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PORTUGAL International Security Assistance Force 12 anos de participação na ISAF

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PORTUGAL

International Security

Assistance Force

12 anos de participação na ISAF

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PORTUGAL12 anos de participação na ISAF

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TÍTULO

EDIÇÃO

DIREÇÃO

COORDENAÇÃO

AUTORES

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO

REVISÃO

IMPRESSÃO E ACABAMENTOS

1ª EDIÇÃO

TIRAGEM

Interna"onal Security Assistance Force ‐ Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

8º Con"ngente Nacional/ISAF

Coronel Nuno Domingos Marques Cardoso

Tenente‐Coronel Paulo Jorge Bap"sta Domingos

Coronel Nuno Domingos Marques CardosoTenente‐Coronel Paulo Jorge Bap"sta DomingosTenente‐Coronel Luís Manuel Cardoso Relvas MarinoTenente‐Coronel Pedro Melo Vasconcelos de AlmeidaMajor João Francisco da Costa BernardinoMajor Óscar Manuel Verdelho FontouraMajor Carlos Miguel Cruto RoqueCapitão João Luís da Costa Ferraz SoaresSargento‐Chefe José Manuel Pássaro QuelinchoSargento‐Ajudante António José RodriguesPrimeiro Sargento Enfermeiro Édson Cardoso

Capitão João Luís da Costa Ferraz Soares

Autores

Tipografia Meneses ‐ Coopera"va Gráfica de Espinho, Crl

Dezembro de 2014

150 exemplares

FICHA TÉCNICA

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Prefácio

Distribuição temporal das capacidades

Fita do Tempo

AfeganistãoCaracterização Geográfica

Enquadramento histórico

A Sociedade Afegã

Interna$onal Security Assistance Force (ISAF)Génese

Evolução

Transformação

Capacidades Portuguesas par$cipantes na missão ISAF

Destacamento Sanitário

Destacamento C‐130

Equipas da Força Aérea Portuguesa

Tac"cal Air Control Party (TACP)

Grupo de Comando de KAIA

Quick Reac"on Force (QRF)

Opera"onal Mentor and Liaison Team ‐ Guarnição (OMLT‐G)

Opera"onal Mentor and Liaison Team ‐ Divisão (OMLT‐D)

Military Advisor Team (MAT)

2

3

4

7

8

10

16

18

18

20

20

21

22

24

28

29

30

32

50

52

62

Unidade/Módulo de Apoio

Elemento de Segurança/Proteção da Força

Destacamento Médico ROLE 2

Célula de Informações Militares (CIM)

Guarda Nacional Republicana

Pohantoon‐e‐Hawayee Staff Advisory Team (PeH SAT)

KAIA APOD Force Protec"on Coy

Crisis Establishment (CE)

Comandantes do Con$ngente Nacional ISAF

8º Con$ngente Nacional ISAF

Militares do 8º Con$ngente Nacional ISAF

Seleção de ar$gos publicados pelo 8º Con$ngente Nacional ISAF

Livro de Honra do Con$ngente Nacional ISAF

Posfácio

Lista de Acrónimos

Referências

Agradecimentos

76

80

83

84

86

88

90

91

93

96

107

111

135

136

137

140

141

ÍNDICE

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1

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Prefácio

Sinto um imenso orgulho em Comandar o 8º Con"ngente Nacional, integrado na

Interna!onal Security Assistance Force, ISAF no Teatro de Operações do Afeganistão.

Con"ngente composto por homens e mulheres, que dão o melhor de si ao serviço de

Portugal, honrando os compromissos internacionais assumidos pelo Estado Português.

A presente publicação presta homenagem a todos os militares portugueses, que

serviram Portugal através da sua presença e excelso desempenho, na missão da ISAF.

Este tributo é extensivo às respec"vas famílias, estrutura basilar da sociedade em que

vivemos e que cons"tui de forma inques"onável, o suporte necessário à estabilidade

emocional e psíquica dos nossos militares.

Doze anos e quase 3200 militares depois, encerra‐se um capítulo mais da

par"cipação de Con"ngentes Portugueses em missões internacionais. Várias foram as

"pologias de forças, capacidades e equipamentos portugueses, que foram projectados

e operaram na ISAF, sob a égide da NATO.

A caracterização das capacidades militares e forças Nacionais, u"lizando a

informação disponível e aquela que para o efeito nos foi disponibilizada, é descrita de

forma humilde e breve nas páginas que se seguem, percorrendo a ordem cronológica,

da respe"va projeção e a"vação individual, ao longo dos doze anos de presença militar

portuguesa no Teatro de Operações do Afeganistão.

Por úl"mo, faz‐se uma pequena alusão ao 8º Con"ngente Nacional, diminuto em

número mas sublime em sen"mento, verdadeiro na a"tude e credível na qualidade do

desempenho, após seis meses num ambiente incomum e numa terra que não é nossa.

O soldado Português não fica indiferente, viu o mundo, foi‐lhe permi"do ver uma

outra e dura realidade, a pobreza extrema versus o conflito que teima em não parar, a

corrupção contrasta com a auto sustentação que não existe, toda a experiência vivida

obriga a dar mais valor ao que é nosso, a paz plena e duradoura, o sossego do lar.

Portugal.

“ ”COVIL, COVIL, chegada a SADO

O Comandante do 8º Con"ngente Nacional

Nuno Domingos Marques Cardoso

Cor Inf Pára

2

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Distribuição temporal das capacidades

Equipa Sanitária

Destacamento C‐130

Equipas da Força Aérea

TACP

Quick Reac"on Force

OMLT‐G

OMLT‐D

Unidade/Módulo de Apoio

Dest. Médico Role 2

CIM

GNR

PeH SAT

KAIA APOD FP

MAT

Cargos CE

2001 2002 2003 2004 2005 20072006 2008 2009 2010 2011 2012 20142013

Grupo de Comando KAIA

2015

3

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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2001 2002 2003 2004

Out01 ‐ EUA bombardeiaAfeganistão (Operação LiberdadeDuradoura).

Dec01 ‐ Primeiros elementosd a I S A F c h e g a m a C a b u l .

‐ Conferência de Bonn,Dec01n o m e i a H a m i d K a r z a ipresidente do Afeganistão.

Jun02 ‐ Loya Jirgae l e g e c o m oK a r z a ipresidente do Afeganistão.

N o v 0 2 ‐ T a l i b a n sabandonam Cabul. Aliançado Norte entra na Capital.

M a r 0 2 ‐ E l e i ç õ e slegisla"vas, ganhas pelacoligação PSD/PP ‐ DurãoBarroso Primeiro Ministro.

Fev02 a Jun02 ‐ Portugalpar"cipa na ISAF com umDestacamento C‐130 e umaEquipa Sanitária.

Ago03 ‐ NATO assume aliderança da ISAF. O Plano deOperações contemplava 5 fases: 1‐

A v a l i a ç ã o e p r e p a r a ç ã o d a soperações em Cabul; 2‐ Expansãogeográfica do TO a todo o AFG; 3‐

Estabil ização; 4‐ Transição; 5‐

Re"radaMês mais sangrento no AFG, desde a

queda do regime Taliban.

Set03 ‐ Karzai anuncia em NovaIorque o esboço de uma novacons"tuição Afegã.

Out03 ‐ UNSCR 1510 que permite àNATO a extensão das operações atodo o território do AFG .

2005

J u n 0 4 aJun05 ‐ Portugalp a r " c i p a ,através da FAP,n a I S A F c o mDestacamentoC‐130, Equipade Bombeiros eE q u i p a d eControladoresAéreos.

FAP

2004 ‐ NATOa s s u m e aresponsabilidadedo RC Norte.

2006

2005 ‐ NATO assume aresponsabilidade do RCOeste.

F e v 0 5 ‐ E l e i ç õ e slegisla"vas, ganhas pelo PS‐ José Socrates PrimeiroMinistro.

Ago05 a Jul08‐ Portugalpar"cipa na ISAF com umaQRF (Unidade de EscalãoCompanhia) e um TACP.

QRF - TACP

Ago05 a Dec05 ‐ PortugalLead Na!on KAIA.

2008

2 0 0 6 ‐NATO assume aresponsabilidade do RC Sul eEste e de todo oTO do AFG.

FAP

Gr Cmd KAIA

11Set01 ‐ Ataqueterrorista aos EUA.Al Qaeda, lideradap o r O s a m a B i nLaden , destrói oWorld Trade Center.

Fita do Tempo2001 ‐ 2008

Mar07 ‐ ForçasPaquistanesas detêmem o 3º homemQue# afo r t e d o s ,Ta l i b a nMullah Akhund.

Legenda:Código de cores associados aos eventos:

Evento relacionado com a ISAFou com a Coligação.

Evento relacionado com oAfeganistão e o Mundo.

Evento relacionado comPortugal.

2007

4

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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2008 2009 2010

QRF - TACP

Dec08 ‐ PresidenteK a r z a i e h o m ó l o g op a q u i s t a n ê s A s i f A l iZardari acordam combaterelementos nasTalibanfronteiras.

Mai08 a Abr12 ‐ Portugalcontribui para a ISAF comuma OMLT‐G.

Set08 a Dec08 ‐

Portugal contribui com umDestacamento C‐130.

C-130

OMLT-G

27Mar09 ‐ Barack Obamaanuncia plano para o envio de mais4000 militares para treino dasforças de segurança Afegãs.

20Jan09 ‐ Tomada deposse do novo presidente dosEUA .Barack Obama

17Fev09 ‐ enviaBarack Obamamais 17000 militares, para travar ainsurgência.

11Mai09 ‐ Troca de comando naN ATO no Afeganistão. Sai GenMcKierman McChrystale entra Gen .Mudança de estratégia, agora maisdireccionada para operações decombate aos .Taliban

Jul09 ‐ Tropas norte‐americanaslançam pesada ofensiva no vale do rioHelmand. Forças britânicas terminammaior operação militar desde 2006,em preparação para as eleições.

15Ago09 ‐ reivindicamTalibansatentado em Cabul, que matou 7pessoas e feriu cerca de 100, perto doquartel das forças da NATO e daembaixada dos EUA.

20Ago09 ‐ é eleitoHamid KarzaiPresidente do Afeganistão.

Out09 ‐ Estabelecimento doscomandos intermédios I JC eNTM‐A.Aprovação do conceito estratégicopara a Fase 4.

Set09 ‐ Alteração da estratégiada ISAF. A inicia"va passou para olado da ISAF.

J u l 0 9 a J u n 1 0 ‐ Po r t u ga lcontribui para a ISAF com umDestacamento Sanitário Role 2E.

Set09 ‐ Reeleição do Governoliderado pelo Primeiro MinistroJosé Socrates (PS).

Mar09 a Abr12 ‐ Portugalcontribui para a ISAF com umaOMLT‐D.

J u l 0 9 a O u t 0 9 ‐ Po r t u ga lcontribui com um DestacamentoC‐130.

OMLT-G + OMLT-D

Destacamento Médico Role 2E

C-130

M a r 1 0 a S e t 1 0 ‐

Portugal par"cipa naI S A F co m u m a Q R F(Unidade de EscalãoCompanhia) e um TACP.

J a n 1 0 a N o v 1 4 ‐

Portugal mantém no TOdo AFG uma CIM oriundados 3 Ramos das FFAA.

2011

QRF - TACP

01Dec09 ‐ emBarack ObamaWest Point anuncia o envio demais 30000 militares americanospara o Afeganistão, totalizandodesta forma 130000.

Nov10 ‐ Cimeirada NATO em Lisboa ‐ Éa s s i n a d o c o m oP r e s i d e n t e d oAfegan istão, HamidKarzai , o acordo deparceria duradoura.

Fita do Tempo2008 ‐ 2011

02Mai11 ‐ Morte deOsama Bin Laden naO p e r a ç ã oNeptune Spear,n a c i d a d epaquistanesa de

Abbo# abad.

2 2 M a r 1 1 ‐

Presidente Hamid Karzaia n u n c i a a l i s t a d eprovíncias que iniciaram oprocesso de transição deresponsabilidade da ISAFpara as ANSF.

M a r 1 1 a A b r 1 2 ‐

Portugal contribui para aISAF com uma equipa deformadores para o ANPTC,oriunda da GNR.

O u t 1 1 a J u l 1 4 ‐

Portugal contribui para aISAF com uma equipa deAdvisers PeH SAT.

05Jun14 ‐ Eleiçõeslegisla"vas em Portugal.Governo PSD‐PP, lideradopor Passos Coelho.

CIM

GNR

5

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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2011 2012 2013 2014

PeH SAT

OMLT-G + OMLT-D MAT

KAIA APOD FP

Abr12 a Nov14‐ Portugalcontribui para a ISAF com umaMilitary Adviser Team para a 111CapDiv.

Jul12 a Out13‐ Portugalcontribui para a ISAF com umaCompanhia de Force Protec!onpara o KAIA APOD.

GNR

0 6 N o v 1 2 ‐

Reeleição de BarackO b a m a c o m opresidente dos EUA.

Jun13 ‐ Transferência deresponsabilidade de segurançada ISAF para as ANSF.

Jun11 ‐ Início do processod e t r a n s i ç ã o d ar e s p o n s a b i l i d a d e d esegurança da ISAF para asANSF.

13 e 14Set11 ‐ Ataquec o m p l e x o d e g r a n d eenvergadura na cidade deCabul, contra a Embaixada dosEUA, ISAF HQ e Academia dePolícia Afegã.

21Mai12 ‐ Cimeirada NATO em Chicago ‐

Os aliados anunciamplano de re"rada de1 3 0 0 0 0 t ro p a s d oAfeganistão até ao finald o a n o d e 2 0 1 4 ,ficando após esta datacom a missão de treino e assessoria das ANSF.

31Dec12 ‐ PresidenteAfegão, i, anunciaHamid Karzaque, de acordo com o processode transição da ISAF para asANSF, 87% da população já viveem zonas em que a segurança éassegurada pelas ANSF

Jun13 ‐ EUA anunciama re"rada de 30000 militaresdo Afeganistão durante o anode 2013.

Fita do Tempo2011 ‐ 2015

27Mai14 ‐ Presidente BarackObama anuncia que em 2015 osEUA irão manter no Afeganistão9800 militares

31Dec14 ‐ Final da MissãoISAF e início da Resolute SupportMission.

12Nov14 ‐ Portugal re"rado TO todas as capacidades aoserviço da ISAF, mantendomilitares em cargos CE, que seprolongam para a missãoResolute Support Mission.

2015

6

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Afeganistão

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Designação oficial: República Islâmica do Afeganistão;

Localização: Ásia Central;

Capital: Cabul;

Governo: República Presidencialista;

Presidente: Ashraf Ghani;

Assembleia Nacional: Bicamaral ‐ (povo) eWolesi Jirga Meshrano Jirga

(anciãos);

Sistema legal: “ Nenhuma lei pode ser contrária ao Islão”;

Eleições: A cada 5 anos;

Super# cie: 652.090 Km2 (similar à França; 7,5 x Portugal);

Fronteiras: Irão‐936km, Turquemenistão ‐744Km, Uzbequistão‐

137Km, Tajiquistão‐1206Km, China‐76Km e Paquistão‐2430Km;

Idioma: Dari Pashto‐50%, ‐35%, Turcofonas‐11%; Outros‐4%;

Religião: ;Islamismo‐99%; outros‐1%

Porto marí$mo mais próximo: Carachi, Paquistão a 1.170 Km.

8º Contingente Nacional

Caracterização Geográfica

Localização Geográfica do Afeganistão

Regiões Administra!vas Divisão Administra!va do Afeganistão ‐ 34 Províncias

8

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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O Afeganistão é um país interior, situado na Ásia Central,

geograficamente localizado no hemisfério NORTE (N) entre

os meridianos 63º30'W e 75ºW e entre os paralelos 29ºN e

38º30'N. Não tem acesso ao mar e faz fronteira com o Irão

(936Km), Turquemenistão (744Km), Uzbequistão (137Km),

Tajiquistão (1.206Km), China (76Km) e Paquistão (2.430Km

– a denominada Linha Durand).

O Afeganistão tem um clima con"nental, com invernos

muito frios e verões quentes nas depressões montanhosas,

com temperaturas extremas, variando entre os ‐30ºC e os

+40ºC (podendo mesmo a"ngir os +60º). O país é

frequentemente abalado por sismos.

O clima varia muito ao longo do território, sendo sub‐

árido alpino nos picos mais elevados do nordeste (NE) e

desér"co nas bacias dos rios do SUL (S). Em Cabul, nos 1830

metros de al"tude, podemos encontrar Invernos frios e

Verões agradáveis enquanto que em (550m)Jalalabad

encontramos um clima subtropical e em (1070m)Kandahar

um clima temperado.

É um país de forma geral seco e com reduzida queda de

precipitação e esta ocorre normalmente entre outubro e

abril. São frequentes as tempestades de areia. A par"r dos

3000 m a neve permanece cerca de 10 meses por ano e é a

base da rede hidrográfica. A humidade varia entre os 68% no

Inverno e os 25% no Verão.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Dimensões do Afeganistão

Hidrografia

Relevo diversificado no país Principais Cidades do Afeganistão

9

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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EnquadramentoHistórico

“ ”Yag roz didi dost, degare roz didi bridar

“No primeiro dia em que nos encontramos somos amigos,

no segundo dia em que nos encontramos somos irmãos”

Provérbio afegão

Afirma uma velha oração hindu: “do veneno da cobra, do

dente do "gre e da vingança do afegão... livrai‐nos,

Senhor!”. País agreste e simultaneamente belo, a República

Islâmica do Afeganistão ( ),Dowlat‐e Eslami‐ye Afghanestan

ou “Terra dos Afegãos”, termo provavelmente resultante do

vocábulo que significa “uivante”, “insolente”,parsi

“barulhento” e que, na An"guidade, foi conhecido primeiro

por Bactriana e depois por Cusânia, consiste num colosso de

montanhas e desertos dispostos à volta do esporão mais

ocidental dos Himalaias: o , uma barreiraHindu Kush

recortada com 960 km de extensão, que se estende desde o

Dasht‐i‐Margo (deserto da morte), a sul, até aos gelados

desfiladeiros do , um serrilhado labirintoPamir Knot

cons"tuído por mais de 100 cumes, todos eles com mais de

6.000 metros de altura, que entra pela China dentro.

Hindu Kush significa “matador de hindus”, mas a verdade

é que não faz discriminações desse "po: só oferece

passagem e refúgio nos seus meandros aos mais duros e

resistentes. Inóspito e isolado como hoje nos parece, este

lugar foi uma das grandes encruzilhadas da História, um

filtro cultural entre o Médio Oriente, a Ásia Central, o

subcon"nente indiano e inclusivamente, através dos

montes , o Extremo Oriente. Terá sido por aqui que oPamir

budismo chegou à China, e mais tarde ao Japão, e terá sido

por aqui também que Marco Polo terá passado.

Hoje, a cerca de 300 km de Cabul, gigantescos budas

delapidados – penitentes do zelo iconoclasta de um

fana"smo anacrónico –, esculpidos nas falésias de calcário

vermelho, guardam o vale de onde, há 19 séculos,Bamiyan

milhares de monges viviam na contemplação do Perfeito.

A cidade de , no centro do país, tornou‐seBamiyan

lamentavelmente mais do que nunca conhecida depois que,

em março de 2001, a insurgência decidiu destruir astaliban

estátuas dos maiores budas de pé existentes no mundo,

datadas do ano 500, esculpidas na rocha vermelha de uma

escarpa abrupta, uma com aproximadamente 55 metros e a

outra com 38 metros de altura, por alegadamente

representarem um deus Hindu, “um deus dos infiéis”,

conforme redigido na “ ” ou “decreto religioso”, entãofatwa

aprovado pelos líderes religiosos e pela “suprema corte

taliban”. Nos traços desses budas, o rigor da Grécia coexis"a

com a espiritualidade hindu, expressando a"tudes

diferentes perante a vida numa mescla ca"vante do

encontro de culturas, de mundividências, de cosmogonias

tão distantes como a greco‐bactriana, a , a budista,kuchana

a dos guptas da Índia e a dos sassânidas persas. De comum,

o Deus‐Sol que fundia três simbolismos: o do grego , oHelios

do persa , o do indiano . A iconografiaMitra Surya

perturbava e comovia o forasteiro.

Apesar de terem sido invocados mo"vos de ordem

religiosa, a verdade é que, quando o primeiro exército árabe

atravessou a cordilheira do rumo à Índia eHindu Kush

avançou para Oriente ao encontro dos chineses (que os vem

a derrotar na batalha de Talas) ignorou a existência das

estátuas de , obras primas do período tardio daBamiyan

chamada “arte de ”, uma escola que nasceu noGandhara

actual Afeganistão e no norte da Índia (hoje Paquistão) que

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Vale de Bamiyan. Ao fundo vê‐se a sombra dos gigantescos budas dilapidados

10

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 16: Livro isaf 8 cn.compressed

a"ngiu o apogeu nos dois primeiros séculos da nossa era,

quando essas regiões estavam integradas no Império

Kuchano, e que desempenhou na época o papel de

intermediário no comércio entre a Roma dos Antoninos e a

China dos Han.

Foi idên"ca a a"tude das sucessivas dinas"as

muçulmanas que dominaram a região, desde os samanidas

aos turcos gahznividas, que sempre reputaram os budas

gandharianos, uma maravilhosa adaptação da arte grega

com uma conceção religiosa do mundo antagónica ao

paganismo dionisíaco dos helenos. E até o mongol Gengis

Khan, responsável pelos maiores genocídios da Idade

Média, transcorridos cinco séculos, ordenou que todos os

seres vivos (incluindo cães e gatos) fossem destruídos no

vale apertado entre píncaros de Bamiyan. Mas os budas

foram poupados.

Sob o ponto de vista estratégico, o Afeganistão tem um

valor vital de charneira na região centro‐oeste meridional

do con"nente asiá"co, por cons"tuir um espaço de

comunicação entre o vasto propugnáculo compreendido

entre a Ásia Central e o oceano Índico, configurando‐se

como uma zona de proximidade entre quatro grandes

conjuntos geopolí"cos: o subcon"nente indiano, o Médio

Oriente, o bloco con&guo das ex‐repúblicas sovié"cas e a

China.

Reflexo das rotas históricas de comércio e das invasões

seculares que proliferavam desde a Ásia Central até ao Sul e

Sudoeste do Con"nente, a população afegã apresentava

uma amálgama étnica e linguís"ca assaz a&pica, formada

por dezenas de grupos étnicos, de onde se destacam os

pashtun tadjikes farsiban, os , igualmente apelidados de

(gente de língua persa), os ou osuzbekos turcomanos,

hazara, kirghises, karakalpachis, brahui, baluchios os os os

e os , que até final do século XIX eram chamadosnuristani

kafiri (infiéis). Ví"mas de inves"das perpetradas pelo então

emir de Cabul, (1880‐1909), converter‐se‐Abd' Ar‐Rahman

iam posteriormente ao Islão, adoptando o nome de

nuristani nuristane chamando à sua terra (terra de luz).

A capital do país é (an"ga Ortospana), tambémKabul

transliterada para Cabul, situada na encruzilhada dos

remotos caminhos das caravanas que ligavam o

Mediterrâneo com a Índia e a China. A cidade santa de

Mazar‐e‐Sharif, onde supostamente se encontrará

sepultado , o quarto califa do Islão e genro'Ali Ibn Abi Talib

do profeta Maomé. É o primeiro lugar de peregrinação no

Afeganistão, país de maioria muçulmana de cariz sunnita. A

variedade de idiomas comporta mais de setenta dialectos e

o panorama linguís"co no Afeganistão está circunscrito a

dois idiomas oficiais: o e oPashtu Dari.

A bandeira afegã é, desde inícios de 2002 – período que

coincidiu com o derrube no país do poder polí"co taliban

(basicamente a palavra é o plural de quetaliban talib

derivou na corruptela persa e que se traduzem portelebeh,

“estudante” ou “aquele que procura o conhecimento

clerical, religioso”) –, composta por três faixas ver"cais, de

igual tamanho, de cor verde, vermelha e preta .

Ao centro, o brasão de armas representa um emihrab

uma mesquita envoltos numa coroa formada por espigas de

milho entrelaçadas (sinal de prosperidade). No topo,

emerge a expressão Allahu akbar Muhammad rassul Allah

(Deus é Maior e Maomé é o Seu Profeta). A parte mais

decorada da mesquita, o é o ponto de orientação,mihrab

um nicho, que indica a direcção ( ) da cidade de Meca,qiblah

Makkah al‐mukarrama 'umm al‐kura(Meca a Bendita, ou ,

“a mãe das cidades”). Este nicho não é sagrado, como o altar

das igrejas cristãs, à direcção que ele indica é dada uma

importância tal, que os muçulmanos mais devotos têm

como precaução alinhar os seus quartos de dormir, os

túmulos e até as instalações sanitárias, por forma a evitar a

possibilidade de qualquer desrespeito.

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8º Contingente Nacional

Localização do Afeganistão

11

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 17: Livro isaf 8 cn.compressed

Meia década depois do derrube do regime radical

islâmico dos , a paz, a liberdade e a prosperidadetaliban

prome"das ainda são um sonho distante. Apenas em alguns

bairros das maiores cidades há água corrente e energia

eléctrica, e o sistema de esgotos resume‐se a valetas a céu

aberto. São poucas as estradas pavimentadas. Construções

pálidas e achatadas, forradas a terra ba"da, que se

confundem com a paisagem, solo parco em pastagens,

montanhas calvas, de arestas rigorosas e vales muito

planos, cáfilas de camelos bactrianos, guedelhudos e com

pescoço de cisne, belos jardins espontâneos, conjuntos de

vultos que quebram o mime"smo das ruas alternadas por

muros, onde até o verde seco das escassas árvores confirma

uma aridez endémica, muita poeira, imenso e caó"co

trânsito, é o quadro pintalgado desta an"ga “Rota da Seda”.

As pessoas são simples, rurais, mas com uma fé

indestru&vel e, francamente, perturbadora. Algumas

crianças pedem esmola, ou vendem jornais de duas

semanas atrás, postais corroídos, mapas dos anos 60 ou

qualquer outra bugiganga a estrangeiros. Febres, catarros e

infecções o+álmicas são as maleitas mais comuns.

O país con"nua um cenário de guerra, com carcaças de

carros de combate e ar"lharia pesada a servirem de pano de

fundo a uma madrasta paisagem miscigenada.

Nas cidades é raro encontrar uma parede que não esteja

marcada por projécteis das armas. A surrada azul,burqa

vista no Ocidente como símbolo da opressão imposta às

mulheres afegãs pelo regime , con"nua a ser umataliban

tradição viva, e não é muito comum encontrar uma afegã

com o rosto descoberto, anos depois da queda do Mullah

Omar burqase dos seus seguidores. As que escondem o

corpo e o rosto das mulheres, as famosas quekalashnikov

armam os milhares de guerrilheiros do país e a miséria,

convivem hoje com soldados da NATO, funcionários das

Nações Unidas e com os modernos membros das centenas

de organizações não‐governamentais ocidentais instaladas

no país. Para alguns afegãos, pouca coisa se alterou nos

úl"mos anos e, outras, mudaram para pior. Às tensões

existentes entre os próprios afegãos, o pós‐guerra

acrescentou o embate entre os costumes afegãos e a

liberdade hedonista dos milhares de estrangeiros que se

instalaram no país. Depois da meia‐noite, quando as úl"mas

luzes são apagadas e os soldados das forças internacionais

retornam aos seus quartéis, a capital afegã vira uma terra de

ninguém.

Assim que pela aurora os revérberos do sol despontaram

no horizonte, logo se ouve neste bas"ão cercado de

muralhas, a desfraldar e a adensar o ar chamando as

pessoas para o centro desta maravilha, a candente e

harmoniosa musicalidade do , no topo dasmu'addin

soberbas mesquitas que se erguem aos céus, severamente

elegantes, para deleite dos olhos da alma retemperada.

Ashhadu an la ilaha ill Allah! (Não há outra divindade senão

Deus!), ressoa nos minaretes.

Nos mercados ao ar livre, é possível encontrar‐se

jacarandás à beira da estrada, entre uma convulsão de

carros, camiões e camionetas aos solavancos, a abarrotar de

gente, pe"zes travessos a correrem sem direcção certa, nos

trilhos de terra ba"da para os carros, alguns descalços nas

pedras e no gelo, anciãos de longas barbas brancas com

bebés ao colo, buganvílias, cei"s, an"guidades dos lados de

lá das fronteiras, despojos de outras guerras, aromas

adocicados, rolos de tapetes e sacas abertas de especiarias,

lojistas indolentemente recostados a pilhas de almofadas

bordadas, que acenam, regateiam preços, levantam o canto

das mantas exibindo o intrincado trabalho manual e

convidam a entrar nos seus bazares. Há mulheres de idade a

lavar roupa nos pá"os. A garotada atravessa as ruas

ziguezagueando, com pilhas de grandes pães ( )nan

espalmados debaixo do braço. Frenesim, constantes idas e

vindas, transportes e trocas, carga, lã, metais, açafrão,

tâmaras, panos, pregões, ruídos, exo"smo, cestos de

laranjas, incenso, ar húmido, eflúvios a cardamomo, sedas,

adargas, cobres, frutas, bijutarias e oiro, lírios, açucenas e

perfumes inebriantes e par"culares a jasmim e a menta,

cabras, ovelhas, cavalos, vacas escanzeladas, galinhas e

patos, afundados na lama onde vão ter as águas das

lavagens que correm, em regos, no meio da rua.

Não é dificil deixarmo‐nos enlear na poesia fac&vel deste

país. Deste palmar perdido. É preciso pisar o ancestral solo

desta nação, afagar as pedras e contemplar essas muralhas

de terracota, espessas como o tempo, arcadas de terra

cozida, voltadas a sul, muros encimados por ameias em

dentes de serra, feitos de areia granulada, estrume, barro,

escorpiões mortos e do suor de gerações, eternos

murmúrios do passado, testemunhos de tamanhosPágina 14 de 120

8º Contingente Nacional

Bandeira Nacional Afegã

12

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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sofrimentos e tantos actos de abnegação e heroísmo, para

nos sen"rmos pequenos ao recordar a grandeza dos que a

conquistaram, construíram e defenderam. Guerreiros,

mís"cos e eruditos, de quem se recria e inventa

mentalmente os seus passos de descoberta, percorrendo o

país de lado a lado, em la"tude e longitude.

Não há dúvida que é um país estranho e complexo este,

que desperta a atenção, emociona e enamora a curiosidade,

e onde felizmente se pode, ainda hoje, ver um mundo de

ontem pois que raros domínios possuirão uma tão forte

originalidade, genuinidade, erudição e tanta riqueza de

raças, mul"plicidade e contrastes na história, nos ecos, nos

costumes, nas fácies, nos trajes, nas glórias, nas lágrimas

ver"das, na paisagem e na textura. Aqui, até as árvores

falam uma língua diferente.

É com natural simplicidade que a maioria dos afegãos

acredita que o seu país irá alcançar o capítulo onde a vida e o

futuro estão escritos com um final propício e feliz. E gostam

de explicar, com orgulho, como os persas incorporaram o

Afeganistão no seu império, de como depois Alexandre “o

Grande” subjugou a região que, após a sua morte, caiu sob o

domínio de um general de nome , mais tarde do reiSeleucus I

indiano (fundador do império e,Chadragupta Maurya)

posteriormente, de uma dinas"a grega que se estabeleceu

em , ao norte do Afeganistão e que fundou umBactria

estado greco‐bactriano que se rendeu aos nómadas

iranianos, apelidados de (de , , neto deSakas Açoka Asoca

Chandragupta), que adoptaram o budismo como religião.E evocam, ges"culando entusias"camente, os sassânidas,

os safávidas, os zoroastrianos, (país de leste),Khorassan

Mahmud Ghazna, o auge da cultura islâmica, poetas,

filósofos, , , (o fundador daGengis Khan Tamerlão Babur

dinas"a mogol da Índia), , o rei ,Dost Mohammad Khan Zahir

Sher Ali Khan Shah Massud, , a ocupação sovié"ca, o

legendário e o seu “homem‐cão” (umaZardad Khan

estranha figura, louca e sempre dopada, que imaginava ser

um cão, era tratado como se, de facto, o fosse e que atacava

com os dentes a jugular das suas ví"mas), e essa lendária

heroína chamada que, em 1880, juntamente comMalala

outras mulheres afegãs, entre "ros de espingarda,

arremessos de pedras, flechas e lanças, ajudou os noghazis

campo de batalha de , contra os inglesesMaiwand

comandados pelo brigadeiro‐general , estripando eBurrows

degolando os inimigos caídos agonizantes. Cantando odes

patrió"cas tradicionais, infundiu coragem eMalala

perseverança nos cansados guerreiros tribais (uma das

célebres estrofes, proferidas em , dizia: “se falharesPashtun

em alcançar o mar&rio em , por Deus, meu amor,Maiwand

viverás apenas uma vida de vergonha”). Hoje, o túmulo de

Malala é ponto de passagem e santuário, na sua terra‐natal,

Khik.

E as suas vozes somem‐se, serenas, tristes e resistentes

quando lembram o único sobrevivente desse massacre.

Atrás dele, nas aberturas das rochas de Khoord‐Khobul,

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8º Contingente Nacional

Cidade de Cabul. Pessoas a dirigirem‐se para um dos seus mercados

Loja tradicional Afegã

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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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E as suas vozes somem‐se, serenas, tristes e resistentes

quando lembram o único sobrevivente desse massacre.

Atrás dele, nas aberturas das rochas de ,Khoord‐Khobul

ficaram, desmembrados e pilhados, milhares de cadáveres,

naquela que é "da como a maior derrota militar do império

britânico na Ásia. Sobre aquele episódio, escreveria

Rudyard Kippling‐Kim em 1901: “Se foste ferido e deixado

nas planícies do Afeganistão, e as mulheres se aproximarem

para cortar as tuas partes, rola em direcção à espingarda e

explode os teus miolos, e vai para o Além, como um

soldado”.

Em Jalalabad, cidade da fronteira, dominada pelos ingleses,

a guarnição deixou durante dias uma fogueira acesa sobre o

portão de Cabul, para orientar à distância os possíveis

sobreviventes da carnificina. A lenha ardeu toda. A chama

ex"nguiu‐se. E ninguém mais voltou vivo dos altos do Hindu

Kush.

Outrora símbolo de irreverência e tenacidade, o

Afeganistão – apelidado um dia de “Polónia do Oriente” –, é

hoje visto e apresentado como um espaço despido de

encantos, cons"tuído por povos bárbaros, incivilizados e

incultos. Nesse imenso e, por vezes, deliberado

desconhecimento, tomando a nuvem por Juno, pretende‐se

confundir este ou aquele bando de faná"cos, que inspiram

repulsa universal, com um povo gen"o e hospitaleiro, que

acalentou gerações de pintores, poetas, mís"cos e eruditos

e com um país que encerra tesouros arqueológicos

considerados património mundial, que foi berço de grandes

civilizações e terra de implantação de outras (persa, grega,

árabe, indianos).mauryas

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8º Contingente Nacional

Vendedores à chegada a um mercado local

Meio de transporte público Bairro periférico na cidade de Cabul Ruínas do palácio do rei Amanullah Khan em Cabul.

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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Buz kashi ‐ Jogo tradicional Afegão, queconsiste em agarrar do chão a carcaça de umacabra sem cabeça, enquanto montado numcavalo, e arremessando‐a para lá da linha demeta.

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A Sociedade Afegã

População

Cerca de 80% da população Afegã é essencialmente

agrícola. A sua distribuição no território é irregular sendo

mais densa na parte oriental do território (nas montanhas e

cidades) e muito deserta a SW e nos pontos mais elevados

das montanhas de NE. Sendo um povo de caracterís"cas

nómadas (2 a 3 milhões) é di' cil estabelecer um censo

populacional. A densidade demográfica do Afeganistão é de

47 habitantes por Km². A es"ma"va em 2008 é de

aproximadamente 32 milhões de habitantes. O número de

homens é sensivelmente superior às mulheres sendo uma

população jovem (média de idade é de 17,6 anos) com uma

esperança de vida média de 44 anos. Cada mulher tem, em

média 6 filhos, sendo a taxa de crescimento da população

em 2008 de 2,62%.

Durante as conflituosidades dos úl"mos 25 anos, o país

sofreu uma erradicação da elite educada, muitos

emigraram, formando uma vasta diáspora no estrangeiro,

que não mostra uma forte intenção de regressar ao seu país

natal.

Por outro lado, alguns dos retornados pertencentes a esta

elite estão empreguados em organizações internacionais ou

no governo, recebendo elevados salários, pagos pelos

países doadores. Os refugiados mais modestos são

responsáveis por um movimento de retornados dos países

vizinhos. De acordo com dados da UNHCR, mais de 3.5

milhões de refugiados regressaram ao Afeganistão desde

2002. Internamente há milhares de pessoas deslocadas no

país, devido a limpeza étnicas das comunidades porPashtun

parte da Aliança do Norte em 2001 e 2002 e que estão

alojados em campos de deslocados na área de Kandahar.

Contudo, no passado tem havido disputas étnicas entre

Pashtuns e não‐Pashtuns, bem como violência pela posse

de terra entre várias tribos em diversas províncias, sendo

estes conflitos muitas vezes associados a períodos de guerra

civil, com mo"vações polí"cas e não somente étnicas.

Atualmente, o regresso dos refugiados e deslocados

con"nua a gerar muitas disputas pela posse da terra e da

água, reforçando a permanência do conflito inter‐étnico.

Ainda existe um número significa"vo de refugiados (cerca

de 2 milhões, distribuídos principalmente entre o Paquistão

e o Irão).

Os níveis de educação e de saúde são atualmente muito

frágeis, pela destruição das respe"vas infra‐estruturas,

escassez de recursos humanos qualificados, falta de fundos,

falta de segurança nas ins"tuições e normas culturais. A taxa

de analfabe"smo é de 49% para os homens e 79% para as

mulheres.

O Afeganistão é caracterizado por uma miscelânea étnico‐

linguís"ca dividida da seguinte forma:

Os Pashtuns (sunitas) ocupam a área mais extensa, ao sul

de Kandahar, possuindo uma língua própria, existem tantos

Pashtuns no lado paquistanês da fronteira, como no

Afeganistão. São bastante tradicionais e tribais, com

códigos de conduta muito rígidos com as estruturas locais

(Jirgas) par"cularmente visíveis.

Os (sunitas), os , os e osTadjikes Aimaks Uzebeques

Turcomenos, ocupam uma ampla faixa no norte junto das

fronteiras das repúblicas centro asiá"cas.

Os (xiitas) ocupam o centro do país e acentuam aHazaras

complexidade do quadro afegão, quer pelas suas

caracterís"cas ' sicas, quer pelo facto de serem uma minoria

xiita num país maioritariamente sunita, tendo sido, por isso

marginalizado, polí"ca e economicamente ao longo da

história. Este grupo é bastante conservador, embora com

códigos de conduta menos rígidos que os . GruposPashtuns

menores, ou populações nómadas, como os , osBaloches

Kirghizes Nuristanis Pamiris, os , os , espraiam‐se pelas

fronteiras internacionais, testemunhos da arbitrariedade

do an"go poder colonial. As diferentes etnias convivem em

Cabul, na qual tradicionalmente os controlavam oPashtuns

poder, sendo os a elite intelectual e os osTadjikes Hazaras

de condição mais humilde.

A língua mais falada é um dialeto persa chamado

Darí/Farsí de Afegão Persa (50%), seguido do Pashtun (35%),

a língua de raiz turca (11%) e outros dialetos num total de

mais de setenta diferentes. A língua oficial é o Pashtun e

Darí.Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Rua em Cabul

Mulheres na zona do bazar ves!ndo a tradicional Burqa

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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Os Afegãos são de religião muçulmana, dos quais 84%

Sunita (também chamados Ortodoxos) e 15% Xiita, além de

um reminiscente de outras religiões (Ismaelitas, Hinduístas,

Sijs, etc.).

Feriados e Fes"vidades Nacionais

Calendário:

12 meses lunares (Ramadão é o 9º mês), com 29/30 dias,

média 355 dias.

Feriados Nacionais:

Now‐Roz (Ano Novo) – 21 de março;

Vitória das nações muçulmanas – 28 abril;

Aniversário da Revolução – 29 de abril;

Dia do Trabalhador – 01 de maio;

Dia da Independência – 19 de agosto.

Fes$vais Religiosos

Eid Al‐ Fitr ‐ pós‐Ramadão, dura 3 dias;

Eid Al‐Adha – prepara"vo para peregrinação a Meca, 12º

mês;

Now‐Roz (Ano Novo) ‐ 1º dia do calendário afegão remonta

à época do Zoroastrianismo;

Mawlud‐Un Nabi ‐ nascimento de Maomé;

Lailat‐Ul Qadr – revelação do Corão (Alcorão);

Muharram – mar&rio de Hazrat Imam Hussain, neto de

Maomé.

Cultura

Cultura:

Interesses conjunturais e traições constantes;

Honra, família, clã (torna di' cil resolver conflitos);

Respeito pela idade, honra da mulher;

Código de honra Pashtunwali;

Hospitalidade, bravura, lealdade (tribo), persistência,

re"dão, sen"do de jus"ça, tradição;

Roupa &pica: Chitrali, chadori ou burka.

Literacia e Religião

Literacia:

28,1% (homens ‐ 43%, mulheres ‐ 12,6%)

Religião:

Islamismo (99%) – 84% Sunitas e 15% Xiitas

Surgiu no séc. VII, com Maomé, na Península Arábica;

Viver em paz, submissão ao criador, que é uno (Al‐Islam);

Uma das religiões monoteísta ‐ escritura sagrada – Alcorão;

Profetas: Adão, Abraão, Moisés, Jesus e Maomé.Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Distribuição da população por etniasPreparação para as fes!vidades do Now‐Roz

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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Interna"onal Security Assistance Force ‐ ISAFGénese

Evocando o ar"go 5.º do Tratado do Atlân"co Norte, face a um ataque armado contra os EUA (11Set01), Washington assegurou o apoio dos aliados da NATO, mas

faltava negociar que "pos de forças iriam ser empregues.

Os obje"vos para a intervenção apresentados pelo Presidente , como líder do país que assumia o comando da Coligação naGeorge W. Bush Opera!on Enduring

Freedom Interna!onal Security Afghanistan Force(OEF) e depois da (ISAF), não poderiam ser mais claros: um Afeganistão próspero, democrá"co e pacificado.

De acordo com a resolução 1386 do Conselho de Segurança das Nações Unidas de 20Dec01, compete à Força Internacional de Apoio à Segurança no Afeganistão

(ISAF) apoiar a manutenção da segurança em Cabul e áreas circundantes, com vista a permi"r à Administração Interina Afegã o estabelecimento de um governo

representa"vo, mul"étnico e estável no Afeganistão. Em complemento, deverá garan"r um clima de segurança de modo a permi"r a atuação das organizações

governamentais e não‐governamentais empenhadas em tarefas de reconstrução e de apoio humanitário no Afeganistão.

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8º Contingente Nacional

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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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19KAIA Flags Square

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Evolução

Um recomeço incerto

Os Estados Unidos rapidamente alcançaram os seus

obje"vos estratégicos iniciais. O regime foiTaliban

derrubado, e uma nova coligação mul"étnica foi colocada

no poder. Era uma boa base de par"da, mas seria necessário

assegurar condições para uma boa governação, com vista a

promover o desenvolvimento, a segurança e o bem‐estar

das populações.

Para tal, foi seguido um conceito de , comlight footprint

vista a evitar um empenhamento quan"ta"vo. No entanto,

desde cedo se verificou que essa estratégia não reunia as

condições mínimas para assegurar o sucesso da segunda

fase da intervenção: a ocupação territorial e o alargar da

segurança a todo o Afeganistão. Com meios muitos

limitados, quer humanos quer materiais, a Coligação

concentrou unidades na região de Cabul, o que foi

rapidamente aproveitado pelas forças insurgentes, que se

apressaram a ocupar as regiões a sul e a leste do país. As

Provincial Reconstruc"on Teams (PRT), que a par das

Organizações Não‐Governamentais (ONG) "nham a missão

de iniciar a reconstrução e desenvolvimento do país,

sen"ram muitas dificuldades pela falta de segurança e

quase não conseguiam sair das suas bases, apresentando

por isso resultados limitados.

Foi dentro deste contexto que a insurgência se

desenvolveu, em par"cular a par"r de 2005.

Operacionalmente a ISAF definiu cinco fases para a

intervenção: avaliação e preparação (incluindo operações

em Cabul), expansão geográfica, estabilização, transição e

retração. Dentro da segunda (expansão geográfica)

estavam também programadas cinco etapas; Começar em

Cabul, e evoluir no sen"do norte, oeste, sul e finalmente

este. As etapas indiciavam um progressivo controlo

territorial, par"ndo de áreas mais facilmente controláveis e

terminando nas que poderiam apresentar maiores

dificuldades. Contudo, a porosidade das fronteiras, o

incremento da inicia"va das forças insurgentes e as

dificuldades tá"cas no terreno, condicionaram o sucesso da

missão.

A consciencialização internacional do agravar da situação

no terreno e a progressiva desmobilização de forças do

teatro de operações do Iraque levou a um maior

empenhamento dos países integrantes da ISAF. Em termos

de efe"vo a ISAF passou de 22 mil homens para mais de 130

mil, o que ainda foi referido como insuficiente para o

adequado cumprimento da missão. Os países contribuintes

aumentaram também para um total de 49, o que por si só

demonstra a abrangência deste empenhamento.

Todavia, encontra‐se perfeitamente iden"ficado que a

geração de forças apresentava algumas limitações

operacionais graves, nomeadamente no que concerne à

dificuldade em desenvolver um adequado canal de apoio

logís"co, às limitações em meios aéreos disponíveis como

aviões de transporte e helicópteros, e às restrições

operacionais impostas às forças no terreno, que

condicionam em muito o adequado empenhamento das

unidades militares no terreno.

TransformaçãoA alteração de estratégia, definida pelo General

McChrystal boots on the ground, para um conceito de ,

permi"u uma maior aproximação à população afegã e um

alargamento territorial das operações.

A ISAF modificou as suas prioridades, desenvolvendo

tarefas de treino, e condução de operaçõesmentoring

combinadas com o ANA, o ANP e o NDS (exército, polícia e

serviços de informações afegãos), das quais resultou uma

maior coordenação e capacidade de intervenção.

A inicia"va "nha passado para o lado da ISAF.Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Capacidades Portuguesas que integraram a missão ISAF

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8º Contingente Nacional

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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Destacamento Sanitário

1. Missão

Apoio ao regimento médico do Reino Unido em

Cabul.

2. Organização

a. Efe"vo

8 militares dos 3 Ramos das Forças Armadas

b. Estrutura

3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pela

capacidade

Este Destacamento par"u de Portugal, da Base Aérea

nº6 no Mon"jo, em 26 de fevereiro 2002, u"lizando dois C‐

212 Aviocar da Esquadra 502, em direção a Saragoça

(Espanha). Daí o destacamento português, u"lizando

capacidade aérea disponibilizada por Espanha, rumou ao

teatro de operações do Afeganistão.

A 1 de março os portugueses chegaram a Cabul,

transportando consigo 1,5 toneladas de material sanitário e

no domingo dia 3 iniciaram a sua a"vidade.

O destacamento, composto por oito militares dos três

ramos das Forças Armadas, sendo dois médicos, três

enfermeiros e três socorristas, integraram‐se num

Regimento Sanitário do Reino Unido (16th Close Support

Medical Regiment).

O destacamento português instalou‐se na zona este de

Cabul, tendo como principal missão, prestar apoio de saúde

aos militares da Força Internacional a operar na cidade e nos

arredores.

Neste "po de a"vidade, os militares portugueses

acompanhavam normalmente as forças britânicas em

missões de patrulhamento, enquanto que militares de

outras nacionalidades, apoiavam as operações de

ina"vação de explosivos e munições.

Os militares portugueses prestaram ainda serviço em

três Centros de Saúde da cidade, onde fizeram atendimento

à população civil e cumpriram serviço de emergência

médica, durante o período de recolher obrigatório.

No âmbito do novo Exército do Afeganistão, em

processo de formação, com o apoio da coligação

internacional, os nossos militares asseguraram a assistência

médica ao 1º Batalhão da Guarda Nacional Afegã.

Além da a"vidade operacional e como representantes

de Portugal naquele país, os nossos militares par"ciparam

nos seguintes eventos:

A comandante do destacamento, juntamente com a

Tenente Isabel Guerreiro do Exército (também médica do

destacamento), par"ciparam em 8 de março, em Cabul, na

comemoração do Dia Internacional da Mulher, cerimónia

organizada pelo Governo Interino do Afeganistão e à qual

esteve presente o Presidente .Hamid Karzai

Também em representação do nosso país, no dia 9 de

março, a comandante do destacamento e dois sargentos,

par"ciparam nas cerimónias fúnebres de repatriamento de

cinco militares, três dinamarqueses e dois alemães, da ISAF,

falecidos num acidente, com o manuseamento de um míssil

abandonado e ocorrido em 6 de março. É oportuno explicar

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Destacam.(Equipa)Sanitária

08 3 FAP(inclui CmdtDest)3 EXE2 MAR

Base do Mon!jo, 26Fev02, o Destacamento Sanitário Português da ISAF, momentos antes da par!da para o Afeganistão.

22

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 28: Livro isaf 8 cn.compressed

que a ISAF não deve ser confundida com a Coligação

Internacional, esta úl"ma liderada pelos EUA, ainda conduz

operações militares contra a Al‐Qaeda. Nesta coligação

internacional, Portugal par"cipou com dois oficiais de

ligação em Tampa (EUA).

A ISAF era composta nesta altura (2002), por militares de

18 países, sob o comando britânico que fornecia o maior

con"ngente, e "nha como missão geral dar assistência ao

novo Governo Afegão, contribuindo com a sua presença e

atuação para a segurança e estabilidade de Cabul, nos

termos de um Acordo Técnico‐Militar, estabelecido em 4 de

janeiro 2002.

A capital afegã, onde se encontrava o comando desta

força, estava dividida em três setores, estando um à

responsabilidade do con"ngente inglês, outro do alemão e

o terceiro do francês.

4. Diversos

Em 2002 Portugal enviou para este país, inicialmente um

Destacamento (Equipa) Sanitária (entre fevereiro e abril) e

posteriormente um Destacamento Aéreo (entre abril e

julho), com uma aeronave C‐130.

No total, 53 militares portugueses prestaram serviço

nestas unidades, sendo 48 da Força Aérea, três do Exército e

dois da Marinha.

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8º Contingente Nacional

C‐212 Aviocar da Esquadra 502, asseguraram o transporte do Destacamento Português entre a BA 6 e Saragoça (Espanha).

Apoio médico ao Destacamento Apoio em terra ao C‐130Distância Cabul ‐ Lisboa

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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Destacamento C‐1301. Missão

Destacamento aéreo, cons"tuído por uma aeronave C‐

130 com respe"va equipa de apoio em terra, integraram

inicialmente as forças da Coligação (2002) e posteriormente

a Força Internacional de Apoio à Segurança no Afeganistão

(2004, 2008 e 2009).

Inicialmente por um período de 4 meses (2002),

posteriormente por dois de seis meses (2004/2005) e

novamente por 4 meses em 2008 e 2009.

2. Organização

a. Efe"vo

Ver quadro.

b. Estrutura

‐Período missão (4meses) ‐ Abr/Jul de 2002

‐Período missão (1ano)‐ 21Jul04 a 30Jun05 (+ de 500 h de

voo)

‐Período missão (4meses)–4Set/13Dec de 2008

‐Período missão (4meses)–25Jul/24Out de 2009

3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pelas

capacidades

Face à grande distância do Afeganistão e decorrente do

enorme esforço logís"co necessário para a sustentação das

operações, foram desenvolvidos contatos com as Forças

Armadas Belgas (FAB) no sen"do de encontrar uma solução

de apoio mútuo, em virtude de a Bélgica também contribuir

com um meio aéreo equivalente para as forças da ISAF.

Em 2002, o Destacamento Aéreo foi composto por um

C‐130 com tripulação reforçada incluindo pessoal de

manutenção. Par"ciparam ainda, um conjunto de

aeronaves do mesmo "po de outros países (Bélgica, Grécia e

Roménia) que chegaram mais tarde ao teatro de operações.

Este conjunto de aeronaves ficou inicialmente sediado, em

Carachi (PAQ), um dos países limítrofes do Afeganistão, de

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8º Contingente Nacional

2002‐DestAeronaveC‐130

15 PAX x3 Rotaç.

durante4meses

Operaram desde Carachi,no Paquistão

2004‐ DestAeronaveC‐130

43(TBC)(6meses)

Tripulação + Eq.Ap.emTerra (Eq. Manut. e célulaOps/Inf);Base em Cabul.

2008‐ DestAeronaveC‐130

40 PAX x3 Rotaç.

durante4meses

Cmdt+ Tripulação(7PAX)+ Eq.Ap.em Terra(Manut 12PAX; Ap Ops4PAX; CSI 3PAX; Log3PAX; FP 7PAX; Ap.Med.2PAX e PIO 1PAX)

2009‐ DestAeronaveC‐130

41(TBC)PAX

x3 Rotaç.durante4meses

Cmdt + Tripulação +Eq.Ap.em Terra

C‐130 Português em missão no Afeganistão

24

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 30: Livro isaf 8 cn.compressed

onde foram efetuados os voos de sustentação, para o

interior do território afegão.

Em 2004, a a"vidade operacional dentro do teatro teve

início em 25Jul04, sendo de salientar que o C‐130 da FAP foi

o primeiro meio aéreo com capacidade de transporte aéreo

tá"co, cedido à ISAF.

Um mês depois, juntou‐se um C‐130 da Bélgica, iniciando‐

se assim o destacamento aéreo conjunto, baseado no

Aeroporto Internacional de Cabul e com a missão de

fornecer apoio logís"co através do transporte de carga,

passageiros e eventuais evacuações sanitárias, aos, na

altura designados (PRP),Provincial Reconstruc!on Team

localizados no norte do Afeganistão.

Nesta área do país estavam já implantados quatro PRP,

nas localidades de , , eKonduz Mazar‐i‐Sharif Faizabad

Maimana. As localidades eram servidas por pequenos

aeródromos, que não possuíam quaisquer serviços

(meteorologia, combus&vel, serviço de assistência e

socorro), para além de pistas de piso não preparado ou em

mau estado de conservação, a que não são alheios os 30

anos de guerra que o Afeganistão viveu.

A estrutura do espaço aéreo no Afeganistão era

exclusivamente baseada em regras de voo visual, por

inexistência de ajudas rádio ou controlo radar, sendo os

pilotos responsáveis pela separação de tráfego, através de

reportes de posição. Para além dos voos militares, e das

linhas aéreas internas do Afeganistão, exis"a também

bastante tráfego aéreo relacionado com o transporte de

pessoal e carga, em aeronaves fretadas pelas Organizações

das Nações Unidas (O N U) e Organizações Não‐

Governamentais (ONG's).

Refira‐se que a conjugação de todos estes fatores

representava um acréscimo de dificuldade para o

planeamento e execução das missões aéreas.

O planeamento das missões de C‐130 era realizado

semanalmente pela Célula de Coordenação de Transporte

Aéreo (ALCC) e pelo Comandante de Destacamento, de

acordo com as necessidades e disponibilidades das horas de

voo das aeronaves PRT/BEL. De uma forma geral, eram

realizados voos diários que compreendiam vários troços

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Força de proteção e tripulação do C‐130 no Afeganistão

Bandeira Nacional em terras do Afeganistão

25

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 31: Livro isaf 8 cn.compressed

entre os PRP e em média as missões "nham uma duração de

4 horas de voo.

Desde o início do Destacamento (25Jul), até ao final de

setembro de 2004, o C‐130 realizou no teatro de operações

95 horas de voo, transportou 1557 passageiros e cerca de

100 toneladas de carga.

Para além da simples análise dos números, que por si só

refletem a importância do apoio logís"co prestado por um

meio aéreo desta natureza num teatro de operações com as

caracterís"cas do Afeganistão, salienta‐se ainda que o

mesmo foi imprescindível no contributo à ISAF durante os

atos eleitorais realizados em 09Out04.

4. Diversos

O Sistema Integrado de Comunicações (CIS) PRT

a. Em 2004, uma ferramenta fundamental para o exercício

da função de Comando e Controlo, foi colocada ao dispor do

destacamento. Trata‐se do sistema de informação e

comunicação, resultado da colaboração entre a Força

Aérea, por meio do Comando Operacional e da Direção de

Informá"ca, e o Estado‐maior General das Forças Armadas

(EMGFA), representado pela Divisão de Comunicações e

Sistemas de Informação (DICSI) e pelo respe"vo Serviço de

Cifra. Foi assim, estabelecido uma ligação de satélite

permanente entre o destacamento em KAIA, o EMGFA e a

Força Aérea. A u"lização desta capacidade permi"u a

comunicação telefónica cifrada e em claro, a troca de

correio eletrónico não–classificado, e ainda a ligação ao

sistema nacional de mensagens militares (MMHS).

b. Em 8 de abril de 2004, o Conselho Superior de Defesa

Nacional deliberou, por unanimidade, retomar a

par"cipação nacional na ISAF a par"r de maio de 2004. O

con"ngente daí resultante, é cons"tuído por:

a) Uma aeronave C‐130 e um destacamento aéreo, até

junho de 2005;

b) Elementos a integrar o quartel‐general da ISAF;

c) Uma companhia de infantaria, a par"r de julho de2005;

d) Um grupo de comando do Aeroporto de Cabul, a par"r

de julho de 2005.

Posteriormente por deliberação do CSDN de 05Dec07, o

Governo Português determinou a par"cipação na ISAF,

entre Ago/Dec08, de uma força composta por uma

aeronave C‐130 com a sua respe"va tripulação e uma

equipa de apoio em terra.

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8º Contingente Nacional

C‐130 Português numa missão de transporte intra teatro

Militares Afegãos, a bordo do C‐130 português.

26

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 32: Livro isaf 8 cn.compressed

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Destacamento C‐130 ‐ Foto de grupo

Manutenção da aeronave em terra Acondicionamento de cargas na aeronave

Chegada de mais uma missão

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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 33: Livro isaf 8 cn.compressed

Equipas da Força AéreaPortuguesa

1. Missão

Em 2004, as diversas equipas da Força Aérea que

contribuíram para a ISAF eram cons"tuídas por: uma

equipa de bombeiros, uma equipa de controladores de

trafego aéreo e uma equipa de meteorologistas.

Es"veram no TO em períodos de seis meses, estendidos

por períodos renováveis de igual duração.

2. Organização

a. Efe"vo

10 militares

b. Estrutura

Duração seis meses, podendo ser prolongada.

3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pelas

capacidades

Par"ram em 27 de maio de 2004 para o Afeganistão, oito

militares da Força Aérea Portuguesa que integraram a

Interna!onal Security Assistance Force (ISAF). No total

quatro sargentos e quatro cabos, controladores aéreos e

operadores de sistemas de assistência e socorro, aos quais

se juntaram dois meteorologistas, que prestaram serviço no

Aeroporto de Cabul.

Controladores de tráfego aéreo

Portugal assumiu, entre outros, o compromisso de

colaborar na prestação de Serviços de Tráfego Aéreo

(controlo de aeródromo) no Kabul Afghanistan

Interna!onal Airport (KAIA), com a par"cipação de três

controladores militares. A primeira missão teve início em

01JUN04 e nela es"veram envolvidos os 1Sar OPCART

Carlos Eira, Rogério Nunes e João Pacheco até 17Nov04,

data em que foram subs"tuídos pelos 1Sar OPCART

Fernando Gonçalves, Joaquim Fernandes e Carlos Mar"ns,

com conclusão de missão prevista para Fev05.

A al"tude em KAIA é de 1780 metros e encontra‐se

rodeado de montanhas, o que cons"tuí um óbice natural à

operação das aeronaves, designadamente em condições

meteorológicas adversas.

Durante o período em que decorreu a primeira missão,

es"veram envolvidos controladores civis e militares

oriundos de vários países com graus de preparação e

experiências diferentes. Além dos portugueses,

par"ciparam também canadianos, dinamarqueses,

estónios, húngaros, islandeses, ingleses, lituanos, polacos,

romenos e turcos.

O número de movimentos diários em 2004 era já bastante

expressivo, voos civis (a grande maioria) e voos militares.

Em termos gerais, até início de novembro de 2004 o número

de movimentos foi de, aproximadamente 32.000 o que

significa uma média diária de cerca de 100. A Control Zone

(CZ) de Cabul, delimitada por um circulo de 10 NM de raio,

do solo até 12.000 pés (exclusive) e o espaço aéreo inserido

nos limites laterais da (CA) de (BaseControl Area Bagram

militar americana).

Sem rádio ajudas, que permi"ssem voos por Instrument

Flight Rules (IFR), as aeronaves em aproximação eram

e n ca m i n h a d a s p a ra o c i rc u i to d o a e ró d ro m o,

contrariamente ao que geralmente acontece nos

aeroportos em que o tráfego aparece já estabilizado e

sequenciado na final , o controlo era efetuado,

exclusivamente, com base no reporte de posição das

aeronaves. Todos os controladores portugueses

desempenharam funções de supervisão nas equipas de

controlo em que es"veram integrados em funções de

instrução aos novos elementos, que foram entretanto

colocados na Torre de Controlo do aeroporto de Cabul.

Equipa de bombeiros

Prestando serviço de assistência e socorro, a ação desta

equipa, caraterizou‐se principalmente pelas diversas

intervenções realizadas e nas ações de treino efetuadas,

após integração de elementos, nas equipas de assistência e

socorro internacionais, que foram cons"tuídas em KAIA.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Equipas daForça Aérea

10 Eq. Bombeiros– 05Eq. Contr.Aéreos. – 03Eq.Meteorol.-02

Equipa da Força Aérea no Afeganistão

Viatura u!lizada pelos especialistas de operações de socorro

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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 34: Livro isaf 8 cn.compressed

Tac"cal Air ControllerParty (TACP)

Unidade de control aéreo avançadoo

1. Missão

O (TACP) da Força AéreaTac!cal Air Controller Party

Portuguesa, fez parte da Força Nacional Destacada no

Afeganistão em 2005 e tendo como missão principal,

controlar meios aéreos atribuídos, em apoio aéreo próximo.

2. Organização

a. Efe"vo

7 militares

b. Estrutura

Duração seis meses, podendo ser prolongada.

Período‐ 10AGO05

3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pelas

capacidades

A unidade foi atribuída à ISAF em 10AGO05, comandada

pelo Major Machoqueiro, sendo composta por sete

militares e incluía viaturas e equipamentos de guiamento,

iden"ficação e controlo.

O TACP apoiava inicialmente a Companhia de Comandos

da FND que operava no Setor do RC‐C, as QRF dos Regional

Area Coordinator (RAC) dos Setores Norte e Oeste e outras

unidades ISAF, sem Controladores Aéreos Avançados

Terrestres ( – GFAC), aGround Forward Air Controllers

designar pelo Comando da ISAF.

Posteriormente o TACP, passou a ter definida a prioridade

de apoio à QRF/FND/ISAF.

4. Diversos

A atribuição, com prioridade para a força do Con"ngente

Português, foi definida após deliberação do CSDN, este

orgão determinou a par"cipação nas forças da ISAF, de uma

equipa de controladores Aéreos Avançados ‐ TAC (entre

outras) ‐, a atuar com prioridade de apoio à QRF/FND/ISAF

a par"r de AGO05.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

TACP 7

TACP em operação no Afeganistão

Teste dos equipamentos rádio

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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 35: Livro isaf 8 cn.compressed

Grupo de ComandoKAIA

1. Missão

“As Forças Armadas planeiam, aprontam e sustentam um

Grupo de Comando do Aeroporto de Cabul (...) a fim de

integrarem a Força Internacional de Apoio à Segurança no

Afeganistão.”

2. Organização

a. Efe"vo

37 militares

b. Estrutura

Período de 4 meses ‐ 01AGO a 01DEC05

3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pelas

capacidades

Portugal foi a de uma equipa mul"nacionallead na!on

que operava o aeroporto de Cabul, tendo com tarefas

principais controlar as operações no aeródromo, a fim de

possibilitar o movimento de pessoal e material da ISAF e

apoiar o Ministério de Transportes Afegão, na operação do

aeroporto civil.

O Comando de KAIA teve a seu cargo nesta fase:

formação de Controladores de Tráfego Aéreo e de

operadores na área da meteorologia, a elaboração de

procedimentos (SOP) para as operações, logís"ca, de apoio

e proteção da força.

Durante 4 meses, o Coronel Piloto‐Aviador Luís Ruivo,

comandou, no Aeroporto da capital do Afeganistão, um

destacamento composto por 37 militares portugueses,

sendo 34 da Força Aérea, dois do Exército e um da Marinha.

No dia 1 de dezembro de 2005 este comando foi entregue a

um oficial da Força Aérea Grega.

KAIA ( ), como éKabul Afghanistan Interna!onal Airport

conhecido na NATO, esteve sob gestão portuguesa desde

agosto 2005 tendo nesse período sido criadas as condições

para a operação noturna do aeroporto, elaborados e

implementados documentos norma"vos nas áreas de

operações, logís"ca, apoio e proteção da força.

As capacidades locais foram desenvolvidas através da

formação de cidadãos afegãos na área do controlo de

tráfego aéreo e meteorologia e segundo os padrões da

aviação internacional.

Foram ainda introduzidas novas valências em KAIA as

quais se traduziram num melhor apoio às Forças da NATO

no terreno, e à população afegã em geral, nomeadamente

nas evacuações aero‐médicas, 24 horas por dia.

Para se ter uma ideia do movimento deste aeroporto, à

época, o mesmo era semelhante ao do aeroporto Sá

Carneiro, no Porto, ou seja, desde 01 de agosto até ao 01 de

dezembro de 2005, a torre de controlo KAIA controlou

14.132 aeronaves militares e civis e o terminal despachou

34.536 passageiros e 13.464 toneladas de carga.

Após o regresso a Portugal, este destacamento foi

recebido no AT 1 em Lisboa a 2 de dezembro de 2005,

permaneceram ainda em KAIA, 10 militares da Força Aérea,

das especialidades de Controlo de Tráfego Aéreo,

Meteorologia, Manutenção de Aeronaves e Manutenção de

Material Terrestre, e Controlo Aéreo Tác"co (TACP) ficando

com 7 elementos destacados junto da Companhia de

Manobra em “ ” que prosseguiu a missãoCamp Warehouse

de coordenar o apoio aéreo de combate.

4. Diversos

Em dezembro de 2004, a Aliança aprovou uma solução

para assegurar o comando do Aeroporto de Cabul até 2007.

A Turquia, Portugal, Grécia, Roménia, Bulgária e República

Checa exercerão as funções de comando do aeroporto de

fevereiro de 2005 a abril de 2007, cabendo a Portugal o

período de agosto a dezembro de 2005.

A par"r de 19NOV05 e a fim de assegurar a con"nuidade

da formação dos elementos de controlo de tráfego aéreo,

Portugal manteve em KAIA 10 militares, na Área de

Operações.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

GrupoCMDKAIA

34 FAP2 EXE1 MAR

Placa com medidas de segurança vigentes

Cerimónia do Içar da Bandeira Nacional em KAIA

30

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 36: Livro isaf 8 cn.compressed

31

Patrulhamentos no Distrito de Surobi, RC‐C.

Page 37: Livro isaf 8 cn.compressed

Quick Reac"on ForceQRF

1. Missão (2005 a 2008)

Conduzir operações como (QRF) doQuick Reac!on Force

COMISAF, no apoio ao Governo do Afeganistão (GOA) e

Autoridades Afegãs (Forças de Segurança Afegãs), no

estabelecimento e manutenção de um ambiente seguro,

facilitando a reconstrução do Afeganistão e contribuindo

para a estabilidade regional.

2. Organização

A par"r de Julho de 2005 a QRF era cons"tuída por uma

Secção de Comando, uma Companhia de Manobra, um

Centro de Operações Tá"co, um Destacamento de Apoio de

Serviços, todos do Exército e uma Equipa de Controladores

Aéreos Avançados (TACP) da Força Aérea.

3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pela

capacidade

a. Ano de 2005

A primeira QRF a ser projetada para o Teatro de

Operações (TO) do Afeganistão (AFG), foi comandada pelo

Tenente‐Coronel de Infantaria Comando Luís Filipe Carvalho

das Dores Moreira, permaneceu em TO desde 03AGO05 a

18FEV06.

O seu efe"vo era composto por 157 militares, 150 do

Exército e 7 da Força Aérea, sendo 14 Oficiais, 44 Sargentos

e 99 Praças.

A unidade de manobra era cons"tuída pela 2ª Companhia

de Comandos (2ªCCMDS) e efectuou o aprontamento no

Regimento de Infantaria 1, na Serra da Carregueira.

A QRF encontrava‐se sediada em Camp Warehouse (CW),

Cabul.

Da sua ac"vidade operacional destaca‐se:

• Operação TUBARÃO, de 23AGO05 a 16SET05, com a

finalidade de intensificar a presença na AO da Kabul

Mul!na!onal Brigade (KMNB). Para a 2ª CCMDS, a

missão atribuída, contemplava a realização de patrulhas

motorizadas, patrulhas apeadas, montar VCP (Vehicle

Check‐Point) e manter um Grupo de Combate (GrComb)

em QRF a 15 minutos de (NTM);No!ce to Move

• Operação SUPPORT NAPCE, de 01SET05 a 19DEC05,

dentro da AO do KMNB, por forma a garan"r a

segurança durante as eleições da Assembleias Nacional

e processo polí"co inerente;

• Operação SCREEN III, em 09SET05, com a finalidade de

apoiar o (ASP) na segurança aoAfghan Security Partners

Olympic Stadium e no controlo de acessos à cidade;

• Operação OCTOPUS II, de 17SET05 a 13OUT05, com a

finalidade de efectuar vigilância em possíveis áreas de

lançamento de , detectar e deter qualquerrocketsPágina 14 de 120

8º Contingente Nacional

Viaturas em patrulha no Kabul Military Training Center

32

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 38: Livro isaf 8 cn.compressed

suspeito de ac"vidade das Opposing Military Forces

(OMF). As missões foram atribuídas através da matriz

Intelligence, Surveillance, Target Acquisi"on &

Reconnaissance (ISTAR);

• Operação SPIDER, de 24SET05 a 06OUT05, operação

de vigilância ao longo do i"nerário CRIMSON, com o

objec"vo de detectar elementos da OMF;

• Operação PASS GUARD II, para estabelecimento de

segurança aos paióis da KMNB;

• Operação DOCTOR NO, de 04OUT05 a 06OUT05,

visita do Secretário‐Geral da NATO a Cabul;

• Operação EXPANSION II, de 07OUT05 a 11OUT05,

visita de uma delegação do Joint Force Commander –

Brunssum (JFC‐B) ao AFG; A QRF portuguesa (PRT)

escoltou a delegação do JFC‐B em 06OUT05 até Bagram

Airfield (BAF) e em 07OUT05, de regresso ao Quartel‐

General da (ISAFInterna!onal Security Assistance Force

HQ);

• Operação KABUL SHIELD, de 12OUT05 a 14OUT05

com a finalidade de aumentar a vigilância em toda a AO,

por forma a evitar o lançamento de porrockets

elementos da OMF;

• Operação RUBICON, de 17OUT05 a 18OUT05, escolta

a um grupo de 20 elementos do ISAF HQ de Cabul para o

túnel de em 17OUT05;Salang

• Operação CALAMARI I, II e III, de 29OUT05 a

01NOV05, incremento da segurança nas instalações da

UNAMA, das Organizações Internacionais e da ISAF,

para deter, detetar e/ou prevenir qualquer ataque

contra estas instalações;

• Operação SWORDFISH, de 02DEC05 a 06DEC05,

aumento da vigilância no centro de Cabul, para detectar

e deter qualquer ataque contra as localizações do

Regional Economic Coopera!on Conference (RECC). A

KMNB esteve pronta para responder a qualquer

incidente em apoio às Afghan Na!onal Security Forces

(ANSF);

• Operação AFGHAN VENTURE, de 08DEC05 a

15DEC05 e Operação AFGHAN COURAGE, de 16DEC05

a 20DEC05, coordenação com a ANSF para garan"r um

ambiente seguro na Cabul AO, no período que

antecedeu à inauguração da Assembleia Nacional,

assegurando que todos eventos decorressem sem

distúrbios ou incidentes;

• Operação BATs FLIGHT em 29DEC05, vigiar as

passagens entre as montanhas da província de e oLogar

distrito de , para prevenir as OMF de introduzirMusahi

munições e explosivos na área de Cabul com o objec"vo

de privar os terroristas dos seus recursos para possíveis

atentados;

• Operação DETERMINED EFFORT, conduzir operações

de segurança e estabilização na Cabul AO;

• Operação NEW YEAR SHIELD de 30DEC05 até

01JAN06, incrementar a vigilância nos locais mais

prováveis de lançamento de na Cabul AO, derockets

forma a impedir ou deter ataques de contra asrockets

instalações da ISAF;

• Operação HADES em 09JAN06, executar uma

vigilância da área em , com a finalidade deBagrami

impedir a execução de acções violentas por parte de

elementos da OMF, durante o Dia do Sacri' cio (AL‐

ADHA) e garan"r assim a segurança na região;

• Operação LONDON CALLING de 29JAN06 a 31JAN06,

vigiar as áreas mais sensíveis dentro da AO por forma a

dissuadir/impedir qualquer ataque contra a ISAF,

Combined Forces Command Afghanistan (CFC‐A), GOA

e ANSF, durante o período em que decorreu a

Conferência de Londres;

• Operação WASP NEST, a par"r de 23JAN06 aumentar a

presença na parte Sul do distrito de , por formaBagrami

a ganhar a confiança da população local e aumentar o

conhecimento sobre a situação local;

• Operação TUBARÃO II de 21FEV06 a 10MAR06,

conduzir o treino de procedimentos aeromóveis e

operações conjuntas com a PRT Coy (Central QRF) e as

unidades de manobra da KMNB, por forma a qualificar a

PRT Coy como ISAF Central QRF e Reserva da KMNB;

Esta operação aplicou‐se à 1ª CCMDS que rendeu a 2ª

CCMDS, enquanto ISAF CENTRAL QRF;

• Operação ISAF SUPPORT TO EMBASSIES/IC, a ISAF

preparou‐se para apoiar a evacuação de pessoal das

embaixadas para local seguro, apoio a pedido das ANSF,

assegurando a sua liberdade de movimentos e a

protecção das suas forças;

• Operação ISAF PROVIDE REINFORCEMENT TO

N O R T H E R N A N D W E S T E R N R E G I O N S , co m

posicionamento da PRT Coy/CENTRAL QRF em KAIA de

072200LFEV06 até 120600LFEV06, por forma a ser

projectada em qualquer parte da ISAF AO em caso de

necessidade.

Um facto muito relevante, foi o falecimento em

18NOV05, do 1º Sargento Comando João Paulo Roma

Pereira, num acidente ocorrido, durante uma patrulha em

BAGRAMI. O corpo do militar, foi transladado para Portugal

em 21NOV05.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Treino com meios aéros, CH47 Chinook

Posto de Observação DOLPHIN

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Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

1Sarg Inf Comando João Paulo Roma Pereira, falecido a 18NOV05.

34

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 40: Livro isaf 8 cn.compressed

b. Ano de 2006 ‐ 1º Semestre

A segunda QRF a ser projetada para o TO do AFG foi

comandada pelo Tenente‐Coronel de Infantaria Comando

Pedro Miguel Alves Gonçalves Soares.

Para cumprir a missão dispunha da mesma composição e

ar"culação da QRF anterior, sendo o seu efe"vo composto

por 157 militares, 150 do Exército e 7 da Força Aérea, sendo

14 Oficiais, 42 Sargentos e 101 Praças. A unidade de

manobra era a 1ª CCMDS e o aprontamento foi efectuado

no Regimento de Infantaria 1, na Serra da Carregueira.

Permaneceu em TO desde 18FEV06 a 29AGO06 e esteve

sediada em (CW), Cabul.Camp Warehouse

Da sua a"vidade operacional destaca‐se:

• Operação TUBARÃO II, de 04FEV06 a 10MAR06, com a

finalidade de conduzir de patrulhas conjuntas em toda a

AO e treino aeromóvel com CH‐47;

• Operação SACEUR VISIT, de 26 a 28FEV06, u"lizando

um GrCmds como QRF;

• Operação GOA CONFERENCE, de 27FEV06 a 01MAR06,

durante a conferência dos governadores provinciais e

membros dos concelhos em Cabul; Esteve de prevenção

durante 3 dias em KAIA, um GrCmds como QRF para

possível projecção por helicóptero;

• Operação BRUSSUM VISIT, de 15 a 17MAR06, durante a

visita do COMMANDER ALIED JFC‐B, com a 1ª CCMDS

pronta e à ordem;

• Operação COCKROACH I, de 12 a 22MAR06, para evitar

o lançamento de da parte mais crí"ca da AO derockets

Cabul ( ) a área foi patrulhada de dia e de noiteBagrami

pela 1ª CCMDS;

• Operação AFGHAN HAPPY NEW YEAR, de 20 a

22MAR06, durante as comemorações do ano novo

Afegão, com um GrCmds em QRF no QG/ISAF e dois

GrCmds em CW prontos para projecção;

• Operação NATO MC VISIT, de 27 a 30MAR06, durante a

visita do MILITARY COMMITTEE NATO com um

GrCmds em QRF a 15 minutos de NTM pronto a intervir.

• Operação C H R I ST M A S T R E E E M BA S S I ES, em

31MAR06, para conter possíveis tumultos junto à

embaixada italiana pela concessão de asilo polí"co a

RAHMAN, que se converteu ao cris"anismo, com a 1ª

CCMDS pronta a intervir;

• Operação KABUL FIND 06, em 10ABR06, para garan"r a

segurança à área onde ocorreu um exercício da ISAF de

recuperação de pessoal, com um GrCmds;

• Operação COCKROACH II, de 09 a 19ABR06, com o

mesmo conceito da primeira operação, mas

empregando o patrulhamento em toda a área da KMNB

e incidindo nas áreas mais cri"cas ( e );Bagrami Pagman

• Operação DSACEUR VISIT, de 21 a 23ABR06, durante a

visita do DSACEUR ao JOC/KMNB, com um GrCmds em

QRF a 15 minutos de NTM;

• Operação BEGONIA, de 28 a 29ABR06, durante as

comemorações do dia da independência do AFG, com

GrCmds em QRF no ISAF HQ, no Estádio Olímpico e em

CW;

• Operação CHOC, em 04MAI06, durante a cerimónia de

posse de Comando da ISAF IX, com um GrCmds a

montar segurança (VCPs) com a KCP e a patrulhar a áreaPágina 14 de 120

8º Contingente Nacional

Treino de embarque em meios aéreos

35

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 41: Livro isaf 8 cn.compressed

Sul do ISAF HQ;

• Operação CROW, de 06 a 21MAI06, con"nuando a série

COCKROACH com a 1ª CCMDS no patrulhamento de

toda a AO da KMNB, incidindo na área mais crí"ca

( ), mantendo um GrCmds em QRF a 15 minutosBagrami

de NTM;

• Operação CARRIER PIGEON CIS TEST, em 09MAI06,

durante o deslocamento de uma coluna militar de Cabul

para , com vista a fazerem‐se testes deSurobi

comunicações, a 1ª CCMDS manteve um GrCmds em

QRF a 15 minutos de NTM;

• Operação PTS CONFERENCE, em 15MAI06, durante a

realização de uma conferência do Governo do AFG num

hotel de Cabul, com a 1ª CCMDS a patrulhar áreas

crí"cas con"das nas boxes EAGLE e HAWK;

• Operação SUPERMARKET I, de 15 a 22MAI06, durante a

construção de um perímetro de segurança a um

depósito de munições e explosivos do exército Afegão,

com a 1ª CCMDS em patrulhamento durante a noite;

• Operação SATURN NPA VISIT, de 17 a 20MAI06,

durante uma visita a Cabul da NATO Parliamentary

Assembly, com um GrCmds em QRF a 60 minutos de

NTM;

• Operação COMUSAFE COM VISIT, de 17 a 20MAI06,

durante uma visita ao ISAF HQ pelo COMUSAFE/COM

CC AIR RAMSTEIN, com um GrCmds em QRF a 60

minutos de NTM;

• Operação SUPERMARKET II, de 25 a 27MAI06, com a

intervenção semelhante à primeira desta série, pela 1ª

CCMDS;

• Operação SOPHIA PRT EXECUTIVE MEETING, em

25MAI06, durante um encontro com vários ministros

Afegãos e embaixadores dos diversos países

par"cipantes na ISAF, com um GrCmds em CW, como

QRF e a 15 minutos de NTM;

• Operação KABUL TROUBLES, em 30MAI06, após

distúrbios provocados por um acidente de viação com

viaturas da Coligação, a 1ª CCMDS manteve‐se pronta a

intervir com um GrCmds a 60 minutos de NTM;

• Operação CALAMAR KABUL CITY, em 02JUN06, no

seguimento da Operação KABUL TROUBLES e perante a

possibilidade de mais distúrbios, com o empenhamento

da 1ª CCMDS;

• Operação CRICKET GAME, em 04JUN06, durante um

jogo de entre a selecção nacional Afegã e umacricket

equipa do ISAF HQ, com um GrCmds em QRF a 15

minutos de NTM em CW;

• Operação TURTLE, de 15JUN06 a 16JUL06, com

projecção para desenvolver acções de patrulhamento

na região de e garan"r um GrCmds como QRF emFarah

SHINDAND a 60min NTM e em HERAT a 120 minutos de

NTM;

• Operação PASS GUARD, para estabelecimento de

segurança aos paióis da KMNB;

• Operação TRIGGER IIRT, para Force Protec!on a equipas

Mobil Medical Team Explosive Ordnance(MMT) e

Disposal (EOD), em caso de tenta"va de atentado ou

ameaça (IED);Improvised Explosive Device

• Operação WHITE SNOW, com a 1ª CCMDS a relatar a

situação do estado dos i"nerários;

• Operação RAT TRAP II, com vista à captura de pessoal na

parte central de Cabul.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Viatura em patrulha durante a Operação TURTLE

36

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 42: Livro isaf 8 cn.compressed

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Patrulha no interior de uma Aldeia Afegã

Contato com a população civil durante operação Cerimónia de atribuição da Medalha NATO

Coluna de viaturas durante a Operação TURTLE

37

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 43: Livro isaf 8 cn.compressed

Ano de 2006 ‐ 2º Semestre

A terceira QRF a ser projetada para o TO do AFG, foi

comandada pelo Tenente‐Coronel de Infantaria Pára‐

quedista Paulo José de Sousa Teles Serra Pedro.

Permaneceu em missão no TO desde 29AGO06 a 28FEV07.

Dispunha da mesma composição e ar"culação das QRF

anteriores, com o efec"vo a 149 militares, 141 do Exército e

8 da Força Aérea, sendo 13 Oficiais, 36 Sargentos e 99

Praças. A unidade de manobra era a 11ª Companhia de Pára‐

quedistas, do 1º Batalhão de Infantaria Pára‐quedista.

Efectuou o seu aprontamento em S. Jacinto, no Regimento

de Infantaria 10.

Da sua a"vidade operacional destaca‐se:

• Segurança a (KAF), de 02SET06 aKandahar Airfield

03NOV06, no (RC‐S), a fim deRegional Command South

efectuar segurança ' sica, em perímetro da área;

• Operação WYCONDA OQAB III, de 07NOV06 a

05DEC06, na Província de noFarah Regional Command

West (RC‐W), com a finalidade de efectuar uma

vigilância de flanco;

• Operação WYCONDA OQAB I, de 16NOV06 a 30NOV06,

na Província de no RC‐W, com a finalidade deFarah

efectuar patrulhas de segurança e vigilância nos

principais i"nerários;

• Operação WYCONDA OQAB IV, de 01DEC06 a

05DEC06, na Província de no RC‐W, com aFarah

finalidade de efectuar uma vigilância de flanco e

monitorização de postos de controlo em apoio do ANA;

• Operação CENTAURO FADO, de 20DEC06 a 23JAN07 no

RC‐C, com a finalidade de efectuar patrulhamentos dos

i"nerários;

• Operação CARAVEL, de 27JAN07 a 13FEV07 no RC‐C,

com a finalidade de efetuar patrulhamentos dos

i"nerários.

Outras a"vidades:

• Reconhecimento ao RC‐S, de 28SET06 a 03OUT06;

• Reconhecimento ao RC‐W, de 10OUT06 a 13OUT06;

• Ajuda humanitária em 06JAN07 no RC‐C, onde foram

entregues ar"gos escolares, medicamentos e géneros

alimentares numa escola e hospital;

• na Operação VIK ING (AjudaForce Protec"on

Humanitária em Cabul) em 08FEV07 no RC‐C. A

ac"vidade (C I M I C),Civil‐Military Coopera!on

finlandesa ao Centro de Refugiados no Police District

(PD) 6, com 600 famílias; Esta ac"vidade humanitária

em Cabul distribuiu 11 toneladas de alimentos e 400

cobertores.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Desembarque da força e meios em Herat, a oeste do Afeganistão.

Reabastecimento aéreo de combus'vel

38

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 44: Livro isaf 8 cn.compressed

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Apoio Sanitário à população civil Patrulhas em FARAH, Oeste do Afeganistão

Manutenção de viatura Ação CIMIC em Cabul.

39

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 45: Livro isaf 8 cn.compressed

Ano de 2007 ‐ 1º Semestre

A quarta QRF a ser projetada para o TO do AFG, foi

comandada pelo Tenente‐Coronel de Infantaria Pára‐

quedista Paulo Júlio Lopes Pipa de Amorim. Permaneceu em

missão no TO desde 28FEV07 a 28AGO07.

Dispunha da mesma composição e ar"culação das QRF

anteriores, com um efe"vo de 158 militares, 150 do Exército

e 8 da Força Aérea, sendo 14 Oficiais, 45 Sargentos e 98

Praças. A unidade de manobra era a 2ª CCMDS. Efectuou o

seu aprontamento no Regimento de Infantaria 3, em Beja.

Da sua a"vidade operacional destaca‐se:

• Operação OQAB MAGNET DECISIVE PHASE, de 04 a

09MAR07 no RC‐C, com a finalidade de conduzir

reconhecimentos e operações conjuntas com o French

(FR) BG, Task Force (TF) CARACAL e TF PANTERA, no

interior da BOX FOXHOUND no distrito de , a fimSurobi

de se familiarizar com a Área de Operações do RC‐C;

• Operação OQAB MAGNET ENDURING PHASE, de

16MAR07 a 06ABR07, no RC‐C, com a finalidade de

conduzir patrulhamentos diurnos e nocturnos nas boxes

FOXHOUND, ALSATIAN e BOXER em apoio do FR BG;

• Operação ELYSIAN FIELDS, de 01 a 06ABR07 no RC‐C,

com a finalidade de reportar permanentemente

qualquer evento relacionado com a segurança nos

i "n e rá r i o s p r i n c i p a i s d e r e a b a s t e c i m e n t o ,

especialmente no I"nerário CRIMSON;

• Operação ELYSIAN FIELDS de 15ABR07 a 02MAI07 no

RC C, com a finalidade de apoiar a rotação do FR BG,

conduziu patrulhamentos a Noroeste de Cabul, desde

Shakar Darreh Estalef Qareh Bagha e , exercendo o

esforço no I"nerário HORSESHOE;

• Operação DOGAN BARIS de 17ABR07 no RC‐C, com a

finalidade de garan"r a segurança em redor do

complexo de durante a visita dosPol‐e Charkhi

Embaixadores do a esteNorth Atlan!c Council

complexo;

• Operação DOGAN DESTEK de 18ABR07 a 04MAI07 no

RC‐C, como QRF (‐) a 30 minutos de NTM, reforçada

com equipa EOD e MMT e reconhecimentos aéreos,

para apoiar as ANSF na da Feira da Agricultura durante o

período compreendido entre 18ABR07 a 04MAI07;

• Operação NOW RUZ ADALAT de 06MAI07 a 20JUN07

nos RC‐C, RC‐E e RC S. De 06 a 13MAI07 ‐ daDeployment

QRF Portuguesa para KAF na região Sul do Afeganistão.

De 17 a 20JUN07 – Redeployment da Força para Kabul;

• Operação ILUSÃO em 17MAI07 no RC‐S, com a

finalidade de executar uma manobra de diversão na

região de Howz‐e‐madad (41RQQ2193);

• Operação HOOVER de 24 a 26MAI07 no RC‐S, com a

finalidade de estabelecer uma posição de detenção a

OESTE de , a fim de conter movimentos insurgentesAlizi

(INS) e o acesso à região de (distrito da );Nalgham Zhari

• Operação ESCORPIÃO de 02 a 05JUN07 no RC‐S, com a

finalidade de conduzir Operações de Nomadização e de

Limpeza de Zona na Box DONINHA (distrito de

Maywand), a fim de interditar e desorganizar a

ac"vidade INS nessa região. Material apreendido e

detenções:

• Recuperados/apreendidos: um camião roubado aoPágina 14 de 120

8º Contingente Nacional

Operação NOW RUZ ADALAT no RC S

40

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 46: Livro isaf 8 cn.compressed

GIRoA, duas pick‐up e quatro veículos ligeiros;

• De"das catorze pessoas;

• Apreendido o seguinte armamento e munições: 5

AK47, 4 Metralhadoras Ligeiras PKM, 2 RPG 7, 10

Granadas de RPG, 1 Espingarda de repe"ção, 1

Espingarda , 1 Máscara NBQ , diversasSimonov

munições 7,62mm e material diverso para o fabrico de

IED's.

• Operação VÍBORA 02 de 10 a 14JUN07 no RC‐S, com a

finalidade de conduzir Operações de Nomadização e de

Limpeza de Área nas Boxes LISBOA, PORTO, COIMBRA

e BEJA (distrito de ), a fim de interditar eMaywand

desorganizar a ac"vidade INS nessa região. Material

apreendido e detenções:

• Recuperados/apreendidos: uma viatura 4x4 e um

veículo ligeiro;

De"das três pessoas;

• Apreendido o seguinte armamento e munições: 2

AK47, 3 Metralhadoras Ligeiras PKM, 1 Espingarda de

repe"ção , diversas munições calibreLee Enfield

5,45mm, 5,56mm NATO e 7,62mm, 2 minas AP e

material diverso para o fabrico de IED's;

• Foram apreendidos igualmente vários sacos com

estupefacientes.

• Operação SUKRAN de 25JUN07 a 02AGO07 no RC‐C,

com a finalidade de se assumir como QRF do RC‐C a 6

horas de NTM.

Outras a"vidades:

• Sessões de Tiro Real em , no RC‐C, com aPol‐e Charkhi

finalidade de verificar e adaptar o armamento ao TO e

manter a proficiência necessária ao cumprimento da

missão;

• Segurança ao paiol de munições localizado na Área

Militar do (ANA), de 12 aAfghan Na!onal Army

14MAR07, 08 a 10ABR07, 09 a 11JUL07, 19 e 20JUL07,

em na área do RC‐C;Pol‐e Charkhi

• Reconhecimento ao RC‐S de 26 a 29ABR07, com a

finalidade de Coordenar a Operação ADALAT;Now Ruz

• Entrega Ajuda Humanitária em 15JUN07 no RC‐S,

efectuada na (PBW) com entrega aoPatrol Base Wilson

Governador do Distrito de , de medicamentos eZhari

géneros alimentares;

• Apoio de 26 a 30JUN07 ao Reconhecimento do TO do

AFG aos militares da futura Força Nacional a destacar no

2º semestre de 2007;

• Force Protec"on em 27JUN07 no RC‐C, a uma coluna

durante o ;Afghan Interna!onal Drug Trafficking Day

• Apoio ao Embaixador Português António Ramalho

Or"gão de 17 a 19J U L07 no R C ‐C durante a

apresentação de credenciais ao Presidente do

Afeganistão;

• Exéquias fúnebres do Rei de 24 a 26JUL07 noZahir Shah

RC‐C, com NTM a 30 minutos;

• JOINT PEACE JIRGA (JPJ) de 07 a 12AGO07 no RC‐C,

para segurança do Centro de Controlo do JPJ.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Material apreendido na Operação ESCORPIÃO

Material apreendido na Operação VÍBORA 02

Patrulhas de normalização no RC‐S.

Auxílio às Forças Afegãs

41

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 47: Livro isaf 8 cn.compressed

42

Operações no RC‐S.

Operações no RC‐C. Travessia de linha de água na região de Surobi.

Shura com o governador de Zhari em PBW.

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 48: Livro isaf 8 cn.compressed

Ano de 2007 ‐ 2º Semestre

A quinta QRF a ser projetada para o TO do AFG, foi

comandada pelo Tenente‐Coronel de Infantaria Pára‐

quedista David Teixeira Correia.

O seu efe"vo era composto por 157 militares, 150 do

Exército e 7 da Força Aérea (Equipa de Controladores Aéreos

Avançados). A unidade de manobra era a 22ª Companhia de

Pára‐quedistas, do 2º Batalhão de Infantaria Pára‐quedista.

Efectuou o seu aprontamento em S. Jacinto, no Regimento

de Infantaria 10.

Encontrava‐se sediada em CW, Cabul.

Da sua a"vidade operacional salienta‐se:

• A contribuição para a segurança e o desenvolvimento da

Província de Cabul RC‐C;

• A segurança na Província de (RC‐S) nos distritos deZabul

Qalat Sha Joye ;

Um facto relevante foi o falecimento, em 24NOV07, do

Soldado Pára‐quedista Sérgio Miguel Vidal Oliveira

Pedrosa num acidente de viação, que ocorreu durante o

deslocamento de uma coluna de viaturas militares da FND,

para o Sul do AFG.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Patrulhas de segurança na região de Cabul

Observação e vigilância

Operação RING ROAD SOUTH, no RC S

UXO encontrados

43

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 49: Livro isaf 8 cn.compressed

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Soldado Pára‐Quedista Sérgio Miguel Vidal Oliveira Pedrosa, falecido a 24NOV07.

44

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 50: Livro isaf 8 cn.compressed

Ano de 2008

A sexta QRF a ser projetada para o TO do AFG foi

comandada pelo Tenente‐Coronel de Infantaria Comando

Carlos António Manso Mendes Bartolomeu.

Dispunha da mesma composição e ar"culação das QRF

anteriores, com o efe"vo de 157 militares, 150 do Exército e

7 da Força Aérea, sendo 14 Oficiais, 46 Sargentos e 97

Praças. A unidade de manobra era a 2ª CCMDS e efetuou o

seu aprontamento no Centro de Tropas Comandos, em

Mafra. Encontrava‐se sediada em CW, Cabul; Executou

ac"vidade operacional de 28FEV08 a 01JUL08.

Da sua a"vidade operacional salienta‐se:

• Operação PAMIR ENDURING PHASE, de 29FEV08 a

11MAR08, no RC‐C, com um reconhecimento aéreo à

AO do RC‐C e efetuar patrulhas conjuntas com os 3 BG

do RC‐C, Italiano, Francês e Turco;

• Operação COBRA MOUTAIN II, em 19MAR08 no RC‐C,

com um patrulhamento montado ao distrito de Surobi

por forma a treinar o reforço à Forward Opera!ng Base

TORA;

• Operação CRAZY BUFFALO, de 23MAR08 a 03ABR08 no

RC‐C, com um GrCmds a 15 minutos de NTM em apoio à

operação do BG Francês;

• Operação ORANGE, de 23 a 29MAR08 no RC‐C, com um

GrCmds com NTM de 15 minutos para efectuar Crowd

Riot Control (CRC); Escolta a viaturas francesas com

funcionários da Embaixada da Holanda;

• Operação SOHIL LARAM IV, de 18ABR08 a 09JUN08,

nos RC‐C, RC‐E e RC‐S, com projecção para o RC‐S e

actuação como força de Quadricula de 23ABR08 a

01JUN08 na Vila de ,Hutal Maywand District;

Redeployment para o RC‐C em 09JUN08;

• Reforço de segurança à Prisão de , de 27 aPol‐e Charkhi

28JUN08 no RC‐C, com um GrCmds de QRF e NTM de 15

minutos.

Outras a"vidades:

• , de 13 a 26FEV08 no HQ ISAF e RC C,Key Leader Training

com a finalidade de familiarizar os quadros da 2ª

CCMDS com a ISAF e os BG do RC‐C;

• Sessões de Tiro Real no Kabul Military Training Centre

(KMTC), para verificação e adaptação ao armamento no

TO. Manutenção da proficiência necessária ao

cumprimento da Missão;

• Reconhecimento a KAF de 20 a 22MAR08, com a

finalidade de preparar o empenhamento no RC‐S;

• PASS GUARD, de 25 a 28MAR08, com a finalidade de

efectuar segurança ao paiol de munições;

• Retracção para o TN, de 01 a 30JUL08.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Desembarque de helicóptero durante a Operação COBRA MOUNTAIN II

Operação HUTAL no RC‐S.

45

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 51: Livro isaf 8 cn.compressed

Ano de 2010

Em 2010 a QRF voltou ao TO com uma cons"tuição

semelhante à dos anos anteriores. De acordo com Dire"va

Operacional nº 035/CEMGFA/09; O seu local de emprego

era agora a AO do RC‐C. A FND "nha como missão

cons"tuir‐se como do COM RC‐C eQuick Reac!on Force

preparar‐se para conduzir operações de segurança e

estabilização em qualquer parte da AO do RC‐C, a fim de

contribuir para o estabelecimento e manutenção de um

ambiente seguro.

Esta QRF foi comandada pelo Tenente‐Coronel de

Infantaria Comando Ulisses Alves, tendo cumprido a sua

missão entre 19ABR10 e 24SET10. O seu efe"vo era

composto por 162 militares do Exército e da Força Aérea,

sendo a unidade de manobra a 2ª CCMDS. O seu

aprontamento foi efectuado no Centro de Tropas Comando,

Serra da Carregueira.

A QRF ficou sediada em CW, Cabul e actuou como força de

reacção rápida do RC‐C, podendo ser empregue em

qualquer parte da AO do RC‐C, com capacidade de cumprir

as seguintes missões:

• Evacuação de pessoal;

• Escoltas;

• Vigilância e Reconhecimento;

• Controlo de Tumultos;

• Defesa de Pontos Sensíveis;

• Patrulhas;

• Operações aeromóveis;

• Protecção a VIP e apoio a eventos governamentais.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Patrulha de presença na Área de Operações

Patrulha de Reconhecimento na Área de OperaçõesPatrulha de presença na Área de Operações

46

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 52: Livro isaf 8 cn.compressed

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Operação TURTLE ‐ Deslocamento de viaturas. TACP em apoio à QRF.

Preparação para operação. Operação COBRA MOUNTAIN ‐ Patrulhas.

47

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 53: Livro isaf 8 cn.compressed

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Operação COBRA MOUNTAIN ‐ Deslocamento de viaturas. Operação HUTAL ‐ Apoio sanitário à população civil.

Visita de Alta En!dade, Comandante Operacional do Exército, TGen António Palma. Operação HUTAL ‐ Apoio sanitário à população civil.

48

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 54: Livro isaf 8 cn.compressed

49Estandarte heráldico das OMLT‐KCD.

OMLT

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 55: Livro isaf 8 cn.compressed

Opera"onal Mentor andLiaison Team ‐ Garrison

(OMLT‐G)

1. Introdução e Missão

O fator mais significa"vo para a garan"a de um Afghan

Na!onal Army (ANA) inteiramente eficaz e autossuficiente

é o apoio prestado pelas NATO Opera!onal Mentor and

Liaison Teams (OMLT) e pelas Embedded Training Teams

(ETT).

O Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), de 26 de

Julho de 2007 deu parecer favorável à proposta do Governo

Português para o envio, no 1º trimestre de 2008, de uma

Equipa, com cerca de 15 elementos, para apoio à formação

do Exército Afegão durante um período de 6 meses.

A OMLT seria empregue no âmbito do “serial” 9.01.3.9 da

Combined Joint Statement Of Requirements (CJSOR)

desenvolvendo a sua a"vidade de assessoria no interior do

aquartelamento de uma Unidade de Guarnição Afegã e

respe"vo campo de manobras em PeC, situado a Este de

Cabul e a cerca de 20 Km do centro da capital Afegã.

Tendo sido cons"tuídas desde março de 2008 a abril de

2012, oito Opera!onal Mentor and Liaison Teams de

Guarnição (OMLT‐G), comandadas pelos seguintes

militares:

• OMLT‐G 01: TCorInf CMD Pedro Soares;

• ;OMLT‐G 02: TCor Art Green D. Henriques

• OMLT‐G 03:TCor Inf Costa Santos;

• OMLT‐G 04:TCor Art Luis Monsanto;

• OMLT‐G 05:TCor Inf J. da Silva Pereira;

• OMLT‐G 06:TCor Inf OE Cunha Godinho;

•OMLT‐G 07: TCor Art António Paradelo;

•OMLT‐G 08: TCor Art José Conceiçã .o

As primeiras OMLT‐G “serviram” na área da mentoria ao

EM da Unidade de Guarnição nº3 ( )Garrison Support Unit

do Corpo 201 situado em PeC, por forma a facilitar o

desenvolvimento de um ANA competente, profissional e

autossuficiente.

Posteriormente, com a restruturação do ANA e a criação

da (111CapDiv), passou a ser a unidade111ª Capital Division

de guarnição desta Divisão a ser mentorada pelos militares

portugueses.

As OMLT‐G, "veram como missão genérica atribuída,

treinar, ensinar e mentorar em todas as áreas funcionais de

u m a u n i d a d e d e g u a r n i ç ã o , p a r a o c o n & n u o

desenvolvimento das suas capacidades incluindo

procedimentos de Estado‐Maior para operações, ao nível

Batalhão.

2. Organização

Foram cons"tuídas por militares dos 3 ramos das Forças

Armadas, maioritariamente do Exército, mas variaram ao

longo do tempo no seu número (11 a 30 militares),

dependendo a sua cons"tuição da integração ou não de

uma .Force Protec!on

3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas

Das principais a"vidades desenvolvidas, na área da

mentoria, o esforço concentrou‐se essencialmente no apoio

e na apresentação de soluções para os problemas e

obstáculos que surgiam diariamente nas diversas áreas

funcionais, tais como as de Pessoal, Logís"ca, Operações,

Comunicações e Engenharia.

Segundo parecer da ISAF, as OMLT foram contributos

significa"vos que as nações deram para apoiar o

desenvolvimento e profissionalização do ANA, no âmbito

do processo de transição. Portugal garan"u durante quatro

anos o ensino, treino e mentoria da GSU do Campo Militar

de PeC. Terminado este ciclo, à luz dos diversos elogios

formulados por en"dades da ISAF, considera‐se que o

trabalho realizado pelas sucessivas equipas foi notável e

sem dúvida dotou a G S U com as ferramentas e

conhecimentos necessários que permi"ram enfrentar os

desafios, a avaliar pela dimensão e quan"dade de

infraestruturas construídas e apoios efetuados.

Uma imagem de gra"dão foi permanentemente passada

às equipas nacionais que transmi"ram as melhores prá"cas

em uso nas Forças Armadas Portuguesas, tendo valorizado

em ul"ma instância a imagem de Portugal quer perante os

nossos Aliados da NATO e do Estado Afegão.Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Transferência de Autoridade entre OMLT

50

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 56: Livro isaf 8 cn.compressed

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

A!vidade de mentoria com o Comandante da GSU Apoio a uma escola em Cabul

Ação de formação Foto de grupo com Equipa de Inspeção

51

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 57: Livro isaf 8 cn.compressed

Opera"onal Mentor andLiaison Team ‐ Division

(OMLT‐D)

1. Introdução e Missão

Em 26 de julho de 2007, o Conselho de Segurança da

Defesa Nacional (CSDN), deu parecer favorável à proposta

do Governo Português para o envio, no primeiro trimestre

de 2008, de uma Opera!onal Mentor and Liaison Team

(OMLT). De acordo com a estratégia de transição da NATO

no Teatro de Operações (TO) do Afeganistão (AFG), era

fundamental uma evolução sistemá"ca e consistente das

Forças de Segurança Afegãs (Afghan Na!onal Security

Forces – ANSF) por forma a permi"r ao governo do AFG o

estabelecimento de um clima de segurança a longo prazo.

O obje"vo final, era dotar as capacidades necessárias às

A N S F p a ra o c u m p r i m e nto d a s u a m i s s ã o . A s

responsabilidades foram transferidas gradualmente

libertando assim, as forças aliadas.

Todas as OMLT portuguesas, "veram como missão

principal treinar, orientar e ensinar os procedimentos de

estado‐maior rela"vos ao emprego operacional de uma

grande unidade afegã (111 CapDiv), desenvolvendo as suas

a"vidades de assessoria no HQ/111CapDiv.

2. Organização

O (CONOPS) de 08jun09 definiaConcept of Opera!on

quatro principais tarefas a desenvolver pelas OMLT. No caso

em concreto da mentoria à 111CapDiv, (uma das grandes

unidades do ANA responsável pela condução de operações

de segurança na província de Cabul):

1. Treinar, ensinar e mentorar as áreas funcionais do

estado‐maior da Divisão de Cabul, incluindo as tarefas

e procedimentos de Comando e Controlo no processo

de tomada de decisão militar para prossecução das

Mission Essen!al Task List (METL);

2. Serem elementos facilitadores na cooperação e

ar"culação com outras unidades;

3. Apoiar no planeamento e execução de operações de

combate da Divisão;

4. Servir de elementos de ligação entre o Comando ISAF e

o Comando da 111CapDiv.

O referido documento mencionava ainda as relações de

Comando e Controlo apresentadas em cima.

Portugal destacou seis OMLT‐D para o TO do Afeganistão

no período compreendido entre março de 2009 e abril de

2012 e cada equipa foi formada por 17 elementos do

Exército (9 Oficiais e 8 Sargentos), apesar de o CONOPS

anteriormente referido, mencionar uma cons"tuição de 20

militares e correspondente à seguinte ar"culação:Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Estrutura da relação de comando e controlo das OMLT‐D

52

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 58: Livro isaf 8 cn.compressed

Março de 2009 a outubro de 2010

As primeiras três OMLT‐D (OMLT‐D 01/01, OMLT‐D 01/02

e O M LT‐D 01/03), es"veram no TO, no período

compreendido entre março de 2009 e outubro de 2010 e

por períodos de 6 meses, tendo sido comandadas

respe"vamente por:

• OMLT‐D 01/01: Cor Inf Para Duarte da Costa;

• OMLT‐D 01/02: Cor Inf Para Santos Correia;

• OMLT‐D 01/03: Cor Inf CMD Moura Pinto.

3. Principais tarefas/a$vidades desenvolvidas

De referir que a OMLT‐D 01/02 teve de se adaptar a uma

mudança no ambiente e condições pelo facto de ter

migrado de KAIA‐Sul para KAIA‐Norte.

Destacam‐se como principais a"vidades as seguintes:

1‐ Acompanhamento do Comando e Estado‐Maior da

111CapDiv em duas Operações de Cerco e Busca na

região de e onde es"veramMusahi Paghman,

envolvidas as subunidades da Divisão, os Serviços de

Informações e Segurança Afegãos (NDS), a Polícia de

Cabul (KCP) e o (RC‐C). ARegional Command – Capital

OMLT‐D 01‐02 organizou‐se em três grupos de

mentores, sendo que o primeiro acompanhou o PC

Tá"co da CapDiv, o segundo apoiou o PC Principal em

KAIA Sul e o terceiro guarneceu o PC Nacional com o

objec"vo de garan"r ligação à QRF e Portugal. No total

das duas operações, foram capturados 10 insurgentes,

diverso material e armamento;

2‐ Acompanhamento na criação e desenvolvimento dos

Planos de Segurança, implementados pela Divisão

quando da realização das eleições e tomada de posse

do Presidente da República, , nas diversasHamid Karzai

visitas efetuadas pelo mesmo e na receção de

inúmeras Altas En"dades estrangeiras;

3‐ Reconhecimentos aéreos e terrestres;

4‐ Várias Operações Humanitárias, nomeadamente em

escolas, acampamentos e hospitais.

Outubro de 2010 a abril de 2012

Na sequência de uma reorientação estratégica da NATO,

Portugal reviu a sua par"cipação na ISAF e cons"tui um

Con"ngente Nacional (CN)/FND com um incremento de

reforço de Equipas de Formadores/Instrutores, entre as

quais da GNR, mantendo‐se a OMLT‐D e OMLT‐G. Os CN

assumiram a seguinte cons"tuição, com a manutenção da

estrutura e missão da OMLT‐D até abril de 2012:

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Acompanhamento de Operação de Cerco‐Busca em Musahi.

Acompanhamento de Operação de Cerco‐Busca em Paghman.

53

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 59: Livro isaf 8 cn.compressed

Durante este período, integraram o CN/FND/ISAF as

O M LT‐D 01/04, O M LT‐D 01/05 e O M LT‐D 01/06,

comandadas pelos seguintes militares:

• OMLT‐D 01/04: Cor Inf Para Guerreiro da Silva;

• OMLT‐D 01/05: Cor Inf Para Carlos Pereira;

• OMLT‐D 01/06: Cor Inf José Rebelo.

À semelhança do que aconteceu com a OMLT‐D 01/02, a

OMLT‐D 01/04 foi também confrontada com a necessidade

de se deslocar de KAIA‐Norte para , paraCamp Warehouse

maior proximidade à 111CapDiv, agora instalada em Pol‐e

Charkhi (PeC).

Além das a"vidades de mentoria ao comando da

111CapDiv, outras a"vidades foram igualmente

desenvolvidas, nomeadamente:

• Consolidação das relações de Comando dentro da

111CapDiv, através das reuniões periódicas (designadas

por HUDDLE) com as OMLT/ ;Advisors

• Elaboração de vários Planos de Treino e Formação

Adicional, com o obje"vo de responder às expeta"vas

do Comando da 111CapDiv;• Ação de solidariedade, em nome da 111CapDiv, para

incrementar o bom relacionamento com a população

local através de melhoramentos em escolas e

instalações despor"vas, distribuição de material escolar,

roupas, medicamentos, enlatados, etc.

• Acompanhamento das operações conduzidas pela

Divisão na sua AOR;

• Visitas de trabalho e acompanhamento dos mentorados

às subunidades da 111CapDiv e FOB (Forward

Opera!ng Base).

4. Diversos

As Opera$onal Mentor and Liaison Team‐Division

(OMLT‐D) cumpriram a sua missão com lustre e dis"nção

junto da 111CapDiv e foram mo"vo de reconhecimento pela

ISAF e pelas Chefias Afegãs.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Estrutura do Con!ngente Nacional

A!vidades de mentoria

54

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 60: Livro isaf 8 cn.compressed

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Reconhecimento a uma FOB Militares ajudam menino hemo( lico

Contacto com a população civil Distribuição de material à população

55

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 61: Livro isaf 8 cn.compressed

1ª OMLT Divisão ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Cor Inf Para Duarte da Costa

OMLT KCD 01/01

Senior Mentor

Equipa de Mentores

56

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 62: Livro isaf 8 cn.compressed

2ª OMLT Divisão ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Cor Inf Para José Correia

OMLT KCD 01/02

Senior Mentor

Equipa de Mentores

57

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 63: Livro isaf 8 cn.compressed

3ª OMLT Divisão ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Cor Inf Moura Pinto

OMLT KCD 01/03

Senior Mentor

Equipa de Mentores

58

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 64: Livro isaf 8 cn.compressed

4ª OMLT Divisão ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Cor Inf Para Guerreiro da Silva

Senior Mentor

Equipa de Mentores

OMLT KCD 01/04

59

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 65: Livro isaf 8 cn.compressed

5ª OMLT Divisão ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Cor Inf Para Carlos Pereira

Senior Mentor

Equipa de Mentores

OMLT KCD 01/05

60

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 66: Livro isaf 8 cn.compressed

61

Combined Staff Assistance Visit (CSAV) na CapDiv.

Page 67: Livro isaf 8 cn.compressed

Military Advisory Team(MAT)

1. Introdução e Missão

Na “estratégia de transição” da NATO, iniciada em julho

de 2011, foi fundamental uma evolução sistemá"ca e

consistente das (ANSF), porAfghan Na!onal Security Forces

forma a permi"r ao governo do Afeganistão (AFG), o

estabelecimento de uma situação de segurança estável e a

longo prazo. O fator mais significa"vo para garan"r que as

ANSF se tornassem mais eficazes e autossuficientes, foi o

apoio prestado pelas (AT), pelasAdvisors Teams US

Embedded Training Teams (ETT) e pelas equipas de

Formadores/Instrutores.

Na sequência deste processo de transição, surgiu o

conceito operacional de (SFA) noSecurity Force Assistance

A F G , ( d e a c o r d o c o m o J F C B r u n s s u m

1500/JBCGCC/123/11 – Security Force Assistance (SFA)

Concept, 24OUT11), des"nado a apoiar as ANSF à medida

que as forças da ISAF fossem diminuindo.

A Dire"va Operacional Nº004 CEMGFA12, de 07 de

março salientava a importância do preenchimento, pelas

nações, de AT (subs"tuindo as atuais OMLT´s), sendo

mesmo um pré‐requisito para a transferência de

responsabilidade da segurança da ISAF para as ANSF e que

se veio a concre"zar no final do ano de 2014.

As (MAT) portuguesas iniciaramMilitary Advisor Team

com o 4º Con"ngente Nacional (4º CN) no Teatro de

Operações do AFG, com a missão de treinar, aconselhar e

assis"r as unidades Afegãs.

2. Organização e principais a$vidades

a. AT CAPITAL DIVISION HQ do 4º Con"ngente Nacional

De acordo com a DIROP Nª 004 CEMGFA/12 de 07 de

março, para a ISAF, a MAT4º Con$ngente Nacional

que o integrou, era cons"tuída da seguinte forma:

1 x Senior Advisor, OF5, Combat Arms

1x CSM Adviser, OR9, Combat Arms

1x Execu!ve Officer/G3, OF4, Combat Arms

1 x G1 Officer, OF3, Personnel Officer

1 x G2 Officer, OF3, Intelligence Officer

1 x G4 Officer, OF3, Logis!c Officer

1 x G6 Officer, OF3, Signal Officer

1 Ax Fire Support Officer, OF3, Field r!llery Officer

1 x G7 / Engineer Kandak Adviser, OF3, Engineer

1 x MEDAD Officer, OF3‐4, Medical Officer

1 x Signal Kandak Adviser, OF2, Signal

1 x Signal Kandak Adviser, OR7, Signal

Das a"vidades desenvolvidas pela MAT do 4º CN,

destacam‐se as seguintes:

(1) Desenvolvimento de ações diárias de assessoria no

Comando e Estado‐Maior;

(2) Elaboração e execução do plano adicional de treino

que teve as seguintes áreas de ação:

(a) Treino de ar"lharia;

(b) Cursos de formação de formadores nas áreas de

informá"ca;

(c) Leitura de cartas topográficas;

(d) Sinais convencionais;

(e) Socorrismo;

(f) Informações militares;Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Acompanhamento de visita do Cmdt da CapDiv às unidades estacionadas na região sul de Cabul

62

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 68: Livro isaf 8 cn.compressed

(3) Seminários e simpósios nas áreas funcionais;

(4) (SIGEX),Signal Exercise Command Post Exercise

(CPX),onde foi aplicado o Military Decision Making

Process (MDMP).

(5) Visitas de trabalho ás várias subunidades da divisão,

incluindo às Forward Opera"ng Base (FOB,) Postos de

Observação e Postos de Controlo;

(6) Presença nas principais reuniões, conferências,

cerimónias, simpósios, seminários e visitas, no âmbito

da ISAF e das ANSF;

b. AT CAPITAL DIVISION HQ 5º e 6º Con"ngente Nacional

A Dire"va Operacional número 11 do Chefe de Estado‐

Maior das Forças Armadas, de 05 de junho de 2012,

para os , manteve na sua5º e 6º Con$ngente Nacional

estrutura, o mesmo número de militares e confirmou a

mesma missão para a MAT, de acordo com a seguinte

organização:

1 x Senior Advisor, OF5, Combat Arms

1x CSM Adviser, OR9, Combat Arms

1x Execu!ve Officer/G3, OF4, Combat Arms

1 x G1 Officer, OF3, Personnel Officer

1 x G2 Officer, OF3, Intelligence Officer

1 x G3/5 Officer, OF3, Combat Arms

1 x G4 Officer, OF3, Logis!c Officer

1 x G6 Officer, OF3, Signal Officer

1 x Fire Support Officer, OF3, Field r!llery OfficerA

1 x G7 / Engineer Kandak Adviser, OF3, Engineer

1 x MEDAD Officer, OF3‐4, Medical Officer

1 x G6 NCO Mentor, OR7, Signal NCO

Para executar a missão, as MAT dos 5º e 6º CN

ar"cularam‐se de acordo com o organigrama apresentado.

A MAT do 5º CN, no dia 15 de abril de 2013, foi transferida

de , na sequência do processo deCamp Warehouse

downsizing da ISAF, em que encerraram vários Campos

Militares, con"nuando a sua missão a par"r desta data, em

Camp Phoenix. A principal preocupação foi a de manter sem

interrupções a assessoria à 111CapDiv em .Pol‐e‐Charkhi

A MAT do 6ºCN, desenvolveu a sua ação de assessoria à

111CapDiv, através de um plano de a"vidades, em que

iden"ficou o processo a ser u"lizado para cada projeto a

implementar na Divisão:

1. Processo

(a) Avaliação das necessidades de cada área funcional;

(b) Levantamento e caracterização das ações de

formação e treino;

(c) Anuência e envolvimento dos assessorados;

(d) Tradução para Dari.

2. Produto

(a) Vigência até final do ano civil afegão (MAR14);

(b)Evolu"vo (pode ser ajustado, re"ficado ou

acrescentado);

(c) Não dependente da assessoria (apenas supervisão);

(d) Cíclico (renovável no ano seguinte).

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

A)er Ac!on Review do CPX

Acompanhamento de cerimónia

63

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 69: Livro isaf 8 cn.compressed

c. AT CAPITAL DIVISION HQ e ADVISER TEAM 5TH MSF

KANDAK (UEB)

A Dire"va Operacional número 17 do Chefe de Estado‐

Maior das Forças Armadas (DIROP), de 05 de junho de

2013, para o 7º Con"ngente Nacional, determinou que

a MAT portuguesa para a 111CapDiv HQ seria

cons"tuída por 04 militares do Exército, com a missão

de aconselhar, assis"r e assessorar o comandante da

Capital Division HQ, e cons"tuída da seguinte forma:

1 x Senior Advisor, OF5, Combat Arms

1 x G1 Officer, OF3, Personnel Officer

1 x G3/5 Officer, OF3, Combat Arms

1 x G4 Officer, OF3, Logis!c Officer

A DIROP determinava ainda a par"cipação portuguesa

com uma MAT de nível Batalhão, com a missão de

aconselhar, assis"r e assessorar o 5th Mobile Strike

Force Batallion (5º MSF KANDAK – UEB) com 12

militares do Exército, cons"tuída da seguinte forma:

1 x Commander Advisor, OF3, Combat Arms

1x SMG Adviser, OR8, Combat Arms

1 x S1 Officer, OF2, Personnel Officer

1 x S2 Officer, OF2, Intelligence Officer

1 x S3 Officer, OF2, Combat Arms

1 x S4 Officer, OF2, Logis!c Officer

1 x S6 Officer, OF2, Signal Officer

1 x Fire Support Officer, OF2, Field r!llery OfficerA

1 x CO Adviser, OF2, Combat Arms

2 x CO Adviser, OR7, Combat Arms

1 x Medic, (OR4‐5)

Apesar de o 7º CN e as MAT que integravam este

con"ngente, terem executado o aprontamento e o

respe"vo treino no território nacional de forma separada e

orientadas para missões dis"ntas de assessoria, foi

determinado superiormente que a MAT para o 5th MSF

KANDAK não iria executar essa missão. Este facto originou

uma reorganização das duas MAT, em que a MAT do 5th

MSF KANDAK reforçou a MAT da 111CapDiv, ficando esta

cons"tuída com 16 militares do Exército e comandada pelo

Senior Adviser da MAT de Divisão.

Após esta rear"culação, a MAT 111CapDiv, do 7º CN, foi

organizada de acordo com o organigrama apresentado.

Para cumprir a missão, o comandante da MAT Senior

Advisor, definiu as seguintes linhas de ação:

(1) Fazer o levantamento de necessidades e critérios de

sucesso em conjunto com o Comando e Estado‐Maior

da 111CapDiv;

(2) Elaborar um Plano de Ação baseado nas necessidades

e discrepâncias iden"ficadas, obtendo a concordância

e comprome"mento do Comandante da 111CapDiv;

(3) Edificar, através da conduta diária, um clima de

confiança, revelado de sen"do de missão,

disponibilidade e competência técnica;

(4) Dispensar uma atenção permanente aos aspetos

culturais a considerar no trato e condução dos

trabalhos;

(5) Privilegiar a ligação com outros atores que interagem

com a 111CapDiv, nomeadamente ATs e Dyna Corp,

no sen"do de usufruir de sinergias e promover ações

mais concertadas e, por isso, mais eficazes;

(6) Promover o trabalho coordenado de EM, no seio do

EM da 111CapDiv;

(7) Atender em permanência aos aspetos de segurança,

do princípio ao fim da missão, mantendo os níveis de

alerta e cumprindo escrupulosamente o preceituado

nas tá"cas, técnicas e procedimentos (TTP).

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

64

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 70: Livro isaf 8 cn.compressed

d. AT CAP DIV HQ do 8º Con"ngente Nacional

A Dire"va Operacional número 07 do Chefe de Estado‐

Maior das Forças Armadas, de 29 de janeiro de 2014,

para o , determinava que a8º Con$ngente Nacional

MAT portuguesa para a 111CapDiv fosse cons"tuída

por 08 militares do Exército mantendo a missão de

treinar, aconselhar e assis"r o Comando e EM desta

111ª Divisão do Exército Nacional Afegão, com vista ao

seu emprego operacional. A Dire"va definia ainda a

seguinte cons"tuição da MAT/CAP DIV HQ:

1 x Senior Advisor e Comandante do Con!ngente

Nacional, COR ‐ OF5, Combat Arms

1x Command Sarge nt Major, SMOR ‐ OR9, Combata

Arms

1x Execu!ve Officer, TCOR – OF4, Combat Arms

1 x G1 Officer, TCOR/MAJ – OF4/OF3, Combat Arms

1 x G2 Officer, TCOR/MAJ – OF4/OF3, Combat Arms

1 x G3 Officer, TCOR/MAJ – OF4/OF3, Combat Arms

1 x G4 Officer, TCOR/MAJ – OF4/OF3, Combat Arms

1 x GENG Officer, TCOR/MAJ – OF4/OF3, ENG

Para executar a missão a MAT do 8º CN ar"culou‐se de

acordo com o organigrama apresentado.

Das a"vidades desenvolvidas pela MAT do 8º CN,

destacam‐se as seguintes:

(1) Desenvolvimento de ações diárias de assessoria;

(2) Mi"gar lacunas iden"ficadas na divisão e ministrar

cursos com recurso a formadores da MAT, do CN ou

da estrutura da ISAF nas seguintes áreas:

;(a) Leitura de cartas topográficas

(b) Informações militares;

(c) Segurança Militar;

(d) Operações de Informações;

(e) ;Informa!on Opera!on

(f) Informá"ca;

(g) (ATAC);Afghan Tac!cal Air Coordina!on

(3) Seminários e simpósios nas áreas funcionais de

logís"ca e operações de informações;

(4) Exercícios de validação SIGEX e CPX tendo sido

aplicado o MDMP;

(5) Visitas de trabalho às várias subunidades da divisão,

incluindo às Forward Opera"ng Base (FOB,) Postos

de Observação e Postos de Controlo;

(6) Visitas às subunidades da divisão no âmbito das

inspeções de treino;

(7) Reuniões, conferências, cerimónias, simpósios,

seminários e visitas, no âmbito da ISAF e das ANSF;

(8) Planeamento e execução do Hand Over Take Over

para a MAT/CAP DIV HQ do Exército da Turquia.

3. Restrições ao emprego da MAT

Os Con"ngentes Nacionais, do 4ºCN ao 8ºCN, "veram no

TO do Afeganistão as seguintes restrições (CAVEATS),

impostas superiormente:

“1. O emprego em ações de acompanhamento do

comando da unidade no exterior da sua área de

responsabilidade está dependente da aprovação

formal das en"dades nacionais;

2. Os elementos de são atribuídosForce Protec!on

exclusivamente à equipa nacional.”

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Caixa de Areia para apoio a uma Ordem de Operações

65

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 71: Livro isaf 8 cn.compressed

4. Considerações finais

A par"cipação portuguesa no desenvolvimento das

unidades operacionais do ANA, em par"cular na

111CapDiv, desde 2009, com as Opera!onal Mentoring and

Liaison Team Military(OMLT) e posteriormente com as

Adivising Team, de 2012 até novembro de 2014, pautou‐se

pelo respeito pela cultura afegã, profissionalismo,

competência técnica e rigor nas ações de mentoria e

assessoria, o que foi altamente reconhecido pelos militares

afegãos da 111CapDiv, nomeadamente pelo comandante

desta grande unidade operacional.

Será importante referir, que esta unidade operacional do

ANA, foi criada com o principal obje"vo de garan"r a

segurança na província de Cabul e ainda coordenar todas as

A* an Na!onal Security Forces (ANSF), o que inclui as

diversas forças policiais existentes, o Na!onal Directorate of

Security (NDS) e outras unidades do ANA na sua Área de

Responsabilidade. Esta missão foi assumida por completo

no final de 2013, momento em que a ISAF procedeu a

transferência de responsabilidade da segurança no

Afeganistão, para as autoridades nacionais.

Neste percurso de cinco anos, desde abril de 2009 a

novembro de 2014, onze equipas de mentoria ou assessoria

(OMLT ou MAT respe"vamente), cumpriram a sua missão

no TO do Afeganistão, contribuindo significa"vamente para

que a 111CapDiv "vesse assumido a responsabilidade pela

segurança na província de Cabul, com o êxito sobejamente

reconhecido pela estrutura da ISAF.

A Divisão, inicialmente cons"tuída pelo Comando e

Estado‐Maior, dois ( e ) e uma unidadeKandaks Charlie Delta

de guarnição, com um efe"vo de cerca de 1.682 militares e

civis estando sediada em KAIA Sul, a"ngiu a sua estrutura

final com duas brigadas de manobra, um batalhão logís"co,

um de informações militares, um deKandak Kandak

transmissões, um de Engenharia, umaKandak Transi!on

Unit de escalão companhia e uma unidade de apoio ao

Comando e Estado‐Maior, também de escalão companhia.

Esta estrutura à data do fim da missão da MAT do 8º CN,

"nha um efe"vo autorizado de 9489.

Página 14 de 120

Estrutura da CapDiv em 2014

Estrutura da CapDiv em 2009

66

Despedida da úl!ma MAT na CapDiv.

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 72: Livro isaf 8 cn.compressed

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Visita do MGen Menezes, representante do Exército Português, ao Comando da CapDiv. Acompanhamento da visita do Cmdt da CapDiv às tropas no terreno.

Acompanhamento da visita do Cmdt da CapDiv às tropas no terreno. Visita de Alta En!dade, TGen Jerónimo, CFT.

67

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 73: Livro isaf 8 cn.compressed

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Acompanhamento da visita do Cmdt da CapDiv às tropas no terreno. Disposi!vo das viaturas portuguesas durante visita à FOB de Deh Sabz.

Almoço no campo durante visita à FOB de Deh Sabz. Visita de Alta En!dade, TGen Vaz Antunes, COCONJ.

68

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 74: Livro isaf 8 cn.compressed

1ª MAT ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Cor Inf José Rebelo

Senior Adviser

Equipa de Advisers

MAT 01

69

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 75: Livro isaf 8 cn.compressed

2ª MAT ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Cor Inf Pedro Sardinha

Senior Adviser

Equipa de Advisers

MAT 02

70

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 76: Livro isaf 8 cn.compressed

3ª MAT ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Cor Inf Manuel Esperança

Senior Adviser

Equipa de Advisers

MAT 03

71

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 77: Livro isaf 8 cn.compressed

4ª MAT ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Cor Inf Carlos Beleza

Senior Adviser

Equipa de Advisers

MAT 04

72

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 78: Livro isaf 8 cn.compressed

5ª MAT ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Cor Inf Francisco Rijo

Senior Adviser

Equipa de Advisers

MAT 05

73

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 79: Livro isaf 8 cn.compressed

6ª MAT ‐ 111 Capital Division ‐ Kabul

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Cor Inf Nuno Cardoso

Senior Adviser

Equipa de Advisers

MAT 06

74

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 80: Livro isaf 8 cn.compressed

75

UnAp em apoio de ação CIMIC.

Page 81: Livro isaf 8 cn.compressed

Unidade/Módulo deApoio

1. Missão

Garan"r o apoio Administra"vo‐Logís"co e proteção das

OMLT e MAT Portuguesas presentes no TO, e quando

necessário apoiar outros militares portugueses em missão

no Afeganistão.

2. Organização

a.Efe"vo

Ver quadro.

b. Estrutura

A designação atribuída de Unidade ou Módulo de Apoio

variou em função dos efe"vos no Teatro de Operações

(TO) do Afeganistão:

Para cumprir a missão, o Módulo/Unidade de Apoio, de

forma geral estava organizada pelo, Comando do

Módulo/Unidade de Apoio, Apoio de Serviços (composto

com Equipa de Comunicações, Manutenção e Transporte,

Sanitária, Finanças, Pessoal, Logís"ca) e de Proteção da

Força.

3. Principais a$vidades/tarefas da capacidade

a. Elemento Segurança/Proteção da Força

Considerada uma capacidade individualizada, pela

associação direta à a"vidade das equipas de OMLT e

posteriormente SFA .Adviser Teams

b. Elemento de Apoio de Serviços

(1) Equipa de Pessoal

Cons"tuída normalmente por um oficial e um sargento,

com a nomeação rota"va entre os Ramos (Marinha e

Exército); Das a"vidades, salientam‐se o/a:

‐ Controlo e verificação das tarefas do âmbito do

pessoal, durante os aprontamentos das Forças;

‐ Coordenações com as diversas en"dades NATO e civis

no TO;

‐ Obtenção dos , obrigatórioVisa Exemp!on Cer!ficate

para entrar e sair do Afeganistão, com o recurso ao meio

aéreo;

‐ Apoio nas cerimónias protocolares, renovação dos

contratos dos intérpretes e a gestão dos processos

8º Contingente Nacional

Cons!tuição geral do Módulo/Unidade de Apoio

76

Mai08 a Out09

OMLT Módulo de Apoio‐ 09 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército/Força Aérea)

Out09 a Mar10

OMLT Módulo de Apoio‐ 15 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército/Força Aérea)

Mar10 a Out10

OMLT Módulo de Apoio‐ 16 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército/Força Aérea)

Out10 a Abr11

1º CN Módulo de Apoio‐ 21 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército/Força Aérea)

Abr11 a Abr12

2º e 3º CN Unidade de Apoio‐ 25 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército/Força Aérea)

Abr12 a Out12

4º CN Unidade de Apoio‐ 29 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército)

Out12 a Mai13

5º CN Unidade de Apoio‐ 29 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército)‐Inclui o Capelão

Mai13 a Nov13

6º CN Unidade de Apoio‐ 30 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército)

Nov13 a Mai14

7º CN Unidade de Apoio‐ 24 PAX Natureza conjunta (Marinha/Exército)‐Inclui o Capelão

Mai14 a Nov14

8º CN Unidade de Apoio‐ 16 PAX Exército

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 82: Livro isaf 8 cn.compressed

individuais dos militares da Força;

‐ Coordenação das a"vidades de moral e bem estar;

‐ Elaboração das Ordens de Serviço, processamento e

arquivamento de documentos, emissão e registo das

Guias de Marcha, e o controlo da correspondência

(recebida e expedida).

( )2 Equipa de Logís"ca

Cons"tuída normalmente por um oficial e três

sargentos, têm como missão garan"r as funções

logís"cas às diversas capacidades do CN; Das

ac"vidades, salientam‐se o/a:

‐ Gestão e controlo dos materiais, equipamentos,

armamento e munições;

‐ Manutenção das infraestruturas e execução da função

reabastecimento;

‐ Serviço de alimentação e lavandaria, através da NATO

Support Agency (NSPA);

‐ Apoio sanitário Role 3 e atualmente Role 2E,

assegurado por acordos técnicos para a u"lização do

Hospital em KAIA;

‐ Apoio de manutenção às HMMWV M115A1,

assegurado por uma empresa Norte‐Americana e às

viaturas Blindadas (descaraterizadas) comToyota

recurso ao mercado civil local;

‐ Classe III, garan"da por empresas civis, da qual se

destaca a (NCS Fuel);Nordic Camp Supply

‐ Classe IV, materiais de construção, através da

aquisição prioritária no TO através do mercado local;

‐ Classe V, referente às munições, de exclusiva

responsabilidade nacional.

( )3 Equipa de Finanças

Cons"tuída normalmente por um Oficial e um

Sargento, detém a responsabilidade dos processos de

aquisições de materiais, bens ou serviços e realização

dos contratos; Das a"vidades, salientam‐se o/a:

‐ Processamento do suplemento de missão;

‐ Processamento e pagamento dos contratos da

internet, interpretes, TV e a DHL;

( )4 Equipa de Manutenção e Transportes

Cons"tuída normalmente por 5 militares (três

sargentos e duas praças), têm como missão garan"r a

operacionalidade de todas as viaturas e armamento;

Das a"vidades, salientam‐se o/a:

‐ Superv isão da manutenção do mater ia l e

equipamento a cargo do con"ngente;

‐ Recurso a oficinas exteriores cer"ficadas pela NATO,

para manutenção de nível 3 ( ‐ e ;Toyota No Lemon Tiger

HMMWV ‐ AC ).First

( )5 Equipa de Comunicações

Cons"tuída normalmente por seis militares (quatro

sargentos e duas praças), tendo como missão assegurar

as comunicações na Força (incluindo a ) einternet

reparar todo o equipamento rádio ao dispor do CN; Das

a"vidades, salientam‐se o/a:

‐ Gestão de frequências e configuração dos meios rádio;

‐ Implementação de meios alterna"vos;

‐ Assegurar comunicações seguras (ISAF e Nacionais);

‐ Manutenção destes equipamentos.

( )6 Equipa Sanitária

Cons"tuída normalmente por três militares (um

sargento e duas praças), de forma a garan"r o apoio

sanitário a todos os militares do con"ngente; Das

a"vidades, salientam‐se o/a:

‐ Aprontamento sanitário da Força (em território

nacional) e acompanhamento no TO;

‐ Encaminhamento e acompanhamento no Hospital de

Camp KAIA, sempre que necessário;

‐ Tratamento dos processos sanitários de todos os

militares.

4. Diversos

Os Módulos/Unidade de Apoio, dos diferentes

con"ngentes nacionais, es"veram localizados em Camp

Warehouse mudaram a localização para KAIA Norte em

2013 até ao fim da par"cipação portuguesa com o 8ºCN, em

12 de novembro de 2014.

8º Contingente Nacional

ModAp durante doação de ar!gos à CapDiv.

Equipa de Manutenção.

77

Módulo de apoio durante desmantelamento de instalações.

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 83: Livro isaf 8 cn.compressed

8º Contingente Nacional

Equipa sanitária em visita ao Hospital de KAIA

Entrega de Material ‐ Foto de Grupo Operador de Rádio do COT em a!vidade no acompanhamento de um deslocamento a PeC.

78

UnAp durante a realização de um churrasco para o Con!ngente.

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 84: Livro isaf 8 cn.compressed

79

Deslocamento de viaturas na Região de Cabul.

Page 85: Livro isaf 8 cn.compressed

Elemento deSegurança/Proteção da

Força

1. Missão

A missão do Elemento de Segurança/Protecção da Força,

era a de garan"r a proteção e segurança de todos os

elementos do CN, bem como par"cipar no apoio aos demais

militares nacionais em missão no Teatro de Operações do

Afeganistão, quando solicitado.

2. Organização

a. Efe"vo

Ver quadro em baixo

b. Estrutura

Na grande maioria dos con"ngentes o Comandante do

Elemento de Segurança/Proteção da Força foi, em

acumulação, o Oficial de Operações (S3) e o Oficial de Tiro

do con"ngente. O 2º Comandante foi o Oficial de

Informações (S2) e Segurança. O Adjunto do Comandante,

era em acumulação, o supervisor do Centro de Operações

Tá"co (COT) e responsável pelas tarefas administra"vo‐

logís"cas da força.

3 Principais ac$vidades.

a. Comando

Das a"vidades, salientam‐se o/a:

‐ Planeamento dos movimentos e a"vidades

operacionais, aconselhamento ao Comandante do

con"ngente;

‐ Elaboração do plano de "ro do Con"ngente;

‐ Análise diária das Informações e difusão do relatório

diário;

‐ Acompanhamento da situação das Informações na

área do (R C ‐C) eRegional Command‐Capital

posteriormente no Train Advise and Assist Command –

Capital (TAAC‐C);

‐ Elaboração e a"vação do Plano de Segurança, se

necessário.

b Companhia/Grupo de Proteção.

Teve um número de efe"vos que variou ao longo da

missão (Companhia v.s. Grupo), tendo sido cons"tuído

por militares provenientes de diversos Ramos (Marinha

e Exército); Das principais a"vidades, salientam‐se as

seguintes:

‐ Execução de escoltas na região de Cabul, garan"do o

transporte, a segurança e a proteção do CN;

‐ Garan"r transporte, segurança e proteção aos

militares da MAT ( ), nosMilitary Advisor Team

deslocamentos diários dos mentores e posteriormente

assessores para (PeC) e nos deslocamentosPol‐e Charki

às (FOB) e postos deForward Opera!ng Bases

observação (OP) da 111ª CapDiv, na área de

responsabilidade de Cabul;

‐ Garan"r apoio, segurança e proteção aos militares do

PeH SAT, na Academia da Força Aérea;

‐ Garan"r apoio, segurança e proteção aos militares do

P15 ( ), da Força Aérea, nos con"ngentesFlight Safety

que possuíram esta capacidade (4º CN e 7ºCN);

‐ Garan"r o apoio aos movimentos da CIM (Célula de

Informações Militares);

‐ Escoltar militares e civis afegãos no interior de KAIA;

‐ Efetuar treinos e ações de formação (TTPs);

‐ Conduzir a execução do "ro de manutenção ao

Con"ngente Nacional.

8º Contingente Nacional

Cons!tuição geral do Elemento de Segurança/Proteção daForça.

80

Sessão de !ro nas carreiras de !ro do KMTC.

Mai08 a Out09

OMLT Proteção da Força ‐ 10 PAX Exército

Out09 a Mar10

OMLT Proteção da Força ‐ 40 PAX Exército

Mar10 a Out10

OMLT Proteção da Força ‐ 40 PAX Marinha

Out10 a Abr11

1ºCN Elemento de Segurança ‐ 90 PAX Marinha/Exército

Abr11 a Abr12

2ºe 3º CN Companhia de Proteção ‐ 90 PAX Exército

Abr12 a Mai13

4ºe 5º CN Companhia de Proteção ‐ 64 PAX Exército

Mai13 a Nov13

6ºCN Companhia de Proteção ‐ 54 PAX Exército

Nov13 a Mai14

7ºCN Companhia de Proteção ‐ 46 PAX Exército

Mai14 a Nov14

8ºCN Grupo de Proteção ‐ 22 PAX Exército

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 86: Livro isaf 8 cn.compressed

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Visita à FOB de Deh Sabz Deslocamento para visita à FOB de But Khak

Deslocamentos em Cabul Deslocamentos em Cabul

81

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 87: Livro isaf 8 cn.compressed

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Deslocamento em Cabul Deslocamento para visita à Posto de Observação a Norte de Cabul

Viaturas parqueadas na 111ª Capital Division em PeC Apoio na resolução de problemas com armamento num Posto de Observação

82

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 88: Livro isaf 8 cn.compressed

Destacamento MédicoRole 2

1. Missão

Em 04 de dezembro de 2008, o Conselho Superior de

Defesa Nacional deu parecer favorável à proposta do

Governo Português para par"cipar com uma Equipa Médica

do Serviço de Saúde no Teatro de Operações do Afeganistão,

no âmbito da ISAF. A equipa Médica foi destacada para

Cabul ficando a desempenhar funções no Hospital da ISAF,

localizado no Aeroporto Internacional de Cabul (KAIA).

2. Organização

Cons"tuída por 15 militares das Forças Armadas, conferiu

uma visibilidade muito relevante a Portugal, na medida em

que cons"tuía 17% do efe"vo, desta importante unidade

hospitalar da ISAF.

Em 15 de junho de 2009 foi transferido o Controlo

Operacional (OPCON) do General CEMGFA para o SACEUR

da Equipa Médica portuguesa, tendo chegado ao TO em 06

de julho de 2009.

A Equipa Médica portuguesa, comandada por 01 Oficial

Superior, nomeado pela Força Aérea Portuguesa, esteve em

missão no Afeganistão durante um período de 01 ano, na

estrutura hospitalar Role 2E de KAIA, na altura liderado pela

França, cumprindo um sistema de rota"vidade de 04 meses

por cada equipa e era cons"tuída de acordo com a tabela

Quadro de efec"vos por Ramos das FFAA, a seguir

apresentada.

3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pela

capacidade

O hospitalar Role 2E de KAIA, com um total de 40 camas,

dispunha de serviços de urgência, cuidados intensivos e

enfermaria, com capacidade para garan"r tratamentos nas

especialidades de ortopedia, neurocirurgia, o+almologia,

medicina interna, anestesia e bloco operatório.

Os cuidados médicos aos civis afegãos, representaram

uma parte significa"va do trabalho das equipas mistas

internacionais a prestar serviço neste hospital ,

representando 60% da taxa de ocupação, de consultas, de

cirurgias e de hospitalização na enfermaria.

8º Contingente Nacional

Quadro de efec!vos por Ramos das FFAA

A!vidades do Destacamento Médico em KAIA

A!vidades do Destacamento Médico em KAIA

A!vidades do Destacamento Médico em KAIA

Turno

JUL09 / OUT09

Turno

NOV09 / FEV10

Turno

MAR10 / JUN10

MAR EXE FAP Total MAR EXE FAP Total MAR EXE FAP Total

INTERNAMENTO

Médicos -

Internista

1 1 1 1 1 1

Enfermeiros 2 2 2 6 2 2 2 6 2 2 2 6

Fisioterapeuta 1 1 1 1 1 1

Socorristas 2 2 2 2 2 2

CONSULTAS EXTERNAS

Médicos - Clínica

Geral1 1 1 1 1 1

Enfermeiros 1 1 1 1 1 1

Socorristas 1 1 1 1 1 1

RESSUCITAÇÃO

Enfermeiro 1 1 1 1 1 1

LABORATÓRIO ANÁLISES

Técnico 1 1 1 1 1 1

SUB-TOTAL 7 5 3 15 5 6 4 15 3 4 8 15

COMANDANTE DE DESTACAMENTO

JUL09 / DEZ09 JAN09 / JUN10

TCor \ Maj (FAP) 16 16 16

83

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 89: Livro isaf 8 cn.compressed

Célula de InformaçõesMilitares (CIM)

1. Missão

A 16 de julho de 2010, o Conselho Superior de Defesa

Nacional (CSDN) deliberou a par"cipação de Portugal com

uma Força Nacional destacada para o Teatro de Operações

do Afeganistão. O Con"ngente Nacional, dispunha de

diversas capacidades entre as quais uma Célula de

Informações Militares (CIM).

A missão e as funções de uma qualquer organização de

informações, em tempo de paz, de crise ou de guerra, visam

proporcionar, o conhecimento necessário e oportuno ao

decisor.

2. Organização

Esta deliberação, foi plasmada na Dire"va Operacional nº

001/CEMGFA/11 de 04 de janeiro de 2011 – Con"ngente

Nacional para a ISAF, definindo que a CIM seria cons"tuída

por 04 militares das Forças Armadas, ficando na

dependência do comandante do con"ngente nacional,

sendo a sua nomeação da responsabilidade do Centro de

Informações e Segurança Militar (CISMIL).

A cons"tuição da CIM, ao longo do período em operações

no Teatro de Operações do Afeganistã, consta na tabela

Efec"vo das C I M por Ramos das F FA A, a seguir

apresentada.

3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pela

capacidade

As CIM, no teatro de operações do Afeganistão,

conduziram a sua a"vidade prioritariamente em proveito da

segurança e proteção das capacidades do con"ngente

nacional e contribuíram também para o ciclo de produção

de informações nacional. A CIM encontrava‐se em OPCON

do CISMIL e era apoiada logís"ca e administra"vamente

pelo Con"ngente Nacional.

A Célula de Informações Militares Nacional durante a sua

permanência no Teatro de Operações do Afeganistão,

executou missões e tarefas no âmbito das informações,

contra‐informações e de Segurança com vista à proteção da

força do con"ngente militar português.

Para cumprir este desiderato, a CIM recorreu a diversas

fontes de informação, fazendo posteriormente a análise dos

dados e transformando‐os em no&cias; estas após

complementadas com informações con"das nos relatórios

produzidos pelas forças internacionais, deram origem a

produtos de informações, que oportunamente eram

disseminados para apoiar a decisão do comandante do

con"ngente nacional, de forma a responder às suas

necessidades.

P a r a a l é m d e s t a s a "v i d a d e s , a C I M t e v e a

responsabilidade de desenvolver inves"gações limitadas de

contra‐informação e de produzir brífingues de avaliação da

ameaça e risco, em prol da segurança e proteção ' sica das

forças nacionais destacadas.

Dado o ambiente de contra‐insurreição no Afeganistão, a

perceção de segurança da população local é um fator

essencial para a deteção e neutralização das ações

terroristas executadas pelos grupos insurgentes. Por esta

razão, a compreensão e o acompanhamento da situação de

segurança na Área de Responsabilidade e área envolvente,

cons"tuiu também um esforço de pesquisa da CIM no TO.

Página 14 de 120

# CIM Marinha Exército Força Aérea

1 0 4 0

2 0 1 3

3 2 1 1

4 1 1 2

5 1 1 2

6 2 1 2

7 3 2 1

Efec!vo das CIM por Ramos das FFAA

Viaturas da CIM em deslocamento na cidade de Cabul

84

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 90: Livro isaf 8 cn.compressed

85

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 91: Livro isaf 8 cn.compressed

Guarda NacionalRepublicana

1. Introdução e missão

Lisboa, 19 de novembro de 2010, decorria a Cimeira da

NATO e Portugal assumia a par"cipação com uma força de

segurança no âmbito dos compromissos internacionais, no

Teatro de Operações (TO) do Afeganistão.

Em 27 de janeiro de 2011, o Governo Português através

do Conselho de Ministros aprovava uma resolução que

autorizava a (GNR) aGuarda Nacional Republicana

par"cipar com um efe"vo de 15 militares, cujo obje"vo

principal era o de treinar, orientar e habilitar as Forças

Afegãs com a capacidade de assegurar a segurança e o

Estado de Direito em todo o Afeganistão.

A contribuição para a missão da Interna!onal Security

Assistance Force (ISAF) foi materializada pela GNR no treino

da polícia afegã através da NATO Training Mission‐

Afghanistan (NTM‐A).

Em termos específicos, a Missão da Guarda Nacional

Republicana foi a seguinte:

“Planear e aprontar uma força cons"tuída por uma

equipa de 15 militares entre oficiais, sargentos e praças,

para integrar a estrutura internacional do Centro de Treino

da Polícia Nacional Afegã de (Wardak Na!onal Police

Training Centre – NPTC), no Afeganistão, pelo período de

referência de 6 meses, a fim de, no âmbito da NATO Training

Mission‐Afghanistan, fazendo parte de um Con"ngente

Nacional na ISAF e sob coordenação funcional da

EUROGENDFOR, monitorizar e assegurar o funcionamento

do Centro de Treino e as ações de formação des"nadas à

Afghan Na!onal Police (ANP), ministrando a instrução que

se revelar necessária.”

2. Organização e Estrutura

• 15 formadores da Guarda Nacional Republicana para o

Na!onal Police Training Centre (NPTC) no distrito de

Sayed Abad Wardak, província de ;

• Uma fase de aprontamento onde se evidenciou a

Formação e Treino conjuntos, na Unidade de

Intervenção da Guarda Nacional Republicana (UI/GNR)

à re s p o n s a b i l i d a d e d o C e nt ro d e Tre i n o e

Aprontamento de Forças para Missões Internacionais

(CTAFMI/UI/GNR), tendo culminado com a integração

no Con"ngente Nacional durante a realização dos

exercícios finais de aprontamento;

• Rotações, de 6 em 6 meses, em simultâneo com o

Con"ngente Nacional ISAF (CN/ISAF), rentabilizando o

transporte estratégico, apoio nos deslocamentos e as

Comunicações no TO;

• Os quatro con"ngentes da GNR foram comandados

pelos seguintes militares:

GNR 01: TCor Marcelino;

GNR 02: TCor Monteiro;

GNR 03: TCor Almeida;

GNR 04: TCor Crasto.

3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas

• Durante a missão no TO do Afeganistão, os militares da

GNR não só efetuaram ações de mentoria aos

instrutores afegãos, como também introduziram os

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Verificação do ajuste do equipamento da ANP

DIROP N.º 001/CEMGFA/11 ‐ Alteração 2, Correção 1

86

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 92: Livro isaf 8 cn.compressed

os cursos de comandante de batalhão, de comandante

de companhia, o curso Special Weapons and Tac!cs

(SWAT) e outros;

• Os vários con"ngentes da GNR receberam a visita de

várias en"dades ilustres, nomeadamente a visita do

Comandante Geral da Guarda Nacional Republicana,

Tenente‐General Newton Parreira.

4. Diversos

• As fases de aprontamento em território nacional foram

idên"cas para quatro con"ngentes, tendo estas

decorrido em 3 fases dis"ntas:

Fase I: Aprontamento Administra"vo‐Logís"co que

contemplou as a"vidades relacionadas com a realização

de exames médicos e vacinação, elaboração de

passaporte e credenciações, distribuição individual de

fardamento e equipamento, entre outras;

Fase II: Formação e Treino conjuntos, na Unidade de

Intervenção da Guarda Nacional Republicana (UI/GNR)

à responsabilidade do Centro de Treino e Aprontamento

d e F o r ç a s p a r a M i s s õ e s I n t e r n a c i o n a i s

(CTAFMI/UI/GNR);

Fase III: Avaliação da Pron"dão para o Combate

( C R E VA L ) integrada nos exerc íc ios finais de

aprontamento do CN/ISAF.

• O (NPTC) localizado naNa!onal Police Training Centre

região de , a cerca de 80 Km a sudoeste deWardak Cabul

e a 2350 metros de al"tude e foi por várias vezes alvo dos

ataques insurgentes , nomeadamente com o

lançamento de , não tendo causado ferimentosrockets

de maior aos nossos militares da GNR;

• A par"cipação da GNR no Teatro de Operações (TO) do

Afeganistão, ocorreu de forma extremamente

dignificante para Portugal, dando perfeita imagem das

capacidades militares do país.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Graduação de elementos da ANP Visita de Sua Excelência o General Newton Parreira

A!vidades de mentoria da GNR à ANP

87

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 93: Livro isaf 8 cn.compressed

PeH STAFF ADVISORTEAM (PeH Sat)

Par"cipação de elementos da Força Aérea Portuguesa

(FAP) na Academia da Força Aérea Afegã (Pohantoon‐e‐

Hawayee – PeH (PeH)) ‐ outubro de 2010 a junho de 2014.

1. Missão

De acordo com o solicitado ao estado português para a

missão de apoio à ISAF no Afeganistão, foi decretado que

elementos da Força Aérea Portuguesa ministrassem

mentoria e assessoria ao Estado‐maior e ao Comando da

Academia da Força Aérea Afegã, situada em KAIA, na cidade

de Cabul.

2. Organização

a. Efec"vo

Equipas cons"tuídas por 5 a 10 militares.

b. Estrutura

Entre OUT10 e MAI14 foram projetadas para o teatro

de operações do Afeganistão as seguintes equipas da

FAP:

1ª Equipa: OUT10 a ABR11 – 10 militares;

2ª Equipa: ABR11 a OUT11 – 10 militares;

3ª Equipa: OUT11 a ABR12 – 10 militares;

4ª Equipa: ABR12 a OUT12 – 5 militares;

5ª Equipa: OUT12 a ABR13 – 5 militares;

6ª Equipa: ABR13 a NOV13 – 5 militares;

7ª Equipa: NOV13 a MAI14 – 5 militares + 5 (reforço);

8ª Equipa: MAI14 a JUL14 ‐ 5 militares.

3. Principais ac$vidades/tarefas desenvolvidas

Durante 4 anos, 55 militares da Força Aérea Portuguesa,

organizados em 8 equipas, ministraram instrução,

formaram formadores, elaboraram programas curriculares,

prestaram assessoria e mentoria ao Estado‐Maior e ao

Comando da PeH.

O encerramento desta e outras capacidades, onde se

incluem as de treino e assessoria, inscrevem‐se no quadro

do planeamento que visava a redução das forças militares,

presentes à época no Afeganistão e ocorreu durante a fase

de transição entre as missões da Interna!onal Security

Assistance Force Resolute Support Mission, ISAF, para a

(RSM).

Na cerimónia de encerramento, o Comandante da

Academia da Força Aérea Afegã, Coronel ,Rahmaan

enalteceu e fez rasgados elogios ao trabalho realizado por

todos os militares portugueses que ali desenvolveram a sua

a"vidade, tendo inclusivamente desejado o seu regresso no

âmbito da operação RSM.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Militares portugueses com elementos do Comando e Estado‐maior da Academia da Força Aérea Afegã

88

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 94: Livro isaf 8 cn.compressed

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Militares portugueses com elementos do Comando e Estado‐maior da Academia da ForçaAérea Afegã

Coronel Nuno Cardoso faz a entrega da Bandeira Nacional ao Comandante da Academiada Força Aérea Afegã, Coronel Rahmaan

Cerimónia do arrear da Bandeira Nacional na Academia da Força Aérea Afegã Militar português com elementos do Comando e Estado‐maior da Academia da ForçaAérea Afegã

89

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 95: Livro isaf 8 cn.compressed

KAIA APODForce Protec"on Coy

1. Missão

O Governo Português, após deliberação do Conselho

Superior de Defesa Nacional, em 24Nov11, deu parecer

favorável à atribuição da Força de Proteção para a base da

NATO no Aeroporto Internacional de Cabul ‐ Kabul

Afghanistan Interna!onal Airport Airport of(KAIA),

Debarka!on (APOD), integrada no 4º Con"ngente Nacional

(CN). Na dependência do Comandante de KAIA, "nha por

missão garan"r a segurança e proteção interna ao KAIA

APOD.

2. Organização

A Força de Proteção "nha o efe"vo de uma Companhia a

setenta e cinco militares, organizada a dois pelotões, um de

Cavalaria (Polícia do Exército) e outro de Fuzileiros, ambos

cons"tuídos por um Oficial, três Sargentos e vinte e quatro

Praças.

3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pela

capacidade

Dentro da segurança a KAIA, a Companhia "nha a

responsabilidade:

• Do , controlar o acesso de viaturas e pessoal;North Gate

• De , patrulhamento noturno a KAIA, guarnição deMobile

duas torres de vigia e escoltas.

A Força de Proteção integrou igualmente o 5º e 6º CN,

conforme Dire"va Operacional nº11/CEMGFA/12.

Página 14 de 120

8º Contingente Nacional

Militar garante a segurança num dos portões de entrada em KAIA

Inspeção de carga de viatura à entrada de KAIAEstrutura da KAIA FP

90

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 96: Livro isaf 8 cn.compressed

Cargos CrisisEstablishment (CE)

1. Missão

Os designados Crises Establishment (CE), são cargos

distribuídos às nações para preenchimento da estrutura de

Comando e são atribuídos, normalmente, em proporção à

contribuição dos países com forças para a Combined Joint

Statement of Requirements (CJSOR).

2. Organização

a. Efe"vo

Ver quadro.

b. Quadro CE

3. Principais a$vidades/tarefas desenvolvidas pelas

capacidades

Em 2004, um oficial português na situação CE integrou

pela primeira vez a Força Internacional de Apoio à

Segurança no Afeganistão por um período de seis meses.

Esta par"cipação podia ser estendida por períodos

renováveis de igual duração.

4. Diversos

No dia 8 de abril de 2004, o Conselho Superior de Defesa

Nacional deliberou…”Elementos a integrar o quartel‐

general da ISAF”.

Página 14 de 120

Coligação (USALead)(2002)

02 Em Tampa (USA)

ISAF HQ (2004) 01 Em Cabul (AFG)

ISAF HQ(2005) NA Em Cabul (AFG)

ISAF HQ(2006) NA Em Cabul (AFG)

ISAF HQ(2007) NA Em Cabul (AFG)

ISAF HQ(2008) 04 Em Cabul (AFG)

ISAF HQ(2009) 05 Em Cabul (AFG)

ISAF HQ (2010) 07 Em Cabul (AFG)

IJC HQ (2010) 2 Em Cabul (AFG)

ISAF SOF HQ (2010) 1 Em Cabul (AFG)

NTM‐A (2010) 3 Em Cabul (AFG)

ISAF HQ (2011) 4 Em Cabul (AFG)

IJC HQ (2011) 1 Em Cabul (AFG)

ISAF, IJC, NTM‐A,SOF HQ (2012)

7 Em Cabul (AFG)

ISAF, IJC, NTM‐A,SOF HQ (2013)

5 Em Cabul (AFG)

ISAF HQ (2014) 1 Em Cabul (AFG)

IJC HQ (2014) 1 Em Cabul (AFG)

ISAF SOF HQ/OCGs(2014)

3 Em Cabul (AFG)

91

Brigadeiro General Branco, Porta Voz da ISAF e Chief do Informa!on Coordina!on Branch.

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 97: Livro isaf 8 cn.compressed

92

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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93

Os Comandantes de Con"ngente

1º Con"ngente Nacional

Cor Art Silva Salgueiro

2º Con"ngente Nacional

Cor Cav Fonseca Lopes

3º Con"ngente Nacional 4º Con"ngente Nacional

Cor PQ Assoeira Almendra Cor Inf Gomes Leitão

A figura de Comandante de Con"ngente Nacional surge em Outubro de 2010, em que este representa o CEMGFA junto dos autoridades NATO e locaiscons"uindo‐se como o único interlocutor do Con"ngente Nacional com o EMGFA/COC, assumindo a competência disciplinar prevista no n.º 2 do Ar"go 64 da Lein.º 28/2009 (RDM), bem como a coordenação das a"vidades interdisciplinares de apoio às diferentes capacidades nacionais no TO Afeganistão.

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94

Nacional/ISAF entre 2010 e 2014

5º Con"ngente Nacional 6º Con"ngente Nacional 7º Con"ngente Nacional 8º Con"ngente Nacional

Cor Inf Sepúlveda Velloso Cor Cav Faro Geada Cor Cav Meireles dos Santos Cor Inf Marques Cardoso

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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95

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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96

8º CONTINGENTE NACIONAL/ISAFMAIO A NOVEMBRO 2014

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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O 8º Con"ngenteNacional

1. Missão e Composição

Da missão atribuída ao 8º Con"ngente Nacional na

Dire"va Operacional do EMGFA, transcreve‐se o seguinte:

“As Forças Armadas (FFAA) planeiam, aprontam,

projetam e sustentam um con"ngente militar, designado

como 8º Con"ngente Nacional para a missão ISAF (8º

CN/ISAF), a projetar para o TO do AFG, durante o mês de

maio de 2014, a fim de integrar a missão ISAF, no quadro

dos compromissos internacionalmente assumidos por

Portugal, para:

a. Através da Military Advisor Team Kabul Capital Division

HQ (MAT CAPDIVHQ) aconselhar, assis"r e assessorar

o Comando e EM desta Divisão do Exército Afegão, com

vista ao seu emprego operacional;

b. Através da Kabul PeH Mentors Staff Advisor Team

(PeHSAT) assessorar as ações de formação na Escola de

Aeronáu"ca Militar (PeH), no âmbito do NATO Training

Mission Afghanistan (NTM‐A);

c. Garan"r a gestão e controlo dos materiais,

equipamentos e munições à sua disposição no TO do

AFG;

d. Garan"r a sustentação e proteção da própria força;

e. Apoiar outros militares nacionais em missão no TO do

AFG, quando necessário.”

O Comandante do 8º Con"ngente Nacional e da MAT, Cor

Infª PARA Nuno Cardoso, restabeleceu a missão, que se

transcreve da sua dire"va:

“O 8º Con"ngente Nacional (8CN), de 11MAI14 (TOA) a

30NOV14 (TBC), integra a missão da ISAF, garan"ndo a

assessoria à e à Escola de Aeronáu"ca111ª Capital Division

Militar da (ANA), a proteção,Afghan Na!onal Army

sustentação, gestão e controlo de pessoal e materiais do CN

e o apoio a outros militares nacionais em missão no Teatro

de Operações (TO) do Afeganistão (AFG).

À ordem, executa à retração da FND do TO AFG.”;

Em resumo, para o cumprimento da missão, o 8ºCN

efetuou o seu aprontamento com a seguinte distribuição

por capacidades:

*Célula de Informações Militares (CIM), para apoio ao

8ºCN/ISAF (TACON) e na dependência do CISMIL/EMGFA

(OPCON); Em julho de 2014, foram projetados 6 elementos

do TN em subs"tuição de 4 que se encontravam no TO AFG.

2. Aprontamento

a. Fase I – Formação inicial

Visou os procedimentos administra"vo‐logís"cos,

sanitários, técnicos e tá"cos necessários ao

aprontamento; Caracterizou‐se pelas a"vidades de

treino específico de cada capacidade.

(1) Sub‐Fase I A – Início a 20JAN14, com a apresentação

no Centro de Tropas Comando (CTC), do Comandante

do 8º CN/ISAF, do da MAT CAPDIV, doExecu!ve Officer

Chefe da Equipa PeHSAT, do Comandante da ModAp e

outros elementos do Estado‐Maior do ModAp.

(2) Sub‐Fase I B – Início a 17FEV14, concentração no

CTC, dos militares que cons"tuiam as capacidades

referidas anteriormente.

(3) Pessoal

A definição da cons"tuição/existência, tardia do 8ºCN

provocou consequentemente apresentações

demorada de alguns elementos, o que dificultou a fase

de formação inicial.

(4) Informações

A área de Informações materializou‐se pela realização

de um conjunto de palestras ministradas aos efe"vos

presentes na Unidade Aprontadora (CTC).

(5) Operações

No domínio das Operações, nesta fase, não foi aplicável

ao 8ºCN como um todo porque as diferentes

componentes do Con"ngente, não se encontravam

ainda concentradas na Unidade Aprontadora; A

execução nesta área resumiu‐se, nesta fase de

aprontamento, à a"vidade do Grupo de Proteção.

(6) Logís"ca

Incidência na consulta do viajante efetuado no HFAR,

sem sobressaltos, como etapa inicial do aprontamento

individual dos militares designados para integrar o 8º

CN.

(7) Treino

A MAT a"ngiu os requisitos de treino estabelecidos

pelo COMISAF, inicialmente com a execução dos cursos

ISAF Basic Military Advisor Teame através de e‐

learning, posteriormente com a ação de treino no Joint

Force Training Centre Abovena Polónia designado por

Kandak Military Advisory Team, onde a integração da

audiência de treino (MAT) com os Oficiais afegãos e

intérpretes, decorreu com normalidade e acrescentou

valor ao treino executado, cons"tuindo um dos fatores

determinantes para o sucesso alcançado durante o

evento; O conceito do treino efetuado, resume‐se no

seguinte quadro:

Página 14 de 120

97

CAPACIDADE EFETIVOS RAMO

SFAAT toCapDivHQ

8 EXE (22xGrProt/ModAp)

PeH Staff AT 5 FAP (do 7º para o 8ºCN eretraíram em JUN14)

Mod Apoio 37 EXE

Cargos CE 5 MAR e EXE

CIM* 4 MAR, EXE e FAP

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Por sua vez, o Grupo de Proteção desenvolveu todas as

a"vidades conducentes aos quesitos de treino necessários e

decorrentes das TTPs em vigor no CTC.

b. Fase II – Treino conjunto

(1) Sub‐Fase I I A – Início a 31MAR14, com a

concentração no CTC de todo os militares do 8CN.

(2) Sub‐Fase II B – Início a 09MAR14, concentrando na

AMT e CMSM, a"vidades de treino conjunto do CN e o

exercício de cer"ficação; A área do exercício,

possibilitou um cenário em tudo idên"co ao do TO AFG

e um resultado muito favorável, na avaliação final.

(3) Pessoal

O aumento do efe"vo e a não projeção do PeHSAT/8CN

criaram tarefas acrescidas à unidade aprontadora.

Todas as tarefas conducentes à obtenção dos quesitos

técnicos, gerais e específicos de cada elemento, foram

alcançados nesta fase.

(4) Informações

As informações sobre o TO, foram atualizadas com base

em documentos disponibilizados pela BrigRR, CTC

(através do sistema MMHS) e através dos relatórios do

7ºCN.

Foram efetuadas Palestras e Briefings na área das

informações, segurança militar e contra informação

rela"vas ao Teatro de Operações e aos procedimentos a

serem adotados pelo CN, dando primazia à sua

proteção.

(5) Operações

As TTPs do Grupo de Proteção decorrentes da a"vidade

dos militares da MAT foram aperfeiçoadas com a

atualização dos Planos disponibilizados pelo 7ºCN;

Recriou‐se na AMT, o edi' cio onde os militares

permanecem no campo de Pol‐e Charkhi.

Foi da maior u"lidade a junção em Tancos dos militares

dos cargos CE (rotação em maio), tendo permi"do o

estabelecimento de relações pessoais de crucial

importância para a execução da missão do 8º CN no

Afeganistão.

O período que antecedeu o Exercício KABUL 141,

denominado “inserção no TO”, replicou a vivência neste

(e.g. horários, ro"nas, procedimentos).

O 8ºCN treinou os principais "pos de incidentes

iden"ficados no TO do Afeganistão, sendo de realçar a

reação aos diversos "pos de ataques com IED e os

incidentes do "po .green on blue

Na fase final deste treino foram u"lizadas munições reais

conferindo grande realismo ao mesmo.

(1) Logís"ca

Incidência nas listas de carregamento (bagagem

individual/malotes cole"vos) considerando o

volume/peso permi"do para as mesmas.

(2) Treino/ Ações de formação / Palestras:

‐ Curso de Adjunto de SubSecFin

‐ Curso TEMPAR

‐ Estágio Empastelador EJAB e SLIDER

‐ Estágio PRC 525, MMHS, Nera, PRR

‐ Estágio , RDE, Satélite, TCE, CifraRearLink Link/Router

e Mat. Cripto

‐ Curso de Técnicos de Emergência Médica para

Profissionais Saúde

‐ Estágio Serviço Postal Militar

‐ Estágio Operador de Terminal

‐ ISAF 104 (16/13/0) (online)Basic Course

‐ ISAF MAT 109 (7/1/0) (online)Course

‐ Caraterização Situação Informações no TO

‐ Caraterização Situação Operações no TO

‐ “Passagem de Testemunho” (Liga Combatentes)

‐ Seguro de Vida (Protocolo Exército)

‐ em Suporte de VidaFirstAid / Mass Training

‐ “Gestão de Stress”

‐ “Suicídio”

‐ “Fadiga”

‐ “Sono”

‐ “Privação Afeto / Sexual”

‐ Pedidos E‐CAS e AIR MEDEVAC no TO

‐ NBQ R

‐ Lessons Learned

‐ Igualdade de Género

‐ U"lização de Interpretes

‐ Contra‐informação

‐ Segurança Militar

‐ INFOSEC

‐ Segurança nas Comunicações

‐ Afeganistão, pelo jornalista Carlos Santos Pereira

‐ “Projeto Eu, Tu & Nós”

c. Fase III – Final

(1) Pessoal

Durante esta fase, a Secção de Pessoal consolidou as

listas de pessoal a projetar de acordo com o voo nas

data prevista.

(2) Operações/Logís"ca

A c o m p o n e n t e l o g í s "c a a s s u m i u g r a n d e

preponderância com a preparação da operação de

terminal, reunindo os materiais que adquiriu,

requisitou e que recebeu para movimentar para o

teatro (iniciada na Fase II).

Destaca‐se o apoio garan"do pelo RTransp e pelo CTC,

no apoio a esta operação de projeção.

Na execução do Plano de projeção do 8ºCN, importa

ainda referir a permanente atualização da situação

sobre o voo de projeção e da situação no TO,

coordenado pela cadeia de comando através do Plano

de Convocação do 8º CN.Página 14 de 120

98

Instrução de TTP durante o aprontamento do 8º CN

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Página 14 de 120

Instrução de !ro no Campo Militar de Santa Margarida Instrução de !ro no Campo Militar de Santa Margarida

Instrução de !ro no Campo Militar de Santa Margarida Instrução noturna de TTP no Comando da Brigada de Reação Rápida

99

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Página 14 de 120

Demonstração de capacidades do 8 CN Demonstração de capacidades do 8 CN

Embarque para projeção no Aeródromo de Trânsito n.º 1 em Figo Maduro Chegada ao Afeganistão ‐ Aeroporto Internacional de Cabul ‐ KAIA

100

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Página 14 de 120

101

Major General Menezes, em representação do CEMGFA, entrega EstandarteNacional ao Comandante do 8ºCN, Cor Inf Pára Nuno Cardoso, durante acerimónia da Transfer of Authority (TOA).

Entrega do Estandarte Nacional ao Porta Estandarte, Ten Inf Silva, do 8º CN.

Con!nência ao Estandarte Nacional no final da cerimónia do TOA.

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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3. Período da missão

O período de 6 meses e meio, teve início com a chegada ao

TO/AFG em 03MAI14; A transferência de autoridade do

CEMGFA para o SACEUR (TOA), ocorreu em 12MAI14 e o

retorno da mesma para o CEMGFA, em 12NOV14; A

retração terminou com a chegada dos úl"mos elementos do

8ºCN a Território Nacional, no dia 28NOV14.

Das principais a"vidades / tarefas desenvolvidas pelas

capacidades, destacam‐se:

a. Military Adviser Team (MAT)

(1) A"vidade Diária

‐ 1ª Saída de KAIA ‐ Numa janela de tempo entre as

04h30 e as 06:00, efetuava o deslocamento de KAIA

para Pol‐e Charkhi (PeC), com o obje"vo de assis"rem

ao na CAPDIV;Morning Briefing

‐ ‐ Reunião diária do Comandante daMorning Briefing

CAPDIV com o seu Estado‐Maior, das 07:00 às 08:00.

Assis"am a esta reunião o , oSenior Advisor SGM

Advisor e outros elementos da MAT, responsáveis por

fazer o resumo deste briefing;

‐ do ‐ Às 08:00 osDebriefing Morning Briefing

elementos que assis"am ao , faziam obriefing

debriefing, na sala da MAT em PeC, de forma sucinta e

para coordenar eventuais atualizações na ação de

assessoria planeada para o dia;

‐ Assessoria ‐ A assessoria direta ao Comandante e ao

Estado‐maior da CAPDIV decorria, por norma em PeC

,até às 12:00;

‐ Regresso a /KAIA ‐ O regresso a KAIA com saída de PeC

cerca das 12:00;

‐ 2ª Refeição – Em KAIA, entre as 13:00 e as 14:00;

‐ Reunião da MAT ‐ Diariamente, às 14:00, realizava‐se

em KAIA, uma reunião com todos os elementos da

MAT, com a finalidade de se efetuar o balanço das

a"vidades realizadas e fazer a antevisão e coordenação

das a"vidades futuras;

‐ A"vidade Individual ‐ As a"vidades individuais eram

executadas a par"r das 16:00.

(2) A"vidade Semanal:

‐ Reunião Semanal da MAT ‐ Às quintas‐feiras, pelas

14:00, realizava‐se em KAIA, uma reunião, com a

finalidade de se obter o balanço das a"vidades

realizadas na semana anterior e fazer a antevisão e

coordenação das a"vidades a realizar na semanaPágina 14 de 120

A!vidade da MAT ‐ Acompanhamento da visita do Cmdt da CapDiv a uma FOB

102

Acompanhamento de reunião com o Cmdt da CapDiv

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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‐ Relatório Semanal MAT ‐ Os contributos individuais

para o relatório semanal da MAT eram colocados numa

pasta par"lhada até às 17:00 de terça‐feira. O relatório

semanal da MAT depois de consolidado em SITREP do

CN e aprovado, era enviado até às 20:00 de quarta‐

feira, via MMHS, por forma a permi"r contributos para

a elaboração do do COC do EMGFA;Briefing

‐ VTC com BrigRR, CFT ou EMGFA ‐ Por norma,

realizava‐se às 18:00 (hora de Cabul) de quarta‐feira,

sendo a MAT representada pelo Cmdt 8ºCN / Senior

Advisor e com a par"cipação do /Execu!ve Officer COS

Adviser e Cmdt do Módulo de Apoio.

b. (PeH SATPohantoon‐e‐Hawayee Staff Advisor Team )

Das a"vidades do PeH SAT, salienta‐se o seu envolvimento

nos programas curriculares, ações de formação ou treino:

‐ ‐ Desenvolveu o currículo desteOfficer Candidate School

curso em termos de duração e conteúdo programá"co.

‐ ‐ Definiu uma estruturaProfessional Military Educa!on

curricular que serviu o obje"vo da Força Aérea Afegã,

garan"ndo a formação aos seus militares ao longo das suas

carreiras.

‐ ‐ Consolidou oInstructor Development Program Basic

Instructor Training Course (BITC) e garan"u a formação e

cer"ficação de formadores, através de Train the Trainer

(T3).

‐ ‐ Reconheceu a formação ministrada naProgram Degree

PeH com grau académico de nível superior (Bacharel),

definiu os programas curriculares, os cursos obrigatórios e

opcionais e a Cer"ficação de instrutores;

‐ – Executavam funções deOpera!ons Center Guardian

Angel aos elementos da coligação, durante as suas

a"vidades de formação às respe"vas contrapartes

(Afegãos); Conduzia RAM's (Medidas An"‐Terrorista

Aleatórias) através da supervisão do desempenho das

Forças de Segurança Afegãs; Controlava as presenças de

pessoal da coligação e dos contractors ‐ eLockheed Mar!n

professores de inglês.

Página 14 de 120

103

A!vidade da MAT ‐ Acompanhamento da visita a uma FOB

Elemento PeH SAT com militar afegão. Final da missão do PeH SAT.

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 109: Livro isaf 8 cn.compressed

c. Módulo de Apoio (ModAp)

Teve como missão, garan"r o funcionamento, a

sustentação e a proteção das componentes que integraram

o 8ºCN/ISAF, e quando necessário, o apoio a outros

militares portugueses em missão no Afeganistão.

A estrutura inic ia l do ModAp, contemplava a

concentração das áreas funcionais de logís"ca e de pessoal.

A possibilidade de se materializar, à ordem, a retração da

FND, acrescido do reduzido efe"vo na estrutura orgânica,

obrigou a reformular a ar"culação do Estado‐Maior,

atribuindo por decisão do Comandante do 8ºCN,a

responsabilidade da área do Pessoal ao oficial de Finanças.

A reorganização do ModAp permi"u adequar os recursos

humanos existentes às necessidades concretas da missão

do 8ºCN/ISAF e garan"r simultaneamente o planeamento,

preparação e execução do processo de retração da FND no

final da missão.

(1) Operações, Informações e Segurança

Cons"tuía a base para o planeamento do Grupo de

Proteção e man"nha a monitorização da ameaça,

efetuada de forma con&nua e sistemá"ca, permi"u

manter atualizada a situação das informações,

elemento determinante de apoio à decisão e ao

emprego do Grupo de Proteção em apoio à Military

Advisor Team.

(2) Pessoal

A a"vidade realizada na área de pessoal abrangeu todos

os assuntos relacionados com a administração dos

efe"vos , des ignadamente, na elaboração e

processamento de documentação e relatórios no

âmbito nacional e da ISAF, no planeamento, execução e

supervisão do plano de licenças e no planeamento e

execução do plano de moral e bem‐estar. As tarefas

inerentes à a"vidade de uma secretaria de comando

ficaram à responsabilidade da secção de Pessoal,

destacando‐se nesta área, a elaboração da Ordem de

Serviço, o controlo da correspondência, guias de

marcha e a gestão do serviço postal dos militares do

8ºCN/ISAF.

(3) Finanças

As a"vidades obedeceram aos princípios da

administração financeira, nomeadamente, a avaliação

de es"ma"vas de custos referentes à sustentação da

força, a verificação do enquadramento legal de todos os

documentos de realização de despesa e a aquisição de

bens e serviços para sa"sfação das necessidades do

Con"ngente. Reveste‐se de par"cular relevo, o

relacionamento funcional estabelecido com a unidade

mobilizadora, Brigada de Reação Rápida, no que diz

respeito à prestação mensal de contas do con"ngente

nacional.

(4) Logís"ca

Responsável pela gestão e controlo dos materiais,

existentes no teatro de operações do Afeganistão.

Ar"culou e organizou de forma diferenciada, os

materiais a doar, alienar e a retrair, para agilizar o

planeamento, a preparação e a execução do processo

de retração. Na execução de a"vidades associadas à

sustentação da força, destaca‐se, o controlo de

alimentação, combus&vel, munições, sobressalentes,

ar"gos de consumo e supervisão de contratos de

serviços.

A elaboração e o processamento da documentação

logís"ca, como preconizado no Plano administra"vo‐

logís"co,permi"ram manter uma ligação pro' cua com

a estrutura logís"ca nacional.

Página 14 de 120

Torneio de Futebol organizado pelo 8º CN no âmbito do Plano de Moral e Bem Estar ‐ Equipa Vencedora.

104

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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(5) Manutenção

As caraterís"cas par"culares do teatro de operações e a

"pologia da missão, exigiram à equipa de manutenção a

adoção de procedimentos específicos na preservação e

manutenção preven"va dos vários equipamentos e

materiais existentes, permi"ndo a con"nuidade da sua

operacionalidade, em especial das viaturas tá"cas,

u"lizadas pelo Grupo de Proteção e em apoio da

Military Advisor Team.

(6) Comunicações

O funcionamento de forma con&nua e efe"va, da Rede

de Dados do Exército e do Centro de Comunicações,

cons"tuíram fatores determinantes na capacidade de

Comando e Controlo do 8ºCon"ngente Nacional. No

â m b i t o d a N A T O , o s e q u i p a m e n t o s d e

georreferenciação e a rede da ISAF cons"tuíram, de

igual modo, importantes meios de apoio ao emprego

operacional da força.

(7) Sanitária

A"vidade exercida essencialmente, ao nível da

prevenção e no acompanhamento sanitário junto do

hospital ROLE 2 em KAIA.

(8) Grupo de Proteção

Com prioridade na proteção e segurança dos elementos

da , o Grupo de ProteçãoMilitary Advisor Team

desenvolveu a sua a"vidade com base na avaliação da

a m e a ç a e a p l i c a n d o a s Té c n i c a s Tá "c a s e

Procedimentos adequadas à "pologia da missão,

designadamente, movimentos efetuados no trajeto

entre KAIA e e visitas a diversas unidadesPol‐e Charkhi

da 111ª CapDiv, dispersas na Província de Cabul.

Página 14 de 120

Equipa de manutenção no seu local de trabalho.Deslocamento de viaturas do Grupo de Proteção. Apoio sanitário durante uma sessão de !ro.

Equipa de transmissões a trabalhar nas antenas.

105

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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4. Retração

A missão, previa que à ordem, fosse executada a retração

da Força Nacional Destacada (FND) do TO AFG.

Em de 16 de julho de 2014, por despacho de SExª Gen

CEMGFA, foi determinado o término da a"vidade

operacional do 8ºCN/ISAF, em 12 de novembro de 2014.

Consequentemente, a 27 de setembro de 2014, o 8º CN

elaborou a sua Dire"va Nº 06/8ºCN/ISAF/14 – Retração e

D e s c o n c e n t r a ç ã o , d e a c o r d o c o m D I R O P N º

07/CEMGFA/14‐Alt1 de 12 de maio de 2014, que atribui ao

Exército a execução da retração da FND.

Neste enquadramento, chegaram ao TO do AFG a 02 de

outubro de 2014, quatro militares do Exército, cons"tuindo

duas equipas a dois militares cada, representando a

DMT/CmdLog e o RTransp/DMT/CmdLog, com a finalidade

de coordenar e executar com o CN a manobra logís"ca de

retração, para 56 militares e 207 toneladas de material, em

três fases:

a. Fase I – Preparação (01OUT14 a 04NOV14)

‐ Efetuar a transferência de materiais da responsabilidade

do 8º CN para o Rtransp;

‐ Entregar ao departamento de engenharia do Base Support

Group/KAIA, as áreas u"lizadas pelo CN nos termos dos

norma"vos em vigor;

‐ Cessar todos os contratos vigentes à data e relacionados

com o CN;

‐ Terminar os processos de doação e alienação de materiais

no TO do AFG;

b. Fase II – Retração (05NOV14 a 21NOV14)

‐ 1º Voo (Ilyushin‐76) ‐ 05NOV14: 05 PAX e 20 TON carga;

‐ 2º Voo (Boeing 747‐400F) ‐ 10NOV14: 02 PAX e 62 TON

carga;

‐ 3 oo Comercial)º Voo (V ‐ 12NOV14: 29 PAX;

‐ 4º Voo (Boeing 747‐400F) ‐ 14NOV14: 02 PAX e 62 TON

carga;

‐ 5º Voo (Boeing 747‐400F) ‐ 19NOV14: 02 PAX e 62 TON

carga;

‐ 6º Voo (Voo Comercial) ‐ 20NOV14: 09 PAX;

‐ 7º Voo (Voo Comercial) ‐ 28NOV14: 06PAX.

c. Fase III – Desconcentração (22NOV14 a 05JAN15)

‐ Entrega do relatório de fim de missão;

‐ Realização dos exames complementares de diagnós"cos

definidos pela Direção de Saúde para as FND no final da

missão;

‐ Realização da cerimónia de entrega do estandarte

Nacional;

‐ Gozo de férias e apresentação nas unidades de origem.

5. Considerações finais

Imprecisões sobre alguns detalhes referidos, podem

surgir em virtude desta publicação ter sido compilada

durante o processo de retração.

O planeamento e execução deste plano de retração

obrigaram o 8º CN a um esforço adicional na fase final da

sua missão; A exigência da tarefa caraterizou‐se por

reconciliar a execução da retração mantendo a a"vidade

operacional, até ao seu término 12NOV14.

De fevereiro de 2002 até à sua retração em 23 de

novembro de 2014, a Força Nacional Destacada PRT para o

Teatro de Operações do Afeganistão desempenhou

múl"plas missões, u"lizando para o efeito diversas

ar"culações e "pologias de forças.

Página 14 de 120

106

Pale!zação de materiais na preparação para a retração.

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 112: Livro isaf 8 cn.compressed

Militares do 8º Con"ngente Nacional ISAF107

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 113: Livro isaf 8 cn.compressed

Militares do 8º Con"ngente Nacional

Military Advisor Team (MAT)

OB n.º 01Cor Cardoso

Senior Advisor

OB n.º 40TCor Domingos

XO Advisor

OB n.º 42Maj Bernardino

G2 Advisor

OB n.º 41Maj FontouraG1/G7 Advisor

OB n.º 43TCor MarinoG3 Advisor

OB n.º 44Maj RoqueG4 Advisor

OB n.º 45Cap Soares

GEng Advisor

OB n.º 46SCh QuelinchoCSM Advisor

Pohantoon‐e‐Hawayee Staff Advisor Team (PeH SAT)

OB n.º 46Maj Ferreira

Chefe de Equipa

OB n.º 47Cap Saraiva

Instrutor

OB n.º 48SAj Mendes

Instrutor

OB n.º 49SAj Custódio

Instrutor

OB n.º 501Sarg Conceição

Instrutor

Crisis Establishment (CE)

OB n.º 53Cap Oliveira

SO ( )Opera!ons

OB n.º 541Sarg EstevesWatchkeeper

OB n.º 551Ten Viola

SO ( )Watch Officer Day

108

MAT

PeH SAT

CE

Page 114: Livro isaf 8 cn.compressed

Militares do 8º Con"ngente Nacional

Módulo de Apoio

OB n.º 02TCor AlmeidaComandante

OB n.º 03Maj Maia

Of Info/Ops e Seg

OB n.º 05Cap Graça

Of Pessoal/Finanças

OB n.º 04Cap Lawrence

Of Logís"ca

OB n.º 061Sarg Mar"nsSarg Logís"ca

OB n.º 071Sarg Monteiro

Tesoureiro/Sarg Pessoal

OB n.º 08SAj Maia

Sarg Mecânico

OB n.º 09Sold Valente

Mec Viat Rodas

OB n.º 111Sarg Duarte

Sarg TM TEER

OB n.º 121Sarg Pinto

Sarg TC Redes

OB n.º 13Sold Silva

Op MecMatTelecom

OB n.º 14Sold Jaló

Op MecMatTelecom

OB n.º 151Sarg Cardoso

Enfermeiro

OB n.º 10Sold Coelho

Mec Viat Rodas

OB n.º 181Cb RibeiroSocorrista

109

Módulo de Apoio

Page 115: Livro isaf 8 cn.compressed

Militares do 8º Con"ngente Nacional

Grupo de Proteção

OB n.º 17Ten Silva

Comandante

OB n.º 181Sarg FortesSarg Grupo

OB n.º 201Sarg Gonçalves

Cmdt Equipa

OB n.º 191Sarg CastroCmdt Equipa

OB n.º 211Sarg LarajeiraCmdt Equipa

OB n.º 221Sarg GarciaCmdt Equipa

OB n.º 231Cb Graça

Condutor VBR

OB n.º 24Sold Araújo

Condutor VBR

OB n.º 26Sold Leitão

A"rador

OB n.º 271Cb Matos

Condutor VBR

OB n.º 282Cb Mendes

Condutor VBR

OB n.º 29Sold PinaA"rador

OB n.º 30Sold Pereira

A"rador

OB n.º 25Sold Ferreira

A"rador

OB n.º 312Cb Oliveira

Condutor VBR

OB n.º 32Sold Lopes

Condutor VBR

OB n.º 33Sold Fortes

A"rador

OB n.º 34Sold Monteiro

A"rador

OB n.º 352Cb Brito

Condutor VBR

OB n.º 362Cb Vale

Condutor VBR

OB n.º 37Sold Tkachov

A"rador

OB n.º 38Sold SilvaA"rador

110

Grupo de Proteção

Page 116: Livro isaf 8 cn.compressed

Seleção de ar"gos publicados durante o períodode missão, do 8º Con"ngente Nacional ISAF.

111

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 117: Livro isaf 8 cn.compressed

Transferência de Autoridade do

7º CN para o 8º CN ISAF

Realizou‐se no dia 12 de Maio de 2014, pelas 11 horas

(hora local) na Base da NATO no Kabul Afghanistan

Interna!onal Airport (KAIA), a cerimónia de Transferência

de Autoridade (TOA) do 7º para o 8º Con"ngente Nacional

(CN) no Afeganistão.

A cerimónia foi presidida pelo Exmo. Comandante do

ISAF (COM IJC), Tenente GeneralJoint Command Joseph

Anderson do Exército dos EUA.

A cerimónia contou ainda com a presença das seguintes

en"dades: Comandante do Comando Regional Capital

(RCC) Brigadeiro General (Exército Turco),Eroan Uzun

Tenente General , Comandante da 111ª DivisãoQadam Shah

do Exército Afegão e os Comandantes de outros

Con"ngentes, sediados em KAIA.

Em representação de SExª o General CEMGFA, esteve

presente o Exmo. MGen António Xavier Lobato de Faria

Menezes.

O Coronel de Infantaria Pára Nuno Domingos Marques

Cardoso, assumiu as funções de Comandante do

C o n"n ge nte N a c i o n a l ( 8 º C N ) , S e n i o r N a !o n a l

Representa!ve no Afeganistão, em subs"tuição do Cor Cav

Meireles dos Santos.

Após a Cerimónia militar, seguiu‐se um almoço convívio;

Posteriormente às 18h00, procedeu‐se à assinatura do livro

de Honra do Con"ngente pelo Exmo. MGen Faria Menezes.

Os militares do 8º CN ISAF, reconhecendo a excelência do

trabalho executado elo 7º CN ISAF, desejam as maiores

felicidades aos camaradas deste con"ngente, agradecendo

a todos o apoio prestado no período de aprontamento e de

rendição.

Página 14 de 120

Coronel Nuno Cardos, com o Estandarte Nacional, durante a cerimónia da Transferência de Autoridade do 7º para o 8º CN.

En!dades presentes na cerimónia. Formatura geral dos dois con!ngentes.

112

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 118: Livro isaf 8 cn.compressed

Militares on"ngentedo 8º C

Nacional no Teatro de Operações

do Afeganistão comemoram o

dia dos Paraquedistas e da Escola

de Tropas Paraquedistas

No passado dia 23 de Maio de 2014, comemorou‐se na

cidade de abul no aquartelamento de K , o Dia da EscolaC AIA

de Tropas Paraquedistas e dos Paraquedistas Portugueses.

Os militares do 8º Con"ngente Nacional ISAF reuniram‐se

na Casa de Portugal, ao p r do Solô , onde o Exmo.

Comandante do Con"ngente, Coronel Nuno Cardoso fez

uma pequena alocução alusiva rante o dia, foramao ato. Du

colocadas calotes de paraquedas no exterior da Casa de

Portugal, afixado uns placardes alusivos à data e projetada

uma apresentação mul"média sobre os Paras de Portugal.

No final os Paras do 8º Con"ngente, "raram uma foto de

família no terraço da casa de Portugal.

Página 14 de 120

Foto de grupo dos Paraquedistas do 8ºCN.

Lanche convívio na Casa de Portugal.

113

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

PARAQUEDISTAS

Page 119: Livro isaf 8 cn.compressed

Militares portugueses por terras

do Afeganistão visitam a 1ª

Brigada do Exército Afegão em

Darulaman

No passado dia 26 de maio de 2014 e a convite do

Comandante da (CAPDIV), Tenente‐Kabul Capital Divison

General , elementos do 8º Con"ngenteQadam Shah

Nacional (8º CN) efetuaram uma visita de trabalho

enquadrada nas inspeções do Ministério da Defesa às

unidades do Exército Afegão (ANA), ao Centro de Treino de

Darulaman, a Sul da cidade de Cabul, local onde se encontra

aquartelada a 1ª Brigada da 111ª Divisão.

Foi a primeira visita dos militares do 8ªCN/ISAF a uma das

Brigadas da 111ª Divisão desde a sua chegada no passado

dia 3 de Maio. A comi"va portuguesa era cons"tuída pelo

Senior Advisor, Coronel Nuno Cardoso e mais 4 elementos

da (MAT).Military Advisor Team

Durante a visita, o Tenente General Qadam Shah

inspecionou o treino e instrução das tropas.

Em reunião final, foram passadas em revista as principais

dificuldades com que se debate aquele comando, tendo em

vista a grande operação em curso de apoio à realização da 2ª

volta das eleições presidenciais, a decorrer no próximo dia

14 de junho de 2014.

O programa da visita terminou com um almoço de

trabalho entre os oficiais do Comando da Divisão, da 1ª

Brigada e os militares portugueses presentes, que "veram a

oportunidade de experimentar pela primeira vez a comida

&pica afegã.

Página 14 de 120

Militares da 1ª Brigada/ 111ª Divisão, em instrução.

Tenente General Qadam Shah, Cor Nuno Cardoso e comi!va, observam um teste de a!vação do Plano de Segurança.

114

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 120: Livro isaf 8 cn.compressed

Militares portugueses por terras

do Afeganistão

Correspondendo ao convite do comandante da Kabul

Capital Divison Qadam Shah(CAPDIV), Tenente‐General ,

no passado dia 03 de junho de 2014, elementos do 8º

Con"ngente Nacional (8º CN) efetuaram mais uma visita de

trabalho; Desta feita à Base de Operações Avançada (FOB)

de , situada a norte da cidade de Cabul, onde seDeh‐e Sabz

encontra o 6º Batalhão ( ) da 1ª Brigada.Kandak

Esta visita insere‐se na ação de comando do Tenente‐

General , frequente com as suas unidadesQadam Shah

destacadas e que protegem o exterior da cidade de Cabul.

Foi a primeira visita dos militares portugueses a uma

unidade destacada da CAPDIV.

A equipa dos militares portugueses foi cons"tuída pelo

Senior Advisor, Coronel Nuno Cardoso e mais 4 elementos

da (MAT).Military Advisor Team

O Comandante do 6º recebeu a comi"va com aKandak

agradável hospitalidade afegã.

Durante a visita, o Tenente General Qadam Shah

inspecionou o campo e assis"u a um sobre asbriefing

a"vidades em curso pelo batalhão.

O teve enfâse na explanação das tarefas para abriefing

operação de apoio à 2ª volta das eleições presidenciais, a

decorrer no próximo dia 14 de junho de 2014.

A visita terminou com um almoço de trabalho,

envolvendo os militares do Comando da Divisão, da 1ª

Brigada, en"dades civis locais e os militares portugueses,

que "veram a oportunidade de saborear a comida &pica

afegã, num local descontraído em pleno campo, à sombra

de uma amoreira.

Página 14 de 120

Militares do 6º Kandak/ 2ª Brigada/ 111ª Divisão, em treino.

Coronel Nuno Cardoso, com representantes das ins!tuições governamentais locais.

115

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 121: Livro isaf 8 cn.compressed

Comemorações do dia Portugal

em Cabul

No passado dia 10 de junho de 2014, os militares

portugueses em missão de serviço no Afeganistão,

comemoraram o dia de Portugal, de Camões e das

Comunidades Portuguesas.

Do programa das comemorações constaram diversos

eventos:

‐ Formatura geral pela manhã (08h00), com a presença de

todos os elementos do 8º Con"ngente Nacional no Teatro

de Operações do Afeganistão, na área térrea do edi' cio do

Comando Regional Capital (RC‐C), nas instalações de KAIA.

O Comandante do 8º Con"ngente, Coronel Nuno Marques

Cardoso, proferiu um discurso alusivo ao dia de Portugal.

Seguiu‐se uma a"vidade despor"va cons"tuída por jogos

tradicionais, onde par"ciparam equipas representa"vas das

diferentes capacidades que cons"tuem o 8º Con"ngente.

Cerca das 12h30 no anexo do refeitório 1 em KAIA,

realizou‐se um almoço ( ) com a presença de algumasbuffet

en"dades, sendo de realçar a presença do Tenente General

Qadam Shah (Comandante da 111º Divisão do Exército

Afegão) com alguns elementos do seu . Es"veramstaff

também presentes, o Comandante do Comando Regional

Capital, Brigadeiro General (Exército daErhan Uzun

Turquia), o Comandante de KAIA, Major General Olivier

Taprest (Exército Francês) e os representantes seniores de

vários países, num total es"mado de 140 pessoas.

O Comandante do 8ºCN, procedeu à abertura do

evento, dando as boas vindas a todos os presentes,

seguindo‐se uma dissertação alusiva à data pelo Tenente

Coronel Paulo Domingos, acompanhado de várias

apresentações mul"média sobre Portugal.

Por final e num ato mais privado, direcionado

exclusivamente para os portugueses, efetuou‐se pelas 18

horas, um convívio na casa de Portugal, com a presença

aumentada de portugueses que trabalham nestas

paragens, em várias organizações internacionais (e.g. UN).

Foram ainda entregues nesta ocasião, os prémios às

equipas que par"ciparam nos jogos tradicionais.

Página 14 de 120

Formatura dos militares de 8º CN.

Jogos tradicionais.

Bolo comemora!vo do Dia de Portugal.

116

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 122: Livro isaf 8 cn.compressed

Militares Portugueses finalizam a

sua missão na Academia da Força

Aérea Afegã

Decorreu, no passado dia 18 de junho, a cerimónia do

arrear da Bandeira Nacional na Academia da Força Aérea

Afegã ( – PeH). Este símbolo daPohantoon‐e‐Hawayee

República esteve hasteado durante cerca de 4 anos,

assinalando a presença dos nossos militares da Força Aérea

nesta ins"tuição, situada em Cabul, capital do Afeganistão.

A cerimónia foi presidida pelo Comandante do 8º

Con"ngente Nacional no Afeganistão, o Coronel de

Infantaria Paraquedista Nuno D. Marques Cardoso, estando

também presente o Comandante da PeH (Coronel Piloto

Rahmaan) e representantes das forças da coligação que aí

também prestaram serviço. No final da cerimónia, o Coronel

Nuno Cardoso ofertou a Bandeira Nacional à Academia da

Força Aérea Afegã, na pessoa do Coronel , que seRahmaan

mostrou visivelmente emocionado com o gesto.

Durante 4 anos, 60 militares da Força Aérea Portuguesa

ministraram instrução, formaram formadores, elaboraram

programas curriculares, prestaram assessoria e mentoria ao

Estado‐Maior e ao Comando da PeH. O encerramento de

esta e outras capacidades, onde se incluem as de treino e

assessoria, inscrevem‐se no quadro do planeamento que

visa a redução das forças militares atualmente no

Afeganistão e ocorre durante a fase de transição entre as

missões da , ISAF e aInterna!onal Security Assistance Force

Resolute Support Mission, RSM.

Na hora da despedida, o Comandante da Academia da

Força Aérea Afegã COR não deixou de enaltecerRahmaan

o trabalho prestado por todos os portugueses que ali

passaram, tendo inclusivamente desejado o seu regresso

para breve no âmbito da operação RSM.

Página 14 de 120

Cerimónia do arrear da Bandeira Nacional na Academia daForça Aérea Afegã.

Coronel Nuno Cardoso faz a entrega da Bandeira Nacional ao Comandante da Academia da Força Aérea Afegã.

117

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 123: Livro isaf 8 cn.compressed

A "v i d a d e s d e f o r m a ç ã o

realizadas em Cabul, na 111ª

Divisão do Exercito Afegão

De acordo com o planeado, realizaram‐se no úl"mo mês

de agosto, algumas a"vidades de apoio à formação dos

elementos da 111ª Divisão de Cabul (111CapDiv), sob a

responsabilidade dos assessores portugueses. Neste

contexto, decorreu:

‐ Entre o período de 19 de junho a 06 de agosto de 2014, o

Workshop Intelde Informações ( ), da responsabilidade da

assessoria portuguesa, onde foram deba"dos assuntos da

área funcional das informações da Divisão, concretamente:

Planos, Operações, Análise, Recolha, Informação

Geo gráfi ca e a in d a u m p ain e l so b re H U M I N T.

Frequentaram o 15 militares provenientes do G2Workshop

da divisão, do Batalhão de Informações (MI ) e daKandak

área da Contra Informação (G2X).

O Tenente General , Comandante deQadam Shah Shahim

111ª Divisão de Cabul, presidiu à cerimónia de entrega dos

diplomas e esteve presente durante a realização deste ato, o

Senior Adviser português, Coronel Nuno Cardoso.

‐ No período de 02 a 12 agosto de 2014, decorreu sob

coordenação da assessoria portuguesa, o Curso Afghan

Tac!cal Air Coordinator (ATAC), ministrado por um militar

da Força Aérea dos Estados Unidos o Capitão . O cursoLeen

teve como obje"vo, habilitar os militares da divisão nas

coordenações de nível tá"co, entre as forças no terreno e os

meios aéreos da força aérea afegã. Frequentaram o curso,

10 militares da Divisão e 5 pertencentes à Mobile Strike

Force.

O Chefe de Estado‐maior da Divisão, Brigadeiro General

Ali Jan Sarwari (em representação do Comandante da

Divisão), presidiu à cerimónia de entrega dos diplomas que

contou com a presença do chefe do TACP do IJC, Coronel US

Foley Senior Advisere o português, Coronel Nuno Cardoso.

‐ No período de 09 a 13 agosto de 2014, realizou‐se o

Workshop de Segurança Militar, sob a responsabilidade da

assessoria portuguesa onde foram deba"dos aspetos

rela"vos à segurança militar, nomeadamente a segurança

de áreas crí"cas e das matérias classificadas, a segurança

das informações, a segurança das operações e a

credenciação de pessoal. Frequentaram o umWorkshop

total de 21 militares pertencentes à Divisão.

A cerimónia de entrega dos diplomas ocorreu em

simultâneo com a sua congénere rela"va ao curso ATAC,

descrita no parágrafo anterior.

Como tónica comum, ambas as en"dades que

presidiram às várias cerimónias, enalteceram a grande

importância que cons"tui a formação e treino dos quadros

e tropas, para o incremento da proficiência dos militares

da Divisão e das Forças Armadas do Afeganistão, tendo

sido referenciado, no final de cada discurso de

encerramento, um agradecimento muito pessoal aos

militares portugueses pelo empenho e dedicação

colocados na realização das a"vidades.

Página 14 de 120

Entrega de cer!ficados do curso ATAC.

Militares da 1ª Brigada/ 111ª Divisão, em instrução.

Entrega dos cer!ficados do Workshop.

118

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 124: Livro isaf 8 cn.compressed

Militares do 8º Con"ngente

Nacional no Teatro de Operações

do Afeganistão comemoram o

dia das Operações Especiais

Os militares de Operações Especiais provenientes da

Marinha e do Exército, integrados no 8º Con"ngente

Nacional (8ºCN) em missão no Afeganistão, celebraram o

dia 27 de junho, inspirados nas comemorações do dia da

Unidade do Centro de Tropas de Operações Especiais,

coincidente com o período de festas em Lamego.

O dia foi assinalado simbolicamente com um Porto de

Honra proporcionado pelo Exmo. Comandante do 8º

CN/ISAF, Coronel Nuno Cardoso, na Casa de Portugal

sediada na Base da NATO a Norte do Aeroporto

Internacional de Cabul (KAIA). Este evento surge na

sequência do seu congénere, dia dos Paraquedistas

celebrado a 23 de Maio e antecedendo, a anunciada

comemoração do dia dos Comandos em 29 Junho.

Es"veram ainda presentes militares estrangeiros, ligados

à comunidade de Operações Especiais em missão na ISAF,

honrando com a sua presença o 8ºCN.

Os militares do 8ºCN/ISAF, independentemente da sua

especialidade, numa demonstração de espírito de

camaradagem, quiseram registar este momento.

A todos, Bem Hajam.

Página 14 de 120

Porto de Honra ‐ Presença de militares estrangeiros.Porto de Honra ‐ Elementos do 8º CN.

Foto de família

119

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 125: Livro isaf 8 cn.compressed

Comemorações 52º Aniversário

dos “Comandos” em Cabul

Realizaram‐se no passado dia 29 de junho de 2014, as

comemorações do 52º Aniversário dos COMANDOS, no

Teatro de Operações do Afeganistão mais concretamente,

na Base da NATO a Norte do Aeroporto Internacional, na

cidade de Cabul (N‐KAIA).

As celebrações contaram com a presença de todos os

militares do 8º Con"ngente Nacional em missão neste

teatro, cidadãos Nacionais que se encontram em trabalho

no Afeganistão e convidados de outros con"ngentes.

Os eventos "veram início às 11h30 (hora local), com a

realização de uma vídeo‐conferência com o Exmo.

Comandante do Centro de Tropas Comandos, Coronel

Dores Moreira, por ocasião do aniversário da especialidade

e encerramento do 123º Curso de Comandos.

Durante o período da tarde, decorreram as seguintes

a"vidades:

16h45 – Fotografia da Família COMANDO;

17h00 – Formatura com leitura do código COMANDO;

18h45 – Lanche convívio COMANDO.

Os Comandos em missão no Teatro de Operações do

Afeganistão sentem‐se orgulhosos com as comemorações

deste aniversário, pleno de significado.

Estes momentos, a par da a"vidade operacional,

con"nuam a elevar o nome da especialidade Comando,

detentora de um riquíssimo legado.

As celebrações terminaram na casa de Portugal, com o

Grito dos Comandos “MAMA SUMAE”, seguido de um

Porto de Honra.

Página 14 de 120

Fotografia da família Comando no Teatro de Operações.

Vídeo conferência com o CTC. Lanche convívio.Leitura do Código COMANDO.

120

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 126: Livro isaf 8 cn.compressed

Entrega de materiais à 111ª

Capital Division

Em 21 de junho de 2014, integrado no plano de retração

do Con"ngente Nacional (CN) sediado na base NATO a

Norte do (KAIAKabul Afghanistan Interna!onal Airport

North) no Afeganistão, foram fornecidos alguns materiais e

equipamentos à Divisão de Cabul do Exército Afegão (111ª

CAPDIV), localizada na região de (PeC).Pol‐e‐Charkhi

Com base no conceito definido pelo Exmo. Cmdt do 8ºCN,

Coronel Nuno Cardoso, conciliou‐se a cedência de materiais

com a efe"vação de capacidades. Assim, foi equipado com

mobiliário de escritório a área responsável pela elaboração

de planos (G5) do Estado‐maior da CapDiv, camas, colchões

e cobertores para a enfermaria da 1ª Brigada sediada na

região de e dois sistemas de som para aDarulaman

mesquita e sala de aulas de religião em PeC, com base nas

prioridades estabelecidas pelo Comandante da Divisão.

Para o transporte, foram disponibilizadas três viaturas

pesadas da 111ª CapDiv e 7 militares afegãos da Division

Logis!c Ba# alion (DLB) da 111ª CapDiv, que em conjunto

com os militares do 8ºCN, tornaram possível esta operação

logís"ca.

Página 14 de 120

Área de trabalho do G5/CapDiv.

Elementos do 8ºCN e da CapDiv depois do carregamento dos materiais.

Gabinete do Chefe do G5/CapDiv.

121

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 127: Livro isaf 8 cn.compressed

Acompanhamento de assessores

portugueses à inspeção de treino

a Darulaman

No dia 23 de junho de 2014, elementos da Equipa de

Assessoria (MAT) portuguesa do 8º Con"ngente Nacional

(CN), deslocaram‐se ao campo localizado em aDarulaman

fim de par"ciparem no programa de inspeções de treino às

subunidades da 111ª Divisão do Exército Afegão (111ª

CapDiv).

O campo militar, situado a sul de Cabul, tem instalado o

QG da 1ª Brigada da CapDiv, assim como várias subunidades

entre as quais o 1º (Batalhão) de Infantaria e o 5ºKandak

Kandak de Apoio e Serviços, sobre os quais incidiu esta

inspeção de treino.

As inspeções de treino, inserem‐se no plano anual de

inspeções da CapDiv, são lideradas pelo Chefe de Estado‐

maior (COS) da 111ª CapDiv e executadas pelo seu

responsável pela área funcional do treino (G7).

Entre outros, são u"lizados como critérios de avaliação:

‐ presenças nas a"vidades de treino;

‐ horários do treino de Companhia / Batalhão / Brigada

(semanais / mensais / semestrais);

‐ concordância dos horários e as dire"vas anuais da 111ª

CapDiv;

‐ métodos de instrução.

Foram inspecionadas as cinco Companhias do 1º Kandak

(uma delas, Força de Reação Imediata) e duas Companhias

(apoio de serviços e manutenção) do 5º .Kandak

Tomaram parte nesta primeira inspeção de treino do

corrente ano de 1393 do calendário Persa, alguns

elementos nacionais da MAT diretamente relacionados

com o COS, G3 (Operações) e G7 da CapDiv, sendo ainda de

salientar o trabalho dos assessorados nas suas tarefas e o

grande empenhamento dos batalhões nas a"vidades de

treino e na sua pron"dão.

Página 14 de 120

Instrução de transmissões ‐ 1º Kandak

Motor Pool ‐ 5º Kandak

COS/CapDiv e PRT MAT

Verificação documental.

122

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 128: Livro isaf 8 cn.compressed

Visita do 2º Comandante da ISAF

Joint Command (IJC ) ao 8º

Con"ngente Nacional (CN)

No passado dia 27 de Junho de 2014, o 8º Con"ngente

Nacional em missão no Afeganistão, recebeu a visita do

Major General (MGen) (Exército Italiano),António Sa# a

DCOM do ISAF .Joint Command

A receção teve lugar na casa de Portugal, onde es"veram

presentes todos os militares que cons"tuem o 8º

Con"ngente Nacional.

O Comandante do Con"ngente Português, Coronel Nuno

D. Marques Cardoso, depois de agradecer a visita,

manifestou as boas vindas ao Con"ngente Português e fez

uma alocução alusiva ao ato, durante a qual apresentou as

várias capacidades que cons"tuem o 8ºCN e caracterizou a

sua missão.

O Major General , agradeceu o empenho e oSa# a

profissionalismo dos vários con"ngentes de militares

portugueses que passaram pelo teatro de operações do

Afeganistão. Enalteceu o esforço e o sacri' cio, evidenciado

nos excelentes resultados ob"dos pelos militares

portugueses, sobejamente reconhecido pelas outras forças

internacionais e em par"cular, pelas autoridades afegãs.

Durante a sua intervenção, este Oficial General, relembrou

os militares portugueses que falecerem neste teatro de

operações (1º Sargento “Cmd” Roma Pereira e Soldado‐

Paraquedista Sérgio Pedrosa) e incen"vou o 8ºCN, à

con"nuidade no cumprimento da missão, em prol da

segurança do povo afegão.

O Major General assinalou a sua visita, com aSa# a

assinatura no livro de Honra do Con"ngente.

Por fim procedeu‐se à troca de lembranças, tendo o Major

General António oferecido uma Cresta do IJC, aoSa# a

Con"ngente Português.

Página 14 de 120

Major General António Sa# a e o Coronel Nuno Cardoso.

Entrega de Cresta do IJC ao Con!ngente Português.

Assinatura do livro de honra do Con!ngente Nacional.

123

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 129: Livro isaf 8 cn.compressed

V i s i t a d e e l e m e n t o s d a

Assessoria à Base Operacional

Avançada de Khak‐e Jabar

Em resposta ao convite formulado pelo Comandante da

Capital Divison Qadam Shah(CapDiv), Tenente‐General ,

militares do 8º Con"ngente Nacional (8º CN), realizaram no

passado dia 25 de Junho de 2014, uma visita de trabalho à

Base de Operações Avançada (FOB) de ,Khak‐e Jabar

localizada a cerca de 25 Km a Sudeste da cidade de Cabul,

onde está sediada uma Companhia ( ).Toli

Esta visita, inserida na a"vidade de supervisão do

Tenente‐General às suas unidades, salienta‐seQadam Shah

por dar a conhecer aos assessores portugueses, uma

unidade destacada durante a Operação OQAB.

A Operação OQAB foi determinada pelo Comandante da

Divisão e após terem sido referenciados insurgentes na área

geral de , considerados os responsáveis por umKhak‐e Jabar

ataque realizado no dia das eleições, 14 de Junho e do qual

resultou a morte de um comandante de companhia, da

Afghan Na!onal Army (ANA). A ação militar foi executada

de forma conjunta, integrando elementos da Afghan

Na!onal Police Na!onal Directorate of Security(ANP) e da

(NDS) e teve como finalidade apreender armamento e

material e impedir a entrada de insurgentes na cidade de

Cabul, garan"ndo assim a segurança e a liberdade de

movimentos dentro da área de responsabilidade da CapDiv.

A equipa dos militares portugueses foi cons"tuída pelo

Senior Advisor, Coronel Nuno Cardoso e mais 3 elementos

da (MAT). O Tenente‐GeneralMilitary Advisor Team

Qadam Shah recebeu a comi"va com a agradável

hospitalidade afegã, deu as suas dire"vas às en"dades

presentes e acompanhou a operação em curso. Foi notório

o disposi"vo de segurança instalado pelas autoridades

Afegãs, em todo o trajeto u"lizado pela coluna do 8 CN e

no local da visita.

No final, o Comandante da CapDiv passou revista à FOB

para se aperceber das condições de vida dos seus militares.

Página 14 de 120

Entrada da Base Operacional Avançada em Khak –eJabar

Tenente‐General Qadam Shah reunido com o seu staff eacompanhado pelo assessor português, Coronel NunoCardoso.

Tenente‐General Qadam Shah fala ao rádio com ocomandante da operação no terreno.

Tenente‐General Qadam Shah em revista a uma dascamaratas.

124

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 130: Livro isaf 8 cn.compressed

Mee!ng Sargeant Majordos

(SGM) na 111ª Divisão de Cabul

Decorreu no passado dia 8 de julho de 2014, no Centro de

Operações Tá"co (COT) da 111ª (111ªCapital Division

CapDiv) do Exército Afegão, em Cabul, o Senior Non

Commissioned Officers Mee!ng(SNCO) .

Evento de elevada importância, tendo como obje"vo

principal, dar a conhecer o trabalho realizado pelos

Sergeants Majors (SGM) das repar"ções de estado‐maior

da 111º CapDiv, bem como a análise e discussão de

assuntos, de natureza sensível para os SNCO.

Neste evento es"veram presentes cerca de 20 SGM e

Command Sergeant Majors Afghan Na!onal(CSM), do

Army (ANA) e de outros países (USA e Portugal).

O SNCO , foi promovido e organizado emMee!ng

conjunto, pelo Sargento Chefe Quelincho, da assessoria do

8º Con"ngente Nacional e o CSM , da 111ªWatandoost

CapDiv.

Es"veram presentes além dos SGM da 111ª CapDiv, os

seguintes militares convidados:

‐ CSM do Exército Afegão, ;Roshan

‐ CSM do ISAF (IJC), ;Joint Command Vimoto

‐ SGM do G3 / do MoD, ;General Staff Pashton

‐ SGM do (GFCL),Ground Force Command Logis!cs

Hussaini;

‐ SGM do Ground Force Command Logis"cs GFCL

(advisor), .Jamison

A reunião de trabalho teve início com a apresentação de

cumprimentos de boas vindas pelo CSM daWatandoost

111ª Cap Div a todos os militares convidados. Foram

também apresentados individualmente os oradores das

diferentes repar"ções de estado‐maior da Divisão.

Das apresentações efetuadas, salienta‐se o seguinte:

‐ Quadro orgânico de pessoal, de oficiais, sargentos e

praças do exército afegão;

‐ Militares do sexo feminino, na ordem de 10% da divisão,

não estando ao serviço nas fileiras, impossibilitam algumas

operações de carácter especial;

‐ Organigramas da Divisão, com todas as subunidades

existentes;

‐ Operações correntes;

‐ Mapa de localização das diferentes bases operacionais

avançadas e postos de controlo;

‐ Plano “ ” (desenvolvimento deQadam ba Qadam

capacidades) com gráficos de , foram apresentadosGan#

pelo CSM , tendo referido o excelente trabalhoWatandoost

realizado em colaboração com a assessoria dos militares

Portugueses;

‐ P e r c e n t a g e n s d e o p e r a c i o n a l i d a d e d e

materiais/equipamentos da Divisão;

‐ Frequências de cursos por militares da Divisão;

‐ Baixas em serviço, avaliações, promoções, e condições

na passagem á reserva;

‐ dos NCOs, em fase avançada deJob Descrip!ons

aprovação no Ministério da Defesa Afegão.

No encerramento, o CSM , frisou a formaRoshan

extremamente organizada de como decorreram os

trabalhos, e lançou o desafio para novo evento, com

agenda mais alargada, depois do Ramadão.

Por fim, foi "rada uma fotografia de grupo.

Página 14 de 120

Foto de grupo.

125

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 131: Livro isaf 8 cn.compressed

Con"ngente Nacional celebra o

14 de agosto, dia da arma de

Infantaria com prova de estafeta

internacional em KAIA/Cabul

O Con"ngente Nacional (CN) no Afeganistão, assinalou o

14 de agosto, dia da arma de Infantaria, com a realização de

uma estafeta no aquartelamento da NATO, sediado no

Kabul Afghanistan Interna!onal Airport (KAIA).

A prova com a extensão de 4 x 2000 m contou com a

presença de 22 equipas (masculinas e mistas), num total de

88 atletas e representando sete países que se associaram à

comemoração deste evento.

Mais um fim de tarde que fez quebrar as ro"nas semanais

e permi"u a interação com outros con"ngentes, tendo

como ponto central a casa de Portugal. Prova inédita nestas

paragens recebeu os mais rasgados elogios por todos

quantos nela par"ciparam.

A equipa vencedora da prova foi a Equipa Turbolento, uma

das 4 equipas portuguesas que par"ciparam no evento.

Em segundo, ficou a equipa americana , e emSky Dragons

terceiro, a equipa francesa 08.Task Force

Nas equipas mistas, o primeiro lugar foi conquistado pela

equipa, .The French Team

Página 14 de 120

Par!da da prova.

Momentos iniciais, antes da par!da. Equipa vencedora ‐ Equipa Portuguesa Turbolento..

126

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 132: Livro isaf 8 cn.compressed

C u r s o A fg h a n Ta c !ca l A i r

Coordinator (ATAC)

Decorreu de 12 a 22 de outubro de 2014 nas instalações

da 111ª Capital Division (111ª CapDiv), do Exército Afegão,

em Pol‐e Charkhi, o curso Afghan AirTac!cal Coordinator

(ATAC).

O ATAC teve na sua estrutura programá"ca a duração de

dez dias úteis. A audiência foi cons"tuída por militares da

111ª CapDiv sendo quatro da 1ª Brigada e sete da 2ª

Brigada. O curso de ATAC foi ministrado por um militar da

força aérea americana e apoiado por militares do

Con"ngente Nacional (CN).

A cerimónia de entrega dos cer"ficados aos militares

afegãos que frequentaram com aproveitamento o ATAC, foi

presidida pelo Chefe de Estado‐Maior da Divisão,

Brigadeiro‐General (em representação doAli Jan Sarwari

Tenente‐General , Comandante daQadam Shah Shahim

Divisão) e contou com a presença do Senior Adviser

português, Coronel Nuno Cardoso, bem como de outros

militares do con"ngente português.

No seu discurso, o Brigadeiro‐General ,Ali Jan Sarwari

agradeceu pessoalmente ao Coronel Nuno Cardoso a

formação e o apoio prestado pelos militares do 8º CN.

Página 14 de 120

Formador americano e formandos afegãos durante o curso.

Foto de grupo no final do curso.

127

Entrega dos diplomas aos formandos.

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 133: Livro isaf 8 cn.compressed

Missão humanitár ia do 8º

Con"ngente Nacional, ISAF

No processo de planeamento da retração do 8º

Con"ngente Nacional do Teatro de Operações do

Afeganistão, foi aprovado pela en"dade competente a

relação de bens a serem doados no Teatro de Operações do

Afeganistão.

O Comandante do Con"ngente decidiu materializar parte

da doação, a uma organização não‐governamental (ONG)

que presta ajuda humanitária a crianças órfãs e a viúvas em

Cabul, denominada .Model School

Dia 23 de outubro de 2014, o dia de a"vidade para o 8º

Con"ngente Nacional no Afeganistão foi efe"vamente

diferente do habitual. Após um reconhecimento inicial, foi

realizado o planeamento cuidado da ação, pelo Grupo de

Proteção. Início do movimento, com saída de KAIA pelas

8h30 com des"no ao Distrito de Policia Nº 4.

No deslocamento, u"lizámos uma viatura pesada de

carga, MTV com material diverso, frigoríficos, micro‐ondas,

cobertores, lençóis, cadeiras, secretárias, arroz, açúcar, óleo

alimentar, e outros.

Estabelecemos contato à chegada no des"no com a

mentora deste projeto, a Senhora .Jamila Jafar

Rapidamente a viatura foi descarregada por militares do

8ºCN, com o auxilio das crianças mais velhas a efetuarem o

transporte dos materiais doados, para o interior das

instalações. Classificamos de indescri&vel e ao mesmo

tempo serena, a expressão de alegria, dos pe"zes e da

mentora. As palavras de agradecimento, aos portugueses,

mul"plicavam‐se, "veram o cuidado de nos presentear com

a canção (em Inglês, di' cilLondon Bridge is Falling Down

para estas crianças), sen"ndo nós uma intenção de

acolhimento e de um profundo agradecimento por aquilo

que estávamos a fazer.

As emoções vêm à flor da pele, todos nos emocionamos,

num momento em que estamos mais sensíveis,

rapidamente revemos as nossas situações familiares e a

felicidade que temos em casa e de repente, somos

transportados para outra dimensão, imaginando‐nos numa

situação precária, como a que esta gente vive.

Concordamos todos, que “valeu mesmo a pena”, fez todo o

sen"do.

Complementa o empenho militar realizado num outro

país, a cerca de 10.000 quilómetros de distância. Apela ao

sen"mento, por pouco e insignificante que seja, é uma

contribuição imensa para as gentes deste país.

No regresso, a constrição a que nos habituamos de

alguma tensão nos deslocamentos, parece ter

desaparecido. Hoje é um dia, em que nada de mal nos

pode acontecer. Vamos todos mergulhados em

pensamentos profundos, deleitados com a experiência

que acabamos de viver.

Bem ditos sejam.

Página 14 de 120

Foto de grupo com os militares portugueses e as crianças apoiadas.

128

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 134: Livro isaf 8 cn.compressed

Cerimónia do 8ºMedal Parade

Con"ngente Nacional ISAF‐

Afeganistão

Realizou‐se no passado dia 30 de outubro de 2014, pelas

11 horas e 30 minutos (hora local) no aquartelamento de

KAIA (na cidade de Cabul), a cerimónia de imposição de

medalhas NATO ‐ não ar"go 5º, aos militares portugueses

que cons"tuem o 8º Con"ngente Nacional (CN) ISAF.

A cerimónia foi presidida pelo Comandante do Comando

Conjunto da ISAF (IJC) Tenente General Joseph Anderson

(Exército EUA). Contou ainda com a presença: do Tenente

General Comandante da 111ª Divisão de CabulQadam Shah

do Exército do Afeganistão, do Brigadeiro General Şafak

GÖK rain, Advise and(Exército Turco) Comandante do T

Assist Command – Capital (TAAC‐C), do Brigadeiro General

Phillipe Lavigne (Força Aérea de França) Comandante do

aquartelamento de KAIA, bem como de outras en"dades,

sendo de salientar uma elevada representa"vidade de

elementos do estado‐maior da 111ª Divisão de Cabul. Durante a cerimónia foram homenageados os dois

militares portugueses que perderam a vida neste teatro de

operações: 1º Sargento Comando João Paulo Roma Pereira

(18 novembro de 2005) e o soldado Para‐quedista Sérgio

Miguel Vidal Oliveira Pedrosa (24 de novembro de 2007).

O comandante do 8º CN ISAF Coronel Nuno Domingos

Marques Cardoso proferiu um discurso alusivo à cerimónia

durante o qual fez uma resenha das a"vidades

protagonizadas pelo 8º CN ISAF. Enalteceu igualmente, o

excelente relacionamento com os elementos assessorados

da 111ª Divisão e do Comando da ISAF e houve tempo para

recordar o brilhante percurso, realizado pelas Forças

Nacionais Destacadas (FND) Portuguesas, neste Teatro de

Operações.

O Tenente General , dirigindo‐se aosQadam Shah

presentes, enalteceu o trabalho realizado pelos

portugueses que durante 4 anos fizeram assessoria ao

Comando e Estado Maior da Divisão de Cabul.

Página 14 de 120

129

Tenente General Joseph Anderson recebe a con!nência das forças em parada.

En!dades presentes na cerimónia.Honras ao Estandarte Nacional.

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 135: Livro isaf 8 cn.compressed

No decorrer da Cerimónia, foram agraciados com a

medalha D. Afonso Henriques, Patrono do Exército

Português, dois militares da 111ª divisão de Cabul,

respe"vamente o Chefe de Estado‐Maior, Brigadeiro

General e o chefe da repar"ção deAli Jan Sarwari

operações, .Coronel Saifi

Seguiu‐se o acto de imposição de medalhas NATO/ISAF,

aos militares portugueses.

A cerimónia chegou ao seu término, com a re"rada do

Estandarte Nacional da formatura e Con"nência à Alta

En"dade que presidiu à Cerimónia, tendo sido prestadas as

honras devidas.

Após a Cerimónia Militar, realizou‐se um almoço convívio

que reuniu num ambiente de grande regozijo, todos os

militares do 8ºCN e os digníssimos convidados. No final da

refeição, o Tenente General , dirigindo‐seJoseph Anderson

aos presentes, elogiou a forma altamente profissional e

dedicada, como todos os militares portugueses destacados

para este Teatro de Operações, cumpriram a missão que

lhes foi atribuída.

Durante a tarde neste mesmo dia, foi realizada uma

cerimónia privada na casa de Portugal, onde foram

condecorados com a Medalha NATO/ISAF, os militares

portugueses que por mo"vos de serviço, não puderam

receber as respe"vas condecorações, na cerimónia da

manhã.

Página 14 de 120

130

Imposição de medalhas NATO aos militares portugueses.

Corte do bolo do 8º Con!ngente Nacional.Entrega do diploma de apresso pelo Cmdt do TAAC‐C.Condecoração dos militares da 111CapDiv.

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 136: Livro isaf 8 cn.compressed

Provas despor"vas

Durante o período da missão do 8º Con"ngente Nacional,

es"vemos presentes em prá"camente todas as provas

despor"vas em KAIA, realizadas pelo comando do quartel

ou pelos diversos con"ngentes que aqui estão

aquartelados.

N u m a m b i e n t e m u l "n a c i o n a l , c o n v i v e m o s

despor"vamente com os nossos camaradas da ISAF,

sempre com excelentes resultados, ob"dos pelos militares

portugueses, sendo de realçar a vitória em dois

campeonatos de futebol, em várias provas de atle"smo

onde por várias vezes o 1º, 2º e 3º lugar foram arrebatados

pelos nossos militares, a prova em queExtreme Run

ob"vemos o 1º lugar por equipas, bem como na prova de

maratona em que ob"vemos o 1º e 3º lugar.

Realizamos três provas despor"vas:

1‐ Dia da Infantaria ‐ Estafeta;

2‐ Liga dos Campeões de KAIA ‐ Futebol;

3‐ Score 100 ‐ Prova de Orientação.

Todas as compe"ções despor"vas organizadas "veram

bastante aceitação e par"cipação por parte de outros

con"gentes.

Página 14 de 120

131

Foto de grupo do 8º CN após corrida do Dia do Pai.

Equipa vencedora na prova Extreme Run KAIA. Equipas vencedoras na Liga dos Campeões de KAIA. Foto de grupo após par!cipação em prova de atle!smo.

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 137: Livro isaf 8 cn.compressed

Cerimónia de despedida do 8º

CN ISAF e cessar da a"vidade

Portuguesa, na 111CapDiv

Realizou‐se no passado dia 02 de novembro de 2014, em

PeC nas instalações da 111ª (CapDiv), o actoCapital Division

de agradecimento, por parte do exército Afegão e da CapDiv

aos assessores do 8º CN ISAF.

O Comandante da CapDiv, Tenente General Qadam Shah

Shahim, efetuou um discurso onde enalteceu o trabalho dos

militares portugueses durante os 4 anos de mentoria e

assessoria, realizada pelos vários con"ngentes Nacionais,

na 111ªCapDiv. Tendo recordado em par"cular, o trabalho

realizado pelos assessores do 8º CN.

Foram entregues individualmente, os diplomas de apreço

aos assessores portugueses, um, exarado pelo Chefe de

Estado‐Maior do Exército do Afeganistão, General , eKarimi

o outro pelo Comandante da 111ªCapDiv, TGen Qadam

Shah Shahim.

Seguiu‐se um almoço de confraternização e a colocação

de uma moldura, à entrada da Sala de Honra da Divisão, com

as fotos das equipas portuguesas de mentores e assessores

que durante 4 anos apoiaram a CapDiv.

Por fim, foram oferecidos aos intérpretes afegãos, que

nos acompanharam nos 6 meses de assessoria, um diploma

de apreço pelo apoio prestado.

Página 14 de 120

132

Foto de grupo, na despedida do 8ºCN e da assessoria portuguesa da CapDiv.

Entrega dos diplomas de apreço. Entrega dos diplomas de apreço aos intérpretes.

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 138: Livro isaf 8 cn.compressed

Portugal Mission Overview

No passado dia 03 de novembro de 2014, o Comandante

do 8º Con"ngente Nacional / ISAF, Coronel Nuno Domingos

Marques Cardoso, foi recebido pelo Comandante da

Interna!onal Security Assistance Force John, ISAF, General

F. Campbell Army(USA ), no quartel‐general da missão

situado no centro da cidade de Cabul. A visita foi efetuada a

pedido do Comandante do 8ºCN e por ocasião do fim

próximo, da a"vidade do Con"ngente no teatro de

Operações do Afeganistão.

O General agradeceu o esforço dos militaresCampbell

portugueses dos três ramos das forças armadas que durante

12 anos executaram as mais diversas missões ao serviço da

I S A F, e m p r o l d o a u m e n t o d a s e g u ra n ç a , d o

desenvolvimento e da estabilidade no Afeganistão.

Relembrou os dois militares portugueses que perderam a

vida neste Teatro de Operações e teceu rasgados elogios, à

dedicação e profissionalismo dos militares lusos.

O Coronel Nuno Cardoso agradeceu o enaltecimento e

dirigiu votos de sucesso para a finalização da ISAF e início da

nova missão que a irá suceder, a par"r de Janeiro de 2015, a

Resolute Support Misson (RSM).

Após uma conversação, cordial e muito interessante

sobre a atualidade do Afeganistão e os desafios da nova

missão, o Comandante da ISAF redigiu no livro de Honra do

Con"ngente Nacional, uma referência elogiosa à

par"cipação Portuguesa no TO.

Página 14 de 120

133

Coronel Nuno Cardoso e General John Campbell.

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 139: Livro isaf 8 cn.compressed

Término da missão, o reconhecimento ins"tuicional.

134

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 140: Livro isaf 8 cn.compressed

Referência escrita, no Livro de Honra do Con"ngente Nacional

Transcrição e tradução da dedicatória inscrita noLivro de Honra do Con"ngente Nacional em 30de outubro de 2014.

“É para mim mo!vo de sa!sfação e orgulho escrever no Livro de Honra doCon!ngente Português, sobre as a!vidades desenvolvidas pelos Oficiais,Sargentos e bravos Soldados de Portugal, que serviram de forma honesta noAfeganistão. Especialmente para a 111ª Divisão em Cabul, o brio e os sucessosalcançados por esta unidade !veram a par!cipação dos amigos portugueses.

O Comando da Divisão agradece sinceramente, a vossa experiência pessoal,relacionamento amigável e o respeito demonstrado pela cultura Afegã.Man!vemos durante o período que es!vemos juntos, boa convivência e umrespeito mútuo.

Peço a Deus, que todos os militares Portugueses, tenham os maioressucessos na vida pessoal e profissional, e que possa recebê‐los de futuro, comovisitantes no território do Afeganistão.

Com elevada consideração.”

Qadam ShahTenente GeneralCOM 111CapDiv

135

Transcrição e tradução da dedicatóriainscrita no Livro de Honra do Con"ngenteNacional em 03 de novembro de 2014.

“Para todos os homens e mulheres pertencentes ao Con!ngente Português.É uma honra para mim ter servido convosco nesta missão, Portugal deve

sen!r‐se orgulhoso da vossa contribuição para a ISAF. É absolutamentenotável o impacto criado por vós na forma de vida do povo do Afegão. AsForças de Segurança Afegãs são seguramente uma melhor organização comoresultado da vossa ação. Obrigado pela dedicação, apoio e pelo sacri( cio dasvossas famílias. Foi uma dis!nta honra!

Jonh Campbell

General USA

COM ISAF

Page 141: Livro isaf 8 cn.compressed

Posfácio

Não existem duas missões iguais.

Dia 2 de maio de 2014, local AT1 o avião da , tem hora prevista de descolagem 50 minutos depois daHi‐Fly

meia noite, des"no Cabul, Afeganistão.

Oitavo Con"ngente Nacional, seis meses de realização pessoal e uma missão para cumprir, seis meses de

vida pessoal adiada, uma vez mais, privada a família da nossa presença, angús"a sen"da de parte a parte, o não

fazer ou não estar ao lado quando é necessário.

O Afeganistão país longínquo e tão afastada está, também a diferença de usos e costumes das suas gentes.

Pergunto, o que aconteceu aqui, encontro de mundos e de rivalidades ancestrais erros come"dos na procura de

soluções que o não eram. O Norte e o Sul, o Este e o Oeste, a China, o Irão, o Grande Império Britânico, a

Islamização, o Paquistão, a papoila, os russos, os americanos, os mongóis, a , os recursos e no cume estáAl Qaeda

Cabul.

Soluções não apregoamos, Portugal par"cipa nesta missão no quadro da NATO e desenvolve as suas

a"vidades, em função do que foi estabelecido. Qualquer que seja a configuração ou "pologia de força ou

capacidade, o empenho e dedicação do soldado Português, tem sido uma constante.

Seremos capazes, outros o fizeram, capacidade não falta, uma semana, um mês, quinto mês, o tempo voa

literalmente, o término.

Doze anos intensos, houve lágrimas e sangue derramado, desentendimentos e mal entendidos, houve

alegrias e louvores, capacidade demonstrada, resultados e o sen"mento de missão cumprida. Todos sem

exceção deram um contributo para o todo, o equilíbrio no desempenho é circunstancial, decorre das tarefas

atribuídas e da vontade e capacidade de cada um.

Correu tudo bem.

“COVIL, COVIL, chegada a GUADIANA

TERMINADO.”

Cabul 12 de novembro de 2014.

O Comandante do 8º Con"ngente Nacional

Nuno Domingos Marques Cardoso

Cor Inf Pára

136

Page 142: Livro isaf 8 cn.compressed

AFG

AAF

AK

ALCC

AMT

ANA

ANP

ANPTC

ANSF

AOp

AOR

AP

APOD

ASP

AT

BITC

CA

CAS

CAVEAT

CE

CEMA

CEME

CEMFA

CEMGFA

CFT

CIM

CIMIC

CIS

CISMIL

CJSOR

CMSM

CN

COMD

COMISAF

CONOPS

COS

COT

Afeganistão / AFGhanistan

Afghan Air Force

Avtomat Kalashnikova

AirLi+Coordina"on Cell

Area Militar de Tancos

Afghan Na"onal Army

Afghan Na"onal Police

Afghan Na"onal Police Training Centre

Afghan Na"onal Security Forces

Area de Operações

Area Of Responsibility

An"Pessoal

Air Port Of Debarka"on

Afghan Security Partners

Advisor Team

Basic Instructor Training Course

Control Area

Close Air Support

Restrição / Aviso / Advertência da Nação

Crisis Establishment

Chefe do Estado‐Maior da Armada

Chefe do Estado‐Maior do Exército

Chefe do Estado‐Maior da Força Aérea

Chefe do Estado‐Maior General das Forças Armadas

Comando das Forças Terrestre

Célula de Informações Militares

CIvil‐MIlitary Coopera"on

Sistema Integrado de Comunicações

Centro de Informações e Segurança Militar

Combined Joint Statement Of Requirements

Campo Militar de Santa Margarida

Con"ngente Nacional

COMmanDer

COMmander Interna"onal Security Assistance Force

CONcept of OPera"onS

Chief Of Staff

Centro de Operações Tá"co

CREVAL

CSDN

CSM

CTA

CTAFMI

CTC

CW

CZ

DFAC

DiCSI

DIROP

DOS

DSACEUR

EM

EMGFA

EOD

EOT

ETT

EUROGENDFOR

EXE

FAB

FAI

FAP

FFAA

FND

FOB

FP

FRAGO

FSO

GFAC

GIRoA

GNR

GOA

GSU

HQ

IED

IFR

Combat Readiness EVALua"on of land headquarters and units

Conselho Superior de Defesa Nacional

Command Sergeant Major

ConTrol Area

Centro de Treino e Aprontamento de Forças para Missões Internacionais

Centro de Tropas Comando

Camp Warehouse

Control Zone

Dining FACility

Divisão de Comunicações e Sistemas de Informação

DIRe"va OPeracional

Day Of Supply

Deputy SACEUR (Supreme Allied Commander EURope)

Estado‐Maior

Estado‐Maior General das Forças Armadas

Explosive Ordnance Disposal

End Of Tour

Embedded Training Team

EUROpean GENDarmerie FORce.

Exército

Forças Armadas Belgas

Ficha de Avaliação Individual

Força Aérea Portuguesa

Forças Armadas

Força Nacional Destacada

Forward Opera"ng Base

Force Protec"on

FRAGmentary Order

Fire Support Officer

Ground Forward Air Controller

Government of the Islamic Republic of Afghanistan

Guarda Nacional Republicana

Government Of Afghanistan

Garrison Support Unit

HeadQuarters

Improvised Explosive Device

Instrument Flight RulesPágina 14 de 120

137

Lista de AcrónimosPortugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 143: Livro isaf 8 cn.compressed

IFTS

IIRT

IJC

INS

IOT

ISAF

ISTAR

JChat

JFC‐B

JMRC

JOC

JPJ

KAF

KAIA

KANDAK

KCP

KDK

KMNB

MAR

MAT

MDMP

MEDAD

MEDEVAC

METL

MMHS

MMT

MOU

MSF

MWAC

NATO

NBQ

NCO

NDS

NEP

NPA

NPTC

NSPA

ISAF Force Tracking System

Immediate Incident Response Team

ISAF Joint Command

INSurgents

In Order To

Interna"onal Security Assistance Force

Intelligence, Surveillance, Target Acquisi"on & Reconnaissance

Joint Tac"cal Chat

Joint Force Commander

Joint Mul"na"onal Readiness Center

Joint Opera"ons Centre

Joint Peace Jirga

Kandahar AirField

Kabul Afghanistan Interna"onal Airport

Batalhão (termo em afegão)

Kabul City Police

KanDaK (batalhão, termo afegão)

Kabul Mul"Na"onal Brigade

Marinha

Military Advisory Team

Military Decision‐Making Process

MEDical Advisor

MEDical EVACua"on

Mission‐Essen"al Task List

Military Message Handling System

Mobile Medical Team

Memorandum Of Understanding

Mobile Strike Force

Morale & Welfare Ac"vi"es Commi. ee

North Atlan"c Treaty Organiza"on

Nuclear, Biológico, Químico

Non‐Commissioned Officer

Na"onal Directorate of Security

Norma de Execução Permanente

NATO Parliamentary Assembly

Na"onal Police Training Centre

NATO Support Agency

NTM

NTM‐A

OCCP‐K

OCG

OEF

OF

OMLT

OMLT‐D

OMLT‐G

ONG

ONU

OPCOM

OPCON

PAO

PAQ

PBW

PD

PeC

PeH SAT

PKM

PRT

PRT

QRF

RAC

RASR

RC

RLS

RPG

RSM

SACEUR

SFA

SIGEX

SITREP

SNR

SOF

SOP

STX

No"ce To Move

NATO Training Mission ‐ Afghanistan

Opera"ons Coordina"on Center Province ‐ Kabul

Opera"ons Command Group

Opera"on Enduring Freedom

OFficer

Opera"onal Mentor and Liaison Team

Opera"onal Mentor and Liaison Team ‐ Division

Opera"onal Mentor and Liaison Team ‐ Garrison

Organisa"on Non Gouvernementale

Organização das Nações Unidas

OPera"onal COMmand

OPera"onal CONtrol

Public Affairs Officer

Paquistão

Patrol Base Wilson

Police District

Pol‐e‐Charki

Pohantoon‐e‐Hawayee Staff Advisor Team

Pulemyot Kalashnikova Modernizirovanniy

Provincial Reconstruc"on Team

PoRTugal

Quick Reac"on Force

Regional Area Coordinator

Regional ANSF Status Report

Regional Command

Real Life Support

Rocket‐Propelled Grenade

Resolute Support Mission

Supreme Allied Commander EURope

Security Force Assistance

SIGnals Exercise

SITua"on REPort

Senior Na"onal Representa"ve

Special Opera"ons Force

Standing Opera"ng Procedures / Standard Opera"ng Procedures

Situa"onal Training eXercisePágina 14 de 120

138

Lista de AcrónimosPortugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

Page 144: Livro isaf 8 cn.compressed

Página 14 de 120

139

Lista de Acrónimos

SWAT

TAAC

TACP

TASHKIL

TASO

TB

TBC

TF

TO

TOA

TTP

UEB

UI

UNHCR

UNSCR

UPF

VCP

VTC

Special Weapons And Tac"cs

Train Advise and Assist Command

Tac"cal Air Control Party

Quadro Orgânico de Pessoal e Material (termo em afegão)

Terminal Area Security Officer

TaliBan

To Be Confirmed

Task Force

Teatro de Operações / Theater of Opera"ons

Transfer Of Authority

Tac"cs, Techniques, and Procedures

Unidade de Escalão Batalhão

Unidade de Intervenção (GNR)

United Na"ons High Commissioner's office for Refugees

United Na"ons Security Council Resolu"on

Unidade de Proteção da Força

Vehicle Check Point

Video Tele‐Conference

Portugal ‐ 12 anos de par"cipação na ISAF

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Agradecimentos

Cor Art Luis Dias Henriques;

Cor Inf Cmd Luis Dores Moreira;

TCor Inf Cmd Ulisses Alves;

TCor Inf Pq Paulo Serra Pedro;

TCor Inf Pq David Correia;

TCor Cav José Miguel Freire;

TCor Inf Pq João Machado;

Maj Inf Cmd António Cancelinha;

Maj Art Miguel Maldonado;

Maj Art Homero Gomes Abrunhosa;

Maj FAP Pedro Sousa;

Maj FAP José Romão;

Maj FAP Nuno Ferreira;

Maj FAP Nuno Ferreira;

Maj GNR Gonçalo Carvalho;

Maj GNR João Carlos Fernandes;

Ten Cav Tiago Baleia;

Saj SGE António Rodrigues.

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