guia rÁpido sobre coleta, acondicionamento e transporte de
TRANSCRIPT
Soro, coágulo, sangue total, líquor
Amostra até 10° dia apósinício dos sintomas ou enquanto
perdurar a febre (na contagem não
considerar o dia do início dos
sintomas)
Material de necrópsia: (sangue do coração, rins, coração, fígado, pulmão,
baço, fragmentos de cérebro (lobo frontal, lobo temporal, núcleos de
base), cerebelo, medula óssea, medula
espinhal)
Fragmentos de 1-2cm3 de cada órgão
coletados em tubos criogênicos separados,
sem conservantes e
identificados
Colher no máximo 8 h após o óbito
Soro ou Sangue total 2 mLColher o mais breve possível
após a morte.
Mosquitos Capturar vivos e congelar Nitrogênio líquido
Soro 10 mL
Fezes/Lavado 15g
FLUXO DE COLETA, ARMAZENAMENTO E ENVIO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
Nitrogênio líquido
ou gelo seco
BARTONELOSE RIFI e PCRCaixa com gelo
reciclável ou seco
Enviar ao LACEN para
encaminhamento à Fiocruz
7 dias após o início dos sintomasManter a -20ºC (congelar) ou entre
2º e 8ºC por até 5 dias.
CAXUMBA
Soro ou Sangue total
(humanos e animais) 1 mL
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).Fase agudaSoroSorologia
Colher o mais breve possível após a morte e colocar amostras
de cada órgão em tubos
separados e identificados.
Caixa com gelo reciclável
Caixa com gelo
reciclável
Fragmentos de 1-2cm3
de cada órgão coletados em tubos
criogênicos separados,
sem conservantes e identificados
2 mL
Freezer - 70ºC ou
Nitrogênio líquido
FASE DA COLETA ACONDICIONAMENTO (*) TRANSPORTE OBSERVAÇÕES
Visceras: cérebro, rim, coração, pulmão, baço, fígado.
Nitrogênio líquido,
gelo seco ou gelo reciclável (no
máximo em 6h)
Enviar ao LACEN
para encaminhamento ao
IEC/PA
VOLUME
3 mL de soro ou 6 mL de sangue total sem
anticoagulante ou 1ml de LCR
ARBOVÍRUS
Arbovírus em geral. Pesquisa em animais
silvestres
Cultura (Detecção) e
PCR: Arbovírus em geral, exceto DENGUE
SUSPEITA CLÍNICA
EXAME/ METODOLOGIA
MATERIAL
Enviar ao LACEN
para encaminhamento ao
IAL/SP
BOTULISMO
Cultura (Detecção)
e/ou Pesquisa de Toxina Botulínica
Antes da administração do soro
antibotulínico (SAB); Soro: no máximo até 8 dias após início
dos sintomas; Fezes com diarréia e Lavado
gástrico/vômito: até 3 dias do início dos sintomas;
Fezes com constipação intestinal: até 6 dias do início
dos sintomas; Fezes sem alterações: até 4 dias
do início dos sintomas.
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE
SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
LABORATÓRIO CENTRAL NOEL NUTELS
GUIA RÁPIDO SOBRE COLETA, ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLÓGICO PARA EXAMES LABORATORIAIS
LACEN/RJ - GQ DOC 300.029/02 1
CHIKUNGUNYA Sorologia e PCR Soro 5ml
Fase aguda: nos primeiros 8 dias
do início dos sintomas. Fase convalescente:entre 15 e 45 dias
após início dos sintomas.
Freezer -20ºCCaixa com gelo
reciclável
Cultura (Detecção)
Raspado conjuntival, cervical e uretral,
lavado nasofaríngeo em meio de transporte 2SP até 24 h após coleta.
1 Swab conjuntival 1 Swab cervical, da
endocervix e/ou uretral
Lavado: 2 mL
Manter entre 2º e 8º C até 24h após
coleta. Após 24h de coleta gelo seco ou nitrogênio líquido
Caixa com gelo reciclável. Após 24h
de coleta gelo seco ou nitrogênio
líquido
COLINESTERASE PLASMÁTICA
Espectrofotométrico Soro 2 mL Momento da coleta não é crítico Manter entre 2º e 8ºC (geladeira)Caixa com gelo
reciclável
COQUELUCHE Cultura Swab de nasofaringe1 swab em meio de
Regan-Lowe ou carvãoFase aguda e até 3 dias de
antibioticoterapiaTemperatura ambiente ou 35 a
37ºC por 48h até o envioTemperatura
ambiente
SorologiaA partir do 5º dia do início dos
sintomas
NS1 e PCRDo 1º ao 5º dia do início dos
sintomas, preferencialmente no pico febril
DIFTERIA CulturaSwab de orofaringe e Swab de
Nasofaringe
1 swab de cary blair ou Stuart de oro e 1 swab de Cary Blair ou Stuart
de nasofaringe
Antes do início da antibioticoterapia
Temperatura ambiente ou 35 a 37ºC por 24h até o envio
Temperatura ambiente
Proteína 14-3-3 Líquor 2 mL
Enviar ao LACEN
para encaminhamento à
FCM/USP
Polimorfismo Sangue Total com EDTA 2 tubos tampa roxa
Enviar ao LACEN
para encaminhamento ao HACC/SP. Deve vir acompanhado de TCLE assinado.
CITOMEGALOVÍRUS Sorologia Soro/Líquor 2 mL Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Enviar em 24h.
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Caixa com gelo
reciclável
Enviar ao LACEN para
encaminhamento ao
IAL/SP
2 mL de soro
Caixa com gelo reciclável
Líquor - FIOCRUZ
CISTICERCOSE Sorologia Soro ou Líquor (LCR) Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
EXAME/ METODOLOGIA
MATERIAL VOLUME TRANSPORTE OBSERVAÇÕES
Raspado: conjuntival, uretral e cervical 2 lâminas
DOENÇA DE CHAGAS ELISA e IFICaixa com gelo
reciclável.Soro 2 mL
DOENÇA PRIÔNICA -DOENÇA DE CREUTZFELDT-
JAKOB (DCJ)
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).Caixa com gelo
reciclável.
FASE DA COLETA ACONDICIONAMENTO
Caixa com gelo
reciclável.
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).Caixa com gelo
reciclável.
CLAMÍDIA
Enviar ao LACEN
para encaminhamento ao
IAL/SPSorologia Soro 2 mL
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).Caixa com gelo
reciclável.
Exame direto
SUSPEITA CLÍNICA
2 mLSoroDENGUE
LACEN/RJ - GQ DOC 300.029/02 2
Coprocultura, Cólera e Pesquisa de E. Coli.
Enterohemorrágica
Fezes "In Natura" ou Swab de Cary-Blair
0,5 a 2,0 g de fezes ou swab de Cary-Blair
Fase aguda, antes do uso de antibióticos
Enviar imediatamente ou manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Caixa com gelo reciclável.
Sangue coletado em frasco de
Hemocultura
2 a 3 amostras, não havendo necessidade de intervalos maiores que 30 minutos entre
as mesmas
até a 2ª semana de sintomas,de preferência, antes que o paciente
tenha tomado antibiótico
Enviar imediatamente em
Temperatura Ambiente
Temperatura
Ambiente
Fezes "In Natura" ou Swab de Cary-Blair
0,5 a 2,0 g de fezes ou swab de Cary-Blair
Entre a 2ª semana e a 5ª semana de início dos sintomas
Enviar imediatamente ou manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Caixa com gelo reciclável.
Fezes "In Natura" 3 a 8g de fezesFase aguda até 14 dias do início
da deficiência motora
Enviar imediatamente ou manter a -20ºC (congelar) ou entre 2º e 8ºC
por até 3 dias.
Caixa com gelo
reciclável ou seco
Swab de conjuntiva1 Swab de secreção
conjuntivalFase aguda
Enviar imediatamente ou manter a -
20ºC ou -70ºC (congelar)
Caixa com gelo
reciclável ou seco
Líquor 2 mL Fase agudaEnviar imediatamente ou manter a -
20ºC ou -70ºC (congelar)Caixa com gelo
reciclável ou seco
Soro ou Sangue total 2 mLColher o mais breve possível
após a morte.
DOENÇAS DIARRÉICAS
DDTAA (Doenças Transmitidas por Alimentos e Água)
ENTEROVIRUS PCR
Soro ou Sangue total 2 mL
EPIZOOTIASCultura (Detecção) e
PCR
ERLIQUIOSE PCR
DOENÇA DE LYME/
BORRELIOSE PCR Soro 2 mL
Enviar ao LACEN
para encaminhamento à
FIOCRUZ - Borreliose/ Doença
de Lyme ao Adolhpo Lutz
Caixa com gelo reciclável ou seco
Febre Tifóide
0,5 a 2,0 g de fezes ou swab em meio viral
Visceras: cérebro, rim, coração, pulmão,
baço, fígado.
Ver "DOENÇAS DIARREICAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS E ÁGUA"
Nitrogênio líquido ou gelo seco
Fragmentos de 1-2
cm3 de cada órgão coletados em tubos
criogênicos separados, sem conservantes e
identificados
Colher o mais breve possível após a morte e colocar amostras
de cada órgão em tubos separados e identificados.
Enviar imediatamente ou manter a -20ºC (congelar)
1º ao 4º dia de sintomas
Caixa com gelo
reciclável.
Caixa com gelo reciclável ou seco
Enviar ao LACEN
para encaminhamento à
FIOCRUZ
Enviar ao LACEN para
encaminhamento ao
IEC/PA
Enviar ao LACEN
para encaminhamento à
FIOCRUZ
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
7 dias após o início dos sintomasManter a -20ºC (congelar) ou entre
2º e 8ºC por até 5 dias.
Freezer - 70ºC ou Nitrogênio líquido
Enviar ao LACEN para
encaminhamento à
FIOCRUZ , dependendo da
análise
Fezes "In Natura" ou swab retal (este sem meio de transporte e somente em
casos de óbito)
Vírus Entéricos (Astrovírus,Sapovírus,Rotavírus, Norovírus)
LACEN/RJ - GQ DOC 300.029/02 3
Sorologia Soro ou Plasma 2 mLA partir do 5º dia do início dos
sintomas
Enviar imediatamente ou manter a -
20ºC (congelar) ou entre 2º e 8ºC por até 3 dias.
Caixa com gelo seco
ou reciclável
Material de necrópsia: fígado, rins, coração, baço, linfonodos
Fragmento de 1-2 cm3
de cada órgão em tubo criogênico estéril
Logo após o óbito ou no máximo em 8h.
Formalina tamponada e congelar (-20ºC)
Caixa com gelo seco ou reciclável
Sorologia Soro ou Plasma 2 mLA partir do 5º dia do início dos
sintomas
Enviar imediatamente ou manter a -20ºC (congelar) ou entre 2º e 8ºC
por até 3 dias.
Caixa com gelo seco
ou reciclável
Material de necrópsia: fígado, rins, coração, baço, linfonodos
Fragmento de 1-2 cm3 de cada órgão em tubo
criogênico estéril
Logo após o óbito ou no máximo em 8h.
Formalina tamponada e congelar (-20ºC)
Caixa com gelo seco ou reciclável
Sorologia Soro 2 mL Qualquer hora do diaManter entre 2º e 8ºC (geladeira).
NÃO CONGELAR.
Membrana Filtrante Sangue total com EDTA 2 tubos (tampa roxa)Coletar entre 23h e 1 h da
manhã. Não coletar a vácuo.
Enviar imediatamente ou manter entre 2º e 8ºC por até 24 horas.
Não congelar.
Cultura
Exame direto
Cryptococcus Líquor 0,5 a 2 mL Manter a temperatura ambiente.Caixa com gelo
reciclável
Esporotricose Raspados diversos Manter a temperatura ambiente.Temperatura
ambiente.
Sorologia
Paracoccidioidomicose
Coccidioidomicose Histoplasma
Aspergilus
Soro 3 a 5 mL Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).Caixa com gelo
reciclável
Enviar ao LACEN
para encaminhamento a
FIOCRUZ
Temperatura
ambiente.
Manter a -20ºC (congelar) ou entre 2º e 8ºC por até 5 dias.
Enviar ao LACEN para
encaminhamento ao
Lab. de Filariose do CPqAM/Fiocruz/PE.
Manter a temperatura ambiente.
Biópsia colocar em salina estéril
Caixa com gelo seco ou reciclável
FEBRE MACULOSA
FEBRE DO NILO OCIDENTAL
Cultura (Detecção) e
PCR
Soro, Plasma ou Sangue total 2 mLAté o 5º dia do início dos
sintomas.
1ª Amostra: 7 dias após o início
dos sintomas 2ª Amostra: de 14 a 21 dias após a primeira
amostra
Sorologia e PCRCaixa com gelo seco
ou reciclável1 mL no mínimo
1ª e 2ª amostra de soro ou sangue total de humanos e animais, exceto óbito e
casos graves
Enviar ao LACEN
para encaminhamento à
FIOCRUZ
Enviar ao LACEN para
encaminhamento à FIOCRUZ
Enviar imediatamente ou manter a -20ºC (congelar) ou entre 2º e 8ºC
por até 3 dias.
Caixa com gelo seco
ou reciclável
Caixa com gelo
reciclável
Enviar ao LACEN
para encaminhamento à
Fiocruz
Antes do uso de antifúngicos
Soro
FASE DA COLETA
Logo após o início dos sintomas2 mL
MATERIAL
Enviar imediatamente ou manter a -
20ºC (congelar) ou entre 2º e 8ºC
por até 3 dias.
Caixa com gelo seco
ou reciclável2 mL
Até o 5º dia do início dos
sintomas.
ACONDICIONAMENTO
Manter a -20ºC (congelar) ou entre 2º e 8ºC por até 5 dias.
OBSERVAÇÕESTRANSPORTEVOLUME
FEBRE
AMARELA
FUNGOS
HANTAVIROSE
Amostras do trato respiratório inferior
(escarro, lavado brônquico), Biópsias e Raspados diversos
SUSPEITA
CLÍNICA
EXAME/
METODOLOGIA
Sorologia
Enviar ao LACEN para
encaminhamento à FIOCRUZPCR
Soro, Plasma ou Sangue total
FILARIOSE
LACEN/RJ - GQ DOC 300.029/02 4
Biologia Molecular (Carga Viral do HBV,
Quantitativo e/ou Genotipagem do HCV
Soro ou Plasma com EDTA 2 mL para cada
dosagem
Início de tratamento ou acompanhamento ou controle
de tratamento
Sorologia Soro 2 mL Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).Caixa com gelo
reciclável
Anátomo-Patológico Fragmentos de biópsia de vísceras
Formol a 10% ou salina
tamponada a temperatura ambiente
Temperatura ambiente.
Carga Viral2 tubos de 5 mL
(tampa roxa)
Enviar em até 4h em Temperatura Ambiente, caso ultrapasse este
período deverá ser armazenado na geladeira e encaminhado em até
24h ao LACEN.
Caixa com gelo reciclável
CD4/CD81 tubo de 5 mL
(tampa roxa)
Manter a temperatura ambiente
(18º a 25ºC) por 24h no máximo.
Temperatura
ambiente.
INFLUENZARIFI PCR
Swab Combinado (Oro e nasofaringe)03 swabs em meio de
transporte viral
Até o sétimo dia após o início dos sintomas, preferencialmente
nos três primeiros dias.
Enviar imediatamente ou manter entre 2º e 8ºC por 24h no máximo.
NÃO CONGELAR.
Caixa com gelo seco ou reciclável
Sorologia (ELISA)
Soro 2 mL Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).Caixa com gelo
reciclável
Parasitológico Material de biópsia ou punção
Fragmentos de 1 a 3 mm em salina estéril
ou material de punção sem conservantes,
imediatamente após eutanásia.
Temperatura ambiente.Temperatura
ambiente.
Enviar ao LACEN
para encaminhamento ao
INI/FIOCRUZ
LEISHMANIOSE
VISCERAL CANINA
-
ACONDICIONAMENTO
2 mL
3 mL
HERPES Sorologia
Enviar ao LACEN para
encaminhamento à FIOCRUZ.
Caixa com gelo reciclável
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).Soro
SUSPEITA CLÍNICA
EXAME/ METODOLOGIA
MATERIAL VOLUME FASE DA COLETA TRANSPORTE OBSERVAÇÕES
HIV
HIDATIDOSE
Sorologia
Soro
Soro
HTLV I/II Sorologia
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).Caixa com gelo
reciclável
Sorologia, Immunoblot 2 mL Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).Caixa com gelo
reciclável
Soro 2 mL Caixa com gelo
reciclávelManter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Sangue total com EDTA
HEPATITES VIRAIS
LACEN/RJ - GQ DOC 300.029/02 5
Teste Rápido Soro 2 mL Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).Caixa com gelo
reciclável
Material de biópsia
Fragmentos de 1 a 3 mm em salina estéril
ou material de punção sem conservantes.
Temperatura ambiente.Temperatura
ambiente.
Enviar ao LACEN para
encaminhamento ao INI/Fiocruz
Punção de medula óssea, linfonodos,
etc.3 lâminas
Porta lâminas a temperatura
ambiente
Temperatura
ambiente.
Sorologia (RIFI) Soro 2 mL Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).Caixa com gelo
reciclável
Fragmento da borda da lesãoFragmento de 4 mm
em salina estéril.
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Enviar em 24h após a coleta.
Enviar em 24h após a coleta entre 2º e
8ºC em caixa com
gelo reciclável.
Esfregaço de material da borda da lesão 3 lâminasPorta lâminas a temperatura
ambienteTemperatura
ambiente.
Sorologia (IgM) SoroA partir do 5º dia do início dos
sintomas
Microaglutinação
(MAT)
A partir do 7º dia do início dos
sintomas
MALÁRIAGota
espessa/Esfregaço
Sangue por punção digital, lateral do 3º ou 4º dedo da mão (bebês: halux ou
calcâneo). OU Sangue venoso colhido
em tubo com EDTA.
2 lâminas de gota espessa e 2 lâminas de
esfregaço
Coleta em pico febril.Caixa porta-lâminas a temperatura
ambienteTemperatura
ambiente-
Látex Soro ou líquor (LCR)2 mL de soro ou 1 mL
de LCRManter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Caixa com gelo reciclável
Cultura e Identificação de cepas
Cepa, LCR, Hemocultura
Cepa recente ou 0,5 mL
de LCR ou frasco de Hemocultura
Temperatura ambienteTemperatura
ambiente
Bacterioscopia Lâminas de LCR2 lâminas com
esfregaço de LCRApós fixação.Temperatura
ambiente
Porta lâminas a temperatura
ambiente
PCR Cepa, Soro ou LCR
Cepa recente ou 0,5 mL
de soro ou 1,0 mL de
LCR
Temperatura ambiente. Soro:
manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Temperatura
ambiente.
Soro: caixa com gelo reciclável
-
Preferencialmente antes do uso de antibióticos
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
MENINGITE BACTERIANA
ACONDICIONAMENTO
Em uso de antibióticos
MATERIAL VOLUME
Recomenda-se a coleta pareada: 1ª coleta 5-7 dias de
sintomas; 2ª coleta
10-15 dias da 1ª coleta.
MAT e PCR são encaminhados à
FIOCRUZ.
LEISHMANIOSE
TEGUMENTAR AMERICANA
Soro, sangue total
PCR
SUSPEITA
CLÍNICA
EXAME/
METODOLOGIA
LEPTOSPIROSECaixa com gelo
reciclável
Enviar ao LACEN para
encaminhamento à FUNED/MG.
PCR
Parasitológico
Enviar em 24h após a coleta entre 2º e 8ºC em caixa com
gelo reciclável.
Cultura Fragmento da borda da lesãoFragmento de 4 mm
em salina estéril.Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Enviar em 24h após a coleta
2 mL
TRANSPORTE
Na presença de úlcera cutânea
ou mucosa ou quadro clínico suspeito (mucosa metastásica)
A sorologia não é a metodologia mais
recomendada. Enviar ao LACEN para
encaminhamento ao INI/FIOCRUZ.
Parasitológico
Coletar e manter a temperatura ambiente. Enviar em 24h após a
coleta
Enviar em 24h após a coleta entre 2º e
8ºC em caixa com gelo reciclável.
Sangue total com EDTA (tampa roxa)5 mL = 1 tubo tampa
roxa
LEISHMANIOSE
VISCERAL
HUMANA
FASE DA COLETA OBSERVAÇÕES
LACEN/RJ - GQ DOC 300.029/02 6
MENINGITE VIRAL PCR Líquor (LCR) 0,5 mL Após suspeita clínicaCongelar imediatamente após a
coleta a -20ºC ou -70ºC
Caixa com gelo
reciclável
Enviar ao LACEN para
encaminhamento à
FIOCRUZ.
PARVOVÍRUS B19 Sorologia Soro 2 mLAté 28 dias após o aparecimento
do exantemaManter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Caixa com gelo
reciclável
PESTESorologia
(Hemaglutinação)Soro 2 mL Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Caixa com gelo
reciclável
Material de biópsia post-mortem ou ante-mortem
Fragmentos Não se aplica
Soro 2 mLNo mínimo 14 dias após a última
dose da vacina
TOXOPLASMOSE Sorologia Soro 2 mL Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).Caixa com gelo
reciclável
VARICELA Sorologia Soro 2 mL Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).Caixa com gelo
reciclável
Coleta somente para diagnóstico
diferencial em casos graves
Sorologia Soro 2 mLCaixa com gelo
reciclável ou gelo
seco.
Enviar ao LACEN para
encaminhamento à FIOCRUZ.
Isolamento e Imunohistoquímica
Raspado de lesão ou líquido vesicular
ELISA: No primeiro atendimento ao paciente ou, no máximo, em
até 28 dias após o aparecimento do exantema; PCR: Até o quinto
dia a partir do aparecimento do exantema, preferencialmente
nos primeiros três dias.
Caixa com gelo
reciclável
CIE e Neutralização
SARAMPO
ELISA: No primeiro atendimento ao paciente ou, no máximo, em
até 28 dias após o aparecimento do exantema; PCR:
Até o quinto dia a partir do aparecimento do exantema,
preferencialmente nos primeiros três dias.
VARÍOLA
Urina e Swab de Nasofaringe e de Orofaringe serão
encaminhados para a realização de PCR na
FIOCRUZ.
Caixa com gelo reciclável
Logo após a suspeita clínica
Envio direto ao
Laboratório de Medicina Veterinária
Jorge Vaistmam
Urina, Swab de Nasofaringe e de Orofaringe serão
encaminhados para a
realização de PCR na FIOCRUZ.
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Soro: 2 mL Urina: 15 a 100 mL
Swab: 2 swab em meio de transporte viral
Soro (ELISA e PCR) Urina e Swab de naso e Orofaringe
(PCR)Sorologia e PCR
Manter a -20ºC (freezer).
Manter entre 2º e 8ºC (geladeira).
Soro (ELISA e PCR) Urina e swab naso e orofaríngeo (PCR)
Soro: 2 mL Urina: 15 a 100 mL
Swab: 2 swab em meio
de transporte viral
RAIVA
Sorologia e PCRCaixa com gelo
reciclávelRUBÉOLA
LACEN/RJ - GQ DOC 300.029/02 7
ZIKA Vírus PCR Soro , urina, líquor
Soro : coletar cerca de
10ml de sangue sem anticoagulante,
separar no mínimo 2 a 3ml do soro. Líquor coletar 1ml. Urina
:coletar 10ml
Soro: de 3 a 5 dias do início dos
sintomas Urina: até 8 dias do início dos sintomas
Utilizar tubo de plástico estéril com tampa de rosca e anel de
vedação.Rotular o tubo com o nome do paciente,data da coleta e
tipo de amostra.
Conservar em freezer a -20º ou a
70ºC até o envio para o laboratório.
(*) OBSERVAÇÃO: Todos os materiais mantidos em geladeira (2º a 8ºC) não podem ultrapassar 5 dias de armazenamento.
ORIENTAÇÃO RECIPIENTE TRANSPORTE ARMAZENAMENTO
- lavar a boca /
bochechos
- local arejado, ar livre
- abrir o pote temperatura ambiente
- forçar a tosse: inspirar
profundamente,
- prender a respiração,
escarrar no pote
- sala equipada com
cuidados de biossegurança para
evitar contaminação do ambiente;
- acompanhamento de pessoal treinado;
- dia anterior – ingerir
muito líquido
- nebulização com solução salina
hipertônica a 3%, durante 5 a 20 min;
temperatura ambiente
TIPO DE AMOSTRA
COLETA TEMPO E TEMPERATURA
Escarro induzido
≤ 2h
b) 2ª amostra coletada na manhã seguinte ao despertar
volume 5 a 10mL abrigo da luz
Escarro espontâneo
OBSERVAÇÕES
pote plástico, tampa de rosca, boca larga (50mm diâmetro), capacidade
para 35 a 50mL, descartável
pote plástico, tampa de rosca, boca
larga (50mm diâmetro), capacidade para 35 a 50mL, descartável
≤ 7 dias
≤ 2h
abrigo da luz
b) a nebulização fluidifica a secreção do pulmão e provoca irritação que leva à tosse e expulsão do escarro
≤ 7 dias
4ºC
a) indicado quando o paciente tem pouca secreção ou não consegue expelir
a) 1ª amostra coletada na Unidade de Saúde, no momento da consulta.
c) coletar em 2 dias consecutivos
d) escrever no pote “escarro induzido”
4ºC
c) amostra é menos viscosa e semelhante à saliva
volume 5 a 10mL
- seguir as mesmas instruções do escarro
espontâneo
TUBERCULOSE E MICOBACTÉRIAS
COLETA, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS DE ORIGEM PULMONAR
Os que tem prazo de armazenamento menor que 5 dias estão devidamente indicados.
LACEN/RJ - GQ DOC 300.029/02 8
Lavado Brônquico
Lavado Bronco-alveolar (LBA)
- uso de broncofibroscópio
- uso de substância anestésica é letal para micobactéria
temperatura ambiente
Aspirado transtraqueal
- sob orientação médica
- usar solução
fisiológica ou água destilada
temperatura ambiente
abrigo da luz
- jejum de 8 a 10 h
- colhido logo ao
acordar, antes de levantar
- realizado com sonda nasogástrica fina, introduzida pela boca ou nariz
temperatura ambiente
- injeta 10 a 15 mL de
solução fisiológica
ou
sonda gástrica
frasco estéril
volume 50mL
Fragmentos de tecidos
pulmonares
Lavado gástrico (Considerado material respiratório, pois se faz
indução do escarro)
e) evitar a contaminação com o trato respiratório superior
f) coleta da secreção após o uso do aparelho pode ser recolhida até 2 dias depois
abrigo da luz
≤ 24h
4ºC
a) procedimento invasivo,
b) processar imediatamente
c) esterilizar o broncofibroscópio;
b) evitar o ressecamento
biópsias – 1g de tecido
ou 3 a 4mm
≤ 2h
≤ 2h
d) anestésico inibe o crescimento bacteriano
≤ 24h, temperatura ambiente
> 24h, congelar
≤ 24h
4ºC
a) requer hospitalização
b) crianças: 40% de positividade com evidencia da doença ao RX
c) neutralizar o suco gástrico com carbonato de sódio 1mg/1mL de lavado gástrico
d) 2 dias consecutivos
e) laboratório deve processar em até 4h
a) processar imediatamente
≤ 15min
neutralizar em 1h de
coleta
frasco estéril próprio
- sob orientação
médica
- sala deve ter
cuidados de biossegurança para evitar contaminação do ambiente
volume mínimo 5mL
- não usar formol
- após 30 min faz
lavagem gástrica
LACEN/RJ - GQ DOC 300.029/02 9
ORIENTAÇÃO RECIPIENTE TRANSPORTE ARMAZENAMENTO
- após higiene com água e sabão neutro
- frasco estéril de boca larga com tampa de rosca
≤ 2h ≤ 24h
- toda a urina da 1ª micção da manhã
- realizada por procedimento médico
- frasco estéril ≤ 15min ≤ 24h
- recomendado jejum
- punção lombar
Líquido pleural- realizada por procedimento médico
- frasco estéril ≤ 15min ≤ 24h
Líquido sinovial- punção pela via percutânea ou cirúrgica
Líquido peritoneal
- não usar
conservantes ou fixadores
≤ 15min ≤ 24h
- realizada por procedimento médico
- usar solução fisiológica ou água destilada
- não usar formol
- realizada por
procedimento médico- frascos estéreis ≤ 15min ≤ 24h
- usar solução fisiológica ou água
destilada
- não usar formol temperatura ambiente temperatura ambiente
Líquido
Cefalorraquidiano (LCR)
refrigerar 4ºC
TEMPO E TEMPERATURA
a) material rico em microbiota associada
COLETA
Urina
Fragmentos cutâneos e ósseos
Fragmentos de órgãos
TIPO DE AMOSTRA
- volume ≥ 10mL
- levar imediatamente ao laboratório
OBSERVAÇÕES
b) coletados em hospitais ou clínicas especializadas
d) coletar 3 a 6 amostras em dias consecutivos
- volume mínimo 5mL temperatura ambiente temperatura ambiente
a) material estéril
b) suspeita de meningite tuberculosa
c) coleta em hospitais
temperatura ambiente
b) não aceitar pool de amostras colhidas em 24h
c) não aceitar volumes inferiores a 40 mL
- frascos estéreis
COLETA, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS DE ORIGEM EXTRAPULMONAR
b) biópsia de pleura tem positividade maior do que o liquido pleural
temperatura ambiente temperatura ambiente
temperatura ambiente
- volume mínimo de 40mL
a) líquidos orgânicos estéreis
temperatura ambiente c) amostras de pele devem ser incubadas em temperaturas diferentes
a) podem ser estéreis ou não
TUBERCULOSE E MICOBACTERIOSES
a) podem ser estéreis ou não
b) biópsia de pleura tem positividade maior
LACEN/RJ - GQ DOC 300.029/02 10
≤ 2h ≤ 24h
≤ 2h ≤ 24h
temperatura ambiente temperatura ambiente
- pote de boca larga ≤ 1h ≤ 24h
- sem conservante temperatura ambiente refrigerar 4ºC
DDTAA (Doenças DiarreicasTransmitidas por Alimentos e Água)
Cultura Pesquisa de Microorganismos
Patogênicos
Sacos de coleta estéreis e quentinhas
Água (rotina) 100mL Alimentos 50 a 100g
*Água (Surto) - coleta do mesmo ponto
correspondendo a 1.200mL (01 amostra).
Após os primeiros sintomas antes do uso de antibióticos
Manter entre 2º e 8ºC após coleta. Entregar imediatamente ao LACEN
Caixa com gelo reciclável
a) de preferência aspirar ou puncionar a lesão;
*Água - surto coletar 04 sacos de 300ml sem tiossulfato
Pus e secreções- de cavidades abertas e fechadas: por punção
- frasco estéril
ACONDICIONAMENTO TRANSPORTE OBSERVAÇÕES
DOENÇAS DIARREICAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS E ÁGUA
- de preferência, antes da medicação
a) nunca refrigerar
temperatura ambiente
SUSPEITA CLÍNICA
EXAME/ METODOLOGIA
MATERIAL VOLUME
Fezes
Aspirado de medula- para o aspirado de medula, a coleta deve
ser por equipe médica
- inocular diretamente em frasco de meio de cultura (Meio Löweinstein-
Jensen)
FASE DA COLETA
a) avaliação criteriosa pelo médico
b) indicada para pacientes com Aids
temperatura ambiente
ATENÇÃO: As amostras clínicas utilizadas para identificação da espécie de micobactéria, no caso de infecções pós-cirúrgicas conseqüentes de cirurgias estéticas, procedimentos cirúrgicos-endoscópicos ou procedimentos
Fonte: Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual Nacional de Vigilância Laboratorial da Tuberculose e outras Micobactérias. Brasília-DF, 2008. p:il. (Série A.
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Telefones: E-mails:
Ana Paula Martins Brandão 2332-8598/8608 [email protected]
Shirlei Aguiar 2332-8598/8608 [email protected]
Ana Lucia de Oliveira2232-8603 Ramal 201
Carlos Augusto Fernandes 2332-8601 [email protected]
2332-8603 Ramal: 232/ 224
Maria Pureza Nunes 2332-8599 [email protected]
2332-8603 Ramal:
207/ 232
RECEPÇÃO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS: SEGUNDA A SEXTA DE 7 ÀS 19H SÁBADO, DOMINGO E FERIADO DE 8 ÀS 17H
SEGUNDA A SEXTA DE 8 ÀS 17H
DIREÇÃO GERAL:
DIREÇÃO TÉCNICA:
GER. DA REDE ESTADUAL DE LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA - RELSP
GER. DE CONTROLE EPIDEMIOLÓGICO- GCE
OBS: TODAS AS AMOSTRAS DEVEM SER ENTREGUES NO LACEN PREVIAMENTE CADASTRADAS NO SISTEMA GAL (GERENCIADOR DE AMBIENTE LABORATORIAL).
LACEN-RJ:
ENDEREÇO: RUA DO RESENDE, 118 - CENTRO - RIO DE JANEIRO
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
RECEPÇÃO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS:
GER. DE CONTROLE SANITÁRIO E AMBIENTAL-
GCSA
RECEPÇÃO DE PRODUTOS:
Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Gestão de Políticas Estratégicas. Assessoria de Ciência e Tecnologia. Fundação Oswaldo Cruz. Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública.
EM CASOS DE SURTOS ENTRAR EM CONTATO COM A GERÊNCIA DE CONTROLE SANITÁRIO E AMBIENTALRECEPÇÃO DE PRODUTOS:
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual Nacional de Vigilância Laboratorial da Tuberculose e outras Micobactérias. Brasília-DF, 2008. p:il. (Série A.
Normas e Manuais Técnicos).
Manual de Orientações para Coleta, Preparo e Transporte de Material Biológico - LACEN/SC - junho/2006
Instruções para Coleta, Acondicionamento e Transporte das Amostras. LACEN/RS. 2010.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Manual de Coleta, Acondicionamento e Transporte de Material Biológico para Exames Laboratoriais. FUNED - MG. Belo Horizonte, MG, 2010.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de Vigilância Epidemiológica. Brasília-DF, 7ª edição, 2010. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
CONTATOS:
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