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A Arte e a ciência da Interpretação

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  • A Arte e a cincia da Interpretao

  • Funo Expressiva ou Subjetiva da Linguagem Emissor

    Funo conativa ou apelativa da linguagem Receptor

    Funo Objetiva ou Referencial da Linguagem Objeto

    Funo ftica da Liguagem Canal.Funo metalingustica da Liguagem

    cdigoFuno potica da linguagem - mensagem

  • Livro divinoLivro humanoLivro histricoLivro cientficoLivro LendrioLivro

    Mitolgico

    No um LivroLivro divino

    humanoUma

    Biblioteca

  • Revelao

    Inspirao

    Iluminao

  • Texto narrativo Texto poticoLinguagem HistricaLingugem legendria Linguagem mitolgicaLinguagem apocalpticaConselhos, leis, doutrina, parnese.Evangelho, biografia, parbola, alegoria.

  • Quem? - Sujeito do texto. A quem? O que?Como ?Quando?Porque?Com que propsito?Quais as figuras de linguagem?Que perguntas o texto levanta?

  • O Esprito Santo e a HermenuticaQual o significado aqui?Procure a inteno do significado do autorLeia a passagem dentro do seu contexto Identificando o gnero da passagemO pano-de-fundo histrico e culturalSendo atento gramtica e estrutura da

    passagem Interprete a experincia luz das

    Escrituras, e no vice-versaBusque sempre o consenso integral das

    Escrituras

  • A relao do Esprito Santo com a hermenutica uma questo polmica entre os evanglicos hoje. A nvel popular, sempre houve um grande mal-entendido sobre o papel do Esprito.

  • Muitos cristos acreditam que se eles simplesmente orarem, o Esprito Santo lhes dar a interpretao apropriada. Outros no esto to preocupados com a interpretao do texto; eles se contentam em ter um significado idiossincrtico do texto (o que este versculo significa para mim...).

  • Tudo isto a doutrina do sacerdcio de todos os santos correndo solta indiscriminadamente.

    Embora cada um de ns seja responsvel diante de Deus pelo entendimento e aplicao da mensagem bblica, isto de modo algum significa que uma mistura de ignorncia compartilhada ou uma mera aproximao piedosa s Escrituras satisfaa o mandato divino

  • Uma passagem chave em uma interpretao teolgica conhecida como uma crux interpretum.

    Tal texto um eixo, no qual o ponto de vista do indivduo vai se apoiar. Entre os textos mor das cruces hermenuticas, hduas passagens: 1 Cor 2:12-14 e 1 Joo 2:20, 27.

  • ARA: 12 Ora, ns no temos recebido o esprito do mundo, e sim o Esprito que vem de Deus, para que conheamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente. 13 Disto tambm falamos, no em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Esprito, conferindo coisas espirituais com espirituais. 14 Ora, o homem natural no aceita as coisas do Esprito de Deus, porque lhe so loucura; e no pode entend-las, porque elas se discernem espiritualmente.

  • BJ 12 Quanto a ns, no recebemos o esprito do mundo, mas o Esprito que vem de Deus, a fim de que conheamos os dons da graa de Deus. 13 Desses dons no falamos segundo a linguagem ensinada pela sabedoria humana, mas segundo aquela que o Esprito ensina, exprimindo realidades espirituais em termos espirituais. 14 O homem psquico no aceita o que vem do Esprito de Deus. loucura para ele; no pode compreender, pois isso deve ser julgado espiritualmente.

    .

  • NVI: 12 Ns, porm, no recebemos o esprito do mundo, mas o Esprito procedente de Deus, para que entendamos as coisas que Deus nos tem dado gratuitamente. 13 Delas tambm falamos, no com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Esprito, interpretando verdades espirituais para os que so espirituais. 14 O homem que no tem o Esprito no aceita as coisas que vm do Esprito de Deus, pois lhe so loucura; e no capaz de entend-las, porque elas so discernidas espiritualmente

  • O trabalho do Esprito primariamente no campo da convico, ao invs do da cognio. Ao mesmo tempo, at mesmo nesta rea necessita-se de nuanas. A convico de um indivduo de fato tem um impacto em sua percepo. Assim, pode-se dizer que o Esprito Santo auxilia nossa interpretao, mesmo que este papel se limitasse quele da convico. Como?

  • Conhecimento por experincia tem um efeito bumerangue na compreenso intelectual. Em vrias reas, se um intrprete j experimentou o que lhe estsendo proposto, ele(a) pode compreender tal verdade. Por exemplo, se algum nunca se apaixonou, ter dificuldades em compreender completamente tudo que um romance envolve.

  • Na medida em que algum desobediente s Escrituras, ainda que respeite sua autoridade, pelo menos com seus lbios, ele ir distorcer as Escrituras (veja 2 Pedro 3:15-16). Por outro lado, na medida em que algum obediente s Escrituras, ele(a) estar numa melhor posio para compreender uma verdade e lidar com ela com honestidade.

  • Simpatia ou averso o entendimento. O mais simpatizante exegeta o crente. Um intrprete no-simpatizante geralmente se equivoca, por causa da falta de desejo de compreender.

    Isto pode ser facilmente ilustrado na arena poltica. Aqueles que so rigorosos quanto a retido de um certo partido tendem a criticar tudo que do outro partido.

  • At mesmo entre cristos hfreqentemente um cnon dentro de um cnon. Isto , alguns livros/autores so mais altamente respeitados do que outros.

    Se no cultivamos iseno por todos os ensinamentos das Escrituras, fechamo-nos ao que ela nos tm a dizer.

  • Aqueles que abraam em princpio uma crena no sobrenatural esto em melhores condies na interpretao tanto de milagres, quanto de profecias. Estes elementos das Escrituras simplesmente no podem ser tratados adequadamente por incrdulos. Isto vai muito alm da mera simpatia para a viso universal.

  • Se algum consistentemente descr que profecias podem ser cumpridas, ento ele ter que explicar as pores profticas das Escrituras de outra maneira, e no como reais comunicaes de Deus.

  • Ou elas sero descreditadas como no realizadas, ou de outro modo sero tratadas como vaticinium ex eventu (ou profecia aps o fato). Milagres tambm necessitaro ser reescritos para que sejam demitologizados.

  • A crtica de C. S. Lewis, muitas dcadas atrs, ainda tida como uma acusao vlida contra tal tratamento das Escrituras: tratar as Escrituras especialmente o NT como sendo cheio de fbulas pressupe uma linha do tempo que demonstravelmente falsa.

  • O espao entre o tempo dos eventos ato relato da narrativa simplesmente muito curta, no achando assim nenhum paralelo em qualquer literatura histrica acreditvel. Lewis conclui que aqueles que chamam o NT de cheio de fbulas, nunca na verdade estudaram fbulas.

  • Ou como Vincent Taylor, o erudito britnico notou, considerar os documentos do NT como cheios de mitos pressupe que todas as testemunhas devam ter desaparecido quase que imediatamente aps os eventos se realizaram. Resumidamente, quando se trata de profecias e milagres, o crente estem melhor posio para compreender a mensagem. Isto parecido com a acusao de Jesus aos Saduceus por no aceitarem a ressurreio: Errais, no conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.

  • 6. O testemunho interior do Esprito (veja Rom 8:16; 1 Joo 2:20, 27, etc.) um fator importante tanto na convico, quanto na percepo de verdades centrais das Escrituras.

  • 7. Iluminao geral uma rea na qual o Esprito ajuda nossa interpretao. Por iluminao geral, eu quero dar a entender seu trabalho em nos ajudar a entender qualquer rea da vida e do mundo.

  • Iluminao corporativa e histrica: atravs de todo o corpo de Cristo, tanto em sua manifestao atual, quanto atravs da histria crentes tm chegado a um melhor entendimento da vontade de Deus e da palavra de Deus.

  • Ns no ousamos, contudo, elevar tanto a opinio consensual, quanto a tradio ao status de autoridade infalvel! Mas, tais reas tambm no devem ser relegadas ao desdm.

  • Afinal de contas, o Esprito Santo no comeou com voc, quando ele comeou a ensinar a Igreja; ele tem estado neste empreendimento h alguns sculos.