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LEUCIPO & ARQUIMEDES

ABORDAGEM:

Abrao Frana, Antnia Charlene, Kemerson Frana,Rivanda Rodrigues e Simone Pereira

Trabalho apresentado como requisito parcial da N1, para matria de Histria da Fsica, Institudo Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Acre, Campus de Sena Madureira Acre.

Orientador: Prof. Aucilene Balica

07 de Abril de 2016

LEUCIPO &ARQUIMEDES

LEUCIPO490/460 420 a.C.Primeiro filsofo da escola atomista, astronomo.

BIOLeucipo(sculo V a. C.) foi um fsico e filsofo atomista da antigaGrcia. figura um tanto obscura, da qual no se conhece as datas de nascimento ou de morte, tampouco seus locais exatos. O que se sabe ao certo que viveu durante o sculo V a.C. e que seu local de nascimento seria Mileto ou ainda Abdera ou Elea. Por isso mesmo, temos textos referindo-se a este mesmo filsofo como Leucipo de Abdera e Leucipo de Mileto. Contemporneo de Empdocles, sua filosofia est ligada mesma escola jnica naturalista deTales,Anaximandroe Anaxmenes. 1

ATOMISMOLeucipo frequentemente citado em conjunto com o seu mais conhecido pupilo,Demcritode Abdera, especialmente quando o assunto oatomismo, filosofia natural que lida com a composio fundamental dos elementos, e qual ambos se dedicaram. SegundoAristtelese Teofrasto, ele foi o verdadeiro criador da teoria, que depois foi desenvolvida e elaborada por Demcrito. A elaborao do atomismo marcou o ltimo estgio da cincia grega pr-aristotlica. 1

Naquele tempo (430 a.C.), caminhando pelas areias prximas ao mar Egeu, o filsofo grego Leucipo disse a seu discpulo Demcrito: "Esta areia, vista de longe, parece ser um material contnuo, mas de perto formada de gros, sendo um material descontnuo. Assim ocorre com todos os materiais do Universo". "Mas, mestre", interrompeu Demcrito, "como posso acreditar nisso se a gua que vemos aqui aparenta continuidade tanto de longe como de perto?" 4O DILOGO

Respondeu-lhe Leucipo: "Muitos veem e no enxergam; use os 'olhos da mente', pois estes nunca o deixaram na escurido do conhecimento. Em verdade, em verdade lhe digo: todos os materiais so feitos de partculas com espaos vazios ou vcuo entre elas. Essas partculas so to pequenas que mesmo de perto no podem ser vistas. Muitos sculos passaro at que essa verdade seja aceita. Chegar o dia em que essas partculas sero at 'vistas' pelo homem. Ide e ensinai a todos e aqueles que nela acreditarem encontraro respostas para as suas perguntas sobre o Universo." 4FEEDBACK

PENSAMENTOO tomo [...] para esses filsofos o elemento primordial da Natureza. So indivisveis, macios, indestrutveis, eternos e invisveis, podendo ser concebidos somente pelo pensamento, nunca percebidos pelos sentidos.3

Aphsis(natureza) composta por um nmero ilimitado de tomos. Os tomos podem existir de formas variadas e habitam uma outra forma de infinitude: o vazio. Neste, os tomos se agregam, se desagregam, se deslocam, formando os seres que percebemos pelos sentidos (movimento).3

OS FATOS[...] o atomismo de Leucipo e Demcrito, inaugura um tratamento novo dado ao tema, que destaca nos elementos o seu carter inicial insecvel. So os tomos partculas homogneas quanto ao contedo, ficando a diversificao por conta da figura dos mesmos e dos arranjos atmicos. Alguns dos aspectos do atomismo foram confirmados pela fsica moderna, e se citam neste sentido as descobertas de John Dalton (1766-1844), ingls criador da qumica atmica, e Amadeo Avogadro (1776-1856), fsico e qumico italiano, com trabalhos sobre o nmero de tomos e molculas, sobretudo em massas gasosas. 2

MEGAS DIAKOSMOSTodas as suas obras encontram-se perdidas, ou no mximo, restam alguns fragmentos esparsos, como no caso de seu trabalho mais famoso, [...] Grande Cosmologia. [...] Atravs de relatos e dos fragmentos possvel reconstruir boa parte da filosofia que este livro em particular defendia. Ali, Leucipo afirma que nenhuma coisa se engendra ao acaso, mas a partir da razo e da necessidade. A matria constituda de tomos, partculas minsculas e indivisveis por sua pequenez, a verdadeira matria-prima de todas as coisas. Os tomos moveriam-se por necessidade, chocando e se rechaando-se, sendo distintos entre si pela ordem e pela posio. Acredita-se que Leucipo rejeitava a ideia dos pitagricos de que a Terra esfrica. Para ele, o mundo seria constitudo por uma parte cheia, constituda de tomos, e outra vazia. 1

Assim como Leucipo, tambm Demcrito, seu discpulo, dizia que o cheio e o vazio so os princpios, sendo um existente, e o outro no existente. Pois os tomos so a matria das coisas, e todo o resto se segue de suas diferenas. Estas so trs: forma, movimento e ordem (Simplcio,Fsica, 28,15). 2

ASTRONOMIA

possvel considerar em separado de sua cosmogonia, a astronomia. J inicialmente o texto de Digenes Larcio coloca alguns elementos neste sentido: "O sol, colocado mais alm da Lua, percorre um crculo maior. A Terra, situada no centro, est sujeita a um movimento circular. Sua forma a de um tambor" (D. L., IX, 20) 2

A rbita do sol a mais afastada, a da Lua a mais prxima Terra; entre os dois esto as rbitas dos outros corpos celestes. 2

s regies rticas esto nevadas, so extremamente frias e geladas. Os eclipses do Sol so raros. A frequncia dos da Lua se devem desigualdades das rbitas destes astros. A produo dos mundos, seu desenvolvimento e declnio se devem a certa necessidade, cuja natureza ele no especifica" (D. Larcio, IX, 31-33). 2

ARQUIMEDES287 212 a.C. Inventor, fsico, matemtico, filsofo e engenheiro.

Pintura deDomenico Fetti (1620)

BIONasceu em Siracusa. Filho do astrnomo Fdia, foi talvez o maior gnio criador da Antiguidade nos domnios da matemtica e da mecnica. muito celebre pelas invenes engenhosas de guerra. No entanto foi morto tragicamente, por um soldado romano, no assalto do cnsul Marcelo, quando fazia clculos de geometria. Debruou-se sobre as noes de infinitamente pequeno e infinitamente grande e quase criou o clculo infinitesimal. Ao estudar a questo da diviso da esfera por um plano, resolveu a equao do 3 grau, pela intercepo de duas cnicas: a hiprbole e a parbola. Enunciou os prncipios da esttica e da hidrosttica. citado por Ccero, Tito Lvio, Plutarco etc., mas s no sculo XVI o seu mtodo cientfico foi aplicado por Kepler, Galileu etc. 5

OBRAS SOBREVIVENTES

Sobre o Equilbrio dos Planos; Sobre as Medidas do Crculo; Sobre as Espirais ; Sobre a Esfera e o Cilindro; Sobre Conoides e Esferoides; Sobre os Corpos Flutuantes;

A Quadratura da Parbola; Stomachion; O Problema Bovino; O Contador de Areia; O Mtodo dos Teoremas Mecnicos. 6

OStomachion umquebra-cabeasgeomtrico encontrado no Palimpsesto de Arquimedes. 6

Conta-se que de seu estudo sobre as alavancas Arquimedes disse:D-me um ponto de apoio, e moverei o mundo. 6

Como mostrado por Arquimedes, a rea do segmentoparablicona figura de cima igual a 4/3 da do tringulo inscrito na figura de baixo. 6

Uma esfera tem 2/3 do volume e rea da superfcie de seu cilindro circunscrito. Umaesferae umcilindro foram colocados sobre o tmulo de Arquimedes, de acordo com seu pedido. 6

Arquimedes usou omtodo da exaustopara aproximar o valor de. 6

Livro de Lemas. 6OBRAS APCRIFAS

Entre suas contribuies Fsica, esto as fundaes dahidrostticae daesttica, tendo descoberto alei do empuxoe a lei da alavanca, alm de muitas outras. Ele inventou ainda vrios tipos de mquinas para usos militar e civil, incluindo armas de cerco, e abomba de parafusoque leva seu nome. Experimentos modernos testaram alegaes de que, para defender sua cidade, Arquimedes projetou mquinas capazes de levantar navios inimigos para fora da gua e colocar navios em chamas usando um conjunto de espelhos. 6MITO OU VERDADE?

Garra de Arquimedes.

Raio de Calor.

Parafuso deArquimedes.

EUREKA!

A curiosidade mais conhecida sobre Arquimedes conta sobre como ele inventou um mtodo para determinar o volume de um objeto de forma irregular. De acordo comVitrvio, umacoroa votivapara um templo tinha sido feita para o Rei Hiero II, que tinha fornecido ouro puro para ser usado, e Arquimedes foi solicitado a determinar se algumapratatinha sido usada na confeco da coroa pelo possivelmente desonesto ferreiro. Arquimedes tinha que resolver o problema sem danificar a coroa, de forma que ele no poderia derret-la em um corpo de formato regular, a fim de encontrar seuvolumepara calcular a suadensidade. Enquanto tomava um banho, ele percebeu que o nvel da gua na banheira subia enquanto ele entrava, e percebeu que esse efeito poderia ser usado para determinar o volume da coroa.6

O VEREDITO!

Para efeitos prticos, a gua incompressvel, assim a coroa submersa deslocaria uma quantidade de gua igual ao seu prprio volume. Dividindo a massa da coroa pelo volume de gua deslocada, a densidade da coroa podia ser obtida. Essa densidade seria menor do que a do ouro se metais mais baratos e menos densos tivessem sido adicionados. Arquimedes teria ficado to animado com sua descoberta que teria esquecido de se vestir e sado gritando pelas ruas "Eureka!" [...] O teste foi realizado com sucesso, provando que prata realmente tinha sido misturada.6

SUA MORTEMuito temido e admirado pelos romanos por suas grandiosas armas acabou sendo morto em uma invaso sua cidade, em 212 a. C, quando, escrevendo sobre a areia, se recusou a obedecer a um soldado que mandara que desse a passagem, dizendo que no iria interromper seu raciocnio. 7

QUEBRA CABEA:

1. Infoescola: Navegando e aprendendo, Leucipo. Disponvel em: . Acesso em 02 de Abril de 2016;

2. Templodeapolo, Pr-Socrticos: Atomistas. Disponvel em: . Acesso em 02 de Abril de 2016;

3. Brasil escola, Leucipo e Demcrito. Disponvel em: < http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/leucipo-democrito.htm >. Acesso em 02 de Abril de 2016;

4. Blogger filooverleucipoedemocrito, Leucipo e Demcrito. Disponvel em: . Acesso em 02 de Abril de 2016;

5. ARAGO, Maria Jos. Histria da Fsica. Rio de Janeiro:Intercincia, 2006. 224 p. p.157

6. Wikipdia: Arquimedes. Disponvel em: . Acesso em 06 de Abril de 2016;

7. S Fsica: Arquimedes. Disponvel em: . Acesso em 06 de Abril de 2016;

GRATOS!Brincar condio fundamental para ser srio.Arquimedes