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PROTOCOLOS ISGH SEPSE ADULTO

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| ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO - 2012 |

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| ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO - 2012 |

Alberto Hill Furtado Júnior Carlos Augusto Ramos Feijó Carlos Henrique Oliveira De Freitas Denison de Oliveira Couto Fernanda Gadelha Severino Franscisco Daniel De Sousa Germana Neri Lopes Juliana Imaculada Teixeira Barros Costa Patrícia Narguis Grun Rafaela Neres Severino Rita De Cássia Silva Alves Roberta Ribeiro Patrícia Freitas Neves Selma Furtado Magalhães Vitor Nogueira Araújo Virginia Angélica Lopes Silveira

| REVISÃO DO DOCUMENTO - 2014 |

Adriana Oliveira de Sousa Ana Karine Girão Lima Braúlio Matias de Carvalho Juliana Costa Fernanda Gadelha Severino Francisco Mozart Rolim Jamille Alves Moreira Nianne Lucena e Lucena Natacha Feitosa Eleutério Pedro Leão de Queiroz Neto Rafaela Neres Severino Ricardo Viana Falcão Selma Furtado Magalhães Shirley Kelly Bruno Bedê Tarsia Vitória de Araújo Joaquim Gadelha Virginia Angélica Lopes Silveira

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| COLABORAÇÃO |

Escritório Da Qualidade Laboratório Núcleo De Atendimento Ao Cliente (NAC) Radiologia Cirurgia e Engenharia Clínica

| VALIDAÇÃO |

Flávio Clemente Deulefeu

| FORMATAÇÃO |

Comunicação Visual ISGH

| DATA |

Elaboração: Maio de 2014

Revisão: Agosto de 2014

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| SUMÁRIO |

1. Apresentação...................................................................................................................................... 7

2. Objetivo Geral.................................................................................................................................... 8

3. População Alvo................................................................................................................................... 8

4. Conceitos............................................................................................................................................ 8

5. Exames Complementares.................................................................................................................... 10

6. Fluxograma de Diagnóstico/Classificação e Abertura do Protocolo..................................................... 11

7. Fluxograma de Tratamento da Sepse Grave e Choque Séptico............................................................ 12

8. Tratamento Sepse Grave e Choque Séptico......................................................................................... 13

9. Antibioticoterapia............................................................................................................................... 14

10. Critérios de Permanência na Enfermaria............................................................................................. 15

11. Critérios para Internação em UTI........................................................................................................ 15

12. Plano de Cuidados.............................................................................................................................. 15

13. Indicadores......................................................................................................................................... 20

14. Referências......................................................................................................................................... 21

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SIGLAS

APACHE II Acute Physiology and Chronic Health Evaluation

AVE Acidente Vascular Encefálico

CCIH Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

CRM Conselho Regional de Medicina

EB Excesso de Base

ECG Eletrocardiograma

EV Endovenoso

HGWA Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara

HV Hidratação Venosa

IAM Infarto Agudo do Miocárdio

IC Índice Cardíaco

INR International Normalized Ratio

IRA Insuficiência Renal Aguda

IRVS Índice de Resistência Vascular Sistêmica

MRSA Estafilococo Meticilino Resistente

NAC Núcleo de Apoio ao Cliente

NE Nutrição Enteral

PA Pressão Arterial

PAd Pressão Arterial Diastólica

PAi Pressão Arterial Invasiva

PAM Pressão Arterial Média

PAS Pressão Arterial Sistólica

PCR Proteína C Reativa

PEEP Positive Expiratory End Pressure

PEP Prontuário Eletrônico Do Paciente

PIA Pressão Intra-abdominal

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PP Pressão de pulso

PP Pressão de Platô

PVC Pressão Venosa Central

RVS Resistência Vascular Sistêmica

SDRA Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo

SG Soro Glicosado

SIRS Systemic Inflammatory Response Syndrome

SNC Sistema Nervoso Central

SOCETI Sociedade Cearense de Terapia Intensiva

SOFA Sequential Organ Failure Assessment

SVcO2 Saturação Venosa Central de Oxigênio

TAP Tempo de Protrombina

TEC Tempo de Enchimento Capilar

TGO Transaminase Glutâmico Oxalacética

TTPA Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado

UTI Unidade de Terapia Intensiva

VC Volume Corrente

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| 1 APRESENTAÇÃO |

A Sepse tem alta incidência, alta letalidade e custo elevado, sendo a principal causa de

morte em unidades de terapia intensiva (UTI). Está demonstrado que pacientes acometidos

por esta patologia têm melhor prognóstico quando reconhecidos e tratados precocemente.

Considerando apenas pacientes internados em UTI, cerca de 20 a 25% deles apresentarão,

em algum momento, diagnóstico de sepse grave ou choque séptico, com taxa de

mortalidade intra-hospitalar variando entre 30 e 60%.

Em 2002, a Campanha “Sobrevivendo à Sepse” visou a esclarecer e a estimular a

implementação de medidas terapêuticas, baseadas em evidências científicas de qualidade,

com objetivo de reduzir a mortalidade por sepse em 25% em cinco anos. No relatório

nacional de abril/2011 foi demonstrada a mortalidade no Brasil por grupos, subdivididos em

sepse grave (43,6%) e choque séptico (65,7%), considerando mortalidade dos hospitais

públicos e privados. Em 2012, a Campanha “Sobrevivendo à Sepse”, visando a melhorar o

tratamento e a homogeneizar o uso das atuais propedêuticas para o manejo da Sepse foi

atualizada. O guideline revisado reforça a ideia de que não se deve atrasar o manejo da

Sepse, principalmente sepse grave e choque séptico, reforçando a reposição volêmica

adequada e o início do antibiótico na primeira hora.

Sendo a sepse patologia prevalente que reflete também a realidade do Hospital Geral Dr.

Waldemar Alcântara (HGWA), Hospital Regional do Cariri (HRC) e Hospital Regional Norte

(HRN), foi construído um protocolo institucional com o objetivo de reduzir a mortalidade

dessa patologia.

Este documento foi reavaliado em 2014, estudando os motivos da baixa adesão inicial na

unidade hospitalar HGWA e seu aumento exponencial com a reorganização dos processos de

trabalho e definição do público alvo:

• Formação de uma equipe para atualizar o protocolo de Sepse e rever toda a estratégia

para o reforço da sua utilização no Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar, sob a

coordenação da Coordenadoria de Educação Permanente, Ensino e Pesquisa (CEPEP);

• Incorporar a identificação precoce do paciente grave, através de escores de gravidade

(MEWS), diagnosticando sepse, estratificando gravidade e iniciando tratamento precoce;

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• Responsabilidade do tratamento por profissionais bem definidos, como o Time de

Resposta Rápida ou os profissionais designados nas emergências do ISGH;

• Monitorização dos indicadores pelo grupo condutor e coordenadores das unidades

| 2 OBJETIVO GERAL|

Reduzir a mortalidade por sepse grave e choque séptico.

2. 1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Diagnosticar precocemente a Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS) e

Sepse;

• Realizar ressuscitação volêmica efetiva nos casos diagnosticados de sepse;

• Administrar ATB dentro da 1ª hora;

• Identificar e controlar o foco infeccioso.

| 3 POPULAÇÃO ALVO |

Pacientes adultos internados nas unidades do ISGH com critérios diagnósticos de sepse,

sepse grave e/ou choque séptico.

| 4 CONCEITOS |

4.1 SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA | SRIS

PRESENÇA DE DOIS OU MAIS DOS CRITÉRIOS ABAIXO:

• Temperatura > 38° C ou < 36°C

• Frequência Cardíaca (FC) > 90 bpm

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• Frequência Respiratória (FR) > 20 irpm ou PACO2 < 32mmHg ou paciente sob ventilação

mecânica (VM)

• N° de leucócitos > 12.000/mm3 ou < 4.000/mm3 ou presença de > 10% bastões.

4.2 SEPSE

SRIS associada a um processo infeccioso confirmado ou suspeito. Não é necessária

hemocultura prévia.

4.3 SEPSE GRAVE

Presença dos critérios de sepse associados à hipoperfusão ou disfunção de pelo menos um

órgão.

CRITÉRIOS PARA DISFUNÇÃO ORGÂNICA:

PA SISTÓLICA ≤ 90 mmHg OU PAM ≤ 65mmHg;

HIPOXEMIA ARTERIAL (PAO2 /FIO2 < 300);

ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA;

OLIGÚRIA AGUDA (DÉBITO URINÁRIO < 0,5 mL/Kg/h) OU CREATININA > 2,0 mg/dL;

ALTERAÇÕES DA COAGULAÇÃO: INR > 1, 5 OU TTPA > 60S

PLAQUETAS < 100.000/mm

PH < 7,30 OU EB < -5mEq/L COM LACTATO PLASMÁTICO > 1,5 VEZES (VALOR DE REFERÊNCIA);

HIPERBILIRRUBINEMIA (BT > 2.0 mg/dL)

4.4 CHOQUE SÉPTICO

Sepse grave associada à hipotensão arterial não responsiva à adequada reposição volêmica

com consequente necessidade de droga vasoativa.

4.5 DISFUNÇÃO MÚLTIPLA DE ÓRGÃOS

Presença de 2 ou mais critérios:

Tabela 1. Aplicação do escore SOFA (Sequential Organ Failure Assessment)

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*Com suporte ventilatório

| 5. EXAMES COMPLEMENTARES |

5.1 EXAMES COMPLEMENTARES | PACOTE SEPSE

Paciente com quadro de sepse deve ser avaliado e solicitados os exames abaixo, considerando

o que for necessário, e avaliando-se as solicitações prévias:

HEMOCULTURA (02 AMOSTRAS SIMULTÂNEAS, DE LOCAIS DIFERENTES, COM 10 A 20ML DE SANGUE POR COLETA);

HEMOGRAMA COMPLETO;

OUTRAS CULTURAS DE ACORDO COM A SUSPEITA DO FOCO INFECCIOSO;

RADIOGRAFIA DE TÓRAX.

5.2 EXAMES COMPLEMENTARES | PACOTE SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO

Paciente com quadro de sepse grave e choque séptico deve ser avaliado e solicitados os

exames abaixo, considerando o que for necessário, e avaliando-se as solicitações prévias:

HEMOCULTURA (02 AMOSTRAS SIMULTÂNEAS, DE LOCAIS DIFERENTES, COM 10 A 20ML DE SANGUE POR COLETA);

LACTATO ARTERIAL; GASOMETRIA ARTERIAL; GASOMETRIA VENOSA CENTRAL;

HEMOGRAMA COMPLETO; PROTEÍNA C REATIVA;

BILIRRUBINAS, TGO E TGP; TAP E TTPA;

UREIA, CREATININA, SUMÁRIO DE URINA;

GLICEMIA, SÓDIO, POTÁSSIO, CÁLCIO E MAGNÉSIO;

OUTRAS CULTURAS DE ACORDO COM A SUSPEITA DO FOCO INFECCIOSO;

RADIOGRAFIA DE TÓRAX.

TABELA 1 - ESCORE SOFA PARÂMETROS /PONTUAÇÃO 1 2 3 4

Respiração PaO₂/FiO₂,mmHg < 400 < 300 < 200* < 100*

Coagulação Plaquetas 10³/mm ≤ 150 ≤100 ≤ 50 ≤ 20

Fígado

Bilirrubina mg/dL 1,2 - 1,9 2,0 - 5,9 6,0 - 11,9 > 12,0

Cardiovascular PAM

< 70 mmHg Dopamina ≤ 5

ou dobutamina

Dopamina ≥5 ou adrenalina ≤

0,1 ou nora ≤ 0,1

Dopamina > 15 ou adrenalina >

0,1 ou nora > 0,1

Hipotensão arterial (qualquer dose)

Sistema nervoso central 13 - 14 10 - 12 6 - 9 < 6

Escala de coma de glasgow

Renal 3,5 - 4,9 (300 -

440) > 5,0 (> 440)

Creatinina, mg/dL ou débito urinário

1,2 - 1,9 2,0 - 3,4 Ou < 500 ml/dia Ou < 200 mL/dia

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| 6. FLUXOGRAMA DE DIAGNÓSTICO / CLASSIFICAÇÃO E ABERTURA DO

PROTOCOLO |

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| 7. FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO |

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| 8. TRATAMENTO SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO |

PACOTE DAS 3 HORAS / METAS (Golden Hours)

Após identificação do paciente sepse grave ou choque séptico deve ser realizado:

•••• Coleta de lactato e culturas. As hemoculturas devem preferencialmente ser colhidas antes

da administração da primeira dose do antibiótico;

•••• Início da 1ª dose do ATB deve ser administrada em até 60 minutos da confirmação do

código sepse;

•••• Pacientes com valor de lactato alterado 2x o valor normal ou 4mmol/l ou hipotensos (com

PA sistólica abaixo 90mmHg ou PA média menor que 65mmHg) devem receber terapia de

reposição volêmica com cristaloides 30 mL/kg (soro fisiológico 0,9% ou soro Ringer

lactato).

•••• Reposição volêmica deve ser iniciada por acesso periférico ou central, não devendo ser

retarda por não haver acesso central. Deve ser realizado no mínimo 30 mL/Kg de

cristaloides infundido em 30-60 minutos, com exceção de cardiopatas. O uso de amidos

não é recomendado, pode causar aumento de disfunção renal e distúrbio de coagulação.

PACOTE DAS 6 HORAS:

•••• Após desafio hídrico, se a PA média persistir abaixo de 65mmHg, deve ser iniciado

vasopressor. O uso do vasopressor não deve ser retardado até a 6ª hora, deve ser

realizado após o primeiro desafio hídrico ou se PA média baixa o suficiente para pôr em

risco a vida do paciente. Não devendo ser tolerada pam menor que 65 mmHg por um

período superior a 30-40min.

•••• Deve ser utilizada preferencialmente Noradrenalina.

•••• Se hemoglobina abaixo de 7,0g/dL, o paciente deve ser transfundido com concentrado de

hemácias.

•••• Após reposição volêmica e hemoglobina acima de 7g/dL, deve ser iniciado Dobutamina

com uma dose de 2,5ug/Kg/min.

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•••• Em pacientes com doses de Noradrenalina crescentes - choque séptico refratário - pode-

se avaliar iniciar a Hidrocortisona, sendo realizado 200mg/dia, em bomba de infusão, ou,

na sua ausência, 50mg 6/6h.

•••• Em pacientes em ventilação mecânica deve ser monitorizada a pressão de platô- manter

abaixo de 30cmH2O.

•••• A glicemia deve ser mantida entre 80-180mmHg. Evitar hipoglicemias.

OS ALVOS SÃO:

•••• Pressão Venosa Central 8-12mmHg (Em pacientes com ventilação mecânica 12-15mmHg);

•••• PA média acima de 65mmHg;

•••• Débito urinário maior que 0,5mL/Kg/h;

•••• Saturação venosa central maior que 70% ou Lactato arterial menor que 2mmol/L.

| 9. ANTIBIOTICOTERAPIA |

A antibioticoterapia endovenosa deve ser iniciada dentro da 1ª hora de reconhecimento de

sepse, sepse grave e choque séptico. A escolha do ATB deve ser dirigida para a possível fonte

de infecção.

Seguir guia de orientação para sepse do serviço de controle de infecção hospitalar. (anexo)

Considerar culturas já realizadas pelo paciente para decidir cobertura antimicrobiana.

CONTROLE DA FONTE

Infecção que necessite de controle de emergência (p.ex. colangite, isquemia mesentérica,

peritonite) deve preferencialmente ser diagnosticada ou excluída, dentro das primeiras 6

horas de tratamento.

Foco de infecção passível de medidas de controle como drenagem de abscesso, remoção de

dispositivos e cateteres infectados e debridamento de tecidos necróticos deve ser avaliado.

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| 10. CRITÉRIOS DE PERMANÊNCIA NA ENFERMARIA |

Permanecerão na enfermaria os pacientes com diagnóstico de sepse que respondam às

medidas de tratamento precoce e que não necessitem de monitorização mais efetiva.

| 11. CRITÉRIOS PARA INTERNAÇÃO EM UTI |

Pacientes com diagnóstico de sepse grave e choque séptico.

| 12. PLANO DE CUIDADOS |

12.1 ENFERMAGEM

ABORDAGEM DA ENFERMAGEM:

•••• Identificar sinais clínicos de piora clínica;

•••• Comunicar ao médico plantonista os sinais e sintomas evidenciados;

•••• Confirmado caso de sepse, deverá providenciar:

•••• Monitorização indicada (Temperatura, FC, FR, PAM não invasiva);

Monitorização do débito urinário e glicemia;

•••• Sinalizar abertura do código sepse para o Núcleo de Atendimento ao Cliente (NAC);

•••• Administrar ATB, no intervalo máximo de 1 hora, com as demais medicações prescritas;

•••• Aprazar ATB seguindo a prescrição, sendo baseado no 1º horário de administração (sem

horários padronizados);

•••• Instalar O2;

•••• Providenciar transferência para UTI, se necessário;

•••• Encaminhar o paciente para UTI, com médico, seguindo protocolo de transporte seguro.

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12. 2 NAC

ABORDAGEM DO NAC:

•••• Preencher planilha de acionamento do código sepse;

•••• Comunicar ao Laboratório a solicitação dos exames e ao Setor de Imagem, cirurgião de

plantão (na necessidade de AVC), UTI e Central de Equipamentos a abertura do código

sepse;

•••• Anotar o horário da comunicação do código sepse aos setores;

•••• Providenciar com máxima urgência a prioridade de alocação do paciente na UTI, se

necessário;

•••• Priorizar solicitações de exames e pareceres para o paciente com sepse.

12.3 LABORATÓRIO

ABORDAGEM DO LABORATÓRIO:

•••• Coleta dos exames “PACOTE SEPSE” em até 15 minutos após acionamento do código

sepse;

•••• Coletar culturas antes da administração da 1ª dose de ATB.

•••• Emitir resultado do lactato, gasometria arterial em no máximo 15 minutos após coleta;

•••• Resultados da Hb, leucócitos totais, plaquetas e glicemia não devem exceder 60 minutos;

•••• Resultados dos demais exames sairão em 3 horas (exceção das culturas);

•••• Anotar na ficha de gerenciamento horário de entrega do resultado do lactato.

12.4 FARMÁCIA

ABORDAGEM DA FARMÁCIA:

•••• Liberar ATB prescrito prontamente ao profissional solicitante.

OBS.: Para liberação do ATB é necessária prescrição médica (que deverá conter a dose,

posologia da medicação prescrita), garantindo a dispensação da medicação para que a 1ª

dose do ATB seja administrada em até 60 minutos da confirmação do código sepse,

independente da autorização da ficha de solicitação de antimicrobianos pela Comissão de

Controle e Infecção Hospitalar (CCIH) ou profissional responsável.

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12.5 SETOR DE IMAGEM

Priorizar a realização dos exames dos pacientes com sepse.

12.6 SETOR DE ENGENHARIA CLINICA | CENTRAL DE EQUIPAMENTOS

Priorizar a disponibilidade de equipamentos para monitorização do paciente com sepse

quando solicitado.

12.7 NUTRIÇÃO

ABORDAGEM DA NUTRIÇÃO

•••• Pacientes sépticos devem ter o gasto energético metabólico avaliado, evitando-se os

malefícios da hipo e da hipernutrição;

•••• Monitorar: evolução da dieta, hábito intestinal, estado nutricional, exames bioquímicos,

dieta prescrita x recebida, aceitação alimentar, evolução clínica, complicações, oferta

nutricional x necessidades nutricionais;

•••• Prevenir e/ou tratar complicações: aspiração da dieta, diarreia, obstipação intestinal,

náuseas, vômitos, refluxo.

QUANDO INICIAR NUTRIÇÃO ENTERAL:

•••• Nas primeiras 48 horas do tratamento intensivo, se houver viabilidade do tubo digestivo.

O valor alvo da nutrição enteral (NE) (definido pelo requerimento energético) deve ser

determinado e claramente identificado no momento do início da terapia nutricional.

•••• Fornecer acima de 50 a 65% do VET alvo e alcançar os benefícios clínicos da nutrição

enteral durante a primeira semana de hospitalização.

•••• Nos pacientes instáveis hemodinamicamente, o pré-requisito para início de dieta, é que a

motilidade, capacidade absortiva e função de barreira intestinal devem estar

minimamente preservados.

QUANDO INICIAR NUTRIÇÃO PARENTERAL:

•••• Em pacientes que não podem se alimentar suficientemente apenas com a nutrição

enteral;

•••• Em pacientes intolerantes à nutrição enteral, a parenteral deve ser proposta, mas não

deve exceder as necessidades nutricionais do paciente.

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QUANDO NÃO INICIAR:

Pacientes hemodinamicamente instáveis, que necessitam de quantidades crescentes de

drogas vasopressoras, principalmente Norepinefrina.

Itens isolados ou associados:

� Pressão arterial sistólica < 90 ou pam < 65 mmHg;

� Lactato > 4;

� Ph < 7,29;

� Glicemias > 250 mg/dL, sem tratamento para hiperglicemia iniciado.

Nas situações supracitadas, o fluxo sanguíneo intestinal está reduzido a valor limítrofe, e

introdução de suporte nutricional enteral pode causar isquemia e necrose intestinal, já que

não há possibilidade de aumento do fluxo intestinal em resposta à introdução do alimento.

Atualmente, não se recomenda a nutrição enteral em pacientes sépticos,

hemodinamicamente instáveis, até melhor elucidação quanto ao momento de início, quais

nutrientes são úteis para a modificação da resposta local e sistêmica, bem como monitorar o

efeito local da dieta.

12.8 FISIOTERAPIA

ABORDAGEM DA FISIOTERAPIA

ANTES DO ATENDIMENTO DE FISIOTERAPIA MOTORA:

• Avaliar a estabilidade neurológica e cardiorrespiratória dos pacientes para definição de

plano terapêutico mais adequado (grau d);

• Monitorizar funções vitais durante o tratamento, garantindo a segurança e a eficácia dos

procedimentos adotados (grau d).

NO ATENDIMENTO FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA:

Intervenções para o aumento do volume inspiratório (grau b). A hiperinsuflação manual deve

ser executada com cuidado em pacientes com risco de barotrauma, volutrauma ou

hemodinamicamente instáveis (grau b).

Intervenções para aumento do fluxo expiratório devem ser usadas para manter as vias aéreas

pérvias (grau b). Técnicas de tosse assistida manual e/ou insuflação-exsuflação devem ser

aplicadas em pacientes não intubados e com acúmulo de secreção secundário a fraqueza dos

músculos respiratórios (grau b).

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Procedimentos mais utilizados: hiperoxigenação pós-aspiração para prevenir hipoxemia (grau

a), treinamento dos músculos respiratórios com sensibilidade (grau b), compressão brusca do

tórax (grau c), aspiração traqueal, drenagem postural, vibração e percussão torácica (grau d).

Estratégia protetora de ventilação mecânica. No caso de lpa/SDRA, volume corrente (vc) deve

ser reduzido para 6 mL/kg de peso ideal. Limitar a Pressão de Platô (PP) a 30 cmH2O

(recomendação forte). A PEEP deve ser usada para prevenção de colapso alveolar. A

hipercapnia permissiva pode ser usada em pacientes com lpa/SDRA para evitar vc > 6 mL/kg e

PP > 30 cmH2O. Deve ser evitada em pacientes com sinais de hipertensão intracraniana,

acidose metabólica e ICC graus III e IV.

Os formulários de acompanhamento da ventilação mecânica devem ser preenchidos e os

objetivos a serem alcançados, traçados.

MONITORIZAÇÃO DA VM:

• Ajudar no procedimento de intubação, no preparo e ajuste do ventilador, na evolução do

paciente em VM e no processo de desmame e extubação;

• Instituir e acompanhar a VNI na UTI (grau b);

• Monitorizar a mecânica respiratória. A pressão do cuff, se paciente em VM deve ser

monitorada diariamente e mantida entre 20-25 mmHg (grau d).

FISIOTERAPIA MOTORA E POSICIONAMENTO DO PACIENTE:

A mobilização do paciente deve ser utilizada como um coadjuvante na eliminação de

secreções pulmonares (grau c).

Para otimizar o padrão ventilatório do paciente em VM (grau b).

Mobilizações ativas ou passivas e treinamento muscular devem ser instituídos precocemente

(grau c).

Posicionamento, talas, mobilizações passivas e alongamento muscular devem ser utilizados a

fim de preservar a mobilidade articular e o alongamento dos músculos esqueléticos em

pacientes incapazes de se movimentarem espontaneamente (grau c).

Treinamento muscular esquelético minimiza os efeitos negativos da imobilização prolongada

no leito (efeitos do treinamento muscular esquelético).

Na ausência de contraindicações, manter o decúbito elevado (30 e 45 graus) em pacientes em

VM para a prevenção de PAV (grau de recomendação b).

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PROTOCOLOS ISGH SEPSE ADULTO

PROTOCOLOS ISGH | SEPSE ADULTO

| 13. INDICADORES |

LACTATO: ENTREGA DO LACTATO PELO LABORATORIO

Número de lactato entregue na unidade no período acordado

Todos de pacientes incluídos no protocolo (com sepse grave/choque séptico)

TAXA DE COLETA DE HEMOCULTURA ANTES DA ADMINISTRAÇÃO DO ATB NA 1º HORA

Número de pacientes incluídos no protocolo que colheram hemocultura antes do início da antibioticoterapia

Todos os pacientes com sepse grave/choque séptico

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO DO ATB NA PRIMEIRA HORA

Número de pacientes em que a administração de ATB ocorreu dentro da primeira hora da abertura do protocolo

Todos os pacientes incluídos no protocolo (com sepse grave/choque séptico)

TAXA DE REPOSIÇÃO VOLÊMICA ADEQUADA

Infusão de 30mL/kg de peso de cristaloides na primeira hora de diagnóstico em paciente

com lactato 2x valor normal ou com PAM menor que 65mmHg.

Número de pacientes com lactato 2x valor normal ou com PAM menor que 65mmHg que receberam pelo

menos 30 mL/kg de cristaloides na primeira hora Número de pacientes com lactato 2x valor normal ou com pam abaixo que 65mmHg.

TAXA DE ADESÃO AO PROTOCOLO SEPSE

Número de pacientes que entraram no protocolo e receberam ATB na primeira hora e reposição volêmica

adequada na primeira hora. Número de pacientes que entraram no protocolo (com sepse grave/choque séptico).

X 100

X 100

X 100

X 100

X 100

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PROTOCOLOS ISGH SEPSE ADULTO

PROTOCOLOS ISGH | SEPSE ADULTO

| 14. REFERÊNCIAS |

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