jackpot magazine nº 6

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O melhor do passado... HOJE!

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OS LIVROS DA ANITA Estreia 2ª Feira um novo espaço no JACKPOT que promete dar

que falar e comentar...

O que abordará?

O importante e o superficial, ou nem por isso.

N

NÃO ESQUECER! ÀS 2ªS FEIRAS NO JACKPOT!

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INTERVALO 2ªs Feiras com NUNO OLIVEIRA

Há dias assim, diz a música e bem. Eu?

Bem eu estou precisamente nesses dias.

Faltam exactamente 10 minutos para publicar, e nem uma linha

escrita. A semana foi muito intensa, tão intensa que não deixou

margem de manobra para rigorosamente mais nada que não fosse

trabalho.

Podem alguns imaginar que lamento, mas não é bem o caso, sou

viciado no trabalho praticamente desde que nasci, e só assim me

sinto verdadeiramente realizado.

Este vício é tão forte que por vezes esquecemos tudo o que nos

rodeia. Entramos horas a fio num mundo só nosso, imaginário

muitas vezes, criado por mim sempre, com um sabor tão intenso

que nos amarra para a vida.

Gostaria de possuir um vocabulário rico em adjectivos para poder

descrever este meu vício assumido. Acreditem que fui esforçado na

procura de alguns.

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No entanto o mesmo trabalho que me consome todas as energias,

tem por vezes algumas compensações inacreditáveis, das quais eu

nunca esquecerei, passem os anos que passarem.

E ultimamente têm acontecido algumas, à primeira vista tão

insignificantes ao olhar comum, mas que enchem a alma.

Quando publicar o vídeo eles saberão identificar de imediato, é, e

será um momento só nosso, perdoem o egoísmo pois é

verdadeiramente intransmissível.

De todas as cores, feitas de chocolate e leite, as Pintarolas

dispensariam facilmente qualquer tipo de publicidade, é que elas

contêm de facto um sabor tão intenso, tão viciante, que quando

elas acabam achamos sempre o pacote minimalista. Fosse assim tão

intenso e duradouro o sabor da vida…

Fiquem lá com o vídeo a tentar lembrar o sabor das Pintarolas, pois

eu vou acabar de comer o segundo tubo, a culpa é da Maria João

Azevedo, e do Marco Ribeiro.

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QUEM DIRIA?! 2ªs Feiras com ANA DUARTE

Hoje escreverei sobre Herman José von Krippahl.

Nasceu em Lisboa a 19 de Março de 1954, filho de mãe portuguesa e pai

alemão.

Inicia a sua vida artística na década de 70, como participante na banda

In-Clave, banda residente no programa “No tempo em que você nasceu”,

dirigida por Pedro Osório.

É obrigado pela PIDE a interromper a sua carreira, pressionado para se

naturalizar português e cumprir a vida militar ou a ir para a Alemanha,

como alemão. Opta pela nacionalidade alemã e ingressa num curso

superior em Munique.

O 25 de Abril dá-lhe a oportunidade de regressar a Portugal, onde se

estreia no teatro na peça “Uma no cravo outra na Ditadura”. Do teatro

passa para a televisão pelas mãos de Nicolau Breyner, obtendo o seu

primeiro grande sucesso com “Sr Feliz e Sr Contente”.

É na televisão e como humorista que se notabiliza, embora tenha

alcançado algum sucesso na música ligeira, com “Saca o Saca Rolhas”

que obtém um disco de ouro e com a “Canção do Beijinho”. Em 1983,

alcança ainda o 2º lugar no Festival da Canção com “A cor do teu

batom”.

Considera-se o 3º maior humorista em Portugal, depois de Vasco Santana

e António Silva. Criou inúmeras personagens de que todos temos

memória e que nos arrancaram boas gargalhadas. Quem não se lembra

de Tony Silva (o creador de toda a música Ró), José Estebes, Diácono

Remédios, Maximiana e Nelo e Idália??

Polémico e censurado nas suas criações, considera que Portugal ainda

não é uma democracia.

O programa Humor de Perdição é suspenso em 1987 pelo Conselho de

Administração da RTP, aquando da criação da “personagem histórica”

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Rainha Santa Isabel.

Em 1996, deixa o programa “Parabéns”, após a censura da rubrica

“Última Ceia” que juntou 100.000 assinaturas a reclamar a proibição

daquela rábula, regressando à televisão em 1997 com Herman

Enciclopédia e novas personagens como Melga e Mike, que satiriza as

televendas.

Em 2003, é acusado formalmente no processo Casa Pia, mas a queixa é

arquivada, após Herman provar que na data referida pelo Ministério

Público estava no Brasil, a serviço da SIC.

Nos seus talk-shows, gaba-se de trazer a Portugal grandes artistas a

custo zero, como Diana Krall, Tony Bennet, Sting e Júlio Iglésias.

Nos seus entrevistados preferidos internacionais, destaca Fernanda

Montenegro, Elton John e Júlio Iglésias. Nos nacionais, dá relevo a

Cavaco Silva e José Hermano Saraiva.

Considera que o seu pior entrevistado foi Mark Knopfler vocalista da

extinta banda Dire Straits, que só respondia Yes, No e Perhaps.

Amado por uns e odiado por outros, é inequívoca a importância das suas

sátiras num Portugal recém saído de uma ditadura e todos nos

lembramos de rir com as suas personagens, acima de tudo porque

podíamos finalmente e publicamente rir de nós próprios e da nossa

história, sem que isso significasse desprezá-la.

Pessoalmente, se me perguntassem se Herman é o melhor humorista

português, responderia NO. Se a seguir me perguntassem se é um bom

humorista, diria YES. E finalmente se me perguntassem se o convidaria

para animar a minha festa de anos, responderia PERHAPS.

Depois disto, oxalá ele nunca venha a ser amigo do Japckpot, sob pena

de eu passar a ser a pior cronista de que há memória.

Em vídeo, deixo-vos a “censurada” Rainha Santa Isabel e atrevo-me a

dizer que só por isto… não havia nexexidade.

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"MMS" QUE NOS CHEGARAM

DE ALGUNS PERSONAGENS

DESCONHECIDOS

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COMO FAZEMOS QUESTÃO DE QUE NÃO VOS FALTE NADA, FOMOS AO

ENCONTRO DE ALGUNS PERSONAGENS E PEDIMOS-LHES AUTÓGRAFOS

PARA CADA UM DE VÓS.

(BASTA COLOCAR O VOSSO NOME NAS IMAGENS E IMPRIMIR. NINGUÉM

DUVIDARÁ)

QUEM É AMIGO? O JACKPOT, CLARO!

(O AUTÓGRAFO DO MICHAEL JACKSON FOI CONSEGUIDO ATRAVÉS DE UM ANJO QUE

COLABORA CONNOSCO NAS HORAS VAGAS)

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AO VIVO…E A CORES 2ªs Feiras com PEDRO DAVID

Hoje, apetece-me falar de uma banda que fez parte da minha infância e

que faz parte da minha vida e que foi crescendo como eu, ao longo dos

tempos.

Hoje apetece-me falar dos BON JOVI e de um senhor nascido em 2 de

março de 1962, que é o líder e vocalista da banda, Jon Bon Jovi (John

Francis Bongiovi Jr.), começou a tocar violão e guitarra aos sete anos,

quando aprendeu músicas de Elton John.

Aos 13 anos, Jon Bon Jovi teve sua primeira experiência com gravação. A

música gravada foi "We Wish You a Merry Christmas", de Meco Monardo

e Daniel Oriolo, em um disco de Natal de Star Wars, Christmas in the

Stars, produzido pelo produtor musical Tony Bongiovi, seu primo.

Em 1983 Jon gravou a música "Runaway" com músicos contratados,

conhecidos como "The All Star Review", com Tim Pierce na guitarra, Roy

Bittan nos teclados, Frankie La Rocka na bateria e Hugh McDonald no

baixo. A canção se tornou um sucesso imediato no verão de 1983.

Foi a partir dessa altura, 1983, que Bon Jovi passou a ser uma banda.

Uma banda de hard rock, que até hoje, já foram vendeu mais de 130

milhões de cópias de seus trabalhos. Em turnês, o grupo já passou pelos

cinco continentes. O grupo é o pioneiro do estilo "MTV Unplugged.

Uma das curiosidades desta banda foi o facto de Jon Bom Jovi, não

querer e ter sido contra a inclusão, em 1986, de um dos seus maiores

êxitos, no álbum Slippery When Wet, falo claramente de "Livin' on a

Prayer", que se tornaria um dos maiores sucessos da banda e do rock em

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todos os tempos. O videoclip da música é o mais exibido da história da

MTV. Jon Bom Jovi, bem pode agradecer ao esforço de Sambora em

convencer o vocalista sobre o potencial da musica e dessa forma o ter

incluído no álbum.

Muitos foram os sucessos, ao longo destas quase 3 décadas de

existência, da banda. Hits como:

1986: "You Give Love a Bad Name", "Wanted Dead or Alive", "Never Say

Goodbye", Livin' on a Prayer";

1992: Keep the Faith, "Always";

1994: "Always", "Someday I'll Be Saturday Night" (musica que teve de

ser retirada da MTV Brasil, para poder dar oportunidade a outros hits de

chegarem ao topo!);

1995: "This Ain't a Love Song" e "These Days";

2000: It's My Life"( considerado um dos maiores hits da história do

grupo), "Say It Isn't So", "Thank You for Loving Me".

E é com este hit de 2000, escolhido pela minha irmã (sem saber que é a

minha musica preferida), que me quero despedir destas crónicas. A

musica encaixa-se neste conteúdo porque apesar de gostar estar entre

vós, a minha primeira prioridade: IT`S MY LIFE!!!!

Espero que gostem e obrigado pelo vosso carinho! Até breve…..

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MUITO GOSTAMOS DE VOS COLOCAR A PAR DA EVOLUÇÃO DOS MAIS

FAMOSOS ARITSTAS DO "NOSSO TEMPO".

E, DESTA FORMA, CONSEGUIMOS QUE TODOS SE SINTAM MELHOR, AO PERCEBEREM

QUE, AFINAL, QUEM TEM DINHEIRO PARA "ASPIRAÇÕES REJUVENESCEDORAS"

TAMBÉM ENVELHECE, QUER QUEIRA QUER NÃO.

PAMELA ANDERSON / AVRIL LAVIGNE / ELTON JOHN

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NO BELICHE COM... "JOE COCKER"

JACKPOT - Joe, sem perder tempo. É verdade que foste ao "Ídolos" e o Manuel

Moura dos Santos disse que tu eras azeiteiro?

"JOE COCKER" - Ei, man, o people exagera! O que aconteceu foi que a Bárbara

Guimarães não gostou do meu "dress code" e disse que era importante ter um

cinto mais ao estilo do Abrunhosa ou, no mínimo, uma camisa verde garrida,

como as do Tony Carreira.

JACKPOT - Mas não ficaste chateado por teres sido eliminado, e logo tu que até

já vendeste mais discos na "Feira da Ladra" do que eles todos juntos no

"Continente"?!

"JOE COCKER" - Look, eu fui ao "Ídolos" exactamente para ser humilhado,

porque até eu, quando me ouço, acho que me falta muita coisa... ou tudo.

JACKPOT - O quê?! Acho que não estou a ouvir bem... Tu, o quê?!

"JOE COCKER" - See,... Eu nunca entendi como a minha voz conseguiu fazer

tanta gente comprar discos meus, já que nem eu me consigo ouvir...

JACKPOT - Estás a brincar, certo?! Só podes!

"JOE COCKER" - No, mam! Cheguei à conclusão de que só o júri do "Ídolos"

percebe de música, porque foram os únicos de assumir que não canto nada,

nada de nada. Fiquei feliz por finalmente ter pessoas a dizerem-me na cara que,

com esta voz, devo passar a vida a beber bagaço. E é verdade. Para a semana

vou ao "Querido, mudei a casa". Quero ver se me arranjam o T25.

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E COMO O JACKPOT NÃO É SÓ MÚSICA, APESAR DE TAMBÉM TER MUITA,

APROVEITAMOS PARA FAZER RELEMBRAR MUITOS DAQUELES QUE VÍAMOS E

OUVIAMOS, NÃO SÓ NOS "OUTROS TEMPOS", MAS AQUELES QUE, MESMO FORA

DO CATIVO, CONTINUAM A MERECER QUE LHES DISPENSEMOS ATENÇÃO, EM JEITO

DE RECORDAÇÃO.

LEMBRAM-SE DELES... ASSIM?

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NA SÉRIE ONDE FUI FELIZ 3ªs Feiras com SOFIA CRUZ

" O Fim do Domingo"

As tarde de domingo eram sempre passadas na casa dos meus avós

maternos. Íamos visitá-los nesse dia porque moravam muito

loooooonge de mim (eu no Porto, eles... em Ermesinde...)!

Íamos pela Areosa (qual auto-estrada), Alto da Maia e... Quintal dos

morangueiros da minha avó. O beijinho era rápido e as brincadeiras

com o "bando de pardais" dos meus primos compridas e completas.

Livres! Éramos todos tão livres!

Mais tarde, da soleira da porta da cozinha, a doce voz da minha avó

chamava para as torradas e para o chá; normalmente, já em

dengosos finais de tarde. Sem compreendermos, era o princípio do

fim do domingo mas sem o remate...

O tal remate - vamos lá ver se fui a única a viver isto - era a

chegada das 18:30/19:00, em frente à TV antiga dos meus avós,

comendo torradas e ouvindo... O genérico do MacGyver.

Bem... Como explicar isto por palavras?... Caros saudosistas: eu

nunca gostei do MacGyver! Nem era por ser menina e não me

importar rigorosamente nada em "como-fazer-uma-bomba-com-

uma-pastilha-elástica-e-uma-borracha"; era apenas porque... era o

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Remate do fim-de-semana! Era saber que "Oh não!, amanhã já vou

para as aulas outra vez!" Era uma sensação agridoce porque...

Bem, eu até gostava da figura do Richard Dean Anderson (que

menina não gostava?!) mas este genérico, esta melodia nos meus

ouvidos ainda me faz retornar ao (nostálgico?) final de um dia de

domingo - e não, para mim nunca foi como a Gal Costa canta!

Saudades... Muitas saudades dos meus domingos ao ar livre num

quintal pintalgado do vermelho dos morangos, do cheiro das

torradas e aroma e infusão de chá... Ok, saudades dos sacos de

plásticos que MacGyver transformava em pára-quedas... (sorrisos)

Ps: menos mal! Os domingos, antes de deitar... Tínhamos o Alf!

Sempre nos fazia rir antes das 8 da manhã de segunda-feira!

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NAIF 3ªs Feiras com DIAMANTINO LEITE

"Porto no Algarve"

Nos anos 90 a noite do Porto tinha férias na Pascoa. Nessa

altura quase todos os bares e discotecas iam para o

Algarve, mais precisamente para Albufeira.

Durante duas semanas sair em Albufeira era quase igual

a sair no Porto. Só mudava o clima e o nome dos bares e

discotecas. E todos os dias tínhamos os DJ’s, os porteiros e

o restante staff das casas do Norte em festas nos bares e

discos algarvias.

O ritmo era alucinante, com festas todos os dias e a

escolha era sempre difícil…

Nessa altura juntávamos um grupo de amigos e metíamos

na mala os calções de praia e o Guronsan. Sendo que a

famosa pastilha efervescente era bem mais utilizado…

O dia começava quando acordávamos, normalmente

nunca antes das seis da tarde. Depois escolhíamos o

restaurante para uma refeição, que tinha a

particularidade de servir de pequeno-almoço, almoço,

lanche e jantar.

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O café era servido no Alabastro e o digestivo começava

a servir de tónico para o resto da noite. Os bares do

centro de Albufeira eram evitados para não encontrar os

habituais ingleses e a noite continuava no Capitulo para

acabar no IRS.

Sair em Albufeira, na Pascoa, era encontrar os amigos de

todos os dias e continuar a saber as últimas novidades do

Porto. Quem andava com quem, quem tinha acabado e

quais eram as últimas contratações da nossa discoteca

preferida.

As melhores noites que passei no Algarve foram sem

duvida no Capitulo, na Praia da Oura. Mas lembro

também a loucura da Locomia e o nascer do Sol na IRS.

Sendo uma autentica road trip, esses tempos serviram

para fortalecer amizades e ter historias para contar para

o resto da vida.

As saudades que eu tenho "desse" Algarve na Pascoa!

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CRAVO E CANELA 4ªs Feiras com MARIA DUARTE

"Louco Amor"

Sim, leram bem o título... E não, não me enganei. Não estou a falar da

novela que a tvi estreou esta semana, mas sim da que a TV Globo

estreou há cerca de 30 anos... Mas sim, admito, foi graças ao título que

resolvi escrever sobre "Louco Amor"... a da Globo!

Era muito pequenina quando a novela passou em Portugal, mas ainda me

lembro de ter medo da terrível Renata DuMont (Tereza Rachel), do amor

proibido que encantava os espectadores entre Patrícia (Bruna Lombardi,

no auge da sua etérea beleza), a jovem rica, filha de Renata, e Luís

Carlos (Fábio Júnior), o filho da empregada e o triângulo amoroso com a

ambiciosa Claudia (Gloria Pires) - curiosamente, na vida real, Fábio Júnior

era casado com Glória Pires - e, acima de tudo, do divertidíssimo casal

Edgar (José Lewgoy), um excêntrico ricaço e Gisela (Lady Francisco),

uma atrapalhada manicure.

Recordo-me, inclusive, de um anúncio a uma revista de decoração, que

dava na nossa televisão, naquela época, em que pegaram nas vozes (ou

imitação, vá-se lá saber) de ambos, terminando com a frase característica

de Edgar: "E eu não sei?"

Entre todas estas minhas crónicas, fica o saudosismo... Se me disserem,

com toda a razão, que, naquele tempo, é que se faziam grandes novelas,

que paravam o País, a única resposta que tenho a dar é anuir com a

cabeça e, parafraseando o Edgar, dizer: "E eu não sei?"

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HÁ IMAGENS E PERSONAGENS DO MUNDO DA FANTASIA QUE FICAM

PARA SEMPRE, E NÓS FAZEMOS QUESTÃO DE NÃO OS ESQUECER. HÁ

QUE LEMBRAR. HÁ QUE RECORDAR.

E NO JACKPOT, UM DOS NOSSOS PRINCIPAIS PRAZERES É VASCULHAR AS

CAPAS DOS DISCOS QUE COMPRAMOS OU QUE VIMOS NAS MONTRAS.

ISTO SEM ESQUECER QUE FAZEMOS QUESTÃO EM RELEMBRAR QUANTOS ANOS PASSARAM

DESDE QUE UMA DETERMINADA CANÇÃO FOI Nº 1. FAZÊMO-LO DIARIAMENTE.

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APRECIAMOS O "A PRETO E BRANCO", PORQUE QUE NEM SEMPRE VIMOS TUDO A

CORES... NA TELEVISÃO, NOS JORNAIS, NAS REVISTAS...

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LUSITANA PAIXÃO 4ªs Feiras com HÉLDER FERRÃO

“Nucha”

De todas as crónicas que escrevi até á data de hoje para o Jackpot,

nenhuma delas foi dedicada a uma mulher, ou a uma artista feminina, se

quiserem… E porque há uma primeira vez para (quase) tudo, eis que vos

trago uma querida cantora de seu nome Cristina Isabel Baldaia Trindade,

ou simplesmente “Nucha”, se não estiverem com disposição para

complicar muito as coisas.

Enquanto petiz, em 1979, com os seus singelos 13 anos de idade, já se

podia ver a nossa Nucha a dar os primeiros passos na música. Ainda com

voz de porcelana, era já frequente vê-la atuar em bares e, mais

impressionante, raras não eram as vezes que a ouvíamos a dar a sua voz

a anúncios publicitários na rádio e na televisão. Portanto tínhamos artista

e a sua carreira estava lançada. Embora muitos anos mais tarde viesse a

aparecer na televisão como apresentadora do programa “Casados de

Fresco”, a música esteve para si sempre em primeiríssimo lugar. Por isso,

com apenas 16 anos, criou o seu primeiro projeto musical, desta feita um

Duo composto por ela própria e por “Marité” (Maria Leon). O projeto foi

batizado de …“KutchiKutchi”, e se estão á espera que eu faça uma piada

com este nome, desenganem-se! Para mim ele não faz nem deixa de me

fazer cócegas na barriga; Mas pelos vistos, na altura, parece que as fez

às orelhas do público que as ouviam; Daí, apenas ao fim de um ano de

existência, o Duo ter integrado o espetáculo do famoso Fernando Pereira.

Nucha e o seu “KutchiKutchi” percorreu o país de Norte a Sul, e até

mesmo as comunidades portuguesas de países vizinhos não escaparam

às suas “cócegas”.

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Durante estes dois anos, período que demorou a tournée de Fernando

Pereira, a cantora chegou também a integrar o corpo de coros de Rui

Veloso, e foi pouco tempo depois, em 1988, que decidiu apostar numa

carreira a solo. Já chegava de andar “debaixo do braço” dos outros. Era

chegada a hora da nossa Nucha voar sozinha! E fê-lo.

Nucha participou em tudo o que eram Festivais, e num deles, na Figueira

da Foz, conquistou o Prémio Nacional da Música, prémio que lhe garantiu

a participação no Festival CESME realizado na Turquia onde representou

Portugal com uma música tão nossa, tão…portuguesa: “It Will Never Be

The Same”. Os seus compatriotas derramaram lágrimas ao som de cada

palavra…

“Sempre, Há Sempre Alguém” é, provavelmente, o seu tema mais

conhecido, e foi com ele que a cantora venceu o Festival da Canção. Esta

vitória garantiu-lhe lugar no Festival Eurovisão em Zagreb em 1990 de

onde trouxe um honroso 20º lugar de recordação. Haveria ainda muito a

dizer sobre a nossa Nucha. Salientar talvez que, nesse mesmo ano,

ganhou um prémio de Hollywood “International Market Festival Echanges

of Cultural Events”, e talvez também referir que foi muito aplaudida num

país muito pouco habituado a visitas de artistas portuguesas na altura;

Falo nada mais, nada menos, do que a Finlândia.

Bem... penso que não me deva alongar mais… porque o “resto” é

“história” que ainda hoje a Nucha continua a escrever…

Esta semana fico-me por aqui, mas se estão com pena de me ver ir

embora… animem-se, porque nem tudo está perdido!

É que não me vou sem antes dar um “KutchiKutchi” a cada um de vocês!!

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Há quem o considere um génio, principalmente em termos de marketing,

e quem o ache um anticristo de primeira linha, sem pudor.

Na verdade, goste-se ou não (e a grande maioria não gosta), Marlyn

Manson, graças às suas estravagâncias, conseguiu transformar-se numa

marca importante, principalmente para a indústria do espectáculo.

Já agora, uma pergunta?

- Onde andará ele? Será que enriqueceu tanto que, agora, está a gozar

férias eternas num paraíso qualquer, mesmo tendo conquistado milhões

à conta do "inferno"?!

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À BORLA De quando em quando com FRANCISCO MOREIRA

"Concertos que nunca deveríamos ter perdido"

O Jackpot, a partir de hoje, tem o prazer de seleccionar e apresentar

alguns dos melhores concertos de artistas que nos acompanharam ao

longo de décadas, graças aos hinos com que deram mais brilho à nossa

banda sonora.

Entendemos começar com um dos mais famosos grupos de sempre e com um

espectáculo que atravessa todos os seus grandes e inúmeros sucessos. Um

espectáculo único que, sublinhamos, gostando-se mais ou menos, merece ser

visto do princípio ao fim... e com o som mais alto.

Sem necessidade de bilhete e devidamente instalados, DIVIRTAM-SE!

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A COR DOS TROCOS 5ªs Feiras com MAURÍCIO PINHEIRO

“Cartas de Amor”

“Cartas de amor, quem as não tem?” - Cantava Tony de Matos, o

último dos grandes cantores românticos.

Também as recebi, pois claro.

E escrevi. Muitas.

Mas hoje quero partilhar convosco um momento em particular, já

longínquo.

Foi em finais de Maio de 1979, a meio de um namoro que havia de

terminar em casamento.

Foram quatro dias de ausência física mas de enorme riqueza para a

amada ausente que viveu, tal como eu já o fizera antes, alguns dos

mais belos dias da sua vida.

Na altura não havia telemóveis e, portanto, a única forma de

contacto era por carta.

Vai daí, por 5 escudos, toca a mandar cartas de apoio e de

incentivo.

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Já não sei muito bem o que escrevi em cada uma dessas cartas. Só

sei que, invariavelmente, terminavam com um simples e sentido

“AMO-TE”.

Se o fizesse hoje, por ser verdade, haveria de terminar da mesma

forma.

O certo é que, pela módica quantia de 5 escudos (2,5 cêntimos),

era possível dar asas aos sentimentos e escarrapachar tudo num

papel que, do outro lado, haveria de encontrar alguém ávido de

notícias e de carinhos à distância.

Tantas e tantas histórias eram levadas e trazidas por um pequeno

selo…

Hoje tudo é mais fácil e mais imediato.

Temos o telemóvel, o SMS, o e-mail, o Skype…

Tudo formas de escrever, de dizer, de mostrar o que sentimos, até

com “fotografias a mexer”.

Mas será a mesma coisa? Terá a tecnologia o mesmo valor eterno

de uma carta, escrita pelo próprio punho?

E tu? Há quanto tempo não lambes um selo para enviar uma carta

de amor?

Se quiseres, ainda podes. Um selo custa só 32 cêntimos…

Beijos e abraços e até para a semana.

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FAZEMOS QUESTÃO DE, DIARIAMENTE, MEXER COM A MEMÓRIA,

RECORRENDO, POR EXEMPLO, A IMAGENS QUE NOS SÃO FAMILIARES,

IMAGENS QUE DESPERTAM RECORDAÇÕES, UMAS MAIS INTERESSANTES

DO QUE OUTRAS MAS, MUITO PROVAVELMENTE, TODAS ELAS ÚNICAS E

COM EPISÓDIOS ACOPLADOS A CADA UMA DELAS.

QUEM TEVE ESTE MODELO DE "CASIO", O QUAL VOLTOU A ESTAR NA MODA?

QUEM NÃO TEVE OU AINDA TEM UM DESTES "PANINHOS"?

POIS, TODOS OS VIMOS PASSAREM-NOS PELAS MÃOS.

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OS NOSSOS SARRABISCOS (emprestados = sacados em alguma lado na

Internet) CONTINUAM A MERECER DESTAQUE DIARIAMENTE NO

JACKPOT.

SE FAZEM RIR?

NÃO SABEMOS.

MAS ACREDITAMOS QUE FARÃO SORRIR, NO MÍNIMO.

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REDACÇÃO Por JOSÉ ARAÚJO (DJ e Locutor M80)

"PARABÉNS AO BONO VOX!"

Quero partilhar hoje convosco uma história inesquecível, do meu

tempo de teenager.

Estávamos em 1982 ano de Festival Vilar de Mouros, e no cartaz

estavam os punk rockers ingleses Stranglers,e da cidade dos Beatles

os Eco and the Bunnymen. Da Irlanda vinham uns miúdos U2.

Eu, influenciado pelos meus vizinhos e amigos mais velhos, já

gostava dos Stranglers, pela fúria punk de No More Heroes (1977) e

o encantamento dos recentes êxitos Golden Brown (1981) La Folie

(1982) Strange Little Girl (1982).

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Já conhecia a banda de Ian McCulloch, mas não ligava muito, só

mais tarde tive tempo para lhes dar mais atenção.

Mas de quem eu gostava era dos U2, I will follow do disco estreia

Boy (1980) e "Gloria" do 2º disco October (81) conquistaram-me

para sempre.

Poder vê-los estava à distancia de 600 quilómetros, nessa altura

morava em Lisboa, longe demais para os meus pais deixarem que

partisse nessa aventura com os amigos e vizinhos mais velhos, os

meus 13 quase 14 anos eram curtos para tal...

O que este puto sofreu.

Outras oportunidades viriam ao longos dos anos, mas por ou por

outro motivo, foi preciso passar quase 3 décadas para que pudesse

finalmente ver ao vivo aquela que ainda hoje é a minha banda

favorita. Mas valeu a pena, e espero repetir.

E quem sabe um dia não terei a oportunidade de estar com eles

pessoalmente, quem sabe...

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PLATINA 5ªs feiras com JOSÉ GONÇALVES

Eis-nos de “Regresso ao Futuro”... – ups, lá estou eu a meter-me

com a Liliana –, isto é, a 1985, ano de estreia daquela saga, de

descobertas “lá em cima”, com a detecção do famigerado buraco do

ozono, e “lá em baixo”, com a localização dos destroços do Titanic,

da subida ao poder do homem da mancha vermelha na cabeça, que

mudaria o mundo com a ‘Glasnost’ e a ‘Perestroika’, o ano em que

nasceu CR7 e em que chegaram aqueles polígonos que tínhamos

que encaixar sucessivamente, nesse jogo em que uma ou duas

gerações se viciaram... sim, o Tetris, claro!

Apesar da concorrência do projecto (“banda” seria epíteto menos

adequado) USA FOR AFRICA, que marcou indelevelmente o ano de

1985 com o celebérrimo “We Are The World”, sobraria ainda espaço

no panorama musical para o lançamento de um álbum de excepção,

de outra das bandas que hão-de sempre integrar o meu rol de

favoritas – seguramente sem me meter em “apuros” (tradução

literal do nome deles), ou não trouxesse um álbum que vendeu 30

milhões de cópias, escolhi hoje falar-vos de “Brothers in Arms”, dos

DIRE STRAITS.

Decisivo para o estrondoso êxito deste disco foi, claro está, o

incontornável “Money for Nothing” – quantos de nós, ainda antes de

existir qualquer espécie de “Guitar Hero”, não segurámos e

dedilhámos imaginariamente o ‘riff’ na guitarra com que KNOPFLER

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tantas vezes fez a sua inconfundível magia? E não nos lembramos

todos do espanto com que vimos um dos primeiros tele-discos (não

lhes chamávamos ‘videoclips’...) com animação computorizada

onde, por obra de mais uma das “ironias do destino”, se criticava a

MTV numa música que viria, afinal, a ser o “hino” de lançamento da

MTV Europe?

Mas o disco que impulsionou decisivamente o mercado dos CD’s deu

ainda “mais músicas à música”, nos melodiosos acordes “metálicos”

e na batida constante da saudade de “So Far Away”, no simples mas

ultra-eficaz ‘rock’n roll’ que dá cor à história de Johnny, cantor “do

metro” que tudo toca em “Walk of Life”, ou no saxofone de “Your

Latest Trick”, cujas palavras me transportam para as ruas semi-

desertas das madrugadas nova-iorquinas dos filmes.

Como o próprio nome do álbum denuncia, “Brothers in Arms” fala

também de guerra (intrigava-me qual... a das Malvinas, ao que

parece): ao som de flautas e da hipnótica percussão em “Ride

Across the River”, no tom vagamente ‘country’ – ou não fossem os

DIRE STRAITS uma das mais americanas das bandas britânicas... –

de “The Man’s Too Strong” e também no tema que lhe emprestou o

nome, onde uma letra quase murmurada e um notável trabalho de

guitarra tornam a guerra num ‘slow’, a todos os títulos... belo!

Três quartos de hora de muito boa música ficam completos com os

declarados ‘blues’ de “One World” e a beleza tranquila dos acordes

da guitarra de “Why Worry”, cuja metade instrumental diria

“desenhada” para, sobretudo ao vivo, ilustrar o virtuosismo da

banda.

E é a esperança desse tema, quando parece vir aí outra vez o bom

tempo, que surge mesmo a propósito para terminar por hoje: ‘there

should be sunshine after rain’... portanto, porquê preocuparem-se?

P’rá semana há mais!

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MUITOS NOS DIZEM QUE ESTA COLECÇÃO (Ufa! Já arranjamos

mais uma série de cromos "novos". Estavam a esgotar.)

CONTINUA A SER UM SUCESSO, MESMO TANTOS ANOS DEPOIS

DO "SEU TEMPO".

SERÁ PORQUE ESTÃO SEMPRE ACTUAIS?

"AMAR É... SEGUIR E COMENTAR O JACKPOT!"

ALGUÉM NOS SUGERE OUTRAS COLECÇÕES?

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DIAS de NAMORO 3ªs, 5ªs e Sábado com KIKO

"Aquelas Bandeiras"

Faço parte dos milhões de pessoas que ficaram a conhecer os U2 numa

tarde de sábado através da RTP. Sim, no "Live Aid" de 1985,

directamente de Wembley.

Não me sintonizei por isso, pois nunca tinha ouvida falar deles. Sintonizei-

me porque não tinha comando nem 200 canais e porque, ouvi dizer, iam

passar por lá umas bandas que curtia: Simple Minds, Status Quo, George

Michael, Paul Young e mais uns tantos... E, já agora, porque não tinha

mais nada para fazer. Felizmente, acrescentei imediatamente após.

Que bandeiras seriam aquelas que, no meio de 90 mil pessoas, nos

entravam pela televisão a dentro? Brancas e com a letra "U" colada a um

"2". Publicidade não era certamente, mesmo sendo. (e que bem que os

U2 esgalharam esta campanha, precisamente na altura em que estavam

a caminho de "fecharem o tasco")

Alguém reparou na forma como eles - os "desconhecidos" Irlandeses -

usaram e abusaram do tempo de antena que Bob Geldof lhes deu?

Alguém reparou que recorreram a refrões de canções de outros para

chamar os ouvidos para as deles?

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É, os U2, e principalmente Bono Vox, deram-se ao luxo de fazer uma

"mise en scene" inspirada e inspiradora, inclusive copiando Elvis, como

tantos ainda fazem hoje.

E funcionou. Se funcionou! Foi a correr apanhar o autocarro para

comprar todos os discos disponíveis na "Palladium". (que inculto musical

eu era!)

É, desde esse dia, os U2 transformaram-se na banda Nº1 e sem que

alguma vez tivesse havido a aproximação de um Nº 2.

Organizei com o "U2 Fan Club Portugal" a ida a Alvalade, em 1993, (o

melhor concerto da minha vida, mesmo "sabendo-o" de "fio a pavio", à

conta de umas "VHS" que me foram disponibilizadas), fumei no "Coliseu"

enquanto via "Ruttle and Hum", fiz uma versão (pessoal) de "One"

(juntando-lhe a minha voz, falada) e pu-la a tocar na "minha" rádio de

então com alta rotação, e por aí fora...

O mais interessante, mesmo não o sendo (porque é uma autêntica

parvoíce), foi ter bilhetes para todos os concertos posteriores dos U2 em

Portugal e nunca ter voltado a ir vê-los ao vivo.

Como!? Porquê?

Não sei. Talvez me desculpe com a frase: "nunca devemos voltar aos

locais onde fomos felizes." E, se assim é, fico feliz com tudo o que vou

vendo, lendo e observando... Porque a minha paixão pelos U2 é daquelas

"coisas" que pretendo guardar para sempre, mesmo quando ouço um ou

outro "Lemon" a tentar azedar o meu gosto por eles.

Parabéns Bono. E continua a dar Vox, apesar dos 52 que hoje completas.

Continua(em) a inspirar-nos com a mesma magia daquelas bandeiras, as

tais que continuam a fazer toda a diferença, mesmo 27 anos depois.

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MAIORES DE 18 6ªs Feiras com LILIANA AMARAL

Já no rescaldo de uma férias “bem boas”, venho vos falar

sobre um filme que tem a ver com praia! Mas desta vez não

significa relaxar nem pouco mais ou menos!

Estreou bem antes de eu ter nascido e confesso que por

“miáufa” nunca vi! Terror não é para mim...

"O Tubarão – 1975"

Uma jovem é encontrada morta na beira da praia,

possivelmente por um ataque de tubarão. O Xerife Brody (Roy

Scheider) tenta fechar a praia mas por estar perto do dia 4

de julho (o dia que dá mais lucro na cidade) o Presidente não

permite. Entretanto, mais uma criança é atacada e morta e

supostamente o tubarão acaba por ser apanhado por um

conjunto de Pescadores que se junta para receberem uma

recompensa. Assim que o tubarão é capturado e entregue

ao especialista este percebe que não se trata do animal em

questão, uma vez que o que provocou os ferimentos nas

vitimas anteriores, tem uma mandíbula maior do que o que

foi capturado. Assim que se apercebem que o Tubarão

Assassino ainda está á solta pela praia, o Xerife e o

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Especialista alertam mais uma vez o Presidente da Cidade

para interditar a praia no feriado mas, mais uma vez este não

lhes dá ouvidos e o tubarão acaba por fazer mais uma vitima,

aterrorizando turistas e moradores. O Xerife parte então com

um cientista e um pescador louco o suficiente, para tentarem

localizar o verdadeiro perigo.

Tubarão ( Jaws) é um filme de terror e suspense, realizado por

Steven Spielberg (gosto) e baseado no romance homónimo

de Peter Benchley.

Conta com Roy Scheider, Robert Shaw e Richard Dreyfuss nos

principais papéis.

A banda sonora do filme é de John Williams.

Arrecadou os Óscares de Melhor Edição, Melhor Música

Original e Melhor Som e esteve ainda nomeado para Melhor

filme.

O filme teve mais três sequelas, mas sem a participação de

Spielberg... que pena!

Tubarão 2 (1978), Tubarão 3 (1983) e Tubarão 4 – A Vingança

em 1987.

E agora que se aproxima a época balnear, pensem bem

antes de se fazerem ao Mar de Francelos... é que há lá com

cada “Tubarão”!!

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ADORAMOS DESTACAR OS TELE-DISCOS QUE MAIS MARCARAM

A NOSSA JUEVENTUDE E, JÁ AGORA, NA JACKPOT MAGAZINE,

NÃO OS PODENDO TOCAR, APRESENTAMOS AS CAPAS DOS

DISCOS (VINIL) ONDE ESTAVAM ESSAS CANÇÕES QUE OUVIMOS

REPETIDAS VEZES.

E, POR FALAR EM CANÇÕES, TENTAMOS SEMPRE ESCOLHER AQUELAS

QUE, IMAGINAMOS, IRÃO DESPOLETAR INÚMERAS RECORDAÇÕES,

AQUELAS QUE, EVENTUALMENTE, ASSOCIAREMOS A UMA DETERMINADA

IDADE E/OU ACONTECIMENTO.

TEMOS CONSEGUIDO?

QUEM SE LEMBRA, POR EXEMPLO, DESTAS CAPAS?

MAS NA VERSÃO ORIGINAL, OU SEJA EM VINIL...!

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EI, QUE XUNGA! 6ªs Feiras com ELISABETE SOARES

Começo por agradecer do fundo do coração, ao meu querido

Francisco Moreira pela sugestão deste vídeo.

É sempre bom ter amigos que nos ajudam a ficar mais depressivos

do que aquilo que já estamos. (risos)

Um verdadeiro Hit dos anos 80 é que vos trago hoje.

Quem se lembra do “fantabulástico” Fancy?

Um homem (??!!!???) bonito, talentoso, com uma presença em

palco de fazer inveja ao próprio Emanuel (também este, uma

verdadeira animação nos espectáculos que faz).

Este vídeo mostra exactamente todos esses pormenores. Só não vê

esses atributos no Fancy quem for cego. (Risos)

Lamento muito não ter ficado com o seu número de telefone,

quando estivemos juntos na tropa em 1926 (eu era costureira e o

Fancy apanhava os alfinetes que caiam no chão.). É que se tivesse

ficado com o número, ia ligar-lhe com toda a certeza, para ficar a

saber qual a cor do batom que o rapaz traz nas “beiçolas”… é que

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aquela cor ficava mesmo bem com a camisola verde florescente

com bolinhas da mesma cor que vesti hoje. (Risos)

O que dizer mais deste marmanjo?

Não faço a mínima ideia! Isto é tão bom e tem tanta qualidade que

o "tico e o teco" resolveram dançar e não estão para mais

conversas. (risos)

A título de curiosidade:

Alguém sabe se existe algum grau de parentesco entre o Fancy e o

José Castelo Branco? (risos)

Saudações Musicais.

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EM BREVE... OS QUEEN MERECERÃO UM GRANDE DESTAQUE NO

JACKPOT.

O QUE FAREMOS? HMMM! ALGO ORIGINAL, SÓ AINDA NÃO SABEMOS O QUÊ.

(RISOS)

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QUINQUILHARIA 4ªs Feiras com EDUARDO CARVALHO

Às vezes sabe bem escrever à sexta até porque é o meu dia favorito

e como tal acontece esta é a minha desculpa pelo atraso desta

semana.

Ora bem hoje vamos fazer uns fimezinhos ou até mesmo só captar

momentos da nossa vida!

Quando pegamos numa camara de filmar e começamos a registar

tudo aquilo que queremos mesmo sem grande conteúdo, se

guardaram as cassetes vão ver que passados uns anos damos um

valor enorme a essas imagens.

Eu falo em cassetes porque visitamos o ano de 1985.

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Até esta data as camaras de filmar eram grandes, algumas pesadas

e nada confortáveis para transportar nas viagens de férias ou de

fim-de-semana!

A Sony através do formato 8mm lança para o mercado a Handycam!

O primeiro modelo, CCD M8, que atualmente está completamente

ultrapassado era na altura um modelo compacto…

Verdade é uma, os anos passam e os tamanhos diminuem como

toda a gente sabe.

Sistema analógico, fitas magnéticas, imagem simpática e a bela

tecnologia CCD. Tudo isto numa camara, como o nome indica, é só

pegar e andar!

Mesmo ainda dentro deste formato, as camaras Vídeo 8

prolongaram-se até aos anos 90 e eram várias as marcas a

fabricarem-nas.

Acredito que muitos de vós possuam belas recordações em Vídeo 8,

daqueles que nos deixam com um sorriso inevitável…

Recordar os filhos em bebés, as férias de sonho nos anos 80,

momentos importantes da nossa história!

Ai, ai…nostalgia

Não se esqueçam de um pormenor…

As cassetes têm de estar bem guardadas por causa da humidade e

de alguns campos magnéticos marotos…senão perdem-se grandes

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riquezas captadas ao pormenor, mesmo sendo por amadores.

PLAY 6ªs Feiras com PAULO TERRÃO

“Quando uma voz solta mil vozes”

Bom dia é um bom tema para começar hoje, porque sempre associei a

voz desta Senhora a um despertador mágico, e vou tentar explicar-me!

Quando se ouve Barbra Streisand, despertamos para qualquer coisa

boa…

Quando se sente como ela sente, “acordamos” para qualquer coisa boa…

Quando se “lê” o que ela canta, deixamos em “modo de repetição” vezes

sem conta, porque nela não há um estilo rotulado, apenas um fluir de

uma voz que hipnotiza sem querer…

Com esta ultima frase baralhei um bocado as contas…então se

hipnotiza…adormecemos novamente?!...Claro que sim, mas não é isso

que acontece sempre? Não entramos em sono profundo, mas ficamos ali

num limbo mágico sem timing, apenas ouvindo até que um fade out

qualquer nos faça esfregar os olhos, abanar a cabeça e…acordar!

Se me perguntarem qual o concerto que não perdia de maneira

nenhuma, diria logo: Barbra Streisand…(e já perdi tantos, mas

sinceramente não tenho possibilidades de correr o mundo, por isso

aguardo que um dia ela venha cá)…

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Ela não podia ser outra coisa senão o que é, porque é uma espécie de

“açúcar” que veste a musica de uma forma única…São inúmeras as ideias

que ela me transmite, e a voz é de tal maneira doce que qualquer musica

se torna numa espécie de hino…

Tenho uma curiosidade enorme em saber quem são as pessoas que vão

assistir aos seus concertos…adorava observar quem GOSTA de Barbra

Streisand, porque certamente são pessoas que mantêm sonhos…e ela

ajuda a recria-los de uma forma sublime!

O tema que escolhi é um de mil, porque são todos bonitos, tentei

encontrar qualquer coisa mais actual de uma Cantora intemporal, que

será, a meu ver, uma versão feminina de grandes vozes masculinas que

ficaram para sempre: Tony Bennett, Frank Sinatra, Charles Aznavour…

Barbra Streisand É o som que tenho como despertador no meu

telemóvel, e garanto-vos que acordo sempre meio “adocicado”, talvez

meio melado, mas bem disposto!

Tentem, é tão fácil! Nem que seja apenas um dia! É bonito e sabe bem:

sabe a doce!

E se pudesse haver uma musica de fundo que escutássemos o dia todo

(isto é mesmo impossível de acontecer, mas era a melhor invenção de

sempre! Teríamos banda sonora para o nosso dia a dia…), Barbra

Streisand seria uma boa escolha…o dia ia ser tranquilo, certamente…e

quem não gostasse, e preferisse a intranquilidade, escolhia outro

cantor…mas certamente iria ter uma curiosidade enorme em relação à

calma que aquelas pessoas transmitiam…porque estavam a escutar esta

Senhora em som de fundo!....

Sejam tranquilos, porque um pouquinho de “açúcar” no nosso dia a dia

afasta as coisas azedas, e aí não temos relógio, temos um

“DESPERTADOR” para o dia todo, porque julgo que andamos a precisar

muito de…despertar!

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E se for com Barbra Streisand, melhor!

BOLA de ESPELHOS 6ªs Feiras com DJ NUNO COSTA

Mais uma semana a chegar ao fim...e temos também mais um

grande tema de Stardust, para recordar só mesmo aqui no

JACKPOT.

Stardust foi uma colaboração dos produtores Thomas Bangalter,

Alan Braxe, e o vocalista Benjamin Diamond.

O projeto é conhecido pela faixa “Music Sounds Better With You” de

1998. A música utiliza um sample de 1981 da música “Fate” de

Chaka Khan, gravado na Daft House, onde Bangalter, um dos

grandes produtores do duo Daft Punk grava suas canções.

Thomas e Braxe criaram o instrumental, que Diamond cantou por

cima. A música chegou ao segundo lugar das paradas dos singles da

Inglaterra e passou cerca de 2 semanas no primeiro lugar na

Billboard Hot Dance Music/ Club Play Chart nos Estados Unidos em

agosto de 1998.

Espero que tenham gostado e relembrado este tema.

Remember, No Music, No Life!!!

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HÁ DISCO QUE FICAM PARA SEMPRE. E SÃO ESSES DISCOS QUE

FAZEMOS QUESTÃO DE RECUPERAR. É BOM RECORDAR.

MAS, COMO COSTUMAMOS DIZER, NEM SÓ DE DISCOS VIVE O JACKPOT.

QUEREMOS E TEMOS SEMPRE MUITO MAIS PARA MOSTRAR, TEMOS

SEMPRE ALGO "NOVO" PARA ACRESCENTAR, SEJA ATRAVÉS DAS

IMAGENS OU DAS PALAVRAS.

QUANTAS VEZES TIVESTE VONTADE DE CONDUZIR UM IGUAL, MAS COM

OUTRA COR?

VÁ, O DO FUTRE NÃO É OPÇÃO. (risos)

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ALGUÉM TEVE UM "FRAQUINHO" POR ESTA SENHORA?

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HÁ ROSTOS QUE JAMAIS ESQUECEREMOS

E MUITOS DELES, QUANDO DAMOS DE CARAS COM ELES, SENTIMO-NOS

IMPELIDOS A PERGUNTAR ONDE ESTARÃO, O QUE ESTARÃO A FAZER, SE

AINDA SERÃO VIVOS, ETC.

E ISSO ACONTECE PORQUE SE TRATAM DE ROSTOS QUE, MESMO EM

FICÇÃO, ENTRARAM-NOS PELA CASA DENTRO. FIZEREM "PARTE DE NÓS"

E, TANTOS ANOS DEPOIS, AO RELEMBRÁ-LOS, SENTIMOS SAUDADES.

SAUDADES? MUITAS?

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NO JACKPOT, NO QUE TOCA A TELE-DISCOS, TEMOS VÁRIAS FORMAS DE

OS APRESENTAR.

SEJA COM OS "SLOWS", "RELVADO" OU "GIRA-DISCOS", ARRANJAMOS

MANEIRA DE VOS E NOS DAR MÚSICA TODOS OS DIAS, E A QUALQUER

HORA.

A MÚSICA ESTÁ SEMPRE PRESENTE NO JACKPOT.

AS GRANDES CANÇÕES DO PASSADO TOCAM NO JACKPOT

AS GRANDES ACTUAÇÕES AO VIVO REPETEM-SE NO JACKPOT

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AS GRANDES BALADAS DO PASSADO SENTEM-SE NO JACKPOT

QUEM ADOROU OU ADORA PREFAB SPROUT?

E QUANTOS DOS DISCOS AQUE AQUI APRESENTAMOS TE PASSARAM PELAS MÃOS?

TENS ALGUM DELES?

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BOLA DE TRAPOS Sábados com PAULO NOGUEIRA

Com o Europeu à porta e um grupo muito difícil, ou não será?

Todos os Portugueses esperam que este rapaz faça um

pequeno milagre, ganhar o Campeonato da Europa.

Com uma época de encher o olho em Madrid, onde foi campeão

pelo Real, conquistando o campeonato apenas à melhor equipa

alguma vez vista, foi obra, mas o Europeu é outro tipo de

peixe, nem sempre a melhor equipa ganha, nem sempre os

melhores jogadores são as vedetas...continuo a achar que um

Europeu devia ser jogado em Setembro ou Outubro, quando os

melhores jogadores estão frescos e não terrivelmente

cansados, depois de épocas fatigantes ao serviço dos seus

clubes, mesmo assim vamos acreditar e se um Ronaldo

aparecer a 90 % talvez, mas só talvez venha o fim de Junho e

todos seremos uma nação em festa.

FORÇA PORTUGALLLLLLLLLLL!

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HEIDI Sábados com ALEXANDRA BORGES

“Mãe Querida…Mãe Querida…”

Como amanhã é dia da mãe não poderia deixar de escrever esta

crónica.

Sim, já sei o que estão a dizer: -“O Dia da Mãe foi no Domingo

passado.” “Esta um bocadinho atrasada”. (risos) E sabem o que eu

vos respondo?: – “Não dizem que o Natal é quando o homem quer?

Então o dia da Mãe é quando EU quero (risos) e se eu digo que é

amanhã, é porque é amanhã… ou melhor até digo mais é TODOS os

dias. (risos)

Há lembranças boas que ficam para sempre na memória, sejam elas

pequenos instantes ou grandes ocasiões e muitas vezes os anos

passam e elas continuam ali a acompanhar-nos nos bons momentos

e nos menos bons.

E sempre que se avizinha o Verão, há lembranças que me aquecem

o coração, o querido mês de Agosto que quer fizesse sol ou chuva

deslocávamo-nos no nosso transporte privado (comboio) [mas como

sempre fomos muito amigos do amigo dávamos boleia a quem

quisesse e pagasse bilhete (risos)] para a praia da Granja aquela

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que fica entre a Aguda e Espinho e que só por acaso é a terra da

minha mãe.

Na altura em que eu media menos de metro e meio e o areal era o

triplo do que é agora, não havia ASAE e podíamos comer aquelas

bolas de Berlim maravilhosas vendidas no café da praia ou do

homem que passeava na praia apregoando “Olha a Bola de

Berlim”(risos) e a toalha de praia servia para fazer de capa à super-

herói para saltarmos do arranha-céus imaginários (pedras) para

salvar os inocentes fantasmas e cairmos estatelados na areia quente

e rir às gargalhadas sem saber lá muito bem de quê e passava

assim os meus dias de férias em família.

Que boas recordações e que saudades…

As mães são assim, estão lá mesmo quando temos a mania que

sabemos tudo, mas a verdade é que muitas vezes não damos valor

porque estão sempre lá e nos amam tal como somos e estão

sempre orgulhosas de nós. Carregam-nos durante 9 meses na

barriga (para quem não se lembrar de vir mais cedo a este mundo)

e depois carregam-nos o resto da vida seja de uma maneira mais

directa ou indirecta. Sim, elas não são perfeitas e muitas vezes

anda-se à “turra e à massa” e nós somos perfeitos? Ou será que

andamos todos sempre a tentar ser e dar o nosso melhor sem

muitas vezes o conseguirmos fazer?

Para esta crónica trouxe um desenho animado perfeito para o Dia

da Mãe, principalmente o refrão da sua música, sabem quem é?

Vais-te embora mamã?

Não me deixes aqui

Adeus mamã

Pensaremos em ti

E tu vais recordar

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Como eu gosto de ti.

Sim, é isso mesmo é o Marco, um desenho animado que levou

muitos miúdos e graúdos às lágrimas e se ainda hoje alguém vir

provavelmente terá a mesma reacção. (risos)

A história do Marco um menino Genovês de 13 anos que vive com

os pais e irmão, por motivos de problemas financeiros a mãe vê-se

obrigada a emigrar para a Argentina. Inicialmente têm contacto

regular mas de repente deixam de ter notícias dela e Marco muito

triste, preocupado e não aguentando a sua ausência, decide ir

procura-la. É em 52 episódios que acompanhamos as aventuras de

Marco para encontrar a sua mãe Ana.

Marco dos Apeninos aos Andes é uma adaptação do Livro “Coração”

de 1886 escrito pelo italiano Edmundo de Amicis dando uma visão

sobre a emigração italiana que ocorreu no século XIX, foi adaptado

em desenho animado pela japonesa Nippon Animation em 1976, e

teve estreia em Portugal na RTP em Maio de 1977 mais

precisamente no dia 22, só não sei a que horas (risos).

Partilho convosco o genérico do Marco, que só pela música se sente

o quanto deprimente estes desenhos-animados eram. (risos)

Deixo-vos com muitos risos, sorrisos e sem lágrimas, cá estarei de

volta daqui a 15 dias para recordar os desenhos animados de outros

tempos, não se esqueçam de se sentirem felizes.

Nota Importantíssima: Na Alemanha o dia da mãe é no 2º domingo

do mês de Maio, o que significa que se alguém na Alemanha me ler

eu não estou fora do tempo, afinal amanhã há um país em que é o

Dia da Mãe. (gargalhadas)

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TEMOS SEMPRE MUITO PARA MOSTRAR

TEMOS SEMPRE MUITO PARA RECORDAR

TEMOS 3 DÉCADAS DE BANDA SONORA, TODOS OS DIAS,

NO JACKPOT, O MAIOR ESPAÇO DE PARTILHA DE

CONTEÚDOS DO PASSADO NA INTERNET.

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57

DIAS de NAMORO 3ªs, 5ªs e Sábado com KIKO

"A idade da Parvoíce"

Isto de se ser "teenager" inconsciente, na verdade, além das vantagens,

também é um mar de episódios que chegam a envergonhar-nos, mesmo

que uns anos depois.

Cá vai uma das maiores paranoias que tive lá para os 15 ou 16 anos de

idade - a tal idade da parvoeira quase completa, por, talvez, se estar

quase no auge da transição para o "dono do meu nariz", e por haver

muita pressa em lá se chegar... (Se, ao menos, soubesse o que sei hoje!)

Então não é que dei comigo a pintar cruzes pretas nas paredes do quarto

e a escrever palavras relacionadas com a morte em cadernos A4,

daqueles com capa preta?!

A dada altura, pintei o meu quarto todo de branco para, de seguida, o

poder decorar (mal, mal e mal) com algumas cruzes pretas (ainda por

cima) a tinta de esmalte, gerando um resultado ridículo. A minha mãe

punha as mãos à cabeça mas deixava-me "andar", pois via que não

passava de um "dar nas vistas".

Por outro lado, e contrariando esse meus cizentismo, esse foi um dos

melhores anos da minha juventude. Posso dizer que "curti bué"!

O que fiz de mais bizarro, na verdade (e até me envergonha), foi

começar a escrever uma espécie de testamento (O que tinha eu para

deixar além de uns LP's riscados?!) onde, além de distribuir os meus

(queridos) pertences pela família e amigos mais chegados, fazia questão

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de exigir que, no meu funeral, só fossem (mas fossem!) tocadas canções

do António Variações.

O quê?!?! Sim, tal e qual, e sem tirar nem pôr. Ridículo. (ponto)

Lembro-me de passar horas a fazer um imenso esforço para chorar

lágrimas verdadeiras (lá no meu quarto), imaginando como seria a minha

morte... (Que Deus me tenha perdoado!)

Sim, também cheguei a recorrer a (apenas) indumentária de cor preta, e

por aí fora... (Será que alguém passou por este papel ridículo, só para

parecer diferente?!)

O mais bizarro é que cheguei a ter definida a estratégia para colocar um

ponto final na minha vida. (nunca o faria, por falta de coragem)

Influenciado pelos vários filmes trágicos (suicídios) verdadeiros que via

ao fundo da minha rua, na linha do comboio, entendi que a morte mais

rápida seria atirar-me para a frente de um dos "Rápidos" da altura, os

mesmo que transformavam em lâminas os pregos que colocava em cima

dos carris. (deve ter sido uma terapia inventada por mim)

Não menos (ridiculamente) interessante, era ter estas "lutas mentais"

com alguma regularidade (tipo uma vez por mês), as quais me passavam

rapidamente ao vislumbre de um "rabo de saia" ou na hora de ligar a

televisão.

É, isto de se ter "tudo" e não ter nada para se fazer, por vezes, nessas

idades da "precocidade", dá nisto, ou seja: em parvoíce levada ao

expoente máximo.

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A MINHA CONDIÇÃO Sábados com MANUELA CERQUEIRA

“Ich bin ein Berliner”

No final da Segunda Guerra Mundial, tornou-se perceptível a profunda

divisão entre o mundo ocidental, liderado pelos EUA e o bloco de leste,

liderado pela União Soviética.

Em 1946, num discurso proferido em Fulton, Winston Churchill, o então

Primeiro-Ministro inglês, aludia à “Cortina de Ferro” que, estendendo-se

de “Stettin, no Báltico a Trieste, no Adriático”, dividia política e

ideologicamente a Europa e o Mundo, divisão que marcou todo o período

da Guerra Fria.

Com o agudizar do clima de tensão, a Alemanha e, em particular, a sua

capital, Berlim, passaram a ser o palco privilegiado da confrontação entre

as duas superpotências, que viria a culminar com a construção do Muro

de Berlim, em Agosto de 1961. O muro passou a ser o símbolo de um

novo mundo bipolar, que assim se manteve por mais de duas décadas.

Menos de dois anos depois da construção do muro, em Junho de 1963, o

Presidente dos EUA visitou Berlim e, num dos seus mais notáveis

discursos, Kennedy afirmou:

“All free men, wherever they may live, are citizens of Berlin, and,

therefore, as a free man, I take pride in the words "Ich bin ein Berliner!"

Desta forma, o Presidente da América pretendia demonstrar a sua

solidariedade para com a população residente em Berlim Ocidental, que

se tinha tornado um enclave dentro da Alemanha Oriental, a República

Democrática da Alemanha.

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Os berlinenses não sabiam, mas seriam precisos mais vinte e seis anos

para que o muro caísse e os alemães pudessem unir-se novamente. A

chegada de Mikhail Gorbatchev pôs em marcha o princípio do fim do

bloco soviético. A Perestroika e, sobretudo a Glasnost, as duas ideias-

chave da política defendida pelo novo líder da URSS, tornar-se-iam o

motor de uma transformação irreversível que culminaria com a queda do

Muro de Berlim, a 9 Novembro de 1989.

Naquele dia, naquela noite, foram muitos os alemães que pularam o

muro e pularam de alegria. Nesse dia, nessa noite, o muro deixou de ser,

para os berlinenses e para os alemães, a intransponível barreira que

durante mais de um quarto de século tinha separado famílias e amigos.

Naquele muro, ninguém mais morreria, ninguém mais ficaria preso no

arame farpado…

E perante aquelas imagens de pura felicidade que chegavam até nós

através da televisão, pudemos ver a vida de milhares de pessoas a

mudar, pudemos assistir ao início de uma nova página na História da

Alemanha, da Europa, do Mundo…

Naquele dia, naquela noite, também nós, todos nós, homens livres,

fomos, orgulhosamente, cidadãos de Berlim. E, por certo, bem cá dentro,

ecoaram de novo as palavras de John Kennedy: “Ich bin ein Berliner!”

Em Outubro de 1990, com a assinatura do Tratado de Reunificação, a

Alemanha passou a ser, de novo, uma só. Os tempos que se seguiram

não foram fáceis, mas o mais importante estava feito. O Muro de Berlim,

símbolo de um mundo dividido, tinha sido derrubado pela vontade de um

povo que se manteve sempre unido…

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E COMO TRATAMOS A SAUDADE COM RESPEITO... MAS POR TU, NÃO

NOS INIBIMOS DE SUBLINHAR QUE FAZEMOS QUESTÃO DE RECORDAR

MUITOS DOS QUE PREENCHERAM E CONTINUAM A PREENCHER A

BANDA SONORA DA NOSSA VIDA...

FICARÃO PARA SEMPRE.

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PARA A SEMANA,... SE NÃO NOS

ESQUECERMOS, IREMOS DESTACAR

COISAS COMO ESTAS: