jornal correio da semana

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Claudio Humberto Leia mais pág. 02 Confira oito curiosidades sobre câncer de pele Auditores do TCE participam de visita da FIFA ao Verdão AL debate empréstimos do governo para Copa de 2014 O câncer de pele não-mela- noma, de maior incidência e mais baixa mortalidade, corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), são estimados 113.850 no- vos casos para este ano. Confira oito curiosidades listadas pela oncologista Letícia Neuenschwander, do Oncomed - de Minas Gerais: 1) A principal forma de se prevenir é evitar a exposição ao sol sem proteção, mesmo no inverno. Recomenda-se o uso de chapéu, guarda-sol, óculos escuros e filtro solar. Evite se expor ao sol das 10h às 16h. 2) Nem todos os filtros so- lares oferecem proteção completa para os raios UV-B e UV-A, sem excluir totalmente os riscos da ex- posição ao sol. Auditores da Secretaria de Obras e Serviços de Engenharia do Tribunal de Contas de Mato Gros- so acompanharam a visita técnica realizada pelo Comitê Organizador Local da FIFA para a Copa de 2014 às obras de construção da nova Arena Multiuso do Verdão, em Cuiabá. A vistoria, na manhã da quinta-feira (13/5), teve a finalida- de de verificar se o cronograma das obras está sendo cumprido. Desde o ano passado o Tribunal de Contas de Mato Gros- so está realizando auditoria con- comitante de todos os projetos relacionados ao Mundial. O obje- tivo e prevenir falhas e fazer com que as decisões sejam mais céle- res e eficazes. Para isso, o TCE delegou um único relator para as contas da Agecopa no período de sua existência (2009-2015), que é o conselheiro Antonio Joaquim. A Assembleia Legislati- va realizou na terça-feira (18), audiência pública para discutir a contratação de empréstimos no valor de até R$ 864 milhões pelo Poder Executivo. Os recur- sos são para a construção da Arena Multiuso – antigo Ver- dão – e para projetos de mobi- lidade urbana, preparando Cui- abá para os jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Os créditos serão con- Leia mais pág. 06 Leia mais pág. 08 Leia mais pág. 07 CE T L A AÚDE S SPONHOLZ tratados junto a Agentes Finan- ceiros Nacionais – Banco do Brasil, Caixa Econômica Fede- ral e BNDES. O debate sobre o assunto, aberto ao público, acontece no Auditório Milton Figueiredo, a partir das 10 ho- ras. O requerimento solicitan- do a audiência pública foi feito pelo deputado Percival Muniz (PPS). RIDENDO CASTIGAT MORES CORREIO DA SEMANA [email protected] Capital - R$ 2,00 - Interior R$ 2,50 Cuiabá, 18 a 24 de maio de 2010 Fundador - J. Maia de Andrade Ano XVIII - Nº 566 Leia mais pág. 04 Acesse - www.jornalcorreiodasemana.com.br Trilhos da Ferronorte Fórum Pró-Ferrovia reforça pedido de apoio para incluir Ferronorte no PAC 2 Embrapa lança soja resistente à ferrugem Leia mais pág. 07 Em reunião com os membros do Fórum Pró-Fer- rovia em Cuiabá o governador Silval Barbosa reafirmou o compromisso do Governo do Estado em trabalhar para que os trilhos da Ferronorte che- guem a Cuiabá até o ano de 2014. Trata-se de uma reivin- dicação do Fórum para que o trecho que liga Rondonópolis à capital mato-grossense seja incluído no plano de ações da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimen- to (PAC 2), do Governo Fede- ral. Segundo o presidente do Fórum, vereador Francisco Vuolo, a inclusão deste trecho transformará a realidade eco- nômica não apenas da Baixa- da Cuiabana, mas também de todo o Estado. “Já temos o tre- cho que liga a região do Alto Araguaia até Rondonópolis prevista para conclusão em 2012. São 260 quilômetros, que representam um investimento de R$ 691 milhões de reais, ga- rantidos pelo PAC 1. Para che- garmos a Cuiabá, precisamos de uma injeção de cerca de R$ 700 milhões, que garantirá mais 210 quilômetros de trilhos até a capital”, afirmou. Segundo o governador Silval Barbosa, o Governo do Estado continuará empenhado para trazer a Ferronorte até Cuiabá. O governador ressalta que está dando prioridade para a criação de vias de escoamen- to e importação em Mato Gros- so. Um exemplo disso é a du- plicação da rodovia BR-163, li- gando Rondonópolis a Sinop, passando por Cuiabá. Para a implantação da ferrovia na bai- xada cuiabana, Silval Barbosa, se comprometeu a viabilizar re- cursos do Estado, caso neces- sário. Lançamento do 26º Festival de Inverno de Chapada URISMO E CULTURA T ERAL G A festa mesmo começa só no dia 25 de junho, mas milhares de pessoas já se aqueceram no sábado (15.05) durante o lança- mento do 26º Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães. Orga- nizado pela prefeitura do municí- pio, com o apoio do Governo do Estado, o festival trará grandes nomes da música brasileira ... Leia mais pág. 05 Está chegando ao merca- do uma cultivar de soja parcialmen- te resistente à ferrugem asiática. Assim como a Soja Inox, da Fun- dação MT, a Embrapa está lançan- do a cultivar BRSGO 7560 para a próxima safra 2010/2011, em parce- ria com a Secretaria de Agricultu- ra, Pecuária e Abastecimento do Estado de Goiás. Governador Silval Barbosa posa ao lado dos membros do Forum Pró Ferrovia em Cuiabá após ser presenteado com camiseta do movimento

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Claudio Humberto

Leia mais pág. 02

Confira oito curiosidadessobre câncer de pele

Auditores do TCE participamde visita da FIFA ao Verdão

AL debate empréstimos dogoverno para Copa de 2014

O câncer de pele não-mela-noma, de maior incidência e maisbaixa mortalidade, corresponde a25% de todos os tumores malignosregistrados no Brasil. De acordocom o Instituto Nacional de Câncer(Inca), são estimados 113.850 no-vos casos para este ano.

Confira oito curiosidadeslistadas pela oncologista LetíciaNeuenschwander, do Oncomed -de Minas Gerais:

1) A principal forma de se

prevenir é evitar a exposição ao solsem proteção, mesmo no inverno.Recomenda-se o uso de chapéu,guarda-sol, óculos escuros e filtrosolar. Evite se expor ao sol das 10hàs 16h.

2) Nem todos os filtros so-lares oferecem proteção completapara os raios UV-B e UV-A, semexcluir totalmente os riscos da ex-posição ao sol.

Auditores da Secretaria deObras e Serviços de Engenharia doTribunal de Contas de Mato Gros-so acompanharam a visita técnicarealizada pelo Comitê OrganizadorLocal da FIFA para a Copa de 2014às obras de construção da novaArena Multiuso do Verdão, emCuiabá. A vistoria, na manhã daquinta-feira (13/5), teve a finalida-de de verificar se o cronograma dasobras está sendo cumprido.

Desde o ano passado o

Tribunal de Contas de Mato Gros-so está realizando auditoria con-comitante de todos os projetosrelacionados ao Mundial. O obje-tivo e prevenir falhas e fazer comque as decisões sejam mais céle-res e eficazes. Para isso, o TCEdelegou um único relator para ascontas da Agecopa no período desua existência (2009-2015), que é oconselheiro Antonio Joaquim.

A Assembleia Legislati-va realizou na terça-feira (18),audiência pública para discutira contratação de empréstimosno valor de até R$ 864 milhõespelo Poder Executivo. Os recur-sos são para a construção daArena Multiuso – antigo Ver-dão – e para projetos de mobi-lidade urbana, preparando Cui-abá para os jogos da Copa doMundo de Futebol de 2014.

Os créditos serão con-Leia mais pág. 06 Leia mais pág. 08 Leia mais pág. 07

CET LAAÚDES

SPONHOLZ

tratados junto a Agentes Finan-ceiros Nacionais – Banco doBrasil, Caixa Econômica Fede-ral e BNDES. O debate sobre oassunto, aberto ao público,acontece no Auditório MiltonFigueiredo, a partir das 10 ho-ras. O requerimento solicitan-do a audiência pública foi feitopelo deputado Percival Muniz(PPS).

RIDENDO CASTIGAT MORES

CORREIO DA [email protected]

Capital - R$ 2,00 - Interior R$ 2,50Cuiabá, 18 a 24 de maio de 2010Fundador - J. Maia de AndradeAno XVIII - Nº 566

Leia mais pág. 04

Acesse - www.jornalcorreiodasemana.com.br

Trilhos da FerronorteFórum Pró-Ferrovia reforça pedido de apoio para incluir Ferronorte no PAC 2

Embrapa lança soja resistente à ferrugemLeia mais pág. 07

Em reunião com osmembros do Fórum Pró-Fer-rovia em Cuiabá o governadorSilval Barbosa reafirmou ocompromisso do Governo doEstado em trabalhar para queos trilhos da Ferronorte che-guem a Cuiabá até o ano de2014. Trata-se de uma reivin-dicação do Fórum para que otrecho que liga Rondonópolis àcapital mato-grossense sejaincluído no plano de ações dasegunda edição do Programade Aceleração do Crescimen-to (PAC 2), do Governo Fede-ral.

Segundo o presidente doFórum, vereador FranciscoVuolo, a inclusão deste trechotransformará a realidade eco-nômica não apenas da Baixa-da Cuiabana, mas também detodo o Estado. “Já temos o tre-cho que liga a região do AltoAraguaia até Rondonópolisprevista para conclusão em2012. São 260 quilômetros, querepresentam um investimento

de R$ 691 milhões de reais, ga-rantidos pelo PAC 1. Para che-garmos a Cuiabá, precisamosde uma injeção de cerca de R$700 milhões, que garantirá mais210 quilômetros de trilhos até acapital”, afirmou.

Segundo o governadorSilval Barbosa, o Governo doEstado continuará empenhadopara trazer a Ferronorte atéCuiabá. O governador ressaltaque está dando prioridade paraa criação de vias de escoamen-to e importação em Mato Gros-so. Um exemplo disso é a du-plicação da rodovia BR-163, li-gando Rondonópolis a Sinop,passando por Cuiabá. Para aimplantação da ferrovia na bai-xada cuiabana, Silval Barbosa,se comprometeu a viabilizar re-cursos do Estado, caso neces-sário.

Lançamento do 26º Festival de Inverno de Chapada

URISMO E CULTURAT ERALG

A festa mesmo começa sóno dia 25 de junho, mas milharesde pessoas já se aqueceram nosábado (15.05) durante o lança-mento do 26º Festival de Invernode Chapada dos Guimarães. Orga-nizado pela prefeitura do municí-pio, com o apoio do Governo doEstado, o festival trará grandesnomes da música brasileira ...

Leia mais pág. 05

Está chegando ao merca-do uma cultivar de soja parcialmen-te resistente à ferrugem asiática.Assim como a Soja Inox, da Fun-dação MT, a Embrapa está lançan-do a cultivar BRSGO 7560 para apróxima safra 2010/2011, em parce-ria com a Secretaria de Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento doEstado de Goiás.

Governador Silval Barbosa posa ao lado dos membros do Forum Pró Ferrovia em Cuiabá após ser presenteado com camiseta do movimento

A Exe-c u t i v ad oP M D Bdecidiun e s t at e r ç a(18) in-dicar op r e s i -d e n t edo par-t i d o ,Michel

Temer (SP), para o cargo de candidato a vice-presi-dente na chapa da pré-candidata petista Dilma Rous-seff. A convenção nacional para oficializar a aliançacom o PT será realizada em 12 de junho, em Brasí-lia. Do dia 15 ao dia 30 de junho o PMDB realizaráas convenções estaduais para definir as alianças re-gionais.

Cuiabá, 18 a 24 de maio de 2010CORREIO DA SEMANA02

A RTIGOS Claudio HumbertoClaudio Humbertocom Teresa Barros e Donizete Arruda

�CONSELHO DE AMIGO

PODER SEM PUDOR

PMDB APROVA TEMER PARA VICE DE DILMA

1º DE MAIO: NOTA DA CUTINCRIMINA LULA NO TSEO governo encontra dificulda-des para defender o presiden-te Lula na ação movida peloDEM no Tribunal SuperiorEleitoral, acusando-o de propa-ganda antecipada ilegal deDilma Rousseff na festa de 1ºde Maio da CUT, braço sindi-cal do PT. Em nota de 3 de maio,assinada pelo assessor IsaíasDalle, a CUT confirma que afesta foi marcada por uma re-trospectiva do governo “e peladefesa da eleição de DilmaRousseff”.

APAGANDO RASTROSA nota da CUT-PT, que incri-mina Lula, já não se encontrano site da entidade e do parti-do, mas ainda está em páginasde sindicatos.

REINCIDÊNCIAPara advogados que tentam de-fender Lula, o problema é agra-vado pela reincidência: o pre-sidente já havia sido multadoduas vezes.

A PROPAGANDANa festa da CUT, Lula disseque para seu governo ter se-quência “todos vocês sabem oque têm que fazer”, referindo-

se ao voto em Dilma.

MENSAGEM CAPTADAOs militantes da CUT-PT gri-taram em coro, em resposta aodiscurso de Lula na festa de 1ºde Maio: “Olê, olá, Dilma, Dil-ma...”

ADVOGADO DE JUCÁ NEGAO SEU INDICIAMENTOO advogado Antonio Carlos deAlmeida Castro ingressou on-tem com petição, no SupremoTribunal Federal, pelo fim daforma de autuação de parla-mentares como seu cliente Ro-mero Jucá (PMDB-RR), líder dogoverno no Senado. No site doSTF, Jucá é considerado “indi-ciado” por crimes imputadospelo Ministério Público Fede-ral, mas Kakay reage: “É certoque existe uma investigação,mas é falso que ele seja indici-ado”.

ACUSAÇÕES GRAVESNo inquérito que tramita noSTF, Romero Jucá é acusadode crimes contra a ordem tri-butária, apropriação indébita efalsidade ideológica.

MINI-FÉRIASAo lado do presidente Lula emseu “tour mundial”, o ministroNelson Jobim (Defesa) só re-torna ao Brasil na quinta-feira(20).

MANDA QUEM PODEApós obrigar o PT do Mara-nhão a apoiar a reeleição deRoseana Sarney, Lula prome-te enquadrar o PT do Ceará atésexta (21).

CASA NOVAErenice Guerra mudou de en-dereço. Agora é a inquilina damansão na exclusiva Penínsu-la dos Ministros, área nobrede Brasília reservada ao chefeda Casa Civil. Fica no Conjun-to 15, da SHIS QL 12.

MICHEL QUEM?Em entrevista de rádio, ontem,irritada com algumas pergun-tas, Dilma Roussef trocou asbolas, chamando de “presi-dente do Senado” o seu viceMichel Temer, presidente daCâmara dos Deputados.

CRÍTICA DE TORCEDORO tucano José Serra, torcedorfanático do Palmeiras, não ficaem cima do muro sobre a re-forma do estádio Palestra Itá-lia. Acha que a diretoria doverdão não utiliza o “modeloideal” de PPP, parceria públi-co-privada.

CENSURA PRÉVIANo Pará, comentários são bemvindos, desde que sejam posi-tivos: a governadora petistaAna Julia Carepa bloqueouontem em seu twitter o perfil“Belém Trânsito”. Nãoaguentou a chuva de críticas

sobre o setor.

VIVENDO A VIDAAinda saboreando seu suces-so da novela “Viver a Vida”, oator Mateus Solano vai visitarno próximo domingo o pai co-ruja, João Solano, músico ecompetente embaixador doBrasil na República Dominica-na.

PROMOÇÃO PONTIFÍCIAA Universidade Católica deGoiás agora é PUC-GO, amais nova “universidade pon-tifícia” do País. A Católica deBrasília, embora tenha condi-ções para o “upgrade”, não seinteressa: perderia a autono-mia.

PESO PESADOO senador Hélio Costa(PMDB-MG) espera a libera-ção do ato que nomeia seu ex-assessor José Vicente secre-tário de Comunicação Eletrô-nica. Mas ministra EreniceGuerra sentou sobre o ato.

UFF, O RETORNOO reitor da Universidade Fe-deral Fluminense, RobertoSalles, é candidato à reelei-ção, após um primeiro manda-to marcado por sua contesta-da vitória de 2006. Ele é o fa-vorito na nova disputa.

DEVOTO PAULISTAJosé Serra chegou atrasado aJuazeiro do Norte e seu desem-penho como romeiro e admira-dor de Padim Ciço não foi mes-mo convincente.

Transcorria a campanha presidencial de 2002 quando oentão candidato Lula esteve em Salvador para participar de umcongresso da OAB. No hotel, ao passar pelo bar, o petista flagrou,de copo em punho, um velho amigo, João Piza Fontes, ex-presi-dente da OAB-SP. Não resistiu à brincadeira:

- É preciso parar de beber, Piza...O advogado tomou um susto, mas depois ambos caíram na

gargalhada

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José Eduardo Moura

Memória Mercadológica

Responda rápido: qual é a cor do “S” da Perdigão? - Verme-lho?! Sinto muito, resposta errada! A palavra Perdigão não tem a letra“s”.

Mas dificilmente você não pensou na cor vermelha. E por queisso?

O motivo é que toda marca ou produto traz al-guma sensação ou um sentimento que pode ser negati-vo ou positivo.

Essa lembrança é o que chamo de memória mer-cadológica. Vamos ver abaixo como podemos iniciar oprocesso de venda desde cedo na mente do cliente eassim sair na frente da concorrência.

Sensações e sentimentos. Pesquise junto ao seucliente que tipo de sensação ou sentimento lhe desper-ta ao lembrar-se da sua marca ou produto. Nós pensa-mos em forma de imagens e não em palavras, por issotodo cuidado é pouco quando o assunto for comunica-ção, propaganda ou publicidade. A forma como a suaempresa se comunica com o seu público é sempre oinício da relação comercial futura que a sua empresapretende ter com o cliente. Por exemplo: nada mais irri-tante do que a concessionária de veículo que propaga que faz a melhoravaliação do seu carro usado. Aí você pega o seu carro, a sua intençãode compra e junto com o seu tempo e energia aguarda pacientementetodo aquele processo. É incrível a quantidade de vezes que fiz isso eobtive nem a melhor e nem a segunda melhor avaliação do meu carro.Ponto para a concessionária concorrente.

Atendimento e experiência de consumo. O atendimento so-mente será bom se a experiência de consumo for inesquecível. Chegade confundir bom atendimento com atenção e cortesia. Isso é o bási-co! Não tem nada de diferente. Quem quer comer fast food está atrásde bom preço, rapidez e praticidade. Não está preocupado com umjantar a luz de velas. Mas que tal bolar alguma coisa para entreter ascrianças que esperam ansiosas com seus pais na fila. Qual empresanão deseja ter clientes leais, vender com lucro e ainda receber indica-

“ Vamos ver abaixocomo podemos

iniciar o processo devenda desde cedo na

mente do cliente eassim sair na frenteda concorrência”.

Paulo Araújo - [email protected]

�� Por: Paulo Araújoções dos clientes atuais? Todas querem, mas para isso é preciso criare insistir em tornar o processo de compra algo inesquecível! Não estoufalando de brindes e paparicações sem fim, estou falando de algo inu-sitado. Veja o exemplo do hotel Crowne Plaza que fica em Copenhague,na Dinamarca. O hotel conectou bicicletas ergométricas a geradores eassim os hóspedes que se exercitam produzem eletricidade. Investin-do na própria saúde e ao gerar 100 watt/hora o hóspede-atleta recebecomo prêmio uma refeição no valor de aproximadamente $60,00 ou por

volta de 27 euros. Pedala Robinho!Posicionamento e investimento na marca.

Não basta somente fazer anúncios bonitos é preci-so aliar a sua marca a uma causa. O apelo é sempre omesmo: preço - qualidade - serviço. São poucas asempresas que conseguem ganhar a simpatia do cli-ente pelo motivo de mostrar a que veio, para queexiste. Antes da fusão o banco ABN Real semprefocava na questão de um banco socialmente res-ponsável, inclusive com ações voltadas a terceiraidade. A Toyota trabalha forte na produção de car-ros ecologicamente corretos, inclusive já conta comalguns modelos em seu portfólio. Entenda que quan-do falo em causa, não precisa ser necessariamentealgo ligado ao social ou a ecologia. Podemos pensarem fabricar alimentos saudáveis, produtos que con-

tribuem com a educação e aumento da cultura das pessoas, entre ou-tros tantos exemplos. O importante é vivenciar a missão da empresa,tirar as palavras do papel e torná-las realidade.

O assunto é vasto e interessante e neste artigo apresento pe-quenas dicas para que independente do tamanho da sua empresa vocêpossa refletir e criar mecanismos e ações para que esteja onde estiver,ao lembrar da sua marca o cliente tenha sempre aquela sensação deque fez ou irá fazer um bom negócio.

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O espetáculo dos puxadores de voto

06 de maio de 2010, da Província de São Pedro quedestinou os campos para a ampliação do Deserto Verde -

Aproxima-se o período das convenções partidárias e umasérie de legendas busca duvidosas celebridades para puxarvotos. Para além do caricato e do grotesco, é fato que ter pre-sença midiática assegura uma vaga para as proporcionais.

Não é de hoje que a política profissional brasileira seaproxima do espetáculo. O que me causa certoespanto é o fato do recurso ser “ecumênico”,atravessando a maioria das siglas partidárias.Esta prática de controle das Executivas, guia-das pelo senso de oportunidade, expõe as vís-ceras de um critério de seleção que certamentenão passa pela aprovação da base de afilia-dos.

A associação direta que faço é a visibi-lidade de quase-famosos (ou mesmo de mui-to famosos) com a exposição de uma legendacomo se fosse uma logomarca da indústria devestuário ou calçado. Entendo que os exem-plos abaixo, apenas alguns dos muitos em evi-dência, comprovam meu argumento de manei-ra irrefutável.

Vejamos alguns dos novos entrantes na política brasilei-ra. A funkeira original (por ser oriunda de comunidade de favela)e recém convertida ao neopentecostalismo Tati Quebra Barra-co vai concorrer à deputada federal pelo Partido TrabalhistaCristão (PTC), mesma legenda de Clodovil Hernandes, um doscampeões de voto na passada legislatura no colégio eleitoralde São Paulo. Já a dançarina Renata Frisson, cuja persona-gem artística é conhecida como a Mulher Melão, tem grandeschances de se lançar para a Assembléia Legislativa do Rio deJaneiro (Alerj) pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS).

Os oriundos de reality shows também estarão represen-

Por: Bruno Lima Rocha

Bruno Lima Rocha - www.estrategiaeanalise.com.br

“Entendo que osexemplos abaixo,

apenas alguns dosmuitos em evidên-

cia, comprovammeu argumento demaneira irrefutável”

tados. O vencedor da primeira edição do Big Brother Brasil 01,o animador Kleber Bambam, hoje líder da “banda” compostapor ele, e as personagens Múmia e Cleópatra, irá concorrerpara uma vaga na Assembléia de São Paulo pelo mesmo PTBde Frank Aguiar, deputado federal eleito e vice-prefeito de SãoBernardo do Campo. Nem mesmo a nova esquerda reformistasurgida após uma defecção republicana resistiu à adesão dacultura das celebridades. Jean Wyllys, vencedor do BBB 05,jornalista e professor universitário, concorrerá pelo PSOL baia-no por uma vaga na mui nobre e ilibada Câmara de Deputados.

Como se nota, a exposição midiática prévia, nãoimportando de que teor é fator de capital políticona corrida eleitoral.

Justiça seja feita, se tomamos como pa-râmetro o comportamento de cardeais e do bai-xo clero de ambas as casas do Congresso, difi-cilmente esses novos personagens irão agregaralguma nova prática condenável.

A crítica aqui não é de teor elitista, mes-mo que reconheça o despreparo da maioria des-tes indivíduos para sequer compreender a babellegal de uma república com no mínimo quatropoderes. Tampouco se trata de novidade.

Este fenômeno “pitoresco” é um clássicoda política, quando a renovação assegura a perpetuação daspráticas anteriores.

O problema maior que noto é o desrespeito das executi-vas estaduais para com a militância. Ainda que famosas, aschamadas “personalidades” não fazem propaganda partidária emenos ainda realizam trabalho de formiga em anos não eleito-rais.

Empurradas goela abaixo por caciques profissionaisaconselhados por marqueteiros, são mais legítimas em umprograma de auditório do que nas bases partidárias.

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O maior desastre ecológico – e um aviso

O dia 20 de Abril de 2010 decerto marcará o maior desastreecológico de todos os tempos, quando a plataforma de extraçao depetróleo Deepwater Horizon, da empresa BP, explodiu no Golfo doMéxico, matando 11 trabalhadores, e ferindo 17.

A plataforma de águas profundas operava a 1.500 metros baixodo nível do mar, cerca de três vezes menos que a pro-fundidade do nosso pré-sal, e a apenas 60 quilôme-tros da costa do Estado de Louisianna.

A Guarda Nacional do Estados Unidos estimao vazamento em 5.000 barris (159 litros) diários de pe-tróleo, embora vozes discordantes, baseadas no ví-deo do local, divulgado somente em 13 de maio, ceri-am queb possa ser até 12 vezes maior.

A enorme mancha de óleo segue na direção doDelta do Rio Mississippi, e pequenas quantidades deóleo haviam alcançado a costa dos Estados de Loui-siana, Alabama e Mississippi em 3 de maio.

Imagens de satélite permitem avaliar com pre-cisão a extensão da calamidade. O satélite ASTER, daNasa, captou imagens noturnas do crescente derra-mamento, em 7 de maio. Suas fotografias térmicas co-brem uma área medindo 60 por 240 quilômetros, a maior parte sobre oGolfo do México.

Uma nova foto de satélite da NASA mostra a extensão da cres-cente mancha de óleo no Golfo; a imagem do ASTER cobre uma áreamedindo 79,1 por 103,9 quilômetros, a cerca de 32 quilômetros do Deltado Mississippi.

Helicópteros da Guarda Nacional dos Estados Unidos jogamsacos de areia sobre uma praia a oeste da Grand Isle, Louisiana, numatentativa de proteger os delicados pantanais da mancha de petróleoque se aproxima.

Por: Luiz Leitão

Luiz Leitão é jornalista Drt 57952/SP [email protected]

Há 13 mil funcionários da BP, governo e outras empresas en-volvidos nos trabalhos de contenção e nas tentativas de fazer cessaro vazamento. Desde o começo da resposta ao incidente, 120 voos paradespejar dispersantes foram realizados até agora, e 97 mil barris, se-gundo a BP, foram recuperados. Apenas dois dias após o acidente, aempresa dizia havermais de 530 embarcações nas operações, e aviõesHércules c-130 despejando dispersantes sobre as áreas atingidas.

O comprimento total de bóias de barreira joga-das ao mar para tentar impedir o óleo de chegar àcosta é, até agora, de 1,2 milhão de pés, mais 400.000pés de reserva para uso imediato.

O custo das operações,até 13 maio, atingiuUS $450 milhões, e dado o tempo estimado para aresolução do problema – até 80 dias -, irá muito alémdessa cifra, especialmente contado-se os danos am-bientais.

Imagine-se o pré-sal, aqui, em profundidademuito maior, a 300 km da costa, e o custo de umeventual acidente semelhante.Aí, cabe a pergunta,na hora de pôr a mão no bolso: os royalties servempara compensar as perdas, mas os Estados iriam arcarcom as inestimáveis despesas? Seria muito prudenteo governo criar um substancioso fundo de contin-

gência para uma eventualidade semelhante .Na verdade, a tamanha distância da costa, não se pode falar em

Estados, mas em águas territoriais brasileiras, e ponto.

“O custo dasoperações,até 13maio, atingiu US$450 milhões, edado o tempo

estimado para aresolução do pro-

blema – até 80dias”

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CORREIO DA SEMANACuiabá, 18 a 24 de maio de 2010 03

Como podemos avaliara Constituição de 88?

Tendo surgido após a mais longa ditaduramilitar vivida pelo país, a Constituição de 1988 é,na data de seu aniversário, festejada com carinhoe respeito por todo o país. Pelo fato de conteravocações de princípios filosóficos de igualdade ede liberdade, se apresenta à nação como a “cons-tituição cidadã”, tal como a nomeou Ulisses Gui-marães.

Todavia, podemos considerá-la legítima? Con-vém então saber o que é uma Constituição. Lite-ralmente conceituada, trata-se de um conjunto deleis fundamentais de uma nação, em que se regraa formação e funcionamento do governo e dospoderes, realçando as garantias dos cidadãos. Em outras palavras: com a Constituição, as regrasmáximas determinam como os cidadãos possamse governar. Resumindo, é a regra de governo.

Para que se tenha uma regra dessa nature-za, logicamente a nação deve aprová-la. Dessamaneira, cabe a nação por inteiro elaborar essaregra e dispor a todos os seus cidadãos igualmen-te a oportunidade de segui-la.

Os assuntos surgiram ao acaso. Comissõesformadas e adequadas aos interesses políticos co-piavam textos de Constituições de outros países.Ouviam-se demandas apenas de grupos ideológi-cos, ou religiosos, ou sindicais. O único não con-sultado foi o povo. Se concordasse ou não, poucoimportava, não fazia a menor diferença. Outrospaíses na mesma situação, como na Espanha, pelomenos colocou em forma de plebiscito a Constitui-ção para ser validada pelo povo, embora se valen-do de um método irracional de aprovação popular.A brasileira não se deu nem ao trabalho de proce-der da mesma maneira.

Para que houvesse legitimidade, a Constitui-ção deveria encerrar máximas desejadas e apro-vadas pelo povo, tal como prescreve a doutrina daDemocracia Pura. Para tanto, haveria a necessida-de de se processar a participação efetiva do povo.

Num caso como esse, os cidadãos não po-dem alienar os seus direitos políticos a políticosprofissionais e desaparecer de cena deixando aosmesmos fazer o que bem entender sobre algo queirá comandar o seu destino e fixar os parâmetrosde todas as demais leis que surgirem posterior-

mente.O grupo político que a redigiu enfeitou a Lei

Maior em seu começo com direitos figurativos aoscidadãos, copiadas de outras constituições, comoa portuguesa, mas, em seguida, procuraram criarmeios em que favorecessem suas prerrogativas econtinuidade nos poderes, anulando tudo de bo-nito nos textos iniciais.

Como resultado, verificamos que os poderespermaneceram praticamente com os mesmos se-nhores. Os dispositivos criados na Constituição per-mitiram essa eternidade.

É a razão porque encontramos senadores edeputados ainda nos mesmos cargos desde o anode 1988, em que começou a vigir essa Constitui-ção. São os nossos conhecidos Sarney, Michel Te-mer, Eduardo Suplicy, Mão Santa, Tião Vianna, etc.E quando não são os próprios, são sucedidos porseus filhos e demais familiares, como o AntonioMagalhães e outros. Não permaneceram por te-rem sido produtivos e éticos; pelo contrario, al-guns se tornaram famosos por escândalos e cor-rupção como o Sarney e o Renan. Alongaram seusmandatos porque criaram dispositivos constituci-onais que lhes permitiram esse privilégio.

O artigo 5º assegura aos cidadãos o ato ju-dicial contra os abusos do poder (incisos XXXIV eLXXIII), todavia adiante não garante o processa-mento da reivindicação popular e no Título VI dei-xa o cidadão reclamante à mercê da vingança dosdetentores dos poderes. Da mesma forma comose passa com a Constituição Argentina.

O jornal Clarin denunciou corrupção no go-verno e logo estavam mais de 200 fiscais do im-posto de renda devassando a sua empresa. NoBrasil, um jardineiro que informou sobre reuniõessinistras de ministros envolvidos com irregularida-des em Brasília, teve sua vida privada investigadaa fim de o comprometer, terminando por sacrificá-lo no mercado de trabalho.

E assim a nação é assustada diariamente comas propostas de elevação de remunerações dosparlamentares, de suas verbas de indenização, cri-ação de um número interminável de vantagens di-retas e indiretas como o auxílio moradia, o auxíliopaletó, o auxílio graxa de sapato, o auxílio viagensnacionais e internacionais, aposentadorias milio-nárias e facilitadas.

O escândalo do Mensalão foi gravíssimo, poisvários parlamentares recebiam propinas mensaiscomo venda de seus votos, cuja origem do dinhei-ro provinha indiretamente de partido político e dogoverno. Outro escândalo, o dos sangue-sugastambém não resultou em nenhuma punição e de-volução de dinheiro à nação.

O povo está impedido pela Constituição de1988 de processar e de punir os infratores parla-mentares, o que evidencia a desigualdade na apli-cação da justiça, contrariando o famoso e festivoartigo 5º.

Por: Prof. J. Vasconcelos��

Era 06 de setembro de 2002, quando, já no final da tarde, rece-bemos na redação do Diário de Cuiabá o caderno da última pesquisado IPEC sobre a disputa ao governo do Estado e Senado, cujas elei-ções seriam dali a menos de 30 dias. Quando vimos os números, fica-mos atordoados: Blairo Maggi, que nunca tinha assumido a dianteirana disputa, virara o jogo e impunha 16 pontos percentuais sobre seuprincipal adversário, o tucano Antero de Barros: 41% a 25%.

Advertido pelo Diretor de Redação, Gustavo de Oliveira, eu eminha equipe da editoria de política nos pusemos a tentar entenderaqueles números. O Diário vinha de uma relação conturbada compesquisas, em função das eleições anteriores, e já tinha experimentadoda forma mais cruel o dissabor de publicar númerosque não vieram a se confirmar com as urnas. Emborase limitem a publicar os números, os jornais acabamassumindo para si, perante seus leitores, a responsa-bilidade pelas pesquisas.

Na primeira leitura que fizemos, nada havia norelatório que não confirmasse os números: era aquilomesmo, o até então desconhecido Blairo Maggi tinhase tornado o azarão da disputa e ganhava do candida-to oficial em praticamente todos os municípios. Venciatambém na espontânea. Tinha a menor rejeição. Ven-cia também nos cenários de segundo turno. Não adi-antava, por mais que tivéssemos dúvidas, a vontadedo eleitor tinha mudado.

Mesmo assim fizemos uma última checagem.Fomos, eu e o Gustavo, pessoalmente, à sede do IPEC,que na época funcionava na avenida Miguel Sutil, epedimos que o proprietário do instituto, o João Alber-ti, nos mostrasse os questionários, o plano amostral etudo que pudesse nos tranquilizar sobre números, sob pena de o jor-nal não publicar a pesquisa.

O Alberti prontamente nos atendeu. Quando ele nos mostravaa pilha de questionários, começava na TV o horário eleitoral gratuito.Ficamos ainda mais aturdidos quando vimos uma velhinha no vídeo,falando diretamente de Sapezal, fazendo denúncias rasteiras contraBlairo Maggi e sua família. Em seguida, entra na tela um Dante deOliveira desconfortável e visivelmente abatido, explorando as denún-cias da velhinha e confrontando ele próprio o candidato da oposição.Na hora, disse ao Gustavo: - “Podemos parar a checagem. Para o PSDBabrir a caixa de ferramenta e partir para a pancadaria como acabamos ever, essa loucura só se justifica porque eles já possuem números quecomprovam que vão perder as eleições”.

O Gustavo concordou, voltamos para a redação e publicamos a

KLEBER LIMA é jornalista e consultor de marketing em MatoGrosso. E-mail: [email protected].

“Tinha a menorrejeição. Vencia

também nos cenáriosde segundo turno.Não adiantava, por

mais que tivéssemosdúvidas, a vontadedo eleitor tinha mu-

dado”.

Por: KLEBER LIMA

Hasta siempre, compañero!pesquisa no dia seguinte. Como prevíamos, o mundo desabou sobre ojornal. Mas, a história se encarregou do resto, e o Blairo foi aumentan-do a diferença até vencer as eleições, no primeiro turno, com poucomais de 50% dos votos, mas fazendo quase o dobro dos votos deAntero (619.655 x 360.296).

Essa história me veio à memória na última sexta-feira, 07.05,

quando recebi a notícia, coincidentemente pelo próprio Gustavo, portelefone, do falecimento do João Alberti. Acompanhei de forma relati-vamente próxima a bravura com que Alberti enfrentou o câncer duran-te praticamente o último ano. Foi a mesma bravura com a qual contoupara desbravar o mercado de pesquisas eleitorais e de opinião emMato Grosso.

Tomei gosto pelas pesquisas de opinião por causa do Alberti.Hoje tenho minha própria empresa de pesquisas, econheço na pele os dissabores que ele já enfrentoupor ser colocado em xeque especialmente pelos can-didatos que não aparecem bem, mas também por jor-nalistas que nada ou muito pouco sabem a respeitoe, ainda, por concorrentes inescrupulosos que seaproveitam da situação para jogar lenha na fogueirados imbecis que combatem as pesquisas como cau-sa de seus fracassos, quando elas, na verdade, ape-nas retratam os efeitos de suas estratégias erráticas.

Não acredito em santos, tampouco em dia-bos, por essa razão não é minha intenção com esseartigo santificar o Alberti por seu passamento. Pro-vavelmente nem sempre suas pesquisas acertaram(aliás, toda pesquisa tem erro admitido), e os eventu-ais erros que tenha cometido servirão sempre comoargamassa para os argumentos infundados e outrasaleivosias dos que, sem a capacidade de fazerem au-tocrítica, preferem se esconder na sombra do supos-

to erro das pesquisas para justificarem suas tragédias.Minha intenção é fazer um reconhecimento ao legado do João

Alberti de ter sido pioneiro nessa atividade em Mato Grosso, e comisso abrir caminho para que eu e tantos outros possamos hoje exploraro mercado de pesquisas, criando nossas próprias histórias e ajudan-do a sociedade a entender melhor os fenômenos sociais e políticos denosso Estado. Acima de tudo, minha intenção é homenagear a memó-ria de um amigo atencioso que sempre estava disponível, e que vainos fazer muita falta. “Hasta siempre, compañero!”

Prof. J. Vasconcelos é advogado, filósofo e autor do livro “DemocraciaPura” (Ed. Nobel) – [email protected]

“Para que houvesse legitimidade,a Constituição deveria encerrarmáximas desejadas e aprovadaspelo povo, tal como prescreve adoutrina da Democracia Pura”.

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Uma nova cidade e a dimensão do futuro

Sei que é chover no molhado. De que nadamais se pode fazer, pois a solução adotada estáem andamento e ela se decreta inexorável. Maso mais realista leitor ou o mais pragmático admi-nistrador não me pode impedir de, ainda umavez, dizer: considero um erro histórico e admi-nistrativo imperdoável contra a nossa capital aconstrução do estádio que abrigaráas duas ou três partidas da Copa doMundo no mesmo local do atual. Pu-bliquei no número de fevereiro deSina, essa resistente e inteligente re-vista matogrossense, um longo ar-tigo sobre essa questão. Nele debatios pontos que julgo favoráveis paraa construção de um moderno palcodesportivo em outro local da cidade.

As obras de demolição já co-meçaram. Nada mais resta que pos-sa modificar esse fato. Mas se im-põe que fique registrado que houvealguns que discordaram da decisãode, com a amplitude geográfica que temos, pro-ceder-se a essa demolição. Resumamos algunsdesses argumentos: 1 – haveria o surgimentode um novo centro urbano moderno e mais ade-quado à dinâmica dos anos futuros, o que cria-ria novas oportunidades de negócios e de tra-balho e seguramente contribuiria para uma me-lhor qualidade de vida numa cidade que, há tem-pos, está a exigir uma nova concepção urbanís-tica. E, neste caso, estaria o desafogo do atualcentro urbano, já altamente congestionado; 2 –os oitenta milhões de reais que se diz serão uti-

Por: Sebastião Carlos

��

Sábado é dia de feijoada, assim reza a tradição. Na nossa Cui-abá esse costume só ganha do churrasco no inverno – inverno cuia-bano claro. Neste início de semana como a temperatu-ra ficou mais amena, a nossa cozinheira programoupara sábado a comida de inverno, para delírio dos meusfilhos, noras, genro, netos e irmãos. Entretanto... En-tretanto o friozinho cuiabano, assim sem mais nemmenos, foi embora. Mas a feijoada foi mantida, e oalmoço só foi confortável devido à tecnologia da refri-geração do ambiente.

Enquanto todos se aloitavam com pés de por-co, orelhas, rabo, costelinha de porco salgada, char-que, paio, lingüiça calabresa, lingüiça portuguesa, fei-jão preto, couve, laranja, pimenta, farinha e arroz bran-co, eu fazia estoicamente a minha dieta: um prato fun-do de sopa de legumes. Após saborearem a farta feijo-ada, meus convidados se deliciaram com as sobremesas. Inabalávelno meu propósito, eu resisti, e me contentei com uma pequena xícarade café preto, com duas gotas de adoçante. Estou agora sonhandocom o meu jantar: uma batata cozida. Ah, com salsinha picadinha, queninguém é de ferro.

Gabriel Novis Neves

“Não é tarefa fácilparticipar de umasuculenta feijoada

tomando um simplesprato de sopa de

legumes”.

Por: Gabriel Novis Neves

Feijoada

Resolvi eliminar o excesso de líquidos e gordura do meu orga-nismo. Pretendo em duas semanas atingir a minha meta. Esta dieta queestou seguindo é utilizada no Hospital das Clínicas de São Paulo parapreparar os pacientes com obesidade mórbida para cirurgia. Não es-tou ainda neste estágio, mas como acredito em prevenção, decidi co-

locar o meu organismo em condições ideais, pois aminha ambição é completar um século com saúde.

Tenho muita força de vontade. Graças a elaconsegui pular várias barreiras que a vida colocouna minha frente. Fui fumante de três maços de nicoti-na por dia. Parei subitamente há trinta anos. Hoje,sinto-me mal até com o cheiro do cigarro. Aprendi anão depender de terceiros para tentar ser feliz. Nadade terceirizar a nossa felicidade.

Não é tarefa fácil participar de uma suculentafeijoada tomando um simples prato de sopa de legu-mes. Não é fácil não! Eu que o diga. É preciso estarmuito apaixonado pela vida para encarar este desa-fio, e eu sou um eterno apaixonado!

A brutalidade contra crianças

� �Por: Arnaldo Jabor

Arnaldo Jabor – www.g1.globo.com

Afinal querem matar o que nessas crianças? Jáhouve criança arrastada até a morte, crianças no lixo,criança jogada da janela, crianças afogadas, criançasassassinadas a machadas na China há poucos dias.

E agora essa perua do mal. Não foi um acessode loucura, houve método. A menina foi adotada peloprazer da tortura. Por que essa brutalidade?

Desde o Édipo que seu pai mandou matar até Erodes, a criançamobiliza fascínio e amor, mas também medo e ódio. Por quê?

Sempre procuramos uma causa, mas vivemos a época do dis-solúvel, talvez ataquem crianças porque elas nos evocam tempos deesperança, coisa do passado.

Será o ato hediondo uma vingança contra a nossa falta de futu-ro? Esses crimes vão além da punição, eles nos dãouma pista de algo que se forma no ar do tempo, nãoapenas por causas sociais. Essa perua rica compro-va, o mal esta em todos nós. Esta à solta, não hácomo coibi-lo com punições que nos aliviem.

O mal renasce em guerras mundiais, no holo-causto, Hiroshima, mas não sabemos ainda que novomal é este, não conhecemos a solução, nem o proble-

ma.O que dói em nós é a falta de sentido, a dor inexplicável.

“Não foi um acessode loucura, houve

método”

“As obras dedemolição jácomeçaram.

Nada mais restaque possa mo-

dificar essefato”.

Sebastião Carlos por e-mail

lizados apenas para a demolição e retirada doentulho do atual estádio não seriam mais bemaplicados na re-adequação do espaço a novasutilizações? Que, por exemplo, poderia ir desdeo uso como praça para os vários esportes ama-dores ou mesmo como um grande centro deensino superior popular ou profissionalizante?E, por que não - e aqui estaria o grande desa-fio: Cuiabá é o centro geodésico da América do

Sul e se criaria no antigo Verdãoum grande centro cultural do Con-tinente, que poderia ser transfor-mado no símbolo da integração daAmérica. No referido artigo citei en-tre cinco e seis razões para a cons-trução do estádio em outro local.Aqui, fico nessas duas.

Menos que a demolição do es-tádio, a questão maior era, e é, ade dar um re-direcionamento parao núcleo urbano de Cuiabá, contri-buindo assim para formatar umanova cidade que possa enfrentar osdesafios urbanos e sociais do sé-

culo XXI. Mas para isso era preciso a existênciade visionários. Aos pobres e inquietos escribas,sem poder decisório, mas com a liberdade depensamento, cabe apenas apontar possíveis ca-minhos. E, de quebra, homenagear visionárioscom a estatura do estadista JK que, ousado,criou Brasília nas paragens ermas do cerradocentral e ganhou a dimensão da História.

CORREIO DCuiabá, 18 a 24 de maio de 201004 -

ERROFIAF

Trilhos da FerronorteEm reunião com os mem-

bros do Forum Pró-Ferrovia emCuiabá o governador Silval Bar-bosa reafirmou o compromissodo Governo do Estado em traba-lhar para que os trilhos da Ferro-norte cheguem a Cuiabá até o anode 2014. Trata-se de uma reivin-dicação do Forum para que o tre-cho que liga Rondonópolis à ca-pital mato-grossense seja incluí-do no plano de ações da segun-da edição do Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC 2),do Governo Federal.

Segundo o presidente doForum, vereador Francisco Vuo-lo, a inclusão deste trecho trans-formará a realidade econômicanão apenas da Baixada Cuiaba-na, mas também de todo o Esta-do. “Já temos o trecho que liga aregião do Alto Araguaia até Ron-

donópolis prevista para conclu-são em 2012. São 260 quilôme-tros, que representam um inves-timento de R$ 691 milhões de re-ais, garantidos pelo PAC 1. Parachegarmos a Cuiabá, precisamosde uma injeção de cerca de R$700 milhões, que garantirá mais210 quilômetros de trilhos até acapital”, afirmou.

Segundo o governadorSilval Barbosa, o Governo do Es-tado continuará empenhado paratrazer a Ferronorte até Cuiabá. Ogovernador ressalta que estádando prioridade para a criaçãode vias de escoamento e impor-tação em Mato Grosso. Um exem-plo disso é a duplicação da ro-dovia BR-163, ligando Rondonó-polis a Sinop, passando por Cui-abá. Para a implantação da ferro-via na baixada cuiabana, Silval

Barbosa, se comprometeu a via-bilizar recursos do Estado, casonecessário. “Se preciso for, noscomprometemos a realizar todoo projeto de viabilidade para aconclusão desta ação. O que va-mos pedir ao Governo Federal éa condição para trabalhar e pro-duzir. Com a conclusão destaobra o impacto na nossa econo-mia será direto e muito positivo,pois vai baratear os custos deimportação e exportação, além degerar mais emprego e renda parao Estado”, ressaltou.

Durante a reunião o go-vernador se comprometeu a rea-lizar uma reunião junto aos ór-gãos federais responsáveis paraque a inclusão no PAC 2 seja umarealidade. “Podem ter certeza deque a luta do Forum Pró-Ferro-via também é uma luta do Gover-

no do Estado. Vamos disponibi-lizar toda estrutura e força políti-ca necessária para que o Gover-no Federal se sensibilize com estaquestão. Não podemos ficar semum grande instrumento de logís-tica como este”, disse.

Francisco Vuolo aprovoua ação do Governo do Estado.“Estamos confiantes de que Sil-val Barbosa veste a camisa donosso movimento. Desta manei-ra, cremos que o objetivo será al-cançado. Este posicionamentodemonstra a visão de integraçãoque o Governo tem para nossoEstado”, concluiu.

Para o deputado federalWellingon Fagundes, que este-ve na reunião, a chegada da Fer-ronorte em Cuiabá será um impul-so para a economia no Estado.“Neste momento, a ferrovia é uma

BUSO SEXUALA

MT contra a pedofilia

Fórum Pró-Ferrovia reforça pedido de apoio para incluirFerronorte no Programa do Governo Federal (PAC 2)

das maiores necessidade que oEstado tem para movimentar nos-sa economia. Queremos a todocusto que ela chegue a Cuiabápara a melhoria da logística e,assim, triplicar nossa produção,agregando mais valor a MatoGrosso”.

FERRONORTEA ferrovia é uma conces-

são federal, por 90 anos, inicial-mente concedida para a empresaprivada Ferronorte S.A em 1989.Com o passar dos anos e negoci-ações financeiras e administrati-vas a empresa América Latina Lo-gística assumiu o controle do gru-po Brasil Ferrovias em 2006. Noentanto, o nome da primeira em-presa, Ferronorte, acabou viran-do sinônimo para a obra em MT.

Recentemente surgiram

questionamentos sobre o anda-mento da obra, o Ministério dosTransportes chegou a cogitar apossibilidade de substituição daempresa concessionária. Hoje aferrovia liga Mato Grosso ao Por-to de Santos (SP), a partir dos ter-minais de Alto Araguaia e Alto Ta-quari, no Sul do Estado.

O Fórum Pró-Ferrovia foicriado em 2004 e é composto porrepresentantes de várias entidades,como as Federações das Indústri-as (Fiemt) e do Comércio (Feco-mércio), Câmara de Dirigentes Lo-jistas (CDL), Ordem dos Advoga-dos do Brasil (OAB) e Associaçãodos Produtores de Soja (Aproso-ja). Também estiveram presentesna reunião membros do Senadinho,produtores rurais, Associação dosAdvogados Trabalhistas e demaisautoridades.

Abuso e exploração sexual de crianças e adolescentesaparecem como os principais atendimentos nos Creas

Os casos de abuso e ex-ploração sexual de crianças eadolescentes continuam sendoos principais atendimentos re-gistrados nos Centros de Refe-rência Especializados de Assis-tência Social (Creas). A Secreta-ria de Estado de Trabalho, Em-prego, Cidadania e AssistênciaSocial (Setecs), por meio do Co-mitê Estadual de Enfrentamentoao Abuso e Exploração Sexual deCrianças e Adolescentes, divul-ga um balanço que aponta queno ano de 2009, dos 5.791 aten-dimentos prestados nos 30 Cre-as existentes em Mato Grosso,1.874 foram de abuso e explora-

ção sexual. Em 2008, este tipo deviolência também apareceu emprimeiro lugar no balançodos Centros. Do totalde atendimentos prestados nosCreas, 3.257 foram de crianças eadolescentes e 2.534 à famílias.Depois do abuso e da exploraçãosexual, o casos de negligênciaaparecem em segundo lugar nobalanço dos Creas – 1.824, em ter-ceiro está a violência psicológica– 1.498 e em quarto a violênciafísica – 595.

O balanço do Creas refe-re-se a todos os atendimentos re-alizados durante o ano de 2009nas cidades de: Alta Floresta, Api-

acás, Água Boa, Alto Boa Vista,Barra do Garças, Campo Verde,Cáceres, Cuiabá, Comodoro, Ja-ciara, Jangada, Juara, Juscimeira,Lucas do Rio Verde, Matupá, No-bres, Nova Olímpia, Peixoto deAzevedo, Poconé, Pontes e La-cerda, Poxoréu, Primavera do Les-te, Rio Branco, Rondonópolis,Santo Antônio de Leverger, SãoFélix do Araguaia, Sinop, Sorriso,Tangará da Serra e Várzea Gran-de.

No demonstrativo de ti-pos de violência de maior incidên-cia nos municípios que possuemCreas, o abuso sexual aparece emnove cidades: Apiacás, Campo

Verde, Cuiabá, Peixoto de Azeve-do, Primavera do Leste, Rondo-nópolis, Sinop, Tangará da Serrae Várzea Grande.

O relatório aponta aindaque as meninas continuam sendoas principais vítimas: 61% dos aten-dimentos prestados às crianças eadolescentes foram do sexo femi-nino, da cor parda e na faixa etáriaentre 7 e 14 anos.

Em 52% dos casos atendi-dos em todos os tipos de violên-cia, os principais responsáveis pelaagressão ou é o pai (21%) ou a mãe(31%). Em segundo lugar, com32%, aparecem vizinhos, namora-dos, aliciadores, amigos ou paren-tes próximos. Quanto à origem dosencaminhamentos, os ConselhosTutelares aparecem em primeirolugar, com 66%.

Em 2008, dos 8.810 mil aten-dimentos realizados 4.580foram para crianças e adolescen-tes e 4.230 às famílias. A maioria -33% - foi referente a situações deabuso e exploração sexual (2.929),

29% a negligência familiar (2.594),27% de violência psicológica(2.345) e 11% de violência física(942).

Na avaliação da técnica daSetecs, Cibelle Bojikian, compara-tivamente aos anos anterioreshouve uma redução nos atendi-mentos prestados na maioria dosmunicípios. Em alguns deles, comoAlto da Boa Vista, Jaciara, Peixotode Azevedo, Rio Branco e Sorriso,por exemplo, durante todo o anonão foi registrado nenhum atendi-mento às famílias, o que ela atribuià desativação das equipes dosCras (Centros de Referência de As-sistência Social) e Creas durante atroca de gestão nas Prefeituras.

“Os números comprovamque o trabalho ficou prejudicado,se deu pela metade, e chegou até anão acontecer em determinadosmomentos. No nosso entendimen-to isso só se deve à questão polí-tica. Leva tempo até serem forma-das e capacitadas novas equipes.E como muitos técnicos são con-

tratados não há continuidadenos trabalhos de uma adminis-tração pra outra”, avalia Cibelle.

A técnica lembra que nãoacompanhando as famílias osmunicípios estão descumprindoas normas da Política Nacionalde Assistência Social e afirmaque o Estado, no monitoramentoanual, vai questionar os municí-pios sobre esses resultados, parabuscar resolver o problema.

“Nosso papel é o deapoiar, capacitar as equipes eacompanhar os trabalhos, paraque o atendimento ocorra e te-nha os resultados esperados. Naoutra ponta, os municípios pre-cisam implementar uma série deações em parceria com a rede deproteção social do município(polícias civil, militar, conselhotutelar, conselhos de direito,Ministério Público) para enfren-tar o problema, tratar os envol-vidos, além de fortalecer os vín-culos familiares e prevenir a vi-olência”, orienta.

A SEMANA Cuiabá, 18 a 24 de maio de 2010 - 05

URISMO E CULTURAT

Festival de InvernoGovernador prestigia lançamento do 26º Festival de Inverno de Chapada

A festa mesmo começa sóno dia 25 de junho, mas milharesde pessoas já se aqueceram nosábado (15.05) durante o lança-mento do 26º Festival de Invernode Chapada dos Guimarães. Orga-nizado pela prefeitura do municí-pio, com o apoio do Governo doEstado, o festival trará grandesnomes da música brasileira comoIvete Sangalo, Zé Ramalho, Titãse Paralamas do Sucesso, Arman-dinho, entre outros artistas queanimarão a cidade durante três se-manas de festival, até 18 de julho.

Realizado na praça centralda cidade, a festa de lançamentodo festival contou com o show dacantora e compositora cariocaDanni Carlos, que ao som de mui-to Pop e MPB animou a noite. Ogovernador Silval Barbosa presti-

giou o evento, ao lado do prefeitode Chapada, Flávio Daltro Filho.

Segundo o governador, ofestival é uma ferramenta importan-te para o fomento do turismo nacidade. “Temos o compromisso degarantir recursos para realizar umdos maiores festivais de invernono Brasil e que Chapada possa serreconhecida não apenas por nós,mas por todo o país e pelo mundotambém. O evento é um instrumen-to para mostrarmos nossas bele-zas e nosso povo acolhedor e ami-go do município. Que o povo apro-veite bem o evento, e que em ju-nho tenhamos um mês de sucessono município”.

O prefeito Flávio Daltroagradeceu o apoio do Governo doEstado, e ressaltou a importânciada participação do Estado. “Espe-

ramos todos durante a programa-ção. Estamos preparando a cidadepara recepcionar a todos. Tenhoque reconhecer o esforço do go-vernador, que abraçou esta gran-de causa, reconquistanto Chapa-da como referência em festivais”.

O Festival de Inverno deChapada dos Guimarães já faz par-te da história cultural de MatoGrosso. O primeiro evento foi rea-lizado em 1984, debaixo da lona deum circo. O evento cresceu e ga-nhou um espaço específico e háalguns passou a ser realizado napraça cultural da cidade, que já élocal oficial da programação. Nes-te ano, a prefeitura municipal con-vidou 19 países da América Lati-na, para mostrar arte, dança e arte-sanato típicos.

Também estiveram presen-

Governador Silval Barbosa acompanhado da 1ª dama Roseli Barbosa, do Dep.o José Riva, Janete Riva, o Pref. Flávio Daltro e demais autoridades.

tes no evento o presidente da As-semblé/ea Legislativa, deputadoJosé Riva, o deputado federal Fran-cisco Daltro, entre outras autori-dades.

Confira abaixo a programação deshows nacionais do 26º Festival

de Inverno de Chapada dosGuimarães:

26.06 - Sábado- Ivete Sangalo03.07 - Sábado- Zé Ramalho10.07 – Sábado - Titãs e

Paralamas do Sucesso17.07 – Sábado - Armandi-

nho e Bandas Locais

Orquestra do Estadode Mato Grosso

Faz dois Concertos Oficias de

maio no Cine Teatro Cuiabá

A Orquestra doEstado de Mato Grossovolta ao Cine TeatroCuiabá para dois Con-certos Oficiais no sába-do e domingo (22 e23.05), às 20h e às 19h,com interpretações detrês grandes composi-tores modernos, o in-glês Bejamin Britten, oitaliano Ottorino Respi-ghi e o estadunidenseAaron Copland. A OEMTpromete a apresentaçãomais moderna da tem-porada 2010.

Durante 45 minu-tos, a platéia presenci-ará obras como Sinfo-nieta, peça número umdo catálago de obras deBritten, escrita em 1932quando o compositor ti-nha apenas 18 anos; oTrittico Botticelliano deRespighi, formado pelosmovimentos La Prima-vera, L’adorazione deiMagi e La nascita di Ve-nere, inspiradas naspinturas renascentistasdo italiano Sandro Bot-ticelli; e Latin AmericanSketches de Aaron Co-pland, uma homenagema cultura musical dospaíses vizinhos aos Es-tados Unidos, escritaentre os anos de 1959e 1972.

Com uma forma-ção sinfônica, a OEMTserá composta por cin-co classes de instru-mentos: cordas, madei-ras, metais, instrumen-tos de percussão e apresença de um piano,diferencial entre os ou-tros concertos da tem-porada. Segundo a pro-dução da OEMT, serãodezenas de instrumen-tistas de várias partesdo país e do mundo su-bindo ao palco juntos

para apresentar o con-certo mais moderno daTemporada 2010, queainda trará outros doisdiferenciais: a exibiçãode imagens de SandroBotticelli, relacionadas àpeça Trittico Botticellia-no, e de um vídeo dasatividades com os Con-certos Didáticos realiza-dos para 30 instituiçõesde ensino de Cuiabá,Várzea Grande e No-bres, no último mês.

Os ingressos paraos Concertos Oficiais desábado, às 20h e domin-go, às 19h, estarão dis-poníveis na Bilheteria doCine Teatro Cuiabá, apartir da terça-feira(18.05), às 14h. O ho-rário de atendimento dabilheteria é de terça asexta-feira, das 14h às18h. No sábado e no do-mingo, a venda de in-gressos segue até cincominutos antes de inicia-rem os concertos, ouaté esgotarem os luga-res. Os ingressos aindapodem ser adquiridospelo site Ingresso.com(www.ingresso.com.br).

SERVIÇO:O que: Concertos

Oficiais da Orquestra doEstado de Mato Grosso.

Local: Cine TeatroCuiabá

Data: 22 de maio(Sábado), às 20h. 23 demaio (Domingo), às 19h.

Informações sobreo concerto: (65)3624-5845.

Ingressos: 10 re-ais (inteira) e 5 reais(meia). Venda de ingres-sos: *Na Bilheteria doCine Teatro Cuiabá, deterça a sexta-feira, das14h às 18h.

Cuiabá, 18 a 24 de maio de 2010CORREIO DA SEMANA06

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PAS na SaúdeResoluções assinadas pelo Governo do estado de

Mato Grosso garantem celeridade nas filas de cirurgiasAs filas de espera por exa-

mes, consultas e cirurgias peloSistema Único de Saúde começama andar em Mato Grosso. Na ma-nhã de segunda-feira (17.05), naEscola de Saúde Pública em Cuia-bá, o Governo do Estado assinoucom o Conselho de SecretariasMunicipais de Saúde de MatoGrosso (Cosems/MT) resoluçõesque se propõem a reduzir as filaspor procedimentos cirúrgicos ele-tivos de Média e Alta Complexi-dade dentro do Plano de Açõesda Saúde (PAS da Saúde).

As resoluções de pactua-ção aprovada pela Comissão In-tergestora Bipartite (CIB) estadu-al, assinada na segunda-feira, vãogarantir a princípio atendimento a6.167 pacientes do SUS de Cuiabáe mais 11 municípios mato-gros-senses. Conforme a presidente doCosems, Andréia Fabiana dosReis, são resoluções de projetosque estavam no aguardo de recur-sos do Ministério da Saúde que oEstado entendendo a necessida-de vai financiar dentro do PAS.

“A visão do governadorvai trazer um novo ânimo aos ges-tores municipais que vêm bata-lhando para resolver os problemasna Saúde do seu município”, dis-se a presidente do Cosems, ao lem-brar que alguns prefeitos chegama injetar mais que os 15% de re-cursos na área. Para implementarmais esta ação, o Estado faz uminvestimento total deR$2.142.023,08 do Fundo da Mé-dia e Alta Complexidade.

O governador do Estado,Silval Barbosa, lembrou que oGoverno desenvolve o PAS comos recursos dentro do orçamento,mas se necessário vai analisar jun-

to a Assembleia Legislativa a pos-sibilidade de criar um fundo espe-cífico para investimentos à saúde.“Se preciso para atender todos osmunicípios com um mínimo de es-trutura necessária”, completou ochefe do Executivo estadual.

A princípio as medidas irãoatender a Cuiabá, Guarantã doNorte, Juara, Juina, Peixoto de Aze-vedo, Rondonópolis, Sapezal, Ter-ra Nova do Norte, São Felix doAraguaia, Várzea Grande e ÁguaBoa. Com atendimentos em oftal-mologia (implantes, procedimentoscirúrgicos, tratamento de Glauco-ma, Catarata, tratamento a lazer,entre outros); Urologia, Ginecolo-gia, Oncologia, Angiologia, Cirur-gias de Hérnia e Videolaparosco-pias.

As ações do PAS já reali-zam 21 procedimentos para aten-der a 18 mil usuários do SUS daCapital e interior. Os técnicos daSecretaria de Estado de Saúde(SES/MT) visitam os HospitaisRegionais e também firmam con-vênios com os filantrópicos parao reforço no atendimento, além deunidades e laboratórios da rede

particular contratados. Os hospi-tais regionais serão reestruturadostambém, conforme o governador.

Andréia Reis argumentouainda que a assinatura das resolu-ções pelo Governo “dá a seguran-ça que a Saúde tem sido caro che-fe deste governo e demonstra aimportância que é investir em saú-de no nosso Estado. Silval desta-cou a parceria reafirmada com oCosems.“Só vamos conseguiravançar na área da Saúde se hou-ver um envolvimento de cada um”,complementou o governador deMato Grosso.

O presidente da AL, depu-tado estadual José Riva, reforçouo discurso do chefe do Estadoressaltando que essa é uma lutaque não só do município ou sódo governo estadual, mas buscara parceria, os recursos, do Gover-no Federal. Participaram ainda doato, o secretário de Estado de Saú-de, Augusto Amaral, deputadoestadual Sérgio Ricardo, dirigen-tes dos 16 Escritórios Regionaisde Saúde e demais representatesdas Secretarias Municipais deSaúde.

Confira oito curiosidadessobre câncer de pele

O câncer de pele não-melanoma, de maiorincidência e mais baixa mortalidade, corresponde a25% de todos os tumores malignos registrados noBrasil. De acordo com o Instituto Nacional de Cân-cer (Inca), são estimados 113.850 novos casos paraeste ano.

Confira oito curiosidades listadas pela on-cologista Letícia Neuenschwander, do Oncomed -de Minas Gerais:

1) A principal forma de se prevenir é evitar aexposição ao sol sem proteção, mesmo no inverno.Recomenda-se o uso de chapéu, guarda-sol, óculosescuros e filtro solar. Evite se expor ao sol das 10h às16h.

2) Nem todos os filtros solares oferecem pro-teção completa para os raios UV-B e UV-A, sem ex-cluir totalmente os riscos da exposição ao sol. Valedizer que o produto não deve ser usado com o obje-tivo de permitir o aumento do tempo sob o sol, nemestimular o bronzeamento. Reaplique o protetor acada duas horas e o ideal é que o fator de proteçãosolar seja, no mínimo, 15.

3) Os tipos de câncer de pele mais frequen-tes são carcinoma basocelular (responsável por 70%dos diagnósticos), carcinoma epidermoide (25%) emelanoma (4%).

4) A doença é mais comum em pessoas aci-ma de 40 anos, de pele clara ou com patologias cutâ-neas prévias. É relativamente rara em crianças e ne-gros, com exceção daqueles que apresentam enfer-midades de pele.

5) As áreas do corpo que costumam ser atin-gidas são as que permanecem mais expostas ao sol,como rosto, orelhas, tronco (colo), braços e mãos.No entanto, o tipo melanoma pode surgir em áreascobertas, tais como dorso (costas) e pernas.

6) Os sintomas: crescimento na pele de apa-rência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada,castanha, rósea ou multicolorida; pinta preta ou cas-tanha que muda sua cor, textura, se torna irregularnas bordas e cresce de tamanho; mancha ou feridaque não cicatriza, que continua a crescer apresen-tando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

7) O índice de cura varia de acordo com otipo de câncer, porém o mais importante é o diagnos-tico precoce. Procure um médico ao notar qualquerlesão suspeita.

8) O tratamento principal consiste na remo-ção cirúrgica da lesão, sendo que o tópico ou a radi-oterapia pode ser realizado. A escolha do procedi-mento é feita pelo médico, que leva em consideraçãoo tamanho, a topografia da lesão e o subtipo decâncer.

Boa aparêncianão é sinal de saúde

Cintura fina, pele vistosa, cabelos brilhan-tes são sinônimos de boa saúde, certo? Não ne-cessariamente. Uma pesquisa do Reino Unidoindica que boa parte das pessoas tem a falsaideia de que a aparência em dia e a saúde semprecaminham juntas.

O estudo conduzido pela Nuffield Heal-th, rede de academias e hospitais privados, con-tou com 2,5 mil participantes. Eles observaramuma foto de uma mulher loira, magra e bronzea-da; e uma de um homem comum e pálido, vestin-do roupas desalinhadas. Em seguida, tiveram deindicar qual era o mais saudável.

Quase dois terços dos voluntários (62%)escolheu a representante do sexo feminino. Seisem cada dez disseram que pele e cabelos boni-tos são indícios de saúde. No entanto, quando ocasal foi submetido a uma bateria de examesmédicos simples, incluindo pressão arterial e ní-veis de glicose e colesterol, além de identificar ohábito de fumar ou beber, o fotografado do sexomasculino se mostrou em melhor condição.

O diretor médico da empresa, Andy Jo-nes, afirmou ao jornal Daily Mail que muitosdos mais importantes indicadores de saúde nãotêm sinais externos. Fora isso, cosméticos e ci-rurgias plásticas podem conferir falso aspectosaudável.

Os cientistas ainda ressaltaram que amagreza tão cobiçada pode ser sinal de desnu-trição ou de transtorno alimentar e, ainda, apon-tar para problemas como tireoide hiperativa.

Enfrentar limitações: gravidez de cadeirante é possível, dizem especialistasNa ficção, a cadeirante

Luciana, personagem de AlinneMoraes em Viver a Vida, vai re-alizar hoje o sonho de muitasmulheres deficientes: ter filhos.Na vida real, o desafio é grande,mas possível.

Segundo o membro daComissão de Reprodução Huma-

na da Federação Brasileira das So-ciedades de Ginecologia e Obste-trícia, Mário Cavagna, a gravidezde cadeirantes é arriscada e, porisso, exige atenção. O principalproblema é desenvolver infecçãourinária.

“Para deficientes, esse ris-co aumenta, pois elas ficam senta-

das por muito tempo e têm dificul-dades de controlar a bexiga. Se-não for tratada, a infecção podelevar ao aborto, ao parto prematu-ro e até se alastrar para o rim, cau-sando morte”, explica Cavagna.

O médico também ressaltaque alterações no sistema de cir-culação do sangue, comuns em

gestantes, podem ser mais gravespara as deficientes, aumentando orisco de trombose e inchaço naspernas.

A fisiatra do Instituto deMedicina de Reabilitação do Hos-pital das Clínicas de São Paulo Mi-dory Namihira lembra que algumascadeirantes não têm sensibilidade

sacral. Segundo Namihira, isso au-menta o risco de partos prematu-ros, pois a gestante não tem per-cepção de dor e contrações.

“No parto e durante a gra-videz, é fundamental ficar atento aessas contrações. Se não foremcontroladas, o sistema nervoso

autônomo pode responder comaumento da pressão arterial, quepode levar ao AVC ou enfarte”, aler-ta a fisiatra.

“Não é porque há riscosque a gestação é contra-indicada.Toda mulher tem o direito de terfilhos. Basta planejar”, concluiCavagna.

Mato Grosso é destaque como um dos estados quesuperaram meta no repasse de recursos para o Fundeb

MEC destaca Mato Grosso

Uma avaliação realizadapelo Ministério da Educação(MEC) apontou Mato Grossocomo um dos únicos cinco esta-dos da federação que superou, em2009, a meta de repasse de recur-sos para o Fundo de Desenvolvi-mento da Educação Básica(Fundeb) ao lado doAlagoas, Minas Ge-rais, Paraná e SantaCatarina. Segundo aavaliação, o valor de re-passe exigido por lei paraMato Grosso era de R$665,9 milhões. O Governogarantiu um repasse de R$906,2 milhões.

A análise do MECaponta que no ano passadomais de R$ 1,2 bilhão deixoude ser repassado para a educa-ção básica. Os valores apontamo estado de São Paulo como omaior devedor, que deixou de inje-tar R$ 660 milhões ao Fundeb.

Segundo a secretária deEducação, Rosa Neide Sandes deAlmeida, o investimento na edu-cação básica é uma das priorida-des do Governo. “O Estado deMato Grosso busca incansavel-mente o controle dos investimen-tos na educação, especialmentequando se trata dos recursos cons-titucionais. Investir em educaçãoé o nosso maior desafio, pois en-tendemos que é a educação o gran-de divisor histórico da sociedadebrasileira”, ressaltou.

Este avanço, aponta a se-

cretária, também representa a va-lorização do servidor público queatua na educação. “Os profissio-nais também são contemplados porestes investimen- tos. O gover-no do Estado, por

meio daSecre-

t a r i ad e

Educa-ção, continua-

rá cumprindo com assuas responsabilidades

constitucionais”, concluiu.

FUNDEB

O Fundo de Manutençãoe Desenvolvimento da EducaçãoBásica e de Valorização dos Pro-fissionais da Educação (Fundeb)atende toda a educação básica, dacreche ao ensino médio. Substitu-to do Fundo de Manutenção eDesenvolvimento do Ensino Fun-damental e de Valorização do Ma-

gistério (Fundef), que vigorou de1997 a 2006, o Fundeb está em vi-gor desde janeiro de 2007 e se es-tenderá até 2020.

O fundo aumenta em dezvezes o volume anual dos recur-sos federais. Além disso financiatodas as etapas da educação bási-ca e reserva recursos para os pro-gramas direcionados a jovens eadultos.

De acordo com o próprioMinistério da Educação, a estraté-gia é distribuir os recursos pelo

País, levando em consideração odesenvolvimento social e eco-

nômico das regiões. A com-plementação do dinheiro

aplicado pela União é di-recionada às regiõesnas quais o investimen-

to por aluno seja inferiorao valor mínimo fixado para

cada ano. Ou seja, o Fundeb temcomo principal objetivo promovera redistribuição dos recursos vin-culados à educação.

A destinação dos investi-mentos é feita de acordo com onúmero de alunos da educaçãobásica, com base em dados docenso escolar do ano anterior. Oacompanhamento e o controle so-cial sobre a distribuição, a transfe-rência e a aplicação dos recursosdo programa são feitos em escalasfederal, estadual e municipal porconselhos criados especificamen-te para esse fim. O Ministério daEducação promove a capacitaçãodos integrantes dos conselhos.

Asteroides ganharão nomes de 5 estudantes brasileirosCinco estudantes brasi-

leiros classificados em primeiroe segundo lugares em uma feirade ciências terão seus nomeseternizados no espaço. A home-nagem será feita pelo Institutode Tecnologia de Massachus-sets, o MIT, que batizará aste-róides com os nomes dos jovens.Os asteroides foram descobertospelo programa Linear do MITque pesquisa objetos próximosà Terra.

Tamara Gedankien,17anos, Alejandro Mariano Scaffa,17 anos, Lucas Strasburg Ferrei-ra, 18 anos, Eduardo TrierweilerBoff, 18 anos e William Lopes,20 anos, foram os melhores co-locados na feira de ciências IntelISEF. Esta foi a primeira vez que

estudantes brasileiros conquista-ram o primeiro lugar na feira.

O primeiro lugar ficou comTamara que, além de ter seu nomeem um asteroide, ainda ganhouUS$ 8 mil por ser a primeira coloca-da e melhor na categoria CiênciasSociais com o estudo de caso so-bre os efeitos da contextualizaçãosociocultural no aprendizado dematemática. A estudante foi pre-miada também com uma bolsa deestudos no valor de US$ 15 mil porano para estudar em uma universi-dade americana.

O estudante Alejandro M.Scaffa foi o primeiro colocado nacategoria bioquímica com o estu-do sobre o melhoramento da pro-dução de etanol por meio da este-rilização da cana de açúcar. Ele re-

cebeu o prêmio total de US$ 8 mil.William Lopes foi o segun-

do colocado em microbiologiacom o projeto de utilização dofungo Aspergillus Níger no tra-tamento de efluentes. O estudan-te recebeu US$ 1,5 mil pelo proje-to que analisa o processo tecno-lógico que utiliza organismos naremoção de poluentes.

Os estudantes LucasStrasburg Ferreira e Eduardo Tri-erweiler Boff, ambos de 18 anos,foram premiados com US$ 1,5 milpelo segundo lugar com o proje-to em grupo que prevê a cons-trução de uma prótese de pé me-cânico com materiais alternativose baixo custo, para pessoas quesofreram amputação de membrosinferiores.

ProUni cria 4 mil comissões deacompanhamento social

O Programa Universida-de para Todos (ProUni) já contacom mais de quatro mil comis-sões locais de acompanhamen-to e controle social. De acordocom o Ministério da Educação,essas comissões, instaladas emcampi universitários, vão ajudara eles e a Comissão Nacional deAcompanhamento e ControleSocial do ProUni (Conap) noaperfeiçoamento e na fiscalizaçãodo programa. As informaçõessão do Ministério da Educação.

Durante o seminário OControle Social no ProgramaUniversidade para Todos (ProU-ni), que aconteceu nesta sexta-feira, em Porto Alegre, a diretora

de políticas e programas de gra-duação do MEC, Paula Brancode Mello, destacou a consolida-ção do programa. O ProUni ofe-receu 697 mil bolsas de estudose alcançou 1,2 mil municípios emcinco anos. Hoje, reúne 1,4 milinstituições de educação supe-rior e está no 12º processo sele-tivo.

Segundo o presidenteda Conap, José Tadeu Rodri-gues de Almeida, os movimen-tos sociais duvidavam do ProU-ni como a melhor alternativa.“Hoje, não há quem questione avalidade do programa, que in-clui milhares de jovens”, afir-mou.

Acessibilidade na redepública é de 14,6%

Os indicadores do Cen-so Escolar Inep/2009 registramque o índice de acessibilidade narede pública é de 14,6%, e na par-ticular de 29,7%. Os dados, for-necidos pelo Ministério da Edu-cação (MEC), apontam que onúmero de instituições adequa-das para receber pessoas comdeficiência ou mobilidade redu-zida ainda é baixo.

Estão incluídas na lista dedependências, banheiros, salasde aula, corredores, auditórios,entre outros. Do total de 161.783escolas públicas da EducaçãoBásica no País, 23.750 (14,6%)tem acessibilidade arquitetônica.Na rede privada, o total de esco-las é de 35.685 , sendo 10.623(29,7%) com acessibilidade.

CORREIO DA SEMANACuiabá, 18 a 24 de maio de 2010 07

A SSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Assembléia Legislativa de MT debate empréstimos do governo para Copa de 2014

R$ 864 milhões é debatido pela ALA Assembleia Legislativa

realizou na terça-feira (18), às 10horas, audiência pública para dis-cutir a contratação de empréstimosno valor de até R$ 864 milhões peloPoder Executivo. Os recursos sãopara a construção da Arena Mul-tiuso – antigo Verdão – e para pro-jetos de mobilidade urbana, pre-parando Cuiabá para os jogos daCopa do Mundo de Futebol de2014.

Os créditos serão contra-tados junto a Agentes Financei-ros Nacionais – Banco do Brasil,Caixa Econômica Federal e BN-DES. O debate sobre o assunto,aberto ao público, acontece noAuditório Milton Figueiredo, apartir das 10 horas. O requerimen-to solicitando a audiência pública

foi feito pelo deputado PercivalMuniz (PPS).

A discussão vai tratar es-pecificamente dos projetos de lei157/2010 e 158/2010. As duas men-sagens do governo já foram apro-vadas em primeira votação. O rela-tor das duas propostas, deputadoMaksuês Leite (PP), afirmou queMato Grosso tem capacidade eco-nômica para contrair empréstimosno montante de R$ 864 milhões.

“O Estado terá dois anosde carência para iniciar o pagamen-to do empréstimo e mais vinteanos para quitá-lo. Por isso, o Par-lamento não poderia ser contrárioà contratação desse crédito juntoàs instituições nacionais”, desta-cou Maksuês Leite.

Na sessão da última quar-

ta-feira (12), os deputados apro-varam um terceiro empréstimo, novalor de R$ 250 milhões. O recursoserá destinado a dinamizar os se-tores turísticos mato-grossenses.A proposta contempla o desenvol-vimento da capacidade de gestãoambiental, o fortalecimento insti-tucional e a infraestrutura de ser-viços básicos.

AUDIÊNCIA PÚBLICA- Aautorização do empréstimo no va-lor de até R$ 458 milhões ( Projetode Lei 157/2010) é para a implanta-ção de corredores viários na Bai-xada Cuiabana. A prioridade sãoas construções dos corredoresBRT “Mário Andreazza”, BRT“CPA – Aeroporto” e BRT “Coxi-pó – Centro”.

NA MÁRIO ANDREAZZA– em Várzea Grande – será dupli-cada uma extensão de 4 km no tre-cho entre o Trevo do Lagarto –nas BR’s 070 / 163 a 364 – até aAvenida Miguel Sutil, em Cuiabá.Na pista serão construídas duasfaixas de rolamento e acostamen-to por sentido de trafego.

O CORREDOR BRT“CPA – Aeroporto” será uma viaexclusiva para circulação do trans-porte coletivo, incluindo terminaise estações de transbordo e ade-quações viárias. A construçãoserá ao longo das Avenidas Histo-riador Rubens de Mendonça, Te-nente Coronel Duarte, XV de No-vembro, FEB, João Ponce de Arru-da e Filinto Müller.

Esse corredor interligará o

aeroporto Marechal Rondon, emVárzea Grande, ao Centro P. Ad-ministrativo, em Cuiabá, integran-do as vias de acesso do aeroportoa rede hoteleira – Corredor MiguelSutil – Corredor Estrada da Guari-ta e o Corredor BRT Norte/Sul.

O CORREDOR BRT“COXIPÓ – Centro” será implan-tado ao longo das Avenidas Fer-nando Corrêa da Costa e CoronelEscolástico, interligando a RegiãoSul – Coxipó - ao centro de Cuia-bá. Ligação - rede hoteleira - Cor-redor Leste/Oeste - rede hospita-lar - corredor Miguel Sutil.

No segundo projeto de lei(158/2010), cujo valor é de até R$406 milhões, os recursos serãoaplicados na construção e refor-ma do antigo Verdão, que recebe-

rá jogos de futebol da Copa doMundo de 2014. A operação decrédito é destinada à realização deintervenções necessárias à cons-trução da Arena de Multiuso. Acapacidade de lotação do estádioé de 45 mil torcedores. O recursovai beneficiar também a urbaniza-ção de seu entorno.

No total de empréstimos,entre o que já foi aprovado e asduas mensagens em discussão,Executivo pede autorização para acontratação de crédito no valor deaté R$ 1,114 bilhão, que estão as-sim definidos construção dasBRT’s - R$ 458 milhões; reforma econstrução da Arena de Multiuso- R$ 406 milhões, e mais R$ 240milhões para o setor turístico mato-grossense.

Deputado Sérgio Ricardo acompanha vistoriade técnicos da Fifa as obras do novo Verdão

O deputado Sérgio Ricar-do (PR) acompanhou na manhãda quinta-feira (13/05), a vistoriados representantes do ComitêOrganizador Local da Fifa asobras de construção da ArenaMultiuso, o novo estádio Ver-dão. “Tudo está dentro do cro-nograma estabelecido pela Fifae Mato Grosso está adiantadoem relação a outros estados quevão sediar a Copa de 2014”, afir-mou o parlamentar.

O comitê é liderado peloarquiteto Carlos De La Corte queestá incumbido de visitar asobras dos estádios onde vãoocorrer os jogos do próximomundial. “Conversei com os

membros da Fifa e posso adiantarque eles saíram daqui satisfeitos”,relevou Sérgio Ricardo. O comitêé proibido de falar sobre a visto-ria. Somente após a inspeção as12 sedes é que a Fifa e a Confede-ração Brasileira de Futebol (CBF)deverão se pronunciar sobre oassunto.

Para Sérgio Ricardo, a de-molição do Verdão é um marcopara Mato Grosso. Segundo ele,o Estado será conhecido em todoo mundo por causa da Copa. “Aslentes das câmeras fotográficas edas filmadoras dos veículos decomunicação vão mostrar MatoGrosso para o mundo. Veja o exem-plo da África do Sul. Muita gente

ouvia falar agora estamos conhe-cendo aquele país”, observou.

O novo Verdão terá capa-cidade para 42 mil pessoas. Boaparte da arquibancada já foi de-molida assim como a estruturametálica da cobertura. “Ver essesentulhos é uma visão estranha,mas é esse o processo. Daqui vaisurgir um estádio de primeiromundo”, disse Sérgio Ricardo aolembrar que participou da primei-ra reunião na CBF com o entãogovernador Blairo Maggi onde foidado início a campanha para tra-zer a Copa para Mato Grosso.“Muitos não acreditavam, mashoje a Copa do Mundo é uma re-alidade”.

Deputado consegue obras dogoverno para a MT-170

O Governo do Estado játomou providências emergenci-ais para realizar uma operaçãotapa-buracos na rodovia MT-170,no trecho entre o entroncamen-to que dá acesso a Sapezal e seestende ao município de Bras-norte. O comunicado oficial foifeito ao deputado Wagner Ramos,por meio do Ofício nº GS/907/2010 (19.04.2010) - assinadopelo então secretário de Estadode Infraestruruta, Vilceu Mar-cheti, e divulgado agora.

O documento tambémconfirma a realização de proces-so licitatório para as obras deconservação da rodovia no tre-cho citado por Wagner Ramos.“Mais esta ação do governo, por

meio da Sinfra, mostra sua de-terminação em manter trabalhohomogêneo de conservação dasestradas sob sua responsabilida-de”, comemorou o parlamentar- também vice-líder do PartidoRepublicano na Assembleia Le-gislativa.

Segundo ele, sua inter-venção junto ao governo procu-rou atender igualmente inúme-ros pedidos da população e de au-toridades do norte do estado. AIndicação nº 594/2010(30.03.2010), que deu origem àação do governo, alerta para osriscos de acidentes que podemser provocados pelo excesso deburacos na MT-170, no percur-so citado.

Depois de protestos, DNIT instala sinalização na BR-163Depois de muita espera

e protestos, os moradores dobairro Alto da Glória (Sinop),às margens da BR-163, estãomais tranqüilos. É que o De-partamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes(DNIT) instalou a sinalizaçãona rodovia em frente à escola

estadual Nossa Senhora da Gló-ria. No local, foram colocadosquebra molas, além da sinaliza-ção vertical e horizontal.

A colocação dos sinali-zadores é resultado da ação dodeputado Dilceu Dal’Bosco, quecobrou diretamente do superin-tendente do DNIT, Rui Barbosa

Egual, a implantação da sinali-zação nas proximidades da uni-dade de ensino. O colégio estálocalizado do lado oposto da ro-dovia em relação ao bairro e atravessia de alunos gera preo-cupação aos pais. A sinalizaçãonas proximidades da escola foiretirada devido a duplicação da

rodovia e não havia sido reins-talada. Preocupados com a situ-ação, moradores realizaram pro-testos e, em março, chegaram abloquear, durante uma hora, otráfego de veículos. Na escolaestudam mais de 800 alunos e amaioria precisa atravessar a BRpara poder estudar.

A construção de umapassarela foi uma das cobran-ças feita pelo deputado ao su-perintendente do DNIT. Duran-te o encontro, que aconteceu emmarço, logo após o protesto dosmoradores, Rui Barbosa garan-tiu ao parlamentar que estudospara construção de uma passa-

rela, incluída nas obras de du-plicação do trecho, serão rea-lizados. Dal’Bosco ressaltouque o início das obras develevar algum tempo, pois envol-ve dinheiro público e há ne-cessidade de seguir todos ostrâmites legais, como licita-ções entre outros.

G ERAL

Confinamento deve ser 7%menor este ano em Mato Grosso

O confinamento de bovinosem Mato Grosso deve reduzir 7%este ano em relação a 2009. No anopassado, 637,983 mil cabeças foramconfinadas e para este ano a previ-são é que o número caia para593,190 mil. A redução pode estarligada ao fato da oferta de boi ma-gro estar menor no estado, além dovalor da arroba estar mais alto. Namédia, o boi magro está custando3% a mais na arroba, ou R$ 2,00, doque o boi gordo. A previsão de con-finamento foi divulgada nesta quar-ta-feira pelo Instituto Mato-gros-sense de Economia Agropecuária(Imea). É o primeiro levantamentodas intenções de confinamento em2010.

Como esse foi o primeirolevantamento, o gestor de Núcleode Análise e Conjuntura do Imea,Otávio Celidonio, destaca que osnúmeros ainda podem ser altera-dos. Em agosto será feito um novolevantamento para serem levanta-dos os números definitivos das in-tenções de confinamento. Isso por-que o confinamento pode ser feitoem dois períodos, em maio e emagosto.

Nesta primeira sondagem oImea conseguiu contato com 200unidades confinadoras, das 221existentes em Mato Grosso. De to-dos os entrevistados, 43 disseramnão pretender confinar esse ano eoutros 42, apesar de dizer que vãoconfinar, ainda não tinham previ-são de entrega dos animais e nem

de volume. Portanto, os númerosapurados se referem a 115 unida-des confinadoras.

O objetivo principal do con-finamento é ter boi gordo para ofer-tar ao mercado no período de seca,que vai de agosto a novembro.Nesse momento, quem tem o pro-duto consegue melhores preços, emgeral. Caso não houvesse o pro-blema da falta de boi magro e doalto preço dele quando é encontra-do, o confinamento agora teria umavantagem, o baixo valor dos insu-mos alimentares (milho e soja). Ogrande problema é que o boi signi-fica mais de 50% do custo total doconfinamento. Segundo Celidonio,em Mato Grosso, o confinamento

tem um valor bruto de R$ 746 mi-lhões.

Conforme o levantamentodo Imea, a região médio-norte é aúnica que vai aumentar o confina-mento este ano em relação ao anopassado. Enquanto em 2009 foramconfinadas 83,650 mil cabeças nes-sa região, em 2010 a previsão é queo total chegue a 96,420 mil, aumen-to de 15,3%.

O maior volume vai ficar naregião sudeste, com 151,160 mil ca-beças em confinamento, o que é13,9% menor que os 175,591 mil doano passado. E a maior redução deconfinamento será no centro-sul,em 24,3%. Nessa região, os animaisconfinados serão 74,1 mil em vez

dos 97,830 mil de 2009.No ano passado, de acor-

do com Celidonio, os animais deconfinamento, 637 mil, representa-ram 30% do total abatido, de 4,1milhões de cabeças. O confinamen-to consiste em prender o boi em umespaço onde só comerá no cocho,não ficará solto no pasto. O siste-ma é mais caro do que o pasto, maso animal tem ganho de peso maisrápido e isso acontece no momen-to em que o pasto está seco. E temque ser entregue ao frigorífico emno máximo 150 dias. “Nós costu-mamos dizer que boi no pasto é dopecuarista, no confinamento é dofrigorífico”.

O gestor do Imea explicaque a margem de lucro do confina-mento é pequena, mas o giro doproduto é rápido. Para ele, essa re-tração na intenção de confinamen-to para 2010 não é significativa emtermos de mercado, mas mostra queo produtor está mais receoso com aatividade.

Mato Grosso tem uma ca-pacidade estática (de estrutura) paraconfinar 780 mil cabeças. E como épossível fazer dois ciclos de confi-namento no ano, o estado poderiaconfinar mais de um milhão de ca-beças. A maior parte dos animaisconfinados são entregues entre osmeses de setembro e outubro. Nocaso de Mato Grosso, serão 21%em cada um desses meses.

Está chegando ao merca-do uma cultivar de soja parcial-mente resistente à ferrugem asiá-tica. Assim como a Soja Inox, daFundação MT, a Embrapa estálançando a cultivar BRSGO 7560para a próxima safra 2010/2011, emparceria com a Secretaria de Agri-cultura, Pecuária e Abastecimen-to do Estado de Goiás. Ela apre-senta resistência parcial ao fun-go causador da doença e permiteque as aplicações com fungicidassejam reduzidas a um terço. Ou-tra vantagem desta nova cultivaré a sua boa produtividade parauma soja precoce, ela produz en-tre 55 e 60 sacos por hectare.

A ferrugem é hoje a doen-ça mais importante na sojiculturabrasileira, acarretando custos noseu controle. Esta cultivar resistemais à doença e, com isso, vaidiminuir o número de aplicaçõesde fungicidas, diminuindo o cus-to de produção para o produtor.O que nós temos observado éque, em regiões onde se faz trêsaplicações, com o uso da cultivarBRSGO 7560 você pode reduzirpara uma única aplicação. Tendoem vista que hoje a aplicação paraa ferrugem está custando entre

três e cinco sacos de soja, vocêestaria economizando entre seise dez sacos de soja por hectare— explica o pesquisador Auste-clínio de Farias Neto, da Embra-pa Cerrados.

Além da resistência, a BR-SGO 7560 apresenta outras carac-terísticas que beneficiam o pro-dutor. Ela tem ciclo precoce, comtotal de 112 dias, do grupo dematuridade 7.5, o que possibilitaa semeadura de culturas em su-cessão, como o milho safrinha, etem uma estabilidade de produ-ção muito boa. A época de seme-adura ideal é de 15 de outubro a30 de novembro, adotando po-pulação de 300 mil a 360 mil plan-tas por hectare.

A ferrugem asiática é aprincipal doença da soja, quecausa mais prejuízos aos produ-tores brasileiros. Ela foi descober-ta em 2001 e hoje já se encontranas plantações de todo o País. Ofungo causa a desfolha precoceda planta, impedindo a formaçãode grãos e reduzindo a produtivi-dade.

Embrapa lança sojaresistente à ferrugem

Estabelecimentos que fornecem carne para Rússia devem aumentar em 2010Além disso, o Serviço

Veterinário Oficial brasileirodeverá transmitir garantias adi-cionais de segurança dos ali-mentos como rigoroso contro-le de resíduos, já que a legisla-ção russa difere da brasileira edos limites aceitos internacio-nalmente. O comunicado foifeito ao secretário de DefesaAgropecuária do Ministério da

Agricultura, Inácio Kroetz, du-rante missão ao país, encerradana quarta-feira (12). O encontrodurou cinco dias.

Uma delegação russa vi-sitou o Brasil, no período de 11a 23 de abril, e avaliou 29 esta-belecimentos, entre frigoríficose processadores de carnes debovinos, suínos e de aves, queexportam para o mercado russo.

“Relatório preliminar com os re-sultados dessa inspeção foiapresentado e discutido com asautoridades daquele país e asconclusões finais serão envia-das à secretaria nos próximosdias”, enfatiza Kroetz.

Segundo o secretário, al-gumas não conformidadesapontadas no relatório deverãoser sanadas, com o objetivo de

consolidar cada vez mais esseimportante mercado, ao fortale-cer a certificação do produtobrasileiro frente à legislação rus-sa.

ExportaçõesNo primeiro quadrimestre

deste ano, o Brasil exportou US$1,3 bilhão para a Rússia, contraUS$ 777,9 milhões, no mesmo

período do ano passado. O re-sultado representa crescimentode 68,4%. Entre os produtos deorigem animal mais vendidospara aquele mercado destacam-se as carnes bovina (US$ 295milhões), suína (US$ 220,9 mi-lhões) e de frango (US$ 49,8 mi-lhões).

Portal do agronegócio

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CORREIO DA SEMANA08 Cuiabá, 18 a 24 de maio de 2010

Visita técnica da FifaAuditores da Secretaria

de Obras e Serviços de Engenha-ria do Tribunal de Contas deMato Grosso acompanharam avisita técnica realizada pelo Co-mitê Organizador Local da FIFApara a Copa de 2014 às obras deconstrução da nova Arena Mul-tiuso do Verdão, em Cuiabá. Avistoria, na manhã da quinta-fei-ra (13/5), teve a finalidade de ve-rificar se o cronograma dasobras está sendo cumprido.

Desde o ano passado o

Tribunal de Contas de MatoGrosso está realizando auditoriaconcomitante de todos os proje-tos relacionados ao Mundial. Oobjetivo e prevenir falhas e fazercom que as decisões sejam maiscéleres e eficazes. Para isso, oTCE delegou um único relatorpara as contas da Agecopa noperíodo de sua existência (2009-2015), que é o conselheiro Anto-nio Joaquim. Da mesma forma,uma equipe de auditores estáresponsável por fiscalizar todas

as obras da Copa de 2014.Os integrantes da FIFA,

liderado pelo arquiteto Carlos deLa Corte, juntamente com a dire-toria da Agecopa e técnicos doTCE percorreram as obras doVerdão. Por quase uma hora, elesacompanharam de perto os de-talhes da demolição e de todosos passos a serem cumpridos. LaCorte é coordenador do Depar-tamento de Estádios do COL,além de responsável pela avalia-ção dos 12 estádios que serão

erguidos nas cidades-sedes.Como a equipe do comitê

da FIFA não pode se pronunciar– vão produzir relatório a ser di-vulgado pela entidade mundial –diretores da Agecopa, os únicosa falar, disseram que estão confi-antes no resultado da visita, poisacreditam que a Agecopa estácumprindo plenamente os pra-zos.

Opinião também compar-tilhada pelos os auditores doTCE. No início desta semana, eles

fizeram a primeira inspeção no lo-cal e constataram que o crono-grama está sendo executado con-forme o planejamento. Porém, oauditor Benedito Seror alerta quesomente após a análise comple-ta de todos os dados é que seráemitido um primeiro parecer téc-nico.

DEMOLIÇÃO

As obras de demoliçãodo Estádio Verdão começaram nodia 26 de abril e a previsão queessa etapa esteja concluída emtrês meses. Por enquanto, partesda arquibancada e do fosso jáhaviam sido demolidas.

Tribunal homologa 22 multasaplicadas a gestores municipais

O Pleno do Tribunal deContas homologou 22 julga-mentos singulares nos quaisforam aplicados multas às Pre-feituras de Acorizal, Chapadados Guimarães, Paranaíta, AltaFloresta, Arenápolis e Alto Pa-raguai; às Câmaras de Vereado-res de Alta Floresta, Jangada eNossa Senhora do Livramento;e ao Consórcio Intermunicipalde Desenvolvimento Econômi-co e Social do vale do Rio Cuia-bá. Acatadas por unanimidade,as decisões acolheram voto doconselheiro relator Alencar So-ares e o parecer ministerial.

Com exceção do ex-pre-sidente da Câmara Municipal deAlta Floresta, Paulo Florêncio daSilva – que também foi multadoem R$ 16 mil (500 UPFs-MT) pordescumprimento de determina-ção do TCE – os gestores forampenalizados em 30 Unidades dePadrão Fiscal, valor equivalen-te a R$ 959, pelo atraso no en-vio de informações ao SistemaAplic. Nenhum desses paga-mentos, no entanto, foram efe-tuados.

Com a decisão, as mul-tas são transformadas em títu-los executivos e encaminhadasà Procuradoria Geral do Estado(PGE) para execução judicial dodébito. O nome dos gestorestambém será incluso no cadas-

tro de inadimplentes do Tribu-nal de Contas.

Acesse os itens 35 a 57da Pauta de Julgamentos do dia11/05/2010 no sitewww.tce.mt.gov.br e leia a ínte-gra dos relatórios e votos dosprocessos.

O recurso ordináriointerposto pelo presidente daCâmara de Planalto da Serra,Edivaldo Alves de França, foiprovido parcialmente pelo Ple-no do Tribunal de Contas deMato Grosso, durante sessãorealizada no dia 11/5. A deci-são foi pela exclusão da impo-sição de restituição de ISSQN,uma vez que a retenção já ocor-reu.

Contudo, de acordo como voto do relator HumbertoBosaipo, está mantida a conde-nação de multa por envio intem-pestivo de informações ao TCE.Assim como, permaneceminalterados os demais termosdo Acórdão nº 2811/2009. Norecurso, o gestor recorre dedecisão que declarou regula-res as contas da Câmara dePlanalto da Serra, porém comdeterminações e imposição deressarcimento e multa.

Técnicos: Capacitação sobre Devido Processo LegalProcuradores do Minis-

tério Público de Contas, audito-res substitutos de conselheiros,chefes de gabinetes, assessoresjurídicos, técnicos e demais líde-res da área técnica do Tribunalde Contas de Mato Grosso parti-cipam do Curso “Devido Proces-so Legal com enfoque na respon-sabilização de agentes”, iniciadona quinta-feira (13).

O curso, que prosseguiuaté a sexta-feira, 14 de maio, naEscola superior de Contas, tem oobjetivo de assegurar maior con-sistência jurídica às decisões doTribunal e evitar possíveis nuli-dades. A capacitação esteve sen-do ministrada pelo Auditor Fe-deral de Controle Externo e se-cretário das Sessões do Tribu-

Tce vota recursoda Câmara P.S.

CET

Auditores do TCE participam de visita da FIFA as obras do Verdão

nal de Contas da União, Odilon Ca-vallari de Oliveira.

O secretário de Desenvol-vimento Institucional do TCE, Car-los Eduardo Amorim, ressaltou apreocupação do Tribunal em pro-ferir decisões cada vez mais con-sistentes e justas. Segundo ele, aoauditar as contas públicas o Tri-bunal de Contas normalmente de-tecta irregularidades que acarretampenalidades aos gestores. Comesse curso, a instituição pretendeaperfeiçoar sua capacidade técni-ca e jurídica de identificar a parcelade responsabilidade de cada ges-tor nas impropriedades eventual-mente encontradas.

Odilon Cavallari de Olivei-ra, observa que “ao imputar umapenalidade decorrente de irregula-

ridades na prestação de contas, ojulgamento do TCE precisa ter umembasamento legal capaz de man-ter essa decisão. São assuntos quetranscendem o administrativo e al-cançam o âmbito jurídico”. Ele res-salta que ao realizar esse o curso,o Tribunal de Contas de MatoGrosso busca qualificar suas deci-sões inclusive para eventuais re-cursos que os gestores possam vira interpor.

O Curso “Devido Proces-so Legal com enfoque na respon-sabilização de agentes” atende àestratégia de intensificar a capaci-tação técnica, temática e dirigida –prevista no Plano estratégico 2010-2011. O objetivo do TCE é o degarantir qualidade e celeridade àsdecisões do controle externo.

Consulta sobre despesa com pessoal é respondidaO prefeito de Rondo-

nópolis, José Carlos Junquei-ra de Araújo, consultou oTribunal de Contas de MatoGrosso acerca do posiciona-mento a ser adotado sobre ocálculo da receita correntelíquida do município parafins de apuração do limite dadespesa com pessoal estabe-lecido na Lei de Responsabi-lidade Fiscal.

Em resposta, o gestorfoi informado que a RLC serácalculada de forma consoli-

dada por ente da federação eservirá de parâmetro para ocálculo dos limites da despesacom pessoal do respectivo entee de seus órgãos ou poderes,conforme limites globais e in-dividuais definidos nos artigos19 e 20 da LRF. Já o limiteserá estabelecido na LRF parao ente Município, abrange ogasto com pessoal de todo omunicípio.

Outra observação é emrelação à verificação do cum-primento dos limites dos gas-

tos com pessoal que ocorre-rá quadrimestralmente, pormeio do Relatório de GestãoFiscal, onde haverá quadrodemonstrativo da despesatotal com pessoal. Contudo,isso não impede a verifica-ção do cumprimento desseslimites em outro momento,caso seja necessário.

A consulta foi relata-da pelo conselheiro JoséCarlos Novelli na sessão dodia 11/5.