Jornal do Sindicato dos/as Trabalhadores/as nas Indústrias de Calçados de Jaú | CUTEdição de julho de 2016 | fb.com/calcadistasjau | trabalhadoresdejau.com

Em julho, tem festa caipira.

Traga toda a sua família!!

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PATRÕES QUEREM RETROCESSO. CALÇADISTAS PRECISAM SE MOBILIZAR PARA AVANÇAR.

ARRAIÁ CALÇADISTA

Medidas do Governo Temer

ameaçam direitos dos calçadistas

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FORA TEMER!!

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Jornal do Sindicato dos/as Trabalhadores/as nas Indústrias de Calçados de Jaú | CUT | 3

PATRÕES QUEREM REBAIXAR SALÁRIO OFERECENDO 5,5% DE REPOSIÇÃO

Proposta de empresário de Jaú repõe metade da inflação e derruba poder de compra do calçadista

Os patrões do setor calçadista de Jaú ofereceram apenas 5,5% de reposição sa-larial, índice muito abaixo da inflação, que está em cerca de 10%. A direção do Sindi-cato dos Trabalhadores Calçadistas de Jaú chama o trabalhador (a) a se mobilizar para pressionar os empresários, que não aceitam a justa reivindicação da categoria de 5% de aumento real mais a inflação.

O trabalhador se pergunta se é justo querer 5% de aumento real nos salários e mais a inflação? A proposta de repor apenas parte da inflação, concedendo somente 5,5%, é menor que os cerca de 10% de inflação em 12 meses (1 de ju-lho de 2015 a 30 de junho de 2016).

A cesta básica de alimentos e gêneros de primeira necessidade consumidos pelo (a) trabalhador (a) do Estado de São Paulo é a mais cara do Brasil custando R$ 449,70.

PrestaçãoOs patrões propuseram inicialmente pa-gar a inflação em prestação. Queriam pa-gar em 2 vezes. O Sindicato recusou esta proposta e manteve a reivindicação de aumento real, mais a inflação e de uma vez só.

Rebaixar salário?Na rodada seguinte de negociação,

os patrões propuseram rebaixar os salários. Por que dar 5,5% de repo-sição da inflação é inaceitável? Por-que, trabalhador (a) calçadista de Jaú, a inflação é de quase 10%, enquan-to que a proposta do patrão recupe-ra pouco mais da metade da inflação.

Que ‘crise’?Há mais motivos para o patrão valori-zar o trabalho do(a) calçadista de Jaú. O setor calçadista brasileiro apresen-tou crescimento na produção de 1,5% no primeiro trimestre de 2016. Com o dólar baixo, calçados, têxteis e madeira alavancaram as exportações brasileiras, melhorando a economia do País. O estu-do do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta ainda que houve crescimento nas vendas internas de cal-çado brasileiro. O trabalhador calçadis-ta de Jaú não tem aumento real há cinco anos.

VENHA SE ESQUENTAR NA ASSEMBLEIATrabalhador (a) calçadista o patrão só irá ceder se perceber que os calçadistas de Jaú estão mobilizados para reivindicar seu direito a aumento real. É o momento de você demonstrar

força ao lado do seu Sindicato na Campanha Salarial 2016.O Sindicato está convocando todos os trabalhadores (as) calçadistas de Jaú para uma as-

sembleia da categoria dia 16 de julho (sábado), a partir das 18h. Vamos discutir os rumos da Campanha Salarial 2016 e a mobilização. E ainda aproveitar a festa num grande “Arraiá”.

Sábado (16 de julho), a partir das 18h – Sesi Jaú – Avenida Lourenço Pires Campos 600.

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PREVIDÊNCIA: Acabou com o Ministério da Previdência; Quer desvincu-lar o salário mínimo dos ben-efícios previdenciários; Quer elevar para 70 anos a idade mínima para aposentadoria

SALÁRIO MÍNIMO: Pretende revogar a política de valorização do salário mínimo, ou seja, sem aumento real a partir de 2017; Aposentados que recebem salário mínimo poderão ficar sem reajuste.

DIREITOS TRABALHISTAS: Apoia o PLC 30/2015, que permite que todos os trabalhadores sejam contratados de forma terceirizada, reduzindo salários e retirando direi-tos; Apoia a flexibilização das leis tra-balhistas; Fim do abono salarial PIS

EDUCAÇÃO: Restringiu programas como Fies e Pronatec; aponta para a privatização total dos en-sinos médio e superior, bem como o fim do Piso Nacional dos Professores.

POLÍTICAS SOCIAIS: Verbas do bolsa família poderão ser reduzidas; Acabou com os subsídios para os mutuários mais pobres do Minha Casa Min-ha Vida.

... E OS TRABALHADORES ESTÃO “PAGANDO O PATO”

Governo Golpista de Temer ameaça direitos traba-lhistas, salário mínimo, previdência, SUS, Educação

Pública e programas sociais.

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SAÚDE: SAMU ficará sem verba fe-deral; Acabou com a fisca-lização sobre a qualidade dos planos de saúde; De-fende que o SUS não deve ter orçamento mínimo, ou seja, o Governo poderá re-duzir ainda mais as verbas para saúde; Vai reduzir 10 mil médicos do Programa Mais Médicos.