introdução à doutrina espírita

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O Kardecismo (Espiritismo)

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espiritsmo

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  • O Kardecismo

    (Espiritismo)

  • Seu fundador foi o pedagogo francs HippolyteLon Denizard Rivail, ou, Alan Kardec;

    Sua doutrina no se props a ser somente umareligio, mas um teoria cientfica e filosficasobre o mundo espiritual;

    Partia do princpio segundo o qual existiriamum mundo espiritual e que os seres dessemundo , os espritos, poderiam se comunicar oplano fsico de existncia;

  • Todo o ser humano seria um esprito em processo de evoluo; Para tanto, o homem deveria reencarnar para que ele pudesse

    alcanar a evoluo espiritual e tornar-se um esprito de luz; Os espritos mais evoludos se manifestariam atravs dos

    mdiuns para ajudar as pessoas no seu progresso espiritual; Os espritos no to evoludos assim atrapalhariam esse

    processo de evoluo; A doutrina de Kardec seria a terceira e mais perfeita revelao

    divina (a primeira teria sido transmitida a Moiss e a segunda aJesus que no seria Deus mas sim um esprito de luz);

    No espiritismo no existe um culto propriamente dito, massesses de caridade, de estudo e de desenvolvimento espiritual;

    Os mdiuns, em um centro esprito, se renem para praticarcaridade

  • Mecanismos de comunicao com os mortos;

    Dcada de 1850: As mesas girantes;

    Codificao da doutrina esprita por Kardec:

    O Livro dos Espritos - 1857;

    O Livro do Mdiuns - 1861;

    O Evangelho Segundo o Espiritismo - 1864;

    A Gnese - 1868

  • Os espritos so seres individuais, inteligentes eimortais, frutos da criao divina;

    Enquanto criaturas divinas, os espritos so destinados perfeio, tendo sido, na origem, simples e ignorantes;

    Possuem aptides idnticas para o bem ou para o mal dotados de livre arbtrio;

    Crena na reencarnao (sequncia de vrias vidasfsicas), enquanto mecanismo de aperfeioamentoespiritual;

    A morte seria apenas o momento no qual o esprito sesepara do seu corpo fsico (desencarnao);

  • A mediunidade a forma atravs do qual sepossibilita a comunicao entre os espritos vivos(encarnados) e os espritos desencarnados(mortos);

    A mediunidade ocorre atravs de pessoas comdeterminadas caractersticas os mdiuns;

    A ligao entre o corpo fsico e o esprito ocorreatravs de um elo chamado de perisprito. Este,quando se est desencarnado, faz o papel de corpocom o qual o Esprito se manifesta.

  • Trs elementos bsicos:

    Deus;

    Esprito;

    Matria:

    Tambm chamada de Fluido Universal;

    A matria existente na Terra (pedra, ar, gua, nossoscorpos e tudo o que existe), assim como aquela presenteno Plano Espiritual (presente nas cidades, colnias, operisprito, o fluido que emitimos pelo passe) so feitos apartir do Fluido Universal;

    Transforma-se em todas as outras substncias, conformeo pensamento divino ou dos espritos evoludos.

  • Espcie de retribuio tica universal a todos osespritos, segundo a qual nossa condio resultadode nossos atos passados.

    Princpio da responsabilidade individual acompanhatoda a existncia do esprito;

    Progressividade do esprito, conforme o exerccio doseu livre arbtrio;

    Ciclos de reencarnao tantas vezes forem necessriaspara que o esprito alcance a perfeio;

    Prtica da caridade como mecanismo de evoluoespiritual.

  • Convergncias: A pregao esprita marcada pelo forte nfase na

    moralidade; O cristianismo tomado como referncia para

    normas e condutas humanas; Divergncias:

    Ausncia total de hierarquia sacerdotal; Total ausncia de culto a imagens, altares, rituais

    institucionalizados, a exemplo de batismo, culto oucerimnia para oficializar casamento;

    Jesus Cristo no visto como Deus, mas como umesprito de luz, ajudando na evoluo espiritual daspessoas;

    A salvao no depende da graa de Deus, masatravs da evoluo moral obtida pelo esforoindividual de cada um.

  • A partir dos ltimos 40 anos do sculo XIX;

    Sua introduo ocorre dentre os setoresmdios e dominantes da populao branca,nas maiores cidades da poca (Salvador eRio);

    A hierarquia catlica logo perceber apresena esprita como ameaa perseguio s publicaes ligadas aokardecismo

  • Anos 90 do sculo XIX: Expanso doespiritismo a partir da formao de grupos,centros em Salvador e Minas Gerais;

    Criao do Jornal O Reformador, em 1883;

    Aceitao de parcelas da elite como umaforma de se manter em sintonia com o queocorria na Europa;

    Penetrao nos crculos militares.

  • Contexto:

    Expanso do espiritismo, formao de novosncleos;

    No entanto, as divergncias internas enfraqueciamo movimento esprita, em um ambiente hostil,predominantemente catlico.

    A Federao Esprita tinha a inteno de ser arepresentante do espiritismo no Brasil, a partir deuma base federativa, descentralizada.

    Papel de Bezerra de Menezes (1831-1900)

  • Cincia ou religio?

    Ampliao da base social esprita;

    A livraria da FEB;

    Mediunidade com nfase na cura osmdiuns receitistas;

    Relaes com a homeopatia.

  • Modelo de Kardec

    Racionalismo.

    Oposio ostensiva Igreja Catlica.

    Desimportncia do Mdium.

    Esprito Crtico mais importante do que a piedade

    Modelo de Chico Xavier

    nfase na mediunidade com Jesus uma proposta mais sincrtica

    Suma importncia do mdium.

    Oposio mais branda Igreja Catlica, mas absorvendo muito de seu ethos e crenas.

  • Modelo de Kardec

    nfase superlativa mo

    estudo e na razo.

    Igualitarismo, cultura

    cientfica e ideologia do

    mrito como fator de

    evoluo espiritual.

    A unidade de trabalho o

    centro esprita

    Modelo de Chico Xavier

    O estudo est subordinado

    ao culto e piedade, como

    no culto do Evangelho no Lar.

    Crtica ao intelectualismo.

    Piedade prtica (caridade)

    to ou mais importante do

    que a racionalidade.

    A unidade de trabalho est

    dividida entre o centro

    esprita e o lar, onde se

    pratica o culto do Evangelho

    no lar.