historia da igreja 2

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para 1er aHISTRIA DA IGREJA IIDo sculo XV ao sculo XXJEAN COMBYS.*;IMaterial com direitos autoraTtulo original Pour lire l'Histoire de l'Eglise. Tome II: Du XV* au XX' sicle ditions du Cerf, Paris. 1986 ISBN: 2-204-02522-4 COM APROVAO ECLESISTICAFdips Loyola Rua 1822 ntf 347 - Ipiranga 04216-000 So Paulo, SP Caixa Poslal 42.335 04218-970 So Paulo, SP (0*11) 6914-1922 (011) 6163-4275 Home page e vendas: www.Ioyola.com.br Editorial: loyola&loyola.com.br Vendas: [email protected] Todos os direitos reservados. Nenhuma parle desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e gravao) ou arquivada em qualquer sistema ou banco dc dados sem permisso escrita da Editora. ISBN": 85-15-00819-X 2J edio: outubro de 2001 0 EDIES LOYOLA, So Paulo, Brasil. 1994LIMINAREste livro d seguimento ao primeiro volume de Para lera Histria de Igreja Essa a razo por que a numerao dos captulos e dos quadros retoma o ponto em que foi encerrada no refendo tomo. A obra foi concebida segundo os mesmos pnncpios do volume antenor. O leitor deve recorrer introduo deste ltimo para se valer do guia de leitura e de trabalho l exposto. A partir do sculo XVI, a histna da Igreja apresenta algumas caractersticas novas. A Igreja Latina e a Igreja do Oriente j h vrios sculos seguiam caminhos diferentes. Com a Reforma, a Igreja Latina que se divide em diversas confisses rivais. Ao mesmo tempo, em consequncia das grandes descobertas, o Evangelho anunciado em todo o mundo Num perodo em que os Estados se afirmam e em que triunfa o absolutismo, a histria da Igieja frequentemente se transforma ai includo o catolicismo na histria das Igrejas nacionais. Nem sempre fcil, numa obra to curta, explicar todos esses aspectos Na medida do possvel, o autor se esforou por incluir todas as confisses crists, assim como as novas Igrejas ultramarinas. O conjunto dos acontecimentos a serem aprensentados no permite abordar tudo. Houve necessidade de fazer escolhas; fatos e personagens que alguns consideraro importantes foram deixados de lado Em funo de sua confisso, de sua nacionalidade e do lugar em que vivem, leitores e animadores de grupos completaro a exposio, recorrendo s obras citadas no final dos captulos.Material com direitos autoraNo que se refere s obras gerais, o leitor deve recorrer ao primeiro volume Pode-se acrescentar a elas: - E.-G. Leonard. Htstotre gnrale du Protestantismo. 3 volumes. PUF, 1961 -1964. K Heussi. E Peter. Prcis d'H,stoUe de fgiise. Delachaux et Niestl. 1967 Tambm interessante consultar os atlas, os quais no foram mencionados no pnmeiro volume. Os atlas histricos gerais sempre abrangem mapas sobre a situao religiosa nas diferentes pocas. Os atlas especificamente dedicados histna religiosa so pouco numerosos, em particular em lngua francesa. Podemos citar: F. Van der Meer. C. Mohrman. Attas de l'Antiquit chrtienne. Squoia. 1960. F. Van der Meer, Atlas de la Civilisation occidentale. Elsevier. 1951. A Freitag. Atlas du Monde chrtien, l'expansion du chnstiamsme travers les sicles. Elsevier, 1959. E em alemo H. Jedin, K S Latourette, J Martin. Atlas zur Kirchen Geschichte, Herder. 1970. Foi necessrio limitar o nmero das obras citadas no final dos captulos Vrios dos livros indicados propem amplas bibliografias. Podem-se consultar igualmente as obras das quais foram extrados os textos que aparecem nos quadros.11 RENASCENA REFORMAE(FINAL DO SCULO XV - SCULO XVI)Material com direitos autoraNo final do sculo X\\ surgem as naes modernas, que desejam ter independncia em relao aos poderes do passado o papado e o Imprio da Alemanha. Produz-se uma profunda renovao cultural, a que se deu o nome de Renascena. A inveno da imprensa permite que se difundam por todas as partes os escritos da antigidade profana e religiosa. Ao retornarem s fontes os textos da Bblia e dos Padres da Igreja , muitos desejam purificar a Igreja de excrescncias surgidas ao longo dos sculos. Diversas instituies eclesisticas vigentes no respondem mais expectativa dos cristos. Aparecem ento, no incio do sculo XVI, alguns homens decididos a empreender uma reforma da Igreja. Lamentavelmente, em conseqncia das incompreenses e das violncias recprocas, essa Reforma provoca o estilhaamento da Igreja do Ocidente. No final do sculo XVI, delineiam-se as novas linhas de uma geografia religiosa da qual somos herdeiros.7Watonal com direitos autoraisIA EUROPA DA RENASCENA1. NASCIMENTO DOS ESTADOS MODERNOS Frana, Inglaterra, EspanhaVrios pases da Europa assumem o carter de Estados, no sentido em que hoje entendemos esse termo: soberano poderoso, finanas, exrcitos. A Guerra dos Cem Anos, que termina em 1453, delimita os domnios respectivos dos reinos da Frana e da Inglaterra. Na Frana, os reis consolidam sua autoridade em todas as reas. Em 1516, pela Concordata de Bolonha, o rei Francisco I obtm do papa Leo X a designao de todos os bispos e abades do reino, o que lhe d um considervel poder sobre a Igreja da Frana. A Inglaterra ainda no mais que um pequeno reino, mas um de seus soberanos, Henrique VIII < 1509-1547). desempenha um papel preponderante na Europa poltica e religiosa. O casamento de Isabel de Castela e de Fernando de Arago sela a unidade espanhola ' 1469 A tomada de Granada (1492), ltimo reduto rabe, consagra o fim da reconquista e a unificao definitiva da Espanha. Os "soberanos catlicos'1 assumem integralmente os interesses da Igreja, identificados aos do Estado. Eles reorganizam a Inquisio meditassem sobre a palavra Papa. que significa Pai. assim como a respeito do titulo de Santidade que lhes atribudo nc ser mm eles os mais felizes dent/e os homens ? No deveria aquele que emprega todot-- os meios de que dispe para comprar PS-M dignidade dtende la a fer to e fogo. usando de venerou u da violncia? Quantas vantagens seriam per didas se um da a sabedoria neles penetrasse' E nem seria preciso a sabedoria, bosta um nico gro dn sal de que Crista falou tantas nquesas honras, trofus, ofcios dispensas, impostos indulgncias, cavalos, mulas, gua/dns. e quantos prazeres Seria oportuno dar um luga/ av/yilias, nos jejuns, lgnmas. sermes. ao estudo e penitncia, a milhares de desagradveis incmodos Da mesma maneira, no nos esqueamos, que aconteceria a tantos redatores de bulas, copistas notrios, advogados, promotores, secretrios, arrieiros, palatreneiros. matres d'htel, alcoviteiros (e eu usana uma palavra mais forte, mas no desejo fenr os ouvidos)'* Essa multido imensa {...] sena levada minguaMaterial com direitos autErasmo. hge do ta Fote. UX trad Nothac. Classiques Gonver-FtammononMaterial com direitos autoraiscincias. Numa Itlia que se encontra mais prxima de seu passado latino, os letrados demonstram um interesse apaixonado pela liturgia antiga que se abriga nos mosteiros. Os sbios bizantinos, como Bessarion. fogem de Constantinopla e trazem para o Ocidente numerosos manuscritos gregos. O aperfeioamento da imprensa por Gutenberg, em meados do sculo XV, revoluciona a transmisso do pensamento. Obras outrora reservadas a alguns privilegiados so amplamente difundidas: edies dos autores antigos profanos, dos Padres da Igreja, da Bblia, dos manuais de piedade. Os primeiros livrosimpressos so, em grande parte, livros religiosos. Uma fome de saber e de agir se manifesta em todas as reas: conhecimentos enciclopdicos dos humanistas e proezas desmedidas dos condottieri e dos conquistadores.Humanismo e f cristHomem da Renascena por excelncia, o humanista haure de uma boa fonte os princpios para dirigir sua vida e guiar seus semelhantes. Se a inspiraoA RELIGIO E ERASMO12Material com direitos autoraisErasmo envida todos os esforos para obter um melhor conhecimento das Escrituras No apenas necessrio retomar o texto original, hebraico. q'oqo e latino, como preciso tiadu/u o Bblia em iodas as lnguas As Escrituras contm a verdadeira sabedoria de vida. a filosofia de Cristo, acessvel a todos os homens Que assistncia ouviu ao prprio Cristo? No ter sido uma multido he tcrognea. havendo, em seu meio. cegos, coxos, mcndtgos, publicanos cen tunes. artesos, mulheres e crianas7 Poderia ele queixar-se de sor lido por aqueles por quem desejava ser compreendido''' Em verdade, o trabalhador ler seus escritos, o arteso tambm o far e assim o faro o gatuno a pros titula e o gigol e at os turcos Se o Cristo no lhes negou a palavra, no lhes negarei seus livros l 1 O Cristo deseja que sua filosofia seja disseminada da maneira mais am pia possvel E'e morreu por todos e deseja ser conhecido por todos. Esse objetivo ser filosofia divina, forem aprendidas pelos atingido se seus livros forem tradu/>d> s povos [...}. para todas as lnguas de todos os poises Ademais, que h de indecente em ou se. graas aos prncipes, as trs lnguas (hebraico, grego e latim) nas recitar o Evangelho na lngua natal aque la que cada um satie. o francs em fran quais fot expressa essa cs, o ingls em ingls, o alemo em alemo, o hindu em hindu? Tenho paraErasmo, por Hlbein. O Jov*vimm que mais indecente, e at ridculo, aue pessoas sem instruo e mulheres cantem, feio de papagaios, os salmos e a orao dommical. em latim, sem compreender o que dizem'E-ttSMo. Advtincia ao loitor. para as Parfrases de So Mateus (1522). trad Ch MOUL*.. rasme. 1948IIMaterial com direitos autoraide certos humanistas pag, como em Maquiavel (1469-1527) em sua obra O Prncipe , em sua maioria eles permanecem cristos desejosos de que seus trabalhos melhorem a Igreja e seus fiis. Entre vrios, Thomas More (1478-1535 o mais simptico dos humanistas cristos. Cristo "fora dos conventos", bom pai de famlia, chanceler da Inglaterra, Thomas More um modelo de humor. Em sua obra. A Utopia 11516) Thomas More criou essa palavra, que significa "em nenhum lugar" , ele faz uma crtica divertida da sociedade poltica e religiosa de seu tempo. Firme em suas convices, sua adeso Igreja Romana o conduzir ao martrio.Erasmo, o "prncipe dos humanistas", um personagem complexo e pleno de matizes. Filho ilegtimo de um padre, religioso e sacerdote por seu turno, apaixonado por literatura antiga, ele deixa seu convento para andar pela Europa, a fim de encontrar humanistas e procurar manuscritos: mora na Frana, na Inglaterra, na Itlia, na Alemanha e morre em Basilia. Mantm uma enorme correspondncia com as mais variadas pessoas (humanistas como More, prncipes, bispos...) No Elogio da toucaraErasmo de Roierdam {1469 1536)A retomada das Escrituras deveria criar condies paio a existncia de ema purificao religiosa, bem como um cristianismo prtico que recuse as especulaes teolgicas ociosas. Erasmo conta ao seu amigo Joon Carondelet. em janeiro de 1523. qual a suo opinio acerca dos vnculos entre Escrituras, dogma e teologia. Os amigos escritores da Igreja no filosofavam seno com uma extrema sob rte dade a respeito das assuntos divinos Eles no se atreviam a afirmar nenhuma coisa que no estivesse claramente expressa nas palavras cuja autoridade tem para ns um carter sacrossanto f.. .1 Perdoemos aos antigos, que s propuseram suas prprias definies a contragosto. Mas quanto a ns. nada justifica a elaborao de tantas (juestes curiosas e a definio de tantas coisas inteis para a salvao t i . Ser ento impossvel unir-se Tnndade sem ter condies de explicar o que distingue o Pai do Filho ou o Espinto das duas outras pessoas'* O que importa, aquilo a que deve mos aplicar toda nossa energia, libertar nossa alma das paixes: inveja, ira. orgulho, avareza, concupiscncia Se no tento o corao puro. no verei a Deus. Se no perdo a meu irmo. Deus no me perdoar ... No seremos condenados por ignorar se o princpio do Espirito Santo simples ou duplo, mas no poderemos evitar a da nao se no nos esforarmos por possuir os frutos do Espirito, que so o amor. o alegna. a pacincia, a bondade, a doura, a f. a modstia a continncia (..). A essncia da nossa religio a paz e a concrdia t J aquilo que no se pode manter facilmente seno com a condio de definir, to-somente, um nntero bem pequeno de pontos dogmticos e de deixar a cada um a liberdade de formar seu prprio julgamento acerca da maiona dos problemas I .1 A verdadeira cincia teolgica consiste em no deftrvr nada que no esteja indicado nas Escrituras E mesmo essas indicaes devem ser dadas de fonna simples c de boa f ApeJanyos atualmente ao coneflm ecumnico para que sejam tomadas decises em torno de inmeros problemas: mas faramos melhor se deixssemos essas questes para o dia em que encontrarmos Deus face a face. Outrora, a te consistia mais na vida do que na profisso dos artigos de f i. .1 Pouco a pouco, foi-se tomando necessrio impor dogmas-, mas estes eram pouco numerosos e dotados do uma simplicidade totalmente apostlica, fviais tarde, em consequncia da oesleafdade dos her ticos, submeteram se as Escrituras a uma investigao mais rigorosa (..}. O sim boh da f comeou ento a estar mais nos escritos qite nos coraes (...) Os artigos foram aumentando em nmero, a14Material com direitos autoraissinceridade diminuiu. A doutrina de Cris to. que no inicio repudiava toda kygoma-quia, solicita proteo s escolas filosficas eis o primeiro passo no declrvo da igreja Quanto maiores as rxjuezas. maior a violncia. A intruso da autoridade im penal nos assuntos eclesisticos prejudicou a sinceridade da f A religio tor nouse mera argumentao sofista E a Igreja viu-se inundada por uma mirade de artigos Dai se passa ao terror e as ameaas. Por meio da fora e do temor, tentamos fazer os homens acreditarem naquih em que no acreditam, amarem aquilo que no amam. fora fos a com preertder aquilo que no compreendem A imposio no pode unir-se sincer\ dade. e o Cristo no aceita seno o dom voluntno de nossas almas. Carta de Erasmo a Jean Carondelei. arcebispo de Palermo. 5 de janeiro do 1523. em J.-B PNUU Erasme. sa pense rehgieuse. Pans, 192**IIMaterial com direitos autorai< 1511, sua obra mais clebre, Erasmo d a palavra loucura que conduz o mundo. Desse modo, Erasmo faz uma stira mordaz de todas as categorias sociais. Nessa obra, a critica do mundo eclesistico assume um lugar de destaque. Reencontra-se o mesmo tema nos Colquios, nos quais o autor leva personagens freqentemente burlescas a dialogar. Muito mais importante o trabalho de editor desempenhado por Erasmo. Em diferentes impressores europeus, ele publica um grande nmero de autores antigos, sobretudo Padres da Igreja. Sua edio crtica mais clebre a do Novo Testamento grego 11516). Erasmo escreve igualmente tratados sobre diversos temas: a educao crista, o casamento, a guerra e a paz, a crise luterana. Em toda a sua obra, Erasmo se prope "regenerar o homem purificando a religio e batizando a cultura". Ele deseja, em primeiro lugar, restaurar a teologia atravs do retorno s fontes, isto . ao texto original das Escrituras e aos Padres da Igreja, que permitem uma boa interpretao destas ltimas. A teologia no tem seno um objetivo, a descoberta de Cristo. Mal hajam as discusses ociosas que em nada contribuem para a converso do homem. O Evangelho deve ser acessvel a todos e em todas as lnguas: no Sermo da Montanha, os homens descobriro a sabedoria de vida. preciso voltar a uma religio interiorpurificada de suas numerosas excrescncias, uma religio que escolha tudo o que existe de bom nos autores antigos. Finalmente, "a religio no mais que uma verdadeira e perfeita amizade*. Erasmo desejaria fundar uma politica sobre o Evangelho. Os prncipes cristos deveriam ser educados nesse sentido. Erasmo se mostra um vigoroso militante da paz. E escandaloso o fato de que os cristos se digladiem entre si. Se podem desencadear uma guerra, os homens podem tambm det-la. A solidariedade crista deveria favorecer a arbitragem. Erasmo teve uma grande influncia sobre todos aqueles que desejavam uma reforma pacfica da Igreja. Mas logo foi vencido pelos violentos. Contrrio ao simplismo, Erasmo no podia ser um cabea de rebelio.3. UMA IGREJA QUE NO ATENDE EXPECTATIVA DOS CRISTOSA viso otimista de certos humanistas nn deve ocultar a ansiedade profunda dos homens do finaldos Apstolos, a ensinar s pessoas o que pertence guerra7Erasmo tambm se indignava com bem como se comovia ao convidar oso fato de um papa tornar-se guerreiro, cristos a firmar a pa/Que h de comum entre o capa cete e a mitra7 Qual a relao entre a cruz e a espada7 Entre o santo livre do Evangelho e o estudo7 Como te atreves, bispo, que ests no lugarJlio excludo do cu (1514) (Trata-se dopapa Jtio II )O MILITANTE DA PAZ16Certas verdades aprovadas por al . ms no vo alm do . iras no ultrapassam os Alpes outras ainda no alcanam seno o Reno [...]. Os estandartes levam o smal da cruz: os mercenrios "nptos, pagosMaterial com direitos autpara pra ticar o assassinato e a pilhagem, levam diante de s> a cmz e esta. que deveria precisamente opor se guerra, torna se seu smbolo l ) A missa celebrada num e noutro campo Haver algo mais monstruoso7 Eu vos fao um apelo ( a paz quem fala) pnncspes. {...}, padres l ) o bispos i I Apelo a todos aqueles que se glorificam com o titulo de cristos, para que conspirem, de comum acordo, e com todas as foras, contra a quer ra...EH/.SM. A queixa da Paz depreciada epei seguida poi todos os lados e por tnrias as noes (1517). trod. de Mt">we$ta: um monstro abominvel Outrora, pelo menos en i rubescias com teus pecados hoje. se quer conservas esse pudor AnVgamen te. se trvessem filhos, os padres diziam ser eles seus sobrinhos: atualmente, noS0 tm sobrinhos, mas filhos, filhos de todo o reiio Construste uma casa de libertinagem, tu te transformaste, de alto a baixo, em casa de infmias Que faz a mulher pblica? Assentada sobre o trono de Salomo, acena para todos os passantes quem quer que disponha de dmhe>ro entra e faz tudo que lhe aprouver Mas quem deseja o bem. deixado de fora Assim e que Igreja prostituda. desvelaste tua vergonha diante dosSji/oojrol.1. uor F^.i Bartolomeu Fli>r**n.". igrj.i ti* SJ quais noMaterial com direitos autoraresidem. No possvel contar com o papado para solucionar os abusos. Constantemente em busca de dinheiro para suas construes entre outras, a baslica de So Pedro e suas festas, os papas do dispensas de residncia e autorizaes de acmulo, em troca de dinheiro; eles vendem indulgncias...Criticas e pedidos de reformasSurpreendemo-nos hoje com a ironia de Erasmo a respeito dos abusos da Igreja, bem como com a veemncia de Savonarola, que, durante alguns anos 1494-1498, exerce uma ditadura moral em Florena. Ele vocifera contra os abusos do papado (Alexandre VI i, anuncia o castigo divino e impe aos florentinos uma austeridade monstica... Periodicamente, alguns cristos e alguns prncipes exigem um conclio de reforma. Jlio II abre, em 1512, o V Conclio de Latro. que deplora os abusos e elabora um programa de reforma que no foi posto em prtica. O Conclio de Latro foi encerrado no dia 16 de maro de 1517. No dia 31 de outubro do mesmo ano, Lutero afixava suas 95 teses contra as indulgncias em Wittenberg.19Material com direitos autoraisIIOS REFORMADORESEisleben, Saxe. numa famlia de pequenos burgueses prximos do campesinato. No decorrer de uma infncia penosa, ele escuta com terror as histrias de demnios e de feiticeiras. Em 1505, em conseqncia de uma forte emoo, medo de morrer e ser condenado, entra para o convento dos Eremitas de Santo Agostinho de Erfurt. Nesse local, ele leva a vida austera de um bom monge e se torna padre. Confia-se a ele um curso sobre as Sagradas Escrituras"Reforma" se tornou sinnimo de ruptura na Igreja do Ocidente. Uma diviso sempre uma infelicidade da qual se procuram as causas e as responsabilidades. Freqentemente se disse que havia tantos abusos na Igreja que alguns, desesperanados de v-la mudar, abandonaram-na. Mas a maioria reconhece hoje as causas profundamente espirituais da Reforma. Esta ltima teve origem na piedade do final da Idade Mdia, nessa busca apaixonada do Cristo do Evangelho. Por muito tempo foi difcil falar de modo sereno sobre os reformadores e, particularmente, sobre Lutero. Aos olhos dos protestantes, ele era Mum simples mdico**. **o anjo suscitado pela Providncia para abater o Anticristo de Roma*". Para os catlicos, no passava de um personagem grosseiro, bebedor, mentiroso e sensual, que s abandonara a Igreja para dar livre curso a seus instintos... Um acordo se operou h algumas dezenas de anos. Nos dias de hoje, todos consideram Lutero como um homem de f, movido por objetivos verdadeiramente religiosos. Nenhum catlico duvida das deficincias e incompreenses da Igreja Romana. Ao mesmo tempo, os protestantes admitem as limitaes do personagem Lutero: violncia, intransigncia e certa inclinao para a bebida...1. A TRAJETRIA DE LUTEROMenciona-se o dia 31 de outubro de 1517 como data de nascimento da Reforma. Mas o acontecimento desse dia a culminao de uma trajetria que tivera incio muito tempo antes. Lutero narra seu itinerrio nos escritos do final de sua vida que, sem dvida, so um releitura uma tanto dirigida. Martinho Lutero nasceu em 1483, emliMaterial com direitos autoraLUTEROA descoberta da misericrdiaAo final de sua vida. Lutero narrou aquela que considerou sua experincia fun damental a salvao apenas pela f Muitos historiadores acham que devemos datar o evento do final de 1514Ardia pelo desejo de bem compreendei uma expresso empregada no primei ro capitulo da Epistola aos Romanos, no qual dito "A justia de Deus revelada no Evangelho", j que. at ento, sonhava com ela, num frmito Essa expresso "justia de Deus" era ot)jeto do meu dio j que o uso corrente e o emprego feito habitualmente pelos doutores haviam me ensinado a entend-la no sentido filosfi Co Eu entendia por isso a justia que os doutores chamam formal ou ativa, a justia por meio da qual Deus considerado justo e com a qual arremete para punir os pecadores e culpados. Malgrado o carter irrepreensvel de dor diante de Deus: minha conscincia tmcontiavi se extremamente inquieta e eu no tinha nenhuma certeza de que Deus sena aplacado pelas satisfaes que eu 'he dava Da mesma maneira, eu no amava esse Deus justo e vingador Eu o odiava e. L-L* no blasfemava cm segredo, eu certamente me indignava e resmungava violentamente contra ele. dizendo Nr svr suficiente que ele nos condene morte eterna por causa do pecado de nossos pais e que faa abater se sons a severidade de sua ler7 Ser preciso, alm disso, que ele aumente nosso tormento por meio do Evangelho e que. mesmo a, faa anunciar nos sua justia e sua clera7' Eu me encontrava fora de mim. a tal ponto minha conscincia se encontrava violentamente alar-mada. e eu examinava sem descanso essa fXissagcm de So Paulo, tomado pelo ardente desejo de saber o que Paulo havia desejado dizer. Finalmente, Deus s,e apiedou de nvm. Enquanto meditava dia e noite, e enquanto examinava o encadeamento 'A justia de Deus c revelada no Evangelho, como est ' .'!: . comecei a compreender que a justia de Deus significa, aqu. a justia que Deus d. justia da qual o justo, se tiver f. vtve O sentido da t/ase . portanto o Evan gelho nos revela a justia de Deus. mas a justia passiva, por intermdio da qual por meto da f. como esta escrito o justo vivera da f. To logo *sso ocor reu senti-me renascer, e t-ve a impresso de ter adentrado os portas, abertas de par om fiar do prpno Paraso DesLucis Orimicti. Lutpro prpgnndn na Igreja WiHwnbnrg, com umj Bibliu nbertj aua frente.de ento, as Escrituras inteiras assumiram aos meus olhos um novo aspecto. Percorri-lhe os textos conforme minha mcnina nos apresentava e notei outros termos que era preciso explicar de maneira anloga, termos como a obra de Deus. isto . a obra que Deus rea liza em ns. o poder de Deus por meio do qual ele nos d fora, a sabedona por meio da qual nos torna sbios, a salvao, a glria de Deus Da mesma maneira corno at ento detestara o termo "justia de Deusassim tambm jirezo, atualmente, essa to doce expresso.L.,-t. Prefcio s Obras. 1545. em Sf *MXt, Uther jusqu en 1520.atadoPUF. 1962. p 935.na universidade de Wittenberg. Apesar de sua exatido em seguir a regra. Lutem no encontra a paz de esprito. A concupiscncia, a tendncia ao pecado se encontramsempre presentes. Segundo a teologia da poca. Deus faz o que lhe agrada, salvando alguns c condenando os outros. Certo dia, Lutero encontra a soluo para sua angstia ao1!>Material com direitos autorailer a Epistola aos Romanos: "De fato, ns estimamos que o homem justificado pela f, independente das obras da Ivei" iRm 3,28). O homem no salvo por seus esforos, mas Deus o torna justo unicamente por sua graa. O homem permanece pecador, mas. em seu desespero, salvo por Deus. Desse modo, Lutero encontra alegria e pacificao.1!>Material com direitos autoraLutero publicou suas teses ria viglia do Dia tio Todos os Santos e do Dia de Finados ocasio na qual numerosos cristos desejavam obter indulgncias para os seus mortosAS 95 TESES DE LUTERO1 _ Ao dizer 'foam penitncia'. nosso Senhor e Mestre, Jesus Cristo, quis que toda a vida dos fiis se transformasse em penitencia 4. Eis por que a pena dura enquanto durar o dio a si mesmo (eis a ver dadeira penitencio), isto . at a entrada no remo dos cus 8. Os cnones penitenciais no se aplr cam seno aos vivos e. de(31 DE OUTUBRO DE 1517)So Pedro reduzida a cinzas, em vez de saber que carne e os ossos de suas ovelhas.62. O verdadeiro tesouro da Igreja oacordo com eles. nada deve ser imposto aos mortos2 7 . Pregam invenes humanas aqueles que pretendem que, to logo o dinheiro ressoa em sua caixa, a alma sai do Purgatrio. 50, E preciso ensinar aos cristos que, se tivesse cincia das exaes dos pre gadores de indulgncias, o papa preferiria ver a Baslica desantssimo Evangelho da glria e daem SrnoHL. obra citada.A FE E AS OBRAS(...) O crente, pela sua f. foi retirado do Paraso e enado novamente, ele no precisa de obras para ter aces so justia C graa), mas. para escapar ociosidade assim como para dedicar seu corpo ao trabalho e para conserva h deve fazer as obras de liberdade que conhecemos, sem outra inteno alem de agradar a Deus Eis por que r-o verdadeiras, uma e outra, as seguintes afirmaes "Boas obras no fazem um homem bom. mas um homem bom faz tyoas obras. Ms obras no fazem um homem mau. mas um homem mau faz ms obras" preciso, igualmente, que a prpria substncia, ou a pessoa, seja boa antes de toda boa obra Dai vm as boas obras porque estas s podem vir de uma pessoa boa. E como diz Cristo: "Uma m rvore no produz bons frutos, uma boa rvore no produz maus frutos '74it3Lutero qutirUti mi4 Uberdade do cristo. 1520 em Marin Luther. Oeuvc*, II. Labor cl Fmaio de 1527': sete dias de pilhagem, violaes e sacrilgios nos quais se vive o julgamento de Deus. O papa Paulo III fl534-1549> tinha um passado duvidoso. Convertido depois de certa idade, ele decide reunir um conclio. Constitui uma comisso de reforma composta por importantes cardeais: Con-tarini, humanista veneziano, Sadolet, bispo de Car-pentras, Reginaldo Pole, ingls... Mas a esperana de uma reforma de esprito erasmiano desaparece. Prevalece uma atitude defensiva. Em 1542, o papa reorganiza a Inquisio romana, que assume o nome de Santo Ofcio fatualmente, congregao para a Doutrina da F), a fim de deter a propaga-Os clrigos regularesOutro membro do Oratrio, Pe. Caetano de Thine, funda, em 1524, uma sociedade de padres, os Teatinos, que associam o apostolado cotidiano com a regularidade da vida religiosa. Esse o ponto de partida dos clrigos regulares, nova forma de vida sacerdotal e religiosa que teve como representantes mais ilustres os jesutas, fundados pelo espanhol Incio de Loyola (1491-1556). Convertido aps ter sido ferido em combate, este ltimo transcreve sua experincia pessoal nos Exerccios Espirituais, que prope queles que encontra no decorrer de suas peregrinaes e, de modo particular, aos companheiros que rene em Paris em 1534 (voto deisMaterial com direitos autoraisou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thiso da heresia: o mestre geral dos capuchinhos aderiu Reforma! Finalmente, no dia 13 de dezembro de 1545, o concilio tem incio em Trento.Os trabalhos do ConcilioA cidade de Trento, no corao dos Alpes, no vale do Alto Adige. tinha sido imposta por Carlos V*. Nessa cidade imperial de cultura italiana, esperava-se a vinda dos alemes. No incio, no havia mais que 34 participantes para representar a Igreja universal, que contava com 500 bispos. O nmero aumenta um pouco no decorrer do Conclio, chegando a atingir um mximo de 237 nas ltimas reunies. Em sua maioria, os Padres do Conclio so mediterrneos. Por si ss. os italianos chegaram a constituir muitas vezes trs quartos da assemblia. Apenas no final do Concilio os franceses compareceram em nmero significativo. Trento representa uma tentativa extrema dos homens do sul no sentido de encontrar os homens do norte, a fim de conjurar um mal vindo do norte, mas os homens do norte no compareceram. No se deve imaginar o Conclio de Trento com base naquilo que sabemos do Vaticano I ou do Vaticano II. Ha a interveno dos embaixadores dos prncipes, so dadas festas, disputa-se sobre questes de precedncia, os rumores de epidemias e de guerras semeiam o pnico...O Conclio presidido por legados do papa. Eles no podem tomar nenhuma deciso importante sem antes consult-lo. Foi necessrio recomear trs vezes para poder encerrar o Conclio. Sob Paulo III. h uma reunio em Trento que vai de 1545 a 1547; depois, as pessoas se deslocam para Bolonha, onde nada fazem. O papa Jlio III volta a reunir o Conclio em Trento de 1551 a 1552. Alguns delegados protestantes chegaram nessa poca. O papa Paulo IV 11555-1559), um velho teimoso, decide reformar a Igreja sem conclio, atravs de seus prprios meios essencialmente a Inquisio e a destruio dos maus livros tlndcxi A caa aos herticos atinge alguns cardeais. As obras de Erasmo so queimadas. A traduo da Bblia proibida. O papa Pio IV decide retomar o Conclio 115621563). O cardeal Morone. uma das vitimas de Paulo IV, acelera os trabalhos da assembleia. Os Padres presentes aprovam, nos dias 3 e 4 de dezembro de 1563, todas as decises tomadas a partir de 1545. O cardeal de Lorena lana onze aclamaes: as pessoas se separam, abraando-se e chorando de alegria.BAILE NO CONCLIOO Conclio de Trento no (o. simplesmente uma assemblia de bispos que deliberaram iit;erc;i da reforma da Igreja Uma reunio dessa envergadura implicava grande nmero de problemas do alO|amento. de abastecimento, de servtos domsticos e de policiamento L estavam embaixadores Eram organizadas festas, lai como o baile aqui descolo, que o< seyurdo poi alguns outrosO cardeal de Trento. Cnstovo Ma druzzo. realizou em seu palcio grandes festas em comemorao s bodas de um certo nobre, que ali foi celebrada Depo 4You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisMaterial com direitos autoraisOs senhores locais, os daimios, manifestam sua independncia optando pelo cristianismo. Os cristos atingem o nmero de 300.000. Eles se concentram sobretudo no sul, na Ilha de Kyushu. nas regies de Kyoto e de Edo \Tquio. O grande organizador dessa primeira Igreja o jesuta Valignano. visitador de 1579 a 1606; ele opta pela adaptao.Pouco numerosos, sempre menos de cem, os missionrios fizeram um grande esforo no sentido de compreender a lngua e a civilizao japonesa: tradues, imprensa. Eles transmitiram tambm elementos da cultura europia. Com reservas, foram formados alguns padres japoneses (14 em 1614). Um bispo residiu em Nagasaki de 1598 e 1614. A organizao das comunidades com os dojukus (religiosos no-padres), os catequistas, os chefes de cidade e as confrarias, lhes permite manter-se sem a presena de padres. A subsistncia das misses dependia dos donativos da Europa e sobretudo de uma participao no comrcio entre a Europa e o Japo, fato que algumas vezes se voltou contra a prpria evangelizao.A ndiaj Se a evangelizao da ndia pelo apstolo Tom hipottica, a presena dos cristos no Sul pode remontar ao sculo V. Esses cristos so de lngua siraca e vinculados Igreja nestoriana da Mesopotmia. Quando se instalam em Goa, os portugueses querem submeter esses cristos Igreja Latina, o que provoca conflitos e o cisma. A partir de Goa, bispado (1533) e depois sede primacial de todo o Oriente, do Cabo China, os portugueses procuram fazer uma evangelizao sumria, baseada no princpio da tabula rasa. Francisco Xavier dela participa por algum tempo. Muitos batismos so ministrados sem que uma verdadeira Igreja esteja constituda. Roberto de Nobili 11577-1656), jesuta italiano, chega ndia em 1605. Permanece meio sculo em Madura isul). Ele aprende o tmul e o snscrito, rejeita ser identificado com um colono portugus e deseja ser considerado como um sannyasi cristo com base no modelo dos penitentes hindus. Adota o estilo de vida dos brmanes, a casta superior. Distinguindo os comportamentos sociais das prti-Crucifvno ti* mnrtir*** rm N n g i ^ n k i . 1 5 9 7 . A g u u fnrtr de C.illot, d a t . t d j d e ^G2^. uno m q u e Forjm t|t't*"TuYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book.Material com direitos autoraYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this71, Material com direitos autoraisMuitos pensadores europeus interessavam-se por aquilo que os missionrios diziam da China, chegando a concluses freqentemente divergentes entre si 0 filsofo Leibniz manifesta um grande entusiasmo por esse encontro entre a China e a Europa Para ele, isso deveria aproximar as diffrentes confisses cristsA CHINA VISTA DA EUROPACreio que uma ateno singular do destino reuniu, por assim dizer, as mais civilizadas e cultivadas partes do gnero humano existentes nas duas extremidades do nosso continente, a Europa e a China l .1 Talvez essas duas naes mais educadas, estendendo os braos uma para a outra, apereioem. pouco a pouco, tudo aquilo que se encontra entre elas [.. 3 Temo que. dentro em pouco, sob todos os aspectos, tor-nemo-nos inferiores aos chineses; ser praticamente necessno receber missio nhos de l para nos ensinar o uso e a prtica da teologia natural, da mesma maneira como lhes enviamos missionrios para ensmar-lhes a teologia revelada O projeto de levar a luz de Jesus Cristo aos pases distantes to belo que no vejo. de modo algum, algo que nos honre mais i . l Considero essa misso como a maior tarefa de nosso tempo, tanto em favor da glria de Deus como pelo bem geral dos homens.UiBNtf. textos de 1697-.. citados por H BwiaKD-MAjip* emHistna universal das Misses catlicas. II. p. 359.Pascal mostra-se inquieto com determinadas afirmaes acerca de uma alegada anterioridade da cronologia chinesa com relao cronologia bblica. Histria da China No creio em histrias cujas testemunhas se deixem degolar Qual o mais digno de crdito. Moiss ou a China? No se trata, de maneira alguma, de ver essa questo em seus contornos gerais. Digo-vos que h coisas que deve mos manter na obscuridade e coisas que devem ser objeto de um esclarecimentoApenas ao dizer isso, arruino todas as vossas argumentaes. 'Mas a China obscurece '. dizeis, e eu respondo 'A China obscurece ". no obstante, h clareza a ser en contrada, que vs as procureis.PASCAL. Pensamentos. 593.CONDENAO DOS RITOS CHINESES PELO PAPA CLEMENTE XI, EM 1704You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book.3. No podemos, de nenhuma maneira, nem por nenhuma razo que possa existir, permitir que os cristos presidam, sirvam na qualidade de ministros, nem assistam aos sacnficios solenes ou s oblaes que se costumam praticar na poca do equincio, em honra a Confcio e aos ancestrais defuntos, por considerarmos essas ce rimnias imbudas de superstio. 7. No dever ser permitido aos cnstos a conservao, em suas casas particulares, em honra dos ancestrais, confomie o costume chins, de quadros ou ornatos nos quais estejam inscnes como o Trono, a Sede do Espinto ou ainda a Alma de uma pessoa determinada, elementos por intermdio dos quais tm-se a inteno de afirmar que a alma ou o esprito da pessoa refenda ai vem. de alguma maneira, fixar-se ou repousar.Citado em TCMBLE. Les Jsuites en Chine, a querela dos ntos (1552-1773) Julliard, coleo Archives, 1966.71,Material com direitos autoraisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this3. A IGREJA MARCADA PELA FILOSOFIA DAS LUZES Aufklrung catlicaA Igreja procura defender-se contra os ataques atravs dos meios tradicionais: censura dos maus livros, pedido de interveno dos poderes pblicos, obras apologticas entre as quais no restaram obras muito marcantes. Contudo, esse ideal racional no foi considerado unicamente de maneira negativa pelas Igrejas. Ele inspira realizaes e reformas no interior do catolicismo. Na Frana, alguns ttulos levam em considerao o espirito da poca: Mtodoimperador Jos II , sustenta as teses do febronianismo e prope um amplo programa de reforma da Igreja no espirito das Luzes. Jos II emprestou seu nome a uma forma de intervencionismo minucioso na vida da Igreja: o josefismo. Os no-catlicos se beneficiam de ditos de tolerncia 178R Ele probe que os religiosos dependam de um superior estrangeiro. Suprime os conventos contemplativos para utilizar seus bens na fundao de novas parquias. Reorganiza completamente os seminrios, para descontentamento dos seminaristas, que saqueiam os locais. Rei sacristo, ele regulamenta minuciosamente a liturgia, os enterros, o uso dos sinos...fcil para ser feliz nesta vida e assegurar sua felicidade eterna; Catecismo fdosoflC; Catecismo das harmonias da razo c da religio. Na Alemanha, a Aufklrungcatlica prope um retorno s fontes, uma purificao das devoes, uma renovao da teologia, maior tolerncia e re-aproximao com os protestantes. Elaboram-se catecismos utilizveis tanto pelos protestantes como pelos catlicos. Um dos representantes mais marcantes desse movimento J.-M. Sailer 1751-1832. padre bvaro, professor de teologia pastoral, que foi autor de numerosas iniciativas em termos de espiritualidade e praticou um ecumenismo avant la lettre crculo bblico intereonfessional *.O calvrio dos jesutas1'iante de um papado bastante fraco, os "dspotas esclarecidos" pretendem ser os donos das Igrejas. Eles associam a velhas reivindicaes (ga-licanismo... i os princpios das Luzes e da Aufklrung catlica. Assim, a supresso da Companhia de Jesus pelos diferentes Estados catlicos e. depois, pelo papa Clemente XIV > 1773 o resultado dos esforos conjugados dos filsofos, dos galicanos, dos jansenistas e das outras ordens religiosas. Os jesutas suportam o contragolpe da decadncia das realezas europias e do papado, outrora seus mais slidos apoios, assim como o contragolpe de seu encarniamento nas lutas teolgicas. Nessa questo, os papas mostram o maior servilismo em relao aos governos e permanecem insensveis ao calvrio dos jesutas. Sua repatriao das misses se desenrola em condies lamentveis. Clemente XIV mandou prender o superior dos jesutas, que morreu na priso. Em Portugal, o marqus de Pombal mandou executar mais de oitenta jesutas.Anti romanismo e despotismo esclarecidoOcorre a essas correntes inovadoras aliar-se s correntes anti-romanas, preocupadas em valorizar as Igrejas locais e seu clero diante do papa: galica-nismo, richerismo... Von Hontheim 11701-1790, diz Febrnio. bispo coadjutor de Trves. deu seu nome a uma doutrina que reduz ao mximo o poder do papa na Igreja: o febronianismo (1763. O snodo de Pistia f 1786, na Toscana, convocado por um bispo de tendncia jansenista instigado pelo grande duque Leopoldo, irmo do112Material com direitos autoraYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisanglicano que se opunha predestinao e instrudo em autores medievais e catlicos, ele rene, juntamente com seu irmo Charles, alguns estudantes de Oxford em clubes de sandade nos quais se l a Bblia, se ora e se praticam obras de caridade. O rigor que demonstram vale-lhes o cognome de metodistas. Padres anglicanos em 1735, os dois irmos partem para a Amrica, onde ficam vivamente impressionados pelo encontro com os irmos morvios. Retornando a Londres, dentro de 19^' uma celebrao morvia (1738', John Wesley sente uma mudana interior sbita, uma espcie de batismo do Espirito a que d o nome de "converso*". Um dos de seu grupo. George Whitefield, de tendncia calvinista, tem uma experincia semelhante. Os dois homens desejam anunciar sua descoberta, mas so impedidos de pregar nas igrejas. Assim, eles pregam ao ar livre, na laje das minas, nos ptios das prises. Ocorrem estranhos fenmenos: gritos, prostraes, histeria, curas, alegria... Durante mais de cinqenta anos. John Wesley percorre a Inglaterra para pregar a converso.Sem abandonar a Igreja anglicana, Wesley organiza o fervor de uma maneira notvel: classe de uma dzia de regenerados sob a direo de um lder, sociedade local, circuito, distrito (provnciai. No topo, uma conferncia de cem membros. H tambm grupos mais espontneos segundo o avano espiritual: os grupos em que se pratica a transparncia. Os metodistas precisam pedir os sacramentos Igreja anglicana. Entretanto, Wesley ordena alguns pastores para D Novo Mundo: "Considero o mundo como minha parquia". Nas festas caractersticas dos metodistas. Festas de Amor e Viglias, os cnticos compostos por Charles Wesley tm grande importncia. Depois da morte de Wesley, o metodismo se configura como uma confisso independente e se torna uma das primeiras denominaes crists dos Estados Unidos, Movimento de revitalizao, o metodismo enfatiza a converso e o esforo permanente de santificao. Ele revaloriza as obras, a emoo e a sensibilidade, reintegrando elementos catlicos no protestantismo.A organizao metodistaNuma celebrao dos Irmos Morvios, realizada etn Londres no dia 24 maio de 1 738. por volta de 8 horas e AS minutos, ao ouvir o prefcio de Lutero Epistola aos Romanos. Wesley "converteu-se"JOHN WESLEYSenti que meu corao ficava exaltado que depositava minha confiana nas mos de Cristo, e somente de Cnsto. para minha salvao E me fo* dada a ceiteza de que efe me havia perdoado os pecados, sim. meus pecados e de que ele me havia salvo da lei do pecado e da morte. Ele realiza jornadas de pregao por toda a Inglaterra Em 26 de abril de 1739, uma quinta-feira, enquanto pregava em(1703-1791) E O METODISMOderrubados de todas as partes Uma das pessoas passou a dar gritos altssimos Suplicamos a Deus por ela e ele transloimou lhe o torpor em alegria Uma outra pessoa foi tomada pela mesma agonia e tambm por ela invocamos a Deus Ele trouxe a paz sua alma.Newgate acerca das palavras "Aquele qiie cr tem a vida eterna', fui levado sem sentir, sem jamais ter pensado de antemo em faz-lo. a declarai, de maneira vigorosa e direta, que Deus deseja a salvao de todos os homens, e orei a Deus para no sofrer, mas se ass.m foi que Ele se digne dar testemunho sua palavra" Imediatamente, dois ouvintes, mais um terceiro, atiraram-se ao solo. Tombavam, como se tivessem SidoDano de Wtbi .1*Material com direitos autoraisS.sYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book.Material com direitos autoraYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisMaterial com direitos autoraistamento, entre as quais dez metrpoles (arcebispados. Haver uma parquia para 6.000 habitantes. Bispos e procos sero eleitos pelos prprios eleitores, a includos os no-catlicos, que escolhem os diferentes responsveis por departamento ou circunscrio. Os legisladores pensavam assim voltar s origens da Igreja. O bispo pedir sua instituio ao metropolita iarcebispo); ele escrever ao papa somente para comunicar-lhe sua designao e expressar-lhe que se encontra em comunho com ele. Essa Constituio votada no dia 12 de junho de 1790 e promulgada a contragosto pelo rei no dia 24 de agosto.O juramento constitucionalContudo, as objees levantadas no momento da discusso foram retomadas por trinta dos trinta e dois bispos deputados na Constituinte^ que o fizeram numdocumento em que protestam contra o fato de que a modificao do estatuto da Igreja tenha sido feita sem acordo com o papa (outubro de 17901. Este ltimo no responde de imediato. No dia 27 de novembro de 1790, a assemblia exige que todos os membros do clero em exerccio prestem juramento de fidelidade nao e ao rei e jurem manter a Constituio, compreendendo esta ltima a nova organizao eclesistica. Somente sete bispos, dentre um conjunto de cento e sessenta, prestam juramento. Quanto aos padres, a proporo varia segundo as regies: para o conjunto da Frana, cerca 0 da metade. E verdade que alguns tm reservas, j que desconhecem a posio do papa. Aqueles que no tinham prestado juramento no podiam exercer seu ministrio; sua substituio teve inicio n final do ano de 1790: eleies de bispos constitucionais, ordenaes de padres.O PAPA PIO VI CONDENA OS PRINCPIOS DA REVOEI CO FRANCESANo Breve Quod aliquantum. de 10 de maro de 1791. o papa condena.. essa liberdade absoluta, que no apenas garante o direito de no se incomodar' nem um pouco com as prprias opinies religiosas, como tambm assegura a licena de pensar, escrever e at mesmo de fazer imprimir impunemente, em matria de religio, tudo aquilo que a imaginao mais desvaira da possa sugenr direitomonstruoso que. no obstante afigura se assem blia corno resultante oa igualdade e da liberdade naturais a todos os homens. Mas que poderia haver de mais insensato do que estabelecer entre os liomens essa igualdade e essa liberdade desmedida, que parece toldar a razo? ( } Que podena haver de mais contrrio aosdireitos de Deus. que limita a liberdade do homem em nome da defesa contra o mal. do que "essa liberdade de pensar e de agir que a assemblia nacional garante ao ho-mem social como um direito imprescritvel da natureza"7citado em A. LA I W M I . L ghs** cathoitqit* Ptla Revolution fr&naise. 1946-1950. I \. p. 98Condenao pontificalO papa Pio VI, em maro-abr de 1791, condena a Constituio civil do clero e os prprios princpios queanimam os legisladores de Paris. Os Direitos do Homem so contrrios Revelao: eles desprezam os direitos de Deus e da verdade ao enaltecerem uma liberdade absoluta... O papa pedia a retratao de todos aqueles queYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book.tinham prestado juramento e proibia os bispos recentemente eleitos de exercerem quaisquer funes. Tratava-se do cisma. Por um lado, uma Igreja constituMaterial com direitos autoraYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisa criao de Estados-satlites, como a Repblica Batvica, a Repblica Cisalpina, a Repblica Ligu-riana, a Repblica Romana... Os decretos referentes a religio foram aplicados de formas diferentes. Diversos juramentos foram impostos aos padres desses pases. Os conventos so suprimidos na Blgica anexada e seus bens, vendidos. Alguns padres e bispos, por se recusarem ao juramento de "dio eterno realeza", precisam emigrar. A universidade de Lovaina fechada em outubro de 1797. Seiscentos padres belgas so condenados deportao. Essas medidas, unidas conscrio, provocaram uma Guerra dos Camponeses em setembro de 1798. Em compensao, nas antigas Provncias Unidas, a Repblica Batvica, a presena francesa permite a liberao dos catlicos, outrora somente tolerados. Tendo optado pelas idias revolucionrias contra o poder antigo, os catlicos obtm a plena liberdade para seu culto, assim como todos os direitos cvicos.Aps ter imposto ao papa o tratado de Tolentino 'fevereiro de 1797* que, alm da perda de territrios, exigia uma soma considervel e obras de arte , um incidente permite que o Diretrio expulse o papa de Roma e a estabelea a Repblica Romana i incio de 1798). Essa a ocasio de uma pilhagem cnica. Obrigados a recuar, os franceses levam Pio VI prisioneiro at Valena do Rdano, onde ele morre no dia 24 de agosto de 1799. Vrios consideraram que ele fora o ltimo dos papas da histria. O golpe de Estado do 18 brumrio 9 de novembro de 1799 nada muda nas primeiras semanas. Mas a lassido de ambos os lados inclina os espritos para a concluso do um compromisso.Depois do reconhecimento da liberdade de culto pela Conveno, em fevereiro rio t 795 a Igreja constitucional, sobremodo enfraquecida pelos numerosos padres que a abandonaram e pela campanha de descnslianizao. se reorganiza De 20 de aoosio r 12 de novembro de 1797 cerca de trinta bispos constitucionais e cerca de sedenta padres, representantes de presbitrios (diramos hoje conselhos prs-brt^rais) e de djoceses reuniram se num conclio nacional em Paris O concilio tenta consolidar uma Igreja contestada, manifestando igualmente preocupaes pastorais concretasO CONCILIO NACIONAL DA FRANA DEPRIMEIRO DECRETO SOBRE A t ITURCIA An I. As missas simultneas nun.a mesma Igreja ficam proibidas Dl Quando da celebrao de mis sas paroquiais, os pastores jamais devem deixar de ler para os fiis, depois das oraes de exaltao, a epstola e o evangelho, acrescentando-lhes uma instruo O conclio expressa o desejo de que essa leitura ocorra cm > IV. f.. J Em todos os casos, jamais deve ser permitido a um padre celebrar em um dia mais de du em fevereiro de 1936 acompanhada de vandalismo contra as igrejas e os conventos. No dia 18 de julho de 1936, o general Franco se subleva contra a Repblica, incio de uma guerra civil de trs anos: mais de um milho de mortos. Os republicanos, dos quais os comunistas no constituem seno uma parte, se encarniam contra a Igreja: 2.000 igrejas queimadas, 7.000 padres massacrados. A guerra de Franco surge como uma cruzada anticomunista. A quase totalidade dos bispos apoia os nacionalistas de Franco numa carta coletiva de 1937. Mas. se a maioria dos catlicos espanhis se vinculou a Franco, h minorias refratrias que permanecem fiis Repblica, como os bascos, as quais tm padres fuzilados pelos franquistas. A cruzada inclui a defesa de muitos outros interesses que no somente os religiosos e os procedimentos do exrcito de Franco no diferem dos do exrcito republicano. Fora na Espanha, os catlicos se dividem a respeito de Franco. Bernanos. na Espanha no incio do conflito, denuncia as fraudes encobertas pela religio. O Vaticano reconhece na pratica o governo nacionalista a partir de setembro de 1937. A Alemanha nazista e a Itlia fascista deram sua ajuda a Franco e as Brigadas Internacionais, Republica Espanhola.O comunismo ateuA partir de outubro de 1917. o socialismo tem uma ptria, a Rssia. A revoluo comunista tem seus agentes, a IIIa Internacional, o Komintern e os partidos comunistas nacionais. Os cristos do Ocidente no tm grande conhecimento dos acontecimentos da Rssia. Mas o comunismo passa aA Frente popular na FranaDe uma maneira menos dramtica, os catlicos franceses foram tambm confrontados com a Frente Popular, vitoriosa nas eleies legislativas de maio de 1936. Os catlicos so pegos na ascenso dos extremos: direita, ligas como as Cruzes deYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book.174Material com direitos autoYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisMaterial com direitos autoraisI NAS ORIGENS DA REVITALIZAO MISSIONRIA DO SCULO XIX1. A NOVA CONJUNTURA POLTICO-REUGIOSAA vitria inglesa de Trafalgar (1805) dera Inglaterra o domnio dos mares e impediu os missionrios catlicos de irem s terras ultramarinas. As sociedades missionrias protestantes comeam ento seu apostolado longnquo. Os tratados de 1814-1815 restabelecem a liberdade de navegao. A Espanha e Portugal entraram em declnio. Suas colnias da Amrica proclamaram sua independncia. A partir de ento, a Inglaterra e a Frana so as duas Rrandos potncias concorrente no domnio martimo isto , no domnio ao mesmo tempo comercial, colonial e missionrio. Simplificando um pouco, freqentemente se ope uma Inglaterra protetora das misses protestantes e uma Frana protetora das misses catlicas.Misses e romantismoNo desejo de restaurar a religio e de reatar com a tradio do Antigo Regime, os cristos retomam simultaneamente as misses longnquas e as misses do interior passado cristo. Chateaubriand exalta as misses e os missionrios. Tal o ponto de partida desse romantismo missionrio que inspirar numerosas obras e revistas at os dias de hoje: a misso como uma aventura e um exotismo, ao mesmo tempo que um elemento para a celebrizao da Frana. As Cartas edificantes e curiosas dos jesutas do sculo XVIII so constantemente reeditadas ao longo do sculo XIX. Como no passado, os cristos mostram-se preocupados com a salvao eterna de "todos esses povos mergulhados nas trevas, sombra da morte'7. Uma mesma inspirao anima os missionrios que percorrem a Frana e aqueles que partem para evangelizar os "selvagens". Os catlicos querem pegar os protestantes desprevenidos e vice-versa. Alguns desejam fundar cristandades novas, libertas dos obstculos encontrados na Europa. O missionrio se encontra na situao dos Apstolos da Igreja primitiva quando evangeliza populaes que pela primeira vez recebem o cristianismo. Os socialistas utpicos tambm fundaro suas sociedades ideais para alm dos mares! Ao mesmo tempo, os cristos, como muitos de seus contemporneos, preocupam-se em remediar as situaes humanas dramticas. O esforo civilizador e humanitrio acompanha sempre a evangelizao. Os missionrios so professores, protelo-Viagens e exploraesAo longo do sculo, o vapor pouco a pouco suplanta a embarcao a vela. Com a abertura do canal de Suez , que diminui praticamente pela metade o tempo de viagem entre Londres e Bombaim, o Extremo Oriente fica mais prximo. Os exploradores penetram no interior dos continentes, dos quais no se conhece seno a costa. Trata-se dos sbios, dos aventureiros, dos emigrantes em busca de terras. Trata-se tambm dos missionrios. A Viagem ao Tibete '1843-18461. dos padres lazaristas Hue e Gabet, foi um sucesso de vendas. Livingstone 11813-18731, que explorou o curso do Zambeze, era mdico e pastor.1 itiYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book.Material com direitos autoraisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisMaterial com direitos autoraisnala o desabrochar do catolicismo australiano: se- participao dos catlicos nos Trade Uniotis sindi-minrio nacional, conclios plenrios, congressos, catos) e no partido trabalhista.UMA FORMA DE SINCRETISMO: O MITO DOO mito do cargueiio evoluiu entre o final do sculo XIX e nossos dias O texto i seguir corresponde formulao dos anos 1930CARGUEIRO NA NOVA GUINNo princpio. Anut (Deus) criou o cu e a terra. Sobre a terra fez nascer toda a Hora e todo a fauna . mais lar de Ado e Eva Ele deu a estes o poder sobre todas as coisas da terra e insta lou o paraso para que eles vivessem Efe completou sua obra benfica ao errar e lhes dar o cargueiro carne em conserva, instrumentos dt* >ii>, micos de arroz, tabaco em caixa, fsforos, mas no roupas de algixto. Detwrido urn certo tempo, eles ficaram contentes mas terminaram por ofender a Deus por manterem relaes sexuais. Deus. encolerizado, os expulsou do paraso e condenou-os a viverem vagando pelo mato. E/e lhes retirou o cargueiro e decretou que eles deveriam passar o resto de sua existncia contentando se com o mnimo vital (..]. Deus mostrou a No como cons tmir a arca que era um navio a vapor, como aqueles que vemos no porto de Madang Ele lhe deu um bon. uma camisa branca cales, meias e sapa tos l .] Quando o dilvio acalx>u (...}. Deus deu a No e sua famlia, como prova de sua bondade renovada com relao ao gnero humano, o cargueiro l } Sem e Jaf continuaram a respei tar a Deus e No e, por isso, a serem beneficiados com os recursos do cargueiro. Eles se tomaram os ancestrais das raas brancas, que aproveitaram seu bom senso. Mas Cam era estpido, ele revelou a nudez do par (,.]. Deus lhe retirou o cargueiro e o enviou Nova Guin, onde tornou se ancestral dos indgenas 1 1 Deus tinha dito aos missionrios: "Vossos irmos da Nova Cume encontram se dominados por uma completa obscuridade Efes no tm cargueiro, por causa aa loucura de Cam Mas agora tive piedade deies e desejo ajuda los. Eis porque o missionrios, deveis ir para a Nova Gume e reparar o erro de Cam Deveis justo. Quando eles voltarem a me seguir. maneira como hoje eu o envio a vs, homens brancos " l JF.iyorri, 1974. p. 85G2. A OCEANIAA Oceania d origem a uma corrida de velocidade entre protestantes e catlicos. No Taiti, os protestantes da Sociedade das Misses de Londres desembarcam desde 1797. John Williams, aos vinte e um anos. chega em 1817 s Ilhas da Sociedade. Circula de ilha em ilha em seu navio, "O Mensageiro da Paz", construindo casas, igrejas e escolas, codificando os costumes. No decorrer da evangelizao das Novas Hebridas. morto pelos canibais. Oscatlicos chegam Oceania em 1827. Duas congregaes dividem as ilhas entre si, a parte oriental para os Padres do Sagrado Corao de Picpus. a parte ocidental para os Padres Marisias de Lio. Houve muitas vezes uma pequena guerra com os protestantes (questo Pritchard no Taiti, 1836. Todas as ilhas so, no decorrer do sculo, evangelizadas de modo bastante rpido. Os protestantes esto presentes em Nova Calednia em 1840; os catlicos nela celebram uma primeira missa em 1843. Na Nova Guine, a penetrao crist mais tardia e mais lenta.You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book.Entre uma grande quantidade de missionrios, citemos so Pedro Chanel, maris-ta, morto em Futuna em 1841,Franoise Perrolon * 1796-1873) em Wallis, na origem de uma congrega- .viMaterial com direitos autoraYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this NECESSRIO ESTABELECER UM CLERO LOCALA guerra de 1914 1918 perturbou as misses. Os misstonnos europeus foram obngados a deixar suas misses, que no contavam com um clero autctone Ademais, os missionrios mostraram, por vezes, um nacionalismo exarcebado. contrrio mensagem evanglicaCarta apostlica do Papa Bento XV, de 30 de novembro de 1919 (...} Resta uma questo sobre a qual todos os chefes de missso tm o dever de debruar se com particular ateno. Trata-se do recrutamento e da formao de um clero indgena . ). Essa insistncia dos papas no conseguiu impedir uma lamentvel situao H regies nas quais o catolicismo foi introduzido h vrios sculos e onde no se encontra seno um clero indgena de reputao inferior Ha tamtim mais de um povo que cedo recebeu a claridade da lux do Evangelho, que foi capaz de elevar-se da barbne civilizao e encontrar em seu seio homens notveis em todos os domnios das ar* tes e das cincias, mas que no conseguiu, em inmerosMaximum iiluddesviar da religio o esprito dos infiis l. J No sendo missionrio de sua ptria, mas missionno de Custo, deve ele o missionrio catlico) comportar se de tal maneira que o primeiro que aparecer no hesite, em nenhum momento, em reconhecer nele o ministro de uma religio que no estrangeira em nenhuma nao, j que abraa todos os homens que "adoram a Deus em espinto e verdade" e j que 'ai no h mais grego ou judeu, circunciso o mcircunciso. brbaro, cita. escravo livre, mas Cristo tudo em todos" (Cl 3,111Emsculos de ao benfeitora do Evangelho e da Igreja, produzir bispos para se governar, nem padres cujo prestigio se imponha aos seus conterrneos Devemos reconhecer que h algo de defeituoso ou de incompleto na educao dada at o presente momento ao clero das misses t i Grande o nosso pesar por termos visto aparecer, nos ltimos anos. peridicos cujos redatores mostram menos empenho pelos interesses do Reino de Deus do que pelos de sua prpria nao O que nos deixa pasmos o o fato de no conseguirmos ver nenhuma preocupao com a possibilidade de uma atitude dessa espcie poderLe S-jp apostoque ei tesnrios franceses da China. Em 1927, ele funda a Sociedade Auxiliar das Misses (SAM*: trata-se de padres que se pem a servio dos bispos autctones. Na China, funda congregaes chinesas de Irmos e de Irms. Naturaliza-se chins em 1933 e organiza o servio de atendimento aos feridos quando da guerra sino-japonesa. Vincent Lebbe sempre se preocupou com o fato de que a Igreja no aparecesse como um instrumento da penetrao do Ocidente. Ele prope, antes mesmo da existncia do termo, uma verdadeira Minculturao" do cristianismo na China.Jules Monchanin < 1895-1957, padre de Lio, muito cedo demonstrou uma curiosidade intelectual universal. Bastante interessado no encontro do cristianismo e do hindusmo, ele parte para a ndia em 1938, como membro da SAM. Logo tem condies de fundar um nskram com o beneditino Henri Le Saux. Ambos levam uma vida contemplativa que procura adaptar a tradio monstica crist ao eremitismo da ndia.Algumas leituras:Obras citadas anteriormente.I. p. 34s.H196Material com direitos autor Histoire universelle des Missions catholiques, t. 3. Nouvelle Histoire de l'Eglise, t. 4 e 5. 2000 ans de christianisme, t. VIII. Les Rveils missionnaires en France. Histoire gnrale du Protestantisme, t. 3. J. Leclercq, Vie du Pre Lebbe. Casterrnan, 1955. J. Monchanin. H. I-e Saux. Ermites du Saccid-nanda, Casterman, 1957. J. Monchanin, Thologie et spiritualit mission-nries.Prefcio e Posfcio de Edouard Du perra y e Jacques Gadille. Beauchesne, 1985.You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book.MaterialH198 direitos autorais comYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisMaterial com direitos autorai17bem consonncia com a cincia exegtica alem, avalia que Moises no pode ser o autor do Penta-teuco e que os onze primeiros captulos do Gnesis no pertencem ao gnero histrico. E-lhe exigido que abandone seu ensinamento em 1893. Suas reflexes logo transcendem a Bblia para se vincularem s relaes entre a religio e a mentalidade contempornea. Em 1902, um pequeno livro vermelho deLoisy, L'Evangile et l'Eglise, faz um barulho enorme. O cardeal Richard, arcebispo de Paris, probe a sua leitura; Loisy responde num novo livro vermelho.Alfred Loisy foi excludo do Instituto Catlico de Paris por ter feito u m certo nmero do afirmaes a lespeito da Biblia, que elo considerava corno conquistas definitivas da cincia histrica Elas no constituem, atualmente, dificuldades para os catlicos, mesmo nos meios lomanosA QUESTO BBLICA NO FINAL DO SCULO XIXtoca s cincias da natureza, no se elevam acima das opimes comuns da antigidade (. .1. A opoS'o entre os dados evang teros acerca de pontos secundrios muito numerosos e indiscutvel e. em lugar de nega-la. devemos procurar explicaes satisfatrias o autor do quarto Evangelho relatou de maneira soiremodo livre as palavras do Salvador de modo que convm estudar seus procedimentos de criado em 4000 a C, conforme est esento em seu catecisnyo ...I O cardeal Merry dei Val antes adoraria acreditar que Jonas engoliu a baleia do que deixar dizer que a baleia no engoliu Jonas Ficaremos pasmos, qualquer dia desses, mesmo na Igreja romana quero pelo menos esperar . com o fato de um professor de Universidade catlica ter sido julgado totalmente perigoso por ter dito. no ano da graa de 1892. que as narrativas do Gnesis no devem ser tomadas como histria e que o alegado acordo entre a Bblia e as cincias naturais um mdio cre gracejoO Pentateuco. no estado em que chegou ate ns. no pode ter sido obra do Moises Os primeiros captulos do Gnesis no contm uma histria exata e real das origens da humanidade. lodos os IMOS do Antigo Testamento e as diversas partes de cada livro no apresentam o mesmo carter histrico ! i A histria da doutrina religiosa con tida na Bblia acusa um desenvolvimento real dessa doutrina em todos OS elementos que a constituem: noo de Deus, rio destine humano, das leis morais. Pouca necessidade h de acrescenta: que. para a exegese independente.AUJJ d-* er-corrar-wrilo du curso de Loisyjwra o soc. 1882 1&3. pubbeoda um Estudo; B*bvws. "994. p. 79s -' 'Em 1900. o cardeal Richard ficou extremamente estupefato por tomar conhecimento de que o mundo no foiAlfredIC*SY,CoisespassadaseMomtrasYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book.Em suas obras. Lnisy esboa uma primeira sntese de seu pensamento religioso. Respondendo ao protestante Harnack que reduzia o cristianismo a uma religio do Deus Pai e do amor universal --, I*oisy afirma: Mesus veio anunciar o Reino e foi a Igreja que chegou*". O Reino devia ser uma realizao imediata. A Igreja realmente a sua herdeira, mas ela transformou os seus dados para perdurar pelos sculos. Loisy explica a evoluo histrica da Igreja e a formulao dos dogmas. Para ele. o catolicismo provm realmente do Evangelho e de Cristo, mas Loisy podia dar a impresso de distinguir o Cristo histrico do Cristo da f e de considerar que os dogmas evoluem em funo dos conhecimentos. Em dezembro de 1903, cinco livros de Loisy so relacionados no Index. Ele se submete, embora afirmando que no pode destruir em si mesmo o resultado de seus trabalhos, fato que no agrad. i em absoluto ao papa.17bMaterial com direitos auYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisO decreto Lamentabili (3 de julho de 1907). As proposies seguintes so proposies condenadas, extradas, em grande parte, da obra de Loisy.Pio XA CONDENAO DO MODERNISMO POR PIO Xpuramente sobrenatural, nem demonstrado nem demonstrvel, que a conscincia cnst foi capaz de deduzir pouco a pouco, de outros fatos 40 Os sacramentos nasceram da quilo que os Apstolos e seus sucessores entenderam de uma idia, uma inteno do Cristo, sob a inspirao e o impulso das circunstncias e dos acon tecimentos. 52. No estava no pensamento do Cristo a constituio da Igreja como sociedade destinada a durar na terra por uma tonga srie de sculos, peloIM214(1907)1 A lei eclesistica que prescreve a submisso a uma censura prvia aos livros concernentes s Sagradas Escn-turas no se estende aos escritores que se dedicam critica ou exegese cienti fica dos livros do A/)ttgo e do Novo Tes tamento 20 A Revelao no pode ter sido outra coisa alm da conscincia adqui-nda pelo homem no tocante s relaes entre Deus e ele 36 A ressurrero do Salvador no propriamente um fato de ordem histrica, mas um fato de ordemMaterial com direitos autoraiscontrrio, no pensamento de Cristo, o reino do cu e O fim do mundo eram igual mente iminentes 65. O catolicismo de nossos dias no pode ser conciliado com a verdadeira cincia, sob pena de A encclica Pascendi (8 de setembro de 1907) prope uma espcie de retrato falado do modernismo Mas nenhum modernista conseguiu reunir em si todas essas caractersticastransformar-se num certo cristianismo no dogmtico isto . num protestantismo amplo e liberalOs modernistas renem e misturam em si numerosas personagens o filsofo, o crente o telogo, o historiador, o critico, o apologeia. o reformador: personagens que muito importante separar bem se desejamos conhecer a hm do seussistemas e se desejamos nos dar conta, tanto nos princpios como das consequncias, de suas doutrinas L I Abarcando numa nica viso todo o sistema, quem poderia ficar surpreso se lho definssemos a reunio de todas asheresias?... Os modernistas no arruinam apenas a religio catlica, mas. como ns ja o insinuamos, toda religiouma desordem. Muitos homens abertos e fiis Igreja no puderam expressar-se c precisaram viver isolados. As condenaes reforaram a corrente intransigente e reacionria e fizeram surgir aquilo a que se d o nome de integrismo. Vrios se especializam na delao a Roma. Uma sociedade secreta, a Sapinire, se organiza sob a direo de um prelado romano, D. Benigni. que cria uma rede internacional de caa ao modernismo. Bento X V mantm-se a certa distncia dessas perturbaes.You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book.IM216 Material com direitos autoraisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisIH222Material com direitos autose diga que Pio X I I deveria ter protestado de maneira mais firme. No se tem o direito, de qualquer forma, de pr em dvida a absoluta sinceridade de seus motivos nem tampouco a autenticidade de suas razes profundas".3. UM TEMPO DE AMADURECIMENTOA guerra interrompe a continuidade de um certo nmero de prticas eclesiais. Muitos padres so feitos prisioneiros. No possvel deslocar-se facilmente. Esse no apenas o tempo de se atribuir culpas; tambm o tempo de reflexo e das novas orientaes.Mistura e encontrosNos campos de prisioneiros, na deportao, na resistncia, padres e militantes entram em contato direto com homens i> mulheres que nunca antes haviam encontrado no quadro de suas atividades paroquiais. Para muitos, trata-se de uma descoberta. Alguns concebem a presena crist de outra maneira. Veteranos da JOC (Juventude Operria Cristal fundam o Movimento Popular das Famlias. O MPF pretende sempre ser de Ao Catlica, mas gostaria de tornar-se um movimento de massa e no de elite. E preciso viver o cristianismo antes de recitar o Credo. Naqueles tempos difceis, o Ml *F se dedica a tarefas de servio social. Em muitos domnios, os leigos precisam se desvencilhar sozinhos, assumir suas responsabilidades sem necessariamente fazer referncia aos bispos.Misso da Frana, que ser dirigido por Louis Augros. A instituio quer fornecer padres para as regies descristianizadas da Frana. Eles vivero em comunidades missionrias, em busca de uma presena e de uma linguagem novas. La Francc, pays de missiortf', obra dos abades Godin e Daniel, publicada em 1943, provoca um choque. Os autores constatam que o retorno ao paganismo no diz respeito somente aos marginais, mas a uma grande parte das populaes urbanas. A parquia tradicional e os movimentos de ao catlica so insuficientes. Seriam necessrios militantes intermedirios e padres que concebessem a misso como a imerso definitiva num meio estranho a ser transformado. Essas intuies esto na origem da Misso de Paris, que se prope a fazer surgir a Igreja no meio em que as pessoas vivem comunidades naturais de bairro, de trabalho, de lazer , e no mais reconduzi-las para as igrejas. No final de 1944, os primeiros padres operrios desejam responder dificuldade de uma presena sacerdotal verdadeira no mundo do trabalho. J o Pe. Loew, em Marselha, se havia tornado estivador no porto. Essas opes criam algumas tenses com os curas de parquia.Iniciativas mltiplasMuitas iniciativas aparecem nesses anos de guerra. O Pe. Lebret funda "Economia e Humanismo", em 1941. para suscitar trabalhos cientficos passveis de desembocar na elaborao de uma doutrina que ponha a economia a servio do homem. O Pe. Montuclard cria um centro de pesquisa e uma revista, Jeunvsse f/e 1'glise (1942, a fim de encontrar solues para o isolamento da Igreja no interior de um mundo que lhe escapa. Sources chrtiennes, fundada por jesutas de Lio em 1942 d incio publicao dos escritos dos Padres da Igreja para p-los ao alcance dos cristos que seNovos instrumentos dc pastoralEm julho de 1941, a Assemblia dos cardeais e arcebispos da Frana, a instncias do cardeal Suhard, arcebispo de Paris, decide a fundao do seminrio daYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book.IH224Material com direitos autoYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisMaterial226 direitos autorais comCada vez mais os bispos europeus so substitudos por bispos autctones. Os territrios de misses que dependiam diretamente de Roma atravs dos vigrios apostlicos tornam-se dioceses de pleno direito, tal como todas as dioceses das antigas Igrejas da Europa. A descolonizao d origem a jovens Igrejas verdadeiramente autnomas. necessrio acentuar que essa autonomia tivera inicio muito antes nas Igrejas protestantes das terras ultramarinas, menos centralizados em rela- Europa do que o catolicismo. Na encclica Fidei donurn 19571, Pio XII enfatiza que a evangelizao no unicamente o domnio reservado deum pessoal especializado, mas que todos os bispos tm responsabilidade em relao a ela. Eles podem assumir esse encargo enviando alguns de seus padres diocesanos para auxilia temporariamente as jovens Igrejas i padres Tidei donunT). Os catlicos participam amplamente da mentalidade de seu ambiente. Mas parece que as tomadas de posio dos diversos responsveis por Igrejas e por movimentos cristos, tal como a ao dos militantes, contriburam para que a independncia das antigas colnias fosse aceita pela opinio pblica crist e nacional.OS BISPOS SO SOLIDARIAMENTE RESPONSVEIS PELA EVANGELIZAO DO MUNDOl J Unidos peio mais esta culo. tanto ao Cristo como ao seu Vigabispos), assumir vossa parcela, num esprito de viva caridade, dessa solicitude de todas as Igrejas que pesa sobre nossos ombros (2Cor 11 23). Adorareis, vs. a que a caridade do Cristo >mput-Siona (2Cor 5.14). sentir profundamen te conosco o imperioso no vin dever de propa gar o Evangelho e de fundar a Igreja n mundo inteiro (...}. Outra forma de ajuda mtua, mais onerosa sem dvida . no obstante praticada por numerosos bispos, que autorizam certos padres seus. ao preo de quaisquer sacrifcios, a partirem e se colocarem, por um perodo determina do. disposio dos Ordinrios (bispos-* da fnca Assim fazendo, eles prestam queles um servio insubstituvel.ak> Xii. Ericcli-:; F)de< donum. 21 de abnl de "'J57 Tentos apresentados em A S Apostbcd e os misses. 1959. Fase. 2 e 3.Ill-DINAMISMO PASTORAL F T f O l O C I C OA expresso Ao Catlica, embora agrupe todas as formas de apostolado dos leigos, no tem exatamente o mesmo sentido em todos os lugares. Na Itlia, trata-se de uma organizao unitria fortemente centralizada sob a1. NOVAS CONCEPES DA PASTORAL O apogeu da Ao CatlicaYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book.dependncia das autoridades eclesisticas. Em outras partes, vincula--se Ao Catlica a Legio de Maria, movimento nascido na Irlanda em 1921. que se desenvolve no mundo inteiro a partir de 1945. A Legio de Maria228Material com direitos autorYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this20A IGREJA DO VATICANO II(1958 1980)A histria imediata sempre perigosa. necessrio recuar para poder apreciar os eventos que ainda no frutificaram de modo pleno. Inevitavelmente, surge o conflito das interpretaes para explicar certas evolues. Por conseguinte, no se trata aqui seno de assinalar alguns fatos significativos dos ltimos decnios... O Concilio Vaticano II se apresenta, ao mesmo tempo, como o resultado de cerca de vinte anos de pesquisas pastorais eteolgicas e como uma ruptura em relao Igreja originria do Conclio de Trento. Ao concretizar a manifestao da Igreja num mundo em plena evoluo, o Concilio despertou grandes esperanas. O mal-entendido entre a Igreja e o mundo parecia dissipado. Contudo, outras dificuldades surgiram. O Conclio liberou a palavra e u ma crise geral da civilizao no podia deixar de ter conseqncias pa ra a prpria Igreja.Material com direitos autorais2u 7You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book.Material com direitos autoraYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisYou have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for thisNDICE DE NOMESEste ndice abrange essencialmente os nomes de pessoas. Os nomes geogrficos mencionados referem-se a lugares ou decorrem de acontecimentos particulares como conclios e acordos. Os nomes sublinhados so dos autores dos textos-documentos qu e integram a obra. Os nmeros em redondo referem-se ao Tomo L Os nmeros em itlico referem-se ao Tomo II.Ana. 90 s.Abelardo, 144. 150 Abrcio. 62 Acarie. Sra.. 4l l I. 733. 138 139 130 Adriano VI, papa. 22. AfTre. D.. 119. 175 Afonso L rei do Congo. 60-61 Agostinho de Canturia. 123124Agostinha de Hipona. 77-78. 113-114, 117. 119 Alarico, 114, 117 Alba. duque de. 22. Albigenses. 166 Alcuno, 125 Alem a no, cardeal, 177Armnia, armnios, 63, 83. 100, 181 Arnauld. Antnio e famlia. 41 Associao CREDO. 219 Associao Internacional dos Trabalhadores. 167 astecas. & 59 Atahualpa, inca. 55.Atansio dg Alexandria. 85, 86, 93. 109Atelier V. Jornal. 117 Atengoras, patr. de Constantinopla.134. 211 Atila. 117Bea, cardeal, 208 Beatriz do Congo. 60 Beauduin, dom L.. 186 Beaurecueil S. de. 224 Beda, o Venervel. 124 Belarmino. Roberto. 45 Benigni, D.. ISO Bento de Aniane. 125 Bento Labre. 79 Bento XII. papa. 174 Bento XIII, papa. 176 Bento XIV. popa. 81 Bento XV. papa. 135. 136. 137. 163-Alembert d". 81 Alexandre, o Grande. 22k 26 Alexandre, bispo de Alexandria. 90 a. Alexandre, Nevski, 185 Alexandre i. czar. LOA Alexandre III. papa, 138 Alexandre V, papa, Hfi Alexandre VI. Brgia. papa, 9, 1 56 Alxis, patr. de Moscou. 189 Allard. M.. 134 Ambrio de Milv. v-.. sr. i Anabatistas, 2]_, 2Anais da Propacaco da Y b H8Augros. L., 194. Augsburgo, confisso e paz de, 25 Augusto, imperador. 22* L 26 Avinho. papas de, 172 a. Awukoum ve r Crentes), 40.l&L L8H 185, 192 Beran. D., 197Berggrav, bispo luterano, 189 Berlim. Congresso de. 151. 160 Bornum 140. 142. 144, 181 fr/rr-arde- dv VljiM-Mii. Infi |;r; 142.144. 159. 166BBaus, 46 Barbicr. E. no Barmen. Snodo. 142 Barnab, hl -Baronius. cardeal. 3B. Barth. K, 142^ 182 Bartolomeu, apstolo, 12 Basileia. Conclio, 171 Baslio de Cesaria. 78, 85. 109-110 Baslio II, imperador, 126 Batistas. 147. 152. 183 Baudrillart, cardeal, 135 .tvlt-. P . 75. 81 Bazin. R. 181 246 3Bernardo Guido, inquisidor, 161, 162 Bernini. 34. 3K Bnille, Pedro de, iL l Bessarion, card, 10Bevalet. 95Andrieu. cardeal. 139 Angela de Mrici. 3. Ancelus gilesjus, 85 Anschaire. 127 Anto, o eremita, fi4^ 86 Antonio L rei do Congo, 60 Apolinrio de Laodicia. fifi Apologistas, 33. 37, 32 Arcdio, imperador romano. j_fiBeza. Teodoro de. 24. Birot. abade. 132Bismarck. 126-127 Blandina. 42, 44. 45 Blondel. M. 175 Bloy, L.. 181 Blum, L. 143 Bhme Jacob. 85 Bolland. J . 46 Bolonha, concordata de, 26 anald, cardeal de. lJJL 118 onald, L de, Uli BonhfTer. D.. 142, 192 Bonifcio, ao, 124^ 126 Iknifcjp VIII. papa.170.171 Bonifcio IX. papa, 174. Hfi Bon na rd. J.-L., 757 Booth. W . 182 Bosco, dom Jos. 107, 126 Bossuet. 5. 3 45, 49, L 75 Bouchaud A.. 224 Boucher de Perthes, 173 Bouillard. 205 Bourdoise. A., 42 Branly. K , 181 Brbeuf, J de. 6 Bremond. IL 178 Brendano, so. 65. Brent, 184 Brentano, Cl., 107 Brest-Li tovsk. unio de, lu Brionnet, G., 21 Bruno, so. 1A2 Bruno Giordano. 45 Bucer. LR Bchez. Lia Bultmann. R. 182 Buonaiuti. E.. 178 Burgos, leis de. 58Chaise-Dieu. abadia. H2. 169 Chaminade 106 Champlain. 61 Chanel, sao Pedro. IS4 Chateaubriand. 99. 146, 147 Che Guevara. 218 Chenu. M. D.. 181. 205 Chirat. F.. 191 Chrodegang. 125 Cibele, 28 Cic. A. de. 105 Cipriano de Cartago. 42. 46. 4L 69. 103 Cirilo de Alexandria, Sfi s., 100, 112 CihlQ de Jerusalm- 79. m Cirilo (Constantino!. 127-128 Cister, 142, 143 Clara de Assis. 164 Claraval. 112 Claudel. 140. 181 Claver. so Pedro. 59 Clemente de Roma. 20, 38, 59, 103 Clemente V.. papa. 158. 172-174 Clemente VI. papa. 174 Clemente VII. papa de Avinho, 174 Clemente VII. papa de Roma, 23 Clemente XI. papa, 48, Zfi Clemente XIV. papa. 81 Clermont, concilio de, 155 Clet, F.R.. 155 Clorivire, 105 Clvis, 120 Clnia, abadia de. 140-141 Cdigo Justiniano, 2& 120 Coleta, santa, 174 Colomho Cristvo. 56 Cvlomb. JgKPh. 203. 206 Colomba. 87 Colombano, 87. 124 Combes E . 133 Companhia de Jesus. 2930. 57. 84. 105 Comte, Auguste, 121. 153. 173 Conclio Nacional da Franca. fi Confcio, 22 Congar, 181, 204. 205 Consalvi, card., 98 Conselho Ecumnico. 184. 204. 223 Constncia Cnnclin Ar U Constncio, imperador. 75, 76, 93 Constncio Cloro. 47, 71 Constantino, imperador 48. 71ss. Constantino V, imperador. 126 Constantino Dragass. 185 Constantinopla. Concilio de, 95-96. 1 Contarini. cardeal, 29 Coprnico. 45 Copia. 1Q Ciao.. 121 Ivrbon, mCornlio, centurio, lfi Corts, |L ConsUntini. D.. 163 Cotolengo. 107 Couturier. P., 186 187 ( oux. de, /;.( Cristos c a revoluo. 216 Cromwell. 2R Cruzadas, LM ss. Ctesifonte. Snodo de. 1QDDmaso, papa, 93, 133 Damio. Pe., 755 Daniel, Y., 194-ias Danilou. card . 221 Darboy. 128 Darwin, 173 Davila. Francisco. 6*3 Dcio, 46, 57, fi Delirnieau. J- 221 Demia, Carlos, 44 Derkenne F., 202 Deuses da Grcia e de Roma, 2fi ss. Oidach. 24, 5L 54, 55. 59, 67 Didascalia. 2 Diderot. 75, Si, 2. 83 Diocleciano, , 46-47, 48. 51 Diogneto. o, 37-38 Discoro de Alexandria. 98 ss. Doephner. card., 193 Dollinger. 107. 124, 174 Dombes, grupo dos, 187. 223 Domingos, 161 Donato, donatismo. 72, 73. 77. 78 Dositia de Jerusalm, -Mi Dosioievski. 110 Dreyfus, 133 Dru. G.,Cabct. Ufi Caetano de Thiene, 23. Calas. 82 Calcednia. concilio. 83. 99-100 Caligula. 22 Cal ta ni set ta. 61 Calvino, 115. 2 s. Cansio. 35. Canossa, entrevista de, 138 Capuchinhos. 29 Cardijn, J.. 139 Carey. W.. 147 Cargo. Culte du. ld Carlos Borromeu. 35. Carlos Magno. 123. 124, 126 Carlos Martel. 12a Carlo 1 da Inglaterra, 3$. Carlos V , & & 2 25^ 29t 3L 59 Carlos VI. rei da Frana, 181 Carlos X, rei da Frana. 10 I I I Ca na a edificantes g curiocaa. 69. 75, 95. 146, 148 Cartuxa. 143 Casaroli. D.. 222 Cassiano, 87 Castelnau, general. 137 Catarina Bora, IR Catarina de Arago. 26 Catarina de Medice. 26 Catarina II da Rssia. 89 Ctaros. 161 s. Cavaleiros Teutnicos. 185 Ceciliano de Cartago. 72^ 73, 32 Celestino, papa, 96, 97 Celestino V. papa. 140 Celso. 35, 36, SSL 41 Ccuejui. M. de. 224 Csar. Jlio. 22^2 Cesbron. G . 201 Chhpuhr. 63191Druon. M,. 219 Duchesne, L., 175 Dupanloup, 121. 122. 123. 168EEckart. 182 Ecolampdio. IR Edimburgo. Conferncia de. 183 Eduardo VI da Inglaterra. 2fL tairifl, 82 Elizabete 1 da Inglaterra, 2L Embrun, Conclio de. 79 Emmerich. Catarina, 107 K n r i f l .ipedi.t. S2-83 feao, Conclio de. 83, 97-98 Kfrem. l Eoicteto. 30 Episcopado de Camares, 199 Erasmo. 9 ss.. 7& 31247 3Estvo, 15, 58 Estvo, papa. 103 Estevo V. papa. Lia Estvo da Hungria. 129 Eudes, Joo, 42 Eugnio III. papa. 142 Eugnio IV, papa 177 Eusbio dc Ccsartia. L IL l, 20, 37. 44,48. 71,12. 73. 91.93 Eusbio de Vicomdia. 9fi Eutico, 98 Exsuprio de Toulouse, 119Frederico Barba-Rosa. 138. 166 Frederico II. imperador. 138. 165 Frederico Guilherme III, 1&tiGGbet, Li Gagrin, 111 Galrio. 47-48 Galiano, 46 Galicanismo, 49 ss Galileu. 45 Gallen, von. 192 Gambetta. 129 Ganne. 205 Garnier. Carlos. J Genoveva. 119 Genserico, 117 Gerbet, 113 Gerlier. 190-191 Gerson. 182 Gialong, 757 Gibbons, card.. 153. 762? Giberti. 29. Gilberto de Notrent. 143 Gioberti, 707. 118 Glaire. abade 174 Gnose. 64-65 Gfidiuii, 194- 195 Gonin, M.. 772 Grres. J.. 107 Graciano, 77. 95 Graciano, decreto de. 166 Grandier, Urbano, 4L Gregrio, abade, 93, 95 Gregrio de Constantinopla, 709 Gregrio, o iluminador, 63 rvgOrivdcNaaianso " i 5,& 103 110 Gregrio de Nissa. 95. 110-111 Gregrio Palamas, 185 Gregrio, o Sinata, 185 Gregrio de Toure. 119 Gregrio Magno. papa. 103, 115, 123 Gregorio VII. papa. 136-138 Gregrio IX, papa. 151. 165 Gregrio XI. papa. 174 Gregrio XII. papa. 176 Gregrio XIII, 33 Gregrio XVI 777. 113-114, 149-150. 153 Grignion de Montfort, 44 Gfoot. A. de. 224 Grundlvig. 109 Qua min Poma de Ayala. 65 Guaranis, 61 Guranger, D.. 121 Gurn, abade, 139 Guilherme de Orange. 2Z Guilherme I, 126 Guizot. lei, 106 Gnther, 107 Gutenberg, l Gutierrez. G 218 GuYon. J.. 91-52FFalk. 127 Falloux. lei. 12 Fargues, M.. 202 Faulhaber, card., 144 Febrnio, 84 Felicidade. 45-46 Flix V. papa, 177-178 Fcnelon, 5Z^2 Fernando de Arago, & Ferdinando II, imperador. 33 Ferrer. Francisco, 727 Ferrv. Jules. '29-130 Fesch. Jos, 100 Feudalismo. 129-130 Filareto, metro poli ta. 74 Filipe Neri. 3& Filipe II da Espanha, 21 Filipe rV. o Belo. rei da Frana. 170171. 172 Fisher, 2f Flaviano de Constantinopla. 98-99 Flvio Josefo, 25 Flnrpnm. Conrlin nV 134. 177-178. 183 Florino. 67 Fontevrault 142 Forbin-Janson, 148 Foucauld, C. de. 161 Fourrier, Zi Fox, George. 87 Francisco de Assis. 6, 148. 157. 161 ss. Francisco de Sales. 3*L 41 Francisco L rei da Frana. & 21 Francisco Xavier. 57, 66, 67. 6S Franco-Maonaria, 82. 129 Franco. 142Habsburgos, 2,21 Haendel. 86 Halifax. 184, 185 Marmel. I... 169 Harnack. L2 Harris, 162 Hecker. 152 Helene, 47-4A. 71 Helenistas, l Helvetius, 82 Henrique IV, imperador, 138 Henrique VIII da Inglaterra. S, ?.5-?.6 Henrique IV, rei da Franca, 21 Hennas, 1 56. 67 Herodes, 23 Herriot. 137 Hilrio de Poitiers. 93 Hiplito de Roma, 11 52, 53. 54 55 Hitler. 141. 192 Hochhut. R.( 192 Hofbauer, 107 Holbach. d*. 82 Honrio, imperador. 7fi Honrio d' Antun. 15fl Hsio. de Crdoba, 22, 93 Hospitaleiros. 156 Hue. L Hgel, von, 178 Hugo de Clnia, 140 Huguenoles. 2 Hlst. D. d". 175 Humberto, card.. 132-133 Hus. Joo. H& 18O1 Huysmans, 181Iconoclasmo, 126 llminsky. 159 Incio de Antioquia. 44, 60, 67 Incio de Loyola. 21 ss., 3 Incas, & 55, 62 Index, 31 Ingoli, 57 Inocncio Ul. papa. 137-138, 166 Inocncio IV, papa, 157 Inocncio VIII, papa, 12. Inocncio X. papa, 39. Inocncio XI, papa, 40, 49 IntPrrmhin e Dialogo 216 Ireland, D., 153 Irene, imperatriz, 126 Irineu de Leo. 45. 54. 62. 04-gg, 106 Irmos menores, 164. 167 Irmos morvios, 86-87 Irmos preg