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Introdução A Semana Temática da Biologia é um projeto de extensão universitára, idealizado em 1997 pelo Centro Acadêmico do Instituto de Biociências da USP, com o objetivo de suprir lacunas do curso de graduação oferecido pelo Instituto, promover interação entre alunos e professores e ainda mostrar o vasto campo de atuação do biólogo. A primeira edição do evento ocorreu em 1998 e foi dirigida somente aos alunos do Instituto. A partir de 1999, as inscrições foram abertas para alunos de todo país. A Comissão Organizadora da Semana Temática é formada hoje somente por alunos de graduação. Neste caderno de resumos encontra-se toda a programação do evento, bem como resumos das atividades que ocorrerão neste ano e dos trabalhos que serão apresentados na Exposição Acadêmica. Esperamos que, mais uma vez, a Semana Temática possa contribuir para a divulgação do conhecimento científico e para a formação de biólogos. A Comissão Organizadora agradece a participação e deseja a todos um ótimo evento.

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Comissão OrganizadoraAllan Saj Porcacchia Amanda Schiersner Caodaglio Ana Carolina Buratto Ana Carolina Garcia Ana Clara Cruz Nadim Anna Caroline C. Ritter Beatriz Sinelli Laham Bunni Costa Carolina de Seixas Couto Leite Ingrid Machado Cusin Ahmed El-Dash Isabela Rodrigues de Souza Cavalcanti Juliana Rossi Larissa da Silva Zattar Lucas Piazentin Costa Luiza Henriques Ostrowski Maíra Fessardi Maria Hausner Burlamaqui de Mello Murillo Fernando Rodrigues Paulo Roger Murillo Yugar Priscila dos Reis Cunha Rafaela Christine PerezRaphael De Lucca Marcello Jarcovis Vivian Machado Cusin Ahmed El-Dash Viviane Carnier Casaroli

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ÍndiceHomenagem

Palestras

Cursos

Minicursos

Oficinas

Mesa Redonda

Exposição Acadêmica

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Homenagem A Comissão Organizadora da Semana Temática da Biologia iniciou, em 2008, a tradição de homenagear um docente do Instituto de Biociências que se destacasse por sua excelência no meio acadêmico. A homenagem recebeu o nome de Osmar Domaneschi, um dos docentes do Instituto, já falecido, que desempenhou um importante papel na Universidade, tanto no meio acadêmico da pesquisa quanto na área de ensino. Neste ano de 2013, a Comissão decidiu prestigiar com o prêmio Osmar Domaneschi a Professora Doutora Alessandra Bizerra, docente do IB pelo departamento de Zoologia e Licenciatura. Com trabalhos na área de ensino e aprendizagem em espaços não formais, tendo como projeto, por exemplo, a organização e produção de Materiais Didático-culturais na Educação Formal e Não Formal em Ciências Naturais, e principalmente o projeto de melhoria no ensino e aprendizagem na Graduação do IB, estimulando a participação dos estudantes na formulação, planejamento e execução de projetos de pesquisa e práticas em Biologia e Ensino de Biologia,

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projeto INovaBio. A licenciatura, no Instituto de Biociências passou por um crescimento muito grande nos últimos anos, alguns projetos como o INovaBio possibilitaram uma nova visão de caminho para os alunos e a valorização da área. Ela passou a transmitir também a ideia de que há outras possibilidades dentro da área de ensino, como a pesquisa em ensino que, conjuntamente com a formação de professores, pode melhorar a nossa educação. “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”, assim, prestamos a homenagem conscientes de seus esforços e empenho na revitalização de uma área muito importante.

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PalestrasP01 - Proteínas e enzimas de uso industrialSegunda 13h30 - 15h00

P02 - Células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) e diferenciação em cardiomiócitos: aplicações e perspectivasDiogo Biagi (InCor, HC, FMUSP)Segunda 13h30 - 15h00 As células-tronco pluripotentes induzidas, conhecidas como iPS, são células derivadas de células somáticas (células adultas diferenciadas, ex. células de pele, de sangue etc) de qualquer indivíduo e possuem potencial de diferenciação equivalente ao das células-tronco embrionárias. Em 2006, um grupo comandado por Shinya Yamanaka criou as células iPS pela primeira vez a partir de fibroblastos de camundongo. Em 2007, o mesmo grupo estabeleceu as primeiras iPS humanas, também derivadas de fibroblastos. Estas células revolucionaram o campo de pesquisa com células-tronco de forma que a sua importância foi reconhecida muito rapidamente, uma vez que o Dr. Yamanaka recebeu o prêmio Nobel Medicina de 2012 por esta extraordinária descoberta. Esta palestra traz como objetivo uma pequena revisão sobre os métodos de reprogramação de células somáticas em iPS, suas possíveis aplicações (com enfoque na diferenciação em células cardíacas) e as perspectivas deste campo de pesquisa.

P03 - Vegetarianismo: a visão da ciênciaJulio Cesar Acosta Navarro (Hospital das Clínicas)Segunda 16h00 - 17h30 Serão discutidos aspectos gerais e conceituais do

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vegetarianismo. Assim, serão abordadas as evidências da conexão entre a dieta como elemento crítico no estilo de vida e a gênese das doenças crônicas de maior mortalidade a nível nacional e mundial, centrando sobre as doenças cardiovasculares decorrentes da arteroesclerose. Neste contexto, a dieta vegetariana surge como alternativa em termos de prevenção e tratamento destas doenças, flagelos da sociedade atual.

P04 - Alimentação do homem de hoje: consequênciasIamara Seara Medeiros (HC)Segunda 16h00 - 17h30

P05 - Jornalismo científicoRafael Garcia (Folha de São Paulo)Segunda 18h30 - 20h00 Uma conversa sobre jornalismo de ciência e divulgação científica, abordando questões que costumam deixar pesquisadores curiosos. De onde saem as notícias de ciência? Uma boa pesquisa é sempre digna de notícia? O que determina quais assuntos são cobertos pelos grandes jornais e revistas? Divulgação científica é o mesmo que jornalismo de ciência? Como os jornalistas de ciência se preparam para o trabalho? (Como eles deveriam se preparar?) Um cientista pode se converter em jornalista de ciência? A apresentação também vai discutir questões que atrapalham a relação entre cientistas e jornalistas e apresentar o escopo de atuação dos cientistas na grande mídia, com enfoque na biologia.

P06 - Extinção e conservaçãoPedro Ferreira DeveleySegunda 18h30 - 20h00

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P07 - Entomologia aplicadaSergio Vanin (IB – USP)Terça 13h30 - 15h00 Os insetos estão intimamente relacionados com a existência do homem na terra. Se, por um lado, muitos insetos polinizadores são fundamentais para a produção de frutos e sementes utilizados pelo homem como alimentos, por outro lado, outros insetos competem com o homem por esse alimento produzido, seja no campo, seja nos silos e armazéns. Vários insetos ocasionam danos consideráveis a diversos bens humanos, enquanto outros são vetores de doenças, podem infligir ferroadas doloridas ou causar alergias. Esses insetos daninhos são considerados “insetos pragas”, e esse conceito será discutido. Na palestra serão discutidos quais procedimentos podem ser empregados para reduzir os prejuízos ao ambiente e aos humanos, e serão apresentados exemplos de controle bem sucedidos. Os seguintes tópicos serão abordados, definidos, ilustrados e discutidos: controle biológico, controle integrado, entomologia urbana, entomologia médica, entomofagia (insetos como alimento), biomimética e entomologia forense.

P08 - Medicina alternativa funciona?Terça 13h30 - 15h00

P09 - BiopiratariaTerça 16h00 - 17h30

P10 - Biorremediação (aplicação de microorganismos na descontaminação do ambiente)Maria Benincasa Vidotti (UNESP Jaboticabal)Quarta 13h30 - 15h00

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P11 - Ética, integridade e responsabilidade na pesquisa: Vigiar, punir, prevenir ou transformar?Marisa Lecointre (UNIFESP)Quarta 13h30 - 15h00 Nos últimos anos, o tema da ética, integridade e responsabilidade do cientista vem sendo cada vez mais discutido pela comunidade cientifica e, sobretudo, pelas agências financiadoras de pesquisa no mundo. Diante dos casos de plágio, fraude e má conduta científica que vêm sendo denunciados, envolvendo muitas vezes pesquisadores e instituições de prestígio, é necessário repensar todo o processo, não só da prática cientifica mas também de sua produção, publicação e valoração.

P12 - Inconsciente humanoLeda Barone (professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Educacional do Centro Universitário FIEO – UNIFIEO)Quarta 16h00 - 17h30 Pretendo, nesta apresentação, tratar do conceito de inconsciente tal como foi concebido por Freud em seu texto “O inconsciente” de 1915. Neste texto o autor faz distinção entre inconsciente descritivo e sistemático desenvolvendo seus aspectos dinâmico e econômico. Tratarei também de características especiais do inconsciente sistemático bem como de sua relação com o consciente e suas formações (sonhos, sintomas e atos falhos). Por fim, esboçarei uma critica ao conceito a partir da Teoria dos Campos desenvolvida por Fábio Herrmann.

P13 - Resistência bacteriana a antimicrobianos: novos desafiosAntonio Carlos Pignatari (UNIFESP)Quarta 18h30 - 20h00

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P14 - Neurociências e educação: possibilidades e limitesJosé Guilherme de Oliveira Brockington (FE – USP)Quinta 18h30 - 20h00 Quase todos os dias é possível encontrar na grande mídia algum resultado de pesquisa em Neurociências. O interesse no funcionamento do cérebro e no impacto que esse conhecimento causa na sociedade cresce vertiginosamente. Desta forma, não é difícil entender como Educadores em todo o mundo esperam animados, ávidos por pesquisas que possam contribuir diretamente para a prática docente. Contudo, o quanto dessa expectativa está correta? Pode a Neurociência vir a contribuir de fato com a sala de aula? Quais possibilidades ela oferece? Quais são seus limites? A conversa que teremos buscará discutir estas questões, com o objetivo principal de fomentar discussões e reflexões acerca das possíveis conexões entre Educação e a Ciência do cérebro.

P15 - Fibras têxteis produzidas a partir de bagaço, palha, alginato e quitosana, visando aplicações médicas Sirlene Maria da Costa (EACH – USP)Quinta 18h30 - 20h00 Os têxteis médicos estão inseridos em um mercado de crescimento constante. Na busca por novos materiais, destaca-se a utilização dos resíduos lignocelulósicos que são constituídos por três principais componentes macromoleculares: celulose, polioses e lignina. Eles possuem uma elevada disponibilidade e potencialidade de se tornarem fibras, gerando grande oportunidade de agregar valor a estes rejeitos, além de diminuir o acúmulo e o uso de matérias-primas nobres. Nossa pesquisa está focada na utilização de polímeros naturais extraídos a partir de resíduos agroindustriais para obtenção de têxteis técnicos que possam ser utilizados na área médica. Para dar propriedades bactericida, fungicida e cicatrizante aos materiais têxteis, estão

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sendo realizados estudos de incorporação de enzimas, fármacos e quitosana.

P16 - Radicais livresMarcos Oliveira (IQ-USP)Sexta 10h30 - 12h00

P17 - Perícia criminalAndré Vieira Peixoto Dávila (perito criminal do Instituto de Criminalística de São Paulo; professor da Universidade Braz Cubas, na modalidade EAD)Sexta 13h30 - 15h00 A perícia criminal é a atividade juridicamente encarregada da produção da prova material. Utilizando-se de técnicas e conhecimentos extraídos das ciências básicas, analisa os vestígios deixados pela prática de um delito, tentando encontrar elementos materiais que recomponham a ação do crime, auxiliando a justiça na elucidação da dinâmica e autoria dos fatos. As atividades periciais estendem-se do local de crime ao laboratório. São realizadas por profissionais formados nas mais diversas áreas do conhecimento, fato que auxilia na composição de um corpo multidisciplinar de peritos. Vamos nesta breve palestra ilustrar o que fazem estes profissionais e apontar qual a contribuição do biólogo nesta atividade.

P18 - Fauna de águas profundasCláudio Gonçalves Tiago (CEBIMAR)Sexta 16h00 - 17h30

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CursosC01 - Sequenciamento de nova geração de DNA aplicado à SistemáticaBenoit Loeuille (USP)Segunda, Terça e Quarta 13h30 - 17h30 As novas tecnologias de sequenciamento de DNA (Next Generation Sequencing – NGS) promovem o sequenciamento de DNA em plataformas capazes de gerar informação sobre milhões de pares de bases em apenas uma única corrida. Entretanto, se essas tecnologias abrem novos horizontes animadores para obtenção de grandes quantidades de dados moleculares, elas também trazem novos desafios e problemas a serem enfrentados. O curso tem por objetivo apresentar tais tecnologias, o tratamento bioinformático dos dados e as aplicações para a sistemática. Dia 1: Histórico das técnicas de sequenciamento de DNA – Diferentes plataformas de NGS - Bibliotecas de fragmentos. Dia 2: Formato dos dados – Limpeza dos dados – Assembling. Dia 3: Aplicações – Desafios e problemas.

C02 - Adaptações Fisiológicas ao MergulhoAndré Luis da Cruz (UFBA)Segunda, Terça e Quarta 13h30 - 17h30 O mergulho consiste em uma performance respiratória extrema em alguns grupos de vertebrados que podem sobreviver sem absorver oxigênio do meio aquático por longos períodos. Para isso, existe a dependência de adaptações morfológicas e fisiológicas nos sistemas respiratório, sanguíneo e cardiovascular, e metabólicas em tecidos, com a produção de respostas integradas. Assim, como objetivo do curso serão

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discutidas como tais adaptações capacitam os mergulhadores vertebrados a uma ventilação eficiente, armazenamento maior de oxigênio, regulação do transporte e liberação dos gases respiratórios, e ajustes metabólicos na solução das demandas para o mergulho.

C03 - Planejamento amostral e análise de dados em ecologiaTadeu Siqueira (Unesp Rio Claro)Segunda, Terça e Quarta13h30 - 17h30 Este é um curso básico e rápido voltado para aqueles que não têm ou têm pouca experiência prévia em delineamento de estudos de campo ou de laboratório e análise de dados em ecologia. Considerando que é um curso rápido – 12 horas, espero que no final o aluno seja capaz de planejar e organizar a coleta de dados, e de usar algumas ferramentas básicas de análise estatística com o programa R. O curso tem três módulos de quatro horas cada. Em cada módulo pretendo usar aproximadamente duas horas para exposição e discussão conceitual e duas horas para prática no programa R. O curso tem como foco os seguintes grandes temas: planejamento amostral; organização de dados; métodos de permutação e reamostragem; modelos lineares; análise multivariada.

C04 - M&M’s, ratos, sexo alternativo e documentários: ensinando comportamento animalEduardo Bessa (Laboratório de Ecologia Comportamental da Reprodução – UNEMAT)Segunda, Terça e Quarta13h30 - 17h30 O Comportamento Animal é uma das áreas mais interessantes da Biologia para o público leigo, como fica visível no sucesso de documentários de história natural. Ensinar é seduzir seu público pelo conhecimento. Então que ferramenta melhor do que o Comportamento Animal para seduzir sua audiência? Nesse curso discutiremos porquê e quando tratar do

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Comportamento Animal na educação básica. Veremos como o Comportamento pode nos ajudar a chegar ao cerne do ensino de Ciências utilizando o teste experimental de hipóteses. Também discutiremos as limitações para a abordagem desse assunto e formas de contorná-las de maneira criativa e garantindo o engajamento do aluno em sua própria formação. Tópicos: Dia 1: - O que é Comportamento Animal?, - Comportamento animal na educação básica, - Comportamento animal e ensino superior; Dia 2: - Trabalhando com hipóteses usando Comportamento Animal, - Comportamento em vídeo e texto; Dia 3: - Dinâmicas no ensino do Comportamento Animal, - Conclusão

C05 - Biologia evolutiva do desenvolvimento com espécies de interesse nacionalRodrigo FonsecaSegunda, Terça e Quarta 18h30 - 22h30 Durante o minicurso serão abordados conceitos fundamentais dos genes com Homeobox na biologia evolutiva moderna. Definições das classes de genes com homeobox, incluindo os famosos genes Hox serão apresentadas. Serão discutidos os aspectos históricos da descoberta dos genes Hox, a mudança da paradigma a partir desta descoberta, os conceitos básicos de regulação da expressão destes genes, as principais duplicações dos genes Hox e suas conseqüências evolutivas. Serão destacados os recentes modelos de regulação envolvendo micro-RNAs e transcritos anti-senso. Ao final, serão abordadas possíveis questões de estudo futuro no estudo destes genes tão importantes para a vida animal.

C06 - O sexo nos animais: evolução da forma e da cortePaula Sicsú (UnB)Terça, Quarta e Quinta 18h30 - 22h30- Por que fazemos sexo? Os custos e os benefícios da reprodução

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sexuada.- Reflexão sobre a seleção sexual e a seleção natural.- Por que apenas dois sexos?- Definição de fêmeas e de machos.- Estratégias reprodutivas: investigação sobre o investimento reprodutivo de cada sexo.- Machos competem e fêmeas escolhem: comparação entre seleção intrasexual e intersexual.- No que elas reparam? Aprofundamento das teorias sobre os mecanismos que explicam a escolha de parceiros: benefícios diretos e indiretos, filhotes atraentes, compatibilidade genética e exploração de viés sensorial.- Homens são de Marte e as mulheres são de Vênus: o conflito sexual.- O confronto permanece após a cópula: competição espermática e escolha críptica da fêmea.- Definição dos diferentes sistemas de acasalamentos.- A teoria também se aplica a nós? A seleção sexual em humanos.

C07 - Ensino de evolução: mitos e verdades sobre a teoria de DarwinNelio Bizzo (FE – USP)Terça, Quarta e Quinta 18h30 - 22h30 Serão investigadas três frentes de atuação, coincidindo com as três jornadas do minicurso, relativas à história, epistemologia e didática do ensino de evolução. Na primeira pretende-se explorar o desenvolvimento histórico da teoria, a partir de elementos colhidos em fontes primárias e secundárias de informação, em especial em seus cadernos de anotações, no manuscrito de Origem das Espécies. Na segunda jornada serão focalizados os elementos lógicos utilizados na edificação da teoria, discutindo a emergência da concepção moderna de tempo geológico, a dependência de uma teoria da herança para uma teoria da evolução, as relações Darwin-Mendel, caminhando no sentido

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de uma história cultural da evolução. Na terceira jornada serão focalizados aspectos relativos ao ensino de evolução, a partir de um levantamento sobre a produção acadêmica brasileira e internacional sobre o tema.

C08 - Laboratório de Filogenética: Evidência Total e Homologia DinâmicaDenis Jacob Machado (IB – USP)Terça, Quarta e Quinta 18h30 - 22h30 Neste curso teórico-prático os participantes irão analisar conjuntos publicados de dados moleculares, passando pelas etapas gerais de um estudo filogenético: justificação da seleção de métodos, alinhamento de sequências, busca pelas melhores topologias, comparação de topologias obtidas segundo diferentes parâmetros, avaliação de suporte e discussão. O curso contará com tutoriais para guiar os participantes em cada parte do caminho. Adicionalmente, cada participante receberá um CD com a literatura usada durante o curso e sugestões de leituras direcionadas a diferentes pontos polêmicos da filogenética. Programação: Terça-feira: - Justificando a seleção de métodos, - Compilação dos dados moleculares; Quarta-feira: - Pré-alinhamento, particionamento e desenho experimental, - Montagem e execução de scripts para busca filogenética e suporte; Quinta-feira: - Descrição dos resultados, - Discussão.

C09 - Identificação de árvores da flora paulistaVinicius Castro Souza (ESALQ – USP)Quarta, Quinta e Sexta 8h00 - 12h00 O curso tem como objetivo proporcionar aos participantes um aperfeiçoamento no reconhecimento das principais famílias de plantas e utilizá-la como ferramenta para a identificação das espécies. Ele é voltado principalmente para estudantes e profissionais que têm interesse ou trabalham com o diagnóstico da biodiversidade de ambientes naturais e consiste em atividades

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teóricas (cerca de 25% da carga horária), que fornecerão os subsídios para o reconhecimento das plantas nas aulas práticas (cerca de 75% da carga horária), as quais serão realizadas tanto em relação a materiais botânicos que serão levados na sala de aula quanto em relação a uma atividade de campo que será realizada durante o curso. Será dada ênfase no reconhecimento das plantas a partir de características vegetativas, sendo necessário um conhecimento prévio bastante elementar da morfologia vegetal. Serão apresentadas, ainda, as principais ferramentas disponíveis para identificação das espécies vegetais, incluindo bibliografia específica e, principalmente, as ferramentas disponíveis na rede mundial de computadores. O detalhamento será apresentado em relação a cerca de 20 famílias de Angiospermas, as quais estão entre as mais de reconhecer e que reúnem cerca de 70% das espécies no Estado de São Paulo.

C10 - HerpetologiaOtavio Augusto Vuolo Marques (Instituto Butantan)Quarta, Quinta e Sexta 8h00 - 18h00 Caracterização geral e origem das serpentes. Apresentação dos principais grupos, com ênfase nas serpentes sul-americanas. Padrões de atividade, habitats, uso de substratos e síndromes morfológicas. Variação intra e interespecífica na dieta e possíveis adaptações. Evolução de hábitos alimentares. Táticas de caça, subjugação e manipulação de presas. Dimorfismo sexual e comportamento reprodutivo. Modos de reprodução, fecundidade e extensão de ciclos reprodutivos. Predadores de serpentes. Táticas defensivas primárias e secundárias, incluindo mimetismo. Filogenia, hábitat e táticas defensivas. Conservação.

C11 - Ecologia evolutivaMarcus Aguiar (IF – UNICAMP) e Paulo Guimarães (IB – USP)Quarta, Quinta e Sexta 8h00 - 18h00

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C12 - Sistema imune, inflamação e imunidadeNiels Olsen e Alessandra Pontillo (ICB – USP)Quarta, Quinta e Sexta 8h00 - 18h00 As doenças autoimunes são resultantes de defeitos nos mecanismos de tolerância imunológica, resultando na ativação de mecanismos celulares e humorais da resposta imune contra tecidos próprios. Geralmente, essas doenças são de natureza multifatorial, onde fatores genéticos e ambientais podem estar envolvidos. Classicamente associadas a elementos da imunidade adquirida, hoje, sabe-se que os receptores da imunidade inata também são atores centrais na fisiopatogenia das doenças autoimunes. Mais ainda, mutações com ganho de função em alguns destes receptores se associam com quadros de autoinflamação. Várias citocinas pró-inflamatórias participam na patogenia de doenças auto-imunes. Atualmente se tem descrito a importância de uma nova população de células T capazes de secretar grandes quantidades de IL-17 dependente de TGF-b + IL-6. Sendo geradas na periferia, tais células são facilmente encontradas em vários modelos de auto-imunidade. Contrapondo a esta população, e numa tentativa de manter a homeostasia tecidual, células com capacidade de regular a resposta imune inata e adquirida são geradas no timo e na periferia, com expressão marcante de um fator de transcrição, o Foxp3. Neste curso, pretendemos abordar tais questões e enfatizar o controle homeostático do sistema imune na tentativa de evitar doenças autoimunes e autoinflamatórias. Programação: Quarta-feira: - Sistema e resposta imune, - Autoimunidade; Quinta-feira: - Tolerância imunológica e auto-imunidade, - Doenças auto-inflamatórias; Sexta-feira: - ‘Modelos’ animais de auto-imunidade, - ‘Modelos’ humanos de auto-imunidade

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MC01 - Ecoturismo como ferramenta de Conservação e Educação AmbientalZysman Neiman (UNIFESP)Segunda e Terça 18h30 - 22h30 O Ecoturismo é hoje uma atividade educativa. Funciona como instrumento de aproximação entre o ser humano e o meio ambiente, principalmente em Unidades de Conservação, incorporando alguns pressupostos, como o questionamento de valores e a aprendizagem através da experiência. Gera reflexões sobre o que é de fato necessidade, segurança, conforto ou o que é supérfluo, apontando para uma reformulação da questão da individualidade/individualismo nos processos coletivos. As instituições brasileiras voltadas para a organização e execução do Ecoturismo possuem um caráter essencialmente empresarial, copiando os conceitos convencionais do turismo. Supõem que o simples contato com a natureza é suficiente para mudar o comportamento do turista perante o meio ambiente, sem valorização das experiências autênticas de contato com o simples. Este curso visa apresentar os conceitos sobre Ecoturismo e discutir de que maneira essa atividade pode proporcionar um contato não superficial com áreas naturais, para que os praticantes se integrem ao ritmo natural das coisas, incluam-se neste processo e descubram-se como agentes receptivos de emoções, contribuindo com a conservação da áreas protegidas que os recebem.

Minicursos

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MC02 - O papel da luz na dinâmica ambiental: um enfoque em fotorreceptores vegetaisRogério Falleiros Carvalho (UNESP)Segunda e Terça 18h30 - 22h30 Embora muitos organismos sejam capazes de evitar condições ambientais desfavoráveis, ao, por exemplo, se moverem, plantas são sésseis e dessa forma estão expostas a fatores extremos do meio onde se desenvolvem. Assim, como parte da estratégia para responder a essas condições, as plantas apresentam diferentes mecanismos que as capacitam de modular o desenvolvimento. Dentre os diferentes fatores ambientais que controlam o desenvolvimento das plantas, a luz é, sem dúvida, o mais importante. Para perceber a luz do ambiente e desencadear diferentes respostas, as plantas apresentam um complexo sistema de fotorreceptores os quais absorvem e, consequentemente, refletem específicos comprimentos de onda. Tais propriedades dos pigmentos determinam não somente vias específicas do desenvolvimento vegetal, mas também uma evidente dinâmica ecológica. Desse modo, o objetivo do minicurso é apresentar aos alunos os pigmentos mais caracterizados e os efeitos da interação dos mesmos com a luz no crescimento e desenvolvimento vegetal bem como explorar a importância dessa interação em vários aspectos ecológicos.

MC03 - Singularidades dos equinodermos Carlos Renato Rezende Ventura (Museu Nacional – UFRJ)Segunda e Terça 18h30 - 22h30 – Origem, evolução e relações filogenéticas entre o filo e outros grupos zoológicos e entre as classes atuais do filo. – Principais funções biológicas e interações ecológicas. – Morfologia externa e anatomia interna de representantes das cinco classes. Métodos de coleta e conservação. – Distribuição geográfica dos grupos mais representativos. – Exploração comercial.

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MC04 - Cognição em primatasMariana Araújo (IINN-ELS)Segunda e Terça 18h30 - 22h30 Este minicurso pretende introduzir aos alunos conceitos básicos relacionados a cognição de primatas não-humanos e seus correlatos neurais. Na primeira aula, será feita uma breve descrição das características gerais e da diversidade da ordem dos primatas. Serão ainda apresentados os mecanismos fundamentais de cognição antes de alguns aspectos específicos de cognição em primatas serem descritos e analisados. Os tópicos abordados incluem uma breve introdução ao entendimento do mundo físico, como identificação/categorização de objetos e uso de ferramentas. Na segunda aula, o enfoque será a cognição social. Os tópicos abordados incluem interações, aprendizado social e teoria da mente.

MC05 - Práticas de educação ambiental marinha e costeiraValéria Hadel (CEBIMAR)Terça e Quarta 8h00 - 12h00 A Educação Ambiental (EA) é hoje reconhecida como tema transversal a todas as disciplinas e tem sido incluída nas atividades de lazer e turismo. No entanto, muito do que se tem feito sob a denominação de EA não tem nada de educação nem de ambiental. Este minicurso pretende discutir o conceito de EA e as particularidades relativas aos ambientes onde é realizada. Serão focalizadas as iniciativas da Educação Ambiental Marinha e Costeira (EAMC), uma modalidade que aparece na literatura especializada para contemplar a EA realizada nos ecossistemas litorâneos. É no contexto da EAMC que este minicurso tratará de temas como as estratégias de transferência de conceitos formativos e informativos, as medidas essenciais de segurança nas atividades de campo, a adequação das atividades para os portadores de necessidades especiais e o treinamento dos monitores. Ao final de cada aula haverá um espaço reservado

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para que os participantes apresentem para o restante do grupo suas próprias experiências na EAMC.

MC06 - Elementos de transposiçãoMarie-Anne Van Sluys (USP)Terça e Quarta 8h00 - 12h00

MC07 - Introdução à programação de computadoresTatiana Torres (USP)Terça e Quarta 8h00 - 12h00

MC08 - MicroarranjoFelipe Beckedorff (IQ-USP)Terça e Quarta 13h30 - 17h30 A tecnologia de microarray possibilita a avaliação simultânea da expressão de milhares de genes em diferentes tecidos, estágios de desenvolvimento, condições patológicas, entre outros. Tais experimentos, geralmente, são conduzidos com tamanhos amostrais reduzidos, devido ao relativo alto custo da técnica. Por esse motivo, a realização de experimentos com microarray exige um rigoroso delineamento experimental e análise estatística dos dados. Neste curso, serão discutidos os princípios básicos de planejamento e execução de ensaios com microarray para análise de expressão gênica em larga escala. Além disso, serão abordadas algumas ferramentas estatísticas utilizadas para a obtenção dos valores de expressão, normalização e inferência estatística para a identificação de genes diferencialmente expressos e vias biológicas associadas aos mesmos. Por fim, contextualizaremos a tecnologia de microarray no cenário atual dos estudos de expressão gênica em larga escala, frente ao surgimento dos sequenciadores de nova geração.

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MC09 - Vocalização animalAline Domingues Carneiro (USP – Riberão Preto) e Adriana Sicuto De Oliveira (USP – Riberão Preto)Terça e Quarta 13h30 - 17h30 A comunicação animal é fundamental em diversos aspectos e fases da vida, de modo que sem ela não há formação de sociedades, nem mesmo manutenção de padrões de distribuição de espécies solitárias. Durante o nosso curso, abordaremos conceitos acerca da comunicação entre animais, bem como o processo de emissão e captação, que exige a tomada de decisão por conta do receptor e ainda corre o risco de ser interceptada por um predador ou competidor, dando oportunidade ao aparecimento de estratégias diferenciadas de caça e defesa. Assim, vamos detalhar as pressões seletivas envolvidas em cada tipo de comunicação existente, buscar as diferenças entre a comunicação animal e a linguagem humana e acompanhar a evolução dos sinais comunicativos. Por fim, daremos ênfase à comunicação acústica, envolvendo conteúdo sobre a bioacústica, que contará com atividade prática no segundo dia do curso: análises sonográficas de chamados de mamíferos em software utilizado em laboratórios do mundo todo.

MC10 - OncogenesAlessandra Pelegrini (ICB-USP)Quarta e Quinta 18h30 - 22h30 Atualmente, cânceres representam a segunda causa de mortalidade no Brasil e no mundo, com a possibilidade de atingir a primeira posição até 2020. Esse fenômeno está associado a mudanças no padrão de vida em nossa sociedade nos últimos séculos. Com o desenvolvimento científico, principalmente de ferramentas em Biologia molecular e da conclusão do projeto genoma humano, a análise de diferentes processos, que antes se restringia ao nível morfológico, pode ser acessada mais facilmente a nível molecular. A partir disso, o câncer passou a

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ser caracterizado como uma doença provocada pelo descontrole dos genes e por isso classificado como uma doença genética. Entretanto, alterações em determinados genes podem ser mais danosas para a manutenção da estabilidade genômica, auxiliando no processo neoplásico e assim promovendo o surgimento de tumores. Esses genes, que possuem funções nos processos biológicos normais das células, mas se encontram alterados em tumores, são conhecidos como oncogenes e supressores tumorais. Nesse minicurso serão abordado todos esses conceitos, destacando a importância desses genes para a progressão tumoral e discutindo o que vem sendo feito atualmente na área de terapia relacionado a genômica.

MC11 - Monitoramento de Manguezais: os guardiões das zonas costeirasMarília Cunha Lignon (Unifesp)Quarta e Quinta 18h30 - 22h30 O conteúdo do minicurso será apresentado e discutido por meio de aulas expositivas, vídeos científicos e atividades em sala de aula. Os principais temas a serem abordados são: Introdução a ecologia de manguezais; Impactos e conservação dos manguezais no mundo e no Brasil; e Técnicas de monitoramento de manguezais. O aluno inscrito interessado poderá levar seu próprio pen-drive para copiar referências bibliográficas, as quais serão disponibilizadas durante o minicurso.

MC12 - Morfofisiologia de Plantas CarnívorasJosé Mauricio Piliackas (Universidade Camilo Castelo Branco)Quarta e Quinta 18h30 - 22h30 O conceito de planta carnívora está diretamente ligado às características dos vegetais, cuja nutrição básica é autotrófica, mas que vivem em solos pobres em determinados nutrientes, como nitratos e fosfatos, e desenvolveram suas folhas como

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armadilhas capazes de capturar e digerir vítimas por ação de enzimas de sua própria fabricação e/ou pela atividade bacteriana associada, e absorção dos produtos oriundos de tal evento. Existem mais de 750 espécies de plantas carnívoras em todo o mundo, distribuídas em 18 gêneros, cuja maior ocorrência se dá em regiões tropicais e subtropicais. Quanto ao processo de captura das vítimas, estas podem ser divididas em: passivas, ativas e semi-ativas. No Brasil as plantas carnívoras são representadas principalmente pelos gêneros Heliamphora, Genlisea, Drosera, Utricularia, Catopsis e Brocchinia. No curso abordaremos a taxonomia, anatomia (com atividades práticas em laboratório), fisiologia, ecologia e manejo dos principais gêneros de plantas carnívoras.

MC13 - Origem evolutiva das características psicológicasPatricia Gipsztein Jacobsohn (Psicanálise - CEPPAM) e Gabriela MalzynerQuarta e Quinta 18h30 - 22h30 MC14 - Introdução à ilustração botânica em aquarelaHiroe Sasaki (Ilustradora Botânica)Quinta e Sexta 8h00 - 12h00 Ilustrações são frequentemente usadas em Botânica, geralmente em preto e branco, como apoio à pesquisa para o registro e divulgação do conhecimento devido às precisas informações científicas e iconográficas que estas oferecem e que facilitam a compreensão. O uso de cores nas ilustrações, além de enriquecer o trabalho, acrescentam importantes informações, como tonalidades exatas e a textura peculiar de cada parte do vegetal, ajudando ainda mais sua identificação não apenas pelos pesquisadores, mas por todas as pessoas que se interessam por botânica e que começam a apreciar as peculiaridades e beleza das plantas. Por essa razão, a aquarela é muito usada

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nessa área de conhecimento. Durante a oficina serão ensinadas técnicas básicas de ilustração em aquarela e mistura de cores para emprego nos modelos sugeridos, sempre precedidas de explicações e demonstrações, seguidas de exercícios preliminares feitos pelos alunos antes da pintura definitiva. Nas demonstrações serão usados desenhos previamente feitos pelo orientador mostrando cada etapa de execução de um trabalho.

MC15 - Sistemática filogenética para o Ensino MédioCharles Morphy (UFABC)Quinta e Sexta 8h00 - 12h00 Dado seu poder explanatório, a teoria evolutiva deve ser usada como tema organizador do ensino de biologia. Nesse sentido, conceitos da sistemática filogenética são úteis como instrumentos didáticos. O método filogenético tem regras que implementam a ideia de que todos os organismos estão conectados em algum nível hierárquico devido à ancestralidade comum. Baseado em cladogramas, um sistema de referências filogenético permite a representação de grande quantidade de informação biológica em diagramas ramificados. A abordagem filogenética lança luz sobre concepções errôneas que afetam a compreensão dos estudantes. O método filogenético é uma maneira de introduzir a filosofia da ciência e conceitos como hipótese, teoria e falseamento. Serão discutidas maneiras de trabalhar o ensino de evolução por meio de conceitos fundamentais da sistemática filogenética. O objetivo é o de desconstruir a visão simplista de uma ciência personalizada e mostrar uma alternativa para se repensar o ensino de biologia sob uma perspectiva evolutiva.

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MC16 - Biologia do envelhecimentoWilson Jacob Filho (FMUSP)Quinta e Sexta 8h00 - 12h00 Vivemos a maior transição epidemiológica de todos os tempos. Dados da OMS mostram que em 2000 tínhamos 600 milhões de idosos (60 anos ou mais), previsto dobrar até 2025 e triplicar em 2050, com especial importância para os países em desenvolvimento, pois neles vivem hoje 60% dos idosos e serão 80% em 2050. Esta realidade repercutirá em todos os setores da atividade humana. Pesquisas sobre o envelhecimento celular demonstraram que células diploides normais apresentam um número de duplicações constante e limitado e que as alterações nos telômeros, reduzidos nas células senescentes, evidenciando a importância deste fenômeno intrínseco interligado aos fatores ambientais, como exposição a toxinas ou radiação ionizante. Temos, portanto, um grande desafio neste: conhecer quais são os determinantes do envelhecimento saudável, quais os mecanismos deletérios e quais as melhores maneiras de intervir, preservando a autonomia e independência de quem envelhece.

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Of01 - A idade das árvores e os anéis de crescimentoGregório Ceccantini (IB-USP)Segunda 13h30 - 17h30

Of02 - Fotografia entomológicaGuilherme Ide Santos (IB-USP)Segunda 13h30 - 17h30 ou Terça 8h00 - 12h00 A fotografia é uma importante ferramenta tanto para o meio artístico quanto para a divulgação científica. Em ambos os meios, o apelo visual pode ser um fator decisivo para chamar a atenção de uma pessoa. A fotografia desempenha também um papel bastante relevante na Entomologia. As primeiras descrições de espécies tinham apenas desenhos como ilustração. Após a invenção da fotografia, as espécies puderam ser ilustradas de uma maneira mais próxima da realidade. No início, a fotografia era uma ferramenta limitada e estava restrita a poucas pessoas, porém, foi ganhando acessibilidade, praticidade e novos recursos. Com a fotografia digital, novas técnicas puderam ser desenvolvidas a fim de obter mais detalhes e informações nas imagens. A simplificação dos equipamentos para a macrofotografia possibilitou a captura de imagens de pequenos insetos no campo. Assim, o animal pode ser fotografado em seu habitat natural e as relações entre diferentes organismos registradas. Nesta oficina serão apresentadas noções básicas de fotografia, opções de equipamentos para macrofotografia e exemplos de algumas técnicas para fotografia científica. Haverá também a prática de técnicas para a obtenção de imagens no campo.

Oficinas

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Of03 - BonsaiEduardo Mizuno (UNINOVE)Segunda 13h30 - 17h30 ou Terça 13h30 - 17h30 Introdução teórica sobre a história e a prática do bonsai no mundo e no Brasil. Demonstração prática dos procedimentos para iniciar um bonsai. Distribuição dos materiais. Estilização de um pré-bonsai por cada aluno. Of04 - Brinquedos e brincadeiras no ensino de biologiaCeli Dominguez (EACH – USP Leste)Segunda 18h30 - 22h30 Para as crianças, brincar é coisa séria. Essa é a principal estratégia de que se utilizam para pensar sobre o mundo que as cerca e compreendê-lo. Embora, à medida que os alunos tornam-se mais velhos, as brincadeiras tornem-se cada vez mais escassas na escola, quando há envolvimento lúdico com os conhecimentos as possibilidades de que o processo ensino/aprendizagem tenha êxito aumentam muito. Partindo deste pressuposto, o propósito desta oficina é proporcionar que os participantes vivenciem momentos de envolvimento lúdico com os conhecimentos biológicos e, a partir dessas experiências, reflitam sobre as possíveis utilizações de atividades lúdicas como recurso didático nas aulas de Ciências e Biologia.

Of05 - Memória e doença de AlzheimerVanessa de Jesus R. de Paula (FMUSP)Terça 8h00 - 12h00 A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa progressiva, que corresponde à forma mais comum de demência em idosos. A doença afeta mais de 30 milhões de indivíduos em todo o mundo. O processo fisiopatológico da DA inicia-se no hipocampo e no córtex entorrinal. Paralelamente à perda neuronal, ocorre intensa degeneração sináptica em regiões hipocampais e neocorticais. Na forma mais clássica da DA,

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o primeiro sintoma é o comprometimento da memória e da capacidade de aprendizado. A pessoa demonstra dificuldade cada vez maior de memorizar e de aprender coisas novas. No início da doença surge um comprometimento da memória recente. As informações que ocorreram há pouco tempo não são registradas adequadamente. A pessoa esquece o que acabou de falar ou o nome das pessoas. Com a evolução da doença, outras funções vão desaparecendo, como a capacidade de desempenhar tarefas mais complexas de trabalho. É aceitável que o idoso possa esquecer-se de algumas coisas, o importante é caracterizar se esse esquecimento é normal ou tem significado clínico. Infelizmente, não existe cura para a doença de Alzheimer.

Of06 - Curso básico de aquarismo marinhoAlberto BacelarTerça 18h30 - 22h30 Por muitos anos o aquarista foi visto como um depredador dos recifes. Com o surgimento dos sistemas naturais de tratamento da água dos aquários, uma verdadeira revolução no hobby aconteceu. Hoje, a prática do aquarismo moderno representa um forte fator de preservação do delicado sistema marinho dos recifes. Durante o curso serão discutidos os mais diversos assuntos sobre como montar e manter um aquário com corais vivos: da escolha do tamanho do tanque ao sistema de iluminação, do conhecimento dos grupos de habitantes ao modo mais adequado de alimentá-los. Tudo exposto de forma clara objetiva, mostrando o lado prático do hobby. Venha e ingresse neste maravilhoso e fantástico mundo das águas. A prática do aquarismo moderno exige paciência e bom senso, permitindo ao simples cidadão tornar-se um ambientalista prático.

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Of07 - Primeiros socorrosMargarida Gonzales (INCOR)Sexta 13h30 - 17h30

Of08 - Práticas de microbiologia ambientalIrma Nelly Gutierrez Rivera (ICB – USP)Sexta 13h30 - 17h30 O ecossistema marinho é um dos ambientes mais ricos em diversidade procariótica. Estima-se a existência de aproximadamente 1.029 espécies bacterianas, entretanto, apenas cerca de 6.000 estão formalmente descritas. Os oceanos representam também um ambiente extremamente promissor e pouco explorado, tanto em diversidade genética como em diversidade metabólica, constituindo assim uma inestimável fonte para o descobrimento de novos microrganismos com potencial biotecnológico. As pesquisas microbiológicas descreveram por muito tempo que todos os microrganismos eram patogênicos, entretanto, sabe-se hoje que somente uma pequena fração pode vir a oferecer riscos à saúde. No entanto, como os níveis de atividade antropogênica têm crescido de forma exponencial nos últimos anos, os ecossistemas estão perdendo as suas características naturais e muitas espécies invasoras podem ser patogênicas, aumentando a preocupação com o estudo e aplicação de metodologias para rápida detecção dessas espécies. As atividades estarão divididas em 4 blocos: 1) Ecossistema aquático marinho e diversidade microbiana; 2) Perigos Microbiológicos e avaliação da qualidade sanitária no ecossistema aquático marinho; 3) Metodologias aplicadas para pesquisa microbiológica no ecossistema aquático marinho; 4) Métodos de seleção de bactérias com potencial biotecnológico (triagem básica).

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Of09 - Direito humano à energia sustentável: aprenda a fazer o ASBC (aquecedor solar de baixo custo)Gustavo Cherubine (Sociedade do Sol)Sexta 13h30 - 17h30 A Associação Sociedade do Sol. dissemina, faz formação e monitora a implantação do Aquecimento Solar de Baixo Custo – ASBC, tecnologia simples, eficiente e com patente pública que utiliza componentes em termoplásticos e sistemas hidráulicos para a captação de energia solar visando oferecer energia solar térmica para uso cotidiano.O uso correto do ASBC reduz a conta de energia em até 60% e diminui o uso do chuveiro elétrico em até 85%. O ASBC da Sociedade do Sol está certificado pelo Banco de Tecnologias Sociais da FBB – Fundação Banco do Brasil e referenciado no Banco de Tecnologias da Fundação Getúlio Vargas – FGV/SP e no Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina , além da RTS – Rede de Tecnologias Sociais/Governo Federal. Venha aprender conosco e nos ajudar a atingir a nossa meta: um aquecedor solar em cada lar.

Of10 - Identificação de pegadas e técnicas de levantamento de mamíferos de médio e grande portesPaula Ribeiro Prist (IB-USP)Sexta 13h30 - 17h30 Os mamíferos neotropicais possuem uma grande variação de tamanho corpóreo, de hábitos e de preferências de habitat. Seus hábitos, predominantemente noturnos da maioria das espécies, e as áreas de vida relativamente grandes, além das baixas densidades populacionais dificultam o seu estudo. Assim, essa oficina tem como objetivo apresentar aos alunos as técnicas mais atualmente utilizadas de levantamento de mamíferos de

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médio e grande porte em vida livre. Ensinaremos como realizar levantamento de mamíferos de médio e grande porte através do uso de armadilhas fotográficas, identificação de rastros e censo por transecto linear.

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MR01 - O tabu da maconhaLucas Maia (UNIFESP) e Dartiu (UNIFESP)Quinta 16h00 - 17h30 Quando um assunto passa a ser questão científica e política, alguns profissionais são imprescindíveis para a discussão. A questão do consumo e da exploração de drogas pode ser bastante enriquecida quando os biólogos a integram, pois cabe ao profissional saber interligar aspectos ambientais e sociais. A “maconha”, nome popular de algumas plantas do gênero Cannabis, bem como da droga extraída delas, tem recebido bastante atenção de médicos, especialmente por servir como tratamento eficaz a sintomas de doenças graves, inclusive algumas terminais. Ao mesmo tempo, diversos governos e movimentos sociais discutem até que ponto é válida a legalização da droga, tanto para fins medicinais quanto recreativos. As relações com violência, problemas estruturais da nação e questões de ética e filosofia do direito também permeiam a discussão. Com o intuito de expor aos biólogos o papel da ciência nessa questão e ampliar o conhecimento referente a este assunto, a 16ª Semana Temática da Biologia organiza uma mesa redonda que discutirá a maconha sob enfoques diferentes.

Mesa Redonda

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Exposição Acadêmica

Bacharelado

Caracterização das membranas fetais de tartarugaAnunciação, A.R.A., Viana, D.C., Santos, A.C.,

Carvalho, R. C., Chaves, L.P.F.A., Miglino, M. A., Oliveira, A. S., Sousa, A. L.

A tartaruga Kinosternon scorpioides de hábito semi-aquático é comumente encontrada na Baixada Maranhense. O estudo sobre a reprodução destes animais não é totalmente compreendido, mas sabe-se que para tornar possível a reprodução dos répteis estes tiveram que desenvolver estruturas que protegessem o embrião das adversidades ambientais como as membranas fetais. Dessa forma utilizou-se ovos de jurarás com 36, 39, 57, 70, 79, 84 e 90 dias, provenientes do Criadouro Científico da UEMA. Os anexos foram fixados em solução de formaldeí do a 10% e processados seguindo o protocolo de rotina. Constatou-se que o âmnio é constituído por um epitélio pavimentoso e um mesênquima. O cório é constituído por um epitélio cúbico com células trofoblásticas. O alantoide possui um epitélio pavimentoso e mesênquima com células alongadas. O saco vitelínico é formando por mesotélio, endoderma e mesênquima. O ducto vitelo intestinal possui epitélio

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com células arredondadas e um mesênquima com vasos sanguíneos.

Tafonomia experimental de vertebrados em fragmento de Cerrado

Becker-Kerber, B., Santos Junior, C. C., Santos, T. M. R., Soler, R., Carvalho, T. M.

A compreensão dos processos de decomposição e desarticulação (um dos objetivos da Tafonomia) de vertebrados permite uma melhor interpretação de concentrações fossilíferas e de aspectos ambientais nas quais os animais viviam. Sendo assim, este estudo teve como objetivo analisar as etapas de decomposição e desarticulação de vertebrados em fragmento de Cerrado. Foram utilizados 4 gatos já mortos concedidos pelo Centro de Zoonoses da UFMS. Os espécimes em contato com o solo passaram por cinco etapas: algor mortis e rigor mortis (1º e 2º dia), inchaço (3º e 4º dia), intensa necrofagia (4º -8º dia), mumificação (9º-11º dia) e desarticulação (11º dia em diante). Com exceção da mumificação, os espécimes em ambiente aquático passaram pelos mesmos estágios, apenas diferindo na duração das etapas e na e sequência de desarticulação. Estes resultados indicam parâmetros que podem ser utilizados para aprimorar a resolução espacial e temporal do registro fóssil de vertebrados.

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Estudo da nicotina como agente mutagênico com Drosophila melanogaster

BITTENCOURT, Fabricio B.; OMENA, Gustavo M. de, PALUMBO, Priscila S., LIO, Carolina F. de S.

O objetivo desta pesquisa foi estudar a nicotina como um agente mutagênico em moscas da espécie Drosophila melanogaster, demonstrando assim a sua letalidade e periculosidade. Para a realização do estudo, indivíduos foram capturados, catalogados, e dispostos em sessenta e oito casais. Metade dos casais foi alimentada com um meio de cultura sem alterações, enquanto a outra metade foi exposta a um meio alterado com extrato de nicotina em sua composição. Duas gerações foram observadas, observando-se alterações no tempo do ciclo reprodutivo dos indivíduos, diminuição da prole e alterações quanto à coloração entre as moscas do grupo controle e as expostas à nicotina. Assim, a nicotina desempenha um papel mutagênico, além de letal (média de 30%), em moscas da espécie Drosophila melanogaster, aumentando o período de crescimento dos indivíduos em até 20%, desregulando o seu ciclo reprodutivo.

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Efeitos da poluição atmosférica na morfologiade Phaseolus vulgaris cultivados em

praças do estado de São PauloCarvalho, José Luan.

A poluição atmosférica afeta as grandes cidades sendo considerado um dos grandes problemas de São Paulo, devido ao intenso tráfego de automotores e atividades industriais. O monóxido de carbono (CO) e outros são poluentes atmosféricos de alto potencial de degradação ambiental. O trabalho tem como objetivo verificar os efeitos da poluição no crescimento, desenvolvimento e aspectos morfológicos de plantas de Phaseolus vulgaris que foram cultivados em duas praças da região central da grande São Paulo. O experimento foi composto por 40 mudas que foram distribuídas entre as praças, eram regadas duas vezes por semana o cultivo durou 3 meses. Ao final do experimento foram avaliadas medidas biométricas e de massa; altura, número de folhas, massa fresca e seca e análises da morfologia externa. Os resultados mostraram que os níveis de poluentes afetam o crescimento, desenvolvimento e sua morfologia provocando manchas acelerando senescência foliar e danos foliares, como necroses e cloroses.

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Tão antigos, mas tão pouco conhecidos: novas sensilla em opiliões da Austrália e Vanuatu

(Arachnida: Opiliones: Laniatores)Gainett, G., Sharma, P. P., Willemart, R. H.

O conhecimento da diversidade e função dos receptores sensoriais (sensilla) em Opiliones (Arachnida) é relativamente limitado. Descrevemos, com microscopia eletrônica de varredura, cerdas espatuladas (CE), em Austribalonious sp. (Podoctidae, Laniatores), e cerdas sulcadas (CS), em Zalmoxis sp. (Zalmoxidae, Laniatores). As CE ocorrem na região frontal dos tarsos III e IV. A cerda é cilíndrica na base e achatada na região distal, com o ápice ventralmente portando diminutas pregas. Presença de membrana basal, aparente ausência de poros são condizentes com função mecanorreceptiva de contato. As CS ocorrem na região ventral do basitarso IV apenas de machos. A haste possui um eixo central com duas projeções achatadas, proximalmente formando uma canaleta. Presença de membrana basal e aparente ausência de poros são condizentes com uma função mecanorreceptiva de contato, possivelmente conduzindo secreções de uma glândula subjacente. Esse estudo expande o conhecimento de sensilla em opiliões.

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Variabilidade genética entre populações de Cornitermes cumulans avaliada por RAPD (Random Amplified Polimosphism DNA)

Giudice, J.H.P.; Junqueira, L.K; Gonçalves, E.R. Cornitermes cumulans são conhecidos como cupim de montículo. Embora frequente em nossos pais, muitos aspectos da sua biologia permanecem obscuros. O objetivo desse trabalho foi avaliar a variabilidade genética de C. cumulans provenientes do Estado de São Paulo associados a áreas de pastagens ou plantio de cana-de-açúcar. Foram analisadas amostras de C. cumulans de diferentes cidades através da técnica de RAPD. Como grupo externo, foram analisadas as espécies Neocapritermes opacus e Labiotermes longilabius. Os dados RAPD foram convertidos em matriz binária para a construção do dendrograma de similaridade. As duas subfamílias representadas na análise, Synthermitinae (Cornitermes e Labiotermes) e Termitinae (Neocapritermes) foram separadas com mais que 80% de divergência. Com relação à subfamília Syntermitinae, os gêneros Labiotermes e Cornitermes apresentaram divergência de aproximadamente 46%, enquanto todos os indivíduos do gênero Cornitermes apresentaram divergência menor que 34%.

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Potencial bioinseticida de um inibidor de proteinase de semente de Inga laurina (Sw.) Willd

Peres, F.V. Inibidores de proteinase são proteínas de defesa das plantas. Sua ingestão leva à inibição de proteinases digestivas e reduzem a disponibilidade de aminoácidos necessários no crescimento. Corcyra cephalonica é uma praga de gêneros alimentícios. Neste estudo, um inibidor chamado ILIT foi purificado das sementes de Inga laurina para verificar seu potencial bioinseticida. Larvas de 4° ínstar foram alimentadas com ILIT e posteriormente avaliou-se o crescimento e os índices nutricionais: percentagem do alimento ingerido, percentagem de alimento digerido, digestibilidade aproximada e custo metabólico. Ensaios enzimáticos foram realizados para verificar a ação sobre as enzimas digestivas da larva. Após análise, dizemos que ILIT apresenta características antinutricionais, influenciando no peso e nos índices nutricionais. Houve redução de enzimas digestivas da larva. Verificou-se que ILIT possui potencial bioinseticida e que pode ser utilizado como alternativa no controle de pragas em culturas.

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Efeito do tamanho corpóreo e do ambiente sobre o diâmtro de funis em larvas de Myrmeleon

(Insecta:Neuroptera)Polizei,T.T.S., Jesus,P.H.P., Rocha,S.B., Vieira,B.M.,

Garcia,C.M. e Ribeiro,M.V. O gênero Myrmeleon é conhecido por apresentar comportamento de predação do tipo senta-espera e por construir armadilhas em forma de funil no solo arenoso. E é possível encontrar na literatura diversos trabalhos que procuraram responder como os fatores bióticos e abióticos podem interferir no tamanho dos indivíduos e na estrutura das populações. O presente estudo realizado na fitofisionomia de cerrado investigou se larvas com maior comprimento corporal apresentam funis com maior diâmetro, e se é possível encontrar diferenças no tamanho dos funis quando comparamos uma região de borda e de fundo de uma gruta. Para tal executamos uma regressão linear simples com o intuito de relacionar o tamanho dos funis com o comprimento corpóreo onde concluímos que há relação direta entre o tamanho das larvas e o diâmetro dos funis (R2=0.7814 p<0.001) em seguida foi realizado o teste de Mann Whitney para comparar os funis das duas regiões amostradas, porem não foi observado relação significativa (p>0).

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Observações morfológicas do armazenamento de espermatozóides na glândula oviducal do

tubarão-azul Prionace glauca (Linnaeus, 1758)(Elasmobranchii - Carcharhiniformes)

Rangel, B. S.; Malavasi, C. E.; Salmon, T.; Ciena, A. P.; Amorim, A. F.; Rici, R. E. G.

A glândula oviducal (GO), presente nos elasmobrânquios e correlacionados com a estratégia reprodutiva, contem normalmente quatro zonas: club, papilar, baffle e terminal, cuja função é de produzir o muco, formar o envelope terciário do ovo e armazenar espermatozoides. Foi analisada a morfologia da zona terminal da GO de cinco fêmeas de tubarão-azul (Prionace glauca), em início de gestação (abril/maio/2013), utilizando-se a microscopia de luz (ML) e eletrônica de varredura (MEV). Na MEV observa-se a zona terminal na região posterior da GO, e uma zona de transição com o istmo. Na ML observou-se tecido conjuntivo formado por fibras colágenas do Tipo I e túbulos alongados formados por epitélio simples colunar ciliado com células glandulares. A presença de poucos espermatozoides encontrados alojados no lúmen dos túbulos se deu provavelmente devido à época da coleta e do ciclo reprodutivo da espécie na região sudeste e sul do Brasil, onde os oócitos haviam sido fertilizados.

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As lianas da Estação Ecologica de Assis, Estado de São Paulo, Brasil: floristica e

chave de identificaçãoRIBEIRO NETO, Nicácio;

GIASSI UDULUTSCH, Renata. O presente trabalho teve como objetivos fazer levantamento florístico e elaborar chaves de identificação com base nos caracteres vegetativos das lianas da Estação Ecológica de Assis (EEA). As coletas foram realizadas quinzenalmente, durante oito meses, nas trilhas e bordas da estação. Foram registradas 22 espécies de lianas, pertencentes a 17 gêneros e 13 famílias, de um total de 40 especimes coletados em fase reprodutiva. As famílias com maior número de espécies foram Bignoniaceae (8 espécies), Convulvulaceae (2), Malpighiaceae (2) e Smilacaceae (2). A maioria dos gêneros (ca. de 82%) é representada por uma única espécie. O número encontrado neste fragmento revela a importante participação das lianas na diversidade das savanas florestadas (cerradões) do estado de São Paulo, corroborando os resultados encontrados em outros levantamentos realizados no mesmo tipo de formação florestal.

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Morfologia embrionária e placentária de camundongos (Mus Musculus) com

15 e 19 dias de gestaçãoRUI, Leandro Almeida, PEDREIRA, Marcos Vinicius

Nunes, SILVA, Marcos Vinícius Mendes. Camundongos são importantes modelos para pesquisa. A embriogênese ocorre após implantação e formação de anexos fetais: membranas externas, cordão umbilical e placenta. O objetivo foi analisar estruturas fetais de 15 e 20 dias. Dois animais foram fixados em paraformaldeído 4%. Placentas foram processadas e coradas por hematoxilina-eosina e tricromo de Masson. Fetos com 15 e 20 dias de gestação pesavam 0,0105g e 2,0g com comprimento de 1,2cm e 2,4cm. Evidenciou-se a cabeça, com olhos fechados, cavidade oral, narinas e orelhas. Na região torácica e pélvica, membros desenvolvidos e cauda. Cordão umbilical, placenta e membranas fetais foram visualizados. Na placenta havia duas regiões: uma periférica, mais clara, e outra central, mais escura, ligada ao cordão umbilical. Microscopicamente notam-se estruturas da placenta: labirinto placentário, zona de espongiotrofoblasto e decídua. A descrição morfológica dos embriões em diferentes fases gestacionais contribui para os estudos científicos.

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Análise anatômica, histológica e ultraestruturaldas glândulas adrenais de Galea spixii

(Wagler, 1936)SANTOS, A. C.1, BERTASSOLI, B. M.1, VIANA, D.

C.1, VASCONCELOS, B. G.2, OLIVEIRA, D. M.1, RICI, R. E. G.1, OLIVEIRA, M. F.3, MIGLINO, M. A.1, ASSIS-

NETO, A. C.1 s Os Galea spixii são roedores silvestres expostos a diversos fatores de stress, sendo que as glândulas adrenais são os órgãos responsáveis pela produção de hormônios reguladores de stress. Objetivamos caracterizar morfologicamente as glândulas adrenais de Galea spixii adultos. Realizamos descrição macroscópica e morfométrica com teste estatístico, além de estudos por microscopia de luz em HE, microscopia eletrônica de varredura e microscopia eletrônica de transmissão. Concluímos que as diferenças anatômicas e morfométricas entre as glândulas adrenais esquerdas e direitas, assim como, a morfologia das células das diferentes regiões do córtex e medula deste órgão em Galea spixii podem estar relacionados com as variações morfológicas adaptativas da glândula adrenal de acordo com sua conformação na cavidade abdominal e o ambiente, em resposta ao stress, segundo a necessidade de produção dos hormônios relativos a cada região da glândula adrenal.

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Analise molecular de Callinectes sapidus, Rathbun, ao longo da costa leste do continente americanoLuiz Henrique de Souza; Juliana Beltramin De Biasi;

Fabíola Cristina Ribeiro de Faria. Callinectes sapidus Rathbun, 1896 (siri azul) é uma espécie de caranguejo de grande valor comercial, é a espécie da família dos Portunidae mais comercializada por toda a costa leste do continente americano. Ocorre no litoral do Atlântico Ocidental de forma disjunta em duas áreas. A primeira, que corresponde a área de ocorrência da população setentrional, que abrange toda costa leste dos Estados Unidos até a Venezuela e uma segunda, correspondendo a área da população meridional, entre a Bahia (Brasil) até o norte da Argentina. Os valores de divergência intraespecífica obtidos para o gene 16S não foram suficientes para indicar a ocorrência de uma nova espécie, porém a análise para o gene COI apresentou maiores valores tanto de diversidade interespecífica quanto intraespecífica. Os dendogramas gerados para os dois genes, apontam para a separação da porção setentrional (EUA), das demais espécies do Brasil.

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Licenciatura

Uso de mini coleção geológica como incentivo a leitura e escrita na Escola Municipal Adolfo

Bezerra de Menezes em Uberaba – MG. Assugeni, C.O; Rezende, C.R; Palermo, P.M;

Milagres, L; Bonfim Tiburzio, V.L. Este trabalho apresenta atividades sobre conceitos de Geologia, como estrutura e composição da Terra, realizadas com alunos do ensino fundamental usando leitura de textos de divulgação científica e uma mini coleção geológica com exemplos dos tipos principais de rochas, construída pelos autores. Após as rodas de leitura, realizadas semanalmente no 1º sem. de 2013, acoleção ficava a disposição dos alunos para que identificassem nela as características estudadas. Uma aula expositiva foi feita ao final das atividades para que os alunos pudessem sanar suas dúvidas. Antes das atividades foi aplicado um questionário inicial para avaliar o conhecimento prévio dos alunos sobre o tema e após estas foi aplicado outro para avaliar a compreensão do tema. Da análise dos questionários nota-se que o conhecimento prévio dos alunos era pequeno (média de 30% de acertos) e após as atividades os acertos se elevaram a cerca de 90%. Observou-se que a mini coleção despertou o interesse dos alunos a ler mais sobre o assunto. Vale ressaltar também que o uso da

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coleção como complemento às leituras alterou a rotina das atividades em sala de aula, o que também atraiu o interesse dos alunos.

Música e Educação Ambiental atuando na Escola Pública

Lima, I. Este artigo apresenta a execução de um projeto inicial de música e educação ambiental dentro da uma escola pública, caracterizando métodos por onde se seguiu o trabalho da interdisciplinaridade. As conclusões obtidas mostram a importância de se aliar áreas do conhecimento e ao mesmo tempo conseguir trabalhar cultura dentro da escola, utilizando os recursos oferecidos de forma fácil e simples para uma aprendizagem inicial mas ao mesmo tempo eficaz no que se relaciona educação ambiental, cultura e ecologia. As experiências e técnicas são relatadas a fim de divulgar as possibilidades de se expandir as áreas da cultura no ensino, diversificando os meios de se construir pensamentos fundamentais para um processo de aprendizagem dentro da educação ambiental. Com a confecção de instrumentos musicais através de materiais recicláveis e reutilizáveis juntamente com os conceitos sobre ecologia dentro da sociedade de hoje, traz para este artigo e oficina um caráter didático importante atualmente.

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A Utilização da Osteotécnica no Processo de Ensino-Aprendizado em Anatomia

PEDREIRA, Marcos Vinicius Nunes, SILVA, Marcos Vinícius Mendes, RUI, Leandro Almeida

O processo de ensino-aprendizagem em anatomia é importante na formação profissional. O educador é o responsável pelo fornecimento de conhecimentos e pelo processo de aprendizagem, demonstrando uma visão real das estruturas anatômicas estudadas. Este trabalho visa fornecer conhecimentos sobre a osteotécnica para fins didáticos, elaborando peças anatômicas. Foram utilizados cães, sendo retirados os músculos, ligamentos, fáscias, vasos e nervos. Depois, foi realizada maceração e clareamento das peças anatômicas. Foram visualizadas as estruturas macroscópicas das peças anatômicas, que adquiriram uma coloração clara, próxima ao aspecto natural, permitindo a utilização para fins didáticos.Concluiu-se que a técnica permite a produção de peças anatômicas duráveis, sem a necessidade de estarem submersas em qualquer fixador. E é uma aplicação simples e econômica, pois os produtos utilizados são baratos e de fácil acesso. Além disso, a técnica facilita a aprendizagem dos alunos.

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Jogo das três pistas: Filo MolluscaROCHA, Camille Cogui da; SILVA, Micaele Franco da;

BELARMINO, Adilson Ricardo e SANTOS, Viviane Aparecida.

O Filo Mollusca compreende uma grande diversidade de organismos, sendo o segundo em número de representantes. Muitos destes organismos são conhecidos da população, porém para o estudo do filo são necessários vários detalhes, muitas vezes complexos para os alunos. Com o objetivo de facilitar a compreensão destes organismos foi criado um instrumento de ensino em formato de jogo que favorece o aprendizado lúdico e dinâmico. O instrumento consiste em um jogo de tabuleiro com peças para que dois grupos possam caminhar sobre as casas, além de cartas contendo três pistas, que se referem a um determinado animal. Caso o aluno que esteja jogando necessite de apenas uma pista para descobrir qual é o animal de que se trata a carta, este anda três casas. A cada nova dica que necessita, passa a andar uma casa a menos, sendo que o erro faz com que o mesmo fique estacionado. Com a dinâmica do jogo o grupo vencedor é inevitavelmente aquele que conhece mais características dos animais do filo.

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Metodologia de ensino e disseminação dos conhecimentos de genética humana à

população leigaROCHA, Camille Cogui da; SILVA, Micaele Franco da; BELARMINO, Adilson Ricardo e

SANTOS, Viviane Aparecida. O presente trabalho é resultado de uma série de palestras que veem sendo ministradas ao público leigo de forma geral, onde o objetivo principal é levar o esclarecimento e a informação a comunidade sobre o aconselhamento genético. Nas palestras alguns pontos chaves para o entendimento do mesmo são abordados, dando um panorama geral das síndromes humanas atendidas pelo Serviço de Aconselhamento Genético da Universidade Estadual de Londrina. Durante as palestras para melhor entendimento do público, aplicamos um jogo no qual representamos as bases nitrogenadas do DNA através de cartões que se complementam, porém eles são separados de forma que o participante deverá procurar outro cartão para complementar o seu; no entanto muitas vezes as formas são complementares, mais as bases ali representadas não. Dessa forma podemos ilustrar como os erros causados no material genético ocorrem, e então como eles podem afetar o desenvolvimento do indivíduo.

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Lixo: Meio Ambiente e AproveitamentoSANTOS, Marcia.

A população estar sempre crescendo consumindo cada vez, mas e com ela a produção de lixo aumenta a cada dia tornando-se um dos grandes problemas dos centros urbanos, causando impacto ao meio ambiente e podendo vir a causar problemas de saúde. Foi realizada uma entrevista com algumas pessoas da população, para saber como elas preservam o meio ambiente e como fazem para separar do lixo em suas residências. Este trabalho visa mostrar à comunidade a importância do aproveitamento do lixo, desde as residências até as usinas de reciclagem, orientando e capacitando a comunidade a reutilizar, reduzir e reciclar os objetos de consumo que são jogados no lixo e no meio ambiente e quais os beneficiam que o meio ambiente nos proporciona. A entrevista mostrou que a maioria dos entrevistados não separa o lixo em suas residências e tem pouco conhecimento sobre meio ambiente. A partir dessa entrevista pode se concluir que a população não tem o hábito de separar o lixo, nem estão preocupados com o meio ambiente.

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Jogo: Estrutura do DNASILVA, Micaele Franco da; ROCHA, Camille Cogui

da Rocha; BELARMINO, Adilson Ricardo e SANTOS, Viviane Aparecida.

A molécula essencial para a vida é o DNA. Devido sua extrema importância seu estudo é inevitável. Alunos do Ensino Médio demonstram dificuldade em compreender sua estrutura, portanto este instrumento de ensino teve por objetivo auxiliar as aulas de forma interativa e dinâmica. Trata-se de um jogo confeccionado em forma de painel, onde se encontram adesivos representando o modelo de dupla hélice do DNA. Peças de EVA de diferentes cores representam os nucleotídeos. Dois grupos, dispostos em fila responderam perguntas de verdadeiro ou falso que deverão ser feitas ao primeiro aluno da fila. Caso acerte, ganhará um nucleotídeo para completar a cadeia de DNA do seu grupo no painel, deverá completar respeitando a ordem de complementação das bases. Caso um aluno que tenha acertado uma questão preencha sua cadeia de forma errada, perde a peça que ganhou e dá a vez ao grupo adversário. Se o aluno errar a resposta, passa a vez para o outro grupo.

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