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Hora de festejar
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DarioFerreiraNeto
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VELOCIDADE
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Ano 2 | Número 11Dezembro de 2014
Apaixonados pela saúde
Especial fim de ano
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06
Inauguração da Farmácia Santa
Paula, embrião da Expressa,
em Salvador - BA
Abertura da regional de Recife.
Primeira regional da Expressa
Expressa completa 30 anos
Começamos a distribuir para
o norte / nordeste
Transferência da Matriz de Salvador
para São Paulo.
19842001
2014
1989 2011
Em 1984 nascia a Expressa. O objetivo original de viabilizar o acesso aos melhores produtos e práticas do mercado de medicamentos hospitalares guiou a empresa durante seus 30 anos de atuação e fez dela uma referência no segmento.
O que nos estimula a ir cada dia mais longe é a satisfação de contribuir para a melhoria da saúde e qualidade de vida das pessoas.
EXPRESSA: 30 ANOS DISTRIBUINDO SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA.
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Artigos
ÍNDICE!"#$%&'(#)Em entrevista exclusiva para a Healthers, Dario Ferreira Neto, do Hospital Edmundo Vasconcelos fala sobre os planos da instituição para o futuro e seu olhar sobre o sistema privado de saúde no Brasil.
*'")"+)(Quais os planos de SalomãoZoppi Diagnósticos e MTS Health Partners?
,)-%(Como a tecnologia aplicada aos videogames tem crescido na saúde e conquistado espaço até na uti.
./#0-01'2'(-0Hospitais apostam na alta velocidade para atingir excelência as-sistencial e expandir mercado.
3%4"0205')Sistemas de inteligência arti!cial estão cada vez mais avançados e prontos para auxiliar no suporte à decisão médica.
6-7$%((809:;Tecnologia coloca em xeque a indústria de OPMEs e eleva o setor de saúde a um novo patamar biotecnológico.
*'-9<%9)"0Na hora de festejar, hospitais não poupam recursos para uma grande comemoração.
.=.>
Prevenir para economizar.
?)(%Pioneiro na aplicação de tecnologias móveis Hospital de Ottawa dá mais um passo em direção ao futuro e amplia sua rede de conhecimento médico.
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EDITORIAL
10 DEZEMBRO DE 2014
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Danilo Ramos
últimos 11 meses.
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11 DEZEMBRO DE 2014
Publisher Alberto Leite | [email protected] Diretora Comercial Gabriela Marcondes | [email protected]
Editor Chefe Guilherme Batimarchi | [email protected] Repórter Isadora Mota | [email protected] Claudia Rocco | [email protected] Ana Luiza Petry | [email protected] Sérgio Spagnuolo | [email protected] Arte e Ilustração Rodrigo Dias | [email protected]
Fotogra!a Danilo Ramos | [email protected] Executiva de Negócios Rosana Alves | [email protected]
Administrativo e Financeiro Julio Portello | [email protected] Coordenadora de Operações Ana Paula Savordelli | [email protected]
Operações Beatriz Fiore | [email protected]
Conselho Editorial Claudio Tonello Carlos Marsal Marília Ehl Barbosa Carlos Suslik
HEALTHERS é uma revista direcionada aos executivos do setor de saúde brasileiro, cujo objetivo é compartilhar conhecimento técnico e prático para comunidades de marketing, TI em saúde, RH, Compra, Venda, Finanças e CEOs. A publicação traz, também, conteúdo acadêmico e artigos escritos por especialistas, além de cases internacionais.As informações contidas nas mensagens publicitárias publicadas pela revista são de exclusiva responsabilidade das empresas anunciantes. Os artigos assinados são respon-sabilidade de seus autores e não re"etem necessariamente a opinião dos editores da revista.Todo o conteúdo da HEALTHERS, revista e portal, é de livre reprodução, sendo necessária a citação da fonte, conforme legislação de direitos autorais.Marketing e Audiência Saiba como promover e valorizar sua marca, seus produtos ou serviços na HEALTHRES | revista e portal.Solicite nosso Mídia Kit pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone: (11) 4327-7007Editorial: Para falar com a redação da HEALTHERS ligue: (11)4327-7007 ou envie suas notícias para [email protected] Publicidade: Para anunciar na revista, no portal HEALTHERS, ou discutir uma estratégia de comunicação para aumentar as vendas de seu produto ou serviço, ligue para (11) 4327-7007 ou [email protected].
Distribuição Nacional: TreelogImpressão: Artprinter Grá!cos e Editores
HEALTHERS - Apaixonados pela Saúde. Rua Doutor Nelson Líbero, 103 - Cidade Monções - CEP 04567-010 - São Paulo - SP www.healthers.com.br
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ENTREVISTA
14 DEZEMBRO DE 2014
De olho no futuro e pronto para crescer, o diretor geral do Hospital Edmundo Vasconcelos, Dario Ferreira Neto, fala sobre o período atual da entidade, seus
planos para os próximos seis anos, e como manterá a sustentabilidade financeira da instituição diante dos desafios impostos pelo atual cenário
econômico e o difícil sistema de remuneração do setor
Healthers Em sua opinião, quais foram as principais evoluções do hospital nos últimos 65 anos?
Dario Ferreira Resumir 65 anos de história e destacar os principais acontecimentos não é uma tarefa simples. Eu diria que aqui no Ed-mundo Vasconcelos temos uma preocupação muito grande em manter o atendimento com um alto padrão de qualidade. Esse é o nosso principal foco.
Quando falamos sobre, “ter qualidade”, notamos que é necessário estar atento a uma série de fatores, infraestrutura, trei-namento de pessoal, valorização das equi-pes etc. Esse foi nosso principal objetivo nesses últimos anos.
Eu diria que, esses 65 anos de história resumem-se a aspectos voltados para à qualidade no atendimento, acolhimento humanizado, tecnologia de ponta, clima or-ganizacional e infraestrutura. Esses são fa-tores que cuidamos agora e sempre, para que tenhamos um posicionamento diferenciado no mercado.
Poderíamos elencar uma série de acon-tecimentos, como a melhoria em nossas instalações, Aquisição de novos equipa-mentos e tecnologias e por aí vai.
Healthers Recentemente o Edmundo Vasconcelos anunciou invest imentos de R$20 mi lhões na modernização de seu centro médico. Quais as pretensões da
inst ituição com estes invest imentos?
Dario Ferreira Nosso objetivo com esse investimento é posicionar a instituição diante do mercado de uma maneira diferenciada, no sentido não apenas da qualidade mas, tam-bém, de fazer parte do mercado prestador de serviços para a saúde onde as pessoas ad-mirem o hospital, esse é um dos pontos de nosso planejamento estratégico e onde temos trabalhado muito.
Queremos que o Edmundo Vasconcelos seja admirado não apenas pelo paciente, mas principalmente por nossos colaboradores, pelos médicos e a comunidade como um todo.
Esse investimento em nosso centro mé-dico tem como objetivo modernizar nossas instalações que possui cerca de 20 anos e so-freu pouquíssimas alterações. A idiea é dar uma cara nova ao nosso centro médico, mais moderno e bem preparado para atender nos-sos pacientes e dar o melhor suporte possível ao trabalho das equipes assistenciais.
Estamos reformando cerca de 4,5mil metros quadrados com o objetivo de acolher melhor o paciente e modernizar nossos con-sultórios. Programamos essa reforma em fases, são 19 etapas a serem concluídas dentro de um período de 24 meses sem interromper a operação do hospital. O desafio é grande.
Healthers Quais são os planos de expansão do hospital? Vocês pretendem ampliar o hos-pital ou realizar aquisições?
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15DEZEMBRO DE 2014
Dario Ferreira No momento, nosso objetivo não é realizar nenhum tipo de aquisição. Queremos otimizar o máximo possível as instalações que possuímos, uti-lizando de maneira mais eficiente alguns espaços dentro do hospital e mudar e apri-morar alguns serviços.
Healthers Healthers Como está estrutur-ada a governança corporativa do Hospital Edmundo Vasconcelos?
Dario Ferreira Hoje temos um conselho de administração, somos em três diretores, um clínico, um administrativo e um geral, uma superintendente e cinco gerentes que apoiam a diretoria no dia a dia da operação do hospital.
Além disso, apoiando a gerência e dire-toria do hospital, temos sete comissões téc-nicas, algumas delas obrigatórias de acordo com o Conselho de Medicina e outras de-senvolvidas pela instituição para dar apoio técnico para determinadas decisões.
Healthers Como está definida a política de humanização do hospital?
Dario Ferreira Temos uma série de tra-balhos voltados para nossos funcionários e uma série de atividades abertas para clientes.
Temos o programa “Bem Viver”, por exemplo, onde patrocinamos três corridas de rua e damos a oportunidade para que médicos, nossos colaboradores, pacientes e a comunidade em torno do hospital façam
suas inscrições. Temos também um espaço cultural que constantemente renova sua programação, além de um espaço de arte, para que, ao chegar ao hospital, o paciente não se sinta em um hospital e possa ficar mais tranquilo.
Healthers Sabemos que os custos com saúde estão cada vez mais elevados para hos-pitais, pacientes e operadoras de saúde. Na sua opinião, quais são os principais fatores que agravam o atual cenário da saúde pri-vada no País?
Dario Ferreira Esse é um tema muito de-batido em todo o setor. Essa questão sobre o custo da saúde, associada a uma inflação da saúde, que é muito superior à inflação oficial divulgada, que está próxima aos 10%, somada a fatores como investimento, folha de pagamento e outros custos, torna a conta do hospital, ou da operadora muito alta. Se pegarmos o custo operacional e essa inflação crescente, e somarmos às novas técnicas, tecnologias e medicamentos, ela eleva ainda mais esse custo, dentro do atual sistema de remuneração, o fee for servisse, e não cria sustentabilidade financeira ao segmento.
Esse é um modelo onde temos que aprender a trabalhar, pois não há expectativas de mu-dança em curto prazo. O atual modelo de re-muneração é injusto para todos os elos da ca-deia, mas é o sistema onde estamos inseridos.
Há um grande desejo de todos em mudar este cenário. Quando vamos a encontros
ENTREVISTA
16 DEZEMBRO DE 2014
17DEZEMBRO DE 2014
de associações , vemos hospitais , mé-dicos e operadoras cr it icando isso. Não vejo ninguém que faça par te desse grupo sat is fe ito com o atua l modelo.
Temos t amb ém os proto colos geren-c iados , a lgumas in ic iat ivas j á e s t ão em andamento, p orém, a inda es t ão muito longe de noss a re a l idade aqui no Bras i l e as mudanças não chegarão t ão rápido quanto gost ar íamos .
S e n d o a s s i m , n o s s o d e s a -f i o , d e n t r o d o a t u a l m o d e l o d e r e m u n e r a ç ã o , é c o n s e g u i r c o n v i v e r c o m a s r e g r a s q u e t e m o s h o j e n o m e r c a -d o , m a n t e r a q u a l i d a d e d o s e r v i ç o p r e s t a d o t e n d o u m a m a r g e m p a r a c o n s e g u i r r e -i n v e s t i r n o p r ó p r i o n e g ó c i o e m a n t ê - l o f i n a n c e i r a m e n t e s u s t e n t á v e l . E s s a é u m a d i s -c u s s ã o r e c o r r e n t e e n t r e a a l t a g e s t ã o d a s i n s t i t u i ç õ e s d e s a ú d e . É a l g o q u e r e a l -m e n t e t i r a o s o n o d e d i r e t o r e s d e i n s t i t u i ç õ e s d e s a ú d e n o P a í s i n t e i r o .
H e a l t h e r s H o j e , q u a i s s ã o o s p r i n -c i p a i s d e s a f i o s e n f r e n t a d o s p e l o E d m u n d o Va s c o n c e l o s e c o m o e l e s p o -d e m s e r s u p e r a d o s ?
D ar i o Fer rei r a Nós f i zemos uma re-v i s ão em noss o p lane jamento es t ra-tég ico com fo co em 2020 . Ness a re v i s ão foram def in idas a lgumas premiss as e
de f in içõ es e acre dit amos que temos p e la f rente uma s ér ie de proj e tos a s erem exe c ut ados . São cerca de 40 pro-j e tos que foram cr iados durante ess a re-v i s ão e que pre c i s am s er exe c ut ados em s e i s anos , uma ve z que o p lane jamento fe i to abrange de 2014 até 2020 .
Ness es 40 proj e tos es t ão b as e ados os p lanos de sustent ação nos próx imos anos do hospit a l . To dos e les fo cados em: aprendizagem e con he c imento, pro ces-
s os inter nos , envolv imento de e quip es e p or ú l t imo, e não menos imp or t ante , e s t á a sustent abi l idade f inance i ra da ins t i tu ição. To do noss o des en ho, noss o t rab a l ho, tem ess es quat ro i tens como pi -l ares p ara o des envolv imento da inst i tu ição.
Dentro dessa proposta, temos algumas ações a executar, como reforçar nosso conceito no mer-cado, desenvolver centros de es-
pecialidades e excelência, otimizar o espaço do hospital, ampliar a área de atendimento, como a oncológica, por exemplo.
Na contramão do que vemos no setor, com o fechamento de especialidades de baixa e média complexidade, nossa intenção não será encerrar nenhum serviço, e sim ampliar e melhorar o que já fazemos. O Edmundo Vasconcelos tem essa característica de ser um hospital geral, e não temos essa pretensão de encerrar nada.
“Nosso objetivo com esse investi-mento é posicio-nar a instituição
diante do mercado de uma maneira
diferenciada”
ENTREVISTA
18 DEZEMBRO DE 2014
FINANÇAS
20 DEZEMBRO DE 2014
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21DEZEMBRO DE 2014
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FINANÇAS
22 DEZEMBRO DE 2014
O setor de saúde pas-
sa por constantes
mudanças e atua-
lizações e, nas últi-
mas décadas, muito tem se ouvido falar
em fusões, compras, IPOs (Initial Public
Offerring), aportes f inanceiros e entrada
de dinheiro estrangeiro para uma maior
consolidação da área médica brasileira.
Um dos maiores laboratórios paulis-
tas, porém, tem chamado a atenção por
não aderir a estes t ipos de prát icas: o
SalomãoZoppi Diagnósticos, que era um
laboratório de anatomia patológica nos
primórdios de 1979 e atualmente conta
com sete unidades em funcionamento na
cidade de São Paulo, sendo um dos mais
bem conceituados centros de diagnósti-
cos da capital paulista.
Mas, em setembro deste ano foi anun-
ciada a contratação do banco de inves-
t imentos norte-americano, MTS Health
Partners, que levantou um burburinho
no mercado e ouviu-se fa lar de um
aporte f inanceiro, abertura de capital e
até mesmo a venda do laboratório.
“A contratação aconteceu após uma
visita do Dr. Zoppi a Nova Iorque, onde
pode conhecer toda a estrutura da MTS
Health Partners e pôde avaliar os difer-
encias de um consultor focado 100% no
mercado de saúde. Nosso papel é avaliar
o momento da companhia e encontrar a
melhor alternativa de crescimento, que
pode ser a indicação de um invest idor
estratégico ou f inanceiro minoritário”,
esclarece Roberto Schahin, diretor da
MTS Health Partners no Brasi l .
Már io S érg io Pere i ra , v ice-pres i -
dente exe c ut ivo da Sa lomãoZ oppi re-
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força os dados de S cha hin e e s c lare ce
a lguns de t a l hes . “O Sa lomãoZ oppi
cont ratou a MT S p ara ass ess orá- lo em
s eu proj e to de exp ans ão e em questõ es
cons ideradas es t ratég icas , como a
bus ca de p arce i ros que
nos ajudem a avançar em
te cnolog ia e inovação,
s obre tudo map e amento
genét ico e exames mo-
le c u lares . Os EUA s ão
prot agonis t as neste cam-
p o. Não houve ent rada de
um f undo amer icano na
comp an hia , não re ceb e-
mos ap or te nem t ão p ou-
co houve compra de p ar-
t i c ip ação ac ionár ia da
empres a . A MT S He a lt h
Par t ners , aqui no Bras i l ,
não op era como um b anco de invest i -
mentos e s im como adv is or”.
Para a melhor compreensão da estratégia
de tal contratação e da realidade atual do
grupo SZD, o executivo explica a expansão
da rede de laboratórios. “O SalomãoZoppi
Diagnósticos vem registrando forte ex-
pansão nos últimos anos,
movimento acompanhado
pelo fortalecimento da
governança da empresa.
Em 2010, o grupo faturava
R$70 milhões, realizava 2,6
milhões de exames/ano e
contava com 3 unidades de
atendimento em São Paulo.
Em 2013, a empresa chegou
a 6 unidades em operação,
6,5 milhões de exames/
ano e R$162 milhões de
faturamento, consolidan-
do crescimento de 131%
no período e expansão de 23% frente aos
R$131 milhões registrados em 2012”.
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– Mário Sérgio Pereira, do SZD
DEZEMBRO DE 2014
FINANÇAS
24 DEZEMBRO DE 2014
“Este ano, já foram aber tas duas no-
vas unidades e até o f ina l de 2014 vamos
inaugurar a Unidade Santana. Devemos
fechar 2014 com faturamento acima de
R$200 mi lhões . Em 2015, a rede proje-
ta a aber tura de outras unidades , com
meta de faturamento su-
per ior a R$270 mi lhões .
Ainda, nosso objet ivo é
at ingir R$400 mi lhões
de faturamento até 2017
e l iderar o segmento de
exames de a lta complexi-
dade no mercado bra-
s i le iro”, completa Pereira .
S obre o for ta lec imen-
to da governança no Sa lomãoZ oppi ,
o v ice-pres idente ressa lta que não há
correlação com a contratação da MTS.
“Os esforços cont ínuos de for ta lec i-
mento da governança têm por objet ivo
garant ir o crescimento sustentável da
empresa , a lém é c laro, de crescer com
qual idade. Para os ac ionistas , não pode
haver crescimento sem que cont inue-
mos a oferecer atendimento humani-
zado e diagnóst ico correto, di ferenciais
pelos quais o Sa lomão-
Z oppi Diagnóst icos tem
s ido reconhecido pela co-
munidade médica nestes
34 anos . Já a parcer ia com
a M T S t e m u m f o c o mu i -
t o e s p e c í f i c o : av a n ç a r
e m n o v a s t e c n o l o g i a s ,
a g r e g a n d o v a l o r a o n o s s o
p o r t f ó l i o d e e x a m e s d e
a l t a c o mp l e x i d a d e”, f r i -
s o u o v i c e - p r e s i d e nt e .
Ainda , o exe c ut ivo da Sa lomãoZ oppi
Diag nóst icos nega qua lquer inten-
ção de venda ou IPO da re de de
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– Roberto Schahin, da MTS
000OUTUBRO DE 2014
l ab oratór ios . “E st amos t rab a l hando
com uma es t ratég ia de cres c imento b a-
s e ada em re c urs os própr ios . Não há es -
tudos no s ent ido de ab er tura de capit a l
ou de venda de p ar t ic ip ação ac ionár ia
neste momento”, f ina l i zou.
Para Roberto Schahin, da MTS – que
deve abrir um escritório no Brasi l no
ano que vem -, o principal benef ício da
contratação será trabalhar com uma em-
presa que só l ida com empresas de saúde.
“O fato do mercado americano ser muito
maior que o brasi leiro e ter passado por
um processo de regulação mais r igoroso
contribui muito, pois a experiência dos
executivos da MTS é capaz de anteci-
par tendências e encontrar as melhores
a lternativas. O mercado Brasi leiro se
assemelha ao mercado americano com
uma defasagem de alguns anos em ter-
mos de regulação e consolidação”.
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ção
Encaminhamo-nos para o encerramento de mais um ano. Muitas empresas estão con-
centrando seus esforços na finalização das propostas de planejamento e no orçamento para
o ano seguinte. Paralelamente buscam maximizar os resultados do ano corrente.
Para nós que atuamos em áreas de gestão, mais propriamente no mundo financeiro, este
período é altamente oneroso e complexo. Se por um lado concentramos nossos esforços na
busca do melhor resultado anual possível, por outro lado é tempo de mobilizar as equipes
para conseguir fechar as projeções do ano seguinte dentro das metas, e caso seja necessário,
proceder e aprovar eventuais ajustes.
Minhas reflexões se fixam especialmente nesta perspectiva de fechamento do resultado
e na identificação de alguns esforços que são fundamentais para buscar possibilidades que,
por vezes, são deixadas de lado quer seja por falta de foco ou de controles adequados.
Entre várias definições, ser um gestor estratégico é ter a capacidade de analisar o ne-
gócio de forma holística, não se restringindo apenas a sua área de atuação. Assim, temos
que ter a capacidade de olhar amplamente para o negócio buscando de forma conjunta os
maiores esforços possíveis, na busca da superação.
No entanto, percebo que em muitas organizações da área da saúde estes aspectos
básicos da gestão ainda acontecem de forma desordenada. Lembro-me de algumas
experiências vividas em pequenas empresas, ainda não profissionalizadas, nas quais os
proprietários estabeleciam uma estratégia “caseira” de mobilização das equipes na busca
da superação de metas de produção, faturamento, despesas, resultados, dentre outras.
Esta mobilização não servia apenas para viabilização do resultado anual, mas também
para os fechamentos mensais.
É evidente que a complexidade e as ações dependem muito do tamanho da empresa e
de qual setor de atividade ela participa. Quando analiso hospitais, por exemplo, sempre
me vêm à memória o processo “básico” de geração do faturamento e as possibilidades de
potencializar este resultado. Neste setor, esta atividade é extremamente complexa. Realizar
o serviço não é garantia da autorização do faturamento, além disto, existem elementos adi-
As metas e os resultados ao final do exercícioFINANÇAS
26 DEZEMBRO DE 2014
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!!!"#$%&'#$()"*+,"-(
cionais (autorizações, auditorias, negociações, dentre outros) que impedem um processo mais
rápido e efetivo. Estes elementos não ocorrem na maioria dos setores de atividade.
Para mobilizar as equipes e viabilizar os melhores resultados anuais alguns elementos de
gestão são primordiais e podem contribuir muito para o foco neste período tão importante
do ano. Um deles ocorre no início do ciclo de planejamento e orçamento que é o estabele-
cimento de metas. Neste, em particular, algumas organizações podem cair no erro de esta-
belecer metas inatingíveis ou, em alguns casos, outras podem estabelecer metas muito fáceis
de serem atingidas.
Após as metas estabelecidas e validadas é fundamental o desdobramento dos projetos e/ou
planos de ação. Neste contexto é indispensável uma boa dose de bom senso para alcance dos
objetivos. A busca e o acompanhamento dos resultados deve ser sistemática, existem várias
formas de implantar um processo simples, objetivo e que desperte nos colaboradores o senso
de copropriedade e não de cobrança. Medidas complementares que podem auxiliar na melho-
ria do desempenho do grupo como: gestão a vista, programas de participação de resultados,
outros programas com ciclo mais rápido e que visam promover premiações a desempenhos
comprovadamente superiores.
É evidente que devemos nos esforçar na busca de resultados superiores, no entanto, pre-
cisamos ao mesmo tempo, investir em planejamento, organização, comunicação, desenvolvi-
mento de gestores e processos, visando definir os melhores caminhos e evitar sentimentos ne-
gativos que só atrapalham. Por outro lado, enfatizar campanhas de mobilização na busca dos
resultados ou simplesmente, reunir as pessoas com o objetivo de relembrar as principais metas
discutindo os caminhos para o alcance ou a superação, pode ser um importante progresso.
Por fim, quero destacar a necessidade de tentarmos realizar nossas atribuições de
forma simples. Estabelecer metas claras, objetivas, que verdadeiramente possam tradu-
zir geração de valor é um desafio que precisa sistematicamente ser perseguido. A cada
final de ciclo é fundamental ref letirmos sobre a forma com que conduzimos nossos ne-
gócios, nossa equipe e, sobretudo, como estamos desempenhando a função de agentes de
mudança em nossas organizações.
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27DEZEMBRO DE 2014
GAMES
28 DEZEMBRO DE 2014
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29DEZEMBRO DE 2014
Em setembro de 2001,
quando a Nintendo
adquiriu uma pequena
empresa norte-americana
que possuía a patente de uma tecnologia
de controle de movimento, é bem provável
que a fabricante japonesa de videogames
não tivesse previsto a utilidade que o con-
sole resultante dessa aquisição, o Wii, teria
no setor de saúde.
Há pelo menos seis anos, hospitais em
diversas partes do mundo têm utilizado
plataformas de jogos eletrônicos como
uma maneira de unir o entretenimento
virtual a tratamentos médicos, principal-
mente para fisioterapia - desde o Wii até o
Xbox Kinect, da Microsoft, e o PlayStation
Move, da Sony.
Mas agora, após uma coleção de evidên-
cias favoráveis ao uso de games no ambi-
ente hospitalar, combinando segurança
com entrega de resultados, essas tecnolo-
gias têm avançado além dos ambulatórios e
centros fisioterápicos e adentrado em áreas
nas quais muitas vezes até os familiares dos
pacientes têm dificuldade de chegar.
Foi possível, assim, levar à Unidade
de Terapia Intensiva um mecanismo que
não apenas auxilia no tratamento de seus
pacientes, como também dar mais cor a
um ambiente geralmente monocromático
como a UTI.
“O primeiro fator de melhora do pa-
ciente é ele acreditar em sua potenciali-
dade de se recuperar. Quando ele realiza
o exercício com o game ele começa a
perceber que por mais que ele não esteja
jogando, por exemplo, tênis, ele se percebe
capaz de jogar tênis, e isso tem um fator
de positividade extraordinário”, conta o
Dr. Esperidião Elias Aquim, coordena-
dor-geral da fisioterapia do Hospital Vita
Curitiba, um dos primeiros a adotar esse
tipo de tratamento, em 2009.
GAMES
“E isso também diminuiu um pouco
o lado per verso do tratamento, de t irar
da cama uma pessoa que quer f icar lá
parada”, acrescentou.
Obviamente, o setor de pediatria teve uma
adesão mais imediata do novo recurso. Mas
o especialista disse que esse tratamento já é
visto com entusiasmo em todas as idades.
Além disso, democratizando ainda mais o
acesso tanto à diversão digital como à nova
forma de terapia, o videogame rompeu a bar-
reira do hospital particular, como o Vita, e
entrou no domínio público, como o Hospital
do Trabalhador, em Curitiba.
Segundo Aquim, o Wii é o console no
qual ele identifica maiores benefícios den-
tro da UTI. Por ter um controle remoto com
um sensor de movimento, o aparelho da
Nintendo é mais fácil de usar por pacientes,
especialmente por aqueles com maior di-
ficuldade motora ou que não podem ficar
em pé. O Playstation Move segue o mesmo
perfil de funcionamento.
Mas o Kinect, que utiliza um sensor
de detecção de movimentos por leitura
corporal, e não do controle remoto, pode
ser uma boa opção para ambientes menos
controlados. A clínica de Fisioterapia
da Universidade Cidade de São Paulo
(UNICID), que começou com o Wii em
2008, passou, há três anos, a uti lizar o
console da Microsoft, por ser, justamente,
mais exigente do paciente, estimulando
“a atividade cerebral e aumentar a ca-
pacidade de concentração”, de acordo
com o site da entidade.
A Universidade Nacional de Seul e
a equipe de pesquisas da Microsoft na
Ásia revelaram no primeiro semestre
deste ano um projeto colaborativo, com
financiamento do governo sul-coreano,
para ajudar sobreviventes de derrames a
retomarem suas funções motoras, com o
diferencial de ter um software específico
desenhado para essa finalidade, que in-
clusive avalia a coordenação, a destreza e
a habilidade motora do paciente, relevan-
do a pontuação ao fim da sessão.
30 DEZEMBRO DE 2014
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31DEZEMBRO DE 2014
Com uma abordagem diferente, a
Nintendo tem um projeto com a Associação
Americana do Coração para promover um
estilo de vida saudável através da práti-
ca de exercícios físicos pelo videogame,
reduzindo o nocivo sedentarismo.
Embora tenham claramente uma jogada
de marketing por trás, parcerias como es-
sas têm se baseado em estudos científicos
reconhecidos para embasar que o uso de
videogame, embora não substitua uma ativi-
dade física real completa, pelo menos tem a
capacidade de motivar a recuperação motora
de pacientes e a manutenção de uma vida
saudável em gera.
Obviamente, os jogos eletrônicos não
anulam as práticas de outras atividades de fi-
sioterapia, mas certamente funcionam como
um bom complemento, e o investimento
é pequeno frente aos benefícios: cerca de
R$ 3 mil por console, software e periféricos.
Um estudo de 2013 da Associação Médica
Americana disse que até mesmo jogos não-
ativos podem ajudar na saúde das pessoas,
como na transmissão de conhecimento para
a população e na influência de mudanças de
comportamento. Vale notar que não estamos
falando dos jogos de guerra ou de ficção, que
são um caso à parte, e sim dos chamados so-
cial games - que exigem menos comprometi-
mento do usuário e não apelam à violência.
No entanto, como qualquer novo
procedimento na saúde, a utilização de games
na UTI no Brasil ainda é incipiente e tem
uma barreira a superar, dada a característica
conservadora do setor.
“Lamentavelmente não é uma atividade
que hoje se utiliza muito nos hospitais do
Brasil”, disse Aquim. “Apesar de ser investi-
mento pequeno, existe a resistência no alo-
camento de orçamento para isso.”
Esse tipo de resistência tende a ser su-
perado. Segundo estudo de 2014 do Grupo
de Estudos e Desenvolvimento da Indús-
tria de Games, que envolve pesquisadores
de diversas universidades do país como USP,
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GAMES
32 DEZEMBRO DE 2014
PUC-SP e URFJ, entre outras, existe uma incli-
nação para o aumento do uso de videogames
em diversos setores, inclusive na saúde.
“O aumento de colaboradores da chamada
geração millenium (nascidos a partir da dé-
cada de 90), favorece a adoção dos jogos digi-
tais como ferramenta de treinamento para o
trabalho. Outra tendência importante é que os
dispositivos móveis farão cada vez mais parte
do cotidiano, e favorecendo o aumento do de-
senvolvimento e do uso de serious games nes-
tas plataformas”, diz o estudo.
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Por mais que jogar videogame possa ser
uma atividade simples, é sempre necessário
tomar certas precauções no ambiente hospita-
lar - especialmente quando se trata de realizar
exercícios físicos.
Os próprios websites de fabricantes alertam, por
exemplo, sobre os perigos do excesso de atividade,
como dores musculares, olhos cansados e até mes-
mo irritação na pele. Casos de epilepsia também já
foram amplamente relatados.
“Nós começamos para dar um aspecto mais
lúdico para o paciente”, diz Aquim. “Avaliamos
mais de 1.400 situações com uso de videogames
(no ambiente hospitalar), e em nenhuma delas en-
contramos efeitos adversos”.
O videogame, assim, passou a ter diversas apli-
cações no hospital. De acordo com Aquim, o Vita
utiliza o utiliza para ajudar pacientes com problemas
neurológicos a trabalhar no equilíbrio e na coorde-
nação de movimentos, por exemplo, assim como
para auxiliar na recuperação de força muscular de
pacientes com traumas ortopédicos e na amplitude
do movimento de pacientes com doenças cardíacas.
E pode ir mais além. Em um artigo conjunto de
2013 publicado na revista da faculdade de gestão
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33DEZEMBRO DE 2014
hospitalar Inspirar, na capital paranaense, cinco !-
sioterapeutas da Universidade Gama Filho, e um da
Unifeso, atestaram que “o Nintendo Wii parece con-
tribuir para a melhora no equilíbrio e na velocidade
da marcha do paciente pós-AVC, proporcionando
melhora sobre o controle postural”.
Mas Aquim faz questão de salientar os benefícios
dos games além das terapias realizadas dentro do
hospital. “O game contribui muito para familiarizar o
paciente com a ‘desospitalização’ (saída do ambiente
hospitalar)”, a!rmou. “Queremos devolver o pa-
ciente com maior independência para casa.”
E, por !m, os jogos eletrônicos conseguiram
uma façanha no mundo médico: fazer com que os
pacientes em terapia realmente sintam-se dispostos
a praticar exercício.
“Normalmente temos que pedir para que o pa-
ciente faça mais os exercícios recomendados”, disse
Aquim. “Com o game a gente tem que limitar o
tempo de uso para não fazer demais”.
D e p o i s d e mu i t o s e f a l a r s o b re n ova s t e c n o l o g i a s , s o b re a ve -
l o c i d a d e d a s mu d a n ç a s e m n o s s a v i d a c o t i d i a n a , a g o r a c o m e ç a - s e
a f a l a r s o b re t e c n o l o g i a s a p l i c a d a s a o u t ro s c o n t ex t o s . E s t e é u m
a s s u n t o r a zo ave l m e n t e f r e q u e n t e n a s c o nve r s a s s o b re i n ova ç ã o ,
m a s p o u c o e m s a ú d e, p e l o m e n o s n o m a i n s t r e a m .
C o m e ç a m o s a ve r a r t i g o s e c a s e s s o b re o u s o d e v i d e o g a m e s e m
t r a b a l h o s d e r e c u p e r a ç ã o e r e a b i l i t a ç ã o , m a s a i n d a h á e s p a ç o s e
c o n t ex t o s a s e re m ex p l o r a d o s . O s a t u a i s c o n s o l e s d e v i d e o g a m e s
p e r m i t e m o u s o d e t o d o o c o r p o n a s a t i v i d a d e s , e n ã o a p e n a s d a s
h a b i l i d a d e s d e r a c i o c í n i o . M a i s d o q u e p e n s a r s o b re c o m o u s a r o
e s p a ç o e m u m j o g o , p o d e m o s u s a r o c o r p o e n o s m ov i m e n t a r p a r a
p o n t u a r. S e p o d e m o s e s t i mu l a r o m ov i m e n t o , e m u m p ro c e s s o d e
r e a b i l i t a ç ã o , p a r a u m a p a r t i d a d e t ê n i s , g o l f e , b o l i ch e o u a l g o a s -
s i m , p o d e r í a m o s p e n s a r e m c o m o e s t i mu l a r e s t a r e a b i l i t a ç ã o a t r a -
v é s d a s c a r a c t e r í s t i c a s s o c i a i s d o v i d e o g a m e. A l é m d a s p o n t u a ç õ e s
i n d i v i d u a i s , p o d e r í a m o s p e n s a r e m c o m p e t i ç õ e s a o n d e u m re a b i l i -
t a n d o c o n c o r re c o m o o u t ro e m u m a d e t e r m i n a d a a t i v i d a d e. Ta m -
b é m j á s e f a l a n o u s o d i s s o p a r a s i s t e m a s d e a p o i o à d e c i s ã o .
N o mu n d o d o s Je t s o n s , i m a g i n a m o s ro b ô s q u e a j u d a r i a m a d i -
r i g i r c a d e i r a s d e ro d a s . H o j e u m c a d e i r a n t e p o d e ve s t i r u m ro b ô
c o m a n d a d o p e l o s e u p r ó p r i o c é re b ro p a r a d a r o p o n t a p é i n i c i a l
e m u m a C o p a d o M u n d o. Te c n o l o g i a d e ro b ó t i c a a p o i a d a p e l a
n e u ro c i ê n c i a e a p l i c a d a a o c o n t ex t o d a s a ú d e e b e m e s t a r.
O u t r a c o i s a q u e c o m e ç a m o s a p e n s a r e m u t i l i z a r é a
m i n i a t u r i z a ç ã o . Pe n s a m o s n e l a c o m o u m a c a r a c t e r í s t i c a i m p o r-
t a n t e p a r a a evo l u ç ã o d e n o s s o s g a d g e t s . M a s e s q u e c e m o s d o s
f i l m e s d e f i c ç ã o c i e n t í f i c a q u e p o d e r i a m n o s d a r c a m i n h o s i n t e -
r e s s a n t e s . C o m e ç a m o s a p e n s a r e m s e n s o re s m i c ro s c ó p i c o s p a r a
Novas tecnologias
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./0"$%1$)23,2435'"$-"63%$%"5$"%&3(&+1"$"5$"
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TI EM SAÚDE
36 DEZEMBRO DE 2014
:)'-13*;$"$%&$"$'+&('%")'*&$<5'%"$-
+++,-.)/0-.*1,2'(,3*
ex a m e s diagnósticos. Ao invés de ficar em jejum e tomar um contraste e
entrar em algum super-equipamento, em breve poderemos apenas engolir
o próprio equipamento e depois tomar um sensor, para ver se o tratamento
está indo bem.
Uma multinacional importante em tecnologias para saúde desenvolveu
uma pílula inteligente que entrega a dose certa do medicamento para pa-
cientes com doenças no sistema digestivo. Será o fim dos antiácidos para
segurar os efeitos colaterais de antinf lamatórios?
E as impressoras 3D? A indústria automobilística já fala até da impressão
de carros em casa. Enquanto os centros de pesquisa começam a “imprimir”
órgãos humanos.
A Wake Forest University já encontrou formas de usar a tecnologia de
jato de tinta para “imprimir” proteínas diretamente no corpo de vítimas de
queimaduras, para acelerar a recuperação.
E aí voltamos às conversas sobre a interoperabilidade, os wearables
e dispositivos conectados, monitorando nossa saúde e informando àqueles
que nos ajudam. Se estamos fazendo a fisioterapia, jogando videogames,
tomando medicamentos na hora certa, registrando os dados dos sensores
e por aí vai.
Com a vantagem de que com isso tudo, as idas ao médico sejam mínimas,
já que podemos interagir com ele à distância. E agora sem medo de que a
conversa ao telefone (ou videofone), seja superficial, já que com os sensores
e dispositivos ele terá os dados necessários à sua disposição para fazer um
game de diagnóstico. E enviar um drone com os novos medicamentos inte-
ligentes e sensores para a próxima fase. Parece que neste jogo ganhamos
uma vida extra.
37DEZEMBRO DE 2014
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40 DEZEMBRO DE 2014
AUTOMOBILISMO
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41DEZEMBRO DE 2014
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AUTOMOBILISMO
42 DEZEMBRO DE 2014
Considerado um dos es-
portes mais populares do
mundo, o automobilismo
vem ganhando fãs desde
sua origem, há mais de cem anos. No Brasil, o
esporte começou na década de 1960, trazido
dos EUA por jovens entusiastas do esporte e
aproveitando a expansão da indústria auto-
mobilística nacional.
Passados os anos, patrocinadores sur-
giram, novas tecnologias foram aplicadas,
novas categorias foram criadas e, com mo-
tores mais potentes – atingindo até 350
Km/h – o esporte ganha ainda mais força,
e mais seguidores.
Ao longo dos anos, dezenas de acidentes
marcaram a história do automobilismo no
mundo. Alguns deles, considerados gravíssi-
mos, ceifaram a vida de ídolos como, Ayrton
Senna, ou deixaram pilotos como o austríaco,
Niki Lauda, fora das pistas.
A preocupação com segurança durante
as provas das diferentes categorias de au-
tomobilismo fizeram com que o suporte
médico durante as provas atingisse um alto
grau de excelência e eficiência.
No Brasil, por exemplo, Hospitais como
Paulistano, da Amil, Bandeirantes e Rede
D’Or São Luiz, são algumas das instituições
que dão suporte às provas de Fórmula Indy,
categoria ligada à IndyCar e Fórmula 1,
Stock Car e FIA World Endurance Cham-
pionship (FIA WEC), da Federação Inter-
nacional de Automobilismo (FIA).
Há 14 anos participando do Grande
Prêmio de Fórmula 1 no Brasil, como hos-
pital de apoio da prova, a Rede D’Or São
Luiz, todos os anos, leva ao autódromo de
Interlagos, em São Paulo, uma equipe com
170 profissionais, que vão desde médicos
e enfermeiros até equipes de banco de
sangue e farmacêuticos.
43
Durante as provas do GP Brasil de Fórmula 1,
o centro médico montado pela Rede D’Or conta
com quatro leitos de pronto atendimento, três
de emerg6encia, dois de UTI, um consultório
o!almológico, ambulatórios, sala de raio X e ul-
trassom e farmácia. Entre as especialidades mé-
dicas presentes destacam-se ortopedia, neuroci-
rurgia, cardiologia, cirurgia
plástica especializada em
queimaduras, o!almologia,
anestesia, trauma e cirurgia
de tórax.
Além do Centro médico,
também conhecido como
trauma center, a instituiçãoo
conta com tr6es veículos de
intervenção, dois de ex-
tração, 11 ambulâncias e dois helicópteros.
Para as provas da Stock Car, também
apoiadas pelo hospital, a infraestrutura de
atendimento é composta por um centro
médico com um leito de pronto-atendimento,
dois de emergência, além de seis ambulâncias
e 40 profissionais, sendo oito médicos, seis
enfermeiros e equipes administrativas.
Já o hospital Bandeirantes, que começou
sua participação no automobilismo em 2014,
trouxe para a WEC uma in-
fraestrutura de atendimen-
to complexa e preparada
para atender qualquer tipo
de emergência durante as 6
horas de competição.
De acordo com o di-
retor clínico do Hospital
Bandeirantes e responsável
pela área médica durante a
WEC, Mário Lúcio Baptista, o suporte mé-
dico durante a prova contará com cerca de 80
profissionais do hospital, entre médicos en-
fermeiros e equipes de suporte. “são três leitos
de emergência; um de UTI e quatro de pronto
DEZEMBRO DE 2014
!"#$%$&'()*#$)')+,-./0')/12$%1')3')4'(+/25.)2$145)'%6#.4')3$)
758$%)+5%2$)35)75&9./5):513$/%512$(;
– Rodrigo Lopes, do Grupo Saúde Bandeirantes
atendimento, além de um ambulatório médico
totalmente equipado e um leito especí"co para
tratamento de queimados.”
Ainda segundo o diretor clínico, o centro
medico é dividido em duas partes: uma para os
pilotos e suas equipes e uma segunda área de
pronto atendimento que foi destinada ao atendi-
mento do público que assistiu a prova.
Além dos pro"ssionais de saúde especializa-
dos em provas de automobilismo, o atendimento
oferecido pelo Bandeirantes contou com um
helicóptero, nove ambulâncias distribuídas pelo
autódromo, carros de apoio e motos BMW para
o rápido deslocamento das equipes assistenciais.
<*#/+$()2%$/1535(
Para garantir o melhor atendimento possível,
as equipes dos dois hospitais são capacitadas e
contam com médicos especialistas em atendi-
mento em provas de automobilismo.
De acordo com o diretor regional São Pau-
lo da Rede D’Or São Luiz, José Jair de Arruda
Pinto, Todos os 45 médicos envolvidos no
atendimento da F1 fazem parte do corpo
clinico dos hospitais São Luiz. “Os diretores
médicos do GP Brasil passam por treina-
mentos durante o ano, visitam outros trauma
centers ao longo do campeonato. Além disso,
todos os médicos que compõem a equipe
fazem o treinamento de reciclagem PHTLS
(Pre HospitalTrauma Life Support).”
=/(/-/./353$
Além do serviço prestado no autódromo
e a capacitação das equipes assistenciais,
outro fator motiva a corrida das institu-
ições de saúde na busca de apoiar as diver-
sas categorias do automobilismo. O posi-
cionamento de marca.
Como estratégia de marketing, o apoio às
categorias da FIA proporcionam a um novo
44 DEZEMBRO DE 2014
!>()3/%$2'%$()&?3/0'()3')@A):%5(/.)+5((5&)+'%)2%$/15&$12'()3#%512$)')
51')$)B/(/25&)'#2%'()2%5#&5)0$12$%()5').'16')3')05&+$'152';
)C)D'(?)D5/%)3$)E%%#35F)35)G$3$)HI>%)JK')L#/8
público, de classes B, A e AAA, conhecer
o trabalho dos hospitais. “Uma categoria
como a WEC Le Mans, possui equipes como
Porsche, Aston Martin, Audi, Toyota e outras
grandes montadoras, cujo público principal
é masculino e com um elevado poder aquisi-
tivo. Um público que, na hora de adquirir um
carro, busca, segurança, conforto, qualidade e
desempenho, independente do valor”, acres-
centa o diretor executivo do Grupo Saúde
Bandeirantes, Rodrigo Lopes.
O executivo conta que, após o convite feito
pelo ex-campeão mundial, e um dos promo-
tores da WEC no Brasil, Emerson Fittipaldi,
o hospital avaliou a proposta e viu nela uma
grande oportunidade de reposicionar sua
marca. Nesse primeiro ano de participação na
categoria, o Bandeirantes irá valorizar o cli-
ente interno da instituição, principalmente o
médico, para que ele entenda o reposiciona-
mento da marca. Outro objetivo, é utilizar a
prova como ferramenta de engajamento desse
mesmo público. “Queremos que o público in-
terno do hospital tenha orgulho de fazer parte
da família Bandeirantes. Outro aspecto é a ex-
posição da marca para o mercado”, explica o
diretor executivo do hospital
“Entendemos que seria importante para
o posicionamento da marca do Hospital
Bandeirantes apoiar esse tipo de evento. Te-
mos um hospital muito focado em alta com-
plexidade, uma das melhores infraestruturas
de trauma em São Paulo, heliporto, tecnologia
e outros requisitos para oferecer suporte mé-
dico à Le Mans”, finaliza o diretor executivo
do Grupo Saúde Bandeirantes.
45DEZEMBRO DE 2014
Marcelo Medeiros, Rodrigo Lopes e Emerson Fittipaldi durante o lançamento o"cial na WEC Le Mans
A Convergence Saúde deseja a seus parceiros e clientes um Natal iluminado, cheio de felicidade e momentos de comunhão.
Muito obrigado pela confi ança. Que 2015 seja um ano de muitas conquistas para todos nós.
www.convergencesaude.com.br
Gestão & Tecnologia especializadas em Saúde.
Pensamos em saúde todos os dias.Inclusive no mais especial deles.
A Convergence Saúde deseja a seus parceiros e clientes um Natal iluminado, cheio de felicidade e momentos de comunhão.
Muito obrigado pela confi ança. Que 2015 seja um ano de muitas conquistas para todos nós.
www.convergencesaude.com.br
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Pensamos em saúde todos os dias.Inclusive no mais especial deles.
TECNOLOGIA
48 DEZEMBRO DE 2014
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49DEZEMBRO DE 2014
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1+,/;<1+"%+%0./"+%#(5/9=>+#"!"#$%&#'(%)#
TECNOLOGIA
Que as máquinas já se tor-
naram uma ferramenta
indispensável no nosso
dia a dia nós já sabemos.
Hoje, é difícil imaginar alguma atividade cotidi-
ana na qual não recebemos algum tipo de auxílio
de algum equipamento eletrônico. Quem trabalha
com planilhas, sabe o quão imprescindível são os
códigos do Excel, e o quanto eles facilitam na hora
de fazer análise de dados e resultados.
O que poucos sabem, é que muito além dos có-
digos e somas do Excel, a capacidade de análise de
dados dos computadores evoluiu muito, de forma
que hoje já falamos no uso de inteligência arti!cial
que geram sistemas de apoio à decisão. São sistemas
que usam a big data para gerar informações para
diversas áreas. Em outras palavras, os computado-
res estão aprendendo, e com base no conhecimento
que adquirem estão sugerindo respostas.
Durante a Health Management Brazil, Avvi
Zins, da Associação Brasileira de CIOs da Saúde
(ABCIS), lembrou que antes de falar em inteligên-
cia arti!cial é preciso entender o conceito de rede
neural. O comportamento inteligente de uma
rede neural arti!cial vem das interações entre as
unidades de processamento da rede. Em outras
palavras, elas aprendem por meio de exemplos,
ou regras que são transformadas em algoritmos e
inseridos em um sistema computacional.
É dessa forma que funcionam os sistema de
apoio da decisão, um conjunto de regras que se so-
mam e sugerem resultados. Essa tecnologia já tem
sido usada para na medicina, assim como o mé-
dico estuda e aprende uma série de regras sobre
sintomas e doenças, esses sistemas também são
capazes de aprender e guardar em sua memória
milhares de algoritmos de soluções. Mas isso não
signi!ca que os médicos serão substituídos, eles
50 DEZEMBRO DE 2014
51DEZEMBRO DE 2014
apenas ganharam um auxílio, uma nova ferra-
menta para chegarem a um diagnóstico.
“Ainda existem alguns médicos que são re-
sistentes ao uso de novas tecnologias, mas, a
maior parte, dos novos médicos que estão che-
gam aceita bem e entendem a importância de um
sistema de apoio”, diz Lilian Ho"mann, CIO do
Hospital Bene!cência Portuguesa. “Eles aceitam
bem o fato de não poderem, ou não conseguirem
se lembrar de tudo. Hoje o doutor que não se ca-
pacitar e não entender que precisa da ajuda da
tecnologia vai estar fora do mercado”, completou
a CIO.
Para José Bruzadin, da Intel, esse tipo de tec-
nologia é o futuro da medicina e pode trazer
uma melhora signi!cativa nos atendimentos.
“Um secretário de saúde uma vez me falou sobre
isso, que esses algoritmos podem ser a solução
para um médico que está lá no interior e não
tem tanto acesso a informação, esse sistema po-
deria ajuda-lo a tomar algumas decisões”, conta
o executivo. Bruzadin lembra que esses sistemas
são apenas um apoio à decisão médica. “A de-
cisão !nal é sempre do médico, esses algoritmos
vão permitir a ele a achar os caminhos corretos.”
O uso da tecnologia na informação é a base
para avanços e transformações do setor de saúde.
O consultor da ABCIS acredita que é preciso
avançar mais em um conceito de medicina trans-
nacional, que integra a área de pesquisa e a área
hospitalar efetiva de tratamento do paciente.
Hoje, uma das áreas que está em grande avanço é
a da biogenética um crescimento. Com a entrada
da indústria farmacêutica nesse mercado pode
haver uma mudança no modelo da indústria.
A medicina personalizada vai mudar o mercado e a
inteligência arti!cial permeia todos esses ambientes.
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TECNOLOGIA
52 DEZEMBRO DE 2014
“Estamos transformando a medicina,
que é uma ciência biológica, em uma ciên-
cia exata”, afirma Avi Zins.
:&"4(%"%&
Essa pode parecer uma rea l idade
muito distante se for levado em conta
a atua l s ituação da maior ia dos hos-
pitais bras i le iros , onde boa par te das
inst ituições mal implantou um s istema
de prontuár io e letrônico. Porém, a CIO
da B enef icência Por tuguesa ressa lta a
importância do setor conhecer e estar
a par das novas tecnologias do merca-
do. “ Temos que ter consciência de que
devemos subir degrau a degrau no que
diz respeito â tecnologia , mas sempre
olhando lá para f rente, tendo uma visão
de futuro”, diz L i l ian.
;"0)-2
Uma das maiores empresa de informática
do mundo, a IBM, vem desenvolvendo des-
de 2009 o seu supercomputador munido de
inteligência artificial que está armazenando
milhões de dados. Essa maquina analisar toas
as informações que recebe e fornecer diversas
soluções. Na medicina, esse sistema promete
ser uma grande arma de combate ao câncer.
O Watson, como é conhecido, é capaz de
criar um leque de possibilidades a partir de
uma determinada constatação e informar,
rapidamente, como uma doença pode se des-
dobrar. Esse software é capaz de ler as infor-
mações de saúde do paciente, inclusive a pro-
pensão genética para certas doenças, e alertar
sobre possíveis complicações nos tratamentos
e indicar alternativas.
53DEZEMBRO DE 2014
Segundo a IBM, o Watson está revolu-
cionando a forma de pensar, pesquisar
e praticar a medicina. “Ele pode acelerar
as pesquisas e descobertas médicas”, diz a
publicação. Ainda de acordo com a mesma
nota, este ano (2014) a IBM está usando
o seu sistema de inteligência artificial
para avançar nas pesquisas de medicina
personalizada. Para esse projeto o Watson lê
as sequencias genéticas dos pacientes, ana-
lisa os seus dados clínicos e descobre insihts
sugerindo soluções específicas para doenças
que as pessoas tenham ou possam ter.
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Outro sistema de inteligência artifi-
cial, menos complexo, porém disponível
no mercado brasileiro é o Aisys CS2 da Ge
Healthcare, uma plataforma de anestesia
totalmente digital, que combina moni-
toramento de pacientes, gerenciamento
de anestesia e controle de ventilação. O
equipamento monitora os dados clínicos
do paciente, em tempo real, e ajusta au-
tomaticamente o fornecimento de gases,
agentes anestésicos e ventilação para que
o paciente atinja os parâmetros pré-defi-
nidos para a realização do procedimento
de anestesia.
De acordo com Deborah Telesio, dire-
tora de Life Care Solutions da GE Health-
care, o uso desse equipamento não dis-
pensa a presença do anestesista na sala
de cirurgia. “O nosso foco é liberá-lo (o
anestesista) para que ele possa estar foca-
do no paciente, ele terá todos os pacientes
necessários para que ele possa cuidar
desse paciente”.
63-$!(0(#$"$&4&$"$"'A"#$-)$'"8(2A-)$'-##&0-)9
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Os recentes s inais de valorização da área de compras no mercado da saúde não têm
surgido por acaso. Ele vem acompanhando um longo processo de profiss ionalização
deste setor da economia, no qual a ef iciência operacional, o controle de custos e
o aumento do nível de exigência dos cl ientes deixaram de ser temas opcionais nas
mesas de discussões dos l íderes de hospitais, c l ínicas e laboratórios, para ganhar
requintes de sobrevivência a todas aquelas inst i tuições que buscam a perenidade de
seus negócios.
Aliás, só o fato de uti l izar mos o ter mo “negócio” ao nos referir mos a empre-
sas do setor já denota certa ruptura cultural perante uma comunidade que sempre
considerou um tabu revelar que inst i tuições de saúde, ass im como qualquer outro
empreendimento, requerem sustentabil idade em todos os seus espectros, sejam eles
ass istenciais, ambientais, sociais ou f inanceiros.
Este comodismo ou relutância em compreender que, mais cedo ou mais tarde,
chegaríamos a um ambiente no qual a pressão por serviços melhores a preços mais
baixos seria componente tr ivial nas relações com os cl ientes ( leiam-se médicos, ope-
radoras, órgãos reguladores e pacientes) durante muito tempo impediu que os exe-
cutivos percebessem importância de se valorizar os canais de saída de recursos das
empresas, cujos últ imos guardiões sempre foram os compradores.
É preciso ainda considerar que o f luxo crescente de receitas e as altas margens
obtidas na venda de medicamentos, materiais hospitalares e OPME’s, não contribuíram
em nada para que esta percepção urgente e óbvia emergisse na análise dos balanços
patrimoniais. Ao menos, até que vários hospitais começaram a “quebrar” com seus
prontos socorros e enfer marias cheios de pacientes.
O resultado desta miopia trouxe algumas característ icas peculiares à área de
Compras no setor saúde:
Compras na Saúde: A miopia dos copos descartáveis
COMPRAS
56 DEZEMBRO DE 2014
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2 - Como o mercado fornecedor convive em um ambiente de concorrência
há anos, as empresas vendedoras conscientes investem muito na capacitação
e reconhecimento de seus representantes comerciais, criando cenários de
negociação de acordos extremamente desfavoráveis aos compradores. Perce-
bam que laboratórios e grandes fabricantes reservam seus f inais de ano para
grandes convenções de vendas nas quais recebem infor mações sobre os cl ientes
que atendem. Enquanto isso, do outro lado da mesa, compradores que apren-
deram o ofício na prática se veem negociando processos de milhares de reais
sem recursos ou apoio técnico suficiente para, pelo menos, “equil ibrar o jogo”.
valorizada, o profiss ional da aquisição tende a receber atribuições muito mais
administrativas do que estratégicas, sendo cobrado apenas pela disponibi l idade
de produtos no almoxarifado e não pelo desenvolvimento de alternativas de
abastecimento ou por renegociações que tragam valor real à sua carreira e à
empresa que representa. Chamamos estes compradores de “simples t iradores
de pedidos”.
4 - Em um mercado competit ivo, a def inição do preço de um produto ou
serviço não é deter minada por quem vende, mais s im por quem compra (acredi-
tem, inclusive nos hospitais ) . Assim, as possibi l idades de se ampliar resultados
f inanceiros estão muito mais presentes na estratégia do “quanto sobra” do que
“no quanto se vende”. Entretanto, não é incomum encontrar hospitais que pres-
tam mais atenção ao depto. comercial do que à área de Compras. Vejam bem,
para que não soe como queixa, quero deixar claro que ambos são importantes.
5 - Quando uma s i tuação f inance i ra inadequada começa a pe sa r na s de -
c i sõe s do s l í de re s da saúde, um mant ra mar te l a sua s cabeça s : reduz i r g a s -
to s . Você pode encon t ra r açõe s bem d i f e ren te s e exó t i ca s como re f l exo de s -
t e pensamento : d iminu i r o quadro func iona l , f l ex ib i l i za r a qua l idade dos
p rodu to s , comprar uma co i sa e vender ou t ra , reu t i l i za r copos de scar táve i s ,
e t c . Mas, a ma i s s imp le s e e f i caz é aque la que menos acon tece : inve s t i r na
equ ipe de Compras .
57DEZEMBRO DE 2014
Checagem do impacto de investimentos:antes de investir, tenha certeza!
Workshop para apresentação derelatórios com propostas de melhoriaimpactantes no negócio!
A prestação de serviços surgiu como alternativa para somar valor aos produtos que já eram tratados no mercado como commodities, escolhidas pelo preço. A customização através da prestação de serviços garantiu às organizações prestadoras diferenciais que atraíram novas e melhores demandas. Porém, nos últimos anos, os serviços também foram “comoditizados” e o que antes era diferencial, tornou-se hoje uma obrigação. Dessa forma, passou-se a customizar pela experiência. Gerar situações únicas e agradáveis passou a influenciar consumidores e a criar tendências. Dentro das organizações do setor da saúde não é diferente e nós, da SAMPLEX, medimos constantemente o grau de autenticidade da experiência que você propõe. A evolução está no conhecimento. Com ele, nossas decisões vão além.
Conhecer para entender. Compreender para decidir.
Pesquisa de satisfação com pacientes,pontual ou contínua. Customização total!
Mapeamento de mercado para geração adicional de receita junto a clientespotenciais: empresas e/ou médicos!
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Checagem do impacto de investimentos:antes de investir, tenha certeza!
Workshop para apresentação derelatórios com propostas de melhoriaimpactantes no negócio!
A prestação de serviços surgiu como alternativa para somar valor aos produtos que já eram tratados no mercado como commodities, escolhidas pelo preço. A customização através da prestação de serviços garantiu às organizações prestadoras diferenciais que atraíram novas e melhores demandas. Porém, nos últimos anos, os serviços também foram “comoditizados” e o que antes era diferencial, tornou-se hoje uma obrigação. Dessa forma, passou-se a customizar pela experiência. Gerar situações únicas e agradáveis passou a influenciar consumidores e a criar tendências. Dentro das organizações do setor da saúde não é diferente e nós, da SAMPLEX, medimos constantemente o grau de autenticidade da experiência que você propõe. A evolução está no conhecimento. Com ele, nossas decisões vão além.
Conhecer para entender. Compreender para decidir.
Pesquisa de satisfação com pacientes,pontual ou contínua. Customização total!
Mapeamento de mercado para geração adicional de receita junto a clientespotenciais: empresas e/ou médicos!
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60 DEZEMBRO DE 2014
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61DEZEMBRO DE 2014
3D
62 DEZEMBRO DE 2014
C irurgias orto-
pédicas e re-
c o n s t r u t o r a s
são alguns dos
grandes desaf ios do setor de saúde,
principalmente no diz respeito a custos.
É caro para as operadoras de plano de
saúde, caro para os hospitais e, obvia-
mente, caro para os pacientes. Os custos
e prejuízos com as Órteses, Próteses e
Materiais Especiais (OPMEs) são alvo
reclamações da área de compras dos
hospitais devido aos custos e os baixos
repasses das operadoras. Outro fator
que colabora para os a ltos custos das ci-
rurgias é o lobby de alguns médicos com
a indústr ia de matérias especiais , que
faz com que pacientes exijam prótese de
fabricantes específ icos.
Depois de colocarmos todas essas
questões no papel, no f inal das contas,
o maior prejudicado é o paciente, que
sofre com a espera para a aprovação das
cirurgias e, muitas vezes, paga o valor
integral delas. No entanto, e se exis-
t isse um meio de faci l itar esse processo?
Uma forma de baixar o custo desse t ipo
de procedimento de forma que tanto a
inst ituição, quanto o paciente saíssem
ganhando? E se nós imprimíssemos as
nossas próprias OPMEs?
Muito usada na indústr ia, a técnica
de impressão 3D é uma forma rápida e
barata de imprimir peças e materiais ,
63DEZEMBRO DE 2014
que dispensa o uso de ferramentas, uma
vez que o produto é gerado de forma
computacional. Por meio de um software
de projeto, objetos podem ser desenha-
dos em um computador e transmitidos
para uma impressora que l inha a l inha,
camada por camada vai reproduzindo
uma réplica do material .
Segundo um art igo publicado em
2005 pela Universidade de Campinas
(Unicamp), pelo aluno da Faculdade de
Mecânica, Valmir Rodrigues do Prado,
essa técnica tem sido usada em medicina
na confecção de moldes para implante ou
no planejamento cirúrgico, ut i l izando-
se modelos de prototipagem da anatomia
produzidos a part ir de dados obtidos em
exames de imagem como tomograf ias ou
ressonâncias magnéticas. Ou seja, mé-
dicos têm usados a impressão 3D para
criar protótipos para de partes do corpo
de seres humanos para estudar a melhor
maneira de fazer uma cirurgia, princi-
palmente na região do crânio.
Esse t ipo de técnica também tem é
usada, de acordo com as pesquisas de
Rodrigues, para a fabricação de moldes
para próteses de placas do crânio e
maxi lares. A part ir desses moldes, não
demorou muito para que, com o avanço
da tecnologia de materiais , as impresso-
ras 3D passassem a imprimir próteses de
t itânio e outros materiais esteri l izáveis
que pudessem ser usados em cirurgias.
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capazes de serem administrados com
a visão que utilizamos hoje para gerir
OPME’s”, publicou o consultor em um ar-
tigo no site da Conduta Saúde.
Reyes acredita que a impressão 3D
pode trazer muitas mudanças para o
mercado de saúde e aumentar o acesso
da população a esse t ipo de cirurgia.
Ele imagina que no futuro os hospitais
poderão ter seus próprios centros de
impressão de próteses e órteses, o que
aumentaria o número de cirurgias re-
al izadas. “A queda de preços pode trazer
uma reconfiguração para o mercado.
Mas acredito que antes dessa mudança,
o setor já terá a lterado a suas formas de
remuneração”, disse.
3D
64 DEZEMBRO DE 2014
B)C%:8) $!"#"
*-&-9% -# $D"0()0
Para o diretor da Conduta Saúde,
Ronie Reyes, a impressão 3D de OPMEs
pode ser uma solução para uma gestão
sustentável, que garanta não só a ampli-
ação dos negócios de hospitais, operado-
ras, médicos e fornecedores, mas a sobre-
vivência de toda a cadeia de atendimento.
“Custos menores, baixa ocorrência
de rejeição, rapidez no atendimento e
previsibilidade de gastos são apenas a
ponta do iceberg deste cenário que, de
bate-pronto, eliminaria a relação com
fornecedores, além de criar uma nova
matriz de decisões e procedimentos in-
Muito além das próteses, a impressão
3D também abre a possibilidade para di-
minuir o tamanho da fila de espera para
transplantes de órgãos. Uma das barrei-
ras para tornar possível a reprodução de
órgãos está prestes a se quebrada por uma
pesquisa feita em parceria pelas universi-
dades de Sydney, Stanford, Harvard e do
MIT. O resultado desse trabalho conjunto
tornou possível a impressão de micro va-
sos sanguíneos usando máquinas especí-
ficas para tecidos biológicos. Esses vasos
sanguíneos permitiriam a irrigação dos
órgãos artificiais mantendo-os “vivos”.
65DEZEMBRO DE 2014
E&$'%(%#)$98)$(8)$*-0("9(+
As m ar av i l h a s d o u s o d a i m -
pre s s ã o 3 D n a m e d i c i n a j á c om e ç am
a ap are c e r. A ONG i nt e r n a c i on a l E -
Nabl i ng t r ab a l h a f abr i c an d o pró -
t e s e s m e c ân i c a s p ar a c r i an ç a s qu e
p e rd e r am a s m ã o s . A l g u m a s prót e s e s
for am i ns pi r a d a s n o s s up e r- h e rói s d a
Mar ve l c om o, Hom e m d e Fe r ro, Hu c k
e Wolve r i n e . S e g u n d o o s i t e d a or-
g an i z a ç ã o, a próx i m a a ç ã o s e r á u m a
d o a ç ã o d e prót e s e s p ar a c r i an ç a s v í t i -
m a s d e c on f l i t o s ar m a d o s n a S í r i a .
Foi dada a largada para 2015
Nada melhor do que aprovei tar a chegada do f im do
ano para promover mais uma ref lexão: o que desejar a
s i mesmo e para sua empresa em 2015?
Muitos pensarão: tudo pronto. Nas úl t imas semanas,
minha equipe e eu es t ivemos debruçados em plani lhas
e projetos. O orçamento e o p lanejamento, a todo va-
por, focam os objet ivos es tratégicos e boas ações pro-
metem a e l iminação dos gargalos. Os resul tados são
promissores, as conquis tas es tão garant idas.
Sem dúvida o caminho é certo e seguro. No entanto,
ele ajudará a “fazer igual , de uma for ma diferente”?
Nesses ú l t imos meses, t ive a oportunidade de
conhecer mais a fundo um dos mais importantes
ícones do automobi l i smo mundial , Emerson Fi t t ipaldi .
Sua his tór ia é impress ionante e seus depoimentos são
cheios de v ida, o que nos contagia e nos motiva a
querer i r a inda mais longe.
Mesmo após décadas em que conquistou os títulos da F1,
500 milhas e a Indy, Fittipaldi mostra que não há limites
para vencer a si mesmo e aos seus próprios limites.
!"#$%&"'()$*+*#),'-)%.)%$+'/"0),
LIDERANÇA
68 DEZEMBRO DE 2014
Aos 67 anos, esbanjando saúde, e le retor na às p i s tas, s implesmente,
porque ama o que faz . Com um curr ículo br i lhante, como um grande
l íder que é , Emerson faz questão de enal tecer a importância de seu t ime
e da famí l ia como os g randes responsáveis por seu sucesso.
Acredi to que esse exemplo pode nos inspirar em 2015. Vamos dar a
largada ao novo ano que se aproxima, e que venha repleto de amor por
aqui lo que acredi tamos e fazemos.
Que nossa deter minação ul trapasse obstáculos e que possamos conta-
giar nossas equipes a a lcançarem suas metas, a buscarem novas conquis-
tas e subirem ao pódio.
É hora de forta lecer laços, envolver nosso t ime e fazer com que nossa
“escuder ia” tenha vontade de vencer. Torcer, sofrer, dar apoio, enf im,
só juntos seguiremos em frente.
Que a força de vontade, a garra e a paixão es te jam presentes não de
for ma imposi t iva, mas s im, natural e duradoura.
Que possamos ser re ferências no desenvolv imento de colaboradores
a inda mais comprometidos e compet i t ivos.
Um brinde à v ida. Boas Festas !
69DEZEMBRO DE 2014
11123)+453)$,26"728$
PARA QUE A SAÚDE DOS PACIENTES ESTEJA NAS SUAS MÃOS, DEIXE A SEGURANÇA DOS DADOS NAS NOSSAS.
SEGURANÇA PARA HOSPITAIS E EMPRESAS DE SAÚDEA tecnologia transformou a forma como hospitais e empresas do setor de saúde lidam com a informação. A quantidade de dados gerados a partir de prontuários, transações hospitalares e de seguradoras, patentes farmacêuticas e médicas é cada vez maior.
O próprio Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), antes de uso interno, se transformou no Registro Eletrônico de Saúde (RES), que é compartilhado nacionalmente. Não por acaso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) se uniram para estabelecer os requisitos técnicos para documento eletrônico e tornaram obrigatória a certifi cação digital.
A ÚNICA FORMA DE GARANTIR O SIGILO DAS INFORMAÇÕES
A DINAMO Networks é líder no mercado brasileiro de segurança e sigilo de informações. Seu hardware de fabricação própria é um cofre digital que já protege milhões de transações bancárias e de compras via e-commerce realizadas no Brasil diariamente. Com este know-how, a Dinamo Networks está pronta para garantir que a saúde de milhões de brasileiros permaneçam em boas mãos, porque as informações dos pacientes jamais cairão nas mãos erradas.
Segurança e criptografi a digitalwww.dinamonetworks.com
(11) 3304 3200
Informações invioláveis de prontuário de paciente, laudo de exame de
imagem, anotações de enfermagem, anamnese, resultados de exames,
prescrições, entre outros.
PARA QUE A SAÚDE DOS PACIENTES ESTEJA NAS SUAS MÃOS, DEIXE A SEGURANÇA DOS DADOS NAS NOSSAS.
SEGURANÇA PARA HOSPITAIS E EMPRESAS DE SAÚDEA tecnologia transformou a forma como hospitais e empresas do setor de saúde lidam com a informação. A quantidade de dados gerados a partir de prontuários, transações hospitalares e de seguradoras, patentes farmacêuticas e médicas é cada vez maior.
O próprio Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), antes de uso interno, se transformou no Registro Eletrônico de Saúde (RES), que é compartilhado nacionalmente. Não por acaso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) se uniram para estabelecer os requisitos técnicos para documento eletrônico e tornaram obrigatória a certifi cação digital.
A ÚNICA FORMA DE GARANTIR O SIGILO DAS INFORMAÇÕES
A DINAMO Networks é líder no mercado brasileiro de segurança e sigilo de informações. Seu hardware de fabricação própria é um cofre digital que já protege milhões de transações bancárias e de compras via e-commerce realizadas no Brasil diariamente. Com este know-how, a Dinamo Networks está pronta para garantir que a saúde de milhões de brasileiros permaneçam em boas mãos, porque as informações dos pacientes jamais cairão nas mãos erradas.
Segurança e criptografi a digitalwww.dinamonetworks.com
(11) 3304 3200
Informações invioláveis de prontuário de paciente, laudo de exame de
imagem, anotações de enfermagem, anamnese, resultados de exames,
prescrições, entre outros.
FIM DE ANO
72 DEZEMBRO DE 2014
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73DEZEMBRO DE 2014
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FIM DE ANO
O !nal do ano se aproxima, e com ele é hora de comemorar e en-
cerrar, simbolicamente, mais um ano de trabalho. Consideradas
o melhor momento para integração entre equipes e descontração
dos colaboradores, instituições de saúde no país inteiro não me-
dem esforços para promover uma grande festa e reconhecer aqueles que se destacaram
durante as atividades nos últimos 11 meses.
74 DEZEMBRO DE 2014
75DEZEMBRO DE 2014
FIM DE ANO
76 DEZEMBRO DE 2014
Em 2013, por exemplo, o Hospital
Santa Paula, de São Paulo, promoveu
uma grande festa temática no HSBC
Brasil, uma das maiores casas de shows
da capital paulista e do País.
77DEZEMBRO DE 2014
Com a temática, Paz e Amor, todo o
ambiente da casa de shows foi decorado
com ícones da cultura pop dos anos 60
e do movimento hippie, que marcou a
geração da época. Kombis coloridas, man-
dalas, trajes típicos, muita cor e imagens
de personalidades como o ilustre quarteto
de Liverpool, formado pelos grandes John,
Paul, Ringo e George.
Além do grande visual, durante as
comemorações, o presidente da instituição,
George Schahin, conduz a premiação dos
pro!ssionais que se destacaram durante
o ano, que ganharam de montantes em
dinheiro até uma casa.
FIM DE ANO
78 DEZEMBRO DE 2014
79DEZEMBRO DE 2014
Para esse ano, o grande tema que con-
duzirá as comemorações do Santa Paula é
o filme “O Grande Gatsby”, dirigido por
Baz Luhrmann e estrelado por Leonardo
DiCaprio e Tobey Maguire.
De acordo com o hospital, toda a decoração
do evento remeterá os convidados à década de
1920, período marcado pelo auge de grandes
artistas como o escritor Ernest Hemingway, o
pintor surrealista Salvador Dalí e o dadaísta
Marcel Duchamp.
O jantar, que reuniu cerca de 300 convi-
dados, contou com a presença do bicampeão
mundial de Fórmula 1 e das 500 milhas de
Indianápolis, Emerson Fittipaldi, que para-
benizou a instituição pelo apoio à WEC.
80 DEZEMBRO DE 2014
FIM DE ANO
81DEZEMBRO DE 2014
De acordo com o hospital, toda a dec-
oração do evento remeterá os convidados
à década de 1920, período marcado pelo
auge de grandes artistas como o escritor Er-
nest Hemingway, o pintor surrealista Sal-
vador Dalí e o dadaísta Marcel Duchamp.
82 DEZEMBRO DE 2014
FIM DE ANO
Durante a confraternização de !nal de ano do Hospital Bandeirantes, também em São Paulo, a instituição, além de comemorar mais um ano, aproveitou o momento para o!cializar a participação como Centro Mé-dico o!cial da prova FIA WEC Le Mans 6 horas, que ocorreu no Brasil.
Além da grande comemoração, o Grupo Saúde Bandeirantes aproveitou a oportunidade
para mostrar o reconhecimento de seus colaboradores contemplando-os com pr6emios
honoris causa nas categorias, gestão hospitalar, colaboração no processo de qualidade e
centro cirúrgico.
Os brasileiros não ficaram de fora da temática da festa, e serão representados pelo movimento modernista de 22, ocor-rido no Teatro Municipal, em São Paulo. Um dos ícones da época estará presente em forma de escultura, o Abaporu, de Tarsila do Amaral, feita por carnavalescos e com três metros de altura.
83DEZEMBRO DE 2014
Se a sua resposta automática foi: um aumento, meu caro amigo, você tem
um grande problema pela frente. Lógico que dinheiro é sempre importante
e faz diferença. Mas vejo que, cada vez mais, não é somente isso, ou melhor,
não é isso o que importa. Entrando no clima natalino e das l istas de fim de
ano, vou me atrever a fazer a l ista das sete coisas que sua equipe espera de
você em 2015:
1 - Saber para onde estão indo. Entender o próximo passo da empresa,
quais são os novos desaf ios e o quanto o trabalho da equipe será importante
no processo é, com certeza, algo que faz a diferença e faria com que o ano
de 2015 começasse bem. E o motivo é s imples: É dessa maneira que as pes-
soas da sua equipe poderão pensar e decidir se querem ou não continuarem
fazendo parte disso.
2 – Reconhecimento. Saber o quanto o trabalho realizado durante o ano
foi importante para o resultado atual da empresa, faz com que sua equipe seja
capaz de continuar produzindo com o prazer em superar metas e resultados.
3 – Novos desafios. Sim! Equipes de alta performance esperam e clamam
sempre por novos desafios. E isso não tem nada haver com aumento de meta.
Novos desafios são novos projetos, chance de fazer diferente o que deu certo
ou o que deu errado.
4 – Pertencimento. Faz parte do ser humano o sentimento de “fazer par-
te”. Sua equipe quer saber, dentro do contexto total da empresa, onde eles
estão inseridos. Situe sua equipe e mostre o quanto eles, juntamente com
você, são importantes para fazer as coisas acontecerem.
5 – Autonomia. E falando em autonomia, automaticamente falamos em
confiança. Sua equipe espera que você, como líder, seja capaz de confiar e de-
legar da maneira correta, para que eles possam mostrar o quanto são capazes
O que sua equipe gostaria de ganhar em 2015?RH
86 DEZEMBRO DE 2014
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6 – Crescimento. E, mais uma vez, isso não tem haver com dinheiro.
Crescimento é algo que sua equipe espera e com certeza irá te cobrar. A
pergunta é: Qual foi a sua medida e peso, durante o ano que passou, para
aval iar através da meritocracia quem merece ou não o tal crescimento?
Você foi c laro o suf iciente com o que espera deles em 2015?
7 – Ganhar mais. Todo mundo quer ganhar mais. Todo mundo acre-
dita que merece ganhar mais. Mas, uma vez que é somente isso que inte-
ressa à sua equipe, você terá um grave problema em breve. Com certeza,
essa equipe tem uma relação “extrativista” com você e com a empresa,
ou seja, na primeira proposta que receber para ganhar mais, não impor-
tando o valor, não pensará meia vez para ir embora. Com esse t ipo de
equipe, f ica claro que não existe vínculo nenhum entre vocês.
Ao passo que se você possui uma equipe que aceitou você como o
l íder, e que segue seus passos como se fossem deles, é s inal de que você
foi capaz de passar para eles todos os i tens l i s tados aqui, de maneira
que dinheiro virou consequência. Existe um propósito maior e indivi-
dual, que faz com que essas pessoas tenham escolhido estar al i e serem
l iderados por você. Sentir-se parte, fazendo acontecer com autonomia e
direção clara e coerente dos próximos passos da empresa é, sem dúvida,
o melhor presente que você pode dar e receber de sua equipe
E o dinheiro?
Concentre-se em for mar equipes com esses valores e surpreenda-se
com os resultados que eles, você e a empresa terão. E s im, agora estamos
falando de dinheiro.
FELIZ 2015!
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87DEZEMBRO DE 2014
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90 DEZEMBRO DE 2014
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91DEZEMBRO DE 2014
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ASAP
O Brasi l es t á
p ass ando p or
t r a n s i ç õ e s
d e m o g r á f i c a
e nut r ic iona l , de v ido ao enve l he c imen-
to da p opu lação e à t axas de s obrep e-
s o e ob es idade dos bras i l e i ros . C omo
cons e quênc ia , o s i s tema de s aúde do
p aís enf rent a um aumento s ig ni f i ca-
t ivo das do enças crônicas . No contexto
da s aúde do indiv íduo, a pre venção
p o de fazer to da a d i ferença ent re uma
ve l h ice mais s audáve l ou não. D o out ro
l ado do b a lcão, o des cont role da s aúde
do b enef ic iár io p o de s er um fator de-
ter minante no sucess o da ges t ão dos
p lanos de s aúde .
“Sempre estamos atentos à qualidade
dos ser viços oferecidos aos nossos pa-
cientes, sem descuidar da administração
dos custos. Por isso, a cada ano, apri-
moramos o Medicina Preventiva do
Hapvida (HapPrev)”, explica Ana Luiza
Augusto Shoji , gerente de medicina pre-
ventiva do Hapvida.
Atualmente, o HapPrev assiste cerca de
20 mil beneficiários e é composto por cin-
co programas: Gerando (gestantes), Viva
Leve (hipertensos, diabéticos, pessoas com
sobrepeso e hipercolesterolemia – pes-
soas com nível elevado de LDL, o chamado
colesterol ruim), Geo (obesidade), Re-
viver (melhor idade) e Primeiros Passos
92 DEZEMBRO DE 2014
93DEZEMBRO DE 2014
(puericultura – subespecialidade da pedia-
tria, responsável pelos cuidados com o ser
humano em desenvolvimento). São oito
núcleos de Medicina Preventiva, distribuí-
dos por sete Estados do Norte e Nordeste
(Ceará, Bahia, Pernambuco, Amazonas,
Rio Grande do Norte, Pará e Sergipe), são
realizados projetos e ações que promovem
a qualidade de vida de grupos especiais
“O atendimento multidisciplinar nos
ajuda a orientar melhor o paciente sobre a
prevenção de doenças e estímulo a hábitos
saudáveis”, salienta Ana Luiza. A necessi-
dade de trabalho multiprofissional nos cui-
dados com a saúde é reconhecida por todos
e deve ser incorporada na prática diária.
Além do HapPrev, recentemente
o Hapvida lançou o pr imeiro por ta l
de saúde de uma operadora , o Minha
Saúde Hapvida. O s ite , uma extensão
do programa de medicina prevent i-
va , t raça um per f i l da saúde na rede,
a lém de oferecer aos t rês mi lhões de
benef ic iár ios do Hapvida a poss ibi l i -
dade de terem um acompanhamento e
um monitoramento onl ine de sua saúde.
Por meio de um login e uma senha, o
usuár io pode ter acesso ao seu histór ico
médico e a ser viços , bem como a ma-
tér ias jornal íst icas , com informações
e or ientações sobre saúde e bem-estar,
que darão dicas de como adotar um es-
t i lo de v ida mais saudável .
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Os desafios do Setor da Saúde em 2015
Adorar ia que o t í tu lo do tex to fos se “Tendênc ias para Setor da Saúde em 2015” ,
po i s tudo o que es tá inc l inado a acontecer agora , ou no fu turo, é cons iderado uma
tendênc ia . Porém, o se tor da saúde es tá mui to aquém dos ob je t ivos mai s s imples,
como por exemplo, garant i r a saúde bás ica para todos. I s so nos reve la que na verdade
o que temos pe la f rente são desa f io s. E a bem da verdade, bem g randes.
A concepção do que é “ saúde” evo lu iu e prec i sa de uma re le i tura que t raga
s ign i f i cânc ia do que e la representa ho je. Os hosp i ta i s , operadoras e todos do se tor
prec i sam ascender à re sponsab i l idade ind iv idua l de como entender as neces s idades
do seu pa í s e mergu lhar nes se nos so Bras i l . Só após i s so terá insumos para pensar em
saúde de for ma sus tentáve l e e s t ratég ica para ag regar ao seu negóc io.
Não ad ianta t razer tendênc ias de outros pa í se s e não adaptar a rea l idade bras i -
l e i ra , e a inda compart i lhar a s re sponsab i l idades com sua cade ia de va lor de for ma
que as co i sas sempre param no meio do caminho. O compart i lhamento de responsa-
b i l idades é uma premis sa impor tante da sus tentab i l idade, mas todos prec i sam ter a
premis sa da responsab i l idade ind iv idua l para co lher f ru tos pos i t ivos.
A v i são in teg ra l da Saúde é o melhor lugar para se enxergar os benef íc ios e os
impactos negat ivos que o se tor t raz para e le mesmo. Por exemplo, compreender que
o meio ambiente é causa , mas também pode ser a cura , pode se tor nar a l imento
para tecno log ias mai s aces s íve i s , o s serv iços de saúde podem ganhar rece i ta com a
promoção da saúde e não com a fa l ta de la , como acontece ho je.
A de f in ição de uma agenda es t ratég ica não é nov idade, mas a natureza dos r i scos
e opor tunidades que são e serão enf rentados pe los hosp i ta i s , operadores e todos os
SUSTENTABILIDADE
96 DEZEMBRO DE 2014
que pres tam serv iços para o se tor no sécu lo XXI é d i ferente, qu içá ,
sem precedentes.
A população mundia l aumentará exponenc ia lmente de quase se te
b i lhões para o i to b i lhões em 2030, e provave lmente, a mai s nove
b i lhões em 2050. A concor rênc ia por ter ra , água , e energ ia va i se in -
tens i f i car. Enquanto os e fe i tos do c l ima se tor narão cada vez mai s ev i -
dentes, maior d i s t r ibu ição de renda e consumo e mudanças c l imát icas,
tudo i s so i rá impactar em qua lquer t ipo de negóc io. O se tor da saúde
tem a ver com todo es se cenár io.
O que mai s ve jo são pes soas que conv ivem comigo que rec lamam de
tudo no pa í s , pr inc ipa lmente, dos convênios de saúde, da qua l idade de
atendimento nos hosp i ta i s . E i s so pouco tem a ver d i re tamente com
s i s tema publ ico de saúde, e s tamos fa lando de organizações pr ivadas
que cobram, e caro, mas não conseguem atender com o mín imo de
qua l idade. P ior, não conseguem a judar o c l i ente num momento de l i -
cado da doença .
Então a pergunta a ser re spondida é : Como garant i r o a l inhamento
de meu negóc io as expectat ivas da soc iedade de ho je e de amanhã?
Para 2015, o maior desa f io de todos do se tor da saúde será subme-
ter a própr ia ex i s tênc ia , da for ma como e la é ho je, para dar e spaço a
um se tor da saúde mai s preparado, mai s saudáve l e em condições de
propor tendênc ias num fu turo próx imo.
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97DEZEMBRO DE 2014
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GPS profissionalUti l i zamos, cada vez mai s, ap l i cat ivos que nos aux i l iam a t ra fegar nas g randes
c idades bras i l e i ras. Nes te f ina l de ano, sug i ro a você , in ic iante ou mai s expe -
r iente no mercado de t raba lho, o uso de um ‘GPS pro f i s s iona l ’ , um rote i ro para
a sua car re i ra .
É bem comum que se intercalem trabalho e férias, ano após ano, sem projetar
aonde se queira chegar na vida profiss ional. Talvez pela i lusão de que assiduidade
e dedicação às tarefas diárias sejam suficientes. Não são mais.
Fala-se e escreve-se muito sobre excelência, como se fosse um ideal distante, tal-
vez at ingível no futuro. Excelência é o trabalho realmente pronto, com alto nível de
qualidade, para satis fação das demandas internas e externas da organização.
Também se repete a necessidade de seguir as estratégias da empresa. É verdade,
mas isso deve ser fei to sem demora, porque as metas têm prazo de val idade. Depois,
perderão o sentido.
As transfor mações tecnológicas, ambientais, comportamentais e econômicas
exigem das organizações mais produt iv idade e inovação. Quem não muda, f ica
pelo caminho.
Por essa razão, o perf i l do profiss ional mais desejado e valorizado pelas empresas
ajusta-se frequentemente. Houve épocas em que o tempo de serviço era o maior
valor do executivo, passaporte para promoções.
Hoje, além de conhecimentos e habilidades referentes às atividades desempenhadas, a
área de RH está sempre atenta ao clima da organização, à cooperação individual de cada
colaborador, e à intensidade com que as pessoas estão engajadas à empresa, dispostas a con-
tribuir para o sucesso do empreendimento.
GESTÃO
100 DEZEMBRO DE 2014
Avalia, também, o interesse dos profiss ionais em per manecer na equipe, por acreditarem
que a empresa contribua para suas carreiras e na melhoria de suas vidas. São valorizadas pes-
soas que se identi f iquem com a empresa, que queiram crescer com a organização, e não que
per maneçam nela somente em função dos salários e benefícios.
Também se destacam os colaboradores que lutam para real izar seus sonhos, que se interes-
sam em adquirir novos conhecimentos e em aperfeiçoar o que já dominam, sem esperar que a
empresa cobre deles essas iniciat ivas.
Por isso, pergunto: quais são os seus sonhos em relação ao trabalho? Sugiro que você vis-
lumbre novos horizontes e se abra para um futuro profiss ional promissor.
Sendo assim, aval ie suas at ividades em 2014 e defina alguns objetivos de melhoria e de de-
senvolvimento para 2015. Coloque no papel pontos fortes e vulnerabil idades, e suas propostas
para avançar em suas competências.
Para executar esse plano, é muito provável que tenha de sair da zona de conforto, ou seja,
fazer cursos de idiomas, MBA, participar de mais eventos e de treinamentos, ampliar seu
conhecimento sobre outras áreas da empresa, aprimorar a integração com as pessoas.
Também terá de aval iar, mensalmente, o progresso obtido em relação aos objetivos traçados.
Tenha em mente que um plano de ação sem indicadores é uma carta de intenções sem base.
Ou seja, que precisamos mensurar nossas metas e trabalhar para que se concretizem.
Lembre-se, também, que colaboradores e empresas têm um relacionamento profiss ional de
médio e longo prazos. Por essa razão, deve-se invest ir em uma carreira consistente, na qual
todas as partes saiam ganhando: profiss ionais, organização e cl ientes.
Pense nisso, planeje, mude e tenha um fel iz 2015!
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101DEZEMBRO DE 2014
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---./0#+1/0"'.%(2.3"
Hospital é coisa sériaEm todo o mundo, os hospi ta i s são ins t i tu ições respei tadas e até reverenci -
adas pelo que representam para o bem mais precioso de uma pessoa, que é a
saúde. Suas atr ibuições vão a lém da prestação de cuidados di ferenciados, do
ponto de v i s ta da ass i s tência médica curat iva e de reabi l i tação, para serem re -
conhecidos pela inest imável colaboração na prevenção de doenças, no ens ino e
na invest igação c ient í f ica .
Não são raros os países que se tornaram referências internacionais pelas suas
especializações médicas, conhecimentos científicos e protocolos assistenciais, origi-
nados em suas instituições hospitalares.
No Brasil não é diferente, embora, por aqui, os hospitais já tenham sido compa-
rados a botecos – como ocorreu recentemente em uma reportagem publicada por
uma revista de grande circulação nacional. Nada contra botecos. Mas a comparação
é, no mínimo, jocosa, e de uma visão totalmente distorcida e até maledicente.
Os hospitais privados brasileiros, a exemplo dos grandes centros internacionais,
são instituições de altíssima complexidade, sob todos os aspectos que possam ser ana-
lisados – desde a sua estrutura física e arquitetônica, como de gestão, capacitações,
procedimentos, logística, comprometimento com a saúde, a qualidade no tratamento
e o bem estar de seus pacientes.
A governança hospitalar supera a de qualquer outra atividade econômica, exigin-
do um esforço intelectual, f inanceiro e tecnológico acima do padrão, para gerir uma
realidade que tende a ser cada vez mais complexa. No Brasil , este cenário ganhou
novos contornos, com o aumento da renda, que ampliou o acesso aos serviços de
saúde, com os significativos ingressos de novos usuários das operadoras, e com o
envelhecimento e a mudança do perfi l epidemiológico da população.
Esse desafio exige dos gestores investimento constante na ampliação das
HOSPITAIS PRIVADOS
104 DEZEMBRO DE 2014
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instalações, adaptação dos serviços, incluindo estrutura física e capacitação das
equipes, bem como aquisição de novas tecnologias, com vistas a atender as de-
mandas atuais e se preparar para as exigências futuras. Isso tudo sem abrir mão
do cuidado e da qualidade da assistência, no momento em que, não raramente,
pacientes e familiares estão fragilizados.
É fato que há muito para avançar. O setor encontra desafios cada vez maio-
res, enquanto avança no seu modelo de governança, cada vez mais estruturado
no sentido de promover a melhoria contínua do nível de assistência e qualidade
clínica do cuidado ao paciente, em um ambiente de boas práticas e de excelência.
A governança clínica dentro dos hospitais tem caráter multifuncional e exige
a participação de todo o corpo clínico e de suporte das instituições, dada sua
altíssima complexidade. Afinal, envolve pilares tão variados quanto distintos,
que vão desde a auditoria clínica participativa, a efetividade da intervenção
clínica e a gestão de riscos de eventos adversos, até a educação e treinamento dos
profissionais, desenvolvimento da pesquisa, transparência de todos os processos
e relações interpessoais, e o uso de tecnologia da informação.
O setor hospitalar também está empenhado na busca permanente pela melho-
ria da assistência em saúde como um todo, em atendimento a uma das maiores
expectativas da população.
Por isso, a partir de um trabalho executado por uma consultoria internacio-
nal, que compreendeu entrevistas com importantes personalidades brasileiras,
estudo da nossa realidade e análises comparativas com os maiores centros mun-
diais, reunimos uma série de propostas em um documento inédito no Brasil . A
finalidade é contribuir para o fortalecimento e a integração de toda a cadeira
da saúde, mantendo os hospitais à frente do importante desafio que o País tem
para expandir e melhorar a assistência oferecida à população nos próximos anos.
105DEZEMBRO DE 2014
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.../0,#+-0,"'/%(1/2"
C onsiderado um dos pi-
oneiros na aplicação
de tecnologias móveis
para suporte médico no
mundo, o Hospital de Ottawa (TOH), no
Canadá, deu mais um passo em direção
ao futuro e adotou, em 2013, uma ferra-
menta móvel de suporte à decisão cl ínica,
o UpToDate Anywhere.
O TOH é um dos principais hospitais
do Canadá, possuindo 1.1 mil leitos, uma
demanda de 1,3 milhão de pacientes de
Ottawa e região oriental de Ontário e pos-
sui um orçamento de um bilhão de dólares
americanos ao ano. Além de estar inserido
no que é considerado um dos melhores sis-
temas de saúde do mundo.
A solução móvel, desenvolvida pela
Wolters Kluwer Health, uma das principais
empresas globais em fornecimento de in-
formações para profissionais e estudantes
da área da saúde, permite aos hospitais e
instituições de saúde disponibilizar aos
médicos o acesso remoto, via dispositivo
móvel, ao recurso de suporte a decisões
médicas UpToDate, que já é utilizado por
mais de 850 mil médicos em 164 países.
Com a nova ferramenta já em uso, a
instituição oferece à sua equipe mais um
aliado para informar decisões de diagnós-
tico e tratamento de forma remota, dentro
do hospital, em consultórios satélite ou em
trânsito. Ainda segundo a desenvolvedora,
essa plataforma está disponível para siste-
mas iOS, Android e Windows.
“Nosso uso de UpToDate Anywhere é
uma consequência direta da nossa estra-
tég ia de mobi l idade avançada e da missão
para equipar nossas equipes c l ínicas com
as ferramentas necessár ias para respostas
imediatas no ponto de cuidado”, acres-
centa o TOH Chief Informat ion Medica l
Of f icer, Glen Geiger.
TOH tem sido pioneira no fornecimen-
to de acesso móvel às informações do pa-
ciente e recursos médicos, e continua em
desenvolvendo e expandindo sua estratégia
móvel para médicos, enfermeiros e outros
membros da equipe clínica.
Disponibilizar informações clínicas para melhorar a prática da medicina tem sido uma das estratégias do Hospital de Ottawa, no Canadá, que é considerado um dos
precursores na utilização de tecnologias móveis na saúde
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Em qualquer lugar,a qualquer hora
Em qualquer lugar,a qualquer hora
CASE
110 DEZEMBRO DE 2014
De acordo com Geiger, houve uma grande aceitação por parte do corpo clínico e, após a extensão para plataformas móveis o número de consultas ao sistema em busca de informações saltou para 12 mil por semana
De acordo com Geiger, houve uma
grande aceitação por parte do corpo cl ínico
e, após a extensão para plataformas móveis
o número de consultas ao sistema em bus-
ca de informações saltou
para 12 mil por semana.
“Muitas vezes as pessoas
me perguntam como é
possível considerar essa
prát ica de acesso móvel
à informações cl íni-
cas e de pesquisa uma
prát ica segura, a qual eu
respondo. Se os médicos
acham que precisam ter
o tempo para procurar
informações atualiza-
das sobre uma doença
ou orientações sobre
melhores prát icas para
o tratamento de seu pa-
ciente, doze mil vezes por semana, acho
que é melhor deixá-los ter acesso à melhor
informação disponível e a qualquer mo-
mento”, completa.
Perfilado pela Apple em sua série “iPad nos
negócios”, a entidade possui milhares de presta-
dores de cuidados e pessoal com iPads e outros
dispositivos iOS. O TOH está entre os primei-
ros hospitais do mundo a
desenvolver um registro
móvel eletrônico de saúde
habilitado e, em março de
2012, tornou-se o primeiro
hospital do mundo a for-
necer a entrada do pedido
médico móvel por meio de
um iPad.
“A adoção do Hospital
de Ottawa ao UpToDate
Anywhere, como parte in-
tegrante do seu plano de
mobilidade com visão de
futuro ajuda a demonstrar
como a prática de apoio à
decisão está evoluindo”, afirmou a vice-Presi-
dente, gerente geral e editor-in-Chief, UpToDate
em Wolters Kluwer Health, Denise Basow, MD.
Sobre Wolters Kluwer Health.
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– Glen Geiger, do Hospital de Ottawa
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111DEZEMBRO DE 2014
Com a nova ferramenta já em uso, a instituição oferece à sua equipe mais um aliado para informar decisões de diagnóstico e tratamento de forma remota, dentro do hospital, em consultórios satélite ou em trânsito
CASE
JANTAR HEALTHERS
Em clima natalino, a Healthers promoveu mais um encontro de apaixonados pela saúde no restaurante do Club A, zona Sul da capital paulista. Mais de 80 pessoas prestigiaram o jantar que contou com a participação especial do cantor Junior Meireles, participante do The Voice Brasil em 2012.
O jantar foi muito animado onde os convidados puderam desfrutar de um ambiente descon-traído, boa comida e um bom bate-papo. O tema natalino contagiou a todos, que anteciparam as comemorações e vestiram os gorros de Papai Noel para celebrar com a equipe da Healthers.
Entre os convidados que prestigiaram a festa estavam João Carlos Bros, da Bross Consultoria e Arquitetura, Rodrigo Lopes, do Grupo de Saúde Bandeirantes, Dario Ferreira Neto, do Edmundo Vasconcelos, e Mariana Palha, da Brasil Health, Valdesir Galvan, da AACD, Pedro Palocci, do Hospital São Lucas, Newton Takashima, Paulo Câmara, da Pró Saúde, Márcio Assis, do Hospital Ana Costa, Roberto Schahin, da MTS Health Partners, Adriana Carvalho, do Hospital Vera Cruz, Valdir Ventura, do Hospital São Cristóvão e Fábio Teixeira, da Beneficência Portuguesa de SP.
Com o jantar, a Healthers se despediu de mais um ano de muitas conquistas. Já são 11 revistas publicadas, sete fóruns e oito jantares coorporativos. 2014 foi um ano incrível e 2015 promete ser ainda melhor.
JANTAR HEALTHERS
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116 DEZEMBRO DE 2014
O Natal chegou mais cedo na Healthers
O Natal chegou mais cedo na Healthers
O Natal chegou mais cedo na Healthers
117DEZEMBRO DE 2014
Ninguém escapou, todos vestiram o gorrinho de Papai Noel para tirar foto
Jantar de encerramento reuniu cerca de 80 convidados do
setor de saúde do País
Equipe Healthers
Alberto Leito, da Healthers, e Valdesir Galvan, da AACD
JANTAR HEALTHERSJANTAR HEALTHERS
118 DEZEMBRO DE 2014
O brinde dos convidados
O encontro ocorreu no Club A, em São Paulo
Dra. Ko Chia Lin, e Dr. Ye, aproveitam o momento de confraternização para fazer um Sel!e
Encontro reuniu executivos de hospitais e indústria
Os convidados entraram no clima do Natal
João Carlos Bros e sua esposa Vera acompanhados das equipes Healthers e Printer Press
FÓRUM
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Dando continuidade na sua proposta de ajudar a aprimorar e desenvolver o setor de
saúde brasileira, a Healthers realizou, em novembro, o seu último fórum do ano voltado
para o departamento de compras. O 1º Fórum de Compras para a Saúde reuniu mais de
cem executivos do setor para compartilhar ideias e discutir as melhores soluções.
O dia começou com a apresentação Dirceu Barbano, da Anvisa. O ex-presidente desta-
cou que os insumos hospitalares representam o principal meio de receita das institu-
ições de saúde e é o segundo maior custo de uma entidade depois da folha de paga-
mento. O debate desse encontro teve como tema “Diferentes visões para uma cadeia
de suprimentos” com a participação de Peter Laubenheimer, consultor de suprimentos
da Unimed Paulistana, Rogério Toledo, diretor da área de operations da PwC, Sérgio
Bento, diretor técnico da Planisa e Walmir Batista, especialista em gestão de compras e
suprimentos no setor de saúde.
“Na área de compras e suprimentos, vemos, muitas vezes, profissionais realizando com-
pras de emergência, apagando incêndios e resolvendo algum tipo de imprevisto. Tudo
isso por falta de um bom planejamento, foco e missão, visão e valores bem definidos. Sem
isso, não será possível manter uma sustentabilidade financeira dentro da instituição”,
disse o consultor de suprimentos da Unimed Paulistana. Bento, da Planisa, lembrou que
os custos com insumos chegam a quase 50% dos gastos do hospital. Já Toledo, da PwC,
destacou a importância estratégica do setor de compras para as instituições, mas que
ainda é negligenciada em muitos casos.
Para encerrar, Ronie Oliveira, diretor da Conduta Saúde, falou sobre o papel estratégico
do setor de compras nas instituições de saúde. E Daniela Aparecida, gerente corpo-
rativo e logística da Associação Congregação de Santa Catarina, contou como a As-
sociação centralizou seu departamento de compras para todos os seus hospitais por
meio de uma Central de Serviços Compartilhados (CSC) a fim de administrar melhor
diferentes instituições com diferentes realidades financeiras.
120 DEZEMBRO DE 2014
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Durante o 1º Fórum de Compras para a Saúde, promovido pela Healthers, destacou-se o papel estratégico do departamento e as melhorias que ainda precisam ser feitas
FÓRUM
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121DEZEMBRO DE 2014
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FÓRUM
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122
FÓRUM
DEZEMBRO DE 2014
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123DEZEMBRO DE 2014
E m d e z e mbro, o pro -
g r am a , “Aç ã o S o -
c i a l”, prom ov i d o p e l o
Gr up o S ã o C r i s t óv ã o
S aú d e , c ompl e t a 4 0 an o s d e e x i s t ê n c i a
e c ont a c om o au x í l i o d e d e z e n a s d e
vo lu nt ár i o s , e nt re e l e s c o l ab or a d ore s ,
f am i l i are s e c omu n i d a d e .
Os p ar t ic ip antes v i s i t am as ent idades
ass i s t idas p e la Inst i tu ição, que abr igam
cr ianças , idos os , moradores de r ua e
p or t adores de ne cess idades esp e c ia i s .
Em 2013 , mais de 22 tone ladas de a l i -
mentos e pro dutos de h ig iene foram
dis t r ibuídos ent re as 17 ent idades b e-
nef ic iadas . Foram e las : Pólo Cu ltura l ;
Pin he ir in ho ; Noss a E s cola ; Cre che São
Pe dro ; Paró quia São Pe dro ; L ar Re den-
ção ; Ars ena l E sp erança ; Nin ho da Paz ;
L ar de Nice ; Lua Nova ; Noss o L ar ; Cr i s -
to Re dentor ; C amin ho da Paz ; Frater-
n idade Ir mã C lara ; Sag rada Famí l i a e
Frater n idade Vida .
O programa, criado em 1974 pelo en-
tão diretor e administrador geral, Américo
Ventura, começou nas favelas da região. Com
o passar do tempo, o programa transfor-
mou-se no atual modelo de distribuição. “É
muito gratificante ver que, ano após ano, os
voluntários continuam engajados em ajudar
ao próximo. Nossa intenção é oferecer um
Natal melhor às pessoas assistidas e, graças
a Deus e com a ajuda dos nossos amigos, o
São Cristóvão pôde realizar mais um ano
de Ação Social”, declara o CEO do Grupo,
Valdir Pereira Ventura.
Além das doações recebidas, nossa Insti-
tuição também proporciona, anualmente,
atendimento médico-hospitalar, incluindo
consultas, exames e procedimentos cirúrgi-
cos a essas entidades.
CASE
Há 40 anos, o Hospital São Cristóvão encontrou uma maneira nobre e
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124 DEZEMBRO DE 2014
Ajudand! ! próxim!Ajudand! ! próxim!
29AGOSTO DE 2014 125DEZEMBRO DE 2014
Ajudand! ! próxim!Ajudand! ! próxim!
“Desde a adolescência sempre gostei de li-dar com pessoas, ajudar o próximo; ou seja, contribuir de alguma forma com a sociedade. Acho que tenho espírito filantrópico, pois até hoje participo de atividades voluntárias”, acrescenta Sônia, que, em 2014, completou três décadas de carreira.
Ao concluir o ensino médio, ela começou a pesquisar sobre algumas profissões, incluindo enfermagem que pouco conhecia. Durante as pesquisas, a irmã de Sônia, que é economista, disse que o ofício tinha muito do perfil da co-ordenadora do TotalCor. “Durante a faculdade fui percebendo que a decisão que tomei estava absolutamente certa, pois adorei cada matéria e cada momento da faculdade de enfermagem.”
Há cinco anos e meio no TotalCor, Sônia passou grande parte de sua carreira atuan-do em hospitais e serviços da Amil, como o Paulistano, por nove anos, e antes dele, o Amil Resgate Saúde, onde, paralelamente, atuava no serviço de Resgate do Corpo de Bombeiros de São Paulo.
Sônia conta que foi com muita dor no coração que teve que abrir mão das ativi-dades no Resgate do Corpo de Bombeiros, uma vez que, ao ingressar no Paulistano, passou a dedicar muito mais tempo e aten-ção à suas novas atividades.
No Resgate, a enfermeira fazia plantões de 24h, uma vez por semana. Durante esses
plantões, ela presenciou diversas ocorrências, de acidentes até suicídios, e cada uma dessas tristes experiências ensinou-lhe algo diferente. “É um trabalho incrível, onde vemos que real-mente fazemos a diferença na vida das pes-soas. Muitas vezes chegávamos ao local da ocorrência e tínhamos a oportunidade de ajudar as pessoas, transformar a vida delas, sendo por meio da assistência pré-hospitalar ou simplesmente apoiando, conversando com o paciente, ajudando.”
Durante suas três décadas de experiência profissional, a gerente de enfermagem conta que aprendeu uma série de lições. “Com o passar do tempo, vamos percebendo o quão frágeis são as pessoas. Tanto durante meu trabalho no resgate, quanto atuando nos hospitais como enfermeira. A confiança depositada pelos pacientes assistidos nos profissionais de saúde traz uma grande carga de responsabilidade.”
Para ela, outra atividade gratificante é trabalhar voluntariamente ministrando palestras sobre saúde e prevenção. “Gosto muito de trabalhar com o tema prevenção, tanto como voluntária como aqui dentro do hospital. Esse tema tem crescido a cada ano no mundo inteiro. A saúde sustentável, ou a medicina sustentável, é preventiva. Já a medicina de alta complexidade pou-cos têm acesso por ser extremamente cara e administrada, em grande parte, em hospi-tais privados e de ponta.”, finaliza.
HEALTHER
Tudo começou aos 17 anos, quando ainda estava concluindo o colégio e havia chegado a hora de decidir qual graduação cursar, conta a gerente
de enfermagem do hospital TotalCor, Sônia Batista
Mudand! vida"!"#$%&'(&)*+,#(+'-%#
126 DEZEMBRO DE 2014
Mudand! vida"
29AGOSTO DE 2014
Mudand! vida"
“Com o passar do tempo, vamos percebendo o quão frágeis são as pes-soas. Tanto durante meu trabalho no Resgate, quanto atuando nos hospi-
127DEZEMBRO DE 2014
Mudand! vida"
RETRATOS
28 SETEMBRO DE 2014
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RETRATOS
128 DEZEMBRO DE 2014
29SETEMBRO DE 2014
Mãe acaricia !lha internada há semanas, en-quanto descansam. Assim como ela, muitas outras mães deixam suas casas para permanecer ao lado dos !lhos durante todos os dias de internação.
129DEZEMBRO DE 2014
Fotógrafo há mais de 20 anos, AndréFrançois fundou, em 1995, a ImageMagica, uma organização que trabalha com a fotogra!a como ferra-menta de transformação social dentro de escolas e hospitais de todo o Brasil.
Enfermaria pediátrica – Hospital Regional da Asa Norte, Brasília, DFEsta imagem faz parte do livro Cuidar – Um documentário so-bre a saúde humanizada no Brasil, de André François, fotógrafo e funda-dor da ImageMagica, uma organização que faz projetos sociais com fotogra!a dentro de escolas e hospitais.
Conheça esse e outros trabalhos da ImageMagica em:
www.imagemagica.org
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Danilo Ramos
Quando menino, entrei numa banda. Não era uma banda comum, era uma banda autoral. Eu, na altura dos meus ingênuos 15 anos, tocava numa banda.
Tocar numa banda, aos 15, tem sua genialidade. Nos faz ser mais queridos, mais cobiçados, mais corajosos e ao mesmo tempo, mais burros, pois tocamos para os outros meninos se darem bem com as meninas com trilha sonora.
Não é sobre música que quero falar, é sobre marketing.
Aprendi muito com esse negócio de música autoral e cover nessa fase, desde então, busco incansav-elmente encontrar a mistura ideal entre as duas coisas.
Tocar música cover sempre é legal, você imita seus ídolos e depois de um tempo tocando e curtindo, descobre que nada fez para você. Tocar autoral tem a ver com a paciência. Você toca suas músicas, as pessoas não as conhecem, algumas poucas pessoas gostam, a maioria odeia, pedem pra você tocar cov-er e você insiste nas suas até que um dia emplaca e todos agradecem por você ser um músico autoral.
É assim na vida empresarial.
Você pode trabalhar para os outros ou criar a sua empresa. A primeira tem salário, se der tudo certo ou errado lá está ele. Você tem chefe que bate palmas ou te mata quando algo dá errado. Mas, de verdade, está sempre todo mundo feliz com você. Se você vira diretor então, sua família parabeniza
No início você precisa de muita paciência. Muita. As suas músicas não atrairão de início. Mas
estava certo em permanecer ali, diante de suas próprias ideias.
Muitos não os entendem, muitos vaiam, poucos aplaudem. Mas os verdadeiros fãs de um músico autoral não o abandonam, o perseguem até o dia em que ele tem seguidores cover, os chamados concorrentes.
A vida é assim, como numa banda.
Aos 15 anos quando decidi montar minha banda escolhi amigos. Era um tempo feliz mas quem errava demais estava fora da banda. Quem dormia no ensaio também. Quem torcia para fazer parte da banda um dia estava nela.
Aos 38 decidi abrir uma empresa. Escolhi amigos para o momento. Alguns dormiram em ensaios, outros torceram para entrar e hoje fazem parte de tudo. Não houve nada de diferente nesse tempo, a não ser que o instrumento mudou, os cabelos brancos começaram a surgir e a experiência e a sensibi-lidade para acertar o repertório parecem mais lúcidas agora.
Tenho muito a aprender sobre música. Tenho muito a aprender sobre empresa.
Mas sei que no fundo de tudo isso o que mais importa é a paixão.
A paixão que temos por cada nota, cada acorde, cada batida.
evento feito pela Healthers, quando vejo um hospital feliz com nossas pesquisas, nosso software. Fico ainda mais apaixonado quando alguém diz que um dia será um Healther.
É isso.
Alberto Leite
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INSIGHT
130 DEZEMBRO DE 2014
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/grupo.brasanitas /grupo.brasanitas Grupo Brasanitas
NOSSA VIDA É FACILITAR A SUA.
Facilities Services
Manutenção | Serviços
Certifi cada pelo IQG, a Brasanitas Hospitalaré líder em higienização de hospitais, clínicase laboratórios, além de pioneira na gestão de equipes multidisciplinares. A empresa é partedo Grupo Brasanitas, referência em todo oterritório nacional, com mais de 28 mil funcionários capacitados para oferecer o melhor em facilities para hospitais, shopping centers, indústrias, instituições de ensino e muitos outros segmentos.
GRUPO BRASANITAS.NOSSA VIDA É FACILITAR A SUA.
NÓS JÁ CONQUISTAMOS A LIDERANÇA DO MERCADO. AGORA, QUEREMOS CONQUISTAR VOCÊ.
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