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INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO 2007-2011 A construir futuro Março 2007

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INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL

PLANO ESTRATÉGICO DE

DESENVOLVIMENTO

2007-2011

A construir futuro

Março 2007

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Índice

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 1

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 2

PARTE I - FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA

I. FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA 5

I.1 VISÃO, VALORES E MISSÃO 6

I.2 OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS 9

I.2.1 FORMAÇÃO 10

I.2.2 INVESTIGAÇÃO 12

I.2.3 RELAÇÃO COM A ENVOLVENTE 14

I.2.4 RECURSOS E ORGANIZAÇÃO 16

I.3 ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO 18

I.3.1 FORMAÇÃO 18

I.3.2 INVESTIGAÇÃO 21

I.3.3 RELAÇÃO COM A ENVOLVENTE 23

I.3.4 RECURSOS E ORGANIZAÇÃO 26

PARTE II - DIAGNÓSTICO

II. DIAGNÓSTICO 29

II.1 ANÁLISE DA ENVOLVENTE 30

II.1.1 AMBIENTE CONTEXTUAL 30

II.1.1.1 CONTEXTO POLÍTICO-LEGAL 30

II.1.1.2 CONTEXTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO 38

II.1.1.3 CONTEXTO ECONÓMICO 45

II.1.1.4 CONTEXTO SOCIOCULTURAL 52

II.1.2 AMBIENTE TRANSACCIONAL 55

II.1.2.1 OFERTA FORMATIVA 55

II.1.2.2 PROCURA 73

II.1.2.3 COMUNIDADE 80

II.2 AMEAÇAS E OPORTUNIDADES 82

II.3 ANÁLISE INTERNA 86

II.3.1 ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO RECENTE DO IPS 86

II.3.2 PONTOS FORTES E FRACOS 88

II.4 ANÁLISE SWOT 91

APÊNDICES 92

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Introdução

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 2

INTRODUÇÃO

O presente Plano de Desenvolvimento do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) para os próximos

cinco anos é naturalmente influenciado pelo actual quadro de mudança do Ensino Superior em

Portugal. Deste quadro fazem parte as políticas do governo e do MCTES, algumas já

consubstanciadas em legislação recentemente publicada, que decorrem da implementação do

Processo de Bolonha e das metas definidas no âmbito da Estratégia de Lisboa para 2010, assim

como as análises e recomendações do Relatório da ENQA e da OCDE, apresentados publicamente

em Novembro e Dezembro de 2006.

A situação socioeconómica do país, bem como as estatísticas da educação referentes à escolaridade,

às qualificações dos portugueses, ao acesso ao ensino superior e ainda ao sucesso académico e à

empregabilidade dos diplomados constituem preocupação bastante para justificar o surgimento de

um conjunto de alterações substanciais à estrutura e à organização do sistema, com implicações

profundas para as instituições do ensino superior. De entre as propostas emergentes de alterações,

são de destacar as seguintes:

O reforço do papel e da missão do ensino politécnico;

A ênfase nas formações técnicas de curta duração;

A captação de novos públicos, sobretudo jovens com dificuldades de acesso ao ensino superior

e adultos com percursos escolares e profissionais diversificados;

A responsabilidade das instituições no sucesso académico dos seus estudantes, bem como na

inserção dos mesmos no mercado de trabalho;

A efectiva ligação e interacção com os parceiros sociais na oferta de formação e na

transferência de conhecimento e tecnologia;

A racionalização da rede nacional de instituições do ensino superior;

A internacionalização das instituições de ensino superior.

O contexto em que estas propostas emergem contém oportunidades reais de mudança positiva que

devem ser abordadas de forma crítica e criativa no sentido de definir um novo rumo para o IPS nos

próximos anos.

Dando continuidade à iniciativa tomada em 2001, em que foi elaborado o Plano de

Desenvolvimento do IPS para o período 2002/2006, a actual Presidência do IPS tomou a decisão

de formular um plano estratégico de desenvolvimento para o próximo quinquénio.

O Plano Estratégico de Desenvolvimento do IPS 2007-2011 tem como objectivo estabelecer

de forma consensualisada e inequívoca linhas de orientação do IPS, definindo este como

um todo global integrador da Presidência, Escolas e Serviços de Acção Social. Enquanto

documento orientador estratégico, deverá enquadrar e ser capaz de gerar planos de

actividades anuais ou bienais das várias unidades orgânicas e serviços.

Trata-se, por conseguinte, de um plano estratégico ao nível do IPS enquanto instituição do ensino

superior que integra várias escolas superiores e outras unidades orgânicas e a quem cabe a sua

orientação global para a prossecução dos objectivos do ensino superior politécnico numa mesma

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Introdução

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 3

região, concertando as respectivas políticas educacionais e de optimização de recursos, deixando

espaço, todavia, para que cada uma das suas escolas projecte e desenvolva o seu percurso no âmbito

da respectiva autonomia.

Se bem que cada unidade orgânica do IPS tenha a sua especificidade, que requer actuações

diferenciadas, não deixa, no entanto, de haver espaços de concertação que podem optimizar e

potenciar recursos e que, fundamentalmente, permitem uma melhor afirmação e desempenho do

IPS face ao actual contexto de mudança do ensino superior nacional.

Justifica-se assim a elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento do IPS para 2007/2011,

através do qual se procuram estabelecer objectivos estratégicos a alcançar no horizonte dos

próximos 5 anos - quantificados de forma ambiciosa mas realista - e acções de carácter estratégico,

numa perspectiva de inovação, mudança e adaptação às alterações da envolvente económica, social,

cultural, científica, tecnológica e política. O novo contexto e os novos desafios que lhe estão

associados requerem a adopção de novos padrões de gestão e de funcionamento da generalidade

das Instituições de Ensino Superior e, em particular, do IPS, que levam ao reequacionando da sua

missão, objectivos e formas de actuação. Estes devem influir decisivamente no posicionamento

estratégico e operacional do IPS face a uma envolvente ampla, diversificada e até, de certa forma,

turbulenta e portadora de incerteza, razões pelas quais se configura a possibilidade de desenhar e

introduzir, no horizonte de 2007/2011, outros objectivos estratégicos ou acções que não são hoje

contemplados.

O roteiro metodológico escolhido considerou, além de uma exaustiva consulta documental, etapas

de recolha de informação e opinião – sob a ideia de Ouvir interno e externo – operacionalizadas

com 4 reuniões de Focus Group (Presidência e Vice-Presidência; Presidentes dos Conselhos

Directivos e Directores; mesas dos Conselhos Científicos e mesas dos Conselhos Pedagógicos),

com reuniões plenárias nas 5 Escolas e com dois inquéritos on-line (para as comunidades interna e

externa do IPS). O tratamento dos dados e a análise dos elementos recolhidos suportam a

orientação deste documento, particularmente no que reporta à identificação de objectivos

estratégicos partilhados.

Pode assim afirmar-se que a metodologia para a elaboração do Plano Estratégico assentou na

discussão e reflexão que envolveu toda a comunidade educativa, desde os órgãos de gestão, ao

corpo docente, não docente e discente, e a comunidade social envolvente do IPS.

A estrutura do Plano Estratégico assenta numa análise externa e interna, designadamente:

A envolvente contextual - ambiente político-legal, científico e tecnológico, económico e

sociocultural - que, de forma indirecta, podem afectar o ensino superior e, em particular, o IPS;

A envolvente transaccional - envolvente próxima, em que existe uma interacção directa,

designadamente, o IPS no quadro da rede de ensino superior, a oferta formativa, a procura e a

comunidade, sobretudo a existente no espaço de influência do IPS;

A situação interna do IPS e das suas unidades orgânicas.

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Introdução

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 4

A análise externa contemplou não somente a situação actual, mas também as dinâmicas e

tendências perspectivadas. A análise interna relativamente a cada uma das Unidades Orgânicas é

articulada ao nível do IPS.

Com base na análise efectuada é então formulada a estratégia institucional, com a definição ao nível

do IPS, designadamente de:

Visão, Valores e Missão;

Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente,

recursos e organização;

Estratégias de desenvolvimento - acções integradas de carácter estratégico através das quais se

procurará alcançar os objectivos estratégicos.

O presente documento está estruturado da seguinte forma:

Na Parte I apresenta-se a Formulação Estratégica (Visão, Valores, Missão, Objectivos e Planos

Estratégicos);

Na Parte II apresentam-se os elementos de suporte à formulação estratégica correspondente ao

Diagnóstico Estratégico (análise externa e interna), designadamente:

Análise da envolvente:

o Ambiente Contextual: contexto político-legal, contexto científico e tecnológico,

contexto económico e contexto sociocultural

o Ambiente Transaccional: oferta formativa, procura e comunidade

Ameaças e oportunidades

Análise interna

Pontos fortes e fracos

Análise SWOT

Apêndices

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Parte I - Formulação Estratégica

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 5

I. FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA

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Parte I - Formulação Estratégica – Visão, Valores e Missão

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I.1 VISÃO, VALORES E MISSÃO

VISÃO

Ser um líder na educação terciária, no sector politécnico, com prestígio internacional, reconhecido pela sua forte ligação à comunidade e excelência

na sua capacidade de intervenção na criação, transmissão e difusão de conhecimento científico, tecnológico e cultural.

VALORES

Equidade, integridade e responsabilidade Competência, qualidade e excelência

Inovação, criatividade e empreendedorismo Pluralismo, partilha e coesão

MISSÃO

O Instituto Politécnico de Setúbal, como Instituição de Ensino Superior, procura, de forma permanente e em articulação com os parceiros sociais,

contribuir para a valorização e desenvolvimento da sociedade em geral e da região de Setúbal, em particular, através de actividades de formação terciária,

de investigação e de prestação de serviços, que concorram para a criação, desenvolvimento, difusão e transferência de conhecimento e para a

promoção da ciência e da cultura.

Quadro 1. – Visão, Valores e Missão VISÃO

O Instituto Politécnico de Setúbal, como instituição do ensino superior, é um centro de criação,

transmissão e difusão de ciência, tecnologia e cultura, intervindo directamente no desenvolvimento

da sociedade e na valorização dos recursos humanos. Como entidade, cabem-lhe naturalmente

legítimas intenções e aspirações para o futuro, cuja explicitação pode constituir um instrumento de

motivação e inspiração para a sua comunidade.

Assim, é Visão do IPS:

Ser um líder na educação terciária, no sector politécnico, com prestígio

internacional, reconhecido pela sua forte ligação à comunidade e excelência na

sua capacidade de intervenção na criação, transmissão e difusão de

conhecimento científico, tecnológico e cultural.

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Parte I - Formulação Estratégica – Visão, Valores e Missão

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 7

VALORES

No âmbito da sua actividade, o Instituto Politécnico de Setúbal interage, através dos seus recursos e

competências, quer com a sua comunidade interna, quer com a comunidade envolvente. Como

elementos diferenciadores de uma cultura própria, comportamentos e relações, bem como de

afirmação das suas convicções, assumem-se como valores fundamentais: Equidade, integridade e responsabilidade O IPS defende os princípios do respeito pela pessoa, da justiça social, da igualdade de oportunidades, da protecção da diversidade cultural, do rigor e honestidade cultural, da transparência e assunção de responsabilidades. Competência, qualidade e excelência Toda a comunidade do IPS assume um compromisso com os mais elevados padrões de qualidade intelectuais e éticos, no ensino e na aprendizagem, na formação e na investigação, bem como na prestação de serviços e na conduta em todas as actividades com particular relevância no desenvolvimento e impacto positivo na vida dos estudantes. Inovação, criatividade e empreendedorismo O desenvolvimento do IPS passa por promover novas abordagens, responder de modo crítico e criativo aos desafios internos e externos, racionalizar e rentabilizar recursos e processos. Pluralismo, partilha e coesão O IPS promove a cooperação e o intercâmbio em todos os domínios, considerando essencial alicerçar as relações inter escolas, congregar vontades e optimizar sinergias, valorizando as diferenças e o pluralismo de ideias.

MISSÃO

O Instituto Politécnico de Setúbal é uma instituição de Ensino Superior que visa contribuir para o

desenvolvimento sustentado da sociedade, em articulação com os parceiros sociais, através do

desenvolvimento de actividades de formação, de investigação e desenvolvimento, de transferência

de conhecimento e tecnologia na prestação de serviços à comunidade, e ainda de divulgação e

promoção da ciência e da cultura.

No domínio da formação, o IPS assume como primordial a formação superior de profissionais de

elevada competência técnica e científica, quer ao nível da formação inicial de 1º ciclo (licenciatura),

quer ao nível da formação de 2º ciclo (mestrado), quer ainda ao nível da formação pós-graduada e

de outros tipos de formação ao longo da vida. Assume ainda como acções importantes o

desenvolvimento de cursos de especialização tecnológica, assegurando a articulação dos mesmos

com as formações de 1º ciclo, e o reconhecimento e a validação de competências de nível superior.

O IPS integra a prática de investigação e desenvolvimento e a transferência de conhecimento e

tecnologia como componentes imprescindíveis da sua actividade, quer como suporte à actividade

de formação, quer ainda como factor de interacção e compromisso com a comunidade.

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Parte I - Formulação Estratégica – Visão, Valores e Missão

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No âmbito das suas competências e, para além da contribuição para o desenvolvimento da

sociedade através das suas actividades de formação, criação, desenvolvimento e difusão do

conhecimento, o IPS assume a sua total disponibilidade para a prestação de serviços à comunidade,

em conformidade com os recursos e competências, de acordo com as necessidades da envolvente.

No que concerne à actividade de natureza cultural, o IPS, tirando partido do valor patrimonial dos

seus Claustros e das competências instaladas no domínio das Artes, Comunicação e Animação,

desenvolve acções concertadas com a comunidade que contribuem para a sua própria inserção

social e para o fortalecimento da sua acção.

Privilegiando a região em que se encontra localizado e para a qual tem uma responsabilidade

atribuída no âmbito do ensino superior, o IPS procurará no entanto ter uma actuação pró-activa no

todo nacional e ao nível internacional, de que resulta o reforço das suas competências ao nível da

intervenção local.

Funcionando como um todo integrador das suas unidades orgânicas, o IPS procurará, de forma

permanente, a construção e a consolidação de uma identidade, procurando racionalizar e optimizar

a aplicação e afectação dos recursos, concertar políticas de funcionamento e, sobretudo, estabelecer

em toda a sua comunidade um clima de bem estar, motivação e partilha.

Em síntese, será desenvolvido um projecto educativo excelente, de investigação sólida e de

prestação de serviços, numa variedade de esferas de acção que correspondam aos recursos internos

e às necessidades da comunidade. Será um crescimento local, nacional e internacionalmente

alargado, financeiramente sustentável, estruturado com redes e parcerias, empreendedor na

aproximação a novas oportunidades e consistente nas direcções essenciais. Será promovido um

ambiente intelectualmente estimulante, cultural e socialmente empenhado, que satisfará a

comunidade interna e externa, com um sentido de orgulho no Instituto e naquilo que é feito.

Assim, como forma de traduzir os seus ideais e orientações globais a difundir por todos os seus

membros e à comunidade e tendo em vista a congregação de esforços para a prossecução dos

objectivos gerais, enuncia-se a missão como sendo:

O Instituto Politécnico de Setúbal, como Instituição de Ensino Superior, procura de forma

permanente e em articulação com os parceiros sociais, contribuir para a valorização e

desenvolvimento da sociedade em geral e da região de Setúbal, em particular, através de

actividades de formação terciária, de investigação e de prestação de serviços, que concorram para

a criação, desenvolvimento, difusão e transferência de conhecimento e para a promoção da

ciência e da cultura.

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Parte I - Formulação Estratégica – Objectivos Estratégicos

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 9

I.2 OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

FORMAÇÃO

1. Afirmação de um projecto educativo que inclua todo o domínio da formação terciária em todas as escolas, com predomínio na formação inicial ao nível do 1º ciclo e igualmente ao nível do 2º ciclo, nas diferentes áreas científicas e actividades profissionais onde exista competência técnica e científica suficiente para tal e que corresponda às necessidades da envolvente.

2. Aumento do sucesso escolar, pela redução das taxas de insucesso e abandono e do número médio de anos de conclusão dos cursos.

3. Fácil e útil integração dos seus diplomados na vida activa. 4. Gradual alargamento a novos públicos, em oferta formativa com ou sem atribuição de

grau. 5. Alargamento da oferta formativa conjunta entre as suas várias Escolas, em qualquer dos

ciclos. 6. Integração e articulação da oferta formativa ao nível de uma rede alargada de instituições

de ensino superior, de carácter regional.

INVESTIGAÇÃO

1. Prática continuada de actividades de investigação e desenvolvimento, optimizando sinergias internas, em articulação e colaboração com a comunidade e no âmbito de alianças estratégicas ou Redes de Conhecimento.

2. Aumento da qualificação do corpo docente em número de doutorados. 3. Aumento do número de projectos e do financiamento exterior associado. 4. Aumento da divulgação da produção científica.

RELAÇÃO COM A ENVOLVENTE

1. Fortalecimento e maior eficácia no relacionamento com a comunidade, particularmente ao nível da prestação de serviços e da transferência de tecnologia e inovação.

2. Estabelecimento de parceria que congregue, em torno de interesses comuns e de projectos bem delineados, diferentes instituições nacionais e/ou estrangeiras, mantendo todavia a possibilidade de relacionamento, pontual ou mais abrangente, com outras instituições, sempre que conveniente para o seu desenvolvimento.

3. Gradual e sustentada internacionalização, através da cooperação com instituições europeias e extra-comunitárias, promovendo a mobilidade de estudantes, docentes e pessoal não docente e o desenvolvimento de competências, de projectos de formação e de investigação conjunta.

4. O reforço da identidade IPS e a construção de uma imagem comum forte, moderna e clara no que respeita aos objectivos da instituição e aos seus traços distintivos.

RECURSOS E ORGANIZAÇÃO

1. Promoção da centralização de serviços, processos ou funções numa perspectiva de obtenção de melhor optimização de recursos e eficácia.

2. Melhoria da gestão da informação institucional e dos circuitos de informação interna. 3. Existência de mecanismos necessários à avaliação da actividade docente que inclua as

actividades pedagógicas, de investigação e prestação de serviços à comunidade e ainda de gestão institucional.

4. Elevação do nível de desempenho do pessoal não docente. 5. Reforço das lideranças institucionais. 6. Melhoria da eficácia do funcionamento orgânico institucional do IPS e das Unidades

Orgânicas. 7. Reforço da qualidade dos apoios e serviços prestados pelos SAS.

Quadro 2. – Síntese dos objectivos estratégicos

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Parte I - Formulação Estratégica – Objectivos Estratégicos

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 10

I.2.1 FORMAÇÃO

Ao nível da formação, enunciam-se 6 objectivos estratégicos.

1. Afirmação de um projecto educativo que inclua todo o domínio da formação terciária em todas as escolas, com predomínio na formação inicial ao nível do 1º ciclo e igualmente ao nível do 2º ciclo, nas diferentes áreas científicas e actividades profissionais onde exista competência técnica e científica suficiente para tal e que corresponda às necessidades da envolvente.

A oferta formativa de nível superior não deve esgotar-se na oferta de cursos de 1º ciclo. Estes

cursos, embora concebidos para promover uma inserção rápida no mercado de trabalho, no sentido

em que promovem um conjunto de competências que visam a flexibilidade e a mobilidade,

precisam de ser complementados com especializações, quer ao nível de pós-graduações curtas, quer

ao nível de 2º ciclos.

É assim pertinente a existência de oferta de 2º ciclos no IPS, quer como continuação dos seus 1º

ciclos, quer ainda como complemento de outros oferecidos em outras instituições.

Outros tipos de formações superiores, desde as pós-graduações, aos cursos especializados de curta

duração, tendo necessariamente presente os novos públicos e as suas necessidades especiais, são

também considerados essenciais em termos de desenvolvimento.

Igualmente importante é a realização de algumas formações, em parceria, ao nível do 3º ciclo. Estas

formações não só contribuem para um melhor aproveitamento dos recursos humanos existentes,

como constituem um factor de atracção e um elemento facilitador de relacionamento institucional.

Para além disso, as formações de 3º ciclo têm um papel fundamental na promoção de competências

avançadas, que devem ser colocadas ao serviço da instituição.

Ainda no quadro da oferta formativa, considera-se ser de definir para os próximos cinco anos um

projecto educativo que inclua as formações de nível 4 (Cursos de Especialização Tecnológica -

CET), formações não superiores pós secundárias que devem ser assumidas como importantes para

o fortalecimento do IPS e para o seu desejado crescimento.

Para além da relevância para o tecido produtivo que estas formações possam ter, é importante

relevar todo o potencial de captação de jovens e de interacção com a sociedade que formações

deste tipo representam. É igualmente relevante a sua articulação com as formações de 1º ciclo, de

forma a garantir a transição de estudantes e o consequente preenchimento de vagas neste nível.

2. Aumento do sucesso escolar, pela redução das taxas de insucesso e abandono e do número médio de anos de conclusão dos cursos.

O IPS considera objectivo estratégico, para os próximos 5 anos, o aumento do sucesso escolar,

com, pelo menos, redução em 50% das taxas de insucesso e de abandono escolares e do número

médio de anos para conclusão dos cursos.

Assumindo que o insucesso académico é uma realidade a combater, considera-se importante tirar

partido do novo paradigma subjacente ao Processo de Bolonha. A responsabilidade do

sucesso/insucesso académico cabe, em grande parte, às instituições de ensino (conforme referido

no Relatório da OCDE).

3. Fácil e útil integração dos seus diplomados na vida activa.

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Parte I - Formulação Estratégica – Objectivos Estratégicos

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 11

O IPS considera objectivo estratégico, para os próximos 5 anos, a obtenção dos dados necessários à

plena compreensão da capacidade de integração dos seus diplomados na vida activa, considerando

desejável que a taxa de empregabilidade se situe na ordem dos 90%.

É da responsabilidade do IPS a capacidade de diplomar estudantes para entrarem no mercado de

trabalho assim como o acompanhamento ou monitorização da empregabilidade dos seus formados.

4. Gradual alargamento a novos públicos, em oferta formativa com ou sem atribuição de grau.

É objectivo estratégico do IPS o gradual alargamento a novos públicos, em oferta formativa com

ou sem atribuição de grau, obtendo nos próximos 5 anos, pelo menos, 20% da população estudantil

neste tipo de público.

A elevação das habilitações dos portugueses é uma prioridade nacional. A percentagem de

diplomados do ensino superior, em 2003 (11%), face à média europeia do mesmo ano (22,5%) é

claramente insuficiente, pelo que se justificam medidas excepcionais tendentes ao acesso e ao

sucesso no ensino superior por parte de públicos não tradicionais.

Encontram-se neste caso os jovens com dificuldades académicas (para os quais os CET podem

constituir uma porta de entrada, pela via profissionalizante) e os adultos com mais de 23 anos, que

por várias razões não tiveram oportunidade de prosseguir uma rota académica contínua e cujo

acesso ao ensino superior foi recentemente facilitado através do Decreto-Lei nº 64/2006, de 21 de

Março. Outros públicos não tradicionais são os seniores, bem como os formandos de cursos de

pós-graduados e os formandos em formação contínua. Para estes novos públicos haverá que

considerar, inclusivamente, a possibilidade de apostar na oferta formativa em regime pós-laboral.

Também a promoção do crescimento económico e o desenvolvimento social do país, que passam

pela necessidade de assumir os desafios da competitividade, somente serão possíveis de alcançar

com uma valorização dos recursos humanos no sentido de desenvolvimento das suas

competências, tornando-se a elevação das habilitações dos portugueses uma prioridade nacional.

Assim, cabe ao sistema educativo nacional um papel fundamental para a obtenção de tal desiderato,

através da oferta, não somente de cursos formais, mas também de acções de formação contínua.

5. Alargamento da oferta formativa conjunta entre as suas várias Escolas, em qualquer dos ciclos.

É objectivo estratégico do IPS o alargamento da oferta formativa conjunta entre as suas várias

Escolas, em qualquer dos ciclos, devendo registar nos próximos 5 anos, pelo menos, 5 cursos

conjuntos.

A existência de competências distintas entre as várias Escolas nas diversas áreas científicas,

potencia, com os mesmos recursos, um alargamento da oferta formativa para novas áreas de

intervenção com carências, sobretudo, ao nível regional.

6. Integração e articulação da oferta formativa ao nível de uma rede alargada de instituições de ensino superior, de carácter regional.

Tendo em conta a realidade do ensino superior que se caracteriza hoje pela dispersão e

sobreposição da oferta formativa direccionada para o mesmo universo de candidatos, considera-se

que a oferta formativa do IPS deverá estar articulada com a restante oferta no âmbito regional.

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Parte I - Formulação Estratégica – Objectivos Estratégicos

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 12

I.2.2 INVESTIGAÇÃO

Na área da investigação definem-se 4 objectivos estratégicos.

1. Prática continuada de actividades de investigação e desenvolvimento, optimizando sinergias internas, em articulação e colaboração com a comunidade e no âmbito de alianças estratégicas ou Redes de Conhecimento.

O Relatório da OCDE não afasta a investigação do ensino politécnico. No entanto, há o risco de se

considerar que as formações politécnicas, missão principal dos institutos politécnicos, não carecem

de uma base de investigação para se desenvolverem. Mais, encarando este tipo de formação como o

essencial da actividade dos institutos, o MCTES pode decidir que o seu financiamento se deva fazer

principalmente com base no ratio professor-aluno. Entende-se, todavia, que a actividade de

investigação é crucial para o desenvolvimento e para a afirmação dos institutos politécnicos. A

investigação e desenvolvimento, bem como a transferência de conhecimento e tecnologia,

constituem uma ligação indispensável com as empresas e as instituições da região para a introdução

de inovação e progresso, no sentido do desenvolvimento sustentado da sociedade. Acresce ainda

que a própria formação para as profissões necessita de uma retaguarda de investigação para o

desenvolvimento do conhecimento sobre o desempenho profissional e sobre a eficiência dos

recursos humanos.

2. Aumento da qualificação do corpo docente em número de doutorados.

É objectivo estratégico do IPS a qualificação do corpo docente de modo que o número de

doutorados atinja, no prazo de 5 anos, pelo menos 50% do seu corpo docente.

A par da actividade de formação, a actividade do docente do IPS deve necessariamente incluir

actividades de investigação centradas na prática profissional e nos contextos de trabalho em que os

seus formandos e ex-formandos actuam. A colaboração com e a integração dos orientadores e

apoiantes das práticas pedagógicas e estágios neste tipo de actividades também deve ser um traço

fundamental do IPS.

Por outro lado, o número de doutorados é um factor importante, não somente como meio de

elevação de competências técnicas e científicas, mas como forma regulamentada de acreditação e

autorização relativamente à oferta formativa superior.

3. Aumento do número de projectos e do financiamento externo associado

É objectivo estratégico do IPS a duplicação do número de projectos de investigação existentes e do

financiamento externo associado, envolvendo a comunidade IPS, em particular os estudantes.

A existência de projectos de investigação constitui uma forma desejável de interacção com a

comunidade, de resolução de problemas dessa mesma comunidade e de contribuição para o

desenvolvimento da sociedade.

Pretende-se assim aumentar de uma forma sustentada e significativa o número de projectos que

envolvam o IPS e instituições da região, em particular as empresas, assegurando e incrementando

neste domínio e desta forma o valor das receitas próprias do IPS.

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Parte I - Formulação Estratégica – Objectivos Estratégicos

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 13

Também as condições proporcionadas para a prática de investigação por parte da comunidade IPS

devem ser alvo de melhoria significativa, com apoio crescente aos grupos de investigação existentes

ou a constituir.

4. Aumento da divulgação da produção científica.

É objectivo estratégico do IPS aumentar a divulgação da produção científica, duplicando-a.

Existindo o incremento de actividades de investigação e desenvolvimento, a par da formação

avançada dos docentes, é mandatória a disseminação dos conhecimentos, sendo objectivo, num

horizonte de 5 anos, a duplicação da divulgação da produção científica em revistas ou encontros

técnico-científicos de referência internacional.

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Parte I - Formulação Estratégica – Objectivos Estratégicos

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 14

I.2.3 RELAÇÃO COM A ENVOLVENTE

Nesta dimensão estabelecem-se 4 objectivos estratégicos.

1. Fortalecimento e eficácia no relacionamento com a comunidade, particularmente ao nível da prestação de serviços e da transferência de tecnologia e inovação.

O estabelecimento de uma relação aberta e próxima do IPS com a envolvente é uma forma, não

somente de contribuir para o desenvolvimento técnico, económico, social e cultural das

comunidades com quem interactua, mas também de identificação de novos desafios e

oportunidades, inclusivamente, a possibilidade de uma maior adequação da oferta formativa.

Tal ligação deverá ocorrer, não apenas no âmbito da formação e da participação de membros da

comunidade em órgãos consultivos, mas também através de actividades de investigação aplicada,

seminários, conferências e outros tipos de encontros científicos, bem como da prestação de

serviços, com a utilização dos seus recursos e competências disponíveis do IPS.

A mensurabilidade deste objectivo passa pela avaliação do impacto da prestação de serviços.

2. Estabelecimento de parceria que congregue, em torno de interesses comuns e de projectos bem delineados, diferentes instituições nacionais e/ou estrangeiras, mantendo todavia a possibilidade de relacionamento, pontual ou mais abrangente, com outras instituições sempre que conveniente para o seu desenvolvimento.

No domínio do relacionamento interinstitucional, o IPS assume como estratégico para o seu

desenvolvimento o estabelecimento de parcerias com instituições de ensino superior. Os seus

potenciais parceiros são todas as instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras,

independentemente do tipo de ensino predominante nessas instituições ser o ensino politécnico ou

o ensino universitário.

Dada a sua significativa vocação regional e atendendo a outros factores como sejam a dimensão, as

áreas em que desenvolve actividade, o seu nível de desenvolvimento, ou a identificação de

prioridades e objectivos, poderá, em termos gerais, privilegiar o relacionamento com algumas

instituições, através da adesão a redes ou alianças que congreguem, em torno de interesses comuns

e de objectivos bem delineados, diferentes instituições. Em caso algum tal envolvimento significará

a impossibilidade de relacionamento, pontual ou mais abrangente, com outras instituições, se tal for

entendido por conveniente ao seu desenvolvimento.

Em qualquer dos casos a identidade do IPS é inquestionável e deve ser sempre preservada.

3. Gradual e sustentada internacionalização, através da cooperação com instituições europeias e extra-comunitárias, promovendo a mobilidade de estudantes, docentes e pessoal não docente, bem como o desenvolvimento de competências, de projectos de formação e de investigação conjunta.

É objectivo estratégico do IPS o aumento da mobilidade de docentes, pessoal não docente e

estudantes, que, neste caso, deverá atingir nos próximos 5 anos uma taxa de 2,5%.

A internacionalização, que é hoje uma condição de sobrevivência das instituições de ensino

superior, comporta um conjunto de medidas objectivas subjacentes ao Processo de Bolonha –

reconhecimento de graus e diplomas, harmonização de curricula, escala europeia de classificações,

mobilidade – bem como um conjunto de pressupostos e a criação de condições à implementação

efectiva do referido Processo – cooperação com instituições europeias, acreditação internacional da

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Parte I - Formulação Estratégica – Objectivos Estratégicos

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 15

qualidade, internacionalização e mobilidade do corpo docente, competências de ensino e

aprendizagem em línguas estrangeiras, nomeadamente em inglês – e ainda a cooperação ao nível

extra-comunitário, incluindo a captação de estudantes estrangeiros e o desenvolvimento de

projectos de formação e de investigação.

Também se considera importante, para a progressiva internacionalização do IPS, a promoção de

parcerias para a oferta conjunta de cursos, nomeadamente ao nível do 2º ciclo, e para o

desenvolvimento de projectos de inovação e de investigação.

Outro elemento contributivo para a internacionalização é a mobilidade internacional do corpo

docente e o desenvolvimento de competências de comunicação em línguas estrangeiras,

nomeadamente em inglês.

4. Reforço da identidade IPS e a construção de uma imagem comum forte, moderna e clara no que respeita aos objectivos da instituição e aos seus traços distintivos.

A projecção externa do IPS passa, também, por uma identidade e uma imagem, que sejam

reconhecidas sem ambiguidades nem equívocos. É assim objectivo estratégico do IPS o reforço da

sua identidade e a construção de uma imagem comum forte, moderna e clara no que respeita aos

objectivos da instituição e aos seus traços distintivos. Considera-se aumentar em 50% o actual

índice de notoriedade junto da comunidade externa, que se situa em 3,6 numa escala de 1 a 5 (Ver

Apêndice 5).

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Parte I - Formulação Estratégica – Objectivos Estratégicos

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 16

I.2.4 RECURSOS E ORGANIZAÇÃO

Nesta dimensão consideram-se 7 objectivos estratégicos.

1. Promoção da centralização de serviços, processos ou funções numa perspectiva de

obtenção de melhor optimização de recursos e eficácia.

Como se sabe, cada unidade orgânica é possuidora de recursos próprios destinados aos serviços de

apoio à respectiva actividade, designadamente, financeiros, gestão de pessoal, manutenção,

aquisições ao exterior e ligações com a envolvente, e que foram desenvolvidos em

acompanhamento com a lógica evolutiva da sua instalação gradual.

Tal situação, se bem que correspondente à autonomia estatutária das unidades orgânicas, é

susceptível de uma optimização e racionalização de recursos, normalização de procedimentos e até

no ganho de maior poder negocial nos casos da aquisição de serviços ao exterior.

2. Melhoria da gestão da informação institucional e dos circuitos de informação interna.

A Informação sobre dados gerais do IPS é presentemente muito lacunar, problema que tem sido

sistematicamnete identificado sempre que ao IPS é solicitada informação, quer por parte de

entidades externas, quer por parte da comunidade do IPS. Embora algum trabalho tenha vindo a

ser feito neste sentido, há que criar mecanismos que permitam a disponibilidade de respostas

imediatas em vez de respostas pontuais de acordo com as solicitações que vão surgindo.

Paralelamente, a circulação da informação relevante para a comunidade interna e externa tem que

ser mais rápida, mais eficaz e mais especializada.

3. Criação de mecanismos necessários à avaliação da actividade docente que inclua as actividades pedagógicas, de investigação e de prestação de serviços à comunidade e ainda de gestão institucional

O nível de desempenho e a procura da excelência na capacidade de intervenção do IPS na criação,

transmissão e difusão de ciência, tecnologia e cultura, passa, necessariamente por uma política de

melhoria contínua da qualidade.

4. Elevação do nível de desempenho do pessoal não docente

Considera-se que num prazo de cinco anos todos os funcionários devem ter frequentado no

mínimo uma acção de formação.

O sucesso das políticas e da imagem social do IPS passa em grande medida pelo desempenho do

pessoal não docente, quer pelo atendimento ao público, quer pelo apoio técnico e administrativo

que proporciona. A elevação da formação do pessoal não docente e das suas qualificações é hoje

um elemento chave, pelo que deve ser considerada uma prioridade, quer para a direcção do IPS,

quer para os próprios funcionários.

5. Reforço das lideranças institucionais.

O reforço das lideranças institucionais é crucial para a operacionalização, a partilha e a coesão

interna.

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Parte I - Formulação Estratégica – Objectivos Estratégicos

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 17

6. Melhoria da eficácia do funcionamento institucional do IPS e das Unidades Orgânicas

O funcionamento orgânico e as práticas do IPS e das Unidades Orgânicas, grande parte das quais se

encontra estabelecida nos respectivos estatutos, têm evidenciado algumas inoperacionalidades e

desactualização, não conseguindo responder hoje de forma adequada às alterações que se têm

produzido, quer na instituição, quer na relação desta com a envolvente.

7. Reforço da qualidade dos apoios e serviços prestados pelos SAS.

Considera-se fundamental garantir a qualidade dos apoios prestados pelos SAS, quer no domínio

dos serviços de bolsas, alimentação e alojamento, quer no âmbito das actividades desportivas.

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Parte I - Formulação Estratégica – Estratégias de Desenvolvimento

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 18

I.3 ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO I.3.1 FORMAÇÃO

OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS ESTRATÉGIAS

DE DESENVOLVIMENTO

1. Afirmação de um projecto educativo que inclua todo o domínio da formação terciária, com predomínio na formação inicial ao nível do 1º e 2º ciclos, nas diferentes áreas científicas e actividades profissionais, onde exista competência técnica e científica suficiente para tal e que correspondam às necessidades da envolvente.

� Investimento na oferta de 2º ciclos, individualmente ou em parceria.

� Promoção da realização de algumas formações, em parceria, ao nível do 3º ciclo.

� Desenvolvimento de outros tipos de formações superiores, desde as pós-graduações aos cursos especializados de curta duração.

� Análise da pertinência de criação de um quadro transversal às Escolas Superiores para organizar a oferta de CET.

2. Aumento do sucesso escolar

� Implementação de um programa de formação pedagógica de docentes.

� Levantamento de equipamentos e ferramentas pedagógicas indispensáveis ao prosseguimento de novas formas de trabalho para docentes e formandos.

� Criação de uma estrutura de certificação e qualidade.

� Criação de um Centro de Reconhecimento, Validação e Acreditação de Competências de Nível Superior que, entre outros, fará o interface com os CET e assegurará a mobilidade de estudantes entre estes cursos e os cursos de 1º ciclo.

3. Fácil e útil integração dos seus diplomados na vida activa

� Reactivação do Observatório de Inserção na Vida Activa.

� Auscultação a empresas e instituições da região com vista à adaptação dos planos de estudo tendo em vista a empregabilidade dos diplomados.

4. Gradual alargamento a novos públicos, em oferta formativa com ou sem atribuição de grau.

� Adopção de medidas excepcionais de apoio aos estudantes maiores de 23 anos.

� Desenvolvimento de medidas de apoio aos estudantes.

5. Alargamento da oferta formativa conjunta entre as suas várias escolas.

� Oferta formativa entre as Escolas, em qualquer ciclo ou formação pós graduada.

FORMAÇÃO

6. Integração e articulação da oferta formativa ao nível de uma rede alargada de instituições de ensino superior, de carácter regional.

� Racionalização da oferta formativa ao nível regional.

Quadro 3. – Síntese das estratégias de desenvolvimento na área da Formação

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Parte I - Formulação Estratégica – Estratégias de Desenvolvimento

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 19

Foi definido como objectivo estratégico para os próximos cinco anos, ao nível da formação, a

criação de um projecto educativo que inclua todo o domínio da formação terciária (pós-secundário,

licenciaturas, mestrados, doutoramento, pós-graduação e outras acções de formação ao longo da

vida), com predomínio na formação inicial ao nível do 1º ciclo (licenciatura) e 2º ciclo (mestrado),

nas diferentes áreas científicas onde exista competência técnica e científica suficiente para tal e que

correspondam às necessidades da envolvente.

Assim, e tendo presente o objectivo de ofertas formativas conjunta, quer resultante de sinergias

entre as diferentes Escolas do IPS, quer especialmente através de parcerias com outras instituições,

devem todas as Escolas do IPS:

Investir na oferta de 2º ciclos, quer como continuação dos seus 1º ciclos, quer ainda como

complemento de outros oferecidos, por exemplo, em universidades;

Esta oferta formativa poderá ser organizada isoladamente ou em parceria com outras

instituições, particularmente no 2º ciclo, tendo em conta a necessária preocupação de

racionalizar essa mesma oferta e procurando ir ao encontro das necessidades regionais e

nacionais;

Promover a realização de algumas formações, em parceria, ao nível do 3º ciclo, com

particular relevância para doutoramentos em ambiente empresarial;

Desenvolver outros tipos de formações superiores, desde as pós-graduações, aos cursos

especializados de curta duração, tendo necessariamente presente os novos públicos e as suas

necessidades especiais.

Ainda no quadro da oferta formativa, deve-se desenvolver em articulação com as formações de 1º

ciclo e desde que reunidas as competências e recursos adequados ao tipo de ensino com uma índole

fortemente prática e com inserção em contextos reais de trabalho, a oferta de CET.

Considerando-se preferencial que tal oferta ocorra num quadro transversal às Escolas

Superiores, de uma forma equilibrada e participada, será efectuada uma análise sobre a pertinência

de um quadro, suportado por uma estrutura própria, que terá como missão a dinamização e a

gestão de toda a oferta formativa não superior pós-secundária e que deverá ser capaz de reforçar a

actual visibilidade e a capacidade negocial do IPS com os parceiros da comunidade e com o

MCTES.

A oferta de CET permitirá ainda alargar a esfera de participação do IPS ao nível regional, com um

importante envolvimento com as autarquias e com as Escolas Secundárias e Profissionais, que

poderão ser sede de desenvolvimento de algumas das ofertas formativas.

Para tanto, deverá ser promovido e celebrado um acordo alargado com as Câmaras Municipais do

Distrito e com as Escolas interessadas.

Relativamente aos objectivos estratégicos para o aumento do sucesso escolar e gradual alargamento

a novos públicos, é preconizado:

Dar seguimento a um programa de formação pedagógica de docentes, suportada por

grupos de reflexão e acompanhamento, que inclua a identificação de boas práticas pedagógicas,

a experimentação de novas metodologias e a produção de novos materiais de apoio aos

estudantes;

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Parte I - Formulação Estratégica – Estratégias de Desenvolvimento

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 20

Efectuar-se um levantamento de equipamentos e ferramentas pedagógicas

indispensáveis ao prosseguimento de novas formas de trabalho para docentes e

formandos, com enfoque nas novas tecnologias, nomeadamente e-learning;

Adoptar medidas excepcionais de apoio aos estudantes e, em particular, aos maiores de

23 anos;

Criar uma estrutura de certificação e qualidade, através da qual se obtenham mecanismos

de combate sistemático ao insucesso e abandono escolares, bem como mecanismos de

observação e acompanhamento do percurso dos diplomados.

Tendo em conta que os adultos com mais de 23 anos constituem um novo público com

necessidades e características próprias, que as escolas devem integrar de forma adequada, o que não

passa somente por encontrar novas metodologias de formação, mas também pela adopção de

estratégias diferenciadoras ao nível dos curricula que permitam aos formandos o reforço de

actividades em áreas deficitárias, em simultâneo com o reconhecimento e a acreditação de

competências desenvolvidas em ambiente não formal e/ou profissional, preconiza-se:

A criação de um Centro de Reconhecimento, Validação e Acreditação de Competências

de Nível Superior que assegurará o interface com os CET e a mobilidade de estudantes entre

estes cursos e os cursos de 1º ciclo e facilitará a integração dos maiores de 23 anos.

Este Centro poderá vir a revelar-se um instrumento imprescindível, não só na transferência de

estudantes dos CET para cursos de 1º ciclo, como na transferência de estudantes maiores de 23

anos para os CET. Poderá constituir ainda um instrumento chave na inserção social de

emigrantes, que integram já de forma significativa a população da região de Setúbal.

Relativamente aos objectivos estratégicos para a fácil e útil integração dos seus diplomados na vida

activa , é preconizado:

• Auscultar empresas e instituições da região com vista à adaptação dos planos de estudo

tendo em vista a empregabilidade dos diplomados;

• Reactivar o Observatório de Inserção na Vida Activa.

Em relação ao objectivo de integração e articulação da oferta formativa ao nível de uma rede

alargada de instituições de ensino superior, considera-se de toda a conveniência analisar com outras

instituições de ensino superior implantadas na região o conjunto de formações propostas e

equacionar a possibilidade de concertação de acções no sentido da racionalização da rede.

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Parte I - Formulação Estratégica – Estratégias de Desenvolvimento

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 21

I.3.2 INVESTIGAÇÃO

OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS ESTRATÉGIAS

DE DESENVOLVIMENTO

1. Prática continuada de actividades de

investigação e desenvolvimento, optimizando sinergias internas e em articulação e colaboração com a comunidade, no âmbito de alianças estratégicas ou Redes de Conhecimento.

� Criação de uma estrutura de apoio (I&D-IPS), no domínio da actividade de investigação, desenvolvimento e inovação.

2. Aumento da qualificação do corpo

docente em número de doutorados.

� Programa de apoio à formação avançada dos docentes.

3. Aumento do número de projectos e do financiamento externo associado.

� Identificação e divulgação de fontes de financiamento, programas e concursos nacionais e internacionais.

INVESTIGAÇÃO

4. Aumento da divulgação da produção científica.

� Criação de meios de divulgação científica.

� Apoio à participação dos docentes em eventos científicos.

Quadro 4. – Síntese das estratégias de desenvolvimento na área da Investigação

Foram definidos como objectivos estratégicos do IPS a prática continuada de actividades de

investigação e desenvolvimento e de formação de docentes, em articulação e colaboração com a

comunidade, no âmbito de alianças ou Redes de Conhecimento, bem como atingir no prazo de 5

anos, em termos globais, um número de doutorados superior, pelo menos, a 50% do seu corpo

docente.

A investigação e desenvolvimento (I&D) e também a inovação (I&D+i) são factores essenciais e

indissociáveis da actividade afecta ao ensino superior. A criação e a transferência de conhecimento,

no seu amplo sentido, estão ligadas à aprendizagem de nível superior e por consequência ao

desenvolvimento e progresso da sociedade em que vivemos. Assim, é fundamental o

desenvolvimento da actividade de investigação, cada vez mais como factor de aprendizagem dos

nossos estudantes e de envolvimento com a sociedade.

Neste âmbito é entendido, por exemplo, que os grupos de investigação e desenvolvimento do IPS

devem existir e ser apoiados, tendo como premissas para a sua constituição, entre outras, as

seguintes:

Existir massa crítica técnico-científica de identidade específica, com o eventual envolvimento

de docentes provenientes de diferentes Escolas do IPS e também de outras instituições,

incluindo empresas;

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Parte I - Formulação Estratégica – Estratégias de Desenvolvimento

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 22

Privilegiar o surgimento no IPS, através dos grupos existentes ou a criar, de representações

(pólos – funcionamento em rede) de instituições nacionais ou estrangeiras consagradas de I&D,

devendo a unidade existente no IPS manter a sua identidade própria, reflectida em graus de

autonomia, nomeadamente financeira;

Fazer parte da sua missão o envolvimento com a sociedade, em particular a regional, através da

promoção de projectos em interacção com essa mesma sociedade.

Assim, no domínio da actividade de investigação, desenvolvimento e inovação, será criada uma

estrutura de apoio (I&D-IPS) que compreenderá todo um conjunto de aspectos que procurem

facilitar uma actividade de investigação e desenvolvimento mais presente e que melhor contribua

para a qualidade da formação superior do IPS e para o desenvolvimento de projectos com a

comunidade, em particular com as empresas e outras instituições.

Competirá à I&D-IPS a promoção e a gestão de iniciativas de apoio à investigação e

desenvolvimento, como sejam as bolsas de curta duração ou os concursos de projectos de

investigação, ou ainda a divulgação dessa mesma actividade, entre outras.

No objectivo estratégico de qualificação do corpo docente de modo que o número de doutorados

atinja, no prazo de 5 anos, pelo menos 50% do seu corpo docente, considera-se essencial o apoio à

formação avançada dos docentes, não só financeiro, mas também através de redução do serviço

docente.

Competirá também à I&D-IPS a gestão do programa de apoio à formação avançada dos docentes

do IPS, programa esse que é entendido como fundamental para que o IPS consiga atingir o

objectivo do número de doutorados.

Relativamente ao objectivo estratégico de duplicação do número de projectos e do financiamento

externo associado, a I&D procurará identificar e divulgar junto da comunidade académica fonte de

financiamento, programas e concursos nacionais e internacionais.

Como estratégia para aumentar a divulgação da produção científica, apontam-se a criação de

meios internos de divulgação científica (revista, anuário científico, portal do IPS), o apoio à

divulgação científica em revistas periódicas (nacionais e internacionais) de referência em cada

especialidade, bem como o apoio à participação dos docentes em eventos científicos.

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Parte I - Formulação Estratégica – Estratégias de Desenvolvimento

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 23

I.3.3 RELAÇÃO COM A ENVOLVENTE

OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS ESTRATÉGIAS

DE DESENVOLVIMENTO

1. Fortalecimento e eficácia no relacionamento com a comunidade, particularmente ao nível da prestação de serviços e da transferência de tecnologia e inovação.

� Criação de uma estrutura de apoio (I&D-IPS) em interacção constante e privilegiada com a OTIC-IPS.

� Estudo da possibilidade de integração da I&D-IPS numa estrutura de âmbito mais vasto, configurando uma unidade autónoma com personalidade jurídica própria.

2. Estabelecimento de parceria que congregue, em torno de interesses comuns e de projectos bem delineados, diferentes instituições nacionais e/ou estrangeiras, mantendo, todavia, a possibilidade de relacionamento, pontual ou mais abrangente, com outras instituições sempre que conveniente para o seu desenvolvimento.

� Continuação e conclusão do processo de definição de qual o tipo de alianças estratégicas globais que melhor serve os interesses e os propósitos do IPS.

3. Gradual e sustentada internacionalização, através da cooperação com instituições europeias e extra-comunitárias, promovendo a mobilidade de docentes, pessoal não docente e estudantes, o desenvolvimento de competências, de projectos de formação e de investigação conjunta.

� Apoio ao desenvolvimento do Centro para a Internacionalização e Mobilidade (CIMOB-IPS).

� Aplicação dos instrumentos recentemente criados no âmbito do CIMOB-IPS para aplicação em todas as Escolas Superiores do IPS.

� Promoção de acções de formação visando questões relacionadas com a internacionalização, nomeadamente na área do reconhecimento académico.

� Promoção de parcerias prioritárias, para projectos conjuntos no âmbito da formação e investigação, com Espanha, Angola, e Brasil.

� Aprofundamento das actuais ligações internacionais.

� Criação de um Centro de Competências Linguísticas.

RELAÇÃO COM A

ENVOLVENTE

4. Reforço da identidade IPS e a construção de uma imagem comum forte, moderna e clara no que respeita aos objectivos da instituição e aos seus traços distintivos.

� Criação de um novo logótipo e um Manual de Identidade Corporativa comum às Unidades Orgânicas.

� Adopção de um Protocolo de Procedimentos - produtos comuns a elaborar incluem, além do logótipo, do Manual de Identidade Corporativa e do Protocolo de Procedimentos, o Cartão de Identificação IPS, o Estatuto do Estudante e do Funcionário Docente e Não Docente do IPS e a revista (em suporte online e/ou papel) do IPS.

� Prioridade à promoção e à divulgação da oferta formativa e das outras actividades do IPS junto dos diversos públicos.

� Continuação das actividades de promoção de cultura.

Quadro 5. – Síntese das estratégias de desenvolvimento no âmbito das relações com a envolvente

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Parte I - Formulação Estratégica – Estratégias de Desenvolvimento

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 24

Sendo objectivo estratégico do IPS fortalecer e tornar mais eficaz o seu relacionamento com a

comunidade, particularmente ao nível da prestação de serviços e da transferência de tecnologia e

inovação, pretende-se que a estrutura de apoio atrás referida (I&D-IPS), no âmbito da sua

actividade, tenha uma interacção constante e privilegiada com a OTIC-IPS, quer na

concertação de acções, quer na identificação de prioridades. Assim, tendo por objectivo um melhor

desenvolvimento do IPS e um relacionamento mais eficaz com a comunidade, particularmente ao

nível da prestação de serviços e da transferência de tecnologia e inovação, deve ser estudada a

possibilidade de integração da I&D-IPS numa estrutura de âmbito mais vasto, configurando uma

unidade autónoma com personalidade jurídica própria. Esta unidade será gerida com a

participação das Unidades Orgânicas.

O estabelecimento de parcerias com instituições de ensino superior através da adesão a redes ou

convénios que congreguem, em torno de interesses comuns e de objectivos bem delineados,

diferentes instituições nacionais e/ou estrangeiras é um objectivo estratégico do IPS para os

próximos cinco anos. No contexto actual, deve ser continuado e concluído o processo de

definição de qual o tipo de alianças estratégicas globais que melhor serve os interesses e os

propósitos do IPS, a partir de uma consciencialização da identidade própria do IPS, de quais os

objectivos a atingir com as alianças, da avaliação que é feita da actual aliança e da negociação e

partilha com potenciais parceiros, incluindo os actualmente existentes.

Neste domínio estão a ser estudadas duas opções de alianças: uma correspondente ao Convénio

actualmente existente com o IPSantarém, a UNLisboa e o ISPA; outra tendente à criação da Região

de Conhecimento do Sudoeste Ibérico com o IPBeja, o IPPortalegre, o IPSantarém, a UAlgarve, a

UÉvora, a UExtremadura, a UCádiz e a UHuelva.

É igualmente objectivo estratégico do IPS uma gradual e sustentada internacionalização, através da

cooperação com instituições europeias e extra-comunitárias.

A recente criação do Centro para a Internacionalização e Mobilidade (CIMOB-IPS) constitui

um passo importante na estratégia de internacionalização na medida em que permite o reforço da

coordenação, concertação e racionalização de esforços no domínio das relações internacionais.

Os instrumentos recentemente criados no âmbito do CIMOB-IPS para aplicação em todas as

Escolas Superiores do IPS (Regulamento da Mobilidade Internacional, Regulamento do

Reconhecimento Académico do Estudante em Mobilidade, Regulamento de Atribuição dos ECTS e

Suplemento ao Diploma), juntamente com o Plano Financeiro de Apoio à Mobilidade Internacional

(PFAMI) são instrumentos chave para a coordenação de políticas nesta matéria. Considera-se ainda

fundamental a promoção da formação dos docentes na área do reconhecimento académico, como

estratégia facilitadora da mobilidade de estudantes.

É considerado estratégico, para a progressiva internacionalização do IPS, a promoção de parcerias

para a oferta conjunta de cursos, nomeadamente ao nível do 2º ciclo, e o desenvolvimento de

projectos de inovação e de investigação.

Neste âmbito, pelos contactos existentes e potencialidades actualmente identificadas, definem-se

como prioritárias as parcerias com Espanha, Angola, e Brasil. Define-se também como

desejável iniciar contactos com vista ao estabelecimento de acordos e parcerias com os países

asiáticos, nomeadamente através de instituições do ensino superior de Macau, como, por exemplo,

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Parte I - Formulação Estratégica – Estratégias de Desenvolvimento

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 25

o Instituto Politécnico de Macau. A recente adesão do IPS ao Fórum Permanente Euro

Mediterrânico deve ser acompanhada para avaliar da pertinência de desenvolvimento de acções

concretas neste âmbito.

Devem ainda ser aprofundadas as ligações existentes através de organizações internacionais

como sejam a SEFI (Sociedade Europeia para a Formação de Engenheiros) e a ASIBEI

(Associação Ibero-americana de Instituições de Ensino da Engenharia) no domínio da Engenharia,

a EURASHE (Associação Europeia de Instituições de Ensino Superior) num âmbito mais genérico

do ensino politécnico europeu e a AULP, no âmbito das instituições de ensino superior nos países

da CPLP.

Outro elemento estratégico para a internacionalização é a mobilidade internacional do corpo

docente e o desenvolvimento de competências de comunicação em línguas estrangeiras,

nomeadamente em inglês.

Um Centro de Competências Linguísticas surge aqui como um recurso imprescindível ao

serviço de docentes, estudantes e funcionários não docentes, pelo que se torna urgente dar início ao

processo da sua criação.

Relativamente à identidade e imagem do IPS, a estratégia passa pela criação de um novo logótipo

e um Manual de Identidade Corporativa comum às Unidades Orgânicas e pela adopção de um

Protocolo de Procedimentos em que o IPS surge como entidade agregadora e definidora,

inseparável das unidades orgânicas.

Os produtos comuns a elaborar incluem, além do logótipo, do Manual de Identidade Corporativa e

do Protocolo de Procedimentos, o Cartão de Identificação IPS, o Estatuto do Estudante e do

Estatuto do Funcionário Docente e Não Docente do IPS e a revista (em suporte online e/ou

papel) do IPS.

Em termos de actividades, o GI.COM-IPS deve reforçar o trabalho em rede com as Unidades

Orgânicas, dando prioridade à promoção e à divulgação da oferta formativa e das outras

actividades do IPS junto dos diversos públicos, incluindo a participação em feiras

internacionais.

Igualmente deve dar continuidade às actividades de promoção de cultura, nomeadamente

associadas ao Espaço Cultural dos Claustros e em colaboração com os cursos da ESE nos domínios

das Artes e da Animação.

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Parte I - Formulação Estratégica – Estratégias de Desenvolvimento

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 26

I.3.4 RECURSOS E ORGANIZAÇÃO

OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS ESTRATÉGIAS

DE DESENVOLVIMENTO

1. Promoção da centralização de serviços, processos ou funções numa perspectiva de obtenção de melhor optimização de recursos e eficácia.

� Criação de uma equipa para proceder a um levantamento e análise dos recursos, processos e funções existentes em todas as unidades orgânicas, a quem caberá efectuar propostas transversais de reorganização.

� Criação de um Conselho Estratégico do IPS.

� Desenvolvimento do Portal IPS.

� Apoio ao desenvolvimento do GARDOC (Grupo de Apoio aos Recursos Documentais do IPS)

2. Melhoria da gestão da informação institucional e dos circuitos de informação interna.

� Desenvolvimento de um Centro de Informação do IPS, em articulação com o Portal IPS.

3. Existência de mecanismos necessários da avaliação da actividade docente, que inclua as actividades pedagógicas, de investigação e prestação de serviços à comunidade e ainda de gestão institucional

� Criação de estrutura de certificação e qualidade com acção na avaliação da actividade docente.

� Implementação de planos de actividade para os docentes, desenvolvendo objectivos a atingir a todos os níveis, desde o trabalho pedagógico, o trabalho de investigação e prestação de serviços à comunidade.

� Criação de uma equipa de acompanhamento do Plano Estratégico de Desenvolvimento.

4. Elevação do nível de desempenho do pessoal não docente.

� Criação do GAFOR-IPS (Gabinete de Formação do IPS).

5. Reforço das lideranças institucionais.

� Promoção de acções de carácter formativo.

� Implementação de acções visando a apropriação do Plano Estratégico de Desenvolvimento.

6. Melhoria da eficácia e do funcionamento orgânico institucional do IPS e das Unidades Orgânicas

� Implementação de acções e criação das equipas necessárias à revisão participada dos Estatutos do IPS e das Unidades Orgânicas.

RECURSOS E

ORGANIZAÇÃO

7. Reforço da qualidade dos apoios e serviços prestados pelos SAS.

� Estabelecimento de mecanismos de avaliação sistemática dos apoios e serviços.

� Apoio ao funcionamento regular das estruturas de audição dos estudantes: Conselho de Acção Social e Comissão de residentes.

� Promoção da participação dos estudantes no desenvolvimento das actividades dos SAS.

� Integração plena do Clube Desportivo nos SAS.

Quadro 6. – Estratégias de desenvolvimento no âmbito dos recursos e organização

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Parte I - Formulação Estratégica – Estratégias de Desenvolvimento

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 27

É objectivo estratégico do IPS, sem prejuízo de uma adequada flexibilidade e proximidade,

promover a centralização de serviços, processos ou funções numa perspectiva de obtenção de

melhor optimização de recursos e eficácia.

Nesta perspectiva, deverá ser criada uma equipa para proceder a um levantamento e análise

dos recursos, processos e funções existentes em todas as unidades orgânicas, a quem caberá

efectuar propostas transversais de reorganização, em concertação com os respectivos órgãos de

gestão.

Num contexto de ligação entre a dimensão da envolvente e a interna, a criação do Conselho

Estratégico do IPS entende-se como uma estratégia de desenvolvimento e de aglutinação,

reunindo inclusivamente entidades e personalidades nacionalmente reconhecidas, tendo em vista

um perfil continuado de preocupação e de intervenção estratégica da organização.

O Portal IPS é uma ferramenta de importância estratégica pelo seu papel na articulação,

coordenação e centralização da actividade do Instituto, permitindo a partilha de conhecimento e

melhorando os circuitos de informação. O desenvolvimento pleno do Portal do IPS é pois uma

prioridade para os próximos anos. Igualmente estratégico para o IPS é o desenvolvimento do

GARDOC (Grupo de Apoio aos Recursos Documentais do IPS), criado em 2003, que tem como

missão: definir linhas comuns de actuação no domínio da harmonização e normalização de

metodologias de trabalho e procedimentos técnicos, politicas de cooperação conducentes à

optimização dos recursos humanos, materiais e informacionais, visando o desenvolvimento dos

serviços, assente em critérios de qualidade e de igualdade de acesso, interagindo com os decisores e

órgãos de gestão na tomada de decisões relacionadas com os serviços de documentação.

Na implementação do Portal dos Serviços da Presidência está prevista a criação da rubrica “O IPS

em números”, com o objectivo de apresentar estatísticas gerais sobre o IPS relativas à

caracterização de estudantes, diplomados, cursos, docentes, pessoal não docente, etc. que poderão

ter diferentes usos e finalidades e ser de acesso mais ou menos restrito consoante a sua natureza. A

organização e a gestão desta informação, quer para fins internos (facilita, por exemplo, o

surgimento de projectos de formação, investigação, etc. comuns), quer para disponibilizar à

comunidade (reforçando a imagem e o grau de notoriedade do IPS), carece de recursos próprios e

estrutura adequada. Assim, prevê-se a criação de um Centro de Informação do IPS, à semelhança

do que já acontece em instituições internacionais, a funcionar em articulação com o Centro de

Informática.

É objectivo estratégico a existência de mecanismos necessários à avaliação de toda a actividade

docente, válida para todos os docentes do IPS, e que inclua as actividades pedagógicas, de

investigação e prestação de serviços à comunidade e ainda de gestão institucional.

Nesta perspectiva, propõe-se que a existência de uma estrutura de certificação e qualidade

(prevista criar para a obtenção de mecanismos de combate sistemático ao insucesso e abandono

escolares, bem como mecanismos de observação e acompanhamento do percurso dos diplomados,

anteriormente referido), se estenda ao estabelecimento de mecanismos necessários à avaliação

de toda a actividade docente, válida para todos os docentes do IPS, e que inclua as actividades

pedagógicas, de investigação e prestação de serviços à comunidade e ainda de gestão institucional.

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Parte I - Formulação Estratégica – Estratégias de Desenvolvimento

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 28

Todos os mecanismos de avaliação se devem reger por padrões exigentes e claros. Isto é

particularmente importante em tempos de mudança, tendo presente o Processo de Bolonha, e com

novos públicos pertencentes à família IPS.

É assim necessário definir, para cada actividade desenvolvida, objectivos a atingir a todos os

níveis, desde o trabalho pedagógico, ao trabalho de investigação e prestação de serviços à

comunidade.

É necessário que cada docente assuma a sua responsabilidade no trabalho que desenvolve, que em

conjunto se consiga melhorar o desempenho e que, quer a aprendizagem por parte dos nossos

estudantes, quer a actividade de investigação e desenvolvimento em interacção com a sociedade

sejam objecto de melhoria continuada. Cada docente deverá assim apresentar, em termos a

estabelecer, planos e relatórios da sua actividade, que necessariamente serão objecto de avaliação.

Este Plano Estratégico de Desenvolvimento deve ser acompanhado, monitorizado e ajustado, pelo

que se preconiza a criação de uma equipa de acompanhamento do Plano.

É objectivo estratégico a elevação do nível de desempenho do pessoal não docente, através da

elaboração de planos de formação anuais e de uma melhor apropriação e adequação do sistema de

avaliação de desempenho da administração pública. Assim, é criado um Gabinete de Apoio à

Formação (GAFOR-IPS) que tem como missão elaborar planos de formação anuais e apoiar

iniciativas individuais de formação do pessoal não docente

É objectivo estratégico o reforço das lideranças institucionais, no sentido de operacionalizar a

partilha e a coesão interna. Para alcançar tal desiderato, além de eventuais acções de carácter

formativo, promotoras do desenvolvimento de competências e consciência dos papéis, releva-se a

apropriação do Plano Estratégico de Desenvolvimento como fio condutor.

É objectivo estratégico do IPS a melhoria da eficácia do funcionamento orgânico institucional do

IPS e das Unidades Orgânicas. Prevendo-se a publicação de uma nova Lei da Autonomia dos

Institutos Politécnicos, e ainda que tal não venha a acontecer, considera-se imprescindível e urgente

a revisão dos Estatutos dos Estatutos do Instituto e das Unidades Orgânicas, pela desadequação e

desactualização dos Estatutos actuais.

A qualidade dos apoios e serviços dos SAS é uma prioridade para o IPS. Para tal, torna-se

indispensável a criação de mecanismos de avaliação sistemática a integrar na estratégia de avaliação

global do IPS. É fundamental garantir o funcionamento regular das actuais estruturas de

participação dos estudantes, bem como incentivar a participação destes nas várias actividades

desenvolvidas no âmbito dos SAS. A integração do Clube Desportivo na Unidade Orgânica

constituída pelos SAS deve tornar visível a dimensão do Clube no apoio aos estudantes,

nomeadamente na melhoria da sua qualidade de vida e no desenvolvimento de um espírito de

comunidade académica e institucional.

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Parte II - Diagnóstico

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 29

II. DIAGNÓSTICO

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 30

II.1 ANÁLISE DA ENVOLVENTE

Considera-se a envolvente contextual - ambiente político-legal, científico e tecnológico, económico

e sócio-cultural - que, de forma indirecta, podem afectar o ensino superior e, em particular, o

Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), bem como a envolvente transaccional - envolvente próxima,

em que existe uma interacção directa, designadamente, a oferta formativa, a procura e a

comunidade, sobretudo a existente no espaço de influência do IPS.

II.1.1 AMBIENTE CONTEXTUAL

A actividade a desenvolver pelo Instituto Politécnico de Setúbal encontra-se, naturalmente,

enquadrada por uma envolvente externa, enquanto meio em que as instituições do ensino superior

se inserem, designadamente, o ambiente político-legal, científico e tecnológico, económico e sócio-

cultural. Nos subcapítulos seguintes apresenta-se uma breve caracterização de tal envolvente, nos

aspectos que, de forma indirecta, podem afectar o ensino superior e, em particular, o IPS, ou que

contribua para um melhor entendimento do seu enquadramento.

II.1.1.1 CONTEXTO POLÍTICO-LEGAL

Síntese

O Processo de Bolonha tem como objectivo central o estabelecimento, até 2010, do

Espaço Europeu do ensino superior, sendo que, do ponto de vista da estratégia

comunitária da União Europeia, se enquadra na agenda política, delineada pelos

Chefes de Estado e de Governo, na Cimeira de Lisboa (2000), prosseguida na

Cimeira de Barcelona (2002).

Actualmente, o Processo considera dez linhas de acção: a adopção de um sistema

compreensivo e comparável de graus, a adopção de um sistema de dois ciclos;

estabelecimento de um sistema de transferência de créditos ECTS – European

Credit Transfer System, promoção da mobilidade, promoção da cooperação

europeia na garantia de qualidade; promoção a dimensão Europeia necessária no

ensino superior; promoção da aprendizagem ao longo da vida; promoção do

envolvimento e participação das instituições e dos estudantes; promoção da

atractividade e competitividade no espaço europeu de ensino superior; e o nível de

doutoramento - terceiro ciclo.

O Processo de Bolonha anuncia uma mudança de paradigma do ensino superior,

onde o estudante desempenha um papel central, evidenciando a carga de trabalho

realizado para atingir os objectivos de um programa de estudos especificados em

termos de competências.

O rápido desenvolvimento científico e tecnológico do País é assumido como

prioridade nacional, tornando-se explícito o compromisso com a ciência e

definindo metas e indicadores. A necessidade de desenvolver capital humano é

evidente e considerada imperativa para a modernização.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 31

O relatório da OCDE, quanto ao ensino terciário português, aponta

particularmente o baixo nível de estudos académicos da população, o baixo nível de

conclusão do ensino superior e fraco desempenho escolar.

A decisão de relançar a Estratégia de Lisboa e a apresentação do Quadro de

Referência Estratégico Nacional (2007-2013) anunciam uma visão para Portugal e o país

que queremos ser em 2013, estabelecendo prioridades, sustentando as opções

económicas e o próprio Plano Tecnológico.

O Decreto Lei 74/2006 aponta as expectativas da transição de Portugal para um

sistema de ensino superior no âmbito do processo de Bolonha. É evidente que este

processo “não pode, em circunstância alguma, ser entendido como uma mera

mudança formal”, e tem de ser acompanhado de um novo sistema nacional de

acreditação, conforme recomendação do Relatório da ENQA - Rede Europeia

para a Garantia da Qualidade do Ensino Superior.

O Processo de Bolonha1 tem como objectivo central o estabelecimento, até 2010, do Espaço Europeu

do Ensino Superior, um desafiante paradigma de educação, que se desenvolveu igualmente na direcção

de um Espaço Europeu de Investigação mas, sobretudo, do ponto de vista da estratégia comunitária da

União Europeia, enquadra-se na agenda política, delineada pelos Chefes de Estado e de Governo,

na cimeira europeia de Lisboa (2000), prosseguida na cimeira de Barcelona (2002), a qual definiu o

objectivo de, até 2010, fazer da Europa: “a economia do conhecimento mais competitiva e mais dinâmica do

mundo, capaz de um crescimento económico duradouro acompanhado de uma melhoria quantitativa e qualitativa do

emprego e de maior coesão social”2 - considera-se o Processo de Bolonha como um vector determinante

para o cumprimento da Estratégia de Lisboa.

Actualmente, o Processo considera3 dez linhas de acção:

i) adopção de um sistema compreensivo e comparável de graus, utilizando também o Suplemento

ao Diploma (Bolonha, 1999). Existem organizações e redes de trabalho para promover a nível

institucional, nacional e Europeu um reconhecimento eficaz dos graus reflectindo a diversidade

de qualificações;

ii) adopção de um sistema de dois ciclos; estando o acesso ao segundo ciclo sujeito à aprovação

total do primeiro ciclo que deverá ter uma duração mínima de três anos e constituindo um grau

de qualificação para a inserção no mercado de trabalho Europeu. O segundo ciclo levará à

obtenção do grau de Mestre. Os programas que levem à obtenção de um grau podem e devem

ter orientações diferentes e vários perfis, de forma a acomodar as necessidades individuais,

académicas e de mercado de trabalho (Helsínquia, 2001). Considerando a importância da

investigação nos sistemas de ensino superior europeu, o sistema de dois ciclos foi alargado para

1 Preâmbulo do Decreto-Lei Nº 42/2005 de 22 de Fevereiro. 2 Cf. http://www.dges.mctes.pt/Bolonha/Bolonha/Processo+Bolonha/ 3 Incluída aqui a análise que consta no documento da Estratégia Institucional do IPS (2004).

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 32

um sistema de três ciclos em que o terceiro ciclo é constituído pelo Doutoramento (Berlim,

2003);

iii) estabelecimento de um sistema de transferência de créditos ECTS – European Credit Transfer

System, como meio de promover a mobilidade dos estudantes. Estes créditos podem também

ser obtidos num contexto exterior ao ensino superior, como a aprendizagem ao longo da vida,

desde que reconhecida;

iv) promoção da mobilidade, reduzindo obstáculos;

v) promoção da cooperação europeia na garantia de qualidade desenvolvendo metodologias e

critérios comparáveis (Bolonha, 1999);

vi) promoção da dimensão Europeia necessária no ensino superior dando ênfase ao

desenvolvimento curricular, cooperação entre instituições, programas de mobilidade, de

estudos, estágios e investigação;

vii) promoção da aprendizagem ao longo da vida;

viii) promoção do envolvimento e participação das instituições e dos estudantes;

ix) promoção da atractividade e competitividade no espaço europeu de ensino superior. O uso do

sistema de créditos juntamente com o Suplemento ao Diploma irão facilitar o acesso dos

estudantes ao mercado europeu de trabalho fortalecendo a compatibilidade e a competitividade

do sistema Europeu de Ensino Superior, tornando-o mais atractivo (Praga, 2001);

x) o nível de doutoramento - terceiro ciclo (Berlim, 2003).

Em Bergen, 2005, comprometeu-se a implementação dos standards e guidelines de garantia da

qualidade, a implementação dos enquadramentos nacionais de qualificações e o reconhecimento

dos «joint degrees», incluindo o 3º ciclo.

O Processo de Bolonha anuncia uma mudança de paradigma do ensino superior, onde o estudante

desempenha um papel central, evidenciando a carga de trabalho realizado para atingir os objectivos

de um programa de estudos especificados em termos de competências.

2006 foi profícuo no desenvolvimento de documentos, processos e estratégias em diversos

quadrantes da actividade – quer pelo Compromisso com a Ciência4, o propósito de Enhancing

Portugal’s human capital 5, o Relatório da ENQA e o da OCDE.

O rápido desenvolvimento científico e tecnológico do País é assumido6 como prioridade nacional,

tornando-se explícito o compromisso com a ciência e definindo metas e indicadores. O aporte

financeiro para o desenvolvimento científico faz-se acompanhar de medidas7 de racionalização de

4 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Um Compromisso com a Ciência para o futuro de Portugal. Vencer o atraso científico e tecnológico. Documento de orientação. Abril, 2006

5 Enhancing Portugal’s Human Capital. Economics Department Working Papers no. 505. Eco/wkp (2006) 33. 28-jul-2006.

6 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Um Compromisso com a Ciência para o futuro de Portugal. Vencer o atraso científico e tecnológico. Abril, 2006

7 Assim se afirma o “cancelamento do financiamento de pólos de Ensino Superior abaixo de limiares mínimos, a fixar por avaliações independentes”, o não financiamento, salvo excepções previstas, de “todos

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 33

meios – neste contexto, enuncia-se a avaliação relativa a integração de escolas politécnicas em

Universidades, de escolas universitárias entre si, ou de escolas politécnicas entre si. Em alguns casos

concretos8 - “especialmente nas áreas tecnológicas e de engenharia, as metas a atingir adequadas à missão das

instituições no que respeita à captação de investimentos externos, aos níveis mínimos apropriados de participação

empresarial nas actividades da instituição ou em projectos conjuntos, e ainda a intensidade de referência da prestação

de serviços ou de difusão científica e tecnológica” - ficam para definir as metas, os níveis mínimos

apropriados e a intensidade da prestação de serviços ou de difusão científica e tecnológica.

A necessidade de desenvolver capital humano9 é evidente e considerada imperativa para a

modernização. Destacam-se, como maiores deficiências, a literacia da população (não obstante ter

aumentado a cobertura da escolaridade básica), a insuficiente participação dos adultos em

programas de formação10 assim como o facto do acesso à educação terciária ser limitado e selectivo.

De entre as necessidades em relevo, a de formação dos professores, particularmente na área

pedagógica.

O relatório da OCDE utiliza o termo “ensino terciário para descrever todos os tipos de ensino ao nível pós-

secundário, independentemente de as instituições serem universidades, politécnicos, colégios pós-secundários ou outros

institutos ou instituições.”11

De entre as características principais do sistema de ensino terciário português são particularmente

apontados o baixo nível de estudos académicos da população, o baixo nível de conclusão do ensino

superior e fraco desempenho escolar. Apesar de o ingresso no ensino superior ter aumentado, o

número dos que concluem aponta para um número de desistências e taxas de insucesso muito

elevados. Entre os motivos para estes fracos resultados, encontram-se os custos de oportunidades

(a curto prazo) de frequentar o ensino terciário, a baixa eficiência de algumas instituições de ensino

superior, e as baixas competências dos estudantes que ingressam.

Na análise do acesso e participação, retome-se que “os estudantes mais velhos estão significativamente sub-

representados. O ensino ao longo da vida é ainda uma área subdesenvolvida no sistema de ensino português”12. Uma

mudança importante na política de acesso é a recente possibilidade de estudantes com mais de 23

anos de idade entrarem no ensino superior – o que poderá criar um novo grupo alvo para os que

os cursos superiores de licenciatura com número de estudantes em primeira inscrição inferior a 20”. (Idem).

8 “Especialmente nas áreas tecnológicas e de engenharia, as metas a atingir adequadas à missão das instituições no que respeita à captação de investimentos externos, aos níveis mínimos apropriados de participação empresarial nas actividades da instituição ou em projectos conjuntos, e ainda a intensidade de referência da prestação de serviços ou de difusão científica e tecnológica” (Idem).

9 Enhancing Portugal’s Human Capital. Economics Department Working Papers no. 505. Eco/wkp (2006) 33. 28-jul-2006.

10 Idem – “Because of the large share of the Portuguese population with low educational achievements and the lags involved in improving the competence level of the workforce, adult training is important to provide opportunities to current workers to acquire new qualifications. Adult training activities vary a lot across OECD countries with, on the one extreme, a limited number of OECD countries (Denmark, Finland, Sweden, Switzerland and the United States) having more than 40% of the labour force taking part in jobrelated education and training each year. At the other extreme, Portugal, like Greece, Hungary, Italy and Spain, have a low training culture: less that than 10% of Portuguese employees are involved in adult training.”

11 Relatório OCDE – Examiner’s Report. Dezembro 2006. p.8. 12 Idem, p. 24.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 34

disponibilizam o ensino superior ao mesmo tempo que exige programas e metodologias que se

articulem bem com o perfil deste novo grupo de estudantes.

O IPS não sai fora dos desafios levantados no que se refere ao encorajamento da diversidade e da

qualidade, na educação e na investigação. Tal como recomendado pelo Relatório que temos vindo a

citar, o objectivo e a missão precisa de clarificação num cenário de racionalização do sistema global.

Precisa de dar mais resposta às necessidades da sociedade, de modo que encoraje, ao mesmo

tempo, a sua própria independência na ciência e no conhecimento.

Como instituição pública, é livre de determinar a sua própria missão e estratégias no âmbito da

estrutura binária – naturalmente, sujeito até ao presente à importante cláusula para politécnicos

públicos que todos os novos programas de estudo necessitam da aprovação do Ministério, sendo

que a base para aprovação depende de o programa cumprir os requerimentos formais e se a

instituição tem capacidade para oferecer o programa.

Acresce uma restrição adicional que se prende com o facto de se os novos programas requererem

um aumento nos recursos humanos na instituição, tal necessita da aprovação do Ministério das

Finanças.

Apesar do Plano Tecnológico Português e de estarem estabelecidas metas para o ensino superior,

não existe “um plano nacional ou uma estrutura de planeamento explícitos. Na ausência de tal estrutura, as

análises acerca da adequação e relevância das novas instituições /programas tornam-se muito difíceis de fazer de

forma transparente.”13

No contexto da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico Português, estão definidas metas em

termos de aumento de ingressos e o sucesso no ensino superior quer para grupos com idades mais

tradicionais quer para estudantes adultos, e uma ênfase particular na ciência, engenharia e

tecnologia.

De entre as prioridades do governo, incluem-se a implementação do Processo de Bolonha, a

reforma da governação institucional, a autonomia institucional, um sistema nacional de acreditação

de programas, as questões de acesso de estudantes e de igualdade de oportunidades e a relação entre

os sistemas universitário e politécnico. É evidente a preocupação em melhorar a qualificação dos

portugueses, a diferentes níveis.

Assumido como prioridade para as políticas públicas, o Plano Tecnológico traduz a aplicação em

Portugal das prioridades da Estratégia de Lisboa. Como estratégia para promover o

desenvolvimento e reforçar a competitividade do país, baseia-se em três eixos: conhecimento,

tecnologia e inovação. No eixo do conhecimento, uma das medidas é estimular novos processos de

ensino/aprendizagem no ensino superior, implementando o Processo de Bolonha - “No âmbito da

política a desenvolver para o ensino superior, foram definidas finalidades claras para, (i) garantir a qualificação dos

portugueses no espaço Europeu, concretizando o processo de Bolonha, oportunidade única para incentivar a frequência

do ensino superior, melhorar a qualidade e a relevância das formações oferecidas e fomentar a mobilidade e a

internacionalização, e (ii) promover a igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior, melhorando os níveis

13 Idem, p.26.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 35

de frequência e conclusão dos cursos superiores, atraindo novos públicos, numa lógica de aprendizagem ao longo de

toda a vida e promovendo a acção social escolar.”

A decisão de relançar a Estratégia de Lisboa e a apresentação do Quadro de Referência Estratégico

Nacional (2007-2013) anunciam uma visão para Portugal e o país que queremos ser em 2013, estabelecendo

dez prioridades14, sustentando as opções económicas e o próprio Plano Tecnológico – as

prioridades são:

1ª - preparar os jovens para o futuro e modernizar o nosso ensino;

2ª - qualificar os trabalhadores portugueses para modernizar a economia e promover o

emprego;

3ª - Investir mais em Ciência & Tecnologia (o QREN como instrumento financeiro ao

serviço do Plano Tecnológico);

4ª - Reforçar a internacionalização e a inovação nas empresas;

5ª - Modernizar o Estado e reduzir os custos de contexto;

6ª - Reforçar a inserção no espaço europeu e global;

7ª - Valorizar o Ambiente e promover o desenvolvimento sustentável;

8ª - Valorizar o território e a qualidade de vida;

9ª - Promover a Igualdade de Género;

10ª - Afirmar a Cidadania, a igualdade de oportunidades e a coesão social.

“Conhecimento, qualificação, competitividade, coesão social - estas são as palavras-chave que vão marcar os

programas, as iniciativas e os projectos que os 45 mil milhões de euros do QREN vão financiar.”

As guidelines15 ou Orientações Integradas para o Crescimento e Emprego (2005-2008), no que se

refere às orientações sobre o emprego, afirmam como orientação “24.) Adaptar os sistemas de educação

e formação em resposta às novas exigências em matéria de competências“.

Notando as reformas significativas e as mudanças de políticas apontadas pelo Relatório da OCDE -

“Portugal não alcançará os ambiciosos objectivos que delineou para o seu sistema de ensino superior no contexto da

estratégia de Lisboa a não ser que sejam feitas reformas significativas e mudanças de políticas em três áreas chave

relacionadas com a coordenação do sistema e seis aspectos importantes relacionados com a diversidade do sistema”16; e

são elas: (1) desenvolvimento de uma estrutura nacional de planeamento do ensino superior:

Conselho Nacional para o Ensino Superior; (2) contratos institucionais negociados; (3) reforço da

capacidade de orientação.

Quanto à diversidade do sistema, foram apontados: (a) novos públicos, novos programas; (b)

clarificação dos tipos institucionais e das respectivas funções; (c) desenvolvimentos diferenciados na

14 Intervenção do primeiro Ministro no lançamento do QREN, Uma visão para Portugal. O país que queremos ser em 2013. 17 Janeiro 2007.

15 Cf. http://www.estrategiadelisboa.pt/document/guidelines_pt.pdf 16 Relatório OCDE, p. 29.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 36

autonomia institucional; (d) acreditação e licenciamento do programa e a implementação do

“processo de Bolonha”; (e) racionalização do panorama institucional (redução do número de

organizações relativamente autónomas dentro do sistema); (f) Reforçar a rede institucional, com

ofertas de programas coordenados, programas conjuntos, acordos estruturais para transferência de

estudantes, partilha de infra-estruturas e capacidade, etc. O painel aconselha que estas iniciativas

sejam apoiadas apenas onde haja uma clara ênfase no reforço das competências regionais,

respeitando ao mesmo tempo as diferentes missões das universidades e politécnicos.

Realce-se o reforço do sistema binário e a formulação expressa de um novo papel aos politécnicos,

apontando-se que a principal localização institucional de programas profissionais de primeiro e de

curto ciclo deverá ser o sector politécnico, pese embora o reconhecimento de que “as aspirações no

sector são de maior desenvolvimento de programas de Mestrado, um aumento de titulares de Doutoramentos, uma

tentativa de assegurar o direito de oferecer programas de Doutoramento, a expansão de programas de investigação e

eventualmente a obtenção do estatuto universitário”.

A Equipa de Revisão formulou “.”convicta opinião que Portugal não necessita de aumentar o número de

licenciados provenientes de programas universitários de longo ciclo, predominantemente orientados para a investigação.

Uma significativa área de crescimento deverá ser desenvolvida em programas orientados para a vertente profissional de

primeiro ciclo e para certificados profissionais de curto ciclo e programas de diplomas. Estes programas inserem-se no

perfil dos novos grupos de estudantes acima mencionados, mas a sua provisão num sistema de ensino superior, onde os

professores universitários e os valores académicos desempenham um papel predominante, é um desafio essencial. Em

suma, defendemos um aumento do número de estudantes no ensino superior e uma estabilização neste aumento, a

favor de programas de bacharéis com orientação profissional e, particularmente, em programas de orientação

profissional de curto ciclo no ensino politécnico (como já é evidenciado pelo aumento em cinco vezes do número de

estudantes matriculados em Cursos de Especialização Técnica, no ano lectivo de 2006/7, principalmente no sector

politécnico)

Em síntese, e tendo presentes as características distintivas dos politécnicos, considera-se que este

sector será a principal área de crescimento no sistema em termos de novos grupos de estudantes e

novos tipos de programas.

É nossa análise que a realização do 2º ciclo, pela característica dos seus descritores, designadamente

pela investigação, suporta uma forma científica, sólida e sustentável de ensinar no 1º ciclo, e de

tornar ambos ciclos de qualidade. Acrescem que, não apenas um 1º ciclo com as características que

legalmente foram formalizadas, claramente perde consistência e desenvolvimento se não existir

ligação ao 2º ciclo, como este se articula e fortalece em ligação ao 3º ciclo, produtor de investigação

adequada às áreas científicas.

Os politécnicos contribuem para o sistema nacional de inovação, sobretudo através da “formação de

capacidades e da transferência de tecnologias.” - e reflectimos sobre a, assim chamada, academic drift do

politécnico do mesmo modo que sobre o que pode ser designado professional drift das universidades

– e o recurso à lei de 1979, considerando o ensino politécnico como: “um ensino com uma maior vertente

aplicada e técnica e uma forte orientação vocacional, para a formação de técnicos de nível intermédio para as

indústrias, empresas de serviços e unidades educacionais”, parece-nos que deverá ser lida e interpretada no

respectivo contexto histórico. Com enfoque na sequência dos ciclos como tarefa central, será

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 37

necessário abrir vários e novos caminhos para estudantes, incluindo cursos pós-secundários e de

ensino vocacional e cursos de curto ciclo.

Compreende-se a caracterização17 da Equipa de Revisão, e a necessidade social e nacional de “formar

licenciados empregáveis com conhecimentos práticos, fundamentados por capacidades analíticas e de resolução de

problemas”18 tal como se entende que os dois subsistemas tenham “uma igual dignidade e exigência, mas

com diferentes vocações”19.

As mensagens são contraditórias, todavia, entre a valorização de uma formação direccionada para o

desempenho de uma actividade profissional e a exigência de aumentar as qualificações do corpo

docente, do qual depende igualmente o financiamento.

O Decreto Lei 74/2006 aponta as expectativas da transição de Portugal para um sistema de ensino

superior no âmbito do processo de Bolonha. É evidente que este processo “não pode, em circunstância

alguma, ser entendido como uma mera mudança formal”, e ser acompanhado de um novo sistema nacional

de acreditação e, conforme recomendação do Relatório da ENQA - Rede Europeia para a Garantia

da Qualidade do Ensino Superior -, da implementação de procedimentos para o registo de novos

programas que não descriminem o tipo de fornecedor institucional.

Tal abordagem enfatiza a natureza dos programas educacionais e as capacidades dos licenciados, e

aos padrões de qualificação conferidos pela conclusão desses programas - a abordagem preferida da

ENQA envolve uma avaliação individual dos programas, complementada por auditorias periódicas

de qualidade à totalidade da instituição. Percebe-se que a frequência, e talvez intensidade, das

auditorias de qualidade varie de acordo com os antecedentes das instituições.

17 “os politécnicos em Portugal se afastaram do seu objectivo inicial. Não existe nada que diferencie o ensino nos politécnicos, apesar das afirmações retóricas do papel sectorial e missão institucional. Quase todos os representantes dos politécnicos indicaram, no decorrer das discussões no âmbito desta revisão, que desejam que estes se convertam em universidades. Tendo em conta as provas disponíveis para a Equipa de Revisão, não pretendem trabalhar com a indústria. A sua abordagem curricular é primeiramente baseada no conteúdo e na teoria, à semelhança do ensino universitário. Os seus programas não fornecem uma suficiente experiência de trabalho e estágios. Facultam um reduzido ensino profissional e pequenos cursos de formação. Os politécnicos não estão a contribuir para melhorar as taxas de sucesso no ensino secundário. Estão também a negligenciar as ofertas pós-secundárias e técnicas que são necessárias para servir os estudantes que não se adaptam ao o ensino académico e que já não fazem parte da educação portuguesa.” (Idem, p.54)

18 Idem, p. 55 19 Lei 74/2006

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 38

II.1.1.2 CONTEXTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO

Síntese

Nos próximos 10-15 anos prevê-se o abrandamento da deslocalização de empresas e a

intensificação da deslocalização de pessoas, fazendo com que o recrutamento seja feito

à escala mundial e que a alta qualificação e formação sejam condições sine qua non de

empregabilidade, o que requer, necessariamente, o desenvolvimento científico e

tecnológico dos recursos humanos.

Os Relatórios de 2006 da OCDE e ENQA, defendem de forma clara a mobilidade de

pessoas. No entanto, a necessidade dos Institutos Politécnicos desenvolverem ou

realizarem as actividades de I&D de forma consistente apenas terá resposta com a

constituição das referidas “redes institucionais” entre instituições e/ou empresas não só

para assegurar a formação dos próprios docentes ao nível do 3º ciclo, como para

assegurar a ligação a projectos de investigação aplicada, tornando-se, assim, a

cooperação institucional, a nível nacional e internacional, com instituições

congéneres, crucial para o processo de actualização de conhecimentos, a paridade de

competências, reconhecimento inter-pares da qualidade do trabalho desenvolvido e

notoriedade das instituições.

Mas a necessidade de recursos humanos altamente qualificados e com formação em

investigação não é exclusiva das Instituições de Ensino Superior, existindo um défice

de recursos humanos altamente qualificados e com formação em investigação nas

empresas, sendo para isso desejável a integração de doutores e mestres nos

quadros de empresas, a fim de promoverem a inovação e a qualidade de produtos e

serviços que estas oferecerem.

Assim, o esforço de articulação entre as instituições de I&D e as Empresas deve

ser intensificado a nível nacional e, naturalmente, a nível regional, sendo este

determinante para a sustentabilidade da actividade económica a nível regional e

atracção de novos projectos ou investimentos que contribuam para o seu

desenvolvimento.

Central a esta política é, inevitavelmente, a investigação aplicada nos mais diversos

sectores da economia. Contudo, o investimento nacional nestas áreas, embora em

crescimento acentuado ainda está longe das metas europeias sendo, em 2002, apenas

cerca de 39% do valor médio na Europa dos 25, assim como apenas 74% do valor

correspondente em Espanha. Segundo o documento enquadrador da Estratégia de

Lisboa, numa proporção da população activa, Portugal precisa de uma vez e meia mais

cientistas para dispor das capacidades médias europeias.

De referir que o VII Programa Quadro aprovado no final do mês de Novembro pelo

Parlamento Europeu dispõe da maior verba de sempre para a investigação, ciência,

desenvolvimento tecnológico e educação.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 39

O desenvolvimento da investigação e a inovação nos próximos anos em Portugal, será marcado

pelos vários documentos que de diversas proveniências têm sido publicados sobre o Ensino

Superior em Portugal e pelas metas propostas pelo Governo em termos de desenvolvimento

científico e tecnológico para o país. Esse desenvolvimento terá omnipresente o enquadramento de

Portugal no quadro alargado da CE, as políticas definidas no Quadro de Referência Estratégico

Nacional (QREN) para o período de 2007-2013, as várias directivas e financiamentos decorrentes,

como também as contingências do mundo e economia globalizada em que nos integramos. Em

relação à Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT) onde se inclui a Península de Setúbal, o QREN

identifica um conjunto de pontos fracos na RLVT que poderão ser traduzidas em prioridades e cujo

desenvolvimento deverá ser enquadrado no próprio Plano Estratégico para o Desenvolvimento da

Península de Setúbal (PEDEPES).

Os documentos internacionais de avaliação do sistema de ensino superior português (OCDE,

ENQA) enfatizam entre muitos outros aspectos a manutenção do sistema binário, isto é, de um

papel diferenciado para Universidades e Politécnicos. O diagnóstico tem em consideração, para

além da necessidade de adequação e convergência do sistema português de ensino e de I&D à

tendência geral europeia, as especificidades socio-económicas portuguesas, marcadas por um défice

em formação e desenvolvimento científico e tecnológico do país. Estes factores considerados

fundamentais para o desenvolvimento e paridade económica são realçadas de forma evidente nas

sugestões que as equipas de avaliação apresentam. De salientar que os relatórios, tendo sido

encomendados pelo MCTES, representam por assim dizer, o posicionamento de uma estratégia

oficial face às reformas previstas para o Sistema de Ensino Superior em Portugal. Num comunicado

emanado do gabinete do Primeiro Ministro, referindo o discurso de 21 de Dezembro de 2006, à

Assembleia da República, são reiteradas as orientações das avaliações internacionais, com ressalva

do aumento de propinas e do regime contratual e de carreira dos docentes universitários. Quanto

aos objectivos traçados para a C&T estes são apresentados no documento de reflexão do Ministério

“Um Compromisso com a Ciência para o Futuro de Portugal - Vencer o atraso científico e tecnológico”, de Abril

de 2006. A leitura atenta dos indicadores propostos neste documento permite concluir que o

enfoque na investigação se dirige a múltiplas frentes, desde a formação de doutorados, à produção

científica, à internacionalização, a centros, parcerias, programas e redes. Algumas áreas são

identificadas, como as das Redes Temáticas de Investigação - no indicador relativo ao “Programa de

Redes Temáticas de investigação, visando a integração de capacidades, a formação avançada, a demonstração e difusão

e a cooperação internacional, designadamente em suporte às parcerias internacionais para a ciência e tecnologia

(C&T) e o Ensino Superior constituídas. Entre estas últimas podem-se identificar, desde já, as seguintes: Energia;

Transportes e Logística; Produção, especialmente nos sectores automóvel, aeroespacial e dos moldes; Telecomunicações e

Redes de Informação; Engenharia de Software; Robótica e redes de infra-estruturas críticas; Conteúdos digitais e

multimédia; Biociências, biotecnologia e biomedicina.”

No relatório da OCDE (Dez. 2006), a exclusão das Instituições Politécnicas das actividades de

investigação e de formação para a investigação é normalmente justificada por três fundamentos

base: i) limites na disponibilidade de capacidade de investigação de qualidade e a necessidade de

concentrar em vez de dispersar; ii) os elevados custos de manter uma investigação de qualidade

excelente, e a necessidade de conter os custos elevados da investigação e do sistema de formação

com essa orientação para a investigação; e a iii) necessidade dos Institutos Politécnicos focarem a

sua actividade na transmissão e aplicação de conhecimento, em vez de na geração e preservação de

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 40

conhecimento. Como é mencionado no referido documento, os Politécnicos contribuem para o

sistema nacional de inovação fundamentalmente através da formação de competências e

transferência de tecnologia.

Em todo este contexto de discussão e reflexão em que vivemos é interessante constatar que, na

cimeira de Davos 2007 – Fórum Económico Mundial, que decorreu durante a última semana de

Janeiro de 2007, as principais empresas mundiais de Recursos Humanos apontaram como nova

tendência para os próximos 10-15 anos o abrandamento da deslocalização de empresas e a intensificação da

deslocalização de pessoas. Quer dizer portanto que, por um lado o recrutamento será feito à escala mundial e

que o multilinguísmo será imprescindível, por outro que a alta qualificação e formação serão condições sine qua

non de empregabilidade. As mesmas multinacionais de Recursos Humanos indicaram como profissões

de futuro no mundo ocidental altamente terciarizado os serviços de cuidado a terceiros, cuidados de saúde e

afins, enfermagem, instrutores de educação física, actividades ligadas ao turismo e ao lazer. Estes serão os

serviços de eleição para uma população relativamente próspera e crescentemente envelhecida. O

lazer e o turismo requerem qualidade ambiental e a esta liga-se o ordenamento do território, as energias alternativas,

a reciclagem, a aquicultura e agricultura biológica, etc., etc. É uma nova janela de oportunidades que se

desenha, uma nova aposta a considerar na educação, formação e investigação. Uma aposta que a

Península de Setúbal, pelas suas excelentes condições, pode ganhar com vantagem.

O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), desde a sua fundação, consignou estatutariamente como

objectivos, para além da formação e ensino, a realização de actividades de pesquisa, investigação aplicada e

desenvolvimento experimental; a prestação de serviços à comunidade; a organização ou cooperação em actividades de

extensão educativa, cultural e técnica; a participação em projectos de cooperação nacional e internacional; o

intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres nacionais e estrangeiras. 20 A coerência com

que o IPS tem insistido nas actividades de investigação e desenvolvimento é demonstrada no Plano

de Desenvolvimento Estratégico (2002-2006), onde é reiterada essa vocação, afirmando que o IPS é

uma instituição de ensino superior público que integra unidades orgânicas orientadas para objectivos de formação de

elevada qualidade científica, artística, técnica e profissional, de desenvolvimento de actividades de investigação aplicada

e experimental, de prestação de serviços e de cooperação com entidades do tecido empresarial e institucional da

comunidade, participando em projectos de âmbito nacional e internacional.

Os objectivos firmados e reafirmados enquadram o esforço que o IPS, desde 1979 até 2006, tem

desenvolvido na promoção da formação avançada do seu corpo docente, com vista a qualificar e

valorizar o potencial humano, com impacto nas actividades e formação ministrada. Essa formação

ao ser feita noutras Instituições de Ensino Superior, tem naturalmente proporcionado a integração

de docentes do IPS em grupos ou centros de I&D com reconhecimento nacional e internacional.

Ao nível do Instituto as actividades de I&D, onde naturalmente se inclui os trabalhos

desenvolvidos pelo docentes no âmbito da formação avançada, têm sido consideradas necessárias

pela ligação à prestação de serviços e por sustentar perspectivas de novas ofertas formativas. A

proposta de criação de 2ºs ciclos é apenas um exemplo de que a sua fundamentação é também

justificada pelas actividades de investigação desenvolvidas pela instituição e pelo número de

docentes doutorados ou especialistas que esta possui. Quanto à oferta formativa de 3º ciclo esta

20 I.P.S. Estatutos, Capítulo I, Art.º 1- 1, b)-e)

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 41

apenas poderá ser perspectivada em parceria com as Universidades que, a verificar-se, permitirá

cumprir uma aspiração antiga dos Institutos Politécnicos, i.e a de poder formar o seu próprio corpo

docente e de desenvolver estratégias de I&D adequadas às reais necessidades da região na qual se

integra e do próprio país.

Refira-se que a tendência actual, definida essencialmente pelas recomendações resultantes dos

Relatórios de 2006 da OCDE e ENQA, defende de forma clara a mobilidade de pessoas e a clara

diferenciação de funções e oferta formativa entre Politécnicos e Universidades. No entanto, a necessidade de dar

continuidade e complementar a formação oferecida pelo IPS, rentabilizando a massa crítica

existente no Instituto, e a necessidade dos Institutos Politécnicos desenvolverem ou realizarem as

actividades de I&D de forma consistente apenas terá resposta com a constituição das referidas

“redes institucionais”. Refira-se que os avaliadores do Relatório da OCDE sugeriram a formação de

redes entre instituições e/ou empresas não só para assegurar a formação dos próprios docentes

(num primeiro momento) como para assegurar a ligação a projectos de investigação aplicada. Esta

proposta é sugerida de acordo com o modelo das “research universities” ou, em certos casos, de

acordo com o que em Portugal se convencionou chamar na classificação da FCT “Laboratórios

Associados“.

A cooperação institucional, a nível nacional e internacional, com instituições congéneres, é crucial

para o processo de actualização de conhecimentos, paridade de competências e reconhecimento

inter-pares do trabalho desenvolvido. A nível nacional e internacional tem-se assistido à

formalização deste tipo de cooperação através da formalização de protocolos em que, numa

perspectiva de interesse estratégico, se pretende potenciar a oferta formativa, a ligação entre áreas

de excelência e a capacidade de concretizar projectos de investigação. Um exemplo deste tipo de

tendências é a participação do Instituto Superior Técnico (IST), como membro, no CLUSTER-

Consortium Linking Universities of Science and Technology for Education and Research, grupo restrito de

algumas das melhores instituições europeias de ensino nas áreas da engenharia, ciência e tecnologia

e de que são exemplo escolas tão prestigiadas como o Imperial College de Londres, a Ecole

Polytechnique Fédérale de Lausanne, a Universidade Católica de Lovaina, a Universidade Técnica

de Eindhoven, a Universidade Técnica de Darmstad e o Politécnico de Turim. Este consorcio visa

promover a excelência no ensino graduado e pós-graduado e na investigação científica.

Relativamente ao desenvolvimento científico e tecnológico do país, dados recentes do Instituto

Nacional de Estatística (INE) e do Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior (MCTES),

mostram que o número de pós-graduações e doutoramentos conferidos ou reconhecidos em

Portugal tem vindo a aumentar exponencialmente mas é considerado ainda nos diversos

documentos insuficiente. É reconhecido que se verifica uma evolução muito positiva, tendo em

conta os registos entre os anos de 1970 e 2002, mas também é salientada a assimetria que ainda se

regista relativamente a outros países e à evolução desejada para o desenvolvimento do país.

A necessidade de recursos humanos altamente qualificados e com formação em investigação não é

exclusiva das Instituições de Ensino Superior mas também das empresas públicas e privadas. A

integração de doutores e mestres nos quadros deste tipo de empresas é referida como a única forma

de promover a inovação e a qualidade de produtos e serviços que estas podem oferecer, numa

economia cada vez mais competitiva e globalizada.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 42

A relação entre Instituições de Ensino Superior e as Empresas é ainda deficitária no país. O

aumento da qualificação dos quadros técnicos das empresas poderá fomentar uma maior partilha de

perspectivas de evolução comum entre as diferentes instituições. Assim, é desejável que o meio

empresarial e industrial seja capaz de apoiar e apontar direcções, face às suas necessidades, para o

desenvolvimento das actividades de investigação aplicada e a respectiva oferta formativa por parte

das instituições de ensino superior.

Quanto à investigação aplicada, os relatórios oficiais e de referência já mencionados (OCDE e

ENQA) sublinham a vocação dos Institutos Politécnicos para este tipo de investigação. Pode-se

mesmo afirmar que a investigação aplicada, bem como a prestação de serviços à comunidade, são

vistas como formas de relacionamento com o meio envolvente, que não são nem deverão ser,

mutuamente exclusivos, podendo, e devendo sim, estabelecerem-se sinergias entre este tipo de

actividades, maximizando o seu impacto nas regiões em que as Instituições estão inseridas, e em

prol do desenvolvimento mútuo. O reconhecimento do papel da investigação aplicada é consensual

no IPS e está consignado no anterior Plano de Desenvolvimento Estratégico do IPS.21

Ao nível da formação é afirmado na proposta de Programa Operacional Regional de Lisboa e Vale

do Tejo 2007-2013 (QREN/FEDER), que os níveis de habilitação escolar da população empregada

em Portugal são ainda reduzidos e bastante inferiores à média dos países da União Europeia. Este

facto reflecte-se nos níveis de participação em acções de formação profissional que tem como

resultado o acesso limitado à aprendizagem ao longo da vida. Assim, existe em Portugal uma grande

urgência de vencer o atraso nos níveis de qualificação e de literacia da população em geral, quer em

termos estatísticos quer na resposta eficaz às necessidades económicas e do mercado de trabalho.

Estes aspectos têm particular relevância para o desenvolvimento da Península de Setúbal que,

embora integrada na Região Lisboa e Vale do Tejo, para efeitos administrativos e de gestão de

fundos, está desfasada por defeito em relação aos níveis da Grande Lisboa.

A melhoria da formação e qualificação da população no Distrito de Setúbal, terá como reflexos uma

melhoria do nível de vida da população, desempenho económico e perspectivas de

desenvolvimento da região. Para isso é necessário ter-se em conta as tendências regionais em

termos do desenvolvimento de cada sector de actividade. O sector principal de actividade

económica na Península de Setúbal era, pelo menos até meados do século XX, o sector primário

(agricultura e pescas, com destaque para a última). Os últimos anos mostram no entanto não apenas

um decréscimo percentual da população produtiva ocupada em actividades do sector primário na

região mas, também, uma diminuição da sua participação no sector secundário acompanhado de

um aumento no terciário.

Da análise SWOT apresentada no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para o

período de 2007-2013, identifica-se um conjunto de pontos fracos na Região de Lisboa e Vale do

Tejo (RLVT). Esses serão pois domínios de actuação estratégica na região e como tais, deverão ser

21 Sendo a investigação aplicada uma das pedras basilares da qualidade e actualidade do ensino, o IPS tem procurado apoiar e incentivar o seu desenvolvimento. Tem merecido especial destaque a investigação realizada pelos alunos e docentes do IPS, nas suas instalações. Assim, foi lançada em 1997 uma iniciativa pioneira que consistiu num concurso interno de projectos de investigação, tendo decorrido em 2000 o seu terceiro ano de execução. Ibidem, p. 89

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 43

encaradas como oportunidades de reconversão e inovação. Citando apenas alguns exemplos é

perceptível a necessidade de formação e de intervenção altamente qualificada, suportadas por uma

actividade de investigação orientada por objectivos práticos. Assim, as referências ao i) aumento do

desemprego e dificuldade de reintegração no mercado de trabalho de pessoas com qualificações

médias e superiores; ii) o pouco relevo das empresas em sectores determinantes para a

competitividade, com consequências negativas ao nível do registo europeu de patentes; iii) as

empresas pouco receptivas à participação em projectos de investigação com as universidades; ou

ainda a referência à iv) tendencial falta de empreendedorismo de qualidade; realçam áreas

privilegiadas para o desenvolvimento de actividades de I&D e formação pelas Instituições de

Ensino Superior, em estreita cooperação com os agentes económicos e entidades regionais e locais.

O QREN (2007-2013) apoia-se nos princípios definidos na “Estratégia de Lisboa”, isto é, da criação no

espaço europeu a economia competitiva mais dinâmica do mundo, assente em três pilares: investigação, educação e

inovação. Os governos, organismos e entidades promotoras de ciência e tecnologia são encorajados a

apresentar projectos à Comissão em consórcio com parceiros de países terceiros e a promover a

mobilidade de investigadores e ideias. Desta forma são estimuladas parcerias regionais, nacionais e

transnacionais entre todas as instituições e todas as áreas de actividade e, nomeadamente, na de

I&D. A investigação e a inovação, tal como a formação, a cooperação e a mobilidade são aspectos

transversais na estratégia e política definida no QREN. O objectivo não é apenas inovar e

desenvolver para gerar mais riqueza mas, também focalizar na sua distribuição ou seja, fazê-lo de

forma equitativa a nível nacional, regional territorial e também relativamente ao capital humano.

A eficácia na qualificação dos recursos humanos e na promoção da inovação e aptidão tecnológicas

das empresas será determinante para a sustentabilidade da indústria a nível regional e atracção de

novos projectos ou investimentos de base tecnológica. Como refere o próprio PEDEPES- Plano

Estratégico para o Desenvolvimento da Península de Setúbal, as actividades de I&D na região

poderá ser futuramente condição preferencial para a captação de mais investimento quer nacional

quer estrangeiro e à não deslocalização de empresas, particularmente as multinacionais. O

PEDEPES claramente já propunha criar condições na Península de Setúbal para se realizarem mais

actividades de I&D, isto com o objectivo de diminuir o fosso existente entre a despesa de I&D na

Área Metropolitana de Lisboa (AML) e na Península de Setúbal e, simultaneamente, criar

mecanismos que promovam a deslocalização de infra-estruturas tecnológicas da AML para a

Península de Setúbal. Esta estratégia incide não necessariamente apenas no contexto do ensino

superior e nas áreas já existentes, mas sobretudo em áreas de conhecimento que possam servir de

suporte à competitividade dos “clusters” actuais ou potenciais que venham a ser identificados. Por

outro lado, o PEDEPES reforça a necessidade de haver capacidade na Península de Setúbal de se

fornecer serviços no âmbito dos estudos de viabilidade, projectos de diagnóstico e resolução de

problemas concretos. Este tipo de perspectivas reforça a necessidade de complementar a I&D com

outro tipo de actividades orientadas à prestação de serviços tecnológicos e resolução de problemas.

Isso requer a existência de uma dinâmica própria e eficaz nas entidades que executam I&D,

essencialmente as universidades, politécnicos e instituições privadas sem fins lucrativos da

Península de Setúbal e da Área Metropolitana de Lisboa.

Globalmente existe consciência de que o esforço de articulação entre as instituições de I&D e as

Empresas deve ser intensificado a nível nacional e, naturalmente, a nível regional. Como diagnostica

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 44

o QREN22 são i) fracos os níveis de colaboração entre as empresas e o ensino superior, no domínio

das actividades de I&D; ii) existem fracos níveis de prestação de serviços das infra-estruturas às

empresas; iii) é reduzida a eficiência na transferência de tecnologia; ;iv) os sistemas de

educação/formação são desajustados entre as competências produzidas no sistema de ensino e as

necessidades das empresas. Para vencer o atraso estrutural que separa Portugal da média europeia, a

Estratégia de Lisboa e o Plano Tecnológico definem como objectivo a duplicação da capacidade

científica e tecnológica do país como forma de gerar mais riqueza e competir no mercado internacional.

Central a esta política é, inevitavelmente, a investigação aplicada nos mais diversos sectores da

economia. Contudo, o investimento nestas áreas, embora em crescimento acentuado ainda está

longe das metas europeias, sendo em 2002 apenas cerca de 39% do valor médio na Europa dos 25,

assim como apenas 74% do valor correspondente em Espanha.23 Segundo o documento

enquadrador da Estratégia de Lisboa, numa proporção da população activa, precisamos de uma vez

e meia mais recursos humanos afectos às actividades de I&D para dispormos das capacidades

médias europeias.

Para responder ao défice de financiamento da I&D em Portugal 24 é necessário estimular a inovação e para

tal é necessária mão-de-obra altamente qualificada. A necessidade de alterar o paradigma da

economia de “mão-de-obra barata e pouco qualificada” é urgente e a qualificação tem de ser

intensiva durante os próximos 6 anos. O balizamento de 6 anos é relevante pois enquadra-se no

balizamento cronológico do VII Programa Quadro da CE para a Investigação operacional entre

2007 e 2013. Por outro lado, todos os dados, análises e relatórios revelam que a investigação em

meio empresarial é insuficiente e baixo quando comparado com os níveis europeus.25 Esta situação

tem de ser alterada por três motivos principais: i) não é sustentável para o cumprimento dos

objectivos de geração de riqueza e competitividade; ii) não possível o estado/financiamento público

suprir todas as necessidades nesta matéria; iii) é fundamental que sejam as empresas a definir as

áreas de investigação e inovação em função dos seus objectivos estratégicos e à sua contribuição

para a economia do país.

O VII Programa Quadro aprovado no final do mês de Novembro pelo Parlamento Europeu dispõe

da maior verba de sempre para a investigação, ciência, desenvolvimento tecnológico e educação.

22 Proposta de Programa de Operacional Regional de Lisboa 2007-2013 (FEDER), Lisboa, QREN,

23 Estratégia de Lisboa, Investigação, Inovação e Desenvolvimento - Enquadramento.

24 Vide supra nota anterior.

25 A Estratégia de Lisboa refere que “No que respeita à inovação empresarial, verificou-se na última metade da década de noventa em Portugal a duplicação do número de empresas com actividades de I&D. Estas empresas já não competem internacionalmente com base em salários baixos, mas com recursos humanos qualificados, I&D e inovação, marketing, design, formação e qualidade, cooperando com instituições de C&T. A nossa aposta é tornar possível que este modelo económico emergente, este novo Portugal Inovador, se torne o modelo dominante, a partir do qual se sustente um novo ciclo de crescimento económico. “

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 45

II.1.1.3 CONTEXTO ECONÓMICO

Síntese

Em termos nacionais, apesar de existirem perspectivas de uma ligeira retoma do PIB

a partir de 2006, devem ser considerados os objectivos por parte do Governo pela

redução estrutural da despesa pública, situação que, certamente, condicionará o

investimento no ensino superior.

De referir, no entanto, que ao nível dos fundos de coesão, que constitui uma forte

alavanca ao desenvolvimento económico e social, através do investimento público e

privado, inicia-se para o período 2007-2013 um novo plano de apoio designado por

Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que contempla, entre outros, a

Agenda para o Potencial Humano (uma das três agendas) para a qual se prevê investir

dez mil milhões de euros.

Ao nível regional, como se sabe, a área privilegiada de captação de estudantes e de

actuação do IPS corresponde, naturalmente, ao espaço territorial do distrito de

Setúbal, que é caracterizado pela existência de um tecido empresarial bastante

diversificado, verificando-se uma evolução positiva do número de empresas

existentes, com taxas de crescimento superiores ao registado no total nacional.

São, ainda, de considerar as perspectivas de realização de grandes projectos de carácter

estruturante no distrito de Setúbal, ao nível do sector marítimo portuário, logística,

turismo, energia e indústria transformadora, para além de outros domínios onde

se prevê algum desenvolvimento, designadamente, as actividades associadas ao mar

(pesca, aquicultura e actividades náuticas), as actividades de saúde e as actividades

associadas ao ambiente.

Generalidades

A situação económica é um dos factores exógenos que tem uma acção indirecta sobre a actividade

do ensino superior, que se reflecte ao nível orçamental do Estado – podendo afectar as verbas

destinadas às respectivas instituições públicas - de investimento na actividade económica e social -

que promove a criação de empregos, o desenvolvimento de novos projectos e a procura de

desenvolvimento e novas qualificações – e do poder de compra - que promove uma maior ou

menor disponibilidade para a procura da oferta formativa ao nível do ensino superior.

Ao nível do PIB, principal indicador da actividade económica e que indicia níveis de investimento e

de consumo, a economia portuguesa tem, de certa forma, permanecido estagnada entre 2002 e

2005, prevendo-se, todavia, uma ligeira retoma a partir de 2006.

Ao nível das taxas de juro, que afectam, também, níveis de investimento e de consumo, com a

participação na união monetária, a economia portuguesa passou a beneficiar de um regime de taxas

de juro mais baixas e menos voláteis.

Com efeito, durante a segunda metade da década de 90, a maior facilidade de financiamento e a

expectativa de um maior rendimento permanente traduziu-se numa queda da taxa de poupança,

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Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 46

estimulando o consumo privado, nomeadamente de bens duradouros, e o investimento (Banco de

Portugal, Relatório Anual 2005).

Esta situação de taxas de juro nominais e reais em níveis reduzidos, manteve-se até aos finais de

2005, a partir do qual, por decisão do Conselho do BCE, se tem registado aumentos sucessivos das

taxas mínimas aplicáveis às operações principais de refinanciamento, situando-se em Dezembro de

2006 em 3,25% e prevendo-se, para 2007, da ordem dos 3,8%.

Ao nível dos fundos de coesão, que constitui uma forte alavanca ao desenvolvimento económico e

social, através do investimento público e privado, concluiu-se em 2006 o Quadro Comunitário de

Apoio para Portugal (QCA III), iniciando para o período 2007-2013 um novo plano de apoio

designado por Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

Na definição das orientações políticas no âmbito do QREN e de todos os Programas Operacionais

(PO), há a referir, particularmente, as seguintes prioridades estratégicas:

a) Promover a qualificação dos portugueses, desenvolvendo e estimulando o conhecimento, a

ciência, a tecnologia e a inovação como principal garantia do desenvolvimento do País e do

aumento da sua competitividade;

b) Promover o crescimento sustentado através, especialmente, dos objectivos do aumento da

competitividade dos territórios e das empresas, da redução dos custos públicos de contexto, da

qualificação do emprego e da melhoria da produtividade e da atracção e estímulo ao

investimento empresarial qualificante;

c) Garantir a coesão social actuando, em particular, nos objectivos do aumento do emprego e do

reforço da empregabilidade e do empreendedorismo.

O QREN, aprovado em Conselho de Ministros em 11 de Janeiro de 2007, assume como grande

desígnio estratégico “a qualificação dos portugueses e das portuguesas, valorizando o conhecimento, a ciência, a

tecnologia e a inovação, bem como a promoção de níveis elevados e sustentados de desenvolvimento económico e sócio-

cultural e de qualificação territorial, num quadro de valorização da igualdade de oportunidades e, bem assim, do

aumento da eficiência e qualidade das instituições públicas”.

Para a prossecução deste grande desígnio estratégico, a Agenda para o Potencial Humano (uma das

três agendas) para a qual se prevê investir dez mil milhões de euros, integra como principais

dimensões de intervenção: Qualificação Inicial, Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida,

Gestão e Aperfeiçoamento Profissional, Formação Avançada para a Competitividade, Apoio ao

Empreendedorismo e à Transição para a Vida Activa, Cidadania, Inclusão e Desenvolvimento

Social, Promoção da Igualdade de Género.

Apesar da actual situação conjuntural e das perspectivas serem de recuperação muito ténue da

actividade económica, é objectivo do actual Governo26 uma consolidação orçamental baseada em

medidas de carácter estrutural, consubstanciada nas recomendações do Conselho da União

Europeia em Setembro de 2005, prevendo-se reduções do défice estrutural do PIB de 1,60, 0,78 e

0,73 p.p., respectivamente em 2006, 2007 e 2008, e na prossecução a um ritmo não inferior a 0,5

26 Programa de Estabilidade e Crescimento 2005-2009 (Dez 2005)

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 47

p.p. por ano, da diminuição do défice em 2009 e nos anos seguintes até atingir um saldo de, pelo

menos, -0,5% do PIB.

Tais objectivos por parte do Governo passam, necessariamente, por uma redução estrutural da

despesa pública, para além do reforço da receita fiscal, de modo a manter os compromissos de

consolidação.

Caracterização da área geográfica de influência do IPS 27

A área de influência do IPS, sobretudo ao nível de captação de estudantes, corresponde,

naturalmente, ao espaço territorial do Distrito de Setúbal, constituído por um conjunto de treze

concelhos (Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Alcácer

do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines), que se encontra demarcado pela Península de

Setúbal (metade Norte do Distrito) e pelo Litoral Alentejano (metade Sul do Distrito)28.

Fig. 1. - Mapa Administrativo do Distrito de Setúbal

Em termos genéricos, todo o Distrito, é caracterizado pela existência de actividades e estruturas

muito diversificadas (agricultura, pescas, indústria transformadora, construção, comércio, serviços,

saúde, educação, cultura, recreio, lazer, administração pública) e tem registado dinâmicas de

investimento e desenvolvimento económico e social.

Com excepção das actividades financeiras, tem-se verificado uma evolução positiva do número de

empresas existentes na Península de Setúbal e no Alentejo Litoral, com taxas de crescimento

positivas nas duas regiões, superiores ao registado no total nacional e nas regiões (NUTS II) de

Lisboa (Grande Lisboa e Península de Setúbal) e Alentejo (Litoral, Alto, Central, Baixo e Lezíria do

Tejo).

27 Em Apêndice (Apêndice 1) são apresentados quadros relativamente à situação económica na zona de influência do IPS

28 O Alentejo Litoral engloba ainda o concelho de Odemira, pertencente ao Distrito de Beja.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 48

O tecido empresarial é bastante diversificado, cobrindo as diversas actividades e, na generalidade,

com uma estrutura idêntica ao tecido nacional, se bem que inferior ao nível da indústria

transformadora, mas superior ao nível da agricultura e pescas e dos serviços.

No que se refere à dimensão média de pessoal/sociedade (excluídas as empresas de nome

individual) por sectores de actividade, em 2003 constatava-se a existência de um tecido empresarial

da globalidade Península de Setúbal e no Alentejo Litoral de dimensão média muito próxima da

média da totalidade do Continente.

A existência de tal tecido económico vem, naturalmente, reflectir-se no poder de compra da

população do distrito, cujo indicador de rendimento per capita, em 2004, nos Municípios de

Almada, Barreiro e Setúbal apresentavam valores superiores à média nacional, contudo, de valores

inferiores à região de Lisboa. Todavia, no Alentejo Litoral, com excepção de Sines, em todos os

Municípios o indicador de rendimento per capita é inferior à média nacional.

No que se refere ao sistema de saúde, de acordo com dados do INE relativos a 2003, na Península

de Setúbal e Alentejo Litoral existiam 7 Hospitais (Almada 1, Barreiro 229, Montijo 1, Setúbal 2 e

Santiago do Cacém 1) - situação que se alterou em Setúbal pela criação do HOSPOR e pela fusão

do Hospital do Outão e do Hospital S. Bernardo no Centro Hospitalar de Setúbal - e, ao nível dos

Centros de Saúde e suas extensões, tem-se registado uma evolução positiva, que passaram de 121

no ano de 1995 para um total, em 2003, de 130.

O distrito de Setúbal, um dos distritos mais jovens do país com uma percentagem da população

com 65 ou mais anos de apenas 15,6%, apresenta as seguintes taxas:

Taxa mortalidade - 9,4‰, a média nacional é de 9,7‰;

Taxa mortalidade infantil – 3,4‰, a média nacional é de 3,9‰

Taxa mortalidade neonatal – 2,2‰, a média nacional é de 2,6‰

Taxa mortalidade perinatal – 4,9‰, a média nacional é de 4,6‰

Nas causas de morte, o distrito de Setúbal está em 4º lugar nacional quanto a acidentes de viação,

das doenças de declaração obrigatória ocupa o 2º lugar nas declarações de Hepatite A e B e está

identificado um crescimento nas problemáticas da toxicodependência e da gravidez da adolescência.

Em termos de estabelecimentos de ensino (público e privado), há a salientar:

No âmbito do ensino básico, no período entre 00/01 e 04/05, tem-se registado uma

diminuição significativa de escolas do 1º e 2º Ciclo, todavia, mantendo-se o número de escolas

do 3º Ciclo;

O número de estabelecimentos do ensino secundário tem-se mantido estável no período de

00/01 a 04/05;

Ao nível do ensino profissional, em igual período, registou-se um acréscimo significativo de

escolas profissionais;

29 Inclui um Centro Privado

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 49

Ao nível do ensino superior somente existem estabelecimentos em Almada (6), Barreiro (1),

Setúbal (5) e Santiago do Cacém (1).

Quanto ao número de estudantes matriculados nos estabelecimentos públicos e privados de ensino,

há a salientar:

O ensino básico (1º, 2º e 3º ciclo), nos anos lectivos 00/01 e 04/05, tem vindo a registar um

decréscimo significativo generalizado a nível do continente nacional e no Alentejo Litoral,

enquanto que na Península de Setúbal se registou uma ligeira redução no 1º ciclo, um ligeiro

aumento no 2º Ciclo e uma redução em relação ao total nacional ao nível do 3º Ciclo;

Entre os anos lectivos 00/01 e 04/05 as taxas de crescimento verificadas no ensino secundário

na Península de Setúbal e Alentejo Litoral são significativamente superiores ao registado no

total nacional (Continente) e regiões de Lisboa e Alentejo, que foram negativas;

No ensino profissional, em tal período, enquanto a taxa de crescimento nacional (continente)

foi positiva, na Península de Setúbal registou-se uma taxa de crescimento negativa (apesar do

aumento deste tipo de estabelecimentos) e no Alentejo Litoral uma taxa positiva superior à taxa

nacional;

No ensino superior, enquanto a taxa de crescimento nacional (continente) foi negativa, na

Península de Setúbal e no Alentejo Litoral registaram-se taxas de crescimento positivas (no caso

do Alentejo Litoral há que salientar que somente existe um estabelecimento de ensino

superior).

Tendências

Conforme já referido, o Distrito de Setúbal tem registado dinâmicas de investimento e

desenvolvimento económico e social, perspectivando-se a realização de grandes projectos de

carácter estruturante, sobretudo orientados para as infraestruturas de transporte/logística e para a

actividade económica – indústria e turismo.

Ao nível do sector marítimo portuário30, é previsto, no horizonte de 2010, um montante de

investimento previsto em infraestruturas e acessibilidades para os cinco portos principais da ordem

dos 304 milhões de euros, dos quais, cerca de 100 milhões destinados ao Porto de Setúbal e

Sesimbra e ao Porto de Sines, tendo em vista:

Relativamente ao Porto de Setúbal e Sesimbra: Reforço da sua posição no segmento de carga

geral, nomeadamente como primeiro porto nacional para carga Ro-Ro e de suporte à instalação

industrial correlacionada; Desenvolvimento da vocação para carga geral contentorizada e na

movimentação de granéis sólidos; Afirmação no sistema logístico nacional através da ligação à

plataforma urbana nacional do Poceirão e à plataforma transfronteiriça de Elvas/Caia.

Relativamente ao Porto de Sines: Afirmação como porto de águas profundas capaz de se impor

no contexto ibérico e europeu; desenvolvimento no segmento da carga contentorizada,

30 Orientações Estratégicas para o Sector Marítimo Portuário, versão para consulta, Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Dezembro de 2006.

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Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 50

tornando o porto uma referência nacional, ibérica, europeia e mundial; potenciação do porto

enquanto elemento motor de desenvolvimento de uma vasta área industrial e logística que, de

forma integrada, se constituam como sistema de alavancagem da actividade económica

nacional, designadamente através da sua projecção externa; Afirmação como referência no

sistema logístico nacional, através do desenvolvimento da plataforma portuária de Sines e das

ligações à plataforma urbana nacional do Poceirão e à plataforma transfronteiriça de

Elvas/Caia.

Também no âmbito da Logística são previstos investimentos para a concretização da Rede

Nacional de Plataformas Logísticas31 de cerca de 1.038 milhões de euros, dos quais 131 milhões são

relativos a acessibilidades, que contempla, entre outras:

A plataforma do Poceirão, com um investimento previsto de cerca de 17 milhões de euros, em

que se pretende: a criação de um Plataforma multimodal (rodo e ferroviária), de apoio à A.M.

de Lisboa e aos portos de Lisboa e Setúbal; a Dinamização da actividade económica

nacional/regional, através da Articulação de fluxos logísticos internacionais, nacionais e

regionais da região de Lisboa e Vale do Tejo e o alargamento do hinterland dos portos por oferta

de actividades logísticas complementares às portuárias.

A plataforma de Sines, com um investimento previsto de cerca de 65 milhões de euros, em que

se pretende: a criação duma zona Portuária multimodal (marítima, rodo e ferroviária), de apoio

ao porto de Sines; Desenvolver o porto de Sines com o aumento o seu hinterland no corredor

logístico de Madrid; Dinamizar industrialmente a região, através da prestação de serviços de

logística às empresas utilizadoras do porto de Sines e a empresas industriais localizadas no seu

perímetro.

Para Sines estão também previstos diversos investimentos num valor superior a 2.000 milhões de

euros, na área da petroquímica com a implantação de novas unidades, expansão e modernização das

actuais, bem como na área da energia (centrais de ciclo combinado e outras).

Ao nível do Turismo, para além de dois projectos recentemente desbloqueados para o Litoral

Alentejano (Costa Terra e Pinheirinho) que representam mais de 670 milhões de euros, dos quais

75% de capital estrangeiro, há a salientar o Projecto de Desenvolvimento Turístico de Tróia, num

valor de cerca de 250 milhões de euros, que irá promover a reconversão da Península de Tróia,

região que revelou sempre potencial para este sector. Prevê-se que tais projectos venham a criar

cerca de 4.000 novos postos de trabalho directos para a Região.

O Plano Definitivo de Investimento (PDI) do projecto de Tróia prevê a construção de uma nova

unidade de alojamento de cinco estrelas com 300 quartos, um ‘eco-resort’ com capacidade de 600

camas, uma marina, um parque de recreio aquático, um centro desportivo e um centro equestre.

Serão igualmente efectuados avultados investimentos em termos de imobiliária turística.

31 Plano Portugal Logístico, Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, 2006. Sistema integrado que inclui uma estrutura de planeamento e regulação, bem como a efectivação de uma rede estratégica de plataformas logísticas localizadas junto aos principais centros de consumo/produção e das principais fronteiras, devidamente articuladas com as infra-estruturas de transporte.

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Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 51

No PDI está ainda incluída a execução de obras de recuperação e restauro do património

arqueológico das ruínas romanas de Tróia, classificadas como monumento nacional desde 1910.

Como resultado da concretização deste investimento, prevê a obtenção de importantes benefícios

sócio-económicos com impacto local e regional, em termos de emprego e qualificação de recursos

humanos, representando um aumento de oito por cento do emprego no conjunto dos concelhos de

Grândola, Alcácer do Sal e Setúbal e um Valor Acrescentado Bruto (VAB) directo estimado em

37,4 milhões de euros.

Para Sesimbra está previsto o Projecto da Mata de Sesimbra, com a construção de oito mil unidades

de alojamento, distribuídas por aparthotéis e apartamentos, a que corresponde um investimento de

cerca de 1.140 milhões de euros, com a criação de 2800 postos de trabalho directos e 8.400 de

indirectos.

De referir, ainda, dada a sua proximidade com o distrito de Setúbal, o Alqueva, maior lago artificial

da Europa, onde estão previstos avultados investimentos na área do turismo procurando afirmar-se

como destino de excelência com empreendimentos de luxo associados ao Turismo Náutico, saúde,

bem-estar e golfe.

Ao nível da indústria transformadora, a instalação em Palmela da AutoEuropa na década de 90,

principal unidade de montagem automóvel em Portugal, dinamizou a instalação na Península de

Setúbal de um tecido diversificado de empresas e indústrias. Efectivamente, a indústria automóvel

atravessa horizontalmente diversos sectores de actividade, lidando com uma multiplicidade de

tecnologias, competências e conhecimentos, induzindo, consequentemente, efeitos multiplicadores

na globalidade do tecido empresarial, assim como o desenvolvimento de cadeias de elevado valor

acrescentado.

Se bem que correndo-se riscos de deslocalização, muito vulgares neste sector de actividade (o que

poderia desencadear uma situação de recessão regional alargada a sectores com maior dependência

da procura local), a VW, detentora do capital da Autoeuropa, tem afirmado a intenção de manter a

fábrica portuguesa, dando continuidade a investimentos de modernização e preparação para a

produção de novos modelos. Caso venha a ser atribuído à Autoeuropa a montagem dum novo

monovolume prevê-se, segundo afirmações do ex-director Emílio Saenz, a necessidade de 4.000

quadros técnicos superiores.

Mas também para outros domínios se prevê algum desenvolvimento.

Face à localização e condições naturais do distrito de Setúbal, as actividades associadas ao mar

(pesca, aquicultura a exemplo do recentemente anunciado grande investimento duma empresa

espanhola no distrito de Aveiro, e actividades náuticas), as actividades de saúde, face a

caracterização sócio-económica do distrito e as actividades associadas ao ambiente, pela crescente

legislação e consciencialização sobre tal aspecto.

De referir que no Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, elaborado pelo

Governo em 2006, os cenários trabalhados até 2020 apontam para que na Península de Setúbal a

indústria transformadora continuará a ter um papel relevante no crescimento económico através de

uma Consolidação do eixo Lisboa-Palmela-Setúbal, apoiado em novas acessibilidades ferroviárias e

na relevância do cluster automóvel.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 52

II.1.1.4 CONTEXTO SOCIOCULTURAL

Síntese

Relativamente à população residente, a Península de Setúbal tem registado uma

evolução positiva, com taxas de crescimento superiores ao nível nacional,

constatando-se, no entanto, uma redução da população residente na faixa etária

dos 15 aos 24 anos, situação que é comum à generalidade da situação nacional.

Todavia, apesar da redução da população residente nesta faixa etária na península de

Setúbal tem-se registado um aumento na faixa etária dos 0 aos 14 anos, enquanto

ao nível nacional praticamente se tem mantido estável.

Quanto à natalidade, no período de 1995 até 2004, a Península de Setúbal tem

registado taxas superiores relativamente ao nível nacional, sendo contudo inferior

no Alentejo Litoral.

Perspectiva-se uma tendência persistente de reforço dos pesos absolutos e relativos

da Grande Lisboa, Grande Porto, Península de Setúbal e Algarve, em contraste com

perdas muitos sensíveis das sub-regiões do interior do Norte, do Centro do Alentejo.

Generalidades32

Ao nível da população residente, em que o Distrito de Setúbal registava em 2004 cerca de 830.000

habitantes, enquanto a Península de Setúbal tem registado uma evolução positiva, com taxas de

crescimento de cerca de 1,5% nos anos entre 2000 e 2004, superiores ao nível nacional, o Alentejo

Litoral tem praticamente estagnado e, inclusivamente, registou em 2004 uma taxa de crescimento

negativa de -0,2%. Todavia, no total das duas regiões, tem-se assistido a uma taxa de crescimento

positiva, se bem que reduzida.

O facto de se registarem taxas de crescimentos positivas da população residente na Península de

Setúbal, pode ser explicado pela forte dinâmica de criação de emprego com a implantação de

numerosas unidades industriais que, pela necessidade de grandes contigentes de mão-de-obra, têm

exercido um forte efeito polarizador sobre a população residente em regiões onde as oportunidades

de emprego se revelam mais escassas.

De referir, ainda, que a proximidade do Distrito de Setúbal com a capital e com a melhoria dos seus

acessos através da abertura da ponte Vasco da Gama em 1998 (já se aborda a construção duma 3ª

ponte), veio contribuir para um crescimento da população residente na Península de Setúbal.

Todavia, apesar do aumento demográfico na Península de Setúbal, constata-se uma redução da

população residente na faixa etária dos 15 aos 24 anos, situação que é comum à generalidade da

situação nacional.

32 Em Apêndice (Apêndice 2) são apresentados quadros relativamente à situação sócio-cultural na zona de influência do IPS

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Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 53

Apesar da redução da população residente na faixa etária dos 15 aos 24 anos, na Península de

Setúbal tem-se registado um aumento na faixa etária dos 0 aos 14 anos, enquanto ao nível nacional

praticamente se tem mantido estável.

Quanto à natalidade, no período de 1995 até 2004, a Península de Setúbal tem registado taxas

superiores relativamente ao nível nacional, sendo contudo inferiores no Alentejo e no Alentejo

Litoral.

No que se refere à escolaridade, as proporções da população residente com, no mínimo, o 3º ciclo

de ensino básico completo e o ensino superior, registavam em 2001, na Península de Setúbal taxas

superiores relativamente ao nível nacional, sendo contudo inferiores no Alentejo e no Alentejo

Litoral.

Tendências

Conforme referido no relatório sobre o programa nacional da política de ordenamento do

território33, a grande instabilidade demográfica das últimas décadas não induziu alterações sensíveis

na dimensão da população residente em Portugal, dado o facto de algumas regiões e áreas

revelarem uma sistemática e forte capacidade de atracção e crescimento populacional, enquanto

outras sofreram elevadas e continuadas perdas de população, o que se traduziu numa alteração

muito sensível da estrutura de distribuição da população no território nacional.

Os espaços de atracção e que se reforçam são os mais dinâmicos economicamente e os mais

especializados na indústria e nos serviços de carácter urbano, compreendendo-se, deste modo, que

a análise da evolução da distribuição sub-regional da população portuguesa evidencie, no

continente, uma tendência persistente de reforço dos pesos absolutos e relativos da Grande Lisboa,

Grande Porto, Península de Setúbal e Algarve, em contraste com as perdas muitos sensíveis das

sub-regiões do interior do Norte, do Centro e do Alentejo.

Ao nível do sistema educativo nacional perspectiva-se, na generalidade, a curto e médio prazos,

uma tendência de crescimento no número de estudantes inscritos nos cursos formais34,

designadamente:

No ensino básico prevê-se uma subida ligeira até cerca de 2010, para depois se verificar uma

queda marcante até 2020;

No ensino secundário prevê-se um crescimento superior a 10% nos cursos gerais e

tecnológicos na década de 2006 a 2015 e uma forte subida para os cursos profissionais;

No ensino superior prevê-se uma subida sustentada para o sistema universitário e uma subida

constante para os próximos anos no sistema politécnico.

33 Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, Ministério do Ambiente do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, Fevereiro de 2006.

34 Estudo Prospectivo sobre o Financiamento da Educação em Portugal no período 2000-2020, in Dinâmicas Institucionais, Tomo III, GIASE, Ministério da Educação, 1998.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 54

De referir, ainda, que um dos factores que pode contribuir para o aumento de estudantes no ensino

superior será o combate ao insucesso escolar nos níveis inferiores.

Mesmo tratando-se de projecções elaboradas já há alguns anos, não deixa de ser previsível que a

fomentação do crescimento económico e desenvolvimento social do país que passa pela

necessidade de assumir os desafios da competitividade, somente serão possíveis de alcançar com

uma valorização dos recursos humanos no sentido de desenvolvimento das suas competências,

cabendo, assim, ao sistema educativo nacional um papel fundamental para a obtenção de tal

desiderato.

No caso particular do Distrito de Setúbal, dada a sua caracterização económica e social face ao todo

nacional, será, por conseguinte, de perspectivar que estas tendências sejam mais salientes.

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II.1.2 AMBIENTE TRANSACCIONAL

A actividade a desenvolver pelo Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) e pelas suas unidades

orgânicas, encontra-se enquadrada e condicionada por uma envolvente externa próxima, em que

existe uma interacção directa, designadamente, a restante oferta formativa, a procura e a

comunidade, sobretudo a existente no seu espaço de influência. Procura-se, nos capítulos seguintes,

apresentar uma breve caracterização de tal envolvente, nos aspectos que, de forma directa, podem

afectar a actividade do IPS, ou que contribua para um melhor entendimento do seu

enquadramento.

II.1.2.1 OFERTA FORMATIVA

Síntese

Ao nível da oferta, o IPS confronta-se, em geral, quer no distrito de Setúbal, quer nos

distritos limítrofes (Lisboa, Évora, Beja e Santarém), com a concorrência de todos

os tipos de instituições, públicas e privadas, do ensino superior politécnico e

universitário.

Em termos genéricos, pode-se, assim, considerar que o IPS encontra a sua acção

confinada sobretudo à área de origem maioritária dos seus estudantes.

Todavia, se bem que a grande proximidade da zona norte do distrito de Setúbal com o

concelho de Lisboa, face às melhores acessibilidades, tem contribuído para o seu

aumento demográfico, também se constitui como um pólo atractivo para as

instituições do ensino superior instaladas em Lisboa, onde se encontra instalado

um número significativo de estabelecimentos deste nível de ensino alguns

naturalmente mais prestigiados e, por isso, com significativo poder de atracção sobre a

população em idade de ingresso no ensino superior.

Ao nível das licenciaturas (1º ciclo), com excepção de alguns cursos em que existe

somente oferta das escolas do IPS, a restante oferta formativa encontra-se, na

generalidade, pressionada por todos os distritos limítrofes.

A actual oferta formativa do IPS não cobre todas as áreas científicas que são

oferecidas pela restante rede nacional do ensino superior, existindo espaço para

eventuais decisões sobre a extensão da oferta para áreas ainda não cobertas, tendo

em conta, para este efeito, as perspectivas de realização de grandes projectos de

carácter estruturante no distrito de Setúbal, sobretudo orientados para as

infraestruturas de transporte, logística, turismo e indústria transformadora, bem como

as áreas emergentes associadas ao mar, saúde e ambiente.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 56

Generalidades

Ao nível do ensino superior público, o IPS confronta-se a Sul com a concorrência do Instituto

Politécnico de Beja, a Norte, no distrito de Lisboa com as Universidade de Lisboa, Universidade

Técnica de Lisboa, Universidade Nova de Lisboa, o ISCTE, o Instituto Politécnico de Lisboa e

várias escolas superiores (sobretudo na área da saúde) e no distrito de Santarém com os Institutos

Politécnicos de Santarém e Tomar e, a Este, com a Universidade de Évora.

De referir, ainda, os diversos estabelecimentos de ensino superior privado, quer universitário, quer

politécnico, que representam uma concorrência acrescida em todos os distritos limítrofes do distrito

de Setúbal, agudizando a concorrência pela atracção de estudantes entre os estabelecimentos

ministrantes de ensino nesta área.35

Se bem que a grande proximidade da zona norte do distrito de Setúbal (principalmente a zona

ribeirinha constituída pelos concelhos de Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo e Seixal)

com o concelho de Lisboa, face às melhores acessibilidades, tem contribuído para o seu aumento

demográfico, também se constitui como um pólo atractivo para as instituições do ensino superior

instaladas em Lisboa, onde se encontra instalado um número significativo de estabelecimentos

deste nível de ensino.

Efectivamente, se o facto de estar localizado numa região densamente povoada e ainda pouco

envelhecida constitui uma oportunidade a aproveitar, o facto é que a localização mais próxima do

IPS com o distrito de Lisboa confronta-o com uma concorrência forte dos estabelecimentos de

ensino localizados neste distrito, alguns naturalmente mais prestigiados e, por isso, com

significativo poder de atracção sobre a população em idade de ingresso no ensino superior.

Assim, em termos genéricos, pode-se considerar que o IPS encontra a sua acção confinada

sobretudo à área de origem maioritária dos seus estudantes.

Deste modo, a capacidade de afirmação do IPS face à sua concorrência mais directa e dado o

excesso de oferta de ensino superior na Área Metropolitana de Lisboa, terá que passar pela

afirmação da especificidade dos seus cursos, nomeadamente pela afirmação das características do

ensino politécnico face ao ensino universitário e pela maior adequação dos cursos ministrados face

às necessidades do mercado de trabalho.

Licenciaturas

Se bem que o IPS, tal como a generalidade das instituições, se encontre numa fase transitória na

criação e reestruturação da sua oferta formativa, no quadro seguinte são apresentados os cursos de

licenciatura ministrados pelas várias unidades orgânicas, considerando já os cursos relativos ao 1º

ciclo que foram propostos mas ainda não aprovados pela tutela.

35 Em Apêndice (Apêndice 3) são apresentados elementos relativamente às instituições do ensino superior, públicas e privadas, existentes nos distritos de Setúbal, Lisboa, Santarém, Évora e Beja.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 57

Uni. Org. Cursos Ramos Área Científica*

Engenharia do Ambiente Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação

Informática de Gestão Engenharia Informática

Informática Industrial Automóvel Energia Engenharia Mecânica Produção Electromecânica Electrónica e Computadores Electrónica e Telecomunic.

Engenharia Electrotécnica e Computadores

Energias Renov. e Sist. Potênc. Bioelectrónica Biomecânica

ESTS

Engenharia Biomédica

Sist. de Informação Médica Engenharia Civil Engenharia de Conservação e Reabilitação ESTB Gestão da Construção

Tecnologias

Enfermagem Fisioterapia ESS Terapia da Fala

Saúde

Educação de Infância Educ. de Infância pª Apoio à Educ. Bilingue da Criança Surda Ensino Básico - 1º ciclo Professores de Educação Musical do Ensino Básico

Ciências da Educação e Formação de Professores

Tradução e Interpretação de Língua Gestual Portuguesa Hum., Secr. e Trad. Desporto de Recreação Ed. Fís., Desp. Animação e Intervenção Sociocultural Promoção Artística e Património

ESE

Comunicação Social Marketing

Áreas de Direito, Ciências Sociais e Serviços

Contabilidade e Finanças Gestão de Recursos Humanos Gestão da Distribuição e Logística

ESCE

Gestão de Sistemas de Informação

Economia, Gestão, Administração e Contabilidade

Quadro 7. - Cursos Ministrados no IPS por área científica

* (classificação CITE; Ministério da Educação)

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 58

Enquadramento ao nível nacional 36

A área das Tecnologias, na qual se inserem diversos cursos ministrados no IPS, encontra-se

presente em todos os distritos do País, particularmente ao nível do ensino politécnico público (14

dos 18 distritos do Continente). Em alguns dos distritos nacionais (cinco) estão localizadas mais de

uma instituição de formação na área das tecnologias, sendo a formação nesta área garantida,

maioritariamente pelo Ensino Superior Público Politécnico.

Também a área da Saúde apresenta uma boa cobertura nacional, existindo estabelecimentos de

ensino superior ministrando cursos nesta área científica quer públicos, quer privados.

O ensino politécnico garante a existência de cursos nesta área científica na maior parte dos distritos

do país (17), coexistindo em quatro deles com cursos universitários.

O ensino privado na área da saúde surge apenas no litoral do país (distritos de Braga, Porto, Aveiro,

Lisboa, Setúbal e Faro) e nos distritos de Vila Real de Viseu.

Dois dos cursos ministrados em escolas do IPS inserem-se na área das ciências sociais e serviços

(comunicação social e marketing). Nesta área o território nacional encontra-se coberto, na maior

parte dos casos, ora por estabelecimentos de ensino universitário, ora por estabelecimentos de

ensino politécnico, coexistindo os dois tipos de ensino superior apenas nos distritos do Porto,

Coimbra e Lisboa.

Situação semelhante é observável relativamente às áreas da economia, gestão, administração e contabilidade e das ciências da educação e formação de professores.

A área das Humanidades, Secretariado e Tradução é equitativamente garantida pelos dois

subsistemas de ensino superior público os quais garantem a leccionação desta área em 12 dos 18

distritos.

Enquadramento Regional

Para efeito de enquadramento regional, considerar-se-á a oferta formativa ao nível do Distrito de

Setúbal e dos distritos limítrofes, designadamente, Lisboa, Santarém, Évora e Beja, relativamente à

oferta das escolas do IPS.

Em todos os distritos existem instituições do ensino superior politécnico público, contudo, em

Évora somente existe a Escola Superior de Enfermagem de São João de Deus da Universidade de

Évora.

No quadro seguinte são apresentados, por distrito, os estabelecimentos de ensino existentes no

distrito de Setúbal e dos distritos limítrofes, Lisboa, Santarém, Évora e Beja.

36 Em Apêndice (Apêndice 3) são apresentados elementos relativamente à rede de ensino superior e oferta formativa.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 59

BejaBeja

ÉvoraÉvoraSetúbalSetúbal

LisboaLisboa

SantarémSantarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

(1) Univ. Púb.

+ 1 Esc. Enf.

(1) Univ. Púb.

+ 1 Esc. Enf.(1) Polit. Púb.

(3) Polit. Priv.

(1) Univ. Púb.

(1) Univ. Priv.

(1) Polit. Púb.

(3) Polit. Priv.

(1) Univ. Púb.

(1) Univ. Priv.

(14) Polit. Púb.

(22) Polit. Priv.

(22) Univ. Púb.

(22) Univ. Priv.

(14) Polit. Púb.

(22) Polit. Priv.

(22) Univ. Púb.

(22) Univ. Priv.

IPSESTS

ESE

ESCE

ESTB

ESS

IPSESTS

ESE

ESCE

ESTB

ESS

IPSESTS

ESE

ESCE

ESTB

ESS

(4) Polit. Púb.

(2) Univ. Priv.

(4) Polit. Púb.

(2) Univ. Priv.

(7) Polit. Púb.

(1) Polit. Priv.

(1) Univ. Priv.

(7) Polit. Púb.

(1) Polit. Priv.

(1) Univ. Priv.

Fig. 2 – Nº estabelecimentos de ensino

Com base nos quadros apresentados no Anexo 3, pode-se deduzir para cada uma das áreas

científicas:

Tecnologias

Na área do Ambiente existe oferta de 13 cursos que cobrem todos os distritos, intervindo todos

os tipos de instituições e as escolas superiores politécnicas públicas em três dos distritos (Setúbal,

Santarém e Beja).

Na área do Automação, Controlo e Instrumentação não existe qualquer outra oferta para

além da existente na ESTS.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 60

Fig. 3 – Nº de cursos na área do ambiente Fig. 4 – Nº de cursos na área da Automação, Controlo e

Instrumentação

Na área da Engenharia Informática existe oferta de 28 cursos que cobrem todos os distritos,

intervindo todos os tipos de instituições e as escolas superiores politécnicas públicas em todos os

distritos com excepção de Évora.

Na área da Mecânica existe oferta de 6 cursos que cobrem os distritos de Setúbal, Lisboa e

Santarém, não intervindo nesta área as instituições universitárias privadas ou concordatórias.

Fig. 5 – Nº de cursos na área da Engenharia Informática Fig. 6 – Nº de cursos na área da Mecânica

Na área da Engenharia Electrotécnica e Computadores (incluindo electromecânica, electrónica

e telecomunicações) existe oferta de 11 cursos que cobrem os distritos de Setúbal, Lisboa e

Santarém, não intervindo nesta área as instituições politécnicas privadas.

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Automação, Controlo e Instrumentação

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Ambiente

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Mecânica

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Engenharia Informática

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Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 61

Na área da Engenharia Biomédica (excluindo Biotecnologia) existe oferta de 4 cursos que

cobrem somente os distritos de Setúbal e Lisboa, não intervindo neta área as instituições

politécnicas privadas.

Fig. 7 – Nº de cursos na área da Electrot. e Computadores Fig. 8 – Nº de cursos na área da Biomédica

Na área da Engenharia Civil existe oferta de 11 cursos que cobrem todos os distritos,

intervindo todos os tipos de instituições e as escolas superiores politécnicas públicas em todos os

distritos com excepção de Évora.

Na área da Conservação, Reabilitação e Gestão da Construção não existe qualquer outra

oferta para além da existente na ESTB (cursos de Gestão da Construção e Engenharia de

Conservação e Reabilitação)

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Engenharia Civil

Fig. 9 – Nº de cursos na área da Engenharia Civil Fig. 10 – Nº de cursos na área da Conservação, Reabilitação e Gestão da Construção

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Biomédica

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Electrotécnica e Computadores

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Conservação, Reabilitação e Gestão da Construção

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Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 62

Saúde

Na área da Enfermagem existe oferta de 14 cursos que cobrem todos os distritos, intervindo as

escolas superiores politécnicas públicas em todos os distritos e as privadas somente em Lisboa.

Na área da Fisioterapia existe oferta de 6 cursos que cobrem somente os distritos de Setúbal e

Lisboa, com intervenção das escolas superiores politécnicas públicas e privadas.

Na área da Terapia da Fala existe oferta de 4 cursos que cobrem somente os distritos de

Setúbal e Lisboa, sendo a oferta da ESS a única escola superior politécnica pública.

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Enfermagem

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Fisioterapia

Fig. 11 – Nº de cursos na área da Enfermagem Fig. 12 – Nº de cursos na área da Fisioterapia

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Terapia da Fala

Fig. 13 – Nº de cursos na área da Terapia da Fala

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 63

Ciências da Educação e Formação de Professores

Na área da Educação de Infância existe oferta de 11 cursos que cobrem todos os distritos,

intervindo as escolas superiores politécnicas públicas em todos os distritos.

Na área do Ensino Básico - 1º ciclo existe oferta de 9 cursos que cobrem todos os distritos

com excepção de Beja, intervindo as escolas superiores politécnicas públicas em tais distritos.

Na área da Educação de Infância pª Apoio à Educação Bilingue da Criança Surda,

Professores de Educação Musical do Ensino Básico e Tradução e Interpretação de Língua

Gestual Portuguesa não existe qualquer outra oferta para além da existente na ESE.

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Educação de Infância

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Ensino Básico – 1º Ciclo

Fig. 14 – Nº de cursos na área da Educação de Infância Fig. 15 – Nº de cursos na área do Ensino Básico – 1º Ciclo

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv. Fig. 16 – Nº de cursos na área da Educação de Infância pª Apoio à Educação Bilingue da Criança Surda, Professores de

Educação Musical do Ensino Básico e Tradução e Interpretação de Língua Gestual Portuguesa (1 por cada)

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 64

Educação Física, Desporto e Artes do Espectáculo

Na área do Desporto de Recreação (incluindo Ciências do Desporto e outras variantes), existe

oferta de 10 cursos que cobrem todos os distritos, intervindo as escolas superiores politécnicas

públicas nos distritos de Setúbal, Santarém e Beja.

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém(Rio Maior)

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Desporto

Fig. 17 – Nº de cursos na área do Desporto

Ciências Sociais e Serviços

Na área da Animação Cultural, existe oferta de 5 cursos que cobrem todos os distritos com

excepção de Évora, intervindo as escolas superiores politécnicas públicas em nos distritos de

Setúbal, Santarém e Beja.

Na área da Promoção Artística e Património não existe qualquer outra oferta para além da

existente na ESE

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

AnimaçãoCultural

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Promoção Artística e Património

Fig. 18 – Nº de cursos na área da Animação Cultural Fig. 19 – Nº de cursos na área Promoção Artística e

Património

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 65

Na área da Comunicação Social (incluindo Ciências da Comunicação, Relações Públicas) existe

oferta de 13 cursos que cobrem os distritos de Setúbal, Lisboa e Santarém, intervindo escolas

superiores politécnicas públicas e as instituições universitárias públicas e privadas.

Na área do Marketing (incluindo Publicidade, Gestão de Marketing,) existe oferta de 10 cursos

que cobrem os distritos de Setúbal, Lisboa e Santarém, intervindo todos os tipos de

instituições.

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Comunicação Social

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Marketing

Fig. 20 – Nº de cursos na área da Comunicação Social Fig. 21 – Nº de cursos na área do Marketing

Economia, Gestão, Administração e Contabilidade

Na área da Contabilidade existe oferta de 9 cursos que cobrem os distritos de Setúbal, Lisboa

e Santarém, intervindo escolas superiores politécnicas públicas e privadas e instituições

universitárias públicas.

Na área das Finanças existe oferta de 5 cursos que cobrem os distritos de Setúbal e Lisboa,

intervindo escolas superiores politécnicas públicas e privadas e uma instituição universitária privada.

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Contabilidade

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Finanças

Fig. 22 – Nº de cursos na área da Contabilidade Fig. 23 – Nº de cursos na área das Finanças

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 66

Na área dos Recursos Humanos existe oferta de 8 cursos que cobrem os distritos de Setúbal,

Lisboa e Santarém, intervindo todo o tipo de instituições.

Na área da Distribuição e Logística não existe qualquer outra oferta para além da existente na

ESCE.

Na área da Gestão Informática (Informática de Gestão ou Gestão de Sistemas de Informação)

existe a oferta de 8 cursos que cobrem todos os distritos com excepção de Évora, intervindo

todo o tipo de instituições.

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Recursos Humanos

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Distribuição e Logística

Fig. 24 – Nº de cursos na área dos Recursos Humanos Fig. 25 – Nº de cursos na área da Distribuição e Logística

Beja

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Polit. Públ. Polit. Priv. Univ. Públ. Univ. Priv.

Gestão Informática

Fig. 26 – Nº de cursos na área da Gestão Informática

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 67

Em síntese, com base nos dados anteriores, pode-se referir:

Na área das Tecnologias, com excepção dos cursos de Automação, Controlo e Instrumentação,

Conservação e Reabilitação e Gestão da Construção Civil em que existe somente oferta das escolas do IPS,

a distribuição da restante oferta formativa encontra-se pressionada a Norte pela oferta das

instituições de ensino superior do distrito de Lisboa e de Santarém (com excepção da área de

Biomédica), a Sul pela oferta do distrito de Beja, a Este pela oferta existente no distrito de Évora

(nestes dois distritos nas áreas do Ambiente, Engenharia Informática e Engenharia Civil). Se a Sul a

pressão é fundamentalmente exercida por uma instituição congénere (o Instituto Politécnico de

Beja) a Norte e a Este, coexistem instituições de ensino superior público universitário (Évora) e

politécnico (Santarém e Tomar). No distrito de Lisboa o confronto é com instituições de ensino

público e privado.

Na área da Saúde, relativamente à Enfermagem, também ganha expressão a delimitação da área de

intervenção do IPS pela existência de estabelecimentos de ensino superior nesta área científica em

todos os distritos limítrofes. No caso da Fisioterapia e Terapia da Fala a pressão é somente exercida

no Distrito de Lisboa.

Neste quadro, e dadas as carências de técnicos na área da saúde e a localização do IPS numa região

densamente povoada, pode concluir-se que a afirmação do IPS como instituição de formação nesta

área poderá manter-se, não estando posta em causa, nem a necessária procura deste tipo de

formação, nem a possibilidade de integração dos seus diplomados no mercado de trabalho.

Na área da Educação e Formação de Professores com excepção da Educação de Infância para Apoio

à Educação Bilingue da Criança Surda e Professores de Educação Musical do Ensino Básico, em que existe

somente oferta das escolas do IPS, a distribuição da restante oferta formativa também se encontra

pressionada a Norte pela oferta das instituições de ensino superior politécnicas públicas e privadas

do distrito de Lisboa e de Santarém, a Sul pela oferta do distrito de Beja (na área da Educação de

Infância) e a Este pela oferta existente no distrito de Évora.

Na área do Desporto (caso do curso de Desporto de Recreação da ESE) a pressão também é exercida

pela existência de cursos em todos os distritos limítrofes.

Na área das Humanidades, Secretariado e Tradução (caso do curso de Tradução e Interpretação de

Língua Gestual Portuguesa da ESE) somente existe oferta formativa do IPS.

Na área das Ciências sociais e serviços (Animação Cultural, Promoção Artística e Património

comunicação social e marketing), com excepção da Promoção Artística e Património, em que existe somente

oferta das escolas do IPS, a pressão é sobretudo proveniente do Distrito de Lisboa.

Tal situação é idêntica relativamente à área da Economia, Gestão, Administração e

Contabilidade, com excepção do Curso de Gestão da Distribuição e Logística da ESCE, em que existe

somente oferta duma das escolas do IPS.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 68

Áreas Científicas não cobertas

Como se sabe, o conjunto das escolas do IPS cobrem diversas áreas, designadamente, as

tecnologias (ESTS e ESTB), Educação (ESE), Ciências Empresariais/Gestão (ESCE) e Saúde

(ESS).

Apesar de cada uma delas oferecerem vários cursos no âmbito das suas competências, todavia não

cobrem outras áreas científicas que são oferecidas pela restante rede nacional do ensino superior,

parte das quais se passa a referir e que, se entende, se enquadram no ensino superior politécnico:

No âmbito das Tecnologias: Agronomia (e variantes) Materiais Alimentar (e variantes) Mecatrónica Engenharia/Gestão Industrial Oceanografia (e variantes) Florestal Química (e variantes) Geologia e Minas

No âmbito da Saúde: Análises Clínicas e de Saúde Pública Nutrição Anat. Patológica, Citológica e Tanatológica Ortóptica/Ortoprotesia Audiologia Prótese Dentária Cardiopneumologia Radiologia Dietética Saúde Ambiental Farmácia Terapia Ocupacional Medicina Nuclear Higiene Oral

No âmbito da Educação: Artes Plásticas Jornalismo Ciências da Educação Línguas, Literaturas e culturas Ciências Musicais Músicas (e variantes) Dança Prof. Ensino Básico - 2.º Ciclo (variantes) Educação Sócio-Profissional/Social Turismo

No âmbito do Desporto: Ergonomia Variantes (Cond. Física, Psicol. Treino.....)

No âmbito das Ciências Empresariais/Gestão: Auditoria e Fiscalidade Gestão do Desporto Gestão Bancária e Seguradora Gestão em Saúde Gestão da Administração Pública Gestão Hoteleira Gestão de PME Gestão Imobiliária Gestão de Transportes Gestão Turística Gestão do Ambiente Sociologia do Trabalho

Quadro 8. – Áreas de Cursos não ministrados no IPS

Naturalmente que eventuais decisões sobre a extensão da oferta para áreas ainda não cobertas (as

atrás designadas ou outras inovadoras no ensino) terá que passar por uma análise das respectivas

competências (incluindo inter escolas) e, sobretudo pelas oportunidades e necessidades sócio-

económicas que venham a ser detectadas na zona de influência do IPS e, ainda, numa perspectiva

de afirmação das características do ensino politécnico face ao ensino universitário.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 69

Mestrados

Como se sabe, somente com introdução do Decreto Lei 74/2006, passou a ser legalmente possível

a realização de mestrados pelo ensino superior politécnico, que antes lhe estava vedado.

Em parceria com universidades, a ESE promoveu os seguintes mestrados:

No período de 2002/2004, o Mestrado em Ciências da Educação – Especialização de

Educação de infância (em parceria com a Universidade do Algarve);

No período de 2004/2006, o Mestrado em Ciências da Educação – Especialização de

Educação de infância (em parceria com a Universidade do Algarve);

Nos períodos de 2003/2004 e 2004/2005, o Mestrado em Didáctica de Línguas (em parceria

com a Universidade de Aveiro)

Ao abrigo da nova legislação, foram, entretanto, propostos à tutela, os seguintes mestrados que

aguardam ainda aprovação:

Por parte da ESTS:

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Engenharia do Ambiente

Engenharia Informática de Gestão

Engenharia de Produção

Integração de Sistemas Industriais

Engenharia Automóvel

Engenharia em Energia

Pela ESCE:

Sistemas e Tecnologias de Informação

Gestão Estratégica de Recursos Humanos

Ciências Empresariais

Contabilidade e Finanças

Pela ESTB:

Engenharia Civil

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 70

Por parte da ESS:

Gestão em Saúde Ambiental

Por parte da ESE, ao abrigo da nova legislação específica, estão para aprovação pela tutela as

seguintes propostas de curso de Mestrado:

Educação Pré-Escolar

Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º ciclo do Ensino Básico

Ensino do 1º e do 2º ciclos do Ensino Básico

Ensino de Inglês e de Francês no Ensino Básico (em conjunto com as ESE de Castelo Branco,

Faro, Leiria, Santarém, Portalegre e Viseu)

Ensino de Educação Musical no Ensino Básico

Ensino de Educação Visual e Tecnológica no Ensino Básico

Pós-Graduações

Ao nível das Pós-graduações existe a seguinte oferta:

Pela ESTS:

Climatização

Energias Renováveis em Edifícios

Monitorização de Sistemas Ambientais

Produção Integrada por Computador

Riscos e Saúde Ambiental

Segurança e Higiene no Trabalho

Pela ESCE:

Segurança e Higiene no Trabalho

Fiscalidade

Gestores de Formação para Administração Local

Pela ESS:

Tratamento de Feridas e Viabilidade Tecidular

Prática Transfusional para Enfermeiros

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 71

Enfermagem na área da Saúde Mental

Enfermagem na área Médico-Cirurgica

Complemento de Formação

Pela ESS: Enfermagem

Acções de Formação contínua

Pela ESE:

Matemática para Professores de 1º e 2º Ciclos

Ensino Experimental das Ciências

Pela ESS:

Curso de Avaliação do Movimento e Função

Curso de Dor Crónica Lombar

Curso de Estabilidade Dinâmica

Curso de Intervenção da Fisioterapia em Utentes com Incontinência Urinária

Curso Prática Baseada na Evidência

CIPE (destinado a Enfermeiros)

CET

Ao nível dos CET é aguardado registo para as seguintes formações:

Pela ESTS:

Desenho e Projecto de Construção de Mecânicas

Estudo e Projecto de Sistemas de Refrigeração e Climatização

Gestão de Oficinas de Automóvel

Automação e Instrumentação Industrial

Telecomunicações e Redes

Sistemas de Electrónica e Computadores

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 72

Instalações Eléctricas e Automação

Electromedicina

Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação

Qualidade Ambiental

Qualidade Alimentar

Electromecânica

Pela ESTB:

Construção e Obras Públicas

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 73

II.1.2.2 PROCURA

Síntese

Desde 1996 que o número de candidaturas ao ensino superior tem vindo a decrescer e,

a partir de 2003, o número de vagas passou a ser superior ao número de candidaturas.

Tal situação é devida sobretudo a factores demográficos, resultantes da diminuição da

natalidade que teve lugar nas últimas décadas, mas também ao facto da elevada taxa

de abandono do secundário, com quase metade dos estudantes a não concluir o

secundário.

Todavia, apesar da diminuição do número de candidatos aos primeiros graus do

ensino superior, tem-se registado um aumento acentuado do número de

estudantes de mestrado e de doutoramento, contudo, continuando Portugal a

apresentar uma proporção muito baixa de pós-graduados quer na população

activa, quer no total de estudantes no ensino superior.

No corrente ano lectivo, o número de estudantes colocados no ensino superior

público através do concurso nacional de acesso no conjunto das 1.ª e 2.ª fases cresceu

7% em relação ao ano de 2005, destacando-se o ensino politécnico, onde foram

admitidos mais 2183 estudantes (+14,5%).

A distribuição por área cientifica de formação, tendo por referência os estudantes

inscritos pela 1ª vez no 1º ano, a nível nacional, é caracterizada por uma

predominância das “Ciências Sociais, Comércio e Direito”, seguida pela “Engenharia,

Indústria Transformadora e Construção” e pela “Saúde e Protecção Social”, sendo a

área da Agricultura” a que menos procura tem registado.

As áreas das ciências e tecnologia e as da saúde, estão associadas a elevados

níveis de empregabilidade, enquanto as áreas de humanidades e ciências sociais,

de educação e de agricultura, estão associadas a um menor grau de

empregabilidade.

A percentagem de estudantes inscritos pela 1ª vez no 1º ano, no ensino politécnico

(público e privado) que, a nível nacional é de cerca de 45%, no distrito de Setúbal é de

cerca de 60%, em Lisboa é de cerca de 27% e, no conjunto destes dois distritos

(Lisboa+Setúbal) é de cerca de 31%.

Considerando que existem perspectivas de um aumento do reforço dos pesos

absolutos e relativos em termos populacionais da Península de Setúbal, pode-se, por

conseguinte, concluir por uma tendência de aumento da procura, por jovens, de

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 74

acesso ao ensino superior na área privilegiada de captação de estudantes do IPS

que é o distrito de Setúbal.

Tendo em conta, também, os objectivos nacionais de valorização dos recursos

humanos, as condições especiais de acesso e ingresso no ensino superior para os

candidatos maiores de 23 anos, a reorganização dos cursos de especialização

tecnológica (CET) com o possível envolvimento das instituições de ensino superior e

a existência no distrito de Setúbal, de uma forte dinâmica do seu tecido empresarial

constituído por uma vasta diversidade de actividades com tendências de crescimento e

favoráveis ao aumento da população, alarga-se, por conseguinte, o espaço de

recrutamento e de intervenção ao IPS para uma acção preponderante quer no

ensino formal quer no ensino informal ao nível da formação contínua (pós-graduada e

curta duração).

Generalidades 37

O ensino superior português viveu nos últimos vinte anos um período de acentuado crescimento

do número de estudantes, sendo Portugal, entre 1975 e 2001, o país da União Europeia que

registou a maior taxa de crescimento do número de estudantes no ensino superior.38

Durante as décadas de oitenta e noventa, o número de candidaturas ao ensino superior excedeu

sempre o número de vagas disponíveis. O crescimento de vagas do sistema de ensino superior

português não conseguia acompanhar o aumento de interesse pelo ensino superior.

No entanto, em 1996, o número de candidaturas começou a diminuir, continuando o número de

vagas a crescer e, a partir de 2003, o número de vagas passou a ser superior ao número de

candidaturas, registando-se uma proporção importante das vagas não ocupadas, situação até então

inédita no ensino superior público português.

Apesar de ter havido uma redução de 7% das vagas oferecidas entre 2002 e 2006, neste últimos

quatro anos mais de 20% das vagas disponibilizadas não têm encontrado candidatos, sendo tais

reduções mais acentuadas no ensino privado.

A redução do número de candidatos deve-se sobretudo a factores demográficos, resultantes da

diminuição da natalidade que teve lugar nas últimas décadas, mas também ao facto de não se ter

conseguido corrigir o número elevado de estudantes que não finalizam o secundário, situação na

37 Em Apêndice (Apêndice 4) são apresentados elementos relativamente à procura. 38 Elaborado com base em Cabral, M. (2006), “Estudo da Expansão do Sistema de Ensino Superior Português nas ultimas duas décadas”, Universidade do Minho, Versão Preliminar.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 75

qual Portugal apresenta a mais alta taxa de abandono do secundário da UE, com quase metade dos

estudantes a não concluir o secundário.

Todavia, se o número de candidatos aos primeiros graus do ensino superior tem diminuído nos

últimos anos, o mesmo não aconteceu com os estudantes de pós-graduações, em que o aumento do

número de estudantes de mestrado e de doutoramento subiu acentuadamente nas últimas duas

décadas.

Efectivamente, o número e a proporção de estudantes de pós-graduação (mestrado, cursos de

especialização e doutoramentos) continuaram a crescer nos últimos anos.

Os estudantes de mestrado subiram de três mil em 1990, para cerca de 13 mil em 2005 e o número

total de doutorados por ano também cresceu, de uma média de 77 por ano na década de 70 para

cerca de 200 por ano na década de 80, atingindo os 330 em 1990, e subindo para 1068, em 2004.

No entanto, a proporção de doutorados no estrangeiro tem vindo a diminuir, passando de 60% do

total na década de setenta, para 40% na década de oitenta, cerca de 25% na década de noventa e

13% do total dos doutoramentos obtidos em 2004.

Apesar da evolução positiva do número de pós graduados, Portugal continua a apresentar uma

proporção muito baixa de pós-graduados quer na população activa, quer no total de estudantes no

ensino superior.

A esmagadora maioria dos estudantes de pós-graduação está nas universidades públicas. As

Universidades privadas e os politécnicos, que em conjunto têm metade do total dos estudantes do

ensino superior, têm apenas 15% dos estudantes de pós-graduação.

Em termos genéricos, a percentagem de estudantes inscritos pela 1ª vez no 1º ano, no ensino

politécnico (público e privado) tem sido de cerca de 45%.

De referir que é detectável a persistência de um estigma de inferioridade científica e social em torno das

instituições integradas no sub-sistema de ensino superior politécnico relativamente ao ensino

superior universitário, aspecto que tem assumido tradução ao nível das opções de candidatura por

parte dos estudantes com o ensino secundário completo.

Ao nível do acesso ao ensino superior, de referir que no corrente ano lectivo o número de

estudantes colocados no ensino superior público através do concurso nacional de acesso no

conjunto das 1.ª e 2.ª fases cresceu 7% em relação ao ano de 2005, destacando-se o ensino

politécnico, onde foram admitidos mais 2183 estudantes (+14,5%).39

39 Nota do Gabinete do Ministro do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lisboa, 13 de Outubro de 2006

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 76

Quanto à distribuição por área científica de formação, tendo por referência os estudantes inscritos40

pela 1ª vez no 1º ano durante os anos 1998 a 2003, a nível nacional, é caracterizada por uma

predominância das “Ciências Sociais, Comércio e Direito” (cerca de 30%), seguida pela

“Engenharia, Indústria Transformadora e Construção” e pela “Saúde e Protecção Social” (ambas

com cerca de 17%), sendo a área da Agricultura” a que menos procura tem registado (cerca de 1%).

De referir, no entanto que a área cientifica “Saúde e Protecção Social” tem registado taxas de

crescimento significativas.

Relativamente às “engenharias” tem sido apontado como um forte contributo para a sua reduzida

procura, o facto da exigência, em geral, de provas nacionais de ingresso nas áreas da Matemática e

Física.

De referir que a percentagem de engenheiros graduados na população activa em Portugal era, em

2000, de cerca de 0,8%, enquanto na Alemanha era de 3% e nos EUA 1,5%.41

Conforme referido pelo CNAES,42 em alguns países habitualmente tidos como referenciais

(Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Noruega e Reino

Unido), a aprovação num curso do ensino secundário é condição bastante para acesso ao respectivo

ensino superior. Apesar de ser proposto que este regime venha a ser adoptado a partir de

2009/2010, tal no entanto, segundo o CNAES, não será viável de aplicar a curto prazo no sistema

nacional, tendo em conta as discrepâncias existentes no sistema de avaliação do ensino secundário,

nomeadamente no que respeita às diferenças de classificações verificadas na avaliação interna dos

exames nacionais.

No que se refere à empregabilidade,43 as áreas das ciências e tecnologia, cujo principal grupo de

cursos são os diferentes ramos de engenharia, estão associadas a elevados níveis de

empregabilidade, uma vez que existe uma escassez de pessoas com estas qualificações face à

procura das empresas.

O mesmo acontece com a área da saúde, em que as fortes restrições à entrada vigentes durante

décadas criaram uma situação de excesso de procura, que obrigou até à contratação de profissionais

estrangeiros.

40 Como se sabe, o número de estudantes inscritos numa área científica, não corresponde necessariamente à “procura”, tendo em conta as respectivas vagas e outras condições de acesso que podem, inclusivamente, desviar as 1ªs escolhas dos estudantes para outras áreas. 41 OCDE - Education and training Policy Division, Directorate for Education, 2006, Reviews of National Policies for Education – Terciary Education in Portugal- Examiners Report, Paris. 42 CNAES, Proposta de alteração do Regime de Acesso ao Ensino Superior, Janeiro de 2006. 43 Cabral, M. (2006), “Estudo da Expansão do Sistema de Ensino Superior Português nas Ultimas Duas Décadas”, Universidade do Minho, Versão Preliminar.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 77

Pelo contrário, as áreas de humanidades e ciências sociais, de educação e de agricultura, estão

associadas a um menor grau de empregabilidade, decorrente de uma situação em que existe um

excesso de oferta de qualificados em muitos dos cursos destas áreas.

Mas a fomentação do crescimento económico e desenvolvimento social do país que passa pela

necessidade de assumir os desafios da competitividade, somente serão possíveis de alcançar com

uma valorização dos recursos humanos no sentido de desenvolvimento das suas competências, pelo

que a elevação das habilitações dos portugueses é uma prioridade nacional cabendo, assim, ao

sistema educativo nacional um papel fundamental para a obtenção de tal desiderato, não somente

através da oferta de cursos formais mas, também, na formação contínua.

Através do Decreto-Lei nº 64/2006, de 21 de Março, foram aprovadas as condições especiais de

acesso e ingresso no ensino superior, que contempla os candidatos maiores de 23 anos,

independentemente das habilitações académicas de que são titulares, tendo em vista a promoção da

aprendizagem ao longo da vida e a atracção de novos públicos.

Também através do Decreto-Lei nº 88/2006 de 23 de Maio, em que foi efectuada uma

reorganização (acesso, estrutura de formação e condições de ingresso) dos cursos de especialização

tecnológica (CET), foi alargada jovens e adultos a oferta de formação ao longo da vida e para novos

públicos, com o envolvimento das instituições de ensino superior na expansão da formação pós-

secundária, na dupla perspectiva de articulação entre os níveis secundário e superior de ensino e de

creditação, para efeitos de prosseguimento de estudos superiores, da formação obtida nos cursos de

especialização pós-secundária.

Alarga-se, por conseguinte, para os próximos anos o âmbito de recrutamento de estudantes para o

ensino superior.

Ao nível regional

Tal como a nível nacional, o ensino superior tem registado um decréscimo a partir de 2003, se bem

que de forma menos acentuada no ensino politécnico no distrito de Setúbal, em que registou em

2005 um crescimento relativamente a 2004.

A percentagem de estudantes inscritos pela 1ª vez no 1º ano, no ensino politécnico (público e

privado) que, a nível nacional é de cerca de 45%, no distrito de Setúbal é de cerca de 60%, em

Lisboa é de cerca de 27% e, no conjunto destes dois distritos (Lisboa+Setúbal) é de cerca de 31%.

Quanto à distribuição por área cientifica de formação, tendo por referência os estudantes inscritos

pela 1ª vez no 1º ano, verifica-se, também, que na Região de Lisboa (NUT II, que inclui a Grande

Lisboa e a Península de Setúbal) existe uma predominância das “Ciências Sociais, Comércio e

Direito” (cerca de 37%) que é superior ao nível nacional (cerca de 30%), seguida pela “Engenharia,

Indústria Transformadora e Construção” (com cerca de 16%) que é ligeiramente inferior ao nível

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 78

nacional (com cerca de 16%) e pela “Saúde e Protecção Social” (com cerca de 15%) ligeiramente

inferior ao nível nacional (com cerca de 17%), sendo a área da Agricultura” a que menos procura

tem registado (cerca de 1%).

De referir, no entanto que a área cientifica “Saúde e Protecção Social”, tal como a nível nacional,

tem registado taxas de crescimento significativas.

Tendo presente as principais áreas de intervenção das escolas do IPS e por referência os estudantes

inscritos pela 1ª vez no 1º ano, verifica-se que na área de Lisboa, existe uma predominância das

“Ciências Empresariais” (cerca de 16%), seguida pela “Saúde” (cerca de 12%) e pela “Engenharia, e

Técnicas Afins” (com cerca de 10%), sendo as áreas da “Formação de Professores” (com cerca de

6%) e “Ciências da Educação” (cerca de 2,5%) as que menos procura têm registado.

Tendências

Como é natural, no âmbito da sua actividade de formação inicial, as escolas do IPS têm captado

estudantes originários, fundamentalmente, da sua zona geográfica correspondente ao distrito de

Setúbal,44 com grande contributo da capital de distrito.

Conforme já referido, o distrito de Setúbal, com cerca de 830.000 habitantes em 2004, tem

registado uma evolução positiva da população residente, com taxas de crescimento superiores ao

nível nacional e, apesar de uma redução da população residente na faixa etária dos 15 aos 24 anos

(situação comum à generalidade da situação nacional), tem registado um aumento na faixa etária

dos 0 aos 14 anos, enquanto ao nível nacional praticamente se tem mantido estável. Também ao

nível da natalidade, no período de 1995 até 2004, a Península de Setúbal tem registado taxas

superiores relativamente ao nível nacional, sendo contudo inferior no Alentejo Litoral.

Ao nível do sistema educativo, relativamente ao número de estudantes matriculados nos

estabelecimentos públicos e privados de ensino, há a registar que, entre os anos lectivos 00/01 e

04/05, no ensino básico (1º, 2º e 3º ciclo), apesar do decréscimo significativo generalizado a nível

do continente nacional, a Península de Setúbal registou uma ligeira redução no 1º ciclo, um ligeiro

aumento no 2º Ciclo e uma redução em relação ao total nacional ao nível do 3º Ciclo e que no

ensino secundário na Península de Setúbal e Alentejo Litoral são significativamente superiores ao

registado no total nacional (Continente) e regiões de Lisboa e Alentejo, que foram negativas.

Perspectiva-se, ainda, a curto e médio prazos, uma tendência de crescimento no número de

estudantes inscritos no ensino básico e secundário.

44 Em Apêndice (Apêndice 4) são apresentados elementos relativamente à origem doa estudantes do IPS.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 79

Considerando que existem perspectivas de um aumento do reforço dos pesos absolutos e relativos

em termos populacionais da Grande Lisboa, Grande Porto, Península de Setúbal e Algarve, em

contraste com perdas muitos sensíveis das sub-regiões do interior do Norte, do Centro e do

Alentejo, pode-se, por conseguinte, concluir por uma tendência de aumento da procura, por jovens,

de acesso ao ensino superior na área privilegiada de captação de estudantes do IPS que é o distrito

de Setúbal.

De referir, também, que um dos factores que pode contribuir para o aumento de estudantes no

ensino superior será o combate ao insucesso escolar nos níveis inferiores.

Tendo, ainda, em conta:

os objectivos de valorização dos recursos humanos no sentido de desenvolvimento das suas

competências, as condições especiais de acesso e ingresso no ensino superior, que contempla os

candidatos maiores de 23 anos, e a reorganização dos cursos de especialização tecnológica

(CET), com o possível envolvimento das instituições de ensino superior na expansão da

formação pós-secundária;

que, em 2001, as proporções da população residente com, no mínimo, o 3º ciclo de ensino

básico completo eram, ao nível nacional, de 32,3% e no ensino superior de 6,6% e, em Lisboa,

de 44,6% e 10,5% respectivamente. A Península de Setúbal com taxas de 40,8% e 6,9%, se bem

que inferiores à região de Lisboa, são superiores relativamente ao nível nacional, sendo contudo

inferiores no Alentejo Litoral (25,5% e 3,5%);

a existência no distrito de Setúbal, de uma forte dinâmica do seu tecido empresarial constituído

por uma vasta diversidade de actividades com tendências de crescimento e favoráveis ao

aumento da população,

Alarga-se, por conseguinte, o espaço de recrutamento e de intervenção ao IPS para uma acção

preponderante quer no ensino formal quer no ensino informal ao nível da formação contínua (pós-

graduada e curta duração).

De referia, ainda, se bem que com restrições regulamentares e com menor expressão na totalidade

da procura, as possibilidades de expansão de captação de estudantes de países membros da

Associação Europeia de Comércio Livre, no âmbito do Programa ERASMUS e de outras

comunidades (PALOP, Brasil).

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 80

II.1.2.3 COMUNIDADE

Síntese

A efectiva ligação e interacção do IPS com os parceiros sociais na oferta de formação

e na criação, desenvolvimento e transferência de conhecimento e tecnologia é uma

forma, não somente de contribuir para o desenvolvimento técnico, económico, social

e cultural das comunidades com quem interactua mas, também, de identificação de

novos desafios e oportunidades.

O IPS e cada uma das suas escolas têm já desenvolvido várias actividades em diversas

áreas e estabelecidos protocolos com entidades regionais, nacionais, europeias e dos

PALOP, no âmbito da formação, mobilidade de docentes e estudantes, nas actividades

de investigação aplicada, na organização de seminários, conferências e outros tipos de

encontros científicos, bem como na prestação de serviços.

No que se refere ao distrito de Setúbal, dada a sua situação económica e social que é

caracterizada pela existência de actividades e estruturas muito diversificadas, bem

como por uma diversidade de associações sectoriais (empresariais, culturais e sociais)

existe espaço para a continuidade e alargamento da intervenção do IPS coma

comunidade local.

O estabelecimento de uma relação aberta e próxima do IPS com a envolvente é uma forma, não

somente de contribuir para o desenvolvimento técnico, económico, social e cultural das

comunidades com quem interactua mas, também, de identificação de novos desafios e

oportunidades, inclusivamente, a possibilidade de uma maior adequação da oferta formativa.

Tal ligação deverá ocorrer não apenas no âmbito da formação (cursos de curta duração, trabalhos e

estágios curriculares) e da participação de membros da comunidade através dos Conselhos

Consultivos das escolas e do Conselho Geral do IPS (actualmente estabelecidos por via da

regulamentação), mas também através de actividades de investigação aplicada, seminários,

conferências e outros tipos de encontros científicos, bem como da prestação de serviços, com a

utilização dos seus recursos e competências disponíveis.

Existe, por conseguinte, um espaço para o exercício de uma política de afirmação do IPS como

instituição de referência, impondo-se como um parceiro válido no desenvolvimento técnico,

económico, social e cultural das comunidades com quem interactua, procurando participar

activamente em acções e programas que visem a modernização e desenvolvimento do tecido social

e económico.

Para o efeito, para além de ligações pontuais no âmbito de iniciativas temáticas ou específicas, existe

a possibilidade de estabelecer um vasto conjunto de ligações institucionais entre o IPS e as suas

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 81

escolas com instituições regionais, nacionais e internacionais, dos ramos empresarial, cultural,

ensino e investigação, que podem ser consagrados em protocolos ou convénios.

Quer o IPS quer cada uma das suas escolas têm já desenvolvido várias actividades em diversas áreas

e estabelecidos protocolos com entidades regionais, nacionais, europeias e dos PALOP, ao abrigo

de programas curriculares, mobilidade de docentes e estudantes ou no desenvolvimento de

projectos.

No domínio do relacionamento interinstitucional e num contexto mais global que abrange as áreas

da formação, da mobilidade e da investigação, o IPS é actualmente membro de um Convénio com

instituições nacionais do ensino superior, designadamente, com o Instituto Politécnico de Santarém,

a Universidade Nova de Lisboa e o Instituo Superior de Psicologia Aplicada, encontrando-se, no

entanto, em estudo a possibilidade de, em alternativa, integrar uma outra aliança tendente à criação

da região do conhecimento do Sudoeste Ibérico com o Instituto Politécnico Beja, o Instituto

Politécnico de Portalegre, a Universidade do Algarve, a Universidade de Évora, a Universidade da

Extremadura, a Universidade de Cádiz e a Universidade de Huelva.

No que se refere ao distrito de Setúbal que, conforme já referido, é caracterizado pela existência de

actividades e estruturas muito diversificadas (agricultura, pescas, indústria transformadora,

construção, comércio, serviços, saúde, educação, cultura, recreio, lazer, administração pública),

existe, também, uma diversidade de associações sectoriais (empresariais, culturais e sociais), que

permitem - e muito provavelmente necessitam - de apoio e colaboração, existindo, por conseguinte,

um imenso espaço para a continuidade e alargamento da intervenção do IPS com a comunidade

local.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 82

II.2 AMEAÇAS E OPORTUNIDADES

Com base na análise da envolvente pode-se identificar um conjunto das principais ameaças e

oportunidades relativamente ao IPS que se colocam no horizonte do presente Plano Estratégico de

Desenvolvimento (2011).

No que se refere à evolução do sistema de ensino superior em Portugal e, em particular, as

perspectivas de desenvolvimento específicas das instituições integradas no sub-sistema de ensino

superior politécnico, o Relatório da OCDE - que pretende fazer uma divisão clara entre o ensino

universitário e o politécnico, colocando este no que pode ser considerado um “patamar inferior” -

realça o reforço do sistema binário e a formulação expressa de um novo papel aos politécnicos

como principal localização institucional de programas profissionais de primeiro e de curto ciclo,

pese embora as legítimas aspirações de maior desenvolvimento de programas de Mestrado, um

aumento de titulares de Doutoramentos, uma tentativa de assegurar o direito de oferecer programas

de Doutoramento e a expansão de programas de investigação.

De entre as características principais do sistema de ensino terciário português são particularmente

apontados o baixo nível de estudos académicos da população, o baixo nível de conclusão do ensino

superior e fraco desempenho escolar

Por outro lado, a necessidade imperativa de desenvolver capital humano como factor de

modernização, o facto do acesso à educação terciária que antes era limitado e selectivo ser agora

alargado com a recente possibilidade de estudantes com mais de 23 anos de idade entrarem no

ensino superior e o estímulo para o ensino ao longo da vida que é, ainda, uma área subdesenvolvida

no sistema de ensino português, proporciona ao sector politécnico um crescimento no sistema em

termos de novos grupos de estudantes e novos tipos de programas, se bem que exigindo novas

metodologias que se articulem bem com os novos perfis.

No entanto, é de referir a dependência para os politécnicos públicos da aprovação pelo Ministério

de todos os novos programas de estudo com base em requisitos formais e capacidades das

respectivas instituições, sobretudo no que se refere à exigência do número de doutorados.

Paralelamente, é igualmente detectável a persistência de um estigma social de “inferioridade”

científica e social em torno das instituições integradas no sub-sistema de ensino superior politécnico

relativamente ao ensino superior universitário, aspecto que tem assumido tradução ao nível das

opções de candidatura por parte dos estudantes com o ensino secundário completo.

Há, assim, necessidade de inverter a actual imagem do ensino politécnico junto da procura, através

de elementos de diferenciação que constituam atractivos quer no âmbito da formação inicial, quer

no âmbito de outros segmentos de procura ainda pouco explorados como, por exemplo, na

formação de curta duração dirigida a activos.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 83

Ainda no que respeita ao reforço da atractibilidade junto da procura potencial, haverá que adoptar

medidas que aumentem a visibilidade junto da comunidade próxima, através de estratégias de

marketing institucional.

Ao nível económico, apesar de existirem perspectivas uma ligeira retoma do crescimento nacional,

devem ser considerados os objectivos por parte do Governo pela redução estrutural da despesa

pública, situação que, certamente, condicionará o investimento no ensino superior, sendo de

referir, no entanto, os próximos investimentos na formação e capital humano por via dos novos

fundos de coesão, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

Ao nível do distrito de Setúbal que, como se sabe, é a área privilegiada de captação de estudantes e

de actuação do IPS, tal espaço territorial é caracterizado pela existência de um tecido empresarial

bastante diversificado, com taxas de crescimento superiores ao registado no total nacional e

existem perspectivas de realização de grandes projectos de carácter estruturante, ao nível do sector

marítimo portuário, logística, turismo, energia e indústria transformadora, para além de outros

domínios se prevê algum desenvolvimento, designadamente, as actividades associadas ao mar

(pesca, aquicultura e actividades náuticas), as actividades de saúde e as actividades associadas ao

ambiente.

Tal caracterização económica e a necessária valorização das diversas actividades apontam, por

conseguinte, para a necessidade e oportunidade de novas acções de formação e de reconversão,

não apenas ao nível profissional mas, igualmente, na lógica da formação ao longo da vida, de nível

intermédio e superior.

Relativamente à população residente, no seu total e na faixa etária dos 0 aos 14 anos, bem como às

taxas de natalidade, a Península de Setúbal tem registado uma evolução positiva, com taxas de

crescimento superiores ao nível nacional, face à forte capacidade de atracção motivada pela sua

actividade económica, perspectivando-se, ainda, uma tendência persistente de reforço do seu peso

populacional absoluto e relativo ao total nacional. Tais fluxos migratórios exigem respostas

enquadradoras do aproveitamento da multiculturalidade daí resultante.

Ao nível da oferta, o IPS confronta-se, em geral, quer no distrito de Setúbal, quer nos distritos

limítrofes (Lisboa, Évora, Beja e Santarém), com a concorrência de todos os tipos de instituições,

públicas e privadas, do ensino superior politécnico e universitário.

Se bem que a grande proximidade da zona norte do distrito de Setúbal (principalmente a zona

ribeirinha constituída pelos concelhos de Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo e Seixal)

com o concelho de Lisboa, face às melhores acessibilidades, tem contribuído para o seu aumento

demográfico, também se constitui como um pólo atractivo para as instituições do ensino superior

instaladas em Lisboa, onde se encontra instalado um número significativo de estabelecimentos

deste nível de ensino, alguns naturalmente mais prestigiados e, por isso, com significativo poder de

atracção sobre a população em idade de ingresso no ensino superior.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 84

Ao nível das licenciaturas (1º ciclo), com excepção de alguns cursos em que existe somente oferta

das escolas do IPS, a restante oferta formativa encontra-se, na generalidade, pressionada por todos

os distritos limítrofes. No entanto, a actual oferta formativa do IPS não cobre outras áreas

científicas que são oferecidas pela restante rede nacional do ensino superior, sendo de considerar,

ainda, as perspectivas de realização de grandes projectos de carácter estruturante no distrito de

Setúbal, sobretudo orientados para as infraestruturas de transporte, logística, turismo e indústria

transformadora, bem como as áreas emergentes associadas ao mar, saúde e ambiente.

Considerando que existem perspectivas de um aumento do reforço dos pesos absolutos e relativos

em termos populacionais da Península de Setúbal, pode-se, por conseguinte, concluir por uma

tendência de aumento da procura, por jovens, de acesso ao ensino superior na área privilegiada de

captação de estudantes do IPS que é o distrito de Setúbal.

Também o novo regime de ingresso no ensino superior para os maiores de 23 anos, a

reorganização dos cursos de especialização tecnológica (CET), tendo em conta a dinâmica do

tecido empresarial do distrito de Setúbal e as tendências de crescimento da sua população, alarga o

espaço de recrutamento e de intervenção ao IPS para uma acção preponderante quer no ensino

formal quer no ensino informal ao nível da formação contínua (pós-graduada e curta duração).

No que se refere às relações com a comunidade, para além das várias actividades já desenvolvidas

pelo IPS e pelas suas escolas em diversas áreas e o estabelecimento de diversos protocolos com

entidades regionais, nacionais, europeias e dos PALOP, no âmbito da formação, mobilidade de

docentes e estudantes, nas actividades de investigação aplicada, na organização de seminários,

conferências e outros tipos de encontros científicos, bem como na prestação de serviços, também

o distrito de Setúbal, dada a sua situação económica e social, caracterizada pela existência de

actividades e estruturas muito diversificadas, bem como por uma diversidade de associações

sectoriais (empresariais, culturais e sociais) abre espaço para a continuidade e alargamento da

intervenção do IPS com a comunidade local.

A análise efectuada permite identificar as seguintes principais ameaças e oportunidades que se

apresentam à intervenção do IPS, constituindo um contributo fundamental para a definição do seu

posicionamento estratégico e para a definição dos objectivos e caminhos a seguir para a sua

afirmação futura.

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Parte II - Diagnóstico –Análise da Envolvente

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 85

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

• Diferenciação do ensino superior politécnico (ESP) face ao ensino universitário.

• Potencial de crescimento do ESP.

• Crescimento da procura por novos públicos.

• Reforço da lógica de formação ao longo da vida.

• Possibilidades de alargamento da oferta formativa (formal e informal).

• Investimentos na formação e capital humano (QREN).

• Dinâmica de crescimento e diversidade na actividade económica da região.

• Projectos de carácter estruturante (marítimo portuário, logística, turismo, energia e indústria transformadora) na região.

• Perspectivas de desenvolvimento na região, das actividades associadas ao mar (pesca, aquicultura e actividades náuticas), saúde e ambiente.

• Dinâmica de crescimento demográfico da região.

• “Menorização” do ensino superior politécnico (ESP).

• Baixo nível de sucesso escolar, sobretudo no secundário.

• Limitação da actuação do ESP, no âmbito da oferta formativa (prévia aprovação pela Tutela ou Agência de Acreditação).

• Exigência de doutorados no corpo docente.

• Percepção social do ESP

• Evolução do sistema de financiamento do sistema de ensino superior.

• Forte densidade concorrencial sedeada na cidade de Lisboa (em quantidade, diversidade e prestígio).

Quadro 9 – Síntese das principais ameaças e oportunidades identificadas

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Parte II – Diagnóstico – Análise Interna

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 86

II.3 ANÁLISE INTERNA

II.3.1 ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E EVOLUÇÃO RECENTE DO IPS

O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) foi criado em 1979, tendo os seus estatutos sido aprovados

somente em Dezembro de 1995.

A sua primeira Unidade Orgânica, a Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTS), foi

legalmente formalizada em 26 de Dezembro de 1979 e, após concluída a construção das respectivas

instalações, em Setembro de 1988, iniciou a leccionação dos primeiros cursos de bacharelato no

domínio das Engenharias.

Em 1985 é constituída a Escola Superior de Educação (ESE), direccionada para a formação na área

da educação, que passa a funcionar inicialmente nas actuais instalações da sede do IPS (antigo

palácio Fryxell), sendo depois transferida para a antiga fábrica Barreiros e, no ano lectivo de

1988/89, para as instalações da EST Setúbal. Só em 1993 a Escola inicia o desenvolvimento da sua

actividade educativa em edifício próprio, concebido pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira (que, com

esse projecto, ganhou nesse ano o Prémio Nacional de Arquitectura).

Numa lógica natural de expansão do IPS, em Dezembro de 1994 é criada a Escola Superior de

Ciências Empresariais (ESCE), com a função principal de intervir nas áreas das Ciências

Empresariais, visando complementar as vertentes de educação e engenharia apresentadas pelas

outras Escolas do IPS. A ESCE iniciou as actividades lectivas em 1995/96 nas instalações da

Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, mudando no ano seguinte para instalações criadas de

raiz. Inicialmente arrancou com dois cursos de bacharelato em Contabilidade e Finanças e em

Gestão dos Recursos Humanos, oferecendo actualmente 5 cursos no domínio das ciências

empresariais.

A Escola Superior de tecnologia do Barreiro (ESTB) foi a quarta Escola a ser constituída, tendo

iniciado as suas actividades formativas no ano lectivo de 1999/2000, em instalações provisórias

cedidas pela Quimiparque, Parques Empresariais S.A., encontrando-se ainda em período de

instalação. A sua criação visou responder ao interesse, demonstrado por vários concelhos da zona

ribeirinha do Tejo, de ver instalada uma instituição de ensino superior na sua zona de influência,

enquanto pólo dinamizador do desenvolvimento regional e instrumento de fixação de população.

Com o objectivo de evitar a concorrência interna entre diferentes unidades orgânicas do IPS, a EST

Barreiro actua em áreas científicas diferentes da EST Setúbal, designadamente na área da engenharia

civil. Encontra-se em fase de conclusão novas instalações.

Criada a 13 de Março de 2000, a Escola Superior de Saúde (ESS) é a mais recente unidade orgânica

do IPS. Este novo eixo de desenvolvimento da actividade do IPS, justificado pela enorme carência

de técnicos nesta área, face às necessidades actuais da sociedade portuguesa, em geral, e da região de

Setúbal, em particular, veio responder igualmente à decisão do Ministério da Saúde de criação de

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Parte II – Diagnóstico – Análise Interna

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 87

uma Escola Superior de Enfermagem em cada Distrito. Funcionando nas instalações da ESCE,

aguarda com alguma expectativa a disponibilização de verbas para a construção das suas futuras

instalações, encontrando-se aprovado o respectivo projecto de arquitectura e o concurso para

adjudicação da obra em fase de decisão.

Desta forma, o IPS engloba actualmente, para além dos Serviços da Presidência, dos Serviços de

Acção Social e de um Clube Desportivo, cinco unidades orgânicas, orientadas pela perspectiva de

dinamização cultural e científica da região em que está inserida:

Escola Superior de Educação (ESE);

Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTS);

Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE);

Escola Superior de Tecnologia do Barreiro (ESTB);

Escola Superior de Saúde (ESS).

Com mais de 5.700 mil estudantes nos vários cursos ministrados, mais de 520 docentes e o apoio

de 160 funcionários não docentes, o IPS é uma das mais importantes instituições de ensino superior

público do distrito de Setúbal. Em contínuo processo de desenvolvimento, o IPS tem procurado

diversificar e alargar a sua esfera de intervenção científica e pedagógica, enveredando por caminhos

inovadores e pouco explorados. A sua clara aposta na formação de diplomados com um elevado

nível cultural, científico, artístico, técnico e profissional, permitiu-lhe afirmar-se como referência no

panorama do ensino superior politécnico português.

De referir, após obras conservação e de recuperação a partir de disponibilidades financeiras

próprias, a disponibilização dos Claustros existente no edifício dos Serviços da Presidência do

Instituto Politécnico de Setúbal para iniciativas de carácter cultural e de animação, intercâmbio de

experiências dos diferentes níveis educativos, apoio a iniciativas locais, promoção de novos artistas,

realização de seminários ou outros eventos que pelas suas características se integrem na missão

institucional do IPS.

De referir, ainda, a existência do clube IPS, que dispõe de um Pavilhão Gimnodesportivo onde se

desenvolve um conjunto variado de actividades desportivas e recreativas, de carácter regular,

pontual e institucional, aberto à comunidade.

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Parte II – Diagnóstico – Análise Interna

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 88

II.3.2 PONTOS FORTES E FRACOS 45 Conforme já referido, o IPS, através das suas escolas superiores, intervém em várias áreas

(educação, desporto, tecnologia, ciências empresariais e saúde), possuindo, por conseguinte, uma

diversidade de áreas do conhecimento, susceptível de alargar a sua intervenção a uma ampla gama

de actividades.

Ao nível da formação, existe uma disponibilização de cursos que, em geral, são caracterizados por

um elevado potencial de integração no mercado de trabalho e que têm registado bons índices de

empregabilidade, nomeadamente na sua envolvente local. De referir que alguns dos cursos

ministrados enfrentam pouca concorrência, mesmo a nível nacional.

Para o exercício das suas funções, três das escolas situadas no Campus (ESE, ESTS e ESCE)

dispõem de boas instalações, de equipamentos gerais e laboratoriais e recursos materiais adequados,

por forma a garantir boas condições para a aprendizagem e para o exercício da actividade docente e

não docente.

Neste aspecto, de referir que se encontram quase concluídas as futuras instalações da ESTB, no

Barreiro. Todavia, a ESS encontra-se a funcionar nas instalações da ESCE, em condições precárias

e limitativas do seu desenvolvimento, aguardando, ainda, a disponibilização de verbas para a

construção de novas instalações, na cidade de Setúbal, cujo projecto já se encontra aprovado.

A localização geográfica do IPS e das suas escolas, num distrito dinâmico, diversificado e em

crescimento, é uma situação favorável, pese embora que a proximidade do distrito com Lisboa,

conforme já referido, constitui como um pólo atractivo para as instituições do ensino superior nela

instaladas.

No entanto, no caso da ESTB, tal proximidade tem-se revelado muito vantajosa, face à inexistência

de formações de nível superior na área da engenharia civil em horário nocturno.

De referir, também, que um dos inconvenientes muito apontado pelos estudantes do IPS é a difícil

acessibilidade ao Campus, através dos meios de transporte públicos ferroviários e rodoviários.

Ao nível do relacionamento, em geral, é de destacar a existência de uma cultura de proximidade

entre docentes, não docentes e estudantes, caracterizada pela facilidade de contacto, a informalidade

e a presença de hierarquias pouco marcadas. Em oposição à generalidade do ambiente universitário,

o fácil contacto entre docentes e estudantes permite a estes tirarem partido da disponibilidade dos

primeiros.

45 Para a caracterização do IPS e das respectivas escolas, foi solicitado recentemente pelos serviços da Presidência o “Portefólio das Unidades Orgânicas do IPS”.

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Parte II – Diagnóstico – Análise Interna

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 89

Ao nível do corpo docente, é de salientar a existência de um número considerável de docentes que

tiveram, ou têm, experiência profissional com consequências ao nível da percepção das

necessidades reais das empresas em termos de perfis profissionais.

Todavia, o número de doutorados é ainda reduzido, embora exista uma forte aposta por parte do

IPS e das respectivas escolas nos incentivos e apoios para a formação avançada.

De referir que a prática de incentivo ao desenvolvimento de competências tem existido, também,

ao nível do pessoal não docente, através da frequência de vários cursos de formação.

Contudo, o forte enfoque na formação avançada dos docentes em conjunto com as inúmeras

actividades lectivas e não lectivas, tem restringindo o desenvolvimento de actividades de

investigação aplicada e de desenvolvimento experimental.

Efectivamente, as actividades de Investigação dos docentes desenvolvem-se maioritariamente ao

nível dos seus esforços com vista à obtenção de formação complementar (mestrado e

doutoramento), resultando em níveis reduzidos de publicação de artigos e de apresentação de

comunicações, bem como não existe qualquer mecanismo ao nível do IPS que permita de uma

forma eficaz a obtenção e divulgação de informação de sistemas de financiamento de projectos de

investigação.

Também o nível de internacionalização, que é hoje uma condição de sobrevivência das instituições

de ensino superior, é, ainda, bastante incipiente, carecendo de dinamização a oferta conjunta de

cursos, o desenvolvimento de projectos conjuntos de inovação e de investigação, bem como a

captação de estudantes estrangeiros e a mobilidade internacional do corpo docente.

Constata-se, também, um insuficiente desenvolvimento das relações inter-escolas, fontes potenciais

de uma maior eficiência na utilização de recursos e competências em acções conjuntas e que podem

promover uma maior coesão interna e de vivência do espírito IPS, para o qual muito contribuirá o

reforço das lideranças.

Uma maior aproximação e interligação do IPS e das escolas, bem como com o meio envolvente e

com a divulgação das respectivas actividades, reforçarão a sua visibilidade e reconhecimento, para o

qual haverá, muito provavelmente, a necessidade de alterar a actual imagem institucional que surge

descoordenada e actuar ao nível das actividades de marketing.

Decorrente da presente análise, podem-se considerar os seguintes principais pontos fortes e fracos

que se apresentam à intervenção do IPS, constituindo um contributo para a definição de acções de

carácter estratégico a seguir para a sua afirmação futura.

Page 91: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Parte II – Diagnóstico – Análise Interna

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 90

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

• Diversidade de áreas de conhecimento das Escolas

• Bom relacionamento entre docentes e estudantes, caracterizado por uma grande proximidade e informalidade

• Empregabilidade dos diplomados

• Aposta no desenvolvimento dos recursos humanos

• A experiência profissional de algum corpo docente

• Localização geográfica

• Boas condições ambientais e materiais, nas diversas escolas instaladas no Campus

• Nº de doutorados

• Nível de investigação do corpo docente

• Capacidade de captação para financiamento de projectos de investigação

• Nível de internacionalização

• Interacção entre as escolas

• Vivência do espírito do IPS

• Articulação entre IPS e escolas

• Lideranças da organização

• Interacção com a comunidade

• Divulgação regional do IPS e das suas Escolas

• Notoriedade do IPS

• Acessibilidade de transporte público de acesso ao Campus

Quadro 10 – Síntese dos principais pontos fortes e pontos fracos

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Parte II – Diagnóstico – Análise SWOT

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 91

II.4 ANÁLISE SWOT

O relacionamento das principais ameaças e oportunidades detectadas na análise externa com os

principais pontos fortes e fracos considerados na análise interna, suscita algumas linhas de acção de

âmbito estratégico, que são a seguir apresentadas.

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

Diversidade áreas de conhecimento. Bom relacionamento. Empregabilidade dos diplomados.. Aposta no desenvolvimento dos RH’s. Experiência profissional de docentes. Localização geográfica. Condições ambientais e materiais.

Nº de doutorados. Nível de investigação do corpo docente.

Capacidade de captação para financiamento de projectos de investigação.

Nível de internacionalização. Interacção entre as escolas. Vivência do espírito do IPS. Articulação entre IPS e escolas. Lideranças da organização. Interacção com a comunidade. Divulgação regional do IPS e das suas Escolas.

Notoriedade do IPS. Acessibilidade de transporte público de acesso ao Campus.

Diferenciação do (ESP). Potencial de crescimento do ESP. Crescimento procura por novos

públicos. Reforço de formação ao longo da

vida. Alargamento da oferta formativa Investimentos na formação

(QREN). Crescimento da diversidade da

actividade económica da região. Projectos de carácter estruturante. Desenvolvimento doutras

actividades. Crescimento demográfico da

região.

(sugestões) � Afirmação de um projecto educativo de formação terciária com alargamento a novos públicos e com empregabilidade.

� Desenvolvimento de novas práticas pedagógicas.

(sugestões) � Fortalecimento do

relacionamento inter-escolas IPS.

� Reforço das lideranças. � Fortalecimento do

relacionamento com a comunidade.

AM

EA

ÇA

S

“Menorização” do ESP. Baixo nível de sucesso escolar. Limitação da actuação do ESP. Exigência de doutorados. Percepção social do (ESP). Sistema de financiamento ensino

superior. Forte densidade concorrencial de

Lisboa.

(sugestões) � Implementação de

mecanismos para aumento do sucesso escolar.

� Fortalecimento da imagem

IPS. � Promoção e divulgação do

IPS.

(sugestões) � Desenvolvimento da

investigação. � Aumento do nº de

doutorados. � Estebelecimento de parceria

e redes de conhecimento. � Reforço da

internacionalização. � Racionalização dos recursos.

Quadro 11 – Análise SWOT

OP

OR

TU

NID

AD

ES

Page 93: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 92

APÊNDICES

Page 94: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 93

APÊNDICE 1

CONTEXTO ECONÓMICO Projecções do PIB Nacional

Fig. 1.1 - Projecções do PIB para Portugal

Fonte: GEE com base em: INE, MF, CE, OCDE e FMI

Empresas

Empresas existentes na Península de Setúbal e no Alentejo Litoral.

Actividade 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004

Agricultura e pesca 3.307 3.403 3.177 3.112 3.187 3.878 6.419 6.590 7.055Indústrias transformadoras 5.978 6.057 6.132 707 717 747 6.685 6.774 6.879Construção 15.559 15.950 19.162 1.986 2.030 2.232 17.545 17.980 21.394Comércio por grosso e a retalho 28.173 28.663 30.952 3.344 3.411 3.827 31.517 32.074 34.779Alojamento e restauração 7.186 7.449 9.946 1.395 1.442 1.787 8.581 8.891 11.733Transportes, armazenagem e comunicações 1.476 1.619 1.664 262 285 280 1.738 1.904 1.944Actividades financeiras 2.361 2.375 1.918 217 216 190 2.578 2.591 2.108Serviços 8.095 6.946 13.010 662 636 975 8.757 7.582 13.985Outras 4.436 4.647 6.616 438 456 600 4.874 5.103 7.216

Total 76.571 77.109 92.577 12.123 12.380 14.516 88.694 89.489 107.093

TotalPenínsula de Setúbal Alentejo Litoral

Quadro 1.1. – Evolução do número de empresas (2004-2002) Fonte: INE

Taxas de crescimento do número de empresas

2003/2002 2004/2003

Península de Setúbal 0,7% 20,1%Alentejo Litoral 2,1% 17,3%Total 0,9% 19,7%

Quadro 1.2. – Taxas de crescimento do número de empresas (2004-2002)

2003/2002 2004/2003

Total nacional 4,2% 3,1%Lisboa 1,4% -1,2%Alentejo 5,9% -11,7%

Quadro 1.3. – Taxas de crescimento do número de empresas (NUTS II) e nacional (2004-2002)

3,9

2,0

0,8

-1,1

3,9

2,0

0,8

-1,1

3,9

2,0

0,8

-1,1

0,3

3,9

2,0

0,8

-1,1

0,3

3,9

2,0

0,8

-1,1

3,9

2,0

0,8

-1,1

3,9

2,0

0,8

-1,1

3,9

2,0

0,8

-1,1

1

3,9

2,0

0,8

-1,1

0,3

1,1

1,8

2,4

3,0

1,10,9

0,7

1,5

0,81,0

-1,5

-0,5

0,5

1,5

2,5

3,5

4,5

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

%

INEOCDE

Comissão Europeia

FMI

PEC 2005/2009

BPortugal

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 94

Estrutura por sectores de actividade

Actividade Pen. Set. Al. Lit. PS+AL Portugal Lisboa Alentejo

Agricultura e pesca 3,4% 26,7% 6,6% 0,5% 0,2% 0,4%Indústrias transformadoras 6,6% 5,1% 6,4% 12,8% 8,7% 10,7%Construção 20,7% 15,4% 20,0% 18,0% 16,1% 18,3%Comércio por grosso e a retalho 33,4% 26,4% 32,5% 37,4% 36,9% 40,5%Alojamento e restauração 10,7% 12,3% 11,0% 10,4% 10,4% 12,8%Transportes, armazenagem e comunicações 1,8% 1,9% 1,8% 4,2% 4,7% 3,9%Actividades financeiras 2,1% 1,3% 2,0% n/d n/d n/dServiços 14,1% 6,7% 13,1% 9,8% 14,5% 6,7%Outras 7,1% 4,1% 6,7% 6,9% 8,3% 6,7%

Estrutura (%)

Quadro 1.4. – Estrutura por sectores de actividade (2004)

Dimensão média de pessoal/sociedade (excluídas as empresas de nome individual) por

sectores de actividade

Actividade Nacional

Agricultura e pesca 6,1 3,7 5,0 4,8Indústrias transformadoras 18,5 10,8 17,7 17,4Construção 5,9 7,9 6,0 7,4Comércio por grosso e a retalho 4,1 4,2 4,1 5,5Alojamento e restauração 3,2 4,5 3,4 5,3Transportes, armazenagem e comunicações 6,7 3,4 6,3 8,3Serviços 4,8 5,3 4,8 6,0

Pen. Set. Al. Lit. TotalPessoal/Sociedade

Quadro 1.5. – Dimensão média por sectores de actividade (2004) Poder de Compra

Municípios 2004

Alcochete 83,62Almada 120,94Barreiro 106,10Moita 77,97Montijo 94,29Palmela 96,61Seixal 94,46Sesimbra 82,91Setúbal 107,92

Total 101,52

Alcácer do Sal 64,31Grândola 74,24Odemira 65,20Santiago do Cacém 87,72Sines 97,88

Total 77,89

Pen

ínsu

la d

e Se

túba

lAle

nt. L

itora

l

Quadro 1.6. – Indicador per capita de rendimento na Península de Setúbal e Alentejo Litoral (2004) Indicador per capita %

Península de Setúbal 101,52Alentejo Litoral 77,89Lisboa 149,32Alentejo 76,77

Quadro 1.7. – Indicador per capita de rendimento (2004)

Page 96: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 95

Saúde

Hospitais e Centros de Saúde e suas extensões existentes na Península de Setúbal e no

Alentejo Litoral.

Hosp.

Municípios 1995/2003 1995 2000 2003

Alcochete 4 6 6Almada 1 20 14 15Barreiro 2 9 10 8Moita 6 5 6Montijo 1 7 7 7Palmela 12 12 12Seixal 7 11 11Sesimbra 4 4 5Setúbal 2 11 9 11

Soma 6 80 78 81

Alcácer do Sal 11 11 11Grândola 6 6 6Odemira 10 17 18Santiago do Cacém 1 11 11 11Sines 3 3 3

Soma 1 41 48 49

Total 7 121 126 130

Centros de saúde e extensões

Pen

ínsu

la d

e Se

túba

lA

lent

. Lito

ral

Quadro 1.8. – Evolução do número de Hospitais e Centros de Saúde (1995-2003) Fonte: INE

Consultas e Médicos por habitante

Municípios 1995 2003 1995 2000 2003 1995 2000 2003

Alcochete 2,12 2,47 2,02 ,72 ,94 1,25Almada 0,63 1,12 3,53 3,41 3,45 3,53 3,35 3,35Barreiro 0,93 ... 2,51 2,51 3,40 2,53 2,39 2,32Moita 1,89 1,92 2,16 ,50 ,84 ,86Montijo 0,41 0,41 2,24 1,95 1,97 1,71 1,89 1,87Palmela 2,00 2,38 2,25 ,98 1,54 1,96Seixal 1,85 2,21 2,09 ,91 1,25 1,34Sesimbra 2,27 2,34 2,18 ,93 1,06 1,16Setúbal 0,85 1,39 2,33 2,25 2,36 3,07 3,19 3,19

Alcácer do Sal 2,20 2,99 2,84 ,43 ,43 ,36Grândola 2,33 2,48 2,79 ,43 ,76 ,76Odemira 2,53 2,55 2,53 ,43 ,51 ,58Santiago do Cacém 0,32 0,30 1,94 1,95 1,88 ,79 1,25 1,29Sines 2,36 2,24 2,29 1,11 1,43 1,48

Consultas por habitanteHospitais Centros de saúde e extensões

Médicos por 1 000 habitantes

Pen

ínsu

la d

e Se

túba

lA

lent

. Lito

ral

Quadro 1.9. – Consultas e médicos por habitante no sistema de saúde (1995-2003) Fonte: INE

Page 97: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 96

Educação

Número de estabelecimentos públicos e privados na Península de Setúbal e no Alentejo

Litoral.

Municípios 00/01 04/05 00/01 04/05 00/01 04/05

Alcochete 7 6 1 1 1 1Almada 61 58 14 13 23 22Barreiro 24 24 6 6 10 11Moita 28 26 7 6 8 8Montijo 23 23 5 4 4 3Palmela 37 35 7 4 5 5Seixal 44 42 12 11 13 14Sesimbra 19 17 5 4 5 5Setúbal 38 35 7 6 10 10

Soma 281 266 64 55 79 79

Alcácer do Sal 19 17 3 2 3 3Grândola 18 13 4 1 3 2Odemira 52 38 8 5 6 6Santiago do Cacém 36 32 4 4 7 6Sines 6 4 1 1 2 2

Soma 131 104 20 13 21 19

Total 412 370 84 68 100 98

Pen

ínsu

la d

e Se

túba

lA

lent

. Lito

ral

Estab. Ensino Básico (público e privado)1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

Quadro 1.10. – Estabelecimentos do ensino Básico (00/01-04/05) Fonte: INE

Municípios 00/01 04/05 00/01 04/05 00/01 04/05

Alcochete 1 1 1Almada 13 13 3 6 6 6Barreiro 5 5 1 5 2 1Moita 2 2 1Montijo 2 2 1 3Palmela 2 3 2Seixal 6 5 5Sesimbra 2 2 3Setúbal 7 7 2 3 4 5

Soma 40 40 7 29 12 12

Alcácer do Sal 2 2Grândola 1 1 1 1Odemira 3 2 1 2Santiago do Cacém 3 4 2 1Sines 1 1 2 3

Soma 10 10 4 8 1

Total 50 50 11 37 12 13

Alent

. Lito

ral

Pen

ínsu

la d

e Se

túba

l

Estab. Ensino (público e privado)Secundario Esc. profissionais Ensino superior

Quadro 1.11. – Estabelecimentos de ensino secundário, profissional e superior (00/01-04/05) Fonte: INE

Page 98: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 97

Número de estudantes matriculados nos estabelecimentos públicos e privados de ensino

Municípios 00/01 04/05 00/01 04/05 00/01 04/05

Alcochete 548 619 248 318 471 494Almada 7.808 7.702 3.874 3.781 6.592 5.651Barreiro 3.643 3.367 1.917 1.892 3.122 2.823Moita 3.431 3.133 1.749 1.669 2.507 2.281Montijo 2.025 1.996 996 1.162 1.535 1.493Palmela 2.389 2.690 1.108 1.275 1.584 1.584Seixal 6.929 7.129 3.724 3.657 5.370 4.932Sesimbra 1.831 2.091 954 1.015 1.558 1.598Setúbal 5.673 5.453 2.947 2.955 4.562 3.966

Soma 34.277 34.180 17.517 17.724 27.301 24.822

Alcácer do Sal 616 486 341 294 520 407Grândola 635 509 368 256 606 454Odemira 1.077 953 618 545 1.063 821Santiago do Cacém 1.266 1.028 639 616 1.260 955Sines 833 580 317 343 585 452

Soma 4.427 3.556 2.283 2.054 4.034 3.089

Total 38.704 37.736 19.800 19.778 31.335 27.911

Pen

ínsu

la d

e Se

túba

lA

lent

. Lito

ral

Estab. Ensino Básico (público e privado)1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

Quadro 1.12. – Estudantes no ensino básico (00/01-04/05)

Fonte: INE

1º Ciclo 2º Ciclo 3º CicloPenínsula Setúbal -0,3% 1,2% -9,1%Alentejo Litoral -19,7% -10,0% -23,4%Lisboa -3,1% 0,5% -4,3%Alentejo -11,5% -5,4% -15,9%Nacional -6,5% -3,6% -7,4%

Taxa cresc. Alun. 05/01

Quadro 1.13. – Taxa de crescimento de estudantes no básico (00/01-04/05)

-30%

-20%

-10%

0%

1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

Península Setúbal Alentejo Litoral Lisboa Alentejo Nacional

Fig. 1.2. – Taxa de crescimento de estudantes no ensino básico (00/01-04/05)

Page 99: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 98

Municípios 00/01 04/05 00/01 04/05 00/01 04/05

Alcochete 336 288Almada 4.565 7.489 632 520 10.693 10.906Barreiro 2.426 4.432 113 96 153 334Moita 1.040 1.547Montijo 901 1.279 138 167Palmela 1.136 1.350Seixal 3.303 5.543 4Sesimbra 1.011 1.297Setúbal 3.107 4.426 539 494 6.303 6.221

Soma 17.825 27.651 1.422 1.281 17.149 17.461

Alcácer do Sal 297 498Grândola 255 481 95 98Odemira 592 771 101 163Santiago do Cacém 484 1283 17 45Sines 337 519 209 229

Soma 1.965 3.552 405 490 17 45

Total 19.790 31.203 1.827 1.771 17.166 17.506

Alent

. Lito

ral

Pen

ínsu

la d

e Se

túba

l

Estab. Ensino (público e privado)Secundario Esc. profissionais Ensino superior

Quadro 1.14 – Estudantes no ensino secundário, profissional e superior (00/01-04/05) Fonte: INE

Secund. Profiss. SuperiorPenínsula Setúbal 55,1% -9,9% 1,8%Alentejo Litoral 80,8% 21,0% 164,7%Lisboa -33,5% 15,3% -2,8%Alentejo -36,8% 20,1% -6,8%Nacional -29,3% 14,3% -1,9%

Taxa cresc. Alun. 05/01

Quadro 1.15. – Taxa de crescimento de estudantes no ensino secundário, profissional e superior (00/01-04/05)

-50%-40%-30%-20%-10%0%10%20%30%40%50%60%

Secund. Profiss. Superior

Península Setúbal Lisboa Alentejo Nacional

Fig. 1.3 – Taxa de crescimento de estudantes no ensino secundário, profissional e superior (00/01-04/05)

Ainda sem qualquer desagregação por Concelho e com base em dados obtidos no Gabinete de

Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE), o número de estudantes matriculados nos

estabelecimentos públicos e privados de ensino básico e secundário, nos anos lectivos 04/05 a

06/07, são apresentados no quadro seguinte.

Page 100: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 99

Total 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

2006/2007 1.084.800 469.443 239.819 375.538 337.4462005/2006 1.076.360 467.061 240.218 369.081 326.1822004/2005 1.082.895 472.863 251.285 358.747 356.192

2006/2007 81.267 36.246 18.236 26.785 25.8122005/2006 79.463 35.396 17.894 26.173 25.6172004/2005 78.476 35.759 18.111 24.606 27.472

2006/2007 8.811 3.746 1.947 3.118 2.9482005/2006 8.699 3.677 1.987 3.035 2.9502004/2005 9.125 3.932 2.113 3.080 3.404

Continente

Península de Setúbal

Alentejo Litoral

Níveis de Ensino

Ensino Básico EnsinoSecund.

Quadro 1.16. – estudantes matriculados nos estabelecimentos públicos e privados de ensino básico e secundário

Fonte: GIASE

1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secund.Continente -0,7% -4,6% 4,7% -5,3%Península de Setúbal 1,4% 0,7% 8,9% -6,0%Alentejo Litoral -4,7% -7,9% 1,2% -13,4%

Quadro 1.17. – Taxas de crescimento de estudantes matriculados nos estabelecimentos públicos e

privados de ensino básico e secundário (06/07-04/05)

-15%-13%-11%-9%-7%-5%-3%-1%1%3%5%7%9%

1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secund.

Continente Península de Setúbal Alentejo Litoral

Fig 1.4 – Taxas de crescimento de estudantes matriculados nos estabelecimentos públicos e privados de ensino básico e secundário (06/07-04/05)

Page 101: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 100

APÊNDICE 2

CONTEXTO SÓCIO-CULTURAL

Demografia

Evolução demográfica na Península de Setúbal e no Alentejo Litoral.

População residente

Municípios 1995 2000 2001 2002 2003 2004

Alcochete 11.093 12.778 13.214 13.778 14.347 14.966Almada 158.218 161.381 162.586 163.812 164.844 165.363Barreiro 82.928 79.356 78.995 79.052 79.047 78.992Moita 66.589 67.509 68.076 68.843 69.603 70.226Montijo 37.419 39.188 39.566 39.925 40.199 40.466Palmela 47.857 53.216 54.429 55.741 57.014 58.222Seixal 131.353 149.724 153.829 157.650 161.327 164.715Sesimbra 31.149 36.697 38.228 40.120 42.076 44.046Setúbal 108.593 113.811 115.414 117.064 118.696 120.117

Soma 675.199 713.660 724.337 735.985 747.153 757.113

Alcácer do Sal 13.624 14.008 13.967 13.903 13.841 13.716Grândola 14.454 13.968 14.545 14.603 14.602 14.543Odemira 25.738 25.467 25.572 25.638 25.709 25.695Santiago do Cacém 30.203 30.345 30.441 30.415 30.389 30.305Sines 13.613 12.584 13.248 13.368 13.466 13.531

Soma 97.632 96.372 97.773 97.927 98.007 97.790

Total 772.831 810.032 822.110 833.912 845.160 854.903

Alent

. Lito

ral

Pen

ínsu

la d

e Se

túba

l

Quadro 2.1. – Estimativas da população residente (2004-1995) Fonte: INE

50.000

150.000

250.000

350.000

450.000

550.000

650.000

750.000

850.000

950.000

1995 2000 2001 2002 2003 2004

Península de Setúbal

Alentejo Litoral

Total

Fig 2.1. – Estimativas da população residente (2004-1995)

2000/1995 2001/2000 2002/2001 2003/2002 2004/2003

5,7% 1,5% 1,6% 1,5% 1,3%-1,3% 1,5% 0,2% 0,1% -0,2%4,8% 1,5% 1,4% 1,3% 1,2%2,4% 0,9% 1,0% 0,9% 0,7%-0,1% 0,1% 0,2% -0,1% 0,0%2,3% 0,7% 0,8% 0,6% 0,5%

LisboaAlentejoNacional

Total

Península de SetúbalAlentejo Litoral

Quadro 2.2. – Taxas de crescimento da população residente (2004-2001)

Page 102: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 101

-1%

0%

1%

2%

2001/2000 2002/2001 2003/2002 2004/2003

Península de Setúbal

Alentejo Litoral

Total

Fig. 2.2. – Taxas de crescimento da população residente (2004-2001)

-1%

0%

1%

2%

2001/2000 2002/2001 2003/2002 2004/2003

Península de Setúbal

Alentejo Litoral

Lisboa

Nacional

Alentejo

Fig. 2.3. – Taxas de crescimento da população residente (2004-2001)

População residente na faixa etária dos 15 aos 24 anos

Municípios 1995 2000 2001 2002 2003 2004

Alcochete 1.773 1.632 1.609 1.629 1.656 1.691Almada 25.041 21.774 20.880 20.018 19.215 18.421Barreiro 14.500 11.003 10.195 9.522 8.949 8.418Moita 11.439 10.497 10.162 9.828 9.625 9.427Montijo 5.868 5.197 5.021 4.855 4.677 4.546Palmela 7.377 7.217 7.132 7.005 6.913 6.898Seixal 22.687 22.630 22.088 21.382 20.857 20.452Sesimbra 4.958 4.967 4.919 4.930 5.033 5.112Setúbal 18.375 16.535 16.008 15.372 14.918 14.535

Soma 112.018 101.452 98.014 94.541 91.843 89.500

Alcácer do Sal 1.624 1.995 1.909 1.812 1.725 1.689Grândola 1.561 1.848 1.792 1.734 1.666 1.614Odemira 2.894 3.166 3.068 3.026 2.978 2.942Santiago do Cacém 3.874 4.517 4.437 4.338 4.163 4.060Sines 1.807 1.916 1.943 1.921 1.879 1.850

Soma 11.760 13.442 13.149 12.831 12.411 12.155

Total 123.778 114.894 111.163 107.372 104.254 101.655

Alent

. Lito

ral

Pen

ínsu

la d

e Se

túba

l

Quadro 2.3. – Estimativas da População Residente - 15-24 anos (2004-2001)

Page 103: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 102

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

1995 2000 2001 2002 2003 2004

Península de Setúbal

Alentejo Litoral

Total

Fig. 2.4. – Estimativas da População Residente - 15-24 anos (2004-2001)

2000/1995 2001/2000 2002/2001 2003/2002 2004/2003-9,4% -3,4% -3,5% -2,9% -2,6%14,3% -2,2% -2,4% -3,3% -2,1%-7,2% -3,2% -3,4% -2,9% -2,5%-10,8% -4,0% -4,0% -3,6% -3,2%-7,0% -2,5% -2,7% -2,2% -2,6%-8,5% -2,7% -2,6% -2,3% -2,5%

LisboaAlentejoNacional

Total

Península de SetúbalAlentejo Litoral

Quadro 2.4. – Taxas de crescimento da população residente - 15-24 anos (2004-2001)

-4%

-3%

-2%

2001/2000 2002/2001 2003/2002 2004/2003

Península de Setúbal

Alentejo Litoral

Lisboa

NacionalAlentejo

Fig. 2.5.– Taxas de crescimento da população residente - 15-24 anos (2004-2001)

População residente na faixa etária dos 0 aos 14 anos.

Municípios 1995 2000 2001 2002 2003 2004

Alcochete 1.630 1.968 2.037 2.142 2.243 2.386Almada 24.489 23.083 23.501 23.991 24.395 24.739Barreiro 11.482 10.130 10.089 10.205 10.329 10.433Moita 12.398 11.286 11.241 11.398 11.482 11.543Montijo 5.919 5.923 5.998 6.123 6.202 6.356Palmela 7.952 8.440 8.601 8.910 9.156 9.345Seixal 23.970 25.189 25.832 26.462 26.987 27.499Sesimbra 4.953 5.871 6.129 6.506 6.892 7.293Setúbal 18.042 17.639 17.843 18.209 18.526 18.841

Soma 110.835 109.529 111.271 113.946 116.212 118.435

Alcácer do Sal 1.711 2.179 1.814 1.783 1.758 1.718Grândola 1.814 2.060 1.817 1.809 1.808 1.816Odemira 3.168 3.626 3.289 3.241 3.190 3.163Santiago do Cacém 3.525 4.664 3.865 3.738 3.656 3.571Sines 2.026 2.221 2.073 2.051 2.030 2.019

Soma 12.244 14.750 12.858 12.622 12.442 12.287

Total 123.079 124.279 124.129 126.568 128.654 130.722

Alent

. Lito

ral

Pen

ínsu

la d

e Se

túba

l

Quadro 2.5. – Estimativas da População Residente – 0-15 nos (2004-2001)

Page 104: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 103

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

1995 2000 2001 2002 2003 2004

Península de Setúbal

Alentejo Litoral

Total

Fig. 2.6.– Estimativas da População Residente – 0-15 anos (2004-2001)

2000/1995 2001/2000 2002/2001 2003/2002 2004/2003

-1,2% 1,6% 2,4% 2,0% 1,9%20,5% -12,8% -1,8% -1,4% -1,2%1,0% -0,1% 2,0% 1,6% 1,6%-3,1% 1,6% 2,1% 1,9% 1,4%-9,4% -0,9% -0,3% -0,4% -0,1%-6,2% 0,0% 0,4% 0,2% 0,0%

LisboaAlentejoNacional

Total

Península de SetúbalAlentejo Litoral

Quadro 2.6. – Taxas de crescimento da população residente 0-14 anos (2004-2001)

-2%

-1%

0%

1%

2%

3%

2001/2000 2002/2001 2003/2002 2004/2003

Península de Setúbal

Lisboa

Nacional

Alentejo

Fig. 2.7. – Taxas de crescimento da população residente 0-15 anos (2004-2001)

Page 105: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 104

Taxas de Natalidade (permilagem)

Municípios 1995 2000 2001 2002 2003 2004

Alcochete 9,10 12,40 11,50 13,20 13,20 14,80Almada 10,40 12,60 11,90 12,20 11,90 11,30Barreiro 8,60 10,30 9,30 10,60 10,10 10,10Moita 11,50 12,90 11,50 12,30 11,90 11,80Montijo 10,80 12,20 11,20 12,20 11,40 12,80Palmela 10,20 13,00 11,40 12,50 12,00 11,20Seixal 11,90 13,90 12,90 12,30 11,90 11,50Sesimbra 9,10 13,30 12,50 12,90 13,30 13,00Setúbal 9,80 12,40 12,00 12,10 12,20 11,70

Alcácer do Sal 8,70 8,40 7,30 7,70 8,30 9,50Grândola 8,10 8,60 8,60 9,00 10,00 8,90Odemira 7,50 8,00 8,20 7,40 7,60 8,40Santiago do Cacém 6,90 7,70 6,90 7,80 7,70 8,00Sines 8,50 9,30 10,40 9,80 10,70 10,60

Pen

ínsu

la d

e Se

túba

lAlent

. Lito

ral

Quadro 2.7. – Taxas de Natalidade na Península de Setúbal e Alentejo Litoral (1995-2004)

1995 2000 2001 2002 2003 2004

Península de Setúbal 10,40 12,70 11,80 12,10 11,80 11,60Alentejo Litoral 7,70 8,20 8 8,10 8,50 8,80Lisboa 10,40 12,50 11,80 12 11,90 11,50Alentejo 8,30 9,60 8,90 9,10 9 9,20Nacional 10,50 11,60 10,80 10,90 10,70 10,30

Quadro 2.8. – Taxas de Natalidade (1995-2004)

6

8

10

12

14

1995 2000 2001 2002 2003 2004

Península de Setúbal

Alentejo Litoral

Lisboa

NacionalAlentejo

Fig. 2.8.– Taxas de Natalidade - permilagem (1995-2004)

Escolaridade

3º Ciclo Ens. Sup.Península de Setúbal 40,80 6,90Alentejo Litoral 25,50 3,50Lisboa 44,60 10,50Alentejo 26,90 4,50Nacional 32,30 6,60

Quadro 2.9. – Proporções nas habilitações da população residente % (2001)

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 105

0

10

20

30

40

50

3º Ciclo Ens. Sup.

Península de Setúbal Alentejo Litoral Lisboa Alentejo Nacional

Fig. 2.9.– Proporções nas habilitações da população residente % (2001)

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 106

APÊNDICE 3

REDE DE ENSINO SUPERIOR E OFERTA FORMATIVA

Distritos das entidades ministrantes

estabelecimentos públicos

IP (8)

IP + Universidade (6)

Universidade (4)

Distritos das entidades ministrantes

estabelecimentos privados

IP (4)

IP + Universidade (3)

Figura 3.1. - Distribuição dos estabelecimentos de ensino superior (público e privado) ministrando cursos na área das tecnologias Fonte: IPL, 2000

Distritos das entidades ministrantes

estabelecimentos públicos

IP (13)

IP + Universidade (4)

Distritos das entidades ministrantes

estabelecimentos privados

IP (5)

IP + Universidade (2)

Figura 3.2. - Distribuição dos estabelecimentos de ensino superior (público e privado) ministrando cursos na área da Saúde

Fonte: IPL, 2000

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 107

Distritos das entidades ministrantes

estabelecimentos públicos

IP (9)

IP + Universidade (3)

Universidade (6)

Distritos das entidades ministrantes

estabelecimentos privados

IP (8)

IP + Universidade (4)

Universidade (2)

Figura 3.3. - Distribuição dos estabelecimentos de ensino superior (público e privado) ministrando cursos na área das Ciências Sociais e Serviços

Fonte: IPL, 2000

Distritos das entidades ministrantes

estabelecimentos públicos

IP (9)

IP + Universidade (5)

Universidade (4)

Distritos das entidades ministrantes

estabelecimentos privados

IP (8)

IP + Universidade (6)

Universidade (1)

Figura 3.4. - Distribuição dos estabelecimentos de ensino superior (público e privado) ministrando cursos na

área da Economia, Gestão, Administração e Contabilidade Fonte: IPL, 2000

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 108

Distritos das entidades ministrantes

estabelecimentos públicos

IP (9)

IP + Universidade (4)

Universidade (5)

Distritos das entidades ministrantes

estabelecimentos privados

IP (5)

IP + Universidade (2)

Figura 3.5. - Distribuição dos estabelecimentos de ensino superior (público e privado) ministrando cursos na

área das Ciências da Educação e Formação de Professores Fonte: IPL, 2000

Distritos das entidades ministrantes

públicas

IP (6)

IP+Universidade (1)

Universidade (6)

Distritos das entidades ministrantes

estabelecimentos públicos

IP (7)

Universidade (7)

Figura 3.5. - Distribuição dos estabelecimentos de ensino superior (público e privado) ministrando cursos na área das Ciências das Humanidades, Secretariado e Tradução

Fonte: IPL, 2000

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 109

INSTITUIÇÕES DO ENSINO SUPERIOR NOS DISTRITOS DE SETÚBAL, LISBOA,

SANTARÉM, ÉVORA E BEJA.

Distrito Tipo Instituições Escolas/Faculdades Escola Sup. Tecnologia Setúbal Escola Sup. de Educação Esc. Superior Ciências Empresariais Escola Sup. Tecnologia Barreiro

Politécnico Público IPS

Escola Superior de Saúde Instituto Piaget Esc. Sup. Educ. Jean Piaget de Almada

Politécnico Privado Escola Superior de Saúde Egas Moniz

Universitário Público Universidade Nova Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Moderna (Setúbal) Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz Instit. Sup. Estudos Interculturais e Transdisciplinares - Almada

Setúbal

Universitário Privado

Inst. Sup. Estudos Interculturais e Transdisciplinares - St. André

Quadro 3.1 – Instituições do ensino superior no Distrito de Setúbal Fonte: DGES

Distrito Tipo Instituições Escolas/Faculdades Escola Superior Agrária Escola Superior de Educação Escola Superior de Enfermagem

Inst. Polit. Santarém

Escola Superior de Gestão Escola Superior de Gestão Escola Sup. de Tecnologia (Abrantes)

Politécnico Público

Inst. Polit. Tomar Escola Sup. de Tecnologia (Tomar)

Universitário Privado Instituto Superior de Línguas e Administração de Santarém

Santarém

Politécnico Privado Escola Superior de Educação de Torres Novas

Quadro 3.2 – Instituições do ensino superior no Distrito de Santarém Fonte: DGES

Distrito Tipo Instituições Escolas/Faculdades Universitário Público

Évora Politécnico Público

Univ. de Évora Escola Sup. Enferm. S. João Deus

Quadro 3.3 – Instituições do ensino superior no Distrito de Évora

Fonte: DGES

Distrito Tipo Instituições Escolas/Faculdades Escola Superior Agrária Escola Superior de Educação Escola Escola Superior de Saúde

Politécnico Público Inst. Polit. Beja

Escola Superior Tecn. e Gestão Univ. Moderna (Beja)

Beja

Universitário Privado Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa (Beja)

Quadro 3.4 – Instituições do ensino superior no Distrito de Beja

Fonte: DGES

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 110

Distrito Tipo Instituições Escolas/Faculdades Escola Sup. Comunicação Social Escola Superior de Dança Escola Superior de Educação Escola Superior de Música Escola Sup. de Teatro e Cinema Escola Sup. Tecnologia da Saúde Inst. Sup. Cont. e Administração

Instituto Politécnico de Lisboa

Instituto Superior de Engenharia Escola Superior de Enfermagem de Artur Ravara Esc. Sup. de Enfermagem de Calouste Gulbenkian de Lisboa Escola Superior de Enfermagem de Francisco Gentil Escola Superior de Enfermagem de Maria Fernanda Resende Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril

Politécnico Público

Escola Náutica Infante D. Henrique Academia Nacional Superior de Orquestra Escola Superior de Artes Decorativas Escola Superior de Educação de Almeida Garrett Escola Superior de Educação de João de Deus Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias Escola Superior de Enfermagem de S. Vicente de Paulo Escola Superior de Saúde do Alcoitão Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa Escola Superior de Saúde Ribeiro Sanches Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa Instituto de Estudos Superiores de Contabilidade Inst. Português de Administração de Marketing de Lisboa Instituto Superior Autónomo de Estudos Politécnicos Instituto Superior de Ciências Educativas Instituto Superior de Educação e Ciências Instituto Superior de Gestão Bancária Instituto Superior de Humanidades e Tecnologias de Lisboa Instituto Superior Politécnico Internacional Instituto Superior Politécnico do Oeste Instituto Superior de Tecnologias Avançadas de Lisboa

Politécnico Privado

Univ. Atlântica Escola Superior de Saúde Atlântica Faculdade de Belas-Artes Faculdade de Ciências Faculdade de Direito Faculdade de Farmácia Faculdade de Letras Faculdade de Medicina Faculdade de Medicina Dentária

Univ. Lisboa

Faculdade de Psic. e Ciênc. Educ. Faculdade de Ciências Médicas Faculdade de Ciênc. Soc. e Hum. Faculdade de Direito Faculdade de Economia

Univ. Nova

Inst. Sup. Estat. e Gest. de Inf. Faculdade de Arquitectura Faculdade de Medicina Veterinária Faculdade de Motricidade Humana Instituto Superior de Agronomia Instituto Sup. Ciênc. Soc. e Pol. Instituto Sup. Economia e Gestão

Univ. Técnica

Instituto Superior Técnico Universidade Aberta

Lisboa

Universitário Público

ISCTE

Formatada: Francês (França)

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 111

Distrito Tipo Instituições Escolas/Faculdades Faculdade de Ciências Econ. e Empres.

Faculdade de Ciências Humanas

Faculdade de Direito

Faculdade de Engenharia

Univ. Católica

Faculdade de Teologia

Universidade Moderna (Lisboa) Universidade Autónoma de Lisboa Luís de Camões Universidade Lusíada Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Universidade Independente Universidade Internacional Universidade Atlântica Escola Superior de Actividades Imobiliárias Escola Superior de Design Escola Superior de Marketing e Publicidade Instituto Superior de Comunicação Empresarial Instituto Superior de Gestão Instituto Superior de Informática e Gestão Instituto Superior de Línguas e Administração de Lisboa Instituto Superior de Novas Profissões Instituto Superior de Psicologia Aplicada

Lisboa (cont.)

Universitário Privado

Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa

Quadro 3.5 – Instituições do ensino superior no Distrito de Lisboa Fonte: DGES

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 112

CURSOS MINISTRADOS NAS INSTITUIÇÕES DO ENSINO SUPERIOR NOS DISTRITOS DE SETÚBAL, LISBOA, SANTARÉM, ÉVORA E BEJA (2006).

DISTRITO DE SETÚBAL

Vagas 2006

0903 Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências e Tecnologia 9348 Biologia Celular e Molecular [Licenciatura] 50

9015 Bioquímica [Licenciatura] 65

9349 Ciência de Engenharia de Materiais [Licenciatura] 25

9454 Conservação [Licenciatura] 25

9508 Engenharia do Ambiente [Mestr. Int.] 85

9359 Engenharia Biomédica [Mestr. Int.] 65

0233 Engenharia Civil [Licenciatura] 130

9367 Engenharia Electrotécnica e de Computadores [Mestr. Int.] 135

9368 Engenharia Física [Mestr. Int.] 25

9116 Engenharia Geológica [Licenciatura] 25

0290 Engenharia e Gestão Industrial [Licenciatura] 60

9119 Engenharia Informática [Licenciatura] 175

0304 Engenharia Mecânica [Licenciatura] 55

9370 Engenharia Química e Bioquímica [Mestr. Int.] 60

9209 Matemática [Licenciatura] 35

9224 Química Aplicada [Licenciatura] 55

Vagas 2006

4260 Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz 0082 Ciências Farmacêuticas [Licenciatura] 70

0097 Ciências da Nutrição [Licenciatura] 50

1226 Engenharia Alimentar e Gestão de Sistemas [Licenciatura] 50

0583 Medicina Dentária [Licenciatura] 80

1660 Psicologia Criminal [Licenciatura] 40

Vagas 2006

4106 Escola Superior de Saúde Egas Moniz 1023 Análises Clínicas e de Saúde Pública [Bac+Lic] 50

1026 Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica [Bac+Lic] 50

1030 Audiologia [Bac+Lic] 40

1041 Cardiopneumologia [Bac+Lic] 50

1169 Enfermagem [Licenciatura] 50

1364 Fisioterapia [Bac+Lic] 50

1691 Ortóptica [Bac+Lic] 50

1697 Prótese Dentária [Bac+Lic] 40

1699 Radiologia [Bac+Lic] 50

1774 Terapia da Fala [Bac+Lic] 50

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Page 114: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 113

Vagas 2006

4031 DINENSINO-Ensino, Desenvolvimento e Cooperação, CRL (Setúbal) 9257 Arquitectura [Mestr. Int.] 50

0153 Direito [Licenciatura] 50

0501 Investigação Social Aplicada [Licenciatura] 30

0605 Organização e Gestão de Empresas [Licenciatura] 40

Vagas 2006

4306 Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares - Almada

1221 Biotecnologia [Licenciatura] 40

R 0076 Ciências da Comunicação [Licenciatura] 40

0713 Ciências Químicas e do Ambiente [Licenciatura] 15

0718 Economia e Gestão [Licenciatura] 40

0209 Engenharia Alimentar [Licenciatura] 20

N 0491 Informática de Gestão [Licenciatura] 20

1605 Motricidade Humana [Licenciatura] 100

0869 Música [Licenciatura] 50

0695 Psicologia [Licenciatura] 100

0759 Sociologia [Licenciatura] 30

4309 Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares - Santo André

N 1237 Ambiente, Segurança e Higiene do Trabalho [Licenciatura] 40

1493 Gestão de Hotelaria e Turismo [Licenciatura] 50

1605 Motricidade Humana [Licenciatura] 40

Vagas 2006

4077 Escola Superior de Educação Jean Piaget de Almada 1045 Animação Sociocultural [Bac+Lic] 50

0625 Educação de Infância [Licenciatura] 140

1174 Educação Sócio-Profissional [Bac+Lic] 50

0707 Ensino Básico - 1.º Ciclo [Licenciatura] 75

R 1667 Nutrição Humana, Social e Escolar [Bac+Lic] 50

1643 Professores do Ensino Básico - 2.º C., v. Matemática e Ciências da Natureza

[Licenciatura] 20

1642 Professores do Ensino Básico - 2.º Ciclo, v. Educação Visual e

Tecnológica [Licenciatura] 20

1633 Professores do Ensino Básico - 2.º Ciclo, variante de Educação Física

[Licenciatura] 20

1634 Professores do Ensino Básico - 2.º Ciclo, variante de Educação Musical

[Licenciatura] 20

1635 Professores do Ensino Básico - 2.º Ciclo, variante de

Português-Francês [Licenciatura] 15

1637 Professores do Ensino Básico - 2.º Ciclo, variante de Português-Inglês

[Licenciatura] 20

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Page 115: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 114

DISTRITO DE LISBOA Vagas 2006

6800 Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa 9448 Antropologia [Licenciatura] 67

0022 Arquitectura [Licenciatura] 35

9081 Economia [Licenciatura] 76

9119 Engenharia Informática [Licenciatura] 36

9098 Engenharia de Telecomunicações e Informática [Licenciatura] 54

9140 Finanças [Licenciatura] 35

9147 Gestão [Licenciatura] 180

9167 Gestão e Engenharia Industrial [Licenciatura] 35

9157 Gestão de Recursos Humanos [Licenciatura] 35

9181 História [Licenciatura] 35

9189 Informática e Gestão de Empresas [Licenciatura] 36

9205 Marketing [Licenciatura] 35

9219 Psicologia [Licenciatura] 62

9240 Sociologia [Licenciatura] 108

9241 Sociologia e Planeamento [Licenciatura] 62

Vagas 2006

5302 Universidade de Lisboa - Faculdade de Belas-Artes 1079 Belas Artes - Arte e Multimédia [Licenciatura] 44

1080 Belas Artes - Design de Comunicação [Licenciatura] 44

1081 Belas Artes - Design de Equipamento [Licenciatura] 44

1083 Belas Artes - Escultura [Licenciatura] 44

1086 Belas Artes - Pintura [Licenciatura] 44

0701 Universidade de Lisboa - Faculdade de Ciências 9011 Biologia [Licenciatura] 180

9015 Bioquímica [Licenciatura] 65

1196 Energia e Ambiente [Licenciatura] 55

0264 Engenharia Física [Licenciatura] 20

9115 Engenharia Geográfica [Licenciatura] 40

9119 Engenharia Informática [Licenciatura] 90

N 9381 Estatística Aplicada [Licenciatura] 40

0374 Física [Licenciatura] 45

9146 Geologia [Licenciatura] 100

9209 Matemática [Licenciatura] 50

N 9385 Matemática Aplicada [Licenciatura] 40

1683 Meteorologia, Oceanografia e Geofísica [Licenciatura] 40

9486 Química + Química Tecnológica [Licenciatura] 85

N 9250 Tecnologias de Informação e Comunicação [Licenciatura] 40

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Page 116: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 115

Vagas 2006

0702 Universidade de Lisboa - Faculdade de Direito 0153 Direito [Licenciatura] 550

0703 Universidade de Lisboa - Faculdade de Farmácia 9494 Ciências Farmacêuticas [Mestr. Int.] 209

0704 Universidade de Lisboa - Faculdade de Letras 9006 Arqueologia [Licenciatura] 40

9025 Ciências da Cultura [Licenciatura] 40

9040 Ciências da Linguagem [Licenciatura] 50

9131 Estudos Africanos [Licenciatura] 20

9132 Estudos Artísticos [Licenciatura] 40

9133 Estudos Clássicos [Licenciatura] 20

9135 Estudos Europeus [Licenciatura] 50

9138 Estudos Portugueses e Lusófonos [Licenciatura] 65

9139 Filosofia [Licenciatura] 70

9143 Geografia [Licenciatura] 140

9181 História [Licenciatura] 61

9182 História da Arte [Licenciatura] 40

9202 Línguas, Literaturas e Culturas, var. em Estudos Portugueses

e Românicos [Licenciatura] 100

9198 Línguas, Literaturas e Culturas, variante em Artes e Culturas

Comparadas [Licenciatura] 30

9199 Línguas, Literaturas e Culturas, variante em Estudos

Anglísticos [Licenciatura] 60

9200 Línguas, Literaturas e Culturas, variante em Estudos

Germânicos [Licenciatura] 40

9201 Línguas, Literaturas e Culturas, variante em Estudos Norte-

Americanos [Licenciatura] 30

9203 Línguas, Literaturas e Culturas, variante em Línguas Modernas [Licenciatura] 110

9252 Tradução [Licenciatura] 45

0705 Universidade de Lisboa - Faculdade de Medicina 1184 Dietética e Nutrição [Licenciatura] 20

0580 Medicina [Licenciatura] 295

0590 Microbiologia [Licenciatura] 40

6600 Universidade de Lisboa - Faculdade de Medicina Dentária 1573 Higiene Oral [Bacharelato] 36

0583 Medicina Dentária [Licenciatura] 60

0668 Prótese Dentária [Bacharelato] 33

0706 Universidade de Lisboa - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

9026 Ciências da Educação [Licenciatura] 90

0695 Psicologia [Licenciatura] 140

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Vagas 2006

Page 117: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 116

0901 Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Médicas 0580 Medicina [Licenciatura] 200

0902 Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

9448 Antropologia [Licenciatura] 65

N 9006 Arqueologia [Licenciatura] 30

9020 Ciência Política e Relações Internacionais [Licenciatura] 70

9023 Ciências da Comunicação [Licenciatura] 85

9046 Ciências Musicais [Licenciatura] 20

9138 Estudos Portugueses e Lusófonos [Licenciatura] 60

9139 Filosofia [Licenciatura] 20

9145 Geografia e Planeamento Regional [Licenciatura] 65

9181 História [Licenciatura] 45

9182 História da Arte [Licenciatura] 50

9204 Línguas, Literaturas e Culturas [Licenciatura] 75

9240 Sociologia [Licenciatura] 55

N 9252 Tradução [Licenciatura] 45

0911 Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Direito 0153 Direito [Licenciatura] 100

0904 Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Economia 9081 Economia [Licenciatura] 180

9147 Gestão [Licenciatura] 180

0906 Universidade Nova de Lisboa - Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação

0355 Estatística e Gestão de Informação (licenciatura terminal) [Licenc. PT] 40

9155 Gestão de informação [Licenciatura] 40

Vagas 2006

0802 Universidade Técnica de Lisboa - Faculdade de Arquitectura 0022 Arquitectura [Licenciatura] 108

0028 Arquitectura de Design [Licenciatura] 30

0021 Arquitectura de Design de Moda [Licenciatura] 30

0027 Arquitectura da Gestão Urbanística [Licenciatura] 30

0023 Arquitectura de Interiores [Licenciatura] 30

0026 Arquitectura do Planeamento Urbano e Territorial [Licenciatura] 30

0801 Universidade Técnica de Lisboa - Faculdade de Medicina Veterinária 0586 Medicina Veterinária [Licenciatura] 90

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Page 118: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 117

Vagas 2006

0806 Universidade Técnica de Lisboa - Faculdade de Motricidade Humana 0086 Ciências do Desporto [Licenciatura] 109

0129 Dança [Licenciatura] 15

0354 Ergonomia [Licenciatura] 20

0575 Gestão do Desporto [Licenciatura] 30

1703 Reabilitação Psicomotora [Licenciatura] 50

0803 Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Agronomia 0025 Arquitectura Paisagista [Licenciatura] 35

9011 Biologia [Licenciatura] 30

9027 Ciências de Engenharia - Engenharia Agronómica [Licenciatura] 30

9028 Ciências de Engenharia - Engenharia Alimentar [Licenciatura] 40

9031 Ciências de Engenharia - Engenharia do Ambiente [Licenciatura] 35

9035 Ciências de Engenharia - Engenharia Florestal [Licenciatura] 30

9038 Ciências de Engenharia - Engenharia Zootécnica [Licenciatura] 40

0804 Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas

0016 Antropologia [Licenciatura] 49

0093 Ciência Política [Licenciatura] 40

0112 Comunicação Social [Licenciatura] 62

0423 Gestão e Administração Pública [Licenciatura] 88

0626 Política Social [Licenciatura] 58

0732 Relações Internacionais [Licenciatura] 67

0762 Sociologia do Trabalho [Licenciatura] 67

0805 Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Economia e Gestão

9081 Economia [Licenciatura] 170

9140 Finanças [Licenciatura] 35

9147 Gestão [Licenciatura] 205

9210 Matemática Aplicada à Economia e à Gestão [Licenciatura] 35

0808 Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior Técnico (instalações no Tagus Park)

9034 Ciências de Engenharia - Engenharia Electrónica [Licenciatura] 40

9352 Ciências de Engenharia - Engenharia e Gestão Industrial [Licenciatura] 50

9037 Ciências de Engenharia - Engenharia Informática e de

Computadores [Licenciatura] 100

9030 Ciências de Engenharia - Engenharia de Redes de

Comunicações [Licenciatura] 80

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Page 119: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 118

Vagas 2006

0807 Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior Técnico 9257 Arquitectura [Mestr. Int.] 50

9031 Ciências de Engenharia - Engenharia do Ambiente [Licenciatura] 35

9033 Ciências de Engenharia - Engenharia e Arquitectura Naval [Licenciatura] 15

9036 Ciências de Engenharia - Engenharia Geológica e de Minas [Licenciatura] 10

9037 Ciências de Engenharia - Engenharia Informática e de

Computadores [Licenciatura] 170

9029 Ciências de Engenharia - Engenharia de Materiais [Licenciatura] 20

9032 Ciências de Engenharia - Engenharia do Território [Licenciatura] 20

9357 Engenharia Aeroespacial [Mestr. Int.] 60

9358 Engenharia Biológica [Mestr. Int.] 60

9359 Engenharia Biomédica [Mestr. Int.] 35

9360 Engenharia Civil [Mestr. Int.] 175

9367 Engenharia Electrotécnica e de Computadores [Mestr. Int.] 210

9458 Engenharia Física Tecnológica [Mestr. Int.] 50

9369 Engenharia Mecânica [Mestr. Int.] 150

9461 Engenharia Química [Mestr. Int.] 70

9345 Matemática Aplicada e Computação [Licenciatura] 35

9223 Química [Licenciatura] 10

Vagas 2006

7050 Escola Superior de Enfermagem de Artur Ravara 1169 Enfermagem [Licenciatura] 78

Vagas 2006

7053 Escola Superior de Enfermagem de Calouste Gulbenkian de Lisboa 1169 Enfermagem [Licenciatura] 110

Vagas 2006

7052 Escola Superior de Enfermagem de Francisco Gentil 1169 Enfermagem [Licenciatura] 60

Vagas 2006

7051 Escola Superior de Enfermagem de Maria Fernanda Resende 1169 Enfermagem [Licenciatura] 70

Vagas 2006

7110 Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril 9076 Direcção e Gestão Hoteleira [Licenciatura] 50

9163 Gestão do Lazer e Animação Turística [Licenciatura] 30

9177 Gestão Turística [Licenciatura] 50

9183 Informação Turística [Licenciatura] 30

9217 Produção Alimentar em Restauração [Licenciatura] 30

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Page 120: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 119

Vagas 2006

3113 Instituto Politécnico de Lisboa - Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa

9010 Audiovisual e Multimédia [Licenciatura] 55

9191 Jornalismo [Licenciatura] 50

9222 Publicidade e Marketing [Licenciatura] 58

9231 Relações Públicas e Comunicação Empresarial [Licenciatura] 58

3111 Instituto Politécnico de Lisboa - Escola Superior de Dança de Lisboa 9068 Dança [Licenciatura] 45

3112 Instituto Politécnico de Lisboa - Escola Superior de Educação de Lisboa

N 9005 Animação Sociocultural [Licenciatura] 36

0625 Educação de Infância [Licenciatura] 98

0707 Ensino Básico - 1.º Ciclo [Licenciatura] 56

1649 Professores do Ensino Básico, variante de Educação Musical [Licenciatura] 12

3114 Instituto Politécnico de Lisboa - Escola Superior de Música de Lisboa 1625 Música, variante de Canto [Bac+Lic] 3

1626 Música, variante de Canto Gregoriano [Bac+Lic] 1

1627 Música, variante de Composição [Bac+Lic] 8

1628 Música, variante de Direcção Coral [Bac+Lic] 4

1629 Música, variante de Formação Musical [Bac+Lic] 10

1964 Música, variante de Instrumento, opção de Clarinete [Bac+Lic] 6

1965 Música, variante de Instrumento, opção de Contrabaixo [Bac+Lic] 1

1966 Música, variante de Instrumento, opção de Cravo [Bac+Lic] 2

1967 Música, variante de Instrumento, opção de Fagote [Bac+Lic] 2

1968 Música, variante de Instrumento, opção de Flauta [Bac+Lic] 4

1969 Música, variante de Instrumento, opção de Flauta de Bisel [Bac+Lic] 2

1971 Música, variante de Instrumento, opção de Guitarra [Bac+Lic] 4

1972 Música, variante de Instrumento, opção de Oboé [Bac+Lic] 3

1973 Música, variante de Instrumento, opção de Órgão [Bac+Lic] 2

1974 Música, variante de Instrumento, opção de Percussão [Bac+Lic] 1

1975 Música, variante de Instrumento, opção de Piano [Bac+Lic] 5

1976 Música, variante de Instrumento, opção de Saxofone [Bac+Lic] 2

1981 Música, variante de Instrumento, opção de Trombone [Bac+Lic] 2

1982 Música, variante de Instrumento, opção de Trompa [Bac+Lic] 2

1983 Música, variante de Instrumento, opção de Trompete [Bac+Lic] 3

1984 Música, variante de Instrumento, opção de Violeta [Bac+Lic] 1

1986 Música, variante de Instrumento, opção de Violino [Bac+Lic] 4

1987 Música, variante de Instrumento, opção de Violoncelo [Bac+Lic] 3

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 120

Vagas 2006

3116 Instituto Politécnico de Lisboa - Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa

1069 Cinema [Bac+Lic] 25

9243 Teatro [Licenciatura] 64

7220 Instituto Politécnico de Lisboa - Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa

1023 Análises Clínicas e de Saúde Pública [Bac+Lic] 35

1026 Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica [Bac+Lic] 35

1041 Cardiopneumologia [Bac+Lic] 35

1078 Dietética [Bac+Lic] 35

1359 Farmácia [Bac+Lic] 35

1364 Fisioterapia [Bac+Lic] 35

1604 Medicina Nuclear [Bac+Lic] 35

1670 Ortoprotesia [Bac+Lic] 35

1691 Ortóptica [Bac+Lic] 35

1699 Radiologia [Bac+Lic] 35

1701 Radioterapia [Bac+Lic] 35

1728 Saúde Ambiental [Bac+Lic] 35

3117 Instituto Politécnico de Lisboa - Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa

9058 Contabilidade e Administração [Licenciatura] 178

N 9476 Finanças Empresariais [Licenciatura] 30

N 9147 Gestão [Licenciatura] 125

3118 Instituto Politécnico de Lisboa - Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

9089 Engenharia Civil [Licenciatura] 135

9108 Engenharia Electrónica e Telecomunicações e de

Computadores [Licenciatura] 98

9109 Engenharia Electrotécnica [Licenciatura] 116

9121 Engenharia Informática e de Computadores [Licenciatura] 108

9123 Engenharia Mecânica [Licenciatura] 135

9126 Engenharia Química e Biológica [Licenciatura] 88

N 9475 Engenharia de Redes de Comunicação e Multimédia [Licenciatura] 40

Vagas 2006

7105 Escola Náutica Infante D. Henrique N 9465 Administração e Gestão de Negócios Portuários [Licenciatura] 20

1294 Engenharia de Máquinas Marítimas [Bac+Lic] 25

9538 Gestão de Transportes, ramo Marítimo e Portuário [Licenciatura] 20

9539 Gestão de Transportes, ramo Rodoviário de Mercadorias [Licenciatura] 15

1632 Pilotagem [Bac+Lic] 25

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Page 122: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 121

Vagas 2006

4020 Escola Superior de Actividades Imobiliárias 9174 Gestão Imobiliária [Licenciatura] 72

Vagas 2006

4111 Escola Superior de Design 9067 Cultura Visual [Licenciatura] 60

9069 Design [Licenciatura] 300

Vagas 2006

4112 Escola Superior de Marketing e Publicidade 9206 Marketing e Publicidade [Licenciatura] 200

Vagas 2006

4295 Instituto Superior de Comunicação Empresarial 9053 Comunicação Empresarial [Licenciatura] 90

9156 Gestão de Marketing [Licenciatura] 40

Vagas 2006

4300 Instituto Superior de Gestão 9147 Gestão [Licenciatura] 120

9155 Gestão de informação [Licenciatura] 50

9205 Marketing [Licenciatura] 80

Vagas 2006

4050 Instituto Superior de Informática e Gestão 0293 Engenharia de Informática [Licenciatura] 30

Vagas 2006

4350 Instituto Superior de Línguas e Administração de Lisboa 9152 Gestão de Empresas [Licenciatura] 45

9158 Gestão de Recursos Humanos e Organização Estratégica [Licenciatura] 80

9186 Informática de Gestão [Licenciatura] 50

9208 Marketing, Publicidade e Relações Públicas [Licenciatura] 40

9235 Secretariado e Comunicação Empresarial [Licenciatura] 35

9254 Turismo [Licenciatura] 80

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Page 123: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 122

Vagas 2006

4150 Instituto Superior de Novas Profissões 9232 Relações Públicas e Publicidade [Licenciatura] 45

9233 Secretariado (Assessoria de Direcção e Administração) [Licenciatura] 195

9254 Turismo [Licenciatura] 100

Vagas 2006

4450 Instituto Superior de Psicologia Aplicada 9219 Psicologia [Licenciatura] 450

1702 Reabilitação e Inserção Social [Bac+Lic] 60

Vagas 2006

4510 Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa 1185 Economia e Gestão Social [Licenciatura] 50

9238 Serviço Social [Licenciatura] 150

Vagas 2006

2700 Universidade Atlântica N 9020 Ciência Política e Relações Internacionais [Licenciatura] 40

0097 Ciências da Nutrição [Licenciatura] 30

9161 Gestão do Ambiente e do Território [Licenciatura] 30

9170 Gestão em Saúde [Licenciatura] 30

9171 Gestão Empresarial [Licenciatura] 30

9159 Gestão de Sistemas e Computação [Licenciatura] 30

Vagas 2006

2100 Universidade Autónoma de Lisboa Luís de Camões 9257 Arquitectura [Mestr. Int.] 100

1093 Ciência da Informação [Licenciatura] 40

9023 Ciências da Comunicação [Licenciatura] 200

9078 Direito [Licenciatura] 200

9081 Economia [Licenciatura] 50

9119 Engenharia Informática [Licenciatura] 100

1391 Geografia e Gestão do Território [Licenciatura] 50

9147 Gestão [Licenciatura] 160

9181 História [Licenciatura] 40

9185 Informática [Licenciatura] 65

9186 Informática de Gestão [Licenciatura] 100

0538 Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses e Ingleses

[Licenciatura] 25

9219 Psicologia [Licenciatura] 50

9229 Relações Internacionais [Licenciatura] 75

0759 Sociologia [Licenciatura] 45

9253 Tradução e Interpretação [Licenciatura] 50

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Page 124: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 123

Vagas 2006 2600 Universidade Independente

9257 Arquitectura [Mestr. Int.] 20

9016 Biotecnologia [Licenciatura] 30

9023 Ciências da Comunicação [Licenciatura] 135

9078 Direito [Licenciatura] 75

9081 Economia [Licenciatura] 30

9099 Engenharia do Ambiente [Licenciatura] 30

9089 Engenharia Civil [Licenciatura] 50

9107 Engenharia Electrónica e Telecomunicações [Licenciatura] 40

9118 Engenharia Industrial [Licenciatura] 30

9119 Engenharia Informática [Licenciatura] 135

9166 Gestão e Administração Regional e Autárquica [Licenciatura] 50

9152 Gestão de Empresas [Licenciatura] 75

9219 Psicologia [Licenciatura] 100

9229 Relações Internacionais [Licenciatura] 60

Vagas 2006

2300 Universidade Internacional 9078 Direito [Licenciatura] 70

9147 Gestão [Licenciatura] 30

Vagas 2006

2400 Universidade Lusíada 9257 Arquitectura [Mestr. Int.] 400

9019 Ciência Política [Licenciatura] 40

9042 Ciências do Património [Licenciatura] 40

9047 Ciências Psicológicas [Licenciatura] 150

9052 Comunicação e Multimédia [Licenciatura] 60

9056 Contabilidade [Licenciatura] 80

9069 Design [Licenciatura] 80

9078 Direito [Licenciatura] 250

9081 Economia [Licenciatura] 75

9112 Engenharia Electrotécnica e de Computadores [Licenciatura] 60

9135 Estudos Europeus [Licenciatura] 60

9151 Gestão de Empresa [Licenciatura] 100

9157 Gestão de Recursos Humanos [Licenciatura] 100

9181 História [Licenciatura] 40

9185 Informática [Licenciatura] 80

N 0563 Marketing e Publicidade [Licenciatura] 60

9211 Matemáticas Aplicadas [Licenciatura] 40

9229 Relações Internacionais [Licenciatura] 75

9242 Solicitadoria [Licenciatura] 40

9254 Turismo [Licenciatura] 80

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Page 125: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 124

Vagas 2006

2800 Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias 1050 Aptidão Física e Saúde [Licenciatura] 50

9257 Arquitectura [Mestr. Int.] 150

9011 Biologia [Licenciatura] 50

9020 Ciência Política e Relações Internacionais [Licenciatura] 50

9018 Ciência das Religiões [Licenciatura] 40

9024 Ciências da Comunicação e da Cultura [Licenciatura] 220

9026 Ciências da Educação [Licenciatura] 50

9031 Ciências de Engenharia - Engenharia do Ambiente [Licenciatura] 80

9543 Ciências de Engenharia - Engenharia Biotecnológica [Licenciatura] 75

9544 Ciências de Engenharia - Engenharia Civil [Licenciatura] 120

9545 Ciências de Engenharia - Engenharia Electrotécnica [Licenciatura] 65

9352 Ciências de Engenharia - Engenharia e Gestão Industrial [Licenciatura] 40

0082 Ciências Farmacêuticas [Licenciatura] 75

9546 Ciências Naturais - Ciências do Mar [Licenciatura] 50

9049 Cinema, Vídeo e Comunicação Multimédia [Licenciatura] 100

9051 Comunicação Aplicada: Marketing, Publicidade e Relações

Públicas [Licenciatura] 100

9065 Contabilidade, Fiscalidade e Auditoria [Licenciatura] 100

9069 Design [Licenciatura] 50

9078 Direito [Licenciatura] 150

9081 Economia [Licenciatura] 60

0177 Educação Física e Desporto [Licenciatura] 150

0209 Engenharia Alimentar [Licenciatura] 50

9119 Engenharia Informática [Licenciatura] 75

9137 Estudos Lusófonos [Licenciatura] 40

9139 Filosofia [Licenciatura] 40

9144 Geografia e Desenvolvimento [Licenciatura] 60

9152 Gestão de Empresas [Licenciatura] 100

9157 Gestão de Recursos Humanos [Licenciatura] 150

N 1376 Gestão de Unidades de Saúde [Licenciatura] 50

9181 História [Licenciatura] 40

9186 Informática de Gestão [Licenciatura] 150

0538 Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses e Ingleses

[Licenciatura] 20

0559 Matemática [Licenciatura] 25

0586 Medicina Veterinária [Licenciatura] 75

9219 Psicologia [Licenciatura] 350

0705 Química [Licenciatura] 40

9238 Serviço Social [Licenciatura] 75

9240 Sociologia [Licenciatura] 60

9253 Tradução e Interpretação [Licenciatura] 40

9254 Turismo [Licenciatura] 60

9256 Urbanismo e Ordenamento do Território [Licenciatura] 25

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Page 126: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 125

Vagas 2006

4030 Universidade Moderna (Lisboa) 0022 Arquitectura [Licenciatura] 100

1071 Cinema, Televisão e Cinema Publicitário [Licenciatura] 60

0153 Direito [Licenciatura] 140

9119 Engenharia Informática [Licenciatura] 60

1361 Estudos Europeus e Internacionais [Licenciatura] 20

9147 Gestão [Licenciatura] 100

9186 Informática de Gestão [Licenciatura] 40

9221 Psicopedagogia [Licenciatura] 60

1740 Sociologia Aplicada [Licenciatura] 20

Vagas 2006

4002 Academia Nacional Superior de Orquestra 1065 Canto [Bac+Lic] 1

1166 Direcção de Orquestra [Bac+Lic] 3

1578 Instrumentista de Orquestra [Bac+Lic] 40

1610 Piano para Música de Câmara e Acompanhamento [Bac+Lic] 2

Vagas 2006

4068 Escola Superior de Artes Decorativas 1008 Artes Decorativas [Bac+Lic] 50

Vagas 2006

4074 Escola Superior de Educação de Almeida Garrett 0625 Educação de Infância [Licenciatura] 40

1189 Educação Social [Bac+Lic] 50

0707 Ensino Básico - 1.º Ciclo [Licenciatura] 50

1644 Professores do 2.º C. do Ensino Básico, v. Português, História e C. Sociais

[Licenciatura] 50

1641 Professores do 2.º Ciclo Ens. Básico, var Matemática e Ciências da Natureza

[Licenciatura] 25

Vagas 2006

4080 Escola Superior de Educação de João de Deus 0625 Educação de Infância [Licenciatura] 80

0707 Ensino Básico - 1.º Ciclo [Licenciatura] 80

Vagas 2006

4065 Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich 0625 Educação de Infância [Licenciatura] 120

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Page 127: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 126

Vagas 2006

4096 Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias 1169 Enfermagem [Licenciatura] 35

1897 Enfermagem (entrada no 2.º semestre) [Licenciatura] 35

Vagas 2006

4094 Escola Superior de Enfermagem de S. Vicente de Paulo 1169 Enfermagem [Licenciatura] 36

1897 Enfermagem (entrada no 2.º semestre) [Licenciatura] 36

Vagas 2006

4105 Escola Superior de Saúde do Alcoitão 1364 Fisioterapia [Bac+Lic] 50

1774 Terapia da Fala [Bac+Lic] 30

1780 Terapia Ocupacional [Bac+Lic] 30

Vagas 2006

4091 Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa 1041 Cardiopneumologia [Bac+Lic] 40

1169 Enfermagem [Licenciatura] 40

1364 Fisioterapia [Bac+Lic] 40

1699 Radiologia [Bac+Lic] 40

Vagas 2006

4104 Escola Superior de Saúde Ribeiro Sanches 9497 Análises Clínicas e de Saúde Pública [Licenciatura] 50

1169 Enfermagem [Licenciatura] 50

9549 Farmácia [Licenciatura] 50

9505 Radiologia [Licenciatura] 50

Vagas 2006

4125 Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa 1000 Artes Performativas [Bacharelato] 35

1152 Design [Bac+Lic] 65

0335 Engenharia de Recursos Informáticos [Bacharelato] 25

Vagas 2006

4127 Instituto de Estudos Superiores de Contabilidade 9058 Contabilidade e Administração [Licenciatura] 150

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Page 128: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 127

Vagas 2006

4156 Instituto Português de Administração de Marketing de Lisboa 9156 Gestão de Marketing [Licenciatura] 200

Vagas 2006

4160 Instituto Superior Autónomo de Estudos Politécnicos 9061 Contabilidade e Auditoria [Licenciatura] 80

9089 Engenharia Civil [Licenciatura] 50

9102 Engenharia e Gestão de Projectos e Obras [Licenciatura] 30

9123 Engenharia Mecânica [Licenciatura] 50

9185 Informática [Licenciatura] 60

Vagas 2006

4270 Instituto Superior de Ciências Educativas 9005 Animação Sociocultural [Licenciatura] 25

0625 Educação de Infância [Licenciatura] 50

9084 Educação Social [Licenciatura] 40

0707 Ensino Básico - 1.º Ciclo [Licenciatura] 45

1643 Professores do Ensino Básico - 2.º C., v. Matemática e Ciências da Natureza

[Licenciatura] 20

1642 Professores do Ensino Básico - 2.º Ciclo, v. Educação Visual e

Tecnológica [Licenciatura] 20

1633 Professores do Ensino Básico - 2.º Ciclo, variante de Educação Física

[Licenciatura] 40

1635 Professores do Ensino Básico - 2.º Ciclo, variante de Português-Francês

[Licenciatura] 20

1637 Professores do Ensino Básico - 2.º Ciclo, variante de

Português-Inglês [Licenciatura] 25

9254 Turismo [Licenciatura] 35

Vagas 2006

4298 Instituto Superior de Educação e Ciências 9021 Ciências Aeronáuticas [Licenciatura] 60

9073 Design e Produção Gráfica [Licenciatura] 40

0625 Educação de Infância [Licenciatura] 90

0707 Ensino Básico - 1.º Ciclo [Licenciatura] 50

9550 Segurança e Higiene do Trabalho [Licenciatura] 50

Vagas 2006

4305 Instituto Superior de Gestão Bancária 1513 Gestão Bancária [Bac+Lic] 140

1487 Gestão e Sistemas de Informação [Bac+Lic] 35

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

Page 129: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 128

Vagas 2006

4310 Instituto Superior de Humanidades e Tecnologias de Lisboa 9058 Contabilidade e Administração [Licenciatura] 50

0140 Design [Bacharelato] 50

1576 Informação Médica e Farmacêutica [Bacharelato] 50

9242 Solicitadoria [Licenciatura] 50

9254 Turismo [Licenciatura] 45

Vagas 2006

4425 Instituto Superior Politécnico Internacional 1516 Gestão Bancária e Seguradora [Bac+Lic] 39

1569 Gestão Turística e Hoteleira [Bac+Lic] 140

1802 Tecnologia e Gestão de Produtos Alimentares [Bac+Lic] 40

1792 Turismo [Bac+Lic] 50

Vagas 2006

4385 Instituto Superior Politécnico do Oeste 9058 Contabilidade e Administração [Licenciatura] 50

0442 Gestão de Empresas Turísticas e Hoteleiras [Bacharelato] 30

0452 Gestão de Recursos Humanos [Bacharelato] 50

0490 Informática de Gestão [Bacharelato] 50

0760 Sociologia Aplicada [Bacharelato] 30

Vagas 2006

4530 Instituto Superior de Tecnologias Avançadas de Lisboa 9124 Engenharia Multimédia [Licenciatura] 100

9185 Informática [Licenciatura] 85

Vagas 2006

2701 Universidade Atlântica - Escola Superior de Saúde Atlântica 9497 Análises Clínicas e de Saúde Pública [Licenciatura] 40

9500 Enfermagem [Licenciatura] 50

9504 Fisioterapia [Licenciatura] 50

9505 Radiologia [Licenciatura] 40

1774 Terapia da Fala [Bac+Lic] 30

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 129

Vagas 2006

2270 Universidade Católica Portuguesa - Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais

9059 Administração e Gestão de Empresas [Licenciatura] n.d.

9081 Economia [Licenciatura] n.d.

2220 Universidade Católica Portuguesa - Faculdade de Ciências Humanas 9019 Ciência Política [Licenciatura] n.d.

9453 Comunicação Social e Cultural [Licenciatura] n.d.

9139 Filosofia [Licenciatura] n.d.

9378 Línguas Estrangeiras Aplicadas [Licenciatura] n.d.

9229 Relações Internacionais [Licenciatura] n.d.

9238 Serviço Social [Licenciatura] n.d.

9240 Sociologia [Licenciatura] n.d.

9252 Tradução [Licenciatura] n.d.

2280 Universidade Católica Portuguesa - Faculdade de Direito 9078 Direito [Licenciatura] n.d.

2255 Universidade Católica Portuguesa - Faculdade de Engenharia 9455 Engenharia Biomédica [Licenciatura] n.d.

9089 Engenharia Civil [Licenciatura] n.d.

9118 Engenharia Industrial [Licenciatura] n.d.

9119 Engenharia Informática [Licenciatura] n.d.

2240 Universidade Católica Portuguesa - Faculdade de Teologia 9452 Ciências Religiosas [Licenciatura] n.d.

9553 Teologia [Mestr. Int.] n.d.

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 130

DISTRITO DE SANTARÉM

Vagas 2006 3141 Instituto Politécnico de Santarém - Escola Superior Agrária de Santarém

9350 Ciência e Tecnologia dos Alimentos [Licenciatura] 50

9086 Engenharia Agronómica [Licenciatura] 25

9355 Engenharia da Produção Animal [Licenciatura] 25

N 9482 Nutrição Humana e Qualidade Alimentar [Licenciatura] 35

3145 Instituto Politécnico de Santarém - Escola Superior de Desporto de Rio Maior

1158 Desporto, variante de Condição Física [Bac+Lic] 25

1175 Desporto, variante de Desporto de Natureza e Turismo Activo [Bac+Lic] 25

1181 Desporto, variante de Gestão das Organizações Desportivas [Bac+Lic] 27

1165 Desporto, variante de Psicologia do Desporto e Exercício [Bac+Lic] 27

1182 Desporto, variante de Treino Desportivo [Bac+Lic] 50

3142 Instituto Politécnico de Santarém - Escola Superior de Educação de Santarém

9346 Animação Cultural e Educação Comunitária [Licenciatura] 30

9347 Artes Plásticas e Multimédia [Licenciatura] 20

9354 Educação e Comunicação Multimédia [Licenciatura] 35

0625 Educação de Infância [Licenciatura] 35

1189 Educação Social [Bac+Lic] 35

0707 Ensino Básico - 1.º Ciclo [Licenciatura] 20

7065 Instituto Politécnico de Santarém - Escola Superior de Enfermagem de Santarém

9500 Enfermagem [Licenciatura] 45

9501 Enfermagem (entrada no 2.º semestre) [Licenciatura] 45

3143 Instituto Politécnico de Santarém - Escola Superior de Gestão de Santarém

9002 Administração Pública [Licenciatura] 35

9498 Contabilidade e Fiscalidade [Licenciatura] 60

9152 Gestão de Empresas [Licenciatura] 75

9185 Informática [Licenciatura] 35

9206 Marketing e Publicidade [Licenciatura] 35

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 131

Vagas 2006

3241 Instituto Politécnico de Tomar - Escola Superior de Gestão de Tomar

1046 Administração Pública [Bac+Lic] 35

1032 Auditoria e Fiscalidade [Bac+Lic] 25

N 9480 Gestão e Administração de Serviços de Saúde [Licenciatura] 30

1515 Gestão de Empresas [Bac+Lic] 40

1546 Gestão de Recursos Humanos e Comportamento

Organizacional [Bac+Lic] 45

1571 Gestão Turística e Cultural [Bac+Lic] 35

3243 Instituto Politécnico de Tomar - Escola Superior de Tecnologia de Abrantes

1113 Comunicação Social [Bac+Lic] 35

1216 Design e Desenvolvimento de Produtos [Bac+Lic] 20

9123 Engenharia Mecânica [Licenciatura] 20

9250 Tecnologias de Informação e Comunicação [Licenciatura] 30

3242 Instituto Politécnico de Tomar - Escola Superior de Tecnologia de Tomar

1040 Artes Plásticas - Pintura [Bac+Lic] 35

1115 Conservação e Restauro [Bac+Lic] 45

R 1239 Design e Tecnologia das Artes Gráficas [Bac+Lic] 45

9100 Engenharia do Ambiente e Biológica [Licenciatura] 35

1245 Engenharia Civil [Bac+Lic] 55

9112 Engenharia Electrotécnica e de Computadores [Licenciatura] 40

9119 Engenharia Informática [Licenciatura] 45

9184 Engenharia Química e Bioquímica [Licenciatura] 38

1489 Fotografia [Bac+Lic] 27

N 9467 Técnicas de Arqueologia [Licenciatura] 35

Vagas 2006

4352 Instituto Superior de Línguas e Administração de Santarém

0785 Comunicação [Licenciatura] 30

0441 Gestão de Empresas [Licenciatura] 36

0455 Gestão de Recursos Humanos [Licenciatura] 30

0491 Informática de Gestão [Licenciatura] 30

N 1738 Segurança e Higiene no Trabalho [Licenciatura] 90

0719 Turismo [Licenciatura] 40

Vagas 2006

4095 Escola Superior de Educação de Torres Novas

0625 Educação de Infância [Licenciatura] 35

N 1191 Educação Social e Desenvolvimento Comunitário [Bac+Lic] 60

0707 Ensino Básico - 1.º Ciclo [Licenciatura] 60

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 132

DISTRITO DE ÉVORA

Vagas 2006 0600 Universidade de Évora

0022 Arquitectura [Licenciatura] 50

0025 Arquitectura Paisagista [Licenciatura] 20

1052 Artes Visuais [Licenciatura] 40

0048 Biologia [Licenciatura] 50

0063 Bioquímica [Licenciatura] 30

0092 Ciências do Ambiente [Licenciatura] 20

1067 Ciências Físicas [Licenciatura] 20

9081 Economia [Licenciatura] 50

0177 Educação Física e Desporto [Licenciatura] 30

0625 Educação de Infância [Licenciatura] 40

0198 Engenharia Agrícola [Licenciatura] 20

0233 Engenharia Civil [Licenciatura] 25

0284 Engenharia Geológica [Licenciatura] 20

0292 Engenharia Informática [Licenciatura] 30

0313 Engenharia Mecatrónica [Licenciatura] 20

0347 Engenharia Zootécnica [Licenciatura] 25

0707 Ensino Básico - 1.º Ciclo [Licenciatura] 20

1358 Estudos Portugueses e Espanhóis [Licenciatura] 20

0868 Estudos Teatrais [Licenciatura] 20

0360 Filosofia [Licenciatura] 20

0389 Geografia [Licenciatura] 25

9147 Gestão [Licenciatura] 40

0453 História [Licenciatura] 20

N 0588 Línguas Estrangeiras Aplicadas [Licenciatura] 20

0571 Matemática e Ciências da Computação [Licenciatura] 20

0586 Medicina Veterinária [Licenciatura] 35

0869 Música [Licenciatura] 25

0695 Psicologia [Licenciatura] 60

0705 Química [Licenciatura] 25

9240 Sociologia [Licenciatura] 40

9254 Turismo [Licenciatura] 40

Vagas 2006

7030 Universidade de Évora - Escola Superior de Enfermagem de São João de Deus

1169 Enfermagem [Licenciatura] 38

1897 Enfermagem (entrada no 2.º semestre) [Licenciatura] 38

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 133

DISTRITO DE BEJA

Vagas 2006

3021 Instituto Politécnico de Beja - Escola Superior Agrária de Beja 1207 Biologia e Recursos Naturais [Bac+Lic] 25

N 9086 Engenharia Agronómica [Licenciatura] 30

9087 Engenharia Alimentar [Licenciatura] 45

9099 Engenharia do Ambiente [Licenciatura] 40

3022 Instituto Politécnico de Beja - Escola Superior de Educação de Beja 1045 Animação Sociocultural [Bac+Lic] 35

1063 Artes Plásticas e Multimédia [Bac+Lic] 30

1161 Desporto, Actividade Física e Lazer [Bac+Lic] 25

1183 Educação e Comunicação Multimédia [Bac+Lic] 30

0625 Educação de Infância [Licenciatura] 25

1733 Serviço Social [Bac+Lic] 55

7005 Instituto Politécnico de Beja - Escola Superior de Saúde de Beja 9500 Enfermagem [Licenciatura] 35

9501 Enfermagem (entrada no 2.º semestre) [Licenciatura] 35

3023 Instituto Politécnico de Beja - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja

9089 Engenharia Civil [Licenciatura] 30

9119 Engenharia Informática [Licenciatura] 30

9152 Gestão de Empresas [Licenciatura] 50

9186 Informática de Gestão [Licenciatura] 25

1675 Protecção Civil [Bac+Lic] 30

9254 Turismo [Licenciatura] 45

Vagas 2006

4511 Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa (Beja) 9238 Serviço Social [Licenciatura] 75

= Curso organizado de acordo com o Processo de Bolonha N = Curso Novo R = Reformulado

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 134

APÊNDICE 4

PROCURA

Distrito Pol. Univ. Total Pol. Univ. Total Pol. Univ. Total Pol. Univ. Total Pol. Univ. TotalBeja 1.356 214 1.570 1.101 200 1.301 1.131 219 1.350 935 100 1.035 920 98 1.018

Évora 141 1.332 1.473 183 1.497 1.680 142 1.487 1.629 131 1.368 1.499 138 1.586 1.724

Lisboa 9.479 25.081 34.560 9.800 24.294 34.094 9.662 25.661 35.323 9.035 24.047 33.082 8.743 23.390 32.133Santarém 3.000 85 3.085 2.276 92 2.368 2.527 67 2.594 2.568 76 2.644 2.227 41 2.268Setúbal 2.753 1.948 4.701 2.742 1.627 4.369 2.795 1.913 4.708 2.696 1.841 4.537 2.750 1.779 4.529Nacional 47.874 56.397 104.271 47.873 55.912 103.785 47.234 58.389 105.623 45.143 56.048 101.191 43.136 53.718 96.854

2001 2002 2003 2004 2005

Quadro 4.1. – Estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano, por distrito e nacional (2001-2005) Fonte: OCES

30.000

40.000

50.000

60.000

2001 2002 2003 2004 2005

Universitário

Politécnico

Fig. 4.1. – Estudantes inscritos no ensino universitário e politécnico, pela 1.ª vez no 1.º ano, a nível nacional

(2001-2005)

2001 2002 2003 2004 2005Politécnico 45,9% 46,1% 44,7% 44,6% 44,5%

Universitário 54,1% 53,9% 55,3% 55,4% 55,5% Quadro 4.2. – Percentagem de estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano, por tipo de ensino, a nível nacional

(2001-2005)

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

2001 2002 2003 2004 2005

Lisboa

Santarém

Setúbal

BejaÉvora

Fig. 4.2. – Estudantes inscritos nos politécnicos, pela 1.ª vez no 1.º ano, por distrito (2001-2005)

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 135

Distrito 02/01 03/02 04/03 05/04Beja -18,8% 2,7% -17,3% -1,6%

Évora 29,8% -22,4% -7,7% 5,3%

Lisboa 3,4% -1,4% -6,5% -3,2%

Santarém -24,1% 11,0% 1,6% -13,3%

Setúbal -0,4% 1,9% -3,5% 2,0%

Nacional 0,0% -1,3% -4,4% -4,4%

Quadro 4.3. – Taxas de crescimento de estudantes inscritos nos politécnicos, pela 1.ª vez no 1.º ano, por distrito (2001-2005)

-7%

3%

'02/01 '03/02 '04/03 '05/04

Lisboa

Setúbal

Nacional

Fig 4.3. – Taxas de crescimento de estudantes inscritos nos politécnicos, pela 1.ª vez no 1.º ano, por distrito (2001-2005)

Distrito 02/01 03/02 04/03 05/04Beja -6,5% 9,5% -54,3% -2,0%

Évora 12,4% 5,3% -8,0% 15,9%

Lisboa -3,1% -3,2% -6,3% -2,7%

Santarém 8,2% -13,3% 13,4% -46,1%

Setúbal -16,5% 2,0% -3,8% -3,4%

Nacional -0,9% -4,4% -4,0% -4,2% Quadro 4.4. – Taxas de crescimento de estudantes inscritos nas universidades, pela 1.ª vez no 1.º ano, por

distrito (2001-2005)

-17%

-12%

-7%

-2%

3%

'02/01 '03/02 '04/03 '05/04

Lisboa

Setúbal

Nacional

Fig. 4.4. – Taxas de crescimento de estudantes inscritos nas universidades, pela 1.ª vez no 1.º ano, por distrito

(2001-2005)

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 136

Distrito 2001 2002 2003 2004 2005Beja 86,4% 84,6% 83,8% 90,3% 90,4%Évora 9,6% 10,9% 8,7% 8,7% 8,0%Lisboa 27,4% 28,7% 27,4% 27,3% 27,2%Santarém 97,2% 96,1% 97,4% 97,1% 98,2%Setúbal 58,6% 62,8% 59,4% 59,4% 60,7%Setúbal+Lisboa 31,2% 32,6% 45,2% 31,2% 31,3%Nacional 45,9% 46,1% 44,7% 44,6% 44,5%

Quadro 4.5. – Percentagem de estudantes inscritos, no politécnico, pela 1.ª vez no 1.º ano, por distrito (2001-2005)

20%

30%

40%

50%

60%

70%

2001 2002 2003 2004 2005

Lisboa

Nacional

Setúbal

Setúbal+Lisboa

Fig. 4.5. – Percentagem de estudantes inscritos, no politécnico, pela 1.ª vez no 1.º ano, por distrito (2001-

2005)

Tipo de Ensino Superior 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Ensino Superior Público Universitário 32.788 34.382 34.989 38.199 37.660 40.276 39.506 37.279 39.814Ensino Superior Público Politécnico - Geral 22.229 19.626 22.791 26.386 26.214 25.219 23.111 16.667 15.035

TOTAL POR ANO 55.017 54.008 57.780 64.585 63.874 65.495 62.617 53.946 54.849

Universidades Públicas Lisboa e Vale do Tejo 13.142 13.737 13.768 17.125 16.189 17.824 17.277 17.210 18.218

Instituto Politécnico Lisboa 2.922 1.963 2.165 1.843 2.050 2.034 1.767 1.985 1.540

IPS 1.006 1.082 1.360 1.412 1.468 1.342 1.280 1.218 912

N.º de Inscritos a 31 Dezembro de

Quadro 4.6. - Estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano (1997-2005)

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

55.000

60.000

65.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Universitário Público

Politécnico Público

Total

Fig. 4.6 - Estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano Universitário e Politécnico públicos (1997-2005)

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 137

0

5.000

10.000

15.000

20.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Universitário PúblicoLisboa e Vale do Tejo

IP Lisboa

IPS

Fig. 4.7 - Estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano Universitário Público Lisboa e Vale do Tejo e

Politécnicos públicos Lisboa e Setúbal (1997-2005)

Tipo de Ensino Superior 98/97 99/98 00/99 01/00 02/01 03/02 04/03 05/04

Ensino Superior Público Universitário 4,9% 1,8% 9,2% -1,4% 6,9% -1,9% -5,6% 6,8%

Ensino Superior Público Politécnico - Geral -11,7% 16,1% 15,8% -0,7% -3,8% -8,4% -27,9% -9,8%

TOTAL POR ANO -6,8% 17,9% 24,9% -2,1% 3,2% -10,3% -33,5% -3,0%

Universidades Públicas Lisboa e Vale do Tejo 4,5% 0,2% 24,4% -5,5% 10,1% -3,1% -0,4% 5,9%

Instituto Politécnico Lisboa -32,8% 10,3% -14,9% 11,2% -0,8% -13,1% 12,3% -22,4%

IPS 7,6% 25,7% 3,8% 4,0% -8,6% -4,6% -4,8% -25,1%

Taxas de crescimento

Quadro 4.7. – Taxas de crescimento de Estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano (1997-2005)

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

98/97 99/98 00/99 01/00 '02/01 '03/02 '04/03 '05/04

Total

Universitário

Politécnico

Fig. 4.8 – Taxas de crescimento de Estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano Universitário e Politécnico

públicos (1997-2005)

Page 139: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 138

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

98/97 99/98 00/99 01/00 '02/01 '03/02 '04/03 '05/04

Univ. Pub. LisboaIPS

Polit. Lisboa

Fig. 4.9 – Taxas de crescimento de Estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano Universitário Público (Lisboa e Vale do Tejo e Politécnicos públicos Lisboa e Setúbal (1997-2005)

Área Científica de Formação 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Educação 10.545 15.340 15.934 14.489 13.219 10.962

Artes e Humanidades 7.859 7.847 8.477 7.996 8.321 8.174

Ciências Sociais, Comércio e Direito 25.341 25.632 27.210 26.669 28.344 26.644

Ciências, Matemática e Informática 7.144 6.689 7.166 6.602 6.590 6.209

Engenharia, Ind. Transf e Construção 14.589 13.979 15.004 14.169 14.765 14.471

Agricultura 2.043 1.690 1.675 1.338 1.169 937

Saúde e Protecção Social 6.780 8.278 11.937 14.933 15.155 15.312

Serviços 4.107 4.423 5.052 5.268 5.398 5.072

Total Nacional 78.408 83.878 92.455 91.464 92.961 87.781

Quadro 4.8. – Evolução do número de estudantes inscritos pela 1ª vez no Ensino Superior, por áreas de formação, a nível nacional (1998-2003)

Fonte: OCES (2004) “O Sistema do Ensino Superior em Portugal 1993-2003”

Área Científica de Formação 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Educação 13,4% 18,3% 17,2% 15,8% 14,2% 12,5%

Artes e Humanidades 10,0% 9,4% 9,2% 8,7% 9,0% 9,3%

Ciências Sociais, Comércio e Direito 32,3% 30,6% 29,4% 29,2% 30,5% 30,4%

Ciências, Matemática e Informática 9,1% 8,0% 7,8% 7,2% 7,1% 7,1%

Engenharia, Ind. Transf e Construção 18,6% 16,7% 16,2% 15,5% 15,9% 16,5%

Agricultura 2,6% 2,0% 1,8% 1,5% 1,3% 1,1%

Saúde e Protecção Social 8,6% 9,9% 12,9% 16,3% 16,3% 17,4%

Serviços 5,2% 5,3% 5,5% 5,8% 5,8% 5,8%

Quadro 4.9. – Percentagens por área científica de formação de estudantes inscritos pela 1ª vez no Ensino Superior, por áreas de formação, a nível nacional (1998-2003)

Page 140: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 139

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

1998 1999 2000 2001 2002 2003

Ciências Sociais, Comércio e Direito

Educação

Eng. Ind, Const.

Saúde e Protecção Social

Fig. 4.10. – Percentagens por área científica de formação de estudantes inscritos pela 1ª vez no Ensino

Superior, por áreas de formação, a nível nacional (1998-2003)

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Formação de Professores 2.421 2.389 3.789 4.497 3.791 3.540 2.781 1.872

Ciências da Educação 528 312 560 683 773 699 1.038 802

Artes 1.363 1.301 1.272 1.380 1.389 1.552 1.523 1.504

Humanidades 1.931 2.034 2.459 2.763 2.485 2.412 1.962 1.795

Ciências Sociais e do Comportamento 4.007 4.123 3.951 4.612 4.525 4.953 4.151 4.386

Informação e Jornalismo 1.007 855 1.036 1.152 1.071 1.048 925 880

Ciências Empresariais 6.047 5.030 4.739 4.944 5.354 5.433 5.222 5.448

Direito 2.186 2.173 1.977 2.073 1.782 1.922 1.960 1.702

Ciências da Vida 358 400 407 505 478 583 626 636

Ciências Físicas 826 1.017 853 906 789 698 692 682

Matemática e Estatística 709 637 616 619 471 504 499 453

Informática 1.092 848 802 1.070 1.279 1.220 856 779

Engenharia e Técnicas Afins 3.396 3.180 2.967 3.247 2.999 3.194 3.321 3.224

Indústrias Transformadoras 289 275 155 218 90 108 184 177

Arquitectura e Construção 1.801 1.799 1.940 1.846 1.781 1.831 1.749 1.839

Agricultura, Silvicultura e Pescas 244 292 183 255 140 115 155 143

Ciências Veterinárias 127 111 114 134 121 158 121 186

Saúde 1.729 1.899 2.057 2.558 3.689 4.191 3.921 4.042

Serviços Sociais 428 442 482 622 673 861 694 741

Serviços Pessoais 718 712 683 842 959 806 846 703

Serviços de Transporte 85 33 57 93 73 87 99 101

Protecção do Ambiente 335 435 489 563 528 574 468 468

Serviços de Segurança 281 329 352 360 336 352 436 436

Serviços

Ciências, Matemática e Informática

Engenharia, Indústrias Transformadoras e

Construção

Agricultura

Saúde e Protecção Social

Área Científica de Formação

Educação

Artes e Humanidades

Ciências Sociais, Comércio e Direito

Quadro 4.10. – Estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano, por área científica de formação, na região de

Lisboa NUT II (1998 -2005) Fonte: OCES

Área Científica de Formação 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Educação 2.949 2.701 4.349 5.180 4.564 4.239 3.819 2.674

Artes e Humanidades 3.294 3.335 3.731 4.143 3.874 3.964 3.485 3.299

Ciências Sociais, Comércio e Direito 13.247 12.181 11.703 12.781 12.732 13.356 12.258 12.416

Ciências, Matemática e Informática 2.985 2.902 2.678 3.100 3.017 3.005 2.673 2.550

Engenharia, Ind. Transf e Construção 5.486 5.254 5.062 5.311 4.870 5.133 5.254 5.240

Agricultura 371 403 297 389 261 273 276 329

Saúde e Protecção Social 2.157 2.341 2.539 3.180 4.362 5.052 4.615 4.783

Serviços 1.419 1.509 1.581 1.858 1.896 1.819 1.849 1.708

Total Lisboa 31.908 30.626 31.940 35.942 35.576 36.841 34.229 32.999

Quadro 4.11. – Estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano, por área científica de formação, na região de Lisboa NUT II (1998 -2005)

Page 141: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 140

Área Científica de Formação 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Educação 9,2% 8,8% 13,6% 14,4% 12,8% 11,5% 11,2% 8,1%

Artes e Humanidades 10,3% 10,9% 11,7% 11,5% 10,9% 10,8% 10,2% 10,0%

Ciências Sociais, Comércio e Direito 41,5% 39,8% 36,6% 35,6% 35,8% 36,3% 35,8% 37,6%

Ciências, Matemática e Informática 9,4% 9,5% 8,4% 8,6% 8,5% 8,2% 7,8% 7,7%

Engenharia, Ind. Transf e Construção 17,2% 17,2% 15,8% 14,8% 13,7% 13,9% 15,3% 15,9%

Agricultura 1,2% 1,3% 0,9% 1,1% 0,7% 0,7% 0,8% 1,0%

Saúde e Protecção Social 6,8% 7,6% 7,9% 8,8% 12,3% 13,7% 13,5% 14,5%

Serviços 4,4% 4,9% 4,9% 5,2% 5,3% 4,9% 5,4% 5,2%

Quadro 4.12. – Percentagens por área científica de formação de estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano, na região de Lisboa NUT II (1998 -2005)

0%

5%

10%

15%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Ciências Sociais, Comércio e Direito

Educação

Eng. Ind, Const.

Saúde e Protecção Social

Fig. 4.11. – Percentagens por área científica de formação de estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano, na

região de Lisboa NUT II (1998 -2005)

Área Científica de Formação 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Formação de Professores 2.421 2.389 3.789 4.497 3.791 3.540 2.781 1.872

Ciências da Educação 528 312 560 683 773 699 1.038 802

Ciências Empresariais 6.047 5.030 4.739 4.944 5.354 5.433 5.222 5.448

Engenharia e Técnicas Afins 3.396 3.180 2.967 3.247 2.999 3.194 3.321 3.224

Saúde 1.729 1.899 2.057 2.558 3.689 4.191 3.921 4.042

Total Lisboa 31.908 30.626 31.940 35.942 35.576 36.841 34.229 32.999

Quadro 4.13. – Estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano, por área científica de formação, na região de Lisboa NUT II (1998 -2005)

Área Científica de Formação 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Formação de Professores 7,6% 7,8% 11,9% 12,5% 10,7% 9,6% 8,1% 5,7%

Ciências da Educação 1,7% 1,0% 1,8% 1,9% 2,2% 1,9% 3,0% 2,4%

Ciências Empresariais 19,0% 16,4% 14,8% 13,8% 15,0% 14,7% 15,3% 16,5%

Engenharia e Técnicas Afins 10,6% 10,4% 9,3% 9,0% 8,4% 8,7% 9,7% 9,8%

Saúde 5,4% 6,2% 6,4% 7,1% 10,4% 11,4% 11,5% 12,2%

Quadro 4.14. Percentagens por área científica de formação de estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano, na região de Lisboa NUT II (1998 -2005)

Page 142: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 141

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

20%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Ciências Empresariais

Formação de Professores

Eng.e Técnicas Afins

Saúde Ciências da Educação

Fig. 4.12. – Percentagens por área científica de formação de estudantes inscritos pela 1.ª vez no 1.º ano, na

região de Lisboa NUT II (1998 -2005)

No quadro seguinte são apresentados os resultados dos concursos nacionais de acesso

relativamente às escolas do IPS.

ESTSetúbal 429 353 76 82 370 349 21 94 365 310 55 85 369 119 250 32 368 140 228 38

ESE 261 196 65 75 222 186 36 84 221 180 41 81 220 187 33 85 206 168 38 82

ESCE 523 487 36 93 450 446 4 99 445 404 41 91 418 235 183 56 394 379 15 96

ESTBarreiro 50 49 1 98 76 73 3 96 76 73 3 96 100 18 82 18 138 55 83 40

ESS 60 60 0 100 90 88 2 98 90 87 3 97 105 117 -12 111 109 108 1 99

IPS 1.323 1.145 178 87 1.208 1.142 66 95 1.197 1.054 143 88 1.212 676 536 56 1.215 850 365 70

Vagas* Matric.Vagas sobr. % ocupaçãoVagas*

EscolaVagas sobr. % ocupação% ocupação Vagas* Matric.Matric.

2006/2007

Vagas sobr. % ocupação Vagas* Matric.

Vagas sobr. % ocupação Vagas* Matric.

Vagas sobr.

2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006

Quadro 4.15. - Resultados 2002/2006 Concurso Nacional de Acesso (estudantes matriculados 1º ano 1ª vez)

De referir que no ano 2006/2007 houve um aumento significativo de colocados por via de outros

contingentes que não o concurso nacional, muito por força dos maiores de 23 e da delegação de

competências do ministro nos presidentes dos IPs para efeitos de aumento de vagas. Por exemplo,

no IPS ingressaram 603 estudantes extra-concurso nacional, 389 dos quais são maiores de 23 (que

acrescem aos 850 da tabela). Nos anos anteriores, o número de colocados e matriculados por via de

outros contingentes era quase residual.

02/03 03/04 04/05 05/06 06/07

ESTSetúbal 353 349 310 119 140

ESE 196 186 180 187 168

ESCE 487 446 404 235 379

ESTBarreiro 49 73 73 18 55

ESS 60 88 87 117 108

IPS 1.145 1.142 1.054 676 850

Matriculados 1º ano 1ª vez

Quadro 4.16. - Estudantes matriculados 1º ano 1ª vez no IPS

Page 143: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 142

0

100

200

300

400

500

'02/03 '03/04 '04/05 '05/06 '06/07

ESTS

ESE

ESCE

ESSESTB

Fig. 4.13. - Estudantes matriculados 1º ano 1ª vez no IPS

04/05 05/06 06/07 04/05 05/06 06/07 04/05 05/06 06/07 04/05 05/06 06/07 04/05 05/06 06/07

Alcochete 2 3 2 7 4 10 5 2Almada 8 11 13 32 22 24 6 2 6 11 10 6Barreiro 12 18 13 21 11 31 20 26 58 7 12 5Moita 10 7 9 29 20 32 3 2 5 3 2Montijo 4 9 7 10 5 12 4 5 2 3 4Palmela 6 7 2 39 11 30 7 6 12 5 2 2Seixal 5 4 41 35 54 10 13 19 13 11 10Sesimbra 3 3 1 20 17 13 5 1 9 4 1 2Setúbal 23 38 38 103 51 109 11 6 17 16 22 29Alcácer do Sal 1 1 3 3 1Grândola 2 1 6 3 2Odemira 1 1 1Santiago do Cacém 7 1 4 6 8 12 1 1Sines 2 1 3 1 3 4

55 58 78 41 28 31 3 6 8 4 8 446 43 58 41 17 36 33 14 26 27 43 39

177 207 231 401 234 397 103 76 171 96 115 112

Outros

Total ESTB Total ESS

Setú

bal

Lisboa

Distritos/Concelhos Total ESTS Total ESE Total ESCE

Total

Não disponível

Quadro 4.17. – Origem, por Concelho, dos estudantes matriculados 1º ano 1ª vez no IPS

04/05 05/06 06/07 04/05 05/06 06/07 04/05 05/06 06/07 04/05 05/06 06/07 04/05 05/06 06/07

Setúbal 76 106 95 319 189 330 67 56 137 65 64 69Lisboa 55 58 78 41 28 31 3 6 8 4 8 4Outros 46 43 58 41 17 36 33 14 26 27 43 39

Não disponível

DistritoTotal ESTS Total ESE Total ESCE Total ESTB Total ESS

Quadro 4.18. – Origem, por Distrito, dos estudantes matriculados 1º ano 1ª vez no IPS

04/05 05/06 06/07 04/05 05/06 06/07 04/05 05/06 06/07 04/05 05/06 06/07 04/05 05/06 06/07

Setúbal 42,9% 51,2% 41,1% 79,6% 80,8% 83,1% 65,0% 73,7% 80,1% 67,7% 55,7% 61,6%Lisboa 31,1% 28,0% 33,8% 10,2% 12,0% 7,8% 2,9% 7,9% 4,7% 4,2% 7,0% 3,6%Outros 26,0% 20,8% 25,1% 10,2% 7,3% 9,1% 32,0% 18,4% 15,2% 28,1% 37,4% 34,8%

Total ESSTotal ESTBTotal ESTS Total ESE Total ESCE

Não disponível

Distrito

Quadro 4.19. – Origem, por percentagem, por Distrito, dos estudantes matriculados 1º ano 1ª vez no IPS

Page 144: INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL PLANO … Visão, Valores e Missão; Objectivos estratégicos, ao nível da formação, investigação, relações com a envolvente, recursos e organização;

Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 143

Unid. Org. Cursos Set. Lis. Out. Set. Lis. Out. Set. Lis. Out.Engenharia do AmbienteEngenharia de Autom., Controlo e Instrum.Engenharia InformáticaEngenharia MecânicaEngenharia Electrotécnica e ComputadoresEngenharia Biomédica

Engenharia Civil Engenharia de Conservação e ReabilitaçãoGestão da Construção

Enfermagem 30 2 5 26 6 9 39 4 3Fisioterapia 20 3 17 20 1 20 13 2 32Terapia da Fala 11 0 13 10 3 11 5 11 17

Educação de Infância 27 13 3 24 3 4 28 4 6Educ. de Infância pª Ap. à Educ. Bil. Criança Surda 2 1 2Ensino Básico - 1º ciclo 40 15 11 29 10 2 24 5 2Professores de Educação Musical do Ensino Básico 4 0 8 8 1 6 1 4 3Tradução e Interp. de Língua Gestual Portuguesa 4 1 0Desporto de Recreação 13 1 4 14 3 3 8 0 0Animação e Intervenção Sociocultural 29 6 6 30 7 3Promoção Artística e Património 23 5 1Comunicação Social 39 6 7 35 9 6

Marketing 60 18 15 60 9 20 30 8 5Contabilidade e Finanças (diurno) 71 9 12 74 14 8 67 11 9Contabilidade e Finanças (nocturno) 54 8 2 54 11 3 32 3 0Gestão de Recursos Humanos 69 15 17 64 24 13 33 21 3Gestão da Distribuição e Logística 55 6 4 48 4 3 21 0 1Gestão de Sistemas de Informação 56 8 4 48 10 1 18 4 0

2003/2004 2004/2005 2005/2006

Curso novo

não disponível

não disponível

ESTS

ESTB

ESS

ESE

ESCE

Quadro 4.20. – Origem, por Distrito, dos estudantes matriculados 1º ano 1ª vez nos cursos do IPS

Unid. Org. Cursos Set. Lis. Out. Set. Lis. Out. Set. Lis. Out.Engenharia do AmbienteEngenharia de Autom., Controlo e Instrum.Engenharia InformáticaEngenharia MecânicaEngenharia Electrotécnica e ComputadoresEngenharia Biomédica

Engenharia Civil Engenharia de Conservação e ReabilitaçãoGestão da Construção

Enfermagem 81% 5% 14% 63% 15% 22% 85% 9% 7%Fisioterapia 50% 8% 43% 49% 2% 49% 28% 4% 68%Terapia da Fala 46% 0% 54% 42% 13% 46% 15% 33% 52%

Educação de Infância 63% 30% 7% 77% 10% 13% 74% 11% 16%Educ. de Infância pª Ap. à Educ. Bil. Criança Surda 40% 20% 40%Ensino Básico - 1º ciclo 61% 23% 17% 71% 24% 5% 77% 16% 6%Professores de Educação Musical do Ensino Básico 33% 0% 67% 53% 7% 40% 13% 50% 38%Tradução e Interp. de Língua Gestual Portuguesa 80% 20% 0%Desporto de Recreação 72% 6% 22% 70% 15% 15% 100% 0% 0%Animação e Intervenção Sociocultural 71% 15% 15% 75% 18% 8%Promoção Artística e Património 79% 17% 3%Comunicação Social 75% 12% 13% 70% 18% 12%

Marketing 65% 19% 16% 67% 10% 22% 70% 19% 12%Contabilidade e Finanças (diurno) 77% 10% 13% 77% 15% 8% 77% 13% 10%Contabilidade e Finanças (nocturno) 84% 13% 3% 79% 16% 4% 91% 9% 0%Gestão de Recursos Humanos 68% 15% 17% 63% 24% 13% 58% 37% 5%Gestão da Distribuição e Logística 85% 9% 6% 87% 7% 5% 95% 0% 5%Gestão de Sistemas de Informação 82% 12% 6% 81% 17% 2% 82% 18% 0%

não disponível

Curso novo

ESS

2003/2004 2004/2005 2005/2006

ESTS não disponível

ESE

ESCE

ESTB

Quadro 4.21. – Origem, por percentagem por Distrito, dos estudantes matriculados 1º ano 1ª vez nos cursos

do IPS

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 144

APÊNDICE 5

PRINCIPAIS RESULTADOS DO INQUÉRITO

INQUÉRITOS

Foram elaborados dois inquéritos on-line, 1 para as comunidades interna e 1 para a comunidade

externa do IPS.

Foram recebidos da comunidade IPS 834 inquéritos dos quais foram validados 603.

Da comunidade externa foram recebidos 160 inquéritos dos quais foram validados 67.

Na quase totalidade das questões apresentadas era solicitado aos inquiridos, numa escala de 1 a 5,

qual o nível de importância, concordância ou conhecimento.

De seguida são apresentados os principais resultados.

Cultura IPS

No inquérito à comunidade IPS foram colocadas questões sobre a importância e existência de uma

cultura IPS.

Quanto à questão sobre a importância da necessidade de uma forte “Cultura IPS”, a média dos

resultados foi de 4,21 com cerca de 81% das respostas superiores ao nível 3, das quais 45% de nível

5.

Todavia, quanto à questão sobre a Concordância da existência de uma forte “Cultura IPS”, a média

dos resultados foi de 3,53 com cerca de 55% das respostas superiores ao nível 3, das quais 26% de

nível 5.

Pode-se, assim, entender, que a existência duma cultura IPS não satisfaz o nível de importância

atribuído.

Notoriedade

Em ambos os inquéritos foram colocadas questões sobre o nível de notoriedade do IPS e de cada

uma das suas escolas superiores, sendo obtidos os seguintes resultados:

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 145

Da comunidade IPS:

Média % =< 3 % = 4 % = 5

IPS 3,29 59% 32% 9%

ESTS 3,29 58% 34% 8%

ESE 3,02 72% 26% 2%

ESCE 3,04 72% 24% 4%

ESTB 2,34 91% 8% 1%

ESS 2,90 74% 22% 4%

Da comunidade externa:

Média % =< 3 % = 4 % = 5

IPS 3,60 40% 39% 21%

ESTS 3,38 49% 33% 18%

ESE 3,13 57% 30% 13%

ESCE 3,05 59% 34% 7%

ESTB 2,39 79% 16% 5%

ESS 2,82 65% 27% 8%

Constata-se que, em geral, a comunidade externa valoriza mais a notoriedade do que a própria

comunidade do IPS.

Em qualquer dos casos, pode-se considerar que a notoriedade do IPS e das suas escolas não é

elevada.

Importância da intervenção com a comunidade envolvente

Em ambos os inquéritos foram colocadas questões sobre a importância da intervenção do IPS com

a comunidade envolvente ao nível da prestação de serviços, investigação, divulgação científica e

técnica, sendo obtidos os seguintes resultados:

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 146

Da comunidade IPS:

Média % =< 3 % = 4 % = 5

Prestação de Serviços 3,49 47% 28% 25%

Investigação 3,37 51% 22% 27%

Divulgação científica e técnica. 3,44 48% 25% 27%

Da comunidade externa:

Média % =< 3 % = 4 % = 5

Prestação de Serviços 2,95 70% 18% 12%

Investigação 2,85 72% 19% 9%

Divulgação científica e técnica. 2,94 63% 28% 9%

Constata-se que, em geral, a comunidade externa valoriza menos a importância da intervenção do

IPS do que a própria comunidade do IPS.

Em ambos os inquéritos foram colocadas questões sobre a valorização que é atribuída à

intervenção do IPS com a comunidade envolvente ao nível da prestação de serviços, investigação,

divulgação científica e técnica, sendo obtidos os seguintes resultados:

Da comunidade IPS:

Média % =< 3 % = 4 % = 5

Prestação de Serviços 2,63 84% 13% 3%

Investigação 2,40 88% 8% 4%

Divulgação científica e técnica. 2,49 84% 13% 3%

Da comunidade externa:

Média % =< 3 % = 4 % = 5

Prestação de Serviços 2,63 85% 23% 2%

Investigação 2,41 86% 14% -

Divulgação científica e técnica. 2,50 80% 18% 2%

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 147

Constata-se que, em geral, uma fraca valorização relativamente à intervenção do IPS com a

comunidade envolvente ao nível da prestação de serviços, investigação, divulgação científica e

técnica, ainda inferior ao nível de importância que lhe é atribuída.

Importância da colaboração com outras comunidades

Em ambos os inquéritos foram colocadas questões sobre a importância que é atribuída à

intervenção do IPS com algumas comunidades, em que eram indicadas PALOP, África, Brasil e

outras (a indicar), sendo obtidos os seguintes resultados:

Da comunidade IPS:

Média % =< 3 % = 4 % = 5

PALOP 3,43 47% 33% 20%

África 3,16 60% 26% 14%

Brasil 3,10 59% 25% 16%

Outros (indicados)*

CE/ Europa/ ERASMUS** 4,50 8% 31% 61%

Espanha*** 4,25 11% 50% 39%

América do Norte**** 4,44 17% 22% 61%

* Consideradas somente as comunidades com o maior número de respostas ** 49 respostas *** 28 respostas **** 18 respostas

Da comunidade externa foram recebidas 12 respostas a esta questão que abrangem a UE/ Europa

(3), EUA (1), Espanha (2), Países de Leste (2), Ásia (2) e Timor (1)

Importância da constituição de um Conselho Consultivo

Em ambos os inquéritos foram colocadas questões sobre a importância que é atribuída à

constituição de um Conselho Consultivo do IPS em que intervenham, também, personalidades

reconhecidas a nível nacional, tendo-se obtido os seguintes resultados:

Média % =< 3 % = 4 % = 5

Comunidade IPS 3,91 27% 43% 30%

Comunidade externa 3,98 26% 38% 36%

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 148

Constata-se, por conseguinte, que ambas as comunidades valorizam positivamente a constituição de

tal Conselho.

Nível de intervenção do IPS e das suas escolas superiores nos vários tipos de oferta

formativa

Em ambos os inquéritos foram colocadas questões sobre Qual deverá ser o nível de intervenção

do IPS e das suas escolas superiores nas Licenciaturas (1º Ciclo), Mestrados (2º Ciclo),

Doutoramentos (3º Ciclo), Pós-Graduações (PG) , Cursos de curta duração e Cursos de

Especialização Tecnológica, tendo-se obtido os seguintes resultados:

Da comunidade IPS:

Média % =< 3 % = 4 % = 5

Licenciaturas (1º Ciclo) 4,60 9% 19% 72%

Mestrados (2º Ciclo) 4,34 14% 33% 53%

Doutoramentos (3º Ciclo) 3,66 40% 32% 28%

Pós-Graduações (PG) 4,10 24% 43% 33%

Cursos de curta duração 4,13 23% 31% 46%

Cursos de Especialização Tecnológica 4,01 27% 32% 41%

Da comunidade externa:

Média % =< 3 % = 4 % = 5

Licenciaturas (1º Ciclo) 4,28 15% 34% 51%

Mestrados (2º Ciclo) 3,74 37% 33% 30%

Doutoramentos (3º Ciclo) 3,05 53% 23% 14%

Pós-Graduações (PG) 3,67 39% 28% 33%

Cursos de curta duração 4,24 22% 20% 52%

Cursos de Especialização Tecnológica 4,31 18% 24% 58%

Constata-se que ao nível da comunidade IPS são atribuídas maiores valorizações às licenciaturas e

Mestrados, enquanto a comunidade externa valoriza mais as licenciaturas, os cursos de curta

duração e os CET´s.

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 149

Cursos de Especialização Tecnológica (CET)

No inquérito à comunidade IPS foi colocada a questão sobre a concordância de desenvolvimento

de Cursos de Especialização Tecnológica (CET).

91,5% das respostas obtidas correspondentes a 76,5% dos inquéritos, são concordantes.

Foi também colocada a questão, aos que concordavam com os CETS, se preferiam que para o feito

tais cursos fossem promovidos através de uma estrutura centralizada ou desenvolvidos por cada

uma das Escolas do IPS, tendo-se obtido os seguintes resultados:

� estrutura centralizada: 37,5%

� desenvolvidos por cada uma das Escolas do IPS: 62,5%,

Concordância com a constituição de ofertas formativas conjuntas

No inquérito à comunidade IPS foi colocada a questão sobre a concordância com a constituição de

ofertas formativas conjuntas, entre as Escolas do IPS, entre instituições nacionais e entre

instituições internacionais, tendo-se obtido os seguintes resultados:

Média %<=3 %=4 %=5

Entre as Escolas do IPS 4,13 24% 32% 44%

Entre instituições nacionais 3,89 32% 36% 32%

Entre instituições internacionais 3,84 38% 31% 31%

São, por conseguinte, valorizadas positivamente todas as possibilidades de ofertas conjuntas, com

destaque para as ofertas conjuntas entre as escolas do IPS.

Concordância com a necessidade de promover a actividade de Investigação e

Desenvolvimento

No inquérito à comunidade IPS foi colocada a questão sobre a concordância com a necessidade de

promover a actividade de Investigação e Desenvolvimento, entre as Escolas do IPS, entre

instituições nacionais e entre instituições internacionais, tendo-se obtido os seguintes resultados:

Média %<=3 %=4 %=5

Entre as Escolas do IPS 4,32 16% 31% 53%

Entre instituições nacionais 4,34 14% 35% 51%

Entre instituições internacionais 4,29 17% 30% 53%

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 150

Perfis de competência (níveis de saber) desejáveis para os licenciados.

Em ambos os inquéritos foram colocadas questões sobre os perfis de competência (níveis de saber)

desejáveis para os licenciados pelas escolas superiores do IPS, sendo obtidos os seguintes

resultados:

Da comunidade IPS:

Média %<=3 %=4 %=5

Saber Teórico (saber saber) 3,81 33% 47% 20%

Saber Prático (saber fazer) 4,39 14% 29% 57%

Saber Relacional (saber ser e estar) 4,12 23% 34% 43%

Da comunidade externa:

Média %<=3 %=4 %=5

Saber Teórico (saber saber) 3,86 31% 38% 31%

Saber Prático (saber fazer) 4,10 24% 31% 45%

Saber Relacional (saber ser e estar) 4,31 21% 26% 53%

Todas os perfis foram valorizados positivamente, com destaque para o saber prático por parta de

comunidade IPS e o saber relacional por parte da comunidade externa.

Realização de um estágio ou projecto em contexto real de trabalho

Em ambos os inquéritos foi colocada a questão sobre o interesse na realização de um estágio ou

projecto como uma componente de formação em contexto real de trabalho para os estudantes do

IPS, sendo obtidos os seguintes resultados:

Média % =< 3 % = 4 % = 5

Comunidade IPS 4,54 8% 27% 65%

Comunidade externa 4,51 12% 20% 68%

Constata-se, por conseguinte, que ambas as comunidades valorizam positivamente a realização de

um estágio ou projecto como uma componente de formação em contexto real de trabalho para os

estudantes do IPS.

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 151

Mobilidade dos docentes entre instituições do ensino superior

No inquérito à comunidade IPS foi colocada a questão sobre o nível de concordância com a

necessidade de promover a mobilidade dos docentes entre Escolas do IPS, a nível nacional e a

nível internacional, tendo-se obtido os seguintes resultados:

Média %<=3 %=4 %=5

Entre as Escolas do IPS 3,80 34% 35% 31%

A nível nacional 3,58 42% 34% 24%

A nível internacional 3,71 38% 31% 31%

São, por conseguinte, valorizadas positivamente todas as possibilidades de mobilidade dos

docentes, sendo a menos valorizada a mobilidade a nível nacional.

Actividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) entre instituições do ensino

superior

No inquérito à comunidade IPS foi colocada a questão sobre o nível de concordância com a

necessidade de promover a actividade de Investigação e Desenvolvimento (I&D) entre Escolas do

IPS, a nível nacional e a nível internacional, tendo-se obtido os seguintes resultados:

Média %<=3 %=4 %=5

Entre as Escolas do IPS 4,32 16% 31% 53%

A nível nacional 4,34 14% 35% 51%

A nível internacional 4,29 17% 30% 53%

São, por conseguinte, valorizadas positivamente todas as possibilidades de actividade de

Investigação e Desenvolvimento (I&D) conjuntas.

Formas de desenvolvimento das actividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D)

No inquérito à comunidade IPS foi colocada a questão sobre o nível de importância atribuído

existência de Estrutura de coordenação no IPS, Alianças/Convénios entre IES, Docentes ligados a

Centros externos e Incentivo a grupos internos como Formas de desenvolvimento das actividades

de Investigação e Desenvolvimento (I&D), tendo-se obtido os seguintes resultados:

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 152

Média %<=3 %=4 %=5

Estrutura de coordenação no IPS 3,93 28% 38% 34%

Alianças/Convénios entre IES 4,00 26% 40% 34%

Docentes ligados a Centros externos 3,88 30% 40% 30%

Incentivo a grupos internos 4,18 19% 37% 44%

São, por conseguinte, valorizadas positivamente todas as formas de desenvolvimento das

actividades de I&D, sendo a menos valorizada a ligação de docentes a Centros externos.

Importância de uma possível reorganização do IPS

No inquérito à comunidade IPS foi colocada a questão sobre o nível de importância atribuído a

uma possível reorganização do IPS, integrando alguns domínios transversais às suas escolas,

relacionados com os serviços e áreas de conhecimento, tendo-se obtido os seguintes resultados:

Média %<=3 %=4 %=5

Relacionados com serviços 3,94 28% 39% 33%

Relacionados com áreas de conhecimento 4,03 26% 37% 37%

São, por conseguinte, valorizadas positivamente as possibilidades de integração dos serviços e áreas

de conhecimento.

Criação de uma estrutura do IPS no domínio da avaliação e da qualidade

No inquérito à comunidade IPS foi colocada a questão sobre o nível de importância atribuído à

Criação de uma estrutura do IPS no domínio da avaliação e da qualidade.

A média dos resultados foi de 4,33 com cerca de 85% das respostas superiores ao nível 3, das quais

54% de nível 5, existindo, por conseguinte, uma grande valorização à criação de tal estrutura.

Áreas de Formação actuais ou emergentes a serem desenvolvidos pelo IPS

Em ambos os inquéritos foi colocada a questão sobre que áreas actuais ou emergentes se

considerava importante o IPS desenvolver a sua actividade de Formação.

Em relação à comunidade IPS, foram registadas 224 respostas nos 603 inquéritos validados

cobrindo uma grande diversificação de áreas, havendo a salientar:

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 153

� Na área da Saúde: 51 referências

� Na área do Turismo: 28 referências

� Na área das engenharias/tecnologias: 25 referências

� Na área da gestão: 20 referências

� Na área das novas tecnologias: 14 referências

� Na área das energias/energias renováveis/energias alternativas: 13 Referências

� Na área das novas TIC’s: 13 referências

� Na área do ambiente: 9 referências

� Na área do empreendedorismo: 7 referências

De notar, ainda, que foram efectuadas 9 referências relativamente à ligação com as necessidades da

região.

Em relação à comunidade externa, foram registadas 20 respostas nos 67 inquéritos validados

cobrindo, também, uma grande diversificação de áreas, havendo a salientar:

� Na área do ambiente: 4 referências

� Na área da gestão: 3 referências

� Na área do Turismo: 2 referências

� Na área da Saúde: 2 referências

� Na área das novas TIC’s: 2 referências

Áreas de I&D e prestação de serviços à comunidade actuais ou emergentes a serem

desenvolvidos pelo IPS

Em ambos os inquéritos foi colocada a questão sobre que áreas actuais ou emergentes se

considerava importante o IPS desenvolver a sua actividade de Formação.

Em relação à comunidade IPS, foram registadas 166 respostas nos 603 inquéritos validados

cobrindo uma grande diversificação de áreas, havendo a salientar:

� Na área da Saúde: 27 referências

� Na área das engenharias/tecnologias: 22 referências

� Na área das energias/energias renováveis/energias alternativas: 14 Referências

� Na área do Turismo: 13 referências

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Apêndices

Plano Estratégico de Desenvolvimento – IPS Pág. 154

� Na área das novas tecnologias: 11 referências

� Na área do ambiente: 10 referências

� Na área da gestão: 9 referências

� Na área das novas TIC’s: 13 referências

Em relação à comunidade externa, foram registadas 20 respostas nos 67 inquéritos validados

cobrindo, também, uma grande diversificação de áreas, havendo a salientar:

� Na área do ambiente: 6 referências

� Na área da informática: 4 referências

� Na área do Turismo: 2 referências

� Na área da Saúde: 2 referências