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RESIDUOS SÓLIDOS Prof.: Tsunao Matsumoto SANEAMENTO BÁSICO

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Page 1: RESIDUOS SÓLIDOS - UNESP: Câmpus de Ilha Solteira · - Norma Técnica - NBR nº 12980/93 – Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos –Terminologia;

RESIDUOS SÓLIDOS

Prof.: Tsunao Matsumoto

SANEAMENTO BÁSICO

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� DicionDicionáário Aurrio Auréélio B. de Holandalio B. de Holanda

Lixo é tudo aquilo que não se quer mais e se joga fora; coisas inúteis, velhas e sem valor

A palavra lixo é proveniente do latim “lix”, que significa

cinza ou lixívia, ou do verbo “lixare”, que sisgnifica polir,

desbastar, arrancar o súpérfluo

1. 1. DefiniDefiniçção e Caracterizaão e Caracterizaççãoão

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1. 1. DefiniDefiniçção e Caracterizaão e Caracterizaççãoão

�� ABNT NBR 10004ABNT NBR 10004 Segunda Edição 31.05.2004

Resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades de origem industrial doméstica, hospitalar, comercia, agrícola, de serviços e de varrição.

São materiais heterogêneos (inertes, minerais e

orgânicos), os quais podem ser parcialmente utilizados,

gerando, entre outros aspectos, proteção à saúde pública

e economia de recursos naturais.

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1. 1. DefiniDefiniçção e Caracterizaão e Caracterizaççãoão

Lixo, na linguagem técnica, é sinônimo de resíduos sólidos e é representado por materiais descartados pelas atividades humanas (RODRIGUES & CAVINATTO, 2000).

No entanto, lixo e resíduos sólidos não se confundem.

Resíduos Sólidos são aqueles oriundos das atividades

humanas sendo possível sua reciclagem agregando a

estes, valores econômicos, sociais e ambientais,

enquanto o lixo, são as sobras que são jogadas fora, aos

quais não atribuímos valor algum (LOGAREZZI, In:

LEAL, 2004).

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1. 1. DefiniDefiniçção e Caracterizaão e Caracterizaççãoão

� Por sua natureza física:

Seco:Seco: papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros, madeiras, guardanapos e toalhas de papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças;

ÚÚmido:mido: restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, etc...

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11. Defini. Definiçção e Caracterizaão e Caracterizaççãoão

� Por sua composição química:

Orgânico: é composto por pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, ossos, aparas e podas de jardim;

Inorgânico: composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros, borrachas, tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), tecidos, isopor, lâmpadas, velas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças, etc.

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1. 1. DefiniDefiniçção e Caracterizaão e Caracterizaççãoão

� Pelos riscos potenciais ao meio ambiente:

ResResííduos Classe I duos Classe I –– PerigososPerigosos:

Resíduos sólidos ou mistura de resíduos que, em função de suas características de inflamabilidade, corrosidade, reatividade, toxidade e patogenicidade, podem apresentar riscos à Saúde Pública, provocando ou contribuindo para um aumento de mortalidade ou incidência de doenças e/ou apresentar efeitos ao meio ambiente quando manuseados ou dispostos de forma inadequada;

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1. 1. DefiniDefiniçção e Caracterizaão e Caracterizaççãoão

� Pelos riscos potenciais ao meio ambiente:

ResResííduos Classe II duos Classe II –– A A –– Não InertesNão Inertes:

Resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que não se enquadram na classe I (perigosos) ou na classe II - B (Inertes). Estes resíduos podem ter propriedades tais como: combustibilidade, biodegradabilidade, ou solubilidade em água;

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1. 1. DefiniDefiniçção e Caracterizaão e Caracterizaççãoão

� Pelos riscos potenciais ao meio ambiente:

ResResííduos Classe II duos Classe II –– B B –– InertesInertes:

Resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que, submetidos a testes de solubilização não tenham nenhum de seus constituintes solubilizados, em concentrações superiores aos padrões de potabilidade de águas, excetuando-se os padrões: aspecto, cor, turbidez e sabor.

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1. Defini1. Definiçção e Caracterizaão e Caracterizaççãoão

� Quanto a origem:

Domiciliar:Domiciliar: aquele originado na vida diária, produzido nos domicílios, residenciais e consiste basicamente de restos de alimentos, cascas de frutas, verduras, embalagens, etc;

Comercial: aquele originado nos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como bancos, instituições financeiras, supermercados, escritórios, etc

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DefiniDefiniçção e Caracterizaão e Caracterizaççãoão

� Quanto a origem:

Industrial:Industrial: consiste, geralmente, de aparas de fabricação, rejeitos de diversos ramos da indústria;

Hospitalar: Originário de ambulatórios, hospitais, laboratórios de exames clínicos; constitui-se de resíduos sépticos, tais como: seringa, gases, tecidos removidos, etc;

Público: Aquele originado dos serviços de limpeza público urbana, varrição de vias públicas, limpeza de praia, limpeza de feiras livres, etc.;

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1. 1. DefiniDefiniçção e Caracterizaão e Caracterizaççãoão

� Quanto a origem:

Agrícola: composto de resíduos sólidos das atividades agrícolas e pecuárias, podendo incluir também as embalagens de fertilizantes e defensivos agrícolas que, geralmente, são altamente tóxicos e devem possuir um destino diferenciado das demais embalagens utilizadas nas lavouras;

Nuclear: composto de bastões de combustível radioativo que sobram das usinas nucleares aos quais, ainda hoje, não se sabe que destino dar;

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1. 1. DefiniDefiniçção e Caracterizaão e Caracterizaççãoão

� Quanto a origem:

Entulho: formado por resíduos normalmente originados na construção civil, composto por matérias de demolição ou restos de matérias de construção, tais como: pisos, azulejos, metais, cimentos, tijolos, etc;

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2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

- A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 23 (as tarefas de limpeza pública, coleta, transporte, tratamento e disposição de lixo municipal);

- Assim, destaca-se a Lei Federal nº 11.445/2007, a qual descreve ações sobre o saneamento básico.

- Além das leis, decretos e regulamentos, existem também as normas técnicas. Estas propõem procedimentos comuns, mas não têm força de lei e, portanto, sua adoção não apresenta obrigatoriedade.

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- Check List da Legislação vigente sobre Resíduos Sólidos (BORGONOVI & MARCELINO, 2009):

a) Decretos Federais

- Decreto nº 875/93 – Promulga o texto da convenção sobre o controle de movimentos transfronteiriços de resíduos perigosos e seu depósito – Convenção da Basiléia.

2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

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Lei nº 7.802/89 – Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências;

- Lei nº 9.605/98 – Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dáoutras providências (lei de crimes ambientais);

- Lei nº 9.782/99 – Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e dá outras providências;

2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

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b) Leis Federais

- Lei nº 9.795/99 – dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências;

- Lei nº 11.445/2007 – Dispõe sobre as diretrizes nacionais para o saneamento básico.

2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

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c) Portarias Federais

- Portaria 83/2000: Aprova técnica de procedimento do uso do abrigo externo de armazenagem de resíduos sólidos em edificações e estabelecimentos de saúde;

- Portaria nº 53/79 – estabelece as normas para os projetos específicos de tratamento e disposição de resíduos sólidos, bem como a fiscalização de sua implantação, operação e manutenção;

2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

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- Portaria nº 443-BSB do Ministério da Saúde de 78 – Norma sobre a proteção sanitária das águas;

- Portaria nº 053 do Ministério do Interior de 79 – Define o tratamento que deve ser dado aos resíduos sólidos perigosos, tóxicos, ou não, e responsabiliza os órgãos estaduais de controle de poluição pela fiscalização da implantação, operação e manutenção dos projetos de tratamento e disposição dos resíduos sólidos;

2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

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d) Resoluções Federais

- Resolução CONAMA nº 010/87 – Define critérios para licenciamento de RIMA realizado para empreendimento de grande porte;

- Resolução CONAMA nº 006/88 – Obriga as indústrias geradoras de resíduos, conforme os respectivos critérios, apresentar ao órgão ambiental competente informações sobre a geração, características e destino final de seus resíduos;

- Resolução CONAMA nº 006/91 - Desobriga a incineração de qualquer outro tratamento de queima dos resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos conforme especifica;

2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

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d) Resoluções Federais

- Resolução CONAMA nº 005/93 – Dispõe sobre o tratamento de resíduos gerados em estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos e terminais ferroviários e rodoviários;

- Resolução CONAMA nº 011/94 – Estabelece regulamentos para a avaliação e revisão do Sistema de Licenciamento Ambiental, conforme especifica;

- Resolução CONAMA nº 023/96 – Estabelece definições para as conhecidas classes de resíduos, proíbe a importação dos resíduos perigosos – Classe I, em todo o Território Nacional, sob qualquer forma e para qualquer fim e dá outras providências;

- Resolução CONAMA Nº 257/99: Define regras para o resíduo de pilhas e baterias;

2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

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d) Normas técnicas da ABNT

- Norma Técnica - NBR nº 8419/03/84: Regula a apresentação de aterros sanitários sólidos urbanos;

- Norma Técnica - NBR nº 8418/83 – Apresentação de projetos de aterros para resíduos industriais perigosos – Procedimento;

- Norma Técnica - NBR nº 8419/92 – Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos urbanos – Procedimento;

- Norma Técnica - NBR nº 8849/85 – Apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos – Procedimento;

2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

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d) Normas técnicas da ABNT

- Norma Técnica - NBR nº 10004/87 – Resíduos sólidos. Procedimento;

- Norma Técnica - NBR n° 10004/04 – Resíduos sólidos. Classificação;

- Norma Técnica - NBR nº 10005/87 - Lixiviação de resíduos. Procedimento;

- Norma Técnica - NBR nº 10006/87 – Solubilização de resíduos. Procedimento;

- Norma Técnica - NBR nº 10007/87 – Amostragem de resíduos. Proc.

2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

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d) Normas técnicas da ABNT

- Norma Técnica - NBR nº 10703/89 – Degradação do solo;

- Norma Técnica - NBR nº 11174/90 – Armazenamento de resíduos classe II – não inertes e III – inertes – Procedimento;

- Norma Técnica - NBR nº 11175/90 - Incineração de resíduos sólidos perigosos – Padrões de desempenho – Procedimento;

- Norma Técnica - NBR nº 12980/93 – Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos – Terminologia;

2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

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2. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

d) Normas técnicas da ABNT

- Norma Técnica - NBR nº 13463/95 – Coleta de resíduos sólidos;

- Norma Técnica - NBR nº 13895/97 – Construção de poços de monitoramento e amostragem – Procedimento;

- Norma Técnica - NBR nº 13896/97 – Aterros de resíduos não perigosos – Critérios para projetos, implantação e operação –Procedimento.

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- O crescimento populacional aliado ao incremento das atividades industriais no Estado de São Paulo tem acarretado um aumento considerável na produção de resíduos (CETESB, 2009).

- Infelizmente, afastar resíduos das vistas dos munícipes tem sido a preocupação maior dos administradores municipais (SMA, 1997).

3. SITUAÇÃO ATUAL DE DIPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO

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3. SITUAÇÃO ATUAL DE DIPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO

- Em 2006 foi publicado pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades o Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos:

FIGURA 1: Distribuição da disposição dos resíduos sólidos urbanosFonte: Ferreira, 2010.

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- O gráfico 1 mostra a evolução do IQR médio do Estado de São Paulo – Ano de 1997 e período de 2001 a 2008.

5. SITUAÇÃO ATUAL DE DIPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 1- Evolução do IQR médio no Estado de São PauloFonte: CETESB, 2009.

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5. SITUAÇÃO ATUAL DE DIPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO

- Segundo IQR no ano de 2008 eram produzidos diariamente cerca de 27.609 toneladas de resíduos diariamente;

- Onde 3,6% dos resíduos gerados no Estado de São Paulo eram destinados de forma inadequada, 12,3% de forma controlada e 84,1% de forma adequada;

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- Apesar da constatação inadequada em alguns municípios houve, uma melhoria gradual ao longo dos últimos 12 anos;

3. SITUAÇÃO ATUAL DE DIPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO

Tabela 1 - Evolução do enquadramento do IQR no Estado de São Paulo, quanto aos MunicípiosFonte: CETESB, 2009.

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3. SITUAÇÃO ATUAL DE DIPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 2 - Evolução do enquadramento do IQR no Estado de São Paulo, quanto à percentagem de MunicípiosFonte: CETESB, 2009.

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- O gráfico 3 indica o numero total acumulado de Licenças de Instalação (LI) e de Licenças de Operação (LO)

5. SITUAÇÃO ATUAL DE DIPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 3 – Total acumulado de Licenças ambientaisFonte: CETESB, 2009.

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- Segundo o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares do ano de 2010 na Bacia Hidrográfica do São José dos Dourados (UGRHI-18):

- 1 município encontra-se enquadrado como inadequado, 5 como controlados e 19 como adequados conforme tabela 2

3. SITUAÇÃO ATUAL DE DIPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO

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3. SITUAÇÃO ATUAL DE DIPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO

Fonte: CETESB, 2010.

Tabela 2: Enquadramento dos Municípios do Estado de São Paulo, da UGRHI 18, quanto às condições de tratamento e disposição dos resíduos domiciliares em 1997, 1999, 2001, 2003, 2005, 2007 a 2010.

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3. SITUAÇÃO ATUAL DE DIPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 2: Quantidade percentual de resíduos e seu correspondente enquadramento - UGRHI-18 – São José dos Dourados.Fonte: CETESB, 2010.

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- A quantidade e composição dependem totalmente do perfil, tamanho da população e do seu desenvolvimento econômico;

- Os impactos de cunho sanitário são comuns junto às populações expostas, caracterizando-se como de saúde pública (febre tifóide e paratifóide, a salmonela, a giardíase, a ascaridíase , dengue e cólera;

4. CONSEQUÊNCIAS DA DISPOSIÇÃO INCORRETA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

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- Para Morel apud Takayanagui (1993) lixo pode também gerar problemas de ordem social;

- A poluição e a contaminação dos recursos hídricos, água superficiais e águas subterrâneas, e dos solos;

- Outra fonte de contaminação é metano, gás liberado na decomposição da matéria orgânica (Efeito estufa);

4. CONSEQUÊNCIAS DA DISPOSIÇÃO INCORRETA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

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- Os métodos mais comuns de disposição final de Resíduos Sólidos são: lixão, aterro controlado, incineração e aterro sanitário;

- As Alternativas tecnicamente adequadas mais comuns para a disposição e tratamento do lixo são o aterro sanitário, compostagem e incineração (BRAGA ET AL, 2002).

5. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E TRATAMENTO

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- Lixão: De acordo com IPT/CEMPRE apud Dalmas (2008) o lixão caracteriza-se pela simples descarga sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou àsaúde pública. O mesmo que descarga de resíduos a céu aberto ou vazadouro;

- Contaminação do Solo da água subterrânea, da água superficial, exposição dos resíduos com a atmosfera, presença de animais e de pessoas (catadores) e fatores patogênicos;

5. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E TRATAMENTO

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5. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E TRATAMENTO

Foto 1. Local de disposição do lixo no Município de Selvíria-MS

Foto 2. lixão do Município de Selvíria-MS

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- Aterro Controlado: Segundo IPT/CEMPRE (2000) este método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos, cobrindo-os com uma camada de material inerte na conclusão de cada jornada de trabalho;

- Esta forma de disposição produz poluição, porém, localizada, pois, similarmente ao aterro sanitário, a área de disposição é minimizada (MUÑOZ, 2002).

5. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E TRATAMENTO

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- Essa técnica é preferível ao lixão, mas devido aos problemas ambientais que causa, e aos custos de operação, passa a ser de qualidade bastante inferior ao do aterro sanitário (MUÑOZ, 2002).

5. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E TRATAMENTO

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- Aterro Sanitário: é uma obra de engenharia que deve atender alguns cuidados especiais e técnicas, como:

- a seleção de área mais adequada dentro do território municipal;

- o preparo do local até o inicio de sua operação e monitoramento;

- tratamento dos efluentes líquidos e gasosos gerados pelos resíduos;

- compactação da massa de resíduos e o recobrimento diário com terra;

5. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E TRATAMENTO

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- Em relação ao controle ambiental, o aterro sanitário é, dentre os métodos de disposição final de resíduos apresentados, o de maior controle.

5. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E TRATAMENTO

Figura 2: Corte da Seção de um aterro sanitárioFonte: Ana et al.

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Na construção de aterros sanitários, devem ser tomadas as seguintes medidas:

- proteger as águas superficiais e subterrâneas, através de camada impermeabilizante e drenagem adequada;

- dispor, acumular e compactar diariamente o lixo na forma de células, trabalhando com técnicas corretas para possibilitar o tráfego imediato de caminhões coletores, equipamentos e para reduzir recalques futuros do local;

5. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E TRATAMENTO

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Na construção de aterros sanitários, devem ser

tomadas as seguintes medidas:

recobrir diariamente o lixo com uma fina camada de terra de 20 cm (selo de cobertura);

- controlar gases e líquidos que são formados no aterro, através de drenos específicos;

- isolar e tornar indevassável o aterro e evitar incômodos àvizinhança.

5. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E TRATAMENTO

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- Método da Trincheira ou vala: Consiste no abrimento de valas, onde o lixo será disposto, compactado e posteriormente coberto com solo.

5. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E TRATAMENTO

Figura 3 – Aterro Sanitário Construído em TrincheirasFonte: Figueiredo & Bozza

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- Método da rampa: Conhecido também como o método da escavação progressiva e é fundamentado na escavação da rampa, onde o lixo é disposto e compactado pelo trator e posteriormente coberto com solo.

5. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E TRATAMENTO

Figura 4 – Aterro Sanitário Construído em RampaFonte: Figueiredo & Bozza

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- Método de área: Este método é utilizado na maioria das vezes em locais cuja topografia é plana e o lençol freático é raso (nível bem baixo).

5. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E TRATAMENTO

Figura 5 - Aterro Sanitário Construído em ÁreaFonte: Figueiredo & Bozza

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- Incineração: este processo visa à queima controlada do lixo em fornos projetados para transformar totalmente os resíduos em material inerte, propiciando também uma redução de volume e de peso;

5. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E TRATAMENTO

Figura 6: Incinerador de LixoFonte: Braga et al (2002).

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- Compostagem:

5. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E TRATAMENTO

Figura 7: Usina de CompostagemFonte: Braga et al (2002).

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANA, et al. Manual de Operação de Aterros Sanitários. Disponível em: http://www.conder.ba.gov.br/manual_aterro.pdf. Acessado em: 05 mai. 2011.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10004. Resíduos Sólidos. Classificação. São Paulo; 1987.

ARANTES, F. Os resíduos sólidos domiciliares no município de Guarulhos: Análise das variáveis Eficiência e Sustentabilidade na gestão do Aterro Sanitário. 104 f. Dissertação (Mestrado Geografia Física) – Universidade São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras, e Ciências Humanas, São Paulo, 2009.

BRAGA et al. Introdução a Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 305 f.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal.

BRASIL, Lei 6.938/81: Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. 31 de Agosto de1981.

BRASIL. Lei Federal 11.445 – Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico. Presidência da República: 05 de janeiro de 2007.B A R R E I R A, L. P . Avaliação das Usinas de Compostagem do Estado de São Paulo em função da Qualidade dos compostos e processos de produção. 2 0 4 f. D is s e r ta ç ão ( D o u to ra d o e m S a ú d e P ú b l ic a )– Un iv e rs i d a d e d e S ão P a u lo ,F a c u l d a d e d e S a ú d e P ú b l ic a , S ão P a u lo , 2 0 0 5 .B I D O N E , F. R. A. ET. AL. P ro j e to R e e n g e . Conceitos básicos de resíduos sólidos. Un iv e rs i d a d e d e S ão P a u lo ( U S P ) , S ãoC a r lo s- S P , 1 9 9 9 .

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12. 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - B O R G O N I , A. L. M A R C E L I N O . D . P . Encerramento e Recuperação Ambiental em Áreas de Disposição Final de Resíduos Sólidos no Estado de São Paulo. 2009. 6 6 f. T ra b a l ho d e C o n c l us ão d e C u rs o ( E n g e n h a r i a C iv i l ) –F un d a ç ão E d uc a c io n a l d e B a r r e to s , B a r r e to s , 2 0 0 9 .- C E T E S B . Inventário de Resíduos Sólidos Domiciliares. D is p o n ív e l e m :h t t p : / /w w w . c e t e s b . s p . go v . b r / s o l o / p u b l ic a c o e s- e- r e l a to r io s / 1- p u b l ic a c o e s- /- . Ac e s s a d o : 0 1 j un . 2 0 1 1.- D A L M A S , F. B . Geoprocessamento aplicado à gestão de resíduos sólidos na UGRHI-11 – Ribeira de Iguape e Litoral sul. 1 1 7 f. D is s e r ta ç ão ( M e s t ra d o R e c u rs o s M in e ra is e H i d ro l o g i a ) – Un iv e rs i d a d e d e S ão P a u l o , I n s t i t u to d eG e o c i ê n c i a s , S ão P a u l o , 2 0 0 8 .- F A C H I N , S. J. S. Ensaios geoelétricos 2D no antigo lixão de Ribeirão Preto-SP: avaliação de parâmetros de aquisição e monitoramento ambiental do problema. 1 6 5 f. D is s e r ta ç ão ( M e s t ra d o- Á r e a d e G e o f ís ic a ) –Un iv e rs i d a d e d e S ão P a u lo , I n s t i t u to d e As t ro n o m i a , G e o f ís ic a e C i ê n c i a s A t mo s fé r ic a s , S ão P a u lo- S P , 2 0 0 7.- F E R R E I R A, A. G. Estudo dos lixiviados das frações do Aterro Sanitário São Carlos-SP por meio da caracterização físico-química. 1 5 2 f. D is s e r ta ç ão ( M e s t ra d o – P ro g ra m a d e P ó s- g ra d u a ç ão e m c i ê n c i a s d aE n g e n h a r i a A m b i e n ta l )– E s c o l a d e E n g e n h a r i a d e S ão C a r lo s d a Un iv e rs i d a d e d e S ão P a u lo , 2 0 1 0 .

- FIGUEIREDO, C. BOZZA, J. C. Obras de Proteção ao Meio Ambiente. Disponível em: http://www.impercia.com.br/pt-br/todastecnologias/tecnologias/DRENAGEM/ARTIGOS%20TECNICOS/OBRAS%20DE%20PROTECAO%20DO%20MEIO%20AMBIENTE.pdf. Acessado em: 18 abr. 2011.

- IPT/CEMPRE (2000) Lixo Municipal de gerenciamento integrado. 2a Ed., São Paulo.

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12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- LOPES, A. A. Estudo da gestão e do gerenciamento integrado dos resíduos sólidos urbanos no município de São Carlos-SP. 194 f. Dissertação (Mestrado – Ciências da Engenharia Ambiental) – Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos, 2003.

- MOÑOZ, S. I. S. Impacto Ambiental na área do Aterro Sanitário e incinerador de Resíduos Sólidos de Ribeirão Preto-SP: Avaliação dos níveis de metais pesados. 158 f. Dissertação (Doutorado-Enfermagem em Saúde Pública) – Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem, Ribeirão Preto-SP, 2002.

- SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Apostilas Ambientais. Resíduos sólidos domiciliares e de serviços de saúde. Tratamento e disposição final – Texto básico. São Paulo, 1997.

- SOARES, L.G.C. SALGUEIRO, A. A. GAZINEU, M.H.P. Educação ambiental aplicada aos resíduos sólidos na cidade de Olinda, Pernambuco – um estudo de caso. Pernambuco: v.1, n.1, jun-dez. 2007.

- SUMI, E. M. Estudo Hidrológico de um Aterro Sanitário instalado em uma antiga área de disposição irregular de Resíduos Sólidos. 164 f. Mestrado (Recursos Minerais e Hidrologia) – Universidade de São Paulo, Instituto de Geociências, São Paulo, 2009.

- TAKAYANAGUI, A. M. M. Trabalhadores de Saúde e Meio Ambiente: Ação Educativa do Enfermeiro da Conscientização para Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 192 f. Dissertação (Doutorado-Programa Interunidades, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP, Ribeirão Preto-SP, 1993.

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MUITO OBRIGADO

Estágio docência de

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