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MAIO/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 1

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Informática em Revista edição 70

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Page 1: Informática em Revista

MAIO/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 1

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MAIO/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 3

EDITORIAL

JAÉCIO [email protected]

@infoemrevista

Os profi ssionais de TI de Natal têm a grande oportunidade de trocar ideias, conversar sobre suas atividades e ainda fazer parcerias, no jantar-adesão que a In-formática em Revista promove desde 2007, atendendo a uma sugestão de Roberto Via-na, da 2RV Consultoria. Naquela época era almoço e o primeiro foi no Buongustaio da Afonso Pena, depois passamos para o Bar-reira Roxa e o Restaurante do Iate Clube. No almoço o tempo era curto e ai foi sugerido que à noite seria melhor e o jantar fi cou acertado, desde 2008 na Churrascaria Sal e Brasa. Acontece, na maioria das vezes, às primeiras terças-feiras do mês onde coinci-de com o lançamento da revista.

Nesses jantares, agradáveis bate pa-pos, confraternizações e realização de par-cerias em negócios, são constantes. A maio-ria é composta do pessoal de TI. As lojas de informática, que são poucas, Ibyte, Miranda e Texas são as mais constantes presenças. A gente costuma dizer que “quem é da infor-mática e não está na Informática em Revista nem no Prêmio Destaques do Mercado – In-formática, alguma coisa está errada”.

Médicos, advogados, engenheiros, enfermeiros, entre outras profi ssões, tem suas associações e a informática também tem, a Assespro, a Aneinfo e o Setirn, que são nossos colaboradores assíduos, sempre estão presentes com representantes para manter a “chama acesa” das suas entidades.

“Acho que os profi ssionais de TI de-veriam aproveitar essa oportunidade de se reunir pelo uma vez por mês, nesses jantares, para trocar ideias e fazer negócios. Eu só não venho quando um motivo maior, impede” – comenta Adriano Motta, profi ssional de TI e colaborador da Informática em Revista.

“Gosto desses jantares. Aqui consegui fazer negócios com pessoas que conhecia somente de nome. Na maioria das vezes a gente se comunica por e-mail, twitter, face-book, e nesses jantares a presença é muito importante” – Kleber Fernandes, da Facex.

“Venho desde o início, em 2007, a essas reuniões informais. Realizo negócios e parce-rias e ainda saio com a revista do mês, fresqui-nha” – Marcelo Varela, Lógica Treinamentos.

“Quando não posso estar presente, envio um representante” – Afrânio Miran-

da, da Miranda Computação.“Gosto demais. Ajudou muito na mi-

nha carreira de vendas” – Mercia Dantas, da Peres & Peres.

“Faço relatório dos jantares para levar ao pessoal da minha empresa, juntamente com as revistas que recebo” – Manoel Ju-

nior, da Peggasus.“Acho que o pessoal deveria levar pre-

sentes para sortear entre os que forem ao jantar. É uma oportunidade de conversar-mos mais livremente, depois do trabalho. Gosto muito. Só não vou quando estou fora de Natal” – Vanúsia Bezerra, Cosern.

“Sempre que posso, levo brindes para sortear. Gosto muito desse convívio” – Sel-

so Rodrigues.“Acho essa ideia do jantar muito inte-

ressante. Juntar os profi ssionais que tem algo em comum: a informática. Virei sempre” – André Gomes, da Suporte Informática.

“Desde o início sempre achei uma brilhante ideia esses jantares-adesão. Vi-nha sempre quando morava aqui. Depois fui pra Fortaleza e agora estou em Recife. Só em Natal tem isso. Parabéns” – Jarison

Melo, Totvs.“Não deixo de participar. Aqui eu des-

contraio e divulgo o trabalho da minha em-presa” – Leonardo Annes, Interativa Digital.

Muitas e muitas pessoas se expressam positivamente sobre essas reuniões men-sais e fi ca aqui aqui a minha observação: o twitter, o facebook, o MSN, Orkut, essas mídias sociais são importantes, mas não há nada que seja melhor do que a presença.

Que Deus nos abençoe, sempre! Até junho.

OportunidadesINFORMÁTICA EM REVISTA E PRÊMIO DESTAQUES DO MERCADO – INFORMÁTICA são marcas de Jaécio de Oliveira Carlos - MECNPJ 10.693.613/0001-05 – I.Municipal 171.294-2Rua das Orquídeas, 765 – Conj. MirassolCapim Macio – CEP.59078-170 – Natal/RNFones: (84) 3206.1756 / 9444.6831 (Claro)8863-3963 (OI) / 9617.1305 (TIM - iPhone)

DIRETOR / EDITORJAÉCIO DE OLIVEIRA [email protected]@[email protected]

ADRIANO [email protected]ÊNIO ARAÚ[email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] GUIMARÃ[email protected] [email protected] [email protected] RODRIGUES [email protected] [email protected]

FOTOSINFORMÁTICA EM REVISTA / ROSI NASCIMENTO

DESIGNER GRÁFICOHenriette Cortez e Maurifran Galvão CAPABORA COMUNICAÇÃO/JOSIANE [email protected]

MANUTENÇÃO DO SITENEW [email protected]

ASSESSORIA JURÍDICADr. Pedro Ribeiro – OAB/RN [email protected]

IMPRESSÃO

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO (84) 3086.4815 [email protected] www.facarn.com

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4 INFORMÁTICAEMREVISTA |MAIO/2012

E-MAIL DOS LEITORES

Gostaria de fazer orçamento e saber o prazo de entrega para aquisição dos exemplares de 2009 a 2011. Precisamos da resposta o mais breve possível.

Aguardo retorno,

Sabrina Souza

[email protected]

R-Iremos fazer um levantamento para ver o que temos em arquivo e informaremos.

*************************************

Nós, da Escola Natasha Franco Vieira, so-mos uma ONG, na qual oferecemos cur-sos técnicos como: Administração, Edifi -cações, Enfermagem, Eletroeletrônica e Informática. Pudemos perceber que a In-formática em Revista seria de grande ser-ventia para nossos alunos. Por isso venho através deste e-mail solicitar Cortesia (doa-ção) de algumas revistas para o acervo de nossa biblioteca. Agradecemos a atenção. Débora Cristina Gonçalves/SP

[email protected]

R-A exemplo do que fazemos com bibliote-cas de escolas que nos pedem a Informática em Revista e algumas até são assinantes, iremos enviar as últimas 12 revistas, gratui-tamente, para o acervo da biblioteca.

*************************************

Muito feliz pelo crescimento e pela con-solidação da Informática em Revista. Vo-cês estão de parabéns pela publicação da edição 69 (abril 2012). Aproveitando a oportunidade, gostaria de saber se existe a possibilidade de publicação de artigos de terceiros. Se sim, como devo proceder para tentar uma publicação minha?

Diego da Silva Pereira

[email protected]

R-Sim, mande artigo em 40 linhas de texto, em Word, 300dpi de resolução e em jpg, com uma foto e dados profi ssionais.

Gosto muito da Informática em Revista. É possível você me mandar a edição do mês de abril,março e fevereiro? Estarei esperando a resposta.

Ewerton Nascimento

[email protected]

*************************************

A matéria de capa da edição de abril com a Cabo Telecom, foi muito importante para nossa empresa. Estamos deixando a que trabalhamos, com falhas e vamos fazer uma experiência com a Cabo.

Ronaldo Vespasiano

[email protected]

*************************************

Muito boa a sacada da “Edição Temáti-ca”. O anunciante tem direito ao desta-que na capa, duas páginas internas de matéria, anúncio de 1 página interna e mais 100 revistas ensacadas para distri-buição. Parabéns pela ideia.

Antonio Sergio da Silva

[email protected]

R-Pois é, de 12 edições, 9 são temáticas.

*************************************

Não vi nesses últimos dois anos em que sou assinante, matéria ou anúncio da UnP, na Informática em Revista.

Luiz Medeiros de Moura

[email protected]

R-Segundo Caio Junior, do marketing da UnP, a escola não anuncia em revistas.

************************************* Como faço para ter os últimos exempla-res da Informática em Revista? Moro em Campina Grande e vi uns exemplares na Faculdade onde estudo e gostei do con-teúdo, da forma, do papel, da diagrama-ção. Show de bola.

Lourival Santiago/PB

[email protected]

R-Voce acessa www.informaticaemrevis-ta.com.br, vai ao link Edição on line e vê e lê as revistas de maio de 2011 a abril de 2012, na íntegra e de graça.

*************************************

A Informática em Revista não apoia mais a Bienal de Informática? Só vi as de 2007 e 2009. O que houve?

Luciana Santos

[email protected]

R-O formato de bienal mudou e aqui em Natal não tem empresa especializada em evento com capacidade de promover uma exposição de tamanha grandiosida-de como a Bienal de Informática.

*************************************

Como está o projeto Informática na TV? Vi pelo You Tube uma sinopse de 10 mi-nutos e achei interessante. Tem ideia de quando vocês vão lançar o programa?

Vinicius Oliveira Moura

[email protected]

R-Realmente fi zemos um demo de 30 minutos e apresentamos a Rede Sim Tv, TV Ponta Negra e Bandeirantes Natal. Apesar de terem gostado do formato e do oportunismo do programa, só há in-teresse em vender o espaço, que seria de 30 minutos, semanais, para exibição aos sábados.A Informática em Revista não tem como trabalhar com essa condição de comercialização. Estamos vendo a possibilidade de produzir um programa de 5 minutos para colocar no site.

evista. ção do Estarei

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ARTIGO

LEONARDO ANNESWEB MASTER

[email protected]

- Afi nal, para que serve uma associa-ção onde todos, ou quase todos são con-correntes?

- Quem ganha com isso?- Que inconfessáveis interesses podem

estar por trás disto?Este monte de bobagens acima, serve

para ilustrar a desinformação que rondam as associações, a única forma de combater a ignorância é a informação, divulgando os reais benefícios desta prática, que vem dos tempos da Roma antiga.

Uma associação congrega pessoas e empresas com objetivos ou difi culdades comuns, que, com a força da união, tem maior possibilidade de sucesso conjunto.

O RN, com algum atraso em relação aos seus estados vizinhos, fi nalmente está criando suas associações em torno da TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) e já colhe os bons frutos desta prática.

Há alguns anos, na falta de entidades representativas, o setor de TIC se encontra-va na CDL Natal - www.cdlnatal.com.br ou no CDL Jovem - www.cdljovemnatal.com.br a única forma de encontrar os empreen-dedores do setor para troca de ideias.

SEBRAE/RN - www.rn.sebrae.com.br foi o catalisador do setor quando lançou o ProTIC, que entre outras ações, organizou viagens dentro e fora do país, possibilitan-do empresários visitar pólos como o Porto Digital em Recife e o Vale do Silício na Cali-fórnia. Produziu um catálogo impresso com empresas de TIC que hoje, sob seu patrocí-nio, culminou com o Portal InfoRN - www.Inforn.com.br onde as empresas de TIC po-dem se cadastrar gratuitamente.

A ANEINFO - www.aneinfo.com.br desde 2008 congrega, principalmente, as empresas de comércio de Informática e, unidas, conseguiram redução do ICMS

antecipado, chegando assim a equiparar a carga tributária a já existente nos esta-dos vizinhos ao RN.

O sistema ASSESPRO/SETIRN - www.assesprorn.org que está começando suas atividades no Estado, reúne as empresas de Software que hoje sofrem com a maluca legislação sobre PAF-ECF. Nestas reuniões, podem trocar ideias, partilhar soluções e lutar por uma legislação mais coerente.

Graças as reuniões da ASSESPRO, a www.Interativadigital.com.br hoje de-senvolve, em parceria com a Tec-Soft www.tecsoft.info, uma plataforma para reservas e pagamento de Hotéis, onde uma aplicação já existente da Tec-Soft (GER Hotel) será incrementada com pa-gamento Web, especialidade da Intera-tiva. O Portal www.gerhotel.com.br tem seu lançamento previsto para o segundo semestre de 2012.

Quem precisa de associações de TIC ?

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6 INFORMÁTICAEMREVISTA | MAIO/2012

PARCERIA

No último dia 18 de abril, a Vee-zor Network realizou, no auditório da Peggasus, evento para seus clientes e convidados a fim de anunciar a parceria com a empresa cearense Mmdumar e apresentar as soluções Citrix que serão oferecidas no mercado potiguar, com

palestra e exposição de Lorscheider Santiago, durante a manhã.

A Citrix é líder mundial em virtua-lização de desktops e oferece o melhor custo/benefício nessa área, além de so-luções em redes, nuvem e colaboração. A Mmdumar, é a única empresa que re-presenta a Citrix no Norte/Nordeste e tem o foco voltado para as soluções de virtualização de datacenter, desktops e aplicações.

A parceria Veezor/Mmdumar visa trazer para o Rio Grande do Norte o poder surpreendente da virtualização de datacenter do XenServer, solução que tem como base o hypervisor Xen, preferido dos principais serviços de computação em nuvem do mercado, e a incomparável tecnologia do XenApp, XenDesktop e VDI-in-a-box, que brilha os olhos de quem conhece essas so-luções de virtualização de desktop e aplicativos, possibilitando entrega para qualquer tipo de dispositivos como iPhone, iPads, Androids (tablets e celu-lares) e thin clients.

Grandes desafi os estão colocados no mercado, como computação em nu-vem, consumerização, TI verde e a Vee-zor está sempre buscando oferecer ao mercado, opções que possam ultrapas-sar esses desafi os e superar expectativas.

Citrix chega ao RN pelas mãos da Veezor

p p

A parceria Veezor/Mmdumar visa trazer para o RN o poder surpreendente da virtualização

Lorscheider

Santiago

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TECNOLOGIA

AR-Consultoria desenvolve softwares sob medida

Tiago, Clean, Alan, Wesley, Wagner - Em pé

Joseph, Isabelly, Anderson, Marcelly, Jeorge - Sentados

A AR-Consultoria em Informática foi fundada em 2004 pelo empresário e analista de sistemas Alan Ricarte. E como toda empresa pequena em seu estágio inicial de desenvolvimento passou por algumas difi culdades, principalmente com relação a sua entrada neste ramo de atividade tão concorrido.

A empresa funcionava, nessa época, em uma pequena sala comercial alugada na Av. Romualdo Galvão em Lagoa Nova. Con-tava com apenas um único membro em sua equipe, o próprio dono, que além de gerenciar sua empresa também dava aulas de programação no Senac para ajudar a custear as despesas.

Com o passar do tempo a empresa foi crescendo e logo apareceram boas oportunidades como a parceria feita em 2006 entre a AR-Consultoria e Cardoso Neto. Esta parceria durou aproximadamente três anos e propiciou o surgimento da Del-phi Sistemas, hoje presidida por esse antigo sócio.

Em 2009 a A-R conseguiu realizar um de seus maiores so-nhos, o de ter uma sede própria e bem localizada no bairro de Petrópolis. Conta também com uma equipe de dez profi ssionais especializados nas áreas de desenvolvimento de software, cria-ção e manutenção de banco de dados, suporte técnico, assesso-ria contábil e gestão de empresas.

Por isso, consegue atender com qualidade e efi ciência os, até o presente, 110 clientes que estão distribuídos em vinte mu-nicípios pelo Estado do Rio Grande do Norte. Para agilizar as ações desenvolvidas e dar melhor assistência aos clientes da re-gião do Seridó, fechou parceria com a Support Informática em Caicó, obtendo resultados importantes.

“Podemos dizer que o nosso maior objetivo é transformar operações tidas como complicadas pelos nossos clientes e torná--las fáceis e práticas de gerenciar. Para tanto, criamos um sistema repleto de ferramentas capazes de cadastrar clientes, fornecedo-

res e produtos, enviar NF-e, gerar Sped, emitir boletos e cupom fi scal, calcular custos, lançar nota fi scal de entrada, dentre outros, com efi ciência” – Informa Alan Ricarte – executivo da empresa.

Todos esses serviços ora disponibilizados nos próprios sis-temas foram desenvolvidos de acordo as exigências que o mer-cado impõe. Por esse motivo, hoje a A-R faz parte de um grupo seleto de empresas que se encontram devidamente homologa-das com relação ao PAF-ECF e TEF.

Dessa forma, a AR-Consultoria em Informática tornou-se uma referência no Estado Rio Grande do Norte no desenvolvimento de sistemas voltados para lojas de material para construção, distribui-doras e ofi cinas mecânicas. A maior prova disto é a parceria com lojistas que fazem parte da Redecon e da Rede Fácil Construir.

Cedida

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8 INFORMÁTICAEMREVISTA | MAIO/2012

A Techvirtual dedica-se ao desen-volvimento de Softwares para a Gestão Acadêmica e oferece consultoria na área educacional, com enfoque em legislação educacional. A empresa busca de forma permanente e determinada, estar sem-pre atualizada com as novas técnicas e tecnologias para dar aos clientes, escolas, cursinhos pré-vestibular, faculdades e instituições de pós-graduação, soluções cada vez melhores e seguras.

“É com esse pensamento que pro-curamos desenvolver nossos projetos, visando facilitar as tomadas de decisões, oferecendo ferramentas que permitam um crescimento contínuo na cultura da informática para o constante crescimen-to das instituições de ensino, resultando em melhor desempenho em todos os procedimentos, aliado a redução dos custos diretos e indiretos” – informa Ki-nara Falcão, diretora executiva.

Os sistemas Horus, desenvolvidos pela Techvirtual, podem ser adaptados para atender plenamente a realidade das empresas de ensino/educação. A equipe está pronta para identifi car as necessida-des e transformá-las em soluções. “Ga-rantimos que ao contratar nossos pro-dutos e serviços, a Instituição terá o que ela realmente necessita, uma ferramenta adequada a sua realidade com uma ótima relação custo/benefício” – fi naliza Kinara.

Techvirtual desenvolve soluções acadêmicas para escolas

GESTÃO

Sistemas Horus desenvolvidos pela Techvirtual

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10 INFORMÁTICAEMREVISTA | MAIO/2012

JANTAR

Profissionais reunem-se todos os meses, em Natal

O jantar-adesão de abril mostrou um grupo de profissionais interessados em conhecer cada vez mais a Informáti-ca em Revista e fazer parcerias com os colegas. Boa oportunidade de fazer e re-ver amigos. O formato segue o mesmo há mais de 4 anos: bate papo informal e muitas conversas de negócios e par-cerias. Já sugeriram trazer palestrantes importantes para falar durante o jantar pelo menos uns 15 minutos, mas vimos que foge o objetivo.

A distribuição gratuita da Informá-tica em Revista é feita no dia do jantar na recepção da Churrascaria Sal e Brasa, nossa parceira desde 2008 e aos presen-tes que levam para suas empresas revis-tas para serem distribuídas aos colegas.

A cada reunião dessas, as pessoas se renovam e algumas levam brindes para distribuir e sortear.

Conversa em dia

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ARTIGO

12 INFORMÁTICAEMREVISTA | MAIO/2012

Desde cedo, sabe-se – já há muito tempo – que bebês são estimulados a expressarem suas necessidades. Alguns, inclusive, conseguem estabelecer uma re-lação de comunicação cuja decodifi cação requer familiaridade e paciência da parte daqueles que com eles convivem. A criação, no entanto, de um vocabulário a partir da infância deve ser promovida, pois poderá ser um fator determinante para a fl uência deles aolongo da vida.

O mundo espera que a natureza fi que encarregada de muitas missões, entre elas, a de ampliar as condições de sobrevivência de todos, mas isso é desafi o de cada um de nós. Considero como desafi ante a obra de preservar uma linguagem saudável e efi -ciente entre seres tão desiguais, mas não re-puto como impossível, até porque estamos sobrevivendo assim já há vários séculos. É interessante renovar possibilidades de ma-nutenção de vários recursos linguísticos de

aplicabilidade real em nosso cotidiano, e isso inclui as redes sociais tão necessárias hoje, indiscutivelmente.

Nessa perspectiva, nós passamos a entender bem o papel midiático exercido pelas novidades na área cibernética, com seus tantos tentáculos de comunicação. Crianças, jovens e adultos – em suas mais diversas esferas de atuação – são protago-nistas desse movimento, irreversível e se-dutor. O léxico adquirido vai-se tornando diversifi cado pela necessidade de atualiza-ção e por emergentes situações de intera-ção e uso acelerado de contatos novos. É a ebulição linguístico-cibrnética!

Se, de sã consciência, podemos fechar os nossos olhos e ver um Universo em ple-na atividade, de forma ininterrupta; não é de estranhar que neste momento estejam ocorrendo inúmeras evoluções e involuções e, por que não REVOLUÇÕES, no ritmo que se impõe a todos nós. Já houve épocas em

que as descobertas só vinham daqueles que mergulhavam em profundas pesquisas em laboratórios; hoje nós somos os descobri-dores de um novo sistema de coisas, pela vivência e experimentação cotidiana. Até onde iremos, ou qual o resultado dessa odis-seia, o futuro nos dirá.

Assim, nesta senda de análise, cabe--nos a grandeza de prosseguirmos desbra-vando este horizonte que nos aponta para mais descobertas no mundo da linguagem. Somos, como disse Jean Paul Sartre, teste-munhas de um tempo, considerados artis-tas de uma arte cuja virtude é a própria co-municação. Continuo crendo que veremos – ao longo dos próximos anos – muitas no-vidades no campo da linguagem e, incon-testavelmente, o papel das redes sociais e da mídia eletrônica terá o mais alto grau de infl uência em todas essas transformações. Nem precisaremos pagar muito para ver-mos tudo isso; bastará que vivamos!

Revolução linguístico-cibernética:Revolução linguístico-cibernética: Tempo de expressão!Tempo de expressão!

SILVIO NASCIMENTOPROFESSOR DE PORTUGUÊ[email protected]

pídi

o Jú

nior

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Page 14: Informática em Revista

Com renomados palestrantes, o Semi-nário Potiguar de Mídias Sociais acontece de dias15 a 17 deste mês no Garbos Recepções e Eventos em Mossoró. Será uma vitrine das transformações que acontecerão durante o período eleitoral de2012.

São nove palestrantes que mostrarão como utilizar as redes sociais de uma forma mais profi ssional, abordando vários aspec-tos, o que segundo a prefeita da cidade de Sítio Novo, região do Trairi, advogada Wanira de Holanda Brasil, “É muito impor-tante à presença de prefeitos, vereadores e vice-prefeitos para estarem cada vez mais atualizados com as redes sociais, e princi-palmente quanto ao processo eleitoral que vamos vivenciar esse ano”, ressaltou ela irá prestigiar o evento acompanhada de uma comitiva de prefeitos.

Considerado por especialistas em redes sociais como um dos maiores seminários de pelos níveis dos palestrantes, o evento tem despertado a atenção de públicos de vários segmentos sociais, desde universitários, po-líticos, profi ssionais da imprensa e personali-dades do meio artístico potiguar, como o do cantor e compositor Amazan e da cantora Tetê Pessoa que estarão presentes.

Segundo eles, que são usuários das re-des sociais como facebook e twitter, que, ao

receber o convite sobre a interação que têm com os seus seguidores e da dimensão que as mídias sociais têm feito em relação aos seus trabalhos, como os compartilhamentos de agendas de shows, fotos, vídeos e notí-cias relacionadas à carreira deles, os resulta-dos são excelentes.

Durante o Seminário os participantes estarão concorrendo a prêmios, como dois fi ns de semana nas cidades turísticas de Martins e Tibau do Sul, e a dois tablets Sa-msung Galaxy P7500 c/Android 3.1, Tela 10”, Wi-Fi 3G e 16GB, além de receberem certifi -cados de presença.

Midias Sociais tem o apoio institucional da Informática em Revista e parceiros como CK Comunicação Visual (Apodi), FM Vida (Martins) Harabello Turismo (Natal) e de Mos-soró: Bravo Turismo e Eventos, Hotel Garbos, Hotel Thermas, Hotel Villa Oeste, TCM-Tva Cabo e Garbos Recepções e Eventos.

Para inscrever-se basta acessar o site da Associação Brasileira de Im-prensa de Mídia Eletrônica (ABIME-RN) no www.abimern.com.br Segundo o criador e idealizador do Seminário, Sa-lomão Medeiros, “acredito no sucesso desse empreendimento que, em mui-to, irá levar conhecimento e prática aos que usam as mídias sociais”.

Seminário Potiguar de Mídias Sociais acontece em Mossoró

AVANÇO

14 INFORMÁTICAEMREVISTA | ABR/2012

Salomão Medeiros, coordenador do

ciclo de mídias sociais

Foto: Marcelo Bento

Page 15: Informática em Revista

Logotipo do Evento Internacional

As transformações do EMC World 2012

Nos próximos dias 21 a 24 de maio, estará ocorrendo em Las Vegas, o EMC World2012. A EMC é um dos principais par-ceiros da Aliança TI e estarei presente ao evento pela primeira vez. Para se ter uma ideia do porte do EMC World, ano passado circularam pelo Hotel Venetian, onde tradi-cionalmente é realizado o evento, mais de dez mil pessoas para discutir temas relacio-nados com a nuvem e big data.

Além, é claro, de toda interação via internet e redes sociais potencializadas pela EMC. O evento é um espetáculo que congrega conhecimento, entretenimento e interatividade e é um dos mais aguardados no mundo todo pela indústria de TI. Para este ano, o tema principal do EMC World será “Transformar a TI, os negócios e a si mesmo”. O tema é uma evolução das discussões dos anos anteriores e é um chamado para clientes, par-ceiros e a própria EMC.

Como sabemos, está ocorren-do uma grande transformação ao nosso redor, desde os recursos que temos à nossa disposição até a for-ma como abordamos a prestação de serviços e alocação de recursos. Computação em nuvem e virtuali-zação são grandes condutores de tais mudanças, mas existem mui-tas outras forças que precisam ser discutidas. A EMC já é consciente que a discussão não é mais se a nu-vem vai transformar a TI, mas sim quando e como. Ao mesmo tem-po, a EMC acredita realmente que a explosão do volume de dados, o chamado Big Data, irá transformar completamente os negócios.

ARTIGO

LUIZ GUIMARÃESARQUITETO DE SOLUÇÕES DA ALIANÇA TI

[email protected]

MAIO/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 15

O evento é um espetáculo que congrega conhecimento, entretenimento e interatividade e é um dos mais aguardados no mundo todo pela indústria de TI

Mesmo essa tendência sendo me-nos comentada que a nuvem, alguns estudiosos apontam que o seu impacto possa ser tão grande quanto a nuvem. Ou maior. Para dar resposta a essas ten-dências, a EMC acredita que terá que TRANSFORMAR – sua equipe, seus pro-cessos, seus parceiros e em algumas áre-as, o próprio modelo de negócio. E o EMC World é o grande evento de discussão e apresentação dessas mudanças.

Com 500 ou mais sessões e laborató-rios que abordam temas como “Big Data, armazenamento e análise”, “Backup, Re-cuperação e Arquivamento”, “Segurança eConformidade” e “Cloud Computing”, se-rão quatro dias de imersão e treinamentos hands-on nas habilidades em que a TI pre-

cisa de evolução.Eu vou experimentar todas as

mais recentes soluções integradas da EMC no Pavilhão de Soluções, com mais de cem expositores en-volvidos, dentre eles, VMware, Dell, Oracle, Cisco, Intel, etc. Esta é uma ótima maneira de separar o que é boataria da realidade para que pos-samos, aqui no nordeste, apresen-tar as melhores decisões de compra possíveis para nossos clientes.

Teremos a oportunidade de dis-cutir as prioridades da TI com especia-listas da indústria e construir a nossa rede de relacionamentos para acon-selhamento e discussão de melhores práticas. No próximo mês, trarei nos-sas impressões sobre o que terá sido o EMC World e as novidades que certa-mente irão infl uenciar os rumos da TI para os próximos doze meses.

Page 16: Informática em Revista

ARTIGO

ASTÊNIO ARAÚJOPRES. DA INOVAI [email protected]

Certa vez Simplorim foi procurado por um empresário com a seguinte questão: Como fazer para sempre ter produtos vencedores?- Por que alguns produtos dão cer-to e outros fracassam?Simplorim ouviu tudo com um leve sorriso nos lábios. Depois co-meçou a falar:- Então você não sabe grande se-gredo?- Não... E tem um segredo? Pergun-tou o empresário.- Nostradamim já contava o segre-do em seus “Versos da Iluminação”, disse. Ele falava assim:

“O grande segredo ao longo do tempo, ninguém nunca

descobriu nada, que resolver a questão do tempo, é a meta a ser

conquistada...”.- Legal, disse o empresário, mas eu

não entendi nada.- Ora essa, disse Simplorim, está muito claro.- O grande segredo do sucesso de um produto é resolver a questão do tempo. Produtos vencedores fazem as pessoas pouparem tem-po. Tudo que poupar tempo em relação ao que esta estabelecido terá sucesso.- Alguém que compra uma roupa pronta poupa o tempo enorme de fazer uma?. Imagine então se tivés-semos que plantar algodão, para depois colher, fazer o fi o, produzir o tecido, e depois costurá-lo!- Assim, todo produto em que ga-nhamos tempo na execução de uma tarefa, quando comparado com outro, terá grande aceitação.- Pense a respeito, concluiu Sim-plorim.

O grande segredo ao longo do tempo

16 INFORMÁTICAEMREVISTA | MAIO/2012

Page 17: Informática em Revista

ARTIGO

MAIO/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 17

MANOEL VERASCONSULTOR E PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

[email protected]

Consumerização da TI

Setores de TI de organizações de uma forma geral terão que se adequar cada vez mais a presença de dispositivos móveis de uso pessoal dentro da empresa, a tal consumerização da TI. Este movimento traz uma serie de implicações para a turma que administra a TI interna e um custo associado . Por outro lado é fator de motivação e de retenção de talentos. Ou seja, não bas-tará proibir. Será necessário gerenciar a tendência!

Empresas de uma forma geral fi zeram um grande esforço em disciplinar o uso da TI depois do surgimento da computa-ção cliente-servidor. Conceitos como Custo Total de Proprie-dade (TCO) emergiram buscando ajudar a defi nir e entender o novo custo da TI agora com o mainframe desligado e o avanço da computação distribuída.

Com a Internet, a nuvem e a proliferação de dispositivos mó-veis dos dias atuais aparece um novo problema a ser resolvido. O desktop do usuário não é mais um desktop confi gurado e formata-do para executar funções específi cas com TCO reduzido, o remédio encontrado para os altos custos da computação cliente-servidor.

O usuário agora quer que o seu iPAD, pessoal, possa ser uti-lizado para receber e enviar e-mails, acessar redes sociais e rodar os mais diversos aplicativos empresariais. Ou seja, computação

pessoal e corporativa com o novo ambiente se misturam. Sem dúvida, um nó para quem administra a TI dentro da empresa.

Pesquisa realizada pelo IDC, com CIOs ou diretores de TI, apontam alguns desafi os que precisam ser superados pelas áre-as de TI, neste novo ambiente, como:

Conformidade – haverá uma redefi nição de papeis e res-ponsabilidades. Está claro que as empresas são as responsáveis pela segurança e privacidade dos seus dados, mesmo em um ambiente de nuvem, mas como separar dados corporativos de dados pessoais, envolvendo onde processa e armazena dados que estão vinculados a interesses distintos?

Segurança – precisa mudar o foco da proteção de equipa-mentos para a proteção da informação. Essa é a maior preocupa-ção dos CIOs segundo o IDC. Que informação? O que é público e o que é privado? Como controlar o acesso a aplicações empresariais considerando que o usuário pode estar em qualquer lugar?

Custo – para metade dos CIOs ouvidos pela IDC, conviver e suportar essa variedade de equipamentos vai aumentar os cus-tos da área moderadamente ou drasticamente. Envolve maiores custos de administração da rede, priorização de banda, adequa-ção de perfi s, maior segurança e ai vai.

Cultura - como ensinar as pessoas a usar estes novos dis-positivos? O que acontece se alguns tiverem permissão para utilizar um dispositivo destes dentro da empresa e outros não? Quem é o responsável pela manutenção do tal dispositivo em caso de quebra? Qual o suporte adequado para estes aparelhos? Será utilizado o mesmo service desk utilizado para equipamen-tos corporativos?

A notícia boa: Cargos de gerência e diretoria em TI nes-te novo ambiente continuaram existindo e forçaram cada vez mais que pessoas que queiram ocupar estes cargos tenham um perfi l administrativo.

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Toda a sociedade potiguar está pre-ocupada se teremos a Copa de 2014 em Natal. É inegável essa preocupação. Se dependermos somente do governo vai fi car difícil essa realização. O governo ge-ralmente muito burocrático, deixará para depois do limite dos prazos suas explica-ções e blá, blá, blás. Apenas duas preocu-pações, ao meu ver, estão sendo relevan-tes aos homens do governo e da Fifa: o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante e a Arena das Dunas.

É preciso que Fiern, Sebrae e Feco-mercio entrem pra valer nessas negocia-ções exigindo o cumprimento de prazos e recursos para implantar a mobilidade urbana e a mobilidade tecnológica em

Natal e cidades próximas e oferecendo seus serviços.

Amaro Sales, da Fiern, conclamou o povo a “entrar no clima da copa”, assim como o Banco Itau pede “vamos jogar bola”. Duas coisas importantes, mas Natal está um caos. Enquanto Micarla, a prefei-ta, não deixar o cargo e entregá-lo a um novo governante, em janeiro de 2013, nada pode ser feito, nada. Então a gente fi ca à mercê de achismos, reuniões, semi-nários e eventos que não levam a nada.

Depois do Seminário Motores do Desenvolvimento, acontecido recente-mente com a presença do ministro dos esportes (cargo meramente político), o que de fato ocorreu? Que providencias

foram tomadas e quais as ações efetiva-mente foram acionadas? O que resultou do passeio a Brasília e Mato Grosso do se-cretário municipal da Copa, Jean Valério?

Fui ao Google e procurei “Mobili-dade Siemens”. Um mundo de soluções práticas que podem ser implantadas em Natal. Os responsáveis pela nossa mobilidade podem “passear” pelas inú-meras opções que a Siemens oferece e tomar decisões.

Soluções Rodoviárias

Sistemas de tráfego ideais são aque-les que se adaptam às mudanças de volu-me imediatamente. São dinâmicos, rápi-dos, garantem que as centrais de controle

Natal tem esse desafi o para a Copa de 2014

O Arena das

Dunas terá

capacidade para

45 mil pessoas

e, segundo o

governo, custará

400 milhões de

reais, utilizando

o dinheiro da

iniciativa privada.

MOBILIDADE

18 INFORMÁTICAEMREVISTA | MAIO/2012

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MAIO/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 19

MOBILIDADE

tenham informações precisas em tempo real e que seus comandos sejam execu-tados imediatamente. Contribuem com a segurança de todos. É necessário o for-necimento de todos os elementos neces-sários para este controle a partir de uma única fonte, possibilitando que o tráfego urbano ou de longa distância permaneça sempre em movimento.

Gestão de Estacionamento

Muitas áreas urbanas sofrem com o grande volume de veículos à procura de vagas de estacionamento, um dos princi-pais causadores do trânsito em áreas cen-trais das cidades.

Sistemas de Pedágio

As soluções atuais para pedágios podem fazer muito mais do que ajudar a fi nanciar uma infraestrutura onerosa: elas podem devolver a mobilidade a áreas cronicamente congestionadas e fornecer serviços de valor agregado pertinentes ao transporte comercial.

Informação sobre o trânsito

Sistemas de informação auxiliam o controle de tráfego e otimizam seu fl uxo. Informações orientadas ao tráfego guiam o os fl uxos de veículos de forma hábil, mantendo-os nas condições estipuladas.

Controle de fl uxos de Tráfego

Os fl uxos de tráfego estão sempre crescendo e se diversifi cando, e o es-tresse resultante é sempre crescente. Em muitas cidades, o tráfego exige um novo planejamento. Para implementar a nova situação, um controle, que faça mais sen-tido estratégico e que se adeque à situa-ção é essencial.

Otimização de Fluxo de Tráfego

Junto ao controle de tráfego puro, a otimização orientada ao fluxo está se tornando cada vez mais importante. O objetivo: a utilização maximizada das infraestruturas já existentes e a otimi-zação dos fluxos de tráfego, apesar do

Trânsito adaptado as necessidades do fluxo viário

Viaduto da Urbana será totalmente reformulado

Nova frota de ônibus Frota atual será trocada

Adriano Abreu

Page 20: Informática em Revista

MOBILIDADE

congestionamento e de outras influên-cias. O portfólio da Siemens contém um largo espectro de soluções inteligentes para este propósito.

Planejamento de Tráfego

Os sistemas de tráfego em cidades e centros urbanos, com suas interdepen-dências multifacetadas e processos com-plexos, exigem um trabalho efi ciente de planejamento e desenvolvimento a fi m de atingir a excelência.

Mobilidade tecnológica

Telefone celular é um aparelho de comunicação por ondas eletromagné-ticas que permite a transmissão bidire-cional de voz e dados utilizáveis em uma área geográfi ca que se encontra dividida em células (de onde provém a nomencla-

tura celular), cada uma delas servida por um transmissor/receptor. A invenção do telefone celular ocorreu em 1947 pelo la-boratório Bell doa EUA.

Há diferentes tecnologias para a di-fusão das ondas eletromagnéticas nos telefones móveis, baseadas na compres-são das informações ou na sua distribui-ção: na primeira geração 1G (a analógica, desenvolvida no início dos anos 80, com os sistemas NTM Eamps; na segunda ge-ração (2G) (digital, desenvolvida no fi nal dos anos 80 e início dos anos 90:GSM, CDMA e TDMA; na segunda geração e meia 2,5G (uma evolução à 2G, com me-lhorias signifi cativas em capacidade de transmissão de dados e na adoção da tecnologia de pacotes e não mais co-mutação de circuitos), presente nas tec-nologias GPRS, EDGE, HSCSD e 1xrtt; na terceira geração 3G (digital, com mais recursos, em desenvolvimento desde o fi nal dos anos 90, como UMTS e EVDO; na terceira geração e meia 3,5G, como HSDPA, HSPA e HSUPA. Já em desen-volvimento a 4G (quarta geração).

Nos dias 26 e 27 de Abril de 2011, aconteceu o Fórum Internacional so-bre Mobilidade Urbana, com o apoio

institucional do Ministério das Ci-dades e do Governo do Estado de

Santa Catarina, Brasil.A realização foi chan-

celada pela Rede Mundial Cities for Mobility, sediada em Stuttgart – Alemanha, maior entidade do planeta que trata sobre Mobilida-de Urbana, e que realiza anualmente um Congres-so mundial sobre Mobi-lidade Urbana – World Congress - (http://www.cities-for-mobility.net/) que também tratou de toda a parte Conceitu-al e do Programa do Evento, seguido dos convites internacio-

nais aos especialistas previstos.O evento serviu como uma plata-

forma de comunicação e informação que reuniu lideranças e gestores públi-cos do Brasil, onde foram convidados mais de 600 associados do Cities for Mobility de todo mundo, representa-ções do setor privado, civil, técnicos e profissionais atuantes da área, além do meio acadêmico em geral.

Foi, certamente, uma oportunidade única de debate e promoção globalizada de informações que resultem em solu-ções sustentáveis e efi cientes entre so-ciedade, mobilidade e tecnologia.

Com a participação estimada de quase mil congressistas, público este de extrema qualificação, o Fórum pro-porcionou um encontro único entre os maiores representantes e interessa-dos no assunto, com posicionamento frente a um mercado discutido mun-dialmente em busca de novas opções e soluções inteligentes e que deman-dem amplo planejamento.

Natal pode organizar um evento nos moldes do Fórum Internacional sobre Mobilidade Urbana como esse que acon-teceu em Curitiba, contando com apoios dos governos, Sebrae, Fecomercio e Fiern, ainda este ano, cobrando resulta-dos. Só assim dá pra vencer esse desafi o e mudar a cidade que todos nós amamos.

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É preciso que Fiern, Sebrae e Fecomercio entrem pra valer nessas negociações exigindo o cumprimento de prazos e recursos para implantar a mobilidade urbana e a mobilidade tecnológica em Natal

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MAIO/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 21

PERFIL

Carlos Salamanca Fresno, espanhol nascido em Madri, é Engenheiro Agrô-nomo pela Universidade Politécnica de Madri (UPM) e Mestre em Energia Reno-vável pela Escola Técnica de Organização Industrial de Madri (EOI). Para o engenhei-ro, a escolha, a princípio pela agronomia, deve-se ao carinho que sente pelo campo e pela importância que a atividade repre-senta para o desenvolvimento de setor agrícola, que durante muitos anos foi o mais promissor em seu país.

Porém sua especialização foi basea-da no estudo das Energias Renováveis, um segmento que vem ganhando notorieda-de entre a população, devido ao crescente apelo pelas atividades sustentáveis para o meio ambiente. “Quando cursava a espe-

cialização em Energias Renováveis, sabia que a biomassa como energia renovável e a agronomia estavam intrinsecamen-te relacionadas, por isso meu projeto de conclusão foi construído a partir de uma planta de bioetanol a base de milho. Foi maravilhoso para mim, pois compreendi que a partir de todas as tecnologias: eó-lica, fotovoltaica, termosolar, biomassa, hidroelétrica, entre outras, é possível ter um mix energético capaz de gerar energia limpa, sem agressões a natureza”, revela.

Salamanca ressalta que a energia lim-pa a ser utilizada não pode ser qualquer uma, dependendo principalmente do local onde irá ser aplicada. “Por exemplo, a Espa-nha é um lugar de muito sol. É lógico pensar que as energias fotovoltaicas e termosolar serão bem utilizadas na região. Igualmente, é lógico pensar que no Rio Grande do Nor-te a energia eólica tenha um longo futuro, porque a constância dos ventos faz viável essa tecnologia por aqui”, conclui.

O engenheiro tem larga experiên-

cia nessa área, sendo responsável pelo projeto e construção de quatro parques fotovoltaicos na Espanha. Sendo um na província de Badajoz (7MW), outros em Córdoba (1MW) e Valladolid (2MW), e fi nalmente em Ávila (2MW). “Foi uma experiência indescritível, não só pelo projeto em sim, mas por sua aplicação. Muitas vezes é preciso fazer as mudanças durante a construção, e é preciso saber lidar com essas difi culdades, se aprende muito com esses desafi os”, reforça.

Carlos enxerga no Brasil a opor-tunidade de desenvolver suas habili-dades, tendo em vista que o país tem grande potencial para o desenvolvi-mento das energias sustentáveis. “O que está acontecendo aqui é maravi-lhoso, especialmente no Rio Grande do Norte. É normal que muitas pessoas queiram fazer parte disso. Para mim é um desafio particular, especialmente por estar tão longe do meu país, para tocar adiante meus objetivos”, finaliza.

Carlos Salamanca

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ARTIGO

22 INFORMÁTICAEMREVISTA | MAIO/2012

Todos nós temos que tomar decisões todos os dias. Algumas decisões são rela-tivamente simples e outras são bastante complexas. Decisões simples geralmente precisam de um processo de tomada de decisão simples. Mas, as decisões difíceis geralmente envolvem questões como: incerteza, complexidade, diversas alter-nativas, alto riscos das consequências e até aspectos interpessoais.

Por isso, a informação confi ável e a tempo é um fator primordial para a to-mada de decisão. A questão é que para muitas pessoas a informação passou a ser um fardo, tornando cada vez mais complexo o gerenciamento das informa-ções, bem como fazer com que a infor-mação confi ável chegue a tempo para a tomada de decisão.

Cada vez mais aumenta a sobrecarga de informação. Entretanto, o maior pro-blema não se concreta na sobrecarga e

sim na nossa incapacidade de saber o que fazer com ela. A era em que vivemos exi-ge uma maior habilidade para gerenciar informações, pois a capacidade de organi-zar e gerenciar a informação é impactante para o sucesso, tanto pessoal e profi ssio-nal, como das organizações.

É na gestão da informação, que é determinante para a produtividade diá-ria, que buscamos encontrar as melhores práticas de lidar e organizar as informa-ções, encontrando ou criando técnicas efi cazes e que façam a diferença.

Uma das tarefas mais importantes que podemos fazer para gerenciar melhor a informação é estabelecer um fl uxo de entrada de informações relevantes, colo-cando em primeiro plano as informações fundamentais, mas também precisamos aprender a arquivar ou eliminar as infor-mações que não são mais úteis, retirando do nosso caminho um volume enorme de

informações. Assim, podemos melhorar nossa habilidade de gerenciar o enorme volume de informações que a cada dia in-vadem nosso caminho.

Em relação a informação, a qualida-de é mais importante que a quantidade. O excesso pode ser mais danoso do que a escassez. É preciso ter em mente que a velocidade de mudança e de transfor-mação, aliada ao tempo, muda constan-temente o que é importante e o valor da informação, fazendo com que reestrutu-remos a informação para apoio à tomada de decisão nos cenários futuros.

A todo momento estamos lidando com informações, que nos possibilita aprender algo novo. Necessitamos oti-mizar nosso tempo na busca e tratamen-to da informação para que ela seja uma aliada e a posterior tomada de decisão seja tempestiva, a partir de informações de qualidade e confi áveis.

ADRIANO MOTTACONSULTOR DE [email protected]

Informação: a questão é saber o que fazer com ela

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MAIO/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 23

Evento reuniu profi ssionais de renome nacional e internacional para falar sobre se-gurança da Informação. Depois de conquis-tar a confi ança do potiguar e incrementar sua carta com clientes em mais de vinte esta-dos do Brasil, com escritórios em Natal, Bra-sília, São Paulo, Manaus e Recife, a Qualitek Tecnologia resolveu promover um evento que tem como objetivo apresentar para os Gestores de TI, as mais novas soluções de se-gurança da informação e redes sem fi o.

O “Qualitek Security Tour 2012” ocor-reu em Natal no último dia 11 de abril e em Recife no dia 12 abril e contou com a pre-sença de profi ssionais de renome, como o vice-presidente da Barracuda Networks, José Luiz Sánchez, que veio dos Estados Unidos especialmente para o evento e ain-da o engenheiro de sistemas da Kaspersky Lab Brasil, Márcio Silva e o da Barracuda Networks, Aldir Falheiros. O evento contou com apoio dos parceiros Kaspersky, Barra-cuda Networks, Meraki, Sonicwall, Softwa-re One, dentre outros.

Durante o evento, Aldir Falheiros fa-lou sobre uma importante ferramenta para conter a ação dos hackers nos websites, o “Barracuda Web Application Firewal”, um dispositivo de fácil manuseio que reúne de-zesseis camadas de alto nível de segurança para proteger servidores web e de aplicação.

“Hoje em dia com os constantes ataques aos websites, é imprescindível contar com este tipo de ferramenta, que protege contra inva-sões, pixações e roubos de informações, situ-ações estas podem deixar uma empresa de saia justa e trazer muitos prejuízos”, explica Aldir Falheiros.

Já o vice-presidente da Barracuda Ne-tworks, José Luis Sánchez, falou que uma empresa não pode parar por problemas técnicos. “Com um Backup Service é pos-sível recuperar dados e dar continuidade ao trabalho. O Barracuda Backup Service armazena dados em locais externos que podem ser na Nuvem ou no Datacenter da Qualitek”, complementa.

Quanto à proteção das empresas contra os malwares - vírus, cavalos de tróia e etc, que ataca os servidores e as estações de trabalho, quem falou foi Marcio Silva. “O antivírus sozi-nho não oferece segurança. É preciso ter um arsenal complemento para conseguir prote-ger completamente uma rede de trabalho, uma estação ou ainda um smartphone e pre-venir problemas. Outro poblema é a falta de atualização regular dos softwares. Se eles não atualizados constantemente, fi cam expostos a ataques”, enfatiza Marcio.

A empresa Kaspersky Lab oferece com-plementos ao tradicional antivírus e dentre eles, um que consegue controlar uma apli-

cação desatualizada, previdindo incidentes de segurança e citou como aplicativos cam-peões de vulnerabilidade o Adobe Reader - Leitor de arquivos PDF, o Flash (que permite assistir vídeos do Youtube) e Java (programa de interatividade) conntantemente utilizado nos navegadores. “Trata-se de uma nova tecnologia para produtos corporativos que facilita o trabalho e evita ataques.

Quem quiser adquirir o produto, basta procurar a Qualitek, que conta com profi ssionais certifi cados para este tipo de atendimento e que foi escolhida como como a revenda destaque em 2011, ou seja, a revenda do Brasil pela Kaspersky entre duas mil que temos”, sugere.

Para fi nalizar o empresário da Qualitek, Rodrigo Jorge, falou um pouco de cada um dos serviços oferecidos e disse que há so-lução para prevenir todo tipo de problema existente, porém as empresas decidem de forma racional. “É preciso pensar no tama-nho do prejuízo que a empresa pode ter, caso seja invadida, para então saber que tipo de investimento deve haver para garantir a proteção. Por isso procuramos conhecer a fundo o perfi l do cliente antes de fechar qualquer negócio”, fi naliza.

Achei o evento muito bom. A Quali-tek como sempre oferecendo serviço de qualidade, tanto na apresentação, quanto na execução dos serviços. Ennio Machado (assessor de TI da Unimed).

Este é um dos poucos eventos que serve de inspiração para aquele que é vi-sionário. A Qualitek é uma empresa que vem crescendo muito, graças a sua credi-bilidade e confi ança. João Elias (gestor de TI do Natal Shopping).

A cidade precisa de eventos deste porte para divulgar os serviços oferecidos por empresas locais. Muitas vezes contra-tamos serviços de fora por não saber que existe aqui. Xankleber Cruz (gerente exe-cutivo de TI da Ale Combustíveis)

PALESTRA

Qualitek Security Tour 2012

Márcio Silva, engenheiro de sistemas da Kaspersky Lab Brasil

Cedida

Page 24: Informática em Revista

ARTIGO

O ciclo do Software InseguroA humanidade está vivenciando um

momento único e inédito nas comunica-ções através do avanço da Internet com a massifi cação do uso de aplicações web, Re-des sociais,comunicadores, etc.

Como o aumento do consumo por produtos e serviços relacionados à Internet, empresas e pessoas tem buscado e encon-trado diversas possibilidades de negócio através do desenvolvimento de softwares voltados para a web. As Instituições de en-sino tem se empenhado em formar desen-volvedores a todo custo e mesmo assim, são milhares as vagas em aberto para con-tratação de desenvolvedores que não são preenchidas por falta desses profi ssionais.

Porém, os cursos e treinamentos são sempre voltados para programar atenden-do os requisitos do negócio. Para isso estu-dam quase sempre diversas linguagens de programação e sempre acabam optando por seguir naquela que mais se identifi ca ou ainda, a que oferecer melhores oportu-nidades profi ssionais.

Porém, venho atuando como pro-fi ssional ligado a área de Segurança da Informação e o que tenho visto é alar-mante na minha área. Há três aspectos que gostaria de pedir ao leitor para res-ponder rapidamente:

1) Qual a instituição de ensino que possuí dentro da grade, assuntos relaciona-dos ao desenvolvimento de código seguro com boas práticas e testes de segurança?

2) Qual software house insveste na formação de desenvolvedores em código seguro através de reinamentos relaciona-dos ao assunto e realiza testes de seguran-ça em suas aplicações?

3) Qual organização que, ao contratar software, está preocupada com a segurança do mesmo e exige que o fornecedor siga as boas práticas de segurança, passando contra-tualmente para este, a responsabilidade so-bre incidentes de segurança do seu produto?

Garanto que para a maioria dos leito-res, todas as respostas são negativas. Dessa forma, estamos diante de três problemas:

1) As instituições de ensino estão for-mando inadequadamente seus alunos;

2) As software houses podem não es-tar sufi cientemente preocupadas em entre-gar aplicações inseguras para seus clientes;

3) Os clientes não sabem contratar ou não estão preocupados com os riscos de adquirirem softwares inseguros.

Dessa maneira, vemos que o proble-ma começa na formação dos desenvolve-dores de software. Começa e termina nos clientes. Para isso, é preciso que haja uma mudança na base e isso só vai ocorrer se houver mudança na parte fi nal do ciclo. Tudo acontece em função do mercado, ou seja, as mudanças e evoluções acontecerão de acordo com as exigências dos clientes. Há algum tempo, muitas Software Houses tiveram que investir pesado em formação profi ssional, pois saíram da plataforma cliente servidor e foram para a Web.

Agora, o mercado precisa passar a exi-gir Segurança nas Aplicações e com isso, as software houses serão forçadas a buscar profi ssionais que conheçam de código se-guro. Finalmente, as instituições de ensino precisarão melhorar seus programas de for-mação para atender as exigências, ou seus egressos poderão fi car sem oportunidade.

Vivemos então uma fase de grande mudança e evolução, porém, é preciso mui-ta responsabilidade de quem participa das três fases do ciclo, pois cada um tem sua im-portância. Só assim, poderemos atingir um nível de maturidade em desenvolvimento de código inseguro e diminuirmos a quan-tidade de incidentes de segurança, tais quais as recentes invasões aos governos e empresas que temos acompanhado. Pro-voco então que todos os envolvidos com o assunto, busquem evoluir no aspecto da segurança da informação.

RODRIGO JORGECEO – QUALITEK@rodrigojorge

24 INFORMÁTICAEMREVISTA | MAIO/2012

Os cursos e treinamentos são sempre voltados para programar atendendo os requisitos do negócio

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LIVROS

DÉBORAH MASSUDASSESSORA DE COMUNICAÇÃO

[email protected]

Esditora: Ensino Profi ssionalCarlos Eduardo Sandrini Luz

252 páginas, R$ 65,50

Atualmente, nas empresas, os sistemas de correio ele-trônico tornaram-se a principal ferramenta de comunicação empresarial. Se, por um lado, estas ferramentas ajudam a aumentar a produtividade, por outro, o elevado número de mensagens diariamente transacionadas cria, simultanea-mente, um problema de gestão.

O elevado tempo despendido no seu tratamento e na execução das tarefas provoca stress, o que acaba por afetar, inevitavelmente, a produtividade. Se, em média, despender 3 minutos na gestão de cada mensagem, para um número de 100 mensagens diárias, despenderíamos 300 minutos - 5 horas diárias.

Utilizando as ferramentas e técnicas descritas neste livro, é possível reduzir, em média, a sua gestão até 1 minuto por mensagem, o que corresponderia a uma poupança de tempo de cerca de 1 hora e 40 minutos. Imagine, então, o resultado que poderá alcançar com um maior número de mensagens!

A propósito, o autor refere “(...) desde que comecei a utili-zar as metodologias e o software mencionados neste livro, no fi nal do dia, a minha caixa de entrada fi ca vazia. Consequente-mente, a minha produtividade subiu em fl echa”.

Este livro é baseado no PIC18F4520 e no compilador MPLAB C18 e destina-se a estudantes, técnicos, tecnólo-gos, engenheiros e profi ssionais da área que desejam co-nhecer e programar este microcontrolador. Os recursos principais do PIC18F4520 são apresentados através de exemplos práticos onde o leitor pode acompanhar e/ou montar os circuitos propostos e programar o microcon-trolador em linguagem C.

Recursos como I/O, display de cristal líquido, displays multiplexados, conversão A/D, comunicação serial (UART, I2CTM), EEPROM e PWM são todos abordados desde seus conceitos teóricos. A versão do compilador, utilizada para a programação dos exemplos, foi a versão MPLAB C18 v3.34 executada junto ao MPLAB IDE v8.60.

Softwares distribuídos pelo fabricante. Os exemplos permitem, por exemplo, a criação de aplicativos e hardwa-res que podem ser utilizados e supervisórios e robótica. O livro não tem a intenção de aprofundar-se na linguagem de programação utilizada, apresentada, como de pequenos máquinas, CLPs, IHMs equipamentos porém a sua teoria bá-sica é apresentada.

Editora: Lidel - ZamboniFernando Santos

140 páginas, R$ 59,80

O Monstro dos e-mails Programando Microcontroladores PIC

Mossoró West Shopping

84 3422.7201Natal Shopping

84 3235.8188Shopping Midway Mall

84 3222.4722

Page 26: Informática em Revista

26 INFORMÁTICAEMREVISTA | MAIO/2012

Senac oferece cursos de pós-graduação a distância

Para os profi ssionais graduados que querem continuar seus estudos, o Senac/RN está com inscrições abertas para os seus cursos de pós-graduação a distância. As op-ções são para Educação Ambiental, Gestão da Segurança de Alimentos, Educação a Distância e Artes Visuais: Cultura e Criação.

Os interessados devem fazer a inscri-ção gratuita através do site www.pos-ead.senac.br e, logo após, receberão email com as informações sobre documentos necessários para a realização da matrícula.

O modelo de pós-graduação adota-do pelo Senac é credenciado pelo Minis-tério da Educação (MEC) e objetiva for-mar especialistas capacitados nas áreas estudadas, além de proporcionaruma possibilidade de obter essa formação, aos que não dispõem de tempo para o ensino presencial. Os alunos realizam os estudos através da internet, com três momentos presenciaisobrigatórios: aula inaugural, prova fi nal e defesa do Projeto de Conclusão de Curso.

Há também uma equipe multidisci-plinar de tutores especializados e capaci-tados, formada por mestres e doutores, que fi cam à disposição dos alunos por meio de internet, telefone e fax,além de realizar plantões na sede para eventuais dúvidas e necessidades.

A instituição é considerada a maior rede brasileira de educação profi ssional a distância, com cerca de 20 pontos espalha-dos pelo país, que permite os momentos presenciais dos alunos. Tem, ainda, tec-nologia educacional avançada e materiais didáticos elaborados em diversas mídias.

Outras informações sobre os cursos podem ser obtidas no telefone (84) 4005-

1000 e www.pos-ead.senac.br. Saiba mais sobre os cursos:

Educação Ambiental: Para se ins-crever nessa especialização é necessário ter diploma de nível superior em qual-quer área de conhecimento. O curso tem como objetivo desenvolver competên-cias que permitam ao aluno dominar os conteúdos e as metodologias específi cas deEducação Ambiental, assim como ca-pacitá-lo para uma intervenção na reali-dade, por meio daelaboração de projetos socioambientais.

Educação a Distância: Este curso visa responder à diversidade e ao avanço da demanda por profi ssionais necessários ao atendimento adequado das atividades fundamentais da Educação a Distância em suas dimensões de tutoria, gestão, planejamento e produção de cursos. Os profi ssionais formados neste curso pode-rão atuar em organizações educacionais e corporativas que acompanham, planejam e/ou desenvolvem projetos de educação a distância. Para fazer este curso, o aluno precisa ter diploma de nível superior em qualquer área de conhecimento.

Artes Visuais: Cultura e Criação: É um curso direcionado para profi ssionais

que atuam no amplo campo da visualida-de e que necessitem avançar em sua ativi-dade profi ssional. Sua proposta é instigar a imaginação formal desses profi ssionais, por meio da observação, da pesquisa, da experimentação e da análise de obras vi-suais modernas e contemporâneas, reu-nindo Artes Visuais, Arquitetura, Cinema, Fotografi a, Design, Moda e Figurino. Des-tina-se a portadores de diploma de nível superior e profi ssionais atuantes nas áre-as de Artes Visuais,Arquitetura, Cinema, Comunicação, Fotografi a, Design, Moda e Figurino, e áreas afi ns.

Gestão da Segurança de Alimentos: Para fazer este curso, o aluno precisa ter diploma de nível superior com atuação nas áreas de Produção, Processamento e Serviços de Alimentação, entre os quais se encontram nutricionistas, gastrôno-mos, agrônomos, médicos veterinários, biólogos, engenheiros de alimentos, bem como advogados, administradores de empresas,agentes da administração pú-blica e demais profi ssionais que tenham interesse em ampliar seus conhecimentos sobre os sistemas de Gestão da Seguran-ça de Alimentos, expandindo, assim, seu campo de atuação profi ssional.

Esta especialização qualifi ca para de-senvolver atividades em gestão e contro-le de perigos nos alimentos, minimizando ou eliminando os agentes responsáveis pela deterioração ou transmissão de do-enças nas cadeias de produção, armaze-namento e processamento de alimentos. Os concluintes podem atuar em setores públicos e privados, como gestores da Segurança nos diversos elos da cadeia produtiva dos alimentos.

MARKETING

A instituição é considerada a maior rede brasileira de educação profi ssional a distância

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ARTIGO

MAIO/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 27

EDUARDO COELHODIRETOR IT CURSOS

[email protected] | @eduardocoelho

Gestão do LazerEstudo há um certo tempo sobre um

tema que acho fascinante, gosto de chamá--lo de “gestão do tempo”. Ele pode ser resu-mido como uma áreado conhecimento que se preocupa em otimizar o esforço, estabe-lecer controles e desenvolver modelos que tragam mais produtividade. Em outras pa-lavras: usar o tempo da forma mais racional possível, maximizando o retorno sobre ele.

Produtividade é algo difícil de se con-ceituar, talvez porque muitas pessoas mistu-ram o esforço com a produção. “Esforçar-se” está relacionado a gastar energia e tempo em atividades. “Produzir” é algo diferente, mas que surge como uma consequência do esforço. Você precisa se esforçar para pro-duzir, mas o esforço não possui uma relação direta com este último. Em bom português: nada garante que o esforço irá ser produtivo.

E quando eu me refi ro à “produção”, me refi ro ao sentido o mais amplo possí-vel, ou seja, qualquer coisa que possa ser fruto de trabalho ou que se possa atribuir valor. Partindo do pressuposto que todos nós temos exatamente o mesmo tempo disponível, fi ca claro que alguns conse-guem usar o tempo de forma melhor, já que conseguem produzir mais.

É por isso que algumas pessoas são mais produtivas que outras, é uma ques-tão matemática! Se todos temos o mes-mo tempo, usar melhor este tempo equi-vale a ser mais produtivo.

Eu devo admitir que sou, por vezes, fanático por otimizar o uso do meu tem-po. E já li muito a respeito. Li e reli clássicos como o livro Getting Things Done, fora as milhares de horas investidas pesquisan-do sobre isto na internet, com direito às diversas adaptações ao método clássico proposto David Allen no livro citado, por vezes referenciado como “método GTD”.

Uma coisa que a maioria dos autores talvez falhe em abordar sobre a questão

da produtividade, a meu ver, se refere ao tempo em que você não está disposto a trabalhar. E este ponto é o ponto princi-pal que eu gostaria tratar. Acredito que não pode haver trabalho sem ócio.

Não me entenda errado. Eu gosto de trabalhar. Fica cada vez claro pra mim, entretanto, que o nível de qualidade do trabalho está intimamente conectado com a qualidade do seu ócio ou lazer. Em outras palavras: se você consegue curtir o seu tempo de ócio ou de lazer, o seu trabalho irá render mais.

Cada um de nós é quem escolhe o que faz com seu tempo “livre”: dar atenção à família, se divertir, descansar, ir à praia, a lista pode crescer indefi nidamente.

O problema é que o ócio e o trabalho competem pelo seu tempo. É difícil dizer não quando existe necessidade de atividades a serem desenvolvidas no trabalho. Igualmen-te difícil é dizer não à ida ao parque com o fi lho, ou o cinema com o companheiro.

E aí, mais uma vez, cabe tentar usar a razão para organizar o tempo que você vai dedicar a suas atividades, quer sejam de tra-balho ou de lazer. Vejam que interessante idéia apareceu em outro livro que li, “Você está Louco”, de Ricardo Semler: o autor suge-re que ser dispensado na quarta-feira pode trazer enormes ganhos na qualidade de vida

do profi ssional e também na sua produtivi-dade. Faz sentido pra mim.

E há quem defenda que a empresa deva ajudar o trabalhador neste caminho de equilíbrio, mas eu acredito mais na vi-são oposta, de que isto é uma coisa perso-nalíssima, ou seja, uma responsabilidade que não deve ou sequer pode ser transfe-rida a um terceiro.

Certamente são ideias que merecem uma boa dose de refl exão. Equilibrar estas duas forças pode ser o grande segredo para ter sucesso, profi ssional e pessoal.

Cada um de nós é quem escolhe o que faz com seu tempo “livre”: dar atenção à família, se divertir...

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28 INFORMÁTICAEMREVISTA | MAIO/2012

No dia 17 de abril, a Microsoft, anunciou as novas versões do seu novo sistema operacional. Quatro versões do software foram anunciadas. As várias versões anteriores deixaram de existir (Home, Home Premium e Ultimate), em seu lugar entrarão, uma versão domésti-ca, simplesmente chamada de Windows 8, uma versão de uso profi ssional, com vários recursos incluindo criptografi a e virtualização (Hyper-V Client), que será chamada de Windows 8 Pro; o Windows 8 RT, que será disponibilizado apenas para tablets e notebooks, essa versão anteriormente era chamada de Windo-ws On ARM ou WOA, será pré-instalada nesses dispositivos; e o Windows 8 En-terprise, para uso em clientes corporati-vos de grande porte.

Em relação a atualização fi cou bem

simples: quem possui Windows 7 Star-ter, Home Basic ou Home Premium faz o upgrade para Windows 8 ou Windows 8 Pro, já os usuários de Windows 7 Profes-sional e Ultimate b só poderão realizar o upgrade para Windows 8 Pro. Datas de lançamento não foram divulgadas, mas o produto que já se encontra em versão Beta,deve sair até o fi nal do ano.

A versão para servidores (anterior-mente batizada de Windows 8 Server) será chamada de Windows Server 2012, e ainda não foram divulgadas informações sobre versionamento, mas tudo indica que serão apenas duas versões, o sistema será totalmente otimizado para nuvem.

Vejam mais informações sobre as diferenças entre as versões Windows 8, Window 8 Pro e Windows 8 RT no site do MVP Daniel Donda: http://bit.ly/IwGuSc.

Microsoft anuncia as versões do Windows 8

FRANCISCO FERREIRACONSULTOR EM [email protected] | @ferreirafco

ARTIGO

Em relação a atualização fi cou bem simples

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MAIO/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 29

No mundo globalizado, executivos viajam cada vez mais para outros estados do país e ao redor do globo, graças à eco-nomia brasileira que está em pleno desen-volvimento, possibilitando diversos inves-timentos externos, que ampliam as nossas fronteiras comerciais.

Os empregados trabalham cada vez mais remotamente, utilizando seus equi-pamentos (notebook, smartphone, tablet). Como a TI pode garantir disponibilidade aos recursos para essas novas formas de traba-lho? Neste artigo vou destacar dois novos termos que estão em alta no mundo da TI, no que se referem à mobilidade de trabalho. Segue abaixo uma descrição deles:

• Bring-your-own-device (BYOD ou Consumerização): Os funcionários gostam da liberdade de trabalhar em seus dispositi-vos. Em diversas empresas BYOD já está bem estabelecido, conduzindo a contínua trans-formação de negócios e modelos de TI nos próximos anos.

Aderindo a essa tendência, adotando

os dispositivos trazidos pelos seus funcioná-rios, as organizações melhoram a produtivi-dade e a satisfação.

• Workshifting: Funcionários trabalhan-do remotamente estão transformando as re-lações de trabalho nas empresas. O workshif-ting fornece uma experiência de trabalho mais atraente para os empregados, pois eles, pessoas podem escolher o horário, lugar e dispositivo que vão usar para trabalhar. Liber-tando o funcionário das restrições de escritó-rios físicos e horários de trabalho tradicionais, as organizações reduzem custos.

Com toda essa mobilidade, como proteger as informações e minimizar o ris-co? Esse é o grande desafi o. Workshifting e BYOD (consumerização) permitem que mais pessoas acessem os dados corporativos e aplicativos de lugares antes nunca imagina-dos. Com novas ameaças surgindo a cada dia, a TI tem um papel fundamental neste processo, simplifi cando a segurança, prote-gendo a propriedade intelectual, garantindo a privacidade dos dados e atendendo as exi-

gências de conformidade.Ai você deve está se preguntando. Qual

ferramenta devo usar para garantir disponi-bilidade e segurança no meu ambiente? A ferramenta precisa ter:

• Suporte a workshifting, garantindo disponibilidade e acesso seguro a qualquer hora, emqualquer lugar, permitindo que os funcionários trabalhem em seus dispositivos móveis dispersos geografi camente sem pro-blemas.

• Permita consumerização, garantindo a portabilidade das aplicações sem esquecer que a entrega das informações deve ser crip-tografada em qualquer dispositivo. Fiscalize a conformidade, privacidade e proteção de dados, de forma abrangente e granular, com auditoria aos dados.

• Reduza custos de manutenção e de gerenciamento dos aplicativos, atualizações e patches.

• Flexível, aplicações e serviços basea-dos em nuvem.

Esse é o caminho a ser seguido.

Novos Estilos de Trabalho

ARTIGO

LORSCHEIDER SANTIAGOPROFISSIONAL DE T.I.

[email protected] | @lsantiagos

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30 INFORMÁTICAEMREVISTA | MAIO/2012

PREMIAÇÃO

Nas edições de maio e junho a In-formática em Revista estará recebendo inscrições de Profissionais, Empresários, professores, instrutores da informática ao Prêmio Destaques do Mercado – In-formática 2012, através de acesso ao site www.informaticaemrevista.com.br no link PREMIAÇÃO, gratuitamente.

Os interessados podem escolher até duas categorias para concorrer. A vo-tação será nos meses de julho a outubro, onde, mensalmente, apresentaremos os dois primeiros colocados de acordo com o resultado da votação exclusivamente através de e-mails, um por mês. A entre-ga solene será no dia 22 de novembro.

Este ano teremos três novas catego-rias: 13 – Help Desk; 16 – Outsourcing

de impressão e 18 - Profissional de T.I.

Esta é a 7ª. Edição do Prêmio que dignifica também quem o recebe.

Participe!

30 INFORMÁTICAEMREVISTA | MAIO/2012

01) ASSISTÊNCIA TÉCNICA

02) AUTOMAÇÃO

03) COLUNISTA DE INFORMÁTICA

04) CONSULTORIA EM – TI (EMPRESA)

05) CONSULTORIA EM T. I. (PROFISSIONAL)

06) CONSULTORIA EM VENDAS (GERÊNCIA)

07) CONSULTORIA EM VENDAS

08) CURSO SUPERIOR DE INFORMÁTICA

09) CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE

10) DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARES

11) DESENVOLVIMENTO DE WEB SITES

12) EMPRESÁRIO DE INFORMÁTICA

13) HELP DESK (ATENDIMENTO)

14) INSTRUTOR DE INFORMÁTICA

15) LOJA DE INFORMÁTICA (VAREJO)

16) OUTSORCING DE IMPRESSÃO

17) PROFESSOR DE INFORMÁTICA

18) PROFISSIONAL DE T.I.

19) REMANUFATURA DE CARTUCHOS DE IMPRESSÃO

20) TÉCNICO EM ASSISTÊNCIA

CATEGORIAS DO INFORMÁTICA 2012

Inscrições ao prêmio Inscrições ao prêmio Destaques do MercadoDestaques do Mercado Informática 2012Informática 2012

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MAIO/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 31

Os mitos da computação em nuvem

É muito comum, principalmente na área da informática, a utilização de uma prá-tica de marketing que consiste em desacre-ditar um concorrente espalhando desinfor-mação, chamada de FUD(Fear, Uncertainty and Doubt/Medo, incerteza e dúvida). A Mi-crosoft se utilizou dessa prática por muitos anos contra o software livre. A Apple já usou contra a própria Microsoft com a campanha “Get a Mac” e hoje há uma campanha muito forte de FUD contra a computação em nu-vem, principalmente a nuvem pública.

Os principais argumentos utilizados são que “a nuvem não é confi ável”, “priva-cidade/segurança não é adequada”, “teria os mesmos benefícios com minha própria nuvem/datacenter”, “não dá pra migrar tudo para a nuvem” e “o custo é a única vantagem”. Vamos desmistifi car cada um deles ? Hoje o maior fornecedor de ser-

viços de cloud computing, disparado, é a Amazon, através do AWS(Amazon Web Services), e vou pegar o caso deles para quebrar o argumento desinformativo:

- “A nuvem não é confi ável” : O AWS possui datacenters espalhados em todo mundo, e em cada região possui subdivisões independente para garantir disponibilidade do serviço. Existem acordos de nível de ser-viço (SLA). A durabilidade de um objeto no Amazon S3, serviço de armazenamento na nuvem, é 99.999999999%

- “Privacidade/Segurança não é ade-quada” : Segurança é a prioridade número 1 no AWS, tanto que a possui a ISO 27001, PCI-DSS-1, além de outra certifi cações im-portantes. O Amazon.com, maior portal de e-commerce da internet usa o AWS. Auditorias constantes e uso encriptação de dados em seus serviços.

- “Teria os mesmo benefícios com mi-nha própria nuvem/datacenter” : Não tem investimento inicial no AWS. Na nuvem você paga o que você usa. Deploy de mi-lhares de servidores em minutos. Na nu-vem você tem elasticidade real.

- “Não dá pra migrar tudo para a nu-vem” : Sim, dá para existir uma infraestrutura híbrida(pública/privada). Pode iniciar com pequenos projetos.

- “O custo é a única vantagem” : Melho-res recursos de gerenciamento. Tempo de lançamento de um produto mais curto(Time to market). Permite focar mais no seu negócio.

A nuvem aparenta ser mais uma onda dessas que surgem no mundo de TI, mas quando você olha para Netfl ix, Foursqua-re e Twitter, vê que o negócio deles está baseado exatamente nessa “onda”. É algo pelo menos a se pensar !

GUSTAVO RIBEIROANALISTA DE INFRAESTRUTURA

[email protected]

ARTIGO

Page 32: Informática em Revista

ARTIGO

32 INFORMÁTICAEMREVISTA | MAIO/2012

Muito tem se falado a respeito dessa pergunta. Primeiro o que é uma Bolha? Em termos econômicos, uma bolha é um even-to atípico, originado em um mercado em que o preço de um determinado bem passa a não obedecer mais a Lei da Oferta e da De-manda, tomando a especulação o seu lugar como fator determinante e onde a cotação de seus ativos (na maior parte dos casos sem lastro) é mantida pela entrada contínua de investidores digamos, nem sempre éticos.

Em princípio, podemos dizer que generalizando como querem alguns, de forma conjuntural, temos a manuten-ção do mercado interno aquecido em virtude de: a) Disponibilidade de crédito imobiliário de longo prazo; b) Aumentos demográfi cos (gerando municípios com crescimentos dinâmicos); c) Elevação da renda familiar observada desde a estabi-lização de 1994; d) Taxas de desemprego apresentando índices, não ótimos, mas interessantes; e) Baixa relação crédito imobiliário/PIB (menos que 5%, o que revela segurança nas hipotecas); f) Que apesar dos cortes na Selic a taxa de juros real ainda é das mais altas do mundo; g) Da estagnação do mercado imobiliário dos últimos 20 anos até a década de 90; e h) O ainda elevado défi cit habitacional, algo torno de 5 milhões de moradias/ano. (O governo e a inciativa privada, só con-seguem entregar juntos, 1,5 milhões/ano.

Isso justifi ca a chamada “confi ança do consumidor” na não existência de Bo-lha e lhe mostra que investir em imóveis é uma das melhores, e porque não dizer, das mais seguras aplicações depois da cri-se mundial de 2008. Um sonho de opção para quem tem capital e procura onde por

seu dinheiro. Contudo, os fundamentos da economia, bem como seus indicado-res históricos, não confi rmam essa afi rma-ção. A confi ança do consumidor revela-se quando este encontra-se empregado, com maior estabilidade, renda em perspectiva de aumento, possibilidade de idealizar pla-nos de endividamento para alguns anos. Neste ponto, ele toma a decisão de com-prar um imóvel com parcelas a perder de vista de 15, 20, 30 ou até mais anos.

Do lado do sistema fi nanceiro, a confi ança vem da análise e avaliação da demanda reprimida, que dar “margem” nos dois sentidos da palavra: o de propor-cionar ensejo do interesse de se voltar as atenções e esforços para a construção e, de Lucro, pois naturalmente esse movi-mento ocasiona infl ação de preços no se-tor, como já percebemos nos valores dos imóveis nos últimos tempos.

Mas o que tem de mal em investir num setor pujante, que apresenta excelente cres-cimentode longo prazo? Você, leitor, pode-ria me perguntar. De mal nada teria, eu diria, se o investimento fosse feito no setor, tam-bém, com a intenção de ganho no longo prazo e desejo real de produção imobiliária. O problema está justamente no fato das coi-sas não ocorrerem assim.

Os investidores que alocam recursos para o mercado imobiliário objetivam um lucro rápido (não produtivo). Eles exploram o setor como alternativa ao mercado de ca-pitais ou como uma fonte de investimento meramente especulativa. Essa atividade au-menta artifi cialmente o valor do imóvel com o consequente desequilíbrio entre oferta e demanda. (Vejam o primeiro parágrafo).

Não concordo que esta valorização es-

túpida que testemunhamos, refl ita apenas o crescimento e estabilização da economia brasileira, juntamente com o aumento po-pulacional, com a capacidade e consumo das classes D e E, e da facilidade de tomada de crédito e que a infl ação, mesmo controla-da, ainda impacte nos aumentos dos custos de matéria prima e mão-de-obra.

Fácil e usar estes argumentos quando os participantes do mercado fi nanceiro--imobiliário, inclusive o consumidor, não possuem instrumentos claros e defi nidos para avaliação quantitativa da evolução dos preços dos imóveis e possam denunciar os excessos de valoração gananciosa e artifi cial dos ativos imobiliários.

Qualquer expansão monetária rapi-damente gerada num setor de uma eco-nomia durante certo espaço de tempo por especulação gera uma Bolha, isso é fato! E que para não estourar necessita que esta expansão se mantenha a taxas cada vez maiores. Nossa expansão do mercado imobiliário pode até estar se mantendo, ainda, pelos fatores que descrevemos mais acima, e porque até agora existem pessoas (presas desavisadas) dispostas a pagar pelo preço dos imóveis como estão no mercado hoje, porém tudo tem limites e não perma-necerá assim para sempre.

Quando ela estoura? Eu não sei e ninguém sabe. Posso apenas projetar ce-nários para isso, por enquanto. Sou um economista, não um vidente. Mas os es-peculadores sabem que basta apenas um, um único período de contração sig-nifi cativa no crédito (digamos pela eleva-ção da taxa de juros pelo Banco Central) e “bumm”, a festa acaba, porque eles mes-mos vão rapidamente retirar seus recursos.

JARISON MELOCONSULTOR DE [email protected] | @jarisonmelo

ARTIGO

Bolha imobiliária no Brasil: Fato ou Mito?

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ARTIGO

MAIO/2012 | INFORMÁTICAEMREVISTA 33

SELSO RODRIGUES NETOADMINISTRADOR DE VENDAS

[email protected]

Para crescer e até mesmo para sobrevi-ver em mercados super competitivos como os atuais, é indispensável proporcionar aos que entram no seu estabelecimento, um excelente atendimento, que vá além da satisfação das necessidades, supere suas expectativas e gere encantamento. Como ninguém nasce sabendo, além de admitir pessoas com o perfi l adequado, é preciso in-vestir na sua qualifi cação. Para que o apren-dizado seja constante, cabe ao gerente ou proprietário avaliar e, de preferência, ensinar aos vendedores a se autoavaliarem após cada abordagem perguntando-se:

1) Cumprimentei o cliente olhando nos seus olhos, com um sorriso?

2) Me identifi quei e perguntei qual o seu nome?

3) Ofereci ajuda?4) Fiz perguntas para atender me-

lhor suas necessidades e desejos?5) Respondi as perguntas com obje-

tividade?6) Mostrei alternativas de produtos?7) Ofereci produtos, acessórios e

complementares – fi z venda adicional?Também algumas atitudes e caracte-

rísticas precisam ser melhor avaliadas:

ENTUSIASMO

Otimismo e pessimismo contagiam mais do que o vírus da gripe H1N1. Um pro-fi ssional de vendas deve ser simpático e ter uma postura animada. É indispensável ter brilho nos olhos, sorriso no rosto e eletrici-dade no corpo.

CORDIALIDADE

Vai muito além do “Bom dia”,“Boa

Tarde” e “Boa Noite”. Refere-se a manifes-tações de cortesia e educação, como pe-dir licença quando necessário e agradecer pela visita. Também se expressa através das expressões lubrifi cantes das relações humanas, tais como: “Com licença”, “Por gentileza”, “Por favor”, “Muito obrigado”.

COMUNICAÇÃO

Tenha um tom de voz audível, simpá-tico e adequado ao público. Procure falar, sempre que possível, na mesma altura e velocidade de voz de seu interlocutor, para ser melhor entendido. Evite usar termos técnicos com as pessoas leigas - se usar, explique o signifi cado. O uso de linguagem de baixo nível, nem pensar! Elas são total-mente reprovadas no contexto das vendas

BOA VONTADE

Deve ser constante em um profi ssio-nal de atendimento. Ela é percebida pela disposição, motivação e presteza em aten-der e servir a todos que o procuram. Reve-la-se na busca incansável de produtos nos estoques, nas prateleiras de difícil acesso e na busca de informações junto aos supe-riores e colegas para melhor esclarecer as dúvidas dos clientes

APARÊNCIA

Capriche nos cuidados pessoais. Vá ao cabeleireiro e ao dentista regularmente. Profi ssionais mulheres devem primar pela discrição na roupa, acessórios e bijuterias. Utilize sapatos confortáveis e em bom es-tado, pois impactam na aparência e no seu bom humor. E, por favor, não passe a impressão de desânimo, não se escore em

Venda com Atitudes e Técnicas Avançadas

colunas, paredes e balcões. Não masque chiclete, nem faça lanchinhos no ponto de venda. A utilização de uniforme e cra-chá contribui para a formação da imagem de uma empresa organizada e confi ável e devem estar em perfeito estado. Afi nal, an-tes de vender um produto ou serviço, você vende a si mesmo.

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ÚLTIMA PÁGINA

DIGITALIZAÇÃOAutor do projeto que determina que os documentos

protocolados na Câmara Municipal de Natal, sejam

digitalizados, o vereador Assis Oliveira vem conver-

sando com o presidente Edvan Martins para que ele

implante esse serviço que vem a ser muito importan-

te para o bom andamento dos serviços, com segu-

rança e informações on line. “Acredito que antes do

início da campanha eleitoral deste ano, a CMN esteja

com a digitalização de documentos, implantada” –

disse Assis.

PRESENÇA O vice-presidente da Barracuda Networks, José Luiz

Sánchez, veio dos Estados Unidos especialmente

para o evento Qualitek Security Tour 2012, prestigiar

o amigo e diretor da Qualitek Tecnologia, Rodrigo

Jorge. O seminário realizado em Natal e Recife con-

tou com a presença de profi ssionais da Tecnologia

da Informação de várias empresas dessas duas ci-

dades. “Gosto muito de vir ao Brasil, especialmente

Natal, onde estamos bem representados”-comentou

Sánches.

NOVO LIVROEsta é a capa que foi escolhida, entre cinco leiautes, para o próximo livro da poeta Suzana Galvão, Nau de Espe-ranças que está sendo produzido por Jaécio Carlos Edi-ções com lançamento previsto para 11 de agosto deste ano, data do aniversário da poeta. Angela Agostinho, au-tora do trabalho, é design gráfi co da H2A Design, e mora atualmente no Rio de Janeiro.

PLUGTECHDesde o início deste ano a Plugtech vem reformu-lando suas ações, a partir do momento em que de-sativou a indústria de montagem de computadores e notebooks em Macaiba. Funcionando num mo-derno escritório em Tirol a empresa de Rose Grayse está dando ênfase a outras ações e uma delas é Out-sourcing de Impressão, tendo à frente Wladimir dos Anjos Alencar no desenvolvimento do projeto

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