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Quando um pequeno grupo de ot- fomanos, educados á sombra d-, civiliza- Ção pprislense, conseguiu, por meio de itn levante militar, derrubar a dictadura de Abdul Hamid, houve muito quem acreditasse que mais uma constituição nascera e que mais um povo livre se in- corporára á marcha da civilização occi- isentai. Na Inglaterra, principalmente- entre os radicaes mais adeantados, foi grande o enthusiasmo pelos Jovens Tur-. tos, que tão audaciosamente haviam en- xertado no Koran os princípios liberaes da Magna Carta. E poucas vezes a In- glaterra tem mostrado o carinho, cem que embalou o nascente constitucionalis- ft» ottomano. O povo brltannlco applau- 4iu chorosamente todas as innovações com que os reformadores pretendiam sa- near o ambiente contaminado pelas ema- naçties deletérias de Ylldlz Kiosk; os Inexperientes estadistas que multiplica- vam, a todo momento, is suas difficul- dades com os disparates que praticavam eram, na opinião dos mais austeros» or- gãos da imprensa londrina, politicos in- Iplrados. E a própria Commissao da ynifio e Progresso, qua alliava ás peores ^adições da demagogir. jacobina, o espi- rito oligarchico do famoso a,_,elho ve- nezlano, efa encarada com symoathica complacência pelos inglezes, que, a todr 0 transe, queriam "dar um ensejo" aos Jovens Turcos. Não foram somente os inglezes que quizeram "dar um ensejo" aos reforma- dores ottomanos. Nessa attitttde de sym- patliica espectativa ninguém excedeu os próprios habitantes da Turquia. Deslum- brados por esse grito de "liberdade" que um dia se erguera de Salonica, eco- ando por toda a extensão do império do califa, os povos emocionaes e enthusias- tas, que formam essa heterogênea monar- chia, esperaram que o movimento militar, tão milagrosamente vencedor, iniciasse uma nova era para o Islam. E a Europa ainda tornou mais intensa a illusüo dos ottomanos. não os considerava como bárbaros, reliquias da caudal invasora da Edade Media, que a todo ò custo era pre- ciso rcpellir para além do Bosphoro e dos Dardanellos. A Europa acariciava, a Turquia, transfigurada pela mágica da sedição militar. Mas nem mesmo no Oriente os sonhos duram muito tempo. Não faltam gênios maléficos, que destruam os castellos ma- ravilhosos, creados pela generosa Benefi- cencia das fadas formosas. Neste caso, r tarefa ingrata dc despertar os que viviam no sonho dourado do constitucionalismo eou^e ao jrincipe Fernando da Bulgária e ao barão von Aehrenthal. Tres mezes ainda não tinham decorrido depois dos gloriosos dias de julho, e t povo atto- mano era forçado a relacionar o paria- mentarismo nascente com as novas amptt- tações territoriaes, que o "doente da Eu- ropa" acabava de soffrer. Então, pela primeira vez, oceorreu ao espirito dos turcos a idéa de que a alegria com que ai enibaixadils christãs haviam recebido homenagens da população de StamLul, durante os dias da revolução, bem podia ter sido inspirada pela certeza de que se estava approximando o momento em que as grandes potências da Europa iriam rc- partir entre si os despojos do cubiçado moribundo. Por outro lado, os Jovens Turcos cs- forçavam-se por desertar no paiz a sau- dade dos dias tenebrosos de Abdul Ha- miei. O único estadista capaz, que o novo regimen possuía, Kiamil Pasha, foi alija- do, conto carga perigosa, pela terrível Commissao da União e Progresso. Os fethodos atrozes da dictadura hamidlana começaram a ser empregados pelos refor- madures, que, na sua anciã dc tudo refor mar, sc tinham esquecido dc niodificar-S( a si mesmos, continuando, como os seus antecessores, a ostentar os attrilnttos ca- racteristicos dc uma raça violenta e gucr- reira. Ultimamente, a opinião publica cm Constantinopln, acordando do sonho par- tnmcntnrista, cm que vivera algum tempo, começou a aperceber-se do antagonismo fundamental entre o espirito "a raça, a aua fé, as suas tradições, c as instituições exóticas, tão arbitrariamente introduzi* das 110 paiz. Agora os malionictanos, que sc tinham .embriagado com as deliciosas promessas da liberdado.principiam a com- prchender o grotesco travesti califa em soberano constitucional. Educados no dogmatisnío positivo do Frophcln, os ot- 10111..110S eslão verificando o que ha de il- lógico cm apagar, cm uma irrcsponsabili- dade, concebida peln mctapliysica parla,- niciititrisln do Occiclcnlc, a personalidade •-do Paddishah, que, segundo o Koran, tem dc dar contas, no Proplicta c a Allah, do irovcrno dos crentes. Esse despertar do povo turco, ou, pelo menos, dc uma grande parte delle, A rea- lida'c das coisas, teve como coiucqticn- ria natural n novn rcvolln, que irrom- peu hn Ires dias cm Coiutniitinopla, lan- canelo por terra o minliterio dominado pelos Jovens Turcos. O novo gabinete não c ainda francamente ntitocrntlco, mas o ctilluisiniuiio, com que os revolu* cloiinrlos militares c a multidão dc Con- staiititioplii accltimnrnm o sultão c prova evidente dc que a Turquia prefere tt dl* cl.i.litra pessoal c tangível tle Abdul Ha* miil ao poder mystcrloso c impnlptivcl dn Coiumisiflo da União e Progresso, qttc exercia a sua acção por Intermedia de um minlütcrio o de um parlamento de fanto* chei, Como é natural, 01 Jovem Turco», que RIO DE JAiramO—TERÇA-FEIRA, 4 DE MAIO DE 1909 Redacçao— Rua do Ouvidor n. 147 dispõem de uma excellente organização no paiz, estão se preparando para resistir á contra-revolução, e segundo as noticias da ultima hora, tropas fieis ao constitu- cionalisr.io dispSem-se a marchar contra Constantlnopla. A guerra civil é, portan- to, uma das perspectivas que se antolham á Turquia, para epílogo da desastrada ex- periencia política, que alguns utopistas bem Intencionados tentaram effectuar, sem attehderem ao melindroso estado do paciente. Em todo o caso, a nova críse da politi- ca ottomana neste momento, em que a si- tuação internacional da Europa eitá tão complicada, vem crear um novo e por ventura gravíssimo motivo de anciedade. Si Abdul Hamid conseguir restabelecei o seu poder pessoal, é claro que a Ingla- terra perderá o prestígio que adquirira ultimamente na Turquia, a qual ficará sendo uma alliada fiel da Allemanha. A acquislção desse novo elemcnto.prihclpalr mente quando a .Itália, depois do trium- pho alcançado pela Allemanha na quês- tão dos Balkans, se lança de novo pressu- rosa nos braços da sua alliada, dará á Tríplice Alliança uma enorme força nc Mediterrâneo. E é para recear que os ln- glezes, ao verem os seus adversários tão poderosos nas águas que banham o Egy- pto e conduzem á Indià, dêm signaes de uma nervosidade, que pôde crear íncal- culaveis perigos. Si os Jovens Turcos ganharem a parti- da, é natural que deponham Abdul Ha- mid e estabeleçam ura governo republica- no ou, pelo menos, radicalmente demo- cratico. A experiência dos ultimos nove mezes demonstrou tt inaptidão dos otto- manos para as instituições oceidentaes. Afim de impedir a anarchia, os Jovenr Turcos foram obrigados a crear, em sub- stituição á autocracia de Abdul Hamid, uma dictadura militar, fiscalizada por uma commissao politica e disfarçada com as roupagens do parlamentarismo. Um regimen mais liberal, que torne im- possivel uma dictadura militar unicr fôrma de governo compatível com as tra- dições e com as condições sociaes e poli- ticas do império ottomano— acarretará inevitavelmente uma anarchia chronica e a subsequente dissolução da Turiptia. E, no momento actual, a dissolução do império ottomano seria o signal para uma guerra européa. Ao contemplar as temerosas conse- quencias decorrentes da sedição militar turca de julho passado—que foi o ponto de partida dos acontecimentos que per- turbaram a Europa e ainda continuam a ameaçar a paz occidental é provável que os politicos theoricos, que se compra zem em generalizar puerilmente as suas doutrinas, comprehendam que os homens variam com os ambientes, e que as ihsti- tuições, excellentes nas margens do Ta- misa e do Sena, sc tornam detestáveis, quando são transplantadas para as praias pittorescas do ^Bosphoro. Jf. jfmaral Tópicos e Noticias O TEfflPC Temperatura agradável. Um dia dourado de sol. O boletim telegraphico ds Repartição da Carta Marítima registrou as seguintes observa- ções: Fortalci», 27,4; Recife, a8,o; Aracaju, 27,6; S. Salvador, 37,5; Ontlina, 27,4; Cactité, 21,3; llhéos, 25,5; Uberaba, 20,2; Victoria, 22,7; Barbaccná, 15,8; Cupitat (Rto), 21,0; Cnmpi- nas, 16,2; S, Paulo, 11,2; Santos, 21,4; Gua- rapttava, 12,6; Paranaguá, 28,6; Posadas, 16,0; Corricntcs, 10,0; Itaqui, 12,5; Santa Maria, 15.5 i Porto Alegre, 16,1; Cordoba, 10,0; Rio Grande, 13,8; Mendoia, 10,0; Rosário, 10,0; Montcvidco, 17,2, e Buenos Aires, 12,0. .—.- —,"l/1^^^»!,,1 hontem: Estiveram no palácio do Cattete os ministros dr. David Campista, marechal Hermes, dr. Mi- guel Calmou e dr. Tavares de Lyra. ¦ ¦-, Mi •~***rttt***m+***** ¦ æ«I HOJB Está de serviço na Repartição Central de Policia o a" delegado auxiliar. . A' tardo o á noite Carlos Gomes Morta vivo. S. José A viuva alegre. Recreio A filho do feiticeiro. 1'iilacc-Tlicatre Dois variados eípccta- culos. Concerto-Avcnida Novidades e attracções. Cinematographo Rio Branco Fitas cmpol- gantes. Cinematographo Parisiense Programma sensacional. Cincma-Palacc Fitas emocionantes. Cinematographo Paris Viitas attjraentcs. Cinenia-Theatro Programma magnífico. Moulln-Rouge Fitas surprehcndentcs. Circo Spinclli FuncçSo variada. Reuniões Effcctuam-ic as seguintes: Associaçlo Beneficente da Corpo de Offi- claes Inferiores da Armada, aiiembltia eeral ordinária, além das annuneladas na Vido Ope- raria.¦ secção Livm: A Light e S. Pauto. Entrelinha!. Cinema Rio Branco. Missa* Rciam-sc as seguintes, por alma dei Munoel Dl.11 dos Snntos. As 8 i|j horas, na egreja da Immaculada ConcolçSo; SebastUo Uoucher Pinto, ái 8. 8i|a e o horns, na matriz do Engenho Velho; Armando Paiva is ç. i|j horas, na egreja dc S. Francisco dc Paula; Mareio Fragoso de Mendonça, is 9 horas, na ecrcla dc 8. Francisco dc Paula; Capitão de corveta Eugênio Eloy de An- drade Câmara, aa 9 horas, na egreja da Candi- laria; Gustavo Monccbo, As 9 liorai, na egreja do Carmo. *>»«»'^^ Pessoa da intimidade do ar. Rodrigues Al- ves, e que conhece todo seu pensamento, nos vclu declarar que s. cx., absolutamente, não tem nem teve a menor intervenção 110 caso do reconhecimento do ir. Carlos Garcia, affccto ú decisão da Cantara. A UEHSAGEU PRESISEHCUL Noutro logar publicamos a mensagem en- viada hontem ao Congresso Nacional. pelo presidente da Republica. Documento político, redigido e apresentado a meio do periodo presidencial, é como que um simples rela- torio dos actos do governo no. anno que fin- dou e, portanto, sem a importância que offe recém as mensagens-programpias de go- verno.%1'' ¦ Af firmando a cordialidade de relações com todas as nações amigas, a mensagem relata -quanto oceorreu nas relações exteriores do Brasil.- Relativamente aos negócios interiores, o dr. Affonso Penna explicou que a remessa de tropas para Goyaz foi motivada pelo cc- nhecimento, que o governo tem, de que na- quclle Estado se tim desdobrado factos de alguma gravidade. Lembrou a necessidade de immediata reorganização da justiça local do Districto Federal; de se legislar sobre ex- tradicção de criminosos, hygiene, saude pu- blica, guarda nacional e outros ramos de ad- ministração. O presidente annunciou a reunião do Quar- to Congresso Latino-Americano para 1 de agosto próximo e a-abertura, nessa oceasião, da Exposição Internacional de Hygiene, que será instailada nos edifícios onde esteve a Exposição Nacional, os quaes, para" esse fim, foram transferidos ao Ministério do. Interior. Tratando de casas para operários, o pre- sidente relembrou a conveniência de se con- cederem favores a empresas e capitalistas que se proponham a construir casas de alu- guel barato. ... Tratava ainda a mensagem de assumptos referentes ás pastas da Guerra, Marinha e Industria; Tratando da Exposição Nacional, disse que ella custou 7.488 contos, tendo sido a renda de 672. Al despesas propriamente de exposição foram de 1.600 contos, pois o restante fo! applicado em edifícios e melho- ramentos que podem ser aproveitados pára outros serviços. Na mensagem foi pedido credito para o Brasil concorrer á exposição com' que a Ar- gentina vae commemorar o centenário da sua independência, e tratou-se dos nossos ser- vlços postaes, telegraphicos, mineralogicos e outros, todos de administração. Os assumptos de Fazenda oecupam a ul- tinta parte da mensagem. Os leitores poderão apreciar em seu conjun- to aquelle documento presidencial, que en- contrarão nas paginas 3* e 4* da nossa edição de hoje. FAZENDA8 E ARMARINHO De gr'«(a não... mas qunsi de graça é contestavelmente o que tem feit» a po- pqlarisslma casa da RUA DA QUITANDA N. 37, antigo, durante 5 annos de existen- cia, continuando cam o mesmo systema de ganhar pouco para vender multo, nüo te- mondo competência em preço. Rna da Quitanda 87 antigo, sobrada A bordo do Konig Friedrich August, hon- tem entrado em nosso porto, vinham vários passageiros argentinos, brasileiros e portu- guezes. Os argentinos compraram, a bordo, quantos ovos podres poderam adquirir, e, no momento em que os passageiros brasileiros, e portuguezes desembarcavam, atiraram sobre elles os improvisados e mal cheirosos pro- jectis. Alguns dos passageiros vieram relatar-nos o facto. E' evidente que não pôde ser, a Republica Argentina responsável pelo mão acto prati- cado por alguni, filhos daquelle paiz, mas la- mentavel é, ^seguramente, que tenhamos de registrar tão inqualificável e brutal procedi- mento. O Elixir de Mastruço é o unlco medica- mento que cura as moléstias pulmonares. PEQUENAS NOTICIAS Regressou hontem da sua viagem A Europa, o estimado clinico dr. Eduardo Santhiago. —Vindo da Europa e com destino a S. Pau- lo, passou hontem por esta cidade o sr. Manoel .Nunes, antigo industrial e proprietário na ca- pitai uaquelle Estado. —Esta nesta cidade o dr. Oscar Lisboa, dis- tineto clinico na cidade de Oliveira, Minas. Reunidos ante-hontem, á noite, em casa do general Pinheiro Machado, os deputados rio-grandenses, para a escolha do Icadcr da bancada, o sr. Cassiano do Nascimento, instado para continuar a exercer essa po- sição. recusou, porque dentro de poucos dias se retira para o sul, de onde voltando, irá para o Senado. Os deputados rio-granden- ses insistiram com o sr. Cassiano do Nasci- mento para desempenhar aquelle cargo ain- da esses dias; mas o sr. Cassiano manteve- se na mesma recusa/resolvendo partir para S. Paulo e de para o Rio Grande. Nessa mesma reunilo ficou assentado que a bancada não votará no sr. Carlos Peixo- to para presidente da Câmara. Meias finíssimas rendadas para homem, 1/2 duzia por 3J500, mesmo na Fabrica Confiança do Brasil 83, antigo; rua da Ca- rloca 87. Vimos em mão do sr. Justiniano de Serpa uma declaração firmada pelo sr. Enéas Mar- tins e dirigida á I* commissao de inquerito da Câmara. Nesse documento, o sr. Enéas de- clara desistir, para todos os effeitos, da con- testação que offereceu, por procurador, ao diploma do sr. Rogério de Miranda. Calntavla A Rainha das agitas de mesa aaiUIVI» GcmçalveB Zei'ha A C. Deverá deixar o nosso porto, hoje, o na- vio-escola Primeiro de Março, sob o com- mando do capitão de mar c guerra Machado da Cunha. Chegou, ha dias, da Europa, onde serviu em algumas das nossas legações, conquistan- do sempre o apreço e sympathla a que lhe dão direito as suas finas qualidades de di- plomata de.raça, o dr. Raul Regis de Oli- veira. O joven diplomata acaba de ser transferido, no cargo de i" secretario, para a legação do Brasil no Equador. PERFUMARIA NUNES Unlca no ge- nero legitimo e linr.-itn. rua do Theatro n. 25. A communicação telegraphlca com Manáos, interrompida entre Gurupa c Monte Alegre desde 30 do mez findo, está restabelecida, a contar dc hontem, pela manhã. E' completa a exposição de roupas feitas da Casa Colombo: da simples pyjama a 6$ ao fino terno de caslmlra, por 6o$ooo. rollnrlntioK de Unho san'o'i Dumont e todos os fettios e números, 3 por 2$ e Ius- trosos vende a Fabrica Confiança do Brasil, rua da Carioca, 87, antigo 83. Os leaiers das diversas bancadas da Ca- mara dos Deputados reúnem-se hoje, pela manhã, na própria Câmara, antes da sessão, afim de accordarem nos nomes dos que de* vem- fazer parte da mesa. Quanto a presidência, essa continuará a ser oecupada pelo sr. Carlos Peixoto. O dr. Euclydcs Barroso, dlrector Interino dos Tclcuraplios, tendo sido reconhecido, limitem, deputado pelo limado do Ceará, pastou, lioiiteiu mcmiio, o oxercicio daquelle cargo ao dr. Francisco Hcliring, vlcc*tlirc- ctor interino. ^^^__^.~ Na scisSo dc hoje, que sc rcalltará &s 8 horas da noito. no dlspemnrlo Axcvtído Uma (edifício da Liga Contra a Tuberculose-), 01 uri. Toledo Dodtworth e Augusto 1'uiiiIiu tratarão dai Pulguraclles electrieat na chi a crciarloi, do tantro t outros tumortt malignos,tuiçio. «aí* Crive S. PAULO, 3 A grande maioria dos operários serralheiros dedarou-sc cm gre- ve, desde hontem. Rimindo-sc hoje, resolveram elles dirigir um ullimalum aos patrões, exigindo o dia dc oito horas dc trabalho. Alguns patrões cederam. Os operários grevistas publicaram um manifesto. ('ulrhno para solteiro a 31500 o do casal a 65 o 11 C$1100 nu Fabrlcti Conllança do Ilrnsll, 8.1 itullg >, rua du Carioca 87, mo* demo. A sessão solenne dc abertura do Congresso, Iiontem reali.-iulu, teve desusada concorreu- cia. No recinto viniu-sc muitos dcpulados c senadores. Nn tribuna reservada tto corpo dl* plonuitlco iiolavnni-se o embaixador ameri* cano, os ministros do Japão, da Allciitanlin, da ltulivla c do lVrú c o citcarrcundo dc negócios do Chile. Serviram de iiiirodu* ctores aos referidos diplomatas os primeiros secretários das legações brasileiras cm Pa* ris c 110 Urticuay, n... }, M urluclly e Car* doso de Oliveira. Havia miilla gente nas outras tribunas, pelos corredores e nas galerias. Aberta a scssilo pelo sr. Ruy Bnrbosa, foi 0 dr. Edmundo veiga, secretario do prc« sidente da Republica, ItitrodtMldo no recinto, com todas as formalidades do estylo, pelus srs. Azeredo c Pedro Borges, O dr, 1*1,1 mundo Veiga, depois dc (cr feito a entrega da mensagem presidencial, rclirou*ie, dando se então começo i leitura da mentia pelos se A meta estava assim composta: presidente, o sr. Ruy Barbosa; secretários, os srs.Fer- reira Chaves, Rodrigues Alves Filho, Pedro Borges e Alaor Prata: dois senadores e dois deputados. Durou a leitura mais de uma hora, sendo nesse interregno tiradas diversas photogra- phias, do aspecto da sala. : A guarda de honra': foi prestada pelo 3' batalhão de infanteria do Exercito. Fizeram o policiamento, nas immediaçôes do edifício, 13 guardas civis, sob a direcçáo do fiscal Pedro Câmara Campos, e 20 praças de policia, commandadas por um sargento. Na rua do Areai e ha praça da Republica permaneceu grande massa popular, até que a sessão foi suspensa e a guarda dc honra retirou-se, depois dc haver desfilado em con- tinencia á bandeira. Wallc-Overll O calçado oue é confortável, durável, elegante e econômico. Bo" aa Casa Colombo. Jfdescoberta do$rasll Por motivo do anniversario do descobri- mento Brasil, não houve hontem expe- diente nas repartições; publicas, que hastea-' ram o pavilhão nacional, illumlnando á noi- te suas fachadas. As lortalezas e cs navios dc guerra sal- varam de madrugada, ao meio-dia e ao pôr do sol. ¦ O presidente da Republica recebeu mui- tos telegrammas de congratulações, que fo- ram endereçados pelos presidentes e gover- nadores de Estados,, senadores, deputados, autoridades civis e militar». Em commemoracâó da data do df srn- brimento do Brasil, o dr. Affon.-to Penna assignou o decreto de perdão de Antônio José da Silva, do resto da pena de um an- no e um mez de prisão cellular, gráo médio do artigo 297 do Código Penal, pena essa a que foi condemnado por sentença do juiz de direito da 1" vara criminal do Dis- tricto Federal, em 7 de dezembro de 1907. A propósito c!o regicidio em Portugal UMA CARTA INTERESSANTE O Diário Illustrado, de Lisboa, publicou a seguinte curiosa carta, -tratando de assum- pto que, nos parece, era pouco conhecido no Brasil. Prende-se, pelo que se vê, com o as- sassinato do rei d. Cü;;los a revelação feita á imprensa portugueza «y«or pessoa chegada ha pouco a Portugal. Eis o que se diz nessa carta: "Permltta-me que eu, leitor e asslgnante do seu brilhante e bem .orientado jornal, lhe diga o que sei sobre o caso do dinheiro des- tinado á( compra de armamento para a revo- lução republicano-dissidente de 28 de janeiro do anno passado. Como as coisas aqui se passaram, cu creio que pouco adeantarei, porque ellas são sa- bidas por muita gente e correm por ahi, de boca em boca, embora os jornaes as não re- firam taes quaes chegam aos ouvidos dos seus redactores. Por que ? Não lh'o sei dizer. No Brasil, de onde cheguei ha uns mezes, o caso do dinheiro para os armamentos da revolução de 28 dc janeiro refere-se assim: A maçonaria portugueza mandou aos seus confrades brasileiros um pedido de dinheiro para fins de propaganda. O pedido correu todas as lojas e todas contribuíram generosamente, e do Brasil foi enviada para Portugal uma importante quantia.| Sabe-se depois, nas lojas maçonicas bra- sileiras, que o dinheiro "enviado seria appli- cado ás despesas da revolução, e a seguir re- benta no Brasil a noticia do infame as- sassinip de sua majeetMe el-rei d. Carlos e do infortunado principev Calcule, sr. redactor, o profundo desgosto que feriu a maçonaria brasileira, por, incon- scientemchte, ter fornecido meios para a per- da da nossa pátria. Posso garantir-lhe, ir. redactor, que o pro- testo da maçonaria brasileira foi altivo e unanime, e dahi a quebra de relações entre mações brasileiros e portuguezes. Contou-me um amigo meu que na loja a que elle pertencia, quando ella se reuniu para protestar contra a infâmia do attentado e do logro de que fora Victima, apenas dois portuguezes, entre algumas dezenas delles, approvaram o proccdiiiiei^.o vil da maçonaria portugueza, e este meu amigo, que era ir- mão um dos dois mios portuguezes que o approvaram, cortou relações com elle e dei- xou dc ser seu associado, Aqui tem, ir. redactor, uma origem do dl- nheiro para a revolução: mas, quando aqui cheguei, soube que entre portuguezes eiuli- nltcirados tinha corrido uma subscripçâo para o mesmo fim, e que elles julgaram ter pago o armamento para a revolução. Apparccc agora o armamento por pagar ? Então, pergunto: quem comeu o dinheiro do Brasil e dos porttiguízes ?" confornu prcceltua a Comii- Vestuários para creanças í.»líb.0"' das .ts cdados o om todos os gêneros e pro- prio* pnrn a presonlo estação do Inverno, vurlnulnslin» sorilmontoe «> pre..'»!,, ,ed«* sldon. A eiiMi, Monta .Carvitllii», rua da Anseiiibleo 11.80, próximo ao largo dn Ca- nuca. pruvlno ao publico o uos suus truguo- zos tino Iniciará, hojo, l do corronto. ISrau- dc lli|nl,1ii?fto de unido* do camlsoliiS, avoulaos para creanças, c-ilçim, dolmaus o cftstiiinas para rapiureD, vestidos parn mo- iiiiiii» o mocinhas, nrilgos estes que serfto vuiiilliliiüpiii' itiiiiitiluiii» aeu primitivo va- lor, oomo terào oeeasláo do verificar, vlsl- laudo os nussos armazéns. C general Cypriano de Castro PARIS, } ¦- O íx*t,reildcnlc da Repu- bllcn dc vrnczucb, general Cypriano de Castro, partiu hoje tiiéspertiitnnicnte pnra Sniitnndcr, onde vae esperar tua mulher, que ali deve chegar brevemente. O tx-piuiiletiie, entrevistado por um jor- nalisln, confirmou a noticia, lia dlai publi- ciiitii. dc que estava proeeiisndo o governo franect tiur o ter mandado expulsar do ler- rltorlo da Martlulci, ILEGÍVEL MroPJpiiM A LADROEIRA DO BANCO UNIÃO Tem a palavra, querendo, o sr. AR-' MANDO DE FIGUEIREDO, t* secre- tario da Associação dos Empregados no Comiiiercio ao tempo em que se deu o es- teltionato da incorporação e installação do Banco União do Commercio. O próspecto da creação do banco, pu- blicado a 14 de novembro de 1902, ves- pera do dia em que o sr. Campos Salles deixou o governo, foi assignado por JO- SE' RIBEIRO DUARTE, presidente da Associação dos Empregados no Com- mercio, ALBINO DE SA', thesottrei- ro, e ARMANDO DE FIGUEIREDO, 1* secretario. José Ribeiro Duarte fugiu. O sr. Albi- no de Sá, chamado a depor, justificou-S' de um modo digno e convincente: não as signou o próspecto; o seu nome foi posto ali sem o seu consentimento; não rece- beu úm vintém de subscripçâo de acções pois, para não ter a menor connivenci: nesse negocio, que, desde logo, não lhe pa- receu serio, abandonou o cargo de the- soureiro, que renunciou; não lhe acceita- ram a renuncia, mas deixou de. compare- cer á Associação. Resta o sr. Armando de Figueiredo Este procura lançar a responsabilidade de tudo sobre Thomaz Costa, que, aliás, não era membro da directoria, nem podia desempenhar, tão livremente, o papel que agora lhe querem attribulr. Ouçamos o que diz o sr. Armando de Figueiredo: —"todo o movimento relativo á fun- dação do banco, distribuição e colheita de listas, publicações pela imprensa e tu- do o mais concernente a esse assumpto era dirigido por Thomaz Costa e José Ri- beiro Duarte, tomando a secretaria, ,-, cargo do declarante, as providencias de raracter official; —"que, nestes termos, as listas repte- sentando o capital subscrlpto não foran colhidas ou arrecadadas pelo declarante E SIM POR THOMAZ COSTA, QUE DISSO ESPECIALMENTE SE IN- CUMBIA; —"que, terminada a colheita das listas, o empregado da secretaria organizou uma lista geral de todos os subscriptores, SEGUINDO ORDENS E INSTRU- CÇOES DE THOMAZ COSTA (Les absents ont toujours tortt) lista essa que deve estar archivada na Junta Commer ciai, e que o declarante VIU, VERIFI- CANDO TER SIDO SUBSCRIPTO TODO O CAPITAL, acreditando que todos os accionistas fossem verdadeiros, não podendo, entretanto, garantir si entre elles havia alguns fantásticos, visto como havia muitos que elle declarante não co- nhecia; —"que a Associação recebeu Impor- tancias relativas á primeira entrada, c disso sabe por ter visto o lançamento nor livros, porquanto não tomou parte dire- eta no recebimento desses dinheiros, que eram recebidos por um empregado do Associação, por nome Antônio Costa, ou por elle deviam ter sido recebidos, visto que o thesoureiro ia à Associação á noite; —"que, porém, pelos LIVROS POU DE VERIFICAR QUE ENTROU A PARTE DO CAPITAL correspondente á primeira chamada de vinte por cento, o que diz guiado pelos lançamentos dos li- vros, PODENDO AFFIRMAR, EN- TRETANTO, POSITIVAMENTE QUE ENTRARAM SEISCENTOS E TANTOS CONTOS DE REIS, porque foram recolhidos aos bancos do "Com- mercio" e "Commercial"." Muito bem. Ha até aqui duas af firma ções peremptórias- —O sr. Armando de Figueiredo VIU ? lista dos subscriptores com todo o capital subscripto; ' —O sr. Armando de Figueiredo pódc positivamente affirmar que entraran- sciscentos e tantos contos de accionistas, porque essa quantia foi depositada cm doi? bancos. E naturalmente o sr. Armando de Fi- gueiredo VERIFICOU c VIU tudo iss« no dia 7 de janeiro, véspera da installa- ção do banco, em que fez inserir na parte commerclal do Jornal do Commercio a seguinte convocação: BANCO UNIÃO DO COMMERCIO Assemblla de installação SSo convidados os srs. subscriptores dc capital deste Banco a se reunirem em assem- blea geral, amanhã, 8 do corrente, 4 1 hora da tarde, no edifício da Associação dos Empregados no Commercio do Rio de Ja- neiro, A rua Gonçalves Dias n. 40, afim de proceder-se á Installação do mesmo Banco, FOR ACHARKM-SK COMPKIDAS AS CONDIÇÕES para isso ExiatoAS ka Ut—Rio, 7 de janeiro de 1003,—Pela incorpnradora, Associação dos Empregados no Commercio do Rio de Janeiro, Armando Figueiredo, 1*. secretario. Entre as "condições" que, no seu di- zer, "se achavam cumpridas" no dia 7 janeiro, figuram a da subscripçâo de to- do o capital e a do deposito da décimo parte desse capital, ou sejam quinlien- ¦! contos dc réis. Ora. esta declaração do sr. Armando dc Figueiredo feila, publicamente, no dir 7, c o seu depoimento feito agora perante o 1' delegado auxiliar são categórica* mente desmentidos pela própria Assocli ção dos Empregados no Çomniercio, 1 que o 1* delegado mandou pedir os do cumctitos que o ir. Armando de Figuelrc do VIU. Com effeito. Da lista de subscriptoro? com a data das respectivas entradas, que a Associação dos Empregados no Com* mercio organizou c remetteti & autorlda- dc policia, consta que ali o dta 7 de ja- neiro APENAS TINHAM SIDO SUB* SCRIPTAS 17750 acções, CUJAS EN- TRADAS Importavam cm TRBSBN- TOS E CINCOENTA CONTOS E QUINHENTOS MIL REISI Fattnvatii, pois, para completar a pri mclra entrada sciscentos c quarenta e nove contos e quinhentos mil rélsl Isto / uma questão de arlthmetlca elementar, sabendo-se que o capital do banco era di- vidido em 50 mil acções, e que a primeirr entrada de cada acção era de 20$ooo. Ora, si, como declara a Associação até o dia 7 de janeiro, haviam entrade 350:500$, provenientes da subscripçâo dc acções, evidentemente ella não podia tei depositado no Thesouro, até esse dia, .- décima parte do capital subscripto, na im- portancia de quinhentos contos 1 Quem é que fala a verdade? E' a As sociaçâo dos Empregados no Commercio nas informações prestadas á policia, ou o sr. Armando de Figueiredo, no seu depoi mento? De duas uma: ou o sr. Armando de Fi- gueiredo não viu, nem verificou coisa al guma, e foi illudido em sua boa pelos seus companheiros de directoria; ov o sr. Armando de Figueiredo, VIU E VERI- FICOU tido, como era seu dever, e o seu depoimento de agora é tão falso come a declaração que fez a 7 de janeiro de 1903, af firmando que "as condições le- gaes" para a installação do banco esta- vam preenchidas. Neste caso, o sr. Armando de Figuei- redo é tão criminoso como os outro: membros da quadrilha, porque o Codigi Penal art. 18, n. 3 (1) considera autores do crime aquelles que, antes e durante r execução, prestarem auxilio ,sem o qual ¦ crime não seria commettido. E o seu au- xilio, na hypothese, foi decisivo. Dirá o sr Armando" de Figueiredo: r Associação, effectivamente, depositou quinhentos contos no Thesouro e os foi buscar aos bancos do "Commercio" 1 "Commercial", onde os tinha guardados Depositou, não ha duvidai Mas não fo- ram arranjados com as entradas de sub- scrlptores, que no dia 7 representavam apenas 350:500$ e nunca passaram disso; e sim com o produeto de uma letra de quatrocentos contos, do acceite da Asso- ciação, que o sr. Campos Salles, de ban- dalhissima memória, mandou que o Ban- co da Republica descontasse, para fingi de capita). E foi esse um dos mais hábeis artifi- cios com que a quadrilha illudiu os in- cautos1. Inquirido pelo delegado sobre ess: operação, o sr. Armando de Figueiredo, singelamente, declarou que "só agora ti- vera conhecimento delia, pois não o con- sultaram a respeito, nem ella constava dos livros da Associação" I Ter-se-ia elle enganado? Ter-lh'e-la a memória atraiçoado? Como se vê, a posição do Sr. Àrmandc de Figueiredo em todo este negocio nãc é clara nem o isenta de processo. Mas o nosso pensamento è apenas fa- zer justiça e reclamar a punição dos ver- dadeiros culpados. Não queremos infamar ninguém, nem desejamos, de modo algum, sujeitar pes- soas innocentes aos incommodos e desai- res de um processo criminal. Nestas condições, entendemos que de- viamos dar a palavra ao sr. Armando de Figueiredo para explicar, querendo, a compromettedqra divergência que ha en- tre o seu depoimento e o documento for- necido pela Associação dos Empregador, no Commercio. As columu.is desta fullia ficam is suai ordens até depois dc amanhã. VINHO POMAR MACEDO Rccommenda-se este vinho de mesa pela sua pureza e superior qualidade. 1. ' -^^*^-^« O sr. Eloy dc Souza, membro da 6* com- missão verifleadora dc poderes, á qual estava affecto o estudo das eleições de Goyaz, fez, hontem, entrega do seu parecer, pronuncian- do-se pelo reconhecimento dos srs. Hermc- negildo de Moraes, Eduardo Sócrates, Alves de Castro e Marcello Silva: O relator dessas eleições, sr. Juvenal La- martinc, que havia opinado pelo reconheci- mento dos tres primeiros, desistiu do seu pa- recer e assignou conjuntamente com os srs, Torquato Moreira e José Bento o voto do sr. Eloy de Souza, o qual constituirá, por tanto, parecer da commissao. O sr. Alcindo Guanabara, conforme ti- vemos oceasião de noticiar, apresentou voto em separado, que conclue pelo recónhecimen- to dos srs. Hermenegildo de Moraes, Eduar- do Sócrates, Ramos Caiado e Marcello Silva. Ao parecer foi também of ferecida pelo sr. Valois de Castro uma emenda propondo o re- conhecimento dos srs. Hermenegildo, Socra- tes, Alves de Castro e padre Trajano de Souza. A grande variedade de sortimento offerece sempre melhor escolha ao comprador, nlo pela qualidade como pela barateia de seut ar- tigos; eis a razão da lufa-lufa diária que tim os armazéns da Casa Colombo. No Templo da Humanidade rcallza-se hoje, ás 7 i[s horas da noite, a commemoração fúnebre de Jorge Lagarriguc, apóstolo do po- sitivismo cm Paris. Jf situação em Çogaz As informações que nos foram fornecldljl pela Repartição Geral dos Telegrapltos e sfít te-hontera publicadas, dfenuneladoras de greV* perturbação da ordem no Estado de uoyaz, estão plenamente confirmadas por estes li* legrammas, hontem aqui recebidos pelo depu» tado dr. Hermenegildo de Moraes: "Estamos aterrorizados. Sediciosos na ci« dade. Nenhuma garantia. Pessoal Abel, que vinha em nosso soecorro, foi dizimado. M01 tos diversos, entre òs quaes João. Mlgui presidente conselho Allcmão. Bertholdo ai sente." "Bertholdo (vice-presidente do Estado, «71 exercicio) viu-se coagido a passar governo. Sediciosos, em numero de 600, arntados de et- rabinas e lanças, empossaram Baptista, pel- correndo as ruas da cidade, sob o comniaitdu de Eugênio Jardim. Republicanos sem garan* tias; por isso tememos narrar acontecl- mentos. Commandante contingente assistiu, palácio, desfilar jagunços. Situação affliotif*. sima. Deputados republicanos impedidos di entrar na cidade." , Este grave acontecimento a victoria do! movimento sedicioso no longínquo Estado -•» inferia-se claramente de tclegromma, honteni' publicado, de origem mais que suspeita ou utf parcialidade Bulhões, que depoz pela forçiji o governo legitimo de Goyaz. O alludido tele, gramma narrava a posse do governo pelo coronel José Baptista Silva, vlcc« presidente e membro proeminente da oppo.. sição á situação dominante no Estado, conwj si se tivesse passado o mais naturalmente1 possível, com toda a solcnniclade, entre fes- tas e grande regozijo popular. Ora, isto é completamente inverosimil. Na, situação em que se encontrava Goyaz, aclr- rada a luta entre as duas parcialidades po« liticas que lhe disputam o domínio, na ves- pera do reconhecimento de poderes do pre- sidente recentemente eleito, de que dependia a permanência, no poder, de uma das parcià- lidades ou a sua queda c substituição pela eu- tra, o vice-presidente do Estado não iria pas- sar, sem mais nada, apenas porque a opposl- ção se preparava para a luta armada^o poder a outro vice-presidente, seu adversário. A verdade é que passou o governo, coagido. Cedeu á violência. Não teve elementos para resistir á jagunçada ao serviço dos rebeldes, com a qual, dizia-se bontem, aqui, ent ro* das goyanas, confraternizou o próprio con- tingente da força federal. A parcialidade Éu- lhões, na impossibilidade de apossar-se or- deira e legalmente do governo do Estado, cri- minosamente recorreu ás armas, in&ur|iu-se contra o poder legitimo, praticando uma dessas usurpaçÕes do poder á mão armada, tão communs na America do Sul e que tanto a desacreditam aos olhos do mundo civili- - zado. Amanhã, publicada no estrangeiro esta no- ticia da deposição de um governo constitui- do, por esta fôrma, pela coacção dc uma' hor* da de facínoras ao serviço de uma facção politica, tomar-nos-ão como um paiz desorga- nizado, sem policia e sem ordem. E triste será que se venha ali a saber que este movi- mento subversivo, esta rebellião foi inspirada por um homem de responsabilidade, que alu-; da ha bem pouco tempo oecupava logar no governo do Brasil. Do prave attentado con- tra a Constituição è a civilização, perpetrado em Goyaz, do sangue ali derramado, a culpa é, principalmente, do sr. Leopoldo dc Bu- lhões, que por clle responderá perante a opt- nião nacional. Felizmente a sedição triutnphante não lo- grará seus intentos de se .apoderar do go* verno do Estado. Tel-o-á em mãos por pou-; cos dias, pois a intervenção do governo fc-, deral se impõe, uma vez requisitada pelo go- verno legitimo do Estado, como sc dará in-j fallivelmcnte. E' a intervenção prevista n*; art. 6°, paragrapho 3*, da Constituição, para; restabelecer a ordem e a tranquillfdade noí Estado. A intervenção depende do voto do Con«i gresso Nacional, que por certo não a rc*| cusar.V hontem, nas salas e corredores da; Câmara c do Senado, sc dava a intervenção- como requisitada dentro de poucos dias, ac- crescentando-se que por causa delia se scin- diriam as forças parlamentares que até aeor^ se mantinham unidas no apoio ao presidente da Republica. Irromperia togo a opposição, que se está organizando nas trevas, ao pre- sidente, por motivo da candidatura Çam-j pista; mas o governo ficaria com maiqnsj nas duas casas do Congresso, —e na Cantara] então, com grande maioria. S. PAULO, 3. O 8' batalhão dc inísm. teria, que sc acha cm viagem para GovSxj chegou a Uberaba hontem, cerca das 11 fi(V. ras da noite.' . O general Ribeiro Guimarães recebcil teljH ãramma dizendo achar-se restabelecida a or«| em naquelle Estado. ^^^S^i^*" ^imiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiHiitiniiiiwmi» Pr.^lfr«doB»ffos"d7sphroaJp.B. taes da Paris. Consultório. Quitanda n. 87. Pulmões, coração, rins e syste- mn nervo«o *wtmmHHHimiiHHMH»nmmwmmi Pingos e Respingos Foi adoplado o nosso bello cattilnho na Ca* mara doi Commum. O Scrupilo, deide que leu a noticia, aada a .«garrar-se a tmpenhot para ver li vae para Londres. E olhem-que o homem li faria um iucciio completo I * * O diplomata Plnllla preferiu a legaçlo no .Urasil 1 vlca-presldcncla da Bolívia. De multo lhe terviu a obiervaçlo das coisas' da nona terra... ? + Na inllnln do café: ²O' Monteiro Lopes I Que papel 4 esse tio oomprido em que citAi cicrevendo ? ²E' a llua doi parentes que tenha encon- trado aa Câmara. * * NO CONGRESSO Dlicm 01 espectadores Da comedia quo começai 81o novos alguns actorei, Mas é multo velha a peça I * * ²Que Idéa aquella de soltarem pombos quando o Monteiro Lopes foi reconhecido I ²Deviam ter soltado nnuns. * * ²tt o homem do fiu-flltu t ²Ot», o nono ospoeiis deixou o lepanei russo... Oyrsno A O. CHAPÉOS MODELO Artísticos, ideacs e seduetores 1 Malson Ulanchc, Uruguayana 88^' Coberloreu da todos os tamanhos NJ guem pôde competir com ôs proços da bricu Confiançu do Bresll, rua dtt Carl 87, antigo 83. €nj portugal A crise politica O de Paris gue dit o "Tcmt**.\ A demissão do ministério. ,i 1 I ,-. ¦'-% i'i**?;À 'sm -:r Iil fp ¦a ¦ :m ' "-VT % Mais um ministério portuguez acaba pedir a demissão. A crise política cm Pi tugal apresenta-se cada vez com mais gra* vldadc. Desde o assassinato do rc! d. Çar*> los, Portugal tem tido tres ministérios: Fef. reira do Amaral. Campos Henriques c Sc- bastião Telles. Nenhum delles pôde, ncioi nenhum outro poderá, resistir aos comba*. lis parlamentares, c assim a Câmara dot; Deputados entretem-sc a lançar governos 4 terra como li se tratasse de simples iram»! bolhos de barraca dc pim-pam-pum. Ha dias, o Temps, de Paris, fazendo a critica da.politloa cm Portugal e aprttian- do a constittticlo da Câmara dos Depu* tados c as dlfiictitdades para a solução da crise, dizia: "AH, as questões pessoaes suo- plantam os interesses gcraei e cada chefe dc partido recusa-se a permittlr o accesso. ao poder, do chefe do partido contrario. Depois de commcntar a attitude dos che- fes politicos, que o que pitlendem é o po- der, o Temps concluiu assim: "O que é de natureza a fazer desesperar os patriotas portuguezes, a fazer estremecer a sua fidelidade ao regimen monarchico, £ que, st a opposição estivesse no poder e a maioria na opposição, nem por isso as coi- sas iriam melhores. Chegou-se a estes rcsul* tados. desde que os politicos perderam a no- ção dos Interesies superiores do paiz e dos seus deverei para com a nação. E' esta, realmente, a situação de Portu* gal. A crise de agora tem ainda origem nat causas quê determinaram o duello entre o sr. Esprcgucira, então ministro da Fazenda, e o ir. Caciro da Matta, deputado regene- redor. Após o duello, este deputado recusou-se a retirar as palavras aggrcsslvas que dirigira áquellc ministro, Então, todos os deputados progressistas resolveram, no momento em que o sr. Caciro da Matta Ia começar a fa* lar, rcilrar-se da sala das sessões, o que fi- zeram. Vcndo-ie assim desconsiderado, O deputado Caciro da Matta enviou suas tes- tcmunh.n ao leoder da maioria, dr. Mo* reira Junior, medico e professor notável, o a questão resolveu-se com uma troca de ba- lai, cm duello, escapando por um trli o dr. Moreira Junior de ter sttlngldo no rosto. Na sessão parlamentar que se seguiu a esse encontro pelai armas, O minlitro do reino, Alexandre Cabral, referlmlo-ie ao duello, declarou na Câmara que, sl o .depu- tado Caciro da Malta o tlvesie fttovocadoti '..,»-•*-.k.-i-a .:.7-7: Áni.SiMiuiW -.1

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ManhãI

Director — EDMUNDO BITTENCOURTANNO Vlll-N. 2.849

Impresso em pag

7>e Xondres.SI eontrt-revoluçio n» Turquia.—O desfal-

ieçlmento do parlamento ottomano. — OKoran e a Constituição. — A Inglaterra etis Jovens Turcos. —Dictadura ou anar-«ais, — Bffeilo da crise, na político eu-ropto.

15 de abril de 1909.

Parece que a comedia parlamentar, quese está desenrolando na Turquia, desdea meteorjca mutação de scenarios occor-rida em Julho passado, vae em breve ter-minar. Quando um pequeno grupo de ot-fomanos, educados á sombra d-, civiliza-Ção pprislense, conseguiu, por meio deitn levante militar, derrubar a dictadurade Abdul Hamid, houve muito quemacreditasse que mais uma constituiçãonascera e que mais um povo livre se in-corporára á marcha da civilização occi-isentai. Na Inglaterra, principalmente-entre os radicaes mais adeantados, foigrande o enthusiasmo pelos Jovens Tur-.tos, que tão audaciosamente haviam en-xertado no Koran os princípios liberaesda Magna Carta. E poucas vezes a In-glaterra tem mostrado o carinho, cemque embalou o nascente constitucionalis-ft» ottomano. O povo brltannlco applau-4iu chorosamente todas as innovaçõescom que os reformadores pretendiam sa-near o ambiente contaminado pelas ema-naçties deletérias de Ylldlz Kiosk; osInexperientes estadistas que multiplica-vam, a todo momento, is suas difficul-dades com os disparates que praticavameram, na opinião dos mais austeros» or-gãos da imprensa londrina, politicos in-Iplrados. E a própria Commissao daynifio e Progresso, qua alliava ás peores^adições da demagogir. jacobina, o espi-rito oligarchico do famoso a,_,elho ve-nezlano, efa encarada com symoathicacomplacência pelos inglezes, que, a todr0 transe, queriam "dar um ensejo" aosJovens Turcos.

Não foram somente os inglezes quequizeram "dar um ensejo" aos reforma-dores ottomanos. Nessa attitttde de sym-patliica espectativa ninguém excedeu ospróprios habitantes da Turquia. Deslum-brados por esse grito de "liberdade"

que um dia se erguera de Salonica, eco-ando por toda a extensão do império docalifa, os povos emocionaes e enthusias-tas, que formam essa heterogênea monar-chia, esperaram que o movimento militar,tão milagrosamente vencedor, iniciasseuma nova era para o Islam. E a Europaainda tornou mais intensa a illusüo dosottomanos. Já não os considerava comobárbaros, reliquias da caudal invasora daEdade Media, que a todo ò custo era pre-ciso rcpellir para além do Bosphoro e dosDardanellos. A Europa acariciava, aTurquia, transfigurada pela mágica dasedição militar.

Mas nem mesmo no Oriente os sonhosduram muito tempo. Não faltam gêniosmaléficos, que destruam os castellos ma-ravilhosos, creados pela generosa Benefi-cencia das fadas formosas. Neste caso, rtarefa ingrata dc despertar os que viviamno sonho dourado do constitucionalismoeou^e ao jrincipe Fernando da Bulgáriae ao barão von Aehrenthal. Tres mezesainda não tinham decorrido depois dosgloriosos dias de julho, e já t povo atto-mano era forçado a relacionar o paria-mentarismo nascente com as novas amptt-tações territoriaes, que o "doente da Eu-ropa" acabava de soffrer. Então, pelaprimeira vez, oceorreu ao espirito dosturcos a idéa de que a alegria com que aienibaixadils christãs haviam recebido a»homenagens da população de StamLul,durante os dias da revolução, bem podiater sido inspirada pela certeza de que seestava approximando o momento em queas grandes potências da Europa iriam rc-partir entre si os despojos do cubiçadomoribundo.

Por outro lado, os Jovens Turcos cs-forçavam-se por desertar no paiz a sau-dade dos dias tenebrosos de Abdul Ha-miei. O único estadista capaz, que o novoregimen possuía, Kiamil Pasha, foi alija-do, conto carga perigosa, pela terrívelCommissao da União e Progresso. Osfethodos atrozes da dictadura hamidlanacomeçaram a ser empregados pelos refor-madures, que, na sua anciã dc tudo reformar, sc tinham esquecido dc niodificar-S(a si mesmos, continuando, como os seusantecessores, a ostentar os attrilnttos ca-racteristicos dc uma raça violenta e gucr-reira.

Ultimamente, a opinião publica cmConstantinopln, acordando do sonho par-tnmcntnrista, cm que vivera algum tempo,começou a aperceber-se do antagonismofundamental entre o espirito "a raça, aaua fé, as suas tradições, c as instituiçõesexóticas, tão arbitrariamente introduzi*das 110 paiz. Agora os malionictanos, quesc tinham .embriagado com as deliciosaspromessas da liberdado.principiam a com-prchender o grotesco travesti dó califaem soberano constitucional. Educados nodogmatisnío positivo do Frophcln, os ot-10111..110S eslão verificando o que ha de il-lógico cm apagar, cm uma irrcsponsabili-dade, concebida peln mctapliysica parla,-niciititrisln do Occiclcnlc, a personalidade

•-do Paddishah, que, segundo o Koran, temdc dar contas, no Proplicta c a Allah,do irovcrno dos crentes.

Esse despertar do povo turco, ou, pelomenos, dc uma grande parte delle, A rea-lida'c das coisas, teve como coiucqticn-ria natural n novn rcvolln, que irrom-peu hn Ires dias cm Coiutniitinopla, lan-canelo por terra o minliterio dominadopelos Jovens Turcos. O novo gabinetenão c ainda francamente ntitocrntlco,mas o ctilluisiniuiio, com que os revolu*cloiinrlos militares c a multidão dc Con-staiititioplii accltimnrnm o sultão c provaevidente dc que a Turquia prefere tt dl*cl.i.litra pessoal c tangível tle Abdul Ha*miil ao poder mystcrloso c impnlptivcl dnCoiumisiflo da União e Progresso, qttcexercia a sua acção por Intermedia de umminlütcrio o de um parlamento de fanto*chei,

Como é natural, 01 Jovem Turco», que

RIO DE JAiramO—TERÇA-FEIRA, 4 DE MAIO DE 1909 Redacçao— Rua do Ouvidor n. 147dispõem de uma excellente organizaçãono paiz, estão se preparando para resistirá contra-revolução, e segundo as noticiasda ultima hora, tropas fieis ao constitu-cionalisr.io dispSem-se a marchar contraConstantlnopla. A guerra civil é, portan-to, uma das perspectivas que se antolhamá Turquia, para epílogo da desastrada ex-periencia política, que alguns utopistasbem Intencionados tentaram effectuar,sem attehderem ao melindroso estado dopaciente.

Em todo o caso, a nova críse da politi-ca ottomana neste momento, em que a si-tuação internacional da Europa eitá tãocomplicada, vem crear um novo e porventura gravíssimo motivo de anciedade.Si Abdul Hamid conseguir restabeleceio seu poder pessoal, é claro que a Ingla-terra perderá o prestígio que adquiriraultimamente na Turquia, a qual ficarásendo uma alliada fiel da Allemanha. Aacquislção desse novo elemcnto.prihclpalrmente quando a .Itália, depois do trium-pho alcançado pela Allemanha na quês-tão dos Balkans, se lança de novo pressu-rosa nos braços da sua alliada, dará áTríplice Alliança uma enorme força ncMediterrâneo. E é para recear que os ln-glezes, ao verem os seus adversários tãopoderosos nas águas que banham o Egy-pto e conduzem á Indià, dêm signaes deuma nervosidade, que pôde crear íncal-culaveis perigos.

Si os Jovens Turcos ganharem a parti-da, é natural que deponham Abdul Ha-mid e estabeleçam ura governo republica-no ou, pelo menos, radicalmente demo-cratico. A experiência dos ultimos novemezes demonstrou tt inaptidão dos otto-manos para as instituições oceidentaes.Afim de impedir a anarchia, os JovenrTurcos foram obrigados a crear, em sub-stituição á autocracia de Abdul Hamid,uma dictadura militar, fiscalizada poruma commissao politica e disfarçadacom as roupagens do parlamentarismo.Um regimen mais liberal, que torne im-possivel uma dictadura militar — unicrfôrma de governo compatível com as tra-dições e com as condições sociaes e poli-ticas do império ottomano— acarretaráinevitavelmente uma anarchia chronicae a subsequente dissolução da Turiptia.E, no momento actual, a dissolução doimpério ottomano seria o signal para umaguerra européa.

Ao contemplar as temerosas conse-quencias decorrentes da sedição militarturca de julho passado—que foi o pontode partida dos acontecimentos que per-turbaram a Europa e ainda continuam aameaçar a paz occidental — é provávelque os politicos theoricos, que se comprazem em generalizar puerilmente as suasdoutrinas, comprehendam que os homensvariam com os ambientes, e que as ihsti-tuições, excellentes nas margens do Ta-misa e do Sena, sc tornam detestáveis,quando são transplantadas para as praiaspittorescas do ^Bosphoro.

Jf. jfmaral

Tópicos e NoticiasO TEfflPC

Temperatura agradável. Um dia dourado desol.

— O boletim telegraphico ds Repartição daCarta Marítima registrou as seguintes observa-ções:

Fortalci», 27,4; Recife, a8,o; Aracaju, 27,6;S. Salvador, 37,5; Ontlina, 27,4; Cactité, 21,3;llhéos, 25,5; Uberaba, 20,2; Victoria, 22,7;Barbaccná, 15,8; Cupitat (Rto), 21,0; Cnmpi-nas, 16,2; S, Paulo, 11,2; Santos, 21,4; Gua-rapttava, 12,6; Paranaguá, 28,6; Posadas, 16,0;Corricntcs, 10,0; Itaqui, 12,5; Santa Maria,15.5 i Porto Alegre, 16,1; Cordoba, 10,0; RioGrande, 13,8; Mendoia, 10,0; Rosário, 10,0;Montcvidco, 17,2, e Buenos Aires, 12,0.

.—.- —, "l/1^^^»! 1 !¦

hontem:Estiveram no palácio do Cattete os ministros

dr. David Campista, marechal Hermes, dr. Mi-guel Calmou e dr. Tavares de Lyra.

¦ ¦-, Mi •~***rttt***m+***** ¦ «IHOJBEstá de serviço na Repartição Central de

Policia o a" delegado auxiliar. .

A' tardo o á noiteCarlos Gomes — Morta vivo.S. José — A viuva alegre.Recreio — A filho do feiticeiro.1'iilacc-Tlicatre — Dois variados eípccta-

culos.Concerto-Avcnida — Novidades e attracções.Cinematographo Rio Branco — Fitas cmpol-

gantes.Cinematographo Parisiense — Programma

sensacional.Cincma-Palacc — Fitas emocionantes.Cinematographo Paris — Viitas attjraentcs.Cinenia-Theatro — Programma magnífico.Moulln-Rouge — Fitas surprehcndentcs.Circo Spinclli — FuncçSo variada.

ReuniõesEffcctuam-ic as seguintes:Associaçlo Beneficente da Corpo de Offi-

claes Inferiores da Armada, aiiembltia eeralordinária, além das annuneladas na Vido Ope-raria. ¦

secção Livm:A Light e S. Pauto.Entrelinha!.Cinema Rio Branco.

Missa*Rciam-sc as seguintes, por alma deiMunoel Dl.11 dos Snntos. As 8 i|j horas, na

egreja da Immaculada ConcolçSo;SebastUo Uoucher Pinto, ái 8. 8i|a e o

horns, na matriz do Engenho Velho;Armando Paiva is ç. i|j horas, na egreja

dc S. Francisco dc Paula;Mareio Fragoso de Mendonça, is 9 horas,

na ecrcla dc 8. Francisco dc Paula;Capitão de corveta Eugênio Eloy de An-

drade Câmara, aa 9 horas, na egreja da Candi-laria;

Gustavo Monccbo, As 9 liorai, na egreja doCarmo.

*>»«»'^^Pessoa da intimidade do ar. Rodrigues Al-

ves, e que conhece todo seu pensamento, nosvclu declarar que s. cx., absolutamente, nãotem nem teve a menor intervenção 110 casodo reconhecimento do ir. Carlos Garcia,affccto ú decisão da Cantara.

A UEHSAGEU PRESISEHCULNoutro logar publicamos a mensagem en-

viada hontem ao Congresso Nacional. pelopresidente da Republica. Documento político,redigido e apresentado a meio do periodopresidencial, é como que um simples rela-torio dos actos do governo no. anno que fin-dou e, portanto, sem a importância que offerecém as mensagens-programpias de go-verno. %1'' ¦

Af firmando a cordialidade de relações comtodas as nações amigas, a mensagem relata-quanto oceorreu nas relações exteriores doBrasil. -

Relativamente aos negócios interiores, odr. Affonso Penna explicou que a remessade tropas para Goyaz foi motivada pelo cc-nhecimento, que o governo tem, de que na-quclle Estado se tim desdobrado factos dealguma gravidade. Lembrou a necessidade deimmediata reorganização da justiça local doDistricto Federal; de se legislar sobre ex-tradicção de criminosos, hygiene, saude pu-blica, guarda nacional e outros ramos de ad-ministração.

O presidente annunciou a reunião do Quar-to Congresso Latino-Americano para 1 deagosto próximo e a-abertura, nessa oceasião,da Exposição Internacional de Hygiene, queserá instailada nos edifícios onde esteve aExposição Nacional, os quaes, para" esse fim,foram transferidos ao Ministério do. Interior.

Tratando de casas para operários, o pre-sidente relembrou a conveniência de se con-cederem favores a empresas e capitalistasque se proponham a construir casas de alu-guel barato. ...

Tratava ainda a mensagem de assumptosreferentes ás pastas da Guerra, Marinha eIndustria;

Tratando da Exposição Nacional, disseque ella custou 7.488 contos, tendo sido arenda de 672. Al despesas propriamente deexposição foram de 1.600 contos, pois orestante fo! applicado em edifícios e melho-ramentos que podem ser aproveitados páraoutros serviços.

Na mensagem foi pedido credito para oBrasil concorrer á exposição com' que a Ar-gentina vae commemorar o centenário da suaindependência, e tratou-se dos nossos ser-vlços postaes, telegraphicos, mineralogicos eoutros, todos de administração.

Os assumptos de Fazenda oecupam a ul-tinta parte da mensagem.

Os leitores poderão apreciar em seu conjun-to aquelle documento presidencial, que en-contrarão nas paginas 3* e 4* da nossa ediçãode hoje.

FAZENDA8 E ARMARINHODe gr'«(a não... mas qunsi de graça écontestavelmente o que tem feit» a po-

pqlarisslma casa da RUA DA QUITANDAN. 37, antigo, durante 5 annos de existen-cia, continuando cam o mesmo systema deganhar pouco para vender multo, nüo te-mondo competência em preço.

Rna da Quitanda 87 antigo, sobrada

A bordo do Konig Friedrich August, hon-tem entrado em nosso porto, vinham váriospassageiros argentinos, brasileiros e portu-guezes. Os argentinos compraram, a bordo,quantos ovos podres poderam adquirir, e, nomomento em que os passageiros brasileiros, eportuguezes desembarcavam, atiraram sobreelles os improvisados e mal cheirosos pro-jectis.

Alguns dos passageiros vieram relatar-noso facto.

E' evidente que não pôde ser, a RepublicaArgentina responsável pelo mão acto prati-cado por alguni, filhos daquelle paiz, mas la-mentavel é, ^seguramente, que tenhamos deregistrar tão inqualificável e brutal procedi-mento.

O Elixir de Mastruço é o unlco medica-mento que cura as moléstias pulmonares.

PEQUENAS NOTICIASRegressou hontem da sua viagem A Europa,

o estimado clinico dr. Eduardo Santhiago.—Vindo da Europa e com destino a S. Pau-

lo, passou hontem por esta cidade o sr. Manoel.Nunes, antigo industrial e proprietário na ca-pitai uaquelle Estado.—Esta nesta cidade o dr. Oscar Lisboa, dis-tineto clinico na cidade de Oliveira, Minas.

Reunidos ante-hontem, á noite, em casado general Pinheiro Machado, os deputadosrio-grandenses, para a escolha do Icadcrda bancada, o sr. Cassiano do Nascimento,instado para continuar a exercer essa po-sição. recusou, porque dentro de poucos diasse retira para o sul, de onde voltando, irápara o Senado. Os deputados rio-granden-ses insistiram com o sr. Cassiano do Nasci-mento para desempenhar aquelle cargo ain-da esses dias; mas o sr. Cassiano manteve-se na mesma recusa/resolvendo partir jápara S. Paulo e de lá para o Rio Grande.

Nessa mesma reunilo ficou assentado quea bancada não votará no sr. Carlos Peixo-to para presidente da Câmara.

Meias finíssimas rendadas para homem,1/2 duzia por 3J500, só mesmo na FabricaConfiança do Brasil 83, antigo; rua da Ca-rloca 87.

Vimos em mão do sr. Justiniano de Serpauma declaração firmada pelo sr. Enéas Mar-tins e dirigida á I* commissao de inquerito daCâmara. Nesse documento, o sr. Enéas de-clara desistir, para todos os effeitos, da con-testação que offereceu, por procurador, aodiploma do sr. Rogério de Miranda.

Calntavla A Rainha das agitas de mesaaaiUIVI» GcmçalveB Zei'ha A C.

Deverá deixar o nosso porto, hoje, o na-vio-escola Primeiro de Março, sob o com-mando do capitão de mar c guerra Machadoda Cunha.

Chegou, ha dias, da Europa, onde serviuem algumas das nossas legações, conquistan-do sempre o apreço e sympathla a que lhedão direito as suas finas qualidades de di-plomata de.raça, o dr. Raul Regis de Oli-veira.

O joven diplomata acaba de ser transferido,no cargo de i" secretario, para a legação doBrasil no Equador.

PERFUMARIA NUNES — Unlca no ge-nero legitimo e linr.-itn. rua do Theatro n. 25.

A communicação telegraphlca com Manáos,interrompida entre Gurupa c Monte Alegredesde 30 do mez findo, está restabelecida, acontar dc hontem, pela manhã.

E' completa a exposição de roupas feitasda Casa Colombo: da simples pyjama a 6$ao fino terno de caslmlra, por 6o$ooo.

rollnrlntioK de Unho san'o'i Dumont etodos os fettios e números, 3 por 2$ e Ius-trosos só vende a Fabrica Confiança doBrasil, rua da Carioca, 87, antigo 83.

Os leaiers das diversas bancadas da Ca-mara dos Deputados reúnem-se hoje, pelamanhã, na própria Câmara, antes da sessão,afim de accordarem nos nomes dos que de*vem- fazer parte da mesa.

Quanto a presidência, essa continuará aser oecupada pelo sr. Carlos Peixoto.

O dr. Euclydcs Barroso, dlrector Interinodos Tclcuraplios, tendo sido reconhecido,limitem, deputado pelo limado do Ceará,pastou, lioiiteiu mcmiio, o oxercicio daquellecargo ao dr. Francisco Hcliring, vlcc*tlirc-ctor interino. ^^^__^.~

Na scisSo dc hoje, que sc rcalltará &s 8horas da noito. no dlspemnrlo Axcvtído Uma(edifício da Liga Contra a Tuberculose-), 01uri. Toledo Dodtworth e Augusto 1'uiiiIiutratarão dai — Pulguraclles electrieat na chi a crciarloi,do tantro t outros tumortt malignos, tuiçio.

«aí*

CriveS. PAULO, 3 — A grande maioria dos

operários serralheiros dedarou-sc cm gre-ve, desde hontem.

Rimindo-sc hoje, resolveram elles dirigirum ullimalum aos patrões, exigindo o diadc oito horas dc trabalho.

Alguns patrões já cederam.Os operários grevistas publicaram um

manifesto.('ulrhno para solteiro a 31500 o do casal a

65 o 11 C$1100 só nu Fabrlcti Conllança doIlrnsll, 8.1 itullg >, rua du Carioca 87, mo*demo.

A sessão solenne dc abertura do Congresso,Iiontem reali.-iulu, teve desusada concorreu-cia. No recinto viniu-sc muitos dcpulados csenadores. Nn tribuna reservada tto corpo dl*plonuitlco iiolavnni-se o embaixador ameri*cano, os ministros do Japão, da Allciitanlin,da ltulivla c do lVrú c o citcarrcundo dcnegócios do Chile. Serviram de iiiirodu*ctores aos referidos diplomatas os primeirossecretários das legações brasileiras cm Pa*ris c 110 Urticuay, n... }, M urluclly e Car*doso de Oliveira.

Havia miilla gente nas outras tribunas,pelos corredores e nas galerias.

Aberta a scssilo pelo sr. Ruy Bnrbosa,foi 0 dr. Edmundo veiga, secretario do prc«sidente da Republica, ItitrodtMldo no recinto,com todas as formalidades do estylo, pelussrs. Azeredo c Pedro Borges, O dr, 1*1,1mundo Veiga, depois dc (cr feito a entregada mensagem presidencial, rclirou*ie, dandose então começo i leitura da mentia pelos se

A meta estava assim composta: presidente,o sr. Ruy Barbosa; secretários, os srs.Fer-reira Chaves, Rodrigues Alves Filho, PedroBorges e Alaor Prata: dois senadores e doisdeputados.

Durou a leitura mais de uma hora, sendonesse interregno tiradas diversas photogra-phias, do aspecto da sala.

: A guarda de honra': foi prestada pelo 3'batalhão de infanteria do Exercito.

Fizeram o policiamento, nas immediaçôesdo edifício, 13 guardas civis, sob a direcçáodo fiscal Pedro Câmara Campos, e 20 praçasde policia, commandadas por um sargento.

Na rua do Areai e ha praça da Republicapermaneceu grande massa popular, até quea sessão foi suspensa e a guarda dc honraretirou-se, depois dc haver desfilado em con-tinencia á bandeira.

Wallc-Overll O calçado oue é confortável,durável, elegante e econômico. Bo" aa CasaColombo.

Jfdescoberta do$rasllPor motivo do anniversario do descobri-

mento dó Brasil, não houve hontem expe-diente nas repartições; publicas, que hastea-'ram o pavilhão nacional, illumlnando á noi-te suas fachadas.

As lortalezas e cs navios dc guerra sal-varam de madrugada, ao meio-dia e ao pôrdo sol. ¦

O presidente da Republica recebeu mui-tos telegrammas de congratulações, que fo-ram endereçados pelos presidentes e gover-nadores de Estados,, senadores, deputados,autoridades civis e militar».

Em commemoracâó da data do df srn-brimento do Brasil, o dr. Affon.-to Pennaassignou o decreto de perdão de AntônioJosé da Silva, do resto da pena de um an-no e um mez de prisão cellular, gráo médiodo artigo 297 do Código Penal, pena essaa que foi condemnado por sentença dojuiz de direito da 1" vara criminal do Dis-tricto Federal, em 7 de dezembro de 1907.

A propósito c!o regicidio em PortugalUMA CARTA INTERESSANTE

O Diário Illustrado, de Lisboa, publicou aseguinte curiosa carta, -tratando de assum-pto que, nos parece, era pouco conhecido noBrasil. Prende-se, pelo que se vê, com o as-sassinato do rei d. Cü;;los a revelação feitaá imprensa portugueza «y«or pessoa chegada hapouco a Portugal.

Eis o que se diz nessa carta:"Permltta-me que eu, leitor e asslgnante

do seu brilhante e bem .orientado jornal, lhediga o que sei sobre o caso do dinheiro des-tinado á( compra de armamento para a revo-lução republicano-dissidente de 28 de janeirodo anno passado.

Como as coisas aqui se passaram, cu creioque pouco adeantarei, porque já ellas são sa-bidas por muita gente e correm por ahi, deboca em boca, embora os jornaes as não re-firam taes quaes chegam aos ouvidos dosseus redactores. Por que ? Não lh'o seidizer.

No Brasil, de onde cheguei ha uns mezes,o caso do dinheiro para os armamentos darevolução de 28 dc janeiro refere-se assim:

A maçonaria portugueza mandou aos seusconfrades brasileiros um pedido de dinheiropara fins de propaganda.

O pedido correu todas as lojas e todascontribuíram generosamente, e do Brasil foienviada para Portugal uma importantequantia. |

Sabe-se depois, nas lojas maçonicas bra-sileiras, que o dinheiro "enviado seria appli-cado ás despesas da revolução, e a seguir re-benta lá no Brasil a noticia do infame as-sassinip de sua majeetMe el-rei d. Carlos edo infortunado principev

Calcule, sr. redactor, o profundo desgostoque feriu a maçonaria brasileira, por, incon-scientemchte, ter fornecido meios para a per-da da nossa pátria.

Posso garantir-lhe, ir. redactor, que o pro-testo da maçonaria brasileira foi altivo eunanime, e dahi a quebra de relações entremações brasileiros e portuguezes.

Contou-me um amigo meu que na loja aque elle pertencia, quando ella se reuniupara protestar contra a infâmia do attentadoe do logro de que fora Victima, apenas doisportuguezes, entre algumas dezenas delles,approvaram o proccdiiiiei^.o vil da maçonariaportugueza, e este meu amigo, que era ir-mão dí um dos dois mios portuguezes queo approvaram, cortou relações com elle e dei-xou dc ser seu associado,

Aqui tem, ir. redactor, uma origem do dl-nheiro para a revolução: mas, quando aquicheguei, soube que entre portuguezes eiuli-nltcirados tinha corrido uma subscripçâo parao mesmo fim, e que elles julgaram ter pagoo armamento para a revolução.

Apparccc agora o armamento por pagar ?Então, pergunto: quem comeu o dinheiro

do Brasil e dos porttiguízes ?"

confornu prcceltua a Comii-

Vestuários para creanças í.»líb.0"'das .ts cdados o om todos os gêneros e pro-prio* pnrn a presonlo estação do Inverno,vurlnulnslin» sorilmontoe «> pre..'»!,, ,ed«*sldon. A eiiMi, Monta .Carvitllii», rua daAnseiiibleo 11.80, próximo ao largo dn Ca-nuca. pruvlno ao publico o uos suus truguo-zos tino Iniciará, hojo, l do corronto. ISrau-dc lli|nl,1ii?fto de unido* do camlsoliiS,avoulaos para creanças, c-ilçim, dolmaus ocftstiiinas para rapiureD, vestidos parn mo-iiiiiii» o mocinhas, nrilgos estes que serftovuiiilliliiüpiii' itiiiiitiluiii» aeu primitivo va-lor, oomo terào oeeasláo do verificar, vlsl-laudo os nussos armazéns.

C general Cypriano de CastroPARIS, } ¦- O íx*t,reildcnlc da Repu-

bllcn dc vrnczucb, general Cypriano deCastro, partiu hoje tiiéspertiitnnicnte pnraSniitnndcr, onde vae esperar tua mulher, queali deve chegar brevemente.

O tx-piuiiletiie, entrevistado por um jor-nalisln, confirmou a noticia, lia dlai publi-ciiitii. dc que estava proeeiisndo o governofranect tiur o ter mandado expulsar do ler-rltorlo da Martlulci,

ILEGÍVELMroPJpiiM

A LADROEIRADO BANCO UNIÃO

Tem a palavra, querendo, o sr. AR-'MANDO DE FIGUEIREDO, t* secre-tario da Associação dos Empregados noComiiiercio ao tempo em que se deu o es-teltionato da incorporação e installaçãodo Banco União do Commercio.

O próspecto da creação do banco, pu-blicado a 14 de novembro de 1902, ves-pera do dia em que o sr. Campos Sallesdeixou o governo, foi assignado por JO-SE' RIBEIRO DUARTE, presidente daAssociação dos Empregados no Com-mercio, ALBINO DE SA', i° thesottrei-ro, e ARMANDO DE FIGUEIREDO,1* secretario.

José Ribeiro Duarte fugiu. O sr. Albi-no de Sá, chamado a depor, justificou-S'de um modo digno e convincente: não assignou o próspecto; o seu nome foi postoali sem o seu consentimento; não rece-beu úm vintém de subscripçâo de acçõespois, para não ter a menor connivenci:nesse negocio, que, desde logo, não lhe pa-receu serio, abandonou o cargo de the-soureiro, que renunciou; não lhe acceita-ram a renuncia, mas deixou de. compare-cer á Associação.

Resta o sr. Armando de FigueiredoEste procura lançar a responsabilidadede tudo sobre Thomaz Costa, que, aliás,não era membro da directoria, nem podiadesempenhar, tão livremente, o papel queagora lhe querem attribulr. Ouçamos oque diz o sr. Armando de Figueiredo:—"todo o movimento relativo á fun-dação do banco, distribuição e colheitade listas, publicações pela imprensa e tu-do o mais concernente a esse assumptoera dirigido por Thomaz Costa e José Ri-beiro Duarte, tomando a secretaria, ,-,cargo do declarante, as providencias deraracter official;

—"que, nestes termos, as listas repte-sentando o capital subscrlpto não forancolhidas ou arrecadadas pelo declaranteE SIM POR THOMAZ COSTA, QUEDISSO ESPECIALMENTE SE IN-CUMBIA;

—"que, terminada a colheita das listas,o empregado da secretaria organizouuma lista geral de todos os subscriptores,SEGUINDO ORDENS E INSTRU-CÇOES DE THOMAZ COSTA (Lesabsents ont toujours tortt) lista essa quedeve estar archivada na Junta Commerciai, e que o declarante VIU, VERIFI-CANDO TER SIDO SUBSCRIPTOTODO O CAPITAL, acreditando quetodos os accionistas fossem verdadeiros,não podendo, entretanto, garantir si entreelles havia alguns fantásticos, visto comohavia muitos que elle declarante não co-nhecia;

—"que a Associação só recebeu Impor-tancias relativas á primeira entrada, cdisso sabe por ter visto o lançamento norlivros, porquanto não tomou parte dire-eta no recebimento desses dinheiros, queeram recebidos por um empregado doAssociação, por nome Antônio Costa, oupor elle deviam ter sido recebidos, vistoque o thesoureiro só ia à Associação ánoite;

—"que, porém, pelos LIVROS POUDE VERIFICAR QUE ENTROU APARTE DO CAPITAL correspondenteá primeira chamada de vinte por cento, oque diz guiado pelos lançamentos dos li-vros, PODENDO AFFIRMAR, EN-TRETANTO, POSITIVAMENTEQUE ENTRARAM SEISCENTOS ETANTOS CONTOS DE REIS, porqueforam recolhidos aos bancos do "Com-mercio" e "Commercial"."

Muito bem. Ha até aqui duas af firmações peremptórias-

—O sr. Armando de Figueiredo VIU ?lista dos subscriptores com todo o capitalsubscripto;' —O sr. Armando de Figueiredo pódcpositivamente affirmar que entraran-sciscentos e tantos contos de accionistas,porque essa quantia foi depositada cmdoi? bancos.

E naturalmente o sr. Armando de Fi-gueiredo VERIFICOU c VIU tudo iss«no dia 7 de janeiro, véspera da installa-ção do banco, em que fez inserir na partecommerclal do Jornal do Commercio aseguinte convocação:

BANCO UNIÃO DO COMMERCIOAssemblla de installação

SSo convidados os srs. subscriptores dccapital deste Banco a se reunirem em assem-blea geral, amanhã, 8 do corrente, 4 1 horada tarde, no edifício da Associação dosEmpregados no Commercio do Rio de Ja-neiro, A rua Gonçalves Dias n. 40, afim deproceder-se á Installação do mesmo Banco,FOR ACHARKM-SK COMPKIDAS AS CONDIÇÕESpara isso ExiatoAS ka Ut—Rio, 7 de janeirode 1003,—Pela incorpnradora, Associaçãodos Empregados no Commercio do Rio deJaneiro, Armando Figueiredo, 1*. secretario.

Entre as "condições" que, no seu di-zer, "se achavam cumpridas" no dia 7 d«janeiro, figuram a da subscripçâo de to-do o capital e a do deposito da décimoparte desse capital, ou sejam quinlien- ¦!contos dc réis.

Ora. esta declaração do sr. Armandodc Figueiredo feila, publicamente, no dir7, c o seu depoimento feito agora peranteo 1' delegado auxiliar são categórica*mente desmentidos pela própria Assoclição dos Empregados no Çomniercio, 1que o 1* delegado mandou pedir os documctitos que o ir. Armando de Figuelrcdo VIU.

Com effeito. Da lista de subscriptoro?com a data das respectivas entradas, quea Associação dos Empregados no Com*mercio organizou c remetteti & autorlda-dc policia, consta que ali o dta 7 de ja-neiro APENAS TINHAM SIDO SUB*SCRIPTAS 17750 acções, CUJAS EN-TRADAS Importavam cm TRBSBN-TOS E CINCOENTA CONTOS EQUINHENTOS MIL REISI

Fattnvatii, pois, para completar a primclra entrada — sciscentos c quarenta enove contos e quinhentos mil rélsl Isto /uma questão de arlthmetlca elementar,

sabendo-se que o capital do banco era di-vidido em 50 mil acções, e que a primeirrentrada de cada acção era de 20$ooo.

Ora, si, como declara a Associaçãoaté o dia 7 de janeiro, só haviam entrade350:500$, provenientes da subscripçâo dcacções, evidentemente ella não podia teidepositado no Thesouro, até esse dia, .-décima parte do capital subscripto, na im-portancia de quinhentos contos 1

Quem é que fala a verdade? E' a Associaçâo dos Empregados no Commercionas informações prestadas á policia, ou osr. Armando de Figueiredo, no seu depoimento?

De duas uma: ou o sr. Armando de Fi-gueiredo não viu, nem verificou coisa alguma, e foi illudido em sua boa fé pelosseus companheiros de directoria; ov o sr.Armando de Figueiredo, VIU E VERI-FICOU tido, como era seu dever, e o seudepoimento de agora é tão falso comea declaração que fez a 7 de janeiro de1903, af firmando que "as condições le-gaes" para a installação do banco esta-vam preenchidas.

Neste caso, o sr. Armando de Figuei-redo é tão criminoso como os outro:membros da quadrilha, porque o CodigiPenal art. 18, n. 3 (1) considera autoresdo crime aquelles que, antes e durante rexecução, prestarem auxilio ,sem o qual ¦crime não seria commettido. E o seu au-xilio, na hypothese, foi decisivo.

Dirá o sr Armando" de Figueiredo: rAssociação, effectivamente, depositouquinhentos contos no Thesouro e os foibuscar aos bancos do "Commercio" 1"Commercial", onde os tinha guardados

Depositou, não ha duvidai Mas não fo-ram arranjados com as entradas de sub-scrlptores, que no dia 7 representavamapenas 350:500$ e nunca passaram disso;e sim com o produeto de uma letra dequatrocentos contos, do acceite da Asso-ciação, que o sr. Campos Salles, de ban-dalhissima memória, mandou que o Ban-co da Republica descontasse, para fingide capita).

E foi esse um dos mais hábeis artifi-cios com que a quadrilha illudiu os in-cautos1.

Inquirido pelo delegado sobre ess:operação, o sr. Armando de Figueiredo,singelamente, declarou que "só agora ti-vera conhecimento delia, pois não o con-sultaram a respeito, nem ella constavados livros da Associação" I

Ter-se-ia elle enganado? Ter-lh'e-la amemória atraiçoado?

Como se vê, a posição do Sr. Àrmandcde Figueiredo em todo este negocio nãcé clara nem o isenta de processo.

Mas o nosso pensamento è apenas fa-zer justiça e reclamar a punição dos ver-dadeiros culpados.

Não queremos infamar ninguém, nemdesejamos, de modo algum, sujeitar pes-soas innocentes aos incommodos e desai-res de um processo criminal.

Nestas condições, entendemos que de-viamos dar a palavra ao sr. Armando deFigueiredo para explicar, querendo, acompromettedqra divergência que ha en-tre o seu depoimento e o documento for-necido pela Associação dos Empregador,no Commercio.

As columu.is desta fullia ficam is suaiordens até depois dc amanhã.

VINHO POMAR MACEDORccommenda-se este vinho de mesa pela

sua pureza e superior qualidade.1. ' -^^*^-^«

O sr. Eloy dc Souza, membro da 6* com-missão verifleadora dc poderes, á qual estavaaffecto o estudo das eleições de Goyaz, fez,hontem, entrega do seu parecer, pronuncian-do-se pelo reconhecimento dos srs. Hermc-negildo de Moraes, Eduardo Sócrates, Alvesde Castro e Marcello Silva:

O relator dessas eleições, sr. Juvenal La-martinc, que havia opinado pelo reconheci-mento dos tres primeiros, desistiu do seu pa-recer e assignou conjuntamente com os srs,Torquato Moreira e José Bento o voto dosr. Eloy de Souza, o qual constituirá, portanto, parecer da commissao.

O sr. Alcindo Guanabara, conforme já ti-vemos oceasião de noticiar, apresentou votoem separado, que conclue pelo recónhecimen-to dos srs. Hermenegildo de Moraes, Eduar-do Sócrates, Ramos Caiado e Marcello Silva.

Ao parecer foi também of ferecida pelo sr.Valois de Castro uma emenda propondo o re-conhecimento dos srs. Hermenegildo, Socra-tes, Alves de Castro e padre Trajano deSouza.

A grande variedade de sortimento offerecesempre melhor escolha ao comprador, nlo lópela qualidade como pela barateia de seut ar-tigos; eis a razão da lufa-lufa diária que timos armazéns da Casa Colombo.

No Templo da Humanidade rcallza-se hoje,ás 7 i[s horas da noite, a commemoraçãofúnebre de Jorge Lagarriguc, apóstolo do po-sitivismo cm Paris.

Jf situação em ÇogazAs informações que nos foram fornecldljl

pela Repartição Geral dos Telegrapltos e sfítte-hontera publicadas, dfenuneladoras de greV*perturbação da ordem no Estado de uoyaz,estão plenamente confirmadas por estes li*legrammas, hontem aqui recebidos pelo depu»tado dr. Hermenegildo de Moraes:

"Estamos aterrorizados. Sediciosos na ci«dade. Nenhuma garantia. Pessoal Abel, quevinha em nosso soecorro, foi dizimado. M01tos diversos, entre òs quaes João. Mlguipresidente conselho Allcmão. Bertholdo aisente."

"Bertholdo (vice-presidente do Estado, «71exercicio) viu-se coagido a passar governo.Sediciosos, em numero de 600, arntados de et-rabinas e lanças, empossaram Baptista, pel-correndo as ruas da cidade, sob o comniaitdude Eugênio Jardim. Republicanos sem garan*tias; por isso tememos narrar acontecl-mentos. Commandante contingente assistiu,palácio, desfilar jagunços. Situação affliotif*.sima. Deputados republicanos impedidos dientrar na cidade." ,

Este grave acontecimento — a victoria do!movimento sedicioso no longínquo Estado -•»inferia-se claramente de tclegromma, honteni'publicado, de origem mais que suspeita ou utfparcialidade Bulhões, que depoz pela forçiji ogoverno legitimo de Goyaz. O alludido tele,gramma narrava a posse do governo pelocoronel José Baptista dá Silva, 3° vlcc«presidente e membro proeminente da oppo..sição á situação dominante no Estado, conwjsi se tivesse passado o mais naturalmente1possível, com toda a solcnniclade, entre fes-tas e grande regozijo popular.

Ora, isto é completamente inverosimil. Na,situação em que se encontrava Goyaz, aclr-rada a luta entre as duas parcialidades po«liticas que lhe disputam o domínio, na ves-pera do reconhecimento de poderes do pre-sidente recentemente eleito, de que dependiaa permanência, no poder, de uma das parcià-lidades ou a sua queda c substituição pela eu-tra, o vice-presidente do Estado não iria pas-sar, sem mais nada, apenas porque a opposl-ção se preparava para a luta armada^o podera outro vice-presidente, seu adversário.

A verdade é que passou o governo, coagido.Cedeu á violência. Não teve elementos pararesistir á jagunçada ao serviço dos rebeldes,com a qual, dizia-se bontem, aqui, ent ro*das goyanas, confraternizou o próprio con-tingente da força federal. A parcialidade Éu-lhões, na impossibilidade de apossar-se or-deira e legalmente do governo do Estado, cri-minosamente recorreu ás armas, in&ur|iu-secontra o poder legitimo, praticando umadessas usurpaçÕes do poder á mão armada,tão communs na America do Sul e que tantoa desacreditam aos olhos do mundo civili- -zado.

Amanhã, publicada no estrangeiro esta no-ticia da deposição de um governo constitui-do, por esta fôrma, pela coacção dc uma' hor*da de facínoras ao serviço de uma facçãopolitica, tomar-nos-ão como um paiz desorga-nizado, sem policia e sem ordem. E tristeserá que se venha ali a saber que este movi-mento subversivo, esta rebellião foi inspiradapor um homem de responsabilidade, que alu-;da ha bem pouco tempo oecupava logar nogoverno do Brasil. Do prave attentado con-tra a Constituição è a civilização, perpetradoem Goyaz, do sangue ali derramado, a culpaé, principalmente, do sr. Leopoldo dc Bu-lhões, que por clle responderá perante a opt-nião nacional.

Felizmente a sedição triutnphante não lo-grará seus intentos de se .apoderar do go*verno do Estado. Tel-o-á em mãos por pou-;cos dias, pois a intervenção do governo fc-,deral se impõe, uma vez requisitada pelo go-verno legitimo do Estado, como sc dará in-jfallivelmcnte. E' a intervenção prevista n*;art. 6°, paragrapho 3*, da Constituição, para;restabelecer a ordem e a tranquillfdade noíEstado.

A intervenção depende do voto do Con«igresso Nacional, que por certo não a rc*|cusar.V Já hontem, nas salas e corredores da;Câmara c do Senado, sc dava a intervenção-como requisitada dentro de poucos dias, ac-crescentando-se que por causa delia se scin-diriam as forças parlamentares que até aeor^se mantinham unidas no apoio ao presidenteda Republica. Irromperia togo a opposição,que se está organizando nas trevas, ao pre-sidente, por motivo da candidatura Çam-jpista; mas o governo ficaria com maiqnsjnas duas casas do Congresso, —e na Cantara]então, com grande maioria.

S. PAULO, 3. — O 8' batalhão dc inísm.teria, que sc acha cm viagem para GovSxjchegou a Uberaba hontem, cerca das 11 fi(V.ras da noite. ' .

O general Ribeiro Guimarães recebcil teljH

ãramma dizendo achar-se restabelecida a or«|

em naquelle Estado.

^^^S^i^*"

^imiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiHiitiniiiiwmi»Pr.^lfr«doB»ffos"d7sphroaJp.B.taes da Paris. Consultório. Quitandan. 87. Pulmões, coração, rins e syste-mn nervo«o

*wtmmHHHimiiHHMH»nmmwmmi

Pingos e RespingosFoi adoplado o nosso bello cattilnho na Ca*

mara doi Commum.O Scrupilo, deide que leu a noticia, aada a

.«garrar-se a tmpenhot para ver li vae paraLondres.

E olhem-que o homem li faria um iucciiocompleto I * *

O diplomata Plnllla preferiu a legaçlo no.Urasil 1 vlca-presldcncla da Bolívia.

De multo lhe terviu a obiervaçlo das coisas'da nona terra...

? +Na inllnln do café:

O' Monteiro Lopes I Que papel 4 esse tiooomprido em que citAi cicrevendo ?

E' a llua doi parentes que tenha encon-trado aa Câmara.

* *NO CONGRESSO

Dlicm 01 espectadoresDa comedia quo começai81o novos alguns actorei,Mas é multo velha a peça I

* *Que Idéa aquella de soltarem pombos

quando o Monteiro Lopes foi reconhecido IDeviam ter soltado nnuns.

* *tt o homem do fiu-flltu tOt», o nono ospoeiis deixou o lepaneirusso...

Oyrsno A O.

CHAPÉOS MODELOArtísticos, ideacs e seduetores 1

Malson Ulanchc, Uruguayana 88^'

Coberloreu da todos os tamanhos NJguem pôde competir com ôs proços dabricu Confiançu do Bresll, rua dtt Carl87, antigo 83.

€nj portugalA crise politica — O

de Parisgue dit o "Tcmt**.\

A demissão do ministério.

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Mais um ministério portuguez acabapedir a demissão. A crise política cm Pitugal apresenta-se cada vez com mais gra*vldadc. Desde o assassinato do rc! d. Çar*>los, Portugal tem tido tres ministérios: Fef.reira do Amaral. Campos Henriques c Sc-bastião Telles. Nenhum delles pôde, ncioinenhum outro poderá, resistir aos comba*.lis parlamentares, c assim a Câmara dot;Deputados entretem-sc a lançar governos 4terra como li se tratasse de simples iram»!bolhos de barraca dc pim-pam-pum.

Ha dias, o Temps, de Paris, fazendo acritica da.politloa cm Portugal e aprttian-do a constittticlo da Câmara dos Depu*tados c as dlfiictitdades para a solução dacrise, dizia: "AH, as questões pessoaes suo-plantam os interesses gcraei e cada chefedc partido recusa-se a permittlr o accesso.ao poder, do chefe do partido contrario.Depois de commcntar a attitude dos che-fes politicos, que o que pitlendem é o po- •der, o Temps concluiu assim:"O que é de natureza a fazer desesperaros patriotas portuguezes, a fazer estremecera sua fidelidade ao regimen monarchico, £que, st a opposição estivesse no poder e amaioria na opposição, nem por isso as coi-sas iriam melhores. Chegou-se a estes rcsul*tados. desde que os politicos perderam a no-ção dos Interesies superiores do paiz e dosseus deverei para com a nação.

E' esta, realmente, a situação de Portu*gal.

A crise de agora tem ainda origem natcausas quê determinaram o duello entre osr. Esprcgucira, então ministro da Fazenda,e o ir. Caciro da Matta, deputado regene-redor.

Após o duello, este deputado recusou-sea retirar as palavras aggrcsslvas que dirigiraáquellc ministro, Então, todos os deputadosprogressistas resolveram, no momento emque o sr. Caciro da Matta Ia começar a fa*lar, rcilrar-se da sala das sessões, o que fi-zeram. Vcndo-ie assim desconsiderado, Odeputado Caciro da Matta enviou suas tes-tcmunh.n ao leoder da maioria, dr. Mo*reira Junior, medico e professor notável, oa questão resolveu-se com uma troca de ba-lai, cm duello, escapando por um trli o dr.Moreira Junior de ter sttlngldo no rosto.

Na sessão parlamentar que se seguiu aesse encontro pelai armas, O minlitro doreino, Alexandre Cabral, referlmlo-ie aoduello, declarou na Câmara que, sl o .depu-tado Caciro da Malta o tlvesie fttovocadoti

'..,»-•*-.k.-i-a .:.7-7: Áni.SiMiuiW

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Page 2: i«Hgffim^ V. ,-.'¦.'.'..'¦''¦•'' . :~¦¦•.-''-',.'^yz ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02849.pdf · Turquia, transfigurada pela mágica da sedição militar. Mas

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2 CORREIO DA MANHA. «Terça-feira. 4 de «Maio de 1909

Bio sã não lhe responderia, mas recusariaabater-se com elle, por o considerar indigno

dessa honra.: Esta attitude do ministro provocou no-

-: vos distúrbios da Câmara, e, dahi, a apresen-'tação da demissão collectiva do ministério.A situação é melindrosa, porque o rei tem-

se manifestado contrario á dissolução dasr.Côrtes, e essa é de. facto a única solução.

•'. Pelos telegrammas abaixo vê-se que o rei-procura manter o ministério, 'chamando os

partidos a uma conciliação; esse bom intui-to, porte, fracassará, porque já nio e a pn-meirfc ver que se procura chegar a esse ac-

: cordo, aceordo que é quebrado na Câmaraao primeito embate, A dissolução ou, pelomenos, o adiamento: é a solução da crise;•i assim nio se fizer, augmentara a anar-chia em que Portugal se debate desde a mor-te de d. Carloi, e as conseqüências não slofáceis de prever,

'***¦.

LISBOA! 3 — Ainda não fo! resolvidaa crise política. O general Sebastião Telles

- foi ao paço e apresentou a demissão colle-ctiva do gabinete. D. Manoel insistiu como presidente do conselho para que procuras-' se chegar a um aceordo com os chefes da

,. opposição, entendendo que a dissolução dasCortes é inconveniente.

Oi jornaes opposicionlstas insistem em"que não é possivel dissolver b parlamento;

todavia toda a gente af firma que tambémnão i pos.-ivel um aceordo com as oppo-siçães. '

O general Sebastião Telles tem tido re-\petidas entrevistas com os chefes politicos,

. sabendo****! que a opposição mantém a exi-g-ncia da saída, do governo, do conselheiroCabral.

.': , LISBOA, 3 —* Os jornaes lisbonenses as-: seguram que o gabinete Telles é absoluta-mente estranho aos* acontecimentos que ul-tintainente se têm dado na Câmara dósDeputados, e dizem saber de boa fonte que

,,. ò chefe do gabinete tem empregado ingentesesforços para que termine -a actual situaçãoque tanto está prejudicando os interessesdo paiz no estrangeiro.

Hoje o general Sebastião Telles, presi-dente do conselho de ministros, declarou naCâmara dos Pares, em resposta a um dis-curso do sr. João Arroyo, que não haviapedido demissão do gabinete, como os jor-naes têm propalado; somente fará esse pe-dido a sua majestade, depois de ter confe-renciado com os chefes dos minorias par-lamentares.

PELO TELEGR.PBO

1_IIIHP'I?ft ""b Jotas e cautelas doKiii>i<->!vVS Monto -Soccorro-condlçõesespeciaes, 3 o 5, rua l.uiz de Camões, CasaCoutliier, {lindada etn 1867.

1:6oo$ooo—Aulcr & G, ruadaÜrugayanaò...

Punhos dn Unho lustrosos e bons a 11 opar só a Fabrica Conllança—S3 rua da Ca-rica 87, moderno.

O &KASU- NO EXTERIORPARIS,f%.. — Como conseqüência imme-

diata das numerosas conferências que a Mis-são de Propaganda e Expansão Econômicado Brasil tem promovido, muitos jornaes deParis c dos departamentos se têm oceupadodas coisas desse paiz, descrevendo a maneiradc plantação, cultura e colheita do café, domnttc c dc outros produetos da agriculturabrasileira, creação dc gado doméstico, etc.

Esses artigos c noticias têm sido transcri-ptos pela maior parte dos jornaes da impren-sa europ.a.

GENEBRA .*. — O Bureau do CongressoInternacional de Psychologia, que se deve re-unir ainda este anno, convidou o dr. Maurício

. de Medeiros a representar a psychologia bra-sileira.

Boi.-quef de f avaiosde A. Nic ilitu de Almeida & C. I.td.

Vinlio Moscatel para damas

MarAnliaoInstallaçao do juiso federal. — A defesa do

littoral. — Sociedade de Tiro. — Unia es-cota dt tommercio.S. LUIZ, j. — Foi instollado sabbado ul-

timo o juizo federal, no confortável edifícioalugado i roa de Sant'Anna.

—O general Rodrigues Campos nomeouuma commissio de tres engenheiros militarespara estudar a defesa do littoral. .

Sob a iniciativa do mesmo general, aSociedade de Tiro Maranhense será instai-lada na chácara Constancio. np pittoresco ar-rabalde da cidade denominado CaminhoGrande. Foi iniciada a dita construcção, coma. soo metros dc comprimento.

Commemorando a data da descoberta doBrasil, a Associação Commercial fundou umaescola de commercio, cuja inauguração seráem começo do próximo mez de-junho., Essaresolução foi recebida debaixo .dos mais ca-iorosos applausos,. dá. parte dá. imprensa, quenão se cansa de tecer-lhe elogios.

*-*^l+£Peraambttoo

PrisSes feitas â requisiçSo da policia do Rio.Pedido de "habeas-corpus''. — Encerra-

mento do Congresso Medico.RECIFE, 3. — Seguem para ahi, a bordo

do MaranhSo, o capitão Gustavo Gabirú. quefoi preso aqui, á requisição do dr. AlfredoPinto, e o negociante dessa praça sr. JoséNunes, estabelecido á rua do Ouvidor.

O sr. José Nunes diz que a policia está en-ganada prendendo-p. ,- .

Foi hoje requerida em seu favor, pelo ad-vogado Adolpho Cirne, uma ordem de ka-beas-corpus. ' '

,—Encerraram-se hontem os trabalhosooCongresso Medico, em sessão solennc realiza-da no theatro Satna Isabel.

BahiaNomeação desfeita. — A descoberta do Bra

sil. Commetiwrações officiaes. — A moçãosobre a candidatura Ruy. Publicação de umtelegramma do dr. Araujo Pinho. — Par-tida do senador José Marcellino. — Fal-lecimentos.BAHIA, 3. — Os jornaes publicam tele-

grammas dahi, dizendo.que será desfeita anomeação do dr. Graciliano do Freitas paraadministrador dos Correios daqui.

—A data do descobrimento do Brasil soteve commemorações. officiaes constantes desalvas e alvoradas.

—A imprensa publica hoje o telegramma dodr. Araujo Pinho ao deputado Filguciras, so-bre a moção apresentando o dr. Ruy Barbosacandidato á presidência da Republica.

A bordo do paquete "Verdi", aqui es-

perado amanhã, seguirá para ahi o senadorJosé Marcellino. -

—Falleceu o professor Licinio Bomtim,em conseqüência de ferimentos recebidosquando foi apanhado por um bonde da linhacentral. Era cunhado do senador estadualdr. Augusto Torres.

Tambcm falleceu o dr. Constancio Luiz3ant'Anna. filho do coronel HermelinoSant'Anna.

Foram hontem ao palácio do governoapresentar cumprimentos ao presidente daRepublica, por motivo da abertura do Con-gresso Nacional: os senadores Ruy Bar-bosa, José Eti-cbjo, Francisco Salles, Pi-nheiro Machado, Francisco Glycerio, Ur-bano do Santos, F. Schmidt, Alencar Gui-rnarãei, João I.fliz, Moniz Freire, Álvaro'Machado, Oliveira Figueiredo, WalfredoLeal, Castro Pinto, Generoso Marques, Pe-dro Borges ,ç Pires Ferreira; deputados:Carlos Peixoto, José Maria Tourinho, JoséIgnacio, Antônio Calmou, Leão Velloso,Christiano Brasil, Francisco Bressane, A fra-nio dc "Mello Franco, Francisco Veiga, Ma-noel Fulgencio, J. J. Palma, Celso Bayma,Alaor Trata, Antonio Nogueira, Luiz Do-mitigues, Frederico Borges, Euclydcs Bar-roso, João I.opes, Lindolpho Caniara, Eloyt Souza, Simeão Leal. Camillo de Iiollan-íi, Bernardo Horta, barão de Monjardim,Henrique Ilurgcs. Perdia Braga, HonorioGurgcl. Galeão Carvalhal, Penteado, Can-dido Motta, Leovigildo Filgueiras, Domin-gos Guimarães, Sérgio Saboya, Altino Aran-tes, I-tníounier Godofredo, Bueno dc Pai-va, Rodolpho Miranda,'José Lobo, Pereirade Lyra c Tavares Cavalcante.

— dr. Cândido -Rodrigues "-pretende seguirpara ahi amanhã, no trem noturno.

—O dr Albuquerque. Lins telegraphou aodr. Affonso Penna e aos presidentes dosEstados, dirigindo-lhes saudações pela fiatade hoje.

Rio Grande do SulEsfria tte uma companhia lyriea. — Assigna-

turos para as companhias Delia Guardiã tBtlore Vitale. — A peste bubônica: —"Match" de "foot-baU".

PORTO ALEGRE, 3* — Estreou hontemnesta capital uma companhia lyriea, queagradou geralmente.Foram abertas assignaturas para ascompanhias Delia Guardiã e Ettorè. Vitale.

Acham-se ambas bastante adeantadas.Foram hoje registrados aqui dois ca

sos de peste bubônica, um dos.quaes fatal.Brevemente, por oceasião da Exposição

Agro-Pecuaria, realizar-se-á um grandemacttt entre foo-lballers desta capital edeRio Grande.. .'-•'... ;

Estão preparadas grandes festas para receber estes últimos.

»s*s^,^«T> i ¦

Ainda hontem, ficou isso provado, de -rnodoa comprometter-<>'criteri6"«jmhiqúê"e feito ó po-liciamentò entre nóa eta demonstrar a .falta -dehumanidade por parte fios agen*_s d» se-(ur,-inçjiPliblich-. '-•'•¦ ..',ff*- '-•' •*"•'

.A*.-rua de S. hetspa*,Ats$n. tio, mora o vcO-dedor dé jornaes Salvador Frederico" C.nalti,que tem dois filh.sr,ujjn><_. seis' .-.uno., por nó-me Lupercio. e oii&o. !dj5-~J.*.ichamado Fiorfe,Cirvelll,* tainb-m'-veitíei*r;de> jeirnaes'' '-.*

Saindo á rua- Lupercio*; nm soldado de dó-licia,.-do..1* batalhão, sem motivo aIruiu. pren-deu o menor. levando-o para a o* delegacia.

Sabedor .disso, o lf;orè foi interceder peloirmão, pedindo sua soltura.Tanto bastou para .qu. o valoroso soldado

entrasse a espancar a indefesa victima,; semcommiseração pelo seu defeito Dhysico, poisFiore i coxo..Também a prosrenilora dos dois menores, aqual acudiu em auxilio, foi -egredida pelo al-ludido toldado emiis «ns quatro on cinco, qnese reuniram aquelle.. Aos protestos de muitn* pofiulare». nueaf fluíram ao local, as praças sacaram de seusrevólveres, ameaçando a todos.

As pessoas que assistiram á ridícula bravatados vaiientts são contestes em af firmar quese achavam elles cmbriaitados. .

Eis ahi uni caso escandaloso que está bema pedir um inquérito. .»

Será este aberto?

Aa_.MI.IOV R.VBBLLO1'AHTl ll\. que no mostruarlo recente-

memo ihatisuntdo no saião de sua casacommet-ci.il,-.i r«;n do i «tivldor n. 103, sobra*d.i, o Uriigiiayaiin 81, encontram-se os mo-del.is dn ultima moda, o que constltue umaorionti.au segura para quem deseja vestir-se bem.

PortugalLISBOA, ,1 — 0 escriptor Anatolc Fran-

ce desembarcou c percorreu os principaespontos da cidade, acompanhado por nume-rosos escriptores e jornalistas portuguezes.Depois de duas horas de passeio, regressoupara bordo do -ÍM-j-wir.scRuiiidodepois via-gem para a America do Sul.

testaui-ant Ecco>te?1,.da_.l11[.t-ir das :i 1(2 ti- 8 da noite. Cada refeição1$.—Uruguayana 133.

(•iiiinliiiinpns para chá a $&~0 a duzla e doliiili" com birra i$.SOO. a não sor a Fabrica-'oullançit do llrnsil, ninguém piWopotir-83 mitigo, rua da Carioca 87.

com*

Realizou-se hontem a ultima sessão pre-paratori,. da Cantara dos Deputados, tendositio approvados os seguintes parcccrcs re-conhecendo deputados:

Pelo Pará, os srs. Lyra Castro, Passosde Miranda, Justiniano dc Serpa c llosamialide Oliveira;

Pelo Ceará, os srs. YValdemiro Moreira,Sérgio Saboya, Eduardo Saboya, Joáo Cor-deiro, De-erril Fontcnelle, Gracclio Cardoso,Gonçalo Souto, João Lopes, Frederico Bor-ges c Euclydcs Barroso; e

Pelo a" districto da Bahia, os srs. te-nenlc Alfredo Ruy c Pedro Vianna.

O sr. Pedro Lago apresentou c justificouuni requerimento pedindo que o parecer re-lalivo ao pleito do a" districto da Bahia fi-casse atilado .nte que fossem publicados noDiário Officiai os documentos que instrui-ram a contestação do candidato dr. JoaquimIgnacio. Tosta c nté que a Câmara se con-sliluissc definitivamente.

Tanto esse requerimento, como a emendaque o menino deputado havia oTcrecido,mandando reconhecer o sr. Tosta' cm logardo sr. Pedro Vianna, foram rejeitados, tendoapenas -•¦ votos a favor.

Km segui Ia todos os deputados presentes cjá reconhecidos prestaram o compromisso rc*gimcn'ut.

S. I»auloRegresso do dr. Rodrigues Alves para, Gua-

ratinguetá. — Perparalivos de festas aomarechal Hermes em Sorocaba. .— Comi-tnemoração da descoberta do Brasil. — Em-prestimo contraindo pela Cornara de Mogy-mirim. — O novo aceordo com a Light. Pe-dido de mudança de horário. — Movimentosemanal do café. — Venda de títulos. — Orepresentante do Eslado na directoria doBanco Hypolhecario Agrícola. — Tenta-tiva de assassinato. Bala que erra o alvo.—Reunião politica. Trabalhos contra a can-didatura do dr. Daviu Campista. — Par-tida do dr. Cândido Rodrigues para o Rio.— Greve dos operários serralheiros. — Te-Icgrammas do dr. Albuquerque Lins.S. PAULO, 3.—O dr. Rodrigues Alves

regressa hoje para Guaratinguetá, era carroespecial,- ligado ao nocturno.

O dr. Albuquerque c seus secretários irãolevar-lhe despedidas, na estação.

—Em Sor-icaba serão realizadas grandesfestas para recepção do marechal Hermesda Fonseca, cm sua próxima visita aquellacidade.

Será illuminado profusamente com quatromil lâmpadas electricas o trecho que ficaentre a estação e a Câmara Municipal.

Haverá arcos com dizeres allusivos.A Empresa Electrica offerecerá um ban-

quete ao ministro da guerra.—Houve hoje, pelas bandas militares, al-vorada em todos os quartéis.

A' noite, illuminaram todas as repartições,em conimemoração á descoberta do Brasil.

—A Câmara Municipal de Mogymirimconlrahiu um empréstimo de duzentos con-tos dc réis, que foi lançado e coberto namesma cidade.

O empréstimo é do typo de 97 o|o.—A Liga Operaria desta capital, vae pe-

dir á Câmara Municipal que cm o novo ac-cordo cora a Light seja ntodificado o hora-rio estabelecido para os bondes destinadosaos trabalhadores, dc modo a terein estesconducção ás 4 e ás 7 horas, c não ás 5 e;ts R, visto como a maioria dos operáriostermina os seus trabalhos ás 4 horas.

—Durante a semana finda, entraram cmSantos 24.464 saceas dc café, sendo vendi-das 14.592 e embarcadas 1.833.

O "-stock" é de 375.120 saceas.Nesta capital foram vendidos, no mesmo

periodo, 175 titulos diversos.—Consta que o nome do dr. Pedro VI

cente dc Azevedo está muito cotado para re-presentante do governo do Estado na dire*ctoria do Banco Hypothecario Agrícola.

Corre tambcm que os accionistas naci-nit.ics elegerão seu representante o dr. Er*nesto Ramos, sócio da firma Prado Cha-ves & C.

—Entre os titulos vendidos na Bolsa des-ta capital, no decorrer da semana finda, fi-gtiram 1.490 acções da Companhia Paulistac 1.353 da Mogyana, no valor de oitocentoscontos dc réis.

—A' 1 hora da tarde approxitnadamentc,Paulo Prospero tentou matar, com um tirode revólver Umberto Santofanti, quando oprojectil foi ferir na coxa, a mulher deste,Carmcla Santofanti.

O criminoso foi preso em flagrante.— A Go-fía diz ter recebido informações

fidedignas dó Rio, communicando que hadias realisou-se, cm casa de um chefe in-fluente na politica federal, uma reuniãodc elementos contrários ,á candidatura dodr. David Campista.

Accresccntam as informações que o se-nador Pinheiro Machado foi investido deplenos poderes, afim de agir sobre o caso.

RússiaO conselheiro Slolypine. Regresso 6 capital,

PETERSBURGO, 3. — Regressou hoje, demanhã, a esta capital o conselheiro Stolypjne, presidente do Conselho de Ministros e ministro do Interior.

'. *tr***+^*. •

Allemax-L-ia *O aninversario do príncipe de Bulow. Muilos

felicitações. Telegramma do kaiscr.BERLIM, 3. — O chanceller do império,

príncipe Bernardo de Bulow, recebeu innu-meros telegrammas de felicitações, por mo-tivo do seu anniversario natalicio, que hojepassa.

Entre esses telegrammas está um do imperador Guilherme, em que súa majestade apre-senta calorosas felicitações ao chanceller < clhe anntthcia que continua a depositar in-teira confiança na sua politica, tanto internacom externa. «

FrançaEleição de mais um deputado radical. —• Os

soberanos allemães em La Valctte. — Ba-lão caidd em Aries. — Carteiros dos Corrretos susptnsos.PARIS, 3.—Dizem de Saint-Afrique que

foi por ali eleito deputado um radical etnopposição ao sr. Leroy Bcaulieu, anti-mi-nisterial.

—Telegrápham de Aries:"Hoje á tarde caiu perto desta cidade um

balão que havia saido dessa capital, com doispassageiros, o conde Delaveux c um com-panheiro; com a violência dá quéda.o condefracturou uma perna é o companheiro rece-heu graves ferimentos no rosto e na ca-beca." J

—O ministro dos Correios baixou hoje, átarde, uma portaria suspendendo de suasfuncções carteiros que haviam feito em pu-blico declarações anti-militaristas.

— Está officialmente confirmada a noticiade que os soberanos allemães chegarão a La-Valette ho dia 10 do corrente.

A lilili teiíiiiA maiorTorça dynamica conhecida acaba de entrar^no campo pratico da vida, de um

modotriumphante e assombroso--Vi¥er muito e prolongar.a existência com o

CINTO lUB-JORVHOJE, 4 DE MAIO

manhã, a casaCARNAVAL DE VENISEc^/7W>7i/<rníporcontade terceiros a liquidaçãode avu/tados stocksde poupas parah otyens e merii~nos.

previne^se ao publi"co que sendo todos osartiffos vendidos abaixodo seu custo real paraliquidar, será evitadotanto quanto possivelas despesas da grandepublicidade.Casa Carnaval de Venise

136 Rua do OuvidorANTIGO 108

(Unico adoptado nos hospitaes da Inglaterra)O Cinto Rnrtio-Acllvo nüo é mais do que a re.ili-*nçSo, desde lia muito desejada, dc equilibrar os despe»

dicios da edai.ee das doenças, dando a força vital ao organismo. y. -¦.."¦¦ „„(;„„_ „,,_,¦¦¦¦•E-aabidó-qúe a vida universal, animal, vegetal e mineral nâo sao mais dn que elementos radio-acti\os quose gastam continuamente. Assim sendo, a morte não 6 mais do que o esgotamento da.radio-aolividaae.

Áqnl estA n vossa cnm cerla, rndlcnl, Inf-alllvel. As doenças chronicas o agudas nao passamde manifestação da falta de radio-acüvidade. _ .. .„__..___,__. j.

Seja qual .or":': rlieumatismo, neurasthenia, estômago, fígado, rins, coração, qualquer efTctto vem sempre aamesma causa : falta de radio-actividade.

ItáliaEleição de desempate. — O padre irlandês

Murray. — O rei Victor Manoel e o prin-cipe Nashimoto em visita a um quartel. —Visita ás ruinas de Pompia. —• O cofitãoTancerdi. Chegada a Seganeili. — Re-forma eleitoral.ROMA, 4.—-Em Fano realizou-se a elei-

ção de desempate, sendo vencedor o sr. Ci-raolo, por uma maioria de 85 votos.

A luta foi renhidissima, c á noite passa-da os partidários do sr.^Ciraolo organiza-ram diversas manifestações em signal deregosijo pela victoria alcançada.

—O padre irlandez Murray foi nomeadogencrat da Ordem de Santo Affonso deLigorio. ...—O rei Victor Manoel e o príncipe deNaschimoto, da- casa imperial do Japão,visitaram hoje o quartel' de"'üm regimentoda guarnição desta cidade.

NÁPOLES, 3.—Os soberanos de Inglater-ra e rainha Margarida de Itália foram hojevisitar as ruinas de Pompeia.

—O capitão Tancredi telegraphou paraestacapital, á Sociedade dc Geograpliia, communicando a sua chegada a Scganeiti, depoisde uma longa excursão a Assaorta, entreMassaúa e Concln, na Sotnalilandia.

•— O Conselho de Ministros oecupuo-se,lia reunião dc hoje, das modificações a in-troduzir na lei eleitoral, especialmente nasoperações eleitoraes.

*»«-««~«>^Hespanha

Explosão de foguetes. Pessoas feridas.MAURID, 3. — Na povoação de Gador,

perto de Almeria, explodiram hoje algumfoguetes que deviam ser utilizados na procis-são, resultando do desastre ficarem grave-mente feridas quatro pessoas.

««-*«-.-^<i»»

ChinaAgitação chinesa cm Macau. Comicio. — O

príncipe Chun offerece um almoço ás mis-sõts estrangeiras, *

MACAU, 3.—Realizou-se nesta cidade umcomicio, afim de reclamar do governo por-ttiguez providencias que ponham cobro iagitação' chineza qne lavra na colônia, eque é alimentada principalmente peja si-tuação indecisa creada pelas negociaçõesda China com Portugal, relativas aosdireitos de soberania dos dois paizes.—-O príncipe Chun offereceu hoje um al-moço aos membros das missões estrangeirasnue vieram assistir aos funcraes do impera-dor Kouang-Su.

llollandaO nascimento da princesa. Recepção dada

feto príncipe Henrique.HAYA, 3. — O príncipe Henrique recebeu

hoje os ministros estrangeiros e todas aspersonalidades nacionaes que lhe foram apre-sentar felicitações pelo nascimento da prin*ceza.

O acto revestiu-se de grande brilhantismo.

Estados UnidosSegundo conferência do pos. Inicio dos tro-

talhos.

O CINTO RADIO-ACTIVOestá sendo empregado com resultado sempre egual em todas as partes do mundo

1.200DOENTBSdás mais variadas doenças acham-se radicalmente curados no Brasil, e attestam o extraordinário poder curador doCinto Kndio-AclHo ilo Dr..Wooil. Convém notar que a maioria era composta do casos completamentedesenganados e portanto mais dtfflceisde curar.

O QÜE NINGUÉM ftlZ FAREMOS NOSTão grande é-a confiança que temos nos resultados do Cinto, que òfferecemos a seguinte proposta

¦ o comprador;

Si Múl Iasie 1 oao estiver melir 01 cnraaodevolva o Cinto e receberá a importância do mesmo

Durante 15 dias, a contar de hoje, daremos ao comprador uma caução %arantindo a offerta aoima.

INDICADOR DOS CINTOSA —Demência, insensibilidade, paralysias parciaes, 50jJ; C — Rhcumatismo, sciolica, nevralgias

asthma, bronchites, dores de cabeça, nevroses, 501*; E — Rins, fígado, baço, utero, bexiga, 50|;F — Goraçfio o apparelho circulatório, 05jJ; K —Estômago e intestinos, 50$; K3 — Paralysias eespinha, 70Í; M 3 — Neurasthenia, 70$; R2 —Impotência, 100Í000.

Quando pedir o Cinto, indique a largura da cintura, edade, doença.Os acontecimentos ija ZurqulaA situação continua grave — Revòltosos en-

forcados — Demissão do presidente da Ca-mara dos DepuladosCONSTANTINOPLa, 3. - Na ponte de

Gaiata foram, hoje, pela manhã, enforcadostres dos indivíduos ji condemnados pelosconselhos de guerra aue estão julgando osautores e cúmplices do movimento revolu-cionario de 13 de abril. A execução foi pre-senciada por nma enorme, multidão.

LONDRES, 3- —.Dizem, de Tanger, aoMorniug Post, que a violenta repressão daconspiração, recentemente descoberta, contraMuley-Hafid, provocou, naquella cidade, pro-fundos resentimentos, e que a situação ê con-siderada grave.—O Daily Telegraph publica um telegram-ma de Constantinopla, dizendo que se esperaa todo momento a accéitaçio do pedido de de-missão formulado, peto presidente da Câmarados Deputados.

CONSTANTINOPtA, 3. - O embaixa-dor da Pérsia, nesta capital, recebeu hoienm telegramma do shah Mohammed Ali-Mirza annunciando-lhe. que brevemente seráreaberto o parlamento' persa.

CONSTANTINOPLA, 3. — A Câmarados Deputados iniciou hoje a discussão doprojecto dc lei, reformando a constituiçãoturca.

CONSTANTINOPLA, 3.-Telegram-mas de Hauran, na Syria, annunctam quehontem, & noite, estalou naquella cidade umformidável movimento revolucionário, pro-movido pelos drusos. As autoridades 4ocaeslambem telegrapharam ao governo, dandoesta noticia e ao mesmo tempo pedindo,com toda a utgencia, a remessa de tropas,para pôr fim â revolução:.

^_^_^_>-

Restauran» Ecco^Xtfan1?tar dns 3 lií is 8 da noiu. Cada refeição1».—Rua Uruguayana 133.

_«•««».»_»»-e operador, di volta da

do correio.

Õs pedidos do interior pagam mais 5* para porte o registro.Consultas e informações — grátis — todos os dias utcis.das ifl.ás «5 da tarde. Por escripto, na volta

Pedidos e ordens devêm ser dirigidos a

J, S. CUNHA50-1°, RUA DA CARIOCA, 50-1° (BIO DE JAHifl)

DR.. GODOY. m-ilico - ., _- ,--.--Europa, rc.uumlu a sua clinica. — Comultu da*1 ai 4. Rua de Gonçalves Diai 10.

Tentativa de assassinato

CHICAGO, 3« — Realizou-se hoje, nesta - . cidade, a abertura dos trabalhos da segunda

—O dr. Albuquerque Lins visitou o dr. Ro-J con ferencia nacional da paz.drimies Alvrs. na Kotissieric Sportman. 1 A sessão esteve muito concorrida.

ml«. I KS. i>i"ll»m'«. caiinchos, pitados, te-íí num reuostçlro*. a lirecoi (tira ilo con-

torrcttcl-i, na cata lk-iiHi|ue Uoilcux & C; rua

miminviina it. 11.I.rnrúe-t parn banho, 3 por S|, art podo

vnndar 11 Kubrlca Cuiitlunçit—Uu 1 da Ca-rioca87, antlgoBJ.

IfüIAS inol>lllas .para «ala n 180S. ciXtlpeca*. nu rasa llcnruiiiu Doltcux St C.Uruiiuivana 11, 11.

com grua

Itouiie-te boje,!*; horas da noite, na tcd.soc',-1, ií rua Uriv-uayan.. n. ui. a 11-scmbl.-urrai ordinária uu At«uelai;lo liciieilccnte doCuriiu de ülflclacs Inferlore» da Armada, paraouvir a leitura do relatório do prciMcntc edo balam-o do thesourelro, de 1908-1909,clelçlo da commissio flieal.

m*rtja0*+.Cigarros Veado

ilFUMAI» DOM E BA11AT0

Japonezes

Senado <$ GamaraNA CÂMARA

Eslá aberta a primeira sessão ordinária da7' legislatura do Congresso Nacional.

l"'oi lionteni que se realizou esse notávelacontecimento, consutumado, como dizia o ou-tro, "para bem de todos e felicidade geralda nação". — Amen — dizemos nós, usur-pando, por um instante, aos srs. Passos deMiranda e Hosanuah de Oliveira essa fun-cção dc acolytismo patriótico e parlamentar.

Poi também hontem o dia do compromissoprestado pelos illustres e ex-augustos re-prcücntantes da soberania nacional na Ca-mara dos srs. Deputados. A fórmula solcnne«Io Regimento, suecedanta do juramento, nnsnem por isso menos sacramentai, foi pronun-ciada nor todos os presente», com aquellaforça dc expressão e de cmphase, que é quail«empre, nos (Iluminados da fé patriótica, olastro das convicções profundas.

Intimamente, porínt, cada um dos srs,deputados assumiu comsigo mesmo utn com-promlsso mais forte c diverso, que é umacspcclc dc rcstricçiiu mental ao outro jura*menlo c que se pódc desdobrar numa slmpll-ficnçilo de tres enunciados: a) trabalhar si-mente quando nSo houver outro remédio;!>) comparecer d Cantara o menor numero devetes que for possivel; c) receber invariável*inenle o subsidio no ultimo dia de cada mes,inclusive o 31 de desembru. .«'ol isso o queficou deliberado hontem por grande inalo*rin, nas duns casas do Congresso,

Na Cumaru rcallüou-so a ultima sessãopreparatória, icndo nella reconhecidos e pro-

NO QUARTEL DE CAVALLARIA DAFORÇA POLICIAL - OFFICIAL FE-RIDOHouve, hontem, i noite, no quartel de ci-

vallaria da Força Policial, um facto de na-tureza grave, que Já chegou ao conhecimen-to do minjstro do Interior.

. O soldado José Cândido da Silva, inaubordinou-se contra o tenente Arlindo Freire, e, armado de sabre, quiz aggredil-o. Otenente Arlindo desanáou-o, mas o soldadosacou do seu revólver e desfechou contrao mesmo tenente dois tiros, ferindo o alfe-res Pereira de Mello, no ante-briço esquerdo.

A muito custo, foi subjugado o soldadoe recolhido ao xadrez..

¦»«*_«* «!*•«».

Aos sem appettte BXmos a casa de petlsquolras & portugueza doBr-Kulnha. Rua General Câmara n. 103,antigo 79 bons temperos, bons vinhos, ato

Restaurante ParisSUA REABERTURA

Completamente remodelado, depois de haverpassado por grandes reformas, reabriu-se hon-tem este conhecido restauram, que se achainstallado no magnífico predio da rua da Um-guayana fl. 41. :

Seus proprietários, os srs. Moraes de Al-meida • C, náo poupando sacrifício., depoisde o haverem enoerrado temporariamente por15 dias, dotaram-no com melhor conforto e commais luxo. r «. ;•* .,- ...

Para festejar a sua reabertura e a data dehontem, commemoratíva do Descobrimento doBrasil, os srs. Moraes de Almeida * C„ con-vklaram a imprensa desta capital para um at-moço, que foi servido á i hora da tarde nopavimento superior do estabelecimento.

Reunidos todos os representantes de todosos jornaes, foi servido o lauto repasto, com osemilnte *ii#-im : , , ,"Dcurre frai.i. oli ves et plcltles, galantlnede vollàile, salade russe. badeio bouilti saucecapre», filet mignon á Ia perigaux, dindon au

jambon d'york, asperras sauce mousselline, | me foi a afflttetícia de cavalheiros e faml-

Haut, Bourgogne. PomeH Porto, café et li- s0 naJ"?. e podemos a.firmar que ficaramverdadeiramente deslumbrados, pelas es-

correu por entre a mais franca plcndidas accommodaç<3es e máximo con-Aõdtsser). p *r. Cartos. Moraes de Atmeld. ^ItmZ SfflÈtí £

terceira.

queursO ahnoeocordialidade.

Ao dessert.Sobrinho, em bello improviso, brindou com *a<tisfacão a todos os representantes da imprensa,brinde esse que por delegação dos collegas pre-sentes, foi retribuído pelo nosso representante.

O Hollandia segue viagem para Santos,......... ._. —. ..— .— .... hoje, ás 3 horas da tarde, podendo ainlaserDurante o almoço fei-se ouvir p conhecido , vj.j.á,-,, _,* m«.in.di. A•«\n » ,r.£«... *lquinteto dos-cèf-os. que foi applaudidissimo por ""Ím ¦»M._,^,_f

* _.. i l I _,* * .*todos. "'•¦¦:-- manhã, acliar-sc-a uma lancha & disp.isiçãoO Restaurant Paris, sendo como é um dos dos srs. interessados, munidos do "passe"",

mais afamados. da nossa capital, não precisa que> até â ultima hora. será fornecid) pelosconsignatarios, srs. Flli. Martinellt _ C,, ftrua i" d. Março n. 45.—(Vide annuncio nasecção competente).

de reclame e de recommendação, para ser vi-sitado peto nosso publico.

Basta registrar, o que #qui fazemas, os Im-portantes melhoramentos recentemente nelle in-troduzidos. t

Cnmlo-ia de flanolla para homem a lf emais preços; só se pôde comprar na Fabrl-ca Confiança do Brasil, rua da Carioca 87.

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O TERREMOTO EM PORTUBALJioiasil Ai-

clamados deputados 10 representantes doCeara, 4 do Pará e 6 da Dahla.

Dos quatro do Pará destacava-se o sr. Ho-sanitah, dc cuja dcgolla tanto se falou nos pri-ineiros dias. O grupo dos conegos (denomi-nação dada aos latinistas da Câmara) en-toou, á sua entrada, o coro do Ecce sacerdosmagnus I Ao dar-lhe o abraço de feliciUçSes,disse-lhe o sr. Valois de Castro, recordandoo seu Brcviario:

Dominas custodiai introitum tuttttt IAo que o outro, que também entende* do

riscado, respondeu promntamente, referindo-se i serra de Petropolis:

Ltvavi óculos mtos in montes, uni*veniet auxilium mihi...

O dialogo proseguiu:F.cce no» dormitabil nte dormltt f-uicutlodil Israel...

—Promissio boni viri tsl obligalio..,,O officio ameaçava continuar, quando al*

guem reparou que o sr. Hosannah citavamais embranquecido. Nisto, o sr. Dutra, quetambcm lè Suctonio, observou, baixinho, a umseu collega da bancada mineira:

Vulpet pilum tnulal, no* mores IFicou bem provado que o ir. Hosannah,

mais feliz que outros, nio perdera o uulatim...

I*.sta aberta a i" sessão ordinária da f leglslatura republicana.

Arbitrariedades da pollolaCREANÇAS ESPANCADAS

Na inglória tsrefadi levar tudo a letra ai), n policia continua a Iti

Paano felpudo onfestado para banho alio metro, só a Fabrica ConOanoa do Brastl—87 rua da Cariuoa.

f r fr

VOLUME QUE FOOEE REAPPAREGEPerlenele. ma ge-aeral Piahelro «faeh-aa*

NA ALFANDEGÃ~E NA POLICIAQ general, Pjnkeirot Machado... furtadoEssa noticia entrou Bontem pela policia do

1* districto, envolta nas sombra* de um grandemy-Merto, que foi divulgado mais tarde.— Mas que foi? que houve? indagavam.8. ex. fòr*.furtado, nio,em sua residência,

mas na Alfândega, onde, do araiiem n. 1*,áesapparecen

um volume que a *. ex. era{atinado..O.despachante Mlsuel.Peixoto, 10 ter co-

nhecitiiento. deste gr*ve facto, susnitou latedo carregador Miguel Lucc*, que alli fira vistomomentos antes.

Immnliatamente. foi.este,grave facto levadoae conhecimento do dr. Nelson Rangel, quese .pos ne encalço dp carregador, prenJendo-o.

Lueca, levado,4 delemcl*. fes aceusaçOei aum outro Indivíduo, que disse e eorinra a!tlr»r 9 volume e levil-o ae largo do M_.de onde "

No próximo domingo. 9., de 1 âs í .d* tarde, a Sociedade Particular Mimc-l ...tistas Amante» da Arte.realiiará um bando pre-catorio, na freguesia de, S. João Baptists daLagoa, em favor das victimas do terremoto,

— Seri levado a effeito, amanhã, no the*-tro Recreio Dramático, um espectaculo pro-movido pela empresa Alfredo Miranda & C.e pelo commendador José Gonçalves Oulma-rães, revertendo o produeto integral em fa-vor da* família* do* sobreviventes dos terra-moto* de Ribatejo.

Em um dos entreactos far-se-á ouvir e es-timado orador advogado Evaristo de Moraes,convidado especialmente para esse fim.

Será reprceentada a opereta — At tapuiasio tr. Rtiler, em que tanto lobreulnm AméliaLoplcolo, Elvira d* Jesus, Cariou Sustos, OU-veir», França, Jullo Guimarães e outros.

TELEGRAMMAS8. PAULO, ..1. — A*» ii.jo da msaU,

saiu hoje um bando prc-c-to-lp, em Sinto*,reoolher donativos em, benelido

to terremoto de Portugal

{• tenente Benedicto Silveira,, so); capitãoMelchisedeck Lima. lot; engenheiro da Cas*dard, _o$; .capitão Estellíta Wemer, 10$;[jente-coronel

Ribeiro d* Costa, 60$; generalenrique Martins, 50$; Administração da Es-..... * Eni • ' "

Godard," 50$; capitio\tcola de Artimei _ ..._,Alumno* da. Escola de Artilheria e Engenh*-

- da» victima*a reoolher donativos em, bene!do terremoto de Portugal. ...

A passeata er* precedida de duas btndts d*mutic*.-¦ Em. C*mpl..._..reunião d* cofoni* português»,

Camninu, foi hontem nomeada, em" (-randecommissão, para angariar dbattivo* .em livordas victimas do terremoto de Portugal.

Essa commissão Melou hoje es .seus traba-lho», sob apresiilt-içj» dp vlc-s-cj-nsulportuiuei,

wailo. ae onoe o rtraoverim pari 1 nu út,8. Clemente a. .ul, residência de Rita deJesus, onde a potlda o apprehendeu,

. Continh» o mesmo lustres, pin initillacleelectrica que o gcnenl Pinheiro Machado pre-len.l* uui__t__*r iu su* mlAmrl*

A policia prendeu o secundo Antônio .d*Ollvefr»,. que nenhum* explicação soabe darsobre o faeto.

Liquidação de CalcadoPrevenimos aos nossos fregueses quavendemos todo o sortimento ds oaloado

oom grande abatimento, por motivo daobras.

Rua dos Andradas 113, Casa Loureiro.-«*.«>»«>'»«»

posto.antar,ormlrMOBILIÁRIO «H

e sala de visitas, ao todo M pegas. Ii(WOÍOOO,fo-jõTaTõneraèoBiliúraíiswlfflfcaluSir " - nt»(U Alfandsja n.Ml, próximo d rua.,k 1 lal.pooio chegou »u» veiaoi» pela* »r* aaUruguaxana.ítt?KÍãde',»feleBfa.",° M mnSU ***»* amUXim

*«»» cidadeIo Rio Grande, tol aberta uma iubsçrlp-ao es*

dai ¦• - *Foi ali

.ivõF diYvíctitn** do terremotoFoi *tcaaç*da fogo a somma .

eNestà capital. * subscrição pairecebido valiosos donatfv.fim tem :

ra o mesmoives.

Oravatae, desde SOO réis a todos os pro-cos pôde-se fazer sortimento na FabrloaConfiança do Brasil, rua da Carioca 87, mo-demo.

«w*^»^»«i»

1° tenento Juventino FonsecaQ i* tenente Pompeu Costa recebeu a» se-

gulntti auantlsi.Rtra compra.de um prediopura a viuva * Iliba.disse mallosrado officiai.

uando fui* experimcla* num ba-

Aila de Artilheria e Engenharia, lista *. aio$;lumnos da Escola de Artilheria e Engenha-ri», lista j-A. .117$ *. Escola do Estado-Maior,

ista n. 4, iS»!: Direcção de .Enirenh»ri»,ltata n. t, 401*; Direcção de Artilheria, listan, í, 118$; Hospital Central do Exercito, listan. t, 07$; Arsenal de Guerra do Rio de je-neiro, lista n. 9, *o$;__-• reglm-ato de cavalla-ria, lista n. 10,79$; Oíficias do Exercito queservem na Força Policial, luta n. 10-A. iao$;Antigo o« resimento de c*val!*ria, lista n. n,>._t., Officiaes. Inferiores e guarnição do va-uat Andrade, itsta n. n-A, 118$; Antigo a*regimento de artilheria, lista n. n, «--.$; An-tigo s* regimento de artilheria, lista n, ij,110$; 1* batalhão de artilheria, lista n. 14,ijo$: Antigo 6» batalhão de artilheri», listan, 15, iao»j Antlço t" batalhãod* infanteri*,lista n. 16, 60$: Antigo 7* batalhão de infan-teria, lista n. 17, %(,%; Antigo ia* batalhão denfanteri», llsta.n.19, 60$; Antigo.ao* bata-Ibão.de infanteria, lista n. so, 40$; Antigo 1.1*_ ,_r ,. ..... _ _

^j, ^B>í*.batalhão de infanteria, lista ntigo *4* batalhão de infai%4%\ Antigo ntV batalhão __ n. tt. Mi Çpmmis-ãp df) Vill» Min. ao, *8o$; Commissão da FabricaHU

• Ul -s-f. 1ntMa. lista" n. »j,

n sem rumtca. usu n. (7, uo»; Fabrica^i"Bfflí da Ejliefla, listo n. ai, «ot; Col-legio Militar, lista n. «o, J-9I; Fabrica d*Cartuchos, lista n. 10. íil« Amlm «a* t_»_l.*«.

«ria, 11lltor. Iiide_.Polyo-

Fabrieait: Col*

¦orlns Exposição, com 20 molros, a 81na Fabrica confiança do Brasil, 83 antigo,ruada Carioca 87.

Tratamento do canero gfaSfeelectrica. Appllcacdes em domicilio, cha-mados para o Interior. — Dr. TOLEDODODSVVORTH —Avenida Central n. 87.

««>'_.._»_¦_,O grande acontecimento dà semana, a

nota por assim dizer mais distineta destesprimeiros 8 dias do mez das flores, é, semduvida, a abertura da exposição de inverno,nos "Grandes Armazéns de Paris", situadosno largo de S. Francisco de Paulo, junta áegreja.

Ha bastante tempo jft que nio se via aquium certamen tão completo de luxo, de bomgosto e dc elegância feminil.

Quando ali estivemos era avultadissimo onumero de senhoras que se encontrava nosarmazéns, admirando os lindos ehapéos, tu-timo modelo, das mais afamadas modistasde Paris; as loUettcs de soirie e de passeio,verdadeiras creações dos costumiert damaior fama: as saidas: de baile, os man-teaux de tecidos leves, de cores suaves, deuma rara distineção, os tecidos ultimamenteem destaque, no grande centro da moda, queé a cidade-luz, e um cem numero de peque-nos nadas, de accessorios da toilette, quefazem o seu conjuneto.

As senhoras que ainda nio visitaram essaexposição de verdadeira arte feminina, re-commcndamos que o façam, quando menosnão seja, para verificar que nio somos ex-aggerados.

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O i» tenente Pompeu Costa,.tende de parti*-para a Europ», ejilregou esto ultima quinti* aoftnente-coronel Akine Braga, — - ¦¦-

iln-Ji. niiMtlifutos

lenent-^ceronel Aleidonativo» das listas _.promettldos e nio snsemente em parte. .. Os documentos relerem

mii

. -_<— .--Çbcri oeo restituida» e eeou que o forem

De um anonymo, por alma de d. ZulmirtMedelro», racebemoe *% para a,viuva Lulsa._ — Pm Julia, Maria Condida. FramConceição, Anna do Amaral e Angelamos lt de caridosa anonyma.

ncisca darecebe-

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que.tem ,sua iíd*no Meyer, mantém ali, ha mal» de deis anno.,eom ioda a regularidade, um curse nocturnop»ra creanças e adulto*, sob a direcção docenbecMo professor. Domingos B. M '

s resutados obtidos por esse curso l

•¦¦11 ua sumi* u« uuii annoB.-idade, um cune nocturno...... -dulto*. *ob a. direcção doecldo professor. Domingos B. Miigioli.dos obtidos por. esse curte Mm tor-o» esforços de teus Initl.rlcula ao primeiro, anno¦amente compensadoIui "ores,

pois *. mati..attingiu a 10- «lumnos. e4 propagação da. v*ríoJ*.

. meiro.annono (egundo, devido**be,

iu* morreu quando lula explão militar, no hangar de Sinta. Marecbil Hermes da FonM*Luís de Moraes, soo|- <_mil_Mora**, lopli marechal xavier608: Toei.Moreira U/rboia, *opt•rt, joott major Affonso Bar

sei Ale

ilano deCâmara,

.1 Cata Um-rrouln, soqll

{¦nenie-ceron** ,Aicino_urafi, ahs>*i -na-or

•radel, Aiambuja, tont: ~r

tenente Ollvdr»unquelra, sol: »• tenente Mario Hr—— —* •

1* ttneat* Bento Mirlako, toli'ojnpeu Coit

limai. Me.Otto Slmn, *o(turtodo,.|e|i teaeafe«eei

oti •* tenenU.Otlo Simu, ief|mo Furtado, tol; t«nent»*ooroa-" Igna-

loo); Un-j-t.--eo--.n-l .Ameriie

í» tjòiaté«uio Baste*.

1 1- tsoiatoorç-atl Igna*

MARTINS, MALHBIRO m 0.

tfo*Cki|mirt-., 100»; mnie-eorei *u«Mneo

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"pif nenle Hermii Peaieca, jof: 1. uejate Pedro

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Sendo, como f. um estPropõe a dlffundlr iraiul

ibeleclmentp que se

Íllameme a Innrucçloo neceiuria ao nosso povo, . em uma 1va diga* de epplauioi.

Claema BU Braara-Novo programmaeom oito belllaslma* fltu, todas Insedltas,Inelusivs a fila cantada pala graciosa Uniaâaudlna Mnntenegro 00 barytono Cataldl.Bata Ma cantada qua dlsem sar um primor-Llnematogriiphlco, o belíssimo duetto ddCrlspln y le comadre, ds tio ruidoso suo-OMM,

Ilu0

OONFERENOIA

__£_fè_9â&ail 1 -KN it Mittà

Bi '/fe,

Page 3: i«Hgffim^ V. ,-.'¦.'.'..'¦''¦•'' . :~¦¦•.-''-',.'^yz ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02849.pdf · Turquia, transfigurada pela mágica da sedição militar. Mas

f*-:"?';- ;;:;"-"'^^^^r^'::' ^^^^^^^Z[ {'.. •:',;•¦¦' 'ÇOE^IO^^ 4 de Maio de 1909 . ~- 3 . -M

í ¦¦-'^—¦^ 11JVV'ttS__FC_i à _fiLldAff :V^^ >al¦.'¦-•.'.• iIBISilR9AUJEiJH ;*:-;;:;;f¦ . ,;,lisessãoOoritSriresé-o iSTetcjiori.tEtl, net ^T3©3?-ti_a.ira cta, x>rii3a'oir*a.

lesisl»ett\_ilr-Ei»9 pelo pre*3idente «cia, _Ffc©;pT_a.tolio.-taMoreira 1-^-exixxa

ci-E-t s-etiro-ec

jVf f ouso Aixgiisto-,".-*"-¦ *

¦'¦-..¦-'¦ '¦¦ ¦¦ ¦ ¦'. ¦• •¦:'¦. *'....'¦¦¦¦ .' ,.''¦_¦¦¦

'„.'.¦ .'¦.', ¦ ."¦.«, !•.-

Snjtltmbrot do Conartnt Jf acionai

A reunião dos eleitos do povo em Con-rrresso é sempre motivo de justas alegriase fundadas esperanças para quantos conhc-cem a ampla e complexa, esphera tew&lo Poder Legislativo, do qual recebem of-ticaz impulso todos os grandes interessesiociãcs *

Çongratulando-mc, pois, comvosco por es-se auspicioso motivo, venho, pela terceiravez e com a maior confiança em vosso ele-vado patriotismo, expor-vos, segundo de-termina a Constituição Federal, a,situaçãodo paiz c indicar-vos as providencias c rc-formas que me parecem mais necessáriasc urgentes.

* * *RELAÇÕES EXTERIORES

São felizmente satisfatórias as relaçõesque mantemos com todas as nações amigas,continuando invariavelmente, o meu Gover-no, como o de todos os meus predecessores,no empenho de procurar fortalecer cadavez mais os vínculos de amizade que a cl-Ias nos prcnilem. . ¦ • .

Devo nesta oceasião manifestar mais «mavez o meu reconhecimento c o dá NaçãoBra-sileira a sua majestade o imperador_ Gui-lhermc II, pela elevada prova dc amistosoapreço que deu ao Brasil, convidando o nos-so Ministro da Guerra c o general comman-dante do então 40 districto militar para, comoseus hospedes, assistirem á parada militarde Tompelhof e ás grandes manobras doultimo outono na AUemanha:

As terríveis desgraças occasionadas pelogrande terremoto na Itália meridional c osdesastres que produziu lia (lias o qtie sc fezsentir cm Portugal, não podiam deixar deimpressionar dolorosamente a Naça) Brasi-,leira e o seu governo. Dci-me pressa em•manifestar a esses dois paizes, a que nos li-gani tão estreitos laços de viva sympathiac cordial amizade e tantos interesses com-muns, a grande parte que tomávamos noseu luto nacional.

A 5 de dezembro de 1908, foram troca-das eni Buenos Aires as ratificações do Tra-tado de Arbitramento entre o Brasil e aRepublica Argentina, assignado 110 Rio deJaneiro .1 7 de setembro dc 1905, entrandoelle desde logo cm vigor, como se 'estipu-

lára cm seu artigo 20. Esse acto interna-cional ratificado por mini, após o unanimeConsentimento do Congresso Nacional, a9 de novembro de 1908, c pelo presidenteda Republica Argentina, a 2 dc dezembro,foi publicado officialmente cm Buenos Ai-res a 24 do.mesmo mez e promulgado 110Brasil por decreto 11. 7.27;, de 7 dc janeiroultimo.

Até então só tinliamos accordos espe-ciaes de arbitramento com o Chile e a Ar-geniina. Eutabnladas negociações com va-rios paizes para a celebração dc ajustes des-ta natureza, já conseguimos firmar oito con-vcuçôes especiaes dc arbitramento perma-nente: com os Estados Unidos da Anieri-ca, a 23 dc janeiro; com Portugal, a 25 demarço; com a Republica Franceza, lies-pànlin, México, Honduras c Venezuela, a4, 8, 11. 26 c 30 de abril; c com o Panamá,110 i" do corrente mez tle maio.

Espero possamos dentro em breves diasconcluir cguaes convenções com a Grã-Bretanha, a Suissa c outros paizes da Ame-rica c Europa.

Na Haya reálizoú-sc :i 15 de setembroultimo a troca das ratificações do Tratadoque determinou a nossa fronteira com a Co-lonia de Suriunm, ou<*_Giiy:uia Hollandeza,co..cluido no Uio dc Janeiro a 5 de maiode 1906, pelo Brasil c pelos Paizes Baixos.Fiz a sua promulgação por decreto dc 24do mesmo mez dc setembro, :i. 7.133.

Já está terminada a demarcação da novafronteira entre o Brasil e aBolivia, em Mat-to Grosso, tal como foi descripta nos para-graplios 1", 2° c 3", do artigo 12 do Tra-tado de -Petropolis, dc 17. dc novembro dc1903, tendo sido assentados dezoito marcosnos logarcs conveniente.!. Falta apenas queos dois governos interessados possam exa-minar c appròvar as áctas, plantas c demaistraballios executados pela Cótniriissãó Mis-* ta Brasileira-Boliviaiia e asíignar o Proto-collo Final de ápprovação,

A mesma Ccníniissão vás começar agora,na estação própria, o reconhecimento do rioVerde e suas cabeceiras, nos termos doAccordo ile 6 de fevereiro de icjo**.

A 30 de maio do anno passado foi reinet-tido á Legaçao Argentina 110 Brasil o nos-so projecto dc Accordo protocollar, bas-taute minucioso, consignando a ápprovaçãodada pelos dois Governos ás *b»*tas, flautas**c outros traballios da Commissáo ..lixíii' que fez a demarcação da fronteira conimtmiao longo dos rios Uruguay, Pcpiry-Guhssíi;Santo Antônio e Igiui.-.sú, desde a alturada_ confluência do (juaraliim, no Uruguay,ate a'daquelle ultimo rio, no Alto Parniiá;cm vireiulc do laudo do presidente Clevc»land, proferido cm Washington, a .. dc feve-reiro dc 1895, e do Tratado de Limites as-signado no Rio de Janeiro a 6 de ouitil.rodc 1898. A 29 de outubro ultimo, recebeu-sc na nossa Repartição das Relações Kx-teriores um coitti.i-projcclo argentino maisminucioso ainda e cujo estudo, com a nc-cessaria confrontação dos textos a ipie screieria, occiipou naturalmente mais algumtempo que o do projecto primitivo. Resol-vidas facilmente, como hão dc ser agora,pequenas questões dc fôrma, será jiroxi-mamciitc assignado aqui o Protocollo ap-provalivo e ficarão as duas Republicas lia-liilitadas para oecupar administrativamenteas ilhas (pie lhes pertencem náquelles, rios,segundo a ilcmarcaçâo frita. Ua entre ellasalgumas habitadas, no rio Uruguay. O go-verno do Estado tio Rio Grande do Sul cas autoridades da fronteira já receberammissão Mi.xta levantou, mostrando quaesas ilhas brasileiras c quaes as argentinas,cxunplarcs reduzidos da planta que a Com-de sorte que a tomada de posse e oecttpa-ção official dc cada uma poderá effcctuar-sc mui regularmente sessenta dias depoisda assignatura do Protocollo, como vac sercstinulado.

O governo da Republica Francesa; de-clarando.se prompto para isso, propoz que,por meio de uma Commissáo Mixta, pro-cedêssemos á demarcação das fronteirasdo Oyapoc e do divorliiim itijlitiriiill na re-gião dos montes de Timiueiniiaquc, csin-beleeidas pela decisão arbitrai dc 1 de tle-zembro de 1900, do Consellio Federal Suis-so. A operação torna-se cada «•«*{ "mnts ne-cessaria, para evitar possíveis itcsiiit*'llttj"n-elas no futuro c para pòr cobto A, pendeu-cl.'t«, felizmente sem gravidstú: até >|.icsotilc; que si lém produzido ciirvc raviiUii-tf.» tlits duas nacionalidades tiaq'.i 'lies tm»-fins, ott com aventureiros que, por vezes, alise nprc'cntain. Espero qui' .habiliteis o go-verno com os meios necessários paru lcval-aa effeito.

O llrasil e o Peru eonvierniu cm proro-gar aló 30 dc setembro do correnie nnnoo |Vii<o para n discussão diplomática cmbusca de um accordo directo pnrn tt fixação,da sua f.out.rn desdo a nascente do Jnvnrynté o parallflo do 11 gráos ao sul dn cquí*nociid, fronteira de que traiam 1» artigo 8"do nosí.0 Traindo de 17 de novembro dc1903 com 11 flolivln c o artigo 1" do Aecor.do Provisório que celebrámos com o mes*mo Perít a t.' de jullio dc 11104. Essa novaprorogação tornou-se iiullspciisnvcl. lendo-se nuscnindo em abril de 1007 u illustrc ml»nistro peruano inctnnliiilo tln ticgoclnejjo,depois cliiímndo A vlcé-nrcsltlcnclti du Re-pimlln, c só havendo puilido chegar 1111 lira-sil n 17 dc fevereiro uliimo o seu dlguusuecessor,

ScrA brevemente celebrada rom n Orfl*llretiinlm uma Convenção determinandoa fronteira entre o Hrasll e n Ottynint Hrl-ttumien desde o niontc Y:il.iiniipu stii o ntuii-tc Roraima, onde nasce o rio Collugo,

Em mensagens dc u c 15 de junho doanno passado sulmiclll nu vosso exame cnpprovnçilo o Tratado de Navegação e Com*mercio concluído uo Rio de Janeiro a 10de maio do anuo anterior pelo Hrasll c neloI.eiiiiilor, nsslm como o Accordo Drasllcl*ro-fVi 11,1110, assignado em Llmn a 15 de abrilti lyt-**, sobre a navegaçlo 110 JaptirA ou

«.aquetá. Esses dois actos pendem ainda davossa decisão. ..¦'¦•-¦_,. •.-. -í :

. Concluiu-se nesta cidade do Kio de Ja-neiro a. 21 de agosto de 1908 um Tratadode Navegação e Commercio'entre o Brasile a Colômbia, complementar do de Limites,e Nayegação, firmado ém Bogotá a 24 deabril de 1907. V, ;¦¦'¦¦ y.

Estão em estudo projeetos de tratadosde commercio e navegação com a Boliviae o Chiléi e vac ser preparado um outro damesma natureza para ser offerecidoao go-verno peruano. E' do nosso maior interes-se, como sabeis, facilitar c desenvolver,

,tanto quanto seja possivel, o trafico com-mercial entre o Brasil e os paizes vizinhos,porque disso "resultará além de proveito ma-terial para todos, a maior consolidação. dápaz c o crescente fortalecimento dá reciproca;amizade que estas nacionalidades ainda 110-vas devem procurar sempre, cultivar comafinco. t .

Por notas de 21 e 23 dc setembro ultimo,trocadas entre a-Logação de Itália no Bra-sil c O Ministério das Relações Exteriores,foi prorogado até 31 de dezembro de 1910o Accordo .commercial provisório resultan-te das notas de 5 de julho de igoo, conti-nuando assim os produetos italianos, . du-rante o novo prazo de dois annos, a ter obeneficio da nossa, tarifa minima uma vez.que o direito de entrada sobre o café bra-sileiro na Itália iião exceda de cento e trin-ta liras por 100 kilogrammas.

Em virtude de um Accordo aqui-assigna-do a 6 de fevereiro dc 1907, recomeçarama 3 de novembro'ultimo,. apps,,a chegadadó novo delegado ^da Bolívia, os trabalhos,interrompidos desde, 20'de qiaio.de 1906, doTribunal Arbitrai Brásiieirb-Boliviano, crea-do pelo artigo 2o do Tratado dc Petropolis.Os do Tribunal' Brasíleiro-Pcruanò, insti-tuido por um dos Accordos dc 12 de julhode 1904, foram prorogados até 31 de julhopróximo.

Em mensagem de 13 de julho dc 1907, sub-metti á vossa decisão uma Convenção como fim dc sc determinar a condição dos ci-dadãos naturalizados que renovam rçsiden-cia iio paiz de origem, ajuste esse assignadoa 23 de agosto de i&x» pelos plenipotcncia-rios das Republicas do nosso continente,reunidos na Terceira Conferência Inter-nacional Americana'; e cm outra mensa-gem, dc 22 dc maio do anno passado, vosfoi tambçni rccomtnendada a Convenção que,com o mesmo objecto, celebrámos 110 Riode Janeiro com os Estados Unidos da Ame-rica. Peço a vossa attenção para esses doisaccordos que me parecem dignos de appro-vação.

Foram depositadas cm Roma, respectiva-mente, a 28 de outubro e a 9 de novembrode 1908, as cartas de ratificação brasileirado Accordo que firmámos naquella cidadecom varias Potências, a 9 de dezembro de1907, para o fim de ser estabelecida em Pa-ris uma Repartição Internacional de Hy-giene Publica, e da Convenção concluída namesma capital a 7 de junho de 1905, a qual

-creou, tendo a sua sede ali, o Instituto In-lernacioual dc Agricultura. Por decretosns. 7.172 e 7.17*^. de 28 de novembro dc 1908,foram esses dois pactos iiiternacionacs pro-mitigados no Brasil.

Tambem foram promulgados, por decre-to if. 7.3R7, de 24 de abril ultimo, a Conven-ção Radio-Telcgraphica, o Accordo Addi-cional, o Protocollo Final c o Regulamentorespectivo, concluídos c assignados cm Ber-lin a 3 de'novembro dc 11305, havendo sidodepositadas, na mesma cidade, as conipe-tentes ratificações, a 2 dc jullio do annolassado.

Está prestes a ser assignada aqui umaConvenção, entre o Brasil c a frança-, paraa perinutàçãó de cncommcndás postaes semvalor declarado. ,. -

Em mensagem,, especial, far-vos-ei pre-sente?, para que solire elles vos possaes pro-nitnciar coin a possível urgência, ós seguiu-tes actos, assignados a 18 dc outubro de1907, na Segunda Conferência Internado-nal da Paz na Haya:

1° Convenção para o concerto pacificodos conflictos internacionaes e creação dcum novo Tribunal Permanente dc Arbi-trãgcm;

a" Convenção relativa á cobrança de di-vidas cóntratuaes; •••" Relativa ao rompimento das hostili-dades:

4" Concernente ás leis c usos da guerraterrestre:

5" Concernente aos direitos c deveres daspotência* c das pessoas neutras 110 caso dcguerras terrestres;

6" Relativa ao regimen dos navios mer-cantes inimigos, ao romperem-se as hosti-lidádes':

7" Relativa á transformação dos naviosjiiíTcantcs cm navios de guerra;

8* Relativa á collocação de minas subtna-rina.» automáticas e de contado;

s>" Concernente .10 bombardeamento porforças navaes;

10" Para a adaptação dos princípios daConvenção de Genebra á guerra maritima;

ii" Relativa á certas restricções au exer-ficio alo direito dc captura nas guerras m.iritimas:

u" Concernente aos direitos c deveresdas potências neutras 110 caso de guerra ma-ritima":

13" Declaração relativa á prohibiçâo delançar pròjcctis c explosivos de cima dcbalões;

14" Acta Final.A Conferência Internacional dc Juriscon-«mitos que devia. reunir-se no Rio dc Ja-

neiro a 10 do corrente mez de maio ficoutmprázadá para 2 dc agosto dc 1910. Cotn-posta dc delegados das Republicas Amcri-canas, ella terá por fim, como sabeis, redi-gir um Código dc Direito InternacionalPublico e outro de DireitoIntcruaçion.tl Pri-vado, O adiamento para a data recentemen-tc fixada já foi approvado por todas as po-tendas signatárias da Convenção de 21, deagosto*dc 1906, menos tres, cujos votos ain-da nos não chegaram.

O Brasil far-se-á representar este annona Terceira Conferência Internacional dcDireito Internacional Marítimo cm Bruxel-Ias, ua Conferência dn Haya para unificaçãodo Direito sobre a letra de cambio interna-cional, e cm outros congresso.! c cottfc-rendas.

No anuo de 1908 esteve representado: 1109" Congresso Internacional ile Geographiá,em Genebra (27 de julho .1 6 ile agosto);no Congresso Medico Pnn-Americano dcGuatemala (6 a 10 dc agosto); no Congres-so Internacional de Sciencias Históricas,dc llerlim (6 a 12 de agosto); no 14° dcAmcriennistas, em Vlcnna d'Austria (9 a14 de setembro); no 4" Congresso Interna-cional tle Pescarias, em Washington (2.1n 26 de setembro); no 16'' dc Irrigação, omAlbuquerque, New México (setembro) :110 I" Congresso Internacional dc indus-irias Frigoríficas, cm Pariu (j a 11 dc ou-tubro); no 1" de Viação, em Paris ímittt-bro); e nn i" Conferência Internacionalde Unidades c Padrões Electricos, cm l.on-(Ires (outubro).

Esteie lambem representado, na Conte-renda Internacional Tclcgrapltieii dc Li.i-bon, no mez de maio. O decreto 11. 7-.W* «Jç,1 de março ultimo, expedido pelo Minlslenoda Industria, npprovou us modificações en-lão feitas no texto tio Regulamento parno Serviço Telcgrapliico Internacional, rc-visto cm Londres no anuo dc um.

Desde 1801, com*) i sabido, flcAmos se-nhores da nnvegnçflo privativa do rio Ja-gunrão c ila Iam .1 Mirim» <* mantivemos iu-iuicnuptntucnto essa posse, Tratados so*Icnitis que celebrámos cum ,-t RepublicaOriental do Urugtiny, cm 1H51 c posterior-mente, baseados uo uli potshlclls, est.tbe-teceram comu limites entre o.s dois pnkcah margem direita do Jíigitarflo e a occldcu-lal tln lagoa Mirim, da confluência du Ja-gtiurAo para o sul, A continuada agitaçãopolilica c ns guerras civis nu. cusnngucn-taram a l.rpttlillcn Orientai dcstlc a sua In*dependência nlé 1H..1 explicavam n precau*ção. que pnrccett conveniente tomarmos cn-tio, ile evitar freqüentes conlactos entre nspopulações conflimnlos, naquella região emqtte um extenso lençol de ngua. em nossopoder, tomava ficit evitar isso, Ma» o pro*

prio illustrc estadista brasileiro que diri-giu as negociações de 1851 deu desde logoa comprehender que, mais tarde, o Brasilpoderia fazer concessões ao paiz vizinho' eamigo.- .:

. A situação actual não é idêntica á de maisde meio século atrás. A Republica Orien-tal do Uruguay é desde iriü'«ío tempo umpaiz prospero, cujo povo se não mostra mo,-nos pacifico, * ordeiro e progressista que odas mais adeantadas porções desta nossaAmerica. As idéas dé concórdia e contra-ternidade, em • que nos_ inspiramos todos, eos sentimentos de justiça e equidade acon-selhatn-nos a, espontaneamente, — sem so-licitação alguma, que não hou^p, — fazermais do que se esperava de nós, c isso, des-iilteressadameiite, sem buscar compensações

?ue outros poderiam pretender, dada a per-

cita situação jurídica em que nós achamos,Entendo que é chegada a oceasião de re-

ctificar a linha divisória naqucllas partes,estabelecendo-a pelo thaUveg do Jagttarãoe por varias rectas, mais*ou menos media-nas, que da emboecadura, desse rio sigamaté ao extrenio.sul da lagoa Mirim. Proce-dendo assim, trataremos aquella Republicavizinha e amiga como temos tratado todasas< outras na determinação das nossas fron-teiras íluviacs e nos conformaremos comas regras : dc demarcação observadas portodos os demais paizes, na America -c naEuropa, 110 tocante a rios e lagos frontei-riços.

Autorizei, portanto, a abertura de nego-ciações para,um tratado cm qiie taes regrassejam attendidas, convencido de qfoe esseacto merecerá a vossa ápprovação c o con-senso e geral applauso de toda a n.-y.o bra-sileira. . .

Ao terminar esta parte, e attendendo aoconstante augmento de serviço no Ministe-rio das Relações Exteriores, pelo qual, como diminuto pessoal de que dispõe, foramem 1907. expedidos 15.010 papeis e o atinopassado 15.875, — despachos, notas avis w,telegrammas e cartas, — parece-me con-vénientc recordar o' que repeti cm minhaanterior mensagem:"Peço a vossa attenção para a urgente nc-cessidade qtte ha.de uma nova organização daSecretaria dc Estado das Relações Exteriorese de augmento do pessoal, O numero dosseus funccionarios é o mesmo que ella con-tava em 1859, sendo que naquelle tempo havijtambem para o ministro o valioso auxilio doConselho de Estado, que era ouvido sobre to-dos os assumptos de mais relevância e a cujasdiffcrentes secções, particularmente a dósNegócios Estrangeiros e a da Justiça, erampedidos constantemente pareceres que es--lárcciam; tão importante repartição c faci-litavam o estudo è solução dos negócios. Ecumpre notar que desde 1859, no largo pc-rioclo de meio século, as nyssas relações po-liticas e commerciaes com o estrangeirotém tido notável desenvolvimento c o tra-balho dos empregados da secretaria au-ginentou muito com a creação dc serviçosnovos c o crescimento constante da cor-rcspondciicia postal e tclegraphica."

* * aí* .

JUSTIÇA E NEGÓCIOS IJíTERIOIlESDesde 20 do passado, acham-se iníerroiii-

pidas as comníuhicaçõés tclegrapbicas coma capital de Goyaz, onde, pelas noticiastransniittidas de alguns pontos cm que o te-legrapho ainda não foi destruído, se têmdesdobrado factos de alguma gravidade.Para garantir o pessoal encarregado de re-stabclccer as linhas tclégráphicás, destruídaspor grupos sediciosos, e assegurar a norma-lidado dos serviços públicos, fiz seguir paraali tini batalhão dc infanteria sio Exercito.

Em todos os outros. Estados da''Repu-blica a prdeni tciji sido felizmente 'mantida;

A 30 dc. játicírò. iiltiiiiPv». rqalizaram-se,cm plena paz, as eleições para a renovaçãoda Câmara dou, Deputados c do terço doSenado.

A natureza dos serviços subordinados aoMinistério da Justiça c Negócios Interioresnão permitte reformas repetidas c constan-tes; mas, deante do natural e progressivodesenvolvimento desses serviços, torna-seIntnspell.-avel dar-lhes, a metido, maior elas-ticidade, ampliando-os c dcscnvolvciido-osconvenientemente..

Não é, por isto, pequena a Serie de actos,que, usando de autorizações legislativas, têmsido expedidos desde o ititclo dc meu go-verno para attender a necessidades oceor-rentes.

Cumpre destacar, dentre elles, os referen-tes a obras 110 Território do Acre, onde foicreada uma commissão encarregada, além*de outros, dos trabalhos de defesa militar,abertura de estradas, desob. trueção dc rios,construcção dc edifícios, estabelecimento deescolas profissionaes, officinas c núcleoscoloniaes; ao Corpo dc Bombeiros, que teveo seu effectivo augmentado dc uma cempa-nhia, concluído o seu quartel central, ini-ciadas a transformação dc suas officinasc a substituição das caixas dc avisos dc iu-cendio, melhorados o seu material* c esta-ções; á policia civil c todas as repartiçõesa cila aunexas, hoie completamente rofor-madas c apparclhadas para o desempenhotios serviços a seu cargo: á expulsão tíc es-trangeirós, medida, ha muilo, reclamada«"•'n segurança publica; aos Institutos dcMusica e Surdos Mudos, em que foram at-tendidos os interesses do ensino, dc parcom as exigências dc ordeni administrativa;ao Instituto Oswaldo Cruz, cuja inslallaçãoc organização, feita do accordo com o dis-posto na lei 11. 1.802, de 12 dé dezembrodc 1007, que lhe deu autonomia, desligando-o da Directoria de Hyg'ene e Saude Pu-hlica. são tnodelarcs; ás casas dc penhores,ern que foram cercadas dc maiores garan-tias as transacções : á innturulizaçãp dc cs-trangeirós, regulada na conformidade dasleis ns. 004. :1c 12 dc novembro dc 1902; t1.80;, de 12 de dezembro de 1907; á admi-uistração ,_ "justiça

do Acre, vnsada cm no-vos moldes para melhor ai tender ao desen-volvimento que tem tido aqueile território;ii guarda civil, destinada n fazer com amaior cíficacia o serviço de policia preven-tiva: á colônia dos Dois Rios, onde fornmcrciidiis colônias ale trabalhadores livres, e,finalmente, á administração dos patrltno-nios do Gymnnsio. Hospício, institutos llen-jamin Constam c dus Surdos Mudos, cujoactivo é superior a dez mil a-outos e que,,graças ao regimen adoptndo, está a salvo dcpossíveis desvios.

* * .

que, entretanto, o tem desempenhado com acustumada pontualidade. ....-*.._.

Com a sua nova organização ficou a re.-spectiva secretária cm condições de melhordesempenhar as funeções que lhe competem,'¦-

m * '•»..'

CONGRESSO MEDICO E EXPOSIÇÃODE^IWGIENE

Retmir-sé-á cm i" de. agosto, nesta capi-,tal, p -Quarto ' Congresso Medico Latino-Americano, 'abrindo-sé; ^ua mesma oceasião,a Exposição • Internacional de Hygiene, aelle aniiexa. . '.

O ..Congresso funecionará durante oito«Uias, ca Exposição durante (5o dias.

O Governo acceitou, o! honroso, conviteque lhe foi dirigido, e.^com o credito queopporttmaniçnte votastesi conta que á com-missão_dircctora possa dar, não só ao Cou-gresso como á Exposição, «1 maior* brilhan-tismo, sendo "de esperar qile dahi nos ádvè-nhain, pelo

'lado scientif ico"c de propaganda,reaes vantagens.

* *. SAUDE PUBLICA

Durante o anno findo, a varíola assoloucom grande intensidade a nossa capital, cujo.estado sanitário i presentemente lisonjeiro.

As moléstias evitaveis, com excepção datuberculose, que ainda dizima cruelmentea população, tendem a dcsapparecer, sendoum facto,-felizmente comprovado, que a fc-bre amarella perdeu entre nós o seu cara-eter epidêmico. * *

TERRITÓRIO DO ACRE '

Creando serviços nqyos; ^desenvolvendoos existentes, cmpreliendendo c executandomelhoramentos inátcri.áes no Acre, os pode-res públicos tiveram cm vista chegar, aospoucos, á unidade de : aoriilnistração quedeve ter aqueile território, cujas riquissithasregiões continuam a scr,--dia a d'a, mais co-nhecidas e ousadamente.exploradas por na-cionaes e estrangeiros.. '• :

Não basta, entretanto, a efficaz protecçaoque, após 'a reorganização da justiça* local,íoi assegurada, na ordem civil, aoa que ohabitam, parecendo que jáaé tempo dc lhesdar outras garantias com a creação de con-selhos districtaes nos núcleos dc maior po-pulação, ainda pouco numerosos, cortlo en-saio para a organização municipal auto-noma, que deve preceder áo pleno exerci-cio dos direitos políticos.. .

* f *..

OBRASTendo ficado concluído o predio destim-

do ao Supremo Tribunal, passou elle a ec-cupal-o cm princípios dc.abril próximo pas-íado. Esse edifício foi construído com asnecessárias condições dc hygiene e. seguran-ça c de accordo com as exigências do im-portanto-fim a que se destina.

Outras obras de. vulto foram ultimadas,como as da Faculdade de Medicina da Ba-bia c diversos quartéis regionaes, que im-portaram em nvultadas '-sominás.

Brevemente estarão tambem concluídas asda Escola de Bellas Artes, Instituto Elec'ro-Technico, Bibliotheca Nacional, Colônia dosDois Rios c Faculdade dc Direito do Rc-cife.

CASAS PARA OPERÁRIOSAiuda uma vez invoco a vossa esclarecida

attenção para a grande conveniência dc seconcederem favores a emprezas c capilalis-tas que se proponham a construir casas dcaluguel barato, destinadas á classe operaria,que sc vê cm sérios embaraços pára obter,dentro de seus parcos • recursos, .bajulaçõeshygiciticas c com o neccèsario. conforto.

Os poderes públicos [ das nações maisadeantadas muito sc prcoccurfim actual-mente com a sorte .dos operários e é; semduvida, obra de grande previdência dos pai-zes novos, como o nosso, acáutclar a sortedas classes laboriosas.

A nossa legislação é bastante deficienteno tocante a leis sobre accidentes do traba-Iho, seguro obrigatório, caixas de soecorropara os casos de moléstia c Invalide**, as-suhiptos bem regulados pela legislação da.Mlcmanha, Bélgica, França e dc outros po-vos cultos.

Convém adoplarmos as medidas que ío-rem compatíveis com o estado dc adeanta-mento de nosas industrias c com os recur-sos econômicos e financeiros do paiz.

REORGANIZAÇÕES E REFORMASHa. entretanto, ainda alguns serviços que

exigem reorganização iiumcdinta. Nestecaso eslão a justiça local do Districto Fe-dernl, a extradição de criminosos, a hygic-ue c snude publica, a Guarda Nacional nassistência e outros ramos de administração,a nue. por mais de uma ver, me tenho rc fc-'rido, De todos, porém,o que mais sc impõeá vosmi c«clnr.eido attenção é, sem duvida,o problema do ensino, que, Interessando vi-vnmentc á Nação, reclama solução inadiável,A elle espero que eòsngru.vls uma parte devosso esforço.

*.*

LECISLAÇAO.Ouantn .1 nossa legislação, varias leis dc

Indiscutível utilidade lem ildo votadas,conto as qui' dl/em respeito a fnllrncins, le-tias de cambio, peculato, expulsai» c tintura,li/ação de estrangeiro». Subsiste imperiosa,1 necessidade dc ser ultimada a discussãoiio Código Civil, olntlii nn estudos no Senado, c tle ser ciiltlndoimiiente revista .1 lc.gMaçât» cnmmrrcinl e penal, cuja utilidade& desnecessário encarecer.

* ?JUSTIÇA FEDERAL

Não tem havido tnoillllcnçilo uo filiuclo-nnmeuto regular dn Jusilça Federal, emiti-minndi» o Supremo Tribunal a corresponderA «11.1 alia mlssflii constitucional. Com o crês»cento de.cnviil»Intcntudopai* tem nttgmcn-tiniu eoiitlderavelmenle a lumma dc truba-Iho nue i-ecuc «obre nu* egrégia çorporitijAo,

' (iUKRRAA lei 11. 1.860, de 4 de janeiro de 1908, re-

formando profundamente a nossa organi-zação militar e diversas repartições do Ml-nisterio da Guerra, vae sendo posta em cx-ecução gradativamente. de modo a não tra-zer perturbação dos serviços, nem grandeacerescimo tle despesa e para sua execuçãotem o governo expedido grande numero dcactos.

O decreto ri. 6.971, dc 4 tle junho do mes-mò anuo, approvou o regulamento qtte or-ganiza as grandes c pequenas unidades, bemcomo o quadro dos officiaes do Exercito.As inspecções permanentes foram organiza-das pelo decreto 11. 7.053, tíc 4 dc agosto,e já sc acham installadas, tendo sido sup-primidos os districtos militares.

Os dispositivos da lei n. i.ííGo relativos aoCorpo dc Saude c extiucção do Corpo dcEstado Maior foram regulamentados pelosdecretos ns. 6.972, dc 4 dc junho dc 1908, c7.024, dc 11 do mesmo mez t: anno.

O decreto ri, 7.054, de 6 agosto, creou eregulamentou cinco brigadas estratégicas deinfanteria e Ires dc cavallaria.

A organização dor. corpos arregimentadosfoi feita pela transformação das unidadesexistentes nas novamente creadas, ficandoos archivos cm poder desta.*, tle modo aserem guardadas us tradições militares dasprimeiras.

Para evitarem-sc grandes despesas com otransporte de tropas tem-se feito a trans-formação paulatinamente, c por isso não scacha ella ainda terminada. Tem-se procura-do, quanto possivel, por meio dc instrticçõesespeciaes, nãn perturbar os serviços duranteo periodo dc transição.

O decreto it, 6.947. de 8 de maio dc ti»-.regulamentou a parte da lei referente aoalistamento c sorteio militar, tios termosprescriptos pelos nrts. 86 e 87 da Consli-tnição dn Republica.

Não hn negar qnc essa lei foi recebidacom certo receio c desconfiança, devidos aopouco conhecimento por * irlc da popttla-çáo do novo systema de recrutamento, tornou-do-se generalizada a crença

"tle que ella lm*

portaria im arreginientação dc grande parteda mocidáde brasileira nos quartéis, acnr-relnndo a desorganização do trabalho c grii-vc perturbação da vida econômica nacional

Conforme opportunamentc fora previsto,numero de voluntários alistados tem sido

sufficienlc para preencher os claros abertosnas fileiras do Exercito, tornando desneces-sario rccorrcr-sc ao sorteio entre os alista-dos para aqueile fim.

Por decreto n. 7.388, de a*, de abril pro-ximo passado, foi dado regulamento á Se-cretaria da Guerra, tendo sido, por decreto11. 7.389. da mesma data, approvado o novoregulamento para o Estais Maior do Ex-ercito.

*..* * '

JUSTIÇA MILITARA decretação de um Código Penal .Militar'

e da respectiva lei processual constitue- unianecessidade, cuja satisfação é de há muitoreclamada 110 Exercito, como já tive oc-casião de vos fazer ver em 'minha

primeiramensagem. As leis vigentes não se acham deaccordo com as .exigências dc uma boa or-èãntzação nufftar.

As protelações e delongas nos processosaffróuxam de um lado a acção repressivados tribunaes è de outro sujeitam os ac-cusades, por ventura innocentes, a véxa-mes e soffrimemos não justificados. Alémdisso," a demora na punição de crimes decerta grav'dade faz gerar a crença, na fra-queza sinão impotência da autoridade, comgrave prejuízo da disciplina militar.

'."¦••.?.:*:.* ;'

ENSINO MILITARSendo propósito do Governo refundir o

ensino militar, reduzindo o numero de esco-Ias thçoricas c crcàndo cursos práticos detiro tí'de cquitação, nos lermos da auloii-zação do art. 133 da lei n.' 1.860 decretou-seo-fechamento'das escolas de guerra e de ap-plicajão dc infanteria e cavaliaria, que íun-ccioiiayam no Rio Grande do Sitl. A exis-tencia dei officiaes excedentes dos quadrosno primeiro posto e de grande numero deaspirantes justificam semelhante medida.

A instrucção nos corpos foi conveniente-mente regulada pelo respectivo regulamentointerno, que contém os programmas de iri-strtícção para cada arma, desde a classe dorecruta até q preparo final .do soldado. Naconformidade destes programmas serãoadoptadas instrucções de manobras, já expe-rimentadas c obedecendo a uma mesmaorientação.

* * #OBRAS MILITARES

Ficou concluída em março, passado a con-strtícção da Fabrica dc Pólvora sem Fu-'

maça, estabelecida no município do Piquete,no Estado de S. Paulo, lendo sido inaugu-rada no mesmo mez. Installada em grandenumero de prédios, solida c elegantementeconstruídos, está ella apparclhada eom osnecessários'laboratórios c mais modernos caperfeiçoados niacliinismos, podendo produ-zir td:t a pólvora de que carecermos, fazeh-do assim ílesapparccer a necessidade de re-corrermos ao mercado estrangeiro para ad-quirir esse artigo de munição.

O Governo tem-se "esforçado constante-

mente em melhorar, quanto possível, as con-(lições dos quartéis já existentes o tem dadogrande impulso á construcção de prediosnovos para tal fim e de outras obras mi-litares importantes. Já se acha quasi con-cluido um dos quartéis estabelecidos na Vil-Ia Deodoro, tendo sido inaugurado no mezdc março passado outro, grande c bem edi-ficado, na cidade dc Lorena. Além disso.têm sido executadas diversas obras de ad-áptação em alguns edifícios destinados ásunidades creadas pela organização.

Está concluída a estrada dc rodagem daVilla União da Victoria a Palmas, no-Pa-ráná, tendo sido construídos mais 35 kilo-metros na de Guarapuava á Colônia doIguassu', no mesmo Estado. .

Acham-se preparados. 24 kilometros naestrada dc ferro dc Cruz Alta a Ijuhy, 110Rio Grande do Sul, de cuja construcção estáencarregado o 20 batalhão de engenharia.

¦A linha tclegraphica dc Cruz Alta á Co-lonia do Alto Urufruay ficou concluída ejá foi. entregue ao íàlinistcrio da Industriapara o respectivo serviço.

Na linha dc Matto Grosso ao rio Ma-deira, assentaram-sc 73.5 hiloinetros dc fioe procedeu-sc ao reconhecimento de mais2.084 na região dos Parçcis c Nhambigu?.-ras. no planalto das serras dos Parecis eNorte, cm direcçâo ao valle do rio Madeirae á cidade do Cruzeiro do Sul, no Acre. .

Não tem sido descuidado o artilhamentoda rióssá extensa costa nos pontos repu-tados mais estratégicos.

Tem merecido especial attenção do Go-verno a reforma tio material sanitário doExercito, cujas amostras c modelos oecttpa-ram iogar saliente na recente ExposiçãoNacional.

* * *MARINHA

Continuam a merecer especial attençãodo Governo o preparo e educação do pessoalda Marinha Nacional, condições indispen-saveis para que cila possa desempenhar snaárdua e elevada missão.

Ac.hm.sc em franca prosperidade as Es-colas de Aprendizes Marinheiros, sendo pro-curadas por grande numero dc ioveus, en«quantidade excedente á capacidade de algu-mas dellas. Dest'artc, fica assegurado opreenchimento dos claros que sc vão abriu-do 110 quadro do Corpo de Marinheiros Na-cionaes, por pessoal..convenientemente pre-parado.

O mencionado corpo foi rcorganizadfdistribuindo-sc as respectivas praças demodo a melhor aproveitar-suas habilitações110 manejo do moderno material naval.Tambem foi reorganizado o Corpo de ln-fanteria dc Marinha, que passou a dcnonii-nar-sc Batalhão Naval, destinado especial-mente ao serviço dc artilheria c descinbar-qtte. Foram promulgados novos rcgulamen-tos para o Corpo de Saude c dc JaTachinis-tas, no intuito dc melhorar os respectivos

nléiri de determinar o niigntcntn considera-vel tln despesa publica, liiconipnilvcl cotn osrecursos financeiros do pai/.

Os dispositivos dn lei c do regulamentoforam calcados sobre moldes llherne». deiiindo a não perturbar o trabalho nacionalnem impor vexames dc qualquer natureza:'i população,

M disposições relativas no alistamento cdisciplina dos voluntários eopeclacs e ilémanobras, orgnnl.nção dus linhas de liro,fundação de estabelecimentos de Instrucçãotnlliittr c outras, mu» a niovn Irrefrhjjavel deler sitio o principal intuito do legisladorcriar reservas etstivenlenlenientc Instruídas,r, não sómenle, alistar soldados pnrn o ser-viço illnrlo dos quartéis. 1'or isso mesmotèm sitio ellas recebidas com ncceutttnda ecrescente .ympathln peln mocidáde, que as-sim manifesta eloqüentemente o seu elevadoanimo patriótico.

Coinquíinto diminutos os praxos IcgArs íi-xndos pnrn se faxer o alistamento, que uoprimeiro mino tinha dc abranger multasclasses, n exccttçfio dn lei foi smltfaelorla,'eomprehctidenilo o povo quo não eram jui*tlflcntlas as criticas apaixonadas feitas aonovo systema.

serviços.Como aconteceu no nnno anterior a cs

quadra esteve o anno passado cm constanteactividade. cffccluatido-sc freqüentes c vn-riados exercícios e manobras nas costas doNorte c Sul da Republica, conforme as cs-tações.

Os retiUltados obtidos nesses exercíciosnão só,quanto ao adextramento do pessoalconto áboa conservação dos navios, confii-main sua grande utilidade.

* » *O navio-eseola Benjamin Constitui, sob o

commando tio capitão dc fragata AntonirCoutinho Gomes Pereira, foi expedido emviagem de instrucção c dc circunmavcgaçãocom uma turma de -*"** tenentes. Desde tnill*tos annos náo efícetuava a Marinha Nacio-nal uma viagem dessa importância c foigrato á Nação e ao Governo ver o modohonroso por que foi desempenhada tão me-iindrosii commissfto.

Por ofcasiáo de.ssn longa viagem, coube Atripolnção do cruzador brasileiro a fortunadc socenrres, recolhendo-ns n bordo, 2J ma-rlnbciros jnpnnczes, que, lentlo naufragadopróximo dn ilha do Wuko. conseguiram ar-ribar a cila o sili sc nchnjnm desde o.- annoanterior, em completa pemtrln. Esse limita-nliario feito valeu no comniiindnntc c offi-eialiilitdc do Benjamin Conslunt os agrade-clmciilos do Governo Japoncz. •

? •SUPERINTENDÊNCIA DK NAVEGA-

ÇAOOs trabalhos da Superintendência dc Na-

vcguçfin proscgtilrom com a mesma acllvi-dade do anno anterior, tendo-se obtido me-llmrautcnio.. necentuados nn iltumlnnçáo cbnllsamentos dos nossos gortos o costas ma-r tlmas e flttvlacs.

* ?CONSTRUCÇ0E9 NAVAES

Prosegue com toda regularidade e vaebastante adeantada a construcção do novomaterial da Armada.

Os couraçados Minas Geraes c 5". Paulojá foram lançados ao mar, com grandeêxito. Os caça-torpedeiros Pará c Piauhyjá se acham no nosso porto c o Amazonaspartiu da Europa com destino ao Brasil.

Os "scoitts" Bahia e Rio Grande foramtambem lançados ao mar 110 próximo pas-sado mez.

Temos conseguido fazer pela receita or-diuaria os pagamentos de todas as presta-çoes devidas pelo material naval cucommen-dado na Europa-desde 1906.. As quantias pa-gas montam a £ 4.467.467, que represen-tam dois terços do valor total da encom-menda feita. Isto demonstra a sem razãodos que af firmam ser desastrosa para asfinanças brasileiras a reorganização da suaMarinha dc Guerra.

*¦* *.-.'¦¦¦

DIQUEVerificando-se, após cuidadosos estudos

que o .planejado alargamento do dique daSaude exigiria grande lapso dc tempo e dis-pendio dc avultadissimas sommas c não sctendo chegado a accordo para a acquisiçãode um dique particular em construcção, re-solveu o Governo construir novo dique nailha das Cobras, tendo sido já feitos os es-tudos necessários para tal fim. Essa im-portante obra vae ser realizada medianteconcorrência publica.

Nas ilhas das Cobras, de Willegaignon rdo Mocanguè fizeram-íl: importantes obrasc construcções para melhor installa.ão tleserviços e commodidade do pessoal da Ma-rinha. *.'«.•.

INDUSTRIA E VIAÇÃO

Servindo-mc dc autorizações que me con-feristes, tenho reformado vários serviçosdependentes deste Ministério, em ordema permittir a sua regular execução, de ac-cordo com a expansão que uellcs sc niani-festa,

Preoccupei-me, especialmente, cm organi-zar os que deverão fazer parte do Ministe»rio da Agriciiltura, afim deqne possa fun-ccionar com regularidade a nova Sccretariude Estado, destinada a impulsionar o pro-gresso agrícola c industrial do paiz.

ESTATÍSTICAOs trabalhos—da Directoria Geral de Es-

latistica vão-se desenvolvendo como era dcesperar da reforma por qúe passou. Já nãcé licito duvidar do concurso dos Estados,das associações scientificas c iudtistriaes tdos particulares para o bom desempenho dttão importante serviço.

Acha-se publicado o Boletim Commcmo-rativo da Exposição Nacional, onde se en-contram numerosas informações sobre cnosso território, população, movimento eco-noniico c social. Ficou tambem concluído cAnnuario dc Estatística, publicação perio-dica, que encerra todos os dados colligido;pela repartição.

Em cumprimento do preceito conslitucio-nal, cffectuar-se-á no anno próximo o recenseamento geral da Republica. Vão seiiniciados os respectivos trabalhos na con-formidade da autorização que votastes. Re-conhecendo as sérias difficuldades que scoppõc-m á sua perfeita execução, tenho re-coninindado o maior cuidado nas providen-cias preliminares, dc modo' a asscgurar-llitcompleto êxito. Para a sua conclusão é mis-ter que faculteis opportunamentc os neces-sarios recursos.

IMMIGRAÇAO E C0L0N1SAÇA0A applicação do decreto 11.,6.455, dc 19 de

abril dc 1907, qiic estabeleceu as bases regu-Iamenlr.rcs para os serviços dc iminigraçácc colonisação, tem s'do feita com resultadosmuito satisfactorios. Entraram uo paiz, du-rante o anno findo, 112.234 pessoas, sendo17-539 passageiros c 94.695

"inmiigrantes.

Nota-se, quanto áo anno precedente, umaugínento dc 26.908 immigrantcs ou de cercade 40 °|". O numero dc imniigrantes espon-táticos foi dc 74.999, sendo o dc subsidiadospela União de 11.109. O crescimento da im-migração continua ,1 a.mitunr-se esto anno,já sc verificando, no primeiro -trimestre, sópelo porto do Rio dc Janeiro, a entrada di13.580 imniigrantes, contra 8.607, cm 1908,e 5.943, em 1907. Apezar da exigua dotaçãovotada para o serviço,, tem sido este exc-cutado com ioda a regularidade, quer quan-to á recepção c hospedagem dos immigran-tes nos portos, quer quanto á sua localisa-ção nos Estados.

Realizaram-se melhoramentos radicaes nahospedaria da Ilha das Flore.».

A Directoria Geral de Povoamento cffe-cttiou a localisação de imniigrantes em 26colônias, respectivamente situadas nos. Es-tados do Espirito-Santo, Rio de Janeiro,Minas Geraes, S. Paulo, Paraná, Santa Ca-tharina c Rio Grande do Sul, 11 das quaessc acham directamente a cargo da União.

Todos os núcleos fundados o anuo pas-sado encontram-se cm franca prosperida-dc, tornando-se até necessário cm algunsadquirir terras contíguas para satisfazer apedidos reiterados de lote por parte de fa-milias vindas a chamado das ahi localiza-das.

Procura a administração promover, depreferencia, a colonisação de regiões servi-das por estradas de ferro federaes, com ointuito de desenvolver-lhes o trafego. Al-gumas das empresas concessionárias destasesforçam-se por facilitar c secundar a acçãodo Governo, nesse particular,

A commissão de prop.ígando c expansão;econômica vae colhendo resultados apre-ciaveis da sua acção 110 estrangeiro. A di-vulgação constante dc informações sobreos recursos e condições peculiares ao nossopaiz, começa a fazer sentir a, sua infhten-cia benéfica solire o nosso credito c sobrea immigraçao. Accrescc que a propagandados nossos produetos e a campanha contraa fraude que os persegue, têm sido çniprc-hendidas com proveito, apezar dos meios es*cassos de que dispõe .1 commissão. Colhgeainda cila sobre os paizes estrangeiros tn-formações que possam interessar ao. nossodesenvolvimento econômico, para vulgari-zal-as entre nós, Desi'arte, poderão os nos-sos produclores satisfazer melhor as cxi-gencias dos consumidorçs c pór-sc mais di«.-feiamente cm contado com elles, evitandodespesas CMiggcrndas c grangeando maio-res lucros.

A necessidade imperiosa do alargar o con-sumo dos nossos produetos exige acçãti iiiahintensa da nossa parle, c foi sem duvidacom esse intuito que auloVisasIcs ifiii nceor-do entre os listados e a União para lal fimassumpto que está sendo discutido com osEstados mais iinmcdlaiauientc interessado*.

EXPOSIÇÃO NACIONAL

toInaugurou-se solcnnemcntc a 11 de ago*!*

dc 1908 a Exposição Nacional, cotuinemoralivii do centenário da abertura dosporlos do Brasil ao commercio liitcriielOuni, encerrando-sc a 15 de novembro domesmo nno.

Foi notável o brilho dc que ella se revés-tlu, pnlcntcando-nos dc modo significativoo progresso que realizamos durante um se-culo dc vidn nutonomn.

O deplorável fallecimento do rei d. Car-los I dc Portugal, cuja visita a esta capitalera láo aiielosnmenlc esperada, fes crer umuitos expositores que o ccrlnmen nüo terealizaria, contribuindo sobremodo paru ar-refecer o enthusiasmo que a idéa em co-meço despcriárn, Por seu turno clreum.tun-cias da oceasião Impediram que mnior fossea coitcurrencla dos visitantes dos Estados

Ainda assim, a a'flucncln de produeto»excedeu as preylsõcs da comniissão directo-ra, obrigando a construcção tle novos pavl*Ihõrs c o adiamento da abertura dn Expo-sição, para dar-lhes collocuçiV» conveniente

Compareceram a ella 1 t.jíV» expositores;com cerca dc 100.000 amostras.

A Importância total das despesas fcllnscom o ccrtnmcn foi de 7.488 :s<y>$7_to, nftoexcedendo as que llie dizem propriamenterespeito a 1.000 conlos de réis, pois a maiorparte daquella quantia foi empregada cmobrai permanentes e edifícios, qtic poderãoMr aproveitados part outros itivlfioi pu*

Micos. Elevou-se a renda produzida a.....672:48o$ooo.

Compareceram tambem. numerosos expo-sitores portuguezes, que exhibiram variados,produetos 110 pavilhão offerecido pelo Gó-verno do Brasil a Portugal, c importantescasas commerciaes estrangeiras, que man-tiveram funecionando, durante a Exposi-"çã,o machinas e utçnsis, empregados naagricultura e industrias connexas, como cn-sinamento aos visitantes. !

.0 directorio executivo está concluindo "o

relatório da Exposição e o respectivo cata-logo gcral, para aprcsental-os ao Governoe serem opportunamentc publicados. 1Devendo realizar-se este anno uma Ex-posição Internacional de Hygiene no Rio deJaneiro, de accordo com a deliberação doQuarto Congresso Medico Latino-Ameri-cano, foram todas as construcções que ser-viram á Exposição Nacional transferidas doMinistério" da Industria, Viação o ObrasPublicas para o do Interior c Justiça, afimde serem aproveitadas para aqueile fim.Encerrada aquella ser-lhes-á dada applica-ção definitiva,

* * *REPRESENTAÇÕES NO EXTERIOR

A Republica Argentina resolveu comme-morar, o centenário da sua indepetidensiacom grande solennidade, promovendo poressa oceasião um congresso de estradas deferro c exposições internacionaes, „ a quenos convidou a comparecer. Cumprindo-noscorresponder ao honroso convite, esperoconcedcrcis o credito necessário para quenos façamos ali representar dignamente.

Reputo tambem de vantagem concorrer-mos não só á Exposição Internacional deBrttxellas, á qual me referi cm mensagemanterior, como á que sc deverá realizar cmMilão c Turim,'no anno de 1911.

+ *¦*

SERVIÇO POSTAI.O serviço postal continua em acccntttado

desenvolvimento, apezar das difficuldades _,'creadas pela insufficiencia dc pessoal e nm-terial adequado ás suas necessidades. Assimé que a renda dos Correios, apurada até 31dc dezembro, apresenta um augmento de870:o65$°45 cm relação á do mesmo periododo exercício anterior. Computado o trimes-tre addicional,. excederá de f0.000:000$ aarrecadação total do exercício. O movi-mento gcral da correspondência passou dc519.913.004 a 567.817.151 objectos.

Não pcrmittirain os termos da autoriza-ção conferida ao Governo para prover a rc-organização desse ramo do serviço publi-co, que fosse ella levada a effeito, pois que,fixando a lei cm 2.000:000$, o augmento dedespesa resultante da reforma, é essa itn-portancia insufficiente mesmo para lhe darcumprimento só na parte relativa á modifi-cação do quadro _de carteiros e estafetas.E' inadiável a decretação dc novas basesque tornem exeqüível o rcinodelamçnlo doserviço, para evitar reclamações, muitas dasquaes, em virtude das convenções interna-cionaes que o regem, seriam altamente in-convenientes.

Resolvi servir-mc da autorização especialrelativa ao serviço dc encoinmcndas pos-taes, afim de não ,retardar a sua execuçãoque constitue uni compromisso internado-uai, tornando-o extensivo ás nossas princi-paes administrações. Devem neste sen-tido ser breve assignados accordos espe-ciaes com a França, Inglaterra, Allcmanna,Itália c Estados Unidos da America doNorte. A convenção para permuta de valesinternacionaes come ju a ser executadacom os correios ila \nglatcrra e do Canadá.

Foram inspeccionadas durante o anno va-rias administrações postaes, tendo-sc apu-rado cm algumas sérias irregularidades, so-fbre as quaes foram tomadas ás necessáriasprovidencias. S.

* * *TELEGRAPHOS

A extensão total das linhas tclcgraphi-cas era, no fim do anno passado, 4069.457^kilometros, aceusando um acerescimo de2.104 kilometros sobre a do anuo anterior.

Dentre os trabalhos dc construcção rea-lizados neste periodo, merecem n:'iição es-pecial os da commissão que opera no Es-tado dc Matto Grosso, sob a direcçâo do te-nciitc-coroncl Cândido Rondou.

Desde o inicio dos trabalhos, construiucila 733 kilometros, sendo 432 dá linha ,tronco, de Cuyabá a Santo Antônio do Ma-deira, c 301 do ramal para a cidadc_ dçMatto Grosso.Além da construcção da linhapropriamente dita, muitos trabalhos acces-sorios foram executados, taes como a aber-tura de estradas, construcção dc pontes,pontilhõcs, casas, etc. Pelo chefe da com*missão foram determinadas varias posi-ções geographicas, que constituem valiosacontribuição para o levantamento da nossacarta geral. Dc muito proveito tem sidolambem os estudos dos naturalistas que fa-zem parte da comniissão. -*»

E' actualmente satisfactono o estado sa-nitario do pessoal que sc acha no planaltodos Parecis, mas tem sido cm extremo pc-nosa a sua tarefa, trabalhando em pleno,deserto, muitas vezes atacado dc impam-dismo c tendo freqüentemente dc enfren*tar com os selvagens. Não obstante isso,proseguem os trabalhos com actividade.

As commiuiicaçõcs iclcgraphicas entre Be-lém c Manáos pelo cabo sub-fluvial daAmason Telegrii-' Company continuamsujeitas a i'" ••« interrupções. Esta,porém, projec:.. ..t, de accordo com a aulori-sação dada ao Governo na lei dc orçamentovigente, a revisão tio contracto da companhiapara ser feila a duplicação do cabo.o quemelhorará consideravelmente o serviço.

Teve sensível iiugnicnto o trafego das nos-sas linhas tclegraphieas durante o anno pas-sado. O numero dc lelegranuuas transmit-tidos pelo Tclcgrapho Nacional elevou-se a2.216.491, com 40.413.fi93 palavras, cin 1908,contra 1.929.705 telegrammas com ..2.032.405palavras, cm 1907, on seja um augínento dei*o|o no numero de telegrammas c dc maisdo 23 o|o no dc pajavras. O barateamento datarifa tclegraphica vae, pois, produzindo obenéfico resultado que sc esperava.

O trafego mutuo telcgrnphico com as cs--nadas dc ferro continua tamberfi a expandir-se, esforçando-se a administração por obter aadhcsão das estradas que aiuda se conservam...estranhas a esse regimen.

Além das tres companhias tclegraphieascujos cabos atterram nas costas do Brasil,installou-ic, cm t'X>8, a Pelten &• GuiltttuincActien Gescllsclliift, cujo concessão foi dadapelo decreto n. 7.051, dc 30 de julho. Dentrodo ires nnnos e meio, deverá estar truba*iiííindo o novo cabo.

Aiuda este anuo, espera o Governo usarda uuloriziição legislativa para fazorarevisãodos convnios Iclegraphicos • com as repu-blicas platinas, afim dc melhorar e desenvol-ver o trafego stil americano.

O Brasil tez-v.' rcprcscnlnr na Confcren-cia Tclegraphica de Lisboa pelo vicc-dircclor,1,1 Repartição Geral dos Tolegraphos. .

A' conferência sobre unidades c padrõeselectricos realizada cm Londres, compareceuo chefe du Secção Tccbnica da mesma repar-tição.

Nos listados, vae-se desenvolvendo o servi*ço iclcpltonlco particular. Em alguns, porém,us emprezas lem obtido dos respectivos go-ti-leplionleas enlre pontos já servidos porverno», conecssi.o para construir linhaslinha, iclegrapliicits federaes, contra n dlíjposto 110 art. 9" paragrnpho 4* da Cot..ti*Ittlçflo.

Aproveitando os recursos consignado» nalei dc orçamento, eslá a Repartição Geral dosTclegrapltos cuidando da montagem tln uma

¦»-.

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estação rudio-tctfgruplilcn de grande alcanceun ilha Fernando de Noronha. Na mesmailha será Inslulliuln umn pequena esltição paraa correspondência com o llttornl de Pernnni*buco, Está-sc montando umn outra nesta ra*pilai, 110 morro dc Rabylonla.

Presentemente, cogita o Governo de crear •commisslo dc que traia a lei de orçamentonara formular o projecto de legislação so*bre o serviço Interior do telcgrapnla sem flo»,em complemento & estatuída pela ÇonvçiicArde Berlim en 190& FUar» asilmjjgjjrluild

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Page 4: i«Hgffim^ V. ,-.'¦.'.'..'¦''¦•'' . :~¦¦•.-''-',.'^yz ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02849.pdf · Turquia, transfigurada pela mágica da sedição militar. Mas

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., (isa falta, de que ha muito se recente' oS? nosso serviço' telegraphico;

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SERVIÇO GEOLÓGICO E MINERALO->^:;',;- -¦'•¦¦'? "GICÒ.'¦'-:

..i'.O serviço geológico emiucralogico do Bra-:»il manteve durante o anno o seu limitado; - pessoa! distribuido. em tres turmas aç-"•tnparidó-se nina com estudos na bacia doM

"fio S. Francisco e aonas adjacentes, outra' coma região central do Estado de Minas Ge-

i raes ca terceira com a zona sul da ¦ Repu-., blica, desde b Estado do Pãranáraté ão Rioft Grande do Sul. . ;¦ t i*£"- Scíldo de summa importância conhecer

fc. as condições zoológicas e topo'graphicas_das.¦'. ''regiões assoladas pelas

' seccas,;periódicas,

para cujo estudo o rio Si * Frandscav''offerece a base de operações mais con-•-Vvenientes, merecerem ellas especial átten-:'.-'çfp. Còm esse intuito, procurou-se determi-

'nar o regimen das águas subterrâneas e su-"perficiaes e fazer reconhecimentos topogra-'phicos nas partes em qiié as condições natu-¦¦' 'taes são favoráveis*»», inicio; eni grande, es-;

. .cala de cultura por. irrigação, único meio. ocobviar com a "'ef ficada- os, dolorosos effet-tos das seccas. ,':'

Bastante proveitosos ttm sido os estudosnesta vasta Irea dã Republica, - ondese; verificou. qtie fa* irrigação' pódc prestar

aerviços tão valiosos quanto as regiões ari-das dos. Estados U-iidos, Egypto.é outros.

Mereceu especial: 'interesse-', a; região cen-trai de Minas Geraes, coniprehepdida entreas cidades de Queluz, Marianna, Itabira do

C -'Matto Dentro e. Sabará, que pódc ser con-. siderada a região dc ferro, por cxccllencia,

do Brasil.Focam feitos até agora estudos geológicos

çe topogràpliicos, tendo-se levantado um map-pa, sufficiéntementc detalhado para os pri-

V nteiros cmprehciidiihentos, compreheiidciidouma área dé li.580 kilonictros quadrados.'Apezar da sua feição geológica, os estudostêm sido dirigidos tambem; no' sentido .eco-

, rioinico, fazendo-se cubação. das principaesjazidas de minérios de ferro, coiijunctanientccom a necessária locação no mappa. As aua;lyses conhecidas e .0 volume dc minério já.cubado bastam; para collocar esta região en-tre as melhor dotadas do mundo.

Os trabalhos, effeeuíudos 110 sul da Repu-blica preudem-se aos da extineta commis-são dc estude, das minas dc carvão de pedra,c têm por fim a determinação da área sedi-incmaria, que caracteriza a região, onde haprobabilidade de ser estabelecida, com pro--veito, a industria cxtraçtiva do carvão, fi»¦ cáhdo delineados os princípios geraes quedevem guiar os que desejarem dedicar-se aesta industria, de modo-a evitar tentativasque não offcrcçam probabilidades de exito,No Estado do Rio Grande cio Sul, além dadelimitação da área carbanifera, foram tam-bem assignaladas as regiões onde se apresen-Iam minérios dc ouro, cobre e wolfran.

Em virtude do disposto na lei de orçamen-to vigente,, que autorizou o augmento depessoal tcchnico, forahi iniciadas pesquizasem outras zonas do paiz, entre as quaes haa citar a região atirif era do Guriipy, 110 Ma-ranhão

« »LEGISLAÇÃO DE MINAS

Nas mensagens anteriores, já vos tenhosolicitado a attenção para a reforma da nos-sa legislação dc minas c de águas, a qual so-bre uão satisfazer as exigências da industriamoderna, cimstituc pela multiplicidade dedisposições, algumas vezes contradictorias,que se encontram tio nosso direito, serio es-torro ao progresso dc vastas zonas do paiz.- * * *

ILLUMINAÇÃO DA CAPITALContinua precario_ o serviço de illumina-

ção ncsln capital, máo grado os esforços daadministração para obrigar a companhia queo explora ao exacto cumprimento dos seuscontratos.'' Rcséitté-se clle, principalmente,das defeituosas installações dc que esta dis-põe, não sc podendo esperar modificaçãosensível desse estado, emquanto as mesmasperdurarem. Pretende a companhia, ha al-gum tempo, a reforma do respectivo con-trato cm ordem a corrigir dc modo radicalos defeitos actuacs, mas as condições qneofferece ao Governo para tal fim não cor-respondem ás exigências do interesse pu-Mico. As melhores tendências que a compa-nhia tem manifestado ultimamente, tornampossivel chegar-se a solução conveniente, noque muito me empenho, pela economia quedahi resultará para os cofres, públicos c parans particulares, além dos benefícios de umserviço bem executado. Si, porém, conlra aprevisão, não sc tornar 'exeqüível 'o accordo,convirá aguardar alguns annos ate que, cm1913, po*«a a administração adoptar o alvi-tre que for mais acertado.

* *JARDIM BOTÂNICO

Em homenagem ao benemérito monar-cha. a quem se deve a creação do JardimBotânico do Rio dc Janeiro, mandou o Go-verno erigir numa das aléas principaes, sin-gelo monumento que foi inaugurado aocompletar-se o centenário da fundação doestabelecimento.

Apezar dos intuitos com que foi creado.não presta o Jard'111 á lavoura os benefíciosqüc, cm outros pai/.cs, recolhe ella de esta-belcciiiienios congêneres. Entretanto, nosprimeiros tempos, crearaiii-sc até suecursaesnas províncias para se lhe tomar a acçãcmais cíficaz, dc accordo com as necessidades de cada uma. Com a-continuação, po-rém, foi perdendo o seu caracter economiae re.iriiigindo mais .1 ma*s as respectivasfttncçõc». a ponto de sc tornar quasi umestabelecimento de feição meramente orna-•>Veí0a1.:

* .\ãiv sc pódc attribuir tão deplorável si-tuação ú influencia dos directores que oJjverám a seu cargo, mas, com todo ocabi-menlo. ã deficiência dc recursos dc quedispiífihiim.

Devendo constituir o Jardim Botanicclim dos principaes elementos do Miuistcri-- da Agricultura, penso ein rcorganizai-odesde iá sobre bases convenientes, completando-ihe a parte technica c dotniulo-o do-c-lenicntos necessários para que sc torne ccentro do serviço agrouoniico cm todo opaiz. A reforma ó. porem, onerosa, poisexige a installação de laboratórios c ganineles ^científicos c estações para experiencias de culturas, além do pessoal technicoque será preciso contratar no estrangeiropor íião haver entre nós' especialistas namateria. ¦

* *

sW-.

as

AGRICULTURATçjji»se concedido os favores constantes

do orçamento a estações agronômicas c-'campos de demonstração montados nos Es

tados c que preenchem ns condições exigi-das para gozar desse auxilio. Já o recebe-ram os Estados dc Pernambuco, AlagoasBahia. Espirlto-SaiHo, Minas Geraes, SantaCailiáriüâ c Rio Grande do Sul.

No intuito de promover o desenvolvimento da cultura do trigo 110 nosso paizvae-.e fundar 110 Eslado do Paraná urcampo dc experiências destinado especia'mente a este cereal, e ao qual compelirá-aescolha das melhores variedades para seremcultivadas enlre nó», o fornecimento de semontes i- o estudo das moléstias que o po-dem atacar,

A distribuição tle plantas e sementes, feitopor oiiiiii do Governo desde 190J, continuoucom regularidade durai/c o anuo findo, bc-ncfi.-i.i.do a Iodos os Eslados o (cttillgilldou algarismos bastante lisongclros.

A Sociedade Nacional dc Agricultura, quese exliibiu dc modo animador na ExposiçãoNacional, prostituiu uu sun benéfica prolingiiutl.t cm prol da im-si regeneração agricoia, 110 que jú começa a .«.cr eftiea.mcnt.iccitiidada por numerosas associações agrinda? que ie tem fundado 110 paiz. Ii' jáapreciável o incremento que-manifestam nssociedades cooperativas, depois da expedi-<lo du derreto legislativo que lhes deu per-lonalidndc jurídica.

F.m execução (!%• disposto na lei do orça-mento vigente, foram contratados os ser-viços profisMoiiac* do professor II. Raquelpara o estabelecimento dc um poslo zoote-chiii.»- central nai ImmcdiaçOei desta capi-lal. C'01110 medida complementar, serão crea»da», iiíéin d« um deposito de animaes repro»jjuclòrtí destinados 11 venda, cursos práticos*vnüc se ciutncm noções dc veterinária ctopteclmia e o preparo de lacticiuios.

. IV» ido a «pplli-açâo do decreto n. Ú.4.M. «'<•5 dc ubrll dc 1907. anumentou sensivelmentea Importação de animaes reproduetorestom real proveito para a luduslrla de crciç&o,

OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICOO Observatório Astronômico, que deverá

terá seu car^o o serviço de meteorologiaagrícola, precisa de completa remodelaçãopara preencher a seus fins. Assim no que respeita ao serviço propriamente astronômico esismologico, como quanto ao de previsão dotempo, carece elle de quasi todo õ apparelha-mento apropriado. Desde o local inconvem-ente em que se acha instaltodo, até a falta de-pessoal para o desempenho das funeções quelhe cabem, tudo. justifica os limitados servi-ços que actualmeute nos presta, em contrastecom os que apresentam estabelecimentos es-trangeiros mais recentes. .'.'_">;.

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.-'¦'.¦'/-. -NAVEGAÇÃO COSTEIRA irA situação da nossa navegação cosieira não

é lisongeira, apezar da concessão feita a va-rias emprezas dos mesmos favores dc que temgosado o. Lloyd- Brasileiro, excepto a Sub-venção, e do augmento de algumas unida-des da frota a ella destinada. Os capitães ua-cionaes, encontrando melhor - remuneração: naexploração de outras industrias. ;com dif fi-cutdade se empregam na dos transportes m|-rilinios, e dahi o pequeno incremento; da nos-sa marinha mercante, ;nâo obstante as medi-das protcctòras que lhe :tem sido dispensadas.

Ainda assim, a ef ficada da protecção dadaá navegação de. cabotagem, já se traduz namaior freqüência das viagens c rio barateá-meiito dos preços de transporte. ;>-"¦.:

Entretanto, apezar da subvenção concedidapara sc manterem cõní regularidade determi-.nadas linhas de navegação, algumas emprezas,'que dc longe 'vêm~ lutando com embaraçosfinanceiros, íião conseguiram dar execução'aos respectivos cóntractos, tendo sido: neces-sariochamar concorrência para o desempenho

ci_-_.si'S scviçoS dé navegação, que foram con-tr._ciat.os com emprezas para isso devidaméh-t* habilitadas.

A Companhia Lloyd Brasileiro, continuaa iutar cmn difficuldades, não havendo ain-da cumprido integralmente a obrigação, qúeassumiu 110 conlva.-lo »Je 5iclc março de tçof»,quanto á constituição da sua nova frota,Apezar disso, oceorre salientar que tem oLloyd feito com regularidade o serviço das li-nhas contractadas. ;

As eniprezas dc navegação subvencionadasou favorecidas pelo Governo da União ré-alizaram no anno passado 1.234 viagens comos seus vapores, attiugindo um percurso totalde 2.072.059 milhas. Foram transportados149.861 passageiros c 12.41j4.109 volumes decarga, pesando 8.14.233 toneladas. A sua recei-ta total foi de 23.113 :t59p$202.

. * *. •PORTOS

Tiveram regular andamento durante o annofiudo.as obras dé mellioramento de portos daRepublica, ás quacs. dedica o governo espe-ciai cuidado, pelo muito que contribuem paraa facilidade c economia da carga c descargadas mercadorias e para a rigorosa arrecada-ção das rendas aduaneiras.

No porto do Pará, cuja concessão foi tran-sferida pelo concessionário á companhiaPort of Pará, proseguiraiii coin actividade osrespectivos trabalhos.

Foram concluídos os cstudif*. para o portode Itaqui, a leste da bahia de S. Marcos pro-ximo da capital do Estado dó Maranhão.

Ficaram egualmeiitc terminados os estudospreliminares para os portos de Camocim eFortaleza, feito tambem por limasub-com-missão destacada da commissão fiscal e ad-ministrativa do porto do Rio de Janeiro, es-tando cm preparo -o projecto para o pri-meiro.

O problema, porém, do porto dc Fortaleza,como já ficou patente pelo completo insiicces-so do projecto proposto pelo engenheiroHawshaw, é de dilíicil resolução e dependede mais prolongados estudos e observações,ein vista do considerável movimento deareias ao longo, da costa.

Como serviço provisório para melhorar asituação do commercio daquelle Estado, vaeser começada a dragagem da pequena ba-cia abrigada pelo antigo quebramar, afim dctorual-a accessivel ás alvarengas e outras pc-quenas embarcações do serciço costeiro.

Em Natal, continuaram regularmente, du-rante o anno os trabalhos de dragagem é dearrasamento do recife da Baixinha pararegularização do canal de accesso do porto,cujas condições de navegabilidade têm me-Iborado sensivelmente. Será brevemente ini-ciada a constriicção do dique da Pelinca, des-tinado a fazer convergir para o canal dc cn-Irada toda a''corrente de vásanle que, cmparte, se desvia'actualmente pelo cana! si-tuadu entre o pontal dc Oeste e a Baixinha.

Pelo decreto n. 7.003, de julho do annofindo, foram approvadas as cláusulas docontracto celebrado com os engenheiros De-metrio Nunes Ribeiro c Edniond Bartissolpara a constriicção das obras dc mclhoramen-to do porto do Recife, por conta da União.A 31 dc julho do correnie auno, fütdiilá oprazo concedido aos contractantes parn o pre-paro das installações necessárias :i rcalisa-ção dos trabalhos, que deverão ter inicio cf-fectivo nessa data.. Acha-se já organizada arespectiva commissão fiscal, destacada dacommisão do porto do.Rio de Janeiro, paraa qual foi transferido o pessoal dc que secompunha a antiga commissão de melhora-mentos do porto do Recife, declarada cx-tineta.-A' vista dos resultados das sondagens geo-lógicas, foi modificado o traçado do cáesdo porto da Bahia, tendo sido approvado onovo projecto, que attende melhor ás exi-gencias tcclinicas c ás necessidades decor-rentes do desenvolvimento commercial desteporto.

As obras do porto do Rio de Janeiro,proseguiram com actividade no decurso doanno findo, estando concluídos, a. 31 de de-zembro. 1.923 metros correntes de muralha decáes, alem dc 552 metros até o nível médio domar, e preparados cinco grandes armazénscom 3.500 metros quadrados de área cobertacada um, com as linhas férreas e guindastesclectricos necessários para o serviço.

No intuito de aprovcital-os desde JU, vaeser feito o serviço por administração, atéque mediante concorrência publica, possa serconlractado com uma empreza particular ido-nea o arrendamento da exploração commer-ciai do porto.

Ficou reconhecido pelos estudos feitos queo aproveitamento do dique da Saúde com asdimensões precisas para receber navios degrande porte, obrigaria a um trabalho bas-tanto demorado, perigoso e excessivamentei-aro, c que a sua ligação com o novo cáes,alem de ser - inconveniente a este, exigiriauma despeza superior á da acquisição ' deum dique fluctiiaiite capaz de receber mesmops grandes vasos de guerra brasileiros cmconstriicção na Inglaterra. Por estas razões,como medida de oceasião e economia, re-solvett o Governo abandonar a idéa cie aprovcitamcnlo daquella obra e adquirir, cm sub

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siitttição, um dique fluctuantc moderno, nascondições acima referidas, para o que foiaborta concorrência publica,

A arrecadação da taxa de 2 o|o sobre a im-poriação produziu, cm 1008, 4.306:230$2g6,e a renda do porto foi de 1.761:9lo$252.<

Vae seguir brevemente para o Paraná uma.-oimuissão, destacada da commissão fiscalc administrativa das obras do porto do Rio,1c Janeiro, afim dc proceder ao estudo e iorganização de um projecto de mclhoramen-.0 d.i barra c do poiin do P.ir.inigná. lor-nando-o accessivel á navegação dc maior ca-lado c dc longo curso.

Pelo decreto n. 7.021, de 9 de julho doanuo (indo, foi autorizada a transtereini»da concessão para o melhoramento da barraf estabelecimento dc um porto aperfeiçoadonu cidade do Rio Grande, á companhia in»corporada pelo concessionário, mantida, |.o-rém, a sua responsabilidade profissional.• Foi pelo decreto 11.•7.121, dc 17 dc setem»bro ultimo, approvado o projecto definitivoparu esse porto, situado na ilha do Ladino,.1 le.te d.i cidade do Rio Grande, c, bem as-«Im, nmorl/oit-.c a companhia a construiruma Unha ferrea, com cerca de 70 kilnmc-tros dc extensão, da barra alé ao Monte Bo-oito, onde estão as pedreiras, que tém defornecer a avullada quantidade dc pedra nc-•-essaria ao bom andamento dos trabalhos.

Já sc acha no Rio Grande o material dcdragagem para a abertura dn porto, e estãoem viagem outros machlnismos e maleriieidiversos pira as grandes installações de ser-viços, que ali sc fazem prccUas.

Ficaram eonclu idos os estudos e organi-zado o projecto para o mellioramento doporto dc Corumbá, altcndcndivso ás neces-sidades do commercio e da navegação doEstado c ás circumstanciis èspeciaes do rc»kíiiicii do rio Paraguay, qut apresenta nesteponto uma dilíerença dc nuii de ollo uie-tros no nlvc! d'agua entre as épocas de va»tante c de cheias.

No» portos de Smtoi e Mináoi, M terviço» dc exploração e construcçáo ie fiieromdurante o atino coa rcgularitlade.

i-RÍSPÈCtÓRIA GBSAL DE PORipSDe coBÍómttkde com * »tóri*a*aoJegte

lativa e cm execução <lo (kereto a, aj«J, «14 de fl^V|n_ni:da'IW;'iá''sé'|^:•*l^ntoo regulamento que dá organuaçio a Impe:doria Geral de Portos, umatdtito incumbidade promover systematicainente a execuçãodas obras de melhoramento dos portos erios navegáveis da Republica e de fiscalizaros serviço» da mesma naturea realizadospor. concessão ou empreitadas.

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, VbASTECIMENTO D;AGUAAcham-se concluídas- e inauguradas as

obras do novo abastecimento de água, auto-rizadas pelo decreto n. 6^297, de'29 ^ de-zembro de 1906, ficando assjm duplicado ovolume d'agua diariamente distribuído á po-pulação desta capital, o qual attingia. nasestiagens máximas, a 106.000 .metros cubi-cos. O supprimento actual é de 213.000 me-tros cubicú3, em 24 horas, provindo o' ac-crescimo de 107.000 metros cúbicos, da-execução das seguintes obras:

Adducção das águas do rio Xeréro —53.000 metros cúbicos, do Mantiquira —40.000 e dos, rios Grande, _ Camorim c SãoGonçalo —.'. 14.000, abastedmenta.de Paque-tá — 400; total— 107.400.

Para a execução.das Obras citadas foi ne-cessário proceder a importantes reformas tialinha da Estrada de Ferro Rio do. Ouro»cujo material rodante e de tracção. tevegrande augmento, de modo qiie ficasse apta:ao pesado serviço de trafego exigido pelobom andamento dos trabalhos, e, bem assim,prolongar o ramal do. Xerém-dc-cerca dci8kilometros, cm região da serra bastante acci-dentada, exigindo varias obras dc arte, entreas quaes uma ponte,-e um viadueto, e com omovimento dc' terras superior a .22 .nieiroscúbicos por metra linear. Além disso, prepa-,raram-se estradas de rodagem, tambcni porserra accidentada, entre as quaes a da capta-ção do Xerém, com 4.000 metros de ex-teVisão.'."-.'-'•¦'¦¦'¦ ! ft"

Em execução do plano approvado assen-taram-se 284.897 metros de canalizações comdiametro;.siipcrior a io centímetros, dosqúaes mais de metade se destinam á addu-cção, sendo na maior parte de diâmetros deom.Ho c 0111,90 e para pressões que attingemate 16 atmospheras. ''¦'¦.-¦'_ '"•'¦'¦•

Entre, as principaes: obras dc arte nas li-nhas. adductoras destacam-se as pontes so-bre os rios Iguassú, de 40 metros de vão,Xerétn, João Pinto e. oulros.

Coiicluiit-se o reservatório dó Engenho deDentro, com 20.000 metros cúbicos dc ca-pacidade, construído de cimento armJtlo.

A distribuição e a revisão de pcnnas deágua foram executadas dc accordo ccín oprojecto approvado, havendo- sido?:: precisomodificar, quasi que por completo, a rededos subúrbios desde S, Francisco Xavier atéCascadura, porque à existente, além de in-completa, era dc todo' impcrfdta.

Para levar a effeito todas ás obras men-cionacias despendeu a Inspecção Geral dcObras -'Publicas a importância dé34.297:66i$074, mais 4.^97 :o6l?074 do que-oorçamento geral.approvado pelo decreto de29 de dezembro dc 1906. A differença veri-ficada decorre da iiisufficiciicia do referidoorçamento deante das innumeras,.difíiculda-des que sobrevicram, devidas principalmentei região pantanosa cm grande parte atra-vessada pelas linhas, exigindo a organizaçãodispendiosa de importante serviço de prophy-Iaxta, eda execução de obras autorizadas de-pois da approvação daquelle, na importânciade 2.194 7oSf»9Í6.

O regniamentó vigente da Inspecção Geraldas Obras. Publicas nâo se coaduna com asnovas, necessidades dos serviços a seu cargo,exigindo immediala revisão, que espero fa-zer sem augmento da

"despesa publica. .

SERVIÇO DE ESGOTOSNão melhoraram as condições do serviço

dc esgotos nesta capital, tornando-se cadavez mais necessário adoptar medidas ade-quadas para evitar o lançamento do cfflucn-te dentro da bahia, principalmente ua zonaonde sc estão .construindo os novos cáes.

A commisião incumbida pelo Governo deestudar o assunipto, dc accordo com os pre-ceitos da hygiene moderna, ainda não cia-borou o seu projecto definitivo, havendoapenas esboçado o plano geral a que ellesc deverá subordinar.

A constriicção da rede de Copacabana estáquasi concluída, obedecendo já ás indicaçõesprescriptas pela commissão.

E' opportuno :igor'à''C_implêtar a rêdc dossuliurlüòi 'pois

aí/ilfa dp.agua, que era omaior obstáculo á sila execução, se achaprovida. '

* *CIRCULAÇÃO DE PRODUQTOS

Dc accordo com as idéas expressas 110 meumanifesto inaugural, tenho rccommendadoo mais cuidadoso exame, dos embaraços queseiippõem á circulação dos nossos produetose á adopção de providencias, capazes de rc-movel-os. Neste sentido, as medidas adopta-das, quer quanto ao trafego mutuo entre asvarias empresas de transporte, quer quantoá reducçãò das tarifas nas Estradas dc FerroCentral do Brasil, Oeste de Minas, Minas cRio, Muzambiiilio, rede de viação da Bahia,Baturité, Victoria a Minas, S. Paulo ao RioGrande, e Paulista, sáo bastante significati-.vas para attestarem o cfficaz interesse quea administração tem dedicado á questão.

As reducções feitas para estas linhas attin-gem até 60 o|o do valor dc algumas das an-tigas tarifas, sendo que na Central do Brasila diminuição média excede de 15 o|o. Novasmodificações estão sendo estudadas com oniesmo intuito para 115 Estradas S. PauloRailway, Paulista, Lcopoldina c do Paraná.

Na navegação de cabotagem não sc tem oGoverno descurado de intervir quanto possi-vel para a reducçãò' dos fretes, sendo já seu-sivei a dilíerença entre os actuacs e os quevigoravam ha pouco tempo.

• •SECCAS

Foi extineta a Superintendência das Obrascontra os effeitos das seccas, ficando in-cumbida .1 commissão de açudes e irrigaçãoda execução dos serviços que se achavam aseu cargo. Durante o anno continuaram ostrabalhos dc perfuração de poços, constru-cção de açudes e estudo das zonas que offe-recém melhores condições para a execuçãodc obras de caracter preventivo.

Além disso, deu-se grande impulso á con-strucção das estradas de penetração, que con-stituein o melhor auxilio ás populações dasregiões periodicamente assoladas pela* seccas.

Afim dc tornar, neste particular, mais ef-ficaz e systematica a acção do Governo Fe-deral, vae ser expedido regulamento para aexecução da lei 11. 1.396, de 10 de outubrode 1905, que torna obrigatório o concursodos Estados interesados na luta contra olerrivcl flagello.

Procurou-se desenvolver o serviço mcieo-

blica, a conjtnicçâo da Estrada de FerroS. Luiz a Caxias, tendo sido. iniciados osrespectivos trabalhos etl» 24 de jOfceiro desteanno. e devendo ficar concluídos dentro de40 mezes a contar destf. data. A extensãoda linha c de 398 tólometros e 726 metros

«e o orçamento dos trabalhos contratados, ele-

* •m6idr áé " Ferro i Ceritrál âó traia tu*ti.7>£3tai&|S» "'-•--'..•'-.^ - - ,

'A senaV_K.wen.Jsot*"'-da receita «o trate-

go desceu cto 31.307:054$ er» «pr a----..i3|8*>:6«àt *m tgoeV an de «fc3JÇi45«$- cor-respondente- m Tfii et\to\ toado pa» isso con-corrido, priiiOBahnente, o^ café jiuç.

va-se ai »i4*:3Ó5lt'importância qti» será »103»»» tanelaíte bafeoi* \xf*tm% toneladas,pan ao contraUtile cm titulos ao par da dando a dif ferença, .para menos, ae*T*-- ijã3A8sf, ou Osolo. O resta da diminui-

ção-provei» im sensível "reducçãò das taxas,determinada pelas iiavas tarifas, que comi*-çaram á vigorar cmfeiàarço desse aimóí.:.-•

No serviço para.os subúrbios desta capi-tal o numero total de viajantes augiucntoutle 19.9a.it1w pata 20Je5-8i3. • oJ»e bem.dá?ramente indica a necessidade da transfor-inação do-systema" de tracção, com a .linhacircular, isolada do moviiuento ordiuartodas ruas la.eracs,e transversaes,: por ntaüctde passagens, inferiores ou superiores, pari,

divida, interna, de juros dt s o|o ao annaFicaram concluídos os estudos da Estrada

de Ferra de Crathcús. a Thereziiu c da ta-mal para Amarração, com o comprimentototal. dé S95 kilometros, já. estando appro-¦xado o respectivo projecto « orçamento.'-' O contrato celebrado- na conformidade dascláusulas que baixaram com .0 decreton.' 6.734, de 14^lè: novembro de: 1907, para,a constracçio do prolongamento da Eslra-da de Ferro de' Sobral atí Cràtteús. teve-regular_ execução durante o anno. Iniciada, og^ e- vehíciiios*m Mmiiiíf. _tn_> -uiÍihIa-» ** ' _*•¦__¦ cã /\ki>i>*ni»ini ¦¦ ¦—. . ¦ • •a revisão dos estudos, a que se .obrigaram,os contratantes, em fevereiro, principiaram'os trabalhos de conslrucção a 11 de junhodepois de feita a locação da linha, dc ac-cordo cm os estudos Jbjriuiciro trecho, járevistos. : ...fti.; ...

-ft ,

Proseguiram activamente os trabalhos doproloiigaraento dai Estrada de Ferro dc Ba»turité, tendo-se realizado, mediante rigorosaapplicição dos diuheiros . públicos,v notáveleconomia no custo, kilometrico desta linha,que se mantinha dcsarrazoatlamente eleva-do. Foram entregues ao trafego 48 Jiilome-tros, cuja. exploração- ficou provisoriamen-te a cargo dos arrendatários da Estrada deFerro Ae Baturité nas mesmas bases docontrato: desta.' Ha toda conveniência em seapplicar ã construcçáo da linha o regimenda lei n. 1.13(5, de 15 de dezembro de 1903:como já sé tem-procedidó para as demaisestradas, tornando possivel dar-se maior impulso, á respectiva execução.

Effecluoti-se o reconhecimento geral dazona que vae ser .atravessada pelo proloii-gamento dã estrada, estudatido-sc ao mesmotempo as suas ligações possíveis" com a redede viação de Pernambuco e da Bahia. Osresultados destesi cstiidos vão ser devidamen-te. examinados para .se adoptar a respeito oalvitre mais conveniente. Concluiu-se tam-bem ò recoiielicimeiito da ligação da E»-;trada dé Ferro dc Baturité á- Estrada d.Perro, ile Sobral-eá Estrada dc Ferro Cen-trai do Rio GraBdé^dó'Norte, de modo a sccompletar peto iittpral a viação desde oRio de Janeiro até o Maranhão.

O abatimento ...de tarifas concedido pe-los arrendatários da Estrada de Ferro de.Baturité não satisfaz ainda ás necessidade:dó desenvolvimento dc uma. região como'aque cila serve, sujeita periodicamente aoflagello das seccas.,

A Estrada de Ferro Céidral do Rio Gran-'de do Norte; que estava sendo construídapor administração, foi, conforme vos an-iimiciei ein mensagem anterior e medianteconcorrenda publica, ciuregue aos propo-neiites que- melhor vantagem ofíerecerampara execução elos lr:,' alhos de constriicçãonos lermos do contrato autorizado pelo decreio ti. 7.074, de 20 de agosto de_ 1908. Aimportância do orçamento dos serviços con-tratados cleva-se a 8.062:489$. que apre-senta sensível economia sobre o custo da-linha construída .administrativamente. Pro-seguiram. ós trabalhos sem interrupção, íi-cando atacados 75. kilonietros, além do tre-cho cm trafego. Foi arrendada a estradapor trechos, 3.-medida que forem sendeinaugurados, S mesma firma que contratoua sua constriicção. para evitar o déficit,que se verificou nà.exploração do trecho de53 kilometros.cm trafego, além da/vanta-gem de uma construcçáo mais _ cuidadosauma vez qué a conservação da linha fica aseu cargo.

O trafego tia rede arrendada á Compa-nhia Great IVestern (er.-se com toda a re-gtiíaridade no ánno findo, havendo quemencionar no começo deste anno. uma in-terrupção de trafego por cerca de 15 dias.resultante de parede em que se declarou orespectivo pessoal.

Projéctou-se a ligação da Estrada de Fér-ro, Central de Alagoas com a Estrada deFerro Timbó a. Própria, devendo ser con-tratada com aqiiclla companhia. Ficaramterminados 27 kilonietros na Estrada deFerro Timbó. a Própria, tendo-se dado deempreitada a; conclusão da linha, segundoas cláusulas ap*provadaspelo decreto niimciró7.171, de 12 de novembro de 1908, incdian-te o processo da concorrência publica áber-ta para esse fimi'. O orçamento approvadopara a construcçáo. 'da estrada elevá-se a11.940:744$, ficando, porém, o preço con-ir.Kd.i i-n/lat-tij-ti-k '*a 1 n nm *r ini #• nnn nn.

de

pròdâcto^dá recdto ém ouro applicavel ásdespesas dó exercida reduzida i, •. • • •d3.t*3'Í9i8$289. e elevada a parte cm papelá 377-56Í*:3_>o$543Í "'¦ ""¦"

A despesa .verificada'; pelo Thesoitro> com-prehehdida à já. éscripturada. devj..•-••'••57.254:6o6$6i»5. ouro, è- 274-78o:5P7?87^ J*a*pel, ca que foi apurada por communica-ções das repartições fiscaes» no .valor tle3.96f>:74ãlW ouro. fr iòt.9«:S7aW4. f*"pcj. deva-se ao* total de 61.215:35«t$629; ou-«X e 376.749:i4o$t70, papel.

Compáranilp-sa.0 total «ia receita apurada,feita a:ç.ón-,-«rsão acim* referida, com'o to-lal da despesa, vcrüici-se «. seguinte rc-sultado, onde se. não iudue o movimentodos dejioiitos: ~„ *v'

, ,.: jOaro» » ,Paj«IReceita ; 62.063 »«8$i89 377>3<52y50$343íDcsp<34 6M15 2%/*te9- 476:ty:t*oiW'

rologico dependente da Repartição dos fe-legrapnos, com a creação de novos observa-torios c dc estações pluviometricas. Os cs-tudos do serviço geológico, a ipie me referi,são tambem contribuição valiosa para oexacto conhecimento do regimen das seccas.Não se ha, porém, limitado a isso a acçãodo respectivo serviço, pois tem feito acom-panbar as pesquizas sobre a irrigação cm-prchendidus nos Estados Unidos c na Ar-gciitinn, para retirar dellas os ensinamentosque noj forem applicaveis.

• * *VIAÇÃO FERREA

Foi o anno ultimo de excepcional impor-landa para a viação ferrea, por haver nellcattitigiiio ao máximo, até hoje verificado nopaiz. o numero de kilometros de estradasde lerro entregues ao trafego*. Assim é quecm 1908 augmentou de 1.019 kilometros anossa rédc dc viação ferrea, havendo actual-mente em trafego no território da Repu-blica 19103 kilometros, contra 18,035 emegual mez do anno anterior.

Os trabalhos de conslrucção da Estradade Ferro Madeira e Mamoré receberam du-rante o auno notável impulso, já se podendoconsiderar como (calizavcl cm breve prazoesse compromisso internacional, táo convc-niente aoi nossos interesses econômicos ecommerciaes, As difficuldadei que nté agorahaviam embaraçado a execução da linha, fo-ram vencidas, graça* a uma boa installaçãodos serviços c a manutenção dc um rigorososerviço ue prophylaxia contra ns doençasrolante, na zona por ella atravessada.

Pelo decreto it, 7.344. de 25 de fevereirode iSty, tiveram approvação us cláusulas

Sara o contrato de arrendamento da estrada

Companhia Madeira-Mamoré Rallway,cessionária do contrato de construcçAn.

Melhoraram ai condições em que st acha-va a construcçlo da Estrada de Ferro Alço-bica i Praia da Rainha, tendo-se aberto aotrafego a primeira secção de 43 kilometros

tratado reduzido a 10.039:530$ é não podendo, em qualquer caso, exceder ao ma-ximo de 38:500$ por kilometro, eserá pa-go eni titulos ao par da divida interna déjuros de 5 o|oao anno. O contratante ini-ciou o serviço, simultaneamente, a partirdc Aracaju c do extremo da linha construi-da pelo governo,; devendo concluil-o intei-ramente dentro dc 40 mezes.

Não se tendo podido rganizar definiti-vãmente a rede de viação da Bahia, por fal-ta de competente autorização legislativada Assemblea Geral do Estado para o ac-cordo que se faz necessário entre este e a'União, foi resolvida provisoriamente a mo-dificição, nos termos do decreto n. 7.308,de 29 dc janeiro deste anno, das condiçõesde arrendamento das estradas federaes, emordem não só a reduzir as respectivas ta-riíasi como tambem a unificar desde logoa viação ferrea _ do Estado, incorporando-se a ella, para os effeitos do arremlamen-to, a Estrada de Ferro de Timbó a Própria.

Foram declarados sem effeito os arren-(lamentos provisórios das Estradas de Fér-ro Bahia aó S."Franclsco e Central da* Ba-hia, por desistência dos respectivos arren-datanos, ficando a sua exploração, de ac-cordo com o decreto citado, .1 cargo dosactuacs arrendatários da Estrada de Forrodo S. Francisco. Esta solução nio pôde, p>rém, ser acceita sinão ein caracter provi»sorio, e, a exemplo do que se fez no RioGrande do Sul. esforço-me por constituirdefinitivamente a rede completa da viaçãodo Estado.

Fez-se o reconhecimento do traçado deuma linha que. partindo de Formosa, á mar-gem esquerda do Rio Preto, rio Estado daBahia, fosse a um ponto navegai ei do Riodas Balsas, no Piauhy, com um ramal parao Rio do Somno, em Goyaz, 110 intuito dcreunir, por viação ferrea, as baciis do.» riosTocantins e Parnahyba á do S. Francisco.

Estão concluídos ós- estudos definitivosda estrada entre Jcquié e D-.rruhailin!ia,destinada a fazer .1 ligação entre us redesde viação da Bahia c dc Minas Geraes, comencurtamento dc 159 kilometros sobre a cx-tensão da linha dc reconhecimento, que at-tingia 1.052 kilonietros.

A Estrada de Ferro Victoria a Diaman-tina já tem em trafego 279 kilometros, dc-vendo chegar dentro de pouco tempo a Der-rn!ladiiiha, onde vem terminar- a linha deligação com .1 Bahia. Foi muito prejudica-do o andamento dos trabalhos com o appa-recimento de febres, que grassaram com vió-tencia dizimando o pessoal. Já sc acha fe-lizmcnte vencida esta difficuldadc, haven-do o serviço retomado o seu curso normal.

A Companhia Estrada de Ferro Leopot-dina submetteu á approvação do governonovos estudos para ligação dc Matnilde aMuniz Freire, havendo sido iniciada a re-spectiva constriicção logo após a sua appro-vação. Terminou o prazo da concessão doramal do Sumidouro, havendo elle, nos ter-mos do respectivo contrato, revertido áUnião.

Na Estrada de Ferro Central do Brasil

O material rodante precisa tambem sermdhoradok téndo-se cm vista proporcionarmais,'conforto aos viajantes, -ft". - :;- /?.*'_¦

O facto predominante na Estrada de Fer-ro Oeste de Minas- foi notável incrementoda trafego devido- ás providencias tomadas-peía actual directoria pari sua regular exe-cução e do abaixatnento das tarifas, com oqual sc procurou attender ás exigências,rèaes da zona servida pela estrada. Ao en-vez da reducçãò que essa modificação- de-veria acarretar, a renda da estrada, que foidc 2.450 :_»9$954 em 1908, aceusá sensivdaugmento sobre a do anno anterior.

Effectuarani-sc os estudos, definitivos; dalinha de Bello Horizonte á Estrada ¦; de Fer-ro dc Goyaz e os da ligação de Carrancasa ' Cedro» Mediante: concorrência publicaicbntratóu-se. a constriicção dos: trechos deBelló: Horizonte e Alberto- Isaacsoii e.deCarrancas a Bom Jardim, bem como.o for-neciincnto.de todo o-material mctallico ne-cessário. Õ orçamento total dos trechos aconstruir, inclusive ós ainda nâ> -c.intrita-dos c o respectivo. material mctallico, etc-va^se nó máximo. a -' 13.300 :oòoí$. Já foi ¦ en-cetada a constriicção dá primeita daqueilaslinhas!; .

A- Estrada de Ferro de Goyaz entregouao trafego o ánno passado 63 kilonv.-tros,,de Formiga a: Porto Real. O serviço -'-tem-se feito coin regularidade, já exis'iiu!o ac-cot dos *de trafego mutuo entre cs» e»tradae as Estradas de- Ferro Oeste dc Minis cCentral do Brasi;. Proseguemos trabalhosce construcçáo, tendo ^ido apem.» retarda-dos peio desastre oceorr Jo na ponte sobrec no-.S. Frcccino.

Attcnta a necessidade de unificar a via-ção ferrea, do su! do Estado de Minas Gé-raes c defender os altos interesses que repre-sentava a Estrada dè Ferro Muzamliinhopara as Estradas de Ferro Minas c Rio eCentral do Brasil, resolvi: servir. me_da au-torização que me foi conferida na.lei de ór-çamento para encampar aquella estrada eincorporal-a á rede federal de viação qneahi se- organizasse.

Então sendo detidamente estudadas aspropostas para este fim apresentadas emcoiicorrcncia publica, por modo a deliberar

•o governo com acerto-cm face das disposi-ções legaes e dos. termos consuntis da^itd-lr.s. Em todo caso, para não retardar a sa»tisfação de justos reclamos dns zon.u inter-casadas, uniformizou-se log-_ administrativa-;nient-: o serviço uas duas estradas, nindifi-cándo-se as respectivas tarifas cm benefi-cio da producção tocai, e atacou-se a con-clusão do trecho de Areado a Monte Bdlo,cujo leito, quasi prompto, estava ha muitoabandonado.

Acha-se inaugurado o trafego, no ramalda Estrada de Ferro Sorocabana, até Itara-ré, realizando-sc assim a ligação da redepaulista com a do Paraná e estabelecendo-se communicação directa, por viação férrea,do Rio' de Janeiro com os Estados do sul.Representa esse facto a satisfação de umadas mais antigas aspirações nacionaes, queespero ver completada,, no anno vindouro,ate r.o extremo sul. Na linha do Paraiiapa-nema, desenvolveram os trabalhos de con-strucção com egual actividade. ficando aber-to ao trafego o trecho até Ilha Grande.

A Companhia S. Paulo no Rio Grandedeu durante o anno todo o impulso á. con-strucção da sua linha tronco, dc modo a as-segurar o cumprimento das obrig.tções as-sumidas para com o governo quanto á suaconclusão.'-Os trabalhos da Estrada de S. Francis-co, cm construcçáo entre esta cidade c Sãolíenlo.ein Santa Catharina.iião tiveram oim-pulso que fora para desejar, lutando a com».paiihiá com a,.falta -de"operários, visto terheccssidadcde^cllncentrar todo o: seu esfor-ço na ligação da linha trafico com a redeferro-viaria do Rio Grande do Sul.

Iniciaram os trabalhos da Esfrada de Fer-ro de Passo Fundo ao Uruguay, estandoterminada a revisão dos antigos estudos ap-provados. Deverá a linha ser trafegada até30 dj setembro dé 1910.

A Companhia Auxiliaire de Clientins deFer au Brésil, arrendatária da rede de via-ção do Rio Grande do Sul. deu o necessárioandamento ás construcções já iniciadas,principalmente á linha de Saycan á Sant'-Anna do Livramento, que será inauguradaem fins do corrente anno. A renda das es-tradas tem atigmciitado cm progressão mui-to lisonjeira, correspondendo assim á bemfundada expectativa da companhia, que de-verá applicar elevados capitães para a com-pleta execução.de seus contratos.

Não se interrompeu a constriicção da II-nha dc Cruz Alia 4 fõz do liuliv, cujo pri-meiro trecho ficar.i breve terminado.

A despeito de sriios obstáculos, têm pro-eredido convenienti-me.iie os trabalhos daEstrada de Ferro de Bauru a Itapura, queestará concluída até o mez de agosto pro-ximo.

A linha de Itapura a Corumbá, contrata-da nos termos do decreto n. 6.899, dc 24 dcmarço de 1908, já se adia atacada pelos doisextremos, tendo-se tomado as providenciasnecessárias para estar terminada dentro-dopfazo fixado 110 contrato. A importância

Sue ligo á solução deste problema capital

a nossa viação faz que acompanhe coma maior attenção o andamento dos respecti-vos serviços.

Findos os principaes trabalhos de que scachava incumbida a comissão central de es-tudos c constriicção de estradas de ferro,foi cila dissolvida, passando todos os ser-viços a seu cargo para a Repartição Fe-deral de Fiscalização das Estradas de Ferro.

* * *

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1

Salde» 848:665*®- ::*t3Xto93T3íO balanço efTectuadC» ém.31 de março pé-

o Ministério <fa Fazenda apresentou, o se»guinte resultado:

.-'Ouroftft, ¦ ¦' ;,'Saldo còm-os agentes-fi-'-

nai!c:iriv'u Brasil e¦' na Delegacia èm Loíi-

dres, tto Thesouro- Fe-: deral, Banco do. Brasil,

. Delegacias e Alfándc-ftgas . ...¦...':.-;.. ... .'¦'¦Idem da couta especial.¦ obras do portoem Lon-

dres ...... . . .' .

i a. d.

'-9uqg8.1S5-1.8-10

1402:305-14-16

Papel:Saldos existentes no Thé-

souro. Caixa de Amó!*-tização, ¦ Delegacias eAlfândegas ......

Paia:Em moedas . ......

Nickel:Eiii niocdas do antigo e: do

novo cunho.: .....Bronze. -. . .... .'; . . .

Resumo::Ein ouro—£ 10.300491-13-4

(á taxa dé 15 d.). -. .Papel. . .........Prata.'1',,-. ; , .. , ¦.... ,Nickel. ... . '.. . , , ,Bronze. . . . ._,._,, . ,

10.300.491-13-4

36.4/6:i36$iff)

4.133 :to8$Í200

23.444 :o87$8oo.. 75:488$ioo

l6J.8o-:8fi6$66o30.476:136$ t6o

4.133 :icSf_too23.444:ó87$8oo

75:4»5$too

228.936:686$t«o

de Al|0 a piikobaça a Bieu Bronco,

proseguem regularmente is obras do pro-longamente e ai do ramal para S.*nt'Annados Ferros. Poucas dezenas de kilometrosfaltam para ser attingido o Rio S. Fran-cisco, a jusante da cachoeira de Plrapora,sendo de esperar que, ainda este auno, pos-•a ser inaugurada essa estação terminal, em»bora fiquem pnra a futuro exercicio algumtrabalhos complementarei.

Entre eites se acha a comtrucção da pon-te tobre aquelle rio, icm a qual será iicccs-tario manter penoso serviço fluvial pnraque, sirva a estrada á rica região situada uamargem opposta. Eslá contratado o prepa»ro do leito not 38 kilomrtroí entre at ci-didei de Coethé e Santa Barbara, com re-ducçõei de 1} a 18 o|o tobre 01 preçoi doorçamento official, e proirgutm 01 «tu»doi definilivot de Santa Barbara a Itabirae dahi a Sant Anna dot Ferrot, ou 10 pon-to em que mai» convenlu entroncar coma Rtlridi de Ferro Victoria a Diamantina.

O ilargatnto de bitola na linha pa» SioPaulo eitá terminado, tendo, aoréta, aindantcftsarioi rJguai strviçoa decorrentes equt Ji foram Iniciado*.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURAConforme vos declarei em mensagens an-

teriores, o Ministério da Agricultura, pa-ra corresponder aos elevados fins de suacreação, não deve ser um mero apparelhoburocrático, composto simplesmente dc se-cçõos e outras divisões administrativas, massim um conjunto de órgãos que tenham aseu cargo serviços èspeciaes destinados apromover o adeantamento da industria agri-cola, uas suas variadas faces.

Antes dc enfechar cin uma direcção cen-trai a movimentação desses serviços, cumpreque sejam eltcs creados c installados. As-sim procederam, entre outros paizes, os Es-tados Unidos da America do Norte.

Não' se achando ainda organizados al-gitns desses serviços, iiotadamente os quese referem ao ensino agricola, r, maiiifc.t-tando-se no anno findo sensível decresci-monto de rendas, não me parece ainda acer-i:.do iii.-i__.llar esse novo departamento tiaadministração publica, Peto Ministério daViiçãó. que tem a seu cargo importantes.-..«uiuptos que deverão passar iquclte, têmsido tomadas varias providencias e medidascondiiccntcs a favorecer a Agricultura Na-cional. * * *

FAZENDARECEITA E DESPESA

A renda do exerdclo de 1908 já eicri-pturada no Thesouro e a conhecida por de-monstrações e coinmutilcações das reparti»ções fiscaes, embora dependente de apu-ração definitiva, importou cm 88.809:500$,ouro, e 273.655:6i8$43â, papel, — quantiascitas nue se approximam sensivelmente das

3ue foram orcidai pela lei n. 1.837- de 31

e dezembro de 1907, isto é, 91,493 7i4$33i,ouro, e 271.21714008, papel.

A operação de credito realizada dentrodo exercicio com a cmlitto do empréstimode l 4.000.000, autorizado pelo decreto nu-raerc 7037. dl 21 de julho, produziu a im-roriancia liquida de 32,753:8978060, ouro,elevando assim o total da receita 131,563:4638060, ouro, e 273,655 :úi9$4iis, jirrlciidot, em papel.

Noi termos As art. a*, n. III da lei 11. i.fjy,cilada, e pira cuttear 11 dupciai ex-racr-dlnariai com o atwilcdmento d'igui a et»ta capital a conitrucçlo da Unhai férreas(tdtraet. 4a porte da receita cm ouro foi

. Total. . . .".ft..- .* *.*

DIVIDA INTERNA E EXTERNAA divida externa fundada era, em 31 de

dezembro ultimo,,de¦"£ 75.943.957-9-9 e deFrs. 50.000.000. j

Em 1908 houve o accrçsciiho. de libras4.000.000 do empréstimo contraído cm vir-tude do decreto vs. -7.037, dè 21 dç julho e ode Frs. 50.000.000, feprés.iiitativos da emis-são feita para.a constriicção da Estrada deFerro de Itapura a Conmibá.

Na divida-proveniente it-Réscisioii bondshouve unia diminuição de £ 189.500.

O fundo de atnortizaçãó dos empréstimosinternos, papeC~que, em 31 de dezembro de1907 possuía 21.731 títulos, lio valor dc21.723 700$,

'adquiriu cm loca — 869 títulos,

representando o valor de 865:800$, ficandoassim elevado esse fundo, cm 31 dc dezem-bro findo, a 22.589 :soo$óoo.

O papel-moeda existente em circulação cm31 de março ultimo representava o valor deO34.itk.:&i4$5oo, tendo sido resgatada cm1908 a somina de 8.808:875$ c de janeiro amarço do corrente anno a somma de5i6:oo7$50o.

O fundo de resgate do papel-moedu dispõe.ictiialiiiente da soturna de 5.861:348$834, queterá a applicáçãó legal.

O fundo de garantia apresenta um saldode £ 7.034.244-4-1, dcpendeWe de apuraçãodefinitiva a renda do anno findo.

No orçamento das defesas ordinárias fi-gurain actualmente sonimas que terão dedesapparecer ou de diminuir considerável-mnte, como, por exemplo, as que se refe-rem'a armamentos navaes. Mesmo na hypo-these, poiico-provável, de não augmentar fu-turameulc a receita publica, áquellas som-mas asseguram os recursos necessários parafazer face à amortização dos empréstimosexternos que, recomeçará em 1911, segundoficou pactuado 110 contrato do ftinding loqn.

• * '*'¦<»

CAIXA DE CONVERSÃOA Caixa de Conversão- funecionou regu-

larmentc durante o anno.O deposito existente. cm cofre em 31 de

dezembro do anno findo elevava-se a....89.396:.?53$252 correspondentes a libras...5.587.272 ao cambio' de 15 d.

Confrontado esse valor com o do de-posito aceusado cm egual data de 1907, veri-fica-se uma diminuição de 10.6451414^866ou £' 665.338, cm Í9(».

A situação de fraqueza econômica que caracterizou esse anno c a natureza das funcções da Caixa de Conversão, destinada areceber os saldos favoráveis ao paiz cm tem-pos de prosperidade e a entregar ao merca-do o ouro que se faz necessário, quando'serevela insufficiencia de recursos nessa es-pecie. explicam cabalmente o decréscimo dosdepósitos 110 anno que passou.

Em 1907, entraram para os cofres da Cai-xa quantias correspondentes a i 3.922.458, aopasso que cm 1908 apenas attingirani as eu-tradas o valor de £ 308.271.

Eni 1907 elevaram-se as entradas a£ 850.472 e cm 1908 a £ 973.609.

Verifica-se, portanto, que a diffcrença dasentradas cm 1907 e 1908 foi dc L 3.614.187,quando a dilíerença entre as saidas foi ape-nas de £ 123.137.

O movimento de importação de ouroaiii.iedado, cotnquanto insignificante, foi su-perior ao da exportação.

Nos tres uftimos annos a importação da-

2ucl.es valores foi de I 141.736, cm 1908,

4410.621, em 1907 e £ 2.963.446, em 1906.No mesmo período, foram as exportações:

de i 20.700, em i9o8, £ 15.329, cm 1907 e de*» 33-749. em 1906.Desde o estabelecimento da Caixa dc Con-

versão ficou liberto o mercado de cambiodas bruscas oscillaçõcs que sempre o cara-eterizaram entre nós.

A.acção conjungada daquelle instituto cda carteira cambial do Banco do Brasil temprestado ao paiz os relevantes benefícios quedecorrem do valor estável da moeda.

Foi mantida no anno findo, como já ó foraem largo periodo do anterior, a fixidez abso-ta das taxas cambiacs, que foram de 15 3I16,no Banco do Brasil e 15 i|8, nos bancos cs-trangeiros, dando' como resultado uma médiainalterada de 15 5I33, registrada pela Ca.mara Syndical dos Corretores.

, Apezar da escassez de letras sobre o exte-rior, própria da época que actualmente aira-vessamos, cm'que as exportações quasi des-apparecem, a situação do mercado cambialé firme e lisonjeira.

O movimento do comniercio exterior du-rante o anno de 1908, excluído o mctallico nque já alludimos, comparado com os de 1906e 1907, foi o seguinte:

ImportaçãoPapel

Valor em 1908. . 567.2711631Valor cm 1907. . 644.937:74,Valor cm 1906. . 499.280:971Diffcrença para

menos —1908 e1907. ..... 77.666:108 5.036.193Diffcrença paramais — 1908 e¦906 67.964:660$

ExportaçãoPapel £

705.790:611$ 44.155.38086o.89o:882S 54.176.898799.670:31^5$ 53.059-480

Bsíá duinacircàlitftãndá, Ba ahorfhalidadeda safra do café de-,1906 a i9Q7-c da vio-lenta baixa dc preços et'" '1908, não permitti-'rái--.'conclusões seguras Vobre o desenvolvi-incuto econômico, si quisermos comparar aexportação de 1908 somente coin a dos doijannos anteriores.

Tomado, porém, o valor nvdio da expor-tação durante os cinco annos anteriores, ve-rifica-se que esse valor.foi.de. 773.003 •*4(X>*J,equivalente a £ 45.63K060, emquanto que cm1908 esse valor foi de 705.790:611$; oui_44.rs5.280. { ¦_¦¦¦

O valor da importação 110, anno findo foide £ 35.491.410 oíi £ 5.036.193, menos doque cm 1907. Comparado, porém, com amédia do qufiiqucnnio anterior (£ 30.730.5185)s*uperou-o cm £ 4,754/425 ou 15 o|o.

Estimulado-pela exportação da grande sa-frtdécafé é petesâko* preços, da borracha.e outros produetos, cin i«jo6|o7, o saldo com-mercai a favor do- Brasil cm 1906 assumiuproporções até .então desconhecidas.

Ein» 1907,.apezar do resultado do segundosemestre da safra 1906(07, o saldo diminuiráconsideravelmente por çfefito da baixa dospreços c dós. effeitos ctá crise americana.

Em 1908, a situação continuou má até oultimo trimestre do anuo, quando, com aelevação dos preços da borracha e do café,convèrieu-sc o saldo.cóntrâ a exportação de£ 1.548 dos primeiros sete mezes no saldofavorável* £8663.870. '

A situação econômica melhorou, porém, ccphsideravclmeiitc, no inicio do correnteánno. -"", ¦'..

Os dados colhidos pela Repartição dc V.s-tatistica Commercial,: relativamente ao pri-meiro trimestre de l9o9, pcrmittein esperaruma situação econômica ' relativamente li-sonjetra. ¦•'.' ~- ¦

O valor da importação naquelle trimestrefoi de L 8.652.963 c o da exportação ele-vou-sc a £ 16.383.727.

O saldo favorável* attingc, portanto, a...£ 7-730.764, superior ao dos períodos corres-ponileiiles de 1907, que foi de £ 6.386.866 ede 1908, que foi dc £ 1.283.795 c muito ap-proxiniacto do saldo total do anno de 1908,que íoi de £ 8.663.870. .

•>-*<*-'.'*';• -.,•', -*":íBANCO DO BRASIL

O desenvolvimento das operações «banca-rias, a segurança e correcção com que sáodirigidas, conferem, cada vez mais, ao Bancodo Brasil influencia preponderante 110 nossomeio commercial e fortalecem a confiançaque inspira ao mercado.

Esta sc revela, não somente no vulto sem-pre crescente dos negócios, como na alta co-tação dás acções, que passaram dc 114$ cmdezembro de 1907 a. 197$ 110 mez correspon-dente do anno findo. ,-ft Nò relatório apresentado á assemblea ge-ral dos accionistas assighata o presidente dobanco o notável desenvolvimento. dos lucros,que permittiram um dividendo de 8 o[o, noprimeiro semestre de 1908 e de 9 o|o, nosegundo. ...

O exame das verbas do balanço demonstraos grandes serviços prestados pelo banco aocommercio — sendo-que a importância dasletras descontadas, durante o anno de 1908attingiu I6r79i:p6i$359.

* * *' BANCO AGRÍCOLA

Vae ser proximamente lançado o BancaCentral Agricola, creado com o intuito de f a-vorecer. a lavoura, estando adeantados ostrabalhos necessários ao seu regular func-cionamento.

¦:¦-*¦••. -

PRÓPRIOS NAÍCIONAESEm obediência á disposição do art. 19 da

lei 11. 2.035, dè 29 de dezembro do anno fin-do, o Governo tem promovido á. venda depróprios nacionaes que não são necessáriosao serviço publico, na fôrma do disposto 110art; 7* da lei n. 1.837, dc 1007.

*•

* * •¦

TARIFASO n. XVI do art. s° da lei n. 2.035, de 29

de dezembro do anuo findo, autorizou o Go-verno a rever a tarifa das alfândegas, pelafôrma que julgar mais conveniente, submel-tendo a revisão feita á approvação do Con-gresso Nacional.

Attendendo á confplcxidade do trabalho eá conveniência de ouvir os representantes docommercio, da agricultura e da industria, no-meou o Governo uma commissão de taes re-presentantes, á qual encarregou dé elaboraruin projecto de tarifas que,(depois de defi-altivamente revisto,» será subinettido ao vossosábio exame. ¦¦.: ¦•-'',;._.

Na mensagem que tive a honra de voldirigir cm 3 de maio de 1907, procurei de-finir a orientação do Governo neste assum-pto, dizendo que se deveria proteger a agri-cultura, manter taxas que permittam, semexaggerada protecção, a vida c o progressode industrias capazes dc natural desenvol-vimento e adoptar tarifas simplesmente fis-caes para artigos que nato poderemos pro-diizir. -'..*?•

CONCLUSÃOO programma de reformas e melh&rjimcn-

tos materiacs que tracei em meu manifestoinaugurai vae sendo executado dentro doslimites dos nossos recursos .financeiros.r Taes empreendimentos têm exigido, comoe natural, o emprego de avultadas sommarde dinheiro.

Pretender que a despesa publica nãocresça, principalmente em paiz novo comoó Brasil, carecedor dc forte impulso parao aproveitamento de suas inestimáveis ri-quezas naturaes, é aconselhar a parada hocaminho dq progresso.

Felizmente, a máxima parte do augmentonotado na despesa publica, nos últimos an-nos, se acha representada no patrimônio na-cional por estradas de ferro, tclegraphos,abastecimento de água, fortalezas, apparelha-mento de portos, resgate de. dividas e depapel-moeda, edifícios públicos, material na-vai c de guerra, despesas estas altamente re-produetivas e justificadas.

* * *Nos relatórios dos diversos ministérios en»

contrareis informações mais minuciosas,completando as que acabo de suecimamenteexpor. Si de outras careccrdcs, o Governoserá solicito cm prestal-as.

Rio dc Janeiro, 3 de maio de igtfí. "•

Affonso Augusto Moreira Penna,Presidente da Republica.

Foi contratado, mediante concorrenda pu-» A exttnito dai Unhai em traí-go na Bi-

£35.49t.4iQ40-.-37.O0333.304.041

3.287.369

Valor em 1008. .Valor cm 1907. .Valor cm 1906. .Diffcrença para

menos —1908 e1907

Diffcrença paramenos —1908 e1906

155.100:371$ 10.021.618

93.879:684$• • *

8,904,300

CLUB DE PIANOSBARBOSA FBEIT.lg * C.

Arntiirliilio, fairiidn-.. nailaa clali-l.Mercadoria* Ma Imporlitnrla de BOOtprcMlnrnc*. «.rmanars dl. I»S em 110 «e»mannn .'am 110 «.nrlelns. Pr.imUi. dn SrlnMOM

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''•ml»»» peito de fiisiã» a SI, 2$r>00 o su-Eerloros

a lij, nó na Fabrica c.oullaiiça doirasil to amigo—Bua da Carin.-a 87.

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Ouro a Agula llntincos seceoa) porto Alo«gre (mosculpl}.Tilep!ionu '.»o

Ulll.OlYAN.V U7, antigo 117

COMMERCIO EXTERIORVi»ie deites algarismos que o valor dc

exportação cm 1908, comparado com o doanno de 1007 c mesmo com o de 1906, sof»freu grande depressão, proveniente em parteda dimiuiuição das qitanlilladcs exportadas ctm grande parte da baixa dos preços dosnossos produetos nos mercados externos.Tanto cm t9u6 como cm 1907, o valor da ex-portaçSo foi consideravelmente elevado pelaextraordinária safra de café de 1906I07,

Nlo somente foi muito inferior a safrade 1007 e 1008, como 01 pieçoi do café, dukorracJia. do ilgotUo, do ciclo e de qu».ieonverllda a quantia dc - 59-«>8:M4$77i. tpdoi 01 generoí exportaveii lofftcrim grau

fue produiiu en papel a tomou dc Iw acfftiilo,

CLUB DE PIANOSia l'a«a Moznrl

AVIIXIDA CKXtUAI« 1«Triul. II. IRO proNliiv.'»»* do fll$ com

lr.Uai._-l.-lo». dõ» dlclla u uni plauo ***•10 de Plnyel, l.uicuu, Hiiutiungel au Ma*aarl.

Clulmlll. lllliirealnuSoN de IR mar-coa ir.l nu riimlilu dn í!i eom 110 nar*lelaa dão direilo n' um plana rleo tllWrj-rl 11. H, tipumiiiarl ¦« M ou 8tel«\t-gt si. 11.

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Todo» 01 fregllizea quu queiram fnnrbonit compras em roupas hranaai para hn«menu, munluna o sonhora*. davam procurareoiiipiiir Im Fabrlü.» (.oiiilunça do Brasil,pola 4 a unloa fabrica qua vendi oa seu!

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orno da fabrica» para aiilm llludlram m«íui não ronhicim qua a ufelea Ubrtaa «•aauoillo 41 rua da CerlocuT., antlfo «.

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mwot®®wmtf*»wszm* 1'.'"! .^'fiiff>j*»sn*gifr«ww as\mmtsm»owmt-<*0Mmt*mm * * ¦«—«-»«-*»-*#* -^¦fl*^-(p».;.-!-**~-,ft-- ¦,-.- m&mmmaet**

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Page 5: i«Hgffim^ V. ,-.'¦.'.'..'¦''¦•'' . :~¦¦•.-''-',.'^yz ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02849.pdf · Turquia, transfigurada pela mágica da sedição militar. Mas

m m ' ; . ,r. .ri'-: ¦ ¦ ¦'¦ '¦* Síix&FSS&Yitrv1*^ ': ¦¦"¦ ¦ ¦¦' - :"' ¦'"¦'¦¦¦*

CHRONICA POLICIALTÍRO CASUAL

A experimentar um revólver, hontem, ia 7horas da noite, no largo do Estacio de Sá, onacional Antônio Carlos Filho, julgando à«rma descarregada, bateu o gatilho e teve oprojectil a levar-lhe nm pedaço do dedo pole-gar d» mio esquerda.

Depois de curado pelo dr. Augusto Costallst,do Poste Central de Assistência, recolheu-seá sua residência, á rus Malvino Reis n. 114-

•*++^*> " ' . '-SARGENTO DS MENTIRA — QUEM O

ALHEIO VESTE....'O soldado asjdado do corpo de infanteriadc Marinha, Ramos Marinho, quinta-feira ul-tinia' procurou descobrir; o melhor meio decommeinorar lolennemeate, em primeiro .uni-forme, á festiva data do descobrimento dcataterra que lhe foi bcrp>, . ... ' ..jr-

Afinal, chegou á conclusio de que o dia 3dé maio seria para elle notabilissiuio, porém,além de passear a sua Importância-pelas ruasda cidade, todo empertigado numa bella sobre-casaca, tendo á cinta scintillante espada, aindaostentava as magníficas

'divisas de a" sar-gento da corporação a que pertencia. "

Quem, positivamente, nSo gostou da nrin-cadeira foi o sargento de verdade, Hilário Joa-quim da Silva, que, dando pela. falta do seufardamento, providenciou no sentido de cn-contral-o. ,'' ,'.-.'¦'¦':. J .•.-.

E teve sorte, porque o Ramos Marinho foiencontrado hontem, ás 2 ija horas da tarde,na praia de S. Christovío; a farer figurão,cheio dc enthusiasmo e de orgulho. ¦

O diabo as nrmou e.como "quem o alheioveste na praça o despe", a policia do io"districto prendeu o Ramos Marinho e mandou-oapresentar ú respectiva autoridade, que imnie-diatamente o rebaixou... entregando-as divi-

,. "sa« ao seu verdadeiro-dono, -.-_ . ..E eis como uiu sonho dourado, repleto-oe

fantasias, sc transformou cm terrível pesadelo,quaado o Ramos Marinho, em vei das con-^tinenclas do estylo, apenas conseguiu descançaíno estrado frio c duro da prisão do quartel-daiiba das. Cobras.

teta é» «Nriftl feapaakeUta. que, depois de•ocegar, retirou-se para a sua casa, ficando ofacto come se nada houvesse aoonteetdo.

Hontem, porém, a conselho de suas compa-.nhetras, Jeannéte procurou ts autoridades do13* districto, a quem deu a sua queixa,

Tomadas pOr termo as suas declarações, asautoridades vto submetter a queixosa a examede corpo de delicto;

, O ferimento que a mesma apresenta é de na-toreza leve, '¦*

Jf educação femininaNo' èdifficio do Pcdagogium, realisòu-se

honteni, is 8 horas da noite, a inauguraçãodos trabalhos do Instituto de Ensino Secun-dario Feminino, de que é directora a distin-cta professora mlle, Esther Pedreira deMello, e sub-directora mlle. Maria de Pai-va Palhares. .,- ¦¦}¦ i -.;¦¦ ¦

A' mesa da presidência sentaram-se oprefeito do districto, os directores geral deInitrucçío Publica e do Pcdagogium. i-

A safa achavã-se repleta, héná notándo-séo que demais fino possúc a nossa sociedadecarioca, no magistério publico e nas letra».

O prefeito declarou inaugurados os tra-balhoa, dando a palavra amlle. EstherPedreira de MeJIo, que leu um bem clabb-rado discurso, no qual salientou a necessida-de do Instituto, dando a sua fundação comouma das mais belias aspirações daquelles

?ue pretendem encetara carreira árdua doprò-

essorado,;-:-.-'¦;..,..__ ¦ • - ,. :.Seguiram-se cotn a palavra os directores

geral da Instrucção e do Pedagogium, quesaudaram a directoria do novo Instituto.A sala achava-se ornamentada com festões

de flores c folhas, tocando iima musica dòCorpo de Bombeiros.

Os srs. A Coutinho; * C. installarain,-emuma dependência do predio n. 100. da rua daUruituaynna, uma bem montada.- ioalberia e ou-

pareceram ao local, -tomando ai necessáriasprovidencias.

A polieia abriu inquérito síobre o lamentareisinistro..' ¦

Os dois' electriços ficaram seriamente aa-ínnificados.

Correto .dos Theatros

PRIMEIRAS ItEPBESENTAÇÍVKS J,• CLARA DELLA GVK&T)lÀ-G(ocàiida: Bel-la casa. E era natural. Peça amada do publico,troupe sympatbica, noite estrcllada.

Como tínhamos previsto; o sr, Zoncada, em.fazendo o drama de D'Annunzio, accentuoumelhor o seu feitio, mostrou melhor o seu ta-lento, apenas prejudicado por um sopro de me-ridionalisuio, ao qual nSo nos podemos jamais-habituar, mas que, de resto, é uma nota muitosincera e multo característica nos artistas ila-lianos.

. Nuina peça como a dè hontem, comprçhen-dem-se bem, certos descalabrós de gestos e in-flexões de vor, certos ímpetos que em um dra-mado moderno theatro francês contemporâneosó podem assegurar um iusuecess». ao menospara o nosso temperamento habituado á manei-ra sóbria e natural dos francezes. .,.,-.

Por isso. Zoncada, na creação fantasiosa deD'Annunzio, nos pareceu muito bom, e o pu-blico mesmo applaudiu-o freiieticamenle, pelodialogo aquecido do a» acta. -Talvez nos engn-'neuios, íiias esse actor não poderá jamais fazero gatan dos Bernsteins, dot Dornays e dos Ba-tailles. Falta-lhe, parece-nos, a naturalidade dostypos que nós idealizamos e qUè nos actores daFrança: nos mostram tal e qual como' devemser.-:-,.-. . ;,; '¦•;-. •_ ¦'..,¦¦¦- ,-r.r rr,rj

Registremos, porém os justos appiausos por'elle obtidos, em fazendo o Lucio Settalá. Foramjustos. .. .

Clara Delia Guardiã deu-nos, com n sua im-

ESCALÉR EM PERIGOOs marinheiros nacionaes Antônio da Silva

c José da Silva viajavam, hontem, em um esca-,'ler do Arstnal de Marinha c, ao chegarem ao

meio da bahia, unia onda mais i.inpe'uosi var:reu a pfquena cmliiircação, fazendo-a quasisojsobrar. '.'. , J, . :

Passava perto a barca Sexta, df Cantareira,nue fazia o serviço de transporte de passngei -ros entre esta capital e Nictheroy.

Diversos passageiros da barca, vendo o pe-riso qne corriam os pobres ninrinheiroí, poiso bote estava quasi a sossobnr, gafaram parao mestre da barca, afim dè qujeste a parisse,correndo em auxilio dos náufragos.

A Se.rtt parou, sendo os dois marinheirossoecorridos a tempo dé nio serem tragados pe-las ondas.

QUE AUDACIOSO !Foi realmente de uma audácia a toda prova

o larapio Anaclcto Tlieotonio Teixeira, queIionl.eiii, pela manhã, peneirou; ni estabeleci-

¦nicntu commercial dos srs. Valle a. C, tentandofurtar roupa dos empregados da. casa.

Estes prcsintirnm o larapio, que foi presoem flagrante e autoado uo 1" districto, a cujoxadrez o recolheram.

AGGREDIDO A TIRO — NA PEDREIRADO I.EMBHontem, á tarde, ao'terminar o trabalho da

pedreira do morro do Leme, q operário Anto-nio dos Sumos dirigia-se pacatamente parasua residência, á rua Fernandes Guimarãesn. 72, em Botafogo, quando, cm meio do cami-nlin, foi cercado por tini grupo de individuosdesconhecidos, que o aggrcdiu, sem o menormotivo.

Em meio dá inopinada .igtircssão, Santo3 foialvejado por um liro dc revólver, que o attin-

giu na perna e=>-...--í1<ri* ; _ ....... •.,..': , oe apus st pratica do

..tírli,'p ; . , .,>;-, ¦.',-,.. ' ' V •. '¦¦,' ,-¦_. ¦ '." '

Ansiit», mesmo ferido, o ofir.ndi.do. dirigiu-se»• delegacia do" 7* districto, <iorjd*;--d«U'T1 »«aauciliat *«!í!s ¦:? Jr"ÍM6^riM|'úisítaiIa a presençate- nm' iuto^ambulanciiik. da -Assistência Muni-cijiiil, para. pre«tnr-)lio os iicccssarios curati-VOS. *'"* *'.

Um CSH..I-, rWm^ISÍi*làqbt_M!lS,*3iitit>r...ades,fui cllc removiilo mira ó-tióipii'".! da SociedadeBeneficente PortilpííSI onde fieotr ein tra-lamento. >

DISCUSSÃO U FAO — EM SEPETIBAManoel José Gonçalves e José Hyglnq^ dos

Santos eram inimigos e, como tnes, não se po-diain ver.

Hontem, *ncontranilo-se elles em Sepetiba,-emir moram, travaram violenta discussão.:

Gonçalves, homem sizudo c inimigo de gas-' lar pidayras; muniu-se dc uiu cacete, avançoupara Hygino c venceu-o a bordoada, deixan-ilo-o coui o corpo um tanto maltratado.

A policia do 27* districto, sciente do oceor-rido, compareceu .10 local, prendendo o aggres-sor e fã/tudo medicar o ferido.

rlM.iXTE QUE ESPANCA — EM CAMPOGRANDENn lugar denominado Intioahyba, em Campo

Grande, reside Maria Oorré» Teixeira, que éàmasiadn com JoSo Machado.

Iís:t-, homem ciumento e geniosò," nutrindodesconfia), çiir. da fidelidade dn amante, liou-tem iiitcrpiillou-a.

Recebendo nsposta desagradável, Machadolüo r-Meve pelos autos t espancou Maria, dei-xaildil a com o corpo moido de tiancadas.

Não concordando com isso. Maria apresen-tou iiucix.i i policia do 25* dislricto, que pro-viteitcii ijroyiücnçiar.

QUEIXA PE VURTOA' poliria do x%* 'districto queixou-se Nico-

lin li «e Victor. residente 110 logar dcnouiinadoUio du Prata, em Cinipo Grande, de que osRíítiinos; a.isalt.-.ailo sua casa, dc lá carregaramrom vários objectos.

i-Vam prometlidas providencias.

í,m; susto tP:i§üíU.eííos vindos de linnlo do vapor. Des-

terra, limaram hontom. A noite, o automóvel11. 7.'x\ que os deveria transportar para a

Ao etirunr o véhicitlo á rua Visconde dellaiiiia, esquina «Ia de Visconde do .Sapucahy,,caiu em eiiorne buraco, feito pela Ligttl, e quenã.. lirtí percebido pelo motorista Paulo Ne'niaiin. .

A í.-.-ielilna recebeu seria* avarias, o» ia-jaitlc-i e o conduetor do carro, felizmcn" npe-nas passaram por graiulo sinto.

ORA O 10AO ! — PAGAMENTO .A' MO-DERNÀ — COMEU E DORMIU DECR iÇA

Triv.oa twcalliíto rnsnpado, tomos baca-lli.m e.i.11 batatas. Iiaealhán a portugueza, me-xilliôi í com arroz, papas, picadinho com va-gons, nicalinho a bahiana...

•—Vinha um picadinho e uma com ella» —dKse n'JoJn Mnrcclino, ao nbololar-se em umail,i.< mesas d.i casa do pasto da rua da Mise-11c11r.i1 • n. 5.

U caixeiro vnlia-ic parn a cozinha: Salta um picadinho com vagem e uma

com ellas !R, iii':ticrin(lo o freguez:

Toin^ vinho ?Meia verde.Mela verde I — grila ainda o empre-

liado.1'oueii depois o nosso lirróe almoçava como

mu príncipe, a cAlatar do quando cm vez nlingim, quando chtiphnv.i um trago do bomVerilr.

I)<"iii)i< o JoSo Mnrcellno pediu um café,um charuto, lavou ns mão» e.dispoz-sc a sair.

t". n dciptsa ? — perguntou o caixeiroAm.mio Padrão.

Quo despesa ?Do almoço...(.ira tome lá I e «rumou-lhe uma for-

ini.l.ivil bofetada. -n. demais freguezes prnlcsl.irnm. o João

foi pie.«o e levado p.ira 11 1* dislricto, n cujotindrex o rccolb r.nii, iodo rlioulio e de bar-rlgii clirin.

Matou dt sorte I — disso elle — comldndo -{nua o c.mia de graça. O diabo é que omlcli.ii) r.'ii c lú lilltllo macio, lii,«l r».ir.i umaiiolie...

Oue itrniidc pândego I

CaCÒTTÜS QUU BRIGAM - UM UMAPENSÃO O I RUA D.l GLORlA-QUãl-xa a; policia,|.'ol 111 Ih'11-.'ih da mailuiiia Glllete, situada t'i

run di iJInfi.i n. iS, omlc se dou nnte-lioiilcni.1 noite, um snragaçu enlre slguiiiai Inquiliniudn cii-.t.

!• -I In muito mme. Jeuineiie LeUtnoutli,uma dis In11ullln.il, manlltiti.i forle corrente deelttine por Pjuclirialiii.i ilo lal, bcspnnliclii dcnasetnçn >¦ que íem eabelllnho na venta.

i',.-, iin.-liiu. por sm vei, alimentava mm-Lem .1 liiima.lj, e como lrii|iipiii,ulor,i que erndn iieiKjn dc mtduiiie Otlloli-, loi ali .une linn-" ¦¦', cum u unlco Intuito de púr a llu.pu u quês-Uo.

U n«s!in ilícli|ld'i, atilai o fex.i''"iii'iilin.i, em estndo eeriono, que nSo 11

pi..1,1 contar, nilr.tjo sobre a rival, cumo umaiMii.tif.,1, e ,i|i,iiili.iinl 1 unia facs, eoni vlln pre-tende ffii|.,i, o ijiii conienillu, |irol'i"iii'.l(i-lheum iiiiiiini. 1 no u,<K4çu.

A icina de s.uigue KrU pulnrcs rnii.-qiirnciai, rt nio <«i»t" n tittervtiiçli» .I.» ilemilitoiiij'„nücli»i de Ittmttt, t_ue utit.mJ.f4ia 1

nvesana, que nada deixa a desejar perante as pêccavet interpretação, aquella Sylvia que já ba"'"" """ tantos annos vimos,opplaudindo eacclàmiiudò.A Giocorida teve uma vida: intensa, represen-

tada peki srni Rodotfi, um «lemento de prinieira:ordem, o melhor, depois dc Clara, desta sympa-thica companhia. '..¦¦'¦¦'

Cariino Dalloro.feitopelo sr..Stefani, foi re-gularmente. . .

A: sra. Lazzarini fez uma Sireneta agradável,tendo o. sr. Francesco Valentl dado ao papelde Lorenzo Gaddi o relevo, aliás, esperado doseu bello e conhecido talento.

O espectaculo teriftmou' com a representaçãoda farça 'cm um acto Um uàmo -esscpcicnial,que fez rir a bom rir.

—Amanhã, primeira representação da peçade Boontcne—Israel, anetosamente esperada pe-lo nosso publico.

!_• '*¦•«.

suas congêneres.-Hn.all de "tudo o que existe de mais finoe artístico, no que.diz respeito aquelle ramode negocio, destacando-se uorém, a secção dáprataria portugueza, garantida pela marca dacontrastaria do Porto.Inaugurando o^seu estnbelecimento, os srs.A., Coutinho. a C„ reuniram em sea estabe-lecunento grande ntpnero de familias da nossamelhor sociedade, pessoas suas amigas e re-presentantes da imprensa, nos quaes offerece-rnm uma laça de cbampagne, para solennisaraquelle acto.'.

Correio de NictheroySUICÍDIO DE UM NEGOCIANTE '¦¦-.:

Trancara-se hontem; ás 6 horas da manhã,no seu estabelecimento de tamancaria, á ruada Conceição n. 58, o negociante Joíj -Fer-reira Pires.

Fechada a casa durante todo o dia, a vi-zinhançá poz-se a murmurar, supeitando dealgum crime.

As suspeitas augniéntaram, até que alguém,lembrou-se de levar ao conhecimento da po-licia o caso tão anormal.

O Pires, diziam, tão amigo de dinheiro, lãotrabalhador, sempre á testa do seu negocio, fe-char o estabelecimento I

Compareceu a autoridade, acompanhada detestemunhas e do escrivão Souza Pinto. .

Arrombada a porta, o capitão Almeida, sub-delegado do i° diatriclo, foi encontrar o infe-liz negociante caido na sala de jantar, tendoao tado um.revólver.

listava morto ! Apresentava dois ferimentosfeitos pelos projectis dp revólver : um no ou-vido direilo e outro no ventre. f

O infeliz, que foi conduzido para 0^ necro-lerio da policia, erà casado, dé côr branca etinha 68 nnnos'dc edade.

O seu corpo será hoje dado á sepultura nanecropole do Matuhy.ENCONTRO DR DOIS BONDS ELECTRI-

.COS ~ CUO0.UE: TREMIaN.DO —DIVüR-: SAS;i PESSOAS FRRIDA&-; Wv;; ,-

A, falta de freio» aulomifieos 1101 ,ljonds dapatuBi

NACIONAES E ESTRANGEIRASA, companhia, do theatro Príncipe Real, de

Lisboa,, representa boje, no Carlos Comes, pelaprimeira vez nesta capital, o drama de extraor-dinaria intensidade, itorta.viva, original fran-cez de Pierre. Decourccllc, e cujo entrechojá publicámos bontem.

. ¦¦ - -, '-* *¦? ¦.'--'--'

No dia 9 do corrente chegará, a bordo doCap Ortegal, a grande companhia de operetase operas cômicas, cuja estréa se effcctuará a10, no theatro Apollo, e a que já nos referi-mos.

Compõe-se dc cincoenta e Uiilas pessoas,contando um corpo- feminino com íijiueas in-teressantissimas, algumas das quais já nossasconhecidas. No gnipo masculino :traz clemen-tos bastante apreciados. Os restante"), novos nasua maioria, dão-nos um soberbo - conjunto, aavaliar pelo e^ito que cm Lisboa obtivcr.-.mnum repertório enorme'e vàriadissiino, e pelo'que particularmente a respeito de cada um senos diz.

A companhia do theatro Avenida, que £da» mais completas que entre nós terá appa-recido,'traz ensaiadas 'trinta' e tantas peças,incluídas as que pela primeira vez vêm á luzda ribatta cm nosso theatro.

- Entre as principaes figuras femininas de.destaque, que pela primeira vez nos visitam,sábresae. IxilS sna elegante esthetica e uaiuraes

mmmmmmmmmmmmmmmmmm¦ O 3* registem* d» • serviço extraetdina-no. ¦ ', - . '

9 •* regimento_de artilheria. di a guardada Direcção de Artilheria e a ordénança pajrasuperior de día.O 13- regimento de oviBarla dá as orle-

nanças para o estado-maior. '.O 1*, regimento de. cavallaria di o official

.para. ronda, extraordinários em S. Christovãoe patrulhas. ' „..-.¦,

Uniforme, 7*.,-; ', Ji**.*- ir-

Força Policial ,,Serviço para hoje:Superior de dia, major Pereira de Souta.

; Auxiliar, um commàndante de esquadrão. .'Medico de dia, tenente dr. Carçon. .Interno de dia,,, alferes honorário Monte.Musica de parada c promptidão, a do s°

regimento. ,; -,Rondam as ruas do Núncio, Regente e Sâo

Jorge um officill e um inferior do regimentode cavallaria. ::¦'.',„,

Rondam cora o superior de dia dois offi-ciaes do regimento dc cavaPana e um do2* regimento, dèít inferiores do regimento decavallaria, cinco do i* regimento c sete doa*.

Guardas da'Amottizaçjlo, Moeda e The-souro, tres officiaes do a" regimento, e doquartel-general, ura inferior do dito regi-mento. - '; ~:. '''-;- -' : :"'' ."¦'

Dia ao quartel-general, capitão Procnça.A' disposição do official de dia, um in-

ferior do aT regimento.O regimento de cavallaria dá a conducção

de presos, dez praças para 01 Gabinete deIdentificação, 20 praças promptas em 24 lio-ras; com um official subalterno, o policia-mento do costume e o.inais que fòr. pedido.

O i* regimento de infanteria di duas or-denanças para o quartel-general e os extra-ordinários pedidos c a pedir-se.

O 2o regimento de infanteria dá a guarni-^ão, um corneteiro para piquete ao quartel-'general e- So praças promptas em- 94 horís,com. ura commàndante de companhia.; Uniforme, 4*.

.¦;-'. * » » .L-:':i':':instrnecãn MUttnrTIRO NAÇION&t, ,- Wcgrapha-nos o

nosso correspondente de S. Paulo:S. PAULO. *. -^- Foi brilhantíssima a festadò Tiro Nacional. ¦'-

¦ O general Ribeiro Guimarães entregou abandeira offerecida a sociedade pelo sr. Joa-quim Antunes, dcãnte dò monumento do Ypi-ranga.

A noite; o major Ribeiro Guimarães fez tunaconferência brilhante .tomando por thema. aguerra russo-japooeza.

Essa palestra foi corRorridissima, compara-cendo representantes do governo, altas autori-dades. etc. _ .. .- ..

O batalhão de caçadores do Tiro Nacionalfez uma passeata nas ruas centraes, sendo portoda parte acolhido com palmas. ,Na occasilo da- entrega da bandeira houvevários diicursos. ,

—— *-*>f^~.. ' 1

Com*«as eimtar»irii.e, á imESBCJaJajtaiória J«e»«ó*:/de "*&*. ,Ç de; Cftltora,.Auzçnd» de

tinguiu. - -w . .:'.t-iAuzenda í, eéme. mulhér,'^t_áái.^Sffi.;,>»

desaitres naquelfá conipanliia. __:: Temos npticliido' todos esses desastres':*,agora, mais um, aliás dc graves conseqüências,.•-imoj' narrar ;

Subia lionlCni, As 10 .horas .da manhã, obond electrico n. 30, a rúa Marechal' Deodoro,guiado pelo motorneiro Mario Machado.quandafoi de encontro ao de n. 8, da linha Central,que atravessava na oceasião.

O choque foi tremendo I O carro n. 8 tombounão fazendo elevado numero de victimas, de-vido á existência ali dos postes de illuminaçãopublica. '

O bond n. 30 seguia em direcção ao Fon-seca.

Entre outras pessoas que receberam ferlmen-tos, sabemos das seguintes.: senhorita IsauraSshuter de Almeida, quartannista da EscolaNormal e residente á rua Moreira César n. 13,em Icarahy, que ficou com um largo ferimentona cabeça e outro no né direito ; Manoel Ben-to de SanCAnna, cabo do Corno Militar, or-lenança do palácio presidencial, com um talho110 joelho; Oeneoio, soldado, ferido em umadas mãos; Vasco Coutinho, negociante e umseu empregado, de nome- Corrêa, feridos nasmãos e pernas.Foi retirada debaixo do bond uma creançaine, felizmente, não recebeu ferimento nlsitm.O bond n. 8, da Central, agora completamente(laminifiçado,'. 1 oi o que ha dias, conforme no-•iciámos, virará um coche fúnebre, que seguiaim direcção á necropole do Maruhy.

Mario,. Machado, motorneiro do carro den.,30, fugiu, após o choque dos bondes.

Pelo que ouvimos foi elle o causador do de-lastre, não obedecendo ao signal do vigia, cot-'ocido no entroncamento da rua Marechal De-•iduro e Darão do Amazonas, local do encon-tro.

A senhorita Schuler de Almeida recebeu osorimeiros soecorros na pharmacia Victoria ,(«guindo depois em carro páVa a sua residen-cia.

Os outros feridos recolheram-se ás suas re-siilençias;

O dr. Nascimento Silva, delegado nitx.liar eo capitão Henediclo l''cron, commissario, com-

jornaes portugueses, uma creatura *n<ãi?ã^ravTwt^^-^»iíA've* Borges Junior, Miguel Soarqúe, revelando na graça exterior a soa origemde peninsular, lembra, na delicadeza «!a plásticaquasi infantil, um mimo de formosura nlppo-nica, que olla ji encarnou, desempenhandouma das mais imp.srtar.lcs personagens da Gei-slia..

O CARTAZ DE HOJE*CARLOS GOMES—Morta viva.S. 10SE'—A viuva alegre:' •RECREIO DRAMÁTICO—A filha ão felli-

cairo.:. .:.;• . •'• ..'¦ '•¦. PALACE-THEATRE^to alegria dc la liucr-ta, La Gran-Via e La Bnsenhanza libre,

CONCERTO AVENIDA—Programma varia-do.

CINEMATOGRAPHO PARISIENSE—Fitasnovas.

CINEMA-PALACE—Passaperna 4 C.CINEMATOGRAPHO PARIS— Novidades

da casa Pathé.. CINEMA-THEATRE — Os milagres de San-to Antônio.

MOULIN-ROUGE— Estréa de cinco fitasnovas.

CIRCO SPINELLI—A farça Jttpyra-

TERRA & MARExercitoü marechal Câmara, chefe do estado-

maior, completamente restabelecido, compa-recerá hoje á sua repartição. •

Ainda hontem, visitaram s. ex. os repre-sentantes do presidente da Republica e domarechal Hermes, além de outras pessoas.

Serviço para hoje:Superior de dia, o major Faria AJbuquer-

que.O 1* regimento de infanteria dá a guarni-

cão e o official para dia ao quartel-general;

VIDA ACADÊMICAFACULDADE DE MEDICINA

- Curso medicoSerão chamados hoje:.tf anno — Pratico-oral, ás 11 i|a horas —

Anatomia descriptiva — Ns. 39, 40. 4'. 43.4ye 48.

Chiinica — A's it i)z hòrai — Ns. 182, 147,171, 103, 16, 99 e 46,

Historia natural' — Os mesmos chamados.3° anno — Anatomia — Os mesmos cha-

mados.4* nnno — Todas as cadeiras — A's 11 ho-

ras'— Ns. 63, 64, 65, 66, 67, 6», 71, 72, 73, 74;75 «76" .'•.-'

Tunns supplementar — Ns. 77 e 78;Defesa de theses — A's ir horas:1* mesa —. Os mesmos chamados.2* mesa — Os mesmos chamados.31 mesa — José Nunes da Costa Tibau e

Alipio Nery Machado.4' mesa — A's "10 lioras — Pedro Pereira

de Aguiar.- 5* mesa — Cornclio Nogueira Viotli e RaulDavid Sanson.

Curso oãontologico»* anno — Os mesmos chamados.

ES.COLA POLYTECHNICAEjumes para hoje:

[JIá: - Curso fuurtamental3*

'cadeira•¦ do'.';t# - "anno rf.Hiysica.famolccular,

riçe-pretiderte. Joa* Pratea; «^«^J^fc.^ &Í? *^^4Ml*__^m4__éx l_*_*yMàbrieldc Almeida j- 3* secretario, Rsttdes dejda Alegria a. 6; Fetix^fdfao de Rondo da SHva,Mendonça; i" orador, Gudestcu de bit Pires;a"'Orador,: Frederico Zacharias; thcsoutCITO,Atftonio Cunha, c bibtiothccario, Jarbas VidkJGoincs.

Eita nova sociedade não esti filiada-ao Cen-tro.aqui da capital, mas, os nomes dos mein-bros da directoria são uni attestado e uma pro-mesia seguros do seu futuro.

Desejámos progressos á novel sociedade.' .'...'.."" ,^++**JA CARNENo matadouro de Santa Cruz foram hontem

abatidos: ,:'Rezes. 468; pareôs, 53; carneiros, 45 a tt-

tellas. 18.Foram rejeitados 3 rezes, 2 1I4 • 5 porcos.A ínalanç.i foi foita para os seguintes srs.:

Durisch * C. 61 rezes, 7 carneiros, 4 porcos_... ¦' -.-t v^-lla-: r-órtinho & C, 23 rezes;. JoséPacheco de Aguiar, 83 rezes, 12 porcos c 8vuti.*»; caíiüiuo nspindola de1.Mwlo.-46 re-zes Mt parcos; Manoel Cardoso Machado, 34rezes; Augusto Maria da Moita, \7 rezes, 4porcos e 4 carneiros; Augusto Burle & C. jjreze», "Editnrd de Azevedo, lio reze». 8 porcose 8 vitellas; Autonio Cândido-Ribeiro. Fort».21 rezes; Santos Fontes * C, ao carneiros eo porcos; Luiz Camuyraao, 14 carneiros e Mi-guel Masse, 5 porcos. ,' -^ •».'.'¦"

Vigorarão lioje nc entreposto de 5. DiogoDiogo.: os preços, seguintes

Bovuio, $480 e $.510: lanigero. a iSsoo e vltella, n $800 e i$ooo'Ai " "

Pacheco de Xttuiar;!48 de Cândido'Êsi-inítofã

lugu. ua }ii n>vi. »_;uiiiib3 ¦ ;Bovino,-U80 e Ss 10: suíno,.$850 e $900j-'— - -1--- e vir"- - *° *—hojedesl

Pacheco, de Aguiar; 48 de Cândido lidé Augusto Maria da Motia, 27 dcde Mello. íi de Manoel Cardoso Miicliadc. 40

Serão abatidas hoje: 427 rezes, sendo 54 deDurisch « C. 2.1 de Portinho * C. 76 de José« . .. .- ... „_-„. "S.,;t,TloIa

AugustoBurle 6"'C. 94 de Edgard de Aiei-eilo cde Antônio Cândido Porto. :¦'¦ -,".;- ¦ — "''i*s>jfJ»'Jni'iii ''''—-—-—¦ ¦

VIDA X^ERARLACENTRO CGSMOPÒUTA - Hoje; ás

t) 1/2 choras da noile,: haverá assembléa geralextraordinária, pnra tratar de assumptos degrande interesse pnra o Centro. E' -indispen-savclá presença dc todos os consocios qni-tes com o mer. dc abril.

SYNDICATO DOS -SAPATEIROS--"Convidam-se os consocios das-fabricas Mi-nerva, á praça Tiradentes n. 8, c Pinto deAhneida, á ritá da Misericórdia 11. io, parauma reunião. .,-.•.. ,

Pede-se não faltarem, lioje, ás 7 horas danoite.

DIA SOCIALDatas IntimasFaz aniios hoje o Pinheiro Chagas, o bom

companheiro, o amigo dedicado, que, na re-portagem de policia do Correio dai Manha,-tem sabido colher os maiores suecessos e con-quistar os mais sinceros affoctos.. ,

Completa hoje inais um anniversario nata-licio d; Herminia. do Amaral Alvares, esposado tenente Octaviano Alvares, funecionario da3* pretoria. ... , -Faz annos hoje o coronel Manoel Fran-cisco d'Avila, fazendeiro cm Quirino, Estadodo Rio. „ .-¦'—• Festeja hoje o' seu anniversario nataiicioo nesso collega de, imprensa Milton Bastos,escripturario do >Thesoíir.o Federal.

_ O sr. Victor Pereira da Cunha, comman-dante do paquete Araguary, faz aimos hoje.

Faz annos hoje a graciosa senhorita Gra-ziella de Medeiros.

Falleceu ante-hontem e foi hontein sepul-tado, no cemitério de Inhaúma, o sr. AntônioFrancisco Lameira de Andrade, funecionarioda Ihtendencia Geral da Guerrai >¦[¦¦

CasamentosConsorciaram-se sabbado ultimo, perante

o dr. juiz da 1* protoria, o sr. João LeopoldoMoura e d. Aracy de Souza Loureiro. .

Testemunharam o. acto os srs. Januário deSouza Loureiro, capitalista e residentç na ci-dade de S. Paulo, e João dos Santos Guima-

2 annos, «norro é% Providencia^ AlexandrinaEtelvin» doe g^^-;j%.i»»c*"tJi»!tel»É. mBarão dc Angra n. 20; Zilda, filha de Vinalotia Costa Braga, 2 mezes, rua Theodoro daSilva O- 169: tenente-Pio Soares, 42 annos,casado-, ma Feliz. Lembrança n. 3 (Anda-rafcy.)." -.¦:-.

No cemhfrio de S. João Baptista — An-tonio César aefouzg Brito Junior, 34 annos,viuvo rua S. Cletijente n. 62; -Cândida Mar-tins de Souza, 70 àunos, viuva, rúa SenadorFurtado n. 81 (Parque .Alvarett Cabral n. 3);EstòlcHina, filha de Maris Francisca de Oli-reira. 2 ila annos, rua Setgise P- 47! Mariada Conceição Leite. 50 nnnos, soltíira, rua As-tis' llueno n. 23; Dolores, filha de Thomaziados Santos, i*anno, rua Santa Christina 11. 49;Walter, filho; dé Genesio Gil da Matta, 24 bo-ras, rua do Cattete 11. 27; Ursula JosenhinaGalliit (irmã dc caridade), 74 annos. HospitalCeiilr.-.'«Io Exercito. :...-,".— Falleceu ante-hontem, no Hospital Cen-trai do Exercito, a irmã de caridade UrsulaJosephina Gallut em comimmldade irmi Eu-phrasia. natural ua França, Departamento Dau-pliiné, Lyon, com a edade de 74 annos,

A finada, muito, estimada pelos seus senti-mentos de caridade, entrou cm coinmunidadeaòs 20 nnnos,; sendo immediatamnte mandadapara o Hrasil e destinada ao Collegio da Iinma-culada Conceição, cm Botafogo, onde serviudurante ,10 annos. Transferida' para a en ferina-ria dos Inválidos da Pátria, nhi.esteve durantelongos nnnos, prestando' os seus ' serviços deenfermeira aos feridos; do Paraguay, que na-quolle tempo affluiani em grande numero. Np'Hospital Central do Exercito a sus dedicaçãopelos soldados foi extraordinária, durante a re-volta de_6.de setembro. Contava 43 annos doserviço militar. O seu'enterramenlo foi effo-etnado com toda a pompa e bas-ante concor-rido;

llr. It <nl») <t» Atmiilrtn—Consilltorirt.nia dn Al andega n. 7?; residência, ruaI-r.ríl-T.lji. *.- . 1 , ¦

Dr. Mlifiirl Knmpnlo—Molesllas da pellne syplillts, das 10 da mnnhít is 3 iti dttarde, nua do nna.irio 140, antigo 100.

Dr. Alvlno Adular—Moléstias internasConsultas dns H ús 11, Itezende lõl, travessaTorres 17. residência.

conntüio -ERiaropiirtiçio expedirá mu-las ri Ios seguintes paquetes :

Hoje:A'1'TIYI'l'A' e IIOI.LASI1IA para Santos, nio dn

Pista, -Matto (írosso e 1'aiaguay. recebendoImpressos até às 9 horas da manfiã,caríns pnrno Interior até íis9 ll?, ldem com porte duplo epara o exterior ato ás to.

TTVIAN e HOnACtí. para Santos, recebendoimpressos até A 1 lioi-a da tarde, oWectospara retrisirar nté ás IS, cartas para o interioruté fts 11|2, idom com porte duplo -.té fts '.'.

DESTERItO,para linrbndus e Nova Yoik, re-cebendo Impressos is 9 liorns da manhã e enr-tas pnra o exterior dá Republica ás 1; iioras damanhft.

RIO FORMOSO, pura Viclorln, Uoceló e Reol-fe, recebendo tmpi-essos à I hora da tarde, ob-Jectoi para registr-a' kx 12 dn manha, cartasfiam

o interior dn Repuldloa A 11.8 dn tarde edem com noric duplo íis 2 horas do dia 4.

WOOLWlCKi jiarnl Amuei pia, recebendo Im-nressnsisli da manliã, cartas parn registraras 10 horas do dia i à idem para o exterior daRi -publica ás lí d» manhã,

Amuiilm :•-.-;ITATIAYA, para Ralil.1. Recito é Tutoyn reee-

bendo impicssos »tn ás 12 da manhã, objectospara registrar até às li cartas para o interioraté As ií l|2 da tarde, idem com porte duploaté Al.

AVON, par.i Bahia, neclfe, Madsira.e Europavia I.lsbos. recobeiido impressos fts 8 horns d.tmanliã, objectos puni registrar fts Cdataidade i|c«rtns psra o Interior fts 8 '.|t da manliS,Idem, Idem, com pnr.e duplo ft pura o exteriordn Republlcu fts d huras da manlul.- SINAI, para n-Kuropa, via I.tsboi. recebendolnipic-.sos ás S iioran du miirilin, olijenlos parnregistrar fts G da tarde do dia K e curtas parao«xiefor da Republica Do D dn manliã.MURUPI, pniaportes do Espirito Santo c Cara-vellas,.recebendo Imprenuos fts 4dn manha, ob-

SunlightOs tecidos maiidelicados, comosedas finíssimas 9rendas, poderão serlavados, sem ómenor : ine oa-veniente, com oSunlight Sabão.

¦'¦'-" -^t- r. '

O Sunlight Sábio é gstaa-Uio, paüeitameale puro •: isento de (altifiotçeee.wm-¦¦¦¦¦¦- inpa¦ Sabáo m•¦'•¦'• ¦¦',..¦' '"¦ ' ¦¦¦¦ .

',."¦'¦..' .

' ' *;.''.]'¦_$$&

, ' ." ' "". , ¦ ¦',' . ""ji '¦'¦''•'^'-Vi

das Estavas - Olianl. dr. Honorio P. OttoiL' -.Paulo Rocha. JUi,é Eu.stacl.iS. Pedro Sanl'A*' - •™ií«IÍISl«a,,!!,'M * EmpM,i!a Espirito San» .«

115 '.'

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*Wd?.li'..ec?r'»'' l!ld» 1 12 de Lisboa-Paii.v?iV«^' ?llii".,lia"' eoni""' Oolksoy"'passamSt' •íiC f1Vi"' Mm:8- Miiorlovaldii)til3»,"it 1$È^„Á.t'^J' .WS1* 'runsitoi -'o/vários g"- I

».Í?.ÍS5 ?. |íf,»'«rello Martinelli * G. " - J..«« ",íl' f-n'!,?,"''^-!' ft"»,-.;''le Montevidéu

nn?;? 'cí?aví'l5-,",nJ.1.i!,'NI,ie n.mmmo?i í.-i,,2^ •^''í11'1 WW do» Sanios,-!

res: Bilrô, :Mãíiifeií*-€íS!_»fc, Rodrigues dcSousa el.Angeloi dè.. AraWi^rrKiiSSÍí!.?. _.ySKwma-Wplentcntar — JoSo Capistrariõ^tiu-mes', do'Amaral.' "'"" ."¦"• ¦ .',:'.

Curro d» engenharia eiiif' ¦•;(Regulamento dc lodi) ' . '., '•¦:',

3" cadeira do i*: anno (Estradas) -- FlavioLyra da Silva, Máthias Gonçalves de Oliveira:Roxo, Mario Dutra' de Oliveira Torres e Her-minio Malheiros Fernandes Silva.' A's ii horas continuarão oi trabalhos decampo para agrimensor. :

• LIGA ACADÊMICA .-"¦'.Do dr. Anysio Nunes Cardoso, secretario da

Liga Acadêmica de Bello Horizonte, recebe-mos delicado officio, coinmunicando-nos a fun-dnção e installacão, a ai do mez passado, daLiga Acadêmica.

Os fins desta nova associaçío sio os mesmosdas suas congêneres!'

CENTRO ACADÊMICOA 18 do mez próximo findo foi fundado em

Bello Horizonte o Centro Acadêmico, cujosfins são os seguintes:

I.) Manter a união de todos os alumnosdesta Faculdade e das escolas superiores doEstado de Minas Geraes, pugnando polo con-graçamento de todos os espíritos e activida-des; **

II) Corresponder com as sociedades con-generes das outras escolas superiores do paiz,para dar maior amplitude ao flosso circulo deidért;

III) Organizar e discutir theses jurídicasliterárias; Organizar frítf

'ir: ;;»^i.m.j. m,«a nnn nmnrictario ¦ jectos pnra regtstrnr ns » hora» da taiiiede I..rães,. negociante da nossa praça, proprietário >mt*para 0f„teriorda Republica As 4 X\2 dsi casa üuarany. . ., ._. ! mnnha e Idamcom porte duiiloAs 5da maubâ.— Contratou casamento çom a senhonla^An-| M ANÃOS, para Victoria o inais, portos do

da casa Cuarany. . ., «„ ! mnnha e ldem— Contratou casamento com a senhorita An- MANAOS, pi..- ...,„..„ » ...„,„ . ...gellna Devoti, cunhada do sr. Caetano Orot-1 norte, recebendo impressos até fts 8- horas

r. lèsioi, eomo si es

aprendizagem profis-slonal; manter uma assistaneia jurídica jca-demie* e fundar umi revista — erga o do "Cen-tro Acadêmico*; .

IV) Organijjir um arehivo e manter umab!bliotl)ecÍt dentro do rttlnft da nossa Fa-culdade.

A primeira directorja do Centro Acadêmicoé a seguinte: pfesidefit*. Hbgo de Andrale;

é. ás 7, objectos pararegistrar até fts 6 ds tarde de 5.

COMMERCIO

terá, negociante desta praça, o sr. Miguel ¦ da manliã, cartas nara o interior até fts6l|2Curiale, empregado no commercio. idem com .porto duplo aji'

Clubs e FestasOsr. AlfredoGravatoeexma. senhora, cinais

alguns amigos, offereceram hontem, num dosmais aprazíveis' recantos campestresda vizinhacapital, uai esplendio" ííc-1'V ao (stímado aca-

\iU_jjejtu«'-funeclonárie>-imblieo,," sí.Deocljciano,Caiidldó .'ár^KO-ncelloé.;:por. motivo, de leu«uaiversarie;aatidiclòi?pSlíiíi^í^^

A: Mnéx festa, realizada, em íSanta-u.ÇP».e. á qual compareceram senhoras di»tinctissiraãs»ÍWM^Í^Wdl>^_:\^'::U<<M,-P^^^l^tt^apreço em que é tido ;o digno* moço jpor.; partede seus amigos e colléin».-- :" ''¦¦ ' .;¦ j ... -

Compareceram: mlles. Maria JoufilaniíAste-'lia Coelho, Adeíiuit'e Alzira Lopes, Conceiçãode Andrade, Alzira Gravato e Eponina Ra-¦mos Mello; mrties. Isabel Vasconcellos, Ma-rietta Gravato e Alba Vasconcellos, e os srs.José Ribeiro, Milton Arruda, tenente PiresCoelho, Gustavo de Aguilar Pantoja, FelippeNaldi e José Feiió. .

O sr. Deocleciano Vasconcellos foi muitosaudado e cumprimentado por todos.

FallecimcntosEm conseqüência de uma auaina-peelores,

falleceu o archivista da Estrada de Ferro Cen-trai do Brasil, sr. Ernesto Augusto de AlmeidaWerneck. casado, com 43 annos. e residenteá rua Umbelina n. 9, de onde sairá hoje oseu feretro para o cemitério de S. Joio. Ba-

Sepulta-se hoje, no cemitério de S. Fran-cisco da Penitencia, o cadáver de d. Anna daNativldade Loureiro Bastos. .

A finada era viuva e residia 4 rua D(. Fes-soa* de Birro» n. 66.

Seílltsram-ie hontem:No ceralterie de S. Francisco Xavier — Ma-

ria Barreto, 38 annos. viuva, rua da Misen-(0rd|a n. fi»; Hermellnda, filha de Hortenciado Rosário, 1 anno, travessa do Navarro a. 41Wanderiino. filho dc Wanderlino Soarei, 17dias, rua Senador Nabuco n. 84; Luiz JorgeÃígflo da Costa, 15 annos, solteiro, Nccro-(Ürio; Rodrigo José da Silva, SS annos, sol-tetro. Hospital da Santa. Casa; Maria da Glo-

M»;1' S«iitò?. Marin-Ümbemí a,' r ¦?.¦,,.. u: ui° e «••nhotn. dr. Rebel ó HtLraL".l1 ¦"> ni.'.' Burgei", Prnuclaco José da••» ¦¦«.«,¦.;; •¦;„¦;-'.reer,. Prauclaco José ds;bia>ànvii£mxs-V,uMi °1 sonbora. Krledrlcic LuiIpwiB. A.JIerman. W. Lotise, W. Sleffensl¦'¦:¦ >.4". cm ,1 olasse e .'«it em transito: c. varM' :•gênerosa.Tb. Wille to, "tt"s"0' "',arl01

jSSé m0'.!^'?' ,7 t'1"'' ¦•"dustrlál.. .comni','.;jose m. do» bniito ¦; c. rarios «eneros & Emiin-esa Esperança Marítima. «ener°s "» ki»SAIÜASNO DIA 3

,'0\?.ÍÍníiA,i?!íiè.e8<w-~,,',',l' 'Muj-rlnk., comm.?. L',T\Í08Í! Lourenvo, passagelros: Fra»-'»^,i„M,lriU"s,^-i McJes o família, 5Sf"

• 'ftíf.mí"'»!^*'?'...'?!^6'!:» «-«enltora, ZllobaiÍXÜÜJ; A,fíf,tlf' $°*!?e' dr. Luiz Cases. Vicente1'onsc.ca. Alfredo Gomes Cunlia e I irml MK"rubi Antônio Silvn, l/ulial I.udolpho, JuliÒRKi,!moe», Frederico I.- Klce. Hug> Koppl, dr:Wtonio Teixeira Agitnr o fiiinlila,"lBhloioJinirbosa o família, AlexandreSad.SnnteNòflOllnao Gomes Santos Junior. llermcsNevesoiiliora n s.em .1- olnsse.Ai(.,,c:íjUnTI,"!-'- •Hamoiia*. lons. W, m, Pedíil)lui/.1e!Melr.i, equlp. 8, lustro. t".''"'"''"^o escs. - hq. „n. .IC0|_i(j FrledW'^Aiiífiist., comm. Hackiiinnn, piisír— • "• jflwniiu I-rannjsco liuarte c fuiiiiiia, ÇA-Mnholro e família, leiieiue Onldtno l>. Duarte,':eiiBiito Alfredo Carlos Soares Uutrn.Maurl.li'k.uski: N. von llutscbler c fumllla, li, C. JaT!'.'?,t: J', "osll"ii«. Franolsco Amoi-lm I.efio;:-EtluiM Crninor, I). lllnder, Jonqulm CavalKel-ro c senhorn, Julltis Arp e faniilin, baroueíavon Meluberff,'48 cm 3-classe e 581' et»

SlHrlcl.iiu»VAI'OI1BS*Á ENTRAR

Riòi ? de maio, i'e 1909.L.L^y^i^y^i^t^rmum^xxtttm* ,.'Reatltam-je de hoj» em doante os pagamentos

séaiRní**1 * -'':^tonriÃ^lrriíiiáÇiSÈS? .Theresopoiis, juros¦doedabentutes; _,.'¦

~Tr---^-~r. .__,.._.Companhia Fiaçlo e Tecidos. Sí Felix, juros-dosdíbantur^v r/:rjy; , VJi.irrJ-J'-

»i/,]>itii*nta'<to portoEsttÍAmísíioõrÁs

Livcrpool e cies., 'ürils.; i\ '¦

(i«V (t.-Vin«r.tà—Reboc. argent. #G.ivlota>, tons. 0, m. Cspen-dnll, equlp. tt; c. lastro a Hrnsilian Coal a C.

Marselha, IÍ7 ds.-Barca russa «Valtilika», tons..913. m. Ronnholm. equlp. 15; c. telhas s bo-mingos Joaquim da Silva.

Southnmpton e escs., 16 ds., 2 d» Bahia— Paq.ing. «Aiagon», comm. Fnrnier.pa-snas.: IlitgliSmlth o senhora. Jnbn Issacs. Mc. sanclilan,Olndys Askinson, Sigmc Oppenhclmer o se-nbora, Frederico Moncyi-, Ocorge Gomes, Ja.cques Mnllet, dr. Augusto de Souza e senho-ra, M. Mtchel. A. S. rerclra Brandão. ManoelRodrigues o família. Ii. Marques Ferielra, B.Gaspar Santiago, R. Augusto Pereira, Anto-nto Camacho, Francisco Luiz Almoida, missRita de Oliveira Silva, Antônio J. Henrique,José Pedro Costa Junior, Jofto Rosado de 011-veira. Henrique Pereira e família, C. Teixeiral.txn, Sldalina Pereira, Maximlno Fernandes,I.uiz José, Francisca R. santos, FranciscoManoel dos Santos Pacheco, José Marcos daSilva, Jofto Falcfto, Leopoldo 1'edioa.i Mello,Leonor Vieira da Silvn, dr. Alfredo Serda,Augusto Soares. José Au custo da Silva, J.Frederico V. Furtado, Manoel Pereira Pimen-ts, Franz Jserkerdi dr. Gumerclndo llessn.IxoRnumann, Carvalho Neves, Vicente Quírlno da

. Rocha, Pedro de Almeida. Luiz José da S.Ou ima ráes, Walkcr llcru so.dr. Virgílio Sam-Íialo

e senhora, genurul André Cavalcante eamillu, 198 em :r olnsse e 3» em transito;

c. vários geyeros ft Royal Mail a CCaravelias e escs.. lt hs. — Paq. «Guanabara»,

comrti. Bento Berluccl. passags. 1 Bpanilnon

.148 folhetim do CORREIO DA MANHA CAVALLEIRO DO REI—db migubl zevaco . S45

um pobre diabo como cu ? Náo, jamais o duque de Angoulème opoderá consentir, nem ella mesma...

O aventureiro suspirou profundamente. Fosse como fosse, cs-tava disposto a tornar a ver Ciselda e o duque d'Angoulème. Conieffeito, Capestang ignorava que o duque estivesse na Bastilha., Foi-lhe ao encalço, portanto. Mas, nem na rua des Barres, nem na ruaDauphinc, nem em Mcudon, encontrou coisa algum:, nem vestígiosdo duque. E... será preciso dizel-o ? A' tarde, quando Capestang,tornou ao Bom-Bticonlro, vinha encantado, po- nio ter encontrado oduque d'Angoulème ! Capestang nio tinha motivo algum para jul-gar qtte um serio perigo ameaçava a moça. Certo de q' e o momentoem que elle a retornasse a ver seria aquelle em que não mais deve-ria pensar nella, Capestang folgava cm recuar este terrível instante,suspirando ardentemente, entretanto, achar-sc em presença de Gi-¦cida.

— Bem, bem ! pensou Cogolin esfregando as mãos. O senhorcavalleiro parece nmiti alegre; está aqui, esti a agarrar a Fortuna 1

lim stinuna, o nosso lieróe estava muito longe de ser um cavai-leiro da Triste Figu-a. n

Caiu a noite.Capcstang saiu, mmo feito para a Bastilha. Na sua natural iu-

genuidade. elh se lamentava por ter feito prenderem o príncipe deConde. Iria empregar esforços ara ver si lhe obteria a liberdade;era este um desejo sincero c forte de Capcstan;. U depois, isto seriauma lição infligida ao joven rei Luiz XIII.

Chegado ix beira do fosso que cercava a velha fortaleza, come*C.011 Capcstang, portanto, a estudar primeiramente a grande porta.Vendo qúe era impossivel tentar coisa alguma por este lado, fez avolta da fortaleza buscando o ponto fraco, resolvido a achal-o, custas-ic u que custasse; e, uma vez introduzido na praça,..

Que fúria Capcstang, uma vez na Bastilha ? O demônio que o¦aiba I Só o que se _ióde dizer e affiançar, de antemão, é que ellequeria evadir Conde. No "momento psyclwlogico" elle saberia comoagir.

Deixando, pois, Cogolin como Miitinclla, nio longe da grandeporta, Capcstang dirigiu-se para a direita, allumiado pelo clarão pai-lido do luar. Tanto mais avançava, tanto mais reconhecia a lojicttrado intento.-Ritíão dc mais para uio desistir... Capestang é Capes-laíig...

O cavalleiro estacou, finalmente, em um logar em que o fossose ttiiproxitnava dc uma torre. Impcllido pelas bizarras e estranha»idèas que lhe iam pela cabeça, Capestang mirou a torre com o {.estochlmerlco de um cavalleiro que desafia algum colosso impassível.Uma das estreitas janellas da torre acabava de abrir-se; um objectobranco, vigorosamente lançado, descrevia tuna trajcctorl* no ur eral» (terio de 4

E' um -homem que apparcnta ter os seus quarenta e cinco annos,"ainda moço, apezar dos seus cabellos brancos, dos lábios descoradose da face exangue. Si ha ser humano algum que possa, na suaattitude exterior, dar uma idéa do dcscspero,levado até á mais tristeindiffcrchça a tudo qtte o rodeia, certo qtie é este homem. E* difficil.saber si percebeu que o mudaram de prisão... Sentado agora namesma mesa. cm que sempre estava o príncipe de Conde, os olhosfixados na. luz amardlada da vela, sem um gesto, sem um tremor,

que horrível pensamento, por acaso, o pôde assim petrificar?Por vezes, levanta-se; percorre duas ou tres vezes a cellula na

«tia maior largura e bruscamente, então, um affluxo dc sangue pa-rece tingir-lhe a cabeça; uma tempestade desencadeia-se-lhe n'alma;os olhos fuzilam, os braços inertes soerguem-se, retorcidos num

gesto de imprecação; os lábios enrugados pelo desespero se distei-Mem... Depois, toda a crise de raiva se desfaz numa blasphcniia.E enlão, um soluço estua-lhe no peito; seus dedos emmagrcciloscrispam-sc sobre os olhos, c, através dos dedos, lagrimas deslizam.E elle murmura:

— Minha filhai Ohl quem me poderá dizer o que fizeram deminha filha! Minha filha querida 1 Eu estou preso e scpai»do domundo no momento cm que estendia a mio sobre a coroa .. Eainda uão estou mortoI Senti desfazer-se em mim a ambição de todae minha vida... c ainda nio morri? Vi desfazer-se todo o meuaonlio e ainda vivo? Ohl Eu vivi por til

O prisioneiro retomou o seu logar na mesa, a cabeça apoiadanas mãos. A voz aguda do relógio da Bastilha entrou a falar anoite. Doze vezes lançou nos ares o seu appello lugubrc.

O prisioneiro não ouviu as doze pancadas da meia-noite. Os dias.as lioras fugiam, para cllc, todos nitidamente eguaes, uniformes. Eelle uio media mais a sua vida slnio por algumas crises de furorou de desespero. A vela, consumida, lançou bruscamente um vivoetário, depois extinguiu-se crepitando. O quarto 14 da Torre doThcsouro foi Invadido pelas trevas. Nestas trevas rebentaram ossoluços do prisioneiro de cabellos brancos — cabellos embranqueci-'dos,

sem duvida, cm menos talvez de ama hora, por oceasião dealguma noite tcrrivel de dòr,

LI •

TMCRiaO DUÍI.W) DK CAPUSTANC I tít_ CINQ-MAM

O cavalleiro de Capestang tinha se alojado no albergue do"Bom Encontro, em caia do ir. Ciro. A «boleta lhe era sympathlca:o bom encontroI Isto lhe ia bem na imagina-lo; era um presagio dtfelicidade. E depois, é preciso dliel-o, o ir. Caro era um cxcellenltestalijndélro. Tinha-se fome, nada como ver sua cosinha reluzente,üe uma limpei» a ioda provi; Unha-te lide, mil cone entrac ni

Antuérpia, "Moorgate".Rio da Prata, «Sinai--Hamburgo c escs,, •Outrutie».Portos do noiie. <Acro>.Portos do sul, "Florianópolis", ,Sanios, «Cap Vcwle..Rio d.l Praia, «Avon..Hre.111.11 e escs., tllall*..Nova-York a.escs., cpapirstjeerrenst>5. Portos do sul. «Tropeiro..

.' fi Nova-York eoscs., .Veidl>..5. Rio da 1'aata, .Amstcllnndt.

nio da Prata. «Cavoui'..« Marselha a escs.. "Itiilie".

Nota-Vorlc e ases., .Siegllnd., *Novn-Y01K e oscs., «livrouSniitns,.Rrlnngen..Trtoste a esc»., "Franoesca".Porios ds sul, •'ItiiiiiliiV.Antiintpin, "Morgiue*.Hio dn Prata, «nto Amazonas».Portos do norte. «Muraulião..Portos do sul, ."Slrloív-

10 Hamburgo e escs., «Cnn Ortea.il..11 Rio 1J.1 Pnita.-.llrasi.e.. ¦-LW •"ll- Santos. «Volluire». ., í i ".".'-• ¦ '-,Jl glo _a Prata. .E«pâ'nrte.. >

,-lí^LQ.da.niajn^.)_i_I3ji5i__lt12; Valpáralso éesu»,'.ôrbnsa»'7"r^r~^lí Bio ds Prati?; «Clydo». - ' : ' >

. II .Nojm York * escs.(«Oarft.. •':12 Livcrpool» escs , «ottetal». ¦'. >; ¦'•.

iS Bnuton. .1'etiopoll»». vii"13 l.li-erpool e escs.. «ftalileron». "15 llanibiiao e escs, «Granada..15 Rio da Prata, .Cap Blanco*.15 Nova-York o enes., '"Cnrft".19 Rio da Prata, «Arngoii-.20 Rio da Prata, «Qucssiiut.,

VAPORES A SAIRMaceió e escs., «Rio Formoso*.nio da P.nta por Saulos, .Ilollaodla".sanios, •TijIlCIl..Nova-York, «Tapajós».Rio da Prata-pur Santos. •Rracnnca».Çnravel.lasc escs.,.Murupy.,f i,i: 'Aruçnju e escs,. •'Guanabara".Ilabln o Periinmbiico, "Itnttnya".

5 nonléos e escs., «Sinal., s hs.5 Southnmpton o escs.. «Avon.. *5 Par* c escs.. »Angu'arr».5 Portos do norte, «Mnnáos., 10 lis.5 Santos, .Szeged*.0 Hamburgo e oscs., «Ciip Verde». 2 lis.

ftrJ!iorfnm e .MC»- •Anistcljnnd..Portos do norte. "Fagurtdes Varella".Si.FlXní;lM.0 c 0,Ç?" «Mueiiy.. t Iií.Rio da Prata por Santos, •Itiilie».Portos do sul, ''Florlnnopolls"8. Fldehs e escs.. "Pinto4"Rio di Pratn, .Ver.ll>.n™mm.e-NVe,e^ü*lí,0 Amasonss..Siemi-ne "í08 ' E>'lnngen". í hs.S ° lín Urnjn por Santos, "Francesca".glo da PwtacMcs.. «Júpiter», i5he.

JJ Nov» York esses., «Acre.; 10hs. .W R o da Praia. «Cap Ortegal», 12 hs.' Mlnt.f**-** **°r Sa,,«°*. «AmlílldeMi^.11 Nápoles o escs., .Brasilo..«. gprdéi)» a «aos.. .Magellsní.12 Marselha • eees.. .üapagíe».12 l.iverpoolee»cs., .Oronsa». »

V.'lpiirn|aoeeics...o"igS;12 Soiiibamptoii a esce.. «cKfc".\l Sov»Y,>rl'«Mcs..''Voltaira".M smliurgo a escs., "Peiroeolls".15 Rio iln Prata, •Grnnadn..IV Souílinmptoii e escs., .Aragon..20 Havre e escs., .Ouesünnt..

Uri

LOTERIASI.OTIÍR \ l'()PIII,\llESTADO DR SF.IIOIPE

Telegramma dos premids da 1W loleriaídn plano '.'0. extrahlda em Aracaju om Sde mulo de IftiB.

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Id.OIJinsifiiiir;'937

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piibmios na lOOSOM12231 l.')SW 872,i!g (.36G3 1U912

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1078 18.'i7 31070 74039 107261117289 122093 1Í6IW 197031

APPnOXINAç6E*S120777 ..;.'.„,85907120807 ,

DR7.KKASI2O780WI9I0 ,120810

CKNTBNAS12o*k) • «tnoo''.«nulo sjS

a iUm Hjjoiiõl'inliis os números tenniiitulou um 76

lêin 1J000. '.§Todos os números terminados ou 6

tôm S«». ¦:%,Os dnls (Ínnus do prliunlro prêmio nio

(Cm illielii A tiirmlniifilD slmplei,Flscaes do governo, ticrculano SMtango é'J"

'lentiino Danlat.

ConcosülonnrloB, Pereira * O.

18)178HW0">

120.1(13

120771N.1001

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AVISO AO 1'UUl.lCOA empresa do Rio llranco previne ao pa»

Mico tb""ta capital e Nictheroy que nada temcom a empreza do CtMrum Ctnlret, da via*nha cldide, (ornecendo-lhe apenai os pro-¦ra.nmai, mediante aluiuel. como fas a Im*números cinemas desta capital e Eitsdoe.

WILWAMiÇj,Rio, ide maio de toou.... — -¦*¦

ILEGÍVEL i«• i -,, Jmm*mmmAmm , i . ; ,v»»'.

' |M -^m\W'',..Js-~.:::iiiíi.M-ii

Page 6: i«Hgffim^ V. ,-.'¦.'.'..'¦''¦•'' . :~¦¦•.-''-',.'^yz ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02849.pdf · Turquia, transfigurada pela mágica da sedição militar. Mas

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AMrO*Enxaqueca

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O simples facto de que os homens raras vezes padecem deenxaqueca, ou dor de cabeça, ao passo que á mulher soífre cTessemal tão a miúdo, indica claramente que a causa tem a sua origemno temperamento delicado do sexo, e, sobretudo, nas funcçõesorgânicas da mulher. Se a regularidade dessas funcções torna-sedifficil, as enxaquecas, as dôrès nas costas,, a nérvosidade e ainsomnia são os soífrimentos conseqüentes. Pará a enxaquecae outras dores nervosas nada é comparável ás Pilulas Rosadas doDr. Williams. Enriquecem e purificam o sangue, fortificam os or-gãos e regularisam as suas funcções, e modificam com effeito oestado geral do systema inteiro.

O tratamento pelas Pilulas Rosadas do Dr. Wíllí,Tis.tSo simples e tão fácil- tem curadomilhares de pessoas» Eis aqui um curto trecho de uma carta notável que escreve o Dr.Mario Ràbello Leite, dá cidade do Juazeiro, Bahia.

•¦Reconhecendo os verdadeiros méritos das Pilulas Rosadas do Dr. Williams, tenhorecommcndado as mesmas extensamente em toda esta zona do Rio S. Francisco. EstasPílulas têm poduzido effeitos maravilhosos, mesmo em pessoa de minha farnilia, poisachando-se uma das minhas irmSs,de dezoito annos de idade, soffrcndo de irregularidadesdurante 21 mezes, chegando a guardar o leito por lhe ter afluido o sangue ao cérebro,consegui os mais brilhantes resultados com nove frascos das Pilulas Rosadas do Dr.Williams. Foi admirável ver como esta minha irmã obteve o seu completo restabele-cimento com tão simples tratamento, achando-se ella, actualmente, forte, robusta e sadia,como se nunca tivesse soffrido de tão prolongada doença. Não quero deixar passar estaoceasião para"remetter-vos um attestadó para o beneficio detodas as mulheres do Brazil,"

Pilulas osadasWillliams

cTelom o uso desse tônico a vivacidade, a energia, a bôa côr, obom humor e disposição para os afazeres são as possessões usuaesna vida da mulher. A'venda nas boticas. C. No. lo.

Sociedade $rasi/eira de -

Ifenejfceijfya 'FUNDADA EM .• 11853 ,

Garante, medico e pliarmacia, dentista e ad-vogado, auxiKo dr viagem, funeral. Um Contode réis de uma vez e uma' pensão vitalícia áfarnilia do sócio. A secção do "montepio, creadaba menos de cirico atinos, já pagou vinte- enove contos de réis.

Mensalidade: Dois mil réis.Expediente: das 10 ás 4 horas.E' a que offcrece maiores vantagens.Edifício próprio: rua Visconde do Rio

Branco n. 40. * 'Consulta medica: das a ás 3 horas. — Oi*

secretario, dr. Gomes de Paiva. ¦>'.

ÈDtfÂÊSlntendencia Geral da Guerra ,A agencia de compras desta ; repartição

distribuc memoranda aos interessados, até 2horas .da tarde do dia 5 do corrente, paraacquisiçfio de artigos 'Sos seguintes grupos .:''•Expediente", -Tèrrae-ens", "Moveis"","Sirgneiros" e "Madeiras .

lntendencia Geral da Guerra," 3 de maiode 11309. — Alphcu da Cosia Doria, agentede compras, addido. ;¦.',"'•'¦'

Estrada dc Ferro Central doBrt-sÚ.

CONCORRÊNCIA PARA O CALÇA-. MENTO, A CIMENTO FRIZADO, DO

PASSEIO AO LONGO DO MURO DAESTAÇÃO DE S. DIOGO.De-, ordem da directoria, faço publico que,

ás 12 liuias, dò dia 1$ do próximo mez dcmaio, na. lntendencia,desta Entrada, serãorecebidas propostas ¦- para o calçamento, acimento frizado, do passeio ao longo do muroda estação de S. Diogo, de accordo com asbases e especificações que se acham na ditalntendencia, á disposição dos concorrentes,para serem examinadas. '"

A concorrência versará sobre o preço pormetro quadrado dc passeio completo, prazopara a conclusão da obra-e idoneidade doproponente, não se obrigando a Estrada aacecilar a proposta mais baixa.

Os concorrentes^ deverão comparecer nadita lntendencia, no dia e bura acima indi-cados, com as propostas fechadas, devida-mente selladas, datadas, assignadas, com iti-dicação de suas residências, c deverão exhi-bir, em separado, no acto da entrega da pro-posta, o recibo da caução, de 300?, prévia-mente feita, na thcsúuraria desta Estrada,para garantir a assignatura do contrato, ebem assim a prova de estarem quites com aFazenda Federal c Municipal, quanto ao pa-gamchto do imposto de alvarás de licença,para.o exercício de negocio, profissão eindustria.

Os concorrentes declararão acceitar as. in-strucções estabelecidas-.para o serviço dcconcorrência,

Secretaria da Estrada de Ferro Centraldo Brasil, 30 de abril .de 1909;—O secretario,Manuel Fernandes. Figueira.

AVISOS «MARÍTIMOS

**V*--V ¦*¦*"" ~~

C,.i,Hit,mii(. (us.ile.is.i^iíries^iljiriliiiiesirAQUEnors-rosTÍ fhasçais) V.-v-í¦'¦'-.>

Agencia—8a» rrlnielro dc Mure* a» SOU(antigo 79)

Suliln-i para a i: limpaiCORDlLLEliE (Indlrecto) 2fi íe maioATLANTIQUE (direcio). 0 de JulhoAMAZONEÍindlrccto).... 23 de •CII1LI fdirecto)........... 7do JunhoO PAQUETE.SINAI

Coiiitriand-iiita Tivollf, esperado do Itioda Prata, no dia 4 saíra diicctumenté paraLisboa.

Lelxões,ftiiri .terque •

Bordéos.Amanha, 5 de mato As 2 horas dn tardPreço da passagem do 3- classe para

Xisboa e SeixõesIncluindo o impostovinho dò mesa e assistênciamedica.

Ivsle imqnele tem magníficas acom-mnrliicões ptu-a fiimllln-i cm clusse In»leVinedlnrla alciu <lu • «Io I- classe, 2»enti-gb' iri. rom enniiirolps do 58 cnmim.

O embarque dos senhores passageiros esutis bagagens terá lugar ás 11 horas ilrtmanhi no cães dos Mineiros.

O PAQUETE

lasse para

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.'Cominandnnio 11UPUY'"ROXlYEsperado do Ilio dn Prata.sairá parn Ha-

hnr, l.lsi.oa. Lelxões a itonléo», no dia12 do maio. ás i horas da. tardo.Preço da passa {jem

de 3-olasso para

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de amplos dormitórios, salão para refeições, laviitorios, etc. etc.*-i *.—".'—_ t^*>_ »,in imAiAniUiiflm onCxtli'm B—

Os srs. passageiros quo nretèndorem seguir viagem para Europa em• 2.1 DE MAIO, no paquete HOLI.ANDIA, poderio visltiil-d previamente

41* ' "'" '"' ' '

gnatarios.

*., «^ 2.1 DEMAlO.no paquete .1 ._ ¦¦..*.-. ... (no di» 4DE MAIO) vmedlBilte bilhete.que lhes será pura tal üm fornecido pelos consl-

Pura passagens e mais informações, com os conslgnatarios -

FLLI. MARTLNBLLt «Sc O.«45, RUAPRIMEIRO DEMARCO,

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Leões 9|inolulndoo impostoEstes paquetes possuem esplendidas

nccoinni(idn(;ões para os srs. passngutrosde 3' classe.A criinpr.nhln fornece conducçao gratuita

para hordu.ios srs. passaijeiroá de 3' cias-se e suas bagjgens, no cáes dos Mineiros,ás 10 horas da manha.

Hocebom-se enrgas dlrentamente paraLisboa.As encommcndas e as amostras serão

recebidas na agencia ntâ à véspera da saldado paquete, ás 3 horas dn tarde.

Para cargas com o sr. G de Macedo, cor-reiordn Companhia, a rua de S. Pedron. 2, so unido

Saldas para a EuropaJ-J IIOLLAÍ.DIA. 23 de maio*J ZAANLAND Ide junho

Saldas pnra o Itio da PraiaHOLLANDIA.. 4 de maioZAANLAND.... i «junho

rápido paquete liollandez

AMSTELLAND

A I.lsht e S. Paulo *O Jornal do Còiiiinercio dc hontem inseriuseguinie iclcErainmii:

í. Fnitlo, 30, — O sr. dr. Ar.tonio Prado,. prefeito municipal, dcüpiicliqú ila scgiiimc

íóriii.i o rcqueriincnló em .(us os srs.Glliulc & C. pciii-.in üliprorarjão dc pl.in-tas para clisl ribuiçtío dc eucriíia electricanos miatro seclorcá da c.d.ul»:"Tendo a Cahiara resolvido inlerceptnr0 ,,rt' .'^./''^J:: si ,*cl ('¦*('- ípjiííoiv ..jprcTiíilo ""o* (lircilo absolulo de concedermais ile uma aulorizacão, dentro da mesma

¦ zona.da cidade; para iitstallaçõcs dc rlis-tribuicão dc jus c fnrs-a clçctric.-.s, comexclusão dos "loirares já occuparlos", dau-do á palavra "logarcs" o significado de"ruas c" praças" — tornou extensivo ásruas c praças curlc estiverem essas instai-laçúVs o direilo exclusivo dc que gozamos concessionários cm suas respectivas au-toriz.leões. Ora, a Liglit a Poivcr temdireilo adquirido, expressamente núncio-nado 1111 seu contraio, dó collocar instai-lações para esse serviço cm iodas as ruase praças da ci.l.ide, sem cxccpcão alguma,dependendo o exercício desse direito ape-nas do cumprimento das cstipalacõcs domesmo contraio, ConsegiiiiUcineiuc nen-huma oirlra aulerização pórle ser dada parao mesmo serviço de distribuição de luzc força clccirica nas ruas c lias praçasda cidade, orule aquella étlljircsn já lemdireito arlquiri.lo para collccação dc suasinstalláçõçri, sim offcnsa desse direito. Xes-sas coiidiçõça deixo de appruvar as plantasapresentadas c declaro sem cffeilo o meudespacho de ¦¦ de fevereiro dc 1909, pelo(jual lhes dei nntorização para o serviçodc distribuição dc luz. e força clcclri-cas."

Oxaláda "Ligln

aa

O fné 11 pega na cbulclra».Carneiro não come porco,O Ilrum saiu do chiqueiro,Vamos ver o que i que sáeDo íaé interesseiro.

206 liisadas Ha Panlalcna.

VISTA DAS CURASmimcrosssi ine^Vír r.7. casos desenga-iiádus, ein que o doente estava prestesa sticcúinbir de anemia ou de moléstiasdn láiiguidcz, obriveraiii-se curas pormeio das Vcnfádciras Pílulas Vállct,quando tinham falliado Iodos os ou-um remédios, a Acndeniia dc Medi-cina de Paris leve a peito approvaresle remédio para recommendal-o áiinifiança dns doentes. IV urna recom-pensa inullissiuio rara. O uso dasVtíRDADEIRAS Pilulas dc Vallet, narlôsc de r ou 2 pilulas no começo decada refeição, é quanto basta; com cffei-10, para restabelecer cm pouco tempo asforças os dontes mais exhauslos, epara curar, seguramente, sem abalo,as moléstias dc lariguidez c dc anemia,ir.csiuo as mais antiitas e as mais rc-li-ldcs a qualquer outro remédio. Nasmulheres, fazem parar as perdas bran- 'eis c restabelecem rapidamente a per-f.ita regularidade dás regras. A' venda(in todas as pharmaeias.

P. S. — Como querem vender, ásvezes, mesmo com o nome de Vallet,pilulas que não são preparadas porVallet. e que são quasl sempre malfeitas c incfficazes, convém exigir que

d eiivolucro lenha estas palavras:VfiRITABI.ES Pilules de Vallet; eo endereço do laboratório: MaisonI*. FRIÍUE, 19, rue Jacob, Paris.

As verdadeiras Pilulas Vallet sãobrancas e a assignatura «Kf Vallet esliimpressa com tinta preta em cada pi-lula.

O que é

de 9.000 toneltadas e illuminndo a luz electrica—Sairá nn dia 6 de maio paraLisboa, Leixõese VigoPreços das passagens dc 3' classe 85$oôoIncluindo o luiposlo federal. 3' classe dlstincla. camarotes do 4 pessoa* lt OS pnr

pessoa, Inclusive o impostoNostes vapores os srs. passageiros de 3- ciasso tòm vinho duas vezes por dia o co-

zinha portuguoza.Nom iniportanto—Os srs. passageiros, na occnslfto do comprarem as passagons,

Paru todas as informacõe-t com o sr ! Pnderi-0 munlr-se de moeda eltectiva em ouro ou papel, assim como de cheques, sa»CoiTiiiiò, ngoiite da cÒíipaiihlâ? qiies o vales postaes sobre qualquer praça da Europa, Nova York, Montevidéo, Buenos

/\4£ uijf viviA companhia forneço conducçao gratuita para bordo nos srs. passageiros de 3' classe.Todos os vapores desta companhia p.issuem osplendtdas accommodaçOüs para ossra. passageiros, tendo mesas, refeitórios, lavaiorios, banhos, etc , também para 3-classe. Para cargas, trata-se com o enretor da companhh, sr. C:unpo§, á rua Ge«neral Câmara n. 2, 1- andar, Para passagens e mnis informucòos,-dirigir-se &FLL- MARTINELLI & O.

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C. I. Scclza, declara a esta praça quecomprou ao sr. David dos Santos, a sua ai-Iaiataria, sita â rua da Urugiiavana ií. 294,moderno, livre e desembaraçada dc - qual-quer ônus.

Acccitam-sc reclamações dentrp do prazode 3 dias.

Rio, 3—s—«309. — C. I. Sceha. Concor-do.— David des Santos.

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EüTODS é d6 105.ÜOOO : Intuindo o imposto, vinho, do mesa o con-*-"' "-T1-- v -y '¦•¦¦-¦wuu dncçao para bordo, sendo o embarque noincluindo o imposto federal, vinho de mesa càes dos Mineiros, no mesmo dia, ao meloe conducçfio para bordo, Bendo i embar- dia.

nue no cães dos Mineiros, as 3 horas da A bordo do todos oa paquotos ha medicomanha e creada, assim como cozinhoiro portuguezP..ro passagens o oulras Informafões com os agentesFheodorWille&c..- Avenida Central 79

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tarde,Esto novo paquete; construído com. os

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Cargas c cncomniendas nelo IranleheSllvlno.Cargas, quer polo traplche, quer por mar,

só serão rcoebidas ate á véspera da saidados paquetes.

Parn passagens e mais lararmarãesno escriptorio de

LAGE IRMÃOSo mu DO HOSPÍCIO o

ii;ão ripruvcitc aos detractoresl'owcr."

"KulrctliiluisO illustre prefeito de S. Paulo, sr. come-

lheiro Anionio Prado, nciiba de assumir umanobre alliludc na fniijos.i qticslüo do forne-çinicnlo da electricidade a esla cnpiird, riue,por imprudência ile soffreaos pretcildciltCB, pas-«Ara do terreno calmo das decisões administra-Uvas para o jtilgititicnlp da iiirlw-iiiulia, ignarae inconsciente, na praça publica.

Conforiuando-se com ;i decisão da maioria daCâmara, (iiiauiij^.á inurprcl.T;ão do* termosda lei ll. *ò;, de jullio de 1899, proimilgandoa lei votada, cm icí dc abrir conflieto com acorporação de «pie faz parte e na i|ual brilhacomo astro de primeira grandeza, confirmous. ex, sir o homem (Ir- alta elevação moral quetodos acatam c lulmir.ini, e dcsiiggravou a no-bre corporação, elellii ijtrlos suífr.igios da nossaculta população, da affrnnla que alguns irei-loiicados' prelvn.lernm ililügir-llie.

Ciilliic.i.li} acima (le iliéiqulnlias questões deamor próprio e dc uieliiidrc pcoEO.il, ccJettdomesmo ila sun opinião para cou(ormar-se eoma da maioria dos sins pares, reunidos em con-«ellio, s. ix., ao ienipo que dá 11:11 altcslailo deelevação do ntti ispirilo, offcrcccndo unicxeui-pio de maior nobréjia que mu elcvHÍto adini-nistrador pojsn apr, «rniar aos sciu, Cpiieida»duos.

No 111011111110 em que 11 nltíilçAo publica dopai- Inteiro era vlolchtiiiitehlo hollcilniln, porinlcrc-.siitus iiiofiuo.*, a oceiipnr te dc umnquestão que, em ulliaia analym, só entendecom o licm-u-tnr i!us hnbllanlcs dista capital,c esperavn-se qno folie ella a origem de umalula inglória mire a Prdelliirii-iilodelo de SãoPaulo c o digno Cuii.iIIio Municipal, que o

' não é nnnos, o etnitii me prefeito, mim ia«godc bom senso e alio cavallieirlsmo, põe urino90 dcliale, coiifralcralsníulo com a Caruaru cSom ella collalroratulo cm prol dos riacs liucrei-(ei da nossa capital,

No terreno pratico dns vantagens collccilvn-vae a. ex, agir agora, desasbombrndaiiienii', e,cnmil dc parte da Companhia qu: explora os•enlivj de bonde.-, força e luz, tèm «Ido da-i!.,t 'n mnloreo maiiifeslnçOrs dc liou nniladecm ntlciuler, tioi llúllio» do Juslo, nos liilercs.«eu du pupiil.ivãr,, çil.llllüt certos de que, ilrn-tro dc pouco» «Ha", esrpiecldus os rcsciitiiiiciiio*« despeilos, iodo*, grigon e irriy.inin, se cur»

! varão rcspcilosos deiiiilc da alllluile enrreclls-lima e rio exemplo edificante que s. at. ncubn

I de dnr uo» que tèm qiiueiiqiiçr piircclliií detri.pi iir.ililliil.ide» udlillnlalr.itll.m.

Aindii umn vci ti. l'iiulo uffcrccc 1,0 ilrasllInteiro uma prova du eilnliira moral dot «eu»toi.iens publico*."ÍBrCiiir/ii, il» S. Paulo.)

ts^S&HSbm

310 folhetim do CORREIO DA MANHA

sala comnitiiii impregnada do cheiro dc bons vinhos... Emfim, asruínas do pobre albergue do Grande Henrique não ficavam longe.Capestang era um destes corações ingênuos que fc identificam comas coisas. Amava esta paizagem, que lhe trazia tantas recordações.

Capestang começou por alojar-se 110 canto da rua dos Lombar-dos, onde tinha encontrado Cogolin cmpolcirado 110 alto dc umaescada c fazendo* soffrer tuna bizarra modificação a tabolcta do"Zarolho astuto", emquanto Turlcpin, Gauthicr-Garguillc, Gros-Giiillòim- c o estalajadeiro, com o nariz para o ar, o viam manejar opincel. Afinal, cincoenta pnpalvos olhavam tambcm. Capestang fezcomo elles: olhou. Cogolin tendo acabado o trabalho, começou adescer. Neste momento lançando um olhar para a multidão, avistou ocavallciro: deu um grande grito, abriu .1 mão, precipitou-se, rolouaté ao chão elameado, dc onde tomou a levantar-sc sem nada lheacontecer dc mais.

Ah! o senhor cavallciroI Que alegria c que sorte! Corbacque!Hoje eu me chamo Lachancc!

—- Patife l—disse o aventureiro, agarrando-o por uma orelha,eu nâo lenho muitas vezes te prohibido dc jurar como eu ?

Ah ! Senhor è a alegria, v.cja ! E a alegria torna louco, comodizia o meu velho mestre Turlcpin, aqui presente.

—• Como, teu velho mestre ? disse Turlcpin pasmo. Fazcs-inc pas-¦ar á condição de volho ?

Sem duvida ! Desde o niomcnto cm que torno a encontrar osr. cavallciro ! Vós vos tornais velho como o astrologo, o pedagogo,o boticário. Com todos os diabos !... eu só tenho um mestre, e estese chama Adhcninr dc Trcmazcnc dc Capestang...

O aventureiro, coniniovido pelas demonstrações daquclle queclinninva seu escudeiro, entrou na sala c regalou toda a companhiarom algumas garrafas do Sattmur, o que inspirou logo uma grandeconsideração a Turlcpin, uma sincera admiração a Gouiicr-Oorguillec «ma amizade cotnntov dora a Gros-Guillaitme.

Man, retornou então 'Capestang,

que fazias sobre cita escada,como o anjo dc Jacob ?

K11 vou vos iliicr, senhor; esta tabolcta representa m pro*rurnitnr zarolho, c eu me divertia agora cm tomar-lhe mali apre»clavcl o aspecto..,

E disse algumas graças. Fez trocadilhos. Capestatv, secundou-o.Foi itniii verdadeira justa dc espirito. Os muros rebentavam dc rir.Dc rir e dc beber, lambem. Afinal, ficaram todos aniig s um dosoutros. Turlcpin nüo ic pôde conter c berrou :

Toque Ia os ossos, meu gciuilliomeni 1 Islo que ncaba dc serrepresentado, é uma verdadeira scena dc comedia !

A representar comédias, disse Capestang, vivo eu todos osdias,..

Como I Qual o seu papel ?«- O do Capitão I tornou o aventureiro, csvasiamlo o cope.

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CAVALLEIRO DO REI — De miguel ""evaco 547' =ra»

Um confrade ! exclamou Turlcpin com cnthusiasmo.Já eu o havia percebido, pelo seu geito... fez Gouticr-Gor»

guillc.Ií eu pelo modo de beber disse Gris-Guillaumc.

—v Monsenhor, obtemperou Turlcpin; quando quizer, pôde con-tar comnosco; terei immensa honra cm dar-lhe a deixa, cm qualquerpeça, ou farça dc .sua lavra.

—- Toda a honra será para mim, disse simplesmente o aventu-rciro. Acccito a proposta. Em oceasião opportuna, farei um appclloa vossos illustres talentos, meus senhores I

Assim, Capestang, tendo regalado—-como se acaba de ver—asociedade Turlcpin, não somente com bom vinho, sinão lambem comdelicadezas melhores ainda; Capestang, tendo pago largamente adespesa, generosidade que o hoteleiro agradeceu do fundo da suaalma dc judeu, Capestang dirigiu-se agora para a estrada dc Vau-girard, seguido, a tres passos regulamcntares, por Cogolin.

Adeus ! rejubilava Cogolin. Adieu, pancadas I adeus 6 cai-porá, viva a felicidade ! E' certo que. meu amo fez fortuna e vouemfim conhecer a gloria dc fazer quatro refeições por dia, exceptoas vigílias e quaresmas durante as quaes farei cinco em vez de qua-tro,—cm expiação dos tempos em que eu não comia sinão uma únicavez dc dois em dois dias ou de tres em tres.

Entretanto, quando Cogolin viu que se tomava o caminho doalbergue do Bdw /Jiiconlro c não de alguma sumptuosa hospedaria,uma duvida melancólica dcsccu-llic ao espirito c enncvoou um poucoas visões fantásticas que elle idéalisava.

Adlicmar dc Trémazcnc dc Capestang installou-se 110 Bom-En-tontro, esperando, disse ao fiel Cogolin, momento propicio paraInstallar-se definitivamente cm algum magnífico hotel, sobre a portado qual faria então esculpir o seu brasão.

Porque, ajuntou, vindo eu a Paris para fazer fortuna, é im-possível que me não torne um rico fidalgo—c tu serás então o meuIntendente geral. Mas, por emquanto, vae esperando; e trata de ir-meicllar o cavallo.

Todo este dia, Capestang empregou-o em correr cm busca deGisclda d'Angoulême. A profunda e radiante alegria que elle haviaexperimentado em Effiat começava a modificar-se. A principio, pa-rcccu-lhc que a certeza dc não ler perdido para todo o sempre aquellaque amava, devia bastar para fazel-o feliz, Não só Gisclda não eraniarqueza, mas provavelmente, com toda a certeza, nunca o viria a"ícr. Capestang, poríin, não mais temendo a Clnq-Mars pôz-se aforjar temores novos que, infelizmente, tinham todas as apparcn-cias dc razão.

Gisclda ama-me, dizia Capestang de si para si. Ou, antes,ella teve um movimento dc generosidade que foi «alveí esquecido.Mas é li passível que uma tão alia dama possa a vir ser esposa ds

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Page 7: i«Hgffim^ V. ,-.'¦.'.'..'¦''¦•'' . :~¦¦•.-''-',.'^yz ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02849.pdf · Turquia, transfigurada pela mágica da sedição militar. Mas

¦¦¦"¦<:¦ -:-¦¦'¦¦:--.

CORREIO DA MANHA — Terça-feira, 4 de Maló de 1909as

SAUDE DA^^S^^^i^^^^^SSSSÉSB^Ê^^SSSfÈSÊÊBÊSSzSSÊÊÊ^^^SSÊÊ^.

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CATARRHQ UTEHINO--¦ K' uma secreçio mucosa das membratins-que revestem a vagina, tendo a consistètiòia da clara do ovo é uma cr-loraçâo- bem nítida. . .. ••

SYMPTOMAS — Õs principaes são: olheiras, manchas aa epiderm.do rosto, algumas veços erupções da pelle, «tc_ .CAUSAS — As mais gcnenca3 sâo: cenas enfermidades do utero,anemia, inflammaçõcs da matriz, que concorrem -para o depauperamento

em geral.- - - - - -TRATAMENTO E CURA — Esla" enfermidade"," que ê uma causa

directa de esterilidade, cura-se facilmente com a Saude da Mulher.USA-SE — A Saude da Mulher, tomando-se trescolheres de sopift • -_*_ • f\- 4 ¦¦• -***•¦¦¦* ~t mm mm -.'«.' uoa-oii — t\ oauuu un muiuui, tumuiimueposiiõ Gefâl no Ttio de Janeiro; Drogaria Pacheco, Rua dos Andradas 59 **dia<;:?on,° ind"?a ?^??^^f*pp

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sr. Joaquim P. da Rocha Duarte.20' Cooperativa, n. 100, subserlpta

£elo 1 • tenente Lavolscr Escobar.

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que venho nttestar n cura admira-vel qun obtlvo cnm o pndoroso ELI-XIU DE NOGUEIRA» SALSA. CA-ROBA E.0UAYACO,I0DUUAD0,desua-invenção.-

Durante muito tempo «tffri horri-velmonle de duas feridas no r,.st-i,niuito oiiibui-a recorresse a todos osremédios, receílados para o caso,som obter o mentir ra.ultndo.

Eis quando, um amig.» me faloude -eu santo remédio, cujas virtu-des enalteceu.

Intonusu.lo nclo (rue ouvira tisoi-o,ficando radtualments curado apenascom 5 vi,iros do maravilhoso ELI-xiii i>i<: niu.muA.

Como verdade o prova insígnia-canto de minha gratidão, firmo esteattestado, pndeudo lazer o uso queconvier.

De v. s. nmt.ro gratoSerafim d* Costa dos Santos

Testemunha- Mas stenzel, reda-ctor e proprietário do n«rr «ofc.

Vendo-so nas boas pliarmacias edrogarias desta cidado.

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A (iHAUXA v -nili'-«a h:i«j prluclp lom uonois «Io armarlai1iu>, moda* perl.t-marl..» «» i».»« ilri>.|«ri.n u Imi-Umiri.»»»

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fj.idorcs, negociantes c proprietários; 11,1 ruado Lavradio 11. 22, 187

AOS_IW CORAÇÕES 'f^'fc j^

Uma senhora viuva, com cinco filho?,lendo a mais velha 7 anuos c o mais moço9 inezes, implora aos bons corações nmobulo para a manutenção de seus innocçntcsfiihinhos.

Professor E. Or-feo. Metbodo

próprio, promlndii com medalha do ouronu lixpiislcaò Naolouiil de 190S. Informa-

(des ias «.asas de musicas.Lj

No ooiij?. «ísso Interna-•^blonal dos olrnrgloes..dontNtas' ©iri l>aris ó'Otlol Col dp.olfU-ncl«V útiriidos «liais òfllonzcs den-tlfflelos <ino tom appa-rocldo uo mercado ataiesta data.

\'eiid(!-so om todaa as pharmaclas,drogarias, ele.

PROFESSORAHabilitada, nropôò-se a leccionar em

casas de familia instrtiofAo primaria', por-tuguoz, rranc-z, aritlimelira. geograpliia,historia do Ilrasll, desenho, pintura 11 tra-baihos do agulha; rua da Estrella n. 6 A—Ulo Cumprido. 186

BELLEZft 00$ OU!.!-E-

CONSETIVAÇÃO DA. VISTAA ApnaSuPatadn Maravilhosa fnstniira

e tonifica a vista, torna os olhos claros,cura as doenças mnis rebeldes a an igas,assim as iipiitalinias com plirgaçuO, caspa,belil.lós dCrás nos oliifis, ifacnomai o lemctiruüo Ciiiiiriiius em começo.

Deposito: rui sete do Soiéínbro 81.MATIO.S.JSALÜANIIA 4 G.

Uma viuvaAchaudo-se ua dura necessidade du mau-

ter-se c a oito fiihinhos, vem por meio desteannuncio pedir a todos os chefes de familiaum pequeno obulo.

Queiram, por favor, dirigir-se ao escripto-rio do Correio da Manhã, (ptc beija as mãos,agradecida, a viúva Bemvinda.

il jâgBaâssãtw.

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§<56a

VENDEDOKITcclsa-sed'iim mo;o ncllvo o ron lwas

relareiicias, para inlr- du/.ir no coiniiieiciode m.dh.i.l.iR. Iriictis etc, um nitlgo multoBytnpatlilcu o de grando consumo-, pur obso-qui. informará o Sr. Dart, ha Casa Suissa,Assembléa 53, dns 11 ao meio dia. 203

7:000$000Vende-ae nm predio á run I). Anna Nary

n. 258 A, Rstaç&o do lUachuclo, rendendolOOStWO mensaes, trata-se com o prnprieta.(Jui-irain /lirii-ir. p.r favor, ao escriptorio|4$Q0Of.^ modèriw, Ula-

Mi/g< j[-.-'-

'i ' ' '• iA VIDA

SkM Creosolaíu(UBAi

Bronchlte»»,Aaathma»

Ito.i.|iil.lão,Coqnrliielie.

Tnbcrenlose'• todos os males I

do pt-lto. fgSSGrande tônico para

'§;r»i

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us itejjuuiiuu» !•»¦>$¦

BSÊkLí' .1

deste jornal â viuva Vasco.

pERDf_tAM-SIÍ seis 161 apólices da Dl-» vida Publica «le i :ooo$ooo enda umn, deiuros de «i olo. dc ns. 11.848 a u.8,0. cmit-lidas cm 1S,S: ,s,()Rt e .u.oSa, cmiltldaiem 1861: c 104.080. cii-iili.la «-iu 1870. ucrlencenics a Antnnin de Almeida. los.t

Uni.„'r.ti, corda mi icpasse. Ilua Sele de Se-tcmiiM r,5. sisi

No Curso Mu-slcnl do nro-Ic.ssnr 1.1) I'/.SII.Va ensina-se cf-to instru-monta, por ine...

ii.ir,.». NHt.r.ii..., <»..i« mal«"iiiiiliiai u du 11111 iiftv.itiieiliml.., limito.Iicll, própriorulioldn» «uo -»i»).im; à ea* .1.» iU.iii.ln* !>»rn pessoas fjue dlspuain domoiioo leu po— * ¦ ' pnra .1 vstudo. Auliui noturtiua uas 8 l/i as

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]71M endn kllo de enfí nnlurilí di-»e umn co-

-•llicr dt' alui.,'i.iu c por liyi dellas iiuni e.ir.isopa'*' «vtun b

liia.ir.i e ini-i-j. I.ilíipires. 1$_o»; na

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iirniide prodlnlpao dn unidade. O inundo

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' vvive nfoRiulo, sl nio nucrpm morrer nrrn-UNDUM-SB botji icrrftion, loirnr nalubre, «idos, póilciii vir ver «tia porta. 1'eiion iêrltt.

, a 100 íris, so icis e ao rela o metro qui. Ver parn crer, Ai miltilail-letra*. d.11. 6 du um-dudo. proaitno a estarão dc Mixniiiboiiibn, 11I18 A« lu.du iiulic. Uualquef advlnliaçao. Hun-tido sc iruiii com o proprietário sr. Gaspar, Silveira Mtirtliii 11. u, *' andar, caia dclüié áonrci. »!»"J IHmi!''

Kuafa-

k*7

prova rom ntteitndo medico, e orni iliia.i fl-llm*, citando uma tubcrctiloin e nfio podendolaiiibrni Iraballiar, t* ctin ler meios pnrn nu- jlenlnr->c c as »tia« ('uai filhas, passimln ns'maiores nceefitdadéi, vrm por is«ii pedir nspessont r.iii.l..nii c i'is,nlinas bcillfltlcjni,uno» c ni.lw dc friiiiliini, pnr ntu.ir de muiillliore pornliiiiulc «'us parentoi c peln «agradu pnl>.iloi'iii'iitc d: N. S. ,l«'si» « Ihi-i»,unia esmola parn b íeu (tielcnto r parn allivinr 01 teus sutlrlineiitut e dc n.a« fillm»,pois «iue ll.us n lodoii dnti recomp. n«.« -¦Kua Sriilior de Mnltoslulinii n. ,11, entig.. id.nrlnicíni t-nsa, bonde dc Ciituiiil».v e ll;i|iln'i.Uítit caridosa rnltcçlo prciln-»c a recebertoda c i|nnli|ucr cutiula com este destino ca-tidoto. -

(.1111*11.1 dnscai. oi los,|a,ll'lll, so-brancelha*,

rnlvlra procone, ca p.i. soborrhé.i, tryco»phlt-la o I ila» as molos las parnsltai-hfd.. e..iirii caliolliido e d.i bnrbii euiain-s»coiniilotatiiente cuii o IM1.0ÜI.M0, forda»delro rotrciiof.ui r .pio (urillloa « •Miiituja09 f.illl.iili.t pllus.is, 1.1% bi'.>tar iiil.iltv.il.iii«'iiio os rnliulliis. illilltlo-llio» iipuldlmlaiiiIii . o vigor o o-.ii oilml-t loitilii.oiiiuoí; pirnslias I)o|i0»liogornli lirug.irli iiii-lom. 4 rua 1'iii.ciM.iii Mai','0 11.'.), t unsI Maoioamui iiu.m plniriiuiciust uiivuri.jss(eraiiitiiil'!»

cluielo. 17S

Í'1ÍpotiÍncÍa1

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para o cemitério da Vêjú-ravcl Ordem Terceirade i». Francisco da Penitencia, hoje, ás S ho-ras da manhã, pelo que se confessam gratos.¦*$

fLufayoUo Martius

OuilhcfníèMál.-.qitias dos Santoí, suimulher Maria Accioly dos Santos e fi-lho mandam celebrar, amanhã, quarta-feira. 5 do corrente, na matriz de Sant'Anua. ás n horas, uma missa por alma de seuair.%n I.AKAYETTE MARTINS, fallecido cm2.1. uc ahri! f.ndo, e convidam as pessoas dasrelações do finado para assistirem a esse actode religião e caridade. - 184

t

1Alfredo Muller Lisboa

1° .ANNIVISRSARIO .Sua mie, irmãos e cunhados mandam

rerar uma missa, amanhü, quarta-feira,5 do corrente, ás 9 lioras, na egreja do

rado Coraváo de Jesus, 11» rua Bcn-jitiuii Consirint. 17S

Guslavo Mnuoeuo.A familia do finado GUSTAVO MAN»

CURO manda celebrar uma missa peloeterno repouso de sua alma. hoje, terça-feira, sétimo dia de seu.passamento, ása tu lioras.ua cRreja dó Carmo, e para esse acto

piedoso convida os parentes c amigos. 174

1t

Ariii.-.iKlo Paivaa" lenenie Raul Mendes de Paiva,

Ditrvnl Paiva, Gabriella Paiva e JoSoPereira da Crui participam o falleci-mento dc seu irmão c futuro cunhado

ARMANDO PAIVA, em lielém, Pará, c con-vid.-tai ns pessoas de sua amizade para assisti-rem á missa dc sétimo dia, que será rezada emsuffragio de sua alma, hoje, terça-feira,1 do corrente, ás y i\a horas, na egreja de São1'rancisco de Taula. 154t_ar_BPa_8S_á_ÉB

Mareio l>;i_oso tio Mendonçat Jose Maria Fragoso de Mendonça esua mulher. Eugenia Fragoso de Men-ddiíça, Raul Fragoso de Mendonça, suamulher e fillios agradecem, penhoradis-sim os, a todos os parentes e pessoas de ami-i.nde que se dignaram acompanhar os restosmortaes de seu querido'filho, irmão, cunhado

e lio, MÁRCIO FRAGOSO DE MENDONÇA,n de nnvo os convidam para assistirem á missade sétimo dia, que fazem celebrar hoje,L1^.1'S"1?? 4 do corren"-'. ís o horas, no egrejade S. Francisco de Paula, confessando-sc desdeja muito gratos. 155

tMnnoel Dias dos SantosJosephina dos Santos Pcres, Pedro

Rodrigues Peres c seus filhos, AntônioDias Maria eAnna Dias (ausentes),agradecem ás pessoas que acompanha-

ram os restos mortaes de seu saudoso pae, so-ero. avò e irmão, MANOEL, DIAS DOS SAN-TOS, e dc novo as convidam para ainissa desétimo dia, que, por sua alma, fazem celebrarhoje, terça-feira, 4 do corrente, ás 8 t|ahoras, na egreja da Immacnla Conceição.

fMnnoel Din.? dos SantosJosephina dos Santos Peres, Pedro

Rodrigues Peres e seus filhos, AntônioDias Maria e Anna Dias (ausentes), eRodrigues Peres & C. agradecem ás pes.

soas que acompanharam os rcslos mortaes deseu saudoso pae, sogro, avõ e irmão, MANOELDIAS DOS SANTOS, e de novo as convidampara a missa de sétimo dia que, por sua alma,fazem celebrar hoje, terça-feira, 4 do cor-rcnle, ás 8 i|_ horas, na egreja da ImmaculadaConceição. 139

t Sebastião Jlonclicr 1'intoA -mãe, irmãos, esposa, sogro e so-

pra, rios, cunhados e primos do saudosoSF.BASi-IAO nOUCHER PINTO agra-decetn «a todos que tomaram parte nas

suas maguas e convidam os parentes e ami-gos para assistirem ás missas de sétimo diaque, pelo repousode sua alma, fazem celebrarna matriz do Engenho Velho, hoje, terça-feira, 4 do corrente, as 8, 8i|. e 9 horas. AIodos hypothccam seu agradecimento por esteaclo de caridade. 153

Capilão do corveta Kiiirenlo Eloy deAndrade Câmarat Maria da Conceição Pinheiro Câmara

seus filhos, Ângelo Eloy da Câmara,Kmcrenciana C. de Andrade Câmara,<lr. José A. de Andrade Câmara, se-

nhora c filhos, Augusto da Câmara Catão, dr.F. A. de Oliveira Catão e filbo, Eloy A. deAndrade Câmara, Álvaro de Andrade Cantara,C.-irlos de Andrade Cornara, Luiz de AndradeCâmara e Leonor de Andrade Cornara, viuva,filhos, pae, mãe, irmãos, cunhados e sobrinhos dofilhos, pae, mãe, cunhados e sobrinhos dopranteado capitão de corveta EUGÊNIO E. DEANDRADE CÂMARA, fallecido cm Glasgow,agradecem cordialmente a todos que os têmacompanhado cm tão doloroso transe, e par-ticipuni que a missa de sétimo dia será ceie-brada hoje, terça-feira, 4 do corrente, ás 9horas, na egreja da Candelária. 165

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f '..;'..-• HHH MfJV ~»T--_-«—»fr-' ¦•'-.' - . —« -—~ —r- . .-—__-£-, ?,:'^,T^."" ¦'¦"' .'T3f ->rr.;^T^í^r'' v:! -"™ví .^^o^^v^"^' *3^^;-:'7;;?^^^T^^^^:í7^^ ^ T^ y!"-Tí?r ¦ -¦:~v-:¦¦:;: "^"s^í"':?! :.:.-r^"""V' •'

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a mão ás almas santas e puras, implorandouma esmola pelo amor de Nosso SenhorJesus Christo; reside i travessa Onze deMaio n. 8, Cidade Nova, para onde poderãoenviar qualquer obulo a elle destinado.

O escriptorio desta folha presta-se tam»bem a receber qualquer coisa que lhe desti»nem. Deus os recompensará.

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ti JIÜ-JITS1attraccaajuarta-feira, 7 — Estréa da

Troupe Francoll — OS PREGADORESCARTAZES.

Nos intorvallos-Graudlosas sessões cl»;nematographicas gênero alegre. Pvccb daentráda-iSOOO.

Ha espectaculo todas as noites e em caso'algum ser& transferido e quando isso sue-1cedu os bilhetes serio substituídos para o íespectaculo do dia seguinte.

W U1AB _n -TNiO & Jm^U_-_i-^ gQI^QOO sorteios WeVfí\ír\M38,

THEATRp CARLOS GOMESCoiiipiiuliia Dramática do Theatro Príncipe Real, de Lisboa, de que lazem

parte os distinetos artistas

Maria Falcão, Brazâo, Ferreira da Silva e A varoJ)ireetor ie seetja : Chrlstiano de Seuja

HOJE - Za recita de assignatura - HOJE1- representação da peca cm r> actos e 6 quadros, de P. DECOURCELLES,

traducçao de JOAÒ SOLLER

OHTA VIVADI>trliinl<!no - ltaymunai. D.irbclles. Álvaro; I.ina Aubert e Magdalena Nurville,

Maria Falcaoi Jorge Nervlllo; Pato Moni/.; sra. Nervllle, isabal Berardl; Honorato Bor-mofoy.Joan silva; Flora, Emilin llcls; Rnuquovalre, Jorge Gentil; Jonny, Isabel Velloz,Victor Formiiiit, J«ao Lopes; Emllln, Rachel Moreira; Juliao, Sauipuio; Baptista, Leão;José o cuiiunisstiio, Soares; e duas creanças.

- A.Y\,tl&o 19Ç. da Qrus ferreira $ Comp.

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Acham-se abertas as inscripçõesCOOPERATIVA DE JOIAS E RELÓGIOS

FUNDADA iüia. MAIO DEI 1004

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Próximo ao Largo de a. Fianclnco

HOJE1 TERÇA-FEIRA HDJBIIuteressautissimo e extraordinário

programma4—Filas de iuiiiienso succea«o—4

1' parte

sciíNARIOS — As sconas do 2-, 3-, 5- e 6' quadros sao novas e pintadas por LUIZSALVADOR.

AVISO — UcTcndo o dÍHtlnt'1» a. I»r Porrclrn iln Silva ««troar no pro-lnio dia14 c iii «»,'driiilo a qae o rrpriiurlo é mullit va»lo, lodua ã» pecas serfio reprcaeu*tada» muilo pourns \eirs.

Aiunuhfi - UIIIUA VIVA.Os bilhetes ediao a venda desde JA.

Esta «emana - A TABF.HN \A's 8 l/S em ponto

tr£*_K^ Pedo-so As senhoras que (requentarem os (auteulls a fineza du nao traze-ItkrW rem cha|iéti.

(Fila cômica)2' parte

0 flagrante pelo CinemaHilariante flta nacional da Photo Clne-

matographia Brasileira.3- parte

O crime de uma mãeEmocionante drama doméstico

4' partoA desopllanto diurno Ue flagrante actua-

lidade t

PASSAPERM & COMP-quo tem obtido um ÊXITO COLOSSAL

Na próxima semana o empolgante dra-ma A CABANA DO PAE TIIOMAZ.

THEATRO APOLLO

Theatio 8. redro de AlcântaraGrande Companhia Dramatton

ItalianaOi ARA DELL A GUARDIÃ

fiireeção artística de Xuigl Jfot}caia

jTmanhã- Qliaiía-fBlra - jTmcnhâ1'ola |.r!uit'li.i voz, nc.itn capital, o

drama de BKUN8TEIN

ISRAELGIlANDi: SUCCESSO DO

VIIANC-Z•ri u: ATRO

l'lll.ÇOS !—Krlsnso ciuninUes dn 1*, 3(>l;eaiiuiroies de 2', üi*; Inutciiil. OS; cadeirasa uiilorlas nobres, 4|; eutraiia numera-da, ÍS00O.

BREVCMEHTE

A MULHER NUACOM-DU IM 4 ACT08, DK UATAILLB

Oi bllhetoi i veada na ConfeitariaCislelloe», até j üorii da tarde.

Gratide Companhia Portuanfi-sa de Opera», oiulcn, OSertflIUliMagleus e nevlolas, do theatroAvenida de LUb.io.

B8T«_I'ASegunda-feira, IO

com a opera-comica em 3 actos. de D. Joãodo Castro, musica de Dol Negro

0 tlljllllO material do todo o repertório e o mes-

modo Theatro Avenida. A Viuva Alegreserá representada com toda a enscenac&odo Theatro da Trindade, do Lisboa.

Ka bilheteria do Ibcatro.acBli-se aber»ta umu iiNHlsualura paru IS récIluM, qneserão rculitadus eom llí pu.itat eni pri-melra represenlaüúo.

PREÇOS : Camarote do 1- ordom, 30*003;•fauteuils» e varandas, 51000.

Os srs. assignantes da temporada de 1908ttni a preferencia pura os seus logares, atéamanha, * do corrente, ás 5 horas da tards.

O elenco artístico e o repertório dncompanbl, fórum publicados nos Jor»noes de dunilngo, S do corrente.

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CINEMA-THEATROMS, Bso Visconde do RI* Branco, 53

t Sm frente d rua do líuncin)Empresa: - CORRÊA & COMP.

Operador electrlolsta: F. J. DE OLIVEIRAVnlr* ne gênero nesta Cupitul

CINEMATOGRAPHO E ATTRaCÇuES

Ho J^orandioso progxamma ne suso.HOJEEm matinée & 1 li2 da tarde e soirée as 6 l/e

ExhiblçBes extraordinárias damagnífica flta sacra de 050 metros, dividida

em tres partes, 16 quadros e 3 apotheosos

OS MILAGRES DE SANTO ANTÔNIOConfecção impeccavel da Photo-Clnema-

tographla Brasileira — Arranjo de AntônioSerra, representado pelos mais distinetosartistas do Rio de Janeiro. Sconarios doprovecto scenographo Emílio Silva.

SUCCESSO INEGUALAVEL8' Parto — O exímio artista cômico por-

tuguez CÉSAR NUNES (o phonographohumano), fnra um dos melhores númerosdo seu repertório. 3' Parto—Novas cínico»netas pela npplaudlJn artista hospanhola.SALVADORA VALLE.

TODOS ao Cliiema-Tlioatro TODOS IPreros i —Cadeiras de 1- 1$; ditas de 2',

500 réisVENDEM-SE B ALUOAU-SB PITASViso — Oi artistas nao trabulhi

matinée.AVISO — Oi artista» nao trabalham naatlnée. .AMANHA - Matlnój á 11/2 da tarde

THEATRO RECREIO DRAMÁTICOd

Empresa ALfREDO DE MIRANDA & C.Grande Companhia do Operetas.Magioas e Revistas, do Theatro Carlos AUberto, do Porto, de que fazem parto as distlnetas actrlzes AMÉLIA LOPIGíCOLO e IRENE ESÚU1ROS

Maestro dlroctor da orehestra JOAQUIM ALAOARIM ;.:«,

nasPonultima representação da mágica que maior suecosso tom alcançado •»'ultimas temporadas. Original de Alfred» Miranda, em 3 actos e 14 auadros.l

mnaUn e\e\ tnnaalnn t~* _._.¦-._. /1.IJ ™ ««"Fmusica do maestro Carlos Calderea

AFILHADOFEITICEffiaropri

TOMA PARTE TOPA A COMPANHIAMlie-on-scone de Alfredo de Miranda. Soenarios deslumbrantes donograplio portuguez Machado. Maravilhosa mágica que conta mais degóes no Brasil e em Portugal. •»«•»¦ -»A seguir - A ROSA DE MUSGO.

Amanha—Quarta-feira, 5 de maionécla extraordinária boarada cem a prenenyn dns exmos. srs. ministroeonMilporluguot.euJoprodnolo revertera «,in favor das vlcllmas de Rlbatelò.Neste espectaculo será orador por especial deforencla o esmo. dr, Evuriito

üonto-'

e

Moraes.

CINEMATOGRAPHO RIO BRANCO42- • Rua Vtsc.indo do Rio Urano - 42. - EMPRESA WU.LIAM k COMP.

Maestro Agostinho de Gouvéa, director musical

HOJE-0e 11|2 ás 5 da tarde e das 81|2 em deanta - HOJEO MAIS EXTRAORDINÁRIO PROGRAMMA

7 fitas novas de pathi • uma nova fita cantada pela graciosa tiple OlaudlnaJiionienegro -CIIIIISMINO YLA COMADRE

Grande suecesso! Grande suecessoI1* parto-Ksi-Kii ro Poi.ie.lM.-fliiL-i nvail.i Üta cômica, onde a astucla de um poli»ciai Mirprehoiido a imtuola do um pnr do «alunos.•i' parte—NA COMAIVCA—Corrida do tontos om Santa Maria, como ie fazia na antl-

guldndo.;c pnrto-VtNOANÇA DE SOQUA-E' iiiollior nao descrever; o publico quo apreole eos (touros iitto sintam.

i 4a parlo-FOltCA DE VONTADE DE UM MENINO - Mimoso drama, onde ie ro-salta o tr.iballiii do um inonlno iiuo se revela extraordinário act.ir.

!)• iarti,-.si',Mli)UI',.s l ANDAI'! DEscoNMADOS...-Uell.i vingança de uma astu-ciosa uspuHii «itio se transforma em »chatitTotir» para surpretioudor u mat ldn.

(.«tmrtu-1'AltA SALVAR A lll.llA-Extruiiidluarlo ilramado delicado outiocho ; amais bclla couiiioxItjAoiIus últimos tempos.

piiriú—CilHüsIMNO Y LA c.OMADRK-Cniitadn pela graciosa tlpls Claudlna Mon»totidgru o o liiirytiuiii Santiago Pepe, levada pala prlmVlra vez no .

8a parto-A. SOORA PRATICA Si OHT-lio um cômico extraordinário «ata fita.Rio llninct».

-ímtco extraordinário aatugenro uprovolia-io do um conselho módico para por a logra numa dobadoura,

JÜLDl MUVI.IfiR, eaatas- selo leetelad* karyteaa «ataidl.

mmFi Evtttlslo de

211

CINEMA PATHE'A mais Importante casa do exhlblcOos

desta Capital, 147 e Itt Avenida CentralEmpresa Arnaldo & C— Maestro C. Nolt.HOJE - Torca-felra, 4 de maio - HOJE

Novo Belllssimo ProgrnmmaCinco importamos croaySos Puthé Fréres I

Primeira tiprosentnçíto do l'llm Arilsilroda 8, Générnlo deu Aulrurs «tt liric ,leLvtlrrs "A Vai te de Pobre", cuiuposty-ode Ur. J. M. ItoMiiy Interpretado por llr,Uavet (daeomedia frai.rcin; Mme, Eu-gtMile .\au (do ihcalro Anlolue) e n ne»quena Welureeb (da (oiuidlilram cia),

Mntliiòú & l hora—Soireé iis 0 horasI' iCsprrio Policial, — Composlc&O' co»mlca om quo vemos os apuros do uma oro-ada cuJos planos sao doscobei tos por umpolicial espúrio.

8» lirsníiillal, senhores l-llom dizemas cançonetas que as mulheres sao volu«ve s. porem importas om doscobrlr as InO-dellüados conjugue», Pura prova, volam oenredo «resta hilariante flta.8- l'llm ArlUUeo dlrecc.o ila B. ü. A.O. L. i",l Pariu de Pobre" original de J.II. Ilosny.4' Pura saa fllha I (drama colorido)-(.ommovonte trecho da vida moderna ou»

jas lutas obrigam as vezes aa mais brus-ou reiolugao contra os preceitos manuten-dores dn sociedade. Empotaanto entrecho.• «• Primeira ¦•aaata-HUarinntes aven-turas d* um estudante que adquire umaprimeira bengala aooiimulando desgraçasi Tlctlmts a oada paii-51 ^

GRANDE CINEMATOGRAPHO PARISIENSE179, AVENIDA CENTRAL, 170 -

Sul — Importação dlrecta de apnarelhõsPropretorioi " —¦«.-.... •-

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CAVALCANTI.IIOJI3 l-Terçn-lolra 4 do Maio do ÍOOO-HOJE I•URPRBHBNDENTB B ENCANTADOR PROGRAMMA

* grandiosas fitas inéditas llil # novidades dt suecesso llilJhensas naturaes, èramatteos t cômicos IIII

1, filas artístico Cjrrano d* BargaraoMAT1NEE A 1 HORA EM PONTO SOIRE'E AS 8 li»

PRIMBIRA PARTIA BORDO DO COURAÇADO .JU«STlÇE»-BelljMlina fila do natural, de enorme In-teresse, apresontaiulo-nos a vida a bordo do bello couraçado, nova unidade uue vemrofuruur a esiiuadra francoza do Medltorr.ineo. A flta torinliin pela visita de B. A? oprtnolpo de Mônaco, acompanhado do almirante Marquls. Prefeito marítimo de Toulòn «de um numeroso ostado maior.

M_MM6&é. í%**ísi^*^*.í'¦'¦*'- ¦¦-íVí.-VíH--.-''.' ¦¦íW^^^v^i^ifvW^rtfcA^^*^*,-^.,,... * ..,„- .«;.,*.;»_(•*,»

A FILHA DALOtlCA-DoIloada composição dramática de costumes hosnanhdoo. emque vemos em destaque o amor materno.-Nao se descrevem soenas douta espoolo, doIsnao seriamos fieis na exposição. Assim, aprestntamoUa & eonsldoragao do rospeitave.UMA CRIADA MUITO LIM PA-Hllsrlanto acena oxtracomlca, dl perlpeciu lmoa-gavels, o que agradara sobremodo aos srs- espectadores. f

3K0UHDA PARTICYIVANO DB UKROERAC.-niiiuiisinio lílin artístico, poli representa a vida dogrande auetor cnmlcp, que il.ueicou em 1«M no castello de Uorgerao, em Perlgorde talleoldo em 1635, cuias producooos principaos sao as seguintes: Agrlpplne le PedantJuuó. Voyaãe dsns Ia luue, su, " •*•"-" " r"u»«»»A MOSCA-flcena ultra oomlca, que nos mostra as lrapertlnenolii di uma mosca, dsqui tantas voiti somos vlctlmai. r ""¦-""¦ »¦•»"»• «oiea, at

Rlaoi aobr* risos 111 IntsralnaTsls gargalhadas 111

r,V

THEATRO S. JOSÉ'Empresa: PASCfiOAL SEGRETO

Orando companhia iiállana de operetas• foérlos dirigida por Ettoro Vltale.

í-feipaTrdemaio-l10a representação. Bolla opereta om 3actosdo Leon o steln.

A nn ita(Dle Laetlge Wllwe)

M MuMlo» «lo inapairo Franz Lohar - AIUI»NHA DAS OPERETAS om quo toma purtoa artista Olsolda Moroilnl-Maostro con-cortador • direotor d'orchostru FranciscoDl Oosú.PREgOS E HORAS DO COSTUME

AVISO-,\e«ia seuiaaa a liada oputvlade maeitr» Lecoca.1 FÊnJii Cuias-lífA8"1?, *¦ •»¦_-*»•>»"»¦ quo Iroquentotem aplatéa a fineza de virem um ohapío.ia__ii1._,_ »Vj«-w-naAConfoltatta CaiMU

KÍV. ¦¦¦¦•'¦ '¦¦mmJ&Sm

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