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Edição #6 / Ano 2 INFORME DO METRÔ Linha 4 ‘Tatuzão’ está sendo montado Equipamento vai escavar os túneis de Ipanema à Gávea Pág. 3 Em agosto, teve início mais uma etapa das obras da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca–Ipanema): a construção da Estação Gávea. O canteiro de obras instalado, em julho, em parte do estacionamento da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), está sendo ampliado gradualmente. Com o objetivo de minimizar os impactos no bairro da Gávea, esta frente de obras foi montada dentro do estacionamento da universidade para evitar a necessidade de fechamento de ruas, desapropriações e reduzindo a circulação de veículos pela Gávea. Pensando nas futuras expansões da rede de metrô do Rio, a Estação Gávea será construída com duas plataformas independentes, o que possibilitará que, no futuro, se construam novas linhas em direção ao Centro e à Tijuca sem interromper o funcionamento da estação. A Estação Gávea, que beneficiará cerca de 19 mil pessoas por dia, terá dois acessos: um em frente à universidade, na R. Padre Leonel Franca, e outro na Av. Marquês de São Vicente, ao lado do Ginásio PUC. ESCAVAÇÃO DE TÚNEL AVANÇA NA GÁVEA PÁG. 7 Método utiliza detonações controladas. ESTAÇÃO INTERATIVA É INAUGURADA PÁG.8 Espaço aberto ao público no Jardim de Alah. OBRAS ABERTAS À VISITAÇÃO PÁG. 9 Mais de 2,5 mil pessoas já conheceram os túneis. RUBEM FONSECA GANHA NOVO IPÊ PÁG. 12 Consórcio plantou árvore a pedido do escritor. Estação Gávea começa a ser construída ???????? Mais detalhes na página 6 Katarine Almeida Fábio Giannini

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Page 1: Estação Gávea começa a ser construída

Informe Linha 4 INFORME LINHA 4 | 01

Edição #6 / Ano 2

INFORME

DO METRÔLinha 4

‘Tatuzão’ está sendo montado

Equipamento vai escavar os túneis de Ipanema à Gávea

Pág. 3

Em agosto, teve início mais uma etapa das obras da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca–Ipanema): a construção da Estação Gávea. O canteiro de obras instalado, em julho, em parte do estacionamento da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), está sendo ampliado gradualmente.

Com o objetivo de minimizar os impactos no bairro da Gávea, esta frente de obras foi montada dentro do estacionamento da universidade para evitar a necessidade de fechamento de ruas, desapropriações e reduzindo a circulação

de veículos pela Gávea. Pensando nas futuras expansões da rede de metrô do

Rio, a Estação Gávea será construída com duas plataformas independentes, o que possibilitará que, no futuro, se construam novas linhas em direção ao Centro e à Tijuca sem interromper o funcionamento da estação. A Estação Gávea, que beneficiará cerca de 19 mil pessoas por dia, terá dois acessos: um em frente à universidade, na R. Padre Leonel Franca, e outro na Av. Marquês de São Vicente, ao lado do Ginásio PUC.

ESCAVAÇÃO DE TÚNEL AVANÇA NA GÁVEA PÁG. 7Método utiliza detonações controladas.

ESTAÇÃO INTERATIVA É INAUGURADA PÁG.8Espaço aberto ao público no Jardim de Alah.

OBRAS ABERTAS À VISITAÇÃO PÁG. 9Mais de 2,5 mil pessoas já conheceram os túneis.

RUBEM FONSECA GANHA NOVO IPÊ PÁG. 12Consórcio plantou árvore a pedido do escritor.

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EXPEDIENTEEsta publicação é de responsabilidade da Concessionária Rio Barra.

Redação e edição: FSB Comunicações Projeto gráfico e diagramação: Marcelo Medeiros TIRAGEM: 100.000 exemplares

CONSÓRCIO CONSTRUTOR RIO BARRAEndereço: Av. Armando Lombardi, 30 - Barra da TijucaCep: 22640-000 | Rio de Janeiro - RJTelefax: (21) 3389-2100Responsável pela obra entre Barra da Tijuca e Gávea

CONSÓRCIO CONSTRUTOR LINHA 4 SULEndereço: Avenida Epitácio Pessoa, 365 - Jardim de AlahCep: 22410-090| Rio de Janeiro - RJTelefax: (21) 2134-3700 Responsável pela obra entre Ipanema e Leblon

A Linha 4 do Metrô do Rio de Ja-neiro – que ligará a Barra da Ti-juca a Ipanema – vai transportar, a partir de 2016, mais de 300 mil

pessoas por dia e retirar das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Com a nova linha, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário da cidade pagando uma única tarifa.

Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e, aproximadamente, 16 quilômetros de extensão. A Linha 4 do Metrô entra em operação no primeiro semestre de 2016,

após passar por uma fase de testes. “O Governo do Estado do Rio de Ja-

neiro está implantando a Linha 4 do Me-trô porque são inquestionáveis a eficiência deste sistema de transporte e sua impor-tância para o desenvolvimento do Rio de Janeiro. O metrô tem enorme capacidade de transporte de passageiros e traz melho-rias ao trânsito e ao meio ambiente, reti-rando veículos das ruas. Trata-se da rea-lização de um antigo sonho dos cariocas. A população do Rio de Janeiro será bene-ficiada pela obra, que vai integrar bairros e regiões da cidade com rapidez, comodi-dade e segurança”, afirma o secretário de Estado da Casa Civil, Regis Fichtner.

Com a nova linha, o passageiro poderá seguir, sem baldeação, do Jardim Oceâni-co, na Barra, à Estação Uruguai, na Tijuca.

O trajeto Barra–General Osório será feito em 15 minutos, e o Barra–Tijuca, em 50 minutos.

Sobre o empreendedorA Concessionária Rio Barra é responsável pela implantação de toda a Linha 4 do Metrô do Rio, e é constituída por dois consórcios construtores: o Linha 4 Sul, responsável pela obra entre Ipanema e Gávea, e o Rio Barra, que constrói o trecho entre a Gávea, incluindo a estação, e o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca.

Trajeto da Linha 4

Barra — Nossa Senhora da Paz: 13min15seg

Nossa Senhora da Paz — Carioca: 18min

Gávea — Barra: 9min50seg

Antero de Quental — Barra: 9min31seg

Tempo de viagem entre as estaçõesJardim de Alah — Barra: 11min11seg

General Osório — Barra: 15min31seg

Antero de Quental — Carioca: 24min

Barra — Uruguai: 50min58seg

Barra — Pavuna: 1h20min, com transbordo

Jardim Oceânico — Carioca: 34min

15 minutos

Tempoestimado

‘Tatuzão’ está sendo montado

Linha 4 do Metrô vai transportar mais de 300 mil passageiros por dia a partir de 2016

Barra — Ipanema em 15 minutos

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‘Tatuzão’ está sendo montadoO ‘Tatuzão’ que vai perfurar os tú-neis da Linha 4 do Metrô entre a Estação General Osório e a Gávea começa a ganhar forma. O equipa-

mento terminou de ser pré-montado na Leopoldina e desde agosto é levado para o túnel no subsolo ao lado da General Osório, onde está sendo montado para iniciar a escavação. O transporte do equi-pamento está sendo feito em 92 viagens, em rotas especiais e durante a madruga-da para minimizar o impacto no trânsito. As peças saem da Leopoldina já na or-dem de montagem do ‘Tatuzão’. A roda de corte, a couraça e o primeiro carro de back-up e 70% da correia transportadora já estão montados.Com 2 mil toneladas e 120 metros de comprimento por 11,5 metros de diâme-tro (o equivalente a um prédio de qua-tro andares), a máquina escava de 15 a

18 metros de túnel por dia, quatro vezes mais rápido que os métodos utilizados anteriormente no Rio de Janeiro. Este é o maior ‘Tatuzão’ da América Latina e o maior equipamento já utilizado em obras metroviárias no Brasil.

Aduelas em produção

A fábrica responsável pela produção das chamadas aduelas — anéis de concreto que serão instalados pelo ‘Tatuzão’, e for-marão o túnel subterrâneo da Linha 4 do Metrô de Ipanema à Gávea — começou a funcionar em julho, na Leopoldina, no Centro. Já foram produzidas 380 aduelas, ou seja, 3.040 segmentos, pois cada adue-la é formada por oito peças.

A fabricação das aduelas funciona em “sistema de carrossel”, processo seme-lhante a uma linha de montagem de au-

Roda de corte foi a primeira peça a chegar na cava

tomóveis. Cada molde tem um operário exclusivo para monitorá-lo. A capacida-de de produção é de 10 anéis por dia, o mesmo número de peças que a máqui-na vai instalar diariamente. Cada anel pesa 62 toneladas. Em toda a extensão, de Ipanema à Gávea, serão usadas 21.088 aduelas.

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Peças são armazenadas na Leopoldina

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Em 2014, parte da Praça N. Sra. da Paz será devolvida

Em meados de 2014, metade da Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, será devolvida à popula-ção. As obras da Linha 4 do Metrô

continuarão no local, mas ocupando uma área bem menor, até 2015, quando toda a área de lazer será devolvida com suas ca-racterísticas originais.

Na etapa atual da obra, é feita a concre-tagem da laje do acesso pela R. Joana Angé-lica e são construídas as lajes intermediária e de cobertura (teto da estação). Quando finalizado este serviço, a superfície da praça será recomposta e as escavações continua-rão no subsolo.

No canteiro do Jardim de Alah, acon-

tecem os serviços de Jet Grouting - im-permeabilização e estruturação do solo -, construção das paredes diafragma (paredes da estação) e remanejamento de redes. Na Praça Antero de Quental, no Leblon, são realizadas as mesmas atividades. No Jar-dim de Alah, há ainda a instalação de cor-tinas de proteção aos prédios do entorno.

Lajes de acesso pela R. Joana Angélica

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Praça Antero de Quental Jardim de Alah

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Praça Nossa Senhora da Paz

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Estação São Conrado começa a ganhar forma

Em São Conrado, as escavações da estação foram concluídas e os ope-rários já começaram a construir as salas técnicas de onde a futura es-

tação será operada. Ao mesmo tempo, está em execução a abertura dos túneis de aces-sos e a construção de dois dos três acessos à estação: um que ficará na Av. Niemeyer,

próximo à Igreja Universal, e o que estará na Aquarela do Brasil, próximo à antiga con-cessionária de automóveis Itavema.

A construção do terceiro acesso, que ficará na Estrada da Gávea em frente ao Supermercado Extra, começará em alguns meses.

Na Barra da Tijuca, está sendo escavado

Salas técnicas são erguidas dentro da rocha

o corpo da Estação Jardim Oceânico e são construídos os dois acessos: um no sentido Recreio, entre a Unimed e a antiga Drogas-mil, e o outro no sentido Zona Sul, próximo à esquina da R. Fernando Matos.

Já a construção dos túneis do metrô en-tre a Barra e a Gávea segue acelerada, com mais de 5,6 mil metros já escavados.

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Jardim Oceânico Emboque Barra

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Acessos à PUC e ao estacionamento são preservados

Durante todo o período de obras da Estação Gávea da Linha 4 do Metrô. os acessos à Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio)

e ao estacionamento serão preservados. Soluções viárias estão sendo adotadas para o ordenamento do trânsito na re-gião, a fim de minimizar o impacto das intervenções no bairro. Este trabalho é realizado pelo Consórcio Construtor Rio Barra (CCRB), responsável pelas obras entre a Gávea e a Barra da Tijuca, em parceria com a Coordenadoria de En-genharia de Tráfego (CET-Rio). Ao final das obras, previsto para dezembro de 2015, a área do estacionamento da uni-versidade será recomposta e devolvida

com suas características originais.Para compensar as vagas ocupadas

pelo canteiro de obras, a PUC-Rio ofere-ce uma nova opção de estacionamento, através de convênio assinado com o Sho-pping da Gávea. De segunda a sábado, os últimos andares do Shopping (6º e 7º) funcionam como estacionamento para alunos da graduação e pós-graduação, regularmente matriculados.

É preciso se cadastrar para usar novo estacionamento

A utilização do espaço é feita por meio de cadastro prévio, a ser realizado na Di-visão de Parqueamento (térreo do Edi-

fício Garagem, no estacionamento), de segunda a sexta-feira, das 6h até meia--noite. Para o cadastro, o aluno deve apresentar identidade, CPF e carteira de identificação da PUC-Rio dentro da va-lidade.

No cadastro, o usuário receberá um tag que deverá ser mantido no vidro dianteiro do carro. O custo único do ca-dastramento é de R$ 14 (que devem ser pagos no momento do cadastro, em di-nheiro). O valor do estacionamento no Shopping da Gávea será correspondente ao cobrado atualmente na PUC-Rio (R$ 6 por dia). Outras informações sobre a opção de estacionamento estarão dispo-níveis no local de cadastramento.

A entrada principal da universidade ficará aberta durante o período de obras

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1º toqueAvisa que haverá uma detonação.

2º toqueÉ feito o isolamento da área, garantindo que não há ninguém nos limites de segurança exigidos.

3º toqueIndica que o túnel está vazio. Em seguida, é acionado o dispositivo de detonação.

4º toqueA detonação foi realizada. Entra o processo de ventilação do túnel, os colaboradores voltam ao canteiro de obras, é feita a verificação de gases existentes e todo material é retirado.

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Nova fase de escavação de túneis na Gávea

Foi iniciada na primeira semana de agosto uma nova fase da escava-ção dos túneis da Linha 4 do Me-trô na Gávea. A obra, que começou

em abril, a partir do campo de futebol da PUC com escavação em solo, chegou, agora, ao maciço rochoso. Por isso, na Gávea também foi adotada a metodo-logia New Austrian Tunnelling Method (NATM), na modalidade Drill and Blast, apropriada para escavação em rocha, que consiste em detonações controladas e que já é utilizada nas escavações na Barra e em São Conrado.

Diariamente, o acompanhamento das detonações é feito por meio de sismógra-fos para monitoramento das vibrações no entorno da obra. Com essa medição, é possível certificar-se de que as vibrações e os ruídos emitidos estão de acordo com as normas nacionais e internacionais.

A cada dia, o ruído das detonações vai se tornar mais distante, conforme o avan-ço das escavações, até que não seja mais percebido no entorno da obra. Tal túnel será conectado aos túneis de via, por onde passarão os trens. O serviço na Gávea está previsto para durar até dezembro de 2015.

Antes de cada detonação é seguido um procedimento para alertar a popula-ção do entorno sobre o início do serviço, por meio de sirenes, e paralisar as ativi-

Alertas garantem a segurança de colaboradores dentro do túnel: sirenes soam quatro vezes como aviso

Túnel parte do campo de futebol da PUC e já chegou ao maciço rochoso. Ele será concectado ao túnel de via

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dades da frente de trabalho. A equipe de Segurança do Trabalho da Obra retira to-dos os colaboradores de dentro do túnel, os portões se fecham e é feito o processo de detonação. A sirene é tocada quatro vezes.

Saiba o que acontece na obra a cada toque da sirene

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Informe Linha 48

Estação Interativa é inaugurada no Jardim de Alah

Um espaço com recursos tecno-lógicos capazes de atrair curiosos e informá-los sobre a obra da Li-nha 4 do Metrô. Assim pode ser

descrita a Estação Interativa, estrutura de 225 metros quadrados, inaugurada em agosto, na Av. Epitácio Pessoa, no Jardim de Alah.

Logo na entrada, o público se depara com a tela interativa em touchscreen em que pode saber detalhes sobre a Linha 4, a evolução da obra, ações sustentáveis e os métodos construtivos das estações Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah e Antero de Quental.

Continuando o passeio, o visitante encontra a maquete física das obras em Ipanema e Leblon. Por meio de um jogo de luzes, o visitante pode ver exatamen-te onde ficarão os acessos das estações e compreender o percurso dos túneis sub-terrâneos que passarão embaixo das prin-cipais vias da região.

Em seguida, a atração mais procura-da do estande: a maquete em 3D do Tun-nel Boring Machine (TBM), o ‘Tatuzão’.

O observador vê projetadas sobre uma estrutura física do TBM todas as infor-mações sobre as dimensões e o funciona-mento desta máquina de complexidade impressionante.

O visitante pode ainda entrar em uma cabine de vídeo 3D para ver em detalhes o projeto conceitual das estações.

Serviço A entrada é gratuita e a Estação Interativa funciona de terça a sábado, das 9h às 19h. Fica na Av. Epitácio Pessoa, 365, Portão 8 – Jardim de Alah/Ipanema. A visita também pode ser agendada pelo telefone 2134-3805.

Espaço usa maquete, vídeos em 3D e telas touchscreen para informar sobre a obra

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Ao fim do passeio, o visitante leva um brinde. A Estação fica aberta de terça a sábado, das 9h às 19h

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Túneis da Linha 4 do Metrô estão abertos ao público

A construção da Linha 4 do Metrô é a maior obra de infraestrutura viária do Rio de Janeiro e, por isso, desperta o interesse de muita gen-

te. Para tirar dúvidas, o Consórcio Cons-trutor Rio Barra abriu as portas para o público e, desde 2010, já recebeu mais de 2.500 visitantes. Desse total, 984 eram es-tudantes de Engenharia do mundo todo, que escolheram o Rio como destino da viagem de fim de curso.

Em julho, um grupo de 75 estudantes de Engenharia da Universidade de Zu-rique, na Suíça, veio conhecer o projeto. Para a estudante Kathrin Arnet, de 25 anos, a agenda esportiva do Rio de Janei-ro deu visibilidade às obras olímpicas.

“O investimento em infraestrutura é grande. A cidade está mudando de ver-dade”, disse Kathrin.

Também em julho, 22 estudantes de Engenharia do México visitaram as obras.

“A Linha 4 será muito importante para o Rio. É uma obra incrível. Não vi construções assim no México”, elogiou o estudante Armando Salazar, de 22 anos.

Em setembro, a cava onde está sendo montado o ‘Tatuzão’, que vai escavar os túneis entre Ipanema e a Gávea, foi visi-tada por 60 estudantes do Colégio San-to Agostinho. Eles também conheceram a Estação Interativa, assistiram ao vídeo institucional do empreendimento e con-

feriram de perto as maquetes em 3D.Quem tiver interesse em conhecer a

obra pode agendar a visita por telefone (3389-2100) ou e-mail ([email protected]). Para visitar a Esta-ção Interativa ou a cava do ‘Tatuzão’, ligue para 2134-3805.

Estudantes de engenharia mexicanos visitaram o emboque da Barra da Tijuca em julho

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Santa Bárbara protege as obras da Linha 4

Altar reservado à Santa Bárbara, dentro do túnel na Barra, é visitado por operários

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Você sabia que Santa Bárbara é a padroeira dos trabalhadores de túneis e escavações? Diz a lenda que Bárbara se converteu ao Cristianismo, na Turquia do século III, e foi perseguida pelas autoridades e pelo próprio pai. Fugindo na floresta a jovem pediu ajuda aos céus, quando um rochedo se abriu e a escondeu de seus algozes. A partir daí, ela se tornou a padroeira dos profissionais de escavação. Nas obras da Linha 4, há um espaço reservado à santa, e não passa um dia sem que os operários peçam sua proteção antes de iniciar o trabalho. Em São Conrado, o Consórcio Construtor Rio Barra celebra todo dia 10 de dezembro uma missa em homenagem ao dia da santa.

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Parquinho da N. Sra. da Paz em novo espaço

Desde o dia 9 de setembro, o par-quinho infantil da Praça Nossa Se-nhora da Paz, em Ipanema, ocupa novo espaço. A mudança de local

foi necessária para que um tratamento de impermeabilização do solo seja feito no espaço onde estava funcionando a área de lazer. O espaço tem 540m², e conti-nua dentro da praça, com entrada pela R. Barão da Torre.

No local foram instalados novos brinquedos e os antigos foram doados para uma instituição de caridade. A aca-demia do idoso e a área para cães não mudaram de lugar.

Após a inauguração da estação, a pra-ça será devolvida à população com todas as características originais recompostas. Com entrada pela R. Barão da Torre, o espaço infantil ganhou brinquedos novos. Os antigos foram doados

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Obra avança na R. Barão da TorrePara permitir a passagem do Tun-nel Boring Machine (TBM), o ‘Ta-tuzão’, no subsolo da R. Barão da Torre, foi necessário avançar com

o serviço de impermeabilização e estru-turação do terreno. Por isso, desde o dia 16 de setembro, a calçada par do trecho da Rua Barão da Torre entre as ruas Jo-ana Angélica e Vinicius de Moraes foi ocupada para atividade de mapeamento de redes subterrâneas. Para assegurar o trânsito de pedestres, parte da faixa da direita será destinada a esse fim. De outu-bro a dezembro, acontecerá a tratamento do solo por meio de injeções de cimento. Neste período, estes trechos ficarão inter-ditados, sendo permitido apenas o acesso de moradores.

A extensão da área de intervenção da obra não será ocupada de uma só vez. Os tapumes serão remanejados conforme o avanço dos serviços.

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Atendendo a uma antiga demanda dos moradores da Barra da Tijuca, o Governo do Estado do Rio de Janeiro e o Consórcio Construtor

Rio Barra vão construir dois mergulhões de retorno na Av. Armando Lombar-di, altura dos prédios da Unimed/Caixa Econômica Federal: um sentido Barra e o outro, Zona Sul. Cada um terá uma fai-xa de rolamento. O objetivo é melhorar a fluidez do tráfego no local. Por isso, será criada também uma passagem de pedes-tres para que não haja mais necessidade de sinais de trânsito.

“Acho de suma importância essa obra. Hoje, o trânsito causado no bairro e refle-

Obras para melhorar o trânsito na Av. Armando Lombardi

Novos mergulhões terão via para pedestres e ciclistas

tido nas outras regiões decorre de sinais de trânsito e enforcamentos desneces-sários. Grandes urbanistas desenham as cidades sem sinais de trânsito para dar mais fluidez no tráfego e não causar en-garrafamentos”, disse a advogada Gabrie-la Casado, moradora da Barra da Tijuca e que passa diariamente pela Armando Lombardi em direção à Zona Sul.

A obra foi incluída no projeto da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca – Ipanema) e será executada pelo Consórcio Constru-tor Rio Barra, responsável pelas obras da Linha 4 do Metrô entre a Barra da Tijuca e a Gávea. O projeto está sendo desenvolvi-do em parceria entre o Governo do Esta-

do, o Consórcio e a CET-Rio. O início da construção dos mergulhões está previsto para o primeiro semestre de 2015.

Debate sobre mobilidade urbana

Em 3 de setembro, o jornal ‘O Globo’ rea-lizou um debate sobre mobilidade urbana, com a presença de técnicos e representan-tes dos governos estadual e municipal. No encontro, foram debatidas soluções viárias para atender a demanda da Barra da Tijuca e de que maneira elas serão im-plementadas, de acordo com o cronogra-ma de obras. A Linha 4 e o BRT foram os temas mais abordados no debate.

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Informe Linha 412

Mantenha a cidade limpa. Não jogue este impresso em vias públicas.

PARA MAIS INFORMAÇÕES

INTERNETwww.metrolinha4.com.br

twitter.com/metrolinha4

TELEFONE0800-0210620 De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h

Consórcio planta Ipê a pedido de Rubem Fonseca

O escritor Rubem Fonseca come-morou, em dezembro do ano passa-do, o sucesso do transplantio do seu ipê-roxo, árvore adotada por ele, na

Praça Antero de Quental, no Leblon. A ár-vore teve que ser replantada em outro lugar da praça para dar lugar às obras da Linha 4 do Metrô.

Dessa vez, o escritor, que é frequentador da praça, pediu ao Consórcio Linha 4 Sul que plantasse uma árvore da mesma espécie ao lado do ipê-roxo, já batizado de Cassiana. A nova planta também tem nome: Beatriz.

Seu Rubem, como é conhecido no bair-ro, foi o primeiro a regar a árvore e se disse muito agradecido pela iniciativa do Con-sórcio Linha 4 Sul: “Fico muito feliz em estar aqui neste dia para plantar mais uma árvore com a qual o Consórcio me presen-teou. Tenho certeza de que ainda vamos plantar outras mais”.

Os ipês apadrinhados por Rubem Fon-seca ficam na Praça Antero de Quental, em espaço próximo à academia de ginástica da terceira idade, voltada para a Rua General San Martin.

Sustentabilidade na Antero de Quental

O reaproveitamento de materiais faz do canteiro da Praça Antero de Quental um exemplo de sus-tentabilidade. A água que sai dos

aparelhos de ar-condicionado é armaze-nada e reutilizada para lavar a lama das botas dos operários. Na área de convivên-cia dos funcionários, paredes foram fei-tas com tiras de madeira enviesada, que permitem a circulação do ar e mantêm o ambiente fresco, sem necessidade de cli-matização adicional. Mas o maior exem-plo de reaproveitamento está nos tijolos

feitos de refluxo de Jet Grouting – técni-ca de impermeabilização do solo. A água que sobra do serviço volta com restos de cimento e areia. Em vez de descartar o material, a equipe da Linha 4 aplica essa massa em fôrmas, espera endurecer e, então, a corta como tijolo. As peças estão sendo aproveitadas para pavimentar as áreas de circulação de pessoas e construir pequenas estruturas, como uma guarita. Mais poroso, o piso reciclado ainda tem a vantagem de permitir que a água da chu-va seja absorvida pelo solo.

Escritor acompanha, na Praça Antero de Quental, o plantio da nova muda, batizada de Beatriz

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Guarita feita com materiais reaproveitados

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