INTRODUCCIÓN A LA CONTABILIDAD FINANCIERA Perspectiva del usuario

Segunda edición

INTRODUCCIÓN A LA CONTABILIDAD FINANCIERA Perspectiva del usuario

Segunda edición

Kumen H. Jones Arizona State University

Michael L. Werner University of Miami

Katherene P. Terrell University of Central Oklahoma

Robert L. Terrell University of Central Oklahoma

TRADUCCIÓN

Carlos Julio Briceño L i cenc i ado e n C ienc ias M o d e r n a s

U n i v e r s i d a d de la Sa l le

REVISIÓN TÉCNICA

Gonzalo Sinisterra Valencia D e p a r t a m e n t o de c o n t a b i l i d a d y f i nanzas

Facu l tad d e A d m i n i s t r a c i ó n

U n i v e r s i d a d de l Val le

Colombia - México - Argentina - Bolivia - Brasil - Costa Rica - Chile - Ecuador El Salvador - Guatemala - Honduras - Nicaragua - Panamá - Paraguay - Perú

Puerto Rico - República Dominicana - Uruguay - Venezuela

Amsterdan - Harlow - Menlo Park - Miami - Munich - Nueva Delhi - Nueva Jersey Nueva York - Ontario - París - Singapur - Sidney - Tokio - Toronto - Zurich

Desarrollo editorial de la edición en inglés:

Executive Editor: Debbie Hoffman Assistant Editor: Kasey Sheehan Sénior Editorial Assistant: Jane Avery Editor-in-Chief: PJ Boardman Executive Marketing Manager: Beth Toland Production Editor: Marc Oliver Managing Editor: Sondra Greenfield

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Diseño cubierta y diagramación

La reproducción total o parcial de esta obra no está permitida, ni su tratamiento o transmisión por cualquier medio o método sin autorización escrita de la Editorial.

DERECHOS RESERVADOS Copyrigth © 2001, Pearson Educación de Colombia Ltda.

Kumen H. Jones, Michael L. Werner, Katherene P. Terrell, Robert L. Terrell

ISBN: 958-699-029-X

Traducido de: Introduction to Financial Accounting, a user perspective, 2nd. ed.

MM por Prentice Hall, Inc.

ISBN: 0-13-0120960

PEARSON EDUCACIÓN DE COLOMBIA LTDA. Carrera 68A N° 22 - 55, Bogotá D . C , Colombia

Carlos E. Bermúdez

J. Federico Rivera

Orlando Fernández

Luis Ramírez

Quorum Ediciones Ltda.

Impreso en Colombia

Printed in Colombia

D'vinni Ltda.

Kumen H. Jones Katherene P.Terrell Michael L. Werner Robert L.Terrell

Introducción a la contabilidad financiera Perspectiva del usuario — 2a. ed. ~ Bogotá, D.C. Pearson Educación de Colombia Ltda., © 2001

584 p.; 21 x 27,5 era ISBN: 958-699-029-X 1. Contabilidad, finanzas

I.t.

Ficha catalográfica

Este libro está dedicado a nuestros padres,

quienes fueron nuestra inspiración

desde el primer momento

Francis y Gwen Jones

Robert y Florence Werner

John y Katherene Peoples

Robert y Theresa Terrell

Agradecimientos especiales por sus aportes a

George R. Violette, University of Southern Maine

Prefac io x v i i

C A P Í T U L O 1 Introducción a los negocios

¿Qué es u n a e m p r e s a ? 3

Elementos de producción 3

Motivación por el lucro 4

Utilidad versus responsabilidad social 5

La responsabilidad social en el mundo de los negocios de hoy 6

F o r m a s de o r g a n i z a c i ó n e m p r e s a r i a l 6

Empresas de un solo propietario 6

Sociedades de personas 8

Supuesto de entidad 9

Compañías por acciones 9

Otras formas de empresas 11

Clases de e m p r e s a s 12

Compañías de manufactura 12

Compañías comerciales 12

Compañías de servicios 13

Compañías mixtas 13

La natura leza g l o b a l de los n e g o c i o s en los a ñ o s n o v e n t a y s u b s i g u i e n t e s 13

Complicaciones económicas 14

Complicaciones políticas 14

Los n e g o c i o s y la c o n t a b i l i d a d 14

La autoridad sobre las normas de presentación de información contable 15

La comisión de valores y cambios (SEC) 16

Comité de normas de contabilidad financiera (FASB) 17

El proceso actual de expedición de normas 17

G a r a n t í a e x t e r n a para los u s u a r i o s de los e s t a d o s f i n a n c i e r o s 19

¿Qué es una auditoria? 19

¿Quién realiza las auditorias? 20

Dictamen de auditoría 21

¿Cómo obtener un informe anual? 23

Información suministrada en los informes anuales 24

vii

Contenido

1

El F o r m a t o 10-K 25

R e c o l e c c i ó n d e i n f o r m a c i ó n a d i c i o n a l acerca d e u n a c o m p a ñ í a 2 5

R e s u m e n del a p é n d i c e 26

T é r m i n o s c lave 3 0

R e p a s o 30

A p l i c a c i ó n de lo a p r e n d i d o 31

Casos d e p r e s e n t a c i ó n d e i n f o r m a c i ó n f i n a n c i e r a 3 9

P r o y e c t o d e i n f o r m e a n u a l 4 1

C A P Í T U L O 2 Toma de decisiones económicas 43

¿Qué es l a t o m a de d e c i s i o n e s ? 44

Relación entre recompensas y sacrificios 44

Enfrentamiento entre la incertidumbre y el riesgo 46

Decisiones rutinarias y no rutinarias 46

¿ C ó m o s e t o m a n las d e c i s i o n e s ? 4 7

Estilos de procesamiento de información 47

Toma de decisiones razonada 48

Toma de decisiones creativa 50

Va lo res p e r s o n a l e s y t o m a de d e c i s i o n e s 51

Ética y valores personales 51

T o m a de d e c i s i o n e s g r u p a l versus i n d i v i d u a l 52

T o m a d e d e c i s i o n e s e c o n ó m i c a s 5 4

Responsables internos de la toma de decisiones 54

Responsables externos de la toma de decisiones 55

Lo que todos los responsables de la toma de decisiones desean saber 55

El dinero es el "balón" de los negocios 57

I n f o r m a c i ó n c o n t a b l e 5 7

Datos versus información 58

Información contable útil 59

Carac te r ís t i cas c u a l i t a t i v a s de la i n f o r m a c i ó n c o n t a b l e 59

Pertinencia 59

Confiabilidad 60

Comparabilidad y consistencia 61

Los responsables de las decisiones y la comprensibilidad 62

R e s u m e n 62

T é r m i n o s c lave 63

R e p a s o 63

A p l i c a c i ó n d e l o a p r e n d i d o 6 4

Casos d e p r e s e n t a c i ó n d e i n f o r m a c i ó n f i n a n c i e r a 7 6

P r o y e c t o d e i n f o r m e a n u a l 7 6

viii Contenido

CAPÍTULO 3 Herramientas de comercio, parte I. Balance general: financiación inicial — inversiones de los propietarios 79

P r i m e r a h e r r a m i e n t a : i n t r o d u c c i ó n a l b a l a n c e g e n e r a l 80

Elementos contables 81

Organización del balance general 82

I n i c i a c i ó n d e u n a e m p r e s a — i n v e r s i o n e s p o r los p r o p i e t a r i o s 8 4

Balance general para una empresa de un solo propietario 84

Balance general para una sociedad de personas 85

Balance general para una compañía por acciones 85

E s t r u c t u r a o r g a n i z a c i o n a l d e u n a c o m p a ñ í a p o r a c c i o n e s 8 6

Accionistas 86

Junta directiva 87

Funcionarios de una compañía por acciones 87

E s t r u c t u r a de l cap i ta l c o r p o r a t i v o 8 8

Acciones comunes 89

Acciones sin valor par 91

Acciones preferentes 92

M e r c a d o d e v a l o r e s 9 4

Mercados primarios y secundarios 95

Cotización de los precios de las acciones 95

Influencia del gobierno en el mercado de valores 96

R e s u m e n 97

T é r m i n o s c lave 9 9

R e p a s o 99

A p l i c a c i ó n de lo a p r e n d i d o 99

Casos d e p r e s e n t a c i ó n d e i n f o r m a c i ó n f i n a n c i e r a 111

P r o y e c t o d e i n f o r m e a n u a l 111

Contenido ix

CAPÍTULO 4 Balance general (continuación): financiación adicional— préstamos de otros 113

P r é s t a m o s para f i n a n c i a c i ó n d e i n s t i t u c i o n e s 115

¿Cómo generan utilidades los bancos? 116

Documentos por pagar 117

El costo del préstamo 118

Tasa efectiva de interés 120

P r é s t a m o m e d i a n t e e m i s i ó n d e b o n o s 122

Emisión de bonos vendidos al valor par 124

Ofertas iniciales—Mercado primario de bonos 125

Tasas de interés y el mercado secundario de bonos 127

C o m p a r a c i ó n de las i n v e r s i o n e s en p a t r i m o n i o y en d e u d a 129

Inversiones en patrimonio 129

Inversiones en deuda 131

¿Es mejor la inversión en patrimonio o en deuda? 131

R e s u m e n 132

T é r m i n o s c lave 133

R e p a s o 134

A p l i c a c i ó n de lo a p r e n d i d o 134

Casos d e p r e s e n t a c i ó n d e i n f o r m a c i ó n f i n a n c i e r a 144

P r o y e c t o d e i n f o r m e a n u a l 145

CAPÍTULO 5 Herramientas de comercio, parte II. Estado de resultados y estado de patrimonio 147

I n t r o d u c c i ó n a l e s t a d o de r e s u l t a d o s 148

Elaboración del estado de resultados 149

Formato de estado de resultados de un solo paso 152

Formato de estado de resultados de múltiples pasos 152

La utilidad neta como un aumento en el patrimonio 155

I n t r o d u c c i ó n a l e s t a d o de p a t r i m o n i o 156

Empresas de un solo propietario—Estado de capital 156

Sociedades de personas—Estado de capital 156

Compañías por acciones—Estado de patrimonio 158

D i s t r i b u c i o n e s a los p r o p i e t a r i o s 159

Retiros—Empresas de un solo propietario y sociedades de personas 160

Distribuciones a los propietarios—Compañía por acciones 160

A r t i c u l a c i ó n 166

Estados financieros de una empresa de un solo propietario 166

Estados financieros de una sociedad de personas 166

Estados financieros de una compañía por acciones 167

R e s u m e n 171

T é r m i n o s c lave 172

R e p a s o 172

A p l i c a c i ó n de lo a p r e n d i d o 173

Casos de p r e s e n t a c i ó n de i n f o r m a c i ó n f i n a n c i e r a 185

P r o y e c t o de i n f o r m e a n u a l 188

CAPÍTULO 6 Llevar las cuentas: bases para la medición económica 189

R e a l i d a d versus m e d i c i ó n de la r e a l i d a d 190

Los problemas de la medición periódica 191

Reconocimiento del ingreso y del gasto 193

Bases de medición económica 193

Base de caja en la m e d i c i ó n e c o n ó m i c a 194

x Contenido

Reconocimiento del ingreso a base de caja 194

Reconocimiento del gasto a base de caja 195

Los estados financieros a base de caja 195

Fortalezas y debilidades de la contabilidad a base de caja 197

Base de c a u s a c i ó n en la m e d i d a e c o n ó m i c a 198

Reconocimiento del ingreso a base de causación 198

Reconocimiento del gasto a base de causación 199

Principio de asociación 200

Depreciación contable 201

Acumulados y diferidos 203

Estados financieros a base de causación 204

Fortalezas y debilidades de la contabilidad a base de causación 208

C o m p a r a c i ó n d e las d o s bases d e m e d i c i ó n e c o n ó m i c a 208

R e s u m e n 210

T é r m i n o s c lave 211

R e p a s o 212

A p l i c a c i ó n de lo a p r e n d i d o 212

Casos d e p r e s e n t a c i ó n d e i n f o r m a c i ó n f i n a n c i e r a 228

P r o y e c t o d e i n f o r m e a n u a l 228

CAPÍTULO 7 Acumulación de datos contables 231

El c i c l o c o n t a b l e 232

Paso 1. Análisis de las transacciones 233

Paso 2. Registro de las transacciones en el diario 234

Paso 3: Traslado de las transacciones al mayor general 235

Paso 4: Preparación del balance de prueba (en la hoja de trabajo) 236

Paso 5: Ajuste de las cuentas y conciliación del extracto bancario 236

Paso 6. Preparación de los estados financieros 237

Paso 7. Preparación y traslado de los asientos de cierre 238

Paso 8. Preparación del balance de prueba después del cierre 238

Débitos y créditos 239

La cuenta 241

El asiento de diario 242

A p l i c a c i ó n del c ic lo c o n t a b l e 242

Pasos 1 y 2. Análisis y registro de transacciones en el diario 243

Paso 3. Traslado de transacciones al mayor general 244

Paso 4. Preparación del balance de prueba 244

Paso 5. Ajuste de las cuentas y conciliación del extracto bancario 246

Paso 6. Preparación de los estados financieros 255

Paso 7: Cierre de las cuentas 255

Paso 8. Preparación del balance de prueba después del cierre 260

R e s u m e n 260

Contenido xi

T é r m i n o s c lave 261

Repaso 261

A p l i c a c i ó n de lo a p r e n d i d o 262

Casos de l c i c l o c o n t a b l e 279

CAPÍTULO 8 Aspectos desafiantes de la contabilidad de causación: activos depreciables de larga duración, una mirada detallada 285

D e p r e c i a c i ó n 286

Efecto de las estimaciones 286

El efecto de los diferentes métodos de depreciación 287

Depreciación en línea recta 289

Depreciación de doble saldo declinante 291

Comprensión del impacto de la selección del método de depreciación 294

D i s p o s i c i ó n d e a c t i v o s d e p r e c i a b l e s 294

Ganancias y pérdidas: importantes elementos contables 295

Cálculo de las ganancias y pérdidas 297

C o m p r e n s i ó n de l v e r d a d e r o s i g n i f i c a d o d e las g a n a n c i a s

y de las p é r d i d a s 300

R e s u m e n 305

A p é n d i c e — R e g i s t r o d e los a c t i v o s d e la rga d u r a c i ó n

y de la d e p r e c i a c i ó n 306

R e s u m e n de l a p é n d i c e 310

T é r m i n o s c lave 310

R e p a s o 311

A p l i c a c i ó n d e l o a p r e n d i d o 311

Casos d e p r e s e n t a c i ó n d e i n f o r m a c i ó n f i n a n c i e r a 323

P r o y e c t o d e i n f o r m e a n u a l 323

CAPÍTULO 9 Aspectos desafiantes de la contabilidad de causación: inventario de mercancías y costo de artículos vendidos 325

xii Contenido

S e g u i m i e n t o d e los c o s t o s d e i n v e n t a r i o 326

Compañías comerciales 326

Compañías de manufactura 328

S i s t e m a s d e i n v e n t a r i o 328

Sistema de inventario periódico 329

Sistema de inventario permanente 329

Necesidad del conteo físico del inventario 331

Movimiento físico del inventario (realidad) 332

Flujo del costo de Inventarlo (medición de la realidad) 334

S u p u e s t o s d e f l u j o d e c o s t o 334

Supuesto de flujo de costo de identificación específica 335

S u p u e s t o s d e f l u j o d e c o s t o ba jo e l s i s t e m a p e r i ó d i c o 336

Método primeras en entrar, primeras en salir (PEPS) 337

Método últimas en entrar, primeras en salir (UEPS) 338

Método de costo promedio 339

Comparación de métodos 340

S u p u e s t o s d e f l u j o d e c o s t o b a j o e l s i s t e m a d e i n v e n t a r i o p e r m a n e n t e 341

Método primeras en entrar, primeras en salir 341

Método últimas en entrar, primeras en salir 342

Método de costo promedio móvil 344

Comparación de métodos 346

Efectos de la escogencia del supuesto de flujo de costo de inventario 346

R e s u m e n 351

A p é n d i c e — A s p e c t o s d e l a c o m p r a d e i n v e n t a r i o 352

Descuentos por pronto pago 352

Términos de flete 353

A p é n d i c e r e g i s t r o d e i n v e n t a r i o 354

Sistema de inventario periódico 354

Asientos de cierre con inventario periódico 357

Sistema de inventario permanente 358

Asientos de cierre con inventario permanente 361

R e s u m e n d e los a p é n d i c e s 362

T é r m i n o s c lave 363

R e p a s o 363

A p l i c a c i ó n d e l o a p r e n d i d o 363

Casos d e p r e s e n t a c i ó n d e i n f o r m a c i ó n f i n a n c i e r a 383

Caso d e c o m p r e n s i ó n g l o b a l 383

P r o y e c t o d e i n f o r m e a n u a l 384

CAPÍTULO 10 Balance general y estado de resultados: una mirada detallada 385

H i s t o r i a y d e s a r r o l l o de l b a l a n c e g e n e r a l y de l e s t a d o de r e s u l t a d o s 386

O r g a n i z a c i ó n del b a l a n c e g e n e r a l 387

Balance general clasificado 388

O r g a n i z a c i ó n de l e s t a d o d e r e s u l t a d o s 392

Partidas recurrentes y no recurrentes 393

Revelación del impuesto sobre la renta 395

Operaciones descontinuadas 397

Partidas extraordinarias 398

Cambios en los principios contables 399

C o n t e n i d o x i i i

U t i l i d a d e s p o r a c c i ó n 402

Cálculo de utilidades por acción 403

Presentación del estado de resultados 404

E s t a d o s f i n a n c i e r o s c o m p a r a t i v o s 405

R e s u m e n 406

A p é n d i c e — r e g i s t r o de l g a s t o d e i m p u e s t o s o b r e l a r e n t a 406

R e s u m e n del a p é n d i c e 409

T é r m i n o s c lave 409

R e p a s o 409

A p l i c a c i ó n de lo a p r e n d i d o 410

Casos d e p r e s e n t a c i ó n d e i n f o r m a c i ó n f i n a n c i e r a 420

P r o y e c t o d e i n f o r m e a n u a l 421

CAPÍTULO 1 1 Herramientas empresariales, parte III. El estado de flujos de efectivo: con énfasis en el efectivo 423

O r g a n i z a c i ó n bás ica de l e s t a d o d e f l u j o s d e e f e c t i v o 4 2 4

Actividades de operación 426

Actividades de inversión 427

Actividades de financiación 427

Método directo versus método indirecto 428

E l a b o r a c i ó n del e s t a d o d e f l u j o s d e e f e c t i v o 429

Determinación del flujo de efectivo proveniente de actividades de operación —Método

directo 433

Determinación del flujo de efectivo proveniente de actividades de operación —Método

indirecto 437

Determinación del flujo de efectivo proveniente

de actividades de inversión 440

Determinación del flujo de efectivo proveniente de actividades de financiación 441

Informe suplementario 442

¿ C ó m o ut i l i zar e l e s t a d o de f l u j o s de e f e c t i v o ? 442

R e s u m e n 444

T é r m i n o s c lave 444

R e p a s o 444

A p l i c a c i ó n d e l o a p r e n d i d o 445

Casos d e p r e s e n t a c i ó n d e i n f o r m a c i ó n f i n a n c i e r a 459

P r o y e c t o d e i n f o r m e a n u a l 460

xiv Contenido

CAPÍTULO 1 2 Análisis de estados financieros 461

¿ Q u i é n real iza e l aná l is is de los e s t a d o s f i n a n c i e r o s y p o r q u é ? 462

Objetivos de los acreedores 463

Objetivos de los inversionistas en capital 463

Objetivos de la gerencia 464

Recolección de información fundamental -Un primer paso importante 464

Condiciones y expectativas económicas generales 465

Eventos políticos y clima político 466

Perspectiva de la industria 466

A n á l i s i s p o r razones: c á l c u l o d e razones 468

Medidas de rentabilidad 469

Medidas de liquidez 474

Medidas de solvencia 478

A n á l i s i s p o r razones: e l u s o de razones 482

Sistema estándar de clasificación industrial 482

Comparaciones con la industria 483

Análisis de la compañía - Paso 1. Comparación de las razones

con los promedios de la industria 489

Análisis de la compañía - Paso 2. Búsqueda de tendencias de la compañía 491

Análisis de la compañía - Paso 3. Consideración del entorno industrial 494

Análisis de la compañía - Paso 4. Conclusiones 495

T é r m i n o s c lave 497

Repaso 497

A p l i c a c i ó n d e l o a p r e n d i d o 498

Casos d e p r e s e n t a c i ó n d e i n f o r m a c i ó n f i n a n c i e r a 511

P r o y e c t o d e i n f o r m e a n u a l 513

L i m i t a c i o n e s del aná l is is p o r razones 495

R e s u m e n 496

Apéndice 515 537 545

Glosario índice

Contenido xv

Prefacio

A medida que nos adentramos en el siglo XXI, quienes nos dedicamos a la educación en contabilidad en el ámbito universitario, nos hemos preocupado por replantear la forma como se prepara a los estudiantes para que enfrenten el mundo de los ne­gocios. La tecnología cambia más rápido de lo que la mayoría de nosostros está en capacidad de comprender, hecho que complica la educación en contabilidad. Sin embargo, hay una constante: las personas del mundo empresarial deben estar pre­paradas para realizar actividades que sólo pueden llevar a cabo los seres humanos, en particular: comunicar, pensar y tomar decisiones. La toma de decisiones es la ha­bilidad crítica en el mundo actual de las empresas, e Introducción a la contabilidad fi­nanciera: perspectiva del usuario, segunda edición, ayudará a los estudiantes a hacer un mejor uso de la información contable y a desarrollar sus habilidades en la toma de decisiones.

Este libro suministra una introducción a la contabilidad dentro del contexto de la empresa y de las decisiones comerciales. Los lectores podrán explorar el papel de la información contable en el proceso de toma de decisiones, y aprenderán a utilizar esa información en una variedad de situaciones relacionadas con las decisiones ad­ministrativas. Saber que la información contable se puede utilizar para tomar mejo­res decisiones comerciales, beneficiará a todos los estudiantes, independientemente de su área principal de estudio o carrera escogida.

Estamos de acuerdo con las recomendaciones hechas por la Comisión de Cam­bio de Educación Contable en su enunciado de posición número 2: El primer curso de con­tabilidad, y consideramos que el curso debe ser una amplia introducción a la conta­bilidad, más que un curso introductorio a ésta como tradicionalmente se ha enseñado, y que se debe presentar desde la perspectiva del usuario, no del profesor. También se debe hacer énfasis en qué es la información contable, por qué es impor­tante y cómo la utilizan los responsables de tomar las decisiones económicas.

Introducción a la contabilidad financiera: perspectiva del usuario, segunda edición, se escribió como un texto que acompaña Introducción a la contabilidad administrativa: perspectiva del usuario, y fue redactado por el mismo equipo de autores. Obviamen­te, esperamos que el estudiante adopte y utilice ambos textos. Sin embargo, tenemos la sólida convicción de que este material se puede utilizar con efectividad en el se­gundo curso de la secuencia contable introductoria, independientemente del texto contable financiero que el estudiante utilice.

A medida que el estudiante trabaje con el texto, hallará que se concentra, deci­didamente, en los usos de la información contable, no en la preparación de la infor­mación. Sin embargo, ésta es sólo una característica que diferencia nuestro libro de los demás hasta ahora usados.

SOPORTE PARA EL AULA DE CLASE INTERACTIVA Consideramos que este libro proporciona herramientas para comprometer activa­mente a los estudiantes en sus procesos de aprendizaje. El tono conversacional del libro, su perspectiva del usuario y la presentación lógica de los temas son el poten-

xvii

cial de este libro para cumplir con dicha meta. No obstante, varias características son particularmente importantes para crear un ambiente en el aula de clase, en el cual los estudiantes puedan compartir ideas, plantear interrogantes y relacionar su aprendizaje con el mundo que les rodea.

A través de cada capítulo, el estudiante encontrará preguntas para analizar que le proponen el desafío de ir más allá del texto escrito en la búsqueda de respuestas. Lejos de las típicas preguntas de repaso, en las cuales los estudiantes pueden hojear unas cuantas páginas del libro para localizar una respuesta, las preguntas para ana­lizar proporcionan un aprendizaje pertinente, puesto que pueden relacionar sus ex­periencias personales con el conocimiento asimilado en el material.

Las preguntas para analizar suministran una variedad de experiencias para abordar en el aula de clase:

• Muchas suministran la base para vivos debates, que exigen a los estudiantes un proceso de reflexión para formular y defender sus opiniones.

• Algunas sirven de trampolín para el trabajo en grupo (dentro o fuera del aula de clase) con el propósito de poner en práctica el aprendizaje cooperativo.

• Estas se pueden asignar de forma individual, para permitir que los estudiantes practiquen y desarrollen sus habilidades a este nivel.

• La combinación de respuestas escritas de manera individual y las preguntas pa­ra analizar, con posteriores discusiones en grupo, conducen a un consenso de gru­po, donde se pueden animar permanentemente los debates.

• Hacer que los estudiantes tengan un diario de sus respuestas a todas las pregun­tas para analizar (independiente de cualquier otro uso), estimula la reflexión in­dividual acerca de los conceptos contables.

Las preguntas para analizar comprenden una parte importante para la pedago­gía del texto, diseñada con el propósito de hacer énfasis en puntos fundamentales que los estudiantes pueden hojear en su lectura inicial. Incluso, si no constituyen una parte formal del trabajo requerido para el curso, los estudiantes lograrán una mejor comprensión de los conceptos analizados cuando inviertan tiempo en consi­derar cada pregunta como parte del material.

• Los alumnos se interesan por la contabilidad cuando trabajan con compañías reales. El capítulo 1 y su apéndice, brindan información a los estudiantes acerca de los recursos de la biblioteca y de Internet a fin de que puedan investigar so­bre las compañías; y los introduce en los informes anuales y en el Formato 10-K.

• En el capítulo 12 se incluye el informe anual de 1997 de la compañía Gap Inc. pa­ra presentar el análisis financiero, también un proyecto de informe anual de lar­ga duración, que comienza en el capítulo 1 y se mantiene hasta el capítulo 12, con el objeto de involucrar a los estudiantes en el mundo de los negocios.

• Los casos de presentación de información financiera, al final de los capítulos del 1 al 6 y del capítulo 8 al 12, motivan a los estudiantes a utilizar Internet y el sitio Web PHLIP para contactar empresas reales y explorar sus estados financieros. En el capítulo 7 se presentan tres casos del ciclo contable.

Investigar con base en información real acerca de compañías reales siempre suscita el interés del estudiante. A ello hay que sumarle las características que ayu­dan a fomentar un ambiente abierto e interactivo en el aula de clase. Una carac­terística esencial de este texto es que separa el uso de la información contable de su preparación.

SEPARACIÓN ENTRE CONTABILIDAD Y TENEDURÍA DE LIBROS Con excepción del capítulo 7, el libro enfoca la contabilidad desde la perspectiva del usuario. Estos capítulos no contienen el tema de teneduría de libros. ¿Esto in-

xviii Prefacio

dica que se considera innecesario el conocimiento de las habilidades en teneduría de libros? No, por el contrario. La teneduría de libros conforma todo el engranaje que mantiene los sistemas contables en perfecto funcionamiento. Lo que hemos aprendido, no obstante, es que los procedimientos de teneduría de libros no tienen sentido sin una comprensión conceptual de los usos de la información contable. Los estudiantes que se inician en la contabilidad no pueden asimilar simultánea­mente el uso de los estados financieros, el papel de la información contable, el mun­do de los negocios y los detalles de la teneduría de libros. Sin embargo, una vez que los estudiantes tienen un conocimiento básico de los otros temas, el aprendizaje de los detalles relacionados con el proceso de registro se vuelve efectivo y eficiente.

Separar la contabilidad y la teneduría de libros hace los dos temas más com­prensibles y agradables. Para facilitar la separación de la contabilidad y la tenedu­ría de libros, los procedimientos contables se cubren en apéndices para determina­dos capítulos. Este enfoque permite que los maestros e instituciones determinen cuándo y hasta qué punto se cubren los procedimientos de teneduría de libros en sus programas. Algunas entidades educativas hacen que todos los estudiantes aprendan procedimientos básicos de registros; otras sólo exigen cursos especiales de contabilidad para adquirir el dominio de estas habilidades.

Con el fin de facilitar la separación entre contabilidad y teneduría de libros, en el capítulo 7 se introduce el ciclo contable y se completa su cubrimiento con los apéndices de los capítulos 8,9 y 10. En el capítulo 7 se cubre el ciclo contable debi­do a que en este punto los estudiantes tienen ya suficientes conocimientos básicos sobre el uso de la información contable y, por tanto, están listos para los procedi­mientos contables. Algunas instituciones dejan este tema para el final del semestre, para el comienzo del siguiente o para un curso aparte, del cual es materia princi­pal. Por esta razón es que no se hace referencia al capítulo 7 en los capítulos restan­tes, excepto en los apéndices.

El capítulo 7 y los apéndices de los capítulos 8 al 10 cubren el ciclo contable completo, desde el análisis de las transacciones hasta el balance de prueba después del cierre, incluidos los débitos y los créditos, los diarios, los mayores generales, las hojas de trabajo y la preparación de los estados financieros. El capítulo 7 contiene un extenso número de problemas y tres casos del ciclo contable, condensados en ejercicios de práctica. El sitio Web PHLIP para este texto contiene el programa PH del mayor general, el cual le permite a los estudiantes completar los problemas ex­tensos y los casos del ciclo contable con base en un software real y práctico del ma­yor general.

Además de la decisión de enfocar en este texto los usos de la información con­table más que en los detalles de los procedimientos contables, se escogieron de for­ma deliberada e importante acerca de la cobertura de temas.

T E M A S TRATADOS Nosotros consideramos cuidadosamente la inclusión o exclusión de temas del libro, siempre y cuando fueran consistentes con sus metas pedagógicas, a fin de generar los fundamentos que soportan el aprendizaje efectivo de los estudiantes. Debido a que nuestro enfoque introduce a los estudiantes en la información contable y sus usos en la toma de decisiones, simplemente no podíamos ceñirnos al cubrimiento tradicional de los temas. Puesto que consideramos temas individuales, continua­mente investigamos que su inclusión mejorara el potencial del estudiante para in­terpretar y utilizar la información contable durante su vida personal y profesional. A partir de las experiencias del estudiante en el campo industrial y las conversacio­nes sostenidas con gerentes de operaciones y contables de muchas compañías, con­sideramos que Introducción a la contabilidad financiera: perspectiva del usuario, segunda edición, cubre aquellos temas que todos los estudiantes deben asimilar en un curso

Prefacio xix

introductorio de contabilidad. En resumen, se busca la calidad del aprendizaje, no la cantidad de aspectos minuciosos.

Por ejemplo, se cubrieron sólo dos métodos de depreciación —depreciación en línea recta y de doble saldo declinante—. Al limitar la cobertura de los cálculos de­tallados de depreciación, se enfocaron en los conceptos de asignación de costos, se reconoció el gasto, las diferencias en los estados financieros entre los dos métodos, y la distinción entre los ingresos y las ganancias y entre los gastos y las pérdidas. Los estudiantes no sólo sabrán cómo calcular el gasto por depreciación sino que enten­derán por qué lo calculan y cómo utilizar dichos cálculos en la toma de decisiones empresariales. En este capítulo, los estudiantes aprenden a interpretar apropiada­mente las ganancias y las pérdidas. La mayoría de ellos se sorprenderá al descubrir que dos compañías que compren los mismos activos por el mismo precio pueden venderlos luego por el mismo valor y obtener resultados diferentes —una compa­ñía puede obtener una ganancia y la otra puede experimentar una pérdida—.

Otro ejemplo de construcción de fundamentos de aprendizaje es la introduc­ción al concepto del costo del préstamo. En lugar de remitir a los alumnos directa­mente a las tablas de valor presente, primero se mide el costo del préstamo —un fundamento importante para la contabilidad intermedia y para aprender cómo contabilizar los costos del interés en pasivos a largo plazo—.

También se incluyen algunos temas que los libros tradicionales omiten. El capí­tulo 1 incluye discusiones acerca de los principales tipos de organización empresa­rial. A medida que se analizan los diferentes temas a lo largo del libro, los estudian­tes aprenden a examinar los estados financieros de cada tipo de organización. El capítulo 1 y su apéndice introducen a los alumnos en la investigación bibliográfica y por Internet de compañías reales, y los orientan en la búsqueda de términos, con el fin de aplicar los conceptos contables al menos a una corporación de propiedad del público. Se puso especial atención a la comprensión de los estudiantes en temas como la diferencia entre realidad y medición de la realidad, y la necesidad de encontrar la realidad del efectivo y la realidad del desempeño.

A partir de la experiencia de este texto en el aula de clase, consideramos que el contenido es adecuado para que lo adopten estudiantes del nivel universitario y de otros cursos avanzados. La secuencia de temas, cuidadosamente escogidos, ayuda a una mejor interpretación mediante el establecimiento de sólidos fundamentos conceptuales.

SECUENCIA DE LA COBERTURA Para presentar efectivamente la perspectiva del usuario, desarrollamos un flujo ló­gico de temas de modo que cada capítulo se construya con base en lo aprendido por el estudiante. Él, fácilmente, podrá comprender cómo se articulan los temas entre sí y cómo se emplean para tomar las decisiones apropiadas. Además, el estudiante po­drá observar que la contabilidad y la información que proporciona no es un relleno de ésta exclusivamente, sino que más bien se trata de algo desarrollado en respues­ta a las necesidades de quienes tienen la responsabilidad de tomar las decisiones económicas.

Si el profesor puede leer el texto completo antes de utilizarlo en clase, tendrá una imagen muy clara de la experiencia que espera a los estudiantes. Sin embargo, con un pequeño recorrido por el material cubierto en cada capítulo, se mostrará la manera como se estructuró la presentación de los temas para maximizar el aprendi­zaje del estudiante.

El capítulo 1 suministra un breve repaso del mundo de los negocios y del pa­pel de la contabilidad en él, lo cual crea el escenario para la presentación de la in­formación contable. En el apéndice, se ofrece a los estudiantes información concer­niente a la presentación pública de información contable y fuentes de investigación.

xx Prefacio

Si no existiera el mundo de los negocios, no habría necesidad de información con­table ni existiría la profesión contable.

El capítulo 2 presenta una introducción a la toma de decisiones económicas. Como el propósito principal de la información contable financiera es ofrecer infor­mación para ser usada en la toma de decisiones, se piensa que la comprensión del proceso de toma de decisiones no sólo es apropiado, sino imprescindible. Se explo­raron las características cruciales que hacen útil la información contable en dicho proceso.

El capítulo 3 introduce el balance general como la primera de una serie de he­rramientas financieras desarrolladas para presentar la información contable de una manera útil. En este capítulo, el interés está en analizar cómo la financiación con patrimonio afecta los negocios y cómo sus resultados se reflejan en los balances ge­nerales.

El capítulo 4 continúa con la exploración del balance general; en esta oportu­nidad, se examina el impacto de la financiación con deuda. Se presentan los docu­mentos y los bonos como opciones de financiación para los negocios y se introdu­ce el costo de los préstamos.

El capítulo 5 presenta el estado de resultados y el estado del patrimonio como herramientas financieras adicionales. Ahora que a los estudiantes se les presenta­ron los primeros tres estados financieros que utilizan los responsables de tomar de­cisiones económicas, éstos pueden observar cómo se relacionan dichos estados en­tre sí.

El capítulo 6 compara la contabilidad a base de caja y la contabilidad a base de causación. Un conocimiento fundamental de la contabilidad a base de caja es im­portante por dos razones: primero, los estudiantes deben entender que la contabi­lidad de causación es una base medición y no la base de medición. En segundo lu­gar, comprender las debilidades de la contabilidad a base de caja hace que la lógica de la contabilidad a base de causación sea más fácil de captar. En el momento en que los estudiantes terminen este capítulo, estarán deseosos de tener un método de organización y de registro de los datos contables.

El capítulo 7 introduce los ocho pasos del ciclo contable y usa el ejemplo indi­cado en el capítulo 6. Se explica la cronología del ciclo contable y luego se guía a los alumnos paso a paso. Los materiales al final de los capítulos, le brindan a los estu­diantes la oportunidad de practicar las habilidades demostradas en el capítulo, el que además se puede dejar para estudiar posteriormente.

El capítulo 8 explora los temas relacionados con la adquisición, la depreciación y la disposición de los activos tangibles de larga duración bajo la contabilidad de causación. Como se dijo previamente, este capítulo examina los efectos de la selec­ción del método de depreciación y utiliza como ejemplos el de línea recta y el de doble saldo declinante. También explica a los estudiantes cómo interpretar adecua­damente las ganancias y las pérdidas. El apéndice muestra la forma de registrar la adquisición, la depreciación y la disposición de los activos.

El capítulo 9 explora otro tema desafiante que surge del uso de la contabilidad a base de causación —el inventario de mercancías y los métodos de flujo de costo del inventario. Los estudiantes aprenden a calcular valores bajo los métodos de cos­to promedio, PEPS y UEPS, bajo los dos sistemas de inventario periódico y perma­nente. Más importante aun es que los alumnos aprenden cómo la selección del mé­todo afecta la información contable suministrada en los estados de resultados y en el balance general. Este capítulo cuenta con dos apéndices. El primer apéndice in­volucra aspectos de la compra de inventario y presenta una explicación de los tér­minos de fletes y de los descuentos por pronto pago y de la manera como alteran el costo de las compras. El segundo apéndice presenta el ciclo contable para los sis­temas de inventario periódico y permanente, que incluye los asientos de registro, de ajuste y de cierre.

Prefacio xxi

El capítulo 10 retoma el balance general y el estado de resultados y hace un análisis más profundo con respecto a la forma como estos dos estados financieros se organizan. También se explora en detalle la información suministrada en un ba­lance general clasificado y en un estado de resultados de múltiples pasos.

El capítulo 11 introduce el estado de flujos de efectivo como otra herramienta financiera. Luego de utilizar la información suministrada por los otros tres estados financieros, preparados bajo la contabilidad a base de causación, los estudiantes ven la necesidad de reenfocar su atención en el efectivo. Y una vez comprenden el propósito del estado de flujos de efectivo, les será fácil la utilización de los méto­dos directo e indirecto. En sí, lo más importante es que los alumnos aprendan a leer y a interpretar la información suministrada en el estado de flujos de efectivo.

El capítulo 12 explica la importancia de reunir varias clases de información pa­ra hacer que los resultados del análisis de los estados financieros sea más útil. El análisis por razones es la técnica más importante; los datos del informe anual de la compañía Gap Inc. ilustran los cálculos, las comparaciones y los análisis a lo largo del capítulo.

Otras características importantes de este libro Además de las preguntas para analizar presentadas en detalle anteriormente, este texto ofrece otras características que mejorarán el proceso de aprendizaje:

• Objetivos de aprendizaje: la visualización previa de los objetivos de cada capítu­lo permite que los estudiantes determinen la dirección del capítulo, esto facilita un poco más su recorrido.

• Glosario en las márgenes: los estudiantes, a menudo, encontrarán terminología contable que constituye un desafío para su proceso de aprendizaje. A medida que se introduzca una palabra clave en el texto, ésta aparecerá resaltada en negrilla y definida en la margen de la página correspondiente. Esta peculiaridad ofrece a los estudiantes una forma fácil de repasar los términos clave y de localizar su intro­ducción en el cuerpo del material.

• Resumen: esta concisa síntesis de cada capítulo proporciona una visión general de los puntos más importantes, pero no constituye una forma de sustituir la lectura del capítulo.

• Términos clave: al final de cada capítulo presentamos una lista de las nuevas pa­labras clave que lleva al estudiante a la página donde se introdujo por primera vez la palabra o frase clave.

• Repaso: el estudiante puede utilizar estas preguntas básicas de definición para re­pasar los puntos clave de cada capítulo. Las preguntas se presentan en una se­cuencia que refleja el cubrimiento de los temas vistos en el cuerpo del capítulo.

• Aplicación de lo aprendido: los materiales de ejercicios, al final de cada capítulo, incluyen una combinación de tipos tradicionales de problemas y pruebas innova­doras que requieren una reflexión crítica y trabajos de redacción. Muchos de los ejercicios se pueden utilizar como base para los debates en clase. El estudiante ha­llará problemas de armar parejas, preguntas para elaborar pequeños ensayos y ejercicios de cálculo. También incluimos ejercicios relacionados directamente con el uso de estados financieros. Muchas de estas aplicaciones también funcionan pa­ra el trabajo en grupo.

• Glosario contable: un listado alfabético de importantes términos contables— in­cluidos todos los términos clave más expresiones adicionales —presenta la defi­nición de las palabras e incluye la página donde aparecen éstas por primera vez.

xxii Prefacio

Complementos para el profesor Como soporte adicional para el trabajo del profesor en el aula de clase incluimos un

paquete complementario, disponible en inglés, que consta de:

Management Instructor's Resource Manual (Manual de recursos del profesor) 013-182411-2 Este vasto recurso incluye generalidades de los capítulos donde se identifican los conceptos abordados en cada uno, explica los fundamentos y su filosofía y repasa los temas y puntos significativos. También incluye los planteamientos generales del capítulo organizados por objetivos, sugerencias de conferencias, claves para la en­señanza, diversos modelos de evaluaciones del capítulo, diapositivas, actividades en grupo derivadas de las preguntas para analizar del libro, al igual que sus respues­tas, ejercicios de comunicaciones y lecturas recomendadas.

Management solutions manual and transparencies (Manual de soluciones y diapositivas) • Manual de soluciones 0-13-182429-5 • Diapositivas 0-13-96-1898-8

Éstos proporcionan soluciones para todos los ejercicios planteados al final de ca­da capítulo. El manual de soluciones también está disponible en acetato o en disque-te, para los usuarios interesados.

Management test ítem file (Banco de pruebas) 0-13-182437-6 El banco de pruebas incluye puntos de evaluaciones que se pueden utilizar como material de evaluación y / o examen. Cada capítulo contiene preguntas (conceptua­les y cuantitativas) de selección múltiple, problemas, ejercicios y problemas de ra­cionamiento crítico. Cada pregunta identifica el nivel de dificultad, la página de re­ferencia, los correspondientes objetivos de aprendizaje y la categoría de acuerdo con la taxonomía de Bloom.

Management Prentice Hall by Engineering Software Associates, Inc. (Banco de pruebas Prentice Hall) 0-13-236480-8 Este programa de evaluación computarizada es fácil de usar y puede generar exá­menes, evaluar y hacer un seguimiento de los resultados de los estudiantes. El ad­ministrador del banco de pruebas PH también proporciona capacidades de evalua­ciones en línea. Los puntos de evaluación son tomados del banco de pruebas.

Management PH Professor: A classroom presentation on PowerPoint (Presentación en PowerPoint para el aula de clase) 0-13-0145904 Las presentaciones en PowerPoint están disponibles para cada capítulo del texto. Cada una permite que los profesores ofrezcan una presentación más interactiva al utilizar gráficas a todo color, esquemas del material abordado en el capítulo, ejem­plos adicionales y explicaciones gráficas de temas difíciles. Los profesores tienen la flexibilidad de agregar diapositivas y / o modificar las existentes para satisfacer las necesidades del curso. Cada presentación también se puede tomar de nuestro sitio Web en la dirección www.prenhall.com/phbusiness

PHLIP/CW (Prentice Hall's Learning on the Internet Partnership) ofrece el más amplio soporte disponible basado en la Internet. Nuestro sitio Web suministra una varie­dad de recursos para estudiantes y docentes, que incluyen:

• Hall de estudio • Enlaces a las compañías relacionadas en el libro

Prefacio xxiii

• Áreas de evaluación de aprendizaje • Tutoría en línea • Evaluaciones prácticas con retroalimentación y calificaciones inmediatas • Salas de chat • Guía de estudio en línea • Material complementario • Capacitación a distancia

Consideramos que el profesor y el estudiante pueden tener una rica y maravillo­sa experiencia a medida que descubran el papel de la contabilidad en el mundo de las empresas y cómo se relaciona ésta con su vida, independientemente de la carrera escogida. Nosotros diseñamos materiales de ejercicio para desarrollar en el aula de clase y fuera de ésta, con el fin de promover sólidos y estimulantes intercambios en­tre el profesor y el estudiante cuando tengan que abordar problemas contables.

AGRADECIMIENTOS Ningún proyecto de esta envergadura se lleva a cabo en el vacío y éste no habría si­do posible sin el extraordinario apoyo e incentivo de un selecto grupo de personas, la confianza en el valor del concepto de Prentice Hall y sin las sugerencias de nues­tros colegas para el mejoramiento del mismo.

Agradecemos a los editores ejecutivos Annie Todd y Debbie Hoffman por su paciencia, determinación y confianza en el proyecto, quienes estuvieron siempre listos a colaborarnos. También agradecemos a los miembros del equipo de Prenti­ce Hall: Jim Boyd, PJ Boardman, Stephen Deitmer, Jane Avery, Elisa Adams, Char­lotte Morrissey, Natacha St. Hill Moore, Marc Oliver, Beth Toland y Kasey Sheehan por su ayuda y contribuciones.

Nuestros colegas nos mantienen con nuestros pies puestos en la realidad, y es­te libro ha sido enriquecido mediante sus contribuciones intelectuales y su amis­tad. Martha Doran, de San Diego State University, excelente amiga y profesora, quien nos compartió sus conocimientos referentes a la enseñanza y el aprendizaje, y debido a ello, nuestros alumnos son beneficiados con un mejor texto. Muchos otros colegas pusieron a prueba nuestras ideas, fueron lo suficientemente valientes para hacer críticas constructivas y nos ofrecieron su amistad en los momentos difí­ciles. Ellos son:

Gary J. Weber y Kay C. Carnes, de Gonzaga University; Connie D. Weaver, de University of Texas-Austin; Juan M. Rodríguez, Elizabeth Dreike Almer, Paul Mun-ter, Frank Collins, Osear J. Holzmann, Olga Quintana, Thomas R. Robinson y los otros miembros de la facultad de University of Miami; Richard E. Flaherty, Harriet Maccracken, Patrick B. McKenzie y Karen Gieger, de Arizona State University; Lo-rren H. Beavers, Charles R. Pursifull, Mary F. Sheets, Bambi Hora, Thomas K. Mi-11er, Ura Lee Denson, David J. Harris, Joan Stone, Karen Price, y Jane Calvert, de University of Central Oklahoma; Alfonso R. Oddo, de Niágara University; Marilyn T. Zarzeski, de University of Central Florida; Joanne Sheridan, de Montana state University-Billings; Ellene Ormiston y Charles Lewis, de Mesa Community Colle-ge; Allison L. Drews-Bryan, de Clemson University; y George R. Violette, de Uni­versity of Southern Maine.

Otros grupos merecen especiales agradecimientos y reconocimiento por su va­lioso trabajo:

xxiv Prefacio

Revisores del libro Introducción a la contabilidad financiera, perspectiva del

usuario: Gerald Ashley

Sheila Bradford

Carol E. Buchl

Mary D. Maury

Mary Ann M. Prater

John C. Robinson

Sheldom R. Smith

Grossmont College

Tulsa Community College

Northern Michigan University

St. John's University

Clemson University

California Polytechnic State University-San Luis Obispo

Brigham Young University-Hawaii

Autores de los suplementos Barry Nab Dahl

Karen P. Shoenebeck

Diane L. Tanner

Mary F. Sheets

Bambi A. Hora

Thomas K. Miller

Lake Superior College

Wichita State University

University of North Florida

University of Central Oklahoma

University of Central Oklahoma

University of Central Oklahoma

Presentación en PowerPoint

Guía del Sitio Web

Manual del Instructor

Archivo para Evaluaciones

Archivo para Evaluaciones

Manual de Soluciones IMA

Gracias también por las contribuciones hechas por Charles R. Pursifull, Lorren H. Beavers y Ura Lee Denson para el archivo de temas para evaluaciones y los ma­nuales de soluciones.

Agradecemos a nuestros estudiantes, quienes son la razón de nuestro trabajo y además llegaron a ser nuestro laboratorio viviente. Agradecimientos especiales pa­ra Stacie R. Mayes y Jason R. Earhart, quienes hicieron valiosas críticas a este ma­nuscrito desde su perspectiva. Finalmente, queremos agradecer a nuestras familias quienes permanecieron a nuestro lado a lo largo de este proceso.

Kumen H. Jones Michael L. Werner

Katherene P. Terrell Robert L. Terrell

Prefacio xxv

APOYOS DIDÁCTICOS GRATUITOS EN LA WEB

Para: Jones , Introducción a la contabilidad financiera

www.prendhall.com/jones

PHILIP/CW: Herramienta de internet disponible sin costo alguno para quienes utilizan los textos de contabilidad de Prentice Hall. PHILIP/CW es un sitio de magnífico con­tenido desarrollado por profesores para profesores y alumnos, que incluye una extensa variedad de opciones.

Todos los recursos de internet son actualizados cada dos semanas por profesores de diversos países del mundo con título de PH. D, así como también por un grupo de so­porte técnico de t iempo completo. Siempre se puede contar con PHILIP/CW de Prentice Hall para obtener lo que usted y sus estudiantes necesiten:

"Current Events" (Eventos actuales):

Artículos con temas de actualidad para cada capítulo del libro. Esta información se actualiza aproximadamente cada dos semanas con el fin de mantener su curso tan al día como las noticias de hoy.

I Cada artículo incluye herramientas de enseñanza como "Análisis exhaustivo", actividades en grupo, discusiones, preguntas, glosario de nuevos términos, comentarios sobre contenidos posteriores y recursos adicionales de información.

Study Hall" (Hall de estudio):

La opción exclusiva "pregunte al tutor"permite a los estudiantes proponer preguntas que son respondidas por un miembro de la facultad de contaduría en un lapso de 24 a 48 horas. El "tutor" brinda una guía para orientar a los estudiantes, pero no les realiza las tareas.

Chat en línea para los estudiantes. Herramientas de investigación y comunicación

en línea, consejos de estudio y recursos para la carrera.

In t roduct ion to A c c o u n t i n g : A User Perspect ive

In t roduct ion to F inancia l A c c o u n t i n g : A User Perspect ive , 2/e

In t roduct ion to M a n a g e m e n t A c c o u n t i n g : A User Perspect ive

by

Kumen H. J o n e s Michael L Werner Katherene P. Terret! Robort L. Terrell

Prentice Haíl's Learning on the Internet Partnershtp/Companion Web Site -PHLIP/CW

"Syllabus Manager"(Administrador de programa de estudios):

Permite a los docentes la construcción de programas de estudio en línea adaptados a las tareas y eventos propios de sus clases, y enlazados a módulos específicos en el sitio Web y a otros contenidos en línea. Proporciona a los estudiantes un acceso rápido a los materiales del curso, mediante la opción de calendario de la barra de navegación.

"Faculty Resources/Lounge" (Salón de entrada a los recursos docentes):

Un sitio protegido con contraseña. Suplementos en línea que pueden descargarse de la Web. Archivos de recursos pedagógicos creados por otros docentes que utilizan este texto. Salón de chat para uso exclusivo de los docentes. Herramientas pedagógicas para el uso de "Current Events".

"Study Guide" (Guía de estudio):

Pruebas de selección múltiple y completar espacios en blanco además de sencillas prácticas para cada capítulo. "Pistas" para cada problema. Retroalimentación inmediata para las pruebas, que incluye el puntaje total y una explicación para cada respuesta incorrecta. Posibilidad para enviar por correo electrónico los resultados al docente u otra persona asignada. Todas las preguntas han sido creadas específicamente para la página Web sin duplicar las incluidas en el texto, en el banco de pruebas, o en la guía de estudio impresa.

Introducción a los negocios

sted terminó los créditos necesarios para graduarse en una univer­sidad pública. Aunque es intel igente y creativo, dedicó t iempo suf i ­ciente a las actividades académicas para terminar con un promedio de B"; este semestre el personal de admisiones, al parecer, prefiere notas promedio de B + y A-. Además de sus muchos ta lentos para comprar y vender productos de marca en eventos deport ivos, usted acaba de iniciarse en el negocio de la música pop. Incluso logró aho­rrar algunos dólares procedentes de la venta de artículos deport ivos. Un día nota que en un espacio popular del campus universitario, hay un restaurante para la venta. Si no puede encontrar un trabajo, qu i ­zá debería crear uno. Su mejor amigo se halla en la misma s i tuación; por tanto, ambos reflexionan al respecto.

¿Qué significará poseer un negocio? ¿Cómo debería organizarlo —independientemente o con su amigo—? ¿De qué manera sabrá us­ted si está haciendo dinero? ¿Cuánto dinero le requerirá poner en marcha el negocio y de dónde saldrá el dinero si se necesita más del que usted y su amigo t ienen en este momento? ¿Cuánto dinero pue­de generar? ¿Será suf iciente para sostener a uno o a los dos socios? ¿Debería concentrarse en música, comida y bebidas, o agregar pro­duc tos de marca a la mezcla? ¿Tendrá éxito este negocio o simple­mente le hará desperdiciar el poco dinero que ha ahorrado? ¿Qué hacer? El padre de su amigo desea que ambos visi ten a su contador para recibir consejo. ¿Qué tiene que ver la contabi l idad con esta de­cisión?

La contabi l idad afecta a todos diariamente —tanto en la vida pro­fesional como en la personal. La información contable debe ser es­tudiada en su contexto con el objeto de usarla de manera apropiada. Por consiguiente, inicialmente se debe explorar el mundo de los ne­gocios en sus múlt iples formas con el objet ivo de entender mejor la contabi l idad de las empresas comerciales y ayudar a responder al­gunas de sus preguntas. •

Capítulo 1

1

La empresa de América son los negocios. —Calvin Coolidge—

30° presidente de los Estados Unidos

La palabra negocio tiene diferentes significados para cada persona. Para algunos, la palabra evoca un sueño de oportunidades y felicidad; para otros, representa una pesadilla de explotación y codicia. Ya sea que se tenga una visión de los negocios positiva o negativa, cada persona tiene vínculos con lo que sucede en el mundo de los negocios.

El Diccionario Webster's New World presenta varias definiciones para negocio:

Negocio: n. 1. El trabajo o la ocupación de uno. 2. Un deber o tarea espe­cial. 3. Un asunto o una cuestión determinada. 4. Comercio o intercambio. 5. Un establecimiento industrial o comercial.1

No sólo la gente tiene diferentes impresiones acerca de los negocios, sino que la palabra como tal tiene distintos significados en diferentes contextos. Las dos últimas definiciones son especialmente relevantes para este libro. Es importante que entien­da que la palabra negocio a veces se usa para describir el conjunto de comercio y ne­gocio y, en otras, para describir una compañía individual. De hecho, en el mundo económico y en libros concernientes al mundo de los negocios (incluido éste), las pa­labras compañía y negocio se utilizan a menudo recíprocamente. Por tanto, cuando us­ted vea la palabra negocio, asegúrese de entender el contexto en el cual se usa.

Este capítulo le ofrecerá la información básica necesaria para colocar los con­ceptos contables presentados en el libro en el contexto de la empresa respectiva, y para buscar la información acerca de una entidad empresarial determinada. Ante todo, la información contable es el ingrediente clave para tomar decisiones empre­sariales sabias.

OBJETIVOS DE APRENDIZAJE

Después de realizar el trabajo de este capítulo, usted estará en capacidad de:

1. Describir los cuatro elementos de producción. 2. Explicar los conceptos básicos del capitalismo y la manera como se re­

lacionan con la motivación por el lucro. 3. Explicar los aspectos básicos del debate acerca de si las empresas tienen

una responsabilidad social. 4. Diferenciar las tres formas básicas de organización empresarial —la

empresa de un solo propietario, la sociedad de personas y la compañía por acciones— y describir las ventajas y las desventajas de cada una.

5. Diferenciar los tres tipos de actividades empresariales más importantes y definir la empresa de tipo mixto.

6. Explicar la necesidad primordial del comercio internacional y las com­plicaciones involucradas en dicha actividad.

7. Describir la autoridad de la Comisión de Valores y Cambios (SEC) sobre las normas de presentación de información contable así como el proce­

so actual de prescripción de normas en Estados Unidos. 8. Explicar el propósito de una auditoría financiera independiente.

lWebster's New World Dictionary, Prentice Hall, Nueva York, 1989, p. 59.

2 Introducción a la contabilidad financiera

¿ Q U É E S U N A E M P R E S A ?

empresa De acuerdo con el

contexto, área de comercio o

negocio, compañía determina­

da o proceso de producir y dis­

tribuir bienes y servicios.

elementos de producción

Cuatro rubros principales que

se requieren para llevar a cabo

la actividad económica: los re­

cursos naturales, el trabajo, el

capital y el espíritu empresarial.

recursos naturales Tierra y

materiales que provienen de

ella, como los árboles madera­

bles, los yacimientos minera­

les, los yacimientos petroleros

y el agua. Uno de los elemen­

tos de producción.

Esencialmente, empresa es el proceso de producir bienes y servicios y luego distri­buirlos a quienes los deseen o necesiten. Este proceso parece bastante simple, pero en realidad es muy complejo y pocas personas logran tener alguna vez una com­prensión completa de todos sus aspectos.

Aunque no se pueda presentar un estudio profundo de los muchos aspectos de la empresa, sí se deben mencionar unos pocos conceptos básicos al comienzo, para presentar la contabilidad en un contexto apropiado. Se inicia entonces con los ele­mentos de producción.

Elementos de producción Los elementos de producción son los ingredientes clave que se requieren para lle­

var a cabo la actividad económica (ver gráfica 1-1). Los economistas clasifican los

elementos de producción en cuatro categorías:

1. Recursos naturales. Tierra y materiales que provienen de la misma, como los árboles maderables, los yacimientos de minerales, y petroleros y el agua.

Capítulo 1 Introducción a los negocios 3

Producción

Espíritu empresarial Trabajo

Capital

Recursos naturales G r á f i c a 1-1 Elementos de producción

trabajo Esfuerzo físico y

mental de todos los empleados

que desarrollan tareas necesa­

rias para producir y vender bie­

nes y servicios. Este elemento

de producción se conoce tam­

bién como recurso humano.

capital Elemento de produc­

ción que incluye los edificios,

la maquinaria y las herramien­

tas utilizadas para producir

bienes y servicios. Algunas ve­

ces, se usa para referirse al di­

nero invertido para comprar

tales artículos.

espíritu empresarial Ele­

mento de producción que agru­

pa los primeros tres elementos

—los recursos naturales, el

trabajo y el capi ta l— con el fin

de conformar una empresa.

economía de mercado Tipo

de economía en el cual todos o

la mayoría de los elementos de

producción son de propiedad

privada; y se apoya en la com­

petencia del mercado para de­

terminar la forma más

eficiente de asignar los recur­

sos de la economía.

2. Trabajo. Esfuerzo físico y mental de todos los empleados, sin importar su edu­cación o habilidades, quienes desarrollan las tareas requeridas para producir y vender bienes y servicios. Al trabajo, algunas veces, se le denomina elemento recurso humano.

3. Capital. Edificios, maquinaria y herramientas utilizadas para producir bienes y servicios. La palabra capital tiene muchos significados. Algunas veces se re­fiere al dinero con que se compran los edificios, la maquinaria y las herramien­tas que se utilizan en la producción. Debido a este doble uso, la palabra puede llevar a confusiones; por lo cual sea cuidadoso al analizar el contexto en el cual se usa.

4. Espíritu empresarial. Actividad que agrupa los tres anteriores elementos para conformar un negocio o una empresa. Los empresarios aceptan las oportunida­des y el riesgo de iniciar y de administrar las empresas. Ellos adquieren el ca­pital, organizan la fuerza laboral y utilizan los recursos naturales disponibles para producir y vender bienes y servicios.

La forma en que estos cuatro elementos de producción se combinan para pro­ducir bienes y servicios depende del tipo de sistema económico en el que se haya organizado la sociedad.

En una economía planificada, un gobierno centralizado y fuerte controla todos, o la mayoría de los recursos naturales, el trabajo y el capital utilizados para producir bienes y servicios, el cual reemplaza al empresario. Por el contrario, una economía de mercado se basa en la competencia de mercado para determinar la forma más eficiente de asignar los recursos de la economía. En Estados Unidos la actividad co­mercial transcurre dentro de un sistema económico capitalista, también conocido como de libre empresa, de libre mercado o de empresa privada.

Motivación por el lucro La motivación por el lucro estimula a una persona a hacer algo cuando el beneficio derivado de hacerlo es mayor que el sacrificio requerido para llevarlo a cabo. Una persona racional desea sacar el mayor beneficio con el menor sacrificio posible. Cuando este deseo natural en una persona se opone al mismo deseo de otra, enton­ces surge la competencia.

Para ilustrar la motivación por el lucro, imagine que Martín necesita un par de zapatos nuevos. Como es una persona racional, él desea el mejor par de zapatos que pueda comprar al menor precio posible. Roy, por su parte, posee una tienda de zapatos. Este también es una persona racional, y desea vender sus zapatos al mayor precio posible. Martín va a la tienda de Roy y mira un par de zapatos a los que Roy dio el precio de US$100, asume así, que al primero le gustan los zapatos y que puede pagar US$100. Martín, en cambio, los comprará si cree que le brindan el mayor beneficio con el menor sacrificio.

Ahora, añada otro ingrediente a la situación —la competencia. Tenga en cuenta a Ellen, quien también posee una tienda de zapatos, en donde hay zapatos idénticos a los que Martín piensa comprarle a Roy. La diferencia es que ella los vende a US$90.

Preguntas para analizar

1 - 1 . ¿Qué ocas ionó q u e Roy y Ellen establecieran dist intos precios de ven ta para un idéntico par de zapatos?

1-2. Si M a r t í n decidiera comprar los z a p a t o s , ¿qué cree q u e determinar ía el lugar en d o n d e comprar los?

Introducción a la contabilidad financiera 4

utilidad Exceso del beneficio

sobre el sacrificio. Es un nom­

bre menos formal para referir­

se o al beneficio neto o a la

utilidad neta.

margen bruto o utilidad bru­

ta Exceso del beneficio recibi­

do sobre el sacrificio hecho

para cerrar una venta. La util i­

dad bruta únicamente toma en

consideración el costo del artí­

culo vendido; no toma en cuen­

ta los otros costos de

operación.

En este ejemplo, el interés personal de Martín se contrapone a los intereses per­sonales de Roy y de Ellen. Martín desea pagar el menor precio posible por los zapa­tos por los cuales Roy y Ellen compiten en sus respectivos negocios. Si Roy pierde bastantes ventas, en comparación con las de Ellen, se debe a que ella vende los za­patos a menor precio con respecto a él, entonces él se verá forzado a bajar su precio de venta. De hecho, él puede desear reducir el precio de venta de los zapatos que le gustaron a Martín hasta US$85, con el fin de realizar las ventas que Ellen pudiera hacer. A su vez, ella se vería forzada a bajar su precio de venta. Nadie hace que Roy y Ellen bajen sus precios; la fuerza viene de la competencia del mercado.

Existe otro punto, lógicamente, por debajo del cual el precio de venta no pue­de rebajar. Si Roy y Ellen pagan US$55 por los zapatos que ellos compran para re­venta, obviamente no pueden venderlos por menos de US$55, a no ser que quisie­ran aceptar una pérdida. El lucro o utilidad es el exceso del beneficio sobre el sacrificio. Así, si Martín le compra los zapatos a Roy por US$100, la utilidad bruta puede calcularse de la siguiente manera:

Valor recibido de Martín ( B E N E F I C I O ) U S $ 100

Menos lo que Roy pagó por los zapatos (SACRIFICIO) U S $ 55

Igual UTILIDAD B R U T A en la venta de los zapatos U S $ 45

La utilidad de US$45 que Roy ganó se denomina margen bruto o utilidad bru­ta. Sin embargo, no representa la utilidad real de la operación ejecutada en el alma­cén. Además del costo de la mercancía que él compra para vender, asume otros costos como el alquiler del local, los servicios y los sueldos pagados a los emplea­dos. Todos estos rubros deben tomarse en cuenta antes de que Roy pueda calcular su beneficio neto o su utilidad neta.

Si Roy no obtiene una utilidad suficiente en la operación de la tienda de zapa­tos, debe cerrar la tienda y dedicarse a otra línea de trabajo. De igual manera, lo mismo ocurrirá con Ellen. En la economía capitalista, los negocios que no generan utilidades dejan de existir.

Utilidad versus responsabilidad social Algunas personas creen que el lucro connota codicia. Estos individuos consideran que las empresas de Estados Unidos deberían buscar un equilibrio entre utilidad y responsabilidad social. En el otro extremo de este tema están los que consideran que las empresas no tienen obligación más allá de la de generar utilidades, sin al­gún tipo de responsabilidad social.

Hoy la sociedad parece medir el éxito si alguien "supera" a alguien más. Esta situación se describe como un juego de suma-cero, lo que significa que por cada ga­nador debe haber un perdedor. La siguiente cita de Vince Lombardi, legendario en­trenador de los Green Bay Packers, parece interpretar mejor el funcionamiento del mundo que la cita del redactor deportivo Grantland Rice.

¡Ganar no lo es todo, es lo único!

—Vince Lombardi—

Lo que importa no es si se gana o se pierde, sino cómo se juega.

—Grantland Rice—

En los últimos años, embargo, la sociedad renovó su interés en la forma como tiene lugar el juego de los negocios. Un creciente número de inversionistas, acree­dores y personas encargadas de tomar decisiones económicas se interesaron no só­lo por mejorar "lo esencial" (hacer dinero), sino también por mejorar la forma en que las compañías como los ciudadanos se comportan en la comunidad. En otras palabras, se puede ver a las empresas en la situación de ganar-ganar.

Capítulo 1 Introducción a los negocios 5

interesado Cualquier perso­

na que sea afectada por la for­

ma como una compañía

conduce sus negocios.

La responsabilidad social en el mundo de los negocios de hoy

Un creciente número de consumidores norteamericanos se niega a hacer negocios con compañías que consideran insensibles a las preocupaciones sociales y ambien­tales. En respuesta a este interés, muchas compañías importantes de Estados Uni­dos hacen un esfuerzo concertado para comunicar su compromiso con las prácticas empresariales éticas y responsables.

Cada empresa afecta a su comunidad con las decisiones que toma y con la ma­nera como dirige sus actividades. Cualquier entidad o individuo afectado por la for­ma como una compañía conduce sus negocios se convierte en un interesado en ese negocio y adquiere un interés creado sobre la forma como la compañía es maneja­da. Una empresa debe determinar sus responsabilidades con relación a cada uno de sus interesados. El primer paso para detemúnar la responsabilidad, por lo regular, involucra una relación de la identidad de todos los interesados de la compañía. Mu­chas compañías incluyen una sección en el informe anual relativa a la responsabili­dad social, con el fin de mejorar la confianza del inversionista en la buena ciudadanía de la compañía. La época en que una empresa podía conducir sus nego­cios sin importarle algo excepto el lucro, muy probablemente se fue para siempre. Muchos inversionistas, tanto personas como empresas, no invertirán en compañías dedicadas al negocio del alcohol o del tabaco, ni en compañías que abiertamente contaminan el medio ambiente. Por consiguiente, el mercado afecta de forma even­tual a las compañías que no sean responsables socialmente, porque algunos inver­sionistas no colocarán su dinero en ellas.

Preguntas para analizar

1-3. Haga una lista de las personas c o n las cuales una c o m p a ­ñía de m a n u f a c t u r a química t iene responsabi l idad social . ¿Cuáles son las responsabi l idades especí f icas q u e t iene con cada uno de es tos interesados? ¿ C ó m o cree us ted que la c o m p a ñ í a podría cumpl i r de la mejor manera con tales responsabi l idades?

1-4. Haga una lista de las personas con las cuales una c o m p a ­ñía de distr ibución de ropa al por m e n o r t iene responsab i ­lidad social . ¿Cuáles son los intereses q u e cada g r u p o tie­ne? ¿ C ó m o p u e d e la c o m p a ñ í a cumpl i r c o n cada respon­sabilidad?

1-5. ¿Conoce us ted a lguna c o m p a ñ í a q u e c u m p l a c o n las res­ponsabi l idades q u e señaló en sus respuestas a las pre­g u n t a s 1-3 o 1-4 y q u e , sin e m b a r g o , se m a n t e n g a renta­ble?

F O R M A S D E O R G A N I Z A C I Ó N E M P R E S A R I A L

Existen tres formas de organización empresarial en Estados Unidos: empresas de un solo propietario, sociedades de personas y compañías por acciones. Cada una presenta ciertas ventajas y desventajas para los propietarios de la empresa.

empresa de un solo propie­

tario Empresa no constituida

en sociedad, la cual es propie­

dad de un solo individuo. Tam­

bién se denomina empresa

unipersonal.

Empresas de un solo propietario

Una empresa de un solo propietario, o empresa unipersonal, es un negocio no constituido en sociedad, el cual es propiedad de un solo individuo. Un concepto errado acerca de esta forma de organización empresarial es que siempre es peque-

6 Introducción a la contabilidad financiera

ña. Si bien la mayoría de empresas de un solo propietario son pequeñas, la clasifi­cación no sugiere cosa alguna acerca del tamaño de los negocios, sólo que tienen un único propietario.

Ventajas de las empresas de un solo propietario

• Poco costosa y fácil de fundar. No hay requisitos legales especiales asociados con la iniciación de una empresa de un solo propietario. Todo lo que una persona de­be hacer es decidir qué tipo de negocio desea establecer y obtener los permisos y licencias necesarios y, así, esa persona se constituye en una empresa.

• Sin distribución de utilidades. Un propietario único sólo comparte las utilida­des con el gobierno en forma de impuestos. Lo que queda del valor ganado por el negocio, luego de deducir los impuestos, únicamente pertenece al propietario.

• Control total. El deseo por el control inspira probablemente a más gente a iniciar sus propios negocios que cualquier otra razón. El propietario único no tiene que responder ante alguien cuando toma decisiones acerca de cómo manejar su ne­gocio (siempre que sean legales). Un propietario único tiene la libertad para de­terminar la cantidad y la calidad de esfuerzo empresarial.

• Pocas regulaciones gubernamentales. Siempre que el propietario pague sus im­puestos y no se involucre en actividades ilegales, una empresa de un solo propie­tario es razonablemente libre de regulaciones gubernamentales.

• Sin impuestos especiales sobre la renta. Desde un punto de vista legal, la em­presa de un solo propietario es simplemente una extensión de su dueño. Por tan­to, una empresa de un solo propietario no paga impuestos sobre la renta por aparte. Las utilidades de la compañía se consideran ganancias del dueño y se vuelven parte de su utilidad personal gravable.

• Poco costosa y fácil de disolver. Los propietarios únicos pueden dar término a sus negocios tan fácilmente como los iniciaron. Si el dueño decide cerrar la com­pañía, todo lo que tiene que hacer es notificarse ante los agentes de licencias per­tinentes de los gobiernos estatal y local, y cancelar las deudas pendientes.

Desventajas de las empresas de un solo propietario

• Responsabilidad ilimitada. Desde el punto de vista legal, una empresa de un solo propietario es una extensión de su dueño de forma que todas las obligacio­nes del negocio se convierten en obligaciones legales del propietario. Por tanto, si la compañía no puede pagar sus deudas, los acreedores pueden entablar ac­ciones judiciales contra el dueño y embargarle sus propiedades personales, in­cluida su casa, su vehículo, su yate u otras pertenencias.

• Acceso limitado al capital o dinero. Todos los negocios deben tener dinero y ac­tivos para funcionar, lo cual se conoce comúnmente como capital. El valor del ca­pital disponible para una empresa de un solo propietario se limita al valor de los activos personales que el dueño pueda aportarle al negocio o al valor que él pue­da recibir en préstamo personal. Recuerde que legalmente una empresa de un so­lo propietario no se distingue de su dueño; por consiguiente, cuando el negocio solicita préstamos de dinero, es el propietario quien los hace.

• Pericia administrativa limitada. Nadie es experto en todo. Muchas empresas de un solo propietario fracasan debido a que el dueño carece de habilidades o pe­ricia en áreas críticas para la sobrevivencia de la compañía.

• Compromiso de tiempo personal. Administrar una empresa es una labor dura, y un propietario único trabaja muchas horas al día —probablemente más horas de las que ocuparía si fuera simplemente un empleado. La mayoría de los pro­pietarios únicos consideran el tiempo bien invertido debido a que ello los bene­ficia personalmente. Pero sin lugar a dudas, administrar su propio negocio les toma una gran cantidad de tiempo.

Capítulo 1 Introducción a los negocios 7

• Existencia limitada. A no ser que la compañía se venda a otra entidad o pase a los herederos del propietario, la existencia de la misma no puede exceder a la vi­da de su dueño.

A pesar de las desventajas de las empresas de un solo propietario, muchas per­sonas sueñan con poseer sus propios negocios y cerca de 71% de las compañías en Estados Unidos son empresas de un solo propietario. Como la mayoría de ellas son pequeñas, tínicamente cerca de 6% de todos los ingresos empresariales provienen de esta forma de empresa.

Sociedades de personas Considere una sociedad de personas como una empresa de un solo propietario con dos o más dueños, quienes comparten todo lo relacionado con los riesgos y las uti­lidades del negocio. Un concepto erróneo acerca de las sociedades de personas es que todas son empresas pequeñas. De hecho, algunas sociedades de personas son muy grandes. La mayoría de firmas grandes de contabilidad pública, por ejemplo, son sociedades de personas y algunas de ellas tienen más de 1,500 socios y 20,000 empleados.

Ventajas de las sociedades de personas

• Fácil de formar. Desde el punto de vista legal, los socios pueden conformar una sociedad de personas casi tan fácilmente como una empresa de un solo propie­tario. Los socios deben comprometerse con la propiedad y la estructura de dis­tribución de utilidades de la sociedad en un convenio social formal, firmado por cada socio, para clarificar su consenso con respecto a estos aspectos. Un contra­to social bien articulado ayuda a resolver conflictos o problemas en el futuro. Una vez que los socios obtengan las licencias y permisos pertinentes, la sociedad de personas constituye una empresa.

• Pericia administrativa incrementada. Los socios frecuentemente conforman una sociedad de personas porque cada uno tiene habilidades en un área crítica de los negocios que complementa a los otros. Al combinar esas áreas de pericia, en una sociedad de personas, se incrementan las oportunidades de éxito de la empresa.

• Acceso a más capital (dinero, propiedades u otros activos). Al haber más de una persona involucrada en la propiedad del negocio, usualmente se incrementa el acceso al capital. De hecho, muchas sociedades de personas se forman para com­binar la pericia especial de un socio con el capital de otro.

• Pocas regulaciones gubernamentales. El gobierno somete a las sociedades de personas a relativamente pocas regulaciones. Mientras cada socio pague sus im­puestos personales y la sociedad de personas no se comprometa en actividades ilegales, el gobierno no interfiere.

• Sin impuestos sobre la renta especiales. Una sociedad de personas no está le­galmente separada de sus dueños y, por tanto, no paga impuestos sobre la ren­ta por aparte. Más bien, la declaración de renta de la sociedad distribuye las utilidades conforme al acuerdo de distribución de utilidades de la sociedad. Ca­da socio incluye su participación en las utilidades en la declaración de impues­tos privado como un ingreso personal.

• Mayor continuidad empresarial. Debido a que más personas se hallan involu­cradas, las sociedades de personas, tienden a tener una vida más prolongada que la de las empresas de un solo propietario. Cuando un socio muere o se reti­ra, la vida legal de la sociedad finaliza. Los herederos no adquieren el derecho de ser socios de la firma. Sin embargo, para todos los efectos prácticos, las em­presas generalmente no necesitan parar sus operaciones. El contrato social pue­de permitirle al socio o socios restante(s) continuar bien sea con un socio menos o admitir otro socio más.

sociedad de personas For­

ma de organización similar a la

empresa de un solo propieta­

rio, pero que cuenta con dos o

más dueños.

8 Introducción a la contabilidad financiera

Desventajas de las sociedades de personas

• Responsabilidad ilimitada. Debido a que las sociedades de personas a nivel le­gal no se diferencian de sus propietarios, en general, los socios son personalmen­te responsables de todas las obligaciones de la empresa. De hecho, en la mayoría de casos, cada socio es responsable del total de las obligaciones de la sociedad. Cuando uno de ellos toma una decisión que compromete a la sociedad, todos se vuelven responsables, incluso si no supieran algo al respecto.

• Distribución de utilidades. En una sociedad de personas, los miembros prepa­ran un convenio social que estipula la forma de dividir las utilidades de la com­pañía, ese convenio usualmente tiene en cuenta el valor del capital que cada socio invierte en la sociedad de personas, el tiempo que dedica y cualquier otra pericia especial que un socio pueda aportar. Sin importar que el convenio sea justo y equitativo o no, una vez que una sociedad se conforma, los miembros compartirán las utilidades con los otros.

• Conflictos potenciales entre socios. Suponga que un socio quiere que la com­pañía venda un producto nuevo y otro socio no está de acuerdo. Si los dos so­cios tienen igual poder, la discusión llega a un punto muerto. Los motivos que ocasionan los conflictos entre socios van desde los hábitos personales hasta la fi­losofía empresarial.

• Dificultad para su disolución. Al terminar una sociedad se rompen lazos per­sonales y profesionales y se puede producir una experiencia emocional devasta­dora. Si los individuos que conforman la sociedad de personas son sabios, incluirán disposiciones específicas sobre su disolución, en el convenio social ini­cial de la sociedad, cuando todos los socios tienen una actitud positiva entre sí. Esto podría compararse con la versión empresarial de un contrato prematrimo­nial. Las partes que conforman la empresa se ponen de acuerdo en la forma co­mo el "matrimonio" comercial terminará.

Aunque existen ventajas para la conformación de este tipo de empresas, mu­chas personas consideran que las desventajas las superan. Tan solo cerca de 1% de todas las empresas en Estados Unidos son sociedades de personas, y ellas sólo re­presentan aproximadamente 4% de todos los ingresos empresariales.

supuesto de entidad Su­

puesto que indica que la activi­

dad económica se puede

identificar con una entidad

económica particular y que los

resultados de las actividades

para cada entidad se registran

por separado.

compañía por acciones

Una de las tres formas de or­

ganización empresarial. Es la

única forma que legalmente se

considera una entidad separa­

da de sus propietarios.

Supuesto de entidad Desde el punto de vista de la contabilidad y la teneduría de libros, las empresas de un solo propietario, las sociedades de personas y las compañías por acciones se con­sideran separadas de sus dueños. El supuesto de entidad refleja esta visión, según la cual la actividad económica puede ser identificada con una entidad económica particular, ya sea un individuo, una empresa de un solo propietario, una compañía por acciones o, incluso, una división de una empresa. Sin embargo, desde un pun­to de vista legal, la compañía por acciones es la única forma empresarial conside­rada una entidad legal separada de sus dueños.

Compañías por acciones El presidente de la Corte Suprema de Justicia de Estados Unidos, John Marshall, hi­zo la siguiente declaración en 1819:

Una compañía por acciones es un ente artificial, invisible, intangible y exis­tente únicamente en contemplación de la Ley.

Esta reglamentación cambió para siempre el curso de los negocios en Estados Unidos. Como entidad legalmente separada, una compañía por acciones o corpo­ración tiene muchos de los derechos y de las obligaciones de una persona, incluido

Capítulo 1 Introducción a los negocios 9

accionista Persona que po­

see acciones de capital en una

compañía por acciones.

el derecho a celebrar contratos y a comprar, poseer y vender propiedades. La ley le exige a la compañía por acciones que cumpla legalmente con sus obligaciones, y los acreedores pueden demandar en caso de incumplimiento. También puede ser lle­vada a la corte si infringe la ley y está obligada a pagar impuestos como cualquier otra persona. Además de las obligaciones legales de las compañías por acciones, la obügación moral de éstas de ser socialmente responsables es un tema de amplia discusión en los últimos años. El hecho de que sean entidades legalmente separa­das origina distintas ventajas y desventajas.

Ventajas de las compañías por acciones

• Responsabilidad limitada. Debido a que una compañía por acciones es una en­tidad legalmente separada de sus accionistas, los propietarios no son responsa­bles a nivel personal de las obligaciones de la empresa. Con la responsabilidad limitada, el accionista también limita sus pérdidas al valor de su inversión y no a todo lo que posee.

• Mayor acceso al capital. Gracias a la división de la propiedad de la compañía en acciones de bajo costo relativo, ésta puede atraer un gran número de inversio­nistas. Algunas de estas compañías en Estados Unidos tienen más de un millón de accionistas.

• Fácil transferencia de la propiedad. Debido a que las acciones en estas compa­ñías por lo regular cuestan menos de US$100, los inversionistas individuales compran y venden sus acciones con mucha más facilidad que si tuvieran que ne­gociar su participación en una empresa de un solo propietario o en una sociedad de personas. Las acciones negociadas libremente no requieren aprobación ni permiso para efectuar transacciones bursátiles, a diferencia de la aprobación re­querida para aceptar a un socio en una empresa.

• Continuidad de existencia. Dado que una compañía por acciones está legal­mente separada y diferenciada de sus dueños, puede seguir existiendo incluso cuando ocurra un cambio total en su propiedad. La transferencia de acciones no tiene efecto en una compañía por acciones.

• Mayor pericia administrativa. Los accionistas (propietarios) de una compañía por acciones eligen una junta directiva, organismo que tendrá la máxima respon­sabilidad por su administración. La junta directiva, a su turno, contrata adminis­tradores profesionales para que dirijan las operaciones diarias.

Desventajas de las compañías por acciones

• Mayor carga fiscal. Todas las empresas, sin importar su forma, deben pagar im­puesto sobre la propiedad e impuestos sobre la nómina. Además de éstos, deben pagar un impuesto sobre la renta federal y en muchos estados también pagan impuestos sobre la renta estatales y locales. La junta directiva distribuye parte de las utilidades después de impuestos de la empresa a los accionistas en forma de dividendos. Los accionistas reportan los dividendos como un ingreso perso­nal y pagan por ellos el impuesto sobre la renta personal. Esta práctica se cono­ce como doble tributación y ha sido motivo de acalorados debates durante años en Estados Unidos.

• Mayor regulación gubernamental. El gobierno somete a las compañías por ac­ciones a un control significativamente mayor que a las empresas de un solo pro­pietario o a las sociedades de personas. Muchas de las primeras presentan infor­mes a los respectivos entes reguladores estatales y federales, lo cual cuesta tiempo y dinero.

• Propiedad ausente. En casi todas las empresas de un solo propietario y en la ma­yoría de sociedades de personas, los propietarios administran su empresa de acuerdo con sus deseos. En la mayoría de compañías por acciones, pocos accio­nistas (propietarios) participan en las operaciones cotidianas de la firma. La jun­ta directiva contrata administradores profesionales que dirijan la operación de

10 Introducción a la contabilidad financiera

la compañía a nombre de sus propietarios, éstos administradores algunas veces manejan la compañía de acuerdo con sus propios intereses en lugar de los de sus propietarios.

Aunque las compañías por acciones representan un pequeño porcentaje del número total de las empresas en Estados Unidos, aproximadamente negocian seis veces el valor de lo que desarrollan juntas las empresas de un solo propietario y las sociedades de personas. También controlan la mayoría de recursos empresariales en Estados Unidos. La gráfica 1-2 resume las ventajas y desventajas de las tres for­mas de organización empresarial.

Otras formas de empresas Los cambios evolutivos en el mundo de los negocios impulsaron la creación de nuevas formas de organización empresarial que combinan las características de las sociedades de personas con las de las compañías por acciones. Una sociedad limita­da se conforma, al menos, por un socio gestor y por uno o más socios limitados. Los socios gestores tienen responsabilidad ilimitada y administran la sociedad de per­sonas. Los socios limitados, por su parte, gozan de responsabilidad limitada (al igual que los accionistas de una sociedad por acciones), pero son excluidos de la to­ma de decisiones de la organización. Una sociedad de personas de responsabilidad limi­tada (SRL) limita la responsabilidad de un socio gestor a su negligencia o mala conducta, o a la conducta de las personas que controla. En una sociedad de perso­nas normal cada socio es responsable de todas las deudas de la sociedad de perso­nas y de la conducta de todos los socios y empleados. En una compañía por acciones de responsabilidad limitada (CRL), los accionistas gozan del estado de responsabili­dad limitada, pero son gravados como los socios de una sociedad de personas, pa­ra evitar así la doble tributación.

G r á f i c a 1-2 Ventajas y desventajas de las tres formas de organización empresarial

E m p r e s a de un solo 1. Poco costosa y fácil de fundar. 1. Responsabilidad ilimitada,

prop ie ta r io 2. Sin distribución de utilidades. 2. Acceso limitado al capital.

3. El propietario tiene el control total. 3. Pericia administrativa limitada.

4. Pocas regulaciones gubernamentales. 4. Compromiso del tiempo personal.

5. Sin impuestos especiales sobre la renta. 5. Existencia limitada.

6. Poco costosa y fácil de disolver.

S o c i e d a d de personas 1. Fácil de formar. 1. Responsabilidad ilimitada.

2. Pericia administrativa incrementada. 2. Distribución de utilidades.

3. Acceso a más capital. 3. Potenciales conflictos entre socios.

4. Pocas regulaciones gubernamentales. 4. Dificultad para su disolución.

5. Sin impuestos sobre la renta especiales.

6. Mayor continuidad empresarial.

C o m p a ñ í a por acc iones 1. Responsabilidad limitada. 1. Mayor carga fiscal.

2. Mayor acceso al capital. 2. Mayor regulación gubernamental.

3. Fácil transferencia de la propiedad. 3. Propiedad ausente.

4. Continuidad de existencia.

5. Mayor pericia administrativa.

Capítulo 1 Introducción a los negocios 11

Formas de empresa Ventajas Desventajas

Pregunta para analizar 1-6. Imagine q u e us ted t iene la opor tun idad de iniciar una

c o m p a ñ í a . ¿Preferiría ser el d u e ñ o (o d u e ñ o parcial) de una e m p r e s a de un solo propietar io, o de una soc iedad de personas , o de una c o m p a ñ í a por acciones? Cite las razo­nes especí f icas q u e sus ten tan su e lección.

C L A S E S D E E M P R E S A S

Las compañías en Estados Unidos se pueden clasificar no sólo de acuerdo con su forma organizacional (empresa de un solo propietario, sociedad de personas, o compañía por acciones), sino también de acuerdo con el tipo de actividad empre­sarial en la cual se hallan comprometidas. Las tres clasificaciones generales son: de manufactura, comerciales y de servicios. Aunque una misma compañía puede es­tar involucrada en las tres actividades empresariales; por lo regular, una de las tres constituye el interés principal de la compañía.

manufactura Actividad em­

presarial que transforma la

materia prima comprada en un

producto físico y tangible.

Compañías de manufactura Una compañía de manufactura compra materia prima y la transforma en un pro­ducto físico y tangible. La materia prima está conformada por recursos naturales sin procesar (uno de los elementos de producción), y por productos completamen­te terminados que fueron fabricados por otros. Por ejemplo, una fábrica de electro­domésticos compra muchos artículos, como generadores y bobinas, que se utilizan en la producción de refrigeradores. Estos generadores y bobinas —materia prima para el fabricante de refrigeradores— son productos terminados fabricados por otra empresa.

comerciales Actividad em­

presarial que involucra la venta

de artículos terminados produ­

cidos por otras compañías.

Compañías comerciales Al igual que el fabricante, una compañía comercial vende productos físicos y tan­gibles, denominados mercancías, como su principal actividad empresarial. En lu­gar de fabricar el producto que vende, una compañía comercial lo compra en su forma terminada.

Existen dos tipos de comerciantes:

• Comerciante mayorista. Este compra el producto al fabricante (o a otro mayoris­ta) y luego lo vende a otra empresa que, eventualmente, lo vende al consumi­dor final. Algunos ejemplos de comerciantes mayoristas son A. L. Lewis, un re­conocido mayorista de comestibles, y W. W. Grainger, un importante comer­ciante de herramientas. Estos nombres pueden no ser familiares para usted ya que, como consumidor, la mayoría de veces usted negocia con un minorista en lugar de un mayorista. Los comerciantes mayoristas ofrecen un valioso servi­cio a los comerciantes minoristas al permitirles compras cómodas y a un costo efectivo.

• Comerciante minorista. Este compra el producto a un comerciante mayorista o al fabricante y vende el producto al consumidor final. Los principales comercian­tes minoristas de Estados Unidos son: Sears, Wal-Mart, Gap y Kmart. Otras ca­denas minoristas se concentran en regiones específicas del país, como Target and Rose's. Otros comerciantes minoristas exitosos tienen un solo local, como las tiendas de regalos y las tiendas especializadas.

12 Introducción a la contabilidad financiera

servicio Actividad comercial

que no negocia con productos

tangibles, sino que presta al­

gún tipo de servicio como prin­

cipal operación.

Compañías de servicios Una compañía de servicios no negocia con productos tangibles, sino que presta un servicio como su actividad empresarial principal. Los médicos, los abogados y los contadores prestan servicios en lugar de vender productos. Las compañías que prestan servicios ejecutan trabajos para los consumidores y para otras empresas. Los centros de servicio de computador, los plomeros, los mecánicos automotrices, los servicios de aseo y los técnicos en reparación de fotocopiadoras con frecuencia prestan servicios a las empresas.

compañías mixtas Aquellas

involucradas en más de un tipo

de actividad (manufactura, co­

mercialización, servicios).

Compañías mixtas Algunas empresas participan en más de un tipo de actividad. Éstas se conocen co­mo compañías mixtas. Por ejemplo, la compañía por acciones General Motors (GM) fabrica automóviles y vehículos de carga y, por tanto, se clasifica como una compa­ñía de manufactura. En los últimos años, no obstante, GM se involucra en activida­des que se clasifican de servicios. GM creó la compañía por acciones General Motor Aceptance (GMAC) para ofrecer financiación a los clientes que compren automóvi­les y vehículos de carga GM. Incluso, más recientemente, emitió tarjetas de crédito (Visa y MasterCard).

En un futuro próximo se puede esperar que la distinción entre compañías de manufactura, comerciales y de servicios se vuelva menos nítida. Como la lucha por la sobrevivencia en el mercado global se vuelve cada vez más intensa, muchas com­pañías encuentran que es provechoso involucrarse en una amplia gama de activi­dades empresariales.

Pregunta para analizar

1-7. ¿En q u é t ipo de act iv idad empresar ia l (de m a n u f a c t u r a , comercia l o de servicios) le gustar ía involucrarse? Descr i ­ba de ta l l adamente el t ipo de operac ión q u e m á s le intere­sa. ¿Qué caracter íst icas de es te t ipo de negoc io le pare­cen m á s atrayentes?

L A N A T U R A L E Z A G L O B A L D E LOS N E G O C I O S EN LOS A Ñ O S N O V E N T A Y SUBSIGUIENTES

Las empresas de Estados Unidos no pueden producir todos los bienes y servicios que demanda el mercado norteamericano. Por otro lado, ciertos productos fabrica­dos allí o no tienen mercado en el país, o se producen en cantidades superiores a las que se pueden vender. Estas situaciones constituyen las fuerzas que impulsan el ne­gocio internacional. La compañía Ford Motor vendió un promedio de 5.8 millones de vehículos por año durante los últimos cinco años. De estos vehículos, 41.7% se comerció fuera de Estados Unidos. Claramente, el comercio internacional es impor­tante para la salud financiera de la Ford, como lo es para muchas otras firmas.

Los productores extranjeros venden a Estados Unidos artículos denominados importaciones. Cuando los fabricantes norteamericanos venden productos fuera de su país, se denominan exportaciones. La mayor parte de la salud económica de los países depende de las importaciones y de las exportaciones de bienes; no obstante, administrar los negocios más allá de las fronteras nacionales ocasiona complicacio­nes económicas y políticas.

Capítulo 1 Introducción a los negocios 13

Complicaciones económicas Estas complicaciones pueden surgir cuando una empresa localizada en un país de­terminado hace negocios con una firma ubicada en otro, con un sistema económi­co diferente. Otra complicación resulta del uso de diferentes monedas en distintas naciones: por ejemplo, el dólar en Estados Unidos; el euro en Europa; y el yen en Japón. Cuando las compañías de dos diferentes países hacen negocios, su contrato establece la moneda que usarán. Una o ambas compañías deben convertir sus fon­dos a la moneda especificada. Conversión significa pasar o cambiar la moneda de una nación (el yen, por ejemplo) a su equivalente en la moneda de otra nación (dó­lares, por ejemplo).

Complicaciones políticas La política juega un papel importante en el comercio internacional. Incluso, los paí­ses que tienen el mismo sistema económico experimentan dificultades en sus rela­ciones comerciales debido a que cada uno busca proteger su propio interés al exportar una mayor cantidad de productos en comparación con los que importa. Como un ejemplo extremo, suponga que todos los comerciantes de Francia deciden importar todos los productos de Inglaterra para venderlos en su país, debido a que las importaciones cuestan menos que las mercancías fabricadas en Francia. En muy poco tiempo, todas las compañías francesas de manufactura cerrarían, todos los tra­bajos desaparecerían y una importante parte de la base económica de Francia deja­ría de existir. Para brindar protección a sus propias bases económicas y para evitar este tipo de escenario, los países crean convenios comerciales entre ellos mismos.

Los convenios comerciales constituyen tratados formales entre dos o más paí­ses, los cuales son designados para controlar la relación entre las importaciones y las exportaciones. Estos convenios generalmente establecen cuotas y / o aranceles sobre los productos importados. Las cuotas limitan las cantidades de productos particulares que pueden ser importados. Por ejemplo, se puede colocar un tope al número de vehículos que Japón puede exportar a Estados Unidos. Los aranceles son los impuestos que elevan el precio de los productos importados hasta más o menos el mismo que presentan productos domésticos similares.

Los convenios comerciales pueden tomar años de negociación debido a su complejidad. Pocos años después de la Segunda Guerra Mundial, 92 países firma­ron el Acuerdo General sobre Aranceles y Comercio (GATT). El presidente Clinton renegoció este acuerdo en 1994. Otros tratados recientes son el Pacto de Acuerdo de Libre Comercio entre Canadá y Estados Unidos de 1989, el cual eliminó la mayoría de barreras comerciales entre los dos países, y el Acuerdo de Libre Comercio de América del Norte (NAFTA), firmado por Estados Unidos, Canadá y México en 1993. Los países con frecuencia rompen los términos de los tratados; por ello, su acatamiento depende, en esencia, de la buena fe de los miembros del convenio.

L O S N E G O C I O S Y LA C O N T A B I L I D A D

Hacer negocios es cuestión de tomar decisiones —decisiones acerca de qué forma empresarial adoptar (empresa de un solo propietario, sociedad de personas, com­pañía por acciones), decisiones acerca de en qué tipo de actividad empresarial com­prometerse (manufactura, comercialización, servicios), y decisiones concernientes a involucrarse en negocios internacionales. La información contable, de una mane­ra o de otra, juega un papel preponderante en todas estas decisiones.

Este es un texto de contabilidad. Su énfasis, no obstante, no es tanto en cómo preparar la información contable sino en cómo debe usarse. Para ilustrar la relación

14 Introducción a la contabilidad financiera

principios de contabilidad

generalmente aceptados

(PCGA) Pautas para la pre­

sentación de información con­

table financiera, diseñadas

para suplir las necesidades de

los responsables de la toma de

decisiones externas, en lo que

respecta al acceso a informa­

ción comparable y consistente.

entre la contabilidad y las decisiones empresariales, es necesario regresar al ejem­plo de Roy, Ellen y Martín.

Recuerde que Roy pagó US$55 por el par de zapatos que más tarde vendió a Martín por US$100. La utilidad bruta de la venta de los zapatos se calcula así:

Valor recibido de Martín (BENEFICIO). US$ 100 Menos lo que Roy pagó por los zapatos (SACRIFICIO). US$ 55 Igual a UTILIDAD BRUTA de la venta de los zapatos. US$ 45

Los US$45 no representan la utilidad real de Roy puesto que él tiene otros gas­tos asociados con la operación de la tienda de calzado que deben ser considerados antes de que pueda calcular su utilidad real. La función de la contabilidad es brin­dar información a Roy, a Ellen y a los fabricantes de zapatos, para que puedan to­mar excelentes decisiones comerciales.

Preguntas para analizar

1-8. Si el alquiler y otros g a s t o s asoc iados c o n su t ienda de ca lzado asc ienden a U S $ 3 , 0 0 0 m e n s u a l e s , ¿cuántos pa­res de zapa tos d e b e vender Roy a U S $ 1 0 0 el par, an tes de generar uti l idades?

1-9. ¿Qué debería hacer Roy si su compet idora Ellen, c o m i e n ­za a arrebatar le sus ven tas al ofrecer los m i s m o s z a p a t o s a U S $ 9 0 ?

1-10 . ¿Qué ocurre s i Roy descubre q u e puede comprar le e l m i s ­mo par de zapa tos a un fabr icante en M é x i c o por sólo U S $ 4 0 en lugar de los U S $ 5 5 q u e paga a l fabr icante nor­teamer icano?

1 - 1 1 . ¿Qué debería hacer e l fabr icante nor teamer icano si co ­mienza a perder ven tas deb ido a q u e su colega m e x i c a n o v e n d e los m i s m o s zapa tos a un precio inferior?

En la era de la información, los avances de la tecnología de las telecomunica­ciones y de la computación permiten el acceso a una gran cantidad de información acerca de casi cualquier tema de interés. No sólo se tiene acceso a más información, sino que se puede obtener casi instantáneamente. Cada avance, sin embargo, tiene su precio. Algunas veces hay "sobrecarga de información". Tratar de encontrar la cantidad óptima de información específica para las necesidades, a veces es como pararse en la playa y tratar de atrapar en la boca la totalidad de la marea que llega. Es fácil ahogarse con toda la información disponible.

La autoridad sobre las normas de presentación de información contable El propósito de este libro es brindar a los estudiantes herramientas, conocimientos y habilidades que se necesitan para examinar y utilizar la información contable a su disposición.

Los miembros de la profesión contable desarrollaron a lo largo del tiempo una serie de normas para ser utilizadas en la presentación de la información financiera conocidas como principios de contabilidad generalmente aceptados (PCGA). Los PCGA les garantizan a las personas ajenas a la compañía, que la información dis-

Capítulo 1 Introducción a los negocios 15

comisión de valores y cam­

bios (SEC) Agencia guberna­

mental con autoridad para

regular la venta y la compra de

acciones y bonos, y para esta­

blecer las reglas, normas y pro­

cedimientos contables, y la

forma y el contenido de la in­

formación contable publicada.

ponible en una situación de decisión dada, fue preparada de acuerdo con ciertas re­glas y directrices bien definidas.

Las únicas compañías a las que se les exige por ley observar los PCGA son las empresas que negocian públicamente —aquéllas cuyas acciones en bonos son ne­gociados en una bolsa de valores organizada. La Comisión de Valores y Cambios (SEC) regula estas compañías. Las empresas no sujetas a la reglamentación de la SEC pueden usar los principios contables que deseen, a menos que los usuarios ex­ternos de los estados financieros les exijan seguir los PCGA. Por ejemplo, los ban­cos y otras instituciones de crédito prefieren analizar resultados preparados bajo los PCGA y con frecuencia exigen a los prestatarios adherirse a estos principios. Cualquier compañía no regulada que necesite una auditoría probablemente segui­rá las normas de presentación de información contenidas en los PCGA.

Pregunta para analizar

1-12 . ¿Por q u é una c o m p a ñ í a se resistiría a adoptar los princi­pios de contabi l idad g e n e r a l m e n t e a c e p t a d o s (PCGA)?

La comisión de valores y cambios (SEC) Luego de la quiebra del mercado de valores en 1929, el Congreso de Estados Uni­dos decidió proteger a los inversionistas y a los usuarios de los estados financieros mediante la creación de la Comisión de Valores y Cambios con la autoridad explí­cita para ordenar a las empresas de propiedad del público:

Las partidas o detalles que se deben mostrar en el balance general y en el estado de resultados, y los métodos que se deben seguir en la preparación de las cuentas, en la tasación o valuación de los activos y pasivos, en la de­terminación de la depreciación y el agotamiento, ... y en la preparación... de los balances generales consolidados o de las cuentas de ingresos.

Ley sobre valores de 1933, Sección 19.

A la SEC se le dio autoridad para establecer las reglas, las normas y los proce­dimientos utilizados para contabilizar las transacciones y eventos y la forma y el contenido de la presentación de información financiera que se publica.

Muchos pensaron que la creación de la SEC significaba que el gobierno estable­cería normas y reglas de contabilidad. En 1938, la SEC permitió a la profesión con­table establecer sus normas de contabilidad, en tanto que contaran con un "apoyo sólido" (ASR 4, subpárrafo 101). La SEC reconoció que su objetivo principal era vi­gilar la adecuada revelación en la presentación de información financiera.

Preguntas para analizar

1-13 . ¿Cuáles son los pros y los cont ras de tener reglas c o n t a ­bles establec idas por el gobierno federal?

1-14. ¿Cuáles s o n los pros y los cont ras de tener reglas de c o n ­tabi l idad establec idas por la profesión contable?

1-15. Si la decis ión fuera suya , ¿preferiría tener n o r m a s c o n t a ­bles d e t e r m i n a d a s por una agencia g u b e r n a m e n t a l o por la profes ión contable? Explique su dec is ión .

16 Introducción a la contabilidad financiera

comité de normas de conta­

bilidad financiera (FASB)

Organización que es la princi­

pal responsable de establecer

las pautas y reglas contables

en la actualidad en Estados

Unidos.

La decisión de dejar la prescripción de las normas de contabilidad en manos de la profesión contable fue de suma importancia. En lugar de que la contabilidad fue­ra rígidamente controlada por la burocracia gubernamental, la profesión, en el sec­tor privado, fue autorizada para desarrollar las normas desde una perspectiva evolutiva que reconoce el cambiante mundo de los negocios. Por más de 50 años, distintos comités y juntas profesionales y, generalmente, el Comité de Normas de Contabilidad Financiera (FASB), han establecido las normas contables.

Comité de normas de contabilidad financiera (FASB) La misión expresa del Comité de Normas de Contabilidad Financiera (FASB) es:

...establecer y mejorar las normas de contabilidad financiera y de presenta­ción de información para la dirección y la educación del público, incluyen­do a los emisores, auditores y usuarios de la información financiera.2

La estructura y los métodos de operación del FASB tuvieron amplia aceptación en la profesión contable y en la comunidad empresarial. El FASB es un ente inde­pendiente compuesto por siete miembros de tiempo completo, a quienes se les exi­ge renunciar a sus posiciones laborales durante su servicio en el comité. No todos los miembros son contadores. Los miembros provienen de diferentes campos pro­fesionales, aunque deben saber de contabilidad, finanzas y negocios en general. Es­ta diversidad le da al FASB una amplia perspectiva de interés público en lo concerniente a la contabilidad financiera y a la presentación de información.

En sus comienzos, el FASB estableció un marco conceptual de contabilidad a partir del cual se aborda el proceso de determinación de normas. Este marco esta­blece los objetivos de la presentación de información financiera y las características cualitativas de la información contable útil. También define los elementos conta­bles, supuestos, principios y restricciones (ver la gráfica 1-3). Al iniciar el capítulo 2 se presentará lo básico del marco conceptual a lo largo del presente texto.

Pregunta para analizar

1-16. Si los m i e m b r o s del FASB no necesi tan ser c o n t a d o r e s , ¿de q u é ot ros c a m p o s profesionales es probable q u e pro­cedan?

El proceso actual de expedición de normas Desde sus comienzos, el FASB empleó el enfoque del debido proceso para estable­cer las normas. Un enfoque que se concentra en la protección de los derechos indi­viduales. Desde el momento en que el FASB identifica un tema que pueda requerir una norma nueva (o revisada) hasta el momento en que se determina, las partes in­teresadas tienen la oportunidad de expresar sus opiniones al FASB.

Bajo la dirección del FASB, la expedición de normas sigue un proceso circular de diez pasos que hace énfasis en el debido proceso:

1. Identificación de los temas. El FASB, el Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (AICPA), las firmas públicas de contabilidad, las organi-

2 WARREN, GORHAM & LAMONT, Handbook of Accounting and Auditing, Robert S. Kay y D . Gerald Searfoss editores, 2a. edición, Boston 1989, pp. 46-48.

Capítulo 1 Introducción a los negocios 17

G r á f i c a 1-3 Marco conceptual de la contabilidad

zaciones empresariales y el Congreso norteamericano, identifican los temas y los problemas contables. El FASB procura tratar con seriedad todos los temas que surgen de estas instancias.

2. Fijación de una agenda. El FASB selecciona los temas que se van a revisarse en el proceso de expedición de normas. Al considerar un tema determinado, el FASB tiene en cuenta sus propios recursos, la urgencia de la materia en cues­tión y cualquier interrelación con otros proyectos ya tomados en considera­ción.

3. Nombramiento de un equipo de trabajo. Una vez que un tema se consigne en la agenda, el FASB nombra un equipo de trabajo para llevar el proyecto hasta su conclusión —ya sea la creación de una nueva norma o la eliminación del proyecto. Los equipos de trabajo incluyen generalmente miembros del FASB y expertos externos en áreas relacionadas con opiniones diversas para obtener tantas perspectivas diferentes como sea posible.

4. Creación de un memorándum de discusión. El equipo de trabajo nombrado prepara un memorando de discusión, el cual define el problema, explica los te­mas, describe el alcance del proyecto e incluye distintas soluciones alternati­vas. Todas las partes interesadas pueden responder al memorando.

5. Celebración de audiencias públicas. El FASB celebra audiencias públicas acerca de los principales proyectos en consideración y las anuncia a través de la prensa financiera, de forma que invita a las partes interesadas a llevar a una presentación oral de sus puntos de vista.

18 Introducción a la contabilidad financiera

Carac ter í s t i cas

cualitativas

I. Cualidades primarias

A. Pertinencia

1. Valor predictivo

1. Valor de

retroalimentación

3. Oportunidad

B . Confiabilidad

1. Verificabilidad

2. Exactitud

representativa

3. Neutralidad

II. Cualidades secundarias:

A. Comparabilidad

B . Consistencia

Elementos

1. Activos

2. Pasivos

3. Patrimonio

4. Inversión por los

propietarios

5. Distribución a los

propietarios

6. Utilidad global

7. Ingresos

8. Egresos

9. Ganancias

10. Pérdidas

Supuestos Principios Restr icc iones

1. Entidad económica 1. Costo histórico 1. Costo/beneficio

2. Empresa en marcha 2. Reconocimiento del ingreso 2. Importancia relativa

3. Unidad monetaria 3. Asociación 3. Práctica industrial

4. Periodicidad 4. Revelación completa 4. Conservadurismo

6. Invitación a enviar cartas con comentarios. Los que no puedan asistir a las au­diencias públicas tienen la posibilidad de escribir cartas con sus comentarios. El FASB tendrá en cuenta cada carta.

7. Deliberación. Después de considerar los comentarios de las audiencias públi­cas, de las cartas con comentarios, del personal técnico del FASB y del equipo de trabajo, el FASB decide si emite un borrador de exposición o si desecha el proyecto.

8. Elaboración del borrador de exposición. El FASB prepara una versión en bo­rrador de la norma propuesta y la expone al comentario público, al menos por 60 días. Los comentarios recibidos en esta etapa con frecuencia producen cam­bios significativos en el borrador de exposición.

9. Emisión de una declaración de normas de contabilidad financiera. Luego de que una norma propuesta haga curso a través de los ocho primeros pasos del proceso, los miembros del FASB votan para emitir la nueva norma. Cuando una mayoría de los siete miembros aprueba la nueva norma, una nueva decla­ración de normas de contabilidad financiera se vuelve parte de los PCGA.

10. Conducción de una revisión de pospromulgación. Debido a que la presenta­ción de información y la contabilidad financiera son áreas dinámicas, el FASB constantemente reconsidera, perfecciona o enmienda las normas.

El FASB emitió más de 133 pronunciamientos oficiales con los que estableció normas que constituyen los principios de contabilidad generalmente aceptados. Los contadores profesionales utilizan los PCGA en la preparación y evaluación de los estados financieros. Los auditores deben considerar con cuidado los PCGA du­rante un contrato de auditoría.

G A R A N T Í A E X T E R N A P A R A LOS U S U A R I O S DE LOS ESTADOS F I N A N C I E R O S

auditoría Examen que realiza

un contador público certificado

(CPC) independiente, a partir

de suficientes registros de una

compañía para determinar si

los estados financieros fueron

preparados de acuerdo con los

PCGA y si constituyen una re­

presentación imparcial del es­

tado financiero de la

compañía.

¿Qué es una auditoría? Los usuarios de los estados financieros confían en un informe de auditoría que les asegure que pueden creer en lo que leen en los estados financieros. Durante una au­ditoría, el auditor examina los estados financieros del cliente, con la estructura de control interno y la documentación de soporte, para determinar si los estados fi­nancieros presentan un panorama imparcial de la condición financiera del cliente y si fueron preparados de conformidad con los principios PCGA. Examinar todos los registros del cliente sería muy costoso —y el costo sobrepasaría el beneficio re­cibido. La teoría estadística provee a los auditores de métodos de muestreo que les permite evaluar los registros y determinar la probabilidad de que los mismos veri­fiquen la imparcialidad de las cifras de los estados financieros. Un auditor no pre­para los estados financieros —la administración de la compañía los prepara y el auditor no tiene autoridad para hacer cambios en los mismos sin el consentimien­to del cliente.

Los principios de contabilidad generalmente aceptados fueron desarrollados para establecer la comparabilidad entre los estados financieros de diferentes compa­ñías. Estos principios también pretenden mantener la consistencia en la forma como las compañías contabilizan los eventos y las transacciones de año en año. La audi­toría fue desarrollada como un mecanismo para brindar seguridad a las partes ex­ternas sobre si los estados financieros que utilizan para tomar decisiones económi­cas fueron preparados de conformidad con las normas establecidas.

Capítulo 1 Introducción a los negocios 19

Preguntas para analizar

1-17. Descr iba la f o r m a c o m o decidiría cuáles y c u á n t o s regis­tros examinar ía para determinar si el in forme del tesorero de su c lub social mues t ra un p a n o r a m a imparcial de la ac­t iv idad f inanciera del c lub durante el a ñ o anterior.

1 -18 . ¿De q u é manera podría cambiar su respuesta a la p r e g u n ­ta 1-17 en caso de q u e usted fuera a examinar los regis­t ros del W a l - M a r t ' s de su local idad cor respond ien tes a una semana?

Las normas de auditoría requieren que los auditores tengan un extenso conoci­miento de la economía, de la industria pertinente y de la empresa del cliente. Los au­ditores hacen investigaciones al personal de la compañía y llevan a cabo numerosos procedimientos de auditoría, porque deben lograr una seguridad razonable de que no existe información errónea importante en los estados financieros. "Seguridad ra­zonable" es lo que una persona razonable consideraría suficiente. En un contexto contable, algo es importante cuando podría influir en la opinión de una persona ra­zonable y una "información errónea importante" podría cambiar la decisión de una persona razonable con respecto a la condición financiera de la compañía.

¿Quién realiza las auditorías? En las empresas norteamericanas únicamente realizan auditorías independientes los contadores públicos certificados (CPC), pero no todos los contadores son auditores. Realizar auditorías es una función contable altamente especializada que se rige por una serie de normas llamadas normas de auditoría generalmente aceptadas (GAAS). El Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (AICPA) detalla los proce­dimientos que los contadores deben seguir durante las auditorías a través de pro­nunciamientos denominados Declaraciones sobre Normas de Auditoría —DNA— (SAS).

Los auditores caminan en una curiosa cuerda floja en esta sociedad. Los aboga­dos tienen sólo una responsabilidad: representar a los clientes que les pagan para cumplir con dicha responsabilidad. Los médicos tienen una responsabilidad: cuidar a los pacientes que les pagan para que cumplan dicho deber. Los auditores, en cam­bio, tienen doble responsabilidad: son responsables ante los clientes que les pagan, pero también son responsables ante todos los usuarios de los estados financieros au-ditados. Los auditores deben ser independientes de la entidad a la cual están audi-tando y deben ser objetivos en su evaluación de la imparcialidad de los estados financieros. Es un acto difícil de equilibrio, y los auditores enfrentan un creciente ni­vel de litigio proveniente de los usuarios de los estados, quienes confiaron en tales estados financieros y luego sufrieron pérdidas. Si son hallados culpables de negli­gencia profesional, los auditores deben pagar los daños a los afectados. La mayoría de contadores asumen su responsabilidad con mucha seriedad.

Pregunta para analizar

1-19. ¿Qué p r o b l e m a s potencia les cree us ted q u e p u e d a n sur­gir de la doble responsabi l idad de los auditores?

20 Introducción a la contabilidad financiera

Dictamen de auditoría Al terminar tina auditoría, el auditor emite un dictamen sobre la imparcialidad de la presentación de los estados financieros. Las normas GAAS les permiten a los con­tadores emitir diferentes tipos de dictámenes, de acuerdo con los resultados de la auditoría. La mayoría de firmas reciben un dictamen no restringido, sin salvedades, en el cual el contador indica que los estados financieros "se presentan imparcial-mente, en todos los aspectos importantes, la posición financiera ...y los resultados de las operaciones y sus flujos de efectivo... en conformidad con los principios de contabilidad generalmente aceptados". También se denomina dictamen limpio. Una firma busca recibir este dictamen para sus estados financieros. El usuario del esta­do financiero debería preocuparse de los estados que no contengan un dictamen no restringido.

Los auditores pueden emitir otras opiniones diferentes. Si el auditor no puede presentar un dictamen debido a que la compañía no le dio suficiente evidencia o no le permitió llevar a cabo suficientes pruebas de auditoría, entonces emite una nega­ción de dictamen. El usuario del estado financiero no tiene la garantía del auditor en relación con la imparcialidad o la conformidad con los principios PCGA con una denegación de dictamen. Los auditores tienen la opción de emitir un dictamen res­tringido o con salvedades, en el cual ellos indican una excepción a la imparcialidad general de la presentación o a la conformidad con los principios PCGA. Los lecto­res deben considerar con cuidado la(s) excepción(es) que el auditor señala. El dic­tamen más devastador que un auditor presenta es el dictamen adverso o desfavora­ble, en el cual él estipula con claridad que los estados financieros no están presentados de forma imparcial o no están en conformidad con los PCGA. Los lectores no de­berían confiar en ciertos estados financieros. Un usuario informado de los estados financieros examina el dictamen de auditoría antes de leer los estados financieros, para determinar cual es el nivel de garantía que ofrece el auditor.

Pregunta para analizar

1-20. Encuentre el d i c t a m e n de la auditor ía en el in forme anual de la c o m p a ñ í a GAP, en el A p é n d i c e A q u e comienza en la página 4 9 7 . ¿Quiénes son los auditores? ¿Qué t ipo de d i c t a m e n emi t ieron los auditores?

Ahora que se analizaron los principios de contabilidad generalmente acepta­dos y la garantía externa, se puede mirar con más profundidad la información de la contabilidad financiera disponible para los responsables externos de la toma de decisiones. Las dos principales formas de presentación de información financiera son el informe anual y el Formato 10-K. Para una disertación acerca de estos dos importantes tipos de presentación de información financiera, puede remitirse al apéndice de este capítulo.

R E S U M E N

La palabra negocio tiene diferentes significados, pero en el contexto de este libro, significa comercio o intercambio como un todo; o una compañía específica involu­crada en el comercio o intercambio empresarial. Toda la actividad económica gira en torno a cuatro elementos de producción: los recursos naturales, el trabajo, el ca-

Capítulo 1 Introducción a los negocios 21

pital y el espíritu empresarial. En una economía de mercado, la mayoría de los ele­mentos de producción son de propiedad privada.

El capitalismo, la economía de mercado dentro de la cual las empresas nortea­mericanas operan, depende de los intereses personales de cada participante para crear competencia. Este sistema se apoya en la motivación por el lucro y en la com-petitividad resultante para asignar recursos e impulsar a las empresas a operar efi­cientemente. La práctica empresarial moderna en Estados Unidos equilibra la motivación por el lucro con la responsabilidad social de la empresa para con sus in­teresados.

Las tres formas básicas de organización empresarial son la empresa de un solo propietario (un dueño), la sociedad de personas (dos o más dueños) y la compañía por acciones (entidad legalmente separada de sus propietarios). La mayor parte de la actividad empresarial puede ser categorizada como de manufactura, comercial o de servicios. Las empresas mixtas son las que dirigen más de uno de estos tipos de actividad. La mayoría de las compañías norteamericanas ven el mundo desde una perspectiva economía global y muchas se involucran en el comercio interna­cional.

En respuesta a la necesidad del usuario de obtener información financiera con­sistente y comparable, los contadores desarrollaron, con el tiempo, normas deno­minadas principios de contabilidad generalmente aceptados (PCGA). La Comisión de Valores y Cambios (SEC) tiene la autoridad legal para regular la práctica de la contabilidad; sin embargo, la comisión delegó esa autoridad en la profesión conta­ble; actualmente, Comité de Normas de Contabilidad Financiera (FASB), creado en 1973, establecido los PCGA en Estados Unidos. El FASB hace énfasis en el enfoque del debido proceso, por el cual todas las partes afectadas por las normas tienen la oportunidad de expresar sus opiniones sobre las normas propuestas.

Los usuarios externos de los estados financieros requieren algún tipo de garan­tía externa sobre si tales estados se presentan imparcialmente y si están preparados de acuerdo con los PCGA. La forma más rigurosa de garantía externa es la audito­ría, en la cual los contadores públicos independientes examinan suficientes registros de la compañía para determinar si los estados financieros presentan imparcialmen­te la posición económica y si están preparados en conformidad con los PCGA. Al fi­nalizar la auditoría, el auditor emite un dictamen de auditoría.

A P É N D I C E

Después de completar el trabajo de este apéndice, usted estará en capacidad de:

9. Describir la información encontrada en un informe anual típico y en el Forma­to 10-K.

10. Recolectar información acerca de una compañía y obtener un informe anual.

P R E S E N T A C I Ó N D E I N F O R M A C I Ó N C O R P O R A T I V A Y EL I N F O R M E A N U A L

Los dos principales consumidores de los informes financieros de empresas en Es­tados Unidos en la actualidad son los accionistas y los entes reguladores. De hecho, la nación debe responder a estos dos grupos regularmente. Dos componentes im­portantes de la presentación de información financiera son el informe anual, el cual se desarrolló para satisfacer las demandas de los accionistas, y el Formato 10-K, el cual exige la Comisión de Valores y Cambios (SEC). El informe anual, la presenta­ción más completa de información financiera para los accionistas, contiene no sólo

22 Introducción a la contabilidad financiera

presentación de informa­

ción financiera Revelacio­

nes financieras suministradas

a las personas encargadas de

las decisiones económicas, in­

cluyen información cuantitativa

y cualitativa.

los estados financieros de una compañía sino también otra información diseñada para ayudar a las personas encargadas de tomar decisiones económicas para pre­decir el futuro y la periodicidad de flujos de efectivo. Las compañías por acciones norteamericanas que venden sus acciones o bonos al público deben informar a la Comisión de Valores y Cambios a través del Formato 10-K, un informe anual glo­bal que incluye los estados financieros y un despliegue de información adicional fi­nanciera y no financiera.

¿Cómo obtener un informe anual? Las firmas preparan informes anuales para comunicar información importante de la compañía por acciones a sus propietarios, los accionistas. Así, si usted posee ac­ciones en una compañía de este tipo, entonces recibirá automáticamente una copia de su informe anual.

¿Qué debe hacer para obtener un informe anual si usted no es un accionista? Usted tiene tres fuentes principales de información: la Internet, el Servicio de Infor­me Anual de The Wall Street Journal y la biblioteca.

• La mayoría de compañías mantienen una página Web en Internet. Con fre­cuencia, el sitio Web incluye el informe anual, o datos del estado financiero a partir del informe anual. Los visitantes de la página Web pueden con frecuen­cia bajar o imprimir el informe anual o presentar una solicitud en la página electrónica para recibir una copia.

¿Cómo encuentra la dirección de la compañía? Probar y errar siempre condu­ce a la dirección correcta. Trate con el nombre de la empresa para comenzar. Algu­nos ejemplos son:

N o m b r e de la c o m p a ñ í a Dirección en la In te r ne t

Gap Inc. www.gap.com Sears www.sears.com Hallmark www.hallmark.com JCPenney www.jcpenney.com

Si esto es infructuoso, utilice un instrumento de búsqueda como ¡Yahoo!, Lycos o Alta Vista para negocios.

• The Wall Street Journal brinda el Servicio de Informe Anual para empresas se­leccionadas. El servicio de informe le enviará una copia del informe anual de cualquier compañía con una hoja de trébol impresa cerca del símbolo indica­dor electrónico en las páginas de acciones. Llame al 1-800-654-2582 para solici­tar cualquier número de informes.

• Muchas bibliotecas proveen computadores con capacidad de CD-ROM. Entre los más populares que ofrecen información empresarial están: • Infotrac. Contiene perfiles empresariales, informes de inversión y citas de

artículos. • Proquest. La versión de CD-ROM de ABI/Inform, la principal fuente de ar­

tículos empresariales. Contiene citas y el texto completo de los artículos, in­cluye fotografías e imágenes gráficas.

• Moody's. Ofrece informes anuales de texto completo de operaciones en Es­tados Unidos e internacionales.

Los sistemas en línea que buscan bases de datos brindan acceso a información amplia. Entre las bases de datos más ampliamente utilizadas que contienen infor­mación empresarial se hallan:

Capítulo 1 Introducción a los negocios 23

• DIALOG. Ofrece acceso a más de 400 bases de datos que cubren una amplia cantidad de temas, no todos referentes a las empresas. La información disponi­ble incluye informes anuales y artículos (citas y textos completos).

• LEXIS/NEXIS. Contiene el texto completo de todos los archivos exigidos por la SEC (como el Formato 10-K) y varios artículos empresariales y páginas in­formativas.

No dude en solicitarle a una compañía su informe anual. Las compañías por acciones saben que la imagen pública puede ser un factor crucial en el éxito o fra­caso de una compañía. Por lo general, las compañías por acciones aceptan con agra­do las solicitudes de informes anuales y prontamente los envían. Si usted no puede solicitar un informe anual por Internet, localice la dirección de las oficinas princi­pales de la compañía, el número telefónico o el número de fax en la página Web o en otra fuente de referencia bibliográfica con el fin de llamar o enviar por fax su so­licitud al departamento de relaciones públicas.

Información suministrada en los informes anuales Muchos informes anuales contienen la misma información, principalmente debido a que la SEC exige que la mayor parte de ella sea incluida. La tabla de contenido del informe anual de la compañía Gap Inc., que se presenta a continuación, repre­senta la mayoría de la información que se encuentra en los informes anuales mo­dernos. Un asterisco indica que la SEC exige tal información.

Novedades financieras Carta a los accionistas *Nuestras divisiones Empleados/Comunidad Estadísticas financieras clave *Datos financieros seleccionados de diez años * Análisis y discusión de la gerencia *Informe de la gerencia sobre información financiera *Informe de los auditores independientes *Estado de utilidades consolidado *Balance general consolidado *Estado de flujos de efectivo consolidado *Estado del patrimonio consolidado *Notas a los estados financieros consolidados Revelaciones cuantitativas y cualitativas acerca del riesgo del mercado *Directores *Funcionarios de la compañía *Funcionarios de división información de la corporación

Pregunta para analizar

1 - 2 1 . ¿Qué otra in formac ión le gustar ía conocer acerca de la c o m p a ñ í a G a p Inc.? ¿Se sentiría c ó m o d o al llamar, enviar un correo e lect rónico o escribir a la c o m p a ñ í a y solicitar a lguna in formac ión en especial? ¿Dónde p u e d e encont rar las d i recciones y n ú m e r o s te le fón icos de la c o m p a ñ í a G a p en el in forme anual?

Introducción a la contabilidad financiera 24

E L F O R M A T O 1 0 - K

El Formato 10-K tiene una apariencia diferente a la del informe anual. No tiene ho­jas satinadas ni fotografías en colores, pero un lector que curiosee el Formato 10-K rápidamente notará que parte de la información es idéntica a la suministrada en un informe anual, lo cual no es sorprendente. Después de todo, la SEC regula las reve­laciones en ambos documentos. La gráfical-4 enumera el contenido del Formato 10-K. Para ahorrarle gastos a la empresa, el informe anual puede estar "incluido por referencia en el Formato 10-K para evitar la duplicación del esfuerzo con rela­ción a los rubros contenidos en ambos informes.

G r á f i c a 1 -4 Bosquejo del contenido del Formato 10-K

Parte I

Rubro 1. Negocio.

Rubro 2. Bienes inmuebles.

Rubro 3. Procedimientos legales.

Rubro 4. Sometimiento de asuntos a voto de los tenedores de los valores.

Parte I I

Rubro 5. Mercado para el patrimonio común de la compañía y asuntos relacionados

con los accionistas.

Rubro 6. Datos financieros seleccionados.

Rubro 7. Análisis y discusión de la gerencia de la situación financiera y de los resultados

de operaciones.

Rubro 8. Estados financieros y datos suplementarios.

Rubro 9. Cambios en y desacuerdos con los contadores sobre la revelación contable y financiera.

Parte I I I

Rubro 10. Directores y funcionarios ejecutivos de la compañía.

Rubro 11. Remuneración ejecutiva.

Rubro 12. Propiedad de valores de ciertos propietarios beneficiarios y su administración.

Rubro 13. Relaciones seguras y transacciones relacionadas. Parte IV Rubro 14. Gráficas, informes de estados financieros e informes en el Formato 8-k.

La SEC prescribe, con la modificación de 1982, el contenido del Formato 10-K en la Regulación S-X y en la Regulación S-K. Estas modificaciones crearon el Sistema de Revelación Integrado de la SEC, el cual simplificó y mejoró la calidad de la revela­ción y redujo el costo para las compañías públicas. Los Formatos 10-K diligencia­dos para la SEC se pueden conseguir en Internet a través del sitio Web EDGAR.

R E C O L E C C I Ó N D E I N F O R M A C I Ó N A D I C I O N A L A C E R C A D E U N A C O M P A Ñ Í A

La información financiera y el informe anual quizá no satisfagan todas sus necesi­dades de información sobre una compañía particular. Si piensa en la firma Gap pa­ra una inversión en acciones o bonos, o como un posible proveedor, cliente o em­pleador, usted puede necesitar la fecha en que Gap Inc. fue constituida y en qué estado, cómo comenzó la empresa, cómo se convirtió en la compañía que es hoy, y cuáles son sus proyectos actuales. (Si usted hace una solicitud de trabajo, debería presentarse a la entrevista con cierto conocimiento de la historia de la compañía,

Capítulo 1 Introducción a los negocios 25

sus prácticas de empleo y sus metas. Usted puede formular más preguntas relevan­tes e impresionar al entrevistador con su diligencia).

Información detallada sobre las compañías se encuentra fácilmente en la era de la información. Las mismas fuentes cistadas en la sección ¿Cómo obtener un infor­me anual? pueden ayudarle a localizar la información. Internet es una fuente valio­sa en dos formas:

1. La página Web de la compañía por lo regualr contiene informes de prensa acer­ca de los logros, problemas, resultados financieros y otras importantes noticias de la compañía.

2. Usted puede dirigir la búsqueda de noticias acerca de la compañía con la ayu­da de cualquier instrumento de búsqueda.

Recuerde ser muy cuidadoso con la fuente de información en Internet. Casi to­do el mundo puede colocar información en la red; por ello, el valor de lo que usted encuentra allí puede ser cuestionable.

Las bibliotecas generalmente tienen una amplia gama de recursos disponibles, incluidos manuales y periódicos. Algunos ejemplos son:

1. Hoover's Handbook of American Business (Manual de negocios americanos de Hoover) le ofrece dos páginas de información acerca de cada una de las com­pañías que perfila. La mayor parte de la información que brinda acerca de la compañía Gap Inc. (ver gráfica 1-5) no se encuentra en el informe anual de la compañía, y los detalles del contexto empresarial dados en las secciones titu­ladas Historia y Generalidades son particularmente relevantes para emplea­dos potenciales.

2. Standard and Poor's Stock Reports (Informes de bolsa de Standard y Poors) deta­lla noticias recientes de las compañías. Esta publicación de hojas insertables se actualiza mes a mes y contiene varios tipos de información. La gráfica 1-6 muestra una anotación reciente para la compañía Gap Inc.

3. Moody's Industrial Manual (Manual industrial de Moody) ofrece historias exten­sas de las empresas y más información financiera detallada de la que puede ser encontrada en las dos primeras fuentes mencionadas antes.

Los índices periódicos le ayudan a encontrar artículos acerca de una compañía. Por lo general, se encuentran en formato de libro o en CD-ROM, los índices periódi­cos de empresas (Business Periodicals Index) o el índice del Wall Street Journal (Wall Streen Journal Index) pueden ser los más útiles para la ubicación de Información concer­niente a una compañía determinada. Las fuentes más confiables de información en la prensa son The Wall Street Journal, Business Week, Fortune y Forbes.

R E S U M E N DEL A P É N D I C E

Los dos principales consumidores de los informes financieros de las compañías por acciones son los accionistas y los entes reguladores gubernamentales, mayoritaria-mente la Comisión de Valores y Cambios (SEC). La representación más completa de información financiera para los accionistas es el informe anual. La SEC tiene requi­sitos específicos de revelación de la información suministrada en el informe anual y en el Formato 10-K, exigidos cada año a las compañías en poder del público. La SEC prescribe las reglas en lo que hace referencia a la forma y al contenido de los estados financieros y para otra información incluida en el Formato 10-K bajo las Regulacio­nes S-X y S-K. El sistema integrado de revelación de la SEC insta a las compañías a eliminar la duplicación entre el informe anual y el Formato 10-K a través "de la in­corporación por referencia".

26 Introducción a la contabilidad financiera

G r á f i c a 1-5 Acceso a Gap Inc. en el Hoover's Handbook of American Business (Manual de negocios americanos de Hoover). Cortesía del servicio en línea de Hoover (www.hoovers.com)

LA COMPAÑÍA THE GAP, INC.

PERSPECTIVA G E N E R A L

Desde la infancia hasta la edad adulta, Gap le vistió. Con

sede en San Francisco, la compañía de vestuario vertical-

mente integrada opera cerca de 1,900 puntos minoristas

bajo los nombres de babyGap, Banana Republic, Gap,

GapKids, y Old Navy. Casi toda la mercancía de Gap es de

marca exclusiva.

Aunque la compañía obtuvo utilidades y ventas ré­

cord, su más reciente cadena, Old Navy, es la principal

mente de crecimiento. Old Navy se expandió con rapidez

a casi 2 0 0 locales, los cuales parecen ferreterías de alta

envergadura, con pisos de concreto y tubos a la vista.

Ofrecen ropa casual a bajos precios. La división Banana

Republic, también ofrece vestuario y accesorios a gran es­

cala para el público mayor de 30 años, e introdujo con

gran éxito una nueva línea de zapatos al igual que produc­

tos para el cuidado personal.

Las tiendas Gap de la compañía se están rezagando

con respecto a sus otras cadenas, en parte porque ellos

dejaron de lado las expectativas verdaderas de los clien­

tes masculinos clásicos (jeans, camisas y kakis), a favor

de estilos más novedosos. La cadena trata de recapturar

este mercado y actualizar su imagen a través de una nue­

va campaña publicitaria que resalta las características de

los "Jeans de Ajuste Fácil". Las tiendas Gap también intro­

dujeron líneas importantes como perfumes y productos

para la piel.

Los fundadores: Donald y Doris Fisher, poseen el 2 4 %

de la compañía.

H I S T O R I A

En 1969 , Donald Fisher y su esposa Doris, abrieron una

pequeña tienda cerca de lo que hoy es la Universidad de

San Francisco. La pareja le puso el nombre Gap — L a Bre­

c h a — a su tienda (tomado de "la brecha generacional")

y se concentraron en la venta de jeans Levi's. La pareja

abrió una segunda tienda en San José , ocho meses des­

pués, y a finales de 1970 ya existían seis tiendas Gap. Al

comienzo, los Fisher satisfacían casi exclusivamente los

gustos de los adolescentes, pero en la década de los 70s

expandieron su vestuario a gente activa que atraería a un

número mayor de clientes. Sin embargo, a comienzos de

la década de los 80s Gap todavía dependía de su amplia

cuéntela adolescente.

En 1983 , en un esfuerzo por modernizar la imagen de

la compañía, Fisher contrató a Mickey Drexler, anterior

presidente de Ann Taylor quien tema un récord indiscuti­

ble en la industria del vestuario, como nuevo presidente.

Inmediatamente, Drexler efectuó cambios en la ropa re­

cargada para concentrarse en vestuario de algodón, fuer­

te y de colores brillantes. También consolidó muchas

marcas privadas de ropa de la marca Gap. Como toque fi­

nal, Drexler eliminó los exhibidores circulares de las tien­

das e instaló estantería blanca en donde la ropa pudiera

guardarse y mostrarse de forma ordenada y pulcra.

Además, en 1983 , la compañía compró Banana Repu­

blic, una cadena exclusiva que vendía ropa para safaris

con una decoración selvática. La compañía expandió la

cadena, la cual gozó de tremendo éxito a mediados de la

década de 1980; sin embargo, luego de que terminó la no­

vedad de las tiendas hacia el final de la década de 1980 ,

las ventas se desplomaron. Drexler respondió introdu­

ciendo una gama más amplia de ropa (que incluía artícu­

los de cuero de mayor precio) y eliminando la decoración

selvática. En 1990 , Banana Republic era otra vez rentable.

El minorista abrió su primera tienda GapKids en 1985

luego de que Drexler no pudiera encontrar vestuario ade­

cuado para su hijo. Durante los años finales de la década

de los 80 y comienzos de los 9 0 , Gap continuó creciendo

rápidamente y abrió sus primeras tiendas en Canadá y en

el Reino Unido. En 1990 , introdujo la línea babyKid en 25

tiendas GapKids, con versiones en miniatura de su línea

GapKids. En 1 9 9 1 , la compañía anunció que no vendería

más los jeans Levi's (los cuales habían caído por debajo

del 2% del total de ventas) y que implementaría una mar­

ca propia.

Las utilidades de Gap cayeron en el año fiscal de 1993

debido a las pérdidas de la división Gap, ocasionadas por

bajos márgenes de utilidad y por los altos alquileres. Esto

modificó las posiciones administrativas y los títulos como

parte de un esfuerzo por modernizarse. La compañía se

recuperó en 1994 , concentrándose más en mejorar los

márgenes de utilidad que en aumentar las ventas. En ese

año la compañía lanzó la firma Old Navy Clothing Co., la

cual contabilizaba el 16% de las ventas en 1996 .

En 1995 , la compañía lanzó una línea de productos

para el cuidado del cuerpo y para el baño, con los cuales

la firma abría sus dos primeras tiendas fuera de los Esta­

dos Unidos, en Edmonton y en Toronto, Canadá.

Durante 1996 , la compañía abrió 203 tiendas nuevas.

Gap también se unió con la NBA para ofrecer ropa infan­

til con los logos de los Knick's de Nueva York, los Laker's

de los Ángeles, y los Toros de Chicago, así, la primera gran

compañía de ventas al por menor en permitírsele usar los

logos de los equipos en sus trajes.

En 1997, Roben Fisher (hijo del fundador) se convir­

tió en el nuevo presidente de la división Gap (que incluye

a babyGap y GapKids) y fue encargado de darle un giro al

declive de las ventas de segmentos.

Capítulo 1 Introducción a los negocios 27

G r á f i c a 1 - 5 (continuación) Acceso a Gap Inc. en el Hoover's Handbook of American Business

M I E M B R O S

Pres idente: Donald G. Fisher, 68 años de edad, US$ 1,845,360 de sueldo

Director y Pres idente Corporat ivo: Millard S. Mickey" Drexler, 52

años de edad, US$3,130,385 de sueldo.

Vicepresidente: Director, Gap, GapKids: Roben J. Fischer, 42 años de

edad, US$1,478,440 de sueldo.

Vicepresidente y Gerente Administrativo: John B. Wilson, 37 años de

edad, US$1,194,848 de sueldo.

Vicepresidente de la división de t iendas, GapKids: Konald G. Franks.

Vicepresidente de la división de tiendas: Dennis R. Parodi.

Vicepresidente de la división de t iendas y de ope r ac ione s , Old

Navy: Kevin M. Lonergan.

Vicepresidente de finanzas y d i rec tor financiero: Warren R. Hasha-

gen Jr., 46 años de edad, US$486,660 de sueldo.

Vicepresidente y gerente de información: Dennis M. Connors.

Vicepresidente de planeación es tratég ica y d e s a r r o l l o e m p r e s a ­

rial: Charles K. Crovilz.

Vicepresidente de abastec imiento en el ex ter ior ; d i r e c t o r adminis­

trativo, abastec imiento internacional Gap: James P. Cunningham.

Vicepresidente y a s e s o r general : Anne B. Gust, 39 años de edad.

Vicepresidente de distribución: George A. Joseph.

Vicepresidente de finca ra íz : Steven B. Kaplan.

Vicepresidente de la l ínea de cu idado personal : Gary L. McNatton.

Vicepresidente de abastec imiento y logística: Stanley P Raggio

Vicepresidente de r e c u r s o s humanos: Adrienne M. Johns.

Director de r e c u r s o s humanos: Susan L. Cooper.

Direc tor ejecutivo, Banana Republic: Jeannde Jackson.

Director , internacional: William S. Fisher.

Auditores: Deloitle & Touche IIP.

L O C A L I Z A C I Ó N

Oficinas principales: One Harrison St., San Francisco, CA 94105

Teléfono: 650 -952 -4400 F a x : 650 -427 -2795

Pagina Web: http://www.gap.com

T i e n d a s

Estados Unidos Canadá Reino Unido Francia Japón Alemania Tota l

D I V I S I O N E S

T i e n d a s

Gap Gapkids Banana Republic Old Navy Clothing babyGap Tota l

C O M P E T I D O R E S CLAVE

N o . 1 , 6 6 6

1 0 9

7 1

1 8

11

8

1 , 8 8 3

No. 9 4 7

4 9 1

2 2 9

1 9 9

17

1 , 8 8 3

Benetton J. C. Penney Nike

Bugle Boy L. A. Gear Nordstrom

Calvin Klein Land's End OshKosh B'Gosh

Dayton Hudson Levi Strauss Polo

Dillard's The Limited Reebok

Edison Brothers L. L. Bean Sears

Esprit de Corp. Luxottica Spiegel

Federated May TJX

Guess? Mercantile Stores Toys "R" Us

Gymboree Náutica VF

J. Crew Enterprises

R E N D I M I E N T O

Símbolo NYSE: GPS

Año fiscal finalizado: el 31 de enero

Crecimiento

anual 1988 1989 1999 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Ventas (en millones de US$) 19.5% 1,062 1,252 1,587 1,934 2,519 2,960 3,296 3,723 4,395 5,284

Util idad neta (en millones de US$| 2 3 . 1 % 70 74 98 145 230 211 258 320 354 453

Util idad como % de ventas — 6.6% 5.9% 6.2% 7.5% 9 . 1 % 7 . 1 % 7.8% 8.6% 8 . 1 % 8.6%

Utilidades por acción (en US$) 22.9% 0.25 0.26 0.35 0.51 0.81 0.74 0.89 1.10 1.23 1 60

Precio de la acción Año fiscal alto (en US$) — 9.73 5.42 7.69 10.69 29.69 28.13 21.44 24.69 25.50 36 50

Precio de la acción

Año fiscal bajo (en US$| — 2.00 2.33 4.41 4.88 10.00 14.06 12.75 14.44 14.88 23 19

Precio de la acción

Cierre del año fiscal (en US$) 31.5% 2.44 4.63 5.84 10.63 26.63 17.25 21.13 16.25 23.56 2E 75

P/U - a l t o — 39 21 22 21 37 38 24 22 21 23

P/U bajo - 8 9 13 10 12 19 14 13 12 14

Dividendos por acción (en US$) 17.6% 0.07 0.07 0.09 0.11 0.15 0.16 0.19 0.23 0.24 0 30

Valor en libros por acción (en US$) 22.8% 0.95 0.93 1.20 1.65 2.38 3.08 3.88 4.75 5.70 6 0 3

Empleados 17.3% 15,700 19,800 23,000 26,000 32,000 39,000 44,000 55,000 60,000 66,000

H I S T O R I A D E L P R E C I O D E L A S A C C I O N E S

ALTO/BAJO/AL CIERRE

C I E R R E D E L A Ñ O

F I S C A L , 1 9 9 7

Razón de deuda: 0.0%

Retorno sobre patrimonio: 27.4%

Efectivo (en millones): US$486

Razón circulante: 1.72

Deuda a largo plazo (en millones): US$0

N° de acciones (en millones): 275

Dividendos

Rendimiento: 1.0%

Pago:18. 8%

Valor de mercado (en millones): US$7,892

28 Introducción a la contabilidad financiera

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Capítulo 1 Introducción a los negocios 29

Usted puede conseguir información sobre las corporaciones de poder del pú­blico en Internet, en la biblioteca o en nuevas fuentes.

T É R M I N O S CLAVE

accionista, 10 auditoría, 19 capital, 4 comerciales, 12 comisión de valores y cambios (SEC),

16 comité de normas de contabilidad

financiera (FASB), 17 compañía por acciones, 9 compañías mixtas, 13 economía de mercado, 4 elementos de producción, 3 empresa, 3 empresa de un solo propietario, 6 espíritu empresarial, 4

R E P A S O

interesado, 6 manufactura, 12 margen bruto o utilidad bruta, 5 negocio, 3 presentación de información

financiera, 22 principios de contabilidad

generalmente aceptados (PCGA), 15 recursos naturales, 3 servicio, 13 sociedad de personas, 8 supuesto de entidad, 9 trabajo, 4 utilidad, 5

A. ¿Cuáles son los cuatro elementos de producción? Defina cada uno. B. Describa la diferencia básica entre una economía planificada y una economía

de mercado. C. Explique qué se quiere decir con motivación por el lucro. D. Defina utilidad bruta (o margen bruto) y utilidad neta. E. Explique el significado de interesado. F. Mencione las tres formas básicas de organización empresarial y describa varias

ventajas y desventajas de cada una. G. Explique el concepto de entidad. H. Mencione y describa las tres principales clasificaciones de actividad empresa­

rial. ¿Qué es una compañía mixta? I. Defina cuotas y aranceles. Explique el propósito de cada uno. J. Describa la relación entre los negocios y la contabilidad.

K. Defina los PCGA. ¿Cuáles compañías deben adherirse a los PCGA? L. Explique el papel de la SEC en la reglamentación de la práctica contable.

M. ¿Cuál es el nombre y la abreviatura del grupo que prescribe las normas conta­bles en la actualidad?

N. Describa el proceso de diez pasos que utiliza el FASB para prescribir las nor­mas.

O. Describa comparabilidad y consistencia y la manera como se relaciona con la presentación de información de la empresa.

P. ¿Cuál es el propósito de una auditoría y quién puede realizar las auditorías in­dependientes?

Q. Explique qué es seguridad razonable e información material errónea. R. Describa la responsabilidad doble del auditor e identifique las normas por las

cuales ellos son gobernados. S. Nombre y describa los cuatro tipos de dictámenes de auditoría que un auditor

puede emitir.

30 Introducción a la contabilidad financiera

T. Distinga entre presentación de información financiera o estados financieros. *U. Identifique los dos principales documentos creados como resultado del proce­

so de presentación de información financiera. *V. ¿Cuál es el propósito principal del sistema integrado de revelación? *W. Identifique los tres rubros que no son exigidos por la SEC, pero que se encuen­

tran con frecuencia en los informes anuales de las compañías; describa lo que se puede aprender a partir de cada uno.

*X. ¿Por qué generalmente las compañías por acciones cooperan cuando las per­sonas les solicitan sus informes anuales?

*Y. ¿De qué manera puede ser útil conocer información acerca de una compañía antes de sostener una entrevista de trabajo?

* (Incluye material que se encuentra en el apéndice del capítulo).

A P L I C A C I Ó N DE LO A P R E N D I D O

OA1 y 2: Terminología 1 -22. A continuación se presentan algunos términos relacionados con los concep­

tos estudiados en este capítulo, seguidos por sus definiciones en desorden.

a. Espíritu empresarial e. Elementos de producción b. Trabajo f. Recursos naturales c. Economía planificada g. Capital d. Capitalismo h. Motivación por el lucro

1. El elemento recurso humano. 2. La tierra y los materiales que provienen del suelo. 3. El elemento de producción que agrupa a todos los otros

elementos de producción 4. La motivación de hacer algo cuando los beneficios exceden

los sacrificios de hacerlo. 5. Un tipo de economía de mercado. 6. Los cuatro principales elementos que se necesitan para soportar

la actividad económica. 7. Edificios, maquinaria, herramientas y dinero utilizados para

producir artículos y servicios. 8. Un gobierno fuerte y centralizado que controla la mayoría

de elementos de producción.

EJERCICIO Asocie la letra que precede el término en la lista, con la definición correspondiente. Tenga en cuenta que cada letra debe usarse sólo una vez.

O A 2 : T e r m i n o l o g í a e m p r e s a r i a l

1 -23. A continuación se presentan algunos términos relacionados con los concep­tos estudiados en este capítulo, seguidos por sus definiciones en desorden.

a. Compañía mixta f. Compañía de manufactura b. Distribuidor mayorista g. Compañía comercial c. Importaciones h. Distribuidor minorista d. Exportaciones i. Conversión e . Aranceles j . Cuota

Capítulo 1 Introducción a los negocios 31

1. Productos vendidos fuera del país donde fueron fabricados. 2. Una empresa que transforma la materia prima adquirida

en productos físicos y tangibles. 3. Una compañía involucrada en más de un tipo de actividad

empresarial. 4. Un tipo de empresa que opera ya sea por un distribuidor

mayorista o por uno minorista. 5. Una limitación en cantidad impuesta a los productos importados. 6. Una empresa conocida como intermediaria. 7. La conversión de la moneda de un país a su equivalente

de otro país. 8. Impuestos que elevan el precio de los productos importados. 9. Una empresa que vende productos al consumidor final.

10. Productos traídos al país que fueron fabricados en otra nación.

EJERCICIO Asocie la letra que precede el término en la lista, con la definición correspondiente. Observe que cada letra debe usarse sólo una vez.

OA 2: Cálculo de la utilidad bruta y de la utilidad neta 1 -24. Larry Melman posee y administra una tienda minorista de ropa. El mes pa­

sado las ventas totalizaron US$5,200. Melman pagó US$2,800 por la ropa que vendió el mes anterior. El también pagó el alquiler por US$300 y suel­dos a los empleados por US$900.

EJERCICIO a. Calcule la utilidad bruta sobre las ventas del mes pasado. ¿Cuál es el porcen­

taje de utilidad bruta sobre ventas? b. Identifique los gastos incurridos durantes el mes y explique si se deben utili­

zar para calcular la utilidad bruta o la utilidad neta. c. Calcule las utilidad neta del mes pasado. d. Si Larry siempre tiene el mismo porcentaje de utilidad bruta, ¿cuanto debe

vender cada mes para cubrir los gastos de US$1,200?

OA 2: Cálculo de la utilidad bruta y la utilidad neta 1-25. Zippo Marks vende tabacos finos importados. Durante el mes de diciem­

bre Zippo vendió 3,000 tabacos por un precio total de US$15,000. Zippo pa­gó US$9,000 por los tabacos que vendió en diciembre.

E J E R C I C I O a. Determine el margen bruto de utilidad para Zippo en diciembre. b. ¿De qué manera cambiaría su respuesta si Zippo hubiera pagado US$6,000 por

los tabacos? c. Enumere los gastos que Zippo espera tener mensualmente para administrar su

almacén.

OA 2: Cálculo de la utilidad bruta y la utilidad neta 1-26. Grouchy Marks posee y administra una ferretería minorista. En junio sus

ventas fueron US$18,000. Los productos vendidos le costaron al señor Marks US$12,600. El señor Marks G gastó US$1,000 en el alquiler del local de la tienda, US$300 en servicios públicos y US$1,500 en sueldos de los em­pleados.

32 Introducción a la contabilidad financiera

EJERCICIO a. Calcule la utilidad bruta de las ventas de junio. ¿Cuál es el porcentaje de utili­

dad bruta sobre ventas? b. Identifique los gastos incurridos durante el mes y explique si deberían usarse

para calcular la utilidad bruta o la utilidad neta. c. Calcule la utilidad neta de junio. d. Si el señor Marks siempre tiene el mismo porcentaje de utilidad bruta, y si sus

gastos de julio serán los mismos que los de junio, ¿cuánto debe vender en julio para cubrir sus gastos?

OA 2: Cálculo de la utilidad bruta y la utilidad neta 1-27. En agosto, María compró 24 edredones a US$100 cada uno.

EJERCICIO a. Si María vende los edredones a US$150 cada uno, ¿cuál es la utilidad bruta por

cada edredón? b. Si ella vende todos los edredones en agosto, ¿cuál es la utilidad bruta total? c. Si María alquila una oficina por US$200 y paga gastos por servicios por US$75,

gastos de publicidad por US$150 y cargos bancarios por US$15, calcule su uti­lidad neta de agosto.

d. Si ella paga los gastos del punto c para agosto, ¿cuántos edredones debe ven­der para obtener una utilidad neta de US$500?

OA 2 y 4: Cálculo de la utilidad bruta y la utilidad neta para diferentes formas empresariales

1 -28. El Centro de computadores de América fabrica y vende computadores. Du­rante el mes de octubre, el Centro produjo y vendió 1,000 computadores. Su venta generó US$1,000,000. El Centro gastó US$300,000 en las partes para ensamblar los computadores y pagó US$200,000 por el trabajo de ensambla­je de los computadores. El Centro también pagó US$100,000 por otros gas­tos necesarios para ensamblar los computadores e invirtió US$50,000 en otros gastos de operación.

EJERCICIO a. ¿Qué tipo de empresa es el Centro de computadores de América (de manufac­

tura, comercial o de servicios)? b. Calcule la utilidad bruta para el mes de octubre. c. Calcule la utilidad neta para el mes de octubre.

OA 4 y 5: Accionista versus interesado 1 -29. Explique el concepto que hay detrás del término interesado, y contrástelo

con la definición del término accionista.

OA 4: Formas de organización empresarial 1 -30. A continuación se presentan las tres formas básicas de organización empre­

sarial en Estados Unidos, seguidas de algunas de las ventajas relacionadas con estas formas de organización:

a. Empresa de un solo propietario b. Sociedad de personas c. Compañía por acciones.

1. El propietario tiene el control total. 2. Mayor continuidad empresarial 3. Fácil transferencia de la propiedad

Capítulo 1 Introducción a los negocios 33

4. Responsabilidad limitada 5. Mayor acceso al capital 6. Poco costosa y fácil de conformar 7. Pocas regulaciones gubernamentales 8. Fácil de disolver 9. Sin impuestos sobre la renta especiales

10. Sin distribución de utilidades 11. Mayor pericia administrativa

EJERCICIO Asocie la letra que se halla al lado de la forma de organización empresarial con la ventaja correspondiente. Tenga en cuenta que cada letra puede utilizarse más de una vez y que es posible que una ventaja particular se aplique a más de una forma em­presarial.

OA 4: Formas de organización empresarial

1-31. A continuación se presentan tres formas empresariales básicas en Estados Unidos, seguidas por algunas de las desventajas relacionadas con dichas formas empresariales:

a. Empresa de un solo propietario b. Sociedad de personas c. Compañía por acciones

1. Usualmente tiene menos acceso al capital que las otras dos formas 2. Mayor carga tributaria 3. Pericia administrativa limitada 4. Responsabilidad ilimitada 5. Propiedad ausente 6. Debe compartir las utilidades 7. Mayor reglamentación gubernamental 8. A menudo es difícil de disolver 9. Conflictos potenciales entre socios

EJERCICIO Asocie la letra que se halla al lado de cada forma empresarial con la desventaja co­rrespondiente. Tome en cuenta que cada letra puede utilizarse más de una vez y que es posible que una desventaja particular se aplique a más de una forma empresarial.

OA 4: Formas de empresas

1-32. La profesora Sharyll Plato inicia una compañía para publicar y distribuir libros de contabilidad en Estados Unidos. Ella cree que ésta será una em­presa exitosa debido a que los libros se basarán en un formato nuevo y re­volucionario para la enseñanza contable. Plato extendió una invitación a todos sus estudiantes para que inviertan en su nueva empresa. Ella ofrece acciones a tan sólo US$10 cada una.

EJERCICIO a. ¿Qué forma de empresa propone la profesora Plato? b. Explique, brevemente, cuatro ventajas de hacer negocios de esta forma.

OA 5: Distinción entre los tipos de empresas

1 -33. Phill Jackson posee y administra una joyería. Durante el mes pasado, él ven­dió un collar a un cliente por US$2,500. Phill pagó US$1,800 por el collar.

34 Introducción a la contabilidad financiera

EJERCICIO a. ¿Qué tipo de empresa posee Phill (de manufactura, mayorista, minorista, etc.)?

Explique la manera como llegó a la respuesta. b. Calcule el margen bruto de Phill sobre la venta del collar. c. Identifique cuatro costos en los cuales Phill podría incurrir en la operación de

su joyería, diferentes al costo de US$1,800 del collar. d. Si los costos de operación de Phill son US$900 por mes, ¿cuál es su utilidad ne­

ta para ese mes?

AO 5: Tipos de empresas 1 -34. Este capítulo analiza los cinco principales tipos de empresas que existen en

Estados Unidos.

1. De manufactura 2. Empresa comercial mayorista 3. Empresa comercial minorista 4. De servicios 5. Mixta

EJERCICIO a. Explique con sus propias palabras las características de cada tipo de empresa. b. Analice la manera como cada uno de estos tipos de empresas se diferencia del

otro. c. Dé dos ejemplos de cada tipo de empresas (no utilice los ejemplos dados en el

capítulo). Explique la manera como llegó a las respuestas.

OA 7: Normas de presentación de información 1 -35. A continuación se presentan los diez pasos del proceso de prescripción de

normas utilizados por el Comité de Normas de Contabilidad Financiera.

1. Identificación de los temas 2. Fijación de una agenda 3. Nombramiento de un equipo de trabajo 4. Creación de un memorando de discusión 5. Celebración de audiencias públicas 6. Invitación a enviar cartas con comentarios 7. Deliberación 8. Elaboración de un borrador de exposición 9. Emisión de una declaración de normas de contabilidad financiera

10. Conducción de una revisión de pospromulgación.

EJERCICIO a. Explique con sus propias palabras lo que ocurre en cada uno de los diez pasos

del proceso de prescripción de normas. b. ¿Qué significa el término "enfoque del debido proceso" para la prescripción de

normas de contabilidad?

OA 7: Normas de presentación de información

1 -36. Los principios de contabilidad generalmente aceptados fueron desarrolla­dos a lo largo del tiempo para ayudar a la comparación entre los estados fi­nancieros de diferentes compañías. También se concibieron para mantener la consistencia en la forma como una compañía contabiliza las transaccio­nes y los eventos de un periodo a otro.

Capítulo 1 Introducción a los negocios 35

Una auditoría se concibe para garantizar a las partes externas que los estados financieros examinados se presenten razonablemente.

EJERCICIO a. ¿Qué determina si a una compañía en Estados Unidos se le exige preparar sus

estados financieros de conformidad con los PCGA? b. ¿Por qué a algunas compañías se les obliga a adherirse a los PCGA, incluso si

a ellas la Ley no les exige hacerlo? c. Identifique una decisión tomada por un reponsable de la toma de decisiones

externo y explique: 1. ¿Por qué la comparación de la información contable utilizada es importan­

te y cómo los PCGA la sustentan? 2. ¿Por qué la consistencia de la información contable utilizada es importan­

te y cómo los PCGA la sustentan?

OA 7 y 9: Normas de presentación de información *1-37 A continuación se presentan algunos términos analizados en este capítulo,

seguidos por las definiciones de esos términos en desorden. a. Presentación de información d. Informe anual

financiera

b. Estados financieros e. Formato 10-K de la SEC c. Sistema integrado de f. Notas a los estados financieros

revelación de la SEC

1. Uno de sus objetivos es simplificar y mejorar la calidad de la revelación de información suministrada a los inversionistas y a otros usuarios de la información financiera.

2. Revelaciones suministradas a las personas encargadas de decisiones económicas que incluyen no solamente información cuantitativa, sino también, información descriptiva.

3. Concebido para suministrar información importante que debe ser tomada en consideración por los usuarios de los estados financieros cuando los leen.

4. Su contenido es prescrito por la SEC. 5. Manera como se presentó en el informe anual, existencia

de balances generales para dos años y estados de resultados, flujos de efectivo y patrimonio de los accionistas para tres años.

6. Originalmente concebido para ser usado sólo por los accionistas, pero ahora lo utilizan mucho las personas encargadas de la toma de decisiones económicas.

EJERCICIO Asocie la letra que precede el término en la lista, con la definición correspondiente. Cada letra debe usarse sólo una vez.

OA 8: Presentación de información financiera

1 -38. A continuación se presentan algunos términos relacionados con aspectos de garantía extrema estudiados en este capítulo, seguidos por sus defini­ciones en desorden.

a. Auditoría d. Dictamen restringido b. Dictamen no restringido e. Negación de dictamen c. Dictamen adverso

36 Introducción a la contabilidad financiera

1. Causado por una incertidumbre importante, el auditor siente que el dictamen no puede ser comunicado adecuadamente, o por la existencia de una restricción significativa en lo concerniente a la revisión de los registros contables.

2. El proceso de revisión de los registros de una compañía para determinar si los estados financieros fueron preparados de acuerdo con los PCGA.

3. Se presenta cuando existen divergencias tan agudas con los PCGA que una persona razonable no pueda confiar en los estados financieros.

4. Conocido no oficialmente como dictamen limpio. 5. Un auditor estipula una excepción en el informe de auditoría.

EJERCICIO Asocie la letra que precede el término en la lista, con la definición correspondiente. Cada letra debe usarse sólo una vez.

OA 8: Presentación de información financiera

1-39. Su tío, quien posee una empresa pequeña, sabe que usted toma un curso de contabilidad. Él le dice que su banco le está exigiendo suministrar una serie de estados financieros auditados del año fiscal anterior. Él no entien­de por qué el banco le hace ésta solicitud y le pregunta a usted por qué que­rrían una auditoría de sus estados financieros. ¿De qué forma responde esta pregunta?

OA 9: Informes anuales *1-40. A continuación se presentan los informes que la SEC exige incluir en el in­

forme anual, junto con otros informes no exigidos pero que normalmente se incluyen:

1. Estados financieros auditados. 2. El mercado principal en el cual los valores de la empresa

son negociados. 3. Revelaciones del segmento industrial para los tres años fiscales

anteriores. 4. El informe de la gerencia. 5. Oferta para proveer una copia gratis del Formato 10-K a los

accionistas que envíen solicitudes por escrito, a menos que el informe anual ya contenga los requerimientos de revelación del Formato 10-K.

6. Informe sobre la responsabilidad civil de la compañía por acciones.

7. Discusión y análisis de la gerencia sobre la situación financiera y los resultados de operaciones.

8. Datos financieros seleccionados de cinco años. 9. Breve descripción de la empresa.

10. Carta a los accionistas 11. Identificación de los directores y funcionarios ejecutivos, con su

principal ocupación y el nombre del empleador de cada uno. 12. Precios de mercado altos y bajos de las acciones comunes

de una compañía para cada trimestre de los dos años fiscales más recientes y dividendos pagados sobre las acciones comunes durante estos años.

Capítulo 1 Introducción a los negocios 37

EJERCICIO Identifique cada uno de los informes ya sea como requeridos (R) u opcionales (O).

OA 9: Informes anuales *1-41. Describa la información básica que se esperaría encontrar en un informe

anual de una corporación de propiedad del público.

OA 11: Informes anuales *1-42. Utilice la información contenida en el informe anual de 1997 de la compa­

ñía Gap, el cual se reproduce en el texto a partir de la página 497, para res­ponder las siguientes preguntas:

EJERCICIO a. ¿Cuál es el nombre de la firma de contadores que auditó los estados financie­

ros? b. ¿Qué tipo de dictamen fue rendido por la firma? c. ¿Cuál párrafo del informe de auditoría identifica la parte responsable de los es­

tados financieros? d. ¿Cuál párrafo del informe de auditoría identifica al responsable de la audito­

ría de los estados financieros? e. ¿Cuál párrafo del informe de auditoría, realmente, da a conocer la expresión

de un dictamen?

OA 9: Informes anuales *1-43. Utilice la información contenida en el informe anual de 1997 de la compa­

ñía Gap, el cual se reproduce en el texto a partir de la página 497, para res­ponder las siguientes preguntas:

EJERCICIO a. Enumere el título de cada estado financiero incluido en el informe anual. b. ¿En cuál de los estados financieros se hallan incluidos los activos, los pasivos

y el patrimonio de los accionistas? c. ¿En cuál de los estados financieros se hallan incluidas las ventas, el costo de los

artículos vendidos y los gastos de operación?

OA 9: Informes anuales *1-44. Utilice la información contenida en el informe anual de 1997 de la compa­

ñía Gap, el cual se reproduce en el texto a partir de la página 497, para res­ponder las siguientes preguntas:

EJERCICIO a. ¿Quién escribió la carta a los accionistas? En su opinión, ¿cuáles fueron los tres

mensajes más importantes de la carta? b. ¿Cuáles son las divisiones de la compañía Gap? Para cada división, indique la

siguiente información: 1. Nombre 2. Mercados principales 3. Distinción en el mercado 4. Metas para el año en curso

c. ¿De qué manera la información suministrada en los puntos a y b le sirven al in­versionista, al acreedor o a un empleado potencial?

Introducción a la contabilidad financiera 38

C A S O S D E P R E S E N T A C I Ó N D E I N F O R M A C I Ó N F I N A N C I E R A

Caso de comprensión global 1-45. La tienda La Hebilla vende ropa para gente joven en centros comerciales

de gran escala por toda la nación. Conocido por su sentido de la moda, La Hebilla tiene muy pocas deudas, altas utilidades y una estrategia de mer­cadeo exitosa. En su informe anual de 1996, La Hebilla no hizo mención al trabajo de servicio a la comunidad o de responsabilidad social.

EJERCICIO a. ¿Qué conclusiones podría sacar acerca de la responsabilidad social de La He­

billa si usted leyera su informe anual? b. Enumere tres preguntas que usted le formularía al presidente de La Hebilla,

acerca de la responsabilidad social de la compañía. c. ¿Qué consejo le daría al presidente de la compañía?

Caso de comprensión global 1-46. La siguiente es la carta a los accionistas, de parte de M. Anthony Burns,

presidente, director y gerente ejecutivo de Ryder System, Inc., en la sección inaugural de 1996.

Carla a los accionistas El mundo en el cual opera nuestra compañía ha cambiado de m u ­chas maneras.

Nuestros mercados han cambiado también. Algunos han cre­cido, otros han disminuido y todos se han vuelto más competit i ­vos y exigentes.

Nuestros clientes cambiaron. Muchos clientes antiguos ahora requieren servicios nuevos y diferentes, y las formas como nos re­lacionamos con ellos y como les servimos, no se practicaban ha­ce unos pocos años. En muchos casos, los clientes en sí son distintos o se encuentran en diferentes partes del mundo.

Al mismo t iempo, al enfrentar este cambio, se aumentará el va­lor de la compañía para los clientes, empleados y accionistas. 1 9 9 6 fue un año de decisiones importantes para Ryder.

Se puso en marcha la más vasta reestructuración de las opera­ciones en la historia de la compañía: se eliminaron 2 , 4 5 0 puestos, incluidos 2 , 1 0 0 que se anunciaron en el cuarto trimestre, se iden­tificaron cerca de 2 0 0 instalaciones y propiedades disponibles, se vendió nuestro negocio de alquiler de vehículos de carga, se revi­só la empresa de transporte automotriz y atacamos de raíz los cos­tos innecesarios y la ineficiencia.

Se alteró dramáticamente la forma de la compañía. Se trasladó más de 8 0 % de los puestos del personal de la empresa y se reubi-có en nuestras unidades empresariales, las cuales son los moto­res de crecimiento futuro de Ryder -Servicios de transporte, servi­cios integrados de transporte público y de logística. Se combinaron la administración de Ryder International y Ryder Integrated Logís­tica con el fin de enfocar más específ icamente en oportunidades de logística integrada de alto margen, basadas en el conocimiento de que son globales.

Capítulo 1 Introducción a los negocios 39

Excepto Automot ive Carriers, Ryder está constituida actual­mente por tres líneas de unidades empresariales enfocadas al mer­cado, con base contractual, responsables de las metas ambiciosas que les propusimos. Las equipamos y posicionamos para el éxito y eso es justamente lo que se espera. Estamos decididos a conti­nuar en nuestra campaña de reducción de costos, de aumento de márgenes y de fortalecimiento del valor de los accionistas, y esta­mos impacientes por entregar resultados rápidamente. Redujimos nuestro gasto de capital de U S $ 8 0 0 millones a U S $ 1 . 3 billones, para hacer énfasis en los negocios contractuales de retorno de in­versión más alto.

La transformación tuvo sus costos. Se toma una obligación, antes de impuestos, de U S $ 2 1 5 millo­

nes en el cuarto trimestre de 1 9 9 6 para cubrir el costo de progra­ma, la cual debería ser cancelada a finales de 1997 . Como resulta­do, las utilidades en operaciones anuales antes de impuestos fueron U S $ 2 0 4 . 2 millones, antes de la ganancia en la venta de la empre­sa de alquiler de vehículos de carga, de la reestructuración y de otras obligaciones, y de la amortización temprana de la deuda con una prima, se redujeron a unas pérdidas netas de U S $ 4 1 . 3 millo­nes, o de US$0 .51 por acción.

EJERCICIO a. Resuma los principales puntos del mensaje del presidente de la compañía. b. ¿De qué forma considera usted que el presidente de una compañía debería dar­

le malas noticias a los accionistas? ¿Por qué?

Caso de comprensión global 1 -47. El siguiente es un extracto de la carta a los accionistas de 1997 dirigida por

William W. Stephenson, presidente, director y gerente ejecutivo de la com­pañía por acciones First Brands.

Héroes locales La compañía por acciones First Brands y nuestros empleados nos lanzamos nuevamente durante 1997 a mejorar nuestras comunida­des y las vidas de otras personas. Nuestro proyecto corporativo más ambicioso fue GLAD Bag-A-Thon 1997 , que fue el programa de recolección de basuras más grande de Estados Unidos, el cual se dirigió en coordinación con Keep America Beautiful, Inc. Veinti­siete millones de libras de basura y de productos reciclables fueron recogidos por más de un millón de voluntarios en 96 ciudades y se utilizaron bolsas de basura donadas por GLAD. Nuestras campañas United Way fueron también muy exitosas en la generación de c o m ­promisos fuertes por parte de las empresas y de los empleados du­rante ese año. Pero cuando se trata de ayudar a otros, no sólo le echamos mano a nuestra billetera en este empeño. Nuestros hé­roes locales estuvieron listos a conseguir martillos, brochas y c o m ­putadores para aportar l ibremente su t iempo y talento. Reparamos casas para los necesitados y enseñamos habilidades a los que es­tán sin empleo. Somos los hermanos mayores y las hermanas ma­yores, los entrenadores y los líderes de los exploradores. First Brands ofrece el soporte necesario para practicar el voluntariado entre sus empleados y lo hace con entusiasmo.

Introducción a la contabilidad financiera 40

EJERCICIO a. ¿En qué tipo de proyectos comunitarios participa la compañía por acciones

First Brands? b. ¿Qué dice esta carta acerca de la cultura de la compañía? c. ¿Esta es la clase de compañía en la que usted buscaría hacer carrera? ¿Por qué?

P R O Y E C T O D E I N F O R M E A N U A L

Caso de comprensión global En este curso, usted participará en un proyecto de informe anual ya sea de forma individual o grupal, y aprenderá todo lo que pueda acerca de una compañía, pue­de utilizar su informe anual, la Internet, la prensa, los resultados del mercado de valores y el contacto con los funcionarios de la compañía. Cada capítulo contiene una sección del proyecto que se relaciona con el material del mismo. Usted acumu­lará estas secciones a lo largo del semestre y preparará una carpeta bien organiza­da con el proyecto para su entrega final. Sus profesores pueden solicitarle una presentación oral breve de sus hallazgos al final del semestre. Una vez termine el proyecto, usted decidirá si esta compañía constituye un prospecto para inversión en bonos o en acciones, para el vendedor, para el cliente o para empleado.

Para ahorrarle tiempo y problemas, utilice un procesador de palabras para ge­nerar este informe, de modo que usted lo pueda actualizar y volver a escribir con un mínimo de esfuerzo. Asegúrese de que cada miembro del grupo tenga una co­pia impresa y una copia en disco de cualquier trabajo del grupo en todo momento.

1-48. Seleccione una compañía de propiedad del público que le interese a usted como prospecto para invertir o para conseguir empleo.

EJERCICIO a. Determine cómo obtener un informe anual para esta compañía, como se expli­

có en este capítulo. Cuarenta y ocho horas después de haber sido asignado es­te trabajo, consiga una copia del informe anual ya sea personalmente o por correo, a través de The Wall Street Journal. Cada miembro del grupo debe tener una copia del informe.

b. De una segunda fuente, obtenga una copia impresa del informe anual para su profesor. (Para los proyectos en grupo, el profesor únicamente necesita una co­pia del informe anual). Entregue la segunda copia a su profesor tan pronto co­mo la reciba.

c. Individualmente, prepare una lista detallada del contenido del informe anual para que se familiarice con él. Enumere cada página incluida la portada, la pá­gina de presentación, la página anterior a la contraportada y la contraportada. Para todas las páginas, escriba un registro breve de la información contenida en esa página. Por ejemplo:

Página 2 Carta del presidente a los accionistas

Página 24 Balance general consolidado

Página anterior a la contraportada Información de la compañía que incluye:

Dirección, página web y número telefónico

Símbolo del indicador electrónico

Fecha de la reunión anual

Fechas de pago de dividendos

d. Entregue una copia de este trabajo al profesor, conserve una copia para usarla como referencia rápida y otra copia en limpio para la carpeta de su proyecto fi­

nal.

Capítulo 1 Introducción a los negocios 41

Capítulo

Toma de decisiones económicas

s t e d e s t á m u y c o n t e n t o p o r q u e l a b u e n a f o r t u n a l e l l e g ó . D e s p u é s d e

v a r i a s s e m a n a s d e p r e s e n t a r e n t r e v i s t a s , r e c i b i ó o f e r t a s d e t r e s e m ­

p r e s a s c o m e r c i a l e s , q u e d i f i e r e n e n t r e s í a m p l i a m e n t e , l o c u a l l o d e ­

j a e n u n d i l e m a . T a m b i é n h a h e c h o u n a l i s t a d e l a s o f e r t a s , a s í :

1 . E m p r e s a n a c i o n a l g r a n d e , U S $ 1 2 p o r h o r a c o m o s a l a r i o i n i c i a l ,

s e g u r o d e v i d a y d e s a l u d p a g a d o s p o r l a c o m p a ñ í a , t a m b i é n t e n ­

d r á d o s s e m a n a s d e v a c a c i o n e s p a g a d a s a l a ñ o y l a p o s i b i l i d a d

d e a s c e n d e r r á p i d a m e n t e .

2 . P e q u e ñ a e m p r e s a l o c a l , U S $ 2 0 p o r h o r a d e s a l a r i o i n i c i a l , s e g u ­

r o d e v i d a y s a l u d d i s p o n i b l e s , p e r o u s t e d d e b e p a g a r l a s p r i m a s ;

t a m b i é n t e n d r á d o s s e m a n a s d e v a c a c i o n e s p a g a d a s c a d a a ñ o ,

o p c i ó n d e c o m p r a d e a c c i o n e s , p l a n d e p e n s i o n e s y l a p o s i b i l i ­

d a d d e a s o c i a r s e e n u n p l a z o d e 1 0 a ñ o s .

3 . E m p r e s a r e g i o n a l , U S $ 1 5 p o r h o r a d e s a l a r i o i n i c i a l , s e g u r o s d e

v i d a y d e s a l u d ; t a m b i é n t e n d r á u n a s e m a n a d e v a c a c i o n e s p a ­

g a d a , e x c e l e n t e p l a n d e p e n s i o n e s y p o s i b i l i d a d e s m o d e r a d a s

d e a s c e n s o .

¿ T o m a r á e n c u e n t a e l c o r t o o e l l a r g o p l a z o p a r a t o m a r e s t a d e ­

c i s i ó n ? ¿ C u á l o f e r t a l e b r i n d a m á s p r e s t a c i o n e s h o y y e n l o s p r ó x i ­

m o s c i n c o a ñ o s ? ¿ C u á l e s e l v a l o r e c o n ó m i c o r e a l d e l a s p r e s t a c i o ­

n e s ? A p a r t e d e l a s c o n s i d e r a c i o n e s m o n e t a r i a s , ¿ le g u s t a e l t r a b a j o

q u e v a a d e s a r r o l l a r e n c a d a p o s i c i ó n y l a g e n t e c o n l a q u e v a a t r a ­

b a j a r ? ¿ D e q u é m a n e r a o r g a n i z a s u s p e n s a m i e n t o s p a r a t o m a r e s t a

d e c i s i ó n ?

S i n i m p o r t a r l a f o r m a d e o r g a n i z a c i ó n o l a a c t i v i d a d e m p r e s a r i a l ,

e l é x i t o e n e l m u n d o d e l o s n e g o c i o s — a l g u n a s v e c e s , i n c l u s o s u

s o b r e v i v e n c i a — d e p e n d e d e s a b i a s d e c i s i o n e s e c o n ó m i c a s . U n i n ­

g r e d i e n t e e s e n c i a l e s l a c o m p r e n s i ó n d e l m i s m o p r o c e s o d e t o m a

d e d e c i s i o n e s , d e b i d o a q u e é s t a s d e p e n d e n , e n g r a n m e d i d a , d e l a

i n f o r m a c i ó n c o n t a b l e . E s c r u c i a l q u e e s a i n f o r m a c i ó n s e a ú t i l a l a s

p e r s o n a s e n c a r g a d a s d e t o m a r d e c i s i o n e s e c o n ó m i c a s .

43

2

L a v i da e s u n a s e c u e n c i a d e d e c i s i o n e s s in f i n ; a l g u n a s m u y c o m p l e j a s y o t r a s r e l a t i v a m e n t e s i m p l e s . C o m o n o s e p u e d e c o n o ­ce r e l f u t u r o , se l u c h a p o r r e d u c i r l a i n c e r t i d u m b r e en c u a l q u i e r d e ­c i s i ó n m e d i a n t e l a r e c o l e c c i ó n d e t a n t a i n f o r m a c i ó n c o m o sea p o s i b l e . Es te c a p í t u l o e s t á d i s e ñ a d o para a y u d a r l e a c o n o c e r un p r o c e s o l ó g i c o en la t o m a de d e c i s i o n e s . •

OBJETIVOS DE APRENDIZAJE Después de realizar el trabajo de este capítulo, usted estará en capacidad

de:

1. Explicar los conceptos de recompensas intrínsecas y extrínsecas, sacrifi­cios y costos de oportunidad, concernientes a situaciones de decisiones ru­tinarias y no rutinarias.

2. Usar un modelo general de resolución de problemas para tomar decisio­nes.

3. Explicar la importancia de la creatividad y del papel de los valores y de la ética en el proceso de toma de decisiones.

4. Describir las ventajas y desventajas de la toma de decisiones individual y grupal.

5. Describir los dos tipos de personas que toman decisiones económicas y ex­plicar las diferencias básicas entre la contabilidad administrativa y la con­tabilidad financiera.

6. Enumerar las tres preguntas que los responsables de tomar decisiones eco­nómicas intentan responder, y explicar por qué dichas preguntas son tan importantes.

7. Describir la importancia del dinero como medida del éxito o del fracaso empresarial.

8. Definir información contable y diferenciarla de datos contables. 9. Describir las características cualitativas de la información contable útil y

aplicarlas a situaciones específicas de toma de decisiones.

¿ Q U É ES LA T O M A DE DECISIONES?

La toma de decisiones es el proceso mediante el cual se identifican planes alternati­vos de acción y se selecciona la alternativa que se considera apropiada en una si­tuación determinada. Esta definición presenta dos partes importantes, a saber:

1. Identificar cursos alternativos de acción, no significa que una solución ideal exis­ta o se pueda identificar.

2. Seleccionar una alternativa apropiada implica que puede haber un número de op­ciones apropiadas y que las inapropiadas deben ser evaluadas y luego recha­zadas. Así, el juicio es fundamental en el proceso de toma de decisiones.

La escogencia está implícita en la definición de toma de decisiones. Puede que las opciones disponibles no convenzan, pero rara vez se carece de ellas.

Relación entre recompensas y sacrificios En general, el propósito de toda decisión es obtener algún tipo de recompensa, ya sea económica o personal. La recompensa exige sacrificio. Cuando usted tomó la

44 Introducción a la contabi l idad f inanciera

costo de oportunidad Bene­ficio a los que se renuncia por no seleccionar una alternativa particular. Una vez que una al­ternativa se eligió en una si­tuación de decisión, los beneficios de todas las opciones rechazadas se con­vierten en parte del costo de oportunidad de la alternativa seleccionada.

análisis de costo/beneficio Se ocupa de la relación entre las recompensas de seleccio­nar una alternativa determina­da y de los sacrificios que se requieren para obtener tales recompensas.

Gráfica 2-1 Costo versus Benef ic io

decisión de estudiar en la universidad, por ejemplo, en realidad anhelaba una re­compensa. ¿Cuál fue el sacrificio?

Preguntas para analizar

2-1. ¿ Q u é r e c o m p e n s a e s p e r a o b t e n e r a l e s t u d i a r e n l a u n i v e r ­s i d a d ?

2-2. ¿ Q u é s a c r i f i c i o s h a c e u s t e d a l a s i s t i r a l a u n i v e r s i d a d ?

Piense en algunas cosas que no puede hacer debido a que asiste a la universi­dad. Algunos sacrificios no son medibles en dólares (la pérdida de sueño, de tiem­po para la diversión, la falta de comidas caseras). Algunos, sin embargo, pueden ser medidos. Suponga que en vez de estudiar en la universidad, trabajara tiempo completo y ganara US$15,000 al año. Estudiar en la universidad le cuesta a usted esos US$15,000, además de lo que paga por matrícula y libros. Esos US$15,000 se denominan costo de oportunidad de tomar la decisión de estudiar en la universi­dad. El costo de oportunidad es la recompensa a la que se renuncia, debido a que se escoge una alternativa particular en lugar de otra. La mayoría de las decisiones incluyen costos de oportunidad.

Los que toman decisiones desean que el beneficio o recompensa de una deci­sión sea mayor que el sacrificio o costro requerido para obtenerlo (ver gráfica 2-1). Examinar la relación entre recompensas y sacrificios se conoce como análisis de costo/beneficio. En una condición de absoluta certeza, en la cual el resultado de una decisión se conoce sin la menor duda, el análisis costo/beneficio ofrece un re­sultado seguro. Desafortunadamente, la certeza absoluta rara vez se da.

En los ejemplos que los contadores utilizan para describir la relación entre las recompensas y los sacrificios, el dinero es usualmente la recompensa. El dinero es una recompensa extrínseca, lo cual quiere decir que va del mundo exterior hacia las personas y es un objeto tangible que se puede adquirir. Una recompensa intrínseca es la que procede del interior del individuo. Cuando realiza una tarea difícil, la recom­pensa intrínseca viene del sentido de satisfacción que se experimenta. Un viejo ada­gio dice: "Las mejores cosas en la vida son gratis". ¡No es así! Cualquier cosa de valor requiere de sacrificio.

Preguntas para analizar

2-3. ¿ C u á l e s l a c o s a q u e u s t e d m á s a n h e l a e n l a v i d a ? ¿ Q u é s a c r i f i c i o s t i e n e q u e h a c e r p a r a o b t e n e r l a ?

2-4. ¿ Q u é s a c r i f i c i o h a c e u n e m p r e s a r i o c u a n d o c o m p r a m a ­q u i n a r i a p a r a l a p l a n t a d e p r o d u c c i ó n ?

2-5. ¿ Q u é b e n e f i c i o d e r i v a e l p r o p i e t a r i o d e l s a c r i f i c i o d e c o m ­p r a r l a m a q u i n a r i a ?

Capítulo 2 Toma de decisiones económicas 45

relación riesgo/recompen­

sa Relación entre incertidum-

bre y recompensa. Indica que

entre mayor sea el riesgo, ma­

yor debe ser la recompensa re­

querida para inducir a tomar el

riesgo.

Enfrentamiento entre la incertidumbre y el riesgo La incertidumbre ante una toma de decisiones, aumenta las oportunidades de deci­dir equivocadamente. Entre mayor sea el grado de incertidumbre, mayor es el ries­go. Tomar una buena decisión no implica eliminar la incertidumbre, lo cual es imposible, se trata de enfrentarla. Las personas encargadas de tomar decisiones fi­nancieras reconocen la relación entre la incertidumbre y la recompensa, denomina­da relación riesgo/recompensa. Esta relación indica que entre más alto sea el riesgo, más alta será la recompensa requerida para inducir al responsable de la de­cisión a asumir dicho riesgo. Por ejemplo, los bancos determinan las tasas de inte­rés con base en el riesgo crediticio de cada prestamista. Entre más alto sea el riesgo de incumplimiento de un préstamo, más alta será la tasa de interés cargada por el banco.

¿Cómo enfrentar la incertidumbre? Se recopila tanta información relevante co­mo sea posible en una situación dada, para reducir así la cantidad de riesgo invo­lucrado e incrementar su nivel de seguridad al tomar la decisión. Esta es una estrategia valiosa sin importar el tipo de decisión que se enfrente.

Pregunta para analizar

2-6. E n u m e r e l o s f a c t o r e s q u e u s a r í a p a r a a n a l i z a r e l r i e s g o d e l c r é d i t o o t o r g a d o a u n c l i e n t e s i u s t e d f u e r a u n f u n c i o n a ­r io b a n c a r i o d e c r é d i t o s . D i g a c ó m o a y u d a r í a c a d a f a c t o r a r e d u c i r s u i n c e r t i d u m b r e r e s p e c t o a u n p o s i b l e i n c u m ­p l i m i e n t o p o r p a r t e d e l c l i e n t e .

Decisiones rutinarias y no rutinarias Se toman decisiones tan frecuentemente que la selección es automática o rutinaria, pero es necesario solucionar los problemas recurrentes sólo una vez y la decisión, entonces, se vuelve una regla o un estándar. Cuando la situación es repentina, co­mo elegir la ruta para conducir de la casa al trabajo, entonces se implementa dicha regla.

No todas las decisiones rutinarias surgen de situaciones simples. Llevar a cabo el aterrizaje de un jet en un aeropuerto concurrido, con 300 personas a bordo, pue­de ser algo rutinario, pero es aún complejo. Que una decisión sea rutinaria no de­pende de su complejidad, sino de la frecuencia de su repetición.

Cuando se enfrenta una circunstancia nueva y poco común, se toma una deci­sión no rutinaria. Ya sea intrincado o simple, un problema poco común se considera no rutinario por su falta de frecuencia —más no por su complejidad.

Preguntas para analizar

2 - 7 . P i e n s e e n u n a d e c i s i ó n q u e u s t e d c o n s i d e r e r u t i n a r i a . ¿ P u e d e r e c o r d a r l a p r i m e r a v e z q u e t o m ó e s a d e c i s i ó n p a r t i c u l a r ? ¿ Q u é h i z o p a r a t o m a r l a ?

2 - 8 . ¿ P u e d e p e n s a r e n u n a d e c i s i ó n n o r u t i n a r i a q u e u s t e d e n ­f r e n t ó ? ¿ Q u é h i z o p a r a t o m a r e s a d e c i s i ó n ?

2 - 9 . D e s c r i b a u n a s i t u a c i ó n e n l a c u a l u s t e d ( o a l g u i e n m á s ) a p l i c ó u n a r e g l a d e d e c i s i ó n d e s a r r o l l a d a p a r a u n a d e c i ­s i ó n r u t i n a r i a a u n a s i t u a c i ó n n o r u t i n a r i a y e x p e r i m e n t ó , p o r c o n s i g u i e n t e , r e s u l t a d o s i n e s p e r a d o s .

46 Introducción a la contabilidad financiera

Es importante aprender a identificar qué tipo de decisión se enfrenta. Los pro­blemas rutinarios tienen soluciones basadas en reglas. Si se aplican reglas de deci­siones rutinarias a situaciones no rutinarias, se pueden ocasionar problemas peores, debido a la aplicación de soluciones equivocadas.

¿ C Ó M O S E T O M A N LAS DECIS IONES?

Gráfica 2-2 Estilos de procesamiento de información

Cada estilo tiene ventajas y desventajas y puede ser efectivo en diferentes si­tuaciones. Es común usar ambos estilos, pero se prefiere un estilo sobre el otro. Por ejemplo, algunos analistas de inversiones utilizan principalmente un estilo intuiti­vo y otros tienden a utilizar el sistemático. El trabajo del analista de inversiones de Wall Street es elegir las acciones más convenientes —acciones que aumentarán en precio y no lo contrario. Algunos analistas estudian sistemáticamente extensa in­formación acerca de una compañía, examinan con cuidado los números en el com­putador y analizan las estadísticas antes de tomar una decisión. Otros analistas hacen poco trabajo computarizado pero confían principalmente, en su intuición. Algunos de los inversionistas más exitosos en Wall Street dicen "sentir" lo que va a suceder con el precio de unas acciones particulares. Mientras que la intuición no puede ser aprendida ni pensada, el pensamiento sistemático si puede ser aprendi­do y enseñado. Los que toman decisiones razonables siguen el mismo proceso de pensamiento que los pensadores sistemáticos emplean para tomar sus decisiones.

1 Agor Weston H., Managing Brain Skills: The Last Frontier, Personnel Administrator,

octubre, 1987, pp. 55-56.

Capítulo 2 Toma de decisiones económicas 47

La calidad de las decisiones está directamente relacionada con la forma como se procesa la información. El pensamiento crítico, por tanto, mejora la calidad de las decisiones que se toman, porque ayuda a examinar la forma como se piensa.

pensamiento crítico Exa­

men sobre la forma como se

piensa para mejorar la calidad

del proceso de toma de deci­

siones. Estilos de procesamiento de información Los investigadores en psicología investigaron sobre la forma como las personas usan su cerebro para procesar información, e identificaron dos estilos generales de proce­samiento de información —el estilo intuitivo y el estilo sistemático— (ver gráfica 2-2)1.

Quienes piensan intuitivamente prefieren resolver los problemas al observar la situación global, explorar diferentes soluciones posibles y toman las decisiones ba­sados en corazonadas o en reacciones viscerales. Quienes piensan intuitivamente prefieren situaciones no rutinarias, disfrutan de un ambiente cambiante, tratan con temas amplios y con opciones de política general; son personas que prefieren ob­servar el panorama general de la situación.

Quienes piensan sistemáticamente prefieren solucionar los problemas median­te un cuidadoso análisis y dividir el problema en las partes que lo componen, pues­to que prefieren trabajar en un ambiente tranquilo que les permita pensar metódicamente; son personas que observan los "pequeños detalles".

Estilo Intuitivo Sistemático

Enfoque Individual

Corazonadas "Panorama general"

Metódico "Detalles"

Pregunta para analizar

2-10. ¿ H a c i a c u á l e s c a r r e r a s , c o n s i d e r a u s t e d , s e s i e n t e n m á s a t r a í d a s las p e r s o n a s q u e u t i l i z a n e l e s t i l o i n t u i t i v o ?

2-11. ¿ H a c i a c u á l e s c a r r e r a s , c r e e u s t e d , s e s i e n t e n m á s a t r a í ­d a s las p e r s o n a s q u e u t i l i z a n e l e s t i l o s i s t e m á t i c o ?

2-12. ¿ C u á l d e l o s d o s e s t i l o s d e p r o c e s a m i e n t o d e i n f o r m a c i ó n u s a m á s a m e n u d o e n s u c a s o ?

2-13. ¿ Q u é c l a s e d e p r o b l e m a s p o d r í a n s u r g i r c u a n d o u s t e d e s o b l i g a d o a t r a b a j a r c o n a l g u i e n q u e u s a u n e s t i l o d i f e r e n t e d e p r o c e s a m i e n t o d e i n f o r m a c i ó n ?

Toma de decisiones razonada La toma de decisiones razonada, también se denomina toma de decisiones racional o cognoscitiva, hace considerar varios aspectos de una situación antes de decidir so­bre los pasos que se deben seguir. Este enfoque de toma de decisiones se puede usar tanto en el procesamiento sistemático de información como en el intuitivo. Quie­nes piensan sistemáticamente se sentirán cómodos con este enfoque y los que lo ha­cen intuitivamente se volverán pensadores más disciplinados, lo cual puede mejo­rar sus habilidades intuitivas.

La toma de decisiones razonada puede ser descrita como un proceso de siete pasos (ver la gráfica 2-3):

Paso 1 De termine la decisión real que va a tomar .

La clave para la toma de decisiones razonada y de éxito, es identificar el problema real, lo cual se convierte con frecuencia en la tarea más difícil en el proceso de decisión. Muchas veces las personas se concentran en un síntoma del problema y no en el problema mismo. Las empresas, al­gunas veces, contratan consultores para identificar la decisión real y pa­ra definirla correctamente como una decisión rutinaria o no.

Paso 2 Identif ique planes al ternat ivos de acción.

Para identificar planes alternativos de acción, se debe determinar si la situación es rutinaria o no. Si la decisión es rutinaria se aplica la regla de decisión apropiada y no se toman en cuenta los pasos 2,3 y 4 de este mo­delo de decisión. Para decisiones no rutinarias, algunas opciones emer­gerán rápidamente, pero con frecuencia tratan los síntomas y no los problemas. El desarrollo de opciones plausibles usualmente requiere del pensamiento creativo o de salir del pensamiento cómodo —es im-

48 Introducción a la contabilidad financiera

Gráfica 2-3 Modelo de decisión de siete pasos

Decisiones rutinarias 1. Determinar

la decisión real que se va a tomar

2. Identificar los planes alternativos de acción

3. Analizar de forma crítica cada alternativa

4. Seleccionar la mejor alternativa dentro de las circunstancias dadas

5. Implementar la alternativa escogida

6. Reevaluar la decisión cuando se tenga acceso a la nueva información

7. Evaluar el resultado final

disonancia cognoscitiva

Vacilación que se da después

de que una alternativa ha sido

escogida, pero antes de que se

haya ¡mplementado. En el len­

guaje común, tener pensa­

mientos secundarios.

portante aprender a estar abierto a soluciones alternativas. Sherlock Holmes, el gran detective maestro, ofrecía esta explicación con relación al por qué el Dr. Watson fue incapaz de desenmarañar un misterio par­ticular:

"Una vez más, Watson, confundió lo imposible con lo improbable".

Para ser creativo en la toma de decisiones, usted debe eliminar sólo las soluciones potenciales imposibles y considerar el resto, aunque sean im­probables. Los personajes ficticios siempre pueden tomar decisiones co­rrectas, pero en la vida real es más difícil. Debido a que la toma de decisiones creativas es un tema importante, en esta presentación se ana­lizará en detalle.

Paso 3 A n a l i c e c r í t i c a m e n t e cada a l t e r n a t i v a .

El análisis crítico de cada alternativa de decisión exige ubicar las op­ciones en el futuro y considerar los posibles resultados de cada una. La evaluación completamente exacta es imposible porque existen demasia­das variables. En lugar de ello, usted debe seleccionar unos pocos facto­res críticos como el costo, el tiempo de terminación, el riesgo y analizar de qué forma cada alternativa afecta tales factores.

Paso 4 S e l e c c i o n e la m e j o r a l t e rna t i va en las c i r c u n s t a n c i a s d a d a s .

Russell Ackoff, un especialista que se destaca en el campo de la solución de problemas, identificó tres tipos de opciones asequibles en cualquier situación de decisión determinada:

• Los que resolverán el problema. • Los que solucionarán el problema. • Los que disolverán el problema2

Resolver un problema significa encontrar una alternativa aceptable. So­lucionar un problema es hallar la mejor solución de todas. Disolver un problema significa cambiar las circunstancias que causaron el problema y, por tanto, no sólo eliminarlo sino también asegurarse de que no se presentará de nuevo. Lo ideal es que los resultados del proceso de toma de decisiones producirán una alternativa que disuelve el problema, pe­ro de acuerdo con la realidad, eso ocurre muy ocasionalmente. De he­cho, Ackoff sugiere que la mayoría de las decisiones sólo resuelven los problemas debido a que encuentran soluciones aceptables y convenien­tes. Por esta razón, una decisión puede crear la necesidad de tomar nue­vas decisiones.

Paso 5 I m p l e m e n t e la a l t e rna t iva s e l e c c i o n a d a .

Los que toman decisiones algunas veces sufren de disonancia cognos­citiva3 o de pensamientos secundarios. Sin importar que tan metódico y analítico sea el enfoque para tomar la decisión, se puede sentir que no todo se ha tomado en consideración. Para superar los pensamientos se­cundarios, usted debe tener el coraje de implementar la alternativa es­cogida.

2 A C K O F F Russell L . , "The Art and Science ofMess Management", Interfaces 11, N° 1. Febrero, 1981,

pp. 20-21.

3 F E S T I N G E R León. A Theory of Cognitive Dissonance, Stanford University Press, California, 1975.

Capítulo 2 Toma de decisiones económicas 49

Paso 6 Reevalúe la decisión cuando le sea asequible información nueva.

Después de superar los pensamientos secundarios, los que toman las decisiones se comprometen más con ellas. De hecho, la mayoría de per­sonas harán lo que sea para evitar información nueva después de imple-mentar una decisión. ¿Por qué? Porque les pone otra vez en posición de cuestionar la solidez de la decisión ya tomada, lo que les hace sentir ex­tremadamente incómodos. Puede sonar extraño, pero para tomar deci­siones sólidas, debe sentirse bien con la incomodidad. No debe temerle a continuar analizando su decisión a la luz de información nueva y me­jor, incluso después de haber implementado la decisión.

Paso 7 Evalúe el resultado f inal .

Puede pasar bastante tiempo antes de que usted determine si la decisión fue la correcta; y otras, sobre las que no se tiene control, pueden influir en el resultado. Sin embargo, la evaluación es un paso importante en el pro­ceso si continúa perfeccionando sus habilidades para tomar decisiones.

Este modelo básico de decisión no es la única forma correcta para tomar deci­siones; sin embargo, le ofrece un enfoque cognoscitivo y razonado para hacerlo.

Preguntas para analizar

2-14. P i e n s e d e n u e v o e n s u d e c i s i ó n d e s e l e c c i ó n d e l a U n i v e r ­s i d a d a l a q u e a s i s t e a h o r a . S i h u b i e r a u s a d o e s t e m o d e l o d e d e c i s i ó n , ¿ h a b r í a h e c h o l a m i s m a s e l e c c i ó n ? E x p l i q u e .

2-15. P i e n s e o t r a v e z e n l a d e c i s i ó n d e a s i s t i r a s u a c t u a l u n i ­v e r s i d a d . ¿ H a s t a q u é p u n t o s e r á c a p a z d e a p l i c a r e l p a s o 7 e n s u p r o c e s o d e t o m a d e d e c i s i o n e s ?

Toma de decisiones creativa El segundo paso del modelo de toma de decisiones recalca la importancia de ser creativos en la identificación de los posibles planes de acción que se van a seguir. Ir más allá de las opciones obvias reduce sus probabilidades de pasar por alto la mejor solución posible.

Todas las personas pueden convertirse en responsables de tomar decisiones más creativas. Sidney J. Parnés, profesor de estudios creativos en Búfalo State Uni-versity, afirma que la creatividad aumenta cuando el que soluciona el problema avanza de "lo que es" (conocimiento de los hechos que rodean la situación presen­te), a "lo que podría ser" (pensamiento libre sobre muchas opciones posibles), a "lo que puede ser" (eliminación de opciones imposibles e inaceptables), a "lo que se­rá" (selección de la mejor alternativa dentro de las circunstancias dadas), para, fi­nalmente, llegar a un nuevo "lo que es"4. El modelo de decisión de siete pasos coincide perfectamente con la filosofía de Parnés.

Cuando enfrentaba la extinción de su compañía, Stan Clark buscó opciones pa­ra salvar su pequeña empresa. Su producto bandera repentinamente se volvió ile­gal para la mayoría de sus clientes (lo que es). Para mantener abierta su empresa, él tuvo que cambiar su imagen y su mezcla de producto inmediatamente (lo que

4 P A R N É S , Sidney J. Learning Creative Behavior, The Futurist, agosto, 1984, p. 30.

50 Introducción a la contabilidad financiera

podría ser). En el proceso creativo, él escogió cambiar su enfoque de mercadeo de música y bebida a comida y diversión (lo que puede ser). En el proceso, él decidió considerar una opción más. Los clientes frecuentemente compraban las camisas que sus meseros vestían como uniformes, pero él necesitaba hacer énfasis en su es­tilo. Detestaba hacer esto porque, ante todo, él manejaba un negocio de entreteni­miento y no uno de ropa. Pero la situación le hizo reexaminar su posición y comercializar las camisetas (lo que será). Stan no sólo salvó su negocio, sino que ac­tualmente su compañía vende más camisetas que ninguna otra, excepto Hard Rock Café. Aunque su exitoso restaurante se halla todavía localizado en Stillwater, Okla-homa, la ropa Eskimo Joe se vende alrededor del mundo por medio de catálogos y de Internet (nuevo lo que es).

Preguntas para analizar

2 - 1 6 . P i e n s e e n u n a m o l e s t i a q u e t e n g a q u e s o p o r t a r a d i a r i o . U t i l i c e e l p r o c e s o c r e a t i v o d e l p r o f e s o r P a r n é s p a r a c r e a r a l m e n o s t r e s o p c i o n e s f a c t i b l e s b a j o e l c o n c e p t o d e " l o q u e p o d r í a s e r " .

2 - 1 7 . S i u s t e d p u d i e r a c a m b i a r u n " lo q u e e s " p o r u n n u e v o " lo q u e e s " , ¿ c u á l s e r í a ? ¿ C ó m o l o h a r í a ?

Capítulo 2 T o m a de decisiones económicas 51

V A L O R E S P E R S O N A L E S Y T O M A DE DECIS IONES

Los valores personales influyen en las decisiones —personales y empresariales— de­bido a que todas las personas examinan críticamente lo que se considera importan­te para cada uno. Rara vez dos personas tienen los mismos valores personales.

Ética y valores personales Las personas con diferentes valores personales pueden ponerse de acuerdo en nor­mas de conducta o de juicio moral, denominados ética, dentro de los cuales un gru­po de personas o una sociedad puede funcionar. Existen dos enfoques éticos muy diferentes. El primer enfoque es la ética de las virtudes, o el carácter ético. La ética de las virtudes, también llamada ética clásica porque se derivó de las enseñanzas de Sócrates, Platón y Aristóteles, sale del interior de una persona. Ella le insta a con­templar la clase de persona que usted desea ser. Una vez que se identifican las vir­tudes y los rasgos del carácter requeridos para ser esa clase de persona, comienzan a determinar su reacción ante cualquier situación. El segundo enfoque es la ética de las normas, o ética del dilema. Este enfoque, también denominado ética moderna, tiene sus raíces en la religión organizada. Ella impone las reglas que dictaminan có­mo reaccionar ante un problema dado.

La ética de las virtudes asume que éstas y los rasgos del carácter que el indivi­duo identifica como deseables, incluirán el respeto por los demás. Puede conducir a resultados desastrosos si una persona confunde ética con egoísmo. La aplicación exitosa de las normas éticas depende de la habilidad del individuo para aplicar la norma apropiada a una situación determinada y de la aceptación de la sociedad de las normas y de los que las establecen.

La incapacidad para aplicar la norma apropiada o la pérdida de respeto por las normas (o por los que las establecen) conduce a la confusión moral y a la incerti-dumbre.

ética Sistema de normas de conducta y de juicio moral.

Una verdad que la mayoría de empresarios descubrieron es que la buena ética produce buenos negocios. Las compañías éticas que contratan personal adminis­trativo ético se levantan por encima de las firmas menos éticas. Las personas de ne­gocios constantemente enfrentan dilemas éticos. ¿Debería una fábrica de zapatos estadounidense abrir una planta de producción en Asia Suroriental, en donde a los obreros se le paga únicamente 50 centavos por hora? Se podría argumentar que la compañía explota a esos obreros. Por otra parte, 50 centavos la hora podría ser el doble de la tasa corriente de salarios en ese país y ofrece empleo a quienes de otra manera no tendrían uno. Es una decisión difícil, sin una respuesta "correcta".

Preguntas para analizar

2-18. E s t á d e a c u e r d o o e n d e s a c u e r d o c o n l a d e c l a r a c i ó n : " L a b u e n a é t i c a p r o d u c e b u e n o s n e g o c i o s " . E x p l i q u e s u p o s i ­c i ó n .

2-19. ¿ L a s c o m p a ñ í a s n o r t e a m e r i c a n a s e x p l o t a n a l o s o b r e r o s d e o t r o s p a í s e s c u a n d o l e s p a g a n m e n o s d e l s a l a r i o m í n i ­m o d e E s t a d o s U n i d o s ?

2-20. ¿ D e b e r í a E s t a d o s U n i d o s c u m p l i r c o n las l e y e s l a b o r a l e s n o r t e a m e r i c a n a s o c o n las l e y e s l o c a l e s m e n o s e s t r i c t a s ?

2-21. ¿ C r e e u s t e d q u e e s é t i c o c o m p r a r p r o d u c t o s m a n u f a c t u ­r a d o s p o r u n a c o m p a ñ í a n o r t e a m e r i c a n a e n u n p a í s e x ­t r a n j e r o c o n l e y e s l a b o r a l e s m e n o s r e s t r i c t i v a s q u e e n E s ­t a d o s U n i d o s ? ¿ C u á l e s s u r e s p o n s a b i l i d a d c o m o c o n s u ­m i d o r p a r a d e t e r m i n a r s i l o s p r o d u c t o s s o n f a b r i c a d o s b a j o p r á c t i c a s l a b o r a l e s j u s t a s ?

T O M A DE DECIS IONES GRUPAL VERSUS IND IV IDUAL

Hasta ahora se discutieron en la toma de decisiones los problemas causados por la incertidumbre, los diferentes estilos de procesamiento de información, las situacio­nes de decisión rutinarias y no rutinarias, la necesidad de creatividad y la influen-

52 Introducción a la contabilidad financiera

cia de los valores personales en el proceso de toma de decisiones. Si dos cabezas piensan más que una, ¿involucrar a más personas en el proceso de decisión mejo­ra las posibilidades de tomar la decisión correcta? No siempre.

La toma individual de decisiones tiene algunas ventajas incuestionables sobre la toma grupal de decisiones. Primero, no se toma mucho tiempo en la organización de reuniones. Segundo, no tiene que considerar los comentarios y las sugerencias de los demás, que sabe no funcionarán. Finalmente, el compromiso es innecesario por­que usted conforma un comité de una sola persona. Sin embargo, su decisión será tan buena únicamente como lo sea su juicio individual y su comprensión de las cir­cunstancias. Esa constituye la desventaja más significativa al tomar decisiones por sí mismo. Cuando se toman decisiones no rutinarias e importantes por cuenta de cada uno, la mayoría de personas necesitan escuchar la opinión de alguien más.

Los grupos ofrecen una mayor base de conocimientos al proceso de toma de decisiones, simplemente porque hay más gente involucrada. Observar el problema desde distintas perspectivas usualmente genera más soluciones alternativas. Los grupos también tienden a confiar en que la alternativa de decisión escogida para resolver el problema es una solución razonable.

Superficialmente, parecería que la toma grupal de decisiones fuera superior a la toma individual de decisiones; no obstante, algunos problemas serios se asocian al trabajo en grupos:

• Similitud de estilos de procesamiento de información. Si todos los miembros del gru­po son del tipo intuitivo, el grupo puede tener muchas ideas espectaculares pe­ro puede darle muchos rodeos a lo específico. Si todos los miembros son del tipo sistemático, puede ser que el grupo nunca pueda decidir acerca del número de posiciones en la primera reunión. Lo ideal es que el grupo sea una mezcla de los dos tipos. Pero deben tener la capacidad de trabajar juntos, utilizando los mejo­res aspectos de cada estilo; de lo contrario, el grupo puede paralizarse.

• Miembros dominantes. La calidad de la toma de decisiones en grupo usualmente sufre cuando algunos de los miembros se sienten obligados a ceder ante otros, simplemente porque ellos hablan más fuerte y durante más tiempo.

• Presión social. La presión por ajustarse a las opiniones de los otros miembros del grupo, unido al deseo natural de no parecer tonto, puede sofocar las contribu­ciones creativas de un individuo.

• Reemplazo de metas. La meta del grupo debe ser siempre la de lograr el propósito por el cual fue formado. Las consideraciones secundarias, como ganar una dis­cusión, probar un punto, o vengarse de uno de sus compañeros algunas veces se convierte, para algunos, en la prioridad.

• Valores personales diferentes. Cada miembro del grupo traerá al proceso una serie diferente de valores personales. De tiempo en tiempo, esos valores pueden en­trar en conflicto y hacer de la resolución algo difícil o imposible.

• Esfuerzo desigual. Para que un grupo tenga éxito, todos los miembros deben ha­cer su parte de trabajo. Los haraganes reducen la calidad del trabajo y afectan negativamente la moral de los otros miembros del grupo.

• Consenso grupal. Muchas personas consideran que el análisis grupal constituye la amenaza más peligrosa para la toma grupal de buenas decisiones. Los miembros del grupo pueden ignorar sus propios juicios válidos en la evaluación de op­ciones para permitir que el grupo logre un consenso. Un miembro del grupo puede no sentirse a gusto con la decisión tomada, pero considera que todos los demás sí lo están y, así, acepta la decisión. Recuerde, el hecho de que todos es­tén de acuerdo sobre una alternativa, no significa que sea buena o aceptable.

Capítulo 2 Toma de decisiones económicas 53

Preguntas para analizar

2-22. ¿ C u á l d e l o s p o s i b l e s p r o b l e m a s , e n l a t o m a g r u p a l d e d e ­c i s i o n e s , h a e n c o n t r a d o e n los g r u p o s e n s u l u g a r d e t r a ­b a j o o e n l a u n i v e r s i d a d ? ¿El g r u p o c ó m o h a r e s u e l t o e l p r o b l e m a ?

2-23. S i u s t e d f u e r a e l i n s t r u c t o r d e e s t e c u r s o , ¿ q u é p o l í t i c a s i n s t i t u i r í a p a r a a s e g u r a r s e d e q u e t o d o s l o s m i e m b r o s d e l o s g r u p o s a s i g n a d o s t r a b a j e n p o r e l b i e n e s t a r d e l g r u p o ?

T O M A D E DECIS IONES E C O N Ó M I C A S

La toma de decisiones económicas, en este libro, se refiere al proceso de tomar decisio­nes empresariales que involucran dinero. Todas las decisiones económicas requie­ren del uso de algún tipo de información contable, con frecuencia en la forma de estados financieros. Cualquiera que use la información contable para tomar deci­siones económicas debe entender el entorno empresarial y económico en el cual di­cha información contable se genera, y debe también querer dedicar el tiempo y las energías necesarias para comprender perfectamente los informes contables.

Los que toman decisiones económicas pueden ser internos o externos. Los res­ponsables internos de la toma de decisiones son individuos que toman las deci­siones en nombre de la compañía, mientras que los responsables externos de la toma de decisiones son individuos u organizaciones por fuera de la compañía que toman decisiones que afectan a la misma.

responsables internos de la

toma de decisiones Encar­

gados de la toma de decisio­

nes económicas dentro de una

empresa. Tienen acceso a mu­

cha o a toda la información

contable generada dentro de la

compañía.

responsables externos de

la toma de decisiones En­

cargados de la toma de deci­

siones económicas fuera de

una compañía que afectan a la

empresa. La información con­

table que ellos usan para to­

mar decisiones está limitada a

lo que la compañía les sumi­

nistre.

Responsables internos de la toma de decisiones Los responsables internos de la toma de decisiones deciden si la compañía debe o no vender un producto particular, o si debe entrar a un mercado específico, si de­be contratar o despedir empleados. Nótese que en todos estos asuntos, el respon­sable de tomar la decisión interna, la toma no para sí mismo sino para la compañía.

De acuerdo con su posición en la empresa, los tomadores internos de decisio­nes pueden tener acceso a mucha, o incluso a toda la información financiera de la

RESPONSABLES EXTERNOS DE LA TOMA DE DECISIONES

54 Introducción a la contabilidad financiera

RESPONSABLES INTERNOS DE LA TOMA DE DECISIONES

Mercadeo

Toman Campañas de ventas

decisiones

Contabilidad

para Información financiera

la

Producción compañía Qué producir

Personal A quién contratar

compañía. Sin embargo, ellos no tienen la información completa porque todas las decisiones se relacionan con el futuro y siempre involucran lo desconocido.

Responsables externos de la toma de decisiones Los responsables externos de la toma de decisiones toman decisiones acerca de una compañía. Ellos deciden si van a invertir en la compañía, vender o comprar la com­pañía o prestar dinero a dicha compañía.

A diferencia de los responsables internos de la toma de decisiones, los externos tienen acceso limitado a la información financiera sobre la cual fundamentan sus decisiones acerca de la compañía. De hecho, sólo tienen la información que la com­pañía les da —que en la mayoría de casos no es toda la que la compañía posee.

Preguntas para analizar

2-24. I d e n t i f i q u e u n a c o m p a ñ í a p a r t i c u l a r ( g r a n d e o p e q u e ñ a ) . ¿ Q u i é n e s c o n s i d e r a q u e s o n l o s r e s p o n s a b l e s d e l a t o m a d e d e c i s i o n e s e c o n ó m i c a s i n t e r n o s y e x t e r n o s ?

2-25. ¿ P o r q u é c r e e q u e u n a c o m p a ñ í a r e t e n d r í a c i e r t a i n f o r m a ­c i ó n f i n a n c i e r a a u s u a r i o s e x t e r n o s ?

2-26. ¿ E s é t i c o , p a r a u n a c o m p a ñ í a , l i m i t a r l a i n f o r m a c i ó n d i s ­p o n i b l e p a r a l o s r e s p o n s a b l e s i n t e r n o s d e l a t o m a d e d e ­c i s i o n e s ? ¿ Y p a r a l o s r e s p o n s a b l e s e x t e r n o s d e l a t o m a d e d e c i s i o n e s ?

contabilidad administrativa

Rama de la contabilidad desa­

rrollada para satisfacer las ne­

cesidades informativas de los

usuarios internos.

contabilidad financiera

Rama de la contabilidad desa­

rrollada para satisfacer las ne­

cesidades de los usuarios

externos.

flujo de efectivo Movimien­

to de efectivo entrante y sa­

liente de la compañía.

flujo neto de efectivo Dife­

rencia entre las entradas y las

salidas de efectivo; puede ser

positivo o negativo.

Las decisiones tomadas por los responsables internos y externos de la toma de decisiones son similares en algunas formas, pero tan diferentes en otras, que la pro­fesión contable desarrolló dos ramas separadas de la contabilidad para satisfacer las necesidades de las dos categorías de usuarios. La contabilidad administrativa ge­nera información para el uso de los usuarios internos, mientras que la contabilidad financiera genera información para el uso de las partes externas.

Lo que todos los responsables de la toma de decisiones desean saber Aunque las partes internas y externas enfrentan diferentes situaciones de decisión, ambas tratan de predecir el futuro, al igual que todos los que toman decisiones. Es­pecíficamente, todos los responsables de la toma de decisiones intentan predecir el futuro del flujo de efectivo —el movimiento de efectivo entrante y saliente de la compañía. Por tanto, uno de los principales objetivos de la presentación de infor­mación financiera es suministrar información útil a todos aquellos que intentan predecir los flujos de efectivo.

Así, los informes financieros deben suministrar información para ayudar a los inversionistas, acreedores y otros a evaluar los montos, periodicididad e incertidumbre de las entradas netas de efectivo de la empresa en cuestión.

—Declaración de conceptos de contabilidad financiera # 1, Comité de normas de contabilidad financiera, 1986, p. 40.

La diferencia entre las entradas y las salidas de efectivo es el flujo neto de efec­tivo. Un flujo neto positivo de efectivo indica que la cantidad de dinero que entra a la compañía excede la cantidad que sale de la misma durante un período particu­lar. Por ejemplo, una compañía que cobra US$1,000,000 durante un período, cuan-

C a p í t u l o 2 T o m a d e d e c i s i o n e s e c o n ó m i c a s 5 5

do ha pagado US$950,000, tiene un flujo de efectivo positivo de US$50,000. Un flu­jo neto negativo de efectivo indica que la cantidad de efectivo que sale de la com­pañía excede a la cantidad de efectivo que entra en la misma durante un período de tiempo particular (ver gráfica 2-4).

Gráfica 2-4 Flujo de efectivo Entrada de efectivo - Salida de efectivo = Flujo neto positivo de efectivo

US$1 ,000 ,000 - US$950 ,000 = US$50 ,000

Entrada de efectivo - Salida de efectivo = Flujo neto negativo de efectivo

US$500 ,000 - U S $ 5 7 5 , 0 0 0 = - U S $ 7 5 , 0 0 0

Todas las decisiones económicas involucran intentos de predecir el futuro de los flujos de efectivo, med ian te la b ú s q u e d a de respuestas a las tres siguientes pre­guntas :

1. ¿Me pagarán? Esta p regunta se refiere a la incertidumbre de los flujos de efectivo.

2. ¿Cuándo me pagarán? Esta p regunta se refiere a la periodicidad de los flujos de efectivo.

3. ¿Cuánto me pagarán? Esta p regunta se refiere al monto de los flujos de efectivo.

La respuesta a cada p regun ta consta de dos partes: el re torno sobre la inversión y el re torno de la inversión. El re torno sobre la inversión consta de las ganancias y ut i l idades que una inversión r inde a un inversionista. El re torno de la inversión es el rendimiento final del capital invert ido. La gráfica 2-5 mues t ra la conexión con­ceptual entre las tres p regun tas principales p lan teadas por los responsables de la toma de decisiones económicas y los flujos de efectivo resultantes, al utilizar el si­guiente ejemplo. A s u m a que us ted desea invertir US$1,000 en un Certificado de Depósi to (CD) en su banco, el cual ganará 10% de interés al año, pagade ro cada tres meses , du ran te el t ranscurso de dos años. Si usted invierte en este CD, debe man­tenerlo du ran te dos años, al final de la cuales el banco le devolverá sus US$1,000.

Gráfica 2-5 Tres preguntas importantes para los responsables de la toma de decisiones económicas

1. ¿Me pagarán? Incertidumbre Interés Vencimiento del CD

2. ¿Cuándo me pagarán? Periodicidad Trimestralmente 2 años

3. ¿Cuánto me pagarán? Valor U S $ 2 5 por trimestre U S $ 1 , 0 0 0

Total de U S $ 2 0 0

Antes de que usted tome esta decisión económica, debe intentar responder es­tas tres preguntas:

1. ¿Le pagarán? Como es imposible conocer el futuro, tomar una decisión siempre involucra un factor de riesgo. Sin embargo, si la economía no colapsa y el ban­co permanece en el negocio, entonces le pagarán tanto su retorno sobre la in­versión como el rendimiento de ésta.

56 Introducción a la contabilidad financiera

Preguntas Conceptos Retorno sobre la inversión Retorno de la inversión

Resul tados en efect ivo

2. ¿ Cuándo le pagarán ? Recibirá un pago por intereses cada tres meses durante dos años (retorno sobre la inversión), y luego sus US$1,000 de inversión inicial (re­torno de la inversión).

3. ¿ Cuánto le pagarán ? El retorno sobre su inversión es el interés que recibe trimes­tralmente de US$25 (US$1,000 x 10% x 3 /12) , y el retorno de su inversión son los US$1,000 que el banco le devuelve. El total recibido en intereses en los dos años es US$200 (8 x US$25)

Inversión inicial Retorno sobre la inversión Retorno de la inversión

Retorno total Utilidad en la inversión

US$ 2 0 0 US$ 1,000

US$ 1,000

US$ 1,200

US$ 2 0 0

Se puede responder a estas preguntas fácilmente para el certificado de depósi­to. En la gran mayoría de situaciones de decisión económica, las respuestas a estas tres preguntas que se formulan son menos seguras; sin embargo, le enseñará cómo utilizar la información contable para responderlas en varias situaciones de decisión económica a lo largo del texto.

Preguntas para analizar

2 - 2 7 . D e s c r i b a c ó m o a p l i c a r e l m o d e l o d e d e c i s i ó n d e s i e t e p a ­s o s a l e j e m p l o d e l c e r t i f i c a d o d e d e p ó s i t o .

2 - 2 8 . A s u m a q u e u s t e d e s u n p r e s t a m i s t a y t i e n e t r e s c l i e n t e s q u e n e c e s i t a n U S $ 1 0 , 0 0 0 . P u e d e p r e s t a r l e a u n o d e e l l o s s o l a m e n t e . ¿ Q u é i n f o r m a c i ó n l e e x i g i r í a p r e s e n t a r a c a d a u n o d e e l l o s p a r a r e s p o n d e r a l as t r e s p r e g u n t a s ? ¿ C ó m o t o m a r í a s u d e c i s i ó n ?

El dinero es el "balón" de los negocios Si los negocios fueran algún juego como el béisbol, el fútbol americano o el balom­pié, entonces el dinero sería el balón. Para tener éxito, los jugadores deberían man­tener la mirada puesta en el balón. Debido a que el juego de los negocios es tan complejo, los empresarios fácilmente se distraen y pierden de vista el (balón) efec­tivo. Varias medidas del desempeño como la utilidad bruta, la utilidad netas, el ca­pital neto y el patrimonio ayudan a los que hacen negocios a tomar decisiones económicas. Estas son medidas importantes del desempeño financiero, ¡pero no son efectivo! Las personas no deben concentrarse en alguna de ellas porque puede que pierdan de vista el efectivo. Cuando a una compañía se le acaba el efectivo, en­tonces muere. Sólo el efectivo paga las facturas que mantienen a la compañía en el negocio. El secreto para llegar a ser un usuario inteligente de la información conta­ble es aprender a equilibrar la complejidad de los negocios con la regla sencilla de mantener los ojos en el flujo de efectivo.

I N F O R M A C I Ó N C O N T A B L E

La definición de contabilidad dada por la profesión contable es la siguiente.

La contabilidad es una actividad de servicios. Su función es la de suminis­trar información cuantitativa, principalmente de naturaleza financiera, acer­ca de las entidades económicas, ha sido concebida para ser útil en la toma de decisiones económicas.

—Declaración del Comité de normas contables # 4,1970, p. 6

Capítulo 2 Toma de decisiones económicas 57

Una compañía o una persona genera datos contables con cada transacción co­mercial. Usted genera un determinado número de transacciones cada mes cuando paga el alquiler, compra productos comestibles, paga la cuota del vehículo, le pres­ta dinero a un amigo, y así sucesivamente. De hecho, el volumen de datos conta­bles de negocios puede ser asombroso.

Datos versus información Los datos contables y la información contable no son términos intercambiables. Los datos son los resultados en bruto de las transacciones: los datos en bruto se con­vierten en información únicamente cuando se registran de alguna forma útil. Con­sidere este ejemplo:

Carol Brown, vicepresidente de ventas de Industrias Balloo, observó que los gastos recientes de gasolina para los vehículos de la compañía del personal de ven­tas eran extremadamente altos y sospechó que los vendedores estaban utilizando dichos vehículos para efectuar viajes personales. A sabiendas que al personal de ventas le era exigido llevar registros de odómetro detallados, ella le notificó a Jack Parsons, el supervisor de ventas, su preocupación. El acordó prepararle un infor­me para suministrarle la información necesaria para determinar si el gasto era el apropiado.

El informe compilado por el señor Parsons constaba de cinco columnas de datos:

1. Nombre del vendedor. 2. Estructura y modelo del vehículo de la compañía a cargo del vendedor. 3. Fecha en que el vehículo fue entregado al vendedor. 4. Lectura del odómetro en la fecha de entrega. 5. Lectura del odómetro en el momento del mantenimiento más reciente.

La señora Brown concluyó que contenía muy poca información útil. Ella le co­municó a Parsons nuevamente que trataba de determinar si algunos de los miem­bros del equipo de ventas utilizaban los vehículos de la compañía para asuntos personales. El señor Parsons se dirigió a su oficina para intentarlo otra vez.

En su segundo intento, Parsons incluyó las cinco columnas previas más cuatro columnas adicionales:

6. Zona de ventas cubierta. 7. Período de tiempo que el vendedor ha trabajado con la compañía. 8. Total de ventas generadas por el vendedor este año. 9. Lectura actual del odómetro del vehículo.

¿Le agradó a la señora Brown la segunda versión? ¡No! El señor Parsons le su­ministró datos adicionales, más no información adicional.

Pregunta para analizar

2 - 2 9 . E v a l ú e l a u t i l i d a d p a r a l a s e ñ o r a B r o w n d e c a d a c o l u m n a ( 1 - 9 ) d e l o s d a t o s d e P a r s o n s . ¿ Q u é i n f o r m a c i ó n l e p o d r í a h a b e r s u m i n i s t r a d o a l a s e ñ o r a B r o w n p a r a a y u d a r l a a t o ­m a r u n a d e t e r m i n a c i ó n ?

Con claridad, los datos correctos deben ser recolectados y convertidos en infor­mación útil antes de que sirvan de ayuda a los responsables de decisiones econó­micas. Suponga que desea invertir en acciones de Safeway, entonces llama a su corredora de bolsa y ella le dice que el valor actual de las acciones es US$30 cada

58 Introducción a la contabilidad financiera

información contable Da­

tos en bruto concernientes a

transacciones, que fueron

transformados en números f i ­

nancieros que pueden ser utili­

zados por los responsables de

la toma de decisiones econó­

micas.

información Datos que fue­

ron transformados de manera

que puedan ser útiles en el pro

ceso de toma de decisiones.

una. ¿Quiere comprarlas? Aunque su corredora le suministró un dato, este dato le proporciona información insuficiente sobre la cual fundamentar su decisión de compra. Si necesita saber algo acerca de las utilidades históricas y actuales, el com­portamiento de los precios de las acciones durante el año pasado, las expectativas de la industria de los alimentos y así sucesivamente; la anterior es la razón por la cual las firmas dedicadas a los movimientos de bolsa, como Merrill Lynch, Morgan Stanley y Dean Witter tienen departamentos de investigación que extraen tales da­tos y los sintetizan en información útil para los clientes.

Información contable útil El usuario de la información contable tiene la obligación de entender el negocio y de querer estudiar la información. El proveedor de dicha información tiene la obli­gación de presentarla de modo que los responsables de la toma de decisiones eco­nómicas puedan encontrarle sentido. Dado que los negocios y las actividades económicas ahora son más complejas, la profesión contable respondió con normas altamente complejas, muchas de la cuales son difíciles de entender para quienes no son contadores. Pero el marco conceptual de la contabilidad del FASB, define cier­tas características que la información contable debe poseer para ser considerada útil en la toma de decisiones. Si la profesión contable no suministra la información que los usuarios necesitan o no la prepara de una forma que tenga sentido, enton­ces los usuarios deben exigir un cambio. Los usuarios y los preparadores deben ser conscientes de los beneficios suministrados por la información y los costos en que se incurre para asegurarla (análisis de costo/beneficio) y de su capacidad final pa-

importancia relativa Algo ra hacer la diferencia en la decisión (la prueba de la importancia relativa), que influye en el juicio de una Dos partes deciden qué información contable es útil y cuál no lo es. Una está persona razonable. constituida por los usuarios y la segunda es la profesión contable a través del FASB.

El FASB se concentra en las características cualitativas de la información contable útil —aquellas cualidades que debe poseer para que sea útil, ya sea la información contable administrativa o la financiera.

C A R A C T E R Í S T I C A S CUALITATIVAS D E L A I N F O R M A C I Ó N C O N T A B L E

Las dos principales cualidades que distinguen la información contable son la per­tinencia y la confiabilidad. Si cualquiera de estas cualidades falta, entonces la in­formación contable no será útil.

Pertinencia Para ser considerada pertinente, la información contable debe tener relación con la situación de una decisión particular. En otras palabras, ¿hace la diferencia para los responsables de la toma de decisiones? La precisión de la información no es impor­tante si el contenido no tiene nada que ver con la decisión que se toma.

La información contable pertinente posee al menos dos características:

• Oportunidad. Si los proveedores de información se demoran en hacer que la información esté disponible hasta que cada número se presente con exac­titud, puede ser muy tarde para que tenga algún valor. Esto no significa que la exactitud no sea importante. Pero si la información contable no se entrega a tiempo, entonces carece de valor.

La oportunidad por sí misma no es suficiente. Para que sea pertinente, la infor­mación contable debe poseer, al menos, una de las siguientes características:

pertinencia Una de las dos

principales características cua­

litativas de la información con­

table; significa que la

información debe tener rela­

ción con una situación de deci­

sión particular.

confiabilidad Una de las

dos principales características

cualitativas de la información

contable; significa que la infor­

mación debe ser razonable­

mente precisa.

Capítulo 2 T o m a de decisiones económicas 59

oportunidad Una caracterís­

tica principal de la pertinencia.

Para que sea útil, la informa­

ción contable debe ser suminis­

trada a tiempo para que influya

en una decisión particular.

valor predictivo Una carac­

terística primaria de la perti­

nencia. Para que sea útil, la

contabilidad debe suministrar

información a las personas en­

cargadas de la toma de deci­

siones, que pueda ser usada

para predecir el futuro y la pe­

riodicidad de los flujos de efec­

tivo.

valor de retroalimentación

Una característica principal de

la pertinencia. Para que sea

útil, la contabilidad debe sumi­

nistrar a los responsables de la

toma de decisiones la informa­

ción que les permita evaluar el

desarrollo de una inversión.

verificabilidad Una caracte­

rística principal de la confiabi-

lidad. La información es

considerada verificable si va­

rios individuos, que trabajan

independientes, llegan a con­

clusiones similares al usar los

mismos datos.

exactitud representativa

Una característica fundamental

de la confiabilidad. Para que

sea útil, la información conta­

ble debe informar razonable­

mente lo que sucedió en

realidad.

neutralidad Una característi­

ca primaria de la confiabilidad.

Para que sea útil, la informa­

ción contable debe estar libre

de sesgos.

• Valor predictivo. Antes de que los responsables de la toma de decisiones comprometan sus recursos con una alternativa en lugar de otra, ellos deben tener la satisfacción de que exista una expectativa razonable de un retorno sobre la inversión y de un rendimiento de la inversión. La información con­table que ayuda a reducir la incertidumbre de la expectativa tiene valor pre­dictivo.

o

• Valor de retroalimentación. Después de tomar una decisión de inversión, el responsable de tomar la decisión debe tener la información para evaluar el desarrollo de ésta. Recuerde el modelo de decisión de siete pasos. El paso seis es una reevaluación de la decisión a medida que se dispone de nueva información y el paso 7 es una evaluación del resultado final de dicha deci­sión. Si la información contable suministra datos importantes para esas eva­luaciones, entonces tiene valor de retroalimentación.

Confiabilidad Para que la información contable sea considerada confiable, debe poseer tres cua­lidades:

• Verificabilidad. La información contable se considera verificable cuando varias personas calificadas, que trabajan independientes, llegan a conclusio­nes similares al utilizar los mismos datos. Por ejemplo, si se pidiera a varias personas determinar el monto de los salarios de Michael Simpson de este año, todos ellos deberían llegar a la misma conclusión: un simple repaso de los registros de nómina debería suministrar información verificable del monto.

• Exactitud representativa. Debe haber un acuerdo entre lo que la informa­ción contable dice y lo que realmente sucedió. Si la información contable de una compañía reporta ingresos por ventas de US$1,000 y la compañía real­mente tuvo ingresos por ventas de US$1,000, la información contable es re­presentativamente exacta. Sin embargo, si la información contable de una compañía reporta ingresos por ventas de US$1,000 y la compaña realmente tuvo ingresos por ventas de US$800, entonces la información contable carece de exactitud representativa.

• Neutralidad. Para que sea útil, la información contable debe estar libre de sesgos, lo cual significa que los contadores no deben omitir detalles sólo porque la información sea desagradable. Se debe hacer hincapié en mostrar lo difícil que es tomar buenas decisiones. El problema se vuelve incluso peor cuando se suprime o se sesga la información, ya sea negativa o positivamen­te. La necesidad de mantenerse neutral es uno de los retos más difíciles en la profesión contable.

Preguntas para analizar

2 - 3 0 . R e c u e r d e e l m o d e l o d e d e c i s i ó n d e s i e t e p a s o s . ¿ D e q u é f o r m a a f e c t a r í a a l o s p a s o s 3 y 4 la a u s e n c i a de p e r t i n e n ­c i a y c o n f i a b i l i d a d ?

2 - 3 1 . ¿ C r e e u s t e d q u e e s t a s c u a l i d a d e s s e a p l i c a n a i n f o r m a ­c i ó n d i f e r e n t e d e l a i n f o r m a c i ó n f i n a n c i e r a ? E x p l i q u e .

60 Introducción a la contabi l idad f inanciera

Comparabilidad y consistencia Dos cualidades secundarias de la información contable útil son la comparabilidad y la consistencia. Los responsables de tomar decisiones económicas evalúan op­ciones. La información contable para una alternativa debe, por tanto, ser compara­ble con la información contable para las otras. Por ejemplo, asuma que usted intenta hacer una inversión en una de dos compañías. Si cada compañía usa méto­dos contables diferentes, usted encontrará que es muy difícil hacer una compara­ción útil.

Ahora considere el concepto de consistencia. Imagine lo difícil que sería eva­luar el desarrollo de una inversión si, a lo largo de los años, diferentes tratamien­tos contables fueran aplicados a eventos similares, como el reconocimiento de los ingresos o la valuación de los activos. La consistencia en la aplicación de los méto­dos de medición sobre períodos de tiempo, aumenta la utilidad de la información contable suministrada acerca de una compañía o de una alternativa de inversión.

La comparabilidad es una cualidad de la información proveniente de diferen­tes entidades u opciones. La consistencia describe la información de la misma fuen­te a través del tiempo. La comparabilidad y la consistencia, con frecuencia, tienen efectos similares en el proceso de toma de decisiones. Su presencia aumenta la con­fianza de las personas encargadas de tomar decisiones en su nombre. La ausencia de estas cualidades disminuye la confianza de las personas encargadas de tomar decisiones o perturba la capacidad del responsable de la decisión al tomarla.

Pregunta para analizar

2 - 3 2 . P i e n s e o t r a v e z e n e l m o d e l o d e d e c i s i ó n d e s i e t e p a s o s . ¿ D e q u é f o r m a a f e c t a a l o s p a s o s 4 y 6 l a f a l t a de c o m p a ­r a b i l i d a d y c o n s i s t e n c i a ?

La siguiente historia refleja la frustración de quienes vivimos en la era de la in­formación:

Para realizar el sueño de toda la vida, un hombre compró un globo, lo llenó con aire caliente e inició un viaje desde Filadelfia a Pittsburgh. El viaje salió como lo ha­bía imaginado, pero al final lo arrastró una tormenta que lo desvió de su curso. No mucho tiempo después, estaba perdido y sin esperanza, su globo empezó a perder aire y aterrizó en las ramas de un árbol gigantesco.

Sentado en la canasta de su globo y colgado de un árbol, sin la menor idea del lugar en donde estaba, divisó a una mujer que caminaba por la carretera abajo.

"Excúseme", dijo el hombre, "¿me puede decir en dónde estoy?" "Por supuesto", contestó la mujer, "usted está en una canasta, en el árbol". Luego de reflexionar por un momento el hombre dijo: "Usted debe ser una es­

pecialista en información". "Sí, lo soy", dijo ella, "¿pero cómo lo supo? "Porque...", contestó él, "su información es totalmente precisa y absolutamen­

te inservible". Para evitar las dificultades de la historia anterior, a medida que avance en este

libro, usted debe desarrollar la habilidad para determinar qué información necesi­ta, cómo conseguirla y cómo llegar a estar seguro de que tiene información de ca­lidad que le ayudará a tomar buenas decisiones.

Capítulo 2 Toma de decisiones económicas 61

Los responsables de las decisiones y la comprensibilidad Una vez conocidas las cualidades requeridas para hacer útil la información conta­ble, puede apreciar el hecho de que, como responsable de tomar decisiones y como usuario de la información contable, se deben evaluar las cualidades de la informa­ción disponible para evaluar su utilidad. Debe también reconocer que la informa­ción que se recibe de los contadores sólo constituye una parte de la información que se necesita para tomar decisiones económicamente acertadas. Es una parte impor­tante, estar seguro, pero es solamente una parte. Los informes generados a partir de la información contable se pueden considerar como las herramientas de la con­tabilidad. A medida que las herramientas financieras se introduzcan y se analicen a lo largo de este libro, tenga presente que cada una de ellas tiene sus limitaciones e imperfecciones. Luego de trabajar con el material que se suministra aquí, debe es­tar en capacidad de utilizar cada herramienta financiera en su máximo potencial.

R E S U M E N

El propósito de todas las decisiones es obtener algún tipo de recompensa, ya sea ex­trínseca o intrínseca, a un costo determinado. Las buenas decisiones se toman cuan­do se encuentra un equilibrio razonable entre el sacrificio y la recompensa en el contexto de la incertidumbre.

Las decisiones rutinarias son recurrentes, mientras que las decisiones no ruti­narias son aquellas que se deben tomar en circunstancias nuevas y desconocidas. Los dos estilos generales de procesamiento de información son el intuitivo y el sis­temático. Cada uno tiene ventajas sobre el otro.

Una persona responsable de tomar buenas decisiones establece un enfoque cognoscitivo al proceso de decisión similar al modelo de siete pasos para tomar de­cisiones. Un pensador creativo tiene la habilidad de considerar las opciones que no son evidentes a primera vista. Los valores personales influyen en las decisiones que se toman y en el sistema de ética. La buena ética produce buenos negocios. Los dos enfoques generales de la ética son el de las virtudes y el de las normas.

Tanto la toma de decisiones individual como la grupal tienen distintas venta­jas y desventajas y todas las personas participan en ambas clases de toma de deci­siones a lo largo de la vida.

Las decisiones económicas son aquellas que involucran transacciones comer­ciales. Las personas encargadas de tomar decisiones internas son los individuos que dentro de una compañía tienen acceso a la mayor parte de la información financie­ra de ésta y quienes toman decisiones en nombre de la organización. Los responsa­bles de tomar decisiones externas son individuos u organizaciones no pertenecien­tes a la compañía, quienes tienen acceso limitado a la información suministrada por la empresa y toman decisiones acerca de la organización. La información de la con­tabilidad administrativa se prepara para uso de las partes internas, y la informa­ción contable financiera se prepara para uso de las partes externas (pero también es utilizada por las partes internas).

Las partes internas y las externas intentan predecir el futuro y la periodicidad de los flujos de efectivo. Esencialmente, ellos tratan de determinar si les pagarán, cuán­do y cuánto. El flujo de efectivo se convierte en un criterio importante para evaluar el éxito o el fracaso de los negocios, con otras medidas contables de desempeño.

La información contable es un elemento clave para una buena toma de decisio­nes. La actividad comercial produce datos. Estos datos no son de valor para los res­ponsables de la toma de decisiones hasta que hayan sido registrados de una forma útil y se conviertan en información. La información contable debe poseer ciertas ca­racterísticas cualitativas: 1. Pertinencia, incluida la oportunidad y el valor predicti-

62 Introducción a la contabilidad financiera

vo o valor de retroalimentación; y 2. Confiabilidad, incluida la verificabilidad, la exactitud representativa y la neutralidad. La información contable útil debe tam­bién poseer comparabilidad y consistencia y debe ser comprensible para las perso­nas encargadas de tomar decisiones económicas.

T É R M I N O S CLAVE

análisis de costo/beneficio, 45 confiabilidad, 59 contabilidad administrativa, 55 contabilidad financiera, 55 costo de oportunidad, 45 disonancia cognoscitiva, 49 ética, 51 exactitud representativa, 60 flujo de efectivo, 55 flujo neto de efectivo, 55 importancia relativa, 59 información, 58 información contable, 58

R E P A S O

neutralidad, 60 oportunidad, 60 pensamiento crítico, 47 pertinencia, 59 relación riesgo/recompensa, 46 responsables externos de la toma de

decisiones, 54 responsables internos de la toma de

decisiones, 54 valor de retroalimentación, 60 valor predictivo, 60 verificabilidad, 60

A. Dé dos ejemplos de recompensas y sacrificios que pueden estar involucrados cuando se toma una decisión.

B. ¿Qué es un costo de oportunidad? C. Defina el análisis de costo/beneficio. D. Describa la diferencia entre una recompensa extrínseca y una recompensa in­

trínseca. E. ¿Cómo se relacionan el riesgo y la recompensa? F ¿Cuál es la diferencia entre decisiones rutinarias y no rutinarias?

G. Describa los dos principales estilos de procesamiento de información H. Explique el término toma de decisiones razonadas. I. Describa los siete pasos del modelo de decisión que se presentan en este capí­

tulo. J. ¿Qué es la toma de decisiones creativa y por qué es importante?

K. ¿Cuál es el papel de los valores personales en el proceso de la toma de decisio­nes?

L. Enuncie y describa los dos enfoques éticos M. Describa las ventajas y desventajas de la toma grupal e individual de decisio­

nes. N. ¿Qué es la toma de decisiones económicas? O. Mencione las dos categorías generales de los responsables de la toma de deci­

siones económicas y explique las diferencias entre ellas. P. ¿Cuáles son las dos ramas principales de la contabilidad y en qué se diferen­

cian?

Q. Enumere las tres preguntas principales formuladas por los responsables de la toma de decisiones económicas.

R. ¿Qué es la información contable? S. Explique la diferencia entre datos e información.

Capítulo 2 Toma de decisiones económicas 63

T. Mencione las dos principales características cualitativas de la información con­table útil.

U. ¿Qué características son necesarias para que la información contable sea perti­nente?

V. Enumere las características necesarias para que la información contable sea confiable.

W. Explique la diferencia entre las cualidades primarias y las secundarias de la in­formación contable útil.

X. ¿Cuáles son las cualidades secundarias de la información contable útil? Y. Explique la responsabilidad de la profesión contable y del usuario, en lo con­

cerniente a la comprensibilidad de la información contable.

A P L I C A C I Ó N DE LO A P R E N D I D O

OA 1, 2 y 3: Toma de decisiones 2-33. Jackie Nichols le envió una carta hoy. Ella escuchó muchas cosas buenas

acerca de usted y desea que abandone la universidad inmediatamente y venga a trabajar para ella. Su salario sería de únicamente US$12,000 por año, pero puede estar seguro de encontrar el trabajo muy satisfactorio. Si usted continua en la universidad y obtiene su título de contador en tres años, puede casi tener la garantía de un trabajo con un salario inicial de US$29,000 por año. Usted únicamente puede tomar una decisión, trabajar para Jackie o continuar en la universidad (asuma que no habrá aumentos en el futuro próximo).

EJERCICIO Analice sus opciones, utilice todas las herramientas de toma de decisiones presen­tadas en el capítulo, que considere se puedan aplicar.

OA 1, 2 y 3: Toma de decisiones 2-34. A continuación se presentan términos relacionados con los conceptos ex­

plicados en este capítulo, seguidos por las definiciones de esos términos, ubicadas en desorden:

a. b. c. d. e. f.

g.h.

1. Las decisiones son tomadas después de descomponer un problema en partes y de evaluar metódicamente cada una de ellas.

2. Las decisiones se basan en corazonadas después de considerar el marco general del problema y de efectuar una lluvia de ideas.

3. La probabilidad de que una alternativa seleccionada produzca resultados insatisfactorios.

4. Las recompensas al seleccionar una alternativa dada con relación a los sacrificios requeridos para obtener tales recompensas.

5. El beneficio cedido por no seleccionar una alternativa particular.

Análisis de costo/beneficio Etica Estilo intuitivo de procesamiento de información Costo por oportunidad Estilo sistemático de procesamiento de información Riesgo Incertidumbre Recompensa

64 Introducción a la contabilidad financiera

6. El propósito de toda toma de decisiones. 7. Un sistema de normas de conducta y de juicio moral. 8. La falta de información completa concerniente al futuro.

E J E R C I C I O Asocie la letra que se halla al lado de cada concepto con la definición correspon­diente. Cada letra se debe usar sólo una vez.

OA 1: Recompensas intrínsecas versus recompensas extrínsecas 2-35. Usted decidió crear un negocio como terapeuta de rehabilitación. Enume­

re las recompensas extrínsecas e intrínsecas asociadas con esta decisión.

OA 1: Recompensas intrínsecas versus recompensas extrínsecas 2-36. Fred Payne, un estudiante universitario avanzado, acaba de conseguir un

empleo de medio tiempo, trabaja con niños superdotados a US$10 por ho­ra. Fred siempre deseó trabajar con estos niños y considera que podría con­tinuar con este trabajo como carrera profesional.

E J E R C I C I O a. De los hechos presentados en el problema, ¿cuáles considera usted que sean las

recompensas intrínsecas y extrínsecas que Fred recibirá en su nuevo trabajo? b. ¿Cuáles cree usted que serán más valiosas para Fred, las recompensas intrín­

secas o las extrínsecas? Argumente su respuesta.

OA 1: Decisiones rutinarias y no rutinarias 2-37. Algunas situaciones ocurren rutinariamente en los negocios y la adminis­

tración tienen procedimientos operativos estándares para aplicar cuando se presentan. Enseguida se enumeran diferentes situaciones.

1. Un empleado solicita una licencia por enfermedad. 2. Un empleado comete un error al sumar sus viáticos. 3. Usted descubre que hacen falta cinco dólares en el fondo

de caja menor. 4. Usted descubre que el fondo de caja menor y el cajero

desaparecieron. 5. Un vendedor le factura 25 productos y usted solo recibe 24. 6. Un vendedor le factura 25 productos que usted no ordenó

ni recibió. 7. El mensajero colisiona el parachoques de un vehículo mientras

estaciona. 8. Su mensajero destruye totalmente la camioneta en un accidente

de tránsito. 9. Su mensajero destruye totalmente el vehículo en un accidente

fatal. 10. Su edificio pierde el techo en un tornado. 11. Su edificio sufre un daño grande por granizo durante una

tormenta. 12. Un empleado no regresa a trabajar después del almuerzo

E J E R C I C I O Identifique si estas situaciones deberían considerarse como de decisión rutinaria (R) o no rutinaria (N).

Capítulo 2 Toma de decisiones económicas 65

OA 2: Procesamiento de información intuitivo versus sistemático 2-38. Brevemente describa los estilos de procesamiento de la información intui­

tivo y sistemático. Incluya en su respuesta en qué son similares estos dos estilos y en qué se diferencian.

OA 2: Procesamiento de la información intuitivo versus sistemático

2-39. La mayoría de las personas tiene un estilo predominante de procesamien­to de información que puede ser sistemático o intuitivo. En una situación dada, usted puede preferir tener un estilo de procesamiento más que el otro.

1. Usted necesita un diseñador para la casa de sus sueños. 2. Usted necesita un contratista para construir una ferretería. 3. Usted necesita un ingeniero para planear un sistema

de carreteras en un área inhóspita. 4. Usted necesita un ingeniero para diseñar un puente de cinco

millas de expansión. 5. Dos empleados tienen un conflicto serio. Usted necesita

remitirlos a un mediador. 6. Su empresa tiene serios problemas financieros que se deben

solucionar en una semana. Usted necesita contratar un asesor. 7. Usted es un pensador sistemático y necesita un socio. 8. Usted necesita un asesor publicitario para promover

un producto nuevo.

EJERCICIO Identifique si usted prefiere tener un pensador intuitivo (I) o uno sistemático (S), para cada una de estas situaciones e indique las razones de su respuesta.

OA 2: Aplicación del modelo de decisión de siete pasos 2-40. ¡Kathy Stumpe está en problemas! Ella estuvo en París, de negocios, la se­

mana pasada. Esta mañana se suponía que viajaba a Nueva York para una importante comida de negocios. Pero Kathy se quedó dormida y perdió su vuelo. Mientras se apura a bañarse y a vestirse trata de decidir qué "hacer después". Si tan sólo me hubiese levantado cuando sonó el despertador ", se dice a ella misma una y otra vez. "Ese es el problema real".

EJERCICIO a. ¿Considera usted que Kathy determinó su problema real? Si no, ayúdela a

identificarlo. b. Ahora que el problema real fue determinado, identifique dos planes alternati­

vos de acción que Kathy pudiera escoger para solucionar su problema. Luego, analícelos críticamente.

OA 2: Aplicación del modelo de decisión de siete pasos 2 - 4 1 . Usted es responsable de escoger la nueva fotocopiadora para su oficina.

Utilice el modelo de decisión de siete pasos, describa la manera como us­ted abordaría esta decisión.

OA 2: Aplicación del modelo de decisión de siete pasos 2-42. A punto de graduarse de la universidad usted recibe tres propuestas de

trabajo diferentes. Determine los diferentes factores que consideraría para

Introducción a la contabilidad financiera 66

tomar su decisión, e ilustre la manera como aplicaría el modelo de toma de decisiones de siete pasos.

OA 2: Aplicación del modelo de decisión de siete pasos 2-43. Su jefe ofrece dos clases diferentes de planes de retiro a todos los emplea­

dos potenciales, usted debe seleccionar únicamente uno de los planes. El plan A requiere que usted contribuya con 10% de su salario mensual, su­ma que su jefe también aportará. Usted no podrá retirar o tomar prestado dinero del plan hasta que tenga 60 años. El plan B requiere que usted con­tribuya con 10% de su salario, pero su empresa aportará 15% adicional. Es­te plan le permite hacer préstamos durante cualquier época sin problema alguno.

E J E R C I C I O Utilice el modelo de decisión de siete pasos, explique la manera como usted esco­gería entre los dos planes, suponga que:

a. Usted es un individuo soltero de 23 años de edad. b. Usted es un individuo casado de 40 años de edad y que tiene dos hijos adoles­

centes.

OA 2: Aplicación del modelo de decisión de siete pasos 2-44. Como director de préstamos de un banco, usted recibió solicitudes de tres

clientes diferentes por US$150,000 cada una. Y sólo puede hacer uno de los préstamos. Usted tiene la siguiente información:

1. El primer solicitante tiene 21 años de edad y necesita el préstamo pa­ra estudiar durante cuatro años en la facultad de medicina de la Uni­versidad de Harvard.

2. El segundo solicitante es un hombre de negocios de 45 años de edad que desea iniciar su propia empresa de manufactura. Ese necesita el préstamo para equipo y gastos de iniciación.

3. El tercer solicitante es una joven graduada de la facultad de odontolo­gía, de 30 años, quien desea comenzar su propia práctica. Ella necesi­ta el préstamo para equipo y gastos operativos.

E J E R C I C I O a. Utilice el modelo de decisión de siete pasos para decidir quién debería recibir

el préstamo. b. Suponga que la tasa de interés que usted puede cargar está entre 8% y 12%. Use

los conceptos de riesgo e incertidumbre, ¿de qué manera asignaría las tasas de interés al préstamo de cada candidato, si se supone que la persona es escogida.

OA 2: Aplicación del modelo de decisión de siete pasos 2-45. Ahora que usted se graduó en la universidad y aceptó un trabajo nuevo,

está listo para empezar a invertir en el mercado de acciones. Luego de una investigación preliminar decidió que invertirá en compañías farmacéuti­cas, líneas aéreas y compañías de tecnología en computadores.

E J E R C I C I O a. Enumere 10 piezas de información que a usted le gustaría tener de cada com­

pañía, en cada una de las tres industrias. Sea específico y asegúrese de que la información que usted solicita sea pertinente para su decisión. Recuerde que estas 10 piezas deben permitirle hacer comparaciones de cada compañía en sus respectivas industrias.

Capítulo 2 Toma de decisiones económicas 67

b. Ahora que usted tiene la lista de las 10 piezas de información pertinente, ¿dón­de cree que podría encontrar tal información?

OA 2: Aplicación del modelo de decisión de siete pasos 2-46. Compare y contraste el modelo de decisión de siete pasos con el proceso

esbozado en el capítulo 1, que demuestra la manera como el comité de nor­mas de contabilidad financiera aborda el problema de la prescripción de normas. ¿Considera usted que el FASB sigue el modelo de decisión de sie­te pasos?

OA 2 y 3: Aplicación del modelo de decisión de siete pasos 2-47. El receso del semestre se aproxima y Seth Dunlevy, estudiante universita­

rio, trata de decidir la manera como pasará esa semana. Él limitó sus op­ciones a estas tres:

Opción 1: El puede ir a Vail, Colorado, y esquiar toda la semana (es un es­quiador ávido). Estima que el costo total del viaje (tiquete aéreo, alojamiento, alimentación y tiquetes de funicular) es US$700. Si él selecciona esta opción, entonces tendrá que estar ausente de clases el último día antes de que se inicie el receso. También ten­drá que sacar tiempo de su trabajo en Irene's Burger Barn, donde gana US$10 por hora y podría trabajar por lo menos 60 horas durante el receso universitario.

Opción 2: El puede ir en su vehículo a la casa de sus padres esa semana. Ellos viven a tan sólo 140 millas de la universidad de Seth, por lo que no tendría que partir sino hasta después de su última cla­se. No necesita gastar un solo centavo porque se quedaría en la casa de sus padres y su padre le ofreció pagarle la gasolina. Sin embargo, tendría que sacar tiempo de su trabajo como en la op­ción 1.

Opción 3: El podría quedarse en la universidad durante esa semana y de­dicar su tiempo a estudiar y a trabajar en Irene's Burger Barn.

La decisión final en lo concerniente a cómo pasar el receso del semestre debe ser tomada por Seth. No obstante, él acude a usted para solicitarle un consejo por­que cree que usted es una persona con juicio acertado.

E J E R C I C I O a. Dígale a Seth cuáles son los factores que necesita considerar para tomar su de­

cisión. Estos factores pueden involucrar dinero o no. Identifique el factor que usted considere más importante y explique por qué lo considera crucial.

b. Prepare un análisis para Seth de lo que percibe como beneficios y costos poten­ciales de cada una de las tres opciones. Aunque los beneficios económicos y los costos son siempre importantes, no se limite únicamente al dinero para estimar los beneficios o costos.

c. Suponga que Seth decide ir a esquiar a Vail durante el receso semestral (opción 1). Esta decisión fue tomada el 15 de noviembre y el receso del semestre toma las dos últimas semanas de diciembre. Identifique tres elementos de informa­ción que Seth podría recibir antes de que haga su viaje a esquiar y explique la manera como cada uno de ellos podría hacerle replantear su decisión.

OA 3: Valores personales y ética

2-48. El capítulo establece que las influencias más importantes en las decisiones que se toman son los valores personales que se poseen.

68 Introducción a la contabilidad financiera

E J E R C I C I O a. Explique, con sus propias palabras, la relación entre valores personales y ética. b. ¿Cómo cree usted que los valores y la ética de una persona cambian con el tiem­

po? ¿Qué puede originar que cambien los valores y la ética de una persona?

OA 3: Valores personales y ética 2-49. Carlos Rickman, un empleado de Failsafe, Inc., está de gira de negocios en

Bedford Falls, Pensilvania, durante las dos últimas semanas. Sucede que Bedford Falls es la ciudad en donde tiene su residencia y Carlos se quedó las dos semanas completas en la casa de su madre. Wilbur Parker, el ami­go de infancia de Carlos, es propietario del motel local y le ofreció facilitar­le los recibos de estadía de dos semanas en el motel. Carlos podría entregar los recibos y recibir un reembolso por parte de la compañía. Failsafe no se daría cuenta de esto porque la compañía reembolsa a sus empleados los viáticos que gastan en sus correrías fuera de la ciudad.

E J E R C I C I O a. Explique la manera como Carlos debería abordar esta situación de decisión ba­

jo el enfoque de la ética de las virtudes. b. Explique la manera como Carlos debería abordar esta situación de decisión ba­

jo el enfoque de la ética de las normas. c. ¿Cuál enfoque considera usted que le serviría mejor a Carlos en estas situacio­

nes de decisión? Argumente su respuesta.

OA 3: Valores personales y ética 2-50. Usted trabajó como contador para la Compañía de Manufactura Fox duran­

te los seis meses anteriores. Ahora el jefe necesita que usted aumente las uti­lidades del año en curso en US$25,000. El le explica cómo lograr esta solicitud. Basado en sus conocimientos, cree que esta sokcitud no es correcta.

E J E R C I C I O a. Utilice el concepto de ética de las virtudes, ¿cómo respondería ante esta situa­

ción? b. ¿Cómo aplicaría la ética de las normas en esta situación y cómo cambiaría eso

su respuesta general? c. Suponga que el método que su jefe desea que usted use para aumentar las uti­

lidades es legal, ¿cómo conciliaria su solicitud con sus valores personales?

OA 4: 2 - 5 1 .

Toma de decisiones grupal A continuación se enumeran las desventajas de la toma de decisiones gru­pal como fueron presentadas en el capítulo, seguidas por definiciones, en desorden, de tales desventajas relacionadas:

a. Diferentes estilos de procesamiento de información. b. Miembros dominantes del grupo. c. Presión social. d. Reemplazo de metas. e. Valores personales diferentes. f. Esfuerzo desigual, e. Consenso grupal.

1. Algunos de los miembros del grupo pueden no trabajar tan duro como los otros.

2. No todos piensan de la misma forma.

Capítulo 2 T o m a de decisiones económicas 69

3. El grupo puede darle cabida tanto al tipo de procesamiento de información intuitivo como al sistemático.

4. El deseo natural de no parecer tonto puede sofocar la contribución creativa de un miembro del grupo.

5. Los miembros del grupo con frecuencia son tentados a ignorar sus propios juicios, para conseguir un consenso.

6. Ganar una discusión, probar un punto, o vengarse puede llegar a ser más importante que realizar la labor pendiente.

7. El trabajo del grupo sufre simplemente porque algunos miembros pueden hablar más duro y por más tiempo que otros.

EJERCICIO Asocie la letra que se halla al lado de cada desventaja con la definición correspon­diente. Cada letra debe ser utilizada únicamente una vez.

OA 4: Toma grupal de decisiones 2-52. Explique con sus propias palabras las ventajas y desventajas de la toma

grupal de decisiones con relación a la toma individual de decisiones.

OA 5 y 6: Toma de decisiones económicas 2-53. Tommy Hoag es un artista comercial que pinta diferentes tipos de avisos

para otras empresas. Él recibió un pedido de US$15,000 de Bill Bates, Inc. para hacer 1,500 avisos que se exhibirán en las salidas de las tiendas de Ba­tes. Este pedido representa un trabajo bastante grande para la nueva em­presa de Tommy. El está preocupado porque estima que el pedido le tomará un mes de trabajo de tiempo completo y Bates le propone pagarle el valor total del contrato 30 días después de que le despache los avisos. És­tas son las condiciones de pago de Bates. Tommy le hizo un trabajo peque­ño a Bates el año anterior (US$1,500) y recibió el respectivo pago 50 días después de haberlo terminado.

Tommy calcula que los materiales (tablero, pintura, brochas, etc.) le costarán US$9,500, los cuales podrá comprar con factura a 30 días en la compañía de artículos para Arte Long's .

Luego de tomar este mismo curso de contabilidad en el cual usted es­tá matriculado, Tommy recuerda que cualquier decisión económica impli­ca intentar contestar las siguientes tres preguntas: • ¿Se me pagará? • ¿Cuándo se me pagará? • ¿Cuánto se me pagará?

EJERCICIO a. Si Tommy puede encontrar satisfacción en lo concerniente a la primera pregun­

ta (¿Se me pagará?), ¿cuáles son las respuestas para las otras dos preguntas? Recuerde que la última pregunta (¿Cuánto?) tiene dos partes.

b. El problema establece que Tommy tiene preocupaciones. ¿Qué considera usted que le preocupa con relación al pedido de Bill Bates, Inc.?

c. Basado en su respuesta a la anterior pregunta, identifique tres cosas que Tommy podría hacer para solucionar su dilema.

OA 5 y 6: Toma de decisiones económicas 2-54. Jon Smythe es un mecánico especializado en motores automotrices. Él re­

cibió un contrato por US$25,000 de David Watts y Compañía para reparar 25 motores de los taxis de Watts. A Jon le preocupan los términos del con-

70 Introducción a la contabilidad financiera

trato. Él calcula que le tomará un mes de trabajo, de tiempo completo, ter­minar de arreglar los motores y que Watts le pagará 30 días después que analizar las reparaciones. Estas son las condiciones estándares de pago de Watts y él le ha pagado anteriormente a Jon, en promedio, 40 días después.

Jon calcula que los repuestos le costarán US$13,000, los cuales puede comprar con factura a 30 días en la compañía de repuestos para carros Sam's. Jon tiene las inquietudes normales en cualquier decisión económica: • ¿Me pagará? • ¿Cuándo me pagará? • ¿Cuánto me pagará?

E J E R C I C I O a. Jon cree que Watts le pagará de igual manera que en los contratos anteriores.

¿Cuáles son las respuestas para las otras dos preguntas? Recuerde que la últi­ma pregunta (¿cuánto?) tiene dos partes.

b. El problema indica que a Jon le preocupan los términos del contrato. ¿Por qué cree usted que está preocupado?

c. Basado en su respuesta a la pregunta anterior, identifique tres cosas que Jon podría hacer para disminuir sus preocupaciones.

OA 5 y 6: Toma de decisiones económicas 2-55. Rob Schwinn es un fabricante de muebles de finos acabados, quien se es­

pecializa en mesas y sillas de madera de alta calidad. El recibió un contra­to por US$50,000 de la Corporación Dillon para manufacturar 100 sofás tapizados, para ser posteriormente vendidos en los almacenes Dillon. Rob cree que necesita dos meses para terminar los sofás. Él debe comprar una máquina de coser industrial para trabajar la tela de los sofás, que le cuesta US$10,000 incluido entrenamiento, lo cual igualará a las utilidades que ob­tendrá del contrato. Dillon acordó pagarle a Rob Schuwinn 30 días después de entregarle los sofás.

Rob sabe que puede comprar la máquina de coser con factura a 90 días en la compañía de máquinas de coser Dan's. Rob sabe que cualquier deci­sión implica tratar de responder las siguientes tres preguntas: • ¿Me pagará? • ¿Cuándo me pagará? • ¿Cuánto me pagará?

E J E R C I C I O a. Suponga que Rob queda satisfecho con la primera pregunta (¿Me pagará?),

¿cuáles son las respuestas a las otras dos preguntas? Recuerde que la última pregunta (¿cuánto?) tiene dos partes.

b. Enumere los pros y los contras de la aceptación de este contrato por parte de Rob.

OA 7: Conceptos del efectivo 2-56. Interprete la siguiente frase: "El dinero es el 'balón' de los negocios".

OA 7, 8 y 9: Características cualitativas de la información contable

2-57. A continuación se enumeran las características cualitativas de la informa­ción contable útil como se explicaron en el capítulo, seguidas por definicio­nes de aspectos, en desorden.

Capítulo 2 Toma de decisiones económicas 71

a. Pertinencia b. Oportunidad c. Valor predictivo d. Valor de retroalimentación e. Confiabilidad f. Verificabilidad g. Exactitud representativa h. Neutralidad i. Comparabilidad j . Consistencia

1. Los mismos métodos de aplicación de medida son usados a través del tiempo.

2. La información contable debe estar libre de sesgos. 3. La información suministra datos para evaluar una decisión

tomada con anterioridad. 4. La información permite la evaluación de una alternativa

con relación a otra. 5. Al evaluar la información, personas calificadas que trabajen

independientemente llegarían a conclusiones similares. 6. La información ayuda a reducir la incertidumbre con respecto

al futuro. 7. La información tiene relación con una situación de decisión

particular. 8. La información está disponible lo suficientemente pronto para

que sea de valor. 9. La información puede ser confiable. 10. Debe haber concordancia entre lo que la información dice

y lo que realmente sucedió.

E J E R C I C I O Asocie la letra que se halla al lado de cada concepto con la definición correspon­diente. Cada letra debe ser utilizada una sola vez.

OA 7,8 y 9: Conceptos del capítulo 2-58. A continuación se enumeran aspectos relacionados con los conceptos dis­

cutidos en este capítulo, los cuales están es desorden, seguidos por sus de­finiciones:

a. Flujo de efectivo b. Comparabilidad c. Datos d. Contabilidad financiera e. Información f. Contabilidad administrativa g. Flujo neto de efectivo h. Toma de decisiones económicas

1. Los resultados en bruto de las transacciones y de los eventos. 2. Una rama de la contabilidad desarrollada para satisfacer

las necesidades de información de los responsables internos de la toma de decisiones.

3. Datos transformados de forma que sean útiles en el proceso de toma de decisiones.

4. El movimiento efectivo entrante y saliente de una compañía. 5. Cualquier decisión que involucre dinero.

72 Introducción a la contabilidad financiera

6. Informes generados por una entidad que pueden ser comparados con los informes generados por otras entidades.

7. La diferencia entre el efectivo que entra en la compañía y el que sale de la misma.

8. Una rama de la contabilidad desarrollada para satisfacer las necesidades de las personas encargadas de tomar deciciones externas.

E J E R C I C I O Asocie la letra que se halla al lado de cada concepto con la definición correspon­diente. Cada letra debe ser utilizada una sola vez.

OA 13: Características cualitativas de la información contable 2-59. Emma Peel es la jefe de contabilidad de la Compañía Venture. Ella trata de

decidir sobre el otorgamiento de un crédito a la Compañía Freed, que es un nuevo cliente. Venture hace la mayoría de sus negocios a crédito, pero es muy estricta al conceder los términos de crédito. Frank Freed, propietario y presidente de la Compañía Freed, envió los siguientes elementos para que Emma los examine mientras efectúa la evaluación.

1. Todos los extractos bancarios de la compañía de los siete años anterio­res (un total de 84 extractos bancarios).

2. Un análisis detallado que muestra el monto de las ventas que la com­pañía espera tener el año venidero y sus utilidades estimadas.

3. Otro análisis menos detallado que reseña el crecimiento proyectado de la compañía durante los próximos 20 años.

4. Un bosquejo biográfico de cada uno de los funcionarios de la compa­ñía y una descripción de la función que cada uno desempeña en la mis­ma.

5. Diez cartas de referencia de amigos y parientes cercanos a los funcio­narios de la compañía.

6. Un informe de la historia crediticia de la compañía, preparado por sus empleados en papel membreteado de la empresa.

7. Una carta firmada por todos los funcionarios de la compañía en la que expresan su voluntad de garantizar personalmente el crédito que Ven-ture otorga a Freed. Puede asumirse que se trata de un documento le­galmente válido.

E J E R C I C I O a. Mientras ella evalúa la solicitud de crédito de la Compañía Freed, ¿usted cree

que Emma Peel es un responsable interno de la decisión o un responsable ex­terno de la decisión? Explique su respuesta.

b. Analice cada elemento que Freed envió a la luz de las principales característi­cas cualitativas de pertenencia (incluida la oportunidad, el valor predictivo y el valor de retroalimentación) y la confiabilidad (que incluye la verificabilidad, la exactitud representativa y la neutralidad). Explique la manera como cada elemento posee o no estas características.

OA 9: Características cualitativas de la información contable 2-60. A usted le interesa comprar un vehículo usado, y lee un aviso prometedor

en el periódico local y programa una cita para reunirse con el vendedor cu­yo nombre es Chet. Durante la reunión usted obtiene la siguiente informa­ción:

Capítulo 2 Toma de decisiones económicas 73

1. El vehículo es modelo 1996. 2. Chet dijo que utilizó el vehículo para transportarse de su casa al trabajo. 3. Usted observa que el vehículo tiene licencias de movilización fuera del

estado. 4. La lectura del odómetro es 65,319 millas. 5. Chet informa que él cambió el aceite cada 3,000 millas desde que com­

pró el vehículo nuevo. 6. Chet dice que este es el mejor vehículo que ha tenido. 7. La guantera tiene un registro de mantenimiento elaborado por un me­

cánico licenciado.

E J E R C I C I O a. Evalúe cada aspecto de la lista anterior con base en su pertenencia (específica­

mente, valor predictivo y oportunidad) con su decisión de comprar o no el ve­hículo de Chet.

b. Evalúe cada aspecto de la lista en términos de su confiabilidad (verificabilidad, exactitud representativa y neutralidad) para decidir si compra o no vehículo de Chet.

OA 9: Características cualitativas de la información contable 2 - 6 1 . El capítulo indica que para que sea útil, la información contable debe po­

seer las principales características cualitativas de pertinencia (oportunidad y valor predictivo o valor de retroalimentación) y de confiabilidad (verifi­cabilidad, exactitud representativa y neutralidad). Estas características son también aplicables a otros tipos de información.

Suponga que antes de presentar el examen parcial de este curso, su profesor le da dos opciones:

Opción 1: Una semana antes del examen parcial se le dará una idea apro­ximada acerca de lo que va a ser el examen,

o Opción 2: Un día después del examen se le entregará una copia del exa­

men parcial real con una respuesta clave.

Suponga que usted tiene dos metas:

Meta 1: Prepararse para el examen parcial. Meta 2: Evaluar su desempeño en el examen parcial.

E J E R C I C I O En el contexto de cada una de sus dos metas, evalúe ambas opciones con las prin­cipales características cualitativas. Asegúrese de explicar la manera como estas ca­racterísticas están presentes o ausentes y cómo la presencia o ausencia de cada una de ellas le afecta como responsable de tomar una decisión razonable.

OA 9: Características cualitativas de la información contable

2-62. Suponga que usted está a punto de comprar un vehículo nuevo. El vehícu­lo que usted desea es un Nissan Máxima. Usted tiene US$30,000 en el ban­co, listos para ser invertidos en el nuevo vehículo y obtiene la siguiente información:

1. En su primera visita a Quality Nissan, casualmente un vendedor le in­forma que el precio del Nissan Máxima es US$25,500.

2. Un amigo le cuenta que escuchó que alguien estaba vendiendo un Má­xima con tres años de uso por US$18,000.

74 introducción a la contabilidad financiera

3. Otro amigo acaba de comprar una camioneta Chevy todo terreno por US$22,000

4. El aviso con el precio de un Máxima, con las opciones que usted desea, es US$26,800.

5. El concesionario de Nissan en el área hace publicidad a un Máxima nuevo con las opciones que usted desea por un valor de US$26,200.

6. Una amiga le cuenta que ella escuchó que alguien compró un Máxima hace dos meses por US$24,000, aproximadamente.

Suponga que usted está a punto de visitar un concesionario Nissan y su meta es comprar un Máxima nuevo al mejor precio. Intente utilizar la información pre­via para evaluar si el precio que usted tiene es un buen negocio o no.

E J E R C I C I O a. Evalúe cada aspecto de la lista anterior en términos de su pertinencia (valor de

retroalimentación, valor predictivo y oportunidad). Explique de qué manera la presencia o la ausencia de las características afecta su habilidad para utilizar la información para determinar si hará un buen negocio o no.

b. Evalúe cada aspecto de la lista anterior, deténgase en la confiabilidad (verifica­bilidad, exactitud representativa y neutralidad). Explique de qué manera la presencia o la ausencia de las características afecta su habilidad para utilizar la información para determinar si usted hará un buen negocio o no.

OA 9: Características cualitativas de la información contable 2-63. Usted debe presentar su examen parcial de este curso en dos semanas exac­

tamente. Se siente en dificultades debido a que al parecer no puede asimilar la forma como debería prepararse para dicho examen. Mientras camina por el campus universitario, lee la siguiente nota, exhibida en una cartelera:

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Evalúe cada una de las credenciales de Bill con relación a las principales caracterís­ticas de:

a. Pertinencia (incluida la oportunidad y el valor predictivo o de retroalimenta­ción).

b. Confiabilidad (incluida la verificabilidad, la exactitud representativa y la neu­tralidad).

Capítulo 2 Toma de decisiones económicas 75

C A S O S D E P R E S E N T A C I Ó N D E I N F O R M A C I Ó N F I N A N C I E R A

2-64. Lea el informe anual de Gap para responder las siguientes preguntas. a. Enumere las divisiones de Gap y el principal mercado de cada divi­

sión. b. ¿Qué factores debería tener en cuenta la Compañía Gap antes de abrir

una nueva división? c. ¿Por qué razones Gap debería vender o cerrar una división?, ¿cuáles

factores debería tener en cuenta la administración para tomar tal deci­sión?

(Para los dos siguientes casos, visite el sitio Web PHLIP para este texto en www.prenhall.com/jones).

2-65. JCPenney administró exitosamente la cadena de droguerías de descuentos durante 28 años. Penney compró la Droguería Kerr en 1995 y la Droguería Fay en 1996. En febrero de 1997, Penney terminó de adquirir la Droguería Eckerd para tener las cuatro cadenas de droguerías más grandes de Esta­dos Unidos. Para mayor información sobre JCPenney, visite el sitio Web PHLIP y haga clic en el vínculo JCPenney.

EJERCICIO a. ¿Por qué una tienda por departamentos de ventas al por menor, localizada en

un centro comercial, debe adquirir grandes cadenas de farmacias? b. ¿Por qué cree usted que JCPenney opera todas las farmacias bajo la razón so­

cial Eckerd en lugar de JCPenney? Pregunta desafiante: ¿Cuánto le costó a JCPenney la adquisición de Eckerd?

2-66. La Compañía The Limited constituye la principal competencia de JCPen­ney y Gap. Visite su página Web por medio del vínculo The Limited en la página Web PHLIP, para encontrar su informe anual.

EJERCICIO a. Enumere las divisiones de The Limited y describa el mercado de cada una de

ellas. b. ¿Cuáles de sus divisiones, cree usted, son las más exitosas? c. ¿Cuáles factores, cree usted, usa The Limited para evaluar el éxito de una di­

visión? d. ¿Sabía usted que todas las divisiones eran de propiedad de The Limited?¿Por

qué cree usted que The Limited no hace publicidad de su propiedad común de las divisiones?

P R O Y E C T O D E I N F O R M E A N U A L

Ahora usted tiene su informe anual y elaboró un índice de su contenido. Su pro­yecto de informe estará conformado por las siguientes secciones:

I. Información general. II. Análisis SWOT.

III. Estructura de capital. IV. Activos. V. Flujos de efectivo.

VI. Análisis por razones financieras.

76 Introducción a la contabilidad financiera

VII. Investigación bibliográfica y por Internet. VIII. Resumen y conclusiones.

2-67. La sección I contiene las siguientes subsecciones. A. Registro de la dirección de Internet de su compañía. B. Identificación de la actividad industrial de la compañía. C. Identificación del código de Clasificación Estándar Industrial (SIC) de

su compañía. Usted puede encontrar los códigos SIC de diferentes ma­neras. 1. Algunas veces, el informe anual contiene los códigos SIC. Búsque-

los en información general, que se halla frecuentemente al final del informe anual.

2. La primera página del formato 10-Q de la comisión SEC contiene los códigos SIC. Si su compañía le envió el formato 10-Q, revíselos allí.

3. Si usted no recibió el formato 10-Q, trate de encontrarlos en la direc­ción de Internet de la firma. Busque en la página Web, o envíe un co­rreo electrónico a la compañía donde solicite dicha información.

4. Si no obtiene resultados mediante estos procedimientos, vaya a la biblioteca y consulte con el bibliotecario de referencia para encon­trar una publicación que le suministre tal información.

D. Identificación de la(s) bolsa(s) de valores en donde su compañía hace transacciones.

E. Registro del símbolo del indicador electrónico de cotizaciones y noti­cias de la compañía.

F. Búsqueda del informe del auditor y registro del nombre de la firma de auditoría.

G. Lectura del mensaje del presidente de la compañía y preparación de un breve resumen de éste.

H. Lectura de cualquier otro material informativo o promocional acerca de la compañía. Esta información usualmente da a conocer los enfo­ques de la firma en lo referente a responsabilidad social, estrategia de mercadeo, dirección hacia el futuro, aspectos ambientales y así, suce­sivamente. Escriba un breve resumen de esta información suministra­da en el informe anual.

EJERCICIO Termine la sección I de su proyecto. Entregue una copia a su profesor y mantenga una copia en limpio para la carpeta de su proyecto final. Para proyectos grupales, divida las partes equitativamente entre los integrantes del grupo.

Capítulo 2 T o m a de decisiones económicas 77

Capítulo 3 Herramientas de comercio, parte I. Balance general: financiación inicial-inversiones de los propietarios

a Botánica fue su materia favori ta en la universidad, aunque no era la principal. Tuvo la for tuna de tener al doctor Bidlack en la sección de cursos especial izados, él es conoc ido por su inusual uso de sus­tancias vegetales para aplicaciones caseras, y les pidió un proyecto al terminar el curso; para ello, usted aisló una resina de las semil las de petunia que resiste la mugre y la humedad; luego, agregó esta re­sina a la pintura, volvió a pintar una etiqueta en la parte delantera de su carro y descubr ió que nada se le pegaba —ni siquiera el alquitrán de las carreteras ni el lodo. ¿Podrían ser éstas, las semillas para su éxito?

Su mejor amigo es un estudiante de mercadeo y le gustaría ven­derlas a la industria de las pinturas para su uso en acabados de ve­hículos y del hogar. El doctor Bidlack podría ofrecerles su amplia ex­periencia. Si usted crea una compañía con este propósi to, ¿debería ser una sociedad de personas o una compañía por acciones? ¿Cuán­to dinero necesitaría para iniciarla y de dónde lo obtendría? Su ban­co le sol icitó un estado f inanciero y usted no tiene ni la más mínima idea de lo que él desea. ¿Por dónde debe comenzar?

Los estados f inancieros deben concebirse como herramientas para solucionar problemas económicos. Al igual que con todas las herramientas, la profesión contable desarrolló estos informes c o m o respuesta a necesidades específ icas. Si estas herramientas f inan­cieras son adecuadas y se util izan apropiadamente, producirán re­sul tados sat isfactor ios. Si son inadecuadas o se emplean de forma no apropiada, no producirán buenos resultados y pueden originar problemas. En este capítulo únicamente se analizará un estado f i ­nanciero: el balance general. Existen diferentes clases de informes f inancieros, que serán analizados a medida que se avance en el pre­sente texto. •

79

OBJET IVOS DE

APRENDIZAJE Después de realizar el trabajo de este capítulo, usted estará en capacidad de:

1. Identificar y expHcar los elementos contables contenidos en el balance ge­neral.

2. Demostrar de qué manera el balance general suministra información acer­ca de la posición financiera de una empresa.

3. Comparar y contrastar los balances generales de las empresas de un solo propietario, de las sociedades de personas y de las compañías por accio­nes.

4. Describir la estructura organizacional básica de una compañía por accio­nes.

5. Diferenciar entre las acciones comunes y las acciones preferentes (prefe-rencial).

6. Describir los componentes del patrimonio de los accionistas y explicar el significado de las acciones de tesorería.

7. Identificar qué información se puede conseguir en un balance general de la compañía y qué información no se encuentra disponible.

8. Explicar el proceso básico de operación de los mercados primarios y se­cundarios de valores.

PR IMERA HERRAMIENTA: INTRODUCCIÓN AL BALANCE GENERAL

balance general Estado f i ­

nanciero que suministra infor­

mación acerca de la condición

actual de una entidad. Informa

acerca de lo que la compañía

posee (activos) y de las perso­

nas que tienen pretensiones

sobre dichas posesiones (pasi­

vos y patrimonio de los propie­

tarios).

En el capítulo 2, se definieron los problemas que enfrentan las personas que toman decisiones económicas. A medida que éstas evalúan las oportunidades alternativas de inversión tratan de determinar si se les pagará, cuándo tendrá lugar y cuál será el monto. Esta evaluación comienza con una valoración de la condición actual de la inversión y del desempeño pasado. Recuerde que el presente y el pasado son úti­les únicamente si tienen valor predictivo. Con el tiempo, los contadores desarrolla­ron herramientas financieras para dar a conocer información acerca de la condición actual y del desempeño pasado de una entidad. La herramienta financiera que se concentra en la situación actual de una empresa es el balance general.

Preguntas para analizar

3 - 1 . E l t e s t a m e n t o d e s u t í o e s t i p u l a q u e u s t e d y s u p r i m o Te r ry ( c o n q u i e n u s t e d t i e n e f u e r t e s v í n c u l o s ) h e r e d a r á n los n e g o c i o s q u e é l p o s e í a . U s t e d t i e n e l a p r i m e r a o p c i ó n y p u e d e f o r m u l a r d iez p r e g u n t a s pa ra d e t e r m i n a r l a c o n d i ­c i ó n a c t u a l d e c a d a c o m p a ñ í a . Los a b o g a d o s d e f i n c a raíz l e s u m i n i s t r a r á n las r e s p u e s t a s . H a g a u n a l i s ta de d iez p r e g u n t a s .

3 - 2 . U s t e d s e e n c e r r ó e n u n a h a b i t a c i ó n q u e n o t i e n e v e n t a ­n a s y q u e p o s e e u n a s o l a p u e r t a . Para sa l i r de e l la , d e b e so l i c i t a r u n a h e r r a m i e n t a y la e x p l i c a c i ó n c o n c e r n i e n t e a l a f o r m a d e u s a r l a . U s t e d n o p u e d e s o l i c i t a r u n a l lave n ¡ u n e q u i p o d e ce r ra je r ía . D e b e e s c o g e r u n a h e r r a m i e n t a q u e p u e d a s o l i c i t a r y d e s c r i b i r p o r s u s c a r a c t e r í s t i c a s . L u e g o , d e b e exp l i ca r , e n de ta l l e , l a f o r m a c o m o l a u s a r á pa ra sa l i r de la h a b i t a c i ó n .

80 Introducción a la contabi l idad f inanciera

Elementos contables El marco conceptual de la contabilidad (ver la gráfica 1-4) relaciona diez elementos contables como se muestra en la gráfica 3-1. Se pueden clasificar los resultados de ca­da evento o transacción económica experimentada por una compañía en uno o más elementos contables. En este capítulo, se analizarán cuatro elementos contables que constituyen el balance general. Más adelante se presentarán los otros elementos con­tables. A medida que se analicen estos elementos, se ofrecerán la definición real del FASB en letra cursiva y una explicación menos técnica en letra normal.

G r á f i c a 3 -1 Elementos contables

activos Constituyen benefi­

cios económicos futuros proba­

bles, controlados por una

entidad como resultado de

eventos o transacciones ante­

riores, es decir, lo que una

compañía tiene.

pasivos Son sacrificios futu­

ros probables de activos que

surgen de obligaciones actua­

les de una entidad como resul­

tado de eventos o

transacciones pasadas, es de­

cir, lo que una compañía debe.

Los tres elementos contables que son los principales componentes del balance general son:

1. Activos. Beneficios económicos futuros probables, obtenidos o controlados por una en­tidad particular como resultado de eventos o transacciones pasadas. Los activos son las cosas que una compañía posee o controla (como activos en alquiler). El efec­tivo es la partida que más fácilmente se identifica como un activo.

2. Pasivos. Sacrificios futuros probables de beneficios económicos que surgen de las obligaciones actuales de una entidad particular para transferir activos o su­ministrar, en el futuro, servicios a otras entidades, como resultado de eventos o transacciones pasadas. Los pasivos son las obligaciones que una compañía tiene. Una empresa puede tener la obligación de transferir activos a alguien pa­ra cancelar una deuda o para suministrar servicios cuando la compañía recibe el pago por adelantado. Los pasivos surgen de transacciones pasadas mas no de eventos que podrían ocurrir en el futuro. Una entidad debe, no obstante, li­quidar o pagar sus pasivos en algún momento en el futuro.

3. Patrimonio. Participación residual en los activos de una entidad que queda después de deducir sus pasivos. El patrimonio es la participación en la propiedad de una compañía. Es la diferencia entre sus activos y sus pasivos. El resultado repre-

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 81

patrimonio Participación re­

sidual en los activos de una

entidad, que queda después de

deducir los pasivos.

inversiones de los propieta­

rios Parte del patrimonio de

los propietarios que se genera

por el recibo de efectivo (o de

otros activos) proveniente de

los propietarios.

patrimonio ganado Valor to­

tal que una compañía gana

desde su iniciación, menos

cualquier valor distribuido al o

(los) propietario(s). En una com­

pañía por acciones, se conoce

como utilidades retenidas.

senta la porción del activo que el(los) propietario(s) posee(n) libre y completa­mente. En consecuencia, algunas personas se refieren al patrimonio como acti­vos netos.

La posición financiera de una entidad puede ser captada mediante estos tres elementos: activos, pasivos y patrimonio. El patrimonio de una compañía pro­viene de dos fuentes: a. Inversiones de los propietarios. Este elemento contable representa el va­

lor invertido por el o (los) propietario(s) de la compañía. Representa el "di­nero semilla" puesto en la compañía para iniciarla o para financiar su ex­pansión.

b. Patrimonio ganado. Este es el valor total que una compañía gana desde que se inaugura, menos cualquier valor que se retire por el (los) propieta­rio(s). El patrimonio ganado proviene de operaciones rentables de la com­pañía a través del tiempo.

Organización del balance general Existe una relación constante entre los tres principales elementos del balance gene­ral (activos, pasivos y patrimonio). Lógicamente, los activos de una compañía de­ben pertenecerle a alguien, por tanto, deben igualar los derechos de pago que existen sobre esos activos, derechos de pago de los acreedores (pasivos) o derechos de los propietarios (patrimonio). En la mayoría de casos, los acreedores y los pro­pietarios comparten los derechos sobre los activos (ver gráfica 3-2). Esta relación puede establecerse como una ecuación:

ACTIVOS = PASIVOS + PATRIMONIO

Esta ecuación se denomina ecuación contable, pero se podría llamar ecuación co­mercial, porque resume la realidad de una empresa. La contabilidad utiliza esta ecuación para medir esa realidad. Debido a que la ecuación tiene todas las propie­dades de una ecuación matemática, se puede reorganizar así:

ACTIVOS - PASIVOS = PATRIMONIO

Esta presentación de la ecuación muestra el patrimonio como lo que en reali­dad es: la participación residual de los propietarios en la compañía. Por lo regular se utiliza el término patrimonio de los propietarios en lugar de la palabra patrimonio. Así, la ecuación contable normalmente se presenta de la siguiente manera:

ACTIVOS = PASIVOS + PATRIMONIO DE LOS PROPIETARIOS

G r á f i c a 3 - 2 Ecuación contable Si usted compra un automóvil mediante un pago de US$3,000 en efectivo y un préstamo ban-

cario de US$5,000, usted y el banco tienen derechos sobre el automóvil.

Activos = Pasivos + Patrimonio Automóvil = Préstamo bancario + Patrimonio US$8,000 = US$5,000 + US$3,000

Al reorganizar la ecuación

Activos — Pasivos = Patrimonio US$8,000 - US$5,000 = US$3,000

puede observar que en esta situación, usted tiene un automóvil que vale US$8,000, el banco tiene un derecho de US$5,000 sobre el automóvil y usted tiene una participación de US$3,000 en el automóvil.

82 Introducción a la contabilidad financiera

Para entender el balance general, usted debe comprender el significado de la ecuación. El término balance general surge de la necesidad de mantener en equili­brio ambos lados de la ecuación. El nombre formal del estado financiero es estado de posiciónfinanciera o estado de situaciónfinanciera, que describen el verdadero pro­pósito del mismo. El uso común en el mundo de los negocios, sin embargo, es ba­lance general.

El balance general se presenta de dos maneras diferentes, en forma de cuenta o en forma de reporte. En la forma de cuenta se ubican los activos al lado izquier­do de la página y los pasivos y el patrimonio a la derecha. Como usted puede ver en la gráfica 3-3, la historia contada por el balance general es:

ACTIVOS = PASIVOS + PATRIMONIO DE LOS PROPIETARIOS

La misma información puede ser ubicada en la página con formato vertical, de­nominada forma de reporte (ver gráfica 3-4)

COMPAÑÍA BARTON

Balance general

31 de diciembre de 1999

Activos:

Total activos

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X

Pasivos: X X X

X X

Patrimonio de los propietarios:

Total pasivos y patrimonio de los propietarios

X X X X

X X X

X X X X X

Estos dos valores son iguales

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 83

Gráf ica 3-4 Balance genera l en f o r m a de repor te

Activos:

Total activos

Pasivos:

Patrimonio de los propietarios:

Total pasivos y patrimonio de los propietarios

X X X X X X

X X X X X X

X X X

X X

X X X X X

X X X X

X X X

X X X X X

Estos dos valores son iguales

COMPAÑÍA BARTON Balance general

31 de diciembre de 1999

Gráf ica 3-3 Balance genera l en f o r m a de cuenta

Observe que el balance general constituye una "fotografía" instantánea finan­ciera" de la compañía. Como cualquier fotografía de este tipo, sólo muestra lo que existía el día en que fue tomada. No constituye una representación válida ni del día anterior al que fue tomada ni del día posterior. Lo que muestra es que el día en que fue tomada, estos eran los activos que la compañía poseía y esos los que tenían de­rechos sobre estos activos.

I N I C I A C I Ó N D E U N A E M P R E S A — I N V E R S I O N E S POR LOS P R O P I E T A R I O S

Laura desea iniciar la operación de su propia compañía. ¿Qué necesita hacer? Em­pezar en grande puede requerir muchas cosas como: contratar una secretaria y / u otros empleados, tener un automóvil de la compañía, alquilar espacios para ofici­nas. Incluso, si ella planea la operación unipersonal, tiene que considerar muchas cosas, como tener papelería y / o tarjetas de presentación y seguros para proteger la compañía en caso de pleitos legales.

EMPRESA DE LAURA

Balance genera l

1 de e n e r o de 1999

Incluso la más pequeña de las compañías tiene costos de iniciación. Por tanto, la operación de la nueva empresa necesita dinero en efectivo. Normalmente, la pri­mera tarea del empresario al iniciar una nueva compañía es la de conseguir el efec­tivo para ponerla en marcha. El propietario es la fuente más lógica para esta financiación inicial. A medida que se desarrolle el balance general en este capítulo, se asumirá que la nueva compañía inicialmente será financiada con efectivo de los propietarios.

Recuerde las tres principales formas de organización empresarial del capítulo 1: las empresas de un solo propietario, las sociedades de personas y las compañías por acciones. Cada compañía requiere una presentación ligeramente diferente para su financiación inicial.

Balance general para una empresa de un solo propietario Una empresa de un solo propietario le sigue la pista al patrimonio de un solo due­ño. Si la empresa de Laura inició operaciones el Io de enero de 1999, con una inver­sión de US$10,000 en efectivo, el primer balance general de su compañía sería como el que se observa en la gráfica 3-5.

Observe que la ecuación comercial (contable) todavía tiene validez:

ACTIVOS = PASIVOS + PATRIMONIO DE LOS PROPIETARIOS US$10,000 = 0 + US$10,000

84 Introducción a la contabilidad financiera

Activos: Efectivo

Total activos

US$10,000

US$10,000

Pasivos:

Patrimonio del propietario: Capital de Laura

Total pasivos y patrimonio de los propietarios

US$ 0

10,000

US$10,000

Se utiliza una cuenta de capital para representar el derecho del propietario so­bre los activos que mantiene la empresa de un solo propietario. En una empresa de este estilo, sólo hay un propietario; por tanto, habrá una sola cuenta de capital.

Balance general para una sociedad de personas Las sociedades de personas están organizadas de forma similar a las empresas de un solo propietario, con excepción de que tienen más de un propietario. Suponga que dos socias, Laura y Estefanía inician una nueva compañía. Si Laura invierte US$6,000 y Estefanía invierte US$4,000 para iniciar operaciones, el primer balance general de la sociedad sería como el que aparece en la gráfica 3-6.

Compare el balance general de esta sociedad de personas con el de la empresa de un solo propietario (ver la gráfica 3-5). Observe que el total de activos, US$10,000 en efectivo, es el mismo. El total del patrimonio de los propietarios es también al mismo. La única diferencia está en que se le debe seguir la pista al derecho de ca­da socio sobre los activos al utilizar una cuenta de capital aparte.

En el ejemplo, una socia —Laura— aportó 60% del capital inicial (US$6,000/ US$10,000 = 60%) y la otra socia —Estefanía—, 40% (US$4,000/US$10,000 = 40%). El tamaño proporcional de la inversión inicial de un socio, por lo general, se refleja en el tamaño proporcional del saldo inicial en la cuenta de capital del socio.

Los socios pueden suscribir contratos de sociedad sencillos o complejos, pero en tanto que los socios entiendan claramente y estén de acuerdo con la manera co­mo se calcula su participación en los activos de la compañía (sus saldos de capital), pueden adoptar cualquier tipo de regla.

EMPRESA DE LAURA Y ESTEFANÍA

Balance de p r u e b a

1° de e n e r o de 1999

Balance general para una compañía por acciones Una compañía por acciones es una entidad legal separada de sus propietarios. Esa característica la diferencia de las empresas de un solo propietario y de las socieda­des de personas. Con muy pocas excepciones, como los bancos nacionales (los cua­les se constituyen bajo las leyes federales), los socios fundadores crean la entidad mediante la obtención de una autorización gubernamental de uno de los 50 estados norteamericanos. Esta autorización es un contrato legal entre el Estado y la compa­ñía por acciones que le permite a ésta hacer negocios.

Para formar una compañía por acciones, los estados exigen a los socios fundado­res que presenten una solicitud formal para la autorización gubernamental y que la protocolicen ante la agencia estatal pertinente. La solicitud, denominada carta de

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 85

Activos: Efectivo

Total activos

US$10,000

US$10,000

Pasivos:

Patrimonio de los propietarios: Capital de Laura Capital de Estefanía

Total patrimonio de los propietarios Total pasivos y patrimonio de los propietarios

US$ o

US$ 6,000 4,000

10,000

US$10,000

Gráfica 3-6 Balance general para una sociedad de personas

constitución, generalmente debe incluir información básica acerca de la compañía por acciones y su propósito; detalles concernientes a los tipos de acciones que se van a emitir; y los nombres de los responsables de la compañía.

Si la agencia estatal aprueba la solicitud, entonces emite una resolución de aprobación que autoriza a la compañía para iniciar operaciones. Los socios funda­dores posteriormente se reúnen para formular los estatutos, los cuales sirven como reglas básicas para la administración que se va a aplicar en la dirección de los ne­gocios de la compañía. Luego, los socios fundadores consignan el capital al emitir acciones e intercambian así participaciones de propiedad en la compañía por efec­tivo. Una vez que las acciones han sido emitidas, la compañía tiene accionistas, quienes eligen la junta directiva. Los directivos se reúnen para nombrar un presi­dente y otros funcionarios que ellos consideren necesarios para la administración de la compañía.

E S T R U C T U R A O R G A N I Z A C I O N A L D E U N A C O M P A Ñ Í A POR A C C I O N E S

En la sección anterior, se hizo referencia a varios grupos de personas dentro de la es­tructura de las compañías por acciones. Como estos grupos son críticos para la ope­ración exitosa de una corporación, ahora se estudiarán en detalle.

Accionistas Los accionistas son los dueños de la compañía, y aportan dinero en efectivo u otros activos a la corporación, a cambio de acciones de propiedad de la misma. En la ma­yoría de compañías por acciones, los accionistas no se involucran en la administra­ción diaria de las mismas, a menos que sean elegidos para la junta directiva o nombrados como funcionarios o gerentes.

86 Introducción a la contabilidad financiera

Cuando los accionistas invierten en la compañía reciben un certificado de accio­nes, un documento legal que presenta la evidencia de la propiedad y contiene las provisiones del acuerdo de propiedad de las acciones. Los accionistas por lo gene­ral se reúnen una vez al año para elegir los miembros de la junta directiva y deci­dir sobre otros asuntos importantes para la compañía.

Junta directiva La junta directiva tiene la responsabilidad final en cuanto a la administración de la compañía. En la práctica, sin embargo, la mayoría de juntas directivas se limitan a la formulación de políticas corporativas generales y al nombramiento de funciona­rios que administren las operaciones diarias de la misma. La junta directiva sirve de puente entre los accionistas y los funcionarios de la compañía. Si los funciona­rios no la administran con el mejor provecho para los accionistas, la junta directi­va, en nombre de ellos, puede reemplazarlos. La junta directiva elige a un gerente, quien puede también ser el presidente de la compañía.

Funcionarios de una compañía por acciones El director ejecutivo de una compañía por acciones normalmente es el presidente (CEO) de la misma (y algunas veces el presidente de la junta directiva). El presiden­te (CEO) es el responsable de todas las actividades de la compañía. Además del pre­sidente, la mayoría de compañías por acciones tienen uno o más vicepresidentes quienes son los responsables de funciones específicas de la misma, como mercadeo, finanzas y producción. Muchas compañías eligen a un vicepresidente financiero, quien dirige los asuntos financieros de la empresa, y a un vicepresidente operati­vo, quien puede trabajar "hombro a hombro" con el presidente, para dirigir las operaciones diarias de la compañía.

Gráfica 3-7 Ejemplo de la estructura de una compañía por acciones

Otras posiciones de funcionarios de una compañía por acciones incluyen el de

contralor, quien es el responsable de todas las funciones de contabi l idad; el tesore­

ro, quien es el responsable de adminis trar el efectivo de la compañía ; y el secreta­

rio, quien lleva las actas de las reuniones de la junta directiva y de los accionistas,

y quien puede también representar a la compañ ía en los procedimientos legales.

La gráfica 3-7 mues t ra la relación entre los dist intos grupos en la estructura de

una compañ ía por acciones.

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 87

Director ejecutivo - CEO

Director operativo - COO

Vicepresidentes Director financiero - CFO Secretario de la compañía

Tesorero Contralor

Las compañías por acciones m u y pequeñas , con solo unos pocos accionistas ,

operan de manera más parecida a las empresas de un solo propietar io y a las socie­

dades de personas , el presidente puede ser el director de la junta directiva, presi­

dente general , único accionista y puede desocupar las canecas de la basura al final

del día. Cualquier empresa puede asumir la forma de compañ ía por acciones des­

de que cumpla ciertos requisi tos legales del Es tado en que opera. A u n q u e se con­

centran en los proyectos de informe anual de las compañ ías por acciones de

propiedad del públ ico m á s grandes , los conceptos se apl ican a compañías por ac­

ciones de cualquier t amaño.

Preguntas para analizar

3 - 3 . E n s u l ib ro S h o r t - T e r m A m e r i c a , M i c h a e l J a c o b s i n f o r m a q u e " c e r c a d e 8 0 % d e l o s d i r e c t o r e s e j e c u t i v o s d e las c o m p a ñ í a s d e E s t a d o s U n i d o s t a m b i é n s i r v e n c o m o p r e ­s i d e n t e s d e l a j u n t a d i r e c t i v a " ( 1 9 9 1 , p . 8 2 ) . A l a l u z d e l e s t u d i o d e las f u n c i o n e s d e l a a l t a g e r e n c i a y d e l a j u n t a d i r e c t i v a d e l a c o m p a ñ í a , e x p r e s e s u s p u n t o s d e v i s t a c o n c e r n i e n t e s a e s t a i n f o r m a c i ó n . ¿ R e p r e s e n t a a l g ú n t i p o d e c o n f l i c t o d e i n t e r e s e s e s t e d o b l e p a p e l ? S u s t e n t e s u p u n t o d e v i s t a c o n r a z o n e s e s p e c í f i c a s .

3 - 4 . J a c o b s t a m b i é n i n f o r m a q u e l a p r á c t i c a d e t e n e r u n p r e s i ­d e n t e e j e c u t i v o ( C E O ) c o m o p r e s i d e n t e d e l a j u n t a d i r e c t i ­v a " la u t i l i z a s o l o 3 0 % d e las f i r m a s b r i t á n i c a s , 1 1 % d e las c o m p a ñ í a s j a p o n e s a s y e n n i n g u n a d e l a s a l e m a n a s " ( 1 9 9 1 , p . 8 2 ) . ¿ P o r q u é e x i s t e d i f e r e n c i a e n e s t a p r á c t i c a e n t r e E s t a d o s U n i d o s y o t r o s p a í s e s ? ¿ E s t a n u e v a i n f o r ­m a c i ó n a f e c t a s u r e s p u e s t a a l a p r e g u n t a 3 - 3 ?

E S T R U C T U R A DEL CAPITAL C O R P O R A T I V O

acciones autorizadas

Número máximo de acciones

de capital que a una corpora­

ción se le autoriza emitir bajo

permiso gubernamental.

acciones emitidas

Acciones distribuidas a los pro­

pietarios de una corporación, a

cambio de efectivo o de otros

activos.

acciones en circulación

Acciones de capital que están

en manos de los accionistas. El

número puede ser diferente al

de las acciones emitidas por­

que una compañía por accio­

nes puede readquirir sus

propias acciones (acciones de

tesorería).

Como parte de la solicitud formal para crear una compañía por acciones, los socios fundadores deben incluir detalles de sus planes para vender las acciones de capi­tal. Ellos solicitan a la autoridad competente emitir (vender) un número determi­nado de acciones de capital. Las acciones autorizadas son el número máximo de acciones que legalmente puede ser emitido bajo autorización gubernamental. Las acciones no existen hasta que son emitidas, sin embargo, su propiedad en la com­pañía se basa en las acciones emitidas, no en las autorizadas. Las acciones emiti­das se refieren al número de acciones de capital ya distribuidas a los accionistas, a cambio de efectivo o de otros activos. Las acciones en circulación se refieren a las acciones de capital que realmente están en manos de los accionistas. En muchos ca­sos el número de las acciones emitidas y las acciones en circulación es el mismo. Ocasionalmente, sin embargo, una compañía readquiere las acciones que emitieron con anterioridad. Estas acciones readquiridas, denominadas acciones de tesorería, harán que el número de acciones emitidas y en circulación sea diferente. Por ejem­plo, suponga que una compañía emitió 100,000 acciones de su capital y luego read-quirió 2,000 de ellas. La compañía aún tiene 100,000 acciones emitidas, pero ahora únicamente tiene 98,000 acciones en circulación. El efectivo pagado para readqui­rir las acciones de tesorería se deduce tanto de caja como del patrimonio de los ac­cionistas para mantener la ecuación contable balanceada.

El patrimonio de una compañía por acciones se denomina patrimonio de los ac­cionistas (en lugar de patrimonio del propietario como en el caso de la empresa de

88 Introducción a la contabilidad financiera

acciones de tesorería

Acciones de una corporación

que fueron emitidas y luego

readquiridas por la misma

compañía.

capital aportado Valor total

invertido en una corporación

por sus accionistas. También

se denomina capital pagado.

capital pagado Porción del

patrimonio de los accionistas

que representa los valores in­

vertidos por los propietarios de

la compañía. Lo conforman las

acciones comunes, las accio­

nes preferentes y los valores

recibidos en exceso del valor

par de esas acciones. También

se denomina capital aportado.

utilidades retenidas Suma

de todas las utilidades de una

compañía por acciones, desde

su iniciación, menos el valor de

los dividendos declarados.

dividendos Distribución de

utilidades de una compañía por

acciones a sus propietarios.

Los dividendos son más co-

múnmerte distribuidos en for­

ma de efectivo.

acciones comunes Una ac­

ción de propiedad en una com­

pañía por acciones. Cada

acción representa un voto en la

elección de la junta directiva y

de otros asuntos pertinentes a

la misma.

valor par (para acciones)

Valor arbitrario asignado a ca­

da acción de capital por los so­

cios fundadores en el momento

de la constitución.

acciones de valor par Ac­

ciones con un valor par impre­

so en el certificado de

acciones (ver valor par).

un solo dueño). En el caso de la compañía por acciones, el patrimonio de los accio­nistas en el exceso de los activos sobre los pasivos, al igual que en el caso de las em­presas de un solo propietario y de la sociedades de personas hay, sin embargo, algunas diferencias en la forma como las partidas de patrimonio se clasifican en el balance general.

En esta forma de compañía, las cuentas de capital de los propietarios se reem­plazan por cuentas de capital común. La mayoría de leyes estatales para las com­pañías por acciones exige que el patrimonio de los accionistas se dividida en la porción invertida por los propietarios y en la porción ganada por la compañía y re­tenida en la empresa. Los valores recibidos por la compañía a cambio de acciones de capital se denominan capital aportado o capital pagado. Se usa una clasificación denominada utilidades retenidas para reflejar las utilidades conservadas en la compañía y no distribuidas a los propietarios en forma de dividendos. El patrimo­nio total de los accionistas es una combinación de capital aportado y de utilidades retenidas.

Debido a que la mayoría de corporaciones tienen muchos accionistas, algunas poseen miles o millones, las participaciones individuales de propiedad de cada ac­cionista no son reveladas en el balance general. En lugar de ello, se muestran úni­camente los totales de las participaciones de propiedad representadas por cada tipo de acción. Los dos tipos básicos de acciones son: las acciones comunes y las prefe­rentes.

Acciones comunes Las acciones comunes son títulos con derecho a voto en una corporación. Cada ac­ción común representa una acción igual en la propiedad de la compañía; por tan­to, la parte del patrimonio de los accionistas del balance general de una corporación mostrará información referente a las acciones comunes.

Las acciones comunes pueden o no tener valor par. El valor par es un valor ar­bitrario en dólares colocado por los socios fundadores en el momento en que hacen la solicitud para la autorización gubernamental. Para proteger a los inversionistas y a los acreedores, los Estados exigían en otro tiempo un valor par con el objetivo de establecer los límites legales de responsabilidad para los accionistas. Si usted re­cuerda, las corporaciones protegen los activos de los accionistas de las obligaciones de la compañía, a través de la responsabilidad limitada. Así, si una acción tuviera un valor par de US$10 y la compañía la emitiera a US$8, el accionista tendría un pa­sivo potencial con los acreedores de US$2, si la compañía incumpliera con el prés­tamo y cerrara su actividad empresarial. El valor par no está relacionado con el valor de mercado de las acciones. Los cincuenta Estados eliminaron el requisito del valor par. Entonces, ¿por qué se estudia el valor par, si ya no se exige? Debido a que la mayoría de las compañías por acciones grandes en Estados Unidos fueron cons­tituidas antes de que este requisito fuera ekminado, sus acciones tienen un valor par. Muchos socios fundadores escogen emitir acciones de valor par en corporacio­nes recientemente formadas.

La mayoría de corporaciones establecen el valor par de sus acciones muy por debajo de su valor real, debido a que la mayoría de los Estados no permiten que las acciones sean vendidas por menos de su valor par (la gráfica 3-8 muestra la com­paración de los valores par y de mercado para algunas acciones de importantes compañías). Es frecuente ver valores par de US$1 por acción, o incluso menos. Pfi­zer Inc., por ejemplo, tiene un valor par para sus acciones de cinco centavos (US$0.05) por acción.

Para analizar lo que involucra la emisión de acciones comunes de valor par, su­ponga que Laura eligió la forma de corporación para su nueva firma y que la Com­pañía por acciones de Laura inició operaciones el 1° de enero de 1999, a través de

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 89

Gráfica 3-8 Valor par versus valor de mercado para las acciones comunes de algunas corporaciones de Estados Unidos (21 de agosto de1998)

GM US$ 10.00 65 1/8 IBM US$ 1.25 127 7/8 GE US$ 0.16 89 5/8 Mobil Oil US$ 1.00 73 1/2 Philip Morris US$ 1.00 43 3/4 Chevron US$ 3.00 80 3/16 Chrysler US$ 1.00 55 1/2 Boeing US$ 5.00 36 3/8 PepsiCo US$ 0.01 321/2

Gráfica 3-9 Balance general para una compañía por acciones que emitió acciones comunes de valor par

COMPAÑÍA POR ACCIONES LAURA Balance genera l

1 o d e e n e r o d e 1999

Activos: Efectivo US$10,000

Total Activos US$10,000

Pasivos: US$ 0

Patrimonio de los accionistas: Acciones comunes US$ 2,000 Capital pagado adicional 8,000

Total patrimonio de los accionistas 10,000 Total pasivo y patrimonio de los accionistas US$ 10,000

capital pagado adicional

Valor en exceso del valor par

de las acciones recibido por la

corporación cuando emite ac­

ciones de valor par.

la emisión (venta) de 2,000 títulos de sus acciones de US$1 valor par un precio de US$5 por acción. La empresa recibe un total de US$10,000 en efectivo, por tanto, los activos se aumentan en ese valor. La transacción también afecta el otro lado de la ecuación contable en el patrimonio de los accionistas. La mayoría de los Estados es­tipula que únicamente el valor par de las acciones, multiplicado por el número de acciones emitidas se puede clasificar como acción común. En el caso de la compa­ñía por acciones Laura, sería US$2,000 (2,000 acciones x US$1 de valor par). Se cla­sifican los restantes US$8.000 (US$10,000 de efectivo recibido menos los US$2,000 clasificados como acciones comunes) en el balance general como capital pagado adicional o con algún título descriptivo similar. Un balance general que se prepa­ra inmediatamente después de la venta de las acciones sería como el que se obser­va en la gráfica 3-9.

Comprenda lo que este balance general puede o no revelarle. Los US$2,000 pre­sentados como acciones comunes son el valor par de las acciones comunes, multi­plicado por el número de acciones emitidas por la compañía. Al combinar este valor con los US$8,000 de capital pagado adicional, se revela que la compañía reci­bió un total de US$10,000 a cambio de las 1,000 acciones comunes que emitió. ¿Cuál es el valor de estas acciones comunes hoy? La respuesta a esa pregunta no se pue­de encontrar en el balance general. Los valores mostrados en los estados financie­ros de la corporación pretenden suministrar información acerca de los resultados de actividades pasadas de la empresa, no los valores actuales de las acciones del mercado ya emitidas a los accionistas.

90 Introducción a la contabilidad financiera

Valor par Valor del mercado

(21 de agosto de 1998)

Pregunta para analizar

3 - 5 . S i e l b a l a n c e g e n e r a l d e u n a c o m p a ñ í a p o r a c c i o n e s n o m u e s t r a e l v a l o r a c t u a l d e las a c c i o n e s d e l m e r c a d o , ¿ e n d ó n d e c r e e u s t e d q u e u n i n v e r s i o n i s t a p o d r í a e n c o n t r a r e s t a i n f o r m a c i ó n ?

acciones sin valor par

Acciones que no tienen valor

par asignado.

Acciones sin valor par Los títulos que no poseen valor par se conocen como acciones sin valor par, emi­tirlas sin valor par, en lugar de acciones con valor par, no tiene efecto en el precio de mercado de las acciones. Las acciones de Procter and Gamble no tienen valor par y fueron vendidas por más de US$60 la acción en 1998. Las acciones sin valor par son consideradas por muchos como poseedoras de, al menos, dos ventajas sobre las acciones de valor par.

• La contabilización de las transacciones de acciones es menos complicada para las acciones sin valor par que para las acciones de valor par.

• Las acciones sin valor par evitan la confusión en lo que respecta al valor recibi­do de la venta de las acciones. La información pertinente es lo que los accionis­tas estaban dispuestos a pagar por las acciones y un valor par arbitrario puede confundir a algunos inversionistas.

Si las acciones comunes de la compañía por acciones Laura del ejemplo anterior hubieran sido sin valor par, todo el producto de los US$10,000 de la venta de las ac­ciones se clasificaría como acciones comunes y el balance general inmediatamente después de la venta sería como el que aparece en la gráfica 3-10. Al igual que en la gráfica 3-9, este balance general puede revelar cuánto se recibió por la venta de las acciones, pero no revela algo acerca del valor de mercado actual de las acciones.

Gráfica 3-10 Balance general para una compañía por acciones que emitió acciones comunes de valor no par

COMPAÑÍA POR ACCIONES LAURA Balance genera l

1 o d e e n e r o d e 1999

Sin tener en cuenta si las acciones tienen valor par o no, los inversionistas com­pran muchas acciones comunes. Cuando ellos hacen esto, deberían aceptar, de bue­na gana, los riesgos a cambio de las recompensas que pueden conseguir. Los prin­cipales riesgos de las inversiones en acciones comunes son:

1. Riesgo de pérdida de la inversión. 2. Riesgo de no pago de dividendos, dividendos pequeños o dividendos inesta­

bles.

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 91

Activos:

Efectivo US$10,000

Total Activos US$10,000

Pasivos: US$ 0

Patrimonio de los accionistas: Acciones comunes US$10,000

Total patrimonio de los accionistas 10,000 Total pasivos y patrimonio de los accionistas US$10,000

Preguntas para analizar

3 - 6 . S i u s t e d e s t u v i e r a c o n s t i t u y e n d o u n a n u e v a c o m p a ñ í a p o r a c c i o n e s , ¿ e s t a b l e c e r í a u n v a l o r p a r p a r a s u s a c c i o ­n e s c o m u n e s ? J u s t i f i q u e s u r e s p u e s t a .

3 - 7 . M i c h a e l J a c o b s i n f o r m a e n S h o r t - T e r m A m e r i c a q u e : " H a ­c e 2 5 a ñ o s , l as a c c i o n e s d e las c o m p a ñ í a s n e g o c i a d a s e n l a b o l s a d e v a l o r e s d e N u e v a Y o r k e r a n c o n s e r v a d a s e n p r o m e d i o d u r a n t e o c h o a ñ o s . P a r a 1 9 8 7 , e l p e r i o d o p r o ­m e d i o d e c o n s e r v a c i ó n d e las a c c i o n e s d e s c e n d i ó a u n p o c o m á s d e u n a ñ o " ( 1 9 9 1 , p . 6 0 ) . A l g u n o s e x p e r t o s c r e e n q u e E s t a d o s U n i d o s y a n o e s u n a n a c i ó n d e i n v e r ­s i o n i s t a s , s i n o u n a d e e s p e c u l a d o r e s . ¿ Q u é s i g n i f i c a e s t a a f i r m a c i ó n ? ¿ Q u é i n f l u e n c i a t i e n e e s t a p o s e s i ó n a u n p l a ­z o m á s c o r t o s o b r e l a f o r m a c o m o l a s c o m p a ñ í a s o p e r a n e n E s t a d o s U n i d o s ?

Las recompensas que los inversionistas buscan con las acciones comunes son:

1. Aumento en el precio de mercado de las acciones comunes (revaluación de ca­pital).

2. Aumento o crecimiento estable en el valor de los dividendos pagados. 3. Voz en la dirección de la compañía.

Los inversionistas que compran acciones comunes buscan diferentes oportuni­dades y aceptan distintos riesgos a diferencia de los que compran acciones prefe­rentes.

acciones preferentes

(preferencial) Acciones del

capital social de una corpora­

ción, que tienen preferencia

sobre las acciones comunes,

en lo relacionado con los divi­

dendos y con los activos, en

caso de liquidación de la com­

pañía por acciones. Por lo re­

gular, son acciones sin derecho

a voto.

Acciones preferentes Las acciones preferentes, también conocidas como acciones privilegiadas, tienen ciertos aspectos de preferencia sobre las acciones comunes. Aunque los accionistas preferentes no tienen derecho a voto, reciben otro tipo de beneficios, estipulados en el contrato. Dos beneficios que con frecuencia se encuentran en el contrato de ac­ciones preferentes son:

• Los propietarios de acciones preferentes deben recibir un dividendo antes de que cualquier dinero sea pagado a los propietarios de las acciones comunes.

• En el evento de la liquidación de una compañía, los accionistas preferentes re­ciben una distribución de activos antes de que cualquier tipo de activos sea distribuido a los accionistas comunes. La liquidación se refiere al proceso de salir del negocio. Al cerrar la compañía, todos los activos se venden y los pasi­vos se saldan.

Las acciones preferentes usualmente tienen un valor par. Aunque el valor par tiene poco significado para las acciones comunes, es importante el valor par de las acciones preferentes, debido a que los dividendos por lo regular se establecen co­mo un porcentaje de valor par. Por ejemplo, si una compañía emitió acciones pre­ferentes de 8% con un valor par de US$100 por acción, el dividendo anual sería US$8 por acción (US$100 x 8% = US$8). La mayoría de las compañías por acciones deben ofrecer un dividendo razonable para motivar a los inversionistas a comprar sus acciones preferentes. Como los dividendos se determinan como un porcentaje del valor par, la mayoría de acciones preferentes tiene un valor par entre US$50 a US$100.

92 Introducción a la contabilidad financiera

Gráfica 3-11 Balance general para una corporación que emitió acciones preferentes y comunes

El valor de mercado de las acciones preferentes es normalmente mucho más cercano al valor par de las acciones. Los inversionistas en acciones preferentes tien­den más a ser inversionistas conservadores y con frecuencia las compran para ob­tener una tasa de retorno garantizada a través del dividendo declarado. Se asume que Jason desea una tasa de retorno de 8% y que quiere invertir US$1,000. Sí él en­cuentra acciones preferentes aceptables de US$100, que paguen un dividendo de 8%, es probable que quiera pagar el valor par por las acciones. El valor de merca­do de las acciones preferentes fluctúa más con la tasa de dividendo que con cual­quier otra medida.

Para ilustrar la manera como las acciones preferentes son emitidas se asume que la compañía por acciones Laura, además de las acciones comunes que emitió como se describió en la explicación previa, emitió (vendió) 50 acciones preferentes de US$100 de valor par a US$105 por acción el Io de enero de 1999. Por tanto, el va­lor total que la compañía recibió por la venta de acciones es US$15,250 (50 acciones preferente x US$105 = US$5,250 + US$10,000 de la venta de las acciones comunes). Bajo las leyes de la mayoría de Estados norteamericanos, sólo el valor par de las ac­ciones preferentes, multiplicado por el número de acciones emitidas, se clasificaría como acciones preferentes (50 acciones x US$100 de valor par = US$5,100). Los res­tantes US$250 del producto se clasificarían como capital pagado adicional. El ba­lance general que se prepara una vez finaliza la venta de las dos clases de acciones, sería similar al que aparece en la gráfica 3-11.

COMPAÑÍA POR ACCIONES LAURA Balance general

1° de enero de 1999

Activos: Efectivo US$15,250

Total Activos US$15,250

Pasivos: US$ 0 Patrimonio de los accionistas: Acciones preferentes US$5,000 Capital pagado adicional

-Acciones preferentes 250 Acciones comunes 2,000 Capital pagado adicional

—Acciones comunes 8,000 Total patrimonio de los accionistas 15,250

Total pasivos y patrimonio de los accionistas US$15,250

Una vez más, el balance general revela los valores recibidos de la emisión de cada clase de acción (US$10,000 para las comunes y US$5,250 para las preferentes), pero el valor de mercado actual de las acciones no se muestra.

La siguiente información es una parte del balance general de la compañía Ear-hart Supply, al 31 de diciembre de 1999. Se debe estudiar con cuidado y luego tra­tar de responder las preguntas formuladas a continuación:

Acciones comunes autorizadas, US$100 de valor par,

10,000 acciones; 5,000 acciones emitidas US$500,000 Capital pagado adicional US$533,000

1. ¿Cuál fue el valor total que la compañía recibió por la venta de sus acciones? 2. ¿Cuál fue el precio de venta promedio por acción? 3. Si la compañía quisiera vender todas las acciones que fuera posible, ¿cuántas

acciones podría ofrecer para la venta?

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 93

4. Si todas las acciones mencionadas en la pregunta fueran vendidas, ¿cuánto di­nero recibiría la compañía por acciones?

Analice cada pregunta, utilice para ello lo que aprendió acerca de las acciones en el presente capítulo, antes de que lea las respuestas. Estas son las respuestas:

1. En total, la compañía recibió US$1,033,000 por sus acciones. Ese es total del va­lor par y el capital adicional pagado (US$500,000 + US$533,000).

2. Si la compañía recibió un total de US$1,033,000 por la venta de sus acciones, el precio de venta promedio fue US$206.60 (US$l,033,000/5,000 acciones = US$206.60 por acción).

3. La compañía fue autorizada para vender hasta 10,000 acciones. 5,000 acciones fueron ya emitidas y un total de 5,000 acciones adicionales podrían ser vendi­das.

4. Con base sólo en la información suministrada, no es posible determinar el va­lor corriente de mercado de las acciones. Si las acciones son negociadas en una bolsa de valores pública, el precio de venta actual también sería de conocimien­to público. Publicaciones económicas como The Wall Street Journal y las seccio­nes económicas de muchos periódicos publican diariamente los precios de las acciones. En el resto de este capítulo se suministrará más información sobre ne­gociación de acciones.

M E R C A D O D E V A L O R E S

En el capítulo 1, se analizó la regulación de la venta de acciones por la Comisión de Valores y Cambios. No solamente la SEC regula las transacciones bursátiles sino que la mayoría de los estados tienen una comisión de valores estatal para regular las transferencias de acciones en compañías pequeñas, con pocos inversionistas. La mayoría de compañías pequeñas negocian acciones de manera privada. No tienen que registrarse ante la SEC, a menos que tengan un número grande de accionistas. La mayoría de comisiones de valores estatales regulan las compañías que tienen más de 25 accionistas.

La negociación pública ocurre en el mercado de valores, conformado por un gru­po de bolsas de valores que incluyen la Bolsa de Valores de Nueva York (NYSE), la Bolsa de Valores Americana (AMEX) y bolsas de valores regionales, como la Bolsa de Valores del Medio Oeste en Chicago y la Bolsa de Valores del Pacífico en Los Án­geles y San Francisco. La Bolsa de valores NASDAQ (National Association of Secu-rities Dealers' Quotations) se enorgullece de su habilidad para atraer y soportar el crecimiento de muchas de las compañías norteamericanas de mayor éxito e inno­vación, que incluyen Microsoft, MCI, Apple Computer e Intel. En 1993, la revista Fortune informó que 65 de las 100 compañías de crecimiento más rápido del país eligieron cotizar con NASDAQ en vez de hacerlo en bolsas de valores más recono­cidas y de mayor tradición. La tendencia continúa en la actualidad por la compe­tencia agresiva de NASDAQ en lo relativo a cotizaciones y mercadeo tecnificado. Para 1998, la bolsa NYSE tomó lecciones de NASDAQ y comenzó a ir en busca de compañías nuevas, a sabiendas que el mundo de la inversión no llegaría inmedia­tamente a sus puertas.

Una bolsa de valores es una organización constituida para crear un espacio en el cual compradores y vendedores interesados en las acciones puedan reunirse. En 1980, el mercado de valores de Estados Unidos (incluidas todas las bolsas naciona­les y regionales) reunía más de la mitad de las transacciones bursátiles en el mun­do. Para 1990, esa cifra descendió a poco más de 34% y se espera que la tendencia continúe en el próximo siglo hacia las bolsas internacionales por fuera de Estados

94 Introducción a la contabilidad financiera

Unidos. Las bolsas de valores de Tokio, Londres y otras ciudades son ahora impor­tantes para la negociación bursátil mundial como las bolsas de Estados Unidos.

banca de inversión Inter­

mediarios entre la compañía

que emite las acciones y los in­

versionistas que finalmente las

compran. También se llaman

garantes o aseguradores.

garantes Profesionales en el

campo de la banca de inver­

sión. También se les conoce

como banca de inversión.

mercado primario de

valores Actividad empresa­

rial involucrada en la emisión

inicial de acciones de una cor­

poración.

mercado secundario de

valores Actividad empresa­

rial que se concentra en nego­

ciaciones transacciones de

acciones entre inversionistas,

con posterioridad a la emisión

inicial.

Mercados primarios y secundarios Cuando una compañía (como la compañía por acciones Laura) quiere captar capi­tal adicional (dinero) mediante la venta de acciones, hace lo que se conoce como oferta de acciones. Una oferta de acciones le da a los inversionistas la oportunidad de comprar acciones en la compañía. Cuando una compañía ofrece acciones al públi­co en general, por primera vez, se denomina Oferta Pública Inicial (OPI). La compa­ñía anuncia la oferta en publicaciones económicas como The Wall Street Journal, donde se reseña el número de acciones que se ofrecen y el precio de venta anticipa­do. Si los inversionistas están interesados en comprar las acciones, la compañía puede vendérsela y captar el dinero que necesita.

Aunque una compañía puede vender sus acciones directamente al público, la mayoría de ofertas son hechas a través de la banca de inversión. Las firmas banca­das de inversión actúan como intermediarios entre la compañía que emite las ac­ciones y los inversionistas, quienes compran las acciones. Un garante compra todas las acciones que se ofrecieron, luego las revende a otros inversionistas (por un pre­cio más alto). Algunas firmas bancarias de inversión famosas son Merrill Lynch, Sa­lomón Brothers y Morgan Stanley.

Este proceso se conoce como mercado primario de valores. Primario significa primero o inicial, en este caso, no se refiere a principal o a más importante. Anterior­mente en este capítulo se ilustró la emisión (venta) de acciones de la compañía por acciones Laura y la manera como la venta de esas acciones se reflejaba en el balan­ce general de la empresa. Ese ejemplo mostraba la venta inicial o primaria de las ac­ciones.

Después de que una compañía vende por primera vez sus acciones, todas las ventas posteriores de acciones tienen lugar en el mercado secundario de valores. La compañía en sí no recibe dinero de la venta de sus acciones en el mercado se­cundario. Ella necesita, por supuesto, ser notificada cuando las acciones de su ca­pital son vendidas por un inversionista a otro, porque debe saber a quién tiene que enviarle los pagos por dividendos. Pero la compañía en sí no está involucrada de forma directa, en la negociación de sus acciones en el mercado secundario.

Los informes diarios que se escuchan acerca de las fluctuaciones en el merca­do general de valores y en el Promedio Industrial Dow Jones hacen referencia a la negociación de acciones ya emitidas en el mercado secundario de valores. Ya sea que algún día se posea una corporación, se trabaje, o se invierta su dinero en ella, se encontrará que la comprensión básica de la estructura corporativa y de la opera­ción del mercado de valores es de sumo valor.

Cotización de los precios de las acciones Las bolsas de los mercados de valores dan cuenta de los resultados de la negocia­ción con la apertura de la bolsa cada día. Los informes difieren dependiendo de la fuente, pero con frecuencia contienen la siguiente información:

• El símbolo del indicador electrónico para cada acción (abreviatura del nombre de la compañía).

• Dividendos. • Razón precio utilidad. • Número de acciones negociadas durante el día. • Precio de cierre para el día. • Cambio en el precio de cierre desde el día anterior de negociación.

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 95

Al cierre de la semana, los informes de acciones con frecuencia indican infor­mación adicional, como el precio alto y bajo para el año.

Lo siguiente muestra un informe típico del mercado diario de valores:

Recuerde identificar la información contenida en cada columna al hacer refe­rencia al letrero en el informe. Para este informe, las columnas (de izquierda a de­recha) representan:

Símbolo del indicador electrónico automático Dividendo anual por acción PU = Razón precio utilidad

Ventas cientos = número de acciones vendidas, expresadas en cientos Último = precio de cierre de venta

Cambio = el cambio en el precio de cierre desde el día anterior de negociación

Como ejemplo, la tercera cotización es la de Dow Chemical, la cual paga un di­videndo anual de US$3.48 por acción común. La razón PU actual es 11, lo que indi­ca que el precio es 11 veces las utilidades actuales por acción. Durante este día de ne­gociación, los garantes intercambiaron 1,505,100 acciones (15,051 x 100) de las acciones de Dow. El precio de cierre fue US$79.1875 (79 3 /16 x US$1.00). Las accio­nes están cotizadas en dólares y en fracciones de dólares, en cuartos (US$0.25), oc­tavos (US$0.125) y en decimosextos (US$0.0625). Las acciones de Dow cerraron a US$1.1875 más que el día anterior. Por tanto, ayer las acciones cerraron a US$78. Los analistas observan estas estadísticas con cuidado para entender la reacción del mer­cado respecto a estas acciones mientras la información económica esta disponible para los inversionistas.

Influencia del gobierno en el mercado de valores

La SEC regula la presentación de información y la negociación de los valores. A pe­sar de su influencia, la SEC no puede evitar las fluctuaciones en el mercado de va­lores, como la quiebra del 19 de octubre de 1987, cuando el Promedio Industrial Dow Jones cayó 508 puntos, es decir, 22.3% de su valor en un día. Para evitar otra caída de esta magnitud, las bolsas de valores crearon "interruptores de circuito" de modo que en el futuro la negociación se pueda incluso parar cuando el mercado caiga algo más de un pequeño porcentaje. Por fortuna, los inversionistas hicieron caso omiso de la caída de 1987 y comenzaron a comprar acciones casi que inmedia­tamente. En unos pocos meses, el Promedio Industrial Dow Jones recuperó todas sus pérdidas y para 1994, duplicó su valor.

Cuando las compañías emiten acciones, la principal firma bancaria de inversión a menudo coloca un anuncio, como el que se observa en la gráfica 3-12, en The Wall Street Journal y en otros periódicos, para alertar a los inversionistas potenciales res­pecto a la oferta. Este aviso particular indica que William Blair & Company es el ga­rante principal para 2,185,000 acciones de Tessco Technologies, a un precio de US$12 por acción. Las otras firmas de valores que ayudan en la distribución de las accio­nes se presentan también en el anuncio. Observe que la nota de descargo del anun-

96 Introducción a la contabilidad financiera

Catepillr Dole Dow Ch EKodak Gannett GaylordE

1.20 0.40 3.48 1.76 0.80 0.60

PU 10 18 11

18 28

Ventas cientos 23013

1070 15051 20687 11214

314

Último 45 7 / 8 43 7 / 8 79 3 /16 79 5 / 8 58 7 / 8 26 3 / 4

Cambio + 3 7 / 8 + 3 / 8 + 1 3 / 1 6 + 5 / 8 - 1/8 - 7 /16

Gráfica 3-12 Aviso de oferta de acciones

Cortesía de William Blair & Company

ció insta a los inversionistas interesados a contactar uno de los garantes inscritos pa­ra obtener un prospecto, documento legal que describe la oferta en detalle.

Además de la autoridad para regular la compra y venta de acciones corporati­vas, la SEC tiene el poder de regular la compra y la venta de bonos corporativos. Vender bonos corporativos es una forma altamente sofisticada de obtener un prés­tamo. Este es uno de los principales temas que se analizan en el próximo capítulo.

R E S U M E N

El balance general es una herramienta financiera que suministra información acer­ca de la posición financiera actual de una entidad. Este estado financiero muestra la relación de los tres elementos contables: activos, pasivos y patrimonio de los pro­pietarios. Esta relación se conoce como ecuación contable o ecuación comercial:

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 97

ACTIVOS = PASIVOS + PATRIMONIO DE LOS PROPIETARIOS

Los activos representan la base que la compañía posee, los pasivos son lo que la compañía debe fuera de la empresa y el patrimonio es lo que queda cuando los pasivos se restan de los activos - las pretensiones en el interés residual de los pro­pietarios. Sin importar el tipo de empresa, el balance general muestra la relación entre los activos de la compañía, los pasivos y el patrimonio.

Por lo general, el(los) propietario(s) de una compañía nueva debe(n) adquirir primero el efectivo necesario para iniciar operaciones. Con mayor frecuencia, este dinero proviene del propietario o de los propietarios de la compañía. El balance ge­neral para cada tipo de organización empresarial presenta los resultados de la in­versión de los propietarios de una forma ligeramente diferente. Las empresas de un solo propietario tienen una sola cuenta de capital, que representa la participación en la propiedad de su dueño. Las sociedades de personas generalmente muestran una cuenta de capital separada para cada socio, porque sus niveles de participación en la propiedad pueden variar. Las compañías por acciones son entidades legales de propiedad de muchos accionistas; por tanto, las participaciones en la propiedad se muestran en las cuentas de acciones comunes y de capital pagado adicional.

Como es una entidad legal separada, una compañía por acciones tiene una es­tructura organizacional más compleja que cualquiera de las otras dos formas de empresa. Los accionistas de la sociedad eligen una junta directiva para supervisar la administración de la compañía. Sin embargo, la junta por lo regular se limita a la determinación de políticas corporativas; elige a los funcionarios para dirigir los asuntos diarios de la compañía. Los funcionarios normalmente están conformados por un director ejecutivo (usualmente el presidente —CEO—), uno o más vicepre­sidentes, un contralor, un tesorero y un secretario de la corporación.

Las compañías por acciones pueden emitir tanto acciones comunes como pre­ferentes. Las acciones comunes dan derecho a voto y sus tenedores son los propie­tarios residuales de la empresa, también pueden ser de valor par o sin valor par. Las acciones preferentes (preferencial) no dan normalmente derecho a voto, pero disfrutan de dos preferencias sobre las acciones comunes: los dividendos (los cua­les con frecuencia se basan en algún porcentaje del valor par) son pagados prime­ro a los accionistas preferentes y tienen derechos prioritarios sobre los activos netos en caso de liquidación de la corporación.

El capital de la corporación (patrimonio de los accionistas) se clasifica por su origen: capital pagado (aportado) y capital ganado (utilidades retenidas). El capi­tal pagado representa el efectivo u otros activos adquiridos por la compañía por parte de sus propietarios, generalmente a través de la venta de acciones. Las utili­dades retenidas representan la cantidad de ganancias conservadas en el negocio, a diferencia de las utilidades distribuidas a los propietarios en forma de dividendos. Por una serie de razones, una compañía podría readquirir acciones que ha emitido con antelación. Las acciones readquiridas se conocen también como acciones de te­sorería, aún no se consideran como emitidas, pero ya no se consideran en circula­ción; este hecho se muestra en el balance general como una reducción del patrimo­nio de los accionistas.

El balance general es una representación de la posición financiera de la empre­sa en una fecha particular. El valor de mercado actual de las acciones de una com­pañía no se determina a partir del balance general. Más bien, el balance general suministra información acerca de cuánto recibió la compañía por las acciones cuan­do las emitió inicialmente.

Las corporaciones al inicio emiten acciones en el mercado primario de valores, ya sea para el público en general o para la banca de inversión (o garante) quienes las revenden a inversionistas individuales. La actividad del mercado secundario de valores incluye todo el negocio subsiguiente de las acciones de capital. Aunque la compañía no recibe dinero de las transacciones del mercado secundario, debido a

Introducción a la contabilidad financiera 98

que estos negocios determinan el valor de mercado de las acciones, son ciertamen­te importantes para las compañías por acciones. La actividad en los mercados pri­marios y en los secundarios de acciones está regulada por la Comisión de Valores y Cambios (SEC).

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 99

T É R M I N O S CLAVE

acciones autorizadas, 88 acciones en circulación, 88 acciones comunes, 89 acciones de tesorería, 89 acciones de valor par, 89 acciones emitidas, 88 acciones preferentes (preferencial), 92 acciones sin valor par, 91 activos, 81 balance general, 80 banca de inversión, 95 capital aportado, 89

capital pagado adicional, 90 capital pagado, 89 dividendos, 89 garantes, 95 inversiones de los propietarios, 82 mercado primario de valores, 95 mercado secundario de valores, 95 pasivos, 81 patrimonio, 82 patrimonio ganado, 82 utilidades retenidas, 89 valor par (para acciones), 89

R E P A S O

A. Enumere y defina los tres elementos contables que componen el balance general. B. Describa las dos fuentes a partir de las cuales una compañía prepara su patri­

monio. C. Establezca la ecuación contable o ecuación comercial. D. ¿Cuál es un nombre más formal y descriptivo para el balance general? E. Mencione y describa los dos formatos del balance general. F. ¿Cual es la diferencia entre balance general de una empresa de un solo propie­

tario y el de una sociedad de personas? G. ¿Cuál es la diferencia entre el accionista de una compañía por acciones y el so­

cio en una sociedad de personas? H. Explique las diferencias entre acciones autorizadas, emitidas y en circulación. I. Defina acciones de tesorería. J. Mencione y describa los dos principales componentes del patrimonio de los ac­

cionistas. K. ¿Cuáles son las dos principales clases de acciones y en qué se diferencian? L. ¿Qué quiere decir valor par de la acción y qué significado tiene?

M. Explique qué es una bolsa de valores y una oferta de acciones. N. ¿Cuál es el papel de los garantes o banca de inversión? O. Diferencie entre mercado primario de valores y mercado secundario de valores P. ¿Qué tipo de organización es la SEC y cuál es su función?

A P L I C A C I Ó N DE LO A P R E N D I D O

OA 1: Ecuación contable 3-8. a. Escriba la ecuación contable básica.

b. Defina cada elemento de la ecuación con sus propias palabras. c. Dé ejemplos de cada elemento de la ecuación contable básica.

OA1: Ecuación contable 3-9. A continuación se enumeran los tres elementos contables, seguidos por de­

finiciones parciales de estos elementos, presentados en desorden:

a. Activos b. Pasivos c. Patrimonio

1. Deudas de la compañía 2. Beneficios económicos probables futuros 3. "Cosas" de valor que una compañía tiene 4. La participación residual en los activos de una entidad

que quedan después de deducir sus pasivos 5. Sacrificios probables futuros de beneficios económicos 6. Lo que una compañía debe 7. Lo que una compañía tiene menos lo que debe 8. La participación del propietario en una compañía

EJERCICIO Para cada definición parcial, identifique el elemento (a, b, c) al cual se refiere.

OA 1: Ecuación contable 3-10. Enseguida se enumeran los tres elementos contables, seguidos por las par­

tidas, presentadas en desorden:

a. Activos b. Pasivos c. Patrimonio

1. Efectivo 2. Capital pagado adicional 3. Bonos por pagar 4. Terrenos 5. Acciones comunes 6. Utilidades retenidas 7. Documentos por pagar 8. Retiros 9. Capital de los socios

10. Acciones preferentes

EJERCICIO Para cada partida, identifique el elemento (a, b, c,) al cual se refiere.

OA 1: Terminología y formato del balance general 3 -11 . Examine el siguiente balance general:

EMPRESAS KAREN BEAN Balance genera l

para e l a ñ o q u e f ina l iza e l 31 de d i c i e m b r e de 2 0 0 0

Activos: Pasivos y patrimonio del propietario Terrenos US$ 120,000 Efectivo US$ 20,000

Menos: Documentos Acciones comunes, US$10 por pagar 20,000 de valor par 40,000

Capital pagado adicional 50,000 Utilidades retenidas 10,000

Total activos US$ 100,000 Total pasivos y patrimonio US$ 120,000 de los propietarios

EJERCICIO a. Indique los errores en el balance general. b. Prepare un balance general corregido.

100 Introducción a la contabilidad financiera

OA 1: Terminología y formato del balance general 3-12. Examine el siguiente balance general:

L. STALLWORTH, INC.

Balance genera l

3 1 d e n o v i e m b r e d e 1999

Activos: Efectivo

Acciones de tesorería

Total activos

US$ 50,000 20,000

US$ 70,000

Pasivos y patrimonio del propietario Documentos por pagar Stallworth, capital, de US$10

de valor par Utilidades retenidas Total pasivos y patrimonio de los propietarios

US$ 20,000

40,000 10.000

US$ 70,000

EJERCICIO a. Indique los errores en el balance general.

b. Prepare un balance general corregido.

OA 1: Terminología y formato del balance general 3-13. Examine el siguiente balance general:

COMPAÑÍA SWEET

Balance genera l

para e l a ñ o t e r m i n a d o e l 31 de d i c i e m b r e de 2 0 0 0

Activos Efectivo

Capital de Sweet Capital de Barnes

Total activos

US$ 120,000 20,000 40,000

US$ 180,000

Pasivos y patrimonio del propietario Documentos por pagar

Utilidades retenidas Total de pasivos y de patrimonio de los propietarios

US$ 30,000

30,000

US$ 60,000

EJERCICIO a. Indique los errores en el balance general.

b. Prepare un balance general corregido.

OA 2: Posición financiera 3-14. El siguiente balance general de Empresas Gerner fue recopilado poco des­

pués de que Gerner iniciara sus operaciones.

EMPRESAS GERNER Balance genera l

1 o d e oc tubre d e 1999

Activos Efectivo

Terrenos

Total activos

US$ 100,000 50,000

US$ 150,000

Pasivos y patrimonio del propietario Documentos por pagar-Banco Unión US$ 50,000 Graham Gerner-capital 100,000 Total pasivos y patrimonio de los propietarios US$ 150,000

EJERCICIO a. Describa lo que Gerner hizo financieramente para iniciar su empresa, basado

en la información suministrada en el balance general.

b. ¿Qué tipo de organización empresarial tiene Empresas Gerner?

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 1 0 1

OA 2: Posición financiera 3-15 El siguiente balance general de Susan Dick y Asociados fue compilado al

cierre de su primer año de operaciones:

SUSAN DICK Y ASOCIADOS Balance genera l

31 de d i c i e m b r e de 2000

Activos Efectivo Terrenos

Total activos

Pasivos y patrimonio del propietario US$ 40,000 Documentos por pagar-Banco Central

20,000 Susan Dick-capital Julie Pham-capital Total pasivos y patrimonio

US$ 60,000 de los propietarios

US$ 10,000 25,000 25,000

US$ 60,000

EJERCICIO a. Describa lo que este balance general le informa acerca de la posición financie­

ra de la compañía. b. ¿Qué tipo de organización empresarial es Susan Dick y asociados? c. A partir de la información suministrada, ¿puede determinar el monto de las

utilidades que la compañía generó en el primer año? d. A partir de la información suministrada, ¿puede determinar cómo se distribu­

yen las utilidades?

OA 2: Posición financiera 3-16 . El siguiente balance general fue recopilado por Empresas Quynh Vu al cie­

rre de su primer año de operaciones.

EMPRESAS Q U Y N H V U Balance genera l

3 1 d e d i c i e m b r e d e 1999

Activos Efectivo US$ 120,000

Total activos US$ 120,000

Pasivos y patrimonio de los accionistas Documentos por pagar-Banco Sooner US$ 10,000 Acciones comunes de US$10 de valor par Capital pagado adicional Utilidades retenidas Total pasivos y patrimonio de los accionistas

25,000 25,000 10,000

US$ 60,000

EJERCICIO a. Describa lo que este balance general le informa acerca de la posición financie­

ra de la compañía. b. ¿Qué tipo de organización empresarial es Susan Dick y asociados?

A partir de la información suministrada, ¿puede determinar el monto de las utilidades que la compañía obtuvo en el primer año? ¿Cuántos accionistas tiene Empresas Quynh Vu?

¿Cuántas acciones vendió Empresas Quynh Vu y cuál fue el precio de venta?

c.

d.

OA 3: Balances generales para diferentes tipos de organización empresarial

3-17. El 2 de enero de 1999, Randy Peoples inició un negocio de reparación de electrodomésticos.

102 Introducción a la contabilidad financiera

EJERCICIO a. Prepare un balance general con fecha 2 de enero de 1999, suponga que la com­

pañía de Randy es una empresa de un solo propietario llamada Empresas Randy People y que invirtió en la operación US$5,000 en efectivo.

b. Suponga también que la empresa organizada el 2 de enero de 1999, fue una so­ciedad de personas fundada por Randy y su hermana, Sandy. A la empresa la denominaron Empresas R&S. Randy aportó US$2,000 y Sandy US$3,000. Pre­pare un balance general con fecha 2 de enero de 1999, que refleje la inversión de los socios.

c. Considere que la empresa organizada el 2 de enero de 1999, fue una compañía por acciones fundada por Randy y su hermano Sandy. A la empresa la llama­ron Empresas R&S, Inc. Randy aportó US$2,000 y recibió 200 acciones comu­nes. Sandy invirtió US$3,000 y recibió 300 acciones comunes. Las acciones co­munes tienen un valor par de US$2. Prepare un balance general con fecha 2 de enero de 1999 para la compañía, que refleje la inversión de los accionistas.

d. Retorne a los hechos del punto c, pero ahora las acciones comunes no tienen valor par. Prepare un balance general para la compañía, con fecha 2 de enero de 1999, en el que se refleje la inversión de los accionistas.

e. Explique por qué Randy preferiría formar una sociedad de personas en lugar de una empresa de un solo propietario.

OA 3: Tipos de organización empresarial 3-18. El 2 de junio de 2000, Arturo Johnson inició una empresa de manufactura.

EJERCICIO a. Prepare un balance general con fecha 2 de junio de 2000, suponga que la com­

pañía de Arturo es una empresa de un solo propietario llamada Empresas Ar­turo Johnson y que invirtió US$50,000 en efectivo en la operación.

b. Considere que la empresa organizada el 2 de junio de 2000 era un sociedad de personas fundada por Arturo y su amigo Carlos Smith. El nombre de la empre­sa es Empresas A&C. Arturo invirtió US$50,000 y Carlos aportó US$30,000. Pre­pare un balance general con fecha 2 de junio de 2000 para la sociedad que re­fleje la inversión de los socios.

c. Ahora suponga que la empresa organizada el 2 de junio de 2000, fue una com­pañía por acciones fundada por Arturo y su amigo Carlos. A la empresa la lla­maron Empresas A&C, Inc. Arturo invirtió US$50,000 y recibió 5,000 acciones comunes. Carlos invirtió US$30,000 y recibió 3,000 acciones comunes. Las ac­ciones comunes tienen un valor par de US$1 por acción. Prepare un balance ge­neral con fecha 2 de junio de 2000 para la compañía, en el cual se refleje la inversión de los accionistas.

d. Analice los mismos hechos del punto c, excepto que las acciones comunes no tendrían valor par. Prepare un balance general con fecha 2 de junio de 2000 pa­ra la compañía, que refleje la inversión de los accionistas.

e. Explique la manera como el balance general describe la posición financiera de la entidad empresarial.

OA 3: Tipos de organización empresarial 3-19. El 1o de julio de 2000, Fred Berfel inició una empresa minorista.

EJERCICIO a. Prepare un balance general con fecha Io de julio de 2000, suponga que la com­

pañía de Fred es una empresa de un solo propietario denominada Empresas Fred Berfel y que él invirtió US$90.000 en efectivo en la operación.

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 103

b. Ahora suponga que el negocio que se organizó el Io de julio de 2000 fue una sociedad de personas fundada por Fred y su padre Dan. A la empesa la deno­minaron Empresas F&D. Fred invirtió US$40,000 y Dan invirtió US$50,000. prepare un balance general con fecha 1" de julio de 2000 para la sociedad que refleje la inversión de los socios.

c. Considere que la empresa organizada el Io de julio de 2000 fue una compañía de acciones fundada por Fred y su padre Dan, a la cual ellos denominaron Em­presas F&D, Inc. Fred invirtió US$40,000 y recibió 4,000 acciones comunes. Dan invirtió US$ 50,000 y recibió 5,000 acciones comunes. Las acciones comunes tie­nen un valor par de US$2 cada una. Prepare un balance general con fecha 1" de julio de 2000 para la compañía que refleje la inversión de los accionistas.

d. Suponga que los mismos hechos registrados en el punto c tienen lugar excep­to que las acciones comunes no tienen valor par. Prepare un balance general con fecha 1" de julio de 2000 para la compañía que refleje la inversión de los ac­cionistas.

e. Describa las ventajas de conformar una compañía por acciones en compara­ción con una sociedad de personas.

OA 3: Tipos de organizaciones empresariales 3-20. El 1o de marzo de 2000, Sandy Sanders inició una empresa.

EJERCICIO a. Prepare un balance general con fecha Io de marzo de 2000, suponga que la

compañía de Sandy es una empresa de un solo propietario denominada Em­presa Sandy Sanders y que él invirtió US$40,000 en efectivo en la operación y un terreno valorado en US$5,000.

b. Suponga que la empresa que se organizó el Io de marzo de 2000 fue una socie­dad de personas fundada por Sandy y su hermano Darryl, a la cual ellos deno­minaron Empresas S&D. Sandy invirtió US$40,000 en efectivo y un terreno valorado en US$10,00, y Darryl invirtió US$30,000 en efectivo. Prepare un balan­ce general con fecha 1" de marzo de 2000, que refleje la inversión de los socios.

c. Considere que la empresa organizada el 1 de marzo de 2000 fue una compañía por acciones fundada por Sandy y su hermano Darryl a la cual ellos denomina­ron Empresas S&D, Inc. Sandy invirtió US$40,000 en efectivo y un terreno va­lorado en US$10,000 y recibió 5,000 acciones comunes. Darryl invirtió US$30,000 en efectivo y recibió 3,000 acciones comunes. Las acciones comunes tienen un valor par de US$1 cada una. Prepare un balance general con fecha Io de marzo de 2000 para la compañía que refleje la inversión de los accionistas.

d. Analice los mismos hechos registrados en el punto c, excepto que las acciones comunes no tienen valor par. Prepare un balance general con fecha 1° de mar­zo de 2000 para la compañía que refleje la inversión de los accionistas.

e. Describa las ventajas de conformar una compañía por acciones en compara­ción con una sociedad de personas.

OA 3: Tipos de organización empresarial 3-21. El capítulo analiza las presentaciones del balance general para los tres ti­

pos de formas de organización empresarial. Discuta las similitudes y las di­ferencias en los balances generales de las empresas de un solo propietario, las sociedades de personas y las compañías por acciones.

OA 4: Terminología de la forma de organización corporativa 3-22. Enseguida se presenta una lista de términos relacionados con la forma em­

presarial de una compañía por acciones, seguidos por las definiciones de los términos, presentados en desorden:

Introducción a la contabilidad financiera 104

a. Socios fundadores f. Junta directiva b. Carta de constitución g. Funcionarios de la compañía por acciones. c. Estatutos h. Valor par d. Accionistas i. Capital pagado adicional e. Certificado de acciones. j. Valor de mercado

1. Un valor arbitrario colocado a las acciones comunes o a las acciones preferentes en el momento en que se conformó la compañía por acciones

2. El grupo de hombres y de mujeres que tiene la responsabilidad última de la administración de una compañía por acciones

3. Los propietarios de una compañía por acciones 4. Cualquier valor recibido por una compañía cuando emite

las acciones, el cual es mayor que el valor par de las acciones emitidas

5. Documento formal que legalmente le permite a una compañía iniciar operaciones

6. El grupo de hombres y de mujeres que administran las operaciones diarias de una compañía

7. La persona que entrega la solicitud formal ante las agencias gubernamentales respectivas, para conformar una compañía por acciones

8. Un documento legal que suministra evidencia de la propiedad en una compañía por acciones

9. Normas establecidas para administrar los negocios de una compañía por acciones.

10. El valor al cual se venden las acciones comunes

EJERCICIO Asocie la letra que está al lado de cada término con la definición correspondiente. Cada letra debe ser utilizada sólo una vez.

OA 4: Terminología de la forma de organización corporativa 3-23. a. Identifique los diferentes funcionarios de una compañía por acciones y

describa sus responsabilidades individuales, b. Explique la diferencia entre acciones autorizadas, acciones emitidas,

acciones en circulación y acciones de tesorería.

OA 4: Terminología de la forma de organización corporativa 3-24. El balance general de Ramona Rahill, Inc. contiene la siguiente informa­

ción en su sección de patrimonio:

P a t r i m o n i o de accionistas

Acciones comunes, US$5 de valor par, 1,000,000 de acciones autorizadas, 800.000 acciones emitidas y en circulación US$ 4,000,000 Capital pagado adicional 4,800,000 Utilidades retenidas 2,000,000 Total patrimonio de accionistas US$ 10,800,000

EJERCICIO a. ¿Cuántas acc a. ¿Cuàntas acciones podría emitir Rahill si la junta directiva deseara hacerlo? b. ¿Cuál es el p b. ¿Cuàl es el precio promedio al cual vendió sus acciones Rahill?

c. Si la junta directiva declarara un dividendo de US$1.25, por acción ¿cuánto efectivo se requeriría para emitir estos dividendos?

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 105

d. Si Rahill distribuyó US$3,500,000 a los accionistas desde su constitución, ¿qué utilidades obtuvo la compañía por acciones desde su fundación?

a.

b. c.

d.

e. f.

OA 4: Terminología de la forma de organización corporativa 3-25. El siguiente es un extracto de la sección de patrimonio del balance general

de la compañía por acciones Juliett Richard:

P a t r i m o n i o de accionistas

Acciones comunes, US$10 de valor par, 1,000,000 de acciones autorizadas, 800.000 acciones emitidas y 750.000 acciones en circulación US$ 8,000,000 Capital pagado adicional 8,000,000 Utilidades retenidas 9,500,000

US$ 25,500,000 Menos: Acciones de tesorería (al costo) 4,10,000 Total el patrimonio de accionistas US$ 21,400,000

EJERCICIO ¿Cuántas acciones podría vender la compañía Richard, si la junta directiva de­seara hacerlo? ¿Cuál es el precio promedio al cual la compañía Richard vendió sus acciones? Si la junta directiva declarara un dividendo de US$2 por acción, ¿cuánto efec­tivo requeriría para emitir los dividendos? Si Richard distribuyó US$5,500,000 a los accionistas desde su fundación, ¿qué utilidad obtuvo la compañía por acciones desde el comienzo? ¿Cuál era el costo promedio por acción de las acciones de tesorería? Si la junta directiva deseara captar US$5,000,000, ¿a qué valor tendría que ven­der las acciones si todas las acciones disponibles fueran vendidas?

OA 4: Terminología de la forma de organización corporativa 3-26. El siguiente es un extracto de la sección de patrimonio del balance general

de la compañía por acciones David Luza:

P a t r i m o n i o d e accionistas

Acciones comunes, US$10 de valor par, 1,000,000 de acciones autorizadas y emitidas, y 950.000 acciones en circulación US$ 10,000,000 Capital pagado adicional 8,000,000 Utilidades retenidas 9,500,000

US$ 27,500,000 Menos: Acciones de tesorería (al costo) 2,500,000 Total patrimonio de accionistas US$ 25,000,000

EJERCICIO a. ¿Cuántas acciones podría vender la compañía si la junta directiva deseara ha­

cerlo? b. ¿Cuál es el precio promedio al cual la compañía vendió sus acciones? c. Si la junta directiva declarara un dividendo de US$ 1.50 por acción, ¿cuánto

efectivo requeriría para emitir los dividendos? d. Si Luza ganó US$9,500,000 desde su fundación, ¿qué utilidad distribuyó la

compañía a los accionistas en forma de dividendos desde su fundación? e. ¿Cuál era el costo promedio por acción de las acciones de tesorería? f. Si el precio de mercado actual de las acciones es US$60 cada una, ¿cuánto efec­

tivo captaría la junta directiva si vendiera todas las acciones disponibles?

106 introducción a la contabilidad financiera

OA 5: Diferencias entre acciones comunes y acciones preferentes 3-27. Una compañía con accionistas comunes y accionistas preferentes está en

proceso de liquidar sus activos. Identifique el grupo de accionistas que re­cibirá una distribución y explique por qué.

OA 5: Diferencias entre acciones comunes y acciones preferentes 3-28. Suponga que usted tiene US$20,000 para invertir y que debe decidir entre

invertir en acciones preferentes de la compañía Alpha o acciones comunes de la misma empresa.

EJERCICIO a. Enumere y explique brevemente al menos dos razones por las cuales usted in­

vertiría en acciones preferentes y no en acciones comunes de la compañía Alpha. b. Enumere y explique al menos dos razones por las cuales invertiría en acciones

comunes, antes que en acciones preferentes de la compañía Alpha.

OA 5: Diferencias entre acciones comunes y acciones preferentes 3-29. Para cada característica enumerada enseguida, determine si la caracterís­

tica se aplica a las acciones comunes (C), a las acciones preferentes (P), a ambas (A) o a ninguna (N).

1. Con frecuencia tiene un valor par 2. Debe tener un valor par 3. Puede pagar legalmente un dividendo 4. Paga un valor preestablecido de dividendo 5. Por lo regular tiene derecho a voto 6. Usualmente no tiene derecho a voto 7. Tiene preferencia de dividendos 8. Tiene preferencia de liquidación 9. Son preferidas por todos los inversionistas

10. Representa la participación residual en la compañía por acciones

OA 5: Diferencias entre acciones comunes y acciones preferentes 3-30. Explique las características de los inversionistas que adquieren:

a. Acciones comunes b. Acciones preferentes

Incluya en su explicación la voluntad de tomar el riesgo, el anhelo de utilidades corrientes y el deseo de revaluación del capital, además de otros factores.

OA 5, 6 y 8: Emisión de acciones 3-31. La compañía por acciones Klauss inició operaciones en 1972 mediante la

emisión de 20,000 acciones comunes sin valor par a US$5 cada una. Los si­guientes detalles suministran información acerca de las acciones de la com­pañía desde esa época.

1. En 1992, la compañía emitió 50,000 acciones comunes adicionales a US$15 cada una.

2. Las acciones de la compañía Klauss son negociadas en la Bolsa de Va­lores de Nueva York (NYSE). Durante un año promedio, cerca de 25,000 acciones comunes son vendidas por un grupo de inversionistas a otro.

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 107

3. El 31 de diciembre de 1997, las acciones comunes de la compañía Klauss se cotizaban en la NYSE a US$38 cada una.

4. El 31 de diciembre de 1999, las acciones comunes de la compañía Klauss fueron cotizadas en la NYSE a US$55 cada una.

EJERCICIO a. ¿Cuál de las transacciones bursátiles descritas con anterioridad involucra el mer­

cado primario de valores y cuál involucra el mercado secundario de valores? b. ¿Cuánto dinero recibió la compañía Klauss en total por la venta de sus accio­

nes comunes desde que fue constituida en 1972? c. Cuando la compañía Klauss prepare su balance general con fecha 31 de di­

ciembre de 1999, ¿qué valor en dólares mostrará la sección patrimonio para las acciones comunes?

d. ¿Qué puede inferir acerca del desempeño de la compañía Klauss durante 1999 a partir del precio de sus acciones comunes para el 31 de diciembre de 1997, y para el 31 de diciembre de 1999?

OA 5, 6 y 8: Emisión de acciones 3-32. La compañía por acciones Shiner abrió operaciones en 1988 mediante la

emisión de 35,000 acciones comunes a US$10 cada una. Los siguientes de­talles suministran información acerca de las acciones de la compañía des­de esa época:

1. En 1992, la compañía emitió 80,000 acciones comunes adicionales a US$15 cada una.

2. Las acciones de la compañía Shiner se negocian en la Bolsa de Valores Americana (AMEX). Durante un año promedio, cerca de 40,000 accio­nes comunes son vendidas por un grupo de inversionistas a otro.

3. El 31 de diciembre de 1998, las acciones comunes de la compañía Shi­ner se cotizaban en la AMEX a US$79 cada una.

4. El 31 de diciembre de 1999, las acciones comunes de la compañía Shi­ner fueron cotizadas en la AMEX a US$45 cada una.

EJERCICIO a. ¿Cuál de las transacciones bursátiles descritas anteriormente se refiere al mer­

cado primario de valores y cuál involucra el mercado secundario de valores? b. ¿Cuánto dinero recibió en total Shiner por la venta de sus acciones comunes

desde que fue constituida en 1988? c. Cuando la compañía Shiner prepare su balance general con fecha el 31 de di­

ciembre de 1999, ¿qué valor en dólares mostrará la sección patrimonio para las acciones comunes?

d. ¿Qué puede inferir acerca del desempeño de la compañía Shiner durante 1999 a partir del precio de sus acciones comunes el 31 de diciembre de 1998 y el 31 de diciembre de 1999?

OA 5, 6 y 8: Emisión de acciones 3-33. La compañía por acciones La Forge inició operaciones en enero de 1992

mediante la emisión de 90,000 acciones comunes sin valor par a US$25 ca­da una y 10,000 acciones preferentes de 6% con un valor par de US$100. Los siguientes detalles suministran información acerca de las acciones de la compañía desde esa época.

1. En enero de 1993, la compañía emitió 50,000 acciones comunes adicio­nales a US$35 cada una y 5,000 acciones preferentes a US$150 cada una.

108 Introducción a la contabilidad financiera

2. Las acciones de la compañía La Forge se negocian en la Bolsa de Valo­res de Nueva York (NYSE). Durante un año promedio, cerca de 100,000 acciones comunes y 6,000 acciones preferentes de la Forge son vendi­das por un grupo de inversionistas a otro.

3. El 31 de diciembre de 1999, las acciones comunes de la compañía La Forge se cotizaban en la NYSE a US$55 cada una. Las acciones prefe­rentes se cotizaban a US$135 cada una.

4. El 31 de diciembre de 2000, las acciones comunes de la compañía La Forge se cotizaban en la NYSE a US$65 cada una. Las acciones prefe­rentes se cotizaban a US$150 cada una.

EJERCICIO a. ¿Cuál de las transacciones bursátiles descritas anteriormente involucra el mer­

cado primario de valores y cuál el mercado secundario de valores? b. ¿Cuánto dinero recibió en total la compañía La Forge por la venta de sus accio­

nes comunes desde que fue constituida en 1992? c. Cuando la compañía La Forge prepare su balance general con fecha 31 de di­

ciembre de 2000, ¿qué valor en dólares mostrará la sección de patrimonio pa­ra las acciones comunes y para las acciones preferentes?

d. ¿Cuál es el valor de mercado de las acciones de La Forge el 31 de diciembre de 1999 y el 31 de diciembre de 2000?

e. ¿Cuánto generó en utilidades la compañía La Forge desde su fundación? f. ¿Cuánto pagó en dividendos la compañía La Forge a los accionistas comunes

y a los accionistas preferentes desde su constitución?

OA 5, 6 y 8: Emisión de acciones 3-34. La compañía por acciones Bennett inició operaciones en 1979 mediante la

emisión de 40,000 acciones comunes sin valor par a US$10 cada una. Los siguientes detalles suministran información acerca de las acciones de la compañía desde esa época.

1. En 1992, la compañía emitió 70,000 acciones comunes adicionales a US$15 cada una.

2. Las acciones de la compañía Bennett se negocian en la Bolsa de Valo­res de Nueva York (NYSE). Durante un año promedio, cerca de 50,000 acciones comunes de Bennett son vendidas por un grupo de inversio­nistas a otro.

3. El Io de enero de 1995, Bennett readquirió 10,000 acciones comunes a US$20 cada una.

4. El 31 de diciembre de 1997, las acciones comunes de Bennett se cotiza­ban en la NYSE a US$56 cada una.

5. El 31 de diciembre de 1998, las acciones comunes de la compañía Ben­nett se cotizaban en la NYSE a US$35 cada una.

EJERCICIO a. ¿Cuál de las transacciones bursátiles descritas anteriormente involucra el mer­

cado primario de valores y cuál el mercado secundario de valores? b. ¿Cuánto dinero en total recibió la compañía Bennett por la venta de sus accio­

nes comunes desde que fue constituida en 1979? Cuando la compañía Bennett prepare su balance general con fecha 31 de di­ciembre de 1998, ¿qué valor en dólares mostrará la sección de patrimonio pa­ra las acciones comunes? ¿Qué puede inferir acerca del desempeño de la compañía Bennett durante 1998 a partir del precio de sus acciones comunes del 31 de diciembre de 1997, y del 31 de diciembre de 1998?

c.

d.

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 109

OA 5 y 6: Emisión de acciones 3-35. La compañía por acciones Gaylord inició operaciones el 10 de julio de 1999,

mediante la emisión de 10,000 acciones comunes de US$5 de valor par y 2,000 acciones preferentes de US$100 de valor par. Las acciones comunes fueron vendidas a US$10 cada una y las preferentes a US$130 cada una.

EJERCICIO Prepare un balance general para la compañía Gaylord para el 10 de julio de 1999, inmediatamente después de que hayan sido emitidas las acciones comunes y las preferentes.

OA 5 y 6: Emisión de acciones 3-36. La compañía por acciones Sheets inició operaciones el 5 de mayo de 1999,

mediante la emisión de 150,000 acciones comunes a US$2 de valor par y 25,000 acciones preferentes a US$100 de valor par. Las acciones comunes fueron vendidas a US$10 cada una y las preferentes a US$150 cada una.

EJERCICIO Prepare un balance general para la compañía Sheets para el 5 de mayo de 1999, in­mediatamente después de que se hayan emitido las acciones comunes y las prefe­rentes.

OA 5 y 6: Emisión de acciones 3-37. La compañía por acciones Mayes inició operaciones el 15 de abril de 1999,

mediante la emisión de 200,000 acciones comunes sin valor par y 20,000 ac­ciones preferentes a US$50 de valor par. Las acciones comunes fueron ven­didas a US$25 cada una y las preferentes a US$125 cada una.

EJERCICIO Prepare un balance general para la compañía Mayes para el 15 de abril de 1999, in­mediatamente después de que hayan sido emitidas las acciones comunes y las pre­ferentes.

OA 7: Información del balance general 3-38. Las preguntas que siguen se basan en la información seleccionada del ba­

lance general de G. Garretson, Inc.

(En mi l lones de dólares)

3 1 d e d i c i e m b r e

1999 1998

Acciones comunes, US$0.60 de valor par; 900,000,000 acciones autorizadas; emitidas

al 31 de diciembre de 1999 - 671,242,137; 1998-669 ,847 ,961 403 402

Capital pagado adicional US$ 4,418 US$ 4, 342

EJERCICIO a. ¿Cuál fue el precio de venta promedio de las acciones que habían sido emiti­

das con fecha 31 de diciembre de 1998? b. El valor par de las acciones comunes en circulación con fecha 31 de diciembre

de 1999, es US$403 millones, la cual es realmente una cifra aproximada. ¿Cuál es para esa fecha el valor par exacto de las acciones comunes en circulación?

110 Introducción a la contabilidad financiera

c. ¿Cuántas acciones comunes fueron emitidas durante 1999? d. ¿Cuántas acciones le habrían autorizado emitir a Garretson durante 2000?

C A S O S D E P R E S E N T A C I Ó N D E I N F O R M A C I Ó N F I N A N C I E R A

Caso de comprensión global 3-39. Lea el informe anual de Gap para responder las siguientes preguntas.

EJERCICIO a. ¿Qué tipo de acciones son reportadas en el balance general? b. Para cada tipo de acción mencionada, identifique el número de acciones auto­

rizadas, el número de acciones emitidas y el número de acciones en circulación para cada año del balance general.

c. ¿Por qué podría Gap emitir acciones preferentes? d. Escriba la ecuación contable para Gap correspondiente a los dos años que se

presentan en el balance general.

Caso de comprensión global: 3-40. Vaya a la página web PHLIP para este libro y encuentre el enlace a The Pep

Boys y responda las siguientes preguntas:

EJERCICIO a. ¿Qué tipo de acciones son reportadas en el balance general? b. Para cada tipo de acción mencionada, identifique el número de acciones auto­

rizadas, el número de acciones emitidas y el número de acciones en circulación para cada año que se presenta en el balance general.

c. ¿Cuál es el costo total de las acciones mantenidas en tesorería? d. Escriba la ecuación contable para The Pep Boys correspondiente a los dos años

presentados en el balance general.

Caso de comprensión global: 3 -41 . Vaya a la página web PHLIP para este libro y encuentre el enlace a La He­

billa y responda las siguientes preguntas:

EJERCICIO a. ¿Qué tipo de acciones son reportadas en el balance general? b. Para cada tipo de acción mencionada, identifique el número de acciones auto­

rizadas, el número de acciones emitidas y el número de acciones en circulación para cada año que se presenta en el balance general.

c. ¿Qué cantidad de pasivos, a largo plazo, son reportados para cada año en el ba­lance general?

d. Escriba la ecuación contable para La Hebilla correspondiente a dos años pre­sentados en el balance general.

P R O Y E C T O D E I N F O R M E A N U A L

Ahora usted está listo para terminar la sección III (Estructura del capital) del proyec­to de informe anual. La sección II (Análisis SWOT) del proyecto e informe anual se terminará después de los capítulos 5 y 6.

Capítulo 3 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I 111

3-42. La sección III contiene la siguiente información: A. Haga una lista del total de pasivos (asegúrese de haber incluido todos

los pasivos tanto corrientes como a largo plazo) y el total del patrimo­nio de los accionistas para cada año que se presenta en el balance ge­neral.

B. Comente acerca de cómo la mezcla de pasivos y de patrimonio se rela­ciona o afecta a su compañía. Sugerencia: observe el texto del análisis y la discusión administrativa o lea las notas de pie de página sobre la información acerca de cómo la deuda puede ser utilizada).

C. Indique el número de acciones en circulación (comunes y preferentes) para cada año que se muestra en el informe.

D. ¿La compañía tiene acciones de tesorería? Si es así, indique el número de acciones presentadas para cada año y describa por qué piensa us­ted que la compañía las adquirió. Sugerencia: observe el texto del aná­lisis y la discusión administrativa y lea las notas de pie de página de las acciones de capital para averiguar las razones de su adquisición.

E. Enumere los precios de mercado de las acciones cotizados en el infor­me anual.

EJERCICIO Termine la sección III de su proyecto. Entregue una copia a su profesor y conserve una copia en limpio para la carpeta de su proyecto final. Para los proyectos grupa-Íes, divida las partes equitativamente entre los miembros del grupo.

1 1 2 Introducción a la contabilidad financiera

Capítulo

Balance general (continuación): financiación adicional— préstamos de otros

4

u p e q u e ñ o n e g o c i o m a r c h a s a t i s f a c t o r i a m e n t e , v e n e r o l a s u f i c i e n ­t e u t i l i d a d para u s t e d y su c ó n y u g e , c o m o para real izar e l s u e ñ o de t e n e r c a s a , o b v i a m e n t e , c o n u n a h i p o t e c a a d e c u a d a . Ayer , u n e m ­p l e a d o p r o p u s o u n a idea q u e p u e d e r e v o l u c i o n a r s u p r o d u c t o y da r ­le, p o r l o m e n o s , c i n c o a ñ o s de l i de razgo s o b r e l a c o m p e t e n c i a . Esa es l a b u e n a n o t i c i a , l a ma la es q u e reque r i r á U S $ 5 , 0 0 0 , 0 0 0 . D e s ­p u é s d e c o n s u l t a r c o n e l con t ra l o r , u s t e d d e s c u b r e q u e t i e n e u n a rese rva d e e f e c t i v o d e U S $ 2 1 0 , 0 0 0 . ¿Qué r i e s g o s h a y e n e s t a e m ­p resa? ¿ C ó m o o b t e n d r á e l d i n e r o ? ¿Lo t o m a r á p r e s t a d o d e u n b a n ­c o ? ¿Por e m i s i ó n d e b o n o s o p o r e m i s i ó n d e a c c i o n e s c o m u n e s ? ¿Cuál c u e s t a m e n o s ? ¿Qué d e b e hacer?

Las e m p r e s a s a m e n u d o n e c e s i t a n m á s f o n d o s d e los d i s p o n i ­b l es a t r a v é s de i n v e r s i o n e s de s u s p r o p i e t a r i o s , y t a m b i é n r e q u i e ­ren e f e c t i v o a d i c i o n a l p o r m e d i o d e p r é s t a m o s para a p o y a r las o p e ­r a c i o n e s d ia r i as o para la a m p l i a c i ó n de la e m p r e s a . Los r e s u l t a d o s de l p r é s t a m o se re f le jan en e l b a l a n c e de la c o m p a ñ í a .

N o i m p o r t a l a f o r m a d e o r g a n i z a c i ó n q u e t e n g a n las e m p r e s a s ( e m p r e s a d e u n s o l o p r o p i e t a r i o , s o c i e d a d d e p e r s o n a s , c o m p a ñ í a p o r a c c i o n e s ) , o e l t i p o de e m p r e s a (de s e r v i c i o s , c o m e r c i a l o de m a ­n u f a c t u r a ) , t o d a s las c o m p a ñ í a s t i e n e n a l g o e n c o m ú n : d e b e n o b t e ­ner cap i t a l (d inero) para s o p o r t a r las o p e r a c i o n e s . En e l l a rgo p l azo , u n a c o m p a ñ í a d e b e f i n a n c i a r s u s a c t i v i d a d e s c o n u t i l i d a d e s p r o v e ­n i e n t e s d e s u s o p e r a c i o n e s . E s t o s e c o n o c e c o m o f i n a n c i a c i ó n i n ­t e r n a . S in e m b a r g o , en c u a l q u i e r c a s o , ya sea para su i n i c i ac ión o para a m p l i a c i ó n , cas i t o d a s las c o m p a ñ í a s n e c e s i t a n c o n s e g u i r c a ­p i ta l de f u e n t e s d i f e r e n t e s a s u s u t i l i d a d e s , l o cua l c o n s t i t u y e la f i ­n a n c i a c i ó n e x t e r n a . •

113

financiación interna Provi­

sión de fondos para la opera­

ción de una compañía a través

del proceso de utilidades de la

misma.

financiación externa Ad­

quisición de fondos por fuera

de la compañía. Las dos clases

más importantes de financia­

ción externa son: la financia­

ción con patrimonio y la

financiación con deuda.

financiación con patrimo­

nio Adquisición de fondos pa­

ra las operaciones de la

empresa a cambio de partici­

pación en la propiedad de la

misma. Para una compañía por

acciones esto significa emitir

acciones de capital. La finan­

ciación con patrimonio es una

clase de financiación externa.

financiación con deuda

Adquisición de fondos para las

operaciones de la empresa me­

diante la obtención de présta­

mos. La financiación con deuda

constituye una clase de finan­

ciación externa.

OBJETIVOS DE APRENDIZAJE

financiación a corto plazo

Financiación asegurada para

apoyar las actividades diarias

de operación. Por lo regular, su

pago se exige dentro de cinco

años.

financiación a largo plazo

Cualquier financiación en la

cual el pago se extiende más

allá de cinco años. Esta clase

de financiación apoya las metas

de largo plazo de la compañía.

Las dos fuentes externas de capital son la financiación con patrimonio y la fi­nanciación con deuda. La financiación con patrimonio ofrece participación en el patrimonio de la compañía a cambio del efectivo requerido. La mayoría de las em­presas inician operaciones al utilizar el efectivo invertido por sus propietarios. El capítulo 3 ilustró el impacto de esta financiación inicial en el balance general de las empresas de un solo propietario, de las sociedades de personas y de las compañías por acciones. En muchos casos, sin embargo, los propietarios necesitan más efecti­vo del disponible para empezar a operar. Casi todas las compañías, en un tiempo u otro, necesitan fondos adicionales de terceros. Para obtener estos fondos, pueden vender acciones de capital adicionales o pueden pedir préstamos. Los fondos pro­venientes de préstamos para atender las operaciones de la empresa constituyen la financiación con deuda.

No seas ni prestatario ni prestamista. —William Shakespeare

Aunque este consejo de Shakespeare puede servirle bastante en su vida perso­nal, muchas compañías no sobrevivirían sin pedir prestado. Pedir préstamo y pres­tar se convirtió en parte integral de los negocios de hoy. En este capítulo aprenderá diversos enfoques de financiación con deuda. Como verá, las instituciones finan­cieras funcionan como prestamistas primarios. El mercado de bonos sirve también como fuente de financiación con deuda. Las compañías piden prestado por varias razones; que necesiten fondos externos no es indicación de debilidad. Por el con­trario, una compañía necesita fondos porque crece, aún más rápido de lo que se es­peraba.

Después de realizar el trabajo de este capítulo, usted estará en capacidad de:

1. Describir cómo los bancos generan utilidades. 2. Explicar los efectos en el balance general de una compañía cuando se ob­

tienen fondos de un banco. 3. Diferenciar entre documentos, hipotecas y bonos. 4. Calcular los pagos de intereses sobre documentos por pagar y bonos. 5. Explicar las funciones de los garantes en el proceso de emisión de bonos. 6. Describir el efecto de las tasas de interés del mercado en los precios de ven­

ta de los bonos. 7. Contrastar las operaciones de los mercados primarios y secundarios de

bonos. 8. Comparar y contrastar las dos opciones de inversión— inversión en patri­

monio e inversión en deuda.

Las necesidades de financiación de las compañías se clasifican en dos catego­rías generales. Una compañía necesita financiación a corto plazo para las operacio­nes diarias y a largo plazo para lograr sus metas también a largo plazo. Desde la perpectiva de mercado financiero, la financiación a corto plazo es cualquier finan­ciación que se debe reembolsar máximo dentro de cinco años. La financiación a lar­go plazo tiene un periodo de reembolso que se extiende por encima de cinco años.

114 Introducción a la contabi l idad financiera

Estas definiciones no corresponden a la definición contable de pasivos a corto y a largo plazo, que se analizarán en el capítulo 10. Varias fuentes proveen estas dos clases de financiación a las empresas.

P R É S T A M O S P A R A F I N A N C I A C I Ó N D E I N S T I T U C I O N E S

préstamo para consumo

Préstamos obtenidos por parti­

culares para compra de casas,

automóviles u otros bienes

personales.

préstamo comercial Proce­

so que realizan las empresas

para obtener financiación.

La industria de la banca comercial cambió de forma considerable durante los últi­mos dos decenios. Los bancos solían ser negocios de pueblo que servían a pequeñas ciudades o vecindarios. Las asociaciones de ahorros y crédito, las cooperativas de crédito y ahorradores proveían un rango estrecho de servicios a grupos limitados de clientes. Hoy la industria de la banca incluye a todas estas clases de instituciones fi­nancieras que atienden a un amplio rango de clientes. Las grandes instituciones bancarias que operan a nivel nacional o regional reemplazaron a muchos bancos de vecindario. Las instituciones financieras satisfacen las necesidades de las compañías e individuos y crean el préstamo comercial y el préstamo para consumo.

Los bancos basan la clasificación de un préstamo en su propósito, no en el mon­to. Si el propósito del préstamo es personal, por ejemplo, para pagar casa, automó­vil, vacaciones, estudios y otras necesidades personales, el préstamo se clasifica como préstamo para consumo. Cuando una compañía negocia un préstamo para financiar operaciones diarias o para conseguir metas a largo plazo, el préstamo se clasifica como préstamo comercial.

Varias clases diferentes de instituciones financieras atienden los préstamos de las dos clasificaciones anteriores. Algunas se originaron para satisfacer la necesi­dad de préstamo para consumo, mientras que otras se iniciaron para satisfacer las necesidades de financiación de empresas, aunque la distinción entre prestamistas para consumo y prestamistas comerciales es algo confusa.

• Asociaciones de ahorro y crédito (A&C) y bancos mutuales de ahorro (BMA). Las aso­ciaciones de ahorro y crédito se formaron para prestar efectivo, para las hipote­cas de vivienda. Después, las A&C comenzaron a prestar dinero para otros artículos al consumidor. En la década de los 80s, muchas de ellas se aventuraron en otros tipos de préstamos, como en especulación de propiedad raíz, en lo cual muchas A&C perdieron bastante dinero. Los bancos mutuales de ahorro eran al­go diferente de las A&C puesto que eran de propiedad de sus depositantes o cuentacorrentistas y las utilidades obtenidas se dividían proporcionalmente en­tre ellos. Así como las A&C, los BMA comenzaron como instituciones de présta­mo para consumo (especialmente para hipotecas de vivienda); pero luego, ampliaron el enfoque a otras actividades. Al igual que las A&C, muchos BMA experimentaron dificultades financieras en los 80s.

• Cooperativas de crédito (CC). Una compañía, un sindicato o un grupo profesional forma una cooperativa de crédito. Esta acepta depósitos y presta efectivo sólo a sus miembros. Para volverse integrante de una cooperativa, una persona debe llenar requisitos específicos como trabajar para un empleador particular o per­tenecer a una organización que formó la cooperativa de crédito. Por tradición, las cooperativas de crédito se concentran en préstamos para consumo a corto plazo (para financiar, por ejemplo automóviles y equipos de sonido) y en depó­sitos de ahorro de sus miembros. En años recientes, la mayoría de las cooperati­vas de crédito añadieron el servicio de cuenta corriente y continúan enfocándose hacia los préstamos para compras de consumo de sus miembros, más que a la fi­nanciación de sus actividades empresariales.

• Bancos comerciales. Un banco comercial es lo que viene a la mente al pensar en un banco. Como su nombre lo indica, un banco comercial está estrechamente rela­cionado con préstamos comerciales. De hecho, aunque los bancos se aventura-

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l ( c o n t i n u a c i ó n ) : f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 115

ron en el área de préstamos para consumo, estas instituciones básicamente pres­tan a empresas para propósitos comerciales. Hay alrededor de 13,000 bancos co­merciales en Estados Unidos. Más adelante se presenta una lista de los diez más importantes.

Este libro se refiere a las empresas y a cómo se usa la información contable pa­ra tomar decisiones empresariales. Por tanto, cuando se hace referencia a "el ban­co", se refiere a banco comercial.

G r á f i c a 4 - 1 Los diez bancos más grandes de Estados Unidos

Fuente: Fortune 500 de 1998

Citicorp US$ 34,697 US$ 3,591 Chase Manhattan 30,381 3,708 BankAmerica 23,583 3,210 NationsBank 21,735 3,077 J. P. Morgan 17,701 1,465 First Union Corp. 14,329 1,896 Banc One 13,219 1,306 Bankers Trust 12,176 866 First Chicago NBD 10,098 1,525 Wells Fargo 9,608 1,155

interés Costo para el presta­tario que usa el dinero de otros. También, lo que se pue­de ganar al prestar dinero a al­guien más.

¿Cómo generan utilidades los bancos? Piense de nuevo en el análisis de Roy y su tienda de calzado del capítulo 1. Para permanecer en el negocio, la tienda debe ser rentable. Debe vender los zapatos por suficiente dinero como para recuperar lo que costaron, además de pagar otros gas­tos asociados con la conducción de su tienda. Cualquier cosa que sobre después de haber cubierto todos los costos es la utilidad. Un banco también es un negocio y pa­ra decirlo, desde el punto de vista de los negocios, también debe ser rentable. La mayor parte de la utilidad de un banco proviene de los intereses pagados por los prestatarios, sobre los préstamos.

Los intereses representan el ingreso pagado por usar el dinero prestado. El banco alquila dinero de sus depositantes y luego, a su turno, lo alquila a los pres­tatarios. La lógica dice que el alquiler que el banco paga (gastos por intereses) de­be ser menor que el alquiler que recibe (ingreso por intereses) para ser rentable. Por ejemplo, usted abre una cuenta de ahorros en el banco y deposita US$100. El ban­co acuerda pagarle 5% anual de interés sobre el valor que depositó. Si deja en el banco los US$100 el año completo, ganará US$5 de interés.

Suponga que otras nueve personas hacen exactamente lo que usted hizo y abren una cuenta de ahorros con un depósito de US$100 cada una. El banco acuerda pa­gar a cada depositante 5% anual de intereses sobre los depósitos. El banco ahora tie­ne US$1,000 (US$100 x 10 depositantes), y el interés que el banco debe pagar sobre estos US$1,000 es US$50 dólares (US$5 a cada uno de los diez ahorradores).

El banco ahora le puede prestar los US$1,000 a un prestatario. Obviamente, de­be cargar algo más de 5% de interés sobre el(los) préstamo(s) que haga con los US$1,000 o perderá dinero en el negocio. Suponga que el banco le presta US$1,000 a alguien por un año y que esa persona acuerda pagarle al banco 9% de interés anual sobre el préstamo. Al finalizar el año, la persona que obtuvo el préstamo de US$1,000 reembolsa el préstamo más US$90 de interés (US$1,000 x 9%). Después, el banco su­ma US$5 a la cuenta de cada uno de los diez depositantes, de forma que ganó una utilidad bruta de US$40. Se calcula así:

116 Introducción a la contabi l idad financiera

Ingresos en 1997 Uti l idades en 1997 (en US$ millones) (en USS millones)

incumplimiento Faltar al acuerdo de pagar un préstamo.

Interés que el banco recibió sobre el préstamo US$ 90 Menos interés que pagó a los diez depositantes US$ 50 Igual utilidad bruta sobre el préstamo US$ 40

Aunque este proceso parezca simple, hay un número de posibles complicacio­nes. Se citan dos de ellas:

1. La persona que obtuvo el préstamo de US$1,000 puede incumplir el pago del préstamo. Esto se conoce como incumplimiento sobre un préstamo.

2. Uno o más de los diez depositantes puede decidir no dejar los US$100 en el banco todo el año.

Pregunta para analizar

4 - 1 . A d e m á s d e l a s d o s c o m p l i c a c i o n e s d e s c r i t a s e n e l t e x t o , ¿ q u é o t r o s f a c t o r e s p u e d e n c o m p l i c a r e l p r o c e s o p o r e l c u a l l o s b a n c o s o b t i e n e n u t i l i d a d e s a l c o n c e d e r p r é s t a ­m o s ?

4 - 2 . ¿ Q u é p a s o s s u g e r i r í a a l b a n c o p a r a r e s o l v e r l o s d o s p r o ­b l e m a s e x p u e s t o s e n e l t e x t o , m á s l o s q u e p e n s ó a l r e s ­p o n d e r l a p r e g u n t a a n t e r i o r ?

A propósito, los US$40 que se calculó como utilidad para el banco, no constitu­yen la utilidad real del mismo. Como en el caso de Roy, al vender el par de zapatos a Martín en el capítulo 1, la utilidad que se calcula representa la utilidad bruta (ver gráfica 4-2). Todos los otros costos involucrados en el funcionamiento del banco se deben deducir antes de calcular la utilidad neta (utilidad real).

G r á f i c a 4 - 2 ¿Cómo generan utilidades los bancos?

documento por pagar Acuerdo entre un prestamista y un prestatario, que crea un pasivo para el prestatario.

Documentos por pagar Si una compañía necesita pedir fondos por corto tiempo (generalmente por 5 años o menos), un banco puede prestarle el dinero y pedirle que firme un documento por pagar. Un documento por pagar es un acuerdo escrito o un instrumento de deuda entre un prestamista y un prestatario, que crea un compromiso para el pres­tatario de devolver el capital y el interés. El criterio del funcionario de crédito y las políticas del banco determinan el monto del dinero prestado y el plazo (duración) del préstamo. Obtener fondos en préstamo mediante la firma de un documento por pagar añade activos a la compañía, pero al mismo tiempo crea un pasivo. A partir del ejemplo del capítulo anterior, en la gráfica 4-3 se ilustran los efectos de obtener fondos a través de préstamos.

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l ( c o n t i n u a c i ó n ) : f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 117

Utilidad bruta

4%

Intereses

pagados a los

depositantes

5 %

Intereses

cargados

al préstamo

de los clientes

9%

La información del balance general indica que la compañía pidió prestado US$1,000 y firmó un documento por pagar. Esta transacción suministró a la com­pañía US$1,000 en efectivo adicionales, así sus activos totales se incrementaron a US$11,000. Sobre el valor adicional del activo tiene derecho alguien externo a la em­presa, probablemente un banco; se contabiliza como un pasivo. Observe que la ecuación contable aún se mantiene en equilibrio:

Activos = Pasivos + Patrimonio de los propietarios US$11,000 = US$1,000 + US$10,000

Generalmente, un documento por pagar requiere la firma de un pagaré, una "promesa de pago" legal. Además de esto, el prestamista puede exigir una garan­tía para asegurar el préstamo. Garantía es algo de valor que se da en prenda al pres­tamista en caso de que el prestatario incumpla los pagos acordados. Si usted pidió dinero al BankAmerica para comprar un automóvil nuevo, el vehículo por lo gene­ral sirve como garantía, pero si incumple los pagos, el banco puede disponer del automóvil y venderlo para reponer el dinero.

pagaré Promesa legal de pa­gar un préstamo.

garantía Algo de valor que se da en prenda al prestamista por si el prestatario incumple los pagos acordados.

G r á f i c a 4 - 3 Los efectos de obtener préstamos en el balance general de una compañía por acciones

Activos: Pasivos: Documentos por pagar US$ 1,000

Efectivo US$ 11,000 Total pasivos US$1,000 Patrimonio de accionistas:

Acciones comunes US$ 2,000 Capital pagado adicional 8,000

Total patrimonio de accionistas 10,00) Total pasivos y patrimonio

Total activos US$ 11,000 de los accionistas US$11,000

hipoteca Documento que es­

tablece el acuerdo entre un

prestamista y un prestatario,

quien aseguró el préstamo al

ofrecer algo de valor como ga­

rantía.

Al ofrecer una garantía, las compañías pueden obtener préstamos por mayor cantidad de fondos y a mayor plazo. Esta clase de deuda a largo plazo, que identi­fica una partida específica como garantía, es una hipoteca. Por ejemplo, una com­pañía puede hipotecar una parte de su propiedad, al ofrecerla como garantía por el préstamo. En este caso, el prestamista (banco) tiene el derecho de embargar la pro­piedad, si el prestatario incumple.

El costo del préstamo La diferencia entre lo que uno obtiene en préstamo y lo que no reembolsa es el cos­to del préstamo o interés. El costo de pedir prestado se puede determinar con la in­formación del documento por pagar. Usted se debe familiarizar con la terminología usada al obtener dinero prestado. He aquí un ejemplo:

Los hermanos Boston obtuvieron un préstamo de US$5,000, el 2 de enero de 1999, y firmaron un documento a tres años, con un interés de 8%. El prestamista exige pagos anuales de interés.

La tasa de interés siempre se establece como un porcentaje anual. Por tanto, 8% se refiere al valor del interés que el prestamista exige por un año, sin tener en cuen-

118 Introducción a la contabi l idad financiera

COMPAÑÍA POR ACCIONES LAURA Balance general

a 1° de enero de 1999

cap i ta l En el caso de paga­

rés e hipotecas, el monto de

los fondos realmente obteni­

dos en préstamo.

ta el plazo del préstamo. El interés se basa en el monto prestado: el capital. La fór­mula para determinar el valor del interés anual es:

Capital x Tasa = Interés anual

En el ejemplo del documento de los hermanos Boston, el valor del interés que deben pagar cada año se calcula así:

Capital x Tasa = Interés anual US$5,000 x 0.08 = US$400

Note que para efectos del cálculo, las tasas de porcentaje se pueden convertir a decimales. El plazo del documento requiere el siguiente programa de pagos:

Fecha 1o de enero de 2000 1o de enero de 2001 1o de enero de 2002 Totales

Pagos de intereses US$ 400

400 400

US$ 1,200

Pagos de capital

US$ 5,000 US$ 5,000

Pagos totales US$ 400

400 5,400

US$ 6,200

Recuerde que la diferencia entre lo que se pidió prestado y lo que se pagó, re­presenta el costo del préstamo.

Valor recibido del préstamo Valor pagado Costo del préstamo (intereses)

US$ 5,000 US$ 6,200 US$ 1,200 (por tres años)

El plazo (duración de tiempo entre el préstamo y su reembolso) en los docu­mentos por pagar varía. Si los hermanos Boston necesitaron los fondos del banco por sólo un corto plazo, el documento se podría describir así:

US$5,000, 8%, documento a tres meses

Esta terminología sugiere que los US$5,000 se deben pagar cada tres meses, desde el día en que se obtuvo el préstamo. En ese día, los hermanos Boston paga­rían al prestamista el capital (US$5,000) y el interés que se debe. Recuerde que las tasas de interés se establecen anualmente, así 8% indica el valor del interés que se debería, si los fondos se mantuvieran un año, si en cambio los fondos se mantienen tres meses, sólo se debería una parte del interés del año.

Se puede usar la fórmula para considerar la duración de tiempo que los fondos se mantuvieron:

Capital x Tasa x Tiempo = Interés C x T x Ti = I

El cálculo para determinar el interés que deben los hermanos Boston es:

C x T x Ti = I US$5,000 x 0.08 x 3/12 = US$100

Como la tasa de interés es anual, el factor tiempo en el cálculo es una fracción del año. Si los fondos se pidieron prestados por tres meses, el tiempo representa 3 /12 , lo que indica 3 de los 12 meses del año. Sin embargo, el documento se lee como:

US$5,000, 8%, documento a 90 días

El factor tiempo representa el número de días implicados como una fracción del número de días del año. Cuando se usa este método, el cálculo previo se podría presentar así:

US$5,000 x 0.08 x 90/365 = US$98.63

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l ( c o n t i n u a c i ó n ) : f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 119

Los bancos eligen si usar 365 días o 360 días (a menudo llamado año comer­cial). Con la llegada de los computadores personales y de las calculadoras financie­ras, por lo general, los bancos usan 365 días. Cuando el documento especifica los meses, se usa el cálculo mensual. Cuando especifica los días, se usa el número real de los mismos. Por ejemplo, ¿cuántos días abarca el tiempo entre el 4 de diciembre y el 4 de marzo en un año no bisiesto? No cuente el primer día, porque el interés comienza a partir de ese día.

Diciembre (31 días menos 4) Enero Febrero (año no bisiesto) Marzo Total de días

27 31 28

_ 4 90

En este caso, el periodo de tres meses equivale a 90 días. Pero ¿qué ocurre si se calcula del 4 de marzo al 4 de junio?

Marzo (31 días menos 4) Abril Mayo Junio Total días

27 30 31

_ 4 92

Recuerde, no todos los intervalos de tres meses contienen el mismo número de

días.

Preguntas para analizar

4 - 3 . E n e l e j e m p l o d e l p r é s t a m o a t r e s m e s e s d e l o s h e r m a n o s B o s t o n , ¿ c u á l e s e l r e t o r n o d e l a i n v e r s i ó n d e l p r e s t a m i s t a y e l d e l a i n v e r s i ó n ?

N o t a : l a s s i g u i e n t e s d o s p r e g u n t a s r e q u i e r e n q u e u s t e d v a y a a l a s e c c i ó n d e n e g o c i o s d e s u p e r i ó d i c o l o c a l y b u s ­q u e l a s t a s a s c o r r i e n t e s d e i n t e r é s .

4 - 4 . E n u m e r e l a s d i f e r e n t e s t a s a s q u e p a g a u n b a n c o l o c a l s o ­b r e d i s t i n t o s c e r t i f i c a d o s d e d e p ó s i t o ( C D ) . E x p l i q u e , ¿ p o r q u é e l b a n c o o f r e c e e s t a v a r i e d a d d e t a s a s d e i n t e r é s ?

4 - 5 . ¿ C u á l e s s o n l a s t a s a s c o r r i e n t e s d e i n t e r é s q u e l o s b a n ­c o s c a r g a n s o b r e l a s h i p o t e c a s e n s u á r e a ? ¿ C u a l e s s o n l a s t a s a s c o r r i e n t e s d e i n t e r é s s o b r e l a s t a r j e t a s d e c r é d i ­t o ? ¿ P o r q u é h a y d i f e r e n c i a s e n t r e e s t a s d o s t a s a s ?

documento descontado

Convenio de préstamo en el

cual el banco deduce el interés

del producto del mismo.

Tasa efectiva de interés Los prestamistas ponen por escrito los plazos del préstamo de acuerdo con las ne­cesidades específicas del prestamista o del prestatario. Por tanto, no todos los tér­minos son los mismos para cada cliente o para todos los préstamos hechos a un cliente. Revise la siguiente información sobre préstamos:

Los hermanos Boston depositaron US$9,000 como producto (efectivo recibido) de un préstamo descontado de US$10,000 que se vence en un año a partir de hoy. El prestamista dedujo, por adelantado, 10% de interés sobre el préstamo. A este arreglo, por el cual el banco deduce el interés total por adelantado, se le llama do­cumento descontado. ¿Cuáles son las implicaciones de tal acción? Se debe volver al modelo de análisis del costo del préstamo:

120 Introducción a la contabi l idad financiera

tasa efect iva de interés Ta­

sa de interés devengada por un

prestamista. Este valor será di­

ferente al de la tasa de interés

nominal si un bono se compra

con prima o con descuento, o

si un documento se descuenta.

También se denomina tasa de

rendimiento o tasa de interés

del mercado.

Valor recibido del préstamo Valor pagado Costo del préstamo (intereses)

US$ 9,000 10,000

US$ 1,000

Usamos la siguiente fórmula para calcular el interés sobre el préstamo anual:

Capital x Tasa = Interés

Al cambiar el orden en la ecuación, se puede despejar la tasa de interés (T). El capital del préstamo se debe considerar el valor que se recibe en el proceso del prés­tamo:

Como se puede ver, la tasa efectiva de interés no es el 10% establecido por el banco sino 11.11%. La acción de descontar el documento —deducir el interés del producto— en efectivo aumenta el interés verdadero que se paga sobre el présta­mo. ¿Miente el banco acerca del interés? No, porque cada prestamista debe indicar con claridad el costo real del préstamo, la tasa de porcentaje anual (TPA) indicada en el documento. El banco revelará la verdadera tasa de interés (efectiva) de 11.11%. Los empresarios entienden las implicaciones de un documento descontado y el he­cho de que aumente la tasa efectiva de interés del préstamo.

Los costos del interés son un factor importante en la decisión de obtener o no fondos en préstamo. Con frecuencia, los empresarios en sus respectivos niveles (presidentes, gerentes regionales, gerentes de tiendas) se enfrentan a decisiones fi­nancieras. Este análisis comenzó sobre cómo se financian las compañías al expre­sar sus necesidades de financiación a corto plazo para sus operaciones diarias y de financiación a largo plazo para lograr sus metas de largo alcance.

La coordinación de las actividades a corto plazo con la financiación también a corto plazo y la de actividades a largo plazo, con la financiación a largo plazo, se llama asociación de vencimientos. Una buena administración de efectivo cuenta con una asociación de vencimientos para manejar las entradas y salidas de efectivo. Mientras que el uso de garantía puede permitir, a largo plazo, una financiación se­gura a la compañía, los bancos comerciales analizados en la sección previa están en condiciones de suministrar financiación a corto plazo. De acuerdo con el Comité de

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l ( c o n t i n u a c i ó n ) : f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 121

Preguntas para analizar

4 - 6 . L o s b a n c o s , c o n f r e c u e n c i a , e x i g e n a l o s p r e s t a t a r i o s m a n t e n e r u n s a l d o d e c o m p e n s a c i ó n . S i e l b a n c o a c u e r d a p r e s t a r a u n a e m p r e s a U S $ 1 0 0 , 0 0 0 , p e r o e x i g e q u e e l p r e s t a t a r i o t e n g a n o m e n o s d e U S $ 3 0 , 0 0 0 ( s a l d o d e c o m ­p e n s a c i ó n ) c o n s t a n t e m e n t e e n s u c u e n t a c o r r i e n t e ¿ c u á n ­t o d e l p r é s t a m o p u e d e u t i l i z a r l a e m p r e s a ? ¿ S o b r e c u á n t o d e l p r é s t a m o p a g a i n t e r e s e s l a e m p r e s a ? ¿ C ó m o p u e d e a f e c t a r e s t o a l a t a s a e f e c t i v a d e i n t e r é s d e l p r é s t a m o ?

4 - 7 . U n a c o m p a ñ í a d e t a r j e t a s d e c r é d i t o l e o f r e c e u n c r é d i t o d e U S $ 1 , 0 0 0 a u n a t a s a d e p o r c e n t a j e a n u a l d e 2 1 % , e n u n a o f e r t a e s p e c i a l p a r a t a r j e t a - h a b i e n t e s . T a m b i é n r e ­q u i e r e q u e u s t e d d e p o s i t e U S $ 5 0 0 e n u n a c u e n t a d e a h o ­r r o s q u e p a g a n 5 % , d e l a c u a l u s t e d n o p u e d e h a c e r r e t i ­r o s m i e n t r a s h a y a u n s a l d o e n l a t a r j e t a d e c r é d i t o . C o ­m e n t e s o b r e l a t a s a e f e c t i v a d e i n t e r é s d e l a t a r j e t a d e c r é d i t o , a s u m a q u e s u s a l d o t o t a l e s U S $ 1 , 0 0 0 .

la Reserva Federal, en el último trimestre de 1998, el monto total, en dólares, de préstamos comerciales e industriales vigentes era US$913.2 billones, la mayoría pa­gaderos a cinco años.

Aunque la ley no impide a los bancos prestar dinero a las compañías durante largos periodos, un par de factores pueden hacer esta clase de préstamos poco fac­tibles para la mayoría de los bancos. Primero, muchas compañías buscan financia­ción a 40 años, pero a la mayoría de bancos no les interesa hacer préstamos con esa duración, porque los depositantes no se someten a dejar sus ahorros todo ese tiem­po. Segundo, y quizás el más importante, el monto solicitado para financiación a lar­go plazo en muchas compañías importantes es mucho más de lo que un sólo banco puede conceder. Aún los bancos más grandes no quieren o no están en capacidad de satisfacer las necesidades de préstamos de esas compañías. Por esa razón, las com­pañías por acciones pueden disponer de otra fuente de financiación a largo plazo.

P R É S T A M O M E D I A N T E E M I S I Ó N D E B O N O S

bono Instrumento de deuda

que lleva intereses y le permite

a las compañías por acciones

pedir prestadas grandes sumas

de dinero durante largo tiempo

y que crea un pasivo al presta­

tario.

bono s in garant ía co la te ra l

Bono por pagar no asegurado.

va lor par (para bonos) Va­

lor que se debe pagar al venci­

miento de un bono. También se

llama valor nominal o valor al

vencimiento.

tasa de in terés nomina l Ta­

sa de interés establecida por

los emisores de bonos, que se

declara como un porcentaje del

valor par de los bonos. Se le

llama también tasa de contra­

to, tasa de cupón o tasa esta­

blecida.

escr i tura Acuerdo legal he­

cho entre el emisor del bono y

el tenedor del mismo, el cual

establece los términos de pago

y otros detalles.

Un bono es una especie de documento por pagar; usualmente, es un instrumento de deuda de US$1,000 que conlleva un interés. Las principales diferencias entre un bono y un documento por pagar a un banco son el tiempo en que la deuda estará vigente y el monto del dinero prestado. Los documentos por pagar están por lo ge­neral por encima de cinco años de duración y se limitan a la suma de dinero que un solo prestamista puede facilitar a un cliente. Los bonos por pagar pueden tener un plazo hasta de 40 años. Un tipo de bono es el bono sin garantía colateral. Las com­pañías por acciones venden bonos a diferentes partes, así que el dinero que consi­guen prestado puede exceder lo que un banco podría prestar.

La asociación del mercado de bonos estima que las compañías por acciones de Estados Unidos deberán US$2,348 trillones de dólares a finales de 1998 (ver la grá­fica 4-4). En ese país, las empresas usan bonos como su mayor fuente de financia­ción externa y suelen presentar millones y billones de dólares en deudas a largo plazo en sus balances generales. Por ejemplo, AT&T Corp. tenía en circulación bo­nos a largo plazo por US$7.67 billones al 31 de diciembre de 1997.

Los bonos son emitidos en una denominación, por lo general, de US$1,000 por bono. El valor par representa el capital del préstamo y también se llama valor nomi­nal o valor de vencimiento. El valor par de tales bonos es US$1,000, lo cual indica que cuando el prestatario reembolse la deuda, pagará US$1,000.

La tasa de interés nominal determina el valor de interés anual que se paga so­bre un bono y siempre constituye un porcentaje del valor par del bono. En otras pa­labras, es la tasa de interés que la compañía que emite (prestatario), acuerda pagar sobre el valor nominal del bono. La tasa nominal se llama también tasa de contra­to, tasa de cupón o tasa establecida, términos que se pueden usar indistintamente.

La SEC regula las emisiones de bonos. Cada emisión de bonos proporciona in­formación como el valor par y la tasa de interés nominal en la escritura de bonos. Este documento legal detalla el acuerdo entre la compañía que emite los bonos (el prestatario) y los compradores de los bonos (prestamistas), incluida la periodicidad de pagos de interés y el pago (retiro) de los bonos.

En contraste con la tasa de interés nominal, la cual se fija en el momento de la emisión de los bonos y permanece constante, la tasa efectiva de interés fluctúa de acuerdo con las condiciones del mercado. La tasa efectiva de interés denota la tasa real de interés que el tenedor del bono ganará durante la vida del mismo. A dife­rencia de la tasa nominal que la determina, la compañía emisora, la tasa efectiva la determinan los mercados financieros y puede causar que un bono se venda por más o por menos de su valor par. La tasa efectiva también se llama tasa de rendimiento o tasa de interés de mercado, términos que se usan ^distintamente.

122 Introducción a la contabi l idad financiera

G r á f i c a 4 - 4 Crecimiento de los bonos de compañías por acciones

Fuente: Asociación del mercado de bonos

2,400

2,200

2,000

1,800

1,600

1,400

1,200

1,000

800

600

400

prec io de venta Valor recibi­

do cuando los bonos se emiten

o se venden. Este valor se

afecta por la diferencia entre

la tasa de interés nominal y la

tasa de mercado. Por lo regu­

lar, se establece como un por­

centaje del valor par del bono.

También se denomina precio

de mercado.

El precio de venta es el valor por el cual se vende un bono y se le llama tam­bién precio de mercado. Como ya se estableció, se determina por la tasa efectiva de interés o de mercado. Si la tasa efectiva de interés y la tasa de interés nominal son iguales, se dice que el bono se vende al valor par o 100; o sea a 100% de su valor par o nominal. Los bonos se pueden vender por más del valor o por el valor par. Por ejemplo, un precio de venta de 95, significa que el bono se vende a 95% de su valor par. Esta situación ocurre cuando la tasa establecida es menor que la tasa del mer­cado. Si usted lo analiza, entenderá por qué si trata de vender un bono que paga una tasa más baja que la de la tasa de mercado, se verá obligado a bajar el precio, así sólo atraerá los inversionistas (compradores) que necesita.

Si industrias Yoko emite mil bonos de US$1,000, a 12%, a diez años a 95 (para rendir 12.92%), los bonos se venden por debajo del valor par, porque el mercado de­sea una tasa de retorno sobre 12.92%, la inversión y los bonos sólo pagan 12%:

Producto de los bonos (1000 bonos x US$1000 x 95) Valor pagado:

Valor al vencimiento (US$1,000 x 1,000) Intereses pagados (US$1,000,000 x 12% x 10 años)

Costo total del préstamo en diez años

US$ 1,000,000 1,200,000

US$ 950,000

US$ 2,200,000 US$ 1,250,000

Como puede ver, el costo total del préstamo para los diez años excede los pa­gos de efectivo por interés. Por tanto, la tasa de rendimiento del interés es más al­ta que la tasa nominal de 12%. Ya que los bonos sobrepasan más del año de vida, la tasa efectiva de interés se calcula al usar las técnicas de valor presente, lo cual se es­tudiará en futuros cursos.

Los bonos también se pueden vender por más de su valor par. Esto sucede cuando la tasa establecida de interés del bono es mayor que la tasa de interés del mercado. Un bono con un precio de venta de 106 se vende por 106% de su valor par. Si industrias Yoko emite mil bonos de US$1,000 al 12%, a diez años, a 104 (pa­ra rendir 11.31%) los bonos se venden por encima del valor par porque el mercado

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l ( c o n t i n u a c i ó n ) : f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 123

Dól

ares

(B

illo

nes

)

requiere una tasa de 11.31% de retorno sobre la inversión y los bonos pagarán 12% en efectivo de retorno sobre la inversión.

Producto de los bonos (1,000 x US$1,000 x 1.04) Valor pagado:

Valor al vencimiento (US$1,000 x 1,000) Intereses pagados (US$1,000,000 x 12% x 10 años)

Costo total del préstamo para diez años

US$ 1,000,000 US$ 1,200,000

US$ 1,040,000

US$ 2,200,000 US$ 1,160,000

El costo total del préstamo para los diez años es menor que el efectivo del inte­rés pagado, lo cual indica que el rendimiento de los bonos es menor que el efecti­vo del interés pagado. La tasa de interés del mercado requerida es menor que la tasa nominal.

Preguntas para analizar

4 - 8 . S i l a c o m p a ñ í a p o r a c c i o n e s K e r i v e n d e 1 , 0 0 0 b o n o s d e U S $ 1 , 0 0 0 a 1 0 a ñ o s , a 9 % , a 9 8 ¿ c u á l e s e l p r o d u c t o d e l a e m i s i ó n d e l o s b o n o s ?

4 - 9 . D e s c r i b a e l c o s t o t o t a l d e l p r é s t a m o a l o l a r g o d e l a v i d a d e l o s b o n o s . ¿ C u á l e s e l p a g o d e e f e c t i v o a n u a l p o r i n t e ­r e s e s ? ¿La t a s a e f e c t i v a d e i n t e r é s e s m a y o r q u e 9 % o m e n o r q u e 9 % ? ¿ C ó m o p u e d e d e t e r m i n a r u s t e d e s t o ?

4 - 1 0 . ¿ C ó m o c a m b i a r í a n s u s r e s p u e s t a s a l p u n t o 4 - 9 , s i l o s b o ­n o s s e v e n d i e r a n a 1 0 3 ?

Emisión de bonos vendidos al valor par Para ilustrar el impacto de los bonos emitidos al valor par, suponga que la compa­ñía por acciones Laura emitió un valor de US$300,000 a diez años, por bonos a 8%, el Io de enero de 1999. Con base en la gráfica 4-3, se sabe que la compañía por ac­ciones Laura vendió acciones comunes por US$10,000 del banco. La gráfica 4-5 muestra los resultados de estas tres actividades.

El Io de enero de 1999, la compañía por acciones Laura registró la venta de los bonos. Los activos (efectivo) se incrementaron en US$300,000, y los pasivos (bonos

G r á f i c a 4 - 5 Balance general de una compañía por acciones que emitió acciones y bonos y obtuvo préstamos de un banco

124 Introducción a la contabi l idad financiera

Activos:

Efectivo US$311,000

Total activos US$311,000

COMPAÑÍA POR ACCIONES LAURA Balance general

1° de enero de 1999

Pasivos: Documentos por pagar Bonos por pagar Total pasivos

Patrimonio: Acciones comunes Capital pagado adicional

Total patrimonio Total pasivos y patrimonio

US$ 1,000 300,000

US$ 301,000

US$ 2,000 8,000

10,000 US$311,000

por pagar) aumentaron en la misma cantidad. La ecuación permanece en equili­brio:

Activos = Pasivos + Patrimonio de los propietarios US$311,000 = US$301,000 + US$10,000

s ind ica to Grupo de garantes

que trabajan unidos para con­

seguir que una emisión grande

de bonos se venda al público.

Como se estableció antes, la mayoría de los bonos se emiten en títulos de US$1,000; Laura vendió 300 de estos bonos de US$1,000 y acordó pagar 8% del va­lor por año de interés. Por tanto, la tasa nominal de los bonos es 8%. Si otras opor­tunidades para inversionistas ofrecen 8% por año por usar su dinero, la tasa de interés del mercado se dice que es 8%. Cuando la tasa de interés del mercado y la tasa de interés nominal son las mismas, los inversionistas generalmente son indi­ferentes entre comprar los bonos y escoger otras oportunidades de inversión. Esta indiferencia se origina en que aquellos bonos sean vendidos al valor par o 100, es decir, 100% de su valor par.

Los pagos de interés sobre los bonos de las compañías por acciones se hacen semestralmente (dos veces al año). En el caso de la compañía por acciones Laura, los intereses se pagarán el 30 de junio y el 31 de diciembre. Como se hizo en los ejemplos de los documentos por pagar, se puede calcular el interés anual que se de­be sobre los bonos emitidos por la compañía por acciones Laura, así:

Esto indica que los US$24,000 son el interés anual que la compañía debe a los te­nedores de sus bonos. Si los pagos de interés son hechos cada seis meses, la compa­ñía por acciones Laura enviará un total de US$12,000 a los tenedores de los bonos en cada fecha de pago de intereses. Los pagos semestrales de interés se van a efec­tuar durante los diez años de vida de los bonos. Al terminar los diez años, la com­pañía por acciones Laura debe reembolsar el capital que le prestaron, US$300,000. Para la compañía por acciones Laura, el costo del préstamo se calcula así:

Producto de los bonos(300 bonos x US$1000 x 1.00) US$ 300,000 Valor pagado:

Valor al vencimiento (US$1000 x 300) US$ 300,000 Intereses pagados (US$300,000 x 8% x 10 años) 240,000 540,000

Costo total del préstamo para diez años US$ 240,000

En este caso, el costo del préstamo es igual al interés que se paga porque los bo­nos se vendieron al valor par.

Como se anotó antes, los bonos de compañía por acciones fueron desarrollados para acomodarse a las necesidades de financiación a largo plazo de las compañías. Los bonos también facilitan préstamos por mayores sumas de dinero, que las que un sólo prestamista desee o esté en capacidad de manejar. Si las empresas tienen acceso a grandes sumas de dinero, debe haber algún mecanismo para unir a las compañías que quieran emitir bonos y a los inversionistas que estén interesados en comprarlos. Este mecanismo es el mercado de bonos y es similar al mercado de acciones.

Ofertas iniciales—Mercado primario de bonos Al igual que las acciones, hay un mercado de bonos primario y uno secundario. La venta inicial de bonos por la compañía emisora tiene lugar en el mercado primario de bonos. La mayoría de las compañías por acciones no pretenden manejar los de­talles de la venta real de sus bonos a los inversionistas individuales. Por esta razón, la mayoría de estas compañías con grandes ofertas de bonos contratan a un ban­quero de inversiones como intermediario o a un grupo de estos banqueros deno­minado sindicato, parta vender los bonos al público. Los banqueros que sirven como garantes, compran todos los bonos disponibles en la oferta y luego los reven-

US$300,000 x 0.08 = US$24,000

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l ( c o n t i n u a c i ó n ) : f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 125

den a inversionistas interesados a un precio más alto. Los honorarios básicos de los garantes se conocen como margen— la diferencia entre el precio pagado al emisor y el precio al que se venden los títulos al público. Los garantes cargan unos hono­rarios de 1% del monto total de los bonos emitidos. Los servicios de garantes cons­tituyen una fuente principal de ingreso para las firmas de banca de inversión. La gráfica 4-6 contiene una lista de los garantes más posicionados, muchos de los cua­les le son probablemente familiares.

G r á f i c a 4 - 6 Los más posicionados garantes globales en deuda y patrimonio (en billones de dólares para 1997)

Fuente: Securities Data Company, Inca

Merrill Lynch & Co., Inc. Salomón Smith Barney Morgan Stanley Dean Witter Goldman, Sachs & Co. Lehman Brothers Inc. J. P. Morgan & Co. Inc. Credit Suisse First Boston Bear, Stearns & Co. Inc. Donaldson, Lufkin & Jenrette Chase Manhattan Corporation

Los diez principales

Total de la industria

prospecto Descripción de

una próxima emisión de bonos

que se presenta como informa­

ción para inversionistas poten­

ciales.

descuento Si el precio de

venta del bono está por debajo

de su valor par, el bono se ven­

de con descuento.

pr ima Si el precio de venta

de un bono está por encima de

su valor par, el bono se vende

con prima.

El garante asesora a la compañía por acciones para completar los pasos nece­sarios para una exitosa emisión de bonos. Uno de los pasos más importantes en el proceso es preparar el prospecto. El prospecto proporciona información importan­te para los presuntos compradores de los bonos, incluye información sobre la com­pañía emisora por acciones y sobre la misma emisión de los bonos. El prospecto preliminar es sólo uno de los documentos que se deben presentar a la comisión de valores y cambios. No contiene información sobre el precio de venta, ni sobre la fe­cha de la oferta. Mientras la comisión de valores y cambios revisa los documentos presentados por la compañía, no se puede hacer venta de bonos.

El precio de venta final resulta de las negociaciones entre el garante y la com­pañía por acciones y se determina en el último momento, a menudo, un día antes de la oferta de venta de los bonos. Una reunión importante tiene lugar después de que la SEC concede la aprobación a la compañía por acciones para emitir los bonos, en la cual los funcionarios corporativos y el garante establecen el precio de venta de los bonos para este úJtimo. Los inversionistas en el mercado Ubre determinan cuánto desean pagar por los bonos, basándose en sus cálculos de valor presente de los bonos y en sus tasas de retorno deseadas. Los precios de venta de los bonos se establecen con relación a su valor par. Si un bono se vende por debajo de su valor par, se dice que se vendió con descuento. Los bonos con precios por encima de su valor par, se dice que se vendieron con prima. La mayoría de los garantes esperan vender los bonos por un valor par o sólo con un pequeño descuento. Psicológica­mente es más fácil vender un bono por el valor par o por debajo del valor par, que venderlo por un valor con prima. Por esta razón, las nuevas emisiones raramente se venden con prima.

Cuando los bonos están listos para la venta al público, el garante hace una ofer­ta de bonos la cual es parecida a la oferta de acciones que se analizó en el capítulo 3. La oferta se anuncia en publicaciones de negocios como The Wall Street Journal, y

126 Introducción a la contabi l idad financiera

US$ 208.1 167.0 139.5 137.3 121.0 104.0 67.7 57.5 46.0 33.1

US$ 1081.3

US$ 1293.0

16.1% 12.9% 10.8% 10.6% 9.4% 8.0% 5.2% 4.4% 3.6% 2.6%

83.6%

83.6%

Valor suscrito

Acción en el mercado

en 1997

Las compañías por acciones emiten certificados de bonos a los tenedores de los mis­mos, certificados de acciones a los accionistas. Los certificados de bonos sirven como prueba de la inversión realizada por los que compran los bonos y se parecen mucho a los certificados de acciones del capítulo 3. Four by Five, Inc.

en la mayoría de los periódicos de Estados Unidos. El anuncio incluye información relacionada con el número de bonos ofrecidos, la denominación de cada bono, la tasa de interés que se ofrece, el plazo y otros aspectos de los mismos. Si el garante negoció bien, los inversionistas comprarán todos los bonos en pocos días y el ries­go que corrió el garante desaparecerá rápidamente. En ese momento, el convenio es entre la compañía emisora y los inversionistas. Cualquier negociación subsi­guiente hace parte del mercado secundario de bonos.

Tasas de interés y el mercado secundario de bonos Una vez que los bonos han sido emitidos, aquellos que los compraron están en li­bertad de venderlos a otros inversionistas. Después de que una compañía vende sus bonos, no recibe dinero cuando son revendidos. Por supuesto, hay que notifi­car cuando un bono pasa de un inversionista a otro, es necesario saber a quién se le enviarán los pagos de intereses y quién debe recibir el pago cuando los bonos sean retirados (reembolsados).

Durante la vida de un bono (20, 30 o 40 años), la inversión se puede negociar muchas veces. Recuerde que la compañía por acciones fijó la tasa cupón o la tasa de interés antes de la venta inicial de los bonos. Sin embargo, la tasa de interés del mercado —lo que los inversionistas esperan como un retorno sobre a su inver­sión— fluctúa de forma considerable. Por esta razón, durante la vida de un bono, su precio en el mercado secundario también puede fluctuar bastante.

La presión del mercado y las oportunidades de competir para los inversionis­tas afectan el precio de venta del bono en el mercado secundario. Recuerde que el pago de interés hecho por la compañía es la tasa de cupón y no se afecta por el pre­cio de venta corriente del bono.

El mercado de bonos recibe mucho menos atención de los medios que el mer­cado de acciones. Sin embargo, juega un papel significativo por la manera como las compañías por acciones financian sus necesidades de capital a largo plazo. Como se muestra en la gráfica 4-7, los negocios usan financiación interna y externa para apoyar sus operaciones. Las dos clases de financiación externa proveen oportuni­dades de inversión a aquellos con exceso de fondos. Desde el punto de vista de los inversionistas, el mercado de acciones y el mercado de bonos ofrecen dos clases di­ferentes de inversión que se puede comparar.

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l ( c o n t i n u a c i ó n ) : f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 127

Las publicaciones de negocios ofrecen información diaria acerca de los bonos negociados en el mercado secundario. En la primera columna se encuentra la tasa de interés establecida y el año de vencimiento. El rendimiento corriente indica la tasa efectiva de interés. La tercera columna es el volumen de negociación. Observe que cada precio del bono al cierre del día de negocios determina si el rendimiento corriente está por encima o por debajo de la tasa de interés estable­cida, porque el precio está por encima o debajo de 100. Cuando un bono se vende a 100, su tasa establecida es igual a su rendimiento corriente. Cuando un bono se vende por debajo de 100, su tasa establecida está por debajo de la tasa de mercado deseada. La columna de cambio neto in­dica el cambio de precio del día anterior.

Rendimiento Cambio

128 Introducción a la contabi l idad financiera

Bonos corriente Volumen Cierre neto

8.4 8.2

12.1 9.6 7.9 8.5 6.6 3.6 6.6 8.3 8.4 8.7 7.4 8.5

4 5

50 22

5 32 10

5 8 5 3

19 10 20

G r á f i c a 4 - 7 Financiación de una empresa

Fuentes internas Fuentes externas

(Utilidades

por operaciones)

Patrimonio

(Inversión

de propietarios)

Deuda

(Préstamos)

Pregunta para analizar

4-11. S i u s t e d q u i e r e g a n a r 1 0 % en la i n v e r s i ó n de un b o n o , ¿le i m p o r t a s i c o m p r a u n b o n o c o n d e s c u e n t o o u n b o n o c o n p r i m a , s i e l r e n d i m i e n t o e s 1 0 % ? E x p l i q u e s u r e s p u e s t a .

C O M P A R A C I Ó N D E L A S I N V E R S I O N E S E N P A T R I M O N I O Y EN D E U D A

La financiación con patrimonio y con deuda se presenta en éste y en el capítulo an­terior, desde el punto de vista de la empresa que recibe el producto de la venta de acciones y bonos. Ahora se estudiará el mismo tema desde el punto de vista del in­versionista. Se debe considerar lo siguiente:

La tía de Charlene, Tillie, murió hace poco y le dejó US$1,000,000. Después de pagar todos los impuestos de sucesión, Charlene recibió US$750,000. Después de reflexionar, decide gastarse US$250,000 en automóviles, cruce­ros por el mundo y otras extravagancias parecidas. Ella planea invertir los restantes US$500,000 el 2 de enero de 2000, y redujo la lista a dos posibles inversiones. Ambas opciones incluyen a la compañía Weatherman, una empresa grande con impresionantes resultados en los últimos 35 años.

• Charlene puede comprar acciones comunes sin valor par, de Weatherman. El 2 de enero, las acciones serán vendidas por cerca de US$50 cada una, así que ella puede comprar 10,000 acciones. Weatherman tiene un millón de acciones en circulación, así que Charlene poseería sólo 1% de la compañía.

• Charlene puede comprar 500 bonos de US$1,000 de Weatherman, a cinco años, a 8%. Weatherman paga intereses semestrales el 30 de junio y el 31 de diciem­bre. Los bonos se emitirán el 2 de enero de 2000 y se vencen el 31 de diciembre de 2004. El primer pago de intereses se hará el 30 de junio de 2000.

¿Es más sensato para Charlene comprar acciones en Weatherman (inversión en patrimonio) o comprar los bonos de la compañía por acciones (inversión en deu­da)? Antes de que se pueda decidir, es necesario preguntar cómo las dos opciones de inversión responden las tres preguntas que se deben formular todos los que to­man decisiones económicas:

1. ¿Me pagarán? 2. ¿Cuándo me pagarán? 3. ¿Cuánto me pagarán?

Recuerde que, inherente a estas tres preguntas, está la consideración del retor­no sobre la inversión y el retorno de la inversión.

Inversiones en patrimonio Pregunta 1. ¿Le pagarán a Charlene? No hay manera de responder a esta pregunta con absoluta certeza; eso depende de cómo Weatherman se desempeñe en el futuro. Si es una compañía sólida con un buen mercado para sus productos y / o servicios, si la economía es (y permanece) fuerte, y si la industria es, y perma­nece, saludable, ella probablemente recibirá un retorno sobre su inversión. Char-

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l ( c o n t i n u a c i ó n ) : f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 129

lene debe ser consciente, sin embargo, de que con 1% de participación en el patri­monio, será capaz de ejercer alguna influencia en la dirección de la empresa.

Pregunta 2. ¿Cuándo le pagarán a Charlene? No se puede responder a esta pregunta con absoluta certeza tampoco. El pago sobre una inversión en ac­ciones es de dos clases: primero, Charlene puede recibir un dividendo periódico por cada acción que tiene. Recuerde, sin embargo, que a las compañías por accio­nes no se les exige que paguen dividendos. Weatherman puede o no pagar dividen­dos a sus accionistas. Segundo, Charlene puede vender sus acciones en el mercado secundario de acciones, si otros inversionistas quieren comprar las acciones de Weatherman. En cualquier caso, la compañía no está en obligación de devolverle a Charlene los US$500,000. Ella aportó esa suma a la compañía y debe encontrar a un tercero que le compre sus acciones si decide venderlas.

Pregunta 3. ¿ Cuánto le pagarán a Charlene? Al igual que las dos pri­meras preguntas, no se puede responder con absoluta certeza. Para responderlas, se necesita explicar los dos componentes de retorno sobre inversión para una in­versión en patrimonio.

a. Dividendos. El componente de dividendo es fácil de entender. Charlene paga US$50 por cada una de las 10,000 acciones que ella compra. Si Weatherman pa­ga corrientemente un dividendo anual de US$1.50 por acción y tiene un regis­tro estable de utilidades, Charlene espera recibir US$15,000(10,000 acciones x US$1.50) por año. Esto constituye una parte del retorno sobre su inversión de US$500,000.

b. Revaluación de acciones. En muchos casos, esta revaluación representa la mayor parte del retorno sobre la inversión. Si Weatherman tiene éxito en el futuro, el precio de cada acción común subirá en el mercado secundario de acciones. Las acciones se revalorizan porque a medida que la compañía anuncia utilidades, más y más inversionistas desearán poseer sus acciones. En efecto, ellos subirán el precio. Por ejemplo, suponga que Weatherman anuncia utilidades récord y los precios de las acciones crecen a US$125 por acción. Si Charlene vende sus 10,000 acciones, ella habrá ganado un retorno sobre su inversión de US$75 por acción o un total de US$750,000, calculados como sigue:

Por acción Total Por lo que Charlene vendió sus acciones US$ 125 US$ 1,250,000 Lo que Charlene pagó por sus acciones 50 500,000 Retorno sobre la inversión de Charlene US$ 75 US$ 750,000

Note que cuando Charlene vendió sus acciones, recibió no sólo un retorno so­bre su inversión sino también el retorno de su inversión. También se habla de una revaluación de acciones y de la venta, como si ya en realidad hubiera sucedido. Pero como Charlene analiza si comprar o no las acciones comunes de Weatherman, ella no tiene la manera de asegurarse si la compañía se desempeñará bastante bien pa­ra conducir el precio de la acción al nivel habitual (o aún si la empresa será renta­ble). Ella también enfrenta el riesgo de que el precio de la acción podría caer por debajo del precio corriente de US$50.

En el análisis final, la alternativa de inversión en patrimonio produce respues­tas algo vagas a estas tres preguntas. Ahora se estudiará cómo la alternativa de in­versión en deuda responde a las mismas tres inquietudes.

130 Introducción a la contabi l idad financiera

Inversiones en deuda Pregunta 1. ¿Le pagarán a Charlene? La respuesta a esta primera pregunta es en esencia la misma que para la alternativa de inversión en deuda, así como lo fue para la alternativa de inversión en patrimonio. Eso depende de como Weather­man se desempeñe en el futuro. De nuevo, si es una compañía sólida con un buen mercado para sus productos y / o servicios, si la economía es, y permanece, fuerte y si la industria es, y permanece, saludable, Charlene probablemente recibirá un re­torno sobre y un retorno de su inversión.

Como acreedora de la compañía, más que una accionista, ella no tendrá voz pa­ra decir cómo Weatherman maneja sus negocios, mientras haga los pagos periódi­cos de intereses sobre los bonos y acumule una suficiente cantidad de efectivo para retirar los bonos cuando venzan.

Charlene también debe considerar que, por ley, a los inversionistas que com­pren los bonos se les pagará el interés periódico antes de pagar cualquier dividen­do a los inversionistas que compran las acciones comunes.

Pregunta 2. ¿Cuándo le pagarán a Charlene? Se asume que Weather­man se desempeña bastante bien y puede hacer los pagos de intereses sobre los bo­nos y retirarlos al vencimiento, la respuesta a esta pregunta es absolutamente incierta. Se le pagará el interés cada 30 de junio y cada 31 de diciembre durante la vida de los bonos. El 31 de diciembre de 2004, además del pago de interés final, Charlene recibirá de nuevo su inversión inicial.

Pregunta 3. ¿Cuánto le pagarán a Charlene? La respuesta a esta pre­gunta también es absolutamente incierta, se asume que Weatherman se desepeña bien para cumplir con sus obligaciones financieras, creadas al emitir los bonos. Du­rante la vida de los bonos, Charlene ganará un retorno sobre su inversión de US$200,000 (US$20,000 x 10 pagos semestrales de intereses). Al 31 de diciembre de 2004, ella recibirá US$500,000, los cuales representan el retorno de su inversión.

En el análisis final, si Charlene responde positivamente a la pregunta 1, las res­puestas a las dos últimas preguntas son muy inciertas para la alternativa de inver­sión en deuda.

¿Es mejor la inversión en patrimonio o en deuda? Tome unos minutos para examinar la forma como las dos opciones de inversión responden las tres preguntas. Si usted aconsejara a Charlene, ¿qué inversión le su­geriría? Y si usted fuera a invertir los US$500,000, ¿cuál alternativa escogería?

Pareciera que no hay problema, aunque la respuesta a la pregunta 1 fue en esencia la misma para ambas opciones: la de inversión en deuda es mucho más se­gura en sus respuestas a las preguntas 2 y 3, que la alternativa de inversión en pa­trimonio. Por tanto, ¿por qué Charlene (o cualquier otra persona) consideraría la inversión en patrimonio como una alternativa? La respuesta en una palabra a esa pregunta, es: ¡POSIBILIDAD!

Aunque el riesgo está asociado con cualquier inversión, las inversiones en pa­trimonio son más riesgosas que las inversiones en deuda. Con el riesgo adicional viene, sin embargo, la posibilidad de una recompensa mayor.

Suponga que los siguientes eventos suceden durante un periodo de cinco años para las dos opciones de inversión de Charlene, en la compañía Weatherman. La compañía genera una utilidad neta de US$10 millones cada año, durante los cinco años. Si Charlene escoge la alternativa de los bonos recibirá intereses por US$20,000 cada seis meses, durante los cinco años y luego recibirá de nuevo los US$500,000. Pero qué sucede si la utilidad neta de Weatherman se vuelve de US$100 millones cada año, durante los cinco años siguientes, o aún un billón cada año? ¿Cómo afee-

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l ( c o n t i n u a c i ó n ) : f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 131

tara eso al retorno de Charlene si ella compra los bonos? La respuesta es que no im­porta cuánta utilidad tenga Weatherman, Charlene sólo recibirá US$20,000 cada seis meses, más el retorno de los US$500,000 cuando los bonos se venzan después de los cinco años.

Si Charlene escoge comprar las 10,000 acciones; sin embargo, el retorno sobre su inversión de US$500,000 será muy diferente si Weatherman genera US$1 billón de utilidad cada año, a si gana US$10 o US$100 millones cada año. Por una razón, entre más rentable sea la compañía, más altos deben ser los dividendos. Por otra razón, el precio de mercado de las acciones de Weatherman seguramente aumentará en el mercado de acciones a medida que aumentan las utilidades de la compañía; por con­siguiente, se aumenta el retorno de Charlene. En otras palabras, el potencial asocia­do con la alternativa de inversión en patrimonio es, en teoría, ilimitado.

Si una persona escoge una inversión en patrimonio o una inversión en deuda, eso depende de cómo esa persona se siente respecto a la relación entre la cantidad de riesgo involucrado y la recompensa potencial. La clave real para evaluar cualquier alternativa de inversión es reducir la incertidumbre a la pregunta: ¿Me pagarán? Al pretender predecir el flujo de efectivo potencial de una alternativa, los responsables de tomar decisiones económicas deben considerar el desempeño pasado y la condi­ción presente de esa alternativa. La mayoría de empresas de gran renombre en po­der del público, emiten tanto deuda como patrimonio —necesitan ambas fuentes de fondos para crecer y prosperar. Pero pocas son tan exitosas que puedan crecer tan rá­pido sin necesitar alguna financiación con deuda. Un ejemplo es Microsoft, el gran productos de software. Entre 1992 y 1998, las ventas de la compañía crecieron de US$2.8 billones a US$14.5 billones. Su deuda a largo plazo es US$0.

En los capítulos 3 y 4 se presenta un balance general, una herramienta financie­ra que provee información sobre la condición actual de la compañía. El capítulo 5 introducirá a los estudiantes a dos herramientas adicionales. El estado de resultados y el estado de patrimonio de los propietarios.

Las compañías a menudo necesitan más fondos de los que pueden conseguir de sus propietarios. La mayor fuente de financiación externa es la financiación con deuda, o el préstamo. Los bancos generan sus utilidades al cargar el interés a los prestata­rios. Por tanto, a intervalos convenidos o cuándo se reembolsa el préstamo, la com­pañía pagará intereses sobre el monto que tomó en préstamo.

Si una compañía hace un préstamo del banco, incurre en un pasivo, común­mente llamado documento por pagar, por el cual recibe efectivo. Los bancos comer­ciales por lo general satisfacen las necesidades de financiación de las empresas a corto plazo (cinco años o menos).

A una compañía se le puede exigir proveer garantía para su préstamo. Si se identifica un determinado activo como garantía en el contrato del préstamo, al do­cumento resultante se le suele conocer como hipoteca. Los préstamos bancarios por lo general están diseñados para otorgar financiación a corto plazo; si una compa­ñía necesita financiación a largo plazo (40 años o más), la alternativa es la emisión de bonos. Estos son similares a los documentos por pagar, en que ambos son pasi­vos y ambos requieren el reembolso del valor prestado más los intereses. Los bo­nos se emiten en paquetes de denominaciones, en general de US$1,000, y se venden a muchos inversionistas diferentes. Las compañías por acciones pueden emitir bo­nos por valores muy grandes.

Independiente de la clase de préstamo, el valor del interés cargado se puede calcular con la fórmula Capital x Tasa x Tiempo = Interés. En este cálculo, capital se

R E S U M E N

132 Introducción a la contabi l idad financiera

refiere al monto que se debe; tasa, a la tasa de interés anual y tiempo que refleja la parte del año que se debe considerar en la situación particular del préstamo.

La mayoría de compañías por acciones no tienen la habilidad necesaria para atender todos los detalles implícitos de una emisión de bonos. Los documentos se deben presentar a agencias reguladoras y las transacciones corrientes de la emisión de bonos, para un gran número de inversionistas, puede ser bastante complicada. Por esta razón, las compañías por acciones utilizan garantes o banqueros de inver­sión, quienes a cambio de honorarios asesoran a la compañía para preparar la emi­sión de bonos. Los garantes asumen todo el riesgo de la emisión de la deuda al comprar la totalidad de la emisión. Luego, ellos revenden los bonos a inversionis­tas individuales.

El valor nominal o valor par de un bono es el valor del capital que se debe reembolsar (por lo regular en denominaciones de US$1,000). Si un bono se vende al valor par, se dice que se vendió por US$1,000. Para atraer inversionistas, los emi­sores de los bonos pueden venderlos con un descuento (por debajo de su valor par), cuando la tasa de interés del mercado es mayor que la tasa pagada sobre el bono.

La compra y venta de bonos son el centro de atención del mercado de bonos. Como el mercado de acciones, el de bonos comprende las actividades del mercado primario y del secundario. La actividad del mercado primario de bonos se centra en torno a la emisión de los bonos de la corporación. En el mercado secundario, se negocian inversiones en deuda. Si la tasa de interés del mercado es más baja que la tasa nominal, los inversionistas pagarán una prima por los bonos (un precio de venta superior al valor par). Por el contrario, si la tasa de interés del mercado (el re­torno disponible para los inversionistas a través de otras inversiones) es más alta que la tasa pagada por un bono, ese bono se venderá por debajo de su valor par (con descuento).

La actividad en el mercado de bonos es parecida a la del mercado de acciones, aunque estos dos mercados representan la actividad de los inversionistas con res­pecto a dos diferentes opciones de inversión. Los inversionistas pueden comprar bonos (hacen una inversión en deuda) o pueden comprar acciones (hacen una in­versión en patrimonio). Cada clase de inversión tiene sus propias ventajas y des­ventajas. Las inversiones en deuda y en patrimonio se comparan a la luz de las tres preguntas hechas por quienes toman decisiones económicas:

1. ¿Me pagarán? 2. ¿Cuándo me pagarán? 3. ¿Cuánto me pagarán?

T É R M I N O S CLAVE

bono, 122 bono sin garantía colateral, 122 capital, 119 descuento, 126 documento descontado, 120 documento por pagar, 117 escritura, 122 financiación a corto plazo, 114 financiación a largo plazo, 114 financiación con deuda, 114 financiación con patrimonio, 114 financiación externa, 114 financiación interna, 114

garantía, 118 hipoteca, 118 incumplimiento, 117 interés, 116 pagaré, 118 precio de venta, 123 préstamo comercial, 115 préstamo para consumo, 115 prima, 126 sindicato, 125 tasa de interés nominal, 122 tasa efectiva de interés, 121 valor par (para bonos), 122

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l ( c o n t i n u a c i ó n ) : f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 133

A. Explique la diferencia entre financiación interna y externa. B. ¿Cuáles son las dos principales fuentes de financiación externa? C. Haga un contraste entre préstamo para libre consumo y préstamo comercial. D. ¿Cuáles son las tres clases de instituciones financieras que brindan financia­

ción hoy en Estados Unidos? E. ¿Qué es interés? F. Describa los efectos del préstamo en el balance general de una empresa.

G. Explique la fórmula que se usa para determinar el monto del interés que se de­be en un periodo determinado de tiempo.

H. ¿Qué es una garantía? ¿Cómo le puede ayudar a un prestatario? I. ¿Qué es una hipoteca y cuál es su diferencia con un documento por pagar? J. ¿Por qué, algunas veces, son necesarios los bonos para satisfacer las necesida­

des de crédito de las empresas? K. Explique los términos valor par y la tasa establecida relacionados con los bonos. L. ¿En qué se diferencian la tasa nominal y la tasa de mercado de los bonos?

M. ¿Cuál es la relación entre el precio de venta de un bono y su valor par? N. ¿Cuál es la función principal de los garantes? O. Explique qué causa que un bono se venda con prima o con descuento. P. ¿En qué difieren los mercados primarios y secundarios de bonos?

Q. Explique el cálculo que se usa para determinar la tasa efectiva de interés anual obtenida por un inversionista.

R. ¿En qué se basan los inversionistas para escoger entre inversiones en patrimo­nio e inversiones en deuda?

O A 1 : E f e c t o d e l i n t e r é s e n los b a n c o s

4-12. a. Explique cómo un banco genera una utilidad cuando se hace un prés­tamo para comprar un automóvil,

b. Diferencie entre préstamo para consumo y préstamo, y entre préstamo comercial y préstamo.

O A 1 . C o m p a r a c i ó n d e i n s t i t u c i o n e s f i n a n c i e r a s

4-13. Compare y contraste asociaciones de ahorros y crédito, bancos naturales de crédito y bancos comerciales.

O A 1 : E f e c t o d e l i n t e r é s e n los b a n c o s

4-14. Bill Walters decidió comprar un bote nuevo que le costará US$15,000. Bill planea prestar a su banco 80% del precio de compra. a. Si el banco le carga a Bill 9% de interés, ¿cuánto interés ganará el ban­

co en el primer año del préstamo? b. Si Bill hace un pago de capital de US$2,000 al fin del año uno y el ban­

co continua cobrándole 9% de interés, ¿cuánto interés ganará el banco en el segundo año del préstamo?

O A 1 : E f e c t o de l i n t e r é s e n los b a n c o s

4-15. Ted Bandy decidió comprar un automóvil nuevo para utilizarlo en su ne­gocio. El automóvil costará US$20,000 y Ted planea prestar 70% del precio de compra con su banco.

134 Introducción a la contabi l idad financiera

R E P A S O

A P L I C A C I Ó N D E L O A P R E N D I D O

a. Si el banco le cobra 10% de interés, ¿cuánto interés ganará el banco en el primer año del préstamo?

b. Si Ted hace un pago de capital de US$3,000 al finalizar el primer año y el banco le cobra 10% de interés, ¿cuánto interés ganará el banco al fi­nalizar el segundo año del préstamo?

OA1: Efecto del interés en los bancos y en el prestatario 4-16. Susan Ryan decide comprar un nuevo computador para su negocio. El

computador le costará US$10,000 y Susan planea endeudarse con el banco por 75% del precio de compra. a. Si el banco le carga a Susan 12% de interés, ¿cuánto interés ganará el

banco en el primer año del préstamo? b. Si Susan hace un pago de capital de US$2,000 al finalizar el primer año

y el banco continua cargándole 12% de interés, ¿qué interés ganará el banco al finalizar el segundo año del préstamo?

c. Si Susan hace otro abono al capital por US$4,000 al finalizar el primer año, ¿cuánto interés se ahorrará Susan en el segundo año?

OA 2: Efecto del préstamo en el balance general 4-17. Fred y Ethel conformaron F&E Enterprises, Inc. El 2 de enero de 1999, Fred

invirtió US$20,000 y recibió 2,000 acciones comunes. Ethel invirtió US$10,000 y recibió 1,000 acciones. Las acciones comunes tienen un valor par de US$5 por acción. El balance general preparado inmediatamente después de consti­tuida la compañía quedó así:

F & E ENTERPRISES, INC. Balance General

2 de enero de 1999

Activos: Pasivos: US$ -0-Efectivo US$ 30,000 Acciones de capital

Acciones comunes US$ 15,000 Capital pagado adicional US$ 15,000

Total patrimonio US$ 30,000 Total pasivos

Total activos US$ 30,000 y patrimonio de accionistas US$ 30,000

El 3 de enero de 1999 F&E Enterprises, Inc. obtuvo un préstamo del Banco Na­cional por US$20,000 y firmó un documento a un año, a 8%. El capital y el interés sobre el documento deben pagarlo al banco el 2 de enero de 2000.

EJERCICIO a. Prepare un balance general para F&E Enterprises, Inc. al 3 de enero de 1999,

que refleje los US$20.00 del documento por pagar. b. Calcule el monto del interés que F&E Enterprises debe pagar el 2 de enero de

2000. c. Analice la tres preguntas que intentan responder todos los que toman decisio­

nes económicas (¿Me pagarán? ¿Cuándo? ¿Cómo?). Suponga que al Banco Na­cional le satisface en cuanto a la primera pregunta, ¿cómo respondería el banco la segunda y tercera pregunta con respecto al préstamo a F&E?

O A 2 : E f e c t o de l p r é s t a m o e n e l b a l a n c e g e n e r a l

4-18. Asuma los mismos hechos de la pregunta anterior, excepto que el docu­mento es para tres meses en vez de un año y se debe reembolsar el 2 de abril de 1999.

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l (continuación): f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 135

EJERCICIO a. Prepare el balance general de F&E para el 3 de enero de 1999 que refleje los

US$20,000 del documento por pagar. b. Calcule el valor del interés que F&E debe pagar el 2 de abril de 1999. c. Si la letra fuera por 90 días en vez de tres meses, ¿cual sería la fecha de venci­

miento? ¿Qué interés se debe al banco en la fecha de vencimiento? d. Opine sobre las tres preguntas que todos los responsables de tomar decisiones

económicas pretenden responder (¿Me pagarán? ¿Cuándo? ¿Cuánto?). Asuma que el Banco Nacional le satisface en cuanto a la primera pregunta, ¿qué res­pondería el banco a la segunda y tercera pregunta con respecto al préstamo a F&E?

O A 2 . E f e c t o de l p r é s t a m o e n e l b a l a n c e g e n e r a l

4-19. Remítase al balance general de F&E Enterprisen del punto 4-17. El 3 de enero de 1999 F&E se vendieron 100 bonos de US$1,000, a cinco años bonos, a 10%. El interés debe pagarse semestralmente el 2 de julio y el 2 de enero. Los bonos que se vencen el 2 de enero de 2004 se deben reembolsar.

E J E R C I C I O a. Prepare un balance general para F&E, al 3 de enero de 1999, que refleje la ven­

ta de los bonos, asuma que se vendieron al valor par. b. Calcule el monto del interés que debe pagar F&E cada 2 de julio y cada 2 de

enero. c. ¿Cuánto habría recibido F&E de la venta de los bonos, el 3 de enero del 999?

Asuma que se vendieron a 98 (con descuento). d. ¿Cuánto habría recibido F&E de la venta de los bonos, el 3 de enero de 1999?

Asuma que se vendieron a 103 (con prima).

OA 3: Terminología 4-20. A continuación se presentan algunos términos relacionados con los docu­

mentos por pagar y con los bonos por pagar, seguidos por sus definiciones, en desorden:

a. Interés f. Prima b. Tasa de interés nominal g. Capital c. Tasa efectiva de interés h. Incumplimiento d. Valor al vencimiento i. Documento por pagar e. Descuento j. Bonos por pagar

1. Valor por encima del valor par por el cual se vende un bono. 2. El valor de los fondos realmente prestados. 3. La tasa de interés que realmente gana el portador de un bono. 4. Dejar de reembolsar un préstamo de acuerdo con lo convenido. 5. Pasivos que les permiten a las compañías por acciones obtener

en préstamo grandes cantidades de dinero a largo plazo. 6. El costo de utilizar el dinero de alguna persona. 7. Valor por debajo del valor par por el cual se vende un bono. 8. Acuerdo entre un prestamista (generalmente un banco) y un

prestatario que origina un pasivo para este último. 9. La tasa de interés fijada por los emisores de los bonos,

establecida como un porcentaje del valor par de los bonos. 10. Monto pagadero al final del contrato de un préstamo.

136 Introducción a la contabi l idad financiera

EJERCICIO Asocie la letra que precede el término en la lista, con la definición correspondiente. Cada letra debe usarse sólo una vez.

OA 3: Bonos versus documentos 4-21 . Los dos principales instrumentos de financiación con deuda son los bonos

y los documentos. Explique bajo qué circunstancias se usan, por lo gene­ral, cada uno de ellos.

OA: Terminología 4-22. A continuación se presentan dos definiciones relacionadas con el interés

sobre los bonos por pagar, seguidas de una lista de términos usados para describir el interés de un bono. a. La tasa de interés que realmente gana el tenedor del bono. b. La tasa de interés fijada por el emisor del bono, establecida como un

porcentaje del valor par del bono.

1. Tasa de interés nominal 2. Tasa efectiva de interés 3. Tasa de interés establecida 4. Tasa de cupón 5. La tasa de interés impresa en el bono real 6. Tasa de interés del mercado 7. Tasa de contrato 8. Tasa de rendimiento

EJERCICIO Para cada uno de los ocho términos anteriores, indique a cuál definición (a o b) se refiere.

O A 3 : D o c u m e n t o s versus b o n o s

4-23. La compañía Miller necesita obtener fondos para modernizar su planta. Decidió emitir US$50 millones en bonos a 30 años, en el mercado primario de bonos. Explique por qué Miller prefirió emitir bonos que obtener un préstamo del banco

OA 3 y 4: F e c h a de v e n c i m i e n t o

4-24. La compañía Weaver pidió prestados US$20,000 al banco, con un docu­mento a 90 días y a 8%. Calcule la fecha de vencimiento del documento, si se asume que éste se firmó en las siguientes fechas:

a. 3 de marzo b. 20 de abril

c. d.

19 de julio 5 de octubre

OA 3 y 4: F e c h a s de v e n c i m i e n t o

4-25. La compañía Schwartz obtuvo prestados US$8000 del banco con un docu­mento a 120 días, y a 7%. Calcule la fecha de vencimiento del documento, si se asume que éste se firmó en las siguientes fechas:

a. 7 de marzo b. 19 de Abril

c. 5 de mayo d. 10 de agosto

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l (continuación): f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 137

OA 3 y 4: F e c h a s de v e n c i m i e n t o

4 - 2 6 . La compañía Davies solicitó prestados al banco US$5,000. El documento es a 60 días, a 7%. Calcule la fecha de vencimiento, si se asume que el docu­mento se firmó en las siguientes fechas:

a. 3 de abril c. 5 de junio b. 19 de mayo d. 10 de julio

OA 3 y 4: C á l c u l o de t a s a e f e c t i v a de i n t e r é s

4 -27 . The Commerce Bank descontó un préstamo de US$20,000 a la compañía Gaily por un periodo de 120 días. El préstamo se firmó el 25 de abril. Res­ponda las siguientes preguntas: a. ¿Cuál es la fecha de vencimiento del préstamo? b. ¿Cuál es el total del producto del préstamo que el banco debería reci­

bir como reembolso? c. Calcule la tasa efectiva de interés para el banco.

OA 3 y 4 : C á l c u l o de t a s a e f e c t i v a de i n t e r é s

4 - 2 8 . The Commerce Bank descontó un préstamo de US$20,000, a 10% a la com­pañía Gaily por un periodo de 120 días. El préstamo se firmó el 25 de abril. Responda las siguientes preguntas: a. ¿Cuál es la fecha de vencimiento del préstamo? b. ¿Cuál es el monto neto del producto del préstamo que Gaily deposita­

rá en su cuenta? c. ¿Cuál es el monto total que el banco debe recibir como reembolso? d. Calcule la tasa efectiva de interés para el banco.

OA 3 y 4 : C á l c u l o de t a s a e f e c t i v a de i n t e r é s

4 - 2 9 . El Banco Unión descontó un préstamo de US$50,000, a 8%, a la compañía Irving por un periodo de 90 días. El préstamo fue firmado el 5 de mayo. Responda las siguientes preguntas: a. ¿Cuál es la fecha de vencimiento del préstamo? b. ¿Cuál es el valor neto del producto del préstamo que Irving deposita­

rá en su cuenta? c. ¿Cuál es el monto total que el banco debe recibir como reembolso? d. Calcule la tasa efectiva de interés para el banco.

OA 3 y 4 : C á l c u l o de T a s a e f e c t i v a de i n t e r é s

4 - 3 0 . El Banco Hennings descontó un préstamo de US$10,000 a 12% a la compa­ñía Lett por un periodo de 180 días. El préstamo fue firmado el 19 de mar­zo. Responda las siguientes preguntas: a. ¿Cual es la fecha de vencimiento del préstamo? b. ¿Cuál es el monto neto del producto del préstamo que Hennings depo­

sitará a su cuenta? c. ¿Cuál es el monto total que el banco debe recibir como reembolso? d. Calcule la tasa efectiva de interés.

O A 4 : R e t o r n o s o b r e l a i n v e r s i ó n

4 - 3 1 . Suponga que la compañía Sells vende 6.500 bonos de US$1,000, a cinco años, a 8%, intereses a 96.

138 Introducción a la contabi l idad financiera

EJERCICIO a. ¿Cuánto efectivo recibirá por la venta de los bonos la compañía emisora? b. En total, ¿cuánto efectivo recibirán los compradores de los bonos cada año por

intereses? c. Determine el retorno sobre la inversión y el retorno de la inversión por cada

bono de US$1,000 durante su vigencia d. ¿La tasa efectiva de interés (de mercado) es menor, igual o mayor que 8%? ¿Có­

mo puede determinar esto?

OA 4: Retorno sobre la inversión 4-32. Suponga que una compañía vende 2.500 bonos de $1,000 a cinco años, que

paga 12% de interés a 103.

EJERCICIO a. ¿Cuánto efectivo recibirá la compañía por la venta de los bonos? b. En total, ¿cuánto efectivo recibirán cada año los compradores de los bonos por

el interés? c. Determine el retorno sobre la inversión y el retorno de la inversión por cada

bono de US$1,000, durante su vigencia. d. ¿La tasa efectiva de interés (de mercado) es menor, igual o mayor que 12%?

¿Cómo puede determinar esto?

O A 4 : C á l c u l o d e l i n t e r é s ( r e t o r n o s o b r e l a i n v e r s i ó n )

4-33. Suponga que un inversionista paga US$950 por un bono de US$1,000, a cinco años, a un interés de 9%.

EJERCICIO a. ¿Cuánto efectivo recibirá el inversionista cada año por intereses? b. Calcule el retorno sobre la inversión y el retorno de la inversión para el bono

de US$1,000. c. ¿La tasa efectiva de interés (de mercado) es menor, igual o mayor que 9%? ¿Có­

mo puede determinar esto?

O A 4 : C á l c u l o d e l i n t e r é s ( r e t o r n o s o b r e l a i n v e r s i ó n )

4-34. Suponga que un inversionista paga US$1.040 por un bono de US$1,000, por cinco años, a un interés de 8%.

EJERCICIO a. ¿Cuánto efectivo recibirá la persona que compra el bono cada año por intere­

ses? b. Calcule el retorno sobre la inversión y el retorno de la inversión durante la vi­

gencia del bono. c. ¿La tasa efectiva de interés (de mercado) es menor, igual o mayor que 8%? ¿Có­

mo puede determinar esto?

O A 4 : C á l c u l o d e l i n t e r é s

4-35. Alto, Inc. solicitó un préstamo de US$2,000 el I o de julio de 2000 y firmó un documento al Banco ABC a 10%, con vencimiento el 31 de diciembre de 2000.

EJERCICIO a. Determine la cantidad total que Alto tendrá que pagar (capital e intereses) el

31 de diciembre de 2000.

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l (continuación): f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 139

b. c.

¿Qué interés ganará el Banco ABC con este documento? ¿En qué se diferenciará la respuesta a la pregunta b si el documento fuera fir­mado el 31 de octubre de 2000?

OA 4: C á l c u l o d e l i n t e r é s y d e l c a p i t a l

4-36. La compañía Leverett solicitó prestados US$20,000 en el año 2001 para fi­nanciar un equipo. Calcule el interés y el capital que pagaría al banco para el año 2001, si el préstamo se venciera el 31 de diciembre de 2001, y: a. El préstamo a 12%, firmado el 2 de enero de 2001. b. El préstamo a 10%, firmado el 2 de enero de 2001. c. El préstamo a 12%, firmado el Io de abril de 2001. d. El préstamo a 9%, firmado el 1° de septiembre de 2001.

OA 4: C á l c u l o d e l i n t e r é s y d e l c a p i t a l

4-37. La compañía Habiger toma prestados US$100,000 para comprar un edifi­cio. Calcule el interés que pagaría al banco para el año 2001, si el préstamo venciera el 31 de diciembre de 2001 y: a. El préstamo a 6%, firmado el 2 de enero de 2001. b. El préstamo a 8%, firmado el 2 de enero de 2001. c. El préstamo a 6%, firmado el Io de abril de 2001. d. El préstamo a 8%, firmado el Io de septiembre de 2001.

O A 5 : G a r a n t e s

4-38. Describa la función de los garantes y explique por qué ellos son importan­tes en los mercados financieros.

O A 5 : A s o c i a c i ó n

4-39. A continuación se presentan algunos términos relacionados con los garan­tes y los bonos por pagar, seguidos por sus definiciones, en desorden: a. Sindicato b. Prospecto c. Descuento d. Prima e. Margen f. Bear, Stearns & Co., Inc.

1. Diferencia entre el precio pagado al emisor y el precio por el cual los valores son vendidos al público

2. Un grupo de garantes que trabajan juntos para conseguir que una emisión grande de bonos se venda al público

3. Descripción de una emisión de bonos que provee información a inversionistas potenciales

4. Precio de venta del bono por debajo de su valor par 5. Precio de venta del bono por encima de su valor par 6. Un garante global

O A 6 : E f e c t o de l i n t e r é s d e l m e r c a d o e n e l p r e c i o d e v e n t a

d e los b o n o s

4-40. Explique cómo un aumento de la tasa de interés del mercado repercutirá en una nueva emisión de bonos en términos de su precio de venta.

140 Introducción a la contabi l idad financiera

O A 6 : E f e c t o de l i n t e r é s d e l m e r c a d o e n e l p r e c i o d e v e n t a

d e los b o n o s

4-41 . Explique cómo una disminución en la tasa de interés del mercado repercu­tirá en una nueva emisión de bonos en término de su precio de venta.

OA 6 y 7: E f e c t o d e l i n t e r é s de l m e r c a d o en e l p r e c i o

d e v e n t a d e los b o n o s

4-42. La compañía por acciones King decidió vender bonos. La compañía se pre­paró para emitir 5,000 bonos con un valor par de US$1,000, que pagan un interés de 6%. Si la tasa de interés del mercado es por lo regular 8%, res­ponda las siguientes preguntas: a. ¿Esperaría que los bonos se vendan al valor par, con prima o con des­

cuento? Explique. b. ¿Estos bonos se venderán en el mercado primario o secundario de bo­

nos?

OA 6 y 7: E f e c t o d e l i n t e r é s d e l m e r c a d o en e l p r e c i o

d e v e n t a d e los b o n o s

4-43. La compañía por acciones Támara decidió vender bonos. La compañía se preparó para emitir 9,000 bonos con un valor par de US$1,000, a 8%. Si la tasa de interés del mercado es por lo regular 7%, responda las siguientes preguntas: a. ¿Esperaría que los bonos se vendan al valor par, con prima o con des­

cuento? Explique: b. ¿Estos bonos se venderán en el mercado primario o secundario de bo­

nos?

OA 6 y 7: E f e c t o de l i n t e r é s de l m e r c a d o en e l p r e c i o

d e v e n t a d e los b o n o s

La compañía por acciones Gadfly decidió vender bonos. La compañía se preparó para emitir 7,000 bonos con un valor par de US$1,000, pagará in­tereses de 5%. Si la tasa de interés del mercado es por lo regular 5%, res­ponda las siguientes preguntas: a. ¿Esperaría que los bonos se vendan al valor par, con prima o con des­

cuento? Explique: b. ¿Estos bonos se venderán en el mercado primario o secundario de bo­

nos?

P a t r i m o n i o versus d e u d a

Edie Bennett creó Motores Bennett, Inc. El 2 de enero de 1999, Edie invirtió US$24,000 y recibió 1.200 acciones comunes. Las acciones comunes tienen un valor par de US$1 cada una. El 3 de enero de 1999 solicitó prestados US$12,000 al Banco Nacional de Miami y firmó una letra a un año a 9%. El capital y el interés sobre el documento se deben pagar al banco el 2 de ene­ro de 2000.

EJERCICIO a. Prepare un balance general con fecha 2 de enero de 1999, inmediatamente des­

pués de la inversión de Edie por US$24,000. b. Prepare un balance general con fecha 3 de enero de 1999 que refleje la inver­

sión de Edie de US$24,000 y el préstamo del banco por los US$12,000.

4-44.

O A 8:

4-45.

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l (continuación): f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 141

c. Calcule el valor del interés que Edie debe pagar el 3 de enero de 2000. d. Suponga que el documento fue a seis meses en vez de un año, y que se debe

reembolsar el 3 de julio de 1999, calcule el valor de los intereses que Edie ten­drá que pagar el 3 de julio de 1999.

OA 8: P a t r i m o n i o versus d e u d a

4-46. Tedyy Stowers formó Stowers Public Relations, Inc el 2 de enero de 1999. Tedyy invirtió US$30,000 en efectivo y recibió 3,000 acciones comunes. Las acciones comunes tiene un valor par de US$5 cada una. El 3 de enero de 1999 Teddy vendió 100 de sus bonos de US$1,000 a cinco años, a 9% al va­lor par. Los intereses se deben pagar semestralmente el 2 de julio y el 2 de enero. Los bonos vencen (se deben reembolsar) el 2 de enero de 2004. a. Prepare un balance general para Stowers Public Relations al 2 de ene­

ro de 1999, que refleje la inversión de Stowers de US$30,000. b. Prepare un balance general para Stowers al 3 de enero de 1999 que re­

fleje la inversión de Stowers de US$30,000 y la venta de los bonos, asu­ma que se vendieron a valor par.

c. Calcule el monto de los intereses que Stowers debe pagar cada 2 de ju­nio y 2 de enero.

d. ¿Cuánto recibió Stowers por la venta de los bonos el 3 de enero de 1999, si los hubiera vendido a 99 (con descuento)?

e. ¿Cuánto habría recibido Stowers por la venta de los bonos el 3 de ene­ro, si los hubiera vendido a 105 (con prima)?

O A 8 : P a t r i m o n i o versus d e u d a

4-47. La compañía por acciones Gloria presentó el siguiente balance general al 31 de diciembre de 1999:

COMPAÑÍA POR ACCIONES GLORIA

Balance general 31 de diciembre de 1999

Activos: Pasivos y patrimonio de accionistas: Pasivos US$ -0-

Efectivo US$ 200,000 Patrimonio de accionistas: Acciones comunes US$ 200,000

Total pasivos Total activos: US$ 200,000 y patrimonio de accionistas US$ 200,000

El 2 de enero de 2000 la compañía emitió bonos por US$300,000 a diez años, a 10%, y a su valor par.

EJERCICIO Prepare un nuevo balance general para la compañía por acciones Gloria que refle­je la venta de bonos el 2 de enero de 2000.

O A 8 : P a t r i m o n i o versus d e u d a

4-48. Los capítulos 3 y 4 del texto tratan dos puntos muy importantes de financia­ción disponibles para compañías por acciones: en patrimonio y en deuda.

EJERCICIO a. Explique por qué una compañía por acciones prefiere emitir bonos y no accio­

nes comunes.

142 Introducción a la contabi l idad financiera

b. Explique por qué un inversionista prefiere comprar las acciones comunes de una compañía y no bonos corporativos.

O A 8 : P a t r i m o n i o versus d e u d a

4-49. Defina las tasa de interés nominal y tasas de interés del mercado y expli­que brevemente, como afecta el precio de venta de bonos.

OA 8: P a t r i m o n i o versus d e u d a

4-50. Ed Furgol tiene US$20,000 para invertir y sus opciones son las siguientes: Opción 1: Big Company bonos a cinco años, de US$1,000 a valor par, a 8%,

los cuales se venden a 98 en el mercado secundario de bonos. Opción 2: Little Company oferta inicial de acciones comunes, a US$20 ca­

da una, sin valor par. Aunque no hay requisitos legales para pa­gar dividendos se anticipa que Little Company pagará dividen­dos de US$0.80 por sus acciones comunes.

EJERCICIO a. ¿Cuántos bonos de la Big Company puede comprar con este dinero? b. ¿Cuánto dinero efectivo recibirá Ed de Big Company cada año, si compra los

bonos? c. ¿Cuál será el retorno sobre la inversión y el retorno de la inversión de Ed para

los bonos, si los mantiene hasta su vencimiento? d. ¿Cuántas acciones comunes de la Little Company puede comprar Ed con sus

US$20,000? e. Suponga que Little paga un dividendo anual anticipado sobre sus acciones co­

munes ¿Cuánto recibirá Ed cada año si invierte sus US$20,000 en acciones? f. Basándose en su respuesta al punto anterior, ¿cuál es la tasa efectiva de retor­

no que Ed ganaría sobre su inversión en acciones de Little Company?

O A 8 : P a t r i m o n i o versus d e u d a

4-51 . Joshua Pak tiene US$50,000 para invertir y sus opciones son las siguientes: Opción 1: Bonos de Grand Oil Company, a cinco años, de US$1,000 de va­

lor par, a 12% que se venden a 103 en el mercado secundario de bonos.

Opción 2: Oferta inicial de acciones comunes de Little Giant Oil Company que se venden a US$75 cada una. Aunque no hay requisito for­mal para pagar dividendos, se cree que Little Giant pagará un dividendo anual de US$2 por acción.

EJERCICIO a. ¿Cuánto bonos de Grand Oil puede comprar Joshua con este dinero? b. ¿Cuánto efectivo recibirá Joshua de Gran Oil cada año, si compra los bonos? c. ¿Cuál será el retorno sobre la inversión y el retorno de la inversión de Joshua

para los bonos, si los mantiene hasta su vencimiento? d. ¿Cuántas acciones comunes puede de Little Giant puede comprar Joshua con

sus US$50,000? e. Suponga que Little Giant paga el dividendo anual anticipado sobre acciones

comunes, ¿cuánto recibirá Joshua cada año si invierte sus US$50,000 en las ac­ciones?

f. Basado en su respuesta anterior, ¿cuál es la tasa efectiva de retorno que Joshua ganaría sobre su inversión en acciones de Little Giant?

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l (continuación): f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 143

C A S O S D E P R E S E N T A C I Ó N D E I N F O R M A C I Ó N F I N A N C I E R A

Caso de comprensión global 4-52. En su informe anual de 1997, South West Airlines Co., reportó pasivos a lar­

go plazo por US$628,106,000. De esa cantidad, US$100,000,000 representa­ban 7 3 / 8 % de bonos sin garantía colateral que se vencen en 2027. En la fecha del balance general, los bonos valían 105,660,000 en el mercado se­cundario de bonos.

EJERCICIO a. Qué es un bono sin garantía colateral? b. ¿Cómo explica la diferencia entre el valor del balance general y el valor de mer­

cado de estos bonos?

C a s o d e c o m p r e n s i ó n g l o b a l

4-53. La compañía por acciones First Brands, productora y comercializadora mul­tinacional de artículos plásticos Gland, aceite STP, literas Scoop Away, etc, in­cluía lo siguiente en las notas a los estados financieros consolidados de su informe anual de 1997:

Pagos de capital sobre deuda a largo plazo (incluye vencimientos co­rrientes), que requerirá los siguientes pagos futuros:

US$2,811,000 en el año fiscal 1998 US$3,747,000 en el año fiscal 1999 US$6,149,000 en el año fiscal 2000 US$7,033,000 en el año fiscal 2001 US$12,313,000 en el año fiscal 2002 y US$351,225,000 después.

a. ¿Qué significa el término año fiscal 2000? b. ¿Por qué First Brands incluye esta información en el informe anual? c. ¿Que información provee esto a los lectores del informe anual? d. Si usted fuera a prestarle dinero a corto plazo a First Brands, ¿en qué

año preferiría que le programaran el reembolso del préstamo?

Caso de comprensión global 4-54. Claire's Stores, Inc. opera tiendas de accesorios de modas en centros co­

merciales en Estados Unidos, Canadá, Japón, El Caribe, Inglaterra, Escocia y Gales. La siguiente información se tomó de su informe anual de 1997:

Pasivos corrientes US$ 42,866,000 Otras pasivos 5,473,000 Total patrimonio de accionistas 194,512,000

a. ¿Cuánto vale el total de activos? b. Claire's no tiene deuda a largo plazo. Si se considera la naturaleza de

sus negocios y el concepto de asociación de vencimientos; ¿por qué Claire's no podría tener deuda a largo plazo?

c. ¿Cómo clasificaría el inversión para Claire's? (Visite el sitio Web PH-LIP y el enlace del sitio Web de Claire's Stores, Inc. si necesita informa­ción adicional para responder estas preguntas)

144 Introducción a la contabi l idad financiera

P R O Y E C T O D E I N F O R M E A N U A L

4-55. Ahora puede completar la sección VI del proyecto. La información que us­ted desarrolla en esta parte del reporte puede serle útil para preparar otras secciones del proyecto, en esta sección usted obtendrá información finan­ciera y de operación acerca de la compañía, durante un periodo subsi­guiente hasta la fecha del reporte anual; información de la industria; y datos del mercado secundario de acciones. En esta sección del proyecto (VI), usted debe obtener lo siguiente: a. Boletines corrientes de prensa. Use Internet para ubicar la página Web

de la Compañía. Seleccione e imprima tres publicaciones de prensa que se relacionen con su compañía, las cuales fueron emitidas después de la fecha del informe anual. Además de la página Web, usted puede utilizar otros servicios de noticias financieras disponibles en Internet, como noticias financieras de CNN, (Cnnfn), Fortune, Forbes, y The Wall Street Journal (servicio gratis).

b. Información industrial. Encuentre el código SIC (Standard Industry Classification), para su compañía, ubicado en la página de la cubierta del FormatolOQ. Utilice el código SIC, vaya a Moody's, Standard and Poor's, Robert Morris & Associates, o algún otro servicio de reporte in­dustrial y enumere las principales industrias de su compañía y los más grandes competidores.

c. Actividad secundaria de acciones. Utilice The Wall Street Journal o In­ternet para registrar la siguiente actividad de mercado semanal para las acciones de la compañía: 1. Volumen de negociación semanal. 2. Precio de cierre de cada viernes. 3. Cambio neto para la semana.

EJERCICIO Complete la sección VI de su reporte. Haga una copia para su instructor y guarde una para su reporte final.

C a p í t u l o 4 B a l a n c e g e n e r a l (continuación): f i n a n c i a c i ó n a d i c i o n a l 145

Capítulo

Herramientas de comercio, parte II. Estado de resultados y estado de patrimonio

u p a d r e le so l i c i t a a y u d a para s o l u c i o n a r un p r o b l e m a . E l s u p o q u e l o j u b i l a r á n e n p o c o s m e s e s . C o m o p e r s o n a a c t i v a , d e s e a c o n t i n u a r t r a b a j a n d o p o r l o c u a l i n v e s t i g ó v a r i o s n e g o c i o s q u e e s t á n e n v e n ­t a . É l l i m i t ó su l is ta a u n o s p o c o s q u e le p a r e c e n i n t e r e s a n t e s , p e r o n e c e s i t a a y u d a para t o m a r l a d e c i s i ó n f i n a l . L o s v e n d e d o r e s l e d i e ­r o n los b a l a n c e s g e n e r a l e s y los e s t a d o s de r e s u l t a d o s de c a d a n e ­g o c i o , p e r o c u a n d o u s t e d los e x a m i n a , n o t a q u e u n v e n d e d o r l e d i o t r e s se r i es d e e s t a d o s d e c ie r re d e a ñ o ; u n v e n d e d o r ú n i c a m e n t e l e d i o l a d e c l a r a c i ó n de ren ta de l a ñ o p a s a d o y o t r o l e d i o un b a l a n c e g e n e r a l y u n e s t a d o d e r e s u l t a d o s d e h a c e d o s a ñ o s . U s t e d a h o r a e n t i e n d e e l b a l a n c e g e n e r a l , p e r o s e p r e g u n t a l o q u e los e s t a d o s d e r e s u l t a d o s l e i n f o r m a n e x a c t a m e n t e . ¿Qué m u e s t r a u n e s t a d o d e re­s u l t a d o s y q u é t a n b ien p r e d i c e e l f u t u r o ? U s t e d d e s e a da r l e a su p a d r e u n b u e n c o n s e j o ; p o r t a n t o , n e c e s i t a e n t e n d e r e s t o s e s t a d o s d e r e s u l t a d o s .

L a i n f o r m a c i ó n c o n t a b l e , e n l a f o r m a d e e s t a d o s f i n a n c i e r o s , c o n s t i t u y e u n a f u e n t e i m p o r t a n t e d e d a t o s ú t i l es para las p e r s o n a s e n c a r g a d a s de t o m a r d e c i s i o n e s f i n a n c i e r a s . En los c a p í t u l o s 3 y 4 , se e n s e ñ ó la p r i m e r a h e r r a m i e n t a f i n a n c i e r a —el b a l a n c e g e n e r a l . E l e s t a d o f i n a n c i e r o s u m i n i s t r a i n f o r m a c i ó n , q u e a y u d a a q u i e n e s t o ­m a n las d e c i s i o n e s a eva lua r la s i t u a c i ó n real de u n a c o m p a ñ í a . E l b a l a n c e g e n e r a l l e i n f o r m a ace rca de l o q u e l a c o m p a ñ í a p o s e e (ac­t i v o s ) , l o q u e d e b e (pas i vos ) y l os d e r e c h o s q u e t i e n e n los p r o p i e ­t a r i o s s o b r e los r e c u r s o s r e s t a n t e s ( p a t r i m o n i o d e los p r o p i e t a r i o s ) . Es te p a n o r a m a d e l a p o s i c i ó n f i n a n c i e r a d e u n a c o m p a ñ í a e s u n a p ieza c l a v e d e i n f o r m a c i ó n . S in e m b a r g o , n o c o n t i e n e i n f o r m a c i ó n s u f i c i e n t e pa ra a p o y a r e l p r o c e s o d e t o m a d e d e c i s i o n e s .

Para t o m a r d e c i s i o n e s a c e r t a d a s , l os r e s p o n s a b l e s d e t o m a r l a s d e b e n reun i r t o d a l a i n f o r m a c i ó n q u e n e c e s i t a n para eva lua r l a p e -

147

5

r i o d i c i d a d y l os v a l o r e s de los f l u j o s de e f e c t i v o f u t u r o s . La p r e d i c ­c i ó n c o r r e c t a de l d e s e m p e ñ o d e u n a c o m p a ñ í a d e p e n d e d e u n a e v a ­l u a c i ó n d e a l ta c a l i d a d , t a n t o d e s u c o n d i c i ó n p r e s e n t e , c o m o d e s u d e s e m p e ñ o an te r io r .

Para eva lua r e l d e s e m p e ñ o a n t e r i o r de u n a c o m p a ñ í a , las p e r s o ­n a s e n c a r g a d a s d e t o m a r d e c i s i o n e s e c o n ó m i c a s c o n f í a n e n o t r a h e r r a m i e n t a f i n a n c i e r a —el e s t a d o d e r e s u l t a d o s . D i c h o e s t a d o d e r e s u l t a d o s o f r e c e i n f o r m a c i ó n ace rca d e las a c t i v i d a d e s e m p r e s a ­r ia les d e u n a c o m p a ñ í a d u r a n t e u n p e r i o d o d e t e r m i n a d o .

A d e m á s de l e s t a d o d e r e s u l t a d o s , e n e s t e c a p í t u l o s e p r e s e n t a n o t r a s h e r r a m i e n t a s f i n a n c i e r a s —el e s t a d o d e p a t r i m o n i o . Es te te r ­ce r e s t a d o f i n a n c i e r o c o n s t i t u y e u n p u e n t e e n t r e l a i n f o r m a c i ó n s u ­m i n i s t r a d a p o r e l e s t a d o de r e s u l t a d o s y la o f r e c i d a p o r e l b a l a n c e g e n e r a l .

A l t e r m i n a r e s t e c a p í t u l o , s e h a b r á n e x p l o r a d o los t r e s e s t a d o s f i n a n c i e r o s . R e c u e r d e q u e é s t o s s o n h e r r a m i e n t a s para las p e r s o ­n a s e n c a r g a d a s d e t o m a r d e c i s i o n e s e c o n ó m i c a s . S u i m p o r t a n c i a e s t á e n s u u t i l i d a d y e n s u c o n t r i b u c i ó n a l p r o c e s o d e t o m a d e d e ­c i s i o n e s . •

OBJETIVOS DE APRENDIZAJE Después de realizar el trabajo de este capítulo, usted estará en capacidad

de:

1. Describir como el estado de resultados suministra información acerca del desempeño pasado de la empresa.

2. Establecer la diferencia entre el estado de resultados de un solo paso y el de múltiples pasos.

3. Explicar el impacto de la utilidad neta o de la pérdida neta en el patrimo­nio.

4. Elaborar el estado de capital para una empresa de un solo propietario y para una sociedad de personas.

5. Identificar las diferencias entre el estado de patrimonio y el estado de uti­lidades retenidas para las compañías por acciones y elaborar el estado de patrimonio.

6. Comparar y contrastar el impacto de los retiros en el estado de capital; y el impacto de los dividendos en el estado de patrimonio y en el estado de utilidades retenidas.

7. Explicar por qué se pagan dividendos y bajo qué circunstancias pueden pagarse.

8. Describir la articulación entre el estado de resultado, el balance general y el estado de patrimonio.

INTRODUCCIÓN AL ESTADO DE RESULTADOS

El estado de resultados es una herramienta financiera que suministra información acerca del desempeño de la compañía en el pasado. Recuerde que el balance gene­ral, la herramienta financiera que ya se estudió en detalle, registra los activos, los pasivos y el patrimonio de los propietarios —tres elementos contables descritos por el FASB en la Declaración de Conceptos de Contabilidad Financiera. El estado de resul-

148 Introducción a la contabilidad financiera

estado de resultados Esta­

do financiero que suministra

información acerca del desem­

peño pasado de una entidad.

Su propósito es medir los re­

sultados de las operaciones de

la entidad durante algún perio­

do de tiempo específico. Tam­

bién se denomina estado de

utilidades o estado de resulta­

dos de operaciones.

ingresos Elemento contable

que representa las entradas de

activos como resultado de las

operaciones principales de una

entidad, estas son la recom­

pensa de hacer negocios.

gastos Elemento contable

que representa la salida de ac­

tivos como resultado de las

operaciones principales de una

entidad, son los sacrificios que

se requieren para obtener la

recompensa (ingresos) por ha­

cer negocios.

tados también incluye los elementos contables (ver la gráfica 5-1). Las siguientes definiciones, en letra cursiva, son suministradas por el FASB. A continuación de las definiciones del FASB se presenta una definición menos formal de cada elemento.

1. Ingresos. Entradas de activos a una entidad, provenientes de la entrega o producción de artículos, de la prestación de servicios o del desarrollo de otras actividades. Los in­gresos representan el pago de los clientes de una compañía por los productos o servicios. Los ingresos son la recompensa por hacer negocios.

2. Gastos. Salidas u otras formas de consumo de activos, provenientes de la entrega o fa­bricación de productos, de la prestación de servicios o del desarrollo de otras activida­des. Los gastos son los sacrificios que se requieren para obtener los ingresos.

La diferencia entre las recompensas (ingresos) y los sacrificios (gastos), duran­te un periodo determinado de actividad, es la recompensa neta de hacer negocios, la cual se denomina utilidad neta. Los contadores también llaman a la utilidad ne­ta ganancias, ganancias netas o beneficio neto. Si los gastos durante un periodo de tiem­po son mayores que los ingresos, el resultado es una pérdida neta. La relación entre ingresos, gastos y utilidad neta o pérdida neta puede representarse por la siguien­te ecuación:

INGRESOS - GASTOS = UTILIDAD NETA (O PÉRDIDA NETA)

Recuerde la ecuación del estado del resultados y su significado, porque se uti­lizará una y otra vez.

Elaboración del estado de resultados

El formato básico de un estado de resultados se muestra en la gráfica 5-2. El enca­bezamiento debe incluir el nombre de la empresa, el nombre del estado y el perio-

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 149

G r á f i c a 5-1

Elementos contables

Preguntas para analizar 5 - 1 . I d e n t i f i q u e l a s t r a n s a c c i o n e s e n s u s f i n a n z a s p e r s o n a l e s

d u r a n t e e l ú l t i m o m e s . ¿ C u á l e s t r a n s a c c i o n e s r e s u l t a r o n s e r i n g r e s o s y c u á l e s g a s t o s ?

5 - 2 . U t i l i c e l a e c u a c i ó n d a d a e n e l t e x t o y s u s r e s p u e s t a s a l a p r e g u n t a p a r a a n a l i z a r , p a r a d e t e r m i n a r s i u s t e d t u v o u n a u t i l i d a d n e t a o u n a p é r d i d a n e t a d u r a n t e d i c h o m e s .

utilidad neta Valor de la ut i ­lidad que queda luego de que todos los costos fueron toma­dos en cuenta. Recompensa neta por hacer negocios duran­te un periodo específico de t iempo. También se denomina ganancias, ut i l idad, beneficio, o ganancias netas.

pérdida neta Diferencia en­tre los ingresos y los gastos de un periodo en el que los gastos son mayores que los ingresos.

periodo Duración de t iempo (un mes, un tr imestre o un año) durante el cual la actividad se presenta en un estado de re­sultados.

do para el cual la actividad se presenta. Los economistas utilizan el término existen­cias para describir una cantidad en un punto determinado en el tiempo y flujo para describir una cantidad durante un periodo de tiempo. El balance general suminis­tra información sobre las existencias y su encabezamiento incluye la fecha exacta para la cual se presenta la información. Si el balance general es una "fotografía ins­tantánea" de una empresa en un punto particular en el tiempo, entonces el estado de resultados, que suministra un flujo de información, es algo como un "video ca­sero" de la compañía para un periodo de tiempo (un mes, un trimestre o un año). Por esa razón, el encabezamiento del estado de resultados identifica ese periodo de tiempo descrito. El estado de resultados indica que durante este periodo específico de tiempo, la compañía obtuvo determinado ingreso, incurrió en determinado gas­to y produjo una utilidad neta o una pérdida neta. Los contadores producen esta­do anual de resultados, trimestral o mensual, o para otro intervalo de tiempo que suministre información contable útil.

El nombre formal del estado de resultados es el estado de resultados de operacio­nes, el cual constituye una mejor descripción de su función, que el de estado de re­sultados simplemente. También se denomina, algunas veces, estado de utilidades. Sin embargo, las empresas utilizan el título informal de estado de resultados. Los autores de técnicas y tendencias contables1 informan que de 600 compañías encuestadas, más de la mitad utilizaron resultados como palabra clave en los encabezamientos de sus

G r á f i c a 5-2 Formato básico del estado de resultados

EMPRESA DE LAURA

Estado de resultados para el año que finaliza el 31 de diciembre de 1999

Ingresos: X X X

X X X X

Total de ingresos X X X X

Gastos: X X X X X X

X X

Total de gastos (XXX) Utilidad neta XX

1 AICPA, Accounting Trenas and Techniques, 1997, p. 281.

150 Introducción a la contabi l idad financiera

estados financieros de 1996 —aunque cuando los informes financieros mostraban una pérdida neta, el título Estado de operaciones fue escogido con frecuencia.

Observe que el formato básico del estado de resultados que se presenta en la gráfica 5-2 sugiere que una compañía puede tener más de un tipo de ingresos. Los ingresos incluyen entradas devengadas por la compañía como resultado de las operaciones o de las actividades incidentales de la misma. Una empresa puede ser una organización de servicios que genera ingresos por la prestación de servicios o por honorarios profesionales como una firma de abogados, una compañía cortado­ra de césped o una firma contable. Si una empresa se dedica a la comercialización o a la manufactura, entonces sus principales ingresos serán por la venta de produc­tos tangibles.

Además de los ingresos de sus operaciones principales, una compañía puede obtener ingresos a través de otras actividades. Por ejemplo, puede alquilar espa­cios del edificio de oficinas que posee para producir ingresos por alquiler. Si la com­pañía invirtió parte de su efectivo en certificados de depósito, genera ingresos por intereses.

El formato del estado de resultados de la gráfica 5-2 también tiene en cuenta distintos tipos de gastos. Los gastos son las salidas de la compañía que le permiten producir ingresos. Toman formas como los gastos por salarios o sueldos de los em­pleados o los gastos por el alquiler de las oficinas de ventas. Si una compañía tiene en uso vehículos, el estado de resultados puede mostrar gastos de combustible o gastos de mantenimiento. Estos son sólo algunos ejemplos de la gran cantidad de gastos que una compañía tiene.

Preguntas para analizar 5 - 4 . A l g u n a s p a r t i d a s p o d r í a n e s t a r e n l a c a t e g o r í a d e i n g r e s o s

y e n l a d e g a s t o s ; p o r e j e m p l o : a l q u i l e r , i n t e r e s e s . S i a u s ­t e d l e c o r r e s p o n d e s e g u i r l a p i s t a d e l o s i n g r e s o s y d e l o s g a s t o s d e u n a c o m p a ñ í a , d e s c r i b a c o m o s a b r í a s i e l a l q u i ­l e r o l o s i n t e r e s e s , c o n s t i t u y e n u n i n g r e s o o u n g a s t o .

5 - 5 . I m a g i n e u n r e s t a u r a n t e d e c o m i d a s r á p i d a s c o m o T a c o B e l l . E n u m e r e l o s c o s t o s e n q u e u s t e d c r e a q u e i n c u r r e e n s u s o p e r a c i o n e s c o t i d i a n a s . ¿ C u á l e s d e e s t o s c o s t o s c r e e q u e d e b e r í a n i n c l u i r s e e n e l c o s t o d e a r t í c u l o s v e n d i ­d o s y c u á l e s e n g a s t o s ? E x p l i q u e .

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 151

Pregunta para analizar

5 - 3 . ¿ C u á l e s d e l a s s i g u i e n t e s c o m p a ñ í a s g e n e r a n i n g r e s o s p r i n c i p a l m e n t e p o r l a f a b r i c a c i ó n d e p r o d u c t o s , l a r e v e n t a d e a r t í c u l o s o l a p r e s t a c i ó n d e s e r v i c i o s ?

a . G e n e r a l M o t o r s

b . E x x o n

c . W a l - M a r t

d . T a c o B e l l

e . S e g u r o s P r u d e n t i a l

f . L i b r e r í a s B . D a l t o n

costo de artículos vendidos

Costo del producto que se ven­

de como actividad empresarial

primaria de una compañía.

También llamado costo de pro­

ductos vendidos o costo de

ventas.

estado de resultados de un

solo paso Formato del estado

de resultados que reúne todos

los ingresos en un total de in­

gresos y todos los gastos en un

total de gastos. La utilidad neta

se calcula al restar el total de

gastos del total de ingresos.

Los comercializadores y los fabricantes venden productos para generar ingre­sos primarios. Los costos asociados con estos productos conforman el gasto deno­minado costo de artículos vendidos, o costo de ventas, o costo de productos vendidos. Para muchas compañías, el costo de los artículos vendidos constituye el gasto prin­cipal de hacer negocios.

Formato de estado de resultados de un solo paso

En la forma básica del estado de resultados, todos los ingresos se suman para re­gistrar el total de ingresos, y todos los gastos se suman para crear el total de gastos. Es­te formato se denomina estado de resultados de un solo paso, porque en un solo paso se resta el total de gastos del total de ingresos, para determinar la utilidad ne­ta (o pérdida neta).

Se puede utilizar la empresa de Laura para ilustrar el formato del estado de re­sultados de un solo paso. Se supone que la empresa de Laura tuvo US$2,690 de in­gresos por ventas y US$990 de ingresos por alquiler durante el año de 1999; también que durante ese periodo la compañía gastó US$995 en el costo de los artículos ven­didos, US$675 en salarios, US$310 en servicios públicos y US$120 en pago de inte­reses. Con base en esta información, el estado de resultados de la compañía en 1999 se realizó en un formato de un solo paso, que es el que aparece en la gráfica 5-3.

G r á f i c a 5-3 Formato de estado de resultados de un solo paso

EMPRESA DE LAURA Estado de resultados

para el año que finaliza el 31 de diciembre de 1999

Ingresos: Ventas US$ 2,690 Ingreso alquiler 990

Total de ingresos US$ 3,680

Gastos: Costo de artículos vendidos US$ 955 Gastos salarios 675 Gastos servicios 310 Gastos intereses 120

Total de gastos (2,060) Utilidad neta US$ 1,620

A diferencia del balance general, el estado de resultados no se afecta directa­mente por el tipo de organización empresarial involucrada. Los estados de resulta­dos para las empresas de un solo propietario, para las sociedades de personas y para las compañías por acciones toman el mismo formato general. La única dife­rencia está en el nombre de la compañía, que se incluye en el encabezamiento del estado. Sin embargo, las compañías tienen la opción de usar cualesquiera de los for­matos básicos —el formato de un solo paso o el formato de múltiples pasos.

estado de resultados de

múltiples pasos Formato de

estado de resultados que re­salta el margen bruto y la ut i l i ­dad de operación.

Formato de estado de resultados de múltiples pasos

El estado de resultados de múltiples pasos presenta dos partidas de información que no se muestra en el estado de resultados que utiliza el formado de un solo paso: margen bruto o utilidad bruta y utilidad de operación o utilidad en operaciones.

152 Introducción a la contabi l idad financiera

margen bruto Pa r t i da de l e s ­

t a d o d e r e s u l t a d o s d e m ú l t i ­

p l es p a s o s , q u e se c a l c u l a as í :

V e n t a s - Cos to de a r t í c u l o s

v e n d i d o . T a m b i é n s e d e n o m i n a

u t i l i d a d b r u t a .

utilidad de operación U t i l i ­

d a d p r o d u c i d a por l a p r i n c i p a l

a c t i v i d a d e m p r e s a r i a l de l a

c o m p a ñ í a . Pa r t i da q u e s e re ­

p r e s e n t a en e l e s t a d o de r e s u l ­

t a d o s d e m ú l t i p l e s pasos .

T a m b i é n s e d e n o m i n a i ng resos

d e o p e r a c i o n e s .

ingreso por ventas I ng reso

g e n e r a d o por l a v e n t a de un

p r o d u c t o t a n g i b l e c o m o a c t i v i ­

d a d e m p r e s a r i a l p r i n c i p a l . T a m ­

b i é n s e d e n o m i n a V e n t a s .

La selección del formato no cambia el último renglón, o utilidad neta. No obs­tante, la información suministrada en el estado de resultados difiere de un forma­to a otro. El formato de estado de resultados de un solo paso suma todos los ingresos para formar un total de ingresos y todos los gastos para crear un total de gastos. No se le da tratamiento especial a algún ingreso o gasto específico. Por el contrario, el formato de múltiples pasos destaca las relaciones entre varias partidas de la información contable.

El margen bruto es un rubro de información contable que no se muestra en el estado de resultados de un solo paso. Dicha partida resalta la relación entre los in­gresos por ventas y el costo de los artículos vendidos. Recuerde que el ingresos por ventas constituye el ingreso producido por la actividad primaria de la firma, los cuales provienen de la venta de unidades tangibles de producto en el caso de los comercializadores o fabricantes. El costo de los artículos vendidos es el costo de las unidades tangibles de producto vendido y es muy frecuente, es el gasto más gran­de relacionado con las ventas. La diferencia entre ingresos por ventas y costo de ar­tículos vendidos es el margen bruto o utilidad bruta. Por ejemplo, las ventas de zapatos tenis constituyen el ingreso obtenido por Nike, Inc. El costo de los artícu­los vendidos es el costo de zapatos para Nike. La diferencia entre estos valores re­presenta el margen bruto de Nike.

Nike Inc. vende millones de pares de zapatos tenis cada año. El costo de cada pieza de ma­terial que usted ve en un zapato está incluido en el costo de los artículos vendidos por Ni­ke. En 1998, Nike reportó ventas por US$9.55 billones y el costo de los artículos vendidos totalizó US$6.07 billones. Por tanto, el margen bruto de la compañía fue US$3.48 billones en 1998.

Preguntas para analizar

5 - 6 . E n e l c a s o d e N i k e I n c . , ¿ c u á l e s s o n l o s c o s t o s e s p e c í f i ­c o s i n c l u i d o s e n e l c o s t o d e l o s a r t í c u l o s v e n d i d o s , r e l a ­c i o n a d o s c o n l o s z a p a t o s t e n i s ?

5 - 7 . I d e n t i f i q u e d o s c o m p a ñ í a s a d i c i o n a l e s d e m a n u f a c t u r a o c o m e r c i a l e s . P a r a c a d a c o m p a ñ í a , d e s c r i b a l a f u e n t e d e s u s i n g r e s o s y l o s c o m p o n e n t e s d e l o s c o s t o s d e l o s a r t í c u l o s v e n d i d o s .

Un comercializador o un fabricante, posiblemente, no puede generar utilida­des a menos que venda su producto por más de lo que pagó por el mismo. El mar­gen bruto representa la cantidad adicional que una compañía recibió por la venta de sus productos con relación a lo que éstos le costaron. También representa el monto disponible de las ventas para cubrir todos los otros gastos en que la compa­ñía incurre. Por ejemplo, suponga que la Compañía Kearns (un comerciante) ven­de su producto a US$30 la unidad. Cada unidad de producto le cuesta a Kearns

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 153

US$24. Si la compañía vendió 5,000 unidades de producto en enero, tendría un margen bruto de US$30,000, calculado de la siguiente manera:

Ventas (5,000 x US$30) US$ 150,000 MENOS: Costo de artículos vendidos (5,000 x US$24) US$ 120,000 Margen bruto US$ 30,000

Estos US$30,000 representan la cantidad que Kearns tiene para cubrir todos los otros gastos de la compañía durante enero. Si se supone que la compañía no tuvo más ingresos que estas ventas, y si los otros gastos fueron menores de US$30,000, la empresa obtuvo una utilidad neta durante ese mes; si los gastos fueron mayores a US$30,000, la compañía, por el contrario, experimentó una pérdida neta.

Las personas encargadas de tomar decisiones económicas con frecuencia usan el margen bruto como una medida para evaluar el desempeño de una compañía co­mercial o de manufactura. Examinar el margen bruto permite a los lectores de los estados financieros observar con rapidez la relación entre el ingreso que genera con la venta del producto, el costo de éste, y todos los otros gastos en que incurre la compañía. Los márgenes brutos tienden a ser similares entre las firmas de la mis­ma industria, pero varían de forma importante de una industria a otra.

Preguntas para analizar

5 - 8 . C o n s i d e r e e l s i g u i e n t e e s t a d o s i m p l i f i c a d o d e r e s u l t a d o s d e m ú l t i p l e s p a s o s , d e l a C o m p a ñ í a K a n a l y :

V e n t a s ( 1 , 0 0 0 u n i d a d e s )

M E N O S : C o s t o d e a r t í c u l o s v e n d i d o s

M a r g e n b r u t o

M E N O S : O t r o s g a s t o s

U t i l i d a d n e t a ( P é r d i d a )

3 7 5 , 0 0 0

3 8 0 , 0 0 0

U S $

U S $

U S $ ( 5 , 0 0 0 )

U S $ 3 2 , 0 0 0

U S $ ( 3 7 , 0 0 0 )

a . ¿ Q u é i n f o r m a c i ó n s e p u e d e o b t e n e r d e l a C o m p a ñ í a K a n a l y , a p a r t i r d e l m a r g e n b r u t o d e l a e m p r e s a ?

b . ¿ C u á n t a s u n i d a d e s d e b e v e n d e r l a c o m p a ñ í a p a r a g e ­n e r a r u n a u t i l i d a d n e t a ?

c . ¿ A q u é p r e c i o d e v e n t a p o r u n i d a d g e n e r a r í a K a n a l y u n a u t i l i d a d n e t a d e U S $ 5 , 0 0 0 ?

Además de resaltar la relación entre ventas y costo de productos vendidos, el estado de resultados de múltiples pasos separa la utilidad generada en la actividad principal de los ingresos y gastos producidos en otras actividades comerciales. La utilidad de operación o los ingresos de operaciones denotan los resultados de la ac­tividad de comercialización o de manufactura, que es la principal actividad de la compañía. Se puede esperar que esta utilidad continúe, pero algunos de los ingre­sos y los gastos asociados con actividades secundarias de la compañía puede que no se repitan. Cuando las personas encargadas de tomar decisiones económicas in­tentan utilizar el desempeño pasado de una compañía (como se presentó en el es­tado de resultados) para predecir el futuro, la utilidad de operación puede ser más precisa que la utilidad neta final, como indicador del desempeño de la firma. Por consiguiente, los estados de resultados de múltiples pasos, los cuales muestran tan­to la utilidad neta como la utilidad en operación, pueden resultar más útiles para los usuarios de la información contable que los estados de resultados de un solo pa­so, los cuales sólo muestran la utilidad neta.

154 Introducción a la contabi l idad financiera

La gráfica 5-4 muestra el estado de resultados de la empresa de Laura en 1999, en el formato de múltiples pasos. Como puede observar, la utilidad neta reportada es la misma que se señala en la gráfica 5-3, en la que se utiliza el formato de un so­lo paso. Observe que, sin embargo, el formato de múltiples pasos se detiene dos ve­ces antes de llegar al último renglón: en margen bruto y en utilidad de operación (de ahí el término múltiples pasos).

G r á f i c a 5-4 Formato del estado de resultados de múltiples pasos

EMPRESA DE LAURA Estado de resultados

para el año que finaliza el 31 de diciembre de 19999

Ventas US$ 2,690 MENOS: Costo de artículos vendidos 955 Margen bruto US$1,735

Gasto por salarios US$ 675 Gasto por servicios 310

Total de gastos de operación ( 985) Utilidad de operación US$ 750 Otros ingresos:

Ingresos por alquiler 990 Otros gastos:

Gasto por intereses ( 120) Utilidad neta US$ 1,620

La utilidad neta como un aumento en el patrimonio

El patrimonio de los propietarios tiene cuatro componentes:

1. Aportes de los propietarios 2. Ingresos 3. Gastos 4. Distribuciones a los propietarios

Los aportes de los propietarios y los ingresos de la empresa aumentan el patri­monio de los propietarios, mientras que los gastos y las distribuciones a los mis­mos, lo disminuyen. La utilidad neta aumenta la participación de los propietarios en la compañía, porque el aumento de los ingresos excede a la disminución de los gastos. La pérdida neta hace disminuir el patrimonio de los propietarios. Los ingre­sos y los gastos conforman el patrimonio ganado, una de las dos fuentes del patri­monio. El patrimonio ganado se afecta directamente por la utilidad neta porque cada ingreso es un activo recibido (aumenta el patrimonio ganado) y cada gasto es un activo sacrificado (disminuye el patrimonio ganado). Una utilidad neta, por tanto, aumenta el patrimonio ganado, mientras que una pérdida neta lo hace dis­minuir.

Si el patrimonio ganado de una compañía aumenta, se deduce que el patrimo­nio de los propietarios también aumenta. La utilidad neta o ganancia neta consti­tuye una adición de un periodo particular al patrimonio de la compañía y enlaza la información del estado de resultados con la información del balance general. Es­te enlace es lógico cuando usted comprende que el desempeño pasado de una com­pañía es, al menos de forma parcial, responsable de la situación actual de la misma.

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 155

INTRODUCCIÓN AL ESTADO DE PATRIMONIO

estado de patrimonio Esta­

do f i n a n c i e r o q u e r e p o r t a l a ac ­

t i v i d a d d e las c u e n t a s d e

c a p i t a l de las e m p r e s a s de un

so lo p r o p i e t a r i o y de las s o c i e ­

d a d e s de p e r s o n a s y de las

c u e n t a s d e p a t r i m o n i o d e los

a c c i o n i s t a s de las c o m p a ñ í a s

por a c c i o n e s . E l e s t a d o de pa ­

t r i m o n i o s i r ve c o m o p u e n t e e n ­

t r e e l e s t a d o de r e s u l t a d o s y e l

b a l a n c e g e n e r a l . T a m b i é n s e

d e n o m i n a e s t a d o d e c a p i t a l d e

los soc i os , en e l c a s o de u n a

s o c i e d a d d e p e r s o n a s .

estado de capital Estado de

p a t r i m o n i o de l p r o p i e t a r i o e n

e l c a s o de una e m p r e s a de un

so lo p r o p i e t a r i o .

Algunas compañías preparan únicamente un estado de resultados y un balance ge­neral. Sin embargo, un tercer estado financiero conecta el estado de resultados con el balance general. El estado de patrimonio muestra que el patrimonio, como se presentó en el balance general, pasó del saldo al comienzo del periodo, al saldo al final del periodo. Aunque las características del estado varían de acuerdo con la forma organizacional de la compañía, el formato básico de este estado financiero se muestra en la gráfica 5-5. Observe que el formato contiene los cuatro componentes del patrimonio.

Empresas de un solo propietario—Estado de capital

El patrimonio ganado se conoce con diferentes nombres, de acuerdo con la forma de organización de la empresa. Las empresas de un solo propietario y las socieda­des de personas por lo regular no hacen distinción entre el patrimonio provenien­te de la inversión de los propietarios y el patrimonio ganado. Debido a que ambas formas empresariales se consideran como si fueran extensiones del propietario o de los propietarios, los dos tipos de patrimonio se suman bajo el título "patrimonio de los propietarios" o "capital de los propietarios". El estado de patrimonio del pro­pietario, en el caso de una empresa de un solo propietario, se denomina general­mente estado de capital. La gráfica 5-6 muestra el formato del estado de capital de una empresa de un solo propietario, que indica los cambios en el capital que se des­prenden de los cuatro componentes del capital.

Se notará, con base en el encabezamiento, que el estado de patrimonio del pro­pietario representa un flujo, los cambios del patrimonio durante un periodo de tiem­po particular. El saldo inicial utilizado en la gráfica 5-6 es realmente el saldo final del periodo anterior. El monto de la utilidad neta se saca directamente del estado de resultados. El monto de las distribuciones a los propietarios reduce el patrimo­nio, y el saldo final se calcula como se muestra. Este saldo final aparece no solamen­te en el estado de capital sino también en la sección del patrimonio de los propie­tarios del balance general. Antes se decía que el estado de patrimonio es un estado puente, porque utiliza la cifra de la utilidad neta del estado de resultados del pe­riodo y muestra el cálculo del monto final del patrimonio que aparece en el balan­ce general.

Examine el estado de capital de la empresa de Laura en la gráfica 5-7. Laura no tenía un saldo previo de patrimonio porque su empresa se inició durante el año ac­tual y ella no efectuó retiros.

estado de capital de los so­

cios Es tado de p a t r i m o n i o de

los p r o p i e t a r i o s en u n a s o c i e ­

d a d d e p e r s o n a s .

Sociedades de personas—Estado de capital Estado similar al que se elaboró para una sociedad de personas y sigue el mismo esquema, pero se denomina estado de capital de socios. Es cuando existe un saldo de capital para cada socio y la utilidad neta para el periodo (US$1,620) es compar­tida por los socios de acuerdo con las reglas establecidas en convenio de la socie­dad. Se utilizará la empresa de Laura y Estefanía para el ejemplo, la gráfica 5-8 muestra un estado de capital para este tipo de forma empresarial.

La gráfica 5-8 supone que los socios, Laura y Estefanía, acordaron compartir la utilidad neta en la misma proporción que la de sus inversiones iniciales. Así, el sal­do de capital de Laura aumenta 60% del total de la utilidad neta del periodo, y el saldo de capital de Estefanía aumenta 40% del total de la utilidad neta.

156 Introducción a la contabi l idad financiera

G r á f i c a 5-5 Formato básico del estado de patrimonio

G r á f i c a 5-6 Estado de patrimonio (capital) para una empresa de un solo propietario

E M P R E S A D E L A U R A

Estado de patrimonio para el año que finaliza el 31 de diciembre de 1999

Patrimonio inicial Más: Aportes del propietario

Utilidad neta Menos: Distribuciones al propietario

Capital de Laura, 31 de diciembre de 1999

US$ X X X X X X

us$xxx

X X X X X X

us$xxx

E M P R E S A D E L A U R A

Estado de capital para el año que finaliza el 31 de diciembre de 1999

Capital de Laura, 1o de enero de 1999 Más: Aportes del propietario

Utilidad neta Menos: Distribuciones al propietario

Capital de Laura, 31 de diciembre de 1999

us$xxx X X X

US$ X X X

X X X X X X

US$ X X X

G r á f i c a 5-7 Estado de patrimonio (capital) para una empresa de un solo propietario

E M P R E S A D E L A U R A

Estado de capital para el año que finaliza el 31 de diciembre de 1999

Capital de Laura, 1o de enero de 1999 Más: Aportes del propietario

Utilidad neta Menos: Distribuciones al propietario

Capital de Laura, 31 de diciembre de 1999

US$ 10,000 1,620

US$ 0

11,620 0

US$ 11,620

G r á f i c a 5-8 Patrimonio (capital) para una sociedad de personas

E M P R E S A DE LAURA Y ESTEFANÍA Estado de capital de los socios

para el año que finaliza el 31 de diciembre de 1999

Capital de Laura, 1o de enero de 1999 US$ 0 Más: Aportes de Laura 6,000

Utilidad neta 972 Capital de Laura, 31 de diciembre de 1999 US$ 6,972 Capital de Estefanía, 1o de enero de 1999 US$ 0

Más: aporte de Estefanía 4,000 Utilidad Neta 648

Capital de Estefanía, 31 de diciembre de 1999 4,648 Total capital de socios, 31 de diciembre de 1999 US$ 11,620

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 157

Compañías por acciones—Estado de patrimonio Como una compañía por acciones es una entidad legalmente separada de su propie­tario o propietarios, mantener separados la inversión de los socios en el patrimonio y el patrimonio ganado es una exigencia legal. En las compañías por acciones, la in­versión de los propietarios se denomina capital aportado y el patrimonio ganado se denomina utilidades retenidas. Un estado que suministra información acerca de una corporación utilizaría un formato similar al que aparece en la gráfica 5-9.

Gráf ica 5-9 Estado de patrimonio de accionistas de una compañía por acciones

COMPAÑÍA POR ACCIONES LAURA Estado de patrimonio de accionistas

para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Acciones comunes

Capital pagado

adicional Utilidad

retenidas Acciones

de tesorería

Total patrimonio

de accionistas

Saldo, Io de enero US$ X X X X US$ X X X X Acciones emitidas X X X X X X X X Utilidad neta Transacciones con acciones de tesorería Distribuciones de dividendos Saldo,31dediciembre US$ X X X X U S $ X X X X

US$ X X X X

X X X X

(XXX) US$ XXXX

US$ (XXX)

X X X

US$ (XXX)

US$ X X X X X X X X X X X X

X X X (XXX)

US$ XXXX

Gráf ica 5-10 Estado de patrimonio de accionistas para una compañía por acciones

COMPAÑÍA POR ACCIONES L A U R A Estado de patrimonio de accionistas

para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Acciones comunes

Capital pagado

adicional Utilidades retenidas

Saldo, 1o de enero Acciones emitidas Utilidad neta Saldo, 31 de diciembre

US$ 0 2,000

US$ 0 8,000

US$ 0

US$ 2,000 US$ 8,000 1,620

US$ 1,620

Acciones totales

de tesorería

US$ 0

1,620

US$ 11,620

La gráfica 5-10 presenta el estado de patrimonio de los accionistas de la com­pañía Laura para 1999. Observe que los saldos iniciales son los saldos finales del periodo anterior, los cuales, en el caso de la compañía Laura, están en ceros, por­que éste es el primer año de operación de la compañía. La cifra de la utilidad neta viene de forma directa del estado de resultados, y el saldo final se calcula como se muestra allí. También observe que el estado de patrimonio refleja actividad en los dos tipos de patrimonio total —capital aportado y patrimonio ganado. Las accio­nes comunés y el capital pagado adicional son componentes del capital aportado, y las utilidades retenidas representan la porción de patrimonio ganado del patri­monio de los accionistas. Las acciones de tesorería son una deducción del patrimo-

158 Introducción a la contabilidad financiera

nio total de los accionistas. No es parte ni del capital aportado ni del patrimonio ga­nado. Los cinco totales, al final del estado de patrimonio de los accionistas, se mos­trarían todos en la sección del patrimonio de los accionistas del balance general preparado al final del periodo.

La compañía por acciones Laura emitió todas las acciones existentes durante 1999; por tanto, la actividad se reporta en la sección de capital aportado (las accio­nes comunes y el capital pagado adicional) del estado de patrimonio de las accio­nistas. La actividad en utilidades retenidas no se afecta por tales cambios en las secciones de capital aportado. El monto de utilidades retenidas aumenta por la uti­lidad neta de cada periodo o disminuye por la pérdida neta y decrece por la distri­bución de dividendos a los accionistas. Así, si el saldo inicial de utilidades retenidas es cero, como en el caso de la gráfica 5-10, se supondría que este estado describe la actividad durante el primer año de operaciones para la compañía.

La gráfica 5-11 señala las diferencias entre el patrimonio de los propietarios pa­ra los tres tipos de forma empresarial como se analizarán para el caso de la activi­dad empresarial de Laura.

G r á f i c a 5-11 Patrimonio de los propietarios según la forma organizacional de la empresa

Nombre del estado Estado de capital Estado de capital Estado de patrimonio de socios de accionistas

Sección del estado Capital Capital de socios Capital aportado y utilidades retenidas

Títulos de la cuenta Capital de Laura Capital de Laura Acciones comunes de patrimonio Capital de Estefanía Capital pagado adicional

Utilidades retenidas

Pregunta para analizar

5 - 9 . ¿ D e q u é m a n e r a s e r í a p o s i b l e p a r a l a c o m p a ñ í a L a u r a t e ­n e r u n s a l d o d e c e r o e n u t i l i d a d e s r e t e n i d a s p a r a e l 1 o d e e n e r o d e 1 9 9 9 , s i e s t e a ñ o n o h u b i e r a s i d o s u p r i m e r a ñ o d e o p e r a c i o n e s ? ¿ H a y a l g u n a o t r a i n f o r m a c i ó n e n u n e s t a ­d o f i n a n c i e r o q u e p u d i e r a c o n f i r m a r q u e é s t e f u e s u p r i ­m e r a ñ o d e o p e r a c i o n e s ?

DISTRIBUCIONES A LOS PROPIETARIOS

Con el transcurso del tiempo, si las operaciones de una compañía son exitosas, el patrimonio de los propietarios aumentará. En una eventualidad, el propietario o propietarios esperarán algún tipo de distribución de dicho patrimonio. Las distri­buciones a los propietarios constituyen otro elemento contable que se muestra en la gráfica 5-1. Así como la utilidad neta aumenta el patrimonio de los propietarios, las distribuciones a los propietarios lo disminuyen.

No interprete estas distribuciones como un tipo de salario pagado a los propie­tarios. Las distribuciones no se consideran como gasto de la compañía y, así, no se

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 159

Forma organizacional Empresa de un solo propietario

Sociedad de personas

Compañía por acciones

muestran en el estado de resultados. Más bien, las distribuciones a los propietarios representan un retorno sobre la inversión que ellos hicieron. Las distribuciones a los propietarios se manejan de diferentes maneras, de acuerdo con la forma orga­nizacional de la compañía. Sin embargo, en cada caso, estas distribuciones reducen el patrimonio total de los propietarios.

retiros D i s t r i b u c i o n e s a los

d u e ñ o s de las e m p r e s a s de un

so lo p r o p i e t a r i o y de las s o c i e ­

d a d e s d e p e r s o n a s .

Retiros—Empresas de un solo propietario y sociedades de personas En el caso de una empresa de un solo propietario, un poco de sentido común evita que el dueño retire fondos de la compañía. Si el efectivo está disponible y no se re­quiere para cubrir gastos futuros de la empresa, el propietario puede tomarlo para su uso personal. En este caso, la distribución al propietario se denomina retiro. Si Laura decidió tomar US$500 en efectivo de su empresa de un solo propietario, el retiro se reflejará en el estado de capital, como aparece en la gráfica 5-12.

Las escrituras de constitución pueden estipular explícitamente cuándo y qué va­lores pueden retirar los socios, o lo pueden dejar a discreción de ellos. Con claridad, la sociedad de personas debe tener suficiente efectivo para dar soporte a las acciones de sus propietarios. Cuando se piensa hacer un retiro de efectivo de la compañía, el socio debe tomar en consideración el impacto de esta acción en su cuenta de capital. Los socios pueden hacer retiros que son desproporcionados con respecto al acuerdo de distribución de utilidades. Con frecuencia, los socios permiten que un socio haga retiros mayores debido a una necesidad personal inusual. Otro socio puede decidir no tomar retiros normales sino dejar el capital en la empresa. La periodicidad y el monto de los retiros de los socios pueden convertirse en una fuente común de con­flictos en la sociedad y puede llevar a la disolución de la misma.

G r á f i c a 5 -12 Distribuciones a los dueños en una empresa de un solo propietario: retiros

EMPRESA DE LAURA

Estado de capital

para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Capital de Laura, 1o de enero de 1999 Más: Aportes de la propietaria

Utilidad neta

Menos: Retiros Capital de Laura, 31 de diciembre de 1999 US$ 11,120

US$ 0 10,000

1,620 US$ 11,620

500

Con el ejemplo de la sociedad de Laura y Estefanía se puede examinar el im­pacto del retiro hecho por uno de los socios. Se supone que Estefanía se encuentra en un aprieto económico. Como la escritura de constitución de la sociedad no res­tringe los retiros y hay suficiente efectivo disponible, ella decide retirar US$500. Es­ta acción reduce la cuenta de capital de Estefanía y el valor total del patrimonio de los propietarios, pero no tiene impacto en el saldo de capital de Laura. La gráfica 5-13 muestra el estado de capital resultante para la sociedad.

Distribuciones a los propietarios—Compañía por acciones

Los propietarios de las compañías por acciones, es decir, los accionistas, tienen mu­cho menor control sobre el momento y el monto que reciben en distribución, que

160 Introducción a la contabi l idad financiera

G r á f i c a 5 -13 Distribuciones a los propietarios de una sociedad de personas: retiros

EMPRESA DE LAURA Y ESTEFANÍA

Estado de capital de socios

para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Capital de Estefanía, 31 de diciembre de 1999 Total patrimonio de los propietarios, 31 de diciembre de 1999

Capital de Laura, 1o de enero de 1999 US$ 0 Más: Aporte de Laura 6,000

Utilidad neta 972 Capital de Laura, 31 de diciembre de 1999 Capital de Estefanía, 1o de enero de 1999 US$ 0 Más: Aporte de Estefanía 4,000

Utilidad neta 648 US$ 4,648

Menos: Retiros 500

US$ 6,972

4,148

US$ 11,120

los dueños de una empresa de un solo dueño o de una sociedad de personas. Esto es particularmente cierto en el caso de una compañía grande por acciones. Las dis­tribuciones por acciones a los propietarios de una compañía se denominan dividen­dos. Por ley, la distribución de dividendos a los accionistas debe ser proporcional al número de acciones que poseen. Aunque no están legalmente obligadas a hacerlo, virtualmente todas las compañías por acciones pagan dividendos hasta cierto pun­to, a lo largo de su existencia.

¿Por qué las compañías por acciones pagan dividendos, si ellas no están obliga­das legalmente a hacerlo? En el largo plazo, los inversionistas (los que compran las acciones de la compañía) exigen esta distribución. Una serie de factores hacen que las acciones de la compañía suban o bajen de valor, pero el factor más importante es, probablemente, el hecho de que la compañía sea rentable o no. La rentabilidad se vuelve más significativa para los accionistas cuando se demuestra mediante el pa­go de dividendos. Una compañía por acciones rentable, con periodicidad paga un dividendo a los accionistas (lo usual es cada tres meses), como demostración de su habilidad y de su voluntad de recompensarlos por invertir en ella.

Si una compañía por acciones sufre pérdidas o carece de flujo de efectivo libre para pagar dividendos, los inversionistas actuales y potenciales pueden disgustarse con el retorno sobre su inversión, lo cual puede traducirse en una disminución en la demanda de las acciones de la compañía, lo que dará como resultado una caída en el precio de las mismas. Cuando esta situación ocurre, la compañía puede tener dificul­tad para obtener fondos necesarios para dar soporte a sus operaciones. Las oportu­nidades para ambos tipos de financiación externa, como la emisión de acciones y el préstamo de fondos, pueden desaparecer. Si un número significativo de personas pierde la confianza en la compañía, ésta se quedará sin dinero y dejará de existir.

La comunicación es una herramienta poderosa. Algunas compañías exitosas se resisten a pagar los dividendos con el fin de reinvertir las utilidades en investiga­ción y desarrollo y, claramente, comunican esta estrategia a los accionistas. Micro­soft es un ejemplo de este tipo de compañías. Los inversionistas aceptan la política de reinversión de Microsoft como una estrategia comercial sensata y el precio de las acciones de la compañía no se altera. Ben and Jerry's es otro ejemplo de compa­ñía exitosa que no paga dividendos sobre sus acciones. Al divulgar la filosofía de la compañía, de emplear las utilidades para mantenerla saludable y en crecimien­to, Ben and Jerry's evita cualquier interpretación falsa de sus acciones. Los accio­nistas están conscientes de la estrategia comercial de la compañía y demuestran su confianza en ella, al conservar sus acciones.

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 161

dividendo en a c c i o n e s

D i v i d e n d o q u e s e p a g a e n ac­

c i o n e s de p r o p i e d a d de l a c o m ­

pañ ía

La junta directiva toma todas las decisiones asociadas con la política de divi­dendos de la compañía. Esta política incluye la decisión de pagar o no un dividen­do, el tipo de dividendo que se pagará y la fecha en que se hará. La junta directiva también puede escoger la distribución de acciones adicionales del capital de la em­presa como un dividendo, denominado dividendo en acciones. Sin embargo, es mucho más común que las compañías distribuyan dividendos en efectivo. De las 600 compañías encuestadas por Accounting Trends and Techniques (Tendencias y Téc­nicas en Contabilidad), 74% emitieron dividendos en efectivo en 1996 2.

Dividendos en efectivo sobre acciones comunes Un pago en efectivo es lo que viene a la mente al escuchar la palabra dividendo. Para pagar un dividen­do en efectivo, una compañía por acciones debe poseer dos cosas: suficientes utili­dades retenidas y suficiente efectivo.

1. Suficientes utilidades retenidas. Los dividendos son distribuciones de utilida­des; sin embargo, las corporaciones no se limitan a las utilidades del año en curso para cubrir la distribución. Aunque puede ser deseable para una compañía decla­rar dividendos de las utilidades del año en curso, los dividendos son declarados realmente de las utilidades retenidas. Recuerde, la utilidad neta es sólo la adición de este periodo a las utilidades retenidas; de esta forma, no es necesario que la uti­lidad neta corriente sea mayor que el monto del dividendo. La exigencia legal es que el saldo de las utilidades retenidas exceda el monto del dividendo.

La gráfica 5-14 muestra que las utilidades retenidas aumentan con el tiempo y se afectan por las utilidades netas, las pérdida y los dividendos.

G r á f i c a 5 -14 Creación de utilidades retenidas

Saldo inicial US$ -0- US$ 800 US$ 1,300 US$ 700 US$1,150 Utilidad neta (Pérdida) 800 1,000 (100) 950 400 Dividendos -0- (500) (500) (500) (500)

Saldo final US$ 800 US$ 1,300 US$ 700 US$ 1,150 US$ 1,050

Observe dos cosas en la gráfica 5-14. Primero, el saldo final de un periodo (en este caso, un año) se vuelve el saldo inicial del siguiente periodo. Segundo, el pago de dividendos no se relaciona directamente con las utilidades en el periodo dado. En 1999, esta compañía pagó dividendos aunque experimentó una pérdida neta pa­ra ese año, y en 2001, pagó más dividendos de lo que ganó en el año. Esta compa­ñía parece haber adoptado una política de pagar US$500 por año en dividendos totales, sin tener en cuenta la utilidad o la pérdida neta para el año en particular. La política es aceptada, mientras la compañía tenga suficientes utilidades retenidas y suficiente efectivo cada año para cubrir el monto de los dividendos.

2. Suficiente efectivo. Las utilidades retenidas no son efectivo. La única partida que representa efectivo en el balance general es la cuenta de caja. Las utilidades re­tenidas son la suma de todas las ganancias obtenidas por la compañía desde su fun­dación, menos todos los dividendos declarados. Excepto por una coincidencia extraordinaria, el valor de las utilidades retenidas y el monto de efectivo disponi­ble en un momento dado difieren. De hecho, la cantidad de efectivo y la cantidad de utilidades retenidas son valores que no se relacionan. Una compañía por accio-

2Accounting Trends and Techniques, p. 413.

162 Introducción a la contabi l idad financiera

1997 1998 1999 2000 2001

nes debe asegurarse de que tiene suficiente efectivo para pagar dividendos. Una compañía puede considerar que es importante pagar un dividendo en efectivo re­gular aunque tenga que solicitar un préstamo de dinero a corto plazo, si no tiene el suficiente efectivo para cubrir el monto del dividendo regular.

La compañía Laura tiene suficientes utilidades retenidas y suficiente efectivo para pagar un dividendo a sus accionistas. Recuerde que la compañía tiene 2,000 acciones comunes en circulación de US$1 de valor par. Si la compañía declaró un dividendo de US$0.25 por acción, el monto total del dividendo sería US$500. Los dividendos reducen las utilidades retenidas y el patrimonio total de los accionistas. El estado de patrimonio de accionistas de la compañía Laura, después del pago de los US$500 en dividendos, se muestra en la gráfica 5-15.

Gráf ica 5 - 1 5 Dis t r ibuc ión a los p rop ie ta r ios de una compañ ía por acciones: d i v i dendos

Saldo, 1o de enero US$ 0 US$ 0 US$ 0 US$ 0 Accionesemitidas 2,000 8,000 10,000 Utilidadneta 1,620 1,620 Dividendos (500) (500) Saldo,31dediciembre US$ 2,000 US$ 8,000 US$ 1,120 US$ 11,120

estado de utilidades reteni­

das Estadofinancierodeuna

corporación que muestra los

cambios en las utilidades rete­

nidas durante un periodo parti­

cular.

Observe que la sección de capital aportado refleja la emisión de las acciones, pero los dividendos y la utilidad neta afectan únicamente las secciones de la utili­dades retenidas. La utilidad neta y los dividendos cambian el saldo de las utilida­des retenidas, pero no afectan alguna porción del capital aportado.

Estado de utilidades retenidas Si una compañía no emite acciones o no se compromete en alguna otra actividad que afecte el capital aportado, puede emi­tir un estado de utilidades retenidas en lugar de un estado de patrimonio de ac­cionistas más comprensible. Un estado de utilidades retenidas es similar en su forma al estado de capital de las empresas de un solo dueño y al de las sociedades de personas. La gráfica 5-16 contiene un estado de utilidades retenidas para la com­pañía Laura.

Este estado más sencillo es un sustituto aceptable para el estado de patrimonio de los accionistas, sólo si no ocurrieron cambios en el capital aportado de una com­pañía. No obstante, debido a que la mayoría de compañías con frecuencia se hallan involucradas en actividades que afectan sus cuentas de acciones u otras partes de su capital aportado, las empresas utilizan el estado de patrimonio de los accionis­tas con más frecuencia que el estado de utilidades retenidas. De las 600 compañías encuestadas por Accounting Trends and Techniques, 84% utilizaron el estado de pa­trimonio de los accionistas en 1996 3, y únicamente 8% de las compañías presenta-

3Accounting Trends and Techniques, p. 413.

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de comerc io , p a r t e I I 163

Acciones c o m u n e s

Capi ta l pagado

adicional Ut i l idades retenidas

Total pa t r imon io

de accionistas

COMPAÑÍA POR ACCIONES LAURA Estado de patrimonio de los accionistas

para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

G r á f i c a 5 -16 Estado de utilidades retenidas para una compañía por acciones

COMPAÑÍA POR ACCIONES LAURA

Estado de utilidades retenidas

para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Utilidades retenidas, 1o de enero de 1999 Más: Utilidad neta

Menos: Dividendos

US$ 0 1,620

US$ 1,620 500

Utilidades retenidas, 31 de diciembre de 1999 US$ 1,120

ron un estado de utilidades retenidas. El grupo restante decidió no presentar este "estado puente" bajo ninguna de las dos formas, pero incluyó un cronograma en las notas de los estados financieros.

fecha de declaración Fe­cha en la cua l una c o r p o r a c i ó n

a n u n c i a p l a n e s pa ra d i s t r i b u i r

un d i v i d e n d o . En es te m o m e n ­

t o , l a c o m p a ñ í a q u e d a l e g a l ­

m e n t e o b l i g a d a a h a c e r la

d i s t r i b u c i ó n , es deci r , se c rea

un p a s i v o .

fecha de registro En e s t a

f e c h a , los p r o p i e t a r i o s de las

a c c i o n e s s o n los q u e r e c i b i r á n

los d i v i d e n d o s a n u n c i a d o s en

la f e c h a de d e c l a r a c i ó n .

fecha de pago Fecha e n

q u e s e p a g a n r e a l m e n t e los d i ­

v i d e n d o s de una c o r p o r a c i ó n .

La f e c h a de p a g o se a n u n c i a ,

en g e n e r a l , en l a f e c h a de d e ­

c l a r a c i ó n .

Fechas de dividendos La propiedad de las acciones de la mayoría de cor­poraciones grandes está en manos de distintas personas y, además cambian de pro­pietario constantemente. Como sus acciones son negociadas, la mayoría de compa­ñías no saben, con exactitud, quién posee sus acciones en un día determinado. Por esta razón, la mayoría de compañías no declaran ni pagan un dividendo en la mis­ma fecha.

Tres fechas importantes aparecen asociadas con el pago de un dividendo en efectivo:

1. Fecha de declaración. Como se indicó con anterioridad, a la junta directiva le corresponde decidir o no sobre el pago de un dividendo en efectivo y la fecha para hacerlo. El día que la junta vota de manera afirmativa el pago de un divi­dendo es considerada también como la fecha de declaración, una fecha que se­ñala la creación de una obligación legal para la compañía.

2. Fecha de registro. La fecha de registro puede seguir a la fecha de declaración en varias semanas. Quien quiera que posea las acciones en la fecha de registro recibirá el dividendo. Cada vez que una acción de la compañía cambia de ma­nos, la firma es notificada, aunque dicha notificación pueda tomar varios días o incluso semanas, en especial, en el caso de compañías grandes.

3. Fecha de pago. La fecha en que el dividendo es realmente pagado es la fecha de pago. La compañía por acciones paga los dividendos a los que posean las accio­nes en la fecha de registro, aun cuando algunas de esas personas vendieron sus acciones entre las fechas de registro y la de pago. El pago del dividendo en efec­tivo elimina el pasivo por el dividendo de los registros de la compañía.

Por lo general, en la fecha en que la junta directiva declara un dividendo, se anuncian la fecha de registro y la fecha de pago como se muestra en la gráfica 5-17.

Dividendos en efectivo sobre acciones preferentes Los procedimien­tos asociados con el pago de dividendos sobre acciones preferentes, son exactamen­te los mismos a los de las acciones comunes. Las diferencias entre estas dos clases de acciones se basan en las características de preferencia de las acciones preferen­tes. Si una compañía tiene acciones preferentes y elige pagar dividendos, los tene­dores de esta clase de acciones reciben su dividendo antes del pago a los tenedores de las acciones comunes.

164 Introducción a la contabi l idad financiera

G r á f i c a 5 -17 Ejemplo de dividendos reportados en la prensa comercial.

Fuente: The Daily Oklahoman

Dividendos reportados el 17 de septiembre de 1998

ABC Bancorp. T 0.10 9-30 10-23 Acadiana Bncshrs T 0.11 9-30 10-15 Autodesk Inc T 0.06 10-9 10-23 BkoftheOzarks T 0.06 10-9 10-16 Bedford Bncshrs T 0.08 9-30 10-11 Bindley West T 0.02 9-22 9-30 Brill China S 0.04 10-8 10-30 CBL&Assoc T 0.465 9-28 10-1 CIMHiYldSecs M 0.625 9-25 10-5 ClaytonHomes T 0.02 9-23 10-14 G&LRealty T 0.39 9-30 10-15 GSFBBncp T 0.075 9-30 10-20 State Street T 0.13 10-1 10-15 SummitProp T 0.4075 10-12 11-16 WescoFincl T 0.285 11-4 12-9

Preguntas para analizar

S u p o n g a q u e h o y e s 1 7 d e s e p t i e m b r e d e 1 9 9 8 , y u t i l i c e l a i n f o r m a c i ó n d e l a g r á f i c a 5 - 1 7 p a r a r e s p o n d e r l a s p r e ­g u n t a s 5 - 1 0 a 5 - 1 3 .

5 - 1 0 . S i u s t e d p o s e e l O O a c c i o n e s d e A u t o d e s k I n c . , ¿ A c u á n t o a s c i e n d e e l d i v i d e n d o q u e u s t e d e s p e r a r e c i b i r y c u á n d o l o e s p e r a r e c i b i r ?

5 - 1 1 . S i u s t e d c o n s i d e r a v e n d e r s u s a c c i o n e s d e C l a y t o n H o ­m e s e n l a s p r ó x i m a s s e m a n a s , ¿ q u é d a t o s d e b e t e n e r e n c u e n t a ?

5 - 1 2 . S i u s t e d p o s e e 2 0 0 a c c i o n e s d e S t a t e S t r e e t , ¿ c u á n t o e s ­p e r a r í a r e c i b i r e n d i v i d e n d o s d u r a n t e e l p r ó x i m o a ñ o ?

5 - 1 3 . ¿ C u á l e s d e l a s a c c i o n e s e n u m e r a d a s t i e n e n u n a t a s a d e d i v i d e n d o s p o r a c c i ó n m á s c e r c a n a a l a d e C B L & A s s o ­c i a t e s ?

5 - 1 4 . M i e n t r a s u s t e d e s c u c h a b a l a s n o t i c i a s e n u n a e m i s o r a , o y ó a u n a f u r i o s a d e f e n s o r a d e l o s c o n s u m i d o r e s , l a s s e ­ñ o r a S h e i l a L o n g , q u e a c u s a b a a u n a s c o m p a ñ í a s g r a n d e s d e a p r o v e c h a r s e d e l o s a c c i o n i s t a s p e q u e ñ o s . C o m o p a r ­t e d e s u f u r i o s o a t a q u e , l a s e ñ o r a L o n g c i t ó e l s i g u i e n t e e j e m p l o :

M e g a - M i l l i o n s I n c o r p o r a t e d p a g a ú n i c a m e n t e u n d i v i d e n ­d o d e U S $ 0 . 6 0 p o r a c c i ó n c a d a a ñ o s o b r e s u s a c c i o n e s c o m u n e s , a ú n c u a n d o s u s a l d o d e u t i l i d a d e s r e t e n i d a s e s s u p e r i o r a U S $ 6 b i l l o n e s . L u e g o , e l l a c o n t i n u ó s u a c u s a ­c i ó n y d i j o q u e M e g a - M i l l i o n s a c a p a r a b a l a s u t i l i d a d e s . ¿ C ó m o r e s p o n d e r í a u s t e d a l a a c u s a c i ó n d e l a s e ñ o r a L o n g , s i u s t e d f u e r a e l v o c e r o d e M e g a - M i l l i o n s I n c o r t p o -r a t e d ?

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 165

Compañía Periodo Valor Fecha

de registro Fecha

de pago

A R T I C U L A C I Ó N

Estados financieros de una empresa de un solo propietario

En el caso de una empresa de un solo propietario, el conjunto de estos estados se asemejaría al presentado en la gráfica 5-18, la cual presenta visualmente la articu­lación. Las flechas que unen las partidas de los tres estados financieros muestran las relaciones que siempre deben existir. La utilidad neta se calcula en el estado de resultados y se usa en el estado de capital. El saldo final que se muestra en el esta­do de capital se usa en el balance general. La siguiente ecuación contable muestra que esta importante relación todavía continúa siendo verdad.

A = P + PP US$12,120 = US$1,000 + US$11,120

La gráfica 5-18 ilustra cada uno de los tres estados de una forma muy simple. Observe que la empresa de Laura únicamente tiene sólo un activo —caja— siendo que todas las actividades registradas en estos tres estados involucraron efectivo. ¡Imagine si todos los estados contables fueran así de sencillos! Asegúrese de cono­cer la forma como utiliza la información suministrada en este sencillo conjunto de informes, antes de pasar a analizar estados más complejos. También, asegúrese de comprender que la información suministrada en cada estado es afectada por la in­formación presentada en los otros.

Pregunta para analizar

5 - 1 5 . S i u n e m p l e a d o d e l a e m p r e s a d e L a u r a d e c i d i e r a g u a r d a r ­s e e l d i n e r o d e u n a v e n t a y n o l a r e g i s t r a r a , ¿ c ó m o s e a f e c t a r í a n c a d a u n o d e l o s e s t a d o s d e l a g r á f i c a 5 - 1 8 ?

Estados financieros de una sociedad de personas

Por el momento debe tener claro que los formatos de los estados financieros de las sociedades de personas son ligeramente diferentes de los de las empresas de un so­lo propietario. Para suministrar una serie completa de ejemplos; sin embargo, se presentan los estados articulados de la sociedad de personas de Laura y Estefanía en la gráfica 5-19.

De nuevo, las flechas muestran la articulación entre los estados. La principal diferencia entre esta serie de estados y la serie preparada para una empresa de un solo propietario (ver gráfica 5-18), radica en que éstos suministran información acerca de la actividad en cada cuenta de capital del socio y en que el estado de pa­trimonio de los propietarios tiene un nombre diferente.

166 Introducción a la contabi l idad financiera

articulación Enlace entre los estados financieros.

Al comienzo de este capítulo, se hizo referencia a la conexión entre el patrimonio de los propietarios y la utilidad. A esta conexión se le considera como la articulación (o el enlace) de los estados financieros. Los tres estados financieros explicados hasta ahora se relacionan entre sí. La articulación es un concepto importante de entender. El estado de resultados revela la historia de las utilidades de la compañía para este periodo y el balance general presenta un cuadro de la situación financiera actual. El tercer estado que se introdujo, el estado de patrimonio de los propietarios, suminis­tra un puente entre los otros dos. Ahora se analizará con mayor profundidad la ma­nera como encajan estas tres herramientas.

G r á f i c a 5 -18 Estado de resultados, estado de capital y balance general de una empresa de un solo propietario

EMPRESA DE LAURA

Estado de resultados

para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Ventas US$2,690 Menos: Costo de artículos vendidos 955

Margen bruto Gasto salarios US$ 675 Gastos servicios 310

Total de gastos de operación Utilidad en operación Otros ingresos:

Ingreso por alquiler Otros gastos:

Gasto interés Utilidad neta

US$ 1,735

( 985) US$ 750

990

( 120) US$ 1,620 -

EMPRESA DE LAURA

Estado de capital

para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Capital de Laura, 1o de enero de 1999 Más: Aporte de Laura

Utilidad neta

Menos: Retiros Capital de Laura, 31 de diciembre de 1999

US$ 0 10,000

1,620 US$ 11,620

500

US$ 11,120

EMPRESA DE LAURA

Balance general

31 de diciembre de 1999

Activos:

Efectivo

Total activos

US$ 12,120

US$ 12,120

Pasivos:

Documentos por pagar

Patrimonio del propietario:

Capital de Laura

Total pasivos y patrimonio

de los propietarios

US$ 1,000

11 ,120 -

US$ 12,120

Como se explicó en el capítulo 1, no todas las sociedades de personas son em­presas pequeñas. La KPMG Peat Marwick LLP, por ejemplo, es una de las firmas contables más grandes de Estados Unidos; tiene más de 1,600 socios. Con una es­tructura organizacional de ese tamaño, los estados financieros de KPMG Peat Mar­wick LLP con dificultad podría ofrecer detalles de las participaciones de cada socio. En lugar de ello, las cifras se presentan en cantidades promedio por socio.

Estados financieros de una compañía por acciones

Los estados financieros que suministran información acerca de las actividades de una corporación difieren de los que se basan en las actividades de las empresas de un solo propietario y de las sociedades de personas. Los estados de resultados pa-

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 167

G r á f i c a 5 - 1 9 Estado de resultados, estado de capital de socios y balance general para una sociedad de personas

EMPRESA DE LAURA Y ESTEFANÍA Estado de resultados

para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Ventas US$ 2,690 Menos: Costo de artículos vendidos 955

Margen bruto Gasto salarios US$ 675 Gasto servicios 310

Total gastos de operación Utilidades en operación Otros ingresos:

Ingreso por alquiler Otros gastos:

Gasto interés Utilidad neta

US$ 1,735

( 985) US$ 750

990

( 120) US$ 1,620 -

EMPRESA DE LAURA Y ESTEFANÍA Balance general

31 de diciembre de 1999

Activos: Pasivos: Efectivo US$ 12,120 Documentos por pagar US$ 1,000

Capital de socios: Capital de Laura, US$ 6,972 Capital de Estefanía, 4,148

Total de capital de socios 11,120 Total de pasivos

Total activos US$ 12,120 y capital de socios US$ 12,120

ra las tres formas empresariales, por lo general, utilizan el mismo formato. La dife­

rencia se da en los otros dos estados financieros. Para ilustrar estas diferencias, exa­

mine la gráfica 5-20, la cual muestra la serie completa de los tres estados financieros

para la compañía Laura.

Una vez más, las flechas demuestran la articulación de los informes de la com­

pañía. Como usted puede ver, el estado de resultados es idéntico al de las gráficas

5-18 y 5-19, porque la forma de organización empresarial no lo afecta. La informa-

168 Introducción a la contabi l idad financiera

EMPRESA DE LAURA Y ESTEFANÍA Estado de capital de socios

para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Capital de Laura, 1o de enero de 1999 Más: Contribución de Laura

Utilidad neta Capital de Laura, 31 de diciembre de 1999 Capital de Estefanía, 1o de enero de 1999

Más: Aporte de Laura Utilidad neta

us$ o 6,000

972 US$ 6,972

us$ o 4,000

648 US$ 4,648

500 Menos: Retiros Capital de Estefanía, 31 de diciembre de 1999

Total capital de socios, 31 de diciembre de 1999

4,148 US$ 11,120

G r á f i c a 5 -20 Estado de resultados, estado de patrimonio de los accionistas y balance general de una compañía por acciones

COMPAÑÍA POR ACCIONES LAURA Estado de resultados

para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Ventas Menos: Costo de artículos vendidos

Margen bruto Gasto salarios Gasto servicios

Total gasto de operación Utilidad en operación Otros ingresos: Ingreso por alquiler Otros gastos: Gasto por interés

Utilidad neta

US$ 2,690 955

US$ 1,735 US$ 675

310

US$ ( 985)

750 990

( 120) US$ 1,620 -

COMPAÑÍA POR ACCIONES LAURA

Estado de patrimonio de accionistas para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Acciones comunes

Capital pagado

adicional Utilidades

retenidas

Total patrimonio

de accionistas Saldo, 1o de enero Acciones emitidas Utilidad neta Dividendos Saldo, 31 de dic.

US$ 0 2,000

US$ 0 8,000

US$ 2,000 US$ 8,000

US$ 0

1,620 ( 500)

US$ 1,120

US$ 0 10,000 1,620 -

( 500) US$ 11,120

Activos: Efectivo US$ 12,120

Total activos US$ 12,120

EMPRESA DE LAURA

Balance general 31 de diciembre de 1999

Pasivos: Documentos por pagar

Patrimonio de accionistas: Acciones comunes Capital pagado adicional

Total capital aportado Utilidades retenidas Total patrimonio de accionistas Total pasivos y patrimonio

de accionistas

US$ 1,000

US$ 2,000 8,000

US$ 10,000 1,120

11,120

US$ 12,120

ción del estado de resultados se utiliza en el estado de patrimonio de los accionis­

tas en la gráfica 5-20. Observe que el balance general, aunque es diferente al que se

utiliza para una empresa de un solo propietario o para una sociedad de personas,

todavía refleja el balance final que se muestra en el estado de patrimonio de los ac­

cionistas.

La gráfica 5-21 completa la demostración de la articulación. Aquí la compañía

por acciones Laura utiliza un estado de utilidades retenidas, en lugar de un estado

de patrimonio de los accionistas. Observe que las relaciones entre los estados se

mantienen vigentes.

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 169

G r á f i c a 5-21 Estado de resultados, estado de utilidades retenidas y balance general de una compañía por acciones

COMPAÑÍA POR ACCIONES LAURA Estado de resultados

para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Ventas US$ 2,690 Menos: Costo de artículos vendidos 955

Margen bruto Gasto salarios US$ 675 Gastos servicios 310

Total gasto de operación Utilidad en operación Otros ingresos: Ingresos por alquiler Otros gastos: Gasto interés

Utilidad neta

US$ 1,735

( 985) US$ 750

990

( 120) US$ 1,620

COMPAÑÍA POR ACCIONES LAURA

Estado de utilidades retenidas para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Utilidades retenidas, 1o de enero de 1999 Más: Utilidad neta

Menos: Dividendos

US$ 0 1,620 1,620

500 Utilidades retenidas, 31 de diciembre de 1999 US$ 1,120

COMPAÑÍA POR ACCIONES LAURA Balance general

31 de diciembre de 1999

Activos: Efectivo US$ 12,120

Total activos US$ 12,120

Pasivos: Documentos por pagar

Patrimonio de accionistas: Acciones comunes Capital pagado adicional

Total capital aportado Utilidades retenidas Total patrimonio de accionistas Total pasivos y patrimonio de accionistas

US$ 1,000

US$ 2,000

8,000 US$ 10,000

1,120 11,120

US$ 12,120

Pregunta para analizar

5-16. E l b a l a n c e g e n e r a l d e u n a c o m p a ñ í a p o r a c c i o n e s e s u n p o c o m á s d e t a l l a d o q u e e l d e u n a e m p r e s a d e u n s o l o p r o p i e t a r i o . A l c o m p a r a r l o s d o s , ¿ q u é p u e d e c o n o c e r d e l b a l a n c e g e n e r a l d e u n a c o r p o r a c i ó n , q u e n o p u d i e r a s a b e r d e l a o b s e r v a c i ó n d e l b a l a n c e g e n e r a l d e u n a e m p r e s a d e u n s o l o p r o p i e t a r i o ?

Ahora que se estudiaron los tres primeros estados financieros más importantes

y que observó cómo se articulan, se puede preguntar cuándo puede comenzar a

usarlos para tomar decisiones económicas y para predecir los flujos de efectivo fu-

170 Introducción a la contabi l idad financiera

turos. Entre más sepa, mejor podrá utilizar los estados financieros, de modo que se deben analizar, primero, cómo se miden las partidas que se incluyen en ellos. El ca­pítulo 6 presenta y analiza dos bases diferentes de medición. Después de comple­tar su trabajo en ese capítulo, tendrá mejor preparación para utilizar el estado de resultados, el estado de patrimonio de los propietarios y el balance general para predecir los flujos de efectivo futuros.

R E S U M E N

El estado de resultados es un estado financiero que suministra información acerca del desempeño pasado de una compañía durante un tiempo determinado. Contie­ne la información sobre las recompensas (ingresos) y de los sacrificios (gastos) al hacer negocios. El estado de resultados muestra el valor que queda de restar los gastos de los ingresos. Si los ingresos son mayores que los gastos, el resultado es una utilidad neta; si los gastos son mayores que los ingresos durante el periodo, el resultado es una pérdida neta.

Los estados de resultados se preparan mediante el formato de un solo paso o el de múltiples pasos. En el formato de estado de resultados de un solo paso, todos los ingresos se reúnen para formar un total de ingresos. Luego, todos los gastos son relacionados y totalizados para formar un total de gastos. En el formato de un so­lo paso, los gastos se restan de los ingresos, para representar la utilidad neta o la pérdida neta. El formato de múltiples pasos comienza con un ingreso especial — ventas. A partir de ese ingreso, el costo de los artículos vendidos se resta para de­terminar el margen bruto. Todos los gastos restantes de operación son luego sustraídos para determinar la utilidad en operaciones. Cualquier otro ingreso o gasto con posterioridad es presentado para llegar a la utilidad neta o pérdida final. El último renglón (utilidad neta o pérdida neta) de los dos formatos de estado de resultados es el mismo, pero la presentación de los ingresos y de los gastos para el periodo es diferente.

Sin importar el formato de estado de resultados escogido, la utilidad neta ori­gina un aumento en el patrimonio de los propietarios y la pérdida neta da como re­sultado una disminución en el patrimonio de los propietarios. El efecto de la utili­dad neta o de la pérdida neta sobre el patrimonio de los propietarios se muestra en el estado de patrimonio de los propietarios. Este estado financiero muestra el sal­do inicial del patrimonio de los propietarios en un momento determinado de tiem­po y cómo ese saldo fue afectado durante el periodo para llegar al saldo final.

El estado de patrimonio de los propietarios tomará uno de los diferentes for­matos, lo cual depende de la forma organizacional de la compañía. Las secciones de patrimonio de las empresas de un solo dueño y de la sociedad de personas in­cluyen cuentas de capital para cada propietario. Por tanto, se puede denominar, en el caso de un solo dueño, como estado de capital y para una sociedad de personas, como estado de capital de socios.

Las compañías por acciones preparan estados de patrimonio de los accionistas. Estos estados pueden mostrar los cambios en todas las secciones del patrimonio de los propietarios: cuentas de capital, cuentas de capital pagado adicional y utilida­des retenidas. La utilidad netas o pérdida neta afecta las utilidades retenidas y si esta porción del patrimonio es la única que tiene actividad durante el periodo, una compañía por acciones puede preparar un estado de utilidades retenidas.

Además de la utilidad neta o de la pérdida neta, otra partida que afecta el sal­do del patrimonio son las distribuciones a los propietarios. Para las empresas de un solo propietario y para las sociedades de personas, estas distribuciones se denomi­nan retiros. En una compañía por acciones, las distribuciones a los propietarios se

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 171

llaman dividendos y originan una reducción en las utilidades retenidas. Tanto los dividendos como los retiros reducen el total del patrimonio de los propietarios.

Los dividendos se pagan para suministrar a los inversionistas un retorno sobre su inversión y también para indicar el buen estado financiero de la compañía. Dos criterios deben tenerse en cuenta antes de que una compañía por acciones pueda pagar un dividendo: debe tener suficiente efectivo disponible para hacer el pago realmente; y el saldo de la compañía en utilidades retenidas debe exceder el mon­to del dividendo.

El estado de resultados, el estado de patrimonio de los propietarios y el balan­ce general están conectados. La forma en que estos tres estados financieros se enla­zan se conoce como articulación. La utilidad neta (o pérdida neta) reportada en el estado de resultados se muestra como un aumento (o disminución) en el patrimo­nio de los propietarios en el estado de capital, el estado de patrimonio de los accio­nistas o el estado de utilidades retenidas. El saldo final que se muestra en este estado puente se reporta en el balance general. La articulación existe entre los estados fi­nancieros de una compañía, sin importar su forma de organización empresarial.

T É R M I N O S CLAVE

articulación, 166 costo de artículos vendidos, 152 dividendo en acciones, 162 estado de capital de los socios, 156 estado de capital, 156 estado de patrimonio, 156 estado de resultados, 149 estado de resultados de múltiples

pasos, 152 estado de resultados de un solo paso,

152 estado de utilidades retenidas, 163

R E P A S O

fecha de declaración, 164 fecha de pago, 164 fecha de registro, 164 gastos, 149 ingreso por ventas, 153 ingresos, 149 margen bruto, 153 pérdida neta, 150 periodo, 150 retiros, 160 utilidad neta, 150 utilidad de operación, 153

A. Mencione y defina los elementos contables utilizados para determinar la utili­dad neta.

B. ¿Cuál es el principal gasto asociado con los artículos vendidos por los comer­ciantes y fabricantes?

C. Mencione los dos formatos de estado de resultados y describa las diferencias entre ellos.

D. ¿Cuál partida es responsable del aumento básico en la cuenta de capital? E. ¿Cuál es la diferencia entre estado de patrimonio de accionistas y estado de uti­

lidades retenidas? F. ¿Cuál es el efecto de los retiros de los propietarios y en qué informe financiero

se reporta? G. ¿Bajo qué circunstancias una compañía puede pagar un dividendo? H. ¿De qué forma la posición financiera de una compañía se afecta por el pago de

los dividendos?

172 Introducción a la contabi l idad financiera

I. Explique los siguientes términos: fecha de declaración, fecha de registro y fe­cha de pago.

J. Describa el significado de articulación, como se usa en contabilidad.

A P L I C A C I Ó N DE LO A P R E N D I D O

OA 1: Terminología 5-17. A continuación se presenta una relación de partidas asociadas a los concep­

tos analizados en el capítulo, seguidos por definiciones y ejemplos de es­tas partidas, en desorden: a. Activos d. Ingresos b. Pasivos e. Gastos c. Patrimonio

1. 2. 3. 4.

5. 6.

7. 8.

9. 10. 11. 12.

Deudas de la compañía Ventas Beneficios económicos futuros probables Entradas de activos provenientes de la entrega o fabricación de productos, prestación de servicios u otras actividades "Cosas" de valor que una compañía posee La participación residual en los activos de una entidad que queda luego de deducir los pasivos Sacrificios futuros probables de beneficios económicos Salidas u otro consumo de activos proveniente de entregar o producir artículos, prestar servicios o llevar a cabo otras actividades Costos que no tienen valor futuro Lo que la compañía posee Lo que la compañía tiene menos lo que debe La participación del propietario en la compañía

EJERCICIO Asocie la letra que precede el término en la lista, con la definición correspondiente.

OA 1: Terminología del estado de resultados 5-18. Defina los siguientes términos con sus propias palabras:

a. Ingresos d. Pérdida neta b. Gastos e. Utilidad c. Utilidad neta f. Ganancias

OA 1 y 2: Terminología 5-19. A continuación se presentan algunos términos relacionados con conceptos

analizados en el capítulo, seguidos por sus definiciones, relacionadas:

a. Ingresos b. Gastos c. Estado de ingresos d. Estado de patrimonio de propietarios e. Dividendos

f. Retiros g. Fecha de declaración h. Fecha de registro i. Fecha de pago j . Articulación

1. Fecha en la que en realidad se paga la distribución de utilidades a los propietarios de una compañía por acciones Entradas de activos provenientes de la entrega o producción de artículos, prestación de servicios u otras actividades

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 173

3. Distribución de utilidades a los propietarios de una compañía por acciones

4. Enlace entre el estado de resultados y el balance general 5. Un estado puente que muestra cómo se relacionan el estado

de resultados y el balance general 6. Distribución de utilidades a los dueños de una empresa

de un solo propietario y de una sociedad de personas 7. Salidas u otro consumo de activos por la entrega o producción

de artículos, la prestación de servicios o el desarrollo de otras actividades

8. Fecha en que una corporación anuncia que hará distribución de utilidades a sus propietarios

9. Una herramienta financiera que suministra información acerca del desempeño pasado de una entidad

10. Cualquiera que posea acciones en esta fecha recibirá la distribución de utilidades declarada con anterioridad

EJERCICIO Asocie la letra que precede el término en la lista, con la definición correspondiente. Cada letra debe usarse sólo una vez.

OA 2: Preparación del estado de resultados 5-20. Phil Brock y Compañía tuvo ingresos por ventas de US$75,985 durante

2001. Además de los ingresos por ventas regulares, Brock alquiló un peque­ño edificio que tenía y recibió US$4,800 durante el año. El costo de los ar­tículos vendidos en el año totalizó US$31,812. Otros gastos para el año fueron los siguientes:

Alquiler US$ 10,500 Servicios 2,195 Publicidad 4,265 Salarios 12,619 Intereses 996

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados del año 2001 para Phil Brock y Compañía y uti­

lice el formato de un solo paso. b. Prepare el informe de resultados del año 2001 para Phil Brock y Compañía, uti­

lice el formato de múltiples pasos.

OA 2: Preparación del estado de resultados 5-21. Sam Sosa y Compañía tuvo ingresos por ventas de US$245,000 durante

1999. Además Sosa obtuvo ingresos por intereses de US$7,600 durante el año. El costo de los artículos vendidos en el año totalizó US$102,000. Otros gastos para el año fueron los siguientes:

Alquiler US$24,000 Salarios 13,500 Publicidad 2,200 Servicios 2,900

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados de 1999 para Sam Sosa y Compañía y utilice el

formato de un solo paso. b. Prepare el informe de resultados de 1999 para Sam Sosa y Compañía; y utilice

el formato de múltiples pasos.

174 Introducción a la contabi l idad financiera

OA 2: Preparación del estado de resultados 5-22. Pipkin's Cámara y video, Inc. tuvo ingresos por ventas de US$770,000 du­

rante el año 2000. Otros gastos para el año fueron los siguientes:

Salarios Alquiler Publicidad Costo de artículos vendidos Servicios

US$ 72,000 64,000 16,400

550,000 3,600

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados de 2000 para Pipkin's Cámara y video, Inc. uti­

lice el formato de un solo paso. b. Prepare el estado de resultados de 2000 para Pipkin's Cámara y video, Inc, uti­

lice el formato de múltiples pasos.

OA 2: Preparación del estado de resultados 5-23. La siguiente información fue tomada de los registros contables de la tienda

de tarjetas de béisbol Alberto para 1999:

Ventas Salarios Alquiler de la tienda Gasto intereses Publicidad Electricidad Teléfono Costo de artículos vendidos Ingresos por alquiler

US$ 650,000 220,000

39,000 42,000 28,200

6,800 1,400

420,000 18,000

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados de 1999 para la tienda de tarjetas de béisbol Al­

berto, utilice el formato de un solo paso. b. Prepare el informe de resultados del año 1999 para la tienda de tarjetas de béis­

bol Alberto, utilice el formato de múltiples pasos. c. Si usted fuera el dueño de la compañía, ¿cuál formato de estado de resultados

preferiría utilizar? ¿Por qué?

OA 2: Preparación del estado de resultados 5-24. La siguiente información se tomó de los registros contables de la tienda de

mascotas Bea para el año 2000:

Ventas Costo de artículos vendidos Salarios Servicios Alquiler Publicidad Ingresos por intereses

US$ 830,000 440,000 280,000

34,000 28,000 22,000

5,000

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados de 2000 para la tienda de mascotas Bea, utilice

el formato de un solo paso. b. Prepare el informe de resultados de 2000 para la tienda de mascotas Bea, utili­

ce el formato de múltiples pasos.

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 175

OA 3: Impacto de la utilidad neta en el patrimonio de los propietarios

5-25. Remítase a la información de la tienda de mascotas Bea en el número 5-24.

EJERCICIO a. Prepare el estado de capital para la tienda de mascotas Bea para el año 2000 y

asuma que opera como empresa de una sola propietaria (Beatriz Willson), quien tenía un saldo de capital inicial de US$10,000 y retiró US$20,000 duran­te el mismo año.

b. Prepare un estado de utilidades retenidas para la tienda de mascotas Bea para el año 2000, suponga que Bea es la única accionista, cuyo saldo inicial de utili­dades retenidas es US$21,000 y que Bea pagó un dividendo de US$12,000.

OA 3: Impacto de la utilidad neta en el patrimonio de los propietarios

5-26. La compañía Alvin Smith reportó la siguiente información en los registros del año 2000:

Ventas US$ 250,000 Costo de artículos vendidos 20,000 Salarios 70,000 Servicios 4,000 Alquiler 3,000 Publicidad 1,000 Ingresos por intereses 2,000

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados para el año 2000 de la compañía Alvin Smith;

utilice el formato de múltiples pasos. b. Explique cómo el resultado determinado en la parte a, afectará el patrimonio

del dueño para el año al suponer que la compañía es una empresa de un solo propietario.

OA 3: Impacto de la utilidad neta en el patrimonio de los propietarios

5-27. Remítase a la información de la Compañía Alvin Smith en el número 5-26.

EJERCICIO a. Prepare el estado de capital de la compañía Alvin Simith, suponga que opera

como una empresa de un solo propietario (Alvin Smith), quien tenía un saldo de capital inicial de US$50,000.

b. Prepare el estado de capital de los socios de la compañía Alvin Smith, supon­ga que opera como una sociedad de personas entre el señor Alvin Smith y su hijo Al Smith.

OA 3: Impacto de la utilidad neta en el patrimonio de los propietarios

5-28. La compañía Ben Jones reportó la siguiente información en los registros del

Participación de los socios en las utilidades Saldo de capital inicial Retiros

Alvin Smith 60%

US$ 50,000 20,000

Al Smith

40% US$ 5,000

20,000

año 2000:

176 Introducción a la contabi l idad financiera

Ventas Costo de artículos vendidos Salarios Servicios Alquiler Publicidad Ingreso por intereses

US$ 530,000 220,000 160,000 74,000

8,000 11,000 3,000

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados del año 2000 para la compañía Ben Jones, uti­

lice el formato de un solo paso. b. Explique cómo el resultado determinado en la parte a, afectará el patrimonio

del dueño para el año, al suponer que la compañía es una empresa de un solo propietario.

c. Explique cómo el resultado determinado en la parte a, afectará el patrimonio si se trata de una compañía por acciones. ¿Qué cuenta será afectada?

OA 3: Impacto de la utilidad neta en el patrimonio de los propietarios

5-29. Remítase a la información de la compañía Ben Jones en el número 5-28.

EJERCICIO a. Prepare el estado de capital de la compañía Ben Jones, suponga que opera co­

mo una empresa de un solo propietario (pertenece a Ben Jones), quien tenía un saldo de capital inicial de US$50,000.

b. Prepare el estado de capital de los socios de la compañía Ben Jones, suponga que opera como una sociedad de personas entre el señor Ben Stiller y Kathy Jo­nes.

Participación de los socios en las utilidades Saldo de capital inicial Retiros Aportes de capital adicional

Ben Stiller Kathy Jones

35% 65% US$ 15,000 US$45,000

12,000 25,000 5,000 0

OA3: 5-30.

Impacto de la utilidad neta sobre las utilidades retenidas La compañía Cari Smythe reportó la siguiente información en los registros para 1999:

Pérdida neta Ventas Saldo inicial - Utilidades retenidas Costo de ventas Gastos Dividendos

US$ 5,000 85,000 26,000 55,000 35,000

2,000

EJERCICIO a. ¿Cuál es el saldo de utilidades retenidas al final del año 1999? b. Prepare el estado de resultados de un solo paso para el año 1999. c. Prepare el estado de utilidades retenidas para 1999.

OA 4, 5 y 6: Preparación de un estado de patrimonio 5-31. La compañía Pfister fue organizada el 3 de enero de 1998. Aunque muchas

compañías no son rentables en su primer año, Pfister obtuvo una utilidad neta modesta de US$9,500 en 1998.

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 177

EJERCICIO a. Prepare el estado de capital de la compañía Pfister para el año que finaliza el

31 de diciembre de 1998, suponga que Ken Pfister inició la compañía como una empresa de un solo propietario mediante la inversión de US$20,000 de sus pro­pios fondos.

b. Prepare un estado de capital de los socios para la compañía Pfister correspon­diente al año que finaliza el 31 de diciembre de 1998, suponga que Kendra Pfis­ter, Estefanía Winters y Harriet Higgins inciaron la compañía como una socie­dad de personas. Los tres socios han acordado compartir cualquier tipo de utilidad o de perdida en la misma proporción que la de sus inversiones inicia­les, las cuales fueron así:

Pfister US$ 6,000 Winters 4,000 Higgins 2,000 Total US$ 12,000

c. Prepare un estado de patrimonio de los accionistas para la compañía Pfister co­rrespondiente al año que finaliza el 31 de diciembre de 1998, suponga que Ken­dra Pfister, Estefanía Winters y Harriet Higgins organizaron la firma como una compañía por acciones. La escritura de constitución autorizó emitir 50,000 ac­ciones comunes de US$2 de valor par. Las siguientes acciones fueron emitidas el 3 de enero de 1998 (a US$10 cada una):

500 acciones para Pfister US$ 5,000 300 acciones para Winters 3,000 200 acciones para Higgins 2,000 Total US$ 10,000

OA 4 ,5 y 6: Preparación del estado de patrimonio 5-32. Este problema es una continuación del ejercicio 5-31. Ahora es el 31 de di­

ciembre de 1999, y es tiempo de preparar el estado de patrimonio de los propietarios para la compañía Pfister. La utilidad neta para el año que fi­naliza el 31 de diciembre de 1999 fue US$18,000 y no hubo inversiones adi­cionales de los propietarios durante el año.

EJERCICIO a. Prepare el estado de capital para la compañía Pfister correspondiente al año

que termina el 31 de diciembre de 1999, suponga que la firma era una empre­sa de un solo propietario y que Pfister hizo retiros que totalizaron US$8,000 du­rante 1996.

b. Prepare un estado de capital de socios para la Compañía Pfister correspon­diente al año que finaliza el 31 de diciembre de 1999, suponga que se trata de una sociedad de personas. Recuerde que en el problema anterior la participa­ción en las utilidades de los socios era proporcional a su inversión inicial. Los retiros hechos por los tres socios durante 1999 fueron los siguientes:

Pfister US$ 4,000 Winters 2,500 Higgins 1,500 Total US$ 8,000

c. Prepare el estado de patrimonio de los accionistas para la compañía Pfister co­rrespondiente al que finaliza el 31 de diciembre de 1999, suponga que es una compañía por acciones. Recuerde que en el problema anterior se emitieron 1,000 acciones comunes en el momento de su constitución. Los dividendos pa­gados durante del año fueron US$6,00 por acción.

178 Introducción a la contabi l idad financiera

d. Prepare un estado de utilidades retenidas para la compañía Pfister, al suponer la misma información dada en la parte c.

OA 4, 5 y 6: Preparación de un estado de patrimonio 5-33. La compañía Modell fue organizada el 3 de enero de 2000. Muchas compa­

ñías no son rentables en su primer año y Modell obtuvo una pérdida neta menor de US$4,500 en 2000.

EJERCICIO a. Prepare el estado de capital para la compañía Modell correspondiente al año

que termina el 31 de diciembre de 2000, suponga que Art Modell inició la firma como una empresa de un solo propietario, mediante la inversión de US$50,000 de sus propios fondos. Durante 2000, Modell retiró US$5,000.

b. Prepare el estado de capital de los socios para la compañía Modell correspon­diente al año que finaliza el 31 de diciembre de 2000, suponga que Art Modell, Sally Weber y Hillary Hager iniciaron la firma como una sociedad de personas. Los tres socios acordaron compartir cualquier tipo de utilidad o pérdida en la misma proporción de sus inversiones iniciales, las cuales fueron así:

Modell US$ 5,000 Weber 4,000 Hager 1,000 Total US$ 10,000

c. Prepare el estado de patrimonio de los accionistas para la compañía Modell co­rrespondiente al año que finaliza el 31 de diciembre de 2000, suponga que Mo­dell, Weber y Hager organizaron la firma como una compañía por acciones. La escritura permitió la emisión de 100,000 acciones comunes de US$5,00 de va­lor par. Las siguientes acciones fueron emitidas el 3 de enero de 2000 (a US$10 por acción).

500 acciones a Modell US$ 5,000 400 acciones a Weber 4,000 100 acciones a Hager 1,000 Total 10,000

OA 4, 5 y 6: Preparación del estado de patrimonio 5-34. Este problema es una continuación del ejercicio 5-33. Ahora es el 31 de di­

ciembre de 2001, y es tiempo de preparar el estado de patrimonio de los propietarios para la compañía Modell. La utilidad neta para el año que fi­naliza el 31 de diciembre de 2001, fue US$54,000 y no hubo inversiones adi­cionales de los propietarios durante el año.

EJERCICIO a. Prepare el estado de capital para la compañía Modell para el año que termina

el 31 de diciembre de 2001, suponga que la firma era una empresa de un solo propietario y que Modell hizo un retiro de US$18,000 durante 2001.

b. Prepare un estado de capital de socios para la compañía Modell para el año que finaliza el 31 de diciembre de 2001, suponga que era una sociedad de personas. Recuerde que en el problema anterior la participación en las utilidades de los socios era proporcional a su inversión inicial. Los retiros hechos por los tres so­cios durante el año 2001 fueron los siguientes:

Modell US$ 8,000 Weber 5,000 Hager 5,000 Total US$ 18,000

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 179

c. Prepare el estado de patrimonio de los accionistas para la compañía Modell pa­ra el año que finaliza el 31 de diciembre de 2001, suponga que es una compa­ñía por acciones. Recuerde que en el problema anterior 1,000 acciones comunes se emitieron en el momento de su constitución. Los dividendos pagados du­rante el año fueron US$3,00 por acción.

d. Prepare un estado de utilidades retenidas para la compañía Modell, suponga que es la misma información dada en la parte c.

OA 5 y 8: Identificación del tipo de empresa 5-35. Utilice la siguiente serie de informes financieros para responder las pre­

guntas.

COMPAÑÍA BONITA HERNÁNDEZ Estado de resultados

para el año que termina el 31 de diciembre de 2000

Ventas US$ 88,722 Menos: Costo de artículos vendidos 41,912

Margen bruto US$ 46,810 Alquiler US$ 17,500 Salarios 14,408 Publicidad 7,345 Servicios 1,640 Total gastos de operación (40,893) Utilidades en operación US$ 5,917 Otros ingresos: Ingreso por alquiler 2,700 Otros gastos: Gastos intereses ( 1,166)

Utilidad neta US$ 7,451

COMPAÑÍA BONITA HERNÁNDEZ Estado de capital

para el año que termina el 31 de diciembre de 2000

Capital de Hernández, enero 1o de 2000 US$ 33,806 Más: utilidad neta 7,451

41,257 Menos: retiros 9,000

Capital de Hernández, diciembre 31 de 1995 US$ 32,257

COMPAÑÍA BONITA HERNÁNDEZ Balance general

31 de diciembre de 2000 Activos Pasivos:

Efectivo US$ 57,275 Documentos por pagar US$ 25,000 Patrimonio del propietario:

Capital de Hernández 32,257 Total pasivos y patrimonio

Total activos US$ 57,275 del propietario US$ 57,257

EJERCICIO a. ¿Hernández es una empresa de un solo propietario, una sociedad de personas

o una compañía por acciones? Explique cómo llegó a su respuesta. b. ¿El estado de resultados de la compañía Hernández se elaboró en el formato

de un solo paso o de múltiples pasos? Explique cómo dedujo sus respuesta.

180 Introducción a la contabi l idad financiera

c. Explique el término articulación y describa cómo se articulan los estados finan­

cieros de la compañía Hernández.

OA 5 y 8: Identificación del tipo de empresa

5-36. Utilice la siguiente serie de informes financieros para responder los ejerci­

cios

COMPAÑÍA CHRISTROPHER W Y O N T Estado de resultados

para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Ventas US$ 688,250 Menos: Costo de artículos vendidos 422,745

Margen bruto US$ 265,505 Alquiler US$ 38,456 Salarios 111,144 Publicidad 7,345 Servicios 24,000

Total gastos de operación US$ (181,945) Utilidad en operación 83,560 Otros ingresos: Ingreso por alquiler 24,600 Otros gastos: Gasto intereses ( 3,246)

Utilidad neta US$ 104,914

COMPAÑÍA CHRISTROPHER W Y O N T

Estado de capital para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Capital de Wyont, Io de enero de 1999 US$ 388,560 Más: Utilidad neta 104,914

US$ 493,474 Menos: Retiros 38,000

Capital de Wyont, 31 de diciembre de 1999 US$ 455,474

COMPAÑÍA CHRISTROPHER W Y O N T Balance general

31 de diciembre de 1999 Activos Pasivos:

Efectivo US$ 705,474 Documentos por pagar US$ 250,000 Patrimonio del propietario:

Capital de Wyont 455,474 Total pasivos y patrimonio

Total de activos US$ 705,474 del propietario US$ 705,474

EJERCICIO a. ¿La compañía Christopher Wyont es una empresa de un solo propietario, una

sociedad de personas o una compañía por acciones? Explique cómo llegó a su

respuesta.

b. Prepare el estado de resultados de un solo paso para la compañía Christopher

Wyont.

c. Explique el término articulación y describa cómo se articulan los estados finan­

cieros de la compañía Christopher Wyont.

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 181

OA 6: Estado de patrimonio de los accionistas versus estado de utilidades retenidas

5-37. La compañía por acciones Wynn tenía disponible la siguiente información para 1999:

Acciones comunes (US$ 1 de valor par, 100,000 acciones emitidas y en circulación) Utilidad neta para 1999 Dividendos para 1999 Utilidades retenidas al 1o de enero de 1999 Capital pagado adicional

EJERCICIO a. Prepare el estado de patrimonio de los accionistas para 1999 para la compañía

Wynn. No ocurrieron transacciones con acciones durante 1999. b. Prepare un estado de utilidades retenidas para 1999 para la compañía Wynn. c. Explique la diferencia entre los dos estados.

OA 6: Estado de patrimonio de los accionistas versus estado de utilidades retenidas

5-38. La compañía por acciones Bishop tenía disponible la siguiente información para el año 1999:

Acciones comunes, 1° de enero de 1999 (US$5 de valor par 50,000 acciones autorizadas ) Utilidad neta para 1999 Dividendos para 1999 Utilidades retenidas al 1o de enero de 1999 Capital pagado adicional, 1o de enero de 1999 Venta de 5,000 acciones adicionales

EJERCICIO a. Prepare el estado de patrimonio de los accionistas de la compañía Bishop pa­

ra 1999. b. Prepare el estado de utilidades retenidas de la compañía Bishop para 1999. c. Explique la diferencia entre los dos estados. Si se tienen en cuenta considere las

transacciones que ocurrieron este año, ¿cuál estado suministraría más informa­ción al usuario?

OA 6: Estado de patrimonio de los accionistas versus estado de utilidades retenidas

5-39. La compañía por acciones Rook tenía disponible la siguiente información para el año 2000:

Acciones comunes, 1o de enero de 2000 (50,000 acciones autorizadas sin valor par, 25,000 acciones emitidas y en circulación) Pérdida neta para 2000 Dividendos para 2000 Utilidades retenidas al 1 ° de enero de 2000 Venta de 10,000 acciones sin valor par durante 2000

EJERCICIO a. Prepare el estado de patrimonio de los accionistas de la compañía Rook para

el año 2000.

US$ 100,000 10,000 5,000

250,000 US$ 50,000

US$ 125,000 20,000 10,000 70,000

150,000 US$ 75,000

US$ 175,000 35,000 10,000

197,000

100,000

182 Introducción a la contabi l idad financiera

b. Prepare el estado de utilidades retenidas de la compañía Rook para el año 2000. c. Explique la diferencia entre los dos estados. Si se tienen en cuenta considere las

transacciones que ocurrieron este año, ¿cuál estado suministraría más informa­ción al usuario?

OA 6: Estado de patrimonio de los accionistas versus estado de utilidades retenidas

5-40. La compañía por acciones Einstein tenía disponible la siguiente informa­ción para el año 2001:

Acciones comunes, 1o de enero de 2001 (de US$10 de valor par, 150,000 acciones autorizadas, 25,000 acciones emitidas y circulantes) US$ 250,000 Utilidad neta para 2001 55,000 Dividendos para 2001 25,000 Utilidades retenidas al 1o de enero de 2001 160,000 Capital pagado adicional, enero 1° de 2001 75,000 Venta de 10,000 acciones el 10 de marzo 150,000 Readquisición de 5,000 acciones el 6 de noviembre 50,000

EJERCICIO Prepare el estado de patrimonio de los accionistas de la compañía Einstein para el año 2001.

OA 7: Terminología de dividendos 5-41. La compañía Simpson decidió pagar un dividendo en efectivo a sus accio­

nistas. Este dividendo es el primero que se paga y la junta directiva se cues­tiona acerca del procedimiento que utiliza.

EJERCICIO Explique el procedimiento para el pago de los dividendos en efectivo, explique qué ocurre en las tres fechas importantes que controlan el pago de dividendos.

OA 7: Dividendos 5-42. La junta directiva de la compañía por acciones McCormick trata de decidir

si emite un dividendo en efectivo para el año en curso o no.

EJERCICIO Identifique y discuta los distintos aspectos legales y empresariales que la junta di­rectiva debe considerar al establecer la política de dividendos para la compañía.

Caso de comprensión global 5-43. La compañía por acciones Cronin pagó un dividendo trimestral durante

los últimos 45 trimestres. El trimestre en curso generó una pérdida de US$150,000, la cual no es para el segundo trimestre de cada año. Cronin se encuentra en una posición desafortunada de tener reservas en efectivo de sólo US$25,000, más de lo requerido para operar durante los próximos 45 días.

EJERCICIO a. Relacione al menos tres opciones que Cronin tiene en esta situación. b. Seleccione la mejor alternativa e indique cómo le ayudará a la compañía en es­

te dilema.

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 183

Caso de comprensión global 5-44. La compañía Michelle Miller inició operaciones el 15 de enero de 1998,

cuando las señora Miller aportó US$10,000 a su cuenta empresarial. Duran­te 1998 ella aportó otros US$10,000 el 1o de julio y US$15,000 más el 30 de septiembre. La señora Miller retiró US$5,000 el 20 de septiembre. El si­guiente es un resumen de los ingresos y gastos para el año 1998:

Entradas: Ventas US$ 235,000 Préstamo del banco para inventario 50,000 Desembolsos: Inventario 140,000 Cancelación del préstamo 40,000 Gastos de ventas 37,000 Gastos de operación 39,000 Gasto en intereses 2,000

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados en formato de múltiples pasos de la compañía

Michelle Miller para 1998. b. Prepare el estado de capital de la compañía Michelle Miller para 1998.

Caso de compresión global 5-45. La compañía de Manufactura Gan abrió operaciones el 10 de marzo de

2000, cuando Lili Gan aportó US$16,000 y MiMi Gan aportó US$8,000. Du­rante el año, Lili aportó una suma adicional de US$5,000 y MiMi otra de US$2,000. La escritura de la sociedad exige que las utilidades sean dividi­das en dos terceras partes para Lili y en una tercera parte para MiMi y que las pérdidas sean igualmente divididas. Como la escritura también exige que cualquier retiro sea igual, cada socia retiró US$4,000 en diciembre.

EJERCICIO a. Prepare el estado de capital de los socios, al suponer una utilidad neta de

US$6,000 para el año. b. Prepare el estado de capital de los socios, al suponer una pérdida neta de

US$8,000 para el año.

Caso de comprensión global 5-46. Pezant, Inc. abrió operaciones en el año 2001. Durante dicho año, la com­

pañía emitió 30,000 acciones de US$10 de valor par en las siguientes fechas, y por los siguientes valores:

Fecha Número de acciones Precio por acción

19 de marzo 10,000 US$15 16 de mayo 15,000 US$16 6 de noviembre 5,000 US$20

La Compañía obtuvo una utilidad neta de US$5,600 durante el año 2001 y declaró, el 1o de diciembre un modesto dividendo de US$0,10 por acción a los accionistas, con registro al 15 de diciembre. Pagó el dividendo el 30 de diciembre.

EJERCICIO Prepare un estado de patrimonio de los accionistas para el año 2001.

184 Introducción a la contabi l idad financiera

C A S O S DE PRESENTACIÓN DE I N F O R M A C I Ó N FINANCIERA

Caso de compresión global

5-47. A continuación se presentan los estados consolidados de patrimonio de los

accionistas de la compañía Southwest Airlines para los años 1995,1996 y

1997:

SOUTHWEST AIRLINES C O .

Estado consolidado de patrimonio de accionistas

Años que terminan el 31 de diciembre de 1997,1996 y 1995

Capital Acciones en exceso Utilidades

(en miles, excepto cifras por acción) comunes del valor par retenidas Total

Saldo a 31 de diciembre de 1994 Emisión de acciones comunes en ejercicio

de opciones de compra de acciones por ejecutivos y según planes de compra y de opción de compra de acciones por empleados (Nota 7) Beneficio tributario de opciones ejercidas Dividendos en efectivo, US$0.02667 por acción Utilidad neta - 1995

Saldo a 31 de diciembre de 1995

Emisión de acciones comunes en ejercicio de opciones de compra de acciones por ejecutivos y según planes de compra y opción de compra de acciones por empleados (Nota 7)

Beneficio tributario de opciones ejercidas Dividendos en efectivo, US$0.02932 por acción Utilidad neta - 1996

Saldo a 31 de diciembre de 1996

Fraccionamiento de acciones tres por dos Emisión de acciones comunes en ejercicio de opciones de compra de acciones por ejecutivos y según planes de compra y de opción de compra por empleados (Nota 7) Beneficio tributario de opciones ejercidas Dividendos en efectivo, US$.0331 por acción Utilidad neta - 1997

Saldo a 31 de diciembre de 1997

US$ 143,256 US$ 151,746 US$ 943,704 US$ 1,238,706

777

144,033

1,079

145,112

73,578

2,517

US$ 221,207

9,907 1,051

162,704

14,513 4,433

181,650

( 73,578)

37,818 9,806

US$ 155,696

( 5,749) 182,626

1,120,581

( 6,368) 207,337

1,321,550

( 7,207) 317,772

US$ 1,632,115

10,684 1,051

( 5,749) 182,626

1,427,318

15,592 4,433

( 6,368) 207,337

1,648,312

40,335 9,806

( 7,207) 317,772

US$ 2,009,018

a. ¿Qué originó los cambios en la cuenta de acciones comunes en cada uno de los

tres años? ¿Southwest Airlines vendió acciones adicionales al público?

b. Señale el valor de la utilidad neta para cada año y el monto pagado en dividen­

dos en cada año.

c. ¿Qué porcentaje de la utilidad neta pagó Southwest Airlines en dividendos du­

rante cada año?

d. ¿Cuál supone usted que sea la política de dividendos de Southwest Airlines?

Para mayor información vaya a la página web PHLIP para este libro en la di­

rección ww.prenhall.com/jones y encuentre el vínculo de Southwest Airlines.

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 185

Caso de comprensión global 5-48. Enseguida se presentan los estados de resultados comparados de Claire's

Stores, Inc y subsidiarias para los años fiscales finalizados en 1995,1996 y 1997:

CLAIRE'S STORES, INC. Y SUBSIDIARIAS

Estados de resultados consolidados

Año fiscal que termina el

Ventas netas Costo de ventas, gastos de compra y ocupación

Utilidad bruta Otros gastos:

De ventas, generales y de administración Depreciación y administración Intereses (ingreso), netos

Utilidad antes de impuestos sobre la renta Impuestos sobre la renta

Utilidad neta

Utilidad neta por acción

a. ¿Los estados de resultados se presentan en el formato de un solo paso o de múltiples pasos?

b. ¿Cuál es el aumento total en dólares de la utilidad bruta desde el año fiscal 1995, hasta el año fiscal 1997?

c. ¿Cuál es el porcentaje de utilidad bruta con relación a las ventas netas para ca­da uno de los tres años?

d. ¿Cuál es el porcentaje del costo de ventas, de ocupación y de gastos de com­pras, con relación a las ventas netas para cada uno de los tres años?

e. ¿Cuál es el porcentaje de utilidad neta con relación a las ventas netas para el periodo de los tres años?

f. Resuma su opinión acerca del desempeño de las utilidades de Claire's para los últimos tres años y su potencial como inversión. Para mayor información va-ggya a la página web PHLIP para este libro en la direcciónggwww.prenhall.com/jones y encuentre el vínculo con el Website de Claire´s

186 Introducción a la contabi l idad financiera

1o de febrero de 1997

3 de febrero de 1996

28 de enero de 1995

US$440,184,000

208,016,000 232,168,000

147,087,000 15,759,000

( 2,961,000) 159,885,000 72,283,000 27,153,000

US$ 45,130,000

US$ 0.95

US$ 344,881,000

157,857,000 187,024,000

124,461,000 14,969,000

( 2,015,000) 137,415,000 49,609,000 18,694,000

US$ 30,915,000

US$ 0.66

US$ 301,435,000

139,092,000 162,343,000

110,887,000 13,882,000

( 901,000) 123,868,000 38,475,000 14,620,000

US$ 23,855,000

US$ 0.51

Caso de comprensión global 5-49. A continuación se presentan los estados de resultados comparativos de la

Compañía Coca-Cola y subsidiarias para los años fiscales finalizados en 1995,1996 y 1997:

LA COMPAÑÍA COCA-COLA Y SUBSIDIARIAS

Estados de resultados consolidados

Año que termina el 31 de diciembre (en millones, excepto los datos por acción) 1997 1996 1995

Ingresos por operación US$18,868 US$ 18,673 US$18,127 Costo de artículos vendidos 6,015 6,738 6,940 Utilidad bruta 12,853 11,935 11,187 Ventas, gastos administrativos y generales 7,852 8,020 7,161 Utilidades por operación 5,001 3,915 4,026 Utilidades por intereses 211 238 245 Gasto por intereses 258 286 272 Utilidad de patrimonio 155 211 169 Otras utilidades - neto 583 87 86 Ganancias de las emisiones de acciones por los inversionistas de patrimonio 363 431 74 Utilidades antes de los impuestos sobre la renta 6,055 4,596 4,328 Impuestos sobre la renta 1,926 1,104 1,342 Utilidad neta US$ 4,129 US$ 3,492 US$ 2,986

Utilidad neta básica por acción US$ 1.67 US$ 1.40 US$ 1.18 Utilidad neta diluida por acción US$ 1.64 US$ 1.38 US$ 1.17 Acciones promedio circulantes 2,477 2,494 2,525 Efecto de dilución de las opciones de suscripción 38 29 24 Acciones promedio circulantes con supuesto de dilución 2,515 2,523 2,549 Ver notas a los estados financieros consolidados

a. ¿Los estados de resultados se presentan en el formato de un solo paso o en el de múltiples pasos?

b. ¿Cuál es el aumento total en dólares de la utilidad bruta desde el año fiscal 1995 hasta el año fiscal 1997?

c. ¿Cuál es el porcentaje de utilidad bruta con relación a las ventas netas para ca­da uno de los tres años?

d. ¿Cuál es el porcentaje del costo de las ventas, de ocupación y de gastos de com­pras con relación a las ventas netas para cada uno de los tres años?

e. ¿Cuál es el porcentaje de utilidad neta con relación a las ventas netas para el periodo de los tres años?

f. Resuma su opinión acerca del desempeño de las utilidades de Coca-Cola para los últimos tres años y su potencial como inversión.

g. Busque página web PHLIP para este libro en www.prenhall.com/jones y en­cuentre el vínculo con el Website de Coca-Cola. Encuentre una declaración so­bre la política de dividendos.

Capítulo 5 H e r r a m i e n t a s de c o m e r c i o , p a r t e I I 187

P R O Y E C T O DE INFORME A N U A L

5-50. Usted puede comenzar ahora su trabajo en la sección II del proyecto de in­forme anual. La sección II involucra la presentación de un análisis SWOT para la compañía seleccionada. La sigla SWOT, FDOA en castellano, signi­fica fortalezas, debilidades, oportunidades y amenazas. Esta sección del in­forme debe incluir un análisis de cada uno de los cuatro elementos. Las fortalezas y debilidades de la compañía deben verse desde una perspectiva interna, y las oportunidades y amenazas deben verse desde una perspecti­va externa. Usted se enfocará en las oportunidades y amenazas externas en el capítulo 6 y en las fortalezas y debilidades internas en este capítulo. Esta parte de su proyecto es muy interesante e informativa. Debe mejorar su ha­bilidad para llegar a una conclusión general acerca de su compañía, al final del proyecto.

Para este trabajo, analice las fortalezas y debilidades internas de su compañía, utilice el siguiente bosquejo:

I. Enumere las fortalezas y debilidades de la compañía en las áreas de: A. Estructura de la compañía

1. ¿La estructura mejora la toma de decisiones? 2. ¿La estructura encaja en el medio empresarial actual?

B. Cultura de la compañía 1. ¿Cuáles son las creencias, valores y expectativas del personal? 2. ¿La misión de la compañía es clara para los empleados, los cuen­

tes y la comunidad? 3. ¿La misión de la compañía es consistente con las creencias y va­

lores de la misma? 4. ¿La misión está bien llevada a cabo?

C. Recursos de la compañía ¿Qué tan fuertes o débiles son los siguientes recursos? 1. Recursos humanos 2. Recursos financieros 3. Sistema de información administrativa 4. Fabricación 5. Investigación y desarrollo 6. Mercadeo 7. Competencias distintivas (algo que hace muy bien la compañía

y por lo cual es conocida).

La información reunida para la sección I puede suministrarle una buena com­prensión en hallazgos para el análisis SWOT. Los anuncios y los artículos de pren­sa publicados acerca de la compañía y su industria le serán útiles para encontrar la información necesaria. Una fuente principal de información para esta parte del proyecto puede ser encontrada en el análisis y discusión de gerencia del informe anual de su compañía.

II. Después de enumerar los atributos de su compañía, escriba un resumen de, al menos, dos párrafos de su análisis sobre medio interno de la com­pañía.

Entregue este trabajo a su profesor y conserve una copia para su informe final.

188 Introducción a la contabi l idad financiera

Llevar las cuentas: bases para la medición económica

m a g i n e q u e c o n t r e s d e s u s a m i g o s s o s t i e n e n u n d e b a t e f i l o s ó f i c o ace rca de la m e d i c i ó n de la r i queza y de las u t i l i d a d e s . C a r l o s a f i r ­ma q u e e l e f e c t i v o es l a ú n i c a m e d i d a de l a r i queza p o r q u e t i e n e un v a l o r g a r a n t i z a d o . Va ler ie i n s i s t e e n q u e e l e f e c t i v o e s u n a m e d i d a d e f i c i e n t e d e l a r i queza , p o r q u e m u c h a s p e r s o n a s t i e n e n p r o p i e d a ­d e s y o t r o s a c t i v o s q u e , a la l a rga , s o n m á s v a l i o s o s q u e e l e f e c t i ­v o . M a n d y l e de ja sabe r a t o d o s q u e lo ú n i c o para l o q u e e l e f e c t i ­vo es út i l e s para g a s t a r l o .

E l los c o n t i n ú a n la d i s c u s i ó n ace rca de las u t i l i d a d e s y la c o n v e r ­s a c i ó n s i g u e u n p a t r ó n p r e d e c i b l e . C a r l o s i nd i ca q u e t o d o l o q u e é l d e s e a es e l sa la r i o m á s a l t o p o s i b l e p o r su t r a b a j o . A é l no le i n t e ­r e s a n las p r e s t a c i o n e s s o c i a l e s — p o r q u e é l p a g a r á s u s p r o p i a s p r e s t a c i o n e s . Va ler ie s o s t i e n e q u e e n t r e m á s a l t as s e a n las p r e s t a ­c i o n e s s o c i a l e s , m e j o r e s s e r á n las u t i l i d a d e s , p o r q u e s u c o m p a ñ í a p o d r á a d q u i r i r s u s p r e s t a c i o n e s ( c o m o s e g u r o d e s a l u d y p l a n e s d e j u b i l a c i ó n ) , a un p r e c i o m u c h o m e n o r de l o q u e el la p u e d e h a c e r l o a n ive l i n d i v i d u a l . M a n d y d e s e a q u e su sa la r i o sea d e p o s i t a d o en l a c u e n t a d e s u ta r je ta d e c r é d i t o .

M i e n t r a s e s c u c h a a s u s a m i g o s , u s t e d s e p r e g u n t a a c e r c a de l u s o de l e f e c t i v o c o m o m e d i c i ó n f i n a l . E l día de l p a g o , u s t e d t i e n e m u c h o d i n e r o , p e r o a l día s i g u i e n t e t i e n e m u c h o m e n o s . ¿Es j u s t o m e d i r su r i queza o s u s u t i l i d a d e s s ó l o en los d ías de p a g o ? ¿Los d ías de p a g o r e p o r t a n l a h i s t o r i a c o m p l e t a ? De igua l f o r m a , ¿sería j u s t o m e d i r su r i queza o s u s u t i l i d a d e s en la v í s p e r a de l día de p a g o ? ¿Qué s u c e d i ó c o n e l m o n t ó n d e b i l l e tes q u e t u v o e n s u e s c r i t o r i o e l día de p a g o ? ¿ C ó m o e n c a j a n las c u e n t a s p o r p a g a r y e l e f e c t i v o ? ¿ A y u ­da r ían los e s t a d o s f i n a n c i e r o s ? S i f u e r a así , ¿ c ó m o s e p u e d e m e d i r t o d a e s t a i n f o r m a c i ó n ?

H a s t a a h o r a s e e x p l o r a r o n t r e s h e r r a m i e n t a s f i n a n c i e r a s —el e s ­t a d o de r e s u l t a d o s , e l e s t a d o de p a t r i m o n i o de los p r o p i e t a r i o s y e l b a l a n c e g e n e r a l . C a d a u n o d e e s t o s e s t a d o s f i n a n c i e r o s s u m i n i s t r a

Capítulo 6

189

i n f o r m a c i ó n c o n t a b l e d i s e ñ a d a para a y u d a r e n e l p r o c e s o d e t o m a d e d e c i s i o n e s . Las p e r s o n a s e n c a r g a d a s d e t o m a r d e c i s i o n e s c o n ­f í an e n l a i n f o r m a c i ó n c o n t e n i d a e n los e s t a d o s f i n a n c i e r o s q u e las c o m p a ñ í a s s u m i n i s t r a n .

L o s t r e s e s t a d o s f i n a n c i e r o s q u e s e e s t u d i a r o n s e c o m p o n e n d e m e d i c i o n e s d e l a a c t i v i d a d e c o n ó m i c a . A n t e s d e q u e las p e r s o n a s e n c a r g a d a s d e t o m a r d e c i s i o n e s p u e d a n u t i l i zar e s t a i n f o r m a c i ó n c o n t a b l e c o n c o n f i a n z a , d e b e n r e s p o n d e r u n a p r e g u n t a b á s i c a : ¿Des ­d e q u é p e r s p e c t i v a s e h i c i e r o n las m e d i c i o n e s ? A m e n o s q u e e s a s p e r s o n a s s e p a n q u é b a s e d e m e d i c i ó n f u e u s a d a pa ra p r e p a r a r l os e s t a d o s f i n a n c i e r o s , l a i n f o r m a c i ó n q u e s e s u m i n i s t r a se rá d e m u y p o c o va lo r para e l l os .

Las d o s b a s e s g e n e r a l e s d e m e d i c i ó n e c o n ó m i c a s o n l a b a s e d e ca ja y la b a s e de c a u s a c i ó n . Es i m p o r t a n t e e n t e n d e r las d i f e r e n c i a s e n t r e e l las . E n e s t e c a p í t u l o , s e c o n s i d e r a n e s t o s d o s e n f o q u e s p a ­ra m e d i r l os i n g r e s o s y l os g a s t o s d u r a n t e un d e t e r m i n a d o p e r i o d o de t i e m p o . •

O B J E T I V O S D E A P R E N D I Z A J E Después de realizar el trabajo de este capítulo, usted estará en capacidad

de:

1. Explicar la diferencia entre realidad y medición de la realidad. 2. Aplicar los criterios para el reconocimiento del ingreso y del gasto a base

de contabilidad de caja, con el fin de determinar la utilidad neta periódica. 3. Determinar la utilidad neta periódica luego de aplicar las reglas de reco­

nocimiento del ingreso y del gasto, requeridas por la contabilidad a base de causación.

4. Explicar el concepto de asociación y describir cómo se relaciona con la de­preciación.

5. Describir la diferencia entre los acumulados y los diferidos y suministrar ejemplos de cada uno.

6. Hacer el contraste entre la medición económica a base de caja y a base de causación, para lo cual debe describir las fortalezas y las debilidades de ca­da una.

R E A L I D A D VERSUS M E D I C I Ó N DE LA REALIDAD

Una firma lleva a cabo las siguientes cuatro operaciones: 1. Opera para producir ingresos. 2. Invierte recursos para operar. 3. Financia sus operaciones e inversiones con fuentes internas y externas. 4. Toma decisiones.

Estas actividades constituyen la realidad de conducir los negocios. La realidad sucede a cada momento del día empresarial. Para llevar registros de las transaccio­nes comerciales, los funcionarios de la firma deben medir la realidad de cada even­to. Pero recuerde esto: sin importar qué tanto la medición de la realidad refleje dicha realidad, la medición no es la realidad.

190 Introducción a la contabilidad financiera

periodicidad Supuesto bajo

el cual las actividades econó­

micas de una entidad se pue­

den asociar con algún periodo

de tiempo específico y que los

resultados de tales actividades

se pueden reportar para cual­

quier periodo de tiempo esco­

gido de forma arbitraria.

Para ilustrar este concepto, imagine una persona que da testimonio en una cor­te. Un reportero de la corte registra las palabras exactas dichas por un testigo y la transcripción mide de forma también exacta la realidad de las palabras dichas. Si Rob lee la transcripción del juicio y Keri escucha el testimonio en la corte, ¿Rob y Keri podrían sacar conclusiones diferentes acerca de la esencia del testimonio?

Preguntas para analizar

6 - 1 . ¿ C u á l e s l a d i f e r e n c i a e n t r e l a t r a n s c r i p c i ó n d e l t e s t i m o n i o

y e l t e s t i m o n i o rea l?

6 - 2 . ¿ E x i s t e a l g u n a o t r a m e d i c i ó n d e l t e s t i m o n i o , q u e p u e d a r e f l e j a r m e j o r l a r e a l i d a d ?

Los errores en la medición crean mayor distorsión entre la realidad y la medi­ción de la realidad. Suponga que la empresa de Laura compró algunos suministros para oficina y giró un cheque por US$480. Al asentar el cheque en el registro de che­ques, el contador leyó incorrectamente el valor y efectuó el asiento por US$48. Des­pués de la deducción de los US$48, el registro de cheques indicaba un saldo de US$1,127. Sin embargo, el hecho de que el contador registrara equivocadamente el valor del cheque, no cambia la realidad del dinero que se gastó y del valor que que­da en la cuenta corriente de la compañía.

Preguntas para analizar

6-3. S u p o n g a q u e e l c o n t a d o r n o c o m e t i ó o t r o s e r r o r e s e n e l r e g i s t r o d e c h e q u e , ¿ c u á l e s e l s a l d o d e e f e c t i v o r e a l e n l a c u e n t a c o r r i e n t e d e L a u r a ?

6 - 4 . ¿ D e q u é f o r m a e s t a m e d i c i ó n i n c o r r e c t a d e l a r e a l i d a d p o ­d r í a t e n e r u n e f e c t o e n l a r e a l i d a d ? E x p l i q u e .

Se comprende con facilidad el concepto de que los errores pueden causar dife­rencias entre la realidad y la medición de la misma. Muchas personas, no obstante, encuentran difícil entender que algunas veces existen diferencias perfectamente le­gítimas entre la realidad y su medición. Esta discrepancia se puede demostrar en la medición de los ingresos y de los gastos que se reportan en el estado de resultados de una compañía para un periodo de tiempo determinado.

Los problemas de la medición periódica La mayoría de discrepancias entre la realidad y su medición ocurre cuando las ac­tividades de generación de utilidades se miden para un periodo de tiempo especí­fico (ver gráfica 6-1). Un supuesto contable del marco conceptual, llamado perio­dicidad, estipula que las actividades económicas de una entidad se pueden asociar con algún periodo de tiempo específico y que los resultados de tales actividades pueden reportarse para cualquier periodo de tiempo arbitrario. El supuesto es con frecuencia más fácil de entender que la práctica de determinar cuáles ingresos y cuáles gastos deben incluirse en las ganancias (utilidad neta) de un periodo parti­cular (mes, trimestre o año). De hecho, la única medición final de la utilidad neta de una compañía es la comparación entre los ingresos y los gastos durante la vida de esa compañía.

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medic ión económica 191

G r á f i c a 6-1 Medición periódica

Pregunta para analizar

6 - 5 . S i s t e m a s E m p r e s a r i a l e s C h e c k e r v e n d e c o m p u t a d o r e s a c o m p a ñ í a s p e q u e ñ a s . D u r a n t e 1 9 9 9 , l a a c t i v i d a d d e v e n ­t a s f u e l a s i g u i e n t e :

F e b r e r o : v e n d i ó a c r é d i t o U S $ 6 , 0 0 0 e n e q u i p o s .

L o s c l i e n t e s p a g a r o n t o d o e l 1 5 d e m a r z o .

M a r z o : v e n d i ó a c r é d i t o U S $ 4 , 5 0 0 e n e q u i p o s .

L o s c l i e n t e s p a g a r o n t o d o e l 1 5 d e a b r i l .

D e s c r i b a e l i m p a c t o d e las d o s m e d i c i o n e s p e r i ó d i c a s d i ­f e r e n t e s , y d e t e r m i n e c u á n t o d e b e i n c l u i r s e e n c a d a p e r i o ­d o s i l a a c t i v i d a d c o m e r c i a l s e m i d e :

a . C a d a m e s .

b . C a d a t r i m e s t r e .

c . C a d a a ñ o .

En cierto modo, determinar la utilidad neta en el siglo XV era más fácil y más preciso que hoy día. En la época de Cristóbal Colón, si un empresario planeaba zar­par al Nuevo Mundo y devolverse con artículos para vender, la utilidad neta por participar en esa empresa podía ser medida. El empresario comenzaba con una su­ma de dinero. Con esos fondos, compraba un barco y provisiones, y contrataba per­sonas para que le ayudaran en la expedición. El grupo emprendía el viaje, reunía tesoros y mercancías del Nuevo Mundo, regresaba y vendía los productos, Luego el empresario le pagaba a los empleados, vendía el barco y contaba el dinero. Si el dinero final excedía los fondos iniciales, la diferencia era la utilidad neta. Si el di­nero inicial excedía los fondos finales, el empresario sufría una pérdida.

En el mundo contemporáneo, es irreal pretender que una compañía pare las operaciones y venda todos sus activos para determinar su "verdadera" utilidad ne­ta. Por tanto, aunque la utilidad neta de toda la vida es la única medición precisa, los usuarios de la información contable exigen información actual cada año, o ca­da trimestre o cada mes. Sólo la necesidad de partir de forma artificial las operacio­nes de la compañía en varios periodos de tiempo, exige que se tomen decisiones acerca de cuándo deberían reportarse los ingresos y los gastos.

192 Introducción a la contabilidad financiera

reconocimiento Proceso de

consignar en registros un even­

to e informarlo en los estados

financieros.

Reconocimiento del ingreso y del gasto En contabilidad, el término reconocimiento tiene un significado muy particular. Se refiere al proceso de registrar en los libros y presentar en los estados financieros.

El problema de cuándo reconocer una partida se aplica a todos los elementos contables analizados y los que se van a analizar. Las mayores dificultades, sin em­bargo, ocurren al decidir cuándo reconocer los ingresos y los gastos.

¿Cuándo debería reconocerse un ingreso? ¿Cuándo debería reconocerse un gasto?

Éstas son dos preguntas difíciles, para las cuales no existen respuestas exactas. El establecimiento contable tuvo que prescribir criterios para determinar cuándo reconocer los elementos contables, en particular, los ingresos y los gastos. Con el tiempo, la profesión contable desarrolló diferentes sistemas de reconocimiento, ca­da uno trata de encontrar algunas bases razonables para la medición del ingreso y del gasto, en un periodo de tiempo determinado.

Si alguno de ustedes tomó otro curso de contabilidad, seguramente aprendió un conjunto particular de criterios para el reconocimiento del ingreso y del gasto. No olvide lo que aprendió, más bien conserve temporalmente dichos criterios en el fondo de su mente, porque es sólo un conjunto de criterios, pero no son los únicos.

Preguntas para analizar

6 - 6 . E l i n g r e s o s e d e f i n e c o m o l a r e c o m p e n s a d e h a c e r n e g o ­c i o s . ¿ E n q u é p u n t o d e l c i c l o d e v e n t a s , d e s d e l a o r d e n d e l c l i e n t e h a s t a l a e n t r e g a d e l v e n d e d o r a l p r i m e r o , c r e e u s t e d q u e d e b e r í a r e c o n o c e r e l i n g r e s o ? E x p l i q u e .

6 - 7 . S i u n g a s t o s e d e f i n e c o m o e l s a c r i f i c i o n e c e s a r i o p a r a o b t e n e r u n i n g r e s o , ¿ e n q u é p u n t o c o n s i d e r a u s t e d q u e d e b e r í a r e c o n o c e r s e é s t e ? E x p l i q u e .

Bases de medición económica Existen dos enfoques básicos para registrar la actividad económica. Cada uno pre­senta una medición diferente de la realidad. También muestran una versión distin­ta; pero importante, de la medición de los ingresos, los gastos, los activos, los pasi­vos y el patrimonio de los accionistas.

Se utilizará un solo conjunto de datos para ilustrar las dos bases de medición. Considere la siguiente información concerniente a la compañía McCumber (empre­sa de un solo propietario), para enero de 2000:

1. Gertie McCumber inició su compañía el 2 de enero con una inversión de US$200,000.

2. El 2 de enero la compañía McCumber obtuvo un préstamo de US$100,000 del Banco Amigo, mediante la firma de un documento por pagar de 12%, a un año. Aunque los US$100,000 no se tienen que pagar sino hasta el 2 de enero de 2001, el interés se debe cancelar cada mes, se comienza el 2 de febrero de 2000.

3. El 2 de enero la compañía compró un vehículo por US$14,000 en efectivo. Ger­tie estima que el vehículo satisface las necesidades de la empresa durante cua­tro años, después de los cuales considera que lo podrá vender por $2,000.

4. El 8 de enero la compañía pagó, US$75,000 en efectivo, por concepto del inven­tario de mercancías.

5. El 15 de enero, la compañía vendió mercancías que le costaron $42,000 por un precio de venta total de US$78,000 y cobró el efectivo el mismo día.

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medic ión económica 193

6. El 22 de enero, la compañía vendió a crédito mercancías que le costaron US$15,000 por un precio de venta total de US$32,000. Los términos de la ven­ta eran a 30 días, lo que significa que McCumber espera recibir el pago el 21 de febrero.

7. En enero los pagos en efectivo por gastos de operación totalizaron US$22,500. 8. Además del préstamo bancario, las únicas sumas que la compañía debía al fi­

nal del mes eran: a. US$2,000 a los empleados, por el trabajo realizado en enero. A ellos se les pa­

gará el 3 de febrero. b. Una factura de servicios públicos por US$700 que se recibió el 26 de enero y

se pagará el 3 de febrero.

Esta información constituye la realidad de lo que sucedió en la compañía Mc­Cumber durante enero de 2000. La medición de esa realidad será diferente, de acuerdo con la base de contabilidad utilizada para reconocer las transacciones. Re­cuerde, las dos mediciones que se enseñarán se basan en la misma realidad, sim­plemente son métodos diferentes para medirla.

B A S E D E C A J A E N L A M E D I C I Ó N E C O N Ó M I C A

El primer enfoque para medir la actividad económica es la contabilidad a base de caja, la más simple de las dos bases. Todo el mundo entiende lo que es el dinero y puede comprender con facilidad el criterio de medición de este método. Su gran fortaleza, no obstante, está en que mantiene la atención del usuario en el "balón". Como su nombre indica, la base de caja tiene un solo criterio de medición: ¡Efecti­vo!

Bajo la contabilidad a base de caja, se reconoce la actividad económica sólo cuando el efectivo asociado se recibe o se paga. En consecuencia, se reconoce un in­greso sólo cuando la compañía recibe el efectivo asociado como el resultado del proceso de generación de utilidades. Pero no todo el efectivo recibido por una fir­ma constituye ingreso porque el efectivo que se recibe de los propietarios de la compañía aumenta el capital aportado; pero el que recibe de los prestamistas,, au­menta los pasivos.

De manera similar, en la contabilidad a base de caja no se reconoce todo el efec­tivo pagado a otros como un gasto. Cuando una compañía paga un dividendo a sus propietarios, se reconoce el desembolso no como un gasto de la compañía sino co­mo una distribución de utilidades o como un retorno sobre la inversión original de los propietarios. Como se explicó en el capítulo 5, se presentan estas transacciones en el estado de patrimonio de los propietarios y / o en el balance general, pero no en el estado de resultados.

Reconocimiento del ingreso a base de caja La base de caja tiene dos criterios para el reconocimiento de un ingreso:

1. El dinero es recibido, o se realiza, en la transacción. En la terminología conta­ble, la realización tiene lugar.

2. El recibo del efectivo debe relacionarse con la entrega o la producción de artí­culos, la prestación de servicios u otras actividades empresariales.

Si una transacción satisface estos dos requisitos, se reconoce como un ingreso en la contabilidad a base de caja y se reporta en el estado de resultados.

contabilidad a base de caja

Base de la contabilidad en la

cual el efectivo es el criterio

principal que se utiliza en la

medición del ingreso y del gas­

to para un periodo dado del es­

tado de resultados. El ingreso

se reconoce cuando el efectivo

asociado se recibe; y el gasto,

cuando el efectivo asociado se

paga.

realización Recibo real de

efectivo o pago real de efecti­

vo. Una vez que el efectivo se

cobra o una transacción se per­

fecciona, ésta se considera

realizada.

194 Introducción a la contabilidad financiera

Reconocimiento del gasto a base de caja La base de caja tiene dos criterios para el reconocimiento del gasto:

1. El efectivo deber ser pagado en la transacción. 2. El desembolso debe relacionarse con la entrega o producción de artículos, la

prestación de servicios o el desarrollo de otras actividades empresariales.

Si la transacción satisface estos dos requisitos, se reconoce como un gasto en la contabilidad a base de efectivo y se reporta en el estado de resultados.

Los estados financieros a base de caja En la preparación del estado de resultados, el estado de capital y el balance gene­ral que utilizan la base de caja, primero se separan los eventos y las transacciones que involucran efectivo. A partir del ejemplo de la compañía McCumber, sólo las siguientes condiciones satisfacen ese requisito:

1. Gertie McCumber inició su compañía el 2 de enero con una inversión de US$200,000.

2. El 2 de enero la compañía McCumber obtuvo un préstamo de US$100,000 del Banco Amigo mediante la firma de un documento por pagar de 12%, a un año. Aunque los US$100,000 no se tienen que pagar sino hasta el 2 de enero de 2001, el interés se debe cancelar cada mes, se comienza el 2 de febrero de 2000.

3. El 2 de enero la compañía compró un vehículo por US$14,000 en efectivo. Ger­tie estima que el vehículo satisface las necesidades de la empresa durante cua­tro años, luego de lo cual considera que lo podrá vender por $2,000.

4. El 8 de enero la compañía pagó en efectivo, US$75,000 por concepto del inven­tario de mercancías.

5. El 15 de enero, la compañía vendió mercancías que le costaron $42,000 por un precio de venta total de US$78,000 y cobró el efectivo el mismo día.

7. Los pagos en efectivo por gastos de operación en enero totalizaron US$22,500.

Se registraron estas transacciones en los libros de McCumber y se reportaron en uno o más de los estados financieros: el estado de resultados, el estado de patri­monio del propietario, o el balance general.

Para determinar cuál de las transacciones en efectivo debería reportarse en el estado de resultados a base de caja, hay que establecer cuáles se relacionan de for­ma directa con la operación central o principal de McCumber (la cual parece ser la compra y venta de algún tipo de producto). Las transacciones 3 ,4 , 5 y 7 satisfacen el segundo criterio. El estado de resultados a base de efectivo para el mes de enero de 2000, con base en esas transacciones, se muestra en la gráfica 6-2.

G r á f i c a 6-2 Estado de resultados a base de caja

COMPAÑÍA MCCUMBER Estado de resultados

para el mes que termina el 31 de enero de 2000

Ingreso por ventas US$ 78,000 Costo de artículos vendidos 75,000

Margen bruto US$ 3,000 Gastos: Costo del vehículo US$ 14,000 Gasto de operación en efectivo 22,500

Total de gasto operación (36,500) Pérdida neta US$ (33,500)

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medición económica 195

Considere las siguientes partidas de la gráfica 6-2:

• Ingreso por ventas. Debido a que McCumber sólo recibió US$78,000 en efectivo por las ventas del mes de enero, únicamente ese valor satisface los dos criterios de reconocimiento del ingreso a base de efectivo.

• Costo de artículos vendidos. McCumber pagó US$75,000 en efectivo por el inventa­rio de mercancías en enero. Debido a que los US$75,000 fueron pagados, se reco­noce este valor como costo de los artículos vendidos.

• Gastos. Se reconocen los gastos en efectivo de US$22,500, más el total de los US$14,000 por el vehículo que se compró como gasto de enero, porque ambos ha­cen parte de las actividades productoras de ingresos en enero. Se reconocerán otros gastos cuando la compañía pague el efectivo.

La transacción uno refleja una entrada de efectivo; por tanto, la medición a ba­se de caja requiere que sea reconocida. Esa transacción representa una inversión por parte de la propietaria Gertie McCumber. La inversión de la propietaria au­menta su cuenta de capital, mientras que la pérdida neta determinada en la gráfi­ca 6-2 la disminuye. La gráfica 6-3 es el estado de patrimonio de la propietaria, el cual se preparó con la medición a base de caja.

G r á f i c a 6-3 Estado de patrimonio del propietario a base de caja

COMPAÑÍA MCCUMBER Estado de patrimonio del propietario

para el mes que termina el 31 de enero de 2000

Capital de G. McCumber, 1o de enero de 2000 Inversión por el propietario Pérdida neta Capital de G. McCumber, 31 de enero de 2000

US$ 0 200,000 (33,500)

US$ 166,500

La transacción en efectivo restante de la compañía McCumber, durante enero de 2000, es la número dos, el préstamo bancario de US$100,000. El préstamo de di­nero crea una obligación que aparecería en el balance general. La gráfica 6-4 mues­tra el balance general de la compañía McCumber al 31 de enero de 2000, bajo la contabilidad a base de caja.

Transacción número 1 2 3 4 5 7

Total

Recibos US$ 200,000

100,000

78,000

US$ 378,000

Desembolsos

US$ 14,000 75,000

22,500 US$ 111,500

Por tanto, el balance de caja es US$378,000 menos US$111,500, o US$266,500.

Observe la articulación de los estados financieros de la compañía McCumber. La pérdida neta del estado de resultados se articula con el estado de patrimonio de la propietaria, y el saldo final en la cuenta de capital del estado de patrimonio de la propietaria, se hace con el balance general. El valor del efectivo que se muestra en el balance general está representado simplemente por los US$200,000 que la propieta­ria invirtió más los US$100,000, que se obtuvieron del banco, menos los US$33,500 de pérdida neta del mes de enero.

196 Introducción a la contabilidad financiera

G r á f i c a 6-4 Balance general a base de caja

Activos Pasivos Efectivo US$ 266,500 Documentos por pagar US$ 100,000

Patrimonio del propietario Capital de G. McCumber 166,500

Total activos US$ 266,500 Total pasivos y patrimonio del propietario US$ 266,500

Preguntas para analizar

6 - 8 . S u p o n g a p o r u n m o m e n t o q u e u s t e d e s e l f u n c i o n a r i o e n ­c a r g a d o d e l o s p r é s t a m o s e n e l b a n c o d e M c C u m b e r . ¿ C ó m o e v a l u a r í a e l e s t a d o d e r e s u l t a d o s y e l b a l a n c e g e ­n e r a l p r e s e n t a d o s e n las g r á f i c a s 6 - 2 y 6 - 4 , e n c u a n t o a l a c a r a c t e r í s t i c a c u a l i t a t i v a p r i m a r i a d e p e r t i n e n c i a , q u e i n ­c l u y e e l v a l o r p r e d i c t i v o y e l v a l o r d e r e t r o a l i m e n t a c i ó n ?

6 - 9 . S i su r e s p u e s t a a la p r e g u n t a a n t e r i o r le l l e v ó a la c o n c l u ­s i ó n d e q u e e x i s t e u n p r o b l e m a e n c u a n t o a l v a l o r p r e d i c ­t i v o y a l v a l o r d e r e t r o a l i m e n t a c i ó n , ¿ c u á l o c u á l e s p a r t i ­d a s c r e e u s t e d q u e c a u s a r o n d i c h o p r o b l e m a ? , ¿ c ó m o c o n s i d e r a q u e l a c o m p a ñ í a p u e d e c o n t a b i l i z a r l a p a r t i d a o las p a r t i d a s p a r a r e l a c i o n a r m e j o r los c o s t o s c o n l o s i n ­g r e s o s q u e g e n e r a n ?

Fortalezas y debilidades de la contabilidad a base de caja Además de la relativa simplicidad, la fortaleza más importante de la contabilidad a base de caja es la objetividad. Este tipo de contabilidad presenta la realidad del efec­tivo, una realidad importante en la conducción de una empresa y requiere menos juicio subjetivo que la otra base de medición. La base de caja tiene un "talón de Aquiles" que no le permite ser la base de medición perfecta. La administración puede manipular con facilidad los ingresos y los gastos que se reportan en un pe­riodo determinado del estado de resultados, mediante la aceleración o la demora en el recibo de los ingresos o del pago de sumas que se deben sobre los gastos. La debilidad más importante de la base de caja es que no trata de reconocer los gastos en el mismo periodo de los ingresos que ellos ayudaron a generar, lo cual tiene co­mo resultado una medición deficiente de la realidad del desempeño. Este problema hace que el estado de resultados a base de efectivo sea difícil de usar, ya sea para predecir la rentabilidad futura o para evaluar el desempeño pasado, en los casos en que la compañía no siempre reciba el efectivo en el momento de la venta, o del pa­go por gastos, cuando recibe los productos o servicios.

Pregunta para analizar

6 - 1 0 . D é d o s e j e m p l o s d e s i t u a c i o n e s e n las c u a l e s e l s a l d o d e s u c h e q u e r a n o l e s u m i n i s t r ó i n f o r m a c i ó n p e r t i n e n t e .

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medic ión económica 197

COMPAÑÍA MCCUMBER Balance general

31 de enero de 2000

B A S E D E C A U S A C I Ó N E N L A M E D I D A E C O N Ó M I C A

contabilidad a base de cau­

sación Método de contabili­

dad en el cual los ingresos se

reconocen cuando se deven­

gan, sin importar el momento

en que el efectivo se recauda.

Los gastos incurridos en la ge­

neración de los ingresos se re­

conocen cuando el beneficio se

obtiene y no cuando el efectivo

asociado se paga.

causación En contabilidad,

es tener un derecho legal de

cumplimiento.

cuenta por cobrar Dinero

que se debe a una entidad pro­

veniente de un derecho legal

de cumplimiento.

La segunda base de medición económica es la contabilidad a base de causación. Esta base no depende del recibo o del pago de efectivo para determinar cuándo de­ben reconocerse los ingresos y los gastos. La clave para entender esta base contable es comprender la palabra causar. Causar significa:

Tener derecho legal de cumplimiento

En esencia, en la contabilidad a base de causación, las ventas, las compras y to­das las otras transacciones se reconocen siempre que se establece un derecho legal de cumplimiento con el efectivo asociado. El enfoque principal de la contabilidad a base de causación es determinar cuándo se estableció un derecho de cumplimien­to legal con el efectivo entre las partes involucradas en la transacción.

Reconocimiento del ingreso a base de causación La contabilidad a base de causación tiene dos criterios requeridos para reconocer el ingreso:

1. El ingreso debe ser devengado; o sea, el proceso de generación del ingreso de­be estar completo.

2. Debe existir un derecho legal de cumplimiento para recibir el activo negocia­do por el ingreso. Cuando existe ese derecho, el efectivo u otro activo se con­vierte en un activo realizable, como una cuenta por cobrar. En la base de caja, el recibo del efectivo tenía que ser realizado. En la de causación, debe ser única­mente realizable. Los dos criterios se deben satisfacer para reconocer el ingreso.

Pueden existir tres relaciones en el intervalo entre el movimiento del efectivo y el reconocimiento del ingreso.

1. El efectivo se recibe en el momento en que el ingreso se devenga. Cuando usted pa­ga en efectivo por un pantalón Gap, la tienda reconoce el ingreso en el punto de venta. La entrega del pantalón constituye la terminación del proceso del in­greso y su pago en efectivo realiza el recibo del mismo. Ambos criterios se sa­tisfacen porque el ingreso se devengó y realizó.

2. El efectivo se recibe después de que el ingreso se devengó. Cuando usted va a Offi­ce Depot a comprar suministros para su oficina y allí le autorizan pagar a cré­dito con una factura a 30 días, Office Depot recibirá su efectivo después de que el ingreso se devengó. La entrega de los suministros termina el proceso del in­greso y con la firma de la factura le da a la tienda un derecho legal de cumpli­miento sobre su efectivo.

3. El efectivo se recibe antes de que el ingreso se devengue. Si se suscribe a la revista Fortune por un año, usted paga la suscripción al comienzo del año. Fortune rea­liza su efectivo, pero aún no se devenga. El proceso del ingreso no se termina hasta que Fortune entregue las doce revistas.

Debido a que el ingreso se debe devengar antes de que se pueda reconocer, la regulación del recibo del efectivo es irrelevante. Cuando el proceso del ingreso se termine y exista un derecho legal de cumplimiento para cobrar el efectivo, enton­ces se reconoce. En los ejemplos 1 y 2, el ingreso se registra en los libros y se mues­tra en los estados financieros en el momento en que la venta se lleva a cabo. El hecho de que en el ejemplo 2 la compañía no recibió el efectivo en ese momento, no afecta el reconocimiento del ingreso. En el ejemplo 3, el recibo del efectivo no hace que el ingreso pase; bajo la contabilidad de causación, el ingreso no se reconoce si­no hasta que se devengue (cuando el editor envía las revistas al cliente).

198 introducción a la contabilidad financiera

Identificar el momento en que un ingreso se devenga, no es siempre un asun­to sencillo. Los contadores tratan de responder tres preguntas para determinar cuándo un ingreso se devenga y, por tanto, se debe reconocer. Para reiterar que es­tas preguntas no se relacionan con los tres ejemplos, se emplearán letras para enu­merarlas:

a. ¿Se transfirió al cliente el título (propiedad legal) de lo que se le vendió? Si la respuesta a esta pregunta es afirmativa, el ingreso se debe reconocer. Esta pre­gunta se puede aplicar más fácilmente a la venta de productos tangibles que a la venta de servicios. Los servicios deben estar terminados para reconocerlos como ingreso.

b. ¿Ha tenido lugar un intercambio? Cada parte en el intercambio da a la otra par­te algo de valor —productos y servicios a cambio de efectivo o cuentas por co­brar. Entonces, la pregunta es: ¿El cliente ya recibió lo que compró? Si la respuesta a esta pregunta es afirmativa, el ingreso será probablemente recono­cido.

c. ¿Está el proceso del ingreso virtualmente terminado? De las tres, ésta es la pre­gunta más difícil de responder y se aplica mejor a la venta de servicios que a la venta de productos tangibles. Suponga que usted contrató con Bill Austin la re­modelación de su cocina, la cual se calculó en un trabajo de dos semanas. Al fi­nal de la segunda, Bill terminó todo, excepto el cambio de lámparas. Él pidió las lámparas desde hace dos meses, pero el proveedor las retrasó. Deben llegar dentro de una semana. ¿Bill terminó su trabajo por completo? Es probable que sí. Él puede reconocer el ingreso porque el trabajo está "virtualmente" termi­nado.

No es necesario que se responda de forma afirmativa a estas tres preguntas pa­ra que el ingreso se reconozca. En la mayoría de los casos, una respuesta positiva a cualesquiera de ellas constituye una evidencia elocuente de que el ingreso se de­vengó y que se debería reconocer.

Preguntas para analizar

6 - 1 1 . E l s á b a d o p o r l a m a ñ a n a , u s t e d d e c i d e c u á l m o d e l o d e c o m p u t a d o r Dell v a a c o m p r a r . E l v e n d e d o r a c o r d ó i n s t a ­lar le t o d o e l software q u e u s t e d n e c e s i t a y e n t r e g á r s e l o e l m a r t e s e n l a t a r d e . D e b i d o a q u e u s t e d c o m p r ó s u ú l t i m o c o m p u t a d o r e n T e c n o l o g í a s d e I m a g e n , l a t i e n d a l e e x t e n ­d e r á u n c r é d i t o . T i e n e 3 0 d í a s p a r a p a g a r s u n u e v o c o m ­p u t a d o r . P a r a e l l u n e s ,

a . ¿ s e t r a n s f e r i r á e l t í t u l o ?

b . ¿ s e e f e c t u a r á u n i n t e r c a m b i o ?

c . ¿ s e t e r m i n a r á e l p r o c e s o d e l i n g r e s o ?

6 - 1 2 . T e c n o l o g í a s d e I m a g e n ¿ c u á n d o d e b e r e c o n o c e r e l i n g r e ­s o ?

a . ¿ E n l a b a s e d e c a j a ?

b . ¿ E n l a b a s e d e c a u s a c i ó n ?

Reconocimiento del gasto a base de causación Bajo la contabilidad de causación existe sólo un criterio para el reconocimiento del gasto: una firma reconoce un gasto cuando recibe el beneficio del mismo. Al igual que el reconocimiento del ingreso, el del gasto, bajo la contabilidad de causación, no se relaciona con el movimiento del efectivo.

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medición económica 199

En este caso, también pueden existir tres relaciones en el inventario entre el mo­vimiento de efectivo y el reconocimiento del gasto.

1. El efectivo se paga en el momento en que se incurre en el gasto. Si una compañía ofrece una fiesta de navidad y paga por la cena cuando el encargado de ban­quetes la entrega, la compañía recibe el beneficio del gasto en el momento mis­mo en que transfiere el efectivo al vendedor.

2. El efectivo se paga después de que se incurra en el gasto. Una empresa de servicios públicos no puede intercambiar electricidad por dinero de forma inmediata y debe facturar a sus clientes cada mes. Cuando una firma recibe y paga una fac­tura de electricidad, gasta el efectivo después de haber recibido el servicio.

3. El efectivo se paga antes de que se incurra en el gasto. Todos los contratos de segu­ros exigen el dinero antes de emitir la póliza y mantenerla vigente. La póliza expira o el gasto ocurre cada día, mientras el tiempo pasa, durante la vigencia de la misma.

Pregunta para analizar

6 - 1 3 . ¿ P o r q u é las c o m p a ñ í a s d e s e g u r o s e x i g e n q u e las p ó l i z a s s e a n p a g a d a s p o r a d e l a n t a d o ?

Si el único criterio para el reconocimiento del gasto es haber recibido su bene­ficio, ¿cómo se sabe cuándo el gasto beneficia a la firma? En la mayoría de los ca­sos, la clave para el reconocimiento del gasto bajo la contabilidad de causación es el reconocimiento del ingreso. Recuerde que para ser útil en la predicción de la ren­tabilidad y del flujo de efectivo, un estado de resultados debe medir los ingresos durante un periodo de tiempo específico y los gastos requeridos para obtener di­chos ingresos. Así, la contabilidad de causación intenta capturar la relación entre los ingresos y los gatos. Esta relación se conoce como asociación.

principio de asociación

Principio contable que relacio­

na los gastos con los ingresos

de un periodo particular del es­

tado de resultados. Una vez

determinado el periodo en el

cual se debe reconocer un in­

greso, los gastos que ayudaron

a generarlo asocian a ese mis­

mo periodo.

Principio de asociación El principio de asociación exige que se relacione el ingreso con el costo de generar ese ingreso (gastos). Por tanto, el primer paso en el proceso de asociación exige que se determine en cuál periodo del estado de resultados se debe reconocer un ingre­so particular. El segundo paso exige que se determine cuáles gastos ayudaron a ge­nerar tal ingreso. En consecuencia, se reconoce el ingreso y el gasto en el mismo pe­riodo del estado financiero. Este enfoque hace que el estado de resultados de un periodo de tiempo particular refleje mejor el resultado verdadero de las utilidades, y, por tanto, que sea más pertinente para la predicción del potencial futuro. La con­tabilidad de causación trata de fotografiar la realidad del desempeño. No se confun­da. Puede ser muy difícil determinar cuáles gastos son responsables de la genera­ción de cuál ingreso; por ello, hay que ejercitar una cantidad significativa de juicio al reconocer los gastos bajo la contabilidad de causación.

Existe dos posibles relaciones entre los ingresos y los gastos que determinan cuándo reconocer un gasto:

1. Causa y efecto directos. Cuando se puede encontrar un enlace directo entre un ingreso y el gasto que lo ayuda a generar, se puede aplicar con facilidad el prin­cipio de asociación. Si la Compañía Estatal de Seguros Agropecuarios paga una comisión sobre las ventas de 10% a sus vendedores, y uno de ellos hace una venta por US$1,000, la compañía incurre en un gasto de US$100. Una vez que

200 Introducción a la contabilidad financiera

depreciación Conversión

sistemát ica y racional del cos­

to de un activo de larga dura­

ción en gasto, durante los

periodos beneficiados en el es ­

tado de resultados.

la Compañía Estatal determina en cuál periodo del estado de resultados debe reconocer el ingreso de los US$1,000, entonces reconoce los US$100 en dicho periodo.

2. Causa y efecto no directos. Cuando no existe causa y efecto directos, una firma puede reconocer el gasto de dos maneras: a. Asignación a los períodos beneficiados. Si cuando un producto se compra

brinda un beneficio discernible para periodos futuros del estado de resulta­dos y dichos periodos se pueden estimar de forma razonable, la partida se registra como un activo cuando se compró. Recuerde que un activo tiene un beneficio probable futuro para la entidad. El costo de esa partida se convier­te de forma sistemática en gasto en los periodos beneficiados. Por ejemplo, cuando se paga una prima de dos años por la cobertura de un seguro, existe un beneficio para periodos futuros. Además, se puede estimar con claridad cuáles de esos periodos se beneficiarán con la póliza, los próximos 24 meses. Durante los dos años, se asigna el costo de la cobertura del seguro al gasto.

b. Reconocimiento inmediato. Dos situaciones hacen que el registro inmedia­to del gasto sea el curso de acción más apropiado.

• Si el producto comprado no tiene un beneficio futuro evidente, o si los perio­dos beneficiados no se pueden estimar de manera razonable se reconoce el cos­to del producto como un gasto en forma inmediata. La publicidad televisiva de Honda, concebida para aumentar las ventas del automóvil Civic, le ofrece a Honda beneficios inmediatos y algunos que permanecen, como el reconoci­miento de la marca. Los anuncios en televisión comprados y presentados al pú­blico en un periodo, problamemente beneficien los periodos futuros, pero no se puede estimar con exactitud cuántos periodos y en cuánto dinero benefician a cada uno de esos periodos. Así, por lo regular, se reconoce el costo de la pu­blicidad en televisión como gasto en los periodos en los cuales los anuncios se presentan a los consumidores.

• Cuando el valor de un desembolso ofrece beneficios futuros, éste no es efecti­vo de manera inmediata; se reconoce como gasto porque la asignación del cos­to a distintos periodos de tiempo no provee información adicional útil. A manera de ejemplo, si IBM compra una cosedora por US$10, que puede durar cinco años, el reconocimiento de US$2 por año durante cinco años ver sus US$10 en el año de la compra, no es relevante para el estado de resultados de IBM en cualquiera de esos años. Además, el costo de llevar el registro de la cosedora como activo en el balance general y luego asignar US$2 por año como gasto, en el estado de resultados durante cinco años, está lejos de reportar beneficio. Por tanto, se utiliza el supuesto de costo beneficio para reconocer el costo de US$10 como un gasto inmediato.

Cuando una firma adquiere activos que la beneficiarán por más de un periodo contable, el costo se registra como un activo (costo no expirado) en el balance gene­ral. A medida que el tiempo transcurre, el costo se transfiere a un gasto en el estado de resultados. Esta forma de "asignación a los periodos beneficiados" se denomina depreciación. La depreciación se aplica a una variedad de activos de larga duración, como maquinaria, edificios y equipo. Unos activos que tienen larga vida, pero que no se deprecian son los terrenos.

Depreciación contable La depreciación contable es una asignación sistemática y racional del costo de un activo de larga duración a gasto. Bajo la contabilidad de causación, la compañía McCumber compra un vehículo de US$14,000 que originó un gasto de US$14,000 debido a que ese valor de efectivo se gastó. ¿La compañía utilizó todos los benefi­cios del vehículo en ese año, o el activo todavía tiene un beneficio futuro? Con cla-

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medición económica 201

gasto por depreciación Va­

lor del costo asociado con un

activo de larga duración que se

convierte en gasto en un perio­

do determinado del estado de

resultados.

valor residual Valor estima­

do de un activo cuando alcanza

el final de su vida útil. También

se denomina valor de salva­

mento o valor de desecho.

base depreciable Valor to­

tal del gasto de depreciación

que se permite para un activo

durante su vida útil. La base

depreciable es el costo del ac­

tivo menos su valor residual.

depreciación en línea recta

Método para calcular la depre­

ciación periódica. La base de-

preciable de un activo se

divide por su vida útil estima­

da. El resultado es el valor del

gasto de depreciación que se

reconoce en cada año de la vi­

da útil estimada del activo:

(Costo - Valor residual) / N =

Gasto de depreciación anual.

ridad, el vehículo no fue gastado en su totalidad en un solo año, ni la compañía re­cibió todos los beneficios de él. La base de causación toma la posición de que el pa­go en efectivo de los US$14,000 representa un activo porque tiene un beneficio probable en el futuro. Con el tiempo, McCumber convertirá el costo del vehículo de activo a gasto, a medida que se deriva el beneficio del uso del vehículo. El gas­to resultante se denomina gasto por depreciación.

No se debe confundir el término contable depreciación con el uso común que se da a depreciación. El segundo involucra la pérdida del valor de mercado, pero de­preciación contable es la asignación sistemática del costo al gasto para los activos de larga duración. Esta asignación requiere de dos estimaciones altamente subjeti­vas: la vida útil del activo y el valor residual del mismo.

La vida útil de un activo es el tiempo en que el activo será utilizado por la com­pañía (no el tiempo que el activo existirá). Observe que en el caso de la compañía McCumber, Gertie McCumber considera que el vehículo va a satisfacer las necesi­dades de la compañía durante cuatro años, lo cual es distinto a decir que el vehícu­lo existirá durante cuatro años. Hay una diferencia importante.

Si la vida útil estimada de un activo es menor que la vida física del mismo, se supone que el activo se podrá vender al final de su vida útil. El valor estimado por el cual puede venderse el activo, al final de su vida útil, se conoce como valor resi­dual, valor de salvamento o valor de desecho.

Para calcular la depreciación, se resta el valor residual estimado del costo del activo para llegar a la base depreciable. La compañía Gertie McCumber registró US$14,000 como costo del vehículo y estimó que al final de sus cuatro años de vi­da útil, se podría vender en US$2,000. El valor depreciable es US$12,000 (US$14,000 - US$2,000). En cierto sentido, el verdadero costo del vehículo de McCumber es US$12,000, porque la compañía espera recuperar US$2,000 del precio de compra cuando el vehículo se venda.

Una vez que la vida útil y el valor residual del activo se estiman, la compañía debe elegir un método de depreciación. Los miembros de la profesión contable de­sarrollaron varios métodos a través de los años. El método más simple es el de de­preciación en línea recta y se usará para demostrar cómo calcular la depreciación.

El enfoque de línea recta asigna un valor igual de gasto de depreciación a cada periodo de la vida útil estimada del activo. La suma del gasto se calcula mediante la división de la suma depreciable del mismo activo entre la vida útil estimada del activo en la suma depreciable del mismo. En el caso del vehículo de McCumber, el valor del gasto es igual a US$3,000 por año (US$12,000/4). Cada año, de los cuatro de vida útil estimada, McCumber transferirá US$3,000 del activo "vehículos" en el balance general a la cuenta gasto depreciación del estado de resultados, hasta que toda la base depreciable se lleve como gasto.

El proceso de depreciación es un ejemplo del principio de asociación. Como el momento de los recibos y pagos de efectivo no siempre coincide con el reconoci­miento correspondiente de los ingresos y de los gastos, se tienen que explorar otros ajustes requeridos.

Pregunta para analizar

6 - 1 4 . R e c u e r d e l a e s c e n a q u e s e p r e s e n t ó e n l a p r e g u n t a 6 - 1 1 , q u e s e r e f e r í a a l a c o m p r a d e u n c o m p u t a d o r e n T e c n o l o ­g í a s d e I m a g e n . S i e l c o m p u t a d o r e s p a r a s e r u s a d o e n u n a e m p r e s a y u s t e d l o o p e r a d e s d e s u c a s a , ¿ c ó m o s e d e b e r í a t r a t a r l a c o m p r a ?

a . ¿ E n b a s e d e c a j a ?

b . ¿ E n b a s e d e c a u s a c i ó n ?

202 Introducción a la contabilidad financiera

ajustes Cambios hechos en

los valores registrados de in­

gresos y gastos con el fin de

seguir la pauta de la contabili­

dad a base de causación.

acumulados Ajustes que se

hacen para registrar partidas

que se deben incluir en el esta­

do de resultados, pero que aún

no se registran.

ingresos acumulados In­

gresos apropiadamente reco­

nocidos bajo la contabilidad de

causación en un periodo del

estado de resultados, aunque

el efectivo asociado se recibirá

en un periodo posterior a dicho

estado.

gastos acumulados Gastos

que se deben reconocer bajo la

contabilidad de causación en

un periodo del estado de resul­

tados, aunque el efectivo aso­

ciado se pague en un periodo

posterior a dicho estado.

diferidos Situaciones en las

cuales el efectivo se recibe o

se paga, pero su efecto en el

estado de resultados se pos­

terga hasta algún periodo pos­

terior. Los ingresos diferidos se

registran como pasivos, y los

gastos diferidos se registran

como activos.

ingresos diferidos Ingresos

que se crean cuando el efecti­

vo se recibe antes de que el in­

greso se devengue. Como el

efectivo recibido aún no se ha

ganado, se crea una obligación

y se registra un pasivo. Luego,

cuando se considera que el

efectivo se ha devengado, se

reconoce como ingreso.

Acumulados y diferidos Debido a que la contabilidad de causación pretende reconocer los ingresos en el pe­riodo del estado de resultados en que ellos se devengan, y asociar los gastos que ge­neraron esos ingresos al mismo periodo del estado de resultados, los ajustes se deben hacer en cada periodo para asegurarse de que las pautas anteriores fueron se­guidas. El proceso de ajuste tiene lugar al final del periodo del estado financiero, pe­ro antes de que los estados financieros se puedan preparar. Este proceso incluye la revisión de los registros financieros para estar seguros de que se deberían reconocer en el periodo corriente en que se hayan registrado, y que ninguna partida que se de­bería reconocer en periodos futuros aparezca en los registros del periodo actual.

Los dos tipos básicos de ajustes que son necesarios se denominan acumulados y diferidos.

1. Acumulados. Son ajustes hechos para reconocer partidas que se deberían in­cluir en el periodo del estado de resultados, pero que no se registran todavía. Los ajustes acumulados reconocen el ingreso o el gasto antes de que el efecti­vo asociado se reciba o pague. Existen dos tipos de acumulados: a. Ingresos acumulados. Son ingresos que se consideran devengados duran­

te el periodo del estado financiero, porque satisfacen los criterios de reco­nocimiento del ingreso, pero todavía no son reconocidos. Se considera que la compañía de Servicios de Consultoría Administrativa Warner, Inc. envía sus facturas a los clientes regulares el segundo día de cada mes por traba­jos realizados durante el mes anterior. Warner tiene un derecho legal, al fi­nalizar diciembre, por los servicios que prestó ese mes. Los ingresos reco­nocidos (registrados) deben incluir la suma devengada en diciembre, así a los clientes no se les facture sino hasta el 2 de enero del año próximo.

b. Gastos acumulados. Son gastos que se consideran incurridos durante el pe­riodo del estado financiero, pero que todavía no son reconocidos. Suponga que la compañía Pellum paga a sus empleados cada dos semanas por el tra­bajo de las dos semanas previas. Si parte del periodo de pago de las dos se­manas cae en 1999 y parte en 2000, Pellum debe hacer un ajuste al final de 1999 para reconocer la porción del gasto del salario incurrido durante ese periodo.

2. Diferidos. Son postergaciones del reconocimiento del ingreso o del gasto, aún cuando el efectivo se recibió o pagó. Los diferidos son ajustes de los ingresos para los cuales el efectivo se cobró sin haberse devengado todavía, y de los gas­tos para los cuales el efectivo se pagó sin haberse recibido algún beneficio to­davía. a. Ingresos diferidos. Son creados cuando el efectivo se recibe antes de de­

vengarse. Por ejemplo, la compañía Mantenimiento de Césped Chad ofre­ce sus servicios a muchas familias en Miami. El Io de junio, la familia Bidlack envía a Chad US$450 por concepto de tres meses de cuidado del césped. Al Io de junio la compañía no devengó algún ingreso, así reciba el efectivo. De hecho, el recibo del efectivo no devengado crea un pasivo. La compañía le debe a la familia Bidlack la prestación del servicio durante tres meses o la devolución del dinero. El aspecto clave aquí es responder quién tiene derecho legal sobre el efectivo. Como la compañía Mantenimiento de Césped no tiene algún derecho legal sobre el efectivo, no puede contabili­zarlo como un ingreso devengado. A finales del mes de junio, sin embargo, Chad devenga un mes de honorarios y reconoce US$150 como ingreso. Los US$300 restantes, que representan dos meses de honorarios, quedan como un ingreso diferido. Este valor representa un pasivo para Chad y permane­cerá así hasta que la compañía preste los servicios que se requieren para ob­tener un derecho legal sobre el dinero, o devuelva el efectivo a la familia Bidlack.

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medición económica 203

b. Gastos diferidos. Son creados cuando el efectivo se paga antes de incurrir en un gasto. El 2 de enero de 1999, la compañía de galletas Crockett adqui­rió una póliza de seguros a tres años por US$2,400. Para el 31 de diciembre de 1999, una tercera parte de la cobertura de la póliza expira (una tercera parte del beneficio se habrá recibido). Los estados financieros preparados para 1999 deben reflejar el hecho de que una tercera parte del costo de la pó­liza (US$800) es un gasto para ese año. La porción restante de la póliza,, dos años del valor de cobertura, es un activo que suministrará beneficios futu­ros a la compañía. Aunque los US$2,400 se desembolsaron en 1999, dos ter­ceras partes del costo constituyen un gasto diferido, un activo que se reco­nocerá como gasto en periodos futuros.

El proceso de ajuste preserva la integridad de la contabilidad a base de causa­ción. Por ello, tenga presente lo siguiente:

1. Los acumulados ocurren en situaciones en que el flujo de efectivo no ha teni­do lugar, pero el ingreso o el gasto se debe reconocer.

2. Los diferidos son necesarios en los casos en que el flujo de efectivo ya sucedió, pero el ingreso o gasto asociado aún no se debe reconocer. Los tipos de ajuste necesarios que reflejen las pautas de la contabilidad de causación dependen de la forma en que la partida se registra originalmente. Entiéndase también que la transacción original (el recibo o el pago de efectivo) no constituye un ajuste, sino que más bien crea una situación en la cual un ajuste será necesario con posterioridad.

Ya sea que reflejen gastos o ingresos, los acumulados y los diferidos siempre tendrán las siguientes tres características:

1. Una partida de ingreso o una de gasto siempre se afectará. Todo el propósito del pro­ceso de ajuste es el de asegurarse de que los ingresos y los gastos asociados con un periodo determinado de un estado financiero, se reconozcan en ese perio­do. Los ajustes siempre afectarán el estado de resultados.

2. Una partida del activo o una del pasivo siempre se afectará. Los acumulados y los di­feridos exigen el ajuste o el reconocimiento de un activo o de un pasivo. El ba­lance general también se afectará por el proceso de ajuste.

3. El efectivo nunca se afecta por los acumulados o por los diferidos. Recuerde, los ajus­tes se realizan para reconocer de forma apropiada los elementos contables. Se supone que las entradas y las salidas de efectivo fueron registradas de manera apropiada en el momento en que ocurrieron.

Estados financieros a base de causación Vuelva a leer las transacciones de la compañía McCumber para el mes de enero de 2000. Para su comodidad, la descripción de las transacciones de la compañía se in­dica enseguida:

1. Gertie McCumber inició su compañía el 2 de enero con una inversión de US$200,000.

2. El 2 de enero la compañía McCumber obtuvo un préstamo de US$100,000 del Banco Amigo, mediante la firma de un documento por pagar de 12%, a un año. Aunque los US$100,000 no se tienen que pagar sino hasta el 2 de enero de 2001, el interés se debe cancelar cada mes, lo que se debe comenzar el 2 de febrero de 2000.

3. El 2 de enero la compañía compró un vehículo por US$14,000 en efectivo. Ger­tie estima que el vehículo satisfacerá las necesidades de la compañía durante cuatro años, después de los cuales considera que lo podrá vender por $2,000.

4. El 8 de enero la compañía pagó en efectivo, US$75,000 por concepto del inven­tario de mercancías.

gastos diferidos Gastos que

se crean cuando el efectivo se

paga antes de que se reciba al­

gún tipo de beneficio. Como el

beneficio se obtendrá en el fu­

turo, el rubro se registra como

activo. Luego, cuando el bene­

ficio del producto se reciba, se

reconocerá como gasto.

204 Introducción a la contabilidad financiera

5. El 15 de enero, la compañía vendió mercancías que le costaron US$42,000 por un precio de venta total de US$78,000 y cobró el efectivo el mismo día.

6. El 22 de enero, la compañía vendió a crédito mercancías que le costaron US$15,000 por un precio de venta total de US$32,000. Los términos de la ven­ta eran a 30 días, lo que significa que McCumber espera recibir el pago el 21 de febrero.

7. En enero los pagos en efectivo por gastos de operación, totalizaron US$22,500. 8. Además del préstamo bancario, las únicas sumas que la compañía debía al fi­

nal del mes eran: a. US$2,000 a los empleados, por el trabajo realizado en enero. A ellos se les

pagará el 3 de febrero. b. Una factura de servicios públicos por US$700, que se recibió el 26 de enero

y se pagará el 3 de febrero.

Todas las ocho transacciones afectarán el estado de resultados y / o el balance general y el estado de patrimonio de los propietarios bajo la contabilidad de causa­ción. El estado de resultados de enero de 2000 es como aparece en la gráfica 6-5.

La mayoría de partidas en este estado de resultados difieren de las registradas en el estado de resultados preparado a base de caja (ver gráfica 6-2). Observe cada partida con detenimiento:

• Ingreso por ventas. Bajo contabilidad de causación, se reconoce el ingreso cuando se devenga ya sea que esté realizado o que se tenga un derecho de cumplimien­to para recibir el efectivo. McCumber hizo dos ventas durante enero; una se re­cibió en efectivo y la otra creó una cuenta por cobrar. Ambas se reconocen como un ingreso por ventas en enero por US$110,000 (US$78,000 de la venta en efecti­vo + US$32,000 de la venta a crédito).

• Costo de artículos vendidos. La contabilidad de causación trata de asociar todos los gastos del mismo periodo del estado de resultados con los ingresos que ayudaron a generar. El costo de los artículos vendidos directamente se relaciona con las ven­tas hechas en enero, porque ese es el costo de aquellos productos vendidos duran­te dicho mes. El inventario vendido costó US$57,000 (US$42,000 +US$15,000). McCumber compró US$75,000 de inventario y vendió US$57,000, y quedan US$18,000 en inventario de mercancías disponibles. Este inventario remanente se analizará cuando se aborde el balance general.

• Gastos de operación en efectivo. Bajo la medición a base de causación, los gastos in­curridos este periodo y pagados en efectivo para dar soporte a las operaciones du­rante el mismo periodo (sin beneficios futuros), se consideran gastos del mismo.

G r á f i c a 6 -5 Estado de resultados a base de causación

Ingresos por ventas US$ 110,000 Costo de artículos vendidos 57,000

Margen bruto US$ 53,000 Gastos: Gastos de operaciones en efectivo US$ 22,500 Gasto en salarios 2,000 Gasto en servicios 700 Gasto en intereses 1,000 Gasto en depreciación 250

Total gastos de operación (26,450) Utilidad neta US$ 26,550

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medición económica 205

COMPAÑÍA MCCUMBER Estado de resultados

para el mes que termina el 31 de enero de 2000

• Gasto en salarios de US$2,000. Como los empleados devengaron salarios durante enero, McCumber tiene una obligación legal al 31 de enero por dicha cantidad. Co­mo McCumber derivó el beneficio del trabajo de los empleados en enero, se reco­noce el gasto ese mes, sin importar cuándo pague a los empleados.

• Gasto en servicios de US$700. Como McCumber recibió la factura en enero, repre­senta servicios comprados y consumidos durante este mes. En ese caso, el gasto se debe reconocer en enero.

• Gasto en intereses de US$1,000. Cuando McCumber obtiene el préstamo del ban­co, los intereses se causan desde el primer día del préstamo. Como la compañía tuvo los US$100,000 durante todo el mes de enero, el costo por intereses del mes se debe reconocer como un gasto del mismo mes. El valor se calcula al usar la fór­mula que se explicó en el capítulo 4:

Principal x Tasa x Tiempo = Interés US$100,000 x 12% x 1/12 = US$1,000

Gasto en depreciación de US$250. La contabilidad de causación deprecia el costo de los activos de larga duración a lo largo del periodo útil para la entidad. Con la de­preciación por línea recta, dicha depreciación es igual a (US$14,000 - US$2,000)/4 = US$3,000 por año. Como los estados financieros de McCumber representan só­lo el mes de enero de 2000, el valor del gasto depreciación sería sólo de US$250 (US$3,000/12) para el mes.

Preguntas para analizar

6 - 1 5 . R e e x a m i n e c a d a p a r t i d a e n e l e s t a d o d e r e s u l t a d o s a b a s e d e c a u s a c i ó n d e l a c o m p a ñ í a M c C u m b e r . I d e n t i f i q u e las p a r t i d a s q u e r e s u l t a n d e l p r o c e s o d e a j u s t e .

6 - 1 6 . C o n s i d e r e l a s i g u i e n t e f r a s e r e l a c i o n a d a c o n l a m e d i c i ó n e c o n ó m i c a a b a s e d e c a u s a c i ó n : " L a u t i l i d a d n e t a e s u n a o p i n i ó n , e l e f e c t i v o e s u n h e c h o " . ¿ Q u é s i g n i f i c a e s t a a f i r m a c i ó n ?

Ahora que se analiza el efecto de la contabilidad de causación en el estado de resultados, se puede observar cómo este sistema afecta el estado de patrimonio de los propietarios. La inversión de US$200,000, realizada por el propietario, se trata justo como si fuera a base de caja. Sin embargo, los resultados que se presentan en el estado de resultados bajo la contabilidad de causación son diferentes; por tanto, el estado de patrimonio del propietario (ver gráfica 6-6) también difiere del estado a base de caja que se muestra en la gráfica 6-3.

G r á f i c a 6-6 Estado de capital del propietario a base de causación

COMPAÑÍA MCCUMBER Estado de patrimonio del propietario

para el mes que termina el 31 de enero de 2000

Capital de G. McCumber, Io de enero de 2000 Inversión por el propietario Utilidad neta Capital de G. McCumber, 31 de enero de 2000

US$ 0 200,000

26,550 US$ 226,550

206 Introducción a la contabilidad financiera

La gráfica 6-7 ilustra el balance general a base de causación de la compañía Mc­Cumber a enero 31 de 2000. Observe que las partidas que se explican para el estado de resultados también tienen un efecto en el balance general. Muchas partidas del balance general difieren de las registradas en el balance general que se prepara ba­jo contabilidad de caja (ver gráfica 6-4). Cada partida se explicará en el estado de re­sultados:

G r á f i c a 6-7 Balance general a base de causación

Activos Pasivos Efectivo US$266,500 Cuentas por pagar US$ 700 Cuentas por cobrar 32,000 Sueldos por pagar 2,000 Inventario 18,000 Intereses por pagar 1,000 Vehículos US$ 14,000 Documentos por pagar 100,000 Menos: Depreciación Total pasivos US$ 103,700 acumulada (250) Patrimonio del propietario Vehículo, neto 13,750 McCumber, Capital 226,550

Total pasivos y patrimonio Total de activos US$ 330,250 del propietario US$ 330,250

depreciación acumulada

El valor total del costo que se

convirtió sistemáticamente en

gasto desde la compra de un

activo de larga duración.

valor en libros El costo ori­

ginal de los activos de larga

duración, menos su deprecia­

ción acumulada.

• Efectivo de US$266,500. Este valor resulta de las transacciones en efectivo. El mé­todo de medición no cambia el efectivo.

• Cuentas cobrar de US$32,000. La transacción seis creó la cuenta por cobrar. Mc­Cumber reconoció la venta porque tuvo lugar un intercambio y el título del in­ventario de mercancía pasó al cliente, y creó un derecho de cumplimiento de US$32,000 en febrero. Dicho derecho le suministra a McCumber un beneficio fu­turo probable o un activo. Se clasificará como un activo hasta que el cliente pa­gue el efectivo a la empresa.

• Inventario de US$18,000. El valor restante del inventario de mercancías que no se vendieron representa un beneficio probable futuro para McCumber. Se clasifica­rá como un activo hasta que se venda.

• Vehículos US$14,000. El costo original del vehículo permanece en el balance ge­neral hasta que McCumber lo venda o disponga del activo.

• Depreciación acumulada de US$250. Para informar a los usuarios que una porción del costo original del vehículo se convirtió en gasto, se deduce una cantidad de­nominada depreciación acumulada del costo del activo para obtener un valor en libros de US$13,750. El valor de la depreciación acumulada crece hasta que al­canza la base depreciable; de igual modo, el valor en libros disminuye hasta que alcanza el valor residual.

• Cuentas pagar de US$700. A medida que McCumber utiliza los servicios durante el mes, causa la obligación legal de pagarlos. McCumber recibe la factura, con la cual se mide el valor de la obligación. McCumber reconoce el gasto por servicios y el pasivo respectivo que requiere un sacrificio futuro de activos. Se clasificará como un pasivo hasta que McCumber pague la factura.

• Salarios por pagar de US$2,000. McCumber aún debe a sus empleados los salarios a la fecha del balance general, por lo cual se reconoce el gasto y el pasivo duran­te el proceso de ajuste.

• Intereses por pagar de US$1,000. McCumber le debe al banco, a la fecha del balan­ce general, los intereses acumulados durante enero, por lo cual se reconoce el gasto y el pasivo durante el proceso de ajustes.

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medición económica 207

COMPAÑÍA MCCUMBER Balance general

31 de enero de 2000

• Documento por pagar de US$100,000. McCumber le debe al Banco Amigo el prés­tamo hecho en enero.

• Capital por US$226,550. El saldo final de capital que se muestra en el estado de ca­pital a base de causación se articula con el balance general a base de causación. Los estados a base de causación y a base de caja presentan diferencias en la uti­lidad neta a base de causación y a base de caja.

Fortalezas y debilidades de la contabilidad a base de causación La fortaleza a base de causación es que trata de asociar los ingresos y los gastos in­curridos en la generación de los primeros. Los estados de resultados bajo contabi­lidad de causación presentan la realidad del desempeño y los balances generales incluyen todos los activos y pasivos de la firma. Las personas encargadas de tomar decisiones económicas utilizan los estados de resultados a base de causación para evaluar el desempeño de la compañía en el pasado, los recursos de la compañía y los derechos legales existentes sobre esos recursos.

La contabilidad de causación aleja la atención del lector del efectivo. Un esta­do de resultados a base de causación no suministra a las personas encargadas de tomar decisiones información alguna de las entradas y salidas de efectivo. Como el reconocimiento del ingreso y del gasto a base de causación no se relaciona total­mente con el recibo o el pago e efectivo, la utilidad o pérdida neta no representa un aumento o disminución en el efectivo del periodo cubierto por el estado de resul­tados. Los profesionales de la contabilidad manejaron esta debilidad de la contabi­lidad a base de causación mediante la inclusión del estado de flujos de efectivo a los estados financieros requeridos. Mediante el uso del estado de resultados a base de causación y del estado de flujos de efectivo, los lectores pueden observar la rea­lidad del desempeño y la realidad del efectivo. Se analizará con más detenimiento el es­tado de flujos de efectivo en el capítulo 11, luego de que se estudien otros aspectos contables necesarios para entender la preparación y el uso de dicho estado.

C O M P A R A C I Ó N D E LAS D O S B A S E S D E M E D I C I Ó N E C O N Ó M I C A

Las gráficas 6-8 y 6-9 ilustran dos series de estados financieros de la compañía Mc­Cumber, la primera de ellas muestra la medición económica a base de caja; y la se­gunda, a base de causación.

Cada serie muestra la articulación de los estados financieros. La pérdida neta que se presenta en el estado de resultados a base de caja ocasiona una reducción en la cuenta de capital del propietario, en cambio el estado de resultados a base de cau­sación muestra una utilidad neta de US$26,550, aumenta la cuenta de capital del propietario. En ambas series de estados, el saldo final en la cuenta de capital, que se muestra en el estado de patrimonio del propietario, se transfiere al balance ge­neral.

Recuerde que se prepararon las dos series de estados con las mismas transac­ciones y eventos. Las diferencias se causan, no por la realidad de lo que sucedió en la compañía McCumber durante enero de 2000, sino por los diferentes criterios de medición que se utilizan en la contabilidad a base de caja y a base de causación.

Entonces, ¿cuál de las bases es mejor? La respuesta depende del tipo de infor­mación que usted necesite para su decisión. Cada una presenta fortalezas y debili­dades con relación a la otra, y cada una es apropiada para ciertas entidades en ciertas situaciones.

Un responsable de la toma de decisiones económicas tiene dificultades cuando trata de comparar dos compañías que utilizan diferentes bases de medición, espe-

208 Introducción a la contabilidad financiera

cialmente si la persona encargada de tomar las decisiones no es consciente de la ba­

se que se utiliza. Anticipándose a estas dificultades, el FASB exige que los contado­

res utilicen la base de causación para estar de conformidad con los principios de

contabilidad generalmente aceptados (PCGA) o indicar que los estados se prepa­

raron con alguna otra base económica.

G r á f i c a 6-8 Serie de estados financieros en la que se utiliza la medición económica a base de caja

COMPAÑÍA MCCUMBER Estado de resultados

para el mes que termina el 31 de enero de 2000

Ingresos por ventas Costo de artículos vendidos

Margen bruto Gastos: Costo del vehículo Gastos de operación en efectivo

Total gastos de operación Pérdida neta

US$ 78,000 75,000

US$ 3,000

US$ 14,000 22,500

(36,500) US$ (33,500)-

COMPAÑÍA MCCUMBER

Estado de capital del propietario para el mes que termina el 31 de enero de 2000

Capital de McCumber, 1o de enero de 2000 Inversión del propietario Pérdida neta Capital de McCumber, 31 de enero de 2000

COMPAÑÍA MCCUMBER

Balance general 31 de enero de 2000

u s $ 0 200,000 (33,500)

US$166,500

Activos: Efectivo US$266,500

Total activos US$266,500

Pasivos: Documentos por pagaré Patrimonio del propietario: Capital de McCumber Total pasivos y patrimonio del propietario

US$100,000

166,500

US$266,500

Preguntas para analizar

6 - 1 7 . ¿ C u á l d e las d o s s e r i e s d e e s t a d o s f i n a n c i e r o s p r e s e n t a m á s e s t r e c h a m e n t e l a m e d i c i ó n d e l a r e a l i d a d ? E n o t r a s p a l a b r a s , ¿ c u á l s e r i e c r e e q u e c o n s t i t u y e l a m e j o r p r e s e n ­t a c i ó n d e l o q u e e n r e a l i d a d s u c e d i ó d u r a n t e e n e r o d e 2 0 0 0 ? E x p l i q u e .

6 - 1 8 . ¿ C u á l d e las d o s s e r i e s d e e s t a d o s f i n a n c i e r o s c o n s i d e r a q u e r e f l e j a m e j o r e l p o t e n c i a l f u t u r o d e u t i l i d a d e s d e l a c o m p a ñ í a M c C u m b e r ? E x p l i q u e .

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medic ión económica 209

G r á f i c a 6-9 Serie de estados financieros en la que se utiliza la medición económica a base de causación

COMPAÑÍA MCCUMBER

Estado de resultados para el mes que termina el 31 de enero de 2000

Ingresos por ventas Costo de artículos vendidos

Margen bruto Gastos: Gastos de operación en efectivo Gasto en salarios Gasto en servicios Gasto en intereses Gasto en depreciación

Total gastos de operación Utilidad neta

US$ 110,000 57,000

US$ 53,000

US$ 22,500 2,000

700 1,000

250

US$ (26,450) 26,550 -

COMPAÑÍA MCCUMBER

Estado de patrimonio del propietario

para el mes que termina el 31 de enero de 2000

Capital de G. McCumber, 1o de enero de 2000 Inversión por el propietario Utilidad neta Capital de G. McCumber, 31 de enero de 2000

USS 0 200,000

26,550 USS 226,550

COMPAÑÍA McCUMBER

Balance general

31 de enero de 2000

Activos: Efectivo Cuentas por cobrar Inventario Vehículo USS 14,000 Menos: Depreciación acumulada ( 250) Vehículo, neto

Total activos

Pasivos: US$266,500 Cuentas por pagar US$ 700

32,000 Sueldos por pagar 2,000 18,000 Intereses por pagar 1,000

Documentos por pagar 100,000 Total pasivos US$ 103,700 Patrimonio del propietario:

13,750 Capital G. McCumber 226,550 Total pasivos y patrimonio

US$ 330,250 del propietario US$ 330,250

Usted puede encontrar que la acumulación de la información para preparar los

estados financieros es complicada. Pero este proceso se vuelve mucho más fácil con

un sistema contable que capte los datos de forma apropiada. El capítulo 7 presen­

ta las bases del ciclo contable que ayudan a acumular y a organizar las transaccio­

nes como información significativa.

R E S U M E N

Una firma realiza cuatro funciones: opera para producir ingresos, invierte en recur­

sos productivos, financia esas inversiones y toma decisiones. Tales actividades

constituyen la realidad de las transacciones y eventos empresariales. Los contado-

210 Introducción a la contabilidad financiera

res tratan de medir esa realidad en los registros e informes contables. La medición de la realidad puede no reflejar la realidad con precisión debido a la base seleccio­nada para reconocer los ingresos y los gastos en un periodo de tiempo particular. Este capítulo presenta dos bases distintas: la base de caja y la base de causación.

La contabilidad a base de caja reconoce los ingresos y los gastos cuando se rea­lizan -cuando se recibe el efectivo asociado con el ingreso. La utilidad neta perió­dica (o pérdida) bajo la contabilidad de caja es sólo la diferencia entre los ingresos recibidos y los gastos pagados.

Bajo la contabilidad de causación, el ingreso se reconoce cuando se devenga y se realiza (cuando la compañía tiene un derecho legal sobre el efectivo asociado). Los gastos se reconocen cuando su beneficio se considera recibido, sin importar cuándo se pague el efectivo asociado. Además, la contabilidad de causación utili­za el principio de asociación para reconocer los gastos en el mismo periodo del es­tado de resultados así como los ingresos que ellos ayudaron a generar.

El principio de asociación suministra los fundamentos del tratamiento de con­tabilidad de causación de activos de larga duración. El costo de estos activos repre­senta justamente un activo, porque provee a la compañía de beneficios futuros. El costo del activo se convierte de forma sistemática de activo a gasto en los periodos del estado de resultados beneficiados por el proceso de conversión denominado depreciación.

Además de la depreciación, se registran los ajustes acumulados y diferidos en los asientos contables que aseguran de que las pautas de reconocimiento del ingre­so y del gasto en contabilidad de causación se observen antes de preparar los esta­dos financieros. Los acumulados son ajustes hechos antes de cualquier entrada o salida de efectivo para registrar ingresos devengados, pero no recibidos y gastos in­curridos, pero no pagados. Los diferidos son ajustes hechos cuando el flujo de efec­tivo ya tuvo lugar para registrar ingresos no devengados y gastos no expirados.

La contabilidad de causación presenta la mejor medición de la realidad del de­sempeño, de forma que el estado de resultados y el balance general sean más útiles como herramientas de predicción y de refroalimentación que los estados financieros preparados a base de caja. La base de caja presenta la mejor medición de la realidad del efectivo al mantener el ojo del usuario del estado financiero en el efectivo. Al re­conocer este problema, los principios PCGA exigen la base de causación para sumi­nistrar la realidad del desempeño, y la inclusión del estado de flujos de efectivo para suministrar la realidad del efectivo.

T É R M I N O S CLAVE

acumulados, 203 ajustes, 203 base depreciable, 202 causación, 198 contabilidad a base de caja, 194 contabilidad a base de causación, 198 cuenta por cobrar, 198 depreciación acumulada, 207 depreciación, 201 depreciación en línea recta, 202 diferidos, 203

gasto por depreciación, 202 gastos acumulados, 203 gastos diferidos, 204 ingresos acumulados, 203 ingresos diferidos, 203 periodicidad, 191 principio de asociación, 200 realización, 194 reconocimiento, 193 valor en libros, 207 valor residual, 202

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medición económica 211

R E P A S O

A. Explique la diferencia entre realidad y medición de realidad, y dé un ejemplo de cada una.

B. La medición periódica ¿cómo crea complicaciones? C. En contabilidad, ¿qué significa una partida reconocida? D. En contabilidad, ¿qué significa una partida realizada? E. En la contabilidad a base de caja, ¿cuándo tiene lugar el reconocimiento del in­

greso? E. En contabilidad a base de caja, ¿cuándo se reconocen los gastos?

G. ¿Cuál es la mayor fortaleza de la base de caja? H. ¿Cuál es la mayor debilidad de la base de caja? I. Bajo la base de medición de causación, ¿cuándo ocurre el reconocimiento del

ingreso? J. Bajo la base de causación, ¿cuándo se reconocen los gastos?

K. Explique el concepto de asociación. L. ¿Qué es la depreciación y por qué es necesaria en la contabilidad de causación?

M. Compare y haga el contraste entre acumulados y diferidos. N. ¿Cuál es la mayor fortaleza de la base de causación? O. ¿Cuál es la mayor debilidad de la base de causación? P. Explique la diferencia entre la realidad del efectivo y la realidad del desempeño.

A P L I C A C I Ó N DE LO A P R E N D I D O

OA1 y 2: Terminología 6-19. A continuación se presentan algunos términos explicados en este capítulo,

seguidos de sus definiciones en desorden:

a. Ingresos a base de caja g. Sin causa ni efecto directos entre b. Gastos a base de causación los costos y los ingresos c. Reconocimiento inmediato h. Gastos a base de caja d. Principio de asociación i. Valor residual e. El derecho pasa al cliente j. Ingresos a base de causación f. Depreciación

1. El valor del costo de un activo de larga duración que nunca se asigna a los periodos beneficiados.

2. Se reconoce cuando se recibe el efectivo asociado con una venta. 3. La situación que causa que los costos sean reconocidos de forma

inmediata como un gasto, o asignados a los periodos del estado de resultados que se deben beneficiar.

4. Una de las tres evidencias de que el ingreso se devengó bajo la contabilidad de causación.

5. Se reconoce cuando se paga el efectivo asociado con un costo. 6. Se reconoce cuando existe un derecho legal sobre el efectivo

asociado con la venta. 7. Un intento de reconocer los gastos en el mismo periodo

del estado de resultados, así como los ingresos que ellos generan. 8. Se reconoce porque el beneficio se recibe cuando el efectivo

se paga. 9. El proceso de convertir en gasto el costo de un activo de larga

duración.

212 Introducción a la contabi l idad f inanciera

10. El tratamiento para los costos cuando no se puede determinar un beneficio futuro o la asignación a periodos futuros no sirve para un propósito útil.

EJERCICIO Asocie la letra que precede el término en la lista, con la definición correspondien­te. Cada letra debe usarse sólo una vez.

O A1 y 2: Medición a base de caja

6-20. La compañía Katie Bales inició operaciones el 2 de enero de 1999. Durante su primer mes de operaciones, la empresa realizó las siguientes transaccio­nes:

• El 2 de enero compró US$35,000 en inventario de mercancías. El valor se debe pagar el 2 de febrero.

• El 3 de enero pagó US$3,000 por el alquiler de la oficina durante ese mes. • El 5 de enero compró US$10,000 en inventario de mercancías. Pagó en

efectivo en el momento de la compra. • Vendió a un cliente por US$30,000 un inventario que le había costado

US$18,000. La venta tuvo lugar el 10 de enero y recibió el efectivo en esa fecha.

• Vendió a un cliente por US$9,000 un inventario que le había costado US$5,000. La venta se celebró el 20 de enero, y se hizo a crédito; el clien­te tiene plazo para pagar hasta el 20 de febrero.

• Pagó gastos, en efectivo, durante enero por US$7,500. • Recibió facturas de servicios, publicidad y teléfono por un total de

US$1,500. Todas estas facturas comprenden servicios consumidos en enero y se pagarán en la primera semana de febrero.

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos de enero de 1999 para la

compañía Katie Bales, utilice contabilidad a base de caja. b. ¿Considera usted que el estado de resultados que preparó en el punto anterior

suministra una buena medición de la realidad del desempeño de la compañía durante enero? Explique su respuesta.

OA 3: Medición a base de causación 6-21. La compañía Katie Bales abrió operaciones el 2 de enero de 1999. Durante

su primer mes de operaciones, la compañía tuvo las mismas siete transac­ciones indicadas en el ejercicio 6-20.

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos de enero de 1999 para la

compañía Katie Bales, utilice contabilidad a base de causación. b. ¿Considera que el estado de resultados que preparó en el punto anterior sumi­

nistra una buena medición de la realidad del desempeño de la compañía du­rante enero? Explique su respuesta.

O A1 y 2: Medición a base de caja

6-22. La compañía Hielo y Nieve inició operaciones el Io de junio de 1999. Du-rante su primer mes de operaciones, la compama realizo las siguientes transacciones:

Capítulo 6 Llevar las c u e n t a s : b a s e s p a r a la medic ión e c o n ó m i c a 213

• El Io de junio compró US$40,000 en inventario de mercancías. El valor se debe pagar el 2 de febrero.

• El 3 de junio pagó US$2,000 por el alquiler de la oficina en ese mes. • El 4 de junio compró US$20,000 en inventario de mercancías. Pagó en

efectivo en el momento de la compra. • Vendió a un cliente un inventario que le costó US$30,000 por US$42,000.

La venta se hizo el 10 de junio y se recibió el efectivo en esa fecha. • El 20 de junio vendió a un cliente un inventario que le costó US$10,000

por US$14,000. La venta se hizo a crédito y el cliente tiene plazo para pa­gar hasta el 20 de julio.

• Durante enero pagó gastos en efectivo por US$9,500. • Recibió facturas de servicios, publicidad y teléfono por un total de

US$3,500. Todas estas facturas eran de servicios consumidos en enero y serán pagadas en la primera semana de julio.

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos de enero de 1999 para la

compañía Hielo y Nieve, utilice contabilidad a base de caja. b. ¿Considera usted que el estado de resultados que preparó en el punto anterior

suministra una buena medición de la realidad del desempeño de la compañía durante enero? Explique su respuesta.

OA 3: Medición a base de causación 6-23. La compañía Hielo y Nieve inició operaciones el Io de enero de 1999. Du­

rante su primer mes de operaciones, la compañía tuvo las mismas siete transacciones indicadas en el ejercicio 6-22.

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos de junio de 1999 para la

compañía Hielo y Nieve, utilice contabilidad a base de causación. b. ¿Considera usted que el estado de resultados que preparó en el punto anterior

suministra una buena medición de la realidad del desempeño de la compañía durante junio? Explique su respuesta.

O A 2 y 3: Caja versus causación 6-24. Roger Webb y Compañía inició operaciones el 2 de enero de 2001. Duran­

te su primer mes de operaciones, la compañía realizó las siguientes tran­sacciones:

• El 2 de enero pagó US$2,000 por el alquiler de la oficina correspondien­te a enero.

• El 5 de enero compró un inventario de mercancías por US$25,000. El va­lor se debe pagar el 5 de febrero.

• El 8 de enero compró un inventario de mercancías por US$15,000. Pagó en efectivo en el momento de la compra.

• El 16 de enero vendió a un cliente mercancía por US$18,000 que costó US$12,000; recibió el efectivo en esa fecha.

• El 26 de mayo vendió a un cliente la mercancía que le costó US$9,000 en US$13,500. La venta se hizo a crédito y el cliente tiene plazo hasta el 26 de febrero para pagar.

• El 31 de enero pagó US$2,000 por el alquiler de la oficina de febrero.

214 Introducción a la contabilidad financiera

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos de enero de 2001 para la

compañía Roger Webb, utilice contabilidad a base de caja. b. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos de enero de 2001 para la

compañía Roger Webb, utilice contabilidad a base de causación. c. Explique que causó las diferencias entre el estado de resultados preparado a

base de caja y a base de causación. d. ¿Cuál de las dos presentaciones de estado de resultados considera que:

1. suministra una mejor información en cuanto a flujo de efectivo para el mes de enero?

2. suministra una mejor información en cuanto a lo que Webb ganó durante el mes de enero?

3. refleja mejor la capacidad de Webb para generar utilidades y flujo de efec­tivo futuros?

O A 2,3 y 4: Caja versus causación 6-25. Esta es una continuación del problema de Roger Webb y Compañía que co­

menzó en el numeral 6-24. Durante febrero de 2000, la compañía realizó las siguientes transacciones:

• El 2 de febrero vendió todo el inventario de mercancías que tenía dispo­nible a comienzos de febrero por US$28,500 en efectivo.

• El 5 de febrero, la compañía pagó US$25,000 que debía por concepto de inventario de mercancías que compró el 5 de enero.

• El 11 de febrero compró US$20,000 en inventario de mercancías. Pagó en efectivo en el momento de la compra.

• El 21 de febrero vendió a un cliente mercancía por US$30,000 que le cos­tó US$20,000 y que había comprado el 11 de febrero; recibió el efectivo en esa fecha.

• El 26 de febrero, Webb cobró US$13,500 de la venta del 26 de enero.

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos de febrero de 2001 para la

compañía Roger Webb, utilice contabilidad a base de caja. b. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos de febrero de 2001 para la

compañía Roger Webb, utilice contabilidad a base de causación. c. Explique qué causó las diferencias entre el estado de resultados preparado a

base de caja y a base de causación. d. ¿Cuál de las dos presentaciones del estado de resultados considera usted que:

1. suministra una mejor información en cuanto al flujo de efectivo para el mes de febrero?

2. suministra una mejor información en cuanto a lo que Webb ganó durante el mes de febrero?

3. refleja mejor la capacidad de Webb para generar utilidades y flujo de efec­tivo futuros?

O A 2, 3 y 4: Caja versus causación 6-26. Durante los meses de enero y febrero de 2001, Roger Webb y Compañía

(que comenzó operaciones el 2 de enero de 2001) realizó las siguientes tran­sacciones:

El 2 de enero pagó US$2,000 por el alquiler de la oficina en enero. El 5 de enero compró a crédito US$25,000 en inventario de mercancías. El valor se debe pagar el 5 de febrero.

Capítulo 6 Llevar las c u e n t a s : b a s e s p a r a la medic ión e c o n ó m i c a 215

• El 8 de enero compró US$15,000 en inventario de mercancías. Pagó en efectivo en el momento de la compra.

• El 16 de enero vendió a un cliente por US$18,000 la mercancía que costó US$12,000. Recibió el efectivo en esa fecha.

• El 26 de enero vendió a un cliente por US$13,500 la mercancía que le cos­tó US$9,000. La venta se hizo a crédito y el cliente tiene plazo hasta el 26 de febrero para pagar.

• El 31 de enero pagó US$2,000 por el alquiler de la oficina en febrero. • El 2 de febrero vendió todo el inventario de mercancías que tenía dispo­

nible a comienzos de febrero por US$28,500 en efectivo. • El 5 de febrero la compañía pagó US$25,000 que debía por concepto de

inventario de mercancías que compró el 5 de enero. • El 11 de febrero compró US$20,000 en inventario de mercancías. Pagó en

efectivo en el momento de la compra. • El 21 de febrero vendió a un cliente la mercancía que le costó US$20,000 y

que compró el 11 de febrero en US$30,000; recibió el efectivo en esa fecha. • El 26 de febrero, Webb cobró US$13,500 de la venta del 26 de enero.

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos para la compañía Roger

Webb, utilice contabilidad a base de caja para el periodo de dos meses que fi­naliza el 28 de febrero de 2001.

b. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos para la compañía Roger Webb, utilice la la contabilidad a base de causación para el periodo de dos me­ses que finaliza el 28 de febrero de 2001.

c. Explique qué causó las diferencias entre el estado de resultados preparado a base de caja y a base de causación.

O A 2 y 3 : Caja versus causación 6-27. Arley Safer y Compañía inició operaciones el 2 de agosto de 2000. Duran­

te su primer mes de operaciones, la compañía realizó las siguientes tran­sacciones:

• El 2 de agosto pagó US$3,000 por el alquiler de la oficina en agosto. • El 5 de agosto compró US$35,000 en inventario de mercancías. El valor

se tiene que pagar el 5 de septiembre • El 8 de agosto compró US$25,000 en inventario de mercancías. Pagó en

efectivo en el momento de la compra. • El 16 de agosto vendió a un cliente la mercancía que le costó US$22,000,

en US$33,000; y recibió el efectivo en esa fecha. • El 26 de agosto vendió a un cliente la mercancía que le costó US$10,000,

en US$15,000. La venta se hizo a crédito y el cuente tiene plazo para pa­gar hasta el 26 de septiembre.

• El 31 de agosto pagó US$3,000 por el alquiler de la oficina en septiembre.

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos de agosto de 2000 para Ar­

ley Safer y Compañía, utilice la contabilidad a base de caja. b. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos de agosto de 2000 para Ar­

ley Safer y Compañía, utilice la contabilidad a base de causación. c. Explique qué causó las diferencias entre el estado de resultados preparado a

base de caja y el preparado a base de causación. d. ¿Cuál de las dos presentaciones de estado de resultados considera usted que:

216 Introducción a la contabilidad financiera

1. suministra una mejor información en cuanto al flujo de efectivo para el mes de agosto?

2. suministra una mejor información en cuanto a lo que Arley Safer ganó du­rante el mes de agosto?

3. refleja mejor la capacidad de Arley Safer para generar utilidades y flujo de efectivo futuros?

O A 2,3 y 4: Caja versus causación 6-28. Esta es una continuación del problema de Arley Safer y Compañía que co­

menzó en el numeral 6-27. Durante septiembre de 2000, la compañía reali­zó las siguientes transacciones:

• El 2 de septiembre vendió por US$42,000 en efectivo el inventario de mercancías que tenía disponible a comienzos de este mes.

• El 5 de septiembre, la compañía pagó US$35,000 que debía por concep­to del inventario de mercancías, que compró el 5 de agosto.

• El 11 de septiembre compró US$30,000 en inventario de mercancías. Pa­gó en efectivo en el momento de la compra.

• El 21 de septiembre vendió a un cliente la mercancía que costó US$30,000 y que compró el 11 de este mes en US$45,000; recibió el efectivo en esa fecha.

• El 26 de septiembre, Arley Safer y Compañía cobró US$15,000 de la ven­ta del 26 de agosto.

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos de septiembre de 2000, pa­

ra Arley Safer y Compañía, utilice contabilidad a base de caja. b. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos de septiembre de 2000, pa­

ra Arley Safer y Compañía, utilice contabilidad a base de causación. c. Explique qué causó las diferencias entre el estado de resultados preparado a

base de caja y a base de causación. d. ¿Cuál de las dos presentaciones del estado de resultados considera usted que:

1. suministra una mejor información en cuanto al flujo de efectivo para el mes de septiembre?

2. suministra una mejor información en cuanto a lo que Arley Safer y Com­pañía ganó durante el mes de septiembre?

3. refleja mejor la capacidad de Arley Safer y Compañía para generar utilida­des y flujo de efectivo futuros?

O A 2 y 3: Caja versus causación 6-29. Durante los meses de agosto y septiembre de 2000, Arley Safer y Compa­

ñía (que inició operaciones el 2 de agosto de 2000) realizó las siguientes transacciones:

• El 2 de agosto pagó US$3,000 por el alquiler de la oficina en agosto. • El 5 de agosto compró US$35,000 en inventario de mercancías. El valor

se tiene que pagar el 5 de septiembre. • El 8 de agosto compró US$25,000 en inventario de mercancías. Pagó de

contado en el momento de la compra. • El 16 de agosto vendió a un cliente la mercancía que costó US$22,000 en

US$33,000; recibió el efectivo en esa fecha. • El 26 de agosto vendió en US$15,000 a un cliente la mercancía que le cos­

tó US$10,000. La venta se hizo a crédito y el cliente tiene plazo hasta el 26 de septiembre para pagar.

Capítulo 6 Llevar las c u e n t a s : b a s e s p a r a la medic ión e c o n ó m i c a 217

• El 31 de agosto pagó US$3,000 por el alquiler de la oficina en septiembre. • El 2 de septiembre vendió todo el inventario de mercancías que tenía dis­

ponible a comienzos de septiembre por US$42,000 en efectivo. • El 5 de septiembre pagó US$35,000 que debía por concepto de inventa­

rio de mercancías que había comprado el 5 de agosto. • El 11 de septiembre compró US$30,000 en inventario de mercancías. Pa­

gó en efectivo en el momento de la compra. • El 21 de septiembre vendió a un cliente la mercancía que costó US$30,000

y que había comprado el 11 de septiembre en US$45,000; recibió el efec­tivo en esa fecha.

• El 26 de septiembre cobró US$15,000 de la venta del 26 de agosto.

EJERCICIO a. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos de Arley Safer y Compañía,

utilice contabilidad a base de caja para el periodo de dos meses que finalizó el 30 de septiembre de 2000

b. Prepare el estado de resultados de múltiples pasos de Arley Safer y Compañía, utilice contabilidad a base de causación para el periodo de dos meses que fina­lizó el 30 de septiembre.

c. Explique qué causó las diferencias entre el estado de resultados preparado a base de caja y el preparado a base de causación.

OA 4: Principio de asociación 6-30. En diciembre de 2001 Linda Leonard, Inc. compró inventario por US$65,000

en efectivo. Vendió la mercancía que le costó US$25,000 en diciembre y el resto en enero de 2002.

EJERCICIO a. Calcule qué valor de los US$65,000 de la mercancía aparece en el costo de artícu­

los vendidos en diciembre de 2001 y en enero de 2002, si Leonard utiliza conta­bilidad a base de caja.

b. Calcule qué valor de los US$65,000 de la mercancía aparece en el costo de artícu­los vendidos en diciembre de 2001 y en enero de 2002, si Leonard utiliza conta­bilidad a base de causación.

OA 4: Principio de asociación 6-31 . El 15 de diciembre de 2000 Chrisco, Inc. compró US$100,000 de inventario

de mercancías con un crédito a 30 días. Vendió mercancía que le costó US$35,000 en diciembre y el resto en enero de 2001.

EJERCICIO a. ¿En qué fecha debe pagar la mercancía Chrisco? b. Calcule qué valor de los US$100,000 de mercancía aparece en el costo de artícu­

los vendidos en diciembre de 2000 y qué valor aparece en el balance general co­mo inventario de mercancías a diciembre 31 de 2000, si Chrisco usa la contabilidad a base de caja.

c. Calcule qué valor de los US$100,000 de mercancía aparece en el costo de artícu­los vendidos en diciembre de 2000 y qué valor aparece en el balance general co­mo inventario de mercancías a diciembre 31 de 2000, si Chrisco usa la contabilidad a base de causación.

218 Introducción a la contabilidad financiera

OA 4: Principio de asociación 6-32. El 5 de diciembre de 1999 Karen Price, Inc. compró US$150,000 de inventa­

rio de mercancías con un crédito a 90 días. En diciembre vendió mercancía que le costó US$55,000 y US$70,000 en enero de 2001.

EJERCICIO a. ¿En qué fecha debe pagar la mercancía Price? b. Calcule qué valor de los US$150,000 de mercancía aparece en el costo de artí­

culos vendidos en diciembre de 1999 y qué valor aparece en el balance general como inventario de mercancías a diciembre 31 de 1999, si Price usa la contabi­lidad a base de caja.

c. Calcule qué valor de los US$150,000 de mercancía aparece en el costo de artí­culos vendidos en diciembre de 2000 y qué valor aparece en el balance general como inventario de mercancías a enero 31 de 2000, si Price usa la contabilidad a base de causación.

d. Calcule qué valor de los US$150,000 de mercancía aparece en el costo de artí­culos vendidos en diciembre de 1999 y qué valor aparece en el balance general como inventario de mercancías a diciembre 31 de 1999, si Price usa la contabi­lidad a base de causación.

e. Calcule qué valor de los US$150,000 de mercancía aparece en el costo de artí­culos vendidos en diciembre de 2000 y qué valor aparece en el balance general como inventario de mercancías a enero 31 de 2000, si Price usa la contabilidad a la base de causación.

OA 4: El principio de asociación

6-33. El Io de mayo de 1999 la compañía por acciones Geoffrey compró una pó­liza de seguros a dos años, mediante el pago de US$4,800 en dicha fecha.

EJERCICIO a. Indique cómo Geoffrey registrará la información concerniente a esta póliza en

su balance general y estado de resultados a base de caja, el 31 de diciembre de 1999.

b. Indique cómo Geoffrey registrará la información concerniente a esta póliza en su balance general y estado de resultados a base de causación, el 31 de diciem­bre de 1999.

c. Indique cómo Geoffrey registrará la información concerniente a esta póliza en su balance general y estado de resultados a base de caja, el 31 de diciembre de 2000.

d. Indique cómo Geoffrey registrará la información concerniente a esta póliza en su balance general y estado de resultados a base de causación, el 31 de diciem­bre de 2000.

OA 4: Principio de asociación 6-34. El 1o de noviembre de 2000 Kazu & Liu pagó US$10,000, lo que correspon­

de a cinco meses de alquiler. La sociedad utiliza el año calendario.

EJERCICIO a. Indique cómo Kazu & Liu registrará la información concerniente al pago de al­

quiler en su balance general y estado de resultados a base de caja, el 31 de di­ciembre de 2000.

b. Indique cómo Kazu & Liu registrará la información concerniente al pago de al­quiler en su balance general y estado de resultados a base de causación, el 31 de diciembre de 2000.

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medición económica 219

c. Indique cómo Kazu & Liu registrará la información concerniente al pago de al­quiler en su balance general y estado de resultados a base de caja, el 31 de di­ciembre de 2001.

d. Indique cómo Kazu & Liu registrará la información concerniente al pago de al­quiler en su balance general y estado de resultados a base de causación, el 31 de diciembre de 2001.

OA 4: Principio de asociación 6-35. El 1o de marzo de 2000 Closet Regina pagó US$1,600 por el alquiler del pri­

mero y del último mes, cuando ella abrió su negocio. El contrato de alqui­ler es por un año.

EJERCICIO a. Indique cómo Closet Regina registrará la información concerniente al alquiler

en su balance general estado de resultados a base de caja, del 31 de marzo de 2000.

b. Indique cómo Closet Regina registrará la información concerniente al alquiler en su balance general y estado de resultados a base de causación, del 31 de marzo de 2000.

Principio de asociación El 1° de noviembre de 2000 la compañía de finca raíz Lechleiter cobró US$1,000 a Kazu & Liu por el alquiler de algunos meses. Lechleiter opera con un contrato de un año que termina el 28 de febrero.

EJERCICIO a. ¿Qué valor del ingreso por alquiler reconocerá Lechleiter en su estado de re­

sultados a base de caja, el 28 de febrero de 2001? ¿Cómo afectará esto al balan­ce general del 28 de febrero de 2001?

b. ¿Qué valor del ingreso por alquiler reconocerá Lechleiter en su estado de re­sultados a base de causación, el 28 de febrero de 2001? ¿Cómo afectará esto al balance general del 28 de febrero 2001?

c. ¿Qué valor del ingreso por alquiler reconocerá Lechleiter en su estado de re­sultados a base de caja el 28 de febrero de 2002? ¿Cómo afectará esto al balan­ce general del 28 de febrero de 2002?

d. ¿Qué valor del ingreso por alquiler reconocerá Lechleiter en su estado de re­sultados bajo la base de causación el 28 de febrero de 2002? ¿Cómo afectará es­to al balance general del 28 de febrero 2002?

OA 4: Principio de asociación 6-37. El 16 de diciembre de 1999 Gaylon Garretson pagó a su contadora, Shan-

non Davis, US$675 por servicios de tres meses, por adelantado. Para fina­les de diciembre, Davis completó los servicios de ese mes.

EJERCICIO a. ¿Cuánto debe reportar Davis como utilidad para 1999, si se utiliza base de ca­

ja? ¿Cómo afectará esto al balance general de Davis del 31 de diciembre? b. ¿Cuánto debe reportar Davis como utilidad para el 2000 si se utiliza base de

causación? ¿Cómo afectará esto al balance general de Davis del 31 de enero de 2000?

c. ¿Cómo debe reportar Garretson este pago en su estado de resultados y en el balance general del 31 de diciembre de 1999, si se utiliza contabilidad a base de caja?

220 Introducción a la contabilidad financiera

OA 4: 6-36.

d. ¿Cómo debe reportar Garretson este pago en su estado de resultados y en el balance general del 31 de diciembre de 1999, si se utiliza contabilidad a base de causación?

OA 4: Principio de asociación 6-38. El 1o de noviembre de 2000 Dylan Hillhouse prestó US$10,000 a tres meses

en el Banco Primera Fidelidad. Como Dylan estaba recién graduado, el Banco le descontó el interés del producto y depositó US$9,700 en la cuen­ta de Dylan.

EJERCICIO a. ¿Cuánto ingreso por intereses debe reportar el banco en el año 2000 por este

préstamo, si utiliza la contabilidad de caja? b. ¿Cuánto ingreso por intereses debe reportar el banco en el año 2000 por este

préstamo, si utiliza la contabilidad de causación? c. ¿Qué gasto por intereses debe reportar Dylan para el año 2000 por este présta­

mo, si utiliza la contabilidad de caja? d. ¿Qué gasto por intereses debe reportar Dylan para el año 2000 por este présta­

mo, si utiliza la contabilidad de causación?

OA4: Principio de asociación

6-39. En el año 2000, su primer año de operaciones, importaciones Frank Dolf compró en efectivo inventario de mercancías por valor de US$200,000. Ade­más, Frank pagó US$10,000 por empacar y rotular todo el inventario con su etiqueta privada. El envío de los artículos vendidos a sus clientes le costo a Frank US$12,000. A finales de año, Frank vendió 75% del inventario.

EJERCICIO a. Enumere los gastos que Frank mostraría en su estado de resultados del año

2000 bajo contabilidad a base de caja. ¿Cómo afectaría esta información el ba­lance general del 31 de diciembre de 2000?

b. Enumere los gastos que Frank presentaría en su estado de resultados del año 2000 bajo contabilidad a base de causación. ¿Cómo afectará esta información el balance general del 31 de diciembre de 2000?

OA 4 Principio de asociación

6-40. El 1° de junio de 1999 Perry Dermis prestó US$15,000 para su empresa con un interés de 9% en el Banco de las Naciones, pagadero el 31 de mayo de 2000. El interés se debe pagar en la fecha indicada en el documento.

EJERCICIO a. ¿Cuánto interés le debe Dermis al banco cuando le pague el préstamo el 31 de

mayo de 2000? b. ¿Cómo reportará Dermis este evento en su estado de resultados y en el balan­

ce general para el año calendario de 1999, si utiliza contabilidad a base de ca-ja?

c. ¿Cómo reportará Dermis este evento en su estado de resultados y en el balan­ce general para el año calendario de 1999, si utiliza contabilidad a base de cau­sación?

OA 4: Principio de asociación y depreciación

6-41. El 1o de julio de 2000 Tiffany's Toppers compró una máquina de coser co­mercial por US$25,000. Ella estima que ésta máquina le será útil durante

Capítulo 6 Llevar las c u e n t a s : b a s e s p a r a la medic ión e c o n ó m i c a 221

cinco años y no tendrá algún valor residual, porque hay muy poco merca­do para máquinas de coser usadas.

EJERCICIO a. Suponga que Tiffany usa contabilidad a base de caja, ¿cuánto reconocerá como

gasto por la máquina de coser en los años 2000,2001 y 2002? b. Suponga que Tiffany usa contabilidad a base de causación, ¿cuánto reconoce­

rá como gasto por la máquina de coser en los años 2000,2001 y 2002? c. Suponga que Tiffany usa contabilidad a base de caja, ¿cómo reportará esto en

su balance general para los años 2000,2001 y 2002? d. Suponga que Tiffany usa contabilidad a base de causación, ¿cómo reportará es­

to en su balance general para los años 2000,2001 y 2002?

OA 4: Principio de asociación y depreciación 6-42. El 1 de octubre de 1999 el servicio de entrega Christine compró una camio­

neta para entregar paquetes a los comerciantes locales. Christine estima que la camioneta durará cuatro años y que se puede vender por US$2,000 al terminar el cuarto año.

EJERCICIO a. Por la contabilidad a base de causación, ¿cuánto reconocerá Christine como

gasto depreciación para los años 1999, 2002 y 2004, si el costo de la camioneta fue 1. US$26,000? 2. US$34,000?

b. ¿Cuál será el saldo de la depreciación acumulada el 31 de diciembre de 1999, de 2002 y de 2003, si el costo de la camioneta fue 1. US$26,000? 2. US$34,000?

OA 4: Principio de asociación y depreciación 6-43. El 31 de marzo de 2000 foto Pitman compró un bote para competencias por

US$300,000, con el fin de participar en eventos deportivos como un méto­do para hacer publicidad. El propietario cree que el bote puede durar diez años (a menos que se dañe). Él sabe, sin embargo, que para mantenerse competitivo, necesitará reemplazar el bote luego de cinco años. Si conser­va el bote cinco años, el valor residual será 50% del costo; y si lo conserva durante diez años, será 15% del costo.

EJERCICIO a. Para la contabilidad a base de causación, ¿cuánto reconocerá Pitman como gas­

to depreciación para los años 2000,2002 y 2004, si planea conservar el bote 1. 5 años? 2. 10 años?

b. ¿Cuál será el saldo de la depreciación acumulada el 31 de diciembre de 2000, de 2002 y de 2004, si planea conservar el bote 1. 5 años ? 2. 10 años?

OA 5: Acumulados y diferidos

6-44. Explique la diferencia entre un gasto diferido y uno acumulado. Una defi­nición simple de estas partidas no será suficiente. Usted debe concentrar-

222 Introducción a la contabilidad financiera

se en lo que en realidad ellas significan. Incluya en su respuesta al menos un ejemplo de gasto diferido y otro de gasto acumulado.

OA 5: Acumulados y diferidos 6-45. Explique por qué los acumulados y los diferidos son necesarios bajo la con­

tabilidad a base de causación, pero no bajo la contabilidad a base de caja. Su respuesta debe incluir un análisis de los acumulados y de los diferidos en la forma como se aplican a los ingresos y a los gastos.

OA 5: Acumulados y diferidos 6-46. La compañía Pratt reportó ventas por US$200,000 durante el año que ter­

minó el 31 de diciembre de 2001. Las ventas fueron informadas sobre la ba­se de causación. Las cuentas por cobrar al 31 de diciembre de 2000 eran de US$25,000, y al 31 de diciembre de 2001 eran de US$12,000.

EJERCICIO Calcule el valor que Pratt cobró a sus clientes durante el año 2001.

OA 5: Acumulados y diferidos 6-47. La compañía Foskin reportó cuentas por cobrar por US$35,000 al 31 de di­

ciembre de 2000 y por US$48,000 al 31 de diciembre de 2001. Los cobros de efectivo de clientes fueron US$196,000 durante el año.

EJERCICIO Calcule el valor de las ventas reportadas sobre la base de causación para el año 2001.

OA 5: Acumulados y diferidos 6-48. La compañía por acciones Frazier compra a crédito todas las mercancías

que vende. El saldo de cuentas por pagar al 31 de diciembre de 2001 era US$34,000 y el saldo al 31 de diciembre de 2002 era US$29,000. Frazier pa­gó US$245,000 por compras de mercancías durante el año. Frazier usa con­tabilidad a base de causación.

EJERCICIO Determine el valor de las compras de mercancías para el año 2002.

OA 5: Acumulados y diferidos 6-49. La compañía por acciones Tyson compra a crédito todas las mercancías que

vende. El saldo de cuentas por pagar al 31 de diciembre de 2002 es US$96,000, y el saldo al 31 de diciembre de 2002 es US$120,000. Tyson pa­gó US$365,000 por compras de mercancías durante el año.

EJERCICIO Determine el valor de las compras de mercancías para el año 2003, utilice contabi­lidad a base de causación.

O A 6: Caja versus causación 6-50. Academia, Inc. vendió de contado parte del inventario de mercancías du­

rante el mes en curso, el auxiliar de contabilidad de la compañía colocó el efectivo de la venta en su bolsillo y no registró dicha venta. Academia Inc. usa contabilidad a base de causación.

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medición económica 223

EJERCICIO a. Explique cómo cada uno de los siguientes estados financieros se afectará por

el comportamiento del auxiliar de contabilidad. Evite utilizar respuestas de una palabra como subestimado y sobreestimado. Usted debe enfocar este ejercicio como si explicara los efectos a alguien que no tiene conocimientos de contabi­lidad ni de estados financieros. 1. Estado de resultados. 2. Estado de patrimonio de los accionistas. 3. Balance general.

b. De forma breve explique cómo diferiría su respuesta si Academia Inc. utiliza­ra contabilidad a base de caja.

O A 6: Caja versus causación 6-51. El tenedor de libros de la compañía por acciones Ajax registró, por error,

un desembolso en equipo como si el pago hubiera sido en gastos de man­tenimiento y reparaciones.

EJERCICIO a. Explique cómo cada uno de los siguientes estados financieros se afectaría por

el error del tenedor libros. Evite utilizar respuestas de una palabra como subes­timado y sobreestimado. Usted debe enfocar este ejercicio como si explicara los efectos a alguien que no tiene conocimientos de contabilidad o de estados fi­nancieros. 1. Estado de resultados. 2. Estado de patrimonio de los accionistas. 3. Balance general.

b. De forma breve explique cómo diferiría su respuesta si Ajax utilizara contabi­lidad a base de caja.

O A 6: Caja versus causación 6-52. El tenedor de libros de la compañía por acciones Lisa Miller registró, por

error, un desembolso en gastos de publicidad como si el pago hubiera sido en un terreno.

EJERCICIO a. Explique cómo cada uno de los siguientes estados financieros se afectaría por

el error del tenedor libros. Evite utilizar respuestas de una palabra como subes­timado y sobreestimado. Usted debe enfocar este ejercicio como si explicara los efectos a alguien que no tiene conocimientos de contabilidad o de estados fi­nancieros. 1. Estado de resultados. 2. Estado de patrimonio de los accionistas. 3. Balance general.

b. De forma breve explique cómo diferiría su respuesta si Ajax utilizara contabi­lidad a base de caja.

O A 6: Caja versus causación 6-53. El tenedor de libros de la compañía por acciones Elmendorf registró por er­

ror un desembolso en gasto de alquiler, como si el pago hubiera sido en gasto por seguros.

224 introducción a la contabilidad financiera

EJERCICIO a. Explique cómo cada uno de los siguientes estados financieros se afectaría por

el error del tenedor libros. Evite utilizar respuestas de una palabra como subes­timado y sobreestimado. Usted debe enfocar este ejercicio como si explicara los efectos a alguien que no tiene conocimientos en contabilidad o de estados fi­nancieros. 1. Estado de resultados 2. Estado de patrimonio de los accionistas 3. Balance general

b. De forma breve explique cómo diferiría su respuesta si Ajax utilizara contabi­lidad a base de caja.

O A 6: Reconocimiento del ingreso a base de caja versus a base de causación

6-54. La compañía por acciones Guthrie utiliza contabilidad a base de caja. Guth-rie reconoce el ingreso en el momento en que vende el producto o presta el servicio. La entidad se dedica a las siguientes actividades durante agosto: 1. Cobra US$5,000 a los clientes por venta de mercancías en el mes de

agosto. 2. Cobra US$10,000 a los clientes por venta de mercancías en el mes de ju­

lio. 3. Cobra US$4,000 a los clientes por mercancías que serán ordenadas y

entregadas en septiembre.

EJERCICIO a. Calcule el valor del ingreso que se va a reconocer en agosto. b. Calcule el valor del ingreso que se va a reconocer en agosto, si la compañía uti­

lizara contabilidad a base de caja.

O A 6: Reconocimiento del ingreso a base de caja versus a base de causación

6-55. La compañía por acciones Clinton utiliza contabilidad a base de caja. Clin­ton reconoce el ingreso en el momento en que vende el producto o presta el servicio. La entidad se dedica a las siguientes actividades durante no­viembre:

1. Cobra US$10,000 a los clientes por venta de mercancías en el mes de octubre.

2. Cobra US$18,000 a los clientes por venta de mercancías en el mes de noviembre.

3. Cobra US$12,000 a los clientes por mercancías que serán ordenadas y entregadas en diciembre y enero.

EJERCICIO a. Calcule el valor del ingreso que se va a reconocer en noviembre. b. Calcule el valor del ingreso que se va a reconocer en noviembre, si la compa­

ñía utilizara contabilidad a base de caja.

OA 6: Reconocimiento del ingreso a base de caja versus a base de causación

6-56. La compañía por acciones Gore utiliza contabilidad a base de causación. Gore reconoce el gasto de conformidad con el principio de asociación. La entidad se dedica a las siguientes actividades durante julio:

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medición económica 225

1. Pagó US$20,000 a los proveedores de suministros para oficina en el mes de julio.

2. Pagó US$22,000 por publicidad en radio y televisión durante junio. 3. Pagó US$6,000 de gasto seguro que cubre los meses de julio, agosto y

septiembre.

EJERCICIO a. Calcule el valor del gasto que se va a reconocer en julio. b. Calcule el valor del gasto que se va a reconocer en julio, si la compañía utiliza­

ra contabilidad a base de caja.

OA 6: Reconocimiento del gasto a base de caja versus a base de causación

6-57. La compañía por acciones Tipper utiliza la contabilidad a base de causa­ción. Tipper reconoce el gasto de conformidad con el principio de asocia­ción. La entidad se dedica a las siguientes actividades durante diciembre:

1. Pagó US$8,000 a los proveedores de suministros para oficina en el mes de diciembre.

2. Pagó US$32,000 por publicidad en radio y televisión durante noviem­bre.

3. Pagó US$8,000 de gasto seguro que cubren los meses de diciembre a marzo.

EJERCICIO a. Calcule el valor del gasto que se va a reconocer en diciembre. b. Calcule el valor del gasto que se va a reconocer en diciembre, si la compañía

usara contabilidad a base de caja.

OA 6: Determinación de la utilidad neta a base de caja versus a base de causación

6-58. Las siguientes representan transacciones realizadas por la Compañía Mur-phy durante enero:

1. Compró US$10,000 en mercancías para la venta y pagó en efectivo. 2. Pagó US$2,000 por el alquiler de la oficina de los meses de enero y fe­

brero. 3. Ordenó US$15,000 en mercancías para vender. 4. Pagó US$3,000 por un mueble para oficina que durará cinco años sin

valor residual. 5. Recibió y pagó la mercancía ordenada en la transacción tres. 6. Vendió la mercancía que le costó US$2,000 en US$6,000. 7. Pagó los salarios de un mes por US$3,500. 8. Vendió mercancía a crédito, por US$20,000, que le costó US$7,000. El

pago se recibió en febrero. 9. Compró a crédito publicidad para enero por US$2,000, y acordó pagar­

la en febrero.

EJERCICIO a. Determine la utilidad o pérdida neta del mes de enero, si se utiliza contabili­

dad a base de caja. b. Determine la utilidad o pérdida neta del mes de enero, si se utiliza contabili­

dad a base de causación.

226 Introducción a la contabilidad financiera

OA 6: Determinación de la utilidad neta a base de caja versus a base de causación

6-59. Las siguientes transacciones fueron registradas por la compañía Sheets du­rante febrero:

1. Compró US$56,000 en mercancías en efectivo. 2. Pagó US$3,600 por el alquiler de la oficina para los meses de enero y

febrero. 3. Ordenó US$45,000 en mercancías para vender. 4. Pagó US$5,400 por un computador para el departamento de contabili­

dad, que debe durar tres años sin valor residual. 5. Recibió la mercancía ordenada en la transacción tres. El pago se debe

cancelar al vendedor el 10 de marzo. 6. Vendió mercancía que le costó US$24,000 en US$38,000. 7. Pagó salarios semanales por US$4,500 correspondiente a las tres prime­

ras semanas. Los salarios de la última semana se pagarán en febrero. 8. Vendió mercancía a crédito por US$80,000, que le costó US$45,000. El

pago fue recibido en febrero. 9. Pagó publicidad para enero por US$12,000. Los anuncios de febrero

fueron por US$8,000 y se pagarán el 15 de marzo.

EJERCICIO a. Determine la utilidad o pérdida neta del mes de febrero, si se utiliza la conta­

bilidad a base de caja. b. Determine la utilidad o pérdida neta del mes de febrero, si se utiliza la conta­

bilidad a base de causación.

OA 6: Determinación de la utilidad neta a base de caja versus a base de causación

6-60. La Empresa Arnell Johnson llevó a cabo las siguientes transacciones en el mes de noviembre:

1. Compró US$100,000 en mercancías para la venta y pagó en efectivo. 2. Pagó US$12,000 por el alquiler de la oficina de los próximos 12 meses. 3. Ordenó US$85,000 en mercancías para la venta, con un crédito a 30

días. 4. Compró una camioneta de entregas, por US$25,000, que debe durar

cinco años. 5. Recibió la mercancía ordenada en la transacción tres. 6. Vendió mercancía que le costó US$72,000 en US$106,000. 7. Pagó salarios de un mes por US$13,500. 8. Vendió mercancía a crédito, por US$72,000 que le costó US$54,000. El

pago se recibió en diciembre. 9. Compró a crédito publicidad para noviembre por US$9,000, y acordó

pagarla en diciembre.

EJERCICIO a. Determine la utilidad o pérdida neta del mes de noviembre si se utiliza la con­

tabilidad a base de caja. b. Determine la utilidad o pérdida neta del mes de noviembre si se utiliza la con­

tabilidad a base de causación.

Capítulo 6 Llevar las cuentas : bases para la medic ión económica 227

C A S O S D E P R E S E N T A C I Ó N D E I N F O R M A C I Ó N F I N A N C I E R A

Caso de comprensión global 6-61. Remítase a la página Web PHLIP para este libro en www.prenhall.com/jones

para encontrar el enlace de la compañía por acciones CMI. Mire con dete­nimiento la copia actual del informe anual y encuentre la sección de notas de pie de página. La primera nota debe contener una descripción de la em­presa y un resumen de las políticas contables significativas.

EJERCICIO ¿El informe de CMI es a base de caja o a base de causación? Escriba un resumen de dos páginas sobre los aspectos contables importantes que se explican en la prime­ra nota de pie de página.

Caso de comprensión global

6-62. Realice un recorrido por Disney World, visite la página Web de la compa­ñía por acciones Walt Disney. Vaya a la página Web PHLIP para éste libro en www.prenhall.com/jones y busque el vínculo de Disney. Localice la sec­ción de notas de pie de página en el actual informe anual. La primera nota debe contener la descripción de la empresa y el resumen de las políticas contables significativas.

EJERCICIO ¿El informe de Disney utiliza contabilidad a base de caja o a base de causación? Es­criba un resumen de dos páginas de los aspectos contables importantes analizados en la primera nota de pie de página.

Caso de comprensión global 6-63. Remítase a la página Web de la compañía por acciones Coca-Cola y en­

cuentre el vínculo en la página Web de este libro en www.prenhall.com/jones Lea con detenimiento el actual informe anual y vaya a la sección de notas de pie de página. La primera nota debe describir la empresa y resumir las políticas contables significativas.

EJERCICIO ¿El informe de Coca-Cola es a base de caja o a base de causación? Escriba un resu­men de dos páginas de los aspectos contables importantes analizados en la prime­ra nota de pie de página?

P R O Y E C T O D E I N F O R M E A N U A L

6-64. Después de este trabajo, usted estará en capacidad de terminar la sección II del proyecto de informe anual. En el capítulo 5, terminó la sección de for­talezas y debilidades del análisis SWOT y ahora puede enfocarse en las oportunidades y amenazas que enfrenta su compañía. Las oportunidades y las amenazas se observan desde una perspectiva externa.

Utilice el siguiente esquema para terminar el análisis de su compañía:

228 Introducción a la contabilidad financiera

I. Enumere las oportunidades y las amenazas específicas en el entorno ex­terno, en las áreas de: A. Entorno industrial. Oportunidades o problemas específicos de su

compañía con los siguientes grupos: 1. Clientes 2. Proveedores 3. Competidores 4. Productos o servicios sustitutos

B. Macro entorno. Oportunidades o problemas específicos de su com­pañía en las siguientes áreas: 1. Económica 2. Social (cambios en las actitudes y tendencias sociales) 3. Política/legal 4. Tecnológica 5. Global 6. Demográfica

La información reunida para la sección anterior le puede suministrar una bue­na idea para sus hallazgos en lo relativo al análisis SWOT. Los anuncios y los artícu­los de prensa publicados acerca de la compañía y la industria le serán de utilidad para encontrar la información necesaria. Puede encontrar una mayor fuente de in­formación para esta parte del proyecto en la sección Análisis y discusión adminis­trativa, que se halla en el informe anual de su compañía.

II. Después de enumerar los atributos de su compañía, escriba un resumen de, al menos, dos párrafos de su análisis del entorno de la compañía.

III. Escriba la conclusión del análisis SWOT general de su compañía.

Entregue esta parte del trabajo a su profesor y conserve una copia para su in­forme final.

Capítulo 6 Llevar las c u e n t a s : b a s e s p a r a la medic ión e c o n ó m i c a 229

Capítulo

Acumulación de datos contables

u s e ñ o r a m a d r e se j u b i l ó o , me jo r , t r a t ó de j u b i l a r s e r e c i e n t e m e n t e ; s ó l o q u e s u s a n t i g u o s c l i e n t e s c o n t i n u a r o n l l a m á n d o l a para p e q u e ­ñ o s t r a b a j o s . C o m o n o era c a p a z d e n e g a r s e , s u j u b i l a c i ó n s e c o n ­v i r t i ó e n u n n u e v o t r a b a j o d e c o n s u l t o r í a . Ella s i e m p r e t r a b a j ó c o m o e m p l e a d a y n u n c a g u a r d ó m á s r e g i s t r o s q u e los r e p o r t e s d e g a s t o s s e m a n a l e s . A l f i na l i za r e l a ñ o , s e d i o c u e n t a q u e p r o n t o neces i t a r í a e l a b o r a r su d e c l a r a c i ó n de ren ta para e l IRS y da r c u e n t a a l s e g u r o s o c i a l p o r e l v a l o r d e s u s g a n a n c i a s . N o ten ía ce r teza d e l o q u e d e ­bía r e p o r t a r e n c a d a c a s o . U s t e d t r a ta d e exp l i ca r l e s o b r e los g a s ­t o s y la u t i l i d a d n e t a , p e r o el la se m u e s t r a c o n f u n d i d a . C u a n d o le p i d e q u e l e de je ve r s u s l i b ros , el la r e s p o n d e : "¿Cuá les l i b r o s ? " ¡Pa­rece q u e n e c e s i t a s u a y u d a !

A u n q u e a l os u s u a r i o s de los e s t a d o s f i n a n c i e r o s , a m e n u d o , no les i n t e resa c ó m o l l ega ron los n ú m e r o s a l os i n f o r m e s , e n t r e m e j o r c o m p r e n d a n e l p r o c e s o c o n t a b l e , p o d r á n e n t e n d e r m e j o r las i m p l i ­c a c i o n e s d e e s a s c i f r as . C u a n d o s e e n t i e n d e l a m a n e r a c ó m o e l s i s ­t e m a c o n t a b l e i n t e r p r e t a los p r i n c i p i o s d e r e c o n o c i m i e n t o de l i n g r e s o y de l g a s t o , c o n m a y o r f a c i l i d a d se c o m p r e n d e e l s i g n i f i c a ­do de las c i f r a s de i n g r e s o s y g a s t o s en e l e s t a d o de r e s u l t a d o s . C o ­n o c e r l os c h e q u e s y los s a l d o s i n h e r e n t e s a l s i s t e m a c o n t a b l e p e r m i t e ap rec ia r l a n e c e s i d a d de l c o n t r o l i n t e r n o , para p r o t e g e r t a ­les c h e q u e s y s a l d o s . Y c u a n d o se c o m p r e n d e e l c o n c e p t o de la ar­t i c u l a c i ó n de l e s t a d o f i n a n c i e r o , s e p u e d e d e t e c t a r c u á n d o a l g o n o e s t á b i en en un p a q u e t e de e s t a d o s f i n a n c i e r o s . •

231

7

Entonces, ¿por dónde comenzar? Se estudiarán todos los pasos del proceso contable, para aprender a aplicar la ecuación contable en cada situación de toma de decisiones. Se aplicarán los conceptos analizados en el capítulo 6 acerca del recono­cimiento del ingreso y del gasto, de los acumulados y de los diferidos. Se ejercita­rán también los conceptos de los estados financieros de los capítulos 3, 4 y 5. En esencia, se utilizarán las habilidades para la toma de decisiones, que se analizaron en el capítulo 2, al aplicar los principios contables dentro de un sistema contable, que convierte los eventos y datos, en información contable de gran valor.

O B J E T I V O S D E A P R E N D I Z A J E Después de realizar el trabajo de este capítulo, usted estará en capacidad

de:

1. Identificar los siete pasos del ciclo contable. 2. Diferenciar entre débitos y créditos y aplicarlos a la ecuación contable. 3. Describir cuentas, libros diarios, libros mayores y hojas de trabajo. 4. Registrar las transacciones en diarios y trasladarlas al mayor general. 5. Elaborar balances de prueba y hojas de trabajo. 6. Realizar asientos de ajuste en el diario y conciliar un extracto bancario. 7. Preparar los estados financieros a partir de una hoja de trabajo. 8. Realizar asientos de cierre en el diario. 9. Elaborar un balance de prueba después del cierre.

EL CICLO C O N T A B L E

Usted pudo sentirse frustrado al preparar los estados financieros a partir de las transacciones en el capítulo 6, debido a que no tenía cómo acumular fácilmente el número que necesitaba para cada partida en estos estados. Los seres humanos re­solvieron esto desde los tiempos de la Antigua Roma, cuando se desarrolló un sis­tema para mitigar esta frustración. A este sistema se le denomina ciclo contable.

El ciclo contable es la secuencia de pasos repetidos en cada periodo contable, que le permite a la compañía analizar, registrar, clasificar y resumir las transaccio­nes en los estados financieros. Los pasos son:

Paso 1: Analizar las transacciones

Paso 2: Registrar las transacciones en el diario

Paso 3: Trasladar las transacciones al mayor general

Paso 4: Preparar el balance de prueba (u hoja de trabajo)

Paso 5: Ajusfar las cuentas y conciliar el extracto bancario

Paso 6: Preparar los estados financieros

Paso 7: Preparar y trasladar los asientos de cierre

ciclo contable Secuencia de

pasos que se repiten en cada

período contable que le permi­

te a la compañía analizar, re­

gistrar, clasificar y resumir las

transacciones en los estados

financieros

Paso 8: Preparar el balance de prueba después del cierre

El proceso contable es un ciclo, porque algunos eventos ocurren a diario, otros cada mes y cada año (ver gráfica 7-1). Al final del ciclo anual, el proceso se reinicia.

232 Introducción a la contabilidad financiera

Primero se observará lo que sucede en cada etapa del ciclo y luego se aplicará cada paso del ciclo a las transacciones de la compañía McCumber, que se vieron en el capítulo 6.

Paso 1. Análisis de las transacciones Analizar las transacciones es el paso más importante del ciclo contable, y compren­de dos partes (ver gráfica 7-2). La primera es decidir cuándo tiene lugar una tran­sacción. La respuesta simple es que una transacción ocurre cuando un elemento contable cambia, por ejemplo, si un cliente paga a la compañía, la caja aumenta y las cuentas por cobrar disminuyen. Los activos, a la vez, crecen y decrecen; y ocu­rre una transacción. ¿Qué sucede si una compañía ordena mercancía que el vende­dor le entregará en tres semanas? ¿Ocurre una transacción? No. Ni los activos, ni los pasivos, ni el patrimonio cambiaron. ¿Cuándo ocurrirá esta transacción? La

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contab les 233

G r á f i c a 7 -1 Ciclo contable: un sistema dinámico

G r á f i c a 7 - 2 Análisis de las transacciones

transacción tiene lugar cuando el título de la mercancía pasa del vendedor al com­prador durante el proceso de despacho. En ese momento, la compañía tendrá nue­vos activos y un nuevo pasivo.

La segunda parte del análisis de las transacciones es identificar la naturaleza de la misma. Si se determina de forma correcta que una transacción tiene lugar pe­ro se interpreta mal, se introducirá un error en el sistema contable. Si se clasifica la compra de mercancía a crédito como un activo a largo plazo y se reduce el efectivo por ese valor, se crean errores en cuatro cuentas —inventario, activos a largo plazo, cuentas por pagar y efectivo, ya sea sobreestimándolas o subestimándolas. Es de­cir, saber cuándo y cómo registrar la transacción es definitivo para mantener la in­tegridad de los registros contables. Se toma la decisión acerca de las transacciones, con tanta frecuencia, como se registran las transacciones en el diario.

Preguntas para anal izar

7 - 1 . S i e x i s t e n t a n t o s p a q u e t e s d e software c o n t a b l e , ¿ p o r q u é s e n e c e s i t a n l o s c o n t a d o r e s ?

7 - 2 . ¿ C u á l e s l a d i f e r e n c i a e n t r e u n t e n e d o r d e l i b r o s y u n c o n ­t a d o r ?

diario Libro de entrada origi­

nal, en el cual se lleva un re­

gistro cronológico de las

transacciones de una entidad.

diario especial Libro de en­trada original que se diseñó

para registrar un tipo específi­

co de transacción.

diario general Libro de en­trada original, en el cual se re­

gistran todas las transacciones

no registradas en un diario es­

pecial.

Paso 2. Registro de las transacciones en el diario La diarización de las transacciones es el acto de registrar las transacciones conta­bles en un diario. Este es un libro de entrada original en el que se lleva un registro cronológico de las transacciones de una entidad. En los tiempos de pluma y tinta, el contador o tenedor de libros llevaba el diario en un libro. En la actualidad, un diario puede ser una lista impresa o un archivo de computador. Sin considerar la forma, el diario enumera las transacciones en el orden en que suceden. Los emplea­dos, la gerencia y los auditores usan con frecuencia el listado cronológico de las transacciones del libro diario para hacer seguimiento de éstas y responder pregun­tas. Por esto, se registran de manera formal las transacciones en los diarios, sobre una base diaria, semanal, o algunas veces mensual, para empresas pequeñas. Las grandes compañías usan técnicas de procesamiento en línea, de tiempo real, que crean los diarios a medida que ocurren las transacciones. Los sofisticados sistemas de máquinas registradoras a menudo crean los diarios, al tiempo que el cajero re­gistra los artículos vendidos.

Las empresas utilizan diversidad de diarios para captar detalles. Las formas más comunes son los diarios de ventas, diarios de ingresos de caja, diarios de egre­sos de caja, diaros de compras y el diario general. Todos, excepto el diario general, se denominan diarios especiales, los cuales registran un tipo específico de transac­ción como ventas. Por ejemplo, el diario de ventas contiene un registro de las ven­tas de la compañía a sus clientes, pero ningún otro tipo de transacción. En el diario general se registran todas las transacciones que no se pueden registrar en un dia­rio especial. Si una empresa no tiene diarios especiales, registrará todas sus tran­sacciones en el diario general (ver gráfica 7-3). ¿Por qué se tienen diarios especia­les? Los diarios especiales ahorran tiempo cuando una empresa experimenta muchas transacciones similares durante un periodo. La razón de esto será obvia cuando se estudie el traslado de las transacciones al mayor general, el siguiente paso del ciclo contable.

Los diarios tienen muchos usos en la operación comercial, pero las largas listas de datos contenidos en ellos carecen de calidad de información. El paso siguiente del ciclo ayuda a producir información útil.

234 Introducción a la contabilidad financiera

G r á f i c a 7 - 3 Registro de las transacciones en el diario

cuenta Registro que contiene

la historia de todos los aumen­

tos y disminuciones de un ele­

mento contable.

plan de cuentas Lista de to­

das las cuentas usadas por una

entidad empresarial, que con­

tiene por lo general el nombre

de las cuentas.

mayor general Libro de en­

trada final, que incluye una pá­

gina para cada cuenta

relacionada en el plan de cuen­

tas.

P a s o 3 : T r a s l a d o d e l a s t r a n s a c c i o n e s a l m a y o r g e n e r a l

Con la dificultad que hay en los diarios para usar los datos, se necesita un método que los clasifique como información que se pueda utilizar. La información que se desea se refiere al valor de las ventas, la cantidad de efectivo o inventario que se tiene, cuánto se debe por compras, etc. Cada uno de los elementos contables pro­porciona información acerca de los estados financieros, de modo que se constitu­yen en un sistema de clasificación para los registros contables.

Las transacciones se clasifican en aumentos y disminuciones para cada elemen­to contable. Cada elemento contable tiene una cuenta que contiene la historia de to­dos los aumentos y disminuciones en el elemento contable. Un plan de cuentas es una lista de todas las cuentas usadas por una entidad comercial. El plan de cuen­tas relaciona cada cuenta con su número de cuenta (particularmente importante en los sistemas computarizados) en el orden de activos, pasivos, patrimonio, ingresos y gastos. Para que sean sistemáticos, los planes de cuentas deben aparecer en el or­den balance general y estados de resultados. Constituyen una herramienta de refe­rencia para los contadores y se extienden cuanto sea necesario para registrar nuevos tipos de transacciones. Cada entidad comercial debe adaptar el plan de cuentas a sus actividades empresariales.

El grupo total de cuentas constituye el mayor general. Cada cuenta es una pá­gina o archivo en el mayor general. Al final de un mes o semana, el sistema conta­ble traslada las transacciones del diario al mayor general, lo que se conoce con el nombre de mayorización (ver gráfica 7-4). En un sistema computarizado, el softwa­re reclasifica las transacciones de un orden de fecha a un orden de número de cuen-

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contab les 235

G r á f i c a 7 - 4 Traslado de las transacciones al mayor general

ta y las acumula como números de cuenta en cada caso. Luego se tiene un registro de lo que le sucedió a cada cuenta como resultado de estas transacciones. Se suman todos los aumentos y se restan todas las disminuciones al saldo anterior de la cuen­ta, para llegar al nuevo saldo de la misma. Se usan los saldos de cuentas del mayor general para preparar los estados financieros después de dos pasos más en el ciclo contable.

G r á f i c a 7 - 5 Preparación del balance de prueba

balance de prueba Listado

de los saldos de las cuentas

del mayor general, que prueba

que el mayor general y, por

tanto, la ecuación contable es­

tán balanceados.

hoja de trabajo Herramienta

utilizada por el contador para

acumular la información nece­

saria que se usa para preparar

los estados financieros.

Paso 4: Preparación del balance de prueba (en la hoja de trabajo) Cada vez que se trasladan las transacciones de un mes o una semana de los diarios, es necesario estar seguro de que la ecuación contable quede balanceada. Para cum­plir con esto, se prepara un balance de prueba. El balance de prueba o de compro­bación es un listado de cada saldo de cuenta del mayor general para comprobar que éste y, por tanto, la ecuación contable están balanceados (ver gráfica 7-5). Los pa­quetes de software contable imprimen, con frecuencia, un balance de prueba des­pués de cada sesión del proceso. Otros lo revisan automáticamente para asegurarse de que el sistema está balanceado y alertar al operador si no lo está.

Con frecuencia, los contadores usan una hoja de trabajo para ayudar en la pre­paración de los estados financieros. La mayoría de las compañías preparan estados financieros mensuales y siguen este paso cada vez que preparan estos estados. Al­gunas entidades los preparan semanal, trimestral o semestralmente. Las dos pri­meras columnas de la hoja de trabajo, a diez columnas, son para el balance de prueba, con fecha del balance general. La hoja de trabajo permite al contador exa­minar las cuentas, ajustarías y reunir datos para elaborar los estados financieros. Se examinarán los detalles de preparación en hoja de trabajo de un balance de prueba y de una hoja de trabajo a medida que se apliquen estos conceptos.

Paso 5: Ajuste de las cuentas y conciliación del extracto bancario

Al final de un periodo contable, antes de preparar los estados financieros, los con­tadores revisan las cuentas para asociar de forma apropiada los gastos del periodo,

236 Introducción a la contabilidad financiera

con los ingresos que ayudaron a producir y para asegurarse de que los activos, pa­sivos y cuentas de patrimonio estén apropiadamente determinados (ver gráfica 7-6). El proceso de ajuste puede involucrar asientos para diferir o acumular ingresos y gastos como se analizó en el capítulo 6. El proceso de ajuste requiere la aplicación de los siguientes conceptos:

1. Identificación de cualquier cuenta que requiere ajuste. 2. Determinación del saldo correcto en cada cuenta que requiere ajuste. 3. Preparación del asiento o asientos de ajuste necesarios para poner las cuentas

de acuerdo con los saldos determinados en el paso anterior.

Otro paso importante en el proceso de ajuste es la conciliación bancada. Ya que la mayoría de las transacciones originan finalmente el recibo o el pago de efectivo, es importante conciliar el extracto bancario como parte de la estructura de control interno de la entidad. Como el efectivo representa el activo de la empresa más lí­quido y de fácil transporte, el uso de una cuenta corriente por parte de una empre­sa requiere la aplicación de algunos controles internos importantes. Por ejemplo, sólo personas designadas deben tener autoridad para firmar cheques, y la persona designada para conciliar la cuenta bancaria no debe tener ninguna otra función que involucre el recibo o el desembolso de fondos. Prepare una conciliación bancaria a medida que se aplican estos conceptos en este capítulo.

Paso 6. Preparación de los estados financieros Una vez el contador esté satisfecho con la conciliación de las cuentas bancarias y que las cuentas relacionadas en la hoja de trabajo representen valores justos, debe preparar los estados financieros (ver gráfica 7-7). El contador debe verificar que los estados financieros estén articulados. Es decir, la cifra de la utilidad o pérdida neta para el periodo, debe estar de acuerdo con la utilidad o pérdida neta del estado de patrimonio del propietario, o con el estado de utilidades retenidas.

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contables 237

G r á f i c a 7 - 7 Preparación de los estados financieros

cuentas temporales o nomi­nales Cuentas del mayor ge­

neral que se cierran para

mostrar un saldo cero al final

del año fiscal, a medida que la

utilidad o pérdida neta se

transfiere a la respectiva cuen­

ta de patrimonio. Las cuentas

temporales incluyen las cuen­

tas de ingresos, gastos, ganan­

cias, pérdidas, retiros del

propietario y dividendos.

cuentas permanentes o rea­les Cuentas del mayor gene­

ral que nunca se cierran. Las

cuentas permanentes incluyen

los activos, los pasivos y las

cuentas del patrimonio, excep­

to los retiros del propietario y

los dividendos.

Pregunta para anal izar

7 - 3 . ¿ C o n q u é f r e c u e n c i a u n a c o m p a ñ í a d e b e p r e p a r a r s u s e s ­t a d o s f i n a n c i e r o s ?

Paso 7. Preparación y traslado de los asientos de cierre Al final del año fiscal, después de que los funcionarios de contabilidad ajustan to­das las cuentas y los auditores finalizan la auditoría, se cierran los libros. El proceso de cierre vuelve a situar las cuentas temporales en cero y lleva la utilidad neta a las cuentas de patrimonio apropiadas (ver gráfica 7-8). Las cuentas temporales o nomi­nales son todas las cuentas de ingresos, gasto, ganancia y pérdida, que hacen parte de la utilidad neta más las cuentas de retiros del propietario y los dividendos. Las cuentas permanentes en este proceso no se cierran. Las cuentas permanentes o rea­les incluyen las cuentas de activo, pasivo y de patrimonio, excepto las cuentas de re­tiros del propietario y los dividendos. Los asientos de cierre ponen en cero las cuentas temporales, al igual que un botón obturador en el odómetro de un auto. Es­te contador de distancia, como las cuentas permanentes, continúa registrando mi­llas, pero el botón se reubica (como las cuentas temporales) en cero antes de cada evento (como un nuevo año fiscal). Cada año se reducen las cuentas temporales a cero, para acumular la utilidad neta del año corriente. Al final del año se cierran la utilidad neta contra las cuentas de patrimonio y se comienza de nuevo. Se hacen cuatro asientos de cierre:

1. Cierre de cuentas de ingresos contra resumen de ingresos. 2. Cierre de cuentas de gastos contra resumen de ingresos. 3. Cierre de cuentas de retiros contra las cuentas de capital del propietario o de

los socios, o las cuentas de dividendos contra utilidades retenidas para las uti­lidades retenidas.

4. Cierre de resumen de ingresos contra las cuentas de capital del propietario o socio, o utilidades retenidas.

Paso 8. Preparación del balance de prueba después del cierre Después de preparar los asientos de cierre y de trasladarlos al mayor general, sólo las cuentas del balance general deben tener un saldo remanente. Además, cualquier

238 Introducción a la contabilidad financiera

G r á f i c a 7 - 8 Cierre de las cuentas temporales

balance de prueba después del cierre Balance de com­

probación que se preparó des­

pués de que todos los asientos

de cierre se trasladaron al ma­

yor, lo cual prueba que sólo las

cuentas que continúan en el

mayor general son las cuentas

permanentes, y que la ecua­

ción contable aún conserva la

igualdad.

sistema contable Formato

completo que se utiliza para

reunir datos de transacciones

originales, con el fin de crear

los libros y registros que se em­

plean para preparar los estados

financieros de una entidad.

retiro del propietario o dividendo debe tener un saldo cero. Se prepara un balance de prueba después del cierre luego de que los asientos de cierre prueben que de­jaron en cero las cuentas temporales (ver gráfica 7-9). En un sistema computariza-do, este paso es crucial para verificar la integridad del proceso de cierre y que la ecuación contable permanezca balanceada.

Antes de aplicar los pasos del ciclo contable a la compañía McCumber, se de­ben analizar varios aspectos necesarios para empezar la acumulación de datos.

Débitos y créditos Un sistema contable reúne datos de transacciones de origen para crear los libros y los registros que transforman los datos en un formato manejable, que de manera eventual producirán información útil, en forma de estados financieros. El sistema contable basa su proceso en la ecuación contable básica:

Activos = pasivos + patrimonio

Como se conoce en matemáticas, un cambio en un lado de la ecuación exige un cambio en el otro lado, para mantenerla balanceada. De este concepto nace el tér­mino de teneduría de libros de partida doble.

Cuando Fray Luca Pacioli publicó el primer texto de contabilidad en 1494 en Venecia, destacó la importancia de una ecuación contable balanceada. Su Summa Arithmetica, Geometría, Proportioni et proportionalitá fue escrito en latín. En latín, de­beré significa izquierda y credere significa derecha. Así,

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contab les 239

G r á f i c a 7 - 9 Balance de prueba después del cierre

Activos

Pasivos

Patrimonio

saldo normal Saldo de la

cuenta derivado del tipo de

asiento (débito o crédito) que

aumenta la misma.

débito Término que significa

el lado izquierdo de una cuenta

del mayor general.

crédito Término que significa

el lado derecho de una cuenta

del mayor general.

Activos = Pasivo + Patrimonio Izquierda = Derecha

Débito (deberé) = Crédito (credere)

Cuando el sistema contable está balanceado, los débitos igualan a los créditos, la izquierda iguala a la derecha.

A cada cuenta un saldo normal se asigna de acuerdo con el lado de la ecuación en que por lo regular se ubique. Por tanto, los activos tienen saldo normal débito y los pasivos y las cuentas de patrimonio tienen un saldo normal crédito. El saldo normal de una cuenta determina el tipo de asiento que aumenta la cuenta; los dé­bitos aumentan las cuentas de saldo débito y los créditos disminuyen las cuentas de saldo del débito.

Activos = Pasivo + Patrimonio Saldo normal: débito = Crédito + Crédito

En el capítulo 5 se estudiaron los cuatro componentes del patrimonio. La ecua­ción contable se puede ampliar, para incluir estos componentes, así:

Activos = Pasivos + Aportes de propietarios

Débito = Crédito + Crédito

Retiros de propietarios + Ingresos - Gastos

Débito + Crédito - Débito

Con la ecuación ampliada se pueden identificar los saldos normales de ingre­sos, gastos y retiros de los propietarios. Por tanto, un débito:

1. Aumenta los activos. 2. Disminuye los pasivos. 3. Disminuye el patrimonio de los propietarios.

a. Disminuye las cuentas de capital del propietario o socio y de acciones de capital.

b. Aumenta las cuentas de retiros del propietario o socio o la cuenta de divi­dendos.

c. Disminuye los ingresos o las ganancias. d. Aumenta los gastos y las pérdidas.

Un crédito:

1. Disminuye los activos. 2. Aumenta los pasivos. 3. Aumenta el patrimonio de los propietarios.

240 Introducción a la contabilidad financiera

G r á f i c a 7 - 1 0 Formato de cuenta

a. Aumenta las cuentas de capital del propietario o socio y de acciones de ca­pital.

b. Disminuye las cuentas de retiros del propietario o socio o la cuenta de di­videndos.

c. Aumenta los ingresos o las ganancias. d. Disminuye los gastos y las pérdidas.

La cuenta Cada cuenta contiene un resumen de su actividad durante el año. Incluye la si­guiente información importante:

1. Nombre y número de la cuenta 2. Fecha de cada transacción 3. Saldo inicial 4. El asiento de los libros diarios incluye la fecha, la referencia y la cantidad 5. Saldo final

Una cuenta típica se vería como la que aparece en la gráfica 7-10.

cuenta T Formato de cuenta

que representa la cuenta del

mayor general con sólo dos co­

lumnas.

Al leer la cuenta, usted se entera de que el Io de diciembre de 2000 esta com­pañía comenzó con US$34,589.26 en el banco. Recaudó US$54,197.75 registrados en la página RC 34 del diario de recibos de caja y pagó US$56,110.68 registrados en la página RC 57 del diario de pagos de caja. Al final del mes, la compañía tenía US$32,676.33 en el banco. Observe que no aparecen signos de dólar en el libro ma­yor general. El signo de dólar aparece en los informes y estados financieros, como el balance de prueba, pero no en los diarios, en los libros mayores, ni en las hojas de trabajo.

Para efectos de análisis, con frecuencia se usa una forma de cuenta abreviada denominada cuenta T. Esta representa la cuenta del mayor general y dos colum­nas. El saldo aparece después de una línea horizontal. Esta forma se usa para aho­rrar tiempo cuando se analiza una cuenta. La gráfica 7-11 contiene la versión de cuenta T para la cuenta de efectivo representada en la gráfica 7-10.

G r á f i c a 7 - 1 1 Cuenta T

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contables 241

Fecha Descripción Ref. Débito Crédito Débito Crédito

May. Saldo

Efectivo en bancos 101

2000

12-1

12-31

34,589.26 54,197.75 32,676.33

56,110.68 12-31

El asiento de diario Por simplicidad, sólo se utilizará en este capítulo el diario general. Los asientos en el diario general contienen los detalles pertinentes de una transacción en un forma­to fácil de leer. La gráfica 7-12 ilustra una página del diario general que contiene un asiento de diario.

Gráfica 7-12 El diario general

asiento de diario compues­

to Cualquier asiento registra­

do en el diario general que

contiene más de dos cuentas.

El asiento de diario proporciona la siguiente información:

1. La fecha de la transacción. 2. Las cuentas afectadas por la transacción. 3. Una descripción de la transacción con algunos detalles importantes. 4. Los valores débito o crédito para cada cuenta.

Observe que el débito iguala al crédito. Los asientos de diario con más de dos cuen­tas se llaman asientos de diario compuestos. Sin importar el número de cuentas in­volucradas, el total de los débitos tiene que ser igual al total de los créditos para cada transacción o de lo contrario el sistema no estará balanceado. Ahora que se sabe qué hacer y cómo hacerlo, se puede aplicar el ciclo contable a transacciones reales.

A P L I C A C I Ó N DEL CICLO C O N T A B L E

Para ilustrar el ciclo contable, se usarán las transacciones a base de causación de la empresa de un solo propietario McCumber, para enero de 2000, que usted exami­nó en el capítulo 6 y se reprodujeron aquí para su comodidad.

242 Introducción a la contabilidad financiera

Preguntas para anal izar

7-4. A p a r t i r d e l a s i e n t o h e c h o e n e l d i a r i o g e n e r a l , d e s c r i b a l o

q u e s u c e d i ó c o n e s a t r a n s a c c i ó n .

7-5. ¿ D ó n d e s e r á r e g i s t r a d o e s e a s i e n t o e n e l m a y o r g e n e r a l ?

7-6. ¿ C a d a a s i e n t o d e d i a r i o p u e d e t e n e r s ó l o u n d é b i t o y u n c r é d i t o ?

Diario general Página 423

Descripción May. Ref. Débito Crédito

1. Gertie McCumber inició su compañía el 2 de enero, con una inversión de US$200,000.

2. El 2 de enero la compañía McCumber obtuvo un préstamo de US$100,000 del Banco Amigo, mediante la firma de un documento por pagar de 12%, a un año. Aunque los US$100,000 no se tienen que pagar sino hasta el 2 de enero de 2001, el interés se debe pagar cada mes. Se debe comenzar el 2 de febrero de 2000.

3. El 2 de enero de 2000 la compañía compró un vehículo por US$14,000 en efec­tivo. Gertie estima que el vehículo satisfará las necesidades de la compañía du­rante cuatro años, después de los cuales cree que lo podrá vender por US$2,000.

4. El 8 de enero la compañía pagó US$75,000 por concepto del inventario de mer­cancía.

5. El 15 de enero la compañía vendió mercancías que le costaron US$42,000, por un precio de venta total de US$78,000 y cobró el efectivo el mismo día.

6. El 22 de enero la compañía vendió, a crédito, mercancías que le costaron US$15,000 por un precio de venta total de US$32,000 a crédito (una venta a cré­dito). Los términos de la venta eran a 30 días, de manera que McCumber espe­ra recibir el pago el 21 de febrero.

7. En enero los pagos en efectivo por gastos de operación totalizaron US$22,500. 8. Además del préstamo, las únicas sumas adeudadas por la compañía al final del

mes eran: a. US$2,000 a los empleados por el trabajo realizado en enero. Se les pagará

el 3 de febrero. b. Una factura de servicios públicos por US$700, que se recibió el 26 de ene­

ro y se pagará el 15 de febrero.

Las primeras siete transacciones deben registrarse en los dos primeros pasos del ciclo contable, análisis y registro de transacciones en el diario. Estos asientos se analizaron en el capítulo 6 y ahora se reconoce cómo registrados de manera apro­piada en el diario general.

Pasos 1 y 2. Análisis y registro de transacciones en el diario Por lo regular, se comienza por reconocer el p lan de cuentas . El p lan de cuentas de McCumber es el siguiente:

101 Efectivo en bancos 110 Cuentas por cobrar 120 Inventario 150 Equipo automotriz 155 Depreciación acumulada 200 Cuentas por pagar 210 Salarios por pagar 220 Intereses por pagar 250 Documentos por pagar 300 Capital de Gertie McCumber 310 Retiros de Gertie McCumber 400 Ventas 500 Costo de artículos vendidos 600 Gastos de operación 620 Gasto en salarios 640 Gasto en servicios 660 Gasto en intereses 680 Gasto en depreciación Se registraron todas las transacciones de la 1 a la 7 en el diario general y se co­

menzó por la página 1.

Capítulo 7 Acumulac ión de datos contab les 243

Luego de examinar el diario general, que está en la próxima página, usted no­tará los siguientes aspectos:

1. Fechas. Se escribe el nombre del mes sólo en la parte superior, a menos que cam­bie en la mitad de la página. Todos los asientos están en orden cronológico.

2. Títulos de cuenta. Se escriben primero todos los débitos en un asiento de dia­rio y luego los créditos. Se escriben los débitos en el margen y los créditos, con una sangría a cinco espacios.

3. Referencias de mayorización. No se escribe nada en esta columna. Se escribe el número de la cuenta en esta columna, como se traslada al mayor general en el paso 3. Esto le indica al tenedor de libros que la partida se trasladó.

4. Valores débito y crédito. Ya que este problema se da todo en dólares, se omiten los centavos. No hay signos de dólar, porque es un diario.

5. Explicaciones. Hay una explicación completa después de cada asiento en el diario, de modo que el lector puede entender el análisis de la transacción.

6. Asiento compuesto. El asiento de diario del 22 de enero es semejante a los dos asientos del 15 de enero. Se puede ahorrar tiempo al escribir dos explicaciones, el asiento del 22 de enero se puede combinar con los asientos separados del 15 de enero. Cualquier forma es aceptable en un diario general, porque la venta de mercancía involucra las cuatro cuentas, pero se pueden concebir como dos transacciones separadas o una compleja. Un asiento de diario compuesto tiene más de un débito o crédito.

Si se asume que estas transacciones representan todas las del mes de enero, se pueden trasladar ahora al libro mayor general en el paso 3.

Paso 3. Traslado de transacciones al mayor general El proceso de traslado no representa un desafío serio aunque consume tiempo. Es­te proceso exige atención en los siguientes procedimientos:

1. Trasladar cada asiento al mayor general en el orden en que aparece en el dia­rio general.

2. Registrar la misma fecha que tiene el asiento en el diario general. 3. No hay necesidad de escribir alguna descripción, a menos que desee señalar

un apunte especial.

4. Para la referencia del traslado en el mayor general, utilizar el número de la pá­gina del diario; por ejemplo: DG1 o DG2.

5. Registrar el valor del asiento en la columna correcta débito o crédito. 6. Colocar el número de la cuenta del mayor general en la columna referencia del

traslado del diario general.

La gráfica 7-13 muestra los traslados de los dos primeros asientos del diario ge­neral. Luego, la gráfica 7-14 presenta la apariencia final de las páginas 1 y 2 del dia­rio general y las cuentas del mayor general para cada cuenta, que tenga un saldo después de las transacciones mensuales.

Con el traslado de las cuentas al mayor general, se puede elaborar el balance de prueba.

Paso 4. Preparación del balance de prueba Para preparar el balance de prueba, tan solo relacione, en orden, cada cuenta del mayor general y su saldo respectivo. Coloque cada saldo débito en la columna dé­bito y cada saldo crédito en la columna crédito. Totalice cada columna y verifique que los débitos sean iguales a los créditos. El balance de prueba aparece en la grá­fica 7-15, página 250.

244 Introducción a la contabilidad financiera

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contables 245

Preguntas para anal izar

7 - 7 . S i l o s d é b i t o s s o n i g u a l e s a l o s c r é d i t o s , ¿ e s t o s i g n i f i c a q u e e l l ib ro m a y o r g e n e r a l e s t á c o r r e c t o ? S i n o e s a s í , ¿ q u é e r r o r p u e d e h a b e r ?

7 - 8 . S i los d é b i t o s n o s o n i g u a l e s a l o s c r é d i t o s , ¿ c u á l e s s o n las c a u s a s m á s p o s i b l e s d e l d e s b a l a n c e ?

Como los débitos son iguales a los créditos en el balance de prueba, nuestro li­bro mayor general está balanceado.

Cuando se quieren preparar los estados financieros se elabora una hoja de tra­bajo. Ésta tiene cinco pares de columnas; cada par contiene una columna débito y una crédito. Para llenar esta hoja de trabajo se siguen los siguientes pasos:

1. Coloque un encabezamiento en la hoja de trabajo, que incluya el nombre de la compañía, el título "Hoja de trabajo" y el periodo que cubre la hoja de trabajo.

2. Encabece las columnas con los títulos: a. Cuenta b. Balance de prueba (seguido por la fecha del balance de prueba) c. Ajustes d. Balance de prueba ajustado e. Estado de resultados f. Balance general

3. Coloque los valores del balance de prueba en las columnas del balance de prueba, después del nombre de la cuenta. Es muy fácil relacionar las cuentas en el orden del mayor general e incluir las cuentas sin saldos, que se podrían usar en la hoja de trabajo. Verifique que el balance de prueba esté balanceado.

4. Examine cada cuenta, utilice la información adicional que tenga disponible pa­ra determinar si se deben hacer algunos ajustes a los asientos de diario (ver el paso 5). Escriba los ajustes en las columnas respectivas, luego sume de forma vertical las dos columnas para comprobar que los débitos igualen a los créditos.

5. Después de completar los ajustes, sume las cuatro primeras columnas de for­ma horizontal para obtener un balance de prueba ajustado, y compruebe que esté balanceado.

6. Coloque cada valor que se relaciona en el balance de prueba ajustado en las co­lumnas respectivas del estado de resultados o del balance general. Totalice las cuatro columnas. Los valores no igualarán, pero lo que usted debe encontrar es que cada grupo de columnas esté descuadrado por el mismo valor. Ese valor re­presenta la utilidad neta. Ver la hoja de trabajo completa en la gráfica 7-16.

Paso 5. Ajuste de las cuentas y conciliación del extracto bancario Se examinará cada cuenta para ver si el saldo es razonable y para determinar si es necesario el ajuste de algún acumulado o diferido, o un asiento de corrección. Por lo regular, el efectivo aparece primero en el plan de cuentas. La mejor manera de examinar la cuenta de efectivo es a través de la conciliación del estado de cuenta o extracto bancario. Cada mes el banco envía un estado de cuenta que presenta el sal­do de la cuenta inicial y final, de acuerdo con los registros bancarios. Asimismo, re­laciona cada cheque girado y pagado y cada depósito recibido por el banco; recuerde que el banco se refiere a los débitos y a los créditos desde la perspectiva del mismo. Los débitos y créditos del banco son contrarios a los débitos y créditos

246 Introducción a la contabilidad financiera

G r á f i c a 7 - 1 3 El proceso de traslado de cuentas

de la compañía. ¿Cómo es esto? Esto se debe a que la cuenta corriente en el banco tiene un saldo débito, pero la cuenta corriente representa un pasivo con el banco y un pasivo tiene saldo crédito. El 5 de febrero de 2000, McCumber recibió el siguien­te extracto bancario del Banco Nacional del Valle:

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contables 247

G r á f i c a 7 - 1 4 Después del proceso de traslado

248 Introducción a la contabilidad financiera

Diario general Página 1

Descripción May. Ref. Débito Crédito

Diario general Página 2

Descripción May. Ref. Débito Crédito

G r á f i c a 7 - 1 4 Continuación

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contables 249

Gráfica 7-14 Continuación

Gráfica 7-1 5 El balance de prueba

250 Introducción a la contabilidad financiera

Compañía McCumber Balance de prueba

31 de enero de 2000

Cuenta Débito Crédito

Grá

fica 7

-16

Ho

ja d

e t

rab

ajo

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contab les 251

La gráfica 7-17 contiene un formato estándar de conciliación bancaria. Se utiliza­rá para conciliar la cuenta corriente de McCumber y verificar su saldo en efectivo.

Para conciliar un extracto bancario, realice el siguiente procedimiento:

1. Registre el saldo final del extracto bancario en la línea correspondiente. 2. Registre todos los depósitos asentados en los libros que no hayan sido inclui­

dos en el extracto bancario. Estos depósitos deben estar al final del mes. Si en­cuentra que faltan otros depósitos, notifíqueselo de inmediato al banco. La mayoría de los bancos exigen ser notificados de cualquier error en el término de diez días; pasado ese tiempo, el banco asume que el extracto es correcto.

3. Observe la lista de cheques girados y pagados por el banco en el extracto. Re­lacione todos los cheques que fueron girados al final del mes pero que no apa­recen en el extracto bancario. Estos son los cheques pendientes de cobro.

4. Calcule el saldo bancario corregido. Escriba el saldo según el mayor general en la línea correspondiente. Si dicho saldo concuerda con el saldo en libros, la con­ciliación está completa.

5. Si el saldo corregido en bancos y el saldo en libros no coinciden, usted tiene que buscar la diferencia. Este proceso puede ser sencillo o complicado. Los siguien­tes son los errores más probables y la forma de localizarlos: a. Cargos de servicio bancario. Los bancos cobran por muchos servicios y no

lo notifican a la compañía sino en el extracto bancario. Los cargos pueden incluir impresión de cheques, cargas por servicios mensuales, cargos por sobregiros y cargas por servicios especiales.

b. Cheques o depósitos registrados de forma incorrecta en los diarios; valores transpuestos, como registrar US$275 en vez de 257, causará un error en la cuenta de efectivo. Los errores de transposición son siempre divisibles por nueve. Por ejemplo, si el cheque fue registrado por 257 en vez de 275, la di­ferencia es US$18 igualmente divisible por nueve. Cuando la diferencia en­tre el saldo bancario corregido y el saldo en libros es divisible por nueve, debe buscar un error de transposición.

252 Introducción a la contabilidad financiera

Banco Nacional del Valle

Nombre de la cuenta: Compañía McCumber 500 North Mulberry street Fargo, Dakota del norte

Número de cuenta: 3489432 Fecha: 31 de enero de 2000

Saldo de extracto anterior 31 -12-99 US$ 0.00

3 depósitos y otros créditos por 378,000.00

2 cheques y otros débitos por 89,000.00

Saldo actual del extracto del 31-01 -00 US$ 289,000.00

Fecha Débitos Créditos Descripción

02-01 200,000.00 Depósito

02-01 100,000.00 Depósito producto del préstamo

17-01 78,000.00 Depósito

Fecha Cheque # Valor Fecha Cheque # Valor

05-01 1001 14,000.00 19/01 1002 75,000.00

G r á f i c a 7 - 1 7 Formato estándar de conciliación bancaria

NOMBRE DE LA COMPAÑÍA

Conciliación bancaria Fecha

Saldo según extracto bancario Más: Depósitos en tránsito

Menos: Cheques pendientes de pago # # # # # #

Saldo corregido en bancos

Saldo según libros Más:

Menos: Cargos por servicios bancarios $

Saldo corregido en libros

c. Otras deducciones del banco. Los bancos deducen los cheques devueltos de los depósitos que haga la compañía, y otras partidas que no estén inclui­das en los registros contables.

d. Si los saldos todavía no concuerdan, el siguiente paso es revisar la codifi­cación bancaria del cheque o el valor del depósito contra el valor del depó­sito o del cheque. La codificación del banco se encuentra en la parte inferior, sobre la esquina derecha del cheque o del volante de depósito. Los bancos rara vez cometen errores, pero ello puede ocurrir.

La conciliación bancaria de McCumber tiene sólo un registro para conciliar. El extracto incluye todos los depósitos del mes pero omite el último cheque girado el 31 de enero. Debido a que la cuenta es grande, el banco no hizo alguna deducción de cargo por servicio en el mes.

COMPAÑÍA MCCUMBER Conciliación bancaria 31 de enero de 2000

Saldo según extracto bancario US$ 289,000 Más: depósitos en tránsito -0-Menos: cheques pendientes # 1003 US$22,500 22,500 Saldo corregido en bancos US$ 266,500 Saldo según libros US$ 266,500 Menos: cargos por servicios bancarios -0-Saldo corregido en libros US$ 266,500

Ahora que el efectivo en bancos se verificó, se puede continuar con la lista de cuentas en busca de posibles ajustes.

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contab les 253

1. Las cuentas por cobrar provienen de la última venta del mes y parecen estar correctas. Con actividades complejas, se puede comparar el saldo de cuentas por cobrar (C/C) con un listado preparado por un funcionario de cuentas por cobrar, para verificar la exactitud.

2. El inventario está compuesto por mercancías no vendidas que fueron compra­das el 8 de enero. Por lo regular se puede comparar esto con un listado de in­ventario generado por computador o por un conteo físico del inventario.

3. La compañía todavía posee el vehículo relacionado en la cuenta equipo auto­motriz. Sin embargo, ya que fue utilizado este mes, debe registrarse la depre­ciación a través de un asiento de ajuste. El gasto de depreciación es igual a US$250 para el mes calculado como:

Costo US$14,000 - Valor residual US$2,000 = Base de depreciación US$12,000 US$12,000 / 48 meses = US$250 por mes

4. El rubro 8 en la información de McCumber dice que la compañía le debe a los empleados US$2,000 y a un proveedor de servicios US$700 al final del mes, además del préstamo bancario. Esta información exige que que se hagan tres asientos de ajuste para los salarios, los servicios y los intereses del préstamo. Para calcular el interés del préstamo se tiene la siguiente fórmula:

Interés = Principal US$100,000 x Tasa 12% x Tiempo 1/12 = US$1,000

5. Documentos por pagar y capital de McCumber están determinados, de forma correcta, al igual que ventas, costos por ventas y gastos de operación. Se pue­de verificar las ventas a partir del diario o listado de éstas, y se revisa el por­centaje del costo de los artículos vendidos para determinar si el valor del costo de ventas parece razonable.

Se puede preparar los cuatro asientos de diario que se requieren (ver gráfica 7-18). El paso final implica trasladar estos asientos a las cuentas del mayor general.

G r á f i c a 7 - 1 8 Asientos de ajustes en el diario Diario general Página 3

Fecha 2000 Descripción

May. Ref. Débito Crédito

31 enero Gasto de preciación 620 250

Depreciación acumulada 255 250

Para registrar la depreciación del vehículo

(US$12.000/48=US$250)

Gasto salarios 620 2,000

Salarios por pagar 210 2,000

Para causar salarios que se deben al 31-01-00

gastos de servicios 640 700

Cuentas por pagar 200 700

Para causar la factura por servicios al 15-02-00

Gasto de intereses 660 1000

Intereses por pagar 220 1,000

Pana causas el interés de un mes

(US$100,000 x » x 1/12 -- US$1000)

254 introducción a la contabilidad financiera

Después de trasladar los asientos de ajuste, el mayor general estará de acuerdo con

la hoja de trabajo de la gráfica 7-16

Paso 6. Preparación de los estados financieros Se tiene ya toda la información necesaria de la hoja de trabajo para preparar el es­

tado de resultados, el estado del patrimonio del propietario y el balance general. La

gráfica 7-19 contiene los estados financieros completos.

Compare los estados financieros de la gráfica 7-19, con los estados a base de

causación en el capítulo 6 (página 210) y comprobará que son idénticos.

Paso 7: Cierre de las cuentas En aras de la simplicidad, asuma que McCumber decidió terminar el año el 31 de

enero. Muchas compañías escogen un año fiscal que difiere del año calendario pe-

G r á f i c a 7 - 1 9 Estados Financieros de McCumber para el mes que termina el 31 de enero de 2000

COMPAÑÍA MCCUMBER Estado de resultados

para el mes que termina el 31 de enero de 2000

Ingreso por ventas Costo de artículos vendidos

Margen neto Gastos: Gastos de operación en efectivo Gasto en salarios Gasto en servicios Gasto en intereses Gasto en depreciación

Total gastos de operación Utilidad neta

US$110,000 57,000

US$ 53,000

US$22,500 2,000

700 1,000

250 26,450

US$26,550

COMPAÑÍA MCCUMBER Estado de capital

para el mes que termina el 31 de enero de 2000

Capital de G. McCumber, 1 ° de enero de 2000 Inversión por el propietario Utilidad neta Capital de G. McCumber, 31 de enero de 2000

COMPAÑÍA MCCUMBER Balance general

31 de enero de 2000

us$ 0 200,000

26,550 US$226,550

Activos: Efectivo Cuentas por cobrar Inventario Vehículo Menos: Depreciación acumulada Vehículo, neto

Total activos

US$266,500 32,000 18,000

US$14,000

(250) 13,750

Pasivos: Cuentas por pagar Salarios por pagar Interés por pagar Documentos por pagar Total pasivos

Patrimonio: Capital de G. McCumber Total pasivos

US$ 700 2,000 1,000

100,000 US$103,700

226,550

US$330,250 y patrimonio US$330,250

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contables 255

ro que coincide con el final del ciclo comercial normal de la industria. Esto simpli­fica la toma del inventario y los procedimientos contables de fin de año. Para cerrar los libros de McCumber, se intentará dejar en ceros las cuentas temporales o nomi­nales y cerrarlas contra resumen de ingresos. Se pueden repasar los cuatro asientos de cierre normales para una empresa de un solo propietario:

1. Cierre las cuentas de ingresos y ganancias contra resumen de ingresos. 2. Cierre las cuentas de gastos y pérdidas contra resumen de ingresos. 3. Cierre la cuenta retiros contra la cuenta de capital del propietario. 4. Cierre la cuenta resumen de ingresos contra la cuenta capital del propietario.

A partir de la hoja de trabajo, se puede decir que hay una cuenta de ingreso y siete cuentas de gasto para cerrar. El propietario no realizó retiros durante este pe­riodo, por tanto, se deben hacer, únicamente, tres asientos de cierre así:

Diario general Página 4

Fecha 2000 Descripción

May. Ref. Débito Crédito

31 de enero Ventas 400 110,000

Resumen de ingresos 200 110000

Para cerrar la cuenta de ingreso

Resumen de ingresos 200 23,450

Costo de anticulos, vendidos. 500 57000

Gastos. de operación 600 22500

Gasto en salarios. 620 2000

Gasto en servicios. 640 700

Gasto- en intereses. 660 1000

Gasto en depreciación 620 250

Pana cerrar las. cuentas, de gastos.

Resumen de ingresos 200 26550

Capital de McCumber 300 26550

Pana c la cuenta resumen de ingresos.

El proceso de mayorización es igual al descrito en el paso 3. Después de tras­ladar los asientos de cierre, el mayor general aparece de la siguiente manera:

Nombre de la cuenta Efectivo en bancos. Número de cuenta 101

2000 May. Saldo

Fecha Descripción Ref. Débito Crédito Débito Crédito

1° enero DG1 200,000 200000

DG1 100,000 300000

DG1 14000 226.000

DG2 75,000 211,000

DG2 72,000 229000

DG2 22500 266500

256 Introducción a la contabilidad financiera

Nombre de la cuenta Cuentas por cobrar Número de cuenta 110

2000 May. Saldo

Fecha Descripción Ref. Débito Crédito Débito Crédito

22 enero DG2 32,000 32,000

Nombre de la cuenta Inventario Número de cuenta 120

2000 May. Saldo

Fecha Descripción Ref. Débito Crédito Débito Crédito

2 enero DG2 75,000 75000

15 DG2 42,000 33,000

22 DG2 15,000 12,000

Nombre de la cuenta Equipo de transponte Número de cuenta 150

2000 May. Saldo

Fecha Descripción Ref. Débito Crédito Débito Crédito

2 enero DG2 14,000 14,000

Nombre de la cuenta Depreciación acumulada Número de cuenta 155

2000 May. Saldo

Fecha Descripción Ref. Débito Crédito Débito Crédito

31enero DG3 250 250

Nombre de la cuenta Cuentas. por pagar Número de cuenta 200

2000 May. Saldo

Fecha Descripción Ref. Débito Crédito Débito Crédito 31 deenero DG3 700 700

Nombre de la cuenta Salarios pon pagar Número de cuenta 210

2000 May. Saldo

Fecha Descripción Ref. Débito Crédito Débito Crédito

31 enero DG3 2,000 2,000

Capítulo 7 Acumulac ión de datos contables 257

258 Introducción a la contabilidad financiera

Nombre de la cuenta Gastos de nómina Número de cuenta 620

2000 May. Saldo

Fecha Descripción Rei. Débito Crédito Débito Crédito

31 enero DG3 2,000 2,000

31 Para cerrar DG4 2,000 0

Nombre de la cuenta Gastos de servicios Número de cuenta 640

2000 May. Saldo

Fecha Descripción Ref. Débito Crédito Débito Crédito

31 enero DG3 700 700

31 Para cerrar DG4 700 0

Nombre de la cuenta Gastos por intereses. Número de cuenta 660

2000 May. Saldo

Fecha Descripción Ref. Débito Crédito Débito Crédito

31 enero DG3 1000 1,000

31 Para cerrar DG4 1,000 0

Nombre de la cuenta Gastos de depreciación Número de cuenta 620

2000 May. Saldo

Fecha Descripción Ref. Débito Crédito Débito Crédito

31 enero DG3 250 250 31 Pana cerrar DG4 250 0

Nombre de la cuenta Resumen de utilidades Número de cuenta 800

2000 May. Saldo

Fecha Descripción Ref. Débito Crédito Débito Crédito

31 enero Pana cerrar ingresos DG4 110,000 110,000

31 Pana cerrar gastos. DG4 23,450 26550

31 Pana cerrar cuentas. DG4 26550 0

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contables 259

Paso 8. Preparación del balance de prueba después del cierre Este es el último paso del proceso. Mediante la elaboración del balance de prueba después del cierre, se verifica que todas las cuentas temporales estén cerradas y que el libro mayor general esté balanceado. El balance de prueba después del cierre se convierte en el saldo inicial para el nuevo año fiscal. En la gráfica 7-20, se observa el balance de prueba después del cierre de McCumber, correspondiente al 31 de enero de 2000.

G r á f i c a 7 - 2 0 Balance de prueba después del cierre Compañía McCumber

Balance de prueba después de cierre 31 de enero de 2000

Cuenta Débito Crédito

101 Efectivo de bancos US$266500

110 Cuentas por cobrar 32000

120 Inventario 12000

150 Equipo automotriz 14000

155 Depreciación acumulada US$ 250

200 Cuentas por pagar 700

210 Salarios por pagar 2000

220 Intereses. por pagar 1000

250 Documentos por pagar 100000

300 Capital de McCumber 226550

Total US$ 330500 US$ 330500

Hasta ahora se es tudió cómo los contadores m i d e n la real idad y acumulan los da tos pa ra br indar información significativa a quienes t o m a n decisiones financie­ras. En los capítulos 8 y 9 se exploran áreas en las cuales se permi te flexibilidad en el reconocimiento de los ingresos y los gastos. Estas variaciones reducen la compa­ración de la información de los es tados financieros entre las compañías . Por consi­guiente , para ser un usuar io informado, debe entender las variaciones y su influen­cia en los estados financieros.

R E S U M E N

El ciclo contable es un proceso de ocho pasos de acumulación de datos contables y de transformación de los mismos en información contable útil.

1. El análisis de transacciones requiere decidir cuándo tiene lugar una transac­ción y determinar cuáles cuentas afecta. El análisis se lleva a cabo al menos dia­riamente.

2. El registro en el diario de las transacciones implica asentar las transacciones de forma cronológica en un diario, un libro de entrada original. El diario corres­pondiente a cada asiento depende del sistema contable único que utilice la compañía. Algunos sistemas sólo llevan un diario general y otros tienen dia­rios especiales para registrar transacciones similares. El registro en el diario se realiza por lo menos mensualmente.

3. Con la mayorización de las transacciones se traslada la información del diario al mayor general, clasificados por cuenta. Cada cuenta indica el saldo inicial y

260 Introducción a la contabilidad financiera

final y todas las transacciones que se registraron durante el periodo para dicha cuenta. La mayorización, se realiza al menos cada mes, en la mayoría de siste­mas.

4. La preparación del balance de prueba confirma que el mayor general (así co­mo la ecuación contable) se encuentra balanceado. Se elabora una hoja de tra­bajo que ayudará en la preparación de los estados financieros. Se debe preparar un balance de prueba cada vez que se trasladen asientos del diario al mayor general, y las hojas de trabajo se elaboran siempre que la compañía prepare es­tados financieros.

5. Al ajusfar las cuentas se registran todos los acumulados, diferidos y las correc­ciones necesarias para brindar información contable cualificada. Se realiza el ajuste de cuentas cada vez que se elaboran estados financieros.

6. La preparación de los estados financieros constituye el último paso de la trans­formación de datos en información. La mayoría de empresas los elaboran por lo menos cada mes, para los usuarios internos; y, trimestralmente, para usua­rios externos.

7. El cierre de cuentas temporales o nominales sucede una vez al año, luego de que se hacen los ajustes finales a las cuentas. Se cierran las cuentas temporales contra el capital del propietario, el capital de los socios o contra utilidades re­tenidas.

8. La elaboración del balance de prueba después del cierre garantiza que todas las cuentas temporales se encuentran debidamente cerradas y que las cuentas permanentes, o reales, que quedan en el mayor general, están balanceadas. Los valores del balance de prueba después del cierre se convierten en los saldos ini­ciales para el nuevo año fiscal.

El sistema contable registra las transacciones, ya sea como débitos o créditos. Débito significa izquierda y crédito significa derecha, lo cual hace alusión a los la­dos de la ecuación contable. Los débitos deben ser siempre iguales a los créditos en cada transacción, en cada asiento de diario y en el mayor general, con el fin de man­tener balanceada la ecuación. Los débitos aumentan los activos y los gastos, pero disminuyen los pasivos, el patrimonio y los ingresos. Los créditos aumentan los pa­sivos, el patrimonio y los ingresos, pero disminuyen los activos y los gastos.

T É R M I N O S CLAVE

asiento de diario compuesto, 242 débito, 240 balance de prueba, 236 diario, 234 balance de prueba después del cierre, diario especial, 234

239 diario general, 234 ciclo contable, 232 hoja de trabajo, 236 crédito, 240 mayor general, 235 cuenta, 235 plan de cuentas, 235 cuenta T, 241 saldo normal, 240 cuentas permanentes o reales, 238 sistema contable, 239 cuentas temporales o nominales, 238

R E P A S O

A. Enumere los ocho pasos del ciclo contable. B. Explique la diferencia entre débitos y créditos, y cómo se relacionan con la

ecuación contable.

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contables 261

C. Describa las diferencias entre una cuenta, un libro diario, un libro mayor y una hoja de trabajo.

D. Explique los propósitos del diario general y de los diarios especiales. E. Enumere los elementos más importantes de un asiento en el diario general. F. Describa cómo se trasladan los asientos del diario general al mayor general.

G. Describa el propósito del balance de prueba y de la hoja de trabajo. H. Establezca por lo menos cuatro razones por las cuales un balance de prueba de­

ja de cuadrar. I. Explique cómo una hoja de trabajo ayuda en la elaboración de los estados fi­

nancieros. Incluya en su respuesta una descripción de los cinco pares de co­lumnas que la conforman.

J. ¿Cuál es el propósito de los asientos de cierre? K. Describa el contenido del balance de prueba después del cierre y explique su

propósito.

A P L I C A C I Ó N DE LO A P R E N D I D O

O A 1 : Terminología 7-9. A continuación se presenta una lista de partidas relacionadas con los con­

ceptos explicados en el capítulo, seguidas por sus definiciones, en desor­den. a. Ciclo contable f. Crédito b. Diario general g. Cuenta c. Mayor general h. Plan de cuentas d. Balance de prueba i. Mayorización e. Débito j. Diarización

1. Un conjunto de todas las cuentas de una entidad comercial. 2. El lado izquierdo de una cuenta. 3. La serie de pasos repetidos en cada periodo contable que le

permiten a una entidad comercial registrar, clasificar y resumir la información financiera.

4. Un libro de entrada original. 5. Un recurso que se usa para clasificar los datos contables

en grupos similares. 6. El proceso de trasladar los datos del diario al mayor general. 7. El proceso de registrar transacciones en el libro de entrada

original. 8. Un listado que prueba la igualdad de débitos y créditos. 9. La lista completa de los títulos de cuentas que utiliza

una entidad. 10. El lado derecho de una cuenta.

EJERCICIO Asocie la letra que precede el término en la lista, con la definición correspondiente. Cada letra debe usarse sólo una vez.

O A 1 : Ciclo contable 7-10. Identifique y enuncie, en el orden de ocurrencia, los pasos del ciclo conta­

ble.

262 Introducción a la contabilidad financiera

O A 1 : Ciclo contable Defina los siguientes términos: a. Libro diario b. Libro mayor c. Mayorización d. Balance de prueba e. Asientos de ajuste f. Asientos de cierre

Saldos normales de cuenta Examine las siguientes cuentas: 1. Efectivo 2. Cuentas por pagar 3. Cuenta de capital Smith 4. Ingresos 5. Seguro pagado por adelantado 6. Inventario de mercancía 7. Gasto alquiler 8. Gasto impuesto sobre la renta 9. Impuestos sobre la renta por pagar

10. Acciones comunes

EJERCICIO Indique en el espacio que se indica, si el saldo normal de cada cuenta es un débito (D) o un crédito (C).

OA 2: Cuentas temporales o permanentes 7-13. Examine las siguientes cuentas:

1. Caja 2. Cuentas por pagar 3. Cuenta de capital Smith 4. Ingresos 5. Seguro pagado por adelantado 6. Inventario de mercancía 7. Gasto alquiler 8. Gasto impuesto sobre la renta 9. Impuestos sobre la renta por pagar

10. Acciones comunes

EJERCICIO Indique en el espacio que se indica, si cada cuenta es permanente (P) o temporal (T).

OA 2: Saldos normales de cuenta 7-14. Examine las siguientes cuentas:

1. Cuentas por cobrar 2. Documentos por pagar 3. Cuenta de retiros, Jones 4. Ventas 5. Alquiler pagado por anticipado 6. Inventario de suministros 7. Gasto seguros 8. Gasto impuesto sobre la renta

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contables 263

7-11.

OA 2: 7-12.

9. Salarios por pagar 10. Utilidades retenidas

EJERCICIO Indique si el saldo normal de cada cuenta es un débito (D) o un crédito (C).

OA 2: Cuentas temporales y permanentes 7-15. Examine las siguientes cuentas:

1. Cuentas por cobrar 2. Documentos por pagar 3. Cuenta de retiros de Jones 4. Ventas 5. Alquiler pagado por anticipado 6. Inventario de suministros 7. Gasto seguro 8. Gasto impuesto sobre la renta 9. Salarios por pagar

10. Utilidades retenidas

EJERCICIO Indique, en el espacio respectivo, si cada cuenta es permanente (P) o temporal (T)

OA 2: Clasificación de cuentas

7-16. Examine las siguientes cuentas: 1. Impuestos pagados por adelantado 2. Gasto publicidad 3. Utilidades retenidas 4. Gasto depreciación 5. Ingreso por alquiler 6. Equipo automotor 7. Provisión para cuentas incobrables 8. Gasto del camión 9. Gasto de gasolina

10. Acciones comunes

EJERCICIO Indique a qué clasificación corresponde cada una de las cuentas anteriores:

a. Activo b. Pasivo c. Ingreso d. Gasto e. Patrimonio f. Contracuenta de activo

OA 2: Clasificación de cuentas

7-17. Examine las siguientes cuentas: 1. Caja 2. Cuentas por pagar 3. Capital de Smith 4. Ingresos 5. Seguro pagado por adelantado 6. Inventario de mercancía 7. Gasto en alquiler

264 Introducción a la contabilidad financiera

8. ______9. ______

10.______

Gasto impuestos sobre la renta Impuestos sobre la renta por pagar Acciones preferentes

EJERCICIO Indique a qué clasificación corresponde cada una de las cuentas anteriores:

a. Activo b. Pasivo c. Ingreso d. Gasto e. Patrimonio f. Contracuenta de activo

OA 2: Clasificación de cuentas 7-18. Examine las siguientes cuentas:

1. Cuentas por cobrar 2. Documentos por pagar 3. Cuenta de retiros de Jones 4. Ventas 5. Alquiler pagado por adelantado 6. Inventario de suministros 7. Gasto seguro 8. Gasto impuesto sobre la renta 9. Salarios por pagar

10. Capital pagado adicional

EJERCICIO Indique a qué clasificación corresponde cada una de las cuentas anteriores:

a. Activo b. Pasivo c. Ingreso d. Gasto e. Patrimonio f. Contrapartidas

OA 2: 7-19.

Saldos normales de cuentas Examine las siguientes cuentas: 1. Impuestos pagados por adelantado 2. Gasto publicidad 3. Utilidades retenidas 4. Gasto depreciación 5. Ingreso por alquiler 6. Equipo automotriz 7. Provisión para cuentas incobrables 8. Gasto del camión 9. Gasto de gasolina

10. Acciones comunes

EJERCICIO Indique si el saldo normal de cada cuenta es un débito (D) o un crédito (C).

OA 2 y 3: Análisis de transacciones

7-20. El 1o de mayo, Guillermo Simón inició un negocio de reparación de com­putadores. Abrió una cuenta corriente para el negocio, con un depósito de

Capítulo 7 Acumulac ión de datos contables 265

US$7,000. Pagó dos meses de arriendo por adelantado por US$400. El 3 de mayo, Simón compró suministros para reparación de computadores por US$700, y tres computadores a un costo total de US$4.500, también contra­tó a un practicante y acordó pagarle US$1,000 al mes, de los cuales le pagó US$500 el 15 y el 31 de mayo. El 25 de mayo, Simón pagó US$200 por un aviso en un periódico para anunciar la inauguración de su negocio. Ganó US$3,500 en julio, de los cuales cobró US$2,800.

EJERCICIO Elabore los asientos de diario para registrar las anteriores transacciones.

OA 2 y 3: Análisis de transacciones 7-21 . El primero de julio, Catalina Tener inició su agencia de viajes CT y deposi­

tó US$10,000 en una cuenta bancaria de la compañía. Pagó US$500 por un mes de alquiler. El 5 de julio adquirió suministros de oficina por valor de US$700, y tres escritorios a un costo total de US$1,500. Contrató un agente de viajes, y acordó pagarle US$20 por hora. El agente de viajes trabajó 100 horas en julio, y Catalina se las pagará el primero de agosto. Catalina pagó US$100 el 29 de julio por un aviso en un periódico para anunciar la aper­tura de su negocio. Registró un viaje en crucero para su primer cliente y re­cibió un cheque de la empresa de cruceros por US$800 el 22 de julio. El 31 de julio obtuvo un préstamo del banco por US$12,000, pagadero en dos años, a 9%.

EJERCICIO Elabore los asientos de diario para registrar las anteriores transacciones.

OA 4: Análisis de transacciones 7-22. El primero de diciembre de 2001, Jogina Sisemore, CPA, inició el ejercicio

de su profesión. Ella aportó US$5,000 a una cuenta bancaria y pagó por adelantado tres

meses de alquiler de la oficina, por un total de US$900. El 2 de diciembre adquirió un escritorio por US$500 en efectivo y compró de contado sumi­nistros que valen US$1,200. Jogina, además, obtuvo un préstamo de US$1,500 del Primer Banco Estatal a tres años, a 6%, para comprar el com­putador a un comerciante local.

EJERCICIO Elabore los asientos de diario para registrar las anteriores transacciones.

OA 4: Registro de transacciones 7-23. La escuela de aviación Dos Millas, de Tom Müler, realizó las siguientes

transacciones en sept iembre de 2001:

1° sept. Deposi tó US$125,000 provenientes de fondos personales en u n a cuenta bancaria de la empresa.

1° C o m p r ó un aeroplano por US$80,000. 2 C o m p r ó gasolina pa ra el aeroplano po r US$1,500. 2 Pagó US$260 po r un aviso publici tario en un periódico. 2 Pagó por ade lan tado seis meses de alquiler de un hangar pa ra

aviones, po r un total de US$3,000. 5 Cobró US$100 por la pr imera lección a un es tudiante nuevo . 5 C o m p r ó un escritorio por US$200.

266 introducción a la contabilidad financiera

5 sept. Obtuvo un préstamo del banco por US$10,000, a dos años, a 8%. 6 Compró suministros de oficina por US$450. 8 Cobró US$100 por la segunda lección al estudiante nuevo.

12 Retiró US$1,000 para gastos personales. 15 Pagó la factura del aviso en páginas amarillas, por valor de

US$800. 20 Ordenó US$1,000 en repuestos para el avión. 23 Recibió los repuestos que había ordenado el 20, y pagó en efecti­

vo.

29 Pagó la factura de servicios recibidos por US$150.

EJERCICIO Registre cada una de las transacciones anteriores en el diario general.

OA 4: Registro de transacciones 7-24. En la compañía Ace Termite se llevaron a cabo las siguientes transacciones

en el mes de octubre de 2001:

1o oct. La propietaria Helena Laws depositó en la cuenta bancaria de la empresa US$35,000 provenientes de su cuenta de ahorros perso­nal.

1o Adquirió un vehículo de carga por US$18,000. 1o Obtuvo un préstamo de US$8,000 del banco, para lo cual usó el

vehículo de carga como garantía. Pagará el primer día de cada mes, un interés de 9%.

2 Compró un equipo de fumigación para el vehículo de carga por un costo de US$3,500, incluidos químicos que costaron US$400.

2 Pagó US$600 por un aviso en un periódico el cual saldrá cada se­mana durante octubre.

2 Pagó por adelantado seis meses de alquiler de una oficina, por un total de US$6,000.

5 Cobró US$75 por fumigación de una residencia nueva. 5 Compró un escritorio por US$100 en una venta de garaje. 5 Facturó US$150 a un cliente por fumigación del césped. 6 Compró suministros de oficina por US$200. 8 Cobró US$100 por una inspección de hormigas. 9 Cobró los US$150 que había facturado el 5.

12 Retiró US$500 para gastos personales. 15 Pagó la factura del aviso en las páginas amarillas, por valor de

US$300. 20 Ordenó US$1,000 de compuesto químico. 23 Recibió los químicos que había ordenado el 20 para pagarlos en

diez días. 28 Cobró US$2,300 por inspección de comején en una compañía fi­

nanciera y facturó fumigación a un complejo habitacional de 40 unidades, por valor de US$1,200.

29 Pagó la factura de los servicios de la oficina por US$135.

EJERCICIO Registre cada una de las transacciones anteriores en el diario general.

OA 4: Registro de transacciones 7-25. En el taller de reparación de autos de Brad Sanders se llevaron a cabo las

siguientes transacciones en el mes de diciembre de 2001:

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contab les 267

1o dic. Consignó en la cuenta bancaria de la empresa US$45,000 prove­nientes de su cuenta corriente personal.

1o Compró un vehículo de carga para desvarar por US$30,000. 1o Obtuvo un préstamo bancario de US$25,000, a 8%, para pagar el

vehículo de carga, el cual usó como garantía. Pagará los intere­ses mensualmente, el primer día de cada mes, y hará abonos se­mestrales a capital, por valor de US$5,000, el primer día de junio y diciembre de cada año.

2 Compró un equipo de almacén por un costo de US$12,500. 2 Pagó US$360 por un aviso publicitario en el periódico para anun­

ciar la inauguración del negocio. 2 Pagó seis meses por adelantado del taller del garaje y la oficina,

por un total de US$8,100. 5 Firmó un contrato para prestar servicio de mantenimiento a to­

do el equipo automotor de un alquiler de autos. 5 Compró un escritorio y una silla por US$250. 5 Facturó a un cliente US$250 por la reparación de su auto. 6 Compró suministros de oficina por US$250. 8 Facturó a una agencia de alquiler de autos US$2,500 por trabajo

realizado. 10 Recibió los US$250 que había facturado el día 5. 12 Retiró US$500 para gastos personales. 15 Pagó la cuenta del teléfono, por valor de US$300. 21 Pagó al distribuidor de repuestos local US$600 por repuestos

que se utilizaron en trabajos y ordenó repuestos para inventario por US$1,300.

25 Recibió los repuestos que ordenó el 21 y pagó en efectivo en la entrega.

29 Pagó la factura de electricidad de la oficina y el taller. 31 Facturó a una agencia de alquiler de autos US$3,600 por concep­

to de servicios de mantenimiento, en los que utilizó repuestos por valor de US$680.

EJERCICIO Registre cada una de las transacciones anteriores en el diario general.

OA 4: Traslado de transacc iones

7-26. Remítase al ejercicio 7-21:

EJERCICIO a. Elabore un plan de cuentas para la agencia de viajes CT. b. Traslade las transacciones al mayor general. c. Prepare un balance de prueba después de terminar el proceso de traslado.

OA 4: Traslado de transacciones

7-27. Remítase al ejercicio 7-22:

EJERCICIO a. Elabore un plan de cuentas para Jogina Sisemore, CPA. b. Traslade las transacciones al mayor general. c. Prepare un balance de prueba después de realizar el proceso de traslado.

268 Introducción a la contabilidad financiera

OA 4: Traslado de transacciones 7-28. Remítase al ejercicio 7-23:

EJERCICIO a. Elabore un plan de cuentas para la escuela de aviación Dos Millas. b. Traslade las transacciones al mayor general.

c. Prepare un balance de prueba después de realizar el proceso de traslado.

OA 6: Asientos de ajuste 7-29. Arnold Ziffel & Co. tenía la siguiente información de causación al final del

año 2002:

a. Salarios no pagados por US$2,500. b. Intereses por pagar sobre un empréstito bancario por US$1,000. c. Impuestos sobre ventas recaudados durante diciembre y no pagados

al estado por US$3,000. d. Un cliente le debía US$4,000 a Ziffel por intereses de un año, sobre una

letra. e. Uno de los arrendatarios de Ziffel dejó de pagar el alquiler de diciem­

bre por US$5,000, porque estaba fuera del país. Ella pagará este valor al regresar el 10 de enero.

EJERCICIO Realice los asientos de diario general respectivos, incluidas las explicaciones, para registrar los ajustes anteriores.

O A 6: Asientos de ajuste 7-30. La compañía por acciones Pat Haney disponía de la siguiente información

al final del año 2002:

a. El contador terminó el informe de depreciación para el año 2002, el cual mostraba un gasto depreciación de US$10,520. La cuenta Gasto en depreciación tiene un saldo de US$8,500.

b. El 5 de enero se pagará la suma de US$22,000 por concepto de comisio­nes del mes de diciembre al personal de ventas de Haney. La cuenta Comisiones por pagar presenta un saldo cero.

c. La cuenta Cuentas por cobrar de Haney muestra un saldo de US$64,500. Después de realizar un análisis, el contador descubrió que el saldo de­bía ser US$68,400. La diferencia corresponde a una venta hecha el 31 de diciembre y que no fue registrada.

d. El 1o de julio un buen cliente le prestó US$20,000 a un año, con un in­terés de 12%. El 30 de junio de 2003 deberá pagar el capital y los inte­reses.

e. El 1o de julio, Haney pagó US$14,000 por un año de alquiler de un de­pósito temporal. El contador registró este pago como un gasto de al­quiler.

EJERCICIO Realice los asientos de diario respectivos, incluidas las explicaciones, para registrar los ajustes anteriores.

OA 6: Asientos de ajuste 7-31 . La compañía Buttram dispone de la siguiente información al final del año:

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contables 269

a. Los salarios devengados por los empleados y no pagados al final del año ascienden a US$4,000.

b. El 1o de octubre se pagaron US$2,000, por una póliza de seguro a dos años. El saldo de la cuenta gastos seguros es US$2,000.

c. El ingreso ganado de honorarios por servicios, pero no recaudados al final de año es US$14,000. Las cuentas por cobrar tienen saldo cero.

d. Los impuestos sobre la propiedad no pagados al final de año son US$3,900.

e. Los intereses debidos al banco y no pagados equivalen a US$2,200.

EJERCICIO Realice los asientos de diario general respectivos, incluidas las explicaciones para registrar los ajustes anteriores.

OA 6: Asientos de ajuste. Partidas pagadas por adelantado 7-32. El balance de prueba de la compañía Koch al 30 de junio, fecha de fin de

año, muestra los siguientes saldos antes de ajustes:

Ingreso por alquileres no devengado US$ 7,200 Gasto en alquiler pagado por adelantado US$ 3,600 Seguro pagado por adelantado US$ 4,800 Inventario de suministros US$ 1,200

a. El 1o de mayo la compañía pagó el gasto alquiler correspondiente a un año por un valor de US$3,600.

b. El 1o de abril recaudó ingresos por alquiler cobrados por adelantado para los siguientes 24 meses por un valor de US$14,400.

c. El 1o de junio la compañía pagó US$4,200 por una póliza de seguro que protegerá el negocio en los próximos dos años.

d. Al final del año, según el conteo físico del inventario, quedan en exis­tencias suministros por valor de US$295.

EJERCICIO Realice los asientos de ajuste respectivos, incluidas las explicaciones, para registrar la información anterior.

OA 6: Asientos de ajuste. Partidas pagadas por adelantado 7-33. En la compañía Earhart el balance de prueba del 30 de junio, fecha de fin

de año, mostraba los siguientes saldos antes de ajustes:

Ingresos por alquileres no devengado US$ 7,200 Gasto en alquiler pagado por adelantado US$ 3,600 Gasto en seguro US$ 4,800 Inventario de suministros US$ 200

a. El 1o de octubre la compañía pagó por adelantado el gasto alquiler de US$3,600 correspondiente al alquiler de un año.

b. El 1o de marzo recaudó por anticipado el ingreso por alquiler de US$600 por mes, para los 24 meses siguientes.

c. El 1o de mayo la compañía pagó US$2,400 por una póliza de seguro pa­ra los próximos dos años, a US$2,400 por año. Esta era la única póliza vigente.

d. El 30 de junio, según el conteo físico del inventario, de suministros quedaban existencias por valor de US$400.

270 Introducción a la contabilidad financiera

EJERCICIO Realice los asientos de ajuste pertinentes, incluidas las explicaciones, para registrar los ajustes anteriores.

OA 6: Asientos de ajuste. Partidas pagadas por adelantado 7-34. En el año 2001, la revista Cocina sana, vendió 1,000 suscripciones anuales de

su revista mensual por valor de US$16 cada una. Además, vendió 500 sus­cripciones a dos años, por US$25 cada una; y 250, a dos años, por US$32, cada una.

EJERCICIO a. Realice los asientos de ajuste pertinentes, con explicaciones para registrar los

ajustes necesarios al final de los años 1 y 2; para ello, tenga en cuenta que la venta de las suscripciones tuvo lugar al comienzo de 2001 y que se registraron originalmente como un ingreso.

b. Realice los asientos de ajuste pertinentes, con explicaciones para registrar los ajustes necesarios al final de los años 1 y 2; tenga en cuenta que la venta de las suscripciones tuvo lugar al comienzo de 2001 y que se registraron originalmen­te como un pasivo.

OA 6: Asientos de ajuste. Depreciación 7-35. Al comenzar el año, la compañía Smeltzer compró una fotocopiadora por

US$2,000. La empresa consideró que la máquina tendría una vida útil de seis años y un valor residual de US$200. La compañía adquirió también una camioneta para entregas, por un valor de US$28,000, con una vida útil estimada en cuatro años y un valor residual de US$4,000. La compañía de­cidió utilizar la depreciación en línea recta para ambos activos.

EJERCICIO a. Realice los asientos de ajuste pertinentes, con explicaciones para registrar el

gasto depreciación al final del primer año. b. Realice los asientos de ajuste pertinentes, con explicaciones para registrar el

ajuste de depreciación al final del primer año, si la cuenta depreciación acumu­lada tenía un saldo de US$4,500 al final del primer año, y que estos eran los úni­cos activos depreciables que tenía la compañía.

OA 6: Asientos de ajuste. Depreciación 7-36. Al comenzar el año, la compañía Walsh compró una fotocopiadora por

US$3,000. La empresa consideró que la máquina tendría una vida útil de cuatro años y un valor residual de US$200. La compañía adquirió también un tractor por un valor de US$56,000, con una vida útil estimada de seis años y un valor residual de US$2,000. La compañía decidió utilizar la de­preciación en línea recta para ambos activos.

EJERCICIO a. Realice los asientos de ajuste pertinentes, con explicaciones para registrar el

ajuste por depreciación al final del primer año, asuma que la compañía no re­gistró depreciación en el primer año.

b. Realice los asientos de ajuste adecuados, con explicaciones para registrar el ajuste por depreciación al final del primer año, si la cuenta depreciación acu­mulada tiene un saldo de US$10,800, y que éstos son los únicos activos depre­ciables que tiene la compañía.

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contab les 271

OA 6: Asientos de ajuste. Depreciación 7-37. Al comenzar el año, la compañía por acciones Marshall compró un equipo

por US$36,000. La empresa consideró que el equipo tendría una vida útil de cinco años y un valor residual de US$6,000. La compañía también adquirió un edificio por valor de US$200,000, con una vida útil estimada de 40 años, sin valor residual. La compañía utiliza depreciación en línea recta.

EJERCICIO a. Realice los asientos de ajuste pertinentes, con explicaciones para registrar el

ajuste por depreciación al final del primer año, si la compañía no registró de­precación alguna.

b. Realice los asientos de ajuste pertinentes, con explicaciones para registrar el ajuste por depreciación al final del primer año, al suponer que la cuenta depre­ciación acumulada tenía un saldo de US$30,000, y que éstos eran los únicos ac­tivos depreciables que posee la compañía.

O A 6: Asientos de ajuste 7-38. Al comenzar el año, la compañía Lynn Hughes compró un computador

por US$3,000. La empresa consideró que éste tendría una vida útil de tres años y un valor residual de US$200. La compañía también adquirió un ve­hículo de carga por US$56,000, con una vida útil estimada de cuatro años y un valor residual de US$6,000. La compañía utiliza depreciación en línea recta para los dos activos. Al final del año, el mayor general contiene las si­guientes cuentas y saldos:

Equipo de oficina US$ 2,800 débito Depreciación acumulada 200 débito Equipo automotriz 56,000 débito Depreciación acumulada 14,000 crédito Gasto en depreciación US$ 14,000 crédito

EJERCICIO Realice los asientos de ajuste pertinentes, con explicaciones para registrar el ajuste por depreciación al final del primer año.

O A 6: Ajuste a partir de cuentas del balance de prueba con información suplementaria

7-39. A continuación se presenta un balance de prueba parcial de la compañía Dentón con fecha 31 de diciembre de 2002:

COMPAÑÍA DENTÓN Balance comprobación parcial

31 de diciembre de 2003

Débito Crédito Seguro pagado por adelantado US$ 12,000 Gasto en alquiler pagado por adelantado 18,000 Intereses por cobrar -0-Salarios por pagar US$ 10,000 Ingresos por honorarios no devengados 36,000 Ingreso por intereses 12,000

La información adicional incluye lo siguiente: a. La póliza del seguro señala que al 31 de diciembre de 2002 quedaban

siete meses sobre la póliza a 24 meses, que al inicio costó US$18,000.

272 Introducción a la contabilidad financiera

b. Denton tiene un documento por cobrar con US$2,500 de intereses ven­cidos, pagaderos el 1o de enero de 2003.

c. Los libros muestran que las dos terceras partes de los honorarios paga­dos por adelantado el 30 de junio, por un cliente, ya se devengaron.

d. La compañía pagó por adelantado nueve meses de alquiler el 1o de ju­lio.

e. Los salarios por pagar el 31 de diciembre ascenderían a US$7,000. El valor de la cuenta Salarios por pagar es del 31 de diciembre de 2001.

EJERCICIO Registre en el formato correspondiente de diario general, los ajustes requeridos en la información anterior.

OA 6: Ajustes a partir de cuentas del balance de prueba con información suplementaria

7-40. A continuación aparece un balance de prueba parcial de la compañía Ree-se, con fecha 31 de diciembre de 2003:

COMPAÑÍA REESE Balance de comprobación parcial

31 de diciembre de 2003

Débito Crédito Seguro pagado por adelantado US$ 6,000 Gasto en alquiler pagado por adelantado 10,000 Gasto en salarios 25,000 Ingresos por suscripciones US$ 72,000 Gasto en intereses 38,000

La información adicional incluye lo siguiente: a. El 1° de julio de 2002 Reese pagó una prima de US$7,200 por una póli­

za de seguros a tres años. b. El 2 de enero Reese obtuvo un préstamo de US$200,000 por el que de­

be pagar 12% de interés el 2 de enero de 2004, correspondiente a todo el año 2003.

c. Los libros muestran que US$60,000 de suscripciones ya se devengaron, y que el saldo es un pasivo.

d. El 1° de noviembre de 2003 la compañía pagó por adelantado el alqui­ler de diez meses para aprovechar un descuento especial que redujo el alquiler a US$1,000 por mes.

e. Los salarios del 31 de diciembre, por US$3,000, se pagarán el 6 de ene­ro de 2004.

EJERCICIO Registre en el respectivo formato de diario general, los ajustes requeridos para la información anterior.

OA 6: Ajustes a partir de cuentas del balance de prueba con información suplementaria

7-41 . A continuación aparece un balance de prueba parcial de la compañía Marr, con fecha 31 de diciembre de 2002:

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contables 273

COMPAÑÍA MARR Balance de comprobación parcial

31 de diciembre de 2002

Débito Crédito Gasto suministros de oficina US$ 36,000 Costo de artículos vendidos 122,000 Inventario de mercancías 63,000 Inventario de suministros de oficina 400 Salarios por pagar 41,500 Gasto salarios 4,000

La información adicional incluye lo siguiente: a. Al finalizar el año las existencias de suministros de oficina eran

US$1,230. b. El inventario final de mercancías era US$61,350. El costo de los artícu­

los vendidos durante el año fue US$122,000. c. El costo total de la nómina para el año 2002 fue US$50,000. Al final del

último año, la compañía debía a sus empleados US$4,000, correspon­diente a los salarios de diciembre. El 31 de diciembre les debe US$4,500 por los salarios de diciembre.

EJERCICIO Registre en el formato correspondiente de diario general, los ajustes requeridos en la información anterior.

O A 6: Conciliación b anearía 7-42. El 30 de noviembre de 2000 la compañía Fretz presentaba un saldo de efec­

tivo de US$2,517. La compañía recibió el extracto bancario de noviembre de 2000, que muestra un saldo de US$2,750. Las otras diferencias entre el saldo de efectivo en libros de la compañía y el extracto bancario incluyen:

a. Una consignación de US$500 hecha el 30 de noviembre que no fue in­cluida en el extracto bancario.

b. Los cheques pendientes de pago al 30 de noviembre suman US$1,280. c. Los cargos por servicios impuestos por el banco fueron US$35. d. El banco incluyó una nota débito de US$512 por un cheque CFI (con

fondos insuficientes).

EJERCICIO a. Realice la conciliación bancaria del 30 de noviembre de 2000 para la compañía

Fretz. b. Realice los asientos de diario general que se necesiten para ajusfar las cuentas.

OA 6: Conciliación bancaria

7-43. La compañía Coyote recibió el extracto bancario del mes de noviembre de 2000. La siguiente es la información disponible para la conciliación banca­ria del 31 de octubre de 2000.

Saldo según mayor general US$ 7,500 Saldo según extracto bancario 8,250 Cheque CFI de un cliente devuelto por el banco 1,000 Total cheques pendientes de pago 2,365 Depósitos en tránsito 1,800

274 Introducción a la contabilidad financiera

Cargos por servicios bancarios Nota crédito por cobro de deuda de un cliente sobre un documento

60

1,245

EJERCICIO a. Realice una conciliación bancaria al 30 de noviembre de 2000 para la compañía

Coyote. b. Realice los asientos de diario general que se necesitan para ajustar las cuentas.

OA 6: Conciliación bancaria 7-44. La compañía Godfrey recibió el extracto bancario del mes de diciembre de

2000. La compañía presenta un saldo de efectivo de US$1,838 el 31 de di­ciembre de 2000, pero el extracto bancario indica un saldo de US$3,500. Las demás diferencias entre el saldo de efectivo en libros de la compañía y el extracto bancario incluyen:

1. Una consignación de US$300 hecha el 31 de diciembre que no fue in­cluida en el extracto bancario.

2. Los cheques pendientes de pago al 31 de diciembre sumaron US$1,280. 3. Los cargos por servicios impuestos por el banco fueron US$28. 4. El banco incluyó una nota débito, por descuentos de tarjeta de crédito,

por un total de US$690. 5. El extracto bancario incluía una nota crédito por US$1,400, por el co­

bro de una cuenta pendiente que debía un cliente.

EJERCICIO a. Realice una conciliación bancaria al 31 de diciembre de 2000 para la compañía

Godfrey. b. Realice los asientos de diario general que se necesitan para ajustar las cuentas.

O A 6 y 7: Ajustes y su impacto en los estados financieros 7-45. La compañía Wallberg presenta los siguientes saldos de cuentas al finali­

zar el año:

Seguro pagado por adelantado US$ 6,000 Ingreso por alquiler 4,800 Gasto en salarios 7,660 Impuestos por pagar 4,398 Ingreso por intereses 2,325

La compañía cuenta, además, con la siguiente información al final del año: 1. US$4,000 del seguro pagado por adelantado que ya expiraron. 2. US$2,200 del ingreso por alquiler que no se devengan todavía. 3. La compañía debe causar US$1,500 adicionales de gasto salarios. 4. La cuenta Impuestos por pagar está determinada en US$398. 5. La compañía devengó US$500 adicionales de ingreso por intereses.

EJERCICIO a. Realice los asientos de diario necesarios para ajustar las cuentas. b. Utilice cuentas T para calcular y presentar los saldos de cuenta, del estado de

resultados y del balance general, después de realizados los ajustes.

O A 6 y 7: Ajustes y su impacto en los estados financieros 7-46. La compañía Mary McHaffie presenta los siguientes saldos de cuentas al

finalizar el año:

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contab les 275

Gasto en seguro US$ 4,000 Ingreso por alquiler no devengado 3,800 Salarios por pagar 5,500 Gasto en impuestos 4,398 Gasto en depreciación 7,625

La compañía cuenta, además, con la siguiente información al finalizar el año:

1. US$1,000 del gasto en seguro que aún no expiran. 2. US$1,600 del ingreso por alquiler no devengado que ya se devengó. 3. La compañía adeuda, en la actualidad, US$1,200 de salarios a los em­

pleados. 4. La compañía debe US$4,900 adicionales en impuestos sobre los bienes. 5. El gasto depreciación para el año asciende a US$8,743.

EJERCICIO a. Realice los asientos de diario necesarios para ajusfar las cuentas. b. Utilice cuentas T para calcular y presentar los saldos de cuenta del estado de

resultados y del balance general, después de realizados los ajustes.

O A 6 y 7: Ajustes y su impacto en los estados financieros 7-47. La compañía Hale presenta los siguientes saldos de cuentas al finalizar el

año:

Gasto en seguro Ingresos por honorarios no devengados Salarios por pagar Gasto en publicidad Gasto en depreciación

La compañía cuenta, además, con la siguiente información al final del año:

1. US$3,200 del Gastos seguro aún están vigentes. 2. US$1,200 de los ingresos por honorarios no devengados, se devenga­

ron en el último mes del año. 3. La compañía debe causar US$1,800 adicionales de gasto en salarios. 4. La compañía pagó US$1,900 por anuncios que saldrán publicados el

mes entrante.

5. El gasto en depreciación para el año asciende a US$8,625.

EJERCICIO a. Realice los asientos de diario necesarios para ajusfar las cuentas. b. Utilice cuentas T para calcular y presentar los saldos de cuenta, tanto del esta­

do de resultados como del balance general, después de realizados los ajustes.

OA 6 y 7: Ajustes y su impacto en los estados financieros 7-48. La compañía Watson presenta los siguientes saldos de cuentas al finalizar

el año: Gasto en suministros US$ 2,000 Existencias de suministros 230 Ingreso por suscripciones no devengadas 3,750 Gasto en alquiler pagado por adelantado 4,950 Gasto en impuestos 1,259 Depreciación acumulada 8,964

US$ 5,400 3,525 3,000 9,500 3,850

276 Introducción a la contabilidad financiera

La compañía cuenta, además, con la siguiente información a final de año:

1. US$500 de suministros que aún están disponibles. 2. US$1,785 del ingreso por suscripciones no devengado, que ya se de­

vengaron. 3. Dos meses de alquiler a US$850 el mes, pagados por adelantado. 4. La cuenta de Gasto en impuestos está sobrevalorada en US$189. 5. El gasto en depreciación para el año es US$12,326.

EJERCICIO a. Realice los asientos de diario que se necesitan para ajustar las cuentas. b. Utilice cuentas T para calcular y presentar los saldos de cuenta tanto del esta­

do de resultados como del balance general, después de realizados los ajustes.

Caso de comprensión global 7-49. El centro Aleo para en el mejoramiento del hogar, inició operaciones el 1o

de noviembre de 2000. Sus transacciones del mes de noviembre son las si­guientes:

1o nov. Herb Aleo invirtió US$ 45,000 en su nueva empresa. 5 Aleo firmó un contrato de alquiler de la tienda y pagó por anti­

cipado seis meses de alquiler, por un total de US$9,450. 6 Compró a crédito US$500 en suministros de oficina en la tienda

de Mott . 8 Compró a crédito US$25,000 en mercancías para la venta a la

tienda Asociados. 10 Pagó US$100 por el flete de la compra del 8 de noviembre. 11 Pagó US$175 por un aviso de radio para anunciar la inaugura­

ción de la tienda. 12 Obtuvo un préstamo de US$5,000 del banco nacional. Firmó un

documento a 90 días, con intereses de 9% pagaderos el último día de cada mes.

14 Vendió de contado mercancías por US$4,000 que le costaron US$2,400.

15 Vendió US$2,500 de mercancía que costaron US$1,750. 16 Pago fletes de US$75 por la venta a J. Adams. 17 Vendió con un crédito a 30 días a Alfredo Bear mercancía por

US$3,000 que le costó US$1,950. 19 Compró a crédito mercancía por US$10,000, a la compañía Rider. 20 Vendió, de contado, por US$20,000 mercancía que le costó

US$13,200. 21 Canceló la factura a la tienda Mott, por la compra del 6 de no­

viembre. 23 Pagó a la tienda Asociados la compra del 8 de noviembre. 24 Recibió el pago de la tienda a Alfredo Bear. 25 Canceló a la compañía Rider por la compra del 19 de noviembre. 25 Recibió el pago de J. Adams. 26 Compró de contado un montacargas para mover las mercancías,

por valor de US$5,000. 28 Pagó servicios del mes por US$800. 29 Pagó salarios del mes por US$4,000. 30 Aleo hizo un retiro de US$1,000 para gastos personales.

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contables 277

EJERCICIO a. Registre las transacciones del mes de noviembre en el diario general. b. Abra las cuentas que sean necesarias en el mayor general y traslade las tran­

sacciones de noviembre a las respectivas cuentas del mayor general. c. Elabore un balance de prueba al 30 de noviembre de 2000. d. Realice los asientos de ajuste y elabore una hoja de trabajo, utilice la siguiente

información adicional a la indicada en las transacciones: 1. Aleo depreció el montacargas por todo el mes de noviembre, asumió una

depreciación en línea recta sin valor residual y una vida útil estimada de cinco años.

2. Aleo causó el interés sobre el préstamo del banco para 18 días. 3. Aleo incurrió en gasto en impuestos sobre nómina de US$900 para el mes.

e. Realice un balance general con fecha 30 de noviembre de 2000, un estado de re­sultados y uno de patrimonio para el mes que termina el 30 de noviembre.

Caso de comprensión global 7-50. La compañía Distribuidora Baer inició operaciones el 1o de diciembre de

2000. Sus transacciones en el mes de diciembre son las siguientes:

1o dic. Max Baer invirtió US$ 75,000 en su nueva empresa. 2 Baer firmó un contrato de alquiler de un depósito y pagó por an­

ticipado el alquiler de seis meses por un total de US$6,000. 5 Compró a crédito por US$1,500 suministros de oficina en la tien­

da Mardel. 7 Compró a crédito mercancía por US$15,000 a la tienda Ágape. 9 Pagó US$200 por el transporte de la compra del 7 de noviembre.

11 Pagó US$350 por un aviso en el periódico Time Express, para promover la inauguración de la compañía distribuidora Baer.

11 Obtuvo un préstamo de US$10,000 del First National Bank. Firmó un documento a 180 días con un interés de 10%.

13 Vendió de contado en US$8,200 mercancía que le costó US$6,300. 14 Vendió a J. Adair mercancía a crédito por US$5,000 que le costó

US$3,725. 15 Pagó fletes sobre la venta a Adair por US$175. 16 Vendió a J. Bronson mercancía a crédito por US$4,000 que le cos­

tó US$3,050. 17 Compró a crédito mercancía por US$20,000 a la compañía Lowe. 19 Vendió mercancía de contado por US$10,000 que le costó US$7,950. 21 Pagó a la tienda Mardel la factura por la compra del 5 de diciem­

bre. 22 Pagó a la tienda Agape, por la compra del 7 de diciembre. 24 Recibió el pago de J. Adair. 26 Pagó a la compañía Lowe por la compra del 17 de diciembre. 27 Recibió el pago de J. Bronson. 30 Compró, en efectivo, por US$14,000, un vehículo de carga de se­

gunda para distribuir las mercancías. 30 Pagó los servicios del mes por US$1,800. 31 Pagó los salarios del mes por valor de US$7,000. 31 Baer hizo un retiro de US$1,800 para gastos personales.

EJERCICIO a. Registre la transacción del mes de diciembre en el diario general. b. Abra las cuentas que sean necesarias en el mayor general y traslade las tran­

sacciones de diciembre a las cuentas respectivas en el mayor general.

Introducción a la contabilidad financiera 278

c. Elabore un balance de prueba al 31 de diciembre de 2000. d. Realice los asientos de ajuste y elabore una hoja de trabajo, con base en la si­

guiente información adicional: 1. Baer depreció el camión para el mes de diciembre, suponga una deprecia­

ción en hnea recta, sin valor residual y una vida útil estimada de tres años. 2. Baer causó el interés sobre el préstamo del banco por 18 días. 3. Baer incurrió en gastos de impuestos sobre nómina de US$1,900 para el

mes. e. Realice un balance general con fecha 31 de diciembre de 2000, y un estado de

resultados y uno de patrimonio para el mes que termina el 31 de diciembre.

C A S O S DEL CICLO C O N T A B L E

Estos ejercicios contienen algunos de los conceptos tratados en los capítulos 8, 9 y 10, y en sus respectivos apéndices.

Empresa de un solo propietario

7-51 . John Robles inició su negocio de ropa al detal, Fineries, el 1° de noviembre de 2000, como único propietario. El balance de prueba después del cierre al 30 de noviembre de 2000 aparece a continuación:

FlNERIES Balance de prueba después del cierre

30 de noviembre de 2000

Débitos Créditos Caja US$ 40,000 Alquiler pagado por adelantado 200 Inventario de mercancía 24,000 Muebles y enseres 6,000 Depreciación acumulada US$ 1,000 Salarios por pagar 1,500 Capital de Robles 67,700 Totales US$ 70,200 US$70200

Las siguientes transacciones tuvieron lugar en el mes de diciembre de 2000.

1o dic. Roblesinvirt ióUS$100,000ensunuevaempresa. 1o Compró a crédito a la compañía Acme muebles y enseres para la

tienda por US$13,600; términos n /30 . 1o Robles pagó por anticipado el alquiler de seis meses por US$12,000. 5 Compró a crédito a la compañía Triad mercancía por US$8,000.

La fecha de la factura era del 5 de diciembre, términos 2 /10 , n /60 .

7 Pagó US$1,440 por una póliza de seguro contra incendio a 36 me­ses

8 Compró mercancía en efectivo para la venta por valor de US$25,000. 9 Devolvió mercancía defectuosa a la compañía Triad y recibió el

crédito por US$1,600. 10 Vendió a crédito mercancías a Jean Peoples por US$12,600. Los

términos de la venta fueron 1/10, n /30 . 12 Pagó el saldo que debía a la compañía Triad.

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contab les 279

15 dic. Las ventas de contado para la primera quincena del mes totali­zaron US$27,500.

16 Vendió a crédito mercancías a Janeal Foster por US$10,000. Los términos de la venta fueron 1/10, n /30 .

16 Pagó los salarios de la primera quincena del mes por un total de US$5,500, incluido el saldo pendiente de noviembre.

18 Compró mercancía a crédito a la compañía Kerr, por valor de US$9,500. La fecha de factura fue el 20 de diciembre, y los térmi­nos fueron 2 / 1 0 , n /30 .

20 Compró suministros de oficina por un total de US$250. 22 Recibió la mercancía devuelta por Janeal Foster. Emitió una nota

de crédito por US$1,500. 22 Recibió un cheque de Jean Peoples por el valor de la factura, me­

nos el descuento. 25 Recibió un cheque de Jean Peoples por el pago de la factura, me­

nos el descuento. 28 Vendió a crédito mercancías a Paul Larsen, por US$8,600. Los

términos fueron 1/10, n /30 . 28 Pagó los servicios de diciembre por un valor de US$300. 28 Recibió la factura del teléfono por US$100 para el mes de diciem­

bre. 28 Pagó a la compañía Kerr la factura del 18, menos el descuento. 31 Registró las ventas en efectivo por US$44,900 correspondiente la

segunda quincena de diciembre. 31 Pagó los salarios de la segunda quincena de diciembre por valor

de US$4,500. 31 Recibió una factura por servicios de entrega, de diciembre, por

US$250.

EJERCICIO a. Registre las transacciones del mes de diciembre en el diario general. b. Abra las cuentas que sean necesarias en el mayor general y traslade las tran­

sacciones de diciembre al mayor general. c. Elabore un balance de prueba al 31 de diciembre de 2000. d. Realice los asientos de ajuste y elabore una hoja de trabajo, con base en la si­

guiente información derivada de algunas transacciones: 1. Robles causó el gasto de impuestos sobre nómina del mes por valor de

US$1,200. 2. Los muebles y enseres de la tienda tenían una vida útil de seis años, sin va­

lor residual. 3. El saldo del inventario final fue US$14,000.

e. Realice un balance general con fecha 31 de diciembre de 2000, y un estado de resultados y uno de patrimonio para el mes que termina el 31 de diciembre.

Compañía por acciones 7-52. Jay Chambless comenzó su tienda minorista de ferretería, Chambless Ho­

me Haven, Inc., el 1° de diciembre de 2001. Las siguientes transacciones tu­vieron lugar en ese mes:

1o dic. Chambless invirtió US$ 200,000 en efectivo para comprar accio­nes comunes de la compañía, las cuales tenían un valor par de US$1 por acción, había 200,000 acciones autorizadas.

280 Introducción a la contabilidad financiera

1o dic. C o m p r ó a crédito muebles y enseres a la compañía Ace por US$22,000, los términos fueron: n / 3 0 .

1° Chambless pagó por ant ic ipado el alquiler de tres meses por US$9,000.

5 C o m p r ó a crédito mercancía po r US$50,000 a la compañía Tay-lor. La fecha de factura fue 5 de diciembre, los términos fueron: 2 /10 , n / 6 0 .

7 Pagó US$1,200 por u n a póliza contra incendio a 12 meses. 8 C o m p r ó de contado mercancía para la venta por US$30,000. 9 Devolvió mercancía defectuosa a la compañía Taylor y recibió un

crédito por US$16,000. 10 Vendió a crédito mercancía a A.V Hill por US$24,000. Los térmi­

nos fueron 1/10, n / 3 0 . 12 Pagó el saldo que debía a la compañía Taylor. 15 La ventas de contado de la p r imera quincena del mes totalizaron

US$30,000. 16 Vendió a crédito mercancías a Mel Hays por valor de US$5,000. 16 Pagó la nómina de la p r imera quincena del mes por valor de

US$7,000. 18 C o m p r ó mercancía a crédito a la compañía McGee, por valor de

US$18,000. La fecha de la factura fue el 20 de diciembre y los tér­minos: 2 /10 , n / 3 0 .

20 C o m p r ó de contado suminis t ros de oficina por US$400. 22 Recibió mercancía devuel ta por Mel Hays . Emitió una nota cré­

dito por US$700. 22 Recibió un cheque de A.V. Hill po r el valor de su factura, menos

el descuento. 25 Recibió un cheque de Mel Hays por p a g o de su factura, menos e l

descuento. 28 Vendió mercancía a crédito a Dermis Rhodes po r US$12,600. Los

términos fueron 1/10, n / 3 0 . 28 Pagó la factura de servicios de diciembre po r valor de US$600. 28 Recibió la factura del teléfono pa ra el mes de diciembre por

US$200, que se vence el 12 de enero. 28 Pagó a la compañía McGee, por la factura del 18 de diciembre,

menos el descuento. 31 Registró ventas de contado po r US$35,200 pa ra la segunda quin­

cena de diciembre. 31 Pagó los salarios de la s egunda quincena del mes , por valor de

US$7,500. 31 Recibió una factura por los servicios de entrega, de diciembre,

por US$400, se vence el 10 de enero. 31 Chambles declaró y p a g ó un d iv idendo en efectivo de US$0.10

por acción.

EJERCICIO a. Registre la transacciones para el mes de diciembre en el diario general. b. Abra las cuentas que sean necesarias en el mayor general y trasládelas de di­

ciembre a las respectivas cuentas. c. Elabore un balance de prueba al 31 de diciembre de 2000. d. Realice los asientos de ajuste y elabore una hoja de trabajo, con base en la si­

guiente información derivada de algunas transacciones:

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contab les 281

1. Chambles causó el gasto de impuestos sobre la nómina del mes por valor de US$2,000.

2. Los muebles y enseres se deprecian al usar el método de línea recta duran­te los cuatro años de vida útil y no tienen valor de salvamento.

3. El saldo del inventario final fue US$15,000. 4. La tasa combinada de impuestos es 40%. Prepare un balance general con fecha del 31 de diciembre de 2000, y un estado de resultados y un estado de utilidades retenidas para el mes que termina el 31 de diciembre. Asuma que Chambles escoge el año calendario. Elabore los asientos de cierre correspondientes al año. Elabore el balance de prueba después del cierre, al 31 de diciembre de 2001.

Sociedad de personas 7-53. Los hermanos Blues comenzaron su negocio de asesoría administrativa el

1° de octubre de 2001. Las siguientes transacciones tuvieron lugar en el mes de octubre:

John Blues invirtió US$ 6,000 en la sociedad de personas , corres­pond ien te a una participación de 60% del negocio, y su he rma­no Art invirt ió US$4,000,40% de la part icipación restante. C o m p r a r o n un compu tador por US$43,000 y una fotocopiadora por US$2,000. Cada equipo tenía u n a v ida útil esperada de cin­co años, sin valor residual. El compu tado r se financió con un p rés tamo bancario a tres años e interés de 10%. Los intereses se deben pagar mensua lmen te y el principal se debe amort izar anua lmente en US$1,000 el 30 de sept iembre de cada año. Pagaron US$1,200 por una póliza contra incendio de doce meses. Pagaron por ant ic ipado el alquiler de tres meses por US$3,000. C o m p r a r o n a crédito a la compañía Spring suminis t ros de ofici­na por US$700. La fecha de la factura era el 5 de octubre, los tér­minos fueron 2 /10 , n / 3 0 .

Pagaron US$600 por una póliza contra incendio a un año. Devolvieron mercancía defectuosa a la compañía Spring y reci­bieron un crédito por US$100. Prestaron servicios de asesoría y de factura a créditos a Sam Hall, po r US$14,000. Los términos eran 2 / 1 0 , n / 3 0 . Recibieron US$4,000 por concepto de servicio de asesoría preta-dos de contado. Pagaron los suminis t ros de oficina comprados a la compañía Spring el 5 de octubre. Recibieron US$2,000 en efectivo por servicios de asesoría presta­dos. Facturaron por honorarios de asesoría a Gary Suter US$5,000, términos 2 /10 , n / 3 0 . Pagaron a la secretaria el salario de la p r imera quincena del mes , po r un total de US$1,000. C o m p r a r o n a crédito suministros para el compu tador a la com­pañía Dale, por US$400. La fecha de la factura era el 19 de octu­bre, té rminos 2-10, n / 3 0 . C o m p r a r o n en el efectivo suministros pa ra oficina por US$ 400. Recibieron el p a g o de Sam Hall.

282 Introducción a la contabilidad financiera

1° dic.

1°

1° 1o

5

6 7

10

11

15

15

16

19

20 20

25 dic. Recibieron un cheque de Gary Suter, por el pago de la factura menos el descuento.

28 Prestaron servicios a crédito a Dan Lee por US$41,600. Los tér­minos fueron 1/10, n /30 .

28 Pagaron la factura de los servicios de octubre por US$300. 28 Recibieron la factura del teléfono por US$250 que corresponde al

mes de octubre. 28 Pagaron a la compañía Dale la factura del 19 de octubre, menos

el descuento. 31 Pagaron la nómina de la segunda quincena de octubre, por

US$1,500. 31 Recibieron una factura por servicios de fax del mes de octubre,

por US$100.

31 John retiró US$1,500 para gastos personales y Art retiró US$1,200.

EJERCICIO a. Registre en el diario general las transacciones del mes de octubre. b. Abra las cuentas que sean necesarias en el mayor general y traslade las tran­

sacciones de octubre a las cuentas respectivas. c. Elabore un balance de prueba al 31 de octubre de 2001. d. Realice los asientos de ajuste y elabore una hoja de trabajo, con base en la si­

guiente información derivada de las transacciones: 1. El gasto de impuestos acumulados sobre nómina es US$300 para el mes. 2. Quedan en existencia suministros de oficina por US$100, al 31 de octubre. 3. No quedaron suministros para computador al finalizar el año. 4. El contrato social indica que los socios distribuyen utilidades y pérdidas

por partes iguales. e. Realice un balance general con fecha 31 de octubre de 2000, un estado de resul­

tados y un estado de patrimonio de socios para el mes que termina el 31 de oc­tubre.

f. Asuma que los hermanos Blues escogieron el 31 de octubre como fin de año. Elabore los asientos de cierre correspondientes al año.

g. Elabore el balance de prueba después del cierre al 31 de octubre de 2001.

Capítulo 7 Acumulac ión de da tos contables 283

Capítulo

Aspectos desafiantes de la contabilidad de causación: activos depreciables de larga duración, una mirada detallada

i e n t r a s p a g a b a c o n s u t r a b a j o l os g a s t o s d e l a u n i v e r s i d a d , u s t e d d e d i c ó m á s de d o s a ñ o s a un c e n t r o de c o p i a d o en e l campus u n i ­v e r s i t a r i o . D e s p u é s d e a p r e n d e r t o d o l o r e l a c i o n a d o c o n e s t e n e g o ­c i o , a h o r a t i e n e la o p o r t u n i d a d de c o m p r a r l e e l c e n t r o a C o n n i e , la p r o p i e t a r i a , q u i e n s e j u b i l a r á . Ella r e e m p l a z ó t o d o e l e q u i p o h a c e p o ­co t i e m p o y l o m a n t u v o en p e r f e c t o e s t a d o . Su c o n t a d o r l e s u g i e r e q u e u t i l i ce u n m é t o d o d e d e p r e c i a c i ó n t a n r á p i d o c o m o sea p o s i b l e . Para n o pa rece r i g n o r a n t e , u s t e d p a s a p o r a l t o e l c o m e n t a r i o . C o n p o s t e r i o r i d a d , s u a m i g o J o h n , u n c o n t a d o r p ú b l i c o , l e e x p l i c a a l g u ­n o s d e los c o n c e p t o s , p e r o l e p i d e c o n s i d e r a r a l g u n o s a s p e c t o s a d i ­c i o n a l e s . É l d e s e a sabe r q u é t a n r á p i d o c a m b i a l a t e c n o l o g í a en lo c o n c e r n i e n t e a las c o p i a d o r a s , c u á n t a s c o p i a s p u e d e r e p r o d u c i r c a ­da m á q u i n a a n t e s de q u e se e m p i e c e a de te r io ra r , y c u á n t a s c o p i a s se s a c a n en l a t i e n d a c a d a a ñ o . U s t e d l e p r o m e t e e n c o n t r a r las res ­p u e s t a s a e s t a s p r e g u n t a s , p e r o a ú n n o e n t i e n d e t o d a s las i m p l i c a ­c i o n e s d e e s t o s a s p e c t o s . ¿Qué t i e n e n q u e ve r e s t a s p r e g u n t a s c o n la r e n t a b i l i d a d de l c e n t r o de c o p i a d o ?

D e b i d o a q u e la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n r e c o n o c e los i n g r e ­s o s en los p e r i o d o s en los c u a l e s se d e v e n g a r o n y t r a t a de reg i s t ra r l os g a s t o s e n los m i s m o s p e r i o d o s , e n l os i n g r e s o s q u e a y u d a r o n a generar , e s t o requ ie re m á s c r i t e r i o q u e la c o n t a b i l i d a d a b a s e de ca ja . U n o d e los m e j o r e s e j e m p l o s d e los e f e c t o s d e las e s t i m a c i o ­n e s en l a c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n es l a d e p r e c i a c i ó n de los a c t i ­v o s d e la rga d u r a c i ó n .

En e s t e c a p í t u l o se a m p l i a r á e l aná l i s i s s o b r e la d e p r e c i a c i ó n , a l c o n s i d e r a r d i v e r s o s a s p e c t o s q u e c o m p l i c a r á n , m á s a d e l a n t e , e l p r o c e s o d e d e p r e c i a c i ó n . E n p r i m e r t é r m i n o , s e t e n d r á n e n c u e n t a los i m p a c t o s de las e s t i m a c i o n e s de l a a d m i n i s t r a c i ó n s o b r e l a v i d a ú t i l de un a c t i v o y su va lo r r e s i d u a l . En s e g u n d o lugar , se e x a m i n a -

285

8

rán los e f e c t o s de la s e l e c c i ó n p o r l a a d m i n i s t r a c i ó n de los d i f e r e n ­t e s m é t o d o s d e d e p r e c i a c i ó n . F i n a l m e n t e , s e o b s e r v a r á n los e f e c ­t o s de l a d i s p o s i c i ó n de a c t i v o s y c ó m o ta l es t r a n s a c c i o n e s g e n e r a n g a n a n c i a s o a r r o j an p é r d i d a s . •

O B J E T I V O S D E

A P R E N D I Z A J E Después de realizar el trabajo de este capítulo, usted estará en capacidad de:

1. Explicar el proceso de depreciación de activos de larga duración, en lo que respecta a la contabilidad de causación.

2. Determinar los valores del gasto depreciación, para lo cual se utilizan los métodos de depreciación en línea recta y de doble saldo declinante.

3. Describir los efectos en el estado de resultados y en el balance general, de emplear diferentes métodos de depreciación.

4. Comparar las ganancias y las pérdidas con los ingresos y gastos. 5. Calcular la ganancia o pérdida en la disposición de un activo depreciable

de larga duración. 6. Explicar los efectos en los estados financieros de una compañía cuando la

administración dispone de un activo depreciable. 7. Sacar conclusiones apropiadas cuando se presenten ganancias o pérdidas

en un estado de resultados. *8. Completar el proceso de registro de los activos de larga duración y de la

depreciación.

D E P R E C I A C I Ó N

Como se recordará, en el análisis del capítulo 6 se definió la depreciación como una asignación sistemática y razonable del costo de un activo de larga duración. A tra­vés del tiempo, el proceso de depreciación transfiere el costo histórico del activo des­de el balance general al gasto por depreciación, en el estado de resultados, para asociar más estrechamente los gastos con los ingresos que ayudaron a producir. El costo histórico se mide como el total de costos requeridos para llevar un activo a un estado utilizable. Esto incluye el precio de factura, los impuestos sobre ventas que se aplican, los costos de instalación, el costo del seguro mientras está en tránsito, los costos de fletes y el costo de entrenamiento del personal que opera la máquina. No incluye la reparación y el mantenimiento o los seguros, una vez que el activo se vuel­va productivo.

Cuando una empresa compra bienes tangibles para utilizarlos en la genera­ción de ingresos en más de un periodo del estado de resultados, se reconoce la par­tida como un activo del balance general que producirá beneficios futuros para la compañía. Bajo el principio de asociación, la compañía asigna parte del costo de ese activo al periodo en el cual produce los ingresos a través del gasto depreciación en el estado de resultados. Justamente, el valor que reconoce como gasto, en un año dado, depende de varios factores, incluidas las estimaciones de vida útil y el valor residual y el método de depreciación que se utiliza.

costo histórico Total de los

costos requeridos para llevar un

activo a un estado productivo.

bienes tangibles Bienes que

se utilizan en una empresa, co­

mo edificios, equipos, maquina­

ria, muebles y enseres.

Efecto de las estimaciones Las estimaciones de la duración de la vida útil de un activo y del monto de su va­lor residual afectan, directamente, el valor del gasto depreciación que se reconoce

286 Introducción a la contabi l idad financiera

cada año. Por ejemplo, suponga que McMillan & Cox, una firma de consultaría, compra una red nueva de computadores por US$40,000. Si la administración esti­ma que el sistema de computadores tiene un valor residual de US$4,000, el activo tiene una base depreciable de US$36,000 (costo menos valor residual). El valor del gasto depreciación que se reconoce cada año será diferente, si la vida útil se estima que sea de cuatro años, en lugar de tres o cinco años. Por la misma razón, la base depreciable será diferente si el valor residual se estima en US$2,000, en vez de US$4,000. La gráfica 8-1 muestra cómo diferentes bases depreciables originan va­lores diferentes para el gasto depreciación que se va a reconocer cada año de la vi­da útil de la maquinaria.

Gráfica 8-1 La nueva red de computadores de US40,000 de McMillan & Cox.

Opción

Decisión 1

Decisión 2

Decisión 3

Decisión 4

Detalles

Valor residual: US$4000 Vida útil: 4 años

Valor residual: US$4000 Vida útil: 5 años

Valor residual: US$2000 Vida útil: 4 años

Valor residual: US$2000 Vida útil: 5 años

Base depreciable

US$36,000

US$36,000

US$38,000

US$38,000

Costo anual

US$9,000

US$7,200

US$9,500

US$7,600

método de depreciación de doble saldo declinante Método de depreciación acele­rada en el cual el gasto en de­preciación es el doble del porcentaje de línea recta, mul­tiplicado por el valor en libros del activo.

Pregunta para analizar

8 - 1

8 - 2 .

¿ Q u é f a c t o r e s c r e e u s t e d q u e u n a c o m p a ñ í a d e b e t e n e r e n c u e n t a a l d e t e r m i n a r l a v i d a ú t i l e s t i m a d a d e u n a c t i v o d e l a r g a d u r a c i ó n ? ¿ C ó m o c r e e u s t e d q u e u n a c o m p a ñ í a p o d r í a e s t i m a r e l v a l o r r e s i d u a l d e u n a c t i v o d e l a r g a d u r a c i ó n ?

8 - 3 . I m a g i n e u n a c t i v o d e l a r g a d u r a c i ó n c o n u n c o s t o d e U S $ 3 0 , 0 0 0 . ¿ C ó m o s e a f e c t a r í a l a u t i l i d a d n e t a a l u s a r u n a v i d a ú t i l e s t i m a d a d e s e i s a ñ o s y u n v a l o r r e s i d u a l e s ­t i m a d o d e U S $ 6 , 0 0 0 e n v e z d e u n v a l o r e s t i m a d o d e v i d a ú t i l d e c u a t r o a ñ o s y u n v a l o r r e s i d u a l e s t i m a d o d e U S $ 5 , 0 0 0 ? E x p l i q u e .

El efecto de los diferentes métodos de depreciación La mayoría de las compañías tienen más de un activo depreciable y muchas empre­sas utilizan más de un método de depreciación. Como usuarios de la información contable financiera que proveen estas compañías, usted debe entender el impacto del método de depreciación elegido en los estados financieros. Para ilustrar estos efectos, se explorarán, en detalle, los dos métodos de depreciación que se utilizan con más frecuencia: depreciación en línea recta y depreciación de doble saldo de­clinante.

De acuerdo con Accounting Trends and Techniques, 95% de las 600 compañías encuestadas en 1996 y registradas en la SEC, utilizan depreciación en línea recta1.

1 Accounting Trends and Techniques, p. 359.

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 287

métodos de depreciación acelerada Aquellos métodos

que registran más gasto en de­

preciación en los primeros

años de vida de un activo y

menos en los últimos años.

sistema modificado de re­

cuperación acelerada del

costo (SMRAC) Método de

depreciación que utilizan los

contribuyentes para calcular el

gasto en depreciación para

propósitos de impuestos.

Los métodos de depreciación en línea recta ofrecen un valor igual de asignación ca­da año a través de la vida del activo. Otros métodos, llamados métodos de depre­ciación acelerada, registran un valor grande de gasto en depreciación en los primeros años de vida de un activo y reducen ese valor cada año. Por lo menos 15% de las compañías encuestadas por los autores de Accounting Trends and Techniques emplearon algún tipo de depreciación acelerada2. Recuerde que algunas compañías usan más de un método. Además, el Internal Income Service exige que las empresas utilicen un método prescrito de depreciación llamado sistema modificado de recu­peración acelerada del costo (SMRAC), para efectos del pago de impuestos. El SM­RAC no se ajusta a los PCGA, los cuales exigen a las compañías utilizar dos métodos diferentes, uno para efectos de impuestos y otro para efectos de estados financieros. Como su nombre lo indica, el SMRAC es un método de depreciación acelerada, y se conoce también con el nombre de método de impuestos.

¿Cómo eligen las compañías entre utilizar un método de depreciación en línea recta o uno de depreciación acelerada? Recuerde que el principio de asociación exi­ge unir los gastos con los ingresos que ellos ayudan a producir. En teoría, se debe­ría utilizar la depreciación en línea recta para un activo que produzca la misma cantidad de ingreso en cada periodo de su vida útil e, inversamente, un método de depreciación acelerada para un activo que produzca más ingreso en los primeros años y menos en los últimos. Sin embargo, la elección del método de depreciación es probable que se vea más clara en la práctica.

Cuando se considera la restricción costo/beneficio, las empresas por lo gene­ral escogen la depreciación en línea recta, porque es más fácil de ejecutar. Otra ra­zón es el efecto anticipado en los estados financieros durante la vida útil del activo. La gráfica 8-2 contrasta el gasto en depreciación que se registra bajo el método de línea recta con el valor registrado, si se utiliza un método acelerado. A medida que se exploran las consecuencias de la elección del método de depreciación, usted pue­de darse cuenta del impacto significativo que esta decisión puede tener en la infor­mación contable que se ofrece a quienes toman decisiones económicas.

Para ilustrar ese impacto, se contrastarán los resultados de la depreciación en línea recta con los de los métodos de depreciación acelerada —el método de depre­ciación de doble saldo declinante, que es el más ampliamente utilizado de los mé­todos de depreciación acelerada. Se explorará la aplicación de este método, no sólo para que aprenda a utilizarlo, sino, lo más importante, para demostrar el impacto de la elección del método de depreciación en el gasto en depreciación (y, por con­siguiente, en la utilidad neta reportada).

Gráfica 8-2 Depreciación en línea recta versus depreciación acelerada

Línea recta Depreciación acelerada

2Ibid.

288 Introducción a la contabi l idad financiera

método de depreciación de la producción Método de depreciación en línea recta que utiliza la actividad productiva como base para asignar el gas­to en depreciación.

Depreciación en línea recta En el capítulo 6 se introdujo el concepto de depreciación con un ejemplo del méto­do en línea recta. Para repasar cómo se calcula la depreciación en línea recta, imagi­ne que el 2 de enero de 1999 la compañía por acciones Beavers compró una fresadora por un precio total de US$300,000. La administración estima la vida útil de esta má­quina en cinco años, al término de los cuales se puede vender por un estimado de US$25,000. Para simplificar, se asumirá que Beavers sólo posee esa máquina.

Se calcula el gasto en depreciación anual de Beavers en US$55,000:

Costo MENOS: Valor residual Base depreciable Dividido por la vida útil Depreciación anual

US$ 300,000 25,000

US$ 275,000 5

US$ 55,000

Se podría decir, también, que la vida de la fresadora puede medirse mejor por el número de unidades que podría producir a lo largo de su vida útil. En vez del tiempo con medición en línea recta, se pueden usar unidades de producción. Si la fresadora puede producir 100,000 unidades, se podría medir su depreciación en unidades de producto. A este tipo de depreciación en línea recta se le llama méto­do de depreciación de la producción. Este método es apropiado para muchas cla­ses de activo cuando la vida útil no se basa en el tiempo que transcurre, sino en la cantidad de uso. Para estos activos, la cantidad de utilización tiene que ver más con la duración de su vida y con el valor residual, que con el transcurso del tiempo. En el ejemplo de la fresadora, si se mide la depreciación en unidades producidas, se calcularía de la siguiente manera:

Unidades de producción estimadas Costo por miles de unidades

100,000 unidades = Base depreciable/unidades = US$275,000/100,000 unidades = US$2.75 por unidad fresada

Si Beavers produjo 25,000 unidades el primer año, se reconoce US$68,750 de gasto en depreciación. Analice la gráfica 8-3 para ver la disminución de la deprecia­ción a lo largo de la vida del activo. Observe que la diferencia en el gasto en depre­ciación de cada año se basa en la diferencia de producción de un año al siguiente.

Se retomará el ejemplo en línea recta, basado en el tiempo. En cada uno de los cinco años de vida útil del activo, se transferirán US$55,000 del saldo del costo ori­ginal del activo, en el balance general, a gasto depreciación, en el estado de resulta­dos. Para ver este punto, localice en la gráfica 8-4 los estados de resultados y los balances generales de la compañía Beavers, correspondiente a los años 1999 a 2003.

Gráfica 8-3 Valor en libros al utilizar el método de depreciación en línea recta con base en la producción

Valor en l ibros al comienzo del año

Producción del año corriente

Depreciación por unidad

Depreciación del año corriente

Valor en l ibros al f inal de año

1999 2000 2001 2002 2003 Total

US$ 300,000 245,000 190,000 135,000 80,000

25,000 25,000 20,000 20,000 10,000

100,000

US$ 2.75 2.75 2.75 2.75 2.75

US$ 68,750 68,750 55,000 55,000 27,500

US$ 275,000

US$ 231,250 162,500 107,500 52,500 25,000

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 289

Para facilitar la interpretación, se mantuvieron constantes la mayoría de los rubros

que no se afectaron por el proceso de depreciación aplicado a la máquina fresadora.

Preguntas para analizar

8-4. E s t a b l e z c a c ó m o p o d r í a d e t e r m i n a r las u n i d a d e s d e p r o ­d u c c i ó n pa ra l os s i g u i e n t e s t i p o s d e a c t i v o s :

a . V e h í c u l o d e c a r g a d e la rga d i s t a n c i a

b . A e r o l í n e a c o m e r c i a l

c . M á q u i n a f r e s a d o r a

d . C r u c e r o

8-5. M e n c i o n e c i n c o a c t i v o s q u e s e d e p r e c i a r í a n m e j o r c o n e l p a s o de l t i e m p o .

Gráf ica 8-4 Estados f inanc ie ros de la compañ ía por acc iones Beavers, al ut i l izar la deprec iac ión en línea recta

Ventas Costo de artículos vendidos Margen bruto Gastos de operación

Otros diferentes a depreciación

Gasto en depreciación Utilidad neta

290 Introducción a la contabi l idad f inanciera

US$ 755,000 422,000

US$ 333,000

(236,000) (55,000)

US$ 42,000

US$ 755,000 422,000

US$ 333,000

(236,000) (55,000)

US$ 42,000

US$ 755,000 422,000

US$ 333,000

(236,000) (55,000)

US$ 42,000

US$ 755,000 422,000

US$ 333,000

(236,000) (55,000)

US$ 42,000

US$ 755,000 422,000

US$ 333,000

(236,000) (55,000)

US$ 42,000

Estados de resul tados

1999 2000 2001 2002 2003

Balances genera les

ACTIVOS: Efectivo Cuentas por cobrar Inventario Maquinaria MENOS: depreciación acumulada Total activos

PASrVOS Y PATRIMONIO DEACCIONISTAS: Cuentas por pagar Documentos por pagar Acciones comunes Capital pagado adicional Utilidades retenidas Total pasivos y patrimonio de accionistas

US$ 50,000 206,000

77,000 300,000

(55,000) US$ 578,000

US$ 206,000 170,000 100,000

10,000 92,000

US$ 578,000

US$ 96,000 257,000

77,000 300,000

(110,000) US$620000

US$ 206,000 170,000 100,000

10,000 134,000

US$ 620,000

US$ 157,000 293,000

77,000 300,000

(165,000) US$ 662,000

US$ 206,000 170,000 100,000

10,000 176,000

US$ 662,000

US$ 213,000 334,000

77,000 300,000

(220,000) US$ 704,000

US$ 206,000 170,000 100,000

10,000 218,000

US$ 704,000

US$ 289,000 355,000

77,000 300,000

(275,000) US$ 746,000

US$ 206,000 170,000 100,000

10,000 260,000

US$ 746,000

1999 2000 2001 2002 2003

Observe que sin tener en cuenta qué más ocurrió en las operaciones de Beavers entre los años 1999 y 2003, el monto del gasto en depreciación de cada año, no cam­bió. Este gasto en depreciación constante es una de las características principales de la depreciación en línea recta. También se pudo observar la correlación directa entre el gasto en depreciación anual que se muestra en los estados de resultados y el va­lor en Hbros de la máquina en los balances generales. Recuerde que el valor en libros es el costo de un activo de larga duración, menos todo el gasto en depreciación re­conocido desde que el activo se puso en servicio (ver gráfica 8-5). El gasto total de la depreciación se reconoce desde que el activo se puso en servicio, se refleja en el sal­do de depreciación acumulada. Por tanto,

Valor en l ibros = Costo - Depreciación acumulada

Cada año, como se reconocen US$55,000 de gasto en depreciación, el saldo de la depreciación acumulada aumenta por ese valor, se redujo el valor en libros de la máquina, por los mismos US$55,000. Este ejemplo muestra cómo la depreciación en línea recta hace que el valor en libros de los activos decrezca en el mismo valor cada año. El valor en libros al final del año 2003 es US$25,000 (US$300,000 -US$275,000), lo que equivale al valor residual estimado. Se registró un total de gas­to en depreciación de US$275,000, que es el valor de la base depreciable y, por tan­to, el valor máximo del gasto en depreciación permisible. En este punto, se considera que el activo está totalmente depreciado.

Gráf ica 8-5 Valor en l ib ros al ut i l izar deprec iac ión en línea recta

1999 2000 2001 2002 2003 Depreciación total

Pregunta para analizar

8 - 6 . R e m í t a s e a l a g r á f i c a 8 - 1 , l a c u a l i l u s t r a l a s c u a t r o o p c i o ­n e s p o s i b l e s q u e t e n í a M c M i l l a n & C o x , r e l a c i o n a d a s c o n s u n u e v a m á q u i n a p a r a c o p i a d o . P a r a c a d a d e c i s i ó n p r o p u e s t a , d e t e r m i n e e l v a l o r e n l i b r o s d e l a c t i v o , d e s ­p u é s d e r e g i s t r a r t r e s a ñ o s d e d e p r e c i a c i ó n .

Depreciación de doble saldo declinante Este método recibe su nombre debido a que calcula el gasto en depreciación por el doble de la tasa del método en línea recta, y aplica esta tasa doble al valor en libros al comienzo de cada periodo.

Capítulo 8 A s p e c t o s desa f ian tes de la contabi l idad de causación 291

US$ 300,000 245,000 190,000 135,000 80,000

US$ 55,000 55,000 55,000 55,000 55,000

US$ 275,000

US$ 245,000 190,000 135,000 80,000 25,000

Valor en l ibros al comienzo del año

Depreciación del a ñ o corr iente

Valor en l ibros al f inal del año

Es obvio que una vida útil estimada diferente o un valor residual estimado di­ferente puede cambiar el valor del gasto en depreciación anual y así también, la elección de un método diferente para calcular el gasto en depreciación anual. Para demostrar cómo la elección del método de depreciación puede afectar este gasto, se estudiará el método de depreciación acelerada que se utiliza más comúnmente.

Éstos son pasos sencillos para calcular la depreciación anual por el método de depreciación de doble saldo declinante:

1. Calcule la tasa en línea recta en porcentaje. (100%/ N, donde N = número de años de vida útil del activo)

2. Duplique el porcentaje en línea recta. 3. Multiplique ese porcentaje por el valor en libros del activo.

Como ejemplo, aplique este método a la fresadora de Beavers para el primer año. Estos pasos siguen las indicaciones anteriores:

1. Formule el porcentaje en línea recta. 100%/5 = 20% (por año) 2. Duplique el porcentaje en línea recta. 20% x 2 = 40% (por año) 3. Multiplique ese porcentaje por el valor en libros del activo. 40% x US$300,000

= US$120,000 Para 1999 la compañía Beavers podría registrar US$120,000 de gasto en depre­

ciación. El paso 3 de este proceso utiliza el valor en libros del activo. Fíjese que en el primer año de la vida útil del activo, antes de registrar cualquier depreciación, el valor en libros del activo es igual al costo del mismo. Aunque puede parecer que el método de doble saldo declinante ignora el valor residual, lo máximo que se pue­de depreciar por este método es la misma base depreciable que se utiliza en la de­preciación en línea recta.

La gráfica 8-6 muestra cómo calcular el gasto en depreciación anual de la fresa­dora de US$300,000 de Beavers, al utilizar el método de depreciación de doble saldo declinante, un valor residual de US$25,000 y una vida útil estimada en cinco años.

Gráfica 8-6 Valor en libros al utilizar la depreciación de doble saldo declinante

Valor en l ibros Tasa Depreciación Valor en l ibros al comienzo del año doble del año corriente al f inal del año

1999 US$ 300,000 x 40% US$ 120,000 US$ 180,000 2000 180,000 x 40% 72,000 108,000 2001 108,000 x 40% 43,200 64,800 2002 64,800 x 40% 25,920 38,880 2003 38,880 13,880 25,000 Depreciación total US$ 275,000

Al examinar los cálculos de la gráfica, usted debe observar varias cosas. Primero, el valor en libros de la máquina decrece cada año por el monto del

gasto en depreciación reconocido ese año, de igual forma que con la depreciación en línea recta.

Segundo, la depreciación al final del año no es igual a 40% del valor en libros al comienzo del año (US$38,820 x 40% = US$15,552). Debido a que el activo no se puede depreciar por debajo de su valor residual, el monto del gasto por deprecia­ción en el año 2003 se limitó a US$13,880 (US$38,880 - US$25,000 = US$13,880.) Co­mo se muestra en la gráfica 8-5, la depreciación total a lo largo de los cinco años de vida del activo es US$275,000, tanto por el método de línea recta como por el de de­preciación de doble saldo declinante.

Tercero, el gasto en depreciación empieza alto, pero decrece con rapidez. Esta pronta disminución es característica de todos los métodos de depreciación acelera­da y tiene un profundo efecto en los estados financieros de las compañías que uti­lizan métodos de depreciación acelerada. Los estados de resultados de la compañía por acciones Beavers para los años 1999 a 2003 y sus balances generales al final de

292 Introducción a la contabi l idad financiera

cada uno de esos años, para lo cual utiliza el método de depreciación de doble sal­

do declinante, ilustran este punto en la gráfica 8-7. De nuevo, muchos rubros que

no se afectan por el método de depreciación elegido por la compañía, se mantienen

constantes de año en año.

Preguntas para analizar

8 - 7 . C o n b a s e e n l o s e s t a d o s f i n a n c i e r o s d e B e a v e r s , q u e s e p r e s e n t a n e n l a g r á f i c a 8 - 7 , y a l s u p o n e r q u e n o s e d e c l a ­r a r o n d i v i d e n d o s d u r a n t e 1 9 9 9 , ¿ c u á l e r a e l s a l d o e n u t i l i ­d a d e s r e t e n i d a s a l c o m i e n z o d e 1 9 9 9 ?

8 - 8 . E l a b o r e e l e s t a d o d e u t i l i d a d e s r e t e n i d a s d e 1 9 9 9 s i l a c o m p a ñ í a p o r a c c i o n e s B e a v e r s n o r e g i s t r ó n i n g u n a d e ­p r e c i a c i ó n p a r a s u f r e s a d o r a .

Gráfica 8-7

Estados financieros de la compañía por acciones Beavers, al usar la depreciación de doble saldo declinante

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 293

Ventas Costo de artículos vendidos Mergen bruto Gastos de operación

Otros diferentes a depreciación

Gasto en depreciación Utilidad neta (pérdida)

US$ 755,000 422,000

US$ 333,000

(236,000) (120,000)

US$( 23,000)

US$ 755,000 422,000

US$ 333,000

(236,000) ( 72,000)

US$ 25,000

US$ 755,000 422,000

US$ 333,000

(236,000) ( 43,200)

US$ 53,800

US$ 755,000 422,000

US$ 333,000

(236,000) ( 25,920)

US$ 71,080

US$ 755,000 422,000

US$ 333,000

(236,000) ( 13,880)

US$ 83,120

ACTIVOS: Efectivo Cuentas por cobrar Inventario Maquinaria MENOS: depreciación acumulada Total activos PATRIMONIO DE ACCIONISTAS Cuentas por pagar Documentos por pagar Acciones comunes Capital pagado adicional Utilidades retenidas Total pasivos y patrimonio de accionistas

US$ 50,000 206,000

77,000 300,000

(120,000) US$ 513,000

US$ 206,000 170,000 100,000

10,000 27,000

US$513,000

US$ 96,000 257,000

77,000 300,000

(192,000) US$ 538,000

US$ 206,000 170,000 100,000

10,000 52,000

US$ 538,000

US$ 157,000 293,000

77,000 300,000

(235,200) US$ 591,800

US$ 206,000 170,000 100,000

10,000 105,800

US$ 591,800

US$ 213,000 334,000

77,000 300,000

(261,120) US$ 662,880

US$ 206,000 170,000 100,000

10,000 176,880

US$ 662,880

US$ 289,000 355,000

77,000 300,000

(275,000) US$ 746,000

US$ 206,000 170,000 100,000

10,000 260,000

US$ 746,000

1999 2000 2001 2002 2003

Balances generales

Estados de resultados

1999 2000 2001 2002 2003

Comprensión del impacto de la selección del método de depreciación Cuando usted compara los estados de resultados y los balances generales de la compañía por acciones Beavers, que utilizan el método de depreciación en línea recta (ver gráfica 8-4) con los mismos estados preparados mediante el uso de de­preciación de doble saldo declinante (ver gráfica 8-7), podrá notar varias diferen­cias y similitudes:

• Hay diferencias significativas en el gasto en depreciación que se reporta en cada uno de los cinco años.

• Hay diferencias significativas en la utilidad neta que se reporta en cada uno de los cinco años.

• El gasto depreciación total y el total de la utilidad neta a lo largo del periodo de cinco años son exactamente los mismos, sin tener en cuenta cuál método de de­preciación se utilizó. Las diferencias ocurren en años individuales y no en el pe­riodo total de cinco años.

• En los balances generales hay diferencias significativas en los montos de la de­preciación acumulada para los años 1999 a 2002. Sin embargo, el balance general del año 2003 muestra exactamente el mismo valor de depreciación acumulada en las dos presentaciones. De hecho, los balances generales del año 2003 son idénti­cos en las dos presentaciones.

No se puede decir que alguno de estos dos métodos sea mejor que el otro. La gráfica 8-8 describe cómo el método de depreciación puede tener un efecto sustan­cial en la utilidad neta que se reporta y en partes del balance general de un año a otro, pero, a lo largo de la vida del activo, el método de depreciación es irrelevante.

Preguntas para analizar

E x p l i q u e p o r q u é l o s b a l a n c e s g e n e r a l e s d e 2 0 0 3 d e l a c o m p a ñ í a p o r a c c i o n e s B e a v e r s , q u e u t i l i z a l o s d o s m é t o ­d o s d i f e r e n t e s d e d e p r e c i a c i ó n , s o n i d é n t i c o s , m i e n t r a s q u e l o s c i n c o e s t a d o s d e r e s u l t a d o s y l o s b a l a n c e s g e n e ­r a l e s d e l o s p r i m e r o s c u a t r o a ñ o s s o n d i f e r e n t e s . C o m p a r e e l v a l o r d e l e f e c t i v o q u e s e m u e s t r a e n l o s b a ­l a n c e s g e n e r a l e s d e l a c o m p a ñ í a p o r a c c i o n e s B e a v e r s , a l u t i l i z a r l o s m é t o d o s d e d e p r e c i a c i ó n e n l í n e a r e c t a y l a d e ­p r e c i a c i ó n d e d o b l e s a l d o d e c l i n a n t e p a r a c a d a a ñ o . E x p l i ­q u e s u s h a l l a z g o s .

S u p o n g a q u e l a g r á f i c a 8 - 8 m u e s t r a i n f o r m a c i ó n d e d o s c o m p a ñ í a s d i f e r e n t e s , y q u e u s t e d t o m a u n a d e c i s i ó n d e i n v e r s i ó n e n e l a ñ o 2 0 0 0 c o n s ó l o l a i n f o r m a c i ó n c o n t a b l e d e 1 9 9 9 . ¿ C ó m o t o m a r í a u n a d e c i s i ó n c o n b a s e e n e s a i n ­f o r m a c i ó n ?

8 - 9 .

8 - 1 0 .

8 - 1 1 .

D I S P O S I C I Ó N D E A C T I V O S D E P R E C I A B L E S

Lo ideal sería que una empresa utilizara un activo de larga duración por el tiempo estimado originalmente y que después lo vendiera exactamente por el valor residual originalmente estimado. En realidad, esta situación muy pocas veces ocurre. La vida útil real de un activo por lo regular difiere de la vida útil esperada, porque una com­pañía puede disponer de un activo en cualquier momento. Una compañía conserva un activo en tanto sea productivo, sin tener en cuenta cuánto tiempo se estimó que

294 Introducción a la contabi l idad financiera

Gráfica 8-8 Comparación de los gastos por depreciación, utilidad neta y valor en libros de la fresadora de Beavers, bajo los dos métodos de depreciación.

1999 US$ 55,000 US$ 42,000 US$245,000 US$120,000 (US$ 23,000) US$180,000 2000 US$ 55,000 US$ 42,000 US$190,000 US$ 72,000 US$ 25,000 US$108,000 2001 US$ 55,000 US$ 42,000 US$135,000 US$ 43,200 US$ 53,800 US$ 64,800 2002 US$ 55,000 US$ 42,000 US$ 80,000 US$ 25,920 US$ 71,080 US$ 38,880 2003 US$ 55,000 US$ 42,000 US$ 25,000 US$ 13,880 US$ 83,120 US$ 25,000 Total US$275,000 US$210,000 US$275,000 US$210,000

obsolescencia tecnológica Ocurre cuando un activo deja de ser compatible con la tecno­logía del momento.

obsolescencia funcional Ocurre cuando un activo ya no puede desempeñar más la fun­ción para la cual se compró.

podría ser útil cuando lo compraron. Los avances tecnológicos, la competencia, los cambios en el mercado, en las estrategias de las empresas y muchos otros factores, afectan el tiempo durante el cual el activo es productivo. Una empresa podría ven­der un activo poco después de su adquisición, debido a que no le fue útil, o lo puede utilizar por largo tiempo, después de estar completamente depreciado.

Cuando una empresa determina la vida útil estimada de un activo, necesita te­ner en cuenta la posibilidad de la obsolescencia tecnológica y la obsolescencia fun­cional del activo. La obsolescencia tecnológica se presenta cuando la tecnología sobrepasa la última versión del activo. La obsolescencia funcional se presenta cuando la empresa no puede utilizar por más tiempo el activo para generar ingre­sos. Considere el caso de los computadores. Si tiene un computador con programas que satisfacen todas sus necesidades, a usted no le importa si es la versión más ac­tual, tecnológicamente hablando, es decir, a usted no le importa que pueda estar ob­soleta porque todavía es funcional. Sin embargo, si su profesor le asigna una tarea donde requiera usar Internet y su computador no está conectado, debido a que ca­rece de las especificaciones adecuadas para instalar y correr el software apropiado, entonces ahora su computador se vuelve obsoleto funcionalmente. La obsolescen­cia funcional afecta la vida útil del activo. La obsolescencia tecnológica y la funcio­nal deben considerarse en la determinación de la vida útil del activo.

Una compañía no tiene garantía de que recibirá el valor residual estimado cuan­do vende un activo. La obsolescencia tecnológica reduce drásticamente el valor re­sidual del activo, mientras que la funcional no lo hace si el activo tiene tecnología actual. Lo que ya no es funcional para una compañía puede aún serlo para otra. La decisión de mantener o de disponer un activo se debe basar en las necesidades de la empresa y no en las consideraciones contables acerca de la depreciación.

Como regla general, disponer de activos despreciables no es la actividad fun­damental de una compañía. Es incidental o secundaria a la operación principal de la empresa. Por esta razón, no se considera algún aumento o disminución en el pa­trimonio proveniente de la disposición de activos depreciables como un ingreso o gasto. Más bien, los cambios en el patrimonio provenientes de la disposición de ac­tivos representan elementos contables que se reportan en el estado de resultados como ganancias (aumentos) y pérdidas (disminuciones).

Ganancias y pérdidas: importantes elementos contables En la Declaración de conceptos de contabilidad financiera # 6, el FASB define las ganan­cias y las pérdidas como sigue:

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 295

Gasto en Año depreciación

Uti l idad neta

Valor en l ibros de la máquina

Gasto en depreciación

Ut i l idad neta

Valor en l ibros de la máquina

Línea recta Doble saldo declinante

ganancias Entradas netas

que provienen de actividades

secundarias de una compañía.

Un ejemplo es la disposición

de un activo por un monto su­

perior a su valor en libros.

pérdidas Salidas netas que

provienen de actividades se­

cundarias de una compañía. Un

ejemplo es la disposición de un

activo por menos de su valor

en libros.

1. Ganancias. Aumentos en el patrimonio provenientes de transacciones secundarias o incidentales de una entidad y de todas las otras transacciones, y otros eventos y cir­cunstancias que afectan a la entidad, excepto aquellas que resultan de ingresos o de in­versiones por los propietarios.

2. Pérdidas. Disminuciones en el patrimonio provenientes de las transacciones secun­darias o incidentales de una entidad y de todas las otras transacciones, y otros eventos y circunstancias que afectan la entidad, excepto aquéllas que resultan de gastos o de distribuciones a los propietarios.

Con este conocimiento de ganancias y pérdidas, se puede ampliar los cuatro componentes del capital que se analizaron en el capítulo 5, para incluirlos. Los cua­tro componentes de capital son:

1. Aportes de los propietarios 2. Ingresos y ganancias 3. Gastos y pérdidas 4. Distribuciones a los propietarios

¿Por qué se diferencian ingresos y ganancias o gastos y pérdidas? Recuerde que un estado de resultados provee información sobre el desempeño pasado de una compañía de modo que las personas encargadas de tomar decisiones puedan pre­decir mejor el desempeño futuro de la misma. Debido a que las ganancias y pérdi­das son incidentales a las operaciones centrales de una empresa y, usualmente, son eventos que ocurren una sola vez, no se puede depender de ellos para predecir el éxito de las operaciones futuras de una compañía. Por tanto, el estado de resulta­dos presenta los ingresos y gastos como componentes de la utilidad en operaciones y presenta las ganancias y pérdidas por separado. Las personas encargadas de to­mar decisiones pueden asignar diferentes valores predictivos a la utilidad en ope­raciones (ingresos menos gastos), y a las ganancias y a las pérdidas. Las ganancias y pérdidas amplían la ecuación de la utilidad neta del capítulo 5, como sigue:

INGRESOS + GANANCIAS - GASTOS - PÉRDIDAS = UTILIDAD NETA

Gráfica 8-9 Elementos contables: ganancias y pérdidas

296 Introducción a la contabi l idad financiera

Cálculo de las ganancias y pérdidas Las ganancias y las pérdidas se calculan en la disposición de activos mediante la comparación del valor recibido y del valor dado. El valor dado comprende el valor en libros del activo en la fecha de la disposición. La depreciación siempre se debe calcular y registrar hasta la fecha de la disposición, antes de intentar calcular cual­quier pérdida o ganancia.

Activo recibido - Valor en libros del activo dado = Ganancia (o pérdida)

En el caso de la compañía por acciones Beavers y sus US$300,000 de la fresado­ra, se puede suponer que Beavers depreció esta máquina al usar el método en línea recta durante una vida útil estimada de cinco años, con un valor residual estimado de US$25,000 (ver gráfica 8-4).

El 2 de enero de 2004, Beavers decide vender la máquina porque ya no beneficia las operaciones de la compañía. La máquina tiene un valor en libros de US$25,000 a finales de 2003 (US$300,000 de costo - US$275,000 de depreciación acumulada). Aun­que el registro contable indica un valor en libros de US$25,000, que rara vez repre­senta el valor de mercado. El valor en libros se basa en la estimación hecha hace cinco años y es irrelevante en el mercado porque los compradores pagan el valor de mer­cado. Este valor depende de la condición de la máquina, el estado de la tecnología y el precio de venta de máquinas usadas comparables. Sin embargo, se utiliza el valor en libros para calcular las pérdidas y las ganancias contables.

Ganancia en disposición Suponga que Beavers vende de contado la má­quina por US$32,000. La compañía reconoce una ganancia porque recibió más del valor en libros de la máquina.

Activo recibido - Valor en libros del activo dado = Ganancia (o pérdida) US$32,000 - US$25,000 = US$7,000

Los US$7,000 aparecen como ganancia en el estado de resultados para el año 2004. La gráfica 8-10 muestra los estados de resultados de los años 2003 y 2004 y sus balances generales al final de cada uno de estos años y refleja una ganancia de US$7,000 en la disposición de la máquina.

Mientras examina estos estados financieros, considere los siguientes puntos:

• En el estado de resultados del año 2004, la ganancia de US$7,000 se muestra en un lugar diferente al de los ingresos provenientes de las operaciones principales de Beavers.

• La ganancia de US$7,000 tiene exactamente el mismo efecto en la utilidad netas que los ingresos provenientes de las operaciones principales de Beavers, en el es­tado de resultados para el año 2004.

• Los US$300,000 del costo de la máquina y los US$275,000 de la depreciación acu­mulada se han eliminado del balance general del año 2004.

Pregunta para analizar 8 - 1 2 . N o t e q u e e l e s t a d o d e r e s u l t a d o s d e l a c o m p a ñ í a p o r a c ­

c i o n e s B e a v e r s s e p r e s e n t a e n e l f o r m a t o d e m ú l t i p l e s p a ­s o s d e l a g r á f i c a 8 - 1 0 . ¿ Q u é p a r t i d a s e s p e c í f i c a s e n e l e s ­t a d o d e r e s u l t a d o s s o n ú n i c a s e n e s t e f o r m a t o y n o a p a ­r e c e n e n u n e s t a d o e n f o r m a t o d e u n s o l o p a s o ?

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s d e l a c o n t a b i l i d a d d e c a u s a c i ó n 297

Gráfica 8-10 Estados de resultados de la compañía por acciones Beavers para los años 2003 y 2004, que reflejan una ganancia en la venta de la máquina

COMPAÑÍA POR ACCIONES BEAVERS

Estados de resultados

2003

Ventas Costo de artículos vendidos Margen bruto Gastos de operación

Otros diferentes a depreciación Gasto por depreciación Utilidad en operaciones Ganancia en venta de máquina Utilidad neta

US$ 755,000 422,000

US$ 333,000

(236,000) ( 55,000)

US$ 42,000 -0-

US$ 42,000

Balances generales

2003

ACTIVOS: Efectivo Cuentas por cobrar Inventario Maquinaria MENOS: depreciación acumulada Total activos PASIVOS Y PATRIMONIO DE ACCIONISTAS: Cuentas por pagar Documentos por pagar Acciones comunes Capital pagado adicional Utilidades retenidas Total pasivos y patrimonio de accionistas

US$ 289,000 355,000

77,000 300,000

(275,000) US$ 746,000

US$ 206,000 170,000 100,000

10,000 260,000

US$ 746,000

2004

US$ 941,000 525,000

US$ 416,000

2004

US$ 225,000 313,000 172,000 -0--0-

US$ 710,000

US$ 216,000 20,000

100,000 10,000

364,000 US$ 710,000

Pérdida en disposición Suponga que compañía Beavers vende la máqui­na en efectivo, por un precio de sólo US$19,000. Como la compañía recibió menos del valor en libros de la máquina, se reconoce una pérdida.

Activo recibido - Valor en libros del activo dado - Ganancia (o pérdida) US$ 19,000 - US$ 25,000 = US$6,000

Los US$6,000 se reportarán como pérdida en el estado de resultados de 2004. La gráfica 8-11 muestra los estados de resultados de Beavers para los años 2003 y 2004 y sus balances generales al final de cada uno de los años, al reflejar los US$6,000 de pérdida en la disposición de la máquina.

Mientras estudia estos estados financieros, considere los siguientes puntos:

• En el estado de resultados del año 2004, la pérdida de US$6,000 se muestra en un lugar diferente al de los gastos que se requieren para el desarrollo de las opera­ciones principales de Beavers.

• Los US$6,000 de pérdida tienen el mismo efecto en la utilidad neta que los gas­tos requeridos para el desarrollo de las operaciones principales de la compañía Beavers en el estado de resultados del año 2004.

298 Introducción a la contabi l idad financiera

(319,000) -0-

US$ 97,000 7,000

US$ 104,000

Gráfica 8-11 Estados financieros de la compañía por acciones Beavers para los años 2003 y 2004, que reflejan una pérdida en la venta de la máquina

• El costo de la máquina (US$300,000) y la depreciación acumulada (US$275,000)

se suprimieron del balance general al final del año 2004.

En los ejemplos de pérdida y ganancia, se asumió que Beavers pudo vender la

máquina por alguna cantidad en efectivo. Sin embargo, a veces los activos no tie­

nen valor de mercado y se deben, sencillamente, abandonar. Si este fuera el caso

con la máquina de Beavers, produciría una pérdida de US$25,000 (US$0 de efecti­

vo recibido - US$25,000 de valor en libros = una pérdida de US$25,000).

Pregunta para analizar

8 - 1 3 . O b s e r v e d e n u e v o l o s e s t a d o s d e r e s u l t a d o s y l o s b a l a n ­c e s g e n e r a l e s d e l a c o m p a ñ í a p o r a c c i o n e s B e a v e r s e n l a g r á f i c a 8 - 1 1 . ¿ Q u é p a r t i d a s e n l o s e s t a d o s f i n a n c i e r o s d e l a ñ o 2 0 0 4 s e r í a n d i f e r e n t e s ( y p o r q u é v a l o r ) s i l a c o m p a ñ í a p o r a c c i o n e s B e a v e r s h u b i e r a a b a n d o n a d o l a m á q u i n a ?

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s d e l a c o n t a b i l i d a d d e c a u s a c i ó n 299

COMPAÑÍA POR ACCIONES BEAVERS

Estados de resultados

2003 2004

Ventas Costo de artículos vendidos Margen bruto Gastos de operación

Otros diferentes a depreciación Gasto en depreciación Utilidad en operación Pérdida en venta de maquinaria Utilidad neta

US$ 755,000 422,000

US$ 333,000

(236,000) ( 55,000)

US$ 42,000 -0-

US$ 42,000

US$941,000 525,000

US$ 416,000

(319,000) -0-

US$ 97,000 ( 6,000)

US$ 91,000

Balances generales

2003 2004

ACTIVOS: Efectivo Cuentas por cobrar Inventario Maqunaria MENOS: depreciación acumulada Total activos PASIVOS Y PATRIMONIO DE ACCIONISTAS: Cuentas por pagar Documentos por pagar Acciones comunes Capital pagado adicional Utilidades retenidas Total pasivos y patrimonio de accionistas

US$ 289,000 355,000

77,000 300,000

(275,000) US$ 746,000

US$ 206,000 170,000 100,000

10,000 260,000

US$ 746,000

US$ 212,000 313,000 172,000 -0--0-

US$ 697,000

US$ 216,000 20,000

100,000 10,000

351,000 US$ 697,000

Disposición sin pérdida ni ganancia Suponga que Beavers vende la má­quina por un precio en efectivo de US$25,000. Como la empresa recibió exactamen­te el valor en libros de la máquina, no hay ni ganancia ni pérdida.

Activo recibido - Valor en libros del activo dado = Ganancia (o pérdida) US$ 19,000 - US$ 25,000 = US$ (6,000)

Como se muestra en la gráfica 8-12, la venta de la máquina no afectará de for­ma directa el estado de resultados del año 2004, pero sí el balance general.

Mientras examina estos estados, hay dos puntos que debe observar:

• No hay ganancia o pérdida en la disposición de la máquina en el estado de resul­tados del año 2004.

• El costo de la máquina (US$300,000) y la depreciación acumulada (US$275,000) se quitaron del balance general al final del año 2004.

Hasta acá se estudió cómo se calculan las pérdidas y ganancias y cómo estos elementos afectan los estados financieros de una compañía. Ahora se avanzará en cómo interpretar de forma apropiada las pérdidas y ganancias cuando hacen par­te de la información contable disponible en el proceso de toma de decisiones.

C O M P R E N S I Ó N DEL V E R D A D E R O S I G N I F I C A D O DE L A S G A N A N C I A S Y DE L A S P É R D I D A S

Suponga que dos compañías tienen actividades empresariales que son idénticas en casi todos los aspectos. Las mismas ventas para el año y todos los gastos de opera­ción son los mismos, excepto la depreciación.

Las dos compañías implicadas en el ejemplo son Straight Arrow Automotive y Accelerated Automotive. El 2 de enero de 1999 las dos empresas compraron una flo­ta de vehículos de carga por US$228,000. Además, ambas estimaron una vida útil de cuatro años para los vehículos de carga y un valor residual de US$92,000. Se espera

Preguntas para analizar

R e m í t a s e a l a g r á f i c a 8 - 1 3 p a r a r e s p o n d e r l a s s i g u i e n t e s p r e g u n t a s : 8 - 1 4 . E l v a l o r d e l g a s t o e n d e p r e c i a c i ó n q u e s e r e g i s t r ó p o r c a ­

d a c o m p a ñ í a e s t á d a d o . S u m i n i s t r e l o s c á l c u l o s p a r a e x ­p l i c a r c ó m o s e d e t e r m i n a r o n e s a s c i f r a s .

8 - 1 5 . L o s e s t a d o s f i n a n c i e r o s i n d i c a n c u a t r o p a r t i d a s e n l o s e s ­t a d o s d e r e s u l t a d o s , q u e d i f i e r e n e n t r e l a s c o m p a ñ í a s . S e i s p a r t i d a s e n l o s b a l a n c e s g e n e r a l e s t a m b i é n d i f i e r e n e n t r e e l l a s . I d e n t i f i q u e c a d a p a r t i d a y e x p l i q u e l a c a u s a d e l a d i f e r e n c i a .

8 - 1 6 . S u p o n g a q u e n i n g u n a c o m p a ñ í a p a g ó d i v i d e n d o s , ¿ c u á l f u e e l s a l d o d e l a s u t i l i d a d e s r e t e n i d a s e l 1 ° d e e n e r o d e 1 9 9 9 p a r a c a d a c o m p a ñ í a ?

8 - 1 7 . ¿ C u á l e s e l g a s t o e n d e p r e c i a c i ó n y l a d e p r e c i a c i ó n a c u ­m u l a d a d e c a d a c o m p a ñ í a ? ¿ E s t a s d o s p a r t i d a s s o n s i e m ­p r e i g u a l e s ?

8 - 1 8 . ¿ C u á l e s l a d e p r e c i a c i ó n a c u m u l a d a y e l v a l o r e n l i b r o s d e l o s v e h í c u l o s p a r a c a d a c o m p a ñ í a ? ¿ P o r q u é l a s c i f r a s d e A c c e l e r a t e d A u t o m o t i v e s o n l a s m i s m a s , p e r o l a s d e S t r a i g h t A r r o w s o n d i f e r e n t e s ?

300 Introducción a la contabi l idad financiera

ver las diferencias en los estados financieros de estas dos compañías ya que Straight

Arrow Automotive utiliza el método de depreciación en línea recta y Accelerated

Automotive emplea el método de doble saldo declinante. La gráfica 8-13 contiene el

estado de resultados y el balance general de las dos compañías para 1999.

El impacto de la elección del método de depreciación llega a ser más evidente

con el paso del tiempo. La gráfica 8-14 muestra los estados de resultados y los ba­

lances generales al terminar el año 2000, de Straight Arrow Automotive y Accele­

rated Automotive. De nuevo se mantuvieron constantes las partidas que no se

afectan por el uso de métodos de depreciación diferentes.

Gráfica 8-12 Estados financieros de la compañía por acciones Beavers de 2003 y 2004, que reflejan la venta de su maquinaria por el valor en libros

COMPAÑÍA POR ACCIONES BEAVERS

Estados de resultados

2003

Ventas US$ 755,000 Costo de artículos vendidos 422,000 Margen bruto US$ 333,000 Gastos de operación

Otros diferentes a depreciación (236,000) Gasto en depreciación ( 55,000) Utilidad en operaciones US$ 42,000 Ganancia (pérdida) en la venta de maquinaria -0-Utilidad neta US$ 42,000

Balances generales

2003

ACTIVOS: Efectivo Cuentas por cobrar Inventario Maquinaria MENOS: depreciación acumulada Total activos PASIVOS Y PATRIMONIO DE ACCIONISTAS: Cuentas por pagar Documentos por pagar Acciones comunees Capital pagado adicional Utilidades retenidas Total pasivos y patrimonio de accionistas

US$ 289,000 355,000

77,000 300,000

(275,000) US$ 746,000

US$ 206,000 170,000 100,000

10,000 260,000

US$ 746,000

Pregunta para analizar

2004

US$941,000 525,000

US$ 416,000

(319,000) -0-

US$ 97,000 -0-

US$ 97,000

2004

US$ 218,000 313,000 172,000 -0--0-

US$ 703,000

US$ 216,000 20,000

100,000 10,000

357,000 US$ 703,000

8 - 1 9 . S u m i n i s t r e l o s c á l c u l o s y u n a e x p l i c a c i ó n q u e m u e s t r e c ó ­m o s e d e t e r m i n ó e l v a l o r d e l g a s t o e n d e p r e c i a c i ó n d e U S $ 2 2 , 0 0 0 d e A c c e l e r a t e d A u t o m o t i v e ( v e r g r á f i c a 8 - 1 4 ) .

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 301

Gráfica 8-13 Estados financieros de 1999 de las compañías Straight Arrow Automotive y Accelerated Automotive

ACTIVOS: Efectivo Cuentas por cobrar inventario Vehículos de carga Depreciación acumulada Vehículos de carga, neto

Total activos PASIVOS:

Cuentas por cobrar Documentos por pagar

Total pasivos Patrimonio de los propietarios: Acciones comunes Capital pagado adicional Capital aportado Utilidades retenidas

Patrimonio total de accionistas Total pasivos y patrimonio de propietarios

302 Introducción a la contabi l idad financiera

US$ 228,000 (34,000)

US$ 22,000 61,000

US$ 200,000 194,000 394,000 364,000

US$ 226,000 198,000 223,000

194,000 US$ 841,000

US$ 83,000

758,000

US$ 841,000

US$ 228,000 (114,000)

US$ 22,000 61,000

US$ 200,000 194,000 394,000 284,000

US$ 226,000 198,000 223,000

114,000 US$ 761,000

US$ 83,000

678,000

US$ 761,000

Aún más profundo que las diferencias que ocurren en los estados financieros a medida que las compañías registran la depreciación, es el efecto de una disposición temprana. Suponga que Straight Arrow Automotive y Accelerated Automotive de­ciden vender sus camiones el 31 diciembre de 2000. Todos los camiones tienen el mismo tiempo, condiciones y valor de mercado. A cambio de su flota de camiones, cada compañía recibe US$150,000 en efectivo, el valor de mercado que tenía la flo­ta de camiones el día de la venta. Como la venta ocurre el último día del año, am­bas compañías deben registrar la depreciación por el año completo, como se refleja en los estados previos.

Estados de resultados

para el año que termina el 31 de diciembre de 1999

Straight A r r o w A u t o m o t i v e Accelerated A u t o m o t i v e

Ventas Menos: costo de artículos vendidos Margen bruto Gasto en salarios Gasto en servicios Gasto en depreciación Total gastos de operación Utilidad en operaciones Otros ingresos y gastos:

Gasto en intereses Utilidad neta

US$ 769,000 295,500

US$ 67,500 31,000 34,000

US$ 473,500

(132,500) US$ 341,000

(120,000) US$ 221,000

US$ 769,000 295,500

US$ 67,500 31,000

114,000

US$ 261,000

US$ 473,500

(212,500)

(120,000) US$ 141,000

Balances generales

31 de diciembre de 1999

Straight A r r o w A u t o m o t i v e Accelerated Automot ive

G r á f i c a 8 - 1 4 Estados financieros del año 2000 de Straight Arrow Automotive y Accelerated Automotive

Estados de resultados

para el año que termina el 31 de diciembre de 2000

Ventas Menos: costo de artículos vendidos Margen bruto Gasto en salarios Gasto en servicios Gasto en depreciación Total gasto de operación Utilidad en operaciones Otros ingresos y gastos:

Gasto en intereses Utilidad neta

Straight A r r o w Automot ive

US$ 769,000 295,500

US$ 473,500 US$ 67,500

31,000 34,000

(132,500) US$ 341,000

(120,000) US$ 221,000

Accelerated Automot ive

US$ 769,000 295,500

US$ 473,500 US$ 67,500

31,000 22,000

(120,500) US$ 353,000

(120,000) US$ 233,000

ACTIVOS: Efectivo Cuentas por cobrar Inventario Vehículos de carga Depreciación acumulada Vehículos de carga, neto

Total activos PASIVOS:

Cuentas por pagar Documentos por pagar

Total pasivos Patrimonio de los propietarios: Acciones comunes Capital pagado adicional Capital aportado Utilidades retenidas

Patrimonio total de accionistas Total pasivos y patrimonio de propietarios

Balances generales

31 de diciembre de 2000

Straight A r r o w Automot ive

US$ 426,000 253,000 223,000

US$ 228,000 ( 68,000)

160,000 US$ 1,062,000

US$ 22,000 61,000

US$ 83,000

US$ 200,000 194,000

US$ 394,000 585,000

979,000

US$ 1,062,000

Accelerated A u t o m o t i v e

US$ 426,000 253,000 223,000

US$ 228,000 (136,000)

92,000 US$ 994,000

US$ 22,000 61,000

US$ 83,000

US$ 200,000 194,000

US$ 394,000 517,000

911,000

US$ 994,000

Pregunta para analizar

8 - 2 0 . ¿ F u e s a b i a l a d e c i s i ó n d e v e n d e r l a f l o t a ? ¿ H i c i e r o n u n b u e n n e g o c i o ? ¿ Q u é i n f o r m a c i ó n l e a y u d a r í a a d e c i d i r s i l a s c o m p a ñ í a s h i c i e r o n u n m o v i m i e n t o i n t e l i g e n t e ?

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 303

Gráfica 8-15 Impacto de la venta de los camiones a finales de 2000 en los estados financieros de Straight Arrow Automotive y Accelerated Automotive

Gráfica 8-16

Costos totales transferidos a gastos por Straight Arrow Automotive y Accelerated Automotive

1999 Gasto en depreciación US$34,000 US$114,000 2000 Gasto en depreciación 34,000 22,000 2000 Resultado de la venta (ganancia) o pérdida. 10,000 (58,000) COSTO TOTAL TRANSFERIDO US$ 78,000 US$ 78,000

304 Introducción a la contabi l idad financiera

Estados de resultados

para el año que termina el 31 de diciembre de 2000

Straight A r r o w A u t o m o t i v e Accelerated A u t o m o t i v e

Ventas Menos: Costo de artículos vendidos Margen bruto Gasto en salarios Gasto en servicios Gasto en epreciación Total gastos de operación Utilidades en operaciones Otros ingresos y gastos:

Ganancia en venta de camiones Pérdida en venta de camiones Gasto en intereses

Utilidad neta

US$ 769,000 295,500

US$ 67,500 31,000 34,000

US$ 473,500

(132,500) US$ 341,000

(10,000) (120,000)

US$211,000

US$ 769,000 295,500

US$ 67,500 31,000 22,000

US$ 473,500

(120,500) US$ 353,000

58,000

(120,000) US$ 291,000

Balances generales

31 de diciembre de 2000

Straight A r r o w A u t o m o t i v e Accelerated A u t o m o t i v e

ACTIVOS: Efectivo Cuentas por cobrar Inventario

Totals activos PASIVOS:

Cuentas por pagar Documentos por pagar

Total pasivos Patrimonio de propietarios: Acciones comunes Capital pagado adicional Capital aportado Utilidades retenidas

Patrimonio total de accionistas Total pasivos y patrimonio de propietarios

US$ 576,000 253,000 223,000

US$ 22,000 61,000

US$ 200,000 194,000

US$ 394,000 575,000

US$ 1,052,000

US$ 83,000

969,000

US$ 1,052,000

US$ 576,000 253,000 223,000

US$ 22,000 61,000

US$ 200,000 194,000

US$ 394,000 575,000

US$ 1,052,000

US$ 83,000

969,000

US$ 1,052,000

Straight A r r o w A u t o m o t i v e Accelerated Automot ive

Aunque Straight Arrow Automotive y Accelerated Automotive hicieron tran­sacciones idénticas, la presentación en el estado financiero de los resultados de la venta aparecen bastante diferentes como lo muestra la gráfica 8-15.

Si ambas compañías hicieron exactamente la misma transacción, ¿por qué los estados financieros muestran resultados diferentes en la venta? Straight Arrow Au­tomotive registró una pérdida de US$10,000, pero la misma actividad produjo una ganancia de US$58,000 para Accelerated Automotive. Sin embargo, ambas compa­ñías pagaron US$228,000 por los vehículos de carga y los vendieron por US$150,000 después de usar la flota durante dos años. ¿Cuál es la moraleja de esta historia? Los usuarios inteligentes de los estados financieros comprenden el verdadero significa­do de las pérdidas o las ganancias en activos productivos depreciables. Recuerde, las pérdidas y las ganancias en activos depreciables representan sólo la diferencia entre el valor en libros y el valor de mercado de los activos vendidos. No suponga que ganancia significa que la venta fue buena para la empresa o que pérdida signi­fica que la administración hizo un mal movimiento. En el ejemplo, no se tiene sufi­ciente información para saber si la venta de los vehículos de carga por US$150,000 fue una decisión comercial sabia o negativa. Sin embargo, es claro que la venta no fue más sabia para una empresa que para la otra.

Observe también que el saldo de utilidades retenidas mostradas por Straight Ar­row Automotive y Accelerated Automotive en la gráfica 8-15 es el mismo, US$575,000. Si Straight Arrow muestra una pérdida en la venta y Accelerated muestra una ga­nancia en la venta, ¿cómo pueden las dos mostrar el mismo saldo de utilidades re­tenidas? La respuesta está en el hecho de que ambas compañías transfirieron el mis­mo valor de costo al estado de resultados durante la vida de los activos. Vea la gráfica 8-16 para verificar que el mismo costo de US$78,000 fue transferido a cada estado de resultados —la misma cantidad que la diferencia entre el precio de compra de US$228,000 y el precio de venta de US$150,000.

Ya que los métodos de depreciación acelerada transfieren los costos más rápida­mente que los en línea recta, las compañías que emplean métodos de depreciación acelerada tienen mayor oportunidad de mostrar ganancias en la disposición de un activo antes de que termine su vida útil. Entre más temprana sea la disposición del activo, mayor será la probabilidad de registrar una ganancia.

Como se puede ver en el análisis de las cifras presentadas en este capítulo, la de­preciación y la disposición de activos de larga duración pueden tener un impacto significativo en la utilidad neta reportada por una compañía para un año determi­nado durante la vida útil de un activo. Los aspectos que rodean la depreciación son complejos y los usuarios de los estados financieros deben tener alguna comprensión de ellos, si esperan usar dichos estados para predecir el futuro de una compañía o emplear su desempeño pasado.

Muchos aspectos, además de la depreciación, tienen efectos complicados bajo la contabilidad de causación. El análisis de estas complicaciones continuará en el capí­tulo 9, donde se consideran los aspectos que rodean la venta del inventario de mer­cancías.

R E S U M E N

La depreciación es el proceso de asignar el costo de los activos de larga duración a los periodos en los que ayudan a generar ingresos. Cuando una empresa compra un activo, su costo histórico se registra en el balance general. A medida que pasa el tiempo, la compañía transfiere el costo del activo en el balance general a un gasto en el estado de resultados. El registro del gasto en depreciación efectúa esta trans­ferencia. El monto de la depreciación acumulada de un activo representa todo el gasto por depreciación relacionado con el mismo, que se reconoce hasta el momen-

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 305

to. Se reporta la depreciación acumulada en el balance general como una reducción del costo del activo.

Los PCGA permiten varios métodos de depreciación. Los métodos en línea rec­ta asignan el costo igualmente a lo largo de la vida del activo medido, ya sea en fun­ción de tiempo o en función de productividad. Los métodos de depreciación acelerada, como el de doble saldo declinante, reconocen un mayor valor de gasto depreciación en los primeros años de vida del activo y una pequeña cantidad en los últimos.

La elección de los métodos de depreciación afecta los estados financieros de las compañías. En total, durante la vida útil de un activo, los métodos de depreciación en línea recta y de doble saldo declinante, registran el mismo valor de gasto depre­ciación. No obstante, en algún periodo particular, los diferentes métodos de depre­ciación por lo regular generan valores diferentes de gasto depreciación, lo cual causa una diferencia en la utilidad neta que se reporta. Ya que el valor del gasto en depreciación afecta la depreciación acumulada, los balances generales de las com­pañías que utilizan diferentes métodos de depreciación también serán diferentes durante la mayor parte de la vida útil del activo.

En algunas ocasiones, una compañía dispone de sus activos depreciables, y es­tas transacciones normalmente arrojan una ganancia. Las ganancias aumentan y las pérdidas disminuyen la utilidad neta de manera similar que los ingresos y gastos, pero las ganancias y pérdidas no aparecen en la utilidad de operaciones. Las ga­nancias y pérdidas provienen de actividades secundarias con relación a la activi­dad principal de la compañía. Los ingresos y los gastos son resultados directos de la actividad empresarial primaria de una compañía.

El valor en libros de un activo es su costo original menos el valor de su depre­ciación acumulada. Si un activo se vende por más de su valor en libros, la transac­ción arroja una ganancia y si se vende por menos, produce una pérdida.

Si la disposición de un activo origina una pérdida o ganancia, ese producto se reporta en el estado de resultados. No obstante, si un activo se vende por su valor exacto en libros, la transacción no origina ni pérdida ni ganancia. En cualquier ca­so, cuando una compañía dispone de un activo, éste y la cuenta correspondiente de depreciación acumulada se eliminan del balance general.

Las pérdidas y ganancias en venta de activos depreciables productivos no in­dican que la compañía ganó o perdió algo. El costo de usar un activo durante su vi­da es la diferencia entre su costo original y su precio final de venta. Las pérdidas y ganancias sólo ajustan la depreciación total cargada al estado de resultados, por el costo total de utilizar el activo. Los métodos acelerados tienden a mostrar más ga­nancias si se vende un activo en sus primeros años de vida.

A P É N D I C E — R E G I S T R O D E LOS A C T I V O S DE L A R G A D U R A C I Ó N Y DE LA D E P R E C I A C I Ó N

Después de completar el capítulo 7, puede mirar los asientos de diario para los ac­tivos de larga duración y su depreciación. El proceso de registro de activos de lar­ga duración incluye tres tipos de asientos:

1. Compra de un activo 2. Depreciación anual 3. Disposición de un activo

Para registrar estos tipos de asientos, es necesario usar cuatro cuentas:

1. Activo de larga duración 2. Depreciación acumulada (una contra cuenta de activo)

306 Introducción a la contabi l idad financiera

3. Gasto en depreciación 4. Ganancia (pérdida) en disposición de activos

Recuerde que los débitos aumentan los activos, los gastos y las pérdidas, y que los créditos aumentan los pasivos, el patrimonio, los ingresos y las ganancias. To­dos los asientos de diario deben contener valores iguales en dólares para los débi­tos y los créditos.

Se pueden examinar los asientos de diario que la compañía por acciones Bea-vers hizo para registrar las transacciones de su fresadora. Lo siguiente ilustra el ejemplo en línea recta cuando Beavers vende el activo por US$32,000.

Depreciación en línea recta 1. Compra de un activo

1999 Débito Crédito 2 de enero Fresadora 300,000

Caja 300,000 Registrar la compra de la fresadora

2. Depreciación anual

1999 Débito Crédito 31 de diciembre Gasto en depreciación 55,000

Depreciación acumulada 55,000 Para registrar el gasto de la depreciación anual

Este mismo asiento se hace cada año el 31 de diciembre para los años 2000, 2001, 2002 y 2003.

3. Disposición de un activo

2004 Débito Crédito 2 de enero Efectivo 32,000

Depreciación acumulada 275,000 Fresadora 300,000 Ganancia de la venta de activo 7,000

Para registrar la venta de la fresadora

Antes de hacer el asiento final para registrar la disposición, se debe registrar cualquier depreciación expirada y no registrada. Como la última depreciación de la fresadora fue el 31 de diciembre de 2003, ahora ya se encuentra completamente de­preciada y no se requiere un asiento. El asiento final elimina las cuentas de activo y de depreciación acumulada de las cuentas del activo. Como una ganancia aumenta el patrimonio, entonces origina un crédito para balancear el asiento de diario. Ob­serve las siguientes cuentas T para ver cómo los asientos afectan cada cuenta.

Fresadora Depreciación acumulada

31-12-99 31-12-00 31-12-01 31-12-02 31-12-03

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 307

2-1-99 31-12-99 31-12-00 31-12-01 31-12-02 31-12-03

300,000

300,000 300,000

55,000 55,000 55,000 55,000 55,000

275,000 275,000

Observe que las cuentas muestran la historia de lo que sucedió con este activo.

Vea ahora cómo los asientos cambian cuando Beavers selecciona el método de de­

preciación de doble saldo declinante.

Depreciación de doble saldo declinante 1. Compra de un activo

1999 2 de enero Fresadora

Caja Para registrar la compra de la fresadora

2. Depreciación anual

1999

31 de diciembre Gasto en depreciación Depreciación acumulada Para registrar el gasto de depreciación anual para 1999

2000 31 de diciembre Gasto en depreciación

Depreciación acumulada Para registrar el gasto de depreciación anual para 2000

2001 31 de diciembre Gasto en depreciación

Depreciación acumulada Para registrar el gasto de depreciación anual para 2001

2002 31 de diciembre Gasto en depreciación

Depreciación acumulada Para registrar el gasto de depreciación anual para 2002

2003 31 de diciembre Gasto en depreciación

Depreciación acumulada Para registrar el gasto de depreciación anual para 2003

Débito 300,000

Débito 120,000

Débito 72,000

Débito 43,200

Débito 25,920

Débito 13,880

Crédito

300,000

Crédito

120,000

Crédito

72,000

Crédito

43,200

Crédito

25,920

Crédito

13,880

Un asiento diferente se hace cada año el 31 de diciembre para los años 2000,

2001,2002 y 2003.

3. Disposición de un activo

2004 2 de enero Caja

Depreciación acumulada Fresadora Ganancia de la venta del activo Registrar la venta de la fresadora

Débito 32,000

275,000

Crédito

300,000 7,000

Note que el asiento de compra es el mismo, sin importar el método de depre­

ciación. Cuando el activo se deprecia completamente, el asiento de la venta tam­

bién es el mismo. Vea ahora cómo estos asientos afectan las cuentas individuales.

308 Introducción a la contabi l idad financiera

2-1-99 31-12-99 31-12-00 31-12-01 31-12-02 31-12-03

2-21-04

Fresadora Depreciación acumulada

31-12-99 31-12-00 31-12-01 31-12-02 31-12-03

Registro de una pérdida Cuando el activo está completamente depreciado, el método de depreciación no in­teresa en el momento en que se vende. ¿Cómo cambiaría el asiento final si el 2 de enero de 2004 Beavers recibiera sólo US$19,000 por la maquinaria?

2004 Débito Crédito 2 de enero Caja 19,000

Depreciación acumulada 275,000 Pérdida de venta de activo 6,000 Fresadora 300,000 Para registrar la venta de la fresadora

Como una pérdida reduce el patrimonio, la pérdida origina un asiento débito a la cuenta de pérdidas del balance diario.

Venta por el valor en libros Cuando una venta se efectúa por el valor en libros no se reconoce una ganancia o pérdida. Observe el asiento de diario para registrar la venta por US$25,000.

2004 Débito Crédito 2 de enero Caja 25,000

Depreciación acumulada 275,000 Fresadora 300,000 Para registrar la venta de la fresadora

Venta antes del fin de la vida útil del activo

Si se analiza la venta de la flota de vehículos de carga Accelerated Automotive en el segundo año de vida, se verá cómo se desarrollan los asientos de diario para un activo que no se depreció completamente. Los asientos son los mismos que para un activo completamente depreciado, excepto que se debe tener cuidado de registrar alguna depreciación no reconocida desde la última vez que se registró depreciación hasta la fecha de la disposición.

1. Compra de un activo

1999 2 de enero Flota de vehículos de carga

Caja Para registrar la compra de una flota de vehículos de carga

Débito 288,000

Crédito

288,000

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 309

300,000

2. Depreciación anual

1999 Débito Crédito 31 de diciembre Gasto en depreciación 120,000

Depreciación acumulada 120,000 Para registrar los gastos de depreciación del primer año

3. Disposición de un activo a. Primero, actualice la depreciación del activo. La última depreciación de la

flota fue el 31 de diciembre de 1999, hace un año. La depreciación de un año completo expiró desde esa vez, pero no se registró.

2000 Débito Crédito 31 de diciembre Gasto en depreciación 72,000

Depreciación acumulada 72,000 Para registrar el gasto de la depreciación del segundo año

b. Segundo, registre la disposición del activo de acuerdo con los términos de la venta

Débito Crédito 31 de diciembre Caja 150,000

Depreciación acumulada 192,000 Flota de camiones 228,000 Ganancia en venta de activo 114,000 Registre la venta de la flota de camiones

El registro de las transacciones de activos de larga duración incluye cuatro cuentas: activo de larga duración, depreciación acumulada, gasto en depreciación y ganan­cia o pérdida de la disposición de activo. Se registra la compra original del activo a través de un débito a la cuenta del mismo. La depreciación anual origina un débi­to a gasto en depreciación y un crédito a depreciación acumulada, una contracuen­ta del activo. Cuando el propietario vende un activo, se debe reconocer primero toda la depreciación a la fecha de la disposición. Cuando la depreciación es corrien­te se debita el activo recibido (usualmente efectivo), se debita la depreciación acu­mulada, se acredita el activo y se acredita la ganancia por la venta o se debita una pérdida en la venta como la partida de balance en el asiento en el diario.

T É R M I N O S C L A V E

bienes tangibles, 286 métodos de depreciación acelerada, costo histórico, 286 288 ganancias, 296 obsolescencia funcional, 295 método de depreciación de doble saldo obsolescencia tecnológica, 295

declinante, 287 pérdidas, 296 método de depreciación sistema modificado de recuperación

de la producción, 289 acelerada del costo (SMRAC), 288

310 Introducción a la contabi l idad financiera

R E S U M E N DEL A P É N D I C E

R E P A S O

A. Proporcione tres ejemplos de activos depreciables de larga duración. B. Con sus propias palabras, describa el proceso de depreciación. C. ¿Cuáles son las dos estimaciones hechas por la gerencia que afectarán el valor

de la depreciación registrada en cada periodo? D. ¿Qué es la base depreciable de un activo? E. Explique las dos bases que se pueden usar para la asignación en línea recta del

costo de los activos fijos. F. Explique qué se entiende por método de depreciación acelerada. En teoría,

¿bajo qué situación este método constituye una elección apropiada? G. Explique cómo se calcula el valor del gasto en depreciación, al utilizar el mé­

todo en línea recta. H. ¿Qué se entiende por valor en libros de un activo? I. ¿Qué representa el valor de la depreciación acumulada? J. Describa el proceso para determinar el gasto en depreciación, use para ello el

método de doble saldo declinante. K. En comparación con la depreciación en línea recta, ¿cuál es el efecto de un mé­

todo de depreciación acelerada en el balance general? ¿En el estado de resulta­dos?

L. Sin importar el método de depreciación que se use, ¿en qué momento se con­sidera que un activo está totalmente depreciado?

M. ¿En cuáles estados financieros aparecen las pérdidas y las ganancias? N. ¿Cuál es la diferencia entre un ingreso y una ganancia y entre una pérdida y un

gasto? O. ¿Cómo se calcula una ganancia o una pérdida? P. ¿Qué efecto tiene la disposición de un activo que no origina ni pérdida ni ga­

nancia en el estado de resultados? ¿En el balance general?

A P L I C A C I Ó N D E L O A P R E N D I D O

OA 1: Terminología 8-21 . A continuación se presentan algunas partidas relacionadas con los concep­

tos analizados en este capítulo, seguidas por sus definiciones, en desorden. a. Depreciación acelerada f. Depreciación en línea recta b. Valor en libros g. Ganancias c. Ganancia en venta de activo h. Pérdida en venta de activo d. Pérdidas i. Base depreciable e. Vida útil estimada j. Método de la producción

1. Factor que determina cuánto del costo de un activo se asignará a los periodos, supuestamente, beneficiados.

2. Método de depreciación que utiliza la actividad en vez de tiempo, como base de asignación.

3. Más del costo del activo de larga duración se convierte en gasto en los primeros años de su vida, que en los últimos.

4. Costo de un activo de larga duración menos su valor residual estimado.

5. Resulta cuando un activo depreciable se vende por más de su valor en libros.

6. Valor igual del costo de un activo de larga duración, que se convierte en gasto cada año de su vida útil.

7. Entradas netas resultantes de actividades secundarias.

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s b a j o l a c o n t a b i l i d a d d e c a u s a c i ó n 311

8. El costo de un activo depreciable de larga duración, menos su depreciación acumulada.

9. Resulta cuando un activo depreciable se vende por menos de su valor en libros.

10. Salidas netas resultantes de actividades secundarias.

EJERCICIO Asocie la letra que precede el término en la lista, con la definición correspondiente. Cada letra debe usarse sólo una vez.

Proceso de depreciación Evaluar lo siguiente: el proceso de depreciación se diseñó para valorar los activos fijos en el balance general.

O A 1 :

8-22.

OA 2: Cálculo del gasto en depreciación—Método en línea recta 8-23. Jerry García y Compañía compró un torno para utilizar en su operación de

manufactura. La maquinaria costó US$150,000, tiene una vida útil estima­da de cinco años y se depreciará por el método en línea recta. Lo único que queda por determinar antes de que el gasto de la depreciación anual pue­da ser calculado, es el valor residual estimado. Las opciones son: 1. US$10,000 de valor residual estimado. 2. US$20,000 de valor residual estimado. 3. US$30,000 de valor residual estimado.

EJERCICIO a. Calcule el gasto en depreciación anual para el nuevo torno, bajo cada una de

las opciones dadas. b. ¿Cuál de las tres opciones resultará ser la de utilidad neta más alta? c. ¿Por cuánto tiempo le será útil el torno a García y Compañía?

OA 2: Cálculo del gasto depreciación—Método en línea recta 8-24. Jones y Werner Inc. compró un computador portátil para uso en sus ope­

raciones de manufactura. El equipo costó US$75,000, tiene una vida útil es­timada de cuatro años y se depreciará por el método de línea recta, lo único que falta determinar antes de calcular el gasto en depreciación anual, es el valor residual estimado. Las opciones son:

1. US$7,500 de valor residual estimado. 2. US$12,500 de valor residual estimado. 3. US$17,500 de valor residual estimado.

EJERCICIO a. Calcule el gasto en depreciación anual del computador, bajo cada una de las

opciones dadas. b. ¿Cuál de las tres opciones originará la utilidad neta más alta? ¿Cuál de las tres

producirá la más baja? c. ¿Por cuánto tiempo le será útil el computador a Jones y Werner Inc.?

OA 2: Cálculo del gasto en depreciación—Método en línea recta 8-25. Nathan Verner Publishing Company compró una prensa para impresión

con un costo total, que incluye la instalación, de US$700,000. La prensa se

312 Introducción a la contabi l idad financiera

depreciará por el método de línea recta, en conformidad con las políticas de la compañía. Robert Sloan, contralor, trata de definir una vida útil esti­mada y un valor residual estimado para el activo. Las opciones son: 1. Una vida útil estimada de seis años con US$40,000 de valor residual es­

timado. 2. Una vida útil estimada de seis años con US$100,000 de valor residual

estimado. 3. Una vida útil estimada de seis años con US$140,000 de valor residual

estimado.

EJERCICIO a. Calcule el gasto en depreciación anual de la nueva prensa para cada una de las

opciones dadas. b. ¿Cuál de las tres opciones presentará la utilidad neta anual más baja? ¿Cuál de

las tres opciones arrojará la utilidad neta más alta? c. ¿Cuál debería ser el factor decisivo para seleccionar entre las tres opciones?

OA 2: Cálculo del gasto en depreciación—Método en línea recta 8-26. The Pizzeria Restaurant Company compró un congelador nuevo por un

costo de US$250,000. El congelador se depreciará por el método en línea recta de acuerdo con las políticas de la compañía. John Noel, contralor de la empresa, trata de determinar la vida útil estimada y el valor residual es­timado del activo. Sus opciones son:

1. Una vida útil estimada de cinco años, con un valor residual estimado de US$10,000

2. Una vida útil estimada de cuatro años, con un valor residual estimado de US$25,000

3. Una vida útil estimada de tres años, con un valor residual estimado de US$50,000

EJERCICIO 1. Calcule el gasto en depreciación anual del congelador para una de las alterna­

tivas dadas. 2. ¿Cuál de las tres alternativas ocasionará la utilidad neta más baja? ¿Cuál de las

tres alternativas causará la utilidad neta más alta? 3. ¿Cuál debe ser el factor decisivo para seleccionar entre las tres alternativas?

OA 2: Cálculo del gasto en depreciación mediante el uso del doble saldo declinante y el valor en libros

8-27. La compañía Wedtech compró una ensambladura de alta tecnología el 2 de enero de 2000, por un costo total de US$600,000. La ensambladura tiene una vida útil estimada de cinco años. Wedtech cree que puede vender la ensambladura usada por US$40,000, después de los cinco años. La compa­ñía escogió depreciar la nueva ensambladora por el método de doble sal­do declinante.

EJERCICIO a. Prepare un informe que muestre el valor del gasto en depreciación para cada

uno de los cinco años de vida útil estimada. b. ¿Cuál será el valor estimado en libros de la ensambladora, al final de los cinco

años de vida útil? c. ¿Qué representa el valor en libros?

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s b a j o la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 313

Cálculo del gasto en depreciación—Doble saldo declinante y valor en libros

La compañía Mothball compró una maquinaria excavadora el 2 de enero de 2001, por un costo total de US$900,000. La excavadora tiene una vida útil estimada de cuatro años. La compañía escogió el método de doble sal­do declinante. Mothball cree que puede vender la excavadora por US$80,000 después de los cuatro años.

EJERCICIO a. Prepare un informe que muestre el monto del gasto en depreciación para cada

uno de los cuatros años de vida útil estimados. b. ¿Cuál será el valor en libros de la excavadora al final de los cuatros años de vi­

da útil? c. ¿Qué representa el valor en libros?

OA 2: Cálculo del gasto en depreciación—Línea recta y doble saldo declinante

8-29. La compañía Wanda compró una maquinaria sofisticada de estampado el 2 de enero de 2000, por US$480,000. La vida útil estimada es seis años, y se estima que el valor residual de la maquinaria es US$40,000.

EJERCICIO a. Calcule el gasto en depreciación anual de la maquina estampadora, suponga el

método de depreciación en línea recta. b. Prepare un informe en que muestre el valor del gasto en depreciación para ca­

da uno de los seis años de vida útil estimada, suponga el método de deprecia­ción de doble saldo declinante.

OA 2: Cálculo del gasto en depreciación—Doble saldo declinante y en línea recta

8-30. La compañía WebCo Inc, compró una maquinaria pasteurizadora el 2 de enero de 1999 por US$375,000. La vida útil estimada de la maquinaria es cuatro años, con un valor residual de US$45,000.

EJERCICIO a. Calcule el gasto en depreciación anual de la maquinaria por el método de de­

preciación en línea recta. b. Prepare un informe que muestre el valor del gasto en depreciación para cada

uno de los cuatro años de vida útil estimada, por el método de depreciación de doble saldo declinante.

OA 2: Cálculo del gasto en depreciación y de ganancias o pérdidas—Método de la producción

8-31 . Knoorfleet Inc. compró un vehículo de carga para entrega el 2 de enero de 2001, por US$70,000. Knoorfleet estima la vida útil del vehículo en 1'000,000 de millas y el valor residual en US$10,000. El vehículo recorrió 200,000 mi­llas en 2001; 225,000 en 2002; 300,000 en 2003 y 275,000 millas en 2004.

EJERCICIO a. Calcule el gasto en depreciación anual del vehículo, suponga que la compañía

utiliza el método de depreciación de la producción.

OA 2:

8-28.

314 Introducción a la contabi l idad financiera

b. Calcule la pérdida o ganancia en la venta del vehículo de carga, si Knoorfleet lo vende por US$15,000 al final del año 2004.

c. Calcule la pérdida orgánica en la venta del vehículo de carga, si Knoofleet lo vende por US$5,000 al final del año 2004.

d. Calcular la pérdida o ganancia en la venta del vehículo de carga, si Knoofleet lo vende por US$1,000 al final del año 2004.

OA 2: Cálculo del gasto en depreciación y de ganancias o pérdidas—Método de la producción

8-32. Janek Inc. compró una prensa industrial el 2 de enero de 2000 por US$95,000. Janek estima la vida útil de la prensa en 2,000,000 de páginas o cinco años, después de lo cual puede vender la prensa por US$5,000. La prensa produ­ce 500,000 páginas en el año 2000; 400,000 en 2001; 430,000 en 2002; 600,000 en 2003 y 350,000 páginas en 2004.

EJERCICIO a. Calcule el gasto en depreciación anual, suponga que se usa el método de de­

preciación de la producción. b. Calcule la pérdida o ganancia si Janek vende la prensa por US$15,000 al final

del año 2004. c. Calcule la pérdida o ganancia si Janek vende la prensa por US$5,000 al final del

año 2004. d. Calcule la pérdida o ganancia si Janek vende la prensa por US$2,000 al final del

año 2004.

OA 2 y 5: Cálculo del gasto en depreciación y de ganancias o pérdidas—Método de la producción

8-33. Rufus Inc, compró un torno el 2 de enero de 2001 por US$200,000. Rufus estima la vida útil del torno en 1'600,000 horas o cuatro años, y su valor re­sidual en US$4,000. Él utiliza el torno durante 500,000 horas en 2001; 430,000 horas en 2002; 300,000, en 2003; y 300,000 horas en 2004.

EJERCICIO a. Calcule el gasto en depreciación anual del torno si la compañía utiliza el méto­

do de depreciación de la producción. b. Calcule la pérdida o ganancia en la venta si Rufus vende el torno después de

cuatro años en US$12,000. c. Calcule la pérdida o ganancia en la venta si Rufus vende el torno después de

cuatro años en US$3,000. d. Calcule la pérdida o ganancia en la venta si Rufus vende el torno después de

cuatro años en US$10,000.

OA 2 y 3: Cálculo del gasto en depreciación—En línea recta y doble saldo declinante

8-34. Pepeo Inc., compró una flota de camiones para entrega de pedidos el 2 de enero de 2001 por US$700,000. La vida útil estimada es cuatro años, des­pués de los cuales Pepeo estima que toda la flota se puede vender en US$50,000.

EJERCICIO a. Calcule el gasto en depreciación de la flota de vehículos al utilizar el método

de depreciación en línea recta.

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s b a j o la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 315

b. Prepare un informe que muestre el valor del gasto en depreciación para cada uno de los cuatro años de vida útil de la flota, si la compañía utiliza el método de depreciación de doble saldo declinante.

c. Conteste las siguientes preguntas: 1. El método de doble saldo declinante calcula la depreciación al doble de la

tasa de línea recta. ¿Por qué el valor del gasto en depreciación bajo el mé­todo de doble saldo declinante en el 2001 no es exactamente el doble del valor bajo el método en línea recta para el año 2001?

2. Durante los cuatro años de vida útil estimada de los vehículos, ¿qué gasto depreciación se cargará contra ingreso, si se utiliza el método de línea rec­ta? ¿Cuánto se cargará contra ingresos si se utiliza el método de doble sal­do declinante?

3. Analice el impacto en la utilidad neta de cada método de depreciación du­rante los dos primeros años de vida del activo.

OA 2 y 3: Cálculo del gasto depreciación—Métodos de doble saldo declinante y en línea recta

8-35. Ozzie and Harriet Inc. compró una flota de taxis el 2 de enero de 2001 por US$600,000, la compañía cree que la vida útil de los vehículos es tres años, después de los cuales los puede vender por US$50,000.

EJERCICIO a. Calcule el gasto en depreciación anual de la flota de vehículos, suponga el mé­

todo de depreciación en línea recta. b. Prepare un informe en que muestre el valor del gasto en depreciación para ca­

da uno de los tres años de vida útil, estime si la compañía utiliza el método de depreciación de doble saldo declinante.

c. Responda las siguientes preguntas: 1. El método de doble saldo declinante calcula la depreciación al doble de la

tasa de línea recta. ¿Por qué el valor del gasto en depreciación en 2001, ba­jo el método de doble saldo declinante, no es exactamente el doble del va­lor bajo el método de línea recta en 2001?

2. Durante los tres años de vida útil estimada de los vehículos, ¿qué gasto en depreciación se cargará contra ingresos, al emplear el método en línea rec­ta? ¿Cuánto se cargará contra ingresos si se utiliza el método de doble sal­do declinante?

3. Analice el impacto en la utilidad neta de cada método de depreciación du­rante los dos primeros años de vida del activo.

OA 4 y 5: Cálculo de ganancia o pérdida 8-36. La compañía Cruse compró una maquinaria el 2 de enero de 2000 por

US$200,000. Cuando se compró la maquinaria tenía una vida útil estimada de cinco años y un valor residual de US$25,000. La compañía utiliza el mé­todo de depreciación en línea recta. Ahora es el 30 de junio del año 2003 y la compañía decidió disponer de la maquinaria.

EJERCICIO a. Calcule el valor en libros de la maquinaria con fecha 30 junio de 2003. b. Calcule la pérdida o ganancia en venta de la maquinaria si Cruse la vende por

US$102,000. c. Calcular la ganancia o pérdida en venta de la maquinaria si Cruse la vende por

US$25,000.

316 Introducción a la contabi l idad financiera

OA 4 y 5: Cálculo de ganancia o pérdida 8-37. Farr Company compró una maquinaria en enero de 2000 por US$150,000.

Cuando se compró la maquinaria tenía una vida útil estimada en cuatro años y un valor residual estimado en US$10,000. La compañía utiliza el mé­todo en línea recta. Ahora es el 30 de septiembre de 2002 y la compañía de­cidió disponer de la maquinaria.

EJERCICIO a. Calcule el valor en libros de la maquinaria al 30 de septiembre de 2002. b. Calcule la pérdida o ganancia en venta de la maquinaria si Fair la vende por

US$172,000. c. Calcule la ganancia o pérdida en venta de la maquinaria si Fair la vende por

US$25,000.

OA 4 y 5: Cálculo de pérdidas o ganancias 8-38. La compañía Simpson compró una maquinaria en enero de 2001 por

US$450,000. Cuando se compró originalmente, la maquinaria tenía una vi­da útil de diez años y un valor residual de US$50,000. La compañía utiliza el método de depreciación en línea recta. Ahora es el 2 de enero de 2008 y la compañía decidió disponer de la maquinaria.

EJERCICIO a. Calcule el valor en libros de la maquinaria al 31 de diciembre de 2007. b. Calcule la pérdida o ganancia en venta de la maquinaria, si Simpson la vende

por US$130,000. c. Calcule la ganancia o pérdida en venta de la maquinaria, si Simpson la vende

por US$30,000.

OA 4, 5 y 6: Impacto de los métodos de depreciación en las pérdidas y ganancias

8-39. Milli y Maude son gemelas. Cada una tiene su propia compañía. Hace tres años, el mismo día, compraron copiadoras para sus compañías. Las máqui­nas eran idénticas en todo y costaron exactamente lo mismo, US$28,000. Las máquinas tenían la misma vida útil estimada (cinco años) y el mismo valor residual (US$3,000). La única diferencia era el método de deprecia­ción que escogieron. Millie escogió depreciar su copiadora por el método de línea recta basado en el tiempo, mientras que Maude seleccionó un mé­todo de depreciación acelerada.

Debido a los rápidos avances tecnológicos en las máquinas, Millie de­cidió luego de dos años vender su vieja máquina y comprar una nueva. Maude decidió hacer lo mismo. Cada una recibió la misma cantidad de di­nero por las copiadoras al venderlas: US$16,500. Más tarde, mientras al­morzaban juntas Maude mencionó que cuando vendió su copiadora, tuvo una ganancia de más de US$6,000 en la venta. Millie se quedó callada, pe­ro estaba confundida porque sabía que había vendido su copiadora por la misma suma de Maude; sin embargo, al venderla perdió US$1,500.

EJERCICIO Explique cómo Millie tuvo una pérdida de US$1,500 en la venta de su copiadora mientras Maude tuvo una ganancia considerable.

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s b a j o la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 317

OA 4, 5 y 6: Impacto de los métodos de depreciación en las ganancias y pérdidas

8-40. Redd y Fred iniciaron cada uno su propio taller de reparaciones de autos. Cada uno compró un equipo de trabajo nuevo por US$10,000 el 2 de ene­ro. Se espera que el equipo tenga una vida útil de cinco años sin valor de salvamento. Redd utilizó depreciación en línea recta y Fred, depreciación de doble saldo declinante. Al final de los tres años, cada uno vendió su equipo por US$5,500.

EJERCICIO a. Calcule la depreciación para Redd y Fred, hasta el tercer año. b. Calcule la pérdida o ganancia que cada uno reconocería en la venta del equipo. c. Si la pérdida o ganancia es diferente para cada uno, explique por qué.

OA 4, 5 y 6: Impacto de los métodos de depreciación en las ganancias y pérdidas

8-41 . Ethel y Lucy iniciaron, cada una, su escuela de pastelería. Cada una com­pró equipo nuevo por un costo de US$20,000, el 2 de enero. La vida útil del equipo se estimó en cinco años, sin valor de salvamento. Ethel utilizó de­preciación en línea recta y Lucy, doble saldo declinante. Al final de los tres años cada una vendió su equipo por US$11,000.

EJERCICIO a. Calcule la depreciación para Ethel y Lucy hasta el tercer año. b. Calcule la ganancia o pérdida que cada una reconocería en la venta del equipo. c. Si la pérdida o ganancia es diferente para cada una de ellas, explique por qué.

OA 4 ,5 y 6: Impacto de los métodos de depreciación en las ganancias y pérdidas

8-42. Ricky y Fred iniciaron cada uno su propio negocio de construcción. Cada uno compró equipo nuevo por US$40,000, el 2 de enero. El equipo tiene una vida útil de cinco años, sin valor de salvamento. Ricky utilizó la depre­ciación en línea recta y Fred, el de doble saldo declinante. Al final de los tres años, vendieron sus respectivos equipos por US$22,000.

EJERCICIO a. Calcule la depreciación para Ricky y Fred hasta el tercer año. b. Calcule la pérdida o ganancia que cada uno reconocería en la venta del equipo. c. Si la ganancia o pérdida es diferente para cada uno, explique por qué.

OA 7: Significado de las ganancias o pérdidas 8-43. Explique lo que significa la pérdida o la ganancia en la venta de un equipo

y cómo se relaciona con el gasto en depreciación.

Caso de comprensión global 8-44. La gráfica 8-7 del texto ilustra los estados financieros de la compañía por

acciones Beavers, con base en la depreciación de doble saldo declinante. Utilice los estados de resultados y los balances generales presentados en la gráfica, como base para completar los siguientes ejercicios.

318 Introducción a la contabi l idad financiera

EJERCICIO a. Prepare los estados de utilidades retenidas para la compañía por acciones Bea­

vers a finales de los años 1999,2000,2001 y 2002. b. ¿Qué puede concluir acerca de las políticas de dividendos de la compañía Bea­

vers a partir de la información provista, y de su respuesta al punto a? c. Si no se hubiera registrado depreciación, ¿habrían sido diferentes los estados

de utilidades retenidas?

OA 7: Caso de comprensión global 8-45. El 2 de enero de 1999 la compañía Barker abrió un negocio. Durante su pri­

mer mes de operaciones la compañía tuvo las siguientes transacciones.

2 de enero Compró un vehículo de carga por US$10,000 y pagó en efec­tivo. El vehículo de carga tiene una vida útil estimada de tres años; la compañía estima el valor residual del vehículo en US$1,000 y utiliza depreciación en línea recta.

2 de enero Compró US$40,000 en inventario de mercancías a crédito. El pago se vence el 2 de febrero.

3 de enero Pagó el alquiler de la oficina por US$2,500. 5 de enero Compró US$15,000 en inventario de mercancías y pagó en

efectivo en esa fecha. 10 de enero Vendió US$12,000 de inventario de mercancías por US$25,000

y recibió el efectivo en esa fecha. 20 de enero Vendió US$7,000 de inventario de mercancía por US$11,000,

la venta fue a crédito y el cliente tiene hasta el 20 de febrero para pagar.

24 de enero Pagó varios gastos de operación de enero por un total de US$8,000.

31 de enero Recibió facturas por servicios, publicidad y servicio telefóni­co por US$1,200. Todas estas facturas corresponden a servi­cios prestados en enero y se pagarán la primera semana de febrero.

Utilice los estados de resultados de enero de 1999 de la compañía Bar­ker, preparados bajo contabilidad de caja y de causación, para completar los siguientes ejercicios:

a. Explique por qué difieren los valores de costo de artículos vendidos en los dos estados financieros.

b. Barker compró US$55,000 en inventario de mercancías durante enero de 1999. Sin embargo, bajo la contabilidad de causación, la compañía gastó US$19,000 como costo de artículos vendidos en el mes. Explique ¿dónde (si hay algún lugar) la compañía muestra los restantes US$36,000 del inventario de mercancía?

c. Barker compró US$55,000 de inventario de mercancías durante enero de 1999, bajo contabilidad de caja, la compañía gastó US$15,000 como costo de artículos vendidos en el mes. Explique: ¿dónde (si hay algún lugar) la compañía muestra los restantes US$40,000 del inventario de mercancía?

d. Ambos estados de resultados muestran un gasto que se relaciona con la compra del vehículo de carga el 2 de enero de 1999. ¿Cómo se deter­minaron los valores en cada estado de resultados? Incluya en su res­puesta lo que representan los valores y por qué el costo del vehículo de carga se trata así.

e. ¿Cuál será el valor en libros del camión al 31 de diciembre de 1999 en el balance general bajo:

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s b a j o la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 319

1. Contabilidad en base de caja. 2. Contabilidad en base de causación.

f. ¿Cuál será el valor en libros del vehículo de carga al 31 de diciembre de 2001 en el balance general bajo: 1. Contabilidad en base de caja. 2. Contabilidad en base de causación.

g. Comente por qué los valores de la utilidad neta (o pérdida), en los dos estados de resultados son diferentes.

COMPAÑÍA BARKER

Estado de resultados para el mes que termina el 31 enero de 1999

En base de caja Ventas

Menos: Costo de artículos vendidos Margen bruto

Gastos de operación: Camión Alquiler

Gastos varios Total gastos de operación Utilidad neta (pérdida)

US$25,000 15,000

US$10,000 2,500 8,000

US$10,000

(20,500) US$(10,500)

COMPAÑÍA BARKER Estado de resultados

para el 31 de enero de 1999

En base de causación

Ventas Menos: Costo de artículos vendidos Margen bruto

Gastos de operación: Alquiler Depreciación del camión Gastos varios Gastos acumulados

Total gastos de operación Utilidad neta (pérdida)

$36,000 19,000

$2,500 250

8,000 1,200

$17,000

(11,950) $ 5,050

OA 8:

*8-46.

Registro de activos y depreciación Cunnigham compró una nueva pieza de equipo por US$60,000 en efectivo y estima la vida útil del equipo en cinco años y un valor de salvamento de US$10,000.

EJERCICIO a. Prepare el asiento de diario para registrar la compra del activo. b. Prepare el asiento de diario para registrar la depreciación del primer año de vi­

da del activo.

OA 8: Registro de activos y depreciación *8-47. Buffington Inc. compró un nuevo equipo por US$560,000. La compañía pa­

gó US$125,000 en efectivo y el resto lo obtuvo prestado del banco. Buffing-

320 Introducción a la contabi l idad financiera

ton estima la vida útil del equipo en seis años, con un valor de salvamen­to de US$60,000.

EJERCICIO a. Prepare el asiento del diario para registrar la compra del activo. b. Prepare el asiento de diario para registrar la depreciación para el primer año

de vida del equipo.

OA 8: Registro de activos y depreciación *8-48. Buffington, Inc. compró un nuevo equipo por US$560,000. La compañía

pagó US$125,000 en efectivo y obtuvo prestado el resto al banco. Buffing­ton estima la vida útil del equipo en seis años, con un valor de salvamen­to de US$60,000.

EJERCICIO a. Calcule la ganancia o pérdida si la compañía vende el equipo por US$86,000 al

final del cuarto año, si utiliza la depreciación en línea recta. b. Prepare el asiento de diario para registrar la venta del equipo.

OA 8: Registro de activos y depreciación *8-49. La compañía por acciones Malph compró un nuevo equipo por US$75,000

en efectivo. Malph estima la vida útil del equipo en siete años con un va­lor de salvamento de US$5,000.

EJERCICIO a. Prepare el asiento de diario para registrar la compra del activo. b. Prepare el asiento de diario para registrar la depreciación para el primer año

de vida del activo.

OA 8: Registro de activos y depreciación *8-50. La compañía por acciones Dustin compró un nuevo equipo por US$75,000.

La compañía pagó US$5,000 en efectivo y, mediante un préstamo del ban­co, canceló el resto. Dustin estima la vida útil del equipo en siete años, con un valor de salvamento de US$12,000.

EJERCICIO a. Prepare el asiento de diario para registrar la compra del activo. b. Prepare el asiento de diario para registrar la depreciación para el primer año

de vida del activo.

OA 8: Registro de activos y depreciación *8 -51 . La compañía por acciones Dustin compró un nuevo equipo por US$75,000.

La compañía pagó US$5,000 en efectivo y, mediante un préstamo del ban­co, canceló el resto. Dustin estima la vida útil del equipo en siete años, con un valor de salvamento de US$12,000.

EJERCICIO a. Calcule la ganancia o pérdida si la compañía vende el equipo por US$8,000 al

final del cuarto año, si utiliza depreciación de doble saldo declinante. b. Prepare el asiento de diario para registrar la venta del equipo.

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s b a j o la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 321

OA 8: Registro de activos y depreciación *8-52. El 2 de enero de 2001 la compañía Randal compró una máquina de estam­

pado, por US$480,000. La vida útil estimada de la máquina es cinco años y su valor residual es US$40,000.

EJERCICIO a. Calcule el gasto por depreciación anual de la máquina de estampado si se uti­

liza el método de depreciación en línea recta. b. Registre los asientos de diario para la depreciación que se requeriría cada año. c. Prepare los asientos de diario requeridos para registrar la venta de la máquina

por US$200,000 al final de dos años.

OA 8: Registro de activos y depreciación *8-53. El 2 de enero de 2000 la compañía Wooten compró maquinaria pasteuriza-

dora por US$375,000. La vida útil de la maquinaria se estima en cinco años. La maquinaria tiene un valor residual estimado de US$4,000.

EJERCICIO a. Calcule el gasto en depreciación anual de la maquinaria, si la compañía utiliza

el método de depreciación de doble saldo declinante. Prepare los asientos de diario para registrar la depreciación de cada año.

b. Si la maquinaria se vende al finalizar el año 2002 por US$50,000, prepare los asientos de diario para registrar la venta.

c. Si la maquinaria se vende a finales de abril del año 2002 por US$50,000, prepa­re los asientos necesarios para registrar la venta.

OA 8: Registro de activos y depreciación *8-54. El 2 de enero de 2001 Chesley Inc. compró una flota de camiones de repar­

to, por US$700,000. La vida útil estimada de los camiones es cuatro años, después de los cuales Chesley piensa vender la flota completa por US$50,000.

EJERCICIO a. Calcule el gasto en depreciación anual de la flota de vehículos, si la compañía

utiliza el método de depreciación de doble saldo declinante. Prepare los asien­tos de diario para registrar la depreciación.

b. Suponga que la flota se vende al final de su vida útil por US$70,000. Prepare los asientos de diario para registrar la transacción.

c. Suponga que el 31 de marzo de 2004 la flota se vende por US$30,000. Prepare los asientos de diario para registrar la transacción.

OA 8: Registro de activos y depreciación *8-55. Ricky y Fred iniciaron cada uno su propia empresa de construcción. El 2 de

enero de 2000 cada uno compró un equipo nuevo que le costó US$40,000. El equipo tiene una vida útil estimada de cinco años, sin valor de salvamen­to. Ricky utiliza la depreciación en línea recta y Fred el de doble saldo de­clinante. El 30 de junio de 2003 cada uno vendió su equipo por US$22,000.

EJERCICIO a. Calcule la depreciación para Ricky y Fred hasta la fecha de la venta. b. Calcule la ganancia o pérdida que reconocería cada uno en la venta del equipo.

322 Introducción a la contabi l idad financiera

c. Preparar los asientos de diario para registrar la compra, la depreciación anual, y la venta del equipo de cada uno de ellos.

C A S O S D E P R E S E N T A C I Ó N D E I N F O R M A C I Ó N F I N A N C I E R A

Caso de comprensión global 8-56. Vaya al sitio web de PHLIP para este libro en www.prenhall.com/jones y

encuentre el vínculo de CMI corporation. Busque la copia actual del infor­me anual y remítase a la sección de notas de pie de página. Lea la primera y resuma la información que presenta sobre propiedades, planta y equipo. Incluya en su resumen el método o métodos de depreciación que usa y los métodos utilizados para registrar propiedades, planta y equipo.

Caso de comprensión global

8-57. Vaya al sitio web de PHLIP para este libro en www.prenhall.com/jones y encuentre el vínculo de First Brands Corporation. Busque la copia actual del informe anual y remítase a la sección de notas de pie de página. Bus­que información sobre propiedades, planta y equipo, en la primera nota de pie de página y en la nota de activos de larga duración.

EJERCICIO a. ¿Qué clase de método de depreciación emplea First Brands? b. ¿Qué vida útil asignan a los diferentes activos en la compañía Brands? c. ¿Qué valor de gasto por depreciación reconoció First Brands en el último año? d. ¿Cómo puede usted determinar este valor?

Caso de comprensión global

8-58. Vaya al sitio web de PHLIP para este libro en www.prenhall.com/jones y encuentre el vínculo de AT&T. Busque la copia actual del informe anual y remítase a la sección de notas de pie de página.

EJERCICIO a. Determine los métodos de depreciación que se utilizan para las diferentes cla­

ses de activos de larga duración. b. ¿Cuánta depreciación registró AT&T para el año en curso? ¿En cuántos luga­

res encontró el valor de la depreciación?

P R O Y E C T O D E I N F O R M E A N U A L

8-59. Usted completará una parte de la sección IV del proyecto. Para propieda­des, planta y equipo deberá hacer lo siguiente:

a. Enumere el total de propiedades, planta y equipo, para los tres años in­dicados en el informe de su compañía.

b. Enumere el total de la depreciación acumulada asociada con propieda­des, planta y equipo, para los tres años relacionados en el informe de su compañía.

C a p í t u l o 8 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s b a j o la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 323

c. Identifique el método o los métodos de depreciación que su compañía utiliza.

d. Enumere el total de activos para los tres años relacionados en el infor­me de su compañía.

e. Enumere el total de activos corrientes para los tres años relacionados en el informe de su compañía.

f. Su compañía ¿es intensiva en capital, es decir, tiene muchos más acti­vos a largo plazo que otros activos?

g. ¿Su compañía parece estar creciendo en los activos a largo plazo? h. En el periodo presentado en el informe, ¿su compañía tuvo cambios

significativos en la estructura del activo, como compras importantes de otras compañías, inversiones, u operaciones descontinuadas?

i. Si su compañía adquirió activos a largo plazo, ¿cómo fueron financia­dos?

j. ¿Su compañía tiene recursos de valor que no reportan en el balance ge­neral, como recursos humanos significativos o marcas registradas?

EJERCICIO Complete esta parte de la sección IV de su informe. Elabore una copia para su ins­tructor y guarde otra para su informe final.

324 Introducción a la contabi l idad financiera

Aspectos desafiantes de la contabilidad de causación: inventario de mercancías y costo de artículos vendidos

u j e f e le o f r e c i ó un a s c e n s o para a d m i n i s t r a r e l i n v e n t a r i o de u n a n u e v a d i v i s i ó n q u e la c o m p a ñ í a va a abr i r en Denver . A u s t e d le a g r a d a e s t a o p o r t u n i d a d p o r q u e l e g u s t a e s q u i a r y d i s f r u t a t r aba ja r c o n i n v e n t a r i o s . Será pa r t e de l e q u i p o q u e s e l e c c i o n a e l p a q u e t e d e software de i n v e n t a r i o y q u e d i s e ñ a e l s i s t e m a de p r o t e c c i ó n pa ra los m i s m o s . Par te d e s u r e m u n e r a c i ó n c o m p r e n d e u n a b o n i f i c a c i ó n a l f i na l de l a ñ o , q u e se basa en e l p o r c e n t a j e de u t i l i d a d b r u t a y en la u t i l i d a d n e t a . ¿ C ó m o se re lac iona e l m a n e j o de l i n v e n t a r i o c o n la u t i l i d a d b r u t a y la u t i l i d a d ne ta? Su sec re ta r i a le r e c u e r d a ser c u i d a ­d o s o c o n los c o n c e p t o s UEPS y PEPS. ¿A q u é se re f ie re el la y q u é r e l a c i ó n t i e n e n c o n las u t i l i dades? E s ho ra d e b u s c a r u n t e x t o d e c o n t a b i l i d a d .

En e l c a p í t u l o 8 se e s t u d i a r á u n a f u e n t e de v a r i a c i ó n en los e s t a ­d o s f i n a n c i e r o s d e las c o m p a ñ í a s , l a s e l e c c i ó n de l m é t o d o d e d e p r e ­c i a c i ó n . R e c u e r d e q u e los P C G A p e r m i t e n a las c o m p a ñ í a s s e l e c c i o ­na r e n t r e los p r i n c i p i o s d e c o n t a b i l i d a d g e n e r a l m e n t e a c e p t a d o s , p u e s t o q u e las d i s t i n t a s i n d u s t r i a s t i e n e n c a r a c t e r í s t i c a s d i f e r e n t e s d e o p e r a c i ó n . Los p r i n c i p i o s c o n t a b l e s n o e s p e c i f i c a n u n a p r á c t i c a q u e se a d a p t e a t o d a s .

Para m e d i r e l c o s t o d e los a r t í c u l o s q u e u n a e m p r e s a v e n d e , l os P C G A p e r m i t e n v a r i o s m é t o d o s a l t e r n a t i v o s q u e m i d e n e l f l u j o d e c o s t o d e i n v e n t a r i o . L a m a n e r a c o m o u n a c o m p a ñ í a c o n t a b i l i z a s u i n v e n t a r i o d e m e r c a n c í a s , c o m p r a s y v e n t a s , p u e d e t e n e r u n i m p a c ­to d i r e c t o y s i g n i f i c a t i v o en la u t i l i d a d ne ta r e p o r t a d a p o r la e m p r e ­sa . •

325

Capítulo 9

OBJETIVOS DE APRENDIZAJE Después de realizar el trabajo de este capítulo, usted estará en capacidad

de:

1. Definir qué son artículos disponibles para la venta (ADPV) y enumerar sus componentes.

2. Describir la relación entre inventario final y costo de artículos vendidos. 3. Diferenciar entre el flujo físico de la mercancía y el flujo de costo de la mis­

ma. 4. Explicar las diferencias entre los sistemas de inventario periódico y per­

manente. 5. Enumerar los diferentes supuestos de flujo de costo de inventario y com­

parar la manera cómo el uso de cada uno afecta la utilidad neta presenta­da en el estado de resultados.

6. Calcular el costo de los artículos vendidos y el inventario final al utilizar los supuestos de flujo de costo de inventario, PEPS, UEPS y costo prome­dio.

*7. Calcular los descuentos por pronto pago y las fechas de vencimiento de las facturas y definir quién asume el gasto de fletes según los términos de flete.

*8. Completar el proceso de registro para las compras y ventas de inventario.

S E G U I M I E N T O DE LOS C O S T O S DE I N V E N T A R I O

inventario de mercancía

Unidades físicas (artículos) que

una empresa compra para re­

vender como parte de su ope­

ración comercial. También se

llama inventario.

inventario inicial Monto de!

inventario de mercancía (en

unidades o dólares) en existen­

cia, al inicio de un periodo del

estado de resultados.

compras Valor del inventario

de mercancías que se adquie­

ren durante el periodo del es­

tado de resultados.

artículos disponibles para

la venta (ADPV) Valor total

del inventario de mercancía

que una compañía tiene dispo­

nible para la venta, en un pe­

riodo del estado de resultados.

Compañías comerciales Los productos tangibles que los comerciantes venden se llaman inventario de mer­cancía o inventario. Por ejemplo, Office Depot vende equipo para oficina, Lazy Boys vende escritorios y sillas, y Chrysler vende automóviles y camiones. El pro­ducto que cada empresa vende se denomina inventario. Sin embargo, para los clientes estos productos pueden ser activos de larga duración.

Cuando se analiza el inventario se deben considerar dos aspectos: el número de unidades del inventario y el costo de cada una. Para aplicar el principio de aso­ciación, se debe determinar la cantidad de unidades vendidas y los gastos que se asocian con las ventas del periodo. Existe una relación matemática entre el inven­tario inicial, las compras durante el periodo, el costo de los artículos vendidos y el inventario final.

Al comienzo de un periodo del estado de resultados, la empresa tiene una can­tidad de inventario de mercancías, llamado inventario inicial. Durante el periodo, la empresa adquiere inventario adicional, denominado compras. El costo de las compras incluye todos los costos para llevar el artículo a un estado vendible, como son los costos de flete, empaque y alistamiento. Una empresa puede vender sólo los artículos que tiene en existencia durante un periodo, que se representan por el total del inventario inicial más el valor que adquirió (compras). Este total se deno­mina artículos disponibles para la venta (ADPV). Sea que se haga referencia al conteo físico de las unidades de inventario o a su costo, se debe cumplir la siguien­te relación entre inventario inicial (II), compras (Comp) y artículos disponibles pa­ra la venta (ADPV):

Inventario Inicial + Compras = II + Comp =

Artículos disponibles para la venta ADPV

326 Introducción a la contabi l idad financiera

costo de artículos vendidos (CDAV) Costo del inventario de mercancía que ya no se en­cuentra disponible y que se su­pone se vendió durante el periodo. También se llama cos­to de ventas.

inventario final Monto del inventario (en unidades o dóla­res) que aún está en existencia al final de un periodo contable.

Una vez que la empresa tiene artículos para vender, la realidad dice que al fi­nal del periodo la mercancía salió o está todavía en existencia. Se reconoce el inven­tario que salió como un gasto del estado de resultados del periodo, que se llama costo de artículos vendidos (CDAV) o costo de ventas. El inventario todavía en existencia constituye el inventario final, un activo del balance general, que repre­senta probables beneficios económicos futuros ya que éste puede generar ventas futuras. El costo de artículos vendidos (CDAV), se puede calcular al restar el inven­tario final de los artículos disponibles para la venta. De este modo, el valor total que se pudo vender (ADPV) menos el que todavía hay al final del periodo (IF), es igual al valor que en efecto se vendió (CDAV):

ADPV - IF = CDAV

Por el contrario, si se conoce el costo de los artículos vendidos, se puede deter­minar el inventario final de mercancías de la empresa para un periodo determina­do. El valor total en que se pudo haber vendido (ADPV), menos el valor real ven­dido (CDAV) es el valor que debe quedar al final del periodo (IF).

ADPV - CDAV = IF

Estas relaciones son verdaderas sea que se considere la cantidad de inventario (unidades físicas) o el costo de ese inventario.

Pregunta para analizar

9 - 1 . S i n o s e c u e n t a c o n e l i n v e n t a r i o a l f i n a l d e l p e r i o d o , p e r o t a m p o c o s e v e n d i ó , ¿ q u é p u d o s u c e d e r ?

La gráfica 9-1 muestra ejemplos de estas relaciones en términos de unidades y en valores en dólares durante un mes de operaciones para Strawn Book y Compa­ñía. El mes inicia con 200 libros en existencia; Strawn compra 600 libros nuevos, vende 650 y le quedan 150 libros en existencia al final del mes. Esta información contiene cuatro tipos de partidas diferentes. Sólo se necesitan tres de éstas partidas para calcular una cuarta. En la primera parte de la gráfica se usa el inventario final

Gráfica 9-1 Relaciones entre II, Comp, ADPV, IF y CDAV para Strawn Book y Compañía

Unidades Costo

Inventario inicial + Compras = Artículos disponibles para la venta - Inventario final = Costo de artículos vendidos

200 600 800 150 650

Unidades

US$ 2,000 6,000

US$ 8,000 1,500 6,500

Costo

Inventario inicial 200 Compras 600 Artículos disponibles para la venta 800 Costo de artículos vendidos 650 Inventario final 150

US$ 2,000 6,000

US$ 8,000 6,500 1,500

II + Comp

ADPV IF CDAV

II + Com

ADPV CDAV IF

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 327

o

para calcular el costo de artículos vendidos y, en la segunda, se usa el costo de ar­tículos vendidos para calcular el inventario final. Es importante aprender de estos dos cálculos que la suma del inventario final y el costo de los artículos vendidos siempre dará por resultado los artículos disponibles para la venta (en unidades y en dólares).

Pregunta para analizar

inventario de materias pri­mas Inventario de materias

primas que se van a transfor­

mar a producción en una em­

presa de manufactura.

inventario de productos en

proceso Costo de materia

prima, mano de obra y otros

gastos asociados con las uni­

dades no terminadas durante

el proceso de conversión de la

materia prima en artículos ter­

minados, en una empresa de

manufactura.

inventario de artículos ter­minados Inventario listo para

la venta, en una compañía de

manufactura. Equivale al in­

ventario de mercancía en una

empresa comercial.

costo de artículos manufac­turados Costo de convertir la

materia prima en artículos ter­

minados, en una compañía de

manufactura. Este costo es

equivalente a las compras en

una compañía comercial.

9 - 2 . U s t e d i n v i t a a s u s a m i g o s a u n a f i e s t a . R e v i s a s u s v í v e r e s

y e n c u e n t r a p e r r o s c a l i e n t e s , s a l s a y g a l l e t a s . V a a l a t i e n ­

d a a c o m p r a r r e f r e s c o s , p a p a s f r i t a s , p a n p a r a h a c e r p e ­

r r o s c a l i e n t e s , m a n í y h e l a d o . D e s p u é s d e u n a a g r a d a b l e

f i e s t a , e v a l ú a l o s r e s u l t a d o s y e n c u e n t r a l a d e s p e n s a y e l

r e f r i g e r a d o r v a c í o s . E n e l c o n g e l a d o r e s t á t o d o e l h e l a d o

p o r q u e o l v i d a r o n c o m e r l o . P a r a c a l c u l a r c u á n t o c o s t ó l a

f i e s t a , d e s c r i b a l o s i g u i e n t e :

a . I n v e n t a r i o i n i c i a l

b . C o m p r a s

c . A r t í c u l o s d i s p o n i b l e s

d . I n v e n t a r i o f i n a l

e . " C o s t o " d e l a f i e s t a

Compañías de manufactura El inventario que venden las compañías de manufactura puede tener diversas for­mas: artículos listos para la venta al por menor o partes componentes para otros fa­bricantes. Éstos convierten las materias primas en otros elementos para los clientes. En el proceso de manufactura, un fabricante tiene tres inventarios. El compra mate­rias primas y mantiene estos costos en su inventario de materias primas. Mientras los empleados convierten las materias primas en productos terminados, los costos del material y otros costos se acumulan en el inventario de productos en proceso. El fabricante llama a sus productos finales, artículos terminados y registra el costo en el inventario de artículos terminados. Cuando el fabricante vende el inventario, la fórmula del costo de artículos vendidos es exactamente la misma para un fabrican­te y para un comerciante, excepto que el fabricante tiene costo de artículos manu­facturados, en lugar de compras. Como puede ver, aunque los mismos conceptos para el seguimiento de los costos presentados para las empresas comerciales se apli­can a las empresas de manufactura, en definitiva, la contabilidad industrial es com­plicada. Por ello, los costos de fabricación se presentan al inicio del capítulo 1 de la contabilidad administrativa.

S I S T E M A S D E I N V E N T A R I O

Una empresa elige el tipo de sistema de inventario que se va a usar para determi­nar la cantidad real de inventario que tiene y la medición de esa realidad. Con el tiempo, las empresas desarrollaron dos importantes sistemas de inventario: los mé­todos periódico y permanente. Al compararlos, cada uno tiene ventajas y desven­tajas.

328 Introducción a la contabi l idad financiera

sistema de inventario pe­

riódico Sistema de inventa­

rio en el cual todos los cálculos

de costo de artículos vendidos

y de inventario se hacen al fi­

nal del periodo del estado de

resultados.

Sistema de inventario periódico Bajo un sistema de inventario periódico, las compras de inventario nuevo se con­sideran un gasto hasta el final del periodo. Los artículos sin vender (inventario fi­nal) se vuelven un activo en el balance general. Los cálculos del costo de los artículos vendidos se hacen al final del periodo del estado de resultados, de mane­ra similar a los cálculos que aparecen en la gráfica 9-1. Los registros detallados del inventario no se actualizan durante el periodo. Las empresas que usan este siste­ma, no hacen seguimiento de cuáles productos se vendieron sino hasta el final del periodo, cuando la empresa prepara sus estados financieros.

La fortaleza del sistema de inventario periódico es que éste implica llevar po­co registro adicional. Este hecho puede ser importante para una empresa con 10,000 artículos diferentes en inventario. Su principal debilidad es que no proporciona a la empresa información diaria acerca del estado del inventario.

Antes de la era del computador, la mayoría de las empresas que tenían un vo­lumen moderado de inventario usaban el sistema de inventario periódico, porque llevar de forma manual un registro detallado de inventario tomaba mucho tiempo. Los costos de llevar al día la información del inventario estaban lejos de compen­sar los beneficios de conocerla. Sin embargo, la tecnología actual del computador hizo posible llevar registros diarios de transacciones de inventario, a un costo bajo y de una forma razonablemente eficiente. El software actual permite, de forma au­tomática, efectuar el repedido del inventario, cuando alcanza un nivel preseleccio-nado. Aparatos de lectura, tipo escáner, automatizan el proceso de llevar registros. Por consiguiente, el sistema de inventario permanente creció en popularidad.

Los datos del inventario comprenden dos componentes: unidades y costos en dólares. Aunque muchas empresas en la actualidad llevan información detallada acerca de la cantidad de unidades de inventario, no es cierto que todas las empre­sas lleven información de costo permanente. Llevar información de costo requiere mucho más tiempo, gasto y espacio de almacenamiento en el computador. Algunas empresas pueden llevar las unidades y los costos en dólares en el sistema periódi­co y otras sólo pueden almacenar los costos en dólares sobre la base periódica. Por tanto, se considerará el tratamiento contable del sistema periódico para determinar el costo de los artículos vendidos y del inventario final.

sistema de inventario per­

manente Sistema de inven­

tario en el cual el conteo físico

de las unidades de inventario y

la clasificación del costo (acti­

vo o gasto), se actualizan cuan­

do una transacción involucra el

inventario.

Sistema de inventario permanente Bajo un completo sistema de inventario permanente, el conteo físico de unidades de inventario y la clasificación del costo (activo o gasto) se actualizan cuando la transacción involucra el inventario. Un sistema de inventario permanente conside­ra el inventario como un activo hasta que éste se vende, cuando se transfiere al gas­to como costo de artículos vendidos. Cada artículo del inventario tiene su propio informe de control que el sistema actualiza diaria, semanal o mensualmente, lo cual depende de las necesidades de la empresa. Así, una compañía que vende 1,000 ar­tículos diferentes tendrá 1,000 informes de control, uno para cada artículo. Si todas las unidades de la gráfica 9-1 fueran el mismo artículo del inventario, el informe de control para el mes de junio sería como aparece en la gráfica 9-2.

Este informe muestra cuatro hechos importantes para este inventario:

1. El saldo inicial de 200 unidades que costaron US$2,000. 2. Las compras totales de 600 unidades durante el mes, que costaron US$6,000. 3. Las ventas totales de 650 unidades durante el mes, que costaron US$6,500. 4. El saldo final de inventario de 150 unidades que costaron US$1,500.

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 329

Gráfica 9-2 Informe de control de inventario bajo el sistema de inventario permanente

Se puede encontrar en el estado de resultados para el periodo el costo de los ar­tículos vendidos por US$6,500, y en el balance general para el último día del perio­do el saldo final del inventario por US$1,50D. Además, se puede observar la historia de las compras y ventas para el artículo del inventario. Este detalle ofrece valiosa información a los gerentes de mercadeo, los representantes de compras y otros em­pleados de la compañía. De esta manera, los datos de contabilidad contribuyen a la operación eficiente de toda la compañía.

Strawn usa un sistema de contabilidad computarizado para generar sus infor­mes de control de inventario. Estos sistemas captan los datos de compras y de ven­tas ya sea por teclado digital, o mediante un aparato de lectura, tipo escáner. Los vendedores al por menor, usan escáneres para leer los códigos de barras, conocido de forma oficial como códigos universales de producto (CUP), impresos en las eti­quetas de inventario. El computador puede programarse para asignar un costo de­terminado a un artículo de inventario determinado y de este modo, hará los cálcu­los necesarios para actualizar los registros del inventario. Además, para registrar el precio de venta de un libro, el software de computador actualiza, de manera simul­tánea, los registros de inventario y cambia el número de las unidades físicas en exis­tencia y transfiere el costo del libro vendido del inventario de mercancías al costo de artículos vendidos. Esta tecnología da a los empleados de Strawn un informe oportuno que les ayuda a determinar el número de libros vendidos y el número de libros que quedan en el estante, sin haberlos contado físicamente.

Preguntas para analizar

9 - 3 . S u p o n g a q u e e l i n f o r m e d e c o n t r o l d e i n v e n t a r i o d e l l i b r o m u e s t r a 2 5 u n i d a d e s q u e q u e d a n e n e l e s t a n t e . C o n e l f i n d e e s t a r s e g u r o , e l a d m i n i s t r a d o r d e l a l ib rer ía v a a l e s t a n ­t e , c u e n t a l o s l i b r o s q u e q u e d a n y e n c u e n t r a q u e h a y s ó l o 2 2 . ¿ Q u é p o d r í a e x p l i c a r l a d i f e r e n c i a ?

9 - 4 . S i u s t e d f u e r a e l a d m i n i s t r a d o r e n c a r g a d o d e l i n v e n t a r i o , ¿ c o n q u é f r e c u e n c i a c o n t a r í a l o s a r t í c u l o s p a r a v e r i f i c a r l o s r e g i s t r o s d e c o n t r o l d e i n v e n t a r i o ? ¿ H a y m o t i v o s q u e p u e d a n a n i m a r l o a r e a l i z a r u n c o n t e o f í s i c o ?

330 Introducción a la contabi l idad financiera

1-6 Saldo inicial 10-6 Compra 15-6 Ventas 20-6 Compra 30-6 Venta

Total

400 US$10 US$4,000

200 US$10 US$2,000

600 US$6,000

300 US$10 US$3,000

350 US$10 US$3,500 650 US$6,500

200 US$10 US$2,000 600 US$10 US$6,000 300 US$10 US$3,000 500 US$10 US$5,000 150 US$10 US$1,500

Costo Costo Fecha Explicación Unid, unitario total

Compras Costo de artículos

vendidos Saldo del inventario

Costo Costol Unid, unitario total

Costo Costo Unid, unitario total

Necesidad del conteo físico del inventario Independientemente de que una empresa escoja el sistema de inventario periódico o permanente, debe efectuar un conteo físico de su inventario, por lo menos, una vez al año, para cumplir las regulaciones del Servicio de la Renta Interna y los re­querimientos de los auditores. La naturaleza del inventario determina la frecuen­cia más efectiva con relación a el costo para el conteo físico del inventario. Por lo regular, entre más alto sea el número de artículos diferentes y más bajo sea el cos­to por unidad, menos frecuentes serán los conteos físicos. Considere el caso de una tienda de comestibles o de variedades que tiene miles de artículos diferentes con costos relativamente bajos. Compare esto con un concesionario de automóviles. El análisis de costo-beneficio le diría que una persona podría contar los automóviles del lote en una hora, y si hubiera discrepancia de un vehículo, el valor en dólares podría ser sustancial. Todo el equipo de empleados tendría que trabajar de 8 a 10 horas para contar los artículos en la tienda de comestibles, y el valor en dólares de los artículos que faltan podría ser menor que el costo en dólares del salario de los empleados que cuentan.

Más allá de la necesidad de satisfacer requisitos externos, ¿por qué la empresa debería llevar a cabo un conteo físico? Si la empresa mantiene un sistema de inven­tario periódico, el conteo físico es obligatorio para determinar el valor del inventa­rio final y, por consiguiente, del costo de los artículos vendidos. ¿Esto significa que una empresa, con un sistema de inventario permanente, puede omitir el conteo fí­sico? El sistema de contabilidad genera el valor del inventario final, llamado inven­tario según libros. Éste inventario puede o no coincidir con el inventario de mercancías realmente en existencia al final del periodo. Los errores en el proceso de registro, el hurto por parte de los clientes y el robo por parte de los empleados pueden ocasionar que los resultados del inventario según libros no coincidan con los del inventario real. Además, el inventario se puede dañar, deteriorar o descar­gar intencional o accidentalmente. Algunos inventarios se evaporan con el tiempo. Los resultados de un inventario físico ayudan a la gerencia a precisar los posibles problemas para mejorar los procedimientos de control interno y el control físico del inventario. Recuerde que para la mayoría de las empresas comerciales, el inventa­rio representa la inversión más grande en activos. Salvaguardar un activo de mu­cho valor es básico para el éxito de una empresa.

inventario según libros Va­

lor del inventario final (en uni­

dades v dólares) que resulta de

transacciones registradas bajo

un sistema de inventario per­

manente.

Gráfica 9-3 Registro ajustado de inventario final después del conteo físico

Según l ibros Según conteo

físico

Los resultados del conteo físico del inventario tienen prioridad con relación al inventario según libros que se generan por los registros del mismo. Se deben ajus­tar el activo de inventario y el costo de los artículos vendidos durante el periodo ante cualquier diferencia entre el conteo físico y el inventario según libros, de ma­nera que el conteo periódico se vea reflejado en los estados financieros. Para ilus­trar, suponga que Strawn Book y Compañía tiene un conteo físico de los libros, y encuentra sólo 130 en existencia, en lugar de los 150 que muestran los registros de inventario. La gráfica 9-3 muestra el cálculo de costo de los artículos vendidos y del

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 331

Inventario inicial, 1o de enero + Compras = Artículos disponibles para la venta — Inventario final, 31 de enero = Costo de artículos vendidos

Unid. Costo 200 US$ 2,000 600 6,000 800 US$ 8,000 150 1,500 650 US$ 6,500

Unid. Costo 200 US$ 2,000 600 6,000 800 US$ 8,000 130 1,300 670 US$ 6,700

inventario final, con base en los registros físicos y en los valores ajustados por el conteo físico final.

En este caso, es necesario un ajuste de los registros para reflejar la realidad: el valor que se muestra en el balance general como inventario final debe ser el valor real en existencia. Ya que se sabe que el costo de los artículos disponibles para la venta (US$8,000) terminará como costo de artículos vendidos o como inventario fi­nal, un cambio en el valor que se muestra como inventario final causará un cambio en el valor que se muestra como costo de artículos vendidos. Este costo se reporta como gasto en el estado de resultados del periodo por un monto de US$6,700. El in­ventario de mercancías que se reporta como activo en el balance general es US$1,300, que refleja la realidad del número de unidades realmente en existencia al final del periodo. Con el ajuste de los registros, los valores del estado financiero de la Strawn Book y Compañía serán más cercanos a la realidad.

Preguntas para analizar

9 - 5 . S i a l g u n o s e m p l e a d o s p o r d e s c u i d o r o m p e n a r t í c u l o s d e l i n v e n t a r i o y l o s d e s c a r g a n o s i l o s e m p l e a d o s d e s h o n e s ­t o s h u r t a n a r t í c u l o s , ¿ c ó m o e f e c t a r á e s t o e l e s t a d o d e r e ­s u l t a d o s d e l a e m p r e s a ?

9 - 6 . A n u a l m e n t e , ¿ q u é c a u s a m á s p é r d i d a s a l a s e m p r e s a s e n E s t a d o s U n i d o s : e l r o b o p o r p a r t e d e l o s e m p l e a d o s o e l h u r t o e n l a s t i e n d a s p o r p a r t e d e l o s c l i e n t e s ? ( N o t a : v i s i t e e l s i t i o w e b d e l a A s o c i a c i ó n d e I n s p e c t o r e s C e r t i f i c a d o r C o n t r a e l F r a u d e C e r t i f i c a d o s : p a r a h a l l a r e l e n l a c e , v a y a a l s i t i o w e b p a r a e s t e t e x t o e n w w w . p r e n h a l l . c o m / j o n e s ) .

9 - 7 . ¿ C ó m o s e p r o t e g e n l a s c o m p a ñ í a s c o n t r a e l h u r t o e n l a s t i e n d a s y e l r o b o p o r p a r t e d e l o s e m p l e a d o s ?

primeras en entrar, prime­ras en salir (PEPS) Concep­to de flujo de inventario que se basa en el supuesto de que las primeras unidades que se com­pran son las primeras que se venden.

últimas en entrar, primeras en salir (UEPS) Concepto de flujo de inventario que se basa en en el supuesto de que las últimas unidades de inventario que se compran son las prime­ras en venderse.

Movimiento físico del inventario (realidad) Una compañía comercial compra artículos a un fabricante o a un distribuidor ma­yorista quienes los despachan hasta la bodega de la empresa. Las bodegas de una empresa no siempre son edificios con cuatro paredes y techo. Las diferencias natu­rales entre los productos hace que la función de almacenamiento sea distinta. Con­sidere los siguientes ejemplos:

1. El maíz entregado en el silo. 2. La grava almacenada en un hoyo de un patio. 3. El aceite almacenado en un tanque subterráneo. 4. Los automóviles, camiones y camionetas estacionados en un lote.

Cuando un agricultor envía maíz al silo, lo deposita por la parte superior del silo y recibe el pago del comerciante en granos. Cuando éste vende el maíz a un cliente, lo saca de la parte inferior del silo. Éstos funcionan de acuerdo con la ley de la gravedad, así, el maíz más antiguo está en la parte inferior del silo y el más re­ciente está en la parte superior. Por tanto, el movimiento físico del maíz se basa en el concepto, primeras en entrar, primeras en salir (PEPS). El maíz que primero se almacenó en el silo es el primero en sacarse.

Los comerciantes de grava guardan por lo general el inventario en el hoyo de un patio. Cuando llega nueva grava al sitio, el conductor del camión la descarga en el hoyo y al efectuar una venta coge la grava de la parte superior, puesto que no tie­ne acceso a la parte inferior. Éste movimiento físico de la grava se basa en el prin­cipio: últimas en entrar, primeras en salir (UEPS).

332 Introducción a la contabi l idad financiera

Primeras en entrar, primeras en salir Compras

Primeras en salir

Últimas en entrar, primeras en salir

Cuando un productor de aceite despacha aceite a un cliente, con frecuencia lo lleva a un tanque de almacenamiento sobre la superficie de la tierra. A causa de una de las propiedades físicas del aceite, éste se mezcla con otro aceite cuando se agre­ga en el recipiente. Entonces, cuando el aceite entra en el tanque de almacenamien­to se mezcla con otro y pierde su identidad. Por tanto, cualquier aceite extraído del tanque es una combinación de todos los que se almacenaron allí. Se podría decir que el aceite extraído representa un promedio del inventario de aceite.

Costo promedio

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 333

Finalmente, se dará una mirada al lote del comerciante de automóviles, camio­nes y camionetas. Cada vehículo tiene características únicas y un número de serie. El comerciante coloca los vehículos donde haya espacio y, a menudo, los mueve dentro del lote. La ubicación del vehículo no influye en los clientes para comprar uno, sino en la facultad para adaptarse a sus necesidades. Cada cliente identifica de forma específica el vehículo que desea. El movimiento físico de los vehículos se basa en la identificación específica de la unidad deseada.

Preguntas para analizar

9 - 8 . ¿ P a r a q u é p r o d u c t o s s e r í a i m p o r t a n t e q u e l a s p r i m e r a s u n i d a d e s c o m p r a d a s f u e r a n l a s p r i m e r a s e n v e n d e r s e ? E x p l i q u e .

9 - 9 . D e s c r i b a c i n c o c a t e g o r í a s d i f e r e n t e s d e p r o d u c t o s p a r a l a v e n t a e n u n a t i e n d a d e c o m e s t i b l e s . ¿ C ó m o h a c e n l o s e m p l e a d o s d e l a t i e n d a p a r a r e a b a s t e c e r l o s e s t a n t e s c o n c a d a u n o d e e s t o s p r o d u c t o s ? ¿ P o r q u é ?

9 - 1 0 . S i p o s e e u n a t i e n d a d e c o m p u t a d o r e s , ¿ q u é r a z o n e s t e n ­d r í a p a r a i n s i s t i r l e a s u s e m p l e a d o s e n q u e v e n d a n p r i m e ­r o e l c o m p u t a d o r P e n t i u m q u e r e c i b i e r o n a n t e s d e l o s q u e l l e g a r o n p o s t e r i o r m e n t e a l a t i e n d a ?

Flujo del costo de inventario (medición de la realidad) Se analizó el flujo físico de las unidades que entran y salen del inventario. Pero ¿qué pasa con el costo de estas unidades? A medida que una empresa compra inventa­rio, se añade este costo al mismo, en los registros contables. De igual forma, cuan­do la empresa vende la mercancía, se saca su costo del inventario y se transfiere al costo de artículos vendidos. Usted podría suponer que las normas de contabilidad exigen que el flujo de costo en los registros contables de la empresa refleje la reali­dad de la forma como las unidades físicas fluyen a través del inventario de la mis­ma. Sin embargo, las normas de contabilidad no exigen que el flujo de costo para el inventario refleje el flujo de unidades físicas. Sin importar la forma cómo las uni­dades físicas fluyan a través del inventario, una empresa puede seleccionar cual­quier supuesto de flujo de costo. De este modo, se ve otro ejemplo de cómo la realidad y la medición de realidad pueden ser diferentes.

S U P U E S T O S DE F L U J O DE C O S T O

Cuando una compañía compra un producto y lo vende antes de comprar otro, el flujo físico del producto es igual al flujo de costo del mismo. Sin embargo, cuando una empresa compra muchos productos en diferentes momentos y por diferentes valores, el flujo físico del inventario (realidad) y el flujo de costo (medición de rea­lidad) rara vez coinciden. Como puede suponer de la explicación del flujo físico de artículos, la contabilidad tiene cuatro supuestos básicos de flujo de costo:

334 Introducción a la contabi l idad financiera

identificación específ ica

Método de flujo de costo de in­

ventarlo que identifica cada ar­

tículo vendido por una

compañía.

1. Primeras en entrar, primeras en salir (PEPS) 2. Últimas en entrar, primeras en salir (UEPS) 3. Costo promedio 4. Identificación específica

El flujo físico de artículos más común es el de primeras en entrar, primeras en salir (PEPS); sin embargo, los PCGA no exigen que el método de costo del inventa­rio se relacione con el flujo físico de inventario. Varias empresas usan más de un su­puesto de flujo de costo al utilizar diferentes supuestos para distintos tipos de inventario. De acuerdo con los autores de Tendencias y técnicas contables, en 1996, 69.5% de las compañías encuestadas usó el método PEPS, 55% usó UEPS y 30% usa­ron el método de costo promedio para costear todo o parte del inventario1.

Una empresa puede elegir cualquiera de los métodos de costeo del inventario sin considerar cómo las unidades físicas del inventario de mercancías fluyen a tra­vés de la tienda. Esto produce otra situación en la cual la diferencia entre la reali­dad y la medición de la realidad conduce a algunas complejidades en la contabili­dad de causación. Debido a las actuales leyes de impuestos en Estados Unidos, muchas empresas eligen el método de costeo UEPS para reducir impuestos, aun­que éste no se relacione con el flujo físico de los artículos. Los usuarios de los esta­dos financieros entienden la manera como las empresas hacen el seguimiento de los costos del inventario y llegan a los valores que presentan en sus estados finan­cieros porque, como se puede ver, el método elegido de costeo de inventario cam­bia la utilidad neta y los activos del balance general. Para entender estas diferen­cias, se explorarán los diferentes supuestos de flujo de costo que tienen distintos enfoques para medir el flujo de los costos de inventario, mediante los sistemas pe­riódico y permanente de inventario. Ya que el método de identificación específica es único y produce la misma valuación sin tener en cuenta el sistema periódico o permanente, primero se estudiará este método.

Supuesto de flujo de costo de identificación específica Dobbs Motor y Compañía vende automóviles clásicos a una clientela exclusiva y usa el método de identificación específica para costear sus vehículos. La gráfica 9-4 detalla los automóviles en inventario a comienzos de marzo, los que se compra­ron durante el mes y los que se vendieron en marzo.

Gráfica 9-4 Transacciones de un inventario para marzo de 2000 de Dobbs Motor y Compañía 15-10-1999 1926Bentley US$35,000 5-3-2000 US$45,000

25-12-1999 1935 Mercedes 42,000 25-1-2000 1955Thunderbird 25,000 9-3-2000 38,000 10-2-2000 1935 Model T Ford 24,000 18-3-2000 36,000 10-3-2000 1940 Cadillac 38,000 25-3-2000 1932SilverCloud 80,000

A continuación se puede analizar esta información para determinar las ventas, el costo de los artículos vendidos y la utilidad bruta de Dobb, para el mes de marzo.

1 AICPA, Accounting Trenas y Techniques, 51 a edición, Nueva Jersey, 1997, p. 154.

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 335

Fecha de Fecha Precio compra Descripción Costo de venta de venta

1. 2.

Las ventas totalizaron US$119,000. (US$45,000 + US$38,000 + US$36,000) El inventario inicial está compuesto por los primeros cuatro automóviles de la lista:

Bentley 1926 US$ 35,000 Mercedes 1935 42,000 Thunderbird 1955 25,000 Model T Ford 1935 24,000 Costo total US$ 126,000

3. Dobss compró dos automóviles en marzo:

Cadillac 1940 US$ 38,000 Silver Cloud 1932 80,000 Costo total US$ 118,000

4. El costo de los artículos vendidos comprende tres automóviles:

Bentley 1926 US$ 35,000 Thunderbird 1955 25,000 Model T Ford 1935 24,000 Costo total US$ 84,000

5. El inventario final comprende tres automóviles:

Mercedes 1935 US$ 42,000 Cadillac 1940 38,000 Silver Cloud 1932 80,000 Costo total US$ 160,000

6. El resumen de la información anterior en formato de estado de resultados es:

Ventas US$119,000 Costo de artículos vendidos: Inventario inicial US$ 126,000 Compras 118,000 Artículos disponibles para la venta US$ 244,000 Inventario final 160,000 Costo de artículos vendidos 84,000 Utilidad bruta US$ 35,000

Debido a que cada artículo del inventario es único, no hay diferencia en la de­terminación de costo entre el sistema periódico y el sistema permanente con el mé­todo de identificación específica. Esto es cierto también, si cada producto que se incluye en el inventario inicial y cada artículo que se compra (o se fabrica) durante el periodo, cuesta exactamente el mismo valor por unidad. Los métodos UEPS, PEPS y costo promedio, originarían idénticas mediciones de la realidad. Sin embar­go, el costo de los productos pocas veces permanece constante debido a los avan­ces tecnológicos, las condiciones económicas y la competencia. Se verá el efecto que se causa por el cambio de los precios en el inventario y en el costo de artículos ven­didos, al usar los sistemas de inventario periódico y permanente.

S U P U E S T O S D E F L U J O D E C O S T O B A J O E L S I S T E M A PERIÓDICO

Los cambios en el costo de los artículos del inventario, a través del tiempo, ocasio­nan supuestos diferentes de flujo de costo, que originan valores distintos para el costo de artículos vendidos y para el inventario final. Para explicar esto en un sis­tema periódico, se examinará cómo los tres supuestos difieren del flujo de costo de

336 Introducción a la contabi l idad financiera

un producto vendido por Harwood Equipment y Compañía. La gráfica 9-5 mues­tra la actividad de inventario para Harwood durante septiembre.

Se puede analizar la información con base en el conocimiento del costo de in­ventario, del costo de artículos vendidos y de la utilidad bruta.

1. Harwood vendió tres unidades a US$1,500, para un total de US$4,500. 2. Harwood tenía un inventario inicial de una unidad que costaba US$800.

Gráfica 9-5 Transacciones de inventario de Harwood Equipment y Compañía

1-9 Inventario inicial 1 US$ 800 3-9 Compra 2 1,025 17-9 Venta 1 US$1,500 22-9 Compra 1 1,100 26-9 Compra 1 1,200 29-9 Compra 1 1,450 30-9 Venta 2 1,500

3. Harwood compró los siguientes artículos:

3-9 22-9 26-9 29-9

2 @ US$1,025 1 @ US$1,100 1 @ US$1,200 1 @ US$1,450

Total compras

US$ 2,050 1,100 1,200 1,450

US$ 5,800

4. Los artículos disponibles para la venta suman US$6,600: inventario inicial por US$800 más compras por US$5,800.

Los artículos disponibles para la venta serán US$6,600 sin importar el método que se use para determinar el costo de los artículos vendidos y el inventario final. En el sistema periódico se determina el costo de las unidades vendidas y el costo del inventario final para todo el periodo.

Método primeras en entrar, primeras en salir (PEPS) Cuando se usa el método de costo primeras en entrar, primeras en salir (PEPS) ba­jo un sistema periódico, se supone que las primeras unidades que se poseían fue­ron vendidas, y que las últimas unidades que se compraron conforman el inventa­rio final. Harwood tenía seis unidades para vender en septiembre, vendió tres y le quedan tres al final del mes. Si usa PEPS, se supone que las primeras tres unidades que poseían fueron vendidas:

Inventario inicial Compra del 3 de septiembre Costo de unidades vendidas

1 @ US$800 2 @ US$1,025

US$ 800 2,050

US$ 2,850

Así mismo, el inventario final proviene de las últimas compras:

29 de septiembre 26 de septiembre 22 de septiembre Costo del inventario final

1 @ US$1,450 1 @ US$1,200 1 @ US$1,100

US$ 1,450 1,200 1,100

US$ 3,750

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 337

Costo Precio de venta Fecha Transacción Unid. unitar io por unidad

MÉTODO PEPS (PERIÓDICO)

Inventario Costo de Inventario artículos vendidos final

Mediante el cálculo del costo de ventas se pueden establecer desde un punto de vista contable las unidades vendidas y las que quedan.

Unidades Costo Inventario inicial 1 US$ 800 Compras _5_ 5,800 Artículos disponibles a para la venta 6 US$ 6,600 Inventario final 3 3,750 Costo de artículos vendidos 3 US$ 2,850

Método últimas en entrar, primeras en salir (UEPS) Cuando se utiliza el método de costo últimas en entrar, primeras en salir (UEPS), bajo un sistema periódico, se supone que las últimas unidades que se poseían fue­ron vendidas y que las primeras unidades que se compraron conforman el inven­tario final, exactamente lo opuesto del método PEPS. Harwood tenía seis unidades para vender durante septiembre, vende tres y le quedan tres al final del mes. Bajo UEPS, se supone que las tres últimas unidades compradas fueron vendidas.

29 de septiembre 1 @ US$1,450 US$ 1,450 26 de septiembre 1 @ US$1,200 1,200 22 de septiembre 1 @ US$1,100 1,100 Costo del inventario final US$ 3,750

Asimismo, el inventario final proviene de las primeras unidades que poseía:

Inventario inicial 1 @ US$800 US$ 800 Compra del 3 de septiembre 2 @ US$1,025 2,050 Costo de unidades vendidas US$ 2,850

338 Introducción a la contabi l idad financiera

MÉTODO UEPS (PERIÓDICO)

Inventario Costo de Inventario artículos vendidos final

Por medio del cálculo del costo de ventas se puede determinar desde un pun­to de vista contable las unidades vendidas y las que quedan.

Inventario inicial Compras Artículos disponibles a para la venta Inventario final Costo de artículos vendidos

Unidades 1 5 6 3 3

Costo US$ 800

5,800 US$ 6,600

2,850 US$ 3,750

C a p í t u l o 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de c a u s a c i ó n 339

método de costo promedio

Método de flujo de costo de in­

ventario que asigna un costo

promedio a las unidades de in­

ventario en existencia en el

momento de cada venta.

Método de costo promedio En vez de separar el costo del inventario en dos grupos, el método de costo prome­dio da igual costo para cada unidad del mismo. Harwood adquirió seis unidades de inventario por un costo de US$6,600. El método de costo promedio es fácil de aplicar. Divida el costo de los artículos disponibles para la venta entre el número de unidades en existencia, para determinar el costo promedio por unidad.

Costo promedio = Costo total de artículos disponibles para la venta

Numero de unidades disponibles para la venta

US$6,600

6 US$1,100 por unidad

Utilice el cálculo del costo de ventas para medir el costo de las unidades ven­didas y el costo de las unidades restantes desde un punto de vista contable.

Inventario inicial Compras Artículos disponibles a para la venta Inventario final Costo de artículos vendidos

Unidades 1

5 6 3 3

Costo US$ 800

5,800 US$ 6,600

3,300 US$ 3,300

MÉTODO DE COSTO PROMEDIO (PERIÓDICO)

Inventario Costo de Inventario artículos vendidos final

Gráfica 9-6 Comparación de los supuestos de costo de inventario bajo un sistema periódico

Ventas US$ 4,500 US$ 4,500 US$ 4,500 Costo de artículos vendidos:

Inventario inicial US$ 800 US$ 800 US$ 800 Compras 5,800 5,800 5,800 Artículos disponibles para la venta US$6,600 US$6,600 US$6,600

Inventario final 3,750 2,850 3,300 Costo de artículos vendidos US$ 2,850 US$ 3,750 US$ 3,300

Utilidad bruta US$ 1,650 US$ 750 US$ 1,200

Comparación de métodos Se afirmó antes que los tres supuestos producen resultados diferentes. La gráfica 9-6 muestra estas diferencias en el costo de artículos vendidos, el inventario final y la uti­lidad bruta.

Como conclusión, se podría afirmar que las diferencias entre los métodos ocu­rren debido a los cambios en los precios. Cuando los precios aumentan, UEPS pro­duce el costo de ventas más alto y el inventario final más bajo. Cuando los precios disminuyen, ocurre lo contrario y PEPS produce el costo de ventas má alto y el in­ventario final más bajo. Por lo regular, el método de costo promedio producirá cos­tos intermedios entre UEPS y PEPS. Ahora considere lo que sucede cuando se aplica el método permanente a estos tres métodos de costo.

340 Introducción a la contabi l idad financiera

HARWOOD EQUIPMENT Y COMPAÑÍA

Informe de utilidad bruta para el mes de septiembre de 2000

Costo PEPS UEPS promedio

Preguntas para analizar

9 - 1 1

9 - 1 2 .

9 - 1 3 .

¿ Q u é e x p l i c a l a d i f e r e n c i a e n e l c o s t o d e a r t í c u l o s v e n d i ­d o s , e l i n v e n t a r i o f i n a l y l a u t i l i d a d b r u t a e n t r e l o s t r e s m é t o d o s ?

¿ C u á l e s u n i d a d e s f u e r o n r e a l m e n t e v e n d i d a s e n c a d a c a s o ? ¿ Q u é l e s u c e d e r í a a l a u t i l i d a d b r u t a , b a j o c a d a m é t o d o , s i l o s c o s t o s d e c r e c i e r a n c o n c a d a c o m p r a e n l u g a r d e a u ­m e n t a r ?

S U P U E S T O S D E F L U J O D E C O S T O B A J O E L S I S T E M A D E I N V E N T A R I O P E R M A N E N T E

Bajo el sistema periódico se aplicaron los métodos de costo a todo el periodo. Cuan­do se utiliza el sistema permanente, se determina el costo de los artículos vendidos en el momento de cada venta. Esto complica el proceso de toma de decisiones y pro­duce resultados diferentes para UEPS y costo promedio. Se usará la misma informa­ción de Harwood Equipment y Compañía para el estudio del sistema permanente. En él se analizó la información bajo el sistema periódico, no hubo preocupación por las fechas de las ventas. Bajo el sistema permanente, la fecha controla la aplicación del método de flujo de costo.

Considere las transacciones de Harwood. ¿Cuáles artículos se vendieron el 17 y el 30 de septiembre? En reaüdad, los artículos vendidos probablemente fueron los mejores ubicados en el depósito. La única cosa que se puede determinar es que la unidad vendida el 22 de septiembre se compró antes de septiembre 22. Ya que los precios de compra de las unidades varían, no se puede determinar el costo de los ar­tículos vendidos a menos que se sepa cuáles unidades se vendieron. Los métodos de asignación de costo definen la medición contable de los artículos que se vendie­ron, sin reparar cuáles productos específicos quedaron en el depósito. La meta sigue siendo separar los US$6,600 en costos de artículos vendidos y en inventario final.

Método primeras en entrar, primeras en salir El método primeras en entrar, primeras en salir (PEPS) bajo un sistema permanente, supone que los primeros artículos que se compraron son los primeros en venderse, exactamente como en el sistema periódico. La primera venta se realizó el 17 de sep­tiembre. En ese momento, Harwood tenía tres unidades y la más antigua de ellas provenía del inventario inicial, con costo de US$800. La segunda venta se realizó el 30 de septiembre cuando Harwood tenía cinco unidades. Las primeras unidades ad­quiridas se compraron el 3 de septiembre a US$1,025 cada una. Por tanto, se puede separar el costo de ventas y el inventario final, de la siguiente manera:

Unidades vendidas Inventario inicial 1 @ US$ 800 US$ 800 Compras del 3 de septiembre 2 @ US$1,025 2,050 Costo de unidades vendidas US$ 2,850

US$ 1,450 1,200 1,100

US$ 3,750

Inventario final 29 de septiembre 26 de septiembre 22 de septiembre Costo del inventario final

1 @ US$1,450 1 @ US$1,200 1 @ US$1,100

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 341

MÉTODO PEPS (PERMANENTE)

Inventario Costo de artículos vendidos

Inventario final

El cálculo del costo de los artículos vendidos aparecerá así:

Inventario inicial Compras Artículos disponibles para la venta Inventario final Costo de artículos vendidos

Unidades 1

_5 6 3 3

Costo US$ 800

5,800 US$ 6,600

3,750 USS 2,850

Preguntas para analizar

9 - 1 4 . C o m p a r e l o s v a l o r e s d e c o s t o d e l o s a r t í c u l o s v e n d i d o s y d e i n v e n t a r i o f i n a l , c o n e l e j e m p l o P E P S b a j o e l s i s t e m a p e r i ó d i c o d e l a p á g i n a 3 3 8 . ¿El r e s u l t a d o d e s u c o m p a r a ­c i ó n c o i n c i d e ?

9 - 1 5 . C u a n d o H a r w o o d v e n d e l o s s i g u i e n t e s d o s a r t í c u l o s , ¿ c u á l e s d o s s e v e n d e n b a j o e l m é t o d o P E P S c o n u n s i s t e ­m a p e r m a n e n t e ?

Fijaremos nuestra atención en el método UEPS bajo un sistema permanente.

Método últimas en entrar, primeras en salir El método últimas en entrar, primeras en salir (UEPS) bajo el sistema de inventario permanente asume que las últimas unidades puestas en el inventario, son las pri­meras en venderse. Respecto a esta suposición, se asume que el último artículo que se compra es el primero que se vende. El 17 de septiembre, Harwood mantenía tres unidades, de las más fácilmente compradas el 3 de septiembre, a US$1,025. Bajo

342 Introducción a la contabi l idad financiera

UEPS se designan los US$1,025 por unidad o las unidades vendidas el 17 de sep­tiembre. El 30 de septiembre, Harwood mantenía cinco unidades, dos de las últi­mas que se compraron el 29 y 26 de septiembre, a US$1,450 y US$1,200, respectiva­mente. Se puede separar el costo de los artículos vendidos y del inventario final de la siguiente forma:

Unidades vendidas 29 de septiembre 1 @ US$1,450 US$1,450 26 de septiembre 1 @ US$1,200 1,200 3 de septiembre 1 @ US$1,025 1,025 Costo de unidades vendidas US$ 3,675

Así mismo, el inventario final proviene de las primeras unidades adquiridas:

Inventario inicial 1 @ US$ 800 US$ 800 Compra del 3 de septiembre 1 @ US$1,025 1,025 Compra del 22 de septiembre 1 @ US$ 1,100 1,100 Costo del inventario final US$ 2,925

Al utilizar el cálculo del costo de ventas, se puede establecer, desde el punto de vista contable, qué costos se transfieren al costo de los artículos vendidos en el esta­do de resultados y cuáles permanecen en el balance general como inventario final.

Unidades Costo Inventario inicial 1 US$ 800 Compras _5 5,800 Artículos disponibles para la venta 6 US$ 6,600 Inventario final _3 2,925 Costo de artículos vendidos 3 US$ 3,675

C a p í t u l o 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s d e l a c o n t a b i l i d a d d e c a u s a c i ó n 343

MÉTODO UEPS (PERMANENTE)

Inventario Costo de artículos Inventario vendidos final

Preguntas para analizar

9-16. C o m p a r e los v a l o r e s de c o s t o de los a r t í c u l o s v e n d i d o s y d e i n v e n t a r i o f i n a l , c o n e l e j e m p l o U E P S b a j o e l s i s t e m a p e r i ó d i c o d e l a p á g i n a 3 3 9 . ¿ P u e d e s a c a r u n a c o n c l u s i ó n c o n r e l a c i ó n a l os c o s t o s d e U E P S b a j o l os d i f e r e n t e s s i s ­t e m a s d e i n v e n t a r i o ?

9-17. S i H a r w o o d v e n d e d o s u n i d a d e s m á s , a n t e s d e c o m p r a r u n a r t í c u l o a d i c i o n a l , ¿cuá les s e r á n las d o s u n i d a d e s v e n ­d i d a s b a j o U E P S e n u n s i s t e m a p e r m a n e n t e ?

Aunque los resultados del método UEPS difieren para los sistemas periódico y perpetuo, los métodos de determinación de los costos son, por lo regular, sencillos. Esto no es tan cierto cuando se analiza el método de promedio móvil para costear inventarios bajo el sistema permanente.

método de costo promedio

móvil Método de flujo de

costo de inventario que asigna

un costo promedio a las unida­

des de inventario en existencia

en el momento de cada venta,

bajo un sistema de inventario

permanente.

Método de costo promedio móvil El método de costo promedio móvil deriva su nombre del proceso que calcula un nuevo costo promedio ponderado para todas las unidades de inventario en exis­tencia, cada vez que se realiza una nueva compra. Se elaboró de manera ciudado-sa una tabla en la que se pueden hacer los cálculos para el promedio móvil. Si se aplica de manera lógica el costo promedio, se asigna a todas las unidades en exis­tencia un costo promedio y se asume que una de las unidades fue vendida a ese costo. Recuerde que cada vez que Harwood compra nuevas unidades, el costo pro­medio cambia. La fórmula para determinar el promedio en cualquier momento es:

Costo promedio ponderado = Costo total del inventario en existencia Número de unidades en existencia

La tabla de costo promedio ponderado se elabora con las siguientes columnas:

(A) Número de unidades en la transacción corriente (B) Costo por unidad de la transacción corriente (C) Costo total de la transacción (A x B) (D) El costo acumulado en la columna D resulta de la suma algebraica del costo to­

tal C de la transacción anterior, más la corriente (E) Las unidades acumuladas en la columna E resultan de la suma algebraica de

las unidades A de la transacción anterior, más la corriente (F) El costo promedio se obtiene al dividir D por E

Para verificar los cálculos se puede examinar cada línea: (1) El inventario inicial es una unidad a un costo de US$800.

344 Introducción a la contabi l idad financiera

Fecha

(1) 1-9 (2) 3-9 (3) 17-9 (4) 22-9 (5) 26-9 (6) 29-9 (7) 30-9

Descripción

Inventario inicial Compra Venta Compra Compra Compra Venta

(A) (B) # de Costo

unidades unitario

1 US$ 800 2 1,025

<1> <950> 1 1,100 1 1,200 1 1,450

<2> <1,130>

(O (D) Costo Costo total acumulado

US$ 800 US$ 800 2,050 2,850

<950> 1,900 1,100 3,000 1,200 4,200 1,450 5,650

<2,260> 3,390

(E) (F) Unidades Costo

acumuladas promedio

1 US$ 800 3 950 2 950 3 1,000 4 1,050 5 1,130 3 1,130

(2) Después de la primera compra de dos unidades por US$2,050, aplique la fór­mula:

Inventario inicial Compras Artículos disponibles para la venta Inventario final Costo de artículos vendidos

Graf ica 9-7 Comparac ión de los supues tos de cos to de inven ta r io bajo el s is tema pe rmanen te .

Capítulo 9 A s p e c t o s desa f ian tes de la contabi l idad de causación 345

Costo promedio ponderado Costo total del inventario en existencia

Número de unidades en existencia o

D

E

US$2,850

3 US$950

(3) El costo acumulado es US$800 + US$2,050 - US$950 = US$1,900. Las unidades acumuladas son 1 + 2 -1 = 2. Aplique la fórmula y el promedio se mantiene en US$950 (US$l,900/2 = US$950). Observe que las ventas no cambian el costo promedio, las compras si cambian el costo promedio.

(4) Después de la compra adicional de una unidad por US$1,100, aplique la fór­mula:

Costo promedio ponderado D

E

US$1,900 + US$1,100

3 US$1,000

(5) Después de la compra adicional de una unidad por US$1,200, aplique la fór­mula:

Costo promedio ponderado D

E

US$3.000 + US$1.200

4 US$1,050

(6) Después de la compra adicional de una unidad por US$1,450, aplique la fór­mula:

Costo promedio ponderado D

E

US$4,200 + US$1,450

5 US$1,130

(7) Después de la venta de dos unidades, el inventario final queda en tres unida­des a un costo total de US$3,390.

El cálculo del costo de los artículos vendidos aparece como sigue:

Unidades

1 5 6 3 3

Costo

US$ 800 5,800

US$ 6,600 3,390

US$ 3,210

HARWOOD EQUIPMENT Y COMPAÑÍA Informe de utilidad bruta

para el mes de septiembre de 2000

Ventas Costo de artículos vendidos:

Inventario inicial Compras

Artículos disponibles para la venta Inventario final

Costo de artículos vendidos Utilidad bruta

US$ 4,500

US$ 800 5,800

US$ 6,600 3,750

US$ 2,850 US$ 1,650

US$ 4,500

US$ 800 5,800

US$ 6,600 2,925

US$ 3,675 US$ 825

US$ 4,500

US$ 800 5,800

US$ 6,600 3,390

US$ 3,210 US$ 1,290

PEPS UEPS Costo

p r o m e d i o

Comparación de métodos Al igual que en el sistema periódico, los tres supuestos producen resultados dife­rentes. La gráfica 9-7 muestra las diferencias en el costo de artículos vendidos, el in­ventario final y la utilidad bruta bajo el método permanente.

Preguntas para analizar

9 - 1 8 . ¿ Q u é e x p l i c a l a d i f e r e n c i a e n t r e e l c o s t o d e a r t í c u l o s v e n ­d i d o s , e l i n v e n t a r i o f i n a l y l a u t i l i d a d b r u t a , e n c a d a u n o d e l o s t r e s m é t o d o s ?

9 - 1 9 . ¿ C u á l e s u n i d a d e s f u e r o n r e a l m e n t e v e n d i d a s e n c a d a c a ­s o ?

9 - 2 0 . ¿ Q u é l e s u c e d e r í a a l a u t i l i d a d b r u t a , b a j o c a d a m é t o d o , s i l o s c o s t o s d e c r e c i e r a n c o n c a d a c o m p r a e n l u g a r d e a u ­m e n t a r ?

La comparación de los tres métodos en un sistema permanente produce resultados similares que el método periódico porque PEPS produce la utilidad bruta más alta, UEPS la más baja y el promedio móvil está entre la de PEPS y la de UEPS. Lo opues­to es, en general, cierto cuando los precios decrecen durante un periodo, ello de­pende de la regulación de las compras y de las ventas durante el periodo. Recuerde que PEPS arroja los mismos resultados bajo un sistema periódico o permanente, lo que rara vez sucede con los métodos UEPS o de costo promedio.

Se examinaron los efectos de cada método para los sistemas periódico y per­manente. Ahora se verá el efecto que los supuestos de inventario y el sistema de in­ventario tienen en los estados financieros.

Efectos de la escogencia del supuesto de flujo de costo de inventario Suponga que Harwood Equipment y Compañía no tuvo más transacciones duran­te septiembre, excepto las relacionadas con este producto y con el pago de US$200 por el alquiler del depósito. La gráfica 9-8 muestra el balance general al 31 agosto de 2000 que representa los saldos iniciales, el estado de resultados de septiembre y el balance general resultante para el 30 septiembre de 2000, bajo los tres supuestos de flujo de costo para un sistema de inventario periódico.

La gráfica 9-9 muestra el balance general al 31 de agosto de 2000, que represen­ta los saldos iniciales, el estado de resultados de septiembre y el balance general re­sultante al 30 de septiembre de 2000, bajo los tres supuestos de flujo de costo para un sistema de inventario permanente. Cuando estudie la gráfica 9-9 compárela con el resultado de la gráfica 9-8 para un sistema periódico.

Las empresas pueden escoger entre varios supuestos de flujo de costo de in­ventario. Se estudiaron los tres enfoques más usados en los sistemas de inventario periódico y permanente, y se vio cómo estos supuestos de flujo de costo originan utilidades netas diferentes en los estados de resultados y valores de inventario di­ferentes en los balances generales. La realidad de las ventas y de la entrega del in­ventario al cliente es la misma. Lo que difiere es la medición de la realidad. Sin embargo, la escogencia de un método de inventario no cambia la rentabilidad final de una empresa. Para aclarar esto, se ampliará el ejemplo para el mes de octubre.

346 Introducción a la contabi l idad financiera

G r á f i c a 9 - 8 Estados financieros comparativos al usar el sistema periódico bajo los métodos PEPS, UEPS y costo promedio

HARWOOD EQUIPMENT Y COMPAÑÍA Estado de resultados

para el mes que termina el 30 de septiembre de 2000

Costo PEPS UEPS promedio

Ventas Costo de artículos vendidos Margen bruto Gastos de operación: Alquiler del depósito

Utilidad neta

US$ 4,500 2,850

US$ 1,650

200 US$ 1,450

US$ 4,500 3,750

US$ 750

200 US$ 550

US$ 4,500 3,300

US$ 1,200

200 US$ 1,000

HARWOOD EQUIPMENT Y COMPAÑÍA Balance general

31 de agosto de 2000 y 30 de septiembre de 2000

PEPS UEPS Costo

promedio

Act ivos Efectivo Cuentas por cobrar Inventario de mercancía Total activos

Pas ivos y patr imonio de acc ion is tas Cuentas por pagar Acciones comunes Capital pagado adicional Utilidades retenidas Total pasivos y patrimonio

31 de agosto US$21,000

1,500 800

30 de sept iembre US$ 22,300

4,500 3,750

US$ 23,300 US$ 30,550

US$ 22,300 4,500 2,850

US$ 29,650

US$ 22,300 4,500 3,300

US$ 30,100

US$ -0-15,000 8,000

300

US$ 5,800 15,000 8,000 1,750

US$ 5,800 15,000 8,000

800

US$ 5,800 15,000 8,000 1,300

US$23,300 US$ 30,550 US$29,650 US$30,100

Preguntas para analizar

9 - 2 1 . L o s b a l a n c e s g e n e r a l e s p r e p a r a d o s m e d i a n t e e l u s o d e P E P S e n las g r á f i c a s 9 - 8 y 9 - 9 m u e s t r a n a H a r w o o d m á s r e n t a b l e q u e l o s e s t a d o s f i n a n c i e r o s b a j o U E P S o c o s t o p r o m e d i o , s i n i m p o r t a r e l s i s t e m a d e i n v e n t a r i o q u e s e u t i l i c e . ¿La e m p r e s a e s m á s r e n t a b l e s ¡ u s a P E P S e n v e z d e U E P S o c o s t o p r o m e d i o ?

9 - 2 2 . ¿ H a r w o o d p a g ó las c o m p r a s d e i n v e n t a r i o d u r a n t e s e p ­t i e m b r e ? ¿ C ó m o p u e d e d e t e r m i n a r e s t o ?

9 - 2 3 . ¿ L o s c l i e n t e s d e H a r w o o d p a g a r o n s u s c o m p r a s d u r a n t e s e p t i e m b r e ? ¿ C ó m o p u e d e d e t e r m i n a r e s t o ?

9 - 2 4 . ¿ C ó m o e x p l i c a e l a u m e n t o e n e l e f e c t i v o d e U S $ 2 1 , 0 0 0 a U S $ 2 2 , 3 0 0 , d e a g o s t o a s e p t i e m b r e ?

Capítulo 9 A s p e c t o s desa f ian tes de la contabi l idad de causación 347

Gráf ica 9-9 Estados financieros comparativos al usar el sistema permanente bajo los métodos PEPS, UEPS y costo promedio

Suponga que Harwood no compró unidades adicionales en octubre, sino que

vendió las tres unidades restantes en ese mes, además, asuma que el único gasto en

octubre fue el alquiler del depósito por US$200.

El cálculo del costo de los artículos vendidos para el sistema periódico es como

sigue:

Unidades PEPS U E P S Costopromedio

Inventarioinicial 3 US$3,750 US$2,850 US$3,300 Compras 0 -0- -0- -0-Artículos disponibles para la venta 3 US$ 3,750 US$ 2,850 US$ 3,300 Inventario final 0 -0- -0- -0-Costodeartículosvendidos 3 US$ 3,750 US$ 2,850 US$ 3,300

El cálculo del costo de los artículos vendidos para el sistema permanente es co­

mo sigue:

348 Introducción a la contabilidad financiera

HARWOOD EQUIPMENT Y COMPAÑÍA Estado de resultados

para el mes que termina el 30 de septiembre de 2000

Costo

PEPS UEPS promedio

Ventas Costo de artículos vendidos Margen bruto Gastos de operación: Alquiler del depósito

Utilidad neta

US$ 4,500 2,850

US$ 1,650

200 US$ 1,450

US$ 4,500 3,675

US$ 825

200 US$625

US$ 4,500 3,210

US$ 1,290

200 US$ 1,090

HARWOOD EQUIPMENT Y COMPAÑÍA Balance general

31 de agosto de 2000 y 30 de septiembre de 2000

Costo

PEPS UEPS promedio

Act ivos

Efectivo Cuentas por cobrar Inventario de mercancía Total activos

Pasivos y patrimonio de accionistas Cuentas por pagar Acciones comunes Capital pagado adicional Utilidades retenidas Total pasivos y patrimonio

31 de agosto

US$21,000 1,500

800 US$23,300

US$ 22,300 4,500 3,750

US$ 30,550

US$ 22,300 US$ 22,300 4,500 4,500 2,925 3,390

US$ 29,725 US$ 30,190

US$ -0-15,000 8,000

300 US$ 23,300

US$ 5,800 15,000 8,000 1,750

US$ 30,550

US$ 5,800 15,000 8,000

925 US$ 29,725

US$ 5,800 15,000 8,000 1,390

US$ 30,190

30 de septiembre

Inventario inicial Compras Artículos disponibles para la venta Inventario final Costo de artículos vendidos

Unidades 3 0 3 0 3

PEPS UEPS

US$ 3,750 US$ 2,925 -0- -0-

US$ 3,750 US$ 2,925 -0- -0-

US$ 3,750 US$ 2,925

Costo promedio US$ 3,390

-0-US$ 3,390

-0-US$ 3,390

Ahora se puede ver el efecto que la actividad de octubre tiene en el balance ge­neral y en el estado de resultados. La gráfica 9-10 contiene los balances generales y los estados de resultados para los tres métodos de costo bajo el sistema de inventa­rio periódico.

Gráfica 9-10 Estados financieros comparativos al usar un sistema periódico bajo los métodos PEPS, UEPS y costo promedio

La gráfica 9-11 muestra los balances generales y los estados de resultados al 31 de octubre de 2000 bajo los tres supuestos de costo, en un sistema permanente. Ob­serve las similitudes y las diferencias entre los estados financieros bajo los sistemas periódico y permanente, al 31 de octubre de 2000, bajo cada uno de los supuestos de flujo de costo.

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 349

HARWOOD EQUIPMENT Y COMPAÑÍA

Estado de resultados para el mes que termina el 31 de octubre de 2000

Costo PEPS UEPS promedio

Ventas Costo de artículos vendidos Margen bruto Gastos de operación: Alquiler del depósito

Utilidad neta

US$ 4,500 US$ 4,500 3,750 2,850

US$ 750 US$ 1,650

200 200 US$ 550 US$ 1,450

US$ 4,500 3,300

US$ 1,200

200 US$ 1,000

HARWOOD EQUIPMENT Y COMPAÑÍA Balance general

31 de octubre de 2000

Costo PEPS UEPS promedio

Activos Efectivo Cuentas por cobrar Inventario de mercancía Total activos

Pasivos y patrimonio de accionistas Cuentas por pagar Acciones comunes Capital pagado adicional Utilidades retenidas Total pasivos y patrimonio

US$ 20,800 4,500

0 US$25,300

US$ -0-15,000 8,000 2,300

US$25,300

US$ 20,800 4,500

0 US$25, 3 0 0

US$ -0-15,000 8,000 2,300

US$25,300

US$ 20,800 4,500

0 US$25,300

US$ -0-15,000 8,000 2,300

US$25,300

30 de septiembre

Gráfica 9-11 Estados financieros comparativos al usar el sistema permanente bajo los métodos PEPS, UEPS y costo promedio

HARWOOD EQUIPMEIMT Y COMPAÑÍA

Estado de resultados para el mes que termina el 31 de octubre de 2000

PEPS UEPS Costo

promedio

Ventas Costo de artículos vendidos Margen bruto Gastos de operación: Alquiler del depósito

Utilidad neta

US$ 4,500 3,750

US$ 750

200 US$ 550

US$ 4,500 2,925

US$ 1,575

200 US$ 1,375

US$ 4,500 3,300

US$ 1,110

200 US$ 910

HARWOOD EQUIPMENT Y COMPAÑÍA

Balance general 31 de octubre de 2000

PEPS UEPS Costo

promedio

Activos Efectivo Cuentas por cobrar Inventario de mercancía Total activos

Pasivos y patrimonio de accionistas Cuentas por pagar Acciones comunes Capital pagado adicional Utilidades retenidas Total pasivos y patrimonio

30 de septiembre

US$ 20,800 4,500

0

US$ 20,800 4,500

0 US$ 25,300 US$ 25,300

US$ 20,800 4,500

0 US$ 25,300

US$ -0-15,000 8,000 2,300

US$ -0-15,000 8,000 2,300

US$ 25,300 US$ 25,300

US$ -0-15,000 8,000 2,300

US$ 25,300

Preguntas para analizar

9 - 2 5 . D e b i d o a q u e e l b a l a n c e g e n e r a l s e a f e c t a p o r e l e s t a d o d e r e s u l t a d o s , ¿ c ó m o p u e d e n l o s b a l a n c e s g e n e r a l e s f i n a ­l e s d e o c t u b r e s e r i d é n t i c o s b a j o l o s t r e s m é t o d o s d e f l u j o d e c o s t o d e i n v e n t a r i o p a r a l o s s i s t e m a s p e r i ó d i c o y p e r ­m a n e n t e , c u a n d o l o s e s t a d o s d e r e s u l t a d o s p a r a o c t u b r e f u e r o n d i f e r e n t e s ?

9 - 2 6 . C a l c u l e l a u t i l i d a d b r u t a t o t a l p a r a s e p t i e m b r e y o c t u b r e p a r a c a d a m é t o d o d e c o s t o d e i n v e n t a r i o b a j o l o s s i s t e ­m a s p e r i ó d i c o y p e r m a n e n t e . ¿ C ó m o s e c o m p a r a n ?

9 - 2 7 . ¿ Q u é m é t o d o ( P E P S , U E P S o c o s t o p r o m e d i o ) a s o c i a e l c o s t o m á s r e c i e n t e c o n l o s i n g r e s o s c o r r i e n t e s ?

9 - 2 8 . ¿ C u á l e s e l m e j o r m é t o d o d e c o s t o d e i n v e n t a r i o p a r a u s a r ? ¿ C u á l e s e l m e j o r s i s t e m a d e i n v e n t a r i o p a r a u s a r ?

350 Introducción a la contabi l idad financiera

Después de examinar los balances generales de Harwood Equipment y Com­pañía de dos meses, podría, acertadamente, llegar a la conclusión de que ninguno de los métodos para determinar el flujo de costo de inventarios, es mejor que otro. Asimismo, el tipo de sistema de inventario no cambia la realidad de la utilidad real en el tiempo. Desde el momento en que la empresa compra su primer artículo de inventario, hasta el momento en que vende el último, su utilidad bruta total será igual a lo largo del tiempo, sin importar el método o sistema de inventario. Se po­dría concluir que para una empresa, la elección del método de cálculo de costo de inventario es relevante en el corto plazo e irrelevante en el largo plazo. Esto se vuel­ve importante, sin embargo, cuando se compara la rentabilidad de dos empresas que usan diferentes métodos de costo.

Como ocurrió en el caso de la contabilización de la depreciación de los activos de larga duración, la contabilización del costo del inventario de mercancía tiene un impacto significativo en la utilidad neta reportada por una empresa para un perio­do de estado de resultados determinado y en el inventario reportado en el balance general. Los usuarios de los estados financieros bien informados deben compren­der el impacto del método de flujo de costo de inventario escogido, para utilizar la información en la mayor extensión posible.

Ahora que tiene conocimiento de algunos aspectos y situaciones que atañen a los estados financieros, en el capítulo 10 se explorará en más detalle la elaboración del balance general y del estado de resultados.

R E S U M E N

El inventario de mercancía representa las unidades físicas de artículos que una em­presa planea vender. El inventario en existencia al comienzo de un periodo del es­tado de resultados determinado (inventario inicial) y el inventario que se compró durante el periodo (compras), constituye el valor total de los artículos que la em­presa podría vender (artículos disponibles para la venta). Estos artículos podrían permanecer en existencia al final del periodo o asumirse como vendidos.

Los contadores desarrollaron dos tipos de sistemas para rastrear los costos de inventario. El sistema periódico contabiliza el inventario y hace el seguimiento de los costos sólo al final de cada periodo del estado de resultados, mientras que el sis­tema permanente actualiza las cuentas de inventario y los costos cada vez que efec­túa una compra o venta. El sistema de inventario permanente, por lo general, hace uso de tecnologías computarizadas y de lectoras de código de barras. A pesar de que los registros de inventario se actualizan con frecuencia, cuando se usa el siste­ma permanente, el conteo físico del inventario es todavía necesario. Determinar el valor real del inventario en existencia puede dejar al descubierto robos, daños o de­terioro del mismo. Algunas empresas usan el sistema permanente para rastrear el número de unidades en inventario e integrar las cuentas a los sistemas automáti­cos de repedido, pero pueden costear el inventario bajo el sistema periódico.

En el sistema periódico que usa contabilidad de causación, se emplea el cálcu­lo del costo de los artículos vendidos para determinar el valor del gastos en el es­tado de resultados. El inventario final se reporta en el balance general como un activo. Bajo la contabilidad de causación, en un sistema de inventario permanente, cuando una empresa compra inventario, su costo se considera un activo para la em­presa y se relaciona como tal en el balance general. A medida que el inventario se vende, su costo se convierte de un activo a un gasto, y ese registra en el estado de resultados como costo de artículos vendidos. Resuelta entonces que el costo total de los artículos disponibles para la venta, terminará como inventario final (un ac­tivo en el balance general) o como costo de los artículos vendidos (un gasto en el estado de resultados).

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 351

El flujo físico de inventario puede diferir del flujo de costo de inventario. Va­rios métodos se desarrollaron para rastrear los costos de inventario, a medida que transitan del balance general al estado de resultados. Todos estos métodos son los supuestos de flujo de costo que prescriben cuáles artículos del inventario se supo­ne que se vendieron.

La identificación específica relaciona el costo exacto de cada unidad del inven­tario con el costo de los artículos vendidos cuando el bien se vende. Las empresas que negocian con artículos costosos y únicos (como automóviles, botes o artículos lujosos), utilizan el método de identificación específica. El método primeras en en­trar, primeras en salir (PEPS) supone que las primeras unidades del inventario que se compraron son las primeras en venderse. Al contrario, el método últimas en en­trar, primeras en salir (UEPS) supone que las últimas unidades de inventario que se compraron son las primeras en venderse. El método de costo promedio asigna un costo estándar ponderado a las unidades del inventario.

En el sistema periódico se aplica el supuesto de costo para todo el periodo. En el sistema permanente se aplican los supuestos de PEPS, UEPS y de costo prome­dio móvil al momento de cada venta, lo cual produce resultados diferentes a los que se presentan cuando se aplican los supuestos para todo el periodo. El método de costo promedio bajo el sistema periódico calcula un costo de inventario para to­dos los artículos vendidos y los que permanecen en inventario, mientras que el mé­todo de promedio móvil bajo el sistema permanente vuelve a calcular el promedio cada vez que se efectúa una nueva compra.

Las empresas pueden escoger el uso de cualquiera de estos supuestos de flujo de costo. Si el precio que pagan por los artículos del inventario varía durante el pe­riodo, la elección tocará a la utilidad neta y a los valores del activo reportados en los estados financieros de la empresa cada año. En el largo plazo, sin embargo, la escogencia del método de costo de inventario no importa para una empresa. Los usuarios de los estados financieros deben estar concientes de las diferencias que los métodos de inventario ocasionan cuando se comparan las empresas que usan dife­rentes métodos de costo de inventario.

A P É N D I C E — A S P E C T O S D E L A C O M P R A DE I N V E N T A R I O

Dos aspectos surgen para las empresas que compran inventario de mercancía —los costos de flete y los descuentos por pronto pago. Cuando se negocian los términos de la compra, los agentes de compra prestan especial atención a los términos de fle­te y a los términos de pago. Las negociaciones cuidadosas pueden disminuir el cos­to de la mercancía que se compra.

Descuentos por pronto pago A menudo, una empresa anima a los clientes a pagar las facturas rápidamente; por ello, les ofrece un descuento por pronto pago, el cual mejora el flujo de efectivo de la empresa. Una compañía puede idear sus propios términos de crédito para llamar la atención de sus clientes; lo siguiente representa los términos de pago que se usan con más frecuencia y su significado.

1. 2 /10 , neto 30 días. —Se concede 2% de descuento si se paga dentro de los diez días siguientes a la fecha de la factura; de otro modo, el pago se vence 30 días después de la fecha de la factura.

2. Neto 30 días. —El valor neto se vence 30 días después de la fecha de la factu­ra, sin descuento por pronto pago.

352 Introducción a la contabi l idad financiera

3. 1/10, FDM, neto 60 días. Se concede 1% de descuento si se paga dentro de los diez días después del final de mes; de otra forma, el pago se vence a los 60 días a patir de la fecha de la factura.

En ejemplo de Harwood Equipment y Compañía, si la compra del 3 de sep­tiembre, se d i o en términos de 2 /10 , neto 30; Harwood pagaría la factura el 13 de septiembre para recibir el descuento de 2%. El pago que se exige para el 13 de sep­tiembre sería 98% de US$2,050 ó US$2,009. El descuento de US$41 (2% x US$2,050) reduce el costo de la compra para Harwood. Un buen administrador del efectivo aprovecha los descuentos por pronto pago.

Preguntas para analizar

9 - 2 9 . ¿ C u á n d o s e v e n c e r í a e l p a g o p a r a H a r w o o d s i l o s t é r m i ­n o s f u e r a n : n e t o 3 0 d í a s , 1 / 1 0 F D M , n e t o 6 0 d í a s ?

9 - 3 0 . ¿ C u á l e s l a t a s a d e p o r c e n t a j e a n u a l d e u n d e s c u e n t o d e 2 % p a r a p a g a r e n d i e z d í a s , e n l u g a r d e 3 0 d í a s ? ¿ U n d e s ­c u e n t o d e 1 % d e d e s c u e n t o p a r a 1 5 d í a s e n l u g a r d e 3 0 d í a s ?

Términos de flete Los términos de flete definen el punto en el cual el título de propiedad de la mer­cancía pasa del vendedor al comprador. LAB (libre a bordo) corresponde al térmi­no del inglés FOB (Free on board), de amplia utilización en transporte de mercan­cías. Indica que el título pasa cuando la mercancía deja el muelle de embarque del vendedor. LAB destino indica que el título pasa cuando la mercancía llega al mue­lle de carga del comprador. Los costos de transporte se trasladan al comprador en el punto LAB cuando el título se transfiere. Por tanto, si los términos son LAB pun­to de embarque, el título pasa al muelle del vendedor y el comprador responde por el gasto por flete. Si los términos son LAB destino, el vendedor es propietario de los artículos hasta la entrega y responde por el gasto de flete.

Muelle del vendedor

LAB Punto de embarque (el título pasa al comprador)

Muelle del comprador

Flete = gasto del comprador (flete de entrada)

Flete = gastos del vendedor (flete de salida)

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 353

El pago del flete tiene otra complicación. Cuando el vendedor arregla el trans­porte, contrata un flete con prepago o un flete por cobrar. Transportadores, como United Parcel Service, generalmente, contratan fletes prepagados, mientras que otras empresas de transporte pueden acomodarse a cualquier método de pago. Cuando los términos son LAB destino, y el vendedor paga directamente al transportador, o cuando los términos son LAB punto de embarque y el vendedor envía los artícu­los, fletes por cobrar, la entidad indicada paga el gasto. Sin embargo, cuando el ven­dedor envía flete prepagado por LAB punto de embarque, el vendedor debe factu­rar al comprador el costo del flete. Si el vendedor envía flete por cobrar por LAB destino, el comprador debe deducir el costo del flete de sus cuentas por pagar cuan­do le pague al vendedor.

Si Harwood compra dos unidades a Taylor Equipment, Inc. el 3 de septiembre, con términos LAB punto de embarque y fletes por cobrar, entonces pagará US$125 por costos de embarque directamente al transportador. Si Harwood compra los ar­tículos, fletes por cobrar, con términos LAB destino, paga a su vendedor solamen­te US$1,925 en pago completo de la factura de US$2,050.

Pregunta para analizar

9 - 3 1 . S i H a r w o o d c o m p r a d o s u n i d a d e s a T a y l o r E q u i p m e n t e l 3 d e s e p t i e m b r e c o n l o s t é r m i n o s d e 2 / 1 0 , n e t o 3 0 , L A B p u n t o d e e m b a r q u e , f l e t e s p r e p a g a d o s y c o s t o s d e e m ­b a r q u e d e U S $ 2 1 0 . ¿ C u á n t o l e p a g a r á H a r w o o d a T a y l o r , s i p a g a e l 3 d e s e p t i e m b r e ? ¿Si p a g a e l 3 d e o c t u b r e ?

A P É N D I C E R E G I S T R O D E I N V E N T A R I O

Después de completar el capítulo 7, pudo observar los asientos del diario requeri­dos para contabilizar el inventario. El proceso de registro difiere para los sistemas de inventario periódico y permanente. Primero, se estudiará el sistema periódico.

Sistema de inventario periódico El proceso de registro para el sistema de inventario periódico conlleva ocho tipos de asientos:

1. Compra de inventario 2. Devolución de mercancía defectuosa 3. Pago de cargos de flete en compras 4. Pago al vendedor 5. Registro del inventario final en los asientos de cierre 6. Venta de inventario 7. Pago de cargas de flete en ventas 8. Recibo de efectivo del cliente

Para registrar estos asientos, se utilizarán varias cuentas nuevas:

Cuenta de activos: Inventario o inventario de mercancía Cuentas de gastos: Compras

Descuentos en compras Devoluciones y rebajas en compras

354 Introducción a la contabi l idad financiera

Flete de entrada (un gasto de costo de artículos vendidos) Flete de salida (un gasto de ventas)

Cuentas de ingresos: Ventas Devoluciones y rebajas en ventas Descuentos en ventas

Para aplicar estos conceptos, se usan las transacciones de septiembre de 2000 para Harwood Equipment y Compañía, con la suma de algunos artículos. En un sistema periódico, los costos de compras de mercancía se cargan a las cuentas de gasto anteriores relacionados para compras, devoluciones y rebajas en compras, fletes de entrada y descuentos en compras. Se omitió desde la cuenta de activo de inventario hasta los asientos de cierre del año.

Para registrar la compra de dos unidades a Taylor el 3 de septiembre, términos 2/10, neto 30, LAB destino, flete por cobrar:

Débito Crédito 3 de septiembre de Compras 2,050 2000 Cuentas por pagar-Taylor 2,050

Para registrar la compra de dos unidades, términos 2/10, neto 30, LAB destino.

Para registrar el recibo y pago de una factura de fletes a Mistletoe Express por US$125: como este flete no es un gasto de Harwood, reducirá el valor que Harwood debe pagar a Taylor por la factura.

Débito Crédito 4 de septiembre Cuentas por pagar-Taylor 125

Efectivo 125 Para registrar el pago del flete por cobrar sobre LAB destino.

Para registrar el pago de la factura dentro del periodo de descuento:

Débito Crédito 12 de septiembre Cuentas por pagar-Taylor 1,925

Descuento en compras 41 Efectivo 1,884

Para registrar el pago de la factura de Taylor del 3-9-2000

El pago a Taylor fue por una factura de US$2,050 menos 2% de descuento y cargos de fletes por US$125, que arroja un valor por US$1,884 que se debe pagar (US$2,050 - US$41 - US$125).

Para registrar la venta del 17 de septiembre de una unidad a Earhart Industries por US$1,500, términos 2/10, neto 30, LAB punto de embarque, flete por cobrar:

Débito Crédito 17 de septiembre Cuentas por cobrar-Earhart 1,500

Ventas 1,500 Para registrar la venta a Earhart, 2/10, neto 30, punto de embarque franco a bordo.

Como Harwood despachó los artículos fletes por cobrar, el comprador pagará el costo del flete. En el sistema periódico, no hay reconocimiento para el costo de cada venta porque las compras son registradas como un gasto y el estado de resultados calcula el costo de los artículos vendidos a través del cálculo del costo de ventas.

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 355

Para registrar la compra de una unidad Alien Corp., términos 1/15, neto 30, LAB punto de embarque, fletes por cobrar (los cargos de envío fueron US$93):

Débito Crédito 22 de septiembre Compras 1,100

Cuentas por pagar-Alien 1,100 Para registrar la compra de Alien, 1/15 neto 30, LAB punto de embarque.

Para registrar el pago del flete a Mistletoe Express:

Débito Crédito 24 de septiembre Flete de entrada 93

Efectivo 93 Para registrar los cargos de flete en la compra a Allen.

Como los términos de la compra fueron LAB punto de embarque, Harwood regis­tra la factura de flete como un gasto.

Para registrar la compra de una unidad a Bostwick Exchange, términos 2/10, ne­to 30, LAB destino, flete prepagado (cargos de envío por US$85):

Débito Crédito 26 de septiembre Compras 1,200

Cuentas por pagar-Bostwick 1,200 Para registrar la compra a Bostwick 2/10, neto 30, LAB destino.

Después de que Harwood recibió la compra de Bostwick, el especialista en control del inventario se dio cuenta de que un artículo estaba defectuoso. Harwood le avi­só a Bostwick y el 28 de septiembre, Bostwick envió una nota crédito a Harwood. Harwood le devolvió la mercancía a Bostwick, fletes por cobrar.

Para registrar la devolución de la compra a Bostwick:

Débito Crédito 28 de septiembre Cuentas por pagar-Bostwick 1,200

Devoluciones y rebajas en compras 1,200 Para registrar la devolución de mercancía defectuosa de Bostwick.

Para registrar la compra de una unidad a Alien Corp., términos 1/15, neto 30, LAB punto de embarque, fletes por cobrar (costos de envío por US$115):

Débito Crédito 29 de septiembre Compras 1,450

Cuentas por pagar-Alien 1,450 Para registrar la compra a Alien 15, neto 30, LAB punto de embarque.

Para registrar el gasto de flete en la compra a Allen:

Débito Crédito 30 de septiembre Fletes de entrada 115

Efectivo 115 Para registrar el pago del gasto del flete en la compra a Allen

Para registrar la venta de dos unidades a Kiamichi, Inc., términos 1/10, neto 30, LAB destino, flete prepagado:

356 Introducción a la contabi l idad financiera

Débito Crédito 30 de septiembre Cuentas por cobrar-Kiamichi 3,000

Ventas 3,000 Para registrar la venta a Kiamichi, 1/10, neto 30, LAB destino.

Para registrar el pago del flete de la venta a Kiamichi por US$146, el 30 de sep­tiembre:

Débito Crédito 30 de septiembre Fletes de salida 146

Efectivo 146 Para registrar el pago del flete en la venta a Kiamichi.

Asientos de cierre con inventario periódico Se cierran todas las cuentas de ingreso y gasto (cuentas temporales) al cierre de ca­da año. Suponga que las siguientes cuentas de ingreso y gasto aparecieron en el ba­lance de prueba ajustado de Harwood Equipment y Compañía al final del año, el 31 de diciembre de 2000.

Débito Crédito Ventas 75,000 Devoluciones y rebajas en ventas 1,500 Descuentos en ventas 940 Compras 48,000 Devoluciones y rebajas en compras 2,400 Descuentos en compras 800 Fletes de entrada 2,300 Alquiler del depósito 2,400 Fletes de salida 1,950

Además, la cuenta inventario muestra un saldo de US$2,300, que representa el saldo inicial del 1° de enero de 2000. En un sistema de inventario periódico, sólo se hacen dos asientos de cierre cada año contra la cuenta inventario. Así, la cuenta de activo inventario siempre lleva el valor del inventario inicial, excepto en el último día del año fiscal. El conteo físico del inventario el 31 de diciembre indicó un inven­tario de US$4,550, para ello usó el supuesto de costo PEPS.

Los siguientes son los asientos de cierre para Harwood para el año 2000:

Débito Crédito 31 de diciembre Ventas 75,000

Devoluciones y rebajas en compras 2,400 Descuentos en compras 800

Resumen de ingresos 78,200 Para cerrar las cuentas con saldos crédito

31 de diciembre Resumen de utilidades 57,090 Devoluciones y rebajas en ventas 1,500 Descuentos en ventas 940 Compras 48,000 Fletes de entrada 2,300 Alquiler del depósito 2,400 Fletes de salida 1,950

Para cerrar las cuentas con saldos débito

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 357

31 de diciembre Resumen de ingresos Inventario

Para cerrar el valor de inventario inicial

2,300 2,300

31 de diciembre Inventario Resumen de ingresos

Para registrar el valor de inventario final

4,550 4,550

El estado de resultados bajo sistema periódico para Harwood Equipment Compañía para el año 2000 es como sigue:

HARWOOD EQUIPMENT Y COMPAÑÍA

Estado de resultados para el año que termina el 31 de dic iembre de 2000

Ventas Menos: devoluciones y rebajas en ventas Descuentos en ventas

Ventas netas Costo de artículos vendidos

Inventario inicial Compras Menos: devoluciones y rebajas Descuentos Más: fletes de entrada Compras netas

Artículos disponibles para la venta Menos: inventario final

Costo de artículos vendidos Utilidad bruta Gastos de operación Alquiler de depósito Gasto en fletes de salida Utilidad neta

US$ 2,400 800

US$ 48,000

( 3,200) 2,300

US$ 1,500 940

US$ 2,300

47,100 US$ 49,400

4,550

US$ 2,400 1,950

US$ 75,000

2,440 US$72,560

44,850 US$ 27,710

4,350 US$ 23,360

Sistema de inventario permanente El proceso de registro para el sistema de inventario permanente conlleva nueve ti­pos de asientos:

1. Compra del inventario 2. Devolución de mercancía defectuosa 3. Pago de cargos de flete en compras 4. Pago al vendedor 5. Registro del inventario final en los asientos de cierre 6. Venta de inventario 7. Registro del costo de artículos vendidos 8. Pago de cargos de flete en ventas 9. Recibo de efectivo del cliente

Para registrar estos asientos, se usarán las siguientes cuentas:

Cuenta de activos: Cuentas de gastos:

Cuentas de ingresos:

Inventario o inventario de mercancía Costo de artículos vendidos Flete de salida (un gasto de ventas) Ventas Devoluciones y rebajas en ventas Descuentos en ventas

358 Introducción a la contabi l idad financiera

Para presentar estos procedimientos bajo el sistema permanente, se usarán las mismas transacciones que se usaron para el sistema periódico. En el sistema perma­nente, todos los costos de inventario se debitan directamente de la cuenta de activo, y las reducciones por devoluciones o descuentos se acreditan de manera directa a la cuenta de activo. Cada vez que se vende una unidad, se acredita la cuenta Inventa­rio por su costo y se debita la cuenta de Gasto costo de artículos vendidos.

Para registrar la compra de dos unidades a Taylor el 3 de septiembre, términos 2/10, neto 30, LAB destino, flete por cobrar:

Débito Crédito 2,050

2,050 3 de septiembre Inventario

Cuentas por pagar - Taylor Para registrar la compra de dos unidades, términos 2/10, neto 30, LAB destino.

Para registrar el recibo y pago de una factura de fletes a Mistletoe Express por US$125: como este flete no es un gasto de Harwood, reducirá el valor que Harwood debe pagar a Taylor por la factura.

4 de septiembre Cuentas por cobrar - Taylor Efectivo

Para registrar el pago del flete por cobrar sobre LAB destino.

Débito Crédito 125

125

Para registrar el pago de la factura dentro del periodo de descuento:

12 de septiembre Cuentas por cobrar - Taylor Inventario Efectivo

Para registrar el pago de la factura de Taylor del 3-9-2000.

Débito 1,925

Crédito

41 1,884

El pago a Taylor fue por una factura de US$2,050 menos 2% de descuento y car­gos de flete de US$125 que arroja un valor por pagar de US$1,884 (US$2,050 -US$41 - US$125). Como se debitó la cuenta inventario por el valor total antes del descuento en la fecha de la factura, se reduce la cuenta de inventario por el des­cuento al costo más bajo de la compra de US$2,009.

Para registrar la venta del 17 septiembre de una unidad a Earhart Industries por US$1,500, términos 2 /10 , net 30, LAB con punto de embarque, flete por cobrar:

17 de septiembre Cuentas por cobrar —Earhart Ventas Para registrar la venta a Earhart 2/10, neto 30, LAB punto de embarque.

Débito Crédito 1,500

1,500

Como Harwood despachó los artículos fletes por cobrar, el comprador pagará el costo del flete. En el sistema permanente, se debe reconocer el costo de cada ven­ta, también se hace el siguiente asiento:

17 de septiembre Costo de artículos vendidos Inventario Para registrar el costo de la venta bajo el supuesto de costo PEPS

Débito Crédito 800

800

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 359

Para registrar la compra de una unidad a Alien Corp., términos 1/15, net 30, LAB punto de embarque, flete por cobrar (los cargos de envío fueron por US$93):

Débito Crédito 22 de septiembre Inventario 1,100

Cuentas por pagar - Alien 1,100 Para registrar la compra a Alien, 1/15, neto 30, LAB punto de embarque.

Para registrar el pago del flete a Mistletoe Express:

Débito Crédito 24 de septiembre Inventario 93

Efectivo 93 Para registrar los cargos de flete en la compra a Alien

Debido a que los términos de la compra fueron LAB punto de embarque, Harwood registra la factura del flete como un costo del inventario.

Para registrar la compra de una unidad a Bostwick Exchange, términos 2/10, ne­to 30, LAB destino, flete prepagado (cargos de envío por US$85):

Débito Crédito 26 de septiembre Inventario 1,200

Cuentas por pagar - Bostwick 1,200 Para registrar la compra a Bostwick, 2/10, neto 30, LAB destino.

Después de que Harwood recibió la compra de Bostwick, el especialista en control del inventario se dio cuenta de que un artículo estaba defectuoso. Harwood le in­formó a Bostwick y en el 28 de septiembre, Bostwick envió una nota crédito a Har­wood. Éste le devolvió la mercancía a Bostwick, fletes por cobrar.

Para registrar la devolución de la compra a Bostwick:

Débito Crédito 28 de septiembre Cuentas por pagar - Bostwick 1,200

Inventario 1,200 Para registrar la devolución de mercancía defectuosa a Bostwick

Para registrar la compra de una unidad a Alien Corp., términos 1/15, net 30, LAB punto de embarque, fletes por cobrar (costo de envío de US$115):

Débito Crédito 29 de septiembre Inventario 1,450

Cuentas por pagar - Alien 1,450 Para registrar la compra a Alien, 1/15, neto 30, LAB punto de embarque.

Para registrar el gasto por flete en la compra a Alien:

Débito Crédito 30 de septiembre Inventario 115

Efectivo 115 Para registrar el pago de gasto de flete en la compra a Alien

Para registrar la venta de dos unidades a Kiamichi, Inc., términos 1/10, net 30, LAB destino, flete prepagado:

360 Introducción a la contabi l idad financiera

Débito Crédito 30 de septiembre Cuentas por cobrar - Kiamichi 3,000

Ventas 3,000 Para registrar la venta a Kiamichi, 1/10, neto 30, LAB destino.

Débito Crédito 30 de septiembre Costo de artículos vendidos 2,009

Inventario 2,009 Para registrar el costo de la venta a Kiamichi

Para registrar el pago del flete en la venta a Kiamichi por US$146, el 30 de sep­tiembre:

Débito Crédito 30 de septiembre Flete de salida 146

Efectivo 146 Para registrar el pago del flete en la venta a Kiamichi.

Asientos de cierre con inventario permanente Cierre de todas las cuentas de ingreso y gasto (cuentas temporales) al cierre de ca­da año. Suponga que las siguientes cuentas de ingreso y gasto aparecieron en el ba­lance de comprobación ajustado de Harwood Equipment y Compañía, al final del 31 de diciembre de 2000:

Ventas Devoluciones y rebajas en ventas Descuentos en ventas Costo de artículos vendidos Alquiler del depósito Fletes de salida

Débito

1,500 940

44,440 2,400 1,950

Crédito 75,000

Además, la cuenta inventario muestra un saldo de US$4,960 que representa el saldo final al 31 de diciembre de 2000. El conteo físico del inventario al 31 de di­ciembre indicó un inventario de US$4,550, al utilizar el supuesto de costo PEPS.

Los siguientes son los asientos de cierre para Harwood para el año 2000:

Crédito 31 de diciembre

31 de diciembre

31 de diciembre

Ventas Resumen de ingresos Para cerrar las cuentas con saldos crédito.

Resumen de ingresos Costo de artículos vendidos Alquiler del depósito Fletes de salida Para cerrar las cuentas con saldos débito.

Resumen de ingresos Inventario Para ajustar el valor del inventario final por el conteo físico.

Débito 75,000

Débito 48,790

75,000

Crédito

44,440 2,400 1,950

Débito Crédito 410

410

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 361

El estado de resultados bajo sistema permanente para Harwood Equipment y Compañía para el año 2000 es como sigue:

HARWOOD EQUIPMENT Y COMPAÑÍA Estado de resultados

para el año que termina el 31 de dic iembre de 2000

Ventas US$ 75,000 Menos: devoluciones y rebajas en ventas US$ 1,500 Descuentos en ventas 940 2,440

Ventas netas US$ 72,560 Costo de artículos vendidos 44,850 Utilidad bruta US$27,710 Gastos de operación: Alquiler del depósito US$ 2,400 Gastos en fletes de salida 1,950 4,350

Utilidad neta US$ 23,360

Recuerde que el método PEPS arroja los mismos resultados bajo los dos siste­mas, periódico o permanente. Por tanto, ambos estados de resultados deben mos­trar la misma utilidad neta, sólo existe diferencia en la sección del costo de artículos vendidos.

R E S U M E N D E LOS A P É N D I C E S

Los descuentos por pronto pago animan a los clientes a pagar las facturas con an­ticipación a los términos normales de crédito, lo que reduce el valor que se paga por esa factura. Los términos estipulados en la factura indican la duración del pe­riodo de descuento y el porcentaje del mismo.

Los términos de fletes definen el punto en donde el título pasa del vendedor al comprador. Cuando los términos son LAB punto de embarque, el título pasa cuan­do los artículos dejan el muelle de embarque del vendedor y el comprador asume el gasto de flete. Cuando los términos son LAB destino, el título pasa en el momen­to en que los artículos llegan al muelle de carga del comprador y el vendedor asu­me el gasto de flete.

El sistema de inventario periódico registra las compras en cuentas detalladas de gasto. La cuenta de activo de inventario lleva el inventario inicial todo el año y los asientos de cierre ajustan el saldo por el saldo del inventario final, al terminar el año. La sección de costo de artículos vendidos del estado de resultados calcula el costo de tales artículos mediante el uso de los saldos de las cuentas de compras, de­voluciones y rebajas en compras, descuentos en compras y fletes de entrada. La cuenta fletes de salida, acumula los fletes pagados por los clientes y se consideran un gasto de ventas.

El sistema de inventario permanente acumula todos los costos del inventario, incluidos los fletes de entrada, reducidos por los descuentos por pronto pago y las devoluciones y rebajas, en la cuenta de activo inventario. A medida que se hace ca­da venta, el costo de la venta se transfiere a la cuenta costo de artículos vendidos, y la debita y la acredita a la cuenta inventario. El único ajuste de fin de año al in­ventario concilia el saldo con el conteo físico del inventario.

362 Introducción a la contabi l idad financiera

T É R M I N O S C L A V E

artículos disponibles para la venta (ADPV), 326

compras, 326 costo de artículos manufacturados, 328 costo de artículos vendidos (CDAV),

327 identificación específica, 335 inventario de productos en proceso,

328 inventario de artículos terminados,

328 inventario de materias primas, 328 inventario de artículos

manufacturados, 328

R E P A S O

inventario de mercancía, 326 inventario final, 327 inventario inicial, 326 inventario según libros, 331 método de costo promedio, 339 método de costo promedio móvil, 344 primeras en entrar, primeras en salir

(PEPS), 332 sistema de inventario periódico, 329 sistema de inventario permanente, 329 últimas en entrar, primeras en salir

(UEPS), 332

A. Defina los términos inventario e inventario de mercancías. B. ¿Cuáles son los dos valores que se suman para determinar los artículos dispo­

nibles para la venta (ADPV)? C. Los ADPV están situados en dos lugares de los estados financieros. Nómbrelos. D. Bajo contabilidad de causación, ¿en cuál estado financiero se muestra el costo

del inventario todavía en existencia al final del periodo? E. Bajo contabilidad de causación, ¿en cuál estado financiero se muestra el costo

del inventario que ya no está en existencia al final del periodo? F. Explique la diferencia entre el flujo físico de la mercancía y el flujo del costo de

la mercancía. G. ¿Cuáles son los dos tipos de sistemas de inventario? Explique las diferencias

entre ellos. H. Enumere tres causas de diferencia entre el inventario según libros y el resulta­

do de un conteo físico del mismo. I. ¿Por qué PEPS, UEPS y costo promedio se mencionan como supuestos? J. Describa las diferencias entre los métodos PEPS, UEPS y costo promedio.

A P L I C A C I Ó N D E L O A P R E N D I D O

OA 1: Terminología 9-32. A continuación se presenta una lista de conceptos presentados en este ca­

pítulo, seguida de sus definiciones, en desorden:

a. Sistema de inventario periódico b. Sistema de inventario permanente c. Artículos disponibles para la venta d. Costos de artículos vendidos e. Inventario de mercancía f. Método primeras en entrar, primeras en salir g. Método últimas en entrar, primeras en salir h. Método de costo promedio

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 363

1. El valor total del inventario de la mercancía que una compañía puede vender durante un periodo particular de estado de resultados.

2. Todos los cálculos de inventario y costo de artículos vendidos se hacen al final del periodo.

3. El costo de los artículos vendidos se determina sobre el supuesto de que las primeras unidades adquiridas, son las primeras en venderse.

4. Actualiza el conteo físico de las unidades del inventario y la clasificación del costo de esas unidades cuando una transacción involucra el inventario.

5. Las unidades físicas de un producto que una compañía compra y luego vende, como parte de su operación comercial.

6. El costo de los artículos vendidos se basa en el supuesto de que las últimas unidades adquiridas, son las primeras en venderse.

7. El costo de los artículos vendidos se determina con base en el costo total de las unidades del inventario dividido entre el número de unidades.

8. El costo del inventario de mercancía que pasó de ser un activo en el balance general, a un gasto en el estado de resultados.

EJERCICIO Asocie la letra que precede al término en la lista, con la definición correspondiente. Cada letra debe usarse sólo una vez.

OA1: Elementos de costo de artículos vendidos

9-33. Ned Flanders y Compañía inició el mes de marzo de 2001 con 304 unida­des de producto en existencia, a un costo total de US$3,648. Durante el mes, la compañía compró 818 unidades adicionales a US$30 unidad. Las ventas para marzo fueron de 732 unidades, a un costo total de US$10,068.

EJERCICIO Con la información suministrada, complete el siguiente informe:

Unidades Costo

Inventario inicial + Compras = Artículos disponibles para la venta - Costo de artículos vendidos = Inventario final

OA 1: Elementos de artículos disponibles para la venta 9-34. Identifique los diferentes componentes de los artículos disponibles para la

venta y defina cada componente.

OA 1: Elementos de costo de artículos vendidos

9-35. Kenny G. y Compañía inició el mes de junio de 2000 con 150 unidades de producto en existencia, a un costo total de US$3,000. Durante el mes, la compañía compró 460 unidades adicionales a US$40 por unidad. Las ven­tas de junio fueron de 510 unidades, a un costo total de US$17,400.

EJERCICIO A partir de la información suministrada, complete el siguiente informe:

364 Introducción a la contabi l idad f inanciera

Inventario inicial + Compras = Artículos disponibles para la venta - Inventario final = Costo de artículos vendidos

OA 1: Elementos de costo de artículos vendidos

9-36. Edward Murdoch y Compañía inició el mes de abril de 2002 con 452 uni­dades de producto disponibles, a un costo de US$54 por unidad. Durante el mes, la compañía compró 1,500 unidades adicionales a un costo total de US$40,500. A final de mes, quedaban en existencia 616 unidades, a un cos­to de US$16,632.

EJERCICIO Con la información suministrada, complete el siguiente informe:

Unidades Costo

Inventario inicial + Compras = Artículos disponibles para la venta - Inventario final = Costo de artículos vendidos

OA 1: Elementos de costo de artículos vendidos 9-37. Compañía Vaughan y Miles inició el mes de julio de 2002 con 412 unidades

de producto disponibles, a un costo de US$34 por unidad. Durante el mes, la compañía compró l,300unidades adicionales a un costo total de US$22,100. A final de mes, quedaban todavía en existencia 712 unidades a un costo to­tal de US$12,104.

EJERCICIO Con la información suministrada, complete el siguiente informe:

Unidades Costo

Inventario inicial + Compras = Artículos disponibles para la venta - Inventario final = Costo de artículos vendidos

OA 1: Elementos de costo de artículos vendidos 9-38. Paula Cole y Compañía inició el mes de febrero de 2000 con 650 unidades

de producto en existencia, a un costo total de US$11,050. Durante el mes, la compañía compró 1,884 unidades adicionales a US$36 por unidad. Las ventas de febrero fueron 1,734 unidades a US$64 por unidad. El costo total de las unidades vendidas fue US$30,812 y los gastos de operación totalizan US$18,900.

EJERCICIO a. Con la información suministrada, complete el siguiente informe:

Capítulo 9 A s p e c t o s desa f ian tes de la contabi l idad de causación 365

Unidades Costo

Inventario inicial + Compras = Artículos disponibles para la venta - Inventario final = Costo de artículos vendidos

b. Prepare el estado de resultados de Paula Cole y Compañía del 28 de febrero de 2000.

OA1: Elementos de costo de artículos vendidos 9-39. Bill Hill Matees y Compañía inició el mes de octubre de 2002 con 470 uni­

dades de producto en existencia, a un costo total de US$7,520. Durante el mes, la compañía compró 1,244 unidades adicionales a US$34 por unidad. Las ventas durante octubre fueron 1,280 unidades a US$60 por unidad. El costo total de las unidades vendidas fue US$21,290 y los gastos de opera­ción totalizaron US$11,300.

EJERCICIO a. Con la información suministrada, complete el siguiente informe:

Inventario inicial + Compras = Artículos disponibles para la venta - Inventario final = Costo de artículos vendidos

OA 2: Relación entre costo de artículos vendidos e inventario final

9-40. ¿Cómo afectan los cambios en el inventario final el costo de los artículos vendidos?

OA 3 y 4: Flujo de costo versus flujo físico de artículos 9 - 4 1 . Joan Stone TV ventas y servicios inició el mes de marzo con dos televiso­

res idénticos en inventario. Durante el mes, seis televisores adicionales (idénticos a los dos del inventario inicial) se compraron en las siguientes fechas:

Dos el 9 de marzo Uno el 13 de marzo Tres el 24 de marzo

La compañía vendió dos receptores de televisión el 12 de marzo, otro el 17 y dos más el 28.

EJERCICIO a. Suponga que la compañía usa un sistema de inventario permanente y el méto­

do de flujo de costo primeras en entrar, primeras en salir: 1. ¿A qué grupo pertenecen los dos televisores que se vendieron el 12 de mar­

zo? 2. ¿ A qué grupo pertenece el que se vendió el 17 de marzo? 3. ¿ A qué grupo, los dos televisores vendidos el 28 de marzo? 4. ¿ A qué grupo pertenece el costo de los tres televisores que se incluirán en

el inventario de Stone al final de marzo?

366 Introducción a la contabilidad financiera

b. Si la compañía usa el sistema de inventario permanente y el método de flujo de costo últimas en entrar, primeras en salir, ¿a qué grupo pertenece el costo de los tres televisiones que se incluirán en el inventario de Stone al final de marzo,?

O A 3 y 4: Flujo de costo versus flujo físico de artículos 9-42. Pfeiffer 's Piano Sales y Service inició el mes de febrero con dos pianos idén­

ticos en inventario. Durante el mes, seis pianos adicionales (idénticos a los dos del inventario inicial) se compraron en las siguientes fechas:

Dos el 10 de febrero Uno el 20 de febrero Tres el 26 de febrero

La compañía vendió dos pianos el 12 de febrero, otro el 17 y dos más el 28.

EJERCICIO a. Suponga que la compañía usa el sistema de inventario permanente y el méto­

do de flujo de costo primeras en entrar, primeras en salir: 1. ¿A qué grupo pertenecen los dos pianos vendidos el 12 de febrero? 2. ¿A cuál, el que se vendió el 17 de febrero? 3. ¿A qué grupo, los dos pianos vendidos el 28 de febrero? 4. ¿A qué grupo pertenece el costo de los tres pianos que se incluirán en el in­

ventario de Pfeiffer al final de febrero? b. Si la compañía usa el sistema de inventario permanente y el método de flujo de

costo últimas en entrar, primeras en salir, ¿a qué grupo pertenece el costo de los tres pianos que se incluirán en el inventario de Pfeiffer al final de febrero?

OA 4: Costo de inventario 9-43. La compañía Springer compró 500 taladros de presión a la compañía Fal-

con Machinery. Cada taladro costó US$350. Se van a vender a US$700 cada uno. Springer pagó US$1,850 por fletes y US$260 de seguro mientras esta­ban en tránsito. Springer contrató dos vendedores más, por un costo de US$4,000 por mes.

EJERCICIO Calcule el costo del inventario de los taladros que se va a registrar en los libros.

OA 4: Costo de inventario 9-44. Baker y Compañía compró 4,000 sierras manuales a la compañía Snaggle-

tooth Saw. Cada sierra costó US$10. Las sierras se van a vender a US$25 ca­da una. Baker pagó US$750 por fletes y US$250 de seguro, mientras las sierras estaban en tránsito. Baker publicó un anuncio especial en un perió­dico, que costó US$800 para promover las sierras.

EJERCICIO Calcule el costo del inventario de las sierras que se va a contabilizar en los libros.

OA 4: Costo de inventario 9-45. Winter y Compañía adquirió 10,000 cajas de vino en Sonoma Wine Y Com­

pañía. Cada caja de vino costó US$130 y contiene 12 botellas. El vino se venderá a US$20 por botella. Sonoma pagó US$1,200 por fletes y US$550 de seguro, mientras las cajas estaban en tránsito. Winter y Compañía pu­blicó un anuncio especial en un periódico que costó US$1,800 para promo­ver el vino.

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 367

EJERCICIO Calcule el costo del inventario del vino que se va a contabilizar en los registros.

OA 4: Costo de inventario 9-46. Zeus Grocery Store inició operaciones el 1o de julio. Las siguientes transaccio­

nes se realizaron en ese mismo mes.

a. Las compras de mercancía en efectivo durante julio fueron US$500,000.

b. Las compras de mercancía a crédito durante julio fueron US$400,000.

c. El costo de los fletes para enviar la mercancía fue US$25,000. d. Los costos de almacenamiento que incluyen impuestos, depreciación

y servicios totalizaron US$19,000 por mes. e. Zeus le devolvió al distribuidor US$22,000 de mercancía comprada

en el punto b. f. El salario del administrador de la tienda de comestibles es

US$3,000 al mes.

EJERCICIO Calcule el valor que Zeus debe incluir en la valoración de su inventario de mercan­cía.

OA 4: Costo de inventario 9-47. Michaelangelo Gift Shop inició operaciones el I o de septiembre. Las si­

guientes transacciones se realizaron en ese mismo mes.

a. Las compras de mercancía en efectivo durante septiembre fueron US$175,000.

b. Las compras de mercancía a crédito durante septiembre fueron US$225,000.

c. El costo de los fletes para enviar la mercancía fue US$5,000. d. Los gastos de alquiler incluidos los servicios totalizaron US$6,000

en el mes. e. Michaelangelo le devolvió al distribuidor US$13,000 de mercancía

comprada en el punto b. f. El salario del administrador de la tienda es US$3,000 por mes. g. La publicidad para el mes de septiembre fue US$4,000.

EJERCICIO Calcule el valor que Michaelangelo debe incluir en la valoración de su inventario de mercancía.

OA 4, 5 y 6: Sistema de inventario periódico 9-48. La librería Universitaria reportó la siguiente información para el año 2001,

con relación a los suéteres con el logo de la universidad.

Fecha Inventario @ 2 de enero de 2001 Compras:

15 de enero 23 de marzo 10 de junio

Costo Costo Unidades unitario total

1,000 US$ 10 US$ 10,000

1,500 11 16,500 1,200 12 14,400 1,000 13 13,000

368 Introducción a la contabi l idad financiera

18 de agosto 1,100 10 11,000 1o de diciembre 1,400 11 15,400 Total de artículos disponibles para la venta 7,200 US$ 80,300

Al final del año se hace un conteo físico y hay 1,800 suéteres en existencia a 31 de diciembre de 2001.

EJERCICIO Use el sistema de inventario periódico para determinar el inventario final y el cos­to de los artículos vendidos, mediante:

a. El método de flujo de costo UEPS b. El método de flujo de costo PEPS c. El método de flujo de costo promedio ponderado

OA 4, 5 y 6: Sistema de inventario periódico 9-49. La librería Universitaria reportó la siguiente información para el año 2001,

con relación a gorras con el logotipo de la universidad:

Costo Costo Fecha Unidades unitario total Inventario @ 2 de enero de 2002 500 US$ 10 US$ 5,000 Compras:

23 de enero 800 11 8,800 14 de marzo 600 12 7,200 5 de julio 500 12 6,000 10 de agosto 1,100 10 11,000 15 de diciembre 1,200 9 10,800 Total artículos disponibles para la venta 4,700 US$ 48,800

Al final del año se hace un conteo físico y hay 600 gorras en existencia a 31 de diciembre de 2002.

EJERCICIO Use el sistema de inventario periódico para determinar el inventario final y el cos­to de los artículos vendidos, mediante:

a. El método de flujo de costo UEPS b. El método de flujo de costo PEPS c. El método de flujo de costo promedio ponderado

OA 4, 5 y 6: Sistema de inventario periódico 9-50. Compañía Widget Manufacturing reportó la siguiente información para el

año 2002, con relación a un artefacto:

Costo Costo Fecha Unidades unitario total Inventario @ 2 de enero de 2002 5,000 US$ 10 US$ 50,000 Compras:

23 de enero 8,000 12 96,000 14 de marzo 7,000 13 91,000 5 de julio 6,000 12 72,000 10 de agosto 11,000 10 110,000 15 de diciembre 12,000 9 108,000 Total artículos disponibles para la venta 49,000 US$ 527,000

Al final del año se hace un conteo físico y hay 8,350 unidades disponibles del artefacto a 31 de diciembre de 2002.

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 369

EJERCICIO Emplee el sistema de inventario periódico para determinar el inventario final y el costo de los artículos vendidos, mediante: a. El método de flujo de costo UEPS b. El método de flujo de costo PEPS c. El método de flujo de costo promedio ponderado

OA 4, 5 y 6: Sistema de inventario periódico 9-51 . Powell Jewelry Manufacturing compró plata por onzas para la joyería. Du­

rante el mes de agosto, su primer mes de operaciones, Powell adquirió lo siguiente:

Cantidad Costo por onza Costo total

1 de agosto 50onzas US$ 35.00 US$1,750 8 de agosto 25onzas 40.00 1,000 19 de agosto 30onzas 42.00 1,260 22 de agosto 10onzas 43.00 430 30 de agosto 20onzas 45.00 900 Total artículos disponiblespara la venta 135 onzas US$ 5,340

El inventario de Powell al final de agosto es de 27 onzas de plata. Suponga un sistema de inventario periódico.

EJERCICIO Calcule el costo del inventario al 31 de agosto y el costo de los artículos vendidos en el mes de agosto bajo cada uno de los siguientes supuestos de flujo de costo:

a. PEPS b. UEPS c. Promedio ponderado

OA 4, 5 y 6: Sistemas de inventario periódico

9-52. Compañía Reo Rock compró roca por toneladas para vender a los cons­tructores. Durante el mes de junio, su primer mes de operaciones, compró lo siguiente:

Cantidad Costo Costos (toneladas) por tonelada totales

1° de junio 700 US$100 US$ 70,000 6 de junio 250 140 35,000 17 de junio 300 125 37,500 24 de junio 150 130 19,500 30 de junio 200 145 29,000 Total artículos disponibles para la venta 1,600 US$ 191,000

El inventario de Reo al final de junio es de 230 toneladas de roca. Suponga un sistema de inventario periódico.

EJERCICIO Calcule el costo del inventario al 30 de junio y el costo de los artículos vendidos en el mes de junio bajo cada uno de los siguientes supuestos de flujo de costo:

a. PEPS b. UEPS c. Promedio ponderado

370 Introducción a la contabilidad financiera

OA 4, 5 y 6: Sistemas de inventario permanente 9-53. La compañía Widget Manufacturing reportó la siguiente información para

el año 2002, con relación a un artefacto.

Fecha

Inventario @ 2 de enero de 2002 Compras:

23 de enero 14 de marzo 5 de julio 10 de agosto 15 de diciembre Total de artículos disponibles para la venta

Las ventas del artefacto se hicieron de la siguiente forma:

28 de enero 15 de febrero 6 de julio 12 de agosto 24 de diciembre

6,000 unidades 3,000 unidades

15,000 unidades 10,000 unidades 6,650 unidades

Al final del año se hace un conteo físico y hay 8,350 unidades disponibles del artefacto a 31 de diciembre de 2002.

EJERCICIO Use el sistema de inventario permanente para determinar el inventario final y el costo de los artículos vendidos, mediante:

a. El método de flujo de costo UEPS b. El método de flujo de costo PEPS c. El método de flujo de costo promedio ponderado

OA 4, 5 y 6: Sistema de inventario permanente 9-54. La compañía Powell Silver Mine extrae solver por onzas para vender a los

fabricantes de joyería fina. Durante el mes de agosto, su primer mes de operaciones, Powell hizo las siguientes transacciones:

1 ° de agosto 3 de agosto Vendió 40 onzas 8 de agosto II de agosto Vendió 20 onzas 19 de agosto 20 de agosto Vendió 18 onzas 22 de agosto 29 de agosto Vendió 30 onzas 30 de agosto Total artículos disponibles para la venta

El inventario de Powell al final de agosto es de 27 onzas de plata. Suponga un sistema de inventario permanente.

Capítulo 9 A s p e c t o s desa f ian tes de la contabi l idad de causación 371

Unidades

5,000

8,000 7,000 6,000

11,000 12,000

49,000

Costo Costo

unitario total

US$ 10 US$ 50,000

12 96,000 13 91,000 12 72,000 10 110,000 9 108,000

US$ 527,000

Compras

(onzas)

50

25

30

10

20

135

Costo

por onza

USS 35

40

42

43

45

Costo

total

US$ 1,750

1,000

1,260

430

900

US$ 5,340

EJERCICIO Calcule el costo del inventario al 31 de agosto y el costo de los artículos vendidos para el mes de agosto, bajo cada uno de los siguientes supuestos de flujo de costo:

a. Método de flujo de costo PEPS b. Método de flujo de costo UEPS c. Método de flujo de costo promedio ponderado

OA 4 ,5 y 6: Sistemas de inventario periódico 9-55. La compañía Reo Rock compró roca por toneladas para vender a los cons­

tructores. Durante el mes de junio, su primer mes de operaciones, Reo rea­lizó las siguientes transacciones:

El inventario de Reo al final de junio es de 230 toneladas de roca. Suponga un sistema de inventario permanente.

EJERCICIO Calcule el costo del inventario al 30 de junio y el costo de los artículos vendidos pa­ra el mes de junio, bajo cada uno de los siguientes supuestos de flujo de costo:

a. Método de flujo de costo PEPS b. Método de flujo de costo UEPS c. Método de flujo de costo promedio ponderado

O A 5 y 6: Comparación de supuestos de flujo de costo

9-56. La compañía Cox compra y luego vende un producto único, como activi­dad primaria comercial. El producto se llama Whatzit y está sujeto a inten­sas fluctuaciones de costo. La siguiente información concierne a la actividad del inventario de Cox para el producto Whatzit durante el mes de julio de 2001:

1o de julio: 431 unidades en existencia, US$3,017 2 de julio: Vendió 220 unidades 9 de julio: Compró 500 unidades a US$11 unidad 12 de julio: Compró 200 unidades a US$9 unidad 16 de julio: Vendió 300 unidades 21 de juüo: Compró 150 unidades a US$6 unidad 24 de julio: Compró 50 unidades a US$8 unidad 29 de julio: Vendió 500 unidades

EJERCICIO Suponga que Cox emplea el sistema de inventario permanente y calcule el costo de los artículos vendidos (unidades y costo) para el mes de julio de 2001 y el inventa­rio final (unidades y costo) al 31 de julio de 2001, utilice:

372 Introducción a la contabi l idad financiera

1° de junio 3 de junio Vendió 400 toneladas 6 de junio 17 de junio 20 de junio Vendió 400 toneladas 24 de junio 26 de junio Vendió 570 toneladas 30 de junio Total artículos disponibles para la venta

Compras (onzas)

700

250 300

150

200

1,600

Costo por onza US$ 100

140 125

130

145

Costo total

US$ 70,000

35,000 37,500

19,500

29,000

US$ 191,000

a. Supuesto de flujo de costo PEPS b. Supuesto de flujo de costo UEPS c. Supuesto de flujo de costo promedio móvil (aproxime todos los cálculos de

costo unitario al centavo más próximo). d. ¿Cuál de los tres métodos arrojó el costo más alto de artículos vendidos en ju­

lio? ¿Cuál proporcionará el valor más alto de inventario final para el balance general de Cox?

e. ¿Cómo afectarían las diferencias entre los tres métodos al estado de resultados y al balance general para el mes?

OA 5 y 6: Comparación de supuestos de flujo de costo 9-57. La compañía Frank Naifeh compra y luego vende un producto único, co­

mo actividad primaria comercial. La siguiente información concierne a la actividad del inventario de Naifeh para el producto durante el mes de oc­tubre de 2002:

1° de octubre: 216 unidades en existencia a US$4 unidad 5 de octubre: Vendió 80 unidades 7 de octubre: Compró 150 unidades a US$7 unidad 11 de octubre: Compró 100 unidades a US$11 unidad 15 de octubre: Vendió 200 unidades 21 de octubre: Compró 300 unidades a US$13 unidad 25 de octubre: Compró 50 unidades a US$18 unidad 29 de octubre: Vendió 350 unidades

E J E R C I C I O a. Suponga que Naifeh emplea el sistema de inventario permanente, calcule el

costo de los artículos vendidos (unidades y costos) para el mes de octubre, uti­lice: 1. Supuesto de flujo de costo PEPS 2. Supuesto de flujo de costo UEPS 3. Supuesto de flujo de costos promedio móvil (aproxime todos los cálculos

de costo unitario al centavo más próximo) b. ¿Cuál de los tres métodos arrojó el costo más alto de los artículos vendidos en

octubre? ¿Cuál proporcionará el valor más alto de inventario final para el ba­lance general de Naifeh?

c. ¿Cómo afectarían las diferencias entre los tres métodos al estado de resultados y al balance general de Naifeh para el mes?

OA 5 y 6: Comparación de supuestos de flujo de costo 9-58. David Harris Compañía compra y luego vende un producto único, como

actividad primaria comercial. La siguiente información concierne a la acti­vidad del inventario de Harris Compañía para el producto durante el mes de agosto de 2002:

1° de agosto: 216 unidades en existencia a US$18 por unidad 5 de agosto: Vendió 80 unidades 7 de agosto: Compró 150 unidades a US$13 por unidad 11 de agosto: Compró 100 unidades a US$11 por unidad 15 de agosto: Vendió 200 unidades 21 de agosto: Compró 300 unidades a US$7 por unidad 25 de agosto: Compró 50 unidades a US$4 por unidad 29 de agosto: Vendió 350 unidades

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 373

EJERCICIO a. Suponga que Harris emplea el sistema de inventario permanente, calcule el

costo de los artículos vendidos (unidades y costos) para el mes de agosto, uti­lice: 1. Supuesto de flujo de costo PEPS 2. Supuesto de flujo de costo UEPS 3. Supuesto de flujo de costo promedio móvil (aproxime todos los cálculos de

costo unitario al centavo más próximo). b. ¿Cuál de los tres métodos arrojó el valor inventario más alto para el balance ge­

neral de Harris al 31 de agosto? c. ¿Cómo afectarían las diferencias entre los tres métodos al estado de resultados

y al balance general de Harris para el mes?

O A 5 y 6: Comparación de supuestos de flujo de costo 9-59. Denis Lee Compañía compra y luego vende un producto único, como ac­

tividad primaria comercial. La siguiente información concierne al inventa­rio de Lee para el producto durante el mes de julio de 2000:

1° de julio: 216 unidades en existencia a US$4 unidad 5 de julio: Vendió 80 unidades 7 de julio: Compró 150 unidades a US$4 unidad 11 de julio: Compró 100 unidades a US$4 unidad 15 de julio: Vendió 200 unidades 21 de julio: Compró 300 unidades a US$4 unidad 25 de julio: Compró 50 unidades a US$4 unidad 29 de julio: Vendió 350 unidades

EJERCICIO a. Suponga que Lee emplea el sistema de inventario permanente, calcule el cos­

to de los artículos vendidos (unidades y costos) para el mes de julio, utilice: 1. Método PEPS 2. Método UEPS 3. Supuesto de flujo de costo promedio móvil (aproxime todos los cálculos de

costo unitario al centavo más próximo). b. ¿Cuál de los tres métodos arrojó el más alto costo de artículos vendidos para

julio? c. Describa las diferencias entre los estados de resultados y los balances genera­

les preparados bajo los tres supuestos de flujo de costo.

OA 5 y 6: Impacto de errores en los estados financieros 9-60. Los registros de la compañía Rugby presentaron la siguiente información

al final del año fiscal:

Inventario inicial US$ 25,000 Inventario final 35,000 Costo de artículos vendidos 128,000

El personal terminó el inventario físico y encontró que el inventario real era US$39,500.

EJERCICIO Determine el impacto del error en el inventario en cada uno de los estados finan­cieros.

374 Introducción a la contabi l idad financiera

OA 5 y 6: Impacto de los errores en el balance general 9-60. Los registros de la compañía Owens presentaron la siguiente información

al final del año fiscal:

Inventario inicial US$ 80,000 Inventario final 75,000 Costo de artículos vendidos 280,000

El personal terminó el inventario físico y encontró que el inventario real era US$68,000.

EJERCICIO Determine el impacto del error en el inventario en cada uno de los estados finan­cieros.

OA 5 y 6: Impacto de errores en los estados financieros 9-62. Los registros de la compañía Corning presentaron lo siguiente al final del

año fiscal:

Inventario inicial US$ 190,000 Inventario final 160,000 Costo de artículos vendidos 495,000

El personal terminó el inventario físico y encontró que el inventario real era US$168,000.

EJERCICIO Determine el impacto del error en el inventario en cada uno de los estados finan­cieros.

Caso de comprensión global 9-63. Las empresas Benny Blades y Emeril Behar iniciaron operaciones el 2 de

enero de 2001. Las dos compañías experimentaron la misma situación du­rante el año 2001: compraron exactamente la misma cantidad de unidades de inventario de mercancía durante el año, al mismo costo, y vendieron el mismo número de unidades de inventario, al mismo precio de venta du­rante el año. También compraron el mismo tipo y cantidad de propiedades, planta y equipo, y pagaron el mismo valor por esas compras.

Al final del año 2001, las dos empresas prepararon el estado de resul­tados para el año. Blades reportó una utilidad neta de US$92,000 y Behar reportó una de US$55,000.

EJERCICIO Enumere y analice todas las partidas que puedan explicar que la utilidad neta re­portada por las dos compañías sea diferente. (Nota: no se limite a los aspectos es­tudiados en el capítulo 9).

Caso de comprensión global 9-64. La compañía Pete Rush es una empresa comercial. La compañía usa el sis­

tema de inventario permanente, así el conteo físico de las unidades del in­ventario y la clasificación del costo (activo o gasto) se actualizan cuando una transacción involucra el inventario. Los registros contables de la com­pañía rindieron el siguiente informe para octubre de 2002:

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 375

El 31 de octubre de 2002, Rush dirigió el conteo físico de su inventario y descubrió que había sólo 375 unidades de inventario realmente en existen­cia.

EJERCICIO a. Muestre el informe de costo de artículos vendidos y el inventario final de Rush

como debería ser, para que refleje los resultados del conteo físico del inventa­rio a 31 de octubre.

b. Explique cómo se afectarán el estado de resultados y el balance general de la compañía por los resultados del conteo físico del inventario del 31 de octubre.

c. ¿Cuáles son las causas posibles de la diferencia entre los valores del inventario en los registros contables de Rush y el inventario del conteo físico?

OA 7: Términos de flete y descuento por pronto pago

*9-65. La compañía Fallwell efectuó las siguientes compras a la compañía Grode en agosto del presente año:

2 de agosto Compró US$5,000 en mercancía, términos 1/10, n /30, LAB punto de embarque. Los artículos se recibieron el 8 de agosto.

5 de agosto Compró US$2,000 en mercancía, términos 2 /10 , n /45 , LAB punto de embarque. Los artículos se recibieron el 15 de agosto.

10 de agosto Compró US$4,000 en mercancía, términos 3 /10 , n /15 , LAB destino. Los artículos se recibieron el 18 de agosto.

EJERCICIO Para cada una de las compras indicadas, responda las siguientes preguntas:

a. ¿Cuándo se vence el pago si la compañía aprovecha el descuento? b. ¿Cuándo se vence el pago si la compañía no aprovecha el descuento? c. ¿Cuál es el valor del descuento por pronto pago permitido? d. Suponga que los cargos de flete son US$250 en cada compra. ¿Cuál compañía

es la responsable de los cargos de flete? e. Suponga que se aprovecharon todos los descuentos, ¿cuál es el valor total del

costo del inventario para el mes de agosto?

OA 7: Términos de fletes y descuento por pronto pago *9-66. Gruber y Compañía hizo las siguientes compras a Belte y Compañía en

mayo del presente año:

2 de mayo

10 de mayo

20 de mayo

Compró US$3,000 en mercancía, términos 2 /10, n /30 , LAB punto de embarque. Los artículos se recibieron el 10 de mayo. Compró US$2,800 en mercancía, términos 2 /10, n /60, LAB punto de embarque. Los artículos se recibieron el 19 de mayo. Compró US$6,000 en mercancía, términos 3 /10 , n /20 , LAB destino. Los artículos se recibieron el 23 de mayo.

376 Introducción a la contabi l idad financiera

Unidades Costo Inventario inicial, 1° de octubre 200 US$ 600 Compras durante octubre 1,700 5,100 Artículos disponibles para la venta 1,900 US$5,700 Costo de artículos vendidos 1,500 4,500 Inventario final, 31 de octubre 400 US$ 1,200

EJERCICIO Para cada una de las compras anteriores, responda las siguientes preguntas:

a. ¿Cuándo se vence el pago si la compañía aprovecha el descuento? b. ¿Cuándo se vence el pago si la compañía no aprovecha el descuento? c. ¿Cuál es el valor del descuento por pronto pago permitido? d. Suponga que los cargos de flete son US$400 en cada compra. ¿Cuál compañía

es responsable por los cargos de flete? e. Si se aprovechan todos los descuentos, ¿cuál es el valor total del costo de in­

ventario para el mes de agosto?

OA 7: Términos de los fletes y descuento por pronto pago *9-67. La compañía Payne hizo las siguientes compras a Ritz, en julio del presen­

te año:

3 de julio

7 de julio

20 de julio

Compró US$7,000 en mercancía, términos 2 /10 , n /15 , LAB punto de embarque. Los artículos se recibieron el 9 de julio. Compró US$1,700 en mercancía, términos 1/10, n /60 , LAB de embarque. Los artículos se recibieron el 17 de julio. Compró US$9,000 en mercancía, términos 4 /10 , n /10 , LAB destino. Los artículos se recibieron el 23 de julio.

b. c. d.

EJERCICIO Para cada una de las anteriores compras, responda las siguientes preguntas: a. ¿Cuándo se vence el pago si la compañía aprovecha el descuento?

¿Cuándo se vence el pago si la compañía no aprovecha el descuento? ¿Cuál es el valor del descuento por pronto pago permitido? Suponga que los cargos de flete son US$400 en cada compra. ¿Cuál compañía es la responsable de los cargos de flete?

e. Suponga que se aprovecharon todos los descuentos, ¿cuál es el valor total de los costos del inventario para el mes de julio?

OA 7: Registro de compras, de descuentos en compras y de costos de fletes

*9-68. La compañía Fallwell hizo las siguientes compras a Grode, en agosto del presente año:

2 de agosto Compró US$5,000 en mercancía, términos 1/10, n /30 , LAB punto de embarque. Los artículos se recibieron el 8 de agosto.

5 de agosto Compró US$2,000 en mercancía, términos 2 / 1 0 , n /45 , LAB punto de embarque. Los artículos se recibieron el 15 de agosto.

10 de agosto Compró US$4,000 en mercancía, términos 3 /10 , n /15 , LAB destino. Los artículos se recibieron el 18 agosto.

EJERCICIO a. Para cada una de las compras anteriores, prepare los asientos de diario para re­

gistrar la compra, si la compañía aprovecha el descuento b. Para cada una de las compras anteriores, prepare los asientos de diario para re­

gistrar la compra y los cargos de flete, suponga que no se aprovechó el des­cuento.

C a p í t u l o 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s d e l a c o n t a b i l i d a d d e c a u s a c i ó n 377

OA 7: Registro de compras, de descuentos en compras y de costos de flete

*9 -69 . La compañía Gruber hizo las siguientes compras a Belte, en mayo del pre­sente año:

2 de mayo

10 de mayo

20 de mayo

EJERCICIO a. Para cada una de las compras anteriores, prepare los asientos de diario para re­

gistrar la compra y el cargo de flete, si la empresa aprovecha el descuento. b. Para cada una de las compras anteriores, prepare los asientos de diario para re­

gistrar la compra y el cargo de flete, asuma que no se aprovechó el descuento.

OA 7: Registro de compras, de descuentos en compras y de costos de flete

*9 -70 . La compañía Payne hizo las siguientes compras a Ritz, en julio del presen­te año:

3 de julio Compró US$7,000 en mercancía, términos 2 /10 , n /15 , LAB punto de embarque. Los artículos se recibieron el 9 de julio.

7 de julio Compró US$1,700 en mercancía, términos 1/10, n /60 , LAB punto de embarque. Los artículos se recibieron el 17 de julio.

20 de julio Compró US$9,000 en mercancía, términos 4 / 1 0 , n /10 , LAB destino. Los artículos se recibieron el 23 de julio. Pagó car­gos de flete de US$50 cuando recibió los artículos.

EJERCICIO a. Para cada una de las compras anteriores, prepare los asientos de diario para re­

gistrar la compra y el cargo de flete, si se aprovecha el descuento. b. Para cada una de las compras anteriores, prepare los asientos de diario para re­

gistrar la compra y el cargo de flete, si no se aprovecha el descuento.

OA 8: Preparación de los asientos de diario para un sistema de inventario permanente

* 9 - 7 1 . La compañía Edwards tiene un inventario inicial de US$50,000 y hace las siguientes transacciones durante el mes.

Año 2001

1o de junio Compró 1,000 radios en efectivo a la compañía Barrow a un costo de US$20 por unidad, términos 2 /10 , n /30 .

3 de Junio Compró 2,500 relojes a crédito a la compañía Adams a un costo de US$10 por unidad, términos 1/10, n /30 .

6 de Junio Compró 3,000 relojes a crédito a la compañía Adams a un costo de US$10 por unidad, términos 1/10, n /30 .

Compró US$3,000 en mercancía, términos 2 /10 , n /30 , LAB punto de embarque. Los artículos se recibieron el 10 de ma­yo. Pagó los cargos de flete por US$200 cuando se recibie­ron los artículos. Compró US$2,800 en mercancía, términos 2 /10 , n /60, LAB punto de embarque. Los artículos se recibieron el 19 de mayo. Compró US$6,000 en mercancía, términos 3 /10 , n /20 , LAB destino. Los artículos se recibieron el 23 de mayo. Pagó los cargos de flete por US$100 cuando recibió los artículos.

378 Introducción a la contabi l idad financiera

12 de junio Pagó las unidades compradas en la transacción del 3 de ju­nio.

17 de junio Pagó las unidades compradas en la transacción del 6 de ju­nio.

25 de junio Pagó US$2,000 en efectivo por suministros de oficina. 26 de junio Compró, a crédito, un mueble para oficina por US$800.

EJERCICIO Prepare los asientos de diario para registrar las transacciones, use el método de in­ventario permanente.

OA 8: Preparación de asientos de diario para un sistema de inventario permanente.

*9-72. Edwards tiene un inventario inicial de US$50,000 y hace las siguientes transacciones durante el mes.

Año 2001

1o de junio Compró 1,000 radios en efectivo a la compañía Barrow a un costo de US$20 por unidad, términos 2 /10 , n /30 .

3 de junio Compró 2,500 relojes a crédito a la compañía Adams a un costo de US$10 por unidad, términos 1/10, n /30 .

6 de junio Compró 3,000 relojes a crédito a la compañía Adams a un costo de US$10 por unidad, términos 1/10, n /30 .

12 de junio Pagó las unidades compradas en la transacción del 3 de ju­nio.

17 de junio Pagó las unidades compradas en la transacción del 6 de ju­nio.

25 de junio Pagó US$2,000 en efectivo por suministros de oficina. 26 de junio Compró a crédito un mueble para oficina por US$800.

EJERCICIO Prepare los asientos de diario para registrar las transacciones use el método de in­ventario periódico.

OA 8: Asientos para registrar el inventario final —Método permanente

*9-73. Con relación al problema 9-61, suponga que al final del periodo el inven­tario es US$45,000.

EJERCICIO Prepare el asiento necesario para ajusfar el inventario final por el saldo correspon­diente.

OA 8: Asientos para registrar inventario final —Método permanente

*9-74. Con relación al ejercicio 9-62, suponga que al final del periodo el inventa­rio es US$45,000.

EJERCICIO Prepare los asientos necesarios para cerrar el inventario inicial y crear el inventario final.

C a p í t u l o 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s d e l a c o n t a b i l i d a d d e c a u s a c i ó n 379

OA 8: Asientos para registrar en un sistema de inventario permanente

*9-75. La compañía Sosa utiliza el sistema de inventario permanente. Acepta to­das las compras LAB destino y devuelve mercancía a expensas del provee­dor. Las siguientes partidas representan un resumen de los datos de los registros para abril de 2001, primer mes de operaciones.

Compras a crédito US$ 490,000 Compras de contado 160,000 Devoluciones de mercancía en compras a crédito 50,000 Gastos de operación en efectivo 100,000 Ventas a crédito 850,000 Ventas de contado 200,000 Costo de artículos vendidos según registros de inventario 525,000

EJERCICIO a. Prepare los asientos de diario con fecha 30 de abril de 2001, para registrar las

compras, las devoluciones en compras, las ventas y los gastos de operación. b. Prepare los asientos de cierre correspondientes.

OA 8: Asientos para registrar en un sistema de inventario periódico

*9-76. La compañía Sosa utiliza el sistema de inventario periódico. Acepta todas las compras LAB destino y devuelve mercancía a expensas del proveedor. Las siguientes partidas representan un resumen de los datos de los regis­tros para abril de 2001, primer mes de operaciones.

Compras a crédito US$ 490,000 Compras de contado 160,000 Devoluciones de mercancía en compras a crédito 50,000 Gastos de operación en efectivo 100,000 Ventas a crédito 850,000 Ventas de contado 200,000 Inventario según conteo físico al 30 de abril 75,000

EJERCICIO a. Prepare los asientos de diario con fecha 30 de abril de 2001, para registrar las

compras, las devoluciones en compras, las ventas y los gastos de operación. b. Prepare los asientos de cierre correspondientes.

OA 8: Asientos para registrar en un sistema de inventario permanente

*9-77. La compañía Alou utiliza el sistema de inventario permanente. Acepta to­das las compras LAB destino y devuelve mercancía a expensas del provee­dor. Las siguientes partidas representan un resumen de los datos de los registros de julio de 2002.

Inventario inicial US$ 85,000 Compras a crédito 355,000 Compras en efectivo 280,000 Devoluciones de mercancía en compras a crédito 80,000 Gastos de operación en efectivo 125,000 Ventas a crédito 642,000 Ventas de contado 258,000 Costo de artículos vendidos según registros de inventario 475,000

380 Introducción a la contabi l idad financiera

EJERCICIO a. Prepare los asientos de diario con fecha 31 de julio de 2002, para registrar la

compra, las devoluciones en compras, ventas y los gastos de operación. b. Prepare los asientos de cierre correspondientes.

OA 8: Asientos para registrar en un sistema de inventario periódico

*9-78. La compañía Alou utiliza el sistema de inventario periódico. Acepta todas las compras LAB destino y devuelve mercancía a expensas del proveedor. Las siguientes partidas representan un resumen de los datos de los regis­tros para julio de 2002.

Inventario inicial US$ 85,000 Compras a crédito 355,000 Compras de contado 280,000 Devoluciones de mercancía en compras a crédito 80,000 Gastos de operación en efectivo 125,000 Ventas a crédito 642,000 Ventas de contado 258,000 Inventario según conteo físico al 31 de julio 165,000

EJERCICIO a. Prepare los asientos de diario con fecha 31 julio de 2002, para registrar las com­

pras, las devoluciones en compras, las ventas y los gastos de operación. b. Prepare los asientos de cierre correspondientes.

OA 8: Asientos para registrar en un sistema de inventario permanente

*9-79. La compañía Rose utiliza el sistema de inventario permanente. Acepta to­das las compras LAB destino y devuelve mercancía a expensas del provee­dor. Las siguientes partidas representan un resumen de los datos de los registros para agosto de 2001.

Inventario inicial US$ 37,000 Compras a crédito 126,000 Compras de contado 138,000 Devoluciones de mercancías en compras a crédito 30,000 Gastos de operación en efectivo 103,000 Ventas a crédito 321,000 Ventas en efectivo 258,000 Costo de artículos vendidos según registros de inventario 129,000

EJERCICIO a. Prepare los asientos de diario con fecha 31 de agosto de 2002, para registrar las

compras, las devoluciones en compras, las ventas y los gastos de operación. b. Prepare los asientos de cierre correspondientes.

OA 8: Asientos para registrar en un sistema de inventario periódico

*9-80. La compañía Morgan utiliza el sistema de inventario periódico. Acepta to­das las compras LAB destino y devuelve mercancía a expensas del provee­dor. Las siguientes partidas representan un resumen de los datos de los registros para septiembre de 2002.

Capítulo 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s de la c o n t a b i l i d a d de causación 381

Inventario inicial Compras a crédito Compras de contado Devolución de mercancía en compras a crédito Gastos de operación en efectivo Ventas de contado Inventario según conteo físico al 30 de septiembre

US$ 25,000 133,000 120,000 20,000

195,000 236,000

75,000

EJERCICIO a. Prepare los asientos de diario con fecha 30 de septiembre de 2002, para regis­

trar las compras, las devoluciones en compras, las ventas y los gastos de ope­ración.

b. Prepare los asientos de cierre correspondientes.

O A 8: Asientos de ajuste por errores en los sistemas de inventario

*9 -81 . Sweiss y Compañía fabrica un producto para la industria de computado­ras. Al final del primer año de operaciones, la compañía reportó la siguien­te información bajo el método de inventario permanente:

Inventario inicial US$ 0 Costo de artículos vendidos 295,000 Inventario final 88,000

La compañía decide que hubo un error en el inventario final y que real-

a. Prepare el asiento o los asientos de diario necesarios para corregir el error. b. Asuma que la compañía usa el sistema de inventario periódico y prepare el

asiento o los asientos de diario necesarios para corregir el error.

O A 8: Asientos de ajuste por errores en los sistemas de inventario

*9-82. Pippen y Compañía fabrica un producto para la industria automotriz. Al final del primer año de operaciones, la compañía reportó la siguiente infor­mación bajo el método de inventario permanente.

Inventario inicial US$ 0 Costo de artículos vendidos 880,000 inventario final 165,000

La compañía decidió que hubo un error en el inventario final y que en rea­lidad era US$148,000.

EJERCICIO a. Prepare el asiento o los asientos de diario necesarios para corregir el error. b. Asuma que la compañía usa el sistema de inventario periódico y prepare el

asiento o los asientos de diario necesarios para corregir el error.

O A 8: Asientos de ajuste por errores en sistemas de inventario *9-83. La compañía Dowers fabrica asientos para la industria aeronáutica. Al fi­

nal del primer año de operaciones, la compañía reportó la siguiente infor­mación bajo el método de inventario permanente.

mente fue US$95,000.

EJERCICIO

382 Introducción a la contabi l idad financiera

Inventario inicial Costo de artículos vendidos Inventario final

US$ 0 996,000 287,000

La compañía decide que hubo un error en el inventario final y que real­mente fue US$298,000.

EJERCICIO a. Prepare el asiento o los asientos de diario necesarios para corregir el error. b. Asuma que la compañía usa el sistema de inventario periódico y prepare el

asiento o los asientos de diario necesarios para corregir el error.

C A S O S D E P R E S E N T A C I Ó N D E I N F O R M A C I Ó N F I N A N C I E R A

Caso de comprensión global 9-84. Visite el sitio Web PHLIP para este libro en www.prenhall.com/jones para

encontrar el enlace de Pep Boys Corporation. Consulte el informe anual co­rriente y vaya a la sección de notas de pie de página del informe anual. Ob­serve la primera nota y repase la sección de inventarios.

EJERCICIO Conteste las siguientes preguntas relacionadas con las notas de pie de página y con los estados financieros.

a. ¿Cómo se determinan los inventarios en el balance general? b. ¿Cuál es el utilidad bruta para el año? c. ¿Cuál es el costo total de artículos vendidos para el año? d. ¿Cuál es el porcentaje de utilidad bruta y del costo de artículos vendidos con

relación a las ventas para el año?

Caso de comprensión global 9-85. Visite el sitio Web PHLIP para este libro en www.prenhall.com/jones para

encontrar el enlace de Nortek, Inc. Consulte el informe anual y vaya a la sección de notas de pie de página. Observe la primera nota y repase la sec­ción de inventarios. Determine los métodos usados para valorar inventa­rios. Observe los estados financieros y determine el costo de los artículos vendidos y la ganancia bruta reportada por la compañía.

EJERCICIO Prepare un resumen breve de la información solicitada.

Caso de comprensión global 9-86. Remítase al sitio Web de Brown-Forman Corporation a través del sitio Web

PHLIP este libro en www.prenhall.com/jones y conéctese con el enlace. Consulte el informe anual actual y vaya a la sección de notas de pie de pá­gina del informe anual. Observe la primera nota y repase la sección de in­ventarios.

EJERCICIO Conteste las siguientes preguntas:

C a p í t u l o 9 A s p e c t o s d e s a f i a n t e s d e l a c o n t a b i l i d a d d e c a u s a c i ó n 383

9-87. Ahora usted debe completar la Sección IV del proyecto. Con relación a los inventarios debe hacer lo siguiente:

a. Enumere los diferentes inventarios de su empresa, asuma que ella tie­ne inventarios.

b. Identifique el método o métodos usados por su empresa para valorar los inventarios.

c. Enumere el valor total, en dólares, del inventario para cada balance ge­neral que se presenta en el informe anual de su empresa.

d. Calcule el porcentaje de inventarios respecto al total de activos para ca­da año de los balances generales de su informe anual.

e. ¿Los inventarios de su compañía parecen crecer como porcentaje del total de activos?

f. Enumere el costo de los artículos vendidos y la utilidad bruta de su empresa, para cada estado de resultados que aparece en el informe anual.

g. Calcule el porcentaje del costo de artículos vendidos con relación a las ventas netas y el porcentaje de utilidad bruta con relación a las ventas netas para cada periodo presentado.

h. ¿Parece que los porcentajes de costo de artículos vendidos y de utili­dad bruta permanecieron relativamente estables para el estado de re­sultados que aparece en el informe? Si no es así, describa los cambios.

EJERCICIO Complete la sección IV de su informe. Haga una copia para su instructor y guarde una copia para su informe final.

384 Introducción a la contabi l idad financiera

P R O Y E C T O D E I N F O R M E A N U A L

a. ¿Cómo se determinan los inventarios en el balance general? b. ¿Cómo se asocian el almacenamiento, el seguro y los impuestos ad valorem, con

los inventarios manejados? c. ¿Cuál es el utilidad bruta para el año? d. ¿Cuál es el costo total de artículos vendidos para el año? e. ¿Cuál es el porcentaje del utilidad bruta y el costo de artículos vendidos con re­

lación a las ventas para el año?

Balance general y estado de resultados: una mirada detallada

u c u ñ a d o , q u i e n la ap rec ia , le a c a b a de e n v i a r e l i n f o r m e a n u a l de u n a c o m p a ñ í a q u e é l c ree q u e será l a p r ó x i m a M i c r o s o f t , d e b i d o a su c r e c i m i e n t o y a su d o m i n i o de l m e r c a d o . É l d e s e a q u e u s t e d c o n ­s i d e r e p a r t i c i p a r y s a b e q u e t i e n e a l g o d e d i n e r o a h o r r a d o q u e p o ­dr ía q u e r e r inver t i r . A u n q u e s ó l o o b s e r v ó a l g u n o s i n f o r m e s a n u a l e s , n i n g u n o l e p a r e c i ó c o m p l i c a d o . E l b a l a n c e gene ra l c o n t i e n e g r a n c a n t i d a d d e a c t i v o s " i n t a n g i b l e s " . S i e s t o s a c t i v o s n o s o n t a n g i b l e s , ¿ s o n p u r o aire? E l e s t a d o de r e s u l t a d o s t i e n e n u m e r o s a s p a r t i d a s d e s p u é s de l a u t i l i d a d en o p e r a c i ó n . ¿Deber ía p r e o c u p a r s e , en rea­l i d a d , p o r e s a s c i f ras? Para remata r , las u t i l i d a d e s p o r a c c i ó n t i e n e n c u a t r o v a l o r e s d i f e r e n t e s . ¿Cuál de e l l os es e l c o r r e c t o para u t i l i zar en e l c á l c u l o de l p r e c i o de m e r c a d o ? E l m á s a l t o es de s ó l o U S $ 0 . 4 5 p o r a c c i ó n , y s u c u ñ a d o qu ie re q u e u s t e d p a g u e U S $ 1 2 p o r c a d a u n a . Eso e s cas i 2 7 v e c e s l a u t i l i d a d a n u a l p o r a c c i ó n , s i u s t e d t o ­m a l a d e c i s i ó n c o r r e c t a . P u e d e o c u r r i r q u e s u c u ñ a d o n o sea rea l is ­t a , y las o t r a s t r e s o p c i o n e s t a m p o c o .

Los b a l a n c e s g e n e r a l e s y l os e s t a d o s de r e s u l t a d o s p o r l o g e n e ­ral s o n m á s c o m p l e j o s q u e los q u e s e e x p l o r a r o n h a s t a a h o r a . L a c o m p r e n s i ó n d e l a o r g a n i z a c i ó n d e e s t o s d o s e s t a d o s f i n a n c i e r o s e s c r u c i a l , e n p a r t i c u l a r c u a n d o s e i n c l u y e i n f o r m a c i ó n m u y de ta l l a ­da . I n c l u s o b a l a n c e s g e n e r a l e s y e s t a d o s de r e s u l t a d o s c o m p l e j o s s e o r g a n i z a n d e u n a m a n e r a q u e s i r v a n para aclarar , e n luga r d e c o m p l i c a r , l a i n f o r m a c i ó n s u m i n i s t r a d a .

Para a y u d a r l e a c o m p r e n d e r m e j o r la i n f o r m a c i ó n s u m i n i s t r a d a p o r e l l o s , en e l p r e s e n t e c a p í t u l o se e x p l o r a r á l a o r g a n i z a c i ó n de l b a ­l ance gene ra l y de l e s t a d o d e r e s u l t a d o s c o n p r o f u n d i d a d . D e s p u é s d e t o d o , e l p r o p ó s i t o p r i nc i pa l d e e s t o s y d e o t r o s e s t a d o s f i n a n c i e ­ros e s s u m i n i s t r a r i n f o r m a c i ó n ú t i l pa ra las p e r s o n a s e n c a r g a d a s d e t o m a r d e c i s i o n e s e c o n ó m i c a s . A d e m á s , e n t e n d e r l a e l a b o r a c i ó n de l e s t a d o de r e s u l t a d o s y de l b a l a n c e g e n e r a l , es e s c e n c i a l para hace r e l aná l i s i s de l os e s t a d o s f i n a n c i e r o s , q u e se d i s c u t i r á en e l c a p í t u ­lo 1 2 . •

385

Capítulo 1 0

O B J E T I V O S D E A P R E N D I Z A J E Después de realizar el trabajo de este capítulo, usted estará en capacidad

de:

1. Describir la forma como el balance general y el estado de resultados evo­lucionaron como estados financieros.

2. Explicar la organización y el propósito del balance general clasificado. 3. Explicar por qué las partidas recurrentes y las no recurrentes se presentan

por separado en el estado de resultados. 4. Interpretar la revelación de las partidas extraordinarias, de las operacio­

nes descontinuadas y de los cambios contables, neto de impuestos. 5. Calcular las utilidades por acción y revelarlas de forma apropiada en el es­

tado de resultados. 6. Describir la información adicional suministrada por los estados financie­

ros comparativos. 7. Completar el proceso de registro para los impuestos sobre la renta.

Desde que los seres humanos comenzaron a vivir en sociedades organizadas, han hecho el seguimiento de sus negocios mediante la contabilización de las transaccio­nes y de los eventos económicos, anotándolos en piedras o en tablas de arcilla, en papiros, en papel o en cualquier material de escritura que estuviera disponible.

Al comienzo, los registros contables se llevaban con el fin de ayudar en la con­ducción de la operación de una empresa, en lugar de informar acerca de la opera­ción de la misma. Los valores que se debían a los proveedores, por ejemplo, eran detalladamente registrados de modo que la compañía podía llevar las cuentas de lo que había pagado y de lo que no, sin importar la presentación del balance gene­ral. Sin embargo, llevar registros comenzó con el propósito específico de preparar los estados financieros. En Historia del pensamiento contable, Michael Chatfield des­cribe esta transición así:

Más que la mayoría de las herramientas contables, los estados financieros son el resultado de influencias históricas acumulativas. Antes de la revolución in­dustrial por lo regular se preparaban como comprobación aritmética de los sal­dos del mayor. Con posterioridad, los papeles fueron revertidos y pasaron a ser un libro de cuentas, el cual se reorganizó para facilitar la preparación de los es­tados. A medida que los estados se volvieron instrumentos de comunicación, más que simples resúmenes de teneduría de libros, el diario y el mayor evolu­cionaron de narraciones a tabulaciones de cifras, a partir de las cuales los ba­lances podían tomarse fácilmente.1

Los estados financieros, como se conocen, son un fenómeno relativamente re­ciente. Si bien la contabilidad se utiliza desde 5000 años antes de la era cristiana aproximadamente, la función del balance general como estado financiero sólo sur­gió durante el Renacimiento, es decir, hacia el año 1600. Durante los siguientes cien

1 CHATFIELD, Michael, A History Of Accounting Thought, Huntington, R. E. Rriger Publishing Co., N.Y., 1974, p. 164.

386 Introducción a la contabi l idad financiera

H I S T O R I A Y D E S A R R O L L O DEL B A L A N C E G E N E R A L Y DEL E S T A D O

DE RESULTADOS

años, el balance general fue el producto principal del proceso contable. Los conta­dores desarrollaron el estado de resultados a finales de 1800, pero no le dieron a la información la misma importancia que a las cifras del balance general. En su traba­jo, Accounting Evolution to 1900, a.C. Littleton hace la siguiente observación:

... parece que el principal motivo para separar los estados financieros era ob­tener información concerniente al capital; éste era el centro de interés de los so­cios, accionistas, prestamistas y la base del cálculo de los impuestos prediales. Así, los datos del balance general se resaltaban y se perfeccionaban de varias formas, mientras que los datos de gasto y de ingreso eran incidentales, de he­cho, a finales del siglo XVII se presentaron como una "evidencia de los bienes" —para demostrar, de otra manera, la corrección del balance general.2

Al comienzo del siglo XX, los bancos servían de medio principal de financia­ción externa a las compañías de Estados Unidos. Por esta razón, los acreedores eran el auditorio principal para quienes preparaban los estados financieros. Los acree­dores observaban la capacidad de una compañía para pagar sus deudas y el balan­ce general —el cual se enfoca en las relaciones entre los activos, los pasivos y el patrimonio de los propietarios— como una garantía para ellos.

Durante las dos primeras décadas del siglo XX, las compañías de Estados Uni­dos cambiaron los métodos de expansión de la financiación. Al confiar menos en la financiación con deuda y más en la financiación con patrimonio, las compañías co­menzaron a hacer menos préstamos a los bancos y a emitir más acciones de capi­tal. Cuando la venta de las acciones se convirtió en la mayor fuente de financiación externa, los accionistas se convirtieron en los principales usuarios de los estados fi­nancieros. Los accionistas estaban interesados en el desempeño de la compañía y en su impacto en el pago de dividendos y en el valor de las acciones de la empre­sa. Los accionistas se enfocaron en la utilidad neta; así, el estado de resultados se consideró más importante que el balance general. Con el tiempo, incluso los acree­dores a largo plazo entendieron que el poder de generación de utilidades era cru­cial para el pago de la deuda; por tanto, también comenzaron a confiar más en el estado de resultados que en el balance general.

Para 1930, se hizo claro que era mejor utilizar el balance general y el estado de resultados juntos. Ninguno es más importante que el otro, porque cada uno sumi­nistra información valiosa para las personas encargadas de tomar decisiones eco­nómicas. Al aprender más acerca de la estructura detallada del balance general y del estado de resultados, se puede hacer un mejor uso de la información suminis­trada en cada estado.

O R G A N I Z A C I Ó N DEL B A L A N C E G E N E R A L

Al presentar el balance general en el capítulo 3, se utiliza esta sencilla ecuación:

Activos = pasivos + patrimonio

La ecuación no distingue un activo de otro, ni un pasivo de otro. El balance ge­neral que se preparó para Louise Eliason y Compañía, el 31 de diciembre de 2000, usó el formato básico, parecido al de la gráfica 10-1. Este balance general, le sumi­nistra a las personas encargadas de tomar decisiones económicas información útil sobre la posición financiera de Elianson y Compañía, al 31 de diciembre de 2000. Incluso, si la compañía usa la contabilidad de caja (lo que significa que los US$1'516,800 de activos son efectivo), no se observa alguna indicación de qué tan

2 LITTLETON A . C , Accounting Evolution to 1900, Russell & Russell, Nueva York, 1966, p. 153.

Capítulo 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 387

pronto los US$851,000 de pasivos se deben pagar o cuánto de los US$665,800 del patrimonio de accionistas representa el capital aportado y cuánto representa en uti­lidades retenidas.

¿Por qué cualquiera de estos elementos es importante y cómo interesa a quie­nes utilicen el balance general? La respuesta es obvia si usted recuerda que quienes toman decisiones económicas tratan de predecir el futuro y la regulación de los flu­jos de efectivo al observar el balance general. Los contadores desarrollaron un ba­lance general más detallado, como respuesta a la necesidad de los usuarios de tener más información adicional.

G r á f i c a 1 0 - 1 Balance general de formato básico

LOUISE ELIASON Y COMPAÑÍA Balance general

31 de diciembre de 2000

Total activos US$ 1,516,800

Pasivos US$ 851,000

Patrimonio de accionistas 665,800

Total pasivos y patrimonio de accionistas US$ 1,516,800

balance general clasif i­cado Balance general que

muestra los activos y los

pasivos categorizados en

partidas corrientes y a largo

plazo.

Balance general clasificado El balance general clasificado preparado a partir de los mismos datos contables de la gráfica 10-1 para Louise Eliason y Compañía, a 31 de diciembre de 2000, sería co­mo el que aparece en la gráfica 10-2. Observe que los activos aún totalizan US$1,516,800; el total de pasivos sigue siendo US$851,000; y el patrimonio de los ac­cionistas todavía es US$665,800. La única diferencia en las dos presentaciones del balance general está en el valor del detalle revelado.

A medida que se explica por qué el balance general clasificado se organiza co­mo tal, se hará referencia al balance general clasificado de Eliason y Compañía que aparece en la gráfica 10-2.

Pregunta para analizar

1 0 - 1 . ¿ C u á l d e l a s d o s p r e s e n t a c i o n e s d e l b a l a n c e g e n e r a l d e E l i a s o n y C o m p a ñ í a s e r í a m á s út i l e n l a p r e d i c c i ó n d e l f u t u r o y d e l f l u j o d e e f e c t i v o d e l a c o m p a ñ í a ? D é t r e s e j e m p l o s e s p e c í f i c o s p a r a s u s t e n t a r s u p o s i c i ó n .

activos corrientes Activos

que son efectivo o que se

convertirán en efectivo en el

curso de un año.

ciclo de operación Tiempo

que le toma a una entidad

completar un ciclo de produc­

ción de un ingreso, desde la

compra de los artículos hasta

el cobro del efectivo.

La base de medición de contabilidad de causación crea la necesidad de segre­gar o de clasificar los activos en el balance general porque bajo esta base, las parti­das además del efectivo se consideran activos. En el balance general de Eliason se identifican dos clasificaciones de activos: corrientes y a largo plazo. Los activos co­rrientes se definen como aquellos que ya son efectivo, o que se espera que se con­viertan en efectivo en el curso de un año o en un ciclo de operación. Un ciclo de operación es el tiempo que le toma a una entidad terminar un ciclo de generación del ingreso. Para un fabricante, un ciclo de ingresos es el tiempo desde que recibe la materia prima, incluida la producción y la venta del producto final, hasta que re­cauda el efectivo de sus clientes. Para un comerciante, el ciclo de operación es el tiempo que le toma desde que recibe la mercancía hasta que cobra el efectivo a sus

388 Introducción a la contabi l idad financiera

activos a largo plazo

Activos que se espera benefi­

cien a la compañía por más de

un año.

liquidez Cercanía de una

partida al efectivo.

clientes. La mayoría de las empresas tienen varios ciclos de operación en un año. Algunas empresas como las vinícolas, las firmas madereras o las compañías de construcción a largo plazo, tienen ciclos de operación que duran hasta cinco años o más. Como usted puede observar en la gráfica 10-2, las cuentas por cobrar y el in­ventario son ejemplos de activos corrientes.

Los activos a largo plazo son aquellos que se espera que beneficien a la orga­nización por más de un año, o que no se anticipan a convertirse en efectivo en el lapso de un año. Los activos depreciables como los edificios, el equipo y los vehí­culos son ejemplos de activos a largo plazo. Debido a la forma como el balance ge­neral clasificado se organiza, los usuarios pueden inferir con cierta facilidad cuáles activos (y su valor en dólares) la compañía supone que se convertirán en efectivo en el curso del año (activos corrientes) y cuáles no se espera que se conviertan en efectivo (activos a largo plazo).

Los activos se enumeran en un balance general clasificado en orden de liqui­dez descendente. La liquidez significa la cercanía al efectivo. Observe que siempre se enumera el efectivo de primero en el balance general porque por definición es el activo más líquido. Entre más hacia abajo se ubique la sección de activos de un ba­lance general clasificado, menor es la probabilidad de que se conviertan en efecti-

Activos Activos corrientes:

Efectivo Cuentas por cobrar Inventario Gastos prepagados

Total activos corrientes Activos a largo plazo:

Terrenos Planta y equipo Menos: Depreciación acumulada

Planta y equipo, neto Total de activos a largo plazo

Total activos

Pasivos Pasivos corrientes:

Cuentas por pagar Documento por pagar a corto plazo

Total pasivos corrientes Pasivos a largo plazo:

Bonos por pagar Total pasivos

Capítulo 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 389

LOUISE ELIASON Y COMPAÑÍA Balance general

31 de diciembre de 2000

US$ 125,000 US$ 1,075,000

(283,200) 791,800

US$ 100 251,000 298,900

50,000 US$ 600,000

916,800 US$ 1,516,800

US$ 501,000 50,000

US$ 551,000

300,000 US$ 851,000

US$ 400,000 265,800

665,800 US$ 1,516,800

Patrimonio de los accionistas Acciones comunes, sin valor par

10,000 acciones emitidas y en circulación Utilidades retenidas

Patrimonio total de los accionistas Total pasivos y patrimonio de accionistas

G r á f i c a 1 0 - 2 Balance general clasificado

vo en un futuro próximo. En el caso de Eliason y Compañía, los activos corrientes totalizan US$600,000 y los activos a largo plazo totalizan US$916,800.

Preguntas para analizar

1 0 - 2 . ¿ E x i s t e a l g u n a p a r t i d a r e g i s t r a d a c o m o a c t i v o c o r r i e n t e e n e l b a l a n c e g e n e r a l c l a s i f i c a d o d e E l i a s o n a 3 1 d e d i c i e m b r e d e 2 0 0 0 ( v e r g r á f i c a 1 0 - 2 ) , q u e n u n c a s e c o n v e r t i r á e n e f e c t i v o ? S i e x i s t e , ¿ p o r q u é c r e e q u e s e c l a s i f i c a c o m o a c t i v o c o r r i e n t e ?

1 0 - 3 . E l i a s o n t i e n e l a p l a n t a y e l e q u i p o c l a s i f i c a d o s c o m o a c t i v o s a l a r g o p l a z o e n 2 0 0 0 . ¿ S i g n i f i c a e s t o q u e l a c o m p a ñ í a n o p u e d e v e n d e r u n o d e s u s e d i f i c i o s e n 2 0 0 1 ? E x p l i q u e s u r e s p u e s t a .

inversiones Activos que representan la propiedad a largo plazo en subsidiarias, o fondos ahorrados para propósitos específicos, fondos para amortización de bonos o bonos de otras compañías.

activos intangibles Activos consistentes en derechos contractuales como patentes, derechos de autor y marcas registradas.

amortización Asignación sistemática del costo de los activos intangibles a lo largo de la vida económica de los mismos.

Algunas firmas tienen otras dos clasificaciones de activos, —inversiones e in­tangibles. Las inversiones representan los compromisos a largo plazo sobre la pro­piedad de otras entidades (denominadas subsidiarias) o inversiones en fondos de fideicomiso ahorrados para un propósito específico, fondos para amortización de bonos (dinero compartido para reembolsar bonos por pagar propios), o bonos de otras corporaciones. Las empresas tratan de no utilizar estos activos durante el si­guiente año. Su ubicación en el balance general indica qué tan pronto la compañía podría convertir estas inversiones en efectivo.

Los activos intangibles denotan las inversiones de la compañía en arreglos contractuales como patentes, derechos de autor, marcas registradas, marcas comer­ciales y goodwill comprado. Estas inversiones proveen a la empresa de beneficios económicos futuros. Similar a la forma como se deprecia los activos a largo plazo, se amortiza el costo de los activos intangibles a lo largo de sus vidas económicas. La amortización de activos intangibles trata de asociar el costo de este activo con los periodos de tiempo beneficiados, con el ingreso que ayuda a crear.

Preguntas para analizar

1 0 - 4 . ¿ P o r q u é u n a c o m p a ñ í a a h o r r a f o n d o s e s p e c i a l e s e n u n a c u e n t a a l a r g o p l a z o ?

1 0 - 5 . ¿ L o s i n t a n g i b l e s c o m o l o s d e r e c h o s a u t o r , l a s p a t e n t e s y l a s m a r c a s c o m e r c i a l e s t i e n e n v a l o r ? ¿ L a s c o m p a ñ í a s t r a t a n d e p r o t e g e r e l v a l o r d e e s t o s i n t a n g i b l e s ?

1 0 - 6 . ¿ C ó m o d e t e r m i n a r í a l a v i d a e c o n ó m i c a d e u n i n t a n g i b l e ?

La clasificación de los pasivos en orden de liquidez, indica la prioridad en que deben ser saldados. Si la liquidación involucra efectivo, la liquidez representa el or­den del pago. Si la liquidación exige ejecución, como la entrega de artículos o ser­vicios, la liquidez se refiere a qué tan pronto es exigida la ejecución. La liquidez y la prioridad de derechos exigen que los pasivos sean enumerados en el balance ge­neral antes del patrimonio de los accionistas: si una compañía sale del negocio, las obligaciones con los acreedores se deben pagar antes de que los fondos se puedan distribuir a los propietarios.

390 Introducción a la contabi l idad financiera

pasivos corrientes Pasivos que se deben cancelar en el

curso de un año.

pasivos a largo plazo Valores cuyo pago no se vence

sino hasta dentro de un año, a

partir de ese momento.

Los pasivos corrientes exigen el pago en el curso de un año. En realidad, los proveedores a quienes Eliason y Compañía debe un total de US$ 501,000 (cuentas por pagar) esperan que les efectúe el pago durante el año, en el lapso de 30 a 60 días. Eliason clasifica las deudas que no requieren pago en el lapso de un año, co­mo pasivos a largo plazo. Debido a la forma en que el balance general se organiza, los usuarios establecen con facilidad, cuáles pasivos se espera que sean retirados en el curso del año (pasivos corrientes) y cuáles no (pasivos a largo plazo). Esto les per­mite evaluar los flujos de efectivo futuros. Los pasivos corrientes de Eliason totali­zan US$551,000 y los pasivos a largo plazo totalizan US$300,000.

La gráfica 10-3 ilustra la clasificación de los activos y de los pasivos corrientes y a largo plazo.

G r á f i c a 1 0 - 3 Ejemplos de activos y pasivos corrientes y a largo plazo Corrientes A largo plazo Corrientes A largo plazo

• Efectivo • Terrenos • Cuentas • Documentos • Inventario • Planta por pagar por pagar • Cuentas por cobrar • Equipo • Documentos por • Bonos por pagar

pagar a corto plazo • Hipotecas por pagar

Preguntas para analizar

1 0 - 7 . D é t r e s e j e m p l o s d e p a s i v o s c o r r i e n t e s y t r e s e j e m p l o s d e p a s i v o s a l a rgo p l azo q u e no a p a r e z c a n en e l b a l a n c e g e n e r a l de E l i a s o n y C o m p a ñ í a de la g r á f i c a 1 0 - 2 .

1 0 - 8 . E l i ason m u e s t r a U S $ 6 0 0 , 0 0 0 e n a c t i v o s c o r r i e n t e s y U S $ 5 5 1 , 0 0 0 e n p a s i v o s c o r r i e n t e s . ¿ Q u i é n p o d r í a e s t a r i n t e r e s a d o en e s t o s v a l o r e s , y p o r q u é ?

La sección de patrimonio de los accionistas de un balance general clasificado también se divide en dos categorías. Como el patrimonio es aportado por los pro­pietarios o es ganado, se clasifica en aportado y ganado. Los accionistas preferen­tes tienen prioridad para el pago de dividendos y en caso de liquidación, por tanto, la sección de patrimonio aportado pagado o pagado comienza con las acciones pre­ferentes, seguido por las acciones comunes, y luego sigue con las cuentas restantes de capital pagado. En el caso de Eliason y Compañía, primero se relacionan los US$400,000 clasificados como acciones comunes sin valor par. Como no hay otras

Preguntas para analizar

1 0 - 9 . E x p l i q u e e l s i g n i f i c a d o e x a c t o d e l o s U S $ 2 6 5 , 8 0 0 d e u t i l i d a d e s r e t e n i d a s e n e l b a l a n c e g e n e r a l d e E l i a s o n y C o m p a ñ í a .

1 0 - 1 0 . E n p r o m e d i o , ¿ c u á n t o r e c i b i ó E l i a s o n y C o m p a ñ í a p o r c a d a a c c i ó n v e n d i d a ?

1 0 - 1 1 . ¿ C u á l e s e l v a l o r t o t a l d e m e r c a d o c o r r i e n t e d e l a s a c c i o n e s d e E l i a s o n y C o m p a ñ í a ?

Capítulo 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 391

Act ivos Pasivos

cuentas de patrimonio aportado, se presentan después las utilidades retenidas. El 31 de diciembre de 2000, Eliason y Compañía tenía un saldo de utilidades reteni­das por US$ 265,800.

Cuando se presentó el estado de resultados en el capítulo 5, se utilizó la siguiente ecuación simple:

Ingresos - Gastos = Utilidad neta

En el estado de resultados preparado para Louise Eliason y Compañía, para el año que finalizó el 31 de diciembre de 2000, se utilizó el formato básico, que sería como el que aparece en la gráfica 10-4.

Gráfica 1 0 - 4 Estado de resultados en formato básico

LOUISE ELIASON Y COMPAÑÍA Estado de resultados

31 de diciembre de 2000

Ingresos Menos: gastos Pérdida neta

US$ 752,500 840,400

US$ (87,900)

Gráfica 1 0 - 5 Estado de resultados en formato expandido

LOUISE ELIASON Y COMPAÑÍA Estado de resultados

para el año que termina el 31 de diciembre de 2000

Ingresos por ventas US$ 752,500 Menos: Costo de artículos vendidos 352,800 Utilidad bruta sobre las ventas US$ 399,700 Menos: gastos de operación: Ventas US$ 60,250 Administrativos y generales 96,250

Total de gastos de operación 156,500 Utilidades por operación US$ 243,200 Menos: Gastos por intereses 30,650 Utilidades antes de impuestos US$ 212,550 Menos: Impuestos sobre la renta 64,660 Utilidades antes de la partida extraordinaria US$ 147,890 Pérdida extraordinaria

(Menos: impuestos sobre la renta de US$87,420) (235,790) Pérdida neta US$ (87,900)

La utilidad o pérdida neta revelan si una compañía es o fue rentable o no du­rante un periodo determinado. Aunque la utilidad o pérdida neta es muy impor­tante, la pérdida de 2000 no muestra muy bien la historia del desempeño de Eliason.

392 Introducción a la contabi l idad financiera

O R G A N I Z A C I Ó N DEL E S T A D O D E RESULTADOS

Los contadores desarrollaron las directrices para la presentación de los estados de resultados, con el fin de suministrar un cuadro más completo de lo que sucedió en la empresa durante un periodo determinado del estado de resultados. Los esta­dos de resultados preparados que siguen estas directrices suministran más detalles que los registrados en el formato básico mostrado en la gráfica 10-4, como también información importante acerca de los ingresos y los gastos. La gráfica 10-5 presen­ta un estado de resultados de Eliason y Compañía para el año que finalizó el 31 de diciembre de 2000, preparado con el formato extendido.

Aunque este estado de resultados tiene poco parecido con el que se presentó anteriormente, los ingresos todavía totalizan US$752,500; el total de deducciones de los ingresos todavía asciende a US$840,400; y la pérdida neta es aún de US$87,900. Usted debe familiarizarse con el inicio del formato, aunque únicamen­te las últimas líneas son nuevas.

Preguntas para analizar

1 0 - 1 2 . ¿La g r á f i c a 1 0 - 5 r e p r e s e n t a u n e s t a d o d e r e s u l t a d o s d e u n s o l o p a s o o d e m ú l t i p l e s p a s o s ? ¿ C ó m o l o p u e d e e x p l i c a r ?

1 0 - 1 3 . S i u s t e d c o n s i d e r a r a a l g ú n t i p o d e v i n c u l a c i ó n e c o n ó m i c a c o n E l i a s o n y C o m p a ñ í a , ¿ c u á l n ú m e r o , e n e l e s t a d o d e r e s u l t a d o s e x t e n d i d o ; c o n s i d e r a r í a m á s c o n f i a b l e e n l a p r e d i c c i ó n d e l a r e n t a b i l i d a d d e l a c o m p a ñ í a ? E x p l i q u e .

partida no recurrente Los resultados de las actividades que no se puede esperar que ocurran otra vez; y, por tanto, no deben ser utilizadas para predecir el rendimiento futuro.

Partidas recurrentes y no recurrentes Además de presentar mayores detalles concernientes a los ingresos y a los gastos de Eliason y Compañía en 2000, el estado de resultados de la gráfica 10-5 muestra una pérdida extraordinaria de US$235,790, la cual se halla separada de los ingresos y de los gastos recurrentes y ordinarios. Una pérdida extraordinaria (o ganancia) es una de las partidas que la profesión contable determina que se debe mostrar por separado como una partida no recurrente en el estado de resultados.

Una partida no recurrente puede definirse, en sentido amplio, como cualquier partida (ya sea positiva o negativa) que no debe considerarse como parte normal de las operaciones continuas, porque no se espera que se repita. Se explorará la ló­gica de separar en el estado de resultados las partidas recurrentes y las no recurren­tes. Suponga que en una compañía tuvo lugar un evento durante el periodo del estado de resultados que no se esperaba que se repitiera. Ya sea que el evento fue­ra bueno o malo, la compañía debe informar su ocurrencia, incluso si es probable que no suceda otra vez. Si usted tratara de predecir la capacidad de la compañía para generar utilidades futuras y flujos de efectivo, y la compañía incluyera este evento único en el tiempo, en los ingresos y gastos que suceden cada año, su pre­dicción no sería realista. Por tanto, si las partidas no recurrentes no representan los resultados normales de la operación de una compañía, se deben reportar por sepa­rado de las partidas recurrentes, para proteger la integridad de las utilidades pre­sentadas.

Si la pérdida extraordinaria representa verdaderamente una partida no recurren­te para Eliason, entonces la pérdida neta de US$87,900 para 2000 no es un buen pro-nosticador de la rentabilidad ni del flujo de efectivo futuros. De hecho, el mejor nú­mero predictivo en este estado de resultados probablemente es el de los US$147,890, que se presentó como utilidad antes de la partida extraordinaria.

Capítulo 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 393

En esta sección, se explicará de forma más completa la presentación y la inter­pretación de las partidas no recurrentes en el estado de resultados. A lo largo de la explicación, se utilizará el estado de resultados de la firma Pursifull, Inc. para el año que finalizó el 31 de diciembre de 2000, y que se presenta en la gráfica 10-6.

G r á f i c a 1 0 - 6 Estado de resultados de Pursifull, Inc. para el año que terminó el 31 de diciembre de 2000

PURSIFULL, INC. Estado de resultados

para el año que terminó el 31 de diciembre de 2000

Ventas Menos: Costo de artículos vendidos Utilidad bruta en ventas Menos: gastos de operación:

De ventas US$ 94,450 Generales y de administración 116,050 Total gastos de operación

Utilidad en operación Menos: Gastos en intereses Utilidad en operaciones continuas antes de impuestos Menos: Impuesto sobre la renta Utilidades de operaciones continuas Operaciones descontinuadas:

Utilidad de operaciones descontinuadas (Menos: impuestos sobre la renta de US$47,520) US$ 71,280

Pérdida en disposición de operación descontinua (Menos: Impuesto sobre la renta de US$36,000) (54,000) Utilidades antes de la partida extraordinaria y de la acumulativa

Efecto del cambio en los principios contables US$ 113,370 Ganancia extraordinaria (Menos: Impuesto sobre la renta de US$88,000) 132,000 Efecto acumulativo de un cambio en un principio contable (Menos: Impuesto sobre la renta de US$24,800) (37,200) Utilidad neta US$ 208,470

US$ 858,600 456,800

US$401,800

210,500 US$ 191,300

30,650 US$ 160,650

64,260 US$ 96,390

17,280

La primera mitad del estado de resultados de Pursifull refleja los resultados de las actividades que es probable que continúen en el futuro. El valor del impuesto sobre la renta que se muestra (US$64,260) se relaciona sólo con las actividades nor­males de la compañía y se calcula así:

Gasto impuesto sobre la renta = Utilidad en operaciones continuas antes del impuesto x tasa de impuesto US$64,260 = US$160,650 x 40%

Observe la partida identificada como utilidad en operaciones continuas. Los US$96,390 representan los resultados netos de las operaciones normales de Pursi­full, las cuales se supone tienen valor predictivo para las utilidades futuras. La in­formación que se suministra en el estado de resultados por debajo de este punto se relaciona con las partidas no recurrentes. La utilidad en operaciones continuas se­para las actividades recurrentes de las no recurrentes. Algunos estados de resulta­dos muestran el nombre de utilidad, antes de partidas extraordinarias. Independien­te del nombre, las partidas no recurrentes siempre vienen después del gasto impuesto sobre la renta.

394 Introducción a la contabi l idad financiera

Existen tres tipos generales de partidas no recurrentes, enumeradas en su or­den de presentación en el estado de resultados:

1. Operaciones descontinuadas. 2. Partidas extraordinarias. 3. Efecto acumulativo de los cambios en los principios contables.

La clasificación apropiada de las partidas en recurrentes y no recurrentes es crí­tica para la utilidad de la información contable. La compañía podría sentirse tenta­da a tratar una partida como no recurrente, porque reduce la utilidad neta o a incluir una partida en los ingresos recurrentes cuando aumenta la utilidad neta. Pa­ra evitar que las compañías confundan a los usuarios de los informes financieros, la profesión contable restringe las partidas que se puedan considerar no recurren­tes. Se consideran los criterios para cada una de estas partidas después de que se expliquen los efectos del impuesto sobre la renta de estas partidas no recurrentes.

neto de impuesto Formato

para la presentación de

partidas no recurrentes que se

muestran debajo de la utilidad

en operaciones continuas en el

estado de resultados.

Revelación del impuesto sobre la renta En el estado de resultados de Pursifull el valor del impuesto sobre la renta que se muestra en la sección de utilidad de operaciones continuas por US$64,260, es el va­lor del gasto tributario asociado con la actual operación recurrente de la empresa. Pero, ¿cómo la compañía debe revelar el efecto del impuesto sobre la renta de las partidas no recurrentes que se muestran en el estado de resultados? Los eventos no recurrentes no pueden escaparse de las consecuencias del impuesto sobre la renta y tales consecuencias se deben revelar.

Debido a que se presentan por separado las partidas no recurrentes de las ope­raciones continuas, agrupar su efecto tributario con el gasto en impuestos mostra­do para las operaciones continuas, distorsionaría la información. Por ejemplo, el efecto neto del impuesto en el estado de resultados de Pursifull, es US$138,980 (US$64,260 + US$47,520 - US$36,000 + US$88,000 - US$24,800). Si se mostrara esto en el estado de resultados, aparecería así:

Utilidad en operaciones continuas antes de impuestos Menos: impuesto sobre la renta Utilidad en operaciones continuas

USS 160,650 138,980

USS 21,670

Este ejemplo hace que parezca que Pursifull, Inc. paga 86.5% de impuesto so­bre la renta. Por el contrario, podrían mostrarse dos valores diferentes de impues­tos sobre la renta así:

Utilidad en operaciones continuas antes de impuestos Menos: impuesto sobre la renta en operaciones continuas Impuestos sobre la renta en eventos no recurrentes Utilidad de las operaciones continuas

USS 64,260 96,390

USS 160,650

USS 136,980 USS 21,670

Este estado financiero les permite a los usuarios ponderar la diferencia y aún las distracciones en la utilidad en operaciones continuas. Para eliminar la distor­sión y la confusión, los miembros de la profesión contable decidieron que el único gasto por impuesto que se debe mostrar en el estado de resultados como una par­tida en línea separada, será el valor asociado con las operaciones continuas. Por tanto, los tres principales tipos de partidas no recurrentes que se incluyen en el es­tado de resultados se registran como "menos impuesto sobre la renta," o "neto de impuesto".

Neto de impuesto significa el valor mostrado para una partida que se ajustó por cualquier impuesto sobre la renta vigente. Para calcular el gasto en impuesto, sólo multiplique la tasa de impuesto, por el valor de la utilidad o pérdida no recu­rrente. En el ejemplo de Pursifull el valor se calcula así:

Capítulo 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 395

Utilidad en operaciones Disposición de operación descontinuada Ganancia extraordinaria Efecto acumulativo del cambio en principio contable

US$ 118,800 x 40% = US$47,520 US$ 90,000x 40% = US$36,000 US$ 220,000 x 40% = US$88,000 US$ 62.000 x 40% = US$24,800

¿Cómo se determina el valor total de la partida no recurrente? Existen dos for­mas correctas. La primera es sumar el impuesto al valor de la ganancia o de la pér­dida. La segunda es dividir el valor neto de impuesto de la ganancia o pérdida por el valor recíproco del impuesto o (1 - Tasa de impuesto), en este caso 60%.

Utilidad de las operaciones descontinuadas = US$71,280 + US$47,520 US$71,280 / 0.60

US$118,800 US$118.800

Cuando una empresa obtiene una ganancia, el total de la utilidad de la empre­sa aumenta y el servicio de la renta interna requerirá más impuestos. La ganancia aumenta el valor de los impuestos debidos, lo cual, a su vez, reduce el valor de ga­nancia (ver gráfica 10-7). Cuando una empresa obtiene una pérdida, el total de la utilidad de la empresa disminuye y el servicio de la renta interna requiere menos impuestos. La pérdida disminuye el valor de los impuestos que se deben, el cual, a su vez, reduce el valor de la pérdida.

Las reglas contables actuales exigen que se muestre en la cara del estado de re­sultados el efecto de cada una de estas pérdidas no recurrentes y el valor de dicha partida después del impuesto vigente. Con esta información, los usuarios del esta­do financiero pueden determinar el valor real de la partida antes de cualquier im­puesto vigente.

Ahora observe otra vez el estado de resultados de Pursifull, Inc. (ver la gráfica 10-6). Note que el estado incluye ejemplos de los tres principales tipos de partidas no recurrentes y todas reciben la misma presentación general: cada uno se muestra debajo de la línea de utilidad de operaciones continuas, y se registran "neto de im­puesto".

G r á f i c a 10-7 Efecto del impuesto en las ganancias y pérdidas

El impuesto

disminuye

la ganancia

Ganancia

neta de

impuesto

Ganancia

total

Pérdida

total

Pérdida

neta de

impuesto

El impuesto

disminuye

la pérdida

396 Introducción a la contabi l idad financiera

segmento de empresa Por­

ción de la empresa para la cual

los activos, los resultados de

operaciones y las actividades

se pueden Identificar por sepa­

rado.

operaciones descontinua­

das Disposición de un seg­

mento de la empresa. Una de

las partidas no recurrente neto

de impuesto, en estado de re­

sultados que se muestra.

Operaciones descontinuadas Si una compañía dispone del mayor segmento de su empresa, los resultados de las operaciones para el segmento vendido de la compañía y cualquier ganancia o pér­dida de la disposición real del segmento se reportan como partidas no recurrentes en el estado de resultados. Un segmento de empresa puede ser la porción de una entidad que representa ya sea la línea principal separada de la compañía o una cla­se de cliente. En cualquier caso, se deben cumplir los criterios específicos de las operaciones descontinuadas para calificar como disposición de un segmento de empresa. La parte de la empresa que esta siendo eliminada se considera como un segmento de empresa, con tal que sus activos, sus resultados de operaciones y sus actividades sean claramente distinguidos, física y operacionalmente para los pro­pósitos de presentación de información financiera, de los otros activos, resultados de operaciones y actividades de la entidad.

-(APB Opinión N° 30, parágrafo 13)

Los siguientes ejemplos de situaciones que cumplen los criterios para disposi­ción de un segmento de empresa, le ayudarán a entender la ampliación de estos conceptos:

1. Una venta realizada por una compañía diversificada de su división mayor, que representa las únicas actividades de la compañía en la industria electrónica.

2. Una venta realizada por una compañía empacadora de carnes con una partici­pación de 25% en un equipo de fútbol profesional.

3. Una venta de todas las estaciones radiales de una compañía de comunicacio­nes, que representa 30% de los ingresos brutos. Las actividades restantes de la compañía son tres estaciones de televisión y una compañía de publicidad.

4. Un distribuidor de comestibles dispone de una sus dos divisiones. Una divi­sión vende comestibles al por mayor, en especial, a cadenas de supermercados y la otra vende comestibles a través de su cadena de restaurantes de comidas rápidas, algunos de los cuales están bajo franquicia y otros son propiedad de la compañía.

-(AICPA Accounting Interpretations, AIN-APB30, N° 1).

Una vez definido el criterio de que las operaciones descontinuadas deben con­siderarse como la disposición de un segmento de empresa, los PCGA exigen reve­laciones específicas en el estado de resultados. Para ilustrar, recuerde la gráfica 10-6, es decir, el estado de resultados de Pursifull Inc., para el año que finalizó el 31 de diciembre de 2000.

Pursifull Inc. compra y vende muñecos. Hace muchos años, le compraba a una compañía que fabricaba sombreros. Aunque esta porción de la empresa ha sido siempre rentable, la administración de ese entonces no creía que el negocio de som­breros encajara en los planes estratégicos de la compañía y la vendió durante el año 2000. Dos partidas presentadas en el estado de resultados de Pursifull de 2000 re­flejan la disposición de la operación de los sombreros.

Pursifull reportó una utilidad en operaciones descontinuadas de US$71,280. En 2000, antes de ser vendida, la operación relacionada con los sombreros tenía ingre­sos por US$ 220,100 y gastos por US$101,300. Por tanto, su utilidad antes de im­puesto, mientras Pursifull la poseía durante el año, fue US$118,800 (US$220,100 de ingresos - US$101,300 de gastos). Los impuestos sobre la renta en los resultados de las operaciones descontinuadas totalizaron US$45,720; por consiguiente, el valor que se muestra para la utilidad en operaciones descontinuadas en el estado de re­sultados es US$71,280 (US$118,800 - US$45,720). Como la operación relacionada con los sombreros se eliminó al final del año y no se puede esperar que genere uti-

Capítulo 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 397

lidades, los resultados para esa parte de la empresa se reportarán por separado, como neto de impuesto.

Pursifull también muestra una pérdida en disposición de operaciones descon­tinuadas de US$54,000. Cuando la compañía vendió la operación de los sombreros incurrió en una pérdida antes de impuesto de US$90,000 en la venta. Esta pérdida originó una reducción de US$36,000 en los impuestos sobre la renta para el año. La pérdida después de impuesto fue US$54,000 (US$90,000 - US$36,000).

Después de que se reporta cada componente de los resultados de operaciones descontinuadas, se combinan los dos valores. Luego se calcula la utilidad neta en operaciones descontinuadas de US$71,280 operaciones y los US$54,000 de pérdida en disposición de operación descontinuada, lo cual da como resultado un total de US$17,280 en operaciones descontinuadas, reportadas de manera correspondiente en el estado de resultados de Pursifull de 2000.

Partidas extraordinarias partida extraordinaria Ga­

nancia o pérdida que es de na­

turaleza inusual y de

recurrencia infrecuente. Una

de las partidas no recurrentes

que se muestran como neto de

impuesto en el estado de re­

sultados.

Para que un evento dé como resultado una partida extraordinaria bajo los PCGA, el mismo debe ser de naturaleza inusual y de ocurrencia infrecuente. Si un evento es de naturaleza inusual o de ocurrencia infrecuente, califica como un gasto espe­cial que se reporta en los gastos de operación o como un ingreso especial que se re­porta en el otro segmento de ingresos y ganancias del estado de resultados. El preparador del estado debe ejercitar el juicio para decidir si clasifica el resultado de un evento como una partida extraordinaria o como una partida especial en las ope­raciones continuas.

Cuando aplica el criterio de naturaleza inusual, el contador debe considerar el entorno de operación de la entidad empresarial.

El entorno de una entidad incluye factores como las características de la indus­tria o industrias en las cuales opera, la localización geográfica de sus operacio­nes, la naturaleza y el alcance de la regulación gubernamental. Así, un evento o transacción puede ser de naturaleza inusual para una entidad, pero no para otra, debido a las diferencias en sus respectivos entornos.

-(APB Opinión N° 30, parágrafo 21).

Por tanto, una ganancia o una pérdida que pudiera considerarse inusual para una compañía, podría ser un evento ordinario para otra.

Los contadores también deben considerar el entorno de operación de la enti­dad cuando apliquen el criterio de ocurrencia infrecuente. Para ser considerado in­frecuente, no se debe esperar que el evento se repita en el futuro previsible.

A medida que usted usa la información del estado financiero, una valuación básica de cómo se aplican estos criterios fortalecerá su habilidad para interpretar el impacto de las partidas extraordinarias. Los siguientes eventos o transacciones cumplen los criterios de inusual e infrecuente y deben, por tanto, presentarse como partidas extraordinarias en el estado de resultados.

1.

2.

3.

4.

Una tormenta de granizo destruye una área grande de la cosecha de tabaco de un fabricante de cigarrillos en una región donde son raras estas tormentas. Una compañía fabricante de acero vende el único terreno que posee. Adquirió el terreno hace diez años para una futura expansión, pero poco abandonaron estos planes y conservaron el terreno para valorización. Una compañía vende un paquete de acciones comunes a una compañía de pro­piedad del público. El paquete de acciones, que representa menos de 10% de la corporación, es la única inversión en valores que la firma ha hecho. Un terremoto en Texas destruye una de las refinerías de petróleo de propiedad de una gran empresa multinacional.

398 Introducción a la contabi l idad financiera

Preguntas para analizar

1 0 - 1 4 . L o s s i g u i e n t e s e j e m p l o s n o c a l i f i c a n c o m o p a r t i d a s e x ­t r a o r d i n a r i a s . P a r a c a d a u n o , e x p l i q u e e s p e c í f i c a m e n t e q u é c r i t e r i o o c r i t e r i o s n o s e c u m p l e n .

a . L a c o s e c h a d e u n c u l t i v a d o r d e c í t r i c o s d e l a F l o r i d a s e d a ñ ó p o r l a s h e l a d a s . . .

b . U n a c o m p a ñ í a q u e o p e r a u n a c a d e n a d e f e r r e t e r í a s v e n d e e l t e r r e n o q u e l e s o b r a a l r e d e d o r d e u n a d e e l l a s . P o r l o r e g u l a r , c u a n d o l a c o m p a ñ í a c o m p r a t e r r e n o s p a ­r a u n a n u e v a f e r r e t e r í a , a d q u i e r e m á s d e l q u e n e c e s i t a p a r a e l p r o y e c t o , s e e s p e r a q u e e l t e r r e n o s e v a l o r i c e . . .

c . U n a g r a n c o m p a ñ í a d i v e r s i f i c a d a v e n d e d e s u p o r t a f o ­l i o u n p a q u e t e d e a c c i o n e s q u e a d q u i r i ó c o n p r o p ó s i t o s d e i n v e r s i ó n . E s t a e s l a p r i m e r a v e n t a d e s u p o r t a f o l i o d e v a l o r e s . . .

d . U n f a b r i c a n t e d e t e x t i l e s , c o n u n a s o l a p l a n t a , s e t r a s ­l a d a a o t r a l o c a l i d a d . N o h a r e u b i c a d o u n a p l a n t a e n v e i n t e a ñ o s y n o t i e n e p l a n e s d e h a c e r l o e n u n f u t u r o p r ó x i m o . . .

( A I C P A Accounting Interpretations,

A I N - A P B 3 0 , N° 1 )

Como las partidas ordinarias se presentan en el estado de resultados después de la utilidad en operaciones continuas, se reportan neto de impuesto. Vuelva al es­tado de resultados de Pursifull, Inc. (ver gráfica 10-6). Pursifull reportó una ganan­cia extraordinaria de US$132,000 (US$220.000 menos impuesto sobre la renta de US$88,000). Esta ganancia resultó de la compra del terreno de Pursifull por parte de las autoridades de la ciudad. Este es adyacente al aeropuerto municipal. El go­bierno iba a expropiar el terreno para completar la expansión del aeropuerto, y Pur­sifull no tuvo alternativa diferente a la de vender la propiedad al primer postor. Normalmente, la ventas forzadas a las agencias gubernamentales no crean una ga­nancia gravable si el ciudadano o la empresa reemplaza la propiedad con otra que cuesta lo mismo que el producto de la venta. Como Pursifull decidió no reempla­zar el terreno, la transacción fue gravable.

Este tipo de transacción es de naturaleza inusual y de ocurrencia infrecuente para Pursifull. Por tanto, debe reportarse como una partida extraordinaria.

Cambios en los principios contables Un factor que hace útil la información contable es la consistencia. En el capítulo 3 se analizó cómo la necesidad de esta cualidad desanima a las compañías para cam­biar sus métodos contables. Sin embargo, de vez en cuando, las empresas encuen­tran necesario hacer cambios. De hecho, el Comité de Normas de Contabilidad Financiera observa los cambios en los principios contables o estándares normativos como parte del adelanto natural de la contabilidad.

El uso consistente de los principios contables de un periodo a otro, si se llevan muy lejos, pueden inhibir el progreso contable. Ningún cambio en el método de contabilidad preferido puede hacerse sin sacrificar la consistencia; a pesar de ello, no existe forma de que la contabilidad pueda desarrollarse sin cambios. Sin embargo, es posible hacer la transición de un método contable menos pre-

Capítulo 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 399

efecto acumulativo del

cambio en los principios

contables Resultado de la

adopción de una norma conta­

ble nueva o del cambio de un

método contable aceptable por

otro. Una de las partidas no re­

currentes que se muestran ne­

to de impuesto en el estado de

resultados.

ferido a uno más predilecto y todavía conservar la capacidad de comparar los periodos antes y después del cambio, si los efectos de dicho cambio de método son revelados.

-(Statement of Accounting Concepts N° 2, parágrafo 122)

La revelación de los efectos de estos cambios da como resultado el tercer tipo principal de partida no recurrente que se muestra en el estado de resultados,, neto de impuesto: el efecto acumulativo del cambio en los principios contables. Esta partida no recurrente puede resultar de dos escenarios. Tenga en cuenta que en am­bos casos la compañía debe cambiar de un tratamiento contable aceptable, a otro de igual naturaleza.

El primer escenario involucra la adopción de una norma de contabilidad recien­temente exigida. Cuando una compañía aplica un nuevo método contable, exigido por la implementación de una nueva norma del FASB, con frecuencia la utilidad ne­ta se afecta de manera adversa. Este efecto en la utilidad neta debe ser reportado en el año de la implementación de la nueva regla. No obstante, con frecuencia el impac­to de una norma nueva, en realidad, es un efecto acumulativo; por tanto, la presen­tación muestra cómo esta norma habría afectado la utilidad si hubiera sido emitida durante toda la vida de la compañía. Cuando una nueva norma se implementa, el efecto se considera como una partida no recurrente y se presenta neto de impuesto en el estado de resultados, justo antes de la utilidad neta.

El segundo escenario ocurre porque una compañía tiene muchas opciones acep­tables para medir sus transacciones y eventos. Una compañía también puede cam­biar de un método aceptable de contabilidad para una partida, a otro método igualmente aceptable. Por ejemplo, en el capítulo 8 se explicaron dos métodos dife­rentes para calcular el gasto periódico de depreciación —en línea recta y doble sal­do declinante— y en el capítulo 9 se presentaron tres métodos diferentes para contabilizar el flujo de los costos de inventario —PEPS, UEPS y costo promedio. La selección entre estos métodos puede tener un impacto significativo en la utilidad ne­ta reportada para un periodo. Por tanto, los cambios entre estos métodos requieren una presentación apropiada del efecto de dicho cambio en el estado de resultados. La decisión de cambiar los métodos de contabilidad debe ser tomada después de una cuidadosa consideración de todas las ramificaciones de tal acción. Los inversio­nistas, los acreedores, la SEC y el IRS ven con preocupación a las compañías que ha­cen cambios de método más de una vez.

La presentación requerida para un efecto acumulativo de un cambio en un principio contable, es el mismo si el cambio fue causado por una regla contable nueva o si se trató de una escogencia discrecional. Para una ilustración de esta pre­sentación, revise de nuevo el ejemplo de Pursifull, Inc. Esta compañía inició opera­ciones en 1971 y desde el comienzo utilizó el método PEPS para contabilizar sus transacciones de inventario. Luego, en 2000, Pursifull decidió cambiar del método PEPS por el método de costo promedio. El efecto de este cambio fue una significa­tiva reducción en la utilidad neta acumulativa de la compañía. Esto se presenta por­que si se regresa a 1971 y se calcula la utilidad como si el método de costo promedio fuera utilizado desde 1971 hasta 2000, el costo de los artículos vendidos hubiera si­do mayor durante los 30 años y, por tanto, la utilidad neta hubiera sido más baja durante ese mismo periodo de tiempo.

El cambio representa una decisión administrativa tomada en 2000; por tanto, el efecto debe ser reportado en el mismo año. Pero reportar el valor completo como un efecto en el costo de los artículos vendidos en 2000, sería confuso para los que utilizan el estado de resultados de Pursifull de ese año para tratar de predecir los resultados futuros. En lugar de ello, Pursifull muestra el efecto acumulativo de es­te cambio de PEPS al de costo promedio como una partida no recurrente en el es­tado de resultados del año 2000 (ver gráfica 10-6).

En los estados de resultados de 1996, de 600 compañías encuestadas por los au-

400 Introducción a la contabi l idad financiera

tores de Accounting lenas & Techniques3, cinco compañías reportaron cambios en un principio contable; 54, operaciones descontinuadas y; 63, partidas de ganancias o de pérdidas por un total de 122 eventos no recurrentes. En 1993, el total fue 928 par­tidas no recurrentes. Más de 50% de los eventos de ese año se debían a nuevos re­querimientos del FASB.

G r á f i c a 1 0 - 8 Sección de patrimonio de accionistas del balance general de Pursifull para el 31 de diciembre de I999 y de 2000

utilidad global Cambio en el

patrimonio durante un periodo,

proveniente de fuentes dife­

rentes de los propietarios.

PURSIRULL, INC. Sección de patrimonio de accionistas

31 de diciembre 2000 1999

Capital aportado: 9% de acciones preferentes, US$100 de valor par

5,000 autorizadas, emitidas y en circulación US$ 500,000 US$ 500,000 Acciones comunes, US$10 de valor par,

100,000 acciones autorizadas, 90,000 y 85,000 emitidas y en circulación 900,000 850,000

Capital pagado adicional 450,000 390,000 Total capital aportado US$ 1,850,000 US$ 1,740,000

Utilidades retenidas 794,050 675,580 Total patrimonio de accionistas US$ 2,644,050 US$ 2,415,580

El FASB continúa cambiando sus exigencias. En 1997, el FASB expidió la nor­ma SFAS N° 130 que le exige a las compañías reportar la utilidad global. La utili­dad global mide todos los cambios en el patrimonio provenientes de fuentes diferentes de los propietarios. Las fuentes de los propietarios incluyen los aportes hechos por ellos y las distribuciones a los mismos. En muchos casos, en especial pa­ra compañías pequeñas, la utilidad global puede ser igual a la utilidad en el estado de resultados. La sección de patrimonio de los accionistas de Pursifull aparece en la gráfica 10-8.

Se puede calcular la utilidad global de Pursifull mediante la siguiente fórmula:

Utilidad global = patrimonio - patrimonio inicial -aportes de propietarios + distribuciones a propietarios

US$208,470 = US$2,644,050 - 2,415,580 - 110,000 + 90,000

Preguntas para analizar

1 0 - 1 5 . ¿ C u á n t o r e c i b i ó P u r s i f u l l p o r l a v e n t a d e las a c c i o n e s ? ¿ C u á n t o r e c i b i ó P u r s i f u l l p o r a c c i ó n e n p r o m e d i o d e las a c c i o n e s v e n d i d a s a n t e s d e 2 0 0 0 ? ¿ Y d u r a n t e 2 0 0 0 ?

1 0 - 1 6 . ¿ C u á n t o p a g ó P u r s i f u l l e n d i v i d e n d o s d u r a n t e 2 0 0 0 ? S i l os d i v i d e n d o s f u e r o n p a g a d o s d e s p u é s d e l a v e n t a d e las a c c i o n e s c o m u n e s , ¿ c u á n t o p a g ó P u r s i f u l l p o r a c c i ó n p r e ­f e r e n t e y p o r a c c i ó n c o m ú n ?

3 Accounting Trenas & Techniques, pp. 290,397,402.

Capítulo 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 401

Esta cifra es igual a la utilidad neta en el estado de resultados más varias par­tidas de utilidad no reconocida y / o no realizada incluidas de manera corriente en el patrimonio de los accionistas. El FASB les dio plazo a las firmas hasta 1998 para cumplir con este requisito y para escoger uno de los tres métodos para cumplir sus estipulaciones:

1. Un estado separado de utilidad global. 2. Un estado combinado de resultados y de utilidad global. 3. Una presentación especial en el estado de patrimonio de los accionistas.

Parece que muchas firmas elegirán la tercera opción porque esa es la práctica de los últimos años. Este asunto está más allá del alcance de este curso, pero se in­cluye la información porque la mayoría de los informes anuales que usted puede examinar incluirán la utilidad global en uno de estos lugares en los estados finan­cieros.

U T I L I D A D E S POR A C C I Ó N

Muchos inversionistas y otros usuarios del estado financiero confían en una esta­dística, más que en ninguna otra herramienta de medición del desempeño de una compañía —las utilidades por acción. Para cumplir con los PCGA, los estados de resultados deben revelar las utilidades por acción(UPA), las cuales indican qué va­lor del total de las utilidades de la compañía es atribuible a cada acción común. La utilidad básica se calcula por acción, con la siguiente fórmula:

utilidades por acción (UPA)

Cálculo que indica el valor de

las utilidades totales de una

compañía que es atribuible a

cada acción común.

Utilidad neta =

utilidad neta - requisito para dividendos preferentes

Número promedio ponderado de acciones comunes circulantes

402 Introducción a la contabi l idad financiera

La utilidad global es un elemento contable

utilidades básicas por

acción Cálculo simple de las

utilidades por acción, que se

basa en las acciones en circu­

lación en la fecha del balance

general.

valores convertibles Valo­

res de deuda o de patrimonio,

que se pueden convertir en

acciones comunes de la com­

pañía.

utilidades diluidas por

acción Cálculo de las utilida­

des por acción que incluye to­

dos los valores potenciales de

dilución.

Los PCGA exigen que dos mediciones de UPA sean calculadas -básica y dilui­da. Las utilidades básicas por acción calculan las UPA basadas en la realidad del estado de la compañía en la fecha del balance general. Si una compañía tiene valo­res convertibles en su balance general, el estado actual de la compañía puede cam­biar en el futuro. Los valores convertibles son título de deuda o de patrimonio que los propietarios pueden, a su discreción, convertir en acciones comunes. Ejemplo de esto son los bonos convertibles y las acciones preferentes convertibles. Como es­tos valores representan una posible amenaza de dilución para los accionistas comu­nes actuales y futuros, se deben revelar las consecuencias de tener estos valores. Las amenazas de dilución surgen porque los propietarios de los bonos o de las accio­nes preferentes pueden convertirlos en acciones comunes. Las utilidades deben ser compartidas entre más accionistas y las utilidades por acción, entonces, disminui­rán. Las utilidades diluidas por acción incluyen el impacto potencial de cualquier valor emitido con la característica de dilución. Cuando se calculan las utilidades di­luidas por acción, se modifica la fórmula como si la conversión tuviera lugar al ini­cio del año.

Cálculo de utilidades por acción Suponga que cada acción preferente es convertible en seis acciones comunes y que Pursifull, Inc. vendió 5,000 nuevas acciones de capital el 1° de abril de 2000. Se de­be, primero, calcular las acciones promedio ponderadas en circulación para el año, de forma similar a como se calcula el costo promedio ponderado del inventario. Observe la siguiente tabla de cálculo:

(A) (B) Número de acciones Periodo de

Fecha en circulación tiempo (A) x (B) 1o de enero 85,000 3/12 21,250 1o de Abril 90,000 9/12 67,500

Acciones promedio ponderadas 88,750

Ahora se pueden calcular las utilidades por acción básicas y diluidas para Porsifull:

Utilidades básicas por acción

UPA =

UPA =

88,750+ (6x5,000) 118,750 US$1.76 por acción (aproximado)

Para entender el cálculo de las UPA diluidas, observe primero el numerador de la ecuación. Si las acciones preferentes se convierten al inicio del año, no hay requi­sito para pagar los dividendos para ese año. El denominador cambia porque, si las acciones preferentes se convierten, habrá 30,000 acciones en circulación adicionales

Capítulo 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 403

Utilidad neta - Requisito de dividendo preferente Número promedio ponderado de acciones comunes en circulación

US$208.470 - (9% x US$500.0001 US$208.470 - US$45.000

88,750 88,750

= US$1.84 por acción (aproximado)

Utilidades diluidas por acción

Utilidad neta - Requisito de dividendo preferente

Número promedio ponderado de acciones comunes en circulación

US$208.470 - 0 US$208.470

todo el año. El resultado disminuye la UPA en US$0.08 por acción y advierte a los

inversionistas potenciales que éste es el peor caso de utilidades corrientes atribui­

das a una acción de capital.

Presentación del estado de resultados Los PCGA exigen que las utilidades básicas y totalmente diluidas por acción se des­

taquen en su presentación en el estado de resultados para cada partida por debajo

del gasto de impuesto sobre la renta. La gráfica 10-9 ilustra la presentación del es­

tado correspondiente para Pursifull, Inc.

Se puede observar los cálculos desde (a) hasta (f):

UPA básicas

US$96,390-US$45,000

88,750 US$0.58

UPA diluidas

US$96,390

118,750 US$0.81

(c)

88,750

US$(54,000)

88,750 US$(0.61)

US$71,280

118,750

US$(54,000)

118,750

US$0.60

US$(0.46)

Ventas Menos: Costo de artículos vendidos Utilidad bruta en ventas Menos: Gastos de operación:

De ventas Generales y de administración Total gastos de operación

Utilidad en operación Menos: Gasto en intereses Utilidad en operaciones continuas antes de impuestos Menos: Impuestos sobre la renta Utilidad en operaciones continuas Operaciones descontinuadas:

Utilidad en operaciones descontinuadas (Menos: Impuesto sobre la renta de US$47,520)

Pérdida en disposición de operación descontinuada (Menos: Impuestos sobre la renta de US$36,000) Utilidad antes de partida extraordinaria y de efecto acumulativo de un cambio en un principio contable Ganancia extraordinaria (Menos: Impuesto sobre la renta de US$88,000) Efecto acumulativo de un cambio en un principio contable (Menos: Impuesto sobre la renta de US$24,800) Utilidad neta

404 Introducción a la contabi l idad financiera

(b) US$71,280

= US$0.80

(a)

Gráfica 10-9 Estado de resultados de Pursifull, Inc. para el año que finalizó el 31 de diciembre de 2000

PURSIFULL, INC. Estado de resultados

para el año que termina el 31 de diciembre de 2000

US$ 858,600 456,800

US$401,800

US$ 94,450 116,050

210,500 US$ 191,300

30,650 US$ 160,650

64,260 US$ 96,390

US$71,280

(54,000) 17,280

US$ 113,370

132,000

(37,200) US$ 208,470

Basic EPS

US$ 0.58

0.80

(0.61)

US$ 0.77

1.49

(0.42) US$ L84

Diluted EPS

US$ 0.81 (a)

0.60 (b)

(046) (c)

US$ 0.95 (d)

1.11 (e)

(031) (f) US$1.76

Al trazar esa partida como numerador, se aplicó la fórmula de las UPA a cada partida de utilidades, en lugar de la utilidad neta. Observe que la utilidad neta en operaciones continuas, la utilidad neta antes de partidas extraordinarias, el cambio de un principio contable y la utilidad neta, resta los dividendos preferentes del nu­merador en el cálculo de las utilidades básicas por acción. Matemáticamente, usted debe ignorar los dividendos preferentes en todos los otros cálculos de las UPA.

El estado de resultados suministra a los usuarios una gran cantidad de infor­mación con la cual predecir el valor y la regulación de los flujos de efectivo de la compañía futuros. Comprender los detalles de la información suministrada en un estado de resultados hará de usted un usuario más sabio de ese estado financiero. Pero la información de un año es para un periodo de tiempo relativamente corto — demasiado corto para ser utilizado en la toma de decisiones económicas a largo pla­zo. Por esta razón, el análisis serio de la información del estado de resultados y del balance general requieren que los estados financieros contemplen más de un perio­do contable.

E S T A D O S F I N A N C I E R O S C O M P A R A T I V O S

Los estados financieros comparativos muestran los resultados de dos o más perio­dos consecutivos, es usual que sean años o trimestres. Los analistas usan los estados financieros comparativos para mostrar una radiografía del desempeño de la com­pañía a lo largo del tiempo. Los estados comparativos ayudan al usuario del estado a encontrar las tendencias en la información que mejoren las predicciones de la uti­lidad y del flujo de efectivo futuros. A las compañías registradas con la SEC, se les exige presentar al menos los balances generales de dos años, los estados de resulta­dos de tres años y los estados de flujos de efectivo más la información financiera se­leccionada de, por lo menos, cinco años consecutivos. El Comité de Procedimientos Contables describió la importancia de los estados financiero comparativos así:

Tal presentación hace énfasis en el hecho de que los estados para una serie de periodos son mucho más significativos que aquellos para un solo periodo y que las cuentas para un periodo no son sino una parte de lo que es esencial­mente una historia continua.

- (ARB 43, capítulo 2, parágrafo 1).

Para ilustrar la presentación de los estados financieros comparativos, se sumi­nistran los estados de resultados y los balances generales de 2000 y 2001 de Nor­ton, Inc. en la gráfica 10-10.

Los estados financieros fortalecen la habilidad del usuario para analizar el desem­peño pasado de la compañía y su condición presente. También hacen posible utilizar distintas técnicas de análisis, las cuales se explorarán en los últimos capítulos. El aná­lisis de estados financieros, de hecho, comienza con el uso del estado de flujos de efec­tivo, el cuarto estado financiero, el cual se presenta en el próximo capítulo.

estados financieros comparativos Estados finan­cieros que muestran el resulta­do de dos o más periodos consecutivos.

Capítulo 1 0 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o d e r e s u l t a d o s 405

US$113,370 - US$45,000

88.750 US$0.77 (d)

US$113,370

118,750 US$0.95

(e) US$132,000

88,750 US$1.49

US$132,000

118,750 US$1.11

(f) US${37,200)

88,750 US$(0.42)

US$ (37,200) US$(0.31)

118,750

Preguntas para analizar

1 0 - 1 7 . U t i l i c e l o s e s t a d o s d e r e s u l t a d o s y l o s b a l a n c e s g e n e r a l e s c o m p a r a t i v o s d e N o r t o n , I n c . q u e s e p r e s e n t a n e n l a g r á ­f i c a 1 0 - 1 0 , p r e p a r e e l e s t a d o d e u t i l i d a d e s r e t e n i d a s d e l a c o m p a ñ í a p a r a e l a ñ o 2 0 0 1 .

1 0 - 1 8 . ¿ C u á l i n f o r m a c i ó n e s p e c í f i c a , q u e n o e r a e v i d e n t e e n l o s e s t a d o s d e r e s u l t a d o s y e n l o s b a l a n c e s g e n e r a l e s d e N o r t o n , s u m i n i s t r ó e l e s t a d o d e u t i l i d a d e s r e t e n i d a s q u e u s t e d d e s a r r o l l ó e n l a p r e g u n t a 1 0 - 1 7 ?

R E S U M E N

El balance general y el estado de resultados son herramientas útiles. Al aprender más acerca de la elaboración y organización de estos estados, los usuarios de la in­formación del balance general y del estado de resultados, estarán en capacidad de utilizar, más efectivamente, la información contenida en ellos.

El balance general clasificado separa los activos en cuatro categorías principa­les: corrientes, a largo plazo, inversiones e intangibles. Los pasivos en un balance general clasificado se separan en corrientes y a largo plazo. Estas clasificaciones su­ministran información adicional a los usuarios de la información.

Los estados de resultados, con frecuencia, incluyen partidas que no son parte de las operaciones normales de la compañía y que no se espera se repitan. El flujo de este tipo de partidas se deben separar de los resultados de las actividades que se espera se repitan como parte de las operaciones corrientes y normales de la com­pañía. Registrar las partidas recurrentes y las no recurrentes, por separado, ofrece a los usuarios información útil adicional del estado financiero. Tres principales ti­pos de partidas no recurrentes (operaciones descontinuadas, partidas extraordina­rias y cambios en los principios contables), se presentan por debajo de la utilidad en operaciones continuas y se muestran neto de impuesto. El otro tipo más común de partida no recurrente y que sea inusual o infrecuente, cualquiera de las dos, se muestra en la sección del estado de resultados, relacionada con las operaciones continuas, pero se identifica como una partida especial.

La utilidad global representa el cambio en el patrimonio proveniente de fuen­tes diferentes de los propietarios. Los PCGA ahora exigen que la utilidad global se destaque en la presentación de los estados financieros. Los PCGA también exigen que las utilidades básicas y diluidas por acción sean reveladas en el estado de re­sultados para cada partida de utilidad proveniente de utilidades en operaciones continuas completamente neto de impuesto. Los estados financieros comparativos, que suministran información para dos o más periodos consecutivos, ofrecen una visión más clara del desempeño y de la posición financiera de la compañía.

En los capítulos anteriores se hizo caso omiso del efecto de los impuestos sobre la renta en los estados resultados. Como las empresas de un solo propietario y las so­ciedades de personas no tienen impuestos sobre la renta, este tratamiento es propio de ellos. Sin embargo, una compañía por acciones paga impuesto sobre la renta por­que tiene el estatus legal de una persona. La contabilización de los impuestos sobre la renta exige dos asientos básicos y tres cuentas nuevas. Se harán los asientos para:

406 Introducción a la contabi l idad financiera

A P É N D I C E — R E G I S T R O DEL G A S T O D E I M P U E S T O S O B R E L A R E N T A

Gráfica 1 0 - 1 0 Estados financieros de Norton, Inc. para los años 2001 y 2000

Capítulo 1 0 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o d e r e s u l t a d o s 407

NORTON, INC. Estado de resultados

para los años que terminan el 31 de diciembre de 2001 y 2000 (en miles)

Ventas Menos: Costo de artículos vendidos Utilidad bruta en ventas Menos: Gastos de operación:

De ventas Generales y de administgración Total gastos de operación

Utilidad en operación Menos: Gasto en intereses Utilidad antes de impuesto Menos: Impuesto sobre la renta Pérdida neta

2 0 0 1

US$ 14,745 10,213

US$ 4,532

US$ 1,022 2,721

3,743 US$ 789

172 US$ 617

123 US$ 494

2000

US$ 12,908 8,761

US$ 4,147

US$ 546 2,451

2,997 US$ 1,150

137 US$ 1,013

355 US$ 658

NORTON, INC. Balances generales

31 de diciembre de 2001 y 31 de diciembre de 2000 (en miles)

Activos

Activos corrientes Efectivo Cuentas por cobrar

Inventario de mercancía Gastos prepagados

Total activos corrientes Planta y equipo

Edificios Menos: Depreciación acumulada Edificios, neto Equipo Menos: Depreciación acumulada Equipo, neto

Total planta y equipo Total activos

Pasivos Pasivos corrientes

Cuentas por pagar Documentos por pagar Total pasivos corrientes

Pasivos a largo plazo Total pasivos

Patrimonio de accionistas Acciones comunes, sin valor par Utilidades retenidas

Total patrimonio de accionistas Total pasivos y patrimonio de accionistas

2 0 0 1

US$ 2,240 2,340

776 200

US$ 5,556

2000

US$ 1,936 2,490

693 160

US$ 5,279

US$ 7,723 3,677

US$ 4,046 US$ 2,687

1,564 1,123

US$ 5,169 US$ 10,725

US$ 6,423 3,534

US$ 2,889 US$ 2,387

1,523 864

US$ 3,753 US$ 9,032

US$ 1,616 2,720

US$ 4,336 2,000

US$ 6,336

US$ 3,000 1,389

US$ 4,389 US$ 10,725

US$ 1,080 2,920

US$ 4,000 1,600

US$ 5,600

US$ 2,400 1,032

US$ 3,432 US$ 9,032

1. Causar el gasto del impuesto sobre la renta como se calcula para el estado de resultados.

2. Registrar el pago de impuestos causados. 3. Registrar el pago de impuestos prepagados o estimados.

Para hacer estos asientos se necesitan las siguientes cuentas:

1. Cuenta de gasto —Gasto impuesto sobre la renta. 2. Cuenta de pasivo corrientes —Impuesto sobre la renta por pagar. 3. Cuenta de activo prepagado —Impuesto sobre la renta prepagados.

Se puede observar el ejemplo de Pursifull, Inc. en la gráfica 10-6 de la página 394 y preparar los asientos de diario para registrar el gasto y el pasivo. Se hacen los asientos para registrar el gasto y el pasivo de los impuestos sobre la renta, sin im­portar el carácter de dicho impuesto. Recuerde que el propósito de registrar y re­portar es diferente. Registrar acumula la realidad de la medición de las transaccio­nes y de los eventos (datos), mientras que reportar suministra información (datos organizados) a los usuarios. En el proceso de registro, se asienta el gasto en impues­to sobre la renta y el pasivo.

Para registrar el gasto de impuesto sobre la renta:

2000 31 de diciembre Gasto impuesto sobre la renta

Impuesto sobre la renta por pagar Para registrar el gasto de 2000 según el estado de resultados

(US$64,260 + US$47,520 - US$36,000 + US$88,000 - US$24,800)

Suponga que Pursifull pagó el pasivo resultante el 15 de marzo de 2001, cuan­do el presidente presentó la liquidación del impuesto o la declaración de renta de la compañía.

Para registrar el pago de pasivo por impuesto:

2000 31 de enero Impuesto sobre la renta por pagar

Caja Para registrar el pago del impuesto sobre la renta de 2000

El servicio de la renta interna hace exigencias a las compañías por acciones pa­ra que paguen los impuestos sobre la renta estimados cuatro veces al año, un con­cepto similar se aplica a las personas a quienes se les retienen impuestos desconta­dos de su cheque salarial. Esto transfiere dinero al gobierno durante el año y evita que las compañía por acciones usen el efectivo para otros propósitos y que no pue­dan pagar los impuestos al final del año. Suponga que el 15 de abril, el 15 de junio, el 15 de septiembre y el 15 de diciembre Pursifull pagó los impuestos estimados en US$30,000 como anticipo al gasto de 2,000 e hizo el pago final el 15 de marzo de 2001, cuando presentó la declaración de renta. Observe cómo serían los asientos:

Para registrar los pagos de impuestos estimados:

2000 15 de abril Impuesto sobre la renta prepagado

Caja Para registrar el pago de impuestos sobre la renta estimados de 2000

408 Introducción a la contabi l idad financiera

Débito Crédito 138,980

138,980

Débito Crédito 138,980

138,980

Debito Crédito 30,000

30,000

Los asientos del 15 de junio, el 15 de septiembre y el 15 de diciembre serían exactamente los mismos.

Para registrar la causación del gasto de impuesto sobre la renta:

2000 31 de diciembre Gasto de impuesto sobre la renta

Impuesto sobre la renta prepagado Impuesto sobre la renta por pagar

Para registrar el gasto impuesto sobre la renta de 2000

Para registrar el pago final de impuestos:

Débito Crédito 138,980

120,000 18,980

2000 15 de marzo Impuesto sobre la renta por pagar

Caja Para registrar el pago del pasivo final por impuesto

Débito Crédito 18,980

18,980

R E S U M E N DEL A P É N D I C E

El gasto impuesto sobre la renta se registra del mismo modo que los otros gastos. El flujo saliente de efectivo puede preceder la causación del gasto y se puede regis­trar como un gasto prepagado. El flujo saliente de efectivo puede seguir la causa­ción y extinguir el pasivo. En el proceso de registro se ignora la separación del estado de resultados del gasto de impuesto sobre la renta en las actividades recu­rrentes y no recurrentes, y se reúnen todos los valores en uno solo.

T É R M I N O S CLAVE

activos a largo plazo, 389 activos corrientes, 388 activos intangibles, 390 amortización, 390 balance general clasificado, 388 ciclo de operación, 388 efecto acumulativo del cambio

en los principios contables, 400 estados financieros comparativos, 405 inversiones, 390 liquidez, 389 neto de impuesto, 395

operaciones descontinuadas, 397 partida extraordinaria, 398 partida no recurrente, 393 pasivos a largo plazo, 391 pasivos corrientes, 391 segmento de empresa, 397 utilidad global, 401 utilidades básicas por acción, 403 utilidades diluidas por acción, 403 utilidades por acción (UPA), 402 valores convertibles, 403

R E P A S O

A. ¿Cuál fue el propósito original de los registros contables? B. ¿Qué originó el cambio de atención del estado general al balance de resulta­

dos? C. Explique por qué la persona encargada de tomar decisiones puede preferir un

balance general clasificado a uno que utilice el formato más simple posible.

Capítulo 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 409

D. ¿Cuál es la diferencia entre los activos corrientes y los activos a largo plazo? Dé dos ejemplos de cada uno.

E. ¿En qué orden se presentan los activos en el balance general clasificado? F. Describa inversión y activos intangibles y dé dos ejemplos de cada uno, que no

estén ilustrados en el capítulo. G. Describa la diferencia entre pasivos corrientes y a largo plazo y dé dos ejem­

plos de cada uno. H. Explique la diferencia entre partidas recurrentes y no recurrentes en un estado

de resultados. ¿Por qué se reportan por separado éstas partidas? I. Identifique los tres principales tipos de partidas no recurrentes que se mues­

tran en el estado de resultados neto de impuestos. J. Explique el efecto de los impuestos en las ganancias y en las pérdidas.

K. ¿Qué es un segmento de empresa? L. ¿Qué criterios deben seguirse para que una partida sea considerada extraordi­

naria? M. ¿Qué representa el efecto acumulativo del cambio en un principio contable? N. Defina utilidad global. O. Defina utilidades por acción y haga la distinción entre utilidades básicas por

acción y utilidades diluidas por acción. P. Describa los estados financieros comparativos y explique sus beneficios para

las personas encargadas de tomar decisiones económicas.

A P L I C A C I Ó N D E L O A P R E N D I D O

OA 2: T e r m i n o l o g í a d e l b a l a n c e g e n e r a l

1 0 - 1 9 . A continuación se presenta una lista de partidas relacionadas con la orga­nización del balance general clasificado, seguida por sus definiciones, en desorden:

a. Liquidez g. Patrimonio de accionistas b. Activos corrientes h. Total de pasivos y patrimonio c. Activos a largo plazo de accionistas d. Pasivos corrientes i. Planta y equipo, neto e . Activo intangible j . Inversiones f. Pasivos a largo plazo

1. Obligaciones que no requieren pago sino hasta después del próximo año.

2. Partidas controladas por una compañía que no se esperan convertir en efectivo hasta después del próximo año.

3. Describe la cercanía de una partida con el efectivo. 4. La participación residual de los propietarios en una compañía

por acciones. 5. Activos tangibles de larga duración, menos todo el gasto en

depreciación reconocido sobre esos activos. 6. Obligaciones que se deben retirar en el curso del próximo año. 7. Igual al total de activos. 8. Partidas controladas por una compañía que se espera se vuelvan

efectivo en el curso del año. 9. Una inversión en un arreglo contractual, como una patente.

10. Un compromiso a largo plazo de otras entidades con la propiedad.

410 Introducción a la contabi l idad financiera

EJERCICIO Asocie la letra que precede al término en la lista, con la definición correspondiente. Cada letra debe usarse sólo una vez.

OA 2: Cuentas del balance general 1 0 - 2 0 . a. ¿Qué son las inversiones en un balance general y cómo se clasifican?

b. Dé tres ejemplos de inversiones y explique cómo se clasificarían en el balance general.

OA 2: Cuentas del balance general

1 0 - 2 1 . a. Defina activos intangibles. b. Dé tres ejemplos de activos intangibles y explique cómo se clasificarían

en el balance general. c. ¿Cuál es el término que se aplica al proceso de asociar el costo de un in­

tangible, con los periodos de tiempo beneficiados o con los ingresos que ayudó a crear?

OA 2: Cuentas del balance general 1 0 - 2 2 . A continuación se presentan las secciones principales del balance general

clasificado, seguidas de una lista de partidas, por lo regular, mostradas en el balance general.

a. Activos corrientes e. Pasivos a largo plazo b. Activos a largo plazo f. Capital aportado c. Pasivos corrientes g. Utilidades retenidas d. Activo intangible h. Inversiones

1. Cuentas por pagar 2. Acciones comunes 3. Franquicias 4. Cuentas por cobrar 5. Documento por pagar con vencimiento a un año 6. Gastos prepagados 7. Acciones preferentes 8. Documento por pagar con vencimiento a dos años 9. Valores devengados por la compañía pero no distribuidos

todavía a los propietarios de la empresa 10. Valores recibidos en exceso del valor par en la venta de acciones 11. Inversiones en bonos 12. Terrenos 13. Acciones de una subsidiaria 14. Salarios por pagar 15. Vehículos 16. Derechos de autor 17. Efectivo 18. Edificios 19. Bonos por pagar 20. Marca registrada

EJERCICIO Indique en dónde, cada partida de la lista, se debe mostrar en el balance general clasificado, mediante la colocación de la letra correspondiente de la sección del ba­lance general en el espacio que se suministra. Las letras pueden ser utilizadas más de una vez.

Capítulo 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 411

OA 2: Preparación del balance general 1 0 - 2 3 . Las siguientes partidas se refieren a la compañía por acciones Dana, 31 de

diciembre de 2002:

Terrenos US$ 210,000 Efectivo 14,600 Cuentas por cobrar 92,300 Cuentas por pagar 74,000 Acciones comunes (75,000 acciones en circulación) 300,000 Bonos por pagar 100,000 Capital pagado adicional —Acciones comunes 10,000 Inventario 118,000 Gastos prepagados 11,200 Impuestos por pagar 17,000 Documentos por pagar a corto plazo 50,000 Edificios y equipo 400,000 Utilidades retenidas ¿? Sueldos por pagar 35,800

La depreciación acumulada sobre edificios y equipos (la cual no se re­fleja en las partidas anteriores) es US$142,000.

EJERCICIOS a. ¿Cuál es el valor par de las acciones comunes de la compañía Dana? Explique

cómo determinó su respuesta. b. ¿Cuánto efectivo recibió la compañía Dana en la venta de sus acciones comu­

nes? Explique como determinó su respuesta. c. Prepare un balance general clasificado para la compañía Dana, a 31 de diciem­

bre de 2002.

OA 2: Preparación del balance general 1 0 - 2 4 . Las siguientes partidas se refieren a Wesnidge y Compañía, a 31 de diciem­

bre de 2003:

Cuentas por pagar US$ 172,000 Acciones comunes (US$2 de valor par) 400,000 Bonos por pagar 307,700 Gastos prepagados 9,800 Impuestos por pagar 47,000 Documento por pagar a corto plazo 70,000 Edificios y equipo 875,000 Capital pagado adicional —Acciones comunes 240,000 Terrenos 490,000 Efectivo 124,200 Cuentas por cobrar 212,000 Inventario 338,000 Utilidades retenidas ¿? Sueldos por pagar 77,600

La depreciación acumulada sobre edificios y equipo (que no se refleja en las partidas anteriores) es US$271,000

EJERCICIO a. ¿ Cuántas acciones comunes de Wesnidge y Compañía están en circulación el

31 de diciembre de 2003? Explique cómo determinó su respuesta. b. ¿Cuánto dinero recibió Wesnidge y Compañía por la venta de sus acciones co­

munes? Explique cómo determinó su respuesta.

412 Introducción a la contabi l idad financiera

c. Prepare un balance general clasificado para Wesnidge y Compañía, a 31 de di­ciembre de 2003.

OA 2: Preparación del balance general 10-25. Las siguientes partidas están relacionadas con la compañía Janis Marple, a

31 de diciembre de 2002:

Cuentas por pagar US$516,000 Acciones comunes (US$2 de valor par) 800,000 Bonos por pagar 923,100 Gastos prepagados 29,400 Impuestos por pagar 141,000 Documentos por pagar a corto plazo 210,000 Edificios y equipo 985,000 Capital pagado adicional —Acciones comunes 240,000 Terrenos 690,000 Caja 124,200 Cuentas por pagar 212,000 Inventario 338,000 Utilidades retenidas ¿? Sueldos por pagar 132,800

La depreciación acumulada en edificios y equipo (que no se refleja en las partidas anteriores) es US$385,000.

EJERCICIO a. ¿Cuántas acciones comunes de la compañía Marple están en circulación el 31

de diciembre de 2002? Explique cómo determinó su respuesta. b. ¿Cuánto dinero recibió la compañía Marple por la venta de sus acciones comu­

nes? Explique cómo determinó su respuesta. c. Prepare el balance general clasificado para la compañía Marple, a 31 de diciem­

bre de 2002.

OA 2: Balance general clasificado 10-26. Los activos en el balance general clasificado se identifican, ya sea como co­

rrientes o a largo plazo. Los pasivos del balance general clasificado se iden­tifican también como corrientes o a largo plazo.

EJERCICIO a. ¿Qué criterio se usa para determinar si un activo o pasivo se clasifica como co­

rriente o a largo plazo? b. Explique por qué las siguientes partes estarían interesadas en separar los acti­

vos y los pasivos en corrientes y a largo plazo en el balance general de una compañía: 1. Acreedores a corto plazo (otras empresas a las cuales la compañía compra

inventario, suministros, etcétera). 2. Acreedores a largo plazo (bancos y otros, de quienes la compañía obtiene

préstamos de dinero a largo plazo). 3. Los accionistas de la compañía. 4. La gerencia de la compañía.

OA 2: Balance general clasificado

10-27. El patrimonio de los accionistas en el balance general clasificado de una compañía por acciones se divide en dos principales categorías: capital aportado y utilidades retenidas.

Capítulo 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 413

EJERCICIO a. Explique lo que representa cada una de las dos principales categorías del pa­

trimonio de los accionistas. b. Explique por qué las siguientes partes estarían interesadas en los valores rela­

cionados con capital aportado y utilidades retenidas en la sección de patrimo­nio del balance general de una compañía:

1. Acreedores a corto plazo (otras empresas a las cuales la compañía compra inventario, suministros, etcétera).

2. Acreedores a largo plazo (bancos y otros, de quienes la compañía obtiene préstamos de dinero a largo plazo).

3. Los accionistas de la compañía . 4. La gerencia de la compañía.

OA 3: Terminología del estado de resultados

10-28. A coninuación se presentan varias secciones del estado de resultados de múltiples pasos, seguidas por algunas situaciones o transacciones inde­pendientes.

a. Liquidez g. Patrimonio de accionistas a. Ventas d. Operación descontinuada b. Costo de artículos vendidos e. Partida extraordinaria c. Utilidad proveniente f. Cambio en un principio contable

de operaciones continuas

1. Una compañía de manufactura vende por US$20,000 una ferretería que tiene un valor en libros de US$20,000.

2. Una compañía cambió el método PEPS por el método de costo promedio para los flujos de costo de inventario.

3. Una compañía vende unidades de inventario en el curso normal de su operación comercial.

4. Una compañía localizada en San Francisco, California, sufre

una pérdida por daños ocasionados por un terremoto. Se decide que esta pérdida es una partida especial.

5. Una compañía dispone del segmento principal de su empresa. 6. Una compañía paga salarios, alquiler, servicios y otros. 7. Una compañía ubicada en una zona propensa a los movimientos

telúricos sufre una pérdida por daños ocasionados por un terremoto. Esta pérdida se decide que es de naturaleza inusual y de ocurrencia infrecuente.

8. Una compañía adopta una norma contable exigida recientemente para contabilizar prestaciones de posjubilación, diferentes de las pensiones. Como resultado, la utilidad neta para el año se afecta de forma adversa.

EJERCICIO Indique en dónde se debe mostrar el rubro de cada situación o transacción en el es­tado de resultados de múltiples pasos, al colocar la letra de la sección respectiva de dicho estado en el espacio correspondiente. Los efectos pueden ser usados más de una vez. Nota: los efectos de algunas situaciones o transacciones puede que no se muestren en el estado de resultados. Si es así, coloque la letra n en el espacio corres­pondiente.

OA 3: Terminología del estado de resultados 10-29. A continuación se presentan partidas relacionadas con el estado de resul-

414 Introducción a la contabi l idad financiera

tados de múltiples pasos como se explicó en este capítulo, seguidas de las definiciones de esas partidas, en desorden.

a. Liquidez g. Patrimonio de accionistas a. Utilidad bruta en ventas e. Partida extraordinaria b. Gastos de operación f. Cambio en un principio contable c. Utilidad en operaciones g. Partida recurrente

descontinuadas h. Partida no recurrente d. Operación descontinuadas

1. Una ganancia o pérdida material de naturaleza inusual y de ocurrencia infrecuente.

2. En general, la diferencia entre los ingresos normales de operación y los gastos normales de operación.

3. La diferencia entre las ventas y el costo de los artículos vendidos. 4. Cualquier partida que no debe ser considerada como parte

normal de las operaciones continuas, porque no se espera que suceda otra vez.

5. Los sacrificios en que se incurre en el curso normal diario de una empresa.

6. Cualquier partida considerada como parte normal de las operaciones continuas, porque se espera que suceda sobre una base de operación normal.

7. Un cambio en un método contable de menor preferencia por uno de mayor preferencia.

8. La disposición del segmento de una empresa.

EJERCICIO Asocie la letra que precede al término en la lista, con la definición correspondiente. Cada letra debe usarse sólo una vez.

OA 3: Revelación del impuesto sobre la renta

10-30. a. ¿Cuál es el propósito de reportar la partida descontinuadas ganancias y las pérdidas extraordinarias, y el efecto acumulativo de los cambios en los principios contables neto, de impuestos sobre la renta?

b. Explique el significado de la frase "neto de impuesto" y cómo se repor­ta en el estado de resultados.

OA 3: Operaciones descontinuadas 10-31 . El 1o de marzo de 2001, la junta directiva de la compañía Tabitha aprobó la

disposición de un segmento de su empresa. Durante el periodo del 1o de enero al 28 de febrero de 2001, el segmento tuvo ingresos por US$200,000 y gastos por US$350,000. La compañía vendió los activos del segmento con una pérdida de US$100.000.

EJERCICIO Describa cómo la compañía por acciones debe reportar la información anterior en los estados financieros. Sea lo más específico posible.

OA 3: Operaciones descontinuadas 10-32. El 1o de julio de 2002, la junta directiva de la compañía Elwood aprobó la

venta de un segmento de su empresa. Durante el período del 1° de enero al 30 de junio de 2002, el segmento generó ingresos de US$1,100,000 y gas-

Capítulo 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 415

tos de US$1,500,000. La compañía vendió los activos del segmento con una ganancia de US$200,000.

EJERCICIO Describa cómo la compañía debe reportar la información anterior en los estados fi­nancieros. Sea lo más específico posible.

OA 3: Operaciones descontinuadas 1 0 - 3 3 . El 1o de octubre de 2003, la junta directiva de la compañía Dodd aprobó la

disposición de un segmento de su empresa. Durante el período del Io de ene­ro al 30 de septiembre de 2003, el segmento obtuvo ingresos por US$1,500,000 y generó gastos por US$2,500,000. La compañía vendió los activos del seg­mento con una ganancia de US$300,000.

EJERCICIO Describa cómo la compañía debe reportar la información anterior en los estados fi­nancieros. Sea lo más específico posible.

OA 4: Estado de resultados de múltiples pasos 1 0 - 3 4 . La siguientes partidas se relacionan con Kim Cook, Inc., para el año que fi­

nalizó el 31 de diciembre de 2002: • Las ventas del año totalizaron US$665,000. • El costo de los artículos vendidos para el año totalizó US$271,000. • Los gastos regulares de operación durante el año fueron US$145,000. • El gasto por intereses durante el año fue US$27,000. • El 18 de febrero de 2002, una de las ferreterías de Cook se incendió en su

totalidad. La pérdida de la compañía (luego del pago del seguro) fue US$106,000 antes de cualquier impuesto vigente. Esta pérdida se consi­dera de naturaleza inusual y de ocurrencia infrecuente.

• Durante 2002, Cook cambió la forma de depreciación de sus propieda­des, planta y equipo de un método acelerado a uno en línea recta. El efec­to acumulativo de este cambio originó un aumento en la utilidad neta de US$93,000 antes de cualquier impuesto vigente.

• La tasa de impuesto sobre la renta de Cook es 40% sobre todas las parti­das.

EJERCICIO Prepare el estado de resultados de Cook para el año que finalizó el 31 de diciembre de 2002, utilice el formato extendido de múltiples pasos, presentado en este capí­tulo.

OA 4: Estado de resultados de múltiples pasos 1 0 - 3 5 . Las siguientes partidas se relacionan con Linda Doyle y Compañía para el

año que finalizó el 31 de diciembre de 2003: • Las ventas del año totalizaron US$575,000. • El costo de los artículos vendidos para el año totalizó US$372,000. • Los gastos regulares de operación del año fueron US$121,500. • El gasto por intereses para el año fue US$16,000. • El 5 de septiembre de 2003, Doyle vendió el único terreno que poseía con

una ganancia antes de impuestos de US$50,000. El terreno se adquirió en 1996 para una futura expansión, pero poco después la compañía aban­donó todos los planes de expansión conservó el terreno para su valori­zación.

416 Introducción a la contabi l idad financiera

• Durante 2003, Doyle cambió el método de contabilización del inventario PEPS al de costo promedio. El efecto acumulativo de este cambio fue una disminución de US$80,000 en la utilidad neta antes de cualquier impues­to vigente.

• La tasa del impuesto sobre la renta de Doyle es 30% sobre todas las par­tidas.

EJERCICIO Prepare el estado de resultados de Doyle para el año que finalizó el 31 de diciem­bre de 2003, utilice el formato de múltiples pasos presentado en este capítulo.

OA 4: Estado de resultados de múltiples pasos 1 0 - 3 6 . Las siguientes partidas se relacionan con la compañía Fred Cole para el año

que finalizó el 31 de diciembre de 2001: • Las ventas del año totalizaron US$1'075,000. • El costo de los artículos vendidos durante el año totalizó US$667,000. • Los gastos regulares de operación durante el año fueron US$102,500. • El gasto por intereses del año fue US$43,000. • El 30 de junio de 2001, Colé vendió el segmento mayor de su empresa

con una pérdida de US$95,000 antes de cualquier impuesto. Este seg­mento de la compañía representa la línea mayor del negocio, que fue se­parada en su totalidad del resto de la operación de la compañía Cole.

• Antes de la venta, el segmento de la empresa tuvo ventas durante 2001 por US$150,000, costo de artículos vendidos por US$90,000 y gastos de operación por US$45,0000. Estos valores no se incluyen en la informa­ción anteriormente suministrada.

• La tasa de impuesto sobre la renta es 40% sobre todas las partidas, para la compañía Cole.

EJERCICIO Prepare el estado de resultados de Cole para el año que finalizó el 31 de diciembre de 2001, emplee el formato expandido de múltiples pasos que se presentó en este capítulo.

OA 4: Estado de resultados de múltiples pasos 1 0 - 3 7 . Las siguientes partidas pertenecen a Toni Bradshaw, Inc. para el año que fi­

nalizó el 31 de diciembre de 2002: • Las ventas durante el año totalizaron US$465,000. • El costo de los artículos vendidos durante el año totalizó US$239,000. • Los gastos de operación durante el año fueron US$113,200. • El gasto por intereses durante el año fue US$11,000. • El 16 de julio de 2002, Bradshaw vendió el segmento más grande de su

empresa con una ganancia de US$50,000 antes de cualquier impuesto. Este segmento de la compañía representaba la línea principal de la em­presa que estaba separada en su totalidad del resto de la operación de Bradshaw.

• Antes de la venta, el segmento de la empresa obtuvo ventas durante 2002 por US$60,000, costo de artículos vendidos por US$40,000 y gastos operación por US$35,0000. Estos valores no se incluyen en la informa­ción suministrada con anterioridad.

• La tasa de impuesto sobre la renta es 30% sobre todas las partidas para Bradshaw.

C a p i t u l o 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 417

EJERCICIO Prepare el estado de resultados de Bradshaw para el año que finalizó el 31 de di­ciembre de 2002, utilice el formato expandido de múltiples pasos que se presenta en este capítulo.

OA 4: Análisis del estado de resultados 1 0 - 3 8 . El estado de resultados de múltiples pasos, como se presentó en este capí­

tulo, separa las partidas recurrentes de las no recurrentes. Además, los tres principales tipos de partidas no recurrentes se muestran en el estado de re­sultados neto de impuesto.

EJERCICIO a. Explique cuál es la justificación para enseñar las partidas recurrentes y no re­

currentes por separado en el estado de resultados de múltiples pasos. b. Explique lo que significa la frase "neto de impuesto" y por qué los tres tipos de

partidas no recurrentes se muestran de esta manera en el estado de resultados.

OA 5: Utilidades por acción—Estructura simple de capital 1 0 - 3 9 . La compañía Jacobs reportó una utilidad después de impuestos de

US$337,600 para el año que finalizó el 31 de diciembre de 2002. Al termi­nar este año, la compañía Jacobs tenía las siguientes acciones de capital en circulación. • Acciones preferentes, 5%, US$200 de valor par, no convertibles, 10,000

emitidas y en circulación. • Acciones comunes, US$2 de valor par, 40,000 acciones emitidas y en cir­

culación.

EJERCICIO Calcule las utilidades básicas por acción de 2002.

OA 5: Utilidades por acción—Estructura simple de capital 1 0 - 4 0 . La compañía Schweizer reportó una utilidad después de impuestos de

US$337,600 para el año que finalizó el 31 de diciembre de 2002. Durante el año 2002, la compañía Schweizer tenía las siguientes acciones de capital en circulación:

• Acciones preferentes, 5%, US$200 de valor par, no convertibles, 10,000 emitidas y en circulación.

• Acciones comunes, US$2 de valor par, 40,000 acciones emitidas y en cir­culación el 1o de enero de 2002.

• 5,000 acciones adicionales emitidas el 1o de abril de 2002.

EJERCICIO Calcule las utilidades básicas por acción para 2002

OA 5: Utilidades por acción—Estructura simple de capital-

1 0 - 4 1 . La compañía Ward reportó una utilidad después de impuestos de US$775,200 para el año que finalizó el 31 de diciembre de 2002. Al terminar el año 2002, la compañía Ward tenía las siguientes acciones de capital en circulación: • Acciones preferentes, 5%, US$100 de valor par, no convertibles, 20,000

emitidas y en circulación. • Acciones comunes, US$3 de valor par, 80,000 acciones emitidas y en cir­

culación el 1o de enero de 2002. • 10,000 acciones adicionales emitidas el 1o de julio de 2002.

418 Introducción a la contabi l idad financiera

EJERCICIO Calcule las utilidades básicas por acción de 2002

Utilidades por acción—Estructura compleja de capital La compañía Schweizer reportó una utilidad después de impuestos de US$337,600 para el año que finalizó el 31 de diciembre de 2002. Durante el año 2002, la compañía Schweizer tenía las siguientes acciones de capital en circulación: • Acciones preferentes, 5%, US$200 de valor par, convertibles, 10,000 emi­

tidas y en circulación. Cada acción preferente es convertible en tres ac­ciones comunes.

• Acciones comunes, US$2 de valor par, 40,000 acciones emitidas y en cir­culación el 1o de enero de 2002.

• 5,000 acciones adicionales emitidas el 1o de octubre de 2002.

EJERCICIO a. Calcule las utilidades básicas por acción. b. Calcule las utilidades diluidas por acción.

O A 5: Utilidades por acción—Estructura compleja de capital 1 0 - 4 3 . La compañía Ward reportó una utilidad después de impuestos de US$775,200

para el año que finalizó el 31 de diciembre de 2002. Durante el año 2002, la compañía Ward tenía las siguientes acciones de capital en circulación: • Acciones preferentes, 5%, US$100 de valor par, convertibles, 20,000 emi­

tidas y circulantes. Cada acción preferente es convertible en cinco accio­nes comunes.

• Acciones comunes, US$3 de valor par, 80,000 acciones emitidas y en cir­culación el 1o de enero de 2002

• 10,000 acciones adicionales emitidas el 1o de julio de 2002.

EJERCICIO a. Calcule las utilidades básicas por acción. b. Calcule las utilidades diluidas por acción.

Utilidades por acción—Estructura compleja de capital La compañía Ward reportó una utilidad después de impuestos de US$775,200 para el año que finalizó el 31 de diciembre de 2002. Durante el año 2002, la compañía Ward tenía las siguientes acciones de capital en circulación: • Acciones preferentes, 5%, US$100 de valor par, convertibles, 20,000 emi­

tidas y en circulación. Cada acción preferente es convertible en cinco ac­ciones comunes.

• Acciones comunes, US$3 de valor par, 80,000 acciones emitidas y en cir­culación el 1o de enero de 2002.

• 10,000 acciones adicionales emitidas el 1° de abril de 2002. • 5,000 acciones adicionales emitidas el 1° de octubre de 2002.

E J E R C I C I O a. Calcule las utilidades básicas por acción. b. Calcule la utilidades diluidas por acción.

O A 5:

1 0 - 4 2 .

O A 5:

1 0 - 4 4 .

Capítulo 10 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o de r e s u l t a d o s 419

OA 7: Asientos del impuesto sobre la renta * 1 0 - 4 5 . La compañía Hassenfuss reportó US$385,000 de utilidad neta sujeta a una

tasa de impuestos de 40%. La compañía pagó de manera oportuna el im­puesto estimado de US$87,000.

EJERCICIO Prepare el asiento de diario para registrar el gasto de impuesto sobre la renta y el pasivo restante para el año.

OA 7: Asientos del impuesto sobre la renta * 1 0 - 4 6 . La compañía Warren reporta US$160,000 de utilidad neta antes de impues­

tos y una ganancia extraordinaria de US$10,000. La empresa está sujeta a una tasa de impuestos de 30%. La empresa pagó de manera oportuna el im­puesto estimado de US$25,000.

EJERCICIO Prepare el asiento o los asientos de diario para registrar el gasto de impuesto sobre la renta y el pasivo restante para el año.

OA 7: Asientos del impuesto sobre la renta * 1 0 - 4 7 . La compañía Xena reportó US$200,000 de utilidad neta antes de impuestos

y una ganancia extraordinaria de US$25,000. La compañía también repor­ta una pérdida de US$70,000 proveniente de operaciones descontinuadas. La compañía está sujeta a una tasa de impuesto de 35%. La compañía pa­gó de manera oportuna el impuesto estimado de US$10,000.

EJERCICIO Prepare el asiento o asientos de diario para registrar el gasto de impuesto sobre la renta y el pasivo restante para el año.

C A S O S D E P R E S E N T A C I Ó N D E I N F O R M A C I Ó N F I N A N C I E R A

Caso de comprensión global 1 0 - 4 8 . Visite la página web PHLIP de este libro en www.prenhall.com/jones y

busque el vínculo para Abercrombie y Fitch. Localice los estados financie­ros y responda las siguientes preguntas:

EJERCICIO a. Determine el valor de la ganancia o pérdida extraordinaria en que incurrió la

compañía. ¿Qué originó la pérdida o la ganancia extraordinarias? b. ¿La compañía reporta alguna disposición de segmentos? Si es así, ¿cuánto re­

porta y qué segmento o segmentos fueron objeto de la disposición? c. ¿La compañía reporta un efecto acumulativo de un cambio contable? Si es así,

¿cuál es en principio la naturaleza del cambio y cuál es el valor en dólares? d. ¿Cuál es el valor de las utilidades por acción? ¿La compañía reporta utilidades

básicas y utilidades diluidas por acción? Si es así, ¿cuál es el valor de cada una? e. ¿Cuál es el valor de los activos corrientes y de los pasivos corrientes reporta­

dos por la compañía? Explique el significado de estas cifras.

420 Introducción a la contabi l idad financiera

f. ¿La compañía reporta la utilidad global en los estados de resultados? Si es así, ¿cómo se reporta, como parte del estado de resultados o como un estado com­pletamente separado?

Caso de comprensión global 1 0 - 4 9 . Visite la página web PHLIP para este libro en www.prenhall.com/jones y

busque el vínculo para American Airlines. Localice los estados financieros y responda las siguientes preguntas:

EJERCICIO a. Determine el valor de la ganancia o pérdida extraordinaria en que incurrió la

compañía. ¿Qué originó la pérdida o la ganancia extraordinaria? b. ¿La compañía reporta alguna disposición de segmentos? Si es así, ¿cuánto re­

porta y qué segmento o segmentos fueron objeto de la disposición? c. ¿La compañía reporta un efecto acumulativo de un cambio contable? Si es así,

¿cuál es en principios la naturaleza del cambio y cuál es el valor en dólares? d. ¿Cuál es el valor de las utilidades por acción? ¿La compañía reporta utilidades

básicas y utilidades diluidas por acción? Si es así, ¿cuál es el valor? e. ¿La compañía reporta la utilidad global en los estados financieros? Si es así,

¿cómo se reporta, como parte del estado de resultados o como un estado com­pletamente separado?

Caso de comprensión global 1 0 - 5 0 . Remítase a la página web PHLIP de este libro en www.prenhall.com/jones

y busque el vínculo para la compañía Ford Motor. Localice los estados fi­nancieros y responda las siguientes preguntas:

EJERCICIO a. Determine el valor de la ganancia o pérdida extraordinaria en que incurrió la

compañía. ¿Qué originó la pérdida o la ganancia extraordinaria? b. ¿La compañía reporta alguna disposición de segmentos? Si es así, ¿cuánto re­

porta y qué segmento o segmentos fueron objeto de la disposición? c. ¿La compañía reporta un efecto acumulativo de un cambio contable? Si es así,

¿cuál es en principio la naturaleza del cambio y cuál es el valor en dólares? d. ¿Cuál es el valor de las utilidades por acción? ¿La compañía reporta las utili­

dades básicas y las utilidades diluidas por acción? Si es así, ¿cuánto de cada una?

e. ¿Cuál es el valor de las utilidades retenidas reportadas por la compañía? Ex­plique el significado de esta cifra.

f. ¿La compañía reporta la utilidad global en los estados financieros? Si es así, ¿cómo se reporta, como parte del estado de resultados o como un estado com­pletamente separado?

P R O Y E C T O D E I N F O R M E A N U A L

1 0 - 5 1 . En este punto de la preparación de su proyecto de informe anual, localiza­rá la información que le ayudará en la fase final del informe. En este seg­mento, únicamente necesita completar los datos que necesita con la infor­mación requerida. Esta información será utilizada para preparar las razones solicitadas al final del capítulo 12. Al preparar la información en esta etapa, los cálculos exigirán menor tiempo y esfuerzo.

C a p i t u l o 1 0 B a l a n c e g e n e r a l y e s t a d o d e r e s u l t a d o s 421

Apartir de los estados financieros de su informe anual localice o deter­mine las siguientes partidas. Recuerde que podría tener que revisar las no­tas de pie de página si no encuentra la información indicada.

Activos corrientes Pasivos corrientes Capital de trabajo (AC-PC) Activos realizables Total activos Total pasivos Patrimonio neto Ventas Cuentas por cobrar Costo de ventas Inventario Utilidad neta antes de impuestos Utilidad neta después de impuestos Patrimonio total Gasto en intereses

Luego de terminar esta parte del trabajo, únicamente necesitará con­servarlo para calcular las razones al final del capítulo 12.

422 Introducción a la contabilidad financiera

Herramientas empresariales, parte III. El estado de flujos de efectivo: con énfasis en el efectivo

u negocio crece a pasos agigantados. Parece que sus cl ientes no pudieran obtener la cant idad suf ic iente de su producto a pesar de que el depar tamento de pedidos cont inúa cont ra tando nuevos em­pleados. Su contador se queja con frecuencia de tener que intentar reducir los impuestos de las crecientes uti l idades netas. Usted aña­dió dos nuevos depósi tos de inventario y aún así sólo t iene provi­s iones disponibles para una semana. El contralor también se queja por el poco efect ivo del que se dispone. ¿Cómo puede una empre­sa tan f loreciente estar escasa de efectivo? Usted no sabe si el con ­tador lo puede aclarar o alguien se está robando el efect ivo. Su con ­tador le garantiza que si lee el estado de f lu jos de efect ivo, se aclararán todas sus inquietudes. ¿Qué es un estado de f lu jos de efectivo?

Ya se estudiaron los tres estados f inancieros más impor tantes: el estado de resul tados, el estado de patr imonio de los propietar ios y el balance general. Ahora el tema central será la in formación pro­ducida bajo la base de medic ión de causación. Es necesario recor­dar que la contabi l idad de causación es afectada por un número de part idas, que ya se analizaron: • Al determinar cuándo debe reconocerse el ingreso bajo la conta­

bil idad de causación. • Al asociar los gastos con el m ismo periodo del estado de resulta­

dos de los ingresos que aquellos ayudaron a generar. • Al est imar la vida útil y el valor residual requeridos para la depre­

ciación. • Al escoger el supuesto de f lu jo de cos to de inventario (como

PEPS, UEPS) y el método de depreciación (en línea recta o doble saldo decl inante). •

423

Capítulo 11

Éstas son sólo unas pocas partidas que ocasionan que la utilidad neta bajo la contabilidad de causación sea diferente de la obtenida del flujo de efectivo de ope­raciones.

La utilidad neta es una opinión; el efectivo es una realidad.

—Anónimo

Si se considera el número de estimaciones y supuestos necesarios para medir la contabilidad de causación, la afirmación anterior suena bien. Sin embargo, como se prometió en el capítulo 6, la profesión contable puso de nuevo su mirada en el efec­tivo, al requerir una cuarta herramienta de estado financiero: el estado de flujos de efectivo. Cuando se combina esta fuente adicional de información con la que contie­nen los otros tres estados financieros, quienes toman decisiones económicas tienen un cuadro más completo acerca de la salud financiera de su compañía.

O B J E T I V O S DE

A P R E N D I Z A J E Después de realizar el trabajo de este capítulo, usted estará en capacidad de:

1. Explicar el propósito del estado de flujos de efectivo. 2. Describir los tres tipos de actividades que pueden generar o utilizar el

efectivo en algunas empresas. 3. Conciliar la utilidad neta de causación con los flujos de efectivo de opera­

ción. 4. Determinar dónde obtiene su financiación una compañía, al examinar sus

estados de flujo de efectivo.

O R G A N I Z A C I Ó N B Á S I C A DEL E S T A D O DE FLUJOS DE EFECTIVO

estado de flujos de efectivo Estado financiero que suminis­

tra información acerca de las

causas del cambio en el saldo

de efectivo de una compañía,

desde el comienzo hasta el fin

de un periodo específico.

capital de trabajo Diferen­

cia entre los activos corrientes

y los pasivos corrientes.

En su formato actual, el estado de flujos de efectivo existe desde 1988. Sin embar­go, por mucho tiempo existieron otros formatos. Los formatos antiguos se conocían con nombres como "estado de fuente y aplicación de fondos" y "estado de cambios en la posición financiera". Esas versiones anteriores tenían objetivos similares a los de los actuales estados de flujos de efectivo, pero estaban más enfocados al capital de trabajo que al análisis del efectivo. El capital de trabajo comprende los activos corrientes y los pasivos corrientes. Así, si bien ellos ayudaban a los usuarios a in­terpretar el impacto de los procedimientos contables de causación, no regresaban la atención del usuario de los estados financieros al efectivo.

Pregunta para anal izar

1 1 - 1 . ¿ D e q u é m a n e r a l o s c r i t e r i o s d e r e c o n o c i m i e n t o d e l i n g r e ­

s o y d e l g a s t o , b a j o l a c o n t a b i l i d a d d e c a u s a c i ó n , d e s p l a ­

z a b a n l a a t e n c i ó n d e l e f e c t i v o ?

424 Introducción a la contabilidad financiera

Además de suministrar información sobre las entradas y salidas de efectivo de la compañía durante un periodo específico, el estado de flujos de efectivo ayuda a los inversionistas, acreedores y otras partes externas a:

1. Valorar la capacidad de la compañía para generar flujos de efectivo neto posi­tivos en el futuro.

2. Valorar la necesidad de la compañía de financiación externa y su capacidad pa­ra pagar sus deudas y dividendos.

3. Valorar la salud financiera total de la compañía. 4. Conciliar las diferencias entre la utilidad neta y el efectivo proveniente de ac­

tividades de operación.

En el capítulo 6, una compañía ejecutaba cuatro funciones: operar para gene­rar ingresos, invertir utilidades para soportar sus operaciones, financiar las activi­dades de inversión y operación y tomar decisiones. Para lograr los objetivos de revelación antes indicados, se separan en tres categorías las entradas y salidas de efectivo que conforman las tres primeras funciones de una compañía:

• Operación. • Inversión. • Financiación.

La gráfica 11-1 contiene el formato básico del estado de flujos de efectivo.

Estado de flujos de efectivo del año terminado el 31 de diciembre de 2000

Flujos de efectivo de actividades de operación: US$ X X X

X X Efectivo neto provisto por (aplicado a) actividades de operación US$ X X X

Flujos de efectivo de actividades de inversión: US$ X X

X X Efectivo neto provisto por (aplicado a) actividades de inversión US$ X X X

Flujos de efectivo de actividades de financiación: U S $ X X X X

X X Efectivo neto provisto por (aplicado a) actividades de financiación X X X

Aumento neto (disminución) en efectivo durante 2000 US$ X X X Saldo de efectivo inicial 1o de enero de 2000 X X X Saldo de efectivo final 31 de diciembre de 2000 US$ X X X

Pregunta para anal izar

1 1 - 2 . S i u s t e d f u e r a e l d u e ñ o d e u n a p e q u e ñ a l i b r e r í a , ¿ c u á l e s s e r í a n s u s a c t i v i d a d e s a . d e o p e r a c i ó n ? b . d e i n v e r s i ó n ? c . d e f i n a n c i a c i ó n ? E x p l i q u e las c l a s i f i c a c i o n e s q u e r e a l i z ó .

Capítulo 11 H e r r a m i e n t a s empresar ia les , p a r t e III 425

G r á f i c a 1 1 - 1 Formato básico del estado de flujos de efectivo

actividades de operación Actividades que causan entra­das y salidas de efectivo, ge­neradas en el curso normal de los negocios.

Al desarrollar un estado de flujos de efectivo, se deben identificar las activida­des del negocio que tuvieron lugar durante el periodo y clasificarlas como: de ope­ración, de inversión y de financiación. A continuación se describirá, cada tipo de actividad.

Actividades de operación Las actividades de operación son aquellas que se centran en la principal actividad comercial de la compañía. Estas actividades generan los ingresos y los gastos de operación de la empresa y utilizan los activos y pasivos corrientes de la misma. Las entradas de efectivo de operación provienen de los clientes de la compañía o de in­tereses o dividendos que recibe la compañía. Algunos clientes pagan por las ven­tas en el mismo momento de la venta, otros cargan sus compras y las pagan después. Las salidas de efectivo de operación provienen de los miles de gastos en los que incurre la compañía, ya sea que paguen el efectivo en el momento en que se incurren o paguen después. ¿En qué difieren las entradas y salidas de efectivo, de la medición de la utilidad? Para propósitos del flujo de efectivo, se miden úni­camente las entradas o las salidas de efectivo, no los gastos ni los ingresos. De este modo, se vuelve por completo a la utilidad a base de caja.

Pregunta para anal izar

1 1 - 3 . ¿ D ó n d e b u s c a r í a i n f o r m a c i ó n p a r a d e t e r m i n a r e l f l u j o d e e f e c t i v o n e t o p r o v e n i e n t e d e las o p e r a c i o n e s , s i s u n e g o ­c i o u t i l i z a r a l a c o n t a b i l i d a d a b a s e d e c a j a ?

Si usted considera los rubros citados en el párrafo anterior, verá que todos se re­portan en el estado de resultados. Por tanto, cuando trate de determinar las entra­das y salidas de efectivo provenientes de actividades de operación, comience con el estado de resultados del periodo. Si Troll's Toggery utiliza la contabilidad a base de caja, la utilidad neta del periodo será igual a la entrada neta de efectivo (o salida) del periodo de actividades de operación. Sin embargo, si Troll's utiliza la contabilidad a base de cuasación, la cifra de la utilidad neta debe ajustarse por alguna partida de ingreso que no originó efectivo durante el periodo del estado de resultados y por al­guna partida de gasto que no hizo uso del efectivo durante el mismo periodo. Des­cubrirá que para determinar las actividades de operación del estado de flujos de efectivo, debe analizar el estado de resultados y los activos y pasivos corrientes por partidas que representan acumulados y diferidos de gastos y de ingresos.

Preguntas para anal izar

1 1 - 4 . E n l a s i t u a c i ó n e n l a q u e u s t e d e r a p r o p i e t a r i o d e u n a p e ­q u e ñ a l i b r e r í a , s i u n o d e s u s c l i e n t e s h i z o u n p e d i d o g r a n ­d e d e l i b r o s c o n u n c r é d i t o a 3 0 d í a s p a r a p a g a r l o s , ¿ c ó ­m o r e p o r t a r í a e l i n g r e s o a c r é d i t o d e e s t a v e n t a ?

a . S o b r e u n a b a s e d e c a j a

b . S o b r e u n a b a s e d e c a u s a c i ó n

1 1 - 5 . A d e m á s , ¿ c ó m o d e t e r m i n a r í a e l f l u j o d e e f e c t i v o n e t o d e o p e r a c i o n e s b a j o u n s i s t e m a d e c o n t a b i l i d a d d e c a u s a ­c i ó n ?

426 Introducción a la contabilidad financiera

actividades de inversión Actividades empresariales que

se relacionan con los activos a

largo plazo. Ejemplos de esto

son la compra y la venta de

propiedades, planta y equipo.

Actividades de inversión Las actividades de inversión son las que proporcionan los recursos que apoyan las operaciones. Este apoyo puede tener la forma de cualquier inversión en activos ne­cesarios para la operación o en inversión por fuera de la compañía, para utilizar sa­biamente cualquier fondo excedente. Cuando una compañía invierte en activos no corrientes, utiliza efectivo. Cuando los vende, recibe efectivo.

Las compañías, por lo regular, venden esta clase de activos cuando ya no los utilizan. No obstante, una compañía no puede vender los activos que necesita pa­ra llevar a cabo sus operaciones, puesto que el efectivo que genera a través de las actividades de operación podría cesar. Una aerolínea podría generar efectivo a tra­vés de la venta de sus aviones, pero si lo hace no podría transportar pasajeros y sal­dría del mercado. En vez de vender su propiedad, planta y equipo para generar efectivo, una compañía saludable y en crecimiento utilizará el efectivo para adqui­rir activos adicionales que puedan generar nuevos ingresos. Por esta razón, las em­presas saludables y en desarrollo con frecuencia experimentan flujos de efectivos netos negativos provenientes de sus actividades de inversión. En tal caso, el flujo de efectivo negativo de inversión representa una economía saludable.

Una compañía puede utilizar efectivo para comprar acciones de otras empre­sas o para prestarlos a otras compañías. El efectivo se genera cuando una compa­ñía vende acciones o inversiones de deuda (acciones o bonos de otras compañías). Si considera los ejemplos de actividades de inversión mencionados en los dos pá­rrafos anteriores, notará que todos incluyen partidas reportadas en las secciones de activos no corrientes del balance general. Las únicas excepciones son las inversio­nes corrientes y los préstamos de efectivo hechos a otras entidades o individuos. Todas las inversiones y préstamos de efectivo, sean corrientes o a largo plazo, se consideran actividades de inversión. Los activos corrientes, diferentes al efectivo, que representan ingresos acumulados o gastos, diferidos se clasifican como activi­dades de operación. Por eso, cuando se trata de determinar las entradas y salidas de efectivo provenientes de estas actividades, se debe analizar la sección de activo corriente y a largo plazo de los balances generales al comienzo y al final del perio­do. Se hará una demostración del proceso un poco más adelante en el capítulo.

actividades de financiación Actividades empresariales, co­

mo la suscripción apertura de

una deuda o la emisión de ac­

ciones y el pago de dividendos

que se enfocan a la financia­

ción externa de una compañía.

Actividades de financiación Las actividades de financiación reportadas en el estado de flujos de efectivo tratan sólo de la financiación externa, porque la financiación interna se lleva a cabo a tra­vés de actividades de operación. Una compañía consigue financiación en efectivo de dos fuentes externas: al vender acciones comunes o preferentes (financiación con patrimonio), y al endeudarse con prestamistas o al emitir bonos corporativos (fi­nanciación con deuda). Una compañía utiliza el efectivo para actividades de finan­ciación cuando reembolsa el préstamo o el principal de un bono capital, paga divi­dendos a accionistas y compra acciones de tesorería. Observe que se incluye sólo el principal del efectivo adeudado, el efectivo que se paga por el gasto de intereses es una salida de efectivo de operación.

Para determinar las partidas que se reportan en las actividades de financiación del estado de flujos de efectivo, se analizará el lado derecho del balance general; en especial, los pasivos a largo plazo o la sección de patrimonio. La mayoría de los pa­sivos corrientes están relacionados con las actividades de operación, excepto algu­nos pasivos que representan efectivo por préstamos de bancos u otros prestamistas. Cualesquiera pasivos corrientes que involucren efectivo obtenido en préstamo en lugar de gastos acumulados, constituyen actividades de financiación. Los pasivos corrientes que representan los gastos acumulados o los ingresos diferidos hacen par­te de las actividades de operación. Se demostrará este hecho un poco más adelante.

Capítulo 11 H e r r a m i e n t a s empresar ia les , p a r t e III 427

La gráfica 11-2 resume los tres tipos de actividad empresarial que se reportan en el estado de flujos de efectivo. Usted debe consultar esta gráfica a menudo, a me­dida que se analicen la elaboración y los usos del estado, pues cada entrada y sali­da de efectivo se puede clasificar como resultado de una actividad de operación, de inversión o de financiación.

Antes de empezar a elaborar el estado de flujos de efectivo, se debe reconocer que el FASB permite utilizar dos métodos diferentes para presentar los flujos de efectivo de operación.

G r á f i c a 1 1 - 2 Resumen de los tres tipos de actividades empresariales reportados en el estado de flujos de efectivo

Actividades de operación (partidas del estado de resultados)

Entradas de efectivo De clientes como resultado de la venta de bienes o servicios De intereses ganados en préstamos y otros De dividendos recibidos de inversión en acciones de otras compañías

Salidas de efectivo A proveedores por la compra de inventario A empleados por sueldos y salarios Al gobierno por impuestos A acreedores por intereses en préstamos Otros por gastos de operación

Actividades de inversión (partidas de activo a largo plazo)

Entradas de efectivo Por la venta de propiedad, planta y equipo Por la venta de inversiones en títulos de deuda y patrimonio de otras compañías Por el cobro de dineros prestados a otros

Salidas de efectivo Por compra de propiedad, planta y equipo Por compra de inversiones de deuda y patrimonio a otras compañías o por préstamo de dinero a otros

Actividades de financiación (partidas de pasivo a largo plazo y patrimonio)

Entradas de efectivo Por la venta de acciones comunes o acciones preferentes Por la venta de acciones de tesorería Por el producto de un préstamo de la venta de bonos de la compañía

Salidas de efectivo Para pago de dividendos a los accionistas Para readquisición de acciones de capital de los accionistas Para el reembolso de préstamos o la redención de bonos de una compañía

Método directo versus método indirecto El FASB permite dos métodos para preparar la sección de operación del estado de flujos de efectivo: el método directo y el método indirecto. Los dos llegan al mismo valor de flujo de efectivo proveniente de las operaciones, la diferencia está en la for­ma como se presenta la información.

Cuando el FASB emitió la norma SFAS No. 95, que creó el estado de flujos de efectivo en su formato actual, le exigía a los contadores preparar la sección de ope-

428 Introducción a la contabilidad financiera

método directo Formato del

estado de flujos de efectivo

que suministra detalles acerca

de las fuentes y los usos indivi­

duales de efectivo, asociados

con las actividades de opera­

ción.

método indirecto Formato

que se utiliza con más amplitud

en el estado de flujos de efecti­

vo. Comienza con una concilia­

ción de la utilidad neta a base

de causación con el efectivo

provisto por (o utilizado) en ac­

tividades de operación.

raciones bajo el método directo e incluir como estado suplementario una "concilia­ción de la utilidad neta a los flujos de efectivo de operación", denominado método indirecto. También se exigía que si el método directo era utilizado, la conciliación fuera un estado suplementario, porque la conciliación enlaza (o articula) el estado de flujos de efectivo con el estado de resultados. Sin embargo, si se escoge utilizar la conciliación en vez del método directo, no se tendría que incluir el método direc­to, pero sí se debía incluir un estado suplementario que indicara el valor del efecti­vo pagado por intereses e impuestos.

El método directo utiliza una serie de cálculos para determinar el valor de la entrada de efectivo (de clientes, de intereses ganados sobre préstamos, de dividen­dos recibidos, etc.) y la salida de efectivo (a proveedores, a empleados, a acreedo­res, por impuestos e intereses, etc.). El método indirecto está más estrechamente ligado a la contabilidad de causación. A diferencia del método directo, no preten­de suministrar ningún detalle acerca de las fuentes y usos individuales de efectivo asociado con las actividades de operación de una compañía. Cuando se usa el mé­todo indirecto, la sección de operación comienza con la utilidad neta bajo causación del periodo. Luego se hacen ajustes en todas las partidas incluidas en el cálculo de la utilidad neta que no generó ni utilizó efectivo.

Los usuarios (incluso estudiantes) encuentran que es más fácil leer el método directo, pero la mayoría de los que lo elaboran lo encuentran más difícil de prepa­rar. Como estos últimos tienen que considerar los costos y los beneficios de su tra­bajo, pronto aprenden que hay menos trabajo en preparar un estado que dos. No tardó mucho tiempo para que el método indirecto se convirtiera en el método pre­ferido de la mayoría contadores. El detalle que concierne a las fuentes y a los usos individuales de efectivo provisto bajo el método directo puede ser útil, pero pocas compañías emplean el enfoque directo. Accounting Trends & Techniques informa que de las 600 compañías encuestados en 1996, sólo once utilizaban el método directo para preparar la sección de operación del estado 1. Como la gran mayoría de las compañías utiliza el método indirecto, entonces este capítulo se centrará en él, aun­que también se demostró cómo preparar e interpretar el método directo.

E L A B O R A C I Ó N DEL ESTADO DE FLUJOS DE EFECTIVO

Se necesitan tres estados financieros para preparar un estado de flujos de efectivo: dos balances generales consecutivos y el estado de resultados que los une. Se ana­lizará y contabilizará cada cambio en las cuentas del balance general y se utilizará la información contenida en el estado de resultados y en los balances generales. Si se analiza el asunto, la suma de todas las partidas del lado izquierdo del balance general es igual a la suma de todas las partidas del lado derecho. Al explicar la di­ferencia en cada cuenta diferente al efectivo, desde el comienzo hasta el fin del año, se explicará con éxito la diferencia del efectivo durante ese tiempo.

Para dar un ejemplo, se utilizará la información disponible en los balances ge­nerales comparativos de Pipkin Company para los años 2001 y 2000, en la gráfica 11-3; se supondrá que Pipkin utiliza contabilidad de causación para su estado de resultados, en la gráfica 11-4. Asegúrese de entender que los saldos en las cuentas del activo, del pasivo y del patrimonio, al final de un periodo, se convierten en los saldos iniciales del siguiente periodo. La gráfica 11-3 suministra los saldos iniciales y finales para todas las cuentas del balance general de Pipkin Company para el año 2001, información que es necesaria para la preparación del estado de flujos de efec­tivo de la compañía para el año 2001.

1Accounting Trends & Techniques, p. 495.

Capítulo 11 H e r r a m i e n t a s empresar ia les , p a r t e III 429

Hay seis pasos lógicos para elaborar el estado de flujos de efectivo:

1. Reunir la información requerida para elaborar el estado: a. Balances generales consecutivos, comparativos. b. Estado de resultados del periodo entre los dos balances generales. c. Cualquier otra información que se requiera acerca de transacciones que no

afectan el efectivo. 2. Determinar el cambio neto en cada cuenta de los balances generales. 3. Determinar el método que se va a utilizar en la sección de actividades de ope­

ración y completarlo. 4. Completar la sección de actividades de inversión. 5. Completar la sección de actividades de financiación. 6. Sumar las actividades de operación, de inversión y de financiación para deri­

var el cambio neto en el efectivo. Revise para ver si concuerda con el balance general. Si no, repase los pasos del 1 al 5.

Paso 1 Reun i r i n f o r m a c i ó n :

a. Los balances generales aparecen en la gráfica 11-3. b. El estado de resultados está en la gráfica 11-4.

Gráf ica 1 1 - 3 Balance genera les compara t i vos de Pipkin C o m p a n y para los años 2001 y 2000

PlPKIN COMPANY

Balances generales

31 de diciembre de 2001 y 31 de diciembre de 2000

(en miles)

Activos Activos corrientes: Efectivo Cuentas por cobrar Inventario de mercancía Gastos prepagados Total activos corrientes Planta y equipo: Edificios

M E N O S : depreciación acumulada Edificios, neto Equipo MENOS: depreciación acumulada Equipo, neto Total planta y equipo Total activos

Pasivos Pasivos corrientes: Cuentas por pagar Documentos por pagar Total pasivos corrientes Pasivos a largo plazo Total pasivos

Patrimonio de accionistas Acciones comunes, sin valor par Utilidades retenidas Total patrimonio Total pasivos y patrimonio

430 Introducción a la contabi l idad f inanciera

2001

US$ 2,800 2,925

970 250

US$ 6,945

US$ 9,654 4,597

US$ 5,057 US$ 3,359

1,955 1,404

US$ 6,461 US$ 13,406

US$ 2,020 3,400

US$ 5,420 2,500

US$ 7,920

US$ 3,400 2,086

US$ 5,486 US$ 13,406

US$ 2,984 1,904

US$ 1,816 2,700

US$ 4,516 2,000

US$ 6,516

US$ 3000 1,774 4,774

US$ 11,290

1,080 US$ 4,692 US$ 11,290

US$ 8,029 4,417

US$ 3,612

2000

US$ 2,420 3,112

866 200

US$ 6,598

c. La información adicional fue reunida a partir de los empleados de Pipkin. 1. Durante el año 2001, Pipkin pagó en efectivo un edificio por un cos­

to total de US$1,625,000 y equipo por un costo total de US$375,000. 2. Durante 2001, Pipkin pagó en efectivo dividendos a sus accionis­

tas por US$137,000.

G r á f i c a 1 1 - 4 Estado de resultados de Pipkin Company del año 2001

PlPKIN COMPANY Estado de resultados

para el año que terminó el 31 de diciembre de 2001 (en miles)

Ventas US$ 15,158 MENOS: costo de artículos vendidos 11,151 Margen bruto US$ 4,007 MENOS: gastos de operación:

Depreciación - edificios US$ 180 Depreciación - equipo 151 Otras ventas y administración 3,047

Total gastos de operación 3,278 Utilidad en operación US$ 729 Gastos en intereses 160 Utilidad antes de impuestos US$ 569

Impuestos sobre la renta 120 Utilidad neta US$ 449

Preguntas para anal izar

C o n s u l t e l a g r á f i c a 1 1 - 3 p a r a r e s p o n d e r las s i g u i e n t e s p r e g u n t a s :

1 1 - 6 . ¿ C u á l e r a e l s a l d o a 1 ° d e e n e r o d e 2 0 0 1 d e P i p k i n C o m ­p a n y ? las c u e n t a s p o r c o b r a r , ¿ a u m e n t a r o n o d i s m i n u y e ­r o n d u r a n t e e s t e a ñ o ?

1 1 - 7 . ¿ C u á l e r a e l s a l d o d e u t i l i d a d e s r e t e n i d a s a 1 o d e e n e r o d e 2 0 0 1 d e P i p k i n C o m p a n y ? ¿ Q u é c a u s ó e l a u m e n t o d u r a n ­t e e l a ñ o 2 0 0 1 ?

Antes de abordar la preparación del estado de flujos de efectivo, tómese unos minutos para revisar los balances generales y el estado de resultados de Pipkin. Hay unas pocas partidas que se deben observar en los estados financieros. Prime­ro, si mira los saldos de efectivo en los dos balances generales de la gráfica 11-3, ve­rá que el efectivo aumentó de comienzo a fin del año 2001 (US$2,800 - US$2,420 = US$380). Tenga presente que los estados financieros de Pipkin Company se presen­tan en miles de dólares, así que los US$380 de aumento en efectivo son realmente US$380,000. ¿Qué causó el aumento? Como se analizó antes, el aumento lo ocasio­naron todas las transacciones de efectivo que causaron el cambio de todas las otras cuentas del balance general, incluida la utilidad neta. Recuerde que la utilidad ne­ta origina el cambio en la cuenta utilidades retenidas. Si el estado de flujos de efec-

Capítulo 11 H e r r a m i e n t a s e m p r e s a r i a l e s , p a r t e III 431

tivo se prepara y se analiza de manera apropiada, revelará con exactitud qué oca­sionó que el efectivo cambiara por el valor que lo hizo y conciliará la cifra de la uti­lidad neta con ese cambio en el efectivo.

G r á f i c a 1 1 - 5 Formato básico del estado de flujos de efectivo de Pipkin Company

PIPKIN COMPANY Estado de flujos de efectivo

para el año terminado el 31 de diciembre 31 de 2001 (en miles)

Flujos de efectivo de actividades de operación: Efectivo neto provisto por (aplicado a) actividades de operación

Flujos de efectivo de actividades de inversión: Efectivo neto provisto por (aplicado a) actividades de inversión

Flujos de efectivo de actividades de financiación: Efectivo neto provisto por (aplicado a) actividades de financiación

Aumentos (decrecimientos) netos en efectivo durante 2001 Balance de efectivo inicial, 1o enero de 2001 Balance de efectivo final, 31 de diciembre de 2001

US$

US$ 380 2,420

US$ 2,800

Pregunta para anal izar

1 1 - 8 . V u e l v a a l e j e m p l o e n e l c u a l u s t e d e r a e l p r o p i e t a r i o d e l a p e q u e ñ a l i b r e r í a . ¿ C u á l e s f l u j o s d e e f e c t i v o p o d r í a r e c i b i r o p a g a r e n s u n e g o c i o d e l i b r o s , q u e n o p r e s e n t a r í a l a u t i ­l i d a d n e t a a b a s e d e c a j a ?

Ahora tiene toda la información necesaria para preparar el estado de flujos de efectivo de Pipkin. La explicación detallada de la elaboración de este estado no tie­ne la intención de hacer de usted un experto preparador, sino la de ayudarlo a con­vertirse en un usuario diestro en esta herramienta financiera. Conocer cómo se determinaron los valores de un estado de flujos de efectivo le ayudará a valorar su utilidad y el impacto en su proceso de toma de decisiones.

Es necesario comenzar por crear un formato para el estado de flujos de efecti­vo de Pipkin como el de la gráfica 11-5.

Observe dos partidas en este formato. La primera se divide en tres amplias cla­ses de actividades que pueden generar o utilizar efectivo (de operación, de inver­sión y de financiación). En la segunda ya se dieron tres valores en el estado (los US$380,000 del aumento en el efectivo desde el final del año 2000 hasta el final del año 2001, y los sueldos de efectivo de comienzo y de fin de año). Si no hay más, la contabilidad está ordenada y clara y el estado de flujos de efectivo compendia este hecho. El estado de flujos de efectivo es uno de los pocos informes contables para el cual se conoce el resultado antes de comenzar a elaborarlo. En el caso de Pipkin Company, el cambio en el efectivo se determina, al revisar los balances generales comparativos (ver gráfica 11-3). Recuerde que el propósito más importante del es­tado de flujos de efectivo no es revelar cuál fue el cambio en el efectivo, sino reve­lar qué causó el cambio.

Paso 2 Determinar el cambio neto en cada cuenta del balance general:

432 Introducción a la contabilidad financiera

?

?

?

G r á f i c a 1 1 - 6 Balances generales comparativos de Pipkin Company para los años 2001 y 2000

Activos Activos corrientes: Efectivo Cuentas por cobrar Inventario de mercancía Gastos pagados por adelantado Total activos corrientes Equipo de planta: Edificios MENOS: depreciación acumulada Edificios, neto Equipo MENOS: depreciación acumulada Equipo, neto Total planta y equipo Total activos

Pasivos Pasivos corrientes: Cuentas por pagar Documentos por pagar Total pasivos corrientes Pasivos a largo plazo Total pasivos

Patrimonio de accionistas Acciones comunes, sin valor par Utilidades retenidas Total patrimonio Total pasivos y patrimonio

Observe la gráfica 11-6. Observe que la columna aumento (disminución) suma exactamente como el balance general y el cambio neto en los acti­vos debe ser igual al cambio neto en los pasivos y patrimonio.

Paso 3 Determinar el método a usar en la sección de actividades de operación:

Se examinará primero el método directo y luego el método indirecto pa­ra elaborar la sección de actividades de operación del estado de flujos de efectivo.

Determinación del flujo de efectivo proveniente de actividades de operación—Método directo La norma SFAS No. 95 indica que el método preferido de elaboración de la sección de operación es el método directo, complementado por el informe de conciliación. Para preparar el método directo, se transforma el estado de resultados en un esta-

Capítulo 11 H e r r a m i e n t a s e m p r e s a r i a l e s , p a r t e III 433

2001

US$ 2,800 2,925

970 250

USS 6,945

USS 9,654 4,597

USS 5,057 US$ 3,359

1,955 US$ 1,404 US$ 6,461 USS 13,406

USS 2,020 3,400

US$ 2,420 2,500

USS 7,920

US$ 3,400 2,086

USS 5,486 USS 13,406

2000

US$ 2,420 3,112

866 200

USS 6,598

USS 8,029 4,417

USS 3,612 USS 2,984

1,904 USS 1,080 USS 4,392 US$11,290

USS 1,816 2,700

USS 4,516 2,000

USS 6,516

USS 3,000 1,774

USS 4,774 US$11,290

Aumento (disminución)

US$ 380 (187)

104 50

US$ 347

US$ 1,625 180

US$ 1,445 US$ 375

51 US$ 324 US$ 1,769 US$ 2,116

US$ 204 700

US$ 904 500

US$ 1,404

US$ 400 312

US$ 712 US$ 2,116

PlPKIN COMPANY Balance general

31 de diciembre de 2001 y 31 de diciembre de 2000 (en miles)

do de entradas y salidas de efectivo, al invertir los acumulados y los diferidos uti­lizados para crear la contabilidad a base de causación. ¿Le parece que hay un retro­ceso? Se podría considerar los movimientos en un modelo circular. De nuevo se examina la caja del negocio porque esta presenta la realidad del efectivo. Invertir el proceso de causación, no debe ser muy difícil. Para llevarlo a cabo, se analiza el es­tado de resultados junto con los activos corrientes y los pasivos corrientes en los ba­lances generales comparativos.

Se comienza a reunir información y a examinar el formato que se debe utilizar para crear el método directo. La gráfica 11-7 contiene el formato básico para las ac­tividades de operación por el método directo.

G r á f i c a 1 1 - 7 Formato básico del estado de f lu jos de efect ivo para las act iv idades de operac ión por e l m é t o d o d i recto

PIPKIN COMPANY Estado de flujos de efectivo

para el año que terminó el 31 de diciembre de 2001 (en miles)

Flujos de efectivo de actividades de operación: Efectivo recibido de clientes Efectivo pagado por:

Mercancía Gastos de operación Intereses Impuestos sobre la renta

Efectivo neto provisto por (aplicado a) las actividades de operación

US$

u s $ ?

us$ ?

Se deben determinar cinco valores para completar la sección de operación.

1. Efectivo recibido de los clientes. Para determinar el efectivo que pagaron los clientes, se deben examinar las ventas y las cuentas por cobrar. Las ventas he­chas durante el periodo aumentan las cuentas por cobrar, y el efectivo que se paga a los clientes, las reduce. Se puede formular la siguiente relación matemá­tica entre las ventas, el efectivo y las cuentas por cobrar (C/C):

C/C inicial + Ventas - Pagos en efectivo de clientes = C/C final

Cuando se conocen todos los elementos de una ecuación, menos uno, ésta se puede resolver para el elemento desconocido. Se conocen los saldos iniciales y fi­nales de las cuentas por cobrar, a partir de los balances generales y de las ventas a partir del estado de resultados. Por tanto, se puede determinar el valor del efecti­vo cobrado a los clientes así:

C/C inicial + Ventas - Pagos de efectivo de clientes = C/C final US$312 + US$15,158 - Pagos de efectivo de clientes = P/US$2,925

Pagos de efectivo de clientes = P/US$3,112 + US$15,158-US$2,925 Pagos de efectivo de clientes = P/US$15,345

2. Efectivo pagado por la mercancía. Para determinar el efectivo pagado por la mercancía, se debe establecer la relación entre costo de artículos vendidos, in­ventario y cuentas por pagar. Las compras de nueva mercancía aumentan la cuenta Inventario y el costo de los artículos vendidos la disminuye. Las com­pras de nueva mercancía aumentan el monto de las cuentas por pagar y el pa-

434 Introducción a la contabilidad financiera

go en efectivo por compras, la disminuye. Se puede establecer la siguiente re­lación matemática entre costo de artículos vendidos, inventario, cuentas por pagar (C/P) , y efectivo pagado por mercancía.

Inventario inicial + Compras - Costo de artículos vendidos = Inventario final

y C/P inicial + Compras - Efectivo pagado por mercancía = C/P final

Al remplazar la información se determina el efectivo pagado por la mercancía:

Inventario inicial + Compras - Costo de artículos vendidos = Inventario final US$866 + Compras-US$11,151 = US$970

Compras = US$970 - US$866 + US$11,151 Compras = US$11.255

C / P inicial + Compras - Efectivo pagado por mercancía = C / P final US$1,816 + US$11,255-Efectivo pagado por mercancía = US$2,020

Efectivo pagado por mercancía = US$1,816 + US$11,255 + US$2,020 Efectivo pagado por mercancía = US$11,051

3. Efectivo pagado por gastos de operación. Para determinar el efectivo que se paga por gastos de operación, se examinan los gastos de operación en el esta­do de resultados, los gastos pagados por anticipado y los gastos acumulados en el balance general. Cuando se incurre en un gasto de operación, con frecuen­cia se paga por adelantado (como el seguro o el arriendo) o se paga después de que se incurrió en ellos (como suministros, servicios y salarios). Los gastos pa­gados por adelantado aumentan por los pagos de efectivo y disminuyen por el reconocimiento del gasto en el estado de resultados. Cuando se incurre en un gasto, se aumentan los gastos acumulados y el pago del gasto disminuye la cuenta de gasto acumulado. Se puede establecer la siguiente relación matemá­tica entre gastos de operación, gastos pagados por adelantado (gastos PA), gas­tos acumulados (GA) y el efectivo pagado por los gastos de operación:

Gastos PA inicial + Efectivo pagado x gastos de operación -Gastos de operación causados = Gastos PA final

y GA inicial + gastos de operación causados - Efectivo pagado x gastos de operación

= GA final

Al sustituir la información del balance general y del estado de resultados, se puede determinar el efectivo pagado por gastos de operación. Ya que Pipkin no tiene gastos acumulados, sólo se necesita hacer el cálculo de los gastos pa­gados por anticipado:

P/A inicial + Efectivo pagado x gastos de operación - gastos de operación causados = P/A final

US$200 + Efectivo pagado x gastos de operación + US$3,047 = US$250 Efectivo pagado x gastos de operación = US$250 - US$200 + US$3,047 Efectivo pagado xgastos de operación = US$3,097

4. Efectivo pagado por intereses. Para determinar el monto del efectivo pagado por intereses, se explora la relación entre gasto en intereses y el pasivo de interés acumulado. El transcurso de tiempo sin pago dispara el gasto en intereses, el cual aumenta la cuenta de intereses acumulados, el pago de intereses disminu­ye la cuenta. Se puede formular la siguiente relación matemática entre el gasto en intereses, el gasto de interés acumulado y los pagos de efectivo por intereses:

Capítulo 11 H e r r a m i e n t a s empresar ia les , p a r t e III 435

Intereses acumulados inicial + gasto intereses - Pagos en efectivo por intereses = Intereses acumulados final

US$0 + US$160- Pagos en efectivo por intereses = US$ 0 Pagos en efectivo por intereses = US$160

Es posible concluir que cuando no hay saldo inicial ni final en la cuenta de gas­tos acumulados, el efectivo pagado es igual al valor del gasto.

5. Efectivo pagado por impuestos sobre la renta. Para calcular el efectivo que se paga por impuestos sobre la renta, se examinan las cuentas de gasto en impues­tos sobre la renta junto con la de impuestos sobre la renta por pagar. La cuenta de impuestos sobre la renta por pagar aumenta por el gasto de impuesto del pe­riodo y disminuye por los pagos de efectivo durante el mismo. La relación ma­temática entre gasto de impuestos sobre la renta, impuestos sobre la renta por pagar y el efectivo pagado por impuestos sobre la renta se expresa así:

Impuestos por pagar inicial + Gasto impuestos sobre renta -Pagos de efectivo por impuestos = Impuestos por pagar final

US$0 + US$120 - Pagos en efectivo por impuestos = US$ 0 Pagos en efectivo por impuestos = US$120

G r á f i c a 1 1 - 8 Formato básico del estado de flujos de efectivo para las actividades de operación por el método directo

PIPKIN COMPANY Estado de flujos de efectivo

para el año que terminó el 31 de diciembre de 2001 (en miles)

Flujos de efectivo de actividades de operación: Efectivo recibido de clientes

Efectivo pagado por: Mercancía Gastos de operación Intereses Impuestos sobre la renta

Efectivo neto provisto por (aplicado a) las actividades de operación

US$11,051 3,097

160 120

US$ 15,345

14,428

US$ 917

De modo similar que el gasto por intereses, Pipkin no presenta la cuenta de im­puesto sobre la renta por pagar, ni inicial, ni final, de modo que el valor paga­do en efectivo por impuesto sobre la renta es igual al gasto.

Ahora se pueden incluir los cálculos en el formato y completar la sección de flujo de efectivo neto de actividades de operación del estado de flujos de efectivo de la gráfica 11-8.

Pregunta para anal izar

1 1 - 9 . ¿ Q u é p a r t i d a s d e l e s t a d o d e r e s u l t a d o s f u e r o n i n c l u i d a s e n l a s a c t i v i d a d e s d e o p e r a c i ó n d e l m é t o d o d i r e c t o ? ¿ Q u é p a r t i d a s f u e r o n o m i t i d a s ? ¿ P o r q u é ?

436 Introducción a la contabilidad financiera

El FASB requiere que la concüiación (método indirecto) también se presente cuando se emplee el método directo. Ahora se debe dirigir la atención al método indirecto de presentación del flujo de efectivo de las operaciones.

Determinación del flujo de efectivo proveniente de actividades de operación—Método indirecto El método de conciliación recibe el nombre de su formato, el cual comienza con la utüidad neta y la transforma en flujo de efectivo de operaciones. Esto se puede ha­cer porque la mayoría de partidas involucradas en la utiHdad neta, excepto la de­preciación y la amortización, son efectivo o se espera se conviertan en efectivo. Los ingresos se convertirán eventuaLmente en entradas de efectivo y la mayoría de gas­tos (excepto la depreciación y la amortización) se convierten en safidas de efectivo. Durante toda la vida de la compañía, la utilidad neta sobre en la base de caja y so­bre la base de causación serán iguales mutuamente. Por tanto, se debe ajustar la ci­fra de utilidad neta por cualquiera diferencia entre la base de caja y la base de causación de reconocimiento del ingreso y del gasto, además, algunas pérdidas y ganancias reconocidas en el estado de resultados proceden de actividades de finan­ciación y de inversión. También se quieren retirar aquellas actividades de la sección de operación del estado de flujos de efectivo. En resumen, se quitarán las diferen­cias de causación, los gastos de no efectivo y las actividades de no operación de la utilidad neta, para llegar al flujo de efectivo de operaciones.

Gráf ica 11-9 Formato básico del estado de f l u jos de efect ivo para la secc ión de operac iones por e l m é t o d o ind i rec to

PlPKIN COMPANY

Estado de flujos de efectivo parcial

para el año terminado el 31 de diciembre de 2001

(en miles)

Flujos de efectivo de actividades de operación: Utilidad neta Ajustes para conciliar la utilidad neta al efectivo Neto provisto por las actividades de operación:

Gasto en depreciación Ganancias o pérdidas en venta de activos: ¿Aumentó en? ¿Disminuyó en?

Efectivo neto provisto por (aplicado a) las actividades de operación

Pregunta para analizar

1 1 - 1 0 . ¿ P o r q u é las u t i l i d a d e s r e t e n i d a s n o s o n i g u a l e s a l e f e c t i v o ?

Se iniciará un recorrido por el método indirecto, mediante el formato básico del mismo que aparece en la gráfica 11-9. Se harán tres tipos básicos de ajustes a la utüi-dad neta y se enumerarán en el siguiente orden, en el estado de flujos de efectivo:

Capítulo 11 H e r r a m i e n t a s empresar ia les , p a r t e III 437

US$ 231

? ?

US$ 449

us$

1. Sume la depreciación y la amortización. 2. Sume las pérdidas o reste las ganancias en venta de activos o culaquier otro

evento de financiación o inversión. 3. Sume o reste los ajustes por contabilidad de causación de los activos corrien­

tes y pasivos corrientes que representan actividades de operación. Recuerde no incluir documentos por cobrar, valores negociables corrientes y documentos por pagar, ya que éstos representan actividades de financiación e inversión.

Se utilizará principalmente información del estado de resultados, de los acti­vos y de los pasivos corrientes y otra información pertinente para preparar el infor­me. Es necesario determinar tres grupos de valores:

1. Depreciación y amortización. Como la depreciación y la amortización repre­sentan un gasto, de conversión de activo a gasto, del costo de las partidas de larga duración (edificios y equipos en el caso de Pipkin) que no afecta el efec­tivo, la deducción de ellas en el estado de resultados reduce la utilidad pero no el efectivo. Por tanto, se debe sumar el valor del gasto de depreciación y de amortización del periodo a la utilidad neta. El estado de resultados de Pipkin (ver gráfica 11-4) tuvo un gasto de depreciación de US$231,000 (US$180,000 en edificios y US$51,000 en equipo) y no tuvo gasto de amortización. De esta for­ma, el ajuste es de US$231,000.

¿Qué pasaría si la depreciación fuera incluida en el costo de artículos ven­didos o combinada con otros gastos? ¿Es posible determinar cuánta deprecia­ción se gastó? La respuesta es sí. Si no hubo disposición de activos depreciables o amortizables, se puede observar el cambio en las cuentas de depreciación acumulado en las cuentas de activos intangibles para determinar los valores. Primero se debe mirar el estado de resultados para determinar si hay algunas pérdidas o ganancias en disposición de activos. Pipkin no tuvo nada en 2001 (ver gráfica 11-6). El cambio neto en las cuentas de depreciación acumulada de edificios fue US$180,000 y para el equipo fue US$51,000. Este valor concuerda con la información que se encuentra en el estado de resultados.

2. Ganancias o pérdidas en disposición. El estado de resultados no muestra pér­didas o ganancias en disposición de activos. Otra clave sería descubrir si el va­lor de los activos de larga duración disminuyó en el balance general o los activos intangibles disminuyeron más que el valor de la amortización.

3. Cambios en los activos corrientes o pasivos corrientes. Como se vio en el aná­lisis del método directo, el cambio en los activos corrientes y en los pasivos co­rrientes tiene relación directa con la diferencia entre los estados a base de caja y a base de causación. Cada cuenta está reproducida en la gráfica 11-10. a. Cuentas por cobrar. De acuerdo con los balances generales de Pipkin, las

cuentas por cobrar disminuyeron en US$187,000 durante 2001. Si se retoma el análisis del efectivo recibido de clientes en el método directo, el efectivo que se recibió fue US$15,345,000 comparado con las ventas de US$15'158,000. La diferencia es US$187,000. La única forma en que las cuentas por cobrar pueden disminuir es que los pagos de los clientes sobrepasen las ventas co­rrientes. Al contrario, la única forma para que las cuentas por cobrar pue­dan aumentar es si las ventas corrientes exceden los pagos de los clientes. Por tanto, se suman las disminuciones en cuentas por cobrar y se restan los aumentos en cuentas por cobrar para convertirlas de la base de causación a la base de caja. Se debe sumar los US$187,000 como un ajuste a la utilidad neta.

b. Inventario de mercancía. La cuenta de inventario aumentó en US$104,000 durante el año 2001 de acuerdo con la gráfica 11-6. El aumento en el inven­tario requiere el uso de efectivo. Cuando el inventario disminuye, se con­sume el inventario comprado en periodos anteriores y se conserva el

Introducción a la contabilidad financiera 438

efectivo corriente. Como se vio en el método directo, el inventario de mer­cancía está unido a las cuentas por pagar. Sin embargo, con el método in­directo se considera cada venta de forma independiente. Por esta razón, se suman las disminuciones y se restan los aumentos en la cuenta de inventa­rio a la utilidad neta. Se debe restar el aumento de Pipkin en la cuenta de inventario.

G r á f i c a 1 1 - 1 0 Secciones de activos corrientes y de pasivos corrientes de los balances generales de Pipkin Company para los años 2001 y 2000

PlPKIN COMPANY Balances generales parciales

31 de diciembre de 2001 y 31 de diciembre de 2000 (en miles)

c. Gastos pagados por anticipado. Pipkin aumentó sus gastos pagados por anticipado en US$50,000 durante el año 2001. Si consulta la ecuación de es­tos gastos en el método directo, puede ver que los pagos de efectivo gene­ran aumentos en la cuenta. Si ésta aumenta, los pagos de efectivo deben exceder el valor de los gastos. Si la cuenta disminuye, los pagos de efecti­vo deben ser menores que el valor de los gastos. Por tanto, se debe sumar la disminución y restar el aumento en la cuenta gastos pagados por antici­pado. El aumento de Pipkin en gastos prepagados debe restarse de la uti­lidad neta como parte de los ajustes.

d. Cuentas por pagar. Pipkin aumentó sus cuentas por pagar en US$204,000 durante el año 2001. Después de analizar la ecuación de la cuenta en la sec­ción del método directo, puede ver que las compras aumentaron y los pa­gos de efectivo redujeron el valor de las cuentas por pagar. Si la cuenta aumenta durante un periodo, entonces la compañía compra más de lo que paga. Al contrario, si la compañía paga más efectivo sobre el pasivo que compra, el saldo de la cuenta disminuirá. Por tanto, se suman los aumentos y se restan las disminuciones en la cuenta como un ajuste a la utilidad neta. Observe que los aumentos y las disminuciones en los pasivos toman signo opuesto a los aumentos y disminuciones en los activos. Los US$204,000 de Pipkin se sumarán en la utilidad neta.

e. Documentos por pagar. Los cambios en los documentos por pagar repre­sentan las actividades de financiación aunque es una cuenta del pasivo.

Después de hacer estos cálculos se puede completar la sección de operaciones del estado de flujos de efectivo de la gráfica 11-11.

Capítulo 11 H e r r a m i e n t a s empresar ia les , p a r t e I I I 439

Activos corrientes: Efectivo Cuentas por cobrar Inventario de mercancía Gastos pagados por adelantado

Total activos corrientes Pasivos corrientes:

Cuentas por pagar Documentos por pagar

Total pasivos corrientes

US$ 2,800 2,925

970 250

US$ 6,945

US$ 2,020 3,400

US$ 5,420

US$ 2,420 3,112

866 200

US$ 6,598

US$ 1,816 2,700

US$ 4,516

US$ 380 (187) 104 50

US$ 347

US$ 204 700

US$ 904

Aumento 2001 2000 (disminución)

G r á f i c a 1 1 - 1 1 Formato básico del estado de flujos de efectivo para la sección de operaciones por el método indirecto

PIPKIN COMPANY Estado parcial de flujos de efectivo

para el año terminado el 31 de diciembre de 2001 (en miles)

Flujos de efectivo de actividades de operación: Utilidad neta US$ 449 Ajustes para conciliar la utilidad neta al efectivo neto provisto por actividades de operación:

Gasto en depreciación US$ 231 Disminución en cuentas por cobrar 187 Aumento en el incremento de mercancía (104) Aumento en gastos pagados por anticipado (50) Aumento en cuentas por pagar 204 468

Efectivo neto provisto por (aplicado a) actividades de operación US$ 917

Preguntas para anal izar

1 1 - 1 1 . C o m p a r e l o s d o s v a l o r e s d e a c t i v i d a d e s d e o p e r a c i ó n e n las g r á f i c a s 1 1 - 8 y 1 1 - 1 1 y e x p l i q u e l o s r e s u l t a d o s .

1 1 - 1 2 . ¿ C ó m o u t i l i z a r í a l a i n f o r m a c i ó n s u m i n i s t r a d a e n e l m é t o d o d i r e c t o ? ¿ E n e l m é t o d o i n d i r e c t o ? ¿ C u á l p r e f i e r e ?

G r á f i c a 1 1 - 1 2 Sección de activos a largo plazo de los balances generales de Pipkin Company para 2001 y 2000

Planta y equipo: Edificios MENOS: Depreciación acumulada Edificios, neto Equipo MENOS: Depreciación acumulada Equipo, neto

Total planta y equipo

Paso 4 Completar la sección de actividades de inversión:

Determinación del flujo de efectivo proveniente de actividades de inversión Para determinar el flujo de efectivo proveniente de las actividades de inversión se requiere el análisis de los activos no corrientes y de la información adicional reco­pilada. La gráfica 11-12 copia esa sección de los balances generales comparativos de la compañía.

El aumento de US$1 '625,000 en la cuenta Edificios y el aumento de US$375,000 en la cuenta Equipo hacen suponer que Pipkin invirtió en nuevo edificio y en nue­vo equipo. Se puede verificar lo anterior de la información adicional que se reunió en el paso 2, la cual indicaba que la inversión de US$2,000,000 se pagó en efectivo. Los únicos cambios en las cuentas Edificios y Equipo, representan la depreciación

440 Introducción a la contabilidad financiera

US$ 9,654 4,597

US$ 5,057 US$ 3,359

1,955 US$ 1,404 US$ 6,461

US$ 8,029 4,417

US$ 3,612 US$ 2,984

1,904 US$ 1,080 US$ 4,692

US$ 1,625 180

US$ 1,445 US$ 375

51 US$ 324 US$ 1,769

Gráf ica 11-13 Estado parcial de las secciones de actividades de inversión y las actividades de operación del estado de flujos de efectivo de Pipkin Company

PlPKIN COMPANY Estado de flujos de efectivo parcial

para el año finalizado el 31 de diciembre de 2001 (en miles)

Flujos de efectivo de actividades de operación: Utilidad neta US$ 449 Ajustes para conciliar la utilidad neta al efectivo neto provisto por actividades de operación:

Gasto en depreciación US$ 231 Disminución en cuentas por cobrar 187 Aumento en inventario de mercancía (104) Aumento en gastos pagados por anticipado (50) Aumento en cuentas por pagar 204 468

Efectivo neto provisto por actividades de operación US$ 917 Flujos de efectivo de actividades de inversión:

Compra de edificio US$ (1,625)

Compra de equipo (375) Efectivo neto aplicado a actividades de inversión (2,000)

del año corriente que se examinó en la sección del método indirecto sobre depre­

ciación. Pipkin tiene dos actividades de inversión que se pueden sumar al crecien­

te estado de flujo de efectivo de la gráfica 11-13.

Paso 5 Completar la sección de actividades de financiación:

Determinación del flujo de efectivo proveniente de actividades de financiación Del análisis de las secciones de pasivos y de patrimonio de los accionistas del ba­

lance general se pueden determinar las actividades de financiación de Pipkin. Es­

tas secciones se copiaron a partir de los balances generales comparativos de Pipkin

de la gráfica 11-14.

Se deben examinar los cambios en documentos por pagar de los pasivos co­

rrientes, de los pasivos a largo plazo y de las cuentas del patrimonio. Pipkin au­

mentó sus documentos por pagar en US$700,000 y sus pasivos a largo plazo en

Gráf ica 11 -14 Secciones de pasivos a largo plazo y de patrimonio de accionistas de los balances generales de Pipkin Company para los años 2001 y 2000

PlPKIN COMPANY Balances generales parciales

31 de diciembre de 2001 y 31 de diciembre de 2000 Pasivos a largo plazo y patrimonio de accionistas

(en miles)

Documentos por pagar Pasivos a largo plazo Acciones comunes, sin valor par Utilidades retenidas

2001 US$ 3,400

2,500 3,400 2,086

2000 US$ 2,700

2,000 3,000 1,774

Aumento (disminución)

US$ 700 500 400 312

C a p í t u l o 1 1 H e r r a m i e n t a s e m p r e s a r i a l e s , p a r t e III 441

US$500,000. Además, Pipkin vendió US$400,000 en acciones sin valor par. Todos estos cambios representan entradas de efectivo para la compañía. Pero, ¿qué suce­de con el cambio de US$312,000 en las utilidades retenidas? Se puede examinar la composición de utilidades retenidas para ver los aumentos y disminuciones al con­sultar el estado de utilidades retenidas (ver gráfica 5-16). La utilidad neta aumenta las utilidades retenidas y los dividendos disminuyen las utilidades retenidas. Se puede generar la siguiente fórmula para las utilidades retenidas (U/R) :

U / R iniciales + Utilidad neta - Dividendos = U / R finales US$1'774,000 + US$449,000 - Dividendos = US$2'086,000

Dividendos = US$2'086,000 - US$1'774,000 - US$449,000 Dividendos = US$137,000

Se pueden verificar este cálculo con la información adicional que se reunió en el paso 1. Los dividendos representan una salida de efectivo de financiación. Aho­ra se completa el estado de flujo de efectivo en la gráfica 11-15.

El estado de flujos de efectivo de Pipkin Company fue fácil de elaborar porque había pocas cosas por considerar en su elaboración. Los estados de flujos de efecti­vo de las compañías reales pueden ser complicados. Pero sean sencillos o comple­jos, todos los estados de flujos de efectivo asumen el formato básico usado por Pipkin Company.

Informe suplementario Al completar las revelaciones para los usuarios, se debe incluir un informe suplemen­tario que subraye algunas actividades significativas de inversión y de financiación que no hacen uso de efectivo. Ejemplos de tales transacciones incluyen negociar un activo por un préstamo o por acciones, reembolsar un préstamo al emitir acciones al acreedor o negociar un activo por otro. En tales transacciones no se da efectivo a cam­bio, pero la transacción puede implicar compromisos futuros de efectivo.

Observe una empresa que redime una emisión de bonos con acciones comu­nes. La emisión de acciones comunes elimina la salida futura de efectivo que se re­quiere para cancelar los bonos, porque las acciones comunes no tienen valor de vencimiento ni fecha exigida de repago. Sin embargo, la emisión de acciones comu­nes aumentará el valor de dividendos exigidos en el futuro. Los dos tienen impli­caciones futuras de flujo de efectivo.

El propósito del estado de flujos de efectivo es revelar las fuentes y usos de efecti­vo de la empresa durante un periodo específico de tiempo. Una de las cosas más importantes es que muestra lo que la compañía invirtió en el periodo y cómo finan­ció esa inversión. Las inversiones en activos productivos de larga vida generan in­gresos y, en ocasiones, efectivo. Las actividades de operación y de financiación sufragan las inversiones. La manera como se financió esta inversión se presenta en la sección superior del estado (actividades de operación) y en la parte inferior del mismo (actividades de financiación).

Para demostrar este concepto se tomaron los totales de flujo de efectivo de los tres tipos de actividad del estado de flujos de efectivo de Pipkin (ver gráfica 11-15):

Efectivo neto provisto por actividades de operación US 917,000 Efectivo neto aplicado a actividades de inversión US$ (2,000,000) Efectivo neto provisto por actividades de financiación US$ 1,463,000

442 Introducción a la contabilidad financiera

¿ C Ó M O UTILIZAR EL ESTADO DE FLUJOS DE EFECTIVO?

G r á f i c a 1 1 - 1 5 Estado completo de flujos de efectivo para Pipkin Company

us$

PIPKIN COMPANY Estado de flujos de efectivo

para el año terminado el 31 de diciembre de 2001 (en miles)

Flujos de efectivo de actividades de operación: Utilidad neta US$ 449 Ajustes para conciliar la utilidad neta al efectivo neto provisto por actividades de operación:

Gasto en depreciación Disminución en cuentas por cobrar Aumento en inventario de mercancía Aumento en gastos prepagados Aumento en cuentas por pagar

Efectivo neto provisto por actividades de operación Flujos de efectivo de actividades de inversión:

Compra de edificio Compra de equipo

Efectivo neto de efectivo aplicado a actividades de inversión Flujos de efectivo de actividades de financiación:

Producto de préstamo a largo plazo US$ Producto de documentos por pagar Producto de venta de acciones ordinarias Pago de dividendos en efectivo

Efectivo neto provisto por actividades de financiación Aumento neto en efectivo durante 2001 Saldo de efectivo inicial, 1o de enero de 2002 Saldo de efectivo final, 31 de diciembre de 2001

231 187

(104) (50) 204

US$ (1,625) (375)

500 700 400

(137)

468 US$ 917

(2,000)

1,463 US$ 380

2,420 US$ 2,800

Pipkin invirtió US$2,000,000 en un edificio y equipo durante 2001, hizo la in­versión para mejorar la forma como la compañía lleva sus negocios ya sea con la mejoría de las instalaciones de fábrica, al permitir la entrada a nuevos mercados o con el desarrollo de nuevos productos. Aunque no se puede evaluar si esta inver­sión fue buena o mala, si se puede determinar cómo la financió Pipkin.

Pipkin o cualquier otra compañía sólo tiene dos fuentes disponibles de efecti­vo. Una compañía genera el efectivo internamente, de operaciones rentables; o de fuentes externas, a través de préstamos o venta de acciones. Pipkin generó cerca de 46% del efectivo requerido para la inversión interna (de actividades de operación) y el resto de fuentes externas (actividades de financiación). Con esto en mente, con­céntrese en este importante concepto: en el largo plazo, todas las inversiones se deben financiar a través de operaciones, porque la única fuente renovable del efectivo son las ope­raciones. Una empresa que sólo obtiene en préstamo un monto finito de efectivo, só­lo puede vender una cantidad finita de acciones y sólo puede vender unos pocos de sus activos, o se quedaría sin ninguno. Las operaciones proporcionan una fuen­te renovable de efectivo, limitado sólo por la capacidad de la empresa de operar de manera rentable.

Ahora puede ver por qué el estado de flujos de efectivo es para quien toma una decisión económica la más valiosa herramienta para determinar cómo operan las in­versiones en una compañía. Al examinarlo con cuidado, los usuarios pueden com­prender muchos aspectos de las operaciones de una compañía. El estado de flujos de efectivo, en combinación con los tres estados financieros vistos antes en este texto (el estado de resultados, el estado de patrimonio de los accionistas y el balance general),

Capítulo 11 H e r r a m i e n t a s empresar ia les , p a r t e I I I 443

dan información importante en la cual pueden confiar quienes toman las decisiones económicas. En el próximo capítulo se estudiarán otros métodos de análisis de los estados financieros para tomar decisiones para y acerca de una compañía.

R E S U M E N

Los contadores desarrollaron el estado de flujos de efectivo para dar a los usuarios del estado financiero información acerca de determinados flujos de las compañías durante un periodo específico. La información necesaria para la elaboración de un estado de flujos de efectivo se puede encontrar en los balances generales compara­tivos y en el estado de resultados de una compañía del periodo. Una compañía pue­de escoger calcular los flujos de efectivo de operaciones por el método directo o indirecto.

El estado de flujos de efectivo suministra información acerca de los flujos de efectivo aplicados o provistos por las tres funciones más importantes (o activida­des) de una empresa: operación, inversión y financiación. Los flujos de efectivo de operación representan el efectivo proveniente de las actividades generadoras de in­greso y son similares a la utilidad neta a base de caja. Las compañías saludables tie­nen flujo de efectivo de actividades de operación positivos. Para calcular el flujo de efectivo de actividades de operación del flujo de efectivo, hay que analizar el esta­do de resultados, los activos corrientes y los pasivos corrientes.

Los flujos de efectivo de inversión representan entradas y salidas de efectivo provenientes de la compra y venta de los activos a largo plazo. Las transacciones típicas que se clasifican como actividades de inversión son compra y la venta de propiedad, planta y equipo, o de inversiones a largo plazo en otras compañías. Las compañías en crecimiento, por lo general, tienen los flujos de efectivo de inversión negativos.

La sección de actividades de financiación del estado de flujos de efectivo mues­tra qué tipos de financiación externa usó la compañía para obtener fondos. La in­formación que muestra los resultados de las actividades de financiación se puede encontrar en la sección de pasivo a largo plazo y en la sección de patrimonio del ba­lance general.

El estado de flujos de efectivo suministra información valiosa con relación a las entradas y salidas de efectivo de un negocio, durante un periodo específico. Provee una explicación de los cambios en el efectivo desde el inicio hasta el final del mis­mo. Por tanto, el estado de flujos de efectivo puede considerarse una herramienta de anáfisis de estados financieros así como cualquier informe contable.

T É R M I N O S CLAVE

actividades de financiación, 427 actividades de inversión, 427 actividades de operación, 426 capital de trabajo, 424

estado de flujos de efectivo, 424 método directo, 429 método indirecto, 429

R E P A S O

A. ¿Cuándo entra en vigencia el presente formato de estado de flujos de efectivo? B. ¿Cuál es el principal propósito del estado de flujos de efectivo?

444 Introducción a la contabilidad financiera

C. Nombre los dos métodos para preparar el estado de flujos de efectivo. ¿Cuál método es el más comúnmente usado por las compañías en poder del público?

D. ¿Cuáles son las tres principales clasificaciones de las actividades presentadas en el estado de flujos de efectivo?

E. ¿En qué categoría están los flujos de efectivo realcionados con el interés y con los dividendos recibidos y con el interés pagado que por lo general se reporta?

F. Dé ejemplos de una entrada y de una salida de efectivo para cada una de las tres categorías de la actividad económica mostrada en el estado de flujos de efectivo.

G. Diferencie entre los métodos directos e indirecto para la presentación de los flujos de efectivo en operaciones.

H. ¿Cuál es el punto de partida para el cálculo de los flujos de efectivo provenien­tes de actividades de operación al usar el método indirecto?

I. ¿Dónde se incluyen las partidas de actividades de operación reportadas en los estados financieros?

J. ¿Dónde se incluyen las partidas de actividades de inversión reportadas en los estados financieros?

K. ¿Dónde se incluyen las partidas de actividades de financiación reportadas en los estados financieros?

L. ¿Qué sección (o secciones) del estado de flujos de efectivo le dice al usuario cuánto efectivo usó la compañía para adquirir activos depreciables?

M. ¿Qué sección (o secciones) del estado de flujos de efectivo le dice al usuario có­mo se financiaron las inversiones realizadas por la compañía?

A P L I C A C I Ó N DE LO A P R E N D I D O

O A 1 : Terminología de flujos de efectivo 11-13. A continuación se presenta una lista de partidas relativas a los conceptos

que se presentaron en este capítulo, seguidos de sus definiciones, en desor­den:

a. Actividades de operación e. Actividades de financiación b. Método indirecto f. Capital de trabajo c. Gasto en depreciación g. Método directo d. Estados financieros h. Actividades de inversión

comparativos

1. Proporciona una conciliación de la utilidad neta de causación con el efectivo provisto porque se aplica a las actividades de operación.

2. Los informes contables que proveen información de dos o más periodos consecutivos al tiempo.

3. Las actividades que se centran alrededor de las transacciones comerciales reales diarias de una compañía.

4. Activos corrientes menos pasivos corrientes. 5. Actividades económicas relacionadas con los activos a largo

plazo. 6. Suministra detalles con relación a las fuentes v los usos

individuales de efectivo asociado con las actividades de operación.

7. Una partida que reduce la utilidad neta reportada, pero que no hace uso de efectivo.

8. Actividades como la emisión de deuda o patrimonio y pago de dividendos.

Capítulo 11 H e r r a m i e n t a s e m p r e s a r i a l e s , p a r t e III 445

EJERCICIO Asocie la letra que precede el término en la lista, con la definición correspondiente. Cada letra debe usarse sólo una vez.

OA 2: Identificación de actividades

11-14. A continuación se presentan los tres grandes tipos de actividades con los cuáles se puede generar o usar efectivo en cualquier negocio, seguidos de las descripciones de varios rubros.

a. Actividades de operación b. Actividades de inversión c. Actividades de financiación

1. Pago de dividendos. 2. Ajuste por depreciación. 3. Compra de inventario de mercancía. 4. Compra de vehículos. 5. Reembolsos de préstamo a 90 días. 6. Emisión de acciones de capital. 7. Pago de salarios a empleados. 8. Pago de impuestos. 9. Efectivo proveniente de la venta de propiedad y equipo.

10. Préstamos a otras compañías. 11. Ajustes por cambios en partidas del activo y pasivo corriente. 12. Efectivo de la venta de inversiones en otras compañías.

EJERCICIO Clasifique cada una de las partidas de la lista anterior, coloque la letra de la activi­dad correspondiente en el espacio en blanco.

OA 2: Identificación de actividades 11-15. A continuación se presentan los tres grandes tipos de actividades con los

que se puede generar o usar efectivo en cualquier negocio, seguidos de las descripciones de varias partidas.

a. Actividades de operación b. Actividades de inversión c. Actividades de financiación

1. Gasto en amortización. 2. Gasto en depreciación. 3. Venta de inventario de mercancía. 4. Venta de acciones de tesorería. 5. Reembolso de préstamo a 30 días. 6. Compra de una acción de capital. 7. Pago del alquiler del espacio de la oficina. 8. Pago de seguro para el equipo de fábrica. 9. Efectivo de la venta de acciones de tesorería.

10. Compra de acciones de otras compañías. 11. Efectivo de la venta de bonos mantenidos para inversión. 12. Efectivo de cobro de cuentas por cobrar.

EJERCICIO Clasifique cada una de las partidas de la lista anterior, coloque la letra de la activi­dad correspondiente en el espacio en blanco.

446 Introducción a la contabilidad financiera

OA 2: Identificación de fuentes y usos—Método indirecto 11-16. A continuación se presentan cambios en algunos activos, pasivos y patri­

monio, de Sam Cagle Company, desde el 31 de diciembre de 2000 hasta el 31 de diciembre de 2001:

1. Disminución de cuentas por pagar. 2. Aumento de propiedad y equipo. 3. Aumento de cuentas por cobrar. 4. Disminución de letras por pagar a largo plazo. 5. Disminución de gastos prepagados. 6. Aumento de documentos por pagar a corto plazo. 7. Disminución de impuestos por pagar. 8. Aumento de acciones comunes. 9. Aumento de salarios por pagar.

10. Disminución del inventario de mercancía.

EJERCICIO Cagle está en el proceso de preparar la sección de actividades de operación de su estado de flujos de efectivo para 2001. Algunas de las partidas de la lista anterior serán incluidas y otras no. Coloque la letra F si considera que la partida se conside­ra una fuente de efectivo en la sección de actividades de operación y coloque la le­tra U en el espacio que precede a cada partida si considera que constituye un uso de efectivo en la sección de actividades de operación. Coloque la letra N en el es­pacio, si considera que la partida no se incluye en la sección de actividades de ope­ración.

OA 4: Sección de actividades de operación—Método indirecto

11-17. A continuación encontrará los balances generales parciales comparativos de Jackson Company a 31 de diciembre de 2002 y 2001:

JACKSON COMPANY Balances generales parciales

a 31 de diciembre de 2002 y a 31 de diciembre de 2001 Activos corrientes y pasivos corrientes solamente (en miles)

Aumento 2002 2001 (disminución)

Activos corrientes: Efectivo Cuentas por cobrar Inventario de mercancía Gastos prepagados

Total activos corrientes Pasivos corrientes:

Cuentas por pagar Documentos por pagar

Total pasivos corrientes

Información adicional: la utilidad neta para el año 2002 fue US$406,000. Dentro de los gastos de operación para el año figura el gasto en deprecia­ción por US$175,000.

EJERCICIO Prepare la sección de actividades de operación del estado de flujos de efectivo pa­ra Jackson Company correspondiente al año 2002.

Capítulo 11 H e r r a m i e n t a s empresar ia les , p a r t e III 447

US$ 3,400 1,825 1,170

240 US$ 6,635

US$ 2,321 3,100

US$ 5,421

US$ 2,920 2,512

966 270

US$ 6,368

US$ 1,740 3,300

US$ 5,040

US$ 480 (387) 204 (30)

US$ 267

US$ 581 (200)

US$ 381

OA 4: Sección de actividades de operación—Método indirecto 11-18. A continuación encontrará los balances generales parciales comparativos

de Scotia Company a 31 de diciembre de 2001 y de 2000:

Scotia Company Balances generales parciales

al 31 de diciembre de 2001 y a 31 de diciembre de 2000 Activos corrientes y pasivos corrientes solamente (en miles)

Aumento 2002 2001 (disminución)

Activos corrientes: Efectivo US$2,110 US$ 2,650 US$ (540) Cuentas por cobrar 1,254 977 277 Inventario de mercancía 730 856 (126) Gastos prepagados 127 114 13

Total de activos corrientes US$ 4,221 US$ 4,597 US$ (376) Pasivos corrientes:

Cuentas por pagar US$ 1,054 US$ 1,330 US$ (276) Letras por pagar 2,100 1,750 350

Total pasivos corrientes US$ 3,154 US$ 3,080 US$ 74

Información adicional: la utilidad neta para 2001 fue US$86,900. Den­tro de los gastos de operación para el año figura el gasto en depreciación por US$102,000.

EJERCICIO Prepare la sección de actividades de operación del estado de flujos de efectivo de Scotia Company para el año 2001.

OA 4: Sección de actividades de operación—Método indirecto 11-19. La hoja de trabajo para la preparación del estado de flujos de efectivo para

el año 2003, de Powers Corporation, incluye lo siguiente:

1° de enero 31 de diciembre Cuentas por cobrar US$ 78,000 US$71,000 Provisión para cuentas incobrables 4,000 2,000 Seguro prepagado 48,000 36,000 Inventario 56,000 75,000

Powers Corporation reportó una utilidad neta de US$450,000 para el año.

EJERCICIO Prepare el flujo de efectivo de la sección de actividades de operación del estado de flujos de efectivo de Powers Corporation.

OA 4: Sección de actividades de inversión

11 -20. Para preparar su estado de flujos de efectivo para el año que termina 31 de diciembre de 2003, Mavis Company reunió los siguientes datos:

Ganancia en venta de maquinaria US$ 18,000 Producto de la venta de maquinaria 60,000 Compra de bonos de Fred, Inc. (valor nominal US$100,000) 80,000 Amortización del descuento en bonos 4,000 Dividendos declarados 72,000 Dividendos pagados 40,000 Producto de la venta de acciones de tesorería 50,000

448 Introducción a la contabilidad financiera

EJERCICIO Prepare el flujo de efectivo de la sección de inversión del estado de flujos de efecti­vo para Mavis Company.

OA 4: 11-21.

Sección de actividades de inversión Para preparar su estado de flujos de efectivo para el año que termina el 31 de diciembre de 2002, Nash Company reunió los siguientes datos:

Pérdida en venta de maquinaria Producto de la venta de maquinaria Compra de bonos a Aleo, Inc. (valor nominal, US$800,000) Amortización de la prima en bonos Dividendos declarados Dividendos pagados Compra de acciones de tesorería

US$ 24,000 40,000

980,000 16,000 95,000 96,000 80,000

EJERCICIO Prepare el flujo de efectivo de la sección de inversión del estado de flujos de efecti­vo para Nash Company.

OA 4: 11-22.

Sección de actividades de inversión Para preparar su estado de flujos de efectivo para el año que termina el 31 de diciembre de 2004, Rambler Company reunió los siguientes datos:

Pérdida en venta de equipo Producto de la venta de equipo Compra de equipo Dividendos declarados Dividendos pagados Compra de acciones de tesorería

US$ 4,000 20,000

980,000 35,000 28,000 60,000

EJERCICIO Prepare el flujo de efectivo de la sección de inversión del estado de flujos de efecti­vo para Rambler Company.

O A 4: Sección de actividades de financiación 11-23. Para preparar su estado de flujos de efectivo para el año que termina el 31

de diciembre de 2004, Rex Company reunió los siguientes datos:

Ganancia en venta de equipo Producto de la venta de equipo Producto de la venta de acciones comunes Dividendos declarados Dividendos pagados Compra de acciones de tesorería Producto del préstamo bancario

US$ 4,000 30,000

890,000 35,000 28,000 60,000

200,000

EJERCICIO Prepare el flujo de efectivo de la sección de financiación del estado de flujos de efec­tivo para Rex Company.

OA 4: Sección de actividades de financiación 11-24. Para preparar su estado de flujos de efectivo para el año que termina el 31

de diciembre de 2002, Diamond Company reunió los siguientes datos:

Capítulo 11 H e r r a m i e n t a s empresar ia les , p a r t e III 449

Pérdida en venta de equipo US$ 54,000 Producto de la venta de equipo 230,000 Producto de la venta de acciones preferentes 200,000 Dividendos declarados 95,000 Dividendos pagados 80,000 Producto de la venta de acciones de tesorería 160,000 Producto del préstamo bancario 300,000 Pago de préstamo bancario (intereses) 20,000 Reembolso de préstamo bancario (principal) 120,000

EJERCICIO Prepare el flujo de efectivo de la sección de financiación del estado de flujo de efec­

tivo para Diamond Company.

OA 4: Sección de actividades de financiación

11 -25. Para preparar su estado de flujos de efectivo para el año que termina el 31

de diciembre de 2005, Cirrus Company reunió los siguientes datos:

Ganancia en venta de equipo US$ 27,000 Producto en venta de equipo 115,000 Producto en venta de acciones preferentes 100,000 Dividendos declarados 65,000 Dividendos pagados 75,000 Producto en la venta de acciones comunes 500,000 Producto del préstamo bancario 300,000 Pago de préstamo bancario (intereses) 100,000 Reembolso de préstamo bancario (principal) 400,000

EJERCICIO Prepare el flujo de efectivo de la sección de financiación del estado de flujos de efec­

tivo para Cirrus Company.

O A 4: Conceptos de los estados de flujos de efectivo 11 -26. A continuación aparece el estado de flujos de efectivo de Rock Company

para el año terminado el 31 de diciembre de 2002:

ROCK COMPANY Estado de flujos de efectivo

para el año terminado el 31 de diciembre de 2002 (en miles)

Flujos de efectivo de actividades de operación: Utilidad neta US$ 389 Ajustes para conciliar la utilidad neta al efectivo neto provisto por actividades de operación:

Gasto en depreciación US$ 131 Aumento en cuentas por cobrar (287) Aumento en inventario de mercancía (104) Aumento en gastos prepagados (70) Disminución en cuentas por pagar (4) (334)

Efectivo neto provisto por actividades de operación US$ 55 Flujos de efectivo de actividades de inversión:

Compra de edificio US$ (1,255) Compra de equipo (304)

Efectivo neto de efectivo aplicado a actividades de inversión (1,559) Flujos de efectivo de actividades de financiación:

Producto del préstamo a largo plazo US$ 800 Producto de venta de acciones comunes 300 Pago de dividendos en efectivo (100)

450 Introducción a la contabilidad financiera

Efectivo neto provisto por actividades de financiación 1,000 Disminución neta en efectivo durante 2002 US$ (504) Saldo de efectivo al 1o de enero de 2002 1.000 Saldo de efectivo al 31 de diciembre de 2002 US$ 496

EJERCICIO Responda las siguientes preguntas:

a. ¿En cuál de los tres tipos de actividad hizo uso Rock de la mayor cantidad de efectivo durante 2002?

b. ¿Qué le dice la respuesta a la pregunta anterior con relación a Rock Company? c. ¿De cuál de las tres actividades obtuvo Rock la mayor cantidad de efectivo du­

rante el año 2002? d. ¿Es la actividad que identificó en la pregunta anterior, una fuente apropiada de

efectivo a largo plazo? Explique la respuesta.

O A 4: Conceptos de estados de flujos de efectivo 11-27. A continuación aparece el estado de flujos de efectivo para McDougle

Company, para el año terminado el 31 de diciembre de 2002:

MCDOUGLE COMPANY Estado de flujos de efectivo

para el año terminado el 31 de diciembre de 2002 (en miles)

Flujos de efectivo de actividades de operación: Utilidad neta US$ 1,608 Ajustes para conciliar la utilidad neta con el efectivo neto provisto por actividades de operación:

Gasto en depreciación US$ 218 Aumento en cuentas por cobrar (341) Disminución en el inventario de mercancía 81 Aumento en gastos prepagados (100) Aumento en cuentas por pagar 154 12

Efectivo neto provisto por actividades de operación US$ 1,620 Flujos de efectivo provisto de actividades de inversión:

Compra de edificio US$ (1,000) Compra de equipo (200)

Efectivo neto de efectivo que se aplica a actividades de inversión (1,200) Flujos de efectivo de actividades de financiación:

Pago de préstamo a largo plazo US$ (350) Producto de venta de acciones comunes 350 Pago de dividendos en efectivo (100)

Efectivo neto que se aplica a actividades de financiación (100) Aumento neto en efectivo durante 2002 US$ 320 Saldo de efectivo al 1o de enero de 2002 430 Saldo de efectivo al 31 de diciembre de 2002 US$ 750

EJERCICIO Responda las siguientes preguntas:

a. ¿En cuál de los tres tipos de actividad hizo uso McDougle de la mayor canti­dad de efectivo durante 2003?

b. ¿Qué le dice la respuesta a la pregunta anterior con relación a McDougle Com­pany?

c. ¿De cuál de las tres actividades obtuvo McDougle la mayor cantidad de efec­tivo durante 2003?

d. ¿Es la actividad que identificó en la pregunta anterior una fuente apropiada de efectivo a largo plazo? Explique la respuesta.

Capítulo 11 H e r r a m i e n t a s e m p r e s a r i a l e s , p a r t e III 451

HOOPLE COMPANY Estado de resultados

para el año que termina el 31 de diciembre de 2003 (en miles)

Ventas netas M E N O S : costo de artículos vendidos Utilidad bruta en ventas M E N O S : gastos de operación

Depreciación—Edificios y equipo Otros gastos de ventas y de administración Total gastos

Utilidad en operación M E N O S : Gasto en intereses

Utilidad antes de impuestos Impuestos sobre la renta Utilidad neta

Información adicional: no hubo ventas de planta y equipo durante el año y la compañía pagó dividendos a los accionistas durante el año por US$140,000

US$ 11,228 7,751

US$ 3,477

US$ 102 2,667

(2,769) US$ 708

(168) US$ 540

(114) US$ 426

452 Introducción a la contabi l idad f inanciera

ACTIVOS Activos corrientes:

Efectivo Cuentas por cobrar Inventario de mercancía Gastos prepagados

Total activos corrientes Planta y equipo:

Edificios US$ 4,818 M E N O S : Depreciación acumulada (361) Edificios, Neto Equipo US$ 1,434 M E N O S : Depreciación acumulada (141) Equipo, Neto

Total planta y equipo Total activos PASIVOS Pasivos corrientes

Cuentas por pagar Documentos por pagar

Total pasivos corrientes Pasivos a largo plazo Total pasivos PATRIMONIO DE ACCIONISTAS

Acciones comunes, sin valor par Utilidades retenidas

Total patrimonio de accionistas Total pasivos y patrimonio de accionistas

2003

US$ 1,618 1,925 1,070

188 US$ 4,801

US$ 4,457

1,293 US$ 5,750 US$10,551

US$ 1,818 900

US$ 2,718 2,500

US$ 5,218

US$ 3,390 1,943

US$ 5,333 US$10,551

US$ 3,292 (300)

US$ 1,145

(100)

US$ 1,220 2,112

966 149

US$ 4,447

US$ 2,992

1,045 US$ 4,037 US$ 8,484

US$ 1,686 1,100

US$ 2,786 2,000

US$ 4,786

US$ 2,041 1,657

US$ 3,698 US$ 8,484

2002

HOOPLE COMPANY

Balances generales

a 31 de diciembre de 2003 y a 31 de diciembre de 2002 (en miles)

OA 4: Preparación del estado de flujos de efectivo 11 -28. Use los balances generales, el estado de resultados y la información adicio­

nal suministrada, para completar este ejercicio.

EJERCICIO Responda las siguientes preguntas:

a. Prepare el estado de flujos de efectivo para el año que termina el 31 de diciem­bre de 2003, para Hoople Company; use el método directo para las actividades de operación.

b. ¿En cuál de las tres actividades Hoople usó la mayor cantidad de efectivo du­rante 2003?

c. ¿Qué le dice la respuesta a la pregunta anterior con relación a Hoople Com­pany?

d. ¿De cuál de los tres tipos de actividad obtuvo Hoople la mayor cantidad de efectivo durante 2003?

e. ¿Es la actividad que identificó en la pregunta anterior una fuente apropiada de efectivo a largo plazo? Explique la respuesta.

O A 4: Preparación del estado de flujos de efectivo

11-29. Utilice los estados financieros de Hoople indicados en el punto 11-28, para completar lo siguiente:

EJERCICIO a. Prepare el estado de flujos de efectivo de Hoople Company para el año termi­

nado el 31 de diciembre de 2003; emplee el método indirecto para las activida­des de operación.

b. ¿En cuál de las tres actividades Hoople usó la mayor cantidad de efectivo du­rante 2003?

c. ¿Qué le dice la respuesta a la pregunta anterior con relación a Hoople Com­pany?

d. ¿De cuál de los tres tipos de actividad obtuvo Hoople la mayor cantidad de efectivo durante 2003?

e. ¿Es la actividad que identificó en la anterior pregunta una fuente apropiada de efectivo a largo plazo? Explique la respuesta.

O A 4: Preparación del estado de flujos de efectivo 11 -30. Use los balances generales, el estado de resultados y la información adicio­

nal suministrada para completar este ejercicio.

AL M U Z N Y COMPANY Balances generales

a 31 de diciembre de 2002 y a 31 de diciembre de 2001 (en miles)

Capí tulo 11 H e r r a m i e n t a s empresar ia les , p a r t e III El e s t a d o de flujos de e fec t i vo 453

ACTIVOS Activos corrientes:

Efectivo Cuentas por cobrar Inventario de mercancía Gastos prepagados

Total activos corrientes Planta y Equipo:

Edificios MENOS: Depreciación acumulada Edificios, Neto Equipo MENOS: Depreciación acumulada Equipo, Neto

Total planta y equipo Total activos

US$ 2,000 ( 176)

US$ 809 ( 76)

2002

USS 529 1,006

396 38

USS 1,969

USS 1,824

733

US$ 2,557 USS 4,526

US$ 1,681 ( 146)

US$ 609

2001

USS 660 1,011

452 62

USS 2,185

USS 1,535

548

USS 2,083 USS 4,268

PASIVOS Pasivos corrientes:

Cuentas por pagar Documentos por pagar

Total pasivos corrientes Pasivos a largo plazo Total pasivos PATRIMONIO DE ACCIONISTAS

Acciones comunes, sin valor par Utilidades retenidas

Total patrimonio de accionistas

Total pasivos y patrimonio de accionistas

AL M U Z N Y COMPANY Estado de resultados

para el año que termina el 31 de diciembre de 2002 (en miles)

Ventas US$ 6 , 3 9 1 MENOS: costo de artículos vendidos 4 , 4 7 4

Utilidad bruta en ventas US$ 1 ,917 MENOS: gastos de operación:

Depreciación—Edificios y equipo US$ 45 Otros gastos de ventas y de administración 2 , 0 6 6

Total gastos 2 , 1 1 1 Utilidad en operación US$ ( 1 9 4 ) MENOS: gastos en intereses 1 4 5 Utilidad antes de impuestos US$ (3 3 9 )

Impuestos sobre la renta - 0 -Pérdida neta US$ (3 3 9 )

Información adicional: no hubo ventas de planta y equipo durante el año y la compañía pagó dividendos a los accionistas durante el año por US$70,000

EJERCICIO a. Prepare el estado de flujos de efectivo de Muzny Company para el año que ter­

mina el 31 de diciembre de 2002; use el método indirecto para las actividades de operación.

b. ¿En cuál de las tres actividades Muzny usó la mayor cantidad de efectivo du­rante 2002?

c. ¿Qué le dice la respuesta a la pregunta anterior con relación a Muzny Com­pany?

d. ¿De cuál de los tres tipos de actividad obtuvo Muzny la mayor cantidad de efectivo durante 2002?

e. ¿Es la actividad que identificó en la pregunta anterior una fuente apropiada de efectivo a largo plazo? Explique la respuesta.

f. Prepare el estado de utilidades retenidas de Muzny Company para 2002.

O A 4: Preparación del estado de flujos de efectivo

11-31. Utilice los estados financieros de Muzny indicados en el punto 11-30 para completar lo siguiente:

EJERCICIO a. Prepare el estado de flujos de efectivo de Muzny Company para el año que ter­

mina el 31 de diciembre de 2002; use el método directo para las actividades de operación.

b. ¿En cuál de las tres actividades Muzny usó la mayor cantidad de efectivo du­rante 2002?

454 Introducción a la contabilidad financiera

US$ 726 7 5 0

US$ 1,476 1,500

US$ 2,976

US$ 1,300 250

US$ 1,550 US$ 4,526

US$ 809 600

US$ 1,409 1,200

US$ 2,609

US$ 1,000 659

US$ 1,659 US$ 4,268

c. ¿Qué le dice la respuesta a la pregunta anterior con relación a Muzny Com­pany?

d. ¿De cuál de las tres actividades obtuvo Muzny la mayor cantidad de efectivo durante 2002?

e. ¿Es la actividad que identificó en la pregunta anterior una fuente apropiada de efectivo a largo plazo? Explique la respuesta.

f. Prepare el estado de utilidades retenidas de Muzny Company para 2002.

O A 4: Análisis de la información del flujo de efectivo 11-32. A continuación se presentan los totales provenientes de las tres secciones

principales del estado de flujos de efectivo más reciente de Arlene Job and Company:

Efectivo neto provisto por actividades de operación US$ 1,812,000 Efectivo neto que se aplica a actividades de inversión US$ (1,280,000) Efectivo neto que se aplica a actividades de financiación US$ ( 153,000)

EJERCICIO a. ¿Qué le dicen estos totales con relación a Arlene Job and Company? b. ¿Qué información adicional desearía ver, antes de analizar la capacidad de Job

and Company para generar en el futuro un flujo de efectivo positivo? c. ¿Job and Company tuvo una utilidad o pérdida neta en este periodo? ¿Qué in­

formación adicional desearía tener antes de predecir la utilidad neta de la com­pañía para el próximo periodo?

OA 4: Análisis de la información del flujo de efectivo 11-33. A continuación se presentan los totales provenientes de las tres secciones

principales del estado de flujos de efectivo más reciente de Kay Coleman and Company:

Efectivo neto que se aplica a actividades de operación US$ ( 85,000) Efectivo neto que se aplica a actividades de inversión US$ 1,280,000 Efectivo neto provisto por actividades de financiación US$ 2,153,000

EJERCICIO a. ¿Qué le dicen estos totales con relación a Coleman and Company? b. ¿Qué información adicional desearía ver, antes de analizar la capacidad de Co­

leman and Company para generar en el futuro un flujo de efectivo positivo? c. ¿Coleman and Company tuvo una utilidad neta o pérdida en este periodo?

¿Qué información adicional desearía tener antes de predecir la utilidad neta de la compañía para el próximo periodo?

OA 4: Análisis de la información del flujo de efectivo 11-34. A continuación se presentan los totales provenientes de las tres secciones

principales del estado de flujo de efectivo más reciente de Carl Faulkner and Company:

Efectivo neto que se aplica a actividades de operación US$ (1,409,000) Efectivo neto provisto por actividades de inversión US$ 1,980,000 Efectivo neto que se aplica a actividades de financiación US$ ( 303,000)

EJERCICIO a. ¿Qué le dicen estos totales con relación a Cari Faulkner and Company? b. ¿Qué información adicional desearía ver, antes de analizar la capacidad de

Faulkner and Company para generar en el futuro un flujo de efectivo positivo?

C a p í t u l o 11 H e r r a m i e n t a s e m p r e s a r i a l e s , p a r t e III E l e s t a d o de f l u j o s de e f e c t i v o 455

OA4: Análisis 11 -35. Recuerde, las herramientas se desarrollan para resolver problemas. Este

capítulo se titula "Herramientas empresariales, Parte III: Estado de flujos de efectivo: con énfasis en el efectivo".

EJERCICIO a. Explique qué causó que la atención de los estados financieros cambiara hacia

algo diferente del efectivo. b. Describa cómo el estado de flujos de efectivo sirve como herramienta para re­

tomar la atención de las personas encargadas de tomar decisiones económicas.

OA 4: Análisis—Método directo versus el método indirecto 11 -36. Compare los dos métodos para preparar el estado de flujos de efectivo, el

método directo y el indirecto. ¿Cuáles secciones son diferentes y cuáles son iguales?

OA 4: Depreciación y compras de equipo 11-37. Skaggs Company prepara el estado de flujos de efectivo para el año que

termina el 31 de diciembre de 2002. Algunos saldos iniciales y finales de cuentas seleccionadas son los siguientes:

Inicial Final Maquinaria US$ 450,000 US$ 475,000 Depreciación acumulada—Maquinaria 95,000 129,000 Pérdidas en venta de maquinaria 2,000

Durante el año, la compañía recibió US$44,500 por una máquina que cuesta US$49,500 y compró otros elementos de equipo.

EJERCICIO a. Calcule la depreciación de maquinaria durante el año. b. Calcule el valor de la maquinaria comprada en el año.

Depreciación y compras de equipo Miles Company prepara el estado de flujos de efectivo para el año que ter­mina el 13 de diciembre de 2003. Algunos saldos iniciales y finales de cuen­tas seleccionadas son los siguientes:

Inicial Final Maquinaria US$ 250,000 US$ 280,000 Depreciación acumulada—Maquinaria US$ 65,000 89,000 Ganancia en venta de maquinaria 2,000

Durante el año, la compañía recibió US$50,000 por una máquina que costó US$65,000 y compró otros elementos de equipo.

EJERCICIO a. Calcule la depreciación de la maquinaria para el año. b. Calcule el valor de la maquinaria comprada en el año.

OA 4: Depreciación y compras de equipo 11-39. Bennett Company prepara el estado de flujos de efectivo para el año que

termina el 31 de diciembre de 2001. Algunos saldos iniciales y finales de cuentas seleccionadas son los siguientes:

OA 4: 11-38.

456 Introducción a la contabilidad financiera

Inicial Final Computadores US$ 300,000 US$ 390,000 Depreciación acumulada—computadores 165,000 215,000 Ganancia en venta de computadores 12,000

Durante el año, la compañía recibió US$20,000 por un computador que costó US$40,000 y compró otros elementos de equipo.

EJERCICIO a. Calcule la depreciación de los computadores para el año. b. Calcule el valor de computadores comprados en el año.

OA 4: Actividades de operación—Método directo 11 -40. Foster Company reunió la siguiente información proveniente de sus regis­

tros contables:

Recaudos de clientes US$ 540,000 Pagos a proveedores 150,000 Pagos de impuestos sobre la renta 75,000 Intereses recibidos de inversiones 5,000 Pagos a empleados 64,000 Pagos de intereses 85,000 Gasto en depreciación 50,000

EJERCICIO Prepare la sección de actividades de operación del estado de flujos de efectivo pa­ra Foster Company; use el método directo.

OA 4: Actividades de operación—Método directo 11-41. Galway Company reunió la siguiente información proveniente de sus re­

gistros contables:

Recaudos de cuentas por cobrar US$ 350,000 Ventas de contado 85,000 Pagos a proveedores 260,000 Pagos de impuestos sobre la renta 45,000 Intereses recibidos de inversiones 15,000 Pagos a empleados 95,000 Pagos de intereses 68,000 Gasto en depreciación 25,000

EJERCICIO Prepare la sección de actividades de operación del estado de flujos de efectivo pa­ra Galway Company, utilice el método directo.

OA 4: Actividades de operación—Método directo 11 -42. Porter Company reunió la siguiente información proveniente de sus regis­

tros contables:

Pagos por acciones de tesorería US$ 200,000 Pagos de dividendos 100,000 Recaudos de cuentas por cobrar 870,000 Ventas de contado 385,000 Pagos a proveedores por compras a crédito 738,000 Compras de contado 250,000 Pagos de impuestos sobre la renta 245,000 Intereses recibidos de inversiones 95,000

C a p í t u l o 11 H e r r a m i e n t a s e m p r e s a r i a l e s , p a r t e III E l e s t a d o de f l u j o s de e f e c t i v o 457

Pagos a empleados 460,000 Pagos de intereses 35,000 Gasto en depreciación 125,000

EJERCICIO Prepare la sección de actividades de operación del estado de flujos de efectivo pa­ra Porter Company; use el método directo.

O A 4: Estado de flujos de efectivo—Método directo 11-43. La siguiente información se tomó de los registros de Wolf Company para

el año que termina el 31 de diciembre de 2001.

• Prestó US$2,000 a Jones Company • Vendió acciones de Wolf Company en efectivo por US$10,000 • Compró de contado equipo por US$20,000 • Ventas de contado a clientes por US$95,000 • Ventas a crédito US$0 • Vendió de contado equipo por US$4,000 • Pagó en efectivo salarios a los empleados por US$9,500 • Pagó de contado mercancía por US$29,000 • Pagó dividendos en efectivo por US$2,000 • Recibió un préstamo de US$6,000 de Friendly National Bank • Compró acciones de Ford Motor Company por US$5,000 • Recibió un dividendo en efectivo de Ford por US$200 • Pagó en efectivo otros gastos por US$8,000 • Hizo un pago sobre el préstamo de Friendly Bank de US$2,200 que in­

cluye US$200 de intereses.

EJERCICIO Prepare el estado de flujos de efectivo de Wolf Company para el año que termina el 31 de diciembre de 2001, utilice el método directo.

O A 4: Estado de flujos de efectivo—Método directo 11 -44. La siguiente información corresponde a los registros de Rojo Company pa­

ra el año que termina el 31 de diciembre de 2002.

• Compró equipo en efectivo por US$8,000 • Ventas en efectivo a clientes por US$75,000 • Vendió acciones de Rojo Company en efectivo por US$6,000 • Prestó US$1,000 a Jordán Company • Ventas a crédito US$0 • Vendió equipo en efectivo por US$1,000 • Pagó salarios en efectivo a los empleados por US$4,500 • Obtuvo un préstamo de US$5,000 de Peoples National Bank • Pagó mercancía en efectivo por US$32,000 • Pagó un dividendo en efectivo por US$500 • Hizo un pago sobre el préstamo de Peoples Bank de US$1,500 que in­

cluye US$100 de intereses. • Compró acciones de Dupont Company por US$2,000 • Recibió dividendos en efectivo de Dupont por US$100 • Pagó en efectivo otros gastos por US$3,000

EJERCICIO Prepare el estado de flujos de efectivo de Rojo Company para el año que termina el 31 de diciembre de 2002.

458 Introducción a la contabilidad financiera

O A 4: Estado de flujos de efectivo—Método directo 11 -45. La siguiente información corresponde a los registros de Byrd Company pa­

ra el año que termina el 31 de diciembre de 2002.

• Ventas a crédito US$0 • Pagó salarios en efectivo a empleados por US$7,000 • Compró equipo en efectivo por US$3,000 • Ventas en efectivo a clientes por US$80,000 • Vendió acciones de Byrd Company en efectivo por US$9,000 • Prestó US$2,000 a Pippen Company • Pagó mercancía en efectivo por US$24,000 • Vendió equipo en efectivo por US$2,000 • Obtuvo un préstamo de US$8,000 de Central National Bank • Pagó un dividendo en efectivo de US$100 • Hizo un pago sobre le préstamo de Central Bank por US$3,000 que in­

cluye US$500 de intereses. • Compró acciones de Lucent Company por US$1,000 • Recibió un dividendo en efectivo de Lucent por US$50 • Pagó en efectivo otros gastos por US$2,000

EJERCICIO Prepare el estado de flujos de efectivo de Rojo Company, para el año que termina el 31 de diciembre de 2002; use el método directo.

C A S O S D E P R E S E N T A C I Ó N D E I N F O R M A C I Ó N F I N A N C I E R A

Caso de comprensión global 11-46. Visite el sitio Web PHLIP para este libro en www.prenhall.com/jones y

ubique el enlace de Walt Disney Company. Consulte el estado de flujos de efectivo de Disney para responder las siguientes preguntas:

EJERCICIO a. Enumere el total de los flujos de efectivo de actividades de operación, de inver­

sión y de financiación para cada uno de los años que se muestran en el infor­me del estado de flujos de efectivo.

b. ¿Para preparar el estado de flujos de efectivo, la compañía usa el método direc­to o indirecto?

c. ¿Los flujos de efectivo de operación fueron positivos? d. ¿El flujo de efectivo de operación suministra flujo de efectivo suficiente para el

servicio de la deuda de la compañía?

Caso de comprensión global 11-47. Visite el sitio Web PHLIP para este libro en www.prenhall.com/jones y

ubique el enlace de Coca-Cola Company. Encuentre el estado de flujos de efectivo de coca-Cola para responder las siguientes preguntas:

EJERCICIO a. Enumere el total de los flujos de efectivo de actividades de operación, de inver­

sión y de financiación para cada uno de los años mostrados en el informe del estado de flujos de efectivo.

Capítulo 11 H e r r a m i e n t a s e m p r e s a r i a l e s , p a r t e III 459

b. Para preparar el estado de flujos de efectivo, ¿la compañía usa el método direc­to o el indirecto?

c. ¿Los flujos de efectivo de operación fueron positivos? d. Identifique las transacciones que afectan el flujo de efectivo para las activida­

des de financiación.

Caso de comprensión global

11-48. Visite el sitio Web PHLIP para este libro en www.prenhall.com/jones y ubique el enlace de Nortek Company. Consulte el estado de flujos de efec­tivo de Nortek para responder las siguientes preguntas:

EJERCICIO a. Enumere el total de los flujos de efectivo de actividades de operación, de inver­

sión y de financiación para cada uno de los años mostrados en el informe del estado de flujos de efectivo.

b. Para preparar el estado de flujos de efectivo, ¿la compañía usa el método direc­to o el método indirecto?

c. ¿Los flujos de efectivo de operación fueron positivos? d. Identifique las transacciones que afectan el flujo de efectivo de actividades de

inversión.

P R O Y E C T O D E I N F O R M E A N U A L

11-49. Después de esta tarea podrá completar la Sección V del proyecto de infor­me anual. Para la sección de flujos de efectivo debe completar lo siguiente: a. Enumere el total de los flujos de efectivo de operación, de inversión y

de financiación para cada uno de los años mostrados en el informe del estado de flujos de efectivo.

b. Examine los flujos de efectivo de operación. ¿Fue positivo? ¿Aumentó o disminuyó en los años que se presentan? ¿Son suficientes para pagar el principal y el interés de la deuda, y para enfrentar otras necesidades de efectivo?

c. Examine los flujos de efectivo de inversión. Para cada línea presentada en la sección de inversión, comente cómo se relaciona la línea con otra parte del informe anual. Incluya el número de la página donde encon­tró la información. El análisis y la discusión de la gerencia puede ser un buen lugar para encontrar esta información.

d. Examine los flujos de efectivo de financiación. Para cada línea presen­tada en esta sección, asocie el valor o analice cómo encontrar el valor en otra parte del informe. El balance del patrimonio de los accionistas puede ser un excelente lugar para explorar. Señale la página donde en­contró la información.

e. ¿Qué método se usa para preparar el estado de flujo de efectivo, el di­recto o el indirecto?

460 Introducción a la contabilidad financiera

Análisis de estados financieros

u j o v e n e m p r e s a e m p e z ó a c r e c e r y u n i m p o r t a n t e m i n o r i s t a s e c o ­

m u n i c ó r e c i e n t e m e n t e c o n u s t e d p a r a h a c e r l e u n p e d i d o m u y g r a n ­

d e . P a r a p r o d u c i r e l p e d i d o y m i e n t r a s e s p e r a e l p a g o d e l c l i e n t e , n e ­

c e s i t a r á u n v a l o r i m p o r t a n t e d e e f e c t i v o . A h o r a c o m p r e n d e t o d o l o

q u e s e a n a l i z ó a c e r c a d e l a n e c e s i d a d d e l e f e c t i v o . S u p r i m e r a r e u n i ó n

c o n l a f u n c i o n a r í a d e c r é d i t o s d e l b a n c o d e s u l o c a l i d a d f u e p o s i t i v a ;

s i n e m b a r g o , e l l a l e i n d i c ó q u e d e b í a p r o p o r c i o n a r l e l o s e s t a d o s f i n a n ­

c i e r o s d e t a l l a d o s p a r a p o d e r " a n a l i z a r l a s r a z o n e s f i n a n c i e r a s " . A d e ­

m á s , l e e x p l i c ó q u e s i p a s a b a l a s p r u e b a s d e r a z o n e s , e l b a n c o c a s i

c o n s e g u r i d a d l e o t o r g a r í a e l p r é s t a m o . S u c o n t a d o r l e a y u d a r á a p r e ­

p a r a r l o s e s t a d o s f i n a n c i e r o s , p e r o ¿ c ó m o s a b r á u s t e d s i s u e m p r e s a

p a s a r á l a s p r u e b a s ? ¿ S u c o n t a d o r d e b e r í a c a l c u l a r l a s r a z o n e s a n t e s

d e i r a l b a n c o ? M e j o r a ú n , ¿ h a y b a n c o s q u e n o e x i g e n t a l e s p r u e b a s

d e r a z o n e s ?

L a p r e s e n t a c i ó n d e i n f o r m a c i ó n f i n a n c i e r a e s u n a f u e n t e e s e n ­

c i a l p a r a t o m a r d e c i s i o n e s e c o n ó m i c a s , y l o s e s t a d o s f i n a n c i e r o s

c o n s t i t u y e n u n c o m p o n e n t e c e n t r a l d e e s a i n f o r m a c i ó n . E n e l a p é n ­

d i c e d e l c a p í t u l o 1 , s e e x p l o r ó l a i n f o r m a c i ó n p r o p o r c i o n a d a e n e l

i n f o r m e a n u a l y e n e l F o r m a t o 1 0 - K d e l a S E C . R e u n i r y l e e r e s a i n ­

f o r m a c i ó n c o n s t i t u y e e l p r i m e r p a s o e n s u a n á l i s i s p a r a q u e s e a ú t i l

e n e l p r o c e s o d e t o m a d e d e c i s i o n e s .

E l a n á l i s i s d e e s t a d o s f i n a n c i e r o s e s e l p r o c e s o d e m i r a r m á s a l l á

d e l o s i n f o r m e s c o n t a b l e s , p a r a l o g r a r i n f o r m a c i ó n a d i c i o n a l s o b r e

u n a c o m p a ñ í a . E s t e p r o c e d i m i e n t o i n v o l u c r a m u c h a s f a c e t a s q u e

i n c l u y e n e l a n á l i s i s d e t e n d e n c i a s y e l a n á l i s i s p o r r a z o n e s . E l e s t u ­

d i o q u e s e h i z o d e l e s t a d o d e f l u j o s d e e f e c t i v o e n e l c a p í t u l o 1 1

t a m b i é n f u e u n a n á l i s i s d e e s t e t i p o , p o r q u e e s e e s t a d o a n a l i z a l o

q u e o r i g i n ó e l c a m b i o e n e l e f e c t i v o d e u n p e r í o d o a l s i g u i e n t e .

E n e s t e c a p í t u l o s e e x p l o r a r á n d o s f o r m a s d e a n á l i s i s d e e s t a d o s

f i n a n c i e r o s — a n á l i s i s d e t e n d e n c i a y a n á l i s i s p o r r a z o n e s — y s e m o s ­

t r a r á c ó m o u t i l i z a r l o s r e s u l t a d o s e n u n a c o m b i n a c i ó n a d e c u a d a c o n

o t r a i n f o r m a c i ó n p a r a t o m a r d e c i s i o n e s e c o n ó m i c a s . C o n e l a n á l i s i s

461

Capítulo 1 2

análisis de tendencia Téc­

nica mediante la cual un analis­

ta trata de determinar el monto

de los cambios en los valores

financieros clave, a través del

tiempo para observar si surge

un patrón de cambio.

análisis por razones Técni­

ca para analizar la relación en­

tre dos partidas, a partir de los

estados financieros de una

compañía, para un periodo de­

terminado.

d e t e n d e n c i a , e l a n a l i s t a t r a t a d e d e t e r m i n a r l a r e l e v a n c i a d e l o s

c a m b i o s q u e o c u r r e n e n l o s v a l o r e s f i n a n c i e r o s c l a v e a t r a v é s d e l

t i e m p o , c o n e l f i n d e e s t a b l e c e r s i s u r g e u n p a t r ó n d e c a m b i o . E l

a n á l i s i s p o r r a z o n e s e s u n a t é c n i c a p a r a a n a l i z a r l a r e l a c i ó n e n t r e

d o s p a r t i d a s d e l o s e s t a d o s f i n a n c i e r o s d e u n a c o m p a ñ í a d u r a n t e u n

p e r í o d o d e t e r m i n a d o . E s t a s p a r t i d a s p u e d e n s e r d e l m i s m o e s t a d o

f i n a n c i e r o , o p u e d e n p r o v e n i r d e o t r o s e s t a d o s d i f e r e n t e s . L a s r a z o ­

n e s q u e s e a n a l i z a n e n e s t e c a p í t u l o s e b a s a n e n p a r t i d a s p r o c e d e n ­

t e s d e l b a l a n c e g e n e r a l y d e l e s t a d o d e r e s u l t a d o s . •

OBJETIVOS DE APRENDIZAJE Después de realizar el trabajo de este capítulo, usted estará en capacidad

de:

1. Identificar las tres categorías principales de usuarios del análisis de esta­dos financieros y describir los objetivos de cada una.

2. Reunir información para evaluar el clima político y las condiciones econó­micas generales, y describir las formas en las cuales cada una de ellas pue­de afectar los negocios.

3. Localizar fuentes de información sobre industrias específicas. 4. Describir el propósito del análisis de tendencia y del análisis por razones

y explicar las tres principales características con las cuales ayuda a los usuarios en su evaluación.

5. Calcular las razones financieras diseñadas para medir la rentabilidad, la liquidez y la solvencia de una compañía.

6. Explicar el propósito del sistema estándar de clasificación industrial y es­pecificar qué indica un código SIC.

7. Evaluar las razones de una compañía mediante una comparación de los promedios de la industria.

8. Utilizar valores de razones de períodos de tiempo consecutivos con el pro­pósito de evaluar la rentabilidad, la liquidez y la solvencia de un negocio.

9. Enunciar las limitaciones del análisis por razones.

¿ Q U I É N R E A L I Z A E L A N Á L I S I S D E LOS E S T A D O S F I N A N C I E R O S Y POR Q U É ?

análisis de estados f i n a n ­

c ie ros Proceso de mirar más

allá de los datos superficiales

de los estados financieros para

reunir mayor información.

Todas las personas encargadas de tomar decisiones económicas realizan el análisis de los estados financieros, y como sus objetivos varían, sus perspectivas sobre los resultados de ese análisis serán diferentes. En éste capítulo se abordan tres tipos de personas encargadas de tomar decisiones económicas:

1. Acreedores (de corto y largo plazo) 2. Inversionistas en acciones (presentes y potenciales) 3. La gerencia de una compañía

Los auditores independientes, las agencias gubernamentales, los empleados potenciales y otros, también están interesados en analizar los estados financieros de una compañía, pero sólo se concentrarán en tres importantes categorías de usua-

462 Introducción a la contabi l idad financiera

rios. Primero se examinarán sus objetivos, y después, se verá cómo el análisis por razones satisface sus necesidades de información.

O b j e t i v o s de los acreedores

Los acreedores prestan dinero a una compañía, ya sea a corto o a largo plazo. No hay que confundir los conceptos de activos o de pasivos con los préstamos a corto o largo plazo. Para propósitos de estados financieros, la designación "corrientes" describe activos o pasivos que se vencen en el transcurso de un año o de un ciclo de operación, el que sea más largo. Para los prestamistas, el corto plazo es para préstamos de menos de cinco años y el largo, para más de cinco años.

Hay dos clases principales de acreedores a corto plazo. Un grupo llamado acree­dores comerciales, que proporciona artículos y servicios a un negocio y espera su pago en el transcurso de un periodo de tiempo habitual en la industria (por lo ge­neral entre 30 y 60 días). Los acreedores comerciales raramente cargan intereses. Debido a que el crédito que extienden a una compañía es, en esencia, un préstamo libre de intereses, analizan los estados financieros de una compañía con el fin de determinar si esa empresa paga sus facturas a tiempo y sí lo hará en el futuro.

Las instituciones de crédito ofrecen préstamos comerciales para apoyar las operaciones cotidianas de un negocio, a cambio de que la compañía firme un do­cumento a corto plazo. A diferencia de los acreedores comerciales, los bancos car­gan intereses. Los objetivos de estos dos grupos de acreedores a corto plazo, sin embargo, son muy similares. Ambos quieren tener la seguridad de recibir el pago puntual de la compañía.

Los acreedores a largo plazo también buscan la seguridad de recibir los pagos pun­tuales, pero desde una perspectiva diferente. Estos acreedores —bancos y corpora­ciones— prestan dinero a las compañías por períodos de tiempo relativamente largos. Por tanto, al analizar los estados financieros de una compañía, sus objetivos principales se encaminan a determinar si esa compañía podrá realizar sus pagos pe­riódicos de intereses y reembolsar el préstamo de acuerdo con lo convenido.

Cuando se explore la información resultante del análisis por razones, se verá cómo se utiliza por parte de los acreedores a corto y largo plazo. Sin embargo, los acreedores sólo constituyen una clase de usuarios de esta información.

O b j e t i v o s de los i n v e r s i o n i s t a s en cap i ta l

Los inversionistas en capital son aquellos que adquirieron una participación en la propiedad en una compañía, a través de acciones o de una sociedad de personas. Los inversionistas esperan un retorno sobre su inversión. En el análisis del capítu­lo 4, el retorno sobre la inversión para un inversionista en el patrimonio de una so­ciedad de personas tiene dos componentes:

• Dividendos: la distribución de utilidades de una compañía por acciones a sus propietarios (accionistas).

• Revaloración de acciones: el incremento en el precio de venta de una acción, en el mercado secundario de acciones, entre el momento de su adquisición y el momento de su venta.

Cuando se analizan los estados financieros de una compañía, los inversionis­tas en capital presentes y potenciales quieren determinar si la compañía podrá dis­tribuir dividendos en el futuro y si sus acciones aumentarán su valor. Esas dos actividades futuras dependen de la capacidad de la compañía para generar utili­dad y efectivo en el futuro. Los dividendos en efectivo sólo se pueden pagar si una compañía dispone de efectivo y de utilidades retenidas suficientes, lo cual depen­de de la generación futura de utilidades. Además, se considera que la generación

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 463

de utilidades es el único y más importante elemento que afecta la revaluración de las acciones de una compañía a través del tiempo.

Los acreedores y los inversionistas en capital son responsables externos de la to­ma de decisiones, que utilizan el análisis por razones, aunque también es una herra­mienta útil para los responsables internos de la toma de decisiones, como la gerencia de una empresa.

O b j e t i v o s de la gerenc ia

La gerencia tiene la responsabilidad de las operaciones cotidianas de una compañía. Debido a que es la responsable de tomar las decisiones, comparten algunos objetivos de partes externas a la empresa, pero como son internos a la organización, también tienen otros objetivos diferentes cuando realiza el análisis de estados financieros.

En el contexto de este capítulo, la gerencia tiene dos objetivos principales al ana­lizar sus propios estados financieros. El primero es colocar esos estados bajo la me­jor luz posible, antes de presentarlos a los grupos externos. Este es un objetivo natu­ral y legítimo, ya que la relación de una compañía con sus acreedores y accionistas es escencial. Sin embargo, el deseo natural de la administración de la empresa de analizar los estados financieros con el propósito de impresionar favorablemente a las partes externas, puede conducir a administrar los estados financieros, antes que a administrar la empresa.

Preguntas para analizar

1 2 - 1 . ¿ Q u é s i g n i f i c a l a f r a s e " a d m i n i s t r a r l o s e s t a d o s f i n a n c i e ­r o s a n t e s q u e a d m i n i s t r a r l a e m p r e s a " ?

1 2 - 2 . ¿ E x i s t e n f r o n t e r a s é t i c a s e n c u a n t o a l a a d m i n i s t r a c i ó n d e e s t a d o s f i n a n c i e r o s ?

El segundo objetivo de la gerencia al analizar los estados financieros de la em­presa es monitorear el desempeño general del negocio, más o menos de la misma manera que los acreedores e inversionistas. Los estados financieros de la compañía, por supuesto, proporcionan a los gerentes información importante para tomar de­cisiones comerciales, pero como los administradores pertenecen a los grupos inter­nos, pueden tener acceso a información adicional que se genera internamente. En ocasiones, los administradores se concentran en información de la contabilidad ad­ministrativa cuando evalúan el desempeño de su compañía. Más adelante se explo­rará la utilización de la información de la contabilidad administrativa, pero en este capítulo se limitará el análisis de la información de la contabilidad financiera pú­blicamente disponible.

Ahora que usted entiende los objetivos básicos de los tres principales usuarios del análisis de estados financieros, se pueden explorar factores importantes del de­sempeño de la compañía y que se deben considerar por parte de cualquiera que emprenda el análisis de estados financieros.

Recolecc ión d e i n f o r m a c i ó n f u n d a m e n t a l —

U n p r i m e r paso i m p o r t a n t e

En el apéndice del capítulo 1, se analizó la manera de encontrar información bási­ca sobre las empresas. Cualquiera que desee realizar un análisis concienzudo de los estados financieros de una compañía debería consultar las fuentes sugeridas en ese

464 Introducción a la contabi l idad financiera

apéndice y reunir suficiente información básica sobre la compañía, para colocar la información de los informes contables en un contexto apropiado. La asignación en el Proyecto de informe anual del capítulo 5 (p. 188), le ayudará a analizar el entor­no interno de una firma.

Ya que las empresas no operan en el vacío, también es importante reunir infor­mación básica sobre el entorno externo de una compañía. El Comité de Normas de Contabilidad Financiera (FASB) advierte que los factores externos pueden afectar de forma seria el desempeño de una compañía:

Aquellos que utilizan información financiera para negocios y decisiones eco­nómicas necesitan combinar la información que proporcionan los informes fi­nancieros con la información pertinente procedente de otras fuentes, por ejem­plo, información sobre condiciones o expectativas económicas generales, acontecimientos políticos y clima político, o panorama industrial.

(FASB, Declaración de Conceptos # 1, parágrafo 22)

Debido a que el análisis por razones se basa en información de los estados fi­nancieros, las conclusiones derivadas de sus resultados deberían considerar tam­bién los tres factores mencionados en la declaración del FASB: condiciones econó­micas generales, eventos políticos y clima político, y perspectiva de la industria. (Puede encontrarse un concienzudo análisis del entorno externo en el Proyecto de informe anual del capítulo 6, p. 228.

C o n d i c i o n e s y e x p e c t a t i v a s e c o n ó m i c a s genera les

El entorno económico general en el cual opera una compañía afecta su actividad co­mercial y, por tanto, sus resultados financieros. Para una compañía que produce ar­tículos para el público en general, unas condiciones económicas claras por lo regular incrementan las ventas. Para una compañía que fabrica y vende equipos a otras compañías, una economía que estimula el crecimiento de los negocios consti­tuye un factor importante. Entonces, primero se deben considerar las condiciones y expectativas económicas generales al evaluar el desempeño y la posición finan­ciera general de una empresa.

La salud de la economía norteamericana recibe a diario amplia cobertura noti­ciosa. Publicaciones conocidas sobre negocios como Business Week y Fortune infor­man a sus lectores acerca de las condiciones económicas actuales. Datos estadísti­cos sobre mediciones de la salud económica (como producto interno bruto, índice de precios al productor) están disponibles en libros como The Economic Indicators Handbook. El Departamento de Comercio de Estados Unidos, en una publicación mensual llamada Survey ofCurrent Business, proporciona datos de docenas de indi­cadores económicos y empresariales generales.

Los responsables de tomar decisiones económicas no sólo evalúan el desempe­ño pasado de las empresas: también intentan predecir el desempeño futuro. Las pu­blicaciones sobre negocios constituyen una buena fuente de información acerca de cambios anticipados en las condiciones económicas. Los analistas de negocios, los economistas y los políticos opinan a menudo sobre estos puntos de vista en televi­sión, radio y medios escritos. Pero recuerde que todas esas predicciones "expertas" del futuro de la economía estadounidense son, a lo sumo, suposiciones informadas. ¡Utilice esa información con cautela!

Aunque las condiciones económicas generales afectan el desempeño de una compañía, el desempeño deficiente de una empresa no se debe excusar en la rece­sión de la economía. Tampoco debe descartarse el desempeño excepcional de una compañía como el simple producto de una economía sana. Las condiciones econó­micas proporcionan un contexto dentro del cual se evalúan los resultados de la ac­tividad empresarial. También se deben considerar otros factores externos.

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 465

Eventos p o l í t i c o s y c l i m a p o l í t i c o

La política es el segundo factor externo mencionado por el FASB. Las expresiones eventos políticos y clima político están íntimamente relacionadas aunque son diferen­tes. Un evento político es una acción que ya sucedió, mientras que el clima político es una situación que puede conducir a una acción.

Los partidos políticos se acreditan el éxito cuando la economía general mejora, y culpan a los demás en el caso contrario. Esa es la naturaleza de la política. La ver­dad es que tanto la mejora como el empeoramiento de la economía general resulta de muchos factores interrelacionados y complejos. Los factores que afectan la eco­nomía general son tan complicados y están tan entrelazados que ningún partido político puede controlar la economía lo suficiente como para llevarse el crédito o la culpa. Aún así, no hay duda que lo que sucede en la política, tanto doméstica como extranjera, tiene una influencia significativa en la economía general, así como en el mundo de los negocios. Las acciones que tomaron el congreso y el presidente en asuntos como la cantidad de regulación gubernamental, los impuestos a la renta, la seguridad pública y las reformas al bienestar social, tendrán enorme impacto en la economía general. Se conoce que los cambios en la economía general afectarán el nivel de actividad en las empresas.

El colapso de la Unión Soviética, la reunificación de Alemania, y otros eventos políticos en el mundo que marcaron el fin de la Guerra Fría tuvieron fuertes reper­cusiones en la economía estadounidense en la última década del siglo XX. Estos eventos políticos del exterior cambiaron toda la industria de defensa, lo cual creó un efecto en muchas otras industrias y comunidades que dependían de ellas. La re­ducción, por parte del Pentágono, de adquisiciones de artículos utilizados para la defensa nacional, por ejemplo, forzó a compañías como Motorola, Lockheed y Rockwell International a realizar importantes ajustes en sus empresas.

En Estados Unidos, el clima político se refleja en la opinión pública. Durante las pasadas dos décadas, el público escudriñó la posición de las empresas sobre as­pectos sociales y del medio ambiente. El concepto de ser "políticamente correcto" surgió de un escrutinio público. Como se analizó en el capítulo 1, una firma inteli­gente presta atención a su responsabilidad social y describe con frecuencia la ciu­dadanía corporativa en su informe anual. Un creciente número de inversionistas resolvió invertir su dinero sólo en compañías que tienen un auténtico compromiso con el comportamiento responsable. Esta tendencia genera un sentido más amplio de responsabilidad social en las compañías estadounidenses por acciones.

¿Dónde, entonces, se puede encontrar información precisa y objetiva acerca de la ciudadanía corporativa de una compañía? Es muy probable que en la biblioteca haya publicaciones que puedan suministrarle esa información, pero las evaluacio­nes que usted lea reflejarán los puntos de vista del escritor acerca de la responsabi­lidad social corporativa, que pueden no coincidir con la suya. En lugar de aceptar con ingenuidad tales apreciaciones, considere con cuidado la perspectiva de cada autor.

Hasta ahora se exploró el impacto de las condiciones económicas y políticas en la actividad empresarial. Además de considerar estos factores cuando se utiliza in­formación financiera, el FASB también advierte acerca de considerar la perspectiva de la industria en la cual opera una compañía.

Perspect iva de la i n d u s t r i a

El tercer factor que se debe considerar cuando se utiliza información financiera, es la industria en la cual opera una compañía, porque la afiliación industrial puede definir el panorama de una empresa en cuanto a crecimiento futuro. Como Roy Taub, vicepresidente de Standard and Poor, lo señaló una vez:

466 Introducción a la contabi l idad financiera

La industria es el entorno en el cual opera la compañía, y define tanto las opor­tunidades que la compañía puede aprovechar como los retos que puede en­frentar.

(S&P, 1983, pág. 2)

Las oportunidades y retos de la industria son consideraciones clave en la eva­luación de la pespectiva de la industria. Por ejemplo, una compañía en una indus­tria que enfrente una disminución general en la demanda puede ser incapaz de tomar acción alguna para animar su propio crecimiento futuro. Como se mencionó antes, los cortes en el presupuesto federal de defensa originaron una reducción en la demanda de artículos como aviones y tanques militares, lo que afectó a toda la industria productora de estos elementos. Esta clase de tendencia en el ámbito de la industria afecta a todas las compañías dentro de la misma.

La acción gubernamental no es la única fuerza que produce efectos en el ámbi­to industrial. Los cambios tecnológicos a menudo estimulan un crecimiento espec­tacular al interior de la industria. El campo de las telecomunicaciones, por ejemplo, sufrió una revolución en la década pasada. Hace poco tiempo, la máquina de fax era un lujo costoso, una forma de comunicación reservada a las "grandes empresas"; hoy, la mayoría de los computadores vienen de fábrica con fax incorporado y mu­chos individuos poseen sistemas computarizados completos conectados a Internet.

Con frecuencia, un cambio tecnológico que abre las puertas de la oportunidad en una rama de la industria, las cierra en otras. Por ejemplo, el desarrollo de los compu­tadores personales virtualmente hace desaparecer las oportunidades de expansión de las compañías productoras de máquinas de escribir. Pero recuerde que cada ame­naza produce una oportunidad. Las compañías adaptables cambiarán la mezcla de productos para aprovechar nuevas oportunidades y descontinuar líneas de produc­tos que ya no tengan mercado. Entonces, cuando se considera la perspectiva de una compañía en el futuro, es importante aprender a establecer qué hay adelante para to­da la industria y ver cómo la compañía plantea enfrentar las amenazas del medio.

Pregunta para analizar

1 2 - 3 . L o s c a m b i o s e n l a s o c i e d a d , l a s e s t r u c t u r a s f a m i l i a r e s y l a f o r m a e n q u e l a g e n t e s e c o m p o r t a e i n t e r a c t ú a t u v o u n i m p a c t o d r a m á t i c o d e s d e l a d é c a d a d e 1 9 7 0 . C i t e d o s e j e m p l o s d e c a m b i o s , i d e n t i f i q u e i n d u s t r i a s q u e f u e r o n a f e c t a d a s , y d e s c r i b a q u é e f e c t o p r o d u j o e n e l l a s .

La afiliación industrial de una compañía no sólo afecta las oportunidades que enfrenta, sino que también puede definir los retos futuros. Por ejemplo, hace pocas décadas, las compañías no tenían que considerar el impacto de sus acciones en el medio ambiente. Luego del establecimiento de la Agencia de Protección del Medio ambiente (EPA), sin embargo, muchas compañías se vieron forzadas a gastar im­portantes sumas de dinero para cumplir con las regulaciones de la EPA. Estas re­gulaciones le cuestan a algunas industrias más que a otras. Por ejemplo, cuando la EPA prohibió la utilización del DDT como pesticida, las compañías que fabricaban este producto se dedicaron a la producción de otros productos o salieron del mer­cado. El impacto de esta prohibición también se sintió en la agricultura, ya que los granjeros que dependían del DDT como pesticida primario se vieron forzados a cambiar a productos menos efectivos y en ocasiones más costosos.

Antes de la desregulación, el gobierno federal estableció tarifas aéreas están­dar. Todas las aerolíneas transportaban a los pasajeros de un destino a otro con la

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 467

misma tarifa. Las compañías competían con base en detalles —películas durante el vuelo, alimentos, bebidas, y otras— no con base en precios. El gobierno también obligaba a las aerolíneas a efectuar vuelos no rentables para conveniencia de clien­tes en áreas poco pobladas. Las tarifas de los vuelos rentables eran lo suficiente­mente altas para compensar las pérdidas de las compañías derivadas de los vuelos no rentables.

Con la desregulación vino la competencia. Forzadas a hacer rentable cada vue­lo, las aerolíneas cancelaron muchas rentas y empezaron a pugnar por atraer clien­tes. El resultado fue una guerra de precios que forzó a varios transportadores le­gendarios como Pan Am a salir del mercado. La desregulación fue vista por nuevas compañías "advenedizas" como una oportunidad, pero la competencia no regula­da se convirtió en un entorno de sobrevivencia del más capaz. Muchas compañías, antiguas y nuevas, no pudieron sobrevivir.

Preguntas para analizar

1 2 - 4 . I d e n t i f i q u e d o s i n d u s t r i a s y d e s c r i b a s u s s i m i l i t u d e s y d i ­f e r e n c i a s .

1 2 - 5 . S i l e o f r e c i e r a n u n c a r g o a d m i n i s t r a t i v o d e a l t o n i v e l e n d o s c o m p a ñ í a s — d e c a d a u n a d e l a s i n d u s t r i a s q u e i d e n t i ­f i c ó e n s u r e s p u e s t a a l p u n t o 1 2 - 4 , ¿ c u á l t o m a r í a ? ¿ P o r q u é ?

1 2 - 6 . S i t u v i e r a U S $ 2 , 0 0 0 p a r a i n v e r t i r y s u s ú n i c a s o p c i o n e s f u e r a n l a s a c c i o n e s c o m u n e s d e d o s c o m p a ñ í a s — u n a d e c a d a u n a d e l a s i n d u s t r i a s q u e i d e n t i f i c ó e n s u r e s p u e s t a a l p u n t o 1 2 - 4 , ¿ c u á l e l e g i r í a ? E x p l i q u e s u r a z o n a m i e n t o .

¿Dónde buscar información acerca de una industria en particular? Hay varias fuentes disponibles. Standard and Poor's Industrial Surveys se compone de numerosas secciones con varias clases de información. Una sección ofrece artículos recientes so­bre todas las industrias, escritos por analistas de negocios profesionales o artículos tomados de publicaciones de negocios. Otra buena fuente es U.S. Industry & Trade Outlook, que ofrece información básica y proyecciones de las diez industrias de más rápido crecimiento y de las diez de crecimiento más lento, cuarenta industrias de ser­vicios, y más de 150 industrias de manufactura. Este libro incluye referencias de fuentes que contienen información más detallada sobre cada industria. Moody's In­dustry Review proporciona estadísticas comparativas sobre industrias específicas. Es­tos son tres buenos ejemplos de los que puede disponer en la biblioteca.

Al seguir la advertencia del FASB, se exploró la importancia de la información básica y se sugerió cómo puede recopilar datos sobre condiciones y expectativas económicas generales, clima y eventos políticos, y perspectiva de la industria. El impacto de cada uno de esos factores en el desempeño pasado de una compañía y en sus perspectivas, debe tomarse en consideración cuando se realice cualquier cla­se de análisis de estados financieros, porque dichos impactos proporcionan el con­texto en el cual debe evaluarse la información financiera.

Ahora se debe regresar al tema central de este capítulo: el análisis por razones.

A N Á L I S I S POR R A Z O N E S : C Á L C U L O D E R A Z O N E S

Antes de calcular cualquier razón, usted necesita entender que los números abso­lutos que resulten de los cálculos tienen poco valor por sí mismos. Es el análisis e

468 Introducción a la contabi l idad financiera

interpretación de los números —el arte del análisis por razones — el que produce la información deseada. Para que sean verdaderamente útiles a las personas encar­gadas de tomar decisiones, las razones de una compañía deben compararse con otra información, como los valores de las razones para los promedios de la indus­tria, o las razones de la compañía en años anteriores. Después de presentar todas las razones en esta sección del capítulo, se harán comparaciones y se interpretarán los siguiente temas.

El análisis por razones, como se explicó al principio del capítulo, es un método para analizar la relación entre dos rubros de los estados financieros de una compa­ñía para un periodo determinado. Recordará que se dijo que pueden existir relacio­nes importantes entre dos rubros del mismo estado financiero o entre dos rubros de diferentes estados financieros. Todas las razones que aquí se presentan se basan en información del balance general y del estado de resultados. Algunas utilizan rubros del mismo estado financiero, mientras que otras utilizan un rubro de cada estado.

A medida que se presenta cada razón, se explora la información que ofrece y se muestra cómo se calcula. Las catorce razones que se seleccionaron para presentar son sólo razones representativas, pero hay muchas más. El motivo para elegir es­tas catorce razones en particular es que son las que se encuentran en el Almanaque de razones financieras comerciales e industriales, el cual se utilizará en este capítulo pa­ra comparar las razones de Gap con los promedios de la industria.

Cada rubro se debe ubicar antes de empezar a calcular y comparar las razones, pues hay falta de criterios comunes entre los analistas, en la forma de calcular va­rias razones. Aún cuando el nombre de la razón es el mismo, los rubros de los es­tados financieros que utilizan dos analistas para calcular dicha razón pueden ser diferentes. Esta incongruencia a menudo hace muy difícil comparar las razones cal­culadas por los diferentes analistas o por las publicaciones financieras. Las descrip­ciones de las razones en este capítulo son consecuentes con las que proporciona el Almanaque de razones financieras comerciales e industriales, una fuente de datos de ra­zones financieras ampliamente utilizada, pero de ninguna manera la única. El cál­culo de cada razón se ilustrará mediante los estados financieros de Gap Inc. que se presentan en el informe anual de la compañía de 1997. Asegúrese de entender có­mo se determinan cuáles cifras del estado de resultados y del balance general de Gap se deben utilizar en cada razón.

Las personas encargadas de tomar decisiones calculan una gran variedad de razones al analizar los estados financieros. Dichas razones se utilizan para recoger información acerca del desempeño pasado de una compañía y de la posición finan­ciera actual, la cual ayudará al encargado de tomar decisiones a predecir resulta­dos futuros de la actividad empresarial. Las catorce razones presentadas en este capítulo se utilizan para medir ya sea la rentabilidad, la liquidez o la solvencia, tres características importantes para aquellos que evalúan el bienestar de una compa­ñía. A medida que se describa cada característica, se analizará qué usuarios están más interesados en cada un de ellas y el porqué su interés.

rentab i l idad Facilidad con la

cual una compañía genera uti­

lidad.

razones de rentab i l idad

Grupo de razones que miden el

desempeño pasado de una fir­

ma y ayuda a predecir su nivel

futuro de rentabilidad.

M e d i d a s d e r e n t a b i l i d a d

Rentabilidad es la facilidad de una compañía para generar utilidad . Si una com­pañía genera un alto nivel de utilidad con facilidad, se dice que tiene una alta ren­tabilidad. Todas las compañías deben mantener, al menos, un nivel mínimo de rentabilidad para cumplir con obligaciones, como atender la deuda a largo plazo y el pago de dividendos a los accionistas. Las razones de rentabilidad miden el de­sempeño pasado de una firma y ayudan a predecir su nivel futuro de rentabilidad. Por tanto, los accionistas presentes y potenciales, y los acreedores a largo plazo, uti­lizan estas razones para evaluar sus inversiones. De manera similar, los gerentes las utilizan para examinar y evaluar el desempeño de su compañía.

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 469

Los analistas deben utilizar con cuidado las razones de rentabilidad. Los geren­tes tienen dos motivos posibles para elevar estas razones y hacer aparecer a la com­pañía muy rentable. Primero, quizás quieran hacer que los resultados financieros de la compañía luzcan más interesantes para los responsables externos de la toma de decisiones. Segundo, su propia compensación puede estar directamente ligada a dichas razones de rentabilidad, porque los administradores a menudo reciben bo­nificaciones basadas en el nivel de rentabilidad logrado por la compañía. ¿Los ac­cionistas y acreedores también quieren que la compañía sea rentable? Sí, pero las razones de rentabilidad se basan en resultados a corto plazo (por lo general un año), y la única manera de elevarlas es al obtener la más alta utilidad posible para un año determinado. Eso, en sí mismo, parece satisfactorio, sin embargo:

¡Una preocupación por las utilidades a corto plazo es el detrimento del valor a largo plazo de la empresa!

Entonces los accionistas y los acreedores deberán tener una visión más a largo plazo acerca de la salud de la compañía, que pueda medirse por la sola rentabilidad.

Al estudiar las razones de rentabilidad en esta sección, concéntrese en lo que deberían revelar acerca de una compañía y en cómo podrían fomentar un compor­tamiento miope por parte de la gerencia. Es muy común que los gerentes se incli­nen por decisiones empresariales que apuntan a lo que haga "lucir mejor" las razones para las personas encargadas de tomar decisiones que utilizan los estados financieros de su compañía.

Pregunta para analizar

1 2 - 7 . D é u n e j e m p l o d e u n a d e c i s i ó n a d m i n i s t r a t i v a q u e p u d i e r a t o m a r s e d e m a n e r a d i f e r e n t e , d e p e n d i e n d o d e s i e l e n c a r ­g a d o d e t o m a r l a d e c i s i ó n c o n s i d e r a q u e a y u d a a l b i e n e s ­t a r d e l a c o m p a ñ í a a c o r t o o a l a r g o p l a z o . E x p l i q u e e l i m ­p a c t o d e l a s d o s d i f e r e n t e s p e r s p e c t i v a s e n e l r e s u l t a d o d e l a d e c i s i ó n .

razón de retorno sobre a c t i ­

vos Razón de rentabilidad que

mide qué tan eficientemente la

compañía utiliza sus activos pa­

ra producir utilidades.

Razón de retorno sobre activos La razón de retorno sobre activos (a me­nudo llamada retorno sobre el total de activos) mide qué tan eficientemente utiliza la compañía sus activos para producir utilidades. Después de todo, el motivo por el que las compañías invierten en activos es para producir ingresos, y en últimas, utilidades (utilidad neta). Southwest Airlines, por ejemplo, invierte en aviones y otros activos con el propósito expreso de producir utilidad. Los acreedores de Southwest (especialmente los de largo plazo), los accionistas y la gerencia están in­teresados en saber qué tan eficientemente se utilizan los aviones y los demás acti­vos para producir la utilidad de la compañía. La razón de retorno sobre activos es uno de los enfoques para medir esa eficiencia. Se calcula de la siguiente manera:

Retorno sobre activos = Uti l idad neta antes de impuestos

Total de activos

El numerador proviene del estado de las utilidades y representa la utilidad to­tal (antes de impuestos) sobre los activos de la compañía. El denominador se obtie­ne del balance general, e indica el nivel de inversión en activos de la compañía. El retorno sobre activos de Gap para 1997, es:

US$854,242

US$3,337,502 = 0.25595 o 25.6%

470 Introducción a la contabi l idad financiera

razón de margen de u t i l idad

antes de impuestos sobre la

renta Razón de rentabilidad

que mide las utilidades produ­

cidas a partir de un determina­

do nivel de ingresos al

comparar la utilidad neta antes

de impuesto sobre la renta con

la cifra de ingresos.

Si una compañía tiene un retorno bajo sobre sus activos, ¿cómo determinaría la causa del problema y mejoraría la situación? La respuesta a esa pregunta se encuen­tra en las dos siguientes razones de rentabilidad que se examinan, porque en reali­dad son los dos componentes de la razón de retorno sobre activos.

Razón de margen de utilidad antes de impuestos sobre la renta La razón de margen de utilidad antes de impuestos sobre la renta tiene el mismo nu­merador que la razón de retorno sobre activos. El denominador para esta razón son las ventas totales para el periodo. Al comparar la utilidad neta con las ventas, se puede determinar el valor de la utilidad producida por un determinado nivel de ingreso. El margen de utilidad antes de impuesto sobre la renta se calcula de la si­guiente manera:

Margen de uti l idad antes de impuesto sobre la renta = Uti l idad neta antes de impuestos

Ventas

Ambos componentes del margen de utilidad antes de impuestos se obtienen del estado de resultados. Esta razón indica la contribución de las ventas a la renta­bilidad general de la compañía, muestra cuánta utilidad neta se genera por cada dólar de ventas. El margen de utilidad antes de impuestos sobre la renta de Gap para 1997, es:

US$854,242

US$6,507,825 = 0.13126 o 13.1%

Pregunta para analizar

1 2 - 8 . ¿ Q u é s i t u a c i o n e s p o d r í a n c a u s a r q u e u n a c o m p a ñ í a t e n g a u n b a j o m a r g e n d e u t i l i d a d a n t e s d e i m p u e s t o s s o b r e l a r e n t a ?

El margen de utilidad antes de impuestos sobre la renta es sólo uno de los com­ponentes de la razón de retorno sobre activos; el segundo componente es la rota­ción del activo total.

razón de rotación del ac t ivo

tota l Razón de rentabilidad

que indica el valor de los ingre­

sos producidos por un determi­

nado nivel de activos

utilizados.

Razón de rotación del activo total La razón de rotación del activo total muestra el valor de las ventas producidas por un determinado nivel de activos uti­lizados. El propósito de esta razón es similar al de la razón de retorno sobre el to­tal de activos, excepto que indica qué tan efectivamente utiliza la compañía sus activos totales para generar ventas antes que utilidad neta. La rotación del activo total tiene el mismo denominador que la razón de retorno sobre activos, pero el nu­merador son las ventas totales para el periodo. La rotación del activo total se calcu­la de la siguiente manera:

Rotación del activo total = Ventas

Total de activos

El numerador se obtiene del estado de resultados y el denominador del balan­ce general. La razón de retorno del activo total de Gap Inc. para 1997 se calcula de la siguiente manera:

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 471

US$6,507,825

US$3,337,3502 = 1.9499 o 1.95 veces

Al comparar la cifra de ventas para el periodo con el total de activos utilizados para producir el ingreso, se puede determinar el valor del ingreso producido para un determinado nivel de inversión en activos. El cálculo indica que Gap produjo 1.95 veces tantos dólares en ventas, como lo que tenía invertido en activos.

Ahora que se exploraron ambos componentes de la razón de retorno sobre ac­tivos, se puede examinar con más detenimiento la relación entre las tres razones:

Retorno

sobre activos

Uti l idad neta antes de impuestos

Total de activos

Margen de uti l idad

antes de impuestos

Uti l idad neta antes de impuestos

Ventas

Rotación del

activo total

Ventas

Total de activos

Si el retorno sobre activos de una compañía es bajo, tanto su margen de utili­dad antes de impuestos sobre la renta como su rotación del activo total debería in­vestigarse —por separado—, para determinar la fuente del problema. Después de analizar cada componente, la compañía estará en posición de concentrarse en áreas que necesitan mejoramientos.

Preguntas para analizar

1 2 - 9 . R e a l i c e d o s s u g e r e n c i a s d i s t i n t a s e n c u a n t o a c ó m o p u e ­d e u n a c o m p a ñ í a a u m e n t a r s u r a z ó n d e r o t a c i ó n d e l a c t i ­v o t o t a l .

1 2 - 1 0 . U n a c o m p a ñ í a q u e d e s e a e l e v a r s u r a z ó n d e r e t o r n o s o ­b r e a c t i v o s p o d r í a c o n c e n t r a r s u s e s f u e r z o s e n u n o d e l o s d o s c o m p o n e n t e s — m a r g e n d e u t i l i d a d a n t e s d e i m p u e s ­t o s s o b r e l a r e n t a , o e n l a r a z ó n d e r o t a c i ó n d e l a c t i v o t o ­t a l . ¿ Q u é c o m p o n e n t e s e r í a m á s f á c i l d e m e j o r a r ? E x p l i ­q u e c ó m o l l e g ó a e s a c o n c l u s i ó n .

En vez de depender de una sola medida de rentabilidad, los usuarios inteligen­tes de los estados financieros recurren a varias razones diferentes. Ahora se explo­rarán otras tres razones de rentabilidad.

Razón de margen de utilidad después de impuesto sobre la renta Como su nombre lo sugiere, esta razón sólo es levemente diferente de la medición de margen de utilidad que ya se analizó. La razón de margen de utilidad después de impuestos sobre la renta indica el valor de la utilidad neta después de impues­tos, generada por un dólar de ventas. Esta diferencia es sutil, pero puede ser impor­tante en algunos análisis. El margen de utilidad después de impuestos se calcula de la siguiente manera:

Utilidad neta después de impuestos Margen de ut i l idad después de impuestos sobre la renta =

Ventas

Ambos componentes de esta razón se obtienen de la cuenta de ingresos. El cálcu­lo del margen de utilidad después de impuestos sobre la renta de Gap, para 1997, es

razón de margen de u t i l idad

después de impuestos so­

bre la renta Razón de renta­

bilidad que mide las utilidades

producidas a partir de un de­

terminado nivel de ingresos al

comparar la utilidad neta des­

pués de impuestos sobre la

renta con la cifra de ingresos.

472 Introducción a la contabi l idad financiera

US$533,901

US$6,507,825 = 0.082 o 8.2%

Ya sea que el margen de utilidad se calcule antes o después de impuestos, el re­sultado es una medida útil de la rentabilidad. Como lo sugiere Dermis E. Logue en el Manual de las finanzas modernas:

El porcentaje de margen de utilidad mide la capacidad de una firma para ob­tener precios más altos para sus productos con relación a sus competidores y controlar el nivel de costos de operación, o gastos, relativos a los ingresos ge­nerados. Al mantener los costos bajos, una firma incrementa las utilidades de una determinada cifra de utilidad y, por tanto, mejora su razón de margen de utilidad.

Así como el margen de utilidad después de impuestos es similar al margen de utilidad antes de impuestos, las dos razones finales de rentabilidad que se exami­narán también son similares entre sí.

razón de retorno sobre pa­

t r imon io Razón de rentabili­

dad que mide la utilidad neta

después de impuestos, genera­

da a partir de un determinado

nivel de inversión de los pro­

pietarios de una compañía.

razón de retorno antes de

intereses sobre pa t r imon io

Razón de rentabilidad que mi­

de el nivel de utilidades (antes

del costo del préstamo) gene­

radas a partir de un determina­

do nivel de patrimonio.

Razón de retorno sobre patrimonio La razón de retorno sobre patrimo­nio muestra la rentabilidad al comparar la utilidad neta después de impuestos de una compañía con el valor de la inversión de los propietarios de la compañía. El pa­trimonio representa los derechos de los propietarios sobre los activos del negocio. El retorno sobre patrimonio indica cuánta utilidad se generó después de impues­tos por un determinado nivel del mismo. La razón de retorno sobre patrimonio se calcula de la siguiente manera:

Retorno sobre pat r imonio = Uti l idad neta después de impuestos

Patr imonio

El numerador de esta razón se obtiene del estado de resultados y el denomina­dor se toma del balance general. El cálculo del retorno sobre patrimonio de Gap pa­ra 1997, es:

US$533,901

US$1,583,986 0.189 o 18.9%

La razón final de rentabilidad que se examinará es sólo ligeramente diferente a la razón de retorno sobre patrimonio.

Razón de retorno antes de intereses sobre patrimonio Como su nom­bre lo sugiere, la razón de retorno antes de intereses sobre patrimonio considera las utilidades de la compañía antes del gasto en intereses. Para calcular la utilidad neta antes de intereses, se adicionan el gasto en intereses del periodo a la utilidad neta después de impuestos. Esta adición del gasto en intereses al numerador es la única diferencia entre esta razón y la razón anterior de retorno sobre patrimonio. El denominador, patrimonio de accionistas, permanece igual:

Uti l idad antes de intereses sobre patr imonio = Uti l idad neta después de impuestos + Gastos en intereses

Patr imonio

El único problema que se tiene es que el estado de resultados de Gap no indica cuánto gasto en intereses tuvo la compañía en 1997. Se debe buscar en notas a los es­tados financieros para encontrar esa información. El lugar más lógico para buscar es en la nota sobre deudas. La nota B de la página 41 del informe anual analiza la fi­nanciación con deuda. La última frase de la primera columna contiene la informa­ción que se necesita. Observe que los estados financieros están en miles de dólares, así que se debe convertir los US$8.399.000 en US$8.399 para esta ecuación. El cálcu­lo del retorno antes de intereses sobre patrimonio de Gap para 1997, es:

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 473

US$533,901+ $8.399

US$1,583,986 = 0.34236 o 34.2%

Por la naturaleza del cálculo, mientras la compañía tenga al menos algún gas­to en intereses, su retorno antes de intereses sobre patrimonio será más alto que su retorno sobre patrimonio.

Preguntas para analizar

1 2 - 1 1

1 2 - 1 2 .

¿ E n e l i n f o r m e a n u a l s e p u e d e e n c o n t r a r s i e m p r e e l v a l o r d e l g a s t o p o r i n t e r e s e s p a r a e l p e r i o d o r e p o r t a d o ? ¿ P o r q u é ?

N o m b r e a l m e n o s t r e s l u g a r e s d o n d e p u e d a e n c o n t r a r s e e l g a s t o e n i n t e r e s e s e n u n i n f o r m e a n u a l .

razones de l iquidez Grupo

de razones desarrolladas para

medir la capacidad de una fir­

ma para generar en el corto

plazo efectivo suficiente para

amortizar pasivos a corto plazo.

M e d i d a s de l iqu idez

La liquidez de un activo se refiere a la manera como éste se puede convertir en efec­tivo. La liquidez de una compañía se refiere a su capacidad para generar el efecti­vo que se necesita para cumplir con sus obligaciones a corto plazo. Es claro que todas las personas encargadas de tomar decisiones económicas deben considerar la liquidez de una firma, porque si una compañía no puede cumplir con sus obliga­ciones actuales, podría no estar en el mercado el tiempo suficiente para ser produc­tiva a largo plazo. Los acreedores a corto plazo y la administración de la compañía, sin embargo, tienden a ser los usuarios de la información que presta más atención a la liquidez.

A través del tiempo se desarrollaron muchas razones para medir la liquidez. Las cinco razones de liquidez que se escogieron para analizar, toman diferentes en­foques para evaluar la capacidad de una firma para generar suficiente efectivo con el fin de cumplir con sus obligaciones a corto plazo. Varias de ellas consideran los activos corrientes y los pasivos corrientes. Recuerde que un activo corriente es aquel que ya es efectivo, o se espera que se convierta en efectivo en el transcurso de un año, y un pasivo corriente es cualquier obligación que se debe pagar en el transcurso de un año. Si se está interesado en la liquidez, se esperaría, sin duda, en­contrar información útil sobre estas dos razones en el balance general.

razón cor r ien te Razón de li­

quidez que mide la capacidad

de una compañía para cumplir

con los pasivos a corto plazo,

al comparar sus activos

corrientes con sus pasivos

corrientes.

Razón corriente La razón corriente es quizás la medida de liquidez más ampliamente utilizada de una compañía. Compara los activos corrientes con los pasivos corrientes, ofrece una medida sobre la capacidad de la compañía para cum­plir con sus obligaciones financieras a corto plazo, con el efectivo que generó de los activos corrientes. La razón corriente se calcula de la siguiente manera:

Razón corr iente = Act ivos corr ientes

Pasivos corrientes

Esta razón indica el valor de los activos corrientes por cada dólar de los pasi­vos corrientes. La razón corriente de Gap Inc. para 1997, es:

US$1,830,947

US$991,548 = 1.85 a 1

Esta cifra indica que Gap Inc. tenía US$1.85 de activos corrientes por cada US$1.00 de pasivos corrientes a finales de 1997.

474 Introducción a la contabi l idad financiera

Muchos expertos creen que las compañías deberían mantener una razón de US$2.00 de activos corrientes por cada US$1.00 de pasivos corrientes debido a la naturaleza incierta de los algunos activos de ese tipo. Por ejemplo, algunas cuentas por cobrar pueden no cobrarse, y parte del inventario puede no venderse. Algunas compañías eligen exceder esta recomendación y mantienen más del doble en acti­vos corrientes con respecto a los pasivos corrientes. Sin embargo, muchas compa­ñías encuentran que una razón menor de 2:1 es adecuada. En este capítulo se mostrará cómo interpretar la razón corriente de 1.85 de Gap.

Preguntas para analizar

1 2 - 1 3 . S i G a p I n c . f u e r a a o b t e n e r u n p r é s t a m o p a r a a m o r t i z a r s u s p a s i v o s c o r r i e n t e s , t e n d r í a q u e p a g a r i n t e r e s e s s o b r e l o s f o n d o s p r e s t a d o s . ¿ Q u é e f e c t o t e n d r í a e l g a s t o e n i n ­t e r e s e s a d i c i o n a l s o b r e l a s s i g u i e n t e s r a z o n e s ? :

a . E l m a r g e n d e u t i l i d a d a n t e s d e i m p u e s t o s s o b r e l a r e n t a .

b . E l m a r g e n d e u t i l i d a d d e s p u é s d e i m p u e s t o s s o b r e l a r e n t a .

c . E l r e t o r n o s o b r e a c t i v o s .

d . E l r e t o r n o s o b r e p a t r i m o n i o .

e . L a r o t a c i ó n d e l t o t a l d e a c t i v o s .

razón rápida o razón de

prueba ac ida Razón de liqui­

dez similar a la razón corriente,

pero con una prueba de liqui­

dez más rigurosa, porque sólo

los activos corrientes que se

consideren altamente líquidos

(rápidamente convertibles en

efectivo) se incluyen en el

cálculo.

Razón de solvencia La razón rápida, que algunas veces se llama razón de prueba ácida, es similar a la razón corriente. Constituye una prueba de liquidez más rigurosa porque sólo considera los activos corrientes que son altamente líquidos (rá­pidamente convertibles en efectivo) en el numerador. Existen algunas variaciones en cuanto a los activos que se incluyen en el cálculo de la razón rápida porque la de­finición de "altamente líquido" es muy subjetiva. La razón rápida se calcula de la si­guiente manera:

Razón rápida = Efectivo + Cuentas por cobrar + Valores negociables

Pasivos corrientes

En el numerador de esta ecuación, el efectivo es obviamente líquido. También se asume que las cuentas y documentos por cobrar serán rápidamente convertidos a efectivo. Sin embargo, si una compañía sabe que alguna cuenta o documento por cobrar no se convertirá con rapidez, no debe incluir esa partida en el cálculo de es­ta razón. Los valores negociables que se mantienen en la cartera negociable de una compañía son altamente líquidos y a menudo representan un exceso de efectivo que la compañía planea utilizar en un futuro cercano. El denominador de la razón rápi­da es idéntico al que se utiliza para la razón corriente.

1 2 - 1 4 . A d e m á s d e l o s t r e s a c t i v o s ( e f e c t i v o , c u e n t a s p o r c o b r a r y d o c u m e n t o s p o r c o b r a r ) q u e s e c o n s i d e r a n e n e s t a v e r ­s i ó n d e r a z ó n r á p i d a , ¿ q u é o t r o s a c t i v o s c o r r i e n t e s p o d r í a t e n e r u n a c o m p a ñ í a ?

Capítulo 1 2 Análisis d e e s t a d o s f i n a n c i e r o s 475

Pregunta para analizar

La razón rápida para 1997 para Gap Inc., es:

US$913,169 + US$0 + US$0

US$991,548 = 0.921 a 1

Esta cifra sugiere que Gap Inc. tiene US$0.92 de activos líquidos por cada US$1.00 de pasivos corrientes. Note que la razón rápida de Gap (0.921) es más ba­ja que su razón corriente (1.85). Esto se debe a que se retiraron del numerador los activos que no son altamente líquidos, mientras que el denominador permaneció intacto. Algunos expertos creen que una compañía debería mantener una razón de US$1.00 en activos disponibles por cada US$1.00 de pasivos corrientes. Como lo muestran los cálculos, la razón rápida de Gap Inc. es ligeramente menor, pero las tendencias actuales encuentran que hay compañías saludables que tienen una ra­zón rápida tan baja como 0.80. Posteriormente en este capítulo se verá cómo inter­pretar los resultados del cálculo de la razón rápida.

razón de ventas netas a ca ­

pi ta l de t raba jo Razón utili­

zada para medir el nivel de

ventas generadas a partir de

un determinado nivel de capi­

tal de trabajo.

Las razones de liquidez que se examinaron hasta ahora se centran en la rela­ción de los activos corrientes con los pasivos corrientes. La siguiente razón de liqui­dez considera la diferencia entre activos corrientes y pasivos corrientes.

Razón de ventas netas a capital de trabajo Recuerde que la liquidez se refiere a la capacidad de una compañía para generar suficiente efectivo, con el fin de cumplir con sus obligaciones a corto plazo. El análisis sobre la razón corrien­te sugería que para mantener su liquidez, las compañías debían tener más activos corrientes que pasivos corrientes. La diferencia entre activos corrientes y pasivos corrientes se llama capital de trabajo. Algunos encargados de tomar decisiones uti­lizan el capital de trabajo para evaluar la liquidez de una compañía. La razón de ventas netas a capital de trabajo va un paso más allá: indica el nivel de ventas ge­neradas para un determinado nivel de capital de trabajo, y se calcula de la siguien­te manera:

Ventas netas a capital de trabajo Ventas

Act ivos corrientes - Pasivos corrientes

Esta razón indica el valor de ventas generadas por cada US$1.00 de capital de trabajo. La razón de ventas netas a capital de trabajo de Gap Inc. para 1997, es:

US$6,507,825

US$1,830 ,947-US$991,548 7.75 a 1

476 Introducción a la contabi l idad financiera

1 2 - 1 5 . ¿ M a n t e n e r u n v a l o r e x c e s i v o d e i n v e n t a r i o c ó m o a f e c t a r í a l a s s i g u i e n t e s r a z o n e s ? :

a . E l m a r g e n d e u t i l i d a d a n t e s d e i m p u e s t o s s o b r e l a r e n t a .

b . E l m a r g e n d e u t i l i d a d d e s p u é s d e i m p u e s t o s s o b r e l a r e n t a .

c . E l r e t o r n o s o b r e a c t i v o s .

d . E l r e t o r n o s o b r e p a t r i m o n i o .

e . L a r a z ó n c o r r i e n t e .

f . L a r a z ó n r á p i d a .

g . L a r o t a c i ó n d e l a c t i v o t o t a l .

razón de rotación sobre

cuentas por cobrar Razón

de liquidez que mide qué tan

rápido una compañía recauda

sus cuentas por cobrar.

Esta cifra sugiere que en 1997 Gap generó US$7.75 en ventas por cada US$1.00 de capital de trabajo que tenía a finales de 1997.

La razón de ventas netas a capital de trabajo no es la única razón de liquidez que se concentra en la generación de ventas; la rotación de cuentas por cobrar también.

Razón de rotación sobre cuentas por cobrar La razón de rotación de cuentas por cobrar mide la liquidez de las cuentas por cobrar. Las cuentas por co­brar son el valor que le deben a una compañía los clientes, y, a menudo, constituye un considerable activo corriente. Las compañías necesitan convertir sus cuentas por cobrar a efectivo, tan rápido como sea posible, porque representan préstamos libres de interés a sus clientes. La mayoría de las compañías venden con frecuencia a crédito a sus clientes. Debido a que todas las ventas de Gap son en efectivo, no tiene cuentas por cobrar, lo cual incrementa la regulación del flujo de efectivo y acorta su ciclo de operación.

La razón de rotación de cuentas por cobrar indica qué tan rápido una compañía recauda sus cuentas por cobrar. El cálculo de la rotación de cuentas por cobrar es:

razón de rotación de inven­

tar io Razón de liquidez que

indica cuánto tiempo mantiene

una compañía su inventario.

Rotación de cuentas por cobrar = Ventas

Cuentas por cobrar

La cifra de ventas se obtiene a partir del estado de resultados, y las cuentas por cobrar se encuentran en el balance general. La razón de rotación de cuentas por co­brar de Gap Inc., es:

US$6,507,825

US$0

Es obvio, la razón carece de significado cuando la compañía no tiene cuentas por cobrar. En este capítulo se verá si esta ocurrencia es común en la industria. Si Gap Inc. tuviera cuentas por cobrar y su rotación fuera de seis veces, se sabría que la compañía rota sus cuentas por cobrar seis veces por año. Un número mayor in­dicaría que una compañía rota sus cuentas por cobrar más a menudo, lo que sugie­re que recaude el efectivo de sus clientes a crédito más rápidamente. Un número menor sugeriría que recauda los pagos de los clientes más lentamente.

La información sobre la rotación de cuentas por cobrar de seis veces por año se hace más fácil de interpretar si se amplía para determinar el periodo de cobro pro­medio de sus cuentas por cobrar. Se puede hacer al dividir la rotación de cuentas por cobrar entre 365 (número de días de un año) con el propósito de determinar el tiempo promedio que le toma a la compañía recaudar sus cuentas por cobrar:

365

6 = 60.8 días

El cálculo muestra que a la compañía le toma cobrar el efectivo a su cliente un promedio de 60.8 días desde el momento en que realiza una venta a crédito. ¿Es bue­no o malo? Una vez más, no hay manera de responder a partir de un número abso­luto. Esta cifra sólo adquiere significado cuando se compara con los resultados de la compañía en otros años y con el promedio del sector de la industria en el que opera.

La razón de liquidez final que se presenta es muy similar en su naturaleza a la de rotación de cuentas por cobrar.

Razón de rotación de inventarío Al igual que la razón de rotación de cuentas por cobrar, la razón de rotación de inventario es una medida de la liqui­dez de un activo específico —en este caso, el inventario. Esta razón indica el núme-

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 477

ro de veces que el total del inventario de mercancía se adquiere y se vende duran­te un periodo. El cálculo de la rotación de inventario es el siguiente

Por lo regular se encuentra el costo de ventas en el estado de resultados, y el in­ventario en el balance general. Pero el valor del estado de resultados de Gap Inc. incluye los costos generales, lo cual da una medida menos que deseable para la ro­tación de inventario. Tras una inspección posterior del informe anual, se encuen­tran datos financieros seleccionados a diez años, en las páginas 19 y 20. Esta infor­mación incluye el costo de los artículos vendidos y los gastos generales, excluida la depreciación y la amortización durante diez años. Esa información se acerca más a lo que se quiere, aunque aún incluye algún gasto general. Como se estudió, los ana­listas algunas veces tienen que encontrar la información que necesitan en las notas de pie de página y en otras fuentes. Si se utiliza el valor que se muestra en las pá­ginas 19 y 20, la razón de rotación de inventario para Gap es:

US$3,775,957

US$733,174 = 5.15 veces

Esto significa que Gap Inc. rota su inventario un promedio de 5.15 veces por año. Un número mayor indicaría que Gap rota su inventario con frecuencia, lo que sugiere que la compañía requiere una inversión menor en inventario para apoyar sus ventas.

La información sobre la rotación de inventario de 5.15 veces por año es más fá­cil de interpretar si se amplía, a fin de determinar el número promedio de días que Gap Inc. mantiene su inventario. Al dividir la rotación de inventario entre 365 (nú­mero de días en un año), se puede determinar el tiempo promedio que Gap man­tiene el inventario entre su compra y su venta.

365

5.15 = 70.87 días

El cálculo muestra que, en promedio, pasan 70.87 días entre el momento en que Gap Inc. compra su inventario y el momento en que lo vende. ¿Es bueno o malo? Como en el caso de la rotación de cuentas por cobrar, no hay manera de responder a partir de un número absoluto. Esta cifra sólo adquiere significado cuando se com­para con los resultados de Gap en otros años y con el promedio del sector de la in­dustria en el que opera. En este capítulo, cuando se comparen las razones de Gap con los promedios de la industria, se utilizará la cifra de 5.15 porque el Almanaque de razones comerciales e industriales presenta datos sobre razones de rotación de in­ventario en vez de promedio de días que se mantiene el inventario.

so lvenc ia Capacidad de una

compañía para cumplir con las

obligaciones creadas por su

deuda a largo plazo.

razones de so lvenc ia Con­

junto de razones desarrolladas

con el fin de medir la capaci­

dad de una firma para cumplir

con sus obligaciones a largo

plazo.

M e d i d a s de so lvenc ia

La solvencia es la tercera característica importante que las personas encargadas de tomar decisiones utilizan como indicación del bienestar financiero de una compa­ñía. La solvencia es la capacidad de una compañía para cumplir con las obligacio­nes creadas por su deuda a largo plazo. Las obligaciones resultantes de la deuda incluyen tanto el reembolso del principal del préstamo, como el pago de los intere­ses sobre la deuda. Se han desarrollado un conjunto de razones de solvencia para medir la capacidad de pago de las deudas a largo plazo de una firma. Algunos de estas razones se concentran en el nivel general de deuda que tiene una compañía,

478 Introducción a la contabi l idad financiera

Rotación de Inventario Costo de ventas

Inventario

razón de deuda Razón de

solvencia que indica qué pro­

porción de los activos de una

compañía se financia con

deuda.

mientras otras miden su capacidad para realizar los pagos de intereses. Una razón de solvencia enfocada a la capacidad de pago de intereses es similar en propósito a una razón de liquidez.

Las razones de solvencia son el mayor interés para los accionistas, los acreedo­res a largo plazo y, por supuesto, para la gerencia de la compañía. Hay numerosas razones de solvencia; se analizarán tres de las más ampliamente utilizadas.

Razón de deuda La razón de deuda mide qué proporción de los activos de una compañía se financia con deuda. Sobre todos los activos de una compañía tie­nen derechos, los acreedores o los propietarios. Esto se puede demostrar al exami­nar una vez más la ecuación contable:

Act ivos = Pasivos + Patr imonio de propietarios

100% - A lgún % + A lgún %

El cálculo de la razón de deuda ilustra el porcentaje de activos que se apoya en la financiación con deuda. Acreedores y accionistas ven la razón de deuda desde sus perspectivas individuales y tienden a preocuparse si perciben que no está en equilibrio. El formato de la razón de deuda puede variar algo. Se calcula de la si­guiente manera.

Total de pasivos Razón de deuda =

Total de activos

Ambos rubros necesarios para calcular la razón de deuda se pueden encontrar en el balance general. La razón de deuda de Gap para 1997, es:

US$1,753,516

US$3,337,502 = 0.52539 o 52.54 %

Esta ecuación indica que 52.54 % de los activos de Gap se apoyan en deuda, y que 47.46% de los activos de la compañía se dejan como derechos de los accionis­tas. No existe una regla rígida concerniente al monto de los activos de una compa­ñía que se deba financiar a través de deuda, aunque un método empírico la sitúa entre 40% y 60% de financiación con deuda. La razón de deuda de una compañía debe evaluarse según el sector de la industria en la cual opera, la madurez de la compañía (empresas nuevas tienden a tener más deuda que patrimonio), y la filo­sofía de la gerencia sobre un equilibrio adecuado entre financiación con deuda y fi­nanciación con patrimonio.

razón de pasivo tota l a pa­

t r i m o n i o Razón de solvencia

que indica la relación entre los

derechos de los acreedores so­

bre los activos de una compa­

ñía y los derechos de los

propietarios sobre los mismos.

La razón de deuda indica la relación entre el valor de los pasivos y los activos que mantiene una compañía. En el siguiente razón de solvencia, se examinarán los pasivos de una compañía con relación al patrimonio de las acciones.

Razón de pasivo total a patrimonio Patrimonio es sinónimo de capital contable o patrimonio neto. La razón de pasivo total a patrimonio es una razón de

C a p í t u l o 1 2 A n á l i s i s d e e s t a d o s f i n a n c i e r o s 479

1 2 - 1 6 . ¿ C ó m o s e d e t e r m i n ó q u e e l p a s i v o t o t a l d e G a p I n c . p a r a 1 9 9 7 e r a U S $ 1 , 7 5 3 . 5 m i l l o n e s ? P r o p o r c i o n e u n c á l c u l o q u e s u s t e n t e s u r e s p u e s t a .

Pregunta para analizar

solvencia que indica la relación entre los derechos de los acreedores sobre los acti­vos de la compañía (pasivos) y los derechos de los propietarios sobre esos activos (patrimonio).

Como se desprende de su nombre, la razón de pasivo total a patrimonio se cal­cula de la siguiente manera:

Pasivo total a patr imonio = Pasivo total

Patr imonio

Ambos rubros necesarios para calcular la razón de pasivo total a patrimonio se pueden encontrar en el balance general. El numerador es el mismo que para la ra­zón de deuda. La razón de pasivo total a patrimonio de Gap para 1997, es:

US$1,753,516

US$1,583,986 = 1.107

Gap tiene US$1.11 de deuda por cada US$1 de patrimonio. Tanto la razón de deuda como la razón de pasivo total a patrimonio se conec­

tan en la deuda general que tiene una compañía. La última razón de solvencia que se examinará indica la capacidad de una compañía para cumplir con las obligacio­nes asociadas con su deuda.

razón de cober tura de

interés o de veces que el

interés se gana Razón de

solvencia que proporciona un

indicio de la capacidad de una

compañía para realizar sus pa­

gos periódicos de intereses.

Razón de cobertura La razón de cobertura, también llamada razón de co­bertura de interés, o de veces que el interés se gana, indica la capacidad de una compañía para realizar sus pagos periódicos de intereses. Compare el valor de la utilidad disponible para pagar intereses con relación al gasto que origina la deuda. Los acreedores utilizan esta razón para evaluar el riesgo asociado con prestar dine­ro a un negocio. La fórmula que se utiliza para calcular esta razón es:

Razón de cobertura = Uti l idades antes de gasto por intereses e impuesto sobre la renta

Gasto en intereses

El numerador comprende las utilidades antes de gastos en intereses e impues­tos sobre la renta, porque esta cifra representa el valor de las utilidades disponibles para los pagos periódicos de intereses. Para llegar a este valor, se necesita sumar el gasto en intereses a las utilidades antes de impuesto sobre la renta en el estado de resultados. El gasto en intereses se presenta en general en el estado de resultados, cifra que estaba en las notas de pie página del estado financiero de Gap. La razón de cobertura de Gap para 1997, es:

Activos corr ientes Razón corr iente = _____________________

Pasivos corrientes

Algunos expertos creen que una razón de cobertura de al menos cuatro, pro­porciona un grado adecuado de seguridad para los acreedores. Esto significa que las utilidades de una compañía antes de intereses e impuestos deben ser, al menos, cuatro veces tan grandes como su gasto en intereses. La cifra de Gap excede lejos ese nivel.

Con el objetivo de llegar a una valoración válida de la solvencia de una com­pañía, los usuarios de los estados financieros deben evaluar las razones que indi­quen el nivel de deuda que tiene una compañía (razón de deuda y pasivo total a patrimonio), como también aquellas que indiquen la capacidad de la compañía pa­ra cumplir sus obligaciones asociadas con la deuda (razón de cobertura). De hecho, cuando se evalúa cualquiera de las tres características indicativas del bienestar de una compañía, debe considerarse más de un enfoque.

480 Introducción a la contabi l idad financiera

Los analistas utilizan el análisis por razones para evaluar los niveles actuales

de rentabilidad, liquidez y solvencia de una compañía. Las razones pueden ser

banderas rojas para advertir a la gerencia, a los acreedores y a los inversionistas so­

bre problemas futuros. Una compañía no rentable se vuelve ilíquida porque no

puede generar utilidades y efectivo, lo que la puede conducir a una situación de in­

solvencia y la insolvencia, a la quiebra. Cuando aparezca la bandera roja, la geren­

cia puede iniciar acciones correctivas para prevenir futuros problemas. La gráfica

12-1 resume los cálculos y propósitos de las razones de rentabilidad, liquidez y sol­

vencia analizadas en este capítulo.

G r á f i c a 1 2 - 1 Resumen de razones clave

Razón C á l c u l o R a z o n e s d e r e n t a b i l i d a d

Razones de r e n t a b i l i d a d 1. Retorno

sobre activos

2. Margen de utilidad antes de impuestos sobre la renta

3. Rotación del activo total

4. Margen de utilidad después de impuestos sobre la renta

5. Retorno sobre patrimonio

6. Retorno sobre patrimonio antes de intereses

Razones de l iqu idez 7. Razón corriente

8. Razón rápida

9. Ventas netas a capital de trabajo

10. Rotación de cuentas por cobrar

11. Rotación de inventario

Razones de so lvenc ia

12. Razón de deuda

13. Pasivo total a patrimonio

14. Razón de cobertura

Utilidad neta antes de impuestos Total activos

Utilidad neta antes de impuestos Ventas

Ventas

Total activos

Utilidad neta después de impuestos Ventas

Utilidad neta después de impuestos Patrimonio

Utilidad neta después de impuestos + Gasto intereses

Patrimonio

Activos corrientes Pasivos corrientes

Efectivo + Cuentas por cobrar + Documentos por cobrar

Pasivos corrientes

Ventas

Activos corrientes — Pasivos corrientes

Ventas Cuentas por cobrar

Costo de ventas Inventario

Total de pasivos Total de activos

Total de pasivos Patrimonio

Utilidades antes de gasto en intereses e impuestos sobre la renta

Gasto en intereses

Mide el retorno sobre la inversión en activos.

Mide la utilidad antes de impuestos, producida a partir de un determinado nivel de ingresos.

Indica la capacidad de la firma para generar ingre­sos a partir de un determinado nivel de activos.

Mide el valor de la utilidad neta después de im­puestos, generada por un dólar de ventas.

Mide la utilidad después de impuestos generada a partir de un determinado nivel de patrimonio.

Mide el retorno sobre el patrimonio antes del costo del préstamo.

Indica la capacidad de una compañía para cumplir con sus obligaciones a corto plazo.

Mide la liquidez a corto plazo más riguroso que la ra­zón corriente.

Mide el nivel de ventas que se genera a partir de un determinado nivel de capital de trabajo.

Indica qué tan rápido una compañía cobra sus cuen­tas por cobrar.

Indica cuánto tiempo una compañía mantiene su in­ventario.

Mide la proporción de activos financiada con deuda.

Compara, directamente, el valor de la financiación con deuda con relación al valor de la financiación con patrimonio.

Indica la capacidad de una compañía para realizar sus pagos periódicos de intereses.

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 481

1 2 - 1 7 . S u p o n g a q u e u s t e d t i e n e q u e d e c i d i r e n c u á l d e d o s c o m ­p a ñ í a s d e b e i n v e r t i r , s i n m á s i n f o r m a c i ó n q u e l o s v a l o r e s d e c u a t r o d e s u s r a z o n e s f i n a n c i e r a s . ¿ C u á l e s c u a t r o r a z o ­n e s d e s e a r í a c o n o c e r ? E x p l i q u e l o s m o t i v o s d e s u e l e c c i ó n .

1 2 - 1 8 . L a c o m p a ñ í a M a r t i n o y l a c o m p a ñ í a p o r a c c i o n e s P a t e o e s t á n e n l a m i s m a l í n e a d e n e g o c i o s . S i n e m b a r g o , M a r t i ­n o u t i l i z a d e p r e c i a c i ó n e n l í nea r e c t a , y P a t e o , u n m é t o d o d e d e p r e c i a c i ó n a c e l e r a d a . S i é s t a e s l a ú n i c a d i f e r e n c i a e n l a a c t i v i d a d e m p r e s a r i a l d e l a s d o s c o m p a ñ í a s , ¿ c ó m o d e b e r í a n c o m p a r a r s e s u s r a z o n e s f i n a n c i e r a s a l f i n a l d e l p r i m e r a ñ o d e o p e r a c i o n e s ? E x p l i q u e e l e f e c t o d e l a d i f e ­r e n c i a e n l o s m é t o d o s d e d e p r e c i a c i ó n e n c a d a u n a d e l a s c a t o r c e r a z o n e s d e s c r i t a s e n e s t e c a p í t u l o .

A N Á L I S I S POR R A Z O N E S : E L U S O D E R A Z O N E S

Se calcularon catorce razones basadas en los estados financieros incluidos en el in­forme anual de Gap Inc para 1997. Ahora, ¿cómo se utilizan esas razones para eva­luar la rentabilidad, la liquidez y la solvencia de la empresa?

Las razones son partes de datos que se convierten en información valiosa cuan­do se comparan con razones de años anteriores o con los promedios de la industria. Esta clase de interpretación es lo que antes se llamó "el arte del análisis por razo­nes". En esta sección del capítulo, primero se realizará la comparación con la indus­tria, y luego con el análisis de la compañía.

Antes de empezar a comparar con la industria, usted necesita entender el sis­tema que se desarrolló para clasificar las compañías en sectores industriales.

S i s t e m a es tándar de c las i f icac ión i n d u s t r i a l

En el apéndice del capítulo 1, se hizo referencia a una variedad de publicaciones que usted puede utilizar para encontrar información acerca de las diferentes indus­trias y empresas. Estas publicaciones contienen listas de compañías en orden alfa­bético, pero muchas de ellas también agrupan firmas por su afiliación industrial. En otras palabras, usted puede encontrar listas en las cuales las compañías están agrupadas o se identifican con la industria en la cual operan. El método más acep­tado para indicar las diversas industrias se conoce como Sistema Estándar de Cla­sificación Industrial (SIC). Este utiliza códigos de cuatro dígitos para especificar el sector de la industria en el que opera una compañía.

Un comité técnico de clasificación industrial, patrocinado por la Oficina Fede­ral de Administración y Presupuesto, desarrolló los códigos del sistema de gran aceptación en las publicaciones financieras. El servicio de la renta interna (IRS) uti­liza una versión un poco modificada de estos códigos, para archivar las declaracio­nes de impuesto sobre la renta de las compañías.

Cada uno de los cuatro dígitos del código SIC tiene un significado específico. Los dos primeros indican la principal división industrial en la que se clasifica una compañía. El SIC separa la industria estadounidense en once divisiones principa­les, como se muestra en la gráfica 12-2. De hecho, se puede identificar ampliamen­te una compañía con sólo mirar el primer dígito de su código SIC. Si el primer dígito es 0, el principal renglón de negocios de la compañía es la agricultura, la sil-

482 Introducción a la contabi l idad financiera

Preguntas para analizar

vicultura o la pesca. Si el primer dígito es 1, la compañía es miembro ya sea de la división de la minería o de la construcción.

Debido a que Gap Inc. opera en la industria de ventas al por menor, se dará una mirada detallada a la división de comercio al por menor, indicada por los dígitos 52 a 59. Cualquier compañía cuyo código SIC tenga del 52 al 59 como dos primeros dígitos se clasifica como minorista.

Las once principales divisiones industriales se dividen en grupos más especí­ficos. La gráfica 12-3 hace una lista de los 82 grupos principales indicados por los dos primeros dígitos del código SIC. Considere una compañía que posee el código SIC 56 en los dos primeros dígitos. Se sabe, de inmediato, que la compañía es un minorista porque los dos primeros dígitos están entre 52 y 59. Bajo las clasificacio­nes del códico SIC, el Grupo 56 representa tiendas de ropa y accesorios.

Observe que varias categorías se titulan como establecimientos no clasificables. Estas categorías incluyen las operaciones del tipo descrito y otros estrechamente re­lacionados "no clasificados en alguna otra parte". Aún con cerca de 900 categorías con códigos de cuatro dígitos, el sistema puede no tener una clasificación que iden­tifique con claridad las actividades de una compañía.

Si usted considera los diferentes tipos de tiendas de ropa que existen, se dará cuenta que la información proporcionada por el segundo dígito del código SIC no es muy detallada para especificar la industria exacta en la cual opera la compañía. El tercero y el cuarto dígitos del código son los que indican el tipo específico de ro­pa que Gap Inc. vende. La gráfica 12-4 es un extracto del manual estándar de clasi­ficación industrial, que proporciona una lista numérica de cada código SIC y el tipo específico de operación que indica. Debido a que Gap Inc. tiene una variedad de tiendas que atienden a varios tipos de clientes, se clasifica como 5651, tiendas de ro­pa para la familia.

Ahora que posee una comprensión básica del sistema de clasificación más am­pliamente aceptado para identificar actividades de negocios, se puede reunir la in­formación que se necesite para evaluar las razones que se calculan para Gap.

C o m p a r a c i o n e s c o n la i n d u s t r i a

Ahora se compararán los números absolutos calculados como valores para las ra­zones de Gap Inc., con valores promedios de la industria. Existen varias fuentes de información acerca de los promedios de la industria. Se utilizará, como se mencio­nó antes, información reunida del Almanaque de razones financieras comerciales e in­dustriales. Para su información, también puede obtener promedios industriales de otras dos fuentes ampliamente utilizadas: Robert Morris Associates' Annual State-ment Studies, y Industry Norms and Key Business Razones, de Dun & Bradstreet.

G r á f i c a 1 2 - 2 Las once pr inc ipa les d iv is iones indust r ia les del s is tema SIC

01 a 09 10 a 14 15 a 17 20 a 39 40 a 49 50 a 51 52 a 59 60 a 67 70 a 89 91 a 97 99

Agricultura, silvicultura y pesca Minería Construcción Manufactura Transporte, comunicaciones, electricidad, gas y servicios sanitarios Comercio al por mayor Comercio al por menor Finanzas, seguros y propiedad raíz Servicios Administración pública Establecimientos no clasificables

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 483

G r á f i c a 1 2 - 3 Los 82 pr inc ipa les g rupos del s is tema SIC

División industrial A Agricultura, silvicultura y pesca Grupo principal 01 Producción agrícola - cosechas Grupo principal 02 Producción agrícola, ganado y especialidades animales Grupo principal 07 Servicios agrícolas Grupo principal 08 Silvicultura Grupo principal 09 Pesca, cacería y trampería

División industrial B Minería Grupo principal 10 Minería de metales Grupo principal 12 Minería de carbón Grupo principal 13 Extracción de petróleo y gas Grupo principal 14 Minería y excavación de minerales no metálicos, excepto combustibles

División industrial C Construcción Grupo principal 15 Construcción de edificios - contratistas en general y constructores

operativos. Grupo principal 16 Construcción pesada diferente a construcción de edificios - contratistas Grupo principal 17 Construcción - contratistas de comercio especial

División industrial D Manufactura Grupo principal 20 Alimentos y productos afines Grupo principal 21 Productos de tabaco Grupo principal 22 Productos textiles Grupo principal 23 Ropa y otros productos terminados hechos de tejidos y materiales similares Grupo principal 24 Madera y productos de madera, excepto muebles Grupo principal 25 Muebles y enseres Grupo principal 26 Papel y productos relacionados Grupo principal 27 Industrias de imprenta, publicaciones e industrias afines Grupo principal 28 Químicos y productos afines Grupo principal 29 Refinación de petróleo e industrias relacionadas Grupo principal 30 Caucho y productos plásticos varios Grupo principal 31 Cuero y productos de cuero Grupo principal 32 Productos de piedra, arcilla, vidrio y concreto Grupo principal 33 Industrias primarias de metal Grupo principal 34 Productos fabricados de metal, excepto maquinaria y equipos de transporte Grupo principal 35 Maquinaria industrial y comercial y equipos de computación Grupo principal 36 Equipos y componentes electrónicos y otros eléctricos, excepto equipos

de computación Grupo principal 37 Equipos de transporte Grupo principal 38 Instrumentos de medición, análisis y control; artículos fotográficos,

médicos y ópticos; relojes de bolsillo y de pared Grupo principal 39 Industrias varias de manufactura

División industrial E Transporte, comunicaciones, electricidad, gas y servicios sanitarios Grupo principal 40 Transporte ferroviario Grupo principal 41 Transporte de pasajeros de tránsito local y suburbano y transporte

interurbano Grupo principal 42 Transporte de carga a motor y almacenaje Grupo principal 43 Servicio postal de Estados Unidos Grupo principal 44 Transporte por agua Grupo principal 45 Transporte aéreo Grupo principal 46 Oleoductos, excepto de gas natural Grupo principal 47 Servicios de transporte Grupo principal 48 Comunicaciones Grupo principal 49 Servicios de electricidad, gas y sanitarios

484 Introducción a la contabi l idad financiera

G r á f i c a 1 2 - 3 Cont inuac ión

División industrial F

División industrial G

División industrial H

División industrial I

Comercio mayorista Grupo principal 50 Grupo principal 51 Comercio Minorista Grupo principal 52

Comercio mayorista -Comercio mayorista -

artículos duraderos - artículos no duraderos

Comerciantes de materiales para construcción, ferretería suministros para jardines y casa móviles Tiendas de mercancía en general Tiendas de alimentos Comerciantes de automotores y estaciones de servicio de gasolina Tiendas de ropa y accesorios Tiendas de muebles, accesorios y equipos para el hogar Lugares para comer y beber Minoristas varios

Finanzas, seguros y propiedad raíz Grupo principal 60 Instituciones de depósitos

Instituciones de crédito no depositarías Corredores de seguros, comerciantes, bolsas de valores Transportadores de seguros Agentes, corredores y servicios de seguros Propiedad raíz

Oficinas de valores y otras inversiones

Grupo principal 53 Grupo principal 54 Grupo principal 55 Grupo principal 56 Grupo principal 57 Grupo principal 58 Grupo principal 59

Grupo principal 61 Grupo principal 62 Grupo principal 63 Grupo principal 64 Grupo principal 65 Grupo principal 67 Servicios Grupo principal 70 Grupo principal 72 Grupo principal 73 Grupo principal 75 Grupo principal 76 Grupo principal 78 Grupo principal 79 Grupo principal 80 Grupo principal 81 Grupo principal 82 Grupo principal 83 Grupo principal 84 Grupo principal 86 Grupo principal 87

Grupo principal 88 Grupo principal 89

Hoteles, casas de huéspedes, campamentos y otros lugares de alojamiento Servicios personales Servicios empresariales Reparación, servicios y estacionamiento de automotores Servicios de reparación varios Cines Servicios de diversión y recreación Servicios de salud Servicios legales Servicios educativos Servicios sociales Museos, galerías de arte y jardines botánicos y zoológicos Organizaciones de socios Servicios de ingeniería, contabilidad, investigación, administración y relacionados Residencias privadas Servicios varios

División industrial J Administración pública

División industrial K

Gobierno ejecutivo, legislativo y general, excepto finanzas Justicia, orden público y seguridad Finanzas públicas, impuestos y política monetaria Administración de programas de recursos humanos Administración de programas de calidad medioambiental y alojamiento Administración de programas económicos Seguridad nacional y asuntos internacionales

Establecimientos no clasificables Grupo principal 99 Establecimientos no clasificables

Grupo principal 91 Grupo principal 92 Grupo principal 93 Grupo principal 94 Grupo principal 95 Grupo principal 96 Grupo principal 97

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 485

G r á f i c a 1 2 - 4 Extracto del manua l Estándar de c las i f icac ión indust r ia l

5611 Tiendas de ropa y accesorios para hombres y jóvenes 5621 Tiendas de ropa para mujeres 5631 Tiendas de accesorios y especialidades para mujeres 5641 Tiendas de ropa para niños y bebés 5651 Tiendas de ropa para la familia 5661 Tiendas de zapatos 5699 Tiendas de ropa y accesorios varios

Sin importar la fuente, su primer paso al realizar una comparación industrial es determinar la afiliación industrial de la compañía que va a analizar. Es decir, tie­ne que determinar qué código SIC identifica de manera adecuada las actividades de la compañía. Varios directorios empresariales proporcionan códigos SIC para compañías:

• Ward's Business Directory Of U.S. Prívate and Public Companies • All-ln-One Business Contactbook • D & B Million Dollar Directory • Standard and Poor's Register of Corporations, Directors & Executives

Cada una de estas referencias enumera sólo un código SIC para Gap Inc. Para muchas firmas, en especial las compañías diversificadas, las referencias listan mu­chos códigos SIC diferentes. Ningún código único SIC puede indicar de manera adecuada todas las operaciones de una compañía diversificada. Sin embargo, para propósitos de comparaciones industriales, se necesita identificar un código que in­dique las actividades principales del negocio. Un análisis de las ventas en cada seg­mento de la empresa de una compañía ayudará a determinar las actividades de ventas que comprenden la mayor porción de las actividades empresariales. La SEC requiere que la información de las ventas del segmento se incluyan en el informe anual para compañías que operen con más de un segmento.

Ahora se observará en el Almanaque de razones financieras comerciales e industria­les la información para realizar una comparación industrial con las razones de Gap. Los datos del Almanaque están compilados a partir de 3.7 millones de declaraciones federales de impuestos sobre la renta de compañías por acciones. Reunir datos del IRS en vez de otras fuentes disponibles al público de información financiera tiene dos claras ventajas: se incluye información de todas las compañías por acciones ac­tivas (otras fuentes sólo incluyen compañías por acciones grandes o de propiedad del público); y debido a las considerables sanciones por reportar informes erró­neos, la información corporativa presentada al IRS es más confiable que la de las otras fuentes.

El IRS utiliza agrupaciones industriales que siguen de cerca los códigos SIC, sin embargo, las clasificaciones del IRS no son tan específicas como los códigos SIC de cuatro dígitos. En general, una sola clasificación IRS cubre varios códigos SIC. El Almanaque proporciona una tabla de correspondencia fácil de utilizar para identi­ficar la clasificación IRS que identifica de manera adecuada cada código SIC Para el ejemplo, el código SIC de Gap, 5651, corresponde al grupo industrial IRS 5600. Este grupo IRS incluye códigos SIC del 5611 al 5699.

La información proporcionada en el Almanaque para cada industria tiene cua­tro páginas, consistentes en dos tablas. La tabla I suministra un análisis de todas las compañías de la industria particular, sin importar si tuvieron utilidad neta para el año. La tabla II proporciona los mismos rubros de información que la tabla I, pero considera sólo las compañías que mostraron una utilidad neta para el año. La grá­fica 12-5 es una porción de la tabla II de la clasificación IRS 5600.

486 Introducción a la contabi l idad financiera

Gráfica 12-5 Tabla II del Almanaque de razones financieras comerciales e industriales para la industria 5600. Fuente: Leo Tory, Almanaque de razones financieras comerciales e industriales© 1998. Reimpreso con permiso de Prentice Hall, Inc., Paramus, New Jersey.

Compañías por acciones que reportan utilidad neta Comercio minorista

5600

Tiendas de ropa y accesorios

Descripción de rubro para período contable 7/94 hasta 6/95

Valores de dinero y tamaño de activos en miles de dólares Cero Menos 100 a 251a 501a 1,001a 5,001a 10,001a 25,001a 50,001a 100,001a 250,001

Total activos de 100 250 500 1,000 5,000 10,000 25,000 50,000 100,000 250,000 y más

Número de Empresas 1

Razones financieras seleccionadas Razón corriente 24

Razón rápida 25 Ventas netas a capital de trabajo 26

Razón de cobertura 27 Rotación del activo total 28

Rotación de inventario 29 Rotación de cuentas por cobrar 30

Pasivo total a patrimonio 31

Factores financieros seleccionados (en porcentajes) Razón de deuda 32

Retomo sobre activos 33 Retorno sobre patrimonio 34

Retorno sobre patrimonio antes de intereses 35

Margen de utilidad, antes de impuestos sobre la renta 36

Margen de utilidad, después de impuesto sobre la renta 37

7605 7989

3.1 3.2 0.9 0.8 7.0 5.2

14.3 4.2 3.2 7.6 6.0

1.8 0.9

2213 1913

2.6 2.4 0.8 0.8 4.9 5.4

4.7 2.4 2.5 5.5 5.9

0.8 1.0

888 71

2.0 1.9 0.6 0.5 6.1 5.9 3.7 10.7 2.3 2.5 5.5 6.1

1.5 1.2

66 13

2.0 2.0 0.5 0.4 8.1 7.5 5.0 12.0 3.0 2.3 7.0 6.8

1.5 0.8

23 19

2.2 2.4 0.6 0.7 6.4 5.4 6.4 4.5 2.0 1.9 6.8 6.3

1.0 0.9

19

1.6 0.5 8.6 4.4 1.6 7.3

•

1.2

47.5 53.7 10.6 11.1

10.7 12.0

20.2 23.9

4.3 5.3

2.9 3.5

43.7 49.2 13.8 12.3 18.0 15.3

24.6 24.2

5.6 5.3

4.5 4.0

53.9 60.4 16.3 12.2 25.8 22.2

30.6

6.0 3.3

4.8 6.0

49.2 60.6 9.2 8.1

12.8 13.2

18.2 20.4

2.9 2.6

2.6 2.3

46.8 45.2 18.6 13.1 29.0 19.5

35.0 23.9

5.4 5.1

4.8 4.4

64.0 33.0

7.6

7.3

20883 62

1.8 0.5 7.2 5.0 1.9 6.8

1.1

6.8

5.3

4.0

52.9 11.6 14.1

24.6

5.0

3.6

En la parte inferior de la columna de la izquierda de la gráfica, verá las catorce razones clave que se presentaron antes en este capítulo. No están en el mismo or­den en que se vieron, y están numeradas del 24 al 37. No se incluyeron los rubros del 1 al 23, porque sólo interesaban las razones (rubros 24 a 37).

También, incluidas en la porción de la tabla II reproducida en la gráfica 12-5, hay 13 columnas de datos. Al mirar los encabezamientos de la columna, se ve que la primera columna ("Total") proporciona los promedios de todas las compañías en la industria. Las otras columnas suministran promedios para compañías de dife­rente tamaño al interior de la industria. Cuando se comparan las razones de Gap Inc. con los promedios industriales, se concentra el interés en la primera y en la úl­tima columna—la primera porque se comparará a Gap con toda la industria, y la última porque Gap Inc. es comparable en tamaño con compañías con activos tota­les que exceden los US$250 millones.

Finalmente, mire la gráfica 12-6, la lista de razones y las dos columnas de pro­medios se obtuvieron directamente del Almanaque. La última columna muestra las catorce razones clave calculadas en este capítulo. Por fin, se analizarán las razones de Gap en un contexto que puede suministrar alguna idea sobre cómo se compara la compañía con el sector de la industria al que pertenece.

Razón corriente Razón rápida

Ventas netas a capital de trabajo Razón de cobertura

Rotación del activo total Rotación de inventario

Rotación de cuentas por cobrar Pasivo total a patrimonio

Razón de deuda Retorno sobre activos

Retorno sobre patrimonio Retorno sobre patrimonio antes

de intereses Margen de utilidad antes

de impuesto sobre la renta Margen de utilidad después de impuestos sobre la renta

G r á f i c a 1 2 - 7 Razones de ren tab i l idad para Gap Inc.

T o t a l U S $ 2 5 0 G a p R a z ó n i n d u s t r i a m i l l . y m á s Inc.

Retorno sobre activos 33 11.6 Margen de utilidad antes

de impuestos sobre la renta 36 5.0 Rotación del activo total 28 1.9

Margen de utilidad después de impuestos sobre la renta 37 3.6

Retorno sobre patrimonio 34 14.1 Retorno sobre patrimonio

antes de intereses 35 24.6

11.1

5.3 1.6

3.5 12.0

23.9

25.6

13.1 1.95

8.2 33.7

34.2

488 introducción a la contabi l idad financiera

24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

35

36

37

1.8 0.5 7.2 5.0 1.9 6.8 * 1.1

52.9 11.6 14.1

24.6

5.0

3.6

1.6 0.5 8.6 4.4 1.6 7.3 *

1.2 53.7 11.1 12.0

23.9

5.3

3.5

1.85 0.921 7.75

102.7 1.95

5.15

* 1.11

52.54 25.6 33.7

34.2

13.1

8.2

T o t a l U S $ 2 5 0 G a p R a z ó n i n d u s t r i a m i l i , y m á s Inc.

G r á f i c a 1 2 - 6 Comparac iones de razones c lave: to ta l indus t r ia , compañ ías con act ivos que sobrepasen los US$250 m i l l ones y Gap Inc.

Para entender mejor a Gap Inc. se utilizará un proceso de análisis de cuatro pa­sos. Primero, se compararán las razones de Gap con las estadísticas de la industria. Segundo, se buscarán tendencias en las razones de Gap Inc. en un periodo de cin­co años. Tercero, se reunirá información industrial y proyecciones económicas pa­ra considerar el entorno industrial. Finalmente, se sintetizará toda la información para sacar conclusiones acerca de la rentabilidad, la liquidez, la solvencia y el po­tencial de inversión de la compañía.

Aná l is is de la c o m p a ñ í a - Paso 1. C o m p a r a c i ó n de las razones

c o n los p r o m e d i o s de la i n d u s t r i a

Con el fin de organizar el estudio de Gap, primero se compararán sus razones de ren­tabilidad con los promedios de la industria que se muestran en la gráfica 12-7.

Gap sobrepasa todas las razones de rentabilidad para el total de la industria y para las compañías con más de $250,000 en activos. Su retorno sobre activos es más del doble del promedio industrial aún cuando la rotación del activo total es sólo li­geramente mayor que la de la industria. El margen de utilidad antes de impuestos y después de impuestos son más de dos veces el promedio industrial. El retorno so­bre patrimonio es casi tres veces el de la industria, pero el retorno sobre patrimonio antes de intereses es sólo 1.5 veces el de la industria. Parece fácil concluir que, en ge­neral, Gap Inc. sobrepasa el desempeño de la industria y es altamente rentable.

Preguntas para analizar

1 2 - 1 9 .

1 2 - 2 0 .

E l r e t o r n o s o b r e p a t r i m o n i o d e G a p I n c . e s c a s i e l t r i p l e d e l p r o m e d i o d e l a i n d u s t r i a , p e r o e l r e t o r n o s o b r e p a t r i ­m o n i o a n t e s d e i n t e r e s e s e s s ó l o 1 . 5 v e c e s e l p r o m e d i o d e l a i n d u s t r i a . ¿ P o r q u é s u c e d e e s t o ? ¿ C u á l d e l o s s i g u i e n t e s g r u p o s c o n s i d e r a q u e e s t a r í a i n ­

t e r e s a d o e n l a r a z ó n d e r e t o r n o s o b r e p a t r i m o n i o y e n l a r a z ó n d e r e t o r n o s o b r e p a t r i m o n i o a n t e s d e i n t e r e s e s ?

a . A c r e e d o r e s c o m e r c i a l e s

b . O t r o s a c r e e d o r e s d e c o r t o p l a z o ( b a n c o s )

c . A c r e e d o r e s a l a r g o p l a z o

d . A c c i o n i s t a s

e . A d m i n i s t r a c i ó n

E x p l i q u e s u r a z o n a m i e n t o .

G r á f i c a 1 2 - 8 Razones de l iquidez de Gap Inc.

T o t a l U S $ 2 5 0 G a p Razón i n d u s t r i a m i l l , y m á s Inc.

C a p í t u l o 1 2 A n á l i s i s d e e s t a d o s f i n a n c i e r o s 489

Razón corriente Razón rápida

Ventas netas a capital de trabajo Rotación de cuentas por cobrar

Rotación de inventario

24 25 26 30 29

1.8 0.5 7.2

* 6.8

1.6 0.5 8.6

* 7.3

1.85 .921

7.75 * 5.15

Gap Inc. tiene una fuerte razón corriente y una razón rápida de casi el doble del promedio de la industria. Las ventas netas a capital de trabajo son mejores que las del total de la industria pero está por debajo de la razón de las compañías más grandes. Ni Gap Inc. ni la industria parecen tener cuentas por cobrar, lo cual indi­ca que todas las ventas se hacen de contado o con tarjetas de crédito bancarias. La rotación de inventario de Gap parece ser menor que el de la industria; sin embar­go, el costo de ventas incluye costos generales y por eso no obtiene una rotación de inventario verdadera. Se concluye que Gap exhibe una fuerte liquidez y una rota­ción de inventario retrasada.

Finalmente, analice las razones de solvencia de Gap Inc. que aparecen en la grá­fica 12-9.

Gap Inc. tiene una razón de deuda ligeramente más baja que la industria y más o menos la misma razón de pasivos total a patrimonio. La razón de cobertura de Gap Inc. es 20 veces el promedio de la industria y casi 25 veces el promedio de fir­mas más grandes. La razón de cobertura alta se presenta porque Gap Inc. incurre en poco gasto en intereses. Comparadas con la industria, Gap Inc. tiene razones de solvencia mejores que el promedio.

G r á f i c a 1 2 - 9 Razones de so lvenc ia de Gap Inc. R a z ó n

To ta l i n d u s t r i a

U S $ 2 5 0 m i l l , y m á s

Razón de deuda 32 52.9 Pasivo total a patrimonio 31 1.1

Razón de cobertura 27 5.0

53.7 1.2 4.4

G a p Inc.

52.54 1.11

102.7

Para asegurar la posición de Gap Inc. en la industria, se pueden consultar otras fuentes de información. Moody's Industry Review enumera las clasificaciones de las compañías en diferentes industrias de acuerdo con varios indicadores clave. Moody proporciona la información de la gráfica 12-10 para tiendas minoristas especializa­das, en la cual está incluido Gap.

490 Introducción a la c o n t a b i l i d a d f i n a n c i e r a

1 2 - 2 1 . ¿ Q u i t a r l o s g a s t o s g e n e r a l e s d e l c o s t o d e v e n t a s a u m e n ­t a r í a o d i s m i n u i r í a l a r o t a c i ó n d e i n v e n t a r í o ? ¿ P o r q u é t e n ­d r í a G a p I n c . u n a r o t a c i ó n d e i n v e n t a r i o m e n o r q u e l a d e s u s c o m p e t i d o r e s ?

1 2 - 2 2 . ¿ C u á l d e l o s s i g u i e n t e s g r u p o s c o n s i d e r a u s t e d q u e e s t a ­ría m á s i n t e r e s a d o e n l a r a z ó n d e r o t a c i ó n d e i n v e n t a r i o d e G a p ?

a . A c r e e d o r e s c o m e r c i a l e s

b . O t r o s a c r e e d o r e s a c o r t o p l a z o ( b a n c o s )

c . A c r e e d o r e s a l a r g o p l a z o

d . A c c i o n i s t a s

E x p l i q u e s u r a z o n a m i e n t o .

1 2 - 2 3 . ¿ P o r q u é G a p I n c . t i e n e l a s r a z o n e s c o r r i e n t e y r á p i d a m á s a l t a s q u e l a i n d u s t r i a , p e r o u n a m e n o r r a z ó n d e v e n ­t a s n e t a s a c a p i t a l d e t r a b a j o ?

Preguntas para analizar

1 2 - 2 4 . S i l a r a z ó n d e c o b e r t u r a d e G a p f u e r a 1 . 0 2 e n l u g a r d e 1 0 2 . 7 , y u s t e d f u e r a p r o p i e t a r i o d e p a r t e d e l a d e u d a a l a r g o p l a z o d e G a p I n c . , ¿le p r e o c u p a r í a ? J u s t i f i q u e s u r e s p u e s t a .

1 2 - 2 5 . ¿ A c u á l d e l o s s i g u i e n t e s g r u p o s l e p o d r í a p r e o c u p a r s i l a r a z ó n d e p a s i v o t o t a l a p a t r i m o n i o y l a r a z ó n d e d e u d a d e G a p I n c . f u e r a n m u c h o m á s a l t a s q u e e l p r o m e d i o d e l a i n d u s t r i a ? :

a . A c r e e d o r e s c o m e r c i a l e s

b . O t r o s a c r e e d o r e s d e c o r t o p l a z o ( b a n c o s )

c . A c r e e d o r e s a l a r g o p l a z o

d . A c c i o n i s t a s

E x p l i q u e l a r a z ó n d e s u p r e o c u p a c i ó n .

G r á f i c a 1 2 - 1 0 Clasi f icaciones de Gap Inc. de Moody's Industry Review entre 101 t iendas m inor i s tas especial izadas para 1997

R u b r o E s t a d í s t i c a s d e G a p Inc.

C l a s i f i c a c i ó n en la i n d u s t r i a

Ingresos (en millones de dólares) US$ 6,507.82 10 Utilidad neta (en millones de dólares) US$ 533.90 2 Margen de utilidad en operación 13.08% 5

Retorno sobre capital 25.67% 7 Retorno sobre activos 16.00% 6 Rotación inventario 6.13 13 Capital trabajo (en millones de dólares) US$ 839.40 5 Efectivo y títulos valores (en millones de dólares) US$ 913.17 1

Fuente: Moody's Investors Service, Inc. Moody's Industry Review© 1998, Nueva York, Nueva York.

Observe que los rubros de ingresos, utilidad neta y capital de trabajo igualan a los rubros del informe anual. Algunas razones difieren en sus valores porque Moody's utiliza diferentes fórmulas para calcular las razones. Si examina la clasificación de la industria, Gap califica muy alto en todas las áreas, excepto en rotación de inventario, la cual aún está en 15% del tope de la industria. Si se está satisfecho con la alta clasi­ficación de Gap Inc. en rentabilidad, liquidez y solvencia comparada con la industria, se necesita examinar ahora qué sucedió al interior de Gap en los últimos cinco años.

Aná l is is de la c o m p a ñ í a - Paso 2 . B ú s q u e d a de t e n d e n c i a s

de la c o m p a ñ í a

Cuando se comparan las razones de la compañía con ellas mismas a través del tiem­po, se realiza un sencillo tipo de análisis de tendencia. La gráfica 12-11 contiene las razones que se calculan con la información proporcionada en el informe anual de los últimos cinco años. Note que no se calculan todas las razones porque no se incluyó toda la información necesaria en el informe. Más allá de lo que hay en los balances generales comparativos y en los estados de resultados, se utiliza la información su­ministrada en la sección llamada "Datos financieros seleccionados de diez años", que comienza en la página 19 del informe anual.

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 491

G r á f i c a 1 2 - 1 1 Aná l is is de tendenc ia de las razones f inanc ieras de Gap lnc. para los ú l t imos c inco años

Retorno sobre activos Margen de utilidad antes de impuestos sobre la renta Rotación del activo total Margen de utilidad después de impuestos sobre la renta Retorno sobre patrimonio Retorno sobre patrimonio antes de intereses Razón corriente Razón rápida Ventas netas a capital de trabajo Rotación de cuentas por cobrar Rotación de inventario Razón de deuda Pasivo total a patrimonio Razón de cobertura

*Los datos necesarios para calcular estas razones no están disponibles en el in forme anual de Gap lnc. para 1997.

•

Los diferentes usuarios se concentran en distintas partes del análisis de la grá­fica 12-11, lo cual depende de su perspectiva individual. Los acreedores a corto pla­zo, por ejemplo, es probable que concentren su atención en las razones de liquidez. Los acreedores a largo plazo y accionistas se centrarían en las razones de solvencia, pero también prestarían atención a las razones de rentabilidad. La gerencia de Gap, por supuesto, estaría interesada en todas estas razones.

Se pueden cumplir dos objetivos con el análisis a cinco años de las razones de Gap fiic., ambos provienen de las comparaciones industriales que se realizaron an­tes. Primero, se determinará si las razones de Gap para 1997 son representativas del desempeño de la compañía a través del periodo de cinco años. Segundo, se anali­zarán las razones para ver si se presenta alguna tendencia.

1.

2.

3.

492 Introducción a la contabi l idad f inanciera

Si se examina la gráfica 12-11, se notará lo siguiente:

El año 1996 fue excepcionalmente rentable para Gap. Esta rentabilidad causó que el retorno sobre activos, los márgenes de utilidad antes y después de im­puestos, y la razón de cobertura, fueran muy altos. Si se examinan esos rubros en 1996, la mayoría de razones restantes represen­tan los años anteriores, excepto unas pocas que aumentaron o disminuyeron de manera constante a lo largo del tiempo. Por ejemplo, el retorno sobre el pa­trimonio, el retorno sobre patrimonio antes de intereses, la razón corriente y las ventas netas a capital de trabajo, crecieron de forma constante en los tres úl­timos años. La rotación de inventario y la razón de cobertura disminuyeron de manera sig­nificativa. La razón de cobertura disminuyó porque la compañía pidió presta­dos casi US$500 millones en 1998 para financiar una gran expansión, lo cual incrementó su gasto en intereses. La disminución en la rotación de inventario podría ser problemática. Como se vio en la comparación con el sector de la in­dustria, Gap tiene una rotación de inventario menor que el promedio. Habría

25.60%

13.13% 1.95

8.20% 33.71%

34.23% 1.85 0.525 7.75 *

5.15 52.54%

1.11 102.71

48.35%

24.04% 2.02

8.57% 27.37%

27.54% 1.72 0.639 9.53 *

5.35 37.02%

0.59 454.62

24.98%

13.31% 1.88

8.06% 21.58%

21.72% 1.71

* 6.03 *

5.48 29.99% 0.428

258.34

26.41%

14.22% 1.86

8.60% 23.29%

* 1.39 * 6.70 *

5.94 31.38% 0.457 *

24.10%

12.89% 1.87

7.84% 22.94%

* 1.69

* 6.67 *

6.03 36.11% 0.565

*

1997 1996 1995 1994 1993

que investigar más a fondo esta disminución para descubrir si constituye una señal de problemas financieros.

4. Debido a la expansión, la razón de deuda y la razón de pasivo total a patrimo­nio aumentaron de forma significativa, puesto a que la razón de deuda de Gap Inc. permanece por debajo del promedio de la industria, no debe preocupar es­te incremento. Las firmas piden dinero prestado para financiar expansiones, y ello puede ser señal de salud financiera y potencial de crecimiento.

En resumen, en el análisis por razones a cinco años, las razones de 1997 repre­sentan los últimos cinco años, excepto para la rotación de inventario, la razón de deuda y la razón de cobertura. Se pueden señalar las siguientes tendencias:

1. Las razones de rentabilidad se incrementaron durante el periodo de cinco años. El retorno sobre activos, los márgenes de utilidad y la rotación de activos se in­crementaron entre 2% y 6% durante el periodo de cinco años. Sin embargo, el retorno sobre patrimonio se incrementó en casi 47% en ese mismo lapso ¿Cómo puede ser esto? Recuerde que los estados financieros están enlazados, por tan­to, las razones también tienen vinculación. El retorno sobre patrimonio se incre­mentó porque Gap utilizó dinero prestado para financiar su expansión sin incrementar los aportes de los propietarios. Esto apalanca la inversión de los propietarios y la hace más rentable para los accionistas. El aspecto negativo del apalancamiento es que también incrementa el riesgo para los propietarios.

2. Las razones de liquidez, con excepción de la rotación de inventario, fueron es­tables. La razón corriente se incrementó en 11% mientras que las ventas netas a capital de trabajo se incrementó en 16%. Como se observó antes, la rotación de inventario disminuyó cada año y está por debajo del promedio de la indus­tria. Esto puede constituir una advertencia oportuna sobre problemas que la gerencia debe corregir con compras futuras y estrategias de mercadeo.

3. Las razones de solvencia se erosionaron durante los cinco años, pero esto no representa un problema debido a que Gap tenía una estructura de deuda con­servadora en 1993. En sus niveles actuales, Gap Inc. mantiene una razón de deuda más bien conservadora.

Pregunta para analizar

1 2 - 2 6 . ¿ P a r a c u á l e s r a z o n e s e s m e j o r u n a e s t a d í s t i c a m á s a l t a ? ¿ P a r a c u á l e s r a z o n e s e s m e j o r u n a e s t a d í s t i c a m e n o r ?

Basados en los datos financieros de Gap durante los últimos cinco años, se pue­de concluir que la compañía fue altamente rentable desde 1993 y mantiene liquidez y solvencia excelentes. Sin embargo, la disminución en la rotación de inventario se­ñala un cambio en el desempeño de compras y / o en las estrategias de mercadeo. Esto ilustra el principio de que no se deben sacar conclusiones con base en el valor de una sola razón, ni se debe ignorar el valor de ninguna razón.

Las razones en este capítulo y otras que encontrará en el futuro están interrela-cionadas. Cualquier conclusión que se derive del análisis por razones debe consi­derar la posición financiera y el desempeño general de la compañía más bien que un solo aspecto. Por otra parte, como se señala en la sección de recopilación de in­formación fundamental, no se pueden utilizar completamente todos los datos fi­nancieros a menos que se tomen en consideración factores externos como las condiciones y expectativas económicas generales, los eventos políticos, el clima po­lítico y las perspectivas de la industria.

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 493

Aná l is is de la c o m p a ñ í a - Paso 3. Cons iderac ión

del e n t o r n o i n d u s t r i a l

Las perspectivas de la industria cambian con frecuencia. Cualquier cambio súbito en los pronósticos políticos o económicos tendrá un efecto en la mayoría de indus­trias. Gap participa del extremo superior del negocio de ropa para la familia. Esta­rá más expuesta a los periodos de reducida actividad económica que Wal-Mart porque éste ofrece artículos de primera necesidad a precios bajos y Gap ofrece ar­tículos de moda a precios altos. Cuando se investigan las perspectivas industriales, usted no puede encontrar la perspectiva para el SIC 5651 porque las fuentes de in­formación consideran grupos amplios de industrias relacionadas de acuerdo con sus perspectivas industriales. Se debe buscar la clasificación industrial más adecua­da. U.S.Industry & Trade Outlook' 98 (una publicación de Standard & Poor) trata en el capítulo 42 el comercio minorista, el cual cubre los códigos SIC del 5200 al 5999. Predice tiempos difíciles para los minoristas para el año 2002 con una tasa de cre­cimiento promedio de sólo 2%, señala los excesivos pies cuadrados por persona de las tiendas minoristas en Estados Unidos, describe el mercado minorista como "so-bredimensionado en tiendas". Standard & Poor sugiere que para tener éxito, el mi­norista tendrá que incrementar su participación en el mercado: ofrecer precios justos, crear valor para sus clientes, ofrecer comodidad horaria a compradores ocu­pados y hacer énfasis en el servicio al cliente.

Standard & Poor produce otra publicación, Industry Surveys, más específica pa­ra grupos individuales. Contiene actualizaciones semanales y mensuales en una publicación en formato de hojas sueltas. En la edición de septiembre de 1998 (Monthly Investment Review, p. 54) S & P argumenta que la industria minorista (especialidad-ropa) saturó el mercado bursátil con un incremento del precio por acción de 31.2%, en contraste con el incremento de 2.7% de las 1,500 acciones en S & P. Las acciones de las compañías clasificadas en esta industria aumentaron 31.2%. Mientras que sus ventas durante este mismo periodo han aumentado en sólo 2.4%. A la luz de esta información, la confianza de los inversionistas es sorprendente. Con un incremen­to del ingreso disponible del consumidor en 1998, Industry Surveys predice buenos resultados a corto plazo para los minoristas de especialidad - ropa, pero advierte que la demografía en Estados Unidos continúa desplazándose hacia una población de mayor edad, que gasta menos de su ingreso en moda. Sugiere que sólo firmas con buena administración y con moderadas estructuras de deuda serán prósperas en el largo plazo.

Industry Surveys se concentra en un área en cada publicación, como en la edi­ción del 22 de enero de 1998, la cual se enfocó al comienzo, al por menor. Las tien­das de especialidad continúan declinando ligeramente su participación en el mercado de venta de ropa, debido a las tiendas que ofrecen descuentos. Además, las compras en centros comerciales disminuyen en popularidad, en especial, entre las mujeres, porque tienen menos tiempo para comprar. Cada vez más los consu­midores son compradores de precisión que van tras lo que quieren y es menos pro­bable que realicen compras impulsivas. Los compradores también quieren precios rebajados, y 70% compra la mayoría de su ropa en rebajas.

Ahora que se tiene toda esta información, ¿qué se debe hacer con ella? Consi­dere esta información relacionada con Gap:

1. El crecimiento de esta industria dependerá del valor, el precio, la comodidad y el servicio.

2. Las ventas a corto plazo pueden ser buenas, pero el crecimiento a largo plazo dependerá de la capacidad para vender a una población estadounidense cada vez más envejecida.

494 Introducción a la contabi l idad financiera

3. Las compras en centros comerciales disminuyen, en especial, entre las mujeres, y la mayoría de las agencias de Gap Inc. se localizan en centros comerciales.

4. Las tiendas de descuentos aumentan su participación en el mercado.

Con esta información, se hicieron algunas conclusiones.

Aná l is is de la c o m p a ñ í a - Paso 4. C o n c l u s i o n e s

El proceso de evaluación, por naturaleza, depende de la percepción individual. Re­cuerde que la información de la industria que se recopiló sólo es buena para el pe­riodo de tiempo en el que se realizó la investigación. Para el momento en que usted lea este material, sin duda habrá cambiado. En cuanto al proceso, sin embargo, se puede concluir que:

1. Gap es una industria líder con fuerte rentabilidad y liquidez, y una moderada imagen de solvencia.

2. Si Gap Inc. puede mantener su posición de liderazgo y conservar baja su deu­da, podría sobrevivir en la industra de dura compentencia en la que opera.

3. Parte de la sobrevivencia de Gap Inc. dependerá de aumentar su rotación de in­ventario para disminuir su dependencia de las rebajas de precios para rotarlo.

4. Si se elige invertir en acciones de negocios de venta de ropa al detal, Gap debe tomarse en consideración.

L I M I T A C I O N E S DEL A N Á L I S I S POR R A Z O N E S

El análisis por razones es una herramienta excelente para recopilar información adicional acerca de una compañía, pero tiene sus limitaciones.

1. Intentar predecir el futuro con resultados pasados depende del valor predictivo de la in­formación que se utilizó. Los cambios en la economía general, en la economía de la industria que en particular se estudia, y en la administración de la compañía, dan lugar a algunas de las incertidumbres que pueden causar que los resulta­dos pasados constituyan factores de predicción poco confiables del futuro.

2. Los estados financieros utilizados para calcular las razones se basan en el costo histó­rico. En una época de precios rápidamente cambiantes, se puede dificultar una comparación entre años.

3. Las cifras del balance general (es decir, activos y pasivos) utilizados para calcular las razones son números de fin de año. Debido a que la terminación del año fiscal de la mayoría de empresas coincide con la mitad del año, los saldos en partidas como cuentas por pagar, cuentas por cobrar e inventario, al final del año, pue­den no ser representativos del resto del año. Algunos analistas sugieren utili­zar promedios (es decir, promedio de activos corrientes del año). Incluso, si se siguiera este enfoque, el problema no se elimina, porque los promedios gene­ralmente se basan en cifras de fin de año correspondientes a dos años consecu­tivos.

4. Las peculiaridades de la industria crean dificultades al comparar las razones de una compañía en un sector industrial con las de una compañía de otro sector. La compara­ción de compañías al interior de un sector industrial quizás no sea razonable, algunas veces, debido a que las distintas compañías utilizan métodos contables diferentes (por ejemplo, métodos de depreciación).

5. La carencia de uniformidad en cuanto a lo que se debe incluir en los numeradores y de­nominadores de razones específicas hace que la comparación con los promedios de la in­dustria publicados sea muy difícil.

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 495

Quizá la mayor limitación del análisis por razones es que la gente tiende a con­fiar demasiado en ellas, las cuales no deben verse como una lista mágica de verifi­cación en el proceso de evaluación. El análisis por razones sólo enriquece toda la demás información que los encargados de la toma de decisiones deben tener en cuenta cuando toman decisiones de crédito, de inversión y de otros tipos similares.

R E S U M E N

En respuesta a la necesidad de reducir la incertidumbre en el proceso de toma de decisiones, los analistas desarrollaron varias técnicas para ayudar a los encargados de tomar decisiones económicas cuando evalúan información de estados financie­ros. Los acreedores (de corto y largo plazo), los accionistas (presentes y potencia­les), y la gerencia de la compañía, conforman las tres principales categorías de usuarios de los estados financieros. Debido a que sus objetivos varían, sus perspec­tivas sobre los resultados del análisis de estados financieros serán diferentes.

Tres factores externos —las condiciones y expectativas económicas generales, los eventos políticos y el clima político, y las perspectivas de la industria— afectan el desempeño de los negocios y deben tomarse en consideración cuando se evalúan los resultados de cualquier tipo de análisis de estados financieros.

Un método importante de análisis de estados financieros es el análisis por ra­zones, técnica para analizar la relación entre dos partidas de los estados financie­ros de una compañía para un periodo dado. Las razones se calculan al dividir el valor en dólares de una partida de los estados financieros entre el valor en dólares de otra partida de tales estados. Otro método es el análisis de tendencias, que exa­mina una razón o estadística financiera a través del tiempo para determinar si exis­te una tendencia ascendente o descendente.

Los analistas desarrollaron gran cantidad de razones a través del tiempo para ayudar a las personas encargadas de tomar decisiones económicas a evaluar la sa­lud financiera de una compañía. Debido a que no todas las razones son relevantes en una situación de decisión determinada, los encargados de tomar decisiones de­ben tener cuidado en seleccionar las razones apropiadas para el análisis. Los valo­res de las razones por sí mismos tienen muy poco significado, lo adquieren sólo cuando se comparan con otra información relevante, como los promedios de la in­dustria o los valores de las razones de la compañía de otros años.

Las razones se clasificaron de manera amplia como razones de rentabilidad, de liquidez y de solvencia. Las razones de rentabilidad intentan medir la facilidad con la cual las compañías generan utilidad. Las razones de liquidez miden la capacidad de una compañía para generar un flujo de efectivo positivo a corto plazo para pa­gar los pasivos corrientes. Las razones de solvencia pretenden medir la capacidad de una compañía para cumplir con las obligaciones creadas por su deuda a largo plazo. Las razones individuales se relacionan en la gráfica 12-1.

Cada una de las razones de rentabilidad, liquidez y solvencia proporciona in­formación valiosa para las personas encargadas de tomar decisiones, internas y ex­ternas. El análisis por razones, de hecho, tiene sus limitaciones. Confiar demasiado en los estados financieros y en las razones derivadas de ellos sin situar la informa­ción en una perspectiva política, económica e industrial adecuada, puede conducir a malas decisiones. El análisis por razones es una importante herramienta de aná­lisis financiero. Al igual que con las otras herramientas que se analizaron a través de este libro, debe utilizarse de manera inteligente y en el contexto apropiado.

496 Introducción a la contabi l idad financiera

T É R M I N O S C L A V E

análisis de estados financieros, 462 análisis de tendencia, 462 análisis por razones, 462 razón corriente, 474 razón de cobertura de interés o de

veces que el interés se gana, 480 razón de deuda, 479 razón de margen de utilidad antes de

impuestos sobre la renta, 471 razón de margen de utilidad después

de impuestos sobre la renta, 472 razón de pasivo total a patrimonio,

479 razón de retorno sobre activos, 470 razón de retorno sobre patrimonio, 473

razón de retorno antes de intereses sobre patrimonio, 473

razón de rotación sobre cuentas por cobrar, 477

razón de rotación de inventario, 477 razón de rotación del activo total, 471 razón de ventas netas a capital de

trabajo, 476 razón rápida o razón de prueba ácida,

475 razones de liquidez, 474 razones de rentabilidad, 469 razones de solvencia, 478 rentabilidad, 469 solvencia, 478

R E P A S O

D.

E.

G. H.

I.

J .

K. L.

M.

N.

O. P.

Q.

R.

A. ¿Cuál es el propósito del análisis de los estados financieros? B. Haga una lista de tres grupos de usuarios de los estados financieros analizados

en el capítulo y describa qué espera saber cada grupo del análisis de los esta­dos financieros.

C. Describa los tres tipos de factores externos que el comité de normas de conta­bilidad financiera (FASB) advierte que deben considerar los usuarios de la in­formación financiera, y explique cómo puede influir cada factor en el desem­peño de una compañía. ¿De cuáles estados financieros se obtienen los componentes de las razones ana­lizadas en este capítulo? Defina rentabilidad. Enumere seis razones de rentabilidad analizadas en este capítulo. Para cada una, describa los cálculos que se utilizaron y el propósito de la razón. ¿Cuáles son los dos componentes de las razones de retorno sobre activos? Defina liquidez.

Enumere las cinco razones de liquidez analizadas en el capítulo. Para cada una, describa los cálculos que se utilizaron y el propósito de la razón. ¿Cuál es la diferencia entre razón corriente y razón rápida? ¿Cuál es el propó­sito del examinar cada una? Defina solvencia. Enumere las tres razones de solvencia analizadas en el capítulo. Para cada una, describa los cálculos que se utilizaron y el propósito de la razón. ¿Cómo se relacionan la razón de deuda y la razón de pasivo total a patrimo­nio? ¿Qué información se puede derivar del calculo de la razón de cobertura de una compañía? Describa brevemente el propósito y significado de los códigos SIC. Describa qué información adicional se puede extraer de la comparación de las razones de una compañía con las de la industria? ¿Cuál es el propósito de realizar una comparación entre los valores de las ra­zones de una compañía de varios años recientes? Describa las seis limitaciones del análisis por razones que se discutieron en el capítulo.

Capítulo 1 2 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 497

A P L I C A C I Ó N D E L O A P R E N D I D O

OA 1: Análisis 12-27. Identifique las tres principales categorías de usuarios del análisis de los es­

tados financieros y describa los objetivos básicos de cada grupo.

OA 2: Análisis 12-28. Efectúe un análisis de cómo se hace para reunir información básica acerca

de una compañía.

OA 4: Asociación 12-29. A continuación se presentan algunos rubros relacionados con los concep­

tos estudiados en este capítulo, seguidos por sus definiciones, en desorden.

a. Análisis de estados financieros h. Razones de rentabilidad b. Análisis por razones i. Liquidez c. Acreedores de corto plazo j. Razones de liquidez d. Acreedores a largo plazo k. Solvencia e. Accionistas 1. Razones de solvencia f. Gerencia m. Estándar de clasificación g. Rentabilidad industrial

1. Diseñado para medir la capacidad de una firma para generar suficiente efectivo con el fin de cumplir con sus obligaciones a corto plazo.

2. Un método para analizar la relación entre dos partidas de los estados financieros de una compañía para un periodo determinado.

3. Diseñado para medir la facilidad con la que una compañía genera utilidad.

4. Se concentra en los pagos de intereses y en la carga total de la deuda de una compañía.

5. Un sistema de código de cuatro dígitos para indicar el sector de la industria al que pertenece una compañía.

6. Ver más allá de los estados financieros para reunir información adicional.

7. Aquellos que tienen participación en el patrimonio de una compañía por acciones.

8. La facilidad con la cual una partida, como un activo, puede convertirse a efectivo.

9. Acreedores comerciales e instituciones de crédito, como los bancos.

10. La capacidad de una compañía para cumplir con las obligaciones originadas de su deuda a largo plazo.

11. Tenedores de libros e instituciones de crédito, como los bancos. 12. La facilidad con la cual las compañías generan utilidad. 13. Responsable de las operaciones cotidianas de una compañía.

EJERCICIO Asocie la letra que precede el término en la lista, con la definición correspondiente. Cada letra debe usarse sólo una vez.

498 Introducción a la contabi l idad financiera

OA 4: Asociación 12-30. A continuación se presentan todas las razones analizadas en este capítu­

lo, seguidas por explicaciones para lo que están diseñadas para medir, en desorden.

a. Retorno sobre activos g. Ventas netas a capital de trabajo b. Margen de utilidad antes h. Razón de deuda

de impuesto sobre la renta i. Razón de cobertura c. Margen de utilidad después j. Retorno sobre patrimonio

de impuesto sobre la renta k. Retorno sobre patrimonio d. Rotación del activo total antes de intereses e. Razón corriente 1. Rotación de cuentas por cobrar f. Razón rápida m. Rotación de inventario

n. Pasivo total a patrimonio

1. La razón más común que se utiliza para medir la capacidad de una compañía para cumplir con sus obligaciones a corto plazo.

2. Mide la capacidad de una compañía para realizar pagos periódicos de intereses.

3. Mide el retorno que se gana sobre la inversión en activos. 4. Una prueba de liquidez a corto plazo más rigurosa que la razón

corriente. 5. Mide las utilidades antes de impuestos producidas a partir de un

nivel determinado de ingresos. 6. Mide el valor de la utilidad neta después de impuestos generada

por un dólar de ventas. 7. Mide el nivel de ventas que una compañía generó al utilizar su

capital de trabajo. 8. Indica la proporción de activos financiados por deuda. 9. Mide la capacidad de una compañía para generar ingresos

a partir de un nivel determinado de activos. 10. Compara el valor de la financiación con deuda con el valor de la

financiación con patrimonio. 11. Mide cuánta utilidad después de impuestos se generó para un

nivel determinado de inversión en patrimonio. 12. Indica cuánto tiempo una compañía mantiene su inventario. 13. Mide el retorno sobre patrimonio antes del costo del préstamo. 14. Mide qué tan rápido una compañía cobra los valores que

le deben sus clientes.

E J E R C I C I O Asocie la letra que precede el término en la lista, con la definición correspondiente. Cada letra debe usarse sólo una vez.

OA 4: Asociación

1 2 - 3 1 . A continuación se presentan todas las razones analizadas en este capítulo:

1. Retorno sobre activos. 2. Razón de deuda. 3. Margen de utilidad antes de impuestos sobre la renta. 4. Razón rápida. 5. Rotación del activo total. 6. Razón corriente. 7. Ventas netas a capital de trabajo.

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 499

8. Razón de cobertura. 9. Retorno sobre patrimonio.

10. Rotación de cuentas por cobrar. 11. Retorno sobre patrimonio antes de intereses. 12. Rotación de inventario. 13. Pasivo total a patrimonio. 14. Margen de utilidad después de impuestos sobre la renta.

EJERCICIO Identifique cada una de las catorce razones como una razón de rentabilidad (R), una razón de liquidez (L), o una razón de solvencia (S), asignándole la letra que co­rresponda.

OA 5: Cálculo de razones 12-32. A continuación se presentan los balances generales parciales comparativos

de Mikey Company al 31 de diciembre de 2002 y de 2001:

MIKEY COMPANY

Balances generales parciales 31 de dic iembre de 2002 y 31 de dic iembre de 2001 Act ivos corrientes y pasivos corrientes únicamente

(en miles)

2002 2001

Activos corrientes: Efectivo Cuentas por cobrar Inventario de mercancía Gastos prepagados

Total activos corrientes Pasivos corrientes:

Cuentas por pagar Pagarés por pagar Total pasivos corrientes

EJERCICIO a. Calcule las razones corrientes de Mikey para 2002 y 2001. b. Calcule las razones rápidas de Mikey para 2002 y 2001. c. ¿Cuales usuarios de los estados financieros están más interesados en estos dos

grupos de razones? Explique por qué las razones se consideran importantes para estos usuarios.

d. Asuma que el promedio de las compañía en la industria de Mikey tiene una ra­zón corriente de 2:1 y una razón rápida de 1.25:1. Si usted evaluara la liquidez de Mikey, ¿qué podría aprender al comparar las razones de Mikey con los pro­medios de la industria?

OA 5: Cálculo de razones 12-33. A continuación se presentan los balances generales parciales comparativos

de Harold Company a 31 de diciembre de 2002 y 2001:

500 Introducción a la contabi l idad financiera

US$ 3,400 1,825 1,170

240

US$ 6,635

US$ 2,321 3,100

US$ 5,421

US$ 2,920 2,212

966 270

US$ 6,368

US$ 1,740 3,300

US$ 5,040

HAROLD COMPANY

Balances generales 31 de diciembre de 2002 y 31 de dic iembre de 2001 Act ivos corr ientes y pasivos corrientes únicamente

(en miles)

2002 2001

Activos corrientes: Efectivo US$ 2,110 US$ 2,650 Cuentas por cobrar 1,254 977 Inventario de mercancías 730 856 Gastos prepagados 127 114

Total activos corrientes US$ 4,221 US$ 4,597 Pasivos corrientes

Cuentas por pagar US$ 1,054 US$ 1,330 Documentos por pagar 2,100 1,750

Total pasivos corrientes US$ 3,154 US$ 3,080

EJERCICIO a. Calcule las razones corrientes de Mikey para 2002 y 2001. b. Calcule las razones rápidas de Mikey para 2002 y 2001. c. ¿Qué usuarios de los estados financieros están más interesados en estos dos

grupos de razones? Explique por qué las razones se consideran importantes para estos usuarios.

d. Asuma que el promedio de las compañías en la industria de Mikey tiene una razón corriente de 2.5:1 y una razón rápida de 1:1. Si usted evaluara la liquidez de Mikey, ¿qué podría aprender al comparar las razones de Mikey con los pro­medios de la industria?

f. ¿Qué podría determinar al comparar la razón corriente y la razón rápida de Ha­rold para 2001 con las mismas razones para 2002? Explique su razonamiento.

OA 8: Evaluación de la liquidez 12-34. Un análisis comparativo a cinco años de la razón corriente y de la razón rá­

pida de la compañía Steven Sagal es como sigue:

2000 2001 2002 2003 2004

___________________________________________________________ Razón corriente 1.24 1.95 2.55 3.68 4.13 Razón rápida 1.20 1.06 0.96 0.77 0.51

EJERCICIO a. ¿Qué indica este análisis acerca de la liquidez general de la compañía Sagal du­

rante el periodo de cinco años? b. ¿Qué indica este análisis acerca de lo sucedido a la composición de los activos

corrientes de Sagal durante el periodo de cinco años?

OA 8: Evaluación de la liquidez 12-35. Un análisis comparativo a cinco años de la razón corriente y de la razón rá­

pida de la compañía Carnegie es como sigue:

2000 2001 2002 2003 2004 ______________________________________________________

Razón corriente 4.24 3.95 2.95 2.68 1.93 Razón de solvencia 0.51 0.86 1.03 1.33 1.68

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 501

EJERCICIO a. ¿Qué indica este análisis acerca de la liquidez general de la compañía Carne-

gie durante el período de cinco años? b. ¿Qué indica este análisis acerca de lo sucedido a la composición de los activos

corrientes de Carnegie durante el periodo de cinco años?

OA 8: Evaluación de la rentabilidad 12-36. Un análisis comparativo a cinco años de los márgenes de utilidad antes de

impuestos y después de impuestos de la compañía "Bugsey" Morón es co­mo sigue:

2000 2001 2002 2003 2004 ____________________________________________________

Margen de utilidad antes de impuestos 3.68 4.61 6.88 7.96 9.87 Margen de utilidad

después de impuestos 2.22 2.95 4.41 5.27 7.09

EJERCICIO a. ¿Qué indica este análisis acerca del desempeño de Morón durante el período

de cinco años? b. ¿Cuál de los siguientes grupos estaría interesado en este análisis? Incluya en

su respuesta un breve estudio acerca de cómo considera usted que cada grupo interpretaría este análisis. 1. Acreedores comerciales 2. Acreedores a largo plazo 3. Accionistas

OA 8: Evaluación de la rentabilidad 12-37. Un análisis comparativo a cinco años de los márgenes de utilidad antes de

impuestos y después de impuestos de la compañía Dexter Manley es como sigue:

2000 2001 2002 2003 2004 ___________________________________________________

Margen de utilidad antes de impuestos 11.28 9.16 8.48 7.01 5.78 Margen de utilidad

después de impuestos 9.33 8.59 6.14 5.72 3.89

EJERCICIO a. ¿Qué indica este análisis acerca del desempeño de Manley durante el período

de cinco años? b. ¿Cuál de los siguientes grupos estaría interesado en este análisis? Incluya en

su respuesta un breve estudio acerca de cómo considera usted que cada grupo interpretaría este análisis. 1. Acreedores comerciales 2. Acreedores a largo plazo 3. Accionistas

OA 8: Evaluación de la estructura de capital 12-38. Un análisis comparativo a cinco años de las razones de pasivo total a pa­

trimonio y de deuda de la compañía Cibyll Smythe es como sigue:

Introducción a la contabi l idad financiera 502

2000 2001 2002 2003 2004

Pasivo total a patrimonio 2.75 2.50 2.25 1.50 1.00 Razón de deuda 73.33 71.43 69.23 60.00 50.00

EJERCICIO a. ¿Qué indica este análisis acerca de la estructura de capital de Smythe durante

el período de cinco años? b. ¿Cuál de los siguientes grupos estaría interesado en este análisis? Incluya en

su respuesta un breve estudio acerca de cómo considera usted que cada grupo interpretaría este análisis. 1. Acreedores comerciales 2. Acreedores a largo plazo 3. Accionistas

OA 8: Evaluación de la estructura de capital 12-39. Un análisis comparativo, a cinco años, de las razones de pasivo total a pa­

trimonio y de deuda de la compañía Peggy Bausch es como sigue:

2000 2001 2002 2003 2004 _______________________________________________________

Pasivo total a patrimonio 1.50 1.15 2.65 2.25 1.90 Razón de deuda 60.00 53.49 72.60 69.23 65.52

EJERCICIO a. ¿Qué indica este análisis sobre la estructura de capital de Bausch durante el pe­

riodo de cinco años? b. ¿Cuál de los siguientes grupos estaría interesado en este análisis? Incluya en

su respuesta un breve estudio acerca de cómo considera que cada grupo inter­pretaría este análisis. 1. Acreedores comerciales 2. Acreedores a largo plazo 3. Accionistas

OA 5: Cálculo de razones 12-40. A continuación se presentan los balances generales comparativos de la

compañía Whipple a 31 de diciembre de 2002 y 2001. También se incluye el estado de resultados de Whipple para el año finalizado el 31 de diciembre de 2002:

COMPAÑÍA WHIPPLE

Balances generales 31 de diciembre de 2002 y 31 de dic iembre de 2001

(en miles)

2002 2001

Act ivos Activos corrientes:

Efectivo Cuentas por cobrar

Inventario de mercancías Gastos prepagados

Total activos corrientes

US$ 1,618 US$ 1,220 1,925 2,112 1,070 966

188 149 US$ 4,801 US$ 4,447

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 503

Planta y equipo: Edificios, neto US$ 4,457 US$ 2,992 Equipos, neto 1,293 1,045

Total planta y equipos US$ 5,750 US$ 4,037 Total activos US$10,551 US$ 8,484 Pasivos Pasivos corrientes:

Cuentas por pagar US$ 1,818 US$ 1,686 Documentos por pagar 900 1,100

Total pasivos corrientes US$ 2,718 US$ 2,786 Pasivos a largo plazo 2,500 2,000 Total pasivos US$ 5,218 US$ 4,786

Patr imonio Acciones comunes sin valor par US$ 3,390 US$ 2,041 Utilidades retenidas 1,943 1,657

Total patrimonio US$ 5,333 US$ 3,698 Total pasivos y patrimonio US$ 10,551 US$ 8,484

COMPAÑÍA WHIPPLE

Estado de resultados

para el año f inal izado el 31 de dic iembre de 2002

(en miles)

Ingreso por ventas US$ 11,228 Menos: Costo de artículos vendidos 7,751 Utilidad bruta en ventas US$ 3,477 Menos: Gastos de operación:

Depreciación - Edificios y equipos US$ 102 Otros gastos de ventas y administrativos 2,667

Total gastos 2,769 Utilidad antes de intereses e impuestos US$ 708 Menos: Gasto en intereses 168 Utilidad antes de impuestos US$ 540

Impuestos sobre la renta 114 Utilidad neta US$ 426

E J E R C I C I O

Calcule las siguientes razones para 2002:

1. Retorno sobre activos

2. Margen de utilidad antes de impuesto sobre la renta

3. Rotación del activo total

4. Margen de utilidad después de impuesto sobre la renta

5. Retorno sobre patrimonio

6. Retorno sobre patrimonio antes de intereses

7. Razón corriente

8. Razón rápida

9. Ventas netas a capital de trabajo

10. Rotación de cuentas por cobrar

11. Rotación de inventario

12. Razón de deuda

13. Pasivo total a patrimonio

14. Razón de cobertura

OA 5: Cálculo de razones 1 2 - 4 1 . A continuación se presentan los balances generales comparativos de la

compañía Earlywine a 31 de diciembre de 2002 y 2001 y los estados de re­

sultados para los años finalizados el 31 de diciembre de 2002 y 2001.

504 Introducción a la contabi l idad financiera

COMPAÑÍA EARLYWINE

Balances generales

31 de diciembre de 2002 y 31 de diciembre de 2001

(en miles)

EJERCICIO a. Calcule las siguientes razones para 2002 y 2001:

1. Retorno sobre activos 2. Margen de utilidad antes de impuesto sobre la renta 3. Rotación del activo total 4. Margen de utilidad después de impuesto sobre la renta 5. Retorno sobre patrimonio 6. Retorno sobre patrimonio antes de intereses

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f inancieros 505

2002 2001

Activos Activos corrientes:

Efectivo Cuentas por cobrar Inventario de mercancías Gastos prepagados

Total activos corrientes Planta y equipo

Edificios, neto Equipo, neto

Total planta y equipos Total activos Pasivos Pasivos corrientes

Cuentas por pagar Documentos por pagar

Total pasivos corrientes Pasivos a largo plazo Total pasivos

Patrimonio Acciones comunes sin valor par Utilidades retenidas

Total patrimonio Total pasivos y patrimonio

US$ 1,292 1,068

970 88

US$ 3,418

US$ 3,457 993

US$ 4,450 US$ 7,868

US$ 998 600

US$ 1,598 837

US$ 2,435

US$ 2,490 2,943

US$ 5,433 US$ 7,868

US$ 980 1,112

906 109

US$ 3,107

US$ 2,442 945

US$ 3,387 US$ 6,494

US$ 786 500

US$ 1,286 467

US$ 1,753

US$ 2,000 2,741

US$ 4,741 US$ 6,494

COMPAÑÍA EARLYWINE

Estados de resultados

para los años finalizados el 31 de diciembre de 2002 y 2001

(en miles)

Ingreso por ventas Menos: Costo de artículos vendidos Utilidad bruta en ventas Menos: Gastos de operación:

Depreciación - Edificios y equipos Otros gastos de ventas y administrativos Total gastos

Utilidad antes de intereses e impuestos Menos: Gastos en intereses Utilidad antes de impuestos

Impuestos sobre la renta Utilidad neta

US$ 9,228 6,751

US$ 2,477

US$ 80 1,667

US$ 1,747 US$ 730

98 US$ 632

190 US$ 442

US$ 8,765 6,097

US$ 2,668

US$ 56 1,442

US$ 1,498 US$ 1,170

89 US$ 1,081

357 US$ 724

7. Razón corriente 8. Razón rápida 9. Ventas netas a capital de trabajo

10. Rotación de cuentas por cobrar 11. Rotación de inventario 12. Razón de deuda 13. Pasivo total a patrimonio 14. Razón de cobertura

b. Utilice las razones que calculó en el ejercicio anterior, compare las razones de Earlywine con las del sector de la industria y de compañías con activos com­parables para 2002.

Razón corriente 1.46 1.95 Razón rápida 0.93 1.11 Ventas netas a capital de trabajo 6.42 5.78 Razón de cobertura 5.63 5.16 Rotación del activo total 1.76 1.42 Rotación de inventario 5.73 5.47 Rotación de cuentas por cobrar 7.83 6.54 Pasivo total a patrimonio 1.94 1.93 Razón de deuda 65.99 65.87 Retorno sobre activos 9.30 10.40 Retorno sobre patrimonio 6.12 5.85 Retorno sobre patrimonio antes de intereses 8.92 9.73 Margen de utilidad antes de impuestos 6.27 5.88 Margen de utilidad después de impuestos 4.99 4.61

c. Analice la comparación con la industria del ejercicio anterior de la siguiente manera: 1. Identifique aquellas razones que usted considere que no requieren análisis

adicional. Asegúrese de explicar por qué una razón en particular no requie­re análisis adicional.

2. Para aquellas razones que usted considera que necesitan análisis adicional, evalúe si las razones de Earlywine son mejores o peores comparadas con las de la industria y con las de las compañías con activos comparables.

OA 5: Análisis por razones 12-42. A continuación se presenta una comparación de las razones de la compa­

ñía Dirty Harry, para los años 2002 a 2006.

Razón corriente 1.77 1.91 2.93 2.41 3.12 Razón rápida 1.40 1.26 1.08 0.94 0.79 Ventas netas a capital de trabajo 10.33 9.89 9.43 7.67 5.19 Razón de cobertura 6.90 6.91 5.76 5.24 3.49 Rotación del activo total 1.46 1.40 1.17 1.08 0.99 Rotación de inventario 8.88 8.24 8.11 6.46 4.45 Rotación de cuentas por cobrar 8.93 7.41 6.52 5.87 5.34 Pasivo total a patrimonio 0.96 1.22 1.97 2.21 2.54 Razón de deuda 48.97 54.95 66.33 68.85 71.75 Retorno sobre activos 9.28 8.44 8.20 7.68 6.21 Retorno sobre patrimonio 8.31 8.06 7.22 6.38 4.77

506 Introducción a la contabi l idad financiera

A c t i v o s e n t r e T o t a l U S $ 5 m i l i ,

i n d u s t r i a y U S $ 1 0 m i l i . E a r l y w i n e

2002 2003 2004 2005 2006

Retomo sobre patrimonio antes de intereses 9.98 9.56 8.80 8.43 5.71 Margen de utilidad antes de impuestos 10.00 9.45 8.27 7.78 4.12 Margen de utilidad después de impuestos sobre la renta 8.66 7.90 7.14 6.52 2.28

EJERCICIO Analice la comparación de la compañía para los cinco años de la siguiente manera:

a. Identifique aquellas razones que usted considere que no requieren análisis adi­

cional. Asegúrese de explicar por qué no una razón en particular requiere aná­

lisis adicional.

b. Para aquellas razones que usted considere que necesitan análisis adicional,

evalúe si mejoró o empeoró durante el periodo de cinco años.

c. Con base en su análisis comparativo a cinco años, comente brevemente la ten­

dencia del desempeño de la compañía Dirty Harry durante este período.

Los ejercicios de aplicación 12-43 a 12-47 se basan en los siguientes estados financieros comparativos de Ross Atkinson y Compañía:

Ross ATKINSON Y COMPAÑÍA

Balances generales 31 de diciembre de 2002 y 31 de diciembre de 2001

(en miles)

2002 2001

Act ivos Activos corrientes:

Efectivo Cuentas por cobrar Inventario de mercancías Gastos propagados

Total activos corrientes Planta y equipos

Menos: depreciación acumulada Edificios, neto Equipo Menos: depreciación acumulada

Equipos, neto Total planta y equipos

Total Activos Pasivos Pasivos corrientes

Cuentas por pagar Documentos por pagar

Total pasivos corrientes Pasivos a largo plazo Total pasivos

Patr imonio Acciones comunes, sin valor par

Utilidades retenidas Total patrimonio

Total pasivos y patrimonio

US$ 7,723 3,677

US$ 2,687 1,564

US$ 2,240 2,340

776 200

US$ 5,556

US$ 4,046

1,123 US$ 5,169 US$ 10,725

US$

US$

US$

US$

1,616 2,720 4,336 2,000 6,336

3,000 1,389

US$ 4,389 US$ 10,725

US$ 6,423 3,534

US$ 2,387 1,523

US$ 1,936 2,490

693 160

US$ 5,279

US$ 2,889

864 US$ 3,753 US$ 9,032

US$ 1,080 2,920

US$ 4,000 1,600

US$ 5,600

US$ 2,400 1,032

US$ 3,432 US$ 9,032

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 507

COMPAÑÍA ROSS ATKINSON Y COMPAÑÍA

Estados de resultados para los años f inal izados el 31 de diciembre de 2002 y 2001

(en miles)

2002 2001

508 Introducción a la contabi l idad financiera

Ingreso por ventas Menos: Costo de artículos vendidos Utilidad bruta en ventas Menos: Gastos de operación: Publicidad y comisiones de ventas

Otros gastos generales y administrativos Total gastos

Utilidad antes de intereses e impuestos MENOS: Gasto en intereses Utilidad antes de impuestos

Impuestos sobre la renta Utilidad neta

US$ 1,022

2,721

US$ 14,745 10,213

US$ 4,532

3,743 US$ 789

172

US$ 617 123

US$ 494

US$ 546

2,451

US$ 12,908 8,761

US$ 4,147

2,997 US$ 1,150

137 US$ 1,013

355 US$ 658

OA5: Cálculo de razones 12-43. Utilice los estados financieros de Atkinson y Compañía, calcule las siguien­

tes razones para 2002 y 2001:

1. Retorno sobre activos

2. Margen de utilidad antes de impuestos sobre la renta

3. Rotación del activo total

4. Margen de utilidad después de impuesto sobre la renta

5. Retorno sobre patrimonio

6. Retorno sobre patrimonio antes de intereses

7. Razón corriente

8. Razón rápida

9. Ventas netas a capital de trabajo

10. Rotación de cuentas por cobrar

11. Rotación de inventario

12. Razón de deuda

13. Pasivo total a patrimonio

14. Razón de cobertura

OA 7: Comparación de razones con promedios de la industria 12-44. A continuación se presenta una comparación parcialmente terminada de

las razones de Atkinson con las de la industria y las de compañías con ac­

tivos comparables para 2002.

A c t i v o s e n t r e T o t a l U S $ 1 0 m i l l ,

i n d u s t r i a y U S $ 2 5 m i l l . A t k i n s o n

Razón corriente Razón rápida Ventas netas a capital de trabajo Razón de cobertura Rotación del activo total Rotación de inventario Rotación de cuentas por cobrar Pasivo total a patrimonio

2.24 1.33 7.22 5.43 1.76 5.78 7.83 2.28

1.95 1.31 9.38 3.16 1.42 5.77 6.54 1.94

Razón de deuda 69.51 65.99 Retomo sobre activos 9.30 10.40 Retomo sobre patrimonio 16.12 15.85 Utilidad sobre patrimonio antes de intereses 11.11 11.73 Margen de utilidad antes de impuestos 6.67 3.88 Margen de utilidad después de impuestos 4.49 2.61

EJERCICIO a. Complete la comparación con la industria al calcular cada una de las razones

de Atkinson para 2002 y regístrelas en el espacio proporcionado. (Para deter­minar el punto 12-43, debe haber hecho los cálculos. Sólo utilice las razones que haya calculado).

b. Analice la comparación con la industria que terminó en el ejercicio anterior, de la siguiente manera: 1. Identifique aquellas razones que usted considere que no requieren análisis

adicional. Asegúrese de explicar por qué una razón en particular no requie­re análisis adicional.

2. Para aquellas razones que usted considera que necesitan análisis adicional, evalúe si las razones de Atkinson son mejores o peores, comparadas con las de la industria y con las de las compañías con activos comparables.

3. Con base en su análisis comparativo con la industria, comente de manera breve cómo considera usted la situación de Atkinson comparada con las otras compañías de la industria.

OA 5: Cálculo de razones 12-45. A continuación se presenta una comparación parcialmente terminada de

las razones de Atkinson para los años 1998 al 2002.

1998 1999 2000 2001 2002

Razón corriente 2.07 2.62 1.79 Razón rápida 1.00 1.09 1.01 Ventas netas a capital de trabajo 9.33 8.41 9.97 Razón de cobertura 6.31 5.44 4.48 Rotación del activo total 1.11 1.86 1.34 Rotación de inventario 10.88 11.37 11.81 Rotación de cuentas por cobrar 4.80 4.99 5.10 Pasivo total a patrimonio 1.22 1.65 1.61 Razón de deuda 54.95 62.26 61.69 Retorno sobre activos 5.22 6.11 5.34 Retorno sobre patrimonio 10.98 11.62 11.05 Retorno sobre patrimonio antes de intereses 14.48 13.77 15.43 Margen de utilidad antes de impuestos 4.68 4.12 4.44 Margen de utilidad después de impuestos 3.06 3.16 3.31

EJERCICIO a. Complete la comparación, a cinco años, de la compañía y calcule cada una de

las razones de Atkinson para 2001 y 2002 y regístrelas en el espacio proporcio­nado. Nota: para terminar el punto 12-43, debe haber hecho los cálculos. Sólo utilice las razones que haya calculado.

b. Analice la comparación a cinco años que terminó en el ejercicio anterior, de la siguiente manera:

Capítulo 12 Análisis de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 509

1. Identifique aquellas razones que usted considere que no requieren análisis adicional. Asegúrese de explicar por qué una razón, en particular, no re­quiere análisis adicional.

2. Para aquellas razones que usted considere que necesitan análisis adicional, evalúe si mejoraron o empeoraron durante el periodo de cinco años.

3. Con base en su análisis comparativo a cinco años, comente con brevedad la tendencia del desempeño de Atkinson y Compañía durante este periodo.

Caso de comprensión global 12-46. Este capítulo se enfocó en el análisis por razones que se realizó a partir del

estado de resultados y del balance general. Por esta razón, los estados fi­nancieros de Ross Atkinson y Compañía no incluyeron un estado de flujos de efectivo. Sin embargo, con el objetivo de valuar el desempeño general de la compañía en 2002, también se debería examinar su estado de flujos de efectivo.

EJERCICIO: a. Utilice los balances generales comparativos de 2001 y de 2002, y el estado de

resultados para 2002, prepare el estado de flujos de efectivo de Atkinson para 2002.

b. ¿Cuál de las tres grandes actividades (operación, inversión y financiación) pro­porcionó a Atkinson la mayor parte de su efectivo durante 2002?

c. Presente un breve análisis acerca de si la actividad que identificó en la instruc­ción anterior es una fuente apropiada de efectivo a largo plazo.

d. ¿En cuál de estas tres grandes actividades (operación, inversión y financiación) utilizó Atkinson la mayor parte de su efectivo durante 2002?

e. Presente una breve análisis sobre lo que revela acerca de Atkinson su respues­ta al numeral anterior.

Caso de comprensión global 12-47. Este capítulo se enfocó en el análisis por razones realizado a partir del es­

tado de resultados y del balance general. Por esta razón, los estados finan­cieros de Ross Atkinson y Compañía no incluyeron un estado de patrimo­nio de los accionistas. Sin embargo, con el objetivo de valuar el desempeño general de la compañía en 2002, también se debería examinar el estado de patrimonio de los accionistas.

EJERCICIO a. Al utilizar los balances generales comparativos de 2001 y de 2002, y el estado

de resultados para 2002, prepare el estado de patrimonio de los accionistas de Atkinson para 2002.

b. Presente un breve análisis que demuestre cómo el estado de patrimonio de los accionistas se articula con los otros estados financieros de Atkinson.

OA 6: Código estándar de clasificación industrial

12-48. A continuación se presenta una lista de las once divisiones numéricas del sistema Estándar de Clasificación Industrial, seguida de varias industrias, en desorden.

510 Introducción a la contabi l idad financiera

a. 01 a 09 g. 52 a 59 b. 10 a 14 h. 60 a 67 c. 15 a 17 i. 70 a 89 d. 20 a 39 j . 91 a 97 e. 40 a 49 k. 99 f. 50 a 51

1. Comercio mayorista. 2. Construcción. 3. Administración pública. 4. Servicios. 5. Agricultura, silvicultura y pesca. 6. Establecimientos no clasificables. 7. Manufacturas. 8. Comercio minorista. 9. Minería.

10. Finanzas, seguros y propiedad raíz. 11. Transporte, comunicaciones, servicios de electricidad,

gas y sanitarios.

EJERCICIO Asocie la letra que precede cada término en la lista, con la definición correspon­diente. Cada letra debe usarse sólo una vez.

OA 9: Limitaciones del análisis por razones

12-49. En el capítulo se analizaron varias limitaciones del análisis por razones, a saber: 1. Utiliza resultados pasados para predecir el desempeño futuro. 2. Utiliza costos históricos como base para las razones. 3. Utiliza saldos de fin de año, como numerador o denominador para

muchas razones. 4. No tiene en cuenta las peculiaridades de la industria. 5. Carece de uniformidad al definir los numeradores y denominadores

utilizados en el cálculo de razones. 6. Da demasiada credibilidad al análisis por razones.

EJERCICIO Explique por qué cada uno de los seis puntos de la lista anterior limita la utilidad del análisis por razones.

C A S O S D E P R E S E N T A C I Ó N D E I N F O R M A C I Ó N F I N A N C I E R A

12-50. Visite la página Web PHLIP de este libro en www.prenhall.com/jones con el fin de encontrar el vínculo para dos compañías del mismo sector de la industria. Seleccione un sector industrial en el cual esté interesado.

EJERCICIO a. Calcule las catorce razones básicas presentadas en este capítulo para el año

más actual de cada una de las compañías. b. Con base en las razones que usted calculó, y en la información recibida en el

capítulo, ¿cómo se comparan estas compañías entre sí con los promedios de la

C a p í t u l o 12 A n á l i s i s de e s t a d o s f i n a n c i e r o s 511

industríale sobre la base de las razones que usted calculó? Los promedios de la industria pueden obtenerse de las fuentes identificadas en el texto y en gene­ral se encuentran en la sección de referencia de la biblioteca.

Práctica de comprensión global 1 2 - 5 1 . Visite la página Web PHLIP de este libro en www.prenhall.com/jones y

ubique los vínculos de Ford Motor Company y General Motors Corpora­tion.

EJERCICIO a. Utilice los estados financieros de estas compañías, calcule las siguientes razo­

nes para el último año presentado. Asuma que la participación minoritaria ha­ce parte del patrimonio de los accionistas. 1. Retorno sobre activos 2. Margen de utilidad antes de impuestos sobre la renta 3. Rotación del activo total 4. Margen de utilidad después de impuestos sobre la renta 5. Retorno sobre patrimonio 6. Retorno sobre patrimonio antes de intereses 7. Razón corriente 8. Razón rápida 9. Ventas netas a capital de trabajo

10. Rotación de cuentas por cobrar 11. Rotación de inventario 12. Razón de deuda 13. Pasivo total a patrimonio 14. Razón de cobertura

b. Compare la rentabilidad, la liquidez y la solvencia de las dos compañías. De­termine en cuál de las dos invertiría si tuviera que seleccionar una de ellas. Ex­plique las razones de su elección.

Caso de comprensión global 12-52. Visite la página Web PHLIP de este libro en www.prenhall.com/jones y

ubique el vínculo de Ford Motor Company.

EJERCICIO a. Utilice los estados financieros y el resumen financiero de Ford Motor Com­

pany, complete el siguiente análisis por razones de la compañía a cinco años. Si encuentra imposible calcular una razón en particular, coloque un asterisco (*) donde iría esa razón. Asuma que la participación minoritaria hace parte del patrimonio de los accionistas.

Razón corriente Razón rápida Ventas netas a capital de trabajo Razón de cobertura Rotación del activo total Rotación de inventario Rotación de cuentas por cobrar Pasivo total a patrimonio Razón de deuda Retorno sobre activos Retorno sobre patrimonio

512 Introducción a la contabi l idad financiera

Retorno sobre patrimonio antes de intereses Margen de utilidad antes de impuestos Margen de utilidad después de impuestos

b. Analice la comparación a cinco años que terminó en el ejercicio anterior, de la siguiente manera: 1. Identifique aquellas razones que usted considere que no requieren análisis

adicional. Asegúrese de explicar por qué una razón en particular no requie­re análisis adicional.

2. Para aquellas razones que usted considere que necesitan análisis adicional, evalúe si mejoraron o empeoraron durante el periodo de cinco años.

3. Con base en su análisis comparativo a cinco años, comente brevemente la tendencia del desempeño de Ford durante este periodo.

P R O Y E C T O D E I N F O R M E A N U A L

12-53. Con el trabajo que se realizó durante el periodo académico, ahora puede completar las dos últimas secciones de su proyecto. Remítase al trabajo que realizó como proyecto en el capítulo 10, calcule las razones de su compa­ñía con el fin de completar la VI Parte.

EJERCICIO VII Parte Resumen y conclusiones

a. Calcule las catorce razones básicas presentadas en el capítulo 12 para los últi­mos dos años y preséntelas en formato tabular.

b. Ubique los promedios de la industria para el código SIC de su compañía para el año actual, e incluyalos en la tabla preparada en la parte A. Asegúrese de en­contrar el periodo de tiempo que corresponda más estrechamente al final de año de su compañía.

c. Evalúe la rentabilidad, la liquidez y la solvencia de su compañía y haga una comparación con los promedios de la industria.

d. Prepare un resumen de sus conclusiones acerca de su compañía, utilice toda la información que ha reunido durante el período académico. Parte de su conclu­sión debe incluir una recomendación de si invertir o no en esta compañía.

e. Prepare el informe completo, organícelo en una carpeta apropiada y preséntelo a su profesor.

C a p í t u l o 1 2 A n á l i s i s d e e s t a d o s f i n a n c i e r o s 513

Apéndice

Gap Inc. Informe anual de 1997 Información financiera

Datos financieros seleccionados de diez años Tasa de crecimiento anual compuesta

(a) Excluye la amortización de acciones restringidas, opciones de acciones descontadas y descuento sobre en deuda a largo plazo,

(b) Basado en el número promedio ponderado de acciones, excluidas las acciones restnngidas.

(c) Basado en el número promedio ponderado de acciones que se ajustan por el efecto diluido de las acciones en opción y de las restnngidas.

516 Introducción a la contabilidad financiera

ESTADÍSTICAS

Número de tiendas abiertas

Número de tiendas ampliadas

Número de tiendas cerradas

Número de tiendas abiertas al final del año ( e )

Aumento neto en el número de tiendas

Crecimiento de ventas en tiendas comparables

(base de 52 semanas)

Ventas por pie cuadrado (base de 52 semanas)

Superficie en pies cuadrados brutos de espacio

de tienda al final del año

Aumento porcentual en pies cuadrados

Número de empleados al final del año

Nuevo promedio ponderado de acciones — básicas (b)

Nuevo promedio ponderado de acciones — diluidas (c)

Número de acciones en circulación al final del año, neto de acciones de tesorería

POSICIÓN FINANCIERA ( $ 0 0 0 )

Bienes y equipo, neto

Inventario de mercancía

Total de activos

Capital de trabajo

Razón corriente

Deuda total a largo plazo, menos cuotas corrientes

Razón de deuda a largo plazo a patrimonio

Patrimonio

Retorno sobre activos promedio

Retorno sobre patrimonio promedio

DATOS POR ACCIÓN

Utilidades básicas, neto ( b )

Utilidades diluidas, neto (c)

Dividendos en efectivo

Patrimonio de los accionistas (valor en libros) ( d )

RESULTADOS DE OPERACIÓN ( u s $ 0 0 0 )

Ventas netas

Costo de artículos vendidos y gastos generales

excluidas depreciación y amortización

Porcentaje de ventas netas

Depreciación y amortización (a)

Gastos de operación

Gasto (renta) en intereses, neto

Utilidad antes de impuestos sobre la renta

Porcentaje de ventas netas

Impuestos sobre la renta

Utilidad neta

Porcentaje de ventas netas

Dividendos en efectivo

Desembolsos de capital

3 años 5 anos 10 años

21% 17% 20%

17 2 0 21

19 2 0 2 3

US$ 6,507,825

3,775,957

58.0%

US$ 245,584

1,635,017

(2,975)

854,242

13.1%

US$ 320,341

533,901

8.2%

US$ 79,503

483,114

US$ 5,284,381

3,093,709

58.5%

US$ 191,457

1,270,138

(19,450)

748,527

14.2%

US$ 295,668

452,859

8.6%

US$ 83,854

375,838

1997 1996

52 semanas 52semanas

21%

21

21%

22

23%

23

US$ 1.35 1.30 0.20 4.03

US$ 1.09

1.06

0.20

4.02

18%

26

19

15

16%

15

19

19

24%

14

23

21

US$ 1,365,246

733,174

3,337,502

839,399

1.85:1

US$ 496,044

0.31:1

US$ 1,583,986

17.9%

33.0%

US$ 1,135,720

578,765

2,626,927

554,359

1.72:1

N/A US$ ,654,470

18.2% 27.5%

5 12 19

20% 21% 10% 298

98

22

2,130

15%

6%

US$ 463

15,312,700

21%

81,000

396,179,975

410,200,758

393,133,028

1 2 10 10

19 19 15

14 16 18

203

42

30

1,854

10%

5%

US$ 441

2,645,000

14%

66.000

417,146,631

427,267,220

411,775,997

Año fiscal

I995 I994 I993 I992 I99I I990 I989 I988 53 semanas 52 semanas 52 semanas 52 semanas 52 semanas 52 semanas 53 semanas 52 semanas

U S $ 4,395,253 U S $ 3,722,940

2,645,736 2,202,133

60.2% 59.2%

US$ 175,719 U S $ 148,863

1,004,396 853,524

(15,797) (10,902)

585,199 529,322

13.3% 14.2%

U S $ 231,160 US$ 209,082

354,039 320,240

8 . 1 % 8.6%

US$ 66,993 US$ 64,775

309,599 236 ,616

U S $ 3,295,679 U S $ 2,960,409

1,996,929 1,856,102

60.6% 62.7%

U S $ 124,860 U S $ 99,451

748,193 661,252

809 3,763

424,888 339,841

12.9% I 1.5%

US$ 166,464 U S $ 129,140

258,424 210,701

7.8% 7 . 1 %

U S $ 53,041 US$ 44,106

215,856 213,659

U S $ 2 , 5 1 8 , 8 9 3 U S $ 1,933,780

1,496,156 1,187,644

59.4% 61.4%

US$ 72,765 U S $ 53,599

575,686 454,180

3,523 1,435

370,763 236,922

14.7% 12.3%

U S $ 140,890 U S $ 92,400

229,873 144,522

9 . 1 % 7.5%

US$ 41,126 US$ 29,625

244,323 199,617

U S $ 1,586,596 U S $ 1,252,097

1,006,647 814,028

63.4% 65.0%

U S $ 39,589 U S $ 31,408

364,101 277,429

2,760 3 ,416

162,714 125,816

10.3% 10.0%

US$ 65,086 U S $ 51,585

97,628 74,231

6.2% 5.9%

U S $ 22,857 US$ 18,244

94,266 68,153

us$ 0 . 8 5

0 . 8 3

0 . 1 6

3 . 8 0

u s $ 0 . 7 6

0 . 7 4

0 . 1 5

3 . 1 7

U S $ 0 . 6 2

0 . 6 0

0 . 1 3

2 . 5 9

u s $ 0 . 5 1

0 . 4 9

0.1 I

2 . 0 5

u s $ 0 . 5 6

0 . 5 4

0 . 1 0

1.59

U S $ 0 . 3 6

0 . 3 4

0 . 0 7

1 .10

U S $ 0 . 2 4

0 . 2 3

0 . 0 6

0 . 8 0

u s $ 0 . 1 8

0 . 1 7

0 . 0 5

0 . 6 5

(d) Basado en el número real de acciones en circulación al final del año.

(e) Incluye la conversión de los departamentos de GapKids a sus propias tiendas separadas. Las tiendas convertidas no se clasifican como tiendas nuevas.

( f ) Basado en pies cuadrados brutos, promedio ponderado.

Apéndice Gap Inc. I n f o r m e anual de 1 9 9 7 517

U S $ 957,752

482,575

2,343,068

728,301

2.32:1

N / A

U S $ 1,640,473

16.3%

23.5%

U S $ 828,777

370,638

2,004,244

555,827

2.1 1:1

N / A

U S $ 1,375,232

17.0%

25.6%

U S $ 740,422

331,155

1,763,1 17

494,194

2,07:1

U S $ 75,000

0.07:1

U S $ 1,126,475

16.4%

25.7%

US$ 650,368

365,692

1,379,248

355,649

2.06:1

U S $ 75,000

0.08:1

US$ 887,839

16.7%

26.9%

U S $ 547,740

313,899

1,147,414

235,537

1.71:1

U S $ 80,000

0.12:1

U S $ 677,788

23.9%

40.2%

U S $ 383,548

247,462

776,900

101,518

1,39:1

U S $ 17,500

0.04:1

U S $ 465,733

21.3%

36.0%

U S $ 238,103

243,482

579,483

129,139

1.69:1

U S $ 20,000

0.06:1

U S $ 337,972

18.4%

31.8%

U S $ 191,257

193,268

481,148

106,210

1.70:1

U S $ 22,000

0.08:1

U S $ 276,399

16.2%

27.0%

2 2 5

5 5

5 3

1,680

11%

0%

U S $ 4 2 5

1 1,100,200

2 1 %

60,000

417,718,397

427,752,515

431.621.976

172

8 2

3 4

1,508

10%

1 %

U S $ 444

9,165,900

2 1 %

55,000

421,644,426

431,619,827

434,294,247

108

130

4 5

1,370

5 %

1%

US$ 463

7,546,300

16%

44,000

417,905,336

428,937,902

435,746,184

I 17

94

2 6

1,307

7%

5 %

US$ 489

6,509,200

15%

39,000

412,629,996

427,068,347

432,555,714

139

79

1 5

1,216

I 1 %

13%

US$ 481

5,638,400

18%

32,000

407,007,521

423,687,625

427,570,002

152

5 6

2 0

1,092

14%

14%

U S $ 4 3 8

4,762,300

17%

26,000

401,965,082

419,978,006

423,792,090

98

7

38

960

7%

15%

US$ 389

4,056,600

5 %

23,000

399,847,754

420,619,541

421 ,654 ,212

106

N / A

2 1

900

10%

8%

US$ 328

3,879,300

6%

20,000

410,942,274

434,1 12,567

421,576,368

Presentación y análisis de la gerencia de los resultados de operaciones y de la condición financiera

La siguiente información y la de cualquier lugar de este informe anual,

contiene ciertos estados proyectados al futuro que reflejan el punto de

vista corriente de Gap Inc. (la compañía) con respecto a eventos y al

desempeño financiero futuro. Cuantas veces se utilicen expresiones co-

mo:"se espera","se planea","se anticipa","se cree", u otras similares, se

refiere a predicciones.

Cualesquiera de tales predicciones están sujetas a riesgos e incerti-

dumbres que pueden causar que los resultados reales de las operacio­

nes de la compañía difieran materialmente de los resultados históricos

o de las expectativas corrientes. Algunos de estos riesgos incluyen, sin

imitación, presiones competitivas sobre la industria de confecciones,

riesgos relacionados con el reto de los gremios de minoristas interna­

cionales, cambios en el nivel de preferencias o gastos del consumidor

en ropa informal, y/o restricciones comerciales o inestabilidad política

o financiera de los países donde se fabrican las mercancías de la com­

pañía, y otros factores que pueden estar descritos en sus archivos, en la

comisión de valores y cambios. Las tendencias económicas e industria­

les futuras que pueden potencialmente causar un impacto en las utili­

dades y en la rentabilidad son, incluso ahora, difíciles de predecir.

La compañía no intenta actualizan públicamente, o revisar sus predic­

ciones aun si la experiencia o los cambios futuros dejan claro que cual­

quiera de los resultados proyectados, explícitos o implícitos en ellas, no

se realizan.

Resultado de las operaciones

V E N T A S N E T A S

El crecimiento total de las ventas netas para todos los

años presentados se atribuye, en especial, al aumento en el

espacio de venta al detal, a través de la apertura de nuevas

tiendas (neto del cierre de tiendas) y a la ampliación de tien­

das existentes. Un aumento de las ventas en tiendas com­

parables también contribuyó al aumento de las ventas netas

en 1997 y 1996.

Este aumento de las ventas netas por pie cuadrado pro­

medio en 1997 y 1996 se atribuye, en especial, al aumento

en las ventas de tiendas comparables.

C O S T O D E A R T Í C U L O S V E N D I D O S

Y G A S T O S G E N E R A L E S

El costo de artículos vendidos y los gastos generales como

un porcentaje de las ventas netas fue 61.8% en 1997,62.2%

en 1996 y 64.2% en 1995.

La disminución puntual de 0.4% en 1997 con respecto a

1996 se atribuye, en especial, a la disminución puntual de

0.6% de los gastos generales, lo cual se compensa de forma

parcial en una disminución en el margen de mercancía. La

disminución en los gastos generales como porcentaje de las

ventas netas se atribuye al apalancamiento ejercido por el

crecimiento de las ventas en las tiendas comparables.

La disminución puntual de 2% en 1996 con respecto a

1995 se debió al aumento de 1.2% en el margen combina­

do de mercancía con una disminución de 8% en los gastos

generales como porcentaje de las ventas netas. El aumento

en el margen de mercancía se forzó por los incrementos en

el margen inicial de la mercancía y el porcentaje de mercan­

cía vendida a un precio regular La disminución en los gastos

generales se atribuye al efecto del crecimiento de la división

Old Navy que causa menores gastos generales como un

porcentaje de las ventas netas que se compara con el de

otras divisiones y el apalancamiento ejercido a través del

crecimiento de las ventas en las tiendas comparables.

518 Introducción a la contabilidad financiera

Ventas netas ( U S $ 0 0 0 ) US$6,507,825

Porcentaje de crecimiento

total de ventas netas 23

Porcentaje de crecimiento

de ventas en tiendas

(base de 52 semanas) 6

Ventas netas por pie

cuadrado de promedio

total (base en 52 semanas) $463

Pies cuadrados de área

bruta de tiendas al final

del año (000)

15,313

Número de:

Tiendas nuevas 298

Tiendas ampliadas 98

Tiendas cerradas 22

US$5,284,381

20

5

$441

12,645

203

42

30

US$4,395,253

18

0

$425

1,100

225

55

53

52 semanas

terminadas el

31/01/1998

52 semanas

terminadas el

1/02/1997

53 semanas

terminadas el

3/02/1996

La compañía revisa sus niveles de inventario con el fin de

identificar la mercancía de movimiento lento y de surtido

variado interrumpido (artículos que no se encuentran en

existencia en un rango suficiente de tallas) y utiliza rebajas

de precio para liquidar la mercancía.Tales rebajas pueden te­

ner un impacto adverso sobre las utilidades, lo cual depen­

de de la magnitud de las rebajas y del valor de inventario

afectado.

G A S T O S D E O P E R A C I Ó N

Los gastos de operación como porcentaje de las ventas ne­

tas fueron 25.1 % para 1997, 24.0% para 1996 y 22.9% para

1995.

El aumento de I. I % en 1997 se atribuye al aumento de

0.8% en los costos de publicidad y mercadeo como parte

del esfuerzo de desarrollo de marca de la compañía. 0.4%

del aumento se atribuye a la cancelación de mejoras en las

propiedades en alquiler e instalaciones, asociadas con remo­

delación, reubicación y cierre planeados de algunas tiendas,

para el próximo año fiscal.

En 1996 el aumento de 1.1% se atribuye al aumento de

0.3% en los costos de publicidad y de mercadeo, para sos­

tener la marca de la compañía y 0.5% de aumento en gas­

tos de primas por incentivo.

R E N T A P O R I N T E R E S E S — N E T O

La renta por intereses neto fue US$3.0, US$ 19.5 y US$ 15.8

millones para 1997, 1996 y 1995, respectivamente. La dismi­

nución en 1997 se debió al gasto en interés relacionado con

los valores de la deuda a largo plazo emitidos durante el ter­

cer trimestre, así como a la disminución en el promedio bru­

to de inversiones. El cambio en 1996 con respecto a 1995,

se atribuye al aumento en el promedio bruto de inversiones.

I M P U E S T O S S O B R E L A R E N T A

La tasa efectiva de impuestos en 1997 fue 37.5% y en 1996

y 1995 fue 39.5%. La disminución en la tasa efectiva de im­

puestos en 1997 fue un resultado del impacto de las inicia­

tivas de planeación de los impuestos para apoyar las

necesidades de cambio de la empresa.

LIQUIDEZ Y RECURSOS DE CAPITAL

Las siguientes constituyen ciertas medidas de la liquidez de

la compañía:

Efectivo proveniente por las actividades

de operación ( u s $ 0 0 0 ) US$844,651 US$834,953 US$489,087

Capital de trabajo ( U S 0 O 0 ) 839,399 554,359 728,301

Razón corriente 1.85:1 1.72:1 2.32:1

Para el año fiscal que terminó el 31 de enero de 1998, el

aumento en el efectivo proveniente de actividades de ope­

ración se debió a un aumento en las utilidades netas, lo que

se compensa por las inversiones en inventario de mercan­

cía y a la regulación de los pagos de los impuestos sobre la

renta y de ciertas obligaciones. Para el año fiscal que termi­

nó el 1° de febrero de 1997, el aumento en el efectivo pro­

veniente de las actividades de operación se atribuyó a un

aumento en las utilidades netas y a la regulación en el pago

de ciertos pasivos de final de año y de algunos gastos acu­

mulados.

Los fondos de la empresa por desembolsos en inventario

durante los periodos pico y los normales, por medio de la

combinación de flujos de efectivo provienen de las operacio­

nes y de acuerdos de negociación de créditos normales. Los

negocios de la compañía siguen un patrón estacional, con su

pico durante un total de casi diez a doce semanas durante

las vacaciones y de regreso a la escuela. Durante 1997 y

1996, esos periodos contabilizaron alrededor de 35% y 33%

de las ventas anuales de la compañía, respectivamente.

La compañía tiene créditos comprometidos que totalizan

US$950 millones, consistentes en un crédito recurrente de

US$800 millones a 364 días y US$ 150 millones con un cré­

dito recurrente a 5 años, hasta el 30 de junio de 2002. Estos

créditos proporcionan los medios para suscribir hasta

US$450 millones en cartas de crédito. La compañía tiene

créditos adicionales no comprometidos de US$300 millo­

nes para la suscripción de cartas de crédito. Hasta el 31 de

enero de 1998, la compañía tenía cartas de crédito por

US$498 millones aproximadamente.

Apéndice Gap Inc. I n f o r m e anual de 1 9 9 7 519

1997 1996 1995

Año fiscal

Para brindar flexibilidad financiera, la compañía emitió

US$500 millones de títulos de deuda a 6.9% a 10 años en

el año fiscal de 1997. El producto de esta emisión se utiliza­

rá para propósitos corporativos generales, incluida la am­

pliación de tiendas, inversiones de marca, desarrollo de

canales de distribución adicionales y readquisiciones de ac­

ciones comunes de la compañía, de acuerdo con su progra­

ma de readquisición.

Los desembolsos de capital, neto de provisiones y dispo­

siciones de construcción, en 1997 totalizaban alrededor de

US$450 millones. Estos desembolsos originaron un aumen­

to neto en el área de las tiendas de cerca de 2.7 millones de

pies cuadrados o 21 % debido a la apertura de 298 nuevas

tiendas, la ampliación de 98 tiendas y la remodelación de al­

gunas otras. Los desembolsos de capital para 1996 y 1995

fueron US$359 millones y US$291 millones, respectivamen­

te, lo cual originó un aumento neto en el área de las tiendas

en cerca de 1.5 millones de pies cuadrados en 1996 y 1.9

millones de pies cuadrados en 1995.

El aumento en los desembolsos de capital en 1997 con

respecto a 1996 se atribuye al número de tiendas abiertas,

ampliadas o remodeladas, así como a la ampliación de las

instalaciones de la oficina principal. El aumento en los de­

sembolsos de capital en 1996 con respecto a 1995 se atri­

buye, por su parte, a la construcción de dos centros de

distribución y de la oficina principal. Los desembolsos en

1997, 1996 y 1995 incluían costos por equipos.

Para 1998 la compañía espera desembolsos de capital

por un total aproximado de US$700 millones, libre de pro­

visiones de construcción. Esto representa la apertura de

300 a 350 nuevas tiendas, la ampliación de cerca de 80 a 90

tiendas y la remodelación de algunas más, como también va­

lores para centros de distribución, equipos e instalaciones

en la oficina principal. La compañía espera financiar tales de­

sembolsos de capital con el flujo de efectivo proveniente de

operaciones y de otras fuentes de financiación. El crecimien­

to del área en pies cuadrados se espera que sea de I 8% a

20%, antes del cierre de tiendas. Por lo general, se espera

que los nuevas sean tomadas en alquiler.

En 1997 la compañía terminó la construcción de las ins­

talaciones de la casa matriz en San Bruno, California por cer­

ca de US$60 millones. Las instalaciones se pudieron utilizar

en octubre de 1997. Para sostener su futuro crecimiento, la

compañía investiga la posibilidad de instalaciones adicionales

de la oficina principal en San Francisco y en San Bruno, Ca­

lifornia. La compañía adquirió un terreno en San Francisco

en 1997 y en el cuarto trimestre inició un contrato de com­

pra para adquirir un terreno adicional en San Bruno.

También durante 1997, la compañía comenzó la cons­

trucción de un centro de distribución en Fresno, California,

con un costo aproximado a la terminación, de US$60 millo­

nes. La mayoría de los desembolsos para estas instalaciones

tendrán lugar en 1998. Se espera que las instalaciones co­

miencen a funcionar a principios de 1999.

El 24 de noviembre de 1997 la junta directiva de la com­

pañía autorizó un fraccionamiento de acciones comunes de

tres por dos efectiva, el 22 de diciembre de 1997, en forma

de un dividendo en acciones para los accionistas registrados

al cierre de negocios el 8 de diciembre de 1997. Los valores

de acciones y por acción aquí en el informe anual y en los es­

tados financieros consolidados que lo acompañan se reesta-

blecieron para reflejar el fraccionamiento de las acciones.

En octubre de 1996, la junta directiva aprobó un progra­

ma según el cual la compañía podía readquirir hasta 45 mi­

llones de sus acciones comunes en circulación, en el merca­

do libre durante un periodo de tres años. A 31 de enero

de 1998 se habían readquirido 28 millones de acciones por

US$744 millones. El programa anunciado en octubre de 1996

siguió a un programa anterior de readquisición de 27 millo­

nes de acciones que se terminó en noviembre de 1996, con

un costo de alrededor de US$450 millones.

520 Introducción a la contabilidad financiera

Durante el año fiscal de 1997, la compañía participó en va­

rios contratos de opción de compra, relacionados con el pro­

grama de readquisiclón de acciones para protegerse contra

las fluctuaciones del precio de éstas. La compañíatambién con­

tinuó su participación en contratos de divisas dirigidos a re­

ducir la exposición al riesgo de cambio de la moneda extran­

jera que implican los compromisos de compra de mercancías

para operaciones en el exterior En la nota a los estados finan­

cieros consolidados (Nota E) se presenta información adicio­

nal sobre estos contratos y convenios. En la página 38 se pre­

sentan revelaciones cualitativas y cuantitativas acerca del riesgo

del mercado por instrumentos financieros.

La compañía aspira a una estrategia de operaciones diver­

sificadas de importación global que incluya las relaciones con

los vendedores en más de 40 países. Estas fuentes de opera­

ciones se pueden afectar de forma adversa por la inestabili­

dad política que resulta del rompimiento del comercio desde

los países exportadores, de la fluctuación significativa en el

valor del dólar de Estados Unidos, con relación a las mone­

das extranjeras, las restricciones sobre las transferencias de

fondos y/o otras rompimientos comerciales. La actual inesta­

bilidad financiera de Asia es un ejemplo de esta situación, la

cual puede afectar de manera adversa a algunos proveedo­

res. Aunque a la fecha la inestabilidad en Asia no ha tenido

un efecto negativo importante sobre la capacidad de la com­

pañía para importar ropa informal y, en consecuencia, sobre

los resultados de las operaciones y la condición financiera de

la compañía, no se puede asegurar que no tendrán tal efec­

to en el futuro.

La compañía se empeña en asegurarse que sus operacio­

nes no se vean afectadas de forma adversa por los progra­

mas de computador u otras fallas del sistema relacionadas

con el año 2000. En 1997 se estableció un programa de offi­

ce para coordinar la identificación, la evaluación y la implan­

tación de los cambios que sean necesarios en los sistemas de

computación, en las aplicaciones y en los procesos de la em­

presa. Se espera que los costos asociados con este esfuerzo

se causen durante 1999 y no se espera que tengan un im­

pacto importante en el resultado de las operaciones, en los

flujos de efectivo o en la condición financiera de algún año

dado. Sin embargo, no hay seguridad de que la compañía es­

té en capacidad de identificar por completo o dirigir todos

los asuntos referentes al año 2000, para ella misma o para

terceras personas con las que tenga negocios, al igual que no

puede predecir en su totalidad las consecuencias de la falta

de acatamiento.

Datos por acción

A ñ o U S $ 0.20 U S $ 0.20

Los mercados principales en los cuales !as acciones de la compañía se negocian son la Bolsa de valores de Nueva York y la Bolsa de! Pacífico. tLI número de tenedores de registro de los accionis­tas de la componía al 9 de marzo de 1998 era 7. / 08.

A p é n d i c e G a p lnc. Informe anual de 1 997 521

Reporte de la gerencia sobre la información financiera

La gerencia es la responsable de la integridad y consistencia

de toda la información financiera presentada en el informe

anual. Los estados financieros se prepararon de acuerdo con

los principios de contabilidad usualmente aceptados y que

incluyen ciertos valores basados en las mejores estimaciones

y juicios de la gerencia.

En el cumplimiento de su responsabilidad por la confiabili-

dad de la información financiera, la gerencia establece y man­

tiene sistemas y procedimientos contables, apoyados de

manera adecuada en controles contables internos.Tales con­

troles incluyen la selección y entrenamiento de personal cali­

ficado, una estructura organizacional que apoye la división de

responsabilidades, un programa de auditon'a interna y la co­

municación de requerimientos para el acatamiento de las

prácticas comerciales y control contable aprobados. La exten­

sión del sistema de control contable interno de la compañía

reconoce que el costo no debe exceder los beneficios deri­

vados y que la evaluación de esos factores requiere estima­

ciones y juicios por parte de la gerencia. Aunque ningún

sistema puede asegurar que todos los errores e irregularida­

des sean eliminados, la gerencia cree que los controles con­

tables internos que se utilizan dan una seguridad razonable, a

un costo razonable; que los activos están salvaguardados con­

tra pérdidas provenientes de un uso o disposición no autori­

zado; que las transacciones son ejecutadas de acuerdo con la

autorización de la gerencia y que los registros financieros son

confiables para preparar los estados financieros y mantienen

la responsabilidad por los activos. Los estados financieros de

la compañía fueron auditados por Deloitte &Touche LLRuna

empresa de auditoría independiente. Su informe, que apare­

ce abajo, se basa en sus auditorias realizadas de acuerdo con

las normas de auditoría generalmente aceptadas.

El comité de auditoría y finanzas (el "Comité") de la junta

directiva se compone sólo de directores que no son funcio­

narios o empleados de la compañía. El comité tiene la res­

ponsabilidad de recomendar a la junta directiva la selección

de auditores independientes. Los auditores independientes y

los auditores internos se reúnen con frecuencia con la geren­

cia para asegurarse de que se cumplen sus responsabilidades.

El comité también revisa e inspecciona los procedimientos fi­

nancieros, contables y de auditoría de la compañía, además

de revisar los informes financieros. Deloitte &Touche LLP y

los auditores internos tienen acceso libre y completo al co­

mité, con y sin la presencia de la gerencia.

Informe de los auditores independientes a los accionistas y a la junta directiva de Gap, Inc.:

Se auditaron los balances generales consolidados anexos de

Gap, Inc. y subsidiarias con fecha 3 I de enero de 1998 y I °

de febrero de 1997 y los estados consolidados conexos de

utilidades, de patrimonio y de flujos de efectivo para cada

uno de los tres años fiscales en el periodo que terminó el

31 de enero de 1998. Estos estados financieros son respon­

sabilidad de la gerencia de la compañía. Nuestra responsa­

bilidad es expresar una opinión sobre estos estados

financieros basados en nuestras auditorías.

Se realizaron algunas auditorías de acuerdo con las nor­

mas de auditoría generalmente aceptadas. Estas normas re­

quieren que se planifique y se realicen las auditorías para

obtener seguridad razonable acerca de si los estados finan­

cieros consolidados están libres de presentaciones erróneas

importantes. Una auditoría incluye el examen, sobre una ba­

se de prueba, de la evidencia que soporta las cantidades y

las revelaciones de los estados financieros. La auditoría tam­

bién incluye la valoración de los principios contables utiliza­

dos y las estimaciones significativas hechas por la gerencia,

así como la evaluación de la presentación del estado finan­

ciero total. Se cree que las auditorías proporcionan una ba­

se razonable.

Se considera que los estados financieros consolidados

presentan de manera imparcial, en todos los aspectos im­

portantes, la posición financiera de la compañía y de sus sub­

sidiarias con fecha 31 enero de 1998 y Io de febrero de

1997, y los resultados de sus operaciones y sus flujos de

efectivo para cada uno de los tres años fiscales en el perio­

do que terminó el 31 de enero de 1998, en conformidad

con los principios contables generalmente aceptados.

San Francisco, California

27 de febrero de 1998

522 Introducción a la contabilidad financiera

Estados de utilidades consolidados

Número promedio ponderado

de acciones —básicas

Número promedio ponderado

de acciones —diluidas

396,179,975

410,200,758

417,146,631

427,267,220

417,718,397

427,752,515

Utilidades por acción — básicas

Utilidades por acción — diluidas

Ver las notos a los estados financieros consolidados

US$ 1.35 1.30 US$ 1.09

1.06

US$ 0.85

0.83

Apéndice G a p Inc. I n f o r m e anual de 1 9 9 7 523

52 semanas 52 semanas 53 semanas

terminadas el Porcentaje terminadas el Porcentaje terminadas el Porcentaje

(000 excepto cantidades de acciones y por acción) 31/01/1998 de ventas 01/02/1997 de ventas 03/02/1998 de ventas

Ventas netas

Costos y gastos

Costo de artículos vendidos

y gastos generales

Gastos de operación

Utilidad por intereses — neto

Utilidades antes de impuestos sobre la renta

Impuestos sobre la renta

Utilidades netas

US$ 6,507,825 100,0% US$ 5,284,381 100.0% US$ 4,395,253 100.0%

4,021,541

1,635,017

(2,975)

61.8

25.1

0.0

3,285,166

1,270,1 38

(19,450)

62.2

24.0

(0.4)

2,821,455

1,004,396

(15,797)

64.2

22.9

(0.4)

854,242

320.341

13.1

4.9

748,527

295,668

14.2

5.6

585,199

231,160

13.3

5.2

US$ 533,901 8.2% US$ 452,859 8.6% US$ 354,039 8.1%

Balances generales consolidados

($000) 31 de enero de 1998 1 ° de febrero de 1997

A C T I V O S

Activos corrientes

Efectivo y equivalentes

Inversiones a corto plazo

Inventario de mercancía

Gastos prepagados y otros activos corrientes

Total activos corrientes

Bienes y equipo

Mejoras a propiedad arrendada

Muebles y equipo

Terreno y edificios

Construcciones en curso

Depreciación y amortización acumuladas

Propiedades y equipo, neto

Inversiones a largo plazo

Derechos de arrendamiento y otros activos

Total activos

P A S I V O S Y P A T R I M O N I O D E A C C I O N I S T A S

Pasivos corrientes

Documentos por pagar

Cuentas por pagar

Gastos acumulados

Impuestos sobre la renta por pagar

Créditos de arrendamiento diferidos y otros pasivos corrientes

Total pasivos corrientes

Pasivos a largo plazo

Deuda a largo plazo

Créditos de arrendamiento diferidos y otros pasivos

Total pasivos a largo plazo

Patrimonio de accionistas

Acciones comunes, US$0.05 valor par

500.000.000 acciones autorizadas; emitidas 439.922.841 y 476.796.1 35 acciones; en circulación 393.1 33.0288 y 41 1.775.997 acciones

Capital pagado adicional

Utilidades retenidas

Ajustes de conversión de moneda extranjera

Compensación diferida

Acciones de tesorería al costo

Total patrimonio

Total pasivos y patrimonio

US$ 913,169

—

733,174

184,604

1,830,947

846,791

1,236,450

154,136

66,582

2,303,959

(938,713)

1,365,246

—

141,309

US$ 3,337,502

US$ 84,794

416,976

389,412

83,597

16,769

991,548

496,044

265,924

761,968

21,996

317,674

2,392,750

(15,230)

(38,167)

(1,095,037)

1,583,986

US$ 3,337,502

US$ 485,644

135,632

578,765

129,214

1,329,255

736,608

960,516

99,969

101,520

1,898,613

(762,893)

1,135,720

36,138

125,814

US$ 2,626,927

US$ 40,050

351,754

282,494

91,806

8,792

774,896

—

197,561

197,561

23,840

434,104

1,938,352

(5,187)

(47,838)

(688,801)

1,654,470

US$ 2,626,927

Ver las notas a tos estados financieros consolidados

524 introducción a la contabilidad financiera

Estados de flujos de efectivo consolidados

($000)

52 semanas terminadas el

31 de enero de 1998

52 semanas terminadas el

Io de febrero de 1997

53 semanas terminadas el

3 de febrero de 1996

F L U J O S D E E F E C T I V O P R O V E N I E N T E S

D E A C T I V I D A D E S DE O P E R A C I Ó N

Utilidades netas

Ajustes para reconciliar las utilidades netas al efectivo neto

proveniente de las actividades de operación:

Depreciación y amortización (a)

Beneficio tributario del ejercicio de las opciones de compra

de acciones por empleados y de la entrega de acciones restringidas

Impuestos sobre la renta diferidos

Cambio en activos y pasivos de operación:

Inventario de mercancía

Gastos prepagados y otros

Cuentas por pagar

Gastos acumulados

Impuestos sobre la renta por pagar

Créditos de arrendamiento diferidos y otros pasivos a largo plazo

Efectivo neto proveniente de actividades de operación

U S $ 533,901

269,706

23,682

(13,706)

(156 ,091 )

(44,736)

63,532

107,365

(8,214)

6 9 , 2 1 2

U S $ 452,859

214,905

47,348

(28,897)

(93,800)

(16,355)

88,532

87,974

25,706

56,681

U S $ 354,039

197,440

I 1,444

(2,477)

(I 13,021)

(15,278)

1,183

9,427

24,806

21,524

844,651 834,953 489,087

F L U J O S D E E F E C T I V O P R O V E N I E N T E

D E A C T I V I D A D E S D E I N V E R S I Ó N

Vencimiento neto (compra) de inversiones a corto plazo

Compra neta de inversiones a largo plazo

Compra neta de bienes y equipo

Adquisición de derechos de arrendamiento y otros activos

Efectivo neto que se utiliza en actividades de inversión

174,709

(2,939)

(465,843)

(19,779)

(I 1,774)

(40,120)

(371,833)

(12,206)

I 16,134

(30,370)

(302,260)

(6,623)

(313,852) (435,933) (223,1 19)

F L U J O S D E E F E C T I V O P R O V E N I E N T E

D E A C T I V I D A D E S D E F I N A N C I A C I Ó N

Aumento neto en documentos por pagar

Emisión neta de deuda a largo plazo

Emisión de acciones comunes

Compra neta de acciones de tesorería

Pago de dividendos en efectivo

Efectivo neto que se utiliza en actividades de financiación

Efecto de la variación de ¡a tasa de cambio en el efectivo

Aumento neto (disminución) en efectivo y equivalentes

Efectivo y equivalentes al comienzo del año

Efectivo y equivalentes al final del año

Ver las notas a los estados financieros consolidados (a) Incluye amortización de acciones restringidas, opciones de acciones descontadas y descuento sobre deuda a largo plazo.

Apéndice G a p Inc. I n f o r m e anual de 1 9 9 7 525

44,462 18,445 20,787

495,890 —

30,653 37,053 17,096

(593,142) ( 466 ,741 ) (71,314)

(79,503) (83,854) (66,993)

(101,640) (495,097) (100,424)

(1,634) 2,155 (465 )

427,525 (93,922) 165,079

485,644 579,5.66 414,487

U S S 913,169 U S S 485,644 U S $ 579,566

Estados de patrimonio de accionistas consolidados

Acciones comunes

(000) Excepto cantidades de acciones y por acción

Saldo a 28 de enero de 1995

Emisión de acciones comunes de acuerdo con los planes de opción de compra de acciones

Emisión neta de acciones comunes de acuerdo con los planes de acciones

restringidas para incentivo gerencial

Beneficio tributario del ejercicio de las opciones de compra de acciones

por empleados y de la entrega de acciones restringidas

Ajustes de conversión de moneda extranjera

Amortización de acciones restringidas

Compra de acciones de tesorería

Reemisión de acciones de tesorería

Utilidades netas

Dividendos en efectivo (US$0.16 por acción)

Saldo a 3 de febrero de 1996

Emisión de acciones comunes de acuerdo con los planes de opción de compra de acciones

Emisión neta de acciones comunes de acuerdo con los planes

de acciones restringidas para incentivo gerencial

Beneficio tributario del ejercicio de opciones de compra

de acciones por empleados y de la entrega de acciones restringidas

Ajustes de conversión de moneda extranjera

Amortización de acciones restringidas

Compra de acciones de tesorería

Reemisión de acciones de tesorería

Utilidades netas

Dividendos en efectivo (US$0.20 por acción)

Saldo a I ° de febrero de 1997

Emisión de acciones comunes de acuerdo con los planes de opción de compra de acciones'3'

Cancelaciones netas de acciones comunes de acuerdo con los planes

de acciones restringidas para incentivo gerencial

Beneficio tributario del ejercicio de opciones de compra de acciones

por empleados y de la entrega de acciones restringidas

Ajustes de conversión de moneda extranjera

Amortización de acciones restringidas y opciones de compra de acciones descontadas

Compra de acciones de tesorería

Reemisión de acciones de tesorería

Retiro de acciones de tesorería

Utilidades netas

Dividendos en efectivo (US$0.20 por acción)

Saldo a 31 de enero de 1998

470,918,331

1,491,558

1,547,070

473,956,959

2,386,761

452,415

476,796,135

2,848,567

(946,861)

(38,775,000)

US$23,546

75

77

US$23,698

19

23

US$23,840

142

(47)

(1,939)

439,922,841 US$21,996

Ver las notas c los estados financieros consolidados

(a) Incluye el pago de efectivo por fracción de acciones que resultaron del fraccionamiento de tres por dos de las acciones comunes efectivos a 22 de diciembre de 1997.

526 Introducción a la contabilidad financiera

Acciones Valor

Ajustes de conversión Acciones propias readquiridas

Capital pagado adicional Utilidades retenidas de moneda extranjera Compensación diferida Acciones Valor Total

U S $ 2 8 2 , 7 1 6 US$1,282,301 U S $ (8,320) U S $ ( 5 4 , 2 6 5 ) (36,624,084) U S $ (150,746) US$1,375 ,232

Apéndice G a p Inc. I n f o r m e anual de 1 9 9 7 527

Notas a los estados financieros consolidados Para las cincuenta y dos semanas que terminaron el 31 de enero de 1998 (año fiscal de 1997), las cincuenta y dos semanas que terminaron el Io de febrero de 1997 (año fiscal de 199b) y las cincuenta y tres semanas que terminaron el 3 de febrero de 1996 (año fiscal de 1995)

N O T A A ; R E S U M E N D E L A S P O L Í T I C A S C O N T A B L E S

S I G N I F I C A T I V A S

Gap Inc. (La compañía) es un minorista internacional que

opera tiendas de venta de ropa informal, artículos para el cui­

dado personal y otros accesorios para hombres, mujeres y

niños bajo una variedad de nombres de marca que incluye:

Gap, GapKids, babyGap, Banana Republic y Oíd Navy. Sus

principales mercados están conformados por Estados Uni­

dos, Canadá, Europa y Asia, pero es Estados Unidos el más

significativo.

El 24 de noviembre de 1997, la junta directiva de la com­

pañía autorizó un fraccionamiento de acciones de tres por

dos de sus de acciones comunes efectivo el 22 de diciembre

de 1997, en forma de dividendos en acciones para los accio­

nistas registrados al cierre de los negocios el 8 de diciembre

de 1997. Los valores de acciones y por acción en los estados

financieros consolidados anexos para todos los periodos se

reestablecieron para reflejar el fraccionamiento de acciones.

Los estados financieros consolidados incluyen las cuentas

de la compañía y de sus subsidiarias. Las cuentas y las tran­

sacciones entre compañías se eliminaron.

La preparación de los estados financieros en conformidad

con los principios de contabilidad generalmente aceptados,

requiere que la gerencia haga estimaciones y supuestos que

afectan los valores reportados de activos y pasivos y la reve­

lación de activos y pasivos contingentes en la fecha de los es­

tados financieros y los valores reportados de ingresos y

gastos durante el periodo cubierto por el informe. Los resul­

tados reales pueden diferir de esas estimaciones.

El efectivo y sus equivalentes representan efectivo y las in­

versiones a corto plazo altamente líquidas, con vencimientos

originales de tres meses o menos.

Las inversiones a corto plazo incluyen inversiones con un

vencimiento original de más de tres meses y un vencimiento

remanente de menos de un año. Las inversiones a largo plazo

incluyen aquellas con un vencimiento original y un remanente

mayor de un año. Efectivas a julio de 1997, las inversiones a

corto y largo plazo de la compañía consisten principalmente

en títulos de deuda, se califican como disponibles para la ven­

ta y se llevan al valor de mercado. Cualesquiera utilidades o

pérdidas no realizadas, contabilizadas en estos títulos con rela­

ción al mercado se presentan dentro del patrimonio.Antes de

julio de 1997, tales títulos se clasificaban de acuerdo con el ven­

cimiento y se llevaban al costo amortizado.

El inventario de mercancía se maneja por el costo PEPS

(primeras en entrar - primeras en salir), o mercado, cualquie­

ra que sea el más bajo.

Los bienes y los equipos se presentan al costo. La depre­

ciación y la amortización se presentan con el método de lí­

nea recta sobre la vida útil estimada de los activos correspon­

dientes.

Los derechos de alquiler registran al costo y se amortizan

sobre 12 años o sobre las vidas de los respectivos contratos,

incluidos los periodos de opción, el que sea menor

Los costos asociados con la apertura o remodelación de

tiendas, como de nómina y de alquiler de pre-apertura, se

consideran gastados a medida en que se incurren. El valor ne­

to en libros de los enseres y mejoras de bienes en alquiler pa­

ra tiendas programadas para cerrarse o ampliarse dentro del

siguiente año fiscal, se carga contra las utilidades corrientes.

Los costos asociados con la producción de publicidad, co­

mo copias de escritos, impresión y otros costos se conside­

ran gastados a medida en que se incurrió en ellos. Los costos

asociados con publicidad de comunicación que se produje­

ron, como revistas y espacios en cartelera y vallas publicita­

rias, se gastan cuando la publicidad tiene lugar por primera

vez. Los costos de publicidad fueron U S $ 175 millones, US$96

millones y US$64 millones en los años fiscales de 1997, 1996

y 1995, respectivamente.

Los impuestos sobre la renta diferidos surgen de diferen­

cias temporales entre la base de impuestos de los activos y

pasivos y los valores reportados en los estados financieros

consolidados.

Los ajustes por conversión resultan del proceso de con­

versión de los estados financieros de subsidiarias en el ex­

tranjero a dólares de Estados Unidos. Las cuentas del balance

general se convierten a tasas de cambio vigentes en la fecha

del balance general. Las cuentas del estado de resultados se

convierten a las tasas de cambio promedio durante el año.

Los ajustes de conversión resultantes se incluyen en el patri­

monio.

Las cuentas de la compañía para premios con base en ac­

ciones a empleados que utilizan el método basado en el va­

lor intrínseco que aparece en la opción 25 del Accounting

Ftinciples Board (APB), Accounting for Stock Issued to Emplo-

yees, y que estipuló revelaciones proforma de utilidades ne­

tas y de dividendos por acción, de acuerdo con lo establecido

en las disposiciones de Statement of Financial Accounting Stan-

528 Introducción a la contabilidad financiera

dards (SFAS) No. 123, Accounting for Stock-based Compensa-

tion. Las acciones restringidas y las opciones de compra de

acciones descontadas representan una compensación diferi­

da y se muestran como una reducción del patrimonio.

En el cuarto trimestre de 1997, la compañía adoptó la de­

claración del SFAS No. 128, Utilidades por acción, que re­

quiere una presentación doble de las utilidades por acción

(utilidades por acción) básicas y de las utilidades por acción

diluidas.Todos los periodos anteriores fueron restablecidos

para ceñirse a la nueva declaración. Las UPA básicas se cal­

culan como las utilidades netas divididas entre el número

promedio ponderado de acciones comunes en circulación,

excluidas las acciones restringidas para el periodo. Las UPA

diluidas reflejan la dilución potencial de las acciones comunes

emisibles por medio de la compensación basada en acciones

que incluyen las opciones de compra de acciones, las accio­

nes restringidas y otros títulos convertibles.

El Comité de Normas de Contabilidad Financiera emitió

la declaración del SFAS No. 130, Presentación de la utilidad

global, que requiere que una empresa reporte, por medio de

componentes principales y como un solo total, el cambio en

sus activos netos durante el periodo, de fuentes diferentes

del propietario; y la declaración del SFAS 131, Revelaciones

sobre los segmentos de empresa e información relacionada,

que establece las normas de presentación anual e interme­

dia para los segmentos de operación de una empresa y las

revelaciones relacionadas acerca de sus productos, servicios,

áreas geográficas y clientes principales. La adopción de estas

normas no afectará la posición financiera consolidada de la

compañía, los resultados de las operaciones o los flujos de

efectivo, y algún efecto se limitará a la forma y contenido de

sus declaraciones. Las declaraciones de SFAS No. 130 y de

SFAS No. 131 son efectivas para los años fiscales de la com­

pañía yterminan después del 31 de enero de 1998.

Se hicieron algunas reclasificaciones para los estados finan­

cieros de 1995 y de 1996, para estar de acuerdo con los es­

tados financieros de 1997.

N O T A B : D E U D A Y O T R O S C O N V E N I O S D E C R É D I T O

La compañía se comprometió en créditos por un total de

US$950 millones, consistentes en créditos rotativos uno por

US$800 millones a 364 días y otro por US$ 150 millones a 5

años, hasta el 30 de junio de 2002. Estos créditos facilitan la

emisión de cartas de crédito hasta por US$450 millones. La

compañía tiene, además, créditos no comprometidos por

US$300 millones para emisión de cartas de crédito. El 31 de

enero de 1998, la compañía tenía cartas de crédito vigentes

de US$498.256.000.

Los préstamos bajo los acuerdos de crédito están sujetos a

que la compañía no exceda de cierta razón de deuda. El 31 de

enero de 1998 la compañía cumplía con este pacto de deuda.

Durante el año fiscal de 1997, la compañía emitió deuda a

largo plazo que consiste en US$500 millones en documen­

tos sin garantía a 6.9%, que se vencen el 15 de septiembre

de 2007. Los intereses sobre los títulos se pagan cada semes­

tre. El valor justo de los títulos, a 31 de enero de 1998, era

de cerca de US$526 millones, basado en las tasas corrientes

a las cuales la compañía podría obtener fondos en préstamo

con términos y vencimientos remanentes similares. El saldo

de la deuda es neta de descuento no amortizado.

Los pagos brutos por intereses fueron de US$8,399,000,

US$2,800,000 y US$2,274,000 en los años fiscales de 1997,

1996 y 1995, respectivamente.

N O T A C : I M P U E S T O S SOBRE L A R E N T A

Los impuestos sobre la renta consistían de lo siguiente:

Provisión total US$320,341 US$295 ,668 US$231 ,160

El componente exterior de las utilidades antes de impues­

to antes de las eliminaciones y las asignaciones corporativas en

los años fiscales de 1997,1996 y 1995 fueron US$84,487,000,

US$82,220,000 y US$71,545,000, respectivamente. No se hi­

zo provisión para los impuestos sobre la renta de USA sobre

las utilidades no distribuidas de las subsidiarias en el exterior

pues la intención de la compañía es utilizar las mismas en las

operaciones en el exterior por un periodo indefinido de tiem­

po o repatriar esas utilidades sólo cuando fiscalmente valga la

pena hacerlo. Las utilidades no distribuidas de las subsidiarias

en el exterior fueron US$218.1 13.000 el 31 de enera de

1998.

La diferencia entre la tasa efectiva de impuestos sobre la

renta y la tasa de impuestos sobre la renta federal en Esta­

dos Unidos se resume como sigue:

Apéndice G a p lnc. I n f o r m e anual de 1 9 9 7 529

Tota!di fer ido (13,706) (28,897) (2,499)

Diferidos

Federales (14,832) (23,980) (7,169)

Estatales y con el ex ter io r 1, 126 (4,917) 4,670

Total pagaderos

e n e l p e r i o d o 334,047 324,565 233,659

Federales US$279 ,068 US$266 ,063 US$176 ,200

Estatales 33,384 36,167 40,111

C o n e l e x t e r i o r 21,595 22,335 17,348

Pagaderos en el per iodo

52semanas 52semanas 53semanas

terminadas el terminadas el terminadas el

($000) 31/01/1998 01/02/1997 03/02/1996

52 semanas 52 semanas 53 semanas

terminadas el terminadas el terminadas el

31/01/1998 01/02/1997 03/02/1996

Los activos de impuestos diferidos (pasivos), reportados

como otros activos en el balance general consolidado, com­

prenden lo siguiente a 31 de enero de 1998 y a I ° de febre­

ro de 1997:

Act ivos por impuestos diferidos netos U S $ 126,553 U S $ I 12,847

Los pagos de impuesto sobre la renta fueron

US$320,744,000, US$249,968,000 y US$197,802,000 en

los años fiscales de 1997,1996 y 1995, respectivamente.

NOTA D: ALQUILERES

La compañía alquila la mayoría de los locales para sus tiendas eran como sigue:

e instalaciones de la oficina principal y de sus centros de dis­

tribución. Estos alquileres expiran en diferentes fechas hasta

el año 201 3.

El agregado de los pagos de alquiler anual no cancelables

mínimos bajo contratos vigentes al 3 I de enero de 1998 es

el siguiente:

Año fiscal ($000)

1998 U S $ 409,607

1999 403,285

2000 387,668

2001 364,270

2002 332,364

Siguientes 1,172,849

Total de contratos de alquiler mínimos U S $ 3,070,043

Muchos de los alquileres celebrados por la compañía in­

cluyen opciones que, por lo general, son tomadas, que pue­

den extender el término del alquiler más allá del periodo de

compromiso inicial, sujeto a términos acordados desde el co­

mienzo del mismo.Algunos contratos también incluyen op­

ciones de terminación más pronta que puede hacerse

efectiva bajo condiciones específicas. Si las condiciones no ga­

rantizan invocar la terminación anticipada de algunos contra­

tos, y todas las opciones de renovación se hicieran efectivas

para los que están en curso, el total de compromisos de

alquiler para la compañía sería US$4.1 billones.

Para los contratos que contienen alzas fijas predetermina­

das de los alquileres mínimos, la compañía reconoce el gas­

to de alquiler correspondiente sobre una base de línea recta

y registra la diferencia entre el gasto de alquiler reconocido

y los valores por pagar bajo los contratos como créditos de

alquiler diferidos. A 31 de enero de 1998 y a 1 ° de febre­

ro de 1997, este pasivo ascendía a US$129,981,000 y

US$1 l0,633,000,respectivamente.

Las rebajas en alquiler o en efectivo, recibidas al celebrar

ciertos contratos de tiendas, se reconocen sobre una base

de línea recta como una reducción en el gasto de alquilerdu-

rante el término del contrato. La parte no amortizada se in­

cluye en créditos de alquiler diferidos.

Algunos de los contratos de alquiler relacionados con

tiendas en operación al 31 de enero de 1998, contienen op­

ciones de renovación por periodos que llegan hasta los 25

años. Muchos contratos también establecen el pago de los

gastos de operación, impuestos a la propiedad raíz y alquiler

adicional como un porcentaje de ventas. Ningún contrato

impone de forma directa restricciones relativas al alquiler en

otros lugares (distintas a cláusulas de radio).

Los gastos de alquiler para todos los contratos de opera-ción

52 semanas 52 semanas 53 semanas

terminadas el terminadas el terminadas ei

($000) 31/01/1998 01/02/1997 03/02/1996

Alqui ler

mínimos US$391 ,472 US$337 ,487 US$300 ,17

Alqui ler

contingentes 38,657 30,644 22,464

Total US$430 ,129 US$368,131 US$322 ,635

NOTA E: INSTRUMENTOS FINANCIEROS

Contratos de cambio de moneda extranjera a futuro

La compañía celebra contratos de cambio de moneda ex­

tranjera a futuro para reducir el riesgo de esta transacción.

Estos contratos están básicamente destinados y son efecti­

vos como defensa de compromisos para comprar mercan­

cías para operaciones en el exterior Las utilidades y las

pérdidas en el valor de mercado en estos contratos se difie­

re y se reconoce como parte del costo fundamental para

compra de mercancía. A 31 de enero de 1998, la compañía

530 In t roducc ión a la contab i l idad f inanciera

Tasa de impuesto federal

Impuestos estatales sobre

la renta, menos

el beneficio federal

O t r o s

35.0%

3.2

(0.7)

35.0%

4.4

0..1

35.0%

5.0

(0.5)

Tasa efectiva de impuesto 37.5% 39.5% 39.5%

Pasivos por impuestos diferidos brutos (15,898) (19,015)

Depreciación (9,553) (13,611)

O t r o s (6,345) (5 ,404)

Act ivos de impuestos diferidos brutos 142,451 131,862

Compensac ión y beneficios

acumulados

Renta programada

Capitalización del inventario

Acumulados no deducibles

O t r o s

U S $ 31,367

44,451

28,776

20,003

17,854

U S $ 31,640

40,834

16,459

18,705

24,224

($000) 31/01/1998 01/02/1997

tenía contratos que se vencían en fechas diferentes de 1998

para vender el equivalente de U S $ 123,230,000 en monedas

extranjeras (20,220,000 libras británicas, 46,200,000 dólares

canadienses, 62,625,260,078 liras italianas, 1,543,000,000 ye­

nes japoneses y 1,234,884,074 pesetas españolas) a las tasas

de cambio pactadas. Las utilidades y las pérdidas diferidas so­

bre los contratos de cambio externo a futuro de la compa­

ñía, a 31 de enero de 1998, son insignificantes.

Opciones de proposición

A 31 de enero de 1998, la compañía tenía varios contratos

de opción de proposición para readquirir hasta 3'050,000

de acciones comunes. Los contratos tenían precios de ejer­

cicio que oscilaban entre US$32.95 y US$38.37, con fechas

de expiración que se extienden al tercer trimestre del año

fiscal de 1998.

Intercambio de tasa de interés

Durante el año fiscal de 1997, la compañía celebró un acuer­

do de intercambio de tasas de interés para reducir el riesgo

de éstas en una parte sustancial de su deuda a largo plazo.

Los convenios de intercambio que se realizaron por un va­

lor ideal agregado de US$400 millones, fueron suscritos en

septiembre de 1997, a una tasa de interés de 6.7%. Las ga­

nancias sobre los intercambios de tasa de interés fueron di­

feridos y se amortizan para reducir el gasto en intereses

durante la vida de la deuda.

N O T A F : B E N E F I C I O P A R A L O S E M P L E A D O S

Y P L A N E S D E I N C E N T I V O Y C O M P E N S A C I Ó N

D E A C C I O N E S

Planes de retiro

La compañía tiene un plan de retiro calificado de aporte de­

finido, llamado GapShare, que está disponible para emplea­

dos que cumplan ciertos requisitos de edad y de servicio.

Este plan permite a los empleados hacer aportes hasta los lí­

mites máximos permitidos por la ley del impuesto sobre la

renta. Bajo el plan, la compañía contribuye con todo o una

parte de los aportes del empleado bajo una fórmula prede­

terminada. Las contribuciones de la compañía cubren un pe­

riodo de siete años. Las contribuciones de la compañía al

plan de retiro en 1997, 1996 y 1995 fueron U S $ 12,907,000,

U S $ I 1,427,000 y US$9,839.000, respectivamente.

El I ° de enero de 1994 se estableció un plan de compen­

sación diferido para ejecutivos no calificado y el I ° de abril

de 1994, un plan de acumulación de capital para ejecutivos

no calificado. Ambos planes permiten a empleados elegibles

diferir la compensación hasta un monto máximo definido en

cada plan. La compañía no aporta a las contribuciones de los

empleados.

El 26 de agosto de 1997 se estableció un plan de compen­

sación diferido para miembros no empleados de la junta di­

rectiva. Bajo este plan, los miembros de la junta pueden elegir

diferir lo recibido sobre una base antes de impuesto de com­

pensación elegible recibida por servir como directores no em­

pleados de la compañía. A cambio de la compensación

diferida, a los miembros de la junta se les concede opciones

de compra de acciones comunes de la compañíaTodas las op­

ciones son ejercrtables en la fecha de concesión y expiran sie­

te años después de ésta o un año después del retiro de la

junta, si sucede antes. La compañía puede emitir hasta 300,000

acciones bajo este plan.

Planes de Incentivo de compensación de acciones

El 26 de marzo de 1996 se estableció el plan de premios y

de opciones de compra de acciones denominado el plan de

1996. La junta autorizó emitir 41,485,041 acciones bajo el

Plan, el cual incluye acciones disponibles para el plan de ac­

ciones restringidas de incentivo gerencial (MIRSP) y un plan

anterior de opciones de compra de acciones, que se estable­

ció en 1981, los cuales se reemplazaron por el Plan. El plan

faculta al comité de compensación y de opción de compra

de acciones de la junta directiva a compensar, principalmen­

te, en forma de opciones de compra de acciones no califica­

das o de acciones restringidas a empleados clave. Las opcio­

nes de compra de acciones, por lo general, expiran diez años

después de la fecha de concesión o un año después de la fe­

cha de retiro, si sucede antes. Las opciones de compra de ac­

ciones, por lo regular revisten un periodo de tres años, con

acciones que se vuelven ejercitables en su totalidad al tercer

año de la fecha de concesión. Las opciones de compra de ac­

ciones calificadas son emitidas, usualmente, a su valor real de

mercado pero se pueden emitir a precios menores en la fe­

cha de concesión o a otros precios, como lo determine el

comité de compensación y de opción de compra de accio­

nes. El costo total de compensación para aquellas opciones

de compra de acciones emitidas a menos del valor real de

mercado bajo el Plan, y para las acciones restringidas, emiti­

das bajo el MIRSP fue US$17,170,000, US$22,248,000 y

US$23,743,000 en 1997, 1996 y 1995, respectivamente.

Plan de compra de acciones por los empleados

La compañía tiene un plan de compra de acciones por em­

pleados bajo el cual todos los que son elegibles pueden com­

prar acciones comunes de la compañía a 85% del menor

precio de cierre de las acciones comunes de la misma, en la

fecha de la concesión o en la fecha de la compra al índice mix­

to de transacciones la bolsa de Nueva York Los empleados

pagan sus compras de acciones a través de las deducciones

Apéndice G a p Inc. I n f o r m e anual de 1 9 9 7 531

de nómina a una tasa igual a cualquier porcentaje entero des­

de 1% hasta 15%. Durante el año fiscal de 1997 habían

645,625 acciones emitidas bajo el Plan,599,495 durante 1996

y 578,301 durante l995.Todaslasaccionesfueronadquiridas

de las acciones de tesorería. El 31 de enero de 1998 había

4,176,579 acciones reservadas para suscripciones futuras.

NOTA G: PATRIMONIO DE ACCIONISTAS

Y OPCIONES DE COMPRA DE ACCIONES

Acciones comunes y preferentes

La compañía está autorizada para emitir 60,000,000 acciones

comunes clase B, que son convertibles en acciones comunes

sobre una base de acción por acción; la transferencia de ac­

ciones es restringida. Además, los tenedores de las acciones

comunes clase B tienen 6 votos por acción en la mayoría de

los asuntos y reciben un dividendo en efectivo menor No se

emite alguna acción clase B.

La junta directiva está autorizada para emitir 30,000,000

acciones preferentes de una o más series y para establecer;

en el momento de la emisión, el precio de emisión, la tasa de

dividendo, el precio de redención, el valor de liquidación, los

aspectos de conversión y tantos otros términos y condicio­

nes de cada serie (incluidos los derechos de voto) como la

junta lo considere apropiado, sin acción posterior por parte

de los accionistas. No se emitieron acciones preferentes.

En octubre de 1996, la junta directiva aprobó un progra­

ma de readquisición de acciones mediante el cual la compa­

ñía puede readquirir hasta 45'000,000 de sus acciones en

circulación, en el mercado libre, durante un período de tres

años. Con fecha 31 de enero de 1998 se habían readquiri-

do 28,184,650 acciones por US$743,805,000 bajo este pro­

grama.

Opciones de compra de acciones

Bajo los planes de opciones de compra de acciones de la

compañía se conceden opciones no calificadas para comprar

acciones comunes a los funcionarios, directores y empleados

clave a precios de ejercicio iguales al valor real de mercado

en la fecha de concesión u a otros precios, como lo determi­

ne el comité de compensación y de opciones de compra de

acciones de la junta.

La actividad de opción de compra de acciones para todos

los planes de beneficio de los empleados era la siguiente;

Precio-promedio

Acciones ponderado de ejercicio

Las opciones pendientes a 31 de enero de 1998 tenían fe­

chas de expiración comprendidas entre el 20 de marzo de

1998 y el 29 de enero de 2008 y representan concesiones a

2,347 empleados clave.

Para ejercitar las opciones de compra de acciones en op­

ción, a 31 de enero de 1998, la compañía tenía en reserva

60,083,011 accionescomunes,que incluían l4,996acciones

de tesorería. Había 24,859,432 y 32,745,096 acciones dispo­

nibles para conceder opciones, el 31 de enero de 1998 y el

1 ° de febrero de 1997, respectivamente. Las opciones por

4,299,847 y 4,373,222 acciones fueron ejercitadas con fecha

31 de enero de 1998 y el I ° de febrero de 1997, respectiva-

mente,ytenian un precio promedio ponderado de ejercicio

de US$ I 1.66 y US$9.01 para esos periodos respectivos.

La compañía contabiliza sus opciones de compra de accio­

nes y planes de premios de acuerdo con la Opinión No. 25

de APB, bajo la cual no se reconoció algún costo de compen­

sación para los premios de las opciones de compra de con­

cedidas al valor real de mercado. Si el costo de compensación

para aquellos planes, basados en acciones de la compañía, se

determinaron de acuerdo con el valor real en las fechas de

concesión, para los premios bajo esos planes, de conformidad

con las provisiones de la norma SFAS No. 123, Contabiliza-

ción de acciones basada en compensación, Accounting fcr

Stock-Based Compenstion, las utilidades netas de la compañía

y las utilidades por acción se reducirían a los valores profor­

ma indicadas abajo. Los efectos de aplicar la norma SFAS No.

123 en la revelación proforma no son indicativos de los valo­

res futuros. La norma SFAS No. 123 no se aplica a los premios

anteriores al año fiscal de 1995. Los premios adicionales en

los años futuros se anticipan.

532 Introducción a la contabilidad financiera

S a l d o a 2 8 d e f e b r e r o d e l 9 9 5 11,619,816 U S $ I 0 . I 8

Concedidas 14,226,600 11.94

Ejercitadas (1,491,558) 6.48

Canceladas (894 ,222) 1227

Saldo a 3 de febrero de 1996 23,460,636 U S $ I 1,41

Concedidas 9,364,110 20.60

Ejercitadas (2,386,761) 8.30

Canceladas (1,198,608) 14.85

Saldo a 1 ° de febrero de 1997 29,239,377 U S $ 14.46

Concedidas 11,392,531 21.62

E|ercitadas (2,849,034) 10.65

Canceladas (2,559,295) 16.01

Saldo a 3 I de enero de 1998 35,223,579 U S $ 16.97

El valor real promedio ponderado de las opciones de

compra de acciones concedidas durante los años fiscales de

1997, 1996 y 1995 fueron US$8.76, US$7.47 y US$4.18, res­

pectivamente. El valor real de cada opción concedida, se es­

tima en la fecha de la concesión al utilizar el modelo de

fijación de precio para la opción de Black-Scholes con los si­

guientes supuesto promedio ponderados para las concesio­

nes en 1997: rendimiento del dividendo 0.7%; volatilidad

esperada del precio de 31%; tasas de interés libres de riesgo

oscilan entre 5.9% y 7.0% y vidas esperadas entre 3.9 años y

5.8 años. El valor real de las opciones de compra de accio­

nes concedidas antes de 1997 se basó en los siguientes su­

puestos promedio ponderados: rendimiento del dividendo

1.0%; volatilidad del precio esperado de 30%; tasas de inte­

rés libres de riesgo que oscilan entre 5.5% y 6.5%;y vidas pre­

vistas entre 3.6 y 5.8 años.

N O T A H : U T I L I D A D E S P O R A C C I Ó N ( U P A )

Bajo la declaración SFAS No. 128, la compañía suministra

presentación doble de las utilidades por acción básicas y di­

luidas. El otorgamiento de la compañía de ciertas opciones

de compra de acciones y de acciones restringidas originaron

la posible dilución de las UPA-básicas. Lo siguiente resume

los efectos de la emisión asumida de valores diluidos en ac­

ciones promedio ponderados para las U P A básicas.

El número del incremento de acciones de la emisión asumi­

da de opciones de compra de acciones y de acciones restrin­

gidas se calcula al aplicar el método de acciones de tesoren'a.

Quedaron excluidas del cálculo anterior de las acciones

promedio ponderadas para las utilidades por acción diluidas,

fueron las opciones de compra de 440,063 acciones comu­

nes durante el año fiscal de 1997,5'084,978 durante 1996 y

3'087,269 durante 1995. La emisión de estos títulos origina­

ría un efecto antidilutivo sobre las UPA.

La siguiente tabla resume la información acerca de las opciones de compra pendientes a 31 de enero de 1998:

Apéndice Gap Inc. I n f o r m e anual de 1 9 9 7 533

N O T A I : T R A N S A C C I O N E S C O N PARTES

R E L A C I O N A D A S

La compañía tiene un acuerdo con Fisher Developement lnc.

(FDI), de la cual es único propietario el hermano del presi­

dente de la compañía. En el acuerdo se pactan los términos

bajo los cuales FDI puede actuar como contratista general

con relación a todas las actividades de construcción de la

compañía. FDI actuó como contratista general para 266, 177

y 204 mejoras a propiedades alquiladas y enseres para tien­

das nuevas durante los años fiscales de 1997, 1996 y 1995,

respectivamente. En los mismos respectivos años, FDI super­

visó la construcción de 97, 38 y 54 ampliaciones, así como

también remodelaciones de tiendas existentes e instalacio­

nes de la oficina principal. El costo total de construcción fue

US$233,777,000, US$ I I 1,871,000 y US$ 164,820,000 inclui­

da la utilidad y los gastos generales por US$16,845,000,

US$10,751,000 y US$1 1,753,000 para los años fiscales de

1997,1996 y 1995, respectivamente. A 31 de enero de 1998

y 1o de febrero de 1997, los valores debidos a FDI eran

US$10,318,000 y US$6,456,000, respectivamente. Los tér­

minos y condiciones del acuerdo con FDI son revisados

anualmente por el comité de auditoría y finanzas de la junta

directiva.

Año fiscal de 1996.Trimestre terminado

Venta neta

Utilidad bruta

Util idades netas

Uti l idades por acción básicas

Uti l idades por acción diluidas

534 In t roducc ión a la contab i l idad f inanciera

N O T A J : I N F O R M A C I Ó N F I N A N C I E R A T R I M E S T R A L ( N O A U D I T A D A )

Año fiscal de 1997.Trimestre terminado

Ventas netas

Utilidad bruta

Uti l idades netas

Util idades por acción básicas

Util idades por acción diluidas

US$1,231,186

442,060

84,304

0,21

0.20

US$1,345,221

462,135

69,458

0.17

0.17

US$1,765,939

721,266

164,523

0.42

0.40

US$2,165 ,479

860,823

215,616

0.55

0.53

US$6,507 ,825

2,486,284

533,901

1.35

1.30

(US$000 excepto para cantidades poracción)

13 semanas 13 semanas 13 semanas 13 semanas 52 semanas

terminadas el terminadas el terminadas el terminadas ei terminadas el

03/05/1997 02/08/1997 01 /1 I /1997 31 /01 /1998 31 /01 /1998

US$1,1 13,154

413,840

81,573

0.19

0.19

US$1,120,335

400,170

65,790

0.16

0.15

US$1,382,996

545,221

134,310

0.32

0.32

US$1 ,667 ,896

639,984

171,186

0.42

0.41

US$5,284,381

1,999,215

452,859

1.09

1.06

(US$000 excepto para cantidades por acción)

13 semanas

terminadas el

04/05/1996

13 semanas

terminadas e!

03/08/1996

13 semanas

terminadas el

02/11/1996

13 semanas

terminadas el

01/02/1997

52 semanas

terminadas el

01/02/1997

Revelaciones cuantitativas y cualitativas acerca del riesgo del mercado

La tabla a la derecha suministra información acerca de los ins­

trumentos financieros sensibles al mercado de la compañía

con fecha 3 I de enero de 1998 y constituye un estado pre-

dictivo. La compañía opera en países extranjeros, lo cual la

expone a riesgos del mercado asociados con las fluctuacio­

nes de la tasa de cambio de la moneda extranjera. La políti­

ca de la compañía consiste en defender, de forma sustancial,

todas las compras de mercancía por operaciones en el exte­

rior; a través de contratos de cambio de moneda extranjera

a futuro. Estos contratos se celebraron con grandes institu­

ciones financieras de prestigio, y se minimizó, de esta forma,

el riesgo de la pérdida del crédito. Un análisis más amplio de

estos contratos aparece en las notas a los estados financie­

ros consolidados (Nota E).

La compañía emitió documentos por pagar sin garantía, a

una tasa de interés fija de 6.9%. Al firmar los documentos con

tasa de interés fija, la compañía evitaba el riesgo de la tasa de

interés de las fluctuaciones de la tasa variable.

Una parte de los préstamos a corto plazo con tasa fija, uti­

lizados para financiar operaciones en el exterior están deno­

minados en monedas extranjeras. Al prestar y reembolsar los

préstamos en moneda local, la compañía evitaba el riesgo

asociado con las fluctuaciones de la tasa de cambio.

(a) Moneda por dólar de Estados Unidos

(b) Calculado al utilizar tasas totales el 31 de enero de I998.

(c) Todos los contratos se vencen dentro de un año.

(d) Basado en las tasas a las cuales la compañía podría tomar prestados fondos con térmi­nos y vencimientos remanentes similares al 31 de enero de / 998.

(e) Valor principal US$500 millones, con fecha de vencimiento el 15 de septiembre de 2001.

Apéndice Gap Inc. Informe anual de 1997 535

Glosario

acciones autorizadas Número máximo de ac­

ciones de capital que a una corporación se le au­

toriza emitir bajo permiso gubernamental.

(P- 88)

acciones comunes Una acción de propiedad en una compañía por acciones. Cada acción repre­senta un voto en la elección de la junta directiva y de otros asuntos pertinentes a la misma, (p. 89)

acciones de tesorería Acciones de una corpo­ración que fueron emitidas y luego readquiridas por la misma compañía, (p. 89)

acciones de valor par Acciones con un valor par impreso en el certificado de acciones (ver va­lor par), (p. 89)

acciones emitidas Acciones distribuidas a los propietarios de una corporación, a cambio de efectivo o de otros activos, (p. 88)

acciones en circulación Acciones de capital que están en manos de los accionistas. El núme­ro puede ser diferente al de las acciones emitidas porque una compañía por acciones puede read-quirir sus propias acciones (acciones de tesore­ría), (p. 88)

acciones preferentes (preferencial) Acciones del capital social de una corporación, que tienen preferencia sobre las acciones comunes, en lo re­lacionado con los dividendos y con los activos, en caso de liquidación de la compañía por accio­nes. Por lo regular, son acciones sin derecho a vo­to, (p. 92)

acciones sin valor par Acciones que no tienen valor par asignado, (p. 91)

accionista Persona que posee acciones de capi­tal en una compañía por acciones, (p. 10)

actividades de financiación Actividades em­presariales, como la suscripción a apertura de

una deuda o la emisión de acciones y el pago de dividendos que se enfocan a la financiación ex­terna de una compañía, (p. 427)

actividades de inversión Actividades empre­sariales que se relacionan con los activos a largo plazo. Ejemplos de esto son la compra y la venta de propiedades, planta y equipo, (p. 427)

activos Constituyen beneficios económicos fu­turos probables, controlados por una entidad co­mo resultado de eventos o transacciones anterio­res, es decir, lo que una compañía tiene, (p. 81)

activos a largo plazo Activos que se espera be­neficien a la compañía por más de un año. (p.389)

activos corrientes Activos que son efectivo o que se convertirán en efectivo en el curso de un año. (p. 388)

activos intangibles Activos consistentes en de­rechos contractuales como patentes, derechos de autor y marcas registradas, (p. 390)

acumulados Ajustes que se hacen para registrar partidas que se deben incluir en el estado de re­sultados, pero que aún no se registran, (p. 203)

ajustes Cambios hechos en los valores registra­dos de ingresos y gastos con el fin de seguir la pauta de la contabilidad a base de causación, (p. 203)

amortización Asignación sistemática del costo de los activos intangibles a lo largo de la vida económica de los mismos, (p. 390)

análisis de costo/beneficio Se ocupa de la re­lación entre las recompensas de seleccionar una alternativa determinada y de los sacrificios que se requieren para obtener tales recompensas. ( p . 4 5 )

537

análisis de estados financieros Proceso de mi­rar más allá de los datos superficiales de los es­tados financieros para reunir mayor información, (p. 462)

análisis de tendencia Técnica mediante la cual un analista trata de determinar el monto de los cambios en los valores financieros clave, a través del tiempo, para observar si surge un patrón de cambio, (p. 462)

análisis por razones Técnica para analizar la relación entre dos partidas, a partir de los esta­dos financieros de una compañía, para un perio­do determinado, (p. 462)

articulación Enlace entre los estados financie­

ros, (p. 166)

artículos disponibles para la venta (ADPV) Valor total del inventario de mercancía que una compañía tiene disponible para la venta, en un periodo del estado de resultados, (p. 326)

asiento de diario compuesto Cualquier asien­to registrado en el diario general que contiene más de dos cuentas, (p. 242)

auditoría Examen que realiza un contador pú­blico certificado (CPC) independiente, a partir de suficientes registros de una compañía, para de­terminar si los estados financieros fueron prepa­rados de acuerdo con los PCGA y si constituyen una representación imparcial del estado financie­ro de la compañía, (p. 19)

balance de prueba Listado de los saldos de las cuentas del mayor general, que prueba que el mayor general y, por tanto, la ecuación contable están balanceados, (p. 236)

balance de prueba después del cierre Balan­ce de comprobación que se preparó después de que todos los asientos de cierre se trasladaron al mayor, lo cual prueba que sólo las cuentas que continúan en el mayor general son las cuentas permanentes, y que la ecuación contable aún conserva la igualdad, (p. 239)

balance general Estado financiero que suminis­tra información acerca de la condición actual de una entidad. Informa acerca de lo que la compa­ñía posee (activos) y de las personas que tienen pretensiones sobre dichas posesiones (pasivos y patrimonio de los propietarios), (p. 80)

balance general clasificado Balance general que muestra los activos y los pasivos categoriza-dos en partidas corrientes y a largo plazo, (p. 388)

banca de inversión Intermediarios entre la compañía que emite las acciones y los inversio­nistas que finalmente las compran. También se llaman garantes o aseguradores, (p. 95)

base depreciable Valor total del gasto de de­preciación que se permite para un activo duran­te su vida útil. La base depreciable es el costo del activo menos su valor residual, (p. 202)

bienes tangibles Bienes que se utilizan en una empresa, como edificios, equipos, maquinaria, muebles y enseres, (p. 286)

bono Instrumento de deuda que conlleva inte­reses y le permite a las compañías por acciones pedir prestadas grandes sumas de dinero duran­te largo tiempo y que crea un pasivo al prestata­rio, (p. 122)

bono sin garantía colateral Bono por pagar no asegurado, (p. 122)

capital Elemento de producción que incluye los edificios, la maquinaria y las herramientas utili­zadas para producir bienes y servicios. Algunas veces, se usa para referirse al dinero invertido para comprar tales artículos, (p. 4)

capital En el caso de pagarés e hipotecas, el mon­to de los fondos realmente obtenidos en présta­mo, (p. 119)

capital aportado Valor total invertido en una corporación por sus accionistas. También se de­nomina capital pagado, (p. 89)

capital de trabajo Diferencia entre los activos corrientes y los pasivos corrientes, (p. 424)

capital pagado Porción del patrimonio de los accionistas que representa los valores invertidos por los propietarios de la compañía. Lo confor­man las acciones comunes, las acciones preferen­tes y los valores recibidos en exceso del valor par de esas acciones. También se denomina capital aportado, (p. 89)

capital pagado adicional Valor en exceso del valor par de las acciones recibido por la corpora­ción cuando emite acciones de valor par. (p. 90)

causación En contabilidad, es tener un derecho legal de cumplimiento, (p. 198)

ciclo contable Secuencia de pasos que se repi­ten en cada período contable que le permite a la compañía analizar, registrar, clasificar y resumir las transacciones en los estados financieros, (p. 232)

538 Introducción a la contabilidad financiera

ciclo de operación Tiempo que le toma a una entidad completar un ciclo de producción de un ingreso, desde la compra de los artículos hasta el cobro del efectivo, (p. 388)

comerciales Actividad empresarial que involu­cra la venta de artículos terminados producidos por otras compañías, (p. 12)

comisión de valores y cambios (SEC) Agencia gubernamental con autoridad para regular la venta y compra de acciones y bonos, y para esta­blecer las reglas, normas y procedimientos con­tables, y la forma y el contenido de la informa­ción contable publicada, (p. 16)

comité de normas de contabilidad financiera (FASB) Organización que es la principal respon­sable de establecer las pautas y reglas contables en la actualidad en Estados Unidos, (p. 17)

compañía por acciones Una de las tres formas de organización empresarial. Es la única forma que legalmente se considera una entidad separa­da de sus propietarios, (p. 9)

compañías mixtas Aquellas involucradas en más de un tipo de actividad (manufactura, co­mercialización, servicios), (p. 13)

compras Valor del inventario de mercancías que se adquieren durante el periodo del estado de resultados, (p. 326)

confiabilidad Una de las dos principales carac­terísticas cualitativas de la información contable; significa que la información debe ser razonable­mente precisa, (p. 59)

contabilidad a base de caja Base de la contabi­lidad en la cual el efectivo es el criterio principal que se utiliza en la medición del ingreso y del gasto para un periodo dado del estado de resul­tados. El ingreso se reconoce cuando el efectivo asociado se recibe; y el gasto, cuando el efectivo asociado se paga. (p. 194)

contabilidad a base de causación Método de contabilidad en el cual los ingresos se reconocen cuando se devengan, sin importar el momento en que el efectivo se recauda. Los gastos incurri­dos en la generación de los ingresos se reconocen cuando el beneficio se obtiene y no cuando el efectivo asociado se paga. (p. 198)

contabilidad administrativa Rama de la conta­bilidad desarrollada para satisfacer las necesida­des informativas de los usuarios internos, (p. 55)

contabilidad financiera Rama de la contabili­dad desarrollada para satisfacer las necesidades de los usuarios externos, (p. 55)

costo de artículos manufacturados Costo de convertir la materia prima en artículos termina­dos, en una compañía de manufactura. Este cos­to es equivalente a las compras en una compañía comercial, (p. 328)

costo de artículos vendidos Costo del produc­to que se vende como actividad empresarial pri­maria de una compañía. También llamado costo de productos vendidos o costo de ventas, (p. 152)

costo de artículos vendidos (CDAV) Costo del inventario de mercancía que ya no se encuentra disponible y que se supone se vendió durante el periodo. También se llama costo de ventas. (p.327)

costo de oportunidad Beneficio a los que se re­nuncia por no seleccionar una alternativa parti­cular. Una vez que una alternativa se eligió en una situación de decisión, los beneficios de todas las opciones rechazadas se convierten en parte del costo de oportunidad de la alternativa selec­cionada, (p. 45)

costo histórico Total de los costos requeridos para llevar un activo a un estado productivo, (p. 286)

crédito Término que significa el lado derecho de una cuenta del mayor general, (p. 240)

cuenta Registro que contiene la historia de to­dos los aumentos y disminuciones de un ele­mento contable, (p. 235)

cuenta por cobrar Dinero que se debe a una en­tidad proveniente de un derecho legal de cum­plimiento, (p. 198)

cuenta T Formato de cuenta que representa la cuenta del mayor general con sólo dos colum­nas, (p. 241)

cuentas permanentes o reales Cuentas del mayor general que nunca se cierran. Las cuentas permanentes incluyen los activos, los pasivos y las cuentas del patrimonio, excepto los retiros del propietario y los dividendos, (p. 238)

cuentas temporales o nominales Cuentas del mayor general que se cierran para mostrar un sal­do cero al final del año fiscal, a medida que la uti­lidad o pérdida neta se transfiere a la respectiva cuenta de patrimonio. Las cuentas temporales in-

Glosario 539

cluyen las cuentas de ingresos, gastos, ganancias, pérdidas, retiros del propietario y dividendos, (p. 238)

débito Término que significa el lado izquierdo de una cuenta del mayor general, (p. 240)

depreciación Conversión sistemática y racional del costo de un activo de larga duración en gas­to, durante los periodos beneficiados en el esta­do de resultados, (p. 201)

depreciación acumulada El valor total del cos­to que se convirtió sistemáticamente en gasto desde la compra de un activo de larga duración. (p-207)

depreciación en línea recta Método para calcu­lar la depreciación periódica. La base depreciable de un activo se divide por su vida útil estimada. El resultado es el valor del gasto de depreciación que se reconoce en cada año de la vida útil esti­mada del activo: (Costo - Valor residual) / N = Gasto de depreciación anual. (P- 202)

descuento Si el precio de venta del bono está por debajo de su valor par, el bono se vende con descuento, (p. 126)

diario Libro de entrada original, en el cual se lle­va un registro cronológico de las transacciones de una entidad, (p. 234)

diario especial Libro de entrada original que se diseñó para registrar un tipo específico de tran­sacción, (p. 234)

diario general Libro de entrada original, en el cual se registran todas las transacciones no regis­tradas en un diario especial, (p. 234)

diferidos Situaciones en las cuales el efectivo se recibe o se paga, pero su efecto en el estado de re­sultados se posterga hasta algún periodo poste­rior. Los ingresos diferidos se registran como pasivos, y los gastos diferidos se registran como activos, (p. 203)

disonancia cognoscitiva Vacilación que se da después de que una alternativa ha sido escogida, pero antes de que se haya implementado. En el lenguaje común, tener pensamientos secunda­rios, (p. 49)

dividendo en acciones Dividendo que se paga

en acciones de propiedad de la compañía.

(P-162)

dividendos Distribución de utilidades de una compañía por acciones a sus propietarios. Los

dividendos son más comúnmente distribuidos en forma de efectivo, (p. 89)

documento descontado Convenio de présta­mo en el cual el banco deduce el interés del pro­ducto del mismo, (p. 120)

documento por pagar Acuerdo entre un pres­tamista y un prestatario, que crea un pasivo pa­ra el prestatario, (p. 117)

economía de mercado Tipo de economía en el cual todos o la mayoría de los elementos de pro­ducción son de propiedad privada; y se apoya en la competencia del mercado para determinar la forma más eficiente de asignar los recursos de la economía, (p. 4)

efecto acumulativo del cambio en los princi­pios contables Resultado de la adopción de una norma contable nueva o del cambio de un método contable aceptable por otro. Una de las partidas no recurrentes que se muestran neto de impuesto en el estado de resultados, (p. 400)

elementos de producción Cuatro rubros princi­pales que se requieren para llevar a cabo la activi­dad económica: los recursos naturales, el trabajo, el capital y el espíritu empresarial, (p. 3)

empresa De acuerdo con el contexto, área de co­mercio o negocio, compañía determinada o pro­ceso de producir y distribuir bienes y servicios. (p.3)

empresa de un solo propietario Empresa no constituida en sociedad, la cual es propiedad de un solo individuo. También se denomina empre­sa unipersonal, (p. 6)

escritura Acuerdo legal entre el emisor del bo­no y el tenedor del mismo, el cual establece los términos de pago y otros detalles, (p. 122)

espíritu empresarial Elemento de producción que agrupa los primeros tres elementos —los re­cursos naturales, el trabajo y el capital— con el fin de conformar una empresa, (p. 4)

estado de capital Estado de patrimonio del propietario en el caso de una empresa de un so­lo propietario, (p. 156)

estado de capital de los socios Estado de pa­trimonio de los propietarios en una sociedad de personas, (p. 156)

estado de flujos de efectivo Estado financiero que suministra información acerca de las causas del cambio en el saldo de efectivo de una compa­ñía, desde el comienzo hasta el fin de un periodo específico, (p. 424)

540 Introducción a la contabilidad financiera

estado de patrimonio Estado financiero que reporta la actividad de las cuentas de capital de las empresas de un solo propietario y de las so­ciedades de personas y de las cuentas de patri­monio de los accionistas de las compañías por acciones. El estado de patrimonio sirve como puente entre el estado de resultados y el balance general. También se denomina estado de capital de los socios, en el caso de una sociedad de per­sonas, (p. 156)

estado de resultados Estado financiero que su­ministra información acerca del desempeño pa­sado de una entidad. Su propósito es medir los resultados de las operaciones de la entidad du­rante algún periodo de tiempo específico. Tam­bién se denomina estado de utilidades o estado de resultados de operaciones, (p. 149)

estado de resultados de múltiples pasos For­mato de estado de resultados que resalta el mar­gen bruto y la utilidad de operación, (p. 152)

estado de resultados de un solo paso Forma­to del estado de resultados que reúne todos los ingresos en un total de ingresos y todos los gas­tos en un total de gastos. La utilidad neta se cal­cula al restar el total de gastos del total de ingre­sos, (p. 152)

estado de utilidades retenidas Estado finan­ciero de una corporación que muestra los cam­bios en las utilidades retenidas durante un perio­do particular, (p. 163)

estados financieros comparativos Estados fi­nancieros que muestran en resultado de dos o más periodos consecutivos, (p. 405)

ética Sistema de normas de conducta y de juicio moral, (p. 51)

exactitud representativa Una característica fundamental de la confiabilidad. Para que sea útil, la información contable debe informar razo­nablemente lo que sucedió en realidad, (p. 60)

fecha de declaración Fecha en la cual una cor­poración anuncia planes para distribuir un divi­dendo. En este momento, la compañía queda legalmente obligada a hacer la distribución, es decir, se crea un pasivo, (p. 164)

fecha de pago Fecha en que se pagan realmen­te los dividendos de una corporación. La fecha de pago se anuncia, en general, en la fecha de de­claración, (p. 164)

fecha de registro En esta fecha, los propietarios de las acciones son los que recibirán los dividen­

dos anunciados en la fecha de declaración, (p. 164)

financiación a corto plazo Financiación asegu­rada para apoyar las actividades diarias de ope­ración. Por lo regular, su pago se exige dentro de cinco años. (p. 114)

financiación a largo plazo Cualquier financia­ción en la cual el pago se extiende más allá de cinco años. Esta clase de financiación apoya las metas de largo plazo de la compañía, (p. 114)

financiación con deuda Adquisición de fondos para las operaciones de la empresa mediante la obtención de préstamos. La financiación con deuda constituye una clase de financiación ex­terna, (p. 114)

financiación con patrimonio Adquisición de fondos para las operaciones de la empresa a cambio de participación en la propiedad de la misma. Para una compañía por acciones esto sig­nifica emitir acciones de capital. La financiación con patrimonio es una clase de financiación ex­terna, (p. 114)

financiación externa Adquisición de fondos por fuera de la compañía. Las dos clases más im­portantes de financiación externa son: la finan­ciación con patrimonio y la financiación con deuda, (p. 114)

financiación interna Provisión de fondos para la operación de una compañía a través del proce­so de utilidades de la misma, (p. 114)

flujo de efectivo Movimiento de efectivo en­trante y saliente de la compañía, (p. 55)

flujo neto de efectivo Diferencia entre las en­tradas y las salidas de efectivo; puede ser positi­vo o negativo, (p. 55)

ganancias Entradas netas que provienen de ac­tividades secundarias de una compañía. Un ejem­plo es la disposición de un activo por un monto superior a su valor en libros, (p. 296)

garantes Profesionales en el campo de la banca de inversión. También se les conoce como banca de inversión, (p. 95)

garantía Algo de valor que se da en prenda al prestamista por si el prestatario incumple los pa­gos acordados, (p. 118)

gasto por depreciación Valor del costo asocia­do con un activo de larga duración que se con­vierte en gasto en un periodo determinado del estado de resultados, (p. 202)

Glosario 541

gastos Elemento contable que representa la sa­lida de activos como resultado de las operacio­nes principales de una entidad, son los sacrificios que se requieren para obtener la recompensa (in­gresos) por hacer negocios, (p. 149)

gastos acumulados Gastos que se deben reco­nocer bajo la contabilidad de causación en un pe­riodo del estado de resultados, aunque el efecti­vo asociado se pague en un periodo posterior a dicho estado, (p. 203)

gastos diferidos Gastos que se crean cuando el efectivo se paga antes de que se reciba algún ti­po de beneficio. Como el beneficio se obtendrá en el futuro, el rubro se registra como activo. Luego, cuando el beneficio del producto se reci­ba, se reconocerá como gasto, (p. 204)

hipoteca Documento que establece el acuerdo entre un prestamista y un prestatario, quien ase­guró el préstamo al ofrecer algo de valor como garantía, (p. 118)

hoja de trabajo Herramienta utilizada por el contador para acumular la información necesa­ria que se usa para preparar los estados financie­ros, (p. 236)

identificación específica Método de flujo de costo de inventario que identifica cada artículo vendido por una compañía, (p. 335)

importancia relativa Algo que influye en el jui­cio de una persona razonable, (p. 59)

incumplimiento Faltar al acuerdo de pagar un

préstamo, (p. 117)

información Datos que fueron transformados de manera que puedan ser útiles en el proceso de toma de decisiones, (p. 58)

información contable Datos en bruto concer­nientes a transacciones, que fueron transforma­dos en números financieros que pueden ser uti­lizados por los responsables de la toma de decisiones económicas, (p. 58)

i n g reso por ventas Ingreso generado por la ven­ta de un producto tangible como actividad em­presarial principal. También se denomina ventas, (p. 153)

ingresos Elemento contable que representa las entradas de activos como resultado de las opera­ciones principales de una entidad, estas son la recompensa de hacer negocios, (p. 149)

ingresos acumulados Ingresos apropiadamen­te reconocidos bajo la contabilidad de causación

en un periodo del estado de resultados, aunque el efectivo asociado se recibirá en un periodo posterior a dicho estado, (p. 203)

ingresos diferidos Ingresos que se crean cuan­do el efectivo se recibe antes de que el ingreso se devengue. Como el efectivo recibido aún no se ha ganado, se crea una obligación y se registra un pasivo. Luego, cuando se considera que el efectivo se ha devengado, se reconoce como in­greso, (p. 203)

interés Costo para el prestatario que usa el di­nero de otros. También, lo que se puede ganar al prestar dinero a alguien más. (p. 116)

interesado Cualquier persona que sea afectada por la forma como una compañía conduce sus negocios, (p. 6)

inventario de artículos terminados Inventario listo para la venta, en una compañía de manufac­tura. Equivale al inventario de mercancía en una empresa comercial, (p. 328)

inventario de materias primas Inventario de materias primas que se van a transformar a pro­ducción en una empresa de manufactura, (p. 328)

inventario de mercancía Unidades físicas (ar­tículos) que una empresa compra para revender como parte de su operación comercial. También se llama inventario, (p. 326)

inventario de productos en proceso Costo de materia prima, mano de obra y otros gastos aso­ciados con las unidades no terminadas durante el proceso de conversión de la materia prima en artículos terminados, en una empresa de manu­factura, (p. 328)

inventario final Monto del inventario (en uni­dades o dólares) que aún está en existencia al fi­nal de un periodo contable, (p. 327)

inventario inicial Monto del inventario de mer­cancía (en unidades o dólares) en existencia, al inicio de un periodo del estado de resultados, (p. 326)

inventario según libros Valor del inventario fi­nal (en unidades y dólares) que resulta de tran­sacciones registradas bajo un sistema de inventa­rio permanente, (p. 331)

inversiones Activos que representan la propie­dad a largo plazo en subsidiarias, o fondos aho­rrados para propósitos específicos, fondos para amortización de bonos o bonos de otras compa­ñías, (p. 390)

542 Introducción a la contabilidad financiera

inversiones de los propietarios Parte del pa­trimonio de los propietarios que se genera por el recibo de efectivo (o de otros activos) provenien­te de los propietarios, (p. 82)

liquidez Cercanía de una partida al efectivo. (p.389) .

manufactura Actividad empresarial que trans­forma la materia prima comprada en un produc­to físico y tangible, (p. 12)

margen bruto Partida del estado de resultados de múltiples pasos, que se calcula así: Ventas -Costo de artículos vendido. También se denomi­na utilidad bruta, (p. 153)

margen bruto o utilidad bruta Exceso del be­neficio recibido sobre el sacrificio hecho para ce­rrar una venta. La utilidad bruta únicamente toma en consideración el costo del artículo ven­dido; no toma en cuenta los otros costos de ope­ración, (p. 5)

mayor general Libro de entrada final, que in­cluye una página para cada cuenta relacionada en el plan de cuentas, (p. 235)

mercado primario de valores Actividad em­presarial involucrada en la emisión inicial de ac­ciones de una corporación, (p. 95)

mercado secundario de valores Actividad empresarial que se concentra en negociaciones y transacciones de acciones entre inversionistas, con posterioridad a la emisión inicial, (p. 95)

método de costo promedio Método de flujo de costo de inventario que asigna un costo pro­medio a las unidades de inventario en existencia en el momento de cada venta, (p. 339)

método de costo promedio móvil Método de flujo de costo de inventario que asigna un costo promedio a las unidades de inventario en exis­tencia en el momento de cada venta, bajo un sis­tema de inventario permanente, (p. 344)

método de depreciación de doble saldo decli­nante Método de depreciación acelerada en el cual el gasto en depreciación es el doble del por­centaje de línea recta, multiplicado por el valor en libros del activo, (p. 287)

método de depreciación de la producción Método de depreciación en línea recta que utili­za la actividad productiva como base para asig­nar el gasto en depreciación, (p. 289)

método directo Formato del estado de flujos de efectivo que suministra detalles acerca de las

fuentes y los usos individuales de efectivo, aso­ciados con las actividades de operación, (p. 429)

método indirecto Formato que se utiliza con más amplitud en el estado de flujos de efectivo. Comienza con una conciliación de la utilidad ne­ta a base de causación con el efectivo provisto por (o utilizado) en actividades de operación. (p.429)

métodos de depreciación acelerada Aquellos métodos que registran más gasto en deprecia­ción en los primeros años de vida de un activo y menos en los últimos años. (p. 288)

neto de impuesto Formato apropiado para la presentación de partidas no recurrentes que se muestran debajo de la utilidad en operaciones continuas en el estado de resultados, (p. 395)

neutralidad Una característica primaria de la confiabilidad. Para que sea útil, la información contable debe estar libre de sesgos, (p. 60)

obsolescencia funcional Ocurre cuando un ac­tivo ya no puede desempeñar más la función pa­ra la cual se compró, (p. 295)

obsolescencia tecnológica Ocurre cuando un activo deja de ser compatible con la tecnología del momento, (p. 295)

operaciones descontinuadas Disposición de un segmento de la empresa. Una de las partidas no recurrente neto de impuesto, en estado de re­sultados que se muestra, (p. 397)

oportunidad Una característica principal de la pertinencia. Para que sea útil, la información contable debe ser suministrada a tiempo para que influya en una decisión particular, (p. 60)

pagaré Promesa legal de pagar un préstamo,

(p. 118)

partida extraordinaria Ganancia o pérdida que es de naturaleza inusual y de recurrencia infre­cuente. Una de las partidas no recurrentes que se muestran como neto de impuesto en el estado de resultados, (p. 398)

partida no recurrente Los resultados de las ac­tividades que no se puede esperar que ocurran otra vez; y, por tanto, no deben ser utilizadas pa­ra predecir el rendimiento futuro, (p. 393)

pasivos Son sacrificios futuros probables de ac­tivos que surgen de obligaciones actuales de una entidad como resultado de eventos o transaccio­nes pasadas, es decir, lo que una compañía debe, (p. 82)

Glosario 543

pasivos a largo plazo Valores cuyo pago no se vence sino hasta dentro de un año, a partir de ese momento, (p. 391)

pasivos corrientes Pasivos que se deben cance­lar en el curso de un año. (p. 391)

patrimonio Participación residual en los activos de una entidad, que queda después de deducir los pasivos, (p. 82)

patrimonio ganado Valor total que una compa­ñía gana desde su iniciación, menos cualquier valor distribuido al o (los) propietario(s). En una compañía por acciones, se conoce como utilida­des retenidas, (p. 82)

pensamiento crítico Examen sobre la forma co­mo se piensa para mejorar la calidad del proceso de toma de decisiones, (p. 47)

pérdida neta Diferencia entre los ingresos y los gastos de un periodo en el que los gastos son ma­yores que los ingresos, (p. 150)

pérdidas Salidas netas que provienen de activi­dades secundarias de una compañía. Un ejem­plo es la disposición de un activo por menos de su valor en libros, (p. 296)

periodicidad Supuesto bajo el cual las activida­des económicas de una entidad se pueden aso­ciar con algún periodo de tiempo específico y que los resultados de tales actividades se pueden reportar para cualquier periodo de tiempo esco­gido de forma arbitraria, (p. 191)

periodo Duración de tiempo (un mes, un tri­mestre o un año) durante el cual la actividad se presenta en un estado de resultados, (p. 150)

pertinencia Una de las dos principales caracte­rísticas cualitativas de la información contable; significa que la información debe tener relación con una situación de decisión particular, (p. 59)

plan de cuentas Lista de todas las cuentas usa­das por una entidad empresarial, que contiene por lo general el nombre de las cuentas, (p. 235)

precio de venta Valor recibido cuando los bo­nos se emiten o se venden. Este valor se afecta por la diferencia entre la tasa de interés nominal y la tasa de mercado. Por lo regular, se establece como un porcentaje del valor par del bono. Tam­bién se denomina precio de mercado, (p. 123)

presentación de información financiera Re­velaciones financieras suministradas a las perso­nas encargadas de las decisiones económicas,

incluyen información cuantitativa y cualitativa. (p.22)

préstamo comercial Proceso que realizan las empresas para obtener financiación, (p. 115)

préstamo para consumo Préstamos obtenidos por particulares para compra de casas, automó­viles u otros bienes personales, (p. 115)

prima Si el precio de venta de un bono está por encima de su valor par, el bono se vende con pri­ma, (p. 126)

primeras en entrar, primeras en salir (PEPS) Concepto de flujo de inventario que se basa en el supuesto de que las primeras unidades que se compran son las primeras que se venden, (p. 332)

principio de asociación Principio contable que relaciona los gastos con los ingresos de un perio­do particular del estado de resultados. Una vez determinado el periodo en el cual se debe reco­nocer un ingreso, los gastos que ayudaron a ge­nerarlo asocian a ese mismo periodo, (p. 200)

principios de contabilidad generalmente aceptados (PCGA) Pautas para la presentación de información contable financiera, diseñadas para suplir las necesidades de los responsables de la toma de decisiones externas, en lo que res­pecta al acceso a información comparable y con­sistente, (p. 15)

razón corriente Razón de liquidez que mide la capacidad de una compañía para cumplir con los pasivos a corto plazo, al comparar sus acti­vos corrientes con sus pasivos corrientes, (p. 474)

razón de cobertura o razón de veces que el in­terés se gana Razón de solvencia que propor­ciona un indicio de la capacidad de una compa­ñía para realizar sus pagos periódicos de intereses, (p. 480)

razón de deuda Razón de solvencia que indica qué proporción de los activos de una compañía se financia con deuda, (p. 479)

razón de margen de utilidad antes de im­puestos sobre la renta Razón de rentabilidad que mide las utilidades producidas a partir de un determinado nivel de ingresos al comparar la utilidad neta antes de impuesto sobre la renta con la cifra de ingresos, (p. 471)

razón de margen de utilidad después de im­puestos sobre la renta Razón de rentabilidad que mide las utilidades producidas a partir de

544 Introducción a la contabilidad financiera

un determinado nivel de ingresos al comparar la utilidad neta después de impuestos sobre la ren­ta con la cifra de ingresos, (p. 472)

razón de pasivo total a patrimonio Razón de solvencia que indica la relación entre los dere­chos de los acreedores sobre los activos de una compañía y los derechos de los propietarios so­bre los mismos, (p. 479)

razón de retorno antes de intereses sobre pa­trimonio Razón de rentabilidad que mide el ni­vel de utilidades (antes del costo del préstamo) generadas a partir de un determinado nivel de patrimonio, (p. 473)

razón de retorno sobre activos Razón de ren­tabilidad que mide qué tan eficientemente la compañía utiliza sus activos para producir utili­dades, (p. 470)

razón de retorno sobre patrimonio Razón de rentabilidad que mide la utilidad neta después de impuestos, generada a partir de un determi­nado nivel de inversión de los propietarios de una compañía, (p. 473)

razón de rotación de inventario Razón de li­quidez que indica cuánto tiempo mantiene una compañía su inventario, (p. 477)

razón de rotación del activo total Razón de rentabilidad que indica el valor de los ingresos producidos por un determinado nivel de activos utilizados, (p. 471)

razón de rotación sobre cuentas por cobrar Razón de liquidez que mide qué tan rápido una compañía recauda sus cuentas por cobrar. (p.477)

razón de ventas netas a capital de trabajo Ra­zón utilizada para medir el nivel de ventas gene­radas a partir de un determinado nivel de capital de trabajo, (p. 476)

razón rápida o razón de prueba acida Razón de liquidez similar a la razón corriente, pero con una prueba de liquidez más rigurosa, porque só­lo los activos corrientes que se consideren alta­mente líquidos (rápidamente convertibles en efectivo) se incluyen en el cálculo, (p. 475)

razones de liquidez Grupo de razones desarro­lladas para medir la capacidad de una firma pa­ra generar en el corto plazo efectivo suficiente para amortizar pasivos a corto plazo, (p. 474)

razones de rentabilidad Grupo de razones que miden el desempeño pasado de una firma y ayu­

da a predecir su nivel futuro de rentabilidad, (p. 469)

razones de solvencia Conjunto de razones de­sarrolladas con el fin de medir la capacidad de una firma para cumplir con sus obligaciones a largo plazo, (p. 478)

realización Recibo real de efectivo o pago real de efectivo. Una vez que el efectivo se cobra o una transacción se perfecciona, ésta se considera realizada, (p. 194)

reconocimiento Proceso de consignar en regis­tros un evento e informarlo en los estados finan­cieros, (p. 193)

recursos naturales Tierra y materiales que pro­vienen de ella, como los árboles maderables, los yacimientos minerales, los yacimientos petrole­ros y el agua. Uno de los elementos de produc­ción, (p. 3)

relación riesgo/recompensa Relación entre in-certidumbre y recompensa. Indica que entre ma­yor sea el riesgo, mayor debe ser la recompensa requerida para inducir a tomar el riesgo, (p. 46)

rentabilidad Facilidad con la cual una compa­ñía genera utilidad, (p. 469)

responsables externos de la toma de decisio­nes Encargados de la toma de decisiones econó­micas fuera de una compañía que afectan a la empresa. La información contable que ellos usan para tomar decisiones está limitada a lo que la compañía les suministre, (p. 54)

responsables internos de la toma de decisio­nes Encargados de la toma de decisiones econó­micas dentro de una empresa. Tienen acceso a mucha o a toda la información contable genera­da dentro de la compañía, (p. 54)

retiros Distribuciones a los dueños de las em­presas de un solo propietario y de las sociedades de personas, (p. 160)

saldo normal Saldo de la cuenta derivado del tipo de asiento (débito o crédito) que aumenta la misma, (p. 240)

segmento de empresa Porción de la empresa para la cual los activos, los resultados de opera­ciones y las actividades se pueden identificar por separado, (p. 397)

servicio Actividad comercial que no negocia con productos tangibles, sino que presta algún tipo de servicio como principal operación, (p. 13)

Glosario 545

sindicato Grupo de garantes que trabajan uni­dos para conseguir que una emisión grande de bonos se venda al público, (p. 125)

sistema contable Formato completo que se uti­liza para reunir datos de transacciones origina­les, con el fin de crear los libros y registros que se emplean para preparar los estados financieros de una entidad, (p. 239)

sistema de inventario periódico Sistema de inventario en el cual todos los cálculos de costo de artículos vendidos y de inventario se hacen al final del periodo del estado de resultados. (p. 329)

sistema de inventario permanente Sistema de inventario en el cual el conteo físico de las unida­des de inventario y la clasificación del costo (ac­tivo o gasto), se actualizan cuando una transac­ción involucra el inventario, (p. 329)

sistema modificado de recuperación acelera­da del costo (SMRAC) Método de depreciación que utilizan los contribuyentes para calcular el gasto en depreciación para propósitos de im­puestos, (p. 288)

sociedad de personas Forma de organización similar a la empresa de un solo propietario, pero que cuenta con dos o más dueños, (p. 8)

solvencia Capacidad de una compañía para cumplir con las obligaciones creadas por su deu­da a largo plazo, (p. 478)

supuesto de entidad Supuesto que indica que la actividad económica se puede identificar con una entidad económica particular y que los re­sultados de las actividades para cada entidad se registran por separado, (p. 9)

tasa de interés nominal Tasa de interés esta­blecida por los emisores de bonos, que se decla­ra como un porcentaje del valor par de los bonos. Se le llama también tasa de contrato, tasa de cu­pón o tasa establecida, (p. 122)

tasa efectiva de interés Tasa de interés deven­gada por un prestamista. Este valor será diferen­te al de la tasa de interés nominal si un bono se compra con prima o con descuento, o si un docu­mento se descuenta. También se denomina tasa de rendimiento o tasa de interés del mercado, (p. 121)

trabajo Esfuerzo físico y mental de todos los empleados que desarrollan tareas necesarias pa­ra producir y vender bienes y servicios. Este ele­

mento de producción se conoce también como recurso humano, (p. 4)

últimas en entrar, primeras en salir (UEPS) Concepto de flujo de inventario que se basa en en el supuesto de que las últimas unidades de in­ventario que se compran son las primeras en venderse, (p. 332)

utilidad Exceso del beneficio sobre el sacrificio. Es un nombre menos formal para referirse o al beneficio neto o a la utilidad neta. (p. 5)

utilidad de operación Utilidad producida por la principal actividad empresarial de la compa­ñía. Partida que se representa en el estado de re­sultados de múltiples pasos. También se denomi­na ingresos de operaciones, (p. 153)

utilidad global Cambio en el patrimonio duran­te un periodo, proveniente de fuentes diferentes de los propietarios, (p. 401)

utilidad neta Valor de la utilidad que queda luego de que todos los costos fueron tomados en cuenta. Recompensa neta por hacer negocios du­rante un periodo específico de tiempo. También se denomina ganancias, utilidad, beneficio, o ga­nancias netas, (p. 150)

utilidades básicas por acción Cálculo simple de las utilidades por acción, que se basa en las ac­ciones en circulación en la fecha del balance ge­neral, (p. 403)

utilidades diluidas por acción Cálculo de las utilidades por acción; que incluye todos los valo­res potenciales de dilución, (p. 403)

utilidades por acción (UPA) Cálculo que indi­ca el valor de las utilidades totales de una com­pañía que es atribuible a cada acción común, (p. 402)

utilidades retenidas Suma de todas las utilida­des de una compañía por acciones, desde su ini­ciación, menos el valor de los dividendos decla­rados, (p. 89)

valor de retroalimentación Una característica principal de la pertinencia. Para que sea útil, la contabilidad debe suministrar a los responsables de la toma de decisiones la información que les permita evaluar el desarrollo de una inversión, (p. 60)

valor en libros El costo original de los activos de larga duración, menos su depreciación acu­mulada, (p. 207)

546 Introducción a la contabilidad financiera

valor par (para acciones) Valor arbitrario asig­nado a cada acción de capital por los socios fun­dadores en el momento de la constitución, (p. 89)

valor par (para bonos) Valor que se debe pagar al vencimiento de un bono. También se llama va­lor nominal o valor al vencimiento, (p. 122)

valor predictivo Una característica primaria de la pertinencia. Para que sea útil, la contabilidad debe suministrar información a las personas en­cargadas de la toma de decisiones, que pueda ser usada para predecir el futuro y la periodicidad de los flujos de efectivo, (p. 60)

valor residual Valor estimado de un activo cuando alcanza el final de su vida útil. También se denomina valor de salvamento o valor de de­secho, (p. 202)

valores convertibles Valores de deuda o de pa­trimonio, que se pueden convertir en acciones comunes de la compañía, (p. 403)

verificabilidad Una característica principal de la confiabilidad. La información es considerada verificable si varios individuos, que trabajan in­dependientes, llegan a conclusiones similares al usar los mismos datos, (p. 60)

Glosario 547

Índice

Los números de páginas que van seguidos de una i y una t representan ilustraciones y tablas, respectivamente. Los números de páginas en negritas indican los casos, que se enumeran bajo el encabezado de "Casos". Las referencias de páginas adicionales con casos pueden proporcionar un contexto de información para el caso.

Abt Associates, 586 Acciones intangibles, como una base para

la clasifiación de los servicios, 29 Acciones tangibles, como una base para

la clasificación de servicios, 28-29 Acuario Público de Vancouver, 380, 431-

441 Administración basada en la lealtad, 245-

253 Administración científica, 535 Administración logística, 270-273 Advances in Services Marketing, 84 AETD (análisis estructurado y técnica del

diseño), 68 Aetna Insurance, 411 Agencias de servicio, cambio hacia, 34 Agotamiento de los clientes, 246-247 Air BP: Centros de Servicios de Aviación,

538, 633-644 Ajuste a las necesidades, 41-44, 233 Ajuste masivo a las necesidades, 164 Alianzas estratégicas, 197 Alianzas logísticas, 272 Almacenes virtuales, 530 Alojamiento, véase Industria hotelera Alta tecnología, véase Tecnología AlliedSignal Inc., 574 America Online's Global Network

Navigator, 405-406 American Airlines, 537

programa de viajero frecuente, 200 sistemas de registro, 217-218

American Express, 350, 358 operaciones de mercadotecnia de bases

de datos, 426, 427-428 operaciones en el extranjero, 224-227 servicio al cliente, 492

American Marketing Association, 81

Análisis

competitivo, 171 corporativo interno, 171 de la trayectoria crítica, 523 de Pareto, 480 del mercado, 171 del punto de equilibrio, 366-367 estructurado y técnica de diseño

(AETD), 68 Analogía del teatro, véase Tras

bambalinas; Dramaturgia; Escenario

Anteproyecto del servicio, Véase

Esquemas (Planos esquemáticos) Aprendizaje asociado con pares, 413 Arbeit, Stephen, 518 Arby's, 354 Arrendamiento, 8

con chofer, 8 de servicio completo, 8

ASI Market Research, 406 Asignación de la capacidad, 192-193,

194

Aspectos atmosféricos, 99, 103 Asterix, 139

Astra/Merck Group, 578, 581 AT&T

automatización de llamadas de larga distancia, 484-485

como una corporación horizontal, 575,

577, 579

Global Information Solutions, 427, 430

programa US Direct, 551 Atributos

de las personas, de los servicios, 37-39 del equipo, de los servicios, 37-39 determinantes, 167

Auditorios, 368-369

Autofacturación, 349

B

Badaracco, Joseph L., 509 Bagozzi, Rxhard P., 99 Baker, Julia, 409-416 Banca

cambio a los enfoques al autoservicio. 39

impulsores de la globalización, 558-560

opciones de prestación de servicios, 54 promociones en, 382

regulaciones internas, y la globalización, 542

revolución tecnológica en, 316-317

servicio al cliente, 501 Banca corporativa, véase Banca Banca de menudeo, véase Banca Banc One, 583, 589, 592 Bancos de datos, su utilización en la

mercadotecnia, 12 Bankers Trust, 168 Barnum, P. T„ 380 Bateson, John E. G., 22, 52. 78. 83¿85 BayBank, 323, 350, 392 Beneficios del servicio, 32 Berry, Jonathan, 422-430 Berry, Leonard L„ 78, 83. 186, 380, 464-

466, 468, 470, 471 , 474-475, 519 Beth Israel Hospital, 60-61 Bibliografía sobre las encuestas. 76-91 Bienes, 3-4. Véase también Servicios Bienes duraderos, 325

ausencia de ajuste a las necesidades en. contrastados con los servicios. 41

contrastados con servicios, 14. 19 convertidos en servicios, 325

Bitner, Mary Jo, 65-66, 76-91. 106-120. 312

Bless, Martin, 268-292

651

A

652 índice

Blockbuster Entertainment, 423, 426 Booms, Bernard H., 65-66, 106-120 Borden, Neil, 311 Boston Center for Adult Education, 168,

254-267 Bouvard, Jacques, 446-450 Bowen, David E., 65 British Airways, 549

marcas, 321, 323, 398-401 programa de viajero frecuente, 201-

202

British Rail, 394 Brown, Steven W„ 76-91 BT: control de cuentas de teléfonos (antes

British Telecom), 186, 21-292, 378 Burger King, 321, 553 Burgey, 553 Burke, Kenneth, 99 Byrne, John, 573-581

C

Cadena de utilidades del servicio, 582-593 Cadenas de servicio, 7-8 Cajeros automáticos, 392, 519-520

cambio a, 39 como una revolución tecnológica, 316-

317 de red global, 559

Calidad, véase Calidad del servicio definición/medición, 462-466 del servicio, 106, 330, 335 dirección futura de, 90 en las Juntas de servicio, 84 funcional, 467 identificación/corrección de

desventajas, 468-473 impacto del mejoramiento en la

productividad, 481-483 interna, 586

verificación, 592 literatura de las encuestas, 85-86 mercadotencia y, 462 perspectiva del cliente acerca de, 562-

571 perspectivas sobre, 463 programas de mejoramiento, 472-473 técnica, 467

Cambios de estilo, 324 Cambios radicales, 482 Campañas de ventas, 529 Campañas publicitarias, 529 Canadá, la banca en, 544 Capacidad

ajustada para satisfacer la demanda, 204

distinción entre capacidad máxima

disponible-capacidad óptima, 211 varios niveles de, y el control de la

demanda, 211-213 Capacitación suplementaria

como un medio de controlar la

demanda, 206 como un medio de reducir el conflicto

intraorganizacional, 516 Carlzon, Jan, 64-65 Carryfast, 555 Cartera, 185-187, 202

cómo igualarla con los recursos humanos, 187

Casos Acuario Público de Vancouver, 380,

431-441 Air BP: Centros de servicios de

aviación, 538, 633-644 Boston Center for Adult Education,

168, 254-267 BT: Control de cuentas de teléfonos

(concepto CCT), 186, 281-292, 378

Combate de los precios, 442-445 Crosse & Whitewall: Servicios

profesionales de ventas suplementarias, 378 446-450

Euro Disney, 14, 127-140, 549-550 Federal Express: Servicios de logística

de negocios, 197, 268-280 Marriott's Rancho Las Palmas Resort,

211, 293-310 Mentón Bank, 378, 451-459, 501 Metropol Base-Fort Security Group,

141-149 Peters & Champlain, 628-632 Shouldice Hospital Limited, 467, 614-

627 Singapur Airlines, 150-162, 354, 492 Sullivan's Auto World, 122-126 The Toronto-Dominion Bank, 472,

602-613 categorías de innovación del producto,

323-324 Center for Services Marketing (Centro

para la Mercadotecnia de Servicios), 84

Centralización del departamento de servicio al cliente, 11-12, 333

Centro de Investigación del Servicio, 84 Centros de utilidades de servicio, 8 Cero defectos, 90, 106, 480-481 Cirunspección dramatúrgica, 101 Citibank, 316

impacto de la tecnología de la información, 354

Citicorp, 537

estrategia global, 559-560 laboratorio de la banca de menudeo,

329

Clasificación, 27-28, 46. Véase también Servicios basados en la información; Servicios de procesamiento del estímulo

mental; Servicios de procesamiento de personas;

Servicios de proesamiento de posesiones

atributos de la experiencia del servicio.

como una base, 37-39 duración de la prestación del servicio,

como una base, 45-46 duración de los beneficios, como una

base, 27, 44-45 espacio para el servicio ajustado a las

necesidades, como una base, 41-44 la forma en la cual se presta el

servicio, como una base, 34-35 naturaleza de la actividad del servicio,

como una base, 28-33 naturaleza de la demanda del servicio,

como una base, 35-37 plan de Copeland, 27 relación con los clientes, como una

base, 39-41 Clasificar la casa, 369 Clientes, véase también Control de la

demanda; Encuentros de servicio "capacitación", 117 cómo atraer nuevos, 186 cómo recompensar a los usuarios

frecuentes, 199-200. Véase también Programas de viajero frecuente

cómo recompensar el valor de la utilización, 200-202

costos de utilizar los servicios, 361 creación/mantenimiento de relaciones

valiosas con, 196-202 dificultades a las que se enfrentan

cuando compran servicios, 409 elección del método de contacto, 317 homogeneidad de la base, 189 indeseables, cómo desalentarlos, 189 malos, véase Clientes problemáticos necios, 115

perspectiva de la calidad del servicio, 562-571

problemáticos, 351

incidentes críticos y los, 110-112 puntos de vista de los encuentros de

servicio, 107-108, 113-114 relaciones con, véase Relaciones su papel en la puesta en práctica del

índice 653

cambio, 240-242 su participación en la producción/los

servicios, 28, 187-189, 385, 484-485

utilidades que dejan, 185 valor específico de, cuando se vende

un negocio, 185 Club Ejecutivo, 201 Club Med, 550 CNA Corporation, 577 Coca-Cola, su relación con McDonald's,

601 Código Universal de Productos, 482-483 Coleman, Brian, 224-227 Combate de tarifas, 442-445 Comentarios verbales, 330

como publicidad, 380 Compañías camioneras, empleo de

intermediarios, 333 Compañías de tarjetas de crédito, 164

operaciones en el extranjero, 224-227 Compartir instalaciones, como un medio

de controlar la demanda, 206 Competencia

como un componente del trípode de

precios, 362 impulsores de la globalización, 540,

541

Complejidad, 233-235, 237, 501 Comprehensive Accounting Corporation,

185

Comprensión, como una preocupación de los clientes, 409-412

Computadoras, véase Internet; Tecnología; World Wide Web (Red Mundial)

Comunicación, 311 de la información tras bambalinas a los

clientes, 415 de precios a los mercados objetivo,

375 en el sistema de mercadotecnia de

servicios, 57t interna, 520-521. Véase también

Mercadotecnia interna para modelar la demanda, 216

Comunicaciones internas, 520-521 Conceptos de servicio, 314

cómo desarrollarlos para segmentos específicos que son el objetivo, 166

Conducta de elección del cliente, 165-167

importancia versus determinación, 166-167

Conducta de quejas, 473-477 Conference Board (Consejo de

Conferencias), 581 Consumidores, véase Clientes Contacto con el cliente, 50-51. Véase

también Servicios de un nivel elevado de contacto; Servicios de un nivel bajo de contacto; Servicios de un nivel intermedio de contacto

Contacto personal, 384 Continental Airlines, 442, 444-445 Control

de calidad total, 86, 89 de cuentas de teléfono (concepto

CCT), 281-292 de la capacidad, 204-205, 205-207 de la demanda, 484

desglose por segmentos del mercado, 208-210

determinantes de la demanda, 207-210

distinción entre capacidad máxima disponible-capacidad óptima, 211

enfoques al, 211-212

estrategias, 210-213 necesidades de información, 221-

222

persiguiendo la demanda, 206 de la relación, 186-187

de promociones, 392-394 del rendimiento, 369

asignaciones de costos y, 193-195 utilización de activos y, 190-196

Convenios de libre comercio, 9 Cooperación en las promociones, 393 Copeland, Melvin T, 27 Corporaciones

horizontales, 573-581 multinacionales, 540, 559 virtuales, 509

Correo electrónico (e-mail), 11, 318, 319 Costo de la calidad, 106 Costos

como un componente del trípode de la determinación de precios, 362

estrategias de reducción, 483 impulsores de la globalización, 540,

542 tipos de, 365-366

Costos fijos, 365 variables, 365-366

Courtyard by Marriott, 323, 326-329 Crecimiento

trayectorias hacia, 186-187 verificación, 589

Criterio, nivel de, como una base de la clasificación del servicio, 41-44

Crosby, L. A., 77 Crosse & Whrtewall; servicios

profesionales de ventas suplementarias, 378, 451-459

Cualidades de credulidad, de la evaluación del cliente, 165

Cualidades de experiencia, de la evaluación del cliente, 165

Cuentas digitales de efectivo, World Wide Web (Red Mundial), 374

Cuotas de suscripción, en World Wide Web, 406

Cupones, 386 Curvas de la demanda, 214-216 Customer Insight Inc., 429 Czepiel, John, 78 Chadwick, Michael, 538 ChangeLab International, 579 Charles Schwab Inc., 173-174 Chrysler Corporation, 575

D

Dabholkar, Pratibha A., 44

Daimler Benz, 579

Dassault, 355 Day, George S., 164

DealerNet, 405 DeGeorge, Gail, 422-430 Delta Airlines, 442-443

Demanda del servicio, véase Demanda; Control de la demanda

Demanda, 70 modelamiento por medio de la mezcla

de mercadotecnia, 213-216 naturaleza de las variaciones en, 204.

208-209 naturaleza de, y la clasificación del

servicio, 35-37 Demoras en el servicio, 218 Desarrollo del servicio, 313 Descontento del cliente, 492 Descuentos, 386

futuros, 386-387 Desempeño competitivo, 20-21 Desempeño o actuación (término

dramatúrgico), 100 Desregulación, 6 Determinación de precios, 311. 529

bases alternativas para, 365t como premio, 219 comunicación a los mercados objetivo.

375 facilidad de la cuantificación, 167 orientada a las operaciones, 367-368 para estimular el patrocinio. 368 y los niveles de la demanda:

654 índice

elasticidad de precios, 375 Devlin, Susan J., 562-571 DHL, 554, 555 Diagrama

de control, 478 de espina de pescado, 478-480 de flujo, 60-61, 63 del servicio, véase Diagramas de flujo

desarrollo de diagramas, 61-62, 64t

en la solución de problemas, 478 Diferencias culturales, 14 Direct Marketing Association (DMA),

428-429 Disciplina dramatúrgica, 101 Diseño corporativo, 379 Diseño del servicio, 312-315, 461

dirección futura del, 89 encuestas de la literatura, 86 esquemas, 329-330

planos esquemáticos del, 329-330 Diseño organizacional, 509 Disney (Euro Disney), 14, 127-140, 549-

550

Distribución de costos, 193-195, 366 Distribución, 311 Divergencia, 233-235, 237 División de Servicios de Logística de

Negocios, Federal Express, 268-280

División Toyota Lexus, 69, 72-73, 590 Dong, H. K., 562-571 Donnelly, James, 83 Douglas, Torin, 398-401 Dramatismo, 99-100 Dramaturgia, 16, 52, 97, 99-104, 410, 411

dimensiones de la importancia dramatúrgica, 103i

DuPont, como una corporación horizontal, 575-576, 577

E

Eastman Chemical Corp., como una corporación horizontal, 577, 579, 580

Economía del servicio, 70-71 Eficiencia en la generación de ingresos

sobre activos (EGIA), 191-196 papel de la mercadotecnia para

incrementar al máximo la, 195-196 EGIA, véase Eficiencia en la generación

de ingresos sobre activos Eiglier, Pierre, 22, 53, 78, 340 El hombre de Marlboro, 169 Elasticidad de precios, 368-369 Elasticidad del precio, 368-369 Electronic Newsstand, Inc., 408

Elemento custodia, en el modelo de la flor del

servicio, 342i, 347 globalización, 546

de anotación de pedidos, en el modelo de la flor del servicio, 324i, 345-346, 353-354

globalización, 546 de consulta, en el modelo'de la flor del

servicio, 342i, 344-345, 353, 377 globalización 545

de facturación, en el modelo de la flor del servicio, 342i, 349-350, 355

globalización, 546 de la hospitalidad, en el modelo de la

flor del servicio, 342i, 346-347 globalización, 546

de la información, en el modelo de la flor del servicio, 342i, 343-344, 353, 377

globalización, 545 excepciones, en el modelo de la flor

del servicio, 342i, 348-349, 354-355

globalización, 546 Eliminación de las regulaciones, 6 Eliminación de niveles, 573 Ellsworth, Jill H. y Matthew V., 319 Empleados

como fuente de datos de los clientes, 117 de tiempo parcial, 206 de tiempo parcial, como un medio de

controlar la demanda, 206 deseo de conocimientos y control, 117 innovaciones de la mercadotecnia para

los, 519-520 retención, 480 su opinión de los encuentros de

servicio, 107-108, 112-114 su papel en la puesta en práctica del

cambio, 240-242 Empresas

contables, 551 de corretaje de valores, 415 de diseño de jardines, 213 de fabricación empleo de intermediarios, 333 falla en establecer una posición en

Japón, 548-549 papel creciente como proveedoras

de servicios, 8 de preparación de impuestos, 213 de servicio de ubicaciones múltiples, 34

servicio al cliente, 493-494 de servicios de múltiples clases, 193

servicios suplementarios en, 342 de servicios profesionales

cómo igualar la cartera con los recursos humanos, 187, 188

globalización, 548 ventas suplementarias en, 418-421,

446-450 Encuentros, véase Encuentros de servicio Encuentros de servicio, 49, Véase también

Clientes

contexto físico/social de, 98, 99

control, 62-66 dirección futura de, 89-90

encuestas de la literatura, 86 incidentes críticos, 65-66

estudio de, 106, 120

"momento de la verdad", 62, 64, 68 naturaleza de, y la clasificación del

servicio, 37-39 Encuestas de empleados, 472 Encuestas del mercado competitivo, 472 Enfermeras, 415 Entenmann's, 247 Entidad total del mercado, 339 Entrega electrónica, 53, 54 Equipos de control de procesos, 517 Equipos de desempeño, 100 Escenario, 52. Véase también Tras

bambalinas; Dramaturgia

definición, 101 esfuerzos para el mejoramiento de la

productividad, 482-483 físico, de los encuentros de servicio,

98-99 social, de los encuentros de servicio, 98

Escritorios de servicio al cliente, 505 Esquemas, véase Planos esquemáticos Esquemas (planos esquemáticos), 61 , 89,

329-330 como un instrumento de investigación

del consumidor, 235-236 1 de complejidad y divergencia, 234-235 Establecimiento de precios con descuento,

37, 371 Estados de cuenta, 350 Estándares de la asociación profesional,

relajamiento, 6-7 oportunidades de los, 10-11

Estandarización de los conceptos de servicio, 4 1 , 233

Estrategia competitiva, 164 Estrategia de posicionamiento, 171-174,

314 Estrategias de la determinación de

precios, 213, 214-216 aspectos de la formulación

¿cómo se debe hacer el pago?, 370, 374

¿cuál es la base para la

índice 655

determinación del precio?, 370, 371-372

comunicación de los precios, 370, 375 ¿cuánto cobrar?, 369, 370, 371 ¿en dónde se debe hacer el pago?,

370, 373-374 nivel de precios competitivos, 371 ¿quién recibe el pago?, 370, 372-373

y la retención del cliente, 251 Estrategias

de la mercadotecnia de servicios, 169-171, 170t

globales, 535-536 definición, 539-540 globales versus multilocales, 536, 539, 547-548 servicios suplementarios, 545-547

multilocales, 536, 539, 547-548 promocionales, 382-387, 393 publicitarias, 409-416

Estructura organizacional, 65

centralización versas delegación, 529-530

corporaciones horizontales, 573-581 desarrollo de una orientación de

mercadotecnia, 524-530 de una pirámide invertida, 65 personal versits línea, 524-525, 527

etapa de correr por todas partes, 77,

81-83

etapa de gateo, 77. 78-81 exposición limitada de la gerencia, 26 historia de, 76-91

etapa de caminar erguidos, 77, 83-85 lugar del mercado versits mercado,

317, 320, 509 medición del éxito, 228-231 oportunidades para, 10-14 papel para incrementar al máximo la

EGIA, 195-196 Euro Disney, 14, 127-140, 549-550 Evaluación

del desempeño, 315, 506 del servicio, 315 como una preocupación de los clientes,

409, 414-415 Evaluaciones previas al consumo, 414-416 Exhibidores de menudeo, 379 Expectativas del papel, 108 Experiencia del servicio, véase

Encuentros de servicio Exposiciones del posicionamiento, 171, 314 Extensiones de la línea de productos, 324

F

Fábrica de servicio, 33, 34

Facilitación de bienes, 242

Fairfield Inn, 323, 329 Fanuc, 69

Farris, Paul W„ 381-382 Federal Express, 197, 537

convenio con Laura Ashley, 268, 276-280, 556

definición de servicio fundamental-complementario, 57

división de Servicios de logística de negocios, 268-280

estrategia global, 554-556 impacto de la tecnología de la

información, 353 mercadotecnia interna en, 519 promociones, 385

Fingerhut, 430 First

Commerce Corporation, 427 Interstate Center for Services Marketing.

76, 82, 84

National Bank of Chicago, 218 Firstdirect, 54. 316-317 Fisk, Raymond P., 76-1, 97-104 Flor del servicio

transformación de servicios suplementarios en, 358-359

versas servicios suplementarios, 57-59 Flujo de recursos humanos, 513 Fornell, Claes, 83 Franquicias, 8, 9, 323

oportunidades de, 12

promociones, 384 y la globalización, 551

Frente personal, 100 Frente, 100 FTD, 238 Fuerzas operantes interfuncionales, 516 Fuerzas operantes, 516 Función de la mercadotecnia de servicios,

511-512 Función de operaciones, 512-513 Función de recursos humanos, 513-514 Futurescope, 139-140

G

Gale, Bradley R, 402 Garantías del servicio, 472 Gartner Group Inc., 430 Garvín. David A., 463, 464 General Electric

Centro de Información de Negocios, 343

como una corporación horizontal, 577-578

división de plásticos, 404-405 George, William. 78, 84, 331, 380

Gerencia de recursos humanos. 64-65. 513 igualar la cartera con los recursos

humanos, 187 servicios de nivel elevado versas nivel

bajo de contacto, 56. 65 Gerentes de servicio, innovadores. 10 Global Network Navigator (America on

Line), 405-406 Globalización, 539

oportunidades de la, 13-14 GM, tarjeta, 423, 426 Goffman, Erwin, 100 Good. Walter S., 141-149 Goodwin, Cathy, 485 Gráficas, su utilización para representar

el posicionamiento. 175 Grant. Alan W. H.. 198 Grónroos. Christian. 22. 78. 84. 87. 340.

341, 464, 509 Grove. Stephen J.. 97-104. 381 Grupos de enfoque, 472 Gummeson. Evert. 22. 84. 87. 461

H

H&R Block, 238 Handy Charles. 581 Harley-Davidson Inc.. 423, 425 Hart. Christopher W. L.. 472 Harvard Busines Review: 82-83. 87 Haywood-Farmer. John. 602-613 Henkoff, Ronald. 5. 6-75 Heskett. James L.. 167. 467. 582-593.

614-627 Hewlett Packard, 320-321

Centros de Respuesta. 496-499. 558 estrategia global, 557-558

Hilton Hotels. 425 Holbrook, Morris, 461 Holiday Inns

presencia de Internet. 404 promociones. 392

Homogeneidad, de la base de clientes, 189 Honda. 247-248 Hospitales, diagrama de flujo. 60-61 Hot Hot Hot, 404 HotWired. 405 House of Seagram, 423, 426 Howard Johnson's, 392

I

I/Pro Corp., 406

Imágenes. 412-413

interactivas. 412-413

no interactivas, 413

656 índice

Imperativo de la mercadotecnia, 515 de operaciones, 515-516 de recursos humanos, 516

Impresión de la gerencia, 101 Impulsores

de la tecnología, de la globalización, 540-541

del mercado, de la globalización, 540, 541

gubernamentales, de la globalización, 540, 542

Individual Inc., 406 Industria de televisión por cable, 185,

355 promociones en, 391

Industria de las aerolíneas aspectos de las tarifas de descuento, 371 aspectos del rendimiento

administrativo, 194 combate de tarifas, 442-445 definición de servicio fundamental-

suplementario, 59 diagrama de espina de pescado, 479 modelo molecular de, 339-340 promociones en, 387-389 recompensas para usuarios frecuentes,

véase Programas de viajero frecuente servicio al cliente en, 492 sociedades, 549 y la regulación, 6

Industria de teléfonos, elecciones de opciones de servicio, 372. Véase también AT&T

Industria hotelera, 326-329 diagramas de flujo, 61-62, 63i disposición en hileras de los servicios,

322i utilización de mapas de

posicionamiento, 175-181 Industrialización de los servicios, 235 Industry.Net, 407 Influencia de los empleados, 513 InfoSeek, 407-408 Innovaciones, 323-324 Innovaciones importantes, 323-324 Inseparabilidad, 28 Instalaciones de renta, 206 Interaccionismo simbólico, 99 Intermediarios, 332-333

solicitar a los clientes que utilicen, 485-486

su empleo en las promociones, 384 y el servicio al cliente, 505 y la internacionalización, 538

Internacionalización, 538-539 International Journal of Service Industry

Management, 84, 85, 87 Internet, 317, 352, 518-521. Véase también

World Wide Web descripción, 318-319

Internet Shopping Network, 404 Investigación

académica, 5, 27

del cliente, 10

del mercado, 529

PIMS, 462 Ishikawa, Kaoru, 478

J

Jackson, Barbara Bund, 186 James, William, 219 Japón

esfuerzos de mercadotecnia global, 536 posición de las empresas de fabricación

de Estados Unidos en, 548-549 Johnson Controls, 69, 70, 74 Johnson, Eugene, 78, 89 Jones, Thomas O., 582-593 Journal of Marketing, 82, 84, 87 Journal of Professional Services

Marketing, 81-82 Journal of Services Mrketing, 84-87

K

Keaveney, Susan M, 66 Kerwin, Kathleen F, 422-430 KFC, 553, 599 KLM, 549

Kotler, Philip, 87, 99, 338 Kraft General Foods Inc., 423, 425, 426

L

L.L. Bean, 247 Laband, David N„ 381 LaLonde, Bernard J., 493 Langeard, Eric, 22, 52, 78, 84, 87 Laura Ashley, convenio con FedEx, 268,

276-280, 556 Lealtad

de los clientes, 245-247 de los empleados, 248-250 como un impulsor de la productividad,

585-586 verificación, 591

del cliente, 245-247

como un impulsor de las utilidades y el crecimiento, 583-584

dramatúrgica, 101 medición, 250-251

Legg, Donna, 409-416 Leo Burnett Company, 249 Levitt, Theodore, 43, 48, 59, 83, 186. 338.

340 Levy, Sidney, 97 Lexmark International, como una

corporación horizontal, 577

Leyes de protección para el consumidor. 6

Libretos, 411, 416, 563 Libretos cognoscitivos, 411, 416 Líderes de pérdidas, 362 Lipin, Steven, 224-227

Literatura de encuestas de mercadotecnia de servicios, 76-91

Logística, 270 Long Island Trust, 181-182 Lovelock, Christopher H., 22, 52, 64, 78.

84, 85, 87, 115, 122-140, 151-162, 185, 254-310, 365, 446-459, 628-644

Loveman, Gary W, 582-593 Lugar, 311 Lycos, 319

M

Macmillan Computer Publishing, 404

Maddox, Kate, 402-408 Maister, David H., 187, 219, 228-231,

312, 418-421 Malos clientes, véase Clientes problema Managing Services Marketing, 85 Manejo de quejas, 476-477 Manuales de procedimientos, 518 Mapas de posicionamiento, 175-181, 182 Máquinas automatizadas de pago, véase

Cajeros automáticos Marca global, 550-551 Marcas, 168, 321-323, 398-401 Marcas de poder, 380-381

aspectos de las comunicaciones, 380-381 aspectos globales, 550-551

Margen de contribución, 366 Mark, Jeremy, 224-227 Marketing Science Institute, 81 Marriott Corporation, 350

diseño de la nueva cadena, 326-329 marca, 323 Rancho Las Palmas Resort, 211, 293-

310 Marriott Suites, 323, 329 Marshall, Claudia, 331 Marx, Groucho, 419 Massachusetts Bay Transportation

Authority, 367 MasterCard, operaciones en el extranjero,

224-227

índice 657

Matriz de la determinación de precios, 193i MBNA, 245-246 McDonald's, 1, 321, 550, 594-601

estrategia global, 553-554 MCI, 588

programa de Familia y Amigos, 425 McKenna, Regis, 493, 494 McKesson, 354 McKinsey & Co., 581 Medios publicitarios, 378-379 Mejoramiento de la productividad

enfoques orientados al cliente, 484-487 impacto sobre la calidad y el valor,

481-483

Mejoramientos del producto, 324 Membresías en vuelos charter, 386 Mentón Bank, 378, 451-459, 501 Mercados internacionales, 9, 13-14 Mercados, 164. Véase también

Mercadotecnia de servicios Mercadotecnia

a la inversa, 90 ambiente cambiante de, 2-3, 5-10 Bibliografía relativa a las encuestas,

76-91 autores más prolíficos, 88t

casos, véase Casos contextos únicos para, 19-22 de bases de datos, 422-430

aspectos de la intimidad, 428-429 de la relación, 86-87 de servicios, véase también Mezcla de

mercadotecnia; Segmentación del mercado del ciclo de vida, 247-248

dirección futura de, 88-89 enfoque de los esfuerzos, 525-526 establecimiento del concepto, 314 global, 550-551 factores que impulsan, 540-545, 552-

560 internacionalización, 538-539 interactiva, 90 interna, 90

desarrollo de programas para, 334-335

encuesta de la literatura, 87 no lucrativa, 21-22, 97 social, 97 véase Mercadotecnia de servicios

Mercer Management Consulting, 575 Mercosur, 9 Meredith Corp., 407 Merry Maids, 74-75 Merryl Lynch, 169, 380, 411 Metromail, 426 Metropol Base-Fort Security Group, 141-

149

Mezcla de comunicaciones, 377-380 de la capacidad, 192-193 de la mercadotecnia de servicios, véase

Mezcla de mercadotecnia mercadotecnia, control de la demanda por medio de, 213-216

las cuatro categorías de Borden, 311 papel de la investigación en la

determinación de, 326-330 Microsegmentación, 164 Midas, 410-411 Midland Bank, 2 Modelo

de la flor del servicio, 341-351, 342i, 359

implicaciones de, 355-359 servicio al cliente y, 494-495 tecnología de la información y, 351-

355 y la globalización, 545-547

de servicios fundamentales y periféricos, 340

Gaps, 85 molecular, del producto aumentado,

339-340 Modicon, Inc., 578-579 Mohr, Lois A., 66, 106-120 "Momento de la verdad", 62, 64, 68 Morgan, Ivor P., 127-140 Mosaico de la Carrera, 405 Moteles, véase Industria hotelera Motivos animales, 380 Motorola, como una corporación

horizontal, 577 Movimiento de la calidad del servicio, 9-

10, 21 Muestras, 385-386

N

National Demographics & Lifestyles Inc., 427

Negocios de renta, 8 Negocios que se inician, 324 Netscape Navigator, 406 NewsPage, 407 Nielson Media Research, 406 Nilson Report, 224 Normann, Richard, 62, 68, 325 Northwest Airlines, 549 Nuevos productos, 324.

Véase también Desarrollo de servicios

O

O'Reilly & Associates, 405

Objetivos de la determinación de precios. 364-368

análisis del punto de equilibrio. 366-367

de la estrategia de precios orientada a los ingresos, 364-366

de ventas, 195 orientada a las operaciones. 367-368 orientada a los ingresos, 364-366

Oliver, Richard, 83 Olsen, R. Paul, 312 One to One Fiiture, The. 425 Operaciones

de autoservicio, 11, 51 , 53. 54. 485 cambio a, 39

de ciclo rápido, 330

de laderas para esquiar, 213

de servicio, 52 Oportunidad, de las promociones. 391 Organizaciones

de capacidad restringida, 203-204 asignación de la capacidad, 192-

193, 194 aspectos del posicionamiento. 189-190 problemas a los que se enfrentan. 191

de matriz, 577 de red, 509 de servicio, véase también tipos

específicos de servicios, como Empresas de servicios Profesionales

administración basada en la lealtad. 245-253

cambio estructural, 237-239 puesta en práctica, 240-242

conflicto interfuncional. 514-517 conflicto intraorganizacional. 516-517 de capacidad restringida, véase

Organizaciones de capacidad restringida

desarrollo de la orientación a la mercadotecnia, 517-518

entradas, 467 estrategias publicitarias. 409-416 estructura, véase Estructura

organizacional horizontes de tiempo de. 514 impacto de la tecnología. 530-531.

Véase también Estructura organizacional

imperativo de mercadotecnia. 515 imperativo de operaciones. 515-516 imperativo de recursos humanos. 516 ingreso versus orientación al costo. 514 operaciones globales, véase

Mercadotecnia global orientación a las operaciones. 27-28 trayectorias hacia el crecimiento. 186-187

658 índice

trinidad de la gerencia de servicios, 509-513, 510i

Organizaciones no lucrativas, conversión a un estado de obtención de utilidades, 7

Organizaciones que no son de negocios, 9

P

Páginas base, 318 Pagos

como un aspecto en la estrategia de la

determinación de precios, 372-374 en el modelo de la flor del servicio,

342i, 350-351, 355, 546 Parasuraman, A., 186, 464-466, 468, 470,

471, 474-475 Pearce, Michael R., 172 Peattie, Sue y Ken, 381 People Express, 372, 443 Peppers, Don, 425 Pepsi-Cola, 581

Percepciones, cambio de, por medio de la

publicidad, 181-182 Persecución de la demanda, 206 Personal, véase Empleados Persuasión, 377

Peters & Champlain, 538, 628-632 Philip Morris Co., 423 Picket, Gregory M., 381 Pitufos, éxito increíble de, 139 Pizza Hut, 354, 599 Planes de la mercadotecnia de servicios,

508-509 asignación de la responsabilidad, 523-

524 desarrollo, 521-523 formato de, 522t

Planes de propiedad de acciones para los empleados (PPAE), 517

Poeter, Grant, 431-441 Porcentaje de capacidad vendido, 190 Posición competitiva, 167-171. Véase

también Posicionamiento Posicionamiento

anticipando la respuesta competitiva, 173

de copia, versus posicionamiento del producto, 168-169

de la copia, 169 de la mercadotecnia de servicios, véase

Posicionamiento del producto, 167-168 en el mercado, véase Posicionamiento evolutivo, 173-174 organizaciones de capacidad

restringida, 189-190

por medio del cambio estructural. 232-243

reposicionamiento, 168 su papel en la estrategia de

mercadotecnia, 169-171, 170t Precio máximo o tope, 371 Precio mínimo. 369 Precios acumulados, 372 Precios competitivos, como un aspecto en

las estrategias de determinación de precios, 371

Premios en especie. 387 Presentaciones previas realistas de

servicios, 65 Presentation of Self in Evendav Life,

The. 100 Prestación, véase Prestación de servicios Prestación de servicios a bienes, 13 Prestación de servicios a bienes físicos, 13 Prestación del servicio, 52, 502

como una base para clasificar los servicios, 34-35

dirección futura de, 89 globalización, 549

modificación del tiempo y la ubicación de, 214

Price, Linda, 83 Prívate Citizen Inc., 428 Privatización, 7 Procesos, 233 Producción de clientes en profusión, 185,

186 Productividad

como un impulsor del valor, 584-586 definición/medición, 466-467 hacer hincapié en la efectividad versus

la eficiencia, 468 mercadotecnia y la, 462 verificación, 591

Producto aumentado, 59, 338-339

modelo de servicios fundamentales y periféricos, 340

modelo molecular de, 339-340 esperado, 338 genérico, 338 potencial, 339

Productos, 3-4, 311-315, 320. Véase también Bienes; Servicios

variaciones en, 213-214 Productos fundamentales, 57-59, 338-341. Productos servicio, véase Productos;

Servicios "Productos y servicios", 320

Programa

CCT (BT), 281-292 de Familia y Amigos (MCI), 425

Programas de participación de utilidades. 517 de viajero frecuente. 199-202. 389

cómo evitar la reventa. 384 desarrollo/historia de. 199-200

Progressive Corporation, 69. 70, 71 -72. 584 Promociones, 168-169, 311, 379. 529

criterios de selección, 389. 396-397 de cantidad, 386 de precio/cantidad, 386 de precios, 387

de servicio, véase Promociones diseño, 390-392 factores que estimulan, 381-382 mejores momentos para utilizarlas.

387-389 oportunidad, 391 técnicas alternativas, 385-387

Pronósticos de la demanda, 221 Prueba de la declaración de ingresos, del

éxito de la mercadotecnia. 228-229

Prueba de los estados financieros, del

éxito de la mercadotecnia. 229-230 Publicidad. 168-169

cambio de las percepciones del servicio mediante. 181-182

impresa, 379 pautas, 380-381 prohibiciones, disminución de. 6-7. 11

Puntos de falla, 469, 471 , 478 Purcell Employment Agency, 413

Q

Quelch, John A., 381-382

Quinn, James Brian, 70, 357, 580, 581

R

R. L Polk, 426

Rabkin, Mitchell T, doctor, 60 Radio Shack, 347 Rakowski, James P., 493 Rayport, Jeffrey F., 317 Rebajas de suscripción, 386 Recordatorios, 377

Recuperación del servicio, 90, 476-477 Recurrir a fuentes externas. 3, 357-358 Reducción, 573 Reestructuración, 481 Regiones, 527

Regiones (término dramatúrgico), 101 Registros de vehículos automotores. 426,

429

Regulación gubernamental, 6

oportunidades debido a la disminución

índice 659

en, 10-11

Reichheld, Frederik F., 197, 245-253, 480 Reingeniería, 481 Relaciones

aprecio de creación/mantenimiento, 196-202

como una base para clasificar los servicios, 39-41

de membresía, 39-41 importancia de, 48-49 públicas, 168-169

realización del máximo potencial, 197-199

valoradas, 196-202 Reporte del Instituto TARP, 473-477 Reposicionamiento, 168 Responsabilidades de la línea, 525, 527 Responsabilidades del personal, 524-525,

527

Respuesta competitiva, cómo anticiparla, 173

Restaurante Olive Garden, 249-250 Restaurantes de alimentos de preparación

rápida, véase Restaurantes de servicio rápido

Restaurantes de servicio rápido como operaciones de quasi

fabricación, 321 impulsores de la globalización, 552-554

Restricciones laborales, 205 Retención del cliente, 246, 480

y las estrategias de la determinación de precios, 251

Revistas en línea, 406 Ries, Al, 181 Riesgo, 501 RJR Nabisco, 423 Roberts, Nancy, 602-613 Rotación, de clientes, 185, 186 Rust, Roland T., 83, 473 Ryder System Inc., 574, 578

San José Mercury News, 406 SAS International Hotels, 376 Sasser, W. Earl, 4, 197, 336, 480, 518,

582-593

Satisfacción de los empleados, 586-587 verificación, 593

Satisfacción del cliente, 32, 251, 315 bibliografía relativa a encuestas, 86-87 como un impulsor de la lealtad, 583-

584

dirección futura de, 90 verificaciones, 58-590

Schlesinger, Leonard A., 582-593

Schlesinger, Leonard H., 198 Schneider, Benjamín, 65 Schwab (Charles Schwab Inc.), 173-174 Seagram (House of Seagram), 423, 426 Sector de servicios, 1. Véase también

segmentos específicos del sector de servicios, como Industria de aerolíneas

ambiente cambiante del, 5-10, 23 naturaleza del, 3-5 "ocultos", 3

Segmentación del mercado, 164, 184

para modelar la demanda, 219 Segmentos del mercado, 165

desglose para el control de la demanda, 2Q8-210

Segmentos objetivos

comunicación de la determinación de precios, 375

desarrollo de conceptos de servicio

para, específicos, 166 identificación, 165

Seguimiento del líder, 173 Serie evocada, como una preocupación

de los clientes, 409, 412-414 Service Encounter, The, 86 ServiceMaster, 69-70, 74, 583, 591 Services

Industries Journal, 8 1 , 8 7 Marketing Conferences, 81 Marketing Faculty Consortium, 84 Marketing, 85

Servicescape, 312 Servicio

al cliente, 490. Véase también Modelo de la flor del servicio

aplicaciones de las telecomunicaciones, 495-499

asignación de tareas, 501-503 definición, 490-491 en respuesta a las presiones

competitivas, 491-492 factores que afectan, 500-501 identificación de los problemas antes

de que ocurran, 502 nueva forma de pensar, 526-527, 528

y puesta en práctica efectiva, 503, 505-506

tecnología y, 493-494 como inicio de negocios, 358 de Consultoría por Teléfono (HP), 496 ejemplos de proporcionar trabajos,

495i estrategias globales, 545-547 transformación en productos

fundamentales, 358-359 versus productos fundamentales, 57-

59, 338-341 Servicios, 3-4. Véase también Clientes;

Bienes

ajuste a las necesidades, 41 , 44 autoservicio, véase Operaciones de

autoservicio categorías de innovación del

producto, 323-324 clasificación, véase Clasificación como un proceso, 49-51 como un sistema, 52-57 congelados, 325 contexto social/físico de, 98-99

sistema de mercadotecnia de

servicios para, 56 y sistema de operaciones de

servicios para, 53 creación, 313

de apoyo de computadoras, impulsores de la globalización, 556-558

de corretaje con descuento, 331 de nivel bajo de contacto, 51

administración de recursos humanos en, 65

aspectos del servicio al cliente. 490-491 , 500

de nivel mediano de contacto, 50-51 sistema de operaciones de servicios

para, 53

de procesamiento de personas, 28, 29-30, 49

como servicios de un nivel elevado de contacto, 50

globalización, 541 . 542-543. 544t medición de la calidad. 467 servicio al cliente, 492 servicios suplementarios en, 342

de procesamiento de posesiones, 28, 30-31, 49-50

canales alternativos para, 33 globalización, 541, 543, 544t medición de la calidad, 467 préstamo de un producto de

reemplazo, 45 servicio al cliente. 492

de procesamiento del estímulo mental, 29, 31 , 50

como servicios de nivel bajo de contacto, 51

de transportación, 194 de un nivel elevado de contacto, 50

aspectos del servicio al cliente, 491. 500

base de clientes y, 187-189 contexto social/físico de, 98-99 gerencia de recursos humanos en.

56, 65

660 índice

mejoramientos en la productividad, 482

promociones, 384 servicios suplementarios en, 342 sistema de mercadotecnia de servicios para, 55 y sistema de operaciones de

servicios para, 53 transformación en, de un nivel bajo

de contacto, 51 de una sola ubicación, 34 definición, 337

demanda de, véase Demanda; Control de la demanda

derivados, 325

diagramas de flujo para, 61 dificultades en la determinación del

costo, 21 distinción entre servicios

fundamentales y suplementarios, 57-59

duraderos versus no duraderos, 27, 44-45

en contraste con bienes, 14-19 entrega expreso de paquetería, 554-

556. Véase también American

Express financieros, 33 incapacidad de hacer inventarios, 35,

383 internos, 3 investigación académica, 5, 27 legales, 237 naturaleza intangible de, 37 perspectiva de la dramaturgia acerca

de, véase Dramaturgia planificación, 313 revolución tecnológica en, 316-317.

Véase también Tecnología suplementarios, clasificación, 341-351.

Véase también Modelo de la flor del servicio

suplementarios, véase Servicios suplementarios

transformación en bienes, 325-326 basados en la información, 29, 31-32, 50

aplicación de las telecomunicaciones, 499

canales opcionales para, 33 como servicios de nivel bajo de

contacto, 51 globalización, 543, 544t, 547 medición de la calidad. 467

SERVMARK, 77 SERVQUAL, 85, 90, 466 Servucción, 22

Serwer, Andrew E., 54-601 Shostack, G. Lynn, 4, 49, 78, 80, 232-

243, 330, 339-340 Shouldice Hospital Limited, 467, 614-

627 Shugan, Steven, 83 Singapur Airlines, 150-162, 354, 492

Sistemas de colas de espera (queuing), 211 ,217-

220 de control, 351

de información de la calidad del servicio, 471-472

de mercadotecnia de servicios, 54-57, 67 de operaciones de servicio, 52-53, 67 de pago de autoservicio, 350-351 de prestación de servicios, 53-54, 67,

312 configuración, 314-315 importancia de la confiabilidad,

117-118 de procesamiento paralelo, 427, 429-

430

de recompensa, 513 de reservaciones, 211, 220-221

tecnología de la información y, 352 de servicio al cliente basados en el

teléfono, 497-498 de trabajo, 513 electrónicos en el punto de venta, 355,

374, 531 Skinner, Wickham, 483 Smith, Frederick W., Jr. 57 Software de red neural, 429-430 Solomon, Michael R., 49 Solución de problemas, 473-477, 478-480

efectiva, pautas para una, 477t Southwest Airlines, 1-2, 442, 444

manejo de quejas, 475-476 productividad de los empleados en,

583, 584, 585, 586, 591, 592 State Farm Insurance, 246-248, 251-253 Statler, E. M., 175 Subcontratistas, 505-506 Subsidiarias, 325 Succesful Farming, 406 Sucursales de servicio con franquicia, 3 Sullivan's Auto World, 122-126 Sunrise Hospital, 367-368 Superposición en las promociones, 393 Surprenant, Carol F, 49, 84, 409 Sviokla, John S., 317

T

Taco Bell, 73-74, 588, 589, 591, 592, 599 Tansik, David A., 65

Tansuhaj, P. S., 77 Tarjetas

bancarias, 374 de crédito, 374

envío por correo no solicitado de. 386-387

tarjetas inteligentes, 242 transacciones a través de World

Wide Web (Red Mundial), 319 de débito, 355, 374 de General Motors, 423, 426 de pago previo, 374 inteligentes, 242

Tax, Stephen S„ 141-149 Teatros, 368-369

Técnica del incidente crítico, 65-66. 109, 118-120

Técnicas de diagramas, 523 Tecnología, 7, 530-531

mejoramiento a los elementos de la flor del servicio, 351-355

oportunidades de, 11-12 su empleo como una base para la

clasificación del servicio, 44 y el servicio al cliente, 493-494 y la administración logística, 271 -272 y la mercadotecnia de bases de datos,

427, 429-430 y las ideas para nuevos servicios, 325

Tecnología de la información, véase Tecnología

Telecomunicaciones, su aplicación en el servicio al cliente, 495-499

Teléfonos celulares, 352 de contacto, 352 de cortesía, 505 la tecnología de la información y, 352

Tendencias de automejoramiento, 108 Tendencias de autoprotección, 108 Tennis Warehouse, 404 Teoría de la atribución, 108-109 Teorías del papel y del libreto, 108, 116 Terceras partes, véase Intermediarios Tetreault, Mary Stanfield, 65-66, 107 The Prudential, 169 Thomas, Dan, 37-38 Tiempo de paro, 206 Tiempos de espera, 219-220

reducción, 218-221 TLC, 9 TNT, 554 Toronto-Dominion Bank, 472, 602, 613 Touch 2000, 354 Transacciones en el lugar del mercado,

versus el mercado, 317, 320, 509 Transacciones separadas, 41

V

Valor, 363, 461-462 como un componente del trípode de la

determinación de precios, 362 como un impulsor de la satisfacción

del cliente, 584-585 impacto del mejoramiento de la

productividad, 481-483 percepciones del cliente acerca del,

362-364 sujeción de precios al, 371-372

Valor neto, 363, 463

Vandermerwe, Sandra, 150-162, 341, 538 Varey, Richard J., 519 Venta personal, 169, 378 Ventaja competitiva, 164-165 Ventas anticipadas, cómo mejorar las

decisiones acerca de, 191-192 Ventas de automóviles, 415 Ventas suplementarias, 446-450, 541-459

problemas con, 418-421 Verificación de la cadena de utilidades

del servicio, 589-593 Verificaciones del servicio al cliente, 503,

504t Verity, John, 422-430 VISA, operaciones en el extranjero, 224-

227

Vividez de la información, 410-412

w

Wagner, Mitch, 402-408 Wal-Mart Stores Inc., 426, 430 Weinberg, Charles B., 185, 365, 431-441

661

Transferencias, como un medio de reducir el conflicto intraorganizacional, 516

Tras bambalinas, 52. Véase también Dramaturgia; Escenario

definición, 101 problemas que afectan al escenario, 471,

481-482 Trazado de mapas del servicio, 61 , 89 Trazado de mapas perceptuales, 183 Trinidad de la gerencia de servicio, 50-

513, 510i

Trípode de la determinación de precios, 362-364, 369-371

Trout, Jack, 181 Turner Broadcasting, 537

U

Unidades estratégicas de negocios, 518 Unión europea, 9

Universidades, empleo de intermediarios, 333

UPS, 554, 555 C/SA Today, 406 USAA, 355

cadena de utilidades del servicio en, 586, 590, 592

sistema de lealtad del cliente, 246,

247, 249 USAir, 4442, 443-444 Usenet, 318 Utilidad sobre la calidad, 473 Utilidades, 589 Utilización de activos, 190-196

índice

Wendy's, 553

White Flower Farm, 344, 353 Wilder, Clinton, 402-408 Wind, Jerry, 328 Windham Hill Records, 406 World of Sports, 2, 530 World Wide Web, 7, 11, 318-319, 352. 494

cargo por contenido, 406-407 cargo por servicios, 407-408 cuentas digitales de efectivo

prepagadas, 374

dificultad de medir la efectividad de los anuncios, 404

pedidos a través de, 317 transaciones de tarjeta de crédito en, 319 venta y espacio en, 405-406

ventas directas en, 402-405 Wyckoff, D. Daryl, 312

X

Xerox, 583, 591 como una corporación horizontal, 575

Y

Yahoo, 319

Yankelovich Partners, 406 YAR Communications, 428 Yip, George S., 534, 540

Z

Zeithaml, Valarie A., 18, 84, 362-363. 464-466, 468, 470, 471

Zinszer, Paul H., 493

L I T O G R Á F I C A I N G R A M E X S.A. D E C V C E N T E N O No . 150 -1 C O L . G R A N J A S E S M E R A L D A

C P . 0 9 8 1 0 M É X I C O , D.F.