jornal catanduva 30 final
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Jornal Brasil Atual Catanduva 30TRANSCRIPT
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1Catanduva
Catanduva no 30 | Julho de 2015jornal brasil atualdistribuio gratuita
@jorbrasilatual (11) 7757-7331
EconomiaMunicpio perde 130 posies em ndice que mede gesto fiscal
PrevidnciaMP 676 cria nova frmula para aposentadorias, mas texto no unanimidade
EsporteDo Solo Sagrado para o mundo, Nino Santos d show no futebol rabe
Menos 200
antenaatual
Prefeitura no renova contratos de professores temporrios e creches passam a fechar mais cedo
Nova seo do jornal repercute com dinamismo os acontecimentos do Brasil e do mundo
Brasil Atual
Brasil Atual
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2Nota da Editora Grfica Atitude
A Editora Grfica Atitude Ltda. uma empresa comercial de direito privado criada em 15 de maro de 2007 por iniciativa de dirigentes sindicais, jornalistas e personalidades, com a misso de construir uma plataforma de meios de comu-nicao voltada para o mundo do trabalho, a economia, a poltica e a cultura em geral. Est instalada na Rua So Bento, 365, 19, no Centro de So Paulo.
Nesses anos, aps 105 edies da Revista do Brasil, a Editora pautou-se pelo melhor do jornalismo, com entrevistas, fotos, textos, edio e impresso de cerca de 28 milhes de exemplares da publicao, que so distribudos pelo correio e manualmente para scios dos sindicatos participantes, numa operao logs-tica de grande magnitude. Pesquisas mostram a satisfao do pblico leitor e ouvinte com a proposta de construo da cidadania que a revista se prope.
A Editora produz tambm contedo jornalstico para o portal na web www.redebrasilatual.com.br, que registra acesso mensal de um milho de visualizaes, que vem duplicando sua produo e acessos ano aps ano mesmo com a enorme concorrncia que a Internet tem atualmente.
A Editora produz tambm um programa jornalstico para a Rdio Brasil Atual, de duas horas, transmitido entre 7 h e 9 h da manh, de segunda a sexta, na FM 98,9, para todos os municpios da Grande So Paulo, ABCD, Alto Tiet, com sintonia num dimetro que alcana desde Mogi das Cruzes at Jandira e cidades no entorno.
A Editora conta com 34 trabalhadoras e trabalhadores e quase uma centena de colaboradores, articulistas, correspondentes e prestadores de servios. A Editora mantm firmes laos de parceria com a imprensa sindical e com a blogosfera democrtica e progressista, sempre centrada no mundo do trabalho e nos direitos humanos.
As receitas da Editora Grfica Atitude Ltda. provm da prestao de servios para entidades sindicais, de anncios, pblicos e privados, e patrocnios. Prtica comum de todos os meios de comunicao.
Todas as receitas so revertidas para os pagamentos destinados a essa plataforma de comunicao. Para pagar as contas, como se diz na lin-guagem popular.
Em relao s denncias veiculadas na imprensa, a Editora informa que mantm seus contratos de forma regular, registrados, e est dispo-sio da Justia para prestar todos os esclarecimentos.
So Paulo, 16 de abril de 2015.
Paulo Salvador
Coordenador da Editora Grfica Atitude Ltda.
Neste ms, o jornal Brasil Atual completa cinco anos de vida. E o presente todo seu, leitor e leitora, que nos acompanha nes-sa dura batalha da comunicao brasileira. Voc tem em mos um veculo de comunicao que acaba de passar por uma re-forma grfica, visando ampliar ainda mais a participao das comunidades em nosso processo de produo jornalstica.
Como uma publicao sria, independente e crtica chegamos concluso de que necessrio nos reinventarmos. A Internet e as redes sociais se sobressaem, enquanto meios de comunica-o, pela velocidade e o dinamismo, entretanto, em nossa socie-dade desigual, muitas pessoas ainda no possuem computado-res, tablets ou smartphones. E mais: l, nem tudo jornalismo.
Com este novo produto, reafirmamos a importncia do jornal impresso, feito por profissionais srios, comprometidos com o tratamento e apurao da informao. Estamos seguindo a ten-dncia mundial do jornalismo impresso que, de certa forma, j praticamos nos ltimos dois anos , oferecendo a vocs um produto ainda mais analtico, capaz de repercutir e aprofundar o que j foi noticiado (em mbito local, nacional e mundial).
Claro que no deixaremos de trazer reportagens inditas e per-fis de annimos e famosos, duas de nossas principais modalidades. No abriremos mo de fontes renomadas, mas tambm continua-remos a valorizar fontes comumente ignoradas por outros veculos: trabalhadores, sindicalistas, lideranas populares, ativistas sociais, artistas, empreendedores, estudantes, ou seja, gente como a gente.
O novo projeto grfico do Brasil Atual, que continuar sendo publicado mensalmente e com distribuio gratuita, tambm dialoga com a rede mundial de computadores, apresentando novas sees e formatos prximos ao praticado no jornalimo on-line. Ademais, tambm pretendemos aprofundar a experin-cia em nossas redes sociais (Facebook, Twitter e e-mail), e agora tambm pelo aplicativo de celular WhatsApp.
A nossa misso fundamental seguir construindo um canal de comunicao em defesa da democracia, que d voz para todos e todas, e assegure os direitos constitucionais, impedindo qual-quer afirmao de autoritarismo ou tirania em nossa sociedade. Portanto, leia, opine, critique, sugira, curta, compartilhe Brasil Atual, faa parte desta experincia jornalstica comprometida com a construo da cidadania e com os Direitos Humanos.
ExpEdiEntE REdE BRasil atual CatanduvaEditora Grfica atitude ltda. diretor de Redao Paulo SalvadorEditor Enio Loureno Reprter Giovanni Giocondo e Guilherme GandiniEditor de arte Adriano Kitani Revisora Malu Simes Fotos capa Assessoria de Comunicao Prefeitura de Catanduvatelefone (11) 3295-2819 Endereo Rua So Bento, 365, 19o andar Centro, So Paulo, SP CEp 01011-100 tiragem 12 mil exemplares distribuio Gratuita
Editorial
Jornal Regional
de Catanduva
www.redebrasi
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CATANDUVA
n 29 Dezem
bro de 2014
DISTRIBUIO
GRATUITA
jornal brasi
l atual jor
brasilatual
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l atual jor
brasilatual
jornal brasi
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brasilatual
Clubes do inter
ior lutam
contra desmand
os da
alta cartolagem
Pg. 7
FUTEBOL
JOGO DURO
Falta de planeja
mento e contr
atao emerge
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R$ 1,9 milho
CIDADE
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1
Catanduva
Catanduva
no 30 | Julho de 2015
jornal brasil atual
distribuio gratuita
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PrevidnciaMP 676 cria nova frmula para aposentadorias, mas texto no unanimidade
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Brasil AtualBrasil Atual
A nova roupa do bom jornalismo
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3Catanduva
2011 2012 2013
0,7019
0,81830,7996
Em um ano, Catanduva foi superada por 130 ci-dades no ndice Firjan de Gesto Fiscal (IFGF), apurado pelo Sistema Firjan (que rene federaes e enti-dades da indstria e do comr-cio do Rio de Janeiro). Em 2012, o municpio ostentava a 52 posio no ranking nacional; um ano depois, caiu para a 183 colocao. Em So Paulo, pas-sou do 18 para o 40 lugar.
O resultado prximo do patamar em que a cidade se encontrava em 2009, quando figurou na 198 posio nos anos anteriores, a cidade se-quer ficava entre as 200 mais bem avaliadas.
Catanduva regride quatro anos em ndice de gesto fiscalMunicpio passou da 52 para a 183 colocao nacional; deputada Beth Saho aponta falta de planejamento da Prefeitura
A vergonhosa queda resultado de um
governo municipal que usa mal os
recursos pblicos e possui prioridades
equivocadas
Economia
do prefeito Geraldo Vinholi (PSDB). Questionada pela re-portagem do Brasil Atual so-bre os motivos da queda e o que foi feito, a partir de 2013, para que os ndices locais vol-tassem a se elevar, a Prefeitura optou pelo silncio.
Na viso do economista Hi-plito Martins, os nmeros da pesquisa comprovam que os investimentos frearam no primeiro ano da gesto do tucano. O investimento foi total em 2012, mas caiu brus-camente. Parece ser problema de oramento. Pode ter faltado
dinheiro no caixa, supe. Ele ressalta que uma avaliao mais slida s poder ser feita com nmeros de dois ou trs anos do governo Vinholi.
Para a deputada estadual Beth Saho (PT), a m coloca-o de Catanduva traduz em nmeros aquilo que a maio-ria dos cidados j sentia em seu dia a dia. A vergonho-sa queda resultado de uma administrao desastrosa que se instalou na cidade. De um governo municipal que usa mal os recursos pblicos e possui prioridades equivocadas,
que no so as mesmas da populao, aponta.
Saho no demonstra oti-mismo para os prximos anos. Infelizmente, a impresso que temos que essa situao corre o risco de piorar. Nota-mos que houve um aperto nas contas do municpio pelo fato de que, quando foi preciso, o prefeito no tomou os devidos cuidados com o planejamento e a gesto fiscal. Pelo contr-rio: esta administrao, alm de no economizar, ainda usou mal os recursos que ti-nha disposio.
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Ranking IFGF - Estadual e Nacional Pontuao Geral
Rankingnacional
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O IFGF, construdo a partir dos resultados fiscais apre-sentados por cada municpio, leva em considerao a forma como os tributos pagos pelos muncipes so administrados pelas prefeituras. Este ano, tendo como base os dados de 2013, o Sistema Firjan avaliou 5.243 municpios englobando 96,5% da populao brasileira.
Catanduva piorou em to-dos os quesitos avaliados: no ndice geral, baixou de 0,8183, em 2012, para 0,7019, no ano seguinte; no item investimen-to, em 2012, a pontuao era a mxima possvel, mas caiu pela metade doze meses depois.
A queda drstica coincide com o primeiro ano da gesto
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4No dia 18 de junho, foi publi-cada no Dirio Oficial da Unio a Medida Provisria (MP) 676, que cria novas regras para a aposentadoria como alternati-va ao fator previdencirio.
A MP, que uma reivin-dicao antiga das centrais sindicais, entretanto, no foi unanimidade. A CUT, por exemplo, considera a frmula 85/95 uma conquis-ta, mas questiona o modelo de progressividade.
Para a entidade, a propos-ta do governo no resolve as contas da Previdncia e atrasar o acesso dos traba-lhadores aposentadoria.
A MP 676 inclui clculo para as aposentadorias na Previdncia Social e adicio-na uma frmula progressiva a partir de 2017.
Pelo texto, o segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuio poder optar pela no incidncia do fator previ-dencirio, no clculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuio, includas as fraes, na data de requerimento, for igual ou su-perior a 95 pontos, se homem, observando o tempo mnimo de contribuio de 35 anos; e igual ou superior a 85, se mu-lher, observando o tempo mni-mo de contribuio de 30 anos.
O governo introduziu, no entanto, uma frmula pro-gressiva que passar a vigo-rar a partir de 2017, acrescen-tando um ponto tanto para homens como para mulhe-res. A partir de 1. de janeiro de 2017, a frmula passa a ser 86/96. J em janeiro de 2019 passa a 87/97. Da em dian-
Novas regras para aposentadoria no so unanimidade
Entenda o novo clculo
Homens
Idade + Tempo de contribuio
Condio para optar pela no incidncia do fator previdencirio
Frmula progressiva
Exemplo:(H) 60 anos de idade + 35 de contribuio = 95 pontos(M) 55 anos de idade + 30 de contribuio = 85 pontos
2017 86 962019 87 972022 90 100
Mulheres
J est valendo
Centrais sindicais devem pressionar por melhorias na MP, que cria alternativa ao fator previdencirio
Previdncia
O modelo previdencirio no s uma questo econ-mica, , principalmente, uma questo de projeto de pas, da sociedade que queremos. No existe um modelo definitivo e, sim, o modelo mais adequado, que requer um profundo debate sobre o seu financiamento, diz a Central, em nota assinada por seu presidente, Vagner Freitas.
A CUT afirma ainda que vai manter a campanha em defesa do 85/95, garantindo a aposentadoria integral a quem de direito, e vai man-ter as negociaes para que o Brasil tenha uma Previdncia vivel, sustentvel e justa.
A nova regra para o clculo das aposentadorias da Previdncia Social j est em vigor desde a sua publicao no Dirio Oficial da Unio, no dia 18 de junho. A MP 676 tem validade de 120 dias at que seja aprovada pelo Congresso Nacional e se torne lei. A expectativa que os parlamentares voltem a debater a matria a partir deste ms, podendo, inclusive, alterar o texto sancionado pela presidenta Dilma Rousseff (PT).
95 85te aumenta-se um ano at se configurar a frmula 90/100, a partir de janeiro de 2022.
Ento, para receber inte-gralmente o benefcio corres-pondente sua faixa de con-tribuio, respeitado o teto, a soma da idade com o tempo de contribuio da mulher ter de atingir a pontuao 90 (por exemplo, 55 anos de idade e 35 de contribuio); e a do homem, 100 (por exemplo, 64 anos de idade e 36 de contribuio).
A frmula que hoje define o fator previdencirio continua existindo como opo, se for mais vantajosa para o segurado. O fator leva em conta uma com-binao de tempo de contribui-o com a perspectiva de vida (mdia divulgada anualmente pelo IBGE) do segurado no mo-mento em que se aposenta.
Tanto o fator como as frmu-las alternativas tm a finalidade de inibir as pessoas de anteci-parem sua aposentadoria. Vem da a justificativa apresentada na MP 676: Ao faz-lo, visa a garantir a sustentabilidade da Previdncia Social.
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Por redao da RBA
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5Catanduva
Vereadores repudiam desligamentos dos educadores
Prefeitura no renova contratos de 200 professores do ensino infantilParlamentares criticam mtodos da gesto Geraldo Vinholi na Educao e questionam impacto financeiro dos cortes
Educao
A s escolas municipais de ensino infantil esto fechando mais cedo em Catanduva. Junto deciso, pelo menos 200 professores no tiveram seus contratos renovados no incio de junho. As medidas adotadas pelo prefeito Geraldo Vinholi (PSDB) tm o intuito de gerar economia no setor. O montante poupado a cada ms, entretanto, no foi divulgado pela administrao municipal.
No haver nenhum preju-zo educao do municpio. Catanduva reconhecida como a 13 melhor [em educao] no pas e continuar galgando a evoluo no ranking, afirma Vera Lcia Massoni, secretria municipal de Educao.
A secretria diz ainda que as creches municipais voltaram a atender no horrio normal, das 7 s 17 horas, e no mais at as 18h20 como vigorava desde 2013. A ampliao do horrio de funcionamento das creches no obrigatria, tanto que nenhuma cidade o faz, alega.
Na avaliao de Massoni, o desligamento dos docentes que
Segundo o vereador Ama-rildo Davoli (PT), a deciso do prefeito foi equivocada. No teve planejamento, no h ava-liao de impacto financeiro e nem respeito aos profissionais da educao infantil.
O parlamentar criticou o aumento da carga horria dos professores efetivos, que passa-r de 190 para 225 horas men-sais. Os professores merecem ganhar mais, trabalhando me-nos horas, defendeu.
J o vereador Nilton Cndido (PTB) cobrou do governo muni-cipal a apresentao do impacto
tinham contratos temporrios antes renovados a cada seis meses tambm trar benef-cios. Com o aumento da jorna-da [diria] de 5 horas/aula para 6 horas/aula, o professor [efeti-vo] passar mais tempo com o aluno. Assim, os estudantes se-ro beneficiados, justifica.
A professora Rosinia Apa-recida Pereira (foto), que repre-sentou os professores contra-tados em debate organizado na Cmara Municipal no dia 2 de julho, considerou injusta a
no renovao dos contratos. O prefeito prometeu concur-so para os professores e que as creches funcionariam at as 20 horas, mas no fez e agora tirou o nosso emprego.
A educadora denunciou que as avaliaes de desemprenho dos profissionais teriam sido alteradas e que s foram des-ligados aqueles que tiraram licena mdica. Qual foi o critrio utilizado pelo prefeito para definir quais contratos seriam renovados?, indagou.
Para Rosinia, os contra-tos temporrios deveriam ter a durao de um ano, e no mais de seis meses. Em seu discurso na Cmara, so-braram crticas ao prefei-to Vinholi. Ele foi s festas juninas das escolas e pro-meteu novas creches, abrin-do vagas para professores. No ano passado prometeu a [creche] do Parque Curi, ago-ra a [creche] do Nova Catan-duva, disse. As duas unida-des seguem em obras.
financeiro dos desligamentos: Vale a pena sacrificar mais de 200 pessoas para economizar? De quanto essa economia?.
O Partido da Mobilizao Na-cional (PMN) protocolou repre-sentao no Ministrio Pblico (MP) contra as contrataes irregulares de professores para creches municipais e entidades parceiras sem a realizao de concursos pblicos.
O nmero de contrata-dos chegaria a mais de 50% do total de docentes de toda a rede pblica municipal de educao. O recomendado pe-
los rgos de educao de no mximo 10%, pondera o pro-fessor Antnio Flvio de Fzio, presidente do partido.
Em nota, a Secretaria Mu-nicipal de Educao infor-mou apenas que mais de 500 professores temporrios tive-ram os contratos renovados. Sendo que aproximadamente 200 professores no renovaram o contrato.
Com as readequaes, a rede pblica catanduvense totaliza, hoje, cerca de 1.200 professores, entre tempor-rios e efetivos.
O prefeito prometeu concurso para os professores e que as creches funcionariam at as 20 horas, mas no fez e agora tirou o nosso emprego
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Por Guilherme Gandini
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6 Faith Zacharias, atleta canadense dos
saltos ornamentais, durante a abertura
dos Jogos Pan-Americanos de
Toronto (Canad), no dia 10 de julho.
Competio ocorre at o dia
26 deste ms.
antena atual o que acontece no mundo voc confere aqui
viralizouA jornalista Maria Jlia Coutinho, a garota do tempo do Jornal Nacional, da Rede Globo, foi vtima de comentrios racistas na Internet durante a apresentao do telejornal no dia 2 de julho. Os Ministrios Pblicos de SP e do RJ apuram o caso em busca dos agressores.
VI FESTIVAL DE FORMAS POTICASA 6 edio do Festival de Formas Poticas acontece entre os dias 7 e 23 de agosto. O maior evento de artes de Catanduva e regio apresenta 39 grupos e 253 artistas de teatro, msica, literatura, artes visuais, dana e audiovisual espalhados por toda a cidade, tudo grtis.
Maria Jlia Coutinho,jornalista.
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sem rudos Entendo esta obra e a considero uma expresso de arte de protesto. No foi uma ofensa para mim e h opinies erradas se espalhando por a. Trouxe a obra comigo para o Vaticano, disse o papa Francisco a respeito do crucifixo em formato de foice e martelo que recebeu de Evo Morales, presidente da Bolvia.
Faleconoscoleia, opine, critique, sugira, curta, compartilhe
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7Catanduva
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
Soluo
www.coquetel.com.br Revistas COQUETEL
BANCO 53
Caracters-tica mar-cante do
trocadilho
A substn-cia maisdura danatureza
A brasilei-ra orien-tada peloItamaraty
(?) Quebra-da, destino
turstico do Cear
Fluido rare-feito emgrandesaltitudes
Principalserviosecretodos EUA
Lao dovaqueiro
(pl.)
Erro depercepo
dossentidos
Classi-ficao
zoolgicada abelha
Doenaque afetaas articu-
laes
Formiga,em ingls
Letra daroupa do
Robin (HQ)
Gerada;produzida
Aquele que dado achiliques
da com-petncia
de
"Meio de transporte"do extra-terrestre
Substnciaproibida aoatleta pro-fissional
Ana (?),pioneira
da enfer-magem
rico Ve-rssimo,escritor
brasileiro
(?) a pena: serproveitoso
Urso, emespanhol
Aparelho como o"smartphone"
Motivao ambientaldo Protocolo de Quioto
Causa dodesgaste
de objetos
Parte inexistente nablusa to-mara que
caia
(?) Fleming,escritor Modelo
de brinco
Ch, emingls
Greco-(?),luta
Museu de ArteModerna (sigla)
(?) das Ro-sas, postalde GoiniaMonstruoso
Anseio(?) Gar-
gantas, hi-dreltrica
Suave;delicado
Sufixo de"mioma"
Medida de remdioPeas de
segurana
Mercedes (?), cantora"Origem", em "albino"
ltimo,em ingls
Casa legislativa presi-dida por Renan Calhei-
ros (2014)(?) dosSantos, ginasta
Forma devenda de
chocolates
Jogadorargentino
do Ju-ventus(2014)
A R
DDS
AMBIGUIDADE
USOSAIAN
DIPLOMACIA
CANOAARAD
NOSENGANO
INSE
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LVNTRA
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TABLETEOSO
3/ant oso tea. 4/last sosa. 5/atroz tvez. 6/engano travas. 10/fricoteiro.
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
Soluo
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BANCO 53
Caracters-tica mar-cante do
trocadilho
A substn-cia maisdura danatureza
A brasilei-ra orien-tada peloItamaraty
(?) Quebra-da, destino
turstico do Cear
Fluido rare-feito emgrandesaltitudes
Principalserviosecretodos EUA
Lao dovaqueiro
(pl.)
Erro depercepo
dossentidos
Classi-ficao
zoolgicada abelha
Doenaque afetaas articu-
laes
Formiga,em ingls
Letra daroupa do
Robin (HQ)
Gerada;produzida
Aquele que dado achiliques
da com-petncia
de
"Meio de transporte"do extra-terrestre
Substnciaproibida aoatleta pro-fissional
Ana (?),pioneira
da enfer-magem
rico Ve-rssimo,escritor
brasileiro
(?) a pena: serproveitoso
Urso, emespanhol
Aparelho como o"smartphone"
Motivao ambientaldo Protocolo de Quioto
Causa dodesgaste
de objetos
Parte inexistente nablusa to-mara que
caia
(?) Fleming,escritor Modelo
de brinco
Ch, emingls
Greco-(?),luta
Museu de ArteModerna (sigla)
(?) das Ro-sas, postalde GoiniaMonstruoso
Anseio(?) Gar-
gantas, hi-dreltrica
Suave;delicado
Sufixo de"mioma"
Medida de remdioPeas de
segurana
Mercedes (?), cantora"Origem", em "albino"
ltimo,em ingls
Casa legislativa presi-dida por Renan Calhei-
ros (2014)(?) dosSantos, ginasta
Forma devenda de
chocolates
Jogadorargentino
do Ju-ventus(2014)
A R
DDS
AMBIGUIDADE
USOSAIAN
DIPLOMACIA
CANOAARAD
NOSENGANO
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TABLETEOSO
3/ant oso tea. 4/last sosa. 5/atroz tvez. 6/engano travas. 10/fricoteiro.
Aps a vergonhosa participao da Seleo Brasileira na Copa Amrica de Futebol, muitos pediram a demisso do tcnico Dunga devido sua incapacida-de tcnica. Entretanto, o desligamento do apaniguado de Jos Maria Marin e Marco Polo Del Nero urge como repdio s suas declaraes racistas.
Na vspera da eliminao para o Para-guai, em entrevista coletiva, Dunga comen-tava sobre a presso que a gerao anterior ao tetracampeonato mundial, da qual ele era um dos atletas, sofria antes da conquis-ta de 1994 quando disse: Eu at acho que sou afrodescendente, de tanto que eu apanhei e gosto de apanhar. Os caras olham para mim e dizem: vamos bater nesse da. E a comeam a me bater, sem noo, sem nada.
Ao expor esta tacanha associao pre-conceituosa, a ignorncia do treinador faz juzo sobre alguma suposta predile-o dos negros pelo sofrimento ou ainda os provoca com a ideia de coitadismo.
Muitos tentaram relativizar o episdio, apresentando a justificativa de sua origem boleira ou de sua formao pouco letrada, e assim ele seria incapaz de refletir sobre o simples fato de que naquele momento era
o porta-voz da Seleo Brasileira, aquela que possui uma infinidade de dolos afro-descendentes, um pas de maioria negra.
A hipcrita CBF que em 2014 lanou a campanha contra o preconceito cha-mada Somos Iguais , poucas horas depois do episdio, publicou nota oficial com novos dizeres do treinador. Que-ro me desculpar com todos que possam se sentir ofendidos com a minha declarao
sobre os afrodescendentes. A maneira como me expressei no reflete os meus sentimen-tos e opinies, retificou.
Novamente tivemos prova de que as anacrnicas ideias de Dunga no so ris-veis apenas no que tange s tticas e s tc-nicas do esporte. Em 2010, na campanha da Copa da frica do Sul, quando tambm era treinador do Brasil, ele j havia dado mostras de seu intelecto rudimentar ao dizer que no poderia opinar sobre a es-cravido, o apartheid ou a ditadura mili-tar, porque no tinha vivido essas pocas.
Se Dunga no dimensiona o impacto e o significado scio-histrico de suas pa-lavras, os brasileiros que sofrem diaria-mente com o racismo sabem bem o quo nocivo esse reforo negativo ao precon-ceito vindo de uma figura pblica. A de-misso de Dunga, mais do que tcnica, uma premissa civilizatria para nossa sociedade, que insiste em tratar o precon-ceito como engano ou brincadeira.
A ignorncia de Dunga e a hipocrisia da CBF Por Enio Loureno
Entrelinhas
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8em um time que tinha oito zagueiros no elenco. Como dizem que h males que
vm para o bem, foram essas dificul-dades que o levaram a aceitar a
proposta do Al Jahra, do Kuwait. O treinador Srgio Soares teve hombridade e honestidade e reconheceu que eu no jogaria, pois estava em recuperao.
No futebol rabe, Nino Santos tambm vem se con-sagrando como zagueiro
artilheiro foram 10 gols na temporada 2014/2015, encer-rada em maio. O catandu-vense foi considerado um dos
trs melhores jogadores es-trangeiros atuando no Kuwait.
Virei um lder, cobro falta e pnalti, opino na hora das contrataes. Ganhei muita moral nesses quatro anos de Al Jahra. Hoje o time tem a minha cara, com sangue nos olhos, diz com bom humor.
A carreira no exterior trouxe estabili-dade financeira para a famlia. Nunca sonhei em ser jogador de futebol, mas sonhava em dar um futuro melhor para minha me e para o meu irmo, conta.
Nino passa trs meses do ano em Catanduva durante as suas frias. nesse perodo que aproveita para visitar os velhos amigos, sempre mantendo a simplicidade de outro-ra, quando no era famoso. Pre-servo minhas razes, resume.
Jogador catanduvense conquista o futebol rabe H quatro anos no Kuwait, o zagueiro Nino Santos relembra a infncia dura no bairro Solo Sagrado e a trajetria esportiva
Esporte
A infncia de Alecsandro Apareci-do dos Santos no foi nada fcil no bairro Solo Sagrado, em Ca-tanduva. A famlia tinha poucos recursos financeiros e os sonhos do garoto no voavam to alto. Chegamos a passar fome. Abandonei o esporte para trabalhar e ajudar minha me aos 16 anos, lembra o jogador de futebol Nino Santos (como conhecido hoje), de 30 anos.
O ingresso no mundo esportivo foi atravs do atletismo, no salto em altura, que ele praticava no Conjunto Esportivo Anuar Pach. Sem apoio, desistiu dos trei-nos e arriscou a sorte, no incio, como go-leiro do time de futsal do Centro de Aten-o Integral da Criana (Caic).
Em uma partida do Campeonato Pau-lista de Futsal, o treinador Ricardo Moraes, na ocasio atuando como rbitro, ficou impressionado com o talento do garoto. O fato de eu chu-tar forte com as duas pernas cha-mou a ateno dele, recorda.
Foi por esse caminho que, aos 20 anos, Nino chegou aos juniores do Rio Preto Esporte Clube em 2005. Eu queria ser meia-esquerda, mas faltava um zagueiro no time. Estou na zaga at hoje, conta.
Ao final daquele ano, ele foi alado ao time profissional e logo garantiu vaga no time titular durante a dis-puta do Campeonato Paulista da S-rie A-2. Foram dois anos na equipe rio-pretense. Em 2007, rumou para o primeiro desafio fora do Estado, quando disputou o Campeonato Gacho pela Ulbra, de Canoas.
Em 2006, o zagueiro retornou ao municpio para defender as cores de sua cidade natal, atuando pelo Gr-mio Catanduvense na Srie A-2 do Paulisto. Aps a passagem pelo bruxo, Nino rodou o pas jogando pelo Guaratinguet (SP), Campi-nense (PB), Cricima (SC) e Grmio Prudente (SP), que depois voltou a se chamar Grmio Barueri.
Neste ltimo, o atleta passou por um momento delicado, sofrendo com leses seguidas
Gui
lher
me
Gan
dini
alECsandRo apaRECido dos santos
data dE nasCiMEnto 27/09/1984 (30 ANOS)natuRalidadE CatanduvaaltuRa 1,86 cmposio ZagueiroCluBE atual Al Jahra
Virei um lder, cobro falta e pnalti, opino na hora das
contrataes. Ganhei muita moral nesses quatro anos de Al
Jahra. Hoje o time tem a minha cara, com sangue nos olhos