guia trabalhos academicos 2012

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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE GUIA PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS Joinville 2012

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Guia Univille

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  • UNIVERSIDADE DA REGIO DE JOINVILLE UNIVILLE

    GUIA PARA APRESENTAO DE

    TRABALHOS ACADMICOS

    Joinville

    2012

  • Catalogao na fonte pela Biblioteca Universitria da UNIVILLE

    Guia para Apresentao de Trabalhos Acadmicos Univille

    EXPEDIENTE:Universidade da Regio de Joinville Univille

    Edio: Editora UnivilleCoordenao geral: Reny Hernandes

    Reviso: Cristina AlcntaraDiagramao: Rafael Sell da Silva

    Equipe Tcnica Responsvel pelaAtualizao e Reviso (2012):gada Hilda SteffenMariluci Neis CarelliReny HernandesTaiza Mara Rauen Morais

    ReitorPaulo Ivo Koehntopp

    Vice-ReitoraSandra Aparecida Furlan

    Pr-Reitora de EnsinoIlanil Coelho

    Pr-Reitora de Pesquisa e Ps-GraduaoTherezinha Maria Novais de Oliveira

    Pr-Reitora de Extenso e Assuntos Comunitrios

    Berenice Rocha Zabbot Garcia

    Pr-Reitor de AdministraoRaul Landmann

    Campus JoinvilleRua Paulo Malschitzki, 10Campus UniversitrioZona IndustrialCEP 89219-710 JoinvilleSCJoinvilleSCTel.: (47) 3461-9000Fax: (47) 3473-0131e-mail: [email protected]

    Unidade Centro JoinvilleRua Ministro Calgeras, 437 CentroCEP 89202-207 JoinvilleSCTel.: (47) 3422-3021

    Campus So Bento do SulRua Norberto Eduardo Weihermann, 230 Bairro Colonial Cx. Postal 41CEP 89290-000 So Bento do SulSCTel.Fax: (47) 3635-4453e-mail: [email protected]

    Unidade So Francisco do SulRodovia Duque de Caxias, sn. Poste 128 km 8Bairro Iperoba CEP 89240-000So Francisco do SulSCTel.: (47) 3442-2577e-mail: [email protected]

    G943 Guia para apresentao de trabalhos acadmicos equipe tcnica responsvel pela atualizao e reviso Mariluci Neis Carelli...[et al.]. -- Joinville, SC : Editora Univille, 2012

    50 p. ; il.

    1. Pesquisa cientfica UNIVILLE. 2. Metodologia cientfica. 3. Trabalho acadmico Metodologia. I. Ttulo.

    CDD 001.42

  • SUmRIo

    INTRoDUo .............................................................................................................5

    1 Em qUE TIPo DE TRABAlho ACADmICo APlICAmoS ESTAS NoRmAS?...7

    1.1 O que o trabalho acadmico-cientfico deve conter ................................................7

    1.1.1 Capa .....................................................................................................................8

    1.1.2 Folha de rosto .......................................................................................................8

    1.1.3 Sumrio ..............................................................................................................11

    1.1.4 Introduo...........................................................................................................11

    1.1.5 Desenvolvimento do contedo ............................................................................11

    1.1.5.1 Ttulo de captulo ..............................................................................................13

    1.1.5.2 Subttulos .........................................................................................................13

    1.2.1 Concluso ou consideraes finais ...................................................................13

    1.2.2 Referncias ........................................................................................................14

    2 ElEmENToS ComPlEmENTARES ......................................................................22

    2.1 Folha de aprovao ...............................................................................................22

    2.2 Dedicatria e agradecimentos ..............................................................................25

    2.3 Epgrafe ...............................................................................................................25

    2.4 Ilustraes ............................................................................................................28

    2.4.1 Grficos ..............................................................................................................28

    2.4.2 Tabelas e quadros .............................................................................................30

    2.5 Listas ....................................................................................................................31

    2.6 Resumo em portugus .........................................................................................31

    2.7 Resumo em lngua estrangeira ............................................................................32

    2.8 Apndices .............................................................................................................33

    2.9 Anexos ................................................................................................................. 34

    2.10 Glossrio .............................................................................................................35

    2.11 ndice ...................................................................................................................35

    3 CRITRIoS DE FoRmATAo .............................................................................36

    3.1 Tipo de papel ........................................................................................................36

    3.2 Fonte.....................................................................................................................36

    3.3 Margens ................................................................................................................36

  • 3.4 Pargrafo e recuo .................................................................................................37

    3.5 Espaamento entre linhas .....................................................................................37

    3.6 Alneas e incisos ...................................................................................................37

    3.7 Uso de negrito e itlico .........................................................................................38

    3.8 Paginao .............................................................................................................38

    3.9 Notas de rodap ...................................................................................................38

    3.10 Citao ................................................................................................................41

    3.10.1 Citaes de at trs linhas ................................................................................41

    3.10.2 Citaes com mais de trs linhas .....................................................................42

    3.10.3 Citao de textosdocumentos em meio eletrnico ..........................................43

    3.10.4 Uso de colchetes nas citaes .........................................................................43

    3.10.5 Citao no literal ou indireta ...........................................................................44

    3.10.6 Citao secundria ...........................................................................................45

    3.10.7 Sistema numrico .............................................................................................45

    CoNClUSo .............................................................................................................47

    REFERNCIAS ..........................................................................................................48

  • INTRoDUo

    O aluno ou aluna que se inicia na graduao precisa familiarizar-se rapidamente

    com novas formas de estudar, aprender, pesquisar e comunicar os resultados desse

    processo. Novas disciplinas e contedos trazem grandes desafios, mas, alm deles, h

    o desafio de comunicar de modo organizado e eficiente tais resultados, especialmente

    quando se trata de um trabalho escrito, que precisa seguir uma metodologia para garantir

    uniformidade na apresentao e clareza na exposio das ideias. Essa metodologia

    acompanhar os alunos e as alunas por toda a sua vida acadmica.

    Acreditamos que o contedo do trabalho o mais importante, porm o aprendizado

    da metodologia de apresentao tornou-se uma exigncia em qualquer instituio de

    ensino superior. Por isso, a Univille criou este Guia Acadmico de Apresentao de

    Trabalhos para ajudar o estudante a formatar seu trabalho acadmico de modo que

    essa etapa no se torne um problema ou consuma mais tempo do que a pesquisa

    envolvida na produo do trabalho. O Guia fruto da colaborao entre professores de

    Metodologia da Pesquisa e outros profissionais envolvidos com rotinas de normalizao

    de documentos. Nesta edio, seu texto foi reformulado e ele ganhou novo projeto grfico

    para tornar sua utilizao mais dinmica e agradvel.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o rgo responsvel

    pela normalizao tcnica no pas e fornece a base necessria ao desenvolvimento

    tecnolgico brasileiro em todos os mbitos, desde a correta forma de testar qualquer

    produto at como apresentar documentos. reconhecida como nico Foro Nacional

    de Normalizao pela Resoluo Conmetro 07, de 24 de agosto de 1992. membro

    fundador e representante exclusiva no Brasil da ISO (International Organization for

    Standardization), da Copant (Comisso Pan-americana de Normas Tcnicas) e da AMN

    (Associao Mercosul de Normalizao). Logo, as normas da ABNT para a padronizao

    de documentos so a base para a padronizao de trabalhos acadmicos em todas as

    universidades brasileiras. Nosso trabalho foi estudar as normas especficas, interpret-las

    e condensar as principais recomendaes neste Guia. Claro que podero surgir dvidas,

    lacunas, alteraes propostas pela prpria ABNT. Buscaremos sempre simplificar e

    propor solues que facilitem a vida do acadmico sem ferir a coerncia esperada da

    metodologia.

  • 6Descreveremos brevemente os tipos de trabalho que o aluno poder ter de

    produzir, a estrutura mnima de cada um, os elementos que eles devem e os que eles

    podem conter. Esperamos, assim, colaborar para que a tarefa de formatao dos

    trabalhos acadmicos seja mais tranquila.

  • 71 Em qUE TIPo DE TRABAlho ACADmICo APlICAmoS ESTAS NoRmAS?

    Este Guia traz as normas ABNT e as recomendaes convencionadas na

    disciplina de Metodologia da Pesquisa para trabalhos de disciplina, trabalhos de

    concluso de estgio (TCE), trabalhos de concluso de curso (TCC) e qualquer outro

    trabalho acadmico-cientfico solicitado, visando sua apresentao instituio (banca,

    comisso examinadora, consultores ad hoc etc.).

    1.1 O que o trabalho acadmico-cientfico deve conter

    Seja qual for o trabalho acadmico-cientfico, ele deve ser formatado de modo a

    apresentar clara e organizadamente seu contedo. Alguns elementos precedem o texto,

    outros fazem parte do corpo do trabalho e outros, ainda, o complementam. Alguns so

    obrigatrios, outros no. Veja a figura 1, a seguir, com os elementos que compem um

    trabalho acadmico.

    Figura 1 Elementos que compem um trabalho acadmico-cientfico

    Fonte: NBR 14.724 (ABNT, 2011)

  • 81.1.1 Capa

    A capa elemento obrigatrio na apresentao dos trabalhos de graduao. Ela deve

    conter os elementos essenciais identificao da obra, os quais figuram na seguinte ordem:

    nome da instituio de ensino e do curso;

    ttulo principal do trabalho, que deve ser claro e preciso, a fim de identificar o

    seu contedo e possibilitar a indexao e recuperao da informao;

    subttulo, se houver, precedido de dois-pontos, para que fique evidenciada a

    sua subordinao ao ttulo principal;

    nome do autor do trabalho;

    nome do orientador e, se houver, do co-orientador;

    nome da disciplina;

    local;

    ano de depsito (da entrega).

    1.1.2 Folha de rosto

    A folha de rosto tambm contm elementos essenciais identificao da obra,

    os quais figuram na seguinte ordem:

    nome do autor: responsvel intelectual pelo trabalho;

    ttulo principal do trabalho, que deve ser claro e preciso, a fim de identificar o

    seu contedo e possibilitar a indexao e recuperao da informao;

    subttulo, se houver, precedido de dois-pontos, para que fique evidenciada a

    sua subordinao ao ttulo principal;

    nmero de volume: se houver mais de um, deve constar em cada folha de

    rosto a especificao do respectivo volume;

    natureza do trabalho (trabalho de disciplina, trabalho de concluso de estgio,

    trabalho de concluso de curso, dissertao, tese etc.); objetivo (aprovao em

    disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituio a que submetido;

    rea de concentrao;

    a)

    b)

    c)

    d)

    e)

    f)

    g)

    h)

    a)

    b)

    c)

    d)

    e)

  • 9nome do orientador e, se houver, do coorientador;

    local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado;

    ano de depsito (da entrega).

    Figura 2 Modelo de capa para trabalhos acadmicos da Univille

    Fonte: NBR 14.724 (ABNT, 2011)

    f)

    g)

    h)

  • 10

    Figura 3 Modelo de folha de rosto para trabalho de concluso de curso, concluso de estgio, monografia etc.

    Fonte: NBR 14.724 (ABNT, 2011, p. 4)

  • 11

    1.1.3 Sumrio

    O sumrio apresenta uma viso global das diversas partes do trabalho. Os ttulos

    nele listados devem ser transcritos como aparecem no interior do trabalho. O termo

    SUMRIO aparece centralizado a 3 cm da borda superior da folha, em letras maisculas

    e em negrito. Os ttulos e subttulos do trabalho comeam a ser listados duas linhas em

    espao 1,5 abaixo da palavra SUMRIO. A entrelinha entre os tpicos listados deve ser

    de 1,5, e o alinhamento sempre margem esquerda. Todos os captulos so numerados,

    menos a introduo, a concluso ou as consideraes finais e as referncias. Os subttulos

    so enumerados sequencialmente 1.1, 1.2, 1.3 etc. Veja a figura 4 e observe que entre o

    tpico e o nmero de pgina correspondente (este alinhado margem direita) o espao

    preenchido com pontilhado.

    1.1.4 Introduo

    A introduo a descrio do que se pretende apresentar ao longo do trabalho. Ela deve apresentar o tema e sua relevncia, incluir o problema de estudo, a justificativa, os objetivos, a metodologia e o perodo de estudo. Nela tambm podem ser expostos a sequncia dos captulos e o seu contedo.

    O termo INTRODUO aparece centralizado a 3 cm da borda superior da folha, em letras maisculas e em negrito. O texto comea a ser escrito duas linhas em espao 1,5 abaixo da palavra INTRODUO.

    1.1.5 Desenvolvimento do contedo

    O texto propriamente dito desenvolvido com base na estrutura planejada.

    Esta deve conter a introduo, os captulos com seus ttulos e subttulos, devidamente

    numerados em sequncia, e a concluso ou as consideraes finais, alm das referncias

    e dos elementos complementares, quando houver, constitudos por apndices e anexos.

    muito comum, em trabalhos resultantes de projetos de pesquisa, a utilizao dos

  • 12

    seguintes elementos na estruturao do texto: Reviso bibliogrfica Metodologia

    Resultados e discusso.

    Figura 4 Modelo de sumrio

    Fonte: NBR 6.027 (ABNT, 2003); NBR 14.724 (ABNT, 2011)

  • 13

    1.1.5.1 Ttulo de captulo

    O ttulo (diviso primria) do captulo aparece a 3 cm da borda superior da folha,

    em letra maiscula, em negrito e alinhado margem esquerda. Cada captulo deve ter

    seu ttulo numerado de acordo com a sequncia apresentada no sumrio. Sempre que

    se inicia um novo captulo, comea-se uma nova pgina. Entre o ttulo do captulo e o

    incio da redao deixam-se duas linhas em espao 1,5.

    1.1.5.2 Subttulos

    Os subttulos (divises secundria e terciria) aparecem a duas linhas em espao

    1,5 do pargrafo anterior, na margem esquerda, em letras maisculas e minsculas e

    sem negrito. Devem ser enumerados sequencialmente, a partir do nmero do ttulo.

    Exemplo: se o ttulo recebeu o nmero 1, os subttulos desse captulo recebero a

    numerao 1.1, 1.2, 1.3 e assim sucessivamente. Em caso de diviso terciria, esta

    receber a numerao correspondente 1.1.1, 1.1.2 e assim sucessivamente. Todas

    as sees devem conter um texto relacionado com elas, e no pode haver subttulos

    isolados em fim de pgina.

    1.2.1 Concluso ou consideraes finais

    Esta parte do trabalho traz a sntese dos principais resultados obtidos no estudo.

    Normalmente denominada CONCLUSO, mas tambm se pode utilizar a expresso

    CONSIDERAES FINAIS, especialmente se o trabalho no trouxer uma concluso

    de fato ao estudo proposto. Na concluso so retomados os objetivos propostos,

    ressaltando-se seu alcance e contribuies para os envolvidos. Nela se podem descrever

    os critrios de anlise e organizao utilizados e como eles auxiliaram na compreenso

    do tema e na organizao do trabalho. Ao seu final, podem ser sugeridos trabalhos

  • 14

    futuros, considerados interessantes aps a concluso da pesquisa inicial, que no

    tenham sido realizados por limitao de tempo no trabalho atual.

    O ttulo CONCLUSO (ou CONSIDERAES FINAIS) aparece a 3 cm da

    borda superior da folha em letras maisculas, em negrito e centralizado. O texto comea

    a ser escrito duas linhas em espao 1,5 abaixo do ttulo.

    1.2.2 Referncias

    Referncias so um conjunto de indicaes que permitem a identificao dos

    documentos utilizados no trabalho. Todas as obras ou documentos que fundamentaram

    a elaborao do trabalho devem ser devidamente listados nessa seo, da forma mais

    completa possvel, de modo a facilitar a eventual busca ou consulta a essas fontes. O

    ttulo REFERNCIAS deve ser escrito a 3 cm da borda superior da folha, em letras

    maisculas, em negrito e centralizado. As referncias comeam a ser listadas duas

    linhas em espao 1,5 abaixo do ttulo, em ordem alfabtica, mantendo-se o alinhamento

    margem esquerda e ocupando todo o espao at a margem direita.

    A informao completa de cada referncia deve ser digitada com entrelinha

    simples, e a entrelinha entre uma referncia e outra deve ser de dois espaos simples.

    Veja a seguir exemplos de diferentes tipos de fontes e atente para os destaques em

    negrito e para a pontuao.

    Exemplo 1: Livro de um nico autor

    SANTOS FILHO, Joel. Sculo XXI: o incio de uma nova era. Joinville: Calope, 2000.

    Exemplo 2: Livro de dois autores

    MENDES, Elton; MACHADO, Lusa. Um momento para refletir. 2. ed. So Paulo: McGraw-Hill, 1999.

    Exemplo 3: Livro ou artigo de mais de trs autores

    A entrada feita pelo primeiro autor (sobrenome e prenome), seguido da

    expresso et al. (et alii = e outros):

  • 15

    QUINTANA, Valdir et al. Elementos qumicos: breve anlise. Rio de Janeiro: Livro Tcnico, 2001.

    Exemplo 4: Autor com mais de uma obra

    A primeira obra de um mesmo autor referenciada pelo sobrenome e nome

    completos. As demais so introduzidas por uma sublinha de seis espaos que substitui o

    sobrenome e o nome do autor. A seguir, refere-se a obra com seus dados completos.

    LIMA JR., Fernando de Souza. A era do conhecimento. 6. ed. So Paulo: Cortez, 2000.

    ______. A viso holstica. Florianpolis: Educacional, 2000.

    Exemplo 5: Captulo de livro

    SOUZA, Suzana de. A instalao dos italianos. In: ______. histria da colonizao italiana em Nova Trento. 2. ed. Florianpolis: UFSC, 1998. cap. 2, p. 22-38.

    Exemplo 6: Jornal como um todo

    DIRIO CATARINENSE. Florianpolis, 18 maio 2001.

    Exemplo 7: Artigo de jornal dirio

    TERRA, Luciano. Marketing empresarial. o Estado de S. Paulo, So Paulo, 20 ago. 1999. Folha Empresa, Caderno 3, p. 24.

    Exemplo 8: Matria de jornal assinada

    S, Sofia de. A reciclagem de papel. Jornal do Povo, Belo Horizonte, p. 7, 12 jun. 2001.

    Exemplo 9: Coleo de revista

    REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA. So Paulo: Associao Paulista de Medicina, 1952 Mensal. ISSN 0035-0362.

    Exemplo 10: Partes de uma publicao peridica (volume, fascculo, cadernos ou outras)

    BRASIL 500 ANOS. As comemoraes no pas. Rio de Janeiro: INPH, v. 18, n. 2, abr. 2000. 92 p. Edio especial.

  • 16

    Exemplo 11: Suplemento de peridico

    PESQUISA NACIONAL DE EMPREGOS. mercado de trabalho brasileiro. So Paulo: IBGE, v. 5, 2001. Suplemento.

    Exemplo 12: Fascculo de revista

    SOFTWARE: revista semanal de informtica. Rio de Janeiro: Bloch, n. 14, 22 mar. 2001. 33 p.

    Exemplo 13: Artigo de revista impressa

    COELHO, Mrcia. Reforma tributria. Isto, Curitiba, v. 30, n. 12, p. 51, abr. 1999.

    Exemplo 14: Artigo, matria ou reportagem publicados em peridicos, jornais e outros,

    em meio eletrnico

    Os dados relativos ao material utilizado e citado devem ser mencionados como no

    caso de revista impressa, mas acrescentando-se as informaes pertinentes ao suporte

    eletrnico entre os sinais < >, precedidas da expresso Disponvel em:. A seguir deve-se

    indicar a data de acesso ao documento, precedida da expresso Acesso em:. Veja:

    SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. .NET, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seo Ponto de Vista. Disponvel em: . Acesso em: 28 nov. 1998.

    Exemplo 15: Entidades coletivas (rgos governamentais, empresas, instituies etc.)

    UNIVERSIDADE DA REGIO DE JOINVILLE. Pr-Reitoria de Ensino. Estatuto e regimento geral. Joinville, SC, 1995.

    Em meio eletrnico:

    BRASIL. Ministrio da Educao e Cultura. Parmetros Curriculares Nacionais: cincias da natureza, matemtica e suas tecnologias. Disponvel em: . Acesso em: 25 ago. 2008.

    SANTA CATARINA. Secretaria de Estado de Educao de Santa Catarina. Proposta Curricular de Santa Catarina: estudos temticos. Florianpolis: IOESC, 2005. Disponvel em: . Acesso em: 25 ago. 2008.

  • 17

    Exemplo 16: Documentao jurdica: legislao, jurisprudncia (decises judiciais) e

    doutrina (interpretao dos textos legais)

    Constituio:BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organizao do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. So Paulo: Saraiva, 1990.

    Emenda constitucional:

    BRASIL. Constituio (1988). Emenda constitucional n. 9, de 9 de novembro de 1995. D nova redao ao art. 177 da Constituio Federal, alterando e inserindo pargrafos. lex legislao federal e marginlia, So Paulo, v. 59, p. 1.966, out.dez. 1995.

    Lei (em meio eletrnico):

    BRASIL. Ministrio da Educao e Cultura. lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Lei n. 9.349, de 20 de dezembro de 1996. Disponvel em: . Acesso em: 25 ago. 2008.

    Medida provisria:

    BRASIL. Medida provisria n. 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em operaes de importao e d outras providncias. Dirio oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 14 dez. 1997. Seo 1, p. 29.514.

    Decreto:

    SO PAULO (Estado). Decreto n. 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispe sobre a desativao de unidades administrativas de rgos da administrao direta e das autarquias do Estado e d providncias correlatas. lex Coletnea de legislao e jurisprudncia, So Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

    Resoluo do Senado:

    BRASIL. Congresso. Senado. Resoluo n. 17, de 1991. Autoriza o desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul, atravs de revogao do pargrafo 2., do artigo 1. da Resoluo n. 72, de 1990. Coleo de leis da Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, v. 183, p. 1.156-1.157, maiojun. 1991.

    Consolidao de leis:

    BRASIL. Consolidao das Leis do Trabalho. Decreto-lei n. 5.452, de 1. de maio de 1943. Aprova a consolidao das leis do trabalho. lex Coletnea de Legislao: edio federal, So Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.

  • 18

    Cdigo:

    BRASIL. Cdigo civil. Organizao dos textos, notas remissivas e ndices por Juarez de Oliveira. 46. ed. So Paulo: Saraiva, 1995.

    Exemplo 17: Jurisprudncia (decises judiciais): compreende smulas, enunciados,

    acrdos, sentenas e demais decises judiciais

    Apelao cvel:

    BRASIL. Tribunal Regional Federal. Regio 5. Administrativo. Escola Tcnica Federal. Pagamento de diferenas a enquadramento de servidor decorrente da implantao de Plano nico de Classificao e Distribuio de Cargos e Empregos, institudo pela Lei n. 8.27091. Predominncia da lei sobre a portaria. Apelao cvel n. 42.441 PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos. Apelada: Escola Tcnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de maro de 1997. lex Jurisprudncia do STJ e Tribunais Regionais Federais, So Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998.

    Habeas-corpus:

    BRASIL. Superior Tribunal de Justia. Processual Penal. Habeas-corpus. Constrangimento ilegal. Habeas-corpus n. 181.636-1, da 6a Cmara Cvel do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, Braslia, DF, 6 de dezembro de 1994. lex Jurisprudncia do STJ e Tribunais Regionais Federais, So Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.

    Smula:

    BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Smula n. 14. No admissvel por ato administrativo restringir, em razo de idade, inscrio em concurso para cargo pblico. In: ______. Smulas. So Paulo: Associao dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.

    Exemplo 18: Doutrina: toda e qualquer discusso tcnica sobre questes legais,

    consubstanciada em forma convencional ou em meio eletrnico: monografias, artigos

    de peridicos, papers, artigos de jornal, congressos, reunies etc.

    Doutrina (em forma de artigo de peridico):

    BARROS, Rodrigo de. Ministrio Pblico: sua legitimao frente ao Cdigo do consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudncia dos Estados, So Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-70, ago. 1995.

    Documento jurdico em meio eletrnico: aps indicar os elementos, conforme

    exemplificado anteriormente, acrescentar o endereo eletrnico e a data de acesso:

  • 19

    BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Smula n. 14. No admissvel por ato administrativo restringir, em razo de idade, inscrio em concurso para cargo pblico. Disponvel em: . Acesso em: 29 nov. 1998.

    Exemplo 19: Documento de evento: inclui trabalhos (parte do evento) ou o conjunto

    dos documentos reunidos num produto final do prprio evento (atas, anais, resultados,

    entre outras denominaes)

    Anais de congresso:

    SIMPSIO BRASILEIRO DE REDES DE COMPUTADORES, 13., 1995, Belo Horizonte, Anais... Belo Horizonte: UFMG, 1995. 500 p.

    Resumos de encontro:

    REUNIO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, 20., 1999, So Paulo. Economia brasileira: livro de resumos. So Paulo: Sociedade Brasileira de Economia, 1999.

    Exemplo 20: Patente: os elementos essenciais so entidade responsvel, autor, ttulo,

    nmero da patente e datas (do perodo de registro)

    Registro de patente:

    EMBRAPA. Unidade de Apoio e Desenvolvimento (Bauru, SP). Marinara Mendelin. medidor digital para solos. BR n. PI 983150-7, 28 mar. 2000.

    Exemplo 21: Imagem em movimento: inclui filmes, DVDs, fitas de vdeo, entre outros

    Os elementos essenciais so: ttulo, subttulo (se houver), crditos (diretor,

    produtor, realizador, roteirista e outros), elenco relevante, local, produtora, data,

    especificao do suporte em unidades fsicas e durao. J os elementos

    complementares so: sistema de reproduo, indicadores de som e cor e outras

    informaes relevantes.

    Videocassete:

    O USO indevido de agrotxicos. Produo de Caco Frana. Coordenao de Murilo Frates. Rio de Janeiro: MIDIAVISION, 2000. 1 fita de vdeo (35 min), VHS, son., color.

  • 20

    Filme de longa-metragem:

    CENTRAL do Brasil. Direo: Walter Salles Jnior. Produo: Martine de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. Roteiro: Marcos Bernstein e Joo Emanuel Carneiro. Intrpretes: Fernanda Montenegro; Marlia Pra; Vincius de Oliveira; Sia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. [s.l.]: L Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 filme (106 min), son., color., 35 mm.

    Exemplo 22: Obras annimas (cuja autoria no foi determinada): a primeira palavra

    deve ser toda em letras maisculas

    LUCROS a realizar e reservas de lucro. Curitiba: Cultura Contbil, 1994.

    Exemplo 23: Teses, dissertaes, monografias e outros trabalhosSOUZA NETO, Antonio. o uso indevido dos inseticidas e seu impacto ambiental. 2000. 120 f. Monografia (Especializao em Agronomia)Universidade Federal de Santa Catarina, Florianpolis.

    Exemplo 24: EntrevistadepoimentoRIBEIRO, Joo. Joo Ribeiro: entrevista [out. 2010]. Entrevistador: Joaquim Souza. Joinville, 2010. Entrevista concedida ao projeto de pesquisa O Meio Ambiente em Joinville.

    Exemplo 25: Internet

    NEVES, Afne Terra das. As flores que eu ganhei. Disponvel em: . Acesso em: 4 abr. 1997.

    Exemplo 26: CD-ROM

    UNIBIBLI CD-ROM: catlogo coletivo de livros e teses . So Paulo: USP, 1994. 1 CD-ROM.

    Exemplo 27: Documento iconogrfico: original eou reproduo de obra de

    arte, fotografia, desenho tcnico, diapositivo (slide), transparncia, cartaz, entre

    outros

    Fotografia em papel:

    SENZAL, Marc. A ilha dos Amores. 1999. 1 fot., color., 16 cm x 56 cm.

  • 21

    Fotografia publicada em jornal:

    CORDEL, Suzan. Dirio Catarinense, Florianpolis, 31 maio 2001. Caderno 2, Visuais. p. 14. 1 fot., p&b. Foto apresentada no Projeto Luzes.

    Gravura:

    SECO, Carla. Pssaros. 2000. 1 grav., serigraf., color., 70 cm x 90 cm. Coleo particular.

    Pintura a leo:

    PENTEADO, Luis. Paisagem Vale do Rio Doce. 1999. 1 original de arte, leo sobre tela, 40 cm x 50 cm. Coleo particular.

    Desenho tcnico:

    MACHADO, Luisa. Edifcio Claude monet de propriedade de mauro marcondes rua Ava, lateral da rua Tenente Antnio Joo, n. 551. 1999. Plantas diversas. Originais em papel vegetal.

    Notas tipogrficas (notas de imprenta):

    So a indicao de local, de editora e a data de publicao. Quando essas

    notas no puderem ser identificadas, usam-se as seguintes indicaes:

    s.n.t. (sem notas tipogrficas), quando faltam as trs indicaes;

    s.l. (sine loco), quando falta o local de publicao;

    s.n. (sine nomine), quando falta a indicao de editora;

    s.d. (sine data), quando no houver data de publicao. Por ser a data uma

    informao essencial para a consulta de fonte, a norma NBR 6.023 da ABNT

    recomenda que, na sua ausncia, se procure informar uma data aproximada

    entre colchetes.

    Com relao indicao da edio do livro:

    No se inclui na referncia a edio quando for a primeira; as demais devero

    ser anotadas: 2. ed., 3. ed. etc.

    Quando houver necessidade de indicar meses, abrevi-los pelas trs primeiras

    letras, seguidas de ponto, com exceo de maio. Assim: jan., fev., mar., abr.,

    maio, jun., jul., ago., set., out., nov., dez.

  • 22

    2 ElEmENToS ComPlEmENTARES

    Os elementos descritos nos itens que se seguem so complementares, embora

    necessrios quando compem o trabalho. A disposio dos elementos pr-textuais,

    no trabalho acadmico, deve obedecer a uma ordem determinada, que passar a ser

    descrita no enunciado de cada tpico, a seguir.

    2.1 Folha de aprovao

    A FOLHA DE APROVAO aparece logo aps a folha de rosto. O ttulo deve

    ser escrito a 3 cm da borda superior em letras maisculas, em negrito e centralizado.

    O texto deve ser iniciado a dois espaos de 1,5 do ttulo. Nessa folha os avaliadores

    do trabalho registram o seu parecer. O espao entrelinhas de 1,5.

    Veja a seguir modelo de folha de aprovao para trabalhos de graduao

    (monografia, trabalho de graduao, trabalho de concluso de curso ou trabalho de

    concluso de estgio):

  • 23

    Figura 5 Modelo de folha de aprovao

    Fonte: Primria (2012)

  • 24

    Veja agora este exemplo de folha de aprovao para trabalhos de concluso de

    curso de ps-graduao:

    Figura 6 Modelo de folha de aprovao

    Fonte: Primria (2012)

    FolhA DE APRoVAo

    2 espaos 1,5

    2 espaos 1,5

    2 espaos 1,5

    (nome da cidade), ___ de ______________ de _________.

    O(A) aluno(a) _______________________________, regularmente matriculado(a) no

    Curso de Ps-Graduao lato sensu em ___________________________________,

    apresentou o Trabalho de Concluso de Curso ______________________________

    __________________________ e obteve do(a) Avaliador(a) o conceito final ______,

    tendo sido considerado(a) aprovado(a).

    Professor(a) orientador(a):

    (assinatura)

    Professor(a) avaliador(a):

    (assinatura)

    3 cm

    3 cm 2 cm

    2 cm

  • 25

    2.2 Dedicatria e agradecimentos

    Aparecem aps a folha de aprovao, em pginas distintas. No existe uma regra

    especfica de apresentao desses itens, mas usualmente eles aparecem no quadrante

    inferior direito da pgina. Veja um exemplo na figura 7.

    2.3 Epgrafe

    Epgrafe uma breve citao ou frase que serve de tema ao assunto que

    ser tratado no texto. Quando a citao extrada de obra alheia, deve aparecer a

    correspondente referncia logo a seguir. Veja o exemplo da figura 8.

  • 26

    Figura 7 Exemplo de texto de dedicatria e agradecimentos

    Fonte: Primria (2008)

  • 27

    Figura 8 Exemplo de texto de epgrafe

    Fonte: Primria (2008)

  • 28

    2.4 Ilustraes

    Ilustraes so imagens (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, grficos,

    mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) que servem para elucidar ou

    complementar as informaes de um texto. A ilustrao deve ser inserida o mais prximo

    possvel do trecho a que se refere. Deve ser identificada com algarismos arbicos, de forma

    sequencial, e com ttulo eou legenda explicativa breve, bem como com fonte de onde

    foi retirada ou dos dados que a compem. A identificao deve vir acima da ilustrao, e

    a fonte, mesmo quando a ilustrao produzida pelo prprio autor do trabalho, deve vir

    abaixo. O texto de legenda de figuras deve ser o mais conciso possvel e o tamanho da

    fonte 10, se exceder uma linha, o espao de entrelinha simples.

    2.4.1 Grficos

    Os grficos so representaes de dados fsicos, sociais, econmicos etc.

    Existem diferentes tipos de grfico, como os grficos de barras, de linhas, de pizza

    etc. Veja alguns exemplos de grficos e seu modo de apresentao em um trabalho

    acadmico-cientfico.

    Grfico 1 Volumes estimados de dragagem para vrias configuraes do canal sul

    Fonte: Amorim et al. (2006, p. 102)

  • 29

    Grfico 2 Velocidades mximas do escoamento em funo da seo transversal no canal sul

    Fonte: Amorim et al. (2006, p. 101)

    Grfico 3 Incluso da responsabilidade social nas empresas no Brasil, 2007

    Fonte: Primria (2007)

  • 30

    2.4.2 Tabelas e quadros

    Tabelas e quadros so figuras compostas de fios que formam colunas e linhas e que

    servem para a apresentao esquemtica de informaes. Na definio das normas de

    apresentao tabular (IBGE, 1993), a tabela uma uma forma no discursiva de apresentar

    informaes, das quais o dado numrico se destaca como informaes central. Assim, as

    tabelas se diferenciam dos quadros por apresentarem dados tratados estatisticamente. O

    quadro pode apenas reunir informaes numricas ou no. Veja os exemplos de tabela e

    quadro e seu modo de apresentao em um trabalho acadmico-cientfico, a seguir.

    Tabela 1 Pessoas residentes em domiclios particulares por sexo e situao do domiclio Brasil, 1980

    Fonte: IBGE (1993)

    Quadro 1 Cursos de graduao oferecidos no ano de 2007 no Campus So Bento do Sul pela Univille

    Fonte: Relatrio de atividades (2007)

    Observao: Tabelas no devem ter traos verticais que as delimitem esquerda e

    direita (IBGE, 1993). Para os quadros no existe tal restrio.

    Situao do domiclio Total mulheres homens

    Total 117.960.301 59.596.332 58.364.969Urbana 79.972.931 41.115.439 38.857.492Rural 37.987.370 18.479.893 19.507.477

  • 31

    2.5 Listas

    As listas so elementos pr-textuais de um trabalho e no obrigatrias; aparecem

    antes do sumrio. Elas renem e trazem a localizao de elementos ilustrativos ou

    explicativos do trabalho acadmico-cientfico. Dependendo das caractersticas do

    trabalho, podem ser includas as seguintes listas:

    lista de ilustraes relao de grficos, frmulas, lminas, figuras (desenhos,

    gravuras, mapas, fotografias), na mesma ordem em que so citados no texto,

    com indicao da pgina onde esto localizados;

    lista de abreviaturas e siglas relao alfabtica das abreviaturas e siglas

    utilizadas no texto, seguidas das palavras a que correspondem, escritas por

    extenso;

    lista de smbolos relao de sinais convencionados, utilizados no texto,

    seguidos dos respectivos significados;

    lista de tabelas relao de tabelas na ordem apresentada no texto,

    acompanhadas do respectivo nmero da pgina.

    2.6 Resumo em portugus

    O resumo um componente pr-textual obrigatrio do trabalho que serve para

    apresentar objetiva e concisamente os elementos de maior interesse e importncia no

    trabalho. Deve ser redigido em espao simples, sem pargrafos, com um total de at

    200 palavras.

    Ele deve ter frases concisas e ressaltar a problemtica que se pretendeu investigar,

    o objetivo, a abordagem metodolgica empregada e os principais resultados e concluses.

    Preferir o uso dos verbos na voz ativa e na 3. pessoa do singular (estilo impessoal).

    Tambm recomendvel incluir, logo abaixo do resumo, palavras representativas do

    contedo temtico do trabalho, ou seja, palavras-chave.

    a)

    b)

    c)

    d)

  • 32

    2.7 Resumo em lngua estrangeira

    Normalmente redigido em ingls, o Abstract corresponde verso exata do

    resumo em portugus. Sua apresentao segue o mesmo padro, e ele tambm deve

    ser seguido das palavras-chave (Keywords).

    Em geral, o resumo em lngua estrangeira exigido em teses, revistas cientficas

    e monografias de ps-graduao.

    Figura 9 Exemplo de resumo

    Fonte: Primria (2008)

  • 33

    Figura 10 Exemplo de abstract

    Fonte: Primria (2008)

    2.8 Apndices

    O apndice elemento opcional e ps-textual, isto , vem aps a concluso do

    texto e das referncias. Ele consiste de texto ou documento elaborado pelo autor, a

    fim de complementar sua argumentao, sem prejuzo da unidade nuclear do trabalho.

  • 34

    Os apndices so identificados por letras maisculas consecutivas, travesso e pelos

    respectivos ttulos. Exemplos:

    APNDICE A Avaliao numrica de clulas inflamatrias totais aos quatro dias de

    evoluo

    APNDICE B Avaliao de clulas musculares presentes nas caudas em

    regenerao

    2.9 Anexos

    Assim como o apndice, o anexo tambm elemento opcional e ps-textual.

    Distingue-se do apndice por consistir de texto ou documento no elaborado pelo autor;

    serve de fundamentao, comprovao e ilustrao. Os anexos so partes extensivas

    ao texto, destacados deste para evitar descontinuidade na sequncia lgica das sees.

    Normalmente, o contedo dos anexos refere-se a:

    ilustraes que no so diretamente citadas no texto;

    descrio de equipamentos, tcnicas e processos, se for necessrio ressaltar

    em pormenores os aspectos de mquinas eou discriminar procedimentos de

    uma tcnica especfica ou programa utilizado;

    material de acompanhamento que no pode ser includo livremente no corpo do

    relatrio, quer por sua dimenso, quer pela forma de apresentao (fotografias,

    originais, microfichas, plantas e mapas especiais);

    modelos de formulrios eou impressos citados no texto.

    Os anexos so identificados por letras maisculas consecutivas, travesso e

    pelos respectivos ttulos. Exemplos:

    ANEXO A Representao grfica de contagem de clulas inflamatrias presentes nas

    caudas em regenerao Grupo de controle I

    ANEXO B Representao grfica de contagem de clulas inflamatrias presentes nas

    caudas em regenerao Grupo de controle II

    a)

    b)

    c)

    d)

  • 35

    2.10 Glossrio

    Elemento opcional, o glossrio uma lista em ordem alfabtica de palavras

    ou expresses utilizadas no trabalho referentes a determinada especialidade tcnica,

    cientfica ou, ainda, palavras e expresses pouco usadas, de sentido obscuro ou de uso

    regional, com o respectivo significado. como um minidicionrio dirigido especificamente

    ao universo de palavras ou expresses mais especficas utilizadas no trabalho.

    2.11 ndice

    O ndice uma lista de entradas ordenadas, segundo determinado critrio,

    que localiza e remete s informaes contidas no texto. O arranjo do ndice pode ser

    classificado em:

    alfabtico quando as entradas so ordenadas alfabeticamente;

    sistemtico quando as entradas so ordenadas de acordo com um sistema

    de classificao de assunto;

    cronolgico quando as entradas so ordenadas cronologicamente.

    a)

    b)

    c)

  • 36

    3 CRITRIoS DE FoRmATAo

    Para que os trabalhos acadmicos tenham uma esttica adequada e mantenham

    a uniformidade, necessrio seguir alguns critrios, apresentados a seguir.

    3.1 Tipo de papel

    Os trabalhos acadmicos devero ser digitados em papel branco ou reciclado

    de boa qualidade, modelo A-4 (210 x 297 mm).

    3.2 Fonte

    O tamanho da fonte deve ser 12, Arial ou Times New Roman, cor preta. Deve-se

    usar a mesma fonte ao longo de todo o trabalho. O tamanho da fonte deve ser 10 no

    caso de citaes de mais de trs linhas, notas de rodap, paginao e legendas das

    ilustraes e das tabelas e da fonte dos dados de quadros, tabelas, grficos, figuras e

    mapas.

    3.3 Margens

    A configurao de todas as pginas do trabalho deve observar as seguintes

    medidas de margem:

    borda superior 3 cm;

    borda lateral direita 2 cm;

    borda inferior 2 cm;

    borda lateral esquerda 3 cm.

    a)

    b)

    c)

    d)

  • 37

    3.4 Pargrafo e recuo

    O incio do pargrafo deve estar a 1,25 cm da margem esquerda no texto

    normal.

    No caso de citaes com mais de trs linhas, o texto deve ser digitado em um

    nico bloco, sem pargrafo, recuado a 4 cm da margem esquerda.

    3.5 Espaamento entre linhas

    O texto deve ser digitado com entrelinha de espao 1,5. Excetuam-se as citaes

    com mais de trs linhas, indicaes de referncias, textos de legendas e notas de rodap,

    que devem ser digitados com entrelinhas simples.

    3.6 Alneas e incisos

    As alneas so divises enumerativas referentes a um pargrafo. A configurao

    para a alnea a seguinte:

    cada alnea numerada com letras minsculas, seguidas de sinal de

    fechamento de parnteses, alinhada a 1,25 cm da margem esquerda;

    o texto da alnea iniciado em letras minsculas;

    todas as alneas so alinhadas sob a primeira letra do texto e so encerradas

    com ponto e vrgula, exceto a ltima, que encerrada com ponto-final.

    Os incisos ou subalneas so divises no interior das alneas. So indicados por

    hfen, colocado sob a primeira letra do texto da alnea correspondente, dele separada

    por uma linha em espao simples. As linhas seguintes do texto da subalnea comeam

    sob a primeira letra do prprio texto.

    a)

    b)

    c)

  • 38

    3.7 Uso de negrito e itlico

    Os destaques de texto devem ser utilizados com critrio para evitar poluio

    visual. Usa-se o negrito nos ttulos principais e para destacar conceitos ou ideias. O

    itlico utilizado para indicar palavras estrangeiras ou expresses literais, como, por

    exemplo, transcries de entrevistas ou depoimentos que revelam modos de falar ou

    erros, intencionais ou no.

    3.8 Paginao

    Todas as folhas, a partir da de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas

    o nmero de pgina s deve comear a aparecer a partir da Introduo. A numerao

    deve ser inserida no canto superior direito, a 2 cm da borda superior e a 2 cm da borda

    lateral, em algarismos arbicos. Havendo apndice e anexo, as suas folhas devem

    receber paginao sequencial ao texto, aps as Referncias.

    3.9 Notas de rodap

    As notas de rodap podem ser explicativas ou de referncia. As notas explicativas

    so usadas para comentar, esclarecer ou complementar partes do texto e constam

    no rodap da pgina para no interferir no texto tal como foi concebido. As notas de

    referncia indicam fontes consultadas no todo ou em parte, ou remetem a outras partes

    do texto onde o mesmo tema foi tratado.

    As notas devem ser inseridas no texto com o auxlio da ferramenta de Editor de

    texto do computador. Todas as obras citadas em rodap devero constar tambm da

    lista final de referncias. Quando a obra mencionada pela primeira vez em nota de

    rodap, sua referncia dever ser completa. Para as menes posteriores mesma

    obra ou ao mesmo autor, devem ser usadas as expresses latinas listadas a seguir. Os

  • 39

    exemplos dos itens a, b e c constam do livro Economia e tributos em tempos coloniais

    (COELHO, 2009), j o exemplo do item d foi retirado de Pelas tramas de uma cidade

    migrante (COELHO, 2011).

    a) id. = idem (do mesmo autor). Substitui o autor em notas sucessivas, na mesma

    pgina. Exemplo:

    No texto:

    Colonos e jesutas esforaram-se de modo contraditrio quanto

    integrao dos ndios ao processo produtivo5. A Igreja em tempos coloniais

    formou uma esfera de grande importncia na administrao pblica6.

    Na nota de rodap:

    5 PRADO JNIOR, Caio. Formao do Brasil contemporneo: colnia. So Paulo: Brasiliense, 2000.

    6 Id. histria econmica do Brasil. 19. ed. So Paulo: Brasiliense, 1976.

    b) id. ibid. = id. ibid. = idem, ibidem (do mesmo autor e mesma obra). Substitui

    a referncia mesma obra em notas sucessivas, na mesma pgina.

    Exemplo:

    No texto:

    No Brasil, segundo Furtado10, no comeo do sculo XVII os

    holandeses controlavam praticamente todo o comrcio dos pases europeus

    realizado por mar. Distribuir o acar pela Europa sem a cooperao dos

    comerciantes holandeses evidentemente era impraticvel.

    Ora, os holandeses ainda em tempos de paz tinham iniciado o

    financiamento, a refinao e a comercializao do acar em terras baianas

    e pernambucanas11.

    Na nota de rodap:

    10 FURTADO, Celso.FURTADO, Celso. Formao econmica do Brasil. 13. ed. So Paulo: Nacional, 1975. p. 16.11 Id. Ibid.

    c) op. cit. = opus citatum (na obra citada). Substitui o ttulo e demais elementos

    (excetuando-se a paginao) da referncia de obra j citada em nota anterior,

    na mesma pgina e quando no for subsequente. Exemplo:

  • 40

    No texto:

    Segundo Abreu8, em 1506 a terra arrendada do Brasil produzia 20 mil

    quintais de madeira vermelha. Cada quintal custava meio ducado posto em

    Lisboa. Os arrendatrios pagavam 4 mil ducados Coroa. Celso Furtado9, na

    elaborao de sua tese doutoral em Sorbonne, em 1948, publicada 50 anos

    depois, ratificava as palavras de Abreu10: Pesquisas feitas por estudiosos

    brasileiros revelam que nessa fase o concessionrio pagava ao errio real,

    anualmente, quatro mil cruzados, ou seja, mais de dez milhes de francos,

    em poder aquisitivo atual [1948].

    Na nota de rodap:

    8 ABREU, Joo Capistrano de. Captulos de histria colonial: 1500-1800. 7. ed. Belo Horizonte: Itatiaia; So Paulo: Edusp, 2000. p. 53.9 FURTADO, Celso. Economia colonial no Brasil nos sculos XVI e XVII: elementos de histria econmica aplicados analise de problemas econmicos e sociais. So Paulo: Hucitec, 2001. p. 75.10 ABREU, op. cit.

    d) Cf. = confira, confronte. Exemplo:

    No texto:

    O caso relatado, especialmente, ilustra as inmeras questes que se

    avizinharam sobre a tica na histria oral15.

    Na nota de rodap:

    15 Cf. PORTELLI, Alessandro. Tentando aprender um pouquinho: algumas reflexes sobre a tica na histria oral. Projeto histria, So Paulo, n. 15, abr. 1997.

    A partir da segunda meno ao autor ou instituio, quando no estiver na

    mesma pgina da primeira, colocam-se sobrenome (ou sigla da instituio), ano e

    pgina. Exemplo:

    Primeira citao do autor, feita na pgina 12, por exemplo:

    10 RUSH, Michael. Novas mdias na arte contempornea. So Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 52.

    Segunda citao do autor, feita na pgina 22, por exemplo:

    25 RUSH, 2006, p. 40.

    Note que as expresses latinas s podem ser utilizadas nas notas de rodap.

    Apenas a expresso apud (citado por) pode tambm ser usada no texto.

  • 41

    3.10 Citao

    a insero, no texto, de ideias colhidas em outras fontes (livros, jornais,

    revistas etc). As citaes servem para fundamentar, discutir e sustentar o que se

    afirma. Elas podem aparecer no texto ou em notas de rodap. Sempre que se fizer uso

    de citaes diretas ou indiretas, obrigatria a indicao da fonte. Quando se usam

    citaes diretas, a indicao da fonte pode seguir o sistema numrico ou o sistema

    autor-data. O sistema numrico faz a remisso s fontes em notas de rodap, que

    passam a ter a exclusiva funo de notas de referncia. O sistema autor-data indica

    diretamente no texto a fonte das citaes diretas ou indiretas pelo nome do autor

    e a data de publicao do documento e eventualmente tambm pelo nmero da(s)

    pgina(s) de onde se extraiu a citao. A referncia completa fonte constar na lista

    de referncias, no final do trabalho, em ordem alfabtica, com entrada pelo sobrenome

    do autor ou pelo nome da instituioorganizao autora. O sistema autor-data o

    mais usual, por ser mais prtico.

    3.10.1 Citaes de at trs linhas

    As citaes que no excedam trs linhas devem ser grafadas ao longo do texto,

    no mesmo corpo deste, entre aspas. Exemplo 1:

    De acordo com Silva (1999, p. 32), e interpretando o Pacto de Estabilidade e

    Crescimento, entende-se por disciplina das finanas pblicas quando o dfice fiscal

    programado ou verificado no exceder o rcio de 3% do produto interno bruto (PIB) e

    o rcio da dvida pblica no exceder 60% do PIB.

    O exemplo acima, na lista de referncias, fica assim:

    SILVA, Anbal Cavaco. Unio monetria Europia: funcionamento e implicaes. Lisboa: Verbo, 1999.

  • 42

    Exemplo 2:

    Lembrando que tica uma cincia prtica, no s porque trata da praxis (prtica)

    humana, mas porque visa dirigi-la (DE FINANCE, 1988, p. 10), no contexto da arte-

    educao mais fortemente esta pode se manifestar.

    Na lista de referncias:

    DE FINANCE, Joseph. thique gnrale. 2. ed. Roma: Ed. Pontificia Universit Gregoriana, 1988.

    Quando a meno ao autor feita diretamente (exemplo 1), o sobrenome do

    autor grafado apenas com a inicial maiscula. Tambm poderia ter sido citado o nome

    completo do autor. Quando a meno vem entre parnteses (exemplo 2), o nome do

    autor todo grafado em letras maisculas. Nesse caso s entra o sobrenome (ou o

    nome de entrada da instituioorganizao autora).

    3.10.2 Citaes com mais de trs linhas

    Citaes com mais de trs linhas devem ser apresentadas em corpo 10, espao

    simples, sem aspas, recuadas em bloco a 4 cm da margem esquerda. A meno fonte

    pode ser feita antes ou aps o texto, do mesmo modo que nos exemplos anteriores.

    Exemplo 1:

    Nesta linha poltica de continuidade das constituies anteriores, o legislador constituinte de 1988 determinou que a destinao de terras pblicas e devolutas ser compatibilizada com a poltica agrcola e com o plano nacional de reforma agrria, bem como que a alienao ou a concesso, a qualquer ttulo, de terras pblicas com rea superior a 2.500 hectares a pessoa fsica ou jurdica, ainda que por interposta pessoa, depender de prvia aprovao do Congresso Nacional, exceto se as alienaes ou as concesses forem para fins de reforma agrria (MORAES, 2001, p. 632).

    Na lista de referncias:

    MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. So Paulo: Atlas, 2001.

  • 43

    Exemplo 2:

    Nas lies de Leal (1998, p. 113-114),

    o tema do Estado, enquanto instituio jurdica e poltica no Brasil, como responsvel principal pela efetivao e proteo da funo social dos direitos fundamentais, em particular da propriedade urbana e da cidade, evidenciando, definitivamente, ao menos no plano formal, o abandono de sua neutralidade e apoliticidade ao assumir funes polticas prprias e transformadoras das estruturas econmicas e sociais no sentido de uma realizao material do princpio da igualdade.

    Na lista de referncias:

    LEAL, Rogrio Gesta. A funo social da propriedade e da cidade no Brasil: aspectos jurdicos e polticos. So Paulo: Livraria do Advogado, 1998.

    3.10.3 Citao de textosdocumentos em meio eletrnico

    A apresentao segue a mesma orientao j vista para as citaes em documentos

    impressos, apenas recebem a indicao do meio eletrnico. Veja exemplo:

    Conforme Sposati (1999, web), [...] apesar de estarmos no terceiro milnio,

    perversamente a Terceira Idade, na nossa sociedade, ainda no considerada por sua

    sabedoria [...]. Caso no seja identificada a data da publicao, colocar data de acesso.

    Na lista de referncias fica assim:

    SPOSATI, Aldaza. organizao e mobilizao poltica na terceira idade. So Paulo: Sesc, abr. 1999. Disponvel em:. Acesso em: 25 ago. 2008.

    3.10.4 Uso de colchetes nas citaes

    Indicam-se entre colchetes as supresses de trechos, incorrees, dvidas e

    comentrios do autor.

  • 44

    As supresses so permitidas quando no alteram o sentido da citao. A

    supresso indicada pelo uso de reticncias entre colchetes. Exemplo:

    De acordo com Marques (2001, p. 15), os papis de textura lisa, por sua vez,

    favorecem [...] a criao de reas coloridas chapadas e intensas, linhas bem definidas

    e riqueza de detalhes, alm [...] de serem ideais para execuo de misturas suaves.

    Quando h, no texto original da fonte citada, alguma incorreo, ela indicada

    pela expresso sic entre colchetes, logo aps a ocorrncia. Interpolaes, acrscimos

    ou comentrios no decorrer do trabalho tambm devem ser inseridos entre colchetes.

    Quando se tratar de dados obtidos por informao oral (palestras, debates, comunicaes

    etc.), indicar entre colchetes a expresso informao verbal, mencionando-se os dados

    disponveis somente em nota de rodap. Exemplo:

    Karsten (1998) afirmou que houve uma poca em que era possvel pescar no Rio

    Cachoeira [informao verbal].

    Do mesmo modo, se o documento original suscita alguma dvida, usa-se um

    ponto de interrogao entre colchetes logo aps a dvida.

    3.10.5 Citao no literal ou indireta

    redigida pelo autor do trabalho, com base nas ideias de outro(s) autor(es).

    comum a utilizao de verbos como afirmar, dizer, alegar e similares ou de expresses

    como segundo, conforme, de acordo com nas frases que explicitam quando o texto est

    apresentando uma citao indireta. No so utilizadas aspas. Exemplo:

    Bansi (1997) afirma que a maior limitao dos lpis de cera surge no momento

    da execuo de pequenos detalhes, e permitem, no entanto, obter efeitos de grande

    expressividade.

  • 45

    3.10.6 Citao secundria

    Quando a ideia ou pensamento que se deseja utilizar no do autor da publicao

    que se leu, mas de um terceiro autor, procede-se da seguinte maneira:

    a) citao direta escreve-se o sobrenome do autor da ideia ou pensamento, o

    ano entre parnteses, apud (citado por), o sobrenome do autor da publicao

    que se leu, ano e pgina entre parnteses, com todas as letras maisculas,

    e a citao entre aspas. Exemplo:

    Segundo Mello (1972 apud SILVA, 1999, p. 15), a passagem do tempo no

    provoca na pintura a pastel alteraes importantes. Assim, ao contrrio do leo, um

    quadro a pastel pode atravessar os sculos sem perder suas cores originais [...].

    b) citao indireta escreve-se o sobrenome do autor da ideia ou pensamento,

    o ano entre parnteses, apud (citado por), o sobrenome do autor da

    publicao que se leu, ano entre parnteses e se d ideia uma nova

    redao, com as palavras do autor do trabalho acadmico-cientfico.

    Exemplo:

    Verificamos com Mello (1972 apud MEDINA, 1995) que os papis

    variam muito, numa escala que vai da textura mais lisa mais spera. Os

    papis de textura spera criam uma superfcie cintilante: a cor fica interrompida,

    pois os pigmentos do pastel se prendem aos pontos mais salientes do papel,

    enquanto as reentrncias permanecem intactas.

    3.10.7 Sistema numrico

    Embora menos usado, o sistema numrico para citaes tambm vlido.

    Porm sua utilizao mais frequente na redao de artigos destinados a publicaes

    peridicas, seja pelo estilo editorial do peridico ou por razes prticas, quando se tratar

    de artigos com um nmero muito grande de referncias. Nesse sistema, indicada a

  • 46

    fonte em nota de rodap e na lista de referncias. Coloca-se, ao final da citao, um

    nmero sobrescrito ou no corpo do texto e entre parnteses, o qual estar repetido ao

    p da pgina. A indicao da numerao tambm pode ser feita entre parnteses aps

    a pontuao que fecha a citao. Exemplo:

    Lembrando que tica uma cincia prtica, no s porque trata da praxis (prtica)

    humana, mas porque visa dirigi-la1, no contexto da arte-educao mais fortemente esta

    pode se manifestar. Ou

    Lembrando que tica uma cincia prtica, no s porque trata da praxis (prtica)

    humana, mas porque visa dirigi-la(1), no contexto da arte-educao mais fortemente

    esta pode se manifestar.

    Na nota de rodap:

    (1) DE FINANCE, Joseph. thique gnrale. 2. ed. Roma: Ed. Pontificia Universit Gregoriana, 1988.

    As citaes devem ter numerao nica e consecutiva para todo o captulo ou

    parte. No se inicia a numerao das citaes a cada pgina. No p da pgina, anota-

    se a referncia completa da obra quando feita a primeira citao. Para as demais

    citaes da mesma obra, anotam-se o sobrenome do autor e a pgina seguidos das

    expresses latinas correspondentes, como j visto no item 3.9.

  • 47

    CoNClUSo

    Pela complexidade de detalhes que envolvem a produo de trabalhos acadmico-

    cientficos, acreditamos que este guia pode ser til aos alunos e tornar mais tranquila

    a formatao de seus trabalhos de graduao.

    Metodologia o caminho que se percorre em busca de um objetivo, e caminho

    o processo, a prpria caminhada, por isso mesmo sempre provisrio e inacabado,

    suscetvel de aperfeioamento, renovao, adequao e atualizao.

    Assim, convidamos o leitor, docente ou discente, a colaborar conosco em busca

    do constante aperfeioamento deste material, enviando-nos crticas e sugestes.

  • 48

    REFERNCIAS

    ABNT ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6.023: referncias bibliogrficas. Rio de Janeiro, 2002.

    _______. NBR 6.024: numerao progressiva das sees de um documento. Rio de Janeiro, 2003.

    _______. NBR 6.027: sumrio. Rio de Janeiro, 2003.

    _______. NBR 6.034: preparao de ndice de publicaes. Rio de Janeiro, 2004.

    _______. NBR 10.520: informao e documentao: apresentao de citaes em documentos. Rio de Janeiro, 2002.

    _______. NBR 10.522: abreviao na descrio bibliogrfica Procedimento. Rio de Janeiro, 1998.

    _______. NBR 14.724: informao e documentao Trabalhos acadmicos Apresentao. Rio de Janeiro, 2011.

    AMORIM, Jos Carlos Cesar et al. Diagnstico dos estudos de circulao de gua no Canal do Linguado e na Baa da Babitonga. In: CREMER, Marta J.; MORALES, Paulo Roberto D.; OLIVEIRA, Theresinha M. N. de. Diagnstico ambiental da Baa da Babitonga. Joinville: Editora Univille, 2006.

    COELHO, Ilanil. Pelas tramas de uma cidade migrante. Joinville: Editora Univille, 2011.

    COELHO, Luciano Moraes. Economia e tributos em tempos coloniais. Joinville: Editora Univille, 2009.

    COSTA, Antnio Fernando Gomes da. Guia para elaborao de relatrios de pesquisa monografias: trabalhos de iniciao cientfica, dissertaes, teses e editorao de livros. 2. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Unitec, 1998.

    DEMO, Pedro. metodologia cientfica em cincias sociais. 2. ed. rev. e ampl. So Paulo: Atlas, 1989.

    _______. Pesquisa: princpio cientfico e educativo. So Paulo: Cortez, 1990.

    ECO, Umberto. Como se faz uma tese. So Paulo: Perspectiva, 1989.

    FACHIN, Odlia. Fundamentos de metodologia. 3. ed. So Paulo: Saraiva, 2001.

    FEITOSA, Vera Cristina. Redao de textos cientficos. Campinas: Papirus, 1995.

    HUHNE, Leda Miranda. metodologia cientfica. Rio de Janeiro: Agir, 1992.

  • 49

    IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA. Normas de apresentao tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.

    KELLER, Vicente; BASTOS, Cleverson. Introduo metodologia cientfica. Petrpolis: Vozes, 1991.

    KECHE, Jos Carlos. Fundamentos de metodologia. 7. ed. Porto Alegre: Vozes, 1984.

    LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Tcnicas de pesquisa. 2. ed. rev. e ampl. So Paulo: Atlas, 1990.

    OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia cientfica. So Paulo: Pioneira, 1997.

    PARRA, Domingos; SANTOS, Joo Almeida. monografia e apresentao de trabalhos cientficos. So Paulo: Terra, 1995.

    SALOMON, Dcio Vieira. Como fazer uma monografia. So Paulo: Martins Fontes, 1991.

    SEVERINO, Antnio Joaquim. metodologia do trabalho cientfico. 24. ed. So Paulo: Cortez, 2000.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Biblioteca Central. Normas para apresentao de trabalhos: livros e folhetos. 5. ed. Curitiba, 1995.

  • Sugestes e crticas

    Esta a 6a edio atualizada e reformulada do Guia de Apresentao de Trabalhos

    Acadmicos. Esperamos sua contribuio para melhor-lo ainda mais. Envie suas

    sugestes para a Pr-Reitoria de Ensino, pelo e-mail [email protected] ou por fax: 3461-

    9162, aos cuidados da Equipe Tcnica Responsvel pelo Guia Acadmico. Agradecemos

    sua colaborao.