hanamatsuri 2014 - informativo
DESCRIPTION
Informativo do Hanamatsuri e Festival da Paz 2014, realizado nos dias 24 e 25 de maio de 2014 na Usina do Gasômetro de Porto Alegre, RS. Contem material escrito por: Dosho Saikawa Roshi Daniela Sopezki Regina Becker Roberto Arriada Lorea Monja Isshin Havens Comissão OrganizadoraTRANSCRIPT
lenda diz que o Shakyamuni nasceu na Aprimavera, no jardim de Lumbini,
repleto de flores. Ao nascer, deu sete
passos, apontou para o céu com o dedo
indicador da mão direita e para o solo com o
dedo indicador da mão esquerda, dizendo:
“Neste universo, todos são importantes, sem
exceção”. Isso quer dizer que todos os seres
vivos neste mundo recebem vidas igualmente,
da mesma forma. Ou seja, isso representa as
mesmas palavras que o Shakyamuni falou
quando se iluminou após ter praticado zazen
sob a árvore de tília: “Que maravilhoso! Eu, a
terra e todos os seres vivos estamos igualmen-
te no Caminho”.
Como se pode ver com isso, no budismo
ensina-se que tudo recebe a vida de forma
igualitária e que essa vida é a própria vida do
universo, sem distinção entre os homens e os
demais seres vivos. E, justamente por não ter
distinção, ensina-se que devemos cuidar dos
outros como a si mesmos, ou seja, devemos ter
compaixão em relação a todos.
Desde o nascimento do Shakyamuni, está claro
o ensinamento do budismo: que ele busca a
paz e a harmonia no mundo. Cada tradição
budista pratica os preceitos do Buda de
diferentes maneiras, tais como forma de
meditação, zazen ou entonação de sutras,
buscando difundir um mundo iluminado a
todas as pessoas neste mundo. Assim, com
esta atividade, desejo que todos sintam a
alegria de serem iluminados.
Gasshô
Dosho SAIKAWA, RoshiSuperintendente da Escola Soto Zen
24 E 25 DE MAIOUSINA DO GASÔMETRO
ENTRADAFRANCA
De acordo com a tradição Budista, uma chuva de pétalas e néctar caiu quando o Buda Shakyamuni nasceu, no dia 08 de abril de 566 A.C. Para comemorar a data, os japoneses criaram o Hanamatsuri, Festival das Flores. A festa em Porto Alegre, agora na sua 2ª edição, torna-se um Festival da Paz, para celebrar os valores da não discriminação, não-violência, inclusão social e cuidados com o meio-ambiente e os animais.
stendemos as nossas boas-vindas a Etodos os visitantes, participantes,
colaboradores e voluntários que
contribuíram para o sucesso desta 2ª edição do
“Hanamatsuri e Festival da Paz”. Apesar do
fato da palavra Hanamatsuri significar
“Festival das Flores” (efeméride que celebra o
nascimento de Buda, com uma decoração
floral, cuja abundância lembra o jardim de
Lumbini, local onde a rainha Mayadevi deu à
luz o menino Siddhartha), o foco verdadeiro
deste evento em Porto Alegre é festejar a paz,
celebrar a diversidade e refletir sobre os
cuidados que temos de dedicar aos animais e
ao meio ambiente.
Assim, aceite nosso convite e venha assistir às
palestras e apresentações, participar das
oficinas, visitar os estandes institucionais,
prestigiar os produtos oferecidos na feira e
apreciar as deliciosas comidas na praça
gastronômica.
Que possamos ser agentes da paz e protetores
dos animais e da natureza.
Hanamatsuri e Festival da Paz
Ao Hanamatsuri e Festival da Paz de Porto Alegre
w w w. h a n a m a t s u r i p o a . c o m . b r w w w. fa c e b o o k . c o m / h a n a m a t s u r i p o a
Hanamatsuri & Festival da Paz 1
24 E 25 DE MAIO 2014
Hanamatsuri é um festival em que se Ocomemora o nascimento do Buda
Shakyamuni em países do mundo
inteiro. Conforme conta o monge Francisco
Handa (2005), quando o Buda nasceu
Uma chuva de pétalas e néctar caiu naquele momento e dos cantos da terra se fez soar um brado anunciando a boa nova. Chamaram a criança de Sidharta. Assim, repetindo o acontecimento os seguidores do budismo do mundo todo comemoram o Vesak, no Japão conhecido por Festa das Flores ou simplesmente Hanamatsuri.
O monge Handa (2005) explica ainda que o
Kanbutsu-e (banho no pequeno Buda) é uma
importante tradição dentro do Hanamatsuri
porque simboliza banharmos a nós próprios,
purificando nossos corações. Em outras
palavras, o Festival também se apresenta
como uma oportunidade para refletirmos
sobre o nosso próprio nascimento e sobre
como podemos viver em sociedade de forma
justa, igualitária e harmônica.
O Hanamatsuri é um evento aberto ao público
e, no Brasil, já acontece em diferentes
cidades, como São Paulo, Curitiba e Florianó-
polis. Em Porto Alegre, o Festival está em sua
segunda edição e é organizado pela Sanga
Águas da Compaixão (Jisui Zendô) e por uma
comissão de voluntários, sob orientação da
Monja Isshin Havens. Conta com o apoio da
Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o
patrocínio de empresas e a colaboração do
Grupo de Diálogo Inter-religioso de Porto
Alegre, entre outros.
No Hanamatsuri 2014, o foco principal será
celebrar a paz! Assim, serão apresentados aos
visitantes alguns dos valores mais caros ao
budismo: a cultura da paz, a não discrimina-
ção, a não violência e o respeito ao próximo, à
natureza e aos animais.
Para tanto, o evento contará com diversas
palestras e oficinas em que esses valores
serão amplamente discutidos. Além disso,
haverá uma extensa programação cultural,
com shows musicais, de dança e de lutas
marciais, exposições de artesanato e
fotografia. Pretende-se, assim, promover um
espaço em que diferentes culturas – japonesa,
tibetana, indígena, negra, gaúcha e latino-
americana – interajam e compartilhem seus
saberes e valores em um ambiente de respeito
à vida e à diversidade.
O Hanamatsuri e Festival da Paz 2014 iniciará
no dia 24 de maio, sábado, às 10h. À tarde, a
partir das 13h, o Kanbutsu-e (banho no
pequeno Buda) será aberto ao público e
começarão as atividades (veja a programação
completa em www.hanamatsuripoa.com.br
ou pelo facebook.com/hanamatsuripoa).
Hanamatsuri
Meditação como instrumento da cultura de paz
A cultura de paz e a não violência são
aprendizagens urgentes e possíveis.
Precisamos, por meio de processos educativos,
já milenares e cientificamente consolidados,
desenvolver, desde os mais tenros anos, uma
abertura e coragem para abandonar as velhas
crenças e conceitos de que essas são ideias
impossíveis e utópicas. Esse modo pessimista
e reacionário de pensar apenas tem contribuí-
do para perpetuar essa velha e falida condição
sociocultural discriminadora e preconceituosa
de se viver na sociedade pós-moderna,
segregando e marginalizando as pessoas e,
sobretudo, gerando cada vez mais sofrimento.
Todo ser humano é uma semente de paz, com
totais condições de mudar sua mentalidade e
construir valores éticos, desde que, obviamen-
te, seja dada a oportunidade a ele.
Através da meditação podemos abrir as portas
da nossa consciência e nos transformarmos
em seres humanos mais atentos à forma de
nos manifestarmos no mundo e, como
consequência, transformar as nossas relações
com todos os indivíduos, como semelhantes
que somos, e com todas as formas de vida em
nosso planeta. A prática comprometida e
continuada da meditação promove o resgate
de valores que já estão dentro de todos nós,
muitas vezes obscurecidos pelas condições
adversas e contraproducentes do modo de vida
como nos desenvolvemos.
O reencontro com a compaixão, equanimida-
de, respeito e dignidade, elementos naturais
do ser humano, precisa ser desperto para que
possamos plantar as sementes no aqui e
agora, para que possamos conviver em paz,
solidariedade e não violência já.
É hora de todos nós abrirmos os olhos para a
busca, primeiramente, da paz interna, condição
primordial para a expansão da paz no mundo,
porque nosso mundo exterior reflete o que está
em nosso mundo interno, em nível coletivo.
Ao regularmos nosso pensamento de forma
intencional, não julgadora, aberta e carinhosa,
surge o potencial de, paralelamente, orientar o
mundo para se transformar num ambiente
coletivo mais pacífico e amoroso e, no mínimo,
não violento.
A Meditação pela Paz Mundial se disseminou
quando milhares de pessoas de todo o mundo
foram motivadas a meditar conjuntamente
durante uma hora por tal objetivo. Com o
passar do tempo, a meditação se popularizou e
se disseminou por centenas de países,
atraindo atualmente milhares de pessoas.
Nessa direção, o Hanamatsuri visa promover a
cultura da paz e da não violência, o respeito aos
direitos humanos, ao meio ambiente, e ao
cultivo de uma visão multiétnica, pluricultural e
inter-religiosa, oportunizando a todos que
querem comemorar o nascimento do Buda
Shakyamuni palestras e apresentações que
buscam desenvolver uma abertura e tomada
de consciência em prol de uma convivência
coletiva mais harmoniosa e pacífica.
Daniela Sopezki
Informativo2
USINA DO GASÔMETRO, PORTO ALEGRE
A ONU, desde a Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1948), pauta a liberdade religiosa.
Mais recentemente, em 1995, aprovou a
Declaração de Princípios sobre a Tolerância,
enfatizando: "Tolerância não é concessão,
condescendência, indulgência. A tolerância é,
antes de tudo, uma atitude ativa, fundada no
reconhecimento dos direitos universais da
pessoa humana e das liberdades fundamentais
do outro". Em 2011, a ONU volta ao tema,
aprovando a Resolução 16-18, cujo conteúdo
reforça a necessidade de os Estados membros
enfrentarem a intolerância rel ig iosa.
O Estado laico não discrimina por motivos
religiosos, não afirma nem nega a existência de
Deus, relegando essa questão à liberdade de
consciência de cada cidadão. Em outras palavras:
no Brasil, país laico, não há crime de heresia.
O Estado assegura que cada cidadão possa viver
segundo sua crença, sem receio de ser
perseguido por seu pertencimento religioso. Isso
é consequência da laicidade. Na Constituição
Federal (1988), este direito está previsto no artigo
5º, inciso VI, o qual assegura liberdade de
consciência e de crença a todos os cidadãos. Por
essa razão, a laicidade é importante, pois
assegura que ninguém sofra qualquer tipo de
coação estatal em matéria religiosa.
Roberto Arriada LoreaJuiz de Direito (TJRS)
Doutor em Antropologia Social (UFRGS)
Secretaria Especial dos Direitos AAnimais (SEDA) foi criada em 25 de
julho de 2011, com a missão de
estabelecer e executar políticas públicas
destinadas à saúde, proteção, defesa e bem-
estar animal em Porto Alegre, e em respeito ao
princípio constitucional que reza que os
animais são sujeitos de direitos e devem ser
tutelados pelo Estado. Entendemos como
fundamental que o poder público assuma a
função que lhe cabe, destinando um
orçamento específico à execução de projetos
que auxiliem no combate aos maus tratos e no
controle reprodutivo da população de cães e
gatos de rua, que é um dos maiores problemas
que assola as cidades brasileiras.
As maiores demandas que chegam à SEDA
são solicitações de procedimentos veterinári-
os a animais de famílias de baixa renda,
atendimento a animais vítimas de acidentes e
atropelamentos, esterilização e fiscalização de
casos de maus tratos. Ressaltamos que todas
são, obrigatoriamente, encaminhadas através
de protocolo registrado no sistema Fala Porto
Alegre - 156, uma linha telefônica que conecta
o cidadão à prefeitura, centralizando as ações
a serem desempenhadas dentro da estrutura
administrativa. A SEDA, como política pública
estabelecida, não realiza a captura e a
albergagem, tampouco dispõe de canil e gatil
público. Esta prática, além de não beneficiar os
cães e gatos e mantê-los em confinamento,
incentiva o abandono.
Além disso, são promovidas ações pontuais
nas periferias da cidade, dentro do projeto
Bicho Amigo, que conta com duas unidades
móveis, fazendo atendimentos clínico e
cirúrgico, vacinações e vermifugações,
previamente agendadas pelos Postos de
Saúde da Família (PSFs). A SEDA garante,
ainda, assistência à rede de proteção animal,
dispondo dois dias da semana para atendi-
mento aos cães e gatos de protetoras e ONGs
cadastradas.
A conscientização de crianças e jovens, bem
como da sociedade em geral, sobre responsa-
bilidade civil e guarda responsável está entre
as prioridades. Mais de cinco mil alunos da
rede pública já participaram das palestras,
ministradas por equipe de profissionais da
SEDA, com orientação pedagógica da
Secretaria Municipal da Educação. Esta
atividade reflete diretamente numa resposta
positiva ao combate ao abandono e aos maus
tratos e, consequentemente, na diminuição da
criminalidade futura.
Regina BeckerSecretaria Especial dos Direitos dos Animais
Kanbutsu-eDurante as comemorações do nascimento de
Buda, ocorre o Kanbutsu-e, um ritual que
consiste em dar um banho de chá adocicado
em uma estátua do Pequeno Buda que fica em
um altar decorado com flores. O chá adocicado
representa a chuva de néctar que caiu para
anunciar o nascimento de Buda e que fez com
que as flores se abrissem.
Acredita-se que aquele que banha o Buda em
seu aniversário é abençoado e tem seus pedidos
atendidos. Para tanto, é preciso repetir o
movimento de molhar o Buda por até três vezes
e, enquanto se despeja o chá na imagem, pede-
se por saúde, proteção e realização de sonhos.
O banho no Buda simboliza banhar a si próprio,
purificando nossos corações e avaliando se
nossa conduta perante a vida contribui para
cultivar a paz e o respeito a todos os seres vivos.
O Estado LaicoDireitos Animais
A Comissão Organizadora doHanamatsuri & Festival da Paz 2014 agradece
a todos os colaboradores com seus textospara essa edição do informativo.
Por questões de espaço, não foi possível publicá-los todos, mas os demais
artigos podem ser acessados pelo sitewww.hanamatsuripoa.com.br/home/9
ou pelo QR code abaixo:
Hanamatsuri & Festival da Paz 3
24 E 25 DE MAIO 2014
o Hanamatsuri, aniversário de Buda, Nrealiza-se tradicionalmente uma
procissão formada por crianças
vestidas em um quimono especial no estilo
clássico japonês, as Ochigosan, e por
autoridades civis e religiosas. Simbolizando a
pureza do Sagrado, são as Ochigosan que
levam o Hanamido, um altar adornado com a
imagem do Pequeno Buda.
Quando termina a procissão, as Ochigosan e as
autoridades realizam o ritual do Kanbutsu-e,
banho de chá adocicado no Buda, que
simboliza o néctar que teria caído do céu
abençoando seu nascimento.
Em Porto Alegre, o cortejo ocorrerá no dia
24/05, sábado, como parte da Abertura
Cerimonial do evento, que começa às 10h. O
Kanbutsu-e será aberto ao público em geral a
partir das 13h.
Além disso, por ocasião do Festival da Paz, que
prega o respeito à diversidade, as crianças
representarão as diferentes culturas presentes
no Hanamatsuri 2014, e, em vez de vestirem
quimonos, estarão com vestimentas típicas de
algumas das culturas presentes no evento:
japonesa, indígena, negra e gaúcha.
Ochigosan
istoricamente, uma das maneiras mais Heficientes de unificar um grupo de
pessoas tem sido através do processo da
criação de um inimigo (real ou imaginário) em
comum.
Vimos este processo na guerra dos Estados
Unidos contra o Iraque, por exemplo. Através
da manipulação do povo com uma história
(falsa) de armas de destruição em massa que
aquele país supostamente possuía e usando o
argumento de um suposto perigo de repetição
da tragédia das Torres Gêmeas, o governo
americano conseguiu unificar o país para ir à
guerra. Vimos isto na Alemanha sob o
comando de Hitler, quando "eles" eram os
judeus. Vemos isto quando um grupo de
brancos, como o Ku Klux Klan norte americano,
ataca negros. Vemos isto nos "homens
civilizados" erradicando os povos originais e
rotulando-os como "primitivos" e "atrasa-
dos", como os indígenas brasileiros. Vemos
isto quando uma igreja ataca uma outra
prática religiosa.
Com um custo social terrível, cada grupinho
mantém uma certa união interna demonizan-
do "eles".
Mas um ser humano é sempre um ser
humano, não importa a cor da pele, o tipo de
cabelo, a cultura, a língua, o estilo de vida, o
sexo, a idade... Todo ser humano deseja
viver em paz, deseja ser feliz. Todo ser
humano deseja amar. Os pais amam seus
filhos em todos os países do mundo -
nacionalidade ou cultura não faz diferença.
Vivemos num mundo que ficou "pequeno",
onde somos vizinhos de muitos povos
di ferentes, muitas cul turas bastante
diversificadas.
Então, vamos celebrar estas diferenças que
dão vitalidade a nossa "genética social". E
se os nossos líderes civis ou religiosos
tentam nos unificar contra algum "deles",
vamos resistir e pregar a Paz. Vamos, cada
um, individualmente, fazer a nossa parte
para Cultivar a Paz.
Monja Isshin
Nós contra eles
PALESTRASMindfulness nas TerapiasDaniela SopezkiMeditação como Caminho EspiritualMonja IsshinDiálogo Inter-religioso, visão e ações de cultura de paz de 5 tradiçõesGrupo de Diálogos Inter-religioso de Porto AlegrePacificando o CoraçãoChagdud Khadro (Chagdud Gonpa Brasil)Como Derrubar BarreirasJosé Antonio dos SantosMediação FamiliarDra. Simone Tassinari CardosoOutros temas de palestras:1. Questões da Comunidade Negra / Questões da
Comunidade Indígena2. Bem-estar (meditação, etc)3. Meio-ambiente / Direitos dos Animais4. Não-violência (assuntos relacionados a Crianças e
Adolescentes. Políticas Sociais, Direitos Sociais)5. Inclusão Social (assuntos relacionados a criança
especial, deficiente físico, terceira idade)6. A Convivência nas Cidades7. Diálogo Inter-religioso8. Palestra de Encerramento (Chagdud Khadro)
APRESENTAÇÕES (PALCO):Dança Tradicional Japonesa (Fujinkai)Vídeo do YouTubeDança do Leão
Bon O-doriArtes MarciaisMantras IndianasDesfile COSPLAYDança Tradicional GaúchaConcurso COSPLAYCoral CECUNEDharma Lovers Pocket Show
EVENTOSPasseio Ciclista (Cicloativos)Abraço ao Guaíba
OFICINASComunicação Não-violentaArtes MarciaisMeditaçãoDanças Circulares SagradasConsciência Corporal Feminina e Dança do Ventre
WORKSHOPSOrigami (adultos)Origami (crianças)Montagem de Objetos de Madeira para CriançasShodô (Caligrafia Japonesa)
ESPAÇO KIDSOrigamiContação de Histórias
PROGRAMAÇÃO REALIZAÇÃO
APOIO
A forma primitiva de unificar um grupo contra um inimigo comum real ou imaginário.
acompanhe também pelo facebook.com/hanamatsuripoa
Informativo4