iuperj caderno de disciplinas

101
Sumário Sumário Sumário Sumário Sumário Corpo Docente da Pós-Graduação Corpo Docente da Pós-Graduação Corpo Docente da Pós-Graduação Corpo Docente da Pós-Graduação Corpo Docente da Pós-Graduação .............................................. .............................................. .............................................. .............................................. .............................................. 5 Diretoria do IUPERJ Diretoria do IUPERJ Diretoria do IUPERJ Diretoria do IUPERJ Diretoria do IUPERJ ................................................................... ................................................................... ................................................................... ................................................................... ................................................................... 7 Calendário da Pós-Graduação Calendário da Pós-Graduação Calendário da Pós-Graduação Calendário da Pós-Graduação Calendário da Pós-Graduação ..................................................... ..................................................... ..................................................... ..................................................... ..................................................... 9 Horário das Disciplinas Horário das Disciplinas Horário das Disciplinas Horário das Disciplinas Horário das Disciplinas ............................................................. ............................................................. ............................................................. ............................................................. ............................................................. 11 11 11 11 11 Disciplinas para ambas as áreas Disciplinas para ambas as áreas Disciplinas para ambas as áreas Disciplinas para ambas as áreas Disciplinas para ambas as áreas 101 – Política Brasileira .............................................................. 13 152 – Antinomia entre o Público e o Privado em Intérpretes Clássicos do Pensamento Social e Político Brasileiro ......... 21 160 – Lego I: Introdução à Análise de Dados ............................. 23 161 – Lego III: Métodos Estatísticos para Análise de Dados Categóricos ...................................................... 25 164 – Metodologia de Pesquisa em Ciências Sociais ................... 31 171 – Cristianismo: História, Religião e Cultura ........................ 37 185 – Leituras sobre História e Política na Segunda Metade do Século XX ...................................................... 43 187 – Desenvolvimento e Complexidade Social: Por Dentro do Milênio ..................................................... 47 189 – Laboratório de Política Internacional ................................ 51 190 – Estudos Exemplares em Ciências Sociais ........................... 53 191 – A Construção da Sociabilidade Capitalista no Brasil ......... 59 192 – Política Latino-Americana ................................................ 67 Disciplinas para a área de Sociologia Disciplinas para a área de Sociologia Disciplinas para a área de Sociologia Disciplinas para a área de Sociologia Disciplinas para a área de Sociologia 210 – Teoria Sociológica I .......................................................... 79 230 – Teoria Sociológica III ........................................................ 85 240 – Seminário de Tese ............................................................ 93 Disciplinas para a área de Ciência P Disciplinas para a área de Ciência P Disciplinas para a área de Ciência P Disciplinas para a área de Ciência P Disciplinas para a área de Ciência Política olítica olítica olítica olítica 310 – Teoria Política I ................................................................ 95 330 – Teoria Política III ............................................................ 105 340 – Seminário de Tese .......................................................... 115

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Page 1: IUPERJ Caderno de Disciplinas

SumárioSumárioSumárioSumárioSumário

Corpo Docente da Pós-GraduaçãoCorpo Docente da Pós-GraduaçãoCorpo Docente da Pós-GraduaçãoCorpo Docente da Pós-GraduaçãoCorpo Docente da Pós-Graduação ...................................................................................................................................................................................................................................... 55555Diretoria do IUPERJDiretoria do IUPERJDiretoria do IUPERJDiretoria do IUPERJDiretoria do IUPERJ ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 77777Calendário da Pós-GraduaçãoCalendário da Pós-GraduaçãoCalendário da Pós-GraduaçãoCalendário da Pós-GraduaçãoCalendário da Pós-Graduação .........................................................................................................................................................................................................................................................................99999Horário das DisciplinasHorário das DisciplinasHorário das DisciplinasHorário das DisciplinasHorário das Disciplinas ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 1111111111

Disciplinas para ambas as áreasDisciplinas para ambas as áreasDisciplinas para ambas as áreasDisciplinas para ambas as áreasDisciplinas para ambas as áreas

101 – Política Brasileira .............................................................. 13152 – Antinomia entre o Público e o Privado em Intérpretes

Clássicos do Pensamento Social e Político Brasileiro ......... 21160 – Lego I: Introdução à Análise de Dados ............................. 23161 – Lego III: Métodos Estatísticos para Análise

de Dados Categóricos ...................................................... 25164 – Metodologia de Pesquisa em Ciências Sociais ................... 31171 – Cristianismo: História, Religião e Cultura ........................ 37185 – Leituras sobre História e Política na Segunda

Metade do Século XX...................................................... 43187 – Desenvolvimento e Complexidade Social:

Por Dentro do Milênio ..................................................... 47189 – Laboratório de Política Internacional ................................ 51190 – Estudos Exemplares em Ciências Sociais ........................... 53191 – A Construção da Sociabilidade Capitalista no Brasil ......... 59192 – Política Latino-Americana ................................................ 67

Disciplinas para a área de SociologiaDisciplinas para a área de SociologiaDisciplinas para a área de SociologiaDisciplinas para a área de SociologiaDisciplinas para a área de Sociologia

210 – Teoria Sociológica I .......................................................... 79230 – Teoria Sociológica III ........................................................ 85240 – Seminário de Tese ............................................................ 93

Disciplinas para a área de Ciência PDisciplinas para a área de Ciência PDisciplinas para a área de Ciência PDisciplinas para a área de Ciência PDisciplinas para a área de Ciência Políticaolíticaolíticaolíticaolítica

310 – Teoria Política I ................................................................ 95330 – Teoria Política III ............................................................ 105340 – Seminário de Tese .......................................................... 115

Page 2: IUPERJ Caderno de Disciplinas

Corpo Docente da Pós-GraduaçãoCorpo Docente da Pós-GraduaçãoCorpo Docente da Pós-GraduaçãoCorpo Docente da Pós-GraduaçãoCorpo Docente da Pós-Graduação

AAAAAdalberto Moreira Cardosodalberto Moreira Cardosodalberto Moreira Cardosodalberto Moreira Cardosodalberto Moreira Cardoso – Doutor, Universidade de São Paulo,1995 (e-mail: [email protected])

Argelina Cheibub FArgelina Cheibub FArgelina Cheibub FArgelina Cheibub FArgelina Cheibub Figueiredo igueiredo igueiredo igueiredo igueiredo – Ph.D., Universidade de Chicago, 1987(e-mail: [email protected])

Carlos Antonio Costa RibeiroCarlos Antonio Costa RibeiroCarlos Antonio Costa RibeiroCarlos Antonio Costa RibeiroCarlos Antonio Costa Ribeiro – Ph.D., Universidade de Columbia,2002 (e-mail: [email protected])

Cesar ACesar ACesar ACesar ACesar Augusto Coelho Guimarãesugusto Coelho Guimarãesugusto Coelho Guimarãesugusto Coelho Guimarãesugusto Coelho Guimarães – Notório Saber (Doutorado),Universidade Candido Mendes, 2002 (e-mail:[email protected])

Diana Nogueira de Oliveira Lima Diana Nogueira de Oliveira Lima Diana Nogueira de Oliveira Lima Diana Nogueira de Oliveira Lima Diana Nogueira de Oliveira Lima – Doutora, PPGAS/MuseuNacional/UFRJ, 2005 (e-mail: [email protected])

FFFFFabiano Guilherme Mendes Santosabiano Guilherme Mendes Santosabiano Guilherme Mendes Santosabiano Guilherme Mendes Santosabiano Guilherme Mendes Santos – Doutor, IUPERJ, 1994 (e-mail:[email protected])

FFFFFrédéric Vrédéric Vrédéric Vrédéric Vrédéric Vandenbergheandenbergheandenbergheandenbergheandenberghe – Ph.D., École des Hautes Études en SciencesSociales, 1994 (e-mail: [email protected])

Jairo Marconi Nicolau – Jairo Marconi Nicolau – Jairo Marconi Nicolau – Jairo Marconi Nicolau – Jairo Marconi Nicolau – Doutor, IUPERJ, 1995 (e-mail:[email protected])

João FJoão FJoão FJoão FJoão Feres Júnior eres Júnior eres Júnior eres Júnior eres Júnior – Ph.D., City University of New York, 1993 (e-mail: [email protected])

José Maurício Domingues José Maurício Domingues José Maurício Domingues José Maurício Domingues José Maurício Domingues – Ph.D., London School of Economicsand Political Science, 1993 (e-mail: [email protected])

Luiz Antonio Machado da SilvaLuiz Antonio Machado da SilvaLuiz Antonio Machado da SilvaLuiz Antonio Machado da SilvaLuiz Antonio Machado da Silva – Ph.D., Universidade de Rutgers,1979 (e-mail: [email protected])

Luiz Jorge WLuiz Jorge WLuiz Jorge WLuiz Jorge WLuiz Jorge Werneck Verneck Verneck Verneck Verneck Viannaiannaiannaiannaianna – Doutor, Universidade de São Paulo,1976 (e-mail: [email protected])

Marcelo Gantus JasminMarcelo Gantus JasminMarcelo Gantus JasminMarcelo Gantus JasminMarcelo Gantus Jasmin – Doutor, IUPERJ, 1995 (e-mail:[email protected])

Pós-Graduação 5

Page 3: IUPERJ Caderno de Disciplinas

Marcus FMarcus FMarcus FMarcus FMarcus Faria Faria Faria Faria Faria Figueiredoigueiredoigueiredoigueiredoigueiredo – Doutor, Universidade de São Paulo, 1978(e-mail: [email protected])

Maria RMaria RMaria RMaria RMaria Regina Soares de Limaegina Soares de Limaegina Soares de Limaegina Soares de Limaegina Soares de Lima – Ph.D., Universidade de Vanderbilt,1986 (e-mail: [email protected])

Nelson do VNelson do VNelson do VNelson do VNelson do Valle Silvaalle Silvaalle Silvaalle Silvaalle Silva – Ph.D., Universidade de Michigan, 1978 (e-mail: [email protected])

RRRRRenato de Andrade Lessaenato de Andrade Lessaenato de Andrade Lessaenato de Andrade Lessaenato de Andrade Lessa – Doutor, IUPERJ, 1992 (e-mail:[email protected])

RRRRRenato Raul Boschienato Raul Boschienato Raul Boschienato Raul Boschienato Raul Boschi – Ph.D., Universidade de Michigan, 1978 (e-mail: [email protected])

Ricardo Benzaquen de AraújoRicardo Benzaquen de AraújoRicardo Benzaquen de AraújoRicardo Benzaquen de AraújoRicardo Benzaquen de Araújo – Doutor, PPGAS/Museu Nacional/UFRJ, 1993 (e-mail: [email protected])

PPPPProfessores Associadosrofessores Associadosrofessores Associadosrofessores Associadosrofessores Associados

Gláucio Ary Dillon SoaresGláucio Ary Dillon SoaresGláucio Ary Dillon SoaresGláucio Ary Dillon SoaresGláucio Ary Dillon Soares – Ph.D., Universidade de Washington,1965 (e-mail: [email protected])

Thamy PThamy PThamy PThamy PThamy Pogrebinschiogrebinschiogrebinschiogrebinschiogrebinschi – Doutora, IUPERJ, 2007 (e-mail:[email protected])

PPPPProfessor Vrofessor Vrofessor Vrofessor Vrofessor Visitanteisitanteisitanteisitanteisitante

Cesar Zucco Cesar Zucco Cesar Zucco Cesar Zucco Cesar Zucco – Ph.D., Universidade da Califórnia, 2007 (e-mail:[email protected])

6 Pós-Graduação

Page 4: IUPERJ Caderno de Disciplinas

Diretoria do IUPERJDiretoria do IUPERJDiretoria do IUPERJDiretoria do IUPERJDiretoria do IUPERJ

Diretor ExDiretor ExDiretor ExDiretor ExDiretor ExecutivoecutivoecutivoecutivoecutivoJosé Maurício Domingues

Diretor de PDiretor de PDiretor de PDiretor de PDiretor de PesquisasesquisasesquisasesquisasesquisasAdalberto Cardoso

Diretor de EnsinoDiretor de EnsinoDiretor de EnsinoDiretor de EnsinoDiretor de EnsinoJairo Nicolau

Diretor de Divulgação CientíficaDiretor de Divulgação CientíficaDiretor de Divulgação CientíficaDiretor de Divulgação CientíficaDiretor de Divulgação CientíficaMarcus Figueiredo

Coordenadores de ÁreasCoordenadores de ÁreasCoordenadores de ÁreasCoordenadores de ÁreasCoordenadores de Áreas

Coordenador da Área de SociologiaCoordenador da Área de SociologiaCoordenador da Área de SociologiaCoordenador da Área de SociologiaCoordenador da Área de SociologiaCarlos Costa Ribeiro

Coordenador da Área de Ciência PCoordenador da Área de Ciência PCoordenador da Área de Ciência PCoordenador da Área de Ciência PCoordenador da Área de Ciência PolíticaolíticaolíticaolíticaolíticaRenato Boschi

Secretaria de Pós-GraduaçãoSecretaria de Pós-GraduaçãoSecretaria de Pós-GraduaçãoSecretaria de Pós-GraduaçãoSecretaria de Pós-GraduaçãoCaroline Carvalho (e-mail: [email protected])Lia Gonzalez (e-mail: [email protected])

IUPERJIUPERJIUPERJIUPERJIUPERJRRRRRua da Matriz, 82 – Botafogoua da Matriz, 82 – Botafogoua da Matriz, 82 – Botafogoua da Matriz, 82 – Botafogoua da Matriz, 82 – Botafogo22260-100 – Rio de Janeiro – RJ22260-100 – Rio de Janeiro – RJ22260-100 – Rio de Janeiro – RJ22260-100 – Rio de Janeiro – RJ22260-100 – Rio de Janeiro – RJ( (21) 2266-8300 (21) 2266-8300 (21) 2266-8300 (21) 2266-8300 (21) 2266-8300FFFFFax: (21) 2286-7146ax: (21) 2286-7146ax: (21) 2286-7146ax: (21) 2286-7146ax: (21) 2286-7146E-mail: [email protected]: [email protected]: [email protected]: [email protected]: [email protected] page: wwwHome page: wwwHome page: wwwHome page: wwwHome page: www.iuperj.br.iuperj.br.iuperj.br.iuperj.br.iuperj.br

Pós-Graduação 7

Page 5: IUPERJ Caderno de Disciplinas

Calendário da Pós-Graduação para o 1Calendário da Pós-Graduação para o 1Calendário da Pós-Graduação para o 1Calendário da Pós-Graduação para o 1Calendário da Pós-Graduação para o 1ooooo Semestre Semestre Semestre Semestre Semestre

9 de março – Prazo final para entrega dos trabalhos das disciplinas doMestrado e Doutorado referentes ao 2o semestre de 2008.

9 de março – Início do 1o semestre letivo e inscrição em disciplinas.

9 de março – Reunião da Direção de Ensino com os alunos que estãoingressando.

31 de março – Prazo final para inscrição em disciplinas.

13 de abril – Prazo final para cancelamento de disciplinas.

1ª quinzena de abril – Reunião de Congregação (relatório da Comissãode Seleção de 2008; escolha da Comissão de Seleção de 2009; epolítica de bolsas).

2ª quinzena de maio – Divulgação do edital para a seleção do Programade Pós-Graduação – Turma 2010.

1ª quinzena de junho – Reuniões de área (avaliação do desempenhodos alunos; programação do 2o semestre acadêmico).

19 de junho – Término do 1o semestre letivo.

Início das aulas:Início das aulas:Início das aulas:Início das aulas:Início das aulas: 9/3/20099/3/20099/3/20099/3/20099/3/2009Início das matrículas:Início das matrículas:Início das matrículas:Início das matrículas:Início das matrículas: 9/3/2009, das 9 às 18 horas9/3/2009, das 9 às 18 horas9/3/2009, das 9 às 18 horas9/3/2009, das 9 às 18 horas9/3/2009, das 9 às 18 horasTérmino das matrículas:Término das matrículas:Término das matrículas:Término das matrículas:Término das matrículas: 31/3/2009 31/3/2009 31/3/2009 31/3/2009 31/3/2009Cancelamento de disciplinas:Cancelamento de disciplinas:Cancelamento de disciplinas:Cancelamento de disciplinas:Cancelamento de disciplinas: 13/4/2009 13/4/2009 13/4/2009 13/4/2009 13/4/2009Término das aulas:Término das aulas:Término das aulas:Término das aulas:Término das aulas: 19/6/2009 19/6/2009 19/6/2009 19/6/2009 19/6/2009

Pós-Graduação 9

Page 6: IUPERJ Caderno de Disciplinas

Horário das DisciplinasHorário das DisciplinasHorário das DisciplinasHorário das DisciplinasHorário das Disciplinas

Manhã:Manhã:Manhã:Manhã:Manhã:

3ª feira, das 9 às 12 horas Teoria Política I – Prof. RenatoLessa

4ª feira, das 9 às 12 horas Lego III: Métodos Estatísticos paraAnálise de Dados Categóricos –Prof. Carlos Antonio Costa Ribeiro

4ª feira, das 9:30 às 12:30horas Laboratório de Política Interna-cional – Profa. Maria Regina Soaresde Lima

5ª feira, das 9 às 12 horas Lego I: Introdução à Análise deDados – Prof. Nelson do Valle Silva

TTTTTarde:arde:arde:arde:arde:

3ª feira, das 13 às 16 horas Teoria Sociológica III – Prof.Frédéric Vandenberghe

3ª feira, das 13 às 16 horas Estudos Exemplares em CiênciasSociais – Profs. Diana Lima eFabiano Santos (coords.)

4ª feira, das 13 às 16 horas Antinomia entre o Público e oPrivado em Intérpretes Clássicos doPensamento Social e PolíticoBrasileiro – Prof. Luiz WerneckVianna

4ª feira, das 13 às 16 horas Metodologia de Pesquisa emCiências Sociais – Prof. JairoNicolau

5ª feira, das 13 às 16 horas Seminário de Tese (Sociologia) –Prof. Luiz Antonio Machado daSilva

Pós-Graduação 11

Page 7: IUPERJ Caderno de Disciplinas

5ª feira, das 13 às 16 horas Cristianismo: História, Religião eCultura – Profa. Diana Lima

3ª feira, das 16 às 19 horas O Mundo do Trabalho e seusIntérpretes – Prof. AdalbertoCardoso

3ª feira, das 16 às 19 horas Leituras sobre História e Política naSegunda Metade do Século XX –Prof. Marcelo Jasmin

3ª feira, das 16 às 19 horas Desenvolvimento e ComplexidadeSocial: Por Dentro do Milênio –Prof. José Maurício Domingues

4ª feira, das 16 às 19 horas Teoria Política III – Profs. João FeresJúnior e Thamy Pogrebinschi

4ª feira, das 16 às 19 horas A Construção da SociabilidadeCapitalista no Brasil – Prof.Adalberto Cardoso

5ª feira, das 16 às 19 horas Teoria Sociológica I – Prof. RicardoBenzaquen de Araújo

5ª feira, das 16 às 19 horas Política Latino-Americana – Prof.Cesar Zucco

Noite:Noite:Noite:Noite:Noite:

3ª feira, das 19 às 22 horas Seminário de Tese (Ciência Polí-tica) – Prof. Cesar Guimarães

5ª feira, das 19 às 22 horas Política Brasileira – Prof. MarcusFigueiredo (coord.)

12 Pós-Graduação

Page 8: IUPERJ Caderno de Disciplinas

101 – P101 – P101 – P101 – P101 – Política Brasileira (3 créditos)olítica Brasileira (3 créditos)olítica Brasileira (3 créditos)olítica Brasileira (3 créditos)olítica Brasileira (3 créditos)

PPPPProfrofrofrofrof. Marcus F. Marcus F. Marcus F. Marcus F. Marcus Figueiredo (coord.)igueiredo (coord.)igueiredo (coord.)igueiredo (coord.)igueiredo (coord.)Horário: Quinta-feira, das 19 às 22 horasHorário: Quinta-feira, das 19 às 22 horasHorário: Quinta-feira, das 19 às 22 horasHorário: Quinta-feira, das 19 às 22 horasHorário: Quinta-feira, das 19 às 22 horasConsultas: A combinar com os professoresConsultas: A combinar com os professoresConsultas: A combinar com os professoresConsultas: A combinar com os professoresConsultas: A combinar com os professores

O curso tem por objetivo fornecer uma introdução ao sistemapolítico brasileiro, apresentando, em perspectiva histórica ecomparativa, o funcionamento de suas principais instituições políticase do arranjo constitucional que lhe serve de suporte.

O curso está organizado na forma de seminários temáticos a seremoferecidos por diferentes professores, segundo o seguinte cronograma.

Para cada seminário está indicada a bibliografia específica, de leituraobrigatória. No dia do seminário, os alunos devem entregar, antes daaula, uma resenha da leitura feita. As resenhas serão apreciadas pelorespectivo professor, recebendo deste a avaliação de “satisfatória/nãosatisfatória”. As resenhas deverão ter um mínimo de 2 laudas e ummáximo de 4 laudas, sendo apresentadas em papel A4, fonte TimesNew Roman 12, espaçamento 1,5.

AAAAAvaliação do cursovaliação do cursovaliação do cursovaliação do cursovaliação do curso

No final do semestre, os estudantes apresentarão um trabalho cobrindoas relações entre ao menos três temas tratados. Os trabalhos devemter um mínimo de 10 laudas ao máximo de 15 laudas, considerandográficos, tabelas e bibliografia de referência. Devem ser apresentadosem papel A4, fonte Times New Roman 12, espaçamento 1,5, sendoavaliados pelos professores. A nota final será a “ponderação” da notado trabalho pelas resenhas e a participação do estudante.

Pós-Graduação 13

Page 9: IUPERJ Caderno de Disciplinas

PPPPPrograma:rograma:rograma:rograma:rograma:

1. Democracia e Constituição de 19881. Democracia e Constituição de 19881. Democracia e Constituição de 19881. Democracia e Constituição de 19881. Democracia e Constituição de 1988

12 de março: Democracia no Brasil12 de março: Democracia no Brasil12 de março: Democracia no Brasil12 de março: Democracia no Brasil12 de março: Democracia no Brasil

PPPPProfrofrofrofrof. Cesar Guimarães. Cesar Guimarães. Cesar Guimarães. Cesar Guimarães. Cesar Guimarães

19 de março: A Democracia no Brasil – Pós-8819 de março: A Democracia no Brasil – Pós-8819 de março: A Democracia no Brasil – Pós-8819 de março: A Democracia no Brasil – Pós-8819 de março: A Democracia no Brasil – Pós-88

PPPPProfrofrofrofrof. Luiz W. Luiz W. Luiz W. Luiz W. Luiz Werneck Verneck Verneck Verneck Verneck Viannaiannaiannaiannaianna

VIANNA, L. W. (2008), “O Terceiro Poder na Carta de 1988 e aTradição Republicana: Mudança e Conservação, in R. G. Oliven etalii (orgs.), A Constituição de 1988 na Vida Brasileira. São Paulo,Hucitec/Anpocs/Fundação Ford.

LESSA, R. (2008), “A Constituição Brasileira de 1988 comoExperimento de Filosofia Pública: Um Ensaio”, in R. G. Oliven etalii (orgs.), A Constituição de 1988 na Vida Brasileira. São Paulo,Hucitec/Anpocs/Fundação Ford.

26 de março: A Constituição de 198826 de março: A Constituição de 198826 de março: A Constituição de 198826 de março: A Constituição de 198826 de março: A Constituição de 1988

PPPPProfa. Thamy Profa. Thamy Profa. Thamy Profa. Thamy Profa. Thamy Pogrebinschiogrebinschiogrebinschiogrebinschiogrebinschi

ARANTES, R. B. e COUTO, C. G. (2006), “Constituição, Governo eDemocracia no Brasil”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol.21, no 61, pp. 41-62.

BARROSO, L. R. (2008), “Vinte Anos da Constituição Brasileira de1988: O Estado a que Chegamos”. Revista de Direito do Estado,vol. 10, pp. 25-66.

VIEIRA, O. V. (1997), “A Constituição como Reserva de Justiça”.Lua Nova, no 42.

14 Pós-Graduação

Page 10: IUPERJ Caderno de Disciplinas

2. Organização do Estado e dos P2. Organização do Estado e dos P2. Organização do Estado e dos P2. Organização do Estado e dos P2. Organização do Estado e dos Poderesoderesoderesoderesoderes

2 de abril: P2 de abril: P2 de abril: P2 de abril: P2 de abril: Poder Judiciáriooder Judiciáriooder Judiciáriooder Judiciáriooder Judiciário

PPPPProfa. Thamy Profa. Thamy Profa. Thamy Profa. Thamy Profa. Thamy Pogrebinschiogrebinschiogrebinschiogrebinschiogrebinschi

BONAVIDES, P. (2004), “Jurisdição Constitucional e Legitimidade(Algumas Observações sobre o Brasil)”. Estudos Avançados, vol.18, no 51, pp. 127-150.

FARIA, J. E. (2004), “O Sistema Brasileiro de Justiça: ExperiênciaRecente e Futuros Desafios”. Estudos Avançados, vol. 18, no 51,pp. 103-125.

SADEK, M. T. (2004), “Judiciário: Mudanças e Reformas”. EstudosAvançados, vol. 18, no 51, pp. 79-101.

VIANNA, L. W. et alii. (2007), “Dezessete Anos de JudicializaçãoPolítica”. Tempo Social, vol. 19, pp. 39-85.

16 de abril: F16 de abril: F16 de abril: F16 de abril: F16 de abril: Federalismoederalismoederalismoederalismoederalismo

PPPPProfa. Argelina Frofa. Argelina Frofa. Argelina Frofa. Argelina Frofa. Argelina Figueiredoigueiredoigueiredoigueiredoigueiredo

ALMEIDA, M. H. T. de. (2005), “Recentralizando a Federação?”.Revista de Sociologia e Política, no 24, pp. 29-40.

SOUZA, C. (2004), “Democratización, Federalismo y Gasto Socialen el Brasil”, in V. Palermo (comp.), Política BrasileñaContemporánea – De Collor a Lula en Años de Transformación.Buenos Aires, Instituto Di Tella/Siglo Veintiuno de ArgentinaEditores, pp. 155-194.

STEPAN, A. (2004), “Toward a New Comparative Politics ofFederalism, Multinationalism, and Democracy: Beyond RikerianFederalism”, in E. L. Gibson (ed.), Federalism and Democracy inLatin America. Baltimore, Johns Hopkins University Press, pp. 29-84.

Pós-Graduação 15

Page 11: IUPERJ Caderno de Disciplinas

30 de abril: P30 de abril: P30 de abril: P30 de abril: P30 de abril: Presidencialismo e Presidencialismo e Presidencialismo e Presidencialismo e Presidencialismo e Poder Exoder Exoder Exoder Exoder Executivoecutivoecutivoecutivoecutivo

PPPPProfa. Argelina Frofa. Argelina Frofa. Argelina Frofa. Argelina Frofa. Argelina Figueiredoigueiredoigueiredoigueiredoigueiredo

FIGUEIREDO, A. C. (2004), “O Executivo nos Sistemas de GovernoDemocráticos”. BIB, no 58, pp. 7-28.

FIGUEIREDO, A. C. e LIMONGI, F. (2007), “Instituições Políticas eGovernabilidade: Desempenho do Governo e Apoio Legislativo naDemocracia Brasileira”, in C. Ranulfo (org.), A DemocraciaBrasileira: Balanço e Perspectivas para o Século 21. Belo Horizonte,Editora UFMG, pp. 147-198.

MAINWARING, S. (1993), “Presidentialism, Multipartism andDemocracy: The Difficult Combination”. Comparative PoliticalStudies, vol. 26, no 2, pp. 198-228 (tradução na Lua Nova).

7 de maio: P7 de maio: P7 de maio: P7 de maio: P7 de maio: Poder Legislativooder Legislativooder Legislativooder Legislativooder LegislativoPPPPProfrofrofrofrof. F. F. F. F. Fabiano Santosabiano Santosabiano Santosabiano Santosabiano Santos

FIGUEIREDO, A. e LIMONGI, F. (1999), Executivo e Legislativo naNova Ordem Constitucional. Rio de Janeiro, Editora FGV (cap. I).

SANTOS, F. (2001), Poder Legislativo no Presidencialismo deCoalizão. Belo Horizonte, Editora UFMG (cap. III).

___. (2007), “A República de 46: Separação de Poderes e PolíticaAlocativa”, in C. Ranulfo e M. A. Sáez (orgs.), A DemocraciaBrasileira: Balanço e Perspectivas para o Século 21. Belo Horizonte,Editora UFMG.

SANTOS, W. G. dos. (1986), Sessenta e Quatro: Anatomia da Crise.Rio de Janeiro, Vértice/IUPERJ (caps. 1, 3 e 5).

14 de maio: R14 de maio: R14 de maio: R14 de maio: R14 de maio: Relações entre os Pelações entre os Pelações entre os Pelações entre os Pelações entre os PoderesoderesoderesoderesoderesPPPPProfrofrofrofrof. F. F. F. F. Fabiano Santosabiano Santosabiano Santosabiano Santosabiano Santos

FIGUEIREDO, A. e LIMONGI, F. (2008), Política Orçamentária noPresidencialismo de Coalizão. Rio de Janeiro, Konrad AdenauerStiftung/Editora FGV (introdução e cap. III).

16 Pós-Graduação

Page 12: IUPERJ Caderno de Disciplinas

ALMEIDA, A. e SANTOS, F. (2008), Asymetrics Information andLegislative Process: The Politics of Presidential Decrees in Brazil.Mimeo.

AMORIM NETO, O. (2006), Presidencialismo e Governabildiadenas Américas. Rio de Janeiro, Konrad Adenauer Stiftung/EditoraFGV (caps. 1, 2 e 5).

PEREIRA, C. e MUELLER, B. (2002), “Comportamento Estratégicoem Presidencialismo de Coalizão: As Relações entre Executivo eLegislativo na Elaboração do Orçamento Brasileiro”. DADOS, vol.45, no 2, pp. 265-301.

3. Sistema Eleitoral, P3. Sistema Eleitoral, P3. Sistema Eleitoral, P3. Sistema Eleitoral, P3. Sistema Eleitoral, Partidos e Rartidos e Rartidos e Rartidos e Rartidos e Representaçãoepresentaçãoepresentaçãoepresentaçãoepresentação

21 de maio: Sistema Eleitoral e R21 de maio: Sistema Eleitoral e R21 de maio: Sistema Eleitoral e R21 de maio: Sistema Eleitoral e R21 de maio: Sistema Eleitoral e RepresentaçãoepresentaçãoepresentaçãoepresentaçãoepresentaçãoPPPPProfrofrofrofrof. Jairo Nicolau. Jairo Nicolau. Jairo Nicolau. Jairo Nicolau. Jairo Nicolau

NICOLAU, J. (2007), “O Sistema Eleitoral Brasileiro”, in A. O. Cintrae L. Avelar (orgs.), Sistema Político Brasileiro: Uma Introdução.São Paulo, Fundação Konrad Adenauer/Editora da Unesp, pp. 293-301.

___. (2006), “O Sistema Eleitoral de Lista Aberta no Brasil”. DADOS,vol. 49, no 4, pp. 689-720.

SANTOS, W. G. dos. (2006), Horizonte do Desejo: Instabilidade,Fracasso e Inércia Social. Rio de Janeiro, Editora FGV, pp. 13-82.

28 de maio: P28 de maio: P28 de maio: P28 de maio: P28 de maio: PartidosartidosartidosartidosartidosPPPPProfrofrofrofrof. Jairo Nicolau. Jairo Nicolau. Jairo Nicolau. Jairo Nicolau. Jairo Nicolau

MELO, C. R. (2007), “Nem Tanto ao Mar, Nem Tanto a Terra:Elementos para uma Análise do Sistema Partidário Brasileiro”, inC. R. Melo e M. A. Sáez (orgs.), A Democracia Brasileira: Balançoe Perspectivas para o Século XXI. Belo Horizonte, Editora UFMG,pp. 266-302.

NICOLAU, J. (2009), Partidos e Democracia no Brasil (1985-2008).Mimeo.

Pós-Graduação 17

Page 13: IUPERJ Caderno de Disciplinas

SAMUELS, D. (1997), “Determinantes do Voto Partidário em SistemasEleitorais Centrados no Candidato: Evidências sobre o Brasil”.DADOS, vol. 40, no 3, pp. 493-535.

4 de junho:Eleições, Classes Sociais e R4 de junho:Eleições, Classes Sociais e R4 de junho:Eleições, Classes Sociais e R4 de junho:Eleições, Classes Sociais e R4 de junho:Eleições, Classes Sociais e RepresentaçãoepresentaçãoepresentaçãoepresentaçãoepresentaçãoPPPPProfrofrofrofrof. Marcus F. Marcus F. Marcus F. Marcus F. Marcus Figueiredoigueiredoigueiredoigueiredoigueiredo

CARREIRÃO, Y. de S. e KINZO, M. D’Alva, (2004), “PartidosPolíticos, Preferência Partidária e Decisão Eleitoral no Brasil (1989/2002)”. DADOS, vol. 47, no 1, pp. 131-168.

CLARK, T. N. e LIPSET, S. M. (1991), “Are Social Classes Dying?”.International Sociology, vol. 6, no 4, pp. 397-410.

FIGUEIREDO, M. (1990), “Lições das Urnas: Mensagens Políticas eGovernabilidade”, in J. P. dos R. Velloso (org.), As Perspectivas doBrasil e o Novo Governo. Rio de Janeiro, Nobel, pp. 238-245.

LAVAREDA, A. (1989), “Governos, Partidos e Eleições segundo aOpinião Pública: O Brasil de 1989 Comparado ao de 1964”.DADOS, vol. 32, no 3.

SOARES, G. A. D. (1971), “El Sistema Electoral y Representación delos Grupos Sociales en Brasil, 1945-1962”. Revista Latinoamericanade Ciencia Política, vol. II, no 1.

SANTOS, W. G. dos. (2003), O Cálculo do Conflito – Estabilidade eCrise na Política Brasileira. Belo Horizonte,/Rio de Janeiro, EditoraUFMG/IUPERJ (cap. II).

4. Cidadania e P4. Cidadania e P4. Cidadania e P4. Cidadania e P4. Cidadania e Participaçãoarticipaçãoarticipaçãoarticipaçãoarticipação

18 de maio: Sindicatos e Ordem Corporativa no Brasil18 de maio: Sindicatos e Ordem Corporativa no Brasil18 de maio: Sindicatos e Ordem Corporativa no Brasil18 de maio: Sindicatos e Ordem Corporativa no Brasil18 de maio: Sindicatos e Ordem Corporativa no BrasilPPPPProfrofrofrofrof. R. R. R. R. Renato Boschienato Boschienato Boschienato Boschienato Boschi

Sindicalismo OperárioSindicalismo OperárioSindicalismo OperárioSindicalismo OperárioSindicalismo Operário

VIANNA, L. W. (1999), Liberalismo e Sindicato no Brasil. BeloHorizonte, Editora UFMG (cap. V).

CARDOSO, A. (1999), Sindicatos, Trabalhadores e a CoquelucheNeoliberal. A Era Vargas Acabou? Rio de Janeiro, Editora FGV(caps. 2, 5 e conclusão).

18 Pós-Graduação

Page 14: IUPERJ Caderno de Disciplinas

RRRRRepresentação de Interesses e Associações Empresariaisepresentação de Interesses e Associações Empresariaisepresentação de Interesses e Associações Empresariaisepresentação de Interesses e Associações Empresariaisepresentação de Interesses e Associações Empresariais

BOSCHI, R. (org.). (1991), Corporativismo e Desigualdade: AConstrução do Espaço Público no Brasil. Rio de Janeiro, Rio Fundo/IUPERJ (cap. 1).

DINIZ, E. e BOSCHI, R. (2004), Empresários, Interesses e Mercado:Dilemas do Desenvolvimento no Brasil. Belo Horizonte, Rio deJaneiro, Editora UFMG/IUPERJ (cap. 1).

25 de junho: Associativismo e Movimentos Sociais25 de junho: Associativismo e Movimentos Sociais25 de junho: Associativismo e Movimentos Sociais25 de junho: Associativismo e Movimentos Sociais25 de junho: Associativismo e Movimentos SociaisPPPPProfrofrofrofrof. R. R. R. R. Renato Boschienato Boschienato Boschienato Boschienato Boschi

BOSCHI, R. (1987), A Arte da Associação Política de Base eDemocracia no Brasil. São Paulo/Rio de Janeiro, Vértice/IUPERJ(caps. 2 e 3).

AVRITZER, L. (2007), “Sociedade Civil e Participação no BrasilDemocrático”, in C. R. Melo e M. A. Sáez (eds.), A DemocraciaBrasileira: Balanço e Perspectivas para o Século XXI. BeloHorizonte, Editora UFMG.

2 de julho: Balanço e P2 de julho: Balanço e P2 de julho: Balanço e P2 de julho: Balanço e P2 de julho: Balanço e Perspectivas da Democracia Brasileiraerspectivas da Democracia Brasileiraerspectivas da Democracia Brasileiraerspectivas da Democracia Brasileiraerspectivas da Democracia Brasileira

PPPPProfrofrofrofrof. W. W. W. W. Wanderley Guilherme dos Santos (Aanderley Guilherme dos Santos (Aanderley Guilherme dos Santos (Aanderley Guilherme dos Santos (Aanderley Guilherme dos Santos (Academia Brasileira decademia Brasileira decademia Brasileira decademia Brasileira decademia Brasileira deCiências)Ciências)Ciências)Ciências)Ciências)

SANTOS, W. G. dos. (2006), Horizonte do Desejo: Instabilidade,Fracasso e Inércia Social. Rio de Janeiro, FGV Editora (caps. 4 e 5,pp. 83-118; cap. 7 (opcional); caps. 9, 10 e conclusão, pp. 154-180);

___. (2006), O Ex-Leviatã Brasileiro: Do Voto Disperso ao Clien-telismo Concentrado. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira (cap.Vii, pp. 245-269).

___. (2008), Paradoxo de Rousseau. Rio de Janeiro, Rocco (opcional:embora não planejando tratar dos problemas da democracia direta,remeto, aos interessados em críticas).

Pós-Graduação 19

Page 15: IUPERJ Caderno de Disciplinas

152 – Antinomia entre o Público e o P152 – Antinomia entre o Público e o P152 – Antinomia entre o Público e o P152 – Antinomia entre o Público e o P152 – Antinomia entre o Público e o Privado em Intérpretesrivado em Intérpretesrivado em Intérpretesrivado em Intérpretesrivado em IntérpretesClássicos do PClássicos do PClássicos do PClássicos do PClássicos do Pensamento Social e Pensamento Social e Pensamento Social e Pensamento Social e Pensamento Social e Político Brasileiroolítico Brasileiroolítico Brasileiroolítico Brasileiroolítico Brasileiro(3 créditos)(3 créditos)(3 créditos)(3 créditos)(3 créditos)

PPPPProfrofrofrofrof. Luiz W. Luiz W. Luiz W. Luiz W. Luiz Werneck Verneck Verneck Verneck Verneck ViannaiannaiannaiannaiannaHorário: Quarta-feira, das 13 às 16 horasHorário: Quarta-feira, das 13 às 16 horasHorário: Quarta-feira, das 13 às 16 horasHorário: Quarta-feira, das 13 às 16 horasHorário: Quarta-feira, das 13 às 16 horasConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professor

O curso pretende estabelecer a percepção, em algumas obrasclássicas, da antinomia entre as dimensões do público e do privado,tal como se apresenta em momentos determinantes na formação socialbrasileira e na configuração de seu Estado. Dada a amplitude do tema,seu foco foi reduzido ao estudo de três períodos: hora da criação doEstado; passagem para a República; e adoção da via autoritária demodernização a capitalista nos anos 1930.

Os trabalhos finais do curso serão produzidos sob a forma de umpequeno ensaio, confrontando a bibliografia constante dos seminárioscom uma das obras listadas a seguir:

a) FAORO, Raymundo. (1976), Machado de Assis: A Pirâmide e oTrapézio. São Paulo, Cia. Editora Nacional.

b) CARVALHO, Maria Alice Rezende de. (1998), O Quinto Século:André Rebouças e a Construção do Brasil. Rio de Janeiro, Revan.

BibliografiaBibliografiaBibliografiaBibliografiaBibliografia

ANDRADA E SILVA, José Bonifácio de. (2000), Projetos para o Brasil.São Paulo, Cia. das Letras (orgnizado por Miriam Dolhnikoff).

BUENO, José A. Pimenta. (1978), Direito Público Brasileiro e Análiseda Constituição do Império. Brasília, Senado Federal.

Pós-Graduação 21

Page 16: IUPERJ Caderno de Disciplinas

CANECA, Frei. (2001), Frei Joaquim do Amor Divino (1777-1825).São Paulo, Editora 34 (organizado por E. C. de Mello).

BARBOSA, Rui. (1948), “Relatório do Ministério da Fazenda”, inObras Completas de Rui Barbosa, vol. XVIII.

FEIJÓ, Diogo. A. (1999), Diogo Antônio Feijó. São Paulo, Editora34 (organizado por J. Caldeira).

VISCONDE DO URUGUAI. (2002), “Ensaio sobre o DireitoAdministrativo”, in J. Murilo de Carvalho (org.), Visconde doUruguai. São Paulo, Editora 34.

TAVARES BASTOS, Antônio C. (1975), A Província. São Paulo,Companhia Editora Nacional, Coleção Brasiliana, nº 105.

NABUCO, Joaquim. (1977), O Abolicionismo. Petrópolis, Vozes.

TORRES, Alberto. (1982), A Organização Nacional. Brasília, Editorada UnB.

VIANNA, Oliveira. (1952), Populações Meridionais do Brasil. Riode Janeiro, José Olympio Editora.

DUARTE, Nestor. (1939), A Ordem Privada e a Organização Social.São Paulo, Cia. Editora Nacional.

CAMPOS, Francisco. (1940), O Estado Nacional. Rio de Janeiro,José Olympio Editora.

AMARAL, Azevedo. (1938), O Estado Autoritário e a RealidadeNacional. Rio de Janeiro, José Olympio Editora.

22 Pós-Graduação

Page 17: IUPERJ Caderno de Disciplinas

160 – Lego I: Introdução à Análise de Dados (3 créditos)160 – Lego I: Introdução à Análise de Dados (3 créditos)160 – Lego I: Introdução à Análise de Dados (3 créditos)160 – Lego I: Introdução à Análise de Dados (3 créditos)160 – Lego I: Introdução à Análise de Dados (3 créditos)

PPPPProfrofrofrofrof. Nelson do V. Nelson do V. Nelson do V. Nelson do V. Nelson do Valle Silvaalle Silvaalle Silvaalle Silvaalle SilvaHorário: Quinta-feira, das 9 às 12 horasHorário: Quinta-feira, das 9 às 12 horasHorário: Quinta-feira, das 9 às 12 horasHorário: Quinta-feira, das 9 às 12 horasHorário: Quinta-feira, das 9 às 12 horasConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professor

1. Introdução – Escalas de Mensuração; Estatística Descritiva:Freqüências; Medidas de Tendência Central; Medidas de Dispersão.

2. Probabilidades: Eventos e suas Probabilidades; ProbabilidadeCondicional; Independência.

3. Distribuições de Probabilidades: Variáveis Aleatórias Discretas.Média e Variância. Distribuição Binomial.

4. Distribuições de Probabilidades: Distribuição Normal; NormalPadrão.

5. Amostragem: Teorema do Limite Central; Variáveis Binárias;Estimativa da Média; Diferenças de Médias.

6. Testes de Hipóteses: Estimativas por Intervalo.

7. Testes de Hipóteses: Teste Clássico.

8. Distribuição t de Student. Generalização do Teste de Diferençaentre Proporções: Tabelas de Contingência; Distribuição de Qui-Quadrado.

9. Generalização do Teste de Diferença de Médias: Análise daVariância. Distribuição F de Snedecor.

10. Ajustamento Linear: Critério de Mínimos Quadrados; Variância“Explicada” e Correlação.

Pós-Graduação 23

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11. Teoria da Regressão: O Modelo Matemático: Variância de Alfa ede Beta; Teorema de Gauss-Markov; Teste de Hipótese para Beta.

12. Regressão Múltipla: Modelo Matemático; Problemas de Análise.

Bibliografia:Bibliografia:Bibliografia:Bibliografia:Bibliografia:

SALSBURG, David. (2001), The Lady Tasting Tea: How StatisticsRevolutionized Science in the Twentieth Century. New York,Freeman.

DUNCAN, Otis D. (1984), Notes on Social Measurement: Historicaland Critical. New York, Russell Sage Foundation.

WONNACOTT, Thomas H. e WONNACOTT, Ronald J. (1980),Introdução à Estatística. Rio de Janeiro, Livros Técnicos eCientíficos.

24 Pós-Graduação

Page 19: IUPERJ Caderno de Disciplinas

Pós-Graduação 25

161 – Lego III: Métodos Estatísticos para Análise de Dados161 – Lego III: Métodos Estatísticos para Análise de Dados161 – Lego III: Métodos Estatísticos para Análise de Dados161 – Lego III: Métodos Estatísticos para Análise de Dados161 – Lego III: Métodos Estatísticos para Análise de DadosCategóricos (3 créditos)Categóricos (3 créditos)Categóricos (3 créditos)Categóricos (3 créditos)Categóricos (3 créditos)

PPPPProfrofrofrofrof. Carlos Antonio Costa Ribeiro. Carlos Antonio Costa Ribeiro. Carlos Antonio Costa Ribeiro. Carlos Antonio Costa Ribeiro. Carlos Antonio Costa RibeiroHorário: Quinta-feira, das 9 às 12 horasHorário: Quinta-feira, das 9 às 12 horasHorário: Quinta-feira, das 9 às 12 horasHorário: Quinta-feira, das 9 às 12 horasHorário: Quinta-feira, das 9 às 12 horasConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professor

ObjetivosObjetivosObjetivosObjetivosObjetivos

Os métodos para a análise de dados categóricos ocupam lugar centralnas análises estatísticas em sociologia e ciência política. Há umavariedade enorme de técnicas e métodos usados nessas disciplinas,que são baseados nas análises de categorias, como por exemplo, classesocial, gênero, partidos políticos, transições educacionais, númerode filhos nascidos vivos etc.

Este curso pretende introduzir os alunos nessas técnicas de análisesestatísticas de dados categóricos. Espera-se que, ao concluir comsucesso o curso, os alunos sejam capazes de entender métodos básicose alguns relativamente sofisticados. Embora o curso não seja exaustivosobre o tema, pretende encorajar os alunos a continuar a estudarmétodos estatísticos mais avançados para análise de dados categóricos.

PPPPPré-requisitosré-requisitosré-requisitosré-requisitosré-requisitos

Cursos de introdução a estatística e de análise de regressão linear(Lego I e Lego II). Conhecimento de conceitos básicos de amostrageme inferência; distribuições binomial e normal, e qui-quadrado; técnicasbásicas para a análise de tabelas de contingência 2 x 2. É fundamentalo conhecimento de princípios básicos de análise de regressão linear(múltipla).

Page 20: IUPERJ Caderno de Disciplinas

PPPPPresença nas aulasresença nas aulasresença nas aulasresença nas aulasresença nas aulas

As aulas e discussões em sala de aula são indispensáveis para oentendimento da matéria do curso. Falta até mesmo a uma única aulapode ser prejudicial para o aprendizado dos tópicos seguintes do curso.

ExExExExExercíciosercíciosercíciosercíciosercícios

O entendimento dos tópicos do curso depende em grande medidados exercícios que os alunos devem fazer fora da sala de aula. A cadasemana será distribuído um conjunto de exercícios (contendo de 2 a4 questões), que deve ser entregue na aula subseqüente.

PPPPProgramas de computadorrogramas de computadorrogramas de computadorrogramas de computadorrogramas de computador

Os programas de computador utilizados no curso são: Excel, Lem(programa gratuito) e STATA.

TTTTTrabalho finalrabalho finalrabalho finalrabalho finalrabalho final

Um trabalho final, para ser feito fora da sala de aula, será distribuídona última semana de aula. A nota final será estabelecida a partir dessetrabalho e dos exercícios feitos ao longo do curso.

ConsultasConsultasConsultasConsultasConsultas

Os alunos são encorajados a discutir os exercícios entre si. O professorestará disponível para consultas em horários determinados deatendimento.

TTTTTextos de Rextos de Rextos de Rextos de Rextos de Referênciaeferênciaeferênciaeferênciaeferência

FIENBERG, Stephen E. (1994), The Analysis of Cross-ClassifiedCategorical Data (3ª ed.). Cambridge, Mass., MIT Press.

AGRESTI, Alan. (1996), An Introduction to Categorical Data Analysis.New York, Wiley Series in Probability and Statistics.

POWERS, Daniel A. e XIE, Yu. (2008), Statistical Methods forCategorical Data Analysis. New York, Academic Press.

26 Pós-Graduação

Page 21: IUPERJ Caderno de Disciplinas

KNOKE, David e BURKE, Peter J. (1980), Log-linear Models.Califórnia, Sage Publications.

HOUT, Michael. (1983), Mobility Tables. Califórnia, SagePublications.

LONG, J. Scott e FREESE, Jeremy. (2001), Regression Models forCategorical Dependent Variables Using Stata. Texas, Stata PressCorporation.

LONG, J. Scott. (1997), Regression Models for Categorical andLimited Dependent Variables. Vol. 7 of Advanced QuantitativeTechniques in the Social Sciences. Thousand Oaks, California, SagePublications.

SILVA, Nelson do Valle. (1988), Análise de Dados Categóricos. Riode Janeiro, Vértice.

GELMAN, Andrew e HILL, Jennifer. (2007), Data Analysis UsingRegression and Multilevel/Hierarchical Models. New York,Cambridge University Press.

LONG, J. Scott. (2009), The Workflow of Data Analysis Using Stata.Texas, Stata Press Corporation.

RABE-HESKETH, Sophia e SKRONDAL, Anders. (2008), Multileveland Longitudinal Modeling Using Stata. Texas, Stata PressCorporation.

TREIMAN, Donald J. (2009), Quantitative Data Analysis: DoingSocial Research to Test Ideas. Califórnia, Jossey-Bass.

EFRON, Bradley e TIBSHIRANI, Robert J. (1993), An Introductionto the Bootstrap. Boca Raton, Fl., Chapman & Hall/CRC.

EVERITT, Brian S., LANDAU, Sabine e LEESE, Morven. (2001),Cluster Analysis. New York, Oxford University Press/HodderArnold Publication.

HAO, Lingxin e NAIMAN, Daniel Q. (2007), Quantile Regression.London, Sage.

Pós-Graduação 27

Page 22: IUPERJ Caderno de Disciplinas

O’DONNELL, Owen. et alii (eds.). (2007), Analyzing Health EquityUsing Household Survey Data. Washington, DC,The World Bank.

LAREAU, Annette e CONLEY, Dalton. (2008), Social Class: HowDoes It Work?. New York, Russell Sage Foundation.

HENDRICKX, John. (2003), The Analysis of Religious AssortativeMarriage: An Application of Design Techniques for CategoricalModels. West Lafayette, IN, Purdue University Press.

HEDSTRÖM, Peter e BEARMAN, Peter. (2009), The OxfordHandbook of Analytical Sociology. Oxford, Oxford University Press.

Tópicos:Tópicos:Tópicos:Tópicos:Tópicos:

1 – R1 – R1 – R1 – R1 – Revisão dos Modelos de Revisão dos Modelos de Revisão dos Modelos de Revisão dos Modelos de Revisão dos Modelos de Regressão Linearegressão Linearegressão Linearegressão Linearegressão Linear• Modelos de regressão• Modelos de regressão linear• Variáveis dependentes categóricas e contínuas

Leitura: Xie e Powels (capítulo 2).

2 - Análise de T2 - Análise de T2 - Análise de T2 - Análise de T2 - Análise de Tabelas de Contingência 2 x 2abelas de Contingência 2 x 2abelas de Contingência 2 x 2abelas de Contingência 2 x 2abelas de Contingência 2 x 2• Modelo de independência• Medidas de associação• Estatísticas de ajuste dos modelos• Conceitos básicos para modelos log-lineares

Leituras:Fienberg (capítulos 1 e 2);Knoke e Burke (pp. 7-22, 30-33);Agresti (capítulo 2) e Silva (capítulos 2 e 3).

3 - Análises de T3 - Análises de T3 - Análises de T3 - Análises de T3 - Análises de Tabelas de Contingência com 3 Vabelas de Contingência com 3 Vabelas de Contingência com 3 Vabelas de Contingência com 3 Vabelas de Contingência com 3 Variáveisariáveisariáveisariáveisariáveis• Independência, associação, e modelos de não-interação• Algorítmos interativos de ajuste proporcional (estimativa

interativa dos valores esperados)• Comparações hierárquicas

28 Pós-Graduação

Page 23: IUPERJ Caderno de Disciplinas

Leituras:Fienberg (capítulo 3);Agresti (capítulo 3).

4 - Dividindo T4 - Dividindo T4 - Dividindo T4 - Dividindo T4 - Dividindo Tabelas de Contingênciaabelas de Contingênciaabelas de Contingênciaabelas de Contingênciaabelas de Contingência• Modelos de independência em partes das tabelas• Dividindo o Chi-quadrado

Leitura:Fienberg (capítulo 4).

5 - Análises de T5 - Análises de T5 - Análises de T5 - Análises de T5 - Análises de Tabelas de Contingência Multidimensionaisabelas de Contingência Multidimensionaisabelas de Contingência Multidimensionaisabelas de Contingência Multidimensionaisabelas de Contingência Multidimensionais• Modelos de interação (higher order)• Procedimentos para seleção de modelos• Comparação hierárquica de modelos interligados

Leituras:Fienberg (capítulo 5);Knoke e Burke (pp. 33-47).

6 - Análise de T6 - Análise de T6 - Análise de T6 - Análise de T6 - Análise de Tabelas de Mobilidadeabelas de Mobilidadeabelas de Mobilidadeabelas de Mobilidadeabelas de Mobilidade• Mobilidade Total, fluxos de saída e de entrada• Índice de Dissimilaridade• Modelo de Mobilidade Quasi-perfeita• Modelos de distância social• Modelos Topológicos• Modelos de associação escalar

Leituras:Hout;Powers e Xie (capítulo 4).

7 - Modelos Logit e P7 - Modelos Logit e P7 - Modelos Logit e P7 - Modelos Logit e P7 - Modelos Logit e Probit para Vrobit para Vrobit para Vrobit para Vrobit para Variáveis Bináriasariáveis Bináriasariáveis Bináriasariáveis Bináriasariáveis Binárias• Relação entre o modelo log-lineares e o modelo logit

Leituras:Fienberg (capítulos 6 e 7);Knoke e Burke (pp. 24-20);Powers e Xie (capítulo 3);Agresti (pp. 162-167);Long e Freese (capítulo 4).

Pós-Graduação 29

Page 24: IUPERJ Caderno de Disciplinas

8 - Modelos para V8 - Modelos para V8 - Modelos para V8 - Modelos para V8 - Modelos para Variáveis Dependentes Ordinaisariáveis Dependentes Ordinaisariáveis Dependentes Ordinaisariáveis Dependentes Ordinaisariáveis Dependentes Ordinais• Modelos Logit e Probit dados ordinais

Leituras:Long e Freese (capítulo 5);Powers e Xie (capítulo 6).

9 - Modelos para V9 - Modelos para V9 - Modelos para V9 - Modelos para V9 - Modelos para Variáveis Dependentes Nominaisariáveis Dependentes Nominaisariáveis Dependentes Nominaisariáveis Dependentes Nominaisariáveis Dependentes Nominais• Modelo Logit Multinomial• O Modelo Logit Multinomial Básico• O Modelo Logit Multinomial Condicional

Leituras:Long e Freese, capítulo 6;Powers e Xie, capítulo 7.

10 - Modelos para V10 - Modelos para V10 - Modelos para V10 - Modelos para V10 - Modelos para Variáveis Dependentes de Contagemariáveis Dependentes de Contagemariáveis Dependentes de Contagemariáveis Dependentes de Contagemariáveis Dependentes de Contagem• Regressão de Poisson• Regressão Binomial negativa

Leitura:Long e Freese (capítulo 7).

11 - Modelos Estatísticos para Razões11 - Modelos Estatísticos para Razões11 - Modelos Estatísticos para Razões11 - Modelos Estatísticos para Razões11 - Modelos Estatísticos para Razões• Log-rate models• Discrete time hazard models

Leitura:Powers e Xie (capítulo 5).

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Page 25: IUPERJ Caderno de Disciplinas

164 - Metodologia de P164 - Metodologia de P164 - Metodologia de P164 - Metodologia de P164 - Metodologia de Pesquisa em Ciências Sociais (3 créditos)esquisa em Ciências Sociais (3 créditos)esquisa em Ciências Sociais (3 créditos)esquisa em Ciências Sociais (3 créditos)esquisa em Ciências Sociais (3 créditos)

PPPPProfrofrofrofrof. Jairo Nicolau. Jairo Nicolau. Jairo Nicolau. Jairo Nicolau. Jairo NicolauHorário: Quarta-feira, das 13 às 16 horasHorário: Quarta-feira, das 13 às 16 horasHorário: Quarta-feira, das 13 às 16 horasHorário: Quarta-feira, das 13 às 16 horasHorário: Quarta-feira, das 13 às 16 horasConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professor

A discussão sobre metodologia nas ciências sociais tem vivido umboom nos últimos anos, com a publicação de um número crescentede livros. Além de novas abordagens para temas clássicos (naturezados conceitos, seleção de casos, contraste entre pesquisas qualitativae quantitativa), novos métodos de investigação (QCA, lógica fuzzy,process tracing) têm renovado o campo.

O propósito do curso é discutir alguns temas fundamentais dametodologia de pesquisa, entendida aqui como os procedimentos queorganizam a pesquisa empírica. A expectativa é que as discussõesajudem os alunos a pensar com mais cuidado na natureza das pesquisasdesenvolvidas por eles.

Selecionei para discussão alguns dos textos sobre metodologia maisimportantes publicados nos últimos anos. Creio que eles ofereçamum bom panorama dos temas centrais da discussão que vem sendofeita pelos principais especialistas no assunto.

1. O Lugar das Ciências Sociais1. O Lugar das Ciências Sociais1. O Lugar das Ciências Sociais1. O Lugar das Ciências Sociais1. O Lugar das Ciências SociaisCiências Sociais, Humanidades e Ciências Naturais: a distinção aindafaz sentido? A escolha do tema de estudo. É possível resolver adissonância metodológica das diversas subáreas das ciências sociais?A relevância acadêmica e social da pesquisa. O que é uma pesquisainovadora?

Pós-Graduação 31

Page 26: IUPERJ Caderno de Disciplinas

GERRING, J. (2009), “Social Science Methodology: A CriterialFramework”. Mimeo.

KING, G,; KEOHANE, R. O. e VERBA, S. (1994), Designing SocialInquiry. Princeton, Princeton University Press, pp. 1-19.

BERNSTEIN, S. et alii. (2000), “God Gave Physics the Easy Problems:Adapting Social Science to an Unpredictable World”. EuropeanJournal of International Relations, vol. 6, no 1, pp. 43-76.

MAYR, E. (2008), Isto é Biologia: A Ciência do Mundo Vivo. SãoPaulo, Companhia das Letras, pp. 47-150.

LIEBERSON, S. e LYNN, F. B. (2002), “Barking Up the WrongBranch: Scientific alternatives to the Current model of SociologicalScience”. Annual Review of Sociology, vol. 28, pp. 1-19.

2. Conceitos I2. Conceitos I2. Conceitos I2. Conceitos I2. Conceitos ITrês tradições da formação de conceitos: nominalismo, necessidade/suficiência e “family resemblence”. O modelo min-max de Gerring.Premissas de um bom conceito em Ciências Sociais.

GERRING, J. (2009), “Social Science Methodology: A CriterialFramework”. Mimeo.

COLLIER, D. e GERRING, J. (2008), Concepts and Method in SocialScience: Giovanni Sartori and His Legacy. London, Routledge.

3. Conceitos II3. Conceitos II3. Conceitos II3. Conceitos II3. Conceitos IIOs conceitos multi-nível de Goertz. Distinção entre “extension” e“intension do conceito. O conceito tipo-ideal de Weber.

GOERTZ, G. (2005), Social Science Concepts: A User’s Guide.Princeton, Princeton University Press, pp. 1-94.

4. Inferência Descritiva e T4. Inferência Descritiva e T4. Inferência Descritiva e T4. Inferência Descritiva e T4. Inferência Descritiva e TipologiasipologiasipologiasipologiasipologiasO que é uma proposição descritiva? Os principais tipos de proposiçõesdescritivas. Estratégias de construção de tipologias.

32 Pós-Graduação

Page 27: IUPERJ Caderno de Disciplinas

GERRING, J. (2009), “Social Science Methodology: A CriterialFramework”. Mimeo.

KING, G., KEOHANE, R. O. e VERBA, S. (1994), Designing SocialInquiry. Princeton, Princeton University Press, pp. 34-74.

GERRING, J. (2008), “Descriptive Generalization: ‘What the Devilis Going on Around Here?’”. Mimeo, pp. 1-27.

COLLIER, D., LAPORTE, J. e SEAWRIGHT, J. (2008), “Typologies:Forming Concepts and Creating Categorical Variabels”, in J. M.Box-Steffensmeier, H. E. Brady e D. Collier (eds.), The OxfordHandbook of Political Methodology. Oxford, Oxford UniversityPress, pp. 152-173.

5. Causalidade 15. Causalidade 15. Causalidade 15. Causalidade 15. Causalidade 1Por que é tão difícil identificar as causas de um evento? Causalidadee correlação. Causalidade, necessidade e suficiência.

MAHONEY, J. (2008), “Toward a Unified Theory of Causality”.Comparative Political Studies, vol. 41, no 4-5, pp. 412-436.

BRADY, H. (2008), “Causation and explanation in Social Science”,in J. M. Box-Steffensmeier, H. E. Brady e D. Collier (eds.), TheOxford Handbook of Political Methodology. Oxford, OxfordUniversity Press, pp. 217-270.

6. Causalidade 26. Causalidade 26. Causalidade 26. Causalidade 26. Causalidade 2O que são mecanismos causais? Causalidade e contrafactuais.

HEDSTRÖM, P. (2008), “Studying Mechanisms to Strengthen CausalInference in Quantitative Research”, in J. M. Box-Steffensmeier,H. E. Brady e D. Collier (eds.), The Oxford Handbook of PoliticalMethodology. Oxford, Oxford University Press, pp. 319-335.

GERRING, J. (2008), “The Mechanism Worldview: Thinking Insidethe Box”. British Journal of Political Science, vol. 38, no 1, pp. 161-179.

Pós-Graduação 33

Page 28: IUPERJ Caderno de Disciplinas

LEBOW, R. N. (2007), “Counterfactual Thought Experiments: ANecessary Teaching Toll”. The History Teacher, vol. 40, no 2, pp.153-176.

7. Experimentos e Experimentos Naturais7. Experimentos e Experimentos Naturais7. Experimentos e Experimentos Naturais7. Experimentos e Experimentos Naturais7. Experimentos e Experimentos NaturaisAs dificuldades de se fazer experimentos em ciências sociais. A opçãopelos experimentos naturais

MCDERMOTT, R. (2002), “Experimental Methods in PoliticalScience”. Annual Review of Political Science, vol. 5, pp. 31-61.

DUNNING, T. (2008), “Improving Causal Inference: Strengths andLimitations of Natural Experiments”. Political Research Quarterly,vol. 61, no 2, pp. 282-293.

8. Contrastando as P8. Contrastando as P8. Contrastando as P8. Contrastando as P8. Contrastando as Pesquisas Qualitativas e as Quantitativasesquisas Qualitativas e as Quantitativasesquisas Qualitativas e as Quantitativasesquisas Qualitativas e as Quantitativasesquisas Qualitativas e as QuantitativasO que caracteriza cada estilo de pesquisa? Até que ponto é possívelsuperar a dicotomia quali-quanti?

FREEDMAN, D. A. (2008), “On Types of Scientific Enquiry: TheRole of Qualitative Reasoning”, in J. M. Box-Steffensmeier, H. E.Brady e D. Collier (eds.), The Oxford Handbook of PoliticalMethodology. Oxford, Oxford University Press, pp. 300-318.

___. (1991), “Statistical Models and Shoe Leather”. SociologicalMethodology, vol. 21, pp. 291-313.

MAHONEY, J. e GOERTZ, G. (2006), “A Tale of Two Cultures:Contrasting Quantitative and Qualitative Research”. PoliticalAnalysis, vol. 14, no 3, pp. 227-249.

BRADY, H. E., COLLIER, D. e SEAWRIGHT, J. (2006), “Toward aPluralistic Vision of Methodology”. Political Analysis, vol. 14, no 3,pp. 353-368.

9. Estudos de Caso 1:9. Estudos de Caso 1:9. Estudos de Caso 1:9. Estudos de Caso 1:9. Estudos de Caso 1:O que é um caso? Tipos de caso. Modelos de Seleção de Caso. O quecaracteriza uma pesquisa orientada para casos?

34 Pós-Graduação

Page 29: IUPERJ Caderno de Disciplinas

GERRING, J. (2007), Case Study Research: Principles and Practices.Cambridge, Cambridge University Press, pp. 1-85.

GEORGE, A. L. e BENNETT, A. (2005), Case Studies and TheoryDevelopment in the Social Sciences. The MIT Press, pp. 74-88.

10. Estudos de Caso 210. Estudos de Caso 210. Estudos de Caso 210. Estudos de Caso 210. Estudos de Caso 2Estudo de eventos particulares. Quando o estudo de um caso não éum estudo de caso.

GERRING, J. (2007), Case Study Research: Principles and Practices.Cambridge, Cambridge University Press, pp. 187-210.

GOERTZ, G. (2005), Social Science Concepts: A User’s Guide.Princeton, Princeton University Press, pp. 159-176.

GERRING, J. (2008), “Case Selection for Case-study Analysis:Qualitative and Quantitative Techniques”, in J. M. Box-Steffensmeier, H. E. Brady e D. Collier (eds.), The OxfordHandbook of Political Methodology. Oxford, Oxford UniversityPress, pp. 645-684.

11. P11. P11. P11. P11. Pesquisa Orientada para Vesquisa Orientada para Vesquisa Orientada para Vesquisa Orientada para Vesquisa Orientada para VariávelariávelariávelariávelariávelO que caracteriza uma pesquisa orientada para variável. A visãocorrelacional/regressional dos fenômenos sociais.

KITTEL, B. (2006), “A Crazy Methodology?: On the Limits of Macro-Quantitative Social Science Research”. International Sociology, vol.21, no 5, pp. 647-677.

FREEDMAN, D. A. (1997), “From Association to Causation viaRegression”, in V. R. McKim e S. P. Turner (eds.), Causality in Crisis?:Statistical Methods and the Search for Causal Knowledge in theSocial Sciences. Notre Dame, Notre Dame Press, pp. 113-162.

RAGIN, C. C. (2006), “How to Lure Analytic Social Science Out ofthe Doldrums: Some Lessons from Comparative Research”.International Sociology, vol. 21, no 5, pp. 633-646.

Pós-Graduação 35

Page 30: IUPERJ Caderno de Disciplinas

171 – Cristianismo: História, R171 – Cristianismo: História, R171 – Cristianismo: História, R171 – Cristianismo: História, R171 – Cristianismo: História, Religião e Cultura (3 créditos)eligião e Cultura (3 créditos)eligião e Cultura (3 créditos)eligião e Cultura (3 créditos)eligião e Cultura (3 créditos)

PPPPProfa. Diana Limarofa. Diana Limarofa. Diana Limarofa. Diana Limarofa. Diana LimaHorário: THorário: THorário: THorário: THorário: Terça-feira, das 13 às 16 horaserça-feira, das 13 às 16 horaserça-feira, das 13 às 16 horaserça-feira, das 13 às 16 horaserça-feira, das 13 às 16 horasConsultas: A combinar com a professoraConsultas: A combinar com a professoraConsultas: A combinar com a professoraConsultas: A combinar com a professoraConsultas: A combinar com a professora

A expansão contemporânea do Cristianismo em mundos sociaisdiversos é o que motiva este curso, a ser conduzido em dois segmentos.O objetivo é apreender os valores estruturantes do Cristianismo para,em seguida, pensar as implicações atuais da cristianização de diferentesregiões do globo (América Latina e África, prioritariamente), a partirda combinação de três perspectivas: histórica, sociológica eetnográfica. Tendo em vista que o Cristianismo é praticado poraproximadamente um terço da população mundial e que um terçodesses cristãos vive em ex-colônias, que tipo de formação culturalresulta da conversão? Que tipo de modernidade experimenta umasociedade integrada por sujeitos sociais cristãos? Como se articulamou como se separam, em contextos de conversão, o moderno e oreligioso, o secular e o cristão?

Na primeira etapa do curso, leremos sobre a formulação, oestabelecimento, a difusão e a diversificação do Cristianismo noOcidente, com especial atenção aos dualismos “espírito e matéria”,“transcendente e mundano”.

Em seguida, daremos ênfase aos processos modernos de conversão,discutindo a relação entre a adesão religiosa, as transformaçõessubjetivas e as mudanças sociais decorrentes da globalização da religiãocristã em sua forma pentecostal.

Pós-Graduação 37

Page 31: IUPERJ Caderno de Disciplinas

Bibliografia:Bibliografia:Bibliografia:Bibliografia:Bibliografia:

AAAAAula 1: Apresentação do cursoula 1: Apresentação do cursoula 1: Apresentação do cursoula 1: Apresentação do cursoula 1: Apresentação do cursoCristianismo: Uma PCristianismo: Uma PCristianismo: Uma PCristianismo: Uma PCristianismo: Uma Perspectiva Históricaerspectiva Históricaerspectiva Históricaerspectiva Históricaerspectiva Histórica

AAAAAula 2ula 2ula 2ula 2ula 2

JAEGER, W. (1961), Early Chistianity and Greek Paideia. Cambridge/London, The Belknap Press/Harvard University Press.

MEEKS, W. (2003), “The Formation of the Ekklesia”. The First UrbanChristians. The Social World of the Apostle Paul. New Heaven/London, Yale University Press.

KEE, H. C. (1993), “From Jesus Movement toward InstitutionalChurch”, in R. Hefner (ed.), Conversion to Christianity. Historicaland Anthropological Perspectives on a Great Transformation.Berkeley, University of California Press.

AAAAAula 3ula 3ula 3ula 3ula 3

VEYNE, P. (2007), Quand Notre Monde est Devenu Chrétien (312-394). Paris, Éditions Albin Michel.

AAAAAula 4ula 4ula 4ula 4ula 4

LE GOFF, J. (1981), La Naissance du Purgatoire. Paris, Gallimard(partes a serem selecionadas).

Matéria e Moral no CristianismoMatéria e Moral no CristianismoMatéria e Moral no CristianismoMatéria e Moral no CristianismoMatéria e Moral no Cristianismo

AAAAAula 5ula 5ula 5ula 5ula 5

KEANE, W. (2007), “Introdução”; “Religion’s Reach”; “Beliefs,Words, and Selves”. Christian Moderns. Freedom and Fetish in theMission Encounter. Berkeley/Los Angeles, University of CaliforniaPress.

MILLER, D. (2005), “Introdução”, in D. Miller (ed.), Materiality.Durham, Duke University Press.

38 Pós-Graduação

Page 32: IUPERJ Caderno de Disciplinas

AAAAAula 6ula 6ula 6ula 6ula 6

ENGELKE, M. (2005), “Sticky Subjects and Sticky Objects: TheSubstance of African Christian Healing”, in D. Miller (ed.),Materiality. Durham, Duke University Press.

BIALECKI, J. (2008), “Between Stewardship and Sacrifice: Agencyand Economy in a Southern California Charismatic Church”.Journal of the Royal Anthropological Institute, vol. 14, no 2.

Secularismo?Secularismo?Secularismo?Secularismo?Secularismo?

AAAAAula 7ula 7ula 7ula 7ula 7

ASAD, T. ( ), A referência completa será fornecida posteriormente.

AAAAAula 8ula 8ula 8ula 8ula 8

CRAPANZANO, V. (2000), Serving the Word. Literalism in AmericaFrom the Pulpit to the Bench. New York, New Press.

PPPPPensar as Conversõesensar as Conversõesensar as Conversõesensar as Conversõesensar as Conversões

AAAAAula 9ula 9ula 9ula 9ula 9

CARY, P. (2003), Augustine’s Invention of the Inner Self: The Legacyof a Christian Platonist. Oxford/New York, Oxford University Press(partes a serem selecionadas).

DUMONT, L. (1983), “Genese I”. Essais sur l’Individualisme. UnePerspective Anthropologique sur l’Idéologie Moderne. Paris,Gallimard.

AAAAAula 10ula 10ula 10ula 10ula 10

DUARTE, L. F. D. (2005), “Ethos Privado e Justificação Religiosa.Negociações da Reprodução na Sociedade Brasileira”, in M. L.Heilborn et alii. Sexualidade, Família e Ethos Religioso. Rio deJaneiro, Garamond Universitária.

Pós-Graduação 39

Page 33: IUPERJ Caderno de Disciplinas

HERVIEU-LÉGER, D. (2008), “Figuras do Religioso em Movimento– O Convertido”, in O Peregrino e o Convertido. A Religião emMovimento. Petrópolis, Vozes.

HEFNER, R. W. (1993), “World Building and the Racionality ofConversion”, in R. W. Hefner (ed.), Conversion to Christianity.Historical and Anthropological Perspectives on a GreatTransformation. Berkeley, University of California Press.

No BrasilNo BrasilNo BrasilNo BrasilNo Brasil

AAAAAula 11ula 11ula 11ula 11ula 11

ANTONAZZI, A. et alii. (1994), Nem Anjos nem Demônios.Interpretações Sociológicas do Pentecostalismo. Petrópolis, Vozes.

TEIXEIRA, F. e MENEZES, R. (2006), As Religiões no Brasil.Continuidades e Rupturas. Petrópolis, Vozes.

SANCHIS, P. (org.). (2001), Fiéis & Cidadãos. Perscursos doSincretismo no Brasil. Rio de Janeiro, Editora da UERJ.

MAFRA, C. (2006), “Jesus Cristo Senhor e Salvador da Cidade –Imaginário Crente e Utopia Política”. DADOS, vol. 49, no 3, pp.583-613.

VILAÇA, A. (2007), “Indivíduos Celestes: Cristianismo e Parentescoem um Grupo Nativo da Amazônia”. Religião e Sociedade, vol. 27,no 1.

PPPPPesquisar o Cristianismoesquisar o Cristianismoesquisar o Cristianismoesquisar o Cristianismoesquisar o Cristianismo

AAAAAula 12ula 12ula 12ula 12ula 12

SMILDE, D. (2007), Reason to Believe. Cultural Agency in LatinAmerican Evagelicalism. Berkeley, University of California Press.

40 Pós-Graduação

Page 34: IUPERJ Caderno de Disciplinas

AAAAAula 13ula 13ula 13ula 13ula 13

Continuação

AAAAAula 14ula 14ula 14ula 14ula 14

AUSTIN-BROOS, D. J. (1997), Jamaica Genesis. Religion and thePolitics of Moral Orders. Chicago, The University of Chicago Press.

AAAAAula 15ula 15ula 15ula 15ula 15

Continuação

Pós-Graduação 41

Page 35: IUPERJ Caderno de Disciplinas

185 – Leituras sobre História e P185 – Leituras sobre História e P185 – Leituras sobre História e P185 – Leituras sobre História e P185 – Leituras sobre História e Política na Segunda Metadeolítica na Segunda Metadeolítica na Segunda Metadeolítica na Segunda Metadeolítica na Segunda Metadedo Século XX (3 créditos)do Século XX (3 créditos)do Século XX (3 créditos)do Século XX (3 créditos)do Século XX (3 créditos)

PPPPProfrofrofrofrof. Marcelo Jasmin. Marcelo Jasmin. Marcelo Jasmin. Marcelo Jasmin. Marcelo JasminHorário: THorário: THorário: THorário: THorário: Terça-feira, das 16 às 19 horaserça-feira, das 16 às 19 horaserça-feira, das 16 às 19 horaserça-feira, das 16 às 19 horaserça-feira, das 16 às 19 horasConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professor___________________________________________________________________________

Trata-se de curso de leituras que permitam, em sentidos muitoheterogêneos e não articulados, discutir o problema do fim daorientação da política pela história a partir do esvaziamento dasperspectivas modernas da história como um processo ordenado, comfuturo previsível, que pode ser acelerado ou retardado pela ação.Quais são os novos (?) sentidos do agir político em um mundo emque a certeza sobre construção do futuro se perdeu, embora o futuropossa continuar a ser concebido como um resultado não intencionalseu? Como pensar a ação se o conceito contemporâneo de histórianão se identifica nem com o prudencial clássico, nem com o daontologia regulada vigente desde o século XVIII, e as perspectivasdecisionistas e revolucionárias baseadas na vontade estiveram naorigem das catástrofes do século XX?

Um programa mais específico será discutido no início das aulas, masa direção básica do curso se divide em duas partes. Em um primeiromomento, mais breve, trata-se de se estabelecer um panorama dealguns dos principais conceitos de história presentes na tradição dopensamento político clássico e moderno, e de verificar comoproduziram articulações específicas entre experiência e expectativa ena determinação do horizonte do plausível para a ação em cadapresente. Estabelecido esse pano de fundo, teremos leituras produzidas

Pós-Graduação 43

Page 36: IUPERJ Caderno de Disciplinas

a partir do fim da Segunda Guerra Mundial que permitam exploraras conseqüências que um cronótopo distinto do moderno traz para oque se pode compreender como história e os fundamentos da açãopolítica.

Dentre as possíveis leituras (ainda a serem selecionadas) estão:

ARENDT, Hannah. (1983), A Condição Humana. Rio de Janeiro,Forense-Universitária.

CAMUS, Albert. (1996), O Homem Revoltado. Rio de Janeiro/SãoPaulo, Record.

DINER, Dan. (2000), Beyond the Conceivable. Studies on Germany,Nazism, and the Holocaust. Berkeley/Los Angeles/London,University of California Press.

___. (2008), Cataclysms. A History of the Twentieth-Century fromEurope’s Edge. Madison, University of Winsconsin Press.

GUMBRECHT, Hans Ulrich. (1999), “Depois de Aprender com aHistória”, in H. U. Gumbrecht, Em 1926. Vivendo no Limite doTempo. Rio de Janeiro/São Paulo, Record.

___. (2004), Production of Presence. What Meaning cannot Convey.Stanford, Stanford University Press.

HACHIYA, Michihiko. (2005), Hiroshima Diary. The Journal of aJapanese Physician, August 6-September 30, 1945. Chapel Hill,University of North Carolina Press.

HEIDEGGER, Martin. (1993), “Letter on Humanism”, in D. F. Krell(ed.), Basic Writings (ed. revista). London, Harper Collins, pp. 213-265.

JUDT, Tony. (2008), Pós-Guerra. Uma história da Europa desde 1945.São Paulo, Objetiva.

KOSELLECK, Reinhart. (2006), Futuro Passado. Contribuição àSemântica dos Tempos Históricos. Rio de Janeiro, Contraponto/PUC-Rio.

44 Pós-Graduação

Page 37: IUPERJ Caderno de Disciplinas

LUHMANN, Niklas. (1998), Observations on Modernity. Stanford,Stanford University Press.

VATTIMO, Gianni. (2006), “Dialéctica, Diferencia y PensamientoDébil”, in G. Vattimo e P. A. Rovatti (eds.), El Pensamiento Débil.Madrid, Catedra, pp. 18-42.

Pós-Graduação 45

Page 38: IUPERJ Caderno de Disciplinas

187 – Desenvolvimento e Complexidade Social: P187 – Desenvolvimento e Complexidade Social: P187 – Desenvolvimento e Complexidade Social: P187 – Desenvolvimento e Complexidade Social: P187 – Desenvolvimento e Complexidade Social: Por Dentroor Dentroor Dentroor Dentroor Dentrodo Milênio (3 créditos)do Milênio (3 créditos)do Milênio (3 créditos)do Milênio (3 créditos)do Milênio (3 créditos)

PPPPProfrofrofrofrof. José Maurício Domingues. José Maurício Domingues. José Maurício Domingues. José Maurício Domingues. José Maurício DominguesHorário: THorário: THorário: THorário: THorário: Terça-feira, das 16 às 19 horaserça-feira, das 16 às 19 horaserça-feira, das 16 às 19 horaserça-feira, das 16 às 19 horaserça-feira, das 16 às 19 horasConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professor

O curso visa abranger a evolução do campo do chamado“desenvolvimento” desde os anos 1950, com particular ênfase naAmérica Latina e no Brasil, até o presente momento. Inicialmenteuma reconstrução das visões cepalina, desenvolvimentista e da teoriada dependência é desenhada, seguida então da discussão das principaisvertentes que dominaram o campo desde os anos 1980, em especialo neoliberalismo, em suas versões dura e suave, assim como a questãodo desenvolvimento sustentável e a proposta do desenvolvimentoalternativo ou “pós”-desenvolvimento. Enfim, como o mundo seestrutura hoje e como a questão se põe concentram as atenções rumoà conclusão do curso.

I) AI) AI) AI) AI) Aulasulasulasulasulas

1) Introdução

2) O Estado do Campo

3) A Visão Cepalina

4) O Desenvolvimentismo, o Estado e a Substituição de Importações

5) A Teoria da Dependência

6) O Neoliberalismo e suas Versões

7) Amartya Sen e a Fragmentação da Liberdade

Pós-Graduação 47

Page 39: IUPERJ Caderno de Disciplinas

8) O Índice de Desenvolvimento Humano

9) O Desenvolvimento Sustentável

10) O Desenvolvimento Alternativo e o “Pós”-Desenvolvimento

11) Mangabeira Unger: Uma Proposta Radical

12) A Terceira Fase da Modernidade

13) O Novo Desenho do Mundo

14) A América Latina e o Brasil

15) Conclusão

II) Bibliografia BásicaII) Bibliografia BásicaII) Bibliografia BásicaII) Bibliografia BásicaII) Bibliografia Básica

BECK, Ulrich. (1992), Risk Society: Towards a New Society. Lon-don, Sage.

BIELSCHOWSLY, Ricardo. (org.). (2000), Cinqüenta Anos dePensamento na CEPAL. Rio de Janeiro, Record/Cepal/Cofecon.

BOYER, Robert e SAILLARD, Yves (orgs.). (2002), Théorie de laRegulación. L’État des Savoirs. Paris, La Découverte.

CARDOSO, Fernando H. e FALETTO, Enzo. (1970), Dependência eDesenvolvimento na América Latina. Rio de Janeiro, Zahar.

CASTELLS, Manuel. (1996), The Network Society. The InformationEra: Economy, Society and Culture. Oxford, Blackwell.

___. (1998), End of Millennium. The Information Era: Economy,Society and Culture. Oxford, Blackwell.

DOMINGUES, José Maurício. (2003), “Desenvolvimento,Subjetividade, Modernidade”, in Do Ocidente à Modernidade. Riode Janeiro, Civilização Brasileira.

___. (2002a), Interpretando a Modernidade. Rio de Janeiro, FGVEditora.

___. (2003), “Amartya Sen, a Liberdade e o Desenvolvimento”, inDo ocidente à Modernidade. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.

___. (2009), Latin America and Contemporary Modernity: A Socio-logical Interpretation. New York/London, Routledge.

48 Pós-Graduação

Page 40: IUPERJ Caderno de Disciplinas

ESCOBAR, Arturo. (1995), Encountering Development. The Makingand Unmaking of the Third World. Princeton/New Jersey, PrincetonUniversity Press.

FIORI, José L., MEDEIROS, Carlos A. de e SERRANO, Franklin.(2008), O Mito do Colapso do Poder Americano. Rio de Janeiro/São Paulo, Record.

FURTADO, Celso. (1974), O Mito do Desenvolvimento. Rio deJaneiro, Paz e Terra.

GREENSTEIN, R. (2008), “Alternative Modernity: Development Dis-course in South Africa”. International Social Science Journal, vol.197.

HARVEY, David. (1998), A Condição Pós-Moderna: Uma Pesquisasobre as Origens da Mudança Cultural. São Paulo, Loyola.

___. (2007), A Brief History of Neoliberalism. Oxford/New York,Oxford University Press.

KIELY, Ray. (2006), The New Political Economy of Development.Basingstoke, Palgrave Macmillan.

LAUTIER, Bruno. (2007), “Les Politiques Sociales au Brasil Durantle Gouvernement de Lula: Aumône d’Etat ou Droits Sociaux”.Problèmes d’Amérique Latine, no 63.

NANDY, Ashis. (2003), The Romance of the State and the Fate ofDissent in the Tropics. Nova Deli, Oxford University Press.

NOBRE, Marcos e AMAZONAS, Maurício de Carvalho. (2002),Desenvolvimento Sustentável: A Institucionalização de um Conceito.Brasília/São Paulo, IBAMA/CEBRAP.

PIETERSE, Jan Nederveen. (2001), Development Theory.Deconstructions/Reconstructions. London, Sage.

ROITMAN, Marcos. (2008), Pensar América Latina. El Desarrollode la Sociología Latinoamericana. Buenos Aires, CLACSO.

Pós-Graduação 49

Page 41: IUPERJ Caderno de Disciplinas

SEN, Amartya. (1999), Development as Freedom. New York, Knopf.

SERRA, José. (coord.). (1976), América Latina. Ensaios deInterpretação Econômica. Rio de Janeiro, Paz e Terra.

SUNKEL, Osvaldo e PAZ, Pedro. (1974), Os Conceitos deDesenvolvimento e Subdesenvolvimento. Rio de Janeiro, Forum/Hachette.

TAVARES, Maria da Conceição. (1973), Da Substituição deImportações ao Capitalismo Financeiro. Rio de Janeiro, Zahar.

UNGER, Roberto Mangabeira. (2008), O que a Esquerda DevePropor. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.

UNITED NATIONS. (2003), Human Development Report 2003.New York/Oxford, University of Oxford Press.

___. (2003), Indicators for Monitoring the Millennium DevelopmentGoals. New York, United Nations.

___. (2008), The Millennium Development Goals Report. New York,United Nations.

___. (2008), Human Development Report 2007/2008. Disponível emhttp://hdrstats.undp.org/countries_fact_sheets/cty_fs.

50 Pós-Graduação

Page 42: IUPERJ Caderno de Disciplinas

Pós-Graduação 51

189 – Laboratório de P189 – Laboratório de P189 – Laboratório de P189 – Laboratório de P189 – Laboratório de Política Internacional (3 créditos)olítica Internacional (3 créditos)olítica Internacional (3 créditos)olítica Internacional (3 créditos)olítica Internacional (3 créditos)

PPPPProfa. Maria Rrofa. Maria Rrofa. Maria Rrofa. Maria Rrofa. Maria Regina Soares de Limaegina Soares de Limaegina Soares de Limaegina Soares de Limaegina Soares de LimaHorário: Quarta-feira, das 9:30 às 12:30 horasHorário: Quarta-feira, das 9:30 às 12:30 horasHorário: Quarta-feira, das 9:30 às 12:30 horasHorário: Quarta-feira, das 9:30 às 12:30 horasHorário: Quarta-feira, das 9:30 às 12:30 horasConsultas: A combinar com a professoraConsultas: A combinar com a professoraConsultas: A combinar com a professoraConsultas: A combinar com a professoraConsultas: A combinar com a professora

Este laboratório tem como objetivo criar um espaço para discussãoconjunta das pesquisas e dos projetos em andamento sobre temáticasde política internacional/política regional dos estudantes de mestradoe doutorado. O Laboratório está aberto a todos os eventuaisinteressados nessas temáticas, e não apenas aos meus orientandos napós-graduação.

Os créditos são concedidos com base na elaboração de um trabalhoescrito, que deve necessariamente ser um capítulo ou parte dele,considerando as respectivas teses e/ou dissertações.

Cabe ressaltar que a participação no laboratório não substitui ainscrição nos Seminários de Projeto e de Tese, ambos obrigatóriospara os alunos de doutorado.

Page 43: IUPERJ Caderno de Disciplinas

Pós-Graduação 53

190 – Estudos Ex190 – Estudos Ex190 – Estudos Ex190 – Estudos Ex190 – Estudos Exemplares em Ciências Sociais (3 créditos)emplares em Ciências Sociais (3 créditos)emplares em Ciências Sociais (3 créditos)emplares em Ciências Sociais (3 créditos)emplares em Ciências Sociais (3 créditos)

PPPPProfs. Diana Lima e Frofs. Diana Lima e Frofs. Diana Lima e Frofs. Diana Lima e Frofs. Diana Lima e Fabiano Santos (coords.)abiano Santos (coords.)abiano Santos (coords.)abiano Santos (coords.)abiano Santos (coords.)Horário: THorário: THorário: THorário: THorário: Terça-feira, das 13 às 16 horaserça-feira, das 13 às 16 horaserça-feira, das 13 às 16 horaserça-feira, das 13 às 16 horaserça-feira, das 13 às 16 horasConsultas: A combinar com os coordenadoresConsultas: A combinar com os coordenadoresConsultas: A combinar com os coordenadoresConsultas: A combinar com os coordenadoresConsultas: A combinar com os coordenadores

Seguindo a tradição acadêmica e institucional dos programas depós-graduação do IUPERJ, o curso irá expor aos estudantes apluralidade de perspectivas, metodologias e agendas que caracterizaas ciências sociais. A idéia é forjar um espaço de debate e de interaçãoentre estudantes de doutorado que, a princípio, estariam voltadospara suas pesquisas de tese e, na maioria das vezes, envolvidos com ocontrole e o manejo de saberes, técnicas de pesquisa e literaturarelativamente especializada. O curso tem ainda como objetivo treinaros estudantes no exercício da reflexão social e da escrita acadêmica.

A avaliação será feita a partir das resenhas apresentadas pelos alunose pela presença nos seminários. Em cada um destes deverá ser entreguea resenha do texto a ser discutido naquele dia.

Apresentações:Apresentações:Apresentações:Apresentações:Apresentações:

10 de março:10 de março:10 de março:10 de março:10 de março:Aula de apresentação do curso

Profs. Diana Lima e Fabiano Santos

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24 de março24 de março24 de março24 de março24 de marçoPPPPProfrofrofrofrof. F. F. F. F. Fabiano Santosabiano Santosabiano Santosabiano Santosabiano Santos

DAHL, R. A. (1961), Who Governs: Democracy and Power in anAmerican City. New Haven, Yale University Press.

Trata-se de estudo clássico em que a aplicação da teoria pluralistapara o entendimento do processo decisório em torno de políticaspúblicas e a contraposição à tese da esquerda acadêmica norte-americana da época, segundo a qual toda decisão politicamentesignificativa teria como premissa fundamental o atendimento dosinteresses essenciais de uma classe dominante, resultam em brilhantedemonstração de como pesquisas cujo horizonte de observação éestritamente local permitem, dependendo de como são conduzidas,inferências mais gerais a respeito da dinâmica do conflito político emsociedades complexas.

7 de abril7 de abril7 de abril7 de abril7 de abrilPPPPProfrofrofrofrof. José Maurício Domingues. José Maurício Domingues. José Maurício Domingues. José Maurício Domingues. José Maurício Domingues

MANN, M. (1986), The Sources of Social Power. Cambridge, Cam-bridge University Press (especialmente caps. 1-5; 11; 14-16).

Michael Mann é um dos principais autores na área de sociologiahistórica contemporaneamente. Seu ambicioso projeto, The Sourcesof Social Power, não chegou a completar-se, mas esse primeiro volumeapresenta os fundamentos de sua visão de teoria social em seuentrelaçamento com a história, em uma perspectiva ampla que recolheos ensinamentos weberianos e os mesclando com conceitos e idéiasderivadas de Marx, Foucault e outros autores contemporâneos.

28 de abril28 de abril28 de abril28 de abril28 de abrilPPPPProfrofrofrofrof. João F. João F. João F. João F. João Feres Júnioreres Júnioreres Júnioreres Júnioreres Júnior

SKINNER, Q. (2002), Meaning and Understanding in the History ofIdeas. In Visions of Politics: Regarding Method. Cambridge,Cambridge University Press.

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Page 45: IUPERJ Caderno de Disciplinas

Meaning and Understanding in the History of Ideas é um textofundamental e fundacional para se entender o estado-da-arte dahistória da teoria, do pensamento e dos conceitos políticos naatualidade. Nele, Skinner articula uma crítica ampla e demolidora àstradições disciplinares da história das idéias e do pensamento políticovigentes na academia anglo-americana até o final da década de 1960,entre elas a história das idéias de Arthur Lovejoy, a historiografiamarxista e a “metodologia” de Leo Strauss. No mesmo texto, Skinnerapresenta um esboço de seu novo projeto metodológico, que visa,entre outras coisas, sanar as deficiências de seus predecessores. Emsuma, Meaning and Understanding in the History of Ideas pode serconsiderado o manifesto de fundação da abordagem conhecida comoEscola de Cambridge, que com o passar dos anos se tornou hegemônicanos meios acadêmicos de fala inglesa e muito influente em quasetodo o mundo.

12 de maio12 de maio12 de maio12 de maio12 de maioPPPPProfrofrofrofrof. Carlos Antonio Costa Ribeiro. Carlos Antonio Costa Ribeiro. Carlos Antonio Costa Ribeiro. Carlos Antonio Costa Ribeiro. Carlos Antonio Costa Ribeiro

GOLDTHORPE, J. (2000). On Sociology: Numbers, Narratives, andthe Integration of Research and Theory. Oxford, Oxford UniversityPress (caps. 1-7 e 12; cerca de 196 páginas).

O livro é uma coletânea de artigos do sociólogo inglês JohnGoldthorpe. Seus textos, altamente polêmicos, criticam algumas dasprincipais tendências das ciências sociais contemporâneas, propõemuma perspectiva sociológica aberta à teoria da ação racional ediscutem aspectos da história da sociologia.

26 de maio26 de maio26 de maio26 de maio26 de maioPPPPProfrofrofrofrof. Cesar Guimarães. Cesar Guimarães. Cesar Guimarães. Cesar Guimarães. Cesar Guimarães

MANNHEIM, K. (1953), “Conservative Thought”, in K. Mannheim,Essays on Sociology and Social Psychology. London, Routledge andKegan Paul.

ououououou

Pós-Graduação 55

Page 46: IUPERJ Caderno de Disciplinas

WOLFF, K. (ed.). (1971), From Karl Mannheim. New York, OxfordUniversity Press.

Notável ensaio de 1927 em que o autor toma emprestada da Estéticaa noção de estilo para caracterizar os traços teórico-ideológicos domoderno pensamento conservador nascido na e contra a RevoluçãoFrancesa. A ênfase recai sobre o conservadorismo alemão e seufundamento “romântico-idealista”, ainda que haja espaço paracontrastes pertinentes com o conservadorismo inglês e de línguafrancesa. Como é próprio do autor, a análise textual é um momentoda sociologia do saber analisado.

9 de junho9 de junho9 de junho9 de junho9 de junhoPPPPProfa. Diana Limarofa. Diana Limarofa. Diana Limarofa. Diana Limarofa. Diana Lima

LÉVI-STRAUSS, C. (1967), Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro,Tempo Brasileiro.

Antropologia Estrutural, publicado em 1958, é referência fundamentalno campo da antropologia, tendo repercutido em todas as áreas dopensamento do século XX. Trata-se de uma reunião de textos queLévi-Strauss escreveu entre 1944 e 1956. O volume contém aplataforma dos escritos programáticos do estruturalismo, cujos trêsprincipais eixos são: a) o contraste entre etnologia e história; b) aanalogia entre lingüística e antropologia; c) o mito como objeto idealpara pensar o processo de significação.

23 de junho23 de junho23 de junho23 de junho23 de junhoPPPPProfrofrofrofrof. R. R. R. R. Renato Boschienato Boschienato Boschienato Boschienato Boschi

TILLY, C. (1996), Coerção, Capital e Estados Europeus. São Paulo,Editora da USP (caps. 1-5).

Essa obra é não apenas exemplar como também monumental, frutode uma vasta pesquisa no decorrer de muitos anos sobre o processode formação dos Estados nacionais. Sintetiza o que pode haver demelhor da chamada sociologia histórica, que é, do ponto de vistametodológico, a capacidade de interpretar no longuíssimo tempo sem

56 Pós-Graduação

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incorrer em armadilhas de cunho funcional; do ponto de vista teórico,combina muitos dos desafios envolvidos, de um lado, com asformulações sobre a ação coletiva e, de outro, com o processo demudança institucional, ambos centrais na teoria social e política. Alémdisso, pode ser considerada uma obra bastante representativa dosdiversos caminhos percorridos na profícua produção desse que podeser considerado um dos maiores cientistas sociais do século XX.

7 de julho7 de julho7 de julho7 de julho7 de julhoPPPPProfrofrofrofrof. F. F. F. F. Frédéric Vrédéric Vrédéric Vrédéric Vrédéric Vandenbergheandenbergheandenbergheandenbergheandenberghe

SCOTT, J. (1990), Domination and the Arts of Resistance. NewHaven, Yale University Press.

Baseando-se em pesquisa etnográfica sobre as revoltas de camponesesem uma aldeia na Malásia, James Scott reflete, nesse admirável livro,acerca das formas elementares da vida política. Inspirando-se em umamplo corpo de teoria, história e literatura, investiga como sujeitosresistem e expressam informalmente sua oposição em situações dedominação extrema (escravidão, servidão, dominação de castas), emque a crítica aberta é demasiado arriscada. Por meio de uma análisede “transcritos ocultos” dos dominados, o autor revela que o queaparece superficialmente como submissão pode ser lido também comouma performance habilidosa de resistência.

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Pós-Graduação 59

191 - A Construção da Sociabilidade Capitalista no Brasil191 - A Construção da Sociabilidade Capitalista no Brasil191 - A Construção da Sociabilidade Capitalista no Brasil191 - A Construção da Sociabilidade Capitalista no Brasil191 - A Construção da Sociabilidade Capitalista no Brasil(3 créditos)(3 créditos)(3 créditos)(3 créditos)(3 créditos)

PPPPProfrofrofrofrof. A. A. A. A. Adalberto Cardosodalberto Cardosodalberto Cardosodalberto Cardosodalberto CardosoHorário: Quarta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quarta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quarta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quarta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quarta-feira, das 16 às 19 horasConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professor

O curso inquire o processo de construção da sociabilidadecapitalista no Brasil. Por sociabilidade se entendem as inter-relaçõesresultantes do modo de operação das linhas de força que estruturama ordem social. Linhas que organizam as expectativas recíprocas degrupos e de classes sociais quanto: (i) aos valores mais gerais deorientação da ação recíproca, ou da ação que toma o outro em conta;e (ii) aos padrões prevalecentes de justiça, ou de bem comum, ou “doque deve ser” a vida em comum; e, com ambos, as próprias açõesrecíprocas. A sociabilidade, então, são as trocas materiais e simbólicas,ao mesmo tempo estruturadas pelo que se está denominando linhasde força da ordem social e estruturantes dessas mesmas linhas, trocasque, por essa mesma razão, interpelam constantemente assubjetividades, já que a todo momento exigem tomadas de posição,escolhas e decisões conducentes ––––– de modo menos ou mais estruturado––––– à construção de identidades individuais e coletivas. Enquanto tal, asociabilidade é o momento da construção de múltiplos nós e outrossignificativos, da atualização, verificação e de confronto intersubjetivode valores, percepções de mundo e identidades, ocorrendo, pois, emum ordenamento cultural específico, sendo sempre situada espacial etemporalmente. A sociabilidade é a própria ordem social emmovimento, o momento de atualização e inquirição de seus horizontese de seu modo de estruturação.

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Vista por esse ângulo, a sociabilidade é um modo de ser da ordemsocial, um momento especial em que suas linhas de força se revelam,ao pôr-se em movimento pelas expectativas e a ação recíproca dosagentes. Ação recíproca que não denota necessariamente reciprocidadeou dádiva (embora isso possa ocorrer), sendo apenas ação referenciadano outro enquanto capaz de ação também referenciada em ego, suaidentidade e suas expectativas; e que denota, ademais, extensão notempo, mas não continuidade temporal, já que sua substância (asexpectativas recíprocas, estruturadas e estruturantes) está em contínuatransformação, submetida que é, constantemente, ao teste dosencontros cotidianos. Nesse sentido, tem uma materialidade, mas estaé em fluxo, embora nem por isso fugidia, ou inapreensível pelahistoriografia, ou por uma sociologia historicamente informada, comoa que se pretende apresentar no curso. Na verdade, ela só é apreensívelem seu movimento, ou no modo como as expectativas recíprocas sãoefetivamente atualizadas, testadas e transformadas, algo que aimaginação sociológica pode apreender como recorrência,regularidade, padrões ou linhas de força.

A idéia geral a investigar é que a sociabilidade capitalista no Brasil secaracterizou, até pelo menos a década de 1940, por grande inérciaestrutural, atualizando padrões sociais de divisão e hierarquiaextremamente resistentes à mudança em sua forma geral. A escravidãoinstaurou, na sociabilidade capitalista em construção (e aquicompartilho da visão de que a escravidão moderna é uma formacapitalista de exploração do trabalho e de valorização do capital),virtual irreconciliabilidade entre os estilos de vida das classes e ascamadas sociais dominantes e dominadas, expressa sobretudo naindiferença dos dominantes, no dia-a-dia das fazendas e nacotidianidade urbana, em relação ao destino individual ou coletivodos escravos, dos ex-escravos e seus descendentes. Tal indiferença seestendeu, por processos que se pretende investigar, à parte substancialdos outros brasileiros não diretamente envolvidos na dinâmicaeconômica central da Colônia e, em seguida, do Império e daRepública.

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As clivagens que apartavam os estilos de vida de dominantes edominados eram multidimensionais, indo dos modos de obtenção demeios de vida às mediações institucionais dos encontros cotidianos,aqui incluídas a política, a religião, a cultura e, no caso das cidades,os modos de ocupação do território.

Nesse ambiente, as linhas de força que estruturavam a sociabilidadeeram a desigualdade, fundada na relação com a propriedade; aviolência, privada (nas fazendas e pequenas cidades do interior) ouestatal (em toda parte); o favor, que aproximava e apartava aoestabelecer relações assimétricas de reciprocidade; a religião, mas nãonecessariamente o catolicismo oficial; e o trabalho, aqui pensado comoatividade voltada para a obtenção dos meios de vida, não serestringindo, portanto, ao trabalho organizado pelo fazendeiro, oindustrial, o comerciante ou o Estado. Esses elementos estruturantesda sociabilidade mudaram de conteúdo ao longo das décadas, masseu modo de articulação, ou sua forma geral, ofereceu granderesistência à mudança, ajudando a reproduzir, de geração a geração,a rigidez das clivagens de classe que limitaram o acesso dos subalternosaos meios (materiais, simbólicos e políticos) necessários à mudançasubstantiva de sua própria condição. A construção do Brasil modernoocorreu nas entranhas dessa ordem desigual, nossa modernidade sendopor ela constituída, até aqui de maneira indelével.

A programação de leituras será discutida com os participantes docurso a partir de uma sugestão inicial a ser apresentada na primeirasessão, a partir da seguinte bibliografia básica:

BibliografiaBibliografiaBibliografiaBibliografiaBibliografia

AMOROSO NETTO, J. (1949), História Completa e Verídica doFamoso Bandido Paulista Diogo da Rocha Figueira, mais Conhecidopelo Cognome de Dioguinho, por um Delegado de Polícia. SãoPaulo, Oficinas Gráficas da Rua do Hipódromo.

BEIGUELMAN, P. (1977), A Formação do Povo no ComplexoCafeeiro. São Paulo, Pioneira (introdução e 3ª Parte).

Pós-Graduação 61

Page 51: IUPERJ Caderno de Disciplinas

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BRANDÃO, C. R. (1980), Os Deuses do Povo. Um Estudo sobreReligião Popular. São Paulo, Brasiliense.

BRETAS, M. L. (1997), Ordem na Cidade. O Exercício Cotidiano daAutoridade Policial no Rio de Janeiro: 1907-1930. Rio de Janeiro,Rocco.

CHALHOUB, S. (2001), Trabalho, Lar e Botequim. O Cotidiano dosTrabalhadores no Rio de Janeiro da Belle Époque. Campinas, EditoraUnicamp.

CORRÊA, M. (1994), “Repensando a Família Patriarcal Brasileira”,in A. Arantes et alii (orgs.), Colcha de Retalhos: Estudos sobre aFamília no Brasil. Campinas, Editora Unicamp.

DEAN, W. (1971), A Industrialização de São Paulo: 1880-1945. SãoPaulo, DIFEL.

DECCA, M. A. G. (1987), A Vida Fora das Fábricas: CotidianoOperário em São Paulo (1920-1934). Rio de Janeiro, Paz e Terra.

DOUGLAS, M. (1966), Purity and Danger. An Analysis of Conceptsof Pollution and Taboo. London, Routledge.

DUARTE, Nestor. (1966 [1939]), Ordem Privada e OrganizaçãoPolítica Nacional. São Paulo, Cia. Editora Nacional.

FACÓ, R. (1965), Cangaceiros e Fanáticos. Rio de Janeiro, CivilizaçãoBrasileira (2ª edição).

FAUSTO, B. (1977), Trabalho Urbano e Conflito Social (1890-1920).Rio de Janeiro, DIFEL.

FISCHER, B. (2006), “Direitos por Lei ou Leis por Direito? Pobrezae Ambiguidade Legal no Estado Novo”, in S. H. Lara e J. Mendonça(orgs.), Direitos e Justiças no Brasil. Campinas, Unicamp.

62 Pós-Graduação

Page 52: IUPERJ Caderno de Disciplinas

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FRANCO, M. S. C. (1976), Homens Livres na Ordem Escravocrata.São Paulo, Ática (caps. 1 e 2).

FRENCH, J. D. (2004), Drowning in Laws: Labor Law and theBrazilian Political Culture. Chapel Hill and London, University ofNorth Carolina Press.

HALL, M. M. e PINHEIRO, P. S. (1981), Classe Operária no Brasil:Condições de Vida e de Trabalho, Relações com os Empresários e oEstado. São Paulo, Brasiliense (vol. II, docs. 47-69).

HOBSBAWM, E. (1987), Mundos do Trabalho. Novos Estudos SobreHistória Operária. Rio de Janeiro, Paz e Terra.

KOWARICK, L. (1987), Trabalho e Vadiagem. A Origem do TrabalhoLivre no Brasil. São Paulo, Brasiliense.

LEAL, V. N. (1948), Coronelismo, Enxada e Voto. Rio de Janeiro,Revista Forense.

MARAM, S. L. (1979), Anarquistas, Imigrantes e o MovimentoOperário Brasileiro. 1890-1920. Rio de Janeiro, Paz e Terra.

MARTINS, J. de S. (1979), O Cativeiro da Terra. São Paulo, C.Humanas.

NEGRO, A. L. e GOMES, F. (2006), Além de Senzalas e Fábricas:Uma História Social do Trabalho. Tempo Social, vol. 18, pp. 217-240.

OLIVEIRA VIANNA, F. J. (1922), Populações Meridionais do Brasil:Historia – Organização – Psycologia. São Paulo, Monteiro Lobato.

PASTORE, J. e SILVA, N. do V. (2000), Mobilidade Social no Brasil.São Paulo, Makron Books.

QUEIROZ, M. I. P. de. (1976), O Mandonismo Local na Vida PolíticaBrasileira e Outros Ensaios. São Paulo, Alfa-Ômega.

Pós-Graduação 63

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RAGO, M. (1985), Do Cabaré ao Lar. A Utopia da Cidade Disciplinar:Brasil, 1890-1930. Rio de Janeiro, Paz e Terra.

RIOS, A. M. e MATTOS, H. M. (2007), “Para Além das Senzalas:Campesinato, Política e Trabalho Rural no Rio de Janeiro Pós-Abolição”, in O. M. G. da Cunha e F. dos S. Gomes (orgs.), Quase-Cidadão. Histórias e Antropologias da Pós-Emancipação no Brasil.Rio de Janeiro, FGV Editora, pp. 55-78.

SANTOS, W. G. dos. (2006), Horizonte do Desejo. Instabilidade,Fracasso Coletivo e Inércia Social. Rio de Janeiro, FGV Editora.

SCHWARCZ, L. M. (1995), O Espetáculo das Raças: Cientistas,Instituições e Questão Racial no Brasil, 1870-1930. São Paulo,Companhia das Letras.

SCHWARZ, Roberto, (1981), Ao vencedor as Batatas. Forma Literáriae Processo Social nos Inícios do Romance Brasileiro. São Paulo,Duas Cidades.

___. (1990), Um Mestre na Periferia do Capitalismo. Machado deAssis. São Paulo, Duas Cidades.

SEWELL, W. H. (1990), “How Classes Are Made. Critical Reflec-tions on E. P. Thompson’s Theory of Working Class Formation”, inH. J. Kaye e MClelland (orgs.), E. P. Thompson: Critical Perspec-tives. Philadelphia, Temple University Press.

SILVA, E. (1988), As Queixas do Povo. Rio de Janeiro, Paz e Terra.

SIMMEL, G. (2006), Questões Fundamentais da Sociologia. Indivíduoe Sociedade. Rio de Janeiro, Zahar.

SKIDMORE, T. E. (1976), Preto no Branco: Raça e Nacionalidadeno Pensamento Brasileiro. Rio de Janeiro, Paz e Terra (EstudosBrasileiros, 9).

SOUZA, A. C. de M. e. (1979), Os Parceiros do Rio Bonito. SãoPaulo, Duas Cidades.

64 Pós-Graduação

Page 54: IUPERJ Caderno de Disciplinas

THOMPSON, E. P. (1987), A Formação da Classe Operária Inglesa.São Paulo, Paz e Terra, 3 vols.

___. (2001), As Peculiaridades dos Ingleses e Outros Artigos.Campinas, Editora da UNICAMP.

TILLY, C. (1998), Durable Inequality. Berkeley, University of Cali-fornia Press.

VELHO, O. G. (1976), Capitalismo Autoritário e Campesinato. Riode Janeiro/São Paulo, Difel.

VIOTTI DA COSTA, E. (1982), Da Senzala à Colônia. São Paulo,Ciências Humanas (parte II).

WEINSTEIN, B. (1996), For Social Peace in Brazil: Industrialists andthe Remaking of the Working Class in São Paulo, 1920-1964. ChapelHill/London, University of North Carolina Press.

WERNECK VIANNA, L. (1999), Liberalismo e Sindicato no Brasil.Belo Horizonte, Editora da UFMG.

ZALUAR, A. (1983), Os Homens de Deus. Um Estudo dos Santos edas Festas no Catolicismo Popular. Rio de Janeiro, Zahar.

Pós-Graduação 65

Page 55: IUPERJ Caderno de Disciplinas

Pós-Graduação 67

192 – P192 – P192 – P192 – P192 – Política Latino-Americana (3 créditos)olítica Latino-Americana (3 créditos)olítica Latino-Americana (3 créditos)olítica Latino-Americana (3 créditos)olítica Latino-Americana (3 créditos)

PPPPProfrofrofrofrof. Cesar Zucco Jr. Cesar Zucco Jr. Cesar Zucco Jr. Cesar Zucco Jr. Cesar Zucco Jr.....Horário: Quinta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quinta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quinta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quinta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quinta-feira, das 16 às 19 horasConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professor

O curso trata tanto da economia política da América do Sul apartir da segunda metade do século XX quanto de instituições políticaspropriamente ditas, e está dividido em dois grandes blocos. O primeiro(5 aulas) trata do período até o início da redemocratização dos anos1980. Serão lidos tanto textos produzidos nesse período quanto textosque refletem sobre ele, e os temas a serem abordados incluemmodernização, dependência, corporativismo, populismo eautoritarismo burocrático.

O segundo bloco tem início com a transição para a democracia ebusca mostrar as razões pelas quais uma parte significativa da literaturapassou a considerar instituições políticas como dignas de atenção. Apartir dessa contextualização, serão trabalhados textos mais recentesque tratam de temas já consolidados ou emergentes dentro da literaturainstitucionalista, como o funcionamento do presidencialismo latino-americano, relações Executivo-Legislativo, sistemas eleitorais esistemas partidários. O curso termina analisando a trajetória políticada região dos últimos vinte anos do neoliberalismo à emergência dosgovernos de esquerda.

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AAAAAvaliação e outras políticas do cursovaliação e outras políticas do cursovaliação e outras políticas do cursovaliação e outras políticas do cursovaliação e outras políticas do curso

• As aulas serão iniciadas pontualmente às 16h05.

• A leitura dos textos é obrigatória. Há uma média de 140 páginas deleitura por semana, incluindoincluindoincluindoincluindoincluindo leituras para a primeira semana.

• O cronograma das leituras pode sofrer pequenas modificações. Aversão mais atual, contendo quaisquer modificações, estará sempredisponível no endereço http://www.iuperj.br/site/czucco/syllabus.pdf.

• Avisos e tarefas podem ser enviados por e-mail, de modo que osalunos devem informar seu endereço atual na primeira aula.

• A avaliação consistirá dos seguintes itens:

a) Resenhas: os alunos elaborarão até três pequenas resenhas dasleituras semanais, conforme cronograma a ser fixado no início docurso.

b) Apresentações: os alunos comandarão o debate de alguns textosselecionados, conforme cronograma a ser fixado no início do curso.

c) Trabalho final: os alunos devem combinar o tema do trabalhofinal com o professor, podendo ser este parte de tese ou projeto detese. Os alunos de mestrado terão também a opção de escrever doisensaios curtos sobre temas indicados pelo professor.

Cronograma das ACronograma das ACronograma das ACronograma das ACronograma das Aulasulasulasulasulas

Aulas Datas Temas Nº de de Páginas

1 12/3 Introdução; ISI 128 2 19/3 ISI e Dependência 98 3 26/3 A Política do Período de ISI: Corporativismo e Populismo Clássico 102 4 2/4 Colapso da Democracia I 146 5 16/4 Colapso da Democracia II 211 6 30/4 Transições e a Importância das Instituições Políticas 160 7 7/5 O Presidencialismo Latino-Americano 149 8 14/5 Executivo e Legislativo 109 9 21/5 Regras Eleitorais e Sistemas Partidários 143 10 28/5 Sistemas Partidários e Democracia I 147 11 4/6 Sistemas Partidários e Democracia II 156 12 18/6 Neoliberalismo 147 13 25/6 Neoliberalismo 145 14 2/7 Neoliberalismo, Democracia e “as Esquerdas” no Poder 110 15 9/7 Ainda “as Esquerdas” no Poder 149

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LeiturasLeiturasLeiturasLeiturasLeituras

AAAAAula 1: Introduçãoula 1: Introduçãoula 1: Introduçãoula 1: Introduçãoula 1: Introdução

SKIDMORE, T. E. e SMITH, P. H. (2005), Modern Latin America.New York, Oxford University Press (Prologue, cap. 1 e 2, pp. 1-68).

FURTADO, C. (1964), “Elements of a Theory of Underdevelopment”,in Development and Underdevelopment. Berkeley, University ofCalifornia Press (cap. 4, pp. 115-140).

FURTADO, C. (1970), Formação Econômica da América Latina. Riode Janeiro, Lia Editores (caps. X-XII, pp. 123-159).

AAAAAula 2: ISI e Dependênciaula 2: ISI e Dependênciaula 2: ISI e Dependênciaula 2: ISI e Dependênciaula 2: ISI e Dependência

SINGER, H. W. (1950), “The Distribution of Gains between Investingand Borrowing Countries”. The American Economic Review, vol.40, no 2, pp. 473-485.

PREBISCH, R. (1959), “International Trade and Payments in an Eraof Coexistence: Commercial Policy in the Underdeveloped Coun-tries”. The American Economic Review, vol. 49, no 2, pp. 251-273.

HIRSCHMAN, A. O. (1968), “The Political Economy of Import-Substituting Industrialization in Latin America”. The QuarterlyJournal of Economics, vol. 82, no 1, pp. 1-32.

BRUTON, H. J. (1998), “A Reconsideration of Import Substitution”.Journal of Economic Literature, vol. 36, no 2, pp. 903-936.

FRANK, A. G. (1986), “The Development of Underdevelopment”,in P. K. Klarén e T. J. Bossert (eds.), Promise of Development.Boulder, Westview Press.

AAAAAula 3: A Pula 3: A Pula 3: A Pula 3: A Pula 3: A Política do Política do Política do Política do Política do Período de ISI: Coorporativismo eeríodo de ISI: Coorporativismo eeríodo de ISI: Coorporativismo eeríodo de ISI: Coorporativismo eeríodo de ISI: Coorporativismo ePPPPPopulismo Clássicoopulismo Clássicoopulismo Clássicoopulismo Clássicoopulismo Clássico

MALLOY, J. (1977), “Authoritarianism and Corporatism in LatinAmerica: The Modal Pattern”, in J. M. Malloy (ed.), Authorita-rianism and Corporatism in Latin America. Pittsburgh, Universityof Pittsburgh Press (cap. 1, pp. 3-19).

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AAAAAula 4: O Colapso da Democracia Iula 4: O Colapso da Democracia Iula 4: O Colapso da Democracia Iula 4: O Colapso da Democracia Iula 4: O Colapso da Democracia I

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AAAAAula 5: O Colapso da Democracia IIula 5: O Colapso da Democracia IIula 5: O Colapso da Democracia IIula 5: O Colapso da Democracia IIula 5: O Colapso da Democracia II

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AAAAAula 6: Tula 6: Tula 6: Tula 6: Tula 6: Transição Pransição Pransição Pransição Pransição Para a Democraciaara a Democraciaara a Democraciaara a Democraciaara a Democracia

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AAAAAula 7: O Pula 7: O Pula 7: O Pula 7: O Pula 7: O Presidencialismo Latino-Americanoresidencialismo Latino-Americanoresidencialismo Latino-Americanoresidencialismo Latino-Americanoresidencialismo Latino-Americano

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72 Pós-Graduação

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AAAAAula 8: Exula 8: Exula 8: Exula 8: Exula 8: Executivos e Legisaltivosecutivos e Legisaltivosecutivos e Legisaltivosecutivos e Legisaltivosecutivos e Legisaltivos

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AAAAAula 9: Rula 9: Rula 9: Rula 9: Rula 9: Regras Eleitorais e Pegras Eleitorais e Pegras Eleitorais e Pegras Eleitorais e Pegras Eleitorais e Partidosartidosartidosartidosartidos

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PPPPPara dados mais recentes, ver também:ara dados mais recentes, ver também:ara dados mais recentes, ver também:ara dados mais recentes, ver também:ara dados mais recentes, ver também:

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AAAAAula 10: Sistemas Pula 10: Sistemas Pula 10: Sistemas Pula 10: Sistemas Pula 10: Sistemas Partidarios e Democraciaartidarios e Democraciaartidarios e Democraciaartidarios e Democraciaartidarios e Democracia

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AAAAAula 11: Sistemas Pula 11: Sistemas Pula 11: Sistemas Pula 11: Sistemas Pula 11: Sistemas Partidários e Democracia: Mais Casosartidários e Democracia: Mais Casosartidários e Democracia: Mais Casosartidários e Democracia: Mais Casosartidários e Democracia: Mais Casos

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AAAAAula 12: Neoliberalismoula 12: Neoliberalismoula 12: Neoliberalismoula 12: Neoliberalismoula 12: Neoliberalismo

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AAAAAula 13: Neoliberalismo e outros ismos...ula 13: Neoliberalismo e outros ismos...ula 13: Neoliberalismo e outros ismos...ula 13: Neoliberalismo e outros ismos...ula 13: Neoliberalismo e outros ismos...

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AAAAAula 14: Neoliberalismo, Democracia e as Esquerdas no Pula 14: Neoliberalismo, Democracia e as Esquerdas no Pula 14: Neoliberalismo, Democracia e as Esquerdas no Pula 14: Neoliberalismo, Democracia e as Esquerdas no Pula 14: Neoliberalismo, Democracia e as Esquerdas no Poderoderoderoderoder

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AAAAAula 15: Ainda “as Esquerdas” no Pula 15: Ainda “as Esquerdas” no Pula 15: Ainda “as Esquerdas” no Pula 15: Ainda “as Esquerdas” no Pula 15: Ainda “as Esquerdas” no Poderoderoderoderoder

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78 Pós-Graduação

Page 67: IUPERJ Caderno de Disciplinas

210 – T210 – T210 – T210 – T210 – Teoria Sociológica I (3 créditos)eoria Sociológica I (3 créditos)eoria Sociológica I (3 créditos)eoria Sociológica I (3 créditos)eoria Sociológica I (3 créditos)

PPPPProfrofrofrofrof. Ricardo Benzaquen de Araújo. Ricardo Benzaquen de Araújo. Ricardo Benzaquen de Araújo. Ricardo Benzaquen de Araújo. Ricardo Benzaquen de AraújoHorário: Quinta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quinta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quinta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quinta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quinta-feira, das 16 às 19 horasConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professor

O curso visa apresentar uma introdução à contribuição deTocqueville, Marx, Simmel, Weber e Durkheim para a teoriasociológica, preocupando-se não só em examinar suas concepçõesacerca da modernidade, os riscos e possibilidades nela envolvidos,mas também em analisar o tratamento dispensado por eles àssociedades de perfil mais tradicional. Pretende-se, desse modo,destacar a natureza específica da reflexão de cada um desses autorese, ao mesmo tempo, tornar possível uma primeira comparação entreeles.

1. Alexis de T1. Alexis de T1. Alexis de T1. Alexis de T1. Alexis de Tocquevilleocquevilleocquevilleocquevilleocqueville

TTTTTextos Básicos:extos Básicos:extos Básicos:extos Básicos:extos Básicos:

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2. Karl Marx2. Karl Marx2. Karl Marx2. Karl Marx2. Karl Marx

TTTTTexto Básico:exto Básico:exto Básico:exto Básico:exto Básico:

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Leitura Complementar:Leitura Complementar:Leitura Complementar:Leitura Complementar:Leitura Complementar:

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Pós-Graduação 85

230 – T230 – T230 – T230 – T230 – Teoria Sociológica III (3 créditos)eoria Sociológica III (3 créditos)eoria Sociológica III (3 créditos)eoria Sociológica III (3 créditos)eoria Sociológica III (3 créditos)

PPPPProfrofrofrofrof. F. F. F. F. Frédéric Vrédéric Vrédéric Vrédéric Vrédéric VandenbergheandenbergheandenbergheandenbergheandenbergheHorário: THorário: THorário: THorário: THorário: Terça-feira, das 13 às 16 horaserça-feira, das 13 às 16 horaserça-feira, das 13 às 16 horaserça-feira, das 13 às 16 horaserça-feira, das 13 às 16 horasConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professor

O curso tem como objetivo apresentar os novos desenvolvimentosda teoria social contemporânea nos diversos continentes, desde o“novo movimento teórico” dos anos 1980 até hoje, bem como discutirde maneira crítica a relevância dessas teorias “fora do lugar” em umpaís semiperiférico como o Brasil.

O curso está dividido em duas partes. Na primeira, analisaremos opensamento dos “clássicos modernos”, que publicaram seus principaistrabalhos quase simultaneamente: Pierre Bourdieu: La Distinction(1979); Jürgen Habermas: Theorie des kommunikativen Handelns(1981); Anthony Giddens: The Constitution of Society (1984); eNiklas Luhmann: Soziale Systeme (1987). Desde o esgotamento donovo movimento teórico dos anos 1980, a teoria sociológica pareceter entrado em uma era de epígonos.

Na segunda parte do curso, analisaremos alguns dos mais interessantesdesenvolvimentos da teoria social na França, no Reino Unido, naAlemanha e nos Estados Unidos. Se a França é pós-bourdieusiana (B.Lahire, L. Boltanski, B. Latour), o Reino Unido é pós-giddensiano(R. Bhaskar, M. Archer, N. Rose) e a Alemanha, pós-habermasiana(A. Honneth, U. Beck, H. Kögler), enquanto os Estados Unidos aindatentam lidar com o legado de Goffman (J. C. Alexander, R. Collins,A. Rawls).

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A cada semana uma bibliografia de apoio ampla e atualizada seráentregue.

1ª A1ª A1ª A1ª A1ª Aula: Apresentação do Cursoula: Apresentação do Cursoula: Apresentação do Cursoula: Apresentação do Cursoula: Apresentação do Curso

Leitura Obrigatória:Leitura Obrigatória:Leitura Obrigatória:Leitura Obrigatória:Leitura Obrigatória:

ALEXANDER, Jeffrey. (1987), “O Novo Movimento Teórico”. RevistaBrasileira de Ciências Sociais, vol. 4, nº 2, pp. 6-28.

Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:

___ e GIESSEN, Bernhard. (1987), “From Reduction to Linkage: TheLong View of the Micro-Macro Link”, in J. C. Alexander et alii(eds.), The Micro-Macro Link. Berkeley/Los Angeles, Universityof California Press, pp. 1-45.

PPPPParte I: O Novo Movimento Tarte I: O Novo Movimento Tarte I: O Novo Movimento Tarte I: O Novo Movimento Tarte I: O Novo Movimento Teórico dos Anos 80eórico dos Anos 80eórico dos Anos 80eórico dos Anos 80eórico dos Anos 80

2ª A2ª A2ª A2ª A2ª Aula: Estruturalismo Genético - Pierre Bourdieuula: Estruturalismo Genético - Pierre Bourdieuula: Estruturalismo Genético - Pierre Bourdieuula: Estruturalismo Genético - Pierre Bourdieuula: Estruturalismo Genético - Pierre Bourdieu

Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:

BOURDIEU, Pierre. (1968), “Structuralism and Theory of SociologicalKnowledge”. Social Research, vol. 35, no 4, pp. 681-706.

___. (1990), The Logic of Practice. Stanford, Stanford University Press,pp. 30-65 (esp. 52-65).

___. (1998), O Poder Simbólico. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, pp.7-16.

Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:

WACQUANT, Loïc. (1992), “Introduction”, in P. Bourdieu L.Wacquant (eds.), An Invitation to Reflexive Sociology. Chicago,University of Chicago Press.

86 Pós-Graduação

Page 74: IUPERJ Caderno de Disciplinas

3ª A3ª A3ª A3ª A3ª Aula: Tula: Tula: Tula: Tula: Teoria da Estruturação - Anthony Giddenseoria da Estruturação - Anthony Giddenseoria da Estruturação - Anthony Giddenseoria da Estruturação - Anthony Giddenseoria da Estruturação - Anthony Giddens

Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:

GIDDENS, Anthony. (1978), Novas Regras do Método Sociológico.Rio de Janeiro, Zahar, pp. 164-171.

___. (1982), Profiles and Critiques in Social Theory. Berkeley/LosAngeles, University of California (caps. 1 e 3).

___. (1991), “Structuration Theory. Past, Present and Future”, in C.Bryant e D. Jarry (eds.), Giddens’s Theory of Structuration. London,Routledge, pp. 201-221.

Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:

MOUZELIS, Nicos. (1991), “Restructuring Structuration Theory”,in Back to Sociological Theory. London, Macmillan (cap. 2).

4ª A4ª A4ª A4ª A4ª Aula: Tula: Tula: Tula: Tula: Teoria da Ação Comunicativa - Jürgen Habermaseoria da Ação Comunicativa - Jürgen Habermaseoria da Ação Comunicativa - Jürgen Habermaseoria da Ação Comunicativa - Jürgen Habermaseoria da Ação Comunicativa - Jürgen Habermas

Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:

HABERMAS, Jürgen. (1985), “Remarks on the Concept ofCommunicative Action”, in G. Seebass e R. Tuomela R. (eds.), SocialAction. Boston, D. Reidel, pp. 151-177.

___. (2000), O Discurso Filosófico da Modernidade. São Paulo,Martins Fontes, pp. 467-509.

Leitura Opcional:

___. (1980), “Técnica e Ciência como ‘Ideologia’”, in TextosEscolhidos. São Paulo, Abril Cultural, pp. 303-333.

5ª A5ª A5ª A5ª A5ª Aula: Tula: Tula: Tula: Tula: Teoria dos sistemas - Niklas Luhmanneoria dos sistemas - Niklas Luhmanneoria dos sistemas - Niklas Luhmanneoria dos sistemas - Niklas Luhmanneoria dos sistemas - Niklas Luhmann

Leitura Obrigatória:Leitura Obrigatória:Leitura Obrigatória:Leitura Obrigatória:Leitura Obrigatória:

LUHMANN, Niklas. (2007), La Sociedad de la Sociedad. Barcelona,Herder (cap. 1).

Pós-Graduação 87

Page 75: IUPERJ Caderno de Disciplinas

LeLeLeLeLeitura Opcional:itura Opcional:itura Opcional:itura Opcional:itura Opcional:

___. (1989), Ecological Communication. Chicago, University ofChicago Press, pp. 1-51.

PPPPParte 2: Novas Correntes na Tarte 2: Novas Correntes na Tarte 2: Novas Correntes na Tarte 2: Novas Correntes na Tarte 2: Novas Correntes na Teoria Socialeoria Socialeoria Socialeoria Socialeoria Social

6ª A6ª A6ª A6ª A6ª Aula: Rula: Rula: Rula: Rula: Realismo Críticoealismo Críticoealismo Críticoealismo Críticoealismo Crítico

Leituras Obrigatórias:

BHASKAR, Roy. (1998), “Societies”, in M. Archer et alii (eds.), CriticalRealism. Essential Readings. London, Routledge, pp. 206-233.

ARCHER, Margaret. (2003), Structure, Agency and the InternalConversation. Cambridge, Cambridge University Press, pp. 1-16.

___. (2007), Making our Way through the World. Cambridge, Cam-bridge University Press, pp. 269-313.

Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:

BHASKAR, Roy. (2008), A Realist Theory of Science. London,Routledge, pp. 11-62.

7ª A7ª A7ª A7ª A7ª Aula: Simbolismo e Individualismoula: Simbolismo e Individualismoula: Simbolismo e Individualismoula: Simbolismo e Individualismoula: Simbolismo e Individualismo

Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:

CAILLÉ, Alain. (1998), “Nem Holismo nem IndividualismoMetodológicos. Marcel Mauss e o PMarcel Mauss e o PMarcel Mauss e o PMarcel Mauss e o PMarcel Mauss e o Paradigma da Dádivaaradigma da Dádivaaradigma da Dádivaaradigma da Dádivaaradigma da Dádiva”. RevistaBrasileira de Ciências Sociais, vol. 13, no 38, pp. 5-38.

FREITAG, Michel. (1994), “Pour un Dépassement de L’Oppositionentre ‘Holisme’ et Individualisme’ en Sociologie”. RevueEuropéenne des Sciences Sociales, vol. XXXII, no 99, pp. 169-219.

Leituras Opcionais:Leituras Opcionais:Leituras Opcionais:Leituras Opcionais:Leituras Opcionais:

GAUCHET, Marcel. (1979), “De L’Avènement de L’Individu à laDécouverte de la Société”. Annales E. S. C., vol. 34, no 3, pp. 451-463.

88 Pós-Graduação

Page 76: IUPERJ Caderno de Disciplinas

CASTORIADIS, Cornelius. (1990), “Pouvoir, Politique, Autonomie”,in Le Monde Morcelé, Carrefours du Labyrinthe III. Paris, Seuilpp. 113-139 [As Encruzilhadas do Labirinto – Vol. III: O MundoFragmentado. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987-1992].

8ª A8ª A8ª A8ª A8ª Aula: A Tula: A Tula: A Tula: A Tula: A Terceira Geração da Terceira Geração da Terceira Geração da Terceira Geração da Terceira Geração da Teoria Críticaeoria Críticaeoria Críticaeoria Críticaeoria Crítica

Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:

HONNETH, Axel. (1992), “Integrity and Disrespect. Principles of aConception of Morality Based on the Theory of Recognition”. Po-litical Theory, vol. 20, no 2, pp. 187-201.

KÖGLER, Hans-Herbert. (2005), “Constructing a CosmopolitanPublic Sphere. Hermeneutic Capabilities and Universal Values”.European Journal of Social Theory, vol. 8, no 3, pp. 297-320.

BECK, Ulrich; BONSS, Wolfgang e LAU, Christoph. (2003), “TheTheory of Reflexive Modernization. Problematic, Hypotheses andResearch Programme”. Theory, Culture and Society, vol. 20, no 2,pp. 1-33.

Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:

FRASER, Nancy. (2001), “Da Redistribuição ao Reconhecimento?Dilemas da Justiça na Era Pós-Socialista”, in J. Souza (org.),Democracia Hoje. Brasília, UnB Editora, pp. 245-282.

9ª A9ª A9ª A9ª A9ª Aula: O Governo do Impérioula: O Governo do Impérioula: O Governo do Impérioula: O Governo do Impérioula: O Governo do Império

Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:

NEGRI, Antonio e HARDT, Michael. (2000), Empire. Cambridge,Harvard University Press, pp. 1-66 (parte 1) [Império. Rio deJaneiro, Record, 2001].

ROSE, Nikolas. (1999), Powers of Freedom. Reframing PoliticalThought. Cambridge, Cambridge University Press, pp. 1-60.

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Leituras Opcionais:Leituras Opcionais:Leituras Opcionais:Leituras Opcionais:Leituras Opcionais:

AGAMBEN, Giorgio. (2002), Homo Sacer. Belo Horizonte, EditoraUFMG (Introdução).

DELEUZE, Gilles. (1990), “Post-Scriptum sobre as Sociedades deControle”, in Conversações: 1972-1990. São Paulo, Editora 34,pp. 219-226.

10ª A10ª A10ª A10ª A10ª Aula: Pós-Estructrualismo/Pós-Colonialismoula: Pós-Estructrualismo/Pós-Colonialismoula: Pós-Estructrualismo/Pós-Colonialismoula: Pós-Estructrualismo/Pós-Colonialismoula: Pós-Estructrualismo/Pós-Colonialismo

Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:

LACLAU, Ernesto. (1990), New Reflections on the Revolution ofOur Time. London, Verso, pp. 3-41; 89-92.

HALL, Stuart (2002), Da Diáspora: Identidades e MediaçõesCulturais. Belo Horizonte, Editora da UFMG, pp. 51-100.

Leitura opcional:

GILROY, Paul. (2005), Postcolonial Melancholia. New York, Colum-bia University Press, pp. 1-26.

11ª A11ª A11ª A11ª A11ª Aula: O Pula: O Pula: O Pula: O Pula: O Pragmatismo Fragmatismo Fragmatismo Fragmatismo Fragmatismo Francês (Boltanski & Cie)rancês (Boltanski & Cie)rancês (Boltanski & Cie)rancês (Boltanski & Cie)rancês (Boltanski & Cie)

Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:

BOLTANSKI, Luc. (1984), “How a Social Group Objectified Itself:‘Cadres’ in France, 1936-1945”. Social Science Information, vol.23, no 3, pp. 469-491.

___ e THÉVENOT, Laurent. (1999), “The Sociology of Critical Ca-pacity”. European Journal of Social Theory, vol. 2, no 3, pp. 359-377.

BOLTANSKI, Luc. (2002), “The Left after May 1968 and the Longingfor Total Revolution”. Thesis Eleven, vol. 69, nº 1, pp. 1-20.

Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:Leitura Opcional:

BOLTANSKI, Luc. (2000), El Amor y la Justicia como Competencias:Tres Ensayos de Sociologia de la Acción (parte 1). Buenos Aires,Amorrortu.

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12a A12a A12a A12a A12a Aula: A Sociologia Cultural/Ritualula: A Sociologia Cultural/Ritualula: A Sociologia Cultural/Ritualula: A Sociologia Cultural/Ritualula: A Sociologia Cultural/Ritual

Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:

COLLINS, Randall. (2004), Interaction Ritual Chains. Princeton,Princeton University Press, pp. 3-46 e 183-220 (notas, pp. 375-379e 395-400).

ALEXANDER, Jeffrey. (2004), “Cultural Pragmatics: Social Perfor-mance between Ritual and Strategy”. Sociological Theory, vol. 22,no 4, pp. 527-573.

Leitura OpcionalLeitura OpcionalLeitura OpcionalLeitura OpcionalLeitura Opcional

COLLINS, Randall. (2008), Violence: A Micro-sociological Theory.Princeton, Princeton University Press, pp. 1-36 e 463-466.

13ª A13ª A13ª A13ª A13ª Aula: Aula: Aula: Aula: Aula: Actorctorctorctorctor-Network Theory-Network Theory-Network Theory-Network Theory-Network Theory

Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:Leituras Obrigatórias:

CALLON, Michel e LATOUR, Bruno. (1981), “Unscrewing the BigLeviathan: How Actors Macro-Structure Reality and How Soci-ologist Help them to Do So”, in K. Knorr-Cetina e A. Cicourel,(eds.), Advances in Social Theory and Methodology. London,Routledge, pp. 277-303.

LATOUR, Bruno. (1990), “Drawing Things Together”, in M. Lynch,e S. Woolgar (eds.), Representations in Scientific Practice. Cam-bridge, MIT Press, pp. 19-68.

Leitura OpcionalLeitura OpcionalLeitura OpcionalLeitura OpcionalLeitura Opcional

___. (1996), “On Interobjectivity”. Mind, Culture and Activity, vol.3, no 4, pp. 228-245.

Última AÚltima AÚltima AÚltima AÚltima Aula: O Lugar da Tula: O Lugar da Tula: O Lugar da Tula: O Lugar da Tula: O Lugar da Teoria Social no Brasileoria Social no Brasileoria Social no Brasileoria Social no Brasileoria Social no Brasil

ORTIZ, Renato. (1994), Mundialização e Cultura. São Paulo,Brasiliense.

SOUZA, Jessé. (2000), A Modernização Seletiva: UmaReinterpretação do Dilema Brasileiro. Brasília, Editora UnB.

Pós-Graduação 91

Page 79: IUPERJ Caderno de Disciplinas

SANTOS, Boaventura de Sousa. (2005), Pela Mão de Alice: O Sociale o Político na Pós-Modernidade. São Paulo, Cortez.

DOMINGUES, José Maurício. (2004), Ensaios de Sociologia: Teoriae Pesquisa. Belo Horizonte, Editora UFMG.

92 Pós-Graduação

Page 80: IUPERJ Caderno de Disciplinas

Pós-Graduação 93

240 – Seminário de T240 – Seminário de T240 – Seminário de T240 – Seminário de T240 – Seminário de Tese (Sociologia)ese (Sociologia)ese (Sociologia)ese (Sociologia)ese (Sociologia)

PPPPProfrofrofrofrof. Luiz Antonio Machado da Silva. Luiz Antonio Machado da Silva. Luiz Antonio Machado da Silva. Luiz Antonio Machado da Silva. Luiz Antonio Machado da SilvaHorário: Quinta-feira, das 13 às 16 horasHorário: Quinta-feira, das 13 às 16 horasHorário: Quinta-feira, das 13 às 16 horasHorário: Quinta-feira, das 13 às 16 horasHorário: Quinta-feira, das 13 às 16 horasConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professor

O seminário é oferecido em todos os semestres e destina-se aoacompanhamento dos trabalhos de pesquisa e de elaboração da tesede doutorado. Os estudantes de doutorado devem assistir a dois dessesseminários no período de seus terceiro e quarto anos de pós-graduação.

Os temas a serem discutidos são estipulados pelos estudantes, queapresentam oralmente, pelo menos uma vez, o estado de sua pesquisaou partes já redigidas da tese em andamento.

O seminário é obrigatório, mas não confere créditos; sua avaliação édo tipo (+) ou (-), e não por grau, e tem por base os critérios deassiduidade, participação e a redação de um ou mais capítulos datese, a serem entregues no final do semestre.

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Pós-Graduação 95

310 – T310 – T310 – T310 – T310 – Teoria Peoria Peoria Peoria Peoria Política I (3 créditos)olítica I (3 créditos)olítica I (3 créditos)olítica I (3 créditos)olítica I (3 créditos)

PPPPProfrofrofrofrof. R. R. R. R. Renato Lessaenato Lessaenato Lessaenato Lessaenato LessaHorário: THorário: THorário: THorário: THorário: Terça-feira, das 9 às 12 horaserça-feira, das 9 às 12 horaserça-feira, das 9 às 12 horaserça-feira, das 9 às 12 horaserça-feira, das 9 às 12 horasConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professor

O curso tem por objetivo apresentar e discutir as principais visõesproduzidas pela reflexão política, da Antiguidade Clássica até o séculoXVIII. Ao lado de questões tradicionais, suscitadas pelo tratamentocanônico da história da reflexão política, pretendo enfatizar apresença, no âmbito desta mesma história, de uma ampla diversidadede modelos imaginários de sociabilidade.

Mais do que reflexões dirigidas ao problema específico do poder eaos seus corolários, a história da disciplina testemunha a força e aperenidade de um conflito insolúvel de imagens de mundos sociais.Imagens geradas por diferentes esforços de invenção intelectual,empreendidos ao longo do tempo, sem que cada um deles tenha ficadoaprisionado em sua circunstância histórica própria e originária. Emoutros termos, não há, nessa história, passado absoluto, nem futuroque, de antemão, seja impossível. Em cada esforço de invenção deimagens de mundo estão sempre presentes invenções anteriores que,dessa forma, se desfazem de seus lugares históricos originais. Cadainvenção, portanto, exige o confronto e a distinção com o que seapresenta como já estabelecido. Trata-se de uma forma defundamentação que impõe a necessidade do conflito com outrasimagens de mundo.

Durante os seminários, tais imagens serão tratadas como etnografiasde mundos sociais possíveis, destacando, além das concepções a

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respeito da ordem política, o lugar do narrador, a constituição depersonagens, a definição das bases ontológicas da sociabilidade,modelos de justiça e critérios de racionalidade prática. Além disso, ocurso procurará explorar os nexos fundamentais existentes entre aatividade de invenção de mundos sociais e a tradição maior da filosofia(e aqui não vai qualquer pretensão inovadora: já o bom Aristótelesnos dizia, em célebre fragmento do Protréptico, que “Se se devefilosofar, deve-se filosofar e, se não se deve filosofar, deve-se filosofar;de todos os modos, portanto, deve-se filosofar”).

Na medida em que a reflexão política se constitui a partir de umconjunto próprio de enunciados sobre o mundo, tal atividade mobilizauma série complexa e compulsória de decisões ontológicas,epistemológicas e lingüísticas. O nexo com a filosofia é, pois,incontornável, já que é no seu interior que essas questões devem sertratadas; elas pertencem ao campo da filosofia. Se optarmos pordesconhecer esse nexo, azar o nosso: ele não será cancelado pelonosso esquecimento.

Decisões ontológicas dizem respeito a estados de mundo estabelecidospelos diferentes autores que, ao descrevê-los, definem suaspropriedades e seus modos de existência. Mais do que meramenteinterpretar, a atividade cognitiva dos humanos imagina ontologias.Tais ontologias são irredutíveis ao assim chamado mundo histórico,posto que decorrem de atos de invenção. A afirmação acaciana deque todo pensador está inserido em contextos determinados vale peloque parece ser: uma verdade óbvia e excessiva. Para nossos fins, ocontexto de um autor é a sua experiência pessoal de configuração decontexto e, dessa forma, inacessível, por maiores que sejam os esforçosde escavação conceitual.

Decisões epistemológicas referem-se a concepções de conhecimento,suas formas e seus alcances. Assim como não há ontologia natural aser suposta à partida, não parece ser adequado postular um paradigmaepistemológico que sirva como referência comum. Todo dissenso noâmbito da reflexão política tem como domínio expressivo uma disputaparadigmática no campo do conhecimento.

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Decisões de ordem lingüística põem sob foco as estratégias narrativas,associadas a modos de persuasão. Mais do que isso, dizem respeito àsformas de validação dos enunciados e a suas pretensões de verdade.

Há, portanto, nos assim chamados “clássicos da política”, mais doque “pensamento político”. Na verdade, a condição mesma para quese fale do “político” exige a inscrição em um campo de significados,marcado pela precedência de questões filosóficas. Com efeito, oconjunto de premissas filosóficas necessárias a qualquer discursopolítico, aqui indicadas (ontologia, epistemologia, narrativa), poderiaser alargado com a inclusão de outras dimensões igualmenterelevantes, tais como a ética, a estética e questões de racionalidadeprática. De todas as formas, o campo da filosofia apresentar-se-iacom força ainda maior.

No que diz respeito à teoria política – ramo decantado da filosofia –sua história será aqui apresentada como hospedeira de vasto dissenso– de um dissenso que evoca o velho e digno tropo cético da diaphoníaou do desacordo indecidível. Se há uma tradição da filosofia política,esta é a de viver de e abrigar tal dissenso. Não se trata, pois, deconstituir uma história de certezas cumulativas e de eventos intelectuaiscuja racionalidade e sentido se encontram nos contextos objetivos eexteriores e que pavimentam os caminhos de uma pretensacientificidade futura.

O convite é o de pôr em destaque a dimensão poiética da disciplina,vale dizer, a da antecipação e invenção de estados de mundoinexistentes. Antecipações e invenções que, por vezes, decantaramno chamado mundo real, configurando alguns dos objetos sólidos –tal como Virginia Woolf os chamaria – sobre os quais a ciência políticacontemporânea se debruça, com freqüência esquecida de sua própriahistória e das crenças que a constituem.

As invenções e suas formas de decantação: aqui tocamos em umprivilégio disso que, por conforto lingüístico, chamamos de ciênciapolítica – os seus objetos foram inscritos no mundo por meio deprocessos de implantação nos quais a própria história da disciplina éum de seus autores. Em outros termos, trata-se de uma história na

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qual crenças – que compulsoriamente constituem os fundamentosdos diversos atos de invenção humanos – acabam por configurar omundo real da política. Na verdade, um dos objetivos deste curso éexplorar a idéia de que a tradição da filosofia política pode ser pensadacomo universo que contém uma série de atos de simulação de crenças.

Investigar a história da teoria política é condição necessária parareconhecer que, mesmo em sua dimensão empírica, a ciência política– como toda techné humana – se estrutura a partir de perguntas quedirigimos aos nossos experimentos. Tais perguntas e a sua linguagemsó podem existir como figuras de uma tradição, e é com parte delaque teremos o privilégio de conviver no semestre que ora inicia.

São questões derivadas da filosofia que, aqui, serão mobilizadas paratratar de obras que, entre inúmeros temas, tratam da “política”. Entreelas, uma terá particular destaque: como fundamentar as diferentesvisões da política aqui apresentadas? Em outros termos, qual amodalidade própria de verdade praticada pela tradição da filosofiapolítica?

O programa apresentado a seguir enumera os temas, as leituras e aseqüência dos seminários. No decorrer do semestre, haverá aindaquatro sessões especiais de apresentação de autores e/ou questõescruciais para o desenvolvimento do programa, com horário ainda adefinir. Tais sessões, organizadas sob forma de conferências, abertasaos demais estudantes, versarão sobre os seguintes temas: (i) ATradição Cética; (ii) Fundamento e Fundação: Duas Modalidades doDiscurso Político; (iii) Descartes e a Interpelação Racionalista àPolítica; (iv) Filosofia Política e Invenção Institucional: O Problemada Representação.

Seqüência de TSeqüência de TSeqüência de TSeqüência de TSeqüência de Temas e Leituras:emas e Leituras:emas e Leituras:emas e Leituras:emas e Leituras:

I. Abertura (AI. Abertura (AI. Abertura (AI. Abertura (AI. Abertura (Aula 1)ula 1)ula 1)ula 1)ula 1)

GOODMAN, N. (1995), “Palavras, Obras, Mundos”, in Modos deFazer Mundos. Porto, Edições ASA.

PEREIRA, O. P. (1993), “O Conflito das Filosofias”, in B. Prado Jr. eO. P. Pereira (orgs.), Vida Comum e Ceticismo. São Paulo,Brasiliense, pp. 5-21.

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LESSA, R. (2003), “Por que Rir da Filosofia Política?, ou A CiênciaPolítica como Techné”, in Agonia, Aposta e Ceticismo: Ensaios deFilosofia Política. Belo Horizonte, Editora UFMG, pp. 129-139.

II. A Cidade e a FII. A Cidade e a FII. A Cidade e a FII. A Cidade e a FII. A Cidade e a Filosofia I: A Invenção da Pilosofia I: A Invenção da Pilosofia I: A Invenção da Pilosofia I: A Invenção da Pilosofia I: A Invenção da Política e a Sofísticaolítica e a Sofísticaolítica e a Sofísticaolítica e a Sofísticaolítica e a Sofística(A(A(A(A(Aula 2)ula 2)ula 2)ula 2)ula 2)

FINLEY, M. (1998), “Política”, in M. Finley (ed.), O Legado da Grécia:Uma Nova Avaliação. Brasília, Editora da UnB, pp. 31-47.

GAGARIN, M. e WOODRUFF, P. (eds.). (1995), Early Greek PoliticalThought from Homer to the Sophists. Cambridge, CambridgeUniversity Press.

KERFERD, G. B. (1981), The Sophistic Movement. Cambridge,Cambridge University Press (Caps. 9 e 10).

LESSA, R. (1994), “Relativismo e Universais: Um Argumento Não-Gellneriano”, in A. Cícero e W. Salomão (orgs.), O RelativismoEnquanto Visão do Mundo. Rio de Janeiro, Francisco Alves, pp.39-62.

TUCÍDIDES. (2001), História da Guerra do Peloponeso. Brasília,Editora da UnB (Livro II, Caps. 35 a 46, pp. 108-114).

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III. A Cidade e a FIII. A Cidade e a FIII. A Cidade e a FIII. A Cidade e a FIII. A Cidade e a Filosofia II: A “Filosofia II: A “Filosofia II: A “Filosofia II: A “Filosofia II: A “Fabulação Platônica” (Aabulação Platônica” (Aabulação Platônica” (Aabulação Platônica” (Aabulação Platônica” (Aulaulaulaulaula3)3)3)3)3)

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IVIVIVIVIV. A Cidade e a F. A Cidade e a F. A Cidade e a F. A Cidade e a F. A Cidade e a Filosofia III: Aristóteles, Questões de Pilosofia III: Aristóteles, Questões de Pilosofia III: Aristóteles, Questões de Pilosofia III: Aristóteles, Questões de Pilosofia III: Aristóteles, Questões de PrimeirarimeirarimeirarimeirarimeiraFFFFFilosofia, Ética, Pilosofia, Ética, Pilosofia, Ética, Pilosofia, Ética, Pilosofia, Ética, Política e Rolítica e Rolítica e Rolítica e Rolítica e Retórica (Aetórica (Aetórica (Aetórica (Aetórica (Aula 4)ula 4)ula 4)ula 4)ula 4)

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VI. Modos da Soberania e da Contra-Soberania: O “PVI. Modos da Soberania e da Contra-Soberania: O “PVI. Modos da Soberania e da Contra-Soberania: O “PVI. Modos da Soberania e da Contra-Soberania: O “PVI. Modos da Soberania e da Contra-Soberania: O “Pensa-ensa-ensa-ensa-ensa-mento Soberano” e um Discurso que “Dispensa omento Soberano” e um Discurso que “Dispensa omento Soberano” e um Discurso que “Dispensa omento Soberano” e um Discurso que “Dispensa omento Soberano” e um Discurso que “Dispensa oSoberano” (ASoberano” (ASoberano” (ASoberano” (ASoberano” (Aula 6)ula 6)ula 6)ula 6)ula 6)

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VII. Ceticismo e Irresolução (AVII. Ceticismo e Irresolução (AVII. Ceticismo e Irresolução (AVII. Ceticismo e Irresolução (AVII. Ceticismo e Irresolução (Aula 7)ula 7)ula 7)ula 7)ula 7)

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VIII. Racionalismo, Sociabilidade e Ordem PVIII. Racionalismo, Sociabilidade e Ordem PVIII. Racionalismo, Sociabilidade e Ordem PVIII. Racionalismo, Sociabilidade e Ordem PVIII. Racionalismo, Sociabilidade e Ordem Política I: Hobbesolítica I: Hobbesolítica I: Hobbesolítica I: Hobbesolítica I: Hobbes(A(A(A(A(Aula 8ula 8ula 8ula 8ula 8)))))

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IX. Racionalismo, Sociabilidade e Ordem PIX. Racionalismo, Sociabilidade e Ordem PIX. Racionalismo, Sociabilidade e Ordem PIX. Racionalismo, Sociabilidade e Ordem PIX. Racionalismo, Sociabilidade e Ordem Política II: Espinosaolítica II: Espinosaolítica II: Espinosaolítica II: Espinosaolítica II: Espinosa(A(A(A(A(Aula 9)ula 9)ula 9)ula 9)ula 9)

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X. Razão, Experiência e Direitos Naturais: Locke (AX. Razão, Experiência e Direitos Naturais: Locke (AX. Razão, Experiência e Direitos Naturais: Locke (AX. Razão, Experiência e Direitos Naturais: Locke (AX. Razão, Experiência e Direitos Naturais: Locke (Aula 10)ula 10)ula 10)ula 10)ula 10)

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XI. As Incertezas do EsclarecimentoXI. As Incertezas do EsclarecimentoXI. As Incertezas do EsclarecimentoXI. As Incertezas do EsclarecimentoXI. As Incertezas do Esclarecimento

1. As Bases Culturais, Históricas e Societais da P1. As Bases Culturais, Históricas e Societais da P1. As Bases Culturais, Históricas e Societais da P1. As Bases Culturais, Históricas e Societais da P1. As Bases Culturais, Históricas e Societais da Política (Aolítica (Aolítica (Aolítica (Aolítica (Aulaulaulaulaula1111111111)))))

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3. David Hume: Ceticismo, 3. David Hume: Ceticismo, 3. David Hume: Ceticismo, 3. David Hume: Ceticismo, 3. David Hume: Ceticismo, Common LifeCommon LifeCommon LifeCommon LifeCommon Life, as P, as P, as P, as P, as Paixões e oaixões e oaixões e oaixões e oaixões e oRRRRRealismo Pealismo Pealismo Pealismo Pealismo Político (Aolítico (Aolítico (Aolítico (Aolítico (Aula 13)ula 13)ula 13)ula 13)ula 13)

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Pós-Graduação 103

Page 90: IUPERJ Caderno de Disciplinas

VI. FVI. FVI. FVI. FVI. Filosofia Pilosofia Pilosofia Pilosofia Pilosofia Política e Invenção Institucional: Era uma Volítica e Invenção Institucional: Era uma Volítica e Invenção Institucional: Era uma Volítica e Invenção Institucional: Era uma Volítica e Invenção Institucional: Era uma Vezezezezezna América... (Ana América... (Ana América... (Ana América... (Ana América... (Aula 14)ula 14)ula 14)ula 14)ula 14)

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VII. FVII. FVII. FVII. FVII. Filosofia Pilosofia Pilosofia Pilosofia Pilosofia Política, para quê? (Aolítica, para quê? (Aolítica, para quê? (Aolítica, para quê? (Aolítica, para quê? (Aula 15)ula 15)ula 15)ula 15)ula 15)

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104 Pós-Graduação

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330 – T330 – T330 – T330 – T330 – Teoria Peoria Peoria Peoria Peoria Política III (3 créditos)olítica III (3 créditos)olítica III (3 créditos)olítica III (3 créditos)olítica III (3 créditos)

PPPPProfs. João Frofs. João Frofs. João Frofs. João Frofs. João Feres Júnior e Thamy Peres Júnior e Thamy Peres Júnior e Thamy Peres Júnior e Thamy Peres Júnior e Thamy PogrebinschiogrebinschiogrebinschiogrebinschiogrebinschiHorário: Quarta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quarta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quarta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quarta-feira, das 16 às 19 horasHorário: Quarta-feira, das 16 às 19 horasConsultas: A combinar com os professoresConsultas: A combinar com os professoresConsultas: A combinar com os professoresConsultas: A combinar com os professoresConsultas: A combinar com os professores

Dando seqüência às cadeiras obrigatórias de teoria política, o cursoTeoria Política III pretende cobrir os principais debates da teoriapolítica contemporânea. A idéia norteadora do curso é oferecer umpanorama da reflexão contemporânea sobre a política a partir dealguns dos principais temas mobilizados pelo debate acadêmico aolongo do século XX: justiça, democracia, reconhecimento, direito,poder, liberdade, igualdade e emancipação, além da redefinição dopróprio conceito de política.

1. Ciência P1. Ciência P1. Ciência P1. Ciência P1. Ciência Política e Tolítica e Tolítica e Tolítica e Tolítica e Teoria Peoria Peoria Peoria Peoria Políticaolíticaolíticaolíticaolítica

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2. Justiça2. Justiça2. Justiça2. Justiça2. Justiça

2.1. Liberalismo Igualitário2.1. Liberalismo Igualitário2.1. Liberalismo Igualitário2.1. Liberalismo Igualitário2.1. Liberalismo Igualitário

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3. R3. R3. R3. R3. Reconhecimentoeconhecimentoeconhecimentoeconhecimentoeconhecimento

3.1. A T3.1. A T3.1. A T3.1. A T3.1. A Teoria do Reoria do Reoria do Reoria do Reoria do Reconhecimentoeconhecimentoeconhecimentoeconhecimentoeconhecimento

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4. Direito4. Direito4. Direito4. Direito4. Direito

4.1. Entre a P4.1. Entre a P4.1. Entre a P4.1. Entre a P4.1. Entre a Política e o Direitoolítica e o Direitoolítica e o Direitoolítica e o Direitoolítica e o Direito

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5. Democracia5. Democracia5. Democracia5. Democracia5. Democracia

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5.2. Democracia P5.2. Democracia P5.2. Democracia P5.2. Democracia P5.2. Democracia Participativaarticipativaarticipativaarticipativaarticipativa

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5.3. Democracia Deliberativa5.3. Democracia Deliberativa5.3. Democracia Deliberativa5.3. Democracia Deliberativa5.3. Democracia Deliberativa

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Page 101: IUPERJ Caderno de Disciplinas

Pós-Graduação 115

340 – Seminário de T340 – Seminário de T340 – Seminário de T340 – Seminário de T340 – Seminário de Tese (Ciência Pese (Ciência Pese (Ciência Pese (Ciência Pese (Ciência Política)olítica)olítica)olítica)olítica)

PPPPProfrofrofrofrof. Cesar Guimarães. Cesar Guimarães. Cesar Guimarães. Cesar Guimarães. Cesar GuimarãesHorário: terça-feira, das 19 às 21 horasHorário: terça-feira, das 19 às 21 horasHorário: terça-feira, das 19 às 21 horasHorário: terça-feira, das 19 às 21 horasHorário: terça-feira, das 19 às 21 horasConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professorConsultas: A combinar com o professor

O seminário é oferecido em todos os semestres e destina-se aoacompanhamento dos trabalhos de pesquisa e de elaboração da tesede doutorado. Os estudantes de doutorado devem assistir a dois dessesseminários no período de seus terceiro e quarto anos de pós-graduação.Os temas a serem discutidos são estipulados pelos estudantes, queapresentam oralmente, pelo menos uma vez, o estado de sua pesquisaou partes já redigidas da tese em andamento.

O seminário é obrigatório, mas não confere créditos; sua avaliação édo tipo (+) ou (-), e não por grau, e tem por base os critérios deassiduidade, participação e a redação de um ou mais capítulos datese, a serem entregues no final do semestre.