héctor benavides meza. 2 1 ntrqdijcc ion …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... ·...

27
'.,!,..'. 2 Héctor M. Benavides Meza. 1 NTRQDIJCC ION Conforme al desarrollo de la civilización, el ser humano 1 levó a ca - bo un proceso de selección de l as especies vegetales que l o rodeaban. De psta forma, las plantas fueron divididas según el producto que se podía- obtener de las mismas, ya fueran alimentos, medicinas, aromas, bebidas, fibras, etc. En el caso de los árboles, está selección se dirigió hacia l a formación de dos grandes grupos; el primero l o integraron 1as espe - - cies de las cuales se utilizaba su madera o derivados (celulosa, resina, corteza, etc.); mientras que el segundo grupo fue conformado por los ár - boles uti 1 izados para el ornato, recreación y paisaje (Tattar, 1978). El valor de los árboles del primer grupo estriba en la madera y otros produc - tos que se obtienen de los mismos, frecuentemente al cortarlos, aunado al gran valor ecológico del bosque. En cambio, el valor de los árboles del segundo grupo se presenta a l o largo de su vida, por su capacidad de em - be1lecer y mejorar un 1 ugar por el mayor tiempo posible y por los benefi - cios estéticos, psicológicos, ambientales e incluso económicos que recibe l a población urbana de los mismos; aunado a lo anterior, al final de su- ciclo de vida es posible obtener productos maderables que redunden en ga - nancias económicas. A este segundo grupo pertenecen las especies arbóreas utilizadas en las áreas urbanas y conforman l o que se conoce como bosque urbano. 1. Ponencia presentada en el Congreso Forestal Mexicano 1989. 2. M.C. Experto Nacional de l a Red de Investigación en Dasonomía Urbana. INIFAP.

Upload: hoangthuan

Post on 27-Sep-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

'.,!,..'.

2 Héctor M. Benavides Meza.

1 NTRQDIJCC ION

Conforme a l d e s a r r o l l o de l a c i v i l i z a c i ó n , e l s e r humano 1 l e v ó a ca -

bo un proceso de se lecc ión de l as especies vegetales que l o rodeaban. De

p s t a forma, l a s p lantas fueron d i v i d i d a s según e l producto que se podía-

obtener de l a s mismas, ya fueran alimentos, medicinas, aromas, bebidas,

f i b r a s , e t c . En e l caso de l o s árboles, es tá se lecc ión se d i r i g i ó hacia

l a formación de dos grandes grupos; e l pr imero l o i n t e g r a r o n 1 as espe - -

c i e s de l a s cuales se u t i l i z a b a su madera o derivados (ce lu losa, res ina,

corteza, e tc . ) ; mientras que e l segundo grupo f u e conformado por l o s á r -

boles u t i 1 izados para e l ornato, recreac ión y p a i s a j e (Ta t ta r , 1978). E l

v a l o r de l o s árbo les de l p r imer grupo e s t r i b a en l a madera y o t r o s produc -

t o s que se obt ienen de l o s mismos, frecuentemente a l c o r t a r l o s , aunado a l

gran v a l o r eco lóg ico del bosque. En cambio, e l v a l o r de l o s árbo les del

segundo grupo se presenta a l o l a r g o de su vida, por su capacidad de em - be1 l e c e r y mejorar un 1 ugar por e l mayor tiempo p o s i b l e y po r l o s benef i - c i o s es té t i cos , ps ico lóg icos , ambientales e i n c l u s o económicos que r e c i b e

l a población urbana de l o s mismos; aunado a l o a n t e r i o r , a l f i n a l de su-

c i c l o de v i d a es p o s i b l e obtener productos maderables que redunden en ga -

nancias económicas. A e s t e segundo grupo pertenecen l a s especies arbóreas

u t i l i z a d a s en l a s áreas urbanas y conforman l o que se conoce como bosque

urbano.

1. Ponencia presentada en e l Congreso Fores ta l Mexicano 1989.

2. M.C. Experto Nacional de l a Red de Inves t i gac ión en Dasonomía Urbana.

INIFAP.

Page 2: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

Bosque Urbano.

El bosque urbano s e conforma de l o s á rbo le s y vegetación asnciada

que se encuentra a l o l a rqo de l a s banquetas de ca l1 e s y avenidas, e'n -

l o s camell ones, parques, j a rd í nes, cementerios, derechos de v í a , e t c .

(Figura l ) , y en l a s zonas cercanas a l a s ciudades que e s t án bajo l a ifi

f luenc ia de 1 os hab i t an t e s y ac t iv idades urbanas.

El bosque urbano no debe conceptuarse en forma s i m i l a r a l o s bos- , . .

ques na tu ra l e s , pues e s obvio que en aquel s e presentan una s e r i e de - .

condiciones d i f e r e n t e s , a l a s masas f o r e s t a l e s , e n t r e é s t a s destacan: -

( a ) su es tab lec imiento en l a mayorfa de l a s veces obedece a l hombre; -

(b ) l a cercanía cons t an t e de l a poblacián humana; ( c ) su d i s t r i b u c i ó n -

es td inf luenc iada por l o s requerimientos urbanos; ( d ) l a ausencia en m!

chos casos del sotobosque y de una capa de humus ; ( e ) l a deformacián de

l o s d rbo le s por l a s podas que s e rea l izan en l a 1 impieza de 1 os cab l e s

aéreos de conduccián e l é c t r i c a y t e l e f á n i c a ; ( f ) l a cons tan te presencia

de f a c t o r e s adversos que debi l i t a n a l arbolado. Empero, l o s bosques uy

banos s5 cumplen o t r a s funciones como son l a s de mejorar e l ambiente, -

proveer de un s i t i o ,de re fugio a l a fauna s i l v e s t r e y permiten, aunque

sea en mínima p a r t e , l a absorsión de agua por e l sue lo en l a s zonas de-

cub ie r t a s de a s f a l t o y concreto. Aunado a l o a n t e r i o r , el manejo de - l o s á r b o l e s se f a c i l i t a cuando l o s conceptuamos como un todo que e s in-

f luenciado por l o s f a c t o r e s del medio y no como s u j e t o s a i s l a d o s bajo - c a r a c t e r í s t i c a s p a r t i c u l a r e s .

!,lo1 1 y Gangl of f (1987) comentan que a l cons ide ra r y manejar como

un bosque a toda l a masa vegetal que s e d e s a r r o l l a en e l medio urbano,

Page 3: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

s e da u n paso importante para e l mejoramiento del estado de l o s drboles

en ese lugar, as5 como u n a h e n t o en su valor ; ademds, e s t a considera-

ción permite obtener una base excelente para adoptar decisiones para su

preservación, a l br indar le a los técnicos encargados u n modelo de vege-

tacibn que s e comporta en una forma in te rac t iva con l o s demds componen-

t e s del medio (suelo , a i r e , elementos natura les) , que puede v i g i l a r s e - para de tec ta r cambios en sus condiciones y mantenerlo en l a forma mds - productiva posible.

Dasonomía Urbana.

E l térmi no dasonomía urbana (urban fo res t ry ) e s re1 ativamente n u g

vo, aunque l a s prácti.cas y métodos que engloba es ta d isc ipl ina han sido

u t i l i zados desde hace c ientos de años en el cuidado de l o s árboles urba

nos, en especial l o s de parques y jardrnes.

E l concepto de dasonomía urbana, e s dec i r , e l manejo de los s i s t g

mas f o r e s t a l e s urbanos, se maduró hasta mediados de l a década de 1960,

en gran parte debido a l a s enfermedades que se presentaron en l o s árbo-

l e s urbanos de Canadá y E . U . A .

Jorgensen (1970) comenta que l a dasonomía urbana es una rama espg

c ia l izada de l a actividad f o r e s t a l , que t iene por objeto el cu l t ivo y -

manejo de l o s árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar f i s io lóg ico , social y económico de l a sociedad urbana.

Esta contribución incluye el efecto de l o s árboles en el ambiente, a s í

como su valor de amenidad y recreación.

968

Page 4: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

La dasonomía urbana puede d e f ' n i r s e como una de l a s d i s c i p l i n a s f o -

r e s t a l e s que se encarga d e l e s t u d i o , conse rvac ión y manejo d e l bosque u r -

bano, con e l f i n de ob tene r un b e n e f i c i o permanente d e l mismo po r medio

de su c u l t i v o y aprovechamiento . Es necesa r io c o n s i d e r a r que e l v a l o r -

de l o s á r b o l e s urbanos no e s t r i b a en l a madera que se puede ob tener de -

l o s mismos, s i n o en su capac idad de me jo ra r y embel l e c e r un l u g a r po r e l

mayor t i empo p o s i b l e , l a p s o en e l cua l t e n d r á n que t o l e r a r una s e r i e de

f a c t o r e s adversos que l o s pred isponen a l ataque de p l a g a s y enfermedades

o que i n c l u s o pueden a d e l a n t a su muerte, y en un medio t a n h o s t i l y a r t i -

f i c i a l como l o es una c a l l e . Lo a n t e r i o r no o b s t a p a r a que en l l e g a d o -

el'momento, l o s p roduc tos de r i vados de 1 a poda y remoción de l o s á r b o l e s

muertos o caducos pueden s e r u t i l i z a d o s en forma i n d u s t r i a l , a r t e s a n a l ,

ornamental , e t c .

La dasonomía urbana no se r e 1 ac iona solamente con e l manejo de l o s

á rbo les c i t a d i n o s , s i n o tamb ién con e l manejo. de l o s bosques d e l á rea -

que se es u t i l i z a d a e i n f l u e n c i a d a por l a p o b l a c i ó n urbana. E s t a á rea

i n c l u y e a l a cuenca de c a p a t a c i ó n s i r v e a 1 a c iudad, a s í como 1 as -

zonas que u t i 1 i z a 1 a p o b l a c i ó n urbana pa ra r e c r e a c i ó n (Jorgensen, 1970) .

Cabe d e s t a c a r que e l a rbo lado urbano es un s e r v i c i o y un b i e n que -

debe se r p ropo rc ionado por 1 os gob i ernos m u n i c i p a l es o d e l egac iona l es,

l o s cua les deben man tener lo en l a mejor c o n d i c i ó n p o s i b l e . Asimismo, es

i m p o r t a n t e tomar en cuen ta 1 a o p i n i ó n de l o s h a b i t a n t e s d e l 1 ugar, con - e l f i n de que l o s pob l adores se i d e n t i f i q u e n con e l bosque urbano.

Page 5: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

Los Arboles y el Medio Urbano. : _ .

k

Los árboles en el bosque encuentran su hábi ta t ecolóqico normal,

9 r l o que debe esperarse u n mayor esfuerzo ( s t r e s s ) en los árboles uy

banos que en los fo res ta les , pues tienen que ocupar u n nicho ambiental

tan hos t i l como l o es una c a l l e y luchar contra muchas influencias pey

judic ia les a su desarrol lo y longevidad (E l ias e Irwin, 1976; Tat tar ,

E l bosque urbano se encuentra en u n medio dominado por e lL humano

y es ta su je to a una infinidad.de condiciones aue afectan su existencia,

en t re é s t a s destacan: ( a ) una variedad de es t ructuras (ed i f i c ios , pa-

sos a desnivel , c a l l e s ) , que a l t e ran los componentes del microclima

(temperatura, l u z , humedad, v i e n t o ) lues l a s es t ructuras modifican l a

incidencia de l o s rayos solares , l a captación de energía lumínica y ve locidad del viento; ( b ) materiales super f i c ia les d i s t i n t o s a los natu-

r a l e s ( a s f a l t o , concreto, metales, vidrios, e t c . ), que ocasionan que -

l a s cargas de radiación que recibe l a copa de los árboles pueda e levar

se debido a la reflexión y re-radiación de l o s ed i f i c ios y pavimento,

1 o que conlleva a u n incremento en l a temperatura de l a hoja; ( c ) una

enorme producción de calor debido a l a indust r ia y l o s vehículos au to

motores; ( d ) rápida eliminación de l a precipitación por el pavimento y

cañer ías , que impide u n reabastecimiento del agua almacenada en el sug

l o ; ( e ) baja humedad re la t iva del a i r e en l a ciudad; ( f ) pesada carga

de contaminantes del suel o (grasas, a c e i t e s , gas01 ina , herbicidas, dese

chos i n d u s t r i a l e s ) ; asimismo, el suelo puede presentar u n aumento en -

l a concentración de sa les por l a excesiva cantidad de orina que dejan

l o s perros, debido a su hábito de marcar sus t e r r i t o r i o s ; l a orina p u g

de dañar al f o l l a j e y l a s ramas bajas además de a fec ta r seriamente al

Page 6: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

arbolado joven: ( g ) contaminación atmosférica ocasionada por 1 a i n d u s t r i a

y vehículos automotores, que aún a bajas concentraciones i n f luye gravemen -

t e en l a vida vegeta l ; e n t r e l o s contaminantes atmosféricos destacan e l o -

zono, bióxido de azu f r e , óxidos de ni t rógeno, n i t r a t o de pe rox iace t i l o -

(pan) y f l uo ru ro de hidrógeno; ( h ) espacio reducido para e l d e s a r r o l l o de

l a s r a í c e s , pues s e encuentran rodeadas de t u b e r í a s , pavimento, cab l e s ,

e t c . Frecuentemente l a ca l idad del suelo no e s 1 a adecuada pues presenta

desechos de materi a l e s de construcción; asimismo, e l cons tan te t r á n s i t o -

peatonal y vehicu lar ocasiona l a compactación del sue lo y provoca una d i s -

minución en l a aereación y f a l t a de oxígeno a l a s r a í c e s , l o cual c o n l l e -

va a un balance desequi l ibrado de O2 - CO que puede i n h i b i r e l crecimien 2 -

t o rad ica l , ademis de provocar una disminución de 1 a penetración del agua

en e l sue lo y un drena je i n e f i c i e n t e . Aunado a l o a n t e r i o r , l a limpieza

que r e a l i z a de l a hojarasca y humus en l o s parques y j a rd ines rompe l a r e -

c i rcu lac ión de n u t r i e n t e s y minerales; ( i l a iluminación de ex tensas á r ea s

urbanas durante l a noche, para confor t y seguridad de l a población, puede

dañar a l a s p l an t a s a l e s t a r s i t uadas 24 horas a l a l u z . La continua ex -

posición f o l i a r , aunado a una depresión en l a formación y mantenimiento de

l a clorof i 1 a , l o que hace al árbol más vulnerable a s e r dañado por l o s - contaminantes atmosféricos (Ross, 1972; El i as e Irwin, 1976; Bernatsky,

1978; T a t t a r , 1978; Gray y Deneke, 1978; van P e l t , 1982, Whitlow y Bassuk,

1987); por l o c u a l , s e puede mencionar l o c i t a d o por un au tor f rancés a -

pr inc ip ios del presente s i g l o en cuanto a que l o s árboel S urbanos sobrevi -

ven más bien que v i v i r ( F o r e s t i e r , 1913).

Aunque no podemos hablar de -contaminacion humana- sobre 1 a vegeta -

ción urbana (debido al punto de v i s t a an t ropocén t r i co ) , debemos tomar -

Page 7: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

en cuenta que l a gran can t i dad de personas que v i ven en l a s ciudades, o c h

s iona que l o s á rbo l es urbano? se vean amenazados por l a s cons tan tes a c t l

v idades de l o s hab i t an tes (F i gu ra 3 ) . No obs tan te l o a n t e r i o r , e l f a c t o r

humano es de g ran ayuda para e l es tab lec im ien to y cuidado de l a s p l a n t a s

urbanas, por l o aue es necesar io coadyuvar a formar una " conc ienc ia c í v i -

ca f o r e s t a l " (Gut ié r rez , l 977) , que en e l caso de l o s hab i t ah tes urbanos

se debe r e f o r z a r por l a enorme can t i dad de b e n e f i c i o s que r e c i b e n de e s t e

t i p o de vegetac ión.

Los b e n e f i c i o s ciue r ec i ben l o s c i t a d i n o s de l bosque urbano son muy

ampl ios, y a que van desde me jo ra r e l p a i s a j e hasta e f e c t i v o s p u r i f i c a d o -

r e s de l a i r e ; es tos b e n e f i c i o s pueden d i v i d i r s e en c i n c o grandes grupos:

1 .- Ambientales

2.- Salud Púb l i ca

3. - Recreación

4 .- E s t s t i c o s

5. - Económicos

Bene f i c i os Ambientales.

El bosque urbano ayuda a r e g u l a r e l ambiente de l as ' c i udades y en - espec ia l e l m i c r o c l ima de zonas más l o c a l izadas, en donde su e fec to es - más n o t o r i o . Los á rbo l es mod i f i can e l m ic roc l ima urbano por medio de: - (1 ) sombreado; ( 2 ) incremento de l a s r ad i ac i ones de onda l a r g a ; ( 3 ) r e -

ducc ión de l a ve l oc i dad de l v i e n t o ; (4 ) i n t e r c e p c i ó n de l a l l u v i a y n i e -

ve; ( 5 ) en f r i am ien to de l a i r e por l a evapotranspi r a c i ó n (Federer, 1971;

c i t a d o p o r van Haverbeke, 1978).

Page 8: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

Una adecuada se l ecc i ón de Zrboles para l a s c a l l e s y avenidas (F igu -

r a 4 ) , p roporc ionará sombra a l pea tón -y a l o s veh í cu l os estac ionados, l o

que h a r i más c o n f o r t a b l e e l l u g a r d l o s hab i t an tes . Este punto es de s g

ma impor tanc ia pues l a s ciudades t ienden a se r más c á l i d a s (0.5"C a -

1.5"C) que l o s espacios p e r i f é r i c o s , formando l a s conocidas i s l a s de c a

l o r . Lo a n t e r i o r se debe a que e l c a l o r de l a r a d i a c i ó n s o l a r es absor-

b ido por e l v i d r i o , concre to , acero y as fa l t o , que son malos a i s l a n t e s -

de és te y l o r e v i e r t e n rapidamente a l a a tmásfera, coayuvando además a

una d i sm inuc i ón de l a humedad de l a i r e y ocasionando m o l e s t i a s a l o s ha-

b i t a n t e s de l a s zonas urbanas. La forma en que ayuda l a vege tac ión u r b a

na es por medio de l a i n t e r cepc i ón , r e f l e x i ó n , abso rc i ón y t r ansm is i ón -

de l a r a d i a c i ó n s o l a r , a l a c t u a r como una p a n t a l l a que p ro tege a 1 as pey

sonas y e d i f i c a c i o n e s de l a r a d i a c i ó n s o l a r d i r e c t a , y reduce e l i n t e r c a p

b i o de ondas i n f r a r r o j a s e n t r e 1 as personas y cons t rucc iones , d isminuyen

do l a temperatura y creando un ambiente más f r esco y híimedo debido a l a

t r a n s p i r a c i ó n de l a s p l an tas , (Bernatsky, 1978; Gray y Deneke, 1978; -

van Pel t, 1982) . Aiín más, po r es ta Ú l t ima razón, l o s á rbo l es son e x c e l e n

t es a i r e s acondic ionados y pueden r e d u c i r l a temperatura máxima de una

casa h a b i t a c i d n has ta en 1 1 ° C (Deering 1956; c i t a d o por van Haverbeke,

1978; H i t ch i ngs , 1981).

Cor t inas rompev i en tos .

Lds c o r t i n a s rompevi entos también b r i ndan una .gran p r o t e c c i Ón

a l aminorar l a v e l o c i d a d de l v i en to . Una c o r t i n a adecuada puede p ro tege r

por su l a d o de so taven to una d i s t a n c i a e n t r e 25 y 30 veces l a a l t u r a que

tenga l a misma. La d isminuc ión de l a ve l oc i dad de l v i e n t o pe rm i t e que - l o s cambios m i c r o c l i m á t i c o s sean mínimos, pues se reduce l a pe rd i da de l

c a l o r po r convención (van Haverbeke, 1978). La i n f i l t r a c i o n de l a i r e en

Page 9: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

l a s casas s e reduce en promedio un 54% cuando s e protegen con una c o r t i n a b

rompevientos, l o que ocasiona que disminuyan l a pérdida de 1 a ca lefacc ión

eh un 12% encomparación con una casa s i t uada en u n s i t i o a b i e r t o - (U.S.D.A. 1985).

Contaminación atmosférica.

Una ayuda invaluable del bosque urbano y l a s zonas f o r e s t a l e s peri -

f é r i c a s a l a s ciudades e s l a de ac tuar como cuencas de captación y depu -

ración de los contaminantes atmosféricos (bióxido de azufre, ozono, óxi -

dos de nitrógeno, monóxido de carbono) y e l polvo. Es conveniente a c l a -

r a r que no necesariamente por tener más árboles en nues t ras ciudades se

va a terminar con el problema de l a contaminación atmosférica, más bien

se debe a t aca r desde su origen, e s dec i r , con t ro l a r l a s emanaciones pro -

venientes principalmente de 1 a i ndus t r i a y vehículos automotores, ya que

de no rea l i za r se de e s t a forma, estaremos enviando a un s a c r i f i c i o i n ú t i l

a l o s á rboles pues su capacidad depuradora s e verá rebasada. Por o t r a -

par t e , l a supuesta función de "pulmón verde" que cumple l a vegetación ur -

bana debe s e r tomada con mayor r i g o r , pues l a cantidad de oxígeno que -

aportan a l a atmósfera lo s á rboles y áreas verdes de l a ciudad, no alcan -

za a cubr i r e l que e s consumido por los habi tan tes y vehículos automoto -

r e s . Waring y Schlesinger (1985) comentan que l a enorme cantidad de O2 - almacenado en l a atmósfera, f u e aportado por l a vegetación en l o s últimos

mil millones de años y que en dado caso, 1 a ausencia repentina de l a ve -

getación f o r e s t a l no a f e c t a r í a l a cantidad de O2 presente en l a atmósfera.

Empero, e s indudable que aunque sea en mínima pa r t e , l o s á rboles ayudan a

oxigenar el medio urbano y cap ta r algunos contaminantes atmosféricos.

Los contaminantes gaseosos pueden s e r absorbidos por l a s hojas de -

Page 10: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

l o s á rbo les ya sea por l a v í a estomática o d i s o l v e r s e en e l e x t e r i o r de

l a s mismas. Esto Ú l t imo es impor tante cuando l o s contaminantes son sol!

b l es en e l agua. El f l o r u r o de hidrógeno, b ióx ic io de azufre, b i ó x i d o de

n i t rógeno y ozono .son so lub les en agua y reacc ionan f a c i l m e n t e con l a -

misma (Smi th , 1984) .

El SO2 es a l tamente s o l u b l e en e l agua y es adsorb ido por l a s su-

~ e r f i c i e s externas de l o s á rbo les cuando es tán húmedas. En condic iones

secas, e l SO2 es f ác i lmen te absorbido por l o s estomas de l a s ho jas de -

l o s á rbo les y oxidado rápidamente a s u l f a t o en l a s c é l u l a s d e l m e s ó f i l o

(Smith, 1984). Ambos procesos (absorc ión en seco y s o l u b i l i z a c i ó n en agua)

están con t ro lados por l a d i f u s i ó n de l SO2 a t ravés de l o s estomas de -

l a s ho jas (Garland y Branson, 1977; c i t a d o s por Smith, 1984).

El ozono es o t r o contaminante f recuente en l o s medios urbanos aun-

que no t a n s o l u b l e en e l agua como e l SO2; f ac i lmen te se d i f u n d e por - 10s espacios estomát icos y reacciona rápidamente en l a s u p e r f i c i e de l a s

c é l u l a s d e l mesó f i l o (Smith, 1984). Townsend (1974) c i t a d o por Smith - (1984), comenta que l a s especies arbóreas Be tu l a popul i f o l i a y Acer r u - --

brum fueron capaces de r e d u c i r e l ozono ambiental en forma cons iderab le

después de una expos ic ión de 8 horas.

Por medio de l o s microorganismos de l suelo f o r e s t a l , e1 bosque brin-

da una exce len te ayuda en l a cap tac i6n y depurac i6n de v a r i o s contaminan-

tes, p r inc ipa lmente e l mondxido de carbono (Smi th, 1984).

Ex i s t en especies mds t o l e r a n t e s que o t r a s a c i e r t o t i p o de contami-

nantes, ejemplo de l o a n t e r i o r son l a s 1 i s t a s pub1 icadas po r e l S e r v i c i o

Page 11: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

Forestal Norteamericano (U.S.D.A. 1973), Davis y Gerhold (1 976) y E. P.!,.

(1 976). k

Los contaminantes aéreos en forma de polvo o partrculas pueden se r

removidos del a i r e por sedimentación, impactación e6lica o acumulación

por precipitación (Smi t h , 1978). Los árbol es juegan u n papel importante

en el aspecto de retención por impactación e6l ica , pues l a s masas fores-

t a l e s ejercen u n f i l t r ado del a i r e al retener los polvos y pueden l l egar

a interceptar entre u n 25 a 38% de l a s partículas suspendidas (Decourt, -

1978; Moeller, 1981). Las coníferas interceptan una mayor cantidad de

polvo en sus copas, en especial los pinos, en comparación con l a s espe-

c i e s decrduas (Smith, 1984).

Los metales pesados pueden ser acumulados en l a s superficies de -

1 as hojas y ramas. Smi t h (1 978) reporta haber encontrado acumul aciones

considerables de plomo, zinc y f i e r ro en l a superficie de varios árboles.

Barcena y Navarrete (1987) encontraron acumulaciones de plomo en el fo-

l l a j e de varias especies arbóreas urbanas de l a Ciudad de México; los va-

lores más a l t o s durante el e s t i a j e los presentti el f o l l a j e de Jacaranda

mimosifol i a (114 ppm) y Cupressus 1 indleyii (111.5 ppm) y los menores el

f o l l a j e de Fraxinus udhei (36.4 ppm) y Eucal i p t u s camaldulensis (37.3 ppm).

Este hecho es de suma importancia ya que el plomo procede de l a gasolina

en donde es ut i l izado como u n antidetonante ( t e t r a e t i l o de plomo), el - cual es tdxico para el hombre y los animales pues lo f i j a n en l o s huesos

(Decourt 1978).

Con respecto a l o s demás contaminantes atmosféricos y debido a que

su presencia no es tan frecuente o importante como los citados anterior-

mente, no se t ra tarán en el presente trabajo, pero pueden oonstlltarse l a s

Page 12: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

obras de T r e ~ h o w (1984); Mudd y K ~ z l o w s k i (1975) y E.PIA, (19761.

Abat imiento d e l r u i d o .

E l r u i d o es un contaminante ambiental a l cual no se l e ha dado l a

impor tanc ia que merece, pues puede ocas ionar t r a s t o r n o s ps íqu icos y mé-

d icos a l a s personas que es tan expuestas a l mismo por un t iempo p ro l on-

gado o en n i v e l e s muy a l t o s . La e f e c t i v i d a d de l a s p l a n t a s para c o n t r o -

l a r e l r u i d o es ta rá en f u n c i ó n p r i nc i pa lmen te de l t i p o de éste, de l a s

condic iones c l imá t i cas (ve1 oc idad de l v ien to , temperatura, humedad a t -

mosfér ica) , y de l a s c a r a c t e r í s t i c a s de l a s especies vege ta les u t i l i z a -

das ( a l t u r a , cober tura, densidad), 1 as cual es son i nd i cado ras i n d i r e c -

t a s de l a s propiedades de absorc ión, r e f r a c c i ó n y r e f l e x i ó n del r u i d o -

por l a vegetac ión. El sonido (ondas) será absorb ido o r e f l e j a d o p? r -

l a s ho jas, ramas y f u s t e de l o s á rbo l es y arbustos que conformen l a pan -

t a l l a o ba r re ra acús t i ca . Un bosque puede atenuar en promedio 7 de-

c i be les (dB) por cada 30 m de d i s t a n c i a (Cook y van Haverbeke, 1971; -

Leonard y Har r ing ton , 1971; van Haverbeke y Cook, 1972; Decourt , 1978;

Gray Deneke, 1978).

A l i g u a l que l o s contaminantes atmosfér icos, no por l a presencia -

de l a vegetac ión se va a t e rm ina r con e l r u i do , po r l o cua l es necesa-

r i o d i r i g i r esfuerzos para c o n t r o l a r l a s fuen tes de emis ión.

Aguas negras.

En e l caso de l a s aguas desechadas por l a s ciudades, su u t i l i d a d -

en e l r i e g o de l arbo lado urbano es impor tan te pdes en dado caso, es más

conveniente regar es ta vege tac ión que 1 as parce las ag r í c r l l as que produ-

Page 13: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

cen al imentos para l o s s e r e s humanos y que pueden ocas ionar posteriormen - \ t e a lgún t r a s t o r n o .

Un ejemplo de l o a n t e r i o r e s e l r i e g o con aguas negras de l a vegeta -

c ión que s e ha e s t ab l ec ido en el vaso del ex-Lago de Texcoco (Fiqura 5 ) ,

con buenos r e su l t ados has ta l a fecha y s i n que l a vegetación presente -

ningún problema acarreado por l a u t i l i zac ión de l a s aguas negras de 1 a - Ciudad de México.

Beneficios de Salud Pública.

Los bene f i c io s de salud pública van estrechamente re lac ionados con

1 o s benef ic ios ambientales , pues a l mejorar l a vegetación urbana e l am-

b i en t e de l a c iudad, redunda en una s i t u a c i ó n más sana para l o s habita^

t e s urbanos, aunado a l a u t i l i z a c i ó n de l a s á r e a s verdes para l a r e a l i -

zación de e j e r c i c i o f í s i c o .

Un bene f i c io s a n i t a r i o de l o s bosques e s su papel ant imicrobiano.

Decourt (1978) menciona que inves t igac iones r ea l izadas en l a U.R.S.S. - demostraron e l e f e c t o bac t e r i c ida de su s t anc i a s emi t idas por l a s hojas

de algunas e spec i e s de árbol e s , ( f r e s n o , t i l o , Liquidambar, Chamaency-

par is , abeto y p ino) . Los á rbo l e s también ayudan a enmascarar malos - o l o r e s reemplazándolos por l o s na tura l e s (Gray y Deneke, 1978).

Se sabe que l o s s u l f a t o s presen tes en l o s contaminantes aéreos s e

re1 acionan con enfermedades r e s p i r a t o r i a s como b ronqu i t i s c r6n i ca , asma,

enfisema y1 es iones cerebra l e s (Bustamante, 1971). Por o t r a pa r t e , e l - ru ido t i e n e e f e c t o s f i s i o l ó g i c o s adversos cuando son de una in tens idad

Page 14: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

mayor a lo normal (120 d B ) , o de una permanencia Vrolongada ( ~ r a y y Dene-

ke, 1978). En los humanos el ruído puede causar f r u s t r a c i i n asociada con

di f icul tades para l a concentración, molestias para dormir o descansar y

pueden tornarse más c r í t i c o s algunos desordenes mental es ; además, una con2

tante exposici6n a a l t o s niveles de ruído causa u n daño permanente en l a

audicióti (van Haverbeke y Cook, 1972). De lo an te r io r se desprende que - el abatimiento del ruido o contaminantes que ouede obtenerse por los árko

l e s y l a vegetación asociada, es de gran ayuda para reducir l a presencia

de varios males en t re l a población urbana.

Gold (1975) menciona que en los E.I.I.A., uno de cada cuatro habi -

tantes de l a s grandes ciudades presenta problemas de conducta social de-

bido al ambiente opresivo o estresante de l a s mismas. Estos problemas -

conductuales suelen r e f l e j a r s e en violencia o crimenes. Esta autqra rE

porta que exis te c i e r t a evidencia que indica que la observación y contac-

to con l a s plantas, a s í como escuchar el ruído que producen o aromas que

desprenden l a s mismas, puede reducir los niveles de e s t r e s ambiental. As1

mismo existen c i e r t a s diferencias en los niveles de criminalidad, siendo

menores en l a s comunidades que tienen extensos sistemas de árboles urbanos

y parques bien diseñados.

Ulrich (1984) reportó que se encuentra una re lación d i rec ta entre l a

rapidez de convalecencia de enfermos hospital izados y los árboles . Dues -

los pacientes que podían ver desde su habitación paisajes naturales nece 7

sitaban menos medicamentos y tenian que e s t a r u n menor tiempo hosnital iza -

dos, ademds de no e s t a r sujetos a una depresión tan marcada.

Page 15: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

B e n e f i c i o s de Recreac ión.

k La r e c r e a c i ó n es probab lemente uno de l o s b e n e f i c i o s m6s e v i d e n t e s

que r e c i b e e l h a b i t a n t e c i t a d i n o de l a s 6 r e a s verdes y a r b o l a d o urbano

( F i g u r a 61, pues l e p e r m i t e n un c o n t a c t o más cercano con l a n a t u r a l e z a

aunque sea en forma tempora l y no completa, y puede r e a l i z a r una s e r i e

d e a c t i v i d a d e s como j u g a r , c o r r e r , caminar, obse rva r l a n a t u r a l e z a , e t c .

La i m p o r t a n c i a de l o a n t e r i o r se a c r e c i e n t a en l a s zonas popu la-

r e s de escasos r e c u r s o s económicos, pues sus pob lado res d i f i c i l m e n t e -

cuen tan con d i n e r o para d e s t i n a r l o a l a r e c r e a c i ó n en zonas a l e j a d a s de

l a c iudad, y g r a n p a r t e de su t iempo l i b r e l o u t i l i z a n en v i s i t a r l u g a

r e s d e n t r o de l a misma como son 1-0s parques, z o o l ó g i c o s , museos o s i -

t i o s de i n t e r é s h i s t ó r i c o , c u l t u r a l o r e c r e a t i v o . Por l o a n t e r i o r , de-

b e r í a d a r s e un mayor e s f u e r z o para l a r e a l i z a c i ó n de d i c h a s o b r a s en -

e s t a s zonas.

M o e l l e r (1981) comenta que un parque urbano con una e x t e n s i ó n de

16 ha puede p roveer de más de 1 m i l l ó n de ho ras v i s i t a n t e p o r año. Pa - r a l a Ciudad de México, e l Departamento d e l D i s t r i t o Federa l (1985) -

2 ha c a l c u l a d o que un pequeño parque de manzana (500 m ) , puede s e r v i r

en forma permanente a una p o b l a c i ó n de 2,332 h a b i t a n t e s ; u n parque v e

c i n a l (1,000 m2) a 12,512 personas.

S i n embargo, en l a a c t u a l i d a d e l número de parques y j a r d i n e s - con que cuentan l a s c iudades de l a r e p ú b l i c a no son l o s s u f i c i e n t e s ,

p o r l o que u n g r a n número de v i s i t a n t e s l o s u t i l i z a n . Es te f a c t o r - debe tomarse en cuen ta para su manejo, pues ?as á r e a s ve rdes urbanas

se e n f r e n t a n a n t e una s o b r e u t i l i z a c i ó n p o r l o s h a b i t a n t e s ; bas ta v e r

e l g r a n número de personas que v i s i t a n l o s f i n e s de semana e l Bosque

Page 16: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

de Chapultepec o lo s ja rd ines en l a s ciudades de provincia.

Por l o a n t e r i o r , aunado a l o s beneficios ambientales que reciben de

l a vegetación l o s habi tan tes de l a s ciudades, s e agrega l a invaluable r e -

creación. Esta s i tuac ión podría aprovecharse para obtener de l o s habi - -

t a n t e s un mayor apoyo en act ividades relacionadas con l a u t i l i zac ión de

árboles y á reas verdes en l a s ciudades, principalmente para su protección.

Beneficios Es t é t i cos .

El arbolado urbano y l a vegetación asociada contribuyen en gran f o r -

ma al b i enes t a r de l a s sociedades urbanas, pues tornan más na tura les l a s

ed i f icac iones y 1 a s ciudades. La a rqu i t ec tu ra del pa i sa j e pretender u t i -

l i z a r todos lo s elementos na tura les de un s i t i o a s í como l a vegetación -

que puede ín t roduc i r se , con e l f i n de formar un conjunto armónico ent re-

l a naturaleza y l a ed i f icac ión (Figura 7 ) . Las p l an ta s son u t i l i z a d a s

para romper espacios ab ie r to s , di v i d i r un s i t i o , hacer lo más confor table ,

d e f i n i r en t radas , dar privacidad a ja rd ines o t apa r v i s t a s no deseadas,

romper 1 as 1 íneas a rqui tec tónicas y hacer1 as más na tu ra l e s . Asimi smo. - los á rboles y arbustos ayudan a cont ro lar e l t r á n s i t o peatonal y vehicu -

l a r , permiten disminuir e l r e f l e j o del so l en l a s c a r r e t e r a s , c a l l e s , -

avenidas y coadyuvan a l a seguridad del peatón en 1 as banquetas, aunado

a que aumentan 1 a be1 1 eza del 1 ugar (Hitchings, 1981 ; Gray y Deneke,

1978).

Beneficios Económicos.

Gran pa r t e de los beneficios económicos obtenidos por l a u t i l i z a - - ción de 1 a vegetación en l o s medios urbanos, es tán re1 acionados con lo s

Page 17: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

benef i c ios ambientales comentados anter iormente. A l u t i l i z a r a rbo les

para e l sombreado de l a s c$sas, l a reducc idn de l a temperatura puede

redundar hasta en un 40% de ahor ro en energfa e l é c t r i c a u t l l izada pa-

r a e l a i r e acondicionado (van Haverbeke, 1978; Moel l e r , 1981).

Estudios m a l izados por inves t igadores de l S e r v i c i o Fores ta l Noy

teamericano han demostrado que en l a s áreas urbanas, e l m lc roc l ima - producido por' l o s á rbo l es a l rededor de 1 as e d l f i cac iones puede ayudar

a aumentar o d i s m i n u i r e l uso de energía para l a c a l e f a c c i ó n o e n f r i a

miento de l a s mismas, dependiendo de l a forma de l o s á rbo les y su d i s

pos ic ión ; se repo r t a un ahorro de energía e n t r e un 20 a 25% para casas

convencionales que es tán p ro teg idas con t ra e l so l y v i e n t o po r un a r r g

g l o planeado en l a d i s p o s i c i ó n de l o s á rbo les . Cuando l a s casas están

resguardadas po r una adecuada c o r t i n a rompevientos y se encuentran a - una d i s t a n c i a equ i va len te a l a a l t u r a de l a c o r t i n a , se ob t i ene un ahg

y r o de l 18% de energía consumida para ca le facc ión . Por l o tanto, e l

c o r r e c t o manejo de l o s á rbo les permi te un ahor ro subs tanc ia l de ener-

g i a (U.S.D.A. 1985).

La presencia de á rbo les en un t e r reno r e s i d e n c i a l o l a cercanía - de és te a un parque, puede ocasionar un aumento del v a l o r d e l l u g a r - hasta en un 20% (Gray y Deneke, 1978, H i t ch i ng , 1981; Moel ler , 1981;

van P e l t , 1982; D.D.F. 1985).

Van Haverbeke (1978) menciona que pueden cons idera rse como benef i -

c i o s económicos l o s obtenidos por l a reducc ión en l o s costos de repa ra

c i ó n y mantenimiento de e d i f i c i o s y equipo, debido a l a d isminución de

ox i dac ión y c o r r o s i ó n oca.iionada por l a contaminación atmosfér ica, y

Page 18: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

l a reducción de gastos ( incluyendo e l combustible), para l a atención de

tratamientos médicos o ps ico lóg icos ocasionados por e l r u i d o en l a s zo;

nas urbanas, a l u t i l i za rse l a vegetación para con t ra r res ta r a l mismo.

Indudablemente ex i s ten beneficios que son i ntangi b l es y que no pug

den expresarse en pesos y centavos, empero, nadie puede negar e l va lo r

de una estancia más confor tab le por l a s c a l l e s a l es ta r rodeado de árbo-

les, en comparación con l a desagradable presencia del concreto y a s f a l t o

a nuestro a l rededor. E l bosque urbano ayuda considerablemente en e l - bienestar de l o s hab i tan tes urbanos, provee una pantal l a na tu ra l contra

l o s rayos d i rec tos del sol , polvo, contaminación atmosférica, v i en to y

ru ido . Regula e l contenido de humedad del a i r e y del suel o y p ropo rc ig

na una combinación e s t é t i c a de l a naturaleza con l a s es t ruc turas a rqu i -

tect6nicas de nuestros e d i f i c i o s y casas, aunado a l a s ac t iv idades de - recreación que desa r ro l l an l o s c i tadinos en e l bosque urbano (Jorgensen,

1970).

Los máximos bene f i c i os que se obtienen de l bosque urbano só lo po-

drán lograrse cuando su manejo esté totalmente planeado, se u t i l i c e n l a s

especies arb6reas idóneas en e l l uga r adecuado y su mantenimiento sea e l

Óptimo para perpetuar las en su mejor uso (Jorgensen, 1970).

Daños producidos por e l arbolado urbano,

Es innegable que l o s árboles urbanos pueden provocar una s e r i e de

molest ias y daños a l o s habi tantes o sus pertenencias; dent ro de éstas,

l a más f recuente es l a basura que provocan 1 as hojas, f l o r e s y f rutos.

que t ienen que ser l impiados de l a v ía públ ica. Este problema se acen-

túa con l a s especies caduc i fo l i as que pierden sus hojas en determinada

Page 19: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

época del año. Otro problema ocasionado por el arbolado urbano y quiza

más grave, e s el 1 evantamiento y rompimiento de banquetas, guarniciones

e incluso construcciones (Figura 8 ) , que ocasiona su necesaria repara-

ción pues pone en peligro l a seguridad de l o s peatones. Benavides (da-

tos no publicados) en u n estudio realizado con Srboles urbanos en Co-

yoacán, D.F.., encontr6 que los de l a especie .Erythrina cora l lo ides (co -

l o r í n ) , y Jacaranda rnimosifol i a (Jacaranda), habian D ~ O V O C ~ ~ O daños a

l a s banquetas y guarniciones cuando l a cepa tenía una longitud de 40 a

60 cm de cada lado; el daño producido se presentaba desde el levanta-

miento de 1 a banqueta ( 3 cm), hasta el 1 evantamiento (10 cm) y rompi-

miento de l a banqueta y guarnición. En cepas más grandes (80 cm de c z

da lado), el daño no era tan evidente. Cabe des tacar que mientras ma-

yor es el diámetro del f u s t e , mayor es el daño producido a l a banqueta,

aunque también es ta rá relacionado con el tamaño or ig inal de l a cepa.

En l o s árboles situados bajo los cables a6reos de conducci6n e l é c

t r i ca y te lefónica , e s necesario que s e r ea l i cen continuas podas para

ev i t a r posibles accidentes (Fiqura 9 ) , empero, e l costo de dicha a c t i -

vidad l a pagamos l o s usuarios de es tos se rv ic ios a l l l ega r e l recibo

de e lec t r i c idad y teléfono. A l o an te r io r se agregan l o s daños mate-

r i a l e s provocados por l a caída de ramas o f u s t e s en automóvil e s o cons

trucciones (Figura l o ) , y que incluso pueden poner en peligro l a vida

de los transeúntes.

No obstante l o an te r io r , es posible mencionar que en l a mayoría - de los casos l o s árboles no son l o s responsables de los daños ocasiona

dos, pues l a razón de origen se encuentra en l a f a l t a de planeación de

l a s reforestaciones urbanas y de una nula selección de l a s especies

Page 20: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

arb6reas en función de los s i t i o s donde se van a. ublcar los árboles ; a s f ,

se encuentran eucal iptos (Eucalyptus sp. ) en avenidas con u n caael l5n -

muy angosto, col orines ( E . - coral lo ides) y jacaranda (Jacaranda mimosi fo-

l i a ) en banquetas muy estrechas; especies perenriifolias en avenidas con -

exagerado t r án s i t o de vehículos o se si túan bajo los cables a' ereos a es-

pecies de gran tamaño, como jacaranda, casuarina (Casuarina equisetifol i a ) ,

fresno (Fraxinus udhei), e t c .

Una gran parte de estos inconvenientes se verán solucionados con u n

adecuado programa de plantaciones urbanas,que contemple l a s c a r ac t e r i s t i -

cas del s i t i o donde se van a u b i c a r . 1 0 ~ árboles y l a s especies id6neas - para el mismo.

Otra forma de ev i t a r los daños producidos por el arbolado urbano es

.r medio de l a propagación de árboles que presenten caracteres deseables.

Un ejemplo de l o an te r io r se r ía u n crecimiento radical profundo que pug

den presentarlo algunas variedades de c ie r ta especie, o individuos con - carac te r í s t i cas deseables que ya estan situados en el medio urbano y de

1 os cuales pueden obtenerse descendientes por propagación vcgetativa, - Otra caracter ís t ica deseable se r ía que l a cafda de l a s hojas fuera en el

menor lapso posible, para que su 1 impieza no se tuviera que real i z a r por

espacio de varias semanas; o árboles que no produzcan f ru to s , u t i l i zan-

do en el caso de especies dióicas a individuos masculinos, e t c .

Sin duda, cuando se preste una mayor atención a l a s actividades de

selección de l a s especies arbóreas y a l a planeación de l a s re fores tac ig

nes urbanas, una gran parte de l o s problemas o molestias que ocasionan - 10s arboles urbanos se terminardn o reducirdn en forma notable.

Page 21: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

SITUACION NACIONAL.

Las actividades de dasonohía urbana en l a s ciudades de México no son

recientes, pues ya desde épocas prehispánicas se tenia u n , especial i n t e - - rés en l a uti l ización de 1 as plantas. Los antiguos mexicanos contaban -

con grandes y excelentes jardines en Oaxtepec, Iztapal apa, e tc . , e inclu -

so dentro de l a Ciudad de México-Tenochtitlán, que al es ta r si tuada en un

i s l o t e del Lago de Texcoco, se tuvo que extender sobre el mismo por medio

de chinampas que estaban contenidas por ahuejotes (Salix bonplandiana -

H.B.K.) y arbustos, por l o que l a ciudad seguramente estaba cruzada por -

hi leras de árboles que servían como cortinas rompevientos y hacian más -

agradable el microcl ima de 1 a zona. D,esafortunadamente- l a antigua ciudad

fue destruida con l a conquista española en 1521 y la reurbanización de l a

nueva ciudad de México se real izó bajo un c r i t e r i o europeo. Sin embargo,

durante l a colonia se tuvo interés por crear jardines y parques (La Alame -

da, por ejemplo) y arborizar los grandes paseos (Bucarel i , Piedad).

Después de l a Independencia no se di6 importancia a l as actividades -

relacionadas con 1 a dasonomia urbana, las cuales se encaminaron a mantener

l o ya establecido y a arborizar los nuevos paseos que se iban construyendo

eventualmente. Es hasta principios de es te s iglo que se reanima el in te -

i e s por esta actividad bajo l a influencia del Ing. Miguel A . de Quevedo.

Posteriormente no se 1 e dió 1 a importancia que merecía, considerando a los

árboles urbanos coo objetos decorativos de l a ciudad y olvidando toda l a -

ser ia de beneficios que proporciona el bosque urbano. Lo anterior pudo de -

berse a que al no presentarse problemas en el arbolado urbano de l a Ciudad

de México, se continuó con 1 as actividades cotidiana e introduciendo de vez

en cuando alguna nueva especie (Ulmus parvifl ora, Liquidambar s tyracif lua,

Pi nus radi a t a ) , no siempre con resultados favorables.

Page 22: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

En 1 a a c u t a l i d a d 1 a dasonornia urbana en Mex ico a f r o n t a a lgunos p r o b l e -

mas, e n t r e e s t o s , e l empir isrno de l a s personas que a t i e n d e n e s t a a c t i v i d a d

( s a l v o contados casos) es q u i z a uno de l o s m i s graves,aunado a 1 a c a r e n c i a

de recu rsos economicos p a r a s a t i s f a c e r e s t e s e r v i c i o y a una f a l t a de educa -

c i e n ambienta l o e c o l o g i c a de l a p o b l a c i o n que no r e s p e t a a l a r b o l a d o u r b a -

no o i r e a s verdes, l o que d i f i c u l t a aun m i s 1 as a c t i v i d a d e s 1 l e v a d a a cabo

p o r 1 as o f i c i n a s m u n i c i a p l e s o de legac iona les .

La Ciudad d e Méx ico cuen ta ac tua lmente c o n escasos 3.4 rn2 de áreas v e r -

des p o r h a b i t a n t e (D.D.F., 1987), que r e s u l t a n mínimos en comparac ión con - 2 l o recomendado p o r organismos i n t e r n a c i o n a l e s (9.0 m /hab) o d e o t r a s u rbes

d e l mundo. En e l caso de 1 as r e s t a n t e s c iudades d e l p a í s , 1 a c i f r a también

es muy b a j a o i n c l u s o no se t i e n e c u a n t i f i c a d a .

Por l o a n t e r i o r , es u r g e n t e que l a s acc iones en e s t e campo de l a a c t i -

v idad f o r e s t a l se f o r t a l e z c a n , con e l f i n de p roveer a l o s h a b i t a n t e s de -

nues t ras c iudades de e s t e s e r v i c i o y m e j o r a r l a s c o n d i c i o n e s de v i d a de l o s

mi smos, no s iempre t a n p l acenteras como sue l o suponerse.

INVESTIGACION.

Para l o g r a r un manejo e f i c i e n t e d e l bosque urbano es n e c e s a r i o c o n t i - nuar y a m p l i a r l a s i n v e s t i g a c i o n e s que se r e a l i z a n en e s t e campo, con e l f i n

de conocer l a s c a r a c t e r í s t i c a s y respues ta de l a s espec ies a rbó reas y arbus - t i v a s en e l medio urbano, p a r a recomendar l a s espec ies más ú t i l e s a l a s c i u - dades y su manejo adecuado, coadyuvar de e s t a forma con l o s organ ismos opera -

ti vos en s u l a b o r .

En e l año de 1987, e l ' I n s t i t u t o Nac iona l de I n v e s t i g a c i o n e s F o r e s t a l e s

y Agropecuar ias c r e ó l a Red de I n v e s t i g a c i ó n en Dasonornia Urbana.

Page 23: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

Los p r i n c i p a l e s programas de i n v e s t i g a c i ó n de es ta Red son: ( 1 ) Diag - n ó s t i c o y Carac te r i zac ión de l Area Urbana y Suburbana; ( 2 ) D iagnós t i co y

Carac te r i zac ión de 1 as Especies Urbanas; ( 3 ) Loca l i zac i ón de 1 as Especies

Urbanas; ( 4 ) Estab lec im ien to de l a s Especies Urbanas y (5) Manejo de l a s -

Especies Urbanas (Benavides, 1988). Cada programa cuenta con una s e r i e de

Subprogramai y Proyectos para e l c o r r e c t o es tud io del bosque urbano.

COMENTARIO FINALES.

E l hombre desde hace m i l e s de años conoció l o s bene f i c i os que r e c i b í a

de l bosque y encontró en l o s á rbo les a su je tos dignos de admiración e i n c l u - so adoración. Es conocido que va r i as de l a s ant iguas c u l t u r a s de Europa y -

Medio O r i en te t e n í a n como elementos de su r e l i g i ó n a l o s árboles. En e l caso

de México, l o an t iguos mexicanos t en ían espec ia l i n t e r é s y respe to po r l a s -

p l an tas y animales y contaban para .su es tud io y d e l e i t e con excelentes j a r d i -

nes botánicos, e n t r e o t r o s l o s de Oaxtepec, I z t a p a l a, Chapul tepec, e i n c l u s o

den t ro de 1 a ~i d a d de Méxi co-Tenocht i t 1 án.

Son famosos l o s á rboe ls p lantados por Nezahualcoyot l en e l Parque El -

Contador y que aún hoy pueden ser v i s t o s como símbolo de l respe to de l o s a n t i -

guos mexicanos p ro l a na tu ra leza .

Lo a n t e r i o r debe ser a c i c a t e para acrecentar l a s ac t i v i dades de dasono -

mía urbana en nuestras ciudades y hacer de e l 1 as l a s "ciudades j a r d i n" y -

después "ciudades bosque" que alguna vez v is lumbrara un anónimo redac to r de

1 a Sociedad Fores ta l Mexicana, hace ya bastantes años (Anónimo, 1923).

Page 24: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

BIBL IOGRAFIA

Anónimo. 1923. La acc ión de l a Sociedad Fores ta l Mexicana respecto a

l a s arboledas cu l t i vadas , parques y j a r d i n e s . Y é x i co Fores -

t a l l ( 4 ) : 1-2.

Rarcena, V.S. y Navarrete, T.E.J. 1987. Evaluaci6.i de c i e r t a s especies

arbóreas de acuerdo a l a s condic iones en que se d e s a r r o l l a n

en l a Ciudad de Mexico. Tes is P ro fes i ona l , U.P.A.ril., Méxic',

94p.

Renavides, YH1.i. 1988. P lan es t ra tég i co de i n v e s t i g a c i ó n de l a Red de Da-

sonomía Urbana. Documento I n te rno de l INIFAP. 24 p.

nernatzky, A. 1978. Tree ecology and p reserva t ion . El s e v i e r S c i e n t i f i c

Pub l i sh i ng Company. Amsterdam. 35771.

Rustamante, M. E. 1971. El enfoque s a n i t a r i o . En: Mesas redondas sobre

l a d e t e r i b r a c l ó n del ambiente. I n s t i t u t o Mexicano de Recursos

Natura l es Renovables, A .C . MGxico, D.F. 35-79 op.

Cook, D . I . y van Ha,verbeke, D.F. 1971. Tress and shurbs f o r no ise abatment.

Research Bu1 l e t i n 246, U. S.n.A., Fo res t Serv ice.

Davis, D.F. y Gerhold, H.D. 1976. S e l e c t i o n of t r e e s f o r t o l e rance o f a i r

po l l u t a n t s . En: Proceedings o f the symposium B e t t e r T rees f o r

Metropol i t an Landscapes. U.S.D.!., Fores t Serv ice, Gen. Tech. -

Rep. NE-22, 61-66pp.

Page 25: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

Decouyt, N. 1978, Sobre a lgunas f u n c i o n e s de l o s d r b o l e s y bosques en e l

medio urbano. En: k c o l o g 4 a Fo res ta l , ed; P. pesson, E d i c i o n e s

Mundiprensa. Madr id 67-69 pp.

Departamento d e l D i s t r i t o Federa l . 1987. Programa General de D e s a r r o l l o

Urbano d e l D i s t r i t o Federal 1987-1 988. D i r e c c i ó n General de -

R e o r d e n a c i j n Urbana y P r o t e c c i ó n Eco l6n i ca . D.D. F. '?éxito, D. F.

124p.

E l i a s , T.S. e I r w i n , H.S. 1976. Urban Trees. S c i e n t i f i c Arnerican. 235 (5):

110-118.

Envirornental P r o t e c c i ó n Agency. 1976. D iagnos ing v e g e t a t i o n i n j u r y c a u s e i

by a i r p o l l u t i o n . Washington, D.C.

F o r e s t i e r , C.N. 1913. C a r t i l l a de a r b o r i c u l t u r a de a l i n e a c i ó n . Trad. d e

S e r r a t o Abrego. Núm. 6 I rnorenta y F o t o t i p i a de l a Sec re ta-

r í a de Fomento, Mexico, D.F. 64p.

Gray, W . G . y Deneke, F. J. 1978. Urban F o r e s t r y . John W i l e y and Sons.

New York . 2 7 9 ~ .

Gold, S.P. 1975. The g reen r e v o l u t i o n i n urban Arner ica.Parks and R e c r e a t i o n

( f e b r u a r y ) : 26-28 y 39-40.

G u t i é r r e z , P.A. 1977. Tex to Guía F o r e s t a l . Departamento de D i v u l g a c i ó n ,

S.F.F. Msx ico. 1 8 8 ~ .

Page 26: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

. .

t j i t c h i n g s , D, R.. 1981. P r o n t u a r i o de dasonomía u rbana . Enyi ronmenta l

Research L a b o r a t o r y . U n i y e r s i ty of A r i z o n a . 37?.

Jorgensen, E. 1970. Urban F o r e s t r y i n Canada. l'he Shade T r e e Research p $ L a b o r a t o r y , Facul ty o f F o r e s t r y , l l n i v e r s i t y of To ron to . 16p. 1: C .

p Leonard, R.E. y H e r r i n g t o n , L . ? . 1971. N o i s e abatement i n a p i n e

p l a n t a t i o n . U.S.D.A., N o r t h e a s t e r n F o r e s t Exper iment Station,

I: S i ~ e s e a . r c h No te NE-140. 6p.

Moe l l e r , G.H. 1981. USDA F o r e s t S e r v i c e Programs t o s u p p o r t u rban f o r e s t

r e s o u r c e . H o r t s c i e n c e 16 ( 3 ) : 271-273.

bbll , G. y G a n g l o f f , D. 1987. S i l v i c u l t u r a urbana en l o s Estados Unidos

Unasy lva 39(155) : 36-45.

h d d , J.R. y Koz lowsk i , T.T. (eds) . 1975. Responses o f p l a n t s t o a i r -

p o l l u t i o n . Academic Press, New York. 383 p.

Ross, R.D.. 1972. La i n d u s t r i a y l a c o n t a m i n a c i ó n d e l a i r e . Ed. Diana,

México. 59 p .

Srnith, W.H. 1978. A i r p o l l u t i o n and f o r e s t s . S p r i n g e r Ve r lag , New York.

379 p.

Srnith, W.H. 1984. P o l l u t a n t u p t a k e by p l a n t s . En; A i r p o l l u t i o n and

p l a n t L i f e . ed. !l. Treshow. John W i l e y and Sons L t d . 417-450pp.

Page 27: Héctor Benavides Meza. 2 1 NTRQDIJCC ION …areasverdesyarboladourbano.com.mx/wp-content/... · manejo de los árboles (urbanos) por su contribución presente y futura - en el bienestar

T a t t a r , A.T. 1978. Diseases o f shade t r ees , Academic Press, New York,

361 p. \

Treshow, M. 1970. Environment and p l a n t response. Mac Graw H i l l Book

and Cny. New York.

U.S.D.A. 1973. Trees f o r p o l l u t e d a i r . M isce l laneous P u b l i c a t i o n No.

1230, U.S.D.A., Fo res t Serv ice.

U.S.D.A. 1985. Us ing t r e e s t o reduce urban energy c o n s u m ~ t i o n , -

t r a n s f e r r i n g techno l ogy t o users. U. S.D.A. Fores t Service,

NE- INF-62-85.

U l r i c h , R . 1984. View th rough a window may i n f l u e n c e recovery from -

surgery . Science 224 : 420-42 1.

van Haverbeke, D.F. y Cook, D. 1. 1972. Green m u f f l e r s . American Fores ts

78(11) : 28-31.

van Haverbeke, D.F. 1978. Trees i n urban enerqy conserva t ion . En:

Proceedings o f t h e na t i ona l urban f o r e s t r y conference.

(Washington, D.C., November 13-16, 1978) . S t a t e I Jn i ve r s i t y o f

New York, ESF Pub1 i c a t i o n 80-003, Syracuse, N.'/. 183-191.

Ialaring, R.H. y Schl es inger , W. Y . 1085. Fores t Ecosystems, Cnncepts and

Managernent. Academic Press I nc . Orlando. 740p.