de
operação. Isso significa maior rentabilidade e maior qualidade futura
de vida. Nas outras opções oferecidas, boa parte dos ganhos é
destinada à cobertura dos custos e dos lucros do grupo controlador da
seguradora ou do banco.
Lume - O senhor concorda que quem tem um plano de previdência
privada fechada no país é um privilegiado? Por quê?
A previdência
complementar vai além da
cultura financeira,
passando pela proteção
social das famílias. Homens
e mulheres não se
aposentam da vida ao
pararem de trabalhar
07entrevista Lume
Lume - Num cenário onde as pessoas estão vivendo mais e com o
padrão de vida elevado, não é necessário pensar ainda mais cedo
em poupança previdenciária?
Lume - Qual o papel das atividades de comunicação dos fundos de
pensão neste cenário que pressupõe mais dificuldade para
rentabilizar investimentos, onde há o aumento da expectativa de vida,
apelo ao consumo, entre outros fatores, que afetam a vida dos
participantes e das entidades?
Lume - O que o senhor tem a dizer sobre os programas de educação
previdenciária e financeira desenvolvidos pelas entidades. Até que
ponto é importante investir e aprimorar esses programas?
DS - O pleno emprego observado no mercado de trabalho
brasileiro, junto a elevação da renda do trabalhador, em boa parte
das vezes acima da inflação, engordou a classe média brasileira.
Infelizmente, isso ainda não fez crescer a poupança. Muitos dos
recursos estão sendo direcionados para o consumo, em função da
política de ampliação do crédito praticada pelo governo.
Acreditamos que chegará o momento em que as pessoas
perceberão a necessidade de poupar para a aposentadoria. Será o
resultado dos investimentos que estão sendo feitos na educação
financeira e previdenciária. As pessoas saberão que a
expectativa de vida do brasileiro não para de crescer e que todos
devem se preparar para viver mais, com a melhor qualidade de
vida possível. Para isso, será imprescindível contar com reservas
financeiras adequadas. Se a pessoa começa cedo a formar a
poupança, terá mais tempo para fazer o pé de meia, uma vez que a
aposentadoria encontra-se mais distante. Se a pessoa espera
para agir mais tarde, o tempo ficará curto e as contribuições
deverão ser bem mais expressivas.
DS - O sistema de fundos de pensão tem em seu favor a presença
intensa do participante. Ele vive no clima organizacional em que
está inserido o plano complementar e elege os representantes
para os colegiados. Ao mesmo tempo, as entidades investem cada
vez mais para garantir o envolvimento dos participantes por meio
da oferta de informações nas mais variadas mídias internas. Com
isso, o trabalhador se percebe ator principal do contexto. Os
participantes entendem que os desafios fazem parte da vida das
pessoas e das organizações. Sabem que dificuldades serão
superadas e que nesse processo também há ótimas
oportunidades. A superação, como tem ocorrido ao longo do
tempo, se dará por meio de processo de gestão de elevado nível,
profissionalismo, qualificação e participação. Se usarem esses
elementos chaves, as atividades de comunicação poderão
agregar grande valor.
DS - Cabe aos participantes tomar decisões para as quais
precisam estar preparados. Assim, é fundamental uma boa
formação previdenciária. É importante oferecer conhecimento
suficiente para permitir aos participantes opiniões consistentes e
melhor acompanhamento dos resultados. Mesmo em meio a uma
realidade complexa e crescente de um mercado cada vez mais
desafiante. Hoje, aproximadamente 10 milhões de trabalhadores
com carteira assinada estariam acima do teto da previdência
oficial e constituiriam público alvo natural dos fundos de pensão.
Quantos seriam os que não possuem vínculo empregatício, mas
estão ligados a entidades que podem ser instituidoras de planos?
Sem falar nos servidores públicos, que também necessitam de
planos complementares. Na União, o funcionalismo conta com a
previdência complementar administrada pela Funpresp, enquanto
em estados e municípios isso começa a acontecer. O melhor
conhecimento dos atuais envolvidos e beneficiados trará a
certeza do valor do benefício e facilitará a propagação dessa
cultura previdenciária a uma massa muito maior. Desta forma, a
participação nos planos complementares se tornará cada vez
mais uma reivindicação de todo trabalhador. O desafio da
educação previdenciária deve ser enfrentado logo, para não
produzirmos mais uma geração de brasileiros que, ao chegar aos
40 ou 50 anos, percebe tarde demais a falta que um plano de
previdência complementar faz. O rombo deixado no orçamento
familiar pelo aposentado é apenas um dos problemas, pois há
também o problema representado pela preparação deficiente
para a aposentadoria. Então, vamos nos concentrar no que
realmente importa e sejamos educadores de uma previdência
conhecida por mais brasileiros. Seguramente, teremos esse
importante papel reconhecido.
É importante
oferecer conhecimento
suficiente para permitir
aos participantes opiniões
consistentes e melhor
acompanhamento dos
resultados
08 Lume
09Lume
vem comigo
De bike pelas montanhasApaixonado por mountain bike e seus desafios, o participante André Luiz Pereira conta as aventuras vividas sob duas rodas
Tudo começou para dar fim ao sedentarismo e também para não se
sentir “enjaulado” no apartamento onde mora. André Luiz de Souza
Pereira, de 50 anos, resolveu mudar essa história. Ele trabalha há 25
anos na Cemig e convidou o colega e amigo de trabalho, José
Undemberg, para pedalar pela primeira vez em 2004.
Com o tempo, outros adeptos da “magrela” se juntaram a eles e
André acabou se tornando o organizador do grupo “TremBão”. E foi
assim, sem nome e sem pretensão, que o grupo nasceu em 2006.
O grupo é formado por bikers com perfis diversos, amadores e
experientes, de idades e profissões variadas. A maioria deles são
profissionais da Cemig e de entidades parceiras. Além dos
pedais, eles também são voluntários de causas humanistas,
ecológicas e ambientais.
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André Luiz Pereira
O grupo na Trilha dos Haras, em Confins
10 Lume
Com sete anos de existência, o grupo tem em sua base o quarteto
André Luiz e Tergilene da Gerência de Relacionamento com Clientes de
Média Tensão do Mercado Incentivado - MI/CC, Márcio Elízio, da
Superintendência de Planejamento da Manutenção de Geração e
Transmissão – PN e Paulo César da Gerência de Projetos Estratégicos
de Tecnologia da Informação e Telecomunicações - TI/PR.
A lista de cadastrados passa hoje de 150 pessoas, a maioria entre 40 e
50 anos. “Temos exímios mountain bikers, na faixa dos 30 anos, e outras
raridades na casa dos 65, que pedalam como adolescentes”, revela.
Os pedais acontecem principalmente na região metropolitana de
Belo Horizonte e em algumas cidades no interior, em especial, na
região da Serra do Cipó e do Vale do Jequitinhonha. Todos os anos, a
turma também participa da Corrida Internacional de Mountain Bike –
CIMTB, em Congonhas.
André explica que as trilhas preferidas são a Borboligth, de 42 km, em
Nova Lima; o Mirante da Pedra Rachada, com 29 km, em Sabará; a
Cachoeira Chicadona, com 39 km, em Itabirito; o Morro do Macaco
Molhado, com 37 km, em Rio Acima. E, também, Arraial de São
Sebastião do Campinho, com 41 km, em Lagoa Santa.
Segundo ele, a finalidade do grupo é tornar cada vez mais
prazerosa a relação entre o homem e a natureza, por meio do
turismo sustentável, que tanto proporciona alegria,
cumplicidade, aventura e paz espiritual. “Tomar a decisão
de começar a pedalar pode até ser difícil para algumas
pessoas, mas parar é impossível”, afirma.
A organização das pedaladas acontece por meio de e-
mails e do Facebook. Os convites trazem todas as
informações necessárias, como dificuldade da trilha,
quilometragem, dia, local e horário da saída. As pedaladas
acontecem geralmente aos domingos. Se você tiver
interesse, entre em contato com o TremBão.
Trilha Borboligth 1 Trilha Borboligth 2
Trilha Borboligth 2
Se estiver deprimido,
faça um grande favor à
você mesmo: jogue
fora a receita do
antidepressivo e
compre uma mountain
bike ainda hoje. Dê uma
chance à você
11vem comigo Lume
Pedalar pra quê?
Se estiver deprimido, faça um grande
favor à você mesmo: jogue fora a
receita do antidepressivo e compre
uma mountain bike ainda hoje. Dê uma
chance a você. Tem gente que é viciada
em cocaína, nós somos viciados em
endorfina. É tão bom que tudo vira
motivo pra pedalar: uma roupa nova, uma peça pra bike, capacete
novo, trilha nova. Enfim, é um prazer inexplicável: liberdade que
mistura saúde e alegria de ter os amigos por perto. É um legado
que deixarei para meus filhos.
Pedalar por quê?
Ajuda a controlar o meu peso. Já pesei 85,5 kg e hoje estou com 76.
Quem pedala não fica triste ou deprimido, mesmo com todos os
problemas cotidianos. Aumenta a autoestima, a libido, desenvolve
habilidades, raciocínio rápido, melhora os reflexos e o
condicionamento físico. Fortalece a musculatura e melhora a
qualidade do sono. Não gasta gasolina e o custo é quase zero.
Quando uma pessoa está desanimada com a vida, costumo incentivá-
la a tomar essa decisão.
Perigos da aventura
Os riscos são inerentes, mas tudo depende de como se conduz a bike.
Principalmente porque quase todas as pedaladas são em trilhas e
estradões de terra. Para diminuir os riscos e evitar assaltos,
andamos sempre em grupos. E quando a equipe é menor, evitamos
algumas regiões com maior índice de assaltos a ciclistas. É por esse
motivo que os convites para as pedaladas são enviados apenas para
pessoas conhecidas e cadastradas.
Histórias de bikers
Quando o pneu fura ou a corrente quebra, é mais um momento de
resenha. Sempre fica um ou mais bikers para dar força. Quando
alguém não dá conta de acompanhar o ritmo, tem sempre outra
pessoa para ajudar. Certa vez fizemos uma cicloviagem que tinha
longas subidas, muito cascalho e um sol escaldante no Caminho do
Ouro, entre BH e Ouro Preto. Um dos amigos tinha uma corda para
rebocar alguém, caso a pessoa não conseguisse continuar a trilha. E
foi o que aconteceu. Uma bike foi amarrada à outra. O ciclista pedalou
vários quilômetros de subida puxando o amigo que estava cansado. E
não é que deu certo? Foram 178 km de muita alegria e aventura.
Sonhos para a aposentadoria
Lamento porque faltam apenas dois anos. Chega uma hora que
devemos dar lugar aos que estão ingressando no mercado de
trabalho. Quando o momento chegar, pretendo intensificar as
pedaladas, mas no meu ritmo. Estou delineando um projeto para
os primeiros meses de aposentadoria: um percurso de bike do
bairro Cidade Nova, em BH, à Buenos Aires. Também pretendo
continuar trabalhando, mas como engenheiro. Não quero me
matar de trabalhar, mas tenho família para cuidar e exemplo a
deixar para meus filhos.
www.trembaobh.com.br
André Luiz Pereira \ [email protected]
Bate papo com o biker
Pneu furado em plena Borboligth
Mirante da Pedra Rachada, Sabará
André Luiz Pereira
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Definitivamente, um Plano BO que seria do participante sem poder complementar o benefício do INSS? Por isso, o nome “ Plano B” soa tão sugestivo
devem ser completamente conhecidos pelo participante. Afinal é o
seu dinheiro e o seu futuro que estão em jogo.
A Forluz oferece àqueles que ingressam hoje nas empresas Cemig
(holding), Cemig Geração e Transmissão, Cemig Distribuição, Sá
Carvalho, Rosal Energia, Gasmig, Cemig Telecom, Cemig Saúde e
Forluz o plano de previdência privada denominado Plano B. O plano
se estrutura na modalidade tecnicamente conhecida como
Contribuição Variável (CV).
Num plano de Contribuição Variável, os valores mensais pagos ao
longo da vida laborativa representam um percentual do salário do
participante. Por isso, é variável conforme o salário. Ou seja, por
meio de uma tabela são definidas as faixas de contribuição básica.
No Plano B da Forluz, o participante tem a opção de realizar
contribuições menores ou maiores que a básica, atualmente de 50,
75, 90, 100, 125 ou 150%. Contudo, a patrocinadora vai acompanhar os
mesmos percentuais até o teto de 100%. Que bom negócio, não?
Significa que você praticamente dobra o dinheiro que coloca todo
mês, simplesmente ao contribuir.
Cada participante tem ainda a opção de escolher um perfil de
investimento do seu recurso. No caso deste plano, os perfis
disponíveis são ultraconservador, conservador, moderado e
agressivo. Os recursos são coletados, administrados e investidos
pela Fundação, que possui equipe especializada para fazer seu
dinheiro render mais.
para viver melhorprevidência em foco
Lume
Entender o plano de previdência ao qual você está vinculado não é tão
complicado quanto parece. As formas de contribuição, os perfis de
investimento e as modalidades de benefícios oferecidos podem e
13previdência em foco Lume
1º momento
2º momento
3º momento
A equipe de profissionais da Forluz procura os melhores investimentos para fazer seu dinheiro render.
Você contribui e a empresa também.
Na hora de requerer o benefício, você recebe o que aplicou, mais 100% da parte da patrocinadora e a rentabilidade alcançada nos investimentos.
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Mensalmente, a Forluz disponibiliza um extrato individual de
aposentadoria no site, além de diversas outras formas de
consulta, incluindo simuladores de benefício, cartilhas,
formulários, etc.
Quando o tão merecido momento da aposentadoria chega, o
participante deve cumprir os critérios exigidos pelo plano. Ele
deverá estar desligado da patrocinadora, ter pelo menos 10 anos
de vínculo com a Forluz e 30 anos de contribuição à Previdência
Social se for mulher e 35 anos, se for homem. Ou ainda, estar
aposentado pela Previdência Social. Veja as modalidades de
benefícios da Forluz abaixo:
Lume
Modalidades de benefícios
*Vitalícia sem pensão (MAT sem pensão)
Benefício pago a vida inteira ao participante. O benefício é apurado pela equipe técnica da Forluz e considera a expectativa de vida do participante, a taxa de retorno do recurso constituído ao longo do tempo, dentre outras premissas.
*Vitalícia com pensão (MAT com pensão)
Benefício pago a vida inteira ao participante e aos dependentes inscritos, observando os critérios para inclusão deles. O benefício é apurado pela equipe técnica da Forluz e considera a expectativa de vida do participante, a idade dos dependentes e a taxa de retorno projetada do recurso constituído ao longo do tempo, além de outras premissas.
*Temporária em 10, 15 ou 20 anos (MAT Temporária)
Benefício pago ao participante durante 10, 15 ou 20 anos, dependendo da escolha.
MAT Temporária em Valor Variável (MAT em Cotas)
Nesta modalidade de aposentadoria complementar, o participante tem a liberdade de escolher o valor mensal de sua renda, com base no saldo de conta constituído e dentro de um percentual entre 0,2% e 1,0% do saldo. Neste, caso não há reajuste, nem 13º, sendo imprescindível que o participante acompanhe a evolução do saldo e a rentabilidade auferida.
Os benefícios acima são reajustados pelo índice de inflação - IPCA/IBGE a cada 12 meses. São realizados treze pagamentos no período, sendo que o 13º pagamento é chamado Abono Anual.
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15previdência em foco Lume
Eventos não previstos podem ocorrer durante o vínculo empregatício. Neste caso, o plano B oferece algumas opções. Se o participante se desligar da patrocinadora e não tiver cumprido os requisitos exigidos para se aposentar na Forluz, é possível escolher uma das quatro opções denominadas “institutos”, conforme abaixo:
Imprevistos acontecem
Resgate Saque de 100% das contribuições feitas p e l o p ar t i c ip an t e , d e v i d am e n t e acrescidas da rentabilidade auferida e de um percentual das contribuições feitas pela patrocinadora. O participante tem direito a 3,6% da conta patronal ao ano de vínculo empregatício com a patrocinadora.
Portabilidade Transferência para outro plano previdenciário de 100% das contribuições realizadas pelo participante, devidamente acrescidas da rentabilidade auferida, e de um percentual das contribuições vertidas pela patrocinadora.
AutopatrocínioManutenção no plano por meio do compromisso mensal de efetuar as contribuições individual e patronal que eram realizadas mensalmente enquanto ativo.
BPDO Benefício Proporcional Diferido - BPD é a manutenção no plano, sem realização de contribuições mensais obrigatórias. O saldo de conta continua tendo a rentabilidade.
O plano oferece ainda os benefícios denominados Melhoria de Aposentadoria por Invalidez - MAI e Renda Continuada por Morte - RCM. Os dois benefícios, diferente do cálculo da aposentadoria programada que leva em consideração o saldo individual constituído, é apurado levando-se em consideração a média das 12 últimas remunerações do participante.
Atualmente, este plano possui 8115 participantes ativos, 4032 assistidos e 516 pensionistas, tendo um patrimônio em torno de R$ 5,7 bilhões, que é proporcional às obrigações assumidas com os participantes e beneficiários. O plano B da Forluz é hoje um dos maiores planos CV do país.
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Em que investir? Saber seu perfil é essencialPara realizar o investimento adequado, que lhe trará retorno e lucratividade, vale a pena pesquisar sobre o assunto e entender os riscos
azer o dinheiro render, minimizar os riscos e potencializar os lucros
é o objetivo principal de todo investidor. Mas para aqueles que se
iniciam nesse universo, é preciso pesquisar e entender melhor sobre
as aplicações disponíveis no mercado. Se a dúvida é por onde
começar, os primeiros passos consistem em ler sobre o assunto,
fazer cursos na área e conversar com profissionais sérios. Seguir
conselhos de amadores pode trazer muita dor de cabeça e perda de
dinheiro. Segundo o especialista em finanças e professor da
Faculdade Novos Horizontes, Paulo Vieira, para aqueles que não têm
vivência na área, há cursos de iniciação, boas publicações e ótimos
sites para ajudar.
Feito o dever de casa, é preciso determinar qual o objetivo do
investimento. A partir daí, fica mais claro definir o horizonte da
aplicação, o prazo e também a
tolerância ao risco. “A tolerância
significa até onde o indivíduo pode
suportar o risco de uma operação.
Afinal, de nada vale colocar o dinheiro
em determinada aplicação e não
para viver melhorfinanças em dia
Lume
F
Paulo Vieira
Foto
: arq
uivo
pes
soal
17finanças em dia
conseguir dormir à noite”, elucida Paulo. O especialista atuou
como supervisor, gerente e analista de mercados de investimentos
em 35 anos de carreira no Banco do Brasil.
Para escolher o investimento adequado ao perfil, é preciso avaliar
tópicos como a quantia que se dispõe, em qual prazo vislumbra
retorno e quanto poderá arriscar. Além do mais, é possível fazer
planos variados, em curto, médio e longo prazo, e mesclar os
investimentos entre conservadores e mais arrojados. Veja algumas
dicas de Paulo Vieira no quadro abaixo:
Lume
É bom lembrar que se hoje a
pessoa quiser obter um
ganho maior, terá de se expor
ao risco para investir
Tipos de investimentos conforme
o horizonte de aplicação
Curto prazo (1 ano)
Vamos considerar, nesse caso, que a exigibilidade dos recursos será de até 1 ano. Ou seja, aquele dinheiro para pagar os presentes do Natal, os impostos do início do ano, as matrículas das crianças, etc. Nesse caso, aplicações conservadoras devem ser a principal opção, mesmo que não apresentem grande possibilidade de ganhos. Aí se incluem a caderneta de poupança e os CDB's, além de alguns fundos de investimento de renda fixa, ponderadas, neste último caso, as taxas de administração cobradas pelos bancos.
Médio prazo (5 anos)
Dependendo do volume dos recursos, num horizonte de 5 anos dá para pensar em diversificações e alguma ousadia, como as aplicações em ações. Mas atenção: é um mercado que requer algum conhecimento prévio ou uma boa assessoria. Há corretoras que fazem esse tipo de trabalho, mas deve-se atentar para os custos. Uma outra alternativa são os títulos do governo federal, e, nesse caso, há títulos para todos os gostos, como os vinculados à taxa Selic (taxa básica da economia), à inflação, etc. E há novas alternativas, como as letras imobiliárias ou letras de crédito rural, que costumam exigir maiores valores e prazos alongados.
Longo prazo (20 anos)
Devemos reconhecer que não é fácil fazer opções por aplicações de dinheiro em prazos tão elásticos, como 20 anos ou mais. Falando em risco, os títulos do governo podem ser uma boa opção, embora em 20 anos muita coisa possa acontecer. Uma opção mais conservadora são os imóveis, mas, como todo investimento, têm problemas, como a liquidez (impossibilidade de fazer dinheiro rapidamente), inquilinos, despesas, etc.
Previdência complementar
Fundamental nos dias de hoje, diante das limitações impostas pelo teto da previdência oficial. É essencial que todos pensem em tê-la, no patamar de seguridade. Por exemplo, um funcionário graduado, com um bom salário, que se aposenta e não tem uma complementação sofre uma brutal redução na renda, uma vez que o teto da previdência oficial, hoje, não passa de 4 mil e poucos reais.
18
Tecnologia ajuda a gerenciar orçamento
Lume
Opções de investimento
Curto prazo
CDB(Certificado de Depósito Bancário)
LCI(Letras de Crédito Imobiliário)
Fundos de Investimentode Renda Fixa
LFT(Título do Tesouro Direto)
Médio prazo
Ações
Longo prazo
Imóveis
Bolsa de Valores
Títulos do GovernoFederal
Hotel
Tesouro Direto
PGBL(Plano Gerador de Benefício Livre)
VGBL(Vida Gerador de Benefício Livre)
Previdência
*As opções podem variar de acordo com o valor investido e alterações nas taxas da economia brasileira.
Já se sabe que para adentrar o universo dos investimentos é
fundamental o controle do orçamento doméstico, uma vez que para
poupar é preciso ter claro a diferença entre receita e despesas.
Desse modo, mais do que fazer um levantamento dos gastos é preciso
dar nome a eles, para ficar claro onde está sendo direcionada cada
quantia. Custos fixos e custos variáveis (aqueles que se adequam a
cada mês) precisam ser detalhadamente planilhados para que, em
caso de ajustes pontuais, seja possível encontrar no panorama
financeiro onde realizar cortes.
Para isso, não é necessário ser nenhum perito em economia, finanças,
nem mesmo no Excel. É preciso apenas se munir de uma boa planilha,
que pode ser criada por você mesmo. Tendo em vista a facilidade da
era virtual, há diversas ferramentas disponíveis que podem auxiliar
neste planejamento para torná-lo mais simples e eficaz.
“Uma dica importante na hora de poupar é investir aquela quantia já
estabelecida assim que receber o salário, em vez de deixar para o
último dinheiro que sobra no mês. Aqueles que deixarem para
investir após pagar todas as contas correm o risco de não priorizar
essa importante tarefa e vai acabar gastando o dinheiro”, indica o
estrategista de investimentos pessoais, Aquiles Mosca.
Além disso, a tecnologia passou a favorecer a educação financeira.
Nos dias de hoje, sites, softwares e até aplicativos para
smartphones e tablets possibilitam esses lançamentos de modo
rápido e eficaz, tornando a vida dos usuários muito mais fácil para o
controle do dinheiro. Com tantas opções, ficou ainda mais fácil ter
na ponta do lápis, ou 'no clicar dos dedos', o planejamento em dia.
Alguns cliques a mais e um mundo de finanças se abrirá para muitas
possibilidades na contabilidade familiar.
19finanças em dia Lume
Conheça mais sobre os apps gratuitos que controlam seu dinheiro diretamente do celular:
Sites úteis: www.planilhar.com.br www.controlefinanceiropessoal.com.br www.dinheirama.com www.financaspraticas.com.br
Personal Finances Free
Aplicativo com bons recursos para controlar os gastos do dia a dia. Ele tem opções para o usuário criar as próprias categorias e tags de débitos e créditos. Um recurso muito útil do programa é uma planilha que consolida as operações financeiras do mês.
Desenvolvido por especialistas brasileiros, esse programinha de controle financeiro possui campo para a anotação dos gastos e dos ganhos do mês. Mas não para por aí. O software gera relatórios e gráficos sobre o dia a dia da vida financeira. Um recurso bacana é o cálculo do índice de endividamento do usuário.
Hábil Pessoal 2
Com layout simples e conteúdo em português, é fácil se organizar financeiramente e aprender a usar o Finance. O aplicativo, que te ajuda a controlar os gastos, é separado por categorias dentro de apenas duas abas (despesas e receitas).
Finance
O cálculo de financiamento pode ficar muito mais fácil utilizando o aplicativo Financiamento. Não tem segredo nenhum: é só colocar o valor financiado, a taxa efetiva mensal de juros e o número de parcelas. Pronto, como em uma calculadora, que mostra o resultado imediatamente.
Financiamento
A planilha de orçamento familiar permite que você aprenda a avaliar sua renda, controle despesas e defina as prioridades nos gastos. A planilha da BM&F Bovespa é uma boa dica, pois alia o controle dos custos e dos investimentos em um só lugar.
Planilha de orçamento familiar
Livros indicados:Investimento Sob Medida
Aquiles Mosca
Investimentos Inteligentes
Gustavo Cerbasi
20
boas ideias
Atitudes sustentáveis começam dentro de casa Iniciativas ao alcance de todos podem ser tomadas hoje para melhorar a vida em nosso planeta
Uma tarefa simples, que faz diferença e está ao alcance de todos, é a
separação do lixo e a reciclagem de embalagens. Belo Horizonte aboliu
o uso de sacolas plásticas nos supermercados, é um incentivo a mais.
Outro exemplo: por que não tomar um banho mais racional e econômico?
Molhar primeiro, ensaboar com o chuveiro desligado e enxaguar
rapidamente em seguida?
Há casos um pouco mais complexos, em que a família precisará optar
por mudanças comportamentais maiores, mas que apresentarão bons
resultados no bolso a médio e longo prazo, como trocar lâmpadas
incandescentes pelo modelo led, substituir o refrigerador antigo por um
mais eficiente. Decisões como essas às vezes exigem um desembolso
imediato maior, mas podem representar significativa economia no
consumo de energia e no orçamento.
Mesmo quem tem pouco tempo disponível pode incorporar essas ações
e ainda ensinar o filho a agir de forma sustentável. É o caso da relações
públicas Letícia Marinho, que,
dentre outras práticas, aderiu à
coleta seletiva de lixo. "Meu
bairro é contemplado com a
coleta de recicláveis pela
prefeitura e pude participar. Há
vários pontos de coleta Letícia Marinho
Lume
Foto
: arq
uivo
pes
soal
Reduzir o impacto ambiental, economizar dinheiro e ampliar o
engajamento social ao multiplicar conceitos ecologicamente corretos.
Esses são alguns benefícios que tornam a prática de ações sustentáveis
tão necessárias. As pessoas acreditam que para ter atitudes ecológicas
no cotidiano é preciso alto investimento em recursos e tecnologia. Nem
sempre. Pequenas iniciativas dentro de casa são relativamente baratas,
poupam seus recursos e os do planeta.
21boas ideias Lume
Consuma alimentos orgânicosAlém de beneficiar a saúde, devido à ausência de
pesticidas e agrotóxicos, os orgânicos promovem a
melhoria ambiental, pois não prejudicam a
biodiversidade. Prefira produtos nativos, mas caso os
orgânicos estejam caros, inclua pelo menos alguns
deles nas compras. É uma maneira de incentivar a
produção e, no longo prazo, torná-los mais baratos.
Economize energia Prefira lâmpadas fluorescentes, que reduzem
em 75% o consumo de energia. Use melhor a
luz do sol, abrindo as janelas; e desligue
da tomada equipamentos elétricos que
não estiverem em uso.
Economize águaObservar o funcionamento das torneiras é o primeiro passo.
Uma única torneira pingando uma gota por segundo pode
desperdiçar, em um dia, 46 litros de água. Use a água do
último enxague de roupa para regar as plantas. Os resíduos
de sabão atuam como adubo. Construir uma cisterna para
armazenar a água de chuva também é uma ótima solução
para aproveitar na lavagem do carro ou do quintal.
Recicle o lixoCerca de 40% do lixo encaminhado
para a reciclagem volta para os lixões e
aterros urbanos. Pesquise o que é reciclável
e como a coleta seletiva atende sua região.
Já o lixo orgânico (restos de alimentos) pode
ser descartado em lugar que realize a
compostagem – transformação dos
resíduos em adubo.
Cultive áreas verdesCultive gramados e jardins,
mantendo piso pavimentado apenas
onde for indispensável. A infiltração no solo
verde faz a água chegar mais lentamente a rios,
córregos e represas, reduzindo enchentes. Além de
tudo, as árvores e flores aumentam a sensação de
frescor, o que reduz o consumo do ar condicionado.
Evite produtos descartáveis Imagine a quantidade de plástico consumido
por uma pessoa que usa dois copos
descartáveis de café e dois de água por
dia. Em um ano, são 1.460 copos.
Mantenha uma caneca no
escritório para o uso individual.
Veja como é possível adotar atitudes
no dia a dia e se torne agente social
na luta pela sustentabilidade:
!!!22
especial
A Forluz precisa fazer isso. E utiliza, entre outros recursos, ferramentas de gestão,
como o ALM, fundamentais para ‘‘prever’’ um horizonte de várias décadas
A Forluz precisa fazer isso.
Você pensa em como sua vida estará daqui a 30 anos?
Lume
Estudos e projeções são realizados pela Forluz para avaliar o futuro
dos planos. Os estudos alcançam horizonte de 30 anos ou mais e os
resultados demonstram solvência para todos os planos. Isso é
possível graças a ferramenta Asset & Liability Management – ALM e ao
processo de governança da Fundação.
Confira a seguir como os recursos estão alocados em cada plano:
PLANO A
12,15%
5,88%
11,05%
Renda FixaRenda Variável
Invest. Estruturado
Emp. e Imóveis
70,92%
PLANO B
10,82%
6,73%5,77%
Renda Fixa
Renda Variável
Invest. EstruturadoEmp. e Imóveis
76,67%
TAESAPREV
23,44%
3,90%
Renda Fixa
Renda Variável
Empréstimos
72,66%
O ALM possibilita o gerenciamento de risco e liquidez. Ele mede
possíveis descasamentos entre ativos e passivos ao longo do tempo,
ou seja, entre os investimentos e os pagamentos de benefícios. A
governança corporativa tem participação efetiva dos conselhos
Deliberativo e Fiscal, Diretoria e Comitê de Investimento. Essas
instâncias garantem o acompanhamento e a transparência da gestão.
Projetar os recursos necessários para pagar os benefícios no futuro e
como eles devem ser investidos é a principal função do ALM. Oferecer
benefícios vitalícios exige dos fundos de pensão o estabelecimento de
um alvo: a Rentabilidade Mínima Atuarial – RMA. Essa referência
representa os juros reais mínimos a serem obtidos nos investimentos.
Hoje os juros são de 5% ao ano, além da inflação medida pelo IPCA do
IBGE. Com a ajuda do ALM, a Forluz aloca os recursos em ativos que
protegem os planos de eventuais descasamentos de prazos e taxa de
juros. Isso possibilita identificar as classes de ativos que se adaptam
melhor ao passivo de cada plano.
23especial
A Forluz é hoje o 8º maior fundo de pensão brasileiro. Uma
fundação desse porte precisa de uma boa
estrutura e de governança corporativa
transparente. Por isso, junto ao uso do
ALM, a Forluz utiliza outros recursos para
garantir a liquidez dos planos.
Veja alguns recursos e ferramentas utilizados pela Forluz:
Lume
FORLUZR$ 11,46 bilhões
PLANO AR$ 5,78 bilhões PLANO B
R$ 5,67 bilhões
TAESAPREVR$ 4,68 milhões
Diversificação de carteiras de investimentos
Outra forma de buscar bons resultados e diminuir riscos é a
diversificação da carteira de ações. Metade dos recursos da carteira
de ações da Forluz está em fundos ativos (Ibovespa) e outros 50% em
fundos fundamentalistas, aqueles que não buscam, necessariamente,
acompanhar o Ibovespa. Os fundos fundamentalistas procuram
investir em ações negociadas a múltiplos baixos para valorização no
médio prazo, ou ações defensivas, como as de empresas que pagam
historicamente bons dividendos. Veja no gráfico a rentabilidade dos
planos da Forluz em relação ao Ibovespa, CDI e RMA.
Se os juros caem, meu benefício diminui? Não necessariamente.
Ao contribuir para o plano de previdência, o participante deseja
uma recompensa pelo esforço de poupar. Ele espera contar com
a complementação de aposentadoria no futuro. A taxa de juros é
que praticamente determina o ganho desta poupança de longo
prazo. Os benefícios concedidos em regime vitalício não se
alteram em função da taxa de juros no futuro, mas são calculados
com base na acumulação de contribuições e rentabilidade até o
momento do requerimento.
A taxa de juros é um dos mais complexos riscos a serem monitorados
na gestão, principalmente para planos que pagam
benefícios vitalícios, como os planos A e B. É
fundamental alocar os investimentos em
ativos financeiros que, no conjunto,
incorporem juros maiores que a
rentabilidade mínima atuarial e com
prazos de vencimento que irão coincidir
com o pagamento dos benefícios ao
longo do tempo. Sandro Garcia, gerente
da Gestão de Portfólio da Forluz, explica
que não foi por acaso que a Previc
determinou aos fundos brasileiros a
redução das taxas atuariais dos planos
para 4,5% a partir de 2018.
Política de Investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo
Sistema de gerenciamento de ativos e passivos (ALM)
Acompanhamento dos riscos de mercado, de liquidez, operacionais, dentre outros
Contratação de instituição financeira qualificada para fazer a controladoria e a custódia dos investimentos
Alocação dos ativos financeiros, tanto em carteiras próprias quanto em renomadas instituições
Rentabilidade X principais referências
100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%0%
75,94%70,83%
49,33%
36,93%
65,24%
29/01/20101 ano de
Ibovespa Ativo
30/04/2010Início Tarpon e
Rio Bravo
28/02/2011Início Queste Expertise
28/02/2012Início
Fundos abertos
Plano B Plano A CDI Ibovespa RMA
02/01/2
00902/0
5/2009
02/09/2
00902/01
/201
002/0
5/201
002/0
9/201
002/01
/2011
02/05/2
01102/0
9/2011
02/01/2
012
02/05/2
012
02/09/2
012
02/01/2
013
02/05/2
013
artigo
A previdência e os investimentos dos fundos de pensão em um mercado com perspectivas de juros baixos a longo prazo
Por Paulo Josef Gouvêa da Gama, da Consultoria Rodarte Nogueira
O ambiente fora da zona de conforto
décadas anteriores dificilmente serão retomados.
O contexto merece atenção das entidades fechadas de previdência
complementar, principalmente no que concerne aos recursos
garantidores. Os ativos são resultantes, principalmente, de políticas de
investimentos, as quais têm resultados diretamente relacionados ao
cenário financeiro, caracterizando, portanto, a relevância de se estudar
o comportamento das taxas de juros.
Além disso, a renda fixa, segmento ainda dominante nas aplicações dos
fundos de pensão, constitui-se majoritariamente de títulos públicos
federais, como as Notas do Tesouro Nacional Série B, NTN-B, as quais
possuem retorno atrelado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo – IPCA. Esse é o índice oficial do governo federal para medição
das metas inflacionárias, sendo diretamente afetado pela dinâmica da
taxa de juros, que consequentemente influi no retorno das NTN-Bs.
Essa movimentação indica a necessidade de não se acomodar, sair da
zona de conforto historicamente proporcionada pelo segmento de renda
fixa.
No cenário atual, a política de investimentos do plano, que compreende
o conjunto de diretrizes e medidas que norteiam a gestão de longo prazo
dos ativos dos planos de benefícios, deve ser acompanhada de perto. Ao
combinar aspectos de filosofia de investimentos e de planejamento, os
fundos têm por pano de fundo o conceito de equilíbrio e perenidade dos
planos de benefícios. É imperativo uma administração bem
fundamentada e um conjunto coerente de diretrizes, de forma a permitir
a gestão dos recursos com uma visão estratégica de longo prazo.
Lume24
Um novo ambiente financeiro vem se configurando nos últimos anos no
país. O governo brasileiro adotou uma política de redução da taxa de
juros, em consonância com o cenário internacional. O maior objetivo foi
controlar a inflação no curto prazo. A taxa básica de juros apresentou
leve ascensão em períodos recentes, mas os patamares de alta de
Jim O’Neill, Sachs Asset Management
Pelas perspectivas dos investidores institucionais, a redução da taxa
de juros básica, integrada à alta concentração em renda fixa e à falta
de novos ativos, como colocado pela Bolsa de Mercadorias e Futuros -
BMF&Bovespa, cria a necessidade de diversificação do portfólio pelos
fundos de pensão brasileiros. Mudanças no cenário econômico atual
indicam que a busca por alternativas de investimentos capazes de
melhorar o desempenho no longo prazo será um fator fundamental
para manutenção do equilíbrio financeiro.
As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) devem
procurar alternativas de investimentos que representem melhores
oportunidades de rentabilidade de longo prazo. Haverá um movimento
migratório dos gestores em busca de maior rentabilidade, seja em
risco privado, seja em mais participações em renda variável, para
evitar alterar o benefício dos participantes do plano ou aumentar as
contribuições. Dessa forma, torna-se necessário o forte conhecimento
de fluxo de caixa e dos compromissos futuros para se gerar uma
carteira de investimentos mais eficiente, observada a relação risco x
retorno x liquidez.
Em se tratando de proteção, ao se analisar qualquer investimento em
um fundo de previdência, a entidade deve levar em consideração
objetivos de longo prazo, definir o apetite ao risco, bem como selecionar
o tipo de gestão. Acompanhar ativos em um cenário onde a taxa de juros
sofreu uma redução torna-se essencial e passa a ser também do
escopo do atuário.
Nos controles de risco, medidas devem ser utilizadas como
instrumentos de mensuração. Assim, o processo de casamento de
ativos e passivos é essencial para ajudar na definição da alocação dos
ativos e evitar o risco de “iliquidez temporal” e minimizar os riscos em
reinvestimento dos ativos. O Asset and Liability Management (ALM) é
uma importante ferramenta da gestão estratégica das entidades
fechadas de previdência complementar. Em um fundo de pensão, o ALM
pode ser definido como um processo de avaliação de risco de crédito, de
liquidez e de mercado, mitigando os riscos de descasamento entre
ativos e passivos e com vistas a atingir objetivos financeiros em função
das obrigações futuras assumidas. Nesse ambiente, os gestores
deverão ser proativos e arrojados e montar as carteiras com ativos
mais voláteis e, consequentemente, maiores serão as necessidades de
controle das atividades.
Diante desse comportamento da taxa de juros, é prudente que a
entidade busque alongar mais seus ativos, incentivando alternativas de
investimentos em renda variável, além de procurar por papéis privados
de baixo risco de crédito, os quais oferecem melhores taxas de retorno
que as oferecidas pelos títulos públicos. O mercado secundário de títulos
privados está crescendo e as empresas no Brasil iniciam um processo
de colocação de títulos com prazos bem maiores que no passado,
indicando essa nova realidade.
25artigo Lume
A entidade deve levar
em consideração seus
objetivos de longo
prazo, definir o apetite
ao risco, bem como
selecionar o tipo
de gestão
Paulo Josef
Foto
: arq
uivo
pes
soal
RISCO VS. RETORNOMenor Risco
Menor Retorno Potencial
Maior RiscoMaior Retorno Potencial
26 Lume
Aqui você se diverte e ainda concorre a brindes. Para esta edição, será realizado o sorteio de cinco brindes culturais (pares de
ingressos para cinemas, teatros ou shows, livros, CDs e DVDs) até 31 de dezembro de 2013.
Agora, a brincadeira ficou ainda mais lúdica, divertida e repleta de conhecimentos. Um jogo interativo online foi criado especialmente
para você aprender mais e se divertir. Clique no link no pé da página e siga as orientações para entrar no jogo.
Ao acertar o desafio, preencha o formulário eletrônico que será disponibilizado. Ele será enviado automaticamente à Forluz para você
concorrer aos brindes.
passatempovaga-lume
Entre no jogo agora mesmo!
CLIQUE AQUI
Palavras Espaciais
quadrinhos
27Lume