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Jornal do Sintesp - nº 209 - Ano 2008 1 SINTESP NO DIA DO TÉCNICO DE SEGURANÇA Jornal do SINTESP - Ano 2008 - Nº 209 - www.sintesp.org.br - Sede - SP SINTESP NO DIA DO TÉCNICO DE SEGURANÇA 2009 O Sintesp deseja um ano novo com muita paz, alegria e segurança a todos os técnicos de segurança do trabalho, prevencionistas, parceiros, entidades e sindicatos ! LEIA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO: FORÇA SINDICAL SP SE REÚNE EM FRANCA ..................... PÁG 4 SINTESP E SENAC PROMOVERAM ENCONTROS NO SETOR DE SST ............................................................ PÁG 4 OUTROS ENCONTROS E SEMINÁRIOS REALIZADOS PELO SINTESP ............................................................. PÁG. 8 MEIO AMBIENTE ........................................................ PÁG. 16 FORÇA SINDICAL REALIZA SEMINÁRIO EM BARRA BONITA .. PÁG 17 CURSOS E EVENTOS .................................................. PÁG. 18 CAMPANHA DE SINDICALIZAÇÃO ................................... PÁG. 19 Saiba como foi esse evento e os detalhes desta festa. pág. 10

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Page 1: Jornal do SINTESP - Ano 2008 - Nº 209 - ... · enfoque de que qualidade de vida no trabalho é um ... os objetivos do seminário da central, que foi realizado em Bar-ra Bonita no

Jornal do Sintesp - nº 209 - Ano 2008 1

SINTESP NO DIA DOTÉCNICO DE SEGURANÇA

J o r n a l d o S I N T E S P - A n o 2 0 0 8 - N º 209 - w w w . s i n t e s p . o r g . b r - S e d e - S P

SINTESP NO DIA DOTÉCNICO DE SEGURANÇA

2009

O Sintesp deseja um ano novocom muita paz, alegria e

segurança a todosos técnicos de segurança dotrabalho, prevencionistas,

parceiros, entidades e sindicatos !

LEIA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO:

FORÇA SINDICAL SP SE REÚNE EM FRANCA ..................... PÁG 4

SINTESP E SENAC PROMOVERAM ENCONTROS NO

SETOR DE SST ............................................................ PÁG 4

OUTROS ENCONTROS E SEMINÁRIOS REALIZADOS

PELO SINTESP ............................................................. PÁG. 8

MEIO AMBIENTE ........................................................ PÁG. 16

FORÇA SINDICAL REALIZA SEMINÁRIO EM BARRA BONITA .. PÁG 17

CURSOS E EVENTOS .................................................. PÁG. 18

CAMPANHA DE SINDICALIZAÇÃO ................................... PÁG. 19

Saiba como foi

esse evento

e os detalhes

desta festa.

pág. 10

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Jornal do Sintesp - nº 209 - Ano 20082

Jornal do Sintesp - Nº 209 - Ano 2008

Publicação do Sindicato dos Técnicos de Segurança doTrabalho no Estado de São Paulo Sede: Rua 24 de Maio,

104 - 5º andar - República - Centro - CEP 01041-000 -Fone (11) 3362-1104 E-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVAArmando Henrique - Diretor PresidenteLaércio Fernandes Vicente - Diretor Vice PresidenteSebastião Ferreira da Silva - Diretor 1º SecretarioWagner Francisco de Paula - Diretor 2º SecretárioMarcos Antonio de A. Ribeiro - Dir. 1º Tesoureiro

A bancada dos trabalhadores conseguiu fazercom os integrantes do CTPP - Comissão TripartiteParitária Permanente voltassem a se reunir depoisda interrupção brusca que sofremos em torno dasdiscussões sobre a NR-4. A reunião, que aconteceuem Brasília, dia 19 de novembro, deixou claro aimportância de retomarmos essa discussão que, aomeu ver, como representante da classe dos traba-lhadores, nunca deveria ter sido interrompida peloGoverno. Esse gesto só demonstrou a impotênciaou incapacidade do Governo de conduzir um pro-cesso que dizem “ser” difícil, mas, nós, trabalha-dores, não entendemos assim, pois é tudo uma ques-tão de uma boa gestão do processo de negociação.

Retomando o histórico sobre o processo da NR-4 sabemos que a bancada dos empregadores pola-rizou de um lado, tendo como condição de negoci-ação permitir a flexibilização do Sesmt, promoven-do, assim, a sua terceirização e, por outro lado, sen-timos claramente que a falha foi no processo denegociação, quando o mais adequado seria irmossolucionando as questões que são mais ou menosconsensuais e deixando os casos mais difíceis, comoera o caso da flexibilização do Sesmt, mais para ofinal dos trabalhos, conseguindo, com isso, um acor-do satisfatório para ambas as partes.

Porém, o mais lamentável de tudo isso é que anegociação da NR-4 foi interrompida, mesmo as-sim a mudança da NR-4 deu continuidade de for-ma indireta, que eu diria até que muito calculada,já que a Portaria 17 foi uma das formas indiretas deflexibilizar o Sesmt. Pelo que acompanhamos, aque-le ponto que era a “bandeira” da bancada patronalfoi contemplada com a Portaria 17, ou seja, emnome de uma necessidade dessa Portaria que seriapara atender uma demanda nos pólos industriais quejá existem do Sesmt compartilhado, os empresári-os acabaram usando isso de forma que entendemoscomo sendo uma manobra calculada e prejudicialpara o trabalhador, já que permite, indiretamente,a flexibilização do Sesmt.

Felizmente estamos vendo que essa manobrafoi tão ruim que hoje, cerca de um ano e meio jápassado, não tem nenhuma experiência implantadao que significa que ninguém teve coragem de im-plantar a Portaria, fruto de uma estratégia compar-tilhada entre a bancada do governo e a bancadaempresarial. Essa Portaria não atende a expectati-va dos trabalhadores e não concordamos com issoem momento algum das discussões.

Além disso, dentro dessa linha da NR-4 tive-mos outros acontecimentos que também não aten-dem os anseios dos trabalhadores, como é o casoda nova formatação do CNAE - Classificação Na-cional de Atividades Econômicas, que diante de um

CTPP RETOMOU OS TRABALHOS E BANCADA DOSTRABALHADORES ESTÁ CONSTRUINDO PROPOSTA BASEPARA DISCUSSÃO TRIPARTITE EM TORNO DA NR-4

esforço da bancada empresarial, especialmente aFebraban, conseguiram reduzir, sob a argumenta-ção de necessidade de redução de custeio para asempresas, o grau de risco de alguns setores empre-sariais. Essa nova formatação do CNAE, que seriaobjetivo de discussão na NR-4, foi jogada para oCTPP, que apesar de ter poderes acima dos GTs(Grupos Técnicos), não estava bem informada so-bre o grau de complexidade do CNAE, ou seja, maisuma vez a bancada patronal conseguiu plenamenteseu objetivo e o setor bancário saiu do risco 2 e foipara o risco 1, desfavorecendo, por exemplo, o tra-balhador do setor bancário.

Sem contar, ainda, que nessa manobra da ban-cada patronal vários segmentos também tiveram seugrupo de riscos reduzidos. E o que implica isso paraos trabalhadores? Inevitavelmente, sabemos queimplica na redução da composição do Sesmt e,consequentemente, da Cipa nesses setores corpo-rativos atingidos pelas mudanças do CNAE.

Então concluímos que foi uma cartada de mes-tre da bancada patronal e o Ministério do Trabalhoacabou, de certa forma, até sendo facilitador dessaconquista. Agora, esperamos que com a retomadada discussão da NR 4, para a qual, nós represen-tantes dos trabalhadores da Força Sindical, fomosconvocados justamente pra convencer a CTPP daimportância de retomar a discussão da NR 4, quenunca deveria ter sido interrompida, uma vez queessas duas demandas, tanto a referente ao Sesmtcompartilhado, quanto a questão do CNAE, já searrastam há muito tempo e eles poderiam, perfei-tamente, ter resolvido essas questões atendendo asprioridades de cada setor sendo, de certa forma, umpouco mais exaustivos nas discussões tripartites.

Para um melhor consenso, entendemos que ogoverno deve adotar um papel conciliador e de ar-bitragem, pois a NR 4 precisa de uma discussãotripartite uma vez que a bancada patronal tem osseus interesses para defender e os trabalhadores,por sua vez, têm os dele. Mas o que sentimos é queo governo não está arbitrando nada, ou seja, na ver-dade isso demonstra uma insegurança do governo,e vai chegar um momento em que a parte mais for-te vai sempre levar vantagem e é o que estamosvendo nesse momento.

Mesmo com a indiferença e até resistências de-monstradas pela bancada patronal e do Governonessa retomada das discussões, na próxima reuniãoda CTPP, marcada para acontecer em março de2009, vamos pautar melhor essa questão da NR-4em nível de prioridade, retomando essa discussãode forma consensual. Portanto, os próximos pas-sos das bancada dos trabalhadores incluem a cons-trução de uma proposta base da NR-4 para discus-

são com base no que consideramos que é bom protrabalhador, até porque existe um discurso nas ban-cadas do governo e patronal - que acredito que sejaaté para nos mobilizar - de que nós, trabalhadores,estamos agindo de forma corporativista. Como nóstambém podemos afirmar que a bancada patronaltambém é corporativista, então vejo que é legítimoagirmos assim, até pra deixar bem claro que nósestamos trabalhando no sentido de promover o queé bom para o trabalhador.

Diante disso, o Sintesp e a Força Sindical es-tão trabalhando para sociabilizar com as demaiscentrais sindicais uma proposta base de discussão,ou seja, uma proposta de NR-4 que seja boa para otrabalhador, mas que também não será ruim para oempresário e, conseqüentemente, será ótimo parao governo.

Inclusive já foram distribuídas cópias dessaproposta para as bancadas, e ressaltamos que elaainda pode ser aperfeiçoada, sinal de que não esta-mos impondo um modelo de NR-4, estamos, sim,apenas mostrando que nós sabemos o que quere-mos e que esse discurso de que somos corporati-vistas, é uma argumentação sem fundamento e umadesculpa que não tem sentido para os trabalhado-res. Sendo assim, vamos deixar bem claro que tudoo que for bom para o trabalhador nós defendemos ese for bom para o trabalhador e bom para o Sesmt,parabéns para o Sesmt, pois nós jamais colocamoso Sesmt acima dos interesses dos trabalhadores, eisso, definitivamente, ressalto que não é nosso ob-jetivo.

Então, chegando ao fim de mais um ano, infor-mamos que essa é a grande expectativa do traba-lhador no momento, o qual pode ajudar agindo maisdiretamente de forma decisiva, socializando maisesse tema entre os seus. Com esse cenário fica níti-do que temos que sair da esfera técnica, já que atéhoje esse tema foi tratado como se fosse uma coisasó em nível de técnico de segurança, engenheiro,médico, enfermeiro do trabalho, etc, bem como,temos que envolver mais o movimento sindical.Hoje sentimos que os representantes das centraissindicais já estão vendo essa questão de forma umpouco diferente aceitando que trata-se de um direi-to do trabalhador, e não com um enfoque de queisso é algo que deve ser descartado dentro da legis-lação trabalhista. Então, acho que o trabalhadordeve valorizar esse espaço, pois entendemos queexiste hoje um esforço muito forte de desonerar afolha de pagamento, como se a segurança do traba-lho fosse uma coisa que pesa pra empresa, e é jus-tamente o contrário, pois a saúde e segurança têmque ser vista como um investimento e não comoum custeio.

Talvez essa visão exista por falta de informa-ção junto ao segmento empresarial e até em meioaos trabalhadores. Por isso temos que trabalhar oenfoque de que qualidade de vida no trabalho é umdireito dos trabalhadores e tudo que se aplica nessaárea deve ser vista como investimento e não comocusto. Tem que acabar aquela visão de que a em-presa que investe dinheiro nessa área não tem re-torno, muito pelo contrário, a empresa que investeem qualidade de vida tem menos passivo trabalhis-ta, menos absenteísmo, mais reconhecimento soci-al e tudo isso acaba refletindo positivamente nonegócio da empresa. Esse resultado é concreto enão tem nada de filosófico, por isso ressalto queessa informação ainda é muito fraca no setor e nóstemos que trabalhar mais nesse sentido. Então va-mos melhorar esse quadro em 2009!

Armando Henrique - Presidente

Rene Alves Cavalcanti - Diretor 2º TesoureiroHeitor Domingues de Oliveira - Dir.Executivo EstadualDIRETORIA ESTADUALTitulares - Adonai Gomes Ribeiro, Eduardo Neves da Silva, ÉlcioPires, Francisco Thomé Filho, Laerte dos Santos, Valdete Lo-pes Ferreira e Olívio de Oliveira Filho.Suplentes - Helena Aparecida Arcaro Conci, Luiz Carlos LucasPrado Spinelli, Valdirio Antonio Guerra, Homero Tadeu Betti,Cosmo Palasio de Moraes Junior, Jorge Gimenez Berruezo eRogério de Jesus SantosCONSELHO FISCALTitular - Luiz de Brito Porfírio, Milton Perez e Adenias SantosSilva Suplente - Altair Teixeira, Valdizar Albuquerque Silva eTânia Angelina dos SantosCoordenação do jornal - Comunicação e Marketing - HeitorDomingues de Oliveira Fotos - Arquivo Sintesp, Armando eHeitor Jornalista Responsável - Sofia Jussara da Conceição -MTb 28.703 Editoração Eletrônica Anema (11) 4401-2622

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Jornal do Sintesp - nº 209 - Ano 2008 3

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Jornal do Sintesp - nº 209 - Ano 20084

A Força Sindical São Paulo reuniu, no dia 11 de novembro,no Sindicato dos Metalúrgicos de Franca, sindicalistas dos 23municípios da região para discutir a crise econômica, os im-pactos no mercado de trabalho e as formas de preparar o movi-mento sindical para enfrentar essa nova conjuntura.

Além disso, foram discutidas parcerias com o governo doEstado e as prefeituras, a organização do próximo 1º de Maio,a organização e a infra-estrutura da Força Sindical no Estado eos objetivos do seminário da central, que foi realizado em Bar-ra Bonita no dia 25 de novembro (veja matéria nesta edição).

Como secretário-adjunto da Força Sindical de São Paulo,Armando Henrique, presidente do Sintesp, também participouda reunião e aproveitou a oportunidade para otimizar sua ida àFranca convocando os técnicos de segurança do trabalho deFranca e região para promover uma aproximação com os pro-fissionais da área. “Otimizamos nossa ida à Franca porque comquase 600 municípios é humanamente impossível comparecerem todas as cidades, então aproveitamos essa reunião da ForçaSindical para estreitar os contatos com os técnicos de seguran-ça de Franca”, salientou ele.

Na pauta da reunião, Armando comentou que foi discutidoabertamente a questão da empregabilidade na região, bem como,a questão do cumprimento da convenção coletiva no setorcalçadista. “Nossa aproximação com o Sindicato preponderan-te da região, por sinal o Sindicato dos Metalúrgicos de Franca,que é nosso co-irmão na Força Sindical, foi muito positivo eeles se colocaram a disposição para nos ajudar a trabalhar me-lhor o cumprimento da legislação em relação a saúde e segu-rança do trabalho nas empresas da região sob o ponto de vistada Cipa, da contratação dos técnicos de segurança, assim como,ajudando também a inserção nas convenções coletivas sobresaúde e segurança do trabalho”, informou Armando ressaltan-do que esses assuntos também foram tratados na reunião daForça Sindical.

Conforme ele, foi demonstrada uma grande ansiedade porparte dos técnicos da região de ter lá um núcleo de organizaçãoda categoria, uma espécie de extensão da sub-sede e até mes-mo uma sub-sede. “Deixamos bem claro que isso só é possívelapós um trabalho de base no qual há uma sustentação e vê-seque há realmente uma vontade concreta da categoria, além deque é imprescindível a participação inicial com arregimenta-ção por parte deles, visando a formatação de demanda pra via-bilizar uma estrutura mais sólida do Sintesp na região”, co-mentou Armando.

O presidente do Sintesp reiterou que quer adotar esse mo-delo de reuniões daqui em diante. “Como faço parte da ForçaSindical, tenho a oportunidade de visitar diversas cidades doEstado inteiro, então quero aproveitar essas ocasiões para aliarminhas funções como secretário-adjunto da Força e promovera aproximação com os técnicos de segurança do trabalho decada região visitada”, concluiu Armando.

DIRETORIA DO SINTESP REALIZOUREUNIÃO ESTADUAL EM FRANCA

Armando, presidente do Sintesp, aproveitou a oportunidadepara fazer uma reunião com os técnicos de segurança do traba-lho da região e estreitar contatos que possibilitem a criação deum núcleo do Sintesp em Franca

Levando adiante sua proposta de ser um interlocutor dosprofissionais atuantes no setor de Segurança e Saúde do Tra-balho, o Sintesp continuou atuando em parceria com o SenacSão Paulo visando atender as necessidades da categoria emtermos de informações técnicas e especializadas ao longo doano de 2008.

Pelo décimo segundo ano consecutivo, o Sintesp e o Se-nac São Paulo realizaram o “12º Seminário Regional de Se-gurança e Saúde do Trabalho”, e por meio do “1º CircuitoSenac de Segurança e Saúde do Trabalho”, realizado nas se-des do Senac nas cidades de Jundiaí, São Paulo, Bauru e Pre-sidente Prudente, no segundo semestre de 2008, os profissio-nais da categoria assistiram palestras que abordaram temasalusivos ao Sistema de Gestão Integrado à NR-10, Vestimen-tas e Uniformes Especiais, Alterações da NR-4, Implantaçãoe Implementação da NR-33, entre outros assuntos. Os encon-tros contaram com o apoio das empresas Santanense e Vectra.

Segundo Antônio Tadeu da Costa, coordenador das Áreasde Segurança e Saúde no Trabalho e de Meio Ambiente doSenac Presidente Prudente (SP), a iniciativa que é fruto daparceira entre o Sintesp e o Senac acontece num momentoímpar para a prevenção, pois traz informações atualizadas etroca de informações com pessoas que estão envolvidas nodia-a-dia da Saúde e Segurança Ocupacional. “Cada eventocontou com a presença de 80 pessoas em média, o que de-monstra o interesse latente pelo assunto, além de que em to-dos os encontros houve uma interatividade dinâmica entre osparticipantes sobre os temas expostos, formando um encon-tro rico e muito produtivo para todos”, informou Tadeu. Paraele, o sucesso da iniciativa também está atrelado ao fato decontar com palestras proferidas por especialistas renomadosde expressão nacional e que abordam os temas de forma di-dática e coerente com o cenário atual do mercado.

Para 2009, Tadeu acenou que a previsão é de que a parce-ria continue. “O Senac é uma referência no setor e aliado aoSintesp - que tem grande representatividade entre os técnicosde segurança do trabalho -, temos certeza de que essa é maisuma atividade que contribuirá para os avanços em prol daqualidade de vida no meio ambiente do trabalho”, declarouele.

SINTESP E SENAC PROMOVERAM

ENCONTROS BEM SUCEDIDOS

NO SETOR DE SST

FORÇA SINDICAL SP FAZ REUNIÃO

DE TRABALHO EM FRANCA

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Jornal do Sintesp - nº 209 - Ano 2008 5

INFORMAÇÃO JURÍDICASINTESP OBTEM JULGAMENTO DE MÉRITO

NO JULGADO DO MANDADO DESEGURANÇA EM RELAÇÃO AO CREA

De acordo com o Processo 2005.61.00.00.018503-5 – Man-dado de Segurança Coletivo, impetrado pelo Sindicato dosTécnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Pauloao Presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquite-tura e Agronomia do Estado de São Paulo, conclui-se, dessaforma, a impossibilidade do CREA, por meio de seu podernormativo, dispor sobre a atividade de Técnico de Segurançado Trabalho, ou mesmo impor o registro obrigatório, isto por-que, consoante o princípio da hierarquia das normas, não épossível que uma disposição de hierarquia inferior (resoluçãodo CONFEA), fixe uma exigência não prevista na lei, pois,como já pacificado no colendo Supremo Tribunal Federal,somente a lei em sentido formal pode estabelecer requisitospara o exercício de trabalho, ofício ou profissão (Constitui-ção Federal, art. 5º, XIII), sendo inadmissíveis exigências pre-vistas em atos normativos infralegais.

Diante do exposto, o Exmo. Dr. Eurico Zecchin Maiolino,Juiz Federal Substituto, julgou procedente o pedido e conce-deu a segurança, a fim de determinar que o CREA se abstenhade praticar qualquer ato relacionado à exigência do registro,de fiscalização, de limitação ou restrição ao exercício das ati-vidades relacionadas com prevenção e segurança do trabalhoexercidas pelos Técnicos de Segurança do Trabalho.

Mais informações consulte o Setor Jurídico do Sintesp.

Em reunião realizada na sede da Fundacentro, dia 24 de novembrode 2008, os integrantes da Comissão Tripartite de Saúde e Segurançano Trabalho – CT-SST definiram plano de ação para combater o eleva-do número de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Estiverampresentes representantes do Governo, dos empregadores e dos traba-lhadores, sendo que Armando Henrique, presidente do Sintesp, e JoãoDonizzetti Scabolli, representaram a Força Sindical.

Na reunião ficou estabelecido um plano de ação voltado para aIndústria da Construção e Transporte Rodoviário de Cargas. O objeti-vo deste plano de ação é fortalecer o diálogo social, aperfeiçoar a regu-lamentação em vigor nos setores econômicos escolhidos e reforçar aformação específica em SST. Esta ação prioritária de combate às mor-tes e invalidez permanente deverá ater-se também a um trabalho defiscalização e vigilância sanitária por parte do governo, bem como odesenvolvimento de campanhas específicas, estudos e pesquisas e cri-ação de linhas de crédito especial. A atenção desta ação deverá se es-tender aos setores econômicos em sua totalidade, com foco especialnas micro e pequenas empresas.

Confira os itens para o Fortalecimento do Diálogo Social:a) Revitalizar a atuação das CIPAS; b) Ampliar o processo de ne-

gociação coletiva em SST nos dois setores; c) Reuniões com empresasestatais e privadas envolvidas no PAC, agências reguladoras e minis-térios; d) Estabelecimento de metas de curto, médio e longo prazo deredução de acidentes; e) Criar Grupos de Trabalho Setoriais (GTS)específicos nos setores da indústria da construção e transporte, man-tendo interlocução permanente com as comissões existentes, como oCPN, e estimular a criação de grupos regionais onde haja maiorsinistralidade; f) Articulação com as demais entidades governamentaise privadas que possam colaborar na implementação do Plano de Ação.

3ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃOTRIPARTITE DE SAÚDE E SEGURANÇA NOTRABALHO APRESENTA PLANOS DE AÇÃO

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Jornal do Sintesp - nº 209 - Ano 20086 Jornal do Sintesp - nº 208 - Ano 20086

Cerca de 1,35 milhão de segurados do INSS - Instituto Na-cional do Seguro Social recebem o auxílio-doença no Brasil.Trata-se de um benefício mensal equivalente a 91% do saláriode benefício (valor da aposentadoria) pago aos afastados dotrabalho por mais de 15 dias seguidos.

O benefício é temporário e tem duração máxima de doisanos. Quem não se recupera para o trabalho, porém, pode ter oauxílio trocado por outro benefício: a aposentadoria porinvalidez ou o auxílio-acidente.

Se o segurado que recebe o auxílio-doença não se sente re-cuperado para o trabalho, ele deve, nos últimos 15 dias antesda data prevista pelo médico perito do INSS para a alta, pedir aprorrogação do pagamento. Nesse caso, será marcada uma novaavaliação médica na Previdência.

Nesse exame, é importante que o segurado leve laudos (exa-mes, atestados e receitas médicas, por exemplo) que mostremque a doença não está curada e que a volta para o trabalho éimpossível.

O perito do INSS, então, poderá decidir pela prorrogaçãodo auxílio-doença por mais um período de até dois anos oupela troca de benefício.

O segurado pode ser inscrito na reabilitação do INSS paraque seja capacitado para exercer uma outra função ou profis-são. Se a reabilitação não der certo, ele então poderá ter o au-xílio-doença transformado em aposentadoria por invalidez.

A troca do auxílio-doença pela aposentadoria por invalidezé vantajosa para o segurado porque o valor do benefício é mai-or. Nessa aposentadoria, o beneficiário do INSS recebe 100%do salário de benefício, enquanto no auxílio-doença ele ganhaapenas 91%. Além disso, o tempo de recebimento do auxílio-doença entra na conta como tempo de contribuição, o que podeaumentar mais a aposentadoria.

Se o perito verificar que o segurado ficou com alguma se-qüela permanente que reduziu sua capacidade de trabalho, semcausar a invalidez, pode ser feita troca do auxílio-doença paraum auxílio-acidente. A vantagem é que o auxílio-acidente é umbenefício pago até a aposentadoria, e o segurado não precisapassar por perícias de reavaliação nos postos do INSS.

Se o segurado retornar ao trabalho ou arranjar um novo em-prego, o auxílio-acidente continuará a ser pago. O benefício sóé cancelado se o segurado morrer, se aposentar ou se receberum novo auxílio-doença. O valor do auxílio-acidente, porém,é menor. O segurado recebe 50% do valor do salário de benefí-cio.

Fonte: Boletim Força Sindical

AUXÍLIO-DOENÇA PODE SER

TRANSFORMADO EM AUXÍLIO-ACI-

DENTE OU EM APOSENTADORIA POR

INVALIDEZ APÓS PERÍCIA DO INSS Parte integrante de um conjunto de eventos que foram realiza-dos na cidade de Belém do Pará, no Pará, entre os dias 24 e 27 denovembro, como o X Senabom – Seminário Nacional dos Bom-beiros, o IV Defencil – Seminário Internacional de Defesa Civil, oVI Multiseg – Congresso Multidisciplinar de Segurança e Medici-na do Trabalho, e o IV Seminário Amazônico de Brigada de Incên-dio, foi realizado o 1º Encontro Estadual dos Técnicos de Segu-rança do Trabalho do Pará, que contou com a participação de Laér-cio Fernandes Vicente, vice-presidente do Sintesp.

Segundo Fernando, em razão do Dia Nacional do Técnico deSegurança do Trabalho, o Sintespa – Sindicato dos Técnicos deSegurança do Trabalho do Pará, aproveitou a ocasião para contem-plar os profissionais da categoria nesta data comemorativa. O even-to contou com, aproximadamente, 200 pessoas entre técnicos desegurança e estudantes do setor que assistiram a palestra “A Expe-riência de São Paulo na Negociação Coletiva e as ações bem suce-didas do Sintesp”, proferida pelo vice-presidente do Sintesp, alémde uma mesa de debates que abordou o tema “Tecnólogos”, na qualfoi discutida a questão da empregabilidade do tecnólogo e o res-paldo da legislação em prol da categoria, e cujos debates contaramcom as participações de representantes do Sintespa, do CREA, daFenatest e do Sintesp. Além disso, Elias Bernardino da Silva Junior,presidente da Fenatest, também fez uma palestra sobre a regula-mentação do Conselho de Classe.

Segundo Fernando, a participação do Sintesp foi muito bemrecebida pelos presentes e como o Sintespa ainda não tem um acor-do coletivo estabelecido, o Sintesp colocou-se a disposição paraajudá-los no que for necessário diante da experiência que já temno assunto. “Ressaltamos também o quanto é importante o Sindi-cato filiar-se a uma Central Sindical como é o exemplo do Sintesp,que é filiada à Força Sindical. Queremos contribuir para que elesimplementem as ações necessárias visando a melhoria do ambien-te de trabalho para os profissionais no Estado”, declarou.

Fernando comentou ainda que o encontro foi fantástico princi-palmente pela grande receptividade e aceitação do público nesteprimeiro encontro. “Os técnicos de segurança do trabalho da re-gião gostaram muito da iniciativa e reforcei que a Jorgilene Dantas,presidente do Sintespa, deve manter essa proximidade, esse vín-culo que criou com a categoria de agora em diante”, observou.

No Pará o setor que mais emprega técnicos de segurança do traba-lho é o da Construção Civil e em dezembro de 2009, Fernando avisouque está sendo programado o 6º Congresso Nacional da ConstruçãoCivil em Belém do Pará, com o apoio, inclusive do Sintespa, então,segundo ele, é muito importante que a categoria tome conhecimento eseja convidada a participar ativamente da iniciativa.

SINTESP PARTICIPOU DO ENCONTRO

ESTADUAL DOS TÉCNICOS DE

SEGURANÇA DO TRABALHO DO PARÁ

Pelo quarta vez ocorreu com sucesso o Seminário deSegurança e Saúde do Trabalhador, no dia 13 denovembro, organizado pela empresa Bracol com

participação do Sintesp e Revista Proteção.O Sintesp apresentou palestra sobre o andamento da

NR4, com o seu presidente Armando Henrique.

IV SEMINÁRIO BRACOL / SINTESP

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Jornal do Sintesp - nº 209 - Ano 2008 7

Exigir do governo medidas que protejam os trabalhadores

contra a crise foi o principal objetivo da “5ª Marcha a Brasí-

lia”, realizada no dia 3 de dezembro de 2008. Organizada pe-las Centrais Sindicais: Força Sindical, CUT, CTB, CGTB, UGT

e NCST, a manifestação contou, segundo dados da Polícia

Militar, com quase 35 mil participantes o que conferiu o su-cesso alcançado pela iniciativa.

A marcha, com o lema “Pelo Desenvolvimento e Valoriza-

ção do Trabalho”, teve como principais bandeiras a reduçãoda taxa de juros e a redução da jornada de trabalho para 40

horas semanais e apresentou ao Governo e ao Congresso pro-

posta para diminuir os efeitos da crise econômica sobre os tra-balhadores.

Além disso, os representantes das Centrais Sindicais apre-

sentaram ao presidente Lula e aos presidentes do Senado e daCâmara um documento pedindo também o aumento das parce-

las do seguro desemprego, empréstimos do BNDES só para

empresas que não demitirem.Armando Henrique, presidente do Sintesp, que esteve pre-

sente representando a Força Sindical, informou que outros pon-

tos que merecem ser destacados pela iniciativa são:- Fim do fator previdenciário, correção da tabela do Impos-

to de Renda de acordo com a variação da inflação e a ratifica-

CENTRAIS SINDICAIS REALIZARAM A

“5ª MARCHA A BRASÍLIA” EM PROL DOS TRABALHADORES

ção das Convenções 151 (que estabelece a data-base dos servi-

dores públicos) e 158 (que proíbe a demissão sem motivo).O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, aceitou estudar as

medidas e existe a possibilidade de serem aceitas. “Quem qui-

ser ganhar dinheiro tem que investir na produção e não da es-peculação”, afirmou Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presi-

dente da Força Sindical.

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Jornal do Sintesp - nº 209 - Ano 20088

No dia 28 de novembro de 2008, dando con-tinuidade a parceria empreendida entre o Sin-tesp e o Senac São Paulo, foi realizado na cida-de de Presidente Prudente, o 12º Seminário Re-gional de Segurança e Saúde no Trabalho e maisuma edição do 1º Circuito Senac de Segurançae Saúde do Trabalho, visando promover a inte-ração especializada entre os profissionais e alu-nos da área de SST na região.

O seminário, realizado na sede do Senac Pre-sidente Prudente na parte da manhã, foi com-posto pelos temas “Como vincular a Segurançado Trabalho com o Meio Ambiente na elabora-ção do PPRA”, proferido por Wagner Francis-co de Paula, diretor do Sintesp; “Postura do Téc-nico de Segurança nas Relações de Trabalho”,apresentado por René Alves Cavalcanti, diretorde Desenvolvimento Profissional do Sintesp;“Mudança da Norma Regulamentadora na NovaPolítica Nacional de Segurança do Trabalho”,ministrada por Armando Henrique, presidentedo Sintesp.

Já o 1º Circuito, que aconteceu na parte datarde, contou com as palestras “Sistemas deGestão Integrada à Norma Regulamentadora nº10”, apresentada por Joaquim Gomes Pereira,engenheiro de segurança do trabalho, auditorfiscal do trabalho da Superintendência Regio-nal do Trabalho e Emprego do Ministério doTrabalho e Emprego (SRTE/MTE), coordena-dor do Grupo Técnico Tripartite (GTT) da Nor-ma Regulamentadora nº 10 (NR 10); “Vestimen-tas e Uniformes Profissionais”, apresentada porEmerson Borges, consultor de marketing e pro-dutos Workwear da empresa Santanense e Ro-naldo Silva, diretor comercial da divisãoWorkwear da empresa Vectra Work Confecções;“Alterações da Norma Regulamentadora nº. 4(NR 4)”, que foi apresentada por Jorge GimenezBerruezo, técnico de segurança do trabalho, ad-vogado e diretor estadual do Sintesp; e “Implan-tação e Implementação da Norma Regulamen-tadora nº. 33 (NR 33)”, feita por FranciscoKulcsar Neto, pesquisador da Fundacentro,membro do Grupo Técnico da Norma Regula-mentadora de Segurança e Saúde no Trabalhoem ambientes confinados - Ministério do Tra-balho e Emprego.

Segundo Armando Henrique, presidente doSintesp, com a participação em Presidente Pru-dente, a entidade atendeu ao seu plano de fazerum evento na base de cada sub-sede do Sintespem 2008. “A iniciativa também foi possível gra-ças a parceria que temos com o Senac São Pau-lo, intermediada pelo nosso grande parceiro Ta-deu, que possibilitou realizarmos, pelo décimosegundo ano consecutivo o seminário e tambémpor agregarmos, este ano, o 1º Circuito Senac,resultando na apresentação de temas bastantediversificados e com uma frequência muito boae participativa das pessoas”, destacou ele.

Cerca de 150 pessoas participaram doseventos em Presidente Prudente e Armandoconsiderou que o auxílio do Tadeu ajudoubastante no sucesso da iniciativa. “Ele fomen-ta bastante as questões ligadas a área de saú-de e segurança na região de Presidente Pru-dente”, afirmou ele, destacando que a parti-cipação ativa da diretoria regional do Sintesptambém ajudou bastante.

PRESIDENTE PRUDENTE SEDIOU SEMINÁRIO

REGIONAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Palestrante De Paula, do Sintesp,e público presente ao evento

Maior atuação no interior

Armando contou ainda que aoportunidade serviu para estreitarum pouco mais os contatos com osprofissionais da região. Para ele,uma das características maiores des-ses seminários é a ansiedade que oscolegas do interior demonstram emlevar para suas cidades iniciativascomo essas, ou seja, interiorizar asações do Sintesp. “Há uma dificul-dade por parte deles de entenderem porque SãoPaulo tem mais ofertas de benefícios, como con-vênios, treinamentos e eventos, do que no inte-rior e temos tentado equacionar isso, mas logi-camente que para que essas ações tenham umaevolução positiva, precisamos muito da recep-tividade e da ajuda local também, pois não adi-anta levarmos uma estrutura para um local dis-tante, a qual envolve uma quantidade enormede pessoas, equipamentos, espaço,operacionalização, entre outros itens, se não ti-

Aproveitando a realizaçãodos seminários no interior doEstado em parceria com o Se-nac, Armando informou que acidade de São José do Rio Pre-to sediou o 1º Seminário Téc-nico de Saúde e Segurança doTrabalhador, no dia 29 de no-vembro e que contou com a co-laboração da diretoria regional do Sintesp.

Tendo como público-alvo técnicos em se-gurança do trabalho, médicos do trabalho, en-fermeiros do trabalho, engenheiros de seguran-ça do trabalho, recursos humanos, departamen-to pessoal, profissionais de meio ambiente,psicólogos, sindicalistas e interessados, o even-

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO REALIZOU SEMINÁRIO

ver quorum. Tem que ter quorum para dar cer-to”, destacou Armando.

“Outras características que temos notado éa ansiedade de ter o nosso conselho regulamen-tar e a questão do cumprimento do piso da Con-venção Coletiva da Categoria nas cidades dointerior”, informa Armando explicando que oSintesp está se esforçando para realizar maisiniciativas no interior do Estado, visando o res-peito ao cumprimento do piso, entre outras me-lhorias para a categoria.

to atendeu aos mesmos padrões dos encontrospromovidos pelo Sintesp no interior.

“Em São José do Rio Preto presenciamosa mesma preocupação dos técnicos em prolda criação do Conselho de Classe e atendi-mento ao piso salarial da categoria pelas em-presas da região”, comentou Armando.

No dia 14 de novembro de2008, na cidade de Guarulhos,grande São Paulo, ocorreu o Pri-meiro Seminário de Saúde e Se-gurança no Trabalho do Sindicatodos Técnicos de Segurança do Es-tado de São Paulo – SINTESP, re-alizado pela Regional de Guaru-lhos em parceria com o Sindicatodos Metalúrgicos de Guarulhos eRegião.

O evento teve grande reper-cussão e sucesso, contando com aparticipação de mais de 400 tra-balhadores entre Técnicos e En-genheiros de Segurança, Cipeiros,Estudantes e pessoas envolvidas nos ServiçosEspecializados em Engenharia de Segurança eMedicina do Trabalho - SESMT de grandesempresas. Dentre importantes homenagens edebates, vários assuntos foram abordados, res-saltando informações sobre a NR (Norma Re-

GUARULHOS SEDIOU O SEMINÁRIO DESAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

gulamentadora) 10, Nexo Técni-co e PPRPS (Programa de Pre-venção de Riscos em Prensas eSimilares). Também foi homena-geado o Sr. Emilio Carlos de Oli-veira, Técnico em Segurança doTrabalho, que recebeu placa co-memorativa ao “Dia do Técnicoem Segurança”, das mãos doPresidente do Sintesp, ArmandoHenrique, como técnico “desta-que” no setor metalúrgico deGuarulhos.

Os organizadores do evento,Selma Rossana, do Sintesp Gua-rulhos; e Elenildo Queiroz, do

Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, rea-firmam que são iniciativas como esta que con-tribuem para a conscientização dos trabalhado-res e enaltecem a profissão de técnico em segu-rança do trabalho fazendo com que ocorra a re-dução de acidentes nas empresas.

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MOMENTO DO CAFÉ

RECEPÇÃO DO EVENTO

TRADICIONAL CAFÉ DA MANHÃ EM COMEMORAÇÃO AO DIA DO TÉCNICO

DE SEGURANÇA REALIZADO PELO SINTESP CONTOU COM SIMULADO DE

JÚRI INÉDITO SOBRE ACIDENTE DE TRABALHO

Todo dia 27 de novembro é uma dataespecial para os Técnicos de Segurança doTrabalho e, como já é uma tradição do Sin-tesp, este ano a data foi celebrada com umcafé da manhã oferecido a todos os técni-cos e personalidades envolvidas com asquestões da saúde e segurança ocupacio-nal no Sindicato dos Comerciários de SãoPaulo.

Aproximadamente 350 pessoas presti-giaram o evento, que contou em sua ceri-mônia de abertura com Armando Henrique,presidente do Sintesp; Professor Paulo JoséLara Dante, da Fecomerciários – Federa-ção dos Empregados no Comércio do Es-tado de São Paulo, que representou o pre-sidente da entidade, Luiz Carlos Motta;Cleonice Caetano Souza, secretária Naci-onal da Saúde e Segurança do Trabalho daUGT – União Geral dos Trabalhadores, querepresentou Ricardo Patah, presidente daCentral Sindical; Antonio Evanildo RabeloCabral, que representou o presidente doSindicato dos Comerciários; Dr. KoshiroOtani, do CEREST - Centro Regional deReferência em Saúde do Trabalhador; e aDra. Lucíola Rodrigues Jaime, superinten-dente Regional do Trabalho e Emprego,que representou o Ministro do Trabalho eEmprego, Carlos Lupi.

O presidente do Sintesp saudou todosos presentes e salientou sua satisfação emver a casa cheia o que denotou a importânciado processo transitório implementado peloSintesp de comemorar o Dia do Técnico deSegurança do Trabalho de forma associadaem vários sindicatos a cada ano. “Estamossentindo que os novos profissionais estãocada vez mais envolvidos e respeitando acategoria, e é por esse motivo que sempreprocuramos agregar ações de valor e que defato contribuirão para a melhoria do setor.Desta forma, a parceria com o Sindicato dosComerciários este ano, em especial, foi mui-to importante para concretizarmos essa ini-ciativa.”, declarou ele.

Armando Henrique fez alusão ao lança-mento do seu livro “Técnico de Segurança do Trabalho - Osparadigmas de uma profissão”, nesta oportunidade especial

Além do júri inédito na área de SST, a comemoração de 2008 contou com as presençasde profissionais renomados no setor que evidenciaram a importância das ações

prevencionistas e o quanto o Técnico de Segurança do Trabalho é importante paraa manutenção da qualidade de vida do trabalhador

e ressaltou o objetivo da obra em auxiliaros profissionais e estudantes interessadosnesse setor.

Dando seqüência à solenidade, os com-ponentes da mesa deram a palavra ressal-tando, de forma unânime, a importânciada categoria do Técnico de Segurança doTrabalho para promover as condições ne-cessárias de saúde e segurança ocupacio-nal no ambiente do trabalho e saudaram ainiciativa bem sucedida do Sintesp desempre conseguir reunir um número sig-nificativo de pessoas e dar voz a profissi-onais renomados que se dedicam incon-dicionalmente para valorizar a vida dotrabalhador e manter os padrões adequa-dos de saúde e segurança nos locais ondeatuam.

Dra. Lucíola, falou em nome do mi-nistro Carlos Lupi, o grande apreço queo Ministério tem pelo pelos técnicos desegurança do trabalho, por isso sempreapoiará ações que trabalhem, cada vezmais, a liberdade e a independência dacategoria. “Eu acompanho a história doSintesp e tenho absoluta certeza de que ofuturo dessa categoria será cada vez maisbrilhante”, salientou Lucíola.

Lara, da Fecomerciários, também pa-rabenizou a iniciativa do Sintesp e aten-tou que o momento exige uma reflexãoprofunda e fundamental uma vez que está

ligada ao direito à vida. “Falo em nome dopresidente da Fecomerciários, Luiz CarlosMotta, e ressalto que a Federação se aliouao Sintesp primeiro pela importância do temae já assumiu para o próximo ano o compro-misso de fazer mais um seminário abordan-do a temática de saúde e segurança do traba-lho”, avisou ele.

Cleonice, da UGT, deixando sua mensa-gem de valorização à mulher, citou que ape-sar de que hoje essa categoria ainda não temtantas mulheres, é muito bom ver que todosestão se empenhando na luta em prol da saú-de do trabalhador. “É bom ver que o Arman-do, que tem um grande carisma, está conse-

guindo agregar a todos nessas homenagens e isso para ostécnicos faz toda a diferença”, comentou dizendo ainda o

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quanto é árduo o trabalho de conscientizaro trabalhador sobre a importância da pre-venção. “Como representante do presiden-te da UGT, Ricardo Patah, informo que te-mos discutido e aprendendo muito com oSintesp em relação a esse assunto e desta-co que temos que nos unir e trabalhar jun-tos sempre”, sinalizou.

Já o médico do trabalho, Dr. Oshiro, des-tacou o caráter multidisciplinar da área desaúde e segurança e os técnicos de segu-rança do trabalhado são pessoas-chave nes-sa questão. “São eles que podem por emprática as leis, os dispositivos e demaisnormas e exigências existentes nesse setorem prol da segurança e são eles que tradu-zem a prevenção dos acidentes e a valori-zação da saúde no ambiente de trabalho. Porisso é tão importante a união de forças doSintesp, pois é o que vai fazer com que essacategoria seja cada vez mais reconhecida”,enfatizou Dr. Oshiro.

Cabral, do Sindicato dos Comerciários,demonstrou uma grande satisfação em fa-zer a homenagem na casa dos Comerciári-os. “É um prazer muito grande receber to-dos vocês, pois é uma categoria pela qualtemos bastante simpatia”, disse. Para ele, aprofissão do técnico de segurança é quaseum sacerdócio. “Este profissional está lána empresa para apontar e fazer com que aprevenção seja imprescindível. É isso quefaz com a empresa seja saudável e tenhasucesso”, ressaltou.

Cabral revelou, ainda, que estava muitosatisfeito por ter um companheiro dessa ca-tegoria sendo homenageado no Sindicato econtou que os Comerciários começaram atrabalhar com um departamento específiconessa área em 1994 e hoje é uma referên-cia no setor. “A tendência do nosso traba-lho nessa área é crescer porque temos quemelhorar as condições de vida e isso é umaquestão de honra para nós”, afirmou.

Neste momento as homenagens tambémforam estendidas aos Engenheiros do Tra-balho, que são profissionais que estão emconjunto com os técnicos de segurança atu-ando dia-a-dia em prol da qualidade de vidanos ambientes das empresas.

Também fez parte da solenidade de abertura uma home-nagem que o município de Duque de Caxias, RJ, aproveitan-do a data em comemoração aos técnicos, fez ao Sr. Armandodo Sintesp, entregando uma placa de menção honrosa pelovalioso trabalho que o Sintesp vem desenvolvendo em prolda categoria.

Armando lembrou que um dos sonhos do Sintesp é fazercom que a questão da saúde e segurança seja assunto nasescolas e faça parte do ensino fundamental e o município de

Duque de Caxias tem se destacado nessecenário, levantando essa bandeira nasescolas.

Foi chamado ao palco Orlandino dosSantos, que citou que exatamente nessedia estava sendo votada a criação do “DiaNacional Dedicado à Segurança nas Es-colas” e que a cidade já conta com o “DiaMunicipal do Cipeiro”, diante da impor-tância que Duque de Caxias tem dado aotema. “Estamos aqui hoje prestando essahomenagem ao Armando pelo grande in-centivo que ele nos tem dado e quere-mos parabenizar a todos os técnicos”,mencionou.

HOMENAGENS

Após o café da manhã e a abertura, osconvidados foram saudados com a dis-tribuição de brindes, bem como recebe-ram um exemplar atualizado do primeiroanuário 2008/2009 do Sintesp, lançadoem comemoração a esta data especial,com patrocínio das empresas Mapa,Sperian, Marluvas, Alpargatas, Águia deFogo, Work Fire, Silominas, Senac,Proseg, Qualiflex, Ideal Work, LuvasYeling e Ideal Work e também assistiramao novo vídeo institucional da Entidade.

Em seguida, mantendo a forma espe-cial de prestigiar a “casa” que abre suasportas para possibilitar a realização doevento do ano em referência, a diretoriado Sintesp fez a apresentação dos home-nageados que desta vez, em alusão aosegmento dos Comerciários, que foiquem abraçou a causa da categoria em2008, alguns de seus principais represen-tantes foram escolhidos para serem ho-menageados. Por isso, foram chamadosao palco para receberem os diplomas deHonra ao Mérito o Sr. Roosevelt BegidoHerrera, diretor de RH das CasasPernambucanas, tradicional loja de de-partamentos do Brasil que este ano estácompletando 100 anos de atuação e é umareferência de sucesso no setor comerciá-rio do país; a Sra. Kristyna CapoteLenoble, Técnica de Segurança do Tra-

balho da rede de Supermercados Irmãos Lopes, empresa com33 anos de existência que conta com mais de 11 unidades emfuncionamento e tem se destacado pelo comprometimentocom as questões prevencionistas junto aos seus colaborado-res; e Renato de Jesus Santos, Técnico de Segurança do Tra-balho do Sindicato dos Comerciários, que mereceu a honra-ria pela sua dedicação e prestimoso trabalho junto aos pro-fissionais do setor de Comércio, em especial, pelo seu inten-so trabalho de orientação e direcionamento em prol da saúde

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Prof. Paulo, da Fecomerciários,homenageando o sr. Herrera, das

Casas Pernambucanas

Armando homenageandoa técnica Kristyna

Dra Lucíola homenageandoo técnico Renato

MOMENTO DO JURI SIMULADO

e segurança dos trabalhadores da classe.Muito orgulhosos por terem sido lem-

brados com tanto carinho nesta data espe-cial os homenageados deram depoimentoao Jornal Primeiro Passo ressaltando a im-portância do trabalho que desenvolvem emprol do trabalhador em suas respectivasempresas.

Renato, do Sindicato dos Comerciári-os, citou que o seu trabalho é praticamen-te a sua vida, pois é com muita dedicaçãoque ele se esforça para melhorar o ambi-ente de trabalho dos comerciários e ficamuito satisfeito em ver esse trabalho ge-rando frutos. “Hoje temos vários materi-ais voltados para a conscientização do tra-balhador que atua no comércio, como osaçougueiros, operadores de caixa, e cadadia notamos que os profissionais da saú-de que atuam no sindicato estão buscandomelhorar sua qualificação para passar issoaos trabalhadores”, comentou.

Para ele, essa data é um marco históri-co, principalmente porque marca mudan-ças importantes em sua vida profissionale pessoal. “Depois que conheci a saúde esegurança do trabalho eu pude me dedi-car mais ao próximo, conhecer melhor ouniverso do trabalhador e o papel do téc-nico pra mim é buscar melhorar, a cadadia, as condições no meio ambiente de tra-balho para os trabalhadores do setor”,observou Renato, compartilhando a home-nagem recebida com todas as pessoas queo ajudaram na construção de sua carreiranessa área.

A técnica de segurança do trabalho daRede de Supermercados Irmãos Lopes,Kristyna Capote Lenoble, coincidente-mente, também estava aniversariando nodia e foi recepcionada com os parabénsde todos os presentes. Ela se mostrou bas-tante emocionada e orgulhosa com a ho-menagem. Krystina contou que a sua en-trada na rede de supermercados ajudou aimplementar melhorias significativas nosetor de saúde e segurança da empresa,como a implantação de luvas de malhasde aço, capas de frio para os colaborado-res entrarem nas câmaras frias, entre ou-tros procedimentos que eles não conhe-ciam e achavam até normal. Com a inser-ção desses equipamentos e outros itensde segurança eles começaram a sentirem-se mais seguros e o trabalho da técnicaganhou um dimensionamento melhor. “Onosso trabalho como técnico de seguran-ça é zelar pela saúde e integridade físicade todo o colaborador e é isso que estou

desenvolvendo, abracei essa causa e voulevar para o resto da minha vida”, disseKristyna.

Por ser mulher Kristyna comentou queé quase que inevitável sofrer preconceitonesse universo, que tem um número maiorde representantes masculinos atuando, po-rém, o segredo para ser bem sucedida é serverdadeira e sempre mostrar para a outrapessoa que você quer ajudar. “O trabalha-dor tem que sentir que você não vaimodificá-lo em nada e sim só acrescentarmelhorias para a vida dele e isso, com cer-teza, gera a aceitação”, informou.

INICIATIVA BEM SUCEDIDA

O ponto alto da comemoração foi a re-alização do Júri Simulado sobre Acidentede Trabalho, uma iniciativa que já é prati-cada em alguns setores produtivos, mas naárea de segurança e saúde do Trabalho foiuma ação pioneira do Sintesp, que viu naoportunidade uma forma sensível de cons-cientização e orientação sobre essa temá-tica tão importante justamente no Dia doTécnico de Segurança do Trabalho, assimcomo, de torná-lo mais acessível para queos convidados possam refletir e discutirsobre as nuances que dizem respeito a to-dos os envolvidos em casos reais simila-res.

Em depoimento ao Primeiro Passo, Ar-mando citou que há mais de dez anos queo Sintesp faz essa comemoração, a qual jávirou a marca registrada pelo café da ma-nhã oferecido a todos os técnicos em ho-menagem ao seu dia. Além disso, a ado-ção do critério de escolha de temas dife-rentes a cada ano deu uma dinâmica me-lhor ao evento por apresentar um conteú-do que soma e agrega valor para catego-

ria.Esse ano o tema escolhido foi o júri

simulado na área de segurança do traba-lho. Armando contou que o setor tem tidomuitos problemas de parte jurídica coma profissão do técnico de segurança, prin-cipalmente naquela situação em que otécnico de segurança fica na empresanuma condição bem desconfortável, umavez que de um lado tem a empresa que-rendo se esquivar da responsabilidade equerendo transferi-la para o técnico desegurança, que muitas vezes não tem essepapel de assumir a responsabilidade queé inerente ao empregador e, por outrolado, os empregados que muitas vezesvêem o técnico de segurança de uma for-

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MESA DE ENCERRAMENTO DO EVENTOma que não é a correta, ou seja, en-xergando-o não como um parceiro,como alguém que está lá para aju-dar ele a preservar a sua saúde e asua integridade física e, com isso,o técnico de segurança acabamuitas vezes perdendo a sua re-ferência. “Nós temos visto vári-as decisões judiciais colocando,inclusive, os técnicos de seguran-ça em situações muito complica-das em relação a essa questão enossos colegas de profissão nãoestão muito bem preparados para lidar com esses casos,por isso o júri foi elaborado como forma de melhorar oentendimento sobre essas situações”, explicou ele.

O simulado foi uma iniciativa inédita do Sintesp, maso Sindicato dos Comerciários já utiliza essa técnica quetem sido muito bem recebida e alcançado um ótimo nívelde participação dos envolvidos. Na versão feita pelo Sin-tesp a história buscou conciliar a ocasião do “Dia Inter-nacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher”,lembrado no dia 25 de novembro, com o “Dia do Técnicode Segurança”, por isso o simulado foi elaborado con-templando a situação de uma mulher, negra, que foi víti-ma das situações impróprias apresentadas no seu ambi-ente de trabalho.

O júri simulado foi composto pelo corpo de juradoscom sete integrantes, três réus, sendo eles Rogério de

Jesus Santos, que foi quemintermediou junto ao Sindica-to dos Comerciários a realiza-ção do evento comemorativo edo Júr i S imulado , Se lmaRossana Silva e Valdizar Albu-querque Silva; a juíza, Dra. EniAugusta de Paula; duas promo-toras, Dra. Claudia Patrícia deLuna e Dra. Marcia Guerra; oadvogado de defesa , Dr.Ademar José de Oliveira; e avítima representada por Maria

Aparecida Pinto.Após a leitura do sumário do acidente foi dado início

ao simulado, que retratou um caso ocorrido em uma em-presa do ramo de materiais de construção. O simuladoseguiu todo o protocolo de um júri real e deu uma noçãoobjet iva de como são os procedimentos em casoscorrelatos de assédio moral, pressão psicológica e aci-dentes com causas graves. Os réus foram interpelados peloacontecido e demonstraram em vários momentos que queri-am se esquivar da responsabilidade dos fatos. A promotoriafez o seu papel de impulsionar a questão em pauta, atuandocomo defensora da ordem jurídica justa e o advogado de de-fesa utilizou de todos os recursos disponíveis para desen-volver a defesa dos réus de forma compatível com as leisvigentes e em favorecimento dos mesmos.

Além disso, foi apresentado o parecer de um perito

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MOMENTOS FESTIVO DO DIA DO TÉCNICO

EMPRESA ADS,DIRETORES DECOMUNICAÇÃO EPRESIDENTE DOSINTESP,RECEPCIONANDOEMPRESAS PATROCINA-DORAS DO ANUÁRIOLANÇADO NO EVENTO.

judicial que ressaltou a relação psicológica que existe entre ocaso propriamente dito e o papel da vítima. O simulado de-monstrou que uma ocorrência como essa, inevitavelmente, acirraos ânimos dos envolvidos principalmente nos aspectos emocio-nais. Mostrou de forma clara que existem interesses antagôni-cos e, sem dúvida, o que está em jogo é a vida do trabalhador.Ao final do simulado, que durou cerca de 1 hora, os réus foramconsiderados culpados de forma unânime pelos jurados.

Após todas as considerações a respeito do simulado e suaimportância para a conscientização da categoria e de mostrarque todos são passíveis de vivenciarem uma situação como essa,a iniciativa do Sintesp cumpriu sua função e foi finalizada comchave de ouro criando uma expectativa de que novas ações des-se tipo possam ser realizadas em próximas oportunidades.

A mesa de encerramento do evento foi composta por Ar-mando Henrique, Álvaro Zocchio, Milton Perez, Cosmo Palasiode Morais Junior, Ricardo Patah, e Selma Rossana Silva, que

ressaltaram a importância da iniciativa e parabenizaram o Sin-tesp por construir um modelo bem sucedido de ações em proldo trabalhador.

Para finalizar Armando informou que o Sintesp procura con-duzir esse dia dentro de um clima festivo, ou seja, buscandoimplementar de uma forma progressiva a auto-estima do pro-fissional. “Isso é necessário porque nós somos de uma área muitonegativista, na qual só se fala em acidentes, desgraças, e muitasvezes as pessoas que fogem da responsabilidade, não assumin-do o seu papel, então aproveitamos esse dia para valorizar emotivar o técnico. E acho importante que o técnico saiba queele é um vencedor e não está sozinho e que somente as açõesem conjunto, feitas de forma positiva, agregam muito para osresultados bem sucedidos de nossas ações”, concluiu.

Para conclusão das homenagens do Dia do Técnico, váriasregionais do Sintesp e grupos de segurança, realizaram encon-tros para confraternização entre os profissionais de sua Região.

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Para compreendermos o comportamento humano utilizamos o termo personalida-de, palavra de origem grega persona, nome dado às máscaras que os antigos atores doteatro grego utilizavam em suas apresentações.

Utilizamos no cotidiano, por exemplo, expressões como tal pessoa é “rude e agres-siva”, ou tem uma “personalidade forte”, no sentido de buscar padrões característicosde seu comportamento.

Nós psicólogos possuímos uma visão diferente, o objetivo é verificar o que faz dealguém uma pessoa única ou, sua maneira de se relacionar com as demais pessoas.

Quando falamos em identidade, esta tem o caráter de identificação dos aspectosfísicos de uma pessoa como cor da pele, olhos, naturalidade, filiação.

O que faz então, uma pessoa ter pensamentos mais negativos do que positivos?Naturalmente somos influenciados por circunstâncias da vida, seja sob o ponto de

vista cultural em que surgem as crenças e pressuposições, do ponto de vista social, emque a resposta dos outros às nossas atitudes influencia o comportamento tanto positivaquanto negativamente; é o caso, por exemplo, das crianças que desde tenra idade so-frem agressões físicas ou psíquicas gerando a falta de confiança em si mesmas e quan-do adultas apresentam tendência a baixa auto-estima.

As emoções negativas como raiva, inveja, ciúme também prejudicam nossos pen-samentos e no conhecido processo denominado “lei da ação e reação”, as pessoas comtais sentimentos sofrem as conseqüências em si mesmas, dificultando relacionamen-tos sejam afetivos ou profissionais, afastando aquelas que poderiam ser importantespara elas.

Algumas pessoas poderiam questionar, como evitar os pensamentos negativosquando tantos dissabores e acontecimentos da vida acometem pessoas e famílias. Umaresposta surge, ou seja, a percepção da realidade, dependendo de como se enxerga taisacontecimentos, a situação poderá se agravar ou melhorar.

Sabendo-se que “todo pensamento precede uma ação”, a proposta é preventiva,evitar aqueles que são menos felizes, o ganho com certeza será uma vida mais saudá-vel e harmoniosa com as pessoas que convivemos.

Artigo extraído do livro de Miriam Cristina Zaidan Mota: PSICOLOGIA APLICADA EM SEGURANÇADO TRABALHO (Destaque nos Aspectos Comportamentais e Trabalho em Equipe da nova NR-10).

SEÇÃO TÉCNICA/INFORMATIVA

CUIDADOS COM A MENTE

Para homenagearos decanos do setorde Segurança e Saú-de do Trabalho, aAnimaseg entregouno dia 18 de novem-bro de 2008, a “Co-menda de Honra aoMérito de Segurançae Saúde no Traba-lho”.

Segundo a Animaseg, a comenda foi uma forma da En-tidade, em nome do setor, reconhecer e agradecer aquelesque, há mais de 30 anos, trabalham pela melhoria da segu-rança e saúde do trabalhador brasileiro.

O evento comemorativo foi também uma forma de aAnimaseg ressaltar os 30 anos de promulgação das Nor-mas Regulamentadoras e o seu próprio aniversário de 30anos de fundação, uma vez que nesses 30 anos, como fru-to das NRs, da ação das entidades do setor, da ação dogoverno e, principalmente, do trabalho destes profissio-nais, engenheiros, técnicos, médicos, enfermeiros, higie-nistas e empresários, o número de acidentes diminui paramenos de 20% do que na década de 70, tirando o Brasil dasituação incomoda que ocupava.

Na oportunidade foram homenageados os profissionaisTécnicos de Segurança do Trabalho: Maria Muccillo, Ar-mando Henrique, Álvaro Zócchio, Alberto Luiz FerreiraMoreira e Fábio de Toledo Piza.

TÉCNICOS DE SEGURANÇADO TRABALHO FORAM

HOMENAGEADOS PELA ANIMASEG

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MEIO AMBIENTE

A Secretaria de Estado da Habitação, por meio da CDHU - Companhia de Desenvolvi-mento Habitacional e Urbano, e a CPFL Energia assinaram no dia 5 de novembro de 2008, emSão Paulo, SP, Protocolo de Cooperação para implementar projetos e ações que promoverãoo uso eficiente de energia elétrica em conjuntos habitacionais de baixa renda. A principalmedida será a instalação de sistema de aquecimento solar para água do chuveiro em seis milmoradias construídas pela CDHU em municípios da área de concessão da CPFL, ainda aserem definidos.

Pelo acordo, a CPFL Energia vai doar e instalar sistema de aquecimento solar para água dochuveiro em seis mil moradias e substituirá as lâmpadas incandescentes por fluorescentescompactas de alta eficiência energética. Todos os custos do projeto e serviços de instalaçãoserão assumidos pela CPFL Energia, que deve concluir as obras até 2010.

Segundo o secretário Lair Krähenbühl, essa parceria possibilitará uma redução significa-tiva no consumo de energia, principalmente nos horários de pico do sistema elétrico. “Essaação contribuirá para o uso racional dos recursos naturais e beneficiará as famílias de menorpoder aquisitivo que terão redução no valor da conta de luz. A tendência é o consumo deenergia elétrica ser reduzido em até 30 %, chegando à 70 % quando se trata do chuveiro”.

Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, a parceria inclui ações e eventossociais que visam promover a conscientização e orientar a população sobre o uso eficaz eseguro da energia elétrica. Outra medida prevista no documento é a atualização do cadastrodos consumidores para constatar se eles estão enquadrados na Tarifa Residencial de BaixaRenda, de acordo com a legislação em vigor.

ABAL LANÇA GUIA TÉCNICO DERECICLAGEM DE ALUMÍNIO

A ABAL – Associação Brasileira do Alumínio lançou o 12º volume da série de GuiasTécnicos do Alumínio, desta vez explorando o tema “Reciclagem”. Destinado a profissionaisque atuam em todas as etapas da reciclagem do alumínio, o guia orienta sobre as melhorespráticas a serem adotadas durante o processo, além de reiterar os já conhecidos benefícioseconômicos e sociais da atividade.

Temas como classificação, limpeza e compactação de sucata, processos e equipamentospara fusão do metal, tratamento e destinação de resíduos resultantes da reciclagem, além deaspectos de proteção ao meio ambiente são tratados no guia, que tem interação importantecom o Guia Técnico - Geração e Tratamento de Escória (vol. 11).

O Guia Técnico do Alumínio – Reciclagem foi desenvolvido pela ABAL, por meio desuas Comissões Técnica e de Reciclagem, e pode ser adquirido, junto com outras publicaçõesda série, pelo site: http://www.abal.org.br/servicos/biblioteca/guia_tec_aluminio_reciclagem.asp.

PROJETO VISA INSERIR DEFINITIVAMENTE CATADORCOMO PROFISSIONAL RECONHECIDO

Profissionais catadores que trabalham na sede da Reciclar VR participaram da 1ª SemanaInterna de Proteção e Segurança no Trabalho do Catador de Resíduos Sólidos do Municípiode Volta Redonda, entre os dias 6 e 11 de outubro de 2008.

O projeto voluntário é uma iniciativa do IBPI – Instituto Brasileiro de Profissionais daIndústria e propõe-se a preparar o profissional a lidar de forma mais segura com situações derisco as quais estão expostos diariamente.

Segundo Rodrigo Rosa Vicente, diretor administrativo da Reciclar, “o objetivo desse tra-balho é tratá-los como categoria profissional, buscando eliminar o estigma dessas pessoas”,explicou. “Tornar obrigatório o uso de EPIs – Equipamento de Proteção Individual,conscientizá-los sobre o risco de doenças e acidentes de trabalho devido ao contato diretocom os resíduos e prepará-los inclusive para uma eventual ampliação de coleta de materiaisrecicláveis”, concluiu.

A transmissão de conhecimentos relacionados ao lixo, saúde, meio ambiente, qualidade,cidadania e segurança no trabalho é a meta do projeto. De acordo com o administrador, incen-tivar os catadores a repassar o conhecimento adquirido aos familiares e sociedade é impres-cindível.

Na segunda etapa do projeto será produzido um gibi educativo que abordará de formalúdica as vantagens da coleta seletiva para o meio ambiente e o modo correto de separarresíduos domésticos para garantir a segurança dos trabalhadores.

ACORDO POSSIBILITARÁ REDUÇÃO DO CONSUMO DEENERGIA ELÉTRICA EM CONJUNTOS HABITACIONAIS

O 3º Congresso de Reabilitação Profissi-onal de Acidentados no Trabalho aconteceunos dias 14 e 15 de Outubro de 2008, no Cen-tro de Convenções Rebouças, em São Paulo.O evento, realizado pelo CBSSI - Centro Bra-sileiro de Segurança e Saúde Industrial, con-tou com a participação de 320 inscritos, entreeles, fisioterapeutas, técnicos em enferma-gem, terapeutas ocupacionais, psicólogos,assistentes sociais, médicos do trabalho, en-genheiros e técnicos de segurança no traba-lho e profissionais de recursos humanos.

Segundo avaliação dos participantes, oevento obteve um alto nível instrutivo e in-formativo, trazendo novidades e revelandotrabalhos de extrema importância que as em-presas desenvolvem e aplicam junto aos seusfuncionários acidentados, reintegrando-os aotrabalho e à sociedade. As empresas WEG;Britanite; Grupo Abril e Vallorec Mannesmanmostraram com muito sucesso seus projetosde reabilitação profissional.

Outra novidade foi a mostra de filmes, naqual foram exibidos trechos de películas fa-mosas para despertar a motivação de todosos presentes sobre reabilitação de portadoresde deficiências.

Dentre os palestrantes convidados o even-to teve a honra de contar com o Dr. JerónimoSousa, diretor do Centro de Reabilitação Pro-fissional de Gaia - Portugal. Esse é um dos18 centros distinguidos pelo Comitê Europeude Qualidade com a Marca Européia de Qua-lidade em Reabilitação.

Segundo os organizadores, o CBSSI já estátrabalhando na organização do 4º Congressode Reabilitação Profissional de Acidentadosno Trabalho que acontecerá nos dias 5 e 6 deNovembro de 2009. A novidade dessa próxi-ma edição será a entrega do Prêmio Reabili-tação Profissional 2009.

CBSSI PROMOVEU

3º CONGRESSO

DE REABILITAÇÃO

PROFISSIONAL

DE ACIDENTADOS

NO TRABALHO

PARTICIPE DO JORNAL

PRIMEIRO PASSO

ANUNCIANDO AQUI

A SUA EMPRESA.

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Jornal do Sintesp - nº 209 - Ano 2008 17

Construir o plano de trabalho para 2009 foio principal enfoque da Convenção da Força Sin-dical de São Paulo, realizada nos dias 25 e 26 denovembro, em Barra Bonita, SP.

Armando Henrique, presidente do Sintesp,esteve presente como secretário-adjunto da For-ça Sindical na Secretaria de Saúde e Segurançado Trabalhador da Força e contou que o papel daEntidade em atuar nas políticas e ações sindi-cais foi ressaltado para as ações de 2009, porémcom um enfoque diferenciado visando tambématender a demanda do setor de saúde e seguran-ça do trabalho.

“Durante a convenção apresentei um planode ação que foi defendido pelo companheiro João Scabolli (secretá-rio), discutido entre todos os dirigentes sindicais”, informou Arman-do. Conforme ele, nenhuma decisão é tomada de forma isolada e mes-mo as ações da Secretaria de Saúde e Segurança do Trabalhador sãotratadas junto as outras secretarias da Força também, possibilitandoque todos participem das decisões e possam ajudar no desenvolvi-mento dessas ações.

Armando julgou interessante o fato de que há dentre os dirigentessindicais uma aceitação muito positiva com relação a desenvolver maisações de saúde e segurança do trabalhador. “Há um sentimento de queessa área é prioritária e não está sendo tratada da forma como deve sertratada”, atentou. Ele citou como exemplo que os sindicatos deverãocuidar um pouco melhor dessa área e incluir nas suas coletivas itensque dizem respeito a fomentar mais a Cipa, cobrar das empresas mais

CONVENÇÃO DA FORÇA SINDICAL EM BARRA BONITA DESTACOU

PLANO DE AÇÃO EM PROL DA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR

ações preventivas, além de investimentos naquestão da saúde do trabalhador. “Há tambémum consenso entre o movimento de que cadasecretário tem que ter uma estrutura operaci-onal nessa área, ou seja, se não tiver uma Se-cretaria ou um Departamento específico paracuidar da saúde do trabalhador não vai acon-tecer nada de concreto em prol do trabalha-dor, principalmente porque as ações mais es-peradas no sindicato são as de conflitos tra-balhistas e, devido a isso, se não tiver um cor-po técnico ou uma diretoria focado na temáti-ca de saúde e segurança do trabalho, acabanão acontecendo nada”, salientou Armando.

Existe uma forma de melhor esse quadro, mas Armando percebeque quase todas as Centrais Sindicais, que são a base dos sindica-tos, ainda carecem muito dessa estrutura interna. “Por isso, nósvamos, na Força Sindical Estadual, trabalhar forte em 2009 paraestimular o sindicato a fomentar essa questão e aquele sindicatoque ainda não tem essa área que monte seu departamento ou suasecretaria de saúde e segurança do trabalhador, pois é através des-sa organização estrutural interna, que buscaremos ampliar as açõespositivas”, informou.

Para ele, a proposta foi muito bem recebida na convenção. “É atécurioso notar que as demandas de saúde e segurança do trabalho qua-se todas partem de diretores que nem tem ligação direta com a área,mas, sem dúvida, que a questão é vista de forma muito positiva entretodos os envolvidos no movimento”, destacou Armando.

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Em mais de duas décadas de existência, o Sin-

tesp foi presidido por 5 presidentes: Oduvaldo

Requião, Wilson Lourenço, José Ferreira, Valdete

Lopes e Armando Henrique. Para homenagear o tra-

balho valioso que esses profissionais prestaram e

ainda prestam para a categoria, o Sintesp inaugu-

rou a nova Galeria dos Premiados na sede da enti-

dade, na Rua 24 de Maio, 104, 5º andar, com o ob-

jetivo de contemplá-los e valorizar a memória da

entidade, reconhecida por desenvolver ações posi-

tivas em prol dos técnicos de segurança do trabalho

ao longo desses anos.

SINTESP INAUGURA NOVA

GALERIA DOS PRESIDENTESCURSOSCurso Investigação de Acidente – Árvore de Causa - Sócio em dia R$130,00 – Demais R$ 260,00- Publico Alvo: Técnico de Segurança eEletricista e demais interessados – Carga horária 15h – 16 à 20/02/2009– das 19h às 22hCurso NR 33- Espaço Confinado – Capacitação para Supervisoresde Entrada- Sócio em dia R$ 600,00 – Demais R$ 1200,00 - PublicoAlvo: Técnico de Segurança e demais interessados – Carga horária 40h– 16 à 20/02/2009 – das 08h às 17hCurso Psicologia Aplicada em Segurança e Saúde do Trabalho Cau-sa - Sócio em dia R$ 130,00 – Demais R$ 260,00- Publico Alvo: Técnicode Segurança e demais interessados – Carga horária 15h – 23 e 27/02/2009 ( sábados) – das 19H00 as 22H00*Cursos Sujeitos alterações.Inscrição: [email protected] Fone: 11-3362-1104 R. 38

EVENTOSData Evento Local19/02/2009 Debate Técnico no Sintesp Sede20/02/2009 Seminário Sobre SST Osasco*Eventos: Sujeitos alterações.Inscrição: [email protected] Fone: 11-3362-1104 R. 38

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CAMPANHA DE SINDICALIZAÇÃO

A Diretoria do SINTESP iniciou no mês de Julho de 2008 uma intensa Campanhade Sindicalização com o objetivo de aumentar o número de sócios da Entidade e res-gatar os sócios inadimplentes, bem como promover a conscientização junto aos profis-sionais Técnicos de Segurança do Trabalho, no sentido de mostrar a importância de setornar sócio.

A iniciativa visa ressaltar os benefícios e as vantagens, asseguradas aos trabalha-dores, a partir do momento em que ele se torna um sócio e passa a fazer parte de umaEntidade forte e que atua pró-ativamente para a promoção da qualidade de vida dosprofissionais da categoria.

Veja agora alguns dos principais motivos para ser sócio de um Sindicato como oSINTESP:

1 - Somos uma categoria diferenciada, portanto, o Técnico de Segurança do Tra-balho deve ter tratamento personalizado, independente do ramo de atividade em quetrabalha;

2 – A força de uma categoria profissional depende do sentimento de união daclasse, do seu (e) nível de adesão e do (ou) número de associados em seu sindicato,

3 – Representa peso político, principalmente nas negociações das convençõescoletivas e aprovação do Conselho de Classe da Categoria;

4 – O Sintesp tem como alvo a defesa dos Técnicos de Segurança do Trabalhonas relações de trabalho, legislação prevencionista e exercício da profissão;

5 – Usufruir de todos os benefícios, convênios, cursos, palestras técnicas, semi-nários, biblioteca, assistência jurídica, entre outros, oferecidos pela Entidade;

6 – Luta do Sintesp pela conquista e manutenção do piso salarial da categoria;7 – Hoje é muito importante manter o número elevado de sócios dentro do novo

modelo sindical;8 – Manutenção de todas as conquistas já alcançadas.A contribuição associativa é anual.Lembre-se: trabalhador forte e consciente é trabalhador sindicalizado. O SIN-

TESP é a nossa força!Veja mais informações no site: www.sintesp.org.br

INSCRIÇÃO ASSOCIATIVA• Empregado • Estudante

• Aposentado • Autônomo

Nome: _______________________________________

Data de Nasc.: ______/______/______

RG: _________________________________________

CPF: ________________________________________

Fone Residencial (_____) _______________________

Celular (_____) _______________________________

E.mail:_ _____________________________________

Endereço: ___________________________________

Cidade: ______________________________________

Cep: ________________________________________

Registro Profissional–SRT/MTE –

Nº __________________________________________

Solicito minha inclusão no quadro

Associativo do SINTESP

São Paulo, ________/_______/______

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Assinatura

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