jornal reflexos n.º 38

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Escola Secundária de Caldas de Vizela Publicação trimestral. Dezembro 2010. Número 38

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Jornal da Escola Secundária de Caldas de Vizela. Edição de Dezembro/2010

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Page 1: Jornal Reflexos N.º 38

reflexos 1 Dezembro 2010

Escola Secundária de Caldas de VizelaPublicação tr imestral . Dezembro 2010. Número 38

Vizela

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2 re- Dezembro 2010

Vulnerabilidades Atmosféricas!

Com o início de mais um ano lectivo recomeça um novo ciclo de crónicas “Aguarelas do Tempo”, da responsabilidade do Clube Descoberta da Escola Secundária de Caldas de Vizela. Por opção, quisemos aliar a experiência da escrita a um tema que nos desperta particular curiosidade, a meteorologia. Desta forma, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, vamos dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos últimos anos por tantos nossos colegas.

Começou o Outono, contudo o Sol e o calor continuam a fazer-nos companhia!

Constatamos que este ano meteorológico está a ser bastante atípico com a sequência de fenómenos extremos, desde as temperaturas, aos valores de precipitação, passando pelos ventos. Assim, vamos nesta primeira crónica abordar a questão das secas que ocorrem no nosso país, com base nas informações recolhidas pelo Instituto de Meteorologia que monitoriza o clima de Portugal Continental.

A localização geográfica de Portugal Continental origina

episódios de seca associados à

permanência do Anticiclone dos Açores (anticiclone subtropical do Atlântico Norte) que se mantém, meses seguidos, numa posição que impede as perturbações da frente polar de atingirem a Península Ibérica (responsáveis pelo aumento da nebulosidade e da precipitação). Estão assim criadas as condições para que se verifiquem anomalias da circulação geral da atmosfera, que poderão estar na origem de consequências negativas particularmente na agricultura e na pecuária, nos recursos hídricos e no bem-estar das populações. Destacam-se, nos últimos 65 anos, sete episódios de seca com maior severidade: 1943/46, 1965, 1976, 1980/81, 1991/92, 1994/95 e 1998/99 e 2004/06. Do estudo de todo o século, verifica-se que, nas duas últimas décadas do século XX se assistiu a uma intensificação da frequência de secas, em particular nos meses de Fevereiro a Abril. Das secas referidas, as mais graves foram: a de 1943/46 – a mais longa ocorrida nos últimos 65 anos, a de 1990/92 a 2ª mais longa, 2004/06 e 1980/81 foram as terceiras mais longas. A Seca de 2004/06 foi a de maior extensão territorial (100% do território afectado) e a mais intensa (tendo em conta os meses consecutivos em seca severa e extrema).

No Clube Descoberta

Projecto: Prever o temPo na escola

Crónicas:

AGUARELAS DO TEMPO

Placar do polivalente: O OutonoMiguel Daniela João Carlos 12º E

Um dos projectos em desenvolvimento pelos alunos do 12º E centra-se na interacção de 4 alunas com os utentes da AIREV (Associação de Integração e Reabilitação Social de Vizela). Na primeira visita que efectuaram à Instituição, e sendo-lhe solicitada uma reflexão sobre os momentos experienciados, escreveram o seguinte:

“Coragem é a palavra que melhor define a chegada à Instituição. Emoção, o sentimento que prevaleceu durante a visita. Admiração, o conceito que adveio após o primeiro contacto directo com as técnicas e os utentes presentes.

Estávamos conscientes de que não seria propriamente fácil lidar com a realidade social presente na AIREV. Sabíamos que seríamos invadidas por várias sensações e que sairíamos dali com uma nova experiência e intrinsecamente, novos conhecimentos e emoções.

Foi comovente observar as relações que se estabelecem, os trabalhos e esforços desenvolvidos e, principalmente, os laços que os unem.

O impacto foi grande! Contudo, é reconfortante saber que vamos poder contribuir para o esboço de alguns sorrisos.

Quanto à própria instituição, foi agradável ver as diferentes áreas em que cada utente pode participar e desenvolver capacidades. De sublinhar, a força e coragem com que cada um enfrenta o dia-a-dia!”

Volvidas algumas visitas, e uma forte envolvência nas

diferentes actividades desenvolvidas com os utentes, sentem que estão a conseguir ultrapassar as dificuldades emotivas que as assaltam, estão motivadas, empenhadas e gratas por esta experiência.

Na reflexão individual, apresentada neste final do 1º Período, sublinham “Semanalmente deslocamo-nos à Instituição e interagimos com os utentes (portadores de deficiência). Constituímos uma companhia assídua destas pessoas e gradualmente vamos construindo laços afectivos com cada um. Trabalhamos com eles nas diversas áreas e ateliês existentes na associação, mas, mais do que isso, tentamos fazer com que ganhem novas experiências e amizades, de forma a que se sintam bem e acarinhados. …é gratificante trabalhar com esta associação que nos possibilita um enriquecimento enorme, enquanto seres humanos, e pela oportunidade de passarmos a olhar de outra forma as pessoas portadoras de deficiência.”

Ana Catarina, Ana Rita, Mariana eMargarida 12º E

Elódia Canteiro (prof. da Área de Projecto, 12º E)

Quando a Solidariedade fala mais alto…

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reflexos 3 Dezembro 2010

EDITORIALOs 25 anos da Escola Secundária de Caldas de Vizela, cujas comemorações se prolongaram ao longo do ano e culminaram no jantar de

encerramento, realizado no passado dia 15 de Outubro, com a participação de cerca de 280 pessoas, entre convidados oficiais, antigos e actuais professores, alunos e funcionários, foram um momento marcante do 1º período do presente ano lectivo.

Conseguimos, com estas comemorações, um momento de especial convívio e confraternização, em que a direcção da escola se propôs reconhecer a importância de todos aqueles que, enquanto elementos integrantes da comunidade educativa, connosco conviveram ao longo dos 25 anos de existência desta escola. Foram 25 anos de trabalho, de empenho e de dedicação, no desenvolvimento de um projecto que tem merecido a participação activa dos diferentes actores da nossa comunidade educativa, designadamente o pessoal docente e não docente, os alunos, os pais e encarregados de educação, as instituições e entidades mais representativas da nossa comunidade. Pese embora as vicissitudes com que nos fomos defrontando ao longo deste percurso, foi possível criar alicerces seguros para a edificação de uma escola que sempre procurou, através do seu projecto educativo, concretizar uma identidade bem definida, em que o ambiente escolar nos proporcionasse as melhores condições para atingir os objectivos que desde logo nos propusemos alcançar, com especial relevância para aquele que sempre consideramos o objectivo prioritário – a promoção do sucesso e a formação integral dos nossos alunos.

Hoje, face aos resultados conseguidos, poderemos dizer com alguma segurança que conseguimos atingir um patamar de satisfação do nosso desempenho, que nos coloca numa dimensão de referência no contexto regional. Com efeito, conseguimos elevar significativamente o nível das qualificações académicas e profissionais da nossa comunidade, proporcionando a grande parte dos jovens da nossa região condições para concretizarem as suas expectativas, nomeadamente no acesso a uma formação superior ou na integração no mundo do trabalho.

Ao longo deste quarto de século construímos uma escola que tem vindo a afirmar-se na comunidade, não só entre as gerações mais jovens, nomeadamente na perspectiva do acesso a uma formação superior ou na integração no mundo do trabalho, mas também nos adultos. Aqui, estamo-nos a reportar ao ensino nocturno, hoje dinamizado através do Centro Novas Oportunidades em funcionamento na nossa escola, que tem proporcionado o regresso à escola a muitas e muitas pessoas que jamais imaginariam que tal pudesse acontecer. A qualificação académica e profissional da nossa comunidade que, recorde-se, é das mais baixas a nível nacional, será determinante para procurar aceder a patamares de desenvolvimento sócio-económicos mais elevados, tendo em especial atenção a situação depressiva que a nossa região vive há longos anos.

Está, assim, cumprido um ciclo de vida importante da nossa escola. Será importante que se possa manter, ou mesmo melhorar, a dinâmica que foi implementada ao longo destes anos, no pressuposto que o seu desempenho futuro corresponde inteiramente aos naturais interesses e expectativas da nossa comunidade educativa em geral, e de cada um dos elementos que a integram, em particular.

Entretanto, está já em desenvolvimento o Plano Anual de Actividades para o presente ano lectivo, que mantém como tema globalizante “A Escola, uma Comunidade Aprendente”. Este documento está ancorado no Projecto Educativo da Escola, procurando a concretização dos objectivos ali consignados, enquadrando as actividades propostas como um conjunto de processos que se propõem, prioritariamente, combater o insucesso escolar, reduzir a taxa de abandono e o absentismo dos alunos, enriquecer o processo do ensino/aprendizagem, melhorar a relação Escola/Família e promover uma maior articulação dos vários ciclos e níveis de ensino,

Para finalizar, e porque estamos em vésperas de Natal, aproveitamos para desejar a toda a nossa comunidade educativa Boas Festas e um Ano Novo de pleno sucesso, em todas as suas dimensões, nomeadamente a nível pessoal, escolar e/ou profissional.

O Director

À semelhança dos anos anteriores, assinalámos a data da Comemoração da Declaração dos Direitos Humanos, 10 de Dezembro, com uma exposição alusiva ao tema e uma palestra que decorreu no Auditório da Escola Secundária de Caldas de Vizela. Este ano a plateia foi constituída pelas turmas: 12º D e 12º E, acompanhadas pelas professoras Isabel Silveira, Jorge Gumarães e Teresa Lopes e pelo CEF de Jardinagem da Escola Básica e secundária de Vizela – Infias, acompanhado pelas professoras Filomena Germelo e Paula Mendes.

Depois de uma breve sensibilização ao tema, apresentando um power point onde se tentou dar resposta à questão: Onde param os Direitos Humanos?, foi sublinhada a importância da participação activa de todos na promoção dos Direitos e sobretudo dos Deveres. As

violações dos Direitos Humanos atingem uma dimensão e preocupação acrescida em momentos de convulsão social, como o que se vive neste momento, em que há uma tendência, como que natural, de relegar para segundo plano a questão dos valores e dos Direitos.

Seguidamente e sempre num ambiente de interacção com a plateia, foram apresentados e explorados alguns direitos fundamentais da criança, através de três trabalhos videográficos elaborados por alunos do 2º A EFA/Sec. que concluíram o 12º ano no ano lectivo 2009/2010. Os temas em destaque centraram-se no trabalho infantil, nos meninos soldados e meninos da rua. Viveram-se momentos intensos, de grande reflexão e introspecção, sobre temáticas e questões fulcrais, e que se saldaram num enorme enriquecimento pessoal.

O remate final foi dado pela Adriana, do 12º E que presenteou a plateia com a declamação do poema “Urgentemente” de Eugénio de Andrade.

Tal como foi referido na palestra, a palavra de ordem é AGIR! Não deixemos arquivar a vida das pessoas!

Elódia Canteiro

URGE

NTEM

ENTE

É urgente o amor.

É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,

Ódio, solidão e crueldade,

Alguns lamentos,

Muitas espadas.

É urgente inventar a alegria,

Multiplicar as searas,

É urgente descobrir rosas e rios

E manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz

Impura, até doer.

É urgente o amor, é urgente

Permanecer.

Eugénio de Andrade, Antologia Breve

Onde param os Direitos Humanos?

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4 re- Dezembro 2010

O acelerador de partículas, ou mais correctamente, LHC (Large Hadron Collider) é um

instrumento científico gigantesco, que possui um túnel de 27 km de comprimento, e está situado a 100 m de profundidade, próximo de Genebra, na fronteira da Suíça com a França.

Os cabos utilizados no LHC totalizam uma distância equivalente a 10 vezes a distância entre a Terra e o Sol. No LHC, os físicos pretendem estudar as menores partículas conhecidas e que são a base da construção de tudo o que existe. Os resultados obtidos, poderão revolucionar o nosso conhecimento, desde as partículas sub-atómicas até à vastidão do Universo.

Basicamente, dois feixes de partículas sub-atómicas, designadas por hadrões – tanto protões como iões de chumbo – viajam, em direcções opostas dentro do acelerador circular, atingindo velocidades que podem ultrapassar 99% da velocidade da luz, ganhando energia em cada volta. O LHC permitirá recriar as condições existentes logo após o Big Bang, quando os dois feixes, com uma energia muito elevada, colidirem de frente. De uma forma simplista, poder-se-á dizer que fenómeno funciona como uma bomba nuclear ao contrário, ou seja, enquanto que uma bomba nuclear transforma massa em energia, o LHC transforma energia, a partir dos protões ou iões, no acelerador, em massa, ou seja, em novas partículas - partículas que foram criadas no início do nosso Universo. Cientistas de todo o mundo, poderão, assim, estudar as partículas criadas durante as colisões.

No dia 30 de Março de 2010, decorreu a primeira experiência bem sucedida no LHC. Os resultados levarão algum tempo a serem interpretados, mas as conclusões que se poderão retirar, irão, muito provavelmente, ajudar a “completar a história” relativa à compreensão das leis fundamentais da Natureza. Assim, deverá ser possível ultrapassar o actual estado de conhecimento sobre o comportamento de forças tais como o electromagnetismo, a força gravítica e as forças nucleares fortes e fracas, entrando numa nova escala de energia, equivalente àquelas que são produzidas nas grandes explosões verificadas pelo imenso Universo.

O estudo dos resultados obtidos no LHC, poderão dar resposta a algumas questões fascinantes que actualmente fazem parte do nosso mundo desconhecido.

Por exemplo, o que é a massa, qual a sua origem, porque é que pequenas partículas têm determinada massa e outras partículas não possuem qualquer massa? Por outro lado, tudo o que vemos no Universo, desde uma formiga até uma galáxia, é feito de partículas comuns e que, colectivamente, formam cerca de 4% do Universo. As chamadas “matéria escura”1 e “energia escura”2, constituem, eventualmente, a quantidade restante. Para além das forças gravitacionais que estas últimas exercem, elas constituem conceitos extremamente difíceis de detectar e estudar. Continuando, sabemos que vivemos num mundo de matéria. A anti-matéria3, poderá ser descrita como uma versão gémea da matéria mas com carga eléctrica de sinal contrário. No nascimento do Universo, durante o Big Bang, deverão ter sido produzidas iguais quantidades de matéria e anti-matéria. Quando estas duas se “encontraram”, anularam-se mutuamente, transformando-se em energia. No entanto, uma pequeníssima fracção de matéria “sobreviveu”, para formar o Universo em que hoje vivemos e no qual praticamente não existe anti-matéria remanescente. Porque razão a Natureza sobrevalorizou a matéria face à anti-matéria? Como seria constituída a matéria no primeiro segundo da formação do Universo? Apesar da Teoria de Einstein relacionar as três dimensões do espaço com o tempo, posteriores teorias sugerem a existência de outras dimensões espaciais que poderão ser detectadas atingindo-se valores extremamente elevados de energia. Existirão, efectivamente, estas dimensões espaciais adicionais?

A resposta a estas questões, poderá ser encontrada numa partícula ainda não detectada, designada por

“Bosão de Higgs”, “A partícula de Deus”. Nos anos setenta, os físicos perceberam a

existência de uma ligação estreita entre duas das quatro principais forças fundamentais, a saber, a força fraca e a força electromagnética. Estas duas forças podem ser descritas segundo a mesma teoria, que é a base do modelo actual da física das partículas. A identificação desta “unificação” de forças, implica que a electricidade, o magnetismo, a luz e alguns tipos de radioactividade, são todas manifestações de uma só força, justamente designada por força electrofraca. No entanto, para que matematicamente seja possível conceber uma tal “unificação”, é necessário que as partículas portadoras desta força não possuam massa. Experimentalmente, sabemos hoje que tal não é possível. Para resolver este problema, um conjunto de físicos, entre os quais se encontra Peter Higgs, sugeriram que as partículas formadas logo após o Big Bang não possuíam massa. Com o arrefecimento do Universo e atingida uma determinada temperatura crítica, um campo de forças invisível, formou-se simultaneamente com o designado Bosão de Higgs. Este campo permaneceu através do Cosmos, fazendo com que qualquer partícula que com ele interagisse, adquirisse massa através da interacção com o Bosão de Higgs – quanto mais as partículas interagissem mais pesadas ficavam, enquanto que as que não sofressem qualquer interacção não iriam adquirir qualquer massa.

Esta teoria, revelar-se-ia satisfatória, se o Bosão de Higgs fosse detectado ou observado. No entanto, o total desconhecimento sobre o valor da massa desta partícula, torna ainda mais difícil a sua detecção. O LHC poderá explorar um intervalo real, no qual se inclua a massa procurada e, assim, seria possível identificar a tão procurada “Partícula de Deus”. Pelo contrário, se o Bosão de Higgs não for encontrado, fica aberto o caminho para o desenvolvimento de uma teoria completamente nova para explicar a origem da massa nas partículas. Fascinante, não?...

Os investigadores ligados ao projecto do LHC, defendem a criação de uma nova máquina de dimensões ainda mais impressionantes, com ajuda de parcerias internacionais. A nova proposta dos cientistas é criar uma geração de aceleradores lineares, que disparem as partículas em linha recta. E dependendo de quem o quiser abrigar, este poderá ser construído em qualquer parte do mundo. Rolf Heuer, chefe do Cern, organização europeia responsável pelo LHC, mostrou-se satisfeito com o que foi descoberto até agora no LHC. Apesar disso, defendeu que um novo acelerador de partículas linear será necessário. É a “interacção e a combinação de resultados” entre os dois diferentes tipos de aceleradores que permite o avanço da física de partículas.

A matéria escura é matéria que não emite 1.luz e por isso não pode ser observada directamente, mas cuja existência é

Acelerador de partículas À procura da partícula de Deus…

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reflexos 5 Dezembro 2010

inferida pela sua influência gravitacional.Observações recentes indicam que a maior parte do Universo não 2.é composto de matéria ordinária (fotões, neutrinos, protões, n e u t r õ e s , etc) nem mesmo de matéria escura mas sim de uma forma de energia não luminosa que inunda todo o espaço, a

chamada energia escura.Cada tipo de partícula sub-atómica possui uma anti-partícula de 3.massa idêntica mas com propriedades eléctricas e magnéticas opostas. Em 1936 o Prémio Nobel da Física foi atribuído a Carl Anderson pela descoberta do positrão, a anti-partícula do

REGULAMENTO DO CONCURSO DE FOTOGRAFIA“A FLORESTA ATRAVÉS DA MINHA OBJECTIVA”

ENQUADRAMENTOO Concurso de Fotografia organizado pela Oficina do Ambiente,

integra-se na comemoração do Ano Internacional das Florestas (2011) e irá decorrer de 03 de Janeiro de 2011 a 11 de Março de 2011.

A participação no concurso está aberta a todos os alunos da Escola Secundária de Caldas de Vizela.

OBJECTIVOSO Concurso tem como objectivos sensibilizar a comunidade

educativa para a importância da preservação das florestas, tendo em vista a sustentabilidade do planeta e a qualidade de vida no mesmo.

Paralelamente, pretende-se incentivar os participantes para a observação do meio natural, desenvolvendo e/ou valorizando competências técnicas e de criatividade no âmbito da fotografia.

Todos os trabalhos a concurso serão expostos durante o período em que decorre a Semana Aberta da Escola Secundária de Caldas de Vizela.

CONCORRENTES

Podem concorrer todos alunos da Escola (Cursos Científico-Humanísticos, Cursos Profissionais, Cursos EFA, RVCC e outros), individualmente ou em grupo (cada grupo deverá ser constituído até ao limite máximo de 4 participantes).

Cada participante – individualmente ou em grupo – poderá apresentar até dois trabalhos em fotografia.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE ACESSOOs participantes deverão apresentar as fotografias com as

seguintes especificidades:As fotografias, a preto e branco ou a cores, deverão ter o formato

mínimo de 15x20 e o máximo de 30x40.Cada fotografia deverá ter inscrito no verso um título/legenda

que exprima o significado da imagem, bem como a data em que foi efectuado o registo fotográfico.

ENTREGA DOS TRABALHOSOs trabalhos devem ser entregues até ao dia 11 de Março de

2011, depositando-os em caixa própria para o efeito, situada junto da Oficina do Ambiente (Rés do chão do Bloco B) ou, em alternativa, poderão ser entregues em mão, aos professores responsáveis pela Oficina do Ambiente ou aos funcionários dos Blocos A e B.

Os concorrentes devem entregar as suas fotografias em envelope fechado, onde conste no exterior a menção Concurso“A FLORESTA ATRAVÉS DA MINHA OBJECTIVA” e:

Nome(s) do(s) concorrente(s)

Turma

Ano de escolaridade

Curso

Idade

JÚRIAs fotografias serão apreciadas

por um júri a definir que deliberará até dia 18 de Março de 2011.

Do resultado do concurso o júri lavrará uma acta fundamentada que será assinada por todos os seus membros.

PRÉMIOSSerão atribuídos prémios (a definir) aos três concorrentes

melhores classificados.A cerimónia de entrega de prémios terá lugar no decurso da

Semana Aberta, entre os dias 21 e 23 de Março.Os concorrentes premiados serão avisados através de notificação

da escola, e sobre a hora e o dia de entrega dos prémios.

DEVOLUÇÃO DOS TRABALHOS

Após o final do evento e exposição as fotografias não serão devolvidas.

CONCURSO DE FOTOGRAFIA

2011 - ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS

A Floresta através da minha objectiva

www.casadasciencias.org é um portal da Fundação Calouste Gulbenkian, que pretende ser um espaço de referência para os professores de ciências.

Para cada objecto existe a garantia da certificação da sua qualidade científica e pedagógica, os materiais disponibilizados têm eficácia educacional, o portal é uma construção cooperativa e tem uma lógica de portal aberto (Open source no sentido lato do termo) e a avaliação de cada objecto é qualificante e realista.

A CASA DAS CIÊNCIAS é uma referência de qualidade, pelo conjunto de

características que a tornam única, como portal em língua portuguesa.

Aos professores e investigadores que tenham desenvolvido materiais, esta plataforma oferece a divulgação do seu trabalho, depois de ser sujeito a uma avaliação científica e didáctica.

A data limite para a apresentação de materiais que sejam candidatos ao Prémio Casa das Ciências 2011 está a terminar. Só serão candidatos os materiais que, segundo o regulamento, forem submetidos até 31 de Dezembro deste ano, e que forem aceites para publicação até 28 de Fevereiro de 2011.

Anda há tempo, mas se tiver intenção de candidatura não espere muito mais.

Para além da recolha, e relativamente aos materiais já referenciados em termos internacionais, existe um trabalho de tradução e adaptação feita por equipas qualificadas, para serem disponibilizados em Português no portal.

Embora grande parte do portal esteja completamente “aberto” na Web, para aceder a todos os materiais e funcionalidade do portal, é necessário registo.

O registo é uma simples formalidade.Registe-se já, para conhecer melhor

o portal e participar activamente na sua construção.

A representante da Casa das Ciências, da zona de Vizela e Guimarães

Olívia de Fátima Carneiro Cunha

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6 re- Dezembro 2010

O grupo de História da nossa escola organizou uma visita de estudo que teve lugar no passado dia 25 de Novembro (quinta-feira) em Braga. Esta visita de estudo tinha como objectivo dar a conhecer aos alunos os monumentos barrocos e neoclássicos da cidade de Braga cuja autoria é dos arquitectos André Soares e Carlos Amarante.

Por volta das 8:45 da manhã, os alunos das turmas 11ºF e 12ºE do curso de Línguas e Humanidades partiram muito entusiasmados para a cidade de Braga, com o professor da disciplina de História e também o responsável pela visita, Jorge Guimarães e a professora Graciete Martins, de Português. A chegada a Braga deu-se por volta das 9:30 e o primeiro monumento a visitar seria a Capela de Santa Maria Madalena da Falperra, da autoria do arquitecto André Soares. Aí juntou-se a nós o professor António José Martins, de MACS. O próximo monumento a visitar foi a Igreja do Bom Jesus do Monte e o seu escadório. Após a visita a estes dois monumentos, os alunos participaram numa visita pedestre pela cidade aos seguintes monumentos: Fachada da Igreja de Santa Cruz, Igreja e Fachada do Hospital de S. Marcos, Palacete do

Raio, Casa Rolão, Basílica dos C o n g re ga d o s , Antigo Paço dos

Arcebispos (Biblioteca Pública), Edifício da Câmara, Arco da Porta Nova, Casa dos Maciéis Aranhas e por fim a Igreja e Convento do Pópulo.

Por volta das 12:45, os alunos e os professores acompanhantes dirigiram-se para a Universidade do Minho, pólo de Gualtar, onde muitos dos alunos participantes iriam almoçar. Depois do almoço na cantina da Universidade, os alunos tiveram a oportunidade de fazer uma visita guiada pela universidade, orientada por duas das suas alunas. Estas deram-nos a conhecer os pontos mais importantes da Universidade, como os sítios onde se situavam as áreas que nós, alunos de Vizela, pretendemos seguir e também nos fizeram uma apresentação muito organizada sobre a Universidade, quais os cursos, o número de pessoas ingressadas, as saídas, opções extra (como as Tunas, o teatro e outras actividades) e falaram-nos ainda sobre o que é a vida universitária. O pavilhão de desporto da UM foi um local que interessou muito os alunos não só pelo seu tamanho

e condições mas também pelas oportunidades que os alunos que praticam lá desporto têm. O regresso a Vizela deu-se por volta das 17:30.

A opinião geral dos alunos participantes desta visita é que o melhor deste dia foi, sem dúvida, a visita à universidade uma vez que muitos dos nossos alunos puderam ficar a saber mais sobre os cursos que eles próprios pretendem seguir, como funciona a universidade, como é e como devemos agir na vida universitária. O Bom Jesus também foi um local que os alunos acharam muito bonito, assim como o escadório. No geral, a visita foi muito agradável e os nossos alunos comportaram-se muito bem, como sempre. Assim, ficamos à espera da próxima.

Renata Magalhães nº19 e Paulo Pacheco nº18 turma F do 11º ano.

O BARROCO E O NEOCLáSSICO DE BRAGA nas obras de André Soares e Carlos Amarante

Em 1981, a Organização das Nações Unidas instituiu o dia 16 de Outubro como o Dia Mundial da Alimentação, de forma a assinalar a criação da FAO – Food and Agriculture Organization, em 1945. Na actualidade, este dia é celebrado em mais de 150 países como uma importante data para alertar a opinião pública para as questões relacionadas com a alimentação e com a nutrição,

tentando consciencializar a população para a necessidade de desenvolver bons hábitos alimentares. A alimentação das sociedades ocidentais, tanto nos jovens como nos adultos, dá preferência a alimentos pouco saudáveis, pouco completos, preferindo os açúcares e gorduras, às vitaminas e outros nutrientes, o que é errado em termos alimentares.

O Clube de Saberes e Sabores, assinalando esta data, levou a cabo algumas actividades que visavam alertar a comunidade escolar para a importância de comer de forma correcta. Assim, os elementos do Clube elaboraram e distribuíram panfletos, alertando para as principais regras a ter numa alimentação saudável e equilibrada. Foram ainda oferecidas as habituais maças e bolachas a toda a comunidade escolar, de forma a apelar ao consumo da fruta. Pretendia-se que, pelo menos nesse dia, os

croissants pobres em vitaminas fossem substituídos por outros alimentos menos calóricos e mais benéficos para a saúde.

O Clube agradece à Direcção da Escola e à empresa Lardomus a oferta de alguns produtos que habitualmente têm vindo a fazer, podendo assim, dar-se continuidade a esta actividade que, pelo que pudemos constatar, foi acolhida com agrado pela comunidade escolar, tendo igualmente motivado o empenho e a participação activa de todos os elementos deste Clube.

BOLO DE MAÇÃ

Ingredientes:5 ovos•2 chávenas de açúcar•2 chávenas de farinha•2/3 colheres de chá de •canela4 maçãs partidas aos cubos•1 chávena de nozes previamente partidas •1 colher de chã de fermento•1 chávena de óleo •

Preparação:Bate-se muito bem os ovos, o açúcar e a canela. Adiciona-se lentamente a farinha com o fermento, as nozes e as maçãs. Vai ao forno em forma previamente untada.

BOM APETITE

CLUBE DE SABERES E SABORES

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reflexos 7 Dezembro 2010

Ainda a propósito do centenário da

República, teve lugar no dia 11 de Novembro uma palestra orientada pela Doutora Cláudia Ramos, docente da Universidade Fernando Pessoa, numa iniciativa do Departamento Curricular de História.

Não sendo possuidora de dados nem tendo conhecimento de estudos sobre os impactos da Implantação da República em Vizela, começou por lançar um repto aos alunos (e professores) presentes, apresentando sugestões sobre o levantamento de informação. Neste âmbito, fez algumas sugestões relativas aos métodos comummente utilizados pelos historiadores e que passam pela “história oral”, ou levantamento de memórias e que os alunos podem explorar junto dos familiares mais idosos, anotando todos os relatos das suas lembranças relativas ao que ouviram contar aos seus pais, avós ou vizinhos. A consulta da imprensa local da época também pode trazer muitas informações preciosas bem como o pensar em coisas ou objectos usados à altura, ou ainda, tentar saber quantas mulheres votaram nas eleições republicanas…

Lançado o desafio, seguiu-se uma excelente lição de história, explicada numa linguagem acessível, assertiva e elucidativa sobre o que foi a implantação da república

e sobre todas as etapas do caminho percorrido, desde os acontecimentos do dia 5 de Outubro de 1910, passando pela participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial, facto que levou a constrangimento económico, a mortes, e “abanou” a República estabelecida, acabando por ditar à queda, em 1926, do regime democrático instalado. Este facto conduziu-nos a um modelo autoritário de “republicanismo pálido”, liderado por Salazar, um homem que “usava botas mas vestia batina” numa expressão de um político ainda no activo. Mais tarde, o 25 de Abril de 1974 veio restabelecer a democracia que chegou até

aos nossos dias.

Mas, o que é o republicanismo?

O estabelecer da res publica implica(va)uma governação para o bem público, uma governação voltada para acautelar o bem comum. Quem governa tem de o fazer no interesse dos governados.

Terminada a exposição houve uma fase, mais ou menos participada, de questões em que os alunos foram questionados sobre o seu próprio conceito de república, seguindo-se um diálogo produtivo e enriquecedor dos seus conhecimentos.

ZR

O Centenário da Implantação da República

No âmbito da sua Actividade Integradora, Orçamento Pequeno?! Férias de Luxo!..., inserida no Núcleo Gerador Gestão e Economia, os formandos do segundo ano da Turma A do Curso de Educação e Formação de Adultos (EFA), de Nível Secundário, da Escola Secundária de Vizela, realizaram ao longo do primeiro período um estudo sobre orçamentos, com vista è elaboração de um Guia Turístico. Foram escolhidos três destinos de férias - Londres, Miranda do Douro e Vila Nova de Milfontes – e elaborados três orçamentos distintos tendo em conta um determinado valor a gastar, 1000€, e um número fixo de três pessoas. Foram propostos itinerários turísticos, locais de alojamento, opções gastronómicas e actividades de lazer, tendo sempre em conta

o orçamento inicialmente proposto.

Esta Actividade Integradora foi concluída depois de uma longa e pormenorizada recolha de informação, do tratamento dos dados recolhidos e da selecção do material compilado.

O Guia Turístico será distribuído à turma do primeiro ano do Curso EFA, em data a determinar.

Como conclusão do Núcleo Gerador, e na sequência da temática das

Viagens que a Actividade Integradora abordou, os alunos deslocaram-se a Lisboa, no dia 1 de Dezembro, para visitar duas exposições: a primeira, intitulada Viajar, sobre os viajantes e turistas que descobriram Portugal no tempo da 1ª República, e a

segunda, intitulada Viva a República, 1910-2010, sobre um dos ciclos políticos mais marcantes da história recente de Portugal – do advento da República ao florescimento da democracia, em 1974.

Findo o estudo deste Núcleo Gerador, os formandos sentem-se extremamente enriquecidos em termos culturais e concluem que, em tempos de crise, seja ela de cariz mais político e social, seja de cariz mais económico, viajar é sempre uma alternativa plausível e exequível quando nos predispomos a enriquecer culturalmente. E essa alternativa passa, sem dúvida, pela planificação cuidada dos recursos e gestão dos orçamentos.

da 1ª República aos Nossos dias

Page 8: Jornal Reflexos N.º 38

8 re- Dezembro 2010

Acontece na Biblioteca/C.R.E.

[email protected]

Neste espaço do Reflexos, a BCRE vai dando conta de algumas das actividades que desenvolve, sempre consciente do seu papel para o sucesso educativo dos alunos. Com a entrada na Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) em 2005, todo o trabalho aqui implementado tem obedecido a directrizes emanadas deste órgão do Ministério da Educação. Assim, em 2008-09, à professora responsável foi retirada a componente lectiva e exigido um trabalho rigoroso no âmbito do Modelo de Auto-avaliação da BE (MABE), documento que é, por assim dizer, a “Bíblia” das bibliotecas. Dividido em quatro grandes Domínios (ou áreas), com os seus respectivos Subdomínios, exige que todo o trabalho assente em recolha de evidências, no levantamento de pontos fortes e fracos e monitorização de acções para a melhoria. Em cada ano lectivo, é sobrevalorizado um Domínio, não se podendo nunca pôr de lado os restantes. O Plano Anual de Acção e Actividades é assim concebido no início do ano lectivo e irá cruzar os seus dados com o Relatório de Auto-avaliação a realizar no final desse mesmo

ano. Este ano o Domínio a avaliar é: C. Projectos, parcerias e actividades lúdicas de abertura à Comunidade. Deste modo, a equipa da BCRE tem procurado aprofundar laços já criados com sectores da comunidade e alargar outros.

SABEVizela•

Antes de qualquer apontamento sobre a BCRE, é digna de registo aqui a criação do SABEVizela, que não é mais do que uma rede entre todas as bibliotecas do concelho e que irá contar com a participação do Município, não só em termos de coordenação, mas também ao nível dos equipamentos/software necessário para a sua implementação, uma vez que apenas duas escola do concelho, Secundária de Vizela e A. V. de Vizela possuem esse software. Ainda em fase inicial, as escolas do concelho têm efectuado já múltiplas reuniões para aferir critérios e normas de uniformização de procedimentos futuros. É de sublinhar que esta rede contou desde a primeira hora com o empenhamento de todos, mormente dos Colégios Vizela e de Silva Monteiro, que não estando abrangidos pela RBE, lutam com mais dificuldades que as restantes escolas. Tem sido muito louvável a abertura de todos os professores bibliotecários abrangidos, das entidades municipais, da Fundação Jorge Antunes e da própria coordenadora RBE, Dra. Adelina Paula.

Visitas à BCRE•

Passando agora a um âmbito mais restrito, no início do ano lectivo, mais propriamente no primeiro dia de aulas, visitaram a BCRE, além de algumas turmas de 11º e 12ºanos, todas as turmas de 10º ano, acompanhados pelos seus Directores, de modo a tomarem conhecimento das instalações e do modo de funcionamento deste serviço da Escola. O impacto desta iniciativa foi bastante positivo, verificando-se uma maior autonomia dos alunos sempre que aqui se dirigem.

Centenário da República•

Em articulação com o grupo de recrutamento de História, grupo que desenvolveu um conjunto de outras actividades alusivas ao Centenário da República, foi realizada uma exposição na BCRE, que abordou esta temática no seu sentido lato e também restrito, “A mulher na 1ª República”.

Prémi• o Camões 2010

Tendo sido atribuído este ano o Prémio Camões 2010 ao escritor brasileiro Ferreira Gullar, que completou 80 anos, em Setembro e que era, até agora, relativamente pouco conhecido entre nós, a BCRE fez questão de o homenagear numa exposição, onde foi destacada a sua importância biobibliográfica, enquanto ensaísta, tradutor, dramaturgo e crítico de arte – além de assíduo palestrante, sempre acompanhado por plateias numerosas. Por outro lado, nessa exposição foi também feita referência ao Prémio Camões, enquanto mais importante prémio literário da comunidade de países de Língua Portuguesa e onde já foram agraciados, entre outros nomes, Miguel Torga, Lobo Antunes, Ruben Fonseca, João Cabral de Melo Neto, João Ubaldo Ribeiro, Lygia Fagundes Telles.

Mês Internacional das BEs•

Durante o mês de Outubro, celebrou-se o Mês Internacional das BE, que se estendeu até Novembro, com uma palestra da autoria de Sandra Guimarães, escritora vizelense, conhecida actualmente pelo cargo que desempenha no Município de Vizela e que publicou recentemente um livro assaz interessante, sobretudo para quem se interessa pelo Desporto, uma biografia do Professor Moniz Pereira, intitulada “Mário Moniz Pereira, a história de uma vida”, obra recheada de curiosidades, que espelha a excelência desta figura pública. Recomenda-se a sua leitura! Sandra Guimarães falou a várias turmas da Escola, bem como a uma outra vinda da Escola de Infias, tendo cativado a audiência pelo testemunho deixado, enquanto escritora,

Ferreira Gullar

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reflexos 9 Dezembro 2010

romancista, jornalista, mas também enquanto mulher e cidadã. Embora jovem, tem já um currículo preenchido em várias áreas do conhecimento. Deixou aos alunos uma mensagem importante, a de que o estatuto que conquistou ao longo da vida, exigiu

d e t e r m i n a ç ã o e espírito de sacrifício. Às perguntas c o l o c a d a s , respondeu sempre com simpatia, fazendo questão de sublinhar a sua passagem pela Escola, enquanto aluna.

Macroeconomia Portuguesa•

Indo de encontro ao interesse manifestado no ano lectivo transacto, deslocou-se à nossa escola para uma palestra na BCRE, o ex-aluno, Dr. Marco António Ferreira, licenciado em Relações Internacionais e Mestre em Marketing e Gestão Estratégica – Estratégias de Internacionalização da PMEs, para abordar o tema “Macroeconomia Portuguesa”, que contou com um auditório bastante participativo, de mais de 50 alunos, dos cursos EFA. Foi uma verdadeira aula de Economia Política, seguida com grande interesse por todos os presentes.

Decojovem•

O Projecto Decojovem, iniciativa da responsabilidade do grupo de recrutamento de Economia, na pessoa dos professores Manuel Correia e Ana Garcia, tem também contado com o espaço da BCRE para o desenvolvimento das suas actividades, da qual se destaca, pelo seu carácter solidário, o “Cabaz de Natal”, bem como um conjunto de exposições permanentes.

PORDATA – Base de Dados Portugal Contemporâneo •

A RBE e a Fundação Manuel dos Santos promoveram em Outubro uma sessão de formação sobre a PORDATA – Base de Dados Portugal Contemporâneo, dirigida às bibliotecas e às escolas, que se realizou em Braga e que contou com um grupo de alunos do 12ºD, que irão replicar essa formação junto dos colegas da turma, no final deste período. Acrescente-se que a PORDATA é uma base de dados, como o próprio nome indica, que fornece dados actualizadíssimos do nosso país, nas mais variadas vertentes, que vão da Saúde à Educação, da Protecção Social ao Emprego e que é frequentemente citada nos meios de comunicação social. Deixamos ao leitor a curiosidade de entrar no site, efectuar uma consulta e verificar a facilidade no acesso à informação: www.pordata.pt

Ano Internacional para a erradicação da pobreza•

No âmbito do Ano Internacional para a Erradicação da Pobreza, que este ano se comemorou, acedeu a um convite para, mais uma vez vir à nossa Escola, falar sobre a Criança, a Professora Doutora Natália Fernandes, do Instituto de Educação da Universidade do Minho, numa palestra intitulada “A Criança no Ano Internacional para a Erradicação da Pobreza”, sendo os Direitos e a Participação da Criança, temática que constituiu a sua Tese de Doutoramento e que pode ser consultada na obra “Infância, Direitos e Participação – representações, práticas e poderes“, que nos foi gentilmente oferecida pela autora e se encontra à disposição dos leitores da BCRE.

Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa •

Procurando ainda estabelecer outras parcerias externas, agora num âmbito mais alargado, a BCRE lançou um desafio ao grupo de

recrutamento de Português, na pessoa da sua Coordenadora, Professora Ana Maria Monteiro: criar um pequeno programa na Rádio Vizela, conduzido por alunos da Escola, sobre o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O desafio foi aceite e acolhido com entusiasmo por um grupo de alunos de 10º ano de Humanidades, que irão assim pôr em prática as suas potencialidades no que diz respeito à Comunicação. A motivação não foi difícil, sobretudo sabendo estes jovens que se pode mesmo considerar já uma significativa tendência vizelense para o Jornalismo, uma vez que os exemplos estão aí, os jornalistas Hélder Silva, Sandra Pereira, Sandra Guimarães, entre outros. O programa irá para o ar em Janeiro e será, sem dúvida, uma experiência inolvidável para todos…

Bodas de Prata da Escola•

No âmbito das comemorações dos 25 anos da Escola, às quais a BCRE se associou desde a primeira hora, e já no encerramento das mesmas, foi efectuada uma exposição bibliográfica e fotográfica, de um conjunto de fotografias/postais antigos, intitulada “Vizela, um rosto diferente”, que foi acolhida com muita curiosidade e interesse pela comunidade.

E sempre para o sucesso educativo dos alunos…•

Não perdendo a corrente do que se vinha fazendo já em 2009-10, a BCRE mantém com os grupos de recrutamento a participação em reuniões, cujo principal objectivo é a articulação curricular, conscientes que estamos de que, tal como preconiza a RBE no MABE, “a biblioteca escolar constitui um contributo essencial para o sucesso educativo, sendo um recurso fundamental para o ensino e a aprendizagem”, e indo mais longe, pode mesmo “estabelecer-se uma relação entre a qualidade do trabalho da e com a BE e os resultados escolares dos alunos”.

Para lá do que foi dito atrás, procuramos ter sempre como prioridade, no dia-a-dia, o apoio aos utilizadores, tanto na pesquisa bibliográfica, como no desenvolvimento das competências de Literacia e de Informação, essenciais a todo e qualquer cidadão em pleno século XXI.

A equipa da BCRE deseja a todos os leitores do Reflexos, alunos, pais, professores, pessoal técnico e suas famílias um Natal muito feliz e um excelente Novo Ano 2011!

A Professora bibliotecária, Alice Abreu

Ficha TécnicaPropriedade: Escola Secundária de Caldas de VizelaCoordenação: Maria José RamosColaboradores: Alunos e Professores da Escola Secundária de Caldas de VizelaTratamento Informático: Maria José Ramos / Gabriela CruzCapa e Contracapa: Maria José Ramos / Gabriela CruzTiragem: 400 exemplaresDepósito legal: 77276/94E-mail: [email protected].

Page 10: Jornal Reflexos N.º 38

10 re- Dezembro 2010

Las fiestas Navideñas en España

Celebrar la Navidad en España es mucho más que una conmemoración familiar el día veinticinco de diciembre. Ésta

es una época especial y, por eso, se extiende desde el día veintidós de diciembre hasta el día seis de enero. Varias son las celebraciones llevadas a cabo a lo largo de casi tres semanas y el ambiente de fiesta se vive por todas las calles y en todas las casa. Así, se suele ver por las calles, en los centros comerciales y en las casas las luces navideñas, el Belén y también el árbol de navidad.

El día veintidós de diciembre se inician las fiestas Navideñas con el sorteo de la Lotería Nacional, cuyo premio mayor es conocido como “el gordo”, porque la cantidad de dinero suele ser abultada.

Después de este sorteo, las fiestas siguen con las reuniones familiares: el día veinticuatro de diciembre la familia celebra la Nochebuena y el veinticinco, el día de Navidad. Algunas tradiciones se mantienen, como la Misa de Gallo o las comidas tradicionales (pavo o cordero asado, mariscos, jamón) acompañadas por el tradicional vino espumoso de Cataluña – el Cava – y también por los dulces más famosos en España, como el mazapán o el turrón.

El día veintiocho de diciembre se conmemora el Día de los Inocentes.

Esta es una tradición inspirada en hechos contados en la Biblia, pero hoy en día se suele gastar bromas a los demás, pegando muñecos en la espalda, por ejemplo.

Después de esta tradición tan divertida, sobre todo para los niños, hay que seguir con el regocijo, así que la Nochevieja, la noche del

treinta y uno de diciembre, tiene que ser aprovechada para iniciar el nuevo año con euforia y alegría. Es una tradición pasar la medianoche por las calles mientras se toman las doce uvas al mismo tiempo que suenan las doce campanadas. Después, la fiesta sigue con el cotillón, los típicos bailes que dan las bienvenidas al nuevo año.

Para nosotros, portugueses, las fiestas terminan el día de año nuevo y hay que volver a la escuela dos días después, pero los españoles solo terminan sus vacaciones y sus celebraciones el día de Reyes. La noche de Reyes, el cinco de enero, es celebrada con la tradicional Cabalgata, un desfile de coches alegóricos por las calles en los que están representados los Reyes Magos que van distribuyendo dulces a los niños que los aguardan con expectativa. En esta noche también se suele cantar Villancicos, canciones que se cantan para la familia y los demás y por las que los cantantes reciben dinero. Muchas veces, en esta época, los familiares suelen dar a los niños dinero – el aguinaldo – para que canten o simplemente porque les quieren ofrecer algo.

El día de Reyes es un día de sorpresas: las personas dejan en la noche anterior,

en los balcones o en las terrazas, zapatos o botas bien limpios para que los Reyes pongan ahí los regalos de cada uno. Sin embargo, hoy en día los regalos se reciben tanto en los Reyes como en el día de Navidad, así que la internacionalización de las costumbres hizo

con que Papá Noel ganara alguna ventaja a los Reyes Magos.

Toda esta época es mágica y especial, nadie lo puede negar, pero también está llena de tentaciones

alimentares irresistibles. De este modo, para terminar todas estas celebraciones, nada mejor que comer el Roscón de Reyes, con frutas escarchadas, acompañándolo con una taza de chocolate caliente.

Después del seis de enero, todo volverá a la normalidad y seguiremos con

nuestras rutinas, pero, por ahora, hay que vivir y celebrar la Navidad y las fiestas navideñas, por eso, la profesora y los alumnos de la asignatura de Español desean a todos

¡FELICES FIESTAS!

Amuse yourself matching the questions with the corresponding answers1. What goes red white red white red white?2. Who is Santa’s most famous elf?3. What is Father Christmas’ wife called?4.Why was Santa’s little helper depressed?5.Who delivers presents to baby sharks at Christmas?6.How can a snowman lose weight?7. What do snowmen eat for breakfast?8. What often falls at the North Pole but never gets hurt?

He had low elf esteem•Snowflakes.•Father Christmas rolling down a hill.•Mary Christmas•SNOW!•Santa Jaws•Elfvis!•He waits until it gets warmer.•

Christmas jokes

Did you know that.... ?A• merica’s first recipe for Christmas cakes dates back to 1796. In the old times, sugar was very expensive; therefore, Christmas cakes • were a luxury. In Australia, the turkey is eaten cold.• The first gingerbread man is credited to the court of Queen Elizabeth • I, who favoured important visitors with charming gingerbread like-nesses of themselves

Christmas curiosities

Page 11: Jornal Reflexos N.º 38

reflexos 11 Dezembro 2010

Pou rire :Le professeur demande :

-- Martin, tu connais la différence entre le soleil et ton devoir de maths ?-- Non, monsieur.-- Eh bien, le soleil est un astre… et ton de-

voir est un désastre !

Bûche de Noël aux marrons

Ingrédients :

1kgdemarrons•

2 cuillerées à soupe de rhum •

2 paquets de sucre vanillé •

2 grosses barres de chocolat •

30 g de beurre •

Préparation :Faire une incision circulaire sur 1 kg de marrons. Les plonger pendant 1/2 heure dans l’eau bouillante. Enlever les deux peaux. Penser à ne pas enlever de l’eau chaude tous les marrons à la fois pour éviter le re-froidissement. Passer les marrons en purée jusqu’à obtention d’une pulpe sèche. Délayer cette pulpe avec le rhum, le sucre vanillé, le beurre et le chocolat fondu dans 1/2 verre d’eau chaude. Bien pétrir le tout qui doit rester très ferme. Faire une boule du mélange et l’étaler. Rouler la pâte étalée en cylindre. Former à l’aide d’une fourchette des stries sur le dessus pour imiter les aspérités du bois. Laisser prendre au froid jusqu’au lendemain avant de déguster votre bûche de Noël

aux marrons.

Identifie le lieu où tu trouves ces panneaux

Découvre la séquence suivante horizontalement ou verticalement.

DTrouvez les différences:

B

C

E

A

1. Gérard Depardieu (cinéma)2. Audrey Tautou (cinéma)3 Jean Reno (cinéma)4. Jacques Chirac (politique)5. Laure Manaudou (sport)

Fais correspondre les photos aux légendes

Page 12: Jornal Reflexos N.º 38

12 re- Dezembro 2010

É com muito prazer que vou escrever algumas palavras relativamente à passagem dos vinte e cinco anos da escola, particularmente porque sou um dos poucos elementos ainda em actividade que contabiliza o mesmo tempo de trabalho efectivo neste estabelecimento de ensino e, neste contexto, tal significa um enorme baú de recordações, de actividades e

de relações, que ao mesmo tempo correspondem a uma parte significativa da minha própria existência.

É com muito orgulho que pertenço a esta vasta família, onde incluo naturalmente os colegas, os alunos e os funcionários com quem ao longo de todo este tempo privei, família esta que desde o início demonstrou, apesar de nela encontrarmos elementos pertencentes a diferentes gerações, ser uma verdadeira fonte de saudade, mas também de amizade, carinho, bem estar e de disponibilidade para o trabalho, apesar das carências que sempre existiram mas que se foram ultrapassando com maior ou menor sacrifício.

É com muita satisfação que olho para a nossa comunidade e verifico que está repleta de elementos que fizeram a sua formação na nossa escola e que hoje são verdadeiras referências positivas no seu seio, seja pelo nível de formação cívico demonstrado, pela honestidade, pela humildade ou pelo bom desempenho a nível profissional em muitas e diferentes áreas, desde o trabalhador menos reconhecido socialmente ao que desempenha altos cargos na nossa sociedade, valores que desenvolveram ao longo do seu trajecto na nossa comunidade escolar.

É com muita expectativa que imagino o futuro, e como sou um optimista, nem quero pensar noutra hipótese, que não seja a de um futuro em que a nossa escola continue a ser uma fonte de disseminação de todos estes valores e que com a requalificação do espaço físico e o novo ordenamento escolar, dito mega-agrupamento, apesar das dificuldades esperadas, se possam criar condições que permitam melhorar cada vez mais o rendimento escolar dos nossos alunos, que são sempre a razão da nossa própria existência como comunidade aprendente.

Um desejo de Bom Natal e um próspero Ano Novo.

Presidente do Conselho GeralProf. José Augusto Santos

25 anos...

Page 13: Jornal Reflexos N.º 38

reflexos 13 Dezembro 2010

Recordando

Page 14: Jornal Reflexos N.º 38

14 re- Dezembro 2010

DIA DO ANIMAL - 4 DE OUTUBRO

Certa vez, o humanista indiano mundialmente famoso, Mahatma Ghandi, disse que uma nação era conhecida pela forma como os seus habitantes tratavam os seus animais.

Aqui tens algumas sugestões para tratá-los bem.

Não compres• objectos decorativos, vestuário, calçado e acessórios feitos a partir de determinadas espécies de animais (exceptua-se, aqui, os animais mortos para as necessidades alimentares humanas). Há muita variedade de produtos no mercado, portanto, faz uma escolha sensata. Evita cosméticos testados em animais. Actualmente, o mercado oferece-te uma gama variada de produtos de grande qualidade e que são testados dermatologicamente. Verifica sempre o folheto do produto.

Trata bem os teus animais• . Não lhes deve faltar comida e água fresca; o seu espaço próprio deve estar sempre limpo, evitando, desta forma, a propagação de doenças entre pessoas e animais.

Não coloques• coleiras demasiado apertadas ou com um guizo que pode irritar o animal.

Nunca abandones os teus animais de estimação• , especialmente durante o período de férias. Existem “hotéis” para animais e, no caso de uma solução mais económica, os teus familiares, amigos e vizinhos podem também tomar conta deles ou ir a tua casa para verificar se eles estão bem. Em relação às espécies de aves periquitos, canários, agapornis, caturras, papagaios, etc., estes não devem estar expostos a correntes de ar, vento, raios solares directos (atenção às gaiolas colocadas nos parapeitos das janelas e varandas!) e outras fontes de calor. Ao entardecer, cobre a gaiola com um pano para que a ave possa relaxar e descansar melhor. Afasta-a de fontes de barulho: aparelhagens de som e electrodomésticos. Tem cuidado ao pegar na ave e com a escolha de “brinquedos”. Não lhe dês alimentos frios (directamente saídos do frigorífico) ou alimentos estragados e bolorentos.

Tem cuidado com• produtos tóxicos, tais como cigarros, detergentes domésticos, verniz, cola, tinta, adubos, etc., pois podem causar intoxicações graves e até mortais nos animais e nas aves.

Em caso de dúvida• , contacta sempre o veterinário da tua localidade.

Protege as espécies animais e aves da nossa terra• . Se encontrares espécies silvestres feridas na tua localidade, como por exemplo, patos, raposas, falcões, melros, etc., contacta as autoridades locais que poderão indicar-te entidades e instituições ligadas à protecção da natureza. A Internet é uma ferramenta útil para obteres informações e contactos, utiliza-a. O Instituto de Conservação da Natureza (Braga), por exemplo, tem técnicos especializados que tratam de determinadas espécies animais e aves e tentam devolvê-las ao seu habitat natural, se possível.

Não te esqueças: os animais, às vezes, tornam-se violentos por causa dos maus tratos! Além disso, eles colaboram com o homem e com a natureza para o equilíbrio ecológico.

É importante estabelecer uma relação harmoniosa entre o ser humano e a natureza.

Caso contrário, todos nós iremos ser vítimas das nossas próprias acções.

Neste Natal oferece/recebe uma prenda bem original ao adoptar um animal! (E cuida bem dele!)

Anabela Cunha

ANOS à FRENTE DA NOSSA ESCOLA

Ano lectivo Cargo Nome

1985/86Directora Vice-director

Maria Helena Oliveira Alves José Manuel Pinheiro Guimarães Manuel Cirilo R. O. Cruz

1986/87Directora Vice-director

Maria Helena Oliveira Alves José Manuel Pinheiro Guimarães Manuel Cirilo R. O. Cruz

1987/88Presidente Vice-presidente Secretário

Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasHorácio de Jesus Almeida Vale Manuel da Costa Abreu

1988/89Presidente Vice-presidente Secretário

Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasHorácio de Jesus Almeida Vale Manuel da Costa Abreu

1989/90Presidente Vice-presidente Secretária

Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasHorácio de Jesus Almeida Vale Olga Maria Sousa Silva Simões

1990/91

Presidente Vice-presidente Secretária Secretária

Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasHorácio de Jesus Almeida Vale Olga Maria Sousa Silva SimõesAlcina Eduarda Ferreira Salgado Lobo

1991/92

Presidente Vice-presidente Secretária SecretáriaVogal

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasOlga Maria Sousa Silva SimõesAlcina Eduarda Ferreira Salgado LoboAntónio Bernardino Lopes R. Machado

1992/93

Presidente Vice-presidente SecretáriaSecretáriaVogal

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasOlga Maria Sousa Silva SimõesAlcina Eduarda Ferreira Salgado LoboAntónio Bernardino Lopes R. Machado

1993/94

Presidente Vice-presidente SecretáriaVogal

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasAlcina Eduarda Ferreira Salgado LoboAntónio Bernardino Lopes R. Machado

1994/95

Presidente Vice-presidente SecretáriaSecretáriaVogal

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasOlga Maria Sousa Silva SimõesAlcina Eduarda Ferreira Salgado LoboAntónio Bernardino Lopes R. Machado

1995/96

Presidente Vice-presidente SecretáriaVogal

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasOlga Maria Sousa Silva SimõesAntónio Bernardino Lopes R. Machado

1996/97

Presidente Vice-presidente SecretáriaVogal

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasOlga Maria Sousa Silva SimõesAntónio Bernardino Lopes R. Machado

1997/98

Presidente Vice-presidente Vice-presidente Vice-presidente Vogal

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasMaria Alice Ribeiro AbreuMiguel António Coreia PintoAntónio Bernardino Lopes R. Machado

1998/99

Presidente Vice-presidente Vice-presidente Vogal

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasMiguel António Coreia PintoAntónio Bernardino Lopes R. Machado

1999/00Presidente Vice-presidente Vice-presidente

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasAntónio Bernardino Lopes R. Machado

2000/01Presidente Vice-presidente Vice-presidente

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasAntónio Bernardino Lopes R. Machado

2001/02Presidente Vice-presidente Vice-presidente

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasAntónio Bernardino Lopes R. Machado

2002/03Presidente Vice-presidente Vice-presidente

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasAlberto José Herdeiro Brito Gonçalves

2003/04Presidente Vice-presidente Vice-presidente

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasAlberto José Herdeiro Brito Gonçalves

2004/05Presidente Vice-presidente Vice-presidente

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Luzia Gomes Ribeiro de FreitasAlberto José Herdeiro Brito Gonçalves

2005/06Presidente Vice-presidente Vice-presidente

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Gabriela G. Cordeiro SilvaAlberto José Herdeiro Brito Gonçalves

2006/07Presidente Vice-presidente Vice-presidente

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Gabriela G. Cordeiro SilvaAlberto José Herdeiro Brito Gonçalves

2007/08Presidente Vice-presidente Vice-presidente

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Gabriela G. Cordeiro SilvaAlberto José Herdeiro Brito Gonçalves

2008/09Director Horácio de Jesus Almeida Vale

Maria Gabriela G. Cordeiro SilvaAlberto José Herdeiro Brito Gonçalves

2009/10

DirectorSub- directoraAdjunto Adjunto

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Gabriela G. Cordeiro SilvaAlberto José Herdeiro B. GonçalvesJoão Antero Gonçalves Ferreira

2010/11

DirectorSub- directoraAdjuntoAdjunto

Horácio de Jesus Almeida Vale Maria Gabriela G. Cordeiro SilvaAlberto José Herdeiro B. GonçalvesJoão Antero Gonçalves Ferreira

Page 15: Jornal Reflexos N.º 38

reflexos 15 Dezembro 2010

Ingredientes

6 • ovos inteiros ± • 2ou3kgdeabóbora(cozidacomumpoucodesal)Raspa e sumo de 1 laranja • ½ cálice de Vinho do Porto (ou •aguardente) 1 colher de sopa de manteiga• ½ chávena das de chá de leite • • ±1kgdefarinha 50gr de fermento de padeiro•

Desfaz-se o fermento no leite morno e em seguida junta-se-lhe a raspa e o sumo da laranja, a manteiga derretida, a abóbora espremida e os ovos inteiros. Bate-se, um pouco, a massa e adiciona-se o Vinho do Porto. Por fim vai-se juntando a farinha até ficar uma massa consistente, mas tenra. Vai a levedar durante algum tempo perto de uma fonte de calor

Depois da massa estar levedada, frita-se às colheradas e polvilham-se as filhós com açúcar e canela.

FILHóS DE ABóBORA

DIA DO ANIMAL - 4 DE OUTUBRO

Certa vez, o humanista indiano mundialmente famoso, Mahatma Ghandi, disse que uma nação era conhecida pela forma como os seus habitantes tratavam os seus animais.

Aqui tens algumas sugestões para tratá-los bem.

Não compres• objectos decorativos, vestuário, calçado e acessórios feitos a partir de determinadas espécies de animais (exceptua-se, aqui, os animais mortos para as necessidades alimentares humanas). Há muita variedade de produtos no mercado, portanto, faz uma escolha sensata. Evita cosméticos testados em animais. Actualmente, o mercado oferece-te uma gama variada de produtos de grande qualidade e que são testados dermatologicamente. Verifica sempre o folheto do produto.

Trata bem os teus animais• . Não lhes deve faltar comida e água fresca; o seu espaço próprio deve estar sempre limpo, evitando, desta forma, a propagação de doenças entre pessoas e animais.

Não coloques• coleiras demasiado apertadas ou com um guizo que pode irritar o animal.

Nunca abandones os teus animais de estimação• , especialmente durante o período de férias. Existem “hotéis” para animais e, no caso de uma solução mais económica, os teus familiares, amigos e vizinhos podem também tomar conta deles ou ir a tua casa para verificar se eles estão bem. Em relação às espécies de aves periquitos, canários, agapornis, caturras, papagaios, etc., estes não devem estar expostos a correntes de ar, vento, raios solares directos (atenção às gaiolas colocadas nos parapeitos das janelas e varandas!) e outras fontes de calor. Ao entardecer, cobre a gaiola com um pano para que a ave possa relaxar e descansar melhor. Afasta-a de fontes de barulho: aparelhagens de som e electrodomésticos. Tem cuidado ao pegar na ave e com a escolha de “brinquedos”. Não lhe dês alimentos frios (directamente saídos do frigorífico) ou alimentos estragados e bolorentos.

Tem cuidado com• produtos tóxicos, tais como cigarros, detergentes domésticos, verniz, cola, tinta, adubos, etc., pois podem causar intoxicações graves e até mortais nos animais e nas aves.

Em caso de dúvida• , contacta sempre o veterinário da tua localidade.

Protege as espécies animais e aves da nossa terra• . Se encontrares espécies silvestres feridas na tua localidade, como por exemplo, patos, raposas, falcões, melros, etc., contacta as autoridades locais que poderão indicar-te entidades e instituições ligadas à protecção da natureza. A Internet é uma ferramenta útil para obteres informações e contactos, utiliza-a. O Instituto de Conservação da Natureza (Braga), por exemplo, tem técnicos especializados que tratam de determinadas espécies animais e aves e tentam devolvê-las ao seu habitat natural, se possível.

Não te esqueças: os animais, às vezes, tornam-se violentos por causa dos maus tratos! Além disso, eles colaboram com o homem e com a natureza para o equilíbrio ecológico.

É importante estabelecer uma relação harmoniosa entre o ser humano e a natureza.

Caso contrário, todos nós iremos ser vítimas das nossas próprias acções.

Neste Natal oferece/recebe uma prenda bem original ao adoptar um animal! (E cuida bem dele!)

Anabela Cunha

One Hundred Years from now It will not matter what kind of car I drove, What kind of house I lived in, how much money was in my bank account nor what my clothes looked like. But the world may be a better place because I was important in the life of a child. (excerpt from “Within My Power” by Forest Witcraft

Dedicated to

all the Teachers...

Page 16: Jornal Reflexos N.º 38

16 re- Dezembro 2010

Social, apresentaram, em parceria, uma candidatura ao Programa Nacional do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social 2010 (PNAECPES), tendo a mesmo sido aprovada.

O projecto ficou designado como “Ave Mais Solidário”, e está estruturado em duas fases: a primeira fase consistiu na realização de dois fóruns interconcelhios (realizados em Maio e Junho de 2010), cujo objectivo consistiu na “activação de uma maior participação das pessoas em situação de pobreza/exclusão nos processos de tomada de decisão, iniciativa e mudança sobre situações que directamente lhes dizem respeito, procurando capacitá-los para o efeito”. A segunda fase é baseada em campanhas informativas (entre Agosto e Dezembro de 2010), com o objectivo de “ informar e sensibilizar para as problemáticas da pobreza e da exclusão social, com vista a uma maior compreensão e co-responsabilização pela resolução dos mesmos”. A Câmara Municipal de Vizela apresentou como iniciativa a “ Marcha pela Inclusão”, em colaboração com o Centro Social Paroquial de Barrosas (Santa Eulália). Esta iniciativa

teve a participação de diversas entidades do concelho, nomeadamente escolas, IPSS’s e outras entidades locais.

A Escola Secundária de Caldas de Vizela e o CNO de Vizela participaram com muito entusiasmo e dinamismo nesta iniciativa, no dia 20 de Outubro, tendo estado

presentes turmas EFA, o grupo coral de alfabetização, alunos do 12ºE, professores/formadores, o Director, o Coordenador e Técnicos do CNO. A “Marcha pela Inclusão” teve início cerca das 14h30, com o percurso estipulado desde o Fórum Vizela até à Praça da República. Os participantes levaram consigo faixas ou cartazes alusivos às diversas temáticas, tais como: ambiente, consumo, desemprego, educação, pobreza, justiça, racismo, reclusos, saúde, entre outras. Cada entidade participante realizou uma actividade de rua, num palco improvisado na Praça da República, onde participantes, população local e transeuntes puderam assistir às mesmas.

A todos os participantes, parabéns pela sua valiosa e significativa colaboração, para que tenhamos uma sociedade mais justa, fraterna, tolerante, pacífica e amiga do meio ambiente, neste novo milénio repleto de desafios.Os formandos da turma 2ºB também participaram na “Marcha pela Inclusão”e, no âmbito da área de competência de CP (Núcleo Gerador 6 DR1), elaboraram reflexões que exprimem a sua participação e vivência na Marcha.

Vejamos os seguintes testemunhos:

No passado dia 11 de Novembro de 2010, o Ensino Nocturno realizou o tradicional ‘Magusto’, com o calor habitual das castanhas assadas e de todos que nele participaram: alunos, professores e funcionários, totalizando cerca de 250 pessoas. Deu-se início ao programa com a actuação, do grupo de teatro da Fundação Jorge Antunes que apresentou a peça “Karl, o meu nome é Karl!”, no espaço do Polivalente e com a plateia plena, contribuindo para o agrado dos presentes o que se reflectiu através da forte ovação no final da peça. De seguida, e com o espírito colaborativo e de alegria, todos se deliciaram com as castanhas quentes, acompanhadas com rojões, caldo verde, pão caseiro e bolo festivo, entre outros. Para animar o evento, não faltou a alegre música do grupo formado pelos alunos da alfabetização o que contribuiu para bons momentos de convívio. Neste ambiente familiar motivado pelo espírito da lenda de S. Martinho, proporcionou-se uma confraternização salutar.

No final, todos se sentiram satisfeitos por terem cumprido a tradição e psicologicamente preparados para um longo ano de trabalho que ainda os espera!

A Organização:Professores Alberto José H., Antero Ferreira, Paula Cristina e Sónia Cunha;

Funcionários: Sr. José Alberto

MAGUSTO

Os formandos do curso EFA Secundário Técnico de Secretariado/a, no âmbito da área de competência de Inglês (LCE – Inglês/nível B2 e B3), realizaram uma actividade relacionada com uma das tradições anglo-saxónicas: o 5O’clock Tea, no dia

25 de Novembro, das 20h00 às 23h20, para festejarem o fim do curso e a

época natalícia que se avizinham, daí termos designado a actividade de Tea Party. Esta actividade contou com a colaboração de todos os elementos da Equipa Técnico-pedagógica do 3ºE.

Não faltou a cozinha típica inglesa do chá das cinco: os tradicionais scones; a deliciosa tarte de maçã; as empadas de carne; o bolo de chocolate; bolachas de manteiga; spongecake; o saboroso cheesecake; as habituais sandes; compotas de framboesa e natas para rechear os scones. Estes doces e salgadinhos foram acompanhados com o famoso chá inglês, servido à

mesa com um toque britânico. Todo o evento desenrolou-se numa atmosfera alegre, descontraída e familiar, ao som de músicas que nos transportavam para um autêntico tea room.

Mais uma vez, os nossos formandos demonstraram conhecimentos, criatividade e dinamismo. Parabéns a todos pela exemplar participação e

muitas felicidades!A Mediadora: Anabela Cunha

Como forma de assinalar o Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social, seis concelhos da Região do Ave, entre os quais Vizela, aceitaram o convite do Núcleo Distrital de Braga da REAPN (a REAPN é uma entidade sem fins lucrativos, reconhecida como Associação de Solidariedade Social, de âmbito nacional, tendo sido constituída

notoriamente a 17 de Dezembro de 1991e reconhecida, em 1995, pelo Instituto de Cooperação Portuguesa, como Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD)) e, no âmbito da Plataforma Territorial Supraconcelhia do Ave/ Rede

Tea Party - 3º E

Entre os nossos convidados a rainha Isabel II

Um toque de humor durante a festa

O grupo de formandos e formadores

Marcha pela Inclusão

“Marcha pela Inclusão”Num mundo em crise, com desigualdades sociais crescentes, torna-

se necessário lutar em conjunto contra os problemas sociais. De facto, 2010 é o ano europeu contra a pobreza e, neste sentido, as regiões de Vale de Sousa uniram-se numa marcha pela inclusão, que se realizou no dia 20 de Outubro, em Vizela. Eu e os meus colegas participámos nesta iniciativa, através da criação de t-shirts e panfletos com mensagens de defesa dos direitos dos cidadãos.

É urgente dizer não ao racismo e à discriminação de pessoas por serem de outra raça, religião, orientação sexual ou com défice cognitivo e físico.

Devemos encontrar formas adequadas e justas que consigam integrar as pessoas na sociedade; por exemplo, as pessoas portadoras de uma deficiência podem executar as mesmas tarefas e dar o mesmo contributo para a nossa sociedade que as outras pessoas. Temos apenas que reconhecer o verdadeiro valor de todas as pessoas e acabar com as humilhações e discriminações.

Tem que haver uma maior abertura das instituições e da sociedade. A responsabilidade é de todos porque estes problemas são comuns. Tem de haver mais partilha e temos de ter mais tolerância com os outros, aceitando as suas orientações sexuais e as suas formas de estar na vida. As organizações de luta pelos direitos humanos protegem as pessoas que são discriminadas e promovem a igualdade de todos. Devemos dispensar parte do nosso tempo em acções de voluntariado e lutar por uma sociedade mais justa, pois só assim poderemos nos sentir útil para todos.

As manifestações são igualmente uma das formas de lutarmos pela igualdade de direitos e de denunciarmos as injustiças sociais.

Na verdade, eu considero que sou uma pessoa que facilmente aceita diferentes formas de estar, na medida em que respeito todas as pessoas com diferentes culturas, religiões, raça, orientação sexual, nacionalidade e deficiência. O melhor exemplo disto é o facto de ter uma pessoa na família, que muito respeito, com problemas motores e psíquicos.

Enfim, eu sou contra os preconceitos e todo o tipo de discriminação, porque as pessoas devem ser tratadas como iguais e incluídas na nossa sociedade.

Maria Luís Machado EFA Secundário Escolar 2ºB

“Marcha pela Inclusão Social”Esta iniciativa deve-se ao facto de este ser o Ano Europeu do

Combate à Pobreza e à Exclusão Social, daí a Câmara Municipal ter feito um convite às escolas do concelho de Vizela. A minha turma esteve presente nesta iniciativa com algumas mensagens em t-shirts e duas faixas alusivas ao tema. As mensagens transmitiam igualdade e dignidade para todos em direitos e respeito pela escolha de cada ser humano.

Os problemas ou dificuldades que mais se fizeram representar nesta manifestação foram a falta de trabalho que a zona de Vizela atravessa actualmente com muito desemprego, devido à crise mundial. Actualmente, estes desempregados são aconselhados a fazer formações profissionais para que no futuro possam ter um possível trabalho nessa área. A fragilidade social e as dificuldades da inserção profissional sustentável destes cidadãos é de lamentar e preocupar, porque estas pessoas têm direito a ter trabalho que lhes traga estabilidade física e emocional. Era muito importante que políticos e entidades patronais deste país “metessem a mão na consciência”, pois estas pessoas já vivem com tão pouco, e desempregadas vivem miseravelmente. Este é um problema que será cada vez mais difícil de combater devido ao nosso país ser um dos mais pobres e endividados da União Europeia.

Outro grupo que eu pessoalmente admirei muito foi os jovens da AIREV.É de louvar os técnicos que trabalham com estes jovens, pois estes têm tanto potencial como eu ou outro ser humano. Eles têm direitos perante a sociedade e merecem ter um lugar de igualdade e dignidade perante uma sociedade muito preconceituosa em relação às pessoas com défice cognitivo ou físico, que ainda os trata como “coitadinhos”.

Estes seres humanos são capazes de nos surpreender pela positiva, tal como são exemplo em desportos de alta competição, levando a nossa bandeira aos quatro cantos do mundo e representando-a com muito orgulho.

Acho que as escolas deveriam estar preparadas para integrar estes jovens no meio escolar com técnicos especializados para os acompanhar e educar, no sentido de puder ter uma educação e formação, para que mais tarde sejam reintegrados no meio da sociedade, sem depender de outros, e se sintam úteis e iguais a todos nós.

Também em pleno século XXI assistimos a pessoas com deficiências que as tornam prisioneiras nas famílias e na sociedade, pois estas entendem que não devem ir à escola ou locais públicos, porque não tem comportamentos correctos perante os outros e, deste modo, serão apontados perante uma sociedade preconceituosa. Na maioria das vezes, as pessoas com deficiência são tratadas diferentemente das outras, sofrem com os preconceitos e são privadas de suas liberdades. Isto porque a sociedade os encara como seres diferentes dos outros. Tudo isso, sem contar com as dificuldades enfrentadas para ter uma vida mais digna. Era bom que as mensagens que foram transmitidas pela manifestação tocassem um bocadinho no coração de quem pode ajudar os mais desfavorecidos, como é o exemplo das pessoas com défice cognitivo e físico, toxicodependentes, ex-reclusos e desempregados.

Já é tempo de aceitar e sermos tolerantes perante as diferenças de cada ser humano, pois tal como eu ou outro qualquer, somos membros de uma sociedade que lida ainda muito mal com as diferenças.

Maria Luísa FerreiraEFA Secundário escolar 2ºB

SCONESO scone é um pãozinho redondo de origem

escocesa, muito leve, macio e indispensável para acompanhar uma perfumada chávena de chá. Deve ser servido quente, recheado com manteiga, clotted cream ou acompanhado de compota (frutos vermelhos, de preferência).

Pode também colocar na massa uvas passas.Ingredientes 230g de farinha de trigo com fermentouma pitada de sal40g de açúcar (opcional)1 ovo (para a massa) + 1 gema (para pincelar os scones)40g de manteiga sem salUvas passas (opcional)Modo de fazer:Peneire a farinha e o sal numa tigela. Adicione o açúcar e misture

bem. Acrescente a manteiga bem gelada, picada e misture com as pontas dos dedos para unir bem a massa. Acrescente o ovo batido e continue a misturar até formar uma bola. Estenda a massa com a ajuda do rolo, usando um pouco de farinha até que fique com uns 2cm/2,5cm de altura. Corte em círculos (com a ajuda de um copo) de aproximadamente 6 cm. Se quiser, pincele os scones (o topo) com gema de ovo. Coza imediatamente em forno médio de 12 a 15 minutos. Depois de frios, podem ser congelados por 1 mês.

Page 17: Jornal Reflexos N.º 38

reflexos 17 Dezembro 2010

Social, apresentaram, em parceria, uma candidatura ao Programa Nacional do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social 2010 (PNAECPES), tendo a mesmo sido aprovada.

O projecto ficou designado como “Ave Mais Solidário”, e está estruturado em duas fases: a primeira fase consistiu na realização de dois fóruns interconcelhios (realizados em Maio e Junho de 2010), cujo objectivo consistiu na “activação de uma maior participação das pessoas em situação de pobreza/exclusão nos processos de tomada de decisão, iniciativa e mudança sobre situações que directamente lhes dizem respeito, procurando capacitá-los para o efeito”. A segunda fase é baseada em campanhas informativas (entre Agosto e Dezembro de 2010), com o objectivo de “ informar e sensibilizar para as problemáticas da pobreza e da exclusão social, com vista a uma maior compreensão e co-responsabilização pela resolução dos mesmos”. A Câmara Municipal de Vizela apresentou como iniciativa a “ Marcha pela Inclusão”, em colaboração com o Centro Social Paroquial de Barrosas (Santa Eulália). Esta iniciativa

teve a participação de diversas entidades do concelho, nomeadamente escolas, IPSS’s e outras entidades locais.

A Escola Secundária de Caldas de Vizela e o CNO de Vizela participaram com muito entusiasmo e dinamismo nesta iniciativa, no dia 20 de Outubro, tendo estado

presentes turmas EFA, o grupo coral de alfabetização, alunos do 12ºE, professores/formadores, o Director, o Coordenador e Técnicos do CNO. A “Marcha pela Inclusão” teve início cerca das 14h30, com o percurso estipulado desde o Fórum Vizela até à Praça da República. Os participantes levaram consigo faixas ou cartazes alusivos às diversas temáticas, tais como: ambiente, consumo, desemprego, educação, pobreza, justiça, racismo, reclusos, saúde, entre outras. Cada entidade participante realizou uma actividade de rua, num palco improvisado na Praça da República, onde participantes, população local e transeuntes puderam assistir às mesmas.

A todos os participantes, parabéns pela sua valiosa e significativa colaboração, para que tenhamos uma sociedade mais justa, fraterna, tolerante, pacífica e amiga do meio ambiente, neste novo milénio repleto de desafios.Os formandos da turma 2ºB também participaram na “Marcha pela Inclusão”e, no âmbito da área de competência de CP (Núcleo Gerador 6 DR1), elaboraram reflexões que exprimem a sua participação e vivência na Marcha.

Vejamos os seguintes testemunhos:

No passado dia 11 de Novembro de 2010, o Ensino Nocturno realizou o tradicional ‘Magusto’, com o calor habitual das castanhas assadas e de todos que nele participaram: alunos, professores e funcionários, totalizando cerca de 250 pessoas. Deu-se início ao programa com a actuação, do grupo de teatro da Fundação Jorge Antunes que apresentou a peça “Karl, o meu nome é Karl!”, no espaço do Polivalente e com a plateia plena, contribuindo para o agrado dos presentes o que se reflectiu através da forte ovação no final da peça. De seguida, e com o espírito colaborativo e de alegria, todos se deliciaram com as castanhas quentes, acompanhadas com rojões, caldo verde, pão caseiro e bolo festivo, entre outros. Para animar o evento, não faltou a alegre música do grupo formado pelos alunos da alfabetização o que contribuiu para bons momentos de convívio. Neste ambiente familiar motivado pelo espírito da lenda de S. Martinho, proporcionou-se uma confraternização salutar.

No final, todos se sentiram satisfeitos por terem cumprido a tradição e psicologicamente preparados para um longo ano de trabalho que ainda os espera!

A Organização:Professores Alberto José H., Antero Ferreira, Paula Cristina e Sónia Cunha;

Funcionários: Sr. José Alberto

MAGUSTO

Os formandos do curso EFA Secundário Técnico de Secretariado/a, no âmbito da área de competência de Inglês (LCE – Inglês/nível B2 e B3), realizaram uma actividade relacionada com uma das tradições anglo-saxónicas: o 5O’clock Tea, no dia

25 de Novembro, das 20h00 às 23h20, para festejarem o fim do curso e a

época natalícia que se avizinham, daí termos designado a actividade de Tea Party. Esta actividade contou com a colaboração de todos os elementos da Equipa Técnico-pedagógica do 3ºE.

Não faltou a cozinha típica inglesa do chá das cinco: os tradicionais scones; a deliciosa tarte de maçã; as empadas de carne; o bolo de chocolate; bolachas de manteiga; spongecake; o saboroso cheesecake; as habituais sandes; compotas de framboesa e natas para rechear os scones. Estes doces e salgadinhos foram acompanhados com o famoso chá inglês, servido à

mesa com um toque britânico. Todo o evento desenrolou-se numa atmosfera alegre, descontraída e familiar, ao som de músicas que nos transportavam para um autêntico tea room.

Mais uma vez, os nossos formandos demonstraram conhecimentos, criatividade e dinamismo. Parabéns a todos pela exemplar participação e

muitas felicidades!A Mediadora: Anabela Cunha

Como forma de assinalar o Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social, seis concelhos da Região do Ave, entre os quais Vizela, aceitaram o convite do Núcleo Distrital de Braga da REAPN (a REAPN é uma entidade sem fins lucrativos, reconhecida como Associação de Solidariedade Social, de âmbito nacional, tendo sido constituída

notoriamente a 17 de Dezembro de 1991e reconhecida, em 1995, pelo Instituto de Cooperação Portuguesa, como Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD)) e, no âmbito da Plataforma Territorial Supraconcelhia do Ave/ Rede

Tea Party - 3º E

Entre os nossos convidados a rainha Isabel II

Um toque de humor durante a festa

O grupo de formandos e formadores

Marcha pela Inclusão

“Marcha pela Inclusão”Num mundo em crise, com desigualdades sociais crescentes, torna-

se necessário lutar em conjunto contra os problemas sociais. De facto, 2010 é o ano europeu contra a pobreza e, neste sentido, as regiões de Vale de Sousa uniram-se numa marcha pela inclusão, que se realizou no dia 20 de Outubro, em Vizela. Eu e os meus colegas participámos nesta iniciativa, através da criação de t-shirts e panfletos com mensagens de defesa dos direitos dos cidadãos.

É urgente dizer não ao racismo e à discriminação de pessoas por serem de outra raça, religião, orientação sexual ou com défice cognitivo e físico.

Devemos encontrar formas adequadas e justas que consigam integrar as pessoas na sociedade; por exemplo, as pessoas portadoras de uma deficiência podem executar as mesmas tarefas e dar o mesmo contributo para a nossa sociedade que as outras pessoas. Temos apenas que reconhecer o verdadeiro valor de todas as pessoas e acabar com as humilhações e discriminações.

Tem que haver uma maior abertura das instituições e da sociedade. A responsabilidade é de todos porque estes problemas são comuns. Tem de haver mais partilha e temos de ter mais tolerância com os outros, aceitando as suas orientações sexuais e as suas formas de estar na vida. As organizações de luta pelos direitos humanos protegem as pessoas que são discriminadas e promovem a igualdade de todos. Devemos dispensar parte do nosso tempo em acções de voluntariado e lutar por uma sociedade mais justa, pois só assim poderemos nos sentir útil para todos.

As manifestações são igualmente uma das formas de lutarmos pela igualdade de direitos e de denunciarmos as injustiças sociais.

Na verdade, eu considero que sou uma pessoa que facilmente aceita diferentes formas de estar, na medida em que respeito todas as pessoas com diferentes culturas, religiões, raça, orientação sexual, nacionalidade e deficiência. O melhor exemplo disto é o facto de ter uma pessoa na família, que muito respeito, com problemas motores e psíquicos.

Enfim, eu sou contra os preconceitos e todo o tipo de discriminação, porque as pessoas devem ser tratadas como iguais e incluídas na nossa sociedade.

Maria Luís Machado EFA Secundário Escolar 2ºB

“Marcha pela Inclusão Social”Esta iniciativa deve-se ao facto de este ser o Ano Europeu do

Combate à Pobreza e à Exclusão Social, daí a Câmara Municipal ter feito um convite às escolas do concelho de Vizela. A minha turma esteve presente nesta iniciativa com algumas mensagens em t-shirts e duas faixas alusivas ao tema. As mensagens transmitiam igualdade e dignidade para todos em direitos e respeito pela escolha de cada ser humano.

Os problemas ou dificuldades que mais se fizeram representar nesta manifestação foram a falta de trabalho que a zona de Vizela atravessa actualmente com muito desemprego, devido à crise mundial. Actualmente, estes desempregados são aconselhados a fazer formações profissionais para que no futuro possam ter um possível trabalho nessa área. A fragilidade social e as dificuldades da inserção profissional sustentável destes cidadãos é de lamentar e preocupar, porque estas pessoas têm direito a ter trabalho que lhes traga estabilidade física e emocional. Era muito importante que políticos e entidades patronais deste país “metessem a mão na consciência”, pois estas pessoas já vivem com tão pouco, e desempregadas vivem miseravelmente. Este é um problema que será cada vez mais difícil de combater devido ao nosso país ser um dos mais pobres e endividados da União Europeia.

Outro grupo que eu pessoalmente admirei muito foi os jovens da AIREV.É de louvar os técnicos que trabalham com estes jovens, pois estes têm tanto potencial como eu ou outro ser humano. Eles têm direitos perante a sociedade e merecem ter um lugar de igualdade e dignidade perante uma sociedade muito preconceituosa em relação às pessoas com défice cognitivo ou físico, que ainda os trata como “coitadinhos”.

Estes seres humanos são capazes de nos surpreender pela positiva, tal como são exemplo em desportos de alta competição, levando a nossa bandeira aos quatro cantos do mundo e representando-a com muito orgulho.

Acho que as escolas deveriam estar preparadas para integrar estes jovens no meio escolar com técnicos especializados para os acompanhar e educar, no sentido de puder ter uma educação e formação, para que mais tarde sejam reintegrados no meio da sociedade, sem depender de outros, e se sintam úteis e iguais a todos nós.

Também em pleno século XXI assistimos a pessoas com deficiências que as tornam prisioneiras nas famílias e na sociedade, pois estas entendem que não devem ir à escola ou locais públicos, porque não tem comportamentos correctos perante os outros e, deste modo, serão apontados perante uma sociedade preconceituosa. Na maioria das vezes, as pessoas com deficiência são tratadas diferentemente das outras, sofrem com os preconceitos e são privadas de suas liberdades. Isto porque a sociedade os encara como seres diferentes dos outros. Tudo isso, sem contar com as dificuldades enfrentadas para ter uma vida mais digna. Era bom que as mensagens que foram transmitidas pela manifestação tocassem um bocadinho no coração de quem pode ajudar os mais desfavorecidos, como é o exemplo das pessoas com défice cognitivo e físico, toxicodependentes, ex-reclusos e desempregados.

Já é tempo de aceitar e sermos tolerantes perante as diferenças de cada ser humano, pois tal como eu ou outro qualquer, somos membros de uma sociedade que lida ainda muito mal com as diferenças.

Maria Luísa FerreiraEFA Secundário escolar 2ºB

SCONESO scone é um pãozinho redondo de origem

escocesa, muito leve, macio e indispensável para acompanhar uma perfumada chávena de chá. Deve ser servido quente, recheado com manteiga, clotted cream ou acompanhado de compota (frutos vermelhos, de preferência).

Pode também colocar na massa uvas passas.Ingredientes 230g de farinha de trigo com fermentouma pitada de sal40g de açúcar (opcional)1 ovo (para a massa) + 1 gema (para pincelar os scones)40g de manteiga sem salUvas passas (opcional)Modo de fazer:Peneire a farinha e o sal numa tigela. Adicione o açúcar e misture

bem. Acrescente a manteiga bem gelada, picada e misture com as pontas dos dedos para unir bem a massa. Acrescente o ovo batido e continue a misturar até formar uma bola. Estenda a massa com a ajuda do rolo, usando um pouco de farinha até que fique com uns 2cm/2,5cm de altura. Corte em círculos (com a ajuda de um copo) de aproximadamente 6 cm. Se quiser, pincele os scones (o topo) com gema de ovo. Coza imediatamente em forno médio de 12 a 15 minutos. Depois de frios, podem ser congelados por 1 mês.

Page 18: Jornal Reflexos N.º 38

18 re- Dezembro 2010

Conceito: Optimizar a satisfação das necessidades humanas, atendendo à justiça social e ao respeito pelas gerações vindouras, minimizando o uso de recursos, os desperdícios e a poluição.

Vivemos hoje encaixotados no lugar de consumo que é o nosso quotidiano. Cercam-nos miríades de objectos de todas as formas, tamanhos e funções. As “coisas” enfeitiçam-nos, tornam-se-nos indispensáveis, dão sentido às nossas vidas, ao nosso bem-estar, ao nosso ser. No turbilhão dos nossos ritmos de vida, o sopro contínuo da publicidade desperta a curiosidade, promotora de mais compra. Fechamo-nos em nós e no nosso desconhecimento, sem tempo para reflectir no conteúdo das mensagens e no real valor das “coisas”, que nascem, usam-se e morrem, em tempos cada vez mais curtos. Os recursos que a natureza oferece esgotam-se, os cemitérios de desperdícios multiplicam-se. Vivendo no aqui e no agora, subestimamos os efeitos ambientais, a curto prazo, dos nossos comportamentos consumistas. A longo prazo, ignoramo-los.

A mudança exige coragem para repensar valores, atitudes e comportamentos. Exige também criatividade para implementar uma nova ordem bio-sócioeconómica, na qual se torne possível dissociar conforto e bem-estar de consumo. A passagem para hábitos de consumo que promovam a sustentabilidade implica responsabilidade e autonomia, ou seja, a tomada de consciência dos nossos direitos e deveres. Neste sentido, a mudança desafia para uma postura activa das entidades - produtoras, transformadoras e transportadoras e de cada um de nós, no trilho do correcto ambiental e do justo social. Motiva novas políticas utilitárias, nas quais: reciclar é melhor do que desperdiçar; reutilizar preferível a reciclar; reduzir a regra fundamental.

Quer-se um novo pacto entre o ser Humano e o Ambiente, assente no desenvolvimento equitativo e sustentável, centrado na vigilância e no zelo, bem como na parcimónia despesista. A Escola tem importantes responsabilidades no esclarecimento e na formação dos jovens consumidores. Pretende-se uma sociedade mais crítica e exigente, assente na compreensão, conhecimento e avaliação

implícitos na tutoria da realidade frágil que é o planeta Terra.

AS REGRAS DE OURO DO CONSUMO SUSTENTÁVEL, OS 3R’s:REDUZIR,

REUTILIZAR,

RECICLAR

A modificação dos padrões de consumo para atitudes e comportamentos pró-ambientais é um dos desafios mais marcantes para a sociedade do século XXI. Essa nova/renovada postura acarta o desenvolvimento de novos códigos éticos e bio-éticos. Deverá igualmente integrar mecanismos de recompensa mais centrados no ser humano em si mesmo e menos naquilo que adquire.

1º - REDUZIR - No poupar é que está o ganho

Eco-atitudes no sector da produção:Tecnologia menos poluente.•

Design mais simples e funcional.•

Menor diversidade de materiais e •aumento da sua funcionalidade.

Processos de fabrico segundo rótulos •ecológicos (verdes).

Maior durabilidade dos materiais•

Eco-atitudes no consumo de energia:

Não queimar carvão.•

Poupar energia eléctrica.•

Utilizar menos o automóvel.•

Reduzir o consumo de petróleo.•

Isolar melhor a habitação.•

Adquirir automóveis mais •económicos.

Andar mais de transportes públicos, de •bicicleta ou a pé.

Eco-atitudes no consumo de embalagens:

Opte pelas embalagens simples.•

Opte por grandes embalagens.•

Opte pelos concentrados.•

Compre à medida das necessidades.•

Eco-atitudes no consumo de água:

Inquiridos sobre a principal razão para poupar água, cerca de metade dos portugueses

(55%) afirma fazê-lo pela defesa do ambiente. O consumo de água com a torneira do duche sempre aberta, por mais de 12 minutos, foi indicado por 60 a 70% dos inquiridos.

Se escovar os dentes com água a correr estará a gastar 6 a 7 litros de água, ao passo que o recurso a um copo de água, permite-lhe no máximo metade.

53% a 95% dos indivíduos mantém a torneira sempre aberta enquanto lavam os dentes, o rosto ou fazem a barba.

Prefira o duche ao banho de imersão, •mas fechando a torneira sempre que se ensaboar. Dessa forma, pode poupar até 30 litros por duche. Uma banheira tem capacidade para 150 litros, enquanto um duche de torneira sempre aberta chega facilmente aos 60 litros.

Outros conselhos para o W.C.:

Utilizar temporizadores e termóstatos •nas torneiras.

Utilizar autoclismos com sistema de •dupla descarga.

2º - REUTILIZAR - Usar e Re-Usar até enfim se gastar

Os objectos têm quase sempre a possibilidade de utilização múltipla, bem como a de serem utilizados em diferentes contextos. É uma questão de criatividade e de intenção de pôr fim à panóplia de utensílios que se vão adquirindo, alguns deles pouco ou nunca utilizados.

Pequenos truques de reparação, alguma habilidade na transformação do que parece gasto pode dar uma nova vida e, eventualmente com mais carácter, aos objectos.

As práticas da reutilização devem integrar produtores, retalhistas e consumidores: o sector produtivo deverá optar por produtos recarregáveis, de mais baixo custo, fácil desmantela-mento e reciclagem; os retalhistas, ao escolherem produtos recarregáveis, podem beneficiar de menores preços de venda, ou seja, potenciam o alargamento do mercado; os consumidores devem escolher materiais duráveis e, sempre que possível, guardar os objectos fora de uso para posteriores utilizações.

3º - RECICLAR - Separar para melhor reciclar

A reciclagem consiste no reprocessamento de materiais usados - papel, cartão, vidro, tecidos, plásticos, latas - para um novo uso.

Projecto Projecto Projecto Projecto

Coordenadores do Projecto: Professor Manuel Correia e Professora Ana Maria Dias Garcia

TEMA ABRANGENTE: “Educar Para um desenvolvimento sustentável e resPonsável”

Page 19: Jornal Reflexos N.º 38

reflexos 19 Dezembro 2010

Tem início na separação do lixo doméstico e industrial e na recolha selectiva dos resíduos e completa-se nas unidades de transformação, nas quais a separação é mais rigorosa, parte das vezes manualmente, o que implica alguma morosidade e um acréscimo dos custos. A qualidade do produto final depende, em grande parte, do grau de separação e limpeza dos resíduos, procedimentos que devem ser postos em prática pelos consumidores.

REGRAS BÁSICAS DE RECICLAGEM:

Informar sobre os materiais •recicláveis.

Preferir materiais recicláveis e •biodegradáveis.

Utilizar a mínima quantidade de •materiais de diferentes tipos.

Preferir produtos rótulo ecológico, •menos agressivos para o ambiente ao longo de todo o seu ciclo de vida.

Utilizar rótulos indicativos dos •diferentes tipos de material.

Assegurar que os rótulos não contaminem •(colas, tintas) irreversivelmente os materiais impedindo a reciclagem.

Na compra, averiguar se o produto •é de fácil desmantelamento para reciclagem.

Preferir embalagens ponto verde, o que •garante que os produtores contribuem para a Sociedade Ponto Verde, encarregue da recolha e reciclagem.

Separar criteriosamente o lixo e libertá-•lo o melhor possível de resíduos.

Utilizar correctamente o Ecoponto, •seguindo a sinalética associada a cada contentor.

Organizar e efectuar correctamente a •recolha selectiva.

Ao consumir pense em primeiro lugar• :

POUPAR NAS DESPESAS E TER MODERAÇÃO NOS GASTOS DOS RECURSOS.

COMO CONTRIBUIR PARA UMA RECICLAGEM MAIS EFICIENTE?

Mais de metade do lixo que produzimos todos os dias pode ser reciclado. Veja o que pode separar em casa e onde depositar os resíduos que não devem ser deitados no lixo indiferenciado.

Porque se devem separar os resíduos recicláveis?

Reciclar materiais permite reutilizá-los como matéria-prima no fabrico de novos

produtos, diminuindo o uso de recursos naturais (muitos dos quais não renováveis). Além disso, fabricar novos produtos a partir de materiais usados consome menos energia do que a partir de matérias virgens.

O sector dos resíduos contribui significativamente para a emissão de gases com efeito de estufa. Já a reciclagem é o processo de tratamento de resíduos com maior potencial de redução indirecta de emissões de CO2. Num momento em que o combate às alterações climáticas surge como um dos grandes desafios ambientais, é fundamental reciclar.

A reciclagem permite diminuir a quantidade de resíduos que tem como destino final os aterros sanitários, prolongando a vida útil destes últimos e evitando a construção de novos.

Os cidadãos devem participar activamente na correcta separação dos resíduos para posterior reciclagem. Este procedimento não se deve limitar às embalagens, mas incluir todos os resíduos passíveis de ser reciclados, como os óleos usados, electrodomésticos, pilhas, automóveis, etc.

Como separar as embalagens usadas?Separar em casa as embalagens usadas

(metal, plástico, papel, cartão e vidro) é o primeiro passo para a sua reciclagem.

DEVE TER EM CONTA ALGUMAS REGRAS BÁSICAS:

Se o seu município já faz a recolha •selectiva dos resíduos orgânicos (restos de comida, por exemplo) com vista à compostagem, separe-os, então, das restantes embalagens que ainda não podem ser recicladas;

Retire tampas e rolhas, pois, na maioria •dos casos, são feitas de materiais diferentes da embalagem que vedam;

Escorra o conteúdo das embalagens e, •para evitar maus cheiros, passe-as por água (frascos ou garrafas de iogurte, por exemplo);

Para poupar espaço, em casa e mesmo •no ecoponto, espalme as embalagens (caixas, embalagens de cartão para alimentos como o leite ou sumos, garrafas e garrafões de plástico) sempre que possível;

Embora práticos, os contentores •específicos para separar os resíduos em casa não são imprescindíveis. Os sacos de plástico usados servem perfeitamente. Depois de os utilizar, deposite-os no contentor amarelo do ecoponto;

Para colocar os resíduos domésticos no •ecoponto, siga as indicações dadas pela autarquia.

O nosso concurso Cabaz de Natal – “O Preço Certo da

Responsabilidade” - inserido no âmbito da temática do Consumo Sustentável

e Responsável e do Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social. Com o apoio do hipermercado E’LECLERC e do supermercado Liz.

O Jornal de Parede que divulga temáticas e notícias relacionadas com o consumo.

as nossas actividades

ESTE NATAL ENTRE NO ESPÍRITO RESPONSÁVEL!

A EQUIPA DO PROJECTO DECOJOVEM CONSIDERA QUE A BOA GESTÃO DO ORÇAMENTO FAMILIAR É FUNDAMENTAL PARA A ESTABILIDADE FINANCEIRA DO SEU AGREGADO

FAMILIAR.

POR ISSO, NESTE NATAL PARTILHAMOS CONSIGO O NOSSO ESPÍRITO:

A DEFESA DE UM CONSUMO REFLECTIVO E PLANEADO

10 Sugestões para tornar esta época natalícia ainda mais especial

1. Defina o seu orçamento global para presentes. Faça um mealheiro para o Natal. 2. Elabore uma lista das pessoas a presentear. 3. Estabeleça um valor limite por presente e não o ultrapasse. 4. Dê presentes alternativos (artesanais, feitos por comunidades, cooperativas ou entidades do terceiro sector) ou crie-os você mesmo. 5. Opte por ofertas que correspondam aos gastos e interesses dos presenteados (presentes úteis). 6. Reserve tempo para as suas compras. A antecedência permite uma melhor comparação de ofertas. 7. Aproveite saldos e promoções. 8. Na sua decoração aproveite os enfeites de anos anteriores e, se necessário, combine-os com novos. 9. Estabeleça também um orçamento para a sua ceia de Natal. Quantidade não é qualidade.10. Contribua para que outros tenham também um Natal feliz! Doe o que não necessita e que pode ser útil para outras pessoas.

Page 20: Jornal Reflexos N.º 38

20 re- Dezembro 2010

Caros leitoresO grupo de História criou recentemente o Clube de

Cinema. Trata-se de um projecto de carácter interdisciplinar, extensível a quem deseje envolver-se nesta nova aventura.

Pretendemos realizar exposições temáticas, organizar ciclos de cinema, promover o debate, dinamizar um blogue, entre outras actividades…

O cinema surgiu na sequência do aparecimento da fotografia, transformou-se num dos grandes testemunhos sociais e artísticos do século XX e tornou-se uma fonte de inspiração para muita gente. É o caso da cantora Rita Lee, denominada a “Rainha do Rock Brasileiro”. A canção Flagra, cuja letra se apresenta em seguida, espelha o ambiente característico das salas, faz referências a estrelas de Hollywood e traduz o universo de emoções que as “fitas” são capazes de despertar.

Contamos com a vossa colaboração na dinamização deste espaço, do blogue e do clube de cinema.

Apresentem propostas aos vossos professores (os quais também podem participar), ou directamente aos responsáveis pelo projecto.

Em lugar da célebre frase “Luzes, câmara, acção!”

CANETA, CÂMARA, VOZ… e muita DIVERSÃO!

Cristina Marta (professora de História)

Flagra

Lará! Lararararará!Larará! Lararararará!No escurinho do cinemaChupando drops de anis

Longe de qualquer problemaPertodeumfinalfeliz...

Se a Deborah KerrQueoGregoryPeck

Não vou bancar o santinhoNão!

Minha garota é Mae WestEusouoSheikValentino…MasderepenteofilmepifouE a turma toda logo vaiou

Acenderam as luzesCruzes!

Que Flagra!Que Flagra!Que Flagra!

Uauauauauá!Larará! Larará...

Composição: Roberto de Carvalho – Rita Lee

Espaço Aberto ao Cinema

Para continuar a “boa onda”, nada melhor que uns passatempos para cinéfilos. A animação continua a fascinar os miúdos e graúdos, garantindo sucesso de bilheteira.

1. Assinalem as cenas que não pertencem ao filme A fuga das Galinhas

2. ...e a cena retirada de um filme de Tim Burton.

3. Identifiquem os filmes a que pertencem as personagens apresentadas e o actor que as encarnou

Page 21: Jornal Reflexos N.º 38

reflexos 21 Dezembro 2010

No passado dia 17 de Novembro, realizou-se mais uma actividade de recolha de sangue na nossa escola, iniciativa que vem sendo desenvolvida nas nossas instalações desde final da década de oitenta, ou seja ao longo de mais de vinte anos.

Este acto de solidariedade para com o próximo vai envolvendo de uma forma espontânea e com grande participação de professores, funcionários e alunos com idade compreendida entre os dezoito e os sessenta e cinco anos.

A actividade é desenvolvida normalmente numa sala organizada para o efeito, ao longo de toda a manhã, entre as nove e as doze horas e trinta minutos, envolvendo uma brigada móvel do Instituto Português de Sangue do Centro Regional de Sangue do Porto, composta por pessoal especializado e vocacionado

para as diferentes tarefas a desempenhar que vão desde o exame médico e recolha propriamente dita, ao apoio necessário, seja de natureza alimentar ou de outra, a todos os intervenientes neste tipo de situações.

Os principais objectivos desta iniciativa são:

Desenvolver a intervenção em acções de solidariedade.Providenciar as carências de sangue existentes na nossa zona, em particular e no país, em geral.Desenvolver este espírito de solidariedade nos outros, influenciando, com a sua experiência prática, o aparecimento de novos dadores.

Nesta iniciativa, inscreveram-se trinta e cinco dadores, sendo recolhidas vinte e uma dádivas, no que foi uma recolha normal mas sempre proveitosa, que de qualquer forma confirma que os objectivos a que nos propusemos continuam a ser conseguidos, donde se deve realçar o facto de ter havido nesta recolha a inscrição de vários novos dadores.

Espero, que este espírito de dador, demonstrado ao longo de todos estes anos na nossa escola, seja um sinal de que as próximas dádivas apresentarão cada vez melhores resultados, pois a partir do último ano lectivo foram também convidados a tomar parte nesta iniciativa os alunos dos cursos EFA, assim como aproveito esta oportunidade para pedir a todos os elementos da nossa comunidade escolar um apoio no sentido de ajudarem a convencer os menos motivados ou pouco convencidos de que esta acção é extremamente importante nos tempos que correm, de forma que a nossa acção ajude na obtenção do mínimo essencial para as necessidades actuais no dia-a-dia dos hospitais.

Não esqueça que após a 2ª dádiva anual, pode pedir a credencial para isenção de taxa moderadora.

A próxima recolha vai realizar-se no dia 11 de Maio de 2011.

DAR SANGUE É FÁCIL, E PODE SALVAR VIDAS, INCLUINDO A … TUA.

Prof: José Augusto Santos

DÁDIVA

DE

SANGUE

APARECE

E

PARTICIPA!!!!!!

A equipa do reflexos deseja a toda a comunidade escolar umas

Boas Festas e um Novo Ano, de paz, amor, carinho e partilha

Envolveu-e o céu,Esse mar maiorDe cristais luzentes!...Estrelas sem fimBailam como lírios Ao ritmo da músicaDa brisa que sopra,Nesta noite gélida, Por entre o jardim.Tocou-me uma estrela, Delas a mais nobreA mais ofuscante...Enquanto a olhavaPlena de luz, Segredei baixinho:“Toma esta carta, Leva-a a Jesus,”

E a carta seguiuAté seu destino...Pedi, nessa carta,Como uma criança,As minhas prendinhas, Que até são bem grandes, Ao meu Deus Menino:Uma boa EstrelaQue meus passos guieSem eu vacilar Nesta caminhada...Um Anjo, um amigoQue sorria comigo,Enquanto durar A minha jornada.

Ana Maria Ramos

CARTA AO MENINO JESUS

Page 22: Jornal Reflexos N.º 38

22 re- Dezembro 2010

A imagem que mostramos aos outros nem sempre é a imagem

dos nossos sonhos. Testemunho de um uma jovem que ao visitar

o seu passado nos conta uma história do presente.

Vou partilhar convosco, parte da minha vida, ou melhor, uma fase menos boa da minha vida.

Sempre fui desde pequena uma criança fortezinha, não gorda mas era cheiinha. Apesar disso eu era muito feliz, não tinha qualquer problema com isso, talvez por ser muito nova também.

Não gostava muito de andar na escola, mas também não me custava muito, sabia que tinha de ir, que era importante.

Mas um dia, com a minha entrada para o “ciclo” tudo mudou…

Como todas as crianças andava contentíssima. Escola nova, amigos novos mas depressa perdi esse entusiasmo. Não me adaptei à escola, aos colegas, detestava andar na escola. Sentia-me rejeitada, posta de parte, praticamente não tinha amigos.

Foi neste ano que começaram a surgir os meus problemas, face à minha imagem, considerava-me feia, sem auto-estima e a engordar cada vez mais. Então no fim desse ano mudei de escola. Estava eu a fugir aos problemas, pensando que nem todos os jovens eram iguais, e que a situação ia mudar.

Mas como eu estava enganada o verdadeiro preconceito, discriminação, o verdadeiro pesadelo, estava prestes a começar.

Quando entrei para a nova escola, ia cheia de receios, de medos, mas sempre na esperança de que fosse diferente. De que me acolhessem bem, que a minha socialização decorresse normalmente. Mas, infelizmente isso não aconteceu.

Eu era bastante tímida, tinha medo de que ao falar com outros alunos, eles me “atacassem” e eu não soubesse como reagir, ter medo de reagir. Eu não era capaz de me defender, tinha medo de dizer o que pensava, achava toda a gente melhor que eu. Tinha vergonha daquilo que era.

Os dois primeiros anos foram horríveis. Com todas as minhas inseguranças, depressa me tornei o elo mais fraco da escola, fui um alvo fácil. Era vítima de insultos, ofensas ao meu aspecto físico, gozavam-me constantemente, chegando por vezes a ser agredida, mas não violentamente. Mas, sinceramente, preferia ter levado quatro estalos todos os dias, do que passar pelo que passei. A violência psicológica de que era vítima, doía muito mais, que qualquer estalo que pudesse levar.

Eu não tinha coragem, tinha vergonha de contar a quem fosse o que me estava acontecer. Tinha medo que a situação se tornasse ainda pior. Eu vivia uma mentira, chegava a casa contava maravilhas da escola, mostrava muito interesse em ir, fazendo com que os meus pais nunca desconfiassem. Mesmo os professores, não tinham bem noção do que se passava. Eu costumo dizer, em jeito de brincadeira, que daria uma grande actriz. Vivi uma farsa durante quatro anos!

Guardava todo o ressentimento para mim, chorava inconsolavelmente sozinha. Eu estava a destruir-me aos poucos, martirizava-me, culpava-me de tudo o que estava acontecer. Questionava-me: “porquê eu?”, mas naquela altura rapidamente chegava a uma resposta: “porque sou feia, gorda, é normal não gostarem de mim”! É claro que esta conclusão era completamente absurda. Quem tinha de mudar não era eu, mas sim eles. Eles é que estavam errados. As pessoas não valem pelo seu aspecto físico, mas pelo seu carácter, pela personalidade que têm, pela bondade. E eu tinha tanto de bom para dar, e nunca me deixaram ser eu mesma.

Passados os dois primeiros anos e farta de ser tão insultada, tão humilhada, tomei medidas.

ERRADAS!As dietas loucas, incontroladas começaram

a fazer parte do meu dia-a-dia. Passava dias, só com o jantar, mas para além de já comer tão pouco, ainda provocava o vómito. Era uma sensação horrível que não fiz mais que uma ou duas vezes, não conseguia. Chegava a um certo ponto que a fome apertava mesmo, não dava para aguentar mais, e então, nessas alturas, eu comia tudo e de tudo. Todos os poucos quilos que tinha perdido, voltava a

engordar mas em dose redobrada. Depois, isto era quase como um ciclo. Eu via que engordava, e sentia-me a pior pessoa, fraca, desiludida. Então aí, lá vinha mais uma dieta durante uma temporada, depois voltava a comer, e assim sucessivamente, durante muito tempo.

Enquanto isto as rejeições, a discriminação na escola continuavam a existir. Mas acho que com o tempo me conformei, me mentalizei, que se eu queria ter alguns, embora falsos amigos, teria de me sujeitar àquele tipo de situações. Cheguei ao cúmulo de até eu gozar, admitir que era aquilo que me chamavam, que me julgavam, ao ponto de defender aqueles que mais mal me faziam. Custava-me tanto, mas não tinha outro remédio ou isso, ou então seria muito pior.

Sem dúvida que eu necessitava e muito de ajuda psicológica, a minha vida era um inferno, pensei algumas vezes em desistir de tudo, de tudo mesmo, até da própria vida, mas felizmente nunca fui capaz. Acho porque lá no fundo, sabia que um dia ia ser alguém com dignidade, visto que a tinha perdido e que um dia seria feliz.

O meu sonho foi sempre prosseguir nos estudos, mas quando acabei o 9ºano e me deparei com a mudança para outra escola, o meu medo falou mais alto. Fui incapaz de me superar, de erguer a cabeça e seguir em frente. O medo de voltar a passar por todo o tormento novamente, de passar por todo o inferno desde o primeiro dia era muito grande. Não consegui continuar e desisti da escola.

Passado um ano, mais ou menos, continuava a engordar mais e mais. Até que um dia assisti a uma demonstração de produtos da Herbalife, em que havia um tratamento de emagrecimento. Eu, por norma não sou a favor deste tipo de tratamentos mas, falei com os meus pais, com a médica, e fui avante com o tratamento.

Quando comecei o tratamento, tinha 15 anos, e pesava 80 kg, já era considerada uma adolescente com princípios de obesidade. Em 4 meses perdi 13 kg, fiquei contentíssima. Só recebia elogios, era tão bom, eu nem sabia como reagir, era algo novo para mim.

Mas passado uns meses engordei mais 2 ou 3kg, foi um balde de água fria, nem queria acreditar! Fiquei triste, muito triste. Então, e mais uma vez, fui-me abaixo e deixei-me cair na tentação das dietas. Não eram tão loucas como as primeiras, mas também não eram de todo saudáveis. Enfim lá emagrecia um quilo ou outro mas engordava novamente. E durante três anos, andei nisto, engorda-emagrece, engorda-emagrece. Com a auto-estima em cima, com auto-estima em baixo. Uns dias melhor, outros pior. Enfim, o estado da maioria das mulheres hoje em dia.

No início deste ano, resolvi tratar de mim em condições. Comecei a fazer uma dieta saudável e equilibrada, feita por uma nutricionista. Aliei à prática de exercício

Page 23: Jornal Reflexos N.º 38

reflexos 23 Dezembro 2010

Quando entrei no Parque de Vizela, logo reparei que os arruamentos estão muito degradados, os jardins bastante negligenciados, os lagos muitos sujos, mas v i árvores majestosas.

As Tulíferas estão lindas, cheias de flores e em forma de tulipa, o sol de manhã que incide sobre elas, parece que as acende e faz lembrar uma procissão de velas.

Mais abaixo estão os Taxódios, com as folhas de um verde único e confortante com o resto da outra folhagem, os seus pneumatóforos estão cada vez mais lindos, parecem-se com bonecos ali agarrados à terra.

Quando vou em direcção a uma Faia, chega-me ao olfacto o cheiro delicioso das flores das Tílias, que estão alinhadas nos dois lados da rua. Reparei que a Faia está doente, com poucas folhas e a ficarem amareladas. Junto às raízes crescem muitos fungos. Ouço o toque, toque de um pica-pau verde a atormentar a sua agonia.

A Magnólia Grandiflora está linda com as suas flores enormes de cor branca, é uma árvore de folha perene.

Há um lago com dimensão mediana, onde habitam peixes vermelhos e alguns patos, que nadam pachorrentamente. Na sua margem, estão algumas Sequóias, com a sua casca avermelhada, são coníferas, são as mais altas do Parque. É no cimo de suas copas que três graças, aves grandes e cinzentas gostam de pousar.

Os Áceres e os Carvalhos estão cheios de bolotas, as quais atraem os esquilos que as comem gulosamente.

Ouço o cantor da Tordeia, ave do tamanho do melro, com penugem sarapintada e de cor ocre. Está pousada no ramo de um Liquidambar, árvore que atrai bastantes aves, que lhes dá muito alimento, existente em todas as suas inúmeras bolinhas penduradas nos seus ramos.

Ouço o melro assobiador e o marulhar das águas do rio Vizela. Junto a uma das suas margens, estão três magníficos exemplares de Eucalipto, que rivalizam no tamanho com as Sequóias.

Existe uma avenida dos Plátanos, árvores muito frondosas com os seus troncos salpicados de cores esverdeadas, ocre e amarelado.

A Melalenca está só, não tem parceira, vive tristonha junto ao lago. Regresso aos Taxódias, porque são as árvores ali existentes que mais gosto, brinco

um pouco com as suas raízes, parecidas com bonecos e vou para casa mais descontraído e de espírito mais leve. Elas são as minhas árvores.

A árvore

é a

Rainha

do

Parque Fotos: José Ferreira

físico e os resultados estão à vista.Hoje peso 57 kg. Hoje posso apertar os

cordões das sapatilhas, sem ficar com d i f i c u l d a d e s em respirar, hoje posso ir correr com os meus amigos que já não abafo, hoje gosto de mim, hoje gosto de me ver ao espelho, gosto muito de viver este novo eu…

HOJE GOSTO DE MIM…É uma sensação de dever cumprido,

consegui!Ultrapassei todos os meus medos e até

voltei a estudar. Sinto que tenho força para ultrapassar seja o obstáculo que for, o meu passado ajudou-me a ter forças para o futuro.

Sei que muitos dos que estão a ler, estão a pensar “Isto acontece comigo!”, sei que se enquadram na situação pela qual passei, ou se calhar muitas estão com ideias de cometer as mesmas asneiras que eu cometi.

Mas por favor, não o façam. Não se deixem vencer pelo medo. Não se deixem rebaixar. Não percam a vossa dignidade, como eu perdi a minha.

Acreditem em vocês mesmos, uns mais bonitos, outros mais feios, uns mais gordos, outros mais magros, mas toda a gente tem o seu valor, ninguém é lixo.

Sejam corajosos e denunciem a quem vos possa ajudar, procurem ajudas de especialistas, não cometam loucuras. Com força de vontade, garra, tudo se consegue.

Façam alimentações equilibradas, pratiquem muito exercício, não sejam preguiçosos, sedentários. Mexam-se, lutem pelos vossos objectivos.

Eu consegui, porque é que vocês não hão-de conseguir?

Quanto a vocês, os “agressores”, se a vossa vida não é o suficientemente in te ressan te , façam com que ela passe a ser. Não se tentem afirmar ou impor como os melhores, destruindo a vida dos outros. Isso só vos torna pessoas d e t e s t á v e i s . P o n h a m - s e por momentos na situação da vítima e

Desenho: Ana PintoTexto: Adulto em Proceso de RVCC

A MONTANHAErgues-te altiva, imponenteAlheia à pequenez que te rodeiaSolene, tudo observas, tudo abarcasDesde o longínquo oceanoAo majestoso castelo com suas ameias

Um dia vencerei esse teu ar orgulhosoNão mais rirás dos meus esforços vãosDominar-te-ei, abraçarei o teu pescoçoE rios de contentamento correrão em minhas mãos

À tua semelhança tocarei os céus HelénicosOnde deuses imperfeitos se pavoneiamSerei um deles, pobre Diabo ou AngélicoAmado ou invejado pelos que me rodeiam

Pedro Dias -11D

Page 24: Jornal Reflexos N.º 38

24 re- Dezembro 2010

Realizou-se no dia 17 de Novembro, mais

uma vez, o Corta-Mato na nossa escola.Este ano contámos com a presença de

Salomé Rocha, atleta que é de Vizela, nascida a 25 de Abril de 1990, e que neste momento representa o JOMA (clube de Sintra). A Salomé contou-nos que pratica Atletismo há 5 anos. Participou no Corta-Mato da EB 2, 3 de Vizela, escola que frequentava e foi observada pelos técnicos do FC Vizela, secção de Atletismo, que a convidaram a praticar a modalidade. Acrescentou ainda que a prova em que mais gostou de participar foi em San Fernando (Espanha), nos Ibero-Americanos, e na qual já correu no escalão sénior. A Salomé está a frequentar o 3º ano do curso de Educação Física na Faculdade do Desporto da Universidade do Porto.

Na actividade participaram 30 alunas e 70 alunos nos escalões juvenil e júnior feminino e masculinos.

Resultados:Juvenil Feminino

Juvenil Masculino

Júnior Feminino

Júnior Masculino

ACTIVIDADE EXTERNA DO DESPORTO ESCOLAR

A nossa escola conta este ano com 3 equipas na actividade externa:

- Voleibol Feminino- Voleibol Masculino- Basquetebol FemininoAs competições vão começar no mês de

Janeiro de 2011. Os calendários de jogos serão afixados no placard do Desporto Escolar no Bloco B. Se puderes aparece na escola para apoiar os teus colegas!!!

Classificação Nome Turma1º Guilherme Lopes 11ºB2º Vítor Silva 10ºC3º Rui Monteiro 11º E

Classificação Nome Turma1º Catarina Torres 12º E2º Arminda Pires 10º F3º Diana Lopes 12º E

Classificação Nome Turma1º Ana Fernandes 10ºC2º Ana Cláudia 10ºD3º Márcia Ribeiro 10º G

Classificação Nome Turma

1º Emanuel Oliveira 10ºG

2º Miguel Faria 10ºD3º José Ribeiro 12º B

CORTA – MATO 2010

Ao considerarmos a evolução estelar e a alteração da natureza das estrelas rompemos com modelo aristotélico de perfeição e imutabilidade do céu.

Desde a Antiguidade que têm sido observadas estas alterações e devemos a Hiparco a primeira

observação do nascimento de uma estrela em 134 a.C. na constelação do Escorpião

Há estrelas que aumentam o seu brilho de forma brusca e inesperada, passando de estrelas de fraco brilho ou até mesmo invisíveis a olho nu, a estrelas de brilho excepcional

Este acontecimento não são estrelas variáveis mas sim de 2 fenómenos diferentes:novas e supernovas.

O nome nova tem origem num livro escrito pelo astrónomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601), em 1572, que tinha como nome “De Nova Stella” (Acerca da Nova Estrela) e resultou do facto de ter sido identificada uma nova estrela em Cassiopeia. Era tão brilhante que podia ser vista mesmo durante o dia. Tycho Brahe observou-a todas as noites durante 16 meses e durante este período ela foi perdendo o seu brilho até desaparecer.

Assim, num sistema binário, de duas estrelas com massas diferentes, a de maior massa evolui mais rapidamente e atinge primeiro a sua fase final. Se ela se tornar uma anã branca, a outra componente (de menor massa) ao expandir-se para a fase de gigante vermelha, aumente de volume de tal modo que parte da sua atmosfera pode transferir-se para a companheira. Isto provoca uma instabilidade nas camadas exteriores da anã branca, originando uma violente emissão de energia e libertação de matéria par o espaço, tornando-a, durante algum tempo extraordinariamente brilhante. A designação de nova

atribuída a estas estrelas deve-se ao facto de inicialmente se pensar que era uma estrela que tinha acabado de nascer.

As novas estudadas no início do século XX não eram comparáveis com as estudadas por Brahe e em 1934 o astrónomo suíço Fritz Zwicky (1898-1974) baptizou de supernovas, as novas extremamente brilhantes, apesar do estudo das supernovas se ter iniciado com o astrónomo francês Charles Messier (1730-1817).

O termo supernova é usado para referir a aparição de uma estrela, semelhante a uma nova, mas de brilho muito superior. A supernova é um acontecimento que implica uma estrela de várias massas solares e o fenómeno da explosão desencadeia-se na sua parte central. Uma supernova é o resultado do colapso violento da matéria do centro da estrela.

Note-se ainda que uma nova atinge um brilho 10000 vezes superior ao seu normal e uma supernova torna-se centenas de milhões de vezes mais brilhante do que no estado original.

Admite-se que em cada galáxia ocorram, em média duas supernovas por século. A supernova mais famosa foi observada pelos chineses em 1054 a.C. na constelação do Touro e ainda hoje se observam vestígios dessa explosão na região nebulosa do Caranguejo.

Refira-se que a última supernova a ser observada na nossa galáxia foi em 1604. Sendo que a última supernova a ser vista a olho nu foi em 1987 e ocorreu numa galáxia satélite da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães.

Bibliografia (disponível na BCRE)Ferreira M. & Almeida G. (1999). Introdução à Astronomia e às Observações Astronómicas. Plátano. Lisboa.Asimov I. (1995). Guia da Terra e do Espaço. Campo das Letras. Porto.Capuzo R et al. (2000). O Universo. Origens,Teorias e Perspectivas. Caminho. Lisboa.Pinna L. (2001). O Universo. Asa. Porto.Gribbin J. (2005). História da Ciência. Europa América. Lisboa.

NOVAS

E SUPERNOVAS

No dia quinze de Outubro de 2010, data de c e l e b r a ç ã o dos 25 anos da Escola S e c u n d á r i a de Caldas de Vizela, realizou-se o 1º MaTorneio, o r g a n i z a d o

pelo Grupo de Matemática e cuja dinamização usufruiu do contributo, no acompanhamento da actividade e apoio aos professores dinamizadores, dos alunos da Turma H do 11º ano do Curso Profissional de Apoio à Infância.

A actividade, direccionada a alunos e professores, foi constituída por jogos de lógica, raciocínio e estratégia, tendo decorrido durante a manhã do dia acima referido em duas salas de aula do Bloco B.

Participaram onze equipas, constituídas por quatro a seis elementos, num total de quarenta e oito alunos e cinco professores.

O Grupo de Matemática considera que a actividade decorreu de forma bastante satisfatória e agradece a participação dos professores acompanhantes, que se revelaram uma mais valia na concretização dos objectivos deste MaTorneio, nomeadamente fomentar o interesse dos alunos por questões de lógica e raciocínio e proporcionar uma interacção professor/aluno.

Os elementos constituintes das equipas classificadas nos três primeiros lugares foram premiados com jogos de matemática: xadrez, damas, dominó e quatro em linha. A subdirectora, Dr.ª Gabriela Cordeiro, procedeu à entrega dos prémios no dia 16 de Novembro, pelas 10 horas, no Auditório da Escola e agradeceu a participação dos concorrentes, expressando a importância de futuras participações em actividades similares.

Grupo de Matemática

Organização:

1º MaTorneio 15 de Outubro de 2010

Equipa Alunos Professor Pontos Tempo

1 Ás come insectos

Ana Rita Costa – 12ºA Diana Faria – 12ºAArtur Teixeira – 12º ARita Abreu – 12ºAHelena Silva – 12ºBIvo Cunha – 12ºA

------ 110 1 hora e 55 minutos

8 Voyeurs

Laura Alves – 12ºCSara Mendes – 12ºCPaulo Marques – 12ºCMário Pimenta – 12ºC

Daniel Freitas 110 2 horas e 17

minutos

3 Rumo à dobradinha

Ana Sofia Tadeu - 12ºBBárbara Oliveira – 12ºBJosé João Ribeiro – 12ºBPaulo Magalhães – 12ºB

Amélia Guimarães 105 1 hora e 30

minutos

2 Nº 2 – Em branco

Alberto – 11ºEHugo – 11ºEVilela – 11ºELeitão – 11ºE

-------- 105 1 hora e 35 minutos

6

Só não queremos ir para as aulas (SNQIPAA)

Manuel Pacheco – 11ºGMarco Pinto – 11ºGDiogo Rocha – 11ºGJorge Lopes – 11ºG

Fernanda Brandão 100 1 hora e 44

minutos

4 Os 5 π

Patrícia Costa – 11ºBMárcia Pereira – 11ºBMaurícia Portela – 11ºBRaquel Freitas – 11ºBJoão Alves – 11ºA

-------- 100 2 horas

7 Os Córion

Filipa Pacheco – 12ºCJorge Santos – 12ºCHelena Sousa – 12ºCFilipa Lemos – 12ºC

Antónia Ribeiro 100 2 horas e 30

minutos

10 TSR – Tractor Street Racer`s

Pedro Ferreira – 10ºEPaulo Silva – 10ºECristiano Silva – 10ºESimão Silva – 10ºE

Elisa Saraiva 85 2 horas e 7 minutos

9 4ever

Ana Fernandes – 11ºIAna Sofia Silva – 11ºIKatelein Henriques – 11ºISandra Pinto – 11ºI

-------- 60 1 hora e 47 minutos

5 Os Clandestinos

Flávia Ferreira – 11ºCBeatriz Monteiro – 11ºCMiguel Costa – 11ºCSara Ferreira – 11ºC

-------- 60 1 hora e 52 minutos

11 Os Torpedos

Carlos – 11ºIJosé – 11ºIAndrézinho – 11ºIHuguinho – 11ºIEmílio – 11ºI

-------- 40 40 minutos

Passeava absorto entre a multidãoTentando varrer a solidão que me devoravaVazio na alma, olhos no chãoEncontrei a “Pandora” que procurava Com cuidado, atento, a abriNão fosse as desgraças despertarMil palavras, novas, descobriQue tesouro fui eu encontrar Que fazer de tanta pérola encantada:Fico com elas como descobridor?Dou-as aos outros, assim, sem mais nada?Decisão difícil, a tomar sem temor

Experimentei uma e outra, à vezTrinquei-as, saboreei-as lentamenteMinha alma fui enchendo, com avidezExperimentei-as de novo, sofregamente Amor, alegria, ternura, encantamentoFeitiço, quebranto, sonho, fantasiaPeguei-as ao colo, lancei-as ao ventoSenti-me completo doando magia Passeio agora entre a multidãoProcurando vestígios da magia doadaEncontro sorrisos, abraços, paixãoMinha alma está plena, realizada

Pedro Dias, 11º D

Que fizeste das palavras?

Page 25: Jornal Reflexos N.º 38

reflexos 25 Dezembro 2010

Realizou-se no dia 17 de Novembro, mais

uma vez, o Corta-Mato na nossa escola.Este ano contámos com a presença de

Salomé Rocha, atleta que é de Vizela, nascida a 25 de Abril de 1990, e que neste momento representa o JOMA (clube de Sintra). A Salomé contou-nos que pratica Atletismo há 5 anos. Participou no Corta-Mato da EB 2, 3 de Vizela, escola que frequentava e foi observada pelos técnicos do FC Vizela, secção de Atletismo, que a convidaram a praticar a modalidade. Acrescentou ainda que a prova em que mais gostou de participar foi em San Fernando (Espanha), nos Ibero-Americanos, e na qual já correu no escalão sénior. A Salomé está a frequentar o 3º ano do curso de Educação Física na Faculdade do Desporto da Universidade do Porto.

Na actividade participaram 30 alunas e 70 alunos nos escalões juvenil e júnior feminino e masculinos.

Resultados:Juvenil Feminino

Juvenil Masculino

Júnior Feminino

Júnior Masculino

ACTIVIDADE EXTERNA DO DESPORTO ESCOLAR

A nossa escola conta este ano com 3 equipas na actividade externa:

- Voleibol Feminino- Voleibol Masculino- Basquetebol FemininoAs competições vão começar no mês de

Janeiro de 2011. Os calendários de jogos serão afixados no placard do Desporto Escolar no Bloco B. Se puderes aparece na escola para apoiar os teus colegas!!!

Classificação Nome Turma1º Guilherme Lopes 11ºB2º Vítor Silva 10ºC3º Rui Monteiro 11º E

Classificação Nome Turma1º Catarina Torres 12º E2º Arminda Pires 10º F3º Diana Lopes 12º E

Classificação Nome Turma1º Ana Fernandes 10ºC2º Ana Cláudia 10ºD3º Márcia Ribeiro 10º G

Classificação Nome Turma

1º Emanuel Oliveira 10ºG

2º Miguel Faria 10ºD3º José Ribeiro 12º B

CORTA – MATO 2010

Ao considerarmos a evolução estelar e a alteração da natureza das estrelas rompemos com modelo aristotélico de perfeição e imutabilidade do céu.

Desde a Antiguidade que têm sido observadas estas alterações e devemos a Hiparco a primeira

observação do nascimento de uma estrela em 134 a.C. na constelação do Escorpião

Há estrelas que aumentam o seu brilho de forma brusca e inesperada, passando de estrelas de fraco brilho ou até mesmo invisíveis a olho nu, a estrelas de brilho excepcional

Este acontecimento não são estrelas variáveis mas sim de 2 fenómenos diferentes:novas e supernovas.

O nome nova tem origem num livro escrito pelo astrónomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601), em 1572, que tinha como nome “De Nova Stella” (Acerca da Nova Estrela) e resultou do facto de ter sido identificada uma nova estrela em Cassiopeia. Era tão brilhante que podia ser vista mesmo durante o dia. Tycho Brahe observou-a todas as noites durante 16 meses e durante este período ela foi perdendo o seu brilho até desaparecer.

Assim, num sistema binário, de duas estrelas com massas diferentes, a de maior massa evolui mais rapidamente e atinge primeiro a sua fase final. Se ela se tornar uma anã branca, a outra componente (de menor massa) ao expandir-se para a fase de gigante vermelha, aumente de volume de tal modo que parte da sua atmosfera pode transferir-se para a companheira. Isto provoca uma instabilidade nas camadas exteriores da anã branca, originando uma violente emissão de energia e libertação de matéria par o espaço, tornando-a, durante algum tempo extraordinariamente brilhante. A designação de nova

atribuída a estas estrelas deve-se ao facto de inicialmente se pensar que era uma estrela que tinha acabado de nascer.

As novas estudadas no início do século XX não eram comparáveis com as estudadas por Brahe e em 1934 o astrónomo suíço Fritz Zwicky (1898-1974) baptizou de supernovas, as novas extremamente brilhantes, apesar do estudo das supernovas se ter iniciado com o astrónomo francês Charles Messier (1730-1817).

O termo supernova é usado para referir a aparição de uma estrela, semelhante a uma nova, mas de brilho muito superior. A supernova é um acontecimento que implica uma estrela de várias massas solares e o fenómeno da explosão desencadeia-se na sua parte central. Uma supernova é o resultado do colapso violento da matéria do centro da estrela.

Note-se ainda que uma nova atinge um brilho 10000 vezes superior ao seu normal e uma supernova torna-se centenas de milhões de vezes mais brilhante do que no estado original.

Admite-se que em cada galáxia ocorram, em média duas supernovas por século. A supernova mais famosa foi observada pelos chineses em 1054 a.C. na constelação do Touro e ainda hoje se observam vestígios dessa explosão na região nebulosa do Caranguejo.

Refira-se que a última supernova a ser observada na nossa galáxia foi em 1604. Sendo que a última supernova a ser vista a olho nu foi em 1987 e ocorreu numa galáxia satélite da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães.

Bibliografia (disponível na BCRE)Ferreira M. & Almeida G. (1999). Introdução à Astronomia e às Observações Astronómicas. Plátano. Lisboa.Asimov I. (1995). Guia da Terra e do Espaço. Campo das Letras. Porto.Capuzo R et al. (2000). O Universo. Origens,Teorias e Perspectivas. Caminho. Lisboa.Pinna L. (2001). O Universo. Asa. Porto.Gribbin J. (2005). História da Ciência. Europa América. Lisboa.

NOVAS

E SUPERNOVAS

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