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Londrina · agosto 2016 · ano XVI · n°195 Foto: Zurijeta / Shutterstock

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Vida em Ação N°195 Agosto | 2016

Expediente

2 Voz do Pastor

Onde foram parar as famílias?

(43) 3339 0252 [email protected]

DIRETOR: Pe. José Rafael S. Durán

JORNALISTA: Carolina Thomaz

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO Rosângela Vale, David Dequech Neto, Paulo Briguet, Rosana de Andrade, Katia Baggio, Roberto Francisco e Cecília Fraga

TIRAGEM: 1.500 exemplares

DESIGN e DIAGRAMAÇÃO Somma Studio sommastudio.com

Padre José Rafael Solano Durán ∂ Pároco

3374 3440 3374 3499

Neste XX domingo do tempo Comum, a liturgia nos presenteia com os últimos versículos do Evangelho de Lucas, no capitulo 12. Já faz três semanas estamos aprofundando sobre o tema do desapego e da liberdade interior.

Hoje Jesus utiliza Palavras duras, desconcertantes e até intrigantes. Ele, o Príncipe da Paz, se apresenta como Aquele que vai lançar fogo sobre a terra e este fogo irá causar divisão.

Iniciamos a semana da família falando em divisão? Sim. Muitos dos nossos ambientes familiares encontram-se divididos e marcados por profundas feridas. Feridas que cada vez mais nos distanciam uns dos outros. Pais de filhos, filhos dos pais, sogras e sogros dos genros e noras, irmãos de irmãos.

Famílias divididas e submergidas numa grande doença: a falta de um sadio relacionamento.

Cada vez me convenço mais de que todo tempo e toda época recebe o que os seus predecessores plantaram. Nós estamos recebendo o que nossos antepassados plantaram e o que muitas famílias católicas plantaram ao longo da história: fachada!!

Em muitas famílias se vive sem alegria e sem esperança, mas com grande luxo e comodidade. Que grande paradoxo!!! Famílias que moram em belas mansões, casas ou apartamentos, mas na solidão dos seus quartos corredores e cantos. Tempos atrás quando numa família uma das filhas ficava grávida na adolescência ou sem estar casada, a família sentia-se amaldiçoada, afastada do convívio e o que é pior “pecadora”. Famílias dentro da igreja onde membros da mesma tinha alguma doença mental, ou alguma situação de incapacidade motriz ou as vezes pessoas com retardo mental eram destinadas ao esquecimento e ao abandono; como o

3Mundo católico

“O Evangelho deste domingo faz parte dos ensinamentos de Jesus dirigidos aos discípulos durante a sua subida à Jerusalém, onde lhe espera a morte na cruz. Para indicar o objetivo de sua missão, Ele se serve de três imagens: o fogo, o batismo e a divisão. Hoje quero falar da primeira imagem: o fogo.

Jesus a expressa com estas palavras: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso”. O fogo do qual Jesus fala é o fogo do Espírito Santo, presença viva e atuante em nós desde o dia do Batismo. Ele - o fogo - é uma força criadora que purifica e renova, queima toda miséria humana, todo egoísmo, todo pecado, nos transforma a partir de dentro, nos regenera e nos torna capazes de amar. Jesus deseja que o Espírito Santo irrompa como fogo no nosso coração, porque somente partindo do coração que o incêndio do amor divino poderá propagar-se e fazer progredir o Reino de Deus. Não parte da cabeça, parte do coração. E por isto Jesus quer que o fogo entre em nosso coração. Se nos abrirmos completamente à ação deste fogo que é o Espírito Santo, Ele nos dará a audácia e o fervor para anunciar a todos Jesus e a sua consoladora mensagem de misericórdia e de salvação, navegando em mar aberto, sem medo. Mas o fogo começa no coração.

No cumprimento de sua missão no mundo, a Igreja - isto é, todos nós Igreja - tem necessidade de ajuda do Espírito Santo para não deixar-se frear pelo medo e pelo cálculo, para não habituar-se a caminhar dentro de fronteiras seguras. Estes dois comportamentos levam a Igreja a ser uma Igreja funcional,

relato do Profeta Jeremias: muitos são jogados nas cisternas, nos buracos do esquecimento”.

Pais que vivem sem se comunicar com seus filhos, sem se aproximar deles, ou filhos que se esqueceram dos seus pais e só os ocupam como caixas automáticos que devem providenciar os bens materiais do sustento; cônjuges que decidiram morar juntos só para pagarem contas e boletos, já que é algo cômodo e viável.

Não foi esta a proposta de Cristo. Nos foi proposta uma alegria, ser família! Sem pactos, sem acordos, sem pagamen- tos. Famílias onde a dignidade de cada um seja respeitada, on-de o rosto de cada um seja reconhecido e onde o trabalho de cada um possa construir um ambiente mais pleno.

O filósofo Danes Emanuel Levinas afirma: o outro é uma grande manifestação! O outro me agrada não porque é ele e sim porque nele eu me sinto mais eu!

Me surge assim uma pergunta: para que lugar deste planeta foram parar as famílias nas quais tinha almoço e janta juntas, oração e celebração juntas, férias e brigas juntas e solução dos problemas juntas?

Penso que não estão aqui e por incrível que possa parecer não estão muito menos no céu!

Devemos suplicar a Deus que estas famílias voltem, que se façam presentes e talvez a forma mais simples seja aquela de celebrar o dia do pai, sem presentes e só com um beijo, um abraço um eu te quero! Famílias misericordiosas onde o perdão possa ser real, famílias desta terra com vontade de ir para o céu.

Sem o fogo do Espírito Santo a Igreja torna-se fria

Jesus e a sua graça.Este é o fogo do Espírito Santo. Se a Igreja não recebe este fogo ou não o deixa entrar em si, torna-se uma Igreja fria ou somente morna, incapaz de dar vida, porque é feita de cristãos frios e mornos. Nos fará bem hoje, tomar cinco minutos e nos perguntar: "Mas, como está o meu coração? É frio? É morno? É capaz de receber este fogo?". Tomemos cinco minutos para isto. Nos fará bem a todos.

E peçamos a Virgem Maria para rezar conosco e por nós ao Pai celeste, para que derrame sobre todos os fieis o Espírito Santo, fogo divino que aquece os corações e nos ajude a ser solidários com as alegrias e os sofrimentos dos nossos irmãos. Nos sustente no nosso caminho o exemplo de São Maximiliano Kolbe, mártir da caridade, cuja festa recorre hoje: que ele nos ensine a viver

o fogo do amor de Deus e pelo próximo”.

que não arrisca nunca. Pelo contrário, a coragem apostólica que o Espírito Santo acende em nós como um fogo nos ajuda a superar os muros e as barreiras, nos faz criativos e nos impele a colocarmo-nos em movimento para caminhar também por caminhos inexplorados ou desconfortáveis, oferecendo esperança a quantos encontramos. Com este fogo do Espírito Santo somos chamados a nos tornar sempre mais comunidade de pessoas guiadas e transformadas, cheias de compreensão, pessoas de coração dilatado e de rosto alegre. Mais do que nunca existe a necessidade, mais do que nunca existe a necessidade de sacerdotes, de consagrados e de fieis leigos, com o olhar atento do apostolado, para mover-se e parar diante das dificuldades e das pobrezas materiais e espirituais, caracterizando assim o caminho da evangelização e da missão com o ritmo curador da proximidade.Há precisamente o fogo do Espírito Santo que nos leva a nos fazer "próximos" dos outros: das pessoas que sofrem, dos necessitados; de tantas misérias humanas, de tantos problemas; dos refugiados, daqueles que sofrem. Aquele fogo que vem do coração. Fogo.

Neste momento, penso também com admiração sobretudo aos numerosos sacerdotes e religiosos que, em todo o mundo, se dedicam ao anúncio do Evangelho com grande amor e fidelidade, não raro a custo da própria vida. O exemplar testemunho deles nos recorda que a Igreja não tem necessidade de burocratas e de diligentes funcionários, mas de missionários apaixonados, imbuídos pelo ardor de levar a todos a consoladora palavra de

(Rádio Vaticano)

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Vida em Ação N°195 Agosto | 2016SMPJ SMPJ

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Eles são intensos! Eles veem o mundo de forma diferente! Eles conversam e têm um vocabulário quase que próprio! Eles atuam e rezam de maneira peculiar! Eles têm uma indiscutível importância na comunidade. Eles, os jovens, fazem toda a diferença nas Santas Missões Populares. E no último fim de semana do mês de julho a juventude do decanato centro, que corresponde a onze paróquias da cidade de Londrina, com cerca de 20 grupos de adolescentes e jovens, se reuniu na paróquia São Vicente de Paulo (que faz parte do decanato centro) com o intuito de aperfeiçoar o conhecimento para sair em missão. A adesão foi surpreendente, 600 inscrições foram feitas, mas no dia do encontro cerca de 700 jovens estiveram na paróquia.

Para o seminarista Dirceu Júnior dos Reis, que coordena as Santas Missões Populares Jovens, é necessário despertar a consciência dos jovens, “a juventude deve exercer o protagonismo dentro das santas missões populares”, ressaltou Dirceu. De acordo com o coordenador das SMPJ, os encontros seguem três linhas: a espiritual, a animação e a formação. A primeira é a dedicação à espiritualidade por meio da oração do terço e das adorações, a segunda compreende às músicas como um instrumento de interação e louvor e a terceira é vista por Dirceu como a mais importante, “há uma quantidade de jovens formadores, nesse decanato (centro) tem cerca de cinco jovens que fizeram essa formação e vão aplicar esse conteúdo nos encontros”.

O TRABALHO DA COORDENAÇÃO DAS SMPJA estudante de odontologia, Bianca Biagio G. Dos Santos, e o estudante de

administração de empresas, Guilherme Francisco Martinez Ambrogi Woitas, estão à frente do decanato centro há quatro meses e os dois fazem parte do grupo de formadores das SMPJ. Bianca explicou que o objetivo do encontro foi fazer com que os adolescentes e jovens de todos os grupos sentissem vontade de ir além, de sentir a vontade de sair do comodismo e querer mais.

Na visão de Guilherme, o encontro foi feito com dinamismo, com metodologia focada na essência dos jovens. “As palestras foram propostas pela equipe de coordenação das SMPJ da Arquidiocese de Londrina. Desde o início da elaboração do encontro, mantivemos viva a ideia de união da juventude”, esclarece o coordenador, ele ainda acrescenta que a grande intenção era fazer com que os jovens sentissem o ardor missionário.

O seminarista Dirceu contou que nesse primeiro encontro foi abordado Jesus Missionário segundo o evangelho de Lucas e o protagonismo jovem dentro das missões populares, com o objetivo de mostrar para os jovens que ser missionário também requer formação.

A IMPORTÂNCIA DO ENCONTRO A motivação é feita pelos grupos de música que têm papel importante nos encontros. A canção alegra, entusiasma e também acalma. As palavras ditas nas palestras alcançam os corações dos jovens e mostram a eles que Jesus está sempre presente em todos os lugares e situações. Não há medo para ser missionário.

Segundo a organização do encontro, jovens de 14 a 30 anos participaram desse momento, “acredito que temos que ter abordagens diferentes para

“Ficamos surpresos com a adesão, com a motivação dos coordenadores paroquiais, com o apoio dos párocos e o envolvimento da galera. Não imaginávamos que de forma tão rápida os jovens iriam se envolver” – coordenador das SMPJ, Dirceu Júnior dos Reis

Carol Thomaz de Aquino

chamar o pessoal, para convida-los a participar, mas no final todos estão reunidos por um só objetivo. E é muito importante reunir os adolescentes e jovens, que tem grande diferença de idade para aprenderem um com o outro, se espelharem um ao outro”, ressaltou Bianca.

No dia do encontro, Guilherme afirmou aos jovens que eles precisam de um chacoalhão, tudo o que é vivenciado dentro da igreja é bom, faz bem e é bonito, mas existe muita gente fora da igreja que não tem noção disso. É preciso ir além: juventude buscando juventude. “O ponto máximo do encontro, foi o momento que todos assinaram o compromisso de serem missionários, e colocaram aos pés de Jesus”, falou Bianca.

Na análise de Guilherme, o missio-nário é aquele que não está acomodado, mas a realidade atual é que a rotina dos grupos está muito voltada a atender apenas as necessidades de cada grupo, “caindo em uma rotina traiçoeira, as SMP e SMPJ vem para nos dar um chacoalhão e nos acordar perante essa situação”, enfatizou o coordenador do decanato centro.

A vontade de levar o amor que é recebido dentro da igreja é real, “por isso estamos com ideias de fazer visitas em hospitais e arrecadações estratégicas para avançarmos na nossa caminhada como missionários. É como se as SMPJ tenha deixado nosso coração transbordando miseri-córdia e amor ao próximo ao ponto de não caber só em nós e, assim, preci-sarmos passar para quem precisa”, disse Guilherme.

Encontro reúne 700 jovens para saírem em missão

700 jovens na formação da SMPJ!

"A animação de todos os grupos juntos, dançando e cantando, louvando ao Senhor, foi muito contagiante e emocionante" - Bianca dos Santos - coordenadora decanato centro.

Felipe (26 anos) - participante - "Acho esse encontro interessante, podemos unir os jovens e com essa união conse-guimos o objetivo de jovem chamar jovem. Essa formação traz para nós o suporte para ações futuras das SMPJ".

Seminarista Dirceu, coordenador SMPJ: "É surpreendente a movimentação e graças a Deus os resultados já estão surgindo, os grupos se fortalecem, as comunidades ficam mais esperançosas com os jovens e começam a perceber que o projeto das SMP não é só para adultos, não é só para crianças, os jovens tem o seu papel fundamental nesse movimento, então é a alegria que domina".

"Jovens, tem muita gente lá fora precisando receber o amor que bate no teu peito" - Guilherme Woitas, coordenador decanato centro.

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Vida em Ação N°195 Agosto | 20166 Semana da família 7Semana da família

Fotos: Cecília Fraga

Em sintonia com o ANO SANTO DA MISERICORDIA, anunciado pelo papa Francisco em abril de 2015 e que teve início com a solenidade da Imaculada Conceição em 8 de dezembro daquele ano, todas as atividades realizadas durante a Semana da Família tiveram o objetivo de refletir e trazer o tema para o ambiente familiar, incentivando a pacificação nas relações en-tre pais e filhos, marido e mulher, irmãos, familiares e amigos. O foco foram as palavras do santo padre, o Papa Francisco, quando nos pede para que nossas famílias se envolvam no clima da misericórdia divina, atendendo ao convite de Jesus Cristo que nos diz: “Sede misericordiosos, como vosso Pai é Misericordioso”. (Lc 6,36)

De acordo com a coordenadora da pastoral Familiar, Angela Miranda Feriani, que participou da organização da Semana da Fa-mília, a misericórdia está presente quando sabemos reconhecer as nossas próprias quedas e incoerências, sendo mais sensíveis às fraquezas daqueles que convivem conosco. É um dom que Deus nos concede, mas vivê-lo é também uma missão, frisou.

José Donizetti Feriani, também coordenador da pastoral Familiar, lembrou que quando Deus decidiu mandar seu filho único, JESUS CRISTO, ao mundo para nos salvar poderia ter feito de qualquer forma, mas escolheu uma FAMÍLIA para ser o berço do salvador.

DIA DOS PAISA data de abertura da Semana da Família não poderia ter sido mais apropriada: Dia dos Pais. Com uma brilhante reflexão durante a homilia o padre Rafael Solano emocionou a comuni-dade, que lotou a igreja em todas as missas. "Será que esta-mos promovendo a misericórdia com aqueles que mais ama-mos? Ou estamos apenas mantendo as aparências em nossas famílias?", refletiu o padre Rafael. A benção dos pais foi um momento de muita emoção e alegria.

Semana da família 2016 Misericórdia na família: dom e missãoRealizada de 13 a 21 de agosto a Semana da Família convocou a comunidade para um debate em torno de um tema importante e atual: a Misericórdia.

Cecília Fraga

VIA SACRA DA FAMÍLIAUm convite aberto à todas as famílias levou pais e filhos até o San-tuário Eucarístico Mariano na noite do dia 15. Apesar do frio e da garoa, todos percorreram com devoção a Via-crúcis, ou caminho da cruz, contemplando as 15 estações da Paixão de Cristo.

Aproveitando o Ano Santo da Misericórdia os paroquianos passaram pela Porta Santa e se deixando abraçar pela miser-icórdia de Deus fizeram um propósito de serem mais misericor-diosos em família.

Para Antônio Cabrera e sua esposa Elisângela, da pastoral Familiar da Capela Mãe da Divina Providência, a comunidade teve a oportunidade de fazer a experiência do amor misericor-dioso de Deus Pai.

"A misericórdia não é só um dom de Deus, mas também uma missão. Um convite a sermos misericordiosos para com nossos irmãos, sobretudo dentro de nossas Famílias", concluiu Antônio Cabrera.

MOMENTO FAMILIARUma noite especial, desligar as televisões e aparelhos eletrôni-cos por algum tempo para um diálogo e oração em família. Esse pedido foi aceito e vivido por muitas famílias da comunidade. Quem nunca tinha rezado o terço junto com os filhos ou com o marido ou esposa pode vivenciar esse momento mais que es-pecial. "Fiquei comovido com tantas fotos que recebi de famílias rezando juntas o terço", comentou padre Rafael.

Angela Feriani lembrou que sem o celular e a TV ligados todos puderam exercitar o diálogo, o convívio íntimo e, princi-palmente, a oração em família.

MISERICÓRDIA E DOENÇAS PSÍQUICAS NA FAMÍLIAUm momento forte da programação foi a palestra do médico Marcos Libone que explicou como as coisas do mundo estão levando as pessoas ao estresse e às doenças psíquicas.

O professor de Direito da UEL, Tarcisio Teixeira, lembrou que as pessoas estão com dificuldade de estabelecer prioridades e ter senso crítico. Uma pergunta que ele disse fazer com frequência aos amigos e alunos é: Você precisa comprar isto agora? Esse carro ou esse celular?

Segundo o professor, um aluno o questionou a um tempo atrás perguntando qual era o segredo para o sucesso dele

ainda tão jovem. A resposta veio rápida e sem rodeios, de acordo com Tarcisio: "DEUS, ESPOSA, FILHOS E TRABALHO, nesta ordem", frisou o professor.

MISERICÓRDIA E BELEZAEntre os temas tratados durante a semana, as mulheres foram chamadas a refletir sobre o amor em nossos lares. A empresária Manuela Tuma, da Igreja Presbiteriana Independente Central, foi convidada para falar sobre o tema. Para a empresária, o lar é a base do desenvolvimento humano, onde a mulher tem um papel importante. Para ela, as mulheres são responsáveis por promo- ver o crescimento positivo de cada membro da família e trans-formar a casa em um lar feliz. "A mulher é a protetora da felici-dade de seu lar", alertou Manuela. E para encerrar, afirmou que um lar rico de amor não se compra, mas se conquista.

CATEQUESE FAMILIAR Na sexta feira a noite foi de catequese familiar. Todos foram convidados a meditar sobre o Perdão na Família, fonte de reconciliação e libertação. Durante a palestra a comunidade foi levada a fazer a experiência do amor misericordioso de Deus na Família, através da alegria do perdão. Como incentivo de reflexão e meditação ficam as palavras do nosso Papa Fran-cisco: “É por isso que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão e não de culpa. O perdão traz alegria onde a mágoa pro-duziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença”.

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORAA Semana da Família terminou com o final de semana dedi-cado à Assunção de Nossa Senhora. Todos os casais divorcia-dos e/ou em segunda união foram convidados a se perdoarem mutuamente. O ícone da Sagrada Família saiu pelo corredor central da igreja levado pelas famílias que fazem parte da pastoral Familiar. Embalados pela melodia do Salmo 138 (Senhor, eu sei que Tu me sondas) a comunidade que lotava a igreja se emocionou.

Para Donizetti e Angela, coordenadores da pastoral Familiar, fica a mensagem principal extraída da Exortação Apostólica Familiaris Consortio: “Amar a família significa saber estimar os seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa descobrir os perigos e os males que a ameaça, para poder superá-los. Amar a família significa empenhar-se em criar um ambiente favorável ao seu desenvolvimento. E, por fim, forma eminente de amor à família cristã de hoje, muitas vezes tentada por incomodidades e angustiada por crescentes dificuldades, é dar-lhe novamente razões de confiança em si mesma, nas riquezas próprias que lhe advêm da natureza e da graça, e na missão que Deus lhe confiou. É necessário que as famílias do nosso tempo tomem novamente altura! É necessário que sigam a Cristo”. (Papa São João Paulo II, Exor-tação Apostólica Familiaris Consortio, Conclusão).

Misericórdia e Beleza

Misericórdia e BelezaPastoral familiar

Dia da Via Sacra

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Vida em Ação N°195 Agosto | 2016 Família

Rosângela Vale

Conhecimento e espiritualidade. Esses são os remédios para combater a epidemia de doenças mentais que

nos atingem atualmente. Quem nos ensina é o médico psiquiatra Marcos Liboni, na palestra

proferida durante a Semana da Família. Confira os principais trechos:

MISERICÓRDIAA expressão misericórdia tem origem no latim e é formada pela junção de misere (compaixão) e cordis (coração). Misericórdia tem muito mais a ver com o coração do que com o cérebro. É a capacidade de sentir o que a outra pessoa sente, de ser solidário. Onde foi parar a misericórdia do mundo? Estamos olhando de uma maneira misericordiosa em relação a nós? Estamos vivendo de uma maneira misericordiosa em relação ao mundo?

SAÚDE MENTALSaúde mental designa o estado de bem-estar físico, biopsíquico e social do ser humano. A mente não é um órgão, é um conjunto de funcionamento de nossos órgãos e de outros itens que fazem parte de nossa constituição, até aqueles mais sutis que, ao longo do processo, desde a nossa concepção, da nossa vivência intrauterina, dos primeiros anos de vida, vai se construindo e, ao final da adolescência e no início da idade adulta, completa a nossa realidade psíquica, a nossa personalidade. A mente é essa estrutura. As pessoas podem perguntar: mas a mente está onde? No cérebro? Sim. No coração? Sim. Nas pernas? Sim. Está no corpo todo.

Não é de hoje que o sofrimento psíquico se fez presente. A Bíblia fala muito disso. Mas em nenhum outro momento da história o ser humano esteve tão doente mentalmente. É uma epidemia. E a escalada das doenças mentais está ficando cada vez maior. São doenças que carregam consigo alto nível de inca- pacidade, sendo as mais comuns as doenças da ansiedade, as doenças do humor, as doenças do pensamento, uso e abuso dos dependentes químicos e também as doenças das relações humanas.

Somando todas as doenças mentais, temos uma prevalência de número de pessoas doentes que chega a 40% da população mundial. Para se ter uma ideia, as doenças cardíacas atingem

Como causa biológica, entre outras, temos a falta de co-municação entre as células nervosas, os neurotransmissores, substâncias que o nosso próprio organismo produz, mas que por uma razão não funcionam adequadamente. O antidepres-sivo que você toma é uma medicação que ajuda a melhorar o perfil de comunicação entre as células. Imagens de scan-ners mostram que o cérebro de uma pessoa deprimida está desligado.

ESTAMOS SENDO DESLIGADOSConsumismo, poluição, drogas, corrupção, terrorismo. Onde está a misericórdia? É pelo dinheiro e para ele que a sociedade moderna funciona. E as pessoas começam a pensar de uma maneira invertida na sua forma de lidar com a realidade. Passam a colocar valores que não são necessários, ou deveriam ser mais menos valorizados, no lugar dos valores mais importantes: amor, carinho, respeito, dignidade.

Qual é o maior problema da endocrinologia na saúde pública hoje? Desnutrição ou obesidade? O maior problema hoje não é ganhar peso, é perder. Então é um paradoxo. Vivemos numa sociedade de abundância, mas por que essas coisas acontecem? Vou contar um segredo pra vocês: acontece porque nós estamos sendo desligados. Estamos funcionando como robozinhos. Para a maioria das pessoas, e os jovens são as maiores vítimas disso, você só é você a partir do que os outros acham que você é. Se você posta uma foto e não ganha likes, fica meio deprimidinho. E no mundo do Facebook está todo mundo feliz. O meu filho está aqui para comprovar a briga que travamos em casa para ele não ter Facebook. E até hoje não tem. O ideal é não ter até os 16 anos. O próprio Mark Zuckerberg disse que se ele tivesse criança não deixaria acessar. A Internet como um todo é um perigo.

NEOFEMINISMO A questão mais perversa e mais complexa do adoecimento psíquico da humanidade hoje é o famoso movimento neofeminista, que tem uma fundamentação comunista e leva à ideologia de gênero (a não diferenciação entre os sexos, você pode ser o que quiser). Com a sociedade de consumo que nós temos, você, mulher contemporânea, funciona dessa forma: mãe, dona de casa, motorista, cozinheira, profissional... Para onde vamos caminhar? Para a terceirização da educação dos filhos. Uma grande gênese dos problemas mentais está numa condição chamada abandono parental. Somos uma sociedade que vive o monstro do abandono dos pais.

Vocês não têm noção da dificuldade que eu tenho e meus colegas têm de falar, por exemplo, sobre questões de aborto para estudantes. A posição em relação a isso é muito consolidada na sociedade, mas vários estudos comprovam que muito do nosso desenvolvimento acontece dentro do útero. Você que vai buscar ajuda lá no meu consultório está lidando com uma situação que viveu na barriga da sua mãe.

DEFESA DA MULHERPense nessa situação toda que estou mostrando para vocês, nos conteúdos emocionais, de stress que estamos vivendo, dos impactos do cotidiano, qual é a estrutura que está mais abalada hoje? Os mais abalados hoje são as nossas crianças. Na tela de Edvard Munch, o estado de terror que ele retrata se refere à sua infância e a essas pessoas que aparecem atrás dele, seus pais. O contraponto à ausência de funcionamento da figura materna na sociedade é a ausência da figura masculina, da figura de pai. Todos nós estamos hoje direcionados a uma série de coisas, presos a uma série de banalidades, absortos em uma série de atividades que não vão levar a muitas coisas. E a gente vive um desiquilíbrio no lar. A resolução do problema é a base familiar, porque só assim, no restabelecimento da sincronicidade, do funcionamento da dualidade marido e mulher, que a gente vai ter algum grau de melhoria na misericórdia dentro da família.

Não tenho nada contra o feminismo concebido como uma forma de conquistar os direitos naturais da mulher em relação aos homens. Sou contra o neofeminismo, contra a mulher querer ser igual ao homem. Vocês, mulheres, não são iguais a nós, homens. Vocês são muito melhores que nós. Vocês nos deram a luz, vocês nos dão a vida. Está no colo de vocês a resolução desse problema grave das doenças mentais, porque basicamente o que eu quis mostrar aqui é que muitas coisas acontecem porque não é genético. Você não está condenada a uma doença porque você tem uma biologia, mas a uma cadência de fatos que estão levando as pessoas a adoecerem cada vez mais porque elas estão descentradas, fora do centro de suas histórias, que é a sua família.

É preciso valorizar a figura do feminino, da mulher, da mãe que cuida do filho, porque aliada a exteriorização da mulher está a insuficiência do homem. Vocês, mulheres, têm que fazer o homem assumir o lugar dele, de pai, de marido, entre outras coisas. Que a gente possa resgatar, dentro dessa tríade, o amor misericordioso que existe dentro da gente e fugir desse monstro chamado doença mental.

42% das pessoas; a depressão, 66%. Quando eu terminei a residência médica, a OMS afirmava que, ao longo da vida, 30% da população mundial ia passar por alguma doença mental, seja ela leve, moderada ou grave. Agora esse número já está em 50%.

MAIS REMÉDIO DO QUE PÃOCom a incapacitação causada pelas doenças mentais, vem o surto de remédios. Segundo publicação recente, existem mais estabelecimentos no país para comprar remédios do que para comprar pão. No Brasil, hoje, temos 78 mil farmácias contra 63 mil padarias. O Brasil é o sexto país do mundo que mais consome medicamentos. O uso de remédios que alteram a química cerebral cresce a galope. O Rivotril foi o medicamento mais prescrito no Brasil entre 2013 e 2014. As vendas do princípio ativo dele aumentaram 73% nos últimos 9 anos e dos antidepressivos, 44% nos últimos 5 anos. A alta das vendas do estimulante de tarja preta, a ritalina, medicamento prescrito para transtorno déficit de atenção — que para mim tem muito mais de transtorno de déficit de atenção dos pais — chegou a um aumento de 775% entre 2003 e 2012. O que é isso? Por que a nossa sociedade está se drogando?

CÉREBRO SEM LUZNa saúde mental, nós temos o que chamamos de multicau-salidade, ou seja, as doenças não são originadas de uma causa só. Se você tem uma pessoa na sua família com alguma doença psiquiátrica não quer dizer que você vá ter ou seu filho vá ter essa doença. A possibilidade é bem grande, mas não é de 100%. Estudos feitos nas décadas de 60 e 70 mostraram que existem outras variáveis: psicológicas, sociais, culturais. Eu coloco a questão de religiosidade, da espiritualidade, que impacta muito no aparecimento da doença psíquica.

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Família à luz da misericórdia

Dr. Marcos Liboni, psiquiatra

O Grito, de Edvard Munch

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Vida em Ação N°195 Agosto | 2016

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10 Reflexão

Seu almoço deDomingo muito mais gostoso!

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O demonstrativo financeiro está à disposição dos paroquianos na secretaria da paróquia.

Uma questão de fé!Você participa do Dízimo?

11Oração pelos sacerdotes

Paulo Briguet

Fonte: aleteia.org

Nos 13 anos em que passou preso nos cárceres do Vietnã, muitas vezes o cardeal François Van Thuan só tinha forças para dizer uma palavra:

— Pai...Às vezes, Van Thuan conseguia

celebrar a Eucaristia com duas gotas de vinho e uma lasca de pão. No livro “Testemunhas da Esperança”, o arcebispo vietnamita conta que os nove primeiros anos de prisão, em total isolamento, foram os mais difíceis:

— Era uma tortura mental, no vazio absoluto, sem trabalho, caminhando dentro da cela desde a manhã às nove e meia da noite para não ser destruído pela artrose, no limite da loucura.

Mas a sempre havia a possibilidade de fazer aquela oração de uma só palavra, tão exígua quanto uma gota de vinho ou uma lasca de pão:

— Pai...Podemos dizer que essa oração

ajudou a salvar Van Thuan. Todos os dias ele esperava ser libertado; o que afinal acabou acontecendo, em 1989. Suas preces, mesmo aquelas que só tinham uma palavra, foram ouvidas. Pois esse vinho, esse pão e essa palavra são nada menos que a salvação do mundo.

Há uma força misteriosa e incomensurável na palavra que abre a oração que o Senhor nos ensinou. No livro “Sobre o Sermão do Senhor na Montanha”, Santo Agostinho afirma:

Senhor Jesus Cristo, que para testemunhar-nos o vosso amor infinito, instituístes o sacerdócio católico, a fim de permanecerdes entre nós pelo ministério dos padres, enviai-nos santos sacerdotes!

Nós vos pedimos por aqueles que estão conosco à frente de nossa comunidade, especialmente o vigário de nossa paróquia. Pedimos pelos missionários que andam pelo mundo, enfrentando o cansaço, perigos e dificuldades para anunciar a Palavra da Salvação.

Pedimos pelos que se dedicam ao serviço da caridade, cuidando das crianças, dos doentes e dos velhos, de todos os que sofrem e estão desamparados.

Pedimos por todos aqueles que estão a serviço do vosso Reino de Justiça, de Amor e de Paz, seja ensinando, seja abençoando, seja administrando os sacramentos da salvação.

Amparai e confortai, Senhor, aqueles que estão cansados e desanimados, aqueles que sofrem injustiças e perseguições por vosso nome, aqueles que se sentem angustiados diante dos problemas.

Fazei que eles todos sintam a presença de vosso amor e a força de vossa Providência. Amém.

“Disseram-se muitas coisas em louvor de Deus, as quais, profusamente e extensamente esparzidas por todas as Santas Escrituras, qualquer pessoa pode ler e meditar; mas nestas não se encontra um só lugar em que se ordene ao povo de Israel que diga Pai nosso ou que ore a Deus Pai”.

Esse presente dos céus — poder chamar ao próprio Deus de Pai — é a primeira e, talvez, a maior alegria do Pai-Nosso. Quando iniciamos a oração ensi-nada por Jesus, temos a plena certeza de que não estamos sozinhos no universo. Há um Pai, uma Pessoa que nos vê, es-cuta e conhece mais do que nós mesmos. Uma Pessoa que não nos abandonará, porque sua promessa é a ressurreição.

Santo Agostinho afirma que apenas o fato de nos permitir chamar a Deus de Pai já pressupõe que os nossos pedidos, se feitos com sinceridade, serão atendi-dos. Se Deus foi tão generoso a ponto de nos adotar como filhos, o que deixaria de fazer pelo nosso bem? É o que diz o próprio Jesus no Evangelho de São Ma-teus: “Pedi e se vos dará. Buscai e acha-reis. Batei e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á. Quem dentre vós dará uma pedra a seu filho, se este lhe pedir pão? E, se lhe pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente?”

Em certa altura do romance “Diário de um Pároco de Aldeia”, Georges

Oração pelos sacerdotesE você, já rezou pelos padres hoje?

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Bernanos cita a fala de um mendigo a um policial que lhe pede documentos: “Papéis? Onde hei de arranjar papéis? Sou filho do soldado desconhecido!” Di-ante de Deus, nós somos tão pequenos e miseráveis quanto esse mendigo, mas com uma diferença importante: nosso Pai não é desconhecido. Ele se dá a conhecer em todos os instantes, através da misericórdia.

A própria criação do homem, por meio do Verbo, foi um ato de misericórdia. Pri- meiro, porque nos retirou do mais triste e desolador dos estados: o da não-exis-tência. Ao criar o ser humano, Deus esta- va perfeitamente cônscio de que sua criatura viria a lhe causar profundíssima dor. Mas, sem essa dor, não existiria o perdão, que é a lei geral do universo.

A dor de Deus! É possível imaginar semelhante grandeza? Como irá homem compreender a extensão da generosidade de um Criador onipotente que abre mão de Sua invulnerabilidade por amor à criatura?

Diante de um enigma tão atordoante, resta apenas a oração. Em casa, no trabalho, na rua, no sonho, no silêncio, na alegria, na tristeza e na igreja, ousamos dizer aquela palavra que salvou o cardeal Van Thuan e salvará a humanidade inteira:

— Pai...

Pai, a palavra-oraçãoHá uma Pessoa que nos vê, escuta e conhece mais do que a nós mesmos.

Ao criar o homem, Deus Pai definiu a misericórdia como lei do universo

Teto da Capela Sistina, por Michelangelo Buonarroti (1508-1512)

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