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JÁ PARTILHASTE O JACKPOT COM OS TEUS AMIGOS?
PARA PODERMOS CRESCER AINDA MAIS,... PRECISAMOS DE TI!
HÁ QUEM VIVA A RECORDAR.
NÓS RECORDAMOS O QUE VIVEMOS.
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USAR UMA 6ª FEIRA 13 COMO PRETEXTO PARA RECORDAR UM GÉNIO MAIS NÃO É DO QUE
INVENTAR RAZÕES PARA QUE NUNCA O ESQUEÇAMOS.
6ª FEIRA 13
"Quem diria que Thriller tem 30 anos?!"
O teledisco de "Thriller" (1983) foi eleito o melhor de sempre (até à
data), superando "Telephone" (2010) de Lady Gaga e "Bohemian
rapsody" (1975) dos Queen.
"Thriller", o álbum, segundo a editora "Epic" (Sony/BMG) , já vendeu
mais de 104 milhões de exemplares, embora o "Guiness Book" sublinhe
"apenas" 55 milhões de exemplares vendidos.
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Esteve 80 semanas no "Top10" Norte-Americano e foi certificado 27
vezes como disco de platina, sem esquecer os inúmeros discos de platina
e diamante que ganhou em mais 16 países.
Quanto ao vídeo de "Thriller", um dos mais caros de sempre, além de,
conjuntamente com "Billie Jean", ter servido para mostrar ao mundo os
famosos passos "Moonwalk", apresentou um inovador conceito de fazer
vídeos musicais transformando-os em autênticos filmes, embora de
menor duração (este tem quase 11 minutos).
"Thriller" recorreu a um importante realizador de cinema e aos mais
avançados efeitos visuais da altura, alguns dos quais nunca vistos, razão
pela qual, hoje, poucos fiquem surpreendidos com o custo de tamanha
produção videográfica: meio milhão de dólares, ou seja, 5 vezes mais do
que os melhores dos melhores telediscos de então.
Assim sendo, nesta 6ª Feira 13, não podemos deixar de assinalar o vídeo
mais lembrado e mais tocado nestes dias (e no dia das bruxas), sem
esquecer de relembrar um dos maiores génios de sempre da indústria do
entretenimento: Michael Jackson.
Francisco Moreira
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O NOTÍCIAS - 9 de Abril
Nasceu Stan Cullimore, guitarrista dos Housemartins, em 1962 e em
1965, Frank Black, vocalista e guitarrista dos Pixies.
Em 1968, os Pink Floyd anunciavam oficialmente que Syd Barrett,
fundador do grupo, iria sair da banda e em 1979, Rod Stewart dava
o nó com Alana Hamilton, ex-mulher do actor George Hamilton, em
Beverly Hills.
Em 1564, é inventado o lápis, na Inglaterra e em 1652, O
navegante holandês Jan van Riebeeck estabelece um posto de
reabastecimento no Cabo da Boa Esperança, a actual Cidade do
Cabo.
Em 1896, dá-se a abertura, em Atenas, dos primeiros jogos
olímpicos da era moderna e em 1941, a Alemanha nazi invade a
Jugoslávia e a Grécia.
Em jeito de curiosidade, hoje comemora-se nos Estados Unidos da
América, o Dia do Tartã, um dia reservado a celebração dos
escoceses nos Estados unidos.
Cláudia Madeira
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CONTINUAMOS A COLECCIONAR OS "AMAR É... "
CONTINUAMOS A MOSTRAR O ANTES E O DEPOIS
CONTINUAMOS DEIXAR-VOS ADIVINHAR QUEM SÃO
Justin Timberlake / Eric Clapton / Freddy Mercury
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QUEM DIRIA?! 2ªs Feiras com Ana Duarte
Hoje não tenho nada de esquisito para dizer sobre ninguém.
Hoje não tenho curiosidades para contar.
Hoje não tenho escândalos para desvendar.
Hoje vou simplesmente, e sem autorização, desvirtuar os pressupostos desta
crónica.
Hoje quero apenas ir mais além no tempo, quero envelhecer o Jackpot, quero
regressar aos meus 10 ou 12 anos, quero lembrar uma música que me ajudou
a crescer, que me mostrou o lado B do meu pai que era um grande dançarino e
nas festas de família, um grande folião.
Sempre que ouço esta música, lembro-me das minhas tias e tios, dos meus
primos, dos meus irmãos, dos meus pais, da minha avó, a dançá-la
alegremente. O que não deixa de ser estranho, já que a única palavra que a
barreira do inglês lhes deixava entender era FAMILY. E era o suficiente.
E esta visão era para mim, com aquela idade, quase como chegar ao fim
daquele local que procuramos a vida toda como se chegar lá fosse o mesmo
que chegar a uma cidade e ver uma placa a dizer FELICIDADE, sem
percebermos que ela está mais presente durante todo o percurso, em outras
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placas que no-la mostram sem no entanto a anunciarem de forma definitiva, e
que nos enganam com indicações FELICIDADE: 25 KMS, FELICIDADE 3 KMS,
quando afinal já lá estamos.
Léon Tolstoi dizia “A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as
alegrias da família.” Nada mais certo. Nem todos terão a sorte de ter uma
família que nos traga momentos de felicidade. Ou mesmo, nem todos terão
uma família. É verdade. Mas podem criá-la. E fazer os momentos. E apreciar
esse percurso, em vez de procurar insistentemente chegar a um porto que, em
plenitude, não existe.
Hoje, porque sim, porque me apetece, e porque também o Jackpot vai
crescendo, embalado por uma grande família, deixo-vos com esta doce
memória da infância, interpretada pelas Sister Sledge, sucesso nos anos 70,
mas hoje e sempre tão actual.
Brothers and sisters, shall we dance?
P.S.: O meu pai hoje com 80 anos, já não dança como dançava, mas aposto
que se lhe puser isto a tocar, ainda dá o seu pezinho…
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NAIF 3ªS Feiras com Diamantino Leite
"Noites Portuenses"
Nos anos 80 o circuito noturno do Porto era pouco diversificado.
Existiam apenas algumas discotecas e outros tantos bares que se
encarregavam de nos divertir durante as noites de fim de semana.
Sim, porque durante a semana a escolha ainda era menor.
Mas esses eram tempos de descoberta e muita boa disposição.
Quando reuníamos os amigos para sair era sempre para fazer festa!
Proponho recordar essas décadas de 80 e 90 nesta cronica semanal
que o Francisco me desafiou para este Jackpot. Conto com a vossa
ajuda para me recordar datas e acontecimentos que a memoria já
vai apagando e que não faziam parte do meu circuito habitual.
Nas próximas semanas vamos recordar o Lá Lá Lá, o Griffons, o
Swing e o Industria entre outros. Falar das festas que fizeram
historia e dos protagonistas dos anos dourados da noite portuense.
Comecei a frequentar a noite do Porto em 1988, quando entrei na
Faculdade de Engenharia, na Rua dos Bragas, e me desloquei da
minha pequena terra para a Invicta.
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Não fazia ideia que 8 anos depois, e com muitas noites de
experiencia, me iria lançar numa carreira de 15 anos de trabalho
noctívago.
Com a abertura do Naif Bar em 1996, entrei para o pequeno grupo
de pessoas que realmente faziam da noite um modo de vida. A
partir daí nada mais foi igual…
Para mim, a abertura do Naif, representou um marco na minha vida
noturna. Assim, penso sempre em “Antes do Naif” e “Depois do
Naif”. O dia foi 21 de Março de 1996!
E este foi o primeiro flyer que apareceu do Naif…
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O NOTÍCIAS - 10 de Abril
Em 1965, uma escola britânica proibia o uso das calças de
bombazina iguais às que usavam os Rolling Stones e em 1970, Paul
McCartney, com 27 anos, emitia um comunicado de imprensa
anunciando que os Beatles se iriam separar.
Os Pet Shop Boys estavam no topo da tabela de singles britânica
com o tema 'Heart', o quarto Nº1 da dupla no Reino Unido, decorria
o ano de 1988 e em 1993, os Depeche Mode entravam
directamente para o primeiro lugar da tabela de álbuns americana
com 'Songs Of Faith And Devotion'.
Em 1808, Napoleão, oferece a coroa de Espanha ao seu irmão,
José.
O Titanic deixa o porto de Southampton, Inglaterra, em 1912, com
destino à cidade de Nova Iorque (EUA) e em 1998, dá-se a
assinatura do acordo de Belfast.
Em jeito de curiosidade, hoje comemora-se o Dia da Engenharia.
Cláudia Madeira
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VAMOS LÁ? VAMOS!
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CURTES & CULTOS 3ªs Feiras por Ricardo Tsou
“Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto
Así yo distingo dicha de quebranto
Los dos materiales que forman mi canto
Y el canto de ustedes que es el mismo canto
Y el canto de todos que es mi propio canto.”
Conheci a Mercedes Sosa já tarde, só nos anos 90, mas ainda a tempo de
poder contemplar a sua obra e a sua voz. Fiquei apaixonado desde início.
Nascida em Tucuman no Noroeste da Argentina, a Mercedes é como a
Amália, canta um país. Foi e é a grande figura musical do folclore
argentino e da américa latina em geral, não fosse ela uma fiel defensora
de uma integração geral de toda a américa latina.
“Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz”
Das maiores experiências humanas e musicais que tive a oportunidade e
a felicidade de viver, foi com o Orfeão Universitário do Porto e com a sua
Tuna Universitária. As zambas argentinas sempre fizeram parte do nosso
reportório. E lá fiz amigos para a vida. Com eles tive a oportunidade de
pisar praticamente todos os grandes palcos nacionais, desde os Coliseus
do Porto e Lisboa, Rivoli, Aula Magna, etc. Desde Valença a Faro,
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passando pelas ilhas. Desde Espanha à Tailândia. Mas como memória
enraizada no pensamento nunca irei esquecer a digressão à Argentina e
Brasil em 98. Um mês e meio de uma aventura única.
A Argentina é um país fabuloso. Tem a europeizada Buenos Aires mas
tem também a beleza natural e a riqueza humana do Norte.
Eu estive no Norte da Argentina, em Jujuy, Tucuman, passando por
Córdoba ou Salta. Mesmo depois de uma viagem de 30 horas entre
comboio e camioneta desde Buenos Aires, lá chegamos. E fomos
recebidos como reis. Os nortenhos de lá são como os de cá: têm uma
solidariedade humana à prova de bala e um espírito de equipa que só
tem paralelo nos homens de azul e branco. E o folclore argentino é de
uma riqueza brutal. É frequente ouvir cantar na rua a três vozes. Sai-lhes
naturalmente assim.
E a Mercedes chama a si cantando a riqueza humana desse povo. Do
povo que trabalha duro, do povo que trabalha para comer. Do povo com
amor ao próximo.
“Duerme, duerme, negrito
Que tu mama está en el campo, negrito
Trabajando
Trabajando duramente,
Trabajando e va de luto,
Trabajando e no le pagan,
Trabajando e va tosiendo”
Considero que há três tipos de cantores: os que não sabem cantar, os
que não desafinam e aqueles que nos mostram a alma. E a Mercedes
pertencia sem dúvida ao último grupo.
Em 2009, Mercedes, padecendo do mal de todos os humanos, foi ter com
Deus.
El cielo se enriqueció con usted en ese lado. Descansa en paz Negra…
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Quem não se "partiu a rir" com este Britânico de eleição?
Incrível como, sem abrir a boca, ele "dizia tanto"...
Alison Moyet, ex-vocalista dos "Yazoo"... E o tempo passa!
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PATRICK SWAYZE
Patrick Wayne Swayze nasceu a 18 de Agosto de 1952 (teria agora 60 anos
de idade) Houston, Texas, E.U., e faleceu (cancro) a 14 de Setembro de 2009.
Actor, bailarino, cantor e compositor, começou como bailarino clássico,
interrompendo por problemas recorrentes de lesões originadas na juventude
pelo futebol americano, levando-o a optar por ser actor.
Destacou-se nos filmes "Ghost", "Dirty Dancing", "Point Break" e "Steel Dawn".
O seu último trabalho foi como Charles Barker, um agente do FBI, na
série "The Beast".
A revista People, elegeu-o como o "Homem mais sexy do mundo" em 1991
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INTERVALO 2ªs Feiras por Nuno Oliveira
Espero sinceramente que tenham tido uma excelente Páscoa,
com muitas calorias adicionadas, e acima de tudo repleta de
calor humano.
Mas vamos ao que realmente me traz aqui. Hoje decidi deixar
aqui, o que considero ser uma das mais brilhantes criações do
mundo publicitário. Quando ainda as máquinas de lavar roupa
eram uma miragem para a maioria dos portugueses, a sua
chegada fez deles os melhores aliados das donas de casa.
Aqueles bonecos fantásticos a quem decidiram chamar glutões,
vieram de uma forma decidida poupar milhares de mãos até
então, habituadas a esfregar horas a fio a roupa, na tentativa
de acabar com aquelas nódoas impossíveis,
independentemente do estado meteorológico vigente. Julgo
que com a chegada destes pequenos aliados das nossas mães,
passamos de uma forma decidida a sujar a roupa com muito
mais prazer. A título de exemplo, nós no nosso grupo de
amigos de infância, adorávamos mudar de roupa três vezes ao
dia, cada muda com direito ao duche, e como não poderia
deixar de ser ao famigerado prémio habilmente ministrado pela
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minha mãe, a colher de pau. Muitas vezes coloquei a
interrogação, mas porque raio se zangava tanto a minha mãe,
se os glutões do presto é que faziam o trabalho dela? A
resposta era simples, toda a gente a sabia, mas adorávamos
fingir. E depois os glutões sempre eram uma boa justificação
para voltarmos ás brincadeiras sem limites, onde a roupa óbvio,
era quem mais pagava.
Recordações à parte, estes bonequinhos que só apareciam nos
anúncios e que nunca ninguém os viu, atravessaram décadas a
lavar, e que bem lavavam as roupas mais encardidas, sem que
nunca tenham sido avistados por ninguém. Posso aliás
confidenciar, que um belo dia, a troco do brinde que a
embalagem trazia, perdi meia hora a olhar para a espuma da
bacia emprenhada de presto, na esperança de ver um glutão
que fosse a trabalhar. Enfim… a inocência é parva, mas não
deixa de ser bela.
Para quem a memória não é um predicado, fica aqui em roda
pé um dos anúncios que passaram pelos pequenos ecrãs,
apresentado pelo homem(?) dos sete ofícios.
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DIAS de NAMORO 3ªs, 5ª e Sábados por Kiko
"Ver o Barco"
Lá nos idos 80, na flor da juventude, eram várias as expressões que,
entre "homens", se usavam para identificar o acto de namoriscar
(namorar sem oficialização, vulgo aliança de comprometido).
Recordo-me destas:
- Tirar uns troços
- Dar uns amaços
- Tirar uns beijos
- Trocar uns cuspes
- Dar uns linguados
- Dar umas voltas
- Tirar umas curtes
...e ir "ver o barco".
Sim, leram bem, leram muito bem. Eu disse "ver o barco".
Este ver tem a ver com o naufrágio do navio Japonês "Reijin", na praia
da Madalena (Gaia), a 26 de Abril de 1988, tinha eu 18 anos (Uau!). A
Madalena apareceu nas televisões e jornais de todo o mundo, porque o
barco ficou tombado próximo ao areal, com cerca de 2500 automóveis
"zero quilómetros". Romarias e mais romarias, inclusive de autocarro...
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Mas, vamos ao que me trouxe aqui: as curtições.
Com o "Reijin" encalhado, e durante meses, criou-se a fórmula de engate
perfeita (ou nem por isso!). Em vez de se propor a uma rapariga ir dar
uma volta (com intuitos bem delineados, pelo menos em pensamento),
dizia-se o seguinte:
- Vamos ver o barco?!
Pois. É isso. "Ver o barco" ficou na moda, pelo menos durante um ano. E
muitos foram os que foram "ver o barco", de preferência ao final da
tarde, à noite ou de madrugada, quando já se via muito pouco. Mas isso
também não interessava para nada!
O que contava era ter um pretexto para levar a potencial conquista para
"casa", ou seja para terreno mais propício ao desenrolar da "cena". (por
vezes dava para o torto, e nem as histórias sobre os que tinham ido ao
barco "in person" sacar partes dos "Corolla's" e dos "Scarlet's"
conseguiam travar as saídas apressadas do areal)
Neste contexto, as perguntas que os "homens" mais faziam entre si eram
as seguintes:
- Levaste-a a ver o barco?
- Vais ver o barco?
- Viste o barco?
Que pena não ter mais espaço para escrever. E logo agora que iria entrar
nos pormenores das "idas ao barco", aquelas que geravam apertos nas
calças e trilhares nos cintos, areia nas virilhas e demais pormenores que,
infelizmente, terão que ficar exclusivamente na vossa imaginação. (risos)
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"Slippery when wet" foi um dos álbuns mais vendidos em todo o mundo e
serviu para consolidar o sucesso dos "Bon Jovi", uma banda que, antes
deste disco era quase desconhecida.
Os Bon Jovi foram criados em 1983 em New Jersey, Estados Unidos. Já
venderam mais 130 milhões de álbuns e são das bandas mais lucrativas
de sempre. Foram pioneiros dos "MTV Unplugged".
O líder e vocalista da banda, Jon Bon Jovi (John Francis Bongiovi Jr.),
começou a tocar viola aos sete anos com músicas de Elton John.
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CONTINUAMOS A REVELAR OS DISCOS QUE ESTAVAM EM Nº1
CONTINUAMOS TOCAR OS GRANDES "SLOWS"
CONTINUAMOS RELEMBRAR OBJECTOS E MOMENTOS
QUE NOS MARCARAM AO LONGO DO TEMPO...
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QUINQUILHARIA 4ªs Feiras por Eduardo Carvalho
Depois de um fim-de-semana dedicado à Páscoa e docinho, é altura de
fazermos umas pipocas porque durante esta semana desafio-vos a verem
um filme em cassete de vídeo…
VHS, ainda há aí por casa? Está na garagem? Funciona?
Se sim toca a ligar o aparelho à televisão e recordar velhos tempos.
Fez parte de muitos lares por este mundo fora, milhões de quilómetros
de fita foram fabricados bem como as respectivas cassetes e os aparelhos
Se fizermos uma análise, o VHS teve uma força no mercado incrível.
Quatro décadas de existência e um negócio rentável param muitos.
Falo claro nas marcas que produziram os aparelhos, as empresas que
fabricavam as cassetes, a indústria cinematográfica e os clubes de vídeo
criados pelos quatro cantos deste planeta.
O Sistema de Vídeo Domestico (VHS), criado em 1976 pelos japoneses da
JVC (Japonese Victor Company) rapidamente ultrapassou o uso do
sistema Beta por ser mais económico e versátil.
Uma cassete VHS chegava a ter 9 horas de gravação!
Feita a expansão, os diferentes países também contavam com modelos
específicos devido aos sistemas de transmissão televisivos.
Bastava por exemplo os Estados Unidos trabalharem em NTSC e a Europa
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no sistema PAL.
Este sistema também conheceu ao longo destes anos várias evoluções….
A programação para gravar programas televisivos, as cópias (risos)….
Recordam-se da palavra SHOWVIEW?
Esta tecnologia era fantástica, porque através de códigos de barras ou
inserindo um código numérico no comando do vídeo ele assumia a
gravação desse programa!
Bastava na altura comprar a devida revista com a programação dos
canais que se vendiam em quiosques!
Aparelho de VHS em casa mas é óbvio que faltam os acessórios…
O mercado também é feito para render o “peixe”!
A cassete de limpeza com o frasco de álcool, o rebobinador para não
estragar o vídeo e os cabos RF e posteriormente a tecnologia SCART
(cabo de 21 pinos)
O primeiro modelo da JVC foi o HR-3300 (ver imagem)
O último ainda existe à venda mas para além de ter VHS já conta com
um leitor de DVD.
O chamado sistema COMBO…
Isto assim perde a piada toda.
Relembro-me e com saudades do VHS porque fez parte da minha
juventude.
Tive dois modelos da SONY e um deles foi caríssimo mas era cá uma
máquina!
Noites de sexta-feira eram certinhas! A malta ia alugar uns filmes ao
clube de vídeo mais perto…O RAMBO!
Possuíam milhares de títulos mas é evidente que alugávamos os mais
recentes….
Ainda olhávamos com curiosidade para a prateleira dos maiores de 18
mas era de fugida! (risos)
Foram horas muito bem passadas e de convívio a assistirmos aos filmes
que marcaram a nossa juventude.
Para mim o VHS fará sempre parte da minha vida!
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A PRETO & BRANCO 3ªs Feiras por Francisco Moreira
"Barco do Amor"
Inúmeras foram as horas que passamos em frente à televisão a ver
o "Barco do Amor", aquela série que nasceu na década de 70 nos
Estados Unidos e que se destacou em Portugal (e no resto do
mundo) na década seguinte.
Foram tardes e mais tardes a ver, viver e reviver as peripécias que
aconteciam naqueles cruzeiros de sonho (foi a melhor campanha de
publicidade aos cruzeiros, principalmente numa altura em que não
conhecíamos ninguém que tivesse andado num barco daqueles, fazendo-
nos sonhar com o futuro, concretizando-o agora ou num ano destes).
Em resumo, o "Love Boat" contava as peripécias dentro do "Pacific
Princess" envolvendo os tripulantes mais destacáveis (capitão Merrill
Stubing, a directora Julie McCoy, o barman Isaac Washington, a filha do
capitão Vicky Stubing, o médico Adam Bricker e o comissário de bordo
Burl "Gopher" Smith) e parte dos passageiros (sempre novos, em cada
episódio).
Penso que ala masculina dos telespectadores sonhava (um dia) ser
médico, tamanha era a quantidade de paixões que ele (totó esperto)
"engatava", enquanto a ala feminina, imagino, revia-se na directora do
cruzeiro, uma "senhora" que parecia ter o cupido como aliado.
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Fazendo jus ao título da série, em termos de enredo, destacavam-se os
"casa e separa" seguidos dos finais felizes obrigatórios. E isso deixava-nos
felizes, muito felizes.
Em jeito de curiosidade, há que destacar que, ao contrário do que se
imagina, esta série desenrolou-se em vários barcos, muitos deles ainda no
activo: Pacific Princess, Royal Princess, Stella Solaris, Pearl of Scandinavia e
Royal Viking e no Royal Viking Sky.
No rol de actores famosos que passaram pela série, destacam-se as
participações de Ursula Andress, Michael James Fox, Zsa Zsa Gabor e as
actuações dos Temptations e Village People.
O "Barco do Amor" teve tanto sucesso que acabou por ser reposto,
inclusive 20 e 30 anos depois da sua estreia, primeiro na RTP e depois na
SIC.
Esta comédia romântica por capítulos (sem sequência) está
completamente enraizada na memória de milhões de pessoas, bastando
ouvir a sua não menos famosa banda sonora (genérico) ou citar o seu
nome para que se faça um "click" na saudade... e na vontade de embarcar
no amor, de preferência com um "coktail" na mão e uma paixão
fulminante no sonho.
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O NOTÍCIAS - 11 de Abril
Em 1961, Bob Dylan dava o primeiro concerto ao vivo da sua
carreira ao fazer a primeira parte do concerto de John Lee Hooker,
em Nova Iorque e em 1970, os Beatles, começavam uma corrida de
duas semanas no topo da tabela de singles americana com 'Let It
Be'.
Em 1988, Cher, ganhava um Óscar na categoria de Melhor Actriz
pelo seu papel em "Moonstruck".
Em 1775, dá-se a última execução, por Bruxaria, na Alemanha e em
1899, a Espanha cede Porto Rico aos Estados Unidos.
Em 1966, nasceu a cantora Lisa Stansfield e em 1987 Joss Stone.
Em jeito de curiosidade, hoje assinala-se o Dia do Infectologista e o
Dia Mundial da Doença de Parkinson.
Cláudia Madeira
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ESTA SEMANA INAUGURAMOS OS SARRABISCOS, DESENHOS DE FAMOSOS
DA MÚSICA E DO CINEMA.
TÊM SIDO UM SUCESSO!
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CRAVO & CANELA 4ªs Feiras por Maria Duarte
Fera Ferida - A mais artística das novelas
Uma pequena cidade cujo povo ambicioso vive em busca de ouro,
sendo capaz de tudo para consegui-lo.
Um prefeito e sua família assassinados e amigos assassinados,
graças a essa mesma ambição.
Uma onça à solta, que ameaça a segurança dos habi...tantes da
cidade.
O filho do prefeito, que regressa 15 anos após a chacina da família,
com ideias de vingança.
Uma viúva triste e infeliz, que controla as filhas ao extremo e passa
os dias a ouvir ópera.
Pontos de partida para uma novela de intensa densidade dramática,
certo? Errado. Apesar de todo esse drama, "Fera Ferida" foi uma
das novelas mais engraçadas que a TV Globo produziu para o seu
horário nobre.
Uma trama central dramática e densa era totalmente abafada pelo
alívio cómico garantido por alguns dos melhores actores do Brasil e
pela estranheza de personagens e acontecimentos baseados em
lendas brasileiras. Isso para já não falar no protagonista vingador,
Flamel (Edson Celulari), que se dizia alquimista, capaz de
transformar ossos em ouro.
Recordo-me de cenas assaz estranhas, como a "bela adormecida"
Camila, uma jovem com estranhos poderes, que hibernava, e de
outras carregadas de comédia.
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30
Uma das minhas personagens favoritas era a solteirona "fofoqueira"
Ilka Tibiriçá (Cassia Kiss), cunhada e secretária do noivo prefeito
Demóstenes Maçaranduba (José Wilker), por quem é
constantemente humilhada, sem, no entanto, parecer notar. Ilka
nutria uma paixão recolhida pelo ex-futebolista atrapalhado Ataliba
Timbó (Paulo Gorgulho). Após uma divertida relação de amor/ódio,
os dois acabam por casar. Na noite de núpcias, o entusiasmo é
tanto que provocam um terramoto na cidade!
E as trapalhadas amorosas de Demóstenes? O político corrupto era
amante da caprichosa Rubra Rosa (Susana Vieira), mulher do
ingénuo prefeito Numa Pompílio (Hugo Carvana) e, ao mesmo
tempo, conseguiu manter um caso com uma ex-actriz porno.
Por outro lado, tínhamos também o poderoso e terrível Major
Bentes (Lima Duarte), incapaz de olhar a meios para atingir os seus
fins.
Foi justamente um vídeo do Major Bentes que eu escolhi para hoje:
o ambicioso Major, invadira, à socapa, a casa de Flamel, tentando
descobrir o segredo da transformação de ossos em ouro.
Acidentalmente, deixou que um frasco com um líquido malcheiroso
caísse sobre a sua careca e se entranhasse na mesma. Ao
aperceber-se da invasão, Flamel faz correr o boato de que o líquido,
além de malcheiroso, é também mortal.
Vejamos a reacção de Major Bentes à notícia, que lhe é dada por
Demóstenes.
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LUSITANA PAIXÃO 4ªs Feiras por Hélder Ferrão
“Ena Pá!”
Viajo até 1996, altura em que me mudei de mochila e cadernos para uma
escola profissional no centro do Porto. Esta era uma escola diferente a
vários níveis, e sendo eu o seu mais recente aluno do curso de Técnico de
Comunicação, tinha, entre outras coisas, direito a algumas regalias em termos
de acesso a equipamentos de Comunicação disponíveis nas instalações. Uma
dessas regalias era o acesso á Radio da escola; Uma sala munida de
“aparelhómetros” destinados ao efeito e que metia inveja a muitas outras salas
similares. Na altura estava nas minhas “sete quintas”, pois que mundo era
aquele onde alunos podiam aceder a tecnologia de “ponta”, e tinham
autorização para falar para um auditório de 600 alunos através de um estúdio
dentro da sua própria escola? Que honra! Que espetáculo!… Equipada com
colunas de som dispersas por todos os corredores dos 3 pisos do edifício, esta
radio, que funcionava por turnos de equipas de alunos de Comunicação
“fornecia”, estritamente nos intervalos das aulas, música, passatempos,
notícias, (…) aos alunos e professores que estivessem na disposição de escutar…
Nesta minha primeira visita acompanhada às suas instalações, o meu “guia”, um
colega do 2º ano de curso, de forma a demonstrar o poder da tecnologia
envolvida na rádio, pôs um CD a rolar apenas para o interior do estúdio ouvir.
Ora, “penteadinho e certinho” como eu era, nada me podia ter preparado para
o choque que levei dessa primeira vez que pus os ouvidos na música daqueles
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senhores que tocavam a altos berros! Hoje digo-vos… Ainda bem que eramos
apenas nós a ouvir aqueles impropérios, valha-me minha Nossa Senhora!
Cruzes! Mas que raio era aquilo? Que linguagem era aquela? Quem teria tido
coragem de gravar em disco música tão impropria ao consumo dos jovens?
“Tenho um grande bacama… (censurado), vai da Terra até Marte”?! “Tenho
uma grande pili… (censurado), vai da Costa até á Linha”?! Meu Deus… o mundo
estava definitivamente perdido, e olhem… não tenho problemas em confessar-
vos que depois daquele episódio de audição musical completamente
degradante, precisei de uma data de tempo, (provavelmente um bom par de
horas!) para aprender a apreciar e adorar a música dos Ena Pá 2000! Só me
faltou mesmo vestir uma T-shirt da banda! Mas foi Sol de pouca dura. A “febre”
logo me passou, pois as Ladys não achavam muita piada aos rapazes que
apreciavam “aquilo” e, para ser sincero, eu não apreciava mesmo. Queria
mesmo era integrar-me, ser aceite como “fixe”. Coisas da juventude! Enfim….
Esta banda na Foz do Arelho nascida ao fim dos anos 80, e que marcou esta
minha nova fase de vida adolescente, sempre me deu a sensação que tocava
com um “instrumento” a menos. Eles “batiam” mesmo mal, mas tinham um
grande público do seu lado! Na altura não havia ninguém com quem os
comparar, mas nos dias de hoje, e olhando para os conteúdos pornográficos e
brejeiros das suas letras, estas fazem lembrar um “Jaimão” um pouco mais
requintado, um pouco mais “contido”, mas nem por isso menos ofensivo para
os ouvidos mais “frágeis” de alguns. Em pleno ano de 2012, e sem nada de novo
para mostrar, há hoje quem os adore, e, depois de tantos anos de “pimenta na
língua”, o certo é que os Ena Pá 2000 andam ainda por aí escondidos num
“segundo” plano musical a atuar “onde calha”, mas digo-vos…. Se porventura
eles tivessem que aparecer de novo para o “mundo”, acredito que o fariam, de
certeza, sem qualquer vergonha na cara…
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O NOTÍCIAS - 12 de Abril
Imaginem que em 1966, Tom Jones era submetido a uma operação
às amígdalas e especulava-se que teria aproveitado para fazer uma
cirurgia estética ao nariz.
Pela segunda vez na sua carreira, David Bowie anunciava que ia
deixar a música, decorria o ano de 1975 e em 1978, Aretha Franklin
dava o nó com o actor Glynn Turman.
Em 1990, o centro astronómico Union's Minor Planet anunciava que
os asteróides 4147 - 4150, seriam batizados com o nome dos quatro
elementos dos Beatles: Lennon, McCartney, Harrison e Starr.
Em 1663, Galileu é condenado pela Inquisição, por heresia e em
1861, tem início a Guerra civil dos Estados Unidos.
Em 1961, o cosmonauta soviético, Yuri Gagarin, torna-se o primeiro
homem no espaço e em 1992 é a abertura da Disneyland Resort
Paris.
Em jeito de curiosidade, hoje, celebra-se o Dia do cosmonauta e Dia
Internacional do Voo do Homem ao Espaço, em homenagem à ida
do primeiro homem ao espaço.
Cláudia Madeira
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JÁ TEMOS O "CHÁ DAS CINCO", PARA QUE NÃO VOS FALTEM
CALORIAS... CHEIAS DE SABOR E SAUDADE!
FARTÁMO-NOS DE FAZER PERGUNTAS
...E CHEGAMOS ÀS SEGUINTES CONCLUSÕES.
> Muitos se apaixonaram por professores do secundário mas a maioria diz que não.
> Matemática foi a disciplina que mais Jackpotianos "lixou" no secundário.
> O melhor cantor da década de 80 foi Freddy Mercury.
> O primeiro beijo na boca foi dado pela maioria aos 6 ou aos 10 anos.
> A canção que mais fez chorar na década de 80 foi "Still loving you".
> A maior parte sonhava ser Piloto de Fórmula 1 quando fosse grande.
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LACA & BRILHANTINA 5ªs Feiras por Susana Lapa
Conhecem o Marti Pellow? Em calhando, pelo nome poucas e poucos lá
chegam, mas se vos falar daquela carinha laroca que dava vida ao "Angel
Eyes", já todas sabem quem é, não? Quer dizer, olhando agora para ele,
e com a música a servir de pano de fundo para esta minha apressada
inspiração matinal, não percebo que raio via eu nele. Mas que eu babava,
ai se babava.... aquele sorriso maroto, aquele cabelo espetado e aquela
cara de menino travesso, faziam-me correr para a televisão sempre que
dava o Countdown, na esperança de ver um vídeo dos "Humidos,
Humidos, Humidos". Ai homenzinho, davas-me cá uma "Temptation"....
quando olhavas para mim (sim, que eu estava convencida que era para
mim que cantavas) e dizias "Show me one more sign, Give me one more
time, Cos you give me, you give me, You gimme, gimme, gimme
temptation" eu bem ta dava, mas tu nunca aparecias. Mais sinais, ó
fofinho, só se me atirasse para cima de ti ou te mandasse com um sinal
de trânsito!!!! Mais tarde, trocaste-me por uma tal de Julia, que te partiu
o coração, (tudo nesta vida se paga, filho!), mas recuperaste depressa e
uns tempos depois já andavas a cantar o "Love is all around", mais uma
vez sem ser para mim. Ó infelicidade, ó martírio.... o que vale as minhas
paixões musicólicas eram fugazes!! Tropecei agora mesmo num video
que não conhecia, já perdeste o ar de menino, estás mais Homem, tiraste
aquele rabo de cavalo que te ficava horrivelmente mal e estás mais
charmoso que nunca! Estás a dizer que queres ficar perto de mim, será
desta????
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CONTINUAMOS A MARCAR PRESENÇA NO RELVADO APRESENTANDO
EXCERTOS DOS MELHORES CONCERTOS DADOS POR GRANDES
MÚSICOS UM POUCO POR TODO O MUNDO.
CONTINUAMOS A FAZER QUESTÃO DE TRAZER IMAGENS QUE
FALAM POR SI E QUE NOS TRAZEM MOMENTOS QUE NOS FIZERAM
FELIZES.
E ANUNCIAMOS CONCERTOS QUE NOS FARÃO RECORDAR...
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A COR DOS TROCOS 5ªs Feiras por Maurício Pinheiro
Na semana passada falei-vos do meu primeiro emprego, na EFACEC
(ainda vou pedir comissão por tanta publicidade…).
Não, não vou maçar-vos com coisas de trabalho, que disso estamos
todos fartos.
Vou antes falar-vos de companheirismo à moda antiga. Mas calma
que ainda não é já.
Como vos disse, comecei a trabalhar aos 16 anos.
Poucos anos depois, como “não me deixaram” ir à tropa e já que
estava encontrada a mulher da minha vida, resolvi casar. Com
Comunhão de Bens e tudo. Tinha 20 anos.
Tudo de arromba!
Casamento na “Catedral” - Escola primária onde, ao Domingo,
tínhamos Missa e Catequese;
Boda na Quinta “Garagem do Sogro” - estreita mas comprida o
suficiente para uns tantos comensais;
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Tacho preparado, com muito amor e carinho, por familiares e
amigas;
Família e muitos amigos;
E festa, muita festa que a Felicidade é sempre em frente. Ainda
hoje, digo eu, dizemos nós.
Mas vamos ao companheirismo, antes que esqueça.
Naquele tempo era habitual, quando alguém se casava, que os
colegas fizessem uma colecta entre si, sendo o produto dessa
colecta a prenda de todos para o colega casadoiro.
Pois bem, comigo não foi diferente. Os meus colegas (saudades)
apelaram às suas poupanças e juntaram 5.580 Escudos, que me
entregaram como prenda colectiva.
27,80 Euros??? - dirão vocês - que forretas!
Mas se eu disser que, naquela altura (finais de 1980), ganhava
11.100 Escudos, a coisa fica bem diferente, não é?
E que aquele dinheiro ajudou a pagar metade (não me lembro qual)
do meu fato de casamento…
Não sei se este tipo de iniciativa se mantém, nesta ou naquela
empresa.
Sei é que, desta forma, me ajudaram (e eu a outros, claro) a
“começar o caminho”. E isso é bonito.
E hoje, que prenda de casamento poderíamos dar com 27,80 Euros?
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QUEREMOS MUITO!
Sim, queremos MUITO que
todos os que estão connosco
no JACKPOT
contem as suas vivências
e nos mostrem
imagens do seu tempo,
o tempo que é o mesmo
"do nosso tempo".
O Jackpot terá muito mais piada e interesse se contar com TODOS!
QUEREMOS MUITO!
E por isso vamos PUBLICAR crónicas de quem nos lê e... atura.
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APRECIAMOS RECORDAR AQUELES QUE, DE ALGUMA FORMA,
FIZERAM PARTE DO NOSSO PASSADO E QUE, MESMO TANTOS
ANOS DEPOIS, AO LEMBRARMO-NOS DELES, SENTIMOS QUE
CONTINUAM A FAZER PARTE DA NOSSA HISTÓRIA, DAS NOSSAS
HISTÓRIAS.
Sean Penn / Eminem / Madonna
QUANTAS SAUDADES NOS DEIXOU... CHANQUETE?
QUANTAS COISAS APRENDEMOS COM O "VERÃO AZUL"?
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DIAS de NAMORO 3ªS, 5ªs e Sábados por Kiko
"Bolacha Maria"
Numa altura em que os supermercados eram um espaço comercial
demasiado evoluído e algo distante, dávamos "corda aos sapatos" e
íamos às lojas. No meu caso, na Madalena, a que eu e toda a
redondeza usávamos era a "Loja do Sr. Eduardo". (nunca vi um único
reclamo naquele rés-do-chão que a pudesse identificar com outro
nome)
Era ali, naquela década de 70, que, mais ou menos a meio da Avenida
Gomes Júnior ( na altura, com dois sentidos e ainda com lugar para
estacionar - o que gerava vários "para trás" e "para a frente", mesmo
com um fluxo automóvel diminuto) que estava situada a loja onde a
minha mãe (Dª Ilda) comprava tudo o que dizia respeito a mercearia,
antes de ter nascido o "Continente" (a abertura teve raios laser e
romarias de vários pontos da cidade de Gaia e do Porto).
Das batatas ao azeite, da farinha ao garrafão de vinho, passando pelas
hortaliças (quando não compradas na camioneta que fazia
concorrência) e pela botija de gás, aquele espaço, sem corredores e
com um único balcão com pedra mármore, era um manancial de
ofertas... Mas sem descontos, sem cartões, sem promoções, sem
cheques, sem dinheiro... Mas com crédito... no "livro".
O "livro", na verdade, era mesmo um livro (preto com linhas azuis)
onde o Sr. Eduardo e a esposa (não me lembro do nome da Senhora)
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apontavam tudo aquilo que os fregueses levavam. Ou seja: comprava-
se o que se queria e eles apontavam a despesa no "livro".
Ao final de cada mês, quando chegava a "féria" (ordenado), lá se iam
saldar as contas, virando mais uma página no "livro", ao ritmo de cada
mês, ao ritmo de cada "féria".
Eu, na altura, numa ama, a Dª Joaquina, tinha autorização para ir à
loja do Sr. Eduardo comprar algumas coisas (que ficavam no "Livro" da
minha mãe). E recordo-me que o que mais comprava era a "Bolacha
Maria", mas da torrada, a minha preferida. (que bem que sabiam
quando embebidas em "Mokambo" ou empasteladas de "Planta" ou
"Tulicreme"!)
Não me consigo recordar de outras marcas de bolacha, além dos
"Sortidos" que, geralmente, apareciam na altura do Natal, como parte
de um qualquer cabaz ou embrulhado como prenda.
Dia sim, dia sim, ao final da tarde, lá ia eu à loja.
- Sr. Eduardo, queria um pacote de "Bolacha Maria", da torrada!
- Cá está, rapaz.
- Olhe, é para apontar no livro da minha mãe, está bem?!
- Não te preocupes. Que te saibam bem.
E sabiam, ou melhor, sabiam mesmo muito bem, principalmente
quanto as embebia num quente "Mokambo" e as deixava desfazerem-
se na minha boca. (só não escrevo "que delícia" para que não
comecem a cantar com sotaque Brasileiro... )
Ah! Lembrei-me agora que não eram raras as vezes em que a minha
mãe me pedia para ir à loja do Sr. Eduardo comprar qualquer coisa
para mim e trazer também "Serena" para a minha irmã. Muitas voltas
dei aos pacotes de "Serena", mas nunca entendi para o que aquilo
servia. Modernices de raparigas novas, pensei!
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PLATINA 5ªs Feiras por José Gonçalves
Ah, 1982... ano de todos (ou quase...) os acontecimentos, dos meus 18
anos, essa idade mítica a que tanto ansiamos chegar e a que não menos
gostaríamos de regressar... o ano em que passeava pelo Rodrigues de
Freitas a magreza arduamente conquistada no Verão anterior, o ano em
que entrei na faculdade e em que pela primeira vez assistiria a uma aula
em Coimbra, o ano em que comecei a trabalhar... e mais “coisas”, mas
foi de discos que me comprometi a falar-vos nestas linhas...
Foi com “The Concerts in China” que conheci a música de JEAN-MICHEL
JARRE, esse intrépido (?) gaulês que, no ano anterior “invadira” a China
comunista com a sua parafernália electrónica, para os memoráveis
concertos que originaram o álbum que hoje vos trago.
Não me é fácil falar-vos de música puramente instrumental, de que nem
sou um consumidor ávido... falta-lhe a palavra que tantas vezes a enche
de significância, falta-lhe esse sublime instrumento humano que tantas
outras a torna mais única ainda, mas “The Concerts in China” é daqueles
álbuns que, como hoje se diz, faz parte do meu “imaginário”.
Acresce, em contrapartida, a vantagem de cada um poder imaginar as
palavras que as complementem e preencher as sonoridades com as suas
próprias percepções, sendo que hoje vos convido a conhecer as minhas.
Num disco que começa por me atrair logo pelo grafismo duma capa
simples, mas que me trazia à memória, sem que saiba bem porquê, umas
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estatuetas de dragões chineses da minha mãe de que eu tinha um pavor
inexplicável em miúdo, (deve haver aqui uma espécie de “atracção pelo
abismo”...), a minha primeira descoberta foi “Magnetic Fields II”, que me
recordo de ouvir amiúde na rádio, pleno de velocidade e urgência, com
uma percussão electrónica extraordinária e os omnipresentes
sintetizadores a produzirem sons completamente diferentes de tudo o
que ouvira antes.
A apresentação de “The Overture” convocava-me uma imensa plateia de
chinesinhos (hoje sei que não são tão baixinhos quanto isso, mas é
também assim que o tal “imaginário” se constrói...), vestidos à MAO, em
fileiras de parada militar, decerto embasbacados, na ignorância forçada
da Revolução Cultural, com a miríade de sons com que JARRE, por mim
imaginado no centro de um círculo de bizarros instrumentos, os ia
brindando, e que organizada e reverentemente aplaudiam no final.
Para além das constantes aliterações musicais de “Arpegiator”,
entrecortadas pelos exóticos “ventos” electrónicos que hão-de, mais
explícitamente, regressar em “Equinoxe IV”, com os seus “órgãos”
sintéticos, fascina-me o diálogo estabelecido entre instrumentos chineses
tradicionais e os sons “espaciais” em “Fishing Junks at Sunset”, que – em
tons de cliché, reconheço-o... – me “fala” de camponeses de chapéus
redondos em imensos arrozais, para depois evocar os teatros de sombras
ou o genérico de uma qualquer série de ‘kung-fu’.
Encontro momentos particularmente altos em “Band in the Rain”, onde,
no meio da tempestade, a “instrumentália” convoca uma ambiência de...
danças de salão, definitivamente concretizada na doçura exótica de “The
Last Rumba” (que apenas peca por ser curtinha...), no “comboio” musical
que apropriadamente me é trazido por “Orient Express” (pese embora o
anúncio inicial da hospedeira de bordo), no cariz estranhamente orgânico
de “Magnetic Fields IV”, no som algo fantasmagórico da “Laser Harp” e,
claro, no extraordinário “Souvenir of China”, que, de permeio a uma peça
musical que, por vezes, me lembra o “Adagio” de ALBINONI, consegue
fazer do obturador da máquina fotográfica um... instrumento musical!
Não sei bem se, como previu NAPOLEÃO, a China já despertou (terá
começado, pelo menos...), mas não quis deixar de vos “acordar” para a
música que, em tempos, lá levámos...
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O NOTÍCIAS - 13 de Abril
Em 1971, os Rolling Stones editavam o disco 'Brown Sugar' - o
primeiro lançado pela sua própria editora, a Rolling Stones Records
e em 1980, depois de 3883 actuações em Nova Iorque, e de ter
facturado cerca de 8 milhões de dólares, o musical 'Grease' saía dos
palcos.
Em 1993, era declarado o 'Dia Aerosmith' em Massachusetts, pelo
governador William Weld.
Em 1970, explode o tanque de oxigênio da Apollo 13 e em 1987,
Portugal e China assinam a "Declaração Conjunta Sino-Portuguesa
sobre a Questão de Macau", um acordo sobre a devolução de Macau
em 1999 à República Popular da China.
Em jeito de curiosidade, hoje comemora-se o Dia Internacional do
Beijo (boa sugestão para todos os dias)!!! No Brasil, hoje o celebra-
se o Dia dos Jovens!
Cláudia Madeira
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RECORDAMOS BANDAS QUE DERAM, E MUITO, NAS VISTAS.
SIGUE SIGUE SPUTNICK E DEPECHE MODE SÃO EXEMPLOS DO "8 E 80".
ENQUANTO OS PRIMEIROS CONTINUAM A DAR CONCERTOS PARA SALAS
PEQUENAS E A QUASE NÃO VENDER DISCOS, OS SEGUNDOS CONTINUAM
A CRESCER EM NÚMERO DE FÃS E SÃO CONSIDERADOS UMA DAS
MELHORES BANDAS DE SEMPRE.
MAS TAMBÉM VAMOS AO PASSADO MAIS PASSADO,...
E COM PRAZER!
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MAIORES de 18 6ºs Feiras por Liliana Amaral
Olá a todos! A crónica desta semana começa com uma pergunta...
Como é que estamos ao nível das superstições? Muito, pouco
supersticiosos?
Eu confesso que não consigo ver um chinelo virado ao contrário e sou
adepta de bater na madeira 3 vezes, sempre que necessário. A minha
Querida e saudosa Avó Laura dizia que não era bom ter gavetas abertas...
Mas há imensas mais, como por exemplo passar por baixo de escadas,
gatos pretos, 13 á mesa, partir um espelho, etc...
A título de curiosidade fiquem sabendo que há muitas lendas e mitos
sobre a famosa sexta feira 13, fiquem com duas delas:
- Na primeira , conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram
convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser
convidado e originou desacatos que terminaram com a morte de Balder, o
favorito dos deuses. Daí nasceu a crença de que convidar 13 pessoas para
um jantar acabaria em desgraça.
- Numa outra história, a Deusa do Amor e da Beleza era Friga. Quando as
tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi
transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a reunir-se todas as
sextas com o Demónio e outras 11 bruxas.
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Os 13 juntos rogavam pragas aos humanos.
Hoje tenham medo, tenham muito medo... Hoje é...
Sexta Feira 13 – 1980
Sexta Feira, 13 de Junho de 1958, 2 instrutores de Camp Crystal Lake são
assassinados e o Campo acaba por encerrar devido á tragédia e ao facto
de não se encontrar qualquer pista que leve ao assassino.
20 anos mais tarde o Campo reabre e um grupo de novos Instrutores
começam a preparação para mais um Verão. Infelizmente, alguém não
está satisfeito com a reabertura do Campo e o Instrutor Chefe aparece
morto também! A partir daí, vários corpos começam a aparecer e a
conclusão é que ninguém está a salvo.
“Sexta-Feira 13” foi produzido e dirigido por Sean S. Cunningham, que
trabalhou anteriormente com o director Wes Craven no filme “Aniversário
Macabro”. Cunningham, inspirado no Halloween de John Carpenter e em
filmes de Mario Bava, queria que “Sexta-Feira 13” fosse chocante,
visualmente deslumbrante, e nos fizesse saltar da cadeira.
Inicialmente intitulado de "Longa Noite no Acampamento Sangrento" teve
um orçamento muito curto, avaliado em 500 mil dólares mas acabou por
lucrar 39.754.601 dólares pelo sucesso que teve em todo o mundo.
Actores como Kevin Bacon e Donald Sutherland fazem parte do elenco e
não esteve nomeado para qualquer prémio importante da indústria
cinematográfica.
A parte 2 seria lançada em 1981 e ainda existiu mais um “Sexta Feira 13”
em 2009.
Na capa do DVD lia-se a seguinte mensagem: "They were warned. They
were doomed. And on friday the 13th, nothing will save them.” traduzindo
"Eles foram avisados. Eles estavam condenados. E na Sexta-Feira 13, nada
os salvará.”
Não estão assustados o suficiente? Então...
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EI, QUE XUNGA! 6ªs Feiras por Elisabete Soares
“Meu Deus, Minha nossa Senhora!”
Não há nada melhor do que provocar gargalhadas nos outros, mais
ainda em tempos que puxam às “trombas”…
Hoje, por imposição da dona da crónica, fui sorteado para escolher
o vídeo mais “xunga” que me viesse à memória, sem esquecer de
que teria que estar obrigatoriamente enquadrado na época que
tratamos por estas bandas…
Sim, como já perceberam, escolhi o “Woodpeckers from space” dos
“Video Kids”, como já perceberam.
O que dizer sobre ele? Pouco, muito pouco… Mas poderia dizer-se
muito, acreditem.
Surgiu em 1984, chegou a Nº1 em vários Países (acreditem ou não)
e foi um dos maiores sucessos desse ano, o qual, só para nos
chatear, entre pérolas, decidiu “resvalar” com este trabalho de
qualidade duvidosa. Enfim!
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Primeira pergunta:
- Dançaste isto? E como é que se dançava?
Segunda pergunta:
- Qual a voz mais irritante, a da “corista”, do vocalista ou a que
imita o “Pássaro E.T.”?
Bem, para que não se sintam vazios em termos de informação,
registem que o criador deste “mega-hit” (produtor musical Peter
Slaghuis) era Holandês, conseguiu editar um outro álbum além
deste e, infelizmente, morreu de acidente de viação em 1991.
Confesso que me apetece comentar os extraordinários (ao
contrário) pormenores do teledisco, mas como não há mais espaço
para descrever as sensações que ele provocava e ainda provoca
(nunca imaginei voltar a cruzar-me com ele!), fica para uma
próxima, ou talvez não.
Francisco Moreira
• Elisabete Soares, é um perigo deixares esta crónica nas minhas
mãos…
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PLAY 6ªs Feiras por Paulo Terrão
“Quando cantar em Inglês parecia um crime”
Bom dia, ou Good Morning!
O ontem, o hoje e o amanhã e a musica como linguagem universal, sob a forma de
qualquer idioma…mas como foi difícil tornar isso uma coisa normal no nosso País!
Ou a forma lenta e atrasada como a mentalidade dos Portugueses teimava em
aproximar-se dos outros Países, que ousavam ser ousados…Bom dia crise TOTAL,
será que não surgiste como consequência desta maneira de ser tão nossa???
Em 1986 é lançado o álbum “My Desire”.Inesperadamente um jovem de cabelo
comprido lançava-se no mercado musical Português com um álbum de covers
totalmente cantado em Inglês, e com uma banda que se chamava GO GRAAL
BLUES BAND…
Recordo-me perfeitamente da hecatombe de criticas que surgiam na altura. Como
era possível alguém renegar a nossa língua e cantar “como os estrangeiros”?
Parecia mal, soava mal e não encaixava lá muito bem no “NOSSO” bairrismo,
provincianismo e talvez ainda uma marca dessa frase tão errada
“ORGULHOSAMENTE SÓS”, que vinha do antigo regime…
Esses que eram tantos e que tão orgulhosamente certos dessa ideia não
imaginariam decerto que muitos anos mais tarde os cantores que iriam idolatrar e
ouvir começavam também a sua carreira a cantar…”como os outros”…
Rui Veloso…Blues, claro. Ops, cantava em Inglês!
Pedro Abrunhosa…Jazz, claro. Ops, cantava em Inglês!
Adelaide Ferreira…rock, claro. Ops, cantava em Inglês!
E depois um menino chamado Paulo Gonzo, que enfrentando o risco terrível de ser
musicalmente crucificado, resolveu “entregar-se à justiça” e confessar
publicamente o crime…Um álbum totalmente cheio de crimes musicais escritos na
língua estranha que os outros cantavam….
Poderia referir tantos, tantos exemplos, mas não posso continuar a cometer o
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crime de me estender tanto quando escrevo, eheh! E até quase nem uso termos
que “os outros lá de fora usam”!!!!Escrevo em Português (DESTA JÁ ME SAFEI!)
Então o menino Paulo (Gonzo) respondeu com clareza à pergunta que todos
faziam, com o tema que ilustra o que escrevo hoje, e que marcou o seu crime de
1986…
-“Então os outros invadem-nos com musicas estrangeiras e o menino faz o quê?
Pode-se explicar?”
-“SO DO I”
A few years later…veredicto final: ABSOLVIDO!
Deixo-vos então com o tema que marcou esse pequeno crime, um tema que é
precisamente daqueles que podemos estar 40 anos sem escutar, mas que
imediatamente é reconhecido com os primeiros acordes, mesmo por aqueles que
antes não o queriam ouvir (os outros costumam estranhamente dizer LISTEN)…Fiz
o trocadilho de propósito…LISTEN quer dizer PRESTAR ATENÇÃO, e antes era
precisamente isso que acontecia com muitos de nós!
E hoje prestamos atenção à AUREA, aos BLIND ZERO,DAVID FONSECA, entre
tantos…
E hoje prestamos atenção aos concursos musicais e a todos os castings de futuras
vozes de Portugal…(curioso, utilizei a língua dos outros….disse CASTING,
desculpem-me…)e a grande maioria escolhe um tema com a estranha língua dos
outros lá de fora!
E não é que o Rui Reininho se atreve a cantar “Pasion”, do Rodrigo Leão…em
Espanhol???
E a Carminho vai cantar em Português num álbum de um rapaz Espanhol que
também se chama Paulo???(Perdão…eles dizem PABLO!)
Delicioso crime que cometeste, Paulo Gonzo, porque este tema ficou sempre nas
nossas recordações!
Deliciosa ousadia, Paulo Gonzo, porque não te importaste com o que diriam…
E hoje és um dos mais conhecidos, vê lá tu que até te podes juntar a outros
meninos que se chamem Rui V, Pedro A., Adelaide F., e fazerem um álbum com
uma linguagem estranha!
Mas a culpa não pode ser apenas nossa! Os outros, os de lá de fora que cantam
essas coisas, por vezes vêm cá buscar-nos para cantar com eles a língua deles.
Mas que grandes criminosos….Ronan Keating rapta Rita guerra, Sting rapta Mariza,
Pablo Alboran rapta Carminho????
Sabem que mais???Fazem eles muito bem, e fez muito bem o Paulo Gonzo!
Cantam em Inglês? So do i!
Ousam? So do i !
Um bom fim de semana para todos, tentem sorrir. E se me perguntarem: “E tu,
Paulo?”
Respondo claramente: “SO DO I !!!”
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BOLA DE ESPELHOS 6ªs Feiras por DJ Nuno Costa
Hoje aqui no Jackpot falar de um dj e produtor Chamado Robert Concina,
mas que todas as pessoas o conhecem como Dj Robert Miles.
Nascido na Suíça, mas foi de pequeno que juntamente com a família para
Itália. Foi com a música que o impulsionou para o sucesso em capitais de música
de todo o mundo. A sua paixão pela música foi descoberta ainda muito novo e
começou a tocar pela primeira vez através de um piano familiar e de um gira-
discos. Abandonou os estudos e uma carreira promissora em engenharia
electrónica aos 17 anos para se dedicar à música, daí com os seus conhecimento
de electrónica criou uma radio pirata e foi quando se estreou como dj.
Em 1994 é quando começa a história de Robert Miles para o mundo em geral
com o tema 'Children' que foi produzido num estúdio 4m x 4m construído
insonorizado uma garagem não muito longe da casa da sua família.
Depois de tropeçar varias vezes na sua carreira, foi com o tema 'Children' que
iniciou o seu dj set numa discoteca. Abriu a pista com este grande êxito dos
anos 90 esperando assim o Feedback das pessoas que estavam ali para ver e
ouvir Robert Miles.
No Reino Unido as Rádios recusaram-se a tocar o êxito por ser um tema de
dança instrumental. Só em 1996 é que a pressão dos grandes clubes no Reino
Unido tornou-se forte. Então com a cedência das principais rádios 'Children'
chegou topo: atingiu o nº 1 em 18 países, vendendo 5 milhões de cópias no
mundo todo.
Como já se esperava 'Children' foi adquirida pela editora BMG e foi quando o
nosso dj foi então para o seu pequeno estúdio acabar o seu trabalho: o álbum
"Dreamland" que também inclui os singles "One and One" e "Fable" que
também tiveram enorme sucesso.
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O "GIRA-DISCOS" DO JACKPOT NUNCA PÁRA!
E NÃO PÁRA NUNCA!
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DIA INTERNACIONAL DO BEIJO Por Francisco Moreira
"Amanhem-se!"
Numa época em que, aparentemente, o beijo também já tem outro
sabor, como tantas das outras coisas, sejam elas gestos, pensamentos ou
objectos, há que aproveitar a "celebração" para sublinhar que, seja o beijo
de que tipo for, deve ser partilhado de forma não virtual (mesmo que este
"recado" seja dado virtualmente) e o maior número de vezes possível, embora
com moderação.
Do beijo de paixão ao beijo de amor, passando pelo beijo de carinho e pelo
beijo de saudação, todos são importantes, inclusive aqueles que ficaram com o
"travo" do adeus... (a razão da escolha deste tema)
Por isso, e porque noutras décadas, estou em crer, beijava-se mais e "melhor"
(subentenda-se com mais "sabor"), não poderíamos deixar passar o dia sem
informar o seguinte:
- Todos os que leram este texto devem ver o vídeo (imaginem uma boysband ou
girlsband) e passam a dispor de um crédito de 5 beijos a serem usados na
próxima hora. Ou seja, podem usá-los em quem quiserem, alegando que têm o
aval do Jackpot.
(mandem-nos falarem connosco, mas em papel timbrado de 25 linhas)
Que tal, esta idiotice foi um bom pretexto para darem mais beijos?!
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E PORQUE SABEMOS QUE HÁ IMAGENS QUE AGRADAM MAIS,
FAZEMOS QUESTÃO DE TAMBÉM LHES DAR ALGUM DESTAQUE...
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HEIDI Sábados por Alexandra Borges
Ai Calimero… Calimero…
Se tu soubesses o que andam por ai a dizer então é que dizias “abusam
porque eu sou pequenino” e “isto é uma grande injustiça”…
Tens toda a razão é mesmo uma injustiça, é assim que começam os
boatos ninguém sabe de onde aparecem nem como mas basta algures
alguém dizer:
- “O Calimero, aquele pintainho pequenino preto que anda sempre com
um bocado de casca na cabeça? Tem ar de inocente mas é um grande
maluco… Esse anda metido com a Abelha Maia”
Depois passa de boca em boca em modo de melodia e hoje a maior parte
das pessoas só se lembra dessa versão para maiores de 18 anos e já não
se lembram da verdadeira versão nem de onde apareceste.
Mas eu não vou em “más-línguas” e venho aqui acabar com essa grande
injustiça porque afinal como se sentiria a tua amada Priscila ao saber que
afinal tu e a Abelha Maia andavam no “coisa e tal e tal e coisa”? De
certeza que não ia gostar e o teu maior rival, o outro, o pato Piero,
aproveitava-se logo dos boatos.
Bem, mas a minha cronica é para menores de 18 ou melhor quando
tínhamos menos de 18 e foi nessa altura que o Calimero se cruzou com a
maioria de nós (acho eu) pelo menos na versão original a outra a versão
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a das “más-línguas” veio muito depois. (gargalhadas)
Quando eramos pequenos tudo parecia mais fácil o mundo era um
mistério pronto a ser desvendado e havia uma esperança incrível no
amanhã, sentimo-nos super-heróis e nada era impossível, não haviam
“problemas” mas se houvesse tinham sempre solução e mesmo que na
altura não se víssemos lá muito bem qual não nos chateávamos muito
com isso a tudo acabaria por se resolver.
Infelizmente essa sensação, muita dessa esperança, força e sentimentos
foram se perdendo no processo de crescimento, claro que há excepções
como tudo na vida e felizes daqueles que conseguiram manter esse
espirito com o crescimento.
Muitas vezes os medos e receios do amanhã impedem nos de lutar no
hoje, como era bom quando eramos crianças tão inconscientes e ao
mesmo tempo conscientes que o mundo era uma aventura para ser
vivida ao máximo.
Foi pelas mãos dos italianos Nino e Toni Pagot que o Calimero nasceu um
pintainho simpático mas muito infeliz. A sua criação inicial foi para um
anúncio de sabão “Avia Bucato” após sucesso que teve foi produzido em
desenho animado entre 1971 e 1973.
O Calimero chegou a Portugal pela RTP nos anos 70 dobrado em Inglês
com legendas em português e nos anos 80 passa a produção japonesa
em italiano com legendas em Português só nos anos 90 é que temos o
Calimero finalmente dobrado em português.
Para quem não conhece deixo vos com o anuncio publicitário com que
Calimero nasceu na versão original em italiano.
Tenham um excelente sábado até para a semana e é uma injustiça não
se sentirem felizes.
P.S.: Após uma aprofundada e longa investigação informo que o Calimero
não andou com a Abelha Maia, isso são boatos. Ah! e o Coelhinho da
pascoa é um mito também não anda metido com nenhuma galinha para
dar ovos (gargalhadas).
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NÃO ESQUECEMOS DE AVIVAR A MEMÓRIA APRESENTANDO A IMAGEM
DE CAPAS DE ÁLBUNS QUE NOS PASSARAM PELAS MÃO, SEM ESQUECER
OS "MADE IN PORTUGAL".
FAZEMOS QUESTÃO DE ESTENDER "PASSADEIRA VERMELHA" A
QUEM SE JUNTA A NÓS... E FAZ GOSTO.
E AINDA TEMOS ESTE VINIL PARA OFERECER...
EM PRINCÍPIO NA PRÓXIMA SEMANA...
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O JACKPOT DÁ-NOS UM PRAZER IMENSO E ESTAMOS GRATOS
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Para tal, BASTA estar NA PÁGINA JACKPOT do FACEBOOK, ir a CRIAR
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quem acharem (se acharem!) que gostaria de fazer parte desta nova
FAMÍLIA que, todos os dias, com empenho e carinho, tenta dar ainda mais
sabor ao PASSADO.
Muito Obrigado, mesmo!