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Page 1: Leia a edição 1142 desta sexta-feira (11) na íntegra
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FOTO: EDSON REIS

Page 3: Leia a edição 1142 desta sexta-feira (11) na íntegra

“Pavilhão é o principal espaço de eventos do ES” [5]

serra (es) | 11 a 18 De seteMBrO De 2015 | nº 1.142 - anO XXXi | FUnDaDO eM DeZeMBrO De 1984

Cidade recebe feira que vai movimentar R$ 20 milhões [17]

serra (es) | 11 a 18 De seteMBrO De 2015 | nº 1.142 - anO XXXi | FUnDaDO eM DeZeMBrO De 1984

Serra terá meio milhãode habitantes já em 2016 [12]

Creche tem parquinho para crianças junto a botijas de gás [18]

Apartamento é popular mas tem metro quadrado mais caro [10]

‘Estrangeiros’ são maioria absoluta na Câmara de Vereadores [6]

FOTO: ANA PAULA BONELLI

No sufoco para passar de ano a

saída é a aula de reforço [9]

FOTO: CLARICE POLTRONIERI

TEmPO NOvO

Tradição de almoçar em família está

virando nostalgia [13]

FOTO: CLARICE POLTRONIERI

Bairro de classe média tem líder com

novo perfi l [7]

FOTO:FÁBIO BARCELOS

A graça e a beleza dos jardins feitos em miniaturas em rolhas de cortiça [14]

FOTO: EDSON REIS

TEmPO NOvOSerrano vai à Capital descer a porrada para entrar no UFC [19]

FOTO

: ED

SON

REI

S

Page 4: Leia a edição 1142 desta sexta-feira (11) na íntegra

P4 | TN | SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 | OPiniÃO

jOrNal TEmPO NOvO lTda mE | CNPj: 01.543.441/0001-00 | INsC. EsTadual: isento | INsC. muNICIPal: 017.199-0 | Registro nº 200.707.86.283 na Junta Comercial do Estado do Espírito Santo, em 25 de setembro de 2007.| ENdErEçO: Rua Euclides da Cunha, 394 - Sl. 104 - P. R. Laranjeiras, Serra - ES. CEP 29165-310 | TElEfONE: 27- 3082-0242 | EmaIl: [email protected] | dIrETOr gEral: Eci Scardini | EdITOr-CHEfE: Bruno Lyra - [email protected] | sECrETÁrIO dE rEdaçãO: Ana Paula Bonelli | dIrETOr dE marKETINg: Yuri Scardini | dIrETOr dE CONTEÚdO: Fabrício Ribeiro | gErENTE COmErCIal: Karla Alvarenga | ImPrEssãO: Gráfi ca Metro | TIragEm: 8000 exemplares

EmPrEsa fIlIada aO

Entre Audifax e VidigalPolítica tem dessas coisas. O vereador Luiz Carlos

Moreira (PMDB) está na base de apoio ao prefei-to Audifax Barcelos (PSB), mas não esquece o ex, Sérgio Vidigal (PDT). O Cartão do Amigo, criado por Moreira para os clientes da clínica que mantém em Laranjeiras, tem o telefone 3066-1212 para aten-dimento. Moreira disse que isso é coisa de seu fi el escudeiro, Arildo Cassaro, Vidigalista ‘doente’, cujo partido, o PDT, é representado número 12.

A Rede quer arrastar geral Os próximos dias serão de muita expectativa na esfe-

ra política, com o esperado anúncio de criação do partido Rede Sustentabilidade, que tem como ícone a ex-senado-ra e ex-candidata à presidência da República, Marina Sil-va. Uma das poucas fi guras da política nacional que não recai nenhuma mancha sobre sua biografi a.

Muita expectativa também sobre as mudanças que poderão ocorrer na legislação eleitoral, que saiu do Sena-do e volta para a Câmara dos Deputados. Mudanças essas que incidirão sobre o pleito do ano que vem, tais como tempo de fi liação e domicílio eleitoral, tempo de campa-nha, fi nanciamento de campanha, entre outros tópicos importantes para a tomada de decisões dos partidos.

A criação do Rede ‘assombra’ muitos partidos e lideran-ças, tanto a nível federal, estadual quanto municipal, princi-palmente depois do desencadeamento da Operação Lava Jato, que expôs um re-lacionamento incestuoso entre alguns dos principais partidos, grandes em-preiteiras do país e o Governo Federal.

O Rede seria a porta de entrada pa-ra inúmeros políticos, de matiz ideo-lógica diversifi cada, que estão insa-tisfeitos em suas atuais legendas, ou

que buscam um local com melhores condições de se ele-ger ou reeleger. Não seria exagero dizer que poderia ser um movimento migratório de políticos, fugindo de suas legendas e buscando abrigo no único vizinho que possa recebê-los sem risco de perder os mandatos que tem.

PT, PSB, PDT, PPS, PSDB, entre outras siglas irão per-der muitos fi liados com mandatos, tanto no Senado, na Câmara Federal, quanto nas assembleias legislativas e câmaras municipais.

Aqui no Estado a expectativa para com o registro do Rede é grande. Há movimentos de criação do partido em dezenas de municípios; de fi liações de deputados estadu-ais, de vereadores, de prefeitos e de centenas de pré-can-didatos na eleição de outubro do ano que vem.

O prefeito Au- difax Barcelos aproveitou a passa-gem de Marina Silva pelo PSB para criar com ela um relacionamento que o coloca hoje na condição de li-derança política estadual de maior projeção rumo ao Rede, totalmente alinhado com o núcleo de simpati-zantes da ex-senadora aqui no Esta-do e que vem trabalhando a criação do partido aqui.

Mestre ÁLvarO

A criação do Rede ‘assombra’ muitos partidos e lideranças, tanto a nível federal e estadual quanto municipal

Para surfar bem na onda ‘marineira’

teMPO nOvOwww.portaltemponovo.com.brEdIçãO fINalIZada Em 10 dE sETEmBrO dE 2015, Às 18H

O prefeito da Serra vem mantendo contatos telefônicos e pessoais com Marina com razoável frequência e tu-do sinaliza que ele será o nome forte do partido no Espírito Santo e já dei-xou escapar que o Rede, uma vez ho-mologado, além da Serra, deverá dis-putar a eleição majoritária em Vitória com um nome bastante competitivo, que poderá ser a surpresa na eleição de prefeito da Capital.

As regras do jogo para a eleição do ano que vem também são importan-tes e esperadas com ansiedade pelos partidos. As principais são o tempo

de fi liação: se mantém a exigência atual de um ano de fi liação ou se cai para seis meses conforme pensam muitos deputados federais. Se for um ano, quem quiser disputar cargo de vereador, prefeito ou vice em 2016 tem até o próximo dia 04 de outubro para fi liação. Se cair para seis meses, a data limite será 04 de abril do ano que vem.

A manutenção ou não de coligações nas chapas proporcionais também é importante para a tomada de decisões partidárias. Se mantidas as coligações para vereador o jogo é um, se acaba-

rem com as coligações o jogo é outro.Diminuir o tempo de campanha de

90 para 45 dias como está proposto é o sonho de 10 em cada 10 candidatos. Tida como onerosa, a campanha pro-longada se tornou um fardo para os candidatos que, sem fôlego fi nancei-ro, acabam fi cando pelo meio do ca-minho, favorecendo as candidaturas mais endinheiradas.

Assim é a política: quem tem o po-der de decidir trava as decisões mais importantes, deixa o suspense no ar e leva tudo para os 45 minutos da etapa fi nal.

Gays não Durante a votação da Proposta

de Emenda à Constituição (PEC) que reserva cotas de gêneros nos legislativos de todo o país – 10% na 1ª, 12% na 2ª e 16% na 3ª legislatura subsequente, os senadores capixa-bas Rose de Freitas (PMDB) e Mag-no Malta (PR) se estranharam. O re-publicano questionou a expressão “cada gênero” contida na proposta, alegando que seria uma “expres-são subliminar” para permitir, no futuro, o pedido de cotas na para transexuais e homossexuais.

ral estreante Evair de Melo. Segundo informações de bastidores do parti-do, o deputado assumiria a legenda com a função de costurar uma alian-ça com Sérgio Vidigal (PDT), um dos prováveis candidatos à Prefeitura da Serra em 2016. Uma reunião com militantes e dirigentes da legenda colocou fi m aos planos de Evair.

Se rasgando O vereador Gideão Svensson (PR)

perdeu a linha durante a sessão desta quarta-feira (9) na Câmara. Após ver rejeitada por dez votos contra oito a sua proposta que prevê o pedido de emendas à Lei Orgânica Municipal (LOM) por moradores da Serra, ele esbravejou e reclamou que “poderia rasgar a Constituição” em função da atitude dos colegas. “Posso rasgar o meu diploma de bacharel em Direito”, completou. Em tempo: atualmente podem solicitar pedido de alteração à LOM o prefeito da cidade ou 1/3 da Câ-mara (oito vereadores).

Será que melhora? O plenário do Senado aprovou por

unanimidade, nesta quarta-feira (9), a proposta de emenda à Constituição (PEC) que torna o transporte público um direito social. Como o texto já foi aprovado em dois turnos pelo plenário da Câmara e pelo plenário do Senado, segue agora para promulgação e pas-sará a ser mais um direito constitucio-nal, como saúde, educação, trabalho e moradia. A proposta não deixa claro, entretanto, de que forma esse direi-to será garantido aos cidadãos, que sofrem com a péssima qualidade do transporte nos grandes cidades. Vide o Transcol.

Silenciando a SerraO Disque Silêncio está trabalhando à beça na Serra. Pelo menos é o

que parece. Se depender dos fi scais da prefeitura, música ao vivo será artigo cada vez mais raro. Um estabelecimento do bairro vem sofrendo com as constantes visitas de monitoramento da Secretaria de Meio Am-biente. Multa já é artigo de coleção dos proprietários que já não sabem o que fazer. Até voz e violão os fi scais pedem para baixar o volume.

O Nó da [email protected]

Agora simJá Rose reagiu e disse que Mag-

no não deveria se apegar a um detalhe. Feitas as alterações com a inclusão das expressões “gênero masculino e gênero feminino”, o se-nador votou a favor da proposta.

Briga verdeO comando estadual do PV por

pouco não saiu das mãos de ferro de Sidneia para o deputado fede-

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| SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 | TN | P5

entrevista | ZeZinHO BOeCHat | PrOPrietÁriO Da MULtiserviCe,eMPresa QUe aDMinistra O PaviLHÃO De CaraPina

“ Entre 220 mil e 250 mil pessoas estiveram no Pavilhão ao longo de 2014 ”

“O Pavilhão é o único espaço quepode receber feiras internacionais”bruNo lyra

Proprietário da Multiservice, empresa que tem a concessão do Carapina Centro de Eventos

de Carapina (Pavilhão de Carapina), Zezinho Boechat, fala da volta dos grandes shows, além das Feiras que atraem negócios para a Serra.

[TN] Há quanto tempo existe o Pavi-lhão de Carapina? [ZEZINHO BOECHAT] O Parque de Exposições Estadual Floriano Vare-jão, nome oficial, foi inaugurado em 1986. E veio substituindo o parque agropecuário que existia em Itacibá, na época. O nome Floriano Varejão veio em função de que a área em Ita-cibá pertencia a esse empreendedor e foi feita uma homenagem para ele, na época pelo governador José Mora-es. Inicialmente era para ser parque agropecuário. Mas com o passar do tempo, ele foi deixado de mão, ficou 10 anos inativo. Aí foi acabando, os muros caindo, materiais roubados.

Quando veio a retomada? Foi no governo Vítor Buaiz, que de-

cidiu fazer uma licitação para reerguer. Aí a minha empresa ganhou a licitação e assumimos em 1999. Foi um trabalho muito longo, custoso. Investimos mais de R$ 10 milhões em novas obras, dre-nagem, asfalto. Lembrando que tínha-mos outra prioridade no início e hoje diversificamos os eventos.

Qual tempo do contrato de con-cessão?

Vai até 2019. São 20 anos, mas pre-tendemos estudar com o Governo do Estado uma forma para dar continui-dade ao nosso trabalho.

[TN] Qual é a estrutura atual-mente disponível no Pavilhão?

São 130 mil m2. Era maior, mas foi tirada uma parte para a instalação do 6º batalhão da PM. Temos hoje seis galpões grandes, em um total de 22 mil metros cobertos para grandes eventos. Tem ainda o Cenário Hall, co-mo cerimonial, e o Saloon, que é um espaço fantástico. Temos uma área de estacionamento para 2.500 veícu-los. Temos um galpão todo climatiza-do para cerca de seis mil pessoas.

São quantos eventos por ano? O Pavilhão é o principal espaço de

eventos do ES. Na Grande Vitória, o único espaço que pode receber fei-

ZEZINHO garantiu que haverá maior controle sobre a sonorização nos shows que serão realizados no Pavilhão de Carapina

FOTOS: BRUNO LYRA

ras internacionais. Em 2014 foram 22 eventos, mas esse ano a demanda es-tá um pouco menor por conta da crise no país.

Dá para estimar o público que pas-sou por aqui nesses 22 eventos e a quantidade de empregos gerados?

Entre 220 mil e 250 mil pessoas es-tiveram no Pavilhão ao longo de 2014. Nesses eventos foram geradas cerca de 5 mil vagas de trabalho.

Quais foram os maiores eventos que você conta que já passaram por aqui?

A feira do mármore e granito (Vi-tória Stone Fair), a GranExpoES, e ou-tros eventos como feira de automó-veis, metalmecânica, beleza, bebê e gestante.

A Prefeitura da Serra proibiu gran-des shows no Pavilhão e agora vai li-berar o evento de música sertaneja, e os shows internacionais de Sting e Village People. O que aconteceu?

Houve reclamação em função do último evento em 2014, um show de

axé, e isso teve uma repercussão mui-to grande. Tanto do problema sonoro quanto da mobilidade urbana. O que aconteceu é que, após a entrada da le-gislação nova de parar os eventos até 01 hora, foi exigido que fizéssemos Es-tudo de Impacto de Vizinhança (EIV). É justo que a gente se adapte para re-duzir os impactos aos vizinhos.

O que vai ser mensurado nesses eventos?

Impacto sonoro, mobilidade urba-na, entrada e saída de pessoas, tráfe-go de veículos. Só no estudo estamos investindo R$ 100 mil, fora as taxas. Em breve estaremos com o Parque todo liberado. E talvez seremos o úni-co espaço do estado 100% legalizado. Vamos entregar até o final do ano o estudo depois dos três eventos.

Quais outros gargalos para reali-zação de eventos no parque?

Eu não vejo muita dificuldade, não temos muito gargalo. O pior proble-ma que temos é a parte sonora, prin-cipalmente com um trio elétrico onde há 360º de som e até então não tínha-

mos controle. Desta vez, para o serta-nejo, o som ficará voltado para dentro do parque com caixas de delays espa-lhadas para diminuir o volume.

As atrações internacionais vão abrir portas para que outros artis-tas venham também?

O Espírito Santo é um endereço certo para esses grandes eventos. É a primeira vez que artistas internacio-nais do porte de um Sting vêm à Ser-ra. Temos um público consumidor. Há uma carência no estado de espaço pa-ra receber esses shows. O espaço área verde do Álvares já foi embargado. E seremos o único espaço para receber eventos para mais de 10 mil pessoas.

O senhor tem uma estimativa de quanto as feiras e shows movimen-tam anualmente no Pavilhão?

Eu não tenho acesso a empresas promotoras e não posso te dar um número certo. Mas posso te falar que uma feira igual a do mármore movi-mentou mais de R$ 200 milhões. A GranExpoES movimentou mais de R$ 40 milhões. Tem feira que você conse-gue vender 40, 50% sua produção do ano inteiro.

A GranExpoES não vai acontecer. No lugar dela virá a Expo Rural. Por que a mudança?

A GranExpoES foi um evento com o Governo do ES. Mas esse ano, com a situação do país, o governo cance-lou todos os eventos. E em função disso, logo após o cancelamento, passamos a receber reclamações da população e pedidos para que fizés-semos algo. Então levamos isso ao Sebrae e ao nosso parceiro e decidi-mos em comum acordo fazer outro evento, mais dentro da realidade, um pouco menor. E com certeza se-rá um sucesso.

Qual a expectativa de público pa-ra a Expo Rural e os shows que virão este ano?

A Expo Rural, de 50 a 60 mil pesso-as. No Festeja, entre 20, 25 mil pesso-as. No Sting de 12 a 15 mil. Já o Village People, que é uma festa de fim de ano, a ideia é vender para as empresas da Grande Vitória, e junto com o jantar haverá o show onde terá um espaço definido. Não seria só uma confrater-nização, mas um grande evento. Es-peramos de 4 a 5 mil pessoas. É um negócio bem direcionado ao lado em-presarial.

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PolíticaP6 | TN | SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 |

Audifax pede dinheiro masprazo acabou, diz Vidigal

Campanha eleitoral pode ser reduzida para 45 dias

Após admitirem publicamente, em meados de agosto, que a pola-rização não é benéfica para a Serra, o prefeito Audifax Barcelos (PSB) e o deputado federal e ex-prefei-to Sérgio Vidigal (PDT) mantém as agendas independentes. Na época das declarações, Barcelos disse que o primeiro passo deveria ser seu, ao buscar viabilizar parcerias com o Governo federal para tocar proje-tos na cidade.

Em conversa com a reportagem na quarta-feira (9), o prefeito disse que já havia solicitado o apoio do pe-detista para viabilizar recursos para o município.

“Eu pedi formalmente ao depu-tado para fazer as emendas que a Serra precisa. Solicitei isso formal-mente para ele, por escrito. E es-

tou aguardando o retorno”, disse Audifax.

Já Vidigal disse, por meio de sua assessoria, que o prazo para apre-sentar as emendas ao orçamento de 2015 se encerrou em 24 de fe-vereiro, e a peça orçamentária foi aprovada pelo Congresso Nacional em 17 de março deste ano.

“Ao saber da possibilidade de apresentar R$ 10 milhões em emen-das, o gabinete do deputado en-viou, no dia 06 de fevereiro, aos 78 prefeitos do Espírito Santo, um ofí-cio solicitando projetos para serem apresentados. Porém, somente após todos esses prazos o prefeito da Serra enviou um ofício solicitan-do recursos para o município, já no dia 20 de março de 2015, conforme arquivo anexado”, disse em nota.

A redução de um ano para seis me-ses do prazo para filiação e migração partidária e a diminuição no tempo de campanha eleitoral, de 90 para 45 dias, estão entre as mudanças apro-vadas na Câmara dos Deputados esta semana dentro do pacote de mudan-ças da reforma política.

Outras mudanças feitas no Senado foram restabelecidas, como a doação de empresas a partidos políticos, limi-tado em R$ 20 milhões, e as restrições à contratação de pesquisas de inten-ção de voto por veículos de comuni-

cação.O texto contendo essas e outras

alterações segue para apreciação da presidente Dilma Rousseff (PT), que pode vetar ou sancionar. A um ano das eleições, as mudanças já poderão va-ler para o pleito de 2016.

“Temos a expectativa de que seja sancionado pela presidente, mas ela pode optar por não se manifestar, e o documento será promulgado pela Câmara”, disse o deputado Lelo Coim-bra (PMDB), após o encerramento das votações nesta quarta.

CONfIra a rElaçãO dOs vErEadOrEs E CIdadEs dE OrIgEm:

Aécio Leite (PT) – Nanuque – MGAldair Xavier (PTB) – Vitória ESAlexandre Xambinho (PTdoB) – Vitória ESAuredir Pimentel (PDT) – Serra ESAntônio Silva (DEM) – Nova Viçosa BAAntônio Fernandes (PSB) – Camaçari BABasílio da Saúde (Pros)– Vitória ESGuto Lorenzoni (PP) – Vitória ES

David Duarte (PDT) –Serra ESGideão Svensson (PR) – Baixo Guandu ESGilmar Carlos da Silva (PT) – Pancas ESJorge Luiz (SD) – Campos RJMarcos Tongo (SD) – Vitória ESLuiz Carlos Moreira (PMDB) – Vitória ESJosé Raimundo (PSL) – Aimorés MGMiguel Mates (PTC) – Itapebi BA

Só três vereadoresnasceram na SerraCoNCEIÇÃo NaSCIMENTo

Município que teve o cresci-mento populacional acele-rado a partir da década de

1970, a Serra tem em sua composição demográfica pessoas de várias cida-des capixabas, mineiras, baianas e cariocas. E a composição da Câmara de Vereadores da Serra também. No universo de 23 vereadores, apenas três deles são nativos: a presidente da Casa, Neidia Maura (PSD), e os verea-dores David Duarte e Auredir Pimen-tel (ambos PDT).

“Não saí da Serra nem pra nascer”, diverte-se o vereador Auredir Pimen-tel, que nasceu em casa, no distrito de Calogi.

Na lista de parlamentares que re-presentam a Serra, oito são capixa-bas de Vitória: Aldair Xavier (PTB); Alexandre Xambinho (PTdoB); Basílio da Saúde (Pros); Guto Lorenzoni (PP); Marcos Tongo (SD), Luiz Carlos Morei-ra (PMDB) e Tio Paulinho (PV).

“Nasci em Vitória, mas toda minha vida passei na Serra”, contou o verea-

dor Marcos Tongo, morador de Nova Almeida.

Outros vieram de cidades como Camaçari (BA), Antônio Boy do INSS (PSB); Rio de Janeiro (RJ), Pastor Ri-cardo (PRB) e Ipatinga (MG), Rodrigo

NEIdIa, davId E aurEdIr são os únicos serranos natos na Câmara, que tem um total de 23 vereadores entre capixabas, mineiros, baianos e cariocas

FOTOS: ARQUIVO TN

Caldeira (SD).O mineiro Rodrigo Caldeira lem-

bra que veio para a Serra com 7 anos. “Tive a oportunidade de formar meu caráter e minha identidade aqui”, des-tacou.

Nacib Haddad (PDT) – C. Itapemirim ESNeidia Maura (PSD) – Serra ESPaulo Roberto Viana (PV) – Vitória ESRicardo Ferreira (PRB) – Rio de Janeiro RJCézar Nunes (SD) – Linhares ESRodrigo Caldeira (SD) – Ipatinga MGSebastião Sabino (PT) – Alegre ES

Ensaio de debandada no Solidariedade“O Solidariedade (SD) da Serra ho-

je é um simulacro de partido”. Esse é o sentimento dos vereadores Raul Cézar Nunes, Rodrigo Caldeira, Jor-jão e Marcos Tongo, todos filiados à le-genda, mas que cogitam a saída. Eles alegam que se sentem abandonados à própria sorte e padecem da falta de apoio parlamentar e de uma melhor estrutura partidária por parte da pre-sidência da estadual da sigla, atual-mente exercida pelo deputado fede-ral Carlos Manato.

Os quatro vereadores foram eleitos por outras legendas: Cezar Nunes e Rodrigo Caldeira pelo PDT; Jorjão, pe-lo Dem e Marcos Tongo pelo PTdoB.

Conforme os vereadores, em 2013, tão logo foi fundado o Solidarieda-de, foram convidados pelo deputa-

do Manato a filiarem no partido, que teve ainda a presidente da Câmara, Neidia. Contaram que ouviram mui-tas promessas sobre um partido dife-rente, com uma participação mais ati-va na política do Estado e apoio para fortalecer o SD na Serra.

Para os vereadores o abandono da sigla na Serra e a discriminação a eles passaram a ocorrer quando decidi-ram integrar a base de apoio à atual gestão municipal, na Câmara.

Procurado pela reportagem, o pre-sidente estadual do partido, Carlos Manato, reclamou que os vereadores não investiram no partido.

“Não acrescentaram nada. Sobre a atuação deles enquanto vereadores, não influenciamos a conduta na Câ-mara. Sobre a permanência no parti-

do, Manato foi enfático. “Estão todos liberados para deixar a legenda desde o ano passado”, contou.

maNaTO: “Estão todos liberados para deixar a legenda desde 2014”

FOTO: ARQUIVO TN

audIfax: “Eu pedi formalmente ao deputado para fazer as emendas para a Serra”

FOTO: ARQUIVO TN

COMUNICADO“SINTECK DO BRASIL MONTAGENS LTDA” torna público que Requereu da SEMMA/Serra-ES, Licença Municipal de Regularização – LMR, através do processo nº 53454/2015 para atividade de Montagem e Revenda de Fio Diamantado, Localizado na Rua Tancredo Neves, 300, Galpão, Lote 11, Quadra 12, São Diogo I, Serra/ES.

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POLÍtiCa | SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 | TN | P7

Ao elaborar um orça-mento público, o gestor responsável sempre tem uma tarefa árdua pela frente. Trata-se de priorizar ações dentro de uma série de neces-sidades da sociedade e vários instrumentos participativos já foram implantados no Brasil, no sentido de auxiliar nessa tarefa.

Contudo o que se vê geralmente é a defesa de interesses próprios. Aqueles que participam estão inse-ridos numa lógica de ação pautada no ganho privado: a creche na mi-nha rua/bairro; a instalação da em-presa no meu município para gerar emprego; e assim por diante.

O mais cruel, no nosso ponto de vista, é a lógica reversa quando se tratam de problemas ao invés de

O meu e o seuganhos. E a política internacional nos tem dado as demonstrações mais monstruosas nesse sentido.

A Inglaterra não está aceitan-do os imigrantes africanos e do Oriente Médio, pois não faz parte da zona livre do euro (como se isso apagasse sua história frente à sua política de colonização); as nações das Américas do Norte, Central e do Sul até agora não se mobiliza-ram para oferecer ajuda – a ideia do problema no continente deles impede aqui o acolhimento de refugiados de lá (afi nal, temos os nossos próprios problemas, não é assim que pensamos?).

Os exemplos citados podem pare-cer muito distantes, mas essa cultura do deles versus nosso/meu está mui-to presente na definição das prio-ridades nos orçamentos públicos. Seria bastante salutar superar essa lógica (sqn) no momento em que há o debate em relação ao Orçamento do Brasil para 2016, que pela primei-ra vez foi apresentado com déficit.

Onde cortaremos? Infelizmen-te a defi nição ainda passará pelos critérios do meu/seu, onde o meu é preservado e o seu é cortado.

OlHar da CIdadElEONardO BIs | [email protected]

CoNCEIÇÃo NaSCIMENTo

Com a classe média ascendente na Serra, bairros mais nobres e condomínios bem estruturados

geram representantes com o perfi l um pouco diferenciado daqueles de bairros tradicionais e mais populares.

Nesses jovens e mais abastados bairros, as lideranças demonstram di-namismo e forte interação com os mo-radores por meio de ferramentas como as redes sociais (Whatsapp, Facebook e-mail) para atender demandas que são distintas dos bairros populares.

Aos 35 anos, o administrador de empresas Adriano Cordeiro já acumu-la três à frente da Associação de Mora-dores do bairro Colina de Laranjeiras. Ele se comunica com os moradores, aproximadamente 12 mil, por meio de um blog criado com esta função, pági-na no Facebook e Whatsapp.

“Estar à frente de uma comunida-de mais exigente é um grande desafi o, pois o perfi l do morador é diferencia-do, que busca qualidade. Atualmente, as pessoas não estão muito mobiliza-das e alguns órgãos não interagem com o morador, apenas com as as-sociações. Assim, fazemos o papel de

Bairro de classe média tem líder com novo perfi l

marCIO E adrIaNO estão à frente de bairros típicos de classe média, enquanto Carioca, representa uma associação que inclui grupos populares

FOTO: FÁBIO BARCELOS

representar, levando demandas aos órgãos”, disse.

O empresário Marcio Schelmam Velten tem 34 anos e administra há dois o Boulevard Lagoa, condomínio horizontal fechado. Ele representa aproximadamente 800 moradores, número que pode chegar a 2.500 após a chegada de outros moradores.

“O Boulevard se mantém com re-cursos próprios, e dependemos pou-

co do poder público. Alguns reparos de iluminação fi cam por nossa conta. Nossa segurança é privada. Meu obje-tivo é tornar este lugar um ambiente saudável”, destacou.

Já Carlos Davi Toffano, o Carioca, destaca o tamanho do bairro que re-presenta - Morada de Laranjeiras, que agrega tanto classe média quan-to grupos populares. “ganhamos for-ça para reivindicar”, contou.

Page 8: Leia a edição 1142 desta sexta-feira (11) na íntegra

amar É O BICHOaNa Paula BONEllI | [email protected]

P8 | TN | SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 |

geralAudiência pública vai discutir animais de rua

A população de animais de rua na Serra tem aumentado assustadora-mente. De olho nesta situação, três vereadores do município uniram forças e irão realizar ao lado de ati-vistas da causa animal a Audiência Pública pelo Bem dos Animais da Serra.

O encontro será realizado na Câ-mara de Vereadores, na Serra-sede, no dia 12 de setembro, às 9 horas.

À frente dos trabalhos estão os vereadores Gideão Svensson (PR), Aldair Xavier (PTdoB) e Basílio da Saúde (Pros).

A simpatizante da causa Isaura Nobre, moradora de Jacaraípe, foi quem procurou os parlamentares. “Nossa cidade está um caos. Os ani-mais estão gritando socorro, eles não tem voz, mas nós temos. É uma situação de saúde pública, de turis-mo. Qual é o turista que vai querer frequentar uma praia que está cheia de animais abandonados? Os prote-tores fazem a parte deles, tiram de onde não tem, mas acabamos enxu-gando gelo”, diz Isaura.

Para a protetora Edmaura Fonse-ca, que tem hoje sob sua responsa-bilidade mais de cem animais falta consciência. “Precisamos de políti-

cos com inicitiva e atitudes. Por em prática a castração em massa. A necessidade é indiscutível, é depri-mente andar nas ruas dos bairros da Serra vendo tantos animais aban-donados doentes, sendo maltrata-dos, atropelados, passando fome, frio e sede. Nós que amamos não damos conta de abrigar tantos que precisam. A sensação é cada vez maior de impotência”.

Na audiência pública também será apresentado o projeto para criação do Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais da Serra (CMDPA).

O vereador Aldair Xavier (PTdoB) disse que o projeto já foi protoco-lado e lido na Casa de Leis. “Vamos cobrar uma verba de pelo menos R$ 1 milhão por ano do orçamento do município para tratar de ações de controle de animais de rua e semi-domiciliados”.

Já Gideão Svensson (PR) disse que o objetivo principal é reunir o máxi-mo de sugestões para melhorar o bem estar dos animais na cidade. “E mais do que isso, investir em castra-ção gratuita. Já temos o projeto do Castramóvel e vamos lutar para que seja implantado na Serra”.

Feira de adoção Neste sábado (12), tem feira de

adoção da ong Amizade é um Lu-xo no Shopping Mestre Álvaro, em Eurico Salles, na Serra. O evento se-rá das 10 às 16 horas e quem quiser adotar um ‘aumiguinho’ ou ‘miau-guinho’ esta é uma boa oportuni-dade.

No local haverá cães e gatos do Centro de Controle de Zoonoses da Grande Vitória disponíveis para adoção. Os adultos são entregues

castrados e vacinados. Já os fi lhotes, vacinados com direito a vale castra-ção a baixo custo.

A programação também con-tará com o bazar e venda de cami-sas, bandanas do Amizade é um Luxo e ainda roupinhas de cachor-ro. Quem quiser doar ração no lo-cal haverá um posto de coleta. Para adotar é necessário levar documen-tos e comprovante de residência. A feira conta com apoio da Casa dos Balões.

COm a CasTraçãO em massa crias indesejadas podem ser evitadas

FOTO: DIVULGAÇÃO

Ifes oferece curso técnico a distância de graça no EstadoO Instituto Federal do Espírito

Santo (Ifes) abriu 52 vagas para o curso técnico de Admi-

nistração a distância. Destas, 26 são destinadas a cotistas. As inscrições seguem até a próxima terça (15) no site do Ifes.

Podem participar da seleção candi-datos que estejam no 3º ano do ensino médio ou que já tenha terminado. As inscrições vão até o dia 15 de setembro, e a taxa de inscrição é de R$ 51.

A prova de seleção será no dia 4 de outubro com questões de Português, Matemática e Informática, e o resul-tado será no dia 19. As aulas começam em 6 de novembro.

Além das vagas no polo da Serra, outros polos também oferecem va-gas nos cursos Técnicos de Adminis-tração e Técnico de Informática. No total são 728 vagas.

O curso de Administração oferece um total de 364 vagas, nos polos de Aracruz, Alegre, Bom Jesus do Norte, Guarapari, Ibatiba, Piúma e Serra. Ca-da polo oferta 52 vagas.

Já para Informática, os polos ofer-tantes são Aracruz, Conceição da Bar-ra, Ibatiba, Montanha, Nova Venécia, Piúma e Viana. O número de vagas to-

tal também é 364 e é igualmente dis-tribuído entre os polos (52 em cada um). Mais informações pelo telefone 3348-9200.

Na sErra: são 52 vagas para o campus do município no curso de Administração

FOTO: DIVULGAÇÃO

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geraL | SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 | TN | P9

Ainda dá para recuperar as notas e passar de anoClarICE PolTroNIErI

Com o fechamento do 2º trimes-tre, começa a maratona final para encerrar o ano letivo nas

escolas. Nesse período aumentam as preocupações dos pais, pois muitos precisam ajudar os filhos a recuperar o conteúdo perdido, mas não por falta de tempo, não sabem o que fazer.

Se o seu filho corre risco de repro-vação, ainda é tempo de recuperar as notas. Quem já passou por isso, dá dicas.

Coordenadora de escola em dois turnos, Marilene Teixeira Lopes deci-diu desde o ano passado colocar sua filha, Amanda Lopes Souza, 14 anos, no reforço para melhorar seu rendi-mento.

“Ela precisava de acompanhamen-to diário para rever o conteúdo, fa-zer as tarefas de casa e estudar para a prova. Eu não tinha tempo e pus no reforço, na própria escola. Ela estuda duas horas por dia e melhorou muito.

Estou sempre em contato com a pro-fessora e acompanho a agenda dela, pois essa responsabilidade é dos pais. Não podemos deixar de ter soluções, temos que buscá-las”, frisa.

A escola da menina, Linnus Pau-ling, cede uma sala de aula para uma professora particular atender alunos com dificuldades. Marilene, que é co-ordenadora da escola, diz que vários pais colocaram seus filhos no reforço no início do segundo semestre e ou-tros colocaram agora, já de olho na recuperação.

Além de ceder esse espaço, a escola tem um projeto próprio de reforço para alunos do Ensino Fundamental II e do Médio com di-ficuldade, principalmente na área de exatas.

Marciele Tellarolli, de Castelândia, é professora e também recorreu à au-la particular. Seu filho, Andrei Tella-rolli Gomes, 10 anos, estava com difi-culdade para acompanhar a turma e o apoio dela não resolvia.

“O problema maior era copiar. De conteúdo ele ia bem, mas o caderno era incompreensível. Sentava com ele e não resolvia. Há um mês ele faz re-forço de uma hora por dia com uma

professora particular e já deu resulta-do. Até a professora da escola perce-beu. Melhorou a letra, o caderno está mais organizado e ele acompanha a turma”, comemora.

rEfOrçO EsCOlar: Marciele colocou seu filho Andrei em aula particular

FOTO: CLARICE POLTRONIERI

Caminhada pela paz domingo (13) na Serra

“Em defesa da vida”. É com es-te mote que moradores das co-munidades de Jardim Carapina e Boa Vista, na Serra, se reúnem no próximo domingo (13) para uma grande mobilização e caminhada em favor da paz. A concentração será na rotatória, situada nas pro-ximidades do Vitória Apart Hos-pital, a partir das 8h.

O evento tem a parceria do Cen-tro de Defesa dos Direitos Huma-nos (CDDH); Paróquia São José Operário, em Carapina; Igreja Me-todista de Jardim Carapina; Projeto Periferia Resiste; Federação das As-sociações de Moradores da Serra (Fams); Comissão de Direitos Hu-manos da Câmara de Vereadores; Conselho da Criança e do Adoles-cente (Concase); Conselho Munici-pal das Pessoas com Deficiência; Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa; Conselho Municipal da Juventude e outras entidades. Organizadores solicita-ram ainda o apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria dos Direitos Humanos e Cidadania (Sedir).

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P10 | TN | SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 | geraL

ClarICE PolTroNIErI

Em tempos de crise surgem mui-tas ofertas de imóveis com des-conto. Para quem economizou

pode ser uma boa hora para com-prar, mas o consumidor deve estar atento.

Em algumas ofertas na Serra, o apartamento de padrão ‘popular’ po-de ter o metro quadrado mais caro que o de alto padrão, mesmo estan-do em regiões menos valorizadas. Para não levar gato por lebre, é bom o consumidor pesquisar.

Um levantamento de preços feito pelo Jornal Tempo Novo mostra que é possível encontrar em bairros como Jardim Limoeiro apartamentos com o m² mais caro que Colina e Morada de Laranjeiras. A construtora MRV ven-de em Jardim Limoeiro, um aparta-mento de 2 quartos com 46,5m² por R$135mil, o que dá um valor médio de R$2,9 mil por m².

Uma diferença pequena para apar-tamentos similares em Colina de La-

Imóvel ‘popular’ na cidade pode sair caro para os consumidores

ranjeiras, bairro mais valorizado. Nes-te bairro, o mesmo apartamento da MRV custa R$140mil, com média de R$3,01 mil por m2. Se for um aparta-mento maior, com 47,5m² e uma suí-te, o valor vai para R$145mil, média de R$3,05 mil. Estes imóveis são ven-didos pelo Programa Minha Casa, Mi-nha Vida, do Governo Federal, e não possuem varanda.

Dentro do mesmo programa, em outras construtoras o custo pode ficar menor, mesmo em bairros mais valo-rizados. Em Morada de Laranjeiras, um apartamento de 2 quartos com varanda e sem suíte, de 48 m², sai por R$139 mil, R$2,8 mil o m², na planta pe-la construtora Morar. Fora do Minha Casa Minha Vida, um imóvel pronto em Colina de Laranjeiras, de 2 quar-tos com suíte, de 52 m², sai a R$150mil. Um custo de R$2,8 mil por m².

A discrepância aumenta quando se compara os imóveis ‘populares’ com os de construtoras que oferecem um padrão de acabamento mais refina-do. Em Portal de Manguinhos, aparta-

mento de 2 quartos com suíte e 54m² pode ser encontrados por R$157mil, uma média de R$2,9 mil o m² e de 3 quartos com suíte e 68m² a R$192mil, a R$2,8 mil o m2. São apartamentos prontos da construtora Lopes, que fi-cam em frente ao Ifes da Serra.

Em Laranjeiras, um apartamento pronto de 2 quartos com suíte e varanda, de 67m², da Lorenge, sai por R$200mil, média de R$2,9 mil o m². São aparta-mentos com bom acabamento.

CONdOmÍNIO popular em Jardim Limoeiro: pesquisa de preço e análise de localização são fundamentais para conseguir o melhor custo benefício

FOTO: ANA PAULA BONELLI

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geraL | SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 | TN | P11

COMUNICADOCentro de Convenções Steffen Ltda, insc. no CNPJ 07.730.998/0001-29 torna público que requereu a Semma (Secretaria de Meio Ambiente da Serra), através do processo 56.037/2007 a Licença Municipal de Regularização, para a atividade de comércio de refeições prontas, empresas de organização de convenções, congressos, seminários, leilões, exposições, desfiles, festa e eventos e serviços de buffet internos e externos. no end. Rod. ES-010, do loteamento Chácara, Serra – ES, cep-29164-140.

COMUNICADOJose Antonio Thomé CNPJ 18.811.394/0001-23, torna público que REQUEREU da SEMMA, através do processo nº 88022/2013, a LMR para a atividade de reparos e manutenção em veículos automotores na localidade de Rua São Pedro nº 520, Bairro das Laranjeiras, Município de Serra-ES.

COMUNICADOCORMEL COMÉRCIO SERVIÇOS DE EMPILHADEIRAS LTDA – EPP torna publico que requereu da SEMMA/SERRA, a renovação da Licença Ambiental LMO nº 114/2011, processo nº 63532/2011. Para atividade de comércio, serviços e manutenção de empilhadeiras, na Rua Veloso de Azevedo, S/N. chácara 196, Jardim Limoeiro, Serra/ES

ayaNNE KarolyNE

Quando o assunto é saúde pú-blica, são incontáveis as re-clamações dos usuários que

precisam de médicos especialistas, exames e consultas em domicílio. É o caso do aposentado Lino Guedes Neto, de 58 anos, morador de Nova Almeida. Há sete meses ele diz es-perar o retorno do posto de saúde para marcação de consultas com um gastro, um ortopedista e um cardio-logista.

Lino conta que já sofreu vários in-fartos, contraiu bactéria no intestino e tem dificuldade de movimento em uma das mãos. Ele diz sofrer dores porque não consegue dar sequência aos tratamentos.

Por causa dos problemas cardio-lógicos, Lino foi afastado do trabalho pelo INSS. Ele precisa de perícia de dois em dois meses, o que não con-segue sem laudo de cardiologista. “A consulta só sai de seis em seis meses. Como faço para conseguir o laudo?

Passo dificuldade. Só ganho um salá-rio mínimo”, conta.

Quem também dependente da saúde pública e está penando é a apo-sentada Hila Moreira, de 87 anos, de Serra Dourada II. Ela tem labirintite, hi-pertensão, osteoporose, diabetes, mal de Parkinson, já fez cirurgia no fêmur e tem dificuldade em ir para as consul-tas que acontecem a cada três meses.

O filho, Jorge Ned Fernandes, bus-ca o atendimento domiciliar para a mãe. “Dependemos de carona. Minha mãe sofre demais com o transporte até a unidade de saúde”, relata.

Fernandes ressalta que o direito ao atendimento médico domiciliar está previsto no Estatuto do Idoso, capítu-lo IV. Ele tem usado a lei para tentar mudar a situação da mãe, mas ainda não conseguiu retorno.

PREfEITuRAA secretaria de Saúde da Serra dis-

se, pela assessoria de imprensa, que o representante legal da paciente deve ir à unidade de saúde de Serra Dou-

rada, com os documentos dela, para marcar a consulta em casa.

Quanto ao primeiro caso citado na matéria, o do aposentado Lino, a Se-cretaria disse que o paciente é acom-panhado e este ano teve três con-sultas com cardiologista, uma com gastroenterologista, ortopedista, of-

talmologista e fez ecocardiograma. A assessoria diz que não há pen-

dência com Lino. A consulta com or-topedista, especialidade do Estado, já foi pedida. E a marcação para nova consulta com o gastroenterologista já está registrada e será atendida confor-me ordem de prioridade e chegada.

lINO guEdEs diz que não consegue consultas cardiológicas no prazo do INSS

FOTO: FÁBIO BARCELOS

Pacientes da Serra penampara conseguir atendimento

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P12 | TN | SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 | geraL

Pessoas falecidas na Web

#CYBErdIC@sEduardO mONTEIrO | [email protected]

Uma preocupação recorrente de milhões de pessoas nos tempos atuais se refere ao que será feito com seus per-fi s em redes sociais após a morte do usuário.

Por uma questão de ética e de so-lidariedade com os familiares do fa-lecido, não seria nada agradável, re-plicações de conteúdos e postagens antigas de um amigo do Facebook que já se encontra morto.

Para evitar qualquer tipo de cons-trangimento, geralmente os portais de redes sociais possuem algum re-curso de exclusão do perfi l da pessoa morta, ou ainda o recurso de trans-formar o perfi l em memorial.

O Facebook, por exemplo, tem um recurso que permite que o usuário,

ainda em vida, escolha quem será o parente ou a pessoa responsável por pedir a exclusão do seu perfi l ou transformá-lo em memorial. Mas é claro que para isso será necessário provar a morte do usuário e o grau de parentesco.

Uma vez transformado em me-morial, o perfi l cessa todas as noti-fi cações e passa a existir de forma a não realizar mais nenhum tipo de interação com o mundo digital.

Entretanto, se a ferramenta de Internet não tiver um recurso para que um parente solicite a exclusão do perfi l ou dos dados pessoais da pessoa falecida, e após uma soli-citação extra-judicial, o portal de internet não realizar a exclusão das informações, poderá um repre-sentante legal do falecido fazer a solicitação por via judicial. Dessa forma, será garantido o descanso eterno do falecido, enfi m, também no mundo virtual.

População da Serra é a que mais cresce no EstadoayaNNE KarolINE

A Serra não é só a cidade que mais tem gente no estado. É também o município que teve

o maior crescimento absoluto da po-pulação entre 1º de julho de 2014 e 1º de julho de 2015. São o que mostram as estimativas populacionais do IBGE divulgadas na última semana.

A Serra, que em julho do ano passado possuía 476.428 morado-res, passou a ter uma população de 485.376 em julho último, repre-

avENIda CENTral, em Laranjeiras: coração comercial onde milhares de serranos visitam nos dias úteis e aos sábados

FOTO: FÁBIO BARCELOS

sentando um percentual de cresci-mento de aproximadamente 1,9% ou um aumento bruto de 8.948 no-vos moradores no munícipio. Para se ter ideia, esse acréscimo é maior que a população total de algumas ci-dade do ES, tais como Alto Rio Novo (7.934), Apiacá (7.924), Dores do Rio Preto (6.890) e Divino São Lourenço (4.649).

Vila Velha, que por anos foi o mu-nicípio com mais habitantes do esta-do, viu essa diferença populacional em relação a Serra ser aumentada

de 10.738 para 12.614 moradores. A Prefeitura da Serra estima que nesse ritmo, a cidade possa chegar a meio milhão de moradores já em 2016.

Para a Secretária de Planejamen-to do Município, Lauriete Caneva, boa parte desse acréscimo popula-cional vem das correntes migrató-rias do sul da Bahia e leste de Minas – esse um público mais carente que necessita de investimento em polí-ticas sociais. Além da classe média da Grande Vitória para os novos condomínios.

Desafio com mais gente e menos dinheiroSegundo ela o desafi o é oferecer in-

fraestrutura urbana, além de escola e saúde pública que a população mais carente demanda. Principalmente com o cenário de estagnação da re-ceita disponível.

“Nossa receita em 2008, era maior que a atual, se considerarmos a cor-reção monetária. Mas as despesas aumentaram muito. Por exemplo, em 2010 havia 34 CEMEI s (Centros de

Educação Infantil), hoje são 61. Esco-las de Ensino Fundamental eram 49, agora são 60”, explica.

Lauriete frisou ainda que há 75 obras em andamento no município, sendo parte delas para atender a de-manda criada por esse crescimento populacional. Dentre elas 14 CMEI s, 04 escolas de ensino fundamental, o Hospital Infantil, a Upa de Castelân-dia e a Unidade de Saúde de São Mar-

cos. E acrescentou que todos os imi-grantes são incluídos nos programas e projetos sociais.

Quinhentas espécies de �lores no Parque da Cidade

As flores voltarão a invadir a ci-dade com a volta da Expofeira de Holambra. A exposição mais famo-sa de flores do país estará presente no Parque da Cidade, em Laranjei-ras, pelo segundo ano consecutivo e fi cará lá por 10 dias, de 17 até 27 de setembro.

E este ano, aproximadamente 200 espécies a mais estarão na feira. Totalizando 500 tipos diferentes de flores e plantas, incluindo exóticas como a planta ovo, da Índia; a planta carnívora; a rosa pendente, que for-ma cachos com as flores; e o manacá da serra, que dá flores de colorações diferentes no mesmo pé, conforme sua maturação. Bonsais frutíferos e ornamentais também podem ser

apreciados e levados para casa. Os preços variam entre R$ 4,50 e R$ 350. mas as favoritas do público continu-am sendo as orquídeas, espécie mais vendida no evento. A visitação é gra-tuita e será das 10h às 22h.

No ano passado, a Expofeira de Holambra esteve no Parque da Ci-dade com cerca de 300 espécies di-ferentes e recebeu, segundo a orga-nização, entre 5 e 6 mil visitantes.

Paralela à feira acontece a Sema-na de Meio Ambiente e ações com alunos das escolas municipais serão promovidas no Parque da Cidade pela Secretaria de Meio Ambiente.

O evento é de realização da Natu-reza Produções e conta com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente.

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geraL | SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 | TN | P13

Pedrada na cabeça de todos!

OPINIãO dO lEITOrgEOvaNE Braga | [email protected],

A segurança públi-ca brasileira, sempre esteve abraçada pela certeza absoluta do risco. No Rio de Ja-neiro a Polícia Militar mal remunerada sobe os morros embaixo de muito tiro, por-rada e bomba e sem nenhum beijinho no ombro.

Essa vertente salarial dire-ciona-se para todo o território brasileiro. Notoriamente São Paulo inclui-se na escala. Muitos problemas são demandados, in-clusive o abastecimento do mal do século (crack).

Os zumbis da droga perambu-lam de forma assustadora pelas vielas da cidade da perdição. As milícias do Rio de Janeiro mistu-ram-se com homens respaldos pe-lo sistema e por aqueles que vivem em um estado paralelo.

No Espírito Santo não seria dife-rente, pois o aumento do narcotrá-fico e da violência urbana promove a crise. Muitas mortes são contabi-lizadas e a guerra invade todas as esferas sociais.

A população capixaba vive acu-ada. Jovens de classe média se en-tregam às drogas e os da periferia são mortos pela guerra no poder paralelo. Policiais são mortos com pedradas na cabeça.

A morte do policial Ítalo na Serra apenas realça o índice. O massacre foi medonho e com muito ódio. Não se sabe ainda o que um militar foi fazer na região. A visão que se tem e que existe um mistério, ódio factual direcionada paras ambas as partes.

Temos que dar um basta na guer-ra, pois a cada dia que passa a violên-cia avança fortemente em direção aos profissionais mais massacrados pelo sistema: os professores.

Eles sofrem com as agressões e com risco de serem metralhados pelos criminosos que invadem as escolas.

O policial que é responsável pela ordem social ou está com medo ou prolifera o terror ao lado do mal.

ClarICE PolTroNIErI

Almoçar juntos é uma prática cada vez mais rara entre as fa-mílias, difícil até mesmo nos

finais de semana. Mas há ainda quem resista aos novos hábitos e guarda a tradição de sentar à mesa na hora da principal refeição do dia lado de seus entes.

É o caso da família de Juliana Cassa-ro Costa, moradora de Jardim Limoeiro, que resgatou o hábito após o nascimen-to de sua filha Sofia, hoje com dois anos e meio.

“Eu e meu marido decidimos que eu ficaria um tempo sem trabalhar para cuidar dela. Quando ela nas-ceu, passei a ficar em casa e meu marido trabalha próximo. Nos pri-meiros meses, ele quase não a via acordada, pois saía muito cedo e chegava muito tarde. Então ele re-solveu vir almoçar em casa todos os dias para encontrar a família. Às ve-zes até minha mãe e meu irmão vêm almoçar junto conosco”, frisa.

O marido de Juliana, Zelber Maifre-do, tomou gosto pela opção de almo-çar em casa. “Comecei a vir por conta da neném e hoje tomei gosto. A comida é mais saudável e é o momento que con-

Almoçar em família játem sabor de nostalgia

versamos sobre as coisas do dia a dia”, aponta.

Em Bairro das Laranjeiras, uma fa-mília também concilia o momento da refeição. Desde 2010, Francisco Castro, que é professor, conseguiu trabalhar em duas escolas próximas à sua casa para ter esse momento com a família. Na mesa, o casal e os dois filhos, Vitor e Vitória, de 7 e 14 anos, aproveitam para confraternizarem.

“Antes era uma correria. Agora vou

em casa e as crianças estudam perto. Minha esposa busca o caçula na esco-la e a mais velha estuda onde trabalho, vindo embora comigo. Aproveitamos o momento do almoço para orar juntos e conversar sobre nosso dia, pois é um momento de comunhão com a família”, relata Francisco.

“Faço a comida com o maior carinho para aproveitarmos esse momento jun-tos”, diz Kelly Anne Brito de Castro, espo-sa de Francisco.

dO BaIrrO das Laranjeiras, família do professor Francisco mantém tradição

FOTO: CLARICE POLTRONIERI

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Belezas do Mestre Álvaro inspiram pintor da Serra

Cultura e Lazer

a mOsTra Mestre Álvaro - Fauna, Flora e Fermata estará em exposição no Museu Histórico da Serra a partir de quarta-feira - dia 16 de setembro

FOTO: DIVULGAÇÃO

Artista usa até rolhas de vinho em mini jardinsClarICE PolTroNIErI

Gosta de plantas, mas falta espaço em casa para um jar-dim? Pois para esse problema

já existe solução, e não é o bonsai. É uma técnica de plantas e jardins em miniatura em que até as rolhas de vinho servem de vaso para as mudas, cabendo em qualquer cantinho, no apartamento ou mesa do escritório.

O artista responsável pela obra é Fernando Zardo, estudante de arqui-tetura e especialista em projetos em 3D. Mas não pense que o talento vem de anos; apesar de sempre ter gosta-do de plantas, tem apenas um mês e meio que ele desenvolve a técnica.

“Vi o trabalho das rolhas em um site americano e fiz uma muda para mim, mas deu muito trabalho, pois eu

O EsTudaNTE de arquitetura começou a produzir as peças como hobby e agora ganha dinheiro usando a técnica

FOTO: EDSON REIS

Fernando Zardo inovou construindo mini jardins com mudas de plantas em pequenos vasos que cabem em qualquer lugar

não tinha as ferramentas certas para isso. Recentemente fiquei desempre-gado e como tinha uma microrretífi-ca, voltei a fazer como hobby. As pes-soas gostaram e começaram a me encomendar”, conta.

As mudas que Fernando trabalha podem estar plantadas em rolhas de vinho, mini vasos ou terrários (vidros de pequenos aquários com jardim) e exigem cuidados especiais, que ele ensina. E tem mais, alguns dos jardins trazem parte de seu conhecimento da área de arquitetura: ele passou a in-cluir maquetes inspiradas em paisa-gens orientais nos trabalhos.

Para quem pensa que o trabalho é simples, se engana. “É um trabalho que exige muita paciência. O segre-do é ter calma. As mudas mais raras tenho que cortar com bisturi esterili-

zado e tratar por dois dias com canela para cicatrizar e só depois replantar”, explica.

As mudas nas rolhas custam a par-tir de R$ 7, durando entre três e seis meses, conforme a espécie e os cui-dados. Já os jardins mais elaborados podem chegar a R$ 200.

Para Fernando, que também é téc-nico em automação e chegou a cursar sete períodos no curso de Engenharia Elétrica, esse “É um trabalho que não tem limite, o limite é o que sua criati-vidade permite”, finaliza.

A produção do artista se dá em sua casa, em Maruípe, e na casa de sua na-morada, em Jacaraípe, que também ajuda na produção. Para conhecer e ad-quirir seu jardim de apartamento, entre no facebook ‘Cork Green Store’ ou ligue para 99253-6341 e 99262-2236.

O artista plástico serrano Hilquias Scárdua, morador de Jacaraípe, esta-rá expondo seu requintado trabalho no Museu Histórico da Serra.

Com o título Mestre Álvaro – Fau-na, Flora e Fermata, a exposição pro-mete levar aos visitantes pinturas que encantam pela fineza e riqueza dos traços na técnica da aquarela sobre celulose.

Ao todo doze obras da série Mestre Álvaro poderão ser contem-pladas, além de outras quatro, das quais duas fazem parte do acervo fixo do Museu. Na mostra, Hilquias deixa a natureza, seu entorno e sua paisagem ganharem força. A expo-sição será aberta no dia 16 – uma quarta-feira e poderá ser visitada até 16 de outubro. O Museu Histó-rico fica na Serra-sede, na avenida Cassiano Castelo, nº 22. O local fi-

ca aberto das 7 às 18h de segunda a sexta-feira e a entrada é gratuita.

“Este acervo seguirá para outros espaços também. A criação dessas obras tem o cunho de sensibilizar as pessoas sobre a importância do Mestre Álvaro”, diz Hilquias.

O curador independente Celso Adolfo, amigo de Hilquias diz que o serrano é um jovem artista, multimí-dia, compromissado com apuros for-mais que dão qualidade às suas obras, variando suportes e buscando mate-riais que reforçam suas criações.

OfICINASHilquias também estará minis-

trando duas oficinas, que ainda se-rão agendadas, no espaço do Mu-seu Histórico para alunos de escolas públicas. Para isto, o artista conta com apoio da Fibria.

P14 | TN | SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 |

Page 15: Leia a edição 1142 desta sexta-feira (11) na íntegra

CiDaDe ativa [email protected]

a mOdElO Bianka Guimarães vestindo a nova Coleção Primavera Verão da loja Exuberante, em Barcelona.

PaI E fIlHa. O comerciante Sérgio Souza e a administradora Carolina Cestaro

fElICIdadEs. No dia 14 quem comemora nova idade é o empresário Adaucto Morais ao lado da esposa Gabriela e sua fi lha.

O CarIsmÁTICO Isaac Miranda Omri recebendo os cumprimentos pelo seu aniversário da presidente da Câmara Municipal da Serra, Neidia Maura.

ParaÍsO. Curtindo uma paisagem deslumbrante, André, Sueli Mur oni e Salvador, do Cerimonial Ninho da Roxinha.

“Em cada um de nós há um segredo, uma paisagem interior com planícies invioláveis, vales de silêncio e paraísos secretos” (antoine de saint-Exupéry)

ParaBÉNs para Carol Taylor que assoprou velinhas na quinta-feira (10). Sucesso!!!

Quer fi car bela?Inaugurou em Laranjeiras, o Spaço'D Beleza & Estética, cheio de conforto e atendimento personalizado. Com profi ssionais de alto nível, possui fácil localização, estacionamento, espaço kid´s e garagem coberta para os dias de chuva. No espaço de beleza os serviços vão até a produção de formandas, debutantes e noivas. Já na estética, drenagens, limpeza de pele, massagens, peeling e outros. O Spaço'D fi ca na rua Érico Veríssimo,183, tel. 3328-3309 / spacod.com.

CULtUra e LaZer | SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 | TN | P15

FÁBiO BarCeLOs

Page 16: Leia a edição 1142 desta sexta-feira (11) na íntegra

Vendaval na cidadepassou de 70 km/h

Na última segunda (07) um ven-daval com rajadas de até 74 km/h atingiu a Serra e outras cidades do litoral capixaba. Além de pegar de surpresa e assustar a população, causou prejuízos com destelha-mento de imóveis e quedas de ár-vores. Embora pouco comum, esse tipo de fenômeno já aconteceu ou-tras vezes por aqui.

E segundo o Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural (Inca-per), ainda não há tecnologia dispo-nível para antecipar todos os even-tos meteorológicos extremos. De acordo com assessoria de impren-

sa do Incaper, ventania, tempesta-des, granizo e geada são complexos e nem sempre é possível prever. Na possibilidade, avisos meteorológi-cos são prontamente emitidos pelo SIM/Incaper e disponibilizados para a população, mídia e Defesas Civis.

De acordo com o órgão estadual, o vento mais forte foi registrado na estação meteorológica do aeropor-to, próximo à divisa entre Vitória e Serra, com 74, 08 km/h. O Incaper revelou ainda que não tem registros históricos desse tipo de ocorrência. O vendaval foi provocado pela che-gada de uma frente fria.

P16 | TN | SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 |

Meio ambiente

Dragagem deixamargem de rio sem vegetaçãobruNo lyra

uma das últimas áreas verdes no coração urbano da Serra, o vale do córrego Laranjeiras so-

freu mais uma degradação no último final de semana: às margens do riacho apareceram sem vegetação ao lado do Tobogã (Avenida Carlos Polido) entre os bairros Laranjeiras e Chácara Parreiral.

A ação chamou a atenção de mo-radores do bairro. Segunda a se-cretária de Meio Ambiente da Ser-ra, Andreia Carvalho, o trecho do córrego foi dragado pela Secretaria de Serviços. “Essa ação tem autori-

zação da Semma (Secretaria Muni-cipal de Meio Ambiente) e irá até o bairro Guaraciaba. É para prevenir inundações, já que o período de chu-vas está próximo”, explica.

Segundo ela, não há projeto de ocupação daquele fundo de vale autorizado pela secretaria e o im-pacto gerada pela dragagem, faz se necessário diante do risco de en-chentes nos imóveis que estão nas áreas mais baixas. “Toda a baixa-da do córrego Laranjeiras é defini-da pelo PDM (Plano Diretor Muni-cipal) como área de preservação”, acrescenta.

Andreia disse ainda que o aterro

feito no outro lado do Tobogã (à di-reita no sentido Laranjeiras x Parrei-ral), onde há uma placa para venda de terrenos nas margens do córrego, segue embargado. Ela explicou que aquela situação foi licenciada na ges-tão anterior (2009 a 2012), mesmo estando numa área onde o PDM não permite aquele tipo de ocupação.

Na superchuva que atingiu a Ser-ra em 30 de outubro do ano passa-do, a força das águas arrastou um imóvel erguido em área de preser-vação e destruiu o Tobogã, além de desabrigar famílias que moram em casas erguidas em áreas sujeitas a inundação na região.

O CórrEgO laraNjEIras forma o rio que deságua entre as praias de Bicanga e Manguinhos e vem sofrendo aumento da degradação

FOTO: BRUNO LYRA

Estado na rota da energia solarO Espírito Santo será incluído no

Programa de Energia Fotovoltai-ca (energia solar) do Governo Fede-ral, considerado um dos projetos de maior impacto na área de energia re-novável no país. O Governo já deso-nerou a geração de energia solar de tributos estaduais, por meio de convê-nio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e com medidas provisórias será possível desonerar o

Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

O anúncio foi feito pelo ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, du-rante reunião da bancada capixaba no Congresso federal, coordenada pela se-nadora Rose de Freitas (PMDB). Ele con-firmou que vem o Estado, em data a ser agendada, para lançar o programa.

Braga falou durante o encontro

que as medidas provisórias em tra-mitação no Congresso federal têm como objetivo tornar mais atrativo o setor para empreendedores e inves-tidores.

As energias renováveis são alimen-tadas pelo Sol (fotovoltaica), água (hi-drelétrica) e vento (eólica). De acor-do com o ministério, o Brasil é hoje o quarto maior produtor de energia eólica no mundo.

mOmENTO em que o vendaval atingiu a região da divisa de Vitória com a Serra

FOTO: DIVULGAÇÃO

Page 17: Leia a edição 1142 desta sexta-feira (11) na íntegra

Feira rural em Carapina deve movimentar 20 milhões

De 24 a 27 de setembro o Pavilhão de Carapina será palco da 1ª Expo-Rural-ES, evento alternativo a Gra-nExpoES que este ano não vai acon-tecer. Serão quatro dias de agenda com extensa programação voltada aos negócios rurais e também ao entretenimento. Tanto que haverá o Salão da Cachaça e Cerveja Arte-sanal.

Segundo a organização 170 ex-positores vão participar da feira que deve movimentar em torno de R$ 15 a 20 milhões em negócios. Cerca de 70 mil visitantes são espe-rados.

No evento haverá também o Lei-lão Terras de Guará e Convidados que acontecerá no sábado (26) on-

de serão comercializados lotes de ovinos Dorper, White Dorper e San-ta Inês.

Outra boa oportunidade será o Feirão de Novilhas e Reprodutores. Durante todos os dias da ExpoRural-ES animais das raças Gir Leiteiro e Girolando estarão expostos no Es-paço Balde Cheio.

Já o Salão da Cachaça e Cerveja Artesanal - um espaço onde haverá degustação e comercialização de produtos de origem 100% capixa-ba contará com três marcas de cer-vejas artesanais e mais de 10 rótulos de cachaças.

A organização é da Extrema Eventos. Informações pelo telefone 3281-8006.

| SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 | TN | P17

economia

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Conforme publicação em 02 de setembro de 2015, via jornal A tribuna, onde a Presidente da Associação de moradores do Parque Residencial Laranjeiras – AMPRL, no uso de suas atribuições e em conformidade com os artigos 20,21,24,25 e (art. 41 parágrafo 2º e 3º) do estatuto social em vigor, convoca Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se no dia 18 de Setembro de 2015;→ primeira convocação as 18:30 horas com a presença de 2/3 (dois terços) dos sócios;→ segunda convocação as 19:00 horas com a presença de metade mais um;→ terceira convocação as 19:30 horas com a presença mínima de 40 (quarenta) sócios, com a seguinte pauta:- Eleição dos membros da comissão eleitoral Deborah Alves – Presidente

Quase cinquentão, Civit I ainda tem terrenos vazios ayaNNE KarolINE

fundado há 46 anos, o polo indus-trial do Civit I ainda tem áreas va-zias. Isso porque existem alguns

lotes que ainda não foram ocupados, apesar de todas as áreas disponíveis já terem sido comercializadas. É que algumas estão com ações na Justiça para retomada, por inadimplência técnica e/ou financeira.

“Precisamos esperar a senten-ça favorável para que essas áreas voltem para a Suppin (Superinten-dência de Polarização de Projetos Industriais) para somente depois serem vendidas”, afirmou a gerente de Comercialização da Suppin, Ma-ria Emília Braun. Por dependerem de sentenças judiciais, Maria Emília não deu previsão de quando essas

POlO é o pioneiro na industrialização da Serra e fica entre os bairros Barcelona, Maringá , Porto Canoa e a lagoa Jacuném

FOTO: DIVULGAÇÃO

Polo tem 216 empresas ativas e gera cerca de 3,6 mil empregosáreas estarão disponíveis para ou-tros interessados.

São 216 empresas em funciona-mento no Civit I, que fica localizado próximo aos bairros Barcelona, Por-to Canoa e Maringá, às margens da lagoa Jacuném. A informação é da Prefeitura da Serra.

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) na Serra, José Carlos Zano-telli, adiantou que 30% dos 12 mil empregos gerados em atividade in-dustrial no município estão neste polo, o que dá 3,6 mil vagas de tra-balho.

Com um conceito de bairro in-dustrial e, aliado às proximidades de grandes complexos industriais, como o de Tubarão e ArcelorMittal, o Civit se tornou grande oportuni-

dade para os fornecedores de bens e serviços. Entre as atividades desen-volvidas no polo, a maioria é prove-niente de indústrias de mármores e granitos, químicas e abrasivos, en-genharias e montagens, plásticos e espumas, metal mecânica, trans-portes e serviços.

“O polo Civit I é o mais estraté-gico do ponto de vista empresarial em nossa região, pelo seu histórico e por ali ter sido iniciado o maior pro-jeto de ocupação industrial organi-zada em uma área que serviu como atrativo para centenas de empre-endimentos, que foram e ainda são importantes dentro do contexto do desenvolvimento sustentável da Serra”, destaca o presidente da As-sociação de Empresários da Serra (Ases), Antônio Geraldo de Lima.

arTEsaNal. Haverá degustação de três marcas de cerveja e 10 de cachaça

FOTO: DIVULGAÇÃO

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PRONTO, FLAGREIEnvie suas sugestões pelos canais (27) 9 9865-4194 Jornal Tempo Novo

@ Participe com suas reclamações, �lagrantes ou denúncias

(27) 9 9865-4194 Jornal Tempo Novo (27) 9 9865-4194 Jornal Tempo Novo

Comunidade

mOTOrIsTa “EduCadO”. Um morador de Laranjeiras registrou uma van esco-lar que estava parada em uma esquina, na faixa de pedestre e em frente a uma rampa de acesso para cadeirantes, às 14h, desta sexta-feira (4) na Rua Euclides da Cunha, no entroncamento com a Lima Barreto.

aTrasO. O Leitor do TN, Márcio dos Reis, que mora em Serra Dourada I, está reclamando da demora do ônibus 813 (Terminal de Laranjeiras-Serra Dourada I). Segundo ele, o tempo entre um horário do coletivo e o outro é muito grande. O diretor de Planejamento da Ceturb, José Carlos Moreira, disse que a linha tem intervalo de 8 minutos em horário de pico e de 15 minutos fora dele. “O que pode acontecer em caso de atraso é alguma retenção de trânsito”.

P18 | TN | SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 |

maIs COBra? Na semana passada mostramos aqui na coluna uma cobra que foi en-contrada em Chácara Parreiral. Dessa vez o �lagrante aconteceu no bairro São Domingos, região da Serra-sede, pelo leitor Eudmar Pi�fer. O leitor encontrou duas cobras da espécie jiboia no último sábado (5) nas imediações de seu estabelecimento comercial.

Dança de salão de graça em ManguinhosGosta de dançar ao ar livre? Então

que tal ‘sacudir o esqueleto’ e, de que-bra, ver a quantas anda a sua saúde? É que nesta sexta (11) a praça de Man-guinhos estará preparada para os amantes da dança de salão, das 20h às 0h.

No local, vai ter apresentação de

dança (samba de gafi eira e outras) muito zouk, xote, vaneirão e outras músicas para a galera dançar. E, de quebra, quem quiser poderá conferir a quantas anda a saúde, pois haverá afe-rição de pressão e glicemia de graça.

Para participar é só chegar. E quem não tiver parceiro pode entrar na pis-

ta, pois professores e alunos do estú-dio de dança Dayse Ferreira, de La-ranjeiras, estarão disponíveis para dançar com quem está sem par.

A organização do evento é da Clí-nica Favaloro com apoio da escola de dança Dayse Ferreira e Associação de Moradores de Manguinhos.

Crianças brincam ao lado de botijas de gás em crecheGabrIEl alMEIDa

Com melhorias previstas só para 2016, pais de crianças que es-tudam no Centro Municipal de

Educação Infantil (Cmei) Primavera, que fi ca em Laranjeiras Velha, terão de esperar para que suas reivindicações sejam atendidas pelo município.

A reclamação dos moradores é que a creche precisa de manutenção. As principais queixas são a falta de pintu-ra, o fácil acesso de animais na área de lazer das crianças, a falta de um berçá-rio e, principalmente, a central de gás que fi ca no meio do playground onde os alunos brincam.

Sônia Cristina Cirilo, cuidadora de duas alunas que estudam no CMEI Primavera, uma de 2 e outra de 3 anos, reclama da falta de um berçário. “To-das as creches têm. É um absurdo não contarmos com este serviço. Outra coisa é aquele gás que fi ca ao lado do local onde as crianças brincam”.

Outra reclamação de Sônia é a falta de manutenção na pintura da creche. “Desde que foi inaugurada há cerca de cinco anos, o CMEI foi pintado apenas uma vez”, denuncia.

Thainá de Paula Gomes, mãe de

NO CmEI PrImavEra, em Laranjeiras Velha, a reclamação é a falta de manuten-ção. No detalhe, Gideão mostra as botijas de gás na área de lazer das crianças

FOTOS: DIVULGAÇÃO

uma aluna de dois anos, diz que sua preocupação é com o estado da área do playground que é aberta, fi cando a areia do parquinho exposta a chuva e sol. “O muro é baixo e tem um ma-tagal logo atrás que atrai animais, ra-tos e gatos tem fácil acesso à areia da área de lazer das crianças e ainda tem a central de gás que é um perigo”.

No último dia 02, o vereador Gi-deão Svensson (PR), esteve no local e constatou a situação. “A central de gás está dentro da área de lazer das crian-ças e representa perigo extremo. Vou levar, inclusive, este problema ao Mi-nistério Público, porque fere todas as normas de segurança. Aquilo é uma bomba relógio”, denuncia Svensson.

Prefeitura diz que melhorias só em 2016A secretária de Educação da Serra

em exercício, Lêda Calente disse que o CMEI Primavera receberá melhorias, só que somente em 2016.

Isso porque, segundo ela, a pre-feitura está em processo de licitação para contratação de uma empresa

para fazer manutenção em escolas e creches.

“Estamos aguardando a realiza-ção deste processo. Será feita uma vistoria do CMEI para serem enu-meradas as melhorias necessárias. A partir daí, a creche entra no cro-

nograma de manutenção do muni-cípio”.

Com relação a central de gás, a secretária disse que não representa perigo. “Já foi feita uma vistoria pe-lo Corpo de Bombeiros que liberou o local”.

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esporte

BrIlHO das EsTrElasTHIagO alBuQuErQuE | [email protected]

Neymar é gooool!No amistoso contra os Estados

Unidos, na noite da última terça-fei-ra (08), o ex-Santista precisou apenas do segundo tempo para entrar, fazer dois gols, e assim virar o 5º da história do Brasil. Com 46 gols, só perde para Romário (56), Zico (66), Ronaldo (67) e em primeiro Pelé (95).

Seleção olímpicaA seleção Sub-21 foi até a França e

perdeu de 2x1 para os donos da casa. Com essa derrota, o time olímpico perdeu a invencibilidade que era de 10 jogos. Agora soma sete vitórias, três empates e uma derrota desde setembro do ano passado, quando começou o ciclo olímpico.

Foram bemDos amistosos da última sema-

na, três jogadores se destacaram. O

Eliminatórias

meia-atacante Willian do Chelsea, que esteve na Copa passada, vem mostrando estar muito bem. Outro destaque joga no Bayern de Muni-que, Douglas Costa, sensação no Campeonato Alemão. E o estreante Lucas Lima, do Santos, foi titular nos dois jogos e mostrou que pode coor-denar e arquitetar o meio de campo da seleção.

Rio Branco segue fi rme no Brasileirão Série D

| SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 | TN | P19

ESPECIALSELEÇÃO BRASILEIRA

Que venham as oitavas de fi nal do Campeonato Brasileiro da Sé-rie D. O Rio Branco, único repre-sentante capixaba, está fazendo bonito e conseguiu a classifi cação para a próxima fase com uma ro-

Lutador da Serra disputa o MMA de olho no ufCTHIaGo albuQuErQuE

O lutador serrano Gabriel Si-queira, morador de Jacaraípe, vai disputar neste sábado (12),

às 20h, no Álvares Cabral, em Vitória, o Face to Face, que é um evento de re-nome internacional de MMA.

Gabriel vai lutar contra Marco Vini-cius Nugget, atleta que vem de quatro vitórias seguidas no evento. A luta se-rá transmitida no canal Combate na TV a cabo para todo o Brasil direto da Capital.

Se ganhar o desafi o, o serrano es-tará mais perto de chegar ao UFC. Pa-ra isto, terá que passar por Marco Vi-nicius e mais três lutas. Conseguindo estas quatro vitórias, Gabriel pode en-trar o evento de luta mais famoso do

gaBrIEl sIQuEIra é de Jacaraípe e precisa de quatro vitórias para entrar no evento de luta mais famoso do mundo

FOTO: EDSON REIS

mundo nos dias atuais. Gabriel é lutador de Kickboxing e

faixa preta em Jiu Jitsu. Sobre o co-mando do Mestre Edson Diniz, o ser-rano treina com Augusto Nasser, na parte de trocação em pé e Fabrício Gaia na luta no solo.

Há poucos dias da luta, o atleta fa-la sobre sua preparação. “Chegando perto da luta, não treino mais. Pelo contrário, faço uma sauna para per-der quilos, junto a uma alimentação balanceada e comandada pela mi-nha nutricionista Anna Carolina Frei-tas, para não ter problemas com o pe-so durante a preparação”.

Sobre o adversário, Marco, ele con-ta que não tem costume de estudar os adversários. “Gosto de escutar meus treinadores, confi o no comando de-

les. Sou apenas um soldado”. Vale lembrar que a experiência de

Gabriel na luta veio, quando morou nos Estados Unidos, onde fi cou por cinco anos, de 2005 a 2009. Lá dispu-tou e ganhou etapas de campeona-tos como Grappling (jiu jitsu sem ki-mono) e Jungle Fight, o maior evento de MMA da América Latina. Foi em terras americanas que o lutador se encantou pelo MMA.

APOIOGabriel vai contar com apoio da

Manga Loca Tatto, Dominium Fight Wear, You Back, Espírito Rap, 1950 Burguer & Crepe, JF Surfboards, Infi -nity Nutrition, Adriano Catarina, Ed-son Diniz BJJ, Marcia Deps, Multishow Supermercados e Beco du Reggae.

dada de antecedência. O outro time que se classifi cou foi a Caldense, que na última rodada disputa o primeiro lugar do grupo com o Capa Preta no estádio Kleber Andrade, em Cariaci-ca, às 18h, neste domingo (13).

Vai começar! Dois jogos difíceis a seleção vai ter pela frente. O primeiro é contra o atual campeão da Copa América, o Chile, no dia 08 de outubro, com jogo em Santiago, no estádio Nacional. De-pois o Brasil joga no dia 13, no Castelão, em Forta-leza, contra a Venezuela.

COMUNICADOCentro de Convenções Steffen Ltda, insc. no CNPJ 07.730.998/0001-29 torna público que requereu a Semma (Secretaria de Meio Ambiente da Serra), através do processo 56.037/2007 a Licença Municipal de Regularização, para a atividade de comércio de refeições prontas, empresas de organização de convenções, congressos, seminários, leilões, exposições, desfi les, festa e eventos e serviços de buffet internos e externos no end. Rod. ES-010, do loteamento Chácara, Serra – ES, CEP-29164-140.

a sErraNa EvElIN Ghidetti Forechi, 29 anos, de Laranjeiras, fi cou em 10º lugar no Campeonato Brasileiro de Cross Fit, que aconteceu em Barueri, São Paulo. Do torneio participaram 40 atletas que passaram pelas seletivas, onde Evelin passou na 17ª colocação. Evelin conta com apoio da Wine Vinhos, APPTO Assessoria Es-portiva, Fisiotrainning, CrossFit Vix e ComVix. Na foto, a atleta ao lado do marido e incentivador Ivo Soares.

ENTRE AS 10 MELHORES DO CROSS FIT DO BRASIL FOTO: DIVULGAÇÃO

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P20 | TN | SERRA (ES), 11 a 18 de setembro de 2015 |