intervenção em transtornos alimentares e obesidade
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Intervenção em Transtornos Alimentares e Obesidade
Leticia de Paula Traficante Jacintho – cod:. 1027697
Fichamento de leitura do artigo “O Paciente Obeso na Clínica Psicoterápica”
Este artigo trás o questionamento sobre casos de atendimentos clínicos realizados
com o paciente em obesidade, assim como a discussão ampla de como pensar sobre a
prática e a teoria em relação a obesidade e também permeando a questão do sentimento de
fracasso dos profissionais que escolhem atender esse determinado tipo de paciente.
No momento em que a autora apresenta os casos, possibilita a compreensão de que
existe um universo explorável de significações e sentimentos, para o paciente, por trás do
simples estrar obeso. Assim, é explorado um caso em que uma dada paciente relata, além
da ambiguidade de pensamentos acerca do peso, sobre um certo tipo de medo inconsciente
que se relaciona com as suas relações parentais pois tem medo de ser como sua mãe
biológica, presumindo que se ela emagrecer, consequentemente fará escolhas erradas e será
impulsiva diante a diversas situações, e também há a questão de que sua mãe adotiva
apresenta obesidade também.
Assim, a autora Junqueira (2000) constata que a identificação com modelos
paternos mostra-se um importante fator no desencadeamento e manutenção da obesidade
que se for ignorada pode existir a possibilidade de não haver outra expressão a não ser pela
obesidade.
Assim como para a paciente apresentada, outra paciente faz associações sobre o ser
magra vinculando a futilidade, sempre julgando, porém querendo ser aquilo que abomina.
Assim, é visto de modo geral que o fato de emagrecer e engordar pode ser visto como um
desestruturação e reestruturação de si mesmo porque na maioria dos casos a pessoa tem
que readaptar a situações que deixaram de fazer por considerarem inconveniente de ser
realizado por conta de seu caso e claro, relacionando sempre esse fato com o fator da
ansiedade.
Então, além de que a pessoa que está sobre este processo precisa considerar sua
reorganização, é entender que é existente a dificuldade da aprendizagem relativo as dietas
ficando claro a negação sobre este fato, fazendo com que distorça a realidade. Mas por fim,
a autora elucida que o mecanismo de por a culpa no outro é presente nessa situação,
fazendo com que estagnem.