instrument a cao

Download Instrument a Cao

If you can't read please download the document

Upload: sierra-anderson

Post on 12-Nov-2015

32 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

cdxcx

TRANSCRIPT

  • Figura 5.25: Amostragem com tubo adsorvente (modelo 2)Fonte: CTISM

    No se esquea de enviar tambm os brancos de campo do mesmo nmero de

    lote dos tubos de amostragem. Os brancos de campo devem ser submetidos a

    exatamente o mesmo tratamento que as amostras (aberto, selo e transporte),

    exceto que nenhum ar puxado atravs deles.

    Os equipamentos aqui apresentados so os disponveis no Laboratrio de

    Higiene Ocupacional do Colgio Tcnico Industrial da Universidade Federal de

    Santa Maria . Portanto, no estamos fazendo apologia a determinada marca

    ou equipamento. Existem vrios equipamentos disponveis que executam as

    avaliaes com qualidade similar.

    5.4 Avaliao de gases e vapores por ar totalNa amostragem de gases por ar total, utilizam-se as bombas de baixo fluxo

    que devem ter a vazo calibrada de acordo com a metodologia normatizada.

    A bomba succionar o ar do ambiente e o armazenar no bag (saco de amostragem), que posteriormente ser enviado a um laboratrio credenciado

    para anlise.

    Existem, ainda, as cmaras de vcuo para bags, que so caixas rgidas de amostra de ar que permitem o enchimento direto de um bag de amostra de ar com presso negativa fornecida pelas bombas de amostragem de ar de

    alto fluxo. Nesse caso, a amostra de ar entra no saco diretamente, sem passar

    atravs da bomba. Isto elimina o risco de contaminar a bomba ou a amostra.

    Para utilizar os bags, consulte a metodologia normatizada para identificar a vazo, o volume e a capacidade necessria do bag (volume).

    Assista s aulas para complementar seus estudos

    acessando:http://estudioead.ctism.ufsm.br/index.php/51-galeria-de-videos/seguranca-do-trabalho-higiene-

    ocupacional-iii

    Instrumentaoe-Tec Brasil 112

  • Figura 5.26: Coleta de ar total com bomba de baixo fluxo para bags de amostragemFonte: CTISM

    Evite encher o bag com mais do que 80 % de sua capacidade (volume mximo).

    Figura 5.27: Bags de amostragem com enchimento incorreto (a) e com enchimento correto (b)Fonte: CTISM

    5.5 Avaliao de gases e vapores com monitores passivosOs monitores passivos, tambm conhecidos como amostradores difusivos,

    so teis para o monitoramento de conformidade. A principal vantagem da

    amostragem por difuso que nenhuma bomba de amostragem necessria.

    Instrues especficas de amostragem, para cada tipo de amostrador passivo,

    so fornecidas com o amostrador e nos mtodos normatizados (o adsorvente

    escolhido para melhor recolher o produto qumico de interesse).

    Para saber mais sobre amostragem com monitores passivos, acesse:https://www.osha.gov/dts/chemicalsampling/toc/toc_chemsamp.html

    http://www.skcinc.com/PassiveGuide/default.asp

    e-Tec BrasilAula 5 - Avaliao de gases e vapores 113

  • Os amostradores passivos no devem ser abertos at um pouco antes da

    amostragem, pois eles comeam a amostrar assim que so abertos. Ao fim da

    amostragem, devemos lacrar os amostradores com os materiais de embalagem

    fornecidos pelo fabricante, anotar o tempo de amostragem, temperatura e

    umidade do ar. Envie o amostrador lacrado e todos os seus acessrios ao

    laboratrio para anlise, onde as substncias sero dessorvidas atravs de

    outro solvente, e submetidas cromatografia gasosa.

    Os produtos aqui apresentados so os disponveis no Laboratrio de Higiene

    Ocupacional do Colgio Tcnico Industrial da Universidade Federal de Santa

    Maria. Portanto, no estamos fazendo apologia a determinada marca ou

    produto. Existem vrios produtos disponveis que executam as avaliaes

    com qualidade similar.

    Figura 5.28: Avaliao com amostrador passivoFonte: CTISM

    5.6 Avaliao de gases e vapores com equipamentos eletrnicosPara esse tipo de avaliao, utilizamos os instrumentos de leitura direta (algumas

    vezes chamados de instrumentos em tempo real) para fornecer informaes

    no momento da amostragem, permitindo, assim, a tomada de deciso rpida.

    Estes instrumentos fornecem informaes caso os trabalhadores estejam

    expostos a concentraes que excedam os limites de exposio instantneos

    (teto), para identificao de ambientes enriquecidos ou deficientes em oxignio,

    imediatamente perigosas a (IPVS), nveis elevados de contaminantes do ar e

    atmosferas inflamveis.

    Para saber mais sobre instrumentos de leitura direta,

    acesse:https://www.osha.gov/

    dts/osta/otm/otm_ii/otm_ii_3.html#direct-reading_

    instrumentation

    Assista s aulas para complementar seus estudos

    acessando:http://estudioead.ctism.ufsm.br/index.php/51-galeria-de-videos/seguranca-do-trabalho-higiene-

    ocupacional-iii

    Instrumentaoe-Tec Brasil 114

  • As principais aplicaes dos detectores eletrnicos so no monitoramento de

    concentraes perigosas de monxido de carbono (CO), sulfeto de hidrognio

    (H2S), oxignio (O2), dixido de carbono (CO2), dixido de enxofre (SO2), cloro

    (Cl2), gs ciandrico (HCN), amnia (NH3), dixido de nitrognio (NO2), monxido

    de nitrognio (NO), fosfina (PH3) e gases combustveis (vapores orgnicos).

    Para a utilizao dos equipamentos, necessrio a calibrao antes do uso

    e o estabelecimento dos nveis de alarme. Assim que os limites de alarme

    forem ultrapassados, ou se os valores carem para alm da concentrao de

    oxignio estabelecida, os equipamentos ativam um alarme sonoro, visual e

    vibratrio. Os equipamentos podem ainda possuir alarmes para TWA e STEL

    ajustveis e alarme para quando a bateria acabar.

    Os equipamentos podem ser do tipo monogs (apenas um gs) ou multigases

    (mais de um gs simultaneamente), para uso pessoal (preso ao cinto do

    trabalhador) ou para monitoramento do ambiente ocupacional.

    Figura 5.29: Equipamentos eletrnicos para avaliao de gases e vaporesFonte: CTISM

    Como pode ser observado, muito importante para o tcnico em segurana

    do trabalho recorrer literatura tcnica e aos manuais dos equipamentos

    para a calibrao e ajuste dos alarmes (os equipamentos de diferentes marcas

    possuem diferentes metodologias de operao). Tambm se faz necessrio

    adquirir, conjuntamente com o equipamento, a estao de calibrao (cilindro

    de gases para verificar a resposta do equipamento medio e o funcionamento

    dos dispositivos de alarme.

    Na aula sobre espaos confinados, voc conhecer a metodologia de calibrao

    e amostragem de um equipamento multigs, o que referencia aplicaes mais

    Para saber mais sobre TWA e STEL revise os contedos de PEIXOTO, et al. Higiene Ocupacional III. Santa Maria: UFSM, CTISM; Rede e-Tec Brasil, 2013.

    e-Tec BrasilAula 5 - Avaliao de gases e vapores 115

  • simples com a utilizao de equipamento monogs. Ressaltamos, mais uma

    vez, que existe uma diversidade de bons equipamentos eletrnicos, cada um

    com metodologias distintas, cabendo a voc estudar as caractersticas para

    fazer a escolha correta e tornar a utilizao mais eficiente e precisa.

    Figura 5.30: Calibrao de equipamento monogsFonte: CTISM

    ResumoNessa aula, estudamos aspectos bsicos da avaliao de gases e vapores,

    utilizando tubos colorimtricos, tubos adsorventes, monitores passivos e

    detectores eletrnicos.

    Atividades de aprendizagem1. Os processos de adsoro e absoro fazem parte dos mtodos de amos-

    tragem por:

    a) Coleta ar total.

    b) Coleta lquida.

    c) Coleta por separao do contaminante.

    d) Coleta por membrana de PVC.

    e) Coleta por ciclone.

    Instrumentaoe-Tec Brasil 116

  • 2. O meio coletor do contaminante associado ao tubo colorimtrico deno-minado:

    a) Lquido absorvente.

    b) Membrana.

    c) Lquido adsorvente.

    d) Slido absorvente.

    e) Slido adsorvente.

    3. Analise as afirmativas relativas avaliao de gases e vapores com tubos colorimtricos:

    I - Os tubos tm uma indicao tcnica para adsorver determinado produto

    qumico (tubos especficos para cada produto ou famlia de produtos).

    II - Bombas que indicam o final de fluxo facilitam a operao de amostragem,

    por indicar que o volume especificado foi coletado.

    III - A leitura do valor da concentrao no necessita ser realizada imediata-

    mente amostragem, podendo o tcnico em segurana faz-la quando o

    convier (sem prazo).

    Est(o) correta(s):

    a) I somente.

    b) III somente.

    c) I e II somente.

    d) II e III somente.

    e) Todas esto corretas.

    e-Tec BrasilAula 5 - Avaliao de gases e vapores 117

  • 4. Analise as afirmativas relativas avaliao de gases e vapores com bom-bas de fluxo:

    I - Um item fundamental a anlise da metodologia normatizada de avaliao.

    II - Na escolha do tubo de amostragem no interessa uma pr-avaliao da

    concentrao, pois todos os tubos so do mesmo tamanho.

    III - Na avaliao, usamos bombas de amostragem operando em baixo fluxo.

    Est(o) correta(s):

    a) I somente.

    b) III somente.

    c) I e III somente

    d) II e III somente.

    e) Todas esto corretas.

    5. Analise as afirmativas relativas avaliao de gases e vapores com bom-bas de fluxo:

    I - No permitido a utilizao do modo multifluxo (mais de um tubo simul-

    taneamente).

    II - A coleta de ar total realizada com bombas de amostragem operando

    em baixo fluxo.

    III - A anlise da concentrao com tubos de leitura indireta dever envolver

    um laboratrio especializado, pois so necessrios equipamentos especficos

    de anlise.

    Est(o) correta(s):

    a) I somente.

    b) III somente.

    Instrumentaoe-Tec Brasil 118

  • c) I e III somente.

    d) II e III somente.

    e) Todas esto corretas.

    6. Analise as afirmativas relativas avaliao de gases e vapores:

    I - No necessrio vedar as pontas dos tubos de leitura indireta aps a coleta

    com bombas de amostragem.

    II - No existe sentido de fluxo do ar que passa pelos tubos.

    III - A vazo da bomba de fluxo ajustada de acordo com a metodologia de

    amostragem e anlise do produto qumico a ser avaliado.

    Est(o) correta(s):

    a) I somente.

    b) III somente.

    c) I e III somente.

    d) II e III somente.

    e) Todas esto corretas.

    7. Analise as afirmativas relativas avaliao de gases e vapores com mo-nitores passivos:

    I - Os amostradores passivos tm como fenmeno qumico a adsoro por

    difuso.

    II - Ao finalizar a amostragem, devemos lacrar imediatamente os monitores

    passivos de acordo com o recomendado pelo fabricante.

    III - A temperatura, a umidade do ar e o tempo de amostragem no interferem

    na coleta, pois o processo de difuso independe desses fatores.

    e-Tec BrasilAula 5 - Avaliao de gases e vapores 119

  • Est(o) correta(s):

    a) I somente.

    b) III somente.

    c) I e II somente.

    d) II e III somente.

    e) Todas esto corretas.

    Instrumentaoe-Tec Brasil 120

  • e-Tec Brasil

    Aula 6 Avaliao de espaos confinados

    Objetivos

    Aprender sobre metodologias e utilizao de equipamentos multi-

    gases para avaliao de espaos confinados.

    6.1 Consideraes iniciaisPara seu conhecimento, informamos a voc que o equipamento que est

    sendo apresentado nessa aula de propriedade do Colgio Tcnico Industrial

    de Santa Maria (CTISM).

    Este guia foi elaborado baseado no manual tcnico de operao do instrumento

    e no o substitui, no sendo feito nessa aula de forma alguma, apologia a

    marca e nem ao modelo do instrumento, que est listado a seguir:

    Manual de Funcionamento: Detector Multigs. Desenvolvido pela Mine Safety

    Appliences Company (MSA, 2012).

    6.2 Estrutura fsicaEste equipamento descrito como um aparelho multigs, destinado para

    avaliao de ambientes de trabalho tpicos de espaos confinados presentes

    na indstria, na deteco de quatro tipos de gases: os txicos, atravs de

    um sensor duplo onde pode ser detectada a concentrao de monxido de

    carbono (CO) e sulfeto de hidrognio (H2S), os inflamveis, sendo monitorado

    o limite inferior de explosividade e para os casos onde o produto que ocupa

    o ambiente seja do tipo asfixiante simples, como o dixido de carbono (CO2)

    e nitrognio (N2), por exemplo, se detecta o teor de oxignio.

    Na Figura 6.1, voc pode visualizar este equipamento. Com a numerao

    indicada, tm-se as partes fundamentais importantes para sua informao,

    tais como: a entrada dos sensores por onde passaro os gases e os vapores

    sinalizados em 1, no 2 encontra-se o boto de ligar e desligar o instru-

    mento, os botes de movimento para baixo e para cima em 3 e 7, o

    4 indica a posio do display (ou ecr), os LEDs de segurana, de falha e de carga que funcionam em 5, e em 6, a sirene do dispositivo.

    LEDLight-Emitting Diode: traduzindo para a lingua portuguesa, significa diodo emissor de luz.

    e-Tec BrasilAula 6 - Avaliao de espaos confinados 121

  • Figura 6.1: Detector multigsFonte: CTISM

    Alm disso, a tecla indicada em 2 usada para efetuar a confirmao de

    uma operao, ou seja, qualquer ao para se gravar no equipamento ou

    determinar que uma operao seja realizada, esta deve ser pressionada.

    A tecla para cima, indicada em 7, em sntese, tem a finalidade de inserir

    valores de concentrao de TLV (Threshold Limit Value), tais como o TWA (Time Weighted Average) referente mdia ponderada no tempo e o STEL (Short Time Exposure Limit) para exposio de curta durao. Entre outras funes, pode aumentar os valores de alarme nos menus de configurao e

    acessar o modo de calibrao do instrumento.

    A tecla para baixo, indicada em 3, resumidamente, pode ser usada no

    menu de configurao do instrumento para diminuir valores e, no modo de

    medio, a tecla ajuda na operao de avanar dados. Durante a operao

    normal, ao ser pressionado por 3 segundos voc torna ativo o alarme imediato.

    Instrumentaoe-Tec Brasil 122

  • 6.3 Guia de operao bsica de detector multigsDepois de conhecer um pouco da estrutura de um aparelho multigs, podemos

    comear aprendendo como colocar um detector deste tipo em funcionamento,

    para se realizar uma avaliao das condies do ambiente interno de espaos

    confinados, antes de uma entrada para trabalho, assim como o de monitorar

    continuamente o trabalhador durante suas atividades ps-entrada.

    6.3.1 Etapa de inicializao: ligar/desligarNesta parte do nosso estudo, vamos aprender como inicializar o equipamento.

    Para comear, execute o passo a seguir:

    Pressione a tecla central 2. Ao ligar, percebe-se o som de dois bipes.

    Aparecero no display do equipamento os mostradores que informam a leitura dos sensores do multigs e a simbologia disponvel que auxilia

    o usurio durante as operaes de medio, calibrao e configurao,

    como mostra a Figura 6.2.

    Figura 6.2: Mostrador do multigs com a informao sobre suas simbologiasFonte: CTISM, adaptado de MSA, 2012

    e-Tec BrasilAula 6 - Avaliao de espaos confinados 123

  • No canto superior direito do display tem-se o indicador de carga da bateria.

    Em seguida, o equipamento realiza um auto-teste, onde so apresentados

    e verificados os sensores, nome do instrumento, a verso do software, tipo de gs combustvel que est preparado para medir, unidades de con-

    centrao de gs txico, nveis de alarme alto e baixo, tempo da ltima

    calibrao, etc.

    Figura 6.3: Auto-teste do multigsFonte: CTISM, adaptado de simulador de MSA, 2012

    Depois do auto teste, o equipamento apresenta ao usurio a possibilidade

    de, se ele deseja, poder realizar um ajuste de ar limpo. Nesta parte, aparece

    no display a mensagem FAS.

    Leve o multigs para um ambiente limpo e pressione a tecla central 2.

    Com o ajuste realizado com sucesso, a mensagem FAZ PASS aparece no

    display. Neste procedimento, os sensores so ajustados para considerar o ar utilizado como ar limpo, com a leitura de concentrao medida livre de

    contaminantes, fazendo com que as medidas sofram influncia somente

    das substncias que os sensores esto preparados para medir.

    Instrumentaoe-Tec Brasil 124

  • 6.4 Calibrao do instrumentoJ sendo apresentadas a voc algumas informaes sobre comandos bsicos

    para o conhecimento da operao com o uso do multigs, vamos entender

    como funciona o procedimento para a calibrao do instrumento. Esta uma

    etapa que deve ser realizada antes de iniciar os trabalhos a serem desenvolvi-

    dos em um espao confinado, sendo necessrio que a bateria do multigs j

    tenha sido carregada ou que j contenha carga e no deve ser feita quando

    o mesmo estiver ligado a rede de energia eltrica.

    A calibrao um procedimento onde as leituras dos sensores so comparadas

    com os valores de concentrao conhecida (informada pelo fabricante) de

    uma mistura de gases proveniente de um cilindro, como o que voc pode

    encontrar na Figura 6.4, assim como os materiais que o acompanham, entre

    eles est a vlvula redutora de presso, um tubo e um adaptador. Se as leituras

    forem idnticas as da mostrada pelo rtulo do cilindro ou se apresentam

    uma diferena considerada aceitvel pelo fabricante do multigs, este estar

    pronto para medio.

    Figura 6.4: Material para calibrao de um multigsFonte: CTISM

    e-Tec BrasilAula 6 - Avaliao de espaos confinados 125

  • Para realizar a calibrao deste equipamento, devemos seguir um procedi-

    mento baseado em duas etapas: na primeira, faz-se a calibrao de Zero e

    em seguida, a de Span (esta realizada com o cilindro de gases).

    Na calibrao de Zero, o objetivo estabelecer uma origem ao sistema de

    medidas, fazendo com que os sensores passem a adotar um valor de zero.

    Para a execuo desta etapa, siga os seguintes passos seguindo a numerao

    dos comandos apresentados na Figura 6.1:

    a) Aps a inicializao do multigs, pressione o boto 7 por trs segundos.

    b) Aparecero no display a mensagem ZERO CAL e a sinalizao sem cilindro.

    c) Para prosseguir a calibrao, deve-se pressionar o boto 2, o mesmo de ligar/desligar. Caso, voc no deseje prosseguir, aperte a o boto 7,

    o mesmo que para cima.

    d) Confirmando a operao, os sensores sero atualizados e ento, realizada a calibrao de Zero. Com a atualizao bem sucedida, o display apresen-ta a mensagem ZERO PASS. Caso venha ocorrer falha nesta operao,

    o display sinaliza ZERO ERR indicando o respectivo sensor que no fun-cionou corretamente.

    Durante o procedimento de calibrao de Zero mencionado acima, o sensor

    do oxignio (O2) ajustado por uma calibrao de Span com ar ambiente e

    limpo para uma concentrao de 20,8 % em volume. Na calibrao de Span

    seguinte, somente ser verificada a preciso do sensor de O2 (MSA, 2012).

    Depois de cumprir com a etapa acima, o prximo procedimento a calibrao

    de Span. Nesta etapa, vamos verificar as leituras de concentrao obtidas dos

    sensores, se esto de acordo com um padro de referncia. Para isso, vamos

    seguir passo a passo, a sequncia abaixo:

    a) Abra a maleta que guarda o cilindro de gases para calibrao em uma bancada de trabalho.

    b) Tenha disponvel junto com o cilindro, o multigs com o adaptador para calibrao e o tubo.

    c) Insira no cilindro a vlvula redutora de presso e em seguida, conecte o tubo da sada da vlvula, como mostra a Figura 6.5.

    Instrumentaoe-Tec Brasil 126

  • Figura 6.5: Tubo conectado ao cilindro para calibraoFonte: CTISM

    d) Visualizando com a Figura 6.6, na parte 1, encaixe o adaptador no multigs e conecte o tubo proveniente da vlvula no mesmo. Abra a vl-

    vula indicada pela seta amarela.

    e) Na parte 2, espere os sensores informarem a leitura da concentrao dos gases. Em seguida realizada a comparao entre os valores detecta-

    dos com a concentrao dos gases contida no cilindro, feita pelo prprio

    aparelho. Aps trs bipes sonoros, na parte 3, aparecer no display do equipamento a mensagem SPAN PASS nos informando que a calibra-

    o foi bem sucedida.

    Figura 6.6: Procedimento da calibrao de SpanFonte: CTISM

    e-Tec BrasilAula 6 - Avaliao de espaos confinados 127

  • O aparelho efetua a comparao ao final da calibrao de Span porque os

    valores de concentrao contidos no rtulo do cilindro esto armazenados na

    memria do multigs. Esses valores podem ser modificados na configurao

    de calibrao do equipamento, caso tivermos a disposio outro cilindro que

    no seja o fornecido pelo fabricante do multigs.

    6.5 Fatores de correo e erros comunsConforme j apresentado, a calibrao do detector multigs est baseada

    na transferncia da mistura de gases do cilindro at os sensores do equipa-

    mento, onde no display deve ser informado um valor de concentrao igual ou semelhante a que contm no cilindro. Com este procedimento realizado,

    o equipamento est pronto para operar, caso as substncias contidas num

    espao confinado, por exemplo, sejam as mesmas que contm no cilindro.

    Por isso, existe a possibilidade de se realizar uma leitura inadequada no equi-

    pamento quando o multigs detecta a presena de um gs que seja diferente

    do que foi usado no procedimento de calibrao. Quando se usa o metano

    (CH4) na calibrao, o equipamento est preparado para atuar na deteco

    desta substncia com a sua concentrao sendo ajustada para sinalizar (alarme

    sonoro, vibrao e por iluminao) ao atingir o nvel prximo do seu Limite Inferior de Inflamabilidade (L.I.I.), enquanto que se for outra substncia a ser monitorada, por exemplo, o hexano (C6H14), a leitura fornecida pelo

    equipamento no estar correta para esta substncia. Ou seja, o erro est no

    fato de que as substncias apresentam L.I.I. diferentes.

    Na Figura 6.7, podemos comear a entender como acontece esta falha na

    medio, adotando o gs metano como exemplo, onde voc pode visualizar

    as posies dos Limites Inferior e Superior de Inflamabilidade, L.I.I. e L.S.I.,

    respectivamente, com as concentraes de 5 % e 15 % em volume, numa

    escala de concentrao de 0 100 % indicada em 1. Alm de poder notar na

    escala as regies nas quais se tem a mistura entre gs/vapor + ar, considerada

    pobre, explosiva e rica, j definidas na disciplina de Higiene Ocupacional III.

    Usando este mesmo gs para a calibrao do instrumento, a escala para a

    mediao da concentrao funciona de outra forma, como a mostrada em

    2 (Figura 6.7), a qual varia de 0 100 % do L.I.I. do metano (tambm

    conhecido %LEL), ou seja, o valor referente a 100 %LEL na escala em 1 de 5 % em volume de metano.

    Limite Inferior de Inflamabilidade

    Este tambm conhecido como limite inferior de explosividade.

    Este um nvel ou valor de uma concentrao mnima do gs

    ou vapor que ao ser misturado com o ar atmosfrico durante

    um vazamento ou liberao acidental tem condies de

    reagir (combusto) quando a mistura gs/vapor + ar entra

    em contato com uma fonte de ignio (por exemplo, uma

    fasca).

    %LELLower Explosive Limit, do ingls

    que significa, limite inferior de explosividade.

    Assista a um vdeo sobre o procedimento de calibrao do

    multigs disponvel pelo estdio do EAD/CTISM.

    Instrumentaoe-Tec Brasil 128

  • Figura 6.7: Monitoramento de metano: posio dos limites de inflamabilidade (1) e escala de medio para gases ou vapores combustveis ou inflamveis (2)Fonte: CTISM, adaptado de http://pt.slideshare.net/audemaro/2nr-33-deteco-de-gases-e-ventilao#btnNext

    Com a mudana na escala neste exemplo, se for informada no display do equipamento uma concentrao de 50 %, significa que foi detectada a con-

    centrao de 2,5 % em volume de metano.

    O objetivo da medio verificar o quanto se tem de material inflamvel com

    base L.I.I. do gs medido. Ou seja, o valor de 50 % mencionado no exemplo,

    quer dizer que o equipamento est sinalizando que 50 % do L.I.I. do metano

    foi detectada.

    J entendida a escala de medio, saiba que esta foi baseada numa cali-

    brao com metano. Se num espao confinado tem-se a presena de vapor

    de hexano, o valor fornecido pelo equipamento no ser confivel fazendo

    com que o usurio ou o operador tenha uma interpretao errnea do nvel

    de concentrao. Isto ocorre porque o L.I.I. do hexano, em 1,2 % volume,

    apresenta um valor menor do que o L.I.I. do metano, conforme voc pode

    notar na Figura 6.8. Com isso, a escala de 0 100 % em volume de hexano

    diminui, no sendo a mesma escala do metano a qual o instrumento de

    medio est preparado para trabalhar.

    Vale lembrar que seria ideal um equipamento multigs que tenha uma boa

    biblioteca de gases e vapores para a calibrao, pois se evitaria este problema

    bastando selecionar o gs/vapor da biblioteca e que tambm contenha no cilindro.

    e-Tec BrasilAula 6 - Avaliao de espaos confinados 129

  • Figura 6.8: Monitoramento de hexano: posio dos limites de inflamabilidade (3) e escala de medio para gases ou vapores combustveis ou inflamveis (4)Fonte: CTISM, adaptado de http://pt.slideshare.net/audemaro/2nr-33-deteco-de-gases-e-ventilao#btnNext

    Esta diferena entre os tamanhos da escala de medio implica numa falha

    na interpretao na leitura do instrumento, por parte do usurio. Quando a

    medio fornecer um valor de 10 % (A1, Figura 6.9), na tentativa de medir

    hexano num equipamento calibrado com metano, isto equivale a uma con-

    centrao de 0,5 % em volume de metano. J para o hexano, o 10 % equivale

    a 41,6 % do seu L.I.I. (enquadrando-se dentro da regio onde a mistura

    considerada pobre).

    Se a medida fornecida pelo instrumento fosse de 25 %, como no exemplo

    dado na Figura 6.9, na posio A2, isto representaria uma concentrao

    de metano de 1,25 % em volume no oferecendo perigo de exploso se a

    medida fosse para metano. Entretanto, para o hexano esta medida na sua

    escala equivale a 104 %, ultrapassando o seu L.I.I., resultando numa mistura

    explosiva e oferecendo perigo de exploso caso este vapor encontre uma

    fonte de ignio.

    Para que no haja falhas na interpretao da concentrao referente ao %LEL

    para o gs ou vapor medido necessrio aplicar um fator de correo ao valor

    informado no display do equipamento. Este baseado em curvas de calibrao de sensores (normalmente para %LEL, curvas de metano e pentano so mais

    usadas) e fornecida pelo fabricante para uma listagem de substncias que

    constam nos manuais de procedimento para o uso do instrumento.

    Instrumentaoe-Tec Brasil 130

  • Figura 6.9: Monitoramento de hexano com instrumento calibrado para medir metanoFonte: CTISM, adaptado de http://pt.slideshare.net/audemaro/2nr-33-deteco-de-gases-e-ventilao#btnNext

    O clculo realizado para se ter uma estimativa de um limite inferior de

    inflamabilidade do gs ou vapor que ser medido. Realizado atravs da mul-

    tiplicao do fator de correo especfico para o gs medido (dados pelo

    fabricante) pelo limite inferior de inflamabilidade do usado na calibrao.

    Com isso, se estamos medindo hexano e usamos um cilindro para calibrao

    do instrumento com metano, deve-se usar o fator fornecido pelo manual de

    operao do multigs que estamos trabalhando nessa apostila e multiplic-lo

    pelo valor apresentado do sensor no display.

    Durante uma mediao de hexano, se a informao dada pelo sensor de %LEL

    for, por exemplo, de 30, o valor de %LEL real de 55,8. Isto se deve ao fato de

    que houve a multiplicao de 30 pelo fator de correo de 1,86 (MSA, 2012).

    Para saber mais sobre detector multigs, acesse:http://br.msasafety.com/Portable-Gas-Detection/Multi-Gas/ALTAIR%26reg%3B-4X-Multigas-Detector/p/000080001600001022

    e-Tec BrasilAula 6 - Avaliao de espaos confinados 131

  • ResumoNessa aula, voc aprendeu uma noo bsica sobre o funcionamento de um

    equipamento do tipo multigs, muito usado como instrumento de avaliao

    de atmosferas perigosas idnticas as que encontramos nos ambientes de

    trabalho conhecidos como espaos confinados.

    Atividades de aprendizagem1. Considere as informaes a seguir:

    I - A concentrao de um gs inflamvel em mistura com o ar, quando est

    abaixo do limite inferior de inflamabilidade, conhecida como mistura pobre.

    II - Quando a mistura pobre entre gs/ar encontra uma fonte de ignio, pode

    ocorrer uma exploso.

    III - Se a mistura rica entre gs/ar encontra uma fonte de ignio, pode ocorrer

    uma exploso se esta estiver confinada.

    Est(o) correta(s):

    a) I somente.

    b) II somente.

    c) III somente.

    d) I e II somente.

    e) I e III somente.

    2. Considere as informaes a seguir:.

    I - Quando necessrio, a permisso do uso de oxignio puro para ventilao

    de espaos confinados pode ser concedida.

    II - Um teor de oxignio de 18 % em volume, em um espao confinado,

    apresenta maior proteo que um teor de 19,5 % em volume.

    III - Uma rea classificada aquela que apresenta risco de incndio e exploso.

    Instrumentaoe-Tec Brasil 132

  • Est(o) correta(s):

    a) I somente.

    b) II somente.

    c) III somente.

    d) I e II somente.

    e) I e III somente.

    3. Considere as informaes a seguir:

    I - A calibrao dos sensores de um detector multigs deve ser feita antes de

    se realizar a entrada no espao confinado.

    II - A calibrao de ar (calibrao de Zero) limpo serve para o tcnico em

    segurana no precisar calibrar o multigs com o uso do cilindro.

    III - O uso da calibrao de ar limpo serve, alm de outros usos, para verificar

    o sensor de oxignio.

    Est(o) correta(s):

    a) I somente.

    b) II somente.

    c) III somente.

    d) I e II somente.

    e) I e III somente.

    4. Considere as informaes a seguir:

    I - A Permisso de Entrada para Trabalho (PET) em espaos confinados pode

    ser preenchida com o uso de um detector multigs.

    e-Tec BrasilAula 6 - Avaliao de espaos confinados 133

  • II - A permisso de entrada para trabalho em espaos confinados deve ser preenchida pelo supervisor de entrada antes do trabalhador adentrar no espao confinado para realizar sua tarefa.

    III - O vigia de espao confinado deve permanecer no local de entrada para conferir se o servio foi executado com qualidade.

    Est(o) correta(s):

    a) I somente.

    b) II somente.

    c) III somente.

    d) I e II somente.

    e) I e III somente.

    5. Considere as informaes a seguir:

    I - Os limites inferior e superiores de inflamabilidade so os mesmos para qualquer gs ou vapor.

    II - Na presena de vapor de n-propano em um espao confinado, deve-se selecionar na biblioteca de gases/vapores combustveis e inflamveis de um detector multigs, sendo que esta mesma substncia no necessite da cali-brao com o cilindro.

    III - Quando detectada uma concentrao de vapores de n-hexano de 50 %, em volume de um espao confinado, com multigs calibrado com gs metano, indica-se que a concentrao equivalente metade do limite inferior de inflamabilidade do metano foi alcanada.

    Est(o) correta(s):

    a) I somente.

    b) II somente.

    c) III somente.

    d) I e II somente.

    e) I e III somente.

    Instrumentaoe-Tec Brasil 134

  • e-Tec Brasil

    Aula 7 Outros equipamentos utilizados em avaliao ocupacional

    Objetivos

    Aprender aspectos bsicos sobre a utilizao de luxmetros, termo-

    higroanemmetrose e termovisores.

    7.1 Avaliao do nvel de iluminamento com luxmetroO luxmetro o aparelho destinado a efetuar medies do nvel de iluminamento

    (iluminncia) em ambientes com iluminao natural ou artificial.

    O aparelho possui uma fotoclula que transforma as leituras luminosas em

    tenso que, posteriormente, so mostradas no display do equipamento na grandeza adequada ao medidor, isto , convertida para a sua unidade de

    medida que o lux.

    O nvel de iluminamento avaliado posicionando-se a fotoclula no plano

    da medio (plano de trabalho). Os equipamentos normalmente vem com

    escalas de medio que variam de 1 lux a 20.000 lux.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas estabelece, na NBR 5413, os

    valores de iluminncias mdias mnimas em servio para iluminao artificial

    em interiores, isto , cada ambiente tem um nvel de iluminao mnimo

    adequado para a realizao das tarefas a que se destina.

    O projeto luminotcnico, realizado por profissional habilitado, vai calcular o

    nmero de luminrias de um ambiente de trabalho em funo do tipo de

    atividade do trabalhador, o nvel de iluminao desejado, o tipo de lmpada

    utilizada (incandescente, fluorescente, etc.), cor do teto, cor das paredes do

    ambiente de trabalho e dimenses do ambiente. Ao profissional de segurana

    cabe avaliar o plano de trabalho e verificar se as condies esto dentro do

    especificado pela norma.

    e-Tec BrasilAula 7 - Outros equipamentos utilizados em avaliao ocupacional 135

  • A NR 17 especifica:

    17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminao adequada,

    natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada natureza da atividade.

    17.5.3.1. A iluminao geral deve ser uniformemente distribuda e difusa.

    17.5.3.2. A iluminao geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de

    forma a evitar ofuscamento, reflexos incmodos, sombras e contrastes excessivos.

    17.5.3.3. Os nveis mnimos de iluminamento a serem observados nos locais

    de trabalho so os valores de iluminncias estabelecidos na NBR 5413, norma

    brasileira registrada no INMETRO.

    17.5.3.4. A medio dos nveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3

    deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se

    de luxmetro com fotoclula corrigida para a sensibilidade do olho humano

    e em funo do ngulo de incidncia.

    17.5.3.5. Quando no puder ser definido o campo de trabalho previsto no

    subitem 17.5.3.4, este ser um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco

    centmetros) do piso.

    O luxmetro ideal aquele que alm de possuir um cabo de extenso maior

    ou igual a um metro (para minimizar a interferncia do corpo humano nas

    leituras de campo), deve possuir caractersticas como resposta espectral,

    resposta ao efeito cosseno e sensibilidade temperatura.

    A resposta espectral da fotoclula difere daquela do olho humano, fazendo

    com que a luz de igual iluminncia, a partir de duas fontes diferentes, produza

    leituras diferentes. Como a percepo na retina varia com a cor (comprimento

    de onda), o sensor deve estar corrigido para apresentar uma sensibilidade

    espectral prxima curva de sensibilidade do olho humano.

    A resposta ao efeito cosseno a resposta do medidor para luz incidente na

    fotoclula em diferentes ngulos. Os medidores que, eventualmente, no

    apresentem esta correo constituem uma fonte de erros quando usados para

    medir iluminncia produzida por um fluxo luminoso vindo de vrias direes.

    Distores na leitura so produzidas quando a luz incidente em ngulos que

    se afastam muito da normal (perpendicular), pois a refletividade dos materiais

    tende a aumentar.

    Saiba mais sobre aNBR 5413 em:

    http://www.labcon.ufsc.br/anexos/13.pdf

    Instrumentaoe-Tec Brasil 136

  • A sensibilidade temperatura est associada sensibilidade da fotoclula em

    funo da variao de temperatura, que influenciada pela resistncia do

    circuito associado a ela. Quando a resistncia alta, as variaes de temperatura

    podem causar importantes erros nas medidas. Dessa forma, recomenda-se

    que as fotoclulas sejam utilizadas em ambientes com temperatura em torno

    de 25C, evitando o seu uso em ambientes com temperatura abaixo de 15C

    e acima de 50C, salvo recomendaes especficas do fabricante.

    Procedimentos na avaliao com luxmetro:

    a) Utilizar equipamento calibrado.

    b) Verificar as condies do equipamento (cabos, baterias, limpeza da fotoclula).

    c) Evitar temperaturas e umidades elevadas.

    d) Expor fotoclula luz de 5 a 15 minutos para estabilizao.

    e) A medio deve ser feita no campo de trabalho (0,75 m do solo se no definido o plano) e com a presena do trabalhador.

    f) A fotoclula deve ficar paralela superfcie de trabalho.

    O operador do equipamento deve posicionar-se de maneira a no fazer sombras

    ou reflexo (roupas claras), para no interferir nas leituras.

    As leituras devem ser realizadas nas piores situaes (em ambientes com

    interferncia de luz solar, as leituras devem ser feitas, preferencialmente,

    em dias nublados, e onde houver trabalho noturno as medies devem ser

    realizadas noite.

    e-Tec BrasilAula 7 - Outros equipamentos utilizados em avaliao ocupacional 137

  • Figura 7.1: Luxmetro com a fotoclulaFonte: CTISM

    7.2 Avaliao da temperatura, umidade e velocidade do arAs vrias avaliaes descritas anteriormente, as condies do ambiente de

    trabalho relacionadas com a temperatura, umidade e velocidade do ar. O

    rudo, por exemplo, se propaga mais fcil quando a temperatura e umidade

    do ar esto mais altas. Os particulados ficam em maior quantidade e mais

    tempo em suspenso quando as temperaturas esto mais altas. Os vapores

    estaro em maior quantidade a medida que aumentamos a temperatura. A

    velocidade do ar influencia na disperso dos particulados, gases e vapores,

    bem como auxilia (ou no) no conforto trmico.

    Sempre devemos informar, no relatrio de avaliao, as condies do ambiente,

    pois podem ter influncia direta nos resultados. Para algumas avaliaes,

    inclusive as anlises, devem sofrer correes em funo da temperatura e

    presso atmosfrica.

    Para efetuar essas medies, podemos utilizar equipamentos distintos ou os

    equipamentos multi funo como um termohigroanemmetro.

    Na Figura 7.2, podemos observar o equipamento com sensores tipo termis-

    tor para medies de temperatura, sensor de capacitncia para medies

    da umidade e ventoinha de baixa frico para avaliao de baixas e altas

    velocidades do vento.

    Instrumentaoe-Tec Brasil 138

  • Figura 7.2: Equipamentos para avaliao da temperatura e umidade do ar (a) e para avaliao da velocidade do ar (b)Fonte: CTISM

    7.3 Avaliao com termovisorO termovisor uma cmera que captura a energia infravermelha (o calor)

    emitida por um objeto e converte esta energia em um sinal eletrnico. Este

    sinal processado de forma a mostrar a imagem trmica no display, ao mesmo tempo em que indica a temperatura.

    Alm de muito teis na deteco de problemas de manuteno (eltrica,

    mecnica) que possam trazer consequncias para a segurana do trabalho,

    so equipamentos muito indicados para a complementao de informaes

    de exposio trmica.

    Cada tipo de termovisor tem suas especificidades e devemos verificar o manual

    de utilizao, mas normalmente devemos indicar a temperatura do ambiente,

    emissividade (que depende do objeto avaliado), dentre outras.

    Figura 7.3: Avaliao com termovisorFonte: CTISM

    Para saber mais sobre termovisores, acesse:http://www.fluke.com/fluke/brpt/products/termovisores

    http://www.flir.com/thermography/americas/br/

    e-Tec BrasilAula 7 - Outros equipamentos utilizados em avaliao ocupacional 139

  • 7.4 VibraesConforme j foi visto em disciplina anterior desse curso tcnico, os equipamentos

    que tratam da avaliao de vibraes so denominados acelermetros. Sua

    intensidade de vibrao avaliada na forma de acelerao do movimento

    de oscilao da superfcie ou pea, com unidades de m/s2 ou dB (decibel). A

    frequncia pode ser entendida como uma relao do nmero de oscilaes

    (vibraes) que a superfcie apresenta com o tempo. Esta pode ser medida

    em Hz (Hertz). O movimento de qualquer corpo onde temos a constatao

    de vibraes, apresenta uma elasticidade e massa.

    Entretanto, quando a engenharia deseja ter o conhecimento sobre vibraes

    que esto acontecendo em peas metlicas ou eixo de veculos, por exemplo,

    so estudados como vibraes mecnicas, enquanto que na higiene ocupacional

    o interesse principal analisar a ao destas vibraes quando em contato

    e transmitidas para o corpo humano (vibraes de corpo inteiro) e para as

    mos e braos, ambas avaliadas como vibraes ocupacionais.

    importante lembrar que as vibraes so definidas como movimentos osci-

    latrios de um corpo, causados pelo desiquilbrio de foras de componentes

    rotativos e pela alternncia de movimentos de uma mquina ou equipamento

    (Peixoto, et al, 2012).

    7.4.1 Procedimento de avaliaoExiste a disposio do profissional de segurana do trabalho, normas nacionais

    e internacionais que o auxilia no desenvolvimento de laudos tcnicos sobre

    vibraes, alm do uso de equipamentos, como os acelermetros, onde podemos

    coletar medidas de parmetros como acelerao dos movimentos de peas

    e acentos que o trabalhador faz uso e das doses de vibrao. Na Figura 7.4,

    podemos ver algumas das normas internacionais que regem procedimentos

    tcnicos de avaliao de vibraes ocupacionais e limites de tolerncia, j na

    Figura 7.5 temos as nacionais.

    Para saber mais sobrevibraes, acesse:

    http://www.ufpa.br/gva/Arquivos%20PDF/I_

    WORKSHOP_TUCURUI/Workshop_Tucurui/Palestras/03_P01_

    Vibracoes_e_o_Corpo_Humano_uma_avaliacao_

    ocupacional.pdf

    http://www.vendrame.com.br/novo/ artigos/vibracoes_

    ocupacionais.pdf

    http://www.liberato.com.br/upload/

    arquivos/0107121220341627.pdf

    Instrumentaoe-Tec Brasil 140

  • Figura 7.4: Normas internacionais que abordam avaliao de vibraes ocupacionaisFonte: CTISM

    Figura 7.5: Normas de higiene ocupacional da FUNDACENTROFonte: www.fundacentro.gov.br

    Os acelermetros so instalados prximos ao trabalhador, com seus sensores

    corretamente posicionados nos pontos dos equipamentos que apresentam peas

    as quais o trabalhador segura com as mos e acentos onde fica sentado. Este

    equipamento que permite avaliar as vibraes pela medida de aceleraes

    de componentes vetoriais, baseada em eixos de coordenadas (x, y e z). Atravs

    de canais disponveis no mesmo, um para cada eixo, podemos ler a acelerao

    e-Tec BrasilAula 7 - Outros equipamentos utilizados em avaliao ocupacional 141

  • de cada eixo e obter a mdia de cada, com eles fazemos um clculo de uma

    acelerao mdia resultante onde ser comparado com limites de tolerncias

    exigidos pela FUNDACENTRO, ou se for o caso, de insalubridade sob o ponto

    de vista da legislao brasileira, usar a NR 15 (Atividade e Operaes Insalubres)

    que remete s normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349, elaboradas pela Organizao

    Internacional para a Normalizao.

    Na Figura 7.6, voc pode visualizar um dos acelermetros de propriedade

    do CTISM e que usado para fins didticos, para explicar como funciona

    uma avaliao de vibrao ocupacional. Nela tambm, encontra-se como

    so usados os sistemas de coordenadas para o posicionamento dos sensores.

    Figura 7.6: Acelermetro e posio dos sensoresFonte: CTISM

    ResumoNessa aula, podemos observar aspectos bsicos de outros equipamentos

    utilizados na avaliao em higiene ocupacional. Alguns deles complementam

    informaes necessrias para a elaborao de laudos tcnicos e outros avaliam

    a exposio a riscos fsicos (vibraes).

    Leia sobre os eixos para a medio de vibraes na apostila

    de Higiene Ocupacional II.

    Para saber mais sobrevibraes, acesse:

    http://www.fundacentro.gov. br/dominios/CTN/anexos/

    Publicacao/NHO_09_portal.pdf

    http://www.fundacentro.gov. br/dominios/CTN/anexos/

    Publicacao/NHO10_portal.pdf

    http://zonaderisco.blogspot. com.br/2011/11/cena-real-

    vibracao-do-martelete.html

    http://sstmpe.fundacentro.gov. br/Anexo/Vibracoes.pdf

    http://www.4work.pt/cms/ index.php?id=98&no_

    cache=1&tx_ttnews%5Btt_ news%5D=133&tx_ttnews%5

    BbackPid%5D=100&cHash=6b 648f5780

    Instrumentaoe-Tec Brasil 142

  • Atividades de aprendizagem1. Analise as afirmativas relativas avaliao com luxmetro:

    I - O nvel de iluminamento medido em lux.

    II - A norma que estabelece os valores mnimos do nvel de iluminamento

    mnimo em interiores a NR 17.

    III - Cabe ao tcnico em segurana realizar e executar o projeto luminotcnico

    de interiores.

    Est(o) correta(s):

    a) I somente.

    b) III somente.

    c) I e II somente.

    d) II e III somente.

    e) Todas esto corretas.

    2. Analise as afirmativas aos procedimentos do tcnico em segurana, rela-tivas avaliao com luxmetro:

    I - Deve evitar a produo de sombras com seu corpo para no interferir nos

    valores obtidos.

    II - Deve, sempre que possvel, avaliar ao nvel do campo de trabalho.

    III - Pode efetivar a leitura dos valores imediatamente, no necessitando

    estabilizao da fotoclula.

    Est(o) correta(s):

    a) I somente.

    b) III somente.

    c) I e II somente.

    e-Tec BrasilAula 7 - Outros equipamentos utilizados em avaliao ocupacional 143

  • d) II e III somente.

    e) Todas esto corretas.

    3. Um termohigroanemmetro avalia:

    a) Temperatura do ar, umidade do ar e calor radiante.

    b) Temperatura do ar, umidade do ar e metabolismo.

    c) Temperatura do ar, umidade do ar e velocidade do ar.

    d) Temperatura do ar, velocidade do ar e calor radiante.

    e) Velocidade do ar, umidade do ar e calor radiante.

    4. Relacione as colunas:

    (A) Acelermetro

    (B) NHO 09

    (C) NHO 10

    (D) m/s2

    (E) Efeito no organismo

    (F) Eixo z para

    corpo inteiro

    (G) Eixo x para

    mos e braos

    Assinale a alternativa com a sequncia correta (de cima para baixo):

    a) D E F G C B D

    b) C D E G F A C

    c) E F G B D C A

    )( dB (decibis).

    )( Branqueamento de extremidades dos dedos.

    )( vertical, com sentido dos ps para a cabea.

    )( Vertical, com sentido de cima para baixo.

    )( Procedimento tcnico para avaliao de vibra-

    es de corpo inteiro.

    )( Medidor de vibraes.

    )( Procedimento tcnico para avaliao de vibra-

    es me mo e braos.

    Instrumentaoe-Tec Brasil 144

  • d) B E C G C A F

    e) D E F G B A C

    5. As avaliaes com um termovisor se baseiam na radiao:

    a) Ultravioleta.

    b) Ionizante.

    c) Eltrica.

    d) Infravermelha.

    e) Beta.

    e-Tec BrasilAula 7 - Outros equipamentos utilizados em avaliao ocupacional 145

  • Referncias

    3M. Quest Tecnology. 3M sade ocupacional Monitores de estresse trmico 3M QUESTemp. Modelo QUESTemp 34 & 36. Manual do usurio. 2012.

    __________. Programa de conservao auditiva. Disponvel em: .

    __________. Problemas respiratrios (materiais particulados). Informativo tcnico, v. 1, n. 21, Jan. 2005. Disponvel em: .

    ASHRAE. Psychrometrics. ASHRAE fundamentals handbook. American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning Engineers. Atlanta, 2001. p. 61.

    ACGIH. Limites de exposio ocupacional (TLVs) para substncias qumicas e agentes qumicos & ndices biolgicos de exposio (BEIs). Traduo: ABHO (Associao Brasileira de Higienistas Ocupacionais). So Paulo: ABHO, 2010.

    ARAUJO, Giovanni Moraes de. Normas regulamentadoras comentadas e ilustradas. 8. ed. Rio de Janeiro: Editora GVC, 2013.

    ARAUJO, G. M.; REGAZZI, R. D. Percia e avaliao de rudo e calor passo a passo: teoria e prtica. Rio de Janeiro: (s.n.), 2002.

    AREASEG. Site de Segurana do Trabalho. Acstica. Disponvel em: .

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (ABNT). NBR 5413: Iluminncia de interiores. Rio de Janeiro, 1992. Disponvel em: .

    __________. NBR 10151: Avaliao do rudo em reas habitadas, visando o conforto da comunidade Procedimento. Rio de Janeiro, 2000.

    __________. NBR 10152: Nveis de rudo para conforto acstico. Rio de Janeiro, 1987.

    __________. NBR 14787: Espaos confinados Preveno de acidentes, procedimentos e medidas de proteo. Verso Corrigida. Rio de Janeiro, 2001.

    AUCILIEMS, Andris; SZOCOLAY, Steven V. Thermal comfort. PLEA Notes: passive and low energy architecture international in association with department of architecture, the University of Queensland. 2. ed. Bribane, 2007

    BRASIL. Ministrio da Sade. Pneumoconioses. Srie A. Normas e manuais tcnicos. Braslia DF: Editora do MS, 2006. Disponvel em: .

    Instrumentaoe-Tec Brasil 146

  • __________. Ordem de servio INSS/DAF/DSS n 608, de 05 de agosto de 1998: Aprova norma tcnica sobre perda auditiva neurossensorial por exposio continuada a nveis elevados de presso sonora de origem ocupacional. Disponvel em: .

    __________. Portaria n 3214, de 08 de junho de 1978: Aprova as normas regulamentadoras que consolidam as leis do trabalho, relativas segurana e medicina do trabalho. Norma Regulamentadora n 07 (NR 7): Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO). Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, 1978a. Disponvel em: . Acesso em: 16 maio 2013.

    __________. Portaria n 3214, de 08 de junho de 1978: Aprova as normas regulamen-tadoras que consolidam as leis do trabalho, relativas segurana e medicina do trabalho. Norma Regulamentadora n 15 (NR 15): Atividades e Operaes Insalubres. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, 1978b. Disponvel em: . Acesso em: 25 abr. 2013.

    __________. Portaria n 3214, de 08 de junho de 1978: Aprova as normas regulamentadoras que consolidam as leis do trabalho, relativas segurana e medicina do trabalho. Norma Regulamentadora n 17 (NR 17): Ergonomia. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, 1978c. Disponvel em: . Acesso em: 25 abr. 2013.

    __________. Portaria n 3214, de 08 de junho de 1978: Aprova as normas regulamentadoras que consolidam as leis do trabalho, relativas segurana e medicina do trabalho. Norma Regulamentadora n 33 (NR 33): Segurana e sade nos trabalhos em espaos confinados. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, 2006. Disponvel em: . Acesso em: 03 ago. 2013.

    __________. Decreto-lei n 5.452, de 01 de maio de 1943. Aprova a Consolidao das Leis do Trabalho (CLT). Dirio Oficial da Unio, RJ, Rio de Janeiro, 1943. Disponvel em: .

    __________. Decreto n 6.957, de 09 de setembro de 2009. Altera o regulamento da previdncia social. Dirio Oficial da Unio, Braslia, 2009. Disponvel em: .

    __________. NHO 01. (Norma de Higiene Ocupacional 01). Procedimento tcnico avaliao da exposio ocupacional ao rudo. FUNDACENTRO, 2001a. Disponvel em: . Acesso em: 09 maio 2013.

    __________. NHO 04. (Norma de Higiene Ocupacional 04). Mtodo de coleta e anlise de fibras em locais de trabalho. FUNDACENTRO, 2001b. Disponvel em: . Acesso em: 28 ago. 2013.

    e-Tec Brasil147

  • __________. NHO 06. (Norma de Higiene Ocupacional 06). Procedimento tcnico avaliao da exposio ocupacional ao calor. FUNDACENTRO, 2002. Disponvel em: . Acesso em: 09 maio 2013.

    __________. NHO 08. (Norma de Higiene Ocupacional 08). Coleta de material particulado slido suspenso no ar de ambientes de trabalho (procedimento tcnico). FUNDACENTRO, 2009. Disponvel em: . Acesso em: 28 ago. 2013.

    __________. NHO 09. (Norma de Higiene Ocupacional 09). Procedimento tcnico avaliao da exposio ocupacional a vibraes de corpo inteiro. FUNDACENTRO, 2013a. Disponvel em: . Acesso em: 09 maio 2013.

    __________. NHO 10. (Norma de Higiene Ocupacional 10). Procedimento tcnico avaliao da exposio ocupacional a vibrao em mos e braos. FUNDACENTRO, 2013b. Disponvel em: . Acesso em: 09 maio 2013.

    BREL & KJAER. Rudo ambiental. Apostila tcnica, 2000.

    CDC. Centers for Disease Control and Prevencial. Documentation for immediately dangerous to life or health concentrations (IDLHs). Disponvel em: .

    __________. Noise and hearing loss prevention. Disponvel em: .

    FERNANDES, Joo Cndido. Apostila acstica e rudos. Faculdade de Engenharia Unesp. Bauru, 2005. Disponvel em: . Acesso em: 20 maio 2013.

    GERGES, Samir N. Y. Rudo, fundamentos e controle. 2. ed. Florianpolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2002.

    INTERNATIONAL STANDARD. International Electrotechnical Commission (IEC) 61672. 2003a.

    __________. International Organization for Standardization (IS0) 226. Acoustics Normal equal-loudness-level contours. 2. ed. 2003b.

    MSA. Mine Safety Appliences Company. Operating manual ALTAIR 4X multigas detector. Germany, 2012.

    MSD. Manual Merck. Biblioteca mdica online. Doenas pulmonares de origem ocupacional. Disponvel em: .

    Instrumentaoe-Tec Brasil 148

  • NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH (NIOSH). Pettit, Ted and Linn, Herb. A guide to safety in confined spaces. Department of Health and Human Services, Centers of Disease Control, p. 5. USA: July, 1987.

    NISA. National Industrial Sand Association. Occupational health program for exposure to crystalline silica in the industrial sand industry. 2. ed. Washington: National Industrial Sand Association, 2010. Disponvel em: .

    OR-OSHA. Technical Manual: sampling, measurement methods, and instruments. Disponvel em: . Acesso em: 28 ago. 2013.

    OREGON OSHA. Occupational Safety and Health Division. Not desined to be occupied Oregon OSHAs guide to confined space safety. A Division of The Department of Consumer and Business Services. USA, 2013.

    OSHA. Occupational Safety & Health Administration. Appendix I:A. Physics of sound. Disponvel em: .

    __________. Appendix I:A-3. Sound propagation. Disponvel em: .

    __________. Metal & metalloid particulates in workplace atmospheres (atomic bbsorption). Disponvel em: .

    __________. OSHA occupational chemical database. Disponvel em: .

    __________. OSHA technical manual (OTM). Disponvel em: .

    PEIXOTO, et al. Higiene Ocupacional I. Santa Maria: UFSM/CTISM; Rede e-Tec Brasil, 2012.

    __________. Higiene ocupacional II. Santa Maria: UFSM, CTISM; Rede e-Tec Brasil, 2013.

    __________. Higiene Ocupacional III. Santa Maria: UFSM, CTISM; Rede e-Tec Brasil, 2013.

    SALIBA, Tuffi Messias. Manual prtico de avaliao e controle de poeira e outros particulados. 4. ed. So Paulo: Editora LTR, 2010.

    SKC. World Leader in Sampling Technologies. Impact Sampler. Disponvel em: .

    __________. IOM Sampler A gold standard for personal inhalable pm sampling. Disponvel em: .

    __________. The SKC conductive plastic cyclone. Disponvel em: .

    e-Tec Brasil149

  • SPINELLI, Robson et al. Higiene ocupacional: agentes biolgicos, qumicos e fsicos. 5. ed. So Paulo: Editora Senac So Paulo, 2006.

    TORLONI, Maurcio; VIEIRA, Antnio Vladimir. Manual de proteo respiratria. So Paulo: ABHO, 2003. 168 p.

    WHO. World Health Organization. Occupational exposure to noise: evaluation, prevention and control. Disponvel em: .

    WORKSAFEBC. Sound advice: a guide to hearing loss prevention programs. Disponvel em: . Acesso em: 09 maio 2013.

    Instrumentaoe-Tec Brasil 150

  • Currculo do professor-autor

    Nverton Hofstadler Peixoto Engenheiro Mecnico formado pela Univer-sidade Federal de Santa Maria (UFSM), com especializao em Engenharia de

    Segurana do Trabalho realizada na Pontifcia Universidade Catlica de Porto

    Alegre (PUC/POA), licenciatura para Professores da Educao Profissional,

    Mestrado e Doutorado em Engenharia Metalrgica e dos Materiais pela

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente trabalha

    como Professor de Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico do Colgio Tcnico

    Industrial de Santa Maria (CTISM), escola tcnica vinculada Universidade

    Federal de Santa Maria (UFSM), onde ministra disciplinas de Higiene Ocupa-

    cional, Segurana do Trabalho e Instrumentao para o Curso Tcnico em

    Segurana do Trabalho e disciplinas de Mquinas Trmicas, Sistemas Trmicos,

    Tecnologia Mecnica e Manuteno para os cursos Tcnicos em Mecnica e

    Eletromecnica, alm de atuar na realizao de laudos de avaliaes ambientais

    relacionados Segurana do Trabalho.

    Leandro Silveira Ferreira Engenheiro Qumico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), especialista em Engenharia de Segurana

    do Trabalho com Mestrado em Engenharia, pela UFRGS e licenciatura cursada

    no Programa Especial de Formao de Professores para a Educao Profissional,

    pela UFSM. Atualmente, trabalha como Professor de Ensino Bsico, Tcnico

    e Tecnolgico do Colgio Tcnico Industrial de Santa Maria (CTISM), escola

    tcnica vinculada Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde ministra

    disciplinas de Higiene Ocupacional, Segurana do Trabalho, Gernciamento de

    Riscos e Toxicologia no Curso Tcnico em Segurana do Trabalho e a disciplina

    de Higiene e Segurana do Trabalho para os Cursos Tcnicos em Mecnica

    e Eletromecnica.

    e-Tec Brasil151