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Início Próximo Exposição Comemorativa ao Centenário do 14 – Bis.

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Exposição Comemorativa ao Centenário do 14 – Bis.

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Apresentação

Nascimento, Adolescência

Década de 90

Paris 1900

Últimos Anos

Influência

Paixão pela Mecânica

A Transpiração do Aviador

A Fábrica dos Sonhos

O Grande Homem do Mundo

O Futuro da Aviação, Acidentes

14 – Bis - Primeiros Testes

14 – Bis

Um Grande Passo para a Humanidade

A Decepção de um Gênio

Nas Asas da Imaginação

Momentos

Áudio

Bibliografia

Sumário

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Para celebrar o centenário do nascimento do avião e homenagear o seu inventor Alberto Santos Dumont a PUCRS, através da Biblioteca Central e da Faculdade de Ciências Aeronáuticas, disponibiliza virtualmente a Exposição “Santos Dumont: 100 anos que passaram voando – 1906-2006”.

Esta Exposição foi realizada pelo Setor de Acervos Especiais e Setor de Suporte da Biblioteca Central com a colaboração da Doutora Claudia Musa Fay, Professora do Departamento de História da PUCRS, da acadêmica de Ciências Aeronáuticas Daniele Berti e do designer Samir Machado de Machado da Agexpp.

Contendo fotos do inventor e suas máquinas de voar, a exposição ilustra as diversas etapas do desenvolvimento dos projetos aeronáuticos de Santos-Dumont, “um gênio inventivo”, que projetou, construiu e experimentou suas criações, com seus próprios recursos, colocando à disposição de todos os resultados de seu trabalho.

Apresentação

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1873 - Nasce em 20 de julho.

Infância passada na zona rural de Minas Gerais onde convive e brinca com os irmãos na enorme fazenda de café do pai.

Período em que Alberto solta balões, empina pipas e aprende o funcionamento das locomotivas e máquinas de beneficiamento de café.

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1892 Muda-se para Paris.1896 Conhece Louis Cartier.1898 Constrói o balão Brazil e o dirigível nº 1.1899 Dirigíveis 2 e 3.

Marcada pela mudança para Paris onde os interesses de Santos-Dumont convergem para os balões, e surgem seus primeiros inventos.

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Grande década do aviador, na qual constrói praticamente todos os modelos, inclusive o famoso 14 - Bis

1900 – Dirigível 4.

1901 - Dirigível 5 e 6.

1902/04 - Dirigível 7.

1903 - Dirigível 9 (La Baladeuse) e 10 (L’OMnibus).

1904 – Criação do primeiro relógio Santos por Louis Cartier.

1905 – Dirigíveis 11, 12, 13 e 14.

1905/06 – Aeronave 14 – Bis.

1906 - Dirigível 15. Ganha o prêmio Archdeacon

1907 – Modelos 16, 17, 18, 19 e 20 (La Demoiselle)

1909 – Dirigíveis 21 e 22.

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Esta década é marcada por várias homenagens que o aviador recebe no Brasil e França. Sua volta para o Brasil é acompanhada pela fragilização de sua saúde. O grande aviador sente-se amargurado ao saber que aeronaves estão sendo usadas para fins militares.

1915 – Fala no Congresso dos EUA.1918 – Constrói a “Encantada”, sua residência em Petrópolis.1919 – Recebe do Congresso Nacional o direito de ocupar a fazenda Cabangu, onde nasceu.1922 - Passa algum tempo nas proximidades de Bath, na Inglaterra.1928 – Volta definitivamente para o Brasil.1932 – Morre em 23 de julho.

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Escritor francês considerado criador da ficção científica, Júlio Verne sempre foi lido pelas mentes mais criativas do planeta.

Alberto, ainda pequeno ficava fascinado com suas histórias, personagens como: navegadores dos sete mares, aventureiros que deram a volta ao mundo em oitenta dias e os conquistadores do espaço, habitavam o imaginário no menino e deram-lhe a inspiração que precisava.

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Já na  infância Alberto era apaixonado por máquinas. Enquanto sua família cavalgava pelos campos ele passeava pelas instalações da fazenda operando e consertando as  diversas máquinas que beneficiavam o café produzido na fazenda.

Aos doze anos já dirigia a locomotiva que atravessava a propriedade. Este conhecimento adquirido foi essencial para seus projetos futuros. Incentivado pelo pai ele foi estudar mecânica na França. Chegando lá, engajou-se em todos os projetos que tivessem ligações com máquinas e balões, organizou a primeira corrida de automóveis do mundo e se aproximou de Henri Lachambre, construtor do primeiro balão que chegou ao Pólo Norte.

Com a morte do pai, Alberto que havia herdado uma grande fortuna, passou a investir em projetos aéreos. Eram tantos balões que subiam pelos céus que, em pouco tempo, o aviador brasileiro ganhou o apelido carinhoso de “Le Petit Santos”, devido a sua baixa estatura.

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Da mesma forma que subiam, os balões também desabavam, sua sorte foi ter escolhido uma cidade arborizada para testar seus experimentos, o que abrandava as quedas.

Um fato curioso desta época foi quando a Princesa Isabel encontrou seu amigo pendurado na copa de uma árvore, aguardando socorro. Enquanto os bombeiros não chegavam, serviu-lhe um lanchinho, que fez subir por uma corda lançada do cesto do balão ao solo. Apesar das quedas o aviador continuou a estudar e desenvolver novos projetos. Desejava controlar o balão, torná-lo dirigível, e começou a equipar suas máquinas com motores, hélices e lemes.

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O campo de Bagatelle, onde Santos-Dumont realizava seus testes, era ótimo como plataforma de lançamentos, mas o aviador precisava de um local para fabricar seus projetos, foi então que idealizou o primeiro hangar do mundo.

Desenhou um prédio de onze metros de altura, com duas grandes portas de correr para que os balões pudessem entrar e sair com facilidade.

Nesse pavilhão ele construiu três grandes projetos: os dirigíveis 4, 5 e 6, com o objetivo de circundar a torre Eiffel em trinta minutos e vencer o prêmio Deutsch, oferecido por um magnata do petróleo.

Conseguiu a façanha com o número 6, pois os anteriores não deram certo. Do dinheiro recebido como prêmio, Alberto doou a maior parte para pessoas carentes e o restante distribuiu aos mecânicos que trabalharam nos projetos.

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As conquistas de Alberto eram da humanidade, e seu conhecimento, dividido com todos. Já os aviadores norte-americanos escondiam os inventos e faziam testes sigilosos, para depois patentear as criações. Seus estudos eram tão secretos que nem o presidente de seu país tinha conhecimento.

Em 1903 Santos-Dumont conseguiu a perfeição com o balão número 9. Sua dirigibilidade era tão grande que o aviador o pilotava como se fosse um “carro”, para percorrer pequenos trajetos.

O desprendimento de Santos-Dumont foi o diferencial entre o aviador brasileiro e os irmãos Wright, considerados pelos EUA como pioneiros da aviação.

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Imaginava que um dia os aviões seriam como automóveis aéreos e cada pessoa teria um para ir ao trabalho.

Não ficou contente com os rumos que a aviação comercial tomou, ao construir aviões maiores e mais caros, desviando-se do que ele tinha como objetivo (aviões a preço de automóvel). Chegou a vender 40 Demoiselles e não se opunha a que outros copiassem o projeto e o comercializassem.

Sempre fizera questão de experimentar seus inventos, pois temia arriscar a vida dos outros. Sofreu alguns acidentes em que quase perdeu a vida, como na queda do balão no Hotel Trocadero, em que conseguiu dependurar-se em uma janela, e outro na Côte D’Azur, quando se salvou de cair no mar.

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O número 14 decolou em uma praia do litoral francês. Sustentado por um balão, despertou a curiosidade dos banhistas, que aplaudiram.

No segundo grande teste para ajustar a aerodinâmica foi preciso estender um longo cabo de aço entre dois postes, pendurar a aeronave no alto, como um teleférico, e puxá-la. A tração foi feita por um jegue.

Sua próxima etapa seria um vôo com um avião mais pesado que o ar.

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Santos-Dumont construiu uma máquina diferente de tudo: uma aeronave com estrutura retangular de pinho – tipo caixa, com juntas de alumínio, revestida de lona e amarrada com cordas de piano. Tinha dez metro de comprimento e doze de envergadura e se apoiava em três rodas de bicicleta.

O motor de oito cilindros e potência de cinqüenta cavalos era movido a petróleo, para girar a única hélice. Fortes cabos de aço ligavam o leme ao comando do avião.

O primeiro vôo teve que ser sustentado pelo balão de número 14. O desajeitado dirigível-aeroplano foi batizado de “14 – Bis” pelo público. O nome permaneceu até o histórico vôo no Campo de Bagatelle, quando o avião não precisou mais de balão para ganhar os céus.

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Em pouco mais de um ano de testes, Santos-Dumont deu o grande salto. O 14 – Bis percorreu sessenta metros de distância e chegou a três metros de altura, decolando e pousando diante de centenas de pessoas eufóricas com a conquista. O brasileiro iria mais longe, voando duzentos e vinte metros, a seis metros acima do chão.

Depois do pioneiro invento, o pai da aviação criou outras oito aeronaves. A mais famosa foi a Demoiselle que significa libélula ou donzela, esta bateu um recorde de velocidade: quase cem quilômetros por hora. Foi a precursora dos ultraleves.

A partir de então a aviação se desenvolveu rapidamente. Seu criador não tinha mais fôlego para novos projetos, apenas acompanhando-os pelos jornais. Cada sucesso era a concretização de um sonho, não só de Santos-Dumont, mas de toda uma geração.

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No ano de 1910 Alberto teve sua grande decepção, durante a Primeira Guerra Mundial, as aeronaves foram utilizadas para bombardeios.

O homem voava para matar, e isso Santos-Dumont não conseguia assimilar, ele que dedicou sua vida e fortuna à aviação não pôde aceitar este fato.

Triste, refugiou-se no norte da França, voltando depois ao Brasil. Em 1932 as tropas federais brasileiras usaram aviões para bombardear São Paulo, que havia se rebelado e queria uma nova Constituição para o país.

Santos-Dumont, que por tantas vezes foi protagonista da história do mundo, determinou o fim de sua própria trajetória, no dia 23 de julho desse mesmo ano.

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Escada de meios-degraus: força quem sobe a começar com o pé direito.

Lançador de bóias: salva-vidas: para ajudar banhistas em apuros.

Conversor Marciano: motor para auxiliar esquiadores a subirem montanhas.

Relógio de Pulso: Comentou com Louis Cartier o problema que enfrentava quando voava: medir o tempo sem precisar tirar as mãos dos comandos. Na época os homens usavam relógio de bolso. Cartier fez um relógio preso ao pulso que foi chamado de Santôs e começou a ser comercializado em 1911.

Nas Asas da Imaginação...

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A “Encantada”, casa projetada por Santos-Dumont.

No título da matéria, o apelido

carinhoso que Alberto recebeu

devido a sua baixa estatura

Para desenvolver seus projetos,

Alberto construiu o primeiro hangar

do mundo

Momentos...

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Pilotando uma de suas “engenhocas”.

Cena que se tornou comum em Paris, Santos-Dumont

passeando em seus dirigíveis.

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Um dos testes realizados com o 14 –

Bis, pendurado em cabos de aço

estendidos entre dois postes e sendo puxado

por um jegue

Circunavegou a Torre Eiffel com o balão de nº. 6 e voltou ao ponto de partida,

ganhando o Prêmio Deutsch.

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Esta era a “avioneta” perfeita de Santos – Dumont, chamava-se Demoiselle. Foi seu último invento aeronáutico, considerado o primeiro ultraleve da história. Em poucos testes atingiu uma velocidade de mais de cem quilômetros por hora.

Imagem do vôo histórico do 14 – Bis em 23 de outubro de 1906. Recebeu este nome porque foi testado por Santos Dumont, acoplado ao seu dirigível de nº 14. Dumont preferiu chama-lo de “bis”, ao invés de dar um novo número

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Imagem de um dos acidentes em que se envolveu após testar pessoalmente seus

experimentos.

Santos-Dumont orgulhoso com seu

14 – Bis.

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Preocupada com os perigos que Santos-Dumont corria ao experimentar suas invenções, a princesa Isabel lhe enviou uma medalha de São Bento. Ele passou a usá-la como proteção contra acidentes.

Caricaturas de Santos-Dumont

feitas por seu amigo Sem, caricaturista famoso na época.

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Santos-Dumont, em suas raras aparições sorrindo.

Santos-Dumont na construção de suas

invenções.

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Costumava atrelar avestruzes à charrete para passear

pelas ruas de Paris.

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Assinava Santos=Dumont para assinalar que respeitava igualmente sua origembrasileira e francesa.

O dirigível nº 9 pegou fogo em pleno ar. Santos-Dumont usou o próprio chapéu modelo panamá para abafar as chamas. Quando pousou em Paris, foi fotografado e sua foto estampada em todos os jornais, lançando assim a moda.

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Cartaz da Revolução de São Paulo. Santos-Dumont fica decepcionado e revoltado em saber que suas criações estão sendo utilizadas para fins de combate.

Em 1932, passou por uma crise nervosa e, ao ficar só por alguns momentos, durante uma crise depressiva, Santos-Dumont trancou-se no seu quarto, no Hotel La Plage, e deu fim a sua vida no banheiro.

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1. O sonho de voar

Áudio

2. Os pioneiros que inspiraram Santos Dumont

3. O vôo do 14 Bis

4. Porque “14 Bis”?

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Bibliografia

BARROS, Henrique Lins de. Alberto Santos-Dumont. Rio de Janeiro : Index, 1986. 155 p.FAY, Claudia Musa et al. Santos=Dumont: 100 anos que passaram voando. [Sl.: s.n.], [2006]. 27 p.LUCCHESI, Cláudio; MORALEZ, João Paulo. Os projetos aeronáuticos de Alberto Santos-Dumont. São Paulo : C&R Editorial, 2005. 48 p.LUCCHESI, José Roberto. Alberto: do sonho ao vôo. São Paulo : Scipione, 2005. 48 p.MUSA, João Luiz; MOURÃO, Marcelo Breda; TILKIAN, Ricardo. Alberto Santos-Dumont: I sailed the wind. Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 2001. 271 p.

FIM