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O POPULAR Francisco Rodrigues dos Santos eleito Presidente da Juventude Popular 2ª Edição de 2015 - Distribuição Gratuita INICIATIVAS pág. 4 a 9 JP FAMALICÃO REFORÇA A SUA POSIÇÂO A NÍVEL NACIONAL Pág 10 a 15 JUVENTUDE POPULAR NACIONAL pág. 16 a 19

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Page 1: Jornal O Popular

O POPULAR

Fra n c i s co Ro d r i g u es d o s Sa n to s eleito Pr es i d ente da J u v entu d e Po pu la r

2ª Edição de 2015 - Distribuição Gratuita

INICIATIVASpág. 4 a 9

JP FAMALICÃO REFORÇA A SUA

POSIÇÂO A NÍVEL NACIONAL

Pág 10 a 15

JUVENTUDE POPULAR

NACIONALpág. 16 a 19

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ADELINO Um legado de inspiração

Assinalou-se no passado dia quatro de Dezembro 35 anos des-de o falecimento de Adelino Amaro da Costa após acidente de viação. Porém, nesta data, prefiro relem-brar não esse dia fatídico mas sim relembrá-lo a ele, Adelino, apenas Adelino, tal como eu e como todos os que partilhamos do seu pensa-mento político tanto gostamos de o apelidar. Adelino Amaro da Costa dá os primeiros passos na política, quan-do em 1971, recém-licenciado e com apenas 26 anos é convidado a lid-erar a equipa responsável por apre-sentar ao País uma revolucionária reforma da Educação, a Reforma de Veiga Simão que visava democ-ratizar e rejuvenescer o sistema de ensino nacionalista

e retrógrado de Salazar. Foi igual-mente o primeiro a sugerir a criação de uma universidade em Aveiro, que viria a ser fundada em 1973 precis-amente pelo ministro Veiga Simão. Após o 25 de Abril, e com a rad-icalização à esquerda do proces-so revolucionário, surge a necessi-dade de criação de um partido que defendesse a vontade da maioria dos portugueses de criar uma de-mocracia liberal e pluralista. É assim criado a 19 de Julho de 1974 o Par-tido do Centro Democrático Social (CDS), um partido de base human-ista e democrata-cristã.Os tempos que se seguiram foram bastante conturbados. Com o aproximar das eleições, sucedem-se ataques e incidentes contra sedes e comícios.

EDITORIAL

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EDITORIAL

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Mas é no primeiro congres-so do CDS, o célebre Congresso do Palácio de Cristal que se dá um dos maiores ataques de apoiantes da extrema-esquerda. Esse dia ficará para sempre marcado pelo exemp-lo de resistência e coragem de cer-ca de 700 congressistas e convida-dos e pelo sangue frio de Adelino Amaro da Costa, na busca de aux-ílio em todas as pessoas e órgãos de influência que mantinham boas relações com o partido. Faleceu com apenas 37 anos, mas o seu legado permanece e permanecerá. Em todas as sedes do partido que fundou, se encontra um retrato sorridente de Adelino e são muitos, cada vez mais, os jov-ens que tal como eu para ele olham como inspiração para defender e

aplicar com coragem a doutri-na ideológica por que sempre se moveu, pois “a juventude não se quer instalada”.

Hugo Correia Rego,Secretário geral da Concelhia da

Juventude Popular de V.N. Famalicão

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No âmbito das comemorações da Semana Europeia da Juventude, a Comissão Politica Concelhia da Ju-ventude Popular de Famalicão (JP) visitou a instituição Mundos de vida, localizada na freguesia de Lousado, no concelho de Famalicão. Para a visita, a JP fez-se acompanhar pelo Presidente da Comissão Politica Concelhia do CDS de Famalicão, Kenny Costa e do Deputado à Assembleia da Repúbli-ca e Vereador na Câmara Municipal de Braga Altino Bessa. O Deputado quando questio-nado sobre o âmbito desta visita ele refere que as instituições deste cariz serão sempre uma prioridade, pois são uma forma de conhecer

bem de perto a população, e per-ceber as “adversidades que en

frentam ao longo da atuação que desenvolvem”. Para a líder da Juventude Popu-lar, Raquel Pinto, esta visita tem um propósito muito claro, que tem a ver com as condições que os jovens

INICIATIVASA JP E O CDS V.N. FAMALICÃO VISITAM A

INSTITUIÇÃO MUNDOS DE VIDA

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mais carenciados possuem e que formas estes têm quando se dá a institucionalização. A comitiva contou com o Pres-idente do Concelho Diretivo, Dr. Manuel Araújo, que efetuou uma

explicação sobre todas as valências que esta IPSS dispõe. Como respos-ta a questão que tem a ver com os mais jovens, Manuel Araújo, fez uma breve explicação da campanha“Procuram-se Abraços” e da “Missão

do dia Mundial do Pijama”. Sendo estas campanhas para a sensibilização da população para acolherem jovens nas suas casas. O Presidente da instituição refe-riu que Portugal é dos países com menores taxas de crianças acol-hidas por famílias de acolhimen-to, tendo aproximadamente 5%, enquanto que a França terá 65%, e o Reino Unido perto dos 77%. As famílias de acolhimento são tam-bém para Altino Bessa, “uma forma de proporcionar uma experiência familiar a estas crianças, a qual lhes foi retirada, num determinado mo-mento”.

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A Juventude Popular no cum-primento de um dos seus objetivos para este mandato pretende uma maior proximidade e conhecimen-to da realidade do concelho, so-bretudo no que aos jovens diz res-peito. Neste sentido, uma das áreas do seu enfoque é o desporto. Para tal deslocou-se ao pavilhão munic-ipal, no decorrer da passada sem-ana, de forma a inteirar-se melhor da realidade do Famalicense Atléti-co Clube (FAC) e para um conheci-mento mais aprofundado e aprox-imado, das principais dificuldades que assistem a esta associação. Os jovens centristas contaram com a presença de toda a direção, con-celho fiscal e a assembleia geral da

FAC para o cumprimento do propósi-to que os levou lá.

A FAC conta atualmente com mais de 10 modalidades, às quais pretende em breve que se juntem muitas outras, mas segundo a di-reção, encontram-se limitados ao espaço que atualmente lhes é

A JUVENTUDE POPULAR VISITA A FAC

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reservado. Daqui já resultaram enormes valores representativos do valor dos desportistas famalicens-es, tal como Sónia Gonçalves que se sagrou uma vez mais campeã Na-cional na modalidade de

badminton. Para o Dr. Gouveia Fer-reira o CDS sempre teve um em-penho fundamental no desenvolvi-mento de algumas modalidades tal como foi com o bilhar, quando na altura o vereador Durval Ferreira

potenciou a disponibilização de es-paço para o desenvolvimento deste desporto. Uma das principais falências apresentadas pela direção será o condicionalismo apresentado pelo espaço. Atualmente o pavilhão mu-nicipal torna-se insuficiente para as necessidades da FAC, quanto à possibilidade de acrescentar novas valências ao clube. Os anfitriões quando questionados sobre a ex-istência de atletas, pais e filhos, a praticarem as mesmas modali-dades, afirmaram aos populares, que isso acontece com muita fre-quência principalmente nas modal-idades onde existem os veteranos.

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No passado dia 25 de Abril, comemorou-se o quadragésimo primeiro aniversário da Revolução. A Juventude Popular de Famalicão organizou uma visita ao Museu da Guerra Colonial, que atualmente se localiza no Lago Discount em Ri-beirão. Este museu tem como prin-cipais objetivos a recolha, a preser-vação e divulgação de fontes e estudos, a reformulação técnica da exposição permanente do museu, a constituição de um centro doc-umental e o alargamento a novos estudos e parcerias. Este projeto re-monta ao ano de 1989 e teve o seu início num trabalho pedagógico/didático a que se chamou “ Guerra Colonial, uma história por

contar”. Este foi realizado por pro-fessores e alunos do Externato

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nfante D. Henrique de Ruílhe, Braga e desenvolveu-se em várias fregue-sias dos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Braga, e Barcelos e tinha por objetivo fazer o levantamento e a recolha do espólio dos com

VISITA AO MUSEU DA GUERRA COLONIAL

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batentes utilizando a metodologia da história oral. Esta visita contou com a pre-sença do Vice-Presidente da Comissão Política Distrital do CDS o Dr. Ricardo Mendes, o Presidente da

Comissão Politica do CDS de Famalicão Kenny Costa, o Vice-Pres-idente da mesma o Engº Pedro Sena, o Secretário-geral da Comissão Política Nacional da Juventude Pop-ular Sérgio Lopes e os Deputa

dos Municipais Dr. Carlos Carvalho e o Dr. Hélder Fernandes. A Concel-hia da Juventude Popular foi, e teve também uma presença em mas-sa, pois segundo os militantes des-ta, “esta visita tem um papel muito importante para demonstrar que a nossa ideologia política estará sempre do lado dos oficiais do nos-so país, sem nunca colocar em cau-sa o exercício da sua tarefa”. Na visita, os jovens Populares ou-viram atentamente, todos os por-menores de guerra que lhes foram contados por protagonistas da mesma os fundadores Augusto da Silva, Anquides Carvalho e Fernan-do Carvalho. Esta visita teve para estes jovens um significado pela data em comemoração, e pelo en-volvimento e sacrifício que estes portugueses tiveram na história do país.

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Realizou-se no passado final de semana em Peniche o XXI Congres-so Nacional da Juventude Popular, onde Famalicão reforçou a sua pre-sença elegendo sete famalicenses para a estrutura nacional, mais do que duplicando a sua influência na estrutura nacional. A líder da Concelhia da JP foi eleita como Vogal da Comissão Po-litica, substituindo no cargo o tam-bém famalicense Carlos Carvalho, assumindo o lugar com sentido re-sponsabilidade e com vontade de estar na linha da frente “na defesa dos interesses dos jovens populares

tanto a nível concelhio, como na-cional”. O Gabinete de Estudos Gonça-lo de Begonha, órgão dedicado ao desenvolvimento de políticas para

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juventude conta também com o famalicense José Miguel Silva. Já no Conselho Nacional Famalicão faz-se representar pelo Hugo Correia, o Tiago Ferreira, Afonso Mesquita e o Cesar Couto. Este foi também o Congresso

onde o famalicense Carlos Carvalho viu reconhecido o seu papel na es-trutura tendo sido nomeado como militante honorário da Juventude Popular, distinção que muito honra

a concelhia. A concelhia de Famalicão apo-iou a candidatura de Francisco Ro-drigues dos Santos, que se apresen-tou a Congresso com uma Moção global “Uma Geração para Portu-gal”, foi aprovada por unanimidade pelos cerca de 500 Congressistas presentes na sessão. Usaram da palavra no congres-so três famalicenses. José Miguel Silva Vice-Presidente da Concel-hia entreviu sobre o desrespeito ao voto daqueles que votaram pela primeira vez nas últimas eleições legislativas, apenas possível tendo por base uma Constituição obsole-ta. O Congressista propôs também para militante honorário da JP Car-los Carvalho Ex-Presidente da Con-celhia. Por sua vez a Presidente da Con-celhia Raquel Pinto, reforçou o

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pedido de militância honorária para o seu antecessor, por uma questão de meritocracia e jus ao trabalho, que este realizou no seu percurso político. Raquel Pinto, na sua inter-venção “agradeceu ainda o apoio que Miguel Pires da Silva, o Presiden-te cessante da estrutura, sempre disponibilizou à concelhia, estando presente em todas as atividades promovidas pela JP de Famalicão”. Referiu também o voto contra a constituição que o CDS apresen-tou, dando nota da Citação de Sá Machado, o Deputado centrista que realizou a declaração de voto contra a Constituição, “O povo está acima, e sempre, da Constituição. Não é a Constituição que está aci-ma do povo.”Carlos Carvalho despediu-se da Juventude Popular agradecendo a todos aqueles com quem cruzou na estrutura, em especial ao Miguel

Moreira da Silva. Desejou aos recém eleitos eleitos, um bom mandato, anunciando que estará sempre di-sponível para a Juventude Popular.

Francisco apresentou-se a

candidato a Presidente da Comissão Politica Nacional da JP, com a promessa de uma política de descentralizada, segundo ele “o código postal não é, nem será, um modo de avaliação de competên-cias”, com uma clara alusão à

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meritocracia, a qual dará espe-cial ênfase durante estes 2 anos de mandato.Francisco sublinhou ainda que “o que se exige a um político não é a criação de riqueza, mas a criação

de condições para que outros a pos-sam criar; não é a criação da igual-dade, mas a criação de condições para que cada ser humano tenha a oportunidade de ascender social-mente; não são palavras vãs, mas a capacidade de as cumprir; não é

a prescrição de modelos teóricos desligados da realidade, mas uma atitude personalista e pragmática - é claro que o Homem e a Cidade antecedem e condicionam os mod-elos teóricos. É à escala do Homem que se quer moldar o Estado, e não o inverso; não é, por fim, o mesmo que se exige a uma divindade, mas sim aquilo que seríamos capazes de exigir a nós próprios se estivés-semos naquele papel”. A líder, Raquel Pinto realçou que a “representatividade que a Concel-hia de Famalicão alcançou é fruto de um profundo sentido de respons-abilidade que a Concelhia tem as-sumido em prol da defesa dos jov-ens populares famalicenses”. Famalicão, a maior Concelhia do distrito, quase sempre contou com uma forte representatividade nos órgãos nacionais da estrutura, “per-curso esse percetível nesta eleição”

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destaca Raquel. A sessão de encerramento da reunião magna dos jovens centris-tas ficou a cargo do presidente do partido, Dr. Paulo Portas, que evi-denciou as qualidades de Francisco, a par de toda a equipa que atual-mente lidera. O líder centrista não pode deixar de dar um recado ao atual Primeiro-Ministro, com afir-mação “Não estraguem a rota de confiança e, que o país entrou, se não estragarem, já é um favor que estão a fazer ao país”. Sobre o ranking, recentemente publicado, Portas questionou “Como é possível a esquerda, tentar enganar as pessoas, a dizer que o centro-direita tentou desmantelar a escola pública, se as escolas pro-priedade do Estado evoluíram pos-itivamente, tendo até globalmente alguns dos melhores resultados dos últimos anos.” Lançando o desa-

fio ao Gabinete de Estudos a reti-rarem as suas próprias conclusões, lançando assim uma discussão so-bre o assunto.

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Considerando que, conforme dita o senso comum, os responsáveis pela falência de uma qualquer em-presa, ainda que se trate de um Banco, não são os Governos, mas os gestores, os accionistas e/ou os órgãos de supervisão, a Juventude Popular entende também que a re-sponsabilidade dos Governos no processo de salvação de um Banco privado deve ser analisada tendo em conta a solução adoptada para evitar a sua falência. A Juventude Popular entende que é ainda cedo demais para que se possam retirar todas as ilações da decisão anunciada pelo Primeiro-Ministro. Não deixare-mos, contudo, de lançar algumas questões que carecem de resposta por parte do Governo, que tomou uma decisão política sem debate

e que a anunciou de forma inédita, à meia-noite de domingo, nas tele-visões, como se de estado de sítio se tratasse. A Juventude Popular manifesta ainda a sua apreensão perante a hipótese de assunção de dívida do Banco avançada pelo Estado Por-tuguês, uma vez que essa opção configura mais um caso de clara oneração das actuais e futuras gerações, responsabilizando-as por actos que não cometeram, sen-do-lhes sonegada a liberdade em troca de mais impostos e menos futuro. Assim, a Juventude Popu-lar solicita respostas às seguintes questões:1. Qual a razão para que a situação do BANIF se tenha tornado urgente num espaço de semanas?2. Que factos conduziram à

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O ESTRANHO CASO BANIF

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desvalorização repentina das acções do BANIF?3. Que procedimento foi adoptado para vender, em tão pouco espaço de tempo, o BANIF ao Santander?4. Foram ouvidos outros interessa-dos?5. Que garantias tem o Governo de que os postos de trabalho ficam assegurados?6. Tendo em contas as novas re-gras respeitantes às instituições financeiras que entram em vigor em Janeiro do próximo ano (BRRD - Banking Resolution and Recov-ery Directive) e que prevêem que detentores de dívida sénior e de-positantes acima de 100.000 euros sejam chamados a contribuir para compensar as perdas das institu-ições antes que qualquer dinheiro público seja usado, por que razão não aguardou o Governo pela en-trada em vigor das novas regras, tendo preferido onerar os contribu-intes com as perdas do Banco?

7. Por que razão o Primeiro-Minis-tro afirmou cabalmente que os de-pósitos acima dos 100.000 euros fi-cam salvaguardados com a opção política tomada, quando podia ter protegido os contribuintes?8. Por que razão preferiu o Governo proteger os grandes depositantes do BANIF em detrimento dos pa-gadores de impostos, ou seja, de todos nós?9. Considerando que o anterior Gov-erno, no caso BES, procurou reme-ter os prejuízos do Banco para os accionistas, tentando vender o que dele restava, que fundamentos tem a opção política tomada no caso BANIF, que foi vendido à primeira proposta, tendo o Primeiro-Ministro avisado desde logo os contribuintes que seriam eles a pagar a factura?10. Porque optou, em suma, o Gover-no por esta decisão e não por out-ra?

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A Juventude Popular (JP) reg-ista o anúncio público da decisão do Presidente do CDS, Paulo Por-tas, que decreta o fim de um ciclo de liderança de 16 anos à frente do Partido, o qual reveste, desde logo, um carácter estritamente pessoal e intransmissível. Cabe-nos, a todos, respeitar o veredicto e dedicar ao Presidente do CDS a confiança característica do voluntarismo com que sempre nos entregámos às suas decisões. Embora, como sabemos, Paulo Portas não tenha tido o privilégio de militar na Juventude Popular, a ver-dade é que sempre a tratou como a sua Casa. Por essa razão inexorável, a Comissão Política Nacional da JP

proporá no próximo Conselho

Nacional a sua nomeação para o título de militante honorário. Ao abrigo da autonomia que define as relações entre a Juven-tude Popular e o CDS, propomo-nos manter a devida equidistância face às decisões internas do Partido, o que não significa que nos

COMUNICADO - OBRIGADO, PAULO PORTAS

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demitiremos da responsabilidade de colaborar na reinvenção do seu discurso político, na promoção do seu necessário crescimento, na sua renovação e na construção de

soluções para os jovens. A Juventude Popular está pro-fundamente convicta de que a nova geração de quadros qualificados do CDS será capaz de herdar o rico legado de que será fiel portadora, honrando o passado e trabalhando empenhadamente para elevar

mais alto os desígnios do Partido, respondendo aos anseios de cada vez mais pessoas.Pede-se que o CDS seja no futuro um Partido coerente, mas não cris-talizado; aberto, mas com horror ao vazio; com um discurso sólido, mas não segmentado.

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Foram vários os temas quentes deliberados por este órgão nos úl-timos tempos. O Grupo Municipal sempre se colocou do lado, que do seu ponto de vista, será o mais cor-reto e que consistirá na melhor res-olução, para todos os munícipes. Na Assembleia Municipal de 30 de Março o ponto com maior rele-vância foi aquele que tinha como objetivo aprovar uma indemni-zação à empresa Tempreduc, pela não conclusão de um Plano de Ur-banização no prazo que havia sido estipulado, com aprovação de uma área de construção de aproxima-damente 66 hectares, nos terrenos adjuvantes ao parque da Devesa. A indemnização pedida con-stava de aproximadamente 15 mil-hões de euros por parte da em

presa, ao que a Câmara propôs um acordo de redução da capacidade construtiva em 40%, reduzindo na mesma percentagem a coima que havia de ser aplicada. O Grupo Mu-nicipal decidiu o seu voto favorável, tendo em conta que nesta realidade ar a capacidade construtiva num local que é para os Famalicenses tão querido, iria ser diminuída, pro-porcionando uma ambiência mais confortável ao não tornar aquele espaço menos urbanizado. Outro tema que merece toda a atenção deste grupo Municipal foi a requalificação Estrada Nacional 14, por isso fizemos questão de apre-sentar um voto de congratulação pelo mesmo. Ainda na governação do Eng. José Sócrates foi realizado um estudo de construção de uma

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JP NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

JP NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

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variante Poente à cidade, que tinha custo de aproximadamente 200 milhões de euros. Era uma obra megalómana, digna de tempos so-cialistas, que não iria ter o resultado esperado, pois não tinha o traçado que realmente era necessário, mui-to menos iria resultar no tráfego espectável. Nesse contexto a obra, que atualmente já se encontra em projeto, representa aquilo que real-mente vai de encontro às neces-sidades, tanto dos Famalicenses, como de todos os Concelhos por onde o traçado da EN 14 consta. O quadragésimo aniversário do 25 de Novembro que para nós é uma data de elevada importância, por tudo aquilo que figurou na nossa vivência atual. 25 de Novembro foi a data que foi implementada a real Democracia no nosso pais, após ter sido conquistada a liberdade em 25 de Abril.

O Grupo Municipal do CDS na As-sembleia Municipal de Famalicão apresentou uma proposta para a comemoração do 25 de Novem-bro no nosso município. A proposta foi, após uma negociação, apoiada pelo grupo municipal do PSD e as-sim foi aprovada com os votos da maioria. Os grupos Municipais restantes, do PCP, BE e o próprio do PS votaram contra, este último nunca foi com-preendido por uma diversidade de fatos. Um deles foi a sua história, o partido Socialista foi um dos medi-adores para que essa data tivesse o reconhecimento que obteu ao longo do tempo, como por exem-plo com o seu comício da fonte lu-minosa, onde o seu líder da altura Dr. Mário Soares se mostrou cons-ta, tudo aquilo que havia ser feito pelo partido Comunista na altura do Verão Quente. Por esse motivo,

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o CDS fez questão de enviar um co-municado a dar conta desta dif-erença ideológica, pelo que o PS passou, com o decorrer destes 40 anos. As grandes opções do Orça-mento constaram na última reunião deste órgão e figuraram, tal como é hábito, uma boa discussão como seria de prever numa boa Casa da Democracia. Não teve nenhum ponto de maior relevância, apenas gostaria de aqui deixar uma nota para a pasta ligada à Juventude, Famalicão é uma terra de Jovens empreendedores e por esse moti-vo é necessário que esta seja uma área que não pode ser deixada ao acaso, muito menos, ter uma rele-vância menor. Estes foram os temas que mere-cem aqui o meu destaque, enquan-to

Deputada Municipal, onde gostava que todos os Jovens Populares fos-sem interventivos e presentes nas decisões do município.

Raquel Almeida Pinto

Deputada Municipal do Grupo Mu-nicipal do CDS-PP

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Ano novo, inquietações novas. Assim é para muitos dos estudantes que estão próximos de terminar o ensino secundário. Após experien-ciar o desfecho do primeiro período, começa a surgir a necessidade de tomar decisões e, de mãos dadas com essa necessidade, vem uma bela dose de insegurança. Desen-gane-se quem pensa que ser-se jovem é ser-se despreocupado. Perante a geração melhor forma-da dos últimos tempos, a fasquia encontra-se bem elevada e o ensi-no, como o conhecemos, em pouco contribui para a escolha que tem de ser feita. Actualmente, o nosso ensino tende a formatar os alunos portu-gueses, sufoca, a pouco e pouco, a criatividade que nos torna únicos. E porquê? Porque não somos nós

próprios, somos apenas um núme-ro. Um número não define um ser humano. Claro está que a classi-ficação numérica, a tal média de conclusão, é necessária para a se-riação e ingresso no ensino superi-or. Mas o problema não reside nos números, mas sim na importância que lhes damos. Quando entramos na escola, en-tramos com o objectivo de apren-der. O conhecimento e o cresci-mento deveriam ser a prioridade. Deveriam, pois bem, mas não pare-cem ser. De momento, a atenção aparenta estar concentrada na avaliação, nas classificações, quan-do estas deveriam ser, tão simples-mente, um resultado da aprendiza-gem, a surgir de forma natural. Pessoalmente, estudei com vis-ta a um modelo de avaliação e não

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aprendi verdadeiramente, apenas contornei um obstáculo com o úni-co propósito de atingir um número. Andamos três anos das nossas vi-das a viver em função de uma clas-sificação quando, na verdade, não é isso que nos torna nós próprios. Se, ao fim de três anos, não atingi-mos o tal número, a nossa vida pára e o mundo lá fora continua. E porque havemos nós de parar? Ingressar no ensino superior não é obrigatório e, ao contrário de mui-tas opiniões, nem todos os portu-gueses precisam de ser doutores. Se nos foi fechada uma porta, vamos em busca de outra, porque, certo é, também nunca iremos ser feitos de um só sonho. E, por fim, não podemos culpar o sistema de tudo, temos de ser per-severantes e encontrar aquilo que

nos melhor realiza, não receando a travessia para além da nossa zona de conforto.

M. Inês Vieira Gomes

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Quis Deus que me interessasse por política desde de cedo. Tive por certo a ventura de nascer numa família onde os temas políti-cos, sociais e económicos eram conversados abertamente e onde a opinião de cada um era releva-da e tida em consideração. Numa família onde a participação cívica era incentivada, participei ao nível da freguesia dos escuteiros e de outras organizações de inspiração católica. Tinha na família o meu pai que estava mais ligado à junta, tendo por isso acompanhado bem de per-to desenvolvimento da freguesia, acompanhando as opções políticas assim como as suas contingências.Pessoalmente embora nutrisse um interesse pela realidade socioeco-nómica, tendo uma opinião critica e

politica bem definidas, não preten-dia ter nenhuma filiação política, por temer ser capturado por um pensamento imposto pelas maio-rias, que me limitasse a liberdade de ação e de pensamento, e que me condicionasse a minha liberdade individual que considerava e reitero como inalienável. Disponibilizava-me porém a acompanhar e a apoiar os amigos, que tinha (e mantenho, felizmente) na política. Mantinha por isso um contacto frequente com as pes-soas do CDS e da JP, talvez pela con-vergência de ideias, mas também pelo acaso ou por felizes coincidên-cias, quis o destino que o presiden-te da JP na altura fosse meu amigo desde o tempo da escola básica (Antero Miguel), e que o presidente do partido (Ricardo Mendes) fosse

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da minha freguesia e amigo dos meus irmãos mais velhos e que con-hecia desde tenra idade. Este facto ajudou a que aos poucos me fosse aproximando ain-da mais dos CDS e da JP. Assim se justifica que após alguma insistên-cia, fosse ao meu primeiro conselho nacional, na altura como convida-do, que se realizou em Fátima. Neste conselho nacional confirmei in loco, o que já me tinham dito que a JP era uma casa aberta à discussão, era uma casa aberta ao debate de ideias, era uma juventude atenta às necessidades e às dificuldades dos mais jovens e que se preocupa-va com o futuro das gerações. Re-cordo este meu primeiro conselho nacional mais do que todos os out-ros, porque representa tudo o que acredito na JP e para o qual espero

ter contribuído, a JP é uma casa de verdade de trabalho e onde o in

dividuo e o mérito é reconhecido e valorizado.

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Passei por outras estruturas na minha vida, nomeadamente

académicas e desportivas, mas nenhuma foi tão marcante como a

JP, sinto que é uma casa e uma es-cola onde se é sempre bem-vindo e onde se tem oportunidade para crescer a acrescentar valor à es-trutura, mas acima de tudo a cada um dos seus elementos. A JP é um instrumento político que permite colocar em prática as iniciativas que se considerem mais adequa-das para os jovens ou no caso para o concelho. Humildemente orgulho-me de ter contribuído para apresentação de algumas iniciativas, propostas e seminários em nome da JP, mas aci-ma de tudo em prol da sociedade, sinto-me honrado por acompanhar o desenvolvimento do concelho na Assembleia Municipal, cargo para o qual fui eleito enquanto presidia aos destinos da concelhia de Vila Nova de Famalicão.

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Sinto-me acima de tudo satisfeito pelo trabalho desenvolvido na JP ter merecido a confiança e o reconhecimento dos meus pares, que no meu último congresso na-cional enquanto JP, me propuseram e elegeram militante honorário da JP, reconhecimento que será cer-tamente exagerado mas que me encheu de orgulho. Orgulho esse que é por certo maior ao ver a estrutura da concel-hia cheia de força, vigor e partici-pação. Este é por certo meu maior gosto ao ver na Raquel Pinto uma presidente dedicada a 100% ao concelho e aos militantes, guardo para mim esta alegria como sinal de dever cumprido.Por que entendo que a passagem pela JP deve ser entendida como uma primeira etapa de um caminho e de uma participação politica que se quer longa e profícua.

Despeço-me da JP e dos amigos que fiz com um até já! Por que entendo que só faz sen-tido ser da JP se for para contribuir para o partido. Neste fim de ciclo na JP, inicia-se um novo ciclo dedicado a 100% ao CDS, estrutura que me acolheu e que na qual estou eleito, merecen-do a confiança do seu atual pres-idente e amigo Kenny Costa, sin-to-me cada vez mais preparado e disponível para contribuir para o crescimento do partido, contribuin-do e apoiando-o em tudo o que for preciso.

Até já amigos.Muito Obrigado, por tudo.Vemo-nos no CDS.Um abraço

Carlos CarvalhoMilitante honorário da JP

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JP NA IMPRENSA LOCAL

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