house form and culture
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Seminário PA4 - House Form and Culture Apresentado pelas alunas Christianne Quintino e Rebeca PierreTRANSCRIPT
House Form and Culture
Amos Rapoport
Christianne Quintino . Rebeca Pierre
“As casas dos vários povos do mundo
refletem as condições físicas do meio,
suas preferências culturais e suas
potencialidades”
Phillip L. Wagner
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
arquitetura
folk
primitive
vernacular
grand
design
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
arquitetura folk
pouca especialização, o conhecimento é
coletivo
trabalho manual e cooperativo
funcionalismo, sem pretensões estéticas
tradição
Acrópole de Atenas
Antiga cidade egípcia
Tikal, cidade maia
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Capadócia, Turquia
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
tradição – o modo de construir é resultado da colaboração de vários gerações
ao longo do tempo
expressa as necessidades, os desejos e as características culturais de um
povo, sem interferência estética consciente
existência de um modelo aceito, com poucas inovações significativas, resulta
em uma forte permanência formal
Orthahisar - Turquia
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
maior diferenciação
– grande variedade
de tipologias
mudanças nos valores
e visões de mundo
valorização da
originalidade e do
gênio arquitetônico
diminuição da
importância do fator
tradição, não há mais
a aceitação de normas
predeterminadas
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
a casa passa a ser uma expressão do
indivíduo, não mais de uma sociedade ou
de um povo
o usuário não participa do processo
construtivo
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
CLIMA
MATERIAIS
E
TECNOLOGIA
DEFESA
RELIGIÃO
ECONOMIA
SÍTIO
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
zonas climáticas x formas habitacionais
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Habitações Athabascan, Alaska Habitações Eskimos, Canadá
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Sepik, Papua Nova Guiné Vila Kaprak, Papua Nova Guiné
Aibom, Papua Nova Guiné Highland, Papua Nova Guiné
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Tribo itangapuque, Rio Madeira, Amazonas
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
“materiais, métodos construtivos e tecnologia são
melhor classificados como agentes modificadores que
como agentes determinantes da forma (...)
Frequentemente os mesmos materiais podem resultar em
diferentes formas”
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Peru, Lago Titicaca Sul do Iraque, fronteira com o Irã
habitações de junco
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
habitações de barro
Aleppo, Síria Novo México, Estados Unidos
tendas portáteis de varas e tecido
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Tenda árabe Yurt mongol
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
sítios muitos similares podem apresentar
diferentes formas habitacionais, assim como
sítios diferentes podem utilizar uma mesma
solução formal
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Annam Mountains, Vietnã Parintins, Amazonas
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Inlè Lake, Mianma
Highlands, Sri Lanka Yagna, Peru
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
“construir uma casa é um fenômeno cultural – sua
forma e organização são fortemente influenciadas
pela sociedade a qual pertence”
aspectos socioculturais são fatores primários
para a determinação da forma. os aspectos físicos
mencionados são fatores secundários ou
modificadores
clima
economia
tecnologia
materiais
rigoroso favorável
subsistência abundância
habilidades e capacidades básicas habilidades e capacidades máximas
um único material local disponível opções diversas
mesmo quando as restrições mais severas de clima, economia, materiais e
tecnologia operaram, ainda encontramos grandes variações, a escolha, a
falta de determinismo e a influência clara de fatores culturais
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
CRENÇAS RELIGIOSAS
ESTRUTURA FAMILIAR
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
MODO DE VIDA
RELAÇÕES SOCIAIS ENTRE INDIVÍDUOS
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
civilização Dogon, Mali
vila – universo em escala reduzida
campos cultivados em espiral
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
tribo Hottentot, África do Sul
círculo – forma perfeita,
traz para a terra as
bênçãos do céu
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Mykonos, Grécia
Los Angeles, Estados Unidos
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
“embora eu tenha sugerido que o determinismo
climático não alcança a amplitude e a diversidade
das formas de habitação, o clima é, no entanto, um
aspecto importante da geração da forma”
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
“nossas soluções modernas para
problemas climáticos muitas
vezes não funcionam, e as nossas
casas são feitas por meio de
engenhosos aparelhos mecânicos,
cujo custo por vezes excede o da
construção do edifício”
“o fraco desempenho térmico de
muitos de nossos edifícios,
apesar da grande variedade de
equipamentos mecânicos, indica
que não se pode ignorar o
ambiente físico, e que nós
subestimamos o efeito contínuo em
nossas cidades e edifícios”
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
temperatura - quente (seco e úmido) e frio
umidade - baixa ou alta
vento - desejável ou indesejável, e, portanto, se deve
ser encorajado ou desencorajado
chuva - principalmente em questão da construção, pois
envolve o clima, mais precisamente da necessidade de se
manter fora da chuva, mantendo a ventilação,
especialmente em áreas quentes, húmidas
radiação e luz natural - desejável ou indesejável, e,
portanto, se deve ser encorajado ou desencorajado
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
temperatura
1. quente e seco
elevadas temperaturas
diurnas e as noturnas
desconfortavelmente
baixas
solução:
“atrasar” a entrada de
calor o quanto
possível, de modo que
só irá alcançar o
interior quando for
necessário
Goulmima - Morocos
volumetria compacta e
com o mínimo de área
exposta ao exterior
geometria que que
proporciona o máximo
de sombreamento e
reduz as áreas
expostas ao sol
cozinha fora da
edificação
janelas reduzidas em
número e tamanho
pátios internos
mínimo de ventilação
possível
uso do subsolo
Atlas Mountains - Morocos
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Edificação em Matmata, Tunisia
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Punjab, Índia
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
pátio interno
área de estar ao ar livre
proteção contra
tempestades de areia;
uso de vegetação e
espelhos água;
área sombreada;
modifica o micro-clima,
baixando as temperaturas
do solo e da radiação e
por evaporação;
efeito calmante e de
arrefecimento
Palais el Bahia - Marrocos
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Medersa Ben Youssef - Marrocos
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
técnicas e materiais
de construção
paredes grossas feita de
adobe, lama, pedra, e
várias combinações destes
(baixa absorção de calor),
troncos de palmeiras
telhado de lama
uso da cor branca para
aumentar a reflexão de
calor
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
ashanti huts
uso de paredes
pesados de lama grossa por razões climáticas
empregam uma
armação de
esqueleto de
madeira
uso de um telhado
de galhos, para
além do outro que
de barro batido com
finalidade de
controle climático
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
telhado duplo
palha derrama água e protege a lama no período chuvoso
a palha protege o telhado de barro da insolação direta, reduzindo o
acúmulo de calor e, consequentemente, o aquecimento da casa
o espaço aéreo proporciona isolamento adicional durante os dias
quentes, enquanto que a lama mantém baixas as temperaturas do dia
a lama conserva o calor para as noites frias, e a palha ajuda a
conservar o calor por um longo período da noite, reduzindo a perda de calor para o frio do céu
temperatura
2. quente e úmido
fortes chuvas,
alta humidade,
temperaturas
relativamente
moderadas com
variação diária
ou sazonal,
radiação intensa
solução:
sombra máxima e
mínima absorção
de calor
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
diagrama mostrando a longa e estreita
geometria, e amplo espaço de captação
de ventos, típico de um clima quente e
úmido
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
não há necessidade de armazenar calor no interior
construção pesada irá dificultar a ventilação cruzada
- principal requisito para o conforte térmico
formas articuladas amplamente separados
necessidade de abertura cria problemas de privacidade
- isolamento acústico
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Texas, Estados Unidos Louisiana, Estados Unidos
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
edificações elevadas - permite que o ar flua por baixo e protege
contra inundações, insetos e animais
uso frequente de redes para dormir e facilitam o fluxo de ar
casas do tipo são mais confortáveis do que ás de tijolo, madeira,
ou de pedra com telhados de zinco.
“abrigo mínimo”, Colômbia
Amazônia Gonave, Haiti
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Yagua, Peru Orinoco River, Venezuela
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
técnicas e materiais
de construção
edificações com ou sem
paredes, possuem uma tela
suspensa de folhas de
coqueiro, ou paredes
abertas verticalmente
espaçados com folhas
paredes de espessura
mínima
uso de pisos de bambu
longos beirais oferecem
proteção contra o sol e a
chuva, e permitem a
ventilação durante a chuva
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Yagna, Peru “El torro village”, Venezuela
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
técnicas e materiais
de construção
teto como elemento
dominante:
funciona como um grande
guarda-sol
oferece proteção contra
as chuvas torrenciais
opaco à radiação solar
Detalhe do sistema construtivo do telhado
Yagna, Peru
temperatura
3. frio
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
diferentes graus de
intesidade e duração
do frio
mesmos princípios de
construção em relação
ao clima quente e seco
- fonte de calor no
interior
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
evita-se a perda de calor através da utilização de:
plano compacto, com o mínimo de área exposta para
o exterior;
materiais pesados de boa capacidade de isolamento de prevenção de correntes de ar e fugas de ar
habitações subterrâneas ou semisubterrâneas são encontrados
com freqüência - necessidade de abrigo contra o vento e
reduzir a área de superfície exposta ao frio
durante o verão, habitações semi-subterrâneas com um plano
semelhante ao do Igloo são usados
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Igloo, Eskimós Cabana de inverno, Sibéria
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
igloos
uso de fogões
grandes no centro da
casa, para usar o
calor do cozimento
para aquecer o
ambiente
uso de lâmpada de
óleo, fonte pontual
de radiação térmica,
que aquece o centro
do hemisfério igloo
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
técnicas e materiais
de construção
uso de cores escuras para maior retenção de calor
hemisfério do Igloo - maior resistência ao vento e menos área
de superfície exposta
paredes de pedra com 0,15m de espessura e com 1,50m de altura
entrada estreita e subterrâneo e o piso da habitação é a um
nível superior do que a entrada
vigas de costelas de baleia ou troncos são cobertos por uma
camada dupla de pele de foca com musgo
neve em camadas espessas nos telhados e afeta a forma, tamanho
e força de telhados
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
esquimós Groenlândia e Alasca – usam casas de inverno feitas de pedra e
grama durante o dia, e usam o igloo somente durante a noite como abrigo
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
Yakut Siberia, Madeira e Grama
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
habitações de pedra na
Irlanda também são uma boa
solução para este tipo de
clima já que possuem um
desenho similiar ao do
igloo
camponeses na Suíça criam o
seu gado dentro casa, de
modo que fornecem um calor
adicional, assim como fica
mais fácil para eles chegar
até os animais em tempos de
frio e com neve sem ter que
sair de casa
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
umidade
em termos de conforto, umidade e temperatura operam
juntos
alta umidade ou baixa umidade são considerados de
acordo com os tipos de calor correspondentes
alta umidade - pouco pode ser feito para reduzi-la por
meio não-mecânico
baixa umidade - água e vegetação podem ser usados para
aumentá-la, ou uso de dispositivos de umidificação
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
vento
também relacionado com a temperatura quando usado para
medir o conforto
a necessidade de conforto leva ou para encorajar ou
desencorajar vento
clima frio ou seco: torna-se indesejável
clima quente e úmido: o vento é essencial
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
estudos do vento sobre os igloos
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
precipitação
clima quente e secoeco: captação da água das chuvas e
protegê-las da evaporação
clima quente e úmido: uso de beirais largos ou varandas
permitindo que se deixe aberto janelas para ventilação
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
radiação solar e
luz natural
indesejáveis em áreas quentes e desejáveis nas áreas frias
áreas frias: grandes aberturas podem causar problemas de perda
de calor; esquimós usam janela de gelo ou de pele de frente
para o qualquer que seja a direção do sol
áreas quentes e secos: é evitado de várias formas e cada
cultura lida com o problema na sua própria maneira
radiação do solo (clima quente e seco)
aberturas no alto da edificação
arcadas sombreadas ao redor da casa
uso de vegetação: transpiração, evaporação, sombra e reflexo
uso de espelhos d’água
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
“para criar qualquer tipo de local, o espaço deve
ser levado em consideração.
a razão pela qual a construção (que, naturalmente,
envolve tecnologia) e os materiais são considerados
como factores modificadores, é que, apesar da sua
natureza fundamental, eles não determinam forma.
Eles apenas fazem as formas possíveis, que foram
selecionados em um outro momento, eles fazem certas
formas ‘impossíveis’, e, agindo como uma ferramenta,
eles modificam as formas”
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
povos primitivos - habitações como casas dos chefes construídos
por comerciantes enquanto a maioria das casas são construídas por
seus habitantes
cebuan, filipinas - construção cooperativa das habitações, onde
certas técnicas complexas ou difíceis e as formas se tornam
possíveis
construção da casa envolve duas fases distintas:
1.preparação, quando o local é selecionado, e os
materiais recolhidos e trazidos para o local;
2.construção, quando a casa está realmente
concluída
como na maioria das culturas primitivas e camponesas, a
construção tem importante ritual e aspectos religiosos; ação
técnica está associado à ação mística
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
mesmos materiais que podem produzir formas muito diferentes
a escolha dos materiais é determinada pela tendência do uso de
materiais sólidos, como a pedra, para edifícios de culto e
túmulos, enquanto as casas são construídas de materiais mais
perecíveis
há também muitas áreas onde não se pode presumir que apenas
materiais locais serão usados
proscrições religiosas também podem afetar o uso dos materiais
tijolos e telhas foram proibidos de casas em algumas
áreas da Índia, enquanto que para os templos de
madeira foi proibido, exceto para a porta
materiais
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
c
c
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
portabilidade
problemas na locomoção, afetado pela carência dos meios de
transporte
tenda ficou maior com a descoberta do cavalo para ajudar no
transporte
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
forças laterais
resistência a forças laterais (vento ou terremotos) exige uma
amarração rígida, como treliças, armações de espaço, ou
contrafortes, ou paredes de corte
uso de telhados simples e apoiados sobre colunas enterrados agindo
como uma estrutura rígida, embora a flexibilidade dos próprios
membros assegura uma certa flexibilidade
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
impacto ambiental
impacto ambiental e o uso adequado de materiais tem sido muitas
vezes negligenciada em edifícios modernos
grande variedade de materiais “libertou” os construtores de certas
limitações - resultado imediato ao impacto ambiental dos edifícios
novos materiais usados irregularmente, sem a devida atenção às suas características
no congo, uso de uma camada de folhas para proteger a palha de
secar e rachar ao sol, uma vez que não há vantagem climática para
o uso do telhado duplo
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
gravidade
estrutura das edificações
habitações circulares
habitações retangulares
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
estrutura das edificações
telhandos circulares são mais
fáceis de construir do que os
retangulares
problema na construção dos
telhados é o vão
para vãos pequenos, tanto formas
circulares ou rectangulares tem
o mesmo desempenho
para aumentar o vão 2 processos
são possíveis:
1. introdução de
suportes internos
2. uso da treliça
uso de materiais resistentes à
tração – madeira
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
habitações circulares
uso de
nervuras
presas no
topo,
formando um
esqueleto
coberto por
palha
paredes tecidas
como uma cesta
tapetes podem ser
movidos seguindo as
mudanças de vento
uso de reforços
independentes
para apoiar a
estrutura do
telhado
uso de um
suporte
central
quando ocorre
a ampliação
da habitação
tenda de índios
norte-
americanos,
utiliza uma
membrana
elástica feito
de couros de
búfalo, que é
apertado e
puxado atrelado
ao solo
o mais simples
estrutura -
série de aros
cobertas com
folhas
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
habitações retangulares uso de arcos dispostos em
linha para produzir um plano
rectangular – “saco de
dormir" da área do Rio Sepik
de Nova Guiné
Marsh Arabs
constitui uma série
de aros cobertos
com materiais leves
tais como tapetes,
bambu, folhas,
canas, ou palha;
altura - limitado
pela altura das
nervuras, uma vez
que não é possível
ter uma pressão
muito lateral.
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
a look at the present
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
características dominantes das edificações primitivas e
vernáculos começaram a desaparecer com a globalização
homem moderno salienta a mudança e novidade como sendo uma
situação essencialmente diferente
ele perdeu a orientação mitológica e cosmológica, que foi
importante para o homem primitivo, ou que tenha substituído novas
mitologias no lugar do velho
perdeu também a imagem da vida boa e os seus valores
ele ainda pode ter seus próprios mitos e suas próprias formas de
habitações, embora muito diferentes em suas especificidades das
do passado
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
países desenvolvidos
características países desenvolvidos:
“discriminação das artes populares”, que
deixaram de ter valor simbólico
problema hoje é vasta alternativas de escolha
“queda” da arte popular devido ao vasto
vocabulário e a escolha se torna muito
difícil
arte popular vista não como o resultado de
algo misteriosamente bom, mas como resultado
de um aprendizado de como escolher entre um
número limitado de alternativas aprovadas
contraste entre as escolhas de artefatos
tradicionais e novos no Japão, entre tecidos
tradicionais e novos, no México, ou a música
tradicional eo novo na Índia.
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
conclusão
pode-se fazer muito mais do que era possível no passado,
e a criticidade é menor do que nunca
o problema de hoje é o resultado da:
1. múltipla escolha
2. dificuldade de escolher
3. dificuldades surgidas naturalmente no
passado e que são necessários para a criação de
forma de casa
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
“a grande liberdade na escolha, e o fato de que a
forma da casa agora passa a ser do domínio estético,
faz surgir o conceito de criticidade e dá-se a sua
primazia sobre fatores socioculturais que implicam
sobre o entendimento da forma de casa, bem como a
sua escolha”
INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5
todas as habitações necessitam alcançar quatro
objetivos, a fim de serem bem sucedidos:
1. precisam ser socialmente e culturalmente válido
2. deve ser suficientemente econômico para garantir o
pagamaneto por um número maior de pessoas
3. devem assegurar a saúde dos seus ocupantes
4. devem haver um mínimo de manutenção ao longo da
vida do edifício